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Edição 1063 Ano XX 22 de julho de 2014 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Edição 1063 • 22 de julho de 2014 • Povo da Beira · 1·

Edição 1063 • Ano XX • 22 de julho de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

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Edição 1063 • 22 de julho de 2014 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

A Natalidade e o IRS

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Dr.ª Mª José Pimenta - Consultas Clínica Geral

Dr.ª Andréa Martins - Consultas Médicina Dentária

Av. Nuno Álvares, 8F R/C Dto Castelo Branco272 082 684 - 963 331 170

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PSP deteve suspeito de tráfico de droga na Covilhã

O Comando Distrital da PSP de Castelo Branco anunciou a detenção, na Covilhã, de um homem de 45 anos, suspeito dos crimes de tráfico de estu-pefacientes, posse de arma proibida e condução sob o efeito do álcool.

Em comunicado da PSP informa que o homem foi detido depois de a PSP ter inspecionado o veículo, um quadriciclo sem matrí-cula, que este conduzia e que se despistou numa rua da cidade, na madrugada de terça-feira.

As autoridades reali-zaram o teste do álcool, que acusou uma taxa de 2,17 gramas de álcool por litro de sangue e procede-ram depois à inspeção do veículo, tendo encontrado diversos artigos e material, que foram apreendidos.

Entre o material

apreendido havia "haxi-xe suficiente para 1.350 doses individuais, uma réplica de arma de fogo, 48 projéteis de chumbo calibre .44, um recipiente próprio para o transporte de pólvora negra, um ca-nivete, dois telemóveis, dois tubos de pólvora pre-ta com carga propulsora para calibre .44/45, nove caixas de fulminantes

próprios para armas de carregar pela boca e cerca de 114 euros, em notas e moedas".

A PSP realizou tam-bém uma busca à resi-dência do homem, na lo-calidade do Ferro, tendo encontrado, mais material proibido, designadamente, uma arma de alarme, uma arma de fogo, um punhal, e diversas munições.■

Por vezes surgem comentários sobre problemas, que

até poderiam ser impor-tantes, não fossem estar deslocados no tempo. O caso do futuro candida-to a Belém é um deles, desenhando-se cenários à la longue, e discutin-do-se não só os nomes como as suas fraquezas ou méritos. É mesmo a entrada em férias. Dis-cute-se natalidade e a revisão do IRS, dentro daquele princípio de que 2015, por razões óbvias, tem de ser mais brando em termos de austerida-de, ao mesmo tempo que se aguarda que o Tribu-nal Constitucional não pregue mais nenhuma rasteira ao Governo.

Efetivamente ain-da estão em apreciação duas normas do orça-mento retificativo que fizeram (fazem) correr muita tinta: a do alarga-mento da contribuição extraordinária de solida-riedade e a dos aumen-tos dos descontos para os subsistemas públicos de saúde. Estas decisões são aguardadas com al-guma cautela porque,

pós troika já nos senti-mos não dependentes de ninguém. Estamos a pas-sar dos oito aos oitenta, com a mesma velocidade com que aconteceu o in-verso.

Quanto à natalida-de, o recente estudo ga-rante que os portugueses querem mais filhos, e só não os têm porque as condições oferecidas às famílias são muito cur-tas. Uma família nume-rosa é manifestamente prejudicada, em sede de IMI, se tiver uma habita-ção condigna, como o é nas despesas com água, eletricidade e gás. As despesas com educação e saúde são pouco re-fletidas em sede de IRS, pelo que também nesta área se devem tomar me-didas.

Ora o relatório da comissão de revisão do IRS parece ter ido no caminho certo ao avan-çar com medidas de proteção às famílias e o estímulo ao empreen-

dedorismo. Assim, as principais alterações passam pelo novo apu-ramento do quociente familiar (onde os filhos dependentes contam), a implementação de não tributação dos vales de educação, cedidos pelas empresas a filhos meno-res de 16 anos, o próprio alargamento da idade (25 anos) dos filhos de-pendentes, e a tributa-ção separada do casal, se nisso houver interes-se. Importante também para quem trabalha a eli-minação progressiva da sobretaxa de 3,5% sobre o rendimento acima do salário mínimo, como também a implementa-ção do montante fixo nas despesas de educa-ção ou de saúde.

Como se pode cons-tatar, antes de férias, as notícias parecem ser agradáveis. Só espera-mos que não surjam nuvens bancárias a obs-curecer este sol tão de-sejado.

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· 4· Povo da Beira • 22 de julho de 2014 • Edição 1063

POR PATRÍCIA CALADO

João Semedo, deputa-do do Bloco de Esquerda, mostrou-se preocupado com a possibilidade do en-cerramento das materni-dades de Castelo Branco, Covilhã e Guarda. Depois de se ter reunido com a administração do Hospital Amato Lusitano, João Se-medo demonstrou vontade de ver a portaria 82/2014 revogada de modo a defen-der a população do interior e as valências que estão em risco de encerrar.

“Cheguei aqui [Hos-pital Amato Lusitano] preocupado e saio preo-cupado, porque a portaria devia ter sido revogada e temos insistido com o Governo para que o faça. Não basta que o Governo diga que a portaria irá ser aplicada com bom senso.

Para defender as popula-ções do interior e as ma-ternidades do interior era bom que esta portaria fos-se revogada”, disse João Semedo.

Assim, o deputado do BE acredita que “estas ma-ternidades são essenciais para a população destas cidades”. Para João Seme-do, os hospitais do interior

têm saído prejudicados considerando crucial que o Governo apoie financei-ramente estas entidades ao invés desta portaria.

“O Hospital Amato

Lusitano (HAL) tem pro-gredido nos últimos anos e não pode haver qualquer portaria que prejudique o desenvolvimento e pro-gresso deste hospital, que

interrompa a cultura que tem vindo a ser praticada e desenvolvida no HAL. Este esforço tem de ser apoiado e não prejudica-do”.

Acrescentando ainda que “é preciso financiar os hospitais para que cumpram a sua função, tratar de pessoas”, pois de acordo com o deputado do BE, o Serviço Nacional de Saúde tem sido discrimi-nado com cortes no orça-mento.

“Assim não é possível que os hospitais tenham orçamento para os recur-sos humanos e equipa-mentos necessários para realizar a sua vocação”.

Ainda assim, João Se-medo acredita que “have-rá bom senso” para que o encerramento das mater-nidades “não se venha a concretizar”. ■

Castelo Branco

João Semedo defende anulação da portaria que pode levar ao fecho das maternidades

António Maria Vieira Pires, Presidente da Administração do HAL, com João Semedo

Monforte da Beira

ADRACES participa em debate sobre o Olival Tradicional da Beira Baixa

A situação do Olival Tradicional na Beira Bai-xa esteve em debate aberto à população de Monforte da Beira e agentes locais, no passado dia 11 de Ju-lho, numa perspetiva de olhar o olival tradicional com vista a boas práticas para o desenvolvimento das regiões.

Tendo em conta a importância de inovar e criar riqueza, Pedro Reis, do Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária apresentou o enquadramento do sector oleícola e a dinâmica dos novos olivais, preço, mer-cado e custos, frisando que "os territórios rurais de baixa densidade devem valorizar os seus recursos naturais, de forma sus-tentável com o envolvi-mento dos vários agentes locais e com a integração de conhecimento e expe-riência de outras entida-des e regiões". Pedro Reis lembrou a importância das associações e institui-ções de desenvolvimen-to local, como é o caso

da ADRACES, Rota do Guadiana, DRAP Centro e APABI, parceiras neste encontro de esclarecimen-to e concluiu que "existe potencial para crescer e um manifesto interesse no cultivo e gestão parti-lhada do olival tradicio-nal".

António Realinho, diretor da ADRACES, sa-

lientou a importância do olival tradicional para o desenvolvimento do terri-tório e o interesse de haver coesão territorial e novas políticas que olhem para o olival para além da mera produção. Aumentar o rendimento económico dos olivais tradicionais, através da valorização da azeitona e do azeite e de

outros produtos e servi-ços, porque entende que "é indispensável apoiar o olival e os próprios oli-vicultores de uma forma diferenciada, só assim será possível mobilizar as pessoas para que olhem de forma diferente para o olival". António Realinho salientou a componen-te de identidade cultural

forte que diz ser preciso desenvolver, concluindo que "a sociedade civil, de uma forma organizada, deve intervir e exigir que as entidades apoiem o olival e promovam a con-servação dos recursos na-turais e da paisagem as-sociada ao mesmo tempo que difundam uma gestão partilhada inovadora em

olivais tradicionais de pequena dimensão", con-cluiu.

Para Ana Domingues, representante da Asso-ciação de Produtores de Azeite da Beira Interior, é preciso valorizar a azeito-na, através da certificação da azeitona da Beira baixa (IGP), como fator diferen-ciador e valorização nos mercados. "Queremos ser a terceira região a criar a IGP, para ajudar o con-sumidor final, que é cada vez mais exigente, a fazer uma escolha da azeitona que come".

Fernando Martins, em representação da DRAP Centro deixou jun-to das populações locais a firmeza da importância em promover o intercâm-bio de conhecimentos e de experiências entre regiões de tradição oleícola, assim como a partilha e difusão do conhecimento científi-co e técnico entre as insti-tuições, entidades, grupos de dinamização local e agentes económicos da fi-leira oleícola. ■

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Edição 1063 • 22 de julho de 2014 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

Novo aparelho de TAC com baixa dose de radiação

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Carlos CrisóstomoPedro Crisóstomo

Médico Chefe de Serviço de Clínica Geral

Médico Dentista

Três Universitários de Coimbra realizam trabalho científico no Museu de Francisco Tavares Proença Jr

Três alunos da Uni-versidade de Coimbra, do Curso de Arqueologia 2.º e 3.º ano, no âmbito da sua formação académica, encontram-se no Museu a realizar um trabalho cien-tífico de estudo de mate-riais de cerâmica e líticos encontrados nos núcleos arqueológicos do Barro-cal, Caféde e Monte de S. Martinho do concelho de Castelo Branco, que se encontram na reserva do Museu.

André Oliveirinha do 3.º ano, Luís Laceiras e Alexandre Paya do 2.º ano, coordenados pelo associado Pedro Salvado, pretendem apresentar este trabalho no próximo Con-gresso Internacional de Arqueologia a realizar em Castelo Branco, no âmbi-to das comemorações do Centenário da Sociedade dos Amigos do Museu. Este Congresso tem data marcada para 10, 11 e 12 de abril do próximo ano.

A DRCC (Direção Regional de Cultura do Centro) autorizou este estudo e a SAM está a apoiar estes jovens.

Este apoio prende-se com a aposta da SAM e sua ligação à Universi-dade de Coimbra, no-meadamente no curso de Arqueologia, na continui-dade de um pioneirismo associado à figura do fun-dador do Museu, também ele, na altura, um jovem arqueólogo. ■

VAATÃO vai animar crianças do Serviço de Pediatria da Unidade Local de Saúde

No próximo dia 24 de julho dá-se início ao pro-jeto “Totó e Palhinhas no Hospital – Não dói nem faz mal” desenvolvido pelo Grupo de Teatro de Cas-telo Branco - O VAATÃO no Serviço de Pediatria da Unidade Local de Saúde de Castelo Branco.

Duas vezes por mês, primeiras e terceiras quar-tas-feiras de cada mês, elementos do VAATÃO deslocam-se ao serviço de Pediatria para animar o pú-blico-alvo, que são as crian-ças internadas, envolvendo

os profissionais de saúde e os seus familiares.

“Pretendemos levar uma lufada de riso, hu-mor, alegria e ternura às crianças. Tratar-se-á de encontros afectuosos que aliviem o desconforto, a tristeza e, até, a solidão. Através da magia e da boa disposição, pretende-se esti-mular e divertir as crianças contrariando os medos e a ansiedade decorrentes do internamento”.

Os palhaços, através de mímica, vão realizar jogos que facilitem o despertar e a

sociabilização das crianças, de modo a estimular a sua participação lúdica. Tam-bém vão ser desenvolvidos pequenos guiões que com-portam canções e instru-mentos muito simples, pe-quenas histórias contadas por marionetas, desenhos, bolas de sabão e pequenos truques de magia, entre ou-tras atividades lúdicas. O objetivo é contribuir para aumentar a autoestima e o clima de confiança que favoreça de forma pedagó-gica e afetuosa o efeito be-néfico das terapias. ■

Unidade local de saúde de Castelo Branco

A ULS de Castelo Branco adquiriu um novo equipamento de Tomogra-fia Computorizada (TAC), de última geração, o SO-MATOM Perspective 16, lançado em Chicago no RSNA de 2013 (Congresso Internacional de Radiolo-gia).

É o primeiro a ser ins-talado em Portugal e está disponível para a popula-ção desde o dia 14 de Julho no Serviço de Imagiologia.

Durante a semana o Serviço de Radiologia con-tou com o apoio de espe-cialistas nacionais e inter-nacionais para a formação e recolha de impressões acerca deste sistema ab-solutamente inovador que alia a mais elevada tecnolo-gia de ponta à gestão auto-mática dos parâmetros de

aquisição, permitindo a oti-mização da sua utilização.

Este sistema integra tecnologias inovadoras que permitem responder às so-licitações mais exigentes a que os prestadores de saúde estão sujeitos com o mais elevado padrão de exigência clínica e o máxi-mo conforto para o pacien-te pois o seu design com-pacto facilita a colaboração de todo o tipo de doentes (pediátricos, pouco cola-borantes e claustrofóbicos) aquando da realização do exame.

O SOMATOM Pers-pective está equipado com as mais avançadas tecno-logias de redução de dose, tais o CARE Dose4D e o SAFIRE (reconstrução iterativa baseada no raw data), que possibilitam a

aquisição de imagens de excelente qualidade de diagnóstico com a menor dose de radiação possível, independentemente do ta-manho e da anatomia do paciente.

O novo equipamento

de TAC está ainda equi-pado com uma plataforma tecnológica de pós-proces-samento e relatório de exa-mes, o syngo.via, que pos-sui ferramentas avançadas para um diagnóstico rápido e preciso de exames gerais

de Corpo e Neurorradio-logia, Vasculares (Angio TC), Dental Scan, Colo-nografia Virtual e Perfusão Cerebral, entre outros.

