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ECONOMIA II. Baseado na Obra: Economia – Micro e Macro Marco Antônio Sandoval de Vasconcellos. ECONOMIA II. 1 – Fundamentos de Teoria e Política Macroeconômica 2 – Contabilidade Social 3 – O Lado Real 4 – O Lado Monetário 5 – Inflação - PowerPoint PPT PresentationTRANSCRIPT
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
Baseado na Obra: Economia – Micro e Macro Marco Antônio Sandoval de Vasconcellos
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
1 – Fundamentos de Teoria e Política Macroeconômica2 – Contabilidade Social3 – O Lado Real4 – O Lado Monetário5 – Inflação6 – O Setor Externo7 – Política Fiscal e Déficit Público8 – Crescimento e Desenvolvimento Econômico
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ECONOMIA – Micro e Macro
IntroduçãoMetas de Política MacroeconômicaEstrutura da Análise MacroeconômicaInstrumentos de Política Macroeconômica
- Fundamentos de Teoria e Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
Teoria e Política MacroeconômicaIntrodução
Trata da evolução da economia como um todo
Analisando:Determinação
ComportamentoAgregados econômicos
RENDA EMPREGOPRODUTO NACIONAL DESEMPREGO INVESTIMENTO ESTOQUE DE MOEDAPOUPANÇA TAXA DE JUROSCONSUMO BALANÇO DE PAGTOSNÍVEL GERAL DE PREÇOS TAXA DE CAMBIO
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ECONOMIA – Micro e Macro
Introdução
Grandes agregados Negligencia o comportamento das unidades econômicas individuais
Ex.: entre os mercados de bens e serviços, de trabalho e deativos financeiros e não financeiros.
Permite estabelecer relações entre os agregados e melhor compreensão das interações entre estes.
OBS.: Não há conflito entre Macro e Microeconomia
Teoria e Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
Introdução
Teoria macroeconômica
Teoria do desenvolvimento econômico
- Questão do desemprego
- Estabilização do nível geral de preços
- Progresso tecnológico
- Política Industrial
Questões de longo prazo
Questões de curto prazo
Teoria e Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
Metas de Política Macroeconômica
- Alto nível de emprego- Estabilidade de preços (combate a inflação)- Distribuição de renda socialmente justa- Crescimento econômico
Política de estabilização
- Balanço de pagamentos (alguns textos)
Teoria e Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
Metas de Política MacroeconômicaAlto nível de emprego
Destaque ao trabalho do economista inglês: John Maynard Keynes ( Livro: A teoria geral do emprego, do juro e damoeda (1936) )
Anos 30 – Permitiu um aprofundamento da análise da política econômica ( Tx. Desemp. ~ 25%)
Fazer a economia recuperar o nível de emprego.
Teoria e Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
Metas de Política MacroeconômicaEstabilidade de Preços
Inflação – Aumento contínuo e generalizado no nível geral de preços.
Acarreta distorções, principalmente, sobre a:
Distribuição de rendaExpectativas da sociedade Balança de pagamentos
Teoria e Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
Metas de Política MacroeconômicaDistribuição Eqüitativa de Renda
Ex. da má distribuição: No Brasil, os críticos do chamado “milagre econômico”argumentaram que piorou a concentração de renda nopaís nos anos 67/73 devido a uma política deliberada doGoverno (a chamada “Teoria do Bolo” ): primeiro cres-cer, para depois pensar em repartição da renda.
Teoria e Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
Metas de Política MacroeconômicaCrescimento Econômico
Se existe desemprego ecapacidade ociosa
Pode-se aumentar oproduto nacional
Políticas econômicas
Estimular a Atividade Produtiva
Há um limite de produçãoAumento nos recursos disponíveis
Ou avanço tecnológico
Teoria e Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
Metas de Política MacroeconômicaCrescimento Econômico
Crescimento da renda nacional per capita
Melhor indicador
Melhor padrão de vida
Não significa
Nível de desenvolvimento inclui melhoria nos indicadores sociais(pobreza, desemprego, meio am-biente, moradia etc.)
Teoria e Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
Metas de Política MacroeconômicaInter-relações e conflitos entre objetivos
Os objetivos não são independentes, podendo ser conflitantes.
CrescimentoEconômico
eDistribuição
de renda
Renda AumentaAumenta a renda dos pobres, sem reduzir a dos ricos(abranda conflitos sociais).
Em países subdesenv. (conflitante)
Aumenta-se a parte dos lucrose da poupança dos mais ricos narenda nacional (Teoria do Bolo).
Teoria e Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
Metas de Política MacroeconômicaInter-relações e conflitos entre objetivos
Os objetivos não são independentes, podendo ser conflitantes.
Metas de Redução de Emprego
eEstabilidade
de Preços
Com aumento de compras
Reduz-se o desemprego. Aproximando do pleno emprego,os recursos tendem a escassear,provocando um aumento doscustos de produção. Podendoaumentar a inflação (exceto, quando estiver ocorrendo um significativo aumento de produtividade).
Teoria e Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
Metas de Política MacroeconômicaInter-relações e conflitos entre objetivos
O administrador público (policy-maker) tem de fazerescolhas quanto à ênfase a ser dada a diferentes objetivos.Cada combinação afeta diferentes grupos na sociedade dediferentes maneiras, e qualquer escolha estará sujeita à objeção política pelos representantes dos grupos para osquais a escolha alternativa é pior.
Previsão quanto àalternativa política
Partido Político que assumir o poder
Na maioria dos países
Teoria e Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
Estrutura da Análise Macroeconômica
Parte Real da Economia
Parte Monetáriada economia
Mercado de Bens e Serviços
Mercado de Trabalho
Mercado Financeiro(monetário e títulos)
Mercado de Divisas
Produto NacionalNível Geral de PreçosNível de EmpregoSalários Nominais
Mercados Mercados Var. DeterminadasVar. Determinadas
Taxa de JurosEstoque de MoedaTaxa de Câmbio
Teoria e Política Macroeconômica
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Teoria e Política MacroeconômicaInstrumentos de Política Macroeconômica
Atuação do Governo
Capacidade Produtiva (Produção Agregada)
Despesas planejadas (Demanda Agregada)
Permitir à economia operar:a pleno emprego, com baixas taxas de inflação edistribuição justa de renda.
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Teoria e Política MacroeconômicaInstrumentos de Política Macroeconômica
- Política Fiscal - Política Monetária- Política Cambial e Comercial - Política de Rendas (Controle de Preços e Salários)
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Teoria e Política MacroeconômicaInstrumentos de Política Macroeconômica
Política FiscalInstrumentos disponíveis
Arrecadação de tributos (política
tributária)Inibe Consumo e Investimento
Anti-Anti-inflacionárias inflacionárias
Estimula consumo e Investimento
Maior Maior CrescimentoCrescimento
Diminuição dos gastos
Aumento dacarga tributária
Aumento dos gastos
Diminuição dacarga tributária
RESULTADO
Melhor Dist.Melhor Dist.de Renda de Renda
Impostos progressivos
Gastos em setores/ regiões mais atrasados
Benefício agrupos menos
favorecidos
Controle de suas despesas
(política de gastos)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Monetária
Quantidade de moeda, de crédito e das tx. de juros.
Os instrumentos:- Emissões- Reservas compulsórias (% sobre depósitos dos B.C. Bacen)- Open market (compra/venda de títulos públicos)- Redescontos (empréstimo do Bacen aos B. Comerciais)- Regulamentação sobre crédito e tx. de juros.
Teoria e Política MacroeconômicaInstrumentos de Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política MonetáriaInstrumentos disponíveis
Inibe Consumo e Investimento
Anti-Anti-inflacionárias inflacionárias
Estimula consumo e Investimento
Maior Maior CrescimentoCrescimento
Diminuir (Enxugar)
Aumento da tx.
Aumento do estoque
Diminuição da tx.
RESULTADO
Melhor Dist.Melhor Dist.de Renda de Renda
Solução mais complexa
Estoque monetário
Reservas compulsórias
Open Market Venda de títulos
Compra de títulos
Teoria e Política MacroeconômicaInstrumentos de Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal X Política Monetária
Política Fiscal Política Monetária
Como políticaeconômica pode...
Combinação Combinação
Melhoria nadistr. de renda
Mais eficiente (tributação e gastos)
Mais difusa e genérica
Efeitos imediatos
Não tem. Depende demudança na Legislação ePrincípio da anterioridade.
Depende apenas de decisões diretas dasautoridades monetárias.
Teoria e Política MacroeconômicaInstrumentos de Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Cambial e ComercialPolítica que atuam sobre as variáveis relacionadas ao setor externo da economia.
Política Cambial Taxa de Câmbio (Fixo, flutuante etc.)
Controle do Governo
Política Comercial
Instrumentos de incentivo às exportaçõese/ou estímulo/desestímulo às importações,sejam fiscais, creditícios, seja estabeleci-mento de cotas etc.
Teoria e Política MacroeconômicaInstrumentos de Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política de Rendas (Controle de Preços e Salários)
Os agentes econômicos ficam proibidos de levar a cabo oque fariam, em resposta a influências normais do mercado.
Normalmente, esses controles são utilizados como políticade combate a inflação.
Influenciam diretamente: salários, lucros, juros, aluguel.
Teoria e Política MacroeconômicaInstrumentos de Política Macroeconômica
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ECONOMIA – Micro e Macro
Teoria e Política Macroeconômica
Resolver os exercícios do livro texto, páginas 191 e 192
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IntroduçãoPrincipais Agregados Macroeconômicos Economia a Dois Setores Sem Formação de Capital Economia a Dois Setores Com Formação de Capital Economia a Três Setores: O Setor Público Economia a Quatro Setores: O Setor ExternoValores Reais e NominaisIdentidades Básicas da Contabilidade NacionalAspectos Conceituais
- Contabilidade Social
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ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade SocialIntrodução
Sistema de Contas Nacionais
Contas Básicas: - Produto Interno Bruto- Renda Nacional Disponível- Transações Correntes com o Resto do Mundo- CapitalConta Complementar:- Conta Corrente das Administrações Públicas
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ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade SocialIntrodução
Sistema de Contas Nacionais
Característica: Não considera os chamados bens e serviçosintermediários (que são absorvidos na produção de outrosprodutos), ou seja, esse sistema considera apenas os bens eserviços finais.
