edicao 10-01-2013

24
QUINZENÁRIO REGIONAL Director: RICARDO SILVA ANO XIX Nº 479 SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS 10/01/13 PREÇO: 0,50 € (IVA incluído) Autorizado a circular em invólucro fechado Despacho DE 0464 - 2005 - DCN PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL Autorização Nº DE 0464 - 2005 - DCN CLIENTE 187631 NOVO HOSPITAL DE LAMEGO TERÁ MEDICINA INTERNA URGÊNCIA BÁSICA QUALIFICADA E INTERNAMENTO DE DOENTES AGUDOS UGT DE VISEU ABRE GABINETE DE INSERÇÃO PROFISSIONAL VISEU NO EPICENTRO DA LUTA CONTRA AS PORTAGENS SINAL VERMELHO NA QUINTA DO GRILO SINAL VERMELHO NA QUINTA DO GRILO DOS DIREITOS DOS MORADORES À LEGALIZAÇÃO DA PROSTITUIÇÃO DOS DIREITOS DOS MORADORES À LEGALIZAÇÃO DA PROSTITUIÇÃO (Pág. 6) (Pág. 6) TEATRO VIRIATO ENVOLVE BRASIL E CABO VERDE EM PROJECTO PARA QUATRO ANOS

Upload: jornal-via-rapida-press

Post on 13-Mar-2016

230 views

Category:

Documents


4 download

DESCRIPTION

Edicao 10-01-2013

TRANSCRIPT

Page 1: Edicao 10-01-2013

10/01/2013

QUINZENÁRIO REGIONAL • Director: RICARDO SILVA • ANO XIX • Nº 479

SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS10/01/13 • PREÇO: 0,50 € (IVA incluído)

Autorizado a circular em invólucro fechado Despacho DE 0464 - 2005 - DCN

PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

Autorização Nº DE 0464 - 2005 - DCN

CLIENTE 187631

NOVO HOSPITAL DE LAMEGO TERÁ MEDICINA INTERNAURGÊNCIA BÁSICA QUALIFICADA E INTERNAMENTO DE DOENTES AGUDOS

«PIJAMA PARA SEIS» DÁ O MOTE A PROGRAMAÇÃOABRANGENTE NO TEATRO RIBEIRO CONCEIÇÃO

Teatro, música, dança e workshops, com espectáculos e actividades que vão ao encontro de todos os públicos, preenchem a programação para os três primeiros meses do ano no Teatro Ribeiro Conceição em Lamego. Destaque para as comédias «Pijama Para Seis», em Janeiro; «E Tudo o Casamento Levou», «Não há só Tangos em Paris», Gala do 5.º aniversário da reaber-tura da sala de espectáculos, e Semana Aquiliniana, em Feve-reiro; e para o espectáculo dos Vórtice Dance Company e músi-ca dos Urban Ensemble, em Mar-ço.

Depois do «Cantar dos Reis» e do Concerto do Ano Novo, o palco do Teatro Ribeiro da Con-ceição (TRC) recebe este sábado a hilariante comédia de Tozé Martinho «Pijama para Seis». Neste espectáculo, em digressão pelo país até ao primeiro semes-tre, o autor junta-se a um elenco de luxo integrado ainda por Rita Guedes, Daniel Garcia, Carlos Areia, Rosa Soares e Patrícia Cardoso. «Sole to Soul», o espe-ctáculo de Dança Clássica India-na Kathak (uma experiência hi-pnotizante que começa nos pés das bailarinas para alcançar a alma da audiência), no dia 19, e a actuação, no dia 26, do grupo de cantares «Mar de Pedra» com a genuína música popular de raiz tradicional e utilização de ins-trumentos como o acordeão, vio-la ritmo, viola baixo, harmónica, cavaquinho, bandolim, flauta e muita percussão, completam a programação do mês de Janeiro.

Outra não menos hilariante comédia - «E Tudo o Casamento Levou» -, esta com versão cénica e encenação de Heitor Lourenço, sobe ao palco no dia 2 de Feve-

reiro, mostrando a vida de um casal (Gonçalves e Maria João Abreu) que “não podem viver um sem o outro, mas também não podem viver um com o outro”. Segue-se, a 9 de Feve-reiro, a apresentação do mais recente trabalho de Cristina Branco, que dá voz a «Não há só tangos em Paris», denunciando “explicitamente algumas das sonoridades cultivadas nas canções que o integram”.

Pontos altos da programa-ção do TRC serão, em Feve-reiro, a Semana Aquiliniana de-dicada à memória de um dos

maiores escritores portugueses e que assinala (de 13 a 16) os 150 anos da primeira edição da obra «Noites de Lamego»; e a Noite de Gala (dia 23), marcada pela habitual cerimónia de entrega do Prémio «Mérito Cultural», a fes-tejar o 5.º aniversário da reaber-tura da sala de espectáculos du-riense.

Diogo Infante assina e inter-preta a peça de teatro «Preocupo-me, logo existo», em palco na noite de 2 de Março, num espe-ctáculo em que o actor veste a pele de oito personagens distin-tas que se podem encontrar actu-

almente em muitas cidades oci-dentais. A dança regressa a 9 de Março com o espectáculo «Drá-cula», pelos Vortice Dance Company, dirigido e coreo-grafado por Cláudia Martins e Rafael Carriço, e com o «Som do Meu Silêncio», a 23, no Serviço Educativo.

A comédia visual com Gregor Wollny (16) e os Urban Ensemble, que (re)visitam algumas das mais relevantes paisagens sonoras do folclore urbano do mundo, fecham a programação do primeiro tri-mestre no TRC.

UGT DE VISEUABRE GABINETE DEINSERÇÃO PROFISSIONAL

VISEU NO EPICENTRODA LUTA CONTRA AS PORTAGENS

SINALVERMELHONA QUINTA DO GRILO

SINALVERMELHONA QUINTA DO GRILODOS DIREITOS DOS MORADORESÀ LEGALIZAÇÃO DA PROSTITUIÇÃODOS DIREITOS DOS MORADORESÀ LEGALIZAÇÃO DA PROSTITUIÇÃO (Pág. 6)(Pág. 6)

TEATRO VIRIATOENVOLVE BRASIL E CABOVERDE EM PROJECTOPARA QUATRO ANOS

Page 2: Edicao 10-01-2013

2/Via Rápida OPINIÃO

[email protected]

23/Via RápidaPUBLICIDADE10/01/2013 10/01/2013

JÁ BASTA! FMI E TROIKA FORA DAQUI !

BASTA YA !

Qué passa com mis hermanos de Mejico y Panama?Sus padres fueron esclavos,Sus hijos no lo serán!Basta ya ! Basta ya !Basta ya que el yanqui mande !

Atahualpa Yupanqui (1908 – 1992) considerado o maior cantautor e guitarrista argentino do século XX)

O Relatório do FMI encomendado pelo governo pretende impor cortes adicionais de 4.000 milhões de euros na despesa pública, mas cortando no essencial para o bem estar das populações, incluindo cortes nas pensões de reforma actuais até 20%, cortes salariais permanentes para os funcionários públicos com salários mais baixos e despedimentos após dois anos no regime de mobilidade, no total de 120 mil funcionários da administração pública, incluindo 50 mil professores e auxiliares de educação, cortes no valor e tempo do subsídio de desemprego, aumento da idade da reforma (que já é das mais altas da OCDE), a redução dos cuidados médicos e a diminuição acentuada das horas extraordinárias pagas a médicos, enfermeiros e restantes funcionários do Serviço Nacional de Saúde, aumento das taxas moderadoras, passando, por exemplo, dos actuais 20 euros para 33,62 euros nas urgências.

Não nos surpreende que o plano não tenha nenhuma medida para cortar nas PPP's ou para travar a evasão fiscal dos mais ricos (segundo o Tribunal de Contas os grandes contribuintes, 300 entidades que incluem bancos e outras instituições financeiras e empresas com elevado volume de negócios, pagaram apenas 11,4% dos valores devidos ao fisco em resultado de inspecções tributárias em 2011).

Este plano foi elaborado com assessoria do Banco Mundial e da Comissão Europeia e alta colaboração activa de vários secretários de Estado do governo. É portanto, um novo plano da Troika e do governo de Passos e Portas. É a isto que Passos chamou a “refun-dação do Estado Social”. A brutalidade destas medidas já levaram até membros do PSD e do CDS, como o presidente da Câmara de Cascais ou o ministro Mota Soares a tecer algumas críticas.

A oposição, a CGTP e a UGT já repu-diaram o Plano. Pedro Filipe Soares, líder

O autor não segue o (des)acordo ortográfico por razões meramente

linguísticas

JOÃO CARRILHOCIRURGIA PLÁSTICA

E MAXILO-FACIAL

CONSULTAS POR MARCAÇÃOERGOGYME - CASA DE SAÚDE DE S. MATEUS

Telef.: 232 424 879

VENDE-SEMORADIA, bem localizada, boas vistas

a 9 Km da cidade, excelentes acessos

Contactar: 966 061 468

CONCEIÇÃO NEVESMICAELA FERREIRA

A D V O G A D A S

FORUM VISEU

(entrada junto à ponteda Av. António José de Almeida)

Tel. 232 421 225

Dr. MÁRIO CHAVES LOUREIRO

Saiu da Casa de Saúde S. Mateuse mudou consultório para CLÍNICA CARPA

CONSULTAS - TESTES de ALERGIAPROVAS de FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

(Médico Especialista)

ALERGOLOGIA e PNEUMOLOGIA

Dra. CARLA CHAVES LOUREIRO(Médica Especialista)

PEDIATRIA e ALERGIA em PEDIATRIA

MARCAÇÕES PELO TEL. 232 425 189

CLÍNICA CARPAR. ALEXANDRE LOBO, 59 - VISEU

(frente à Igreja do Carmo - Lg. Sta. Cristina)

ALUGA-SE

MORADIA T5a 2 min. do centro de Viseu

Trata o próprioTlm.: 936 954 696

ALUGA-SE

ARMAZÉM 450M2a 2 min. do centro de Viseu

Trata o próprioTlm.: 936 954 696

parlamentar do Bloco de Esquerda apelou mesmo ao “levantamento da população contra esta ataque ao Estado Social” e à economia do país.

O FMI insiste em aplicar em Portugal receitas que já ministraram na América latina e na Ásia com resultados catastróficos, de desastre económico e social

Ashoka Mody, ex-chefe de missão no FMI na Irlanda e professor de Economia Internacional na Universidade de Princeton, EUA, em artigo recente no Irish Times, com o título “É altura de revisitar a opção do incumprimento da dívida”, escreveu que “A austeridade perpétua parece estar destinada a fracassar. O elixir das reformas estruturais para incentivar o crescimento doméstico é um mito de política económica. As pro-jecções económicas apontam para rácios de divida pública dos cinco países mais endividados da zona euro – Grécia,Irlanda, Itália, Portugal e Espanha – que perma-necerão acima dos 100% do PIB no futuro

próximo, até pelo menos 2017”. E termina apontando como exemplo a seguir a reestruturação da dívida grega.

Também Paul De Grawe, professor de Política Económica Europeia na London School of Economics, disse na Universidade de Lisboa que “a austeridade excessiva levará Portugal para a insolvência”, fazendo crescer a dívida que não será paga tão cedo já que a retracção da economia tornará im-possível o seu financiamento, com o PIB a cair mais depressa do que a dívida devido à austeridade.

Evidências que só Passos, Portas e Gas-par parecem não querer ver.

BASTA YA!

Page 3: Edicao 10-01-2013

22/Via Rápida PUBLICIDADE 3/Via RápidaACTUALIDADE 10/01/2013 10/01/2013

VISEU NO CENTRO DA LUTA CONTRA AS PORTAGENS- COMISSÃO DE UTENTES DAS A23, A24 E A25 QUER BUZINÃO, EM UNÍSSONO, DE NORTE A SUL PAÍS

A Comissão de Utentes das A23, A24 e A25, quer o país inteiro a protestar, em uníssono, contra o pagamento de porta-gens nas autoestradas ex-scut (sem custos para o utilizador). Decidiu, por isso, lançar em Viseu, durante o Fórum «Defen-der o Interior.Pôr Fim às Por-tagens», um dia de luta nacional contra o que classifica de “au-têntico negócio da china para os accionistas das empresas con-cessionárias. Os mesmos do costume”, denuncia o porta-voz, Francisco Almeida.

O mote para a jornada de protesto nacional, a agendar “para breve” e com acções de luta que “poderão ser diferentes em cada região”, ganhou força quando Gualter Mirandez, pre-sidente da Associação dos Co-merciantes de Viseu - um dos distritos mais penalizados com a introdução de portagens nas ex-scut -, concluiu que “é chegada a altura de sairmos da zona de conforto e de agirmos como um

todo”. O dirigente criticou, na-quele Fórum, a “má imagem” que a região (atravessada pelas A24 e A25) dá aos turistas que a visitam, neste caso também com a consequente perda de clientes para o comércio tradicional”.

Perante a “teimosia” do Go-verno em continuar a invocar o princípio do utilizador/pagador para justificar a introdução de portagens nas ex-scut, Francisco Almeida contrapõe que esse mesmo princípio deve continuar também a ser “firmemente combatido, a não ser que alguém queira aplicá-lo a toda a vida nacional, reduzindo assim o pa-pel do Estado a coisa nenhuma”.

Segundo o porta-voz da Comissão de Utentes contra as Portagens nas A23, A24 e A25, estas vias servem regiões cujo poder de compra per-capite fica “muito aquém” da média nacio-nal, dando como exemplos mais gritantes no distrito de Viseu, socorrendo-se de dados divul-gados pelo INE, os concelhos de

Armamar com 33% e Penalva do Castelo com 39%.

Mas nem só da falta de poder de compra padecem estas re-giões. Também em relação ao PIB por habitante, a distância que o separa do valor nacional é enorme, e a justificar por isso, segundo Francisco Almeida, uma discriminação positiva. “Não queremos privilégios. Exigimos, isso sim, que seja tratado de forma diferente o que é realmente diferente”, reitera o porta-voz da Comissão de Utentes, que criticou ainda os políticos destas regiões de fala-rem “alto para baixo e baixinho para cima”.

Presente no Fórum «Defen-der o Interior. Pôr Fim às Porta-gens», o balanço feito por Pedro Polónio, administrador da Pa-tinter - uma das maiores trans-portadoras do país com sede em Mangualde -, é pouco animador. Segundo o empresário, desde que foram introduzidas as por-tagens nas ex-scut (8 de De-

Fotos: Rui da Cruz

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 146 a folhas 135, foi outorgada

uma escritura de Justificação, na qual FAUSTINO DUARTE LOPES, c.f. 185679528

e mulher ADILIA MARIA SOARES DE MENDONÇA CORREIA CONCEIÇÃO

LOPES, c.f. 178107603, casados em comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia

de Cepões, concelho de Viseu, e ela da freguesia de Colares, concelho de Sintra,

residentes quando em Portugal na Rua das Laranjeiras, nº 4, lugar de Aviúges, dita

freguesia de Cepões e habitualmente em França, declararam que são donos e legítimos

possuidores, com exclusão de outrém, de um prédio urbano – composto de r/c e andar,

destinada a arrecadação e arrumos, com a área de trinta e cinco metros quadrados, sito

na Travessa do Rossio, lugar de Aviujes, freguesia de Cepões, concelho de Viseu, a

confinar do norte com rua, do sul com José Cunha, do nascente com Ana Jesus e do

poente com Serafim Ferreira Amado; inscrito na matriz sob artigo 250 e não descrito

na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu. Que o referido prédio veio à posse dos justificantes por compra que fizeram por

volta do ano de mil novecentos e noventa, a Olívia Ferreira da Costa residente que foi

em Cepões, actualmente já falecida, sem que tivessem formalizado qualquer acto de

transmissão, e foi indevidamente inscrito na matriz como parte da herança da indicada

Olívia Ferreira da Costa, pois já não lhe pertencia desde daquela data.Que, dado o modo de aquisição, não têm os justificantes possibilidades de

comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade, mas a verdade é que são

titulares do mencionado prédio, pois dele têm usufruído, e a seu mando, usando-o para

arrumos de lenha, palha e utensílios agrícolas, nele efectuando pequenas reparações,

cuidando da sua manutenção e limpeza e arranjo o que fazem há mais de vinte anos,

ininterruptamente, com o conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição de

quem quer que seja, exercendo no prédio uma posse contínua, pública e pacífica, na

convicção de serem seus donos, pelo que adquiriram o prédio por usucapião que a seu

favor invocam.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 - em 21/12/2012A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

(Jornal Via Rápida 10.01.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

zembro de 2011), a empresa que em 2010 tinha pago cerca de 15 mil euros em portagens na re-gião norte, e 220 mil no país, viu as contas disparar para os 80 e 750 mil euros, respectivamente, durante o ano de 2012.

“Depois da malfeitoria que foi a introdução das portagens”, o Fórum criticou ainda o fim das isenções para cidadãos e em-presas da região, e o facto das vias portajadas ficarem também “muito longe do padrão que per-mite classificá-los de auto es-tradas".

Na proclamação final, apro-vada por aclamação e unani-midade, o Fórum «Defender o Interior. Pôr Fim às Portagens” mandatou a Comissão de Utentes contra as Portagens nas A23, A24 e A25, para que encontre “formas de conver-gência com outras comissões que lutam em defesa do interior e das suas gentes, nomeada-mente nas áreas da saúde e da educação”.

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste

Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em

Viseu, de folhas 85 a folhas 86, do livro de notas para escrituras diversas com o número

114-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Serafim da Luz da Fonseca, e mulher

Maria de Lurdes Pereira Ferreira, ambos naturais da freguesia de Cota, concelho de

Viseu, onde residem na Avenida 10 de Junho, 28, Vouguinha, casados sob o regime da

comunhão geral, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos

possuidores do seguinte prédio:

Urbano, sito na Rua Stº António, Vouguinha, freguesia de Cota, concelho de

Viseu, composto por casa de um pavimento, com a superfície coberta de vinte e cinco

metros quadrados, que confronta do norte com António Ferreira, do sul e do nascente

com Rua, e do poente com Rosa Sarrita, omisso na Segunda Conservatória do Registo

Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome da herança de Joaquim Lopes, sob o

artigo 610.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o

identificado prédio no ano de mil novecentos e setenta e cinco, por compra meramente

verbal a Joaquim Lopes e mulher Lucinda de Jesus, que foram residentes em Nogueira,

Cota, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o

respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na

posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte

anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm

exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de

propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem

discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por

usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 3 de Janeiro de 2013

A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:

(Elisabete Lopes dos Santos Paiva)

(Jornal Via Rápida 10.01.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste

Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em

Viseu, de folhas 87 a folhas 89, do livro de notas para escrituras diversas com o número

114-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Fernando do Amaral Martins, natural

da freguesia de S. Pedro de France, concelho de Viseu, e mulher Maria Filomena Lopes

Pais Martins, natural da freguesia da Ínsua, concelho de Penalva do Castelo, casados

sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua Doutor Mário

Sacramento, n.º 17, 4.º Esq., Póvoa Santo Adrião, Odivelas, se declararam, com

exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, sitos na

freguesia de S. Pedro de France, concelho de Viseu:

1. Rústico, sito na Regadinha, composto por terra de semeadura de milho com

pinhal e mato, com a área de dois mil trezentos e noventa metros quadrados, que

confronta do norte e do poente com Barroco, do sul com Benvinda Amaral Martins, e

do nascente com António Martins, omisso na Segunda Conservatória do Registo

Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 4615;

2. Rústico, sito no Achãs, composto por terra de semeadura de milho e centeio

com videiras, com a área de oitocentos e sessenta e sete metros quadrados, que

confronta do norte, do sul e do poente com caminho, e do nascente com barroca,

omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome do

justificante, sob o artigo 4625.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o

identificado prédio no ano de mil novecentos e oitenta, por partilha meramente verbal

por óbito de António Martins e mulher Maria do Amaral, residentes que foram em S.

Pedro de France, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes

permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo

entraram na posse e fruição dos prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há

mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém

certo que têm exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao

direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e

sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por

usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 3 de Janeiro de 2013

A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:

(Elisabete Lopes dos Santos Paiva)

(Jornal Via Rápida 10.01.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste

Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em

Viseu, de folhas 90 a folhas 91v, do livro de notas para escrituras diversas com o

número 114-A, uma escritura de Justificação, pela qual, João Francisco de Oliveira

Cardoso, e mulher Luciana Pais Rodrigues, ambos naturais da freguesia de Faíl,

concelho de Viseu, onde residem na Rua da Torre, nº 8, casados sob o regime da

comunhão de adquiridos, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos

possuidores dos seguintes prédios, sitos na freguesia de Fail, concelho de Viseu:

1. Urbano, sito À Torre, composto por casa térrea, com a superfície coberta de

trinta e dois metros quadrados, que confronta do norte com António Gonçalves, do sul

com Firmino Lopes de Almeida, do nascente com António Correia da Cruz e do poente

com rua, inscrito na matriz, em nome de António Correia da Cruz, sob o artigo 82;

2. Rústico sito nas Cortinhas, composto por mato com pinheiros, com a área de

oito mil setecentos e sessenta e sete metros quadrados, que confronta do norte com

Silvério Ferreira Cortez, do sul com António Francisco Neves Cardoso, do nascente

com Celeste Figueiredo e outros e do poente com José Lopes de Almeida, inscrito na

matriz, em nome de Emília Pereira das Neves Cardoso, sob o artigo 1692.

Mais certifico que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o

prédio identificado na verba um no ano de mil novecentos e oitenta, por compra

meramente verbal aos herdeiros de Maria Emília do Carmo, viúva de António Correia

da Cruz, residente que foi em Fail, Viseu, e o prédio identificado na verba dois no ano

de mil novecentos e oitenta e cinco, por doação de Emília Pereira das Neves Cardoso,

viúva, residente que foi em Faíl, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título

formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas

desde logo entraram na posse e fruição dos prédios, em nome próprio, posse que assim

detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja,

sendo porém certo que têm exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto

correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis

à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua

aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 4 de Janeiro de 2013

A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:

(Elisabete Lopes dos Santos Paiva)

(Jornal Via Rápida 10.01.2013)

Page 4: Edicao 10-01-2013

4/Via Rápida 10/01/2013REGIÃO 21/Via Rápida 10/01/2013 PUBLICIDADE

NOVO HOSPITAL DE LAMEGOTERÁ MEDICINA INTERNA, URGÊNCIA BÁSICA QUALIFICADAE INTERNAMENTO DE DOENTES AGUDOS

O futuro Hospital de Proxi-midade de Lamego vai dispor, afinal, de um serviço de me-dicina interna com 30 camas de internamento para doentes agu-dos e de uma urgência básica qualificada com o apoio de espe-cialidades médico-cirúrgicas. A garantia foi dada pelo secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, na reunião de trabalho que manteve com o Presidente da autarquia, Francisco Lopes, na Administração Regional de Saúde-ARS Norte, tendo o despacho definidor destas novas valências já sido remetido ao Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro.

A introdução destas melho-rias no modelo funcional do novo hospital que servirá a re-gião do Douro Sul vai ao en-contro das reivindicações mani-festadas durante os últimos anos pelo Presidente da Câmara e

pelo executivo camarário, pela Assembleia Municipal, por forças políticas locais, pelos profissionais de saúde e pela população em geral que apon-tavam a ausência daquelas va-lências como fragilidades gra-ves do modelo funcional e des-conformidade com o programa inicialmente proposto pelo então ministro Correia de Cam-pos, exigindo que o Ministério da Saúde fizesse uma profunda reavaliação deste processo.

A juntar a isto, o secretário de Estado da Saúde assegurou que o novo equipamento ergui-do junto ao nó de Lamego da A24 vai ser o hospital de refe-rência (preferencial) de cirurgia de ambulatório para toda a área de influência do Centro Hos-pitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro e também serão criadas, eventualmente, sete camas re-servadas à prestação de cui-dados paliativos para doentes

www.jornalviarapida.comSede e Redacção: Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 55-3.º dto • 3500-071 ViseuContactos: Tel. - 232426058 • Telem. - 966061468 • Fax - 232426058 • E-mails - [email protected] - [email protected]

Director: Ricardo Silva • Redacção - Chefe de Redacção: José Cardoso • Colaboradores:Afonso Marques,Carlos Bergeron, Carlos Vieira e Castro, José Lapa, José Reis, Luís Lopes, Manuel MorgadoPropriedade: José Cardoso • Depósito legal n.º 146546/00 • N.º de registo no ICS - 117441N.º fiscal de contribuinte - 135605547 • Departamento Comercial: Luísa Matos ([email protected])

Edição On-line: Marco Alexandre • Paginação e Arranjo Gráfico: ROSTO CRIATIVO - ViseuImpressão: TIPOGRAFIA OCIDENTAL - Viseu • Tiragem: 4.000 Ex.Os artigos de opinião publicados neste Jornal são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

graves. Francisco Lopes considera

que a partir de agora “estão reu-nidas as condições adequadas à abertura do equipamento “tão importante e tão ansiado durante décadas pela população do Douro Sul”, ainda este mês. O autarca acredita que “apesar do reduzido número de camas, terá capacidade para garantir uma resposta suficiente aos doentes agudos”.

Desde a génese deste proces-so, que o Município de Lamego sempre defendeu que o pro-grama funcional publicado pelo ex-ministro Correia de Campos, que previa uma urgência básica qualificada, isto é, com o apoio de especialidades e unidade de cuidados continuados articulada com hospital de agudos devia ser cumprido e que, ao mostrar-se impossível a compatibili-zação dos critérios de referen-ciação da rede nacional de cui-

dados continuados com as necessidades dos doentes de agudos da região, a única so-lução seria a criação de um serviço de medicina interna e a transformação destas 30 camas, em camas de internamento para doentes agudos, em contrário do que até agora estava previsto. “É o mínimo que Lamego pode aceitar”, repetiu Francisco Lopes por diversas vezes.

Com um investimento esti-mado em cerca de 42 milhões de euros, o futuro Hospital de Pro-ximidade de Lamego privile-giará a componente de ambula-tório com o objetivo de reduzir o impacto do internamento na vi-da dos doentes e das suas famí-lias.

Centrará a sua atividade nas seguintes valências: cirurgia de ambulatório, consulta externa, urgência básica qualificada, hospital de dia e visitas domi-ciliárias.

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste

Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em

Viseu, de folhas 97 a folhas 99 verso, do livro de notas para escrituras diversas com o

número 114-A, uma escritura de Justificação, pela qual, António Bernardo Novo e

mulher Maria da Trindade de Alexandre, casados sob o regime da comunhão geral,

naturais da freguesia de Bodiosa, concelho de Viseu, onde residem na Rua Principal,

n.º 295, em Oliveira de Cima, se declararam, com exclusão de outrem, donos e

legítimos possuidores do seguinte prédio, situado na freguesia de Bodiosa, concelho

de Viseu:Urbano, composto de casa de habitação de três pavimentos, dependências e

quintal, com a superfície coberta de cento e vinte e seis metros quadrados, e descoberta

de dois mil e duzentos metros quadrados, que confronta do norte com herdeiros de

Justino Rodrigues, do sul com herdeiros de José Maria Rodrigues e outros, do nascente

e do poente com caminho, inscrito na matriz, em nome do justificante e de Manuel

Rodrigues Alexandre, que também usava Manuel Rodrigues Fernandes sob o artigo

257, omisso no registo predial, e sob o artigo 258, descrito na Segunda Conservatória

do Registo Predial de Viseu, sob o número sete mil seiscentos e vinte e quatro da

aludida freguesia.Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, que adquiriram

dezassete dezoito avos indivisos do imóvel em vinte e um de Novembro de mil

novecentos e sessenta e sete, por escritura de compra e venda exarada a folhas quatro e

seguintes do Livro D – Quinhentos e noventa e um, do Primeiro Cartório Notarial de

Viseu, correspondendo actualmente a área dos artigos rústicos da antiga matriz ali

referidos à superfície descoberta do artigo 258.Que os justificantes adquiriram o restante um dezoito avos indivisos do imóvel do

seguinte modo:Um dezoito avos indivisos do artigo 258, por escritura de doação como consta da

referida Apresentação trezentos e vinte e sete de vinte e sete de Novembro de dois mil e

doze, e um dezoito avos indivisos do artigo 257, por compra meramente verbal no ano

de mil novecentos e sessenta e sete, dos referidos Luís Fernandes de Oliveira,

Hermínia de Albuquerque Pinheiro, Idalina Fernandes Oliveira e Maria Augusta de

Albuquerque Fernandes, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que

lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo

entraram na posse e fruição do imóvel, em nome próprio, posse que assim detêm há

mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém

certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao

direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e

sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por

usucapião.Está conforme o original. Viseu, 8 de Janeiro de 2013A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia) (Jornal Via Rápida 10.01.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTOMarina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 147 a folhas 11, foi lavrada uma

escritura de Justificação, pela qual MANUEL ROCHA MORGADO, c.f. 168927098 e

mulher MARIA DA CONCEIÇÃO DA COSTA OUTEIRINHO, c.f. 148881289,

casados em comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Calde, concelho de

Viseu e ela da freguesia de Viseu (S. José), concelho de Viseu e residentes na Rua

Campo Alegre, nº 764, 3º D Fr, freguesia de Massarelos, concelho do Porto, e declarou

o outorgante marido que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrém, de um

prédio rústico – composto de terra de semeadura com videiras e oliveiras, sito em

Vinha, freguesia de Calde, concelho de Viseu, com a área de cento e sessenta e oito

metros quadrados; a confrontar de norte com Manuel Rodrigues Outeirinho, do sul e

nascente com António Fernandes e do poente com Álvaro Lourenço da Rocha; inscrito

na matriz sob o artigo 3 195. Que o prédio não se encontra descrito na Segunda

Conservatória do Registo Predial de Viseu e veio à posse do justificante, por compra

que fez a José Ponte da Silva, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e dois, sem

que tivessem formalizado qualquer acto de transmissão, e foi indevidamente inscrito

na matriz como parte da herança do indicado José Ponte da Silva. Que, dado o modo de

aquisição, não tem o justificante possibilidades de comprovar pelos meios normais o

seu direito de propriedade, mas a verdade é que é dono do mencionado prédio, pois

dele tem usufruído, tratando da vinha e oliveiras, colhendo as uvas e azeitonas,

semeando feijão e milho, o que faz há mais de vinte anos, ininterruptamente, à vista e

com o conhecimento de toda a gente, sem a menor oposição de quem quer que fosse,

exercendo no prédio uma posse contínua, pública e pacífica, pelo que o adquiriu por

usucapião que a seu favor invoca.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 26/12/2012A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

(Jornal Via Rápida 10.01.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 147 a folhas 8, foi lavrada uma

escritura de Justificação, pela qual JOAQUIM DAS DORES MORGADO, c.f.

