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PUB 10 de outubro de 2013 N.º 442 ano 11 | 0,60 euros | Semanário Diretor Hermano Martins Atualidade pÆg. 3 Amanda sofre de doena rara e precisa de ajuda Poltica pÆg. 10 De jovem poltico a presidente de Cmara De jovem poltico a presidente de Cmara Porfrio Amorim regressa ao comando do Trofense Desporto pÆg. 15 Detido por incendiar armazØm Polcia pÆg. 4 Bombeiros festejam 37 anos e recebem ambulncia e equipamentos Atualidade pÆg. 8

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Edição de 10 de outubro de 2013

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Page 1: Edicao 442

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10 de outubro de 2013N.º 442 ano 11 | 0,60 euros | Semanário

DiretorHermano Martins

Atualidade pág. 3 Amanda sofre de doença rarae precisa de ajuda

Política pág. 10

De jovempolíticoa presidente deCâmaraDe jovempolítico

a presidente deCâmara

PorfírioAmorimregressaaocomandodoTrofense

Desporto pág. 15

Detidopor incendiararmazém

Polícia pág. 4

Bombeiros festejam37 anose recebemambulânciaeequipamentos

Atualidade pág. 8

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www.onoticiasdatrofa.pt 10 de outubro de 20132Atualidade

Ficha Técnica

Telefones úteisBombeiros Voluntários

da Trofa 252 400 700GNR da Trofa252 499 180

Polícia Municipal da Trofa 252 428 109/10

Jornal O Notícias da Trofa252 414 714

Agenda

Farmácias de Serviço

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-diretora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pereira (9687), Cátia Veloso (9699) Setor desportivo:Diana Azevedo, Marco Monteiro (C.O. 744), Miguel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Atanagildo Lobo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), Tiago Vasconcelos, Valdemar Silva, Gualter Costa Fotografia: A.Costa, Miguel TrofaPereira (C.O. 865) Composição: Magda Araújo, Cátia Veloso Impressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda, Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros; Assinatura em formato digital PDF: 15euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros E-mail: [email protected] Sede e Redação: Rua das Aldeias de Cima, 280 r/c - 4785 - 699 Trofa Telf. e Fax: 252 414 714 Propriedade: O Notícias da Trofa - PublicaçõesPeriódicas, Lda. NIF.: 506 529 002 Registo ICS: 124105 | Nº Exemplares: 5000 Depósito legal: 324719/11 Detentores de 50 % do capital ou mais: Magda AraújoNota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da inteira responsabilidade dos seus subscritores e não veiculam obrigatoriamente a opinião da direção. O Notícias da Trofa respeita a opinião dosseus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados neste jornal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Ortográfico. É totalmente proibida a cópia e reprodução de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Dia 10Farmácia de Ribeirão

Dia 11Farmácia Trofense

Dia 12Farmácia Barreto

Dia 13Farmácia Nova

Dia 14Farmácia Moreira Padrão

Dia 15Farmácia de Ribeirão

Dia 16Farmácia Trofense

Dia 17Farmácia Barreto

“Visitas guiadas às Bibliote-cas Escolares, Passaportes daLeitura, Concursos de Marcado-res, Criação de um Mural e Ho-ras do Conto” são algumas dasações que vão decorrer duranteo mês de outubro nas várias bi-bliotecas escolares do concelhoe na Biblioteca Municipal daTrofa, com o intuito de assinalaro “Mês Internacional da Bibliote-ca Escolar”.

A iniciativa é dinamizada pelaCâmara Municipal da Trofa, atra-vés do Serviço de Apoio às Bibli-otecas Escolares, pelo Agrupa-mento de Escolas da Trofa e peloAgrupamento de EscolasCoronado e Covelas. As váriasatividades que vão decorrer du-rante este mês são “semprevocacionadas para a promoçãoda leitura e do papel desempe-nhado pelas Bibliotecas Escola-res na escola, mas também nacomunidade educativa em geral”.

“E a justificar a importânciaque as bibliotecas escolares as-sumem estão os números reve-lados agora, referentes ao anoletivo 2012/2013, em que foramrequisitados nas 15 bibliotecasdo concelho, 24.936 livros e do-

A ACRABE - Associação Cul-tural e Recreativa da Abelheira,está a organizar uma desfolhada

“Mês Internacional da BibliotecaEscolar” assinalado em outubro

cumentos por um total de 16.397utilizadores”, avançou aautarquia trofense.

Segundo os princípios esta-belecidos pela Associação Inter-nacional de Bibliotecas Escola-res, o mês de outubro é o “MêsInternacional da Biblioteca Esco-

Dia 1118.30-22 horas: Seminário “Em-presas Familiares: Um Paraísomuito sensível”, no Núcleo daTrofa do Cenfim

Dia 12

17-24 horas: Trofa In, na RuaInfante D. Henrique21.30 horas: Desfolhada àmoda antiga, na sede da Asso-ciação Cultural e Recreativa deAbelheira

Dia 13

8.30 horas: Rota dos Romanos,início junto à Igreja Matriz deGuidões15 horas: Perosinho-Bouga-dense- FC S. Romão-Leça do Balio16 horas: Marítimo B-Tro-fense

Depois das eleições autárqui-cas no dia 29 de setembro, oseleitos para as juntas e assem-bleias de freguesia, Câmara eAssembleia Municipal já estão apreparar-se para assumir assuas funções.

No dia 17 de outubro, quinta-feira, Carlos Martins (Independen-tes pelo Muro) vai ser empossadopara assumir funções de presi-

ACRABE organizadesfolhada à moda antiga

à moda antiga, na sua sede, emS. Martinho de Bougado.

A desfolhada, com início mar-

cado para as 21.30 horas de sá-bado, 12 de outubro, vai contarcom a presença de um grupo de

cantares tradicionais, que vaianimar o trabalho com cançõespróprias da atividade. P.P.

Eleitos autárquicos vão ser empossadosdente da Junta de Freguesia doMuro. Já pelas 21.30 horas, Ade-lino Maia (PSD/CDS-PP) tomaposse como presidente da Jun-ta de Freguesia da União de Fre-guesias de Alvarelhos e Guidões,na sede da União, em Alvare-lhos.

No dia seguinte, toma possecomo presidente da Junta de Fre-guesia da União de Freguesias

de Bougado (S. Martinho e San-tiago), pelas 21 horas, Luís Pau-lo (PSD/CDS-PP), na sede emS. Martinho de Bougado. À mes-ma hora, José Ferreira (PS) as-sume funções de presidente daJunta de Freguesia da União deFreguesias do Coronado (S.Romão e S. Mamede). Ainda nomesmo dia, Feliciano Castro(PSD/CDS-PP) toma posse co-

mo presidente da Junta de Fre-guesia de Covelas.

Já Sérgio Humberto (PSD/CDS-PP) vai ser empossadopara assumir funções de presi-dente da Câmara Municipal daTrofa no dia 21 de outubro (se-gunda-feira), pelas 21.30 horas,no salão nobre da AssociaçãoHumanitária dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa. P.P.

lar”, para “celebrar a importânciadas bibliotecas escolares e doseu trabalho diário”.

De forma a reconhecer o “bomtrabalho que tem vindo a ser de-senvolvido no concelho da Trofa”,o município foi “convidado a apre-sentar e partilhar as suas boas

práticas e metodologias, no ‘6ºEncontro de Serviços de Apoioàs Bibliotecas Escolares’”, quedecorre em dezembro, em VilaNova de Famalicão, subordina-do ao tema “A Biblioteca e asLiteracias do Séc. XXI”.

P.P.

Bibliotecas escolares e municipal vão ser palco de várias ações

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www.onoticiasdatrofa.pt10 de outubro de 2013 Reportagem3

Cátia [email protected]

Em S. Romão do Coronadovive a Amanda, uma criançade nove anos, que sofre deuma doença rara, a síndromede Jacobsen, cujas estimati-vas apontam para pouco maisde 200 casos no mundo. Paisprecisam de ajuda para a le-var aos Estados Unidos e, porisso, lançaram campanha deangariação de fundos.

A Amanda é uma criança. Dizas palavras “pai”, “mãe” e pou-cas mais e deixou recentemen-te a fralda durante o dia, mas ain-da tem de usar à noite. Nas refei-ções, precisa da ajuda e tudo oque aprende tem que lhe ser ensi-nado todos os dias, sob pena deacabar por esquecer. A Amandatem nove anos e um grave atra-so no desenvolvimento.

Não é só no processo de cres-cimento que é uma criança quese distingue das outras, mastambém nas características fa-ciais. Proporcionalmente, temuma cabeça maior do que o res-to do corpo e os olhos e as ore-lhas estão abaixo da posição pa-drão. Durante algum tempo, ospais de Amanda desconhecerama origem do problema da filhaque, quando nasceu, foi subme-tida a vários exames e a hipoté-ticos diagnósticos, como síndro-me de Down (trissomia 21), quenão se confirmou.

Foi já numa consulta de fisio-terapia que a mãe, Teresa Mar-tins, habitante em S. Romão doCoronado, ouviu falar, pela pri-meira vez, da doença que se ca-racteriza pelos sintomas eviden-ciados pela Amanda, um dospoucos mais de 200 casos co-nhecidos no mundo: síndrome deJacobsen. “Não conhecemos nin-guém em Portugal como ela.Através do terapeuta que me fa-lou da doença, descobri que po-

Amanda é um dos 200 casos do Mundode síndrome de Jacobsen

dia ter sido detetada durante agravidez, já que os médicos me-dem o percentil da cabeça do be-bé, mas para eles a bebé estavabem”, contou.

Amanda anda na escola,mas necessita de um professordo ensino especial e de uma tare-feira, para a ajudar a cumprir roti-nas, como ir à casa de banho.Tem consultas de fisioterapia eterapia da fala três vezes por se-mana e, ocasionalmente, fre-quenta a terapia ocupacional.“Nunca se pode deixar de ensi-nar, porque ao ensinar-lhe umacoisa nova, ela esquece o queaprendeu antes”, explica TeresaMartins.

Oriunda de uma família humil-de, Amanda “necessitava de maisterapia da fala” e de outros trata-mentos que não estão abrangi-dos pelo Sistema Nacional deSaúde, como natação e equote-rapia (terapia com cavalos), masTeresa Martins afirma “não” termeios para os pagar.

Mesmo com muito pouca in-formação disponível sobre a do-ença, Teresa Martins nunca bai-xou os braços. Na busca inces-

sante que, todos os dias, faz pa-ra procurar respostas às muitasdúvidas que uma doença raramotiva, Teresa Martins encontrouuma comunidade na rede socialFacebook, com casos de meni-nos e adultos com síndrome deJacobsen. Aí, deparou-se comPaul Grossfeld, professor clínicoda Divisão de Cardiologia do De-partamento de Pediatria da Uni-versidade da Califórnia, cuja prin-cipal atividade é a pesquisa so-bre a doença. “Entrei em contactocom ele e expliquei-lhe que éra-mos uma família humilde e quenão conhecíamos mais ninguémcomo ela. Ele disse-me que iaestar numa conferência de 23 a27 de junho de 2014, a dar pales-tras e a contactar com as crian-ças e os pais e que, se conse-guíssemos ir, teria todo o gostoem ver a Amanda pessoalmentee avaliá-la”, contou Teresa Mar-tins, enquanto mostrava os emailsque trocou com o médico.

Campanha“Juntos pela Amanda”Teresa está desempregada,

já que tem que ter disponibilida-

de para levar a Amanda às con-sultas de fisioterapia e terapia dafala, pelo que só o marido traba-lha para sustentar uma famíliaque tem mais duas crianças. Asdificuldades financeiras impossi-bilitam os pais de despenderemseis mil euros para a viagem àCalifórnia, nos Estados Unidosda América, para que a pequenaAmanda seja vista pelo médicoPaul Grossfeld. No entanto,cheia de esperança de poder me-lhorar a qualidade de vida da fi-lha, Teresa Martins pôs “mãos àobra”.

“Como não temos dinheiro,decidi fazer uma campanha deangariação de fundos. Fiz umapágina no Facebook intitulada‘Juntos pela Amanda’, que temtido uma boa adesão. Abri umaconta solidária no BPI e distribuilatas por alguns estabelecimen-tos comerciais, cuja lista está pu-blicada na página de Facebook”,contou.

