economia brasileira em perspectiva · crescimento econômico: óticas da demanda e da oferta em...
TRANSCRIPT
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
13 Edição | Agosto - Outubro | 2011a
3
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Sumário Executivo
Atividade Econômica
Emprego e Renda
Inflação
Juros e Crédito
Política Fiscal
Setor Externo
Panorama Internacional
Especial – A crise na Zona do Euro
Glossário
Índice
7
9
27
43
53
69
83
97
121
134
NOTA
O relatório “Economia Brasileira em Perspectiva”, publicado pelo Ministério da Fazenda, consolida e atualiza as principais variáveis econômicas do Brasil, com dados atualizados até 30 de novembro de 2011. O documento é resultado do trabalho conjunto dos seguintes órgãos deste Ministério: Secretaria de Política Econômica (SPE), Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN), Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) e Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).
7
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
7
Ministério da Fazenda
Sumário Executivo
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
A dinâmica recente da economia brasileira
Nos anos recentes, o Brasil tournou-se um importante mercado para inversões produtivas, seja por conta de ações governamentais diretas, tais como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa Minha Vida, seja devido às inversões privadas de empresas nacionais e estrangeiras. Tais investimentos são importantes para a elevação da capacidade de oferta e somam-se a mercado doméstico mais dinâmico e a mercado de trabalho mais robusto.
Isso pode ser notado pelo comportamento da taxa de desemprego no país, que atingiu patamares mínimos históricos, como o registrado em outubro deste ano (5,8%), em contraste com a média de 8% observada nos países do G-20. No tocante à taxa de inflação, os números mais recentes já mostram considerável arrefecimento do IPCA, indicando a convergência da inflação para o centro da meta.
Diferentemente do quadro fiscal observado na Zona do Euro, o Brasil consolida a redução da dívida líquida em relação ao PIB, que passou de 54,8%, em dezembro de 2003, para 38,2%, em outubro de 2011. Além disso, destaca-se o forte comprometimento governamental com o resultado fiscal. Até o presente, o Governo Central já atingiu 94% da meta cheia de superávit primário do ano.
Em suma, a solidez nas contas públicas e no sistema financeiro nacional, o controle da inflação, a ênfase no mercado doméstico e, principalmente, nos investimentos, fortalecem o Brasil para enfrentar a crise econômica global e para continuar na rota de crescimento sustentado com plenas condições.
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Atividade Econômica
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
10
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
No terceiro trimestre de 2011, o crescimento econômico seguiu um processo de acomodação, refletindo as medidas adotadas no início de 2011 e a piora no cenário global. Em ambiente internacional mais desfavorável, a estratégia do Governo é prosseguir consistente com os fundamentos macroeconômicos do país, além de promover o ingresso de investimentos produtivos e de adensamento de cadeias industriais, com qualificação da força de trabalho, estímulos à inovação tecnológica e investimentos em infra-estrutura.
Além do Programa de Aceleração de Crescimento, o Governo anunciou um conjunto de políticas para fortalecer a indústria doméstica, sintetizadas no Plano Brasil Maior. São medidas de comércio exterior, desoneração tributária, valorização aos produtos com maior conteúdo fabril local, dentre outros. Vale destacar, ainda, medidas para qualificação da força de trabalho, o Pronatec, a ampliação do Simples Nacional e a promoção da inclusão social por meio do Plano Brasil sem Miséria.
Com a aplicação dessas medidas, o crescimento voltará a acelerar nos próximos trimestres, liderado pela força do mercado doméstico.
Força da demanda doméstica sustenta o crescimento
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
11
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Crescimento do PIB (% trimestral, com ajuste sazonal)
Dados em: % trimestral,com ajuste sazonal
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
PIB permanece estável no terceiro trimestre de 2011
A estabilidade do PIB no terceiro trimestre de 2011, em relação ao trimestre anterior, mostra a atividade econômica desacelerando, em virtude das medidas tomadas no início do ano para manter o crescimento sustentável do país e do aumento da incerteza sobre o desempenho da economia mundial.
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
5
III.2011
II.2011
I.2011
IV.2010
III.2010
II.2010
I.2010
IV.2009
III.2009
II.2009
I.2009
IV.2008
III.2008
II.2008
I.2008
IV.2007
III.2007
II.2007
I.2007
IV.2006
III.2006
II.2006
I.2006
IV.2005
III.2005
II.2005
I.2005
0,0
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
12
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Exportação e Importação (% trimestral, com ajuste sazonal)
Exportações de bens e serviços Importações de bens e serviços
Dados em: % trimestral, com ajuste sazonal
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
A despeito da crise, a demanda externa mostrou recuperação no terceiro trimestre
O crescimento da demanda externa líquida foi o destaque positivo do PIB no terceiro trimestre de 2011. Enquanto as exportações cresceram 1,8% em relação ao trimestre anterior, na série sazonalmente ajustada, as importações recuaram 0,4%.
-20
-15
-10
-5
0
5
10
15
III.2011
II.2011
I.2011
IV.2010
III.2010
II.2010
I.2010
IV.2009
III.2009
II.2009
I.2009
IV.2008
III.2008
II.2008
I.2008
IV.2007
III.2007
II.2007
I.2007
IV.2006
III.2006
II.2006
I.2006
IV.2005
III.2005
II.2005
I.2005
1,8
-0,4
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
13
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Crescimento do PIB: Demanda e Oferta (% a.a.)
2010 2011* 2012*
Dados em: % anual* Estimativas do Ministério da Fazenda
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Crescimento econômico: óticas da demanda e da oferta
Em virtude dos dados ocorridos no terceiro trimestre de 2011, a projeção para o crescimento do PIB em 2011 foi revisada de 4,5% para 3,8%. Para 2012, mantemos a estimativa de expansão de 5%. Do lado da demanda, o investimento seguirá crescendo mais do que o consumo das famílias, contribuindo, dessa forma, para o aumento sustentado da capacidade produtiva.
0
5
10
15
20
25
Formação Bruta de Capital Fixo
Consumo do Governo
Consumo das Famílias
PIBServiçosIndústriaAgropecuária
Oferta Demanda
3,5
3,2
5,4
5,0
5,6
2,2
10,22,
5
2,2
3,8
3,8
5,2 2,
4
6,4
6,5
10,1
5,4
7,5
7,0
3,3
21,8
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
14
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Decomposição do Crescimento do PIB - Ótica da Demanda (% a.a.)
Demanda Doméstica Demanda Externa Líquida PIB
Dados em: % anual
* Estimativas do Ministério da Fazenda
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
A importância da demanda doméstica
A demanda doméstica continuará a ser o principal condutor da expansão econômica em 2011 e 2012. A difusão dos investimentos produtivos e a solidez do consumo das famílias sustentarão crescimento acima das expectativas de mercado ao longo dos próximos anos.
-3-2-10123456789
101112
0,2 5,0 2,7 5,3 7,5 6,9 10,3 4,7 5,6
2012*2011*201020092008200720062005200420032002
-1,4 -1,4 -1,7 -2,8 -0,9 -0,6-0,5
2.7
1.1
5.7
3.2
4.0
6.1
5.2
-0.3
7.5
3.8
5.0
1,7
7,5
2,71,1
5,7
3,24,0
6,15,2
-0,3
3,85,0
0,2
0,5
0,7
2,5
-0,1
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
15
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Crescimento do PIB em 2009 (% a.a.)
Dados em: % anual
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Revisão do PIB de 2009
Segundo os dados revisados para o PIB de 2009, a retração da renda naquele ano foi menos intensa, 0,3%, ante 0,6% na estimativa preliminar. O destaque foi a menor queda da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), de -10,3% na estimativa preliminar para -6,7% na definitiva. Com isso, a taxa de investimento (FBCF/PIB) passou a ser de 18,1% e poderá estar em torno de 20% em 2010, tendo em vista o crescimento maior da FBCF frente ao PIB em 2010.
Preliminar Definitivo
Oferta -0,6% -0,3%Agropecuária -4,6% -3,1%Indústria -6,4% -5,6%Serviços 2,2% 2,1%Demanda -0,6% -0,3%Consumo das Famílias 4,2% 4,4%Consumo da Administração Pública 3,9% 3,1%Consumo das instituições sem fins de lucro a serviços das familías n.d. n.d.
Formação Bruta de Capital Fixo -10,3% -6,7%Exportação de Bens e Serviços -10,2% -9,1%Importação de Bens e Serviços (-) -11,5% -7,6%
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
16
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Índice de Atividade Econômica do Banco Central do Brasil (número-índice)*
Dados em: número-índice (2002=100)
* Dados dessazonalizados
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Atividade econômica em retração
Segundo o indicador de Atividade Econômica do Banco Central do Brasil (IBC-Br), a atividade econômica brasileira mostrou crescimento de apenas 0,02% em setembro de 2011, na comparação dessazonalizada com o mês anterior. Numa análise trimestral, o IBC-Br aponta retração de 0,3% no terceiro trimestre de 2011, em relação ao trimestre anterior.
120
125
130
135
140
145
Set 2011
Ago 2011
Jun 2011
Abr 2011
Fev 2011
Dez 2010
Out 2010
Ago 2010
Jun 2010
Abr 2010
Fev 2010
Dez 2009
Out 2009
Ago 2009
Jun 2009
Abr 2009
Fev 2009
Dez 2008
Out 2008
142,13
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
17
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Índice de Produção Industrial (número-índice, com ajuste sazonal)
Dados em: número-índice, com ajuste sazonal (média 2002=100)
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Produção industrial arrefece
A produção industrial apresentou queda de 2,0% em setembro, na comparação com agosto, considerando-se o ajuste sazonal, e queda de 1,6% em relação a setembro de 2010. No acumulado dos últimos 12 meses, no entanto, a produção industrial registra expansão de 1,6%.
90
95
100
105
110
115
120
125
130
135
Set 2011
Mai 2011
Jan 2011
Set 2010
Mai 2010
Jan 2010
Set 2009
Mai 2009
Jan 2009
Set 2008
Mai 2008
Jan 2008
Set 2007
Mai 2007
Jan 2007
Set 2006
127,0
103,8
130,8 130,5 132,3
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
18
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Produção Industrial Regional - Setembro de 2011 (%)
Dados em: %* Dados com ajuste sazonal
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Diferenças no comportamento da produção industrial por regiões
Os índices regionais apresentaram comportamento distintos no mês de setembro de 2011. Metade dos estados apresentou recuo em relação a agosto de 2011, destacando-se o Paraná, com recuo de -13,5%. A outra metade registrou crescimento, com destaque para Goiás, 8,8%. Já no acumulado dos últimos 12 meses, apenas 5 dos estados pesquisados registraram variação negativa.
LocaisVariação (%)
Set / Ago* Set 2011 / Set 2010
Acumulado Janeiro - Setembro
Acumulado nos últimos 12 meses
Brasil -2,0 -1,6 1,1 1,6 Goiás 8,8 10,7 5,7 7,8 Amazonas 4,3 11,3 3,0 3,3 Espírito Santo 2,5 -0,1 8,2 7,8 Ceará 2,5 -8,6 -13,2 -11,3 Pernambuco 1,6 6,4 -1,4 -0,5 Nordeste 1,1 -2,3 -5,2 -4,2 Bahia 1,0 -0,7 -4,3 -3,9 Pará -0,2 4,8 2,7 4,9 Santa Catarina -0,8 -4,5 -3,9 -2,6 Rio Grande do Sul -1,4 2,8 1,9 1,7 Minas Gerais -2,7 -5,8 0,8 2,2 Rio de Janeiro -3,0 -0,1 1,3 2,3 São Paulo -4,2 -3,9 1,6 1,9 Paraná -13,5 1,5 4,4 4,2
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
19
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria - NUCI (% com ajuste sazonal)
NUCI - CNI NUCI- FGV NUCI - FIESP*
Dados em: % com ajuste sazonal* Abrange apenas a indústria do Estado de São Paulo
Fonte: CNI, Fiesp e FGVElaboração: Ministério da Fazenda
Utilização da capacidade instalada também em moderação
O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (NUCI) da indústria, divulgado pela FIESP e pela CNI, apresentou recuo em setembro. Por outro lado, o NUCI da FGV, já referente ao mês de outubro, tem mostrado estabilidade.
75
77
79
81
83
85
87
89
Out 2011
Set 2011
Mai 2011
Jan 2011
Set 2010
Mai 2010
Jan 2010
Set 2009
Mai 2009
Jan 2009
Set 2008
Mai 2008
Jan 2008
Set 2007
Mai 2007
Jan 2007
Set 2006
81,6 82,0
83,5
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
20
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria - NUCI (% com ajuste sazonal)
Setores com crescimento acima de suas respectivas médias históricas Setores com crescimento abaixo de suas respectivas médias históricas
Dados em: % com ajuste sazonal
* Período: 2000-2011
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
Utilização da capacidade instalada setorial
Apesar do recuo da utilização da capacidade instalada da indústria geral, os números mostram que mais da metade dos setores ainda opera acima de suas respectivas médias históricas.
NUCI por Setor Out 2010 Out 2011 Média do Setor*Indústria Geral 85,2 83,5 82,6Material de Construção 90,4 90,0 84,6Minerais não metálicos 89,6 88,4 84,4Duráveis de Consumo 88,7 86,3 80,7Material de Transporte 87,5 85,5 81,5Mecânica 83,8 84,6 81,9Produtos de Matérias Plásticas 89,2 84,5 83,7Bens de Capital 83,6 83,9 80,3Material Elétrico 82,0 82,1 76,5Bens de Consumo 85,8 81,9 80,2Outros Produtos 82,0 81,7 78,1Produtos Farmacêuticos 74,0 69,8 69,5Celulose e papel 93,4 90,6 92,4Bens Intermediários 86,5 85,1 86,2Metalurgia 88,2 84,7 88,6Vestuário e Calçados 85,8 84,4 84,7Química 85,0 84,0 84,5Têxtil 88,8 83,1 86,5Produtos Alimentares 83,7 80,3 82,1Mobiliário 78,6 77,4 77,8Não duráveis de consumo 82,0 76,3 79,9
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
21
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
PMC PMC Ampliada*
Dados em: % acumulado em 12 meses até setembro de 2011
* Inclui veículos, motos, partes e peças, e material de construção
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Vendas no comércio varejista em acomodação
Os resultados de setembro confirmam moderação do crescimento do comércio, em linha com o arrefecimento no consumo das famílias. Na desagregação setorial, 6 de 11 setores comerciais ainda estão com crescimento acima do apresentado pelo comércio varejista ampliado nos últimos 12 meses (9,6%).
7,7
9,6
0
2
4
6
8
10
12
14
16
Set 2011
Jan 2011
Jul 2
010
Jan 2010
Jul 2
009
Jan 2009
Set 2008
Combustíveis e Lubrif.
Hipermercados e supermercados
Hip., Super. Prod. Alim., Bebidas e Fumo
Outros art. de uso pessoal e doméstico
Tecidos, vestuário e calçados
Livros, jornais, revistas e papelaria
Art. Farm., médicos, ort., de perf. e cosm.
Material de construção
Veículos, motos, partes e peças
Equip. e mat. para esc., inf. e comunic.
Móveis e eletrodomésticos 17,9
16,6
12,9
11,1
10,9
10,6
6,7
6,3
4,5
4,4
3,0
Volume de Vendas no Comércio Varejista Volume de Vendas no Comércio Varejista : variação setorial
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
22
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Índices de Confiança: Indústria e Consumidor (pontos, com ajuste sazonal)
Índice de Confiança Consumidor Índice de Confiança Indústria
Dados em: pontos, com ajuste sazonal
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
Confiança na economia brasileira segue positiva
O índice de confiança da indústria mantém-se em patamar positivo, apesar do recuo observado nos últimos meses, em consonância com o arrefecimento da atividade industrial. Já o otimismo quanto ao futuro da economia registra, no Índice de Confiança do Consumidor, alta de 3,3% entre outubro e novembro de 2011, passando de 115,2 para 119 pontos.