175272530, viúvo, natural da freguesia de Calde, concelho de Viseu, onde reside no

lugar de Vilar do Monte e MANUEL ROCHA MORGADO, c.f. 168927098 e mulher

MARIA DA CONCEIÇÃO DA COSTA OUTEIRINHO, c.f. 148881289, casados em

comunhão de adquiridos, ele natural da dita freguesia de Calde, e ela da freguesia de S.

José, concelho de Viseu, residentes na R. Campo Alegre, nº 764, 3º D Fr, em

Massarelos, Porto, declararam que o Joaquim e o Manuel são os únicos herdeiros de

GRACINDA CÂNDIDA DA ROCHA, falecida em dezasseis de Abril de mil

novecentos e oitenta e cinco, na dita freguesia de Calde, e nessa qualidade declararam

que a referida herança é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, de um

prédio rústico – terra de pinhal e mato, sito ao Codeceiro, freguesia de Calde, concelho

de Viseu, com a área de mil duzentos e oitenta e um metros quadrados; a confrontar do

norte e poente com Armando Mões Joaquim, nascente António da Costa, sul com José

Lopes Júlio; inscrito na matriz sob o artigo 8122. Que o prédio não se encontra descrito

na 2ª Conservatória do Registo Predial de Viseu, e veio à posse da referida Gracinda

Cândida da Rocha por doação que Maria Cândida (em nome de quem se encontra

inscrito na matriz), por volta do ano de mil novecentos e oitenta e quatro, ao tempo

ainda ambas vivas, sem que tivessem formalizado qualquer acto de transmissão. Que

dado o modo de aquisição, não têm os justificantes naquela qualidade, possibilidades

de comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade, sobre o prédio, mas a

verdade é que a referida Gracinda juntamente com o seu marido Joaquim das Dores

Morgado, possuía aquele prédio, e por morte desta os seus herdeiros, dele usufruíram,

a seu mando e no seu interesse, nele cortando e limpando o mato, vendendo a lenha, o

que fizeram durante mais de vinte anos, ininterruptamente, à vista e com o

conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse

exercendo no prédio uma posse contínua, pública e pacífica, pelo que adquiriram o

prédio por usucapião que em nome dos outorgantes e a favor da herança de Gracinda

Cândida da Rocha, que invocam.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.

Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 26/12/2012

A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

(Jornal Via Rápida 10.01.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 147 a folhas 53, foi lavrada uma

escritura de Justificação, pela qual ANTÓNIO MANUEL MARQUES SALGUEIRO,

c.f. 199151903 e mulher CIDÁLIA DE OLIVEIRA RÔLO SALGUEIRO, c.f.

201395762, casados em comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Couto de

Baixo, concelho de Viseu, onde residem no lugar de Portela e ela natural da freguesia

de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, declaram que são donos e legítimos

possuidores, com exclusão de outrém, de um prédio urbano – casa de r/c e andar

destinada a habitação e pátio, sito à Costa ou Rua da Costa, lugar de Portela, freguesia

de Couto de Baixo, concelho de Viseu, com a superfície coberta de 38,64m2 e

descoberta de 6,36m2, a confinar do norte com herdeiros de António Joaquim

Soutinho, do sul com caminho e herdeiros de António Baptista, do nascente com

António Almeida Gato e do poente com caminho publico, inscrito na matriz sob artigo

671 e omisso na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu. Que o prédio veio

à posse dos justificantes, por volta do ano de mil novecentos e noventa e dois, já então

casados, por compra que fizeram a António Joaquim Soutinho já falecido,

indevidamente inscrito na matriz em nome da herança daquele, residente que foi na

freguesia de Couto de Baixo, sem que tivessem formalizado qualquer acto de

transmissão. Que dado o modo de aquisição, não têm os justificantes possibilidades de

comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade sobre o prédio, mas a

verdade é que são os seus donos, pois dele têm usufruído, desde então que usam a casa

para arrumos cuidam da sua manutenção e arranjo, onde também recolhiam os

animais, pasto e lenhas o que fazem há mais de vinte anos, ininterruptamente, à vista e

com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de quem quer que fosse,

exercendo no prédio uma posse contínua, pública e pacífica, pelo que o adquiriram por

usucapião que a seu favor invocam.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.

Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 4/1/2013

(Jornal Via Rápida 10.01.2013)

Page 5: Edicao 10-01-2013

20/Via Rápida 10/01/2013DESPORTO 5/Via Rápida 10/01/2013 REGIÃO

A atleta Sara Sousa, da As-sociação de Trabalhadores da Câmara Municipal de Vouzela (ACRTCMV), foi recentemente convocada pela Federação Naci-onal de Natação para integrar o I Estágio de Preparação Geral Pré Júnior, que decorrerá de 10 a 13 de Janeiro no Centro de Estágios e Formação Desportiva de Rio Maior.

NADADORA SARA SOUSACONVOCADAPARA O ESTÁGIODA SELECÇÃO NACIONAL

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 59 a folhas 60 verso, do livro de notas para escrituras diversas com o número 114-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Hilário Marques do Amaral, e mulher Adelina Ferreira, naturais ela da freguesia de Mões, concelho de Castro Daire, e ele da freguesia de Cota, concelho de Viseu, onde residem nas Quintãs, Rua do Meio, n.º 1, casados sob o regime da comunhão geral, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, sitos na freguesia de Cota, concelho de Viseu:

1.Urbano, sito no Quintarão, composto por casa de habitação de um pavimento, com a superfície coberta de trinta metros quadrados, que confronta de norte, sul e nascente com João Amaral e do poente com António dos Santos, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de Maria Lucília da Costa Marques, sob o artigo 940;

2.Urbano, sito no Quintarão, composto por casa térrea, com a superfície coberta de quinze metros quadrados, que confronta do norte e do poente com Augusto da Costa Alves, e do sul e nascente com caminho, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome de Maria Lucília da Costa Marques, sob o artigo 942;

3.Urbano, sito no Quintarão, composto por casa de habitação, com a superfície coberta de vinte e cinco metros quadrados, que confronta do norte com Joaquim Marques, do sul com Firmino Marques, do nascente com Augusto da Cunha Neto e do poente com António dos Santos, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome de João do Amaral, sob o artigo 938, com o valor patrimonial de 77,95 euros.

Mais certifico que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido os identificados prédios, no ano de mil novecentos e oitenta e dois, os descritos nas verbas um e dois, por compra ao titular inscrito e o identificado na verba três, por partilha meramente verbal por óbito do titular inscrito, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição dos prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 21 de Dezembro de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia) (Jornal Via Rápida 10.01.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 82 a folhas 83v, do livro de notas para escrituras diversas com o número 114-A, uma escritura de Justificação, pela qual António Rodrigues da Costa, e mulher Maria Leopoldina Ferreira Pais, ambos naturais da freguesia de Silgueiros, concelho de Viseu, onde residem no Largo da Eira, Lages de Silgueiros, n.º 13, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, sitos na freguesia de Silgueiros, concelho de Viseu:

1.Rústico, sito na Eira, composto por pastagem, com a área de quarenta e cinco metros quadrados, que confronta do norte com António Gomes da Silva, do sul com Manuel Ferreira Cortez, do nascente com José Lopes de Figueiredo e do poente com Ausenda Seabra Franco Santana, omisso na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de João Costa, sob o artigo 6573;

2.Rústico, sito na Ribeira, composto por milho regadio, cordões de videiras, vinha, oliveiras, testada de pinhal, com a área de setecentos e vinte e cinco metros quadrados, que confronta do norte e do sul com Henrique Martins, do nascente com António de Sousa Mendes e do poente com João Marques Loureiro, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome de João Costa, sob o artigo 5572; e

3.Rústico, sito no Barreirinho, composto por terra de pastagem com vinha, com a área de trezentos e vinte e sete metros quadrados, que confronta do norte com António Gomes da Silva, do sul com Mário Ferreira Novo, do nascente com Delfina dos Santos e do poente com caminho, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome de João Costa, sob o artigo 6978.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido os identificados prédios no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por partilha meramente verbal por óbito de João da Costa e Maria da Anunciação, residentes que foram em Lages de Silgueiros, Silgueiros, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição dos prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 2 de Janeiro de 2013A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Elisabete Lopes dos Santos Paiva) (Jornal Via Rápida 10.01.2013)

Também o técnico da ACRT-CMV, Hugo Berardinelli, foi convidado para estar pre-sente nos trabalhos da selecção, algo que atesta bem o trabalho que tem vindo a ser realizado pelo responsável técnico da natação vouzelense.

No total estarão envolvidos neste estágio dez atletas mascu-linos e oito femininos, bem co-mo quatro técnicos.

Luis Quinta

IGREJAS E CAPELAS DE LAMEGO CLASSIFICADASCOMO MONUMENTOS DE INTERESSE PÚBLICO

O Governo, através da secre-taria de Estado da Cultura, classificou mais quatro igrejas e capelas do concelho de Lamego como monumentos de interesse público, segundo diversas por-tarias publicadas em dezembro último no Diário da República. A Capela de Nossa Senhora dos Meninos do Bairro da Ponte, a Igreja do Mosteiro das Chagas, no Jardim da República, a Casa e Capela de Santo António e a Igreja Matriz de São Silvestre, estes dois últimos situados na freguesia de Britiande, passam assim a fazer parte da lista de imóveis classificados no país.

A relação de monumentos classificados agora pelo Gover-no integra 40 edifícios e con-juntos arquitetónicos existentes no território nacional, quatro dos quais em Lamego, um número assinalável que reforça a importância deste concelho como o centro histórico e cultu-ral do Douro Património da Hu-manidade. Em virtude deste re-conhecimento público, a Câma-ra Municipal de Lamego empe-nhou-se, ao longo dos últimos anos, na concretização de um vasto conjunto de intervenções

com o objetivo de valorizar e requalificar o seu património cultural e arquitetónico. Neste momento, também está a

implementar diversas medidas de valorização e integração ur-bana do Centro Histórico, de acordo com a candidatura ao

Programa Política de Cidades. Para além da requalificação

do Largo da Feira e da recu-peração da Casa da Olaria, está em curso, no bairro histórico do Castelo, a criação do Centro de Design e Estudos da Prata, do Centro de Artesanato, das Artes e dos Ofícios Tradicionais e a reabilitação da Padaria do Cantinho. O programa de re-generação do bairro do Castelo abrange ainda a criação do Museu Militar, no interior da muralha primária, e a cons-tituição do Centro de Atividades Ocupacionais do Castelo. No decurso destes trabalhos, os técnicos já procederam à des-coberta e recolha de diversos achados de valor arqueológico que posteriormente vão estar patentes ao público.

Após a conclusão deste ciclo de intervenções, o Centro His-tórico de Lamego será um terri-tório com elevado valor patri-monial e qualidade urbana, con-tribuindo para a valorização da qualidade de vida dos seus ha-bitantes e para a afirmação de Lamego como Cidade do Patri-mónio Cultural e Arquitetónico.

Page 6: Edicao 10-01-2013

6/Via Rápida OPINIÃO 19/Via RápidaDESPORTO /201310/01 10/01/2013

JOVENS ATLETAS VOLTAM A DAR O MELHOR

NO TORNEIO DE FUTSAL CIDADE DE LAMEGO

A oitava edição do Torneio de Futsal Jovem Cidade de La-mego foi um êxito desportivo, com a realização de excelentes jogos da modalidade, dispu-tados por duas centenas de cri-anças e jovens, com idades com-preendidas entre os 8 e os 14 anos. Esta competição, organi-zada ao longo do mês de de-zembro, reforçou o estatuto de uma das provas mais relevantes do calendário desportivo regio-nal, continuando a suscitar um grande interesse por parte do pú-blico.

As finais que colocaram frente-a-frente as melhores e-quipas da prova em cada escalão foram muito renhidas, com a

QUINTA DO GRILO:OS DIREITOS DOS MORADORESE OS DIREITOS DAS PROSTITUTAS

GOLPE DE VISTA

(Secção da responsabilidade do Núcleo de Viseu de “OLHO VIVO - Associação para a Defesa do Património

Ambiente e Direitos Humanos”)

Nota: Críticas e sugestões para a Associação OLHO VIVO,telefone: 912522690 - [email protected]

olhovivoviseu.blogspot.com

Nos últimos oito dias, Viseu atraiu mais uma vez as atenções da comunicação social pelos piores motivos. O jornal O Crime deu o pontapé de saída com uma reportagem intitulada “Bordel ao ar livre em bairro de Viseu”. Seguiu-se a TSF e outras rádios regionais, jornais diários e televisões. Foi a maior e mais barata operação publicitária que as prostitutas do Bairro da Quinta do Grilo podiam ter. O Diário de Notícias dedicou-lhe metade da primeira páginas e duas páginas interiores ilustra-das com fotos dos blocos de apartamentos mais frequentados e até uma planta da cidade com a localização do “bairro verme-lho”, não fosse algum forasteiro perder-se no emaranhado de rotundas.

Não parece ter sido a melhor resposta para as queixas da mai-oria dos moradores. Talvez que muitos dos incómodos e pertur-bações pudessem ser resolvidos recorrendo a reuniões de condó-minos e ao cumprimento do re-gulamento do condomínio, no-meadamente no que diz respeito à segurança dos prédios e ao bem estar dos vizinhos. O diá-logo costuma ser mais profícuo do que o confronto para a reso-lução de problemas entre pes-soas. As prostitutas também são pessoas. Pagam renda, têm fa-mília, muitas têm filhos, marido ou companheiro. Algumas fugi-ram da fome e da miséria nou-tros países, iludidas com oportu-nidades de trabalho numa Euro-pa supostamente rica. Vendem o corpo ou “alugam a cama” para sobreviver ou para ter uma vida melhor. Há gente “séria” que, para sobreviver, ou apenas para subir na vida, não hesita em “vender a alma ao diabo”, preju-dicando a vida dos outros.

Estigmatizar quem pratica a prostituição é preconceito e desumanidade. Nenhum jorna-lista conseguiu obter o ponto de vista das prostitutas. No entanto, a SIC entrevistou Alexandra Oliveira, investigadora da Uni-versidade do Porto, com estudos no terreno muito próximos das prostitutas, que defende a regu-lamentação da profissão das tra-balhadoras do sexo (prostitui-

ção, alterne, linhas eróticas, etc) e acusa “o discurso das auto-ridades – policiais, judiciais e políticas” – que “na prática, trata estas mulheres não como víti-mas mas como delinquentes”. Foi o caso da autarquia viseense, que, segundo o DN, “contactou o SEF alertando para o facto de algumas das inquilinas do bairro poderem residir em Portugal ilegalmente”. Um excesso de zelo inquisitorial; uma violência institucional contra eventuais imigrantes “indocumentadas”. Também o porta voz da Con-ferência Episcopal, ao pronun-ciar-se sobre o caso da Quinta do Grilo, parece ter-se esquecido da parábola da mulher adúltera, do Evangelho segundo João. Toda a gente “joga pedra na Geni/ ela é feita p´ra apanhar/ela é boa de cuspir”, como na Ópera do Ma-landro do Chico Buarque.

Há diferentes perspectivas sobre este problema, mesmo por parte de associações feministas

assistência do Pavilhão Álvaro Magalhães a aplaudir a entrega dos jovens jogadores. No final, a festa de encerramento decorreu num ambiente de muita alegria com a oferta de troféus aos vencedores. Artistas da Bola (iniciados), Associação Cultural e Recreativa de Sande (infantis) e Lúcio Fernandes & Filhos Lda (escolinhas) foram os campeões desta prova amadora.

Numa organização conjunta da Câmara Municipal e da em-presa municipal Lamego Con-Vida, o Torneio de Futsal Jovem Cidade de Lamego já se afirmou no quadro das competições des-portivas mais importantes da região.

e de sindicatos. Se o proibi-cionismo já não é defendido em nenhum país civilizado, por punir a prostituta mas não o cliente, já o abolicionismo, ao considerar a prostituição in-compatível com a dignidade hu-mana, embora não a punindo (despenalizada em Portugal em 1983), tem muitos defensores, mas acaba por negar direitos, já que remete a actividade para um limbo, para um vazio legal que favorece a clandestinidade e a exploração das mulheres que a praticam.

Como associação de defesa dos direitos humanos, a OLHO VIVO condena a prostituição forçada, as redes de tráfico humano para fins sexuais ou

laborais, o lenocínio e o proxe-netismo (que são crimes), mas defende os direitos sociais, la-borais e de cidadania das/os tra-balhadoras/es sexuais, que lhes permita descontar para a Se-gurança Social e ter uma vida não confinada à marginalidade que discrimina e violenta as pes-soas. Sem esse estigma as pros-titutas poderiam desenvolver a sua actividade de uma forma mais disseminada e mais inde-pendente, não se concentrando numa rua ou bairro e libertando-as de circuitos fechados e da tu-tela de “chulos” ou redes organi-zadas, o que criaria mais oportu-nidades de optarem por outra ocupação profissional mais aliciante.

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 147 a folhas 60, foi lavrada uma

escritura de Justificação, pela qual ANTÓNIO DA LIBERDADE LOPES, c.f.

122153871 e mulher MARIA AURINDA DO ROSÁRIO DIAS DE MELO, c.f.

122153880, casados em comunhão geral, naturais da freguesia da freguesia de

Lageosa concelho de Tondela, residentes na Av. do Areeiro nº 621 lugar e freguesia de

Lageosa, referido, declaram que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de

outrém, de um prédio rústico, pinhal e mato, sito à Cabrieira, freguesia de Silgueiros,

concelho de Viseu, com a área de dois mil setecentos e dezoito metros quadrados, a

confinar do norte com Maria Dulce Cardoso Martins, do sul com Ribeiro, do nascente

com António Correia e do poente com Augusto Fernandes e outros, inscrito na matriz

sob o artigo 7871, e que não se encontra descrito na Primeira Conservatória do Registo

Predial de Viseu. Que este prédio veio à posse dos justificantes, por compra que

fizeram sob forma meramente verbal a Reginaldo Figueiredo Pinto - nome de quem se

encontra inscrito na matriz - e mulher Custódia Ferreira da Costa, por volta do ano de

mil novecentos e setenta e dois, sem que tivessem formalizado o acto de transmissão.

Que dado o modo de aquisição, não têm os justificantes possibilidades de comprovar

pelos meios normais o seu direito de propriedade, mas a verdade é que são donos do

prédio, pois desde aquela data tem usufruído do prédio, nele cortando e limpando o

mato, cortando a lenha, o que fazem há mais de vinte anos, ininterruptamente, à vista e

com o conhecimento de toda a gente, sem a menor oposição de quem quer que fosse,

exercendo no prédio uma posse contínua, pública e pacífica, pelo que o adquiriram por

usucapião que a seu favor invocam.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 7/1/2013A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

(Jornal Via Rápida 10.01.2013)

Por: Álvaro MarrecoExcelente dia de golfe no

Montebelo, a condizer com a categoria do golfista homena-geado. Esta prova organizada pelo C. G. de Viseu, teve a parti-cipação de sessenta jogadores e foi jogada na modalidade stableford/full-handicap. Esta taça tem a particularidade de ser vencida pelo campeão gross (sócio do Clube de Golfe de Viseu) e curiosamente esta 1ª edição, foi conquistada por um elemento (João Navega) da equipa onde o João Vinagre mi-

litava, quando se sagraram pela LANIDOR campeões no cam-peonato mundial de empresas. João Navega foi pois o vencedor desta 1ª taça ao entregar um cartão com 25 pontos. A esposa e os filhos de João Vinagre, esti-veram presentes na distribuição dos prémios. A esposa, fez uma comovente resenha da vida desportiva dele e agradeceu o carinho e consideração em que ele era tido na família golfista. Foi com algumas lágrimas e aclamação de pé que culminou a intervenção.

A TAÇA DO CAPITÃO “JOÃO VINAGRE”

Page 7: Edicao 10-01-2013

18/Via Rápida 7/Via RápidaREGIÃO 10/01/201310/01/2013CULTURA

Por: Adelino Figueiredo

Promovida pelo CORO MO-ZART DE VISEU, o emblemá-tico Teatro Viriato acolheu mais uma Gala: o «Concerto Mozart VII – Polifonias», que brindou todos quantos tiveram o pri-vilégio de assistir a mais este concerto de excelente qualidade musical e vocal. Os viseenses, bem como toda a comunidade, estão de parabéns por terem na sua região tão talentosos exe-cutantes musicais, comprovan-do-se que com a “prata da casa” se conseguem atingir magnífi-cos resultados.

A primeira parte deste con-certo foi assegurada por uma melodiosa actuação da Orques-tra de Cordas do Conservatório de Viseu, sob direcção artística de Ana Serrano.

Seguiu-se o grupo Musican-do que, com o seu registo de

CONCERTO MOZART VIIESPECTÁCULO DE PRIMAZIA EM VISEU

SÓCIOS QUEREM REVITALIZAR ASSOCIAÇÃO DE DEFESA E APOIO À VIDA DE VISEUConstituída em 15 de Maio

de 2006 por um grupo de pes-soas preocupadas com a defesa da vida humana, e depois de um trabalho inicial “empenhado e com grande visibilidade regi-onal e nacional”, a Associação de Defesa e Apoio à Vida (ADAV – Viseu), acabou por a-travessar um período de pouca actividade, apenas marcado por

acções pontuais e residuais, e a-poio isolado a algumas situações específicas. Cumprindo o desejo de alguns fundadores, um grupo restrito de associados quer agora revitalizar a Associação.

Aproveitando estes sinais de dinamismo, que surgiram a partir de uma ideia relacionada com o empreendedorismo asso-ciativo, a ADAV.Viseu, decidiu

INVESTIDOS 12 MILHÕES NA NOVA SECUNDÁRIA DE RESENDEO dia 3 de Janeiro marcou a

abertura oficial das novas insta-lações da Escola Secundária D. Egas Moniz de Resende, numa cerimónia que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, António Borges, e do director do Agru-pamento de Escolas, Manuel Luís Tuna.

As novas instalações, que se apresentam completamente modernizadas depois de um in-vestimento global na ordem dos 12 milhões de euros, dispõem de 4 laboratórios totalmente equipados com novo mobiliário e equipamento específico, salas equipadas com vídeo projector, oficinas de música, tecnologia e educação visual equipadas de acordo com as novas exigências curriculares. Contam ainda com dois espaços para curso de Ter-malismo (aulas teóricas e aulas práticas), equipamento infor-mático ao abrigo do plano tecno-

lógico, biblioteca totalmente no-va e equipada, um auditório, ga-binetes e salas de reuniões, áreas de apoio administrativo, refei-tório, bar; bufete e sala de pro-

fessores.“Começamos o ano de 2013

da melhor maneira possível. Es-tamos a abrir a nova Escola Se-cundária de Resende, numa in-

tervenção da Parque Escolar, que engloba um investimento de 12 milhões de euros na educação e nos nossos jovens. Espero que no futuro este tipo de inter-venções e este caminho que es-tamos a percorrer resulte numa qualificação acrescida no con-celho de Resende”, reconheceu, na abertura, António Borges

A Câmara Municipal de Re-sende tem apostado nos últimos anos na total requalificação e modernização dos equipamen-tos escolares do concelho. Em 2011 foi concluída a obra de re-qualificação da EB2 de Resen-de, encontram-se em funciona-mento dois Centros Escolares. Em fase de conclusão está ainda a obra do Centro Escolar de S. Cipriano. “Com estes investi-mentos pretende-se dotar o con-celho de Resende de um modelo de ensino qualificado capaz de responder às exigências da soci-edade actual”, conclui o autarca

música popular portuguesa, abrilhantou esta Gala, enquanto dava a conhecer o que de bom se executa na nossa região, nesta vertente musical.

Para a segunda parte estava reservada a actuação dos anfi-triões, o CORO MOZART DE VISEU, que, com os seus jovens cantores, continuou a aprimorar este digno e magistral espectá-culo.

Actualmente constituído por cerca de sessenta coralistas, com idades entre os 7 e os 18 anos, o CORO MOZART DE VISEU é presidido pelo Professor José Carmo e dirigido artisticamente pelo maestro Professor Doutor Dionísio Vila Maior.

Neste concerto, o CORO MOZART apresentou o seu mais recente reportório – Polifonias – onde se incluem algumas músicas em estreia absoluta como foram os casos do Medley dos Bee Gees, este

último dedicado aos pais dos coralistas, e Edelweiss, música nos transportou ao edílico ce-nário do filme “Música no Co-ração”.

O reportório prolongou-se com músicas de elevada exi-gência vocal “Bohemian Rha-psody”, “Somewhere Over the Rainbow” e outras de diversifi-cada dinâmica coreográfica, que aliadas à energia contagiante, de “Lusitânia”, “Route 66”, “Hey soul sister”, Medley Russo”, “Hallellujah”, “Telemarketing Blue”, “Big Easy on My Mind”, permitiram uma interacção en-tusiasta com a plateia.

Com o aproximar do fim do espectáculo foram chamados ao palco os representantes dos gru-pos convidados, aos quais o Co-ro Mozart entregou algumas lembranças, agradecendo a presença de todos neste fabuloso e alegre concerto.

O CORO MOZART efectu-

ou ainda um agradecimento especial à Câmara Municipal de Viseu, por todo o apoio e cola-boração envidada ao longo des-tes sete anos de existência, tendo sido chamados ao palco o Dr. Fernando Ruas – Presidente da Câmara Municipal de Viseu e a Dr.ª Ana Paula Santana – Vere-adora da Cultura, que foram igu-almente agraciados.

O CORO agradeceu ainda a recente atribuição de um espaço, cedido pela C.M.V., onde será instalada a sua futura sede.

O espectáculo continuou com os temas “Natal no Mundo de Cartão” e “Happy Day”, que com toda a sua alegria, encer-raram apoteoticamente este singular concerto, para grande gáudio de todo o público pre-sente.

Parabéns, uma vez mais, ao CORO MOZART DE VISEU, pelos belos momentos propor-cionados!

criar um perfil e página no fa-cebook ( http://www.face-book.com/adavviseu) , “o primeiro sinal observável da vi-talidade da associação, expri-mindo-se por este canal de co-municação, a consciência de quanto importante é o seu papel na Defesa e Apoio à Vida!”.

A ADAV-Viseu deverá colocar um enfoque especial

numa colaboração estreita e continuada com associados e outros colaboradores que se dis-ponibilizem, rentabilizando as competências decorrentes da sua formação, nas mais variadas áreas profissionais, para, por participação em projectos con-cretos, darem contributos firmes na prossecução dos objectivos da Associação.

Page 8: Edicao 10-01-2013

8/Via Rápida OPINIÃO 17/Via RápidaSOCIEDADE 10/01/2013 10/01/2013

JÁ IMAGINOU O QUE É TER

UMA CIDADE NA PALMA DA MÃO?

