economia brasileira (2) - igepp.com.br · reversão do balanço de pagamentos existência de...
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ECONOMIA BRASILEIRA (2)
Amaury Patrick Gremaud
IGEPP agosto.2013
Pressupostos do Plano Real
Inflação: caráter inercial
aproxima-se da proposta Larida (reforma monetária)
Cuidado com erros anteriores:
Adoção gradualista;
não congelamento mas substituição “natural” da moeda
Relacionamento com sociedade e mercado
Acopla-se forte conteúdo ortodoxo
condução
Problemas com déficit público,
Cuidado com explosão do crescimento,
Tratamento ao setor externo
Pré condições - Contexto
As reformas liberais
Abertura
Comercial
Financeira
Privatização
Desregulamentação – (Re)regulação
Reformas de primeira geração; cunho liberal – debate com
tradição do PSI
Diferente das reformas anos 60 – recupera capacidade de
intervenção do Estado
4
Reformas anos 90
5
Privatização: razões
1. ineficiência das empresa públicas: baixa qualidade dos serviços e existência de déficit financeiros;
2. diminuição da capacidade estatal em fazerinvestimentos necessários como a ampliaçãodos serviços e atualização tecnológica dasempresas;
3. necessidade de gerar receitas para se abater aelevada dívida estatal;
4. mudança no quadro tecnológico e financeirointernacional
Parte IV Capítulo 22 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 6
Privatização: fases e modelos
3 fasesA) Reprivatização: fim dos 80 / início 90
B 1) PND – 1ª fase - Collor: siderurgia,
petroquimica, fertilizantes
B 2) PND – 2ª fase – participação capital estrangeiro
– mesmos setores
C) Serviços Públicos e Bancos Estaduais
Parte IV Capítulo 22 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 7
Parte IV Capítulo 21 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 8
Abertura Comercial
Início Governo Sarney: abole regimes especiais de
importação, início redução de tarifas
Collor: extingue várias barreiras não tarifárias,
aprofunda e acelera redução da tarifa média
FHC: diminui ritmo e submete a considerações de
Política Econômica
Evolução da liberalização comercial no Brasil: Tarifas 1988 – 2006* (%)
1988 1989 1990 02/91 01/92 07/93 12/94 12/95 06/Tec
Tarifa média 51.3 37.4 32.2 25.3 21.2 13.2 11.2 13.9 11.9
Tarifa modal 30.0 20.0 20.0 20.0 Nd Nd Nd Nd Nd
Desv. Padrão Nd Nd 19.2 17.4 14.2 6.7 5.9 9.5 4.6
Parte IV Capítulo 21 Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr. 9
Abertura Comercial: conseqüências
importante para sucesso da Estabilização
Aumenta bem estar dos consumidores pois estes passam
a ter acesso a uma infinidade de produtos antes
inacessíveis
Força readequação dos setores produtivos nacionais:
choque de competitividade
Críticas:
abertura comercial muito rápida e associada com abertura
financeira e valorização cambial – custos sociais excessivos
Deterioração da balança comercial e do BP
Abertura Financeira
Início: fim década 80, acelera nos anos 90 liberalização cambial – ampliação da conversibilidade da moeda
nacional – fim do mercado negro Flexibilização do ingresso/saída de recursos externos na
economia brasileira
Mecanismos “Unificação” mercado cambial Ampliação dos limites de aquisição de divisas e permissão para
manter divisas e ativos denominados em moeda externa Possibilidade de efetuar transferências e investimentos no
exterior Resolução 1832 - Anexo IV: permissão para investidores
estrangeiros acessarem mercado de ações e de renda fixa brasileiros
De volta ao Plano Real ....
Contexto externo diferente
Marcilio Marques Moreira
Renegociação da dívida externa Plano Brady
Abertura financeira Possibilidade de financiamento externo
Política Monetária austera e cambio “fixo” Juros elevados
Reversão do Balanço de Pagamentos Existência de reservas Possibilidade de financiamento externo
Conta Capital e Dívida externa Brasil (1978 - 1999)
-10
-5
0
5
10
15
20
25
30
35
40
1978 1983 1988 1993 1998
Co
nta
Cap
ital
-50
0
50
100
150
200
250
Div
ida e
xte
rna
Conta Capital Divida externa
0
5.000
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
mar
/90
mai
/90
jul/9
0
set/9
0
nov/
90
jan/
91
mar
/91
mai
/91
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1
set/9
1
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91
jan/
92
mar
/92
mai
/92
jul/9
2
set/9
2
nov/
92
jan/
93
mar
/93
mai
/93
jul/9
3
set/9
3
nov/
93
jan/
94
mar
/94
mai
/94
RESERVAS INTERNACIONAIS BRASILEIRAS - CONCEITO LIQUIDEZ: 1990-1994
Fonte: Banco Central
14
O Plano Real
Plano Real: 3 fases:a) Ajuste fiscal prévio
Corte de despesas (PAI), aumento de impostos (IPMF), diminuição de transferências (FSE)
b) Indexação completa da economia URV
URV – unidade de conta com paridade fixa com o dólar
conversão dos preços e rendimentos
Sistema bi-monetário, tentativa de simular efeitos de uma hiperinflação em um moeda sem prejudicar a outra e alcançar sincronia de preços
Bimetalismo parcial
c) Reforma monetária – Real
Quando preços “urvizados” troca URV por Real
A Condução do Plano Real: 3
períodos
Período 1 (Itamar) Ancora Cambial
Valorização cambial,
Crescimento
Período 2 (FHC 1) Ancora Monetária
Juros elevados
Desemprego
Estabilidade real cambio
Período 3 (FHC 2) Três Pilares
Superávit Primário
Metas de inflação
Cambio flexível
Crise do México
1995
Crise cambial à
Brasileira 1999
Ancoras múltiplas e
flexíveis ???