Para o fim do ano, está a serpreparado um concerto solidáriocom a presença de quatro gru-pos musicais. O cantor Zé Amarotambém já se associou à causa

e, num espetáculo em Água Lon-ga, Santo Tirso, no sábado, 5 deoutubro, fez Amanda e os paissubirem ao palco, dando a co-nhecer a campanha. O artista ain-da doou chapéus e bonés que,ao serem vendidos, vão engros-sar a verba angariada.

Os valores conseguidos tam-bém são publicados na páginade Facebook, para que a cam-panha seja bem acolhida e te-nha credibilidade. “Por isso é quetambém publico os locais ondeestão as latas, para não sermosprejudicados por possíveis bur-lões”, explicou Teresa Martins.Até agora, foram angariados cer-ca de 400 euros, mas muito ca-minho há para trilhar rumo à meta.

Os donativos podem ser fei-tos através de transferência ban-cária, para a conta solidária daAmanda, com o NIB 0010 00005003 6270 0018 8.

Amanda tem nove anos e sofre de uma doença rara

O que é a síndromede Jacobsen?

É uma doença rara e resul-ta da eliminação da região ter-minal do braço longo do cromos-soma 11 (os seres humanostêm 23 cromossomas, que sãoconstituídos pelo DNA), provo-cando atraso no desenvolvimen-to neuropsicomotor, anomaliascraniofaciais, defeitos cardíacosvariados e empobrecimento dosangue. Também está associa-da a alterações do comporta-mento, como agressividade, dé-fice de atenção e hiperativida-de. A Amanda é um dos pou-cos mais de 200 casos estima-dos no mundo com síndrome deJacobsen, cuja esperança mé-dia de vida não é conhecida. AAmanda só começou a segurar acabeça com um ano, sentou-sepela primeira vez com dois e an-dou aos três. Começou a falar esteano e utiliza palavras básicas,mas a terapia ocupacional reve-lou-se um importante tratamentopara a evolução da criança.

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www.onoticiasdatrofa.pt 10 de outubro de 20134Atualidade

Patrícia [email protected]

A equipa da Missão Dulombi estáa preparar mais uma recolha de bens,que decorre no dia 19 de outubro, naagência de seguros Sisenando Cos-ta, junto ao restaurante Regalo, emS. Martinho de Bougado.

“Por mais ajuda que se tenha levado,as lacunas são muitas, pelo que preten-demos capitalizar esforços no sentido decontinuar o trabalho já executado”. Esteé o espírito que paira entre a equipa daMissão Dulombi, que, em parceria com aagência de seguros Sisenando Costa,está a organizar mais uma recolha debens, para o dia 19 de outubro, na agên-cia de seguros junto ao restaurante Re-galo, em S. Martinho de Bougado.

A equipa apela à comunidade a “darum pouco de si”, ajudando-os a comba-ter “as necessidades do momento”, atra-vés de uma lista de bens necessários paralevar até à Guiné-Bissau. “Vestuário nãoé uma das prioridades, assim como brin-quedos”, declarou.

De bens alimentares, a Missão apela

Um indivíduo de 46 anos, empregadofabril, foi identificado e detido pela PolíciaJudiciária (PJ) pela alegada prática de cri-me de fogo posto num armazém fabril, emMosteirô, S. Martinho de Bougado, na ma-nhã de quinta-feira, dia 3 de outubro.

O suspeito apresentou-se no posto daGuarda Nacional Republicana (GNR) da Tro-fa, voluntariamente, alegando ter incendia-do um anexo de uma casa agrícola, queservia de armazém de uma empresa de pro-dutos têxteis. A GNR encaminhou o casopara a PJ, que acabou por deter o homem.Segundo comunicado enviado à comunica-ção social, a PJ refere que “o suspeito,alegadamente por razões fúteis e num qua-

Missão Dulombi organizarecolha de bens para Guiné-Bissau

Indivíduo entrega-se à GNRdepois de incendiar armazém

dro de alcoolismo, ateou o incêndio, comrecurso a fósforos, num armazém ondeeram guardados objetos vários, bem comofardos de material derivado de tecidos, al-tamente inflamáveis, causando, com talconduta criminosa, elevados prejuízospatrimoniais ao ofendido e só não pôs emrisco outros bens de considerável valor dadaa pronta intervenção dos bombeiros”.

Os Bombeiros Voluntários da Trofa(BVT) mobilizaram para o local sete viatu-ras e 15 elementos, que combateram aschamas “de grandes proporções”. Segun-do o comandante interino dos BVT, FilipeCoutinho, a ação dos soldados da paz foidificultada devido ao “fumo intenso”. C.V.

à doação de “leite em pó, cereais, papas,arroz, massa, couscous, puré em flocos,azeite, óleo, atum, salsichas, feijão, grão-de-bico, milho, ervilhas e bolachas secas”.Material escolar é um bem necessário,como “mochilas, porta-lápis, réguas, afi-as, borrachas, canetas, lápis, lápis de cor,

cadernos de linhas, cadernos quadricula-dos, giz, apagadores, tabuadas, dicioná-rios de língua portuguesa e calculadorasbásicas”.

Na vertente de desporto e lazer, sãonecessários “bolas de futebol, raquetasde praia e bola, raquetas de ténis e bola,

cordas de saltar, equipamentos de fute-bol, jogos didáticos e bicicletas”. Já naárea da saúde, as necessidades premen-tes passam pelo “betadine, geldesinfetante, soro fisiológico, algodão, ter-mómetros, tesouras, ligaduras, pensos,biberões, muletas (canadianas), leite empó, fraldas, rolo de papel de cozinha, su-portes de soro, calçado para os médicos(crocs), luvas de latex e toucas para osmédicos, fraldas e marquesas”.

São ainda precisos diversos materiaise ferramentas e utensílios agrícolas, como“pás, serras, enxadas, ancinhos,forquilhas, baldes, regadores, picaretas,chaves de fendas, alicates, tesoura depoda, carrinhos de mão, foices, catanas,mangueiras, sementes, esfregonas combalde, vassouras, lixívia, detergentes delimpeza, tinta branca, rede mosquiteirametálica, rede de vedação, arame, pre-gos e corda”.

“Se estiverem interessados em ajudar,por favor entrem em contacto connosco,precisamos de toda a ajuda possível. Ese quiserem, venham connosco dar umpouco de alegria às crianças destas al-deias e viver momentos certamente ines-quecíveis”, concluiu fonte da Missão.

Missão Dulombi esteve no terreno em março

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www.onoticiasdatrofa.pt10 de outubro de 2013 Atualidade5

Após ter dilucidado a Lei-qua-dro dos Resíduos tendo-sealertado, no caso particular dosRCD (Resíduos de Construção eDemolição) para a gestão des-tes, da importância da sua recu-peração, valorização e elimina-ção, importa fechar o círculo,desmistificando a ideia, que porvezes grassa, de que tal gestãoé muito difícil, complicada e queé muito mais fácil abandonarestes resíduos no terreno maispróximo.

Em primeiro lugar o legisla-dor, numa intenção assertiva ede clara intenção de reutilizaçãodestes resíduos, isenta o seu pro-dutor de licenciamento, desdeque este os incorpore na obra aconstruir.

Patrícia [email protected]

A APVC - Associação paraa Protecção do Vale doCoronado, está a prepararuma caminhada, denominadapor Rota da Água, para o dia20 de outubro. Apesar de“grátis”, a inscrição é “obri-gatória”.

As bombas de picota são“manuais” e foram utilizadas “atéhá cerca de 60 anos”, para “reti-rar água dos poços para fins do-mésticos ou de regadio de pe-quenas parcelas de terreno”. Aágua era transportada através de“um tubo construído num troncode pinheiro perfurado e elevadapara a superfície por um meca-nismo do tipo válvula, acionadoatravés de um eixo por uma ala-vanca”.

Desde maio de 2013, a APVCtem em marcha o “projeto deIdentificação do Património daÁgua do Vale do Coronado, emS. Mamede e S. Romão doCoronado”, com os objetivos de“identificar”, “recordar usos e cos-tumes de outrora” e “sensibilizarproprietários e entidades públi-

Rota dos Romanos é o tema da próxima caminhada que a ADAP-TA - Associação para a Defesa do Ambiente e do Património naRegião da Trofa, vai realizar neste domingo, dia 13 de outubro.

A caminhada, com um percurso de “oito quilómetros”, vai come-çar pelas 8.30 horas junto à Igreja de Guidões, passando peloFontanário da Barroca (Guidões), diversos caminhos florestais,Castro de Alvarelhos, Quinta do Paiço e terminando no ponto departida. Quem participar nesta caminhada vai descobrir e “usufruirde maravilhosas paisagens e lugares da nossa terra” e passar porlugares de “interesse paisagístico, ambiental e patrimonial”, garan-te fonte da associação.

Com esta atividade, a ADAPTA “pretende sensibilizar a todosquantos participem, para uma maior atenção e prevenção do nossoambiente e naturalmente também para o nosso patrimónioconstruído”. Por essa razão, convidou “o professor Avelino, docentede História na Escola Secundária da Trofa, a estar presente e afazer uma retrospetiva histórica do que foi e da importância do Cas-tro de Alvarelhos no passado”. P.P.

APVC apresenta projeto através de caminhadacas”, como a Câmara Municipale as juntas de freguesia, para a“urgente necessidade de restau-rar e recuperar estruturas com-pletamente abandonadas, dete-rioradas, entregues ao lixo e àindesejada vegetação de silvase afins”, como “poça, tanque, la-vadouro, cata-vento, moinho, pi-cota”, entre outros.

Com o intuito de “apresentare promover” o projeto, a APVCvai realizar uma caminhada, de-nominada “Rota da Água”, namanhã do dia 20 de outubro, do-mingo, para “dar a conhecer al-guns dos sistemas de contençãoe distribuição de água existen-tes no Vale do Coronado, porentre campos agrícolas, atual-mente, parcelas sob a lufa-lufada ensilagem do milho, das vin-dimas e já das primeiras semen-teiras outono-invernais”.

A “Rota da Água”, que temcomo ponto de partida e chega-da o largo da Igreja Matriz de S.Romão do Coronado, tem iníciopelas 9 horas, estando previstoterminar pelas 12.30 horas. Ape-sar de “grátis”, a inscrição é “obri-gatória”, devendo indicar o“nome, localidade, e-mail e nú-mero de telemóvel”, para o e-mail

[email protected] ouatravés do número 917 040 207.No dia, o secretariado abre pe-las 8.30 horas.

A associação aconselha ouso de “calçado apropriado (bo-

tas), roupa leve, lanche e, casochova, impermeável”, podendolevar “máquina fotográfica/vídeo,binóculos, vara de caminhante eainda boa disposição”.

Para quem utilizar o comboio

(Linha do Minho, Porto-Braga), aorganização assegura “boleia daEstação da CP de S. Romão atéao ponto de encontro”, devendo,quem assim o desejar, mencio-nar aquando da prévia inscrição.

“Rota da Água” apresenta Património do Vale do Coronado

ADAPTAvaipercorrerRotadosRomanos

Desmistificando a gestãode resíduos de construçãoe demolição

Depois, e visto que nem sem-pre os materiais resultantes dademolição conseguem ser incor-porados, este como não podiadeixar de ser, impõe a sua en-trega a empresa certificada paraa sua gestão.

E porque razão entregar osresíduos a empresa certificada?

Deste modo há uma transfe-rência da responsabilidade paraeste gestor, licenciado e certifi-cado, responsabilizando-o pelasua revalorização ou eliminaçãoe responsabilizando-o pela even-tual prática de infração na ges-tão dos resíduos.

Na prática esta reciclagem,reutilização e revalorização dosresíduos de construção e demo-lição, visam eliminar o seu de-

pósito a céu aberto e o seu aban-dono desordenado, tornando-seassim pertinente o seu encami-nhamento.

No concelho da Trofa existemempresas certificadas para a ges-tão deste tipo de resíduos, peloque não é difícil o seu contacto,obstando-se assim a uma práti-ca desordenada e a um degra-dar do ambiente e do impactovisual.

Deste modo a desculpa dodesconhecimento, da moleza notratamento de tudo quanto dizrespeito ao ambiente é como secostuma dizer “Desculpa de maupagador”, pois neste caso o pa-gador é o poluidor.