“O NERVO DA PAZ” (W. Churchill, Fulton, 5março1946)

1janeiro2012. Primeiro dia do ano, amansado, pelo doce farniente. A doer… a doer… o ano só começa amanhã, com o regresso á realidade. Mas, ainda é 1 de janeiro. Está um sol resplandecente e delicioso, a espicaçar-nos a alma. Reabro o livro, que comecei ontem, do Al Berto (Diários: Assírio & Alvim, 2012). Escreve o poeta, que “o mundo desfaz-se, apressada-mente” (16 ab 91). Apesar destas palavras longínquas, o mundo desde então, não dei-xou de apressadamente procurar o abismo. Como escreveu José Régio “… O mundo é vasto / Mas repete-se, e é fácil esgotá-lo.” (Sarça Ardente). Estamos a deixa-lo esvair-se, pela fome, injustiça, odio, vingança e indiferença. Amin Maalouf, escreveu a este propósito que “o tempo não é nosso aliado, é o nosso juiz, e o nosso julgamento já foi adiado.” (Um mundo sem regras: Difel, 2009). Lembro-me, então, que hoje é o Dia Mundial da Paz. Ajoujadas veiem outras ideias. Mormente aquela, que paz, só aquela que vivo comigo mesmo. Fora de mim, há tudo menos a dita. Egoísmo? Talvez! E, lá vai mais um voto, para os 365 dias/8760 horas/525600 minutos, que se abrem: muita paz, amor, etc,etc… É bom repousar, em paz, não aquela máxima para post-scriptum de vida, mas repousar em paz. Esse é um direito inalienável. E, por paradoxal que possa parecer, só estaremos verdadeiramente em

ESPECTADOR COMPROMETIDO

Por: José Lapa

paz, quando todos os nossos semelhantes viverem essa alegria. Isso será o “nervo da paz”. Advertência: mesmo a propósito da paz (muitos ainda julgam, que ela nos é ofertada, por bom comportamento) lembrar que ela se conquista. Erro percebido, a história ensinou-nos, que mesmo a paz é adquirida, conquistada, soada. Gottfried Benn, escreveu uma imensa verdade: “Tens de dar-te tudo, os / deuses nada te vão dar”. (A ti tudo tens de dar: Os Poemas da Vida de Vasco Graça Moura, Público, 2005). Outra advertência: A paz é o elemento funda-mental, para termos liberdade de espirito e de vida. Sem paz não há liberdade. Sem paz, evola-se a nossa felicidade. Donde, a esperança enquanto cenário libertário, en-quanto utopia, murcha, perde o sentido.

Mais um ano se inicia. Muitos são os desejos. Mais os votos. Grandes as moti-vações para nos mudarmos. Para sermos di-ferentes. Para nos projetarmos na dimensão das nossas ambições. Mais uma advertência: não prescindam do vosso mistério. Tudo isto num ano de incertezas e de certezas. O problema é que as certezas são cruas e ameaçadoras. Este é o nosso país, “onde se morre de coração inacabado” (Eugénio de Andrade: Três ou quatro silabas). Mas, fomentando o “nervo da paz”, na nossa diferença, conquistaremos o mundo. O nosso mundo.

NÃO CAIA NA SUA PRÓPRIA REDE…SOCIAL…

“Viseu na Palma da Mão” é um projecto desenvolvido na Escola Secundária Emídio Navarro de Viseu, envolvendo os alunos dos cursos profissionais de Gestão e Progra-mação de Sistemas Informáticos e Mul-timédia e que contou com o apoio técnico do Instituto Politécnico de Viseu, através da licenciatura em Turismo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, com o impres-cindível apoio institucional da Câmara Municipal de Viseu e o apoio promocional da Turismo Centro, através da marca Viseu, Dão-Lafões.

Este projecto disponibiliza a ferramenta

“ViseuMobile”, que consiste num modelo de interface que permite aos utilizadores visua-lizaram e manipularem objectos virtuais em contexto real, apontando dispositivos mó-veis, como Tablets e SmartPhones, para o foco pretendido. A partir daqui um conjunto de informação georreferenciada sobre os principais pontos de interesse da cidade de Viseu fica disponível para qualquer turista, português ou estrangeiro, uma vez que os conteúdos se encontram disponíveis em língua portuguesa, inglesa e espanhola.

O “ViseuMobile” dá-lhe a conhecer um vasto Património (janelas manuelinas, casas

solarengas, portas de entrada na cidade, fontes, praças…); Museus (Museu Grão Vasco, Museu do Quartzo, Museu de Arte Sacra…); Parques e Jardins (Parque do Fontelo, Parque Aquilino Ribeiro, Jardim das Mães…); Cultura e Lazer (Teatro Viriato, Ecopista do Dão, Comboio Turístico…) e várias Igrejas e Capelas.

Este é um excelente exemplo de como a união faz a força, da colaboração entre a Escola Secundária Emídio Navarro, o Instituto Politécnico de Viseu, o Município de Viseu e a Turismo Centro surgiu uma troca de conhecimentos que em muito valo-riza o turismo da região.

Sendo turista ou não… faça a expe-riência… a partir do dia 14 de dezembro vá passear pelas ruas da cidade de Viseu e aponte o seu telemóvel com leitor de códigos QR para as imagens que vai encontrar e… deixe-se conduzir por uma viagem no mínimo inovadora…

O direito à imagem é o direito ao resguardo, isto é, ao direito de privacidade. É proibida a exposição de foto, imagens ou caricaturas de uma pessoa na internet ou a circulação das mesmas em mensagens de e-mail, mailing lists ou inclusivamente por transferência peer to

peer (P2P). Trata-se de um direito previsto no Código Civil que refere: “o retrato de uma pessoa não pode ser exposto, reproduzido ou lançado no comércio sem o consentimento dela”

Este direito assume uma particular relevância pela faculdade e facilidade de gravação das fotos nos discos rígidos com a possibilidade de distorcer as imagens e denegrir a imagem da pessoa.

Quando fazemos um registo de uma conta numa rede social devemos ler com atenção as condições de utilização bem como a política de privacidade. Sabia que existe uma aplicação que encontra fotografias de utilizadores semi-nus? Uma pesquisa de Internet Watch

Foundation (IWF), referiu que 88% das fotografias e vídeos caseiros sexualmente explícitos de jovens foram retiradas das suas páginas pessoais e publicadas noutros sites sem que os protagonistas tivessem conhecimento. Nessa pesquisa, foram analisados 12 mil conteúdos, de

68 sites, durante apenas 48 horas. Por isso, evite e ensine o seu filho (a) a não colocar toda e qualquer fotografia nas redes sociais sob pena de este se tornar uma presa da sua própria rede… social…

Deve ainda, explicar ao seu filho (a) para nunca mostrar/exibir cenas privadas através de webcams a colegas ou amigos, parece uma ideia básica mas convém alertar todos os dias.

A violação da reserva da vida privada não deixa de ser crime mas, não se esqueça de que a sanção aplicada jamais reparará o dano moral sofrido. Aliás, constitui uma l i m i t a ç ã o d o d i r e i t o à i m a g e m consubstanciada no consentimento do próprio, quando seja o próprio que

voluntariamente se expos perante e através dessa tecnologia.

A navegação pela internet exige sempre um acesso identificado, pelo que é difícil ter uma presença na Internet sob a protecção do anonimato. Todavia, todos temos o direito ao anonimato e a sua limitação constitui uma violação ao direito de privacidade. Mas, sabia que existem empresas de marketing e de recursos humanos que para fins comerciais utilizam cookies no computador do utilizador que permite conhecer o rasto de navegação, as preferências, as consultas efectuadas, o período de permanência na internet, o local de acesso…por isso pense que nunca está só…reserve os seus dados pessoais, reserve a sua vida privada e da sua família!

Nesta época natalícia, parti lhe solidariedade, partilhe alegria, partilhe amor, partilhe a saudade mas partilhe de forma inteligente e racional…para não cair na sua própria rede…social….

CÂMARA MUNICIPAL LANÇA GUIADESPORTIVO DO CONCELHO DE VISEU

Destinado aos jovens dos 5 aos 12 anos, a Câmara Muni-cipal de Viseu acaba de editar, em colaboração com várias entidades desportivas, o Guia Desportivo do Concelho de Viseu, uma publicação que con-grega toda a oferta desportiva promovida por clubes, ginásios, academias e escolas de des-porto, para a época desportiva de 2012/2013.

Disponível em suporte de papel em todas as Escolas do 1º e 2º CEB, juntas de freguesia, sedes de clubes desportivos e espaços municipais, e em su-porte digital no portal do Muni-cípio em www.cm-viseu.pt., o Guia Desportivo do Concelho de Viseu, integra-se, segundo a

autarquia, na operacionalização de estratégias que visem a promoção da oferta desportiva existente no concelho de Viseu, nomeadamente ao nível das acti-vidades organizadas pelo movi-mento associativo e dirigida para públicos-alvo mais jovens. De que são exemplos a Feira do Desporto de Viseu, as Manhãs Desportivas, os Jogos Despor-tivos de Viseu, entre outras inici-ativas.

A edição do Guia assenta no pressuposto de que “uma maior divulgação da oferta desportiva existente no concelho, poderá contribuir significativamente para um aumento da prática des-portiva pelos jovens”, conclui a Câmara Municipal de Viseu.

A Câmara de Viseu apre-senta no dia 12 deste mês, na Biblioteca Municipal Dom Mi-guel da Silva, o livro infantil “As Aventuras do Tiaguito” da au-toria de Tiago Ferreira, um jo-vem de apenas 10 anos, e chan-

CÂMARA DE VISEU APRESENTA «AS AVENTURAS DO TIAGUITO»cela da Editora Sítio do Livro.

Tiago Filipe nasceu em no-vembro de 2001, em Silvã de Cima, Sátão.

Gosta de ler e escrever e sempre nutriu o fascínio pela Ciência. O concurso escolar

promovido em 2010 pelo Agrupamento de Escolas em que estudava, quando tinha ape-nas 8 anos, levou-o a escrever “As Aventuras do Tiaguito”, his-tória que mereceu a classi-ficação de primeiro lugar. Nas-

ceu assim o ânimo para apostar na publicação e divulgação da sua primeira obra literária.

A apresentação do livro, marcada para as 16 horas, ficará a cargo do seu irmão José Fer-reira.

Page 9: Edicao 10-01-2013

16/Via Rápida /201310/01CULTURA 9/Via Rápida 10/01/2013 OPINIÃO

Por: José Reis

A PACIÊNCIA

TEM LIMITES

PRESSÕES E O VALE TUDO GOVERNAMENTAL

Por: Carlos Bergeron

Falta de equidade, seria a palavra chave para chumbar o Orçamento de Estado para 2013. O Supremo Tribunal Constitucional vai certamente achar um abuso, uma impertinência e uma falta de vergonha deste Governo, aprovar dois orçamentos inconstitucionais, um a seguir ao outro. O tal banqueiro, é que parece que tinha razão, “ai aguenta aguenta”. Tinha razão, porque Cavaco Silva, o Presidente da República de Portugal, aguentou com mais um Orçamento de Estado ilegal.

Apesar do tabú criado à volta da decisão que o Chefe de Estado iria tomar, o certo é que toda a gente já a conhecia. Os meios de comunicação social haviam-na divulgado, sem sequer se enganarem numa vírgula.

E aqui, põe-se uma questão séria. Quando na imprensa, aparecem escarrapa-chadas algumas peças importantes dos processos judiciais em curso, e que como to-dos sabemos deviam ser confidenciais, aqui d'el-rei, que são violações do segredo de jus-tiça, que configuram crimes graves que de-veriam ser punidos.

Agora neste caso concreto, quem terá sido a “toupeira” ou o bufo que se infiltrou na cabeça do nosso Presidente da República, e conseguiu saber antecipadamente qual a decisão política que iria tomar muitos dias depois?

É evidente que isto só aconteceu, porque Cavaco Silva teve necessidade de “soprar” a sua decisão, com o intuito nítido de preparar o terreno para aquilo que posteriormente anunciaria.

Psicologicamente, já estávamos todos preparados para o que iria ser decidido, e daí,

não haver qualquer novidade e consequen-temente nenhuma reacção popular mais forte. Aqui com toda a pertinência, podemos voltar a recordar – “Ai aguenta, aguenta”.

Este tipo de estratégia, de deixar escapar para o conhecimento público, uma qualquer medida antes de ser anunciada, não é virgem, e muitos políticos já o fizeram e voltarão a fazer, mas do Senhor Professor Cavaco Silva, primeira figura política do país, esperava-se outra coisa. O seu ar austero e a declaração de que não admite que haja uma pessoa mais séria do que ele, (pese embora o caso das acções da C.L.N. do B.P.N.) e tudo mais que nos quer fazer passar sobre o seu impoluto carácter, não nos levava a admitir que também ele tivesse lido Maquiavel.

No discurso de Ano Novo, o Chefe de Estado surpreendeu meio mundo. Depois de ter promulgado o O.E. para 2003, veio zurzir

no Governo de forma impiedosa e sem rodeios.

A falta de equidade, tão evidente e tão tosca, evidenciada no documento em causa, levaram-no a desfazer em Gaspar e no seu chefe Passos Coelho, mas nem isso releva a decisão errada que tomou, ao avalizar politicamente o Orçamento em causa. Se, com declarou, tinha fundadas dúvidas sobre a constitucionalidade de algumas normas, não lhe restava outro caminho senão o veto.

Já anteriormente lavara as mãos como Pilatos, e agora fez precisamente o mesmo, com uma nuance – pedir a fiscalização su-cessiva ao Tribunal Constitucional.

Ora não era de todo necessário o Sr. Pre-sidente da República ter essa preocupação. Os partidos da oposição já haviam anun-ciado profusamente que o fariam, e portanto, foi uma redundância e uma falta de jeito político, que mais uma vez faz questão de revelar

O Presidente da República com este ato baralhou toda a lógica política, pois quis” estar com os homens por amor de el-rei, e com el-rei por amor aos homens”. Sem coerência alguma, Cavaco assumiu ares de camaleão. Apoiou e confortou o Governo num dia, e no dia seguinte desancou-o de alto a baixo.

No fundo até se compreende de alguma forma esta atitude. Cavaco, desde o primeiro dia, fez oposição feroz ao governo anterior, pois no seu imaginário sempre esteve pre-sente o sonho do P.S.D.:

-Um governo, uma maioria(?) e um pre-sidente. A profecia realizou-se, e os resulta-dos estão à vista de todos.

Cavaco Silva veio a terreiro lembrar a classe política, sobretudo a que suporta o actual governo, que a “Constituição não está suspensa”. Também na sua mensagem de Ano Novo entendeu, e bem, afirmar que Portugal e os portugueses não suportam mais a espiral recessiva que o país está a atravessar, o que, traduzido por outras palavras, significa dizer que não concorda com as atuais políticas governativas de Passos Coelho mas, sobretudo, da condução das políticas da pasta das Finanças. Ele sabia do que e de quem estava a falar. Se recuarmos a 1993, com a economia portu-

guesa a conhecer indicadores péssimos, o então Ministro das Finanças, Braga de Macedo, foi ao Parlamento dizer que o país era um “oásis”. Ninguém ignora que o homem que em 1992 fez as previsões para Braga de Macedo foi o chefe de gabinete de Estudos do Ministério das Finanças, de seu nome, Vítor Louça Rabaça Gaspar, o actual Ministro das Finanças. Então, como hoje, falhou em todas as previsões, sobretudo na evolução da economia e na arrecadação de receitas fiscais. Cavaco Silva, repito, sabia do que, e de quem, estava a falar na sua mensagem. Foi então previsto um encaixe de 16.600 milhões de euros (na moeda actual) em receitas correntes, mas houve necessidade de um orçamento rectificativo com cerca de 1,800 milhões a menos, porque a receita fiscal teve uma derrapagem bem pior da que era esperada. Como alguém um dia escreveu “continuar a marrar contra a mesma parede não é culpa da parede.”

Outro aspecto verdadeiramente inquali-ficável é a forma como o governo está a pressionar o Tribunal Constitucional ao vir

dizer, pela boca do seu secretário de estado do Orçamento, Luis Morais Sarmento, que um eventual chumbo dos motivos apre-sentados pelo senhor Presidente da Repú-blica, dos partidos da oposição e do senhor Provedor de Justiça, pode traduzir-se por um fechar da torneira de quem nos está a emprestar o dinheiro. Não, não vale a pena continuar a apostar no vale tudo como única saída para a crise, porque se houver um ou mais chumbos do Tribunal Constitucional, será sempre porque este governo está a dar pouca importância à Constituição e teima em não olhar a meios para atingir os seus fins, preferindo ignorar o princípio da separação de poderes, como se este não fosse a base de qualquer Estado de Direito

O erro colossal deste governo foi o ter querido ir muito além do acordado com a “troika” e, como diz o povo, “depressa e bem, há pouco quem”. E neste governo de Passos Coelho há muito pouco quem… sobretudo queira dar ouvidos a quem sabe mais do que ele, a começar no próprio primeiro ministro

A Confraria de Saberes e Sabores da Beira «Grão Vasco» protagonizou na Sala Tejo do Pavilhão Atlântico, em Lisboa, mais uma jornada de divulgação e promoção da cultura da região, através da presença de 25 dos seus confrades, nas celebrações do 41.º Dia Nacional dos Emirados Árabes Unidos. O convite foi feito pela embaixada em Portugal daquele país.

«SABERESE SABORESDA BEIRA»ANIMARAMDIA NACIONALDOS EMIRADOSÁRABES UNIDOS

Por: Carlos Bergeron

Em S. Pedro de France vol-tou a cumprir-se a tradição. Or-ganizado pela Associação Cul-tural, Recreativa e de Solidarie-dade Social de S. Pedro de Fran-ce o cantar das Janeiras reuniu, no Centro Paroquial daquela localidade, no passado dia 6, mais de uma centena de par-ticipantes que não quiseram fal-tar com a sua sempre animada presença, a uma das mais po-pulares tradições do povo bei-rão.

Participaram no evento o Grupo de Cantares do Centro Cultural de Orgens, o Rancho Folclórico de Moure de Mada-lena e os habituais anfitreões, Rancho Folclórico de S. Pedro de France e Grupo de cantares de S. Pedro de France, que em muito contribuíram, com as suas animadas e muito aplaudidas participações, para o êxito do encontro.

Presentes, para além de outros convidados, a Drª Ana Paula, em representação da au-tarquia viseense, o presente da Junta de Freguesia, Fernando Rodrigues, tendo ambos desta-cado a importância que os can-tares da Janeiras têm na cultura beirã e em particular na fre-guesia de S. Pedro de France, e o pároco da freguesia, padre Ma-nuel Alberto. A encerrar o en-contro, o presidente da Asso-ciação Cultural, Recreativa e Solidariedade Social de S. Pedro de France, Almiro Azevedo da Cunha, agradeceu a presença de todos e, em particular, dos Grupos e Ranchos presentes no Cantar das Janeiras, “ sem os quais a realização destes en-contros não seria possível para o êxito que hoje continuam a ter “.

No final e na sede da Associação local foi servido um lanche onde não faltou grande animação e participação de to-dos os presentes.

TRADIÇÃOCUMPRIU-SEEM S.PEDRODE FRANCE

- CANTARESDE JANEIRASFOI UM ÊXITO

Em Janeiro, o CCV apresenta uma nova edição do ciclo de cinema europeu. Bellamy, o último filme do grande mestre Claude Chabrol, abrirá o ciclo (15 Janeiro), que encerra com Amor, de Michael Haneke (05 Março). As projecções são feitas, como habitualmente, no auditório do Instituto Português da Juventude, em Viseu.

As sessões estão assim calendarizadas:15 de Janeiro– BELLAMY, de Claude Chabrol, França, Alemanha, 2009, 110'22 de Janeiro

CÉSAR DEVE MORRER , de Paolo Taviani e Vittorio Taviani, Cesare deve morire, Itália, 2012, 76'

5 de Fevereiro AS NEVES DO KILIMANJARO, de Robert Guédiguian, Les neiges du Kilimandjaro, França,

2011, 107'19 de Fevereiro A LOUCURA DE ALMAYER, de Chantal Akerman, La folie de Almayer, Bélgica, França,

2009, 127'26 de Fevereiro– CREBINSKY, de Enrique Otero, Espanha, 2011, 90'05 de Março– AMOR, de Michael Haneke, Amour, França, Áustria, 2012, 127'

CINEMA EUROPEU NO CINE CLUBE DE VISEU

Page 10: Edicao 10-01-2013

de parcerias culturais com paí-ses de língua portuguesa. “Algo que nunca conseguimos con-cretizar em termos de diplo-macia cultural, ao contrário do que acontece com outros países, como a França, Bélgica e Alemanha, que conseguem ir muito mais a África e ao Brasil do que nós”, concretiza.

A par da implementação do «K-Cena», a programação do Teatro Viriato para os próximos três meses, não descura também o reforço das relações e par-cerias com a Europa, nomea-damente com um dos mais con-ceituados centros coreográfi-cos belga, - o Charleroi Danses – e com a rede internacional «Beyond Front@» que promove a mobilidade e a projecção de novos artistas europeus na área da dança contemporânea. “Tudo isto acompanhado pela intensi-ficação das Residências Artís-ticas e do apoio aos Artistas As-sociados, e pelo acolhimento, na programação anual de um Ar-tista Residente desafiado a olhar para a cidade de Viseu a para a sua comunidade como matéria de laboratório”.

A POLÍTICA NÃO EXPLICA TUDO

Nos últimos tempos, melhor dizendo, nos últimos anos, poucas têm sido as notícias no nosso país, sobretudo veiculadas pela imprensa diária, que tenham agradado à maioria das populações, sobretudo àquelas que auferem vencimentos baixos e pior ainda para as que vivem da caridade alheia e sabemos que é a grande maioria que vive nestas condições, sem que o poder político pareça preocupar-se com isso. Preocupa-se, isso sim, é com a chamada “caça ao voto” e todos sabemos porquê. Não é preciso dizê-lo.

Eu disse em título “excecionalmente”, porque na verdade sempre que leio a imprensa diária, e raro é o dia que o não faça, só me deparo com notícias desagradáveis, sejam provenientes do poder político ou daquelas cujos protagonistas são elementos da chamada sociedade civil, e estas então betem todos os recordes, em quantidade e qualidade, que às vezes dou por mim a pensar como é possível que num país como o nosso, europeu, e que se diz de maioria cristã e civilizado se praticam diariamente tantos crimes e uma grade parte

Há decisões e atitudes tomadas pelos nossos políticos que muitas vezes raiam o incompreensível e até o ridículo.

Os partidos com assento parlamentar movem-se de forma viscosa sempre na mira de agradarem ao eleitorado, ainda que as suas decisões sejam contrárias aos seus ideários, e até muitas vezes, ao interesse nacional. Têm o seu calendário pré-fixado e regem os seus interesses políticos segundo uma lógica imediatista.

“Engolem-se sapos” só com o objectivo único de tirar dividendos eleitorais. As eleições

EXCECIONALMENTE AGRADOU-ME A NOTÍCIA

CULTURA

seguintes, estão sempre presentes na mente dos leaders partidários, e daí, os seus cadernos políticos terem isso bem presente. Pensa-se numa coisa e faz-se outra, só porque politi-camente é mais vantajoso.

As interpretações dessas atitudes que colidem com o que se defende, são apresentadas normalmente com pouco jeito, e de forma “esfarrapada”.

Não há coerência porque também se sabe, que o povo português é politicamente mal formado, e que ainda se deixa levar com promessas de gente bem-falante.

Se numas eleições legislativas alguém tiver a coragem de dizer ao eleitorado que é preciso cobrar mais impostos, portajar as SCUT's, pôr restrições ao acesso da saúde pública a ao ensino, não terá certamente uma centena de votos.

Ainda que necessário, politicamente é incorrecto dizê-lo, mas isto não releva o que o P.S.D. e o C.D.S. fizeram nas últimas eleições. Uma coisa é não abordar essas questões fracturantes, outra é dizer precisamente o contrário. Isto é, mentir.

Apesar de Passos Coelho ter proclamado perante as televisões “que se lixem as elei-ções”, aí estão já algumas medidas que con-trariam essa declaração, e que procuram já aplainar o terreno paras as próximas eleições autárquicas. Com algumas medidas de cosmética, o Governo tenta “dourar a pilula” e

captar a simpatia e o voto dos portugueses, metendo na gaveta o dito processo da reforma administrativa. A coragem só lhe chegou para eliminar umas tantas freguesias, porque relativamente aos concelhos, ficou-se pelo calculismo político.

Mas se o Governo se move por opor-tunismos, também os partidos da oposição não lhe ficam atrás.

Em fins de dezembro último, o executivo levou ao Parlamento uma lei que regulava o pagamento dos subsídios de Natal e de férias a vigorar durante o ano de 2013.

A argumentação para esse pagamento em duodécimos, baseou-se na suavização e amenização do enorme aumento de impostos.

O P.S. fez na oportunidade uma inter-venção 100% crítica e contrária ao diploma em apreciação, mas para espanto de muitos, onde eu me incluo, votou a favor daquela operação de cosmética branqueadora, apresentada pelo Governo.

Interrogo-me como foi possível, tanto calculismo parolo. Então se o P.S. é contra esse cortes no subsídio de férias e de Natal, vai votar favoravelmente uma medida que à partida condena?

E pelo “andar da carruagem”, não será essa medida uma tentativa de num futuro muito próximo, acabaram de vez esses subsídios? Os patrões, pelo menos, já começaram a mostrar as unhas, e o P.S. colaborou com essa farsa.

deles de uma gravidade impressionante por demasiado ofensivos à condição humana.

E perante tudo isto a imprensa, a grade impressa, note-se, que noutros tempos enfatizava tanto certas notícias, hoje dá-nos conhecimento elas com uma naturalidade espantosa, como se o mundo antigo tivesse acabado e começado outro diferente, e a história não nos dissesse nada ou a sociedade de hoje a não saiba ler e interpretar, coisa em que não acredito. Acredito isso sim, é que houve uma grande mutação nas mentalidades e de pouco a pouco vamos assistindo a uma degradação contínua que só valoriza o presente e procura fazer esquecer o passado, como se este nos envergonhasse o que não é verdade, embora ainda haja quem diga que sim, talvez aqueles para quem nossa história não tem significado.

Concordo - não me considero de memória curta - que no passado se cometeram muitos erros como também hoje se cometem, só que nessa altura uma grande parte deles eram detetados e punidos, enquanto que hoje são perdoados e só os crimes quando tal clas-sificados é que são punidos, mas apenas uma pequena percentagem é que o são, e daí que a criminalidade tenha aumentado exponalmente, sem que isso pareça preocupar muito o poder político, e isso é notório na falta de meios que se verificam nas instituições – polícia e tri-bunais – para poderem executar cabalmente a sua função de prevenir e reprimir a crimi-nalidade qualquer que ele seja.

E chegado aqui, quase sem dar conta do caminho que me tinha proposto percorrer, embora com algum atraso vou retomá-lo agora, e faço-o com muito gosto, porque o assunto que trazia na carteira para ser publicado é daqueles que julgo merecer ser trazido ao conhecimento da opinão pública, e só é pena

que à muito tempo ninguém o tenha feito, porque se o fizesse talvez hoje já se tivesse desbravado algum caminho para se chegar onde julgo já se devia ter chegado, embora, também devo dizê-lo, acredite pouco, muto pouco mesmo, no êxito do assunto inserido na notícia em apreço.

E a notícia em apreço, agora sim vou falar dela, é resultado de declarações do Ministro da Justiça, neste caso da Ministra da Justiça, que como todos sabemos – se calhar muitos não sabem - é uma senhora que está a sobraçar aquela pasta ministerial, mas que não obstante ser uma senhora não se coibiu de declarar – merece os meus parabéns – que vai abrir guerra – esta frase é minha – a todos os senhores de avultadas fortunas, no sentido de os obrigar a pagar uma contribuição especial correspon-dente ao valor calculado dos haveres em exces-so de quem os possui.

Embora eu acredite pouco, já o disse acima, no êxito desta medida, mesmo assim sou de opinião que o Governo devia ir mais longe. Devia fazer uma averiguação rigorosa tendente a averiguar de que forma foram adquiridas determinadas fortunas que por aí existem, sabendo-se que muitas delas são pertença de senhores que se fossem devida e corretamente objeto de averiguações iam certamente ter sérias dificuldades em escla-recer de que maneira as adquiriram, e uma vez assim poder-se-ia chegar à conclusão ter ha-vido atos fraudulentos na maneira como arranjaram dinheiro para as adquirir, não me espantando nada que nalguns casos tenha sido o próprio estado um dos principais credores, sabendo-se que a servi-lo há muita gente sem escrúpulos colocada em lugares de elevo, e talvez esteja aqui uma fatia dos que ajudaram a engrossar a crise que “todos” agora estamos a pagar.

10 /2013/01 10/01/2013

A completar 15 anos de actividade ininterrupta, o Teatro Viriato vai apostar, nos próxi-mos três meses, no reforço de parcerias nacionais e interna-cionais, com especial incidência nos países lusófonos, através do K-Cena, um projecto de teatro jovem “singular na cena nacional”, já em marcha, nado e criado em Viseu, para durar ao longo dos próximos quatro anos. E a envolver, neste caso, o Teatro Vila Velha em Salvador da Bahia (Brasil) e o Centro Cultural Português, pólo de Mindelo, do Instituto Camões, com o apoio local da Mindelact – Associação Artística e Cultural (Cabo Vede).