Pressuposto 1:As contas procuram medir a produção corrente.Não são considerados bens produzidos em período anterior, apenas aremuneração do vendedor (que é remuneração a um serviço corrente)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade SocialIntrodução
Sistema de Contas NacionaisPressuposto 2:As contas referem-se a um fluxo (normalmente 1 ano):Os agregados correspondem a variáveis fluxo (são consideradas ao longo de um período – dimensão temporal). Ex.: Consumo de bens e serviços, PIB, Exportações e Importações.
A Contabilidade Social trabalha com fluxo, nãoapresentando um balanço patrimonial.
Obs.: Variáveis estoque: Valores tomados em determinado ponto detempo. Ex: Dívida interna e externa, a quantidade de moeda de umpaís, o estoque de capital de um país.
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ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade SocialIntrodução
Sistema de Contas Nacionais
Pressuposto 3:A moeda é neutra, no sentido de que é considerada apenascomo unidade de medida e instrumento de trocas.Não se preocupa com os agregados monetários Ex: Oferta de moeda,aplicações financeiras.
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ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade SocialPrincipais Agregados Macroeconômicos
Fluxo Circular de Renda
Inicialmente: Economia FECHADA, Sem GOVERNO e Sem FORMAÇÃO DE CAPITAL
Economia a Dois Setores Poupança,Investimento,Depreciação = 0Famílias
Unid. Produtivas (Empresas)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade SocialPrincipais Agregados Macroeconômicos
Famílias Unid. Produtoras
Mercado de Bens e Serviços
Mercado de Fatores de Produção
Fornecimento de Bens e Serviços
Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção
Despesas de Consumo de Bens e Serviços
Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção
Fluxo monetárioFluxo real
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ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade SocialPrincipais Agregados Macroeconômicos
Famílias Unid. Produtoras
Mercado de Bens e Serviços
Mercado de Fatores de Produção
Fornecimento de Bens e Serviços
Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção
Despesas de Consumo de Bens e Serviços
Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção
Fluxo monetárioFluxo real
RN = w + j + a + l
DN = C PN = pi.qi
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ECONOMIA – Micro e Macro
Contabilidade SocialPrincipais Agregados Macroeconômicos
Famílias Unid. Produtoras
Mercado de Bens e Serviços
Mercado de Fatores de Produção
Fornecimento de Bens e Serviços
Fornecimento dos Serviços dos Fatores de Produção
Despesas de Consumo de Bens e Serviços
Remuneração aos Serviços dos Fatores de Produção
Fluxo monetárioFluxo real
RN = w + j + a + l
DN = C PN = pi.qi
Fatores de Produção:Trabalho (remunerado pelo w)Terra (remunerado pelo aluguel) Capital Físico (remunerado pelo Lucro)Capital Monetário (remunerado pelo Juro)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores)
Três óticas de mensuração: Produto, Despesa e Renda
Produto Nacional (PN) = É o valor de todos os bens e serviços finais produzidos em determinado período de tempo.
Principais Agregados Macroeconômicos
PN= pi.qi = psacas café.qsacas+..+pfogão.qfogão +..+pbilhete.qviagens
Setor Primário
Setor Secundário
Setor Terciário
AgriculturaPecuáriaPesca
IndústriaExtraçãomineral
ServiçosComércioComunicações
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ECONOMIA – Micro e Macro
Três óticas de mensuração: Produto, Despesa e Renda
Despesa Nacional (DN) = É o valor de todas as despesas realizadas pelos agentes: consumidores, empresas, governoe estrangeiros na compra de bens e serviços finais.
Principais Agregados Macroeconômicos
DN = Despesas de Consumo (C)
Forma de aferição do Produto Nacional (a partir do mercado de bens e serviços) - A partir de quem vende (por ramo de origem) - A partir dos agentes de despesa (por ramo de destino)
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Três óticas de mensuração: Produto, Despesa e Renda
Renda Nacional (RN) = É a soma dos rendimentos pagos àsfamílias, que são proprietárias dos fatores de produção, pelautilização de seus serviços, em um período de tempo.
Principais Agregados Macroeconômicos
RN = salários (w) + juros (j) + aluguéis (a) + lucros (l)
A medida é feita pelo fluxo de rendimento (mercado de fatores de produção)
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Principais Agregados Macroeconômicos
Identidade Básica das Contas Nacionais:
PN = DN = RN
Como não existem estoques, tudo que se produz, se vende.
PN = DN Como no agregado, são excluídas as compras de bens intermediários.A empresa gasta com pagamentos a fat.de produção tudo o querecebe pela venda de bens e serviços (PN=DN).
Renda Nacional (RN)
(mesmo removendoas hipóteses
simplificadoras)
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Principais Agregados Macroeconômicos
Conceito de Valor Adicionado
V. Adicionado = V. Bruto de Produção – Consumo de Prod. Intermed.
Consiste em calcular o que cada ramo da atividadeadicionou ao valor do produto final, em cada etapa do processo produtivo.
Receita de Vendas
Na prática (mede-se o PN) pelo:
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Principais Agregados Macroeconômicos
Ex.: TRIGO FARINHA PÃO
a) Receita de Vendas (VBP) 100 400 1.000 PN=DN= 1.000 b) Compras Intermediárias 0 100 400Valor adicionado (a-b) 100 + 300 + 600 = 1.000 = RN
Valores (x Mil)
Renda paga pelo setor de trigo aos fatores de produção (VA trigo)
Renda paga pelo setor de farinha aos fatores de produção (VA farinha)
Renda paga pelo setor de panificação aos fatores de produção (VA pão)
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores)
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ECONOMIA – Micro e Macro
Principais Agregados Macroeconômicos
Resumo
Existem 04 formas diferentes de medir o resultado econômicode um país, todas conduzindo a um mesmo valor numérico:
Soma dos produtos finais das empresas produtoras (PN)Soma das despesas dos agentes com o Produto Nacional (DN)Soma de rendimentos de salários, juros, aluguéis e lucros (RN)Soma de valores adicionados dos setores de atividade (RN)
Orgão Resp. (no Brasil) = IBGE
Economia FECHADA, Sem GOVERNO e sem FORMAÇÃO DE CAPITAL (a dois Setores)
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Principais Agregados MacroeconômicosEconomia a dois setores, com Formação de Capital
As Famílias além de consumir podem poupar.As Empresas além de produzir bens de consumo,produzem e investem em bens de capital.
POUPANÇA (S) = Parcela da RN não consumida no período.
S = RN – C (C = Consumo)
CONCEITOS
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Principais Agregados MacroeconômicosEconomia a dois setores, com Formação de Capital
INVESTIMENTO (I) = Gasto com bens que aumentam acapacidade produtiva da economia (Capacidade de gerarRendas Futuras = Taxa de Acumulação de Capital).Obs.: Não foram consumidos no próprio período e que serão utilizados para consumo futuro.
PN = Bens de Consumo + Bens de Investimento
I = PN – C
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Principais Agregados MacroeconômicosEconomia a dois setores, com Formação de Capital
Quais bens são produzidos e não consumidos no período ?
Máquinas e equipamentosImóveis
Variação de estoques (produtos acabados e intermediários)
E
Invest. em bens de capital (Ibk)
I = Ibk + E
FBKF(ForçaBruta deCapitalFixo)
Planejado
Depende do mercado
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Principais Agregados MacroeconômicosEconomia a dois setores, com Formação de Capital
Outras obs. sobre INVESTIMENTO
1ª - E = Et – Et-1 = Fluxo no ano.
2ª - Não se deve confundir Investimento no sentido vulgarcom investimento no sentido econômico. Ex.: Investir emações não representa aumento da capacidade produtiva, anão ser que se esteja investindo, por exemplo, em instalações.
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Principais Agregados MacroeconômicosEconomia a dois setores, com Formação de Capital
3ª - O investimento em ativos de segunda mão (imóveis,...) não é contabilizado como investimento agregado, sendo apenas uma transferência de ativos, que se com-pensa: alguém “desinvestiu. Esses bens já foram com-putados no passado.
4ª - Os bens de consumo duráveis (TV, automóveis,...),embora não sejam consumidos no presente e gerem fluxode serviços no futuro, não são considerados como investi-mento (há controvérsias).
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Principais Agregados MacroeconômicosEconomia a dois setores, com Formação de Capital
DEPRECIAÇÃO (d) = é o consumo de estoque (desgaste)de capital físico, em dado período. Conseqüência: sucata ou obsolescência.
INVESTIMENTO BRUTO (IB) E LÍQUIDO (IL)PRODUTO NACIONAL BRUTO (PNB) E LÍQUIDO (PNL)
IL = IB - d
PNL = PNB - d
IL = Acumulação Líquida de Capital = Diferença entre novos inv. (IB) e depreciação
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Principais Agregados MacroeconômicosEconomia a dois setores, com Formação de Capital
A identidade S = I “ex-post”
Como: e e S = RN – C I = PN – C PN = RN
Logo: S = I
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Principais Agregados MacroeconômicosEconomia a dois setores, com Formação de Capital
Ex.: PN = RN = 100. Com a venda do produto (PN) as empresas remuneram as famílias (RN). Se asfamílias decidem consumir apenas 80 (C=80):
S = RN – C = 20
Parte de PN = 100 não foi comprada, pois as famílias não gastaram tudo. Assim:
I = E = 20 e S = I = 20
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Principais Agregados MacroeconômicosEconomia a dois setores, com Formação de Capital
Ex.: PN = 100. Sendo: Bens de Consumo = 70 Bens de capital = 30 (Investimento)
RN = 100 (As famílias receberam 100)
Sobraram para as famílias 30 (corresponde à Poupança)
S = I = 30
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Principais Agregados MacroeconômicosEconomia a três setores: O Setor Público
Receita Fiscal:Impostos Indiretos (Ti) = Incidem sobre bens e serviços. Ex.: ICMS, IPI.Impostos Diretos (Td) = Incidem sobre as pessoas (físicas ejurídicas. Ex.: IR, IPTU.
