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Informe técnico e orientações para as ações de vigilância e serviços de saúde de referência (Fonte: portalsaude.saude.gov.br) EBOLA

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Neste manual você encontrará todas as informações pertinentes sobre EBOLA.

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Page 1: Ebola completo

Informe técnico e orientações para as

ações de vigilância e serviços de saúde de

referência(Fonte: portalsaude.saude.gov.br)

EBOLA

Page 2: Ebola completo

Índice

EBOLA

Histórico e Situação Atual Casos de Doença por Vírus Ebola

Mapa dos Países Afetados pelo Vírus Ebola Definições

Informações Sobre a Doença Medidas de Precaução e Controle Detecção, Notificação e Registro

Medidas de Precaução e Controle Orientações para manejo com pacientes com suspeita da febre do ebola

Guia de orientação para atendimento e remoção de pacientes com suspeita e/ou com caso confirmado de ebola Transmissão

Caso suspeito em avião Atendimento inicial

Procedimentos gerais a serem realizados nos hospitais de referência para atendimento do paciente Atendimento no hospital de referência Estadual

Continuidade do atendimento do caso suspeito no hospital de referência Nacional Procedimento para diagnóstico laboratorial

Diagnóstico diferencial EPI e Vestimentas - Especificações e Descrições

Vídeos demonstrativos sobre o uso do EPI Investigação Epidemiológica

Plano de Contigência Protocolo de identificação e monitoramento de contactantes

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Frente a um caso suspeito de ebola, o encaminhamento do paciente, o manejo clínico, o fluxo de exames e informações serão orientados diretamente pelo ministério da saúde, em articulação com as secretarias estaduais e municipais de saúde.

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Histórico e Situação Atual O vírus Ebola foi identificado pela primeira vez em 1976, no Zaire (atual República Democrática do Congo), e, desde então, tem produzido vários surtos no continente africano. Esse vírus foi transmitido para seres humanos que tiveram contato com sangue, órgãos ou fluidos corporais de animais infectados, como chimpanzés, gorilas, morcegos-gigantes, antílopes e porcos-espinhos. Em seres humanos o período de incubação pode variar de 2 a 21 dias. Existem cinco espécies de vírus Ebola (Zaire ebolavirus, Sudão ebolavirus, Bundibugyoebolavirus, Restonebolavirus e Tai Forest ebolavirus), sendo o Zaire ebolavirus o que apresenta a maior letalidade, geralmente acima de 60% dos casos diagnosticados.

No atual momento, a Organização Mundial da Saúde (OMS) tem chamado a atenção para a persistência de um surto em países ocidental da África, que acomete Libéria, Guine e Serra Leoa. Este é o mais extenso e duradouro surto da doença pelo vírus Ebola já identificado no mundo, com a letalidade de 68%. Pelas características da transmissão do vírus Ebola, é considerada improvável uma disseminação para outros continentes.

Entretanto, pode ocorrer a detecção, em qualquer país do mundo, de casos em viajantes provenientes de países com transmissão. Nessa situação, se o passageiro apresentar os sintomas durante a viagem, a equipe de bordo aplica as normas internacionais vigentes, visando a proteção dos outros passageiros, e informa às autoridades sanitárias no aeroporto ou porto de destino para a remoção e transporte do paciente ao hospital de referência, em condições adequadas.

No caso do viajante realizar a viagem durante o período de incubação e só apresentar os sintomas depois da chegada ao país de destino, o serviço de saúde que for procurado deverá notificar imediatamente o caso a Secretaria Municipal ou Estadual de Saúde ou à Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

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Casos de Doença por Vírus Ebola

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Mapa dos Países Afetados pelo Vírus Ebola

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Definições CASO SUSPEITO: Indivíduo procedente, nos últimos 21 dias, de país com transmissão disseminada ou intensa de Ebola* que apresente febre de início súbito, podendo ser acompanhada de sinais de hemorragia, como: diarreia sanguinolenta, gengivorragia, enterorregia, hemorragias internas, sinais purpúricos e hematúria. * Libéria, Guiné e Serra Leoa

CASO PROVÁVEL: caso suspeito com histórico de contato com pessoa doente, participação em funerais ou rituais fúnebres de pessoas com suspeita da doença ou contato com animais doentes ou mortos.

CASO CONFIRMADO: Caso suspeito com resultado laboratorial para Reação de Polimerase em Cadeia (PCR) conclusivo para Ebola realizado em laboratório de referência.

CASO DESCARTADO: Caso suspeito com dois resultados laboratoriais para Reação de Polimerase em Cadeia (PCR) negativos para Ebola realizados em Laboratório de Referência definido pelo Ministério da Saúde, com intervalo mínimo de 48 horas entre as duas colheitas.

CONTACTANTE ou COMUNICANTE: Indivíduo que teve contato com sangue, fluido ou secreção de caso suspeito ou confirmado; ou que dormiu na mesma casa; ou teve contato físico direto com casos suspeitos ou com corpo de casos suspeitos que foram a óbito (funeral); ou teve contato com roupa ou roupa de cama de casos suspeitos; ou que tenha sido amamentado por casos suspeitos (bebês).

