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INFORMATIVO DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - ANO 1 - Nº 3 JANEIRO DE 2010 IMOVEIS ´ LEI DO INQUILINATO: Dez perguntas sobre as novas regras da casa + + EMPREGO EMPREGO Em entrevista, diretor do Sinduscon-SP alerta para um “apagão” da mão-de-obra Conheça o sistema de edificação desenvolvido por Heloisa Pomaro, a arquiteta que está transformando o modus operandi nos canteiros de obras DAMA DO Conheça o sistema de edificação desenvolvido por Heloisa Pomaro, a arquiteta que está transformando o modus operandi nos canteiros de obras Em entrevista, diretor do Sinduscon-SP alerta para um “apagão” da mão-de-obra

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+ emprego emprego Lei do inquiLinato: Dez perguntas sobre as novas regras da casa Conheça o sistema de edificação desenvolvido por Heloisa Pomaro, a arquiteta que está transformando o modus operandi nos canteiros de obras Conheça o sistema de edificação desenvolvido por Heloisa Pomaro, a arquiteta que está transformando o modus operandi nos canteiros de obras Em entrevista, diretor do Sinduscon-SP alerta para um “apagão” da mão-de-obra informativo imóveis

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informativo imóveis

informativo

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - ANO 1 - Nº 3JANEIRO DE 2010imoveis´

Lei do inquiLinato: Dez perguntas sobre as novas regras da casa+

+empregoempregoEm entrevista, diretor do Sinduscon-SP alerta para um “apagão” da mão-de-obra

Conheça o sistema de edificação desenvolvido por Heloisa Pomaro, a arquiteta que está transformando

o modus operandi nos canteiros de obras

dama do

Conheça o sistema de edificação desenvolvido por Heloisa Pomaro, a arquiteta que está transformando

o modus operandi nos canteiros de obras

Em entrevista, diretor do Sinduscon-SP alerta para um “apagão” da mão-de-obra

� JANEIRO DE 2010 informativo imóveis

Tendências e desafios Responsabilidade com o ambiente e com o mundo é a palavra de ordem na nova década. É preciso adotar um

modelo de consumo consciente para que os recursos naturais não se esgotem. Além disso, é necessário ter pos-turas conscientes para que a riqueza seja melhor dividida e o país cresça, de forma eficiente, com bases sólidas.

Rumo ao encontro destas preocupações, a terceira edição do Informativo Imóveis traz matérias sobre a res-ponsabilidade social na construção civil. Na reportagem de capa, por exemplo, a arquiteta Heloisa Pomaro mostra como é possível gerar menos sobras e desperdício, gastar menos e ainda reduzir o tempo do processo de cons-trução. As casas de aço, construídas em steel frame, sistema conhecido como construção a seco, têm o tempo da obra reduzido. Além disso, com menos entulho gerado, o meio ambiente agradece. E os custos da construção são precisamente calculados, evitando gastos extras. Propostas como esta valorizam o setor e ajudam a garantir vida longa ao planeta. Ainda falando de responsabilidade social, a arquiteta Bianca Cristiane estreia, nesta edição, a coluna “Falando sobre”. A especialista em acessibilidade vai abordar a importância de obras que sejam adequa-das para todas as pessoas, deficientes ou não. Preocupar-se com questões como esta é contribuir para a demo-cracia e para um mundo mais igualitário.

O Informativo Imóveis, portanto, inicia 2010 apostando na inovação, trazendo o que há de importante para o setor imobiliário na região do Alto Tietê. E também se preocupa com questões essenciais para o emprego de mo-delos sustentáveis na região e no mundo. Participar não é apenas fazer parte de uma sociedade, mas contribuir para modificá-la para melhor. Outro assunto em alta é o movimento nos canteiros de obra da região. Demonstra-ção do fôlego do Alto Tietê é um empreendimento de moradias populares em Jundiapeba, em Mogi das Cruzes. Trata-se do segundo maior da Grande São Paulo. Obras deste porte geram empregos diretos e indiretos e movi-mentam a economia de toda a região, gerando renda, novos postos de trabalho e desenvolvimento.

Quem também assina coluna nova é o coordenador do Procon de Mogi, Dori Boucault. No “Atenção, consu-midor” desta edição, ele dá dicas de como escolher os materiais de construção, item a item. Reforço que vem dar ainda mais solidez à proposta de informar com qualidade. Este é um dos nossos principais desafios: acompanhar e trazer as novidades do setor imobiliário e da construção civil. Informe-se.

Érica FrançaJornalista

informativo imóveis

informativo

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - ANO 1 - Nº 3JANEIRO DE 2010imoveis´

Lei do inquiLinato: Dez perguntas sobre as novas regras da casa+

+empregoempregoEm entrevista, diretor doSinduscon-SP alerta para um “apagão” da mão-de-obra

Conheça o sistema de edificação desenvolvido por Heloisa Pomaro, a arquiteta que está transformando

o modus operandi nos canteiros de obras

dama do

Conheça o sistema de edificação desenvolvido por Heloisa Pomaro, a arquiteta que está transformando

o modus operandi nos canteiros de obras

Em entrevista, diretor doSinduscon-SPalerta para um “apagão” da mão-de-obra

informativo

DISTRIBUIÇÃO GRATUITA - ANO 1 - Nº 3JANEIRO DE 2010imoveis´

Lei do inquiLinato: Dez perguntas sobre as novas regras da casa+

+Orlando Pozzani Jr., do Sinduscon-SP, alerta para um “apagão” da mão-de-obra

Construção CiviL

BoomimoBiLiário

Até 2011, mais de três mil moradias serão construídas em Mogi, Poá e Itaquá pelo ‘Minha Casa’. Jundiapeba (foto) vai

concentrar duas mil novas unidades

Construção CiviL

Até 2011, mais de três mil moradias serão construídas em Mogi, Poá e Itaquá pelo ‘Minha Casa’. Jundiapeba (foto) vai

concentrar duas mil novas unidades

editorialEdição e reportagemMarlon Maciel

Colaboração Érica França

Designer gráficoCesar Ricardo BuilcattiÉlida Gonçalves do Amaral

Arte finalCesar Ricardo BuilcattiSilvia Misoguti

RevisãoPatrícia Builcatti

FotografiaMaurício Builcatti

Representante ComercialMônica Azevedo de OliveiraFábio Luis

Jornalista responsávelMarlon Maciel (MTB 33.154)

Para anunciar ligue11-4636-8260

Sugestões/críticas/informaçõ[email protected]

Administração e Departamento ComercialAv. Nove de Julho, 1023 - 1º andar - Sala 02Centro - Poá - SP - Cep.: 08557-100

Impressão Publicação

Esta era a outra opção de capa que preparamos para você e que não será vista nas bancas de jornal

Estudo comprar uma casa. Como saber se o valor avaliado para o imóvel é justo e não está supervalorizado? (José Maria de Oliveira, Perracini, Poá)R: É prudente fazer uma pesquisa de preços junto às imobiliárias locais. E assim, verificada as condições físicas do bem e a sua localização, fazer uma avaliação do bem. Todavia, o corretor de imóveis é a pessoa habilitada e indicada a prestar a melhor orientação, portanto, procure um corretor de imóveis da sua confiança e solicite uma vistoria no imóvel para obter uma avaliação justa sobre o mesmo (pode ser verbal ou escrita). Mas não se esqueça de verificar também a documentação do imóvel, cuja pesquisa pode ser feita no Cartório de Registro de Imóveis, Fórum, Justiça do Trabalho, Justiça Federal e, por último, na prefeitura da cidade em que está o imóvel.