80
90
100
110
120
130
Nov 2011
Out 2011
Set 2011
Ago 2011
Jul 2
011
Jun 2011
Mai 2011
Abr 2011
Mar 2011
Fev 2011
Jan 2011
Dez 2010
Nov 2010
Out 2010
Set 2010
Ago 2010
Jul 2
010
Jun 2010
Mai 2010
Abr 2010
Mar 2010
Fev 2010
Jan 2010
Dez 2009
Nov 2009
Out 2009
Otimista
Pessimista 100,7
119,0
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
23
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Execução Orçamentária do PAC 2 (R$ bilhões)*
Dados em: R$ bilhões* Dados referentes a OGU Fiscal e Seguridade, Estatal e Privado
Fonte: MPOGElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos do PAC se intensificam
A execução orçamentária da segunda fase do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) apresentou grande crescimento, alcançando R$143,6 bilhões até 30 de setembro de 2011. Este valor representa 15% do total no período de 2011 a 2014 e mostra aumento de 66% entre junho e setembro. Até setembro, o PAC 2 alcançou volume de pagamento 22% superior em comparação com o mesmo período de 2010.
0102030405060708090
100110120130140150
2° Balanço 30 Set 20111° Balanço 30 Jun 2011
15% do total2011/14
9% do total2011/14
86,4 143,6
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
24
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Vendas de Bens de Capital por Segmento (%)
Dados em: variação percentual
Fonte: BNDESElaboração: Ministério da Fazenda
Vendas de bens de capital com cenário otimista
Projeções de vendas nominais por parte dos fabricantes de bens de capital apontam para cenário otimista. Para o terceiro trimestre de 2011, a projeção para o crescimento no setor é de 19,3% (em relação ao terceiro trimestre de 2010) e de 11,7% (em relação ao segundo trimestre de 2011). No total do ano, espera-se aumento de 8,8%, destacando-se máquinas agrícolas com 14,3%.
2T/2011 em relação a
3T/2011 em relação a
Crescimento Anual
Segmentos 2T/2010 1T/2011 3T/2010 2T/2011 2011/2010
Equipamentos não transporte 9,9 9,0 22,2 27,2 9,6
Equipamentos de transporte 11,9 20,6 18,2 3,5 8,0
Máquinas agrícolas 19,3 20,7 13,2 11,7 14,3
Todos 11,6 16,9 19,3 11,7 8,8
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
25
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Dados em: R$ bilhões e % variação no período
Fonte: BNDESElaboração: Ministério da Fazenda
Perspectivas favoráveis para os investimentos
O crescimento do investimento em segmentos essenciais de infraestrutura será substancial ao longo dos próximos anos (54% no período compreendido entre os anos 2011 a 2014). O crescimento do investimento do setor industrial também será considerável (60% entre 2011 e 2014). Destaque para os setores de Petróleo & Gás e Químico.
Setores Valores (R$ bilhões) Crescimento
2006-2009 2011-2014 Var.% 2011-2014
Petróleo e gás 205 378 84Extrativa mineral 60 62 3Siderurgia 28 33 18Química 22 40 82Veículos 25 33 32Eletroeletrônica 20 29 45Papel e celulose 18 28 56Edificações 353 607 72Indústria 378 603 60
Setores Valores (R$ bilhões) Crescimento
2006-2009 2011-2014 Var.% 2011-2014
Energia elétrica 104 139 34
Telecomunicações 62 72 16
Saneamento 26 41 58
Ferrovias 20 60 200
Transporte rodoviário 30 51 70
Portos 5 18 260
Infraestrutura 247 381 54
Investimentos em Infraestrutura Investimentos na Indústria
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
26
Ministério da Fazenda
Atividade Econômica
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Evolução dos Anúncios de Investimento (US$ bilhões)
Dados em: US$ bilhões
* Dados preliminares acumulados entre janeiro e outubro de 2011
Fonte: MDIC (RENAI)Elaboração: Ministério da Fazenda
Evolução dos anúncios de investimento no Brasil
Mesmo com a turbulência econômica internacional, a confiança das empresas na economia brasileira reflete-se na manutenção de elevados níveis de intenções de investimento. As oportunidades oferecidas pelo Brasil permitem projeção de crescimento dos investimentos nos próximos anos. Somente em 2011, os investimentos somarão US$ 282,2 bilhões.
0
50
100
150
200
250
300
2011 *2010200920082007200620052004
89,8 50,5 76,2 173,3 219,3 226,8 268,8 282,2
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Emprego e Renda
28
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
28
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
28
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Apesar da desaceleração do crescimento econômico nos últimos trimestres, o mercado de trabalho brasileiro continua mostrando sinais de robustez. A taxa de desemprego está nos menores patamares da série histórica (5,8% em outubro de 2011) e a criação de postos formais de trabalho mantém-se forte.
O vigor do mercado de trabalho brasileiro e as políticas sociais implementadas pelo Governo Federal garantem a continuidade da melhora nos indicadores sociais, em especial, a distribuição da renda. Isso provoca a migração de mais pessoas na pirâmide social brasileira, fazendo surgir uma nova e abrangente classe média no país.
Com vistas a dar maior sustentação a esses avanços sociais, o Governo Federal instituiu o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), com o objetivo, dentre outros, de expandir, interiorizar e democratizar a oferta de cursos de educação profissional técnica de nível médio presencial e à distância, além de cursos e programas de formação inicial e continuada ou qualificação profissional. O programa é composto por ações múltiplas, com destaque para a ampliação de vagas e expansão da rede federal de educação profissional e tecnológica, além de financiamento estudantil focado para este público.
Educação profissional em expansão
29
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
29
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
29
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Proporção da População Residente, por Situação do Domicílio 1950/2010 (% da população)*
População Urbana População Rural
Dados em: % da população
* Para o cálculo da taxa referente a 1950 foi utilizada a população presente em 1950. Para os anos seguintes foi utilizada a população residente
Fonte: IBGE (Censo Demográfico 1950/2010)Elaboração: Ministério da Fazenda
A maioria da população brasileira habita áreas urbanas
Os resultados do Censo Demográfico de 2010 mostraram que continua o processo de urbanização do Brasil. Desde meados da década de 1960, a população urbana superou a população rural. Esse processo de urbanização foi acompanhado da melhoria de vários indicadores, tais como a queda da taxa de fecundidade e aumento da expectativa de vida.
0
20
40
60
80
100
2010200019911980197019601950
84,4
15,6
30
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
30
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
30
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Taxa de Analfabetismo segundo os Grupos de Idade (% da população)
2000 2010
Dados em: % da população
Fonte: IBGE (Censo Demográfico 1950/2010)Elaboração: Ministério da Fazenda
Queda generalizada da taxa de analfabetismo
Dados do Censo Demográfico 2010 mostram que, na última década, a taxa de analfabetismo caiu em todos os grupos de idade. Essa queda foi mais acentuada entre os mais jovens, diminuindo de 7,2% para 3,9% para a população entre 10 e 14 anos, e de 5,0% para 2,2% para a faixa dos 15 a 19 anos.
0
5
10
15
20
25
30
35
40
65 anos ou mais
60 a 64 anos
55 a 59 anos
50 a 54 anos
45 a 49 anos
40 a 44 anos
35 a 39 anos
30 a 34 anos
25 a 29 anos
20 a 24 anos
15 a 19 anos
10 a 14 anos
2,2
2,8
4,0
5,8
7,4
9,3
10,5
12,3
15,7
20,4
29,43,
97,
2
5,0
6,7
8,0
9,7
10,8
12,4
15,7
20,3
25,5
29,1
38,0
31
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
31
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
31
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Coeficiente de Gini (média móvel em 12 meses)*
Dados em: média móvel em 12 meses
* Pessoas de 10 anos ou mais de idade mais de idade; com base na renda per capita de todos os trabalhos efetivamente recebida
Fonte: IBGE / PMEElaboração: Ministério da Fazenda
Desigualdade de renda tem diminuído constantemente
O Índice de Gini, usado para medir a desigualdade de renda, caiu continuamente nos últimos anos. A explicação vem da redução da desigualdade na renda do trabalho e da política de valorização do salário mínimo, ao lado dos programas de transferência de renda. Com base na renda do trabalho (cerca de 75% da renda total das famílias), o Coeficiente de Gini está em 0,543, contra cerca de 0,56 em meados de 2009.
0,540
0,545
0,550
0,555
0,560
0,565
Set 2011
Ago 2011
Jul 2
011
Jun 2011
Mai 2011
Abr 2011
Mar 2011
Fev 2011
Jan 2011
Dez 2010
Nov 2010
Out 2010
Set 2010
Ago 2010
Jul 2
010
Jun 2010
Mai 2010
Abr 2010
Mar 2010
Fev 2010
Jan 2010
Dez 2009
Nov 2009
Out 2009
Set 2009
Ago 2009
Jul 2
009
Jun 2009
0,543
32
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
32
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
32
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Programa de Transferência de Renda: Bolsa Família
Bolsa Família (% do PIB) Bolsa Família (R$ bilhões) Nº de famílias (em milhões)
Dados em: % do PIB e R$ bilhões
* Gasto acumulado em 12 meses findos em outubro
Fonte: MDSElaboração: Ministério da Fazenda
“Brasil sem Miséria” amplia “Bolsa Família”
O “Bolsa Família”, reconhecido como um dos programas mais eficientes em reduzir a pobreza, fornece assistência a 13 milhões de famílias. Recentemente, o Governo Federal lançou o programa “Brasil sem Miséria”, com a meta de alcançar os 16 milhões de brasileiros que ainda vivem em condições de extrema pobreza. O foco não é somente a transferência de renda, mas também o melhoramento dos serviços públicos e a criação de novas oportunidades de trabalho para estes cidadãos.
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
0,0
0,1
0,1
0,2
0,2
0,3
0,3
0,4
0,5
2011*
Dez 2010
Dez 2009
Dez 2008
Dez 2007
Dez 2006
Dez 2005
Dez 2004
0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4
13,17
16,63
33
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
33
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
33
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Distribuição da População baseada na Renda per capita (percentis, taxa de crescimento anual)*
Taxa de crescimento da renda per capita
Dados em: R$
* Estimativas produzidas pela Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE/PR), com base na PNAD de 1999 e 2009 segundo a renda per capita
Fonte: IBGE e SAE / PRElaboração: Ministério da Fazenda
Classe média ultrapassa metade da população
Ao longo da última década, a taxa de crescimento na renda per capita dos 10% mais pobres foi quase quatro vezes a taxa de crescimento entre os 10% mais ricos. Enquanto a renda per capita dos mais pobres crescia a 5,1% ao ano, entre os mais ricos a taxa de crescimento era de 1,3% ao ano. Desde 2003, devido à melhor distribuição de renda, a nova classe média brasileira incorporou 29 milhões de pessoas, respondendo por 52% do total da população.
85º34º
R$ 1.000Classe média (52%)R$ 250
Média
0,00,51,01,52,02,53,03,54,04,55,05,56,0
100’90’
80’70’
60’50’
40’30’
20’10’1’
%
percentis
34
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
34
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
34
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Evolução do Salário Mínimo Real (R$ e taxa de variação real)
Salário mínimo real cresceu quase 60% nos últimos 8 anos
A aceleração do crescimento econômico nos últimos anos provocou expansão significativa da renda per capita. Como resultado da política de valorização implementada pelo Governo Federal, o valor do salário mínimo teve aumento ainda mais significativo (56% entre 2003 a outubro de 2011). A Lei 12.382/2011 assegura o compromisso do Governo de manter a valorização real do salário mínimo nos próximos anos.
0
100
200
300
400
500
600
2011*2010
20092008
20072006
20052004
20032002
20012000
19991998
19971996
1995
29,9%
56%
268,
6
280,
2
287,
3
298,
9
301,
6
312,
0
340,
3
349,
0
351,
4
364,
5
389,
9
444,
7
471,
6
486,
1
521,
2
548,
9
548,
0
Salário Mínimo (Média anual - a preços de outubro de 2011) Taxa de variação em termos reais
Dados em: R$ e % real
* Outubro de 2011
Fonte: IPEAElaboração: Ministério da Fazenda
35
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
35
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
35
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Criação Líquida de Emprego (milhares de postos de trabalho)
Criação líquida de empregos regidos pela CLT
Dados em: milhares de postos de trabalho regidos pela CLT
Fonte: MTEElaboração: Ministério da Fazenda
Forte criação de empregos mantém taxa de desemprego baixa
No acumulado de janeiro a outubro de 2011, foram gerados 1,9 milhão de postos de trabalho, valor abaixo do total de 2,4 milhões criados no mesmo período de 2010, porém superior à média de 2003 a 2011. De janeiro de 2003 a setembro de 2011, por sua vez, foram criados cerca de 12,8 milhões de empregos celetistas.
-500
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
Jan-O
ut 2011
Jan-O
ut 2010
Jan-O
ut 2009
Jan-O
ut 2008
Jan-O
ut 2007
Jan-O
ut 2006
Jan-O
ut 2005
Jan-O
ut 2004
Jan-O
ut 2003
Jan-O
ut 2002
Jan-O
ut 2001
Jan-O
ut 2000
Jan-O
ut 1999
Jan-O
ut 1998
Jan-O
ut 1997
Jan-O
ut 1996
Jan-O
ut 1995
-92,
4
74,3
365,
6
-25,
6
63,3
910,
5
1.79
6,3
1.52
6,9
1.51
3,6
1.81
2,2
2.14
8,0
1.16
3,6
2.40
6,2
1.93
1,5
Média = 392
Média = 1.689
882,
9
849,
9
1.02
3,7
36
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
36
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
36
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Criação Líquida de Empregos por Setor (milhares de postos de trabalho, acumulados em 12 meses)
Serviços Comércio Indústria de Transformação Outros*
Dados em: milhares de postos de trabalho, acumulados em 12 meses
* Inclui Administração, Construção Civil, Serviços Industriais de Utilidade Pública e Agropecuária, Extrativismo Vegetal e Mineral, Caça e Pesca
Fonte: MTEElaboração: Ministério da Fazenda
Comércio e Serviços são os que mais criam empregos
A criação de empregos foi altamente influenciada pelos setores de Comércio e de Serviços. De novembro de 2010 a outubro de 2011, o setor de Serviços foi responsável pela criação de 820 mil empregos, enquanto o Comércio criou 414 mil. Ambos contribuíram com 74% do total de 1,662 milhão de empregos gerados no período.
Crise de2008
-600
-400
-200
0
200
400
600
800
1.000
Out 2011
Jan 2011
Fev 2010
Mar 2009
Abr 2008
Mai 2007
Jun 2006
Jul 2
005
Ago 2004
Set 2003
Set 2002
Set 2001
Out 1999
Out 1998
Out 1997
Nov 1996
Dez 1995
215
820
414
213
37
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
37
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
37
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Taxa de Formalização (%)
2009 2010 2011
Dados em: % empregados com carteira de trabalho sobre total de ocupados
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Proporção de empregos formais continua a crescer
A taxa de formalização atingiu valores históricos em 2011, alcançando 53,5% em outubro. Dentre os fatores que contribuíram para tal desempenho, citem-se: (a) aumento na produtividade; (b) melhores níveis de educação formal; (c) simplificação da estrutura tributária e (d) fiscalização por órgãos governamentais.
45
46
47
48
49
50
51
52
53
54
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan
52,0
52,7
53,0
53,1
52,6
52,8
53,0
53,2
53,2
53,5
50,3
50,7
50,9
51,1
51,1
51,0
50,8
50,8
51,1
50,1
51,3
51,6
49,4
49,5
49,3
49,7
49,8
49,6
49,9
49,1
48,8
49,0
49,1
49,3
38
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
38
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
38
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Taxa de Participação por Faixa Etária** (% da PIA)
Dados em: % da população em idade ativa
* Média dos últimos 12 meses até outubro de 2011 ** Taxa de Participação: razão entre população economicamente ativa (PEA) e população em idade ativa (PIA)
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Taxa de participação cai entre os mais jovens
A taxa de participação na economia mede a razão entre população economicamente ativa e população em idade ativa. A queda desta taxa entre os mais jovens, principalmente até os 17 anos, é reflexo do aumento da renda domiciliar per capita que possibilita ao jovem adiar a entrada no mercado de trabalho. Isso faz a produtividade da mão de obra aumentar no longo prazo.
10 a 14 anos de idade
15 a 17 anos de idade
18 a 24 anos de idade
25 a 49 anos de idade
50 anos ou mais de idade
2003 3,5 26,0 70,2 78,5 38,02004 3,0 25,5 70,8 78,8 38,22005 1,8 22,5 69,5 78,6 38,02006 2,0 23,6 70,6 79,1 38,32007 1,7 22,1 70,9 79,7 38,42008 1,7 21,7 70,7 79,9 39,22009 1,4 19,0 69,9 80,1 39,52010 1,3 18,9 70,1 80,9 40,0
2011* 1,3 19,8 69,7 81,0 40,2
39
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
39
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
39
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Taxa de Participação por Anos de Estudo (% da população em idade ativa)
Menos de 8 anos de estudo 8 a 10 anos de estudo 11 anos ou mais de estudo
Dados em: % da população em idade ativa
* Média dos últimos 12 meses até outubro de 2011
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Nível de instrução dos trabalhadores é crescente
Enquanto a participação das pessoas com menos de 8 anos de estudo caiu ao longo do tempo, a proporção de ocupados com 11 anos ou mais de estudo é crescente. Isso indica, juntamente com o aumento da formalização, a melhora na qualidade do mercado de trabalho.