Contribuições à Prev. Social = Encargos Trabalhistas reco-lhidos de empregados e empregadores.
Outras Receitas = taxas (Ex.: Multas, aluguéis, ...)
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Principais Agregados MacroeconômicosEconomia a três setores: O Setor Público
Gastos do Governo:Gastos com ministérios, secretarias e autarquias = Receitasprovêm de dotações orçamentárias.
Gastos das empresas e sociedades de economia mista Provêm da venda de bens e serviços no mercado.
Gastos com transferências e subsídios
Se :Gastos > Receita Fiscal
Gastos < Receita Fiscal
Déficit Primário (Fiscal)
Superávit Primário (Fiscal)
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Principais Agregados MacroeconômicosEconomia a três setores: O Setor Público
PRODUTO Nacional a Preços de Mercado ePRODUTO Nacional a Custo de Fatores
PNpm = É medido a partir dos valores pagos pelo consumidor
PNcf = É medido a partir dos valores pagos que refletem os custos de produção, a remuneração dos fatores (w + j + a + l). Como é medido pela ótica dos rendimentos, é a própria RNcf.
PNpm = RNcf + Ti - Sub
Associa-se, normalmente, Renda Nacional à RNcf e Produto Nacional à PNpm
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Principais Agregados MacroeconômicosEconomia a três setores: O Setor Público
CARGA TRIBUTÁRIA BRUTA E LÍQUIDA
Índice de CargaTributária Bruta =
Impostos Indiretos + Imp. Diretos x100
PIBpm
Índice de CargaTributária Líquida
= (Imp. Ind. + Dir.) – (Transf. + Sub.) x100
PIBpm
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ECONOMIA – Micro e Macro
Principais Agregados MacroeconômicosEconomia a quatro setores: O Setor Externo
EXPORTAÇÕES (X) = são as compras dos estrangeiros de nossos bens e serviços. São os gastos do setor externo com nossas empresas.
IMPORTAÇÃO (M) = São nossas aquisições de bens doexterior. Parte da renda gerada no país que “vaza” para fora.
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ECONOMIA – Micro e Macro
Principais Agregados MacroeconômicosEconomia a quatro setores: O Setor Externo
Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE), Produto Nacional Bruto (PNB) e Produto Interno Bruto (PIB)
Renda Enviada ao Exterior (RE) = parte do que foi pro-duzido internamente não pertence aos nacionais (Ex.: capitale tecnologia). A remuneração desses fatores vai para fora dopaís, na forma de remessa de lucro, royalties, juros.
Renda Recebida do Exterior (RR) = recebemos renda devido à produção de nossas empresas operando no exterior.
RLEE = RE – RR No Brasil, RLEE > 0
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ECONOMIA – Micro e Macro
Principais Agregados MacroeconômicosEconomia a quatro setores: O Setor Externo
Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE), Produto Nacional Bruto (PNB) e Produto Interno Bruto (PIB)
PIB = É a renda devida à produção dentro dos limites territoriais do país.
PNB = renda que pertence efetivamente aos nacionais, incluindo arenda recebida de nossas empresas no exterior, e excluindo a renda enviada para o exterior pelas empresas estrangeiras localizadas no Brasil.
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ECONOMIA – Micro e Macro
Principais Agregados MacroeconômicosEconomia a quatro setores: O Setor Externo
Renda Líquida Enviada ao Exterior (RLEE), Produto Nacional Bruto (PNB) e Produto Interno Bruto (PIB)
PIB = PNB + RLEE
RE > RR RLEE > 0 PIB > PNBSe :
RE < RR RLEE < 0 PIB < PNB
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Principais Agregados MacroeconômicosA fórmula da Despesa Nacional (DN)
DN = C + I + G + X – M
As importações (M) aparece devido ao fato de que elas estãoembutidas nas demais despesas agregadas (C, I, G, X).
A Despesa Agregada é apresentada a preços de mercado, já que são valores finais.
No Brasil, utiliza-se mais o conceito de Desp. Interna que Nacional.
Não é calculada a depreciação pois, são utilizados os conceitos agregados em termos brutos.
DIBpm = C + I + G + X – M
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Principais Agregados MacroeconômicosREVISÃO
Depreciação
Governo
Estrangeiros
Bruto
Líquido
pm
cf
Interno (territorial)
Nacional
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ECONOMIA – Micro e Macro
Principais Agregados MacroeconômicosExercício de Contas Nacionais
Dados em bilhões de reais: salários pagos ás famílias (w) ................................300 juros, aluguéis e lucros pagos (j+a+l) ....................450 depreciação de ativos fixos (d) ................................25 impostos indiretos (Ti) ..........................................100 impostos diretos (Td) ..............................................88 subsídios do governo a empresas privadas (sub).....10 outras receitas correntes do governo (ORec) ..........20 renda enviada ao exterior (RE)..................................7 renda recebida do exterior (RR)................................2 pagamentos de aposentadoria (Tr)...........................40
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ECONOMIA – Micro e Macro
Principais Agregados MacroeconômicosExercício de Contas Nacionais
E sabendo-se que os valores dos w,j,a,l são brutos, no sentido de queainda não foram descontados os impostos diretos, a depreciação e arenda enviada do exterior, e não incluída a renda recebida do exterior,pede-se:
Cont.
a) RIBcfb) RILcfc) RNLcfd) PNBpme) PIBpmf) Índice de CTBg) Índice de CTL
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ECONOMIA – Micro e Macro
Principais Agregados MacroeconômicosValores REAIS e NOMINAIS
PN Nominal (ou PN Monetário): PN a preços correntes do ano
PN2000 = pi2000
. qi2000 - produto de 2000, avaliado a preços de 2000.
PN2001 = pi2001
. qi2001 - produto de 2001, avaliado a preços de 2001.
PN2002 = pi2002
. qi2002 - produto de 2002, avaliado a preços de 2002.
PN Real (ou PN deflacionado): PN a preços constantes de deter-minado ano (chamado ano-base).
PNREAL 2000 = pi2000
. qi2000
PNREAL2001 = pi2000
. qi2001
PNREAL2002 = pi2000
. qi2002
Preços permanecem constantes em 2000.Elimina-se a influência dos preços (Infla-ção). Com isso tem-se o crescimento real
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ECONOMIA – Micro e Macro
Principais Agregados MacroeconômicosValores REAIS e NOMINAIS
PNREAL = PN Nominal x100
Índice de Preços
P/ deflacionar:
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ECONOMIA – Micro e Macro
Principais Agregados MacroeconômicosValores REAIS e NOMINAISEx.:
Ano PIBa pr. correntes IGP Base 1990 = 100 PIBa pr. constantes – 1990
1990 11,0 100 1991 60,3 5331992 641,0 5.6991993 14.097,1 119.4671994 349.204,7 2.795.8741995 646.191,5 4.964.2121996 778.886,7 5.828.6821997 864.111,0 6.241.7731998 899.814,1 6.507.189
11,011,311,211,812,513,013,413,813,8
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
I.2 - Produto Interno Bruto (PIB)
Boletim do Banco Central do Brasil
Ano PIB a preços Deflator Índice do População PIB per capita
correntes implícito PIB real (1000 hab.)
em R$ (%) PIB 2000=100 Preços cons- Taxa realÍndice real
tantes de de varia- 2000=100
2000 (R$) ção (%)
1986 1 274 149,2 7,5 75,3 134 653 6 092,39 5,4 92,9
1987 4 038 206,2 3,5 77,9 137 268 6 187,30 1,6 94,3
1988 29 376 628,0 - 0,1 77,9 139 819 6 070,76 - 1,9 92,5
1989 425 595 1 304,4 3,2 80,4 142 307 6 153,11 1,4 93,8
1990 11 548 795 2 737,0 - 4,3 76,9 144 091 5 812,58 - 5,5 88,6
1991 60 285 999 416,7 1,0 77,7 146 408 5 779,52 - 0,6 88,1
1992 640 958 768 969,0 - 0,5 77,2 148 684 5 660,31 - 2,1 86,3
1993 14 097 114 182 1 996,2 4,9 81,0 150 933 5 850,31 3,4 89,2
1994 349 204 679 000 2 240,2 5,9 85,8 153 143 6 103,19 4,3 93,0
1995 646 191 517 000 77,6 4,2 89,4 155 319 6 271,63 2,8 95,6
1996 778 886 727 000 17,4 2,7 91,8 157 482 6 350,02 1,2 96,8
1997 870 743 034 000 8,3 3,3 94,8 159 636 6 469,18 1,9 98,6
1998 913 735 044 000 4,7 0,2 95,0 161 790 6 397,10 - 1,1 97,5
1999 960 857 736 000 4,3 0,8 95,7 163 948 6 362,77 - 0,5 97,0
2000 1 089 688 140 000 8,6 4,5 100,0 166 113 6 559,94 3,1 100,0
Fonte: IBGE
67
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
Evolução do PIB - Brasil
- 6,0
- 4,0
- 2,0
0,0
2,0
4,0
6,0
8,0
10,0
1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000
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ECONOMIA – Micro e Macro
Resolver os exercícios do livro texto, páginas 237 a 240
Principais Agregados Macroeconômicos
69
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ECONOMIA – Micro e Macro
Da Contabilidade Nacional para a Teoria EconômicaModelo Keynesiano Básico (Lado Real)
- O Lado Real
70
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado RealDa Contabilidade Nacional para a Teoria Econômica
Contabilidade Nacional : Medição do produto efetivamente realizado (ex-post)
Teoria Macroeconômica : Refere-se ao produto potencial, desejado, planejado. Análise dos agregados ex-ante. Estuda as alternativas para levá-lo ao pleno emprego.