Trofa, 29 de Setembro de 2013Luís Ferreira

Colaborador da ADAPTA

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www.onoticiasdatrofa.pt 10 de outubro de 20136Atualidade

Cátia [email protected]

O primeiro dia de SmedFest ficou marcado pelo can-celamento das atuações dePeixe:Avião e Anarchicks.Quebra Sentidos AssociaçãoCultural justifica com “proble-mas no som” a que “a orga-nização e as bandas são com-pletamente alheias” e asse-gura que concertos serão “re-agendados”.

Não correu da melhor formaa estreia da 3ª edição do SmedFest, festival organizado pelaQuebra Sentidos AssociaçãoCultural. Na primeira noite, nasexta-feira (4 de outubro), proble-mas técnicos impossibilitaramos concertos de dois nomesgrandes do cartaz do espetácu-lo. “Problemas no som” que a or-ganização garante ser “comple-tamente alheia” deitaram por ter-ra a atuação de Peixe:Avião eAnarchicks. Sérgio Sousa, presi-dente da Quebra Sentidos, afir-mou que os concertos destesgrupos serão “reagendados” para“muito breve”.

Sem os cabeças de cartaz,

“O fado, a saudade, os len-ços dos namorados, os barcosrabelos e a filigrana” são algunstemas retratados nas peças emcerâmica da exposição “Identida-de” do trofense Vítor Macedo, quevai estar patente na Loja de Tu-rismo Interativa do AeroportoFrancisco Sá Carneiro, entre osdias 15 a 21 de outubro.

A “Identidade” é a nova mos-tra promovida pela Câmara Mu-nicipal da Trofa, que mais umavez aceitou “o convite” da Enti-dade de Turismo do Porto e Nor-te de Portugal para “divulgar oturismo concelhio, bem como oartesanato e os seus artesãos”.

Além desta exposição, otrofense Vítor Macedo vai inau-gurar neste domingo, 13 de ou-tubro, a exposição “Comboios emMovimento”, no Centro Comerci-al GaiaShopping. Num espaçocom “cerca de seis metros decomprimento e dois metros delargura”, vai estar “um cenáriorepleto de pormenores da vida

A exposição “Património à Prova de Água: Apontamento para asalvaguarda das Azenhas & Açudes nas margens do Rio Ave, VilaNova de Famalicão/Trofa” do arquiteto trofense Bruno Matos vaiestar exposta no Palácio das Artes – Fábrica de Talentos até aodia 31 de outubro.

A exposição, inaugurada na tarde de segunda-feira, 7 de outu-bro, assinalou o Dia da Arquitetura. Esta pode ser visitada todosos dias úteis das 10 às 13 horas e das 14 às 18 horas.

Recorde-se que esta exposição, que surgiu de “uma investiga-ção realizada no âmbito do curso de mestrado em Metodologiasde Intervenção no Património Arquitetónico da Faculdade deArquitetura da Universidade do Porto”, pretende “reavivar e alertaro visitante sobre os valores culturais inerentes a este território,impulsionando uma política de Salvaguarda, Preservação e Valori-zação das Azenhas & Açudes do Rio Ave – Património Arquitetónicoe Paisagístico”.

O autor baseou-se no “território definido pelas margens do RioAve, entre os concelhos de Vila Nova de Famalicão e Trofa, ondeperduram imensos núcleos pré-industriais regidos por um conjun-to de Azenhas e Açudes que subsistem ao longo de séculos entrea água e a terra”. A intenção é “partilhar a viagem realizada durantetrês anos de investigação, através de um apontamento refletivosobre o passado, o presente e o futuro do Património Arquitetónicoe Paisagístico do Rio Ave”. Para que esse objetivo seja atingido,vão estar expostos “painéis compostos por fotografias, desenhos,cartografia e esquemas planimétricos que localizam, identificam etransportam o visitante no tempo e no espaço”. P.P.

“Problemas no som” impossibilitaram concertosde Peixe:Avião e Anarchicks no Smed Fest 2013

o palco do Smed Fest foi toma-do por Bisonte, que assegurou aanimação musical do primeiro diado festival que foi fiel às origens,mantendo a aposta nas artesplásticas, graffiti, música e de-mais intervenções artísticas al-ternativas.

Numa das salas, o públicopodia experienciar umaperformance sonora, concebidaatravés de um cabo de aço. Mar-

tinha Maia, artista plástica, mes-mo sem ser “entendida na maté-ria”, aceitou o desafio da organi-zação do Smed Fest e aventu-rou-se na construção do instru-mento, com a ajuda de João Sou-sa e Hélder Ramos. “Tentei criar,acusticamente, uma corda. Osbaldes (colocados no cabo) fun-cionam como ressonância, ouseja, funciona como a caixa, co-mo têm as guitarras e os contra-

baixos, por exemplo. Para colu-na de amplificação utilizamosutensílios do dia a dia. Ligadosa eles temos um cabo de açoonde colocamos resina que, aocriar atrito, produz um som. Sãoproduzidas várias notas, depen-dendo do comprimento do fio”,explicou.

Este era um exemplo da ten-tativa de levar o público a fazerparte das demonstrações artísti-

cas, à semelhança de uma es-trutura feita com materiais reci-clados (tubos de papelão). “Ten-tamos que o público fizesse par-te das atuações e daquilo queos artistas desenvolveram”, ex-plicou Sérgio Sousa.

Numa vertente claramente al-ternativa, o Smed Fest apresen-tava ainda um espaço de graffiti,de tatuagens e, para o “relax”, o“Jardim da Bouça”, onde o públi-co podia confraternizar, sentadoem puffs e bebendo chá.

As outras bebidas encontra-vam-se num “departamento” dife-rente, bem mais solicitado.

Outra das novidades doSmed Fest foi a realização de umprograma de rádio em direto.

Para o segundo dia do festi-val, o palco pertenceu a Salto,Mr. Miyagi e Equations.

Segundo Sérgio Sousa, o fes-tival foi organizado através de fun-dos angariados pelas atividadesda associação, durante o ano,no bar que tem a funcionar nazona industrial do Soeiro, em S.Mamede do Coronado. Paraalém disso, contou com “o apoioda Câmara Municipal da Trofa ejuntas de freguesia de S. Mame-de e S. Romão do Coronado.

Bar do festival foi dos locais mais solicitados

Vítor Macedo expõeno Aeroporto Francisco Sá Carneiro

quotidiana de norte a sul de Por-tugal”, com “aproximadamente500 peças”, entre “comboios,vagões, carruagens, casas típi-cas das regiões portuguesas,edifícios religiosos e culturais,barcos, carros, pessoas, ani-

mais”. Além disto, terá também ex-

posta “a sua criação de símbo-los portugueses, como Galosestilizados, Andorinhas e Sardi-nhas, em barro e pintados àmão”. P.P.

“Comboios em movimento” em exposição no GaiaShopping

Palácio das Artes propõe viagema um �Património à Prova de Água�

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www.onoticiasdatrofa.pt10 de outubro de 2013 Atualidade7

“Todas as ruas vão dar à ruamais In da Trofa, Rua Infante D.Henrique”. De forma a “dinami-zar as áreas envolventes aosespaços comerciais”, um grupode “pequenos comerciantes eempresários” da Rua Infante D.Henrique, em S. Martinho deBougado, juntou-se para organi-zar a iniciativa Trofa In, no próxi-

Trofa In dá vida à Rua Infante D. Henriquemo sábado, dia 12 de outubro.

Ao longo dos passeios exte-riores, vão existir “pequenos ce-nários” nos quais vão decorrer“várias atividades”, nas áreas da“saúde, beleza, cultura, despor-to”, entre outras.

Das 17 às 24 horas, as lojasvão sair à rua, “cada uma no seumelhor e com muitas e boas sur-

presas reservadas para todos”.“As surpresas vão ser servidas abom ritmo, começando logo naabertura, às 17 horas, com cor-te de fitas e desfile equestre,seguindo-se alguns momentosmusicais, ao som de saxofone eviolino”, avançou fonte da organi-zação.

Ao longo da rua, decorrem“várias modalidades desportivas”,desde do “Karaté ao Zumba”,passando por “uns bons passosde dança, dança profissional”.“Isto promete e não se fica poraqui”, promete a organização,que contou que vão dar a “degus-tar uns bons petiscos e, por en-tre copos, serão apresentadosuns quantos miminhos e produ-zidas umas peças de ourivesa-ria, com um ourives profissional”.

Para o final está “reservadoum verdadeiro desfile de surpre-sas”, com “apresentação dasnovas tendências em cabelo e

estética”, e, às 22.30 horas,“uma passagem de modelos compeças de joalharia e vestuário”.

A organização pede à comu-

nidade que visite esta iniciativa,que “se vistam de branco e sedivirtam nesta iniciativa verdadei-ramente In”. P.P.

Rua Infante D. Henrique vai ser palco de várias atividades

Sete alunos da Escola Pro-fissional Cior, acompanhados deduas professoras, tiveram a opor-tunidade de visitar a Islândia,entre os dias 23 e 28 de setem-bro. “Um pequena ilha localiza-da no norte da Europa, no meiodo Oceano Atlântico, com umabeleza natural única no mundo,com cerca de 300 mil habitan-tes e muitas coisas inusuais paraexplorar”, avançou fonte da es-cola.

O grupo, que ficou hospeda-do na cidade Hafnarfjörour, visi-tou, ao longo dos dias em quedecorreu o intercâmbio, “algunsdos melhores destinos” que aIslândia tem para oferecer, comoa “beleza deslumbrante” da La-goa Azul, que foi “provavelmenteuma das melhores experiênciasda viagem” pelos “momentos derelaxamento e de diversão queestas famosas termas de águaquente proporcionaram”. Com“um capacete e uma lanterna”,os jovens exploraram a caverna

Cior em intercâmbio juvenil na Islândia

em Leidarendi, vivendo “um mo-mento de aventura em que nospontos mais baixos tiveram derastejar e, nos mais altos, parare apreciar o ‘silêncio’ e a escuri-dão do local”.

O grupo visitou ainda a TorreImagine a Paz, a capital da Is-lândia, Reykjavik, o Vulcão

Helgafell, a Gullfoss (Cascata deOuro), Þingvellir, Geysir e o edi-fício Perlan. A visita foi também“tempo de convívio e partilha deideias, costumes, tradições, al-moços e jantares com as pes-soas que, de forma exemplar,acolheram os jovens portugue-ses”. P.P.

Alunos viveram momentos de aventura e relaxamento

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www.onoticiasdatrofa.pt 10 de outubro de 20138Atualidade

Nas comemorações do 37ºaniversário, a Associação Hu-manitária dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa recebeuuma ambulância e algunsequipamentos.

A 30 de setembro de 1976nasceu oficialmente a Associa-ção Humanitária dos BombeirosVoluntários da Trofa. Trinta e seteanos depois, a coletividade quepresta um serviço único no con-celho à população tem muitashistórias para contar, mas tam-bém muitas necessidades paracolmatar.

Nas comemorações do 37ºaniversário, para ajudar a corpo-ração a apetrechar os meios utili-zados na missão de servir a co-munidade, o grupo Frezite ofere-ceu uma ambulância de socorropré-hospitalar.

Segundo o presidente do con-selho de administração, José Ma-nuel Fernandes, “já há algumtempo” que o grupo “pensava emparticipar”, até para corresponderà “cultura de responsabilidade so-cial”. “Quando me contactarampela primeira vez, tomei logo a

Ambulância e equipamentos foramos presentes dos 37 anos dos Bombeiros

decisão. Cinquenta por cento es-tava decidido e, depois, reunicom o grupo e as coisas corre-ram normalmente. É uma satisfa-ção para o grupo e colaborado-res termos assumido esta posi-ção e correspondermos à cria-ção de valor integrado que, paranós, é uma envolvente da empre-sa com a sociedade e um retor-no da empresa para a socieda-de”, explicou.

A ambulância vai reforçar o

parque automóvel da AssociaçãoHumanitária, mas não cobre to-das as necessidades, ressalvouo presidente da Associação Hu-manitária. Pedro Ortiga explicouque a nova viatura vem substituir“uma que ficou totalmente inutili-zada”, num acidente ocorrido noverão, mas à data do sinistro, adireção já pensava adquirir umaviatura similar, para render umaque está “com elevadíssima qui-lometragem”. “Mantemos a ne-

cessidade de urgência de outraambulância similar a esta, masesta preciosa colaboração permi-te, no imediato, colmatar algoque podia colocar em causa adisponibilidade permanente demeios em quantidade, para o so-corro pré-hospitalar”, afirmou.

