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Póg/no 2 Sexta-feira, 26 de agosto de 1949 O GLOBO SPORTIVO

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IIIMA

MELHOROU A POSIÇÃO DO SÃO PAULO

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.S*. PAULO, ugósto — De P.Frank, especial para O OLOBOSPORTIVO A surpreendentederrota do Corintians /rente aamodesta Comercial, (inundo tudoindicava um favoritismo absolutopara o quadro ulvi-negro, e a f/o-leadu eoin gue 0 São Faulo, seimpôs ao Ipirunga loiam as natasde sensação da ''rodada" que pas-SOU, O revés do Palmeiras frented Portuguesa de Desportos, se. liem(/ue scoero, náo estava /ora das co-gitaçõca dos " catedráticos", em fa-

R E S U M O jDécimo. segunda "rodada:

8, PAULO X IPIRANGACampo — Estádio Municipal tio j

PacaembuQuadros: — S. PAULO -- Muno

— Savérlo e Mauro Baueritui »• Noronha Friaça Pon- :co de Leon - Lcôrüdaii Remo !u Teixeirinha.

tPIRANOA — Osvaldo Ho-mero c Alberto - Belmiro Bér-gío c Demn — Llmlnha Rubens

Osvaldo -- Blbc e Alceu.Resultado - Primeiro tempo -

Sáo Paulo 2 a i PlaM K|'U1Paulo B a i

Marcador ob Friaça 2 Noro-nha Remo Bauer c Rubens,

.liil/. RowlevPreliminar Aspirantes -- Síu>

Paula -I x Ipiranga oRonda Crf 204 021,00.

PORTUGUESA DE DE8POR- '<TOS X PALMEIRAS

Campo Esládio MunicipalQuadros PORTUGUESA DE

DE8PORTS -- Coxambu Lori-<<o (- Nino - Luisdnho Santos eíhh.. Niquínho PlngulnhaRenato Pinga 0 Sltllào.

PALMEIRAS - Doli Turcftoe Sarno - Mexicano Piume et longo Lula Harri Ho- jvio Ganhotlnho o Lima.

Resultado Primeiro tempoPortuguesa do Desportos a a o —Pinai Portuguesa de Desportos:i u 1.

Marcadores Siiiiívo Plngul-nin. Renato <• Canhotlnho.

juiz, W Loc ilxiin).Preliminar Aspirantes -¦ Pai-

meiras -i n Portuguesa de Dcspor-ios i.

Ronda Ci$ 108.595,00.CORINTIANS X COMERCIALCampo Parque sa«> JorgeQuadros CORINTIANS —

Narciso Belacosn e Norival —Hélio Tougulnho e Bolfore —Cláudio Edelclo Baitaaar -Rui c Colombo.

COMERCIAL Cuvanl Car-valho o Zé Mario VaianoOlÓVlS 0 Ardil-— ManoelitoAgostinho.

Resultado —Comercial 2 amercial 8 a 2.

Marcadores

lrineu NiloRomeuzinho »¦

Primeiro tempo •l Final - Co-

Irlncu 2 e Nilo, jpara o Comercial, e Baltazar c Ruipara o Corintians.

juiz — Percy Spape (bom).Preliminar Corintians 5 a 1Renda Cr$ 55.512,00.NACIONAL X XV DE NO-

VEMBROCampo — Rua Comendador

SousaQuadros — NACIONAL - Fábio

Dedao e Cruz — Og Moreira ;Riveti e Castanheira — MarcaiCharuto — Jorginho — Neca —

e Flávio.XV DE NOVEMBRO — Ari —

Ei ias è Pepino — Cardoso — Ar-mando e Straus — De Mivria —Sato — Russo — Gatáo e Henri-que.

(Conclue n» pá#. 14)

ce das falhas atuações apresenta-das ultimamente ]>elo conjunto ai-vi-verde. Todavia, detranrío-se delado o triunfo ]>or demais convin-eente do Sáo Paulo, lider ubsolu-to do certame, u gue mais surpre-elideu foi a derrota (io Corintians.f: bem i cidade gue os pupilos deJoreca náo estão atravessandouma fase muito regular; mas daiaté serem vencido.--, em seu pró-prto campo, jxir um adversário mo-desto como 0 Comercial, da muitoo i/ue pensar. Certamente os res-ponsaveis pelo Campeão du Gente-nano a estas horas já terão chr-gado a uma conclusão quanto aofuturo do conjunta no certame quejá roí em meto. mus náo vemos dc(pie maneira poderá Ò Corintians,com atuações falhas, irregulares,recuperar o precioso terreno per-dulo, principalmente, guando estátia Uça um adversário dn porte doSão Faulo, jogando um futebol es-tupendo, cem por cento comple-to, Como ndo podai deixar de ser.a tabela, nos postos imediatos àprimeira' colocação, que continuajirmc em maus do tricolor, sofreusensíveis modificações, saindo co-mo 0 mais diretamente beneficia-do, mercê de suas excelentes per-/ormances, o Sáo Paulo, gue apouco e pouco estabelece uma dis-taneia respeitável de seus adver-sários mais categorizados.A VITÓRIA DA PORTUGUESA

Prélio equilibrado a de. dificilprognóstico quanto «o vencedor,dado o entusiasmo gue sempre ca-careterixou os encontros entre. 0Palmeiras e a Portuguesa de Des-portos, /oi o travado na tarde desábado no Pacaembu, Tanto oconjunto palmcircme como o lusoestavam credenciados a uma atua-ção boa. capaz de os conduzir ávitória, Para o Palmeiras a vitó-ria era indispensável a I i m demanter o seuvrulo pasto, bem pró-rima ao Sâa Paulo, que teria dese haver com o Ipiranga, adver-sano lataltsta do tricolor. Todaviamuito embora Q Palmeiras tenliadisputado uma partida gue jiodexer considerada irregular, não te-ve entre suas Unha* a mesma co-ordenação notada entre os lusos,fator gue decidiu a sorte da fiele-in Lutou muito o Palmeiras poráuáo ser sobrepujado pelo seuaguerrido adversário, mas a Por-tuguêsa náo faltaram méritos indi-t-KÍiml"; e de conjunto para estabe-lecer o resultado final foiçado, quecom Os resultados dos demais pe-Icjas da -iodada", guindaram-naao segundo pasto da tabela, comdois pontos apenas de diferença]>ara o ponteiro absoluto, o SáoPaulo.

Quanto ao Palmeiras passot. afascr companhia ao Santos, noterceiro posto, sem esperanças, pelomenos ainda no primeiro turno,de ter sua situação modificada pa-ra melhor.GOLEADO O IPIRANGA

A cada novo compromisso, seja0 adversário mais categorizado oumenos, o Sáo Faulo firma sua po-slção, caminhando diretamente áposse do titulo de quarenta e nove.numa repetição de seu feito doano anterior Muito se esperaini doIpiranga na peleja com o tricolor,principalmente pelo fato de o re-terano conjunto da colma hlstóri-cn ser. tradicionalmente, um ad-versaria fatalista paia o "maisquerido". Mesmo o resultado finalnáo tendo ratificado o jiessirmsmodos que não acreditavam no SáoFaulo, não se p<xie negar que oIpiranga foi adversário de valorpara seu potente contendor emtodos os minutos da jieleja. nnãost entregando em momento ai-gum. Ao São Paulo coube apresen-

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Primeiro goal do Sâa Paulo contra o Ipiranga, feito por Friaça

I

tar uma exibição pnmirosa sob to-dos os aspectos, grandemente va-lorizada pela entusiasta atuaçãodos ipiranguislas Completo em tô-das as suas linhas, com os seusavantes em tarde excepcional, aVitória teria fatalmente de sorrirao São Paulo, em que pesem os es-farços inauditos do Ipiranga, pri-meiro para equilibrar a jielt ja edepois para tugir a um resultadopor demais uttiajautc. O plucardefinal /oi rigoroso, levando-se emconta a boa eribtçáo dos tpsran-guistas, mas o Sáo Faulo o mere-ceu integralmente pela sua excep-cional conduta dn primeira ao itl-timo minuto da luta uma dasmais vibrantes do presente cer-tame.A GRANDE SURPRESA

Sáo c' segredo para ninguém amá campanha gue vem sendo de-sen volvida pelo Corintians. Con-

tando com ixms elementos em seuconjunto, o prernw alvi-negro náotem logrado no entanto "vencer econvencer", dernon s t r a n d o emsuas atuações grandes irregulari-dades Mesmo assim, na peleja emgue teria como adversário o Co-marcial, >eu favoritismo era m-conteste, logicamente falando.Mas., como futebol e lógica náo>e dão bem. o que se viu foi umComercial aguerrida a forçar o úl-ttrrU' reduto corintiano desbaru-tando a pouco e pouco, com o en-tustasmo e muita fibra as poucoresistentes linftas do adversariaJogando mais e melhor, venceuliem o Comercial, que tem sido tn-tima de várias goleadas, lessar-anda-se perante o publico esjiorti-vo de suas péssimas atuações an-teriores e dando minta dor de ca-fx?ça aos "fans" e responsáveis pe-Io alvi-negro.

NINGUÉM QUES DESCER...Completando a "rodada". XV

de Novembro e Nacional travaramum prélto sugestivo, onde o entu-siasmo dominou qualquer velcida-de de padróes técnicos, apresen-tando no final um resultado quebem diz dos esforços desenvolvi-dos pelas duas eguipes, ambas emposição assaz delicada, j>ois sáo osmais sérios candidatos a "lanter-ninha". o que significa a ida parua segunda divisão Portuguesa san-lista e Juvêntus também travaramurna peleja interessante, na guala melhor classe dos santistas pre-Kilec.eu, embora com diferença mi-ntma, mas que VCm mats uma vezprovar que o conjunto luso praia-no, mesmo sem o concurso deBrandãozinho, continua um ad-versaria perigoso para qualquerco-trmáo, principalmente, em seucampo.

CAMPEONATO PAULISTA EM NÚMEROSl.° - - Sào Paulo,

Palmeiras t- Santos.Coruiuaiis. 7 pp. : 5.Portuguesa de Desp.sa SantiMa, 8 pp

3 pp.; 2.° —6 pp.; 4.° —

' — Portuguê-, 5 pp.; 3.° -6.° — Ipinui-

KU.8."PP10.'

10 pp.; 7.° - Comercial. 11 pp ,— Jiibaquaru e Juvêntus. 13

; 9." — XV de Novembro, 14 pp..— Nacional, 1 7pp.

ARTILHEIROS

l.o __ FT>a>,-a — •'-' tentos; 2.° —Renato, 11; 3." — BaltAzar. 10; 4"AuKU.st«. 8; 5.* — Teixeirinha. No-ronha iC> e Reriatinho. 7: 6.° —Bovio, Odair, Leopoldo e Rubensilp). 5; 7.° — Bibe. Osvaldinho,Nininho, Rui (O, Agostinho e Zi-nho. 4.

MARCARAM CONTRA

1.° — Maioral, 2; 2." — Elias.Feljó e Alberto. 1 vez cada.

EXPULSOS DE CAMPORomeuzinho. Pavão, Guilherme,

Simões, Pmhegas, Nicacio c Antu-nes, 1 vex.

ARQUEIROS MAIS VAZADOS

l.o _ Pablo (Nacional* 31; 2.°— Ari tXV). 25; 3.° — VianaiJuv.i. 23; 4.° — Osvaldo dp.í. 21;5.° - Gijo (Jab). 19; 6.° — Ve-laseo (Com.). 16; 7.° — Bino(Cor.», 15; 9.° — Mario (S.P.),9; 10." — Aldo (Santas) e Mauro(Jab.). 8; 11.° — Caxambú (Port.Des.), 7; 12.° — Chiquinho (Srui-tos). 6; 13.° — Cavam (Com.) eJaime (Com.) e Bohvar (P.D.). 4;14." — Narciso (Cor.). Pernando(JuvO e Ivo (PD.). 3; 15* — Bi-liato iJuv.) e Dedo (Palmeira*), 1.

RENDAS APURADASAté a 11.» rodada .. 5.216.756,0012.» rodada 491.272,00

5.708.027.00CERTAME DE ASPIRANTES1." — Corintians, 3 pp.; 2.° —

Palmeiras, 4 pp.; 3." — Juvêntuse S. Paulo, 6 pp.; 4" — Portuguê-sa Santista, 7 pp.; 5° — Santos.8 pp.; 6." — Jabaquara, 8 pp : 7 °— Comercial, 12 pp.; 8." — Por-tuguêsa Desp., 13 pp.; 9° XVde Novembro. 14 pp.; 10.° —- Ip*-ranga, 15 pp.; 11° — Nacional,17 pp.

A PRÓXIMA RODADASâo Paulo x Coruitians — Por-

luguesa Santista x Palmeiras -»XV de Novembro x Santos — Il /-aanga x Juvêntus — Comercial vJabaquara.

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O GLOBO SPORTIVO S«xta-feira, 26 d« agosto de ?949 Página 3

MARIO FILHO

1 CRLANDC (3)DA PRIMEIRA FILA

0 Oâoh 2>o PovoTinha sido tirado do hurra do Flumlnense.

Êfe, éle, a, fia, éfe, éle, é, flé, éfe, éle, I, fli, ófeéle ó, fló, éfe, éle, u, flu. Fluminense, Flumlnense,Fluminense. O Náutico não podia jogar com as le-trás, como o Fluminense fazia. O nome do Flumi-nense começava por flu, o do Náutico, por na. Ene,a, na, Náutico, saia logo. Para que o hurra se pro-longasse, como o do Fluminense só soletrando as le-

trás. Era um sucesso. Os jogaâores da camisa ver-

melha e branca sacudindo os braços esticados, éne,

a u, té, i. cê, 6, Náutico. O Esporte também tinha

um hurra original. Casaca, asaca, saca, a turma é

boa, é mesmo da fuzarca, Esporte, Esporte, Espor-te! Era o grito da torcida do Vasco de 29. Alguémdo Esporte tinha vindo para o Rio, escutara o ca-saca, mais do que depressa escreveu para o Recife.Outro clube poderia saber também, aparecer com o

casaca antes do Esporte. E ai o Esporte ficava semhurra. Imitar um clube do Rio estava certo, imitarum de Recife estava errado.

oOoEm outros tempos todos os hurras eram iguais,

hip, hlp, hurra, hip, hip, hurra. Depois é que os

clubes começaram a Inventar hurras. O Santa Cruznão precisou Inventar nenhum. Ficou no hip, hip.Orlando achava o hip, hlp, antiquado. Gostava docasaca, gostava mais, porém, do éne, a, u, té, I, cê, ó.Entrava em campo — os Jogos dos juvenis eram demanha cedo — corria, com os outros, para defron-te das arquibancadas vazias, sacudia o braço, sole-trava as letras do Náutico. Depois os jogadores to-

mavam os seus lugares no campo, o juiz apitava,começava o Jogo. Trinta minutos em cada tempo.Acabava o jogo, Orlando ia mais do que depressamudar de roupa. Tinha de jogar ainda pelo Fia-mengo, um clube de garotos. Jogava na rua, comonos tempos do Farroupilha, de pé no chão. Os Jogosdo Flamengo acabavam na hora do almoço. Orlan-do almoçava depressa. "Quê pressa é essa, meu fl-lho?" perguntava dona Salvlna. "£ que eu vou

jogar pelo Tabajaras, mamãe''.oOo

0 Fazia tanta questão de jogar pelo Tabajaras3 como pelo Náutico. O Náutico era clube da Liga,da primeira divisão. Mas no Náutico êle continua-vj a ser garoto. No Tabajaras virava homem. O Ta-bajaras, clube de subúrbio, achava que esse negóciode idade não Importava. O que Importava era aclasse. Ora. o Orlando tinha classe. E ei-lo no meiodos marmanjos. Ficava menor assim, quase desapa-recia. pequenino, magro. Antes do jogo começar Or-lindo encolhia-se, parecia filho dos outros jogado-re*. a mascote do time. Bastava, porém, o jogo co-meç.ir, e o Orlando crescia. A torcida do Tabajaras,espalhada pelos quatro cantos do campo sem cerca,gritava por êle. "Al, Orlando, dá um drible nele,Orlando". Orlando -iava o dribling e as palmas, es-paçadas, uma aqui, outra ali, faziam uma corridade revezamento em volta do campo. Às vezes o Taraaparecia na polada do Tabajaras e animava o Irmão."Aquele ali acaba jogando mais do que eu".

oOoO Caheli. treinador do Náutico, começou a

^ prestar atenção em Orlando. Estava tomandocorpo, ficando de perna grossa. Também, jogandodo jeito nue êle jogava, três matches por domingo,um atrás do outro, sem contar com os joguinhos, to-dos os dias, na rua Manoel de Carvalho, atrás docampo do Náutico, tinha de engrossar ns pernas. OOrlando ia longe, o Náutico precisava prendê-lo. E,quando o Náutico arrumava as malas para jogar unsmatches ria Baía, Cabeli chamou Orlando. "Eu voulevar você para a Baía, menino". Orlando náo que-ria acreditar no que ouvia. Se o Cabeli ia levá-lopara a Baia era para jogar, no meio dos grandes,como cie Jogava no Tabajaras. "É um prêmio —explicou o Cabeli — que o Náutico dá a você". "Osenhor não vai me botar no time.'" "Não. Para vocêserá um bom passeio". "Eu já jogo em time de ho-mem, seu Cabeli". "Não devia jogar". Cabeli leva-

. vi > para a Baía também para que éle não andasseem peladas, se estragando.

oOog. Tinha dezesseis anos. Qualquer dia, era o que** Cabeli lhe prometia, estaria jogando no primei-rn time do Náutico. Não perdia nada por esperar."Est* bem, seu Cabeli". Nunca saíra de Pernambu-co, ia conhecer o mundo. O velho Tomaz Vianacomprou uma roupa nova para o filho, um bom parde sapatos. O Orlando, indo viajar, precisava andarbem vestido. Já usava calças compridas, parecia umhomenzinho. O Náutico tinha de jogar três parti-das em Salvador, acabou disputando quatro. Estreoucontra o Baia. no campo da Graça, o único campode São Salvador, em Recife tinha mais campos, eperdeu. Pediu revanche, a revanche fazia parte doprograma. E quando faltavam quinze minutos paraacabar o jogo o Baia ainda estava vencendo por uma zero. Cabeli na cerca, junto de Orlando. Olhou pa-ra Orlando, mediu-o com o olhar, pareceu hesitar,decídiu-sc. enfim. "Vã assinar a súmula, Orlando".