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Informações Sobre a Doença A Doença pelo Vírus Ebola (DVE) é causada por vírus da família Filoviridae, gênero Ebolavirus. Quando a infecção ocorre, os sintomas geralmente começam de forma abrupta. A primeira espécie de vírus Ebola foi descoberta em 1976, onde atualmente é a República Democrática do Congo, próximo ao rio Ebola. Desde então, os surtos têm ocorrido esporadicamente. Há cinco subespécies identificadas de vírus Ebola. Quatro dos cinco têm causado doenças nos seres humanos: vírus Ebola (Zaire Ebolavirus); Vírus Sudão (Sudan Ebolavirus); Vírus Taï Forest (Floresta Ebolavirus Taï, ex-Côte d'Ivoire Ebolavirus); e vírus Bundibugyo (Bundibugyo Ebolavirus). O quinto, vírus Reston (Reston Ebolavirus), causou doença em primatas não humanos, mas não em seres humanos. De acordo com as evidências científicas disponíveis, o vírus é zoonótico e o morcego é o reservatório mais provável. Quatro dos cinco subtipos ocorrem em hospedeiro animal nativo da África. A infecção pelo vírus Ebola ocasiona febre (superior a 38°C), cefaleia, fraqueza, diarreia, vômitos, dor abdominal, inapetência, odinofagia e manifestações hemorrágicas.

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Medidas de Precaução e Controle Medidas de precaução e controle a serem adotadas na assistência a pacientes suspeitos de infecção pelo vírus Ebola. Os profissionais envolvidos na atenção a pacientes suspeitos de infecção pelo vírus Ebola devem ser orientados a seguirem as medidas de precaução. Diante disso, devem ser sejam instituídas medidas de PRECAUÇÃO PADRÃO, DE CONTATO E PARA GOTÍCULAS na assistência a todos os casos suspeitos de infecção pelo vírus Ebola nos serviços de saúde. É importante destacar que a adoção das medidas de precaução devem estar sempre associadas com outras medidas preventivas, tais como:· Evitar tocar superfícies com as luvas ou outros EPI contaminados ou com mãos contaminadas. As superfícies envolvem aquelas próximas ao paciente (ex. mobiliário e equipamentos) e aquelas fora do ambiente próximo ao paciente, porém relacionadas ao cuidado com o paciente (ex. maçaneta, interruptor de luz, chave, caneta, entre outros); · Não circular dentro do hospital usando os EPI; estes devem ser imediatamente removidos ao sair do quarto de isolamento; · Recomenda-se restringir o número de pessoas que entram no quarto de isolamento, definindo-se, inclusive, uma equipe exclusiva para o atendimento daqueles com suspeita de infecção pelo vírus Ebola; · O acesso ao quarto de isolamento deve ser controlado, mantendo-se o registro do nome de todas as pessoas que nele tenham ingressado, pelo menos uma vez (não é necessário registrar entradas sucessivas);· Eliminar ou restringir o uso de itens compartilhados por pacientes e também utilizados pelos profissionais de saúde como canetas, pranchetas e telefones; · Realizar a limpeza e desinfecção das superfícies e ambientes utilizados pelo paciente, estabelecendo profissional responsável, procedimentos, frequência e fluxo para tais procedimentos; · Realizar a limpeza e desinfecção ou esterilização de equipamentos e produtos para saúde que tenham sido utilizados na assistência ao paciente (e que, porventura, não sejam de uso exclusivo no quarto de isolamento), estabelecendo profissional responsável, procedimentos, frequência e fluxo para tais procedimentos; · Todos os utensílios utilizados para alimentação do paciente devem ser descartáveis; · Estabelecer fluxos e horários pré-definidos para a coleta de resíduos e roupa suja, estabelecendo profissional responsável, procedimentos, frequência e fluxo para tais procedimentos. Quem deve adotar as medidas de precaução: · Todos os profissionais de saúde que prestam assistência direta ao paciente (ex: médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem, fisioterapeutas, entre outros); · Toda a equipe de apoio diagnóstico e logístico, que necessite entrar no quarto de isolamento, incluindo equipe de radiologia, laboratório, pessoal de limpeza, nutrição e responsáveis pela manipulação e retirada de produtos, roupa suja e resíduos (observando-se a orientação de restringir o número de pessoas que entram no quarto).

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Detecção, Notificação e RegistroO Ebola é uma doença de notificação compulsória imediata. A notificação deve ser realizada pelo profissional de saúde ou pelo serviço que prestar o primeiro atendimento ao paciente, pelo meio mais rápido disponível, de acordo com a Portaria Nº 1.271, de 6 de junho de 2014.Todo caso suspeito deve ser notificado imediatamente às autoridades de saúde das Secretarias municipais, Estaduais e à Secretaria de Vigilância em Saúde por um dos seguintes meios: telefone 0800.644.6645, preferencialmente; e-mail [email protected] ou formulário eletrônico no site da SVS.

Endereço eletrônico: .http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.php?id_aplicacao=6742

O registro dos casos que se enquadram na definição de caso suspeito de Ebola deve ser realizado por meio da ficha de notificação individual no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN) utilizando o Código Internacional de Doenças (CID) A98.4. A ficha de registro está acessível por meio do endereço .http://j.mp/1kY2rk8

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· Visitantes e acompanhantes (nos casos previstos em Lei) que tenham contato com pacientes; · Os profissionais que executam o procedimento de verificação de óbito e manipulação do corpo;· Outros profissionais que necessitem entrar em contato com pacientes suspeitos de infecção pelo vírus Ebola.

