economia e finanÇas empresariais administração financeira nas empresas integração dos conceitos...
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Administração Financeira nas
empresas
Para administração financeira, o objetivo
econômico das empresas é a maximização de
seu valor de mercado.
Objetivo das empresas
O investimento feito por proprietários de empresas
devem produzir um retorno compatível com o risco
assumido.
A geração de lucro e caixa é importante para que
uma empresa cumpra sua função social.
Administradores+
Empregados
Figura 1.1 Visão de empresa como sistema de geração de lucro.
Atividades Empresariais
Atividades de investimentos: relativas a aplicações de recursos em caráter temporário ou permanente (compra de máquinas, aplicações financeiras, etc).
Atividades de financiamentos: refletem os efeitos das decisões tomadas sobre a forma de financiamento das atividades de operações e de investimentos (empréstimos, integração de capitais, etc).
Atividades de operações: existem em função do negócio da empresa (salários, vendas, aluguel, compra de matéria-prima, etc).
Segundo a natureza: > operações> investimentos> financiamentos
Relação entre a DRE (demonstração de resultados) e as atividades empresariais
As atividades operacionais geram receitas e despesas operacionais antes das despesas financeiras. São de natureza comercial, produtiva e administrativa.
As atividades não operacionais geram receitas e despesas financeiras e receitas e despesas não operacionais.
O IR e a CSLL (contribuição social sobre o lucro líquido), bem como as participações nos resultados são calculados após os resultados das atividades operacionais e não operacionais.
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
RECEITA BRUTA DE VENDAS E SERVIÇOS Vendas de produtos Prestação de serviços
(- ) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA
Devoluções e abatimentos Impostos incidentes sobre vendas Impostos incidentes sobre serviços
(=) RECEITA LÍQUIDA
(- ) CUSTO DOS PRODUTOS E SERVIÇOS
Custo dos produtos vendidos Custo dos serviços prestados
(=) LUCRO BRUTO
(- ) DESPESAS OPERACIONAIS
Despesas de vendas Despesas gerais e administrativas Outras receitas e despesas operacionais(=) LUCRO OPERACIONAL ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS
Quadro 1.1 DRE e atividades empresariais, sob o aspecto gerencial (1/2)
Comerciais (vendas)
Produção e execução (parte vendida)
Comerciais, administrativas e gerais (despesas de vendas e de suporte a atividades de operações)
OPERACIONAIS
ATIVIDADES EMPRESARIAIS
(=) LUCRO OPERACIONAL ANTES DAS RECEITAS E DESPESAS FINANCEIRAS
Receitas financeiras (- ) Despesas financeiras(=) LUCRO OPERACIONAL (DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA) Receitas não operacionais (- ) Despesas não operacionais
(=) LUCRO ANTES DO IR E CSLL
(- ) PROVISÃO P/ IR E CSLL
(=) LUCRO APÓS O IR E CSLL
(- ) PARTICIPAÇÕES E CONTRIBUIÇÕES
Empregados Administradores
(=) LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO
Quadro 1.1 DRE e atividades empresariais, sob o aspecto gerencial (2/2)(cont.)
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO ATIVIDADES EMPRESARIAIS
NÃO
OPERACIONAIS
Investimentos temporários e Financiamentos
Atividades extraordinárias e eventuais
Despesas sobre o lucro
Despesas sobre o lucro
análise, planejamento e controle financeiro: coordenar, monitorar e avaliar todas as atividades da empresa (relatórios financeiros, decisões estratégicas, gestão de riscos).
tomadas de decisões de investimento: aplicações em ativos correntes e não correntes, retorno dos capitais.
tomadas de decisões de financiamentos: captação de recursos financeiros para financiamento de ativos correntes e não correntes.
Funções do administrador financeiro
FINANÇAS
TESOURARIA
Administrador recebe o apoio dos especialistas em tesouraria (Gerente Financeiro) e controladoria (contador)
Câmbio
Planejamento financeiro
Administração de caixa
Contas a pagar
Contabilidade de custos
Administração de tributos
Sistemas de informação
Contabilidade financeira
Orçamentos
CONTROLADORIA
Crédito e contas a receber
Integração dos Conceitos
Contábeis, Econômicos e
Financeiros
CompraCompra
pagamentopagamento
vendavenda
recebimentorecebimento
Ciclo operacional : de forma geral, inicia-se com a compra de matéria-prima e encerra-se com o recebimento da venda.
Ciclos operacional, econômico e financeiro
Ciclo financeiro: inicia-se com o primeiro desembolso e termina, geralmente, com o recebimento da venda.
Ciclo econômico (de uma empresa industrial): inicia-se com a compra da matéria prima e encerra-se com a venda do produto.
Mês 0 1 2 3 4
Venda (c )Pagamento deoutros custos (b )
Compra dematéria-prima (a )
Início defabricação
Recebimentoda venda (c’ )
Pagamento da matéria-prima (a’ )
Pagamento dacomissão (d’ )
Prazo de
estocagem dos
Término defabricação
Despesa decomissão (d )
Produtos acabados
(PEPA )
Prazo de
fabricação (PF )
CICLO FINANCEIRO (CF )
CICLO OPERACIONAL (CO )
Prazo de rotação dos estoques (PRE )
Prazo de recebimento da venda (PRV )
Prazo de pagamento da compra (PPC )
CICLO ECONÔMICO (CE )
Ciclos operacional, econômico e financeiro
Correlação dos ciclos
PRE = PF + PEPA;
CE = PRE;
CO = PRE + PRV;
CO = do início do CE até o final do CF;
CF = do primeiro desembolso até o final do PRV;
Regime de competência e regime de caixa
Regime de competência: as receitas são reconhecidas no momento da venda, e as despesas, quando incorridas; coincide com o ciclo econômico.