0
12
24
36
48
60
2011*20102009200820072006200520042003
56,7
16,021,1
40
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
40
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
40
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Recursos para a Educação Profissional (R$ bilhões)
Dados em: R$ bilhões* Não inclui gastos com inativos, dívidas e precatórios
Fonte: MECElaboração: Ministério da Fazenda
Educação profissional em expansão
Os recursos destinados à educação profissional elevaram-se de forma considerável nos últimos anos. Desde 2003, o crescimento mantém-se em torno dos 21% ao ano, em termos reais, chegando a R$ 4,5 bilhões em 2011. Para os próximos anos, esta ampliação será intensificada com o Pronatec. Além da expansão da Rede Federal de Ensino Profissionalizante e Superior, será implantado o FIES-Empresa, que visa facilitar às empresas o acesso ao crédito para o aumento da qualificação de mão de obra.
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
2011*20102009200820072006200520042003
4,5
41
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
41
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
41
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Taxa de Desemprego (% da PEA)
Dados em: % da população economicamente ativa
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
O comportamento da taxa de desemprego
O fortalecimento da economia brasileira permitiu à taxa de desemprego do país atingir um dígito desde 2007. Desde o início de 2011, a referida taxa permanece em torno dos 6%, apesar de a atividade econômica já apresentar sinais de arrefecimento. Em outubro, a taxa de desemprego registrou 5,8%, menor percentual para o mês desde a reformulação da pesquisa de emprego em 2002.
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
Out 2011
Mar 2011
Jun 2010
Out 2009
Jan 2009
Mai 2008
Set 2007
Dez 2006
Abr 2006
Ago 2005
Dez 2004
Mar 2004
Jul 2
003
Nov 2002
Mar 2002
5,8
42
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
42
Ministério da Fazenda
Emprego e Renda
42
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Taxa de Desemprego Regional (% da PEA)
Salvador
Recife
Rio de Janeiro
São Paulo
Belo Horizonte
Porto Alegre
Dados em: % da população economicamente ativa
Fonte: IBGE (Pesquisa Mensal de Emprego)Elaboração: Ministério da Fazenda
O comportamento regional da taxa de desemprego
No que concerne à análise regional, é importante destacar as taxas de desemprego de Porto Alegre (4,4%) e Belo Horizonte (4,5%) em outubro de 2011. Essas localidades atingiram níveis compatíveis com o dos países desenvolvidos antes da eclosão da crise financeira internacional. Também é digno de nota a queda de 2,0 p.p da taxa de desemprego de Recife em relação ao ano passado.
3,0
5,5
8,0
10,5
13,0
15,5
18,0
Out 2011
Jan 2011
Jan 2010
Jan 2009
Jan 2008
Jan 2007
Jan 2006
Jan 2005
Jan 2004
Jan 2003
Mar 2002
4,4
5,65,7
4,5
9,4
6,0
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Inflação
44
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
44
Ministério da Fazenda
InflaçãoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Como previsto, a inflação brasileira medida pelo IPCA já mostra sinais evidentes de arrefecimento. Se, em outubro de 2010, a taxa de inflação mensal ficou em 0,75%, em outubro deste ano, recuou para 0,43%. Isso gerou taxa de inflação de 6,97%, acumulada nos últimos 12 meses até outubro. Números de novembro caminham na mesma direção e mostram reversão da trajetória de alta dos preços, iniciada em setembro de 2010, e muito determinada pelos elevados preços internacionais dos alimentos e por altas atípicas em preços administrados.
Daqui em diante, espera-se que a inflação desacelere sucessivamente nos próximos meses. De acordo com o Relatório de Inflação divulgado pelo Banco Central do Brasil em setembro, o IPCA deve encerrar 2011 com variação anual de 6,4% e convergir para o centro da meta de 4,5% em 2012-2013.
Inflação começa a ceder
45
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
45
Ministério da Fazenda
InflaçãoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Inflação: IPCA (% a.a.)
Inflação IPCA Meta de Inflação Limites superior e inferior
Dados em: % anual
* De acordo com o Relatório de Inflação do Banco Central do Brasil (setembro 2011)
Fonte: IBGE e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Inflação dentro do intervalo das metas
Desde 2005, a inflação mantém-se dentro dos intervalos estabelecidos pelo regime de metas. As pressões de preços observadas desde o último trimestre de 2010 estão se dissipando e a taxa acumulada em 12 meses começou a recuar a partir de outubro. De acordo com projeções do Banco Central do Brasil*, a variação do IPCA deverá ficar em torno de 6,4% em 2011, percentual abaixo do limite superior (6,5%).
0
2
4
6
8
10
12
14
2012*
2011*2010
20092008
20072006
20052004
20032002
20012000
1999
8,9 6,0 7,7 12,5 9,3 7,6 5,7 3,1 4,5 5,9 4,3 5,9 6,4 4,7
46
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
46
Ministério da Fazenda
InflaçãoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Inflação: IPCA (% a.m.)
2011 2010 2009
Dados em: % mensal
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
IPCA desacelera no 4º trimestre de 2011
A inflação medida pelo IPCA apresentou forte desaceleração a partir de maio de 2011 em relação aos resultados verificados no início do ano. A elevação do índice mensal em agosto e setembro refletiu, sobretudo, a reversão sazonal dos preços de Alimentação e Bebidas e de Vestuário. Em outubro, o índice variou 0,43% em relação ao mês anterior.
0,0
0,1
0,2
0,3
0,4
0,5
0,6
0,7
0,8
0,9
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan
0,37
0,28
0,63
0,75
0,43
47
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
47
Ministério da Fazenda
InflaçãoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
IPCA: Preços de Alimentos e Bebidas (% a.m.)
2011 2010 2009
Dados em: % mensal
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Inflação de alimentos cede a partir de setembro
Os itens relacionados à alimentação contribuíram muito para o resultado do IPCA, tanto no último trimestre de 2010 quanto em meados de 2011. Tais preços começaram a ceder já em setembro deste ano, registrando 0,56% em outubro de 2011 e contribuindo de forma decisiva para a inflexão da inflação.
-1,5
-1,0
-0,5
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan
1,32
0,24
-0,09
1,89
0,56
48
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
48
Ministério da Fazenda
InflaçãoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
IPCA: Preços Monitorados (% a.m.)
20112009
2010
Dados em: % mensal
Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Inflação de preços monitorados em retração
Os preços monitorados mostraram elevação atípica no início do ano, influenciados, sobretudo, por choques nos grupos Habitação e Transportes. Este movimento reverteu-se a partir do resultado de maio, trazendo os resultados recentes para patamares comparáveis aos dos últimos anos.
-0,3
0,0
0,3
0,6
0,9
1,2
1,5
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan
0,26
0,510,46
0,30
0,42
49
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
49
Ministério da Fazenda
InflaçãoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Inflação IPCA: Índice Geral, Preços Livres e Preços Monitorados (% acum. em 12 meses)
Preços Livres IPCA Preços Monitorados
Dados em: % acumulado em 12 meses
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Inflação acumulada em 12 meses recua a partir de setembro
A inflação acumulada em 12 meses atingiu 6,97% até outubro de 2011 contra 7,31% no mês anterior. A variação dos preços livres (7,23%) também está com tendência de queda, mas ainda supera a variação dos preços monitorados (6,34%). O recuo dos preços deve perdurar nos próximos meses, colocando a inflação em direção ao centro da meta em 2012.
0
2
4
6
8
10
Out 2011
Jul 2
011
Jan 2011
Jul 2
010
Jan 2010
Jul 2
009
Jan 2009
Jul 2
008
Jan 2008
Jul 2
007
6,976,34
7,23
50
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
50
Ministério da Fazenda
InflaçãoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Inflação: IGP-DI e seus Componentes (% acum. em 12 meses)
INCC-DI IGP-DI IPC-Br
IPA
Dados em: % acumulado em 12 meses
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
IGP-DI continua desacelerando
A variação do IGP-DI apresenta desaceleração importante, registrando 6,79% nos últimos 12 meses, até outubro do ano corrente. Essa dinâmica deve-se principalmente ao comportamento dos preços ao produtor (IPA), que acumulou variação de 6,63% na mesma base de comparação, patamar mais baixo de 2011.
-10
-5
0
5
10
15
Out 2011
Set 2011
Ago 2011
Jul 2
011
Jun 2011
Mai 2011
Abr 2011
Mar 2011
Fev 2011
Jan 2011
Dez 2010
Nov 2010
Out 2010
Set 2010
Ago 2010
Jul 2
010
Jun 2010
Mai 2010
Abr 2010
Mar 2010
Fev 2010
Jan 2010
Dez 2009
Nov 2009
Out 2009
Set 2009
Ago 2009
Jul 2
009
6,79
6,636,78
7,72
51
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
51
Ministério da Fazenda
InflaçãoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
IPA-DI e Aberturas por Origem (% acum. em 12 meses)
PA-DI Produtos Agropecuários IPA-DI IPA-DI Produtos Industriais
Dados em: % acumulado em 12 meses
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
IPA-DI: desaceleração acompanha comportamento das commodities
Os preços no atacado seguem em retração no acumulado em 12 meses, principalmente em função dos produtos agropecuários. A trajetória acompanha o movimento de acomodação dos preços de commodities no mercado internacional.
-10
-1
8
17
26
35
Out 2011
Set 2011
Ago 2011
Jul 2
011
Jun 2011
Mai 2011
Abr 2011
Mar 2011
Fev 2011
Jan 2011
Dez 2010
Nov 2010
Out 2010
Set 2010
Ago 2010
Jul 2
010
Jun 2010
Mai 2010
Abr 2010
Mar 2010
Fev 2010
Jan 2010
Dez 2009
Nov 2009
Out 2009
Set 2009
Ago 2009
Jul 2
009
9,016,635,80
52
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
52
Ministério da Fazenda
InflaçãoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
IPA-DI: Preços ao Produtor de Origem Agropecuária (% acum. em 12 meses)
IPA-DI Lavouras Permanentes IPA-DI Lavouras Temporárias IPA-DI Produtos Agropecuários IPA-DI Pecuária
Dados em: % acumulado em 12 meses
Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda
IPA agrícola acompanha baixa dos preços internacionais
Os preços dos produtos de origem agropecuária inverteram o comportamento em 2011, num processo de desaceleração que perdura até o final deste ano. Isso ameniza não só a inflação ao produtor mas também a inflação ao consumidor.
-15
-5
5
15
25
35
Out 2011
Set 2011
Ago 2011
Jul 2
011
Jun 2011
Mai 2011
Abr 2011
Mar 2011
Fev 2011
Jan 2011
Dez 2010
Nov 2010
Out 2010
Set 2010
Ago 2010
Jul 2
010
Jun 2010
Mai 2010
Abr 2010
Mar 2010
Fev 2010
Jan 2010
Dez 2009
Nov 2009
Out 2009
Set 2009
Ago 2009
Jul 2
009
7,28
12,219,459,00
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Juros e Crédito
54
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
54
Ministério da Fazenda
Juros e CréditoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
A expansão recente das operações de crédito do Brasil tem sido importante para impulsionar a atividade econômica doméstica e para a inserção de mais pessoas no mercado de consumo de massa. Nos últimos anos, o crédito cresceu 31,1% em 2008, 15,2% em 2009 (sob a influência da crise mundial) e 20,6% em 2010. Isso resultou no aumento da razão crédito/PIB de 40,5% para 46,4% no período, valor este bem abaixo da média mundial.
De acordo com a projeção do Banco Central do Brasil, o crescimento do saldo dos empréstimos do Sistema Financeiro Nacional deverá atingir 17% em 2011. Este arrefecimento em relação ao percentual observado em 2010 está consistente com o objetivo de moderação da expansão da atividade econômica e convergência da inflação para a meta num futuro próximo.
Com a moderação da atividade econômica e a deterioração do cenário internacional, o Banco Central do Brasil iniciou ciclo de flexibilização monetária e revisou algumas medidas creditícias. Pelas novas regras, foram reduzidas as exigências de capital para: 1) operações de crédito consignado com prazo entre 37 e 60 meses; 2) operações crédito pessoal (CDC) com prazo entre 25 e 36 meses; 3) diversas operações de arrendamento e financiamento de veículos garantidas por alienação fiduciária com prazo entre 25 e 60 meses. Concomitante a essas ações, foram elevadas as exigências de capital para as operações de crédito consignado e crédito pessoal com prazo acima de 60 meses.
A dinâmica recente do crédito
55
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
55
Ministério da Fazenda
Juros e CréditoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Taxa Selic–Meta e Taxa Real de Juros Ex-Ante (% a.a.)*
Taxa SELIC Taxa real ex-ante de juros
Dados em: % anual
* Taxa real deflacionada pela mediana das expectativas de inflação acumuladas para os próximos 12 meses
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Juros reais e nominais no Brasil
Após ciclo de alta, o Comitê de Política Monetária do Banco Central do Brasil reduziu a taxa básica de juros (Selic) em 1,5 p.p., para 11,00% a.a., com três reduções de 0,5 p.p. em agosto, outubro e novembro de 2011. Esta decisão levou em consideração a deterioração do cenário internacional.
A taxa de juros real chegou a 3,89% em 29 de novembro de 2011, considerando a taxa do Swap DI-Pré 360 dias (9,72%) e a mediana das expectativas de inflação (não suavizada) do Boletim Focus (5,61%).
0
5
10
15
20
25
30
3,89
11,00
Nov 2011
Jan 2011
Jan 2010
Jan 2009
Jan 2008
Jan 2007
Jan 2006
Jan 2005
Jan 2004
Jan 2003
Jan 2002
56
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
56
Ministério da Fazenda
Juros e CréditoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Estrutura a Termo da Taxa de Juros (% a.a.)*
Jan 2016 Jan 2013 Jan 2012
Dados em: % anual
* DI - Depósito Interfinanceiro de 1 dia - Futuro
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
O comportamento recente da estrutura a termo da taxa de juros
A estrutura a termo das taxas de juros brasileiras sofreu ajustes após a intensificação das incertezas fiscais nos países desenvolvidos. As taxas de juros de longo prazo registraram decréscimo acentuado nos últimos meses, com a expectativa de menores taxas de juros futuras.
9,5
10,3
11,1
11,9
12,7
13,5
Nov 2011
Out 2011
Out 2011
Set 2011
Ago 2011
Ago 2011
Jul 2
011
Jul 2
011
Jun 2011
Jun 2011
Mai 2011
Abr 2011
Abr 2011
Mar 2011
Mar 2011
Fev 2011
Fev 2011
Jan 2011
Dez 2010
Dez 2010
Nov 2010
Nov 2010
Out 2010
Out 2010
Set 2010
Ago 2010
Ago 2010
Jul 2
010
Jul 2
010
Jun 2010
Jun 2010
Mai 2010
Mai 2010
Abr 2010
Abr 2010
Mar 2010
Mar 2010
Fev 2010
Fev 2010
Jan 2010
Jan 2010
11,0 10,8
10,0
57
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
57
Ministério da Fazenda
Juros e CréditoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Evolução do Saldo de Crédito às Pessoas Físicas (% acum. no período)
2008 2009 2010 2011
Dados em: % acumuladono período
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Evolução do saldo das operações de crédito ao segmento pessoa física
O saldo das operações de crédito às pessoas físicas aumentou 16,3% no período de janeiro a outubro de 2011 em relação ao mesmo período do ano anterior. As modalidades de crédito pessoal e de financiamento para aquisição de veículos apresentaram crescimento em ritmo mais moderado.