Medidas de Precaução e Controle

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Este Guia apresenta orientações referentes ao manejo dos casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo vírus Ebola, com recomendações para o diagnóstico clínico e laboratorial, manejo clínico e medidas de biossegurança para minimizar o risco de transmissão para os profissionais de saúde. Acesse aqui o documento completo.

Orientações para manejo com pacientes com

suspeita da febre do ebola

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Introdução A Doença Viral Hemorrágica (DVE) causada pelo vírus Ebola foi identificado pela primeira vez em 1976, na República Democrática do Congo, e, desde então, tem produzido vários surtos no continente africano. Recentemente a OMS decretou a epidemia do Ebola, como uma emergência internacional em saúde pública.

Em 2014, persiste um surto em países da região ocidental da África, sendo o mais extenso e duradouro surto de Doença pelo Vírus Ebola (DVE) já identificado no mundo, com alta letalidade. Pelas características da transmissão do vírus Ebola, é considerado pouco provável disseminação para outros continentes. Entretanto, em qualquer país do mundo pode ocorrer a detecção de casos em viajantes procedentes de países com transmissão.

A doença se desenvolve após contato, com um período de incubação que varia de 2 a 21 dias e caracteriza-se por um quadro de febre, cefaleia, dores musculares e nas articulações e fraqueza. Os pacientes podem desenvolver um rash cutâneo difuso. Podem evoluir com diarreia severa, náuseas e vômitos além de dor abdominal, comprometimento das funções hepáticas e renais e em muitos casos hemorragias internas e externas. Infecção conjuntival é frequente. Os achados de exames laboratoriais inespecíficos incluem inicialmente leucopenia e linfopenia com posterior aumento de linfócitos atípicos; leucocitose e neutrofilia em fase terminal; plaquetopenia, elevação de enzimas hepáticas e distúrbios eletrolíticos.

A transmissão do vírus se dá por meio do contato direto com sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos infectados (incluindo cadáveres) ou do contato com superfícies e objetos contaminados. Não se dispõe de vacinas e o tratamento é direcionado para medidas de suporte vital, como suporte hemodinâmico; diálise; reposição de hemácias, plasma e plaquetas; suporte ventilatório. A viremia aumenta drasticamente com a evolução da gravidade dos casos.

Este Guia possui orientações referentes às medidas de prevenção e controle que devem ser aplicadas na assistência a casos suspeitos ou confirmados de infecção pelo vírus Ebola, a fim de evitar a sua transmissão durante a assistência e o transporte até o serviço de saúde de referência.

Guia de orientação para atendimento e remoção

de pacientes com suspeita e/ou com caso

confirmado de ebola

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Equipamentos de Proteção Individual - EPI Os profissionais envolvidos no transporte dos pacientes suspeitos ou confirmados de contaminação pelo vírus Ebola devem adotar as medidas de precaução padrão, para contatos e para gotículas.

Embora haja as orientações descritas na Nota Técnica nº 02/2014 - GGTES/ANVISA referente aos cuidados para evitar a transmissão do vírus da Ebola, definindo assim os tipos de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) de forma que garantam uma barreira de proteção para os profissionais de saúde, as unidades móveis apresentam especificidades que necessitam de maiores cuidados para as equipes que fazem o atendimento pré-hospitalar, em função das características do ambiente (salão de atendimento na ambulância), das condições técnicas operacionais de trabalho, como número de profissionais; espaço físico; equipamentos e possibilidade de realização de procedimentos invasivos o que requerem medidas adicionais na utilização de EPI para uma maior segurança na abordagem, isolamento, assistência e transporte desses pacientes.

Todos os profissionais que atuam em ambulâncias, encarregados do atendimento direto aos pacientes suspeitos de Ebola devem estar protegidos utilizando, no mínimo, os seguintes equipamentos de proteção individual (EPI): macacão impermeável com capuz e mangas compridas, punho e tornozelos com elástico, resistente à abrasão, resistência à penetração viral, costuras termoseladas, com abertura e fechamento frontal por zíper vedado com fita impermeável; máscara de proteção respiratória PFF2 ou N95; óculos de proteção contra respingos ou protetor facial completo (full face shield); botas impermeáveis, sobre-bota; 1 ou 2 luvas descartáveis com fixação do punho ao macacão vedado com fita impermeável.

Os EPIs devem ser colocados antes de entrar em contato com o paciente e devem ser removidos com a técnica adequada, para evitar a contaminação de olhos, boca, pele, mucosa e roupas da equipe, assim como da ambulância, seus equipamentos e os locais de descarte de materiais.