Regime de caixa: as receitas são reconhecidas no momento do efetivo recebimento, e as despesas, no momento do efetivo pagamento.
Ao longo do tempo, todas as receitas e despesas (operacionais e não operacionais) serão recebidos ou pagos em dinheiro ou foram antecipadamente recebidos ou pagos.
Liquidez:
É a capacidade de pagar compromissos financeiros no curto prazo.
Em sentido amplo, a liquidez é relacionada com as
disponibilidades mais os direitos e bens realizáveis no
curto prazo.
Em sentido restrito, a liquidez é relacionada somente
com as disponibilidades imediatas (dinheiro).
Fluxo de operações e de
fundos
Fluxo de atividades operacionais:Como vimos anteriormente o ciclo operacional de uma
indústria inicia desde a compra de matérias-primas até a venda do produto acabado, ou seja ocorre em um fluxo de bens e serviços, o que resulta no resultado das operações..
O fluxo de bens e serviços inicia a partir da compra de matérias-primas para fabricação do produto. Na elaboração do produto temos adicionados os custos de mão-de-obra direta (MOD) e custos indiretos de fabricação (CIF`s). Após a fabricação os bens e os serviços adicionados a matérias-primas são transferidos para estoques de produtos acabados.
Os produtos fabricados são vendidos e sua propriedade é transferida ao cliente, passando o mesmo a NÃO existir como bem da empresa.
A partir da venda temos a receita bruta da empresa, a qual será deduzida dos impostos (ICMS, IPI e ISS), dos custos dos produtos vendidos e as despesas operacionais. Somente no final destas deduções apura-se o resultado das operações (lucro ou prejuízo operacional).
Estoques de matérias-primas
Compra de matérias-primas
Conclusão defabricação
MOD – Mão–de-obra direta
Requisição de materialpara fabricação
CIFs – custos indiretos de Fabricação
Impostos
Despesasoperacionais
Custo dosprodutosvendidos
Receitabruta
Lucro (prejuízo)
operacional
Vendas
OPERAÇÕES
(-)
(-)
(-)
(=)
RESULTADO DAS OPERAÇÕES
Baixa de estoque
Despesasde vendas
eDespesas
Administrativas
FLUXO DE BENS E SERVIÇOS
Baixa de estoque pela transferência de
propriedade ao cliente
Estoque de produtos acabados
Estoque de produtos em elaboração
Figura 1.4 Fluxo de bens e serviços e apuração de resultado operacional
Fluxo de atividades operacionais
Fluxo de Fundos e reflexos na contabilidade:Fluxo de fundos (ou fluxo de recursos) tem conceito
mais abrangente que o fluxo de caixa, pois refere-se à movimentação do capital de giro, enquanto que o fluxo de caixa refere-se à movimentação de dinheiro.
O capital de giro representa o capital em circulação ou movimentação, tanto no ativo (disponível e realizável) como no passivo (exigível).
A figura seguinte mostra o esquema básico das atividades de operação, investimento e financiamento, com os respectivos reflexos na contabilidade.
O resultado da operação (lucro ou prejuízo) é apurado pela diferença entre as Receitas e os Custos e Despesas.
Fluxo de fundos ereflexos na contabilidade
Estoques dematérias-primas
FornecedoresCompra a prazo
de matérias-primas
Vendas a prazo
Conclusão defabricação
MOD
Requisição dematerial para
fabricação
Outros CIFs
Estoques deprodutosacabados
Estoques deprodutos emelaboração
Salários eencargos sociais
a pagar
Contasa pagar
Impostos
Despesasoperacionais
Custo dosprodutosvendidos
Receitabruta
Lucro(Prejuízo)
Patrimôniolíquido
Vendas a vista
Duplicatasa receber
Impostosa recolher
(ou a recuperar)
ImobilizadoFinanciamentosbancários - LP
ATIVO CORRENTE PASSIVO CORRENTEOPERAÇÕES
(- )
(- )
(- )
(=)
Financiamentosbancários - CP
ATIVO NÃO CORRENTE PASSIVO NÃO CORRENTE
Investimentostemporários - LP
RESULTADO DAS OPERAÇÕES
DISPONÍVEL
(Caixa e Bancos)
Baixa deestoque
Baixa deestoque
Pa
gam
en
tos d
e p
ass
ivo
s o
pe
rac
ion
ais
Co
mp
raVe
nd
a
Investimentostemporários - CP
Despesase receitas
financeiras
1Depreciação
1 Depreciação
2
2
3
3
4
4
5
5
Despesasadministrativas
eDespesasde vendas
Financiamentosbancários e
Investimentostemporários
Figura 1.5 Fluxo de fundos e reflexos na contabilidade
Desdobramento da
Figura 1.5 em:
a) Fluxo de receitas e
despesas (Figura 1.6);
b) Fluxo de caixa
(Figura 1.7).
