edição nº 1076

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Desporto Edição 1076 Ano XX 21 de outubro de 2014 Semanário Gratuito Sai à 3ª feira Diretor: João Tavares Conceição Siga-nos no Página 7 Castelo Branco comemorou Centenário da Grande Guerra Página 4 VIII centenário do 1º Foral no próximo sábado Página 6 Albicastrense luta para singrar no mundo da música Página 16 Estreito já conta com campo remodelado Oleiros PUB BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite! CHURRASQUEIRA DA QUINTA PUB Passos Coelho em visita oficial a Oleiros Outubro mês do 21º Aniversário do Povo da Beira Páginas 12 e 13 Equipas do distrito todas eliminadas da Taça de Portugal Página 19 Autarca quer Unidade de Saúde Mental no concelho Foto: Alberto Ladeira Castelo Branco

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Povo da Beira - O seu semanário regional gratuito, disponivel em toda a Beira Baixa.

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Page 1: Edição nº 1076

Edição 1076 • 21 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 1·

Desporto

Edição 1076 • Ano XX • 21 de outubro de 2014 • Semanário Gratuito • Sai à 3ª feira • Diretor: João Tavares Conceição • Siga-nos no

Página 7

Castelo Branco comemorou Centenário

da Grande GuerraPágina 4

VIII centenário do 1º Foral no

próximo sábadoPágina 6

Albicastrense luta para singrar

no mundo da músicaPágina 16

Estreito já conta com campo remodelado

Oleiros

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BACALHAU ESPECIAL DA ISLÂNDIA PARA APRECIADORES EXIGENTES É NA

De segunda-feira a domingo, ao almoço e ao jantar, pode degustar o melhor bacalhau na Churrasqueira da Quinta "O Cherne", na Quinta da Granja, em Castelo Branco. A escolha recaiu na categoria "especial" e na origem Islândia, que é cada vez mais apreciado pelos "fãs" do "fiel amigo". Grelhado na brasa, as lascas ganham brilho e sorriem para a típica "batata a murro" albicastrense, regada com o famoso azeite beirão...haja apetite!

CHURRASQUEIRA DA QUINTA

PUB

Passos Coelho em visita oficial a OleirosOutubromês do

21º Aniversário do Povo da Beira

Páginas 12 e 13

Equipas do distrito todas eliminadas da Taça de PortugalPágina 19

Autarca quer Unidade de Saúde Mental no concelho

Foto

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ira

Castelo Branco

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· 2· Povo da Beira • 21 de outubro de 2014 • Edição 1076

POR PATRÍCIA CALADO

Ouro, prata e meteo-ritos, tudo junto em peças únicas, como pulseiras, brincos, anéis e medalhões. Designa-se por Neoskytale e vai revolucionar o merca-do de joalharia. Sara Lotus é a mãe desta coleção que vai contar com peças que rondam desde os 100 aos 1000 euros, apesar de ain-da não ter criado nenhuma peça que chegue a este va-lor máximo.

“As peças que fiz até agora ainda não passa-ram dos 600 euros. Tenho sempre ouro nas minhas peças. Por exemplo, no caso dos anéis, crio o anel com ar robusto, mas co-loco sempre ouro à volta do meteorito para dar um ar mais nobre. Meteorito precisa de ter ouro à vol-ta, dá um ar muito simpá-tico”, contou Sara Lotus.

De acordo com a cria-dora da coleção Neoskyta-le, o meteorito não é radioativo, muito pelo contrário, é um objeto má-gico que transborda ener-gia e “à noite reflete um

pouco”. Apesar de Sara Lotus

ter recebido o primeiro meteorito há cerca de dois anos, foi apenas no dia 20 de março que a criadora

decidiu que “queria fazer uma coleção”.

“Os desenhos das peças foram todos inven-tados, não peguei em ne-nhum molde que já tinha.

São todas peças únicas e primeira que fiz foi esta que tenho no pulso [ver foto]. O meteorito é uma estrela e sinto que tenho o céu nas minhas mãos”,

disse, orgulhosa.Confrontada com a

possibilidade de mais al-guém usar esta ideia inova-dora de juntar meteoritos a joias, Sara Lotus diz não

ter medo que outra pessoa tenha uma ideia melhor.

“Se alguém tiver uma ideia melhor do que a minha, sou capaz de me levantar e bater palmas. Até porque os meteori-tos já existiam antes de nós, podiam ter tido esta ideia mais cedo. Fiz este investimento com prazer, apenas quero que os por-tugueses reconheçam que sou a pioneira”, acrescen-tou.

Neoskytale vai ser apresentada ao público no próximo dia 15 de novem-bro, pelas 16 horas, na Bi-blioteca Municipal.

“Vou mostrar a mi-nha coleção e vão ouvir a explicação do projeto. Queria também fazer uma largada de balões, com leds em cada balão, queria que fossem para os céus com luz. Acho que vai ser mágico. Quero que o pú-blico se delicie com a mi-nha coleção”, anunciou.

As peças vão, poste-riormente, ser vendidas na joalharia Lotus e na pági-na do facebook da co-leção. ■

Destaque

Municípios da região divulgaram produtos e potencialidades económicas em Paris

Os produtos e as po-tencialidades da Beira Interior estiveram em des-taque em Paris, durante uma ação de promoção da região em que parti-ciparam 21 municípios. Além de dois protocolos de cooperação que abrem caminho a futuras inicia-tivas económicas e cultu-rais, foram já agendadas duas ações para 2015, uma das quais permiti-rá uma divulgação mais alargada dos produtos re-gionais, com a realização de um mercado de rua.