Em dia de aniversário, osbombeiros foram ainda agracia-dos com um monitor de sinaisvitais, dádiva das empresas Ar-maco e Trofa Malhas, um desfi-

brilhador, oferecido pela Fisitrofa,e 40 lanternas adquiridas atravésda verba angariada na campanhafeita através das redes sociais ena qual a população contribuiu“com cerca de mil euros”.

Apesar das doações, a listade carências não se fica por aquie estende-se a “novos meios decomunicação via rádio, reforço ereposição de equipamentos deproteção individual aos bombei-ros, entre outras de cariz finan-ceiro, que permitam manter sem-pre o esforço na formação perma-nente dos valiosos recursos hu-manos, que são os bombeiros”.

Por estar em gestão corren-te, a autarquia não presenteou acorporação, mas Joana Lima re-velou que deixou “uma nota” aopróximo presidente da Câmarada Trofa, Sérgio Humberto, paraque se cumpra a tradição.

“Foi com orgulho que aautarquia manteve sempre comesta associação uma relação deestreita parceria, colaboração erespeito mútuo, que constituiuma importante mais-valia paratodos os habitantes do conce-lho”, afirmou a autarca. C.V.

Grupo Frezite, liderado por José Manuel Fernandes, presenteou a corporação com uma ambulância

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www.onoticiasdatrofa.pt10 de outubro de 2013 Atualidade9

A 1 de dezembro entra emvigor, na corporação de bom-beiros da Trofa, um regula-mento interno que visa atri-buir “recompensas adicionaise não previstas na legislação”aos voluntários.

Sensíveis às dificuldades vi-vidas por muitos bombeiros, epara reconhecer o serviço pres-tado à população, a direção e ocomando uniram-se para conce-der regalias extraordinárias aosvoluntários. Nas comemoraçõesdo 37º aniversário da AssociaçãoHumanitária dos Bombeiros Vo-luntários da Trofa (AHBVT), nosábado, que coincidiu com o DiaMunicipal do Bombeiro, PedroOrtiga, presidente da direção,anunciou a aprovação de um re-gulamento interno, que visa “atri-buir recompensas adicionais enão previstas na legislação” àque-les que “cumprindo, todas asexigências legais de tempo deserviço (horas mínimas de servi-ço e formação), acrescentam

Aprovado regulamento paraatribuir “regalias” extra aos voluntários

disponibilidade e permanênciaao serviço do seu corpo de bom-beiros, acima da média”. As re-galias serão conhecidas “até 1de dezembro”, data em que oregulamento entrará em vigor.

“Manifestar a minha satisfa-ção por sentir que sempre quese fala em dificuldades, estadireção não fica indiferente e por-que este é também o momentode apelar às entidades compe-tentes, urge diligenciar no senti-do de criar ou estabelecer algu-mas condições de segurançapara que os bombeiros, em ge-ral, e os da Trofa, em particular,possam desempenhar a sua fun-ção sem receio que um aciden-te lhes possa impossibilitar acontinuidade do seu desempe-nho como bombeiro e de ter umavida digna enquanto cidadão”,apelou Filipe Coutinho, na ses-são solene das comemorações.

Como é habitual, na cerimó-nia também se fizeram condeco-rações aos bombeiros que com-pletaram cinco, 10, 15, 20, 25 e

30 anos de serviço na corpora-ção trofense. Os soldados da pazreceberam medalhas da AHBVT,da Liga dos Bombeiros Portu-gueses, da Federação dos Bom-beiros do Distrito do Porto e daCâmara Municipal da Trofa.

Filipe Coutinho, comandanteinterino dos Bombeiros Voluntá-rios da Trofa, afirmou que sente“orgulho” de, nos últimos quatromeses, “ter liderado uma corpo-ração de verdadeiros heróis”. “É

de enaltecer que estes homense mulheres, no desempenho dassuas funções, tanto tenham dadoao serviço dos outros, sem re-clamar algo em troca. Estesbombeiros merecem muito maisque uma condecoração de cin-co em cinco anos, do que umjogo de futebol em Lisboa ou deserem chamados de heróis, es-tes bombeiros, merecem, acimade tudo, respeito como pessoase reconhecimento como voluntá-

rios”, defendeu.Pelas dádivas que fizeram ao

longo da existência da associa-ção, a empresa Trifitrofa e otrofense Henrique Carneiro foramhomenageados com o título desócios beneméritos. A igreja tam-bém se associou à corporaçãoe, no próximo fim de semana de12 e 13 de outubro, todos osofertórios das missas que se re-alizem no concelho revertem in-tegralmente para o apoio aosbombeiros voluntários.

Para além da tradicional ro-magem à rotunda que homena-geia os bombeiros, para lembraros soldados da paz já falecidos,e do desfile de viaturas, o aniver-sário também ficou marcado pelaapresentação de um site (www.bombeirostrofa.pt), que vai permi-tir ampliar o alcance da comuni-cação da associação. Até ao fimdo ano, decorre a campanha deangariação de sócios, que isen-ta a joia de inscrição, comobjetivo de aproximar a popula-ção à associação humanitária.

Trifitrofa recebeu, por Jaime Azevedo, reconhecimento da associação

Bombeiro com 10 anos de serviçoBombeiros com 20 anos de serviçoBombeiros com 30 anos de serviço

Bombeiros com 25 anos de serviçoBombeiros com 15 anos de serviço

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www.onoticiasdatrofa.pt 10 de outubro de 201310Atualidade

Cátia Veloso

Sérgio Humberto é o ter-ceiro presidente da CâmaraMunicipal da Trofa. Liderouum projeto da coligação dedireita e mereceu a confian-ça da maioria da populaçãoque votou no dia 29 de setem-bro.

Com 37 anos, Sérgio Hum-berto foi eleito presidente da Câ-mara Municipal da Trofa. Há qua-tro anos contava com um percur-so discreto do seio político, mar-cado pela presidência da JSD epela assunção de responsabilida-des na autarquia, como asses-sor do então presidente Bernar-dino Vasconcelos, durante omandato 2005/2009.

A derrota de Vasconcelos,nas eleições que se seguiram,catapultou Sérgio Humberto paraa liderança da estrutura conce-lhia do PSD, a que se seguiu aseleições para o conselho nacio-nal do partido e para a Assem-bleia da República, onde tomouposse há cerca de três meses.

Mas a população não permi-tiu que “aquecesse” a cadeira noParlamento, ao elegê-lo presiden-te da Câmara Municipal da Trofa,nas eleições de 29 de setembro.O projeto construído pelo PSDem parceria com o parceiro dedireita (CDS-PP) foi validado pe-los trofenses que, num gesto rara-mente visto nas autárquicas, de-puseram um autarca (neste ca-so, Joana Lima) ao fim do primei-ro mandato.

Depois da euforia dos resul-tados e de uma viagem a Lisboa,

De jovem político a presidente de Câmara

para intervir na Assembleia daRepública, usando o próprioexemplo para defender a coliga-ção que também sustenta o Go-verno, Sérgio Humberto regres-sou à Trofa onde, brevemente, vaiassentar arraiais do ponto de vis-ta político.

Para a primeira entrevista con-cedida ao NT, depois dos resul-tados eleitorais, Sérgio Hum-berto escolheu como local o lu-gar de Feira Nova, perto da Juntade Freguesia de S. Mamede doCoronado, onde obteve pior vota-ção. “Aqui, perdemos as eleiçõespara a Câmara Municipal por cer-ca de mil votos, por isso querodar um sinal a esta população quenão é pelo resultado nem por nãoter acreditado no projeto UnidosPela Trofa, que vai ficar encosta-da a um canto. Ninguém vai ficarpara trás connosco”, afirmou.

A última frase foi, de resto,um dos chavões utilizados pelopresidente eleito durante a cam-panha eleitoral e continua a serutilizado mesmo com as derro-tas da coligação para as fregue-sias do Muro (venceu o indepen-dente Carlos Martins) e União doCoronado (venceu José Ferreira,do PS). “Eu não nego que gos-tava que o vencedor em S.Mamede e S. Romão fosse ou-tro, assim como no Muro, por-que tínhamos projetos articula-dos e conjuntos, mas, agora, háque tentar coordenar o projeto doUnidos Pela Trofa da CâmaraMunicipal com os dos que foramencabeçados por pessoas deoutras listas. Obviamente que daautarquia existirá todo o respei-to e formalismo que têm de exis-

tir”, sublinhou.A coligação do PSD/CDS-PP

venceu a União de Freguesias deBougado, com Luís Paulo, Cove-las, com Feliciano Castro, e Uniãode Freguesias de Alvarelhos eGuidões, com Adelino Maia.

Vereador das finançasainda não foi reveladoAntes das eleições, em en-

trevista ao NT e à TrofaTv, SérgioHumberto escusou-se a avançarsobre quem iria ficar à frente dopelouro das Finanças, um dosmais sensíveis, tendo em contaa frágil saúde financeira da au-tarquia. Novamente questionadosobre o assunto, agora comopresidente eleito, Sérgio Humber-to manteve o suspense, alegan-do que nem as pessoas que fa-zem parte do novo executivo sa-bem, apesar de “ter isso muitoorganizado na cabeça”. “Primei-ro vamos tomar posse, depoismarcar uma reunião com as pes-soas que vão liderar o executivocamarário, para distribuir os pe-louros e, aí, sim tornaremos pú-blico”, afirmou.

A três dias das eleições, aCâmara Municipal anunciou queo Tribunal de Contas tinha visa-do o Programa de Apoio à Eco-nomia Local para a Trofa, numempréstimo de mais de 30 mi-lhões de euros. Durante 15 anos,mensalmente, o município teráuma prestação de 400 mil eurospara liquidar. Este encargo pe-sado, segundo Sérgio Humberto,“não belisca em absolutamentenada” o que foram as propostasapresentadas pela coligação du-rante a campanha. “Nada foi pen-

sado de forma avulsa e de formairresponsável. Nós sabemos queas condições do PAEL vão res-tringir a autonomia financeira dapróxima Câmara Municipal. Jáestávamos a contar com isso, éum encargo que tem de ser assu-mido, porque temos que pagaraos fornecedores a quem a Câ-mara deve. Mas já estava tudoarticulado, nada foi pensado deforma avulsa e irresponsável”, as-severou.

Porém, Sérgio Humberto estáciente que terá de haver “obriga-toriamente” comparticipação defundos europeus e nacionais nosprojetos ambicionados pela coli-gação. Um exemplo dessa sen-sibilidade, acrescentou, foi a ce-lebração do protocolo com oscandidatos eleitos dos municípi-os da Maia (Bragança Fernan-des) e Vila Nova de Famalicão(Paulo Cunha). “A política dospróximos tempos tem de ser fei-ta com projetos intermunicipaise quem está à frente de um muni-

Sérgio Humberto considera que o facto de ter sido técnico naCâmara Municipal é “positivo”, uma vez que a conhece “por den-tro”. Pela experiência que adquiriu, defende que a autarquia preci-sa de uma “reestruturação”. “Esse problema já existe há algumtempo, pois tem um enorme encargo com despesas correntes,com pessoal, e cada vez mais havia menos espaço para fazerinvestimento. O que tem de acontecer é uma reestruturação corretae séria, solicitando aos funcionários para terem em atenção essefacto e apelando ao seu profissionalismo”, evidenciou.

O presidente eleito defende que, por exemplo, na área dasObras Particulares, “não se pode ficar à espera de uma licençadurante um ano e meio” e comparou com Famalicão, afirmandoque nesse município a emissão demora “dois meses”.

Mas a atuação do novo executivo não deve ficar por aí: “Asdivisões não podem funcionar como quintas, ou seja, a divisão daEducação não é uma oposição à divisão de Planeamento eOrdenamento do Território, assim como a de Recursos Humanosnão é adversária da de Finanças. Todas elas têm de trabalhar emconjunto, pois fazem parte da mesma equipa que tem de prestarum serviço àqueles que, no fundo, são os patrões da Câmara,que são os munícipes”. Sérgio Humberto rejeitou ainda os núme-ros apresentados pelo executivo que está a terminar o mandato,sobre o superavit obtido em 2012, de dois milhões de euros. “Nóssabemos que cinco milhões de euros ficaram num gavetão, paranão entrarem nas contas, por isso, houve um défice e nós temosque ter essa consciência”, frisou.