O SOMATOM Pers-pective permite assim a realização de exames dife-

renciados, aliando as mais baixas doses de radiação, a qualidade do diagnóstico e o conforto do paciente.

Esta inovação tecno-lógica implica que a ULS-CB mantenha o acordo de deslocação de Radiologis-tas do CHUC, que desde há quatro anos colaboram com esta Unidade de Saú-de, e que tem sido uma mais valia para Médicos e utentes.

Conta o Serviço de Ra-diologia com dois Médicos especialistas em Imagiolo-gia, que além dos exames de TAC trabalham em Eco-grafia, exames convencio-nais de radiologia e outros.

O investimento cifrou--se num valor superior a 230 mil euros e é uma mais valia para a população que serve. ■

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· 6· Povo da Beira • 22 de julho de 2014 • Edição 1063Castelo Branco

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CARTÓRIO NOTARIAL DO FUNDÃOA Cargo da Notária: Aida Maria Porfírio Mendes

EXTRACTOCertifico narrativamente, para efeitos de publicação, que foi la-vrada, hoje, 16/07/2014, no Cartório Notarial do Fundão, sito na freguesia e concelho do Fundão, perante mim, Aida Maria Porfírio Mendes, notaria privada, no livro de notas para escri-turas diversas número 132 a folhas 45 e seguintes, escritura de Justificação, na qual, MARIA NAZARE MENDES ROBA-LO, solteira, maior, residente na Rua Vale Formoso de Cima, nº 115, piso intermédio A, em Lisboa, se declarou, dona e le-gítima possuidora do seguinte prédio, sito na freguesia do Vale da Senhora da Povoa, concelho de Penamacor: Urbano, sito na Rua do Forno ou Rua da Quelhinha, composto de casa de res do chao, destinada a palheiro, com a superfície coberta de sessenta e quatro metros quadrados, a confrontar do norte com Maria de Lurdes Cameira, do sul e poente com Rua e a nascente com Joao Tome, descrito na Conservatória do Registo Predial de Penama-cor sob o número mil duzentos e trinta e um – Vale da Senhora da Povoa, e ai inscrito a favor de Jaime dos Santos Lopes Dias e mulher, Maria do Carmo Andrade Pissarra Lopes Dias, pela apresentação quatro de cinco de Agosto de mil novecentos e ses-senta e quatro, inscrito na respectiva matriz sob o artigo 229. Que a ora justificante é possuidora do prédio atrás descrito por o ter adquirido no ano de novecentos e oitenta e oito, por doação verbal, efectuada por seus pais, Joaquim Robalo e mulher, Ilda da Graça Mendes. E que estes haviam adquirido o referido pré-dio, no ano de mil novecentos e oitenta e cinco, por compra ver-bal efectuada a Amorim Martins Badaia, solteiro, maior, o qual havia adquirido o prédio por compra não titulada efectuada aos titulares inscritos, Jaime dos Santos Lopes Dias. Que o tempo foi passando, e o contacto entre as partes perdeu-se, tendo o mesmo prédio, sido entretanto doado verbalmente á ora justificante, no referido ano de mil novecentos e oitenta e oito, data em que de facto entrou na posse do prédio a ora justificante. Notifiquei previamente os herdeiros dos titulares inscritos, nos termos do artigo noventa e nove do Código de Notariado. Esta conforme o original. Cartório Notarial do Fundão, 16 de Junho de 2014.A Notária

Interact e Rotaract têm novos presidentes

Foi no dia 12 de Julho de 2014, que se celebrou mais uma Transmissão de Tarefas do Interact e Rota-ract Clubs de Castelo Bran-co, que contou com a presen-ça dos elementos de ambos os clubes, companheiros do Rotary de Castelo Branco e da Amadora, bem como fa-miliares e amigos.

Assim, os presidentes Cessantes, Ana Margarida Barros do Interact e Pedro Barata do Rotaract, cede-ram o cargo aos novos Pre-sidentes, Inês Mateus do In-teract e Ana Raquel Correia do Rotaract formalizando-se deste modo a Transmissão de Tarefas. Tendo os Presi-dentes Cessantes recebido, nas intervenções seguintes, palavras de apreço relativas ao seu sucesso e esforço ao longo do ano rotário.

Durante os diferentes discursos os agora presiden-tes Inês Mateus e Ana Ra-quel Correia apresentaram

os respectivos conselhos di-rectores e programas anuais. Sendo que no Rotaract o Conselho Diretor é com-posto por: Presidente – Ana Raquel Correia; Vice-Pre-sidente – Rúben Marques Freitas; Secretária – Rafaela Silva; Tesoureira – Inês Cos-ta; Directora de Protocolo– Mariana Martins.

No Interact: Presiden-te - Inês Mateus; Vice-Pre-sidente e Tesoureira - Ana Margarida Barros; Secretá-ria - Inês Faustino; Directo-ra de Protocolo - Catarina Roque

Uma noite de conví-vio que foi encerrada pelos novos presidentes, que fize-ram votos de que este ano rotário que começa seja um ano com muito trabalho mas também com bastantes resultados positivos, sem-pre com muita amizade e companheirismo em prol da comunidade de Castelo Branco.■

João Carrega e João Ruivo lançam livro sobre a educação em PortugalPOR PATRÍCIA CALADO

“Políticas Educativas em Portugal – um contri-buto para a história do sis-tema educativo” é o nome do livro lançado por João Carrega e João Ruivo. Em 350 páginas, com um prefá-cio de Luciano de Almeida, ex-presidente do Conselho Coordenador dos Institu-tos Superiores Politécnicos e também do Instituto Po-litécnico de Leiria, a obra apresenta entrevistas reali-zadas nos últimos 16 anos.

No ano em que o Ensi-no Magazine comemora 16 anos, a obra acolhe entrevis-tas a ex-ministros da Educa-ção ou do Ensino Superior como Eduardo Marçal Gri-lo, Guilherme D'Oliveira Martins, Augusto Santos Silva, Júlio Pedrosa, David Justino, Pedro Lynce, Maria de Lurdes Rodrigues, Ma-riano Gago e Nuno Crato. Para além destes governan-tes, o livro também contém entrevistas a outras perso-nalidades da área, como Adriano Moreira, Bagão Félix, Valter Lemos, Mar-ques Mendes, entre outros.

João Ruivo, diretor fun-dador do Ensino Magazine, explicou no lançamento da obra na passada quinta--feira, dia 17, na Biblioteca Municipal, que este não é um livro que seja lido na praia, pois “não é uma obra de cabeceira”. Contudo,

tem uma particularidade. “Tem uma vanta-

gem… Pode ser lida do princípio para o fim ou do fim para o princípio ou lida só metade. É uma obra fácil de manusear e de ler, pois apresenta um conjun-to de entrevistas”, explicou um dos coordenadores da obra, João Ruivo.

O autor explicou ain-da que algumas personali-dades foram entrevistadas aquando estavam na pasta da Educação e em momen-tos que já não exerciam tal função.

“É interessante fazer a comparação de quando es-tavam num lado e no outro. Em 16 anos, tivemos pelo menos 12 Ministros da Educação. A uma veloci-dade de mudança desta or-dem, é muito difícil manter a estabilidade e a Educação é uma daquelas áreas que

uma decisão hoje, por ve-zes só produz efeitos 5 ou 6 anos depois. Não é visí-vel no imediato”, afirmou João Ruivo.

Esclareceu ainda que o país está a viver um “perío-do muito bipolar” e neste livro “há duas tónicas nas entrevistas”.

“Temos a Escola De-mocrática que pretende que seja uma escola plural, inclusiva e que pretende que ninguém fique excluí-do da Educação. E tem outra, a Neoliberal que tenta olhar para as escolas como se fossem empresas, em que os pais e os alunos são vistos como clientes, os programas como planos es-tratégicos. Há duas perspe-tivas que se embatem neste livro”, esclareceu.

Já João Carrega, dire-tor do Ensino Magazine, afirmou que a obra “assi-

nala os 16 anos do Ensino Magazine, uma publicação de referência, distribuída em Portugal, em Espanha e nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP)”.

Luís Correia, Presiden-te da Câmara Municipal de Castelo Branco, mostrou-se orgulhoso pelo lançamen-to deste livro, relembrando que nos últimos tempos, o concelho tem assistido a muitos lançamentos de obras de autores oriundos do concelho.

“Vemos com muitos bons olhos a edição desta obra. Nos últimos tempos temos lançado muitos li-vros e esta é a nossa políti-ca, valorizar a nossa cultu-ra e património, valorizar os nossos autores. São au-tores albicastrenses e livros concretizados nas nossas terras”, disse o autarca. ■

Sardinhada da Solidariedade da TG12

Este ano apoios vão para desporto Adaptado da APPACDMPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Mais de um centena de pessoas participaram, no sábado, numa quin-ta localizada na estrada de Maxiais, próximo de Castelo Branco, na sexta edição da Sardinhada da Solidariedade, organizada pela Tertúlia Gastronómi-ca (TG 12).

O espaço gentilmente cedido pelo seu proprietá-rio, João Almeida Barata, foi considerado um "suces-so" contribuindo para tal, a oferta dos produtos ne-cessários e o patrocínio de algumas empresas e ami-gos da tertúlia, que quise-

ram solidarizar-se com o projeto da TG 12.

Este ano a escolha re-caiu sobre a aquisição de equipamento necessário ao Desporto Adaptado, para deficientes, que a APPA-CDM de Castelo Branco

vai promover entre o seus utentes. Marcaram presen-ça no evento, o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Luís Cor-reia e o vereador João Car-valhinho que conviveram com todos os presentes.

A venda de ingressos, que reverteu totalmente para o projeto apoiado, atingiu 1500 euros, pelo que, mais uma vez, esta iniciativa foi coroada de êxito atingindo-se o objeti-vo pretendido. ■

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Edição 1063 • 22 de julho de 2014 • Povo da Beira · 7·Castelo Branco

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Primárias no Partido Socialista

Seguro quer menos impostos para quem crie emprego POR CRISTINA VALENTE

“Um dos compro-missos que assumo aqui é atrair investimento pri-vado para o interior, bai-xando os impostos desde que crie emprego”, afir-mou António José Seguro, secretário-geral do PS, num comício em Castelo Bran-co, no âmbito da campanha para as eleições primárias do partido, a 28 de setem-bro, que disputa com Antó-nio Costa, atual presidente da Câmara Municipal de Lisboa.

António José Seguro, assumiu o compromisso de atrair investimento para o interior do país, “baixando os impostos, desde que se crie emprego” e sublinhou ainda que não quer um país em que “cada um fique en-tregue à sua sorte”.

O dirigente socialista deixou ainda o compromis-so de defender o interior e o distrito de Castelo Branco.

“De um momento para o outro estamos a as-sistir ao encerramento e ao esvaziamento de serviços públicos. Esta é a primeira condição para o Estado se afastar das pessoas. Preci-

samos de tratar as pessoas que vivem no interior com o mesmo critério de igual-dade com que se tratam as pessoas que vivem fora do interior.”

António José Seguro lembra que as regiões do interior vivem “situações dramáticas” de acesso à justiça e à saúde, e por isso defende que o interior precisa de uma “política integrada de desenvolvi-mento”.

Seguro deixou ainda a promessa de que, caso che-gue ao Governo, vai rever o processo da reorganização

administrativa das fregue-sias.

“Onde essa reorgani-zação foi bem feita, ótimo, deve-se conservar. Mas, onde piorou a situação das pessoas, aí tem que haver uma correção feita em diálogo com as juntas de freguesia e as câmaras municipais”, adiantou.

O secretário-geral so-cialista e candidato às pri-márias do PS sublinhou “Não sou contra a refor-ma do Estado, mas sim contra aquilo que o atual Governo tem feito, que é maltratar o interior” do

país, destacou.

“Não devíamos estar aqui”

Referindo-se ao atual momento do partido, An-tónio José Seguro afirmou: "não deveríamos estar aqui. Não estamos aqui por minha responsabilida-de, porque ganhámos duas eleições [autárquicas e as europeias]. Este problema foi criado ao PS, mas de-mos a volta por cima".

E afirma que face ao problema criado, o partido deu a “volta por cima”, e

ao convocar eleições pri-márias está a fazer história.

“Pela primeira vez há um grande partido que abre a escolha do seu can-didato a primeiro minis-tro, não apenas aos seus militantes, mas também aos seus simpatizantes. Este é um momento his-tórico da maior importân-cia”.

"Nos últimos tempos temos ouvidos muitas cri-ticas, dizem que o PS tinha um líder fraco e dócil. Pois um líder avalia-se pelos resultados. Nunca um par-tido sozinho, em 40 anos,

ganhou tantas câmaras como o PS em setembro do ano passado", acrescen-tando: "quando tínhamos as legislativas à vista, sur-giu esta crise. O Partido Socialista dispensava esta crise. E, se alguns julga-vam que nós vacilaríamos, quero dizer que quem fez um caminho convosco du-rante três anos não deita a toalha ao chão".

O Secretário Geral do Partido Socialista confessa que é contra a alternância e que lutará para que não sejam sempre os mesmos, “uma pequenina corte que vive em Lisboa” a decidir o futuro do nosso país.

No auditório do NER-CAB completamente cheio de militantes, simpatizan-tes e amigos, António José Seguro, agradeceu o apoio de todos os presentes “fico satisfeito de perceber que a maioria deste distrito não mudou de opinião de um dia para o outro, é impor-tante que assim seja, por-que o que também afasta os Portugueses da política são aqueles que têm uma opinião à segunda, quarta e sexta e mudam de opinião ao sábado e domingo”. ■

Festa da Flor anima Vale da TorreÉ já no próximo fim

de semana que o Vale da Torre, localidade da fre-guesia da Lardosa, vai pro-porcionar aos visitantes e habitantes muita animação com a “Festa da Flor”.

Com o intuito de dina-mizar a aldeia, a Associa-ção Recreativa e Cultural do Vale da Torre, ideali-zou a Festa da Flor que consiste na decoração da zona his tórica com flores de papel elaboradas pela

população.“Entusiasmo é geral.

Grande parte das pessoas têm mais de 60 anos e os que não sabem fazer flo-res, ajudam noutras tare-fas. Não pomos ninguém de parte”, informaram os membros da organização.