Alugo uma casa direto com o proprietário, que todo ano reajusta o valor do imóvel. Isso pode?

Até que ponto isso é permitido? (Firmino Aparecido, Itaquá)R: Seu Firmino, o proprietário pode reajustar o aluguel anualmente. Todavia, tal reajuste não pode ser superior ao índice da inflação. Dessa forma, qualquer aumento praticado acima da inflação não é permitido pela lei. Com exceção do término do contrato, há livre negociação entre as partes numa eventual renovação. Moro em casa alugada e ela precisa de pintura. Chamo um pintor ou é melhor pedir isso ao proprietário? (José Augusto Leme, Poá)R: Nesse caso, primeiro você deve notificar por escrito o proprietário da necessidade da pintura, estabelecendo um prazo para a solução do problema “no silêncio”. Aí sim, poderá realizar tal tarefa, dependendo do estabelecido no contrato firmado entre vocês.

Na ausência de um corretor, em que o leigo deve prestar atenção na hora de procurar seja casa

ou apartamento para alugar ou comprar? (Sebastião Dias, Poá) R: Seguindo esses passos, é muito difícil errar na hora de comprar um imóvel. Vejamos: 1) Informe-se se há certidão de propriedade expedida pelo Cartório de Imóveis da cidade onde o imóvel está localizado. Esse documento informa quem é o proprietário do mesmo; 2) Pesquise junto ao Cartório Distribuidor Cível e Criminal, no Fórum, sobre os vendedores e a região onde está o imóvel; 3) Verifique na Receita Federal a certidão negativa de débitos (IPTU) e, por último, certifique-se se existem eventuais dívidas de água e energia elétrica.

Se eu perder o emprego e não conseguir pagar o aluguel, eu posso ser despejado? (Roberto de Lima, Mogi das Cruzes)R: Com certeza, mas no mercado existe seguro para cobrir essas eventualidades. Contate um corretor credenciado para saber mais a respeito.

Pergunte ao Castro

ANDRÉ CASTRO, advogado e corretor de imóveis, Perguntas e sugestões envie para [email protected]

�JANEIRO DE 2010informativo imóveis

Alto Tietê, janeiro de 2010

Caro leitor,

Avançamos a barreira do tempo de braços abertos para o ano de 2010, com a agenda repleta de trabalho. Nesses úl-timos meses, desde a primeira edição do Informativo Imóveis, em novembro, o exercício do jornalismo especializa-do tornou-se para nós um aprendiza-do ímpar. Mais do que produzir con-teúdo para jornal, um prazer dividido por toda equipe que até aqui se empe-nha para que o Informativo dê certo. E aconteceu o que, sabíamos, seria uma das ações mais importantes a superar nossa apreensão: conquistar a confiança de um público seleto. Exigente e bem informado.

Mas a resposta do mercado foi ime-diata e positiva. Corretores, advogados, administradores, síndicos, construtores, lojistas, vendedores, arquitetos, decora-dores, técnicos e mestres de obras, do grande ao pequeno empresário, acei-taram nos receber e conversar. Contar suas histórias, esclarecer nossas dúvidas, levantar polêmicas, propor novidades, defender posicionamentos, colaborar e incentivar o trabalho. Por tudo isso, foram intensamente produtivos esses últimos meses, desde a nossa chegada, inicial-mente em Mogi, Suzano e Poá. Quem conhece sabe bem que situações assim definitivamente só acontecem quando o mercado reage bem, neste caso, deci-dindo dar as boas-vindas ao primeiro quinzenal dirigido ao setor imobiliário da região, que já em sua segunda edi-ção passou também a abranger Ferraz, Itaquá e Arujá. Ampliamos, assim, nos-so alcance.

Agora, é olhar adiante. Nosso agrade-cimento a todos que colaboraram, no-minalmente: Eduardo Miranda, Caroli-na Tje, Sena Jr., Bianca Cristiane, Mário Sugita, Francisco Coelho, Milton Nomu-ra, Érica, Élida, Mônica, Patrícia, André Castro, Dori Boucault, Jolindo Rennó, Marilei Schiavi, Fernando Sanches, Alais Herthel, Mario Fernandes, Ataíde Mace-do, Roberto Viegas, Marcelo Bonanata, Roberto Najar, Nelson Batalha, Mauro Rossi, Nilton Azevedo, Danilo Jungers, Fernando Calil, Heloisa Pomaro, Otto Urbano, Joaquim Paixão, Fábio Cury, Marco Bertaiolli, Orlando Pozzani Jr..

Saúde em 2010, com muitos proje-tos realizados!

Abraços,

Marlon Maciel

Carta do editor

O emprego na construção civil está em alta em 2010. Na avaliação do Sindi-cato das Indústrias da Construção Ci-

vil (Sinduscon-SP) o setor deve registrar 8% a mais de contratações, volume que equivale a criação de 180 mil empregos com carteira as-sinada no país. Quase um terço do total (52 mil) estará concentrado em São Paulo. A en-tidade estima que o setor chegará ao final de 2010 com um saldo positivo de 2,4 milhões de

trabalhadores em atividade no país - 700 mil em São Paulo.

A projeção tem como base a amplia-ção de investimentos públicos e privados, o que deve puxar o crescimento do setor em 2010. O cenário é animador: obras do PAC, o programa ‘Minha Casa, a escolha do Brasil como sede da Copa de 2014 e a perspectiva de expansão do mercado imo-biliário prometem garantir um ano melhor que 2009. O emprego foi um dos mais atin-gidos pela crise e um dos primeiros a reagir, batendo nova marca: foram 212 mil con-tratados, de janeiro a setembro. Atualmen-te, segundo o Sinduscon-SP, há mais de 2 milhões de trabalhadores na construção.

Número recorde.As contratações previstas para este ano

devem favorecer especialmente pedreiros, serventes e ajudantes, trabalhadores que formam a maioria nos canteiros de obra, além de engenheiros, que também serão disputados pelas empresas. A expectativa é de acentuada procura por esses profissio-nais, boas oportunidades e salários atraentes.

A ampliação do emprego no ramo virá no embalo do crescimento (8,8%) projeta-do para a construção em 2010. De acordo com o sindicato, os investimentos imobi-liários devem chegar a R$ 202 bilhões em 2010. No ano passado, o volume foi de R$ 170 bilhões.

Construção civilvai contratar mais em 2010

Informativo Imóveis: Qual a projeção de emprego no setor para 2010?

Orlando Pozzani Jr.: No bom sentido, é “catastrófica” em função do crescimen-to estimado ao setor (8,8%). O problema é que está difícil encontrar mão-de-obra disponível. Basicamente, há uma previ-são de R$ 625 milhões em investimentos até o final do ano, tanto público quanto privado. Mesmo assim, já se fala em apa-gão de mão-de-obra em todos os níveis de emprego, inclusive, na oferta de en-genheiros qualificados. Há uma deman-da que ainda não se sabe como será su-prida. Por isso, já tem empresa bancando a formação de futuros profissionais, que vão sair qualificados e empregados. Isso já está sendo feito para não ser preciso importar mão-de-obra.

Copa em 2014 e Olimpíadas em 2016. Teremos “apagão” da mão-de-obra?

Uma conta feita pelo Ministério do

Desenvolvimento, Indústria e Comércio estima que mais de R$ 200 bilhões sejam movimentados pela Copa e pelas Olimpí-adas. Boa parte desse montante acabará passando pelo setor. Construção e reforma de estádios, hotelaria e infra-estrutura e outras obras correlatas serão deslanchadas. A infra-estrutura portuária receberá R$ 6 bilhões; o Trem de Alta Velocidade, que ligará Rio a São Paulo, terá R$ 30 bilhões e vai incentivar obras em todos os muni-

cípios por onde passar. Haverá 64 inter-venções em obras de mobilidade urbana em 12 cidades, que vai gerar um grande volume ainda não estimado de emprego. Não teremos uma apagão, mas pode surgir dificuldade principalmente na contrata-ção de mestres de obras, encarregados e engenheiros, mas as empresas já estão se preparando e formando pessoal interna-mente e dando estágios para estudantes de engenharia.