Guia de orientação para atendimento e remoção

de pacientes com suspeita e/ou com caso

confirmado de ebola

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Guia de orientação para atendimento e remoção

de pacientes com suspeita e/ou com caso

confirmado de ebolaCabe ao Médico Regulador da Central do atendimento pré-hospitalar: 1. Avaliar e acionar os recursos necessários e adequados para o atendimento nos casos por ele classificados como Casos Suspeitos, Provável ou Confirmado;2. Informar à equipe de intervenção sobre a suspeita do caso destinando-a para a ambulância definida pelo Gestor;3. Entrar em contato com o Hospital de Referência para informar as condições clínicas do paciente antes de encaminhá-lo;4. Em caso de óbito será acionada a vigilância epidemiológica e será realizado o isolamento da área pela equipe assistencial no local.5. Realizar a notificação compulsória de acordo com a Portaria n.º 1.271, de 6 de junho de 2014 às autoridades de saúde das Secretarias Municipais, Estaduais e à Secretaria de Vigilância em Saúde por meio dos seguintes meios: telefone 0800.644.6645; e-mail: [email protected] ou formulário eletrônico no site da SVS: http://formsus.datasus.gov.br/site/formulario.phd?id_aplicação=6742

AÇÕES A SEREM EXECUTADAS PELAS EQUIPES DO APHAntes da Remoção1. Tomar conhecimento das condições clínicas do paciente a ser transportado ou atendido;2. Realizar o check list da ambulância, verificando todos os itens de Biossegurança e precaução de contato necessários estejam disponíveis e retirar os materiais (equipamentos, excesso de descartáveis e insumos estratégicos, etc) que não serão utilizados;3. Utilizar os EPI padronizados e em boas condições de uso antes de abordar o paciente;4. Envelopar com plástico filme os equipamentos de suporte avançado que poderão ser utilizados no atendimento. (oxímetro, desfibrilador, ventilador)5. Ao acessar o paciente, isola-lo com: 6. Bata/avental de abertura posterior – a equipe deve auxilia-lo a vestir-se; ou7. Manta Térmica/TNT ou saco plástico impermeável, resistente, para “envelopamento” do paciente.8. Preparar o paciente para transporte, realizando todos os procedimentos necessários de Suporte Básico ou Avançado de Vida para minimizar ao máximo as intervenções e manipulações durante o transporte;9. Medidas assistenciais:

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Guia de orientação para atendimento e remoção

de pacientes com suspeita e/ou com caso

confirmado de ebola10. Em caso de Óbito durante o transporte prosseguir para o Hospital de referencia, ou outro local pactuado pelo Gestor.11. Registrar documentalmente todos os dados e intercorrências referentes ao atendimento tanto relat ivos ao paciente quanto à equipe de intervenção.

Durante Transporte1. Garantir um transporte seguro e confortável para o paciente e para a equipe;2. Monitorar o paciente e prestar assistência quando necessária;3. Evitar manipulações desnecessárias para evitar possibilidade de contaminação da equipe/material;4. Oferecer oxigenioterapia se necessário;5. Durante o Transporte realizar somente os procedimentos invasivos estritamente necessários à manutenção da vida. Caso utilize o Respirador deve-se utilizar filtro de barreira biológica com eficiência de filtração de 95%;6. Identificar todos os materiais que entraram em contato diretamente com o paciente;7. Evitar manipular caneta, telefone celular, óculos de grau ou outro objeto pessoal para evitar contaminação;8. Restringir o acesso da cabine ao salão da ambulância;9. Fazer a entrega do paciente no hospital de referência garantido os cuidados de proteção às equipes receptoras;10. Caso ocorra óbito na ambulância durante o transporte:a) Colocar paciente em saco plástico impermeável e a prova de vazamentos observando as precauções de segurança. Caso o paciente já esteja “envelopado” manter o dispositivo de proteção.b) Não deixar orifícios no saco que possibilite contato com o corpo da vítima;c) Colocar o corpo da vitima no necrotério do hospital;d) Seguir os processos de desinfecção descritos a seguir.

Após o Transporte1. Todo material utilizado no atendimento (roupas, seringas, cateteres, etc) devem ser descartados no mesmo local onde será realizado a desinfecção da ambulância.

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Guia de orientação para atendimento e remoção

de pacientes com suspeita e/ou com caso

confirmado de ebolaHigienização da Ambulância1. Imediatamente após o paciente ser entregue ao hospital de referência, realizar a limpeza da ambulância, de todos os materiais, superfícies e equipamentos, com os EPI’s utilizados durante o transporte.2. Os materiais descartáveis utilizados deverão ser acondicionados em sacos vermelhos, que devem ser substituídos quando atingirem 2/3 de sua capacidade identificados pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos.3. Evitar o uso de altas pressões de água e não pulverizar o produto químico desinfetante de procedimentos que gerem aerossóis e respingos, quando estiver fazendo a limpeza da ambulância.4. No caso de haver matéria orgânica (sangue, vômito, fezes, secreções) visíveis no interior da ambulância, deve-se inicialmente proceder à retirada do excesso com papel/tecido absorvente e posteriormente realizar a limpeza (com água e sabão) e a desinfecção.5. Todos os itens com os quais o paciente tiver contato e as superfícies das bancadas e piso da ambulância devem ser submetidos à desinfecção com álcool a 70% ou hipoclorito de sódio 10.000 ppm ou 1% de cloro ativo (com 10 minutos de contato).6. Uma vez terminada a limpeza e desinfecção da ambulância, a equipe deverá fazer a remoção dos EPI de acordo com a técnica adequada (vide anexo) e acondicionar em sacos vermelhos identificados pelo símbolo de sustância infectante. Esses EPI deverão ser deixados no hospital para os procedimentos de descarte. A equipe deve proceder a higienização das mãos imediatamente após a remoção do EPI, utilizando o álcool-gel ou soluções degermantes (clorexidina a 2% ou PVPI 10%).