Ao longo de todo o fim de semana os visi-tantes podem apreciar as ruas decoradas com cen-tenas de flores de papel, mas também conhecer os

produtos da região, como queijo, pão, bolos e mel.

Durante os dois dias de festa vários são os gru-

pos que vão animar mu-sicalmente a localidade,

como “Os Chibatas” de Castelo Branco, O grupo de Bombos da Lardosa, o Grupo de Bombos Pedra Rua de Portunhos, Grupo de bombos do Barco e o Grupo Picadinhos da Con-certina.

Para além da parte lú-dica a Festa inclui também a celebração religiosa, no-meadamente a celebração no domingo da eucaristia em honra de São Joaquim e Santa Ana. ■

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· 8· Povo da Beira • 22 de julho de 2014 • Edição 1063Regional

Livraria Central vai receber a 10.ª Mostra de Autores da Beira

Em Vila Velha de Ródão

I Encontro Nacional de Contos Indígenas celebra rios sagrados e encerra com Festival Popular de Contos

De 10 a 13 de julho, Vila Velha de Ródão foi o cenário de um evento, iné-dito no país, que reuniu investigadores de várias áreas do conhecimento e contadores de estórias. A estes juntaram-se jovens do externato Frei Luís de Sousa e de Vila Velha de Ródão, para partilhar sa-beres sobre o imaginário e o imenso poder mágico dos rios.

A residência de con-tadores e investigadores promoveu uma intensa e profícua troca de conheci-mentos e experiências, en-

volvendo e empenhando neste processo, os cerca de 40 jovens participan-tes.

O dia 12, após as

21H00, foi o culminar deste intenso programa de trabalhos, com a rea-lização do Festival Popu-lar de Contos, que reuniu

cerca de 150 participantes os quais, entre o cais do Porto do Tejo, o Largo da Administração, a Foz do Enxarrique e a Senhora

da Alagada, numa noite de intenso luar, foram pre-miados com uma realiza-ção cultural de extraordi-nária qualidade, realizada

num cenário único, tanto pela sua beleza como pelo seu significado uma vez que estão associados à mais antiga presença hu-mana da região e ao sim-bolismo e religiosidade do território rodense.

Estiveram envolvidos nesta realização o mu-nicípio de Vila Velha de Ródão, a Direção-Geral do Livro dos Arquivos e das Bibliotecas, o Museu Nacional de Arqueologia, o Externato Frei Luís de Sousa, de Almada e a As-sociação de Estudos do Alto Tejo. ■

PenamacorADRACES assina protocolo com município para abertura da Academia Sénior no concelho

A ADRACES e a Câ-mara Municipal de Pena-macor assinaram, no dia 16 de julho, um protocolo de colaboração com vis-ta à criação da Academia Sénior de Penamacor, cujo arranque está previsto no próximo ano letivo.

O objetivo passa por oferecer aos utentes com mais de 50 anos do conce-lho raiano um espaço de vida socialmente organiza-do e adaptado às suas ida-des, para que possam viver de acordo com a sua perso-nalidade e relação social.

“Este projeto foi en-carado desde o início com grande expectativa, por-

que nunca é tarde para se aprender”, frisou António Luís Beites Soares, presi-dente da Câmara Munici-pal de Penamacor.

A Academia Sénior de Penamacor nasce numa

rede de parcerias públicas e privadas que a ADRACES estabelece, para dar uma resposta predominante-mente social, onde as ativi-dades têm um carácter não formal, sem fins de certifi-

cação, e num contexto de formação ao longo da vida.

“Os prazos estão a ser cumpridos, segundo a estratégia que foi defini-da, em que é dado aos alu-nos novos conhecimentos

ao mesmo tempo que se promove a participação das pessoas aposentadas na vida social e cultural da comunidade”, disse o autarca.

António Realinho, diretor da ADRACES, fo-cou a natureza deste pro-jeto que se confunde com a própria raiz da ADRA-CES, vocacionada para as pessoas e atenta a como a comunidade participa e se envolve. A Academia Sé-nior de Penamacor é um “projeto de todos para todos, porque as pessoas têm ainda muito para dar”. António Realinho recordou o propósito da

Academia Sénior de Pe-namacor em fomentar o convívio, o voluntariado, a participação cívica, a in-terajuda, a solidariedade, a cidadania e o apoio social entre os seniores do conce-lho de Penamacor e a res-tante comunidade.

Com uma vasta oferta formativa a que se incor-pora a oferta complemen-tar com visitas de estudo, atividades de convívio, in-tercâmbios e workshops, a Academia Sénior de Pena-macor está, até ao próximo dia 31 de agosto, a receber inscrições para que, em ou-tubro, possa arrancar o pri-meiro ano letivo. ■

Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela tem “Finalmente” os nomes aprovadosCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

Está aprovada a equi-pa executiva da comuni-dade intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela. Com 30 votos a favor, oito contra e três em branco os deputados da assembleia da comunidade aprova-ram a proposta do conse-lho executivo que integra os nomes de António Ruas e Carlos Martins.

Depois dum impasse que durou cerca de qua-tro meses, o presidente da comunidade refere que o segundo secretário só vai

assumir funções depois da contratualização de verbas com a comissão de coordenação da região centro. Vítor Pereira re-fere que esta proposta foi aprovada por unanimida-de por todos os presiden-tes de câmara e sublinha que a equipa dá garantias de um trabalho de quali-dade “esta proposta foi aprovada por unanimida-de por todos os presiden-tes de câmara e não hou-ve a mínima divergência quanto a esta solução; nesse sentido o senhor primeiro secretário vai

assumir de imediato fun-ções e quando se concluir a contratualização, que se prevê que ocorra antes do final do ano, não vem

nenhum mal ao mundo se o senhor segundo se-cretário entre em funções apenas nessa altura”.

O também presiden-

te da câmara da Covilhã lamenta o impasse que se verificou em todo este processo.

Vítor Pereira acredita

que tal se ficou a dever ao facto de nunca ter existido uma grande cooperação em termos regionais “o pano de fundo que temos é uma nova realidade que é uma nova comunidade composta por 236 mil almas e 15 municípios que não estava habitua-do a estreitar relações e a trabalhar em conjunto; era desejável que logo à primeira tentativa este assunto ficasse resolvido mas foi agora possível encontrar uma solução o que muito nos satis-faz”.■

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Edição 1063 • 22 de julho de 2014 • Povo da Beira · 9·Fundão

Sexta-feira, 1 de agostoConcerto de Ana Moura na cidade do Fundão

Integrado no Cale – Festival de Artes de Rua do Fundão, irá realizar-se, no próximo dia 1 de agosto, às 22.00h, no recinto exterior do Pavilhão Municipal do Fundão, o concerto “Um Fado com Mundo”, de Ana Moura.

Ana Moura nasceu em 1979, sendo natural de Co-ruche, onde cresceu e onde começou a ouvir os pais e a família Moura cantar nos serões familiares. Foi nessa altura que Ana Moura co-meçou a sentir um carinho especial pelo fado. Aos seis anos cantou o seu primei-

ro fado, “Cavalo Ruço”, enquanto ouvia frequente-mente a mãe trautear “O Xaile de Minha Mãe”. A adolescência adormeceu um pouco o fado e desper-tou outros tipos de música. No entanto, a sua voz colou--se ao fado e, assim, foi in-cluindo alguns fados no seu repertório, nomeadamente “Povo que Lavas no Rio”, de Amália Rodrigues, nessa fase a sua referência máxi-ma enquanto intérprete.

Em 2009, o norte-ame-ricano Prince confessa-se fã da fadista, tendo vindo a co-laborar com Ana Moura, no

festival de verão, Super Bock Super Rock, em 2010. Ain-da em 2009, a fadista lan-çou o disco “Leva-me aos Fados”. Em 2010 recebeu o Globo de Ouro de “Me-lhor Intérprete Individual” e em 2011 foi nomeada para o “Best Artist Of The Year”, um dos importantes prémios da revista inglesa de música Songlines. Já em 2013, lançou o seu último álbum “Desfado”, tendo sido editado em diversos países.

Os bilhetes para o con-certo de Ana Moura terão o custo de 10 euros para

adultos e de 5 euros para crianças dos 6 aos 12 anos e poderão ser adquiridos na Câmara Municipal do Fun-dão, no Posto de Turismo do Fundão, n’ A Moagem – Cidade do Engenho e das Artes, na Biblioteca Munici-pal do Fundão, nas Juntas de Freguesia do Fundão e do Alcaide, no Café Ti Zé de Brito – Orca, na Câmara Municipal do Sabugal e no Posto de Turismo de Pena-macor.

No dia 1 de agosto po-derão ser comprados bilhe-tes na hora do espetáculo e terão o custo de 12 euros.■

Para conhecer exploração da fileira da cereja em Espanha

Comitiva do Fundão visitou a Mancomunidad Integral Valle del Jerte

O Executivo Munici-pal, conjuntamente com a Junta de Freguesia de Al-congosta, a Cerfundão e di-versos produtores de cereja, visitou na passada terça-fei-ra, dia 15 de julho, o Valle de Jerte, em Espanha.

Após a receção por parte do Presidente da Mancomunidad Integral Valle del Jerte, a comiti-va teve a oportunidade de conhecer o Agrupamento de Cooperativas Valle del Jerte, diversas quintas e produtores, a localidade de Cabezuela del Valle, o Mu-seu da Cereja existente na-quela localidade e diversos

produtos artesanais relacio-nados com a cereja.

Esta visita teve como objetivos estreitar os laços com o Valle del Jerte, a construção de uma estraté-gia comum de promoção, dinamização e valorização da dimensão cultural da fileira da cereja, nomea-damente nos domínios da Educação, do Turismo, do Desporto Aventura, da Museologia e do Patrimó-nio Imaterial.

As relações de coope-ração entre o Município do Fundão e a Mancomu-nidad do Valle de Jerte têm como objetivos promover

iniciativas conjuntas, tais como seminários, confe-rências e colóquios que aju-dem a reforçar a importân-cia da promoção da fileira da cereja; criar e dinamizar uma rede de divulgação transversal aos dois terri-tórios que promova as suas especificidades turísticas e culturais; promover o con-tacto intergeracional entre as comunidades destes dois territórios; afirmar no qua-dro da União Europeia a importância da valorização da paisagem cultural da cereja como plataforma de desenvolvimento e coesão cultural. ■

Jovem do Fundão ganha prémio da Academia CompalCOM RÁDIO COVA DA BEIRA

O Centro de Fruto-logia Compal 2013/2014 distinguiu os três projetos que mais se destacaram na 2ª Edição da Academia do Centro de Frutologia Compal, com a atribuição de bolsas de instalação no valor de 20.000€ a cada. Ricardo Tojal do Fundão, foi um dos vencedores.

O objetivo do projeto de Ricardo Tojal, 32 anos, é produzir pêssego em 26 hectares localizados na freguesia de Capinha, no concelho do Fundão. O projeto prevê um investi-mento de 773 mil euros e produzir, no quinto ano,

44 toneladas de pêssego.Para além de Ricardo

Tojal foram ainda distin-guidos com 20 mil euros os projetos de Filipe Alves, na Guarda, e Aurora San-tos em Beja.

Os três foram os ven-cedores de entre os 12

formandos selecionados a partir de 319 candidatu-ras. Os 12 empreendedo-res participantes tiveram oportunidade de desenvol-ver os seus conhecimentos e partilhar experiências com produtores, técnicos e empresários agrícolas, du-

rante a segunda edição da Academia Compal. Uma iniciativa de formação (teórica e prática), desti-nada a jovens empreende-dores agrícolas que preten-dam instalar-se, aumentar ou reconverter a sua explo-ração agrícola. ■

Orquestra da Academia em concerto com Tiago Bettencourt

Trinta elementos da orquestra da Academia de Música e Dança do Fundão (AMDF) vão participar no concerto que o músico por-tuguês Tiago Bettencourt vai dar no próximo sábado dia 26 em Alpedrinha. A ideia partiu dos promoto-res do espetáculo “NEW MOON Gardunha Night” e vem na sequência de uma outra participação realizada em 2012 num concerto, no Fundão, com o coletivo We Trust.

O desafio que foi ime-diatamente aceite pela AMDF tem-se revelado “uma renovada experiên-cia”, revelou João Correia

diretor da escola.Quanto ao reportório

escolhido por Tiago Betten-court tem estado a ser afin-cadamente trabalhado. O músico está no Fundão du-rante a semana e no dia 25 acontecerá o ensaio geral. Para os alunos da AMDF o concerto é um momento importante pois trata-se de uma oportunidade ímpar que resultará na partilha do palco com um músico que integra a playlist das rádios e participa em inúmeros fes-tivais de música.

O concerto realiza-se a partir das 22.30 do próximo sábado na Quinta do Anjo da Guarda em Alpedrinha.■

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· 10· Povo da Beira • 22 de julho de 2014 • Edição 1063Idanha-a-Nova

Idanha-a-Velha

Aldeia histórica acolhe Cursos Internacionais de Música Antiga

Os IV Cursos Interna-cionais de Música Antiga (CIMA) decorrerão entre 27 de julho e 2 agosto na aldeia histórica de Idanha--a-Velha, concelho de Ida-nha-a-Nova.

O certame proporcio-na aulas, masterclasses, concertos e palestras na tranquilidade inspiradora daquela localidade.

Em espaços como

a Catedral de Idanha-a--Velha e várias igrejas do século XVI irão ecoar con-juntos vocais e instrumen-tos como a viola e o vio-lino barrocos (professora Katalin Hrivnak), viola da gamba e violoncelo bar-roco (Alejandro Marías), oboé barroco (Orlando D'Achille) e cravo e baixo continuo (João Paulo Ja-neiro).

A participação nos CIMA é aberta a músi-cos profissionais e semi--profissionais, com ou sem experiência. Os participan-tes são convidados a apre-sentar os seus projetos em concerto e a tocar ainda no projeto final.

As inscrições já se en-contram abertas através do site cimaportugal.wix.com/cima2013#. Mais

informações através do e--mail: [email protected].