A abertura de portas para internacionalização de empresas do concelho é um dos objetivos e está expressa na minuta de um acordo de cooperação estabelecido entre a Co-munidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB) e a Câmara de Comércio

e Indústria Franco-Portu-guesa, que prevê o auxílio às empresas interessadas em exportar, bem como o aconselhamento e acom-panhamento às empresas

dos seis municípios da CIMBB nas deslocações comerciais a França. Foi igualmente assinado um protocolo com a Associa-ção de Beirões de França

e desenvolvidos encontros de trabalho com poten-ciais parceiros.

Na qualidade de pre-sidente da CIMBB, João Paulo Catarino desta-

cou a capacidade de es-pecialização e inovação no sector agroalimentar, explicando que os produ-tos regionais conseguem afirmar-se pela imagem

de qualidade e não pela massificação. Vereador na Câmara de Paris, Herma-no Sanches Ruivo, com ligações familiares à re-gião, sublinhou a impor-tância do “estreitamento de relações” entre os dois países, tanto no plano em-presarial como cultural e associativo.

Os Encontros da Beira Interior em Paris contemplaram ações de degustação de produtos dos 21 municípios que se associaram ao programa. Foi igualmente produzido um filme sobre a região, apresentado numa sessão com empresários, na Em-baixada de Portugal, e no Encontro Nacional das Associações Portugue-sas de França, em que se discutiram novas oportu-nidades decorrentes dos fenómenos migratórios.■

Sara Lotus cria coleção de joias com meteoritos

Sara Lotus com a sua primeira peça e um pedaço de meteorito Todas as peças foram idealizadas e criadas por Sara

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Edição 1076 • 21 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 3·Destaque

EDITORIAL

DIRETOR JOÃO TAVARES CONCEIÇÃO

Ébola

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Dr.ª Mª José Pimenta - Consultas Clínica Geral

Dr.ª Andréa Martins - Consultas Médicina Dentária

Av. Nuno Álvares, 8F R/C Dto Castelo Branco272 082 684 - 963 331 170

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Miguel de Castro Neto vai marcar presença na Sertã

Na próxima quinta--feira, dia 23, Miguel de Castro Neto, Secretário de Estado do Ordenamento do Território e da Con-servação da Natureza, vai estar presente no Restau-rante Ponte Velha, pelas 20 horas.

No âmbito do Ciclo de Conferências “Encon-tros da Região com o Go-verno”, o governante vai abordar assim uma nova forma de elaborar um pla-neamento do território, um novo modelo de de-senvolvimento territorial, que responda, hoje, às ne-

cessidades futuras, enquadrado no contexto mais vasto do cres-cimento sus-tentável e da coesão terri-torial, tirando partido dos nos-sos talentos e dos nossos recursos naturais.

A Comissão Políti-ca Distrital do PSD

de Castelo Bran-co tem vindo a promover estas visitas de gover-nantes, de forma a aprofundar o re-

lacionamento entre os eleitores e os

eleitos.■

E que dizer da de-missão na Educa-ção? A lealdade

com o ministro Crato, levada às últimas con-sequências, permite o auto afastamento de um secretário de Estado, de low profile, mas não o responsável pela ba-gunça da colocação dos professores. Tarda a re-modelação que se neces-sita, com todos os custos para o normal desenvol-vimento do ano letivo. O apuramento de eventuais responsabilidades conti-nua muito morno. Mais uma vez a história ficará mal contada.

Também o OE de 2015 foi apresentado. As análises são diversas, mas uma certeza reside. O Orçamento está idea-lizado para dar resposta a boas decisões políticas. Isto é, se se cumprirem determinados pressupos-tos existirá dinheiro para distribuir, caso contrário manter-se-ão as taxas de solidariedade, e portanto as medidas de austerida-de. Ora nunca o proble-

ma tinha sido apresen-tado desta forma, passe a correção que suscita. Só que todas as decisões políticas, as engenharias financeiras e a apresen-tação de contas estão en-tregues aos mesmos. A interpretação dos núme-ros nunca foi um exer-cício de acordos fáceis, pelo que também agora se duvida que Governo e Oposição leiam pela mesma cartilha. Mas as eleições estão no hori-zonte próximo e a lógica eleitoral tem muita for-ça, mesmo para quem diz não lhe dar grande importância.

Mas o assunto que preocupa todo o mun-do, e que não deixará também de nos afetar, é a epidemia do ébola. Doença sem antidoto eficaz, com uma difusão assustadora e com fra-cas condições de ataque, principalmente nos lo-

cais donde é originária, tem provocado muitos debates sobre a segu-rança das populações e muita especulação so-bre a forma como deve ser atacada. Sabemos do surgimento de epide-mias, com alguma regu-laridade, que fazem as parangonas dos jornais e que permitem grandes negociatas no campo da saúde. Normalmente são oriundas da Ásia e de África e conseguem des-tabilizar-nos. Mas, prin-cipalmente esta não nos deve iludir, porque o seu custo em vidas humanas pode ser altíssimo. Que não se cometam asnei-ras primárias, como na semana passada, que se tentem controlar os pos-síveis focos de infeção, mas não se permita que a luta contra esta epide-mia, sirva de arma de arremesso para a baixa politica.

AJUP promove Venda de Garagem

A Associação Juve-nil Os Perdigotos (AJUP) realiza no próximo sába-do, 25 de outubro, entre as 10 e as 18 horas, no campo da feira a primeira venda de garagem em Castelo Branco.

O conceito, mui-to em voga pelo mundo fora, dará oportunidade a todos os que queiram pôr em prática a sua veia

empreendedora, trocan-do, vendendo ou cedendo tudo o que entendam e que já não lhes faz falta lá em casa.