71
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado RealModelo Keynesiano Básico
Curva de Demanda Agregada de Bens e Serviços (DA)
É composta pela demanda dos quatro macroagentes econômicos
DA = C + I + G + (X – M)
Demanda líquidado Setor ExternoNegativamente Inclinada
Renda Real (y) = Renda Nominal (Y) = Y Nível de Preços (P) P
72
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
Nível Geral de Preços
Q = PNREAL= y = Y/P
O Lado RealModelo Keynesiano Básico
Curva de Demanda Agregada de Bens e Serviços (DA)
Curva de Demanda Agregada (DA)
73
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado RealModelo Keynesiano Básico
Curva de Oferta Agregada de Bens e Serviços (OA)
Quantidade de bens e serviços
que os produtores estão dis-
postos a colocar no mercado.
OA = Renda Nacional = Produto Nacional Real
Nível Geral de Preços
Q = PNREAL= y = Y/P
AB
C
Curva de Oferta Agregada (OA)
74
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado RealModelo Keynesiano Básico
Curva de Oferta Agregada de Bens e Serviços (OA)
OA = Renda Nacional = Produto Nacional Real
Com um aumento da DA:
A- Aumenta Q, com P cte, casohaja desemprego de recursos.
C- Aumenta P, com Q cte, casoos recursos estiverem plenamenteempregados.
B- Situação Intermediária.
Nível Geral de Preços
YPLENOEMPREGO
AB
C
Curva de Oferta Agregada (OA)
Y
75
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado RealModelo Keynesiano Básico
A – Trecho Keynesiano (desemprego)
C – Trecho Clássico (pleno emprego)
Desemprego = qdo a DA é insufi-ciente para absorver a produçãoagregada de pleno emprego.
Curva de Oferta Agregada de Bens e Serviços (OA)
Nível Geral de Preços
A
C
Curva de OA Simplificada
YPLENOEMPREGO
Y
76
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado RealModelo Keynesiano Básico Hipóteses do Modelo Básico
1ª - Desemprego de Recursos – A DA situa-se abaixo da OA depleno emprego. (Preços cte. e asvariáveis consideradas em valoresreais (deflacionadas).
Nível Geral de Preços
YPLENOEMPREGO Y0
Y
Curva de OA Simplificada
77
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado RealModelo Keynesiano Básico Hipóteses do Modelo Básico
2ª - Curto Prazo – A curto prazo, o estoque dos fat. de prod. são considerados cte. Embora, a forçade trabalho e a capacidade produtivainstalada sejam fixas, seus níveis deutilização variem.
Nível Geral de Preços
YPLENOEMPREGO Y0
Y
Curva de OA Simplificada
78
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado RealModelo Keynesiano Básico Hipóteses do Modelo Básico
3ª - A curva de OA é fixada (decor-rência da hipótese 2ª).OA = f(N,K,Tec). Como esses fat. prod. são cte. a curto prazo, a OA permanece fixa (não há deslocamen-tos, apenas movimentos ao longo dacurva.
Nível Geral de Preços
YPLENOEMPREGO Y0
Y
Curva de OA Simplificada
79
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado RealModelo Keynesiano Básico Hipóteses do Modelo Básico
4ª - A curto prazo, apenas a demandaagregada provoca variações no nívelde equilíbrio da renda nacional.(Corolário das anteriores)Para tirar a economia de uma situaçãode desemprego, a curto prazo, deve-seprocurar elevar a DA.DA é mais sensível a curto prazo que a OA.
Nível Geral de Preços
YPLENOEMPREGO Y0
DA0 DA1
Y
80
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado RealModelo Keynesiano Básico Hipóteses do Modelo Básico
PRINCÍPIO DA DEMANDA EFETIVA
A DA determina a produção (Keynes).Inverte um dos principais postuladosda Teoria Clássica, a chamada Lei deSAY, pela qual a OA é que determinaa procura.
Nível Geral de Preços
YPLENOEMPREGO Y0
DA0 DA1
Y
81
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado RealModelo Keynesiano Básico
Resolver as Questões de Revisão nº 1 e 2 livro texto, página 281.
82
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ECONOMIA – Micro e Macro
Moeda: Conceito e Funções Meios de Pagamento: Conceito e ComposiçãoOferta de Moeda (Pelo BACEN e Bancos Comerciais)Demanda por Moeda
- O Lado Monetário
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado MonetárioMoeda – Conceito e Funções
Objeto de aceitação geral, utilizado na troca de bense serviços. Aceitação garantida por lei.
Instrumento ouInstrumento ouMeio de TrocaMeio de Troca
Medida deMedida deValorValor
Reserva de Reserva de ValorValor
Promove e facilita o intercâmbio debens e serviços. Evita a chamada economia de trocas ou escambo.
Unidade de Conta. Permite apurar ovalor Monetário
Liquidez absoluta. Efeitos da Inflação.
84
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado MonetárioMoeda – Conceito e Funções
Não precisa ter valor intrínseco ou ser lastreada em metalprecioso, bastando ter a confiança (moeda fiduciária) e a aceitação geral pelos agentes econômicos.
Obs.: Reserva de Valor – O que determina a riqueza de um país é sua produção global e não o montante de moedaexistente ( Falácia da composição).
85
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado MonetárioMeios de Pagamento: Conceito e Composição
Meios de Pagamento = Oferta de Moeda = Representam todos os haveres com liquidez imediata em poder do público, exceto o setorbancário. São uma medida do nível de liquidez do sistema econômico.
M = PMPP + DV
M : Meios de PagamentoPMPP : Papel moeda em poder do público (Ativo de maior Liquidez)DV : Depósito a vista (É o valor que o correntista tem, não é o cheque – Moeda escritural ou moeda bancária)
DV = Caixa dos bancos comerciais
Utilizado para outras transações
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Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado MonetárioMeios de Pagamento: Conceito e Composição
M1 = Total de moeda que não rende juros e é de liquidezimediata.
São definidos também M2, M3 e M4, que incluem ativos financeiros que rendem juros e são de alta liquidez, embora não imediata.
87
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado MonetárioMeios de Pagamento: Conceito e Composição
M1M1
M2M2
M3M3
M4M4
=
=
=
=
Moeda em poder do Público Moeda em poder do Público (+) Depósitos a Vista nos Bancos Comerciais(+) Depósitos a Vista nos Bancos Comerciais
Conceito M1Conceito M1(+) Depósitos a Vista nas Caixas Econômicas(+) Depósitos a Vista nas Caixas Econômicas(+) Títulos Públicos colocados no Mercado(+) Títulos Públicos colocados no Mercado(+) Saldo de Fundos de Aplicação Financeira (RF)(+) Saldo de Fundos de Aplicação Financeira (RF)
Conceito M2Conceito M2(+) Depósitos em Cadernetas de Poupança(+) Depósitos em Cadernetas de Poupança
Conceito M3Conceito M3(+) Depósitos a Prazo Fixo (CDB, RDB)(+) Depósitos a Prazo Fixo (CDB, RDB)(+) Letras de Câmbio e Letras Imobiliárias(+) Letras de Câmbio e Letras Imobiliárias
88
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
OS ATIVOS ADICIONADOS AO CONCEITO M1SÃO CHAMADOS QUASE-MOEDA OU NÃO MONETÁRIOS.
VOLUME M4 BAIXO DENOTA RESTRIÇÕES ÀS FUNÇÕES DE INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA DO SISTEMA BANCÁRIO.
ESTE CONCEITO É EXPRESSO NORMALMENTECOMO UM PERCENTUAL DO PIB.
O AUMENTO DA RELAÇÃO M4/M1, QUE SE OBSERVA NOS PROCESSOS INFLACIONÁRIOS, CHAMA-SE
DESMONETIZAÇÃO. A REDUÇÃO DE M4/M1, CHAMA-SE MONETIZAÇÃO.
O Lado MonetárioMeios de Pagamento: Conceito e Composição
89
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário“Criação” e “Destruição” de Moeda
Quando se altera o saldo de M1 (PMPP + DV)Corresponde a uma queda ou aumento da oferta de moeda disponível.
Ex.: Criação (C), Destruição (D) e (N) p/ qdo não houve (C nem D).
Exportadores trocam dólares por reais no BC ............................BC vende dólares aos importadores, recebendo reais em troca..Empréstimo dos bancos comerciais ao setor privado.................Resgate de um empréstimo bancário..........................................Saque por meio de cheque..........................................................Depósito a longo prazo...............................................................Empresa paga Funcionários sacando contra seus depósitos a vista
CDCDND
N
90
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
Setor Não Bancário – As unidades familiares, as empresas, o Governo e o sistema financeiro não-monetário (BNDS, Banco de Investimento).
Não recebe depósito à vistaApenas transferem dinheiro dosemprestadores para os tomadores
O Lado MonetárioMeios de Pagamento: Conceito e Composição
Setor Bancário – Podem criar ou destruir moeda. É permitido aosbancos comerciais manterem depósitos do público e emprestar umaquantia superior a suas reservas monetárias (podem emprestar partede suas obrigações, que são os depósitos a vista)
91
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário
OBJETIVO: Regular a moeda e o crédito, em níveis compatíveis com o crescimento do produto (manter a liquidez do sistema econômico).
FUNÇÕES: - Banco emissor de moeda (controlar a oferta de moeda)- Banco dos bancos (os bancos depositam seus fundos e transferem entre eles (pela câmara de compensação de cheques). Além disso, o BC empresta aos bancos (redesconto bancário)- Banco do governo (canal que o Governo tem paraimplementar a Pol. Monetária. Recebe fundos do Gov. e emite títulos (obrigações) para a venda ao público)- Banco depositário das reservas internacionais.