Orlando sempre esperara por um momentoO daqueles. Seria melhor principiar o jogo, en- jtrar com os outros. Assim, ã última hora, o jogo !

quase acabando, êle ia ficar nervoso. Saiu correndopara assinar a súmula, pegou a caneta, a mão tre-mla-lhe. Quem visse a súmula, depois, podia atépensar que éle não sabia assinar o nome direito. A

jprimeira bola que pegou quase que féz um goalcontra. Bermudes, um que tinha Jogado no Flumi-nense, acalmou-o: "Calma, Orlando. Nada de afoba-ção". Êle tinha de se esquecer que estava em Salva-dor, com o campo cheio, que nunca vira tanta gen-te junta. Fazia dc conta que o jogo era do Tabaja-ras. Com Bermudes ao lado dele, "calma, calma","você vai jogar bem, não se impressione", Orlandoacabou se esquecendo de que estava em Salvador.Imaginou-se no campo do Tabajaras, acabou jogan-do como Jogava nas peladas, féz o goal da vitória.Só depois de marcar o goal da vitória é que voltouã realidade.

oOoTambém os jogadores do Náutico correram

» para êle, puxaram-lhe pelo braço para lá e paracá, apertaram-no em abraços de quebrar ossos, de-ram-lhe beijos, como se êle fosse uma "estrela" decinema. Terminado o jogo, Cabeli foi abraçá-lo."Muito bem, Orlando". O Cabeli era homem de pou-cas palavras. Orlando sabia que êle estava conten-te. que ia botá-lo no time outra vez. O centro avan-te do Náutico, era o que todos diziam, tinha de serOrlando. Cabeli não disse sim nem não, até o diado terceiro jogo. De manhã, quando Orlando Ia sa-indo, para um passeio na barra, Cabeli avisou: "Vo-

cé vai jogar. Esteja aqui ás dez horas". Se nâo es-tivesse com o passeio marcado, ou por outra, se Ca-bell tivesse falado com êle antes, Orlando nem iriaà barra naquele domingo, deixaria para outro dia.Se êle ficasse, porém, Iam pensar que éle achavauma coisa do outro mundo jogar no primeiro time.

oOoAchava, mas ninguém precisava saber. Féx o

•* seu passeio de bonde, a barra não era tão lon-ge assim, antes das dez horas estaria no hotel. Sóchegou no hotel As onze, uma hora depois. Também,na volta, um batalhão de tiro velo na frente dobonde. O bonde náo podia passar por cima dos sol-dados, tinha de Ir devagar, a passo de marcha, comoeles. E Orlando desesperado. Nâo tinha relógio, massabia que com o bonde quase nâo andando, êle iachegar no hotel depois das dez horas. E o que pen-sarla Cabeli? O Cabeli talvez pensasse que êle co-tava prosa, achando que cr* um crack, o maior doscracks, porque marcara o goal da vitória. O Cabeliia ficar ofendido. Náo sabia de nada, nâo sabia queo batalhão de tiro estava marchando na frente dobonde. Não podia sair da frente. Era uma ladeira,estreita, mal chegava para os trilhos. E o Cabeli,com certeza, estava olhando para o relógio, batendocom o pé, já sem paciência para esperar mais umjogador do juvenil.

oOoO Cabeli recebeu Orlando de cara amarrada.

' "Seu Cabeli, o bonde..." "Não me venha comdesculpas". "Não é desculpa, seu Cabeli". "E fiquesabendo de uma coisa: jogador convencido não meentra no time". "Eu nâo sou convencido, seu Cabe-li". "Você, porque marcou um goal, já se julga umcrack". "Absolutamente, seu Cabeli. Pelo contrário"."Vá almoçar, não precisa se apressar. Você não vaijogar hoje". Durante o almoço Orlando náo se atro-via a levantar oa olhos do prato. Sentia todos osolhares em cima dele. Seria que os Jogadores pen-savam como Cabeli? Talvez pensassem. Enquantoêle fora passear de bonde os outros tinham ficadono hotel. Num dia de jogo o lugar do jogador erano hotel, não era na barra. Mas éle só tinha sabidoque ia jogar no dia, na hora de i.air. Comeu pouco,estava sem vontade. Como é que podia ter vontadede comer, se ia ficar de castigo, debruçado na cerca,ao lado de Cabeli? Assim mesmo foi para o campover o jogo.

oOo_ g* E entrou no segundo tempo. O Vitória estava¦ " dando no Náutico de três a zero, Cabeli, aindade cara amarrada, mandou Orlando mudar de rou-pa. Orlando mudou de roupa depressa, parecia ummenino em dia de aniversário. Entrou em campo,marcou dois goals, o Náutico empatou o jogo dequatro a quatro. E no dia do desempate Orlandonáo saiu do hotel pela manha. Ficou no salão, sen-tado, lendo jornais, bastava o Cabeli virar o rostopara vê-lo. Marcou dois goals, o Náutico venceu.Agora o Cabeli — éle estava certo — não ia tirá-lomais do time. Quando começasse o campeonato noRecife o centro avante do Náutico seria o Orlando,com dezesseis anos. Mas Cabeli foi contra. "O se-nhor ainda está zangado comigo, seu Cabeli?" "Não,Orlando, mas você é muito moço, não deve jogarainda no primeiro time". "Eu já joguei, seu Cabe-li". Foi um caso de necessidade. Orlando. Eu nãoquero estragar você".

IV

UM RAPAZINHO BRIGÃO QUE NÃO TINHA VOCAÇÃO

PARA PADRE E O PRIMEIRO ADVERSÁRIO DE VALOR

Depois tia luta, John era todo gciltllczu eunio adversário vencido

Aos dez meses, John já andava, o falava aos quatorze,Informou mala larde .sua genltora aos reporters. Flsicamen-te, sem dúvida, era precoce; foi sempre forte, .sadio.

Era desejo de sua mãe que ele seguisse a carteira ecle-slástica, inas seu temperamento não se harmonizava com %vida religiosa e, alem cio mais, teria que estudar multo. Sem-pre bom filho, poucas atrlbuíações causou aos pais. Traba-lhoil por .seis meses como aprendiz de bombeiro, com o sa-larlo de 4 dólares por semana, até que se desentendeu com ochefe e demltlu-se — ou foi demitido. Trabalhou um ano emelo como aprendiz de latoelro; esta colocação terminoutambém com uma briga com o patrão. "A partir de então in-gressel no negocio de construções" — e com isto queria eledizer que se tornara carregador de tijolos, como seu pai. Umavez mais houve uma briga com o chefe....Sullivan foi sempre ardente adepto do baseball e antesdos 20 anos jogou nos quadros do Tremonts, Etnas, Our Boyse Eglestòn, Dizia-se um amador, embora a sua condição seequlparasse ao que hoje classificamos de seml-proflssional.Do Eglestòn, por exemplo, recebia 2r> dólares por jogo, duasvezes por semana, a.s quartas e sábados; e declara em suasreminlscenclas que certa vez lhe ofereceram mil e trezentosdólares por uma temporada, uma soma considerável, paraatuar num team de Clnclnnatl. Recusou a oferta, entretanto,porque "aos dezenove anos deixei o baseball pela ocupaçãode boxeur".

Havia, em Boston, uma espécie de teatro de variedades,e num dos seus números .surgia um brutamontes, Scannel,que anunciava do palco que com luvas de box - para estarde acordo com a lei — defrontaria e derrotaria quem querque o quisesse experimentar. O jovem John L, Sullivan acel-tou o desafio. Scannel era tido mesmo na conta de ótimopugilista. John esmurrou-o com tal violência que o pôsknock-out sob a forte Iluminação do palco.

Lutou e derrotou a seguir, com facilidade, um homemchamado Dudley Woods, em Coekerril Hall. No principio doano seguinte, em 1879, fez o mesmo com DanDwyer, que maistarde se tornou um dos seus sparrlngs favoritos, e um Tom-my Chandler, no Revere Hall. Ao enfrentar então o profes-sor Mike Donovan, no Hoaward Athenaeum, entretanto, en-controu "classe".

Donovan, que mais tarde seria famoso como instrutorde box no New York Atletlc Club e de Theodore Roosevelt,era já então conhecido como um dos mais hábeis boxers dopaís. Veterano da Geurra Civil, pesava apenas um poucomais que 73 quilos, ao passo que John L. pesava quase 90,mas como havia somente três categorias de boxers — peso-pesado, peso-medlo e pe.so-pena — Donovan era classifica-do como peso-pesado, Quando foi a Boston, levava, assim,sólida experiência de lidar com homens muito mais altos epesados do que ele.

Todas essas lutas eram tidas como espetáculos, exibições,firam realizadas não no ring, mas num palco, num teatro.Os adversários usavam luvas e não se esperava que procuras-sem o knock-out — com efeito, era Ilegal usar de violência— mas apenas fazer uma demonstração de box.

Isso, entretanto, não era o que John. L. tinha em mente.Ao bater com a.s luvas espalmadas nas cadeiras, ao deixar oseu "comer" — era seu hábito — tinha apenas um pensa-mento, pensamento que o hábil Donovan logo percebeu. —"Não, aquilo não era box! Era como ser atingido por um ca-valo espantado!" relembrava mais tarde Donovan a umamigo.

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Pagina 4 Sexta-feira, 26 de agosfo de 7949 O GLOBO SPORT/VO

Esporte em todo o inundoEM TOQU.O, e~ ..«.!»*. «P—¦ . J...r.l

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CARTAZ

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"Ornsoisile", cavalo vencedor da Tripple Racing Crown ens 18H6. rm Lon-(ires, da propriedade do duque de We*Sm instei-. foi convidado de honra num"garden

party" cm que as beldade* da alta sociedade londrina o alimentaramcom torrões dc açúcar e orquídeas.

•Tem Lewis. c Jack Britton, norte- americano e inglês respectivamente, lu-

taram 16 vezes, e um tomou o

A travessia do ManchaJojó Cortirva» Lontci porque fracassou

— i*jue,'u que meuhçotnpatrjutaa saibam(|\;c üsUi'1 disposto utentas. 'ío-,"iissemu, atravRssia, .1 nndo, dr-canal da Mancha, si

i ii ,s i quer momento,inclusive sem a tihiii.i do in.i treinador,e que espero obterôxlirs il:i próximaVos, II.>J''. slve queabandonar > p>rovadevido nos Inrrfvelssofrimentos f l k I cosae que fui acometi-.-,."v, mas i experien-cl.i ndquirldii perml-llrnie-'a fazer no»VO Gnaalo entre 3 e5 do setembro, quan-

do so capem umn melhoria n<> ostado do temi».Todavia, embora rio caso do o tempo ser propicio,deverei ficar cui desvantagem relativamente st ou-tros nadadores, enquanto nftu tiver um treinadorcubano quo me aconselhe em meu próprio idioma,duranto i^ momentos críticos que se apresentei»,iiinii w, cumprida a primeira met-nde da alstan-ola. Passado osse ix>iito, o vento se volta contrao nadador, açoitando lhe o rosto e obrlgando-o,coiitlissmniente, n engolir agun salgada, Ontem ànoite, tive oportunidade de falar com Shlrley MayPraJ\ce e de admirar seus excelentes dotes fisleos.Seu treinador procura conserva-la assbn, dando-lhe a alimentação devida, antes e depois du prova.Especialmente durante a travessia do canal, os ali-nacntos devoai ser nutritivos o bem quentes. L>eminha paste, nfto tive essa alimentação duranteminha tentativa e. jsoi- cima, os Jornalistas sne LXjn-vldnram para jantar na noite anterior, faiKndo-mecomer tanto que nào me senti bem cio este-maço.Shlrley conta com a ajuda de gente que fala .seupróprio idioma, enquanto quo na embarcação queisso acompanhava somente minha esposa falava es-pnnhol. PÇOCUrou ajudar-me o quanto pode, masela nfto ê. técnica em natação. Acredito que shir-ley triunfara ]>orque, alem de U\lu.s esaas circuna-tonelas favoráveis tem. de sua parte, o trelmnnen-to feito nas águas geladas da Nova Inglaterra, en-quasito que, no meu co»k a frlciai da água para-Usou-me a perna, esquerda.

Entrei na ugua em estado de grande emoção,fato que, indubitavelmente, contribuiu paro que sen-tlsse ainda mstss o peso do ambiente. Depois de

(Conrluc na pág. 10)

tilulo de campeão mundial depcso-leve do outro, rm S917 e1919.

• •Em 1H1Í», poeto a knock-out

por Jack Langan, campeão ir-landes, e tendo aparentementemorrido cm conseqüência daluta um pugilista rhanudeSavage, de Dublin, ergue-serio caixão mortuario. pergun-tando se tinha sido derrotado.Ninguém ficou em volta pararesponder.

» »A Itália foi a nação que ob-

teve melhor colocação no cam-peonato europeu de box ama-dor, realizado recentementeem Oslo.

• •Ann Cuetist.. nadadora. e

Vicky Draves. mcrgullsadora.vencedores nas olimpíadas de1948 ingressaram no profissio-nalismo em seu paÍR. o» Estados Unido».

no caminho dc democratização.

Em BRIÉBANA, a seleção nacionalde football da Iugoslávia, que atualmcn-te realiza tinia excursão j>ela Austrália,derrotou n equipe australiana de Queens-land por 10 tentos a zero.

EM NOVA YORK, o peso ?eve norte-americano Terry Young venceu o argen-tino Guillermo Gimenez, por K.O. téc-nico. em Brooklyn, no quinto

"round" daluta Gimenez foi lançado ã lona no quarto

round". nela ficando durante nove se-gundos. Foi entretanto, em razão de va-rias feridas nos supercilios que o árbitrosuspendeu a luta, no assalto seguinte.

EM BUENOS AIRES, a Associaçãode Football Argentino expulsou de seusregistos três Jogadores: — Adolfo Pedcr-nera, Manoel Giuriice e Oscar Cor/.o. Apunição se deve a quebra de contratos,por parte desses jogadores, os quais fo-ram jogar na Colombia, onde lhes pagamsalários maiores do que os máximos per-sni.tidos j>elos regulamento da "AFA".

EM BFLGRADO. no jogo ellminato-rio da Taça do Mundo de Football, a equi-

pc da Iugoslávia derrotou a de Israel, pelacontagem de 6x0. O jogo revanche" será

ens Israel' entre as duas equipes.

EM COPENHAGUE, o belga vanSteenbergen conquistou o título de cam-peão de ciclismo do mundo, na categoriade proíuMslonaia. diante de Kubler. do Suí-ça, e Coppl, da llalia.

NO CHILE — 0 tenista Ricardo Bal-bieris saiu vencedor da prova de primei-ro romide do Campeonato do Clube dcTênis de See Bright, derrotando o norte-americano Richard Squires por 4 a x (i-¦- fi a 3 —- (5 a 3. Participam do campe<s-nato mais de vinte jogadores, entre osquais, vários estrangeiros, segundo tele-grania da A. I\. de Nova Jéersei.