“Algo está a afirmar-se em relação à nossa actividade, sobretudo na forma como o Teatro Viriato se está a projectar no país e nos PALOP´s”, reco-nhece o director de programa-ção, Paulo Ribeiro, que destaca no projecto «K-Cena – Projecto Lusófono de Teatro Jovem», o envolvimento de encenadores de “grande estirpe», como são os casos de Graeme Pulleyn (Por-tugal), Mário Meireles (Brasil) e

João Branco (Cabo Verde). Todos eles a mobilizarem jovens de “diferentes realidades culturais e contextos, mas liga-dos pela Língua Portuguesa”. O projecto é apoiado no âmbito do programa de apoio à inter-nacionalização das artes, pro-movido pela DGARTES (Por-tugal) e integrado no programa oficial «Portugal Brasil Agora».

Depois de uma primeira fase de ensaios, os três grupos envol-vidos no «K-Cena», preparam-se agora para estrear os traba-lhos nos seus países de origem, todos eles construídos a partir do universo de Peter Pan, e das interrogações, motivações e sentimentos que a narrativa sus-cita em cada um dos grupos en-volvidos. No caso de Viseu, os espectáculos estão marcados pa-ra os dias 27 e 28 de Março.

Em conferência de imprensa para divulgar a programação do Teatro Viriato para os próximos três meses, o director artístico, Paulo Ribeiro, assumiu o «K-Cena» como um projecto de “grande importância», uma vez que vem preencher uma lacuna em termos de estabelecimento

TEATRO VIRIATO ENVOLVE BRASIL

E CABO VERDE EM PROJECTO LUSÓFONO- «K-CENA» LIGA VISEU A SALVADOR DA BAHIA E A MINDELO

Dança, teatro e música. São as três áreas mais privilegiadas no Teatro Viriato ao longo dos próximos três meses. A começar pelo regresso a Viseu, a 26 de Janeiro, com um disco inédito - «Iridescente» -, de Maria João e Mário Laginha. Que, a par da norte-americana Samara Lubel-ski, com o seu sexto longa- dura-ção em nome próprio «Wave-length» (30 de Janeiro); Fail Better (6 de Fevereiro), António Zambujo (23 de Fevereiro), InterLúnio (6 de Março), e Tiago Sousa (13 de Março), cons-tituem o lote de músicos/pro-jectos musicais com sonorida-des a distribuir pela sala e pelo café-concerto.

Destaque para o novo espe-ctáculo de Luís de Matos «Chaos» (2 de Fevereiro), o novo one man show do mágico português mais premiado e distinguido de sempre. No âmbito do teatro, sobem ao palco quatro espectáculos dis-tintos, todos eles incontor-náveis: «Porto S. Bento (9 de Fevereiro), de Nuno Cardoso; «Alma» (15 de Fevereiro), uma produção do Teatro Nacional S. João assinada pelo encenador Nuno Carinhas; «Raso como o Chão» (9 de Março), de João Sousa Cardoso e Ana Deus; e «Três Dedos Abaixo do Joelho» (16 de Março), de Tiago Ro-drigues.

Na dança, presença única (2 e 3 de Março) para Filipa Fran-cisco e para o Rancho Folclórico de Torredeita, a assinalar 50 anos de actividade, que se en-contram em «A Viagem», um projecto em que a dança e as músicas tradicionais se cruzam com a música e a dança con-temporânea.

O REGRESSO

DE MARIA JOÃO

E MÁRIO LAGINHA

Page 11: Edicao 10-01-2013

14/Via Rápida ECONOMIA 11/Via RápidaREGIÃO /201310/01 10/01/2013

FESTIVAL DE IMAGEM DE NATUREZA A 26 E 27 DE JANEIRO:

EVENTO ÚNICO NO PAÍS LEVA A VOUZELA ALGUNS

DOS MAIORES NOMES MUNDIAIS DA FOTOGRAFIA

Vai realizar-se nos dias 26 e 27 de janeiro o Cinclus – Fes-tival de Imagem de Natureza, um evento único no país e que pela terceira vez consecutiva acontece na vila de Vouzela. Depois dos dois Encontros de Fotografia de Natureza e Vida Selvagem, realizados em 2011 e 2012, a iniciativa passa agora a designar-se de «Cinclus», nome científico do melro-de-água, ave emblemática da região de Vouzela/ Serra do Caramulo.

Segundo João Cosme, men-tor do projeto, a mudança do no-me traduz a vontade de expan-são e crescimento da própria iniciativa, com o alargamento do festival já este ano a outros tipos de imagem, que não só a foto-grafia.

Na iniciativa estarão presen-tes quinze fotógrafos, dois ale-mães (Sandra Bartocha e Werner Bollmann), e treze portugueses (Madalena Boto e Ricardo Guerreiro no vídeo, Jacinto Policarpo, Hélio Cristóvão, Francisco Calado, Rui Guerra, Eduardo Barrento, Gonçalo Lemos, Carlos Rio, António Luís Campos, Luís Quinta e João Cosme na fotografia e João Tiago na ilustração científica).

“Este ano temos mais con-vidados e todos de elevada qua-lidade. Temos dois fotógrafos alemães, reconhecidos mundial-mente e vencedores de vários prémios internacionais, tecni-camente com uma abordagem mais artística, e treze convi-dados nacionais, alguns deles

com novas formas de abordar a imagem”, referiu João Cosme.

Realçando a presença destes profissionais de renome naci-onal e internacional no conce-lho, também o Presidente da Câ-mara de Vouzela, Telmo Antu-nes, destacou a importância que este festival terá não só a nível da projeção da vila, mas também da divulgação do património na-tural do concelho e, natural-mente, da dinamização da eco-nomia local.

“Vouzela vai ser palco de uma atividade que vai trazer projeção à vila, ao concelho e àquilo que é uma das nossas maiores riquezas, o nosso patri-mónio natural e a nossa paisa-gem. Esperamos, à semelhança das edições anteriores, que haja

uma grande afluência de públi-co”, considera o autarca.

PROGRAMA COMVÁRIAS NOVIDADESO programa deste ano conta

com várias novidades. Logo a abrir a iniciativa, no dia 26 de janeiro, pelas 10h30, a abertura da exposição “Costa Rica – Pura Vida”, uma mostra sobre a bio-diversidade da Costa Rica.

Haverá outra exposição, esta de exterior, que promove os valores do património natural do concelho de Vouzela, ilustração científica, apresentação do do-cumentário “Arrábida – da Serra ao Mar” e sessões de fotografia com as escolas do concelho.

De destacar ainda o work-shop sobre composição artística, dinamizado pela fotógrafa alemã Sandra Bartocha, o qual pressupõe inscrição prévia e que poderá ser feita para o mail [email protected].

Com estas atividades, a or-ganização espera que outros tipos de público adiram ao Cin-clus, pois como João Cosme faz questão de referir este é um fes-tival para todo o tipo de público “e não destinado só aos profis-sionais da área, como algumas pessoas pensam”, concluiu.

O Cinclus – Festival de Ima-gem de Natureza conta com a colaboração do Município de Vouzela e do Grupo Generg e conta ainda com o apoio da Epson.

A OBRA DE ANTÓNIO JOSÉ PEREIRA NA MISERICÓRDIAO Tesouro da Misericórdia

de Viseu vai realizar no próximo sábado (12 de Janeiro), pelas 16 horas, a terceira edição das “conversas com arte”, promo-vidas no segundo sábado do mês. Em foco vai estar a obra do artista viseense António José Pereira, pintor de elevado reco-nhecimento na sua época e cujas peças figuram em instituições e em coleções particulares, além de estar representado em mu-seus nacionais, como no Museu Grão Vasco e no Museu de Arte Antiga. O seu retrato figura na

galeria de filhos ilustres de Viseu, no tecto da escadaria da Câmara Municipal.

A sessão vai decorrer na data de aniversário do pintor, nascido a 12 de janeiro de 1821. Tra-balhador infatigável, entregou-se à vida artística, notabili-zando-se em áreas tão diver-sificadas como a confeção de flores e de máscaras, escultura em pedra e em madeira e, principalmente, na pintura, em que ganhou fama. Foi também professor da Escola Alves Martins, até ao ano da sua morte,

em 1895.A evocação do pintor pelo

Tesouro da Misericórdia jus-tifica-se pela prolongada ligação com a instituição. Durante “cerca de trinta anos, trabalhou para a irmandade, dela tendo recebido grandes incentivos, como consta do arquivo histó-rico. Algumas das suas pinturas são peças de referência do museu”, refere Henrique Almei-da, diretor do Tesouro.

A sessão será dinamizada por Carla Roçado, autora de um trabalho académico (defendido

na Universidade Católica) sobre o artista e a sua obra no quadro da cultura e do turismo em Viseu.

O público presente vai ter oportunidade de participar na “conversa” na galeria dos ben-feitores, espaço onde se encon-tram os originais do pintor, que serão depois deslocados para darem lugar à nova exposição temporária. À semelhança de edições anteriores, estará pa-tente uma mostra alusiva e será facultada aos participantes uma visita guiada ao museu.

NOVAS REGRAS DE FATURAÇÃO JÁ EM VIGOR

Entraram em vigor em um de janeiro de 2013 as novas regras de faturação e outras alterações fiscais, como a dedução de IVA suportado em fatura à coleta de IRS, medidas previstas nos Decretos-Lei n.º 197/2012 e 198/2012, ambos de 24 de agosto. Apesar de tudo quanto se escreveu, e da formação realizada durante os quatro meses seguintes, a experiência dos primeiros dias do ano evidenciou que ainda há muita necessidade de esclarecimento sobre aquelas matérias. Em dois artigos pretendemos contribuir para esse esclarecimento, aproveitando também para abordar as mais recentes novidades. Não inci-diremos exaustivamente sobre todas as alterações e procuraremos simplificar a linguagem mais técnica utilizada pelo legislador, focando os principais aspetos da relação prática empre-sa/cliente e empresa/Administração Fiscal.

As grandes novidades prendem-se com a nova obrigação de os retalhistas ou vendedores ambulantes terem que emitir fatura, mesmo que o cliente seja um particular consumidor final, e com o fim dos documentos equivalentes à fatura, como os talões de venda, as vendas a dinheiro ou as notas de lançamento. Operações sujeitas a IVA apenas podem ser tituladas por faturas, que no essencial mantêm as características já conhecidas, e por faturas simplificadas, uma nova figura de fatura que, como a designação indica, é menos exigente em termos de conteúdo obrigatório.

Nos termos do artigo 29.º do Código do IVA (CIVA), é obrigatório emitir uma fatura por cada transmissão de bens ou prestação de serviços realizadas, em todos os setores de atividade, qualquer que seja a qualidade do cliente (seja uma empresa ou seja um particular consumidor final) e mesmo que o cliente não solicite a sua emissão. No recebimento de adiantamentos passa também a ser obrigatória emissão de fatura. E está expressamente previsto no mesmo artigo que não é permitida aos sujeitos passivos a emissão e entrega de documentos de natureza diferente da fatura para titular a transmissão de bens ou prestação de serviços aos respetivos adquirentes ou destinatários, sob pena de aplicação das penalidades legalmente previstas. As notas de débito e as notas de crédito continuam a utilizar-se, mas somente como documentos retificativos de faturas previamente emitidas e deverão fazer referência à fatura a que respeitam e as menções desta que são objeto de alterações.

Como se verifica, houve um reforço da obrigação de faturação, ficando dispensados apenas os sujeitos passivos que pratiquem exclusivamente operações isentas de IVA, como sejam os empresários de reduzida dimensão enquadrados no regime especial de isenção do artigo 53.º do CIVA e as empresas que desenvolvem atividades isentas previstas no artigo 9.º do CIVA (médicos, enfermeiros, artistas, formação profissional, serviços funerários, locação de bens imóveis, só para dar alguns exemplos). Nestes casos, dispensa de faturação significa apenas possibilidade de simplificação,

não ficando obrigados a emitir um documento com todas as características de uma fatura. Mantém-se a obrigação de emissão de um documento – no caso, o recibo – para efeitos de titular o rendimento obtido e sujeição ao respetivo imposto e para entregar ao cliente. Os comerciantes enquadrados no regime dos pequenos retalhistas (artigo 60.º do CIVA) são agora obrigados a emitir fatura.

A fatura simplificada está prevista no artigo 40.º do CIVA e a sua utilização pelos operadores económicos cumpre a obrigatoriedade de emissão de fatura prevista no artigo 29.º, mas com âmbito de aplicação mais limitado. Além de só ser permitida para titular transmissões de bens e prestações de serviços cujo imposto seja devido em território nacional (exclui operações como as exportações e as transmissões intracomunitárias de bens), só pode ser emitida nas seguintes situ-ações:

Transmissões de bens feitas por retalhistas ou vendedores ambulantes a não sujeitos passivos, quando o valor da fatura não for superior a 1.000 €; Outras transmissões de bens e prestações de serviços em que o montante da fatura não seja superior a 100 €.

Na primeira situação, a fatura simplificada é utilizada por empresas que desenvolvem atividade comercial a retalho ou de venda ambulante, unica-mente quando os seus clientes forem particulares consumidores finais e o valor da mercadoria não ultrapassar os 1.000 €. Se um retalhista vende 1.300 € de mercadorias a um cliente particular, ou um supermercado vende 400 € de produtos a outra empresa sujeito passivo de IVA, nos dois casos deixa de se poder emitir fatura simplificada, sendo obrigatória a fatura.

Na segunda situação, a fatura simplificada é admitida tanto para transmissões de bens como para prestações de serviços, desde que o seu valor não exceda os 100 € e qualquer se seja a qualidade do cliente (empresa sujeito passivo de IVA ou particular consumidor final). Um grossista pode emitir fatura simplificada se vender um eletrodoméstico no valor de 90 € a uma empresa sujeito passivo de IVA (é oportuno referir que este documento confere direito à dedução de IVA no adquirente – nos termos dos artigos 19.º e seguintes do CIVA, desde que preenchido com todos os requisitos da fatura simplificada). Mas um restaurante fica obrigado emitir uma fatura para titular uma despesa de 140 € efetuada por um particular.

Nas atividades de prestações de serviços de transporte, de estacionamento, portagens e entradas em espetáculos, quando seja emitido um bilhete de transporte, ingresso ou outro documento ao portador comprovativo do pagamento, este substitui a obrigação de emissão de fatura. Nas transmissões de bens efetuadas através de aparelhos de distribuição automática, que não permitam a emissão de fatura, aquela obrigação é cumprida mediante o registo (em folha de caixa e contabilístico) das operações. Em qualquer caso mantém-se a obrigação de registo das transmissões de bens e das prestações de serviços efetuadas.

O artigo 40.º, n.º 2 do CIVA prevê também os elementos a constar na fatura simplificada e os requisitos da fatura constam no artigo 36.º, n.º 5. Há algumas diferenças de conteúdo facilmente constatáveis pela comparação do texto dos artigos referidos. Não vamos desenvolver estas dife-renças, até porque os fornecedores de programas ou equipamentos eletrónicos de faturação, bem como as tipografias, incluíram as especificidades das faturas e das faturas simplificadas nos respetivos produtos que fornecem. Vamos apenas esclarecer os elementos identificativos do cliente que podem, ou devem, constar em cada uma delas.

As faturas simplificadas apenas têm obri-gatoriamente espaço para o número de iden-tificação fiscal (NIF) do adquirente ou desti-

natário. Significa que nome e morada do cliente não têm que constar na fatura simplificada. E se nela forem incluídos? Não nos parece que advenha daí qualquer problema, desde que a fatura simplificada contenha toda a restante informação indispensável. Passa a ter informação a mais e estão os empresários a complicar aquilo que o legislador simplificou. O NIF do adquirente ou destinatário é de preenchimento obrigatório numa fatura simplificada? Sim, se o cliente for sujeito passivo de IVA (é mesmo necessário para que este possa deduzir o IVA se tal lhe for permitido). Se o cliente for um particular con-sumidor final, a fatura simplificada deve conter o seu NIF apenas quando este o solicite. Con-cluindo, é possível emitir faturas simplificadas para particulares sem indicação do NIF.

Nas situações em que os empresários emitem faturas, por opção ou por impedimento de emissão de fatura simplificada, já nos deparámos com a complicação do procedimento, ao exigir-se ao cliente o fornecimento de nome, morada e NIF para todas as faturas. Também aqui não adianta complicar o que é simples. A regra geral prevista na alínea a) do número 5 do artigo 36.º do CIVA que obriga à inclusão dos nomes, firmas ou deno-minações sociais e a sede ou domicílio do forne-cedor de bens ou prestador de serviços e do des-tinatário ou adquirente, bem como os corres-pondentes números de identificação fiscal dos sujeitos passivos de imposto aplicar-se à na íntegra sempre que o cliente for outra empresa, sujeito passivo de IVA.

Já quando o cliente for um particular consumidor final, há que ter em atenção o disposto nos números 15 e 16 do mesmo artigo. A indicação da identificação e do domicílio do adquirente ou destinatário que não seja sujeito passivo não é obrigatória nas faturas de valor inferior a 1.000 €, e apenas deverá constar quando o cliente solicite que a fatura contenha esses elementos. Assim, nome e morada do cliente particular consumidor final só devem ser obrigatoriamente inseridos em faturas de valor superior a 1.000 €. Nas restantes, é opção do cliente. Já quanto à indicação na fatura do NIF do adquirente ou destinatário não sujeito passivo é sempre obrigatória quando este o solicite. Ou seja, a inclusão do NIF de um cliente particular consumidor final numa fatura nunca é obrigatória, mas se este o solicitar deverá ser inserido. Resumindo, para faturas de valor inferior a 1.000 €, fica ao critério do cliente particular fornecer ou não o seu nome morada e NIF, sendo possível a emissão de faturas com nome e morada mas sem NIF, ou de faturas apenas com o NIF, mas sem nome e morada. Esta última situação será muito frequente, principalmente nos setores de atividade que conferem aos consumidores finais um incentivo fiscal correspondente a 5% do IVA constante das faturas em que tenha sido inserido o seu NIF.

Uma nota final para referir que nas faturas processadas através de sistemas informáticos, todas as menções obrigatórias, incluindo o nome, a firma ou a denominação social e o NIF do sujeito passivo adquirente, devem ser inseridas pelo respetivo programa ou equipamento informático de faturação. Com uma fatura de gasóleo informatizada, onde não foi impresso o NIF do cliente, este não poderá deduzir o respetivo IVA, mesmo que lá escreva o NIF. Já era este o entendimento da Administração Fiscal, mas com a inclusão desta norma no CIVA eliminam-se as dúvidas e vamos definitivamente deixar de ouvir “se precisar ponha lá o número de contribuinte à mão”.

NB: No próximo artigo abordaremos o incentivo fiscal, em sede de IRS, com o limite global de 250 euros, correspondente a 5% do IVA constante das faturas em que tenha sido inserido o NIF do adquirente, e a obrigação de comunicação dos elementos das faturas à Autoridade Tributária a Aduaneira, por transmissão eletrónica de dados, a cumprir pelos sujeitos passivos que pratiquem operações sujeitas a IVA.

Paulo MarquesTOC e docente na Escola Superior deTecnologia e Gestão de Lamego – [email protected]

Page 12: Edicao 10-01-2013

A sua saúde merece o melhor de si... e nós podemos ajudar.

Venha conhecer este novo conceito em Viseu

12/Via Rápida ECONOMIA 13/Via RápidaECONOMIA /201310/01 10/01/2013

20 MARCAS E LOJASMOSTRARAM-SE NO«MANGUALDEfashion 2012»

A funcionar em parceria com o Centro de Emprego, a UGTViseu acaba de inaugurar oficialmente, nesta cidade, um Gabinete de Inserção Profissional (GIP) nas instalações da avenida Infante D. Henrique. “Defender postos de trabalho e promover a empre-gabilidade” é o objectivo da nova estrutura, que surge na sequência de uma candidatura, que apenas contemplou Viseu e Lisboa, apresentada por aquela central sindical ao IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profis-sional.

Com este GIP, o único a funcionar num distrito do interior, e neste caso com “reconhecido dinamismo empresarial”, Viseu passa a representar para a UGT uma “experiência diferente na abordagem e apoio aos desempre-gados, permitindo que esta central sindical possa desempenhar ainda melhor o seu papel neste tipo de resposta aos seus associados”, reconheceu, na cerimónia de inau-

A Acountia Viseu, marca que sucedeu à Fiducial Viseu, acaba de receber o prémio internacional 2012 de melhor franchisado do Grupo Onebiz. A Acountia – Busi-ness Consulting & Accounting, representada em Viseu, na Rua Alexandre Lobo, n.º 59, 5.º Fren-te, por Iolanda Coelho e Nuno Coelho, ganhou este galardão entre os mais de 400 franchisados que constituem a rede nacional e internacional do Grupo Onebiz, representado em 36 países.

“Durante os últimos 10 anos, fizemos da Acountia uma marca referência na área da contabilida-de e do aconselhamento de gestão em Viseu, sendo o nosso trabalho reconhecido pela seriedade, com-

ACOUNTIA VISEU RECEBE PRÉMIO INTERNACIONAL 2012

DE MELHOR FRACHISADO DO GRUPO ONEBIZ

guração, o secretário-geral, João Proença.

Com uma técnica licenciada em Psicologia a trabalhar em re-gime de permanência, o GIP da UGTViseu, funciona de segunda a sexta-feira, de manhã e de tarde, disponibilizando aos jovens e adultos desempregados, para além de informações úteis, um acompanhamento em termos de orientação profissional e de pro-cura activa de emprego. “Colocar as pessoas nos lugares certos, através de um atendimento per-sonalizado e credível, é a divisa deste Gabinete, que conta já com dezenas de inscrições”, garante Manuel Teodósio, presidente da UGTViseu.

Marta Rodrigues, directora do Centro de Emprego de Viseu, considera que o GIP agora em funcionamento na UGTViseu, constitui uma mais-valia para um concelho onde se concentra a maior franja da população de-sempregada no distrito e o maior

número de inscritos na região.A captação e divulgação de

ofertas de emprego, na região e também na Europa, e o apoio às empresas no recrutamento e selecção de pessoal, são outras tarefas cometidas ao GIP de Vi-seu, cujas funções não se limitam apenas ao encaminhamento para o emprego, privilegiando também a formação, com um plano de acções elaborado de acordo com as necessidades apresentadas. “Estamos perante uma loja do cidadão do trabalhador, onde procuramos dar sempre uma resposta a todas as solicitações”, explica Manuel Teodósio, para sublinhar o “casamento perfeito entre o Gabinete e a formação”.

Aproveitando a presença, na inauguração oficial do GIP, de Gualter Mirandez, presidente da ACV, e João Cota, presidente da AIRV (Associação Empresarial da Região de Viseu), o presidente da UGTViseu assegurou às duas associações que o novo serviço agora disponibilizado pela estru-tura sindical está também em con-dições de prestar “um serviço de qualidade aos empresários”.

A criação do GIP de Viseu surge numa altura em que a UGT, no âmbito da «Operação Desem-pregados», deliberou criar local-mente grupos de trabalhadores desempregados, que se disponi-bilizam para reunir periodica-mente. “Com este grupo, que pretendemos o mais heterogéneo possível, quer em termos etários, quer de formação académica, quer ainda profissionais, queremos reforçar o diálogo com os desem-pregados, conhecer melhor as suas dificuldades e tentar encon-trar soluções para a empre-gabilidade, melhorando desta forma a capacidade reivindicativa e de propositura da UGT nas Políticas Activas e Passivas de Emprego, e nas Políticas de De-senvolvimento Económico e So-cial”, conclui Manuel Teodósio.

Na UGTViseu funciona também o recém-criado (iniciou a actividade em Novembro) polo do CEFOSAP (Centro de Formação Sindical e Aperfeiçoamento Profissional), que ministrou já dois cursos de formação profis-sional. Ministrada em horário laboral e pós-laboral, esta forma-ção tem como destinatários acti-vos e desempregados. A proposta formativa para 2013 aponta para um total de 28 cursos, em áreas tão diversificadas como o Inglês, Espanhol, Informática, Segurança Higiene e Saúde no Trabalho, Gestão da Qualidade na Área dos Serviços, e ainda Cuidados na Saúde do Idoso.

petência e rigor que aplicamos e no acompanhamento permanente e próximo junto dos nossos clientes”, referiu Iolanda Coelho, manager da Acountia Viseu.

“É com muito orgulho e satis-fação que naturalmente recebe-mos este prémio, mas gostaríamos de agradecer toda a confiança depositada em nós pelos nossos clientes e contamos com eles e com novas conquistas para con-tinuar a trilhar este caminho, que não tem sido fácil, mas com muito trabalho e dedicação iremos com toda a certeza em conjunto alcan-çar ainda mais sucesso durante o 2013.”

Por sua vez, António Godi-nho, administrador do master

UGT DE VISEU ABRE GABINETE DE INSERÇÃO PROFISSIONALPARA APOIAR E ACOMPANHAR DESEMPREGADOS

Com o duplo objectivo de de-fender os postos de trabalho dos trabalhadores do comércio tra-dicional e, ao mesmo tempo, pro-porcionar descontos aos asso-ciados e sócios dos 19 Sindicatos afectos a estrutura sindical, a UGTViseu aproveitou a presença de João Proença na inauguração do GIP desta cidade, para assinar um Protocolo com a Associação Comercial de Viseu (ACV), que envolve meia centena de lojas do centro histórico da cidade.

Para Gualter Mirandez, pre-sidente da ACV, “trata-se de mais um contributo e uma ferramenta, que estamos empenhados em aproveitar, sobretudo numa altura de crise profunda que sector atra-vessa, para que os comerciantes tenham a possibilidade de vender mais”. E, ao mesmo tempo, “uma mais-valia para o comércio de proximidade, que continua, apesar de tudo, a ser importante para o bem-estar a segurança das cidades”, assegura o mesmo res-ponsável.

APOIO AOCOMÉRCIOTRADICIONAL

Feliz Anode 2013 com saúde...

Telef. 232 425 853 | Telem. 960 159 707E-mail: [email protected]

Avenida Almirante Afonso Cerqueira, 65 - 1º S | 3510-023 VISEUPraça Carlos Lopes (Edifício Tojal & Tojal)

www.ginasticaterapeutica.com.pt

A sua saúde merece o melhor de si... e nós podemos ajudar.

Venha conhecer este novo conceito em Viseu

franchise da Acountia, referiu que “Este ano de 2012, o Franchisado do ano foi Iolanda Coelho e a e-quipa da Acountia Viseu, premia-dos pelo excelente desempenho ao longo dos últimos anos e pelo exemplo de dinamismo que dia-riamente criam, também através da política de cross-selling do Grupo Onebiz. Os meus sinceros parabéns!” Para além da conta-bilidade, a Acountia Viseu garante que os seus colaboradores vão dar ainda mais atenção aos seus clientes ao nível do aconselha-mento de gestão, assumindo-se, com “segurança e total disponibi-lidade”, como “o braço direito” das empresas e empresários, aju-dando-os na tomada de decisão.

“Com o objetivo de apoiar to-das as famílias do concelho com baixos rendimentos”, o Município de Vouzela está a promover o ta-rifário especial social, uma me-dida de auxílio que prevê tarifas mais económicas nas faturas da água e dos resíduos sólidos ur-banos.

No caso do serviço de águas, este apoio concretiza-se na isen-ção da tarifa fixa e na aplicação ao consumo total do utilizador das tarifas variáveis do primeiro es-calão, até ao limite mensal de 15 m3 e no caso da gestão de resíduos na redução de 50% da tarifa fixa.

Com os novos tarifários, a au-tarquia pretende dar “um sinal positivo às famílias que vivem uma situação financeira mais frá-gil”.

Podem candidatar-se a este benefício todos os munícipes cujo agregado familiar possua rendi-mento bruto englobável para efei-tos de IRS que não ultrapasse 7.500 euros

Para mais informações ou candidaturas os interessados de-verão dirigir-se aos Serviços Administrativos da Câmara Mu-nicipal de Vouzela.

TARIFÁRIO SOCIAL

PARA ÁGUA

E RESÍDUOS

EM VOUZELA

Page 13: Edicao 10-01-2013

A sua saúde merece o melhor de si... e nós podemos ajudar.

Venha conhecer este novo conceito em Viseu

12/Via Rápida ECONOMIA 13/Via RápidaECONOMIA /201310/01 10/01/2013

20 MARCAS E LOJASMOSTRARAM-SE NO«MANGUALDEfashion 2012»

A funcionar em parceria com o Centro de Emprego, a UGTViseu acaba de inaugurar oficialmente, nesta cidade, um Gabinete de Inserção Profissional (GIP) nas instalações da avenida Infante D. Henrique. “Defender postos de trabalho e promover a empre-gabilidade” é o objectivo da nova estrutura, que surge na sequência de uma candidatura, que apenas contemplou Viseu e Lisboa, apresentada por aquela central sindical ao IEFP – Instituto de Emprego e Formação Profis-sional.