Figura 1.6 Fluxo de receitas e despesas
Fluxo de receitas e despesas (setas vermelhas)Desdobramento da Figura 1.5
Os custos de
produtos vendidos
ficam “ativados” até
o momento da
efetiva venda.
Estoques de matérias-primas
Fornecedores
Estoques deprodutosacabados
Estoques deprodutos emelaboração
Salários e encargos sociais
a pagar
Contas a pagar
Impostos
Despesasoperacionais
Custo dosprodutosvendidos
Receitabruta
Lucro (Prejuízo)
Patrimôniolíquido
Duplicatasa receber
Impostos a recolher
(ou a recuperar)
Imobilizado Financiamentosbancários - LP
ATIVO CORRENTE PASSIVO CORRENTEOPERAÇÕES
Financiamentosbancários - CP
ATIVO NÃO CORRENTE PASSIVO NÃO CORRENTE
Investimentostemporários - LP
RESULTADO DAS OPERAÇÕES
DISPONÍVEL
(Caixa e Bancos)
Investimentostemporários - CP
Despesase receitas
financeiras
Depreciação
Figura 1.7 Fluxo de caixa
Fluxo de caixaDesdobramento da Figura 1.5
Setas verdes = operacões;
Setas brancas = investimentos e financiamentos.
Estoques dematérias-primas
Fornecedores
Vendas a prazo
Estoques deprodutosacabados
Estoques deprodutos emelaboração
Salários e encargos sociais
a pagar
Contas a pagar
Impostos
Despesasoperacionais
Custo dosprodutosvendidos
Receitabruta
Lucro (Prejuízo)
Patrimôniolíquido
Vendas a vista
Duplicatasa receber
Impostos a recolher
(ou a recuperar)
Imobilizado Financiamentosbancários - LP
ATIVO CORRENTE PASSIVO CORRENTEOPERAÇÕES
(-)
(-)
(-)
(=)
Financiamentosbancários - CP
ATIVO NÃO CORRENTE PASSIVO NÃO CORRENTE
Investimentostemporários - LP
RESULTADO DAS OPERAÇÕES
DISPONÍVEL
(Caixa e Bancos)
Integralização
Captação
Aplicação
CaptaçãoAmorti
zação e juro
s
Pag
am
ento
s d
e p
ass
ivo
s
op
era
cio
na
is
Co
mp
ra
Ven
da
Investimentostemporários - CP
Aplicação
Resgate
e juros
Despesase receitas
financeiras
EXERCÍCIOS1. Qual é o objetivo econômico das empresas?
2. A geração de lucro e caixa tem alguma importância para empresas públicas?
3. Quais são os grupos de atividades empresariais, de acordo com sua natureza? Descreva as principais características de cada grupo de atividades empresariais.
4. Diversas atividades são executadas em uma empresa. Classifique as atividades a seguir, de acordo com sua natureza, em: Operações (O), Investimentos (I) e Financiamentos (F).
( ) captação de empréstimos;( ) compra de mercadorias para revenda;( ) compra de material de consumo;( ) venda de itens do ativo imobilizado;( ) venda de produto de fabricação própria;( ) recebimento das vendas de mercadorias;( ) gastos com fabricação de produtos;( ) compra de máquinas e equipamentos;( ) integralização de capital da empresa pelos acionistas;( ) pagamento de aluguel da loja;( ) pagamento de salários.
EXERCÍCIOS
5. Quais as diferenças existentes entre o ciclo operacional e o ciclo financeiro?
6. O prazo de rotação dos estoques pode ser maior do que o ciclo operacional? Explique.
7. Explique sucintamente os fluxos de receitas e despesas e o fluxo de caixa com base nas figuras 1.6 e 1.7 da apostila.
ADMINISTRAÇÃO DO CAPITAL DE GIRO
Capital de giro
Capital circulante
Recursos aplicados em ativos circulantes
Transforma-se constantemente dentro do ciclo
operacional
CAIXA
ESTOQUE DEPRODUTOS ACABADOS
DUPLICATASA RECEBER
ESTOQUE DEMATÉRIAS-PRIMAS
1
200
2605040
20060
350
OutrosCustos
60
Despesas40
Lucro 2
3
4
Figura 6.1 Capital de giro no ativo circulante.
CAIXA
ESTOQUE DEPRODUTOS ACABADOS
DUPLICATASA RECEBER ESTOQUE DE
MATÉRIAS-PRIMAS
1
200
2605040
20060
350
OutrosCustos
60
Despesas40
Lucro 2
3
CUSTOS EDESPESASA PAGAR
- 100
4
5
250
Figura 6.2 Capital de giro no ativo e passivo circulantes.
Capital circulante líquido
ATIVO PASSIVO ATIVOATIVO PASSIVO PASSIVO
AtivoCorrente
PassivoCorrente
CCL
AtivoNão
Corrente
CCL
PassivoNão
Corrente
CCL POSITIVO CCL NULOCCL NEGATIVO
AtivoCorrente
AtivoCorrente
PassivoCorrente
PassivoCorrente
AtivoNão
Corrente
AtivoNão
Corrente
PassivoNão
Corrente
PassivoNão
Corrente
Figura 6.3 Situações de capital circulante líquido.