— Os dois tenistas tchecoslòvacos Ja-resiav Drobny c Vladimir Cernik deixa-ram ontem esta capital cons destino aosEstados Unidos, por via aérea. Antes deembarcar declararam cies que mio ten-cionavam, no momento, ingressar no te-nis profissional, tendo Jaroslav Drobnyafirmado que esperava seguir para aAustrália, onde fixará residência, se con-seguir o visto para entrar e permanecernaquele pais.

IITEST* ESPORTIVO

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Km seus r«~.p<-eUTO* lui^k. estea dob atleta^ foram ídolo» c tiveramf.nn.i iiuindi.il Sáo:

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MARAVILHAS DO SPORT8 horas da noite de um sábado, em

Nova York, e diante do portão do ei>ta-dio já há. entre os que querem melhoreslugares, mocos c velhos que passarão anoite em claro, na fila, aguardando aentrada para as prtidas do campeona-to de baseball, que terão Inlrlo ás Ada tarde de domingo. Já é gostar de"torcer".

ELI DO AMPAROA HISTORIA DA ASCENSÃODE UM CRACK

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KM DO AMPA-RO, o vigoroso me-dlo direito do ClubeR Vaseo da fia-ma, r mineiro, oqwe talvez sejaignorado por mui-tos, tendo nascidoem li<*lo Ilori/unte» 14 de maio de1821. Ma.s .vua fa-osllia transferiu-separa u Klo, quan-do ele náo linhaidade para sonhar(<»m as Rloria* dersporte-rei Iniriousua carreira fi>o(.liaili-lir-i, no |n-diistri.tl F. ('.. del'.n .ii-.imhi. localonde rrslde, já no primeiro quadro, n* po-slçio de rentro-niedio, que lhe diária, anosmais tarde, fama e prestisio, desperUindoa i-ohiça de uns trande clube como o Vas-co. Km 1939. inçri-ísou no América e. iiste-,:iai>n,i a equijK- juvenil, eonqui.stou 0 ti-tulo de vice-eí»iii|M-ao e»r»oea, Ma» Diouhstante o iiiicá» prontis-sor « i«, vil- pro-Kressoo nas canchas, julgou nv-tis acertadoprrvenii-sc para o futuro. E deixando delado o football, dedieou-se Inteiramente aoestudo da mecânica. Eu ÍSHZ, porem, re-ccheu iiiu.i rarta do grande rx-craek uacio-uai Martim Silveira, então eoaeOi do ('autodu Rio, convidande-o a reahxar hIijuiu"tests"em Calo .Martins. \'IsltunbraBcto na-(piela carta, uma porta de acesso ã fama ea situação financeira almejada, despiu o"nvacacão" cheio de graxa, deixou o> uio-lores para uu» lado e apreseiuou-s* no clubeniteroiense. Sendo aprovado nos exercícios,urinou o seu primeuo contrato como pro-tisMoual, recebendo cinco mil croxeiros pordose mesea, a titulo de luvas. Em 43 refor-nsou contrato por niaLs dois anos, recebendoentão, quarenta mil cruzeiros. No final ducertame dr 44, foi emprestado ao Vasco pa-ra o torneio Relâmpago, do qual se tornoucampeio. E em 45, ingrrvsou deftniiivamen-le no glorioso club da trui de Malta, re-crbendo setenta mil cruzeiro.-, enquanto •lauto do Rio recebia trezentos peio seupasse. .No Vasco, onde se encontra aatisíei-tissimo, tem conquistado muitos títulos, re-rordando-se dos de eamjK&O metropolitanode 45 e 17 sem derrota, • de campeão do«campeões sul-americanos, também invicto,como a recente excursão ao México. Cam-peão brasileiro de 46 pelo selecionado ca-rioca e viee-camiK-ão da cidade em 48. I)i"«seF.li, ter sentido a maior emoção de sua car-reira, ao tornar-sr Campeão do* Campeões,no certame realizado rns Santiago, com aP*r^cipa<ão dos mais fortes quadros do Con-tinezitc, como o Colo-Colo, do Chile. Riverriate, da Argentina; Nacional, do Uruguai.r outros. O seu contrato com o Vaaco es-tende-se a janeiro de 950 e espera poderconservar-v na ativa por uns 5 anos maiadedicando-se ã mecânica, quando a« pernasnao mais lhe permitirem correr atras dr umponta como Lowstau, ou de om meia comoM»»ceno, cracks estrangeiro* qu,- mais apre-ciou. ISr-taca. entre os ases naciooai». Ro-meu no passado e DarUio no prej^nte

um *mmit&*. L.Jiíll— fc»"!-:-%ü3^a mamammt

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 26 de agosto de 1949 Página 5

SABE?1 — A que jogador carioca per-

tcnee este nome: William KlepeiSanta Rosa?

. — O Vaseo foi derrotado emPortugal, em 1*47?

S — Quem é mais velho? Do-minpos ou Leônidas?

4 — Que jogador earioea "apo-sentado" atuou no Amériea. Vas-co. São Cristóvão e Fluminense ?

.. — Jlni Thorpe foi um grandejóquei, tenista oa atleta?

(Resportus na página 10)

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C JUIZ E' JULC4DCMC PHERSON DUNDAS - VASCO 5 x FLAMENGO 2

CONVERSA DE RECORTES

""A,i *_k7T 1

Três records mundiaisdo "peixe Mor"Los ANGELES — O japonês Furu-

hashi conquistou seu terceiro recordmundial numa semana, ao vencer a pro-va dos K00 metros. nado livre, em9'35,,5/i0.

Com essa "performnce" o "jieixe-voa-dor" superou em lã segundos e 4/10 orecord anterior, estabelecido em 1911pelo americano Bill Smith. com r50"9/10.

Na passagem pelos f>00 metros, Furu-hashi igualou o record estabelecido pa-ra essa distancia pelo americano RalphFlanagan, há 10 anos, com ;V3<>";> 10.

A derrota dos norte-americanos nes-*a competição foi total, pois os segun-do e terceiro lugares pertenceram a ja-poneses,

A última prova de importância dosCampeonatos Americanos de Nataçãofoi a dos 100 metros, nado livre, e oresultado da mesma constituiu surpre-sa Esperava-se a vitoria do campeãoolímpico e recordista mundial WillyRis Todavia, enquanto o favorito pro-curava se distanciar do japonês Yos-hisirs Hamaguchl, o "oul-sider" RobertGibe avançou inesperadamente nos úl-ttnios 30 metros, obtendo o primeirolugar, seguido de Ris e Hamaguchl. Otempo de Gibe foi de 58"2/10, enquan*• que o record detido por Ris é desr-6 10

JOSE' 1.1NS I>(> REGO — Ganhou o Vasco, natarde de domingo, a sua maior partida do ano.Revelaram os seus homens que sabem o que .amor ao clube e obediência ao seu técnico. Por-que reagir contra uni Flamengo com dois goalsde vantagem, no marcador, . uma lança na Afri-ea, e uma autêntica façanha de Almirante deverdade.

FLÁVIO COSTA — Um placard que fez jus-tlça a um quadro que vem lutando com todo en-tuslasmo, Trabalhando com acerto e empenhan-do-sc com toda a correção no campeonato. Creioque 0 resultado não poderia ser outro. E o meugrande júbilo é de ter dado ao meu clube uma vi-toria brilhante no dia em que festejava a suadata maior.

MARIO FILHO — A ameaça que pesou so-bre o Vasco de uma derrota esmagadora obri-gOU-0 a dar tudo. A mo-lhar a camisa como umteam que SÓ vc salvaçãono entusiasmo, só que oVasco quando exigiu esseesforço de si mesmo Levecoração para suportã-lo.O Flamengo não teve. Lu-tou enquanto pôde espe-rar pela vitoria. Dianteda derrota se entregou,Mas é preciso comprecn-der o Flamengo, O Fia-mengo se sentiu vitoriosoantes de tempo.

Enquanto em São Ja-nuario tudo é alegria, le-vanta-se em peso o nm •blente contra Jair. apon-tondO-0 como responsa-vel único pelo fracasso

rubro-negro.

Não se lembrando deque o valor de um profls-Slonal oscila na razão direta de seu empenho pelavitoria; não ligando a me-nor importância ao suorde seus companheiros e ;utradições respeitáveis doclube que o contratou a

peso de ouro, — Jair la-vro ante ontem sua sen-tença de morte dentro doC. H Flamengo.

JAIR — Dou um conse-lho aos que me acusam:arrangem jogadores. Fmteam para campeonatodepende de cracks paratodos os setores. Quandoeu for embora — se é ver-dade que me vão mandarembora — eles se aperce-berão dessa verdade,brasileiro.

Dirigiu a partida, ou pensava que estava dirigindo, t> árbitro escocês Mo1'lierson Dundas. Aconteceram coisas incríveis durante toda a partida, sem queo árbitro foesc alem do que deve considerar o extremo do uma advertência,Uubo-ltcgros ,. rruxiuiiltim>* ficaram descontentes com a frauque/j. de Air.nuuiias. Já que somente por milagre não ocorreu algo de mais grave durautoo match, Mr. Dundas deixou-se tambem levar per Job, iiuando atrasava or.dniclo do j»KO par» esperar Juvenal, que estava fora de campo, o foi enga-nado pelos vascalnotf, que fi/.cram demorar uma cobrança de foul junto à arca.liara pastar o tempo sem que Jair pudesse bater a penalidade (O GLOBO) .

I3e quando ora voz apitava, pura fazer, naturalmente, .iõ:; ao cargo do ir-bltio. Falhou, conílrmuiuli) o segundo goal do Vasco, uma ve/. quo Ademirestava Impedido, quando cabeceou . bola para Ne.slor. Na expulsfi.0 ''" Rs-querdlnha, 11R0 tinha outro caminho a seguir, mas, de qualquer modo,outros como Jorge. EU, Lulalnho etc., tambem mereêlam o mesmo oaminho,

( A Noilrt)*

lis.11 tolerância de Mac 1'berson pode ser leva<la ã emita de desejo «euem nao prejudicar o espetáculo com as expulsões. Tambem fazemos reparo 110lance que precedeu o goal de Maneca, quando, a nosso ver, Adcml. cabeceouImpedido, Do resto, bon nrbltragcm,pelas (iirieuldiides de que se cercou.Mas teve tranqüilidade c náo cometeunenhum pecado maior. (FOLHA <'A-RIOCA)

O Arbitro britânico MjcPherson Dun-doa, que dirigiu i> "clássico" de ontem,nã<> esteve numa tardo multo feliz.S. S. apitou varias faltas Invertidos onão agiu com a devida energia logo ásprimeiras manifestações <lr violênciaverificados no granindo. (CAMPEÃO»

in74Kl_HA' 15 ANOS¦¦iiinr^

A Marcha do tempo

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AGOSTO, 26: Em Hamburgo.Max Schmeling bate-se com o pa-trlcio Walter Neusel. perdendo ««tepor desistência ao nono round. -O Vasco da Gama vai bem de ro-gatas. Realizada n terceira cornpe-tlção do ano, conta com 9 primei"ror, lugares e 7 segundos. 2R: Anun-cia-se que o Fluminense conce-deu o "passe" de Jurandyr parao São Paulo em troca de um"match" que o vice-campeão pnu-lista disputaria no Rio. — 29: He-lio Gracie o Ruhmann, o "cat-

cher" sirlo-llbancs, trocam de&a-fios pela imprensa. — O corredorfinlandês Paavo Nurmi passa acategoria dos profissionais. Adlan-ta-se que há multo tempo o fa-moso atleta vinha infringindo oaregulamentos a madoristas.Brown Jack, cavalo irlandês, vín-ce pela sexta ve/. consecutivao "Queen Alexandra Stakes". —•Mossocó. "catcher" nacional, oSullurams, sírio, lutam no esla-dio da rua do Riachuelo.

Agosto, Anuncia-bc (|ii.

Dedu/amos 1(J anos do presente e encontramos Romeu sembanhas, Luizinho, Junqueira e Zarznr sem rupas e cabelos bran-cos, todos em pleno domínio da bola, muito afastados da atual"aposentadoria"v O flagrante data de 1933, e nele Luizinho écarregado após ter conquistado o goal da vitoria sobre os ca-riocas. em São Januário, no campeonato brasicAcro.

Gandula e Enieal Irão para o Ind«pendlente o Fluminense dispSède 100 contos para aquislçfio ele trè..grandes jogadores, visando reforçaro quadro para 1940 — :!(i. Gaglla-no Netto assume a direção e»portl-va cia Mayrink Veiga — 28. O Bota-fogo mantein-.se na liderança, ven-condo o America por 3 a 1 — O Flu-minense vence o Madurelro por 2a 0. Surpresa da iodada: O Vasco éderrotado polo Bonsucesso por 1 a 0

• - Obaina vence o G. P. Distrito Fe-deral - Roy ó sus penso por 15 diaspela Liga de Football, jxir não terpago uma multa — O presidente doVasco, Pedro Novais, promete pro-vldeneias enérgicas para reabilitar oquadro de football. que SÓ fez umgoal em 5 partidas — 29. Os com-panhias de seguro negaram-se asegurar io .adores de foot.ball — 31.

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Página 6 Sexta-feira, 26 de agosto de 1949 O GLOBO SPORTIVO

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JOSÉ CARLOS DOS SANTOSFERNANDES — RIO DE JANEI-RO — Aa informações pedidas sãosm seguintes: Btrmec (Equador),foi expulso no jogo com o Peru;Romero (Paraguai) foi expulso no

jogo com o Uruguai; foi expulsono jogo com o Uruguai; GomesSanchez (Peru) no jogo com a Bo-llvla; Anchà (Bolivia) no jogo como Peru; Arce (Paraguai) no jogocom a Bolívia; e Simon Garcia(Uruguai) no jóyo com o Chile.

JOÃO SERENO F»Í>MC — RIODE JANEIRO — 1. — O» *»lecio-nados braílleIfOB, campeões sul-americanos foram estes: 1919 —Marcos — Pindaro e Bianco —Sérgio — Amilcar e Fortes — Mil-ton — Neco — Friedenrich —Heitor e Arnaldo. 1922 — Kuntz —Palamone e Bartfl — Lais — Amil-car e Fortes — Formiga — Neco —Heitor — Tatu c Rodrigues. 1049 —Barhosa — Augubto e Wilson(Mauro) — EU (Bauer) - Danilo(Rui) e Noronha — Tesourinha(Cláudio) — Zizinho — Otávio(Ademir) — Jair c Simão. 2) — OFluminense adquiriu para o seu ti-me principal deste ano o zagueirouruguaio, Lorenzo, o meia mineiroCarlyle, o center paulista Silas e omeia do Madureira, Didi. 3) — AnIdades pedidas são estas: Nlninho,26 anos, Tesourinha, 28, Otávio, 26,Simão, 20, Wilson, 21, Jair, 28, No-i-onha, 30, Barbosa, 28, Leônidas, 36,Danilo, 27 Castilho, 22 e Mirim, 24.

VÁLTER FRANCISCO DUAR-TE TIJUCA KH) 1) — As-cleçfio brasileiro marcou 40, em 7jogou, no último sul americano, o"artilheiro"-mór foi Jair c o m '.'goals, seguindo-se Ademir, <'<>m 7,Tesourinha com l>, Zizinho com 5,siinfio com íi, Niiiinlui com 3, ClAu-dio com 3, Orlando com '.'. o Cnnho-Unho, Augunlo, Otávio o Danilo,corri um, endn, o mula dois goals queforam marcados pelos zagueiros Ai-eu ,do Peru <• Gonzalez, do Parogul,conlrn suns própria', redes, ~) Do1040 até 1948 a.s colocnçôcs do Fia-mengo n<> campeonato dn cidndo fo-rum estas: 1040 vlee-cumpefio;lli-ll - vlcc-citmpeffo; 1042 com-peão; 1043 lii-i -aiupeão; 1044 —Iri-cumpetío; 1048 terceiro colo-cado, junto com o América; 1046 —terceiro colocado no ".supri '; 1947

quinto colocado; e 1948 - tercei-ro colocado, junto com o Fluminen-8C. 3) - Os "artilheiros" dos últi-mos campeonato,--: foram estes: 1943— Joflo Pinto (São Cristóvão) comüti goals; 1944 • Gornkllno (Cantodo Rio) com IH goals; 1945 -- Lol-á(Vnsco) com ir> gouls; 1946 -- Ro-drlgues (Fluminense) com ^n goals;1947 — Dimas (Vasco) com 111 ten-tos; e 1948 Orlando (Fluminense

BILHETES 00 LEITOR

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JAIR - o meia rubro-negro queestá rm 'berlinda" — nmm de-tenho do leitor Antônio Fmria ileSouza, de Belo Horizcnte, Mina*

_ CARLOS ARÊAS

e Otávio (Botafogo) com 21 goals.4) — Rejeitados os seus desenhosde Joe Louis (perfil na sombra) eGeninho.