BANCO CENTRAL
Bancodo
Brasil
92
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado MonetárioPolítica Monetária - Oferta de Moeda
ENFATIZA SUA ATUAÇÃO SOBRE OS MEIOS DE PAGAMENTO,TÍTULOS PÚBLICOS E TAXAS DE JUROS, MODIFICANDO O
CUSTO E O NÍVEL DE OFERTA DE CRÉDITO.ESTA POLÍTICA É EXECUTADA PELO BACEN, QUE POSSUI
PODERES E COMPETÊNCIA PRÔPRIOS PARA CONTROLARA QUANTIDADE DE MOEDA NA ECONOMIA.
Instrumentosde controlemonetário
Emissões de moeda
Depósitos Compulsórios
Operação de Mercado Aberto
Política de Redesconto
Regulamentação e Controle de Crédito
93
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário
POLÍTICA MONETÁRIA EXPANSIONISTA É AQUELA QUE ELEVA A LIQUIDEZ DA ECONOMIA, INJETANDOMAIOR VOLUME DE RECURSOS NOS MERCADOS E
ELEVANDO, EM CONSEQÜÊNCIA, OS MEIOS DEPAGAMENTO.
ATRAVÉS DE UMA POLÍTICA MONETÁRIA RESTRITIVA, AS AUTORIDADES MONETÁRIAS PROMOVEM REDUÇÕES
DOS MEIOS DE PAGAMENTO DA ECONOMIA,RETRAINDO A DEMANDA AGREGADA (CONSUMO E
INVESTIMENTO) E A ATIVIDADE ECONÔMICA.
Política Monetária - Oferta de Moeda
94
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário
A POLÍTICA MONETÁRIA EXPANSIONISTA SE APLICA PARADINAMIZAR O CONSUMO E O INVESTIMENTO
AGREGADOS, COM REFLEXOS POSITIVOS SOBRE AEXPANSÃO DA ATIVIDADE ECONÔMICA. APLICA-SE EM
MOMENTOS DE RETRAÇÃO ECONÔMICA.
A POLÍTICA MONETÁRIA RESTRITIVA, VISA A RESTRIGIRA OFERTA DE CRÉDITO E ELEVAR SEU CUSTO, DE FORMA
DE ADEQUAR O CONSUMO E O INVESTIMENTOAGREGADOS À OFERTA MONETÁRIA DA ECONOMIA.
Política Monetária - Oferta de Moeda
95
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado MonetárioDepósito Compulsório
• Percentual incidente sobre os depósitos captados pelos bancos comerciais, que deve ser colocado a disposição do Banco Central.
• Instrumento de controle monetário que atua sobre os meios de pagamento através do multiplicador bancário.
• Pode incidir sobre depósitos a vista e sobre os diferentes tipos de depósitos a prazo.
• A alteração das taxas de recolhimento compulsório determina a expansão ou a retração da atividade econômica.
OBS.: Por outro lado, há os chamados Depósitos Voluntários dos bancos comerciais, que são depósitos no BC para atender ao seu movimento de caixa e compensação de cheques
96
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado MonetárioOperações de Mercado Aberto (Open Market)
• Estas operações funcionam como instrumento ágil de política monetária para melhorar o fluxo monetário da economia e influenciar os níveis das taxas de juros a curto prazo.
• Fundamentam-se na compra e venda de títulos da dívida pública no mercado, processadas pelo Bacen na qualidade de agente monetário do governo.
• Para aumentar os meios de pagamento o governo resgata títulos públicos, injetando dinheiro.
• Para reduzir os meios de pagamento e aumentar a taxa de juros, o governo emite e coloca novos títulos da dívida em circulação.
97
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado Monetário
• Redesconto de Liquidez, ou normal : Visa socorrer os bancos quanto a um eventual saldo negativo na conta de depósitos voluntários, ou seja, visando equilibrar suas necessidades de caixa no caso de aumento acentuado da demanda de recursos dos depositantes.
Redesconto especial ou seletivo : Linha de crédito especial aos bancos.
A TAXA DE JUROS COBRADA PELO BC NESSAS OPERAÇÕESCHAMA-SE TAXA DE REDESCONTO. ESTA TAXA AGE SOBRE
O NÍVEL DE LIQUIDEZ MONETÁRIA DA ECONOMIA E SOBREAS TAXAS DE JUROS PRATICADAS PELOS BANCOS.
Política de Redesconto
98
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado MonetárioRegulação e Controle de Crédito
• Política de juros, controle de prazos, regras para o financiamento aos consumidores, etc.
99
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado MonetárioOferta de Moeda – Bancos Comerciais
Depósitos(Moeda Escritural)
NovosEmpréstimos
Aplicações(Empréstimos)
Elevação Meiosde Pagamento
Reduzida probabilidadedos depositantes retirar
simultaneamente seudinheiro.
Encaixes obrigatóriosfixados pela autoridademonetária, através de
depósitos compulsórios
Encaixes voluntáriosfixados pelos Bancosconforme sua própria
experiência.
Depósito compulsório:percentual dos depósitosrecolhidos pelas Inst. Fin.
junto ao público.
Depósito Voluntário: dinheiro em
poder dos bancos visando promover o
encaixe necessário parasuportar as operações
correntes.
100
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado MonetárioOferta de Moeda – Bancos Comerciais
Depósitos(Moeda Escritural)
NovosEmpréstimos
Aplicações(Empréstimos)
Elevação Meiosde Pagamento
Os encaixes bancários criados pela autoridades monetárias visam, como instrumento de política monetária, ao controle das reservas bancárias,
atuando sobre a capacidade dos bancos de expandirem os meios de pagamento.
Coeficiente de expansão = 1/R
R = % de reservasmantidos pelos bancos
Se R = 25%C.E. = 1/0,25 = 44$ de Moeda Escrituralpor cada 1$ de aumentodas reservas monetárias
101
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado MonetárioDemanda por Moeda
• Porque reter moeda, se existem alternativas de aplicação em ativos que produzem rendimentos ?
• Segundo Keynes os motivos são :– Negócios ou transações: necessidade de manter moeda
para pagar compromissos. Descompasso entre recebimentos e pagamentos (relação direta com a renda).
– Precaução: devido as incertezas quanto à datas de recebimentos e de pagamentos (relação direta com a renda).
– Especulação: para aproveitar oportunidades de investimento (títulos, imóveis, etc.) – Relação inversa com a taxa de juros.
102
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
• A Demanda de moeda de uma economia se eleva a medida que se produz mais renda, ou seja, quando a atividade produtiva agrega mais riqueza.
• A Procura decresce quando os juros sobem, gerando maiores expectativas de lucros aos investidores.
• A Procura diminui quando recrudesce o processo inflacionário, que destrói o poder de compra da moeda.
O Lado MonetárioDemanda por Moeda
103
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado MonetárioA importância da Taxa de Juros
- Representa o preço do dinheiro no tempo;- É uma taxa de rentabilidade para os aplicadores, e o custo do empréstimo, para os tomadores;- O BC, devido ao seu monopólio de emissão de moeda, influencia de maneira decisiva a taxa de juros.
104
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
O Lado MonetárioA importância da Taxa de Juros
A Alta da Taxa de Juros:
- Sobe o custo para os tomadores de fundos;- Aumenta o custo de oportunidade em estocar mercadorias dada a atratividade de aplicar no mercado financeiro;- Incentiva o ingresso de recursos de outros países;- Freia a atividade econômica, ao desestimular o consumo eo investimento, estimulando a especulação no mercado financeiro;- Aumenta o custo da dívida pública interna.
105
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
ConceitoDistorções ProvocadasCausasO Imposto InflacionárioA curva de Phillips
- Inflação
106
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
InflaçãoConceito
Aumento contínuo e generalizado no nível de preços.
Distorções
a Distribuição de Rendao Balanço de Pagamentosas Expectativaso Mercado de Capitais
Efeito sobre
107
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
InflaçãoDistorções
Distribuição de Renda
Os que mais perdem são os trabalhadores de baixa renda( Não mantêm aplicação financeira , pois tudo que ganham,gastam na subsistência).
Os empresários, que conseguem repassar os aumentos de custos provocados pela inflação, garantem os lucros.
O governo ganha via correção de impostos e tarifas públicas.
108
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
InflaçãoDistorções
Balanço de PagamentosInflação > Nível de Preço Internacional
Encarecem o produto nacional
Estimula a Importação (desestímulo a Exp.)
Diminui o Saldo da Balança Comercial
Se o país estiver com Déficit Cambial
DesvalorizaçãoCambial
Aumenta a Exp.
Importações neces-sárias (Petróleo,etc.)tornam-se mais caras
Aumentam-se os custos de produção
Elevação de preços
109
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
InflaçãoDistorções
Expectativas
Produção Futura eNível de empregocomprometidos
Setor Empresarial
Sensível a Investimentos
Expectativas sobre o futuro em ambiente inflacionário
110
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
InflaçãoDistorções
Mercado de Capitais
Processo Inflacionário Valor da moeda deteriora-se
Estímulo na aplicação de bens de raiz (Terra, imóveis)E desestímulo na aplicação no mercado de capitais financeiros(No Brasil, a correção monetária minimizou esse desestímulo pois, os papéis públicos e caderneta de poupança, passaram a ser reajustados por um índice próximo ao crescimento da inflação).
111
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
InflaçãoNo Longo Prazo
Alguns setores ganham no Curto Prazo.
No Longo Prazo, é discutível esse ganho pois, desarticula o sistema econômico.
Onera-se os trabalhadores, ao corroer seus salários. Assim, asempresas irão vender menos e o governo arrecadará menos.
112
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
InflaçãoCausas
Inflação de DEMANDA
Inflação de CUSTOS
OUTRAS Causas
113
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
Inflação
Inflação de DEMANDACausas
Excesso de demanda agregada em relação à produção disponível.Ocorre principalmente quando a economia estiver em pleno emprego.Abaixo do pleno emprego, um aumento na produção de bens e serviços, pela maior utilização de recursos antes desempregados, não, necessariamente, ocorrerá aumento generalizado de preços.