O evento, nesta sua primeira edição, esta-rá aberto a todos os que queiram participar e tam-bém a artistas, músicos e artesãos que queiram mostrar as suas obras. Os visitantes, com certeza

que encontrarão o objeto que lhes falta na coleção, o livro em conta que procu-ravam ou a peça de roupa em falta para o próximo inverno.

Inscreva-se (até às 18 horas de dia 24) ou infor-me-se através dos telefones 963532927, 936582909, 963097978, ou do ende-reço de correio eletrónico, [email protected]

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· 4· Povo da Beira • 21 de outubro de 2014 • Edição 1076

POR PATRÍCIA CALADO

A Escola Superior de Educação organizou mais um encontro improvável… mais que provável. Desta vez, o auditório do Cine-teatro Avenida juntou Ro-salía Vargas, Presidente da Agência Nacional para a Cultura Científica e Tec-nológica, Agência Viva, e Marcelo Rebelo de Sousa, uma cara bem conhecida.

Ciência, tradição e cul-tura foram os temas abor-dados neste encontro que encheu o auditório na pas-sada quarta-feira, dia 15.

“Principal objetivo passa por explicar cienti-ficamente as questões cul-turais relacionadas com as tradições, muitas delas dos nossos antepassados”, dis-se Carlos Maia, Presidente do Instituto Politécnico de Castelo Branco.

Rosalía Vargas foi a pri-meira oradora deste encon-

tro que acabou por explicar a importância de certos es-paços… espaços que trans-bordam cultura e tradição, tais como os museus ou até mesmo os Centros de Ciên-cia Viva. Relembrou ainda que, no distrito de Castelo Branco, podemos encontrar um Centro de Ciência Viva em Proença-a-Nova.

“À partida Ciência, Tradição e Cultura pare-cem coisas que não com-binam muito. Contudo,

por exemplo, o trabalho que faço é mais na base da inovação, parecendo por vezes que não há tradição, mas muitas vezes tocamos nela”, disse Rosalía Var-gas.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, é crucial enten-der a história dos nossos antepassados, conhecer as suas tradições, “conhecer o passado para conhecer o presente e para construir o futuro”.

“Faz falta uma liga-ção entre os mais novos e os mais velhos. A ligação entre a tradição e o que se faz nos nossos dias é cul-tura. Temos de saber o que foi, onde e quando, saber localizar no tempo e no es-paço”, referiu o professor.

Apesar de este ter sido um encontro improvável, o que é certo é que ambos oradores conseguiram es-tar em sintonia captando a atenção do público. ■

POR PATRÍCIA CALADO

Dividida em duas par-tes, no próximo sábado, a cidade vai comemorar o VIII Centenário do primei-ro foral. A primeira parte vai contar com um ciclo de palestras, com o início marcado para as 10 horas no auditório do IPDJ. Já a segunda parte vai contar com a inauguração de uma exposição, na Casa do Arco do Bispo, às 17 horas, sendo que, ambas atividades de-monstram a influência dos templários “na edificação, alargamento e consolida-ção da cidade”.

“É cada vez mais im-portante apelarmos e as-sinalarmos as efemérides que dizem respeito à nossa cidade. A ideia é assinalar e comemorar a doação de D. Afonso II em 1 de no-vembro de 1214 à Ordem dos Templários do local onde hoje se situa Castelo Branco. Era mestre, o 11.º da ordem e o 1.º eleito de

três reinos, D. Pedro Alvi-tes. Vamos ter os maiores vultos do movimento tem-plário nacional, entre eles o Grão-Prior da Ordem dos Templários”, explicou Jorge Neves, presidente da Junta de Freguesia de Cas-telo Branco.

De acordo com Manuel Veloso, Vogal da Junta de Freguesia, é de salientar a conferência “Pedro Alvito e o foral de Castelo Bran-co”, que vai contar com Pires Nunes como orador.

“Não será focada do que foram os Templários. É desde a atribuição do

foral e o crescimento da cidade, até ao momento da polis. Queremos levar estes conhecimentos às camadas mais jovens, de modo a que os alunos se apercebam como a cidade evoluiu”.

Tufão de 1954 relem-brado

Durante a conferência de imprensa de apresenta-ção do programa do próxi-mo sábado, Jorge Neves re-lembrou ainda o tufão que afetou a cidade há 60 anos. Uma efeméride, que apesar

da destruição que provo-cou, deve ser relembrada.

“A Junta de Fregue-sia está a organizar uma exposição comemorativa de uma efeméride, infe-lizmente esta muito triste para a nossa cidade, os 60 anos do Tufão, que ocor-reu no dia 6 de novembro de 1954. Houve um gran-de tornado que deixou um rastro de destruição e algumas mortes. Esta ex-posição, com recortes de jornais e muitas fotogra-fias, ficará patente ainda durante bastante tempo”, concluiu Jorge Neves. ■

Castelo Branco

Albicastrenses celebram VIII Centenário do primeiro Foral já este sábado

Marcelo Rebelo de Sousa e Rosalía Vargas juntos num encontro improvável

Dias 24 e 25Colóquios dedicados a António Salvado

A Câmara Municipal de Castelo Branco promo-ve, na Biblioteca Municipal, nos dias 24 e 25 de Outubro, um Colóquio consagrado ao poeta António Salvado. Professores e investigado-res, oriundos de algumas Universidades portuguesas e estrangeiras analisarão, com leitores locais, a den-sidade e excecionalidade da obra poética de António Salvado.