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GERALDO BARBOSA — VI-TORIA — ESPIRITO SANTO — 1)

O time do Fluminense que en-frentou e venceu o Southamptonpor 4 a 0 foi este: Castilho — Péde Valsa e Hélvio — índio — Mi-rim e Bigode — Careca — Emílio

Rubinho — Orlando (109) e Ro-drigues. Goals de Rodrigues, Rubi-nho — Orlando e 109. 2) — O timedo Flamengo que jogou com o Sou-thampton c perdeu por 3 a 1 foi oseguinte: Doli — Nilton c Miguel

Vaguinho — Beto (Jaime) e(Farah) — Luizinho — Zizinho —Gringo (Durval) — Jair e Vevé. 3)

Os nomes pedidos são os 6eguin-tes: Oberdan Cattanl — Norival Ca-bral Ponce de Leon — Amadeu Ve-gani (Silas) — Jofio Ferreiras (Bi-rjode) — Moacir Bueno — Helenodc Freitas — Leônidas da Silvn —Arlindo Arruda Filho — Jo6é Mo-reira dos Santos (Moreira^ e Eu-gen França dc Avelar. 4) — Rejel-tados os seus desenhos de Cláudio

Rui e Simão.

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HÉLIO MÁRCIO FERREIRA —BELO HORIZONTE — MINAS —-Rejeitados os seus desenhos de Cas-tanheim i- Ademir.

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LBÕNlDAò - .tmuwj -.o-mandante do ataque sainpaulino— num desenho do leitor SattoKitaJxara, desta capital.

EDWARD FONSECA — TRÊSCORAÇÕES — MINAS — De»cul.pe, mus o seu desenho de Swindin,• arqueiro do Arsenal, foi rejeitado.

ANTÔNIO CARLOS PEREIRANUNES - MESQUITA — ESTA-DO DO RIO Rejeitados as seusdesenhos de Gerson, Chico e Jair.

JOSÉ ADOLPHO ESCHBER-GER — SAO LEOPOLDO —RIOGRANDE DO SUL — 1) O se-nhor esta com a razão. Luisinho ígaúcho, tendo nascido a 17 de agòs-to de 1926. 2) — Mundinho é bala-no de nascimento e tem 32 ano*.

SÉRGIO GOMES CARDIM —TIJUCA — DISTRITO FEDERAL— O senhor caprichou no coloridoda camiseta da CBD e do rosto dojogador, mas o desenho de Augus-to apesar disso foi rejeitado, pornão corresponder aos traços origi-nais.

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JORGE VIEIRA — RIO DE JA-NEIRO — 1) — Os resultados dosjogos do Vasco na temporada noMéxico foram estes: Vasco 4 xAmérica 3; Vasco 4 x Atlas 3; Vas-co 6 x Guadalajara 1: Vasco 8 xAtlanta 0: Vasco 2 x CombinadoEspanha- Asturias 0: Vasco 2 x Ve-

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MUHIUSliO — o jxjriteiro es-querdo do América Mineiro —num desenho do leitor Luis Car-los Drat/a Ribeiro, de Cachoeirode Itapemirim. — Espirito Santo

ra Cruz 1; Vasco 2 x Oro 2; Vasco3 x El Leon 2; Vasco 4 x Atlas 0 eVasco 0 x Combinado Espanha-As-turias 0. 2) — Na Guatemala o Vas-co jogou uma só partida, de passa-gem, e venceu a seleção local por2 a 1.

—o—

RUBEM GARCIA — BRAZ DEPINA - RIO — 1) — Os nomespedidos são ústes: Armando Giorni(Mão de Onça) — Norival dos San-tos (Lourinho) e Juvereinio dosSantos (Princesa); João Paulo deOliveira (Pinguela) — ÁlvaroScudièrl (Rato) Onoíre dos Santos(Gambá); Nier de Barros Leite (Ca-rango) — Válter de Oliveira (Tu-ta) e Osmar Fortes Barcelos (Te-sourinha). 2) — O Gato, do Bonsu-cesso é Armando Gato e o Tôto éFrancisco Raimundo Cerqueira Ju-nior. 3) — Luís Borracha não saiudo Flamengo porque quis, mas simporque o clube achou mais interes-sante vendê-lo no Bangu.

VF.I.FO ROSA — RIO DE JANEI-RO — Rejeitados os seus desenhosde Noronha — Augusto e Barbosa.

LEONE DA SILVA — SANTACRUZ — RIO — Recebemos a sua"charge" sobre o jogo Flamengo XArsenal, mas já estava fora de épo-ca e de propósito quando abrimoa oseu envelope.

CARLOS O. MACHADO -- BE-LO HORIZONTE — A colocação do

/.EZÊ MOREIRA — o atual tec-nico do Botafogo, quando aindajogava pelo ahn-negro — numdesenho do leitor ítalo CésarTapajós Gonçalves — desta ca-pitai.

Botafogo nos anos a que o senhorse refere foi esta: 1924 — quarto hi-gar; 1925 — quarto lugar; 1926 —sétimo lugar; 1927 — terceiro lu-gar; 1928 — quarto lugar, juntocom o Fluminense; 1929 — quintolugar; 1931 — quarto lugar; 1937 —quarto lugar, juntamente com oAmérica e o São Cristóvão.

HENRIQUE SOUZA PINTO —BELO HORIZONTE — 1) — Hél-vio foi cedido definitivamente aoSantos F. C, assim como Simões,ora em entendimentos com o Ban-!ju. Rato foi cedido ao São Cristo-vão. Haroldo ao Olaria. 2) — Foiem março e abril de 1948 que o Flu-

minense realizou uma excursão aSfto Paulo vencendo o Santos por5 a 0, perdendo para o SSo Paulopor 3 a 0, vencendo o Botafogo, deRibeirão Preto por 3 a 0 e empa-tando na revanche com o Santos por2 a 2. 3) — Compensando as cea-soes que féz o Fluminense adquiriueste ano o zagueiro uruguaio MárioLorenzo, o meia Didi, que perten-cia ao Madureira, o centro avanteSilas, do Ipiranga, de Sáo Paulo ee meia Carlyle, do Atlético Mineiro.

JOSÉ MAURO — VISCONDE DORIO BRANCO — MINAS — Re-jeitado o seu desenho do pouteiroTesourinha.

ARLINDO OQUINDO — CAVAL-CANTI — RIO — Rejeitado oa acuadesenhos de Jair e Rafanell. Oatraços do decalque catavam muitovisíveis. ..

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JOSÉ MÁRCIO LEITE RIBEIRO— BELO HORIZONTE — Peráeioatualmente não está jogando emnenhum clube oficial. 2) — O eam-peão carioca de 1937 foi o Flumi-neivse, o de 1940 também o Flumi-nense e o de 1944 foi o Flamengo.3) — Zizinho veio do Byron (Nite-rói), Durval, do Madureira, Bria,do Olímpia (de .Assunção, Para-guai), Job, do .lime juvenil, do pró-prio Flamengo.

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 26 de agosto de 1949 Página 7

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VALE A PENA SER CAMPEÃO?O ESFORÇO ESCRAVIZADOR

QUE EXIGE NO SPORT'*_ f jf

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Gene Tunney

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1 Fred 1'crry \

O árbitro aproxima-se de um dos boxers, no ringue, e ergue a sua mão. O vencedor é acla-

mado com palmas, assovlos, batidas de pés, excia mações e gritinhos nervosos da assistência feml-

nina.Aureolado de fama, e com uma gorda conta n o banco, todas as portas se abrem para o campeão.

Ele rabisca autógrafos em livros, sorri para as objetivas das agências noticiosas e Intelrase com

muita surpresa de que tem milhares de amigos. O mundo lhe parece maravilhoso.Mas Isso valeu o sacrifício?A multidão ruidosa e histérica que aclama o campeão na vitoria pouco sabe do esforço escra-

virador, da tortura mental por que passou èle na ascenção ao plnáculo. Valeu a pena? Apenas o

próprio atleta pode responder.Já se foram os dias em que bastava uma qu eda natural. Todos os grandes esportistas sáo atle-

tas naturais que, desenvolvendo sua habilidade, tornar-se supremo em uma ou mais especlallda-

des. Nâo julgue o leitor que tudo é feito sem esforço e naturalmente, ao ver uma patinadora, perexemplo, praticando uma evolução quase Imposs ivel.

Cecilia Colledge foi campeã britânica e curo péia com a idade de dezesseis anos, mas sofreucerca de dez mil quedas n» transcurso dos seus treinos. Toda às vezes que tentava uma nova faça-nha, havia o risco pertinente de uma queda ou mesmo de um osso quebrado. Sonja Henle, a ex-campeã mundial, calçou patins pela primeira vez aos seis anos e aos oito era campeã Infantil.Ma» mesmo nessa idade seus pais a submetiam a treinos diários de trèa horas todas aa manhãs eauas todas as tardes.

O mesmo se dá nos outros esportes. Se o obj etlvo é o cume, é indispensável praticar, praticare praticar.

Suzanne Lenglen era impar entre as tenistas de sua época graças ao r.ontróle Incrível que exer-cia M>bre a bola. Papai Lenglen estava determinado a que sua filha seria a maior Jogadora de tê-nis de seu tempo e ela o foi.

Treinando-a, éle deixava cair \ perdido pouco — ou nada — do estabelecida, nunca fumava eum lenço em certo ponto e fa- 'seu maravilhoso jogo de pés que dava longas caminhadas diária-ria Suzane atingi-lo rebatendo destaca um campeão do bom jo- , mente. O golfista Henry Cotton,bolas até acertar três vezes em gador. £ èle um dos mais com- um dos mais inteligentes espor-cinco tentativas. Era um treina- '¦

pletos "players" dos tempos mo- tlsta do mundo, é outro que su-dor severo e só se mostrava aa- ] dernos e um excelente exemplo ! biu ao topo por trabalho árduotisfeito com a perfeição. I do atleta natural que se elevou e amor aos detalhes. Abandonou

Dorothy Round, (Mrs. Little), I aa culminancias através de ea-duas vezes campeã em Wimble- : forços contínuos,don, levava também em conta o j Em menino, Bradman, por for-valor da exatidão, e no inicio da ças de circunstâncias, via-sesua carreira, costumava rebater obrigado a jogar sozinho. Diver-bolas contra a parede por horas, tia-se lançando uma bola de se "viver para o golfe": até mes-

procurando atingir certos pontos, golfe contra uma parede e reba- mo noa feriados jogava pelo me-para adquirir melhor controle. tendo-a com um taco. Assim fa- nos quatro horas por dia. Tor-

Fred Perry conta que sacrlfi- zia por horas, e nunca se dava nou-se exigente consigo mesmocou centenas de "games" para por satisfeito a menos que reba- para chegar ao cume.aperfeigoar o seu arrasador "dri- \ tesse a bola três vezes em cada Outro que alcançou o plnáculove". Descobriu éle a vantagem quatro tentativas! Não é de ad- em seu setor foi Gene Tunney.de antecipar-se a bola. em vez mirar que hoje possa rebater j Tunney era um belo especimende esperar que esta viesse a si, uma bola maior com um bastão \ físico que se forjou a si próprio

muito mais largo com uma facl- j numa perfeita máquina pugilís-lidade jamais vista em outro Jo-gador.

Walter Lindrum. o famoso bl-lharista australiano, praticavaoito horas por dia durante seisdias da semana, a horas marca

Sonja llrni

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o fumo, às bebidas e até mesmoo chá e café, porque sentia queJogava melhor quando não os to-mava. Observava rigorosa dietae nada mais fazia que não fós-

e a diferença desta tática resul-tou no espantoso poder do seuaolpe. Mas foram necessáriasmilhares de rebatidas antes quea perfeição fosse conseguida.

Dob Bradman. o famoso joga-dor de cricket, quando esteve e

tica através de duros exercíciose inteligentes estudos. Foi o pri-meiro boxeur a estudar oa ad-versárlos em perspectiva atravésdas Iuta3 filmadas, e observavaos seus truques até tè-los sólida-

Londres no ano passado, tinha das, observava uma dieta pré- ' mente na memória. Entregava-

se, então, ao treino de contra-golpes.

Em 1923, embora Tommy Glb-bons lhe lançasse vários desafios,preferiu Ignorá-los. Mas contra-tou Jack Malone, que tinha bo-xeado várias vezes com Gibbons,e fè-lo demonstrar-lhe os seue:movimentos e golpes habituais.Estudou, então, defesas e contra-ataques para eles. Em 1924, con-tratou Jimmy Delaney, que foraum dos treinadores de Gibbonspara o seu encontro com Carpen-tier, e o processo continuou.

Por dois anos Tunney subme-teu Gibbons a estudos. Quando,em 5 de julho de 1925, Gibbonssubiu ao ringue, não conseguiaentender porque todos os aeu a

golpes favoritos eram bloquea-doa, porque os seus ardis eramsempre previstos e porque a suaguarda era venciria por violentosmurros.

Nenhum atleta pode atingir ocume a menos que use seu cére-bro e ponha a inteligência a tra-balhar pela conquista da habili-dade. Em eaporte, também a prá-tica produz a perfeição.

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"$lf13.30 Horas os porlocs «-slavam fechado., e o pul.hm pro- L ,- *f gfà A *

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0 estádio ficou cheio; alem dos associados do Vasco, en- |tra ram panando Ingressa 34.009 pessoas. Todas as locall

dades existentes foram vendidas

O PRIMEIRO GOAL DO FLAMENGO, AOS 55 SEGUNDOS DF. JOGO — Esquerdinha impulsionoivascaino, aproveitando-se da saida de Barbosa. A bola tocou nu trave c voltou. Mas Augusto a

dou-a ao fundo das redes.

Pouco resultado logrou o Flamengo, após umajsemana de retiro espetacular' em Jacarepaguá, cui-(ninando com dcsplslamcnlog e lambem chaves deúltima hora. O que faltou AO iram foi Justamente unsmelhor preparo, como se trazer os jogadores presosn uni sitio pequeno, sem atrativos c distrações, fosseo atlflcientc para lhes dar cal mil C espirito dc lutapara um grassde embale Mas, apesar dc tudo. Iiouviuni principio para o Flamengo; aqueles dois goals,em de/ min si los, devem ter proporcionado mementos

feli/.cs a muitos e muitos torcedores, fugazes, toda-via, pois que a reação, primeiro espetacular e depoisfulminante, do esquadrão cm/maltino, transtornouile todo as pCMpCclivaS do iliicii). I o placard dooutro lado foi de zero a cinco, para comprovar agrande atuação de um quadro, que mostrou a suacapai idade no momento, reunindo forças para umalula igual, e terminando por esmagar o adversárioque o ameaçava E diga-se, o team cru/.nsaltino fe/.Indo isso, num dia de lesta; o do aniversário l'or-

tanto, a vitoria não teve somente o mérito de mus-trar, em sua máxima plenitude, o poderio vascaino;íoi u presente de aniversário do team.

PRINCIPIO DE GIGANTE...

F.ra o Flamengo o gigante. Durante de~L minutosjogou bem, dominou o Vasco, dando uma impressãode vencedor, tanto mais que nãofez subir por duas vezes o marcador

ficou nas ações:r. E Jair causou

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O GOAL DE EMPATE DO VASCO, FEITO POR MANECA, A O RECEBEU UM PASSE DE ADEMIR — Alegou-se que o coman-daute vascaino estava Impedido, mas basta olhar para a posição de Job na fotografia para verificar a imprOcedencia da acusação.

VASCO 4x2i —"

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A DO VASCO SOBRE\

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BJ direção ao arcolpalhou-.se e man-

FLAMENGO 2x0, ANTES DE DEZ MINUTOS DE JOGO — G rlngo shoolou e a bola passou entre Barbosa c a trave. Tudo pa-reeia favorecer o Flamengo, que nessa altura ganhava faell. M:l* depois aH coisas mudaram muito...

ida "suspense", quando na frente do goal não te-ação para shootar, dando tempo de Barbosa le-

utar-se e fazer a defesa. Mal sabiam os rubro-gros que aquela seria a ultima chance de goal.r ter jierdido aquela bola, inicio também da de-:le total, é que, certamente, recaiu toda a culpa

fracasso em Jair. Mas o fato é o.ue, após aque-dez minutos iniciais, o Vasco tomou o pulso da

rtiila r caminhou sempre na frente. Veio o bom-rdeio au arco dc Garcia; veio o primeiro goal;

e o Flamengo não conseguiu reartieular-se mais, ee-dendo terreno continuamente, primeiro o ataquedesmantelando-se, depois a defesa incapaz, de con-trolar os repetidos ataques vascainos, E quando ter-minou o primeiro tempo; o empate já estava defi-nido, cabendo ainda dizer que • Vasco, igual nonnúmeros, já se mostrara muito superior nas ações.O Flamengo ainda tentou esforços desesperados pa-ra manter o empate, o que já se afimirava difícil,

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iT> numa jogada pessoal, foi at<} ã linha de fundo c enganou Garcia, quando o arqueiro paragiiaio se atirouaos seus pés. Foi o tento que consolidou 0 triunfo vascaino.

com um tempo pela frente, Juvenal contundido uaorelha, e o Vaseo cm aseenção continua.