�Reestruturar� serviços da Câmara

Sérgio Humberto toma posse no dia 21 de outubro, pelas 21.30 horas, no salão nobre dos Bombeiros

cípio ou freguesia tem que olharpara projetos que, muitas vezes,se sobrepõem para lá daquiloque é o território que está a admi-nistrar. Se Famalicão pode es-tar bem, a Trofa pode estar ain-da melhor. Portanto nós não vive-mos com o mal dos outros, nósvivemos com o nosso bem e te-mos que programar e projetar is-so de uma forma séria”.

“Apesar de os últimos dadosserem indicadores de retoma, aspessoas ainda não sentem issono seu bolso e só quando come-çarem a sentir, é que vão perce-ber que valeu a pena alguns sa-crifícios. Sabemos que, muitasvezes, o Governo não fez tudobem, mas só conseguimos sairdesta crise, em termos nacio-nais, depois de a Troika sair decá. É esse o nosso objetivo, hon-rar os nossos compromissos equanto mais cedo melhor. Massó conseguiremos se tivermosuma Câmara estruturada”, afian-çou.

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www.onoticiasdatrofa.pt10 de outubro de 2013 Automóveis&Motores11

Verifique regularmente o estadogeral dos pneus do seu carro.Inspecione o piso e os flancos late-rais visíveis.

Por norma, quando não conseguir evi-tar um buraco, deve dirigir-se o mais rapi-damente possível a uma oficina para veri-ficar o pneu e a jante afetados.

Nessas inspeções, poderá deparar-secom o diagnóstico de desgaste irregular,muitas vezes, devido ao mau alinhamen-to da direção. Aparentemente, o pneupode parecer estar dentro dos limites, masna faixa exterior ou interior, apresentar umdesgaste bastante mais acentuado. Nestecaso, peça à oficina para equilibrar adireção.

Pneus: sinais de alerta para trocarBolhas ou rasgos que atingem a tela

lateral, por se raspar nos passeios, sãomotivo para trocar de pneus. Esse defei-to pode provocar o rebentamento, sobre-tudo com o aquecimento nas viagens emautoestrada, e comprometer a seguran-ça dos ocupantes.

Mais difíceis de verificar, mas de igualimportância, são as bolhas e os rasgosno flanco interior. Peça ajuda na oficina.

Existem alguns defeitos que podemser remendados, sobretudo os furos nopiso do pneu. Oiça o parecer de um me-cânico quando, na inspeção, detetar al-guma anomalia e avaliar a viabilidade dareparação.

Além destas situações, deve trocar ospneus quando o relevo atingir 1,6 milíme-

tros ou os indicadores de desgaste den-tro dos relevos longitudinais principais dopneu se encontrarem nivelados com opiso.

Pneus de Inverno e de VerãoSe vive numa região de clima muito

húmido e chuvoso, ou circula em zonasde frio intenso, pondere a compra de umconjunto de pneus de inverno.

A diferença na travagem e no controlodo carro é significativa. A borracha dospneus de verão perde elasticidade comtemperaturas inferiores a 7°C. Comoconsequência, as características e o de-

sempenho alteram-se. A troca deve serrealizada no início da estação mais chu-vosa e de frio.

Quando as temperaturas aumentam,as chuvas diminuem e a neve desapare-ce, substitua pelo jogo de pneus de ve-rão.

Os pneus para todas as estações têmdesempenhos inferiores aos de verão oude inverno nas respetivas épocas. Porisso, o melhor é comprar dois jogos depneus. Porém, se o clima for muito incer-to, até podem ser um bom compromisso.

Fonte: Deco Proteste

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www.onoticiasdatrofa.pt 10 de outubro de 201312Automóveis&Motores

Os pneus representam entre 20 e30 por cento do consumo de combus-tível dos veículos, sobretudo devidoà sua resistência ao rolamento.

Controle regularmente a pressão dospneus tendo como referência os valoresindicados pelo fabricante. Os sistemaspara monitorizar a pressão dos pneus de-verão tornar-se obrigatórios em todos osveículos a partir de 2012.

Circular com a pressão abaixo do re-comendado pode aumentar o consumoentre 2% e 10%, pelo que deve verificar apressão, no mínimo, uma vez por mês,sobretudo antes de uma viagem longa.Deste modo, reduz também o desgastee aumenta a longevidade.

Para prolongar o tempo de vida dospneus, evite subir passeios, passar so-bre buracos, rolar em terrenos irregularese travar ou acelerar de forma brusca. As-sim poupa dinheiro na compra de novospneus, aumenta a segurança e diminui oimpacto ambiental.

Patrícia [email protected]

Muitas vezes as escovas limpapara-brisa passam despercebidas noquotidiano de um condutor. No entan-to, é uma peça essencial para a se-gurança do automóvel.

Sabia que deve trocar no máximo umavez por ano a parte de borracha das es-covas? Mais do que tirar o excesso deágua durante a chuva ou de retirar a suji-dade do vidro, as escovas limpa para-bri-sa devem ser tido em conta no sistemade segurança do automóvel, uma vez queao alterar a sua visão durante a condu-ção, poderá provocar um acidente.

Além de afetar a sua visão da estra-

Condução eficienteprotege pneus

Além do tipo de combustível utilizadoe do automóvel, também o comportamen-to na estrada influencia o consumo e asemissões poluentes.

É em circuito urbano que o estilo decondução tem maior influência no consu-mo e nas emissões de dióxido de carbo-no (CO2) e gases poluentes com impli-cações na saúde. Neste género de trajetoe com um carro a gasolina, um condutoragressivo é responsável por um aumentode combustível e de emissões de CO2na ordem dos 80%, face a uma condu-ção económica e segura.

Em contrapartida, é na autoestradaque o tipo de condução menos influenciao consumo e a emissão de CO2. Umavez atingida a velocidade máxima permi-tida e em condições normais, não sãonecessárias manobras que façam variarsignificativamente o consumo e a emis-são de gases, como acelerações etravagens frequentes.

Fonte: Deco Proteste

Quando trocar as escovaslimpa para-brisa

da, as escovas desgastadas podem da-nificar o para-brisas. As condições daestrada e do meio ambiente começam aafetar as escovas, pois a borracha vaisendo gradualmente destruída por insetose resina no verão e gelo e neve no inver-no, provocando fissuras na borracha queprovocam estrias no vidro, causando aredução da visão. Às vezes, os danos nopara-brisas são visíveis como quando es-tes deixam faixas por limpar, saltos novarrer das escovas ou até mesmo riscos.

As escovas devem ser verificadas pe-riodicamente e substituídas pelo menosuma vez por ano, ou mais frequentemen-te, caso viaje bastante. Por exemplo, umveículo que faça mais de 18 mil quilóme-tros por ano, deve substituir as escovascom uma frequência de seis meses.

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www.onoticiasdatrofa.pt10 de outubro de 2013 Automóveis&Motores 13

Desde que o primeiro Fordsaiu da linha de produção, amissão da marca Ford temsido disponibilizar a todos astecnologias mais avançadas.O Focus Electric marca o iní-cio da “viagem a caminho daeletrificação”.

A partir de setembro, a Forddará início a uma “viagem a ca-

Ford Focus Electric é uma escolha ecológicaminho da eletrificação”, através doalargamento de uma nova gamaque permite aos condutores es-colher entre três novos tipos deveículos:elétrico, híbrido plug-in ehíbrido, além dos modelos exis-tentes a gasolina e diesel.

Estes novos modelos sãoidênticos aos seus homólogosem quase todos os aspetos, po-dendo desfrutar da mesma dinâ-

mica de condução avançada,tecnologias excecionais e funci-onalidades inovadoras que todosos veículos Ford oferecem.

O Focus Electric é o primei-ro veículo totalmente elétrico,que é alimentado exclusivamen-te por um sistema de bateria delítio-ião avançado, que proporci-ona uma autonomia de 162 qui-lómetros e uma velocidade má-xima de 136 quilómetros porhora. O Focus Electric é um dosveículos mais eficientes em es-trada dos nossos dias e como

não utiliza combustível, não háemissões de escape.

Com o Focus Electric nuncamais terá de abastecer comcombustível tradicional, existin-do três formas muito simples decarregar o veículo. Para come-çar, existe a conveniência decarregar o veículo em casa numatomada normal ou numa caixa decarregamento. Em alternativa,existem também (e um númerocada vez maior) postos de car-regamento públicos.

O Focus Electric é alimenta-

do por um sistema de bateria delítio-ião avançado, de alta tensãode 23 quilowatts, com arrefeci-mento a líquido. Este veículo to-talmente elétrico foi especial-mente preparado para reduzir aperda de energia e geração decalor. Além disso, dispõe de umsistema avançado de aqueci-mento/arrefecimento líquido pararegular a temperatura da bateriae prolongar o tempo de vida damesma. Desta forma, conseguemais de autonomia em cada car-regamento.

Focus Eletric pode ser carregado em casa numa tomada normal

pub

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www.onoticiasdatrofa.pt 10 de outubro de 201314Automóveis&Motores

Em muitos casos, a compra de umautomóvel usado pode ser uma ótimaescolha. Na hora de ir ver o veículoem questão, deve ter alguns aspetosem conta.

Uma das vantagens de comprar umveículo usado é o de comprar um melhorque não seria acessível enquanto novo.No entanto, no momento de visualizar oautomóvel há alguns aspetos que deve terem conta, como verificar se existem da-nos visíveis.

Quanto ao aspeto exterior, deve verifi-car se na carroçaria não existem pontosde ferrugem nas quinas, portas e zonasde escoamento de água, se o capôt eportas abrem e fecham corretamente ouse apresentam algum tipo de anomalias,como rachas, amolgadelas e/ou riscos,se existem anomalias nos faróis da fren-te ou nos laterais, como rachas ou danosprovocados por gravilha, e se as luzesestão a funcionar corretamente ou se apa-rentemente se encontram alinhadas.

Já no interior, deve ver se os estofosnão estão danificados, rasgados ou su-jos e se os bancos deslizam bem nascalhas e prendem nas diversas posições,devendo regular os bancos em diversasposições. Teste os cintos de segurançae se as molas de enrolamento dos cintosainda funcionam na perfeição, bem comotodos os acessórios, botões e interrupto-res, devendo ainda experimentar o travãode mão e se a luz respetiva aparece nopainel. Ajuste todos os espelhos, abra efeche todos os vidros e teste o fecho cen-

Aspetos a ter em conta nacompra de um automóvel usado

tral. Analise o aspeto das chaves, da fe-chadura de ignição, verifique o volante eveja se há folgas na direção, mexendo-opara os dois lados para ver se as rodasrespondem à ação. Ligue o carro e verifi-que se existe alguma luz de aviso no pa-inel de instrumentos, de avaria ou de avi-so de revisão próxima ou que já devia terocorrido.

Ao visualizar os pneus, deve verificaro tamanho, confirmando se a espessurados rasgos é superior ao mínimo legal(normalmente 1.6 milímetros) e reparan-do se na parte lateral dos pneus existemrachas, rasgões ou objetos estranhos.

No motor há que ter em conta o nívelde óleo, a sua cor e viscosidade, poden-do ter uma ideia da forma como o propri-etário tratou o carro, verificar o depósitodo líquido de refrigeração do motor e oaspeto da bateria e a sua data de valida-de.

Com o carro em movimento, teste aviatura em diversas superfícies, tanto li-sas como irregulares, arranque e pare ocarro, ande tanto para a frente como paratrás e gire o volante em ambos os senti-dos. Tente várias travagens de emergên-cia para verificar os travões, devendo aviatura parar firmemente. Experimente atransmissão em todas as velocidades everifique se não existem ruídos anóma-los. Verifique se não há trepidações novolante e, ao largar a direção em linha reta,se o carro não “foge” para um dos lados.

Há que ter em conta se o veículo temtodos os equipamentos de segurançaobrigatórios, bem como dos documentos.

Atualize a sua assinatura

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www.onoticiasdatrofa.pt10 de outubro de 2013 Desporto 15

Cátia [email protected]

Em menos de uma sema-na, a direção do Trofense dis-pensou um treinador e arran-jou o substituto. Porfírio Amo-rim regressa para render LuísDiogo e na bagagem traz opassado da “quase” subida à1ª Liga.