Estão confirmadas as participações de Alfredo Pérez Alencart, Alice Spín-dola, José Maria Quiros, José Santolaya Silva, Luis Frayle Delgado, Miguel Elias, Verónica Amat, An-tónio Cândido Franco, An-tónio Lourenço Marques, António Pedro Pita, Antó-nio dos Santos Pereira, Car-los Lopes Pires, Fernando

Paulouro Neves, Gabriel Magalhães, Joana Ruas, João Mendes Rosa, José d’Encarnação, José Fabião Baptista, Luís Cláudio Ri-beiro, Manuel Costa Alves, Manuel Silva Terra, Ma-nuel Simões, Maria Lucília Meleiro, Maria de Lurdes Gouveia Barata, Maria do Sameiro Barroso, Nicolau Saião, Paulo Samuel, Ricar-do Marques, entre outras.

Haverá várias sessões Temáticas, Itinerário de Leitura, Apresentação de Vídeo Poemas, Exposição Bio Bibliográfica, Sessão de leitura poética e a apre-sentação dos dois volumes da antologia Extenso Con-tinente, na qual participam mais de 200 poetas de todos os Continentes, em home-nagem ao poeta albicas-trense. ■

Noite de Fados em Cebolais de Cima

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Indústria Futebol Clube Cebolense (IFC) no âmbito da sua enorme di-nâmica que tem vindo a implementar promoveu, uma noite de fados que contou com a presença de 400 pessoas que após o jan-tar, asssitiram a um exce-lente evento.

Miguel Vaz, presidente do IFC, manifestou a sua enorme satisfação, realçan-do que este elevado núme-ro de pessoas que estiveram

presentes no jantar seguido de uma sessão de fados, é o testemunho da dinâmica empregue pela coletividade em prol da comunidade, pelo que "iremos conti-nuar a organizar mais ati-vidades", garantiu.

Presente no evento, Luís Correia, presidente do Município de Castelo Branco, teceu rasgados elo-gios à realização do acon-tecimento que promove as freguesias, mobilizando as pessoas para a cultura e as mais variadas vertentes. ■

Paula Teixeira, Jorge Neves Fernando Lourenço e Manuel Veloso

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Edição 1076 • 21 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 5·Castelo Branco

ULSCB já pode obter imagem radiográfica digital sem fios

A ULS de Castelo Branco acabou de ad-quirir, à General Electric Healthcare, um equipa-mento, que permite obter imagens radiográficas di-gitais diretas.

Este é o primeiro equipamento do género na Península Ibérica e está instalado no Serviço de Imagiologia da ULS-CB.

Os detetores instala-dos são de tecnologia sem fios WI-FI, perfeitamente compatíveis com o siste-ma RIS e PACS (já exis-tente no Hospital), e pro-porcionam um importante aumento na qualidade de imagem, e consequente-mente uma elevada capa-cidade de diagnóstico para o médico Radiologista.

Esta obtenção de ima-

gens é possível, através de painéis detetores digitais de última geração, que vem permitir o melhora-mento de uma das salas de Radiologia Convencional, diminuindo assim o tem-po de espera do exame, ao mesmo tempo que permi-te aumentar a produtivi-dade do Serviço.

Uma das principais características destes pai-

néis detetores digitais, é a redução da dose de radia-ção aos pacientes.

“A população que é servida por esta Unidade de Saúde beneficia, neste momento, de um Serviço de Imagiologia com tec-nologia de ponta e com a emissão de uma menor dose de radiação.” refe-rem os responsáveis do serviço.■

Retaxo no Campeonato Nacional de Sueca Interjardins

A dupla Nuno Iná-cio/ Frederico Martins, que representou a ACS Rancho Folclórico de Retaxo, classificou-se em 3º lugar no campeonato de sueca interjardins or-ganizado pela Fundação Inatel.

Apurados para este campeonato após terem vencido, em Agosto úl-timo, o torneio organi-zado em Retaxo, os dois retaxenses, cuja equipa se denominava Jardim Sécu-lo XXI, defrontaram na primeira jornada Aveiro,

tendo saído vencedores.Na final, disputada

entre Aveiro e Porto, saí-ram vencedores os avei-renses, que se tornaram assim campeões em título.

Para Nuno Inácio "como foi o primeiro campeonato organizado pela Fundação Inatel, o formato não foi muito bem planeado”.

Fica a experiência, e a honrosa classificação, de um jogo popular que se pratica de norte a sul do país e a vontade de parti-cipar em nova edição. ■

Associação EcoGerminar na maior feira de desenvolvimento local

A Associação EcoGer-minar esteve presente na Manifesta que se realizou em Santarém.

Durante a sua presen-ça naquela cidade, a convi-te da FNGIS – Fórum Não Governamental para a In-clusão Social participou no encontro com o tema “Sociedade Civil- da es-cala local à global”, onde também estiveram presen-tes o presidente das plata-formas da ONGD, Pedro Krupenski, Maria Malho do IAC- Instituto de Apoio à Criança, Liliana Pinto da FNGS e Fabricia Pereira do Centro Europe Direct.

Teve também a opor-tunidade de participar num workshop Inovarela – Me-todologia de Empreende-dorismo Sustentável e na apresentação do projeto DECIS, no qual poderá vir a ser criada a 1ª Agên-cia de Inovação Social. Paralelamente decorreu a Assembleia Comunitá-

ria de Aldeias, com vários participantes dos quais re-presentantes das CCDR - Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regio-nal . Esta presença com o apoio da Câmara Muni-cipal de Castelo Branco, permitiu a participação de vários produtores do Frei-xial e Juncal do Campo na feira de produtos locais no mercado de Santarém.