“Dinheiro demais a procura de poucos bens”.
114
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
Inflação
Inflação de DEMANDACausas
Nível Geral de Preços
Y1 Y0
DA0
DA1
OA
Y
P1
P0
A curto prazo, a demanda agregada é mais sensível àalterações de política eco-nômica que a oferta agregada(longo prazo). Assim, a polí-tica preconizada para comba-tê-la seria a que provocasseredução desta procura por bens e serviços.
115
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
Inflação
Inflação de CUSTOSCausas
Nível Geral de Preços
Y0
OA0DA
Y
P1
P0
Inflação de OFERTA. O nível de demanda permanece o mesmo, mas os custos de certos insumosaumentam e são repassados aospreços dos produtos.Está associada, também, ao mono-pólio e oligopólio (de certas empre-sas) que conseguem elevar seus lu-cros acima da elevação dos custos de produção.
OA1
Y1
116
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
Inflação
Inflação de CUSTOSCausas
Também pode se causada por au-mentos autônomos nos preços dematérias-primas básicas, os chama-dos choques de matérias-primas (crise do petróleo, choques agríco-las). Política adotada: Controle direto depreços (via política salarial rígida, fiscalização sobre os lucros dos oli-gopólios, controle de preços dos Produtos).
Nível Geral de Preços
Y0
OA0DA
Y
P1
P0
OA1
Y1
117
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
Inflação
Outras Causas Causas
Inércia Inflacionária – Provoca a perpetuação das taxas deinflação anteriores, que são sempre repassados aos preços correntes.
Inflação de Expectativas – Estaria associada aos aumentosde preços provocados pelas expectativas dos agentes de quea inflação futura tende acrescer, e eles procuram resguardarsuas margens de lucro.
118
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
InflaçãoImposto Inflacionário
Receita para o Governo, devido ao monopólio quepossui sobre as emissões de moeda (paga seus com-promissos com a emissão de moeda a custo zero).
Recai com maior intensidade sobre as classes sociais mais baixas (imposto regressivo). Por não terem apli-cações financeiras, não conseguem se defender sobrea taxação implícita.
Sem Inflação (semI. Inflacionário)
Elevação do consumo dasclasses sociais mais baixas.
119
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
InflaçãoA Curva de Philips
Nível Geral de Preços
YPLENOEMPREGO Y0
Y
Abaixo de YPleno EmpregoPreços Rígidos (e aumento da Produçãoe Emprego) – Teoria Keynesiana
No YPleno Emprego
As Variáveis reais(Produção e Emprego)
Inalteradas
OfertaAgregada
Na realidade, esse trade-off entre variações ou no preçoou na quantidade, não se mostra assim, tão claro
120
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
InflaçãoA Curva de Philips
Taxa de Inflação
Explicação: Curva de Philips – Relação Inversa (trade off) entre inflação e desemprego.
Atualmente:
Taxa de Desemp.
= e - .(U – Un ) + E
= Taxa de Inflaçãoe = Inflação Esperada (expectativa de inflação / Inflação Inercial)..(U – Un ) = Desemprego (Inflação de Demanda) E = Choques de Oferta U
e
121
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ECONOMIA – Micro e Macro
Fundamentos do Comércio InternacionalA Taxa de CâmbioVariáveis que afetam as Exportações e as Importações AgregadasPolíticas Externas O Balanço de PagamentosA Internacionalização da Economia
- O Setor Externo
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ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor ExternoFundamentos do Comércio Internacional
O que leva os países a comercializarem entre si ?
Teoria das Vantagens Comparativas (David Ricardo)
Sugere que cada país deva especializar-se na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente (ou que tenhaum custo relativamente menor. Essa será a mercadoria a ser ex-portada. Por outro lado, esse mesmo país deverá importar aquelescuja produção implicar um custo relativamente maior.Assim explica-se a especialização dos países na produção de bensdiferentes e portanto a troca entre eles.
123
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ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor ExternoTaxa de Câmbio
É o preço da moeda (divisa) estrangeira em temos damoeda nacional ou vice-versa.
Ex.: 1,00 U$ = R$ 3,10 ou R$ 1,00 = U$ 0,32
Convenção do Incerto = Consiste em cotar o preço da moeda estrangeira na moeda nacional (Adotado no Brasil).
Cotação do Certo
Obs.: Um aumento da taxa de câmbio implica em desvalorização e uma redução implica em valorização..
Ex.: 1,00 U$ = R$ 3,10 p/ 1,00 U$ = R$ 3,50 Desvalorização
124
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ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor ExternoTaxa de Câmbio
Como todo preço, a taxa de câmbio, é determinada pela ofertae pela demanda, no caso, de divisas (associaremos divisas ao dólar).
OFERTA DE DIVISAS = Depende do volume de exportações e da entrada de capitais externos (agentes que precisam trocar dólares por reais).
DEMANDA DE DIVISAS = (Agentes que precisam trocar reais por dólares) Depende do volume das importações e da saída decapitais externos (amortização de empréstimos, remessa de lucros,pagamentos de juros, etc.)
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O Setor ExternoTaxa de Câmbio
OFERTA DE DIVISAS > DEMANDA DE DIVISAS
Aumenta a disponibilidade de moeda estrangeira (valorização cambial)
OFERTA DE DIVISAS < DEMANDA DE DIVISAS
Diminui a disponibilidade de moeda estrangeira (Desvalorização cambial)
126
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O Setor ExternoTaxa de Câmbio
Observa-se que a variação do dólar no paralelo representaum termômetro das incertezas e expectativas que o paísatravessa, mas não depende nem influencia diretamente ataxa oficial de câmbio.
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O Setor ExternoRegimes Cambiais
Taxa Fixa de Câmbio
BC fixa a taxa de câmbio
Taxa de Câmbio Flutuante
Taxa determinada pelo mercado de divisas
- Maior Previsibilidade aosagentes do mercado.- Evita aumentos de preçosde produtos importados, sendo, portanto, útil paracontrole da inflação.
Dirty Floating – (Mais adotado) Regimede Câmbio Flutuante, mas com intensa atuação do Banco Central, na venda e nacompra, que procura mantê-la em níveisrelativamente estáveis.
128
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O Setor ExternoEfeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
Exportações e Importações
Desvalorização cambial A Taxa de câmbio sobe
Compradores estrangeiros, com os mesmos dólares, compram mais produtos brasileiros
Exportadores tendem a exportar mais. Importadores pagarão mais reais por dólar e tendem a importar menos.
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ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor ExternoEfeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
Exportações e Importações
Valorização cambial A Taxa de câmbio cai
Compradores estrangeiros, com os mesmos dólares, compram menos produtos brasileiros
Exportadores têm desestímulo para a venda (exportam menos). Importadores pagarão menos reais por dólar e tendem a importar mais.
130
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ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor ExternoEfeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
a Taxa de Inflação
Valorização cambial A Taxa de câmbio cai(moeda nacional mais forte)
Importadores pagarão menos reais por dólar e tendem a importar mais,aumentando a concorrência com os nacionais (âncora cambial).
Pressão pela queda dos preços internos +Política de Abertura Comercial (liberação de Importação)
131
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ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor ExternoEfeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
a Taxa de Inflação
Valorização cambial A Taxa de câmbio cai(moeda nacional mais forte)
Importadores pagarão menos reais por dólar e tendem a importar mais,aumentando a concorrência com os nacionais (âncora cambial).
Pressão pela queda dos preços internos +Política de Abertura Comercial (liberação de Importação)
Instrumento para Controlar a INFLAÇÃO
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ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor ExternoEfeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
a Taxa de Inflação
Valorização cambial
Instrumento para Controlar a INFLAÇÃO
Aumenta a eficiência produtiva (pelo aumento da competição)
P/ Setor Exportador (perde mercado pelo alto custo relativo de seuproduto). P/ Setores protegidos que passarão a sofrer concorrência.
CUSTOS:
133
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O Setor ExternoEfeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
a Taxa de Inflação
Desvalorização cambial
Pode proporcionar um aumento nas Exportações e redução das Importações. (leva um certo tempo p/ essa resposta)
Efeito mais imediato: Aumento no custo das Importações,incluindo produtos essenciais (demanda inelástica) Ex: Petróleo.
Pressão sobre os custos de produção Aumento da Inflação
134
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ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor ExternoEfeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
a Taxa de Inflação
Conclusão:
O Nível da Taxa de Câmbio é determinado pelos objetivos da política econômica do país.
A taxa de câmbio deve ser relativamente alta para esti-mular as exportações e relativamente baixa para não enca-recer demasiado as importações, e pressionar a inflação.
135
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O Setor ExternoVariação Nominal e Variação Real do Câmbio
Variação Real do Câmbio (tcreal) = Muito utilizada para para verificara competitividade dos produtos nacionais em fase dos estrangeiros.Depende de:tcnom = Taxa de Câmbio nominalPext (US$) = Preços externos em reaisPdom (R$) = Preços domésticos em reais
Dada por:
tcreal
tcreal
=
tcnom
tcnom1+
Pdom R$
Pdom R$1+
Pext US$
Pext US$1+
- 1
136
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ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor ExternoVariação Nominal e Variação Real do Câmbio
Ex.: Desvalorização cambial de 10% Taxa de Inflação de 10% Preços externos => Cte(s).
tcreal
tcreal
=(1+ 0,1)
(1 + 0,1) (1 + 0,0)-1 = 0
Logo, não ocorreu desvalorização em termos reais.