CC
L =
Dif
eren
ça e
ntr
e o
ati
vo
corr
ente
e
o p
assi
vo c
orr
ente
Fontes de capital de giro
ATIVO CIRCULANTE
(aplicação de capital de giro)
REALIZÁVEL A LONGO PRAZO
ATIVO PERMANENTE
O capital de giro pode ser financiado por qualquer das fontes.
PASSIVO CIRCULANTE
EXIGÍVEL A LONGO PRAZO
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
FONTES
Exemplos de fontes geradas pelas operações: duplicatas a pagar; impostos a recolher; salários e encargos sociais a pagar.
De forma geral, essas são fontes não onerosas (exceto quando o fornecedor cobra juro pela concessão do prazo de pagamento).
Exemplos de fontes geradas pelas atividades
financeiras: financiamentos bancários; empréstimos bancários.
Essas são fontes onerosas.
Administração de Disponibilidades
e Custo de Oportunidade
(Administração de Estoques)
Visão integrada do fluxo de caixa
Principais contas operacionais:
contas a receber (clientes);
estoques;
contas a pagar (fornecedores).
Uma das principais funções do tesoureiro é assegurar
o equilíbrio financeiro da empresa, controlando
eficazmente as atividades de compra, estocagem,
vendas e distribuição.
Manutenção do saldo mínimo de recursos disponíveis
Uma das finalidades da gestão de caixa é manter um saldo mínimo de recursos que possam ser transformados em dinheiro imediatamente.
Finalidades:
=> pagamento de compromissos financeiros gerados pelas atividades operacionais;
=> amortização de empréstimos e financiamentos;
=> desembolsos para investimentos permanentes;
=> pagamentos de eventos não previstos.
Capacidade de obtenção de caixa
Limite máximo de recursos financeiros que a empresa consegue tomar no mercado (de terceiros e acionistas)
As atividades da empresa devem ser planejadas dentro do limite da capacidade de obtenção de caixa
A capacidade de obtenção de caixa depende, também, da capacidade de geração de caixa operacional
Capacidade de geração de caixa operacionalQuadro 6.1 Demonstrações financeiras da “Companhia Giro”.
BALANÇO PATRIMONIAL
Mês Inicial 1 2 3 4
ATIVO
Caixa e Bancos 400.000 800.000 1.100.000 1.000.000 1.100.000
Duplicatas a receber 1.000.000 700.000 1.200.000 1.200.000 1.200.000
Estoques 1.200.000 1.200.000 1.200.000 1.200.000 1.200.000
Imobilizado 400.000 400.000 400.000 400.000 400.000 Total do Ativo 3.000.000 3.100.000 3.900.000 3.800.000 3.900.000
PASSIVO
Fornecedores 650.000 650.000 850.000 650.000 650.000
Empréstimos bancários-CP 1.800.000 1.800.000 2.300.000 2.300.000 2.300.000
Financiamentos-LP 100.000 100.000 100.000 100.000 100.000
Patrimônio líquido 450.000 550.000 650.000 750.000 850.000 Total do Passivo 3.000.000 3.100.000 3.900.000 3.800.000 3.900.000
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO
Mês 0 1 2 3 4 Soma
Vendas líquidas 1.600.000 1.600.000 1.600.000 1.600.000 6.400.000
(-) Custos (1.000.000) (1.000.000) (1.000.000) (1.000.000) (4.000.000)
(-) Despesas (500.000) (500.000) (500.000) (500.000) (2.000.000) (=) Lucro 100.000 100.000 100.000 100.000 400.000
Aumento
de $ 700.000
Lucr
o de
$ 40
0.00
0
Operações = $ 200.000
Empréstimo = $ 500.000
Administração do ciclo financeiroDEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO (antes da redução do prazo de fabricação) - Quadro 6.4
Dia 0 15 30 45 60 75 90
Receita bruta 0 0 0 0 700.000 0 0
(-) Impostos 0 0 0 0 (120.000) 0 0
(-) Custos 0 0 0 0 (480.000) 0 0
(-) Despesas operacionais 0 0 0 0 (50.000) 0 0
(-) Juros (2% a.m.) 0 0 0 (1.791) (4.794) (4.842) (6.084)
(=) Lucro líquido 0 0 0 (1.791) 45.206 (4.842) (6.084)
DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADO (após a redução do prazo de fabricação) - Quadro 6.5
Dia 0 15 30 45 60 75
Receita bruta 0 0 0 700.000 0
(-) Impostos 0 0 0 (120.000) 0
(-) Custos 0 0 0 (480.000) 0
(-) Despesas operacionais 0 0 0 (50.000) 0
(-) Juros (2% a.m.) 0 0 0 (1.791) (4.794) (6.036)
(=) Lucro líquido 0 0 0 48.209 (4.794) (6.036)
$ 32.489 em 90 dias
$ 37.379 em 75 diasMais lucro em menos tempo !!
Aplicação de fundos ociosos
RENDA FIXA
Certificado de depósito bancário (CDB) Recibo de depósito bancário (RDB) Fundos mútuos de renda fixa Títulos da dívida pública
RENDA VARIÁVEL
Ações Fundos mútuos de renda variável Fundos mútuos cambiais
Responsabilidade pela administração dos estoques
A responsabilidade pela administração dos estoques
é dos gerentes da área de operações, porém o
administrador financeiro pode (e deve) influir sobre
os níveis de estoques por meio de controles
gerenciais, bem como sobre as formas de compras e
financiamentos.