O QUF FEZ O VASCOíH-pois uo fracasso inesperado, das lauiias de.AugiiNlo o Barbosa, o leani recuperou-se. Sampaiodeu firmeza ao triângulo final. A linha media U-vrou-se do nervosismo e ganhou scguranga. A de-fesa estava, portatitOj refeita. Em conseqüência, t»ataque, recebendo impulso, insistiu na luta pava che-gar ao arco de Garcia. Aos poucos progredindo noterreno, os cruzmaltinos foram forçando os pontosfracos rubro-negros, Job e Jayme fracos. Juvenalpreocupado com uni Ademir perigoso. SobrandoValdir o Bria, que não podiam conter a ofensiva,cruzmaltina, cada vez mais perigosa. Com isso, oVaseo, já então com sua maior força, dominou com-plctamcntc, Veio o segundo tempo, e, o que já seantevia no final dos primeiros quarenta e cinco ml-nulos, tomou fortes cores de realidade. Aos 1(> minnulos a vitoria estava definida com quatro goals nomarcador. F, com mais um tento ainda, us eruzinal-Unos completaram a historia «le uma vitoria dasmais retumbantes.

AS EMOÇÕES DOS GOAÍ.S

A partida foi fértil em emoções, c cm goals tam-liem. O Flamengo marcou os seus dois com poucointervalo. Ainda nao corria um minuto, quando,numa falha da defesa cruzmaltina, Esquerdinha fi-C0Ü com a bola, livrando-se de Augusto, correu paraa área, alveajndo a meta. Barbosa saiu mal, nãoconseguindo evitar o shool . Augusto ainda correudesesperadamente, mas a bola, depois de bater natrave, foi shootada pelo zagueiro e acabou ne goal.Aos nove minutos e meio, Luizinho deu um passea Gringo, e este fulminou dc dentro da arca, en-liando a bola rente â trave lateral.

Começou depois a serie do Vasco, mais longa.No primeiro tempo, aos 1ÍJ e 27 minutos vieram <>«goals que deram o empate. No primeiro, Mario co-lirou um eoniei-, sendo a bola rebatida por Ju venal,indo daí a Danilo; a confusão formou-se e o centro-médio alvejou rasteiro, com sucesso. No outro, cmmeio a confusão na área, Ademir atrasou para IVla-neca fulminar; a bola tocou na trave c rolou pelare.de, dentro do arco.

No segundo tempo, aos oito minutos, uma en-Irada espetacular de Maneca deu ao Vasco a pri-meira vantagem. Garcia foi batido inapcJavelmente.Aos dezesseis minutos Nestor shoolou da Unha dolundo, encobrindo Garcia que se atirara sobre ele.Finalmente, aos 32 minutos o Vasco mareou O quin-lo goal, por intermédio dc ipojücan, após receberpasse de Ademir.

O CAPÍTULO DA ARBITRAGEM

Mr. McPherson Dundas foi o árbitro da parti-(Conclue na pág. seguinte)

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Página IO Sexfa-feira, 20 de agosfo de 1949O GLOBO SPORTIVO

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" l vit()ria ,- rsHv, con somada. quando o meia cruzmaltino alvejou Garcia k queima-roupa. Ipojuean

O quinto goal do Vaseo foi de autori a de Ipojuean ^t^^e^M^Ml «^ ^ ^^ scnsaclonal

foi um dos grandes dos grandes do team, lormai.no co ^^

DEPOIS DOS 2x0,0 VASCOREAGIU COMVALENTIA

Uiuiilu.iao da paR. ilupUida, aluando fracamente. O **•«*» maior pecado lui ..benevolência em .ace das demonstrações pouco es-portivas, brutais mesmo, por parte dé alguns joga-dores, Expulsou, c certo. Esquerdinha, nos 38 mimi-U>é ÚO segundo tempo, por tentar atingir Nestor pe-Ja.s costas. Mas a sua energia foi tardia, porquanto,antes todo O estádio presenciou as "cenas" de Elyem Jair, Zizinho em Sampaio e volta, Luizinho emJorge, Ely em Gringo, entre Augusto e Esquerdinha.Tob em Nestor, Jorge em Luizinho. Bria em Maneea.Jair cm Kly. Como se observa, houve muHa coisadesagradável em São Januário, mas Mr. Dundas re-• "ivcu desconhecê-las.

No Visco, apareceram com mai.s dcstaiue Maneca, Ademir e Ipojuean, o trio central, bem secundado pelos pontas A Unha media multo boa e Sampaio firme durante Uxla a partida

No Flamengo as falhas foram sem número. Ju-venal. Valdir e Bria fizeram força na defesa. en

O Flamengo resolveu lança.1"a sua mascote no campeona-to. Não lançou mão de ca-chorros. papagaios, carnei-ros, etc, aparecendo, sim,com uni guri interessante,mas que, afinal, não teve

sorte...

quanto no ataque os únicosGringo (hs mais, nulos: osjogar COm violência e Jair,partida.

a lutar foram Zizinho epontas preocupados emcompletamente alheio à

SE NÃO SABE...—

.*.' —*__——

EsquerdinhaSim, pelo SporlitiR (3x2)

Domingos tXK e 36 anos)

CarreiroAtleta norte-americano

"TEST" ESPORTIVO(SOLUÇÃO)

r) Carpenticr e Lae Ghering

A TRAVESSIADO MANCHA

(Conclusão da. i>.i'. -i)iuna hora dentro d*agüa, senta" dolorosa calmbra naperna que. pouco a i>ouco, me tol Impedindo deusá-la. Finalmente, a paralisia Impediu a circulaçãorto sangue na perna, obrigando-me u desistir deminha tentativa. Quando tomei uma garrafa drrefresco, foi a mesma entregue n°r in&os desacos-atinadas, íasendo-mè engolir água salgada. O mes-rao QOOrreu quando, mais tarde, me deram co-uhaque,

A corrente do canal foi multo lorte durantetodo o tempo, adquirindo caráter tempestuoso àmetade do caminho. As ondas davam na cara, etodos os meus movimentos eram dolorosos. Come-cel a sentir ânsias de vômitos. B quando decidiabandonar a prova, sentia-me bastante doente. Foientâo que me dei conla de que meu pior erro foio de náo ter tido ao meu lado um treinador queme tivesse proibido tio comer excessivamente, apenasduas horas antes de entrar n'agua. Infelizmente,meus recursos nfto me permitiram contar com umtreinador cubano.

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Multas foram as falhas de Mr. McPhcrson Dundas. Numa delasJjjfjgno clirhé, lance que pouca gente terá vsto. Dentro da área, ju%en.

a ação de Ademir, segurando-o pelo pescoeo

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O GtOBO SPOR77VO Sexta-feira, 26 de agosto de 1949 Página 11-SANTO" AVItA - Mas o grande herói da jornada foi O svaldo Ávila, o entro médio que chegou a ser apontado como

vm "bonde",

quando o Botafogo se decidiu a gastar 100 mil cruzeiros com a sua transferência. A promoção veio a tem-po. Custou, mas veio. Por isso mesmo, ao lhe baterem nas co Meu, dep©» do "goal

salvador", ao lhe cognominarem ysantoÁvila", respondeu indagando:

^0yÁiA''\ '.__4________^P : J.^a_k.

^T™^"^^^^^^^^^BPi.v'1^*. ' 'mm^m^^y^-i^AMr^A-Ay^ .^J^m ^M^È^$Wmmmr l^^^^v JmmmmmT "¦*

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^fZAyvAAm mrÍ-'A*:.-*--M.-: M^mMW.-.AAA¦ :^^mv-A: _L____r .^H -'".A^^-^ : v Jr ^K >> wm* l ^^^^ Jrr~.- . ^ZmW<<-i*-AVjAmA--.-.A -Jr ^m . /!¦ - *^ .í$j|H ^^ ^H » _r,J _^«*»«"^^ ^^/. ,-.'¦ '^Er '&¦ V^Ê v ^r mmm ¦' S ^I^L. ^^^_^^^. ^^ H •' S^ÊSL ^^^*^

Frases célebres do football brasileiroOS EXTREMOS locação a Jornada ofe- alta da colina saiu atrás

Nos dois extremos da receu a sensação de um de esperanças, na outra,cidade, e nos dois ex- final de campeonato. em Madureira, trocoutremos da táboa de co- público que na parte desespero pelo júbilo.

NEM BIRIBA ESCAPOU — O"pega" Madureira e Botafogo, dedolorosa recordação para o alvi-ne-uro, deixou essas "condecorações"ao campeão: Pirilo, com uma torsãode joelho; Santos, com dois pontosna boca; Otãvio, com um pé infla-mádo e Geninho, com um derramena coxa. Assim mesmo sem mencio-nar Demóstenes, que não deveráconstituir problema para Zezé Mo-reira.

Bem, mas ainda falta.E falta quem, Dr. Paes Barre-

to?O chefe do Departamento Médico

do "glorioso" apontou-nos qualquercoisa enrolada num canto de suasaía. Era o Biriba.

Também? Até o Biriba? *•Também. Voltou com a cauda

queimada. Resultado do foguetórioque festejou a conquista do terceirogoal. . .

—- Terceiro goal? De quem, se ojogo terminou empatado de 1 a

1 ?...Terceiro goal do Vasco, é claro. .. *

CABELOS BRANCOS

JUVENTUOAJ.EXANDR:VITA05.5EMTINGII

A CIRANDE DESCOMPOSTURA

GENINHO PRESSENTIU O PE-RIGO — Mal a peleja começou, Bl-riba pulou em campo e saiu a brin-car com os Jogadores. Primeiramen-te, com os elementos do BotafCQo.Depois, com os do Madureira. f4alChegou ao grupo dos suburbanos,voltou correndo, numa velocidadede ralo. Até desaparecer por baixodas grades.

Aquilo encheu de surpresa aos bo-tafoguenses de calção e chuteiras,tão acostumados ao atrevimento da"mascote".

Mas Geninho, percebendo a dis-parada, recomendou:

Hoje, meus amigos, a coisa vaiser dura. Quando o Biriba se "deB-pacha" antes, antes da "salda", éporque algo êle pressentiu. Algo demulto sério... Portanto, vamos bo-tar desde Já nossas "barbas de mò-lho"...

LANCES FATÍDICOS — Depoisdo jogo, Milton caiu em pranto. Oarqueiro do Madureira náo podiacompreender como aquela bola de45 segundos, de um corner da direi-ta, cobrado com o pé direito, pu-desse alcançar o fundo das redes.

Foi então que Plácido chamou natenção de seu pupilo.

Você está se espantando? Con-tra o Bangu não perdemos da mes-ma maneira? Náo foi com um cor-ner de menos de minuto, batido dadireita e com o pé direito, que oBangu nos tirou o empate?

E pensativo, concluiu:Vamos treinar corner, rapaz! A

começar de amanhã...

Vocês nem queiram imaginar o que sucedeuf Foi depois do match. Sim,do jogo Botafogo e Madureira. Pois bem, o j>essoal já estava tratando de ar-ranjar as malas para a longa . fri.te viagem de volta, quando um alto pa-redro do tricolor suburbano aproximou-se de Carlito e. perguntou, ingênua-mente, ou fingindo a mais doce ingenuidade deste mundo:

Enfdo, "seu" Carlito .correu tudo em ordem e realizamos um bonito**petàculo, náo é assim?

Carlito ficou perplexo. Ficou para desmaiar de ódio. Não desmaiou, masem compensação desandou a falar, a perguntar, numa revolta que. se tornouimpressionante:

Tudo em ordem?! Tudo perfeito?! Bonito espetáculo?! Isso foi urmichacina! E eu me admiro è do senhor, com a ma responsabilidade de diri-veiile de clube, vir me fazer estas perguntas! O que o senhor nâo tem è cons-ciência do que diz! O senhor, o que á, é um debochado! Vá. vá ao vestiárioá* meus jogadores! Eles estão nus, ainda não se vestiram! Até é bom que osenhor rá! Ou esse anel que o senhor trás no dedo náo é de médico? VáVamos juntos!

Mas o paredro do Madureira não quis ir. Achou melhor tomar outrorumo...

DEPOIS DA GOLEADA... Quando o clássico terminou e alguns Jo-«adores ainda se deram ao praiief de trocar abraços dentro da cancha, Mr.Dundas correu para Zizinho. Queria felicitar o grande mela do Flamengo, naWaJidade de "capítaln" de um dos quadros. Zizinho percebeu o "Pslu"!,•Pslu"!,

e voltou-se. Mas ao dar com a mfio direita de Dundas, mexeu oabotul/ro., disse qualquer coisa que Dundas nio pude entender e sumiu túnel* teatro, rumo ao vestiário.

"O Vasco jogou o seu melhor futebol e teve ocoração do Flamengo" — (MARIO FILHO)

___oOo"Com relação ao crack Jair, quem tinha razãoera o "Cascadura" — (JOSÉ LINS DO REGO)

oOo"Pimenta nos olhos dos outros não arde" — (2ÊDE. S. JANUÁRIO)

oQp"Flamengo, como foi Isso?" — (EDGARD PRO-ENÇA)

oOo"Dundas "Inventou" um jogo perigoso" — (ARIBARROSO)

oOo"Toda a expectativa se desabrochou como umagrande flor" — (ODUVALDO COZZI)

oOo"Um conselho ao Flamengo: contrate Jogadores— (JAIR ROSA PINTO)

de cláddíca...Um clássico í( urn clássico. Ainda qtian-

do termina empatado, vai tudo Irem. Oslouros, as magoas . o.s- pesarei se. dividemirmãmente. O diacho é quando nâo há em-pate. O diacho . quando <xv noventa ml-mitos acabam em goleada, assim corno aca-bou ern goleada esse Vasco e Flamengo defestiva memória para os crnzmaltinos, e detristíssima lembrança para OS rubro-ne-gros.

O jogo, de começo incerto fuira os deSão Januário, correu depois tranqüilo e cô-modo para os que. perdiam nos primeirosminutos. O que parecia fadado a acontecerde um lado, aconteceu do outro com todasus cores de tragédia irreparável.

Mas um clássico que acaba em golea-da tem forçosamente que deixar suas mar-cas de dôr e pesar. E esse também deixou,com o obscurecimento de um dos nomesmais famosos do futebol brasileiro. l

Jair foi o "InHic espiatório" da desgraçaque caiu sobre a Gávea. Teve seu "passe"à venda e seu cartaz derrubado da noitepara o dia.

O Flamengo preparoií-sè para reeditarna tarde do domingo uma de suas façanlumépicas no futebol da cidade. O mal foi quese preparou demais. Psicologicamente, alemdo que o time . capaz de realizar. Ou estácapacitado a realizar pelo tempo que con-tou para reestruturar alguns de seue selo-res mais importantes. Ai o seu grande mal.mal que depois havia de se tornar tão ir-reiruHliável que. iria redundar na extremadecisão de uma rescisão de contrato irre-mediável.

(DE BOBINA)

Seriam necessárias

O estádios...

v. K-tm^su..

t-72. .*

PARA ABRIGAR TODOS 05

PORTADORES úl TÍTULOS OE KOSMOS!

Mols d. 265.000 pessoas montem em vigor títulos docopitallzaçào emitidos por Kosmos. bòmente uma praça d*•aportes qu. tiv.sse 6 vèz.s o tamanho do maior estádio.«ostente na Capital f-.deral poderia conter essa imensamultidão. Marque V. também o "goal" da vitória no torneioóq economia, adquirindo titulot d. Kosmos Capitalização.

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íPágina 12 Sexta-feira, 26 de agosto de 1949

j^jnr^JJÇW'!^^^ - -

O GLOBO SPORTIVO

VELHOS E MOÇOS, POBRES E RICOS JOGAM BOCHA..,..,, ii ¦¦ Wim^mm

-,y, -.'9, **.?¦ >'¦¦ .. ,-.:iy:%í '. .