Obs.: Se desvalorização nominal > Var. Inflação
Ocorre uma desvalorização real de nossa moeda(aumentou a competitividade dos produtos brasileiros)
137
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ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor ExternoVariação Nominal e Variação Real do Câmbio
Ex.: Desvalorização cambial de 30% (nominal) Taxa de Inflação de 20% Preços externos => Inflação de 5%
tcreal
tcreal
=(1+ 0,3)
(1 + 0,2) (1 + 0,5)-1 = 0,1375 ou 13,75%
Obs.: Com desvalorização nominal (30%) > Var. Inflação (20%) com a Inflação externa de apenas (5%)
Ocorreu uma desvalorização real de nossa moeda (13,75%)(aumentou a competitividade dos produtos brasileiros)
138
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ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor ExternoEfeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
a Dívida Externa do País
Desvalorização cambial
Aumenta o estoque da Dívida em reais (não alterando-a em dólares)
Médio Prazo: Estimula Exportações > Importações
Pode Aumentar a Oferta de Dólares => Queda do preço do Dólar(Valorização Cambial)
Levando a uma Queda na dívida externa em dólares
139
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ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor ExternoEfeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre
a Dívida Externa do País
Valorização cambial
Diminui o estoque da Dívida em reais (não alterando-a em dólares)
Médio Prazo: Estimula Importações > Exportações
Pode Aumentar a Demanda por Dólares => Aumento do preço do Dólar(Desvalorização Cambial)
Levando a um Aumento na dívida externa em dólares
140
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ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor ExternoEfeito das Variações na Taxa de Juros sobre
a Taxa de Câmbio
Qdo a taxa real de juro Interna aumenta em relação à Externa
Tendência de aumento do fluxo de capitais financeiros internacionais para o país
Aumentando a oferta de divisas (dólar)
Promovendo uma queda na taxa deCâmbio (valorização da moeda nacional)
Paralelamente, os na-cionais ficam atraídosa investir no mercado interno de capitais, diminuindo a saída de divisas do país e, assim,a demanda de divisas.
141
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ECONOMIA – Micro e Macro
Variáveis que afetam as Exportações e as Importações Agregadas
Exportações
O Setor Externo
Preços externos (de nossos produtos) em dólares ( Pext US$ )Preços internos (domésticos) em reais ( Pdom US$ )Taxa de câmbio (reais por dólar) ( tc ) Renda Mundial ( Yw ) Subsídios e incentivos às exportações ( Sub )
X = f ( Pext US$ , Pdom US$ , tc , Yw , Sub )
(+) (-) (+) (+) (+)
142
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ECONOMIA – Micro e Macro
Variáveis que afetam as Exportações e as Importações Agregadas
O Setor Externo
Importações
Preços externos (dos importados) em dólares ( Pext US$ )Preços internos (domésticos) em reais ( Pdom US$ )Taxa de câmbio (reais por dólar) ( tc ) Renda e produto nacional ( y ) Tarifas e barreiras às importações ( Tm )
M = f ( Pext US$ , Pdom US$ , tc , y , Tm )
(-) (+) (-) (+) (-)
143
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ECONOMIA – Micro e Macro
O Setor ExternoVariáveis que afetam as Exportações e
as Importações Agregadas
Calculando (econometricamente) as equações anteriores, permite-se estimar a importância relativa de cada uma das variáveis sobre a Balança Comercial e orientar apolítica econômica.
144
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ECONOMIA – Micro e Macro
Políticas Externas O Setor Externo
Política Cambial
- Regime de taxas fixas de câmbio- Regime de taxas flutuantes de câmbio (Dirty Floating)- Regime de bandas cambiais (banda inferior e superior em que o câmbio pode flutuar)
Política CambialPolítica Comercial
145
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ECONOMIA – Micro e Macro
Políticas Externas O Setor Externo
Política Comercial
Alterações das Tarifas sobre Importações
Política CambialPolítica Comercial
Subst. de Importações(I.I. maiores)
Abertura Comercial ou liberalização das Imp.(I. Importação menores)
Regulamentação do Comércio ExteriorEntraves BurocráticosBarreiras qualitativas
146
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ECONOMIA – Micro e Macro
Balanço de Pagamentos
Registro contábil de todas as transações de um país como resto do mundo. Envolve tanto transações com bens eserviços como transações com capitais físicos e financeiros.
- o comércio de mercadorias (exportações, importações);- os serviços (pagamentos de juros, royalties, remessa de lucros, turismo, pagamentos de fretes etc.); - o movimento de capitais (investimentos diretos estran-eiros, empréstimos e financiamentos, capitais especulativos)
Registra:
147
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ECONOMIA – Micro e Macro
Balanço de Pagamentos• A. Balança Comercial
– Exportações– Importações
• B. Balança de Serviços– Viagens internacionais, fretes, seguros, lucros, juros
e dividendos, serviços governamentais e diversos• C. Transferencias Unilaterais• D. Saldo em Conta Corrente (A+B+C)• E. Movimento de Capitais
– Investimentos, re-investimentos, empréstimos, financiamentos, amortizações, outros
• F. Erros e Omissões• G. Saldo do Balanço de Pagamentos (D+E+F)
148
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ECONOMIA – Micro e Macro
A Internacionalização da Economia Globalização Produtiva e Financeira
Fluxos Comerciais e Financeiros internacionais crescema taxas maiores que o próprio crescimento da economiamundial. O Grau de Abertura aumenta que quase todosos países.
Grau de Abertura = Exportações + Importações PIB
Brasil = 0,2Cingapura = 5,0
149
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ECONOMIA – Micro e Macro
A Internacionalização da Economia Globalização Produtiva e Financeira
Globalização Produtiva – Produção e distribuição de valores dentrode redes em escala mundial, com o acirramento da concorrência entregrandes grupos multinacionais.
Contribui para a melhoria do padrão de vida em escala mundialConseqüências Perversas:
Houve necessidade de maior atuação do Estado (Regulamentação)
Aumento do desemprego estrutural em muitos países A tendência de desnacionalização do setor produtivo Concentração da produção e comércio em grandes empresas.
150
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ECONOMIA – Micro e Macro
A Internacionalização da Economia Globalização Produtiva e Financeira
Globalização Financeira – Crescimento do fluxo financeiro interna-cional, baseado mais no mercado de capitais que no sistema de crédito.
São afetados por expectativas e políticas cambiais e monetárias.Quando as taxas de juros de um país forem superiores às taxas dejuros de outro país, pode-se esperar um fluxo positivo de recursos.
151
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ECONOMIA – Micro e Macro
A Internacionalização da Economia Globalização Produtiva e Financeira
Globalização Financeira (cont.)
A extrema volatilidade desses capitais (capitais de curto prazo aplicados em Bolsas de Valores e no mercado financeiro local) pode originar crises cambiais como as em países como México, Rússia e Brasil.
Apesar de ser um recurso para complementar a poupança interna e promover o crescimento, os países se tornam extremamentedependentes dos países desenvolvidos, e das oscilações das taxasde juros no mercado internacional.
152
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ECONOMIA – Micro e Macro
O Crescimento da Participação do Setor Público na Atividade EconômicaAs Funções Econômicas do Setor PúblicoEstrutura TributáriaConceito de Déficit Público e Formas de Financiamento
- Política Fiscal e Déficit Público
153
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit PúblicoO Crescimento da Participação do Setor Público
na Atividade Econômica
Crescimento da renda per capita - gera um aumento da demanda de bens e serviços públicos (lazer, educação superior, medicina, etc.)
Mudanças Tecnológicas – Maior demanda por rodovias e infra-estrutura
Mudanças Populacionais – Com seu aumento, faz com que o Estado aumente sua despesa com educação, saúde, etc.
Efeitos de Guerra – A participação do Estado aumenta.
Mudanças da Previdência Social
154
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit PúblicoO Crescimento da Participação do Setor Público
na Atividade EconômicaA evolução das economias mundiais no século XX levou ao desen-volvimento dos mercados financeiros, do comércio internacional,tornando mais complexas as relações econômicas adicionando incertezas e especulação.
Portanto, a economia (sistema de mercado) não tinha mais condiçõesde regular-se automaticamente, ou seja, sem a atuação econômica doSetor Público. Ex.: O crack da Bolsa de Nova York, em 1929.
Função AlocativaFunção DistributivaFunção Estabilizadora
155
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit PúblicoAs Funções Econômicas do Setor Público
Função Alocativa
Função Alocativa do governo está associada ao fornecimentode bens e serviços não oferecidos adequadamente pelo sistemade mercado (chamados bens públicos).
Bens Públicos = Bens de uso coletivo Característica : Impossibilidade de excluir determinados indivíduos de seu consumo, uma vez delimitado o volume àdisposição do público. Ex.: meteorologia, defesa nacional e serviços de despoluição.
156
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit PúblicoAs Funções Econômicas do Setor Público
Função Alocativa
O Princípio da Exclusão = (Bem Rival – ou consumo excludente) quando o consumo realizado por um agente exclui automaticamenteo consumo por outros indivíduos (consumo de um cafezinho).
Bem Não Rival = (Não satisfaz ao princípio da exclusão) O consumode um bem não diminui a quantidade a ser consumida pelos demaisindivíduos (serviço meteorológico).
Bens Meritórios ou Semi-públicos – Satisfazem ao princípio da exclu-são, mas são produzidos pelo Estado. Ex.: Serviços de saúde, sanea-mento e nutrição.
157
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit PúblicoAs Funções Econômicas do Setor Público
Função DistributivaDepende da distribuição de renda que dependerá da produtividade de cada indivíduo no mercado de fatores de produção e também da influência das diferentes dotações iniciais de patrimônio.
Atuação do Governocomo agenderedistribuidor
Tributação ProgressivaSubsídios para consumidores de baixa rendaGastos públicos para áreas mais pobres
158
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit PúblicoAs Funções Econômicas do Setor Público
Função Estabilizadora
Relacionada com a intervenção do Estado na economia, para alterar o comportamento dos níveis de preços e emprego, já que o pleno emprego e a estabilidade de preços não ocorremde maneira automática na economia.
159
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit PúblicoEstrutura Tributária – Princípios de Tributação
- Neutralidade- Eqüidade
Princípio da Neutralidade – Quando os tributos não alterarem os preçosrelativos, minimizando sua interferência nas decisões econômicas dos agentes de mercado.