O capital de giro investido em
estoques gera custos financeiros.
Decisão sobre compra a vista ou compra a prazo
Tabela de preço do fornecedor:
a. preço a vista: $ 10.000
b. preço para 30 DD: $ 10.400
Taxa de juros embutida no preço a prazo: $ 10.400 / $ 10.000 - 1 = 0,04 ou 4%
Lote econômico de compras
O lote econômico de compras é a quantidade ótima de compra de um item de estoque, considerando:
(a) custos de pedidos;(b) custos de manutenção de estoques; e(c) custos administrativo de controle e pagamento.
LEC = [(2 x S x O) / C]1/2
(equação 6.1)
Onde:
LEC = lote econômico de compra;
S = demanda, em unidades por período;
O = custo unitário de emissão de pedido;
C = custo unitário de manutenção de estoque.
EXERCÍCIOS1 .O ciclo financeiro da empresa ELJ é de 60 dias com base nos eventos abaixo:Vendas - R$650.000,00Fornecedores – R$200.000,00Tributos a recolher - R$55.000,00Comissões - R$111.000,00Salários - R$210.000,00Total - R$926.000,00
Existe déficit na caixa sendo cobertos por empréstimos, à taxa de juros de 3% a.m., até o fim do ciclo operacional. Se o ciclo financeiro for reduzido em 15 dias, passando de 60 para 45 dias, qual será o lucro líquido obtido? Calcular também o lucro líquido no ano com o respectivo percentual obtido em comparação ao ciclo operacional de 90 dias.
DEMOSTRAÇÃO DE RESULTADOS
DIA 0 15 30 45 60 75 90
Receita Bruta
(-) Impostos
(-) Custos
(-) Despesas Operacionais
(-) Juros (3% a.m) (1.700) (4.567) (1.345) (4.908)
(=) Lucro líquido
EXERCÍCIOS2. A “Cia. Compradora” está fazendo cotação para compra de uma mercadoria para revenda. O comprador recebeu as seguintes cotações dos fornecedores: Cotação A: R$ 968,00 para pagamento a vista; Cotação B: R$ 1.000,00 para pagamento em 30 dias;Caso a companhia opte por comprar a vista, precisa buscar empréstimo bancário, que custa aproximadamente 3,5% a.m. Ajude o comprador a decidir qual é a cotação que apresenta a melhor condição financeira.
3. A “Cia. Compradora” consome, num período de três meses, 12.000 unidades da matéria-prima “X”, que custa R$ 450,00 cada. Calcule o lote econômico de compras (LEC). Os diversos custos envolvidos no processo de compra e controle administrativo são os seguintes: • custo de emissão de pedido: R$ 24,00 por pedido; • custo de controle e pagamento: R$ 6,50 por pedido; • custo de armazenagem, seguro e obsolescência: 8,5% a.a.; • taxa de juros: 26% a.a.
Valor do Dinheiro, EVA, EBTIDA, PAYBACK e TIR nas decisões Econômicas-Financeiras
Um dos conceitos mais importantes em finanças é o valor do dinheiro no tempo, pois, sem esse entendimento, os demais conceitos podem ficar confusos e sem sentido.
Um dilema que sempre está em pauta no tema de finanças é o do risco versus o retorno. Todo investimento é acompanhado de certo risco e, em condições normais, o aumento do risco é acompanhado por um aumento do retorno também, pois ninguém está disposto a correr um certo grau de risco, sem exigir um prêmio (retorno) que faça valer a pena.Por exemplo, uma pessoa que resolve investir apenas em caderneta de poupança, que é garantida pelo governo até certo limite, terá seu riscominimizado. Em contrapartida, terá também o seu retorno minimizado.Outra pessoa mais ousada que resolve investir na Bolsa de Valores teráum risco muito maior e, em contrapartida, poderá ter retorno muito maiselevado que a caderneta de poupança.
Uma terceira pessoa pode ser ousada, mas prudente, e resolve, então, dividir seus recursos, investindo a metade em caderneta de poupança e a outra metade na Bolsa de Valores, podendo ter um retorno médio maior que a caderneta de poupança e um risco limitado.
São apenas alguns exemplos simples para explicar o dilema risco versus retorno e, logicamente, você poderá encontrar um número muito maior de possibilidades de investimento com graus de risco diferentes, tanto para investidores individuais como para empresas.
A partir disto a análise econômica-financeira do momento vivido pela economia do pais, assim como a situação financeira da empresa para novos investimentos ou financiamentos deve ser bem analisado, pois isto sempre visa a maximização do valor de uma empresa.
VALOR PRESENTEO fator de valor presente é 1/(1 + i)n para um único valor, ou seja, quando temos um valor futuro e queremos encontrar o seu valor presente (valor na data de hoje, sem juros), dividimos o valor por esse fator.Por exemplo, qual o valor presente de R$ 10.000,00 com vencimento para 3 meses, à taxa de juros de 2% ao mês?VP = 10.000/(1 + 0,02)³ = 9.423,22
O fator de valor presente para uma série de prestações iguais e vencidas é:(1 + i)n - 1 (1 + i)n . i
Suponha que você queira antecipar o pagamento das últimas três parcelasde um empréstimo com prestações iguais e consecutivas de R$ 500,00 eque a taxa contratada é de 4% ao mês. Qual seria o valor de liquidaçãodessas prestações hoje?