Com este GIP, o único a funcionar num distrito do interior, e neste caso com “reconhecido dinamismo empresarial”, Viseu passa a representar para a UGT uma “experiência diferente na abordagem e apoio aos desempre-gados, permitindo que esta central sindical possa desempenhar ainda melhor o seu papel neste tipo de resposta aos seus associados”, reconheceu, na cerimónia de inau-

A Acountia Viseu, marca que sucedeu à Fiducial Viseu, acaba de receber o prémio internacional 2012 de melhor franchisado do Grupo Onebiz. A Acountia – Busi-ness Consulting & Accounting, representada em Viseu, na Rua Alexandre Lobo, n.º 59, 5.º Fren-te, por Iolanda Coelho e Nuno Coelho, ganhou este galardão entre os mais de 400 franchisados que constituem a rede nacional e internacional do Grupo Onebiz, representado em 36 países.

“Durante os últimos 10 anos, fizemos da Acountia uma marca referência na área da contabilida-de e do aconselhamento de gestão em Viseu, sendo o nosso trabalho reconhecido pela seriedade, com-

ACOUNTIA VISEU RECEBE PRÉMIO INTERNACIONAL 2012

DE MELHOR FRACHISADO DO GRUPO ONEBIZ

guração, o secretário-geral, João Proença.

Com uma técnica licenciada em Psicologia a trabalhar em re-gime de permanência, o GIP da UGTViseu, funciona de segunda a sexta-feira, de manhã e de tarde, disponibilizando aos jovens e adultos desempregados, para além de informações úteis, um acompanhamento em termos de orientação profissional e de pro-cura activa de emprego. “Colocar as pessoas nos lugares certos, através de um atendimento per-sonalizado e credível, é a divisa deste Gabinete, que conta já com dezenas de inscrições”, garante Manuel Teodósio, presidente da UGTViseu.

Marta Rodrigues, directora do Centro de Emprego de Viseu, considera que o GIP agora em funcionamento na UGTViseu, constitui uma mais-valia para um concelho onde se concentra a maior franja da população de-sempregada no distrito e o maior

número de inscritos na região.A captação e divulgação de

ofertas de emprego, na região e também na Europa, e o apoio às empresas no recrutamento e selecção de pessoal, são outras tarefas cometidas ao GIP de Vi-seu, cujas funções não se limitam apenas ao encaminhamento para o emprego, privilegiando também a formação, com um plano de acções elaborado de acordo com as necessidades apresentadas. “Estamos perante uma loja do cidadão do trabalhador, onde procuramos dar sempre uma resposta a todas as solicitações”, explica Manuel Teodósio, para sublinhar o “casamento perfeito entre o Gabinete e a formação”.

Aproveitando a presença, na inauguração oficial do GIP, de Gualter Mirandez, presidente da ACV, e João Cota, presidente da AIRV (Associação Empresarial da Região de Viseu), o presidente da UGTViseu assegurou às duas associações que o novo serviço agora disponibilizado pela estru-tura sindical está também em con-dições de prestar “um serviço de qualidade aos empresários”.

A criação do GIP de Viseu surge numa altura em que a UGT, no âmbito da «Operação Desem-pregados», deliberou criar local-mente grupos de trabalhadores desempregados, que se disponi-bilizam para reunir periodica-mente. “Com este grupo, que pretendemos o mais heterogéneo possível, quer em termos etários, quer de formação académica, quer ainda profissionais, queremos reforçar o diálogo com os desem-pregados, conhecer melhor as suas dificuldades e tentar encon-trar soluções para a empre-gabilidade, melhorando desta forma a capacidade reivindicativa e de propositura da UGT nas Políticas Activas e Passivas de Emprego, e nas Políticas de De-senvolvimento Económico e So-cial”, conclui Manuel Teodósio.

Na UGTViseu funciona também o recém-criado (iniciou a actividade em Novembro) polo do CEFOSAP (Centro de Formação Sindical e Aperfeiçoamento Profissional), que ministrou já dois cursos de formação profis-sional. Ministrada em horário laboral e pós-laboral, esta forma-ção tem como destinatários acti-vos e desempregados. A proposta formativa para 2013 aponta para um total de 28 cursos, em áreas tão diversificadas como o Inglês, Espanhol, Informática, Segurança Higiene e Saúde no Trabalho, Gestão da Qualidade na Área dos Serviços, e ainda Cuidados na Saúde do Idoso.

petência e rigor que aplicamos e no acompanhamento permanente e próximo junto dos nossos clientes”, referiu Iolanda Coelho, manager da Acountia Viseu.

“É com muito orgulho e satis-fação que naturalmente recebe-mos este prémio, mas gostaríamos de agradecer toda a confiança depositada em nós pelos nossos clientes e contamos com eles e com novas conquistas para con-tinuar a trilhar este caminho, que não tem sido fácil, mas com muito trabalho e dedicação iremos com toda a certeza em conjunto alcan-çar ainda mais sucesso durante o 2013.”

Por sua vez, António Godi-nho, administrador do master

UGT DE VISEU ABRE GABINETE DE INSERÇÃO PROFISSIONALPARA APOIAR E ACOMPANHAR DESEMPREGADOS

Com o duplo objectivo de de-fender os postos de trabalho dos trabalhadores do comércio tra-dicional e, ao mesmo tempo, pro-porcionar descontos aos asso-ciados e sócios dos 19 Sindicatos afectos a estrutura sindical, a UGTViseu aproveitou a presença de João Proença na inauguração do GIP desta cidade, para assinar um Protocolo com a Associação Comercial de Viseu (ACV), que envolve meia centena de lojas do centro histórico da cidade.

Para Gualter Mirandez, pre-sidente da ACV, “trata-se de mais um contributo e uma ferramenta, que estamos empenhados em aproveitar, sobretudo numa altura de crise profunda que sector atra-vessa, para que os comerciantes tenham a possibilidade de vender mais”. E, ao mesmo tempo, “uma mais-valia para o comércio de proximidade, que continua, apesar de tudo, a ser importante para o bem-estar a segurança das cidades”, assegura o mesmo res-ponsável.

APOIO AOCOMÉRCIOTRADICIONAL

Feliz Anode 2013 com saúde...

Telef. 232 425 853 | Telem. 960 159 707E-mail: [email protected]

Avenida Almirante Afonso Cerqueira, 65 - 1º S | 3510-023 VISEUPraça Carlos Lopes (Edifício Tojal & Tojal)

www.ginasticaterapeutica.com.pt

A sua saúde merece o melhor de si... e nós podemos ajudar.

Venha conhecer este novo conceito em Viseu

franchise da Acountia, referiu que “Este ano de 2012, o Franchisado do ano foi Iolanda Coelho e a e-quipa da Acountia Viseu, premia-dos pelo excelente desempenho ao longo dos últimos anos e pelo exemplo de dinamismo que dia-riamente criam, também através da política de cross-selling do Grupo Onebiz. Os meus sinceros parabéns!” Para além da conta-bilidade, a Acountia Viseu garante que os seus colaboradores vão dar ainda mais atenção aos seus clientes ao nível do aconselha-mento de gestão, assumindo-se, com “segurança e total disponibi-lidade”, como “o braço direito” das empresas e empresários, aju-dando-os na tomada de decisão.

“Com o objetivo de apoiar to-das as famílias do concelho com baixos rendimentos”, o Município de Vouzela está a promover o ta-rifário especial social, uma me-dida de auxílio que prevê tarifas mais económicas nas faturas da água e dos resíduos sólidos ur-banos.

No caso do serviço de águas, este apoio concretiza-se na isen-ção da tarifa fixa e na aplicação ao consumo total do utilizador das tarifas variáveis do primeiro es-calão, até ao limite mensal de 15 m3 e no caso da gestão de resíduos na redução de 50% da tarifa fixa.

Com os novos tarifários, a au-tarquia pretende dar “um sinal positivo às famílias que vivem uma situação financeira mais frá-gil”.

Podem candidatar-se a este benefício todos os munícipes cujo agregado familiar possua rendi-mento bruto englobável para efei-tos de IRS que não ultrapasse 7.500 euros

Para mais informações ou candidaturas os interessados de-verão dirigir-se aos Serviços Administrativos da Câmara Mu-nicipal de Vouzela.

TARIFÁRIO SOCIAL

PARA ÁGUA

E RESÍDUOS

EM VOUZELA

Page 14: Edicao 10-01-2013

14/Via Rápida ECONOMIA 11/Via RápidaREGIÃO /201310/01 10/01/2013

FESTIVAL DE IMAGEM DE NATUREZA A 26 E 27 DE JANEIRO:

EVENTO ÚNICO NO PAÍS LEVA A VOUZELA ALGUNS

DOS MAIORES NOMES MUNDIAIS DA FOTOGRAFIA

Vai realizar-se nos dias 26 e 27 de janeiro o Cinclus – Fes-tival de Imagem de Natureza, um evento único no país e que pela terceira vez consecutiva acontece na vila de Vouzela. Depois dos dois Encontros de Fotografia de Natureza e Vida Selvagem, realizados em 2011 e 2012, a iniciativa passa agora a designar-se de «Cinclus», nome científico do melro-de-água, ave emblemática da região de Vouzela/ Serra do Caramulo.

Segundo João Cosme, men-tor do projeto, a mudança do no-me traduz a vontade de expan-são e crescimento da própria iniciativa, com o alargamento do festival já este ano a outros tipos de imagem, que não só a foto-grafia.

Na iniciativa estarão presen-tes quinze fotógrafos, dois ale-mães (Sandra Bartocha e Werner Bollmann), e treze portugueses (Madalena Boto e Ricardo Guerreiro no vídeo, Jacinto Policarpo, Hélio Cristóvão, Francisco Calado, Rui Guerra, Eduardo Barrento, Gonçalo Lemos, Carlos Rio, António Luís Campos, Luís Quinta e João Cosme na fotografia e João Tiago na ilustração científica).

“Este ano temos mais con-vidados e todos de elevada qua-lidade. Temos dois fotógrafos alemães, reconhecidos mundial-mente e vencedores de vários prémios internacionais, tecni-camente com uma abordagem mais artística, e treze convi-dados nacionais, alguns deles

com novas formas de abordar a imagem”, referiu João Cosme.

Realçando a presença destes profissionais de renome naci-onal e internacional no conce-lho, também o Presidente da Câ-mara de Vouzela, Telmo Antu-nes, destacou a importância que este festival terá não só a nível da projeção da vila, mas também da divulgação do património na-tural do concelho e, natural-mente, da dinamização da eco-nomia local.

“Vouzela vai ser palco de uma atividade que vai trazer projeção à vila, ao concelho e àquilo que é uma das nossas maiores riquezas, o nosso patri-mónio natural e a nossa paisa-gem. Esperamos, à semelhança das edições anteriores, que haja

uma grande afluência de públi-co”, considera o autarca.

PROGRAMA COMVÁRIAS NOVIDADESO programa deste ano conta

com várias novidades. Logo a abrir a iniciativa, no dia 26 de janeiro, pelas 10h30, a abertura da exposição “Costa Rica – Pura Vida”, uma mostra sobre a bio-diversidade da Costa Rica.

Haverá outra exposição, esta de exterior, que promove os valores do património natural do concelho de Vouzela, ilustração científica, apresentação do do-cumentário “Arrábida – da Serra ao Mar” e sessões de fotografia com as escolas do concelho.

De destacar ainda o work-shop sobre composição artística, dinamizado pela fotógrafa alemã Sandra Bartocha, o qual pressupõe inscrição prévia e que poderá ser feita para o mail [email protected].

Com estas atividades, a or-ganização espera que outros tipos de público adiram ao Cin-clus, pois como João Cosme faz questão de referir este é um fes-tival para todo o tipo de público “e não destinado só aos profis-sionais da área, como algumas pessoas pensam”, concluiu.

O Cinclus – Festival de Ima-gem de Natureza conta com a colaboração do Município de Vouzela e do Grupo Generg e conta ainda com o apoio da Epson.

A OBRA DE ANTÓNIO JOSÉ PEREIRA NA MISERICÓRDIAO Tesouro da Misericórdia

de Viseu vai realizar no próximo sábado (12 de Janeiro), pelas 16 horas, a terceira edição das “conversas com arte”, promo-vidas no segundo sábado do mês. Em foco vai estar a obra do artista viseense António José Pereira, pintor de elevado reco-nhecimento na sua época e cujas peças figuram em instituições e em coleções particulares, além de estar representado em mu-seus nacionais, como no Museu Grão Vasco e no Museu de Arte Antiga. O seu retrato figura na

galeria de filhos ilustres de Viseu, no tecto da escadaria da Câmara Municipal.

A sessão vai decorrer na data de aniversário do pintor, nascido a 12 de janeiro de 1821. Tra-balhador infatigável, entregou-se à vida artística, notabili-zando-se em áreas tão diver-sificadas como a confeção de flores e de máscaras, escultura em pedra e em madeira e, principalmente, na pintura, em que ganhou fama. Foi também professor da Escola Alves Martins, até ao ano da sua morte,

em 1895.A evocação do pintor pelo

Tesouro da Misericórdia jus-tifica-se pela prolongada ligação com a instituição. Durante “cerca de trinta anos, trabalhou para a irmandade, dela tendo recebido grandes incentivos, como consta do arquivo histó-rico. Algumas das suas pinturas são peças de referência do museu”, refere Henrique Almei-da, diretor do Tesouro.

A sessão será dinamizada por Carla Roçado, autora de um trabalho académico (defendido

na Universidade Católica) sobre o artista e a sua obra no quadro da cultura e do turismo em Viseu.

O público presente vai ter oportunidade de participar na “conversa” na galeria dos ben-feitores, espaço onde se encon-tram os originais do pintor, que serão depois deslocados para darem lugar à nova exposição temporária. À semelhança de edições anteriores, estará pa-tente uma mostra alusiva e será facultada aos participantes uma visita guiada ao museu.

NOVAS REGRAS DE FATURAÇÃO JÁ EM VIGOR

Entraram em vigor em um de janeiro de 2013 as novas regras de faturação e outras alterações fiscais, como a dedução de IVA suportado em fatura à coleta de IRS, medidas previstas nos Decretos-Lei n.º 197/2012 e 198/2012, ambos de 24 de agosto. Apesar de tudo quanto se escreveu, e da formação realizada durante os quatro meses seguintes, a experiência dos primeiros dias do ano evidenciou que ainda há muita necessidade de esclarecimento sobre aquelas matérias. Em dois artigos pretendemos contribuir para esse esclarecimento, aproveitando também para abordar as mais recentes novidades. Não inci-diremos exaustivamente sobre todas as alterações e procuraremos simplificar a linguagem mais técnica utilizada pelo legislador, focando os principais aspetos da relação prática empre-sa/cliente e empresa/Administração Fiscal.

As grandes novidades prendem-se com a nova obrigação de os retalhistas ou vendedores ambulantes terem que emitir fatura, mesmo que o cliente seja um particular consumidor final, e com o fim dos documentos equivalentes à fatura, como os talões de venda, as vendas a dinheiro ou as notas de lançamento. Operações sujeitas a IVA apenas podem ser tituladas por faturas, que no essencial mantêm as características já conhecidas, e por faturas simplificadas, uma nova figura de fatura que, como a designação indica, é menos exigente em termos de conteúdo obrigatório.

Nos termos do artigo 29.º do Código do IVA (CIVA), é obrigatório emitir uma fatura por cada transmissão de bens ou prestação de serviços realizadas, em todos os setores de atividade, qualquer que seja a qualidade do cliente (seja uma empresa ou seja um particular consumidor final) e mesmo que o cliente não solicite a sua emissão. No recebimento de adiantamentos passa também a ser obrigatória emissão de fatura. E está expressamente previsto no mesmo artigo que não é permitida aos sujeitos passivos a emissão e entrega de documentos de natureza diferente da fatura para titular a transmissão de bens ou prestação de serviços aos respetivos adquirentes ou destinatários, sob pena de aplicação das penalidades legalmente previstas. As notas de débito e as notas de crédito continuam a utilizar-se, mas somente como documentos retificativos de faturas previamente emitidas e deverão fazer referência à fatura a que respeitam e as menções desta que são objeto de alterações.

Como se verifica, houve um reforço da obrigação de faturação, ficando dispensados apenas os sujeitos passivos que pratiquem exclusivamente operações isentas de IVA, como sejam os empresários de reduzida dimensão enquadrados no regime especial de isenção do artigo 53.º do CIVA e as empresas que desenvolvem atividades isentas previstas no artigo 9.º do CIVA (médicos, enfermeiros, artistas, formação profissional, serviços funerários, locação de bens imóveis, só para dar alguns exemplos). Nestes casos, dispensa de faturação significa apenas possibilidade de simplificação,

não ficando obrigados a emitir um documento com todas as características de uma fatura. Mantém-se a obrigação de emissão de um documento – no caso, o recibo – para efeitos de titular o rendimento obtido e sujeição ao respetivo imposto e para entregar ao cliente. Os comerciantes enquadrados no regime dos pequenos retalhistas (artigo 60.º do CIVA) são agora obrigados a emitir fatura.

A fatura simplificada está prevista no artigo 40.º do CIVA e a sua utilização pelos operadores económicos cumpre a obrigatoriedade de emissão de fatura prevista no artigo 29.º, mas com âmbito de aplicação mais limitado. Além de só ser permitida para titular transmissões de bens e prestações de serviços cujo imposto seja devido em território nacional (exclui operações como as exportações e as transmissões intracomunitárias de bens), só pode ser emitida nas seguintes situ-ações:

Transmissões de bens feitas por retalhistas ou vendedores ambulantes a não sujeitos passivos, quando o valor da fatura não for superior a 1.000 €; Outras transmissões de bens e prestações de serviços em que o montante da fatura não seja superior a 100 €.

Na primeira situação, a fatura simplificada é utilizada por empresas que desenvolvem atividade comercial a retalho ou de venda ambulante, unica-mente quando os seus clientes forem particulares consumidores finais e o valor da mercadoria não ultrapassar os 1.000 €. Se um retalhista vende 1.300 € de mercadorias a um cliente particular, ou um supermercado vende 400 € de produtos a outra empresa sujeito passivo de IVA, nos dois casos deixa de se poder emitir fatura simplificada, sendo obrigatória a fatura.

Na segunda situação, a fatura simplificada é admitida tanto para transmissões de bens como para prestações de serviços, desde que o seu valor não exceda os 100 € e qualquer se seja a qualidade do cliente (empresa sujeito passivo de IVA ou particular consumidor final). Um grossista pode emitir fatura simplificada se vender um eletrodoméstico no valor de 90 € a uma empresa sujeito passivo de IVA (é oportuno referir que este documento confere direito à dedução de IVA no adquirente – nos termos dos artigos 19.º e seguintes do CIVA, desde que preenchido com todos os requisitos da fatura simplificada). Mas um restaurante fica obrigado emitir uma fatura para titular uma despesa de 140 € efetuada por um particular.

Nas atividades de prestações de serviços de transporte, de estacionamento, portagens e entradas em espetáculos, quando seja emitido um bilhete de transporte, ingresso ou outro documento ao portador comprovativo do pagamento, este substitui a obrigação de emissão de fatura. Nas transmissões de bens efetuadas através de aparelhos de distribuição automática, que não permitam a emissão de fatura, aquela obrigação é cumprida mediante o registo (em folha de caixa e contabilístico) das operações. Em qualquer caso mantém-se a obrigação de registo das transmissões de bens e das prestações de serviços efetuadas.

O artigo 40.º, n.º 2 do CIVA prevê também os elementos a constar na fatura simplificada e os requisitos da fatura constam no artigo 36.º, n.º 5. Há algumas diferenças de conteúdo facilmente constatáveis pela comparação do texto dos artigos referidos. Não vamos desenvolver estas dife-renças, até porque os fornecedores de programas ou equipamentos eletrónicos de faturação, bem como as tipografias, incluíram as especificidades das faturas e das faturas simplificadas nos respetivos produtos que fornecem. Vamos apenas esclarecer os elementos identificativos do cliente que podem, ou devem, constar em cada uma delas.

As faturas simplificadas apenas têm obri-gatoriamente espaço para o número de iden-tificação fiscal (NIF) do adquirente ou desti-

natário. Significa que nome e morada do cliente não têm que constar na fatura simplificada. E se nela forem incluídos? Não nos parece que advenha daí qualquer problema, desde que a fatura simplificada contenha toda a restante informação indispensável. Passa a ter informação a mais e estão os empresários a complicar aquilo que o legislador simplificou. O NIF do adquirente ou destinatário é de preenchimento obrigatório numa fatura simplificada? Sim, se o cliente for sujeito passivo de IVA (é mesmo necessário para que este possa deduzir o IVA se tal lhe for permitido). Se o cliente for um particular con-sumidor final, a fatura simplificada deve conter o seu NIF apenas quando este o solicite. Con-cluindo, é possível emitir faturas simplificadas para particulares sem indicação do NIF.

Nas situações em que os empresários emitem faturas, por opção ou por impedimento de emissão de fatura simplificada, já nos deparámos com a complicação do procedimento, ao exigir-se ao cliente o fornecimento de nome, morada e NIF para todas as faturas. Também aqui não adianta complicar o que é simples. A regra geral prevista na alínea a) do número 5 do artigo 36.º do CIVA que obriga à inclusão dos nomes, firmas ou deno-minações sociais e a sede ou domicílio do forne-cedor de bens ou prestador de serviços e do des-tinatário ou adquirente, bem como os corres-pondentes números de identificação fiscal dos sujeitos passivos de imposto aplicar-se à na íntegra sempre que o cliente for outra empresa, sujeito passivo de IVA.

Já quando o cliente for um particular consumidor final, há que ter em atenção o disposto nos números 15 e 16 do mesmo artigo. A indicação da identificação e do domicílio do adquirente ou destinatário que não seja sujeito passivo não é obrigatória nas faturas de valor inferior a 1.000 €, e apenas deverá constar quando o cliente solicite que a fatura contenha esses elementos. Assim, nome e morada do cliente particular consumidor final só devem ser obrigatoriamente inseridos em faturas de valor superior a 1.000 €. Nas restantes, é opção do cliente. Já quanto à indicação na fatura do NIF do adquirente ou destinatário não sujeito passivo é sempre obrigatória quando este o solicite. Ou seja, a inclusão do NIF de um cliente particular consumidor final numa fatura nunca é obrigatória, mas se este o solicitar deverá ser inserido. Resumindo, para faturas de valor inferior a 1.000 €, fica ao critério do cliente particular fornecer ou não o seu nome morada e NIF, sendo possível a emissão de faturas com nome e morada mas sem NIF, ou de faturas apenas com o NIF, mas sem nome e morada. Esta última situação será muito frequente, principalmente nos setores de atividade que conferem aos consumidores finais um incentivo fiscal correspondente a 5% do IVA constante das faturas em que tenha sido inserido o seu NIF.

Uma nota final para referir que nas faturas processadas através de sistemas informáticos, todas as menções obrigatórias, incluindo o nome, a firma ou a denominação social e o NIF do sujeito passivo adquirente, devem ser inseridas pelo respetivo programa ou equipamento informático de faturação. Com uma fatura de gasóleo informatizada, onde não foi impresso o NIF do cliente, este não poderá deduzir o respetivo IVA, mesmo que lá escreva o NIF. Já era este o entendimento da Administração Fiscal, mas com a inclusão desta norma no CIVA eliminam-se as dúvidas e vamos definitivamente deixar de ouvir “se precisar ponha lá o número de contribuinte à mão”.

NB: No próximo artigo abordaremos o incentivo fiscal, em sede de IRS, com o limite global de 250 euros, correspondente a 5% do IVA constante das faturas em que tenha sido inserido o NIF do adquirente, e a obrigação de comunicação dos elementos das faturas à Autoridade Tributária a Aduaneira, por transmissão eletrónica de dados, a cumprir pelos sujeitos passivos que pratiquem operações sujeitas a IVA.

Paulo MarquesTOC e docente na Escola Superior deTecnologia e Gestão de Lamego – [email protected]

Page 15: Edicao 10-01-2013

de parcerias culturais com paí-ses de língua portuguesa. “Algo que nunca conseguimos con-cretizar em termos de diplo-macia cultural, ao contrário do que acontece com outros países, como a França, Bélgica e Alemanha, que conseguem ir muito mais a África e ao Brasil do que nós”, concretiza.

A par da implementação do «K-Cena», a programação do Teatro Viriato para os próximos três meses, não descura também o reforço das relações e par-cerias com a Europa, nomea-damente com um dos mais con-ceituados centros coreográfi-cos belga, - o Charleroi Danses – e com a rede internacional «Beyond Front@» que promove a mobilidade e a projecção de novos artistas europeus na área da dança contemporânea. “Tudo isto acompanhado pela intensi-ficação das Residências Artís-ticas e do apoio aos Artistas As-sociados, e pelo acolhimento, na programação anual de um Ar-tista Residente desafiado a olhar para a cidade de Viseu a para a sua comunidade como matéria de laboratório”.

A POLÍTICA NÃO EXPLICA TUDO

Nos últimos tempos, melhor dizendo, nos últimos anos, poucas têm sido as notícias no nosso país, sobretudo veiculadas pela imprensa diária, que tenham agradado à maioria das populações, sobretudo àquelas que auferem vencimentos baixos e pior ainda para as que vivem da caridade alheia e sabemos que é a grande maioria que vive nestas condições, sem que o poder político pareça preocupar-se com isso. Preocupa-se, isso sim, é com a chamada “caça ao voto” e todos sabemos porquê. Não é preciso dizê-lo.

Eu disse em título “excecionalmente”, porque na verdade sempre que leio a imprensa diária, e raro é o dia que o não faça, só me deparo com notícias desagradáveis, sejam provenientes do poder político ou daquelas cujos protagonistas são elementos da chamada sociedade civil, e estas então betem todos os recordes, em quantidade e qualidade, que às vezes dou por mim a pensar como é possível que num país como o nosso, europeu, e que se diz de maioria cristã e civilizado se praticam diariamente tantos crimes e uma grade parte

Há decisões e atitudes tomadas pelos nossos políticos que muitas vezes raiam o incompreensível e até o ridículo.

Os partidos com assento parlamentar movem-se de forma viscosa sempre na mira de agradarem ao eleitorado, ainda que as suas decisões sejam contrárias aos seus ideários, e até muitas vezes, ao interesse nacional. Têm o seu calendário pré-fixado e regem os seus interesses políticos segundo uma lógica imediatista.

“Engolem-se sapos” só com o objectivo único de tirar dividendos eleitorais. As eleições

EXCECIONALMENTE AGRADOU-ME A NOTÍCIA

CULTURA

seguintes, estão sempre presentes na mente dos leaders partidários, e daí, os seus cadernos políticos terem isso bem presente. Pensa-se numa coisa e faz-se outra, só porque politi-camente é mais vantajoso.

As interpretações dessas atitudes que colidem com o que se defende, são apresentadas normalmente com pouco jeito, e de forma “esfarrapada”.

Não há coerência porque também se sabe, que o povo português é politicamente mal formado, e que ainda se deixa levar com promessas de gente bem-falante.

Se numas eleições legislativas alguém tiver a coragem de dizer ao eleitorado que é preciso cobrar mais impostos, portajar as SCUT's, pôr restrições ao acesso da saúde pública a ao ensino, não terá certamente uma centena de votos.

Ainda que necessário, politicamente é incorrecto dizê-lo, mas isto não releva o que o P.S.D. e o C.D.S. fizeram nas últimas eleições. Uma coisa é não abordar essas questões fracturantes, outra é dizer precisamente o contrário. Isto é, mentir.

Apesar de Passos Coelho ter proclamado perante as televisões “que se lixem as elei-ções”, aí estão já algumas medidas que con-trariam essa declaração, e que procuram já aplainar o terreno paras as próximas eleições autárquicas. Com algumas medidas de cosmética, o Governo tenta “dourar a pilula” e

captar a simpatia e o voto dos portugueses, metendo na gaveta o dito processo da reforma administrativa. A coragem só lhe chegou para eliminar umas tantas freguesias, porque relativamente aos concelhos, ficou-se pelo calculismo político.

Mas se o Governo se move por opor-tunismos, também os partidos da oposição não lhe ficam atrás.

Em fins de dezembro último, o executivo levou ao Parlamento uma lei que regulava o pagamento dos subsídios de Natal e de férias a vigorar durante o ano de 2013.

A argumentação para esse pagamento em duodécimos, baseou-se na suavização e amenização do enorme aumento de impostos.

O P.S. fez na oportunidade uma inter-venção 100% crítica e contrária ao diploma em apreciação, mas para espanto de muitos, onde eu me incluo, votou a favor daquela operação de cosmética branqueadora, apresentada pelo Governo.

Interrogo-me como foi possível, tanto calculismo parolo. Então se o P.S. é contra esse cortes no subsídio de férias e de Natal, vai votar favoravelmente uma medida que à partida condena?