"

A bocha •¦ praticada cm todas as idades. Aqui vemos algunsrapazes, aparecendo como juiz um garoto. <;»<• por sinal if de-«Incumbiu jterf citam ente l"'"! rfc sua missfio

JMS———m——————*mm^^ i «¦¦ "i ——*W ii th -"i ***'**""" ¦ ¦«—«^W

S PAULO agosto «De J. P. Frank,especial para O GLOBO .SPORTIVO.— Esporte intensamente praticado noSul da Itália, onde .ve assevera ser uri-glnário. a bocha tomou conta de SaoPaulo. Em todos os bairros, cm todosos clubes, pequenos ou gçandes, em(iua.se todas as cidades do interior sepratica a bocha. E se maior náo é asua diíusáo. deve-se á falta de propa-ganda, pois. sendo um esporte maLsOU menos integrado nos costumes dopoyo Italiano, como 0 bitsebol na co-lòniu Japonesa, a bocha encontrou umcampo iftci! para se estender em suaprática entn- os brasileiros de SáoPaulo e outros Estados do Brasil on-de a operosa colônia italiana se fazrepresentar cm numero e qualidade.JôgO simples, possível de ser pratica-do por pessoas idosas, moço.-, e «aro-tos, serviu, por muito tempo, e am-da hoje em pequena parcela, comoatrativo principal dos botequins deImirro na tareiu de atrair freguesia.Tempos houve em iiue quase todos osestabelecimentos daquele gênero, si-tinidos em bairros populosos da capi-tal paulista, mantinha, dc preferên-cia, aos sábados, á tarde e aos domin-gos. disputados torneio.-, d,- bochas,onde a.s apostas em vinho se faziamdebaixo dc grande entusiasmo. Hoje.graças aos esforços de dedicados esinceros esportistas, a bocha está ofi-clallzada c perdeu suas caracteristl-cas de. "Jogo de botequim", como eraprimlt tvamente prat Içado

CEM TOR CENTO DEMOCRÁTICO

Alem do seu característico de quel>ode .ser praticado i>or pessoas de tô-da-s as idades, constit unido uma con-tínuaç&o de atividades dos esportistasJá "entrado em anos", a bocha é umesporte cem por cento democrático,Na .sim prática náo se faz distinçãode ruça, côr. rellglfto, ou posições SO-ciais. Irraanam-se todos os seus pra-tlcantes em clogláveis exemplos daprática do "esporte i>elo esporte",sendo muito comum formarem duplasindustriais <• operários, todos possui-tios do mesmo entusiasmo e afastadas

O jxxis assinala a coloti istas atentas

ação da IhhIux, sob a:dos jogadores.

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j, .-mi;,-.-¦,.,, ¦ • í;í„.J1Z211222^^^^z ...-.r!:.,, ¦ , -

Vista gera l de uma "cancha"}Hir(i

dunxnte a d:stnt!a de xc-:da

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i-, .tWitjm K«" r. .' '^{¦I^&ÁH ^k-l H

M> -v^Ét 1**° *!*!!*^JB ^^Bh. K^»*: ^____X___X______Sy^mrj___r__í^l__w___' ' *S£m

íl»*ÍlP# ' -rí^-fc 4t!?^__________ Xmmt A^^^m '^^^Bl

f** S'*j' sIe ^^ÊBm '* #íi**' ÁWt^^tr^lSmmi^KES&Kfryti?

.x ., ?

Com >Hot-u«cri/os poitsodoj e c(x>r(icn<idos. o boehòlilo atirau Irorha em busca do ponto''

a.s distinções que a sociedade Impòe Reouerendo de quem o pra-,.,,,i .¦,.. H«K*rm inarA» dos árbitros, e perfeito entendimento entre

tu* dlsdpüna rlgoro^ %£%£* Ttv^pSS^SKímeSos de sad.u «Kaçâo. dentro de um am-

os disputantes. a b<« «o ' ^( ^\i(f

*^.1!'^^m;i. ro0rmente em se levando em consideração quedos

bl,'"U; ,>rV :\,-;i ,, n è t'' , co tod s os seus recurso.s em busca de performances favoráveis. Por

srjsa 5rrjsu,5sfft5!*"arti^ -- ¦'rdn d,5,,ul"d" ",m,""s!ías nus realizados em ambiente dc grande disciplina e esporUvldade.

OFICIALIZAÇÃO E CONSAGRAÇÃOComo dissemos acima, a boclm parece ser ormi

te iK>r operários de fábricas dc queijo que. em seuslánrla disputando entro si quem Jogava uma malaate ser regulamentada, Em -São Paulo, era praticavas Em abril de 1941, foi fundada a Federação Bocm^o dos Clubes: S, E. Palmeiras - E. C. Corintians Presta Todavia, somente e, 1843 foi possível organutarentre (Mes um da cidade de Rio Claro, do interior dconstantemente, deles participando grande númeroscomo Sáo Caetano e Hálito André. A Federaçáo comente e disputando seus campeonatos. Todos os clutém em perfeita forma, alguns possuindo autentico

acirra-

nárla do Sul da Itália, sendo praticada, inicialinen-momentos de folga. Jogavam a.s formas a certa d»-

perto da outra Com o tempo, foi-se aperfelçoaiulodo nos botequins e. deiwls, por agremiações esporti-hofila Paulista conseguindo, log» de início, a ade-sulista - C. A. Ipiranga — C. R. Tietê -- A. D. Fl»--se um campeonato, com a inclusáo de novos clube:o Estado. Dai em diante, os campeonatos se realizam

de clubes da capital e municípios circunvtr.inhoxnia com cerca de .SOO bochóítlos inscritos regular-bes filiados possuem campos apropriados e os man-s ginásios com capacidade para grandes assistências.

MAIS UM ESTADO. PARA O CAMPEONATO BR.-\ SILLIRO

O maior desejo dos bochoíilos paulistas é a criação de mais uma federação bocholda no paLs x.lv

contatt com a paulista e a do Rio Grande do Sul. seria possivel a realizaçfto de um camp« «ato br

li ..r c poster.o nu-nte. fa^r-se representar no campeonato sul americano, disputado ,m-1 C .1 Un

L.iiui -\ruentina e outros. Espetam os paulistas que os cariocas sejam Os próximos a aderirem a fcste CS

o "te

e^íànc pUni tunu» à disposição da agremiação esporüva que por ele se Interessar fornecendo-h£ taSa!^MíinltruçSs C o apôlo moral que se fizer necessário. Por isso. receberam com grande enu,-

siiMiíò consultas do C. R Vasco da Gama. com quem já se encontram em entendimentos, esperando pa-ru

"muito breve a nreMiica dos cariocas em torneios interestaduais de bocha.

A ua rècín emente |«»r OCaalAo das festas comemoraüvas do declino aniversário do Departamento,!,- Eanortes do Estado de São Paulo, entidade que multo tem feito pelo esporte amador em suas vam¦

mofflídès prSSlando-lhe e amparando-o firmemente, os bochófüos paulistas estiveram nwmldos em

um ííSSnScdi íorneio disputado em meio de Intenso entusiasmo e contando com a participação de cen-

tenas de esportistas.

AKACTERÍSTICAS DA BOCHAK bocha <^ praticada em camjws medindo de 21m50 até 22m60 de comprimento e tendo de largun

O ue ;imí>0 com tábons laterais com 25 até 30 cm de altura, observando-se nas cabeceiras ai,'., ^. ,i...._ ..„- ....-<..,, ,,,„,,,m .. nroivirnii,. i-.-tri f lv>m H«n nf»ndn tferaltnente ue

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mínima de lm5U O campo deve ser perfeitamente preparado. Isto e. bem liso. sendo geralmenu ae w

m com ligeira camada de areia peneirada por cima a tim dc permitir que as linhas de marcação ...

bressalam com nitidez. A um metro da cabeceira e paralelamente a ela devera ser traçada uma ttnna »

oue" chamarenios de "A". A três metros da cabeceira uma segunda Unha nas mesmas condições ita pnmelra que denominaremos "B". A seLs metros, outra linha que chamaremos -C". A dois metros oa <-> -

becetra. exatamente no centro da largura do campo, será fixado um marco de madeira, com uni ai»

metro de uma polegada, que Indicamos como o ponto "X". ,„'',. , H,^h,ii-

De acôrdo com iw- regras em vigor nos campeonatos promovidos pela Federação Paulista de »**'*_fila x\ bocha deve ser jogada da seguinte maneira, observando-se que as bochas deveráo ter um a1-1""tro'de 0,12cm e Smm, e o i^-so de 1 quilo e 350 grs.. sendo lisas e riscadas para evitar confuso, ochlm teni o diâmetro de 6 a 6 e melo cm.

DO JOGO Seu inicio e suas Indlcènclas. .^— O Jôtfo de bochas, de ixmio e üro. será disputado entre duas duplas, ou entre dois jogadores «J

individual» a 12 pontos, valendo cada bocha um ponto. As partidas de desempate seráo d^Pma(Us •

18 pontos sorteando-se as bochas. A pedido de uma das parte ou do juiz. entre uma partida e a **"m

tr ou entre estn e a partida de desempate, s*ra concedido um de.scanso de 10 minutos, durante o m»será o campo acondlclonado. Antes de .ser iniciado o encontro, sera procedido o sorteio das bocn^;.hbendo i saída aquele que não íór favorecido pelo sorteio; na segunda partida .se inverterão as cwc-"

Na segunda partida e na partida de desempate, a saida caberá a quem ganhou a partida anlfV"'bochun será fogado dentro da linha ~B~ devendo ultrapassar a Unha "C" da parte oposta, e *^'dft

den\ luar a menos de 22 cem das divisões laterais, assim como náo podem ultrapassa* a lintui a

parte oposta O Jogador que lançar o bochlm deverá ir a i>onto. (Conclue n* pa«:in»

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O GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 26 de agosto de 1949 Página 73

MARIO GONZALEZ ?recentemente disputado e vencido por Mario Gonzalez. Tanto maiorfoi o interesse do certame que, em face dos prêmios oferecidos ininic-1-06OS profissionais sul-americanas foram atraídos, o que tombem severificou em todas sus cidades brasileiras que possuem campos de golfeE como resultado entraram em prélio nomes já consagrados comoMario Gonzales, Serra, De Vicenzo, Blasl, Castanoss, Dapplaglo, DurvalPedroso da SUva, Fort una to Miguel e muitos outros. Contaram tam-bem os golfistas com o bom tempo que, à execeçáo do domingo ventoso,concorreu para que as varias fases da competição tivessem transcursanormal.

O resultado de agora passa a ser record de campeonato. Esn 1945Martim Poso venceu o primeiro campeonato aberto, com 276 tacadas,A Mario Gonzalez, todavia, pertencia a mais baixa marca, obtida porocasião do jogo com Stramahan. em 1948. em São Paulo, e era de 270tacadas. Agora Mario vem de diminuir dc uma tacada a sua marca,estabelecendo o record de 269.

O único adversário para o campeão foi o profissional argentinoEmílio Serra, que empatou os primeiros dezoito buracos, esn 68. Nasegunda volta, Mario conseguiu ótimo 65, enquanto Serra ficavarai 69.

Setenta e um golfistas disputaram o campeonato aberto de golfcio Brasil, isto é, participaram das duas primeiras voltas ellsninato-rias, Apôs os primeiros 36 buracos foram selecionados as melhores 45resul los. Foi a seguinte a classificação geral dos concorrentes nncaiei .Io para profissionais:

Mario Gonzalez (Gávea Golf & Country Club): 33 — 35 — :S2 _33 _ 34 — 35 — 32 ¦— 35 - 269; Roberto de Vicenzo (Golf Club Ar-gentino — Buenos Aires): 32 — 38 — 32 _ 36 — 35 — 35 — 34 —35 277; Emílio Serra (.San Assdrés Golf Club _ Buenos Aires);32 36 — 34 — 35 — 34 — 35 — 30 — 42 = 278; Dapplaglo (SanFrancisco G. Club — São Paulo): 35 — 38 — 36 — 32 _ 39 — 37__ 36 __ 35 - 288; J. EsmorLs (Golf Club de Punta Carreta — Uns-gual): 36 — 36 — 33 —- 39 — 35 — 40 — 34 — 36 289; José Ro-cíneues (Santo Amaro Golf Club — São Paulo) • 36 — 39 — 36 — 37

35 — 35 — 35 — 37 = 290; Allplo Coelho, "iianhangã

Golf Club. Rio): 34 — 40 — 36 —- 36 —36 — 38 -- 33 — 38 291: RalsssssndoCoelho iGavea Golf «fc Country Club): 36 — 43 _ 31 — 37 — 37

39 — 36 — 35 = 294; A. Felipe <São Vicente Golf Club — SãoVicente): 34 — 39 — 36 — 40 — 35 — 3 5— 38 _ 38 = 295; DurvalPcdrosa da SUva (Caxangã Golf Club — Recife): 33 — 40 _ 38 —¦ 38

36 - - 38 — 37 — 38 = 298; Fortunato Miguel (Porto Alegre —Rio Grande do Sul): 35 — 36 — 38 — 38 —- 39 — 35 - 41 —31' - 301.

CLASSIFICAÇÃO DOS CONCORRENTES NA CATEGORIAPARA AMADORES

Os de/ primeiros colocados foram: Seymour Marvin (Gávea Golf& Country Club): 33 — 41 — 40 — 39 — 35 — 40 — 33 — 36 . 297;Walter Fitch (Gávea Golf & Country Club»: 35 — 40 — 35 — 39

38 - 39 — 36 — 40 _• 302; Walter Rntto (Gávea Golf & CountryClub); 33 -- 37 — 35 — 34 — 40 — 44 — 35 — 44 ; . 302; StnartDoe (Gávea Golf <fc Country Club): 35 -- 38 _ 31 — 44—35 — 43

37 ¦ 40 = 303; A. A. Gaspar (Gávea Golf & Country Club):33 - 38 — 37 — 39 — 35 — 42 — 41 — 40 = 305; Fredo Ebllng

Constituiu um triunfo o Campeonato Aberto de Golf cio Brasil,

rafMfMIda Semana

Poucas vezes se terá dado por certo essa contingência aque chegou o selecionador do scratch da semana, com osfogos da oitava rodada do campeonato da cidade. Contin-vencia essa que se traduziu na imperiosa necessidade de serescalado todo o team do Vasco para o quadro de honra da'¦mana. E em verdade 7ião há corno se fugir à tal indicaçãocoletiva dos vascainos, tal a superioridade dc ação indívi-dual e conjunta de todos eles sobre os demais ocupantes dasespectivas posições nos outros jogos da rodada. Barbosa no

arco. Augusto e Sampaio na zaga, Ely, Danilo e Jorge na in-terrnediaria e Nestor, Maneca, Ademir, Ipojucan e Mario nalinha de ataque, foram não resta dúvida os melhores entreos melhores de cada posição no domingo e sábado também.

MANECA O CRACK

?ara o posto de honra destacou-se com toda fustiga ometu direita Maneca, do Vasco da Gama. O atacante baia-n* atravessa uma fase magnífica e cumpriu domingo frenteao flamengo urna performance de inegável relevo, Jazendo'** ao titulo de e-rack da semana.

"AS" NUMERO UM DOGOLF SUL-AMERICANO(Porto Alegre Golf Club): 33 - 40 _ 36 — 41 — 30 — 40 _ 36 —43 305; Humberto Almeida (São Paulo Golf Club); :n -- 37 —38 — 41 — 37 — 37 _ 42 — 41 - 306; Mario Osward (Gávea Golf):38 - 40 - 34 - 43 _ 39 4(1 - 40 — 41 815; Aistonlo CarlosConceição (São Vicente Golí Club): 38 - 43 — 37 — 42 — 38 - 41

35 _- 42 316; Aroldo Gonssalea (São Paulo Golí Clubi:37 — 43 — 43 —. 42 40 _ 39 - - 34 — 42 — 320.

Kntre os profissionais a melhor voluf de dezoito buracos foi feitapor Mario Gonaalex, com 65 tacadas, três abaixo do par. o.s melhoresnove buracos da niontanha foram do Emílio Serra; com 30 tacadas.Dapplaglo fez n melhor volta da praia, cons um magnífico 32, trêsabaixo do par. Mario Gonzalez feas os melhores trinta e seis buracos,eom 133, trí\s abaixo do par. Emílio Serra, o mais serio rival de Marioduranlu sessenta e tr*s buracos, fez um catastrófico 42 na praia, aixS.ster cumprido os primeiros nove da montanha em 30 lacadfts, três abai-xo do por.

MELHORES PERFORMANCES DE AMADORK.SEntre os amadores, stuart Doe fez os nove buracos dn montanha,

cm 3. Ratto fez os nove buracos da praia, em 34. Seymour Marvin eWalter Ratto fizeram a melhor volta cons 69, um acima do par. O.s me-Ihore.s 36 buracos foram de Walter Ratto. com 139. Ires acima do par. ISem dúvida a façanha tle maior mérito pertenceu a Seymour Marvin, |com a ultima voltfc cm 69 tacadas, resultado quo possibilitou sim vitoria j•sobre Ratto e Fitch. Fitch e Ratto deveriam oportunamente disputar Io segundo lugar, mas graças ã gentileza do Sr. Antônio Sanchez dc !Larragoltl Júnior, que ofereceu outra laça. não mais será realizadoo desempate. Ambos receberam Idênticas taças de prata.