Podemos esperar elevação no custo de material de construção e serviços?

Isso não será apenas possível como tam-bém é certo que vai ocorrer. E a pressão por mão-de-obra, que mencionei, já está começando, mas, em Mogi, ainda não está acontecendo. Não é o caso, porém, de São José dos Campos, onde o mercado já su-peraqueceu. Ou seja, as coisas ainda nem começaram e já está a mil. E isso pode, sim, refletir no Alto Tietê.

Apagão da mão-de-obra?Diretor regional do Sinduscon-SP, Orlando Pozzani Jr.

(foto) tem à frente os dois últimos anos de sua primeira gestão, até janeiro de 2011, à frente da entidade na região. Há 35 anos no ramo, o engenheiro civil foi o responsável, em 2006, pela abertura da delegacia regional em Mogi. O braço mogiano é o caçula das dez representações do sin-dicato no estado. “Como eu ainda presidia a Associação

dos Engenheiros e Arquitetos de Mogi, não dava para to-car as duas coisas ao mesmo tempo”, explica.

Nesta entrevista, ele dispensa a euforia, afirma que já existe um receio por parte da indústria em relação a um superaquecimento do mercado e alerta para os desafios de superar a falta de oferta de mão-de-obra qualificada. “Já está difícil encontrar”. (M.M)

“Pode surgir dificuldade na contratação de mestres de obras, encarregados e engenheiros. As empresas já estão se preparando

Estimativa é que sejam criados mais 180 mil postos de trabalho no setor com carteira assinada

Maurício Builcatti

� JANEIRO DE 2010 informativo imóveis

As regras da casa

As alterações na Lei do Inquilinato (nº 8.��5/91) entram em vigor no próximo dia �5 de janeiro

novas

A relação entre proprietário e inquilino geralmente começa amistosa, mas, às vezes, termina tensa na Justiça. A intenção com a nova lei é justamente agilizar, digamos, essa separação: ao invés de seis meses,

o inquilino terá no máximo 30 dias para desocupar o imóvel. As alterações na Lei do Inquilinato (nº 8.245/91) entram em vigor no

próximo dia 25 de janeiro. A decisão, sancionada em dezembro pelo pre-sidente Lula, deve afetar 28 milhões de pessoas e 9 milhões de imóveis em todo país. No Alto Tietê, porém, o Creci-SP (Conselho Regional de Corre-tores de Imóveis) não dispõe de um levantamento atualizado.

Afinal, quem será beneficiado? Se por um lado as dívidas hoje são pagas em 15 dias, por outro, as multas não podem mais ser fixadas em contrato. Uma novidade a favor do inquilino. Dez questões foram apresentadas a dois especialistas na relação entre proprietário e inquilino. O advogado e delegado regional do Creci de Mogi, Joaquim Carlos Paixão, e Otto Augusto Urbano Andari, sócio da Andari Nagib Marins Sociedade de Advogados.

Para Urbano, as mudanças são bem vindas. “Melhorou para o proprie-tário e abraçou aspectos processuais em relação à retomada do imóvel de forma célere”.

Já Paixão, afirma que elas vieram para solucionar dificuldades. “Há um equívoco de interpretação em relação ao prazo da multa contratual. Diz a lei que o inquilino tem de pagar integralmente, mas, na prática, isso não havia, porque a jurisprudência já vinha consagrando, ou seja, dividir a mul-ta proporcionalmente”. (M.M.)

Joaquim Paixão

(acima): “ajudará a solucionar

dificuldades”; Otto Urbano (abaixo): “as mudanças são bem

vindas”

Fotos Maurício Builcatti

5JANEIRO DE 2010informativo imóveis

10perguntas

O que muda para proprietário, inquilino e fiador?Otto Urbano: O principal aspecto da lei é a ce-

leridade nos processos de despejo por falta de pagamento. O proprietário terá mais segurança na hora de alugar em saber que a retomada do imóvel levará menos tempo. Ha-verá mais oferta e, consequentemente, aluguel mais barato. Para o locatário, a criação de mecanismos de desoneração é um ponto negativo. Já ao locador, é positivo. Outro ponto negativo é um possível aumento no volume de ações judi-ciais de despejo por falta de pagamento. Para o inquilino, não haverá vantagem, mas deve beneficiar o bom pagador, porque o proprietário não exigirá fiador. Mas para o mau pagador foi bastante rígida. O fiador sai beneficiado, pois abre a possibilidade à desoneração, o que não havia.Joaquim Paixão: Agora, com um único mandado judicial o inquilino terá de desocupar o imóvel. Antes, a lei exigia dois mandados e duas diligências, fazendo o processo du-rar em média 14 meses. É exagero pensar em aumento na oferta de locações. A redução no custo do aluguel é outro lobby. Até porque a base ainda é a lei da oferta e da procu-ra. E quando não há demanda, dificilmente alguém vai dei-xar de alugar por um preço menor. Também não creio em aumento de ações judiciais por despejo. Se o proprietário quiser reaver o imóvel basta comunicar o inquilino.

Quando o fiador deixa de ser responsável pelo aluguel?Otto Urbano: Se o contrato vencer e não houver

mais interesse, o fiador comunica o proprietário da deci-são de ficar desobrigado do compromisso em 120 dias. O inquilino terá 30 dias para apresentar outro fiador. Do con-trário, o contrato é transformado em locação sem fiança. Isso permite a desocupação do imóvel em 15 dias após a notificação judicial. Ou seja, só se o fiador não se manifes-tar, ele fica obrigado a cumprir o contrato.Joaquim Paixão: Quando o contrato é renovado ou há al-teração no valor do aluguel, acima do praticado, sem o co-nhecimento do fiador. Isso, se ficar comprovada a não par-ticipação do fiador em aumentos acima do IGPM.

Dá mais agilidade na retomada de imóvel?Otto Urbano: Certamente. Isso pode ocorrer em 15 dias, depois de entrar com liminar na Justiça.

Este é o ponto importante. O problema sempre foi a falta de fiador e, com a nova lei, é possível locar sem essa garantia, porque há o respaldo da liminar para recuperar o imóvel. Historicamente, estima-se que processos de despejo levem até 14 meses. Esse tempo deve cair para de oito a seis me-ses, mas é relativo. Hoje, em caso de ação judicial por falta de pagamento, o inquilino tem 15 dias para depositar os atrasados em juízo ou ser despejado. Joaquim Paixão: Vai ser mais célere se a Justiça estiver

aparelhada. Obviamente, a diminuição de uma notifica-ção vai ajudar, mas, se a Justiça não estiver aparelhada, pou-co muda. Hoje, há uma deficiência de 500 juízes no Estado de São Paulo.

IPTU: De quem é a responsabilidade?Otto Urbano: Continua sendo do proprietário desde que não esteja previsto o contrário no

contrato. Essa questão é prevista no artigo 22, inciso 7, da Lei do Inquilinato nº 8245/91.Joaquim Paixão: Há uma malandragem da lei aí que fala das obrigações do proprietário, salvo disposição contrário em contrato. E a nova lei não alterou isso.