Transporte Aeromédico de pacientes com suspeita de Doença por Vírus Ebola (DVE) Devem ser utilizadas as mesmas orientações para o transporte de ambulância, observando as seguintes peculiaridades:1. O transporte de pacientes com DVE deve ser feito em aeronave exclusiva e dedicada para remoção aeromédica;2. O piloto e co-piloto sempre que houver a possibilidade de contato com a vítima ou fluídos, deverão utilizar os EPI’S3. Após o término do transporte, efetuar a limpeza utilizando os mesmos padrões da limpeza das ambulâncias.

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Transmissão Não há transmissão durante o período de incubação. A transmissão só ocorre após o aparecimento dos sintomas e se dá por meio do contato com sangue, tecidos ou fluidos corporais de indivíduos infectados (incluindo cadáveres), ou do contato com superfícies e objetos contaminados.

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Caso suspeito em avião Na ocorrência de caso suspeito em aeronave, deverão ser adotados os seguintes procedimentos:1. O caso suspeito deve ser manejado na aeronave e informado ao aeroporto de destino, seguindo os protocolos e procedimentos da ANVISA, de acordo com as orientações dos organismos internacionais;2. O aeroporto deve acionar, imediatamente, o Posto da ANVISA, que realizará os procedimentos indicados para avaliação do caso e adoção das medidas necessárias;3. O Posto da Anvisa deve acionar o SAMU 192 ou serviço indicado pela Secretaria Estadual de Saúde;4. Se caracterizado como caso suspeito de Ebola e caso haja condição clínica para remoção, o Posto da ANVISA deverá notificar o caso à SVS (0800 – 644 - 6645) que orientará a conduta e acionará o transporte aéreo para o hospital de referência nacional (Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas/Fiocruz – RJ), exceto para o estado de São Paulo, cuja referência será o Instituto de Infectologia Emílio Ribas;5. Não sendo possível o encaminhamento imediato para o hospital de referência nacional ou no caso do paciente não ter condições de ser transferido por conta de sua condição de saúde (retirar). O SAMU 192 ou serviço indicado pela Secretaria Estadual de Saúde deverá comunicar o hospital de referência estadual sobre o deslocamento do paciente. O paciente deverá ser transportado para o hospital de referência estadual e apenas os profissionais do SAMU 192 ou serviço indicado pela Secretaria Estadual de Saúde deverão realizar o transporte do paciente, utilizando os equipamentos de proteção individual-EPI preconizados;6. O Posto da ANVISA entrevistará os passageiros e tripulantes para identificação de contactantes;7. Os passageiros sentados ao lado do caso suspeito, imediatamente à frente e atrás, devem ser incluídos como contactantes, bem como os passageiros e tripulantes que tiveram contato com fluidos corpóreos e pessoas que estão acompanhando o caso suspeito na viagem;8. Os contactantes deverão ser acompanhados pela Secretaria Estadual de Saúde;9. Os procedimentos de limpeza e desinfecção da aeronave devem seguir o “Plano de Contingência e Resposta para Emergência em Saúde Pública para Pontos de Entrada” da ANVISA.Nos casos suspeitos em navios deverão ser adotados os mesmos procedimentos do “Plano de Contingência e Resposta para Emergência em Saúde Pública para Pontos de Entrada”.

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Atendimento inicial Considerando a emergência internacional, é importante que, no primeiro contato com paciente febril, os serviços de saúde perguntem sobre o histórico de viagem nos últimos 21 dias para os países onde há epidemia de Ebola. Caso positivo, o paciente será considerado como caso suspeito e deverão ser adotadas as medidas de biossegurança indicadas, evitando-se qualquer contato, procedimento ou manipulação que não seja absolutamente essencial naquele momento. O serviço de saúde público ou privado que atender um caso suspeito de Ebola deverá notificar imediatamente a Secretaria Municipal, Estadual de Saúde ou à SVS; e acionar o SAMU 192 ou serviço indicado pela Secretaria Estadual de Saúde, que é o responsável pelo transporte do paciente ao hospital de referência. Deve-se manter o paciente em isolamento e aguardar a chegada da equipe ao local para realizar o transporte para o hospital de referência estadual. As equipes dos hospitais de referência, juntamente com as comissões de controle de infecção hospitalar deverão definir condições, fluxos, procedimentos e responsáveis pelo atendimento dos casos suspeitos de Ebola.

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Procedimentos gerais a serem realizados nos