Os cursos internacio-nais são organizados pela Música Antiga Associação Cultural em parceria com o Município de Idanha-a--Nova, Escola Superior de Artes Aplicadas do Institu-to Politécnico de Castelo, Concerto Ibérico Orques-tra Barroca e Antena 2.■

A Ajidanha leva espetáculo “À deriva” aos Açores

A Ajidanha - Asso-ciação de Juventude de Idanha-a-Nova deslocou--se entre os dias 27 de ju-nho e 7 julho aos Açores para apresentar a premiada peça de teatro “À Deriva”, numa digressão pelas ilhas do Grupo Central.

As primeiras apresen-tações tiveram lugar no dia 29 de junho em São Mateus e no dia 1 de julho em San-to Amaro, duas localidades na ilha do Pico.

A Ajidanha atuou ain-da no dia 5 de julho no au-ditório municipal de Santa Cruz da Graciosa, na ilha Graciosa.

Para a deslocação para a ilha Graciosa, o grupo de teatro de Idanha-a-Nova fez escala na ilha Tercei-ra, aproveitando a ocasião para conhecer Praia da Vitória e Angra do Heroís-

mo, depois de ter visitado o Faial no primeiro dia.

Na ilha Graciosa a Ajidanha foi recebida pelo grupo de teatro da ilha, “A Semente”, e aceitou o convite para assistir a uma estreia deste grupo, no dia 4 de julho.

Todos os espetáculos foram do agrado do públi-co que assistiu, perfazendo uma turné bem sucedida que permitiu à Ajidanha aumentar a lista de con-tactos no arquipélago dos Açores.

No próximo dia 18 de julho, o espetáculo "À de-riva" marcará presença no II Certame Iberoamericano de Teatro “Ciudad de Tru-jillo”, que se vai realizar em Espanha. Esta peça de teatro é a única produção portuguesa entre os finalis-tas do festival. ■

Finalistas de Auxiliar de Saúde da EPRIN apresentam PAP

Os alunos do 3º ano do Curso de Técnico Au-xiliar de Saúde da Esco-la Profissional da Raia (EPRIN), em Idanha-a--Nova, apresentaram, esta terça-feira, dia 15 de julho, as suas Provas de Aptidão Profissional (PAP).

Foram 12 os finalistas de Auxiliar de Saúde – os primeiros deste curso na EPRIN – que defenderam os seus projetos finais e demonstraram as apren-dizagens e competências

desenvolvidas ao longo da formação.

A apresentação das PAP principiou com uma cerimónia de abertura, onde foi defendida a im-portância de preparar os alunos para integrarem o mercado de trabalho.

A diretora pedagógica da EPRIN, Idalina Cos-ta, sublinhou que “numa zona periférica como é Idanha-a-Nova e com todos os problemas que isso implica, a EPRIN

tudo tem feito para for-mar bons profissionais, jovens com capacidade e vontade de participar no crescimento e no desen-volvimento coletivo da região”.

Por seu lado, o pre-sidente da EPRIN, João Carlos Sousa, aconselhou os jovens finalistas, ainda assim, a prosseguirem os estudos, lembrando que “quem mais formação tem, mais preparado está para conseguir o emprego

desejado”.O diretor do Centro

de Emprego e Formação Profissional de Caste-lo Branco correspondeu ao convite para a apre-sentação das PAP destes alunos. Carlos Faria fez questão de frisar que a EPRIN “sempre se pau-tou por projetar o futuro dos jovens e integrá-los no mercado de trabalho”, colocando a instituição que dirige ao dispor dos finalistas. ■

Ladoeiro

10º Festival da Melancia atrai milhares de visitantes

A 10ª edição do Fes-tival da Melancia do La-doeiro recebeu este fim de semana milhares de visitantes e consolidou-se entre os melhores eventos gastronómicos da região.

Seduzidos por um dos principais produtos da campina de Idanha-a--Nova, os visitantes des-frutaram ainda de um pro-grama cheio de música, atividades culturais e mui-ta animação.

O evento visou ainda a dinamização da econo-mia local, gerando, para mais de uma centena de produtores, uma excelente oportunidade de promo-ção e escoamento dos seus produtos regionais, contri-buindo assim para o desen-volvimento sustentável do concelho.

Foi uma das mais bem--sucedidas edições daquele

que é “provavelmente o melhor festival mundial dedicado à melancia”, afirmou, na inauguração, o presidente da Câmara Municipal de Idanha-a--Nova.

Armindo Jacinto constatou que o prestígio da melancia do Ladoeiro “chama pessoas de todo o país e não só”, para um

festival que é hoje uma re-ferência na afirmação dos produtos endógenos.

Por seu lado, o presi-dente da Junta de Fregue-sia de Ladoeiro, Gonçalo Costa, louvou este 10º Festival da Melancia como um dos “melhores de sempre”, graças ao admi-rável ritmo de escoamento do fruto e a um “cartaz de

animação muito forte”.Uma das novidades

do festival foi apresenta-da pela Hortas D'Idanha, empresa participada pelo município, por produtores e agentes económicos, que introduziu a melancia pre-ta riscada, uma nova va-riedade que se junta à me-lancia riscada e à melancia sem semente.

A Hortas D'Idanha, que trabalha com cerca de 20 produtores de melan-cia, introduz anualmente no mercado 1.500 tonela-das deste fruto, valor que tende a crescer.

Outros momentos al-tos do certame foram a eleição da melancia mais pesada, prémio arrebatado por um exemplar de 19,28

Kg da Quinta do Aboiz, e o VIII Concurso de Escul-tura em Melancia (Pedro Novo – 1º prémio de 250 euros; Nelson Brito – 2º prémio de 150 euros; Rui Sequeira – 3º prémio de 80 euros).

O evento propôs um cartaz musical com The Lucky Duckies, Cuba Li-bre e vários grupos da re-gião.

O festival foi uma or-ganização conjunta da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova e da Junta de Freguesia de Ladoeiro, promovida pela Comuni-dade Intermunicipal da Beira Baixa e pelo PRO-VERE Beira Baixa, e co-fi-nanciada pelo QREN, no âmbito do Programa Mais Centro e da União Euro-peia através do Fundo Eu-ropeu de Desenvolvimento Regional. ■

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Edição 1063 • 22 de julho de 2014 • Povo da Beira · 11·Destaque

“Vila de Rei com Tradição”Inaugurada em Abril

de 2010, a loja “Vila de Rei com Tradição” é um espaço privilegiado para a comercialização dos pro-dutos tradicionais Vilar-regenses.

Localizada no edi-fício do Mercado Mu-nicipal de Vila de Rei, podemos ali encontrar uma grande variedade de produtos, desde artefactos em vime (cestos para a roupa, papéis e pão, ces-tas, garrafões empalha-dos) e utensílios ligados à extração do mel, com os respetivos cortiços. Para venda está igualmente o famoso mel de Vila de Rei, artigos de tecelagem produzidos pelas artesãs da Fundada e Cidreiro, como colchas, toalhas, naperons, tapetes e ainda mantas de trapos.

Temos ainda o bor-dado de Castelo Branco, produzido por artesã de Aveleira e artigos de arte decorativa confecionados.

Todo o artesana-to é produzido por artesãos(ãs) devidamen-te credenciados(as) pela

PPART, os quais dão a conhecer o que de melhor se produz na área de arte-sanato, por várias feiras e certames que decorrem um pouco por todo o país.

Quando falamos de produtos endógenos são

de salientar os enchidos, queijo e mel, mas tam-bém o artesanato. Sobre o mel que se produz no nosso concelho que apre-senta excelente qualidade e por isso uma elevada procura, tendo este sector

conseguido evoluir nos últimos anos, tendo-se conseguido organizar os produtores, dando origem a Melrei – Cooperativa de Apicultores de Vila de Rei.

Não poderemos dar

exclusividade ao enchido de Vila de Rei, mas mor-celas, farinheiras ou chou-riços são preparados de forma mais aproximada dos velhos tempos, dan-do-lhe um especial sabor natural que acaba por di-

ferenciá-los dos restantes. Já o queijo, que sendo o sector que mais tem sofri-do por via das exigências legais impostas no que respeita ao licenciamento das queijarias, a autarquia tem-se esforçado por rea-vivar este segmento jun-to daqueles que ainda se mantêm no ativo.

Dado o grande sig-nificado destes produtos para a economia local, o Município de Vila de Rei adotou uma forma de divulgação que passa por potenciar aquilo que é seu. Para além da Loja de Produtos Endógenos “Vila de Rei com Tradi-ção”, realiza anualmen-te a Feira dos Enchidos, Queijo e Mel, que em 2014 terá lugar de 26 de Julho a 3 de Agosto que tem trazido até nós ver-dadeiros apreciadores de tradicionalismos, bem como, muitos curiosos que vem para visitar e vol-tam para saborear, pois Vila de Rei é considerado um concelho potencial-mente rico nas mais varia-das vertentes. ■

Agricultura é forte aposta do Município de Vila de ReiA criação, já no pró-

ximo ano, de uma Coope-rativa Agrícola com lagar, destilaria e respetiva zona de embalamento é uma das principais apostas do Executivo Camarário de Vila de Rei.

O Presidente da Au-tarquia, Ricardo Aires, refere que “as novas in-fraestruturas, que irão assim permitir transfor-mar, embalar e escoar toda a sua produção darão um importante contributo para o apro-veitamento dos recursos existentes no nosso Con-celho.”

A aposta do Municí-pio é mais um passo para o desenvolvimento sus-tentável de Vila de Rei,

“procurando melhorar os recursos financeiros ao dispor dos Vilarregenses e melhorando a sua ca-pacidade para fazer face aos encargos e às dificul-dades dos nossos dias.

A Agricultura pode representar uma forma de sustento suplemen-tar das populações, sen-do necessário encontrar formas de rentabilização e de estímulo, para as quais o presente executi-vo tem canalizado esfor-ços e prioridades, de for-ma a criar as condições que permitam assegurar a todos os Vilarregenses a potenciação da renta-bilização dos excedentes agrícolas por si produzi-dos.” ■

Vila de Rei - Uma jóia no coração de Portugal

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· 12· Povo da Beira • 22 de julho de 2014 • Edição 1063Destaque

Município cria Ninho de EmpresasVila de Rei prepara-

-se para receber o Ninho de Empresas, numa forte aposta do Município na sua estratégia de desen-volvimento sustentável, dando prioridade ao cres-cimento económico e ao empreendedorismo.

Com o objetivo de serem proporcionadas condições para a fixação de empresas e incentivo ao empreendedorismo no Concelho, foram criados espaços físicos, no edifício Rainha Santa Isabel e no edifício da antiga Escola

C+S de Vila de Rei (onde decorrem atualmente obras de adaptação), para a implementação deste novo serviço.

Com a inclusão do edifício Rainha Santa Isabel como importante infraestrutura do Ninho

de Empresas, a Autarquia pretende também dar um importante contributo na dinamização da zona his-tórica da sede do Conce-lho.

Ao dotar o Concelho com este instrumento de apoio à iniciativa empresa-

rial, o Município contribui para a aposta numa nova geração de empreendedo-res, determinada em cola-borar para o desenvolvi-mento futuro do Concelho. Mais do que a disponibili-zação de instalações físi-cas, a implementação do

Ninho de Empresas vem propiciar o ambiente ade-quado à passagem da ideia ao negócio, disponibilizan-do um conjunto de servi-ços e condições que contri-buam para o sucesso destas iniciativas, apoiando-as na sua fase de arranque. ■

Vila de Rei - Uma jóia no coração de Portugal

Município de Vila de Rei vende T2 e T3 a custos controlados

O Município de Vila de Rei aprovou, em Reunião Camarária realizada a 15 de Julho, a venda de seis fogos ha-bitacionais localizados na Rua Vicente da Mata, na urbanização de Vale Galego.

Para venda encon-tram-se assim três apar-tamentos de tipologia T2, com preço base de li-citação de 40.000€, e três apartamentos T3, com preço base de 45.000€.

Os interessados de-verão remeter as suas propostas para a secreta-ria da Câmara Municipal de Vila de Rei, em invó-lucro fechado e lacrado,

com indicação no exte-rior da identificação da hasta pública, a denomi-nação “Proposta” bem como a identificação do concorrente.

O critério de adjudi-cação para a venda dos fogos habitacionais é o de preço mais elevado.

As propostas terão obrigatoriamente de dar entrada nos serviços da Autarquia de Vila de Rei até às 16:00 horas do dia 1 de Setembro.

O Programa de Pro-cedimento e o Caderno de Encargos da referida Hasta Pública estão dis-poníveis em www.cm-viladerei.pt. ■

O Município de Vila de Rei irá apresentar, na sua primeira Reunião Camarária do mês de Setembro, uma proposta para comparticipar na totalidade a aquisição dos manuais escolares dos alunos matriculados no Ensino Secundário em Vila de Rei.A medida irá possibi-

litar, aos agregados fa-miliares dos alunos que efetuarem a sua matrí-cula no 10º, 11º e 12º ano no Agrupamento de Escolas de Vila de Rei, uma poupança bastante significativa nos seus or-çamentos familiares.A proposta realizada pelo atual executivo insere-se assim na forte

aposta da Autarquia em possibilitar as melho-res condições possíveis para que os alunos do Agrupamento de Esco-las de Vila de Rei, ao mesmo tempo que vem aliviar, em tempos de crise, as famílias Vilar-regenses de um encargo anual bastante signifi-cativo. ■

Executivo propõe manuais escolares gratuitos para alunos do Secundário

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Edição 1063 • 22 de julho de 2014 • Povo da Beira · 13·Destaque

Autarquia alivia carga fiscal dos seus habitantes

Vila de Rei volta a apresentar, em 2014, re-duzidos valores de IRS, IMI, Derrama e Taxa Municipal de Direitos de Passagem.

As medidas preten-dem contrariar o pano-rama nacional de crise financeira, tentando garantir melhores con-dições de vida aos mu-nícipes e implementar políticas de incentivo à fixação de população e de empresas.

A participação va-riável de IRS foi, uma vez mais, estabelecida nos 2,5%, o que signifi-ca um desconto de igual valor na colecta dos con-tribuintes com domicílio em Vila de Rei.