Nesta Manifesta esteve também a ETEPA com a participação em conferên-cias e com a animação do jogo da gloria sobre a agri-cultura familiar. O apelo à participação da Associa-ção EcoGerminar em con-ferências e seminários tem sido uma constante, pela sua experiência e capacida-de de inovação e nas áreas do empreendedorismo so-cial e do desenvolvimento local, onde o atual projeto "Há Festa no Campo" tem assumido especial re-levância. ■

PROCIFISC lança concurso de ideias inovadoras

POR CRISTINA VALENTE

A PROCIFISC - En-genharia e Consultadoria, Lda. e a Ordem dos En-genheiros assinaram um acordo de parceria.

A empresa pretende avançar com um concurso de ideias inovadoras, à es-cala regional para alunos da Universidade da Beira Interior e do Instituto Poli-técnico de Castelo Branco, nas áreas de Engenharia Civil, Arquitetura e De-sign.

Para Octávio Alexan-drino, Presidente do Con-selho Diretivo da Ordem dos Engenheiros da Re-gião Centro este acordo tem "extremo interesse" pela ligação do ensino superior da engenharia com o mundo empresa-rial, "neste momento o ensino da engenharia em termos de admissões está a atravessar uma situação difícil, porque os jovens pensam que a engenharia é difícil".

Octávio Alexandrino

afirma que praticamente não há desemprego em en-genharia, apesar da crise na construção civil e obras públicas, mas as empresas portuguesas que saíram do país para outros mercados, entre 80 a 90% da fatura-ção anual é proveniente do exterior, "isto significa que a engenharia Portu-guesa tem qualidade".

Filipe Lourenço, da PROCIFISC, considera o concurso um instrumento importante, "que poderá apresentar ideias muito

interessantes para que a nossa engenharia possa ser potenciada no nosso país e lá fora".

O vencedor do con-curso receberá um estágio remunerado na PROCI-FISC com vista ao desen-volvimento de atividades de I&D, com possibilida-de de entrada no quadro da empresa; e verá o seu trabalho divulgado nas redes de comunicação da empresa, da Ordem dos Engenheiros, da UBI e do IPCB. ■

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· 6· Povo da Beira • 21 de outubro de 2014 • Edição 1076

POR CRISTINA VALENTE

Desistir não faz parte do seu vocabulário. Sem-pre gostou das artes, mas foi aos 16 anos, que tomou consciência que queria fa-zer da música e do teatro a sua vida.

Depois de terminar um curso de hotelaria, Fábio Leitão faz um curso de tea-tro no Vatão e no final to-mou a decisão que mudaria a sua vida, "juntar o teatro e a música e fazer disso a minha vida".

Aos 20 anos sai de Castelo Branco e vai para o Porto, "Fui sozinho, sem conhecer lá nin-guém, atrás do meu so-nho. Apesar de não ter corrido muito bem, foi uma ótima experiência, que me ajudou a cres-cer" afirma o cantor.

O curso de ho-telaria serviu para encontrar trabalhos em cafés, bares e dis-cotecas que serviram para "sobreviver", na música apenas fez um casting para os Ídolos, "que não correu muito bem".

Depois da experiência de 3 anos no Porto, Fábio segue para a capital.

"Cheguei em maio a Lisboa, em junho fui cha-mado para os pré-castings do The Voice, na RTP" a experiência foi positiva,

correu bem e Fábio passa as várias eliminatórias dos castings até chegar às audi-ções.

"Os nervos eram mais que muitos, sabia que es-tava tudo em jogo. Dei tudo de mim, e correu-me bem, voltaram as cadeiras o Paulo Gonzo e os Anjos.

Escolhi

os Anjos e até hoje sinto um pouco de pena de não ter escolhido o Paulo Gon-zo, porque acho que me daria muito mais".

Depois da eliminação do programa, durante as batalhas, Fábio fez uma banda de acústicos e desde então tem tocado em bares. "Já vim aqui, a Castelo Branco, tocar, foi o me-

lhor concerto da minha vida, senti-me em casa. Espero brevemente poder voltar."

Factor X, mais uma experiência

Quando as inscrições para o Factor X começa-ram, Fábio não pensou

duas vezes, ins-

creveu-se e lá voltou aos castings, de sala em sala lá chegou à audição com os júris.

"Entre 17 mil inscri-ções, chegar aos 100 esco-lhidos já é uma vitória. Na audição com os júris, que não passou na televisão, os júris deram-me 3 sim e 1 não (do Paulo Junquei-

ro)". Para Fábio Leitão pas-

sar para os 40 melhores foi mais uma vitória, que nun-ca pensou alcançar, "devi-do à qualidade dos concor-rentes".

O jovem albicastrense, participou na fase de gru-pos e foi selecionado, no passado domingo, dia 19, interpretou "Don't Let the Sun Go Down on Me" do George Michael, acaban-do por ser eliminado, "sou suspeito a falar de mim, mas digo de boca cheia que me correu lindamente e por palavras dos Jurados foi a minha melhor pres-tação no programa mas... não chegou" uma atuação que não foi transmitida na televisão.

Para além dos progra-mas de televisão Fábio Lei-tão, está prestes a estrear o Musical Infantil "Cindere-la", que estará em cena a partir do dia 1 de dezembro até final do ano em vários teatros na zona de Lisboa, e depois fará uma tournée nacional, com passagem por Castelo Branco.

"Este é um grande desafio, desde logo por-que vou finalmente juntar o teatro com as canções, depois porque no musical faço dois papéis, e final-mente, porque um de-les tem sotaque francês" adianta Fábio Leitão. ■

Castelo Branco

Póvoa de Rio de Moinhos

Casa dos Balcões recebe turismo em espaço ruralConsciente da impor-

tância das zonas rurais que exercem nos turistas uma enorme capacidade de atração, a ADRACES apoiou a requalificação da Casa do Balcão, em Póvoa de Rio de Moinhos, desti-nada a Turismo em Espaço Rural, através do Subpro-grama III do PRODER.