Porfírio Amorim regressoucomo treinador da equipa doTrofense, depois da saída de LuísDiogo, que não resistiu à falta detriunfos no campeonato da 2ª Liga,com nove jornadas realizadas.Com a direção do clube, PorfírioAmorim assinou um contrato vá-lido até ao final da época.

O novo técnico, que coman-dou a equipa sénior na época2010/2011 e que não subiu à 1ªLiga por um ponto (atrás deFeirense e Gil Vicente), orientouo treino na quarta-feira.

Em declarações ao NT e àTrofaTv, no final do treino, PorfírioAmorim revelou que encontrou“serenidade” no seio da equipa,apesar “de alguma tristeza” pelaausência de vitórias no campeo-nato. “É óbvio que isso deixamarcas e faz com que a equipaesteja desconfiada dela própria,fruto da sua constituição, comjogadores muito jovens”, referiu.

A “prioridade” do novo coman-do técnico “é tirar a equipa dasituação difícil em que se encon-tra, o mais rapidamente possí-vel”, acrescentou o treinador queestá “confiante”, apesar de “atarefa não ser fácil”.

Porfírio Amorim fez questãode distanciar a realidade atualcom aquela que viveu na época2010/2011, justificando-se com“as posses do clube”, que “nãosão as mesmas da altura”. “Te-mos de redefinir estratégias eadaptarmo-nos à realidade. Fize-mos um trabalho único, reconhe-cido por todos, mas agora que-remos fazer a história de umaforma diferente, porque é umanova realidade”, frisou.

Sobre o jogo com o MarítimoB, que foi antecipado para do-mingo, às 16 horas, PorfírioAmorim admitiu que, “se pudes-se escolher”, optaria por não an-tecipar a partida, já que acreditaque assim “o Marítimo B terá aoportunidade de ir buscar mais

CD Trofense

Juniores A2ª Divisão Nacional

CD Trofense 5-0 FC Famalicão(6º lugar, 9 pontos)

Iniciados ACamp. Nacional - série B

Boavista FC 4-0 CD Trofense(8º lugar, 5 pontos)

Iniciados B2ª Divisão Distrital - Série 6

Nogueirense FC 0-5 CDTrofense B

(8º lugar, 3 pontos)

Juvenis A1ª Divisão distrital - Série 1

CD Trofense 4-0 FC Foz(1º lugar, 9 pontos)

Juvenis B2ª Divisão Distrital - Série 3Hernâni Gonçalves 0-3 Trofense

(2º lugar, 3 pontos)

AC Bougadense

Iniciados2ª Divisão distrital - série 6Bougadense 2-1 FC Caldas

(3º lugar, 6 pontos)

Juvenis2ª divisão distrital – série 3Rio Ave B 7-0 Bougadense

(10º lugar, 0 pontos)

2ª Divisão distrital - série 5S. Martinho 0-0 Bougadense

(4º lugar, 1 ponto)

A cidade de Marco de Cana-veses acolheu mais uma ediçãodo Grande Prémio de Atletismo,neste sábado, dia 5 de outubro,onde participaram atletas doGinásio da Trofa.

José Silva (1º), Sandra Sá(2º) e Naiara Crivelaro (6º) repre-sentaram o clube no escalão deinfantis, enquanto Vítor Martins(1º), Daniela Pontes (2º), Pau-lo Neto (3º) e Krystyna Pavyluk(3ª) representaram no escalãode iniciados.

Já em juvenis, Tiago Silva eAndreia Rodrigues conquista-ram o 1º lugar, Elsa Maia foi 2ªe Ana Ribeiro a 3ª.

Em juniores, correu JoãoFerreira, que terminou no 2º pos-to. P.P.

ResultadosCamadas Jovens

Ginásio da Trofano Grande Prémio

de Marco deCanaveses

Porfírio Amorim regressapara dar a manutenção ao Trofense

Porfírio Amorim está ciente que tarefa de garantir manutenção “não é fácil”jogadores à equipa principal, quetêm jogado menos ou que vêmde lesões e apresentar-se-ámais forte”, enquanto o Trofense“está numa fase de alteração deprocesso”. O jogo vai ser trans-mitido em direto pela MarítimoTv(www.maritimo.tv) e na MeoKanal, no número 569209.

O técnico não se quis alon-gar sobre a saída da Olhanense,onde era adjunto de Abel Xavier,cingindo-se a referir que “foi umadespedida muito cordial”.

Porfírio Amorim traz consigoo preparador físico, Luís Pinto,enquanto Vítor Oliveira mantém-se na equipa técnica como téc-nico-adjunto.

Presidente acreditaque “tempo mostrará

que foi a melhor opção”Paulo Melro explicou que os

resultados que o Trofense apre-sentou até à 9ª jornada da 2ª Liga“não eram consentâneos com oprojeto” e apesar das “tentativaspara corrigir o que se pedia, che-gou uma altura em que se tinhade fazer alguma coisa”. “Os re-sultados foram cortando espaçode manobra”, afirmou.

A direção decidiu prescindirdo serviço do treinador Luís Diogoque, por mútuo acordo, saiu doclube. Na hora de escolher o

sucessor, o “primeiro pensamen-to” de Paulo Melro recaiu sobrePorfírio Amorim. “A dúvida que secolocava era se ele estaria ounão disponível para aceitar o nos-so projeto, mas foi muito fácil.Ele mostrou logo disponibilidadee, por questões formais demora-mos alguns dias para o anunci-ar. Estou convicto que o tempomostrará que esta foi a melhoropção, neste momento”, afiançou.

O presidente do clube afir-mou que a cereja no topo do boloseria que o treinador, para alémde tirar a equipa do último lugare garantir a manutenção, conse-guisse um “retorno financeiro”com lançamento de jogadorespara o mercado futebolístico.

Luís Diogo consideraque direção tomou“atitude precoce”

A derrota com o Desportivodas Aves, por 4-1, na semanapassada, fez transbordar o copo.Sem nenhuma vitória ao fim denove jornadas no campeonato, adireção do Trofense decidiu co-locar um ponto final no vínculocom o treinador Luís Diogo. Arescisão foi acertada por “mútuoacordo”, mas apesar de “aceitar”a falta de triunfos como justifica-ção, Luís Diogo considerou quea decisão dos responsáveis do

clube foi “precoce”. “Serei o últi-mo a deixar de acreditar nesteprojeto e no valor dos jogadorese na capacidade em atingir oobjetivo. Não chegamos nem aum quarto do campeonato, ain-da há muitos jogos pela frente”,afirmou em declarações ao NT.

O técnico fez questão derelembrar que “o plantel foi for-mado do zero, com muitos joga-dores novos, e não só em idade,e com várias nacionalidades”.“Os resultados não espelham otrabalho que foi feito. A equipaainda tem muito para melhorar,mas quem pegar nela vai herdarum trabalho bem feito, com umgrupo mais organizado e madu-ro do que quando o encontra-mos”, frisou.

À nova equipa técnica LuísDiogo aconselha a “ter tolerân-cia e paciência, sem pressionaros jogadores que necessitam detranquilidade para atingir a vitó-ria”. “Continuo a dizer que oplantel tem qualidade para con-seguir não só suportar uma situ-ação desagradável como paradar a volta”, continuou.

Do ponto de vista pessoal,Luís Diogo admitiu que este “nãoera o início de carreira que ambi-cionava” e garantiu “refletir sobreas ilações positivas e negativas”que tirou desta experiência.

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www.onoticiasdatrofa.pt 10 de outubro de 201316 Desporto

Em encontro da 10ª jorna-da da 2ª Liga, Trofense eBraga B empataram a umabola. Sem vitórias, o Trofensemantém-se no último lugar databela.

Naquele que foi o primeirojogo do Clube DesportivoTrofense após a saída do técni-co Luís Diogo, a equipa da Trofadisputou a 10ª jornada da 2ª Ligacom outra dinâmica e com duasestreias no onze inicial, o brasi-leiro Marcelo, da Kourusport, edo ex-júnior André Viana.

A primeira oportunidade degolo pertenceu à equipa minhota,com um remate de Kappel, apósmau alívio de Mesquita, para asmãos de Conrado.

O Trofense mostrou mais von-tade de vencer, e, aos 11 minu-tos, Mateus Fonseca cruzou decabeça para Viafara, que man-dou por cima da baliza deKritciuk. Cinco minutos mais tar-de foi a vez de André Viana ten-tar a sua sorte, mas, primeiromandou para fora e depois ati-rou ao poste.

Na segunda parte, voltou aser o Trofense a mostrar superi-oridade. Preciado atirou às mãosdo guarda-redes e André Vianaatirou por cima da baliza.

Este ano, o Campeonato doMundo de Powerlifting vai decor-rer na cidade de Praga, na Re-pública Checa, entre os dias 26de outubro e 2 de novembro.Nesta prova vão estar presen-tes “vários atletas nacionais, na-turais de Vila do Conde”, bemcomo “um vasto leque de atle-tas que treinam na região”. Se-gundo Sandro Eusébio, respon-sável pela WTP Portugal,sediada em Alvarelhos, os trei-nos “já se intensificam e espe-ra-se uma boa prestação naci-onal”.

Já em junho, a WTP Portu-gal realizou o Campeonato Eu-ropeu de Powerlifting, em Vilado Conde. Numa prova ondeparticiparam “mais de 300 atle-tas”, Portugal arrecadou “maisde três dezenas de medalhasde ouro”, revelando assim “umaforte prestação da comitiva por-tuguesa”, contou. P.P.

Trofense empata com Braga BE como diz o ditado “tantas

vezes vai o cântaro à fonte atéque quebra”, o golo do Trofensenão tardou a chegar. Aos 58 mi-nutos, Mateus Fonseca aprovei-tou assistência de Marcelo e deuvantagem à equipa da casa.

O Braga B ainda tentou che-gar ao empate. Com passe deDiogo Coelho, Ribeiro ainda ten-tou acertar na baliza, mas atiroupor cima. Pouco depois, osbracarenses pediram grande pe-nalidade por alegada falta deConrado sobre Welthon, mas oárbitro Rui Costa mandou seguiro jogo.

A equipa minhota conseguiuchegar ao empate, aos 75 minu-tos, num lance de jogo caricato.Osuchukwu aproveitou o cruza-mento de Welthon para atirar àbaliza, que, depois de bater noposte fez ricochete em Conradoe entrou na baliza.

Até ao final da partida, asmelhores oportunidades perten-ceram ao Trofense. Diogo Ribei-ro podia ter feito a reviravolta, masConrado fez uma grande defesa.

Antes de fazer a análise àpartida, Vítor Oliveira, técnicointerino do Trofense, endereçoua Luís Diogo e a toda a sua equi-pa técnica “as maiores felicida-des para o futuro e para a sua

carreira”. Relativamente ao resul-tado, Vítor Oliveira declarou queo “ponto é merecido” e de “arran-que para o novo ciclo que irá ini-ciar brevemente”. “O Trofense fezuma excelente primeira parte etambém iniciamos bem a segun-da. A partir do golo, penso que,se calhar, pelo aspeto psicológi-co, a equipa retraiu-se um pou-co, o Braga B ganhou confian-ça, empurrou-nos um pouco parao nosso setor defensivo e aca-bou por empatar”, referiu.

Quanto à escolha de Marce-lo e André Viana para o onze ini-cial, o treinador salientou queestes têm “qualidade” e que “glo-balmente fizeram um bom jogo”,ficando “provado que quando se

trabalha no máximo diariamen-te, quando as oportunidades sur-gem dá-se uma boa resposta”.

Já José Costa, técnico doBraga B, referiu que a “vitória”podia ter “caído para um lado oupara o outro”, referindo que a“chave do jogo” podia estar “na-quele lance em que se transfor-mou uma grande penalidade cla-ra, uma possível expulsão e umpossível golo”, na “situação devantagem” à formação minhota,que, na sua opinião, terminou ojogo “mais por cima do Trofense”.

O Trofense, que continua noúltimo lugar da tabela classifica-tiva com cinco pontos, desloca-se no próximo domingo, 13 deoutubro, ao reduto do Marítimo B.

Atletasnacionais noCampeonatodo Mundo

Marcelo tenta recuperar a bola de Osuchukwu

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www.onoticiasdatrofa.pt10 de outubro de 2013 Desporto 17

O Atlético Clube Bouga-dense estreou-se a jogar emcasa neste campeonato fren-te ao Crestuma, que venceua partida por 2-1. O técnico doBougadense, que foi expulsona segunda parte, fala de“más decisões de quem deci-de o jogo”.