0
5
10
15
20
25
0,8 2,
3
1,3 2,
3
1,1 2,
3
1,8
3,5
Jan-D
ez
Jan-N
ov
Jan-O
ut
Jan-Set
Jan-A
go
Jan-Ju
l
Jan-Ju
n
Jan-M
ai
Jan-A
br
Jan-M
ar
Jan-Fev
Jan
3,7
5,4
7,6
9,3
10,6
13,1
14,7
16,3
4,2
5,7
7,7
8,9
10,1
12,5
14,8
16,9
19,6
22,4
3,9
5,4
7,9
9,3
10,5
12,4
14,6
16,8
18,3
19,5
5,9
8,6
11,4
13,6
15,9
17,8
21,1
23,4
23,8
25,1
58
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
58
Ministério da Fazenda
Juros e CréditoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Evolução do Saldo de Crédito às Pessoas Jurídicas (% acum. no período)
2008 2009 2010 2011
Dados em: % acumulado no período
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Evolução do saldo das operações de crédito ao segmento pessoa jurídica
O crédito destinado às pessoas jurídicas também cresceu em ritmo mais moderado, com elevação de 12,2% no período de janeiro a outubro de 2011, em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa desaceleração decorreu, principalmente, do arrefecimento da expansão do crédito às pessoas jurídicas com recursos direcionados.
-50
5
10
15
20
25
30
35
40
Jan-D
ez
Jan-N
ov
Jan-O
ut
Jan-Set
Jan-A
go
Jan-Ju
l
Jan-Ju
n
Jan-M
ai
Jan-A
br
Jan-M
ar
Jan-Fev
Jan
3,3
4,5
6,1
7,3
8,9
11,9
12,22,
2
4,6
7,5
9,0
11,3
13,5
15,8
18,0
19,2
3,4
4,9
6,2
7,3
9,2
12,0
11,8
14,5
16,1
19,3
24,9
29,3
33,5
36,1
0,0 1,2 2,
1
0,3 0,9 1,4
-0,6
-1,5 -0,7
-1,0
-1,2
0,3 1,
7
6,3
8,9
59
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
59
Ministério da Fazenda
Juros e CréditoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Média Diária de Concessões de Crédito à Pessoa Física* (R$ bilhões)
2011** 2010 2009
Dados em: R$ bilhões
* Refere-se a créditos regulamentados pela Circular do Banco Central do Brasil nº 3.445, de 2009** Valores a preços constantes de outubro de 2011 com base no IPCA
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Média diária de concessões de crédito à pessoa física
A trajetória da média diária das concessões de crédito às pessoas físicas mostra relativa estabilidade em 2011. Esse comportamento é consistente com as medidas macroprudenciais implementadas desde 2010 e as elevações da taxa Selic até meados de 2011.
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan
3,8
3,3
3,0
60
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
60
Ministério da Fazenda
Juros e CréditoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Média Diária de Concessões de Crédito à Pessoa Jurídica* (R$ bilhões)
2011** 2010 2009
Dados em: R$ bilhões* Refere-se a créditos regulamentados pela Circular do Banco Central do Brasil nº 3.445, de 2009** Valores a preços constantes de outubro de 2011 com base no IPCA
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Média diária de concessões de crédito à pessoa jurídica
As médias diárias de concessões de crédito às pessoas jurídicas, registradas no ano de 2011, são similares às médias obtidas no anterior. Em 2010, houve uma recuperação das médias de concessões de créditos às pessoas jurídicas, que foram cerca de 2% superiores às médias apresentadas em 2009.
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan
5,45,3
61
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
61
Ministério da Fazenda
Juros e CréditoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Prazo Médio das Operações de Crédito (dias)
Pessoa Física Pessoa Jurídica
Dados em: dias
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
O comportamento do prazo de concessão de crédito
Ao longo de 2010, por força do dinamismo da economia, bem como pela melhor composição dos passivos do sistema bancário (captação), o prazo médio das operações de crédito ampliou-se, tanto no segmento de pessoa jurídica quanto no de pessoa física. Em 2011, essa tendência de crescimento se manteve no segmento de pessoa física, ao passo que, no segmento de pessoa jurídica, o prazo médio das operações de crédito permanece estável.
100
200
300
400
500
600
Out 2011
Jan 2011
Abr 2010
Jul 2
009
Out 2008
Jan 2008
Abr 2007
Jul 2
006
Out 2005
Jan 2005
Abr 2004
Jun 2003
Set 2002
Dez 2001
Mar 2001
Jun 2000
590,04
398,63
62
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
62
Ministério da Fazenda
Juros e CréditoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Spread Bancário Pessoa Física (% anual e pontos percentuais)
Taxa de Operação Ativa (aplicação) Taxa de Operação Passiva (captação)
Dados em: % anual e pontos percentuais
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Spread do segmento pessoa física
Nas operações para pessoas físicas, o spread bancário decresceu ao longo do tempo, registrando 36,5 p.p. em outubro de 2011.
0
20
40
60
80
100
Out 2011
Dez 2010
Mar 2010
Jun 2009
Set 2008
Dez 2007
Mar 2007
Jun 2006
Set 2005
Dez 2004
Mar 2004
Jun 2003
Set 2002
Dez 2001
Mar 2001
Jun 2000
36,53%
47,01
10,48
Spread
63
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
63
Ministério da Fazenda
Juros e CréditoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Spread Bancário Pessoa Jurídica (% anual e pontos percentuais)
Spread do segmento pessoa jurídica
Com relação ao spread bancário para a pessoa jurídica, verifica-se que ainda se encontra em patamar elevado, mas estabilizado em torno de 19% no período posterior a março de 2011.
5
10
15
20
25
30
35
40
Out 2011
Dez 2010
Mar 2010
Jun 2009
Set 2008
Dez 2007
Mar 2007
Jun 2006
Set 2005
Dez 2004
Mar 2004
Jun 2003
Set 2002
Dez 2001
Mar 2001
Jun 2000
29,76
10,79
Spread19%
Taxa de Operação Ativa (aplicação) Taxa de Operação Passiva (captação)
Dados em: % anual e pontos percentuais
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
64
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
64
Ministério da Fazenda
Juros e CréditoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Taxas de Inadimplência (% do total)
Pessoa Física Pessoa Jurídica
Dados em: % do total
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Taxas de inadimplência dentro de patamares históricos
A taxa de inadimplência do segmento pessoa física ainda continua dentro de sua média histórica, apesar do recente movimento de alta. Já a inadimplência do segmento pessoa jurídica encontra-se estacionada próxima a 4% desde meados de 2009.
0
2
4
6
8
10
Out 2011
Fev 2011
Jun 2010
Out 2009
Fev 2009
Jun 2008
Out 2007
Fev 2007
Jun 2006
Out 2005
Fev 2005
Jun 2004
Out 2003
Fev 2003
Jun 2002
Out 2001
Fev 2001
Jun 2000
7,13
3,97
65
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
65
Ministério da Fazenda
Juros e CréditoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Operações de Crédito com Recursos Livres e Direcionados (R$ bilhões e % do PIB)
% do PIB Direcionado Livre
Dados em: R$ bilhões e % do PIB
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Crescimento nos volumes de crédito livre e direcionado
O crédito no segmento livre alcançou R$ 1,26 trilhão em outubro, com crescimento de 12,6% em 2011 e de 16,4% ante mesmo mês do ano anterior. Na modalidade de crédito direcionado, o saldo atingiu R$ 689,4 bilhões e registrou elevação de 16,9% e 22,0%, respectivamente, em 2011 e nos últimos 12 meses.
0
500
1.000
1.500
2.000
Out 2011
Dez 2010
Dez 2009
Dez 2008
Dez 2007
Dez 2006
Dez 2005
Dez 2004
Dez 2003
Dez 2002
48,5%
240,2 255,6 317,9 403,7 498,3 660,8 871,2 954,5 1.116,1 1.256,9
144,2 162,6 180,8203,3
234,3275,2
356,1459,8
589,8689,4
46,4%
44,4%
40,5%
35,2%
30,9%28,3%
25,7%24,6%26,0%
66
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
66
Ministério da Fazenda
Juros e CréditoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Empréstimos do BNDES no Sistema Financeiro Nacional (% do total)
Dados em: % do total
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Participação do BNDES no crédito total
Apesar do incremento das operações de crédito disponibilizadas pelo BNDES em 2010, sua participação no crédito total do SFN permanece dentro de patamares históricos. A média de participação dos últimos 10 anos foi de 20,6%, nível similar ao registrado em outubro do corrente.
0
5
10
15
20
25
Out 2011
Dez 2010
Dez 2009
Dez 2008
Dez 2007
Dez 2006
Dez 2005
Dez 2004
Dez 2003
Dez 2002
Dez 2001
Dez 2000
18,9
21,0
24,3
24,0
22,1
20,4
19,0
17,1
17,1
20,0
21,0
20,5
67
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
67
Ministério da Fazenda
Juros e CréditoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Fontes de Recursos de Longo Prazo na Economia Brasileira (R$ bilhões e %)
Dados em: R$ bilhões e %
Fonte: BNDES e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Fontes de recursos de longo prazo na economia brasileira
Imediatamente após a crise de 2008, houve diminuição de recursos provenientes de investidores estrangeiros e mercados de capitais, sendo substituídos pela expansão dos financiamentos do BNDES que alcançaram 43,3% no final de 2009. Entretanto, no acumulado de agosto de 2010 a julho de 2011, nota-se recuperação de recursos advindos de investimentos estrangeiros no mercado doméstico, atingindo 46,4% do total.
BNDES Mercados de Capitais
Recursos Externos Total
R$ Bilhões Part. % R$ Bilhões Part. % R$ Bilhões Part. % R$ Bilhões
2007 64,9 19,3 91,2 27,1 180,3 53,6 336,5
2008 90,9 25,0 96,9 26,7 175,9 48,4 363,6
2009 136,4 43,3 40,5 12,8 138,4 43,9 315,2
2010 168,4 30,8 172,1 31,5 205,7 37,7 546,2
Ago 2010 - Jul 2011 140,2 22,4 195,9 31,2 291,1 46,4 627,2
68
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
68
Ministério da Fazenda
Juros e CréditoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Fontes de Financiamento para a Indústria (% do total)
Debêntures Ações Captações Externas BNDES Lucros Retidos
Dados em: % do total
Fonte: BNDES e AnbimaElaboração: Ministério da Fazenda
Fontes de financiamento para a indústria
Historicamente, o setor industrial brasileiro é pouco alavancado para padrões internacionais, tendo em conta a participação dos lucros reinvestidos como principal fonte de financiamento. Durante a crise financeira internacional, o BNDES destacou-se como a principal fonte diante das condições desfavoráveis. Mas, já a partir de 2010, o padrão histórico do setor voltou a se estabelecer, elevando a participação dos lucros reinvestidos de 30,7% em 2009 para 37,6% em 2010.
0
20
40
60
80
100
2010200920082007200620052004200320022001
10,0
15,1
27,6
4,23,78,9
52,5
3,1
15,6
6,1
30,6
7,09,0
27,8
5,0
17,0
21,2
2,010,0
19,5
2,013,0
19,0
5,0
30,0
16,0
2,06,0
22,0
1,0
30,0
16,0
9,67,015,010,09,010,014,0
37,630,7
44,749,2
41,8
58,557,0
49,0
60,0
39,0
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Política Fiscal
70
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
70
Ministério da Fazenda
Política FiscalEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Ao longo de 2011, a política fiscal assumiu importante papel no sentido de promover a suavização do crescimento econômico. Antes disso, o País vinha de dois períodos bastante distintos: em 2008/2009, quando foi importante conceder incentivos fiscais, a fim de amenizar os efeitos da crise internacional, e 2010, quando estes incentivos começaram a ser retirados. A consolidação fiscal, anunciada em fevereiro de 2011, foi mais um passo neste processo gradual de adaptação do instrumento fiscal ao cenário econômico de cada período.
Diante das perspectivas de agravamento do cenário internacional percebido ao longo do ano, o governo optou por aprofundar esta consolidação fiscal, ampliando a meta de superávit primário do Governo Central em R$ 10 bilhões, elevando-a de R$ 81,8 bilhões para R$ 91,8 bilhões. Faltando dois meses para completar o ano, não só o Governo Central como o Setor Público Consolidado mostram determinação no cumprimento das metas. Com os resultados de outubro, a meta reajustada em agosto já foi atingida em 93,4% pelo Governo Central e 92,7% pelo Setor Público Consolidado.
A condução da política fiscal, bem como a firmeza no cumprimento das metas, refletem-se não só na queda da Dívida Líquida do Setor Público, que atingiu em outubro 38,2% do PIB, mas também no reconhecimento pelo mercado. Atestam este reconhecimento o excelente resultado da reabertura do título de dívida externa Global 2041, que apresentou menor custo de emissão para um título de 30 anos - pela primeira vez abaixo dos 5% a.a. - e o upgrade baseado fortemente na performance fiscal, concedido em novembro pela agência de rating Standard & Poor’s.
Robustez fiscal diferencia o Brasil no contexto internacional
71
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
71
Ministério da Fazenda
Política FiscalEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Resultado Primário do Governo Central (R$ bilhões e % acum. até outubro de cada ano)
Superávit Primário Realizado até outubro de cada ano Superávit Primário Realizado até outubro / Meta Ano
Dados em: R$ bilhões e %* Não inclui as empresas estatais federais nem as deduções do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) autorizadas na LDO
Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Resultado primário em acelerado cumprimento da meta
O Governo Central alcançou superávit primário de R$ 85,7 bilhões nos 10 primeiros meses de 2011, o que representa 93,4% da meta anual ajustada em agosto. Este resultado, aparentemente inferior ao registrado até 2008, explica-se pelo fato de que, para cumprir a meta, o Governo Central tinha que fazer expressivo superávit primário até dezembro de cada ano para compensar o forte déficit que sazonalmente ocorria no referido mês. Este padrão se alterou nos últimos anos, com o deslocamento de algumas despesas para outros meses.
0
20
40
60
80
100
20112010
2009 2008
2007 2006
20052004
20030
50
100
150
200
112,7127,4 128,0
106,5119,5
152,8
45,0
83,093,4
44,1 53,0 59,8 57,2 63,3 95,3 29,9 61,7 85,7
72
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
72
Ministério da Fazenda
Política FiscalEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Resultado Fiscal do Setor Público (% do PIB)
Primário Total Primário Governo Central Primário Governos Regionais Primário Estatais Nominal Total
Dados em: % do PIB* Acumulado em 12 meses até outubro de 2011 (incluindo capitalização da Petrobras)
Fonte: Banco Central do Brasil Elaboração: Ministério da Fazenda
Crescimento econômico com consolidação fiscal
O setor público persegue as metas de resultado fiscal em conformidade com os princípios da responsabilidade fiscal, um dos pilares da política econômica brasileira. Neste sentido, houve aumento do superávit primário de 2,8% do PIB em 2010 para 3,3% nos últimos 12 meses encerrados em outubro de 2011. O esforço vem tanto do Governo Central quanto dos Estados e Municípios.
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
2011*2010
20092008
20072006
20052004
20032002
0,3
0,2
0,1
0,2
0,2
-0,0
49
0,1
0,04
2
0,1
0,03
8
0,7 0,8
0,9
1,0
0,8 1,1
1,0
0,7
0,6 0,7
2,2
2,3
2,7
2,6
2,2
2,2
2,4
1,3
2,1
2,6
-2,5
3,32,8
2,0
3,43,33,23,83,7
3,3
3,33,2
-2,5
-3,3
-2,0
-2,8
-3,6-3,6-2,9
-5,2
-4,4
73
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
73
Ministério da Fazenda
Política FiscalEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Contração Fiscal de 2011: Componentes dos Gastos (R$ milhões)
Dados em: R$ milhões a preços constantes (IPCA)
* Não inclui despesas com sentenças judiciais, depósitos judiciais, indenizações, restituições e outros encargos** Transferências para estados, municípios e instituições privadas
Fonte: SIAFIElaboração: Ministério da Fazenda
Controle dos gastos públicos
Após o anúncio da consolidação fiscal em fevereiro, o Governo reduziu significativamente algumas despesas de custeio, com destaque para as despesas com diárias, passagens e locomoção. Até outubro de 2011, houve decréscimo real de 5,5% no conjunto destas despesas de custeio direto e indireto.