E pelo “andar da carruagem”, não será essa medida uma tentativa de num futuro muito próximo, acabaram de vez esses subsídios? Os patrões, pelo menos, já começaram a mostrar as unhas, e o P.S. colaborou com essa farsa.

deles de uma gravidade impressionante por demasiado ofensivos à condição humana.

E perante tudo isto a imprensa, a grade impressa, note-se, que noutros tempos enfatizava tanto certas notícias, hoje dá-nos conhecimento elas com uma naturalidade espantosa, como se o mundo antigo tivesse acabado e começado outro diferente, e a história não nos dissesse nada ou a sociedade de hoje a não saiba ler e interpretar, coisa em que não acredito. Acredito isso sim, é que houve uma grande mutação nas mentalidades e de pouco a pouco vamos assistindo a uma degradação contínua que só valoriza o presente e procura fazer esquecer o passado, como se este nos envergonhasse o que não é verdade, embora ainda haja quem diga que sim, talvez aqueles para quem nossa história não tem significado.

Concordo - não me considero de memória curta - que no passado se cometeram muitos erros como também hoje se cometem, só que nessa altura uma grande parte deles eram detetados e punidos, enquanto que hoje são perdoados e só os crimes quando tal clas-sificados é que são punidos, mas apenas uma pequena percentagem é que o são, e daí que a criminalidade tenha aumentado exponalmente, sem que isso pareça preocupar muito o poder político, e isso é notório na falta de meios que se verificam nas instituições – polícia e tri-bunais – para poderem executar cabalmente a sua função de prevenir e reprimir a crimi-nalidade qualquer que ele seja.

E chegado aqui, quase sem dar conta do caminho que me tinha proposto percorrer, embora com algum atraso vou retomá-lo agora, e faço-o com muito gosto, porque o assunto que trazia na carteira para ser publicado é daqueles que julgo merecer ser trazido ao conhecimento da opinão pública, e só é pena

que à muito tempo ninguém o tenha feito, porque se o fizesse talvez hoje já se tivesse desbravado algum caminho para se chegar onde julgo já se devia ter chegado, embora, também devo dizê-lo, acredite pouco, muto pouco mesmo, no êxito do assunto inserido na notícia em apreço.

E a notícia em apreço, agora sim vou falar dela, é resultado de declarações do Ministro da Justiça, neste caso da Ministra da Justiça, que como todos sabemos – se calhar muitos não sabem - é uma senhora que está a sobraçar aquela pasta ministerial, mas que não obstante ser uma senhora não se coibiu de declarar – merece os meus parabéns – que vai abrir guerra – esta frase é minha – a todos os senhores de avultadas fortunas, no sentido de os obrigar a pagar uma contribuição especial correspon-dente ao valor calculado dos haveres em exces-so de quem os possui.

Embora eu acredite pouco, já o disse acima, no êxito desta medida, mesmo assim sou de opinião que o Governo devia ir mais longe. Devia fazer uma averiguação rigorosa tendente a averiguar de que forma foram adquiridas determinadas fortunas que por aí existem, sabendo-se que muitas delas são pertença de senhores que se fossem devida e corretamente objeto de averiguações iam certamente ter sérias dificuldades em escla-recer de que maneira as adquiriram, e uma vez assim poder-se-ia chegar à conclusão ter ha-vido atos fraudulentos na maneira como arranjaram dinheiro para as adquirir, não me espantando nada que nalguns casos tenha sido o próprio estado um dos principais credores, sabendo-se que a servi-lo há muita gente sem escrúpulos colocada em lugares de elevo, e talvez esteja aqui uma fatia dos que ajudaram a engrossar a crise que “todos” agora estamos a pagar.

10 /2013/01 10/01/2013

A completar 15 anos de actividade ininterrupta, o Teatro Viriato vai apostar, nos próxi-mos três meses, no reforço de parcerias nacionais e interna-cionais, com especial incidência nos países lusófonos, através do K-Cena, um projecto de teatro jovem “singular na cena nacional”, já em marcha, nado e criado em Viseu, para durar ao longo dos próximos quatro anos. E a envolver, neste caso, o Teatro Vila Velha em Salvador da Bahia (Brasil) e o Centro Cultural Português, pólo de Mindelo, do Instituto Camões, com o apoio local da Mindelact – Associação Artística e Cultural (Cabo Vede).

“Algo está a afirmar-se em relação à nossa actividade, sobretudo na forma como o Teatro Viriato se está a projectar no país e nos PALOP´s”, reco-nhece o director de programa-ção, Paulo Ribeiro, que destaca no projecto «K-Cena – Projecto Lusófono de Teatro Jovem», o envolvimento de encenadores de “grande estirpe», como são os casos de Graeme Pulleyn (Por-tugal), Mário Meireles (Brasil) e

João Branco (Cabo Verde). Todos eles a mobilizarem jovens de “diferentes realidades culturais e contextos, mas liga-dos pela Língua Portuguesa”. O projecto é apoiado no âmbito do programa de apoio à inter-nacionalização das artes, pro-movido pela DGARTES (Por-tugal) e integrado no programa oficial «Portugal Brasil Agora».

Depois de uma primeira fase de ensaios, os três grupos envol-vidos no «K-Cena», preparam-se agora para estrear os traba-lhos nos seus países de origem, todos eles construídos a partir do universo de Peter Pan, e das interrogações, motivações e sentimentos que a narrativa sus-cita em cada um dos grupos en-volvidos. No caso de Viseu, os espectáculos estão marcados pa-ra os dias 27 e 28 de Março.

Em conferência de imprensa para divulgar a programação do Teatro Viriato para os próximos três meses, o director artístico, Paulo Ribeiro, assumiu o «K-Cena» como um projecto de “grande importância», uma vez que vem preencher uma lacuna em termos de estabelecimento

TEATRO VIRIATO ENVOLVE BRASIL

E CABO VERDE EM PROJECTO LUSÓFONO- «K-CENA» LIGA VISEU A SALVADOR DA BAHIA E A MINDELO

Dança, teatro e música. São as três áreas mais privilegiadas no Teatro Viriato ao longo dos próximos três meses. A começar pelo regresso a Viseu, a 26 de Janeiro, com um disco inédito - «Iridescente» -, de Maria João e Mário Laginha. Que, a par da norte-americana Samara Lubel-ski, com o seu sexto longa- dura-ção em nome próprio «Wave-length» (30 de Janeiro); Fail Better (6 de Fevereiro), António Zambujo (23 de Fevereiro), InterLúnio (6 de Março), e Tiago Sousa (13 de Março), cons-tituem o lote de músicos/pro-jectos musicais com sonorida-des a distribuir pela sala e pelo café-concerto.

Destaque para o novo espe-ctáculo de Luís de Matos «Chaos» (2 de Fevereiro), o novo one man show do mágico português mais premiado e distinguido de sempre. No âmbito do teatro, sobem ao palco quatro espectáculos dis-tintos, todos eles incontor-náveis: «Porto S. Bento (9 de Fevereiro), de Nuno Cardoso; «Alma» (15 de Fevereiro), uma produção do Teatro Nacional S. João assinada pelo encenador Nuno Carinhas; «Raso como o Chão» (9 de Março), de João Sousa Cardoso e Ana Deus; e «Três Dedos Abaixo do Joelho» (16 de Março), de Tiago Ro-drigues.

Na dança, presença única (2 e 3 de Março) para Filipa Fran-cisco e para o Rancho Folclórico de Torredeita, a assinalar 50 anos de actividade, que se en-contram em «A Viagem», um projecto em que a dança e as músicas tradicionais se cruzam com a música e a dança con-temporânea.

O REGRESSO

DE MARIA JOÃO

E MÁRIO LAGINHA

Page 16: Edicao 10-01-2013

16/Via Rápida /201310/01CULTURA 9/Via Rápida 10/01/2013 OPINIÃO

Por: José Reis

A PACIÊNCIA

TEM LIMITES

PRESSÕES E O VALE TUDO GOVERNAMENTAL

Por: Carlos Bergeron

Falta de equidade, seria a palavra chave para chumbar o Orçamento de Estado para 2013. O Supremo Tribunal Constitucional vai certamente achar um abuso, uma impertinência e uma falta de vergonha deste Governo, aprovar dois orçamentos inconstitucionais, um a seguir ao outro. O tal banqueiro, é que parece que tinha razão, “ai aguenta aguenta”. Tinha razão, porque Cavaco Silva, o Presidente da República de Portugal, aguentou com mais um Orçamento de Estado ilegal.

Apesar do tabú criado à volta da decisão que o Chefe de Estado iria tomar, o certo é que toda a gente já a conhecia. Os meios de comunicação social haviam-na divulgado, sem sequer se enganarem numa vírgula.

E aqui, põe-se uma questão séria. Quando na imprensa, aparecem escarrapa-chadas algumas peças importantes dos processos judiciais em curso, e que como to-dos sabemos deviam ser confidenciais, aqui d'el-rei, que são violações do segredo de jus-tiça, que configuram crimes graves que de-veriam ser punidos.

Agora neste caso concreto, quem terá sido a “toupeira” ou o bufo que se infiltrou na cabeça do nosso Presidente da República, e conseguiu saber antecipadamente qual a decisão política que iria tomar muitos dias depois?

É evidente que isto só aconteceu, porque Cavaco Silva teve necessidade de “soprar” a sua decisão, com o intuito nítido de preparar o terreno para aquilo que posteriormente anunciaria.

Psicologicamente, já estávamos todos preparados para o que iria ser decidido, e daí,

não haver qualquer novidade e consequen-temente nenhuma reacção popular mais forte. Aqui com toda a pertinência, podemos voltar a recordar – “Ai aguenta, aguenta”.

Este tipo de estratégia, de deixar escapar para o conhecimento público, uma qualquer medida antes de ser anunciada, não é virgem, e muitos políticos já o fizeram e voltarão a fazer, mas do Senhor Professor Cavaco Silva, primeira figura política do país, esperava-se outra coisa. O seu ar austero e a declaração de que não admite que haja uma pessoa mais séria do que ele, (pese embora o caso das acções da C.L.N. do B.P.N.) e tudo mais que nos quer fazer passar sobre o seu impoluto carácter, não nos levava a admitir que também ele tivesse lido Maquiavel.

No discurso de Ano Novo, o Chefe de Estado surpreendeu meio mundo. Depois de ter promulgado o O.E. para 2003, veio zurzir

no Governo de forma impiedosa e sem rodeios.

A falta de equidade, tão evidente e tão tosca, evidenciada no documento em causa, levaram-no a desfazer em Gaspar e no seu chefe Passos Coelho, mas nem isso releva a decisão errada que tomou, ao avalizar politicamente o Orçamento em causa. Se, com declarou, tinha fundadas dúvidas sobre a constitucionalidade de algumas normas, não lhe restava outro caminho senão o veto.

Já anteriormente lavara as mãos como Pilatos, e agora fez precisamente o mesmo, com uma nuance – pedir a fiscalização su-cessiva ao Tribunal Constitucional.

Ora não era de todo necessário o Sr. Pre-sidente da República ter essa preocupação. Os partidos da oposição já haviam anun-ciado profusamente que o fariam, e portanto, foi uma redundância e uma falta de jeito político, que mais uma vez faz questão de revelar

O Presidente da República com este ato baralhou toda a lógica política, pois quis” estar com os homens por amor de el-rei, e com el-rei por amor aos homens”. Sem coerência alguma, Cavaco assumiu ares de camaleão. Apoiou e confortou o Governo num dia, e no dia seguinte desancou-o de alto a baixo.

No fundo até se compreende de alguma forma esta atitude. Cavaco, desde o primeiro dia, fez oposição feroz ao governo anterior, pois no seu imaginário sempre esteve pre-sente o sonho do P.S.D.:

-Um governo, uma maioria(?) e um pre-sidente. A profecia realizou-se, e os resulta-dos estão à vista de todos.

Cavaco Silva veio a terreiro lembrar a classe política, sobretudo a que suporta o actual governo, que a “Constituição não está suspensa”. Também na sua mensagem de Ano Novo entendeu, e bem, afirmar que Portugal e os portugueses não suportam mais a espiral recessiva que o país está a atravessar, o que, traduzido por outras palavras, significa dizer que não concorda com as atuais políticas governativas de Passos Coelho mas, sobretudo, da condução das políticas da pasta das Finanças. Ele sabia do que e de quem estava a falar. Se recuarmos a 1993, com a economia portu-

guesa a conhecer indicadores péssimos, o então Ministro das Finanças, Braga de Macedo, foi ao Parlamento dizer que o país era um “oásis”. Ninguém ignora que o homem que em 1992 fez as previsões para Braga de Macedo foi o chefe de gabinete de Estudos do Ministério das Finanças, de seu nome, Vítor Louça Rabaça Gaspar, o actual Ministro das Finanças. Então, como hoje, falhou em todas as previsões, sobretudo na evolução da economia e na arrecadação de receitas fiscais. Cavaco Silva, repito, sabia do que, e de quem, estava a falar na sua mensagem. Foi então previsto um encaixe de 16.600 milhões de euros (na moeda actual) em receitas correntes, mas houve necessidade de um orçamento rectificativo com cerca de 1,800 milhões a menos, porque a receita fiscal teve uma derrapagem bem pior da que era esperada. Como alguém um dia escreveu “continuar a marrar contra a mesma parede não é culpa da parede.”

Outro aspecto verdadeiramente inquali-ficável é a forma como o governo está a pressionar o Tribunal Constitucional ao vir

dizer, pela boca do seu secretário de estado do Orçamento, Luis Morais Sarmento, que um eventual chumbo dos motivos apre-sentados pelo senhor Presidente da Repú-blica, dos partidos da oposição e do senhor Provedor de Justiça, pode traduzir-se por um fechar da torneira de quem nos está a emprestar o dinheiro. Não, não vale a pena continuar a apostar no vale tudo como única saída para a crise, porque se houver um ou mais chumbos do Tribunal Constitucional, será sempre porque este governo está a dar pouca importância à Constituição e teima em não olhar a meios para atingir os seus fins, preferindo ignorar o princípio da separação de poderes, como se este não fosse a base de qualquer Estado de Direito

O erro colossal deste governo foi o ter querido ir muito além do acordado com a “troika” e, como diz o povo, “depressa e bem, há pouco quem”. E neste governo de Passos Coelho há muito pouco quem… sobretudo queira dar ouvidos a quem sabe mais do que ele, a começar no próprio primeiro ministro

A Confraria de Saberes e Sabores da Beira «Grão Vasco» protagonizou na Sala Tejo do Pavilhão Atlântico, em Lisboa, mais uma jornada de divulgação e promoção da cultura da região, através da presença de 25 dos seus confrades, nas celebrações do 41.º Dia Nacional dos Emirados Árabes Unidos. O convite foi feito pela embaixada em Portugal daquele país.

«SABERESE SABORESDA BEIRA»ANIMARAMDIA NACIONALDOS EMIRADOSÁRABES UNIDOS

Por: Carlos Bergeron

Em S. Pedro de France vol-tou a cumprir-se a tradição. Or-ganizado pela Associação Cul-tural, Recreativa e de Solidarie-dade Social de S. Pedro de Fran-ce o cantar das Janeiras reuniu, no Centro Paroquial daquela localidade, no passado dia 6, mais de uma centena de par-ticipantes que não quiseram fal-tar com a sua sempre animada presença, a uma das mais po-pulares tradições do povo bei-rão.

Participaram no evento o Grupo de Cantares do Centro Cultural de Orgens, o Rancho Folclórico de Moure de Mada-lena e os habituais anfitreões, Rancho Folclórico de S. Pedro de France e Grupo de cantares de S. Pedro de France, que em muito contribuíram, com as suas animadas e muito aplaudidas participações, para o êxito do encontro.

Presentes, para além de outros convidados, a Drª Ana Paula, em representação da au-tarquia viseense, o presente da Junta de Freguesia, Fernando Rodrigues, tendo ambos desta-cado a importância que os can-tares da Janeiras têm na cultura beirã e em particular na fre-guesia de S. Pedro de France, e o pároco da freguesia, padre Ma-nuel Alberto. A encerrar o en-contro, o presidente da Asso-ciação Cultural, Recreativa e Solidariedade Social de S. Pedro de France, Almiro Azevedo da Cunha, agradeceu a presença de todos e, em particular, dos Grupos e Ranchos presentes no Cantar das Janeiras, “ sem os quais a realização destes en-contros não seria possível para o êxito que hoje continuam a ter “.

No final e na sede da Associação local foi servido um lanche onde não faltou grande animação e participação de to-dos os presentes.

TRADIÇÃOCUMPRIU-SEEM S.PEDRODE FRANCE

- CANTARESDE JANEIRASFOI UM ÊXITO

Em Janeiro, o CCV apresenta uma nova edição do ciclo de cinema europeu. Bellamy, o último filme do grande mestre Claude Chabrol, abrirá o ciclo (15 Janeiro), que encerra com Amor, de Michael Haneke (05 Março). As projecções são feitas, como habitualmente, no auditório do Instituto Português da Juventude, em Viseu.

As sessões estão assim calendarizadas:15 de Janeiro– BELLAMY, de Claude Chabrol, França, Alemanha, 2009, 110'22 de Janeiro

CÉSAR DEVE MORRER , de Paolo Taviani e Vittorio Taviani, Cesare deve morire, Itália, 2012, 76'

5 de Fevereiro AS NEVES DO KILIMANJARO, de Robert Guédiguian, Les neiges du Kilimandjaro, França,

2011, 107'19 de Fevereiro A LOUCURA DE ALMAYER, de Chantal Akerman, La folie de Almayer, Bélgica, França,

2009, 127'26 de Fevereiro– CREBINSKY, de Enrique Otero, Espanha, 2011, 90'05 de Março– AMOR, de Michael Haneke, Amour, França, Áustria, 2012, 127'

CINEMA EUROPEU NO CINE CLUBE DE VISEU

Page 17: Edicao 10-01-2013

8/Via Rápida OPINIÃO 17/Via RápidaSOCIEDADE 10/01/2013 10/01/2013

JÁ IMAGINOU O QUE É TER

UMA CIDADE NA PALMA DA MÃO?

“O NERVO DA PAZ” (W. Churchill, Fulton, 5março1946)

1janeiro2012. Primeiro dia do ano, amansado, pelo doce farniente. A doer… a doer… o ano só começa amanhã, com o regresso á realidade. Mas, ainda é 1 de janeiro. Está um sol resplandecente e delicioso, a espicaçar-nos a alma. Reabro o livro, que comecei ontem, do Al Berto (Diários: Assírio & Alvim, 2012). Escreve o poeta, que “o mundo desfaz-se, apressada-mente” (16 ab 91). Apesar destas palavras longínquas, o mundo desde então, não dei-xou de apressadamente procurar o abismo. Como escreveu José Régio “… O mundo é vasto / Mas repete-se, e é fácil esgotá-lo.” (Sarça Ardente). Estamos a deixa-lo esvair-se, pela fome, injustiça, odio, vingança e indiferença. Amin Maalouf, escreveu a este propósito que “o tempo não é nosso aliado, é o nosso juiz, e o nosso julgamento já foi adiado.” (Um mundo sem regras: Difel, 2009). Lembro-me, então, que hoje é o Dia Mundial da Paz. Ajoujadas veiem outras ideias. Mormente aquela, que paz, só aquela que vivo comigo mesmo. Fora de mim, há tudo menos a dita. Egoísmo? Talvez! E, lá vai mais um voto, para os 365 dias/8760 horas/525600 minutos, que se abrem: muita paz, amor, etc,etc… É bom repousar, em paz, não aquela máxima para post-scriptum de vida, mas repousar em paz. Esse é um direito inalienável. E, por paradoxal que possa parecer, só estaremos verdadeiramente em

ESPECTADOR COMPROMETIDO

Por: José Lapa

paz, quando todos os nossos semelhantes viverem essa alegria. Isso será o “nervo da paz”. Advertência: mesmo a propósito da paz (muitos ainda julgam, que ela nos é ofertada, por bom comportamento) lembrar que ela se conquista. Erro percebido, a história ensinou-nos, que mesmo a paz é adquirida, conquistada, soada. Gottfried Benn, escreveu uma imensa verdade: “Tens de dar-te tudo, os / deuses nada te vão dar”. (A ti tudo tens de dar: Os Poemas da Vida de Vasco Graça Moura, Público, 2005). Outra advertência: A paz é o elemento funda-mental, para termos liberdade de espirito e de vida. Sem paz não há liberdade. Sem paz, evola-se a nossa felicidade. Donde, a esperança enquanto cenário libertário, en-quanto utopia, murcha, perde o sentido.

Mais um ano se inicia. Muitos são os desejos. Mais os votos. Grandes as moti-vações para nos mudarmos. Para sermos di-ferentes. Para nos projetarmos na dimensão das nossas ambições. Mais uma advertência: não prescindam do vosso mistério. Tudo isto num ano de incertezas e de certezas. O problema é que as certezas são cruas e ameaçadoras. Este é o nosso país, “onde se morre de coração inacabado” (Eugénio de Andrade: Três ou quatro silabas). Mas, fomentando o “nervo da paz”, na nossa diferença, conquistaremos o mundo. O nosso mundo.

NÃO CAIA NA SUA PRÓPRIA REDE…SOCIAL…

“Viseu na Palma da Mão” é um projecto desenvolvido na Escola Secundária Emídio Navarro de Viseu, envolvendo os alunos dos cursos profissionais de Gestão e Progra-mação de Sistemas Informáticos e Mul-timédia e que contou com o apoio técnico do Instituto Politécnico de Viseu, através da licenciatura em Turismo da Escola Superior de Tecnologia e Gestão, com o impres-cindível apoio institucional da Câmara Municipal de Viseu e o apoio promocional da Turismo Centro, através da marca Viseu, Dão-Lafões.

Este projecto disponibiliza a ferramenta

“ViseuMobile”, que consiste num modelo de interface que permite aos utilizadores visua-lizaram e manipularem objectos virtuais em contexto real, apontando dispositivos mó-veis, como Tablets e SmartPhones, para o foco pretendido. A partir daqui um conjunto de informação georreferenciada sobre os principais pontos de interesse da cidade de Viseu fica disponível para qualquer turista, português ou estrangeiro, uma vez que os conteúdos se encontram disponíveis em língua portuguesa, inglesa e espanhola.

O “ViseuMobile” dá-lhe a conhecer um vasto Património (janelas manuelinas, casas

solarengas, portas de entrada na cidade, fontes, praças…); Museus (Museu Grão Vasco, Museu do Quartzo, Museu de Arte Sacra…); Parques e Jardins (Parque do Fontelo, Parque Aquilino Ribeiro, Jardim das Mães…); Cultura e Lazer (Teatro Viriato, Ecopista do Dão, Comboio Turístico…) e várias Igrejas e Capelas.

Este é um excelente exemplo de como a união faz a força, da colaboração entre a Escola Secundária Emídio Navarro, o Instituto Politécnico de Viseu, o Município de Viseu e a Turismo Centro surgiu uma troca de conhecimentos que em muito valo-riza o turismo da região.

Sendo turista ou não… faça a expe-riência… a partir do dia 14 de dezembro vá passear pelas ruas da cidade de Viseu e aponte o seu telemóvel com leitor de códigos QR para as imagens que vai encontrar e… deixe-se conduzir por uma viagem no mínimo inovadora…

O direito à imagem é o direito ao resguardo, isto é, ao direito de privacidade. É proibida a exposição de foto, imagens ou caricaturas de uma pessoa na internet ou a circulação das mesmas em mensagens de e-mail, mailing lists ou inclusivamente por transferência peer to

peer (P2P). Trata-se de um direito previsto no Código Civil que refere: “o retrato de uma pessoa não pode ser exposto, reproduzido ou lançado no comércio sem o consentimento dela”

Este direito assume uma particular relevância pela faculdade e facilidade de gravação das fotos nos discos rígidos com a possibilidade de distorcer as imagens e denegrir a imagem da pessoa.

Quando fazemos um registo de uma conta numa rede social devemos ler com atenção as condições de utilização bem como a política de privacidade. Sabia que existe uma aplicação que encontra fotografias de utilizadores semi-nus? Uma pesquisa de Internet Watch

Foundation (IWF), referiu que 88% das fotografias e vídeos caseiros sexualmente explícitos de jovens foram retiradas das suas páginas pessoais e publicadas noutros sites sem que os protagonistas tivessem conhecimento. Nessa pesquisa, foram analisados 12 mil conteúdos, de

68 sites, durante apenas 48 horas. Por isso, evite e ensine o seu filho (a) a não colocar toda e qualquer fotografia nas redes sociais sob pena de este se tornar uma presa da sua própria rede… social…

Deve ainda, explicar ao seu filho (a) para nunca mostrar/exibir cenas privadas através de webcams a colegas ou amigos, parece uma ideia básica mas convém alertar todos os dias.

A violação da reserva da vida privada não deixa de ser crime mas, não se esqueça de que a sanção aplicada jamais reparará o dano moral sofrido. Aliás, constitui uma l i m i t a ç ã o d o d i r e i t o à i m a g e m consubstanciada no consentimento do próprio, quando seja o próprio que

voluntariamente se expos perante e através dessa tecnologia.

A navegação pela internet exige sempre um acesso identificado, pelo que é difícil ter uma presença na Internet sob a protecção do anonimato. Todavia, todos temos o direito ao anonimato e a sua limitação constitui uma violação ao direito de privacidade. Mas, sabia que existem empresas de marketing e de recursos humanos que para fins comerciais utilizam cookies no computador do utilizador que permite conhecer o rasto de navegação, as preferências, as consultas efectuadas, o período de permanência na internet, o local de acesso…por isso pense que nunca está só…reserve os seus dados pessoais, reserve a sua vida privada e da sua família!

Nesta época natalícia, parti lhe solidariedade, partilhe alegria, partilhe amor, partilhe a saudade mas partilhe de forma inteligente e racional…para não cair na sua própria rede…social….

CÂMARA MUNICIPAL LANÇA GUIADESPORTIVO DO CONCELHO DE VISEU

Destinado aos jovens dos 5 aos 12 anos, a Câmara Muni-cipal de Viseu acaba de editar, em colaboração com várias entidades desportivas, o Guia Desportivo do Concelho de Viseu, uma publicação que con-grega toda a oferta desportiva promovida por clubes, ginásios, academias e escolas de des-porto, para a época desportiva de 2012/2013.

Disponível em suporte de papel em todas as Escolas do 1º e 2º CEB, juntas de freguesia, sedes de clubes desportivos e espaços municipais, e em su-porte digital no portal do Muni-cípio em www.cm-viseu.pt., o Guia Desportivo do Concelho de Viseu, integra-se, segundo a

autarquia, na operacionalização de estratégias que visem a promoção da oferta desportiva existente no concelho de Viseu, nomeadamente ao nível das acti-vidades organizadas pelo movi-mento associativo e dirigida para públicos-alvo mais jovens. De que são exemplos a Feira do Desporto de Viseu, as Manhãs Desportivas, os Jogos Despor-tivos de Viseu, entre outras inici-ativas.

A edição do Guia assenta no pressuposto de que “uma maior divulgação da oferta desportiva existente no concelho, poderá contribuir significativamente para um aumento da prática des-portiva pelos jovens”, conclui a Câmara Municipal de Viseu.

A Câmara de Viseu apre-senta no dia 12 deste mês, na Biblioteca Municipal Dom Mi-guel da Silva, o livro infantil “As Aventuras do Tiaguito” da au-toria de Tiago Ferreira, um jo-vem de apenas 10 anos, e chan-

CÂMARA DE VISEU APRESENTA «AS AVENTURAS DO TIAGUITO»cela da Editora Sítio do Livro.

Tiago Filipe nasceu em no-vembro de 2001, em Silvã de Cima, Sátão.

Gosta de ler e escrever e sempre nutriu o fascínio pela Ciência. O concurso escolar

promovido em 2010 pelo Agrupamento de Escolas em que estudava, quando tinha ape-nas 8 anos, levou-o a escrever “As Aventuras do Tiaguito”, his-tória que mereceu a classi-ficação de primeiro lugar. Nas-

ceu assim o ânimo para apostar na publicação e divulgação da sua primeira obra literária.

A apresentação do livro, marcada para as 16 horas, ficará a cargo do seu irmão José Fer-reira.

Page 18: Edicao 10-01-2013

18/Via Rápida 7/Via RápidaREGIÃO 10/01/201310/01/2013CULTURA

Por: Adelino Figueiredo

Promovida pelo CORO MO-ZART DE VISEU, o emblemá-tico Teatro Viriato acolheu mais uma Gala: o «Concerto Mozart VII – Polifonias», que brindou todos quantos tiveram o pri-vilégio de assistir a mais este concerto de excelente qualidade musical e vocal. Os viseenses, bem como toda a comunidade, estão de parabéns por terem na sua região tão talentosos exe-cutantes musicais, comprovan-do-se que com a “prata da casa” se conseguem atingir magnífi-cos resultados.

A primeira parte deste con-certo foi assegurada por uma melodiosa actuação da Orques-tra de Cordas do Conservatório de Viseu, sob direcção artística de Ana Serrano.