O apoio consistiu na realização de obras de re-cuperação de um imóvel do século XIX que reúne condições de excelência para atrair turistas à região.

Margarida Duque Vieira, promotora da Casa do Balcão, decidiu avan-çar para a concretização

da obra, “depois de um incêndio ter destruído o imóvel que nos levou a en-contrar um lado positivo na recuperação do imóvel sem que fosse alterada a sua estrutura”.

Com quatro quartos

duplos e capacidade para 11 camas, o investimento superior a 39 mil euros, comparticipado pelo PRO-DER em mais de 15 mil euros, é a prova de que os fundos comunitários de-ram um apoio parcial para

a realização deste projeto que “contribuiu para a re-cuperação de um imóvel e adaptá-lo aos tempos mo-dernos”. “Deu-me muito gosto fazer este projeto, onde uma parte conside-rável dos móveis que são da minha infância foram reaproveitados”, recorda Margarida Duque Vieira.

Já António Realinho, diretor da ADRACES, salientou a importância deste projeto que “pre-tende promover o vasto e singular património natu-ral existente, integrando produtos locais na oferta turística".

António Realinho fri-

sou a importância do le-gado histórico e cultural que deve ser incorporado a este setor de atividade e lembrou que “dos 110 projetos que a ADRACES apoiou no último Quadro Comunitário 2007-2014, 42 são na área de turismo nas mais variadas ver-tentes”. A ADRACES possui indicadores que mostram que “o tipo de clientes destas estruturas são maioritariamente eu-ropeus que não vêm à pro-cura de apenas sol e praia, mas do Interior e da sua riqueza cultural”, asseve-rou António Realinho. E concluiu que “estes pro-

jetos são uma alternativa para dar base económica à própria região, porque, sem base económica, não há emprego”.

Arnaldo Brás, vice--presidente da Câmara de Castelo Branco, frisou que o município começa a ter várias iniciativas nesta área e que a autarquia está a preparar um plano de de-senvolvimento económico com uma forte incidência na área do turismo. Arnal-do Brás frisou que “o setor do turismo irá qualificar o nosso território. A câmara municipal também se revê no sucesso destas iniciati-vas”, concluiu. ■

Fábio Leitão não desiste da música e depois do Factor X, estreia musical em Lisboa

Infância difícil marcam personalidade de lutador

Fábio viveu uma in-fância difícil, uma família feliz que de repente é des-truída pela droga, que lhe leva o pai, quando Fábio tinha apenas 10 anos.

"Essa infância com-plicada, marcou a minha maneira de ser, é por isso que não desisto, que vou à luta, nada nunca me caiu de mãos beijadas. Vi o meu pai e a minha mãe vi-verem no mundo da droga, e o meu pai morreu a mi-nha família desmoronou, acabou nesse dia".

Com a família paterna a ficar com a guarda do ir-mão mais novo, Fábio foi internado no colégio de Penamacor, onde esteve até aos 16 anos, "quando decidiram que eu ia para um colégio, foi um choque muito grande, tinha ficado sem pai, e nesse dia ficava sem o que me restava da família, senti-me abando-nado".

Hoje passados 10 anos, acredita que provavel-mente a educação que rece-beu no colégio o ajudou a criar a sua personalidade.

"Há o estigma de que filhos de toxicode-pendentes serão também toxicodependentes, isso não é verdade. Durante a estadia no colégio, fui-me consciencializando que ti-nha que crescer, estudar, aprender uma profissão e lutar pelos meus sonhos, é o que tenho feito".

O regresso a Castelo Branco, sua cidade natal, é feito várias vezes ao ano, é aqui que está a sua mãe, mas também a sua avó paterna que considera a maior guerreira do mun-do, "A avó Trindade é a minha mãe de coração, o meu amor por ela é enor-me, ela é tudo para mim, tenho hoje noção que ela não podia fazer mais do que fez por mim". ■

Albicastrense luta para concretizar o seu sonho

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Edição 1076 • 21 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 7·Castelo Branco

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Cidade celebrou Centenário da Grande GuerraPOR PATRÍCIA CALADO

À semelhança das ca-pitais do distrito do país, Castelo Branco recordou os cem anos da Grande Guerra, no passado sába-do, dia 18. A cerimónia de Evocação da I Grande Guerra teve lugar na Praça Martin Afonso de Melo, nas imediações do antigo quartel BCaç 6 e RICB. Aqui foi colocada uma coroa de flores em home-nagem aos mortos caídos em defesa da pátria, sen-do que, mais tarde houve o descerramento de uma placa evocativa desta efe-méride.

Luís Correia, Presi-dente da Câmara Muni-cipal de Castelo Branco, foi quem presidiu toda a cerimónia e, aquando dis-cursava, relembrou todos aqueles que “caíram em combate, todos os civis que morreram e todas as lutas que travaram”, mui-tos deles eram beirões.

“Há cem anos atrás, um grupo de beirões inte-grou o batalhão na primei-

ra guerra mundial devido a interesses nacionais de-correntes na necessidade de protegermos as antigas colónias em África, mas também pela pressão por parte da nossa velha alia-da, a Inglaterra. Hoje, é necessário encontrar res-postas para os mesmos desafios. A resposta está no compromisso entre es-

tados e povos, na solida-riedade, na justiça e equi-dade social, na partilha cultural. O caminho para a paz será sempre outro que não a guerra”, disse o autarca.

O presidente do mu-nicípio albicastrense ainda deixou um desejo: “Esta cerimónia evocativa sirva também para nos fazer

refletir sobre as nossas prioridades como seres humanos, mais que do que meros cidadãos de um país”.