VP = 500 . (1 + 0,04)³ - 1 (1 + 0,04)³ . 0,04
VP = 500 . 1,124864 – 1 1,124864 . 0,04
VP = 500 . 0,124864 0,04499456
VP = 500 . 2,775091
VP = 1.387,55
O valor de liquidação da dívida seria menor que o valor nominal das trêsúltimas parcelas (3 x R$ 500,00 = R$ 1.500).
É o somatório do valor presente das saídas de caixa e o valor presente das entradas de caixa, podendo ser representado pela seguinte expressão:n nΣ ECj - Σ SCjJ=1 (1+i)ⁿ J=1 (1+i)ⁿ
Onde ECj = Entradas de Caixa SCj = Saídas de Caixa
Exemplo: Uma empresa faz um investimento de R$ 100.000,00 e espera ganhar R$3.500,00, por mês, nos próximos 40 meses, sem valor residual. Se você, simplesmente, multiplicar R$ 3.500,00 por 40 meses, obterá R$ 140.000,00 e poderia, ingenuamente, responder que a empresa está fazendo um bom investimento. Entretanto, se considerar que a taxa de juros de mercado é de 2% ao mês, precisará fazer alguns cálculos para chegar a uma conclusão. Considere, então, os R$ 100.000,00 como um valor negativo, pois a empresa desembolsou esse valor para fazer o investimento, e considere as parcelas de R$ 3.500,00 como valores positivos por representarem entradas de caixa para a empresa nos próximos 40 meses. A saída de caixa ocorre hoje, portanto já está a valor presente e as 40 parcelas precisam ser calculadas, como segue:
VP = 3.500 . (1 + 0,02)40 – 1 (1 + 0,02)40 . 0,02
VP = 95.744,18
Esse é o somatório dos valores presentes das entradas previstas de caixa. Ovalor presente líquido será, então:VPL = 95.744,18 – 100.000,00VPL = - 4.255,82
Veja que o VPL é negativo, portanto trata-se de um investimento que nãosatisfaz a expectativa de retorno de 2% ao mês, pois o somatório dos valorespresentes de todas as entradas de caixa é inferior ao valor investido.
PV PMT n i CHS g END BEG
Teclas da HP 12C
• Se a série for de pagamentos postergados no visor da calculadora não aparece qualquer mensagem.
• Se a série for antecipada devemos informar à calculadora digitando g <BEG> e no visor aparecerá, na parte inferior, a palavra BEGIN.
• Caso a calculadora esteja programada para a série antecipada (BEGIN no visor) e se tenha uma série postergada, basta digitar g <END> e o BEGIN desaparecerá.
Teclas a serem utilizadas:
• PV = Valor do financiamento
• n = Número de pagamentos
• i = Taxa de desconto composto para o financiamento
• PMT = Valor de cada pagamento/recebimento
Considerando uma determinada taxa de desconto do fluxo de caixa como a desejada, a regra para decisão usando o método do Valor Presente Líquido será a seguinte:
Se VPL ≥ 0 – significa que o Valor Presente das Entradas de Caixa é, no mínimo, igual ao Valor Presente das Saídas de Caixa, então o investimento é viável.Se VP < 0 – significa que o Valor Presente das Entradas de Caixa é menor que o Valor Presente das Saídas de Caixa, portanto o investimento não é viável.
Se você calcular o VPL do mesmo investimento do exemplo anterior às taxasde 0%, 0,5%, 1%, 1,5%, obterá os seguintes resultados:
Taxa VPL0% 40.000,000,5% 26.602,801% 14.921,401,5% 4.705,462% -4.255,82
Exercícios 1) Dados: PV = 1.000 n = 9 meses; i = 2,5% a.m. Calcular FV.
R: FV = 1.249
2) João quer comprar um carro novo daqui a 20 meses (n). Se o preço máximo a ser desembolsado for de 22.000 (FV) quanto (PV) ele deverá depositar hoje num fundo de investimentos que se espera renda 1,5% ao mês ( i ) ?
R: VP = 16.334
3) Aplicando $ 10.000 em um Banco que paga 25% ao ano, quanto uma pessoa terá acumulado ao final de 5 anos?
R: VF = 30.518
4) Qual a melhor alternativa para quem tem condições de aplicar dinheiro a 30% ao ano: receber 100.000 hoje ou 400.000 daqui a 5 anos? A) Hoje = 100.000; B) 107.732
R: B
•EVA (Economic Value Added).
•O conceito de EVA (lucro econômico) diz que só existe lucro após a remuneração do capital empregado pelo seu custo de oportunidade.
•EVA considera todos os custos da operação em seu cálculo, inclusive o custo de oportunidade.
•De forma simples, EVA é o resultado operacional após os impostos menos os encargos pelo uso do capital fornecido por terceiros e acionistas.
•O objetivo da gestão baseada em EVA é aumentar O objetivo da gestão baseada em EVA é aumentar o valor criado pela empresa, estimulando o valor criado pela empresa, estimulando gerentes e funcionários a pensar e agir como se gerentes e funcionários a pensar e agir como se fossem acionistas da empresa, sendo fossem acionistas da empresa, sendo recompensados como tal. recompensados como tal.