R$ Milhões - Preços Constantes (IPCA) Acumulado até Out 2010
Acumulado até Out 2011 Var. %
Custeio Direto* 36.458 34.720 -4,8Material de consumo 9.084 8.609 -5,2Material de distribuição gratuita 773 1.032 33,5Premiações Cult., Art., Cient., Desp. e outros 102 66 -35,6Passagens e despesas com locomoção 780 466 -40,2Diárias 1.093 628 -42,5Contratação por tempo determinado 878 421 -52,1Outras desp. com pessoal; contratos terceiriz. 38 217 478,0Locação de mão-de-obra 3.172 3.484 9,8Serviços de terceiros - pessoa física 1.413 1.241 -12,2Serviços de terceiros - pessoa jurídica 18.944 18.370 -3,0Serviços de consultoria 182 185 1,9Arrendamento mercantil 0 – –
Custeio Indireto** 47.808 44.881 -6,1Contribuições 44.880 41.247 -8,1Despesas de exercícios anteriores 2.927 3.634 24,1
Total 84.266 79.601 -5,5
74
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
74
Ministério da Fazenda
Política FiscalEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Dados em: % do PIB
* Acumulado 12 meses até outubro de 2011** Compreende benefícios previdenciários, abono, seguro desemprego, benefícios assistenciais (LOAS e RMV) e Bolsa Família*** Compreende a constituição do FSB (2008) e a operação de capitalização da Petrobras (2010)
Fonte: STN / Ministério da Fazenda; Siga-Brasil / Senado FederalElaboração: Ministério da Fazenda
Resultado do Governo Central - acima da linha (% do PIB)
O resultado do Governo Central passa por mudanças consideráveis desde 2002. A receita líquida subiu de 17,9% do PIB em 2002 para 20,2 % em 2011. Quanto às despesas primárias, apesar do aumento ocorrido entre 2002 e 2011 (de 15,7% para 17,7%), esses recursos adicionais foram alocados para transferências de renda às famílias, contribuindo para a redução da desigualdade.
Melhoria do perfil dos gastos públicos
Em % PIB 2002
2003
2004
2005
2006
2007
2008
2009
2010
2011
*
Receita Bruta 21,7 21,0 21,6 22,7 22,9 23,3 23,6 23,2 23,0 24,4Transferências para Estados e Municípios 3,8 3,5 3,5 3,9 3,9 4,0 4,4 4,0 3,8 4,2Receita Líquida Total 17,9 17,4 18,1 18,8 19,0 19,3 19,2 19,2 19,2 20,2
DESPESAS PRIMÁRIAS 15,7 15,1 15,6 16,4 17,0 17,1 16,4 18,0 17,9 17,7Pessoal e encargos 4,8 4,5 4,3 4,3 4,5 4,4 4,3 4,8 4,5 4,5Transferência de Renda às Famílias** 6,8 7,2 7,6 8,1 8,4 8,5 8,1 8,9 8,7 8,7Investimentos 0,8 0,3 0,5 0,5 0,6 0,7 0,9 1,0 1,2 1,0Custeio com saúde e educação 1,7 1,6 1,7 1,8 1,7 1,8 1,7 1,9 2,0 2,0Demais despesas de custeio 1,6 1,6 1,5 1,8 1,8 1,8 1,4 1,4 1,4 1,5
RESULTADO PRIMÁRIO sem FSB e Cessão Onerosa 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,8 1,2 1,3 2,5
Impacto do FSB e da Cessão Onerosa*** 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,5 0,0 0,9 0,0RESULTADO PRIMÁRIO (acima da linha) 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,4 1,2 2,1 2,5
Receita Líquida menos Transferências de Renda às Famílias 11,1 10,3 10,5 10,8 10,6 10,8 11,1 10,3 10,4 11,5
75
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
75
Ministério da Fazenda
Política FiscalEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Despesas Públicas Selecionadas (% do PIB)
Transferências de Renda à Família Investimentos Pessoal e Encargos Sociais
Dados em: % do PIB
* Acumulado em 12 meses até outubro de 2011
Fonte: STN / Ministério da Fazenda; Siga-Brasil / Senado FederalElaboração: Ministério da Fazenda
Estabilidade do gasto com pessoal
Apesar do aumento do número de servidores nos últimos anos e da recomposição salarial, as despesas de pessoal mantêm-se em torno de 4,5% do PIB. No mesmo período, o crescimento das despesas com investimentos e transferências de renda a famílias foi bastante expressivo e ainda se mantém em patamar historicamente elevado no ano de 2011.
4
5
6
7
8
9
10
0,0
0,2
0,4
0,6
0,8
1,0
1,2
1,4
2011*2010
20092008
20072006
20052004
20032002
6,87,2
7,6
8,18,4 8,5
8,1
8,98,7 8,7
0,8
0,3
0,5 0,50,6
0,7
0,9
1,0
1,2
1,0
4,84,5
4,3 4,34,5 4,4 4,3
4,84,5 4,5
76
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
76
Ministério da Fazenda
Política FiscalEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Previdência Social (% do PIB)
Receitas da Previdência Social Benefícios Previdenciários Déficit
Contribuintes/Pop. Ocupada
Dados em: % do PIB e % da população ocupada
* Acumulado em 12 meses até outubro de 2011
Fonte: STN / Ministério da Fazenda e IBGEElaboração: Ministério da Fazenda
Criação de emprego auxilia no balanço da previdência social
Em outubro de 2011, as necessidades de financiamento da Previdência atingiram 0,93% do PIB, o nível mais baixo nos últimos dez anos. Em parte, este desempenho é devido à concessão mais criteriosa de aposentadorias e auxílio-doença. Mas o aumento da arrecadação e a formalização no mercado de trabalho são os fatores mais importantes. A quantidade de contribuintes da Previdência Social, por exemplo, registrou percentual recorde de 70,6% da população ocupada em outubro de 2011.
Contribuintes da Previdência Social (% da pop. ocupada)
4,0
4,5
5,0
5,5
6,0
6,5
7,0
7,5
0,5
1,0
1,5
2,0
5.1 5.
2 5.3 5.
4
5.7 5.8 5.
9
6.8 7.
0
7.0
6.6
7.1
6.9
6.9
2011*2010
20092008
20072006
2005
0,93
5,6
7,5
8,1
50
54
58
62
66
70
2011*2010
20092008
20072006
2005
62,2
63,0
64,2
65,8
66,8
68,4
70,6
77
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
77
Ministério da Fazenda
Política FiscalEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Composição da Despesa Primária do Governo Central
Dados em: % do PIB
* Acumulado em 12 meses até setembro de 2011** LOAS - Lei Orgânica da Assistência Social, RMV - Renda Mensal Vitalícia
Fonte: STN / Ministério da Fazenda; Siga-Brasil / Senado FederalElaboração: Ministério da Fazenda
Aumento das transferências de renda diminui desigualdade
O detalhamento das despesas do Governo Central revela crescimento do gasto primário de 15,7% do PIB para 17,7% do PIB entre 2002 e 2011. Esse aumento de 2,0 p.p. explicam-se principalmente pelo comportamento das transferências de renda, que subiram 1,9 p.p. no período. Os investimentos e o custeio em educação também cresceram em 0,2 p.p. do PIB desde 2002. Já as despesas com pessoal e outras despesas de custeio foram reduzidas.
Em % do PIB 2002 (% do PIB)
2011* (% do PIB)
Variação 2011 -2002
(p.p. do PIB)
Contribuição para o crescimento
(% do Total) Despesas Primárias 15,7 17,7 2,0 –
Pessoal e Encargos Sociais 4,8 4,5 -0,3 -17,3Transferências de Renda 6,8 8,7 1,9 97,7 Benefícios Previdenciários 6,0 6,9 0,9 47,1 Abono e Seguro Desemprego 0,5 0,8 0,4 17,9 Benefícios Assistenciais (LOAS e RMV)** 0,2 0,6 0,4 19,2 Bolsa Família 0,1 0,4 0,3 13,4 Investimentos 0,8 1,0 0,2 11,1 Custeio 3,3 3,4 0,2 8,5 Saúde 1,4 1,4 0,0 -1,5 Educação 0,3 0,6 0,3 14,5 Outros 1,6 1,5 -0,1 -4,5
78
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
78
Ministério da Fazenda
Política FiscalEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Dívida Bruta do Governo Geral e Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)
Dívida Bruta do Governo Geral* Dívida Líquida do Setor Público**
Dados em: % do PIB
* Metodologia utilizada a partir de 2008** Exclui os ativos e passivos da Petrobras e Eletrobras
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Dívida pública cai para os menores níveis da série histórica
Desde a crise financeira, a política fiscal no Brasil mantém o endividamento público em tendência declinante (% do PIB). Por exemplo, a Dívida Bruta do Governo Geral caiu de 63,4%, em setembro de 2009, para 55,4%, em outubro de 2011. Já a Dívida Líquida do Setor Público reduziu de 43,3% para 38,2% no mesmo período.
0
10
20
30
40
50
60
70
80
57.1 57
.9
58.3
58.2 59
.0
59.4
59.6
59.7
59.1
58.7
58.5
58.0 58
.7
58.3
58.3
57.8
57.0
56.8
56.6
56.0
56.0
56.3
55.9 57
.4 58.4
58.8
59.3
58.7
59.1 60
.5 62.1 63
.3
63.4 64
.0
63.4
62.0 62
.6
61.8
59.0
58.9
58.8
58.6
58.4
57.9
57.9
57.9
57.5
54.7 55
.5
55.5
55.9
56.0
55.7
55.9
56.2
56.0
55.9
55.4
46.7
46.7
46.7
45.9
46.1
45.7
45.7
45.0
45.5
45.5
45.0
45.5
44.7
44.7
44.0
43.8
44.0
43.8
43.6
42.9
40.8
39.2
37.8 38
.5 39.1
39.1
39.2 39
.9 41.1
41.5 42
.3
42.3 43
.3
43.5
43.1
42.8
41.5
41.7
41.9
41.5
41.0
40.9
41.0
40.8
40.3
39.8
39.8
40.2
39.8
39.8
39.9
39.8
39.8
39.6
39.4
39.2
37.2 38
.2
Out 2011
Mai 2011
Dez 2010
Jul 2
010
Fev 2010
Set 2009
Abr 2009
Nov 2008
Jun 2008
Jan 2008
Ago 2007
Jan 2007
57,1
46,7
38,2
55,4
63,4
43,3
79
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
79
Ministério da Fazenda
Política FiscalEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Perfil da Dívida Pública Federal (% do total)
Prefixado Taxa Flutuante* Índice de Preços Câmbio
Dados em: % do total da dívida* Inclui SELIC, TR e outras** Inclui dívidas interna e externa administradas pelo Tesouro Nacional *** Outubro de 2011
Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Melhoria do perfil da Dívida Pública Federal
A Dívida Pública Federal registrou aumento da participação dos títulos prefixados (de 33,1%, em janeiro de 2011, para 35,0%, em outubro de 2011) e declínio dos títulos indexados à taxa de juros (de 33,5% para 32,0% no mesmo período). O risco de refinanciamento e de mercado também estão sendo diminuídos pelo alongamento da maturidade média da dívida e a redução do percentual vincendo em 12 meses.
0
10
20
30
40
50
Out 2011
Mai 2011
Jun 2010
Jul 2
009
Ago 2008
Set 2007
Out 2006
Nov 2005
Dez 2004
Jan 2004
35,0
29,0
3,9
32,0
Indicadores da DPF** 2004 2006 2009 2010 2011***Estoque em Mercado (R$ bilhões) 1.013,9 1.237,0 1.497,4 1.694,0 1.806,6 Prazo Médio (anos) 2,9 3,0 3,5 3,5 3,6 Vincendo em 12 meses 39,3% 32,4% 23,6% 23,9% 23,7%
80
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
80
Ministério da Fazenda
Política FiscalEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Detentores da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (por título, % do total)*
Outros Índice de Preços Taxa Flutuante Prefixados
Dados em: % do total
* Posição de outubro de 2011** Inclui fundos e recursos administrados pela União tais como FAT, FGTS, fundos extramercado, fundo soberano, fundos garantidores
Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Base de investidores diversificada ajuda a mitigar riscos
Uma base de investidores diversificada em relação ao horizonte de investimentos, preferência por risco e motivação para comercializar os ativos, é vital para estimular transações, aumentar a liquidez dos títulos públicos e obter financiamentos em vários cenários econômicos. Os dados mostram que os investidores não-residentes demandam muito mais títulos prefixados, ao passo que os fundos de pensão, por exemplo, preferem papéis indexados a índices de preços.
0
20
40
60
80
100
SeguradorasGoverno**Não-Residente
PrevidênciaFundosBancos
53,0
24,1
17,2
63,3
14,83,7
70,7
10,8
22,4
54,6
1,5
20,5
29,9
22,919,5
81,5
18,422,9
48,1
81
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
81
Ministério da Fazenda
Política FiscalEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Participação de Não-Residentes na Dívida Pública (% do total da DPMFi)
Dados em: % do total da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna
Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Investidores não-residentes na dívida pública brasileira
Os títulos públicos da dívida doméstica brasileira continuam atrativos para os investidores estrangeiros. O típico investidor não-residente demanda mais títulos prefixados e com maior maturação, o que contribui para a melhora do perfil da Dívida Pública.
0
2
4
6
8
10
12
Out 2011
Jul 2
011
Mar 2011
Nov 2010
Out 2010
Jul 2
010
Mar 2010
Nov 2009
Jul 2
009
Mar 2009
Nov 2008
Out 2008
Jul 2
008
Mar 2008
Nov 2007
Jul 2
007
Mar 2007
IOF: 1,5% imposto sobre entrada de investimento estrangeiro.
IOF : 2,0% imposto sobre entrada de investimento estrangeiro.
IOF: 6,0% imposto sobre entrada de investimento estrangeiro.
11,41
82
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
82
Ministério da Fazenda
Política FiscalEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Taxa de Emissão dos Títulos Brasileiros com Prazo de 30 anos (% a.a.)
Dados em: % anual
* Troca Global 2030** Exchange Offer
Fonte: STN / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
Sucesso na emissão dos títulos brasileiros com prazo de 30 anos
O Tesouro Nacional re-emitiu, em 4 de novembro de 2011 seu título de referência de 30 anos, o bônus Global 2041, no valor de US$ 1,1 bilhão. O bônus foi vendido ao preço de 114,70% do seu valor de face, resultando em taxa de retorno para o investidor de 4,7% a.a., a menor taxa dentre as emissões de bônus da dívida externa com prazo de 30 anos já realizadas pelo País.
0
3
6
9
12
15
4 Nov 2011
14 Set 2010
30 Set 2009
29 Jul 2
009
23 Jan 2007
16 Ago 2006
2 Jun 2006
16 Mar 2
006
10 Jan 2006
29 Nov 2005
25 Mai 2
005
20 Jan 2004
29 Mar 2
000
6 Mar 2
000
27 Mar 1
998
9 Jun 1997
8,210,9 10,3 13,1 12,5 8,8 8,8 8,3 7,6 6,8 7,2 6,6 6,4 5,8 5,2 4,7
Global2027 Global
2027
Global2030 Global
2030
Global2034
Global2034 Global
2034 Global2037 Global
2037
Global2034*
Global2037** Global
2037Global2037 Global
2041 Global2041 Global
2041
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Setor Externo
84
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
84
Ministério da Fazenda
84
Setor ExternoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
O agravamento da crise financeira na Europa amplia a aversão ao risco e induz os investidores a assumirem posturas mais conservadoras. Entretanto, os ingressos de recursos de longo prazo para o Brasil, como o investimento estrangeiro direto (IED), continuam vigorosos. Contribuem para isso as expectativas favoráveis de crescimento da economia brasileira para os próximos anos e a melhora contínua do horizonte de planejamento, reconhecida pela agência de classificação de risco Standard & Poor’s, que elevou recentemente a nota dada à dívida brasileira de longo prazo.
No terceiro trimestre deste ano, o ingresso de IED alcançou US$17,9 bilhões, mais que suficiente para financiar o déficit de US$10,6 bilhões na conta de transações correntes. No ano, o fluxo de IED deve chegar aos US$ 60 bilhões, de acordo com o Relatório Focus de Mercado do Banco Central do Brasil (25 de novembro de 2011). Apesar da crise mundial, os investimentos estrangeiros devem continuar fortes em 2012, como mostra recente pesquisa da Unctad*. Entre as economias mais citadas como destinos atrativos de IED, o Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking, atrás apenas de China e Índia.
Investimento estrangeiro direto continua vigoroso
* World Investment Prospects Survey 2010-2012
85
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
85
Ministério da Fazenda
85
Setor ExternoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Balança Comercial (US$ bilhões, ao ano)
Exportação Importação Saldo Comercial
Dados em: US$ bilhões, anual
* Valores acumulados em 12 meses até outubro de 2011
Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda
Comércio exterior apresenta recordes sucessivos
No acumulado em 12 meses até outubro de 2011, a balança comercial brasileira registrou recordes para a exportação (US$ 250,7 bilhões, com aumento de 31,7% sobre igual período do ano passado), para a importação (US$ 219,7 bilhões, com aumento de 26,9%) e corrente de comércio (US$ 470,4 bilhões, com aumento de 29,4%). Em relação ao saldo comercial, o valor chega a US$ 31,1 bilhões (aumento de 80% em relação ao mesmo período do ano passado).