Contribui para o aumento da oferta e à redu-ção no valor do aluguel?Otto Urbano: Sim. Quem tinha receio agora vai

passar a ofertar imóvel no mercado. Hoje tem gente que aluga só se for muito interessante financeiramente. E tam-bém deve cair o preço, outro ponto positivo, mas ainda não se sabe quanto.Joaquim Paixão: Só vai ajudar. Ninguém vai ficar segurando imóvel. O proprietário sabe disso e tem o fiador como ga-rantia. Já em locações feitas com caução ou seguro-fiança, as seguradoras, que são as responsáveis, vão pagar alto.

As mudanças trarão dificuldades ao lojista?Otto Urbano: Noventa por cento das locações comerciais não estão protegidas pela renovação.

Tem que haver contrato por escrito, ininterrupto, no qual a soma do período do contrato seja de cinco anos. Só assim há o direito à renovatória nas locações não residenciais. Joaquim Paixão: Só oferecem proteção ao inquilino em locação feita no período de cinco anos. Permite que, seis meses antes de vencer o contrato, o inquilino pleiteie a re-novação por mais cinco anos. Mas essa questão vale ape-nas para contratos de cinco anos.

Melhora o relacionamento entre proprietá-rio e inquilino?Otto Urbano: Não. Sempre que você vai para o

Judiciário essa relação tenciona. Joaquim Paixão: Sim, mas a partir do momento em que a lei traz facilidades.

Contribui na resolução de conflitos?Otto Urbano: Acredito que não. O locador não terá a mesma paciência de antes para conver-

sar com o inquilino mau pagador. Não pagou, está fora. Por isso, o aumento de ações por despejo. Joaquim Paixão: Em termos, sim. Porém, traz mais benefí-cios ao proprietário. O fato é que as ações de despejo por falta de pagamento são as que mais movimentam o Fórum.

Beneficia o bom pagador?Otto Urbano: Sim. O inquilino vai conseguir que o locador entregue o imóvel sem que haja

um fiador. È provável que o proprietário tenha menos pro-blemas em colocar o imóvel para locação.Joaquim Paixão: O proprietário que sabe que tem um bom inquilino nunca vai desprezar isso, porque esse tipo de pessoa está em falta no mercado. O bom inquilino não dá trabalho.

Reduz custos do seguro-fiança?Otto Urbano: Esse é um segmento que tem cres-cido e que não era muito utilizado. Acredito que

será mais procurado e que o custo cairá em função da ce-leridade na retomada do imóvel. Vai baratear e se tornar uma modalidade ainda mais interessante. Joaquim Paixão: Essa modalidade ainda é muito cara. O problema é que as apólices eram pelo período de um ano e os contratos de locação eram por 30 meses. Muitas vezes o inquilino tinha que rescindir contrato com o proprietá-rio por falta de garantias. Agora, isso vai ser ajustado. Mas, se a renovação é automática e o inquilino não paga o alu-guel, como ele vai pagar a apólice? Não sei até quando as seguradoras agüentarão, caso a Justiça não solucionar isso logo e for decidindo pelo despejo.

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nova lei:sobre a

� JANEIRO DE 2010 informativo imóveis

%desperdíciozero Técnica de

construção em aço desenvolvida

por arquiteta de Mogi otimiza

tempo e reduz custos no canteiro

de obras

Uma casa sem tijolo, areia e (pouca) água, vendida em catálogo, construída de forma rápida, sem sujeira e desperdício, em que o pedreiro dá lugar ao monta-

dor e o proprietário fica livre de preocupações. Associado à vantagens como baixo impacto ambiental, precisão e eco-nomia, o steel frame, sistema de edificação estruturado em aço, foi uma das soluções apresentadas em 2008 durante a Feicon (Feira Internacional da Indústria da Construção) pela Construtora Micura Steel Frame, de Mogi das Cruzes, a primeira a adaptá-lo ao mercado brasileiro.

O sistema surgiu baseado nas construções norte-ame-ricanas em madeira. A técnica desenvolvida no pós-guerra difundiu-se principalmente em países atingidos por terre-motos ou furacões, como Japão, Canadá, Inglaterra e Esta-dos Unidos, devido ao custo e às características ecológicas. No Brasil, ela começou a ser conhecida no final dos anos 1990, a partir de projetos residenciais de médio e alto pa-drão, como nova alternativa para construções comerciais, industriais e moradias populares. Mais do que estilo, o steel frame apontou para a modernização do mercado.

Conhecido como construção a seco, a tecnologia con-siste em perfis de aço galvanizado, placas cimentícias, lã de rocha ou vidro, forro antiumidade e chapas de gesso acartonado, para fechar as paredes - a estrutura metálica compreende até 32% da obra. O construtor assegura que ela permite ganho da área útil, garante solidez, durabili-dade e isolamento térmico-acústico, com preços bastante competitivos em relação à alvenaria convencional. Além de desenvolver projetos personalizados, a Micura tem ca-talogado uma variedade de propostas com a intenção de padronizar o trabalho diante de situações em que o cliente deseja construir em pouco tempo sem se preocupar com a personalização do imóvel. Mas, se o futuro proprietário não abrir mão da exclusividade, é preciso controlar a ansiedade especialmente nos primeiros três meses, período de forma-tação do projeto. “Depois disso, é só montagem”, afirma a arquiteta Heloisa Pomaro, diretora da empresa.

Algumas comparações ajudam a ilustrar o processo. O tempo médio para erguer uma casa em steel frame de 150

Sistema diferenciado Sustentabilidade: o aço é o único material que pode ser reciclado

repetidas vezes sem perder qualidade e resistência;

Mão-de-obra: utilização de profissionais qualificados;

Industrialização: componentes atendem padrões de qualidade e permitem precisão na montagem;

Controle de produção: permite programar todo processo;

Precisão: baixo volume de desperdício;

Agilidade: com prazos inferiores ao método convencional, reduz em 1/3 o tempo de construção;

Baixo impacto ambiental: não utiliza fundação profunda, o que gera impacto ao ambiente e encarece a obra. Neste caso, a fundação representa só 7% do custo total;

Economia: além do controle em todas as fases, o custo por metro quadrado chega a ser 30% inferior em relação à alvenaria;

Limpeza: canteiro livre de entulhos;

Versatilidade: adaptável a diversos projetos de construção, tem manutenção simples e de baixo custo, e pode ser construído em di-versos tipos de terreno;

Resistência: estrutura de alta durabilidade projetada para suportar tempestades, ventos fortes, terremotos, também resiste à corrosão, umidade e ao fogo.

Fonte: Construtora Micura

metros quadrados é de dois meses, enquanto que, na al-venaria, seriam necessários seis. Construções de até 700 metros quadrados levam no máximo 180 dias para serem entregues. “Ganho de tempo significa baixo desperdício”. A forma de construir, aliás, é a principal diferencial do ste-el frame. Os perfis já chegam ao canteiro de obras prontos para a montagem. “O processo é todo padronizado para proporcionar economia ao cliente. Quando termino o pro-jeto, já sei o preço da casa”.

A precisão é uma das vantagens do sistema. Ou seja, do

começo ao fim, a montagem é feita corretamente, sem a ne-cessidade de alinhar a casa na massa. “Não tem como sair torto. Nada sai do lugar. Aí é que está a garantia da perfeição do sistema construtivo”, frisa Heloisa. Ela observa que a alta durabilidade –superior a cem anos- está relacionada ao uso correto e à certificação de qualidade dos materiais, por par-te do fabricante. “Patologia há nos dois sistemas, por isso a importância da boa manutenção. Na alvenaria, não há ga-rantia na compra de areia, pedra ou tijolo ou na contratação de mão-de-obra. No steel frame, é o inverso. Tem que ter qualificação para trabalhar, tem que saber ler projeto. Não há nada no mercado para pensar o steel frame”.