hospitais de referência para atendimento

do pacienteAlguns procedimentos gerais devem ser adotados no atendimento a um paciente considerado como suspeito para Ebola:1. Todos os casos suspeitos de DVE serão encaminhados para o Hospital de Referência Nacional (Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas – Fiocruz, Rio de Janeiro) tão logo seja possível seu transporte, exceto para o estado de São Paulo, cuja referência será o Instituto de Infectologia Emílio Ribas;2. Todas as atividades que envolvem o atendimento ao paciente e o manuseio de qualquer material que teve contato com ele ou com seus fluidos corporais deverão ser realizadas adotando-se as medidas de biossegurança indicadas a cada caso;3. Todos os profissionais de saúde encarregados do atendimento direto aos pacientes suspeitos de DVE devem estar protegidos utilizando os EPI especificados na Nota Técnica 2/2014 GGTES/ANVISA e no Anexo B deste Protocolo.4. Evitar a movimentação e o transporte do paciente para fora do quarto de isolamento, restringindo-os às necessidades médicas. Quando necessário, tanto o paciente quanto o profissional que for fazer o transporte devem utilizar os EPI recomendados;5. Não manipular caneta, telefone celular, óculos de grau ou outro objeto pessoal enquanto estiver paramentado, para evitar contaminação;6. Recomenda-se que os procedimentos de paramentação e retirada dos EPI sejam realizados em dupla, permitindo a observação cuidadosa da rotina de biossegurança preconizada;7. Atenção especial deve ser dada aos procedimentos de lavagem das mãos, por parte dos profissionais que realizam os procedimentos, utilizando antisséptico como o álcool-gel ou soluções padronizadas pelo serviço. A higiene das mãos deve ser realizada imediatamente após a remoção dos EPI.8. Todos os EPI deverão ser descartados como resíduos do Grupo A1, conforme descrito na RDC/Anvisa nº 306 de 04 de dezembro de 2004, que dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde;9. Usar dispositivos descartáveis para o atendimento ao paciente sempre que possível. Quando não houver dispositivo descartável, implantar o uso exclusivo para cada paciente, de estetoscópio, esfigmomanômetro e termômetro, que deverão sofrer desinfecção imediatamente após o uso;10. Evitar o uso de altas pressões de água e procedimentos que gerem aerossóis e respingos;

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Procedimentos gerais a serem realizados nos

hospitais de referência para atendimento

do paciente11. Usar os EPI recomendados durante a limpeza do meio ambiente e do manuseio de resíduos;12. Descartar os materiais perfuro-cortantes em recipientes de paredes rígidas, resistentes à punção, com tampa e resistentes à esterilização. Estes recipientes deverão estar localizados próximos à área de uso. Estes resíduos são considerados do Grupo A1;13. Todos os itens com os quais o paciente tiver contato e superfícies devem ser submetidos à desinfecção com hipoclorito de sódio 10.000 ppm ou 1% de cloro ativo (com 10 minutos de contato) ou álcool a 70%. Este procedimento deve ser repetido a cada troca de plantão ou conforme necessidade, de acordo com o Manual Segurança do Paciente Limpeza e Desinfecção de Superfícies da Anvisa.

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Atendimento no hospital de referência Estadual O paciente permanecerá no hospital de referência estadual até que seja possível a sua remoção para o hospital de referência nacional. Caso a condição clínica do paciente não permita a transferência do mesmo de forma imediata, a reavaliação do quadro clínico deve ser periodicamente realizada e, tão logo seja possível, o SAMU 192 ou serviço indicado deve ser acionado para realização do transporte do paciente para a aeronave que o levará ao estado onde está localizado o hospital de referência nacional e o atendimento ao paciente será continuado no hospital de referência nacional. Os hospitais de referência estaduais deverão adotar os seguintes procedimentos específicos frente a um caso suspeito:1. Notificar imediatamente a Secretaria Municipal, Estadual de Saúde ou à SVS;2. Avaliar continuamente a condição clínica do paciente para verificar possibilidade de transferência para o hospital de referência nacional;3. Orientar o paciente e familiares/acompanhantes sobre os procedimentos que serão adotados;4. Internar o paciente em quarto privativo com banheiro, em isolamento, com condições de suporte à vida;5. Realizar primeira colheita de material do paciente (10 mL sangue total) para o diagnóstico confirmatório de Ebola e exames diferenciais;6. O teste rápido para malária deverá ser realizado em todos os casos suspeitos à beira do leito, por meio de punção da polpa digital. Esse diagnóstico não descarta a suspeita de Ebola;7. Foram encaminhados, pelo Ministério da Saúde, 05 kits para o teste rápido de malária para os Hospitais de Referência de cada estado;8. Outros exames de patologia clínica serão realizados somente no laboratório do hospital de referência nacional (Instituto Nacional de Infectologia – INI/Fiocruz – RJ);9. Amostra para diagnóstico etiológico será transportada por empresa contratada pelo Ministério da Saúde para o laboratório de referência nacional Instituto Evandro Chagas (IEC) – Pará;10. Indicar a hidratação oral ou endovenosa, conforme avaliação clínica;11. Iniciar antibioticoterapia com cefalosporina de terceira geração (ceftriaxona);12. Frente a um resultado laboratorial negativo para Ebola (PCR negativo), colher segunda amostra de sangue total 48 horas após a primeira colheita e encaminhá-la para o laboratório de referência;13. Caso um resultado para o PCR seja positivo, o paciente será confirmado para Ebola;14. Sendo negativos os resultados de ambas as análises laboratoriais realizadas pelo laboratório de referência, o caso será descartado para Ebola.ORIENTAÇÕES PARA ATENDIMENTO TRANSFUSIONAL DE EMERGÊNCIA Esta situação se caracteriza pela necessidade de atendimento transfusional imediato, em caráter emergencial, nas unidades hospitalares de atendimento inicial (referências