O que é EVAO que é EVA
EVA DefiniçãoEVA DefiniçãoEVA é o lucro que excede a remuneração do capital:
RemuneraçãoCapital Próprio
EVALUCROOPERACIONAL
(NOPAT)
NOPAT
ROIC /
Spread -Capital
Investido
EVA x WACC
Capital Investido
ROIC - Return on Invested Capital
WACC - Weight Average Cost of Capital
NOPAT - Net Operating Profits After Taxes
Cálculo do EVA:
EVA (Spread) = ROIC (%) - WACC (%)
EVA ($) = Spread x Capital Investido Total
Se:
ROIC > WACC EVA > 0 Criação de Valor - GO
ROIC < WACC EVA < 0 Destruição de Valor – NO GO
Onde Usamos o EVAOnde Usamos o EVA Análises de viabilidade econômico-financeira de novos
produtos;
Estudo de novos negócios;
Análise dos resultados das subsidiárias
Precificação de produtos e serviços;
Análise de balanço de fornecedores e parceiros;
Cálculo da estrutura ótima de capital;
Análise de investimentos em capacitação e melhoria;
Avaliação dos resultados das unidades;
Remuneração variável;
Discussões de estrutura ótima de capital e de custo de capital de terceiros.
Dificuldades EncontradasDificuldades EncontradasTreinamento em conceitos básicos de
finanças;
Aprimoramento dos conhecimentos gerais;
Agregação dos conceitos à função contábil;
Falta de informações comparativas (Benchmark);
Identificação e tratamento dos ajustes contábeis;
Cálculo do Custo de Capital Próprio;
Cálculo do Capital Próprio à Valor de Mercado ou de Livro;
Harmonização dos conceitos e “venda” à Diretoria.
A Gestão Suportada por Plano de AçãoA Gestão Suportada por Plano de Ação
Remuneração Variável
ResultadosEVA
AMBIENTE DE NEGÓCIO - EXTERNO E INTERNO
Plano de Ação
(PA) Avaliação de Resultados
Formulação Estratégica
Desdobramento e Integração
Acompanhamento
Direcionador da ação do Gestor da UNAção que conduza a EVA > 0: “vai em frente”Ação que conduza a EVA < 0: “desista”
EBITDA – Earning Before Interest, Taxes, Depreciation/Depletion and Amortization
É determinado pela soma do lucro operacional (antes do IR) e as despesas não desembolsáveis (depreciação/amortização)
É um indicador financeiro equivalente ao fluxo de caixa, evidenciando a capacidade da empresa em remunerar os credores e acionistas
EBITDA = Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization EBITDA = Earnings Before Interest, Taxes, Depreciation and Amortization ( Lucro Antes dos Juros, Impostos sobre o Lucro, Depreciação e ( Lucro Antes dos Juros, Impostos sobre o Lucro, Depreciação e Amortização )Amortização )
Permiti ao investidor medir a performance da empresa em Permiti ao investidor medir a performance da empresa em termos de fluxo de caixa explorando basicamente a termos de fluxo de caixa explorando basicamente a capacidade de geração de recursos dos ativos da capacidade de geração de recursos dos ativos da empresa.empresa.
EBITDAEBITDA
EBITDA
– VENDAS LÍQUIDAS– ( - ) CUSTO DO PRODUTO VENDIDO*– ( - ) DESPESAS OPERACIONAIS*– = EBITDA
• * Não inclui depreciação e amortização
O EBITDA é apurado da seguinte O EBITDA é apurado da seguinte forma:forma:
PAYBACK SimplesPAYBACK Simples
Calcula o Calcula o número de períodosnúmero de períodos que a empresa que a empresa leva para recuperar o seu Investimento.leva para recuperar o seu Investimento.
1) Exemplo de Fluxos de Caixa iguais:
– Investimento = 150.000– Fluxo de Caixa = 57.900 Anuais
Investimento 150.000Investimento 150.000PAYBACK = = = 2,59 anosPAYBACK = = = 2,59 anos
Fluxo de Caixa 57.900Fluxo de Caixa 57.900
ANOANO FL CX FL CX FL CX ACUMFL CX ACUM
00 - 150.000 - 150.000 - 150.000- 150.000
11 57.900 57.900 - 92.100- 92.100
22 57.900 57.900 - 34.200- 34.200
33 57.900 57.900 + 23.700+ 23.700
44 57.900 57.900 + 81.600+ 81.600
55 57.900 57.900 + 139.500+ 139.500
• O PAYBACK está entre os anos 2 e 3 como podemos observarO PAYBACK está entre os anos 2 e 3 como podemos observar pelo fluxo de caixa acumulado.pelo fluxo de caixa acumulado.
• É fácil e rápido o seu cálculo, embora não considere os Fluxos de Caixa após o período de Payback e o valor do dinheiro no tempo.
• O seu critério de aceitação está ligado ao número máximo de períodos definido no próprio projeto de Investimento. Quanto menor, melhor.
• Os valores de Fluxos de Caixa poderão ser iguais ou diferentes na sucessão de períodos.