PioneirismoHá dez anos a arquiteta passou a estudar o assunto, aten-

ta ao desafio de encontrar soluções à geração de entulho, a partir da proposta de não desperdício de materiais. Há 20 anos no ramo, em 1997, Heloisa –que já acumulava expe-riências com construções em madeira e técnicas mistas- passou a substituir a alvenaria para se dedicar a sistemas construtivos diferenciados até optar definitivamente pela sustentabilidade na construção civil. “Não temos mais onde colocar tanta sujeira”, argumenta. A decisão foi motivada há 25 anos, quando conheceu, ao lado de Ruth Cardoso, a Casa Sustentável, fruto de ações sociais em comunidades do sertão nordestino, voltadas ao auxílio na construção de cisternas para captação e reuso da água da chuva, entre outros. Inspirada no exemplo, as construções em steel fra-me facilitam o emprego de tecnologias eco-eficientes que reduzem o consumo de energia (35%) e o desperdício de água (65%).

Em 2007, a Micura inaugurou seu show home no quilô-metro 69,8 da Mogi-Bertioga, em Biritiba Ussu. No mesmo local, há uma lanchonete de 800 metros adaptada, sem que o proprietário interrompesse o atendimento. A primeira fase da obra (532 metros quadrados) foi concluída em quatro meses. Hoje, a construtora é uma das cinco especializadas em steel frame no país. Em São Paulo, além da empresa mo-giana, existe apenas uma concorrente. (M.M.)

Fotos Maurício Builcatti

�JANEIRO DE 2010informativo imóveis

8 JANEIRO DE 2010 informativo imóveis

A partir de agora este será o nosso ponto de encontro. Um novo espaço para discutirmos sobre vários assuntos relacionados à Arquitetura, Design e Acessibilidade. Nossa intenção, a partir dessa troca de conhecimentos, além de dialogarmos sobre temas relevantes, é também desmistificar o receio que ainda há em relação aos arquitetos, detalhar o campo de atuação e suas vertentes, desde a concepção à intervenção do meio em que vivemos.

Aos 29 anos, mogiana, arquiteta profissional e designer de interiores, não posso deixar de lembrar que o tema “Acessibilidade” me acompanha –ou vice-versa- nos últimos anos. Como consequência, venho me especializando na área, com a qual me identifiquei desde o primeiro contato. Para ampliar o espaço para essa discussão, também criei um blog, o Mogi Acessível, voltado para as questões que envolvem a cidade de Mogi das Cruzes

Neste artigo de estreia, abordarei um pouco sobre a profissão arquiteto e como o profissional contribui para as diversas transformações ocorridas nas cidades.

Tudo muda a cada instante. As cidades mudam. As pessoas mudam. E mais importante do que assimilar as novas tecnologias -em constante evolução- é compreender as mudanças sociais, urbanas, psicológicas e físicas que ocorrem diariamente. Por isso, o profissional precisa estar sempre atualizado.

A função primordial do arquiteto, independente do projeto, é interpretar as necessidades e os desejos do cliente para transformá-los em realidade, ou seja, dar forma ao vazio. É gratificante, ao chegar ao final de um projeto, saber que o objetivo foi atingido.

Outro aspecto importante são as transformações sociais da qual podemos participar e ajudar a desenvolver. E, assim, quebrar paradigmas usando a informação: conscientizar sobre o uso adequado dos recursos naturais e divulgar os projetos que cada vez mais privilegiam o uso universal tanto em áreas públicas urbanas quanto em espaços privados comerciais (edifícios), entre outros. Somente desta forma garantiremos o acesso amplo e pleno de todos, independentemente das capacidades físicas. Com projetos inteligentes e socialmente viáveis.

Enfim, uma Arquitetura que seja capaz de contribuir para que a sociedade se torne mais justa e, porque não, mais bela. Até a próxima. Comentários, críticas e sugestões envie para [email protected].

Falando sobre...

Querido leitor

Bianca Cristiane, arquiteta, especializada em acessibilidade e designer de interiores

A área da habitação fechou 2009 com importantes anúncios em Mogi das Cruzes, Poá e

Itaquaquecetuba. A previsão para o início do ano nos três municípios é que sejam construídas um total de 3.142 novas moradias popula-res pelo programa de habitação do governo federal, ‘Minha Casa, Minha Vida’. Isso significa que cer-ca de 16 mil pessoas ficarão mais perto de conseguir a casa própria até 2011.

Em Mogi, 2.060 apartamentos serão construídos pela Cury Cons-trutora em Jundiapeba. De acordo com a prefeitura, ainda há outras sete mil novas unidades em fase de aprovação na Caixa. A estimativa é que a contratação desses proje-tos ocorra no primeiro semestre. O déficit habitacional no município, calculado em aproximadamente 30 mil pessoas, tem como base o nú-mero de cadastrados na prefeitura. Considerado um dos três maiores projetos habitacionais em todo Es-tado, o município receberá o maior volume de investimentos para ha-bitação na região metropolitana. Até 2011, deverá totalizar dez mil novas moradias, o que vai gerar sete mil empregos. O volume de inves-timento é de R$ 705 milhões.

Já em Poá, dois conjuntos habi-tacionais receberam aprovação da

2011Habitaçãopromete manter ritmo até

Mogi, Poá e Itaquá, juntas, deverão receber mais de três mil novas moradias populares. Dezesseis mil pessoas serão beneficiadas nas três cidades

Caixa em dezembro. Ao todo, 542 unidades serão construídas pelo ‘Minha Casa’ na Vila Cândida. Um condomínio terá 272 unidades e o outro 252. O investimento, segundo a Caixa, é de R$ 27 milhões. A obra vai atender famílias já cadastradas na prefeitura, com renda de até três salários mínimos (R$ 1,3 mil). A expectativa é que as obras come-cem em fevereiro. Se isso ocorrer, o empreendimento será entregue em novembro.

Em Itaquá, a Caixa assinou con-trato para outras 160 casas. O con-domínio batizado de “Chiquinha

Gonzaga” será construído no Ara-caré. A previsão de entrega é de um ano. Cerca de R$ 7,7 milhões serão investidos na obra. O empreendi-mento está inscrito na modalida-de Entidades, também destinada às pessoas com renda máxima de R$ 1,3 mil, oferecendo subsídio de 90% sobre o valor do imóvel. Po-rém, a diferença é que a origem do projeto e a formação de deman-da são apresentadas por entida-des sem fins lucrativos ao invés do poder público.

A iniciativa partiu do Conselho Comunitário de Educação, Cultura

e Ação Social da Grande São Pau-lo (CCECAS), entidade responsá-vel pela identificação e negociação da área, pelo desenvolvimento do projeto, mobilização e seleção dos moradores. Outra diferença da mo-dalidade, segundo a Caixa, é a fon-te de recursos. Neste caso, o finan-ciamento fica a cargo do Fundo de Desenvolvimento Social. Depois de pronto, os novos mutuários paga-rão parcelas equivalentes a 10% da renda familiar declarada nos últi-mos dez anos, com limite mínimo de R$ 50.

Em 2009, a Caixa investiu em habitação no município quase R$ 8 milhões, o que beneficiou mais de 360 famílias. Segundo o banco, o volume de empréstimo na região superou R$ 184,6 milhões, atenden-do quase cinco mil famílias. Em todo o país, foram cerca de R$ 40 bilhões até o final do ano.