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Atendimento no hospital de referência Estadualestaduais) onde não se realizará exames laboratoriais exceto a coleta de amostra para diagnóstico que será encaminhada aos laboratórios de referência para confirmação diagnóstica. Nesta situação, objetivando a redução dos riscos associados à manipulação de amostras de sangue potencialmente contaminadas, sem a disponibilidade de laboratórios de referência com nível de segurança adequado preconiza-se o atendimento transfusional de EMERGÊNCIA como previsto na portaria MS nº 2.712/2013 art. 171. Recomenda-se a utilização:· Concentrado de Hemácias (CH) O RhD negativo, na hipótese de não haver o tipo de sangue em estoque suficiente no serviço de hemoterapia, poderá ser usado O RhD positivo, sobretudo em pacientes do sexo masculino ou em pacientes de qualquer sexo com mais de 45 (quarenta e cinco) anos de idade; · Plasma Fresco Congelado (PFC/PFC24) AB RhD positivo ou negativo, na hipótese de estoque insuficiente deste grupo sanguíneo poderá ser usado A RhD positivo ou negativo com pesquisa de hemolisina anti-A e anti-B negativas (método quantitativo ou qualitativo); · Concentrado de Plaquetas (CP) O RhD positivo ou negativo, com pesquisa de hemolisina anti-A e anti-B negativas (método quantitativo ou qualitativo); · Crioprecipitado (CRIO) de qualquer grupo sanguíneo.Como definido na legislação de referência, citada acima, os serviços de atendimento inicial nas situações assinaladas devem possuir protocolo específico aprovado pelo Comitê Transfusional prevendo o atendimento nesta situação e a equipe médica assistente deve ter ciência do risco inerente ao atendimento transfusional sem a realização dos testes pré-transfusionais. Os critérios para a indicação de transfusão de hemocomponentes estão baseados em evidências clínicas, não sendo disponível a avaliação laboratorial, portanto as indicações devem ser criteriosas e somente na evidência de situação de EMERGÊNCIA bem caracterizada pela equipe médica assistente e discutida com o responsável técnico da agência transfusional do serviço hospitalar.

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Atendimento no hospital de referência Estadual

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Continuidade do atendimento do caso suspeito

no hospital de referência Nacional O hospital de referência nacional deverá adotar os seguintes procedimentos específicos frente a um caso suspeito:1. Notificar imediatamente a Secretaria Municipal, Estadual de Saúde ou à SVS;2. Orientar o paciente e familiares/acompanhantes sobre os procedimentos que serão adotados;3. Internar o paciente em quarto privativo com banheiro, em isolamento, com condições de suporte à vida;4. Realizar primeira coleta de material do paciente (sangue total) para diagnóstico laboratorial de Ebola e teste rápido para malária em alíquotas separadas;5. O teste rápido para malária deverá ser realizado em todos os casos suspeitos à beira do leito. Caso o teste seja positivo para malária, iniciar a terapêutica específica. Esse diagnóstico não descarta a suspeita de Ebola;6. Amostra para diagnóstico etiológico será transportada por empresa contratada pelo Ministério da Saúde para o laboratório de referência nacional Instituto Evandro Chagas (IEC) – Pará;7. Indicar a hidratação oral ou endovenosa, conforme avaliação clínica;8. Iniciar antibioticoterapia com cefalosporina de terceira geração (ceftriaxona);9. Frente a um resultado laboratorial negativo para Ebola (PCR negativo), colher segunda amostra de sangue total 48 horas após a primeira colheita e encaminhá-la para o laboratório de referência;10. Caso um resultado para o PCR seja positivo, o paciente será confirmado para Ebola;11. Sendo negativos os resultados de ambas as análises laboratoriais realizadas pelo laboratório de referência, o caso será descartado para Ebola.

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Continuidade do atendimento do caso suspeito

no hospital de referência Nacional

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Procedimento para diagnóstico laboratorial1. Colheita As amostras de sangue somente deverão ser colhidas após a chegada da caixa de transporte à área adjacente ao quarto de isolamento onde está o paciente.A colheita de amostras deve ser realizada de modo asséptico pela equipe responsável pela atenção direta ao paciente. O responsável pela colheita deve estar protegido com os EPI adequados.2. Tipo de amostra Deverão ser colhidos 10 mL de sangue para o diagnóstico confirmatório de DVE e para exames diferenciais (Dengue, Malária, Febre Amarela e outros) que deverão ser encaminhados e processados no IEC - PA. Não é necessário, na fase aguda, separar o soro do sangue, procedimento que pode aumentar significativamente o risco de infecção acidental. É obrigatório o uso de sistema de coleta de sangue a vácuo com tubos plásticos, secos, estéreis e selados para o diagnóstico etiológico. Nos casos de óbitos em que não se tenha obtido o sangue, fragmento de pele (sugere-se do pescoço) e swab de orofaringe (Swab de Rayon), deverão ser colhidos e transportados em tubo seco para o IEC - PA, adotando-se os mesmos cuidados de proteção. A necropsia não deverá ser realizada.3. Transporte de amostra O material biológico (sangue ou tecidos) deve ser transportado com gelo seco (aproximadamente 5 kg) ou gelox, em caixas triplas destinadas à substâncias infecciosas Categoria A UN/2814, para o Laboratório de Referência Nacional (IEC – PA) em até 24 horas. As substâncias infecciosas da categoria A só podem ser transportadas em embalagens que atendam às especificações da classe 6.2 da Organização das Nações Unidas e estejam em conformidade com a Instrução de embalagem P620 (Figura 1).

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Procedimento para diagnóstico laboratorial

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Diagnóstico diferencial A DVE é uma síndrome febril hemorrágica aguda cujos diagnósticos diferenciais principais são: malária, febre tifoide, shiguelose, cólera, leptospirose, peste, ricketsiose, febre recorrente, doença meningocócica, hepatite, dengue grave e outras febres hemorrágicas. Ebola dentro do país por meio de transporte rodoviário, ferroviário e marítimo.