Durante a cerimónia, também foi possível ouvir uma mensagem de Aníbal Cavaco Silva onde referia que os soldados portugue-ses eram “um exemplo de coragem e amor à pátria”.

“Fazemos esta ho-menagem junto aos mo-numentos evocativos da guerra. Milhares de por-tugueses se pospuseram a dar a vida por Portugal. Para sempre ficaram tam-bém as histórias e proezas vividas por homens sim-ples. Tributo ao sacrifício, ao valor e ao carácter do soldado português”.

Pires Nunes apresenta mais um livro

No mesmo dia, a Bi-blioteca Municipal inaugu-rou uma exposição que vai ficar patente até à próxima quarta-feira, dia 22. Depois desta data, as escolas do concelho vão receber esta exposição, de forma, a faci-litar a vida dos professores aquando lecionam aulas de história.

Para além da exposi-ção, onde podem ser vistos objetos pessoais dos com-batentes de Castelo Branco, foi lançado um livro, es-crito por Pires Nunes, que aborda os Portugueses na I Grande Guerra e principal-mente os beirões.

“Foi um trabalho de pesquisa. Tentámos adap-tar o livro da realidade da beira. Beirões foram con-centrados na Covilhã. Foi um batalhão com mais de um milhar. Muitos nem sabiam porque iam, mor-reram sem saber para o que estavam, cumpriram a sua missão”, concluiu Pi-res Nunes. ■

Luís Correia presidiu a cerimónia

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· 8· Povo da Beira • 21 de outubro de 2014 • Edição 1076

POR PATRÍCIA CALADO

Na passada quinta--feira, dia 16, a Escola Tecnológica e Profissional Albicastrense (ETEPA) organizou um jantar come-morativo dos 22 anos de vida da instituição.

Ao longo destes anos, a ETEPA já formou cerca de um milhar de alunos que, apesar de seguirem com as suas vidas, nunca perderam o contacto com professores e funcionários da escola.

“Temos tido mui-tas compensações. Os que já passaram por cá continuam em contacto connosco, somos uma fa-mília. Estamos perto dos alunos, criamos laços, re-lações de estima que vão ficando. Conseguem sair daqui com uma relação com aqueles que os en-sinam”, disse Olga Pires Preto, diretora da ETEPA.

Apesar de fazer um balanço positivo, a diretora lamenta a fase que, tanto

a ETEPA como as outras escolas, estão a passar em consequência da baixa na-talidade. Portanto, Olga Pires Preto explicou que houve uma aposta na di-vulgação da ETEPA que resultou na vinda de alu-nos provenientes de outros distritos.

Em relação às novas instalações que ao longo dos anos se vem falando, Olga Pires Preto informou

na possibilidade da Escola Horta D’Alva, contudo são necessárias algumas remo-delações, pois o edifício está preparado apenas para o ensino de primeiro ciclo.

“Não sei quem vai fa-zer a intervenção, mas o processo está a ser tratado pela Associação Comer-cial, que é a proprietária da escola. Parece que está mais ou menos encami-nhado”, explicou. ■

Castelo Branco

Espaço Business Innovation promove parcerias entre agentes de inovação

ETEPA: há 22 anos a formar alunos

POR CRISTINA VALENTE

A Associação Empre-sarial da Beira Baixa (NER-CAB) recebeu no passado dia 15, o Espaço Business Innovation, uma iniciativa da AIP - Associação Indus-trial Portuguesa.

Com a organização dos eventos Business Inno-vation a AIP pretende pro-porcionar, o ambiente pro-picio à criação de parcerias entre os diversos agentes de inovação, agentes esses que foram identificados em mo-mentos anteriores da execu-ção do Projeto “Redes de Inovação”.

Tratam-se, assim, de um espaço privilegiado para a recolha e o debate de ideias com potencial para se transformarem em pro-postas que respondam às necessidades das empresas, com impacto na economia das regiões.

Na sessão de abertura do evento em Castelo Bran-co, esteve a diretora geral da AIP Norma Rodrigues,

que lembrou que Portugal em 2014 foi dos países que mais cresceu em inovação, "o desejo é que este pro-cesso de evolução por parte do tecido empresarial e da envolvente facilite proces-sos de inovação para que as nossas empresas possam ser competitivas e gerar mais emprego".

Arnaldo Brás, vice-pre-sidente da autarquia albicas-trense, lembrou que a autar-quia tem estado atenta e que facilitou o aparecimento de espaços, como o CATAA e o INOVCLUSTER.

António Trigueiros de

Aragão, presidente da Asso-ciação Empresarial da Bei-ra Baixa (AEBB), lembrou que hoje a palavra "inovar" faz parte do quotidiano e o empresário está sempre a inovar, "para diferenciar tanto um processo produti-vo, para termos economias de escala, para termos me-nos custos, para criarmos um novo produto, há muita forma de inovar".

Para o presidente da AEBB o Espaço Business Innovation, é um ótimo espaço para o "enriqueci-mento do conhecimen-to".■

Arnaldo Brás e António Trigueiros de Aragão conheceram vários projetos inovadores

Associação Empresarial da Beira Baixa participou no Open Day em Bruxelas

A AEBB - Associação Empresarial da Beira Baixa a convite da CCDRC - Co-missão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro, integrou uma delegação que representou a Região Centro, na 12ª edição dos “Open Days - Semana Europeia das Regiões e Cidades”, em Bruxelas, com a presença do seu presidente de Dire-ção, António Trigueiros de Aragão.

Sob o lema, “Crescer em Conjunto – Investi-mento inteligente ao ser-viço dos cidadãos”, este evento é o maior evento anual no calendário das ci-dades e regiões europeias, organizado pelo Comité das Regiões e pela Comis-são Europeia – Direção Geral de Política Regional, em cooperação com o Par-lamento Europeu, a Presi-dência da União Europeia e cerca de 200 regiões e cida-

des de mais de três dezenas de países.