AcessibilidadeEm dezembro, o Ministério Pú-

blico Federal entrou com uma ação civil pedindo que a Caixa exija das construtoras participantes do ‘Mi-nha Casa’ imóveis adaptados a por-tadores de deficiência. Segundo o MPF, a Caixa defendeu que é das prefeituras a responsabilidade de observar o cumprimento das nor-mas de acessibilidade.

A Cury Construtora e In-corporadora S.A., a Living Construtora e a Prefeitura

de Mogi viabilizaram um acordo para a construção de 2.060 apar-tamentos. Trata-se do maior em-preendimento do ‘Minha Casa’ na região metropolitana voltado para famílias com renda de até três sa-lários mínimos (R$ 1,3 mil).

O prefeito Marco Aurélio Ber-taiolli (DEM) disse que as unidades darão dignidade aos seus morado-res. “Essa obra já começa a gerar os primeiros resultados ao ampliar a oportunidade de emprego em uma comunidade onde a oferta de tra-balho nem sempre condiz com a demanda.

Com isso, Jundiapeba passa a contar com um novo núcleo ha-bitacional, resultando em maior desenvolvimento e equilíbrio eco-nômico e social”, enfatizou.

O empreendimento irá ocupar

Jundiapeba terá investimento de R$ 10� miMais de dois mil apartamentos devem ser entregues até março de �011

oito áreas, em um terreno onde fun-cionava a Suzano Papel e Celulose. Ao todo, são 72.870 metros quadrados. As obras já começaram, segundo a Cury, e têm previsão para terminar em 15 meses. Os oito condomínios terão estacionamento, playground e uma média de 14 blocos cada, com apartamentos de 42 metros quadrados, dois dormitórios, co-zinha e banheiro.

As unidades irão atender 8,2 mil pessoas e gerar 1,2 mil empregos. O investimento é de R$ 107 milhões. “Estamos muito felizes com a opor-tunidade de trabalhar na cidade de Mogi das Cruzes. Afinal, o ob-jetivo deste programa é muito se-melhante com a nossa proposta: tornar sonhos em realidade, com empreendimentos diferenciados”, comentou o presidente da empre-sa, Fábio Cury.

É o primeiro empreendimento da Cury em Mogi. A construtora, no entanto, quer expandir seus proje-tos para a baixa renda. Na região, a empresa já tem empreendimento em Ferraz de Vasconcelos, o Parque dos Sonhos, que também está dentro do programa federal. (M.M.)

(acima) Perspectiva

do empreendimento que será construído em Jundiapeba; No centro, Fábio Cury e

Marco Bertaiolli durante assinatura do acordo

em dezembro

Ney Sarmento/PMMC

Divulgação

9JANEIRO DE 2010informativo imóveis

10 JANEIRO DE 2010 informativo imóveis

• Casa Vila Cintra 2 dormitórios + dependencias R$ 90.000,00• Casa Nova no Botujuru 2 dormitórios + dependencias R$ 90.000,00• Casas Novas no Residencial Mirage 2 dormitórios + dependencias R$ 130.000,00• Apartamento Mogilar 2 dormitórios + dependencias R$ 90.000,00• Casas Vila Industrial R$ 70.000,00• Casa Mirage 2 dormitórios + dependencias R$ 130.000,00 aceita financiamento• Casas Jardim Rubi 2 dormitórios + dependencias aceita financiamento com R$20.000,00 de entrada

• Casa Jardim das Bandeiras 2 dormitórios + dependencias R$ 105.000,00 aceita financiamento• Terreno no Botujuru R$ 25.000,00• Casa Nova Vila Suissa 2 dormitórios + dependencias R$ 135.000,00 aceita financiamento• Casa Nova Vila Suissa 2 dormitórios + dependencias R$ 130.000,00 aceita financiamento• Sobrado Vila Industrial 2 dormitórios + dependencias R$ 150.000,00 a vista• Terreno no Mirage R$ 45.000,00• Terreno Jardim Cambuci R$ 40.000,00 + divida• Terreno Perimetral 8.000 m²

Desde dezembro, as lojas de material de construção contam com uma nova linha de crédito da Caixa Econômica Fe-deral que dispõe de R$ 1 bilhão em recursos. O Crediário

Caixa Fácil tem taxas de juros prefixadas e flexíveis, beneficiando especialmente o público de menor renda. A contratação de crédi-to pode ser feita nas lojas conveniadas. Mais de cem lojas em todo país iniciaram o processo.

De acordo com o banco, o valor máximo do financiamento é de R$ 10 mil, com 24 meses de prazo, o que permite que o cliente

escolha a data para iniciar as presta-ções em até 59 dias depois da con-tratação. O pagamento pode ser efe-tuado por boleto bancário ou débito em conta.

A empresa parceira pode combinar com a Caixa um prazo de carência de até três meses para o cliente efetuar o pagamento. Segundo o vice-presidente de Pessoa Física da Caixa, Fábio Lenza

(foto), a ampliação da linha de crédito vai estimular o fomento ao setor. “Nosso objetivo é expandir o volume de concessão de crédi-to no segmento, atendendo as necessidades do público de menor renda, com taxas bastante competitivas. Mais uma vez, a Caixa está alinhada à política do governo federal, que recentemente propôs a ampliação do prazo de redução de IPI até 2010”, disse.

Somados os recursos da nova linha com os do Construcard, o banco tem volume de R$ 5 bilhões para o setor neste ano.

Construcard O Construcard é outra linha já disponibilizada ao setor de ma-

terial de construção. Com um cartão, o cliente compra material de construção em até 60 meses, taxa de juros de TR + 1,57% ao mês. Em 2009, o volume de contratação chegou a R$ 3,4 bilhões, segun-do a Caixa. Em São Paulo, foram contratados mais de R$ 1,1 bilhão. Volume que, segundo o banco, representa 486% de aumento em relação ao ano anterior (R$ 203,8 milhões). “O Construcard tem uma carência de até seis meses, o que permite ao cliente que está programando a reforma de sua casa, ou a compra de armários em-butidos, antecipar as compras aproveitando a isenção do IPI para material de construção e móveis”, comentou Lenza.

Nesta época do ano, muita gente aproveita para fazer uma pequena reforma. Consequentemente, há um aumento na procura por determinados materiais de construção (piso, cimento, tinta, bloco). Na tentação da compra, o consumidor se deixa levar e acaba abrindo mão de algumas recomendações. Comprar material de construção requer cuidados. Sempre que possível, consulte um profissional, capaz de orientá-lo ou pesquise preços em lojas e jornais especializados. Veja algumas dicas, segundo a Fundação Procon-SP e o Procon de Mogi:

Cimento e areia: verifique o prazo de validade na embalagem do cimento, evitando adquiri-lo com muita antecedência. É comum esse material empedrar ao ficar muito tempo guardado, além de estar sujeito ao comprometimento da qualidade em função de condições desfavoráveis de armazenamento. A areia pode ser grossa, fina ou misturada e deve ser adquirida de acordo com a necessidade da obra. Pode ser vendida em grandes quantidades, por metro cúbico ou em pequenas embalagens. Evite comprar areia quando ela estiver úmida, pois isso pode alterar a sua quantidade. Verifique também se não há terra ou pó de serragem misturados à areia, o que poderá provocar problemas na obra.

Tijolo e bloco: possuem medidas específicas que podem ser obtidas junto ao IPEM (Instituto de Pesos e Medidas).

Material hidráulico: consulte um encanador para saber quais os produtos mais adequados para sua casa. Certifique-se de que as conexões adquiridas sejam adequadas às tubulações, para evitar problemas. Atenção para as metragens: algumas lojas fornecem o preço do metro, mas somente comercializam barras inteiras, de 3 ou 5 metros

Lajes: verifique se elas têm identificação e o fabricante, para facilitar a montagem. Solicite o manual de instruções e observe se as medidas são adequadas ao tipo de construção.