O valor do Imposto Municipal sobre Imó-veis (IMI) foi novamente estabelecido pelo valor

mínimo previsto por lei para os prédios urbanos. A medida pretende, des-te modo, aliviar a carga fiscal dos Vilarregenses que tem contribuído para a diminuição do seu

poder de compra.Foi igualmente

aprovado, para o ano de 2014, a isenção da taxa de Derrama para as empresas com volu-me de negócio inferior a

150.000€. Com esta me-dida, pretende-se estimu-lar as micro e pequenas empresas, dando uma resposta de confiança e incentivo aos empre-sários e investidores de

modo a promover a sua fixação no Concelho de Vila de Rei.

Do mesmo modo, o Município de Vila de Rei deliberou a isenção total da Taxa Municipal

de Direitos de Passagem, alusiva ao serviço de co-municações electrónicas. Desta forma, a Autar-quia aposta em mais uma medida que preten-de o alívio da carga fiscal das famílias e empresas Vilarregenses.

Para Ricardo Aires, Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, “estas medidas, propostas pela Autar-quia e aprovadas em Assembleia Municipal, pretendem incentivar a economia local, alivian-do a carga fiscal dos Vi-larregenses, em medidas que julgamos de elevada importância para fixar empresas e população no nosso Concelho, as-sim como ajudar as fa-mílias Vilarregenses na gestão das economias familiares.” ■

Vila de Rei - Uma jóia no coração de Portugal

O Executivo Mu-nicipal de Vila de Rei aprovou por maioria, em reunião de Câmara reali-zada no dia 15 de Julho, a venda, em Hasta Públi-ca, dos lotes urbanos do Loteamento Municipal de Fundada.

A disposição do Lo-teamento foi reformula-da durante este ano, sen-do agora constituído por 14 lotes de maior área, indo assim ao encontro dos desejos formulados por potenciais interessa-dos.

Os possíveis interes-sados deverão fazer che-gar as suas propostas em invólucro fechado e la-crado, com indicação no

exterior da identificação da hasta pública, a de-nominação “Proposta” bem como a identifica-ção do concorrente.

As propostas deve-rão dar entrada na secre-taria da Câmara Munici-pal até às 16:00 horas do dia 18 de Setembro.

O preço base para a licitação dos lotes é de 15€ por m2, sendo que o critério de adjudicação para a venda é o de preço mais elevado.

O Programa de Procedimento e o Ca-derno de Encargos da referida Hasta Públi-ca estão disponíveis em www.cm-viladerei.pt. ■

Lotes urbanos do Loteamento Municipal da Fundada para venda em Hasta Pública

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· 14· Povo da Beira • 22 de julho de 2014 • Edição 1063Destaque

Vila de Rei - Uma jóia no coração de Portugal

Apoios à Iniciativa EmpresarialVila de Rei oferece diversos apoios aos empresários que desejem fixar a sua empresa no Concelho:

- Preço de Lote a 0,01€ por 2 m nas três Zonas Industriais do Concelho (Carrascal, Vila e Souto);- Excelente Localização;- Derrama: taxa de 0% (taxa sobre o lucro tributável sujeito e não isento de impostos sobre o rendimento das pessoas coletivas)- Tarifa variável da água para Comércio e Indústria: 0,62€/m3; Taxa fixa: 1,11€ por mês;- A partir do ano de 2015 está prevista a redução para 12% do IRC no âmbito do Estatuto dos Benefícios Fiscais. ■

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Gabinete de Dinamização da Atividade Económica na Câmara Municipal de Vila de Rei

O GDAE – Gabinete de Dinamização da Atividade Económica – é um gabinete criado pela Câmara Municipal de Vila de Rei cuja principal função consiste em prestar um serviço de atendimento e acompanhamento personalizado aos munícipes, empresários, investidores e cidadãos em geral, visando a promoção do desenvolvimento social e económico, potenciando a modernização a nível local da atividade económica no Concelho de Vila de Rei.

A estratégia é fomentar a iniciativa empresarial, criando estruturas locais que potenciem o surgimento de pequenas empresas capazes de gerar postos de trabalho.

Dos objetivos do GDAE realçam-se os seguintes: - estimular a modernização; - promover medidas de dinamização do tecido empresarial e, ao mesmo tempo, reforçar as dinâmicas locais;- apoiar a diversificação industrial;- facilitar o acesso rápido e eficiente à informação essencial ao desenvolvimento das empresas;- orientar e apoiar o empresário ou associação no cumprimento de exigências legais inerentes ao desenvolvimento da atividade;- apoiar a criação de empresas, constituição e acompanhamento no âmbito da localização industrial e licenciamento.

O GDAE funciona nas instalações da Câmara Municipal de Vila de Rei, com um período de atendimento ao público às segundas, quartas e sextas-feiras, das 09h00 às 12h30. ■

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Edição 1063 • 22 de julho de 2014 • Povo da Beira · 15·

POR PATRÍCIA CALADO

É já no próximo dia 6 de agosto que está de volta a tão emblemática Feira do Pinhal. Oleiros vai ser palco de quatro dias de festa e este ano, o programa está repleto de novidades.

A 14.ª edição vai dar primazia à fileira florestal, sendo então, segundo Paulo Urbano, vereador do muni-cípio, “uma festa temática de capital importância so-cioeconómica à escala na-cional”.

“Nesta edição, a flo-resta é a marca predomi-nante. Depois da aposta pela consolidação do even-to e de questões relaciona-das com a sua visibilidade e notoriedade, o certame pretende ser atualmente uma referência pela temáti-ca que lhe é inerente, a flo-resta”, disse o vereador na apresentação do programa da feira, na passada quarta--feira, dia 16, no Hotel Santa Margarida.

Assim, dado que este ano o destaque é dado a toda a inovação e competi-tividade associadas à fileira florestal, a autarquia convi-dou Miguel de Castro Neto, Secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Conservação da Natu-reza, que vai estar presente na inauguração, dia 6, às 18H30.

“Trazemos o Secretá-

rio de Estado para ver se nos traz alguma boa notícia para o povo de Oleiros que, todos nós sabemos, uma das ambições da população é o cadastro concelhio. Se não for feito, muitos dos investimentos que os nos-sos avós e pais fizeram por este concelho, acabam por se perder. É absolutamente necessário fazer o cadas-tro do concelho. Foi nesse âmbito que convidámos Miguel de Castro Neto”, explicou Fernando Jorge, presidente da autarquia olei-rense.

Paulo Urbano acrescen-tou ainda que o município evidenciou as preocupações que tem em relação ao “or-denamento do território e no que se refere a um eficaz planeamento no setor flo-restal”.

Assim, em relação à inauguração, o vereador acredita que será “uma ocasião de excelência para realçar o papel do setor flo-restal no âmbito da produ-tividade regional”.

“Vamos dar enfoque a questões como o orde-namento do território, a inovação, a diferenciação e o desenvolvimento susten-tável. Sendo que este even-to, já consolidado, tem-se superado de ano para ano, atraindo anualmente mi-lhares de visitantes, a apos-ta nesta edição foca-se na qualidade e na variação da oferta”.

Falando então em ofer-ta, este ano, a autarquia já recebeu 165 inscrições para as tasquinhas, 59 delas cor-respondem a novos pedidos de participação. Destas, a Câmara Municipal aceitou 41 expositores que se vão estrear no certame. No final, a Feira do Pinhal vai contar com 135 expositores.

“Seguindo a nossa aposta pela qualidade e di-ferenciação, houve uma ri-gorosa e criteriosa seleção ao nível dos expositores. Os participantes são oriundos dos mais diversos pontos do país e, no total de inscrições registadas, 30 encontram-se em lista de espera”, contou Paulo Urbano.

Indo ao encontro da temática desta edição, o município quis privilegiar as empresas ligadas ao setor florestal e, nesse âmbito, vai trazer à feira os empresários locais ligados à fileira, tiran-do partido das oportunida-des que se perspetivam que surjam. Outra componente que a autarquia teve em

consideração foi a compo-nente da inovação associada à reafectação dos recursos naturais.

“Pretendemos sensibi-lizar os visitantes para as novas formas da exploração florestal. A nossa estratégia passa por apresentar uma oferta diferente, mantendo os padrões de excelência e qualidade a que temos ha-bituado os mais diferentes públicos”, referiu o verea-dor.

Alterações no espaço

Este ano, outra novida-de passa pelas alterações no recinto da Feira do Pinhal. Este ano, não há stands atrás do edifício da Câmara Municipal, dado que, esse espaço vai ser utilizado para transmitir o programa “Ve-

rão Total” da RTP1, no dia 9.

“Achou-se por bem lo-calizar os restaurantes de frente para os stands de au-tomóveis, com o parque de lazer, parque infantil, dan-do assim, uma harmonia entre toda a feira. Assim, os restaurantes também vão ter mais espaço”, esclareceu Paulo Urbano.

De acordo com o verea-dor, esta alteração também foi realizada a pensar na sa-tisfação dos visitantes. Com este novo figurino foram criadas várias áreas temáti-cas.

“Verão Total” em direto a partir de Oleiros

O programa da RTP1 vai realizar uma emissão em direto no dia 9, sábado. Um dia, segundo Paulo Urbano, “bastante mediático para o concelho”, pois para além desta transmissão, o dia tam-bém vai coincidir com a pas-sagem da 9.ª etapa da Volta a Portugal.

“Esta etapa será cor-respondente ao contrarreló-gio individual, porventura a mais desafiante de toda a competição cheia de adre-nalina e emoção”, disse o vereador oleirense.

Constituído durante os quadtro dias de duração da feira, as atenções estarão to-das voltadas para oleiros tra-zendo um novo ritmo para

o concelho. O mote está lançado e estamos convictos que com o nosso empenho, terá o retorno desejado e que juntos conseguiremos oferecer um evento diferen-te pautado por padroes de excelência e que satisfaça plenamente quem nos visi-ta, mas também dinamizar a fileira agro-florestal da nos-sa região, revitalizar o tecido empresarial concelhio, va-lorizar os recursos naturais gastronómicos e culturais do nosso território, promo-ver a imagem e a marca dos produtos endógenos, e todo o seu potencial turístico e a autoestima das nossas gen-tes.

Apresentação da Uni-dade Móvel de Saúde

A autarquia vai apro-veitar a Feira do Pinhal para apresentar a mais recente aposta na área da saúde do concelho: a Unidade Mó-vel de Saúde. A carrinha vai transportar especialistas pelas aldeias e freguesias do concelho com o intuito de acompanhar as populações mais isoladas da vila. Com esta novidade, também vai ser possível renovar as me-dicações de utentes que não têm tanta possibilidade de se deslocarem à vila, contri-buindo igualmente para o “desentupimento” do nú-mero de consultas.

“Somos defensores de uma medicina de proximi-dade. É nesse sentido que a Unidade Local de Saúde (ULS) irá ter uma compo-nente semelhante à que já existe noutros locais, con-tudo com uma componente adicional. Vamos ter nesta Unidade Móvel de Saúde, uma pessoa ligada à área da psicologia que vai às fregue-sias, dando apoio a pessoas que estejam com dificulda-des no apoio psicológico. Também terá uma enfer-meira a realizar rastreios elaborando levantamentos de necessidades médicas. Assim, estes relatórios diá-rios vão ser apresentados na ULS e na Câmara Munici-pal, pois é uma parceria en-tre ambas entidades. Defini-mos os trajetos e facultamos alguns meios, a ULS põe a parte técnica a funcionar”, elucidou Fernando Jorge. ■

Oleiros

XIV Feira do Pinhal promete um programa repleto de novidades

Vídeo Mapping, uma orquestra ao vivo, ilumi-nação e pirotecnia. Tudo sincronizado vai originar um espetáculo nunca antes visto. “Noite de Estrelas” dá nome a esta junção de meios que vai ter lugar no Largo do Município.

“Vamos lançar este espetáculo em Oleiros, pela primeira vez, e vai ser um espetáculo que vai garantidamente para a estrada. Vídeo Mapping é um produto que está a ter muito sucesso e vamos dar vida a este sucesso. É um espetáculo com mú-sicas emblemáticas do ci-nema, dos últimos 20/30 anos, e as imagens clara-

mente têm a ver com esta temática. Vai ser de fácil leitura, ideal para todas as faixas etárias”, expli-cou João Paulo Ribeiro, da Pirotecnia Oleirense.

Já na madrugada de 10 para 11, também haverá um espetáculo piromusical também a cargo da Piro-tecnia Oleirense. ■

Pirotecnia vai estrear espetáculo na noite de sexta-feira

Todos os anos, milha-res de visitantes deslocam--se até à Feira do Pinhal também para assistir a atua-ções de variados artistas. E este ano, a grande atração é o tão conhecido Rui Veloso. O cantor vai atuar logo no dia da inauguração, dia 6.

Adriana Lua vai ani-mar o público no dia 7 e, finalmente, o grupo Azeito-nas vai atuar no dia 11, dia do concelho.

“A pensar em todos os públicos, voltaremos a oferecer um cartaz bastan-te apelativo. Os espetácu-los são, sem dúvida, uma grande referência do cer-tame e tal como nos anos anteriores, pautamos por

uma programação ambi-ciosa e diferenciadora”, afirmou Paulo Urbano.

O património musical concelhio também vai estar representado com a reali-zação X Mostra das Ativi-dades Musicais. Durante estes dias, o palco acolherá ranchos folclóricos, a Filar-mónica Oleirense, grupos de cantares e acordeonistas do concelho. ■

Rui Veloso, uma das apostas na área musical

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· 16· Povo da Beira • 22 de julho de 2014 • Edição 1063Proença-a-Nova

Campo arqueológico atrai estudantesQuatro jovens espa-

nhóis lideram, atrás dos participantes portugueses, por nacionalidades repre-sentadas no Campo Ar-queológico Internacional de Proença-a-Nova, que vai decorrer em agosto na zona das Moitas. Com um total de 40 inscritos distri-buídos por dois turnos, o campo conta ainda com a presença de participantes de nacionalidade brasilei-ra e inglesa. As inscrições fecharam muito antes do prazo, devido ao elevado número de interessados em participar.

Entre 4 e 30 de agos-to, a equipa vai prosseguir

as escavações iniciadas no ano passado numa mamoa com cerca de 40 metros de diâmetro e quase quatro de altura, considerada uma das maiores do distrito.

Os trabalhos serão dinami-zados pela Associação de Estudos do Alto Tejo, em parceria com o Município, sendo a equipa de campo acompanhada por uma di-

reção científica constituída por cinco arqueólogos.