Na calegoria de amadores com haudicap empataram em primeirolugar as Srs. Delaney e Stuart Doe, com um score "not" de 275 ta-cadas.

AS PREVISÕES DOS PROVÁVEIS SCORES GANHADORESEm um de nossos primeiros artigos sobre o campeonato aberto

de golf do Brasil havíamos calculado que o ganhador dn categoriaprofissionais faria 268 e, qual nfio foi nossa surpresa ao vermos

quem bebeGRIIPETÍ!

repete...

C •iSár1 \j jPftSÉWi/jti^TÍ

,deo resultado de Mario Gonzalez, com 269. Pensamos assim jx>r .stl-bermos que o campo do Gávea é muito dificil para a modalidade deJogo "medal-play", isto 6, por número de Laçadas, pois qualquererro pode ser fatal para o score. Também na categoria de amadoresdissemos que nenhum conseguiria fazer menos que 295 o tambémacobertamos. Foi muito favoravelmente comentada a precisfio dos vali-cisiios do cronista do "Correio da Manha",

ESTADO IX) CAM1T)

Podemos dizer que a Impressüo geral foi de certo modo favorávelsobre o estado dos greens e falrways, A prolongada estiagem tiosúltimos tempos Impediu que se tratasse melhor doa groena. No en-tanto eles estavam "very true" e bastante rfipldos. O minúsculo Mace o comitê encarregado do campo estfto de parabéns.

RESULTADO DA CATEGORIA DE PROFISSIONAISNO BRASIL

RADICADOS

1." lugar ~ Mario Gonzalez _ 269; 2." lugar — Dapplaglo —. 288-3.» lugar José Rodrigues — 2W. 4." — Allplo Coelho 291; B.° —'Raimundo Coelho — 294; 6.° — A. Felipe _ 295; 7/' — Durval Pe-droga --298.

OnÂcÀa&a

LONDRES Teve inicio na tar-do de sábado o Campeonato Bri-lAnieo de Football. Cerca de 1.500.000 pessoas assistiram nos va-rios matches da Inauguração datemporada, o que demonstra, semsombra de dúvidas, que o footbstllna Grã-Bretanha continua a sero esporte favorito das multidões.

Grande surpresas foram regista-das no curso da primeira jornadado "assoclatlon" na Inglaterra.

A primeira dessas surpresas loi11 derrota dc I'restou North frenteao Swansea Town, promovido daterceira Divisão em maio últimoO Prestou North, que foi relegadoda primeira para a segunda Divi-são, no final do campeonato pas-sado, nfio tora, pelo que se viu, ta-refa multo facll na divisão secun-daria.

Outro resultado inesperado foi avitoria, por 3x1, do Portsmouth,campeão do último certame, sobrso Ncwcastle ünlte, o quarto colocado no torneio.

Esperava-se quo o Ncwcastle, «o-bretudo com o retorno de GeorgeLouwrle, fizesse "misérias", mas ocampeão mostrou-se sempre supe-rlor ao seu adversário, cuja linhade ataque não se entendeu e nada

(Condiu; na página 14)

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Página 14 Sexta-feira, 26 de agosto de 1949 O GLOBO SPORTIVO

CARACTERÍSTICAS da bocha(Conclusão da pá*. 12)

Jogando a bocha a ponta, deverão ser observadas as se-

guintes disposições: ,i..u, «•«»•a) o jogador não poderá ultrapassar ou pisar na linha ü ,b) não poderá se apoiar na táboa lateral; antes ou depoisinha "II";C) não poderá apoiar em qualquer pessoa,

da

tenembora assis-

linha "B" ou no terre-nodo

d) não poderá tocar com a mao anlém da mesma. A não ser que sua bocha tenha ultrapassa- ]

c) A bocha jogada a ponto deve ser arrastada. Entende-kc por arrostada a bocha que no lance sair da mão do jogadorde uma altura máxima de 20 a 30 centímetros. As infrações aesse:; itens serão punidas com a desclassificação da bocha.

O jogador não poderá, enquanto jogar, ter mais que umabocha nas mãos. Essa infração, também, desclassificará a bochalançada. Será considerada como não jogada a bocha que cair narpfiá do jogador, dentro da linha "IV, embora ultrapassar a mes-mo e desclassificada aquela que cair além dessa linha ou mes-mo que caindo toque no linha citada. Quando um jogador fizeruso de uma bocha do adversário, serão anulados os efeitos pro-duxldos pela mesma, apieando-se a desclassificação imediata deuma bocha do infrator. Não serão admitidas reclamações depoisdc iniciado jogado seguinte, cm cujo caso só se trocarão as bo-tli,i;„ Nu caso de não reconhecer a bocha indevidamente usadase procederá a marcar uma daquelas que ficar para o infratorjogai paia que seja utilizada pelo adversário como última bocha.A;; bochas poderão ser medidas pelo juiz, a pedido dos interes-

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- j|O onze do C.Atlético Para-nnense, liderdo certame —

de pé: Viana,Rui, Neno,Jackson e Cl-reno; agacha-dos: Valdir,Wilson, Nilo,Saio, Valdo-

miro e San-

guinetl.

0 Football no Paranásaclos o qualquer momento, também quando os adversáriostenham mais bochas para jogar mas neste casoainda tenham bochas paia jogar, não poderão assistir a medi-ção c tão pouco setem informados do resultado da medição. Ojuiz deverá sempre informar de quem é o ponto quando ambosos jogadores tiverem bochas paia jogai. As bochas que não te-nham «tdò jogadas, deverão permanecer dentro do campo, isto6, no espaço limitado polo Unho "A" que no gráfico "A" é as-i;inalado com traços vermelhos. Sei á praibido tirá-las dai co-mo também será proibido aos jogadores disputantes le-vá-la:. na mão até o lugar onde .•,<¦ desenrola o jogo, ultiapas-SUildO a linha "('", do lado da saida. Será desclassificada a bo-cha ou as bochas do jogador que ocasione essa infração. No casode sei" impossível definir qual a bocha que manda Ò ponto, porestai o mesmo empatado, ou porque as duas bochas estejam en-costada.-, ao bochlm, se entende por vencedora a bocha (pie au-teríoi mente marcava o ponto. Neste caso, 08 jogadores continua-rão a jogai até que houver bochas, E, se depois que ambos osadversários houverem jogado todas-as bochas, continuar o em-pale, :.e anulará 11 jogada, recomeçando o jogo do mesmo ladoonde leve inicio a jogada anulada.

Qualquer bocha que se jogai enquanto outro estiver em mo-vimento mm .1 desclassificada. Se por acaso o bochlm OU as bochasforem movido pelo Juiz ou involuntariamente por jogadores, se-rão colocadas novamente em seus respectivos lugares. Não se po-dei a levantar a bocha jogada, desde que 0 ju|z já tenha adverti-do que a bocha anterior do mesmo jogador marcava o ponto. Oslances deverão ser executados com o corpo completamente den-tro 1I0 campo dc jogo,Dt> PONTO

a bocho de saída levai o bochim aAi > iniciai -se o logo,maischini

da•.vi á

medida (22 cent.) elo permaneceraocado onde estava. Esta regra serve somente paia a

primeira bocho jogada. Se o bocha ficar no lugar do bochim, seráa bocho colorada onde o bochim foi parar. Embora os jogadoresconcordarem, uma vez jogadas, as bochas não poderão ser reti-radas paia novo lance A medida que as bochas são jogadas deve-r/to ser marcadas pelo julí Se no desenrolar do jogo acontecer obochim ficai sôbre a bola, a jogada vale e tomar-se-á como po-mçao do bochlm, o posição da bocha, Todas as bochas que, pelolance, empurrar alem do medida, uma ou outra, ou o bochim, di-reta ou Indiretamente, serão desclassificadas. Para se constatar sea bocha (ou o bochlm) saiu da medida, será tomado como pon-to de referencio a marca dó ligar onde se encontrava, 11 saber, fe-chan.lo se em angulo reto as duas linhas de marcação, o ponto deencontro da:, duas linhas servirá dc base para o medição,_quc de-veia ser feita em linha reta n.io tomando etn consideração o tra-jeto feito pela bocha tou bochim*. Toda a bocha desclassifiçadadaia direito no adversário mandar recompor o jogo na forma queachai mais conveniente, pondo as bochas ou bochim no lugar onde»e encontravam ou deixando-os no lugai que foram pa.ur. A bo-dia jogada a ponto, e que tenha batido nas tábuas da cabeceira?oli.indo alem da medida, será desclassificada mesmo que anteslenha esbarrado em alguma bocha OU bochim. Caso seja difícil de-eidn de quem é o ponto, o juiz deverá dar sua opinião aos repre-•entantes da C, T., sogredatnente, enquanto o fiscal de linha me-dir. O fiscal de linha deverá dar, cm voz alia, sua decisão aos re-presontnnlcs da C. T, Sc os dois pareceres não concordarem a dc-«isão será dada em vo/ alta por um juiz neutro escolhido

DA BOCHADAPara bOChlir 0 jogador deverá obedecer as seguintes disposi-

pOes:a) não poderá pisar na linha "C";

b) não poderá ultrapassar a dita linha antes que a bocha

#eai>e sua trajetória. .A bochada será considerada válida, quando a bocha sair den-

tro do espaço utd atingindo o bochim ou uma das bochas jogadasanteriormente desde QUè ôlc ou :1S mesmas sc encontravam dentro

do espaço Útil. Quanto por efeito de uma bochada o bochim pulaie correr sobre as divisões laterais (que tenham mais dc 5 cont

de expessuro) e voltar em campo de jogo, se dará por anulado o

jõf.» sendo porém a bocha, esta será anulada e os efeitos produ-ridos pela mesma, antes de pular ou correr sobre a divisão, seroc

válidos. Se efetuado uma bochada. partir o bochim, se dará poianulada a jogada, e se partir uma bocha, esta será retirada d(

eampo c OS efeitos produzidos serão válidos. Se por efeito de uma

bochada o bochim retroceder além da linha "C

« jogo será anulado reiniciando-se no

Findou o primeiro turno do campeonato de 1010jogadores que3* da Federação Paranaense de Futebol.

O campeonato curltlbano de 1949 íínallsou a suaprimeira etapa com a realização domingo próximopassado do clássico máximo do futebol paranaense:Atlético vemis Coritiba. Venceu o Atlético folgada-mente i>or 5 a 1 confirmando o favoritismo dc quevinha precedido

Voltando o.s olhos para o turno recer-iindo. on-servamos que somente uma equipe disttnguui-se pelaregularidade e pelo poderio de sua ofensiva: este clu-be foi o Atlético Paranaense.

os seis jogos que disputou nunca marcou me-nos de quatro goals e levou cie vencida todos os seusadversários com relativa facilidade.

Possuindo um bem ajustado esquadrão onde sedestaca a força de conjunto cie seu quinteto oíensi-vo. o Atlético com muita Justiça figura como liderinvicto sem nenhum ponto perdido, e está a ura pas-SO do título máximo deste ano.

Na táboa de classificação figuram em segundolugar empatados Ferroviário e Água-Verde com 5pontos perdidos. p

O Ferroviário com uma equipe medíocre naosoube aproveitar-se de uma tabela "feita a dedo"liara O seu onze. Conduziu-se irremediavelmente eSÓ conseguiu vencei o Coritiba e o Juvêntus.

O Agua-Verde íoi a mais grata revelação do pre-sente campeonato; vindo de últimos postos nos anosanteriores, conseguiu formar uma equipe com boaforça eonjuntiva e findar o primeiro turno no se-gundo OOStO

De início surpreendido l>elo Palmeiras sofreu Minprimeira derrota; contra o Atlético portou-se bem econstltinu-.se no mais difícil adversário do rubro-ne-gro. Firmou-se então e abateu em seguida o Cori-tiba, o JuventUs C O Britânia empatando com o Fer-roviarlo.

Como se vê uma campanha ascencioii.il e inve-jável do "mais simpático clube de Curitiba".

No terceiro posto figura o Britânia, que após 11111inicio promlsjjor, decaiu assustadoramente indo flh-dar o turno com 7 pontos perdidos.

Cont ti |>ontos perdidos, em quinto lugar estãoempatados Coritiba e Juvêntus.

O Coritiba com uma equipe que não acertouuma sÔ vez em Jogos oficiai.-., parece que está neces-sltando de uma reestruturação em todas suas linhas.Com a salda de Joaquim Loureiro da direção técni-cn, o decano do íutebol paranaense foi decaindo pau-latinamente de produção e hoje :*e encontra com 1só i>onto de vantagem do rabeira do certame.

O JuventUS, nfto sendo nem sombra daquela te-mulo fantasma dos anos anteriores, foi presa laeilpara o.-, melhores colocados. Despresando a formulados unos anteriores de aproveitar o.-> moços em seupelotfto, o Juvêntus não exibiu este ano sua carac-terístíca exuberância de entusiasmo e vontade de

Hoje o Palmeiras situa-se na Incômoda posiçãode "lanterninha" do certame local.

Sob o aspecto técnico é isto o que nos oferece oatual panorama do campeonato em curso.

Financeiramente o torneio não tem satisfeito.Não sabemos se motivado pela crise que avassalanosso país. ou se por motivos outros, o fato é quoas rendai tèm deixado muito a desejar.

A excessáo cio "Atlé-tiba" que rendeu Cr$ 75:331,00, os borderaux dos demais jogos estão cri-ando situações difíceis para RS tesourarias dos clubesque tém de lazer frente aos compromissos criadospelo profissionalismo.

Os 21 jogos do primeiro turno renderam Cr* 253.594.00. sendo que os 3 clássicos (Jogos entreAtlético. Ferroviário e CoritibaI renderam Cr$ 13(i. 173,00 e os demais 18 jogos: Cr* 122.421,00.

Resumidamente o campeonato de 1949 da FPFapós o primeiro turno, apresenta-se assim:

Classificação entre profissionais:Primeiro lugar — Atlético — 0 p. p.; Segundo —

Água Verde — 5 p. p.; Segundo — Ferroviário —5 p p.; Terceiro — Ferroviário — 7 p. p.; Quartolugar — Coritiba — 8 p. p.: Quarto lugar Ju-

— 8 p. p.: Quinto lugar Palmeiras —

onde parou e o bo-

Rui — Atlé-6 goals; Bar-

Atlético —

vencer.No último (xisto com 9 pontos perdidos, figura

a S. E, Palmeiras.Vencendo no primeiro prélio o Agua-Verde, o

Palmeiras deu a Impressão de que seria um entravena marcha dos demais concorrentes. Isto não acon-teceu e a nfto ser o empate com o Ferroviário, os¦pertqúltos" não tiveram mais nenhum resultado fa-voravel.

ventos9 p. p

Principais "artilheiros":Alinho — Ferroviário — 10 goals;

tico — 10 goals; Jackson — Atlético —bosa — Água Verde — 5 goals; Neno

goals; Juve — Juventus — 5 goals.Classificação entre aspirantes:Primeiro lugar — Água Verde e Coritiba — 1

pomos perdidos; Segundo — Atlético — 4 p. p.; Ter-cetro — Ferroviário — 5 p.p.; Quarto — Juvenlus —

p.p.; Quinto — Palmeiras — 9 p. p ; Sexto lugar— rBltanla — 12 j>ontos perdidos.

Iniciado o Campeonato Britânico(Conclusão da pág. 13)

produziu alem do "goal'* do chileno Robledo. Mar-caram para o Port.smouth Phillips, Clarke e Harrls.

O Arsenal, que realizou uma boa temporada noBrasil, foi derrotado em seus domínios pelo Burrüey•Kir 1x0. E' verdade que o Arsenal não contou com oconcurso dos irmãos Compton, do medio de ala Lesliee do ponta esquerda Denis. O tento de Burnley foimarcado por Morris.

Um dos grandes matches foi o jogado entre oDerby Country e o Manchester United, 110 campo doprimeiro, c cpie terminou com a vitoria do Manches-ter por 1x0. goal de aiuoría de Bowley, Integrante doselecionado britânico que excursionoti pela Europa,no fim do campeonato passado.

Dos dois quadras promovidos da Segundo Divi-são para a primeira, somente o West Bronwlch e oAlblon sairam vitoriosos nos seus cotejos. O Albiou.que nfto jogou pela primeira vez na Divisão de Honra,bateu a equipe londrina do Charlton por 1x0.