A CCDRC integrou uma parceria regional “Smart Partnerships for jobs and growth”, com-posta por um conjunto muito diversificado de re-giões e cidades de cinco

países (Reino Unido, No-ruega, Dinamarca, Polónia e Croácia). Esta parceria organizou um workshop no qual se debateram as vias para fomentar o emprego e crescimento nas regiões da Europa através da aposta numa especialização inteli-

gente, conceito definido na nova política de coesão da União Europeia como con-dição prévia à aprovação de apoios a investimentos em investigação, inovação e competitividade. Este even-to foi seguido de um almo-ço com produtos da Região

Centro, incluindo uma mostra de produtos da re-gião da Beira Baixa (vinho, azeite, enchidos e fumados, queijo, mel), muito aprecia-dos pelos participantes do workshop.

O programa da parti-cipação da Região Centro

incluiu também uma ses-são sobre oportunidades de financiamento através de instrumentos geridos diretamente pela Comissão Europeia, organizada pela CCDRC e pela REPER – Representação Permanente de Portugal junto da EU, com o objetivo de criar um momento de debate entre os agentes regionais presentes nos Open Days, técnicos da REPER que acompanham estas matérias e os elemen-tos da Comissão Europeia que trabalham diretamente com estes instrumentos, de-signadamente o Horizonte 2020 (com ênfase no instru-mento PME) e o COSME.

A presidente da CCDRC, Ana Abrunhosa, anunciou em Bruxelas, a in-tenção de criar um gabinete para facilitar o acesso de empresas, associações ou municípios a financiamen-tos no âmbito dos apoios comunitários.■

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Edição 1076 • 21 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 9·

POR PATRÍCIA CALADO

Cerca de meio milhar de pessoas correram e caminharam pela cidade albicastrense, no passado domingo, dia 19, de forma a homenagear o Comen-dador Joaquim Morão.

A 2.ª Corrida, organi-zada pelo Núcleo Sportin-guista de Castelo Branco, contou com algumas di-ferenças em relação à 1.ª Corrida, realizada no ano passado.

“Rectificámos al-guns erros em relação ao ano passado. E con-seguimos atingir os nos-sos objetivos. Este ano já tivemos a presença de atletas do país vizinho. Um dos nossos desejos é manter a corrida”, disse José Biqueira, Presidente do Núcleo Sportinguista de Castelo Branco.

Um dos “caprichos” da organização do núcleo leonino era conseguir um

padrinho para esta edição e, assim foi. Carlos Lopes, um conhecido sportin-guista campeão da moda-lidade de atletismo, apa-drinhou esta corrida.

“Este ano caprichá-mos muito mais, o ano passado não tivemos pa-drinho e este ano trou-xemos uma referência do Sporting, um campeão. Temos de dar continuida-

de a iniciativas deste gé-nero para que o Interior também possa gozar des-tes eventos”, acrescentou José Biqueira.

Luís Correia, presi-dente da autarquia albi-castrense, marcou pre-sença neste evento e não deixou de louvar a inicia-tiva do Núcleo Sportin-guista em louvar Joaquim Morão, um homem que

“fez tudo pelo nosso con-celho”.

“É desta forma que devemos promover o agradecimento às pes-soas que fizeram muito por nós. Foi um fim de semana em grande para Castelo Branco, com muitas atividades, uma cidade viva, com muito dinamismo”, disse Luís Correia. ■

Castelo Branco

Caloiros da EST visitam IPDJ

Um grupo de caloiros da Escola Superior de Tec-nologia foi recebido, pelos Técnicos dos Serviços Des-concentrados do IPDJ em Castelo Branco, numa visi-ta realizada numa iniciativa da Associação de Estudan-tes da ESTCB.

Estes contatos infor-mais com as principais instituições da cidade en-

quadram-se no programa de atividades de receção ao caloiro e visam dar a co-nhecer aos jovens estudan-tes serviços e valências de entidades públicas e priva-das em funcionamento na cidade, e que se podem tor-nar parceiros privilegiados e de grande utilidade para estes novos alunos univer-sitários.■

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deseja um feliz aniversário

ao Jornal POVO DA BEIRAe muitos anos de boas notícias

2.ª Corrida Comendador Joaquim Morão juntou cerca de 500 pessoas

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José PerquilhasPresidente

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· 10· Povo da Beira • 21 de outubro de 2014 • Edição 1076

POR PATRÍCIA CALADO

Os Cursos Técnicos Superiores Profissionais (CTeSP) são a nova apos-ta na formação do Institu-to Politécnico de Castelo Branco (IPCB). Com as candidaturas abertas até à próxima sexta-feira, dia 24, são cinco os novos cur-sos acrescentados ao vasto leque de formação desta instituição de ensino supe-rior.

Assim, ainda este ano letivo, vão iniciar-se os cur-sos de Produção Animal e o curso de Biotecnologia de Plantas e Produtos Na-turais na Escola Superior Agrária, o curso de Gestão de Pequenas e Médias Em-presas na Escola Superior de Gestão de Idanha-a--Nova, e o curso de Rea-bilitação do Edificado e o curso de Data Center e Computação em Cloud na

Escola Superior de Tecno-logia. Este último apresen-ta a particularidade de ser lecionado em parceria com o Data Center da Portugal Telecom.

Em conferência de imprensa, Carlos Maia, Presidente do IPCB, deu a

conhecer estes novos cur-sos designados por CTeSP.

“São cursos de ensino superior de curta duração que têm como objetivo ha-bilitar para uma atividade profissional, mas permi-tem