Além das escavações, que se realizam durante a manhã para evitar as horas de maior calor, o programa

contempla visitas culturais e palestras abertas ao pú-blico em geral. As Portas de Ródão e o Centro de Interpretação da Arte Ru-pestre do Tejo são um dos

motivos de visita, enquan-to outra tarde é dedicada a explorar a Linha Defensi-va das Talhadas-Moradal, o Centro Ciência Viva da Floresta e a Aldeia do Xis-to de Figueira.

O concelho de Proen-ça-a-Nova parece corres-ponder a uma das mais densas manchas de sepul-turas megalíticas do distri-to, mas após o levantamen-to das estruturas nunca tinha sido aprofundado o estudo sobre as caracterís-ticas e artefactos. A exe-cução dos trabalhos está aprovada pela Direção Regional de Cultura do Centro.■

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Durante uma semana 15 alunos desenvolvem projetos na aldeia

Figueira acolhe alunos de Belas ArtesOs desenhos a giz fei-

tos por uma criança num portão à entrada da Figuei-ra estão a ser transpostos para objetos tridimensio-nais, espalhados pela al-deia. Haverá um mural numa parede da aldeia de xisto, elementos escultóri-cos em pedra e o mapea-mento das memórias dos habitantes sobre as rotinas e os ofícios de outros tem-pos. Estes e outros projetos estão a ser desenvolvidos por 15 alunos da Faculdade de Belas Artes da Universi-dade de Lisboa (FBAUL), no âmbito de uma residên-cia artística que decorre desde segunda-feira e até ao próximo domingo (7 a 13 de julho).

Designada Resvés – expressão que procura tra-duzir a ideia de transdisci-plinaridade e de interação com a comunidade –, a re-sidência decorre do proto-colo assinado entre o Mu-nicípio de Proença-a-Nova e a Faculdade, que tem vin-do a traduzir-se em ativida-des regulares. Participam

alunos de pintura, escultu-ra, design de equipamento e design de comunicação, mas os grupos de trabalho foram constituídos de acor-do com as abordagens e não por áreas de formação. Um dos grupos trabalha o espaço, outro foca-se nas pessoas, há também quem tenha optado por trabalhar a história numa perspetiva etnográfica e um grupo li-gado aos materiais (xisto, madeira e ferro).

No dia de chegada ao concelho, o grupo, acom-panhado no terreno por seis professores que se vão revezando durante a sema-na e por uma coordenado-ra, visitou as aldeias de Fi-gueira, Cunqueiros, Sobral Fernando e Alvito. A esco-lha recaiu sobre a Figueira por duas razões principais: os trabalhos de requalifica-ção em curso na aldeia do xisto e a existência de um núcleo ativo de moradores.

A relação com a popu-lação é já evidente e traduz--se em inesperados sistemas de troca: um dos alunos está a mondar um terre-no em troca da realização de uma teia de aranha em crochê. A teia simboliza a relação entre natureza e arte e a relação entre as pes-soas que o projeto pretende acentuar. No domingo será feita uma apresentação pú-blica dos resultados do tra-balho desenvolvido. ■

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Edição 1063 • 22 de julho de 2014 • Povo da Beira · 17·SertãFestival de GastronomiaPremiados no Comércio Tradicional

Durante o Festival de Gastronomia-Maranho, o Comércio Tradicional do Concelho da Sertã premiou as três compras de maior valor realizadas desde as 18 horas de 11 de julho até às 22 horas de 13 de julho.

Contaram para sorteio as participações validadas com a entrega dos respeti-vos talões no Posto de Tu-rismo da Sertã.

Premiados:1.º - Voucher de 1 noite

no Convento Hotel da Ser-tã, em quarto duplo, com pequeno-almoço e 2 refei-ções incluídas:

Maria do Carmo de Oliveira, Sertã (efe-tuou compras no valor de 96,80€)

2.º - Voucher de 1 noite no Convento Hotel da Ser-tã, em quarto duplo:

Silvina Maria Fernan-des Nunes Ferreira, Sertã (realizou compras no valor de 85,73€)

3.º - Voucher de 1 noite no Convento Hotel da Ser-tã, em quarto duplo:

Marco Alexandre Si-mões Mendes, Quintã, Cernache do Bonjardim (efetuou compras no valor de 70,50€)■

Casa da Comarca da Sertã participou no Festival de Gastronomia do Maranho

A Casa da Comarca da Sertã, que participou pela segunda vez no Fes-tival de Gastronomia do Maranho.

No espaço expositi-vo da Casa da Comarca, gentilmente cedido pela Câmara Municipal e pelo qual passaram diversos sócios da CCS, foram disponibilizados diversos materiais promocionais dos concelhos de Oleiros, Proença-a-Nova, Sertã e Vila de Rei, bem como do município de Mação, e os visitantes puderam adqui-rir diversas obras literárias a preços de feira, entre

as quais destacamos “A Santa Casa da Misericór-dia de Proença-a-Nova”, “Sertanense: 75 Anos de História” e “Vilar dos

Condes - A terra e a sua gente”, "Os Mendes Bara-ta da Longra", "Nuno de Santa Maria - Fragmentos de Memória Persistente"

e "Villa d’El Rey". O serviço de restaura-

ção (Maranhos, Bucho e Sopa de Peixe Dona Hele-na) esteve a cargo da em-presa Santos & Marçal, as-sociado colectivo da CCS, tendo a Confraria do Lei-tão da Bairrada participa-do a convite do município da Sertã. Do extenso pro-grama musical, a Casa da Comarca destaca o concer-to da fadista Mafalda Ar-nauth, sócia da Casa com raízes familiares na fregue-sia de Pedrógão Pequeno, bem como o concerto de encerramento, a cargo dos sertaginenses PopXula. ■

Programa de Verão Sertãnima vai animar com concertos, workshops e cinema

O programa de Verão Sertãnima está de volta. Até ao dia 28 de agosto vão ser realizadas diversas ati-vidades desde workshops, concertos, exibição de cine-ma, entre outras atividades. Sertã, Cernache do Bonjar-dim e Pedrógão Pequeno são as vilas que recebem o Sertãnima.

A Alameda da Carva-lha e a Biblioteca Munici-pal Padre Manuel Antunes são os locais que vão rece-ber as atividades na Sertã. Já em Cernache do Bonjar-dim, as atividades são no Ateliê Túllio Victorino e, em Pedrógão Pequeno têm lugar marcado na Junta de Freguesia. ■

Conferência "O Pós-Troika em Portugal: Que Perspectivas?"

O Salão Nobre da Casa da Comarca Sertã re-cebeu dia 8 de Julho a con-ferência " O Pós-Troika em Portugal: Que Pers-pectivas?".

Foi orador Luís Cam-pos e Cunha, ex-Ministro de Estado e das Finan-ças e actual Presidente do Conselho Coordenador da SEDES, que abordou a questão da deflação a nível europeu, da reestrutura-ção da dívida de Portugal, assunto que considerou “não fazer sentido” e ser “absurda” a sua discussão. Na sua alocução defendeu ainda a reforma do sistema eleitoral, que “quase não teria custos” e promoveria “a excelência dos candida-

tos a apresentar por cada partido”, com repercus-sões benéficas para o país e para os contribuintes, bem como a reforma do finan-ciamento dos partidos, que na sua opinião deviam ser financiados apenas pelo

Estado. Luís Campos e Cunha

é Professor catedrático da Faculdade de Economia da Universidade Nova de Lisboa, desde 1985, Ins-tituição da qual foi Direc-tor. Foi também docente

na Universidade Católica, onde se licenciou em Eco-nomia, Vice-Governador do Banco de Portugal entre 1996 e 2002, tendo desem-penhado diversas funções relevantes nos planos pú-blico e privado. ■

Casa da Comarca da Sertã promove passeio à Vila de ÁlvaroNo passado dia 6 de

Julho a Casa da Comarca da Sertã realizou um pas-seio cultural e desportivo à Vila de Álvaro, no âmbito das visitas às “Antigas Vi-las e Aldeias de Xisto da Comarca da Sertã”.

Actualmente uma das freguesias que integram o concelho de Oleiros e a única “Aldeia de Xisto” deste município, Álvaro foi sede do concelho com o mesmo nome, extinto no seguimento da reforma ad-ministrativa levada a cabo por Mouzinho da Silveira na primeira metade do séc. XIX.

Chegados à freguesia de Álvaro logo pela ma-nhã, o grupo foi recebido pelo Tesoureiro da Junta de Freguesia e actual Pro-vedor da Santa Casa da Misericórdia de Álvaro junto à Capela de Santo António, na Longra, ermi-da fundada em 1618 pelo Padre Manuel Vaz Camelo e com a qual a visita cultu-ral teve início. Seguiu-se a visita à Casa da Cultura da Gaspalha, localizada nes-sa aldeia da freguesia de Álvaro, onde o grupo foi recebido pela Direcção da Comissão de Melhoramen-tos da Gaspalha, entidade

proprietária do espaço idealizado por José Mar-tins Fernandes, sócio da Casa da Comarca da Sertã recentemente falecido.

De regresso à Vila, se-guiu-se um almoço no Res-taurante "Olhar o Zêzere", junto ao rio, o qual contou

com a presença do Presi-dente da Junta de Fregue-sia de Álvaro, do Provedor da Santa Casa da Miseri-córdia de Álvaro e do Pre-sidente da Liga Regional "Os Unidos da Freguesia de Álvaro", sócio colectivo da Casa da Comarca da

Sertã.Após o almoço, par-

te do grupo foi passear de caiaque no rio, enquan-to os demais se encami-nharam para a Capela de Nossa Senhora da Nazaré, passando depois pelo edifí-cio da Junta de Freguesia,

antiga Câmara Municipal de Álvaro, Casa dos Hos-pitalários, Capela de San-to António e Capela de S. Sebastião. De regresso ao centro da Vila, visitou-se a Igreja Matriz e para ter-minar a Igreja da Miseri-córdia, templo digno duma visita mais atenta, bem justificada pelo seu patri-mónio.

De volta ao Restau-rante "Olhar o Zêzere" e antecedendo o regresso a Lisboa, reuniu-se o grupo na sua totalidade para um lanche de despedida, a car-go da Junta de Freguesia de Álvaro. ■

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· 18· Povo da Beira • 22 de julho de 2014 • Edição 1063Vila de Rei

Vilarregense F.C. organiza 1º Torneio de Ténis de Vila de Rei

A Escola de Ténis do Vilarregense F.C., com o apoio da Câmara Munici-pal de Vila de Rei, vai orga-nizar o 1º Torneio de Ténis de Vila de Rei.

Os jogos irão desenro-lar-se nos dias 25, 28, 29, 30 e 31 de Julho, entre as 18:00 e as 23:00 horas, no campo de ténis do Pavilhão

Desportivo Descoberto, junto às Piscinas Munici-pais.

As inscrições são gra-tuitas e abertas a um má-ximo de oito participantes, podendo ser realizadas através do endereço de correio eletrónico [email protected] ou do número 912 984 052. ■

Sede de concelho recebeu Torneios de Street Basket e Street Football

Dezenas de atletas esti-veram presentes, na tarde de 12 de Julho, nos Torneios de Street Basket e Street Football, numa iniciativa organizada pelo Vilarre-gense F.C., com o apoio da Câmara Municipal de Vila de Rei.

Realizado no Campo das Tasquinhas, o Torneio contou com a participação de equipas masculinas e fe-

mininas, de várias idades, num evento marcado por um ambiente de descontraí-do desportivismo e convívio entre todos os participantes.

A inscrição nos Tor-neios era realizada com a entrega de géneros alimen-tares que serão agora doa-dos ao CLDS+ de Vila de Rei, para posterior distribui-ção a famílias Vilarregenses carenciadas. ■

Torneio de Fut7 em Vila de Rei

O Vilarregense F.C., com o apoio do Municí-pio de Vila de Rei, orga-niza, nos dias 26 e 27 de Julho e 1, 2 e 3 de Agosto, o Torneio de Futebol de 7, integrado no programa des-portivo da XXV Feira de Enchidos, Queijo e Mel.

A competição terá lu-gar no Campo Municipal de Vila de Rei, sendo os jogos realizados ao final da

tarde. As inscrições deverão

ser feitas até ao dia 20 de Julho e terão um custo de 75€ para um prize money de 500€.

As equipas interessa-das deverão realizar a sua inscrição através do ende-reço de correio eletrónico [email protected] ou dos números 961 830 474 ou 912 984 052. ■

Programa “Verão Total” em Vila de Rei a 28 de Julho

O programa “Verão Total”, da RTP, vai rea-lizar a sua emissão de 28 de Julho, segunda-feira, a partir da Praia Fluvial do Penedo Furado, em Vila de Rei.

No ar das 10h00 às 13h00 e das 15h00 às 18h00, o programa vai dar especial destaque à realiza-ção da Feira de Enchidos, Queijo e Mel, que se reali-za no Parque de Feiras de Vila de Rei de 26 de Julho a 3 de Agosto.

O turismo, artesanato, comércio e indústria Vi-larregenses serão também alvo de atenção especial por parte do programa, numa seleção de conteú-dos elaborada pela RTP.

Como é hábito nestes programas de entreteni-mento, o evento irá contar com a presença de diver-sos artistas musicais, que

animarão o programa ao longo de todo o dia.

Todos os interessados poderão assistir ao pro-grama ao vivo na Praia

Fluvial do Penedo Furado, sendo que o trânsito e o es-tacionamento na área esta-rão condicionados a partir de domingo, 27 de Julho. ■

Tuk Tuk Vila de Rei pronto a percorrer a cidade de Lisboa

Um veículo Tuk Tuk, devidamente decorado com imagens e temáticas do Concelho de Vila de Rei, estará, a partir do final do mês de Julho, a percor-rer os mais diversos percur-sos turísticos na cidade de Lisboa.

O veículo será apresen-tado durante a inaugura-ção da Feira de Enchidos, Queijo e Mel, a 26 de Ju-lho, começando a transitar na cidade de Lisboa a partir da terça-feira seguinte, a 29 do mesmo mês.

O Tuk Tuk é um trici-

clo com cabine para o trans-porte de passageiros que, conduzido por um motoris-ta que é simultaneamente um guia turístico, presta um serviço personalizado, proporcionando conforto, segurança, diversão e tran-quilidade para desfrutar dos percursos pretendidos.