16
Plano Real: 1ª etapa de condução
Políticas: Cambio: Fixo para cima - Banda Assimétrica
Metas Quantitativas para a Política Monetária Manutenção juros relativamente altos
Conseqüências e causas
Queda rápida da inflação (Mais lento que Cruzado)
Valorização cambial (real e nominal), entrada de recursos externos e abertura comercial – camisa de força para preços Bens tradeables x não tradeables – trajetórias diferentes
Crescimento da demanda: Consumo e Investimento
Aumento do poder aquisitivo – fim do imposto inflacionário
Recomposição dos mecanismos de crédito
Demanda reprimida
Aumento do horizonte de previsão
17
Taxa de Câmbio Nominal e Deflacionada, Jul/94 a Fev/00.
0,700
0,900
1,100
1,300
1,500
1,700
1,900
2,100
Jul/
94
Ou
t/94
Jan
/95
Abr
/95
Jul
/95
Ou
t/95
Jan
/96
Abr/
96
Jul/
96
Ou
t/96
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/97
Abr
/97
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/97
Ou
t/97
Jan
/98
Abr/
98
Jul/
98
Ou
t/98
Jan
/99
Abr
/99
Jul/
99
Ou
t/99
Jan
/00
R$
/US
$
Câmbio Nominal Deflacionado IGP Deflacionado IPA
18
Exportações e Importações, em US$ Milhões Acumulados Últimos 12 meses,
Jan/94 a Dez/99
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
45.000
50.000
55.000
60.000
65.000
jan/9
4
abr/94
jul/9
4
out/94
jan/9
5
abr/
95
jul/9
5
out/95
jan/9
6
abr/
96
jul/9
6
out/96
jan/9
7
abr/
97
jul/9
7
out/97
jan/9
8
abr/
98
jul/9
8
out/98
jan/9
9
abr/99
jul/9
9
out/99
Exportações Importações
19
Problemas com o Plano Real: a questão externa
Combinação de apreciação cambial, abertura e demanda aquecida - aparecimento de déficits comerciais
Financiamento com queima de reservas e/ou entrada de recursos (endividamento externo)
Brasil - dois problemas:
Pauta de importação: excesso de bens de consumo –dificuldade com capacidade futura de pagamento da dívida
Entrada de capital de curto prazo
20
A Crise do México
Situação arriscada e insustentável no longo prazo: depois das
eleições
tentativas de controle da DA
Estanca-se a apreciação cambial e controle de entrada de capitais
Crise do México: fim da 1ª etapa do Plano Real
Desvalorização tímida e gradativa (risco inflacionário)
Controle de demanda agregada:
restrições monetárias e creditícias
Elevação da taxa de juros
21
O Plano Real pós crise do México (1)
Nova fase - principal instrumento:
política monetária
Conter DA e evitar déficits comerciais expressivos
Administração da taxa de juros: conter atividade e promover
ingresso de capital
Efeitos:
retração da atividade econômica
Inadimplência e crise financeira
Crise financeira combatida com Proer e Proes
22
O Plano Real pós crise do México (2)
Juros altos e entrada de recurso mas com não
valorização cambial – ampliação de reservas
A partir de então define-se uma trajetória de stop and go
em que os condicionantes externos dão o ritmo da
economia brasileira:
crise externa – aumento dos juros – contração econômica
alívio externo – diminuição dos juros - crescimento
23
Taxa de Juros (Over/Selic), % a.a.
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
Ago
/94
Out
/94
Dez/
94
Fev/9
5
Abr
/95
Jun/9
5
Ago
/95
Out
/95
Dez
/95
Fev/9
6
Abr
/96
Jun/
96
Ago
/96
Out
/96
Dez
/96
Fev/9
7
Abr/9
7
Jun/9
7
Ago
/97
Out
/97
Dez/
97
Fev/9
8
Abr
/98
Jun/
98
Ago
/98
Out
/98
Dez/
98
Fev/9
9
Abr
/99
Jun/9
9
Ago
/99
Out
/99
Dez/
99
Fev/0
0
México
Ásia Rússia
24
Reservas Internacionais, em US$ milhões, Jan/93 a Fev/00
0
10.000
20.000
30.000
40.000
50.000
60.000
70.000
80.000Jan/9
3
Mai/9
3
Se
t/9
3
Jan/9
4
Mai/9
4
Set/9
4
Jan
/95
Mai/9
5
Set/9
5
Ja
n/9
6
Mai/9
6
Set/9
6
Ja
n/9
7
Ma
i/97
Set/
97
Jan/9
8
Mai/9
8
Set/
98
Jan/9
9
Mai/9
9
Se
t/9
9
Jan/0
0
México Ásia Rússia
25
Da crise asiática à desvalorização
brasileira
Crise asiática:
Aumento dos juros e recomposição das reservas
Pacote fiscal não cumprido
Crise Russa:
Também elevação dos juros e pacote fiscal, mas reservas não se recuperam
Dificuldades no Brasil
Elevação dos spreads
Sustentação cambial difícil – desvalorização eminente
Problemas fiscais e endividamento
26
NFSP: primário x operacional (1983 - 2008) - % PIB
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
1983 1986 1989 1992 1995 1998 2001 2004 2007
operacional primário juros reais
27
DÍVIDA LÍQU IDA DO S ET OR PÚ BLICO e m % DO PIB (J a n /9 1 - M a r/0 2 )1
P lano R ea l
25
30
35
40
45
50
55
Ja
n/9
1
Ju
l/9
1
Ja
n/9
2
Ju
l/9
2
Ja
n/9
3
Ju
l/9
3
Ja
n/9
4
Ju
l/9
4
Ja
n/9
5
Ju
l/9
5
Ja
n/9
6
Ju
l/9
6
Ja
n/9
7
Ju
l/9
7
Ja
n/9
8
Ju
l/9
8
Ja
n/9
9
Ju
l/9
9
Ja
n/0
0
Ju
l/0
0
Ja
n/0
1
Ju
l/0
1
Ja
n/0
2
De sv a lo riza ção
J an/99
Fonte : E la bo ra ção própria a pa rt ir de dados do Banco C ent ra l do Bra s il
(1 ) Ex clu i a ba se mone tá ria
De sv a lo riza ção
O ut/01
28
A mudança cambial
Depois da crise russa – desvalorização eminente: duas
ressalvas para ela ocorrer:
Calendário eleitoral (reeleição FHC)
Exposição do setor privado à desvalorização cambial (setor privado
com passivos em moeda externa)
2º semestre 1998 – preparação para desvalorização
Pacote com o FMI
Governo assume risco cambial (dá hedge para setor privado: mercado
futuro e à vista de dólar, dívida pública interna com clausula cambial) –
socialização dos prejuízos
Janeiro 1999 – câmbio flutuante e desvalorização
29
Consequências (expectativas) da mudança cambial
Desvalorização - riscos :
volta da inflação - México
contração econômica – Ásia
Brasil
Inflação:
pequena elevação no curto prazo mas não permanente
Não há grande contração da economia como na Ásia
não houve grande efeito patrimonial da desvalorização
30
Ainda as consequências (expectativas) da desvalorização cambial
Recuperação da Balança comercial
recuperação aparece mas é mais lenta que esperado
Desvalorização permite queda da taxa de juros,
inferior ao imaginado, juros mantidos altos em função das
dificuldades externas e da inflação
Problemas nas Finanças Públicas Efeitos patrimoniais da desvalorização suportada por
Governo – ampliação do endividamento público
31
FHC – 2º Mandato
Novo regime macroeconômico; tripé:
1. taxa de câmbio flutuante
2. metas de inflação
3. superávit primário
32
Superávit Primário e Desempenho Fiscal
Elevados superávits primários,
elevação da carga tributária,
crescimento das contribuições (COFINS, CPMF, PIS, etc) que refletem a deterioração da qualidade do sistema tributário;
elevação do ICMS em função do efeito da desvalorização sobre o preço de combustíveis, energia e telecomunicações;
Persistência do crescimento das despesas (gastos vinculados); retração dos investimentos públicos;
Mudanças relevantes: Lei de Responsabilidade Fiscal,
reforma previdenciária
renegociação de dívidas estaduais.
33
NFSP: primário x operacional (1983 - 2008) - % PIB
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
1983 1986 1989 1992 1995 1998 2001 2004 2007
operacional primário juros reais
34
CARGA TRIBUTARIA BRUTA GLOBAL NO PÓS-GUERRA: 1947 a 2004 (P)
13%
15%
17%
19%
21%
23%
25%
27%
29%
31%
33%
35%
37%
1947 1949 1951 1953 1955 1957 1959 1961 1963 1965 1967 1969 1971 1973 1975 1977 1979 1981 1983 1985 1987 1989 1991 1993 1995 1997 1999 2001 2003
Anos
Em
% d
o P
IB
35
Metas de Inflação:
regras x discrição
Política Econômica (Monetária) voltada para alcançar uma determinada meta de inflação. Anuncio de uma meta de inflação (IPCA)
definida pelo CMN (alguma discricionariedade)
Autonomia Operacional (instrumental) do BCB (parte) para buscar a meta de inflação.
Taxa de Juros passa a ser instrumento voltado para o controle inflacionário – Regra de Taylor
Inflação acima da meta – eleva-se a taxa de juros;
Inflação abaixo da meta – reduz-se a taxa de juros;
Aprimoramento dos canais de comunicação com sociedade (mercado) –confidence building
Amplia transparência na condução da política e consequentemente monitoramento e avaliação da atuação das autoridade Monetárias
36
Desempenho da Inflação
Após a desvalorização verifica-se uma elevação da inflação, que
logo se retrai.
Maiores elevações nos bens transacionáveis (ao contrário da
primeira etapa do Plano Real) e nos chamados preços
administrados.
Preços livres que acabam segurando a inflação.
No II FHC cumpriu-se as metas nos dois primeiros anos e
descumpriu-se nos dois últimos anos
38
Atividade Econômica
Expectativa com a mudança cambial e tripé
melhora da situação externa e contas publicas
possibilidade de uma maior queda da taxa de juros
maior crescimento econômico, mas:
Crescimento médio no II FHC: 2,1%a.a., abaixo do I FHC.
1999 – fraco desempenho decorrente do processo de estabilização;
2000 – maior taxa de crescimento 4,36%
2001 – Crise energética, crise argentina e ataques terroristas – queda da
taxa de crescimento
2002 – crise cambial (eleitoral) e baixo crescimento
2001 e 2002: um difícil cenário
Cenário ia melhorando para FFHH até que: 2001: Crise energética, crise argentina, 11/09
Saída de capita – desvalorização cambial – pressão inflacionária
0,0000
0,5000
1,0000
1,5000
2,0000
2,5000
3,0000
3,5000
4,0000
taxa de cambio comercial - compra - media mes (janeiro de 1995 -
agosto 2011)
41
2002 – Só crise eleitoral ?
Cenário ia melhorando para FFHH até que:
2001: Crise energética, crise argentina, 11/09
Saída de capital – desvalorização cambial – pressão inflacionária e na divida
subida de juros, ajuste recessivo, pressão sobre divida
Último ano de FHC, contexto:
baixo crescimento econômico e elevação do desemprego,
fragilidade do ajuste fiscal com aumento da dívida pública apesar do superávit primário,
pressões inflacionárias (vindas da taxa de câmbio),
risco eleitoral. Positivo: melhora comercial externa (não percebida ?)
Dominância Fiscal:
elevações da taxa de juros para conter a inflação,
deterioravam a situação fiscal, ampliando o risco da dívida pública (e o risco-país),
levando a fuga de capitais,
desvalorização cambial e novas pressões sobre divida e inflacionárias
42
Desempenho Comercial Externo
Reversão da tendência de deterioração do saldo comercial e do saldo em transações correntes em 1999 - redução do déficit comercial em US$ 5 bi e do saldo em TC em US$ 8 bi.
retração das importações e fraco desempenho das exportações em 1999.
Recuperação lenta das exportações a partir de 2000.
Saldo comercial volta a ser superavitário em 2001, tendo uma forte elevação em 2002.
-20000
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
140000
160000
180000
200000
220000
Balança comercial - Brasil 1981 - 2010 (USS milhões)
Saldo Balança Comercial Exportações Importações
POLÍTICA ECONÔMICA NO
GOVERNO LULA
A transição e o choque de credibilidade
2º semestre 2002 – crise forte Perspectiva de vitória do PT acirra o cenário de fragilidade nos
“fundamentos”
Risco pais: 2000 ptos; cambio 3,89; inflação 13%; juros 25 Ponto positivo saldo comercial começa a aparecer
Choque de credibilidade Carta ao povo (06/2002): ligação entre as mudanças no ideário PT e
choque de credibilidade Nota sobre o acordo com FMI
Ações logo após as eleições e primeiros meses depois da posse Palocci, Meirelles e equipe
Renovação acordo com FMI
Primeiras medidas de política econômica claras sinalizações de que as velhas idéias do PT para a política econômica teriam menos espaço no
governo e se prevaleceria inicialmente a continuidade do governo anterior no desenho da política macroeconômica
O circulo virtuoso
Manutenção do tripé macroeconômico - Metas de inflação, cambio flexível, superávit primário
Revisão das metas de inflação (1 digito) – 8,5 e 5,5
elevação juros: 26,5%
Ampliação do superávit primário – LDO: 4,25% para todo o governo
Choque de credibilidade: reversão risco pais e cambio (2003) Risco pais desce a 800 ptos, cambio começa trajetória de queda
Superávit comercial e primário (mantidos e ampliados)
Diminuição divida/PIB e Queda de inflação (2º semestre)
Possibilidade de lentamente voltar a reduzir os juros
Circulo Virtuoso – redução da divida interna e mudança de perfil
Saldo comercial se amplia – superávit TC – redução do passivo externo
Permite retomada do crescimento apesar de lento Novos choques de juros: inflação sobre novos choque de comodities e de demanda
Parte I Capítulo 5Gremaud, Vasconcellos e Toneto Jr.
47
Inflação Anual no Brasil - varios indicadores 1995 - 2011
-10,0000
0,0000
10,0000
20,0000
30,0000
40,0000
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
IPC- FIPE IPCA - IBGE IGP - FGV IPA - FGV IPC - FGV
26,56
16,46
18,96
27,39
15,9
10,96
9,1
5,85
12,87
8,03
12,7111,77
7,2
6,09
0
5
10
15
20
25
30
1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008
Fonte: IPEA
Taxa de Juros Real (deflacionada pelo IPCA)
1995 - 2008
Reformas
• Reformas primeira geração encerradas • Algumas medidas ainda na abertura financeira
• Reformas de segunda geração:• Anunciadas no pacote de credibilidade
• Institucionalizadas parcialmente, algumas abandonadas, outras omitidas
Reforma fiscal (tributária) Envia ao congresso projeto “em discussão” – abandonado
Segura DRU, CPMF – mudança no Cofins
Reforma da previdenciária Envia projeto, assunto delicado – serviço público
passa mas é abandona
Autonomia legal ao BCB Não feita, mas ministério e autonomia operacional
Reforçar direitos dos credores – diminuir prêmios de risco e baixar as taxas de juros Lei de falências e instituição da alienação fiduciária para créditos habitacional
Ampliação dos mecanismos de crédito
Passivo externo – ganhos grandes
Passivo interno – ganhos menores
Tipo de gasto: ampliação transferências (juros e assistência) – problemas com investimento público Problema: Crescimento menor (resto mundo – possível)
decorrência lógica (juros e assistência x investimentos) ou uma questão de tempo ?
Passivo externo
O bom desempenho das exportações decorreu de um conjunto de fatores: forte elevação do preço das commodities,
crescimento econômico mundial,
impacto positivo da desvalorização real do câmbio ocorrido em 2002,
medidas voltadas para desoneração tributária do setor exportador.
as importações ficaram estagnadas em 2003, passando a crescer a partir de então, com destaque para o ano de 2006, já refletindo o impacto da revalorização real da taxa de câmbio
saldos comerciais recordes e crescentes ao longo desse período, atingindo o valor de US$ 46 bilhões em 2006.
-80000
-60000
-40000
-20000
0
20000
40000
60000
80000
100000
120000
Tít
ulo
do
Eix
o
Balanço de Pagamento - Brasil 1981 - 2010 (contas selecionadas)
Balança comercial (FOB)
Serviços e rendas (líquido)
TRANSAÇÕES CORRENTES
CONTA CAPITAL E FINANCEIRA
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
110,0
120,0
130,0
140,0
Termos de trocas - Brasil mensal janeiro 1995 - julho 2011
janeiro
2009
dezembro
2002
maio
1997
-100000
-50000
0
50000
100000
150000
200000
250000
300000
350000
400000
Divida externa brasileira (1970 - 2011jul)
Divida externa bruta
Divida externa liquida
Reservas internacionais
55
Perspectiva de longo prazo - desconforto com cambio flutuante Oscilações prejudicam crescimento, especialmente
onde aprofundamento financeiro é baixo
Ciclos longos de valorização cambial (consistes com BP) mas trazem conseqüências de longo prazo sobre inovação e setores que merecem investimentos –Problema da doença holandesa e do cambio competitivo
Mas existe um problema externo: cambio
flutuante é o melhor sistema ?
56
Importações excessivas – problemas de competitividade interna
Desenvolvimento de padrão de consumo artificial
Problema da dinâmica da divida
Concentração e especialização em produtos recursos naturais intensivos
Desincentivo a investimentos nos outros setores
Existe uma volta aos debate em torno das vantagens comparativas
TABELA 21.9 - Exportação e Importação de Produtos Industrialização, por Intensidade Tecnológica
Exportação2003 2006 2010
Valor Part. % Valor Part. % Valor Part. %
Total 73.084,14 100,00 137.469,70 100,00 201.915,29 100,00
Produtos industriais (*) 58.504,36 80,05 107.319,90 78,07 128.350,14 63,57
Industria de alta e média-alta tecnologia (I+II) 21.829,37 29,87 41.767,70 30,38 45.614,56 22,59
Indústria de alta tecnologia (I) 5.134,90 7,03 9.364,25 6,81 9.315,80 4,61
Indústria de média-alta tecnologia (II) 16.694,47 22,84 32.403,45 23,57 36.298,76 17,98
Indústria de média-baixa tecnologia (III) 13.394,28 18,33 27.252,46 19,82 29.417,39 14,57
Indústria de baixa tecnologia (IV) 23.280,71 31,85 38.299,74 27,86 53.318,18 26,41
Produtos não industriais 14.579,78 19,95 30.149,80 21,93 73.565,15 36,43
Importação2003 2006 2010
Valor Part. % Valor Part. % Valor Part. %
Total 48.325,65 100,00 91.349,48 100,00 181.648,68 100,00
Produtos industriais (*) 40.536,64 83,88 75.068,81 82,18 159.102,73 87,59
Industria de alta e média-alta tecnologia (I+II) 30.417,80 62,94 54.514,44 59,68 111.095,25 61,16
Indústria de alta tecnologia (I) 10.431,30 21,59 21.203,36 23,21 35.813,18 19,72
Indústria de média-alta tecnologia (II) 19.986,50 41,36 33.311,09 36,47 75.282,07 41,44
Indústria de média-baixa tecnologia (III) 6.799,83 14,07 14.338,77 15,70 34.129,21 18,79
Indústria de baixa tecnologia (IV) 3.319,00 6,87 6.215,60 6,80 13.878,27 7,64
Produtos não industriais 7.789,01 16,12 16.280,68 17,82 22.545,94 12,41
(*) Classificação extraída de: OECD, Directorate for Science, Technology and Industry, STAN Indicators, 2003.
Obs.: n. e. = não especificados nem compreendidos em outra categoria
Fonte: SECEX/MDIC
58
Flutuação administrada, evitando valorização
Problemas:
Esterilização – divida e seus custo fiscal
Divida custa mais que rendimento das reservas
Volta a perder autonomia da pol. Monetária ou inflação
Ressurge idéia de controles de cambio
Evolução da divida pública liquida: externa e interna (% PIB) 1991 - 2010
-20
-10
0
10
20
30
40
50
60
70
1991
.01
1991
.10
1992
.07
1993
.04
1994
.01
1994
.10
1995
.07
1996
.04
1997
.01
1997
.10
1998
.07
1999
.04
2000
.01
2000
.10
2001
.07
2002
.04
2003
.01
2003
.10
2004
.07
2005
.04
2006
.01
2006
.10
2007
.07
2008
.04
2009
.01
2009
.10
2010
.07
interna total externa
60
NFSP primário e nominal setor publico consolidado
novembro 2002 a janeiro 2012
-6,00
-4,00
-2,00
0,00
2,00
4,00
6,00
8,00
2002
.11
2003
.04
2003
.09
2004
.02
2004
.07
2004
.12
2005
.05
2005
.10
2006
.03
2006
.08
2007
.01
2007
.06
2007
.11
2008
.04
2008
.09
2009
.02
2009
.07
2009
.12
2010
.05
2010
.10
2011
.03
2011
.08
2012
.01
-
10.000,0
20.000,0
30.000,0
40.000,0
50.000,0
60.000,0
70.000,0
80.000,0
90.000,0
Receita Total do Governo central: Tesouro e Previdencia Social. Brasil R$ milhões jan 97 - ago 10 dados mensais e média movel (12meses)
Receita Total
Tesouro
Previdencia Social
12 por Média Móvel (Receita Total )
12 por Média Móvel (Tesouro)
12 por Média Móvel (Previdencia Social)
Despesa do Governo central (RS milhões) jan 87 - ago 10
-
3.000,0
6.000,0
9.000,0
12.000,0
15.000,0
18.000,0
21.000,0
24.000,0
27.000,0
Jan/97
Out/97
Jul/98
Abr/99
Jan/00
Out/00
Jul/01
Abr/02
Jan/03
Out/03
Jul/04
Abr/05
Jan/06
Out/06
Jul/07
Abr/08
Jan/09
Out/09
Jul/10
IV.1. Pessoal e Encargos Sociais (1)
IV.2. Benefícios Previdenciários
IV.3. Custeio e Capital
12 por. Méd. Móv. ( IV.2. Benefícios Previdenciários)
12 por. Méd. Móv. ( IV.1. Pessoal e Encargos Sociais (1))
12 por. Méd. Móv. ( IV.3. Custeio e Capital)
Primeiro mandato mais lento se acelera no segundo
Incorporação de mão de obra, diminui ganhos de
produtividade
-0,04
-0,02
0
0,02
0,04
0,06
0,08
0,1
0,12
janeiro-março 1992
janeiro-março 1994
janeiro-março 1996
janeiro-março 1998
janeiro-março 2000
janeiro-março 2002
janeiro-março 2004
janeiro-março 2006
janeiro-março 2008
janeiro-março 2010
Variação trimestral do PIB (trim x trim ano anterior) 1992 – 2011
Real
Crise do México
Crise cambial
brasileira
Crise Argentina, Energética
e 11/9
1o Lula Dil
ma
Marolinha ?
Tabela 21.8 - Crescimento Econômico Comparado: Brasil x Mundo
Período Mundo Brasil Brasil/Mundo
1961/2010 3,57 4,51 126%
anos 60* 5,64 5,90 105%
anos 70 3,95 8,47 215%
anos 80 3,14 2,99 95%
anos 90 2,74 1,70 62%
1995/1998 3,07 2,05 67%
1999/2002 2,78 2,13 77%
2003/2006 3,56 3,49 98%
2007/2010 2,03 4,24 209%
* Anos 60 inclui os anos de 1961 a 1969
Fonte: Banco Mundial
Gremaud, Vasconcellos e Toneto JrParte I capítulo 4
67Gráfico 4.2 - Taxa de desemprego aberto Brasil. IBGE - PME. 1985-
2008.
0123456789
10111213
1985
1987
1989
1991
1993
1995
1997
1999
2001
2003
2005
2007
2009
Ano
%
PME - antiga metodologia PME - nova metodologia
Fonte: IBGE
Gremaud, Vasconcellos e Toneto JrParte I capítulo 4
68
Taxa de desemprego Brasil (RM) - 30 dias (nov 01 - jul 11)
0
2
4
6
8
10
12
14
2001
.10
2002
.03
2002
.08
2003
.01
2003
.06
2003
.11
2004
.04
2004
.09
2005
.02
2005
.07
2005
.12
2006
.05
2006
.10
2007
.03
2007
.08
2008
.01
2008
.06
2008
.11
2009
.04
2009
.09
2010
.02
2010
.07
2010
.12
2011
.05
Dezembro
Gremaud, Vasconcellos e Toneto JrParte I capítulo 4
69
População ocupada e tipo de ocupação - Regiões Metropolitanas
março 2003 - janeiro 2010
30
35
40
45
50
55
2002.03 2003.03 2004.03 2005.03 2006.03 2007.03 2008.03 2009.03
Sem carteira e conta propria
com carteira
Salário Mínimo e IPCA - Variações Anuais 1996-2010
Ano Variação SM IPCA SM/IPCA
1996 12,00% 9,56% 125,52%
1997 7,14% 5,22% 136,78%
1998 8,33% 1,66% 501,81%
1999 4,62% 8,94% 51,68%
2000 11,03% 5,97% 184,76%
2001 19,21% 7,67% 250,46%
2002 11,11% 12,53% 88,67%
2003 20,00% 9,30% 215,05%
2004 8,33% 7,60% 109,61%
2005 15,38% 5,69% 270,30%
2006 16,67% 3,14% 530,89%
2007 8,57% 4,46% 192,15%
2008 9,21% 5,90% 156,10%
2009 12,05% 4,31% 279,58%
2010 9,68% 5,91% 163,79%
Fonte: IPEADATA
0
10
20
30
40
50
60
2000.0
6
2001.0
6
2002.0
6
2003.0
6
2004.0
6
2005.0
6
2006.0
6
2007.0
6
2008.0
6
2009.0
6
2010.0
6
2011.0
6
2012.0
6
Quadro 21. 5 - Empréstimos do SFN (% PIB)
Recursos Livres Recursos Direcionados Total
Panorama Internacional 2003 - 2007
Forte Crescimento econômico global baseado em: ampla liquidez :
desregulamentação financeira, elevada alavancagem, inovações financeiras,
baixa taxa de juros,
ampla valorização de ativos: efeito-riqueza mas geração de bolhas,
incorporação de parcela significativa da população (maiores riscos).
Crescimento generalizado por vários países. Taxas elevadas nos países desenvolvidos
destaque para a China, India e outros países emergentes
Elevada demanda países desenvolvidos (destaque para déficit EUA), forte crescimento da produção chinesa, pressão nos mercados de matérias-primas beneficia países exportadores de
commodities - petróleo, minérios e agrícolas.
Geração e Sustentação de Desequilíbrios Macroeconômicos: Países superavitários financiando desequilíbrios e ampliando produção para atender consumo dos EUA.
Crescimento no Brasil
Cresce exportações (mas importações crescem mais)
Redução saldo BC, BTC volta a ficar negativa
Entrada de capital (investiment grade)
Consumo interno
Emprego e mercado de trabalho
Renda classes mais baixas (salário mínimo e políticas assistenciais)
crédito
Retomada dos Investimentos no últimos semestres
Crédito – cenário de confiança
Apesar de taxas de juros elevadas, mas cadentes , cambio valorizado
PAC – PDP (problemas, marco regulatórios etc)
Construção civil – imobiliário
Panorama Internacional: 2007/2008
Estouro da Bolha: Rápida reversão do crescimento Origem mercado imobiliário – queda de preço de imóveis e aumento da
inadimplência – meados de 2006
Forte elevação do custo do crédito set/07; mar/08 e set/08 (caos)
Inadimplência e Efeito Riqueza
Crise de crédito, crise de liquidez: retração do consumo
Crise Financeira Sistêmica – Crise de Confiança
Crise inicia-se nos EUA mas se espalha por todo o mundo
Duplo aspecto da crise: financeira e desequilíbrios macroeconômicos
Canais de Transmissão: Comércio e Fluxo de Capitais.
Reação dos governos centrais
Evitar espiral deflacionária e crise sistêmica
Socorro a bancos e instituições financeiras
Políticas monetárias ativas, juros baixos (quase zero)
Políticas fiscais ativas no início – recuperação da atividade
Evita débâcle financeira total
Recuperação financeira (commodities)
Mas pequeno efeito sobre atividade (protestos)
Problemas nas finanças públicas: déficits, dividas
Crise dividas soberanas, alguns países problemáticos
Europa: alguns aumentos de juros e pol. fiscal contracionista
EUA – ativismo monetário
Agentes privados: continuam reduzindo suas dívidas
Crescimento medíocre
Retração do consumo ( e Investimento)
Efeito riqueza, reestruturação de endividamento, mecanismos de
crédito não funcionam bem
Não re-estabelecimento do mercado interbancário nos países em
desenvolvimento
Sistema financeiro duvida dele próprio
Expectativa de que Solvency II e Basiléia III, restaure confiança pois
financiamento mundial repartiria em novas bases (menos arriscadas
e em que excessos seriam limitados ou controlados)
Dívidas soberanas
Déficits não favorecem a analise da trajetória destas dividas
Brasil
Melhor Situação do que o resto do Mundo? Situação monetária e taxa de juros elevada – flexibilidade
Menor exposição externa Passivo externo menor (negativo)
Menor dependência comercial do setor externo (14% do PIB – exportações) –em relação ao outros países
Sistema Financeiro mais robusto (menos exposto) com forte presença do setor público
Mercado interno
Reação do Governo BACEN – financiamento via reservas
Liberação de compulsórios e ajuda a bancos
Ampliação do financiamento público
Forte elevação do consumo do governo, isenções fiscais, piora da situação fiscal.
O desempenho primário do Setor Público
Pos crise
Forte retomada da atividade econômica em 2010 que não se sustentou
A partir de 2011 – queda da crescimento – hoje crescimento pequeno
Retomada inicial (over reaction)
Novo choque de commodities e crescimento das exportações
Expansão ainda maior das importações
Piora BTC mas forte entrada de capital
Investimento e recomposição e estoques
Volta pressão sobre preços
Crescimento econômico: taxas de crescimento (% a.a.)
2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012
PIB Brasil1,15 5,71 3,16 3,96 6,09 5,17 -0,33 7,53 2,73 0,87
PIB Indústria1,28 7,89 2,08 2,21 5,27 4,07 -5,6 10,4 1,5 -0,8
PIB Agropecuária5,81 2,32 0,30 4,80 4,84 6,32 -3,1 6,3 3,9 -2,3
PIB Serviços0,76 5,00 3,68 4,24 6,14 4,93 2,12 5,49 2,7 1,65
Construção Civil-3,28 6,58 1,78 4,68 4,88 7,92 -0,7 11,6 3,6 1,41
Consumo das famílias-0,78 3,82 4,47 5,20 6,07 5,67 4,44 6,94 4,0 3,07
Cons da Adm. Pública1,15 4,09 2,30 2,58 5,13 3,17 3,11 4,23 1,9 3,20
Form. bruta de capital fixo-4,59 9,12 3,63 9,77 13,8 13,5 -6,7 21,3 4,7 -4,0
Exportações10,4 15,2 9,33 5,04 6,20 0,55 -9,1 11,5 4,4 0,47
Importações-1,62 13,3 8,47 18,4 19,8 15,3 -7,6 35,8 9,7 0,23
Inflação anual diferentes indicadores jan 2009 - julho 2013
-6
-4
-2
0
2
4
6
8
10
12
14
2009
.01
2009
.03
2009
.05
2009
.07
2009
.09
2009
.11
2010
.01
2010
.03
2010
.05
2010
.07
2010
.09
2010
.11
2011
.01
2011
.03
2011
.05
2011
.07
2011
.09
2011
.11
2012
.01
2012
.03
2012
.05
2012
.07
2012
.09
2012
.11
2013
.01
2013
.03
2013
.05
IGP
IPC
IPCA
IPA
Mudanças no modelo macroeconômico ?
Flexibilização do tripé ?
Oficialmente tripé se mantém mas modificações no sua utilização –flexibilização
Medidas macro prudenciais
Evitar uso apenas dos juros para controle do boom inflacionário
Aperto de outros instrumentos de política monetária - compulsório
Abandono do centro da meta
Inicio de medidas de contenção da apreciação do cambio
Controles de capital
Continuidade de medidas de estimulo à economia
Redução da taxa de juros
Estímulos tributários (e alguns creditícios ) a setores específicos
Flexibilização da política fiscal
Evolução da Meta Selic anunciada pelo Copom (2002-2013)
0
5
10
15
20
25
30
01/0
1/20
02
28/1
0/20
02
24/0
8/20
03
19/0
6/20
04
15/0
4/20
05
09/0
2/20
06
06/1
2/20
06
06/1
0/20
07
01/0
8/20
08
28/0
5/20
09
24/0
3/20
10
18/0
1/20
11
18/1
1/20
11
13/0
9/20
12
10/0
7/20
13
% a.a.
Taxa de cambio R$ por US$ dez 2000 a junho 2013
comercial - compra media mensal
0,0000
0,5000
1,0000
1,5000
2,0000
2,5000
3,0000
3,5000
4,0000
2000
.12
2001
.04
2001
.08
2001
.12
2002
.04
2002
.08
2002
.12
2003
.04
2003
.08
2003
.12
2004
.04
2004
.08
2004
.12
2005
.04
2005
.08
2005
.12
2006
.04
2006
.08
2006
.12
2007
.04
2007
.08
2007
.12
2008
.04
2008
.08
2008
.12
2009
.04
2009
.08
2009
.12
2010
.04
2010
.08
2010
.12
2011
.04
2011
.08
2011
.12
2012
.04
2012
.08
2012
.12
2013
.04
-5,00
-4,00
-3,00
-2,00
-1,00
0,00
1,00
2,00
3,00
4,00
5,00
20
05.
01
20
05.
03
20
05.
05
20
05.
07
20
05.
09
20
05.
11
20
06
.01
20
06
.03
20
06
.05
20
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20
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20
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1
20
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3
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5
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7
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9
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1
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1
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3
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5
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9
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1
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1
20
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3
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5
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7
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9
20
12.1
1
20
13.0
1
20
13.0
3
20
13.0
5
NFSP nominal e primário acumulado 12 meses (% PIB)jan 2005 - junho 2013
NFSP nominal gov federal e BC NFSP primario gov federal e BC
NFSP nominal setor publico consolidado NFSP primário setor publico consolidado
Mercado de trabalho: taxa de atividade e de desemprego (%)
fev 2006 a junho 2013
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
2006
.02
2006
.06
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.10
2007
.02
2007
.06
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.10
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.02
2008
.06
2008
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.02
2009
.06
2009
.10
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.02
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.06
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.10
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.02
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.06
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.10
2012
.02
2012
.06
2012
.10
2013
.02
2013
.06
ati
vid
ad
e
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
12,0
desem
preg
o
taxa de atividade
taxa de desemprego
Esgotamento dos efeitos sobre consumo
Desemprego limite
Credito dificil expansão
Demora dos efeitos da nova combinação cambio-juros
Situação externa continuidade de crise
Críticos
Perda de credibilidade da politica
Efeitos rent seekings das politicas
91
Está ocorrendo no Brasil um novo
padrão de desenvolvimento que
têm entre seus elementos centrais a
dinâmica de consumo de massa ?
Queda
3 vezes
mais
rápido do
que metas
do milênio
0,7 ptos
por ano
7 anos
Demográficas (2%) Transferências de renda (35%) Aposentadorias (10 %) Bolsa Família e outras (20 %)
Redução de discrepâncias no mercado de trabalho (50%) Emprego (3 %) Produtividade (18%)
Desigualdade escolaridade (6%)
Desigualdade remuneração por escolaridade (10%)
Desigualdade por experiência (2 %)
Outros (14%) Discriminação/Segmentação (13%)
Discriminação (raça/gênero) (1 %)
Segmentação espacial – capital x interior (10 %)
Segmentação espacial – urbano x rural (5%)
Formal x informal (- 5%)