Depois de um minuto de si-lêncio em honra de Manuel Ra-mos, o “eterno” presidente do Fu-tebol Clube de Infesta, foi dado oapito para o início da 2ª jornadada 1ª divisão distrital, que opu-nha o Bougadense ao Crestuma.

Apesar de nos primeiros 20minutos de jogo o Crestuma tersido superior, o primeiro remateà baliza surgiu aos 15 minutospelos pés do bougadense TóMaia, que fez a bola rasar a tra-ve da baliza defendida por Rui.

O primeiro golo da partidachegou sete minutos depois,com Pedro a pontapear a bolapara o fundo das redes de Carva-lho, dando a vantagem ao Cres-tuma.

O Bougadense reagiu bem ecorreu atrás do prejuízo. Na con-versão de um livre, aos 32 minu-tos, Rúben conseguiu estabele-

O Futebol Clube de S. Ro-mão foi goleado pela Mocida-de Sangemil por 6-0. Equiparomanense foi liderada porAntónio Duarte, depois da sa-ída de Pedro Ribeiro, por de-cisão da direção do clube.Ainda com pouco tempo deintervenção junto do grupo, onovo treinador sente-se moti-vado e confiante.

O primeiro jogo da época2013/2014 da série 1 da 2ª Divi-são Distrital da Associação deFutebol do Porto colocou frente afrente a Mocidade Sangemil e oFutebol Clube S. Romão, que foigoleado por seis bolas a zero.

Desde o início da partida quea equipa da casa deteve maiorposse de bola e agressividadeofensiva. Foi sem surpresa que,aos 15 minutos, o Sangemilprotagonizou a primeira oportuni-dade, através de uma grande pe-nalidade, mas Tecla desperdiçouao rematar por cima da baliza.

O golo surgiu perto dos 40 mi-nutos de jogo. Paulo Silva rema-tou contra “os ferros” e, na recar-ga, Tecla inaugurou o marcador.

Poucos minutos depois, o S.Romão ficou reduzido a dez ele-

S. Romão goleado pelo Sangemilmentos, com a expulsão de Pi-res, por acumulação de cartõesamarelos.

A expulsão deixou os foras-teiros mais desequilibrados e, sedurante a primeira parte osromanenses conseguiram travargrande parte das constantesinvestidas do Sangemil, no se-gundo tempo a equipa mostrou-se mais permeável. O setor ofen-sivo também apresentou poucaeficácia, não só pelas menoreslinhas de passe disponíveis dadaa inferioridade numérica, mastambém foi notória a falta dematuridade na tomada de deci-são durante a progressão combola, o que permitiu ao Sangemilfazer várias recuperações de bolae contra-ataques rápidos.

A segunda parte expôs osdesequilíbrios defensivos do S.Romão e, na entrada para os 60minutos, assistiu-se a uma se-quência de golos do Sangemil.Primeiro foi China a colocar a bolana baliza de Jorge, seguindo-seCésar e pouco depois Renato.

Apesar da vantagem de 5-0,a equipa comandada por HugoPancho continuava com sede degolos e por isso constantemen-te a bola rolava no meio campo

do S. Romão, sem dar descan-so ao guarda-redes trofense. Oresultado fechou aos 80 minutos,com Vitinha a fazer o sexto goloda casa.

O treinador vencedor, HugoPancho, resumiu o resultadocomo “um reflexo do bom traba-lho realizado durante a semanapor um grupo muito empenhado”.

A convite da direção do FCS. Romão, António Duarte, quejá treinou escalões de formaçãodo clube, passou a assumir ostreinos do grupo de seniores, jun-tamente com Flávio Ferreira (trei-nador de guarda-redes) e Rui Sil-va (preparador físico), ambostambém com historial no clube.

O atual treinador principal di-vidiu o jogo em duas partes: “Naprimeira metade, a equipa este-ve muito empenhada e deu o tudopor tudo. Perto do intervalo, aexpulsão do nosso lateral es-querdo deixou-nos condiciona-dos, o que associado a uma que-bra física culminou neste resul-tado tão avultado”, declarou.

A liderar a equipa há poucomais de uma semana, AntónioDuarte garante que “o resultadonão é o mais importante nestemomento”, uma vez que não veio

para o grupo para “apresentar jávitórias”, mas com o “objetivo pri-mário de criar uma equipa, fomen-tar alguns automatismos de com-portamentos e competência dejogo”. “Nesta equipa temos gran-des potencialidades, nomeada-mente no meio-campo. Claramen-te terá que ser trabalhado e tal-vez seria importante uma ou ou-tra peça para completar este setor,mas de uma forma geral, tanto eucomo os meus colegas de equi-

pa técnica temos noção que nosespera um trabalho difícil, masestou confiante e motivado queconseguiremos fazer um bom tra-balho juntamente com estes jo-gadores”, adiantou “Toni”.

Na próxima jornada, o S. Ro-mão recebe o Leça do Balio, que,juntamente com o Sangemil,constituem as duas grandes pro-vas de fogo do campeonato, umavez que foram as duas formaçõesque desceram de divisão. D.A.

Bougadense estreia-se em casa com derrota

cer a igualdade.Cinco minutos volvidos, o

Bougadense podia obter a vanta-gem, mas, na conversão do li-vre, a bola saiu por cima da bali-za. Aos 41 minutos, no contra-ataque da equipa da casa, umjogador do Crestuma cortou a bo-la, tendo deixando dúvidas se oterá feito com a mão.

Já no início da segunda par-te, Tó Maia quase conseguiumarcar, aos 25 segundos, masRui conseguiu afastar a bola porcima da baliza. Aos dez minu-tos de jogo, Miguel, isolado, po-dia fazer o 2-1, mas foi assinala-do um suposto fora de jogo. Aos23 minutos, o Bougadense intro-duziu a bola dentro da baliza,

mas o lance foi anulado por ou-tro fora de fogo.

Três minutos volvidos, e semninguém prever, o Crestuma fe-chou o resultado em 1-2, com umgolo de Flávio.

Nos minutos finais do jogo, aequipa de Bougado ainda tentouchegar ao empate, mas os ata-ques eram travados pelo árbitroassistente, que por diversas ve-zes assinalou fora de jogo.

Durante a etapa complemen-tar, João Cruz, treinador do Bou-gadense, foi expulso do banco.Em declarações ao NT, o técni-co salientou que a estreia em ca-sa “podia ter corrido bem”, sen-do que existem “dois fatores quepesam” na derrota: “O desacer-to ofensivo da equipa em ques-tões de oportunidades criadas”e as “más decisões de quem de-cide o jogo”. “O que se passouaqui foi uma palhaçada. Ando nofutebol há uns anos e, nestesanos de carreira que tenho, foi aprimeira vez que fui expulso dobanco. Chegamos ao intervalo ealertei os meus jogadores que tí-nhamos capacidade para fazermais, mas quando as coisasacontecem no futebol da manei-ra que acontecem a este nível é

muito complicado. Hoje fomosclaramente prejudicados. OCrestuma foi beneficiado por umbandeirinha do lado da bancadae não por um trio de arbitragem”,frisou.

João Cruz foi mais longe eelencou que dos “seis ou sete”ataques que o Bougadense fez,“três foram anulados”. “Aliás,num lance, um jogador parte domeio campo e o bandeirinha mar-ca fora de jogo. Só se as leis al-teraram, mas normalmente atrásda linha do meio campo não háforas de jogo, inclusive estamosa falar de um atraso do jogadoradversário”, concluiu.

Na análise à partida, VítorMoreira, treinador do Crestuma,afirmou que a vitória deu “umamotivação extra”, uma vez que é“sempre bom ganhar fora”. “Omais importante era levar os trêspontos e semana após semanadignificar o nosso clube. O nos-so objetivo é só a manutenção”,referiu.

Com esta derrota o Bougaden-se desce ao 10º posto, com trêspontos. Na próxima jornada, a re-alizar-se pelas 15 horas de do-mingo, a equipa de Santiago des-loca-se ao reduto de Perosinho.

Mocidade Sangemil goleou o S. Romão por seis golos

Tó Maia deu trabalho à defesa do Crestuma

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www.onoticiasdatrofa.pt 10 de outubro de 201318 Desporto

E D I T A L

Tomada de Posse dos ÓrgãosMunicipais

JOÃO LUÍS DUARTE FERNANDES , Presidente daAssembleia Municipal, torna público, nos termos e para os efei-tos do disposto nos artigos 43.º e 44.º, da Lei n.º 169/99, de 18de setembro, com as respetivas alterações, e do artigo 225.º daLei Orgânica n.º 1/2001, de 14 de agosto, que a instalação daAssembleia Municipal e da Câmara Municipal, para o mandatoresultante do ato eleitoral realizado no dia 29 de setembro de2013, terá lugar no próximo dia 21 de outubro de 2013, pelas21:30 horas, no Salão Nobre da Associação Humanitária dosBombeiros Voluntários da Trofa, pelo que deverão os cidadãoseleitos para aqueles órgãos comparecer no local, dia e hora indi-cados, fazendo-se acompanhar de documento comprovativo dasua identidade.

Nos termos do n.º 1, do artigo 45.º da Lei n.º 169/99, de 18 desetembro, com as respetivas alterações, realizar-se-á a primeirareunião de funcionamento da Assembleia Municipal, imediata-mente a seguir ao ato de Instalação, para efeitos de eleição doPresidente e Secretários da Mesa.

Para constar, se publica este edital e outros de igual teor, quevão ser afixados nos lugares públicos habituais.

Assembleia Municipal da Trofa, 07 de outubro de 2013O Presidente da Assembleia Municipal

João Luís Duarte Fernandes

Assembleia Municipalda Trofa

Diana Azevedo

Desporto como meio depromoção de saúde e sociali-zação é um dos objetivos daAssociação Recreativa e Des-portiva Coronado. A equipade iniciados, que disputa oCampeonato Distrital JunioresC na série 2 da 2ª Divisão daAssociação de Futebol do Por-to, nasceu por isso e começoua época a pontuar com a Ju-ventude Desportiva de Gon-domar.

“Há cerca de cinco anos queambicionávamos ter uma equipade iniciados com o nível federadoe finalmente conseguimos. Nãofoi fácil, temos muitos objetivos

S. Martinho de BougadoAlbina Reis da Fonseca SampaioFaleceu no dia 8 de outubro, com 96 anos.Viúva de Adolfo Moreira Machado.

Funerais realizados por Agência Funerária Trofense, Lda.Gerência de João Silva

NecrologiaOs juniores da AssociaçãoRecreativa Juventude do Muro(ARJM) venceram a 2ª jornadafrente ao Jaca Futebol Clube, por3-1. Com mais esta vitória, os mu-renses ficam no 3º lugar da tabe-la classificativa da série 1 da 2ªdivisão distrital, com seis pontos.

Juniores do Muro amealham mais uma vitóriaNa próxima jornada, a ARJM

recebe o Desportivo OperárioFonte Moura, pelas 19 horas desábado, 12 de outubro, no pavi-lhão desportivo da EB 2/3 de S.Romão do Coronado.

Resultado diferente teve aequipa sénior da ARJM, que,

num jogo a contar para a 1ª jor-nada da série 1 da 1ª divisãodistrital, perdeu frente ao N.D.Bairro Bom Pastor, por 3-1.

Na próxima jornada, a reali-zar-se pelas 22 horas de sexta-feira, dia 11 de outubro, a ARJMrecebe a União Custóias FC. P.P.

Iniciados da ARD Coronadoempatam na primeira jornada

e sonhos, mas poucas pessoasno terreno e por isso foi compli-cado arrancarmos com estaequipa. Felizmente, consegui-mos e estamos orgulhosos pordar a estes miúdos o acesso àprática desportiva com condi-ções semelhantes a bons clubese de um forma gratuita e, parale-lamente, tranquilizarmos familia-res porque, enquanto estão con-nosco a jogar, não estão pelasruas”, garantiu com orgulho umelemento da direção da Associ-ação Recreativa e Desportiva doCoronado (ARDC), presidida porHugo Sá.