Com uma decoração preenchida com imagens promocionais do Conce-lho, num trabalho elabo-rado pelo designer Bruno Picoto, o Tuk Tuk irá certa-mente atrair a atenção dos milhares de pessoas que

com ele se cruzarão até Ju-lho de 2015.

O Tuk Tuk Vila de Rei irá assim percorrer os mais diversos pontos da cidade de Lisboa durante um ano, promovendo o Concelho de Vila de Rei e distribuin-do merchandising turístico alusivo aos principais pon-tos turísticos e culturais Vi-larregenses.

Paulo César, Vereador do pelouro do Turismo da Autarquia de Vila de Rei, afirma que “o Município tem realizado uma forte aposta na divulgação das

fantásticas potencialida-des turísticas do nosso Concelho, como ficou já demonstrado com as ses-sões promocionais realiza-das nas cidades de Lisboa e Coimbra. O lançamento do Tuk Tuk Vila de Rei insere-se nessa aposta de divulgação, permitindo--nos levar o melhor de Vila de Rei aos milhares de habitantes e visitantes da cidade de Lisboa, numa proposta diferenciadora e capaz de atrair e captar novos turistas ao nosso Concelho.” ■

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Edição 1063 • 22 de julho de 2014 • Povo da Beira · 19·Desporto

"O nosso lugar é no Campeonato Nacional de Séniores"

António Belo, diretor desportivo do Águias do Moradal

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

POVO DA BEIRA - Quais são os objetivos para a próxima época?

ANTÓNIO BELO - Os objetivos para a próxima época, são como é hábito neste Clube, lutar pelos pri-meiros lugares, na tentativa de chegar em 1º , de forma a poder regressar ao Campeo-nato Nacional de Séniores, pois entendemos que é esse o nosso lugar, até porque só descemos de divisão em vir-tude de se terem verificaram alguns resultados menos conseguidos acrescidos de algum azar e de situações menos claras nos jogos entre os nossos adversários, como é do conhecimento público.

PB - Na temporada anterior, que fatores contri-buíram para que não conse-guissem a manutenção ?

AB - Penso já ter res-pondido a esta pergunta na questão anterior, mas de qualquer forma entendo que a responsabilidade da desci-da foi devidamente assumi-da por todos os agentes des-ta coletividade, pois como disse, além de alguns resul-tados menos conseguidos,

tivemos algum azar e na parte final, ou seja últimos quatro jogos, os nossos ad-versários entenderam jogar entre si com juniores e joga-dores menos utilizados, até porque o Águias do Mora-dal estava a lutar pela manu-tenção contra cinco equipas do distrito de Coimbra. Este facto levou a que se verifi-cassem resultados bastante duvidosos e até jogarem com juniores entre aquelas equipas cuja intenção única era despromover o Águias do Moradal, o Manteigas e

só não conseguiram manter o Carapinheirense porque a outra equipa na luta era o Pampilhosa que para mim era a melhor equipa da sé-rie. Depois vêm as decisões da Federaçao Portuguesa de Futebol mantendo o Play.Out a duas mãos entre equi-pas das várias séries. Este Play-Out definia mais qua-tro equipas a descer. Acon-tece que faltavam equipas para a época 2014/2015 e o que se verificou foi irem convidar equipas dos Distri-tais (onde naturalmente não

cabe o distrital de Castelo Branco por a representativi-dade ou força junto da FPF ser diminuta) tendo para o efeito chegado ao 4º ou 5º classificado de Leiria que não aceitaram e recorreram por fim ao distrito de Viseu. Se bem me lembro o Atleti-co Clube de Portugal tinha descido e foi convidado a ficar na II Liga. No caso do CNS preferiram ir até aos distritais do que manter as quatro equipas que tinham descido nos Play-Out's. En-fim...

PB - Com a inaugura-ção do relvado no Campo do Ventoso, a motivação dos jogadores e público será outra?

AB - Naturalmente que sim. Vamos ter o nosso rel-vado, vamos fazer a maior parte do trabalho na nossa casa e vamos ter o apoio incondicional do nosso pú-blico, que no nosso relvado novo vai ser mais um ele-mento valioso para atingir os nossos objetivos. Os jo-gadores também veêm com outros olhos a continuidade e a vinda para a nossa equi-pa, pois terão ao dispor con-dições óptimas de trabalho para desenvolveram a 100% a sua atividade.

PB - Para a época que

se avizinha já tem reforços? Quais?

AB - Sim. Já há algu-mas situações concretas. Primeiramente houve a preocupação de arranjar jo-gadores para as saídas con-firmadas, como foram os casos do Oleh, Quinzinho e Tomé, entrando para os seus lugares o Paulo Salgado (ex-Sertanenese), Rui Reis (ex-Alcains) e Santollini (ex-Oleiros). Naturalmente

que temos outras situações de saídas e entradas mas que por não estarem devi-damente confirmadas não seria de bom tom estar já a divulgá-las. Poderei dizer que todos aqueles que vie-rem a integrar este Grupo, terão certamente a qualida-de necessária para tornar a nossa equipa bastante com-petitiva.

PB - Para quando o iní-

cio dos trabalhos?AB - O inicio dos traba-

lhos está programado para o dia 15 de Agosto.

PB - Já têm agendados

jogos de preparação?AB - Sobre os jogos

de preparação não pode-mos avançar muito, porque não se sabe ainda a data da inauguração do Relvado Sintético do Ventoso. No entanto posso adiantar que a 17 de Agosto se realiza-rá o Torneio Eugénio Silva Gonçalves com equipas ain-da a designar, que a 4 e a 7 de Setembro jogaremos com o Pampilhosense e que na semana imediatamente anterior ao início do Cam-peonato se jogará a Taça do Concelho. ■

PUBLiga Covifil

Clubes preparam nova épocaPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Numa ronda pelos Clubes que integram a Liga Covifil (AFCB) POVO DA BEIRA, começou pelo Águias do Moradal, equi-pa que consumada a sua descida aos distritais, dado que não assegurou a fase de manutenção no Cam-

peonato Nacional de Sé-niores, contratou o técnico Filipe Avelar, para dirigir o plantel para a próxima época. os trabalhos de pre-paração começam no dia 15 de agosto, devendo os jogadores utilizar o relvado sintético, que será inaugu-rado em breve, no Campo do Ventoso.

No CD Alcains, tudo aponta para que Natário assuma o comando técnico da equipa da vila dos can-teiros. Paulo Macedo será o novo treinador do Pedró-gão de S. Pedro, formação do concelho de Penamacor.

Joca continua a man-ter-se como treinador do CA Fundão, Quim Ma-

nuel, na equipa do Proença--a-Nova. Quanto á Atalaia do Campo, mantém-se Má-rio Ferreira. Hugo Andria-ça, é o novo treinador ARC Oleiros, e Sérgio Rebordão comanda a equipa da AD Estação. Em Vila Velha de Ródão, deverá manter-se Francisco Lopes ao leme técnico da equipa. ■

Futsal solidário pela CIJEPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A partir da próxima sexta-feira e até domingo o Pavilhão da Boa Espe-rança, em Castelo Branco acolhe, o Torneio de Futsal Solidário, numa organiza-ção dos Amigos do Café Escondidinho. O pontapé de saída do evento, será dado por Joel Rocha, trei-nador do SL Benfica, e

Lileu jogador da AD Fun-dão, marcará presença no dia 27, no encerramento do torneio. Todos os fun-dos angariados reverterão para a Casa da Infância e Juventude de Castelo Branco. As inscrições en-contram-se a decorrer até ao dia 23 de julho, através do telemóvel 966019260. O sorteio será realizado no dia seguinte. ■

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· 20· Povo da Beira • 22 de julho de 2014 • Edição 1063Desporto

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Novo coordenador técnico AFCB

O professor Rui Agos-tinho é o novo coordena-dor técnico da Associação de Futebol de Castelo Branco (AFCB). O res-ponsável esteve ligado à escola de futebol do Ben-

fica e Castelo Branco e foi técnico de natação da ANAR. O coordenador da AFCB substitui no cargo Filipe Roque que deixou o lugar após oito anos de atividade. ■

Capitão Ricardo Machado renova contrato

O jogador e capitão da equipa de futsal da Boa Es-perança renovou o seu con-trato para a próxima época. O emblema da cidade de

Castelo Branco que também já renovou os contratos com a maioria dos atletas, irá dis-putar o Campeonato Nacio-nal da 2ª Divisão ■

Atletismo

GCA Donas conquista medalha de ouro em Braga

O Campeonato Na-cional de Esperanças de-correu, em Braga. O Gru-po Convívio e Amizade nas Donas (GCAD) fez-se representar com três atletas tendo obtido uma medalha de ouro nesta participação. A atleta internacional Ca-tarina Carvalho que tem vindo a realizar uma exce-lente época o título de cam-peã nacional de esperanças nos 3000 metros obstáculos com a marca de 10.16,41, deixando a segunda clas-sificada a 28 segundos,

comprovando assim que é a melhor atleta nacional na disciplina no seu esca-lão. Esta marca constitui um novo recorde pessoal e regional para a atleta que a 15 de junho de 2014 em representação da seleção Portuguesa fez a marca de 10.17,83. Estiveram ainda presentes mais dois atletas do clube, nos 10000 metros marcha: Manuel Alves foi 8º classificado com a mar-ca de 54.28,41 e Luís Pás-saro que viria a ser desclas-sificado. ■

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O GCA Donas es-treou-se pela primeira vez na modalidade de Triatlo com o atleta paraolimpi-co Gabriel Macchi, em mais uma edição da Taça de Portugal em Esposen-de, sendo a prova para os escalões mais novos e a prova aberta, competi-

ção a contar para a Taça de Portugal onde o atle-ta paraolímpico Gabriel Macchi esteve presente com o seu guia Martim Nunes. O clube filiou-se na Federação Portuguesa de Triatlo de modo a po-der enquadrar este atleta na vertente de paratriatlo, numa franca aposta com o objetivo de a longo prazo

se qualificar para os Jogos Paraolimpicos Rio2016. Desde da primeira partici-pação com 1h22 no Triatlo do Fundão, este atleta tem vindo a melhorar os seus resultados, realizando 1h15 em Peniche e agora em Esposende um super registo de 1h07m13s, o que lhe confere um lugar entre os melhores nos tria-

tlos internacionais da sua categoria. Estiveram ainda presentes mais três atle-tas do clube (atletismo), mas que na modalidade de triatlo representam ou-tro clube, Alberto Tadeia, Jose Pedro Tadeia e Gilda Mota, tendo esta última obtido um excelente 2º lugar no escalão de Vete-ranos II. ■

Torneio Inter-Aldeias 2014

Rochas de Baixo 4 Idanha-a-Nova 3 (Após grandes penalidades)Anfitriões alcançam 3º lugar da provaPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa anfitriã, alcançou o 3º lugar do Torneio Inter-Aldeias ao vencer a turma de Idanha--a-Nova por um 4-3 após a marcação de grandes penalidades, dado que no final do jogo registava-se um empate. Partida bas-tante equilibrada e emo-cionante, com incerteza no resultado até final. A equipa de Rochas de Baixo organizadora deste torneio, e séria candida-

ta a finalista, viria deste modo a conquistar um lugar no pódio. Também

os raianos com uma boa equipa, foram sem dúvida uma formação bastante

talentosa, que poderia igualmente ter estado na final da prova. ■

Rochas de Baixo ficou em 3º lugar

Torneio Inter-Aldeias 2014 . Final

Salgueiro do Campo CampeãoSalgueiro do Campo 2 Póvoa Rio de Moinhos 0

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A equipa do Salguei-ro do Campo dirigida tec-nicamente por José Per-quilhas, repetiu a proeza do ano anterior, vindo a sagrar-se campeã do Tor-neio Inter-Aldeias que teve como organizador o emblema de Rochas de Baixo, Bastante público para assistir ao prélio,

com ambas as equipas a empenharem-se afincada-mente para alcançarem o título. No entanto, fruto de uma melhor eficácia atacante, foram os ho-mens do Salgueiro que marcaram dois golos, su-ficientes para venceram a briosa equipa da Póvoa de Rio de Moinhos.

No final era evidente a festa dos vencedores,

que desta maneira se sa-graram bi-campeões, face ao título obtido na época anterior. "Estou bastante feliz por esta vitória so-bre uma boa equipa, que merece os meus parabéns pela forma digna com que se bateu. Também quero aqui manifestar o meu sincero agrade-cimento à direção do Clube do Salgueiro do

Campo, pelo seu mag-nífico trabalho, enobre-cendo a nossa terra e as suas gentes. Por último o meu sincero bem-haja ao Clube organizador, Rochas de Baixo, pela sua excelente prestação e a hospitalidade com que nos acolheram", afirmou José Perquilhas, treinador da equipa do Salgueiro do Campo. ■

Paratriatlo

GCA Donas estreou-se no Triatlo com atleta paraolimpico

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Edição 1063 • 22 de julho de 2014 • Povo da Beira · 21·Opinião* P

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POR JOÃO DE SOUSA TEIXEIRA

A morte saiu à rua *

POR CRISTINA GRANADA

O que é preciso para ter filhos

POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

Vamos Fazer Amor

Em 1980, no meu “Ultrapassar os Li-mites”, incluí um

poema que dizia assim: Em Gaza não há sossego/nem nos Golan por haver,/só o mostrengo que é cego/não sabe ou não quer ver./Povo vivo à queima-roupa/a de-fender mesmo quem trai,/ai povo, que coisa pouca/é morrer pelo Sinai./Um patriota árabe sucumbiu/à bala sionista e colossal,/mas a verdade que floriu/no campo de batalha é imortal./É escusado ve-neno mais fecundo:/a Pa-lestina vive no coração do mundo! Chamei-lhe “Mé-dio Oriente”.

Recentemente, Tyyip Erdogan, o insuspeito primeiro-ministro turco, afirmou: “Israel continua a aterrorizar a região. Até quando o mundo fica silen-cioso perante este terroris-mo de estado?”

Com efeito, este for-jado país (Israel) nasceu mais para a defesa dos interesses ocidentais no Médio Oriente do que por compaixão perante o povo judeu, que sofreu às mãos do nazi-fascismo como ne-nhum outro povo enquan-to tal.