Dispositivos elétricos: fusíveis, disjuntores, fios, cabos, interruptores etc. Esses materiais devem conter o nome do fabricante bem como a tensão a que se destinam. As partes condutoras de energia elétrica devem ser de cobre ou liga de cobre, não podendo conter material ferroso. A presença de material ferroso no produto pode ser testada através de um imã. Somente parafusos, rebites, ilhoses, pinos, molas e dispositivos destinados à fixação do condutor ao terminal podem ser desse material.

Atenção, consumidor!

Na hora de comprar

Dori Boucault, consultor em Relação de Consumo, advogado e diretor do Procon de Mogi das Cruzes

construção Lojas contam com crédito

Segundo a Caixa, somados os recursos do Construcard, volume disponibilizado para o setor chega a R$ 5 bilhões neste ano

para material de

“Nosso objetivo é expandir o volume de concessão de crédito no segmento

Divulgação

11JANEIRO DE 2010informativo imóveis

Aluga-se

Mogi

Apto Centro Ed. Paulo VI, 03 dorms (suíte), sala, coz planejada, wc, á.s e vaga p/ carro. Tels: 3565-2254 – tel: 3565-2254 CRECI 25.792 ______________________________

Centro Ed. Rio Negro - 03 dorms (1 suíte c/ guarda roupa), sala, coz., wc, á.s R$ 600,00 – tel: 3565-2254 CRECI 25.792 ______________________________

César de Souza Cond. João XXIII. 02 dorms, sala, coz c/ arms emb, wc c/ bóx, á.s e vaga p/ carro. R$ 650,00 - tel: 3565-2254. CRECI 25.792 ______________________________

Mogilar Res. Eco Plaza I. 02 dorms, sala, coz planejada, wc c/ bóx, á.s e vaga p/ carro R$ 850,00 - tel: 3565-2254 CRECI 25.792 ______________________________

Vila Lavínia 02 dorms c/ arms, sala, coz planejada, wc, á.s e vaga p/ carro. R$ 500,00 - tel: 3565-2254. CRECI 25.792

CasaCasa/ Caputera 02 dorms, sala ampla, coz, wc, á.s , quintal e garagem p/ 04 carros. R$ 750,00 – tel: 32565-2254. CRECI 25.792 ______________________________

Jd. Novo Horizonte Casa 2 dorms, sl, coz, wc. Terreno 5 x 25. Valor R$40.000,00. Tratar tel. 4749-2197 ou 9845-8594. CRECI 36.346 ______________________________

César de Souza 03 dorms (suíte), sala grande, coz grande, wc, á.s, churrasqueira e vaga p/ 06 carros. R$ 1.000,00 – tel: 3565-2254. CRECI 25.792

SalaExcelente / centro Próx. A delegacia de Ensino. Próx. a delegacia de ensinosala medindo 18 m2, wc R$ 500,00 - tel: 3565-2254 CRECI 25.792

Salão ComercialPrédio / centro GALPÃO NOVO - Ótimo ponto comercial, 684M² c/ escritório, wcs, sub-solo c/ amplo estacionamento, vestiários, estacionamento na frente 5 vgs. R. Dr. Deodato Wertheimer. 4799.4838. ______________________________

Excelente / Centro Próx a Escola Washington Luiz - salão comercial medindo 60 m2,. Escritório e wc. R$ 800,00 – tel: 3565-2254. CRECI 25.792 ______________________________

Prédio / Centro Próx. a prefeitura - Prédio comercial medindo 560 m2 c/ mezanino, 04 wcs. Tels: 3565-2254 – tel: 3565-2254. CRECI 25.792

Litoral

CasaIndaiá Aluga casa 2 dorm (1 suíte), sl grande, 2 wc, coz. Equipada + edícula. Valor R$300, 00, final de Semana. Temporada a combinar. Tratar tel. 11- 4726-2367/8491-8447 Marcelo ou Mislene. ______________________________

Guarujá Alugo Sobrado no Guarujá para temporada. Diária R$150,00. Jardim Santa Clara. Tel. 11 4746-3498/ 11 7206-8736. CRECI 61178

Vende-se

Mogi

AptoMogi Moderno térreo ref 1080 Entre no nosso site www.robertonajar.com.br e confira as fotos. 02 dorms,sala p/ 02 ambs+varanda,coz.,w.c social,á.s,vg p/ carro coberta. Valor: R$ 85.000,00. CRECI 25.792 ______________________________

Cezar de Souza térreo ref.1114 Entre no nosso site www.robertonajar.com.br e confira as fotos 02 dorms,sala p/ 02 ambs,coz,W.c social,A.S,vaga p/ carro.etc. Valor: R$ 85.000,00. CRECI 25.792 ______________________________

Alto do Ipiranga 2º andar ref 2025 Entre no nosso site www.robertonajar.com.br e confira as fotos. 02 dorms,sala p/ 02 ambs+varanda,coz.,w.c social,á.s,vg p/ carro coberta.Valor: R$ 95.000,00. CRECI 25.792 ______________________________

Alto do Ipiranga 3º andar ref 1118 Entre no nosso site www.robertonajar.com.br e confira as fotos. 02 dorms,sala p/ 02 ambs+varanda,coz.,w.c social,á.s,vg p/ carro coberta. Valor: R$ 110.000,00. CRECI 25.792 ______________________________

Rodeio - 3º andar ref.1179 Entre no nosso site www.robertonajar.com.br e confira as fotos. 02 dorms,sala p/ 02 ambs,coz,W.c social,A.S,vaga p/ carro.etc. Valor: R$ 75.000,00. CRECI 25.792 ______________________________

Alto do Ipiranga 2º andar ref 2025 Entre no nosso site www.robertonajar.com.br e confira as fotos. 02 dorms,sala p/ 02 ambs+varanda,coz.,w.c social,á.s,vg p/ carro coberta. Valor: R$ 95.000,00. CRECI 25.792 ______________________________

Alto do Ipiranga Novo 8º andar 1121 03 dorms sendo 01 suíte + varanda,sala,coz.,w.c social,ás,vg p/ carro coberta. Valor: R$ 180.000,00. CRECI 25.792

CasaSobrado - Chác. Jafet 3 dormts (1ste), ampla sala c/ varanda, coz. c/ despensa, lavabo, quintal, 4 vagas, portão automat., ótimo estado. 4799.4838. ______________________________

Jardim Santa Tereza casa térreo ref 1162 03 dorms sendo 01 suíte, sala, coz., w.c social,lav. coberta,vg p/ 02 carros coberta. Valor: R$ 160.000,00. CRECI 25.792 ______________________________

Mogi Moderno Casa térrea Ref 1053 03 dorms sendo 01 suíte,sala,cozinha,w.c social, lavanderia,vg p/ 03 carros descoberta, Valor: R$ 160.000,00. CRECI 25.792

ChácaraChácara em Quatingá 4600mt2 , casa nova. Toda culti-vada. Água nascente. Tanque de pesca. Ótimo preço. Tratar fone: 11 4746-4671

TerrenoVila Pomar Rua Profeta Isaias, medindo 30 x 50 (1.500 m2), aclive, totalmente murado e fechado, ideal p/ construção de até 6 casas. R$90 mil. 4799.4838.

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Imóvel ComercialImóvel Comercial Av. Ver. Narciso Yague Guimarães. 12 x 28,80. Oportunidade. 4799-4838.