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EPI e Vestimentas - Especificações e Descrições Orientações sobre uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para situações ou atividades de risco profissional. Todos os profissionais envolvidos na assistência direta ou indireta a pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Ebola devem utilizar Equipamentos de Proteção Individual (EPI) de acordo com a situação ou atividade de risco profissional.

OBSERVAÇÕES:· A paramentação e a retirada dos EPIs devem ser realizadas sempre em dupla, para a observação e detecção de eventuais erros ou negligências nessas ações; · Os EPI devem ser colocados imediatamente antes da entrada no quarto de isolamento e devem ser removidos imediatamente antes da saída do quarto. A remoção dos EPI deve ser bastante criteriosa para evitar a contaminação de mucosas, pele e roupas dos profissionais de saúde. · O profissional deve proceder a higienização das mãos imediatamente após a remoção do EPI. · É importante reforçar que não devem ser utilizados adereços como anéis, pulseiras ou outros que possam favorecer a contaminação e consequentemente a propagação do vírus. · Os profissionais que atuam na assistência a pacientes com suspeita de infecção pelo vírus Ebola devem remover as roupas privativas antes de deixar o local de trabalho e encaminhá-las para a unidade de processamento de roupas do serviço. · Devem ser definidos profissional responsável, frequência e fluxo para o encaminhamento desses artigos para os processos de limpeza e desinfecção. · Os protetores faciais e os óculos devem ser submetidos aos processos de limpeza, com água e sabão/detergente, e de desinfecção. Sugere-se, para a desinfecção, álcool a 70%, hipoclorito de sódio a 1% ou outro desinfetante recomendado pelo fabricante e compatível com o material do equipamento.

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Vídeos demonstrativos sobre o uso do EPI www.youtube.com/watch?v=eY0NC7Dxvvs&feature=youtu.be

Descrição: Este vídeo tem como objetivo demonstrar o uso adequado dos Equipamentos de Proteção Individual (EPI), por meio do passo-a-passo da colocação e da retirada dos mesmos, visando orientar os profissionais de saúde que atenderão pacientes suspeitos ou confirmados com a doença pelo vírus Ebola.

www.youtube.com/watch?v=zWPhrfvXfrw&feature=youtu.be

Descrição: Este vídeo tem como objetivo demonstrar o uso adequado dos equipamentos de proteção individual (EPI), por meio do passo a passo desde a colocação até a retirada, visando prevenir a contaminação dos profissionais de saúde que transportarão suspeitos ou confirmados com a doença pelo vírus Ebola.

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Investigação Epidemiológica Colher informações detalhadas sobre o histórico de viagem para áreas afetadas pelo vírus, a fim de identificar possível local provável de infecção (LPI).Deve-se, ainda, buscar no histórico de viagem as atividades de possível exposição ao vírus, como contato com indivíduo suspeito (vivo ou morto); animal (vivo ou morto); e tecidos, sangue e outros fluidos corporais infectados. Adicionalmente, recomenda-se registrar detalhadamente as manifestações clínicas apresentadas. Os contatos de casos suspeitos identificados deverão ser monitorados por 21 dias após a última exposição conhecida. Para o acompanhamento dos contatos assintomáticos não é necessário o uso de EPI pelos profissionais de saúde. A partir da manifestação de sintomas compatíveis com DVE os contactantes serão tratados como casos suspeitos.

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Plano de Contigência Neste espaço está disponível o PLANO DE CONTINGÊNCIA PARA EMERGÊNCIA EM SAÚDE PÚBLICA - DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA, contendo todos os materiais para impressão, conforme conteúdo discriminado abaixo:

1. INTRODUÇÃO.2. OBJETIVOS DO PLANO DE CONTINGÊNCIA.3. AVALIAÇÃO DA AMEAÇA DE INTRODUÇÃO DO VÍRUS EBOLA NO BRASIL.4. ESTRATÉGIA DO PLANO DE CONTINGÊNCIA DE DVE.5. NÍVEIS DE RESPOSTA. 6. REFERÊNCIAS. 7. ANEXOS. 7.1. Protocolo de vigilância e manejo de casos suspeitos de doença pelo vírus ebola (DVE).7.2. Plano de comunicação de risco para DVE .7.3. Hospitais de referência para doenças infectocontagiosas. 7.4. Procedimento Operacional Padrão – Acionamento da Equipe de Resposta Rápida.7.5. Guia de Orientação para Atendimento e Remoção de Pacientes com Suspeita e/ou caso confirmado de Ebola para os profissionais do Atendimento Pré-Hospitalar.7.6 Orientações para Manejo de Pacientes com Suspeita da Febre do Ebola.

ACESSE

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Protocolo de identificação e monitoramento de

contactantes

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A detecção de casos em tempo hábil e a resposta rápida e apropriada, juntamente com a participação ativa de todos os setores responsáveis, são fundamentais para evitar a sustentabilidade da transmissão da doença pelo vírus ebola (DVE).A identificação de contactantes é utilizada para controlar a disseminação da DVE. As pessoas que tiveram contato próximo com casos de DVE (vivos ou mortos) terão risco de contrair a doença.

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