Mas o sionismo soube aproveitar-se da situação e em breve criou as suas brigadas terroristas – e ne-nhum dos dirigentes, desde Golda Meir a Netanya-hu, está isento no crime de genocídio – de modo a exterminar o povo pales-tino e criar, segundo a sua

nomenclatura, o “limite protector”, que tanta seme-lhança tem com o “espaço vital” de Hitler…

Os sionistas, repito, não o povo israelense, sou-beram alimentar alianças e cumplicidades na américa do norte e nos califados vi-zinhos, ao ponto de, como país, serem a aberração geográfica de possuir as vísceras em Wall Street e as patas cardadas na Pales-tina.

Para uma crónica des-te tamanho, já chega de conversa para entenderem o meu posicionamento em relação a este “conflito” (tenho de pôr aspas em cer-tas palavras de duplo senti-do, irónicas ou em uso por terceiros, porque já percebi que o jornal não assume o itálico) e passarei então ao que me trouxe, ou seja, à nova ofensiva sionista na Palestina e, particularmen-te, em Gaza.

Segundo a imprensa internacional, as centenas, certamente milhares de ví-timas palestinas dos recen-tes raides sionistas sobre Gaza, ainda não chegaram a 200, mas admite mais de 700 feridos e largos milha-res de refugiados. Ou seja, para o ocidente, o extermí-nio do povo palestiniano resume-se à contabilidade das baixas, a pretexto da subjugação do “terroris-mo” do Hamas. Alguém mais sério dizia recente-mente em texto de blogue “As Nações Unidas defini-ram a situação como “uma

emergência humanitária crescente''. A maior parte dos alvos têm sido civis, in-cluindo casas em áreas po-voadas. Ao mesmo tempo, o lançamento de foguetes de militantes do Hamas fe-rira moradores de Israel, al-guns em estado grave, mas sem registros de mortos até o momento em que este texto foi postado.”

Não quero aqui fazer o choradinho da criança morta, embrulhada num lençol e transportada por dezenas de cidadãos de origem árabe, elevando o pranto até à histeria colec-tiva. O que realmente me preocupa é a passividade do civilizado mundo em que habito, a sua hipocrisia e a sua política do “dei-xa arder” e aqui incluo a União Europeia, a ONU e o grande beneficiário desta história, polícia do mundo, conhecido pela sigla EUA.

Sei que há gente bem pensante que recorre ao tempo das cruzadas para justificar a punição dos infiéis e que no entanto es-quece ter aprendido a ler, escrever e contar graças a esses berberes, mas de quem guarda apenas o seu mau modo de se assoar…

Há dias vi a “evolu-ção” do mapa da palestina num site desde a criação do embutido país israelense até aos nossos dias. Fiquei assustado. Juro que não há coisa mais parecida com um forno crematório nazi.

*Título de canção de José Afonso

É já quase um hábito, tudo e todos, de vez em quando criticarem o go-

verno (seja ele qual for). É certo que por vezes até se compreen-de mas também há ocasiões em que a falta de entendimen-to de algumas decisões, leva a isso. Porém, mais recentemen-te, o nosso primeiro-ministro, Pedro Passos Coelho, ao me-lhor estilo bíblico de “crescei e multiplicai-vos”, quis indire-tamente mandar-nos a todos “Fazer amor”! Ora haverá sentimento mais bonito do que desejar a alguém que “vá fazer amor”? Bem, depende… Sen-do apenas por um incentivo “governativo” para irmos “fa-zer amor”, não só facilmente se perderia a vontade do mesmo, como facilmente se cairia na tentação de responder a quem o dissesse, que o fosse ele fazer, mas usando outra expressão bem menos romântica do que o ato de verdadeiramente “fa-zer amor”! Tudo depende do contexto em que tal expressão se use. Por exemplo, a um casal de recém-casados a caminho de umas merecidas núpcias, fa-cilmente se lhes desejaria mui-to amor. Mas por outro lado, quando nos chega o recibo de vencimento e vemos que só em descontos o “estado” nos levou quase metade, dá vontade de dizer sonoramente: - “Bolas!!! Que já me “fizeram amor” ao ordenado!” – Tudo uma ques-tão de contexto, portanto.

Mas do que falava Pas-sos Coelho, relacionado com “fazer amor”, seria das conse-quentes criancinhas! Ou seja, Passos Coelho prometeu apre-sentar um plano de incentivo à

natalidade. E acho muito bem! É

uma medida que, face ao en-velhecimento da população e acumulado com o facto de cada vez os portugueses terem menos filhos, faz todo o senti-do, pois a continuar na atual tendência, futuramente iria ha-ver um claro desequilíbrio na balança da Segurança Social, ponto em causa os pagamen-tos de pensões e afins! E mais necessário se torna, porque as recentes mas “obrigatórias” políticas de austeridade, dei-xaram muitas pessoas com vontade de também mandar Passos Coelho “fazer amor”…mas noutro sentido e com uma expressão mais “brejeira”!

Mas tal preocupação já não é novidade… É certo que, pela primeira vez em largos anos, Portugal apresenta um crescimento económico efeti-vo, o que faz com que tal tipo de medidas agora já seja possí-vel de efetuar. Contudo, a “pro-moção” da natalidade já surgiu mais vezes, no discurso gover-nativo das últimas décadas… só que sempre sem resultados! Por exemplo, em 2009, (altura em que os nascimentos ficaram pela primeira vez abaixo de 100 mil (99.491 bebés, contra 104.434 óbitos), José Sócra-tes, então primeiro-ministro a quem também muitos na altu-ra tinham vontade de mandar “fazer amor”, adotou os incen-tivos à natalidade como ban-deira eleitoral, propondo-se in-vestir 20 milhões de euros num cheque-bebé. Só que vindo de Sócrates, tal não seria muito de fiar…e a prova é de que o cheque nunca passou dos dis-

cursos! A majoração do abono de família também foi falada, mas em Novembro de 2010 fi-zeram sim cortes nesse abono! já em 2009, o novo regime de proteção da parentalidade veio alargar as licenças pós-parto…mas tal também não teve gran-de impacto na natalidade!

E atualmente, a oposição o que diz? Nada, como já é há-bito! António Seguro limitou--se a desvalorizar a medida sem tecer qualquer tipo de co-mentário ou esboçar qualquer tipo de alternativa… Mas vin-do de tal personagem, ainda bem! Porque da maneira que é “lírico”, ainda diria algo do gé-nero do que disse um político japonês que sugeriu aumentar natalidade com preservativos furados! Ou querer fazer como na Rússia, onde ao proibirem a venda de lingerie em renda (sintética), devem querer pre-tender exactamente o oposto à promoção da natalidade! Mas as preocupações de Seguro são outras, nomeadamente com António Costa, que lhe quer “fazer amor” ao lugar de líder e que apareceu recentemente a dizer que recusa entendimen-tos com Passos Coelho, mas se o PSD mudar a "conversa é outra! Ou seja, se for candi-dato a primeiro-ministro, sem maioria absoluta, Costa estará disposto a “fazer amor” com o PSD! Ai, interesses, a quanto obrigam…

Vamos a ver é se aqui também existirá algum “plano de natalidade” que faça com que no fim de contas, um go-verno que daí resultasse, não nos viesse era “fazer amor” a todos nós!

A minha homena-gem ao “comen-dador Marques de Correia” que

assina a “Coluna Alterne no Jornal Expresso, à qual tive acesso “on-line”.

Uma frase maravilho-sa, deliciosa, encantadora, assinale-se que é declarativa e não interrogativa. A me-lhor frase para um verão que alternadamente se apresenta quente e fresco; e tão depres-sa nos desperta o desejo de uma praia cálida, com mar à vista, como nos arrepia com uma brusca trovoada e nos convida ao aconchego de mantas mornas. Sem comen-tários despropositados!

O que é preciso para ter filhos? Dois seres saudáveis, com vontade de serem pai e

mãe? Ou um qualquer outro modelo de família, que os tempos já nos ensinaram que é possível haver. Famílias mo-noparentais, famílias recom-postas com membros de di-versas famílias, famílias cuja existência todos nós acom-panhamos com a normali-dade indispensável, porque os tempos são mesmo assim e eu sou deste século XXI, e ponto final.

Então! O que é preciso para ter filhos? É preciso que as famílias os possam sus-tentar, que o Estado cumpra a sua função social de apoio àqueles que querem ter uma família, cá. Que haja estru-turas públicas e privadas que permitam a essa família fixa-rem-se, cá; terem empregos, cá; serem autossuficientes,

por cá; terem acesso à Educa-ção, à Saúde, à Justiça, às ne-cessárias respostas sociocul-turais que o mundo ocidental desejado construir e afinal não estão ainda consolidadas.

Políticas natalistas? Os estudos sociológicos, eco-nomicistas, sociopolíticos, biológicos e até ginecoló-gicos, etc. darão a resposta científica adequada. Pessoal-mente acrescentaria: postos de trabalho?! É preciso que haja postos de trabalho, de-senvolvimento económico, capacidade de fixar popula-ções, combate à desertifica-ção, existência de unidades de produção, fábricas que gerem riqueza e aumentem a capacidade produtiva e eco-nómica, dos locais onde os jovens adultos vão procurar a

forma de ganhar um salário, que lhes permita sustentar de forma digna e não dependen-te, a sua promissora família.

Para que os jovens ca-sais sintam que podem com o necessário enquadramento social ter filhos é preciso que o enquadramento económico e social funcione. Não estar dependente de subsídios do Estado, que ora os dá, ora deixa de os dar. Não estar de-pendente do apoio e sustento dos pais – como uma boia de salvação, quando “lá se vai o emprego” – não estar depen-dente do amigo, que conhece

um amigo, que conhece um amigo, que talvez dê uma aju-da para um posto de trabalho … É preciso que a economia funcione, que os postos de trabalho sejam criados, que alguém invista em unidades de produção, e que estas se consolidem. Que as empresas laborem, que os empresários encontrem locais adequados à realização dos seus inves-timentos, etc. Toda a gente entende aquilo de que falo! Claro que sim.

Não basta alguém dizer a natalidade está em baixa para que os casais jovens de-

satem a ter filhos. As famílias precisam de condições para assegurar o bem-estar dos seus descendentes! É preci-so que todo o envolvimento socioeconómico funcione, é preciso que se sinta no todo social que é possível construir uma vida familiar numa de-terminada área do país, por consequente é preciso muito ou muito pouco. Confiança, postos de trabalho, não iludir ninguém com supostas novas teorias. Não há nada mais para inventar. Para fazer um filho? Toda a gente sabe o que é preciso.

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· 22· Povo da Beira • 22 de julho de 2014 • Edição 1063

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Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)Patricia Calado

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Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 256040526 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

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Aos 23 anos, Emmy Curl tem aquilo que cria-dores de todas as idades ambicionam: um universo próprio, bem desenhado e melhor preenchido. De-pois de, no final de 2012, lançar o segundo EP, «Ori-gins», a cantora e compo-sitora de Trás-os-Montes, nascida em Vila Real

como Catarina Miranda, está a compor novas can-ções.

Este é mais um sinal de vitalidade por parte de Emmy Curl, que continua a calcorrear os palcos de Portugal, com 30 concer-tos em 2013, despertando a curiosidade, ainda, de vários promotores além-

-fronteiras. Ecos de gran-de interesse vindos de Estados Unidos, França, Grécia e Itália só vêm confirmar a noção de que estará a surgir a primeira artista portuguesa a vingar internacionalmente, fora dos estilos tradicionais do nosso país. Para seguir de perto, num futuro breve.

Emmy Curl

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 22 às 21:30

Grace Kelly é uma fa-mosa atriz de cinema com uma promissora carreira quando se casa com o prín-cipe Rainer do Mónaco em 1956.

Seis anos depois, numa altura em que o seu

casamento atravessa sérias dificuldades, Alfred Hitch-cock propõe-lhe o regresso a Hollywood, oferecendo--lhe o papel de Marnie no seu próximo filme.

Mas o Mónaco está a passar por uma crise poli-

tica com a ameaça de uma invasão francesa e a possí-vel anexação a França.

Grace é forçada a es-colher entre a chama criati-va que ainda existe dentro de si e o seu papel enquan-to Princesa do Mónaco.

Grace de Olivier Dahan Livros & LeiturasLabirinto de Jogos

Género: JuvenilTradutor: Sofia GoesN.º de páginas: 144PVP: 9.90€

Estás preso no computa-dor! Sem saberes como nem porquê, numa noite de tem-pestade, és arrastado para dentro de um jogo de com-putador. Vês-te então a ter de enfrentar desafios como fintar um Pacman gigante, pilotar uma nave espacial ou escapar aos ataques de magos e ninjas, pois só assim po-derás sair deste labirinto de mundos virtuais e regressar a casa.

Mas será que vais voltar sozinho?O teu destino depende das tuas decisões. O cami-

nho que escolheres poderá levar-te de volta a casa… ou manter-te preso para sempre no jogo de computador!

Iván Babiano NietoIlustrações de Alberto Garcia Ayerbe

As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras

Um livro muito divertido, onde são os leitores que escolhem a aventura que querem seguir.

Trava uma batalha espacial na página 8 ou evita-a tentando chegar a um planeta azul, na página 17.

Defende o templo sagrado de um fantasma na pá-gina 84 ou combate o malévolo Senhor do Bosque na 52.

Encontra uma estrela dourada na página 75 ou usa como arma uma carapaça de tartaruga na 120.

Castelo Branco – Cine-Teatro AvenidaDia 29 às 21:30

Baseada no mais re-cente romance de Frank Miller, Xerxes, e descrita no tremendo estilo visual do filme ‘300’, este novo capí-tulo desta épica saga acon-tece num novo campo de batalha - o mar - no qual o general Grego Themistok-les tenta unir toda a Grécia

ao liderar um ataque que mudará o curso da guerra. “300: Rise of an Empire” coloca Themistokles con-tra as imensas forças inva-soras Persas, lideradas por Xerxes, o mortal que se tornou deus, e Artemisia, a vingativa comandante da Marinha Persa.

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Edição 1063 • 22 de julho de 2014 • Povo da Beira · 23·Destaque

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