Suzano

CasaJd. Varam Casa 03 cômodos mais salão comercial. Valor R$50.000,00. Tratar tel. 4746-4671 ______________________________

Jd. Varam Casa simples 2 cômodos, coberta com telha. Entrada R$23.000,00 + dívida, terreno 6 x 25. Tratar tel. 4749-2197 ou 9845-8594. CRECI 36.346 ______________________________

Jd Europa Cond. Fech. Sobrado Novo Ref 1175 02 dorms c/ varanda, w.c social,sala,lavabo,cozinha, lavanderia,vg p/ 02 carros descoberta, Valor: R$ 159.000,00. (ÀT= 120 m2, ÁC= 80M2) CRECI 25.792 ______________________________

Jd. Revista Sobrado com 3 dorms, sl, coz, wc, terreno 5 x 25. Valor R$130.000,00. Tratar tel. 4749-2197 ou 9845-8594. CRECI 36.346 ______________________________

Jd. Revista Casa 3 dorms, sl, coz, wc. Terreno 5 x 25. Valor R$110.000,00. Tratar tel. 4749-2197 ou 9845-8594. CRECI 36.346 ______________________________

Jd. Revista Casa 3 dorms, sl, coz, wc. Terreno10 x 25. Valor R$90.000,00. Tratar tel. 4749-2197 ou 9845-8594. CRECI 36.346 ______________________________

Jd. Revista Sobrado 3 dorms, sl, coz, wc. Terreno 5 x 25. Valor R$110.000,00. Tratar tel. 4749-2197 ou 9845-8594. CRECI 36.346 ______________________________

Sobrado Vila Amorim 2 Quartos, sala, cozinha, banheiro e garagem. Valor: R$120.000,00. Tratar 11 4746-3498/ 11 7206-8736. CRECI 61178 ______________________________

Casa + Sobrado Nos fundos Centro de Suzano. Casa com 2 dorms, sl, coz, wc. Sobrado com 2 dorms, sl, coz. Valor: R$150.000,00. Tratar 11 4746-3498/ 11 7206-8736. CRECI 61178

TerrenoJd Varam, Suzano Bairro totalmente formado. Terrenos a prazo. Entrada facilitada. Saldo a combinar. Fone 11- 4746-4671 ______________________________

Jardim Boa Vista Vende – Lote 5 x 25. Valor R$22.000,00. Tratar no tel. 4748-7318 ou 4742-7303. ______________________________

Miguel Badra Vende – Lote 5 x 25. Valor R$18.000,00. Tratar no tel. 4748-7318 ou 4742-7303. ______________________________

Jd. Varam Terreno 6 x 25 com pequena entrada de R$ 4.750,00 parcelada. Saldo em até 120 meses. Tratar tel. 4749-2197 ou 9845-8594. CRECI 36.346 ______________________________

Terreno 24x50=1200m2, plano, murado com escritura registrada. R$ 75.000,00 – Suzano

Poá

CasaSobrado Salão comercial e casa c/ 2 dormitórios na parte de cima. R$ 90.000.00- Av. João Pekny - 1 1 4639-3337 ______________________________

Casa simples c/ 2 dormitórios quintal e garagem. R$ 46.000,00 – Centro - 11 4639-3337 ______________________________

Vl. Áurea c/ 2 dormitórios – Terreno 5 x 35= 175m2. R$ 55.000,00 – 11 4639-3337 ______________________________

Área - Jd América c/ 2357.33m2 – Ref. 401. c/ casa simples, piscina e pomar - R$ 190.000,00 - 11 4639-3337 ______________________________

Jd. Violeta c/ 2 dormitórios Terreno 5 x 35= 175m2 – Ref 389. R$ 55.000,00 11 4639-3337 ______________________________

Sobrado 8 cômodos e terraço Terreno 5x25=125m2 Ref. 395. R$ 140.000,00 com Escritura Registrada - Santa Luiza 11 4639-3337 ______________________________

JD. Medina c/ 3 cômodos Terreno 5x25=125m2 – Ref 396. R$ 55.000,00 - 11 4639-3337 ______________________________

Casa c/ 2 dormitórios, ótimo acabamento – Ref. 400. R$ 160.000,00 documentação ok - Bom Local de Poá 11 4639-3337 ______________________________

Casa simples c/ 3 cômodos e 4 cômodos nos fundos – Ref. 410. Terreno 5 x 45= 225m2 - R$ 56.000,00 Vl. Aurea Poá 11 4639-3337

TerrenoJd. São Joséé Terreno 10x25 com 02 casas para reformar. Ótimo preço, tratar tel. 4746-4671. ______________________________

Vl. Áurea Terreno 5 x 27 = 135m2 plano, murado, de esquina – Ref. 399. R$ 32.000,00 – C/ Escritura 11 4639-3337________________________

Área 30 x 50= 1500m2 – Av.: João Pekny - Poá. R$ 250.000,00 11 4639-3337

Itaqua

TerrenoMarengo Vende – Lote 5 x 25. Valor R$7.000,00. Tratar no tel. 4748-7318 ou 4742-7303.

Ferraz Terreno

Terreno 5 x 25 = 125m2 – Ref. 409. R$ 13.000,00 – Ferraz de Vasconcelos - 11 4639-3337

Litoral

CasaSobrado Guarujá - Jardim Santa Clara. Sobrado 3 dormitórios, 2 salas, 2 cozinhas, garagem para 2 carros. Valor: R$120.000,00. Tratar 11 4746-3498/ 11 7206-8736. CRECI 61178

Classificados

Sobrado Poá-Vila Julia- Sobrado Novo 2 dorms R$150.000,00. Financie, use Fgts, Caixa Economica FEDERAL. CRECI 59.475 ______________________________

Casa Poá - Fonte Aurea- Casa Nova R$ 160.000,00. Financie Caixa Economica Federal. CRECI 59.475 ______________________________

Sobrado Poá- Vila julia -Sobrados Novos(Condominio) R$130.000,00. Plano Minha Casa Minha Vida, ‘’ CAIXA ECONOMICA FEDERAL. CRECI 59.475 ______________________________

Apto Poá - Vila Julia- 2 Dorms R$ 100.000,00. Financie Caixa Economica CRECI 59.475 ______________________________

Casa Poá- Jardim America - Casa 4 comodos e uma edicula R$ 80.000,00. *com Escritura* CRECI 59.475 ______________________________

Casa Poá- Jardim América- 2 dorms/com churrasqueira R$130.000,00. CRECI 59.475 ______________________________

Sobrado Poá- Sobrados Novos *Minha Casa, Minha Vida* R$130.000,00. CRECI 59.475 ______________________________

Lote Mogi das cruzes - Lote Caixa Economica 250m2 com escritura R$ 18.000,00. CRECI 59.475 ______________________________

Lote Estrada do Mandi - Lote 300 m2 *com escritura* R$ 60.000,00. Financie Caixa Economica. CRECI 59.475 ______________________________

Sobrados Itaquaquecetuba - Rancho Grande - Sobrados Novos 2 dorms R$130.000,00. Financie Caixa Economica Federal. CRECI 59.475 ______________________________

Apto Itaquaquecetuba -centro -Apto com 2 dorms, armarios embutidos, elevador e piscina. R$ 110.000,00 Financie Caixa Economica CRECI 59.475 ______________________________

Casa Itaquaquecetuba- Vl Arizona - nova 2 dorms R$ 125.000,00. Finanacie Caixa Economica ‘minha casa, minha vida’ CRECI 59.475 ______________________________

Casa Lançamento ‘Vila São Carlos’- Apto 2 Dorms com sacada apartir de R$92.000,00. Finanacie Caixa Economica. CRECI 59.475

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1� JANEIRO DE 2010 informativo imóveis