0
50
100
150
200
250
300
-10
0
10
20
30
40
50
2011*2010
20092008
20072006
20052004
20032002
20012000
19991998
19971996
19951994
31,1
43,5
46,5
47,7
53,0
51,1
48,0
55,1
58,2
60,4
73,2
96,7
118,
5
137,
8
160,
6
197,
9
153,
0
201,
9
250,
7
33,1
50,0
53,3
59,7
57,8
49,3
55,8
55,6
47,2
48,3
62,8
73,6
91,4
120,
6
173,
0
127,
7
181,
6
219,
6
86
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
86
Ministério da Fazenda
86
Setor ExternoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Balança Comercial por Regiões Geográficas (US$ bilhões, acum. em 12 meses)
Dados em: US$ bilhões, acumulados em 12 meses* Valores acumulados em 12 meses até outubro de 2011
Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda
Sudeste e Centro-Oeste apresentam aumento no saldo comercial
No acumulado de 12 meses, por regiões geográficas, obtiveram superávit: a região Sudeste (US$ 21,8 bilhões), a Norte (US$ 5,6 bilhões) e a Centro-Oeste (US$ 7,1 bilhões), enquanto as regiões Sul e Nordeste registraram déficits, de US$ 3 bilhões e US$ 4,4 bilhões, respectivamente. Em valores absolutos, a região Sudeste foi quem mais exportou, US$ 142,2 bilhões, com alta de 36,2% em relação a 2010. As exportações da Região Norte foram as que mais cresceram em temos percentuais (55,7%).
2010* Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
Exportações 12,97 14,95 15,01 104,47 36,1
Importações 11,95 15,67 9,36 96,04 36,19
Saldo 1,02 -0,72 5,65 8,43 -0,09
2011* Norte Nordeste Centro-Oeste Sudeste Sul
Exportações 20,20 17,80 19,10 142,20 44,13
Importações 14,56 22,24 12,02 120,38 47,13
Saldo 5,64 -4,44 7,08 21,82 -3,00
87
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
87
Ministério da Fazenda
87
Setor ExternoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Saldo em Conta Corrente (US$ bilhões e % do PIB)
Transações correntes (saldo) Transações Correntes/PIB em 12 meses (%)
Dados em: US$ bilhões e % do PIB
* Acumulado em 12 meses até outubro de 2011
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Déficit em conta corrente arrefece
O déficit em transações correntes declinou em 2011, chegando a -2,0% do PIB no acumulado em 12 meses até outubro. A balança comercial permaneceu positiva, compensando parcialmente os déficits das contas serviços e rendas. As remessas de lucros também contribuíram para o déficit em transações correntes, reflexo da participação crescente do Investimento Estrangeiro Direto (IED).
-50
-40
-30
-20
-10
0
10
20
1,6
2011*2010
20092008
20072006
20052004
20032002
20012000
19991998
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
2
19971996
4,2 11,7 14,0 13,6-23,5 -30,5 -33,4 -25,3 -24,2 -23,2 -7,6 -28,2 -24,3 -47,4 -47,3
-2,8
-3,5-4,0
-4,3-3,8
-4,2
-1,5
0,8
1,8 1,61,3
0,1
-1,7 -1,5
-2,3-2,0
88
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
88
Ministério da Fazenda
88
Setor ExternoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Balança Comercial de Serviços (US$ bilhões)*
Serviços Viagens internacionais Aluguel de equipamentos
Dados em: US$ bilhões
* Acumulado em 12 meses até outubro de 2011
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Importações de serviços influenciam déficit em transações correntes
As importações líquidas de serviços chegaram a US$37 bilhões no acumulado em 12 meses até outubro de 2011. Aluguel de equipamentos (US$ 16,2) e viagens internacionais (US$ 14,3) continuam pressionando as despesas líquidas, muito embora os gastos com viagens estejam desacelerando.
-14,3-16,2
-40
-35
-30
-25
-20
-15
-10
-5
0
5
Out 2011
Jul 2
011
Jan 2011
Jul 2
010
Jan 2010
Jul 2
009
Jan 2009
Jul 2
008
Jan 2008
Jul 2
007
Jan 2007
Jul 2
006
Jan 2006
Jul 2
005
Jan 2005
Jul 2
004
Jan 2004
Jul 2
003
Jan 2003
Jul 2
002
Jan 2002
Jul 2
001
Jan 2001
Jun 2000
-37,0
89
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
89
Ministério da Fazenda
89
Setor ExternoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Principais Destinos de IED no Período 2010-2012 (número de vezes em que o país foi mencionado)
Dados em: número de citações
* World Investment Prospects Survey 2010–2012
Fonte: UnctadElaboração: Ministério da Fazenda
Brasil é um dos principais destinos de IED
Pesquisa da Unctad* mostra que, pela primeira vez, as quatro principais economias emergentes estão entre as cinco mais citadas como destinos atrativos de Investimento Estrangeiro Direto (IED) pelas principais empresas transnacionais, no período de 2010 a 2012. O Brasil ocupa o terceiro lugar no ranking, atrás apenas de China e Índia.
0
20
40
60
80
100
120
Peru
Espanha
África do Sul
Chile
CanadáJa
pão
Malásia
França
Austrália
Polônia
Tailândia
Alemanha
Indonésia
Vietnã
Reino Unido
México
RússiaEUA
Brasil
ÍndiaChina
110
70 67 66 35 30 28 26 24 23 20 19 18 17 16 16
15 15 14 13 11
90
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
90
Ministério da Fazenda
90
Setor ExternoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
IED Desagregado por País e Setor de Aplicação (% do total)*
Agricultura, pecuária e extrativismo mineral Serviços Indústria
Dados em: % do total
*Janeiro a setembro de 2011
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Investimento estrangeiro direto: origem e setores de aplicação
Em 2011, os Países Baixos e a Espanha se destacaram na alocação de IED no Brasil. Em âmbito setorial, o destaque foi o segmento de telecomunicações.
Demais (Agric., Pec. e Ext. Mineral)1%
Agricultura, pecuária e serviços relacionados1%
Comércio, exceto veículos10%
Demais (Serviços)24%
Serviços financeiros e atividades auxiliares
7%
Extração de petróleoe gás natural
4%
Extração de minerais metálicos
4%
Metalurgia14%
França6%
Estados Unidos10%
Japão13%
Países Baixos28%
Espanha14%
Reino Unido5%
Demais24%a
Telecomunicações15%
Bebidas7%
Demais (Indústria)14%
Produtos alimentícios5%
Produtos minerais não-metálicos4%
91
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
91
Ministério da Fazenda
91
Setor ExternoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Investimento Estrangeiro Direto e em Carteira e Transações Correntes (% do PIB)
Investimento Estrangeiro Direto Investimento Estrangeiro em Carteira Transações Correntes
Dados em: % do PIB
* Até outubro de 2011
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Investimentos estrangeiros com dinâmicas diferentes
O perfil dos investimentos estrangeiros no Brasil passa por uma mudança positiva em virtude das medidas tomadas pelo Governo. Enquanto os investimentos em carteira diminuíram, atingindo 1,0% do PIB, em outubro, os investimentos estrangeiros diretos cresceram, atingindo 3,2% do PIB, com montante suficiente para financiar o déficit de 2,0% do PIB em transações correntes.
-3
-2
-1
0
1
2
3
4
Out 2011
Dez 2010
Mai 2010
Out 2009
Mar 2009
Ago 2008
Jan 2008
-2,0
1,0
3,2
92
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
92
Ministério da Fazenda
92
Setor ExternoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Reservas Internacionais (US$ bilhões)
Dados em: US$ bilhões
* Posição de outubro de 2011
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Reservas internacionais continuam a aumentar
A acumulação de reservas internacionais é um dos pilares da política econômica brasileira de forma a reduzir a vulnerabilidade externa. Até outubro de 2011, as reservas somavam US$ 353 bilhões.
0
50
100
150
200
250
300
350
400
2011*2010
20092008
20072006
20052004
20032002
20012000
19991998
19971996
19951994
85,838
,8 51,8
60,1
52,2
44,6
36,3
33,0
35,9
37,8 49
,3
52,9
53,8
180,
3
193,
8
238,
5
288,
6
353,
0
93
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
93
Ministério da Fazenda
93
Setor ExternoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Taxa de Câmbio Nominal (R$/US$)
Dados em: R$/US$
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
O comportamento da taxa de câmbio
Após período de constante apreciação cambial, como consequência do fluxo intenso de investimento estrangeiro, a taxa de câmbio permaneceu estável, com o auxílio das medidas macroprudenciais adotadas nos primeiros meses de 2011 para conter o fluxo de capitais especulativos no país. A instabilidade financeira internacional, associada, sobretudo, à crise dos países europeus, imprime depreciação na taxa de câmbio nos últimos meses.
1,5
1,7
1,9
2,1
2,3
2,5
23 Nov 2011
Nov 2011
Out 2011
Set 2011
Ago 2011
26 Jul 2
011
Jul 2
011
Jun 2011
25 Mai 2
011
28 Abr 2011
Abr 2011
Mar 2011
Fev 2011
7 Jan 2011
Dez 2010
Nov 2010
19 Out 2
010
5 Out 2
010
Set 2010
Ago 2010
Jul 2
010
Jun 2010
Mai 2010
Abr 2010
Mar 2010
Fev 2010
Jan 2010
Dez 2009
Nov 2009
19 Out 2
009
Out 2009
Set 2009
Ago 2009
Jul 2
009
Jun 2009
Mai 2009
Abr 2009
Mar 2009
Fev 2009
Jan 2009
Dez 2008
Nov 2008
Out 2008
Set 2008
Ago 2008
Jul 2
008
Jun 2008
Mai 2008
Abr 2008
Mar 2008
Fev 2008
Jan 2008
1,84
94
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
94
Ministério da Fazenda
94
Setor ExternoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Dívida Externa e Reservas Internacionais (US$ bilhões)
Dados em: US$ bilhões* Posição estimada para outubro de 2011
Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
O perfil da dívida externa
O perfil predominante de longo prazo da dívida externa brasileira consolida-se ao longo dos anos. O aumento da participação da dívida de longo prazo em relação à dívida total entre 2010 e 2011 veio acompanhado do volume maior de reservas, que preserva as condições de solvência dos compromissos externos brasileiros. A dívida externa líquida (dívida bruta - reservas) do país é negativa, o que o torna credor no cenário internacional.
Dívida Externa* e Reservas Internacionais (US$ bilhões)
2010 2011
Reservas 288,6 352,9
Dívida total 256,8 297,6
Dívida de longo prazo 77,7 84,3
Dívida de curto prazo 22,3 15,7
Indicadores de Endividamento (%)
Dívida total/reservas 88,9 84,3
Dívida de longo prazo/reservas 69,1 71,0
Dívida de curto prazo/reservas 19,8 13,3
95
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
95
Ministério da Fazenda
95
Setor ExternoEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Evolução da Classificação de Rating do Brasil
Fitch Moody’s S&P
Dados em: rating
Fonte: Fitch, Moody’s e S&PElaboração: Ministério da Fazenda
Brasil melhora sua classificação de risco
Desde 2002, o Brasil melhora sua posição junto às agências classificadoras internacionais. Isso é fruto da credibilidade na política monetária e disciplina fiscal. A mais recente elevação foi da S&P, de BBB- para BBB em meados de novembro de 2011.
Abr 2011
Mai 2008
Mai 2007
Jun 2006
Set 2004
Nov 2003
Out 2002
Jun 2011
Set 2009
Jul 2
009
Ago 2007
Mai 2007
Ago 2006
Ago 2006
Out 2005
Set 2004
Dez 2002
Nov 2011
Abr 2008
Mai 2007
Fev 2006
Set 2004
Jul 2
002
B B+ BB-
BB BB+
BBB-
BBB
B+ BB-
BB BB+
BBB-
BBB
B2 B1 Ba3
Ba3
Ba2
Ba2+
Ba1
Ba1+
Baa3
Baa2
Grau de investimento
Grau de investimento
Grau de investimento
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Panorama Internacional
98
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
98
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
A recente volatilidade na economia mundial é ditada pelos acontecimentos na Zona do Euro. Uma recessão na Europa, um dos maiores mercados consumidores do mundo, pode reduzir o ritmo de importação de bens e serviços e prejudicar a dinâmica econômica global.
Segundo avaliação do FMI*, os riscos de desaceleração econômica mundial aumentam, em virtude de fragilidades fiscais em diversos países da área do euro, fragilidades estas que podem se alastrar por vários canais de transmissão, como crédito, comércio e investimentos.
As medidas implementadas até agora têm caráter mais paliativo, uma vez que as questões estruturais da região ainda não foram levadas em conta. De todo modo, ainda que se chegue a uma solução para o problema fiscal e financeiro na Europa, os efeitos sobre a atividade econômica serão sentidos nos próximos anos.
Economia mundial em perspectiva
* World Economic Outlook, setembro de 2011
99
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
99
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Perspectiva de crescimento dos países do G20
2011 2012
PIB (% a.a.)
Emergentes Avançados Mundo
4,0 1,
9
6,1
4,0 1,
6
6,4
Arábia Saudita
Brasil*
Rússia
Argentina
Índia
China
Indonésia
Coreiado Sul
Itália
França
Alemanha
Austrália
Japão Estados Unidos
África do Sul
Turquia
México
CanadáReinoUnido
1,6
5,0
4,6
3,6
3,6
3,67,5
2,20,3
1,4 4,1
4,4
6,3
9,0
3,3
2,31,8
1,9 1,31,1
3,8
3,4
6,60,6
1,7
6,57,8
4,3
-0,5
3,9
9,5
6,4
1,88,0
3,8
1,5
2,92,7
* Estimativas do Ministério da Fazenda
Dados em: % ao ano
Fonte: FMI e Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
100
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
100
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Perspectiva de inflação dos países do G20
2011
2012
Taxa de Inflação IPC (% a.a.)
Arábia Saudita
Brasil*
Rússia
Argentina
Índia
China
Indonésia
Coreiado Sul
Itália
França
Alemanha
Austrália
Japão Estados Unidos
África do Sul
Turquia
México
CanadáReinoUnido
2,4
4,7
11,8
3,1
5,0
5,38,6
6,91,6
1,4 7,3
3,5
6,5
3,3
3,3
-0,51,2
2,1 1,34,5
6,4
5,9
6,02,6
2,1
5,410,6
8,9
-0,4
4,5
5,5
5,7
3,511,5
3,4
3,0
2,92,2
* Estimativas do Banco Central do Brasil: Relatório de Inflação (setembro 2011)
Dados em: % ao ano
Fonte: FMI e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
101
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
101
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Perspectiva para as taxas de desemprego dos países do G-2O
2011
2012
Taxa deDesemprego (%)
Arábia Saudita
Brasil*
Rússia
Argentina
Índia
China
Indonésia
Coreiado Sul
Itália
França
Alemanha
Austrália
Japão Estados Unidos
África do Sul
Turquia
México
CanadáReinoUnido
7,8
6,1
6,9
3,9
23,8
14,2-2,2
10,78,5
9,2 7,1
3,3
6,6
4,0
4,8
4,89,0
7,7 6,27,8
6,0
24,5
10,58,2
9,5
20,6-2,2
7,3
4,9
3,3
4,0
6,8
5,07,3
4,5
9,1
7,66,0
* Estimativas do Governo Federal
Dados em: %
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
102
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
102
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011Dados em: % do PIB
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
Perspectiva para o saldo em conta corrente dos países do G20
2011
2012
Conta Corrente(% do PIB)
Arábia Saudita
Brasil
Rússia
Argentina
Índia
China
Indonésia
Coreiado Sul
Itália
França
Alemanha
Austrália
Japão Estados Unidos
África do Sul
Turquia
México
CanadáReinoUnido
-2,5
-0,9
-0,9
-3,7
14,2-2,2
-7,4-3,0
-2,5 3,5
1,4
-0,4
5,6
-4,7
2,8-2,1
-3,8 4,9-2,3
-2,3
-2,8
-10,3-3,5
-2,7
20,6-2,2
5,5
2,5
1,5
5,2
0,2
-2,2-0,3
-1,0
-3,1
-3,35,0
-2,7
103
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
103
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Perspectivas de resultado fiscal para os países do G20
2011
2012
Resultado Fiscal(% do PIB)
Arábia Saudita
Brasil*
Rússia
Argentina
Índia
China
Indonésia
Coreiado Sul
Itália
França
Alemanha
Austrália
Japão Estados Unidos
África do Sul
Turquia
México
CanadáReinoUnido
-4,7
-1,65
-2,5
3,6
-3,4
3,6-8,0
-1,5-1,1
-2,8 -1,8
2,4
-1,3
-0,9
-1,8
-7,6-5,0
-1,9 -0,9
-2,18
-3,7
-2,1-2,6
-3,8
6,5-8,3
-0,3
-8,1
2,1
-1,8
-1,7
-3,7-2,9
3,8
-6,4
-3,0-1,4
-6,3
* Estimativa do Governo Federal
Dados em: % do PIB
Fonte: FMI e Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda
104
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
104
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Indicadores PMI e ISM (pontos)
Índice ISM (EUA) PMI China PMI Global
Dados em: pontos
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Indicadores apontam queda na atividade global
Os indicadores PMI (Purchasing Managers Index) e ISM (Institute of Supply Management) são importantes para a mensuração das condições econômicas de países e regiões. Desde o início de 2011, os índices apresentam tendência de declínio nos EUA e na China, além do índice global.