Um dos objetivos do sistema tributário é não ter impactos negativossobre a eficiência econômica. Sendo adequados, os impostos podemser utilizados na correção de ineficiências do setor privado.
160
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit PúblicoEstrutura Tributária – Princípios de Tributação
- Neutralidade- Eqüidade
Princípio da Equidade – Distribuição de maneira justa do ônus entre osindivíduos
Princípio do BenefícioPrincípio da Capacidade de Pagamento
161
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit PúblicoEstrutura Tributária – Princípios de Tributação
- Neutralidade- Eqüidade
Princípio do Benefício – O indivíduo pagaria o tributo para igualaro preço do serviço recebido ao benefício marginal que ele recebe.
Problemas: - Identificação do benefício que cada um atribui a diferentes quanti-dades do bem ou serviço público;- As pessoas não teriam motivo para revelarem suas preferências (poderia aumentar sua contribuição), já que o bem é público.
Aplicação do Princípio: Taxas (transportes, energia)
162
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit PúblicoEstrutura Tributária – Princípios de Tributação
- Neutralidade- Eqüidade
Princípio da Capacidade de Pagamento – Os agentes devem contribuirde acordo com a sua capacidade de pagamento.Ex. típico: Imposto de Renda.
Medidas utilizadas: Renda, consumo e patrimônio.
Renda: Normalmente são impostos progressivos.Consumo: Abrangência Global. Logo, são, normalmente, regressivos.Patrimônio: Tem o problema de serem formados por fluxos de rendapassados que já foram anteriormente tributados.
163
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit PúblicoEfeitos da Política Tributária sobre a Atividade Econômica
Impostos Diretos – Incidem diretamente sobre a renda das pessoasIndiretos – Incidem sobre o preços das mercadorias
Específicos – Valor fixo, independente do valor do bem.Ad Valorem – Alíquota fixa sobre o valor do bem.
Estrutura Tributária: Progressiva – Alíquota aumenta com o aumento da renda (I. Renda -> Progressivo, logo, mais justo do ponto de vista fiscal) Regressiva – Quanto maior a renda, menor a tributação, em proporção à renda (Ex.: Impostos indiretos (vendas)) Proporcional (Neutra) – Todos pagam a mesma alíquota.
164
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit Público
Curva de Lafer - Relação entre o total de arrecadação tributária e a taxa (alíquota) de impostos.
Alíquota de Impostos
Arrecadação
Almax
Valor
RelaçãoDireta
Relação InversaEx. Sonegação
Efeitos da Política Tributária sobre a Atividade Econômica
165
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit PúblicoConceitos de Déficit Público e Formas de Financiamento
SuperávitArrecadação > Gastos Públicos
DéficitArrecadação < Gastos Públicos
Déficit Público
Déficit Nominal ou Total (NFSP não Financeiro) – Conceito Nominal
Déficit Primário ou Fiscal
Déficit Operacional (NFSP não Financeiro) – Conceito Operacional
166
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit Público
SuperávitArrecadação > Gastos Públicos
DéficitArrecadação < Gastos Públicos
Déficit Público
Déficit Nominal ou Total (NFSP não Financeiro) – Conceito Nominal
Déficit Primário ou Fiscal
Déficit Operacional (NFSP não Financeiro) – Conceito Operacional
Essa medida indica o fluxo líquido de novos financiamentos, obtidos aolongo de um ano pelo setor público não financeiro em suas várias esferas:União, governos estaduais e municipais, empresas estatais e PrevidênciaSocial.
Conceitos de Déficit Público e Formas de Financiamento
167
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit Público
SuperávitArrecadação > Gastos Públicos
DéficitArrecadação < Gastos Públicos
Déficit Público
Déficit Nominal ou Total (NFSP não Financeiro) – Conceito Nominal
Déficit Primário ou Fiscal
Déficit Operacional (NFSP não Financeiro) – Conceito Operacional
É medido excluindo, do Déficit Total, a correção monetária e os jurosreais da dívida contraída anteriormente (É considerado o melhor métodode avaliação da política fiscal, um a vez que elimina do déficit presenteos efeitos dos déficits anteriores.
Conceitos de Déficit Público e Formas de Financiamento
168
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit Público
SuperávitArrecadação > Gastos Públicos
DéficitArrecadação < Gastos Públicos
Déficit Público
Déficit Nominal ou Total (NFSP não Financeiro) – Conceito Nominal
Déficit Primário ou Fiscal
Déficit Operacional (NFSP não Financeiro) – Conceito Operacional
É medido pelo déficit primário acrescido dos juros reais da dívidapassada. Ou seja, é o déficit total ou nominal, excluindo a correçãomonetária e a cambial (É considerada a medida mais adequada pararefletir as necessidades reais de financiamento do setor público).
Conceitos de Déficit Público e Formas de Financiamento
169
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit Público
Déficit Primário = G – T
Déficit Operacional = (G – T) + juros reais da dívida
Déficit Nominal = (G – T) + juros reais + correção monetária e cambial da dívida Déficit Nominal = (G – T) + juros nominais da dívida pública
Gastos Públicos Correntes = G Receita Fiscal Corrente = T
Conceitos de Déficit Público e Formas de Financiamento
170
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit PúblicoFinanciamento do Déficit
Medidas de Política Fiscal (tradicional) = Impostos ou gastosOu,
Emissão de moeda = o Tesouro Nacional (União) pede emprestado aoBC. Forma Inflacionária (Imposto Inflacionário), mas não aumenta oendividamento público no setor privado. Também chamado de Mone-tização da dívida, ou seja, o BC cria moeda (base monetária) para financiar o Tesouro.
Venda de Títulos da dívida pública ao setor privado (interno e externo).O gov. troca títulos (ativo financeiro não monetário) por moeda, o quenão gera inflação. No entanto, provoca elevação da dívida pública. E ainda, sim, precisa oferecer juros mais atraentes, elevando ainda mais oendividamento
171
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ECONOMIA – Micro e Macro
Política Fiscal e Déficit PúblicoDéficit Público e Inflação
Por que países que têm um déficit público, em relação ao PIB, maiselevado que o Brasil, como os Estados Unidos, Itália, Espanha, Co-réia, têm taxas de inflação quase nulas ?A resposta não está no montante ou valor do déficit, mas em seuhorizonte de financiamentoPaíses de moeda forte, as dívidas são distribuídas de forma uniforme ao longo de 20 ou 30 anos (investidores internacionais compram tí-tulos de longo prazo, o que não ocorre no Brasil), pois, prefereminvestir em países que ofereçam menores riscos para suas aplicações..Assim, para os países em desenvolvimento, além de prazos relativa-mente curtos, são obrigados a oferecer as maiores taxas de juros domundo, para atrair capitais e externos.
172
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
Crescimento e DesenvolvimentoFontes de Crescimento Financiamento do Desenvolvimento EconômicoEstratégias de Desenvolvimento
- Noções de Crescimento eDesenvolvimento Econômico
173
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ECONOMIA – Micro e Macro
Crescimento e Desenvolvimento EconômicoCrescimento e Desenvolvimento
MacroeconomiaÊnfase a questões de curto prazo ou conjunturais, relacionadas comas chamadas políticas de estabilização.
Nível de atividade, o emprego e preços.
Teoria do Crescimento e do Desenvolvimento
Estratégias de longo prazo Para crescimento econômico equilibrado e auto-sustentado.
174
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
Crescimento e Desenvolvimento EconômicoCrescimento e Desenvolvimento
Teoria do Crescimento e do Desenvolvimento
Suposição: Recursos estejam plenamente empregados(Análise do produto potencial, ou de pleno emprego)
175
Roberto Name Ribeiro
ECONOMIA – Micro e Macro
Crescimento e Desenvolvimento EconômicoCrescimento e Desenvolvimento
Crescimento Econômico:
Crescimento contínuo daRenda per capita ao longo do tempo
Desenvolvimento Econômico
Conceito qualitativo.Melhorar os indicadores de bem-estar econômico e social(pobreza, desemprego, desi-gualdade, condições de saúde, nutrição, educação e moradia) .
Dados internacionais indicam amplas diferenças de desempenhoeconômico. Por que ? Quais são as fontes de crescimento ?
176
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ECONOMIA – Micro e Macro
Crescimento e Desenvolvimento EconômicoFontes de Crescimento
Elementos que constituem a Função de Produção Agregada
Capital Mão-de-obra
(Insumos)
Fontes:
- Aumento da força de trabalho (crescimento demográfico/imigração)- Aumento do estoque de capital (ou capacidade produtiva)- Melhoria na qualidade da mão-de-obra (via educação/treinamento)- Melhoria tecnológica, que aumenta a eficiência na utilização do capital- Eficiência organizacional (interação eficiente dos insumos)
177
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ECONOMIA – Micro e Macro
Crescimento e Desenvolvimento EconômicoFontes de Crescimento
Capital Mão-de-obra
Problema p/ países em desenvolvimento:
Capital HumanoCapital Físico
É extremamente difícil acumular fatores de produção, capital humanoou físico, com baixos níveis de renda.
O crescimento está limitado ao tempo que os fatores de produção levam para se acumularem.
178
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ECONOMIA – Micro e Macro
Crescimento e Desenvolvimento EconômicoFinanciamento do Desenvolvimento Econômico
Poupança Interna (doméstica)
Poupança Externa
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ECONOMIA – Micro e Macro
Crescimento e Desenvolvimento EconômicoEstratégias de Desenvolvimento
Industrialização
Estratégia de Substituição de importações (?) Década de 50/60
Abertura Comercial, poupança extremamente elevada, investimentoem educação e políticas fiscais bem cuidadosas, com o orçamento dogoverno permanecendo relativamente pequeno em relação ao PIB.(Ex.: Tigres Asiáticos – Coréia, Taiwan, Hong Kong e Cingapura)
Restrição do Elevado Crescimento Populacional ( Renda per capita )
180
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ECONOMIA – Micro e Macro