PACAEMBU(Conclusão da pág. :>

Primeiro tempo - Nacional 2 —1 — Final — Nacional 2 — XV de

Jorginho 2 — Henrique e GalãoAspirantes — Nacional 2 x XV do

mesmo sentido.

0 CL0B0 SPORTIVODiretores: Roberto Marinho e Má-

•o Rodrigues Filho. Diretor Supe-ntendente: Henrique Tavares. Ge-

irlo: Ricardo Serran. Redação, ad-•ninistração e oficinas: Rua Bethcn-

court da Silva, 21, 1.° andar. Riode Janeiro. Preço do numero avul-

anua!. CrS 40,00; semestral. Cr* 25.00

avulsopM Ç8Q

Assinaturas:

Resultado —XV de NovembroNovembro 2.

MarcadoresPreliminar

Novembro 0.Renda — Cr* 7.89ti.0O.PORTUGUESA DE SANTOS X JUVENTUSCampo — Ulrico Mursa. em Santos.Quadros — Portuguesa Santista — Andu -- Gui-

lherme e Pavão « Olegario — Enzo e Antero — Bota— Zinho — Servilio —¦ Moacir e Rubens.

JUVENTUS — Tufí — Turquinho e Nené (depobI Ismael» — Lorena (depois Sapolio» -- Ismael (dípols

Lorena) e Sapolinho 'depois Nenê» — Luiz - Car-boné — Milani — Chícão e Cândido.

Resultado — Primeiro tempo -OaO- r*uial —Portuguesa 1 a 0.

Marcador — Moacir.Juiz — Godfrey Sunderland (bom)Preliminar — Aspirante — lxl.Renda — Cr* 24.643.00.

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O GLOBO SPORT/VO Sexta-feira, 26 de agosto de 1949 Página IS

SÍNTESE DA "RODADA" N. 8VASCO, 5 x FLAMLENGO, 2 — Local: São Januário Ken-

da.: Cr$ 577.540,00. Juiz: Mr. Dundas. Goals de Augusto(contra), Gringo, Danilo e Maneca, no primeiro tempo, eManeca, Nestor e Ipojucan no segundo. Teams:

VASCO — Barbosa; Augusto e Sampaio; Ely, Danilo eJorge; Nestor, Maneca, Ademir, Ipojucan e Mario.

FLAMENGO — Garcia; Juvenal e Job; Waldyr Bria eJaime; Luiiinho, Zizinho, Gringo, Jair e Esquerdinha.

Gringo e Zizinho trocaram de posição logo depois do 'inicio do match e Esquerdinha foi expulso de campo nosminutos finais da partida.

Aspirantes — Empate: lxl; juvenis — Vasco: 4x2*

MADUREIRA, 1 x BOTAFOGO. 1 _ Local: Conselheiro _C.alvão Juiz: Mr Bill Martin. Renda: Cr$ 9í) 038,00 Goals JÊÊde Rubinho c Ávila (de corner direto), ambos no segundo «•*tempo. Teams:

.^r _ '.• V * - ___*^__l^—¦« ^.w^^.^ÊM^ámt^AmvJúrjmAAskA mmWAimk. ¦_¦>_¦ -r„.

^\: .**¦ a«v ;^\ .^Si^^O^^^ m^^M ¦ ' w ^^^B ¦•i,^ísSksM ^^mmpetk. .-_ ^^k. ^tv'-*'^'-' ' ^__b,

^i_HHNHHISNHl_Bk. §f/^^i#_§_i^^^^^^_HÊl_f^w* _H^§m^K^^I_^_^dí^%^^^^$l^9Í^^^t^. I L^m0^»$^^^míT^mm^¥M ^^^^^Êm^^^^^^^mmm^^^mm^^^mlmmmm\fA<y. Ê

SITUAÇÃO DO CAMPEONATOMADUREIRA — Milton; Weber e Godofredo (depois

Banzando); Arati (depois Godofredo), Hcrminio e Mineiro;Betinho, Rubinho, Benedito, Jorge e Panzarielo.

BOTAFOGO — Osvaldo'; Gerson e Santos (depoLs Pa-raguato); Rubinho, Ávila e Juvenal; Paraguaio, Geninho, Pi-n Io, Otávio e Demosthencs.

Arati foi expulso de campo do primeiro tempo e Santosno final.

Aspirantes — Botafogo; 3x2; juvenis — Botafogo: 3x1.

BANGÜ, 3 x OLARIA, 0 — Local: rua Bariri. RendaCt% 25.116,00. Juiz: Mr. Ford. Goals de Ismael e Joel noprimeiro tempo, e Joel no segundo. Teams:

BANGU — Mão de Onça; Rafanclli e Sula; Gualter, Mi-rim e Pinguela; Cardoso. Djalma, Joel, Ismael e Mariano

OLARIA — Matarazzo; Oswaldo e Haroldo; Olavo, Jairc Amaro; Alcino, Jarbas, Maxwell, Mical e Esquerdinha.

Aspirantes — Olaria: 4x2; juvenis: Bangu, 3x2.| SAO CRISTÓVÃO, 4 x BON-SUCESSO, 2 — Local: Figueirade Melo. Juiz: Mario Viana.Renda; Cr? 21.672,00. Goals de

j Rato, Toinho e Nestor. no pri-meiro tempo, e Magalhães. Ro-

j berto e Magalhães no segundo.DOMINGO, 28 - Bota- |

TtfMCRISTOVAO _ Marujo;

Gcneral severiano, /aa- . wils N tMadureira, em Sao | RÍto _ M!l„alh;-icsBONSUCESSO — Alvarez; Bor-

racha e Aniaury; Cambui, Agos-tinho e Gato; Cidinho. Roberto,Toinho, Oswaldinho e Totó.

Aspirantes — São Cristóvão:4x2; juvenis — Bonsucesso: 4x0

AS PRÓXIMASRODADAS

B

rIUi**2to»a1 \v_i»*>v

Januário; Bangú x SãoCristóvão, em Moça Bo-nita, Bonsucesso x Ola-ria, em Teixeira de Cas-tro; e América x Cantodo Rio, nas Laranjeiras.

DOMINGO, 4 DE SE-TBMBRO — Flamengo xBotafogo, na Gávea; Ola-ria x América, na ruaBariri; São Cristóvão xMadureira, em Figueira

ARTILHEIROS NEGATIVOSOs artilheiros negativos do certa-

mo são: índio (do Flun1i11en.se>Edésio, ido Canto do Rio) c A;igusto (do Vasco). todas com mr.

\

fCLaJcJ

UM PROOorO (UKNOADO PH0 ÜMBOlO M CONflAHÇA

de Melo; e Canto do j goals contra, em favor dos clubes:Bonsucesso, em NI- 1 América. Fluminense e Flamengo

respectivamente.

1 "n^%tV «A

n'sL f^s»s__)

Com os resultados da sua oitava rodadalicou sendo estu a aituaçüo do campeonatode profissionais da cidade: 1.° — VASCO DAGAMA, com 7 jogo., 6 vitorias . 1 empate;13 ponto, líiuiho.s e 1 i>erdido; 39 goals próe 10 contra; saldo: 29; 2.° — BOTAFOGO,com 6 Jogos, 5 vitorias e l empate; 1 i.pontos ganhos e 1 perdido; 17 goals pró e '-*contra; saldo: 15. 3.° — ITiAMENGO, nom7 jogos, S vitorias e 2 derrotas; lü pon-U\s ganhos è 4 perdidos; 22 goiüs pró n :'.contra; saldo - -- 14. 3.° — FLUMINENSE,

.com 7 Joros, 4 vitorias, 2 empates e 1 derro-ta; 10 pontos ganhos e 4 perdidos; ;! goalspró e 16 contra; saldo: 10. 4.° BANGÜcom 7 Jogos, 3 vitorias, 2 empates e 2 dei-rotas; _ pontos ganhos e . perdidos; 13goals pró e fl contra; saldo: 4. 5.° Ot.A-RIA. com 6 Jogos, 3 vitorias e 3 derrotas;6 pontos ganhos e li perdidos; 12 goals próe 13 contra; déficit.: 1. tí." - AMERICA,com (i jogos, 2 vitorias e 4 derrotas; 4 pon-tos ganhos o ti per-didos; 11 goals próe 24 contra; deli-cit: 13. 7." SAOCRISTÓVÃO, com7 jogos, 2 vitorias _5 derrotas; 4 pon-tos ganhos e 10perdidos; í) goalspró c 33 contra;déficit -- 24. 9." —

CANTO DO RIO,com 7 jogos, 2 em-pates c 5 derrotais;2 pontos ganhos c12 p o r didos; 7goals pró e 25 con-tra; déficit — 18.

teról.

i EN4LTIEINenhuma penalidade máxima foi assinalada na rodada

que passou. Assim a estatística dós penalties continuou ofe-recendo estes números; batidosesperdiçados — 10.

ASPIRANTES E JUVENIS24; aproveitados

Mr. Ford marcou oito penalties; Mario Vianna sei..;Martin cinco; Dundas três; Lowe, um; e Malcher um.

14;

Bill

¦4__ I CENDAÍA oitava rodada do campeonato proporcionou o record

de todos os tempos em matches regionais, no jogo Vas-eo x Flamengo, com Cr$ 577.540,00, e o rocord de rodadaneste ano. com um total de Cr$ 723.300.00. A renda me-"or da etapa foi a do jogo antecipado — São Cristóvão xBonsucesso _ com Cr$ 21.672,00.

*A arrecadação total do campeonato é agora de Cr$

3 888654,00. A renda maior por jogo passou a ser a doclássico Vasco x Flamengo, com Cr$ 577.540,00 e a menorcontinua sendo a do preüo Olaria x Canto do Rio, comCr$ 10.669,00.

*As arrecadações semanais têm sido as seguintes:

} HODADA — Cr$ 408.743.00; 2.' — Cr$ 482.880,00; 3.1 —c*"$ .V70200.00; 4.° — Cr$ 260.052,00; 5.° — Cr* 530.010,00;J* Cr* 530.910,00; 8.» -- Cr$ 492.385,00; 7.' — Cr*fW.113,00; 8." — Cri 723.366,00. Total — 3 888.664,00.

DE APITO NA BOCAOos trinta e seig Jogos do campeonato, cumpridoe aUí a oi-

«va rodada, tiveram ob seguintes apita__o.es: Mr. Dundas, 7£*°*; Mr. Lowe, Mr Pwd, Mr Bill Martin e Mario Viana S*«<*; Gama Malcher, 3 jogos e Mr- lganl.4 Roberto, 2 jogoe.

com 12 pontos3 perdidos; 3.°com 8 pontos

ganhos e 2 perdidos;— BOTAFOGO, comganhos e 4 perdidos;

com 0 ponto ga.

Cont os resultados da oitavo rodada ficou sendo esU. 11 sltuaç&o do.*: clubes no.certames secundários da F.M.F.:

ASPIRANTES — 1.» — VASCO DA GAMA2.c — FLUMINENSE, com 11 pontos ganhos 0t) pontos ganhos e 3 perdidos; 4U olaria5." — FLAMENGO, com 9 pontos ganhos o 5 perdidos; 0." AMÉRICA, com ;, pon-tos ganhos e 7 perdidos; 7." — BANGÜ c CANTO DO RIO, com (i pontos ganhos o8 perdidos; 8o — S. CRISTÓVÃO, com •)•pontos ganhos c 10 perdidos; 9o BON-SUCESSO, com 2 pontos e 10 perdidos;10" MADUREIRAnho e 12 perdidos.

JUVENIS — lu — VASCO DA GAMA,com 10 pontos ganhos e 2 perdidos; 2'— FLUMINENSE, com 9 pontos gonhoa3 perdidas; 3» Fl^AMENOO e AM.K RICA

8 ix)nUxs ganhos e 4 perdidos; 4." — BO-TAFOGO. com G pontos ganhos C 4 jmt-didos; 5.° — OI.ARTA, com 4 ponto.s ga-nhos e fi perdidos; ú." — BANGÜ, com 7pontos ganhos e 7 perdidos; 7.° — bon-SUCE.3SO, com 4 pontos ganhos e 11 per-didos; 8.° — S. CRISTÓVÃO, com 2 pon-tos Ranhos e 10 perdidos; 9.° — MADU-REIRA, com 0 ponto ganho <• 10 perdido«. NOTA: O Canto do Rio nfto disputa•st_ campeonato.

AMIGOS DA ONÇAMais um artilhelro-negativo surgiu na

oitava rodada do certame oficial da clda-de. Foi ele o zaRiiciro Augusto, do Vascotjuc abriu o score para o Flamengo, man-dando às rf^ies de Barbosa uma bola queEsquerdinha shootara na trave. Assim, alista dos "amigos da onça" passou a en-íilelrar estes nomes: índio (Fluminense),com um goal contra, no Jogo com o Amé-rica); Edésio (Canto do Rio), com umgoal contra, no jogo com o Flumlnenee,c Augusto (Vascoi. com um goal contara,no jogo com o Flamengo.

FORA DE CAMPOTres expulsões de campo foram regista-

da.s na rodada que passou: ;_s de Araty,do Madureira; Santos, rio Botafogo, no jo|í«>em Conselheiro Galvfto (Juiz Bill Martin)e a «le Esquerdinha, do Flamengo, no Jogoile São Januário (juiz. Diindus))

A relação dos players que Já receberama ordem de "fora de campo" £ pois a se-guinte: Oswaldinho, Godofredo e Araty(Madureira), Carlyle e Bigode (Fluminen-**¦), Cambui e Tóto (Ronsueesso), Sula(Bangú), Santos (Botafogo) e Ksquerdinha(Flamengo)

Bolas nas redesAlvarez (Bonsucesso) — 21 goals; Ra-

miro (S&o Cristovrio) — 17 goals; Itim(Canto do Rio) — 17 goals; Castilho (Flu-mlnçnsc) — 15 goals; Owny (Amérka) —14 goals; Rubens (Silo Cristóvão» _ 13Koals; Milton (Madureira) — 11 goals;Barbosa (Vasco) _ 10 goals; Helúrica) — 9 Roals; Garcia (Flamengo)(Canto do Rio) — 8 goals; PrincesaKú) e Odair (Olaria) _ 6 goals; Zezinho• Olaria» — 4 goals; Marujo (São Cristo-vOoi e Matarazzo «Olaria) — 3 goals; Mílode Onça (Bangú) e Os-waldo (Botafogo) —2 goals; Djalma (Bangú) e Hiiton Vian-na (América) — l proals; Ary (Botafogo)tem um Jogo completo e Lula <Bangú)ggg 37 minutas de jogo, ambos sem te-rem sido varado»..

(Amíe Joel(Ban-

OS Alftra..-::_¦:I..OSl.o __ orlando (Piu.

minense ), c o rn Hgoals.

2° - Ademir (Vi»-co), com 12 goals,

3.0 _ Maneca rv»».co) _ « goals,

4.° — I j) o j u c a n(Vasco) c Santp Oii-s-to ('PlumlncnMo) c>goals.

.')." Ótavlo i iío-tafOgO), Heleno (Vo:i-co) e Braguinha CBo-tafoi 1.

C.° _ Gringo (Fia-meneo), Durval (fia-mengo ), '/, 1 •/, Inho(Flamengo). P.ublr.) .0(Madureira). Mürio-no (Bangú), Dimas(AnuM-ie:)), Carl vlc(Flumlnens.), M :> x.well (Olaria) o Es-'querdinha ((Klarlo \4 goals,

7.° Nestor iVus-co), Chico i Viiscoi,Joel (Bangú), Magalhães (São Cristo-vão), Robt 1 to (Bon-sucesso), N i v :i.) dino(América), Fiquei dl-nha (Flamengo), Pi-rilo (Botafogo), Moa-cir (Bangú); César(Botafogo), Garíu_go(Canto do Rio) e Ci-dinho ( BojisucoASO )

3 goals.8,° Jair (Fia-

mengo), Carlinhos(América), D j a 1 m a(Bangú ), Jarba»(Olaria), OswakUr»;(Madureira), i>.*»mundo (C«ainto doRio) e WJlton (SàbCristóvão) — 2 goals,

9.° — Jaime, Lui-zinho, Bodinho e Jos-ge de Castro (Fia-mengo), IsmaeJ (Uan-gú), Hiiton Vianna(América 1, Waldemare Hélio (Canto d.>Rio, Alclno ' /Una-ro (Olaria), C;../aldl-nho, Tolo e .oinho(Bonsucesso), 3 i e t,5nho <M a d n i u 1 ia),Mario e Danj»ó (Vas-co), AvJIa (botafo-go, Cento ( Nove(Flumlnensi l, Lino,João Moita, Nestor eFato (S;"io C'ri.fov;V

com 1 i'.(>»l, cr.s.-i.

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