30
35
40
45
50
55
60
65
Out 2011
Mai 2011
Dez 2010
Jul 2
010
Fev 2010
Set 2009
Abr 2009
Nov 2008
Jun 2008
Jan 2008
50,050,450,8
105
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
105
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Índices de Confiança dos EUA e Zona do Euro (pontos)
Indicador de Sentimento Econômico da Zona do Euro Indicador de Confiança do Consumidor EUA
Dados em: pontos
Fonte: Eurostat e Conference BoardElaboração: Ministério da Fazenda
Índices de confiança em retração na Europa e nos EUA
Desde o início de 2011, os indicadores de confiança dos EUA e Europa estão em declínio. Os números ainda não alcançaram os patamares observados em 2008-2009, mas um agravamento da crise da Zona do Euro pode levar à piora da percepção dos consumidores.
0
20
40
60
80
100
Out 2011
Jul 2
011
Jan 2011
Jul 2
010
Jan 2010
Jul 2
009
Jan 2009
Jul 2
008
Jan 2008 60
70
80
90
100
110
120
39,8
94,8
106
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
106
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Preços do Cobre e do Ouro (Ouro em US$/Oz e Cobre em US$/Ton)
Ouro Cobre
Dados em: Ouro em US$/Oz e Cobre em US$/Ton
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
O comportamento dos preços do cobre e do ouro
A valorização do preço do cobre é sinal de recuperação econômica, ao passo que a valorização do ouro reflete busca por segurança financeira. Na crise de 2008, houve queda brusca do preço do cobre e, desde meados de 2011, a relação entre as duas commodities encontra-se mais favorável ao ouro. Isso mostra sinais de piora na perspectiva econômica global.
600
800
1.000
1.200
1.400
1.600
1.800
2.000
Nov 2011
Set 2011
Jul 2
011
Mai 2011
Mar 2011
Jan 2011
Nov 2010
Set 2010
Jul 2
010
Mai 2010
Mar 2010
Jan 2010
Nov 2009
Set 2009
Jul 2
009
Mai 2009
Mar 2009
Jan 2009
Nov 2008
Set 2008
Jul 2
0082.000
3.000
4.000
5.000
6000
7.000
8.000
9.000
10.000
11.0001.707
7.725
107
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
107
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Atividade Econômica Regional nos EUA (índice)
Dallas Fed Kansas City Fed Richmond Fed Philadelphia Fed
Dados em: índice
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
EUA: recuperação econômica ainda não é tendência
A atividade econômica nos Estados Unidos deu sinais de leve recuperação nos dados mais recentes. O setor manufatureiro da região da Filadélfia mostrou avanço em outubro de 2011 (8,7), contra -17,5 no mês anterior. As regiões de Kansas e Dallas também mostraram recuperação. Entretanto, isso ainda não pode ser visto como uma tendência de crescimento sustentado nos EUA.
-80
-60
-40
-20
0
20
40
60
Out 2011
Jul 2
011
Jan 2011
Jul 2
010
Jan 2010
Jul 2
009
Jan 2009
Jul 2
008
Jan 2008
8,06,0
8,7
2,3
108
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
108
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
EUA - Balanço Estrutural do Governo Geral (% do PIB) EUA - Dívida Pública Total (US$ trilhões)
Dados em: % do PIB e US$ trilhões
*Previsão FMI/WEO setembro de 2011
Fonte: FMI e Escritório de Orçamento Público dos EUAElaboração: Ministério da Fazenda
Cenário fiscal dos EUA requer cuidados
A situação fiscal dos EUA deteriorou-se desde 2007, o que provoca crescente endividamento do país. Em agosto deste ano, o Congresso dos EUA elevou o teto da dívida americana em US$ 2,4 trilhões, fazendo-a totalizar cerca de US$ 16,7 trilhões. Cortes de gastos e aumentos de impostos estão previstos, caso haja acordo político neste sentido.
-8
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0-2,8 -2,0 -2,2 -4,5 -6,7 -7,0 -6,3 -5,0
2012*
2011*2010
20092008
20072006
2005
5.6
5.9
6.4
6.9
7.5
8.1
0
5
10
15
20
Ago 2011
Jul 2
011
Dez 2010
Dez 2009
Dez 2008
Dez 2007
Dez 2006
Dez 2005
Dez 2004
Dez 2003
Dez 2002
Dez 2001
Dez 2000
5,6
5,9
6,4
6,9
7,5
8,1
8,6
9,2
10,6
12,3
14,0
14,3
16,7
109
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
109
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
PIB Potencial PIB Real
Taxa de Desemprego
Dados em: USS trilhões e %
Fonte: FMI e Escritório de Orçamento Público dos EUAElaboração: Ministério da Fazenda
EUA: desafios à frente
Nos EUA, o desafio principal é fomentar a economia de forma a gerar mais empregos. Números oficiais mostram que o país só estará de volta ao seu crescimento potencial em 2015. Somente então a taxa de desemprego poderá estar próxima de uma média histórica.
PMC Ampliada
0
2
4
6
8
10
12Taxa de desemprego
2011T1
2008T2
2005T3
2002T4
2000T1
8,9
PMC Ampliada
10
11
12
13
14
15
16
17
2016T4
2013T4
2011T1
2008T2
2005T3
2002T4
2000T1
16,2Projeções
EUA - PIB Real e PIB Potencial (US$ trilhões) EUA: Taxa de Desemprego (%)
110
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
110
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Taxa de Desemprego da Zona do Euro (%)
Dados em: %
* Dados da Estônia sem ajuste sazonal** Julho de 2011
Fonte: EurostatElaboração: Ministério da Fazenda
Desemprego na Zona do Euro
A crise europeia já começa a ter consequências em termos de taxa de desemprego na região, que já alcançou os 2 dígitos (10,2% em set/11). Destaque para os números da Espanha (22,6%) e Grécia (17,6%).
10,2
7,0
7,5
8,0
8,5
9,0
9,5
10,0
10,5
Set 2011
Jul 2
011
Jan 2011
Jul 2
010
Jan 2010
Jul 2
009
Jan 2009
Jul 2
008
Jan 2008
Jul 2
007
Jan 2007
Jul 2
006
Jan 2006
Jul 2
005
Jan 2005
EspanhaGrécia**
IrlandaEslováquia
PortugalFrança
ItáliaEslovêniaFinlândia
ChipreEstônia*
BélgicaMalta
AlemanhaLuxemburgo
HolandaÁustria 3,9
4,54,85,86,66,77,27,87,88,08,39,912,513,514,217,622,6
Desemprego Zona do Euro
111
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
111
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
China - Taxa de Inflação - IPC (% acum. 12 meses)
Dados em: % acumulado em 12 meses; % ao ano
* Projeções FMI
Fonte: Banco Mundial, FMI e ReutersElaboração: Ministério da Fazenda
O importante papel da China
A China tem importante papel na atividade econômica global. As previsões ainda apontam para taxas de crescimento consolidadas em 2011 (9,5%) e 2012 (9,0%). A trajetória inflacionária do país também apresenta previsão de arrefecimento em 2011 (5,5%) e 2012 (3,3%), segundo projeções do FMI.
3,3
-4
-2
0
2
4
6
8
10In�ação China
2012*
Jul 2
011
Out 2010
Jan 2010
Abr 2009
Jul 2
008
Out 2007
Jan 2007
59 6,4
6,9
0
3
6
9
12
15
2012*
2011*2010
20092008
20072006
20052004
20032002
20012000
5,58,
4
8,3
9,1
10,0
10,1
11,3
12,7
14,2
9,6
9,2
10,3
9,5
9,0
China - Taxa de Crescimento do PIB (% a.a.)
112
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
112
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Spread de CDS de 5 anos – Países Selecionados do G20 (pontos-base)
Dados em: pontos-base
* Dados de 2008 referem-se a 31 de dezembro de 2008. Dados de 2011 referem-se a 7 de novembro de 2011** CDS 5 anos dos EUA refere-se a 17 de setembro de 2009
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Risco de default dos países do G20
O Credit Default Swap (CDS) constitui-se em proteção contra possível moratória por parte de um país e, por isso, indica a percepção dos agentes financeiros em relação ao risco soberano. Comparando-se o risco de calote dos países do G20 entre 2008 e 2011, nota-se a elevação do risco das nações europeias.
ArgentinaItáliaÍndia
TurquiaRússia
IndonésiaFrança
África do SulCoreia do Sul
BrasilMéxico
ChinaJapão
Reino UnidoAlemanha
AustráliaEstados Unidos**
ArgentinaItáliaÍndia
TurquiaRússia
IndonésiaFrança
África do SulCoreia do Sul
BrasilMéxico
ChinaJapão
Reino UnidoAlemanha
AustráliaEstados Unidos**48
69
87
88
112
134
143
146
148
178
182
203
211
244
283
507
879
20
128
47
106
46
201
293
301
333
394
56
691
741
409
361
164
4.040
CDS 5 anos – 2011* CDS 5 anos – 2008*
113
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
113
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Spread de CDS de 5 anos – Países Selecionados (pontos-base)
Turquia Rússia Brasil México
Dados em: pontos-base
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Países emergentes com menores spreads de risco soberano
Dados mostram que a probabilidade de default nos países emergentes, em especial o Brasil, diminuiu consideravelmente em anos recentes. A partir de agosto deste ano, a crise mundial com fonte na Europa provocou leve alta nos CDS de emergentes, que já reverteu no decorrer de outubro.
0
200
400
600
800
1.000
1.200
Nov 2011
Out 2011
Ago 2011
Jun 2011
Abr 2011
Fev 2011
Dez 2010
Out 2010
Ago 2010
Jun 2010
Abr 2010
Fev 2010
Dez 2009
Out 2009
Ago 2009
Jun 2009
Abr 2009
Fev 2009
Dez 2008
Out 2008
244211
143146
114
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
114
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Países do G20: Variação das Bolsas de Valores em 2011 (%)
Dados em: %
* Variação calculada para o período 3 de janeiro a 8 de novembro de 2011
Fonte: ReutersElaboração: Ministério da Fazenda
O comportamento das bolsas de valores nos países do G20
As bolsas de valores ao redor do mundo também têm sofrido os impactos da crise financeira europeia. Especificamente nos países do G20, as perdas no ano de 2011 foram grandes, com destaque para os acontecimentos dos últimos meses, onde as perdas parecem estar mais concentradas.
EUA - Dow JonesIndonésia
EUA - NasdaqÁfrica do Sul
EUA - S&P500México
InglaterraArábia Saudita
CanadáCoreia do SulChina Xangai
AustráliaRússia
ÍndiaAlemanha
JapãoBrasil
TurquiaFrança
ArgentinaItália -23,4
-23,0-19,4
-16,9-15,6-15,4
-14,7-14,5
-10,8-10,1-10,1
-8,1-7,1-6,9
-5,6-3,2
0,31,11,3
2,14,3
%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%%
115
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
115
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Países do G20: Variação Cambial em 2011 (%)*
Dados em: %* Variações positivas significam desvalorização da moeda frente ao dólar e variações negativas significam valorização. Variações de 03/01/2011 a 08/11/2011
Fonte: ReutersElaboração: Ministério da Fazenda
Variação cambial nos países do G20
O comportamento da taxa de câmbio nos países componentes do G20 mostra variação mais acentuada devido ao agravamento da crise financeira na Zona do Euro. Japão e China, por exemplo, apontam tipicamente direção contrária, com respectivas moedas valorizando-se em relação ao dólar, ao passo que os outros países apresentam desvalorização de suas moedas.
-5 0 5 10 15 20
JapãoChina
Reino UnidoEuro
AustráliaRússia
IndonésiaCoreia do Sul
Arábia SauditaCanadá
BrasilArgentina
MéxicoÍndia
TurquiaÁfrica do Sul 18,6
13,610,79,27,25,72,3
-0,0-0,4
-0,8-1,0
-1,5-3,3-3,8-3,9-4,8
116
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
116
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Comportamento das Taxas de Câmbio do Brasil, Canadá e Austrália
Brasil Canadá Austrália
Dados em: Brasil (R$/US$), Canadá (CAD/US$) e Austrália (AUD/US$)
Fonte: Bloomberg e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda
Moedas-commodities seguem trajetórias cambiais semelhantes
As taxas de câmbio brasileira, australiana e canadense possuem características semelhantes, dada a importância das commodities nestes mercados. Isto pode ser visto claramente durante a crise de 2008 e também nos últimos meses com as turbulências na economia mundial.
1,0
1,2
1,4
1,6
1,8
2,0
2,2
2,4
2,6
Nov 2011
Jul 2
011
Jan 2011
Jul 2
010
Jan 2010
Jul 2
009
Jan 2009
Jul 2
008
Jan 2008
0,6
0,8
1,4
1,6
1,8
Brasil
0,971,021,75
117
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
117
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Taxa de Câmbio Real Efetiva* (número-índice: 2005=100)
Brasil China Zona do Euro Estados Unidos
Dados em: número-índice (2005=100)
* Deflator: índices de preços ao consumidor dos respectivos países. Aumento significa apreciação cambial e queda significa depreciação
Fonte: BISElaboração: Ministério da Fazenda
Taxa de câmbio real efetiva
A taxa de câmbio real efetiva referencia o nível de investimentos e de comércio entre um país e seus parceiros comerciais. O dólar norte-americano apresentou tendência contínua de queda, trazendo sobressaltos à perspectiva econômica internacional, tanto do ponto de vista do comércio, quanto do ponto de vista financeiro. Após agosto, com o agravamento da crise na Europa, a moeda brasileira perdeu valor, tal como o euro. A exceção foi a China.
80
90
100
110
120
130
140
150
160
Set 2011
Jul 2
011
Jan 2011
Jul 2
010
Jan 2010
Jul 2
009
Jan 2009
Jul 2
008
Jan 2008
Jul 2
007
Jan 2007
Jul 2
006
Jan 2006
Jul 2
005
Jan 2005
95,4
125,0
86,0
146,0
118
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
118
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Índice de Preços das Commodities - CRB (número-índice: 1951=100)
CRB Metais CRB Alimentos CRB Spot
Dados em: número-índice (1951=100)
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Comportamento dos preços das commodities
A evolução dos preços das commodities caracterizou-se pelo descolamento das commodities metálicas desde 2004 até a crise de 2008, quando os metais sofreram forte desvalorização. A recuperação econômica mundial, a partir de então, provocou novo descolamento, apesar de acompanhar os preços das demais commodities. A recente crise volta a influenciar os preços das commodities metálicas.
100
320
540
760
980
1.200
Nov 2011
Jul 2
011
Jan 2011
Jul 2
010
Jan 2010
Jul 2
009
Jan 2009
Jul 2
008
Jan 2008
Jul 2
007
Jan 2007
Jul 2
006
Jan 2006
Jul 2
005
Jan 2005
Jul 2
004
Jan 2004
Jul 2
003
Jan 2003
Jul 2
002
Jan 2002
Jul 2
001
Nov 2000
506,8
886,0
470,7
119
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
119
Ministério da Fazenda
Panorama Internacional
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Preço do Petróleo Tipo Brent (US$/barril)*
Preços constantes (em US$ de julho de 2011) Preços correntes (US$)
Dados em: US$/barril
* Valores de outubro
Fonte: ReutersElaboração: Ministério da Fazenda
Panorama do preço internacional do petróleo
Os movimentos de preço do barril de petróleo estão quase sempre ligados ao processo de atividade econômica mundial e às tensões políticas existentes nos principais países produtores localizados no Oriente Médio. O movimento recente no preço do petróleo reflete esta preocupação quanto ao futuro da economia mundial, principalmente das economias dos EUA, da Europa e do Japão.