Seguiu-se o grupo Musican-do que, com o seu registo de

CONCERTO MOZART VIIESPECTÁCULO DE PRIMAZIA EM VISEU

SÓCIOS QUEREM REVITALIZAR ASSOCIAÇÃO DE DEFESA E APOIO À VIDA DE VISEUConstituída em 15 de Maio

de 2006 por um grupo de pes-soas preocupadas com a defesa da vida humana, e depois de um trabalho inicial “empenhado e com grande visibilidade regi-onal e nacional”, a Associação de Defesa e Apoio à Vida (ADAV – Viseu), acabou por a-travessar um período de pouca actividade, apenas marcado por

acções pontuais e residuais, e a-poio isolado a algumas situações específicas. Cumprindo o desejo de alguns fundadores, um grupo restrito de associados quer agora revitalizar a Associação.

Aproveitando estes sinais de dinamismo, que surgiram a partir de uma ideia relacionada com o empreendedorismo asso-ciativo, a ADAV.Viseu, decidiu

INVESTIDOS 12 MILHÕES NA NOVA SECUNDÁRIA DE RESENDEO dia 3 de Janeiro marcou a

abertura oficial das novas insta-lações da Escola Secundária D. Egas Moniz de Resende, numa cerimónia que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal, António Borges, e do director do Agru-pamento de Escolas, Manuel Luís Tuna.

As novas instalações, que se apresentam completamente modernizadas depois de um in-vestimento global na ordem dos 12 milhões de euros, dispõem de 4 laboratórios totalmente equipados com novo mobiliário e equipamento específico, salas equipadas com vídeo projector, oficinas de música, tecnologia e educação visual equipadas de acordo com as novas exigências curriculares. Contam ainda com dois espaços para curso de Ter-malismo (aulas teóricas e aulas práticas), equipamento infor-mático ao abrigo do plano tecno-

lógico, biblioteca totalmente no-va e equipada, um auditório, ga-binetes e salas de reuniões, áreas de apoio administrativo, refei-tório, bar; bufete e sala de pro-

fessores.“Começamos o ano de 2013

da melhor maneira possível. Es-tamos a abrir a nova Escola Se-cundária de Resende, numa in-

tervenção da Parque Escolar, que engloba um investimento de 12 milhões de euros na educação e nos nossos jovens. Espero que no futuro este tipo de inter-venções e este caminho que es-tamos a percorrer resulte numa qualificação acrescida no con-celho de Resende”, reconheceu, na abertura, António Borges

A Câmara Municipal de Re-sende tem apostado nos últimos anos na total requalificação e modernização dos equipamen-tos escolares do concelho. Em 2011 foi concluída a obra de re-qualificação da EB2 de Resen-de, encontram-se em funciona-mento dois Centros Escolares. Em fase de conclusão está ainda a obra do Centro Escolar de S. Cipriano. “Com estes investi-mentos pretende-se dotar o con-celho de Resende de um modelo de ensino qualificado capaz de responder às exigências da soci-edade actual”, conclui o autarca

música popular portuguesa, abrilhantou esta Gala, enquanto dava a conhecer o que de bom se executa na nossa região, nesta vertente musical.

Para a segunda parte estava reservada a actuação dos anfi-triões, o CORO MOZART DE VISEU, que, com os seus jovens cantores, continuou a aprimorar este digno e magistral espectá-culo.

Actualmente constituído por cerca de sessenta coralistas, com idades entre os 7 e os 18 anos, o CORO MOZART DE VISEU é presidido pelo Professor José Carmo e dirigido artisticamente pelo maestro Professor Doutor Dionísio Vila Maior.

Neste concerto, o CORO MOZART apresentou o seu mais recente reportório – Polifonias – onde se incluem algumas músicas em estreia absoluta como foram os casos do Medley dos Bee Gees, este

último dedicado aos pais dos coralistas, e Edelweiss, música nos transportou ao edílico ce-nário do filme “Música no Co-ração”.

O reportório prolongou-se com músicas de elevada exi-gência vocal “Bohemian Rha-psody”, “Somewhere Over the Rainbow” e outras de diversifi-cada dinâmica coreográfica, que aliadas à energia contagiante, de “Lusitânia”, “Route 66”, “Hey soul sister”, Medley Russo”, “Hallellujah”, “Telemarketing Blue”, “Big Easy on My Mind”, permitiram uma interacção en-tusiasta com a plateia.

Com o aproximar do fim do espectáculo foram chamados ao palco os representantes dos gru-pos convidados, aos quais o Co-ro Mozart entregou algumas lembranças, agradecendo a presença de todos neste fabuloso e alegre concerto.

O CORO MOZART efectu-

ou ainda um agradecimento especial à Câmara Municipal de Viseu, por todo o apoio e cola-boração envidada ao longo des-tes sete anos de existência, tendo sido chamados ao palco o Dr. Fernando Ruas – Presidente da Câmara Municipal de Viseu e a Dr.ª Ana Paula Santana – Vere-adora da Cultura, que foram igu-almente agraciados.

O CORO agradeceu ainda a recente atribuição de um espaço, cedido pela C.M.V., onde será instalada a sua futura sede.

O espectáculo continuou com os temas “Natal no Mundo de Cartão” e “Happy Day”, que com toda a sua alegria, encer-raram apoteoticamente este singular concerto, para grande gáudio de todo o público pre-sente.

Parabéns, uma vez mais, ao CORO MOZART DE VISEU, pelos belos momentos propor-cionados!

criar um perfil e página no fa-cebook ( http://www.face-book.com/adavviseu) , “o primeiro sinal observável da vi-talidade da associação, expri-mindo-se por este canal de co-municação, a consciência de quanto importante é o seu papel na Defesa e Apoio à Vida!”.

A ADAV-Viseu deverá colocar um enfoque especial

numa colaboração estreita e continuada com associados e outros colaboradores que se dis-ponibilizem, rentabilizando as competências decorrentes da sua formação, nas mais variadas áreas profissionais, para, por participação em projectos con-cretos, darem contributos firmes na prossecução dos objectivos da Associação.

Page 19: Edicao 10-01-2013

6/Via Rápida OPINIÃO 19/Via RápidaDESPORTO /201310/01 10/01/2013

JOVENS ATLETAS VOLTAM A DAR O MELHOR

NO TORNEIO DE FUTSAL CIDADE DE LAMEGO

A oitava edição do Torneio de Futsal Jovem Cidade de La-mego foi um êxito desportivo, com a realização de excelentes jogos da modalidade, dispu-tados por duas centenas de cri-anças e jovens, com idades com-preendidas entre os 8 e os 14 anos. Esta competição, organi-zada ao longo do mês de de-zembro, reforçou o estatuto de uma das provas mais relevantes do calendário desportivo regio-nal, continuando a suscitar um grande interesse por parte do pú-blico.

As finais que colocaram frente-a-frente as melhores e-quipas da prova em cada escalão foram muito renhidas, com a

QUINTA DO GRILO:OS DIREITOS DOS MORADORESE OS DIREITOS DAS PROSTITUTAS

GOLPE DE VISTA

(Secção da responsabilidade do Núcleo de Viseu de “OLHO VIVO - Associação para a Defesa do Património

Ambiente e Direitos Humanos”)

Nota: Críticas e sugestões para a Associação OLHO VIVO,telefone: 912522690 - [email protected]

olhovivoviseu.blogspot.com

Nos últimos oito dias, Viseu atraiu mais uma vez as atenções da comunicação social pelos piores motivos. O jornal O Crime deu o pontapé de saída com uma reportagem intitulada “Bordel ao ar livre em bairro de Viseu”. Seguiu-se a TSF e outras rádios regionais, jornais diários e televisões. Foi a maior e mais barata operação publicitária que as prostitutas do Bairro da Quinta do Grilo podiam ter. O Diário de Notícias dedicou-lhe metade da primeira páginas e duas páginas interiores ilustra-das com fotos dos blocos de apartamentos mais frequentados e até uma planta da cidade com a localização do “bairro verme-lho”, não fosse algum forasteiro perder-se no emaranhado de rotundas.

Não parece ter sido a melhor resposta para as queixas da mai-oria dos moradores. Talvez que muitos dos incómodos e pertur-bações pudessem ser resolvidos recorrendo a reuniões de condó-minos e ao cumprimento do re-gulamento do condomínio, no-meadamente no que diz respeito à segurança dos prédios e ao bem estar dos vizinhos. O diá-logo costuma ser mais profícuo do que o confronto para a reso-lução de problemas entre pes-soas. As prostitutas também são pessoas. Pagam renda, têm fa-mília, muitas têm filhos, marido ou companheiro. Algumas fugi-ram da fome e da miséria nou-tros países, iludidas com oportu-nidades de trabalho numa Euro-pa supostamente rica. Vendem o corpo ou “alugam a cama” para sobreviver ou para ter uma vida melhor. Há gente “séria” que, para sobreviver, ou apenas para subir na vida, não hesita em “vender a alma ao diabo”, preju-dicando a vida dos outros.

Estigmatizar quem pratica a prostituição é preconceito e desumanidade. Nenhum jorna-lista conseguiu obter o ponto de vista das prostitutas. No entanto, a SIC entrevistou Alexandra Oliveira, investigadora da Uni-versidade do Porto, com estudos no terreno muito próximos das prostitutas, que defende a regu-lamentação da profissão das tra-balhadoras do sexo (prostitui-

ção, alterne, linhas eróticas, etc) e acusa “o discurso das auto-ridades – policiais, judiciais e políticas” – que “na prática, trata estas mulheres não como víti-mas mas como delinquentes”. Foi o caso da autarquia viseense, que, segundo o DN, “contactou o SEF alertando para o facto de algumas das inquilinas do bairro poderem residir em Portugal ilegalmente”. Um excesso de zelo inquisitorial; uma violência institucional contra eventuais imigrantes “indocumentadas”. Também o porta voz da Con-ferência Episcopal, ao pronun-ciar-se sobre o caso da Quinta do Grilo, parece ter-se esquecido da parábola da mulher adúltera, do Evangelho segundo João. Toda a gente “joga pedra na Geni/ ela é feita p´ra apanhar/ela é boa de cuspir”, como na Ópera do Ma-landro do Chico Buarque.

Há diferentes perspectivas sobre este problema, mesmo por parte de associações feministas

assistência do Pavilhão Álvaro Magalhães a aplaudir a entrega dos jovens jogadores. No final, a festa de encerramento decorreu num ambiente de muita alegria com a oferta de troféus aos vencedores. Artistas da Bola (iniciados), Associação Cultural e Recreativa de Sande (infantis) e Lúcio Fernandes & Filhos Lda (escolinhas) foram os campeões desta prova amadora.

Numa organização conjunta da Câmara Municipal e da em-presa municipal Lamego Con-Vida, o Torneio de Futsal Jovem Cidade de Lamego já se afirmou no quadro das competições des-portivas mais importantes da região.

e de sindicatos. Se o proibi-cionismo já não é defendido em nenhum país civilizado, por punir a prostituta mas não o cliente, já o abolicionismo, ao considerar a prostituição in-compatível com a dignidade hu-mana, embora não a punindo (despenalizada em Portugal em 1983), tem muitos defensores, mas acaba por negar direitos, já que remete a actividade para um limbo, para um vazio legal que favorece a clandestinidade e a exploração das mulheres que a praticam.

Como associação de defesa dos direitos humanos, a OLHO VIVO condena a prostituição forçada, as redes de tráfico humano para fins sexuais ou

laborais, o lenocínio e o proxe-netismo (que são crimes), mas defende os direitos sociais, la-borais e de cidadania das/os tra-balhadoras/es sexuais, que lhes permita descontar para a Se-gurança Social e ter uma vida não confinada à marginalidade que discrimina e violenta as pes-soas. Sem esse estigma as pros-titutas poderiam desenvolver a sua actividade de uma forma mais disseminada e mais inde-pendente, não se concentrando numa rua ou bairro e libertando-as de circuitos fechados e da tu-tela de “chulos” ou redes organi-zadas, o que criaria mais oportu-nidades de optarem por outra ocupação profissional mais aliciante.

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 147 a folhas 60, foi lavrada uma

escritura de Justificação, pela qual ANTÓNIO DA LIBERDADE LOPES, c.f.

122153871 e mulher MARIA AURINDA DO ROSÁRIO DIAS DE MELO, c.f.

122153880, casados em comunhão geral, naturais da freguesia da freguesia de

Lageosa concelho de Tondela, residentes na Av. do Areeiro nº 621 lugar e freguesia de

Lageosa, referido, declaram que são donos e legítimos possuidores, com exclusão de

outrém, de um prédio rústico, pinhal e mato, sito à Cabrieira, freguesia de Silgueiros,

concelho de Viseu, com a área de dois mil setecentos e dezoito metros quadrados, a

confinar do norte com Maria Dulce Cardoso Martins, do sul com Ribeiro, do nascente

com António Correia e do poente com Augusto Fernandes e outros, inscrito na matriz

sob o artigo 7871, e que não se encontra descrito na Primeira Conservatória do Registo

Predial de Viseu. Que este prédio veio à posse dos justificantes, por compra que

fizeram sob forma meramente verbal a Reginaldo Figueiredo Pinto - nome de quem se

encontra inscrito na matriz - e mulher Custódia Ferreira da Costa, por volta do ano de

mil novecentos e setenta e dois, sem que tivessem formalizado o acto de transmissão.

Que dado o modo de aquisição, não têm os justificantes possibilidades de comprovar

pelos meios normais o seu direito de propriedade, mas a verdade é que são donos do

prédio, pois desde aquela data tem usufruído do prédio, nele cortando e limpando o

mato, cortando a lenha, o que fazem há mais de vinte anos, ininterruptamente, à vista e

com o conhecimento de toda a gente, sem a menor oposição de quem quer que fosse,

exercendo no prédio uma posse contínua, pública e pacífica, pelo que o adquiriram por

usucapião que a seu favor invocam.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 7/1/2013A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

(Jornal Via Rápida 10.01.2013)

Por: Álvaro MarrecoExcelente dia de golfe no

Montebelo, a condizer com a categoria do golfista homena-geado. Esta prova organizada pelo C. G. de Viseu, teve a parti-cipação de sessenta jogadores e foi jogada na modalidade stableford/full-handicap. Esta taça tem a particularidade de ser vencida pelo campeão gross (sócio do Clube de Golfe de Viseu) e curiosamente esta 1ª edição, foi conquistada por um elemento (João Navega) da equipa onde o João Vinagre mi-

litava, quando se sagraram pela LANIDOR campeões no cam-peonato mundial de empresas. João Navega foi pois o vencedor desta 1ª taça ao entregar um cartão com 25 pontos. A esposa e os filhos de João Vinagre, esti-veram presentes na distribuição dos prémios. A esposa, fez uma comovente resenha da vida desportiva dele e agradeceu o carinho e consideração em que ele era tido na família golfista. Foi com algumas lágrimas e aclamação de pé que culminou a intervenção.

A TAÇA DO CAPITÃO “JOÃO VINAGRE”

Page 20: Edicao 10-01-2013

20/Via Rápida 10/01/2013DESPORTO 5/Via Rápida 10/01/2013 REGIÃO

A atleta Sara Sousa, da As-sociação de Trabalhadores da Câmara Municipal de Vouzela (ACRTCMV), foi recentemente convocada pela Federação Naci-onal de Natação para integrar o I Estágio de Preparação Geral Pré Júnior, que decorrerá de 10 a 13 de Janeiro no Centro de Estágios e Formação Desportiva de Rio Maior.

NADADORA SARA SOUSACONVOCADAPARA O ESTÁGIODA SELECÇÃO NACIONAL

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 59 a folhas 60 verso, do livro de notas para escrituras diversas com o número 114-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Hilário Marques do Amaral, e mulher Adelina Ferreira, naturais ela da freguesia de Mões, concelho de Castro Daire, e ele da freguesia de Cota, concelho de Viseu, onde residem nas Quintãs, Rua do Meio, n.º 1, casados sob o regime da comunhão geral, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, sitos na freguesia de Cota, concelho de Viseu:

1.Urbano, sito no Quintarão, composto por casa de habitação de um pavimento, com a superfície coberta de trinta metros quadrados, que confronta de norte, sul e nascente com João Amaral e do poente com António dos Santos, omisso na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de Maria Lucília da Costa Marques, sob o artigo 940;

2.Urbano, sito no Quintarão, composto por casa térrea, com a superfície coberta de quinze metros quadrados, que confronta do norte e do poente com Augusto da Costa Alves, e do sul e nascente com caminho, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome de Maria Lucília da Costa Marques, sob o artigo 942;

3.Urbano, sito no Quintarão, composto por casa de habitação, com a superfície coberta de vinte e cinco metros quadrados, que confronta do norte com Joaquim Marques, do sul com Firmino Marques, do nascente com Augusto da Cunha Neto e do poente com António dos Santos, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome de João do Amaral, sob o artigo 938, com o valor patrimonial de 77,95 euros.

Mais certifico que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido os identificados prédios, no ano de mil novecentos e oitenta e dois, os descritos nas verbas um e dois, por compra ao titular inscrito e o identificado na verba três, por partilha meramente verbal por óbito do titular inscrito, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição dos prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 21 de Dezembro de 2012A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia) (Jornal Via Rápida 10.01.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em Viseu, de folhas 82 a folhas 83v, do livro de notas para escrituras diversas com o número 114-A, uma escritura de Justificação, pela qual António Rodrigues da Costa, e mulher Maria Leopoldina Ferreira Pais, ambos naturais da freguesia de Silgueiros, concelho de Viseu, onde residem no Largo da Eira, Lages de Silgueiros, n.º 13, casados sob o regime da comunhão de adquiridos, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, sitos na freguesia de Silgueiros, concelho de Viseu:

1.Rústico, sito na Eira, composto por pastagem, com a área de quarenta e cinco metros quadrados, que confronta do norte com António Gomes da Silva, do sul com Manuel Ferreira Cortez, do nascente com José Lopes de Figueiredo e do poente com Ausenda Seabra Franco Santana, omisso na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome de João Costa, sob o artigo 6573;

2.Rústico, sito na Ribeira, composto por milho regadio, cordões de videiras, vinha, oliveiras, testada de pinhal, com a área de setecentos e vinte e cinco metros quadrados, que confronta do norte e do sul com Henrique Martins, do nascente com António de Sousa Mendes e do poente com João Marques Loureiro, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome de João Costa, sob o artigo 5572; e

3.Rústico, sito no Barreirinho, composto por terra de pastagem com vinha, com a área de trezentos e vinte e sete metros quadrados, que confronta do norte com António Gomes da Silva, do sul com Mário Ferreira Novo, do nascente com Delfina dos Santos e do poente com caminho, omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome de João Costa, sob o artigo 6978.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido os identificados prédios no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por partilha meramente verbal por óbito de João da Costa e Maria da Anunciação, residentes que foram em Lages de Silgueiros, Silgueiros, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na posse e fruição dos prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 2 de Janeiro de 2013A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Elisabete Lopes dos Santos Paiva) (Jornal Via Rápida 10.01.2013)

Também o técnico da ACRT-CMV, Hugo Berardinelli, foi convidado para estar pre-sente nos trabalhos da selecção, algo que atesta bem o trabalho que tem vindo a ser realizado pelo responsável técnico da natação vouzelense.

No total estarão envolvidos neste estágio dez atletas mascu-linos e oito femininos, bem co-mo quatro técnicos.

Luis Quinta

IGREJAS E CAPELAS DE LAMEGO CLASSIFICADASCOMO MONUMENTOS DE INTERESSE PÚBLICO

O Governo, através da secre-taria de Estado da Cultura, classificou mais quatro igrejas e capelas do concelho de Lamego como monumentos de interesse público, segundo diversas por-tarias publicadas em dezembro último no Diário da República. A Capela de Nossa Senhora dos Meninos do Bairro da Ponte, a Igreja do Mosteiro das Chagas, no Jardim da República, a Casa e Capela de Santo António e a Igreja Matriz de São Silvestre, estes dois últimos situados na freguesia de Britiande, passam assim a fazer parte da lista de imóveis classificados no país.

A relação de monumentos classificados agora pelo Gover-no integra 40 edifícios e con-juntos arquitetónicos existentes no território nacional, quatro dos quais em Lamego, um número assinalável que reforça a importância deste concelho como o centro histórico e cultu-ral do Douro Património da Hu-manidade. Em virtude deste re-conhecimento público, a Câma-ra Municipal de Lamego empe-nhou-se, ao longo dos últimos anos, na concretização de um vasto conjunto de intervenções

com o objetivo de valorizar e requalificar o seu património cultural e arquitetónico. Neste momento, também está a

implementar diversas medidas de valorização e integração ur-bana do Centro Histórico, de acordo com a candidatura ao

Programa Política de Cidades. Para além da requalificação

do Largo da Feira e da recu-peração da Casa da Olaria, está em curso, no bairro histórico do Castelo, a criação do Centro de Design e Estudos da Prata, do Centro de Artesanato, das Artes e dos Ofícios Tradicionais e a reabilitação da Padaria do Cantinho. O programa de re-generação do bairro do Castelo abrange ainda a criação do Museu Militar, no interior da muralha primária, e a cons-tituição do Centro de Atividades Ocupacionais do Castelo. No decurso destes trabalhos, os técnicos já procederam à des-coberta e recolha de diversos achados de valor arqueológico que posteriormente vão estar patentes ao público.

Após a conclusão deste ciclo de intervenções, o Centro His-tórico de Lamego será um terri-tório com elevado valor patri-monial e qualidade urbana, con-tribuindo para a valorização da qualidade de vida dos seus ha-bitantes e para a afirmação de Lamego como Cidade do Patri-mónio Cultural e Arquitetónico.

Page 21: Edicao 10-01-2013

4/Via Rápida 10/01/2013REGIÃO 21/Via Rápida 10/01/2013 PUBLICIDADE

NOVO HOSPITAL DE LAMEGOTERÁ MEDICINA INTERNA, URGÊNCIA BÁSICA QUALIFICADAE INTERNAMENTO DE DOENTES AGUDOS

O futuro Hospital de Proxi-midade de Lamego vai dispor, afinal, de um serviço de me-dicina interna com 30 camas de internamento para doentes agu-dos e de uma urgência básica qualificada com o apoio de espe-cialidades médico-cirúrgicas. A garantia foi dada pelo secretário de Estado da Saúde, Manuel Teixeira, na reunião de trabalho que manteve com o Presidente da autarquia, Francisco Lopes, na Administração Regional de Saúde-ARS Norte, tendo o despacho definidor destas novas valências já sido remetido ao Conselho de Administração do Centro Hospitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro.

A introdução destas melho-rias no modelo funcional do novo hospital que servirá a re-gião do Douro Sul vai ao en-contro das reivindicações mani-festadas durante os últimos anos pelo Presidente da Câmara e

pelo executivo camarário, pela Assembleia Municipal, por forças políticas locais, pelos profissionais de saúde e pela população em geral que apon-tavam a ausência daquelas va-lências como fragilidades gra-ves do modelo funcional e des-conformidade com o programa inicialmente proposto pelo então ministro Correia de Cam-pos, exigindo que o Ministério da Saúde fizesse uma profunda reavaliação deste processo.

A juntar a isto, o secretário de Estado da Saúde assegurou que o novo equipamento ergui-do junto ao nó de Lamego da A24 vai ser o hospital de refe-rência (preferencial) de cirurgia de ambulatório para toda a área de influência do Centro Hos-pitalar de Trás-os-Montes e Alto Douro e também serão criadas, eventualmente, sete camas re-servadas à prestação de cui-dados paliativos para doentes

www.jornalviarapida.comSede e Redacção: Rua D. Francisco Alexandre Lobo, 55-3.º dto • 3500-071 ViseuContactos: Tel. - 232426058 • Telem. - 966061468 • Fax - 232426058 • E-mails - [email protected] - [email protected]

Director: Ricardo Silva • Redacção - Chefe de Redacção: José Cardoso • Colaboradores:Afonso Marques,Carlos Bergeron, Carlos Vieira e Castro, José Lapa, José Reis, Luís Lopes, Manuel MorgadoPropriedade: José Cardoso • Depósito legal n.º 146546/00 • N.º de registo no ICS - 117441N.º fiscal de contribuinte - 135605547 • Departamento Comercial: Luísa Matos ([email protected])

Edição On-line: Marco Alexandre • Paginação e Arranjo Gráfico: ROSTO CRIATIVO - ViseuImpressão: TIPOGRAFIA OCIDENTAL - Viseu • Tiragem: 4.000 Ex.Os artigos de opinião publicados neste Jornal são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

graves. Francisco Lopes considera

que a partir de agora “estão reu-nidas as condições adequadas à abertura do equipamento “tão importante e tão ansiado durante décadas pela população do Douro Sul”, ainda este mês. O autarca acredita que “apesar do reduzido número de camas, terá capacidade para garantir uma resposta suficiente aos doentes agudos”.

Desde a génese deste proces-so, que o Município de Lamego sempre defendeu que o pro-grama funcional publicado pelo ex-ministro Correia de Campos, que previa uma urgência básica qualificada, isto é, com o apoio de especialidades e unidade de cuidados continuados articulada com hospital de agudos devia ser cumprido e que, ao mostrar-se impossível a compatibili-zação dos critérios de referen-ciação da rede nacional de cui-

dados continuados com as necessidades dos doentes de agudos da região, a única so-lução seria a criação de um serviço de medicina interna e a transformação destas 30 camas, em camas de internamento para doentes agudos, em contrário do que até agora estava previsto. “É o mínimo que Lamego pode aceitar”, repetiu Francisco Lopes por diversas vezes.

Com um investimento esti-mado em cerca de 42 milhões de euros, o futuro Hospital de Pro-ximidade de Lamego privile-giará a componente de ambula-tório com o objetivo de reduzir o impacto do internamento na vi-da dos doentes e das suas famí-lias.

Centrará a sua atividade nas seguintes valências: cirurgia de ambulatório, consulta externa, urgência básica qualificada, hospital de dia e visitas domi-ciliárias.

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste

Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em

Viseu, de folhas 97 a folhas 99 verso, do livro de notas para escrituras diversas com o

número 114-A, uma escritura de Justificação, pela qual, António Bernardo Novo e

mulher Maria da Trindade de Alexandre, casados sob o regime da comunhão geral,

naturais da freguesia de Bodiosa, concelho de Viseu, onde residem na Rua Principal,

n.º 295, em Oliveira de Cima, se declararam, com exclusão de outrem, donos e

legítimos possuidores do seguinte prédio, situado na freguesia de Bodiosa, concelho

de Viseu:Urbano, composto de casa de habitação de três pavimentos, dependências e

quintal, com a superfície coberta de cento e vinte e seis metros quadrados, e descoberta

de dois mil e duzentos metros quadrados, que confronta do norte com herdeiros de

Justino Rodrigues, do sul com herdeiros de José Maria Rodrigues e outros, do nascente

e do poente com caminho, inscrito na matriz, em nome do justificante e de Manuel

Rodrigues Alexandre, que também usava Manuel Rodrigues Fernandes sob o artigo

257, omisso no registo predial, e sob o artigo 258, descrito na Segunda Conservatória

do Registo Predial de Viseu, sob o número sete mil seiscentos e vinte e quatro da

aludida freguesia.Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, que adquiriram

dezassete dezoito avos indivisos do imóvel em vinte e um de Novembro de mil

novecentos e sessenta e sete, por escritura de compra e venda exarada a folhas quatro e

seguintes do Livro D – Quinhentos e noventa e um, do Primeiro Cartório Notarial de

Viseu, correspondendo actualmente a área dos artigos rústicos da antiga matriz ali

referidos à superfície descoberta do artigo 258.Que os justificantes adquiriram o restante um dezoito avos indivisos do imóvel do

seguinte modo:Um dezoito avos indivisos do artigo 258, por escritura de doação como consta da

referida Apresentação trezentos e vinte e sete de vinte e sete de Novembro de dois mil e

doze, e um dezoito avos indivisos do artigo 257, por compra meramente verbal no ano

de mil novecentos e sessenta e sete, dos referidos Luís Fernandes de Oliveira,

Hermínia de Albuquerque Pinheiro, Idalina Fernandes Oliveira e Maria Augusta de

Albuquerque Fernandes, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que

lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo

entraram na posse e fruição do imóvel, em nome próprio, posse que assim detêm há

mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém

certo que têm exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao

direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e

sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por

usucapião.Está conforme o original. Viseu, 8 de Janeiro de 2013A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:(Paula Cristina Cardoso Pinto Correia) (Jornal Via Rápida 10.01.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTOMarina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 147 a folhas 11, foi lavrada uma

escritura de Justificação, pela qual MANUEL ROCHA MORGADO, c.f. 168927098 e

mulher MARIA DA CONCEIÇÃO DA COSTA OUTEIRINHO, c.f. 148881289,

casados em comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Calde, concelho de

Viseu e ela da freguesia de Viseu (S. José), concelho de Viseu e residentes na Rua

Campo Alegre, nº 764, 3º D Fr, freguesia de Massarelos, concelho do Porto, e declarou

o outorgante marido que é dono e legítimo possuidor, com exclusão de outrém, de um

prédio rústico – composto de terra de semeadura com videiras e oliveiras, sito em

Vinha, freguesia de Calde, concelho de Viseu, com a área de cento e sessenta e oito

metros quadrados; a confrontar de norte com Manuel Rodrigues Outeirinho, do sul e

nascente com António Fernandes e do poente com Álvaro Lourenço da Rocha; inscrito

na matriz sob o artigo 3 195. Que o prédio não se encontra descrito na Segunda

Conservatória do Registo Predial de Viseu e veio à posse do justificante, por compra

que fez a José Ponte da Silva, por volta do ano de mil novecentos e oitenta e dois, sem

que tivessem formalizado qualquer acto de transmissão, e foi indevidamente inscrito

na matriz como parte da herança do indicado José Ponte da Silva. Que, dado o modo de

aquisição, não tem o justificante possibilidades de comprovar pelos meios normais o

seu direito de propriedade, mas a verdade é que é dono do mencionado prédio, pois

dele tem usufruído, tratando da vinha e oliveiras, colhendo as uvas e azeitonas,

semeando feijão e milho, o que faz há mais de vinte anos, ininterruptamente, à vista e

com o conhecimento de toda a gente, sem a menor oposição de quem quer que fosse,

exercendo no prédio uma posse contínua, pública e pacífica, pelo que o adquiriu por

usucapião que a seu favor invoca.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 26/12/2012A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

(Jornal Via Rápida 10.01.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 147 a folhas 8, foi lavrada uma

escritura de Justificação, pela qual JOAQUIM DAS DORES MORGADO, c.f.

175272530, viúvo, natural da freguesia de Calde, concelho de Viseu, onde reside no

lugar de Vilar do Monte e MANUEL ROCHA MORGADO, c.f. 168927098 e mulher

MARIA DA CONCEIÇÃO DA COSTA OUTEIRINHO, c.f. 148881289, casados em

comunhão de adquiridos, ele natural da dita freguesia de Calde, e ela da freguesia de S.

José, concelho de Viseu, residentes na R. Campo Alegre, nº 764, 3º D Fr, em

Massarelos, Porto, declararam que o Joaquim e o Manuel são os únicos herdeiros de

GRACINDA CÂNDIDA DA ROCHA, falecida em dezasseis de Abril de mil

novecentos e oitenta e cinco, na dita freguesia de Calde, e nessa qualidade declararam

que a referida herança é dona e legítima possuidora, com exclusão de outrem, de um

prédio rústico – terra de pinhal e mato, sito ao Codeceiro, freguesia de Calde, concelho

de Viseu, com a área de mil duzentos e oitenta e um metros quadrados; a confrontar do

norte e poente com Armando Mões Joaquim, nascente António da Costa, sul com José

Lopes Júlio; inscrito na matriz sob o artigo 8122. Que o prédio não se encontra descrito

na 2ª Conservatória do Registo Predial de Viseu, e veio à posse da referida Gracinda

Cândida da Rocha por doação que Maria Cândida (em nome de quem se encontra

inscrito na matriz), por volta do ano de mil novecentos e oitenta e quatro, ao tempo

ainda ambas vivas, sem que tivessem formalizado qualquer acto de transmissão. Que

dado o modo de aquisição, não têm os justificantes naquela qualidade, possibilidades

de comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade, sobre o prédio, mas a

verdade é que a referida Gracinda juntamente com o seu marido Joaquim das Dores

Morgado, possuía aquele prédio, e por morte desta os seus herdeiros, dele usufruíram,

a seu mando e no seu interesse, nele cortando e limpando o mato, vendendo a lenha, o

que fizeram durante mais de vinte anos, ininterruptamente, à vista e com o

conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição de quem quer que fosse

exercendo no prédio uma posse contínua, pública e pacífica, pelo que adquiriram o

prédio por usucapião que em nome dos outorgantes e a favor da herança de Gracinda

Cândida da Rocha, que invocam.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.

Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 26/12/2012

A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

(Jornal Via Rápida 10.01.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 147 a folhas 53, foi lavrada uma

escritura de Justificação, pela qual ANTÓNIO MANUEL MARQUES SALGUEIRO,

c.f. 199151903 e mulher CIDÁLIA DE OLIVEIRA RÔLO SALGUEIRO, c.f.

201395762, casados em comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia de Couto de

Baixo, concelho de Viseu, onde residem no lugar de Portela e ela natural da freguesia

de Pinho, concelho de S. Pedro do Sul, declaram que são donos e legítimos

possuidores, com exclusão de outrém, de um prédio urbano – casa de r/c e andar

destinada a habitação e pátio, sito à Costa ou Rua da Costa, lugar de Portela, freguesia

de Couto de Baixo, concelho de Viseu, com a superfície coberta de 38,64m2 e

descoberta de 6,36m2, a confinar do norte com herdeiros de António Joaquim

Soutinho, do sul com caminho e herdeiros de António Baptista, do nascente com

António Almeida Gato e do poente com caminho publico, inscrito na matriz sob artigo

671 e omisso na Primeira Conservatória do Registo Predial de Viseu. Que o prédio veio

à posse dos justificantes, por volta do ano de mil novecentos e noventa e dois, já então

casados, por compra que fizeram a António Joaquim Soutinho já falecido,

indevidamente inscrito na matriz em nome da herança daquele, residente que foi na

freguesia de Couto de Baixo, sem que tivessem formalizado qualquer acto de

transmissão. Que dado o modo de aquisição, não têm os justificantes possibilidades de

comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade sobre o prédio, mas a

verdade é que são os seus donos, pois dele têm usufruído, desde então que usam a casa

para arrumos cuidam da sua manutenção e arranjo, onde também recolhiam os

animais, pasto e lenhas o que fazem há mais de vinte anos, ininterruptamente, à vista e

com o conhecimento de toda a gente e sem oposição de quem quer que fosse,

exercendo no prédio uma posse contínua, pública e pacífica, pelo que o adquiriram por

usucapião que a seu favor invocam.

ESTÁ CONFORME O ORIGINAL.

Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 – 4/1/2013

(Jornal Via Rápida 10.01.2013)

Page 22: Edicao 10-01-2013

22/Via Rápida PUBLICIDADE 3/Via RápidaACTUALIDADE 10/01/2013 10/01/2013

VISEU NO CENTRO DA LUTA CONTRA AS PORTAGENS- COMISSÃO DE UTENTES DAS A23, A24 E A25 QUER BUZINÃO, EM UNÍSSONO, DE NORTE A SUL PAÍS

A Comissão de Utentes das A23, A24 e A25, quer o país inteiro a protestar, em uníssono, contra o pagamento de porta-gens nas autoestradas ex-scut (sem custos para o utilizador). Decidiu, por isso, lançar em Viseu, durante o Fórum «Defen-der o Interior.Pôr Fim às Por-tagens», um dia de luta nacional contra o que classifica de “au-têntico negócio da china para os accionistas das empresas con-cessionárias. Os mesmos do costume”, denuncia o porta-voz, Francisco Almeida.

O mote para a jornada de protesto nacional, a agendar “para breve” e com acções de luta que “poderão ser diferentes em cada região”, ganhou força quando Gualter Mirandez, pre-sidente da Associação dos Co-merciantes de Viseu - um dos distritos mais penalizados com a introdução de portagens nas ex-scut -, concluiu que “é chegada a altura de sairmos da zona de conforto e de agirmos como um

todo”. O dirigente criticou, na-quele Fórum, a “má imagem” que a região (atravessada pelas A24 e A25) dá aos turistas que a visitam, neste caso também com a consequente perda de clientes para o comércio tradicional”.

Perante a “teimosia” do Go-verno em continuar a invocar o princípio do utilizador/pagador para justificar a introdução de portagens nas ex-scut, Francisco Almeida contrapõe que esse mesmo princípio deve continuar também a ser “firmemente combatido, a não ser que alguém queira aplicá-lo a toda a vida nacional, reduzindo assim o pa-pel do Estado a coisa nenhuma”.

Segundo o porta-voz da Comissão de Utentes contra as Portagens nas A23, A24 e A25, estas vias servem regiões cujo poder de compra per-capite fica “muito aquém” da média nacio-nal, dando como exemplos mais gritantes no distrito de Viseu, socorrendo-se de dados divul-gados pelo INE, os concelhos de

Armamar com 33% e Penalva do Castelo com 39%.

Mas nem só da falta de poder de compra padecem estas re-giões. Também em relação ao PIB por habitante, a distância que o separa do valor nacional é enorme, e a justificar por isso, segundo Francisco Almeida, uma discriminação positiva. “Não queremos privilégios. Exigimos, isso sim, que seja tratado de forma diferente o que é realmente diferente”, reitera o porta-voz da Comissão de Utentes, que criticou ainda os políticos destas regiões de fala-rem “alto para baixo e baixinho para cima”.

Presente no Fórum «Defen-der o Interior. Pôr Fim às Porta-gens», o balanço feito por Pedro Polónio, administrador da Pa-tinter - uma das maiores trans-portadoras do país com sede em Mangualde -, é pouco animador. Segundo o empresário, desde que foram introduzidas as por-tagens nas ex-scut (8 de De-

Fotos: Rui da Cruz

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

Rua dos Olivais n.º 4 – VISEU

EXTRACTO

Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho, notária deste Cartório,

certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que no Cartório Notarial de

Viseu, sito na Rua dos Olivais, nº 4, no livro de notas nº 146 a folhas 135, foi outorgada

uma escritura de Justificação, na qual FAUSTINO DUARTE LOPES, c.f. 185679528

e mulher ADILIA MARIA SOARES DE MENDONÇA CORREIA CONCEIÇÃO

LOPES, c.f. 178107603, casados em comunhão de adquiridos, ele natural da freguesia

de Cepões, concelho de Viseu, e ela da freguesia de Colares, concelho de Sintra,

residentes quando em Portugal na Rua das Laranjeiras, nº 4, lugar de Aviúges, dita

freguesia de Cepões e habitualmente em França, declararam que são donos e legítimos

possuidores, com exclusão de outrém, de um prédio urbano – composto de r/c e andar,

destinada a arrecadação e arrumos, com a área de trinta e cinco metros quadrados, sito

na Travessa do Rossio, lugar de Aviujes, freguesia de Cepões, concelho de Viseu, a

confinar do norte com rua, do sul com José Cunha, do nascente com Ana Jesus e do

poente com Serafim Ferreira Amado; inscrito na matriz sob artigo 250 e não descrito

na Segunda Conservatória do Registo Predial de Viseu. Que o referido prédio veio à posse dos justificantes por compra que fizeram por

volta do ano de mil novecentos e noventa, a Olívia Ferreira da Costa residente que foi

em Cepões, actualmente já falecida, sem que tivessem formalizado qualquer acto de

transmissão, e foi indevidamente inscrito na matriz como parte da herança da indicada

Olívia Ferreira da Costa, pois já não lhe pertencia desde daquela data.Que, dado o modo de aquisição, não têm os justificantes possibilidades de

comprovar pelos meios normais o seu direito de propriedade, mas a verdade é que são

titulares do mencionado prédio, pois dele têm usufruído, e a seu mando, usando-o para

arrumos de lenha, palha e utensílios agrícolas, nele efectuando pequenas reparações,

cuidando da sua manutenção e limpeza e arranjo o que fazem há mais de vinte anos,

ininterruptamente, com o conhecimento de toda a gente e sem a menor oposição de

quem quer que seja, exercendo no prédio uma posse contínua, pública e pacífica, na

convicção de serem seus donos, pelo que adquiriram o prédio por usucapião que a seu

favor invocam.ESTÁ CONFORME O ORIGINAL. Cartório Notarial, Rua dos Olivais nº 4 - em 21/12/2012A Notária: Marina da Conceição de Sousa Alves Martins de Carvalho

(Jornal Via Rápida 10.01.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

zembro de 2011), a empresa que em 2010 tinha pago cerca de 15 mil euros em portagens na re-gião norte, e 220 mil no país, viu as contas disparar para os 80 e 750 mil euros, respectivamente, durante o ano de 2012.

“Depois da malfeitoria que foi a introdução das portagens”, o Fórum criticou ainda o fim das isenções para cidadãos e em-presas da região, e o facto das vias portajadas ficarem também “muito longe do padrão que per-mite classificá-los de auto es-tradas".

Na proclamação final, apro-vada por aclamação e unani-midade, o Fórum «Defender o Interior. Pôr Fim às Portagens” mandatou a Comissão de Utentes contra as Portagens nas A23, A24 e A25, para que encontre “formas de conver-gência com outras comissões que lutam em defesa do interior e das suas gentes, nomeada-mente nas áreas da saúde e da educação”.

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste

Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em

Viseu, de folhas 85 a folhas 86, do livro de notas para escrituras diversas com o número

114-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Serafim da Luz da Fonseca, e mulher

Maria de Lurdes Pereira Ferreira, ambos naturais da freguesia de Cota, concelho de

Viseu, onde residem na Avenida 10 de Junho, 28, Vouguinha, casados sob o regime da

comunhão geral, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos

possuidores do seguinte prédio:

Urbano, sito na Rua Stº António, Vouguinha, freguesia de Cota, concelho de

Viseu, composto por casa de um pavimento, com a superfície coberta de vinte e cinco

metros quadrados, que confronta do norte com António Ferreira, do sul e do nascente

com Rua, e do poente com Rosa Sarrita, omisso na Segunda Conservatória do Registo

Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome da herança de Joaquim Lopes, sob o

artigo 610.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o

identificado prédio no ano de mil novecentos e setenta e cinco, por compra meramente

verbal a Joaquim Lopes e mulher Lucinda de Jesus, que foram residentes em Nogueira,

Cota, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes permita o

respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo entraram na

posse e fruição do prédio, em nome próprio, posse que assim detêm há mais de vinte

anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém certo que têm

exercido no aludido prédio, os poderes de facto correspondentes ao direito de

propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e sem

discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por

usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 3 de Janeiro de 2013

A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:

(Elisabete Lopes dos Santos Paiva)

(Jornal Via Rápida 10.01.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste

Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em

Viseu, de folhas 87 a folhas 89, do livro de notas para escrituras diversas com o número

114-A, uma escritura de Justificação, pela qual, Fernando do Amaral Martins, natural

da freguesia de S. Pedro de France, concelho de Viseu, e mulher Maria Filomena Lopes

Pais Martins, natural da freguesia da Ínsua, concelho de Penalva do Castelo, casados

sob o regime da comunhão de adquiridos, residentes na Rua Doutor Mário

Sacramento, n.º 17, 4.º Esq., Póvoa Santo Adrião, Odivelas, se declararam, com

exclusão de outrem, donos e legítimos possuidores dos seguintes prédios, sitos na

freguesia de S. Pedro de France, concelho de Viseu:

1. Rústico, sito na Regadinha, composto por terra de semeadura de milho com

pinhal e mato, com a área de dois mil trezentos e noventa metros quadrados, que

confronta do norte e do poente com Barroco, do sul com Benvinda Amaral Martins, e

do nascente com António Martins, omisso na Segunda Conservatória do Registo

Predial de Viseu, inscrito na matriz, em nome do justificante, sob o artigo 4615;

2. Rústico, sito no Achãs, composto por terra de semeadura de milho e centeio

com videiras, com a área de oitocentos e sessenta e sete metros quadrados, que

confronta do norte, do sul e do poente com caminho, e do nascente com barroca,

omisso na dita Conservatória do Registo Predial, inscrito na matriz, em nome do

justificante, sob o artigo 4625.

Mais certifico, que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o

identificado prédio no ano de mil novecentos e oitenta, por partilha meramente verbal

por óbito de António Martins e mulher Maria do Amaral, residentes que foram em S.

Pedro de France, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título formal que lhes

permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas desde logo

entraram na posse e fruição dos prédios, em nome próprio, posse que assim detêm há

mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, sendo porém

certo que têm exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto correspondentes ao

direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis à vista de todos e

sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua aquisição por

usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 3 de Janeiro de 2013

A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:

(Elisabete Lopes dos Santos Paiva)

(Jornal Via Rápida 10.01.2013)

CARTÓRIO NOTARIALNotária – Anabela Maria Bicho Oliveira Antunes Ferreira

Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31,3.º - Salas 306 e 307 – VISEU

EXTRACTO

Certifico, narrativamente, para efeitos de publicação, que foi exarada hoje, neste

Cartório, sito na Rua Conselheiro Afonso de Melo, 31, 3.º andar, Salas 306 e 307, em

Viseu, de folhas 90 a folhas 91v, do livro de notas para escrituras diversas com o

número 114-A, uma escritura de Justificação, pela qual, João Francisco de Oliveira

Cardoso, e mulher Luciana Pais Rodrigues, ambos naturais da freguesia de Faíl,

concelho de Viseu, onde residem na Rua da Torre, nº 8, casados sob o regime da

comunhão de adquiridos, se declararam, com exclusão de outrem, donos e legítimos

possuidores dos seguintes prédios, sitos na freguesia de Fail, concelho de Viseu:

1. Urbano, sito À Torre, composto por casa térrea, com a superfície coberta de

trinta e dois metros quadrados, que confronta do norte com António Gonçalves, do sul

com Firmino Lopes de Almeida, do nascente com António Correia da Cruz e do poente

com rua, inscrito na matriz, em nome de António Correia da Cruz, sob o artigo 82;

2. Rústico sito nas Cortinhas, composto por mato com pinheiros, com a área de

oito mil setecentos e sessenta e sete metros quadrados, que confronta do norte com

Silvério Ferreira Cortez, do sul com António Francisco Neves Cardoso, do nascente

com Celeste Figueiredo e outros e do poente com José Lopes de Almeida, inscrito na

matriz, em nome de Emília Pereira das Neves Cardoso, sob o artigo 1692.

Mais certifico que os justificantes alegaram na dita escritura, terem adquirido o

prédio identificado na verba um no ano de mil novecentos e oitenta, por compra

meramente verbal aos herdeiros de Maria Emília do Carmo, viúva de António Correia

da Cruz, residente que foi em Fail, Viseu, e o prédio identificado na verba dois no ano

de mil novecentos e oitenta e cinco, por doação de Emília Pereira das Neves Cardoso,

viúva, residente que foi em Faíl, Viseu, sem que no entanto ficassem a dispor de título

formal que lhes permita o respectivo registo na Conservatória do Registo Predial; mas

desde logo entraram na posse e fruição dos prédios, em nome próprio, posse que assim

detêm há mais de vinte anos, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja,

sendo porém certo que têm exercido nos aludidos prédios, os poderes de facto

correspondentes ao direito de propriedade, fruindo como donos as utilidades possíveis

à vista de todos e sem discussão nem oposição de ninguém, tendo assim invocado a sua

aquisição por usucapião.

Está conforme o original. Viseu, 4 de Janeiro de 2013

A Técnica do Notariado no uso de poderes delegados pela Notária:

(Elisabete Lopes dos Santos Paiva)

(Jornal Via Rápida 10.01.2013)

Page 23: Edicao 10-01-2013

2/Via Rápida OPINIÃO

[email protected]

23/Via RápidaPUBLICIDADE10/01/2013 10/01/2013

JÁ BASTA! FMI E TROIKA FORA DAQUI !

BASTA YA !

Qué passa com mis hermanos de Mejico y Panama?Sus padres fueron esclavos,Sus hijos no lo serán!Basta ya ! Basta ya !Basta ya que el yanqui mande !

Atahualpa Yupanqui (1908 – 1992) considerado o maior cantautor e guitarrista argentino do século XX)

O Relatório do FMI encomendado pelo governo pretende impor cortes adicionais de 4.000 milhões de euros na despesa pública, mas cortando no essencial para o bem estar das populações, incluindo cortes nas pensões de reforma actuais até 20%, cortes salariais permanentes para os funcionários públicos com salários mais baixos e despedimentos após dois anos no regime de mobilidade, no total de 120 mil funcionários da administração pública, incluindo 50 mil professores e auxiliares de educação, cortes no valor e tempo do subsídio de desemprego, aumento da idade da reforma (que já é das mais altas da OCDE), a redução dos cuidados médicos e a diminuição acentuada das horas extraordinárias pagas a médicos, enfermeiros e restantes funcionários do Serviço Nacional de Saúde, aumento das taxas moderadoras, passando, por exemplo, dos actuais 20 euros para 33,62 euros nas urgências.

Não nos surpreende que o plano não tenha nenhuma medida para cortar nas PPP's ou para travar a evasão fiscal dos mais ricos (segundo o Tribunal de Contas os grandes contribuintes, 300 entidades que incluem bancos e outras instituições financeiras e empresas com elevado volume de negócios, pagaram apenas 11,4% dos valores devidos ao fisco em resultado de inspecções tributárias em 2011).

Este plano foi elaborado com assessoria do Banco Mundial e da Comissão Europeia e alta colaboração activa de vários secretários de Estado do governo. É portanto, um novo plano da Troika e do governo de Passos e Portas. É a isto que Passos chamou a “refun-dação do Estado Social”. A brutalidade destas medidas já levaram até membros do PSD e do CDS, como o presidente da Câmara de Cascais ou o ministro Mota Soares a tecer algumas críticas.

A oposição, a CGTP e a UGT já repu-diaram o Plano. Pedro Filipe Soares, líder

O autor não segue o (des)acordo ortográfico por razões meramente

linguísticas

JOÃO CARRILHOCIRURGIA PLÁSTICA

E MAXILO-FACIAL

CONSULTAS POR MARCAÇÃOERGOGYME - CASA DE SAÚDE DE S. MATEUS

Telef.: 232 424 879

VENDE-SEMORADIA, bem localizada, boas vistas

a 9 Km da cidade, excelentes acessos

Contactar: 966 061 468

CONCEIÇÃO NEVESMICAELA FERREIRA

A D V O G A D A S

FORUM VISEU

(entrada junto à ponteda Av. António José de Almeida)

Tel. 232 421 225

Dr. MÁRIO CHAVES LOUREIRO

Saiu da Casa de Saúde S. Mateuse mudou consultório para CLÍNICA CARPA

CONSULTAS - TESTES de ALERGIAPROVAS de FUNÇÃO RESPIRATÓRIA

(Médico Especialista)

ALERGOLOGIA e PNEUMOLOGIA

Dra. CARLA CHAVES LOUREIRO(Médica Especialista)

PEDIATRIA e ALERGIA em PEDIATRIA

MARCAÇÕES PELO TEL. 232 425 189

CLÍNICA CARPAR. ALEXANDRE LOBO, 59 - VISEU

(frente à Igreja do Carmo - Lg. Sta. Cristina)

ALUGA-SE

MORADIA T5a 2 min. do centro de Viseu

Trata o próprioTlm.: 936 954 696

ALUGA-SE

ARMAZÉM 450M2a 2 min. do centro de Viseu

Trata o próprioTlm.: 936 954 696

parlamentar do Bloco de Esquerda apelou mesmo ao “levantamento da população contra esta ataque ao Estado Social” e à economia do país.

O FMI insiste em aplicar em Portugal receitas que já ministraram na América latina e na Ásia com resultados catastróficos, de desastre económico e social

Ashoka Mody, ex-chefe de missão no FMI na Irlanda e professor de Economia Internacional na Universidade de Princeton, EUA, em artigo recente no Irish Times, com o título “É altura de revisitar a opção do incumprimento da dívida”, escreveu que “A austeridade perpétua parece estar destinada a fracassar. O elixir das reformas estruturais para incentivar o crescimento doméstico é um mito de política económica. As pro-jecções económicas apontam para rácios de divida pública dos cinco países mais endividados da zona euro – Grécia,Irlanda, Itália, Portugal e Espanha – que perma-necerão acima dos 100% do PIB no futuro

próximo, até pelo menos 2017”. E termina apontando como exemplo a seguir a reestruturação da dívida grega.

Também Paul De Grawe, professor de Política Económica Europeia na London School of Economics, disse na Universidade de Lisboa que “a austeridade excessiva levará Portugal para a insolvência”, fazendo crescer a dívida que não será paga tão cedo já que a retracção da economia tornará im-possível o seu financiamento, com o PIB a cair mais depressa do que a dívida devido à austeridade.

Evidências que só Passos, Portas e Gas-par parecem não querer ver.

BASTA YA!

Page 24: Edicao 10-01-2013

10/01/2013

QUINZENÁRIO REGIONAL • Director: RICARDO SILVA • ANO XIX • Nº 479

SAI ÀS QUINTAS-FEIRAS10/01/13 • PREÇO: 0,50 € (IVA incluído)

Autorizado a circular em invólucro fechado Despacho DE 0464 - 2005 - DCN

PODE ABRIR-SE PARA VERIFICAÇÃO POSTAL

Autorização Nº DE 0464 - 2005 - DCN

CLIENTE 187631

NOVO HOSPITAL DE LAMEGO TERÁ MEDICINA INTERNAURGÊNCIA BÁSICA QUALIFICADA E INTERNAMENTO DE DOENTES AGUDOS

«PIJAMA PARA SEIS» DÁ O MOTE A PROGRAMAÇÃOABRANGENTE NO TEATRO RIBEIRO CONCEIÇÃO

Teatro, música, dança e workshops, com espectáculos e actividades que vão ao encontro de todos os públicos, preenchem a programação para os três primeiros meses do ano no Teatro Ribeiro Conceição em Lamego. Destaque para as comédias «Pijama Para Seis», em Janeiro; «E Tudo o Casamento Levou», «Não há só Tangos em Paris», Gala do 5.º aniversário da reaber-tura da sala de espectáculos, e Semana Aquiliniana, em Feve-reiro; e para o espectáculo dos Vórtice Dance Company e músi-ca dos Urban Ensemble, em Mar-ço.

Depois do «Cantar dos Reis» e do Concerto do Ano Novo, o palco do Teatro Ribeiro da Con-ceição (TRC) recebe este sábado a hilariante comédia de Tozé Martinho «Pijama para Seis». Neste espectáculo, em digressão pelo país até ao primeiro semes-tre, o autor junta-se a um elenco de luxo integrado ainda por Rita Guedes, Daniel Garcia, Carlos Areia, Rosa Soares e Patrícia Cardoso. «Sole to Soul», o espe-ctáculo de Dança Clássica India-na Kathak (uma experiência hi-pnotizante que começa nos pés das bailarinas para alcançar a alma da audiência), no dia 19, e a actuação, no dia 26, do grupo de cantares «Mar de Pedra» com a genuína música popular de raiz tradicional e utilização de ins-trumentos como o acordeão, vio-la ritmo, viola baixo, harmónica, cavaquinho, bandolim, flauta e muita percussão, completam a programação do mês de Janeiro.

Outra não menos hilariante comédia - «E Tudo o Casamento Levou» -, esta com versão cénica e encenação de Heitor Lourenço, sobe ao palco no dia 2 de Feve-

reiro, mostrando a vida de um casal (Gonçalves e Maria João Abreu) que “não podem viver um sem o outro, mas também não podem viver um com o outro”. Segue-se, a 9 de Feve-reiro, a apresentação do mais recente trabalho de Cristina Branco, que dá voz a «Não há só tangos em Paris», denunciando “explicitamente algumas das sonoridades cultivadas nas canções que o integram”.

Pontos altos da programa-ção do TRC serão, em Feve-reiro, a Semana Aquiliniana de-dicada à memória de um dos

maiores escritores portugueses e que assinala (de 13 a 16) os 150 anos da primeira edição da obra «Noites de Lamego»; e a Noite de Gala (dia 23), marcada pela habitual cerimónia de entrega do Prémio «Mérito Cultural», a fes-tejar o 5.º aniversário da reaber-tura da sala de espectáculos du-riense.

Diogo Infante assina e inter-preta a peça de teatro «Preocupo-me, logo existo», em palco na noite de 2 de Março, num espe-ctáculo em que o actor veste a pele de oito personagens distin-tas que se podem encontrar actu-

almente em muitas cidades oci-dentais. A dança regressa a 9 de Março com o espectáculo «Drá-cula», pelos Vortice Dance Company, dirigido e coreo-grafado por Cláudia Martins e Rafael Carriço, e com o «Som do Meu Silêncio», a 23, no Serviço Educativo.

A comédia visual com Gregor Wollny (16) e os Urban Ensemble, que (re)visitam algumas das mais relevantes paisagens sonoras do folclore urbano do mundo, fecham a programação do primeiro tri-mestre no TRC.

UGT DE VISEUABRE GABINETE DEINSERÇÃO PROFISSIONAL

VISEU NO EPICENTRODA LUTA CONTRA AS PORTAGENS

SINALVERMELHONA QUINTA DO GRILO

SINALVERMELHONA QUINTA DO GRILODOS DIREITOS DOS MORADORESÀ LEGALIZAÇÃO DA PROSTITUIÇÃODOS DIREITOS DOS MORADORESÀ LEGALIZAÇÃO DA PROSTITUIÇÃO (Pág. 6)(Pág. 6)

TEATRO VIRIATOENVOLVE BRASIL E CABOVERDE EM PROJECTOPARA QUATRO ANOS