Vítor Maia, treinador do clu-be, garante que é um trabalho de-safiador o de lidar com camadasjovens, mas na sua opinião “mui-

to mais difícil”. “Talvez pela faixaetária em volta dos 14 anos, queé mais instável. Acredito nestegrupo, temos grandes potenciali-dades e há que as trabalhar. Nãoconheço ainda as outras equipas,mas o que vejo neste grupo dá-me garantias de que vamos fa-zer um bom campeonato e acre-dito que conseguiremos um dostrês primeiros lugares da tabelaclassificativa”, declarou.

A primeira jornada foi defron-tada no Pavilhão Gimnodesporti-vo de S. Romão do Coronado, di-ante da Juventude Desportiva deGondomar. Na estreia, a ARDCconseguiu um ponto em resulta-do do empate a três bolas, comgolos de André Correia, VítorCosta e Bruno Duarte.

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www.onoticiasdatrofa.pt10 de outubro de 2013 Atualidade19

O primeiro Centenário da Implantação da República (1910), teve ponto alto a 5 deOutubro de 2010. Hoje conta com 113 anos de vida e muita narração nacional. Apesarde ser eliminado este feriado devemos recordá-lo sempre.

Portugal teve uma monarquia de vários séculos e uma história sublime, apesar demuitos momentos menos bons, deu mundo aos novos mundos com a epopeia dosDescobrimentos, “sendo nesta data o maior Império do Mundo.”

Os reinados foram-se sucedendo, Lisboa era a capital do vasto Portugal. Porém aCorte Real, no reinado de D. João VI, por sua opção permaneceu no Rio de Janeiro, noBrasil, durante 14 anos, de 1807 a 1821. Esta ideia não foi a melhor, pois contribuiu deforma negativa para os anseios da Nação, causando muita política, pobreza, guerra civil ea ala do liberalismo de D. Pedro I, leva o Brasil à independência em 7 de Setembro de1822, que era colónia portuguesa. Não aceita ordens reais de Lisboa e, torna-se o primei-ro imperador deste grandioso país. Seu irmão D. Miguel, do flanco absolutista tenta inver-ter estas ideias, mas sem sucesso. A monarquia prossegue com D. Maria II, com muitacrise e incertezas. Em 1871, segue-se o rei D. Luís, seguindo-se D. Carlos em 1889,casado com a rainha D. Amélia. D.Carlos regeu Portugal, durante 19 anos com muitasturbulências, pela insegurança política nos vários governos. O país vive numa mergulhadacrise, pobreza, analfabetismo e a monarquia treme. Apesar desta instabilidade, o seureinado tem acontecimentos positivos sociais: em 1884 inicia-se na Alhandra a produçãode cimento; na capital constrói-se a Praça da Figueira e a Penitenciária em 1885; o Coliseudos Recreios em 1890; a Praça de Touros do Campo Pequeno 1892; o Aquário Vasco daGama em 1896; no ano de 1900 começam os primeiros eléctricos nas ruas, suprimindoas carroças de cavalo. D. Carlos encetou a acção triunfante e enérgica das tropas portu-guesas nas Colónias, consolidando ali o nosso domínio. (Captura do Gungunhana, com-bates de Marraquene, Magul, Coolela e outros). Angola e Moçambique eram terras muitocobiçadas por alguns países europeus, que nos traíam, tais, como Alemanha e Inglaterra.A Revolta de 31 de Janeiro de 1891, na cidade do Porto foi a primeira investida dos Repu-blicanos para derrubar a frágil Monarquia. Das janelas da Câmara Municipal do Porto, odoutor Alves da Veiga declarou proclamada a nova República. Muita gente do povo envol-veu-se e vitoriou os militares apoiantes e republicanos portuenses. Esta Revolução aca-bou por fracassar, com a investida do Batalhão da Guarda Municipal, que intimidou osbravos revoltosos. Neste mesmo dia reuniu o Conselho de Guerra a bordo do navio(Índia), para analisar a investida e castigar os responsáveis. O Regicídio foi o imbróglio daconspiração contra o rei D. Carlos, que era já muito odiado pelo povo. No dia 31 de Janeirode 1908, o monarca regressava com a família Real de Vila Viçosa, quando chegou aLisboa foi baleado com dois tiros, sucumbindo com o seu filho mais velho, o infante LuísFilipe. O sucessor da coroa Real foi o filho mais novo do rei, D. Manuel II, nascido em 1888.Aclamado rei em sessão do Juramento a 6 de Maio de 1908. Era um jovem com 19 anos,apesar do êxito que alcançou o seu reinado viria a abortar, com a ansiada Revolução daRepública. A Proclamação da República – A Revolução arrebentou por fim em Lisboa, namadrugada de 4 de Outubro de 1910. Altura em que decorria a visita do presidente eleito doBrasil, marechal Hermes da Fonseca. O plano da revolta fracassou com o assassinato dodoutor Miguel Bombarda. Machado Santos, a quem os filiados da Carbonária prezavam,de imediato na madrugada do dia 5 de Outubro, consegue apoios militares e numerososrevolucionários que levam armas. No Tejo estavam os cruzadores S. Rafael, Adamastor eD. Carlos, iniciaram o bombardeamento do Palácio das Necessidades onde estava o reiD. Manuel II. Entregou-se sendo levado para o quartel de Mafra. No início da manhã do dia5 de Outubro, a multidão descia à rua vitoriando a alegria popular deste grande dia. Davaranda da Câmara Municipal de Lisboa foi Proclamada a República, por José Relvas,com muitos republicanos eufóricos. Num período seguinte foi apresentado aos portugue-ses com entusiasmo, o (Vulto Símbolo da República), uma donzela que cobre a cabeçacom o barrete frígio e deixa cair uma túnica em sinal de Liberdade.

Em todo o país e nas Colónias, se proclamou a República, em ambiente de alegria. Todosansiavam por soluções positivas, para o povo que sofria num país sem futuro. No mesmo dia5 de Outubro, o Rei D. Manuel, sua mãe Rainha D. Amélia, sua avó D. Maria Pia, Infante D.Afonso, irmão de D. Carlos, seguiram no iate real, que os levou a Gibraltar. Depois seguirampara Londres, enquanto D. Maria Pia se exilou em Itália, sua terra natal.

Foram aprovados pelo primeiro Governo Provisório os símbolos da República Portugue-sa, Hino Nacional passou a ser “A Portuguesa”. Adoptou-se a bandeira com cor vermelha everde, que substituiu a da Monarquia. Em 24 de Agosto de 1911, o Parlamento elegeu oprimeiro Presidente da República, o Dr. Manuel de Arriaga, (1911-1915). Seguintes, TeófiloBraga, (1915). Bernardino Machado, (1915-1917). Sidónio Pais, (1917-1918). Canto e Castro,(1918-1919). António José de Almeida, (1919-1923. Manuel Teixeira Gomes, (1923-1925).Bernardino Machado, (1925-1926). Em 16 anos estes foram as seis personalidades queassumiram a Presidência da República e 45 governos. Nas primeiras eleições em Portugal,datadas de 28 de Maio de 1911, pela primeira vez votou uma mulher, que para tal, teve de pedirautorização. Foi a médica, Carolina Beatriz Ângelo, de Arroios, esta cidadã modelo deu início àLibertação da Mulher, sem direitos de igualdade. No dia 5 de Outubro de 1910 muitos cidadãosnão souberam da revolta. Em cada 10 pessoas 8 estavam a trabalhar na agricultura, que erao seu sustento. Cerca de 78% da população era analfabeta. A esperança média de vida era de48 anos para os homens e 56 para as mulheres. A mortalidade infantil era a mais alta daEuropa. O país estava no colapso total, daí a forte emigração num global de 300 mil portugue-ses. Na Constituição de 1911, surgem grandes problemas de leis. Intensifica-se a acçãoanticlerical, contra as ordens religiosas. Afonso Costa tinha-lhes ódio de raiva, por isso orde-nou atitudes de barbaridade. Viveu-se uma ditadura, em que o bem veio por mal, em muitosaspetos da vida nacional. Hoje Portugal tem aprendido muito com os erros da primeira Repú-blica e de outras que se seguiram, inclusivamente os das ditaduras. Mas, atualmente a culturacívica está carecida de muitos valores positivos. E nos tempos que correm de aflição, nosdesaires do dia-a-dia não temos orgulho de nós próprios, falta-nos a união e uma missãocomum. Portugal necessita de se reencontrar na sua História patriótica.

Trofa, 19 de setembro de 2013 - Firmino Santos

Recordar sempre a Implantação da República

O FC S. Romão está a captar joga-dores para a equipa de benjamins, emfutsal. Objetivo do projeto é “promo-ver o gosto pela atividade física e pro-porcionar melhor desenvolvimentomotor e competências de integração”.

Tens entre sete e dez anos e gosta-vas de praticar futsal, participando no cam-peonato distrital de benjamins? Então,podes integrar os treinos de captação queo Futebol Clube S. Romão está a prepa-rar para formar uma equipa e dar vida àacademia de futsal. Os treinos realizam-se às terças e sextas-feiras, entre as20.30 e as 21.30 horas, no pavilhãodesportivo da EB 2/3 de S. Romão doCoronado. Se gostares, podes inscrever-te e fazer parte do novo projeto que nas-ceu há um ano com o intuito de “proporci-onar aos atletas uma nova experiência,dado que a modalidade ainda não se en-contra tão divulgada quanto o futebol”,revelou o treinador, Ricardo Pereira.

Apesar de não ter sido tarefa fácil, va-leu a “motivação” de “construir um proje-to” onde “havia espaço para crescer”. “Éum projeto aliciante, preocupamo-nos que

Quando Sandra Dias aceitou o conviteda direção do Futebol Clube de S. Romãopara treinar a equipa sénior feminina foi logoconfrontada com uma situação pouco nor-mal nos clubes: teria que construir umaequipa do zero, já que nenhuma atleta daépoca transata ficou.

Mesmo assim, a técnica, que durante11 anos esteve à frente dos destinos daextinta formação do Alfenense, não enjei-tou o desafio e colocou mãos à obra. Cons-truiu uma equipa de raiz que, esta tempo-rada, vai tentar atingir um dos primeirostrês lugares da 2ª Divisão e, assim, subirde divisão. “A equipa está junta há poucotempo, tem potencial para ficar nas trêsprimeiras posições do campeonato, maso trabalho ainda agora começou”, afirmou

Equipa sénior feminina do FC S. Romão

Nova equipa para atacar subidaSandra Dias, em declarações ao NT.

A primeira jornada deu já bons indica-dores à treinadora, com uma vitória de 0-3, no reduto do Amanhã da Criança.

Segundo a técnica, o grupo, que temjogadoras oriundas do GD Covelas, doAlfenense, CJ Malta, Desportivo JorgeAntunes e Desportivo das Aves, “tem assi-milado muito bem o modelo de jogo e temmuita vontade em fazer mais e melhor”. Noentanto, acrescentou, “há vários pontos emque pode melhorar, como do ponto de vistadefensvo e nas transições defesa-ataque”.A próxima jornada joga-se no pavilhãodesportivo da EB 2/3 de S. Romão doCoronado. A partida entre S. Romão e CDCSantana está marcada para as 21 horas,de sábado, 12 de outubro. C.V.

Benjamins procuram-separa o FC S. Romão

os atletas ganhem cada vez mais gostopela atividade física e queremos proporci-onar-lhes um melhor desenvolvimentomotor e das competências de integração”,acrescentou.

Ricardo Pereira revelou que “tudo énovo para os novos atletas” que já inte-gram a equipa. Pela frente, os jogadoresterão um nível de competição “bastanterigoroso e exigente”, mas não desanimam,mostrando “muita vontade de aprendertreino após treino”.

“Ainda é muito cedo para definirobjetivos, ainda estamos numa fase deconstrução, mas acima de tudo, com der-rotas, vitórias, tristezas e alegrias todoscrescemos, tanto como treinadores comoatletas”, concluiu.

Para qualquer dúvida também podecontactar o treinador (934 875 589), Rui(916 182 500) ou Celeste (912 989 887).

Nos dois primeiros jogos, a equiparomanense averbou derrotas, uma com oAM Granja, por 1-16, e com o Modicusde Sandim, por 8-1. Na próxima jornada,defronta o Boavista FC, no pavilhão da EB2/3 de S. Romão do Coronado, no domin-go, às 10 horas. C.V.

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www.onoticiasdatrofa.pt 10 de outubro de 201320Publicidade