PAYBACK SimplesPAYBACK Simples Calcula o Calcula o número de períodosnúmero de períodos que a empresa leva para recuperar que a empresa leva para recuperar
o seu Investimento.o seu Investimento.
PAYBACK Descontado
• Exemplo
– Investimento = 150.000
– Fluxos de Caixa = 57.900 iguais para 5 anos – Taxa de Desconto = 18% ao ano
O método do PAYBACK pode, também, ser aprimorado O método do PAYBACK pode, também, ser aprimorado quando incluímos o conceito do valor do dinheiro no quando incluímos o conceito do valor do dinheiro no tempo. Isso é feito no método do PAYBACK tempo. Isso é feito no método do PAYBACK DESCONTADO que calcula o tempo de PAYBACK DESCONTADO que calcula o tempo de PAYBACK ajustando os fluxos de caixa por uma taxa de desconto.ajustando os fluxos de caixa por uma taxa de desconto.
PAYBACK DescontadoANO FL CX ANUAL FL CAIXA AJUSTADO FL CX ACUM AJUST
0 - 150.000 - 150.000
1 57.900 49.068 - 100.932
2 57.900 41.583 - 59.349
3 57.900 35.240 - 24.109
4 57.900 29.864 + 5.755
5 57.900 25.309 + 31.064
O PAYBACK está entre ano 3 e o ano 4, como podemos observar O PAYBACK está entre ano 3 e o ano 4, como podemos observar pelo fluxo de caixa acumulado ajustado. pelo fluxo de caixa acumulado ajustado.
Assim, temos: Assim, temos:
PAYBACK = 3 + 24.109 / 29.864 = 3,81 anos.PAYBACK = 3 + 24.109 / 29.864 = 3,81 anos.
Taxa Interna de Retorno (TIR )
• É a taxa de desconto que torna o VPL dos Fluxos de Caixa igual a zero
É a taxa de retorno do Investimento a ser realizado em função dos Fluxos de Caixa projetados para o futuro.
FLFL CXCX
TIRTIRtt
nntt
tt
..
(( ))1100
00
==
VPL FL CX = 0VPL FL CX = 0
Critério de Aceitação do Projeto
•TIR = Taxa Mínima: A empresa estaria obtendo uma taxa de retorno
exatamente igual à taxa de retorno mínima exigida; seria indiferente em relação ao projeto;
TIR > Taxa Mínima: A empresa estaria obtendo uma taxa de retorno maior que a taxa de retorno mínima exigida; aprovaria o projeto;
Critério de Aceitação do Projeto
•TIR < Taxa Mínima:
A empresa estaria obtendo uma taxa de retorno menor que a taxa de retorno mínima exigida; reprovaria o projeto.
Observação: A utilização da TIR produz resultados equivalentes à do VPL na grande maioria dos casos. No entanto, o cálculo da TIR pode apresentar problemas algébricos e depende de hipóteses que nem sempre são verdadeiras. Por essa razão, a teoria considera o VPL como método superior à TIR.
Exemplo
• Solução pela HP-12-C: o diagrama do Fluxo de Caixa é o seguinte:
57.90057.900 57.90057.900 57.90057.900 57.90057.900 57.90057.900
0 0 11 22 33 44 55 tempo tempo
- 150.000- 150.000
a) a) 150.000 150.000 PV PV (valor de I)(valor de I)
57.90057.900 CHSCHS PMTPMT (valor de FL CX)(valor de FL CX)
55 nn (número de FL CX)(número de FL CX)
i i = 26,8% (TIR)= 26,8% (TIR)
Como TIR > 18%, o projeto será aceito.Como TIR > 18%, o projeto será aceito.
I I = = 150.000150.000 FL CX FL CX = 57.900 para os períodos de 1 a 5 anos= 57.900 para os períodos de 1 a 5 anos i = 18% por período ( custo de capital)i = 18% por período ( custo de capital)
a) a) 150.000150.000 CHSCHS gg CF0CF0 (valor de I)(valor de I)
57.90057.900 g g CFjCFj (valor de FL CX)(valor de FL CX)
55 gg Nj Nj (número de FL CX)(número de FL CX)
ff IRRIRR = 26,8% (= TIR)= 26,8% (= TIR)
Outra forma de se calcular a TIR:Outra forma de se calcular a TIR:
Como TIR > 18%, o projeto será aceito.Como TIR > 18%, o projeto será aceito.
Usando calculadora financeira150.000 CHS g CF0 (valor de I) 57.900 g CFj (valor FLC 1) 57.900 g CFj (valor FLC 2) 57.900 g CFj (valor FLC 3) 57.900 g CFj (valor FLC 4) 57.900 g CFj (valor FLC 5) 26,8 i (taxa de desconto)
f VPL 0
Como VPL = 0, TIR = 26,8%
CÁLCULO DO VPL PARA TIR = 26,8%Manualmente
VPL = FLC(1) + FLC(2) + FLC(3) + FLC(4) + FLC(5) - 150 .000 (1+0,268)1 (1+0,268)2 (1+0,268)3 (1+0,268)4 (1+0,268)5
VPL = 45.662 + 36.011 +28.400 + 22.398 +17.664 - 150.000
O VPL é aproximadamente igual a zero porque consideramos apenas uma casa decimal (26,8) no cômputo da taxa de desconto.