102030405060708090
100110120130140150
2011 2010
20092008
20072006
20052004
20032002
20012000
19991998
19971996
1995 1994
19931992
19911990
19891988
19871986
19851984
19831982
19811980
112,8
112,8
Current Prices (US$)
Economia Brasileira em
PERSPECTIVA
Ministério daFazenda
Especial A Crise na Zona do Euro
122
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
122
Ministério da Fazenda
122
A Crise na Zona do EuroEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
O mercado econômico-financeiro internacional permanece muito influenciado pelos fatos ocorridos na Zona do Euro. Ao longo do ano, os problemas fiscais na região aumentaram a probabilidade de default de dívidas soberanas, bem como dos impasses políticos em algumas nações. Particularmente, países como Grécia, Itália, Espanha e Portugal figuram dentre aqueles com maior nível de incertezas quanto à capacidade de controle de seus gastos fiscais e gestão dos respectivos níveis de endividamento.
A consequência é a elevação das taxas de juros cobradas para a rolagem das dívidas soberanas de alguns dos países-membros da Zona do Euro, bem como o downgrade na reclassificação de seus riscos. De igual forma, preocupa também o nível de exposição de instituições financeiras aos instrumentos de dívida soberana de algumas nações europeias.
Diante da forte inter-relação dos mercados e da existência de apenas uma autoridade monetária para controlar a volatilidade financeira, o risco de alastramento da crise para outras economias provoca turbulências internacionais. A incerteza quanto a soluções para a economia europeia pode prejudicar ainda mais os esforços de ajuste fiscal da região, bem como impor sacrifícios elevados à população, como corte de salários, congelamento de benefícios sociais e aumento de impostos.
Os membros da União Europeia tentam estabelecer um conjunto de medidas que mantenha as finanças em ordem e recupere a confiança dos mercados. Dentre as propostas, destacam-se o projeto de integração política e financeira, a defesa da moeda comum estável, o aprimoramento da governança dos tratados europeus, e a união fiscal, com controle e monitoramento conjunto dos orçamentos.
Crise na Zona do Euro à espera de uma solução definitiva
123
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
123
Ministério da Fazenda
123
A Crise na Zona do EuroEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Zona do Euro: Transações Correntes sobre PIB em 2011 (% do PIB)*
Dados em: % do PIB
* Projeções FMI/WEO setembro de 2011
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
Europa: déficit em transações correntes preocupa
A crise econômica que se alastra pela Zona do Euro possui sinais de maior gravidade em Portugal, Itália, Grécia e Espanha. Uma das razões para o alto nível de endividamento é o déficit em conta corrente dessas economias.
-10-8-6-4-202468
10
Luxemburgo
Holanda
Alemanha
Áustria
Finlândia
Estônia
Irlanda
Bélgica
Eslováquia
Eslovênia
França
Itália
EspanhaMalta
Chipre
Grécia
Portugal
-8,6
-8,4
-7,2
-3,8
-3,8
-3,5
-2,7 -1
,7
-1,3
0,6 1,
8 2,4
2,5 2,8
5,0
7,5
9,8
124
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
124
Ministério da Fazenda
124
A Crise na Zona do EuroEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Zona do Euro - Balanço Estrutural do Governo Geral em 2011 (% do PIB potencial)*
Dados em: % do PIB potencial
* Projeções FMI/WEO setembro de 2011
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
Europa: sérios problemas fiscais
A dinâmica fiscal é fonte de preocupação na maioria dos países componentes da Zona do Euro. Isso significa que a região precisa passar por ajustes fiscais consideráveis ao longo dos próximos anos.
-8
-7
-6
-5
-4
-3
-2
-1
0
1
Grécia
Irlanda
Chipre
Espanha
Eslováquia
Portugal
França
Eslovênia
Holanda
Áustria
Malta
BélgicaItá
lia
Alemanha
Finlândia
0,6
-1,4 -2,6 -2,6 -3,1 -3,2 -3,3 -3,6 -3,8 -4,0 -4,2 -4,4 -5,9 -6,8 -6,9
125
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
125
Ministério da Fazenda
125
A Crise na Zona do EuroEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Zona do Euro - Dívida Bruta do Governo Geral em 2011 (% do PIB)*
Dados em: % do PIB
* Projeções FMI/WEO setembro de 2011
Fonte: FMIElaboração: Ministério da Fazenda
Nível de endividamento da Zona do Euro
O problema de endividamento de países europeus demanda solução urgente, principalmente nos países com percentuais de dívida sobre o PIB acima de 100%.
0
50
100
150
200
Grécia
Itália
Irlanda
Portugal
Bélgica
França
Alemanha
Áustria
EspanhaMalta
Holanda
Chipre
Finlândia
Eslováquia
Eslovênia
Luxemburgo
Estônia
6,0 19
,7
43,6
44,9
50,2
64,0
65,5
66,3
67,4
72,3
82,6
86,8
94,6
106,
0
109,
3
121,
1
165,
6
126
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
126
Ministério da Fazenda
126
A Crise na Zona do EuroEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Níveis de Endividamento de Países Europeus Selecionados (€ bilhões e % do PIB)
Dados em: € bilhões e % do PIB
Fonte: BISElaboração: Ministério da Fazenda
A dívida da Zona do Euro em números
A Grécia continua sendo o problema mais grave e imediato dentre os países da Zona do Euro, já que possui endividamento correspondente a 165% do PIB (aqui não levando em conta o perdão de 50% da dívida do país). Mas os casos de Portugal, Irlanda, Itália e Espanha também requerem atenção.
Países Dívida (% PIB) Dívida Bruta (€ bi) Vencimentos em 2012
(€ bi)
Portugal 106 162,9 28,9
Irlanda 109 110,1 9,9
Itália 121 1.592,9 367,5
Grécia 165 345,3 56,3
Espanha 67 658,0 165,4
127
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
127
Ministério da Fazenda
127
A Crise na Zona do EuroEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Grau de Exposição de Países Selecionados na Zona do Euro (US$ bilhões)*
Itália Espanha Irlanda Portugal Grécia
Dados em: US$ bilhões
*Dados não se referem exclusivamente à dívida soberana e nem têm necessariamente o setor público ou setor financeiro como maiores credores
Fonte: BIS (Quarterly Review, outubro de 2011)Elaboração: Ministério da Fazenda
O grau de exposição dos países na Zona do Euro
Os dados mostram o grau de inter-relação entre credores e devedores, com destaque para a exposição da França a ativos italianos. Se, por um lado, isso incentiva a solução das pendências, dado o interesse mútuo entre as partes, por outro, a dificuldade de um acordo se intensifica.
0
100
200
300
400
500
39.8
Itália
Bélgica
EspanhaJa
pãoEUA
Reino
Unido
Alemanha
França
128
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
128
Ministério da Fazenda
128
A Crise na Zona do EuroEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Exposição dos Bancos dos EUA a Países Europeus (US$ bilhões)
Total Bancos Setor Público Setor Privado ex. bancos
Dados em: US$ bilhões
Fonte: BIS (Quarterly Review, outubro de 2011)Elaboração: Ministério da Fazenda
O setor financeiro europeu e sua relação com os EUA
O grau de exposição dos bancos norte-americanos a ativos de países europeus é considerável, o que comprova a interdependência dos dois mercados financeiros. Ou seja, uma solução para a crise na Zona do Euro beneficiaria, também, a economia norte-americana.
0
50
100
150
200
250
300
130,5191,6
França
Alemanha
Holanda
Espanha
Irlanda
Itália
Bélgica
Luxemburgo
Áustria
Finlândia
Grécia
Portugal
1,1 2,3 2,9 2,8 9,4
12,9 7,6 8,0
59,6
24,91,9 3,5 2,8 4,8
9,8 14,9 40,0 30,8 71,6 44,5 55,2
2,2 2,5 6,4 4,6 2,1 15,0 19,1
31,6 34,246,9
53,666,8
104,5
234,7
271,7
8,4 12,15,3 12,2
1,6
27,81,9
28,424,911,7
129
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
129
Ministério da Fazenda
129
A Crise na Zona do EuroEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Índice VIX - EUA e Índice ITRAXX (pontos e pontos-base)
ITRAXX VIX
Dados em: pontos e pontos-base
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Volatilidade crescente nas bolsas dos EUA e no risco europeu
O índice VIX mede a expectativa de volatilidade de 30 dias no mercado bursátil, com base na volatilidade dos preços de opções do índice S&P 500. Itraxx é um índice médio de risco cobrindo regiões como Europa, Austrália e Japão. Os patamares atuais denotam a piora da percepção de mercado relacionada à questão fiscal nos EUA e à crise na Europa.
0
20
40
60
80
100
Nov 2011
Jul 2
011
Jan 2011
Jul 2
010
Jan 2010
Jul 2
009
Jan 2009
Jul 2
008
Jan 2008 50
100
150
200
250
32,2
175,7
130
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
130
Ministério da Fazenda
130
A Crise na Zona do EuroEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Países da Zona do Euro: Variação das Bolsas de Valores em 2011 (%)
Dados em: % acumulada no período de 3 de janeiro de 2011 a 23 de novembro de 2011
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Bolsas de valores com variações consideráveis na Europa
A crise financeira da Zona do Euro provoca grande instabilidade nas bolsas de valores da região. Variações negativas são recorrentes.
-60 -50 -40 -30 -20 -10 0
Irlanda
Espanha
Alemanha
Países Baixos
Zona do Euro
França
Portugal
Bélgica
Itália
Áustria
Grécia-51,3
-41,2
-28,3
-23,6
-23,4
-23,4
-22,4
-21,0
-18,7
-18,7
-11,3
131
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
131
Ministério da Fazenda
131
A Crise na Zona do EuroEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Spread de CDS de 5 anos – Países Selecionados da Zona do Euro (pontos-base)
Grécia Portugal Irlanda Espanha Itália
Dados em: pontos-base* Dados da Grécia até 14 de setembro 2011
Fonte: ReutersElaboração: Ministério da Fazenda
Risco se eleva na Zona do Euro
A consequência imediata da crise financeira na Europa é o aumento do grau de percepção de risco dos agentes em relação a uma possível moratória das dívidas soberanas de alguns países da região. O Credit Default Swap (CDS) reflete esta percepção, sendo Grécia, Portugal e Irlanda os casos mais agudos.
0
1.200
2.400
3.600
4.800
6.000
Nov 2011
Ago 2011
Jun 2011
Abr 2011
Fev 2011
Dez 2010
Set 2010
Jul 2
010
Mai 2010
Mar 2010
Jan 2010
Out 2009
Ago 2009
Jun 2009
Mar 2009
Dez 2008
Out 2008
Set 2008
Jul 2
008
5.047,4
1.033,2
380,8498,3
727,5
132
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
132
Ministério da Fazenda
132
A Crise na Zona do EuroEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Classificação de Risco da Standard & Poor’s (S&P)
Grau de Investimento Grau Especulativo
Dados em: rating da S&P
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Classificação de risco dos países europeus
Uma das consequências da grave crise econômica europeia é a percepção de aumento do grau de risco por parte dos agentes financeiros. Isso está refletido nas recentes mudanças de classificação de risco de Portugal, Itália, Irlanda e Grécia. Este último está com nota próxima do nível de calote da dívida.
Países Rating atual Data de alteraçãoItália A 19/09/2011Grécia CC 27/07/2011Irlanda BBB+ 01/04/2011Portugal BBB- 29/03/2011Espanha AA 28/04/2010Finlândia AAA 01/02/2002Holanda AAA 07/12/1992Bélgica AA 25/11/2011França AAA 26/06/1989Alemanha AAA 17/08/1983Áustria AAA 07/09/1975
DCCCCCCB-BB+BB-
BBBB+BBB-
BBBBBB+
A-AA+AA-AAAA+
AAA
133
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
133
Ministério da Fazenda
133
A Crise na Zona do EuroEdição Agosto – Outubro | Ano 2011
Yields de 10 anos de Países Selecionados da Zona do Euro (pontos-base)*
Espanha Itália França Alemanha
Grécia Portugal
Dados em: pontos-base
* Posição em 22 de novembro de 2011
Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda
Investidores exigem mais para comprar títulos europeus
Os números recentes mostram que os yields (rendimentos dos títulos oferecidos ao portador) elevaram-se na Europa. Isso significa que os investidores estão com maiores exigências para adquirir dívida dos países europeus, em virtude do elevado grau de desconfiança existente no mercado. O caso mais grave é o grego, mas Itália, Espanha e França também se destacam pela recente elevação de seus respectivos yields.
5
10
15
20
25
30
Nov 2011
Out 2011
Ago 2011
Jul 2
011
Mai 2011
Abr 2011
Fev 2011
Jan 2011
11,281
29,139
1
2
3
4
5
6
7
8
Nov 2011
Out 2011
Set 2011
Jul 2
011
Mai 2011
Abr 2011
Fev 2011
Jan 2011
2,067
5,204
6,9397,102
134
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Glossário - Instituições
Anbima Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais
BIS Banco de Compensações Internacionais
BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social
CNI Confederação Nacional da Indústria
FED Banco Central dos EUA
FGV Fundação Getúlio Vargas
FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo
FMI Fundo Monetário Internacional
IBGE Instituto Brasileiro de Georgrafia e Estatística
MDIC Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome
MEC Ministério da Educação
MPOG Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão
MTE Ministério do Trabalho e Emprego
NASDAQ National Association of Security Dealers Automated Quotation
RFB Receita Federal do Brasil
SAE/PR Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República
SAIN Secretaria de Assuntos Internacionais
SEAE Secretaria de Acompanhamento Econômico
SPE Secretaria de Política Econômica
STN Secretaria do Tesouro Nacional
S&P Standard & Poor's
Unctad Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento
135
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Glossário - Termos
CDS Credit Default Swap
CLT Consolidação das Leis do Trabalho
CRB Commodity Research Bureau
DI Depósito Interbancário
DPMFi Dívida Pública Mobiliária Federal Interna
FAT Fundo de Amparo ao Trabalhador
FBCF Formação Bruta de Capital Fixo
FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço
FIES Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior
FSB Fundo Soberano do Brasil
IBC-Br Índice de Atividade Econômica do Banco Central
IED Investimento Estrangeiro Direto
IGP-DI Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna
INCC-DI Índice Nacional de Custo da Construção Civil - Disponibilidade Interna
IOF Imposto Sobre Operações Financeiras
IPA-DI Índice de Preços ao Produtor - Disponibilidade Interna
IPC Índice de Preços ao Consumidor
IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo
ISM Institute of Supply Management
LDO Lei de Diretrizes Orçamentárias
LOAS Lei Orgânica de Assistência Social
NUCI Nível de Utilização da Capacidade Instalada
PAC Programa de Aceleração do Crescimento
PEA População Economicamente Ativa
PIA População com Idade Ativa
PIB Produto Interno Bruto
PMC Pesquisa Mensal do Comércio
PME Pesquisa Mensal de Emprego
PMI Purchasing Managers Index
PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilios
Pronatec Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego
RENAI Rede Nacional de Informações Sobre o Investimento
RMV Renda Mensal Vitalícia
Selic Sistema Especial de Liquidação e Custódia
SFN Sistema Financeiro Nacional
SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
TR Taxa de Referência
WEO World Economic Outlook/FMI
136
Ministério da Fazenda
Edição Agosto – Outubro | Ano 2011
Presidente da República: Dilma Vana RousseffMinistro da Fazenda: Guido MantegaSecretário Executivo: Nelson BarbosaSecretário de Política Econômica: Márcio Holland Chefe de Gabinete: Marcelo Fiche
Produção e ExecuçãoSecretaria de Política EconômicaAssessoria de Assuntos Econômicos do Gabinete do Ministro
Distribuição e CirculaçãoAssessoria de Assuntos Econômicos do Gabinete do Ministro
ArteProjeto Gráfico: Viviane BarrosArte da capa e entre capítulos: André NóbregaDiagramação: Alline Luz e Viviane BarrosEstagiários de Design: Letícia Lopes e Weslei LopesEstagiária de Economia: Andrea Motta
Suporte TécnicoSecretaria do Tesouro Nacional - STNSecretaria de Assuntos Internacionais - SAINSecretaria de Acompanhamento Econômico - SEAEServiço Federal de Processamento de Dados - SERPRO
www.fazenda.gov.br
Finalizado em 30 de Novembro de 2011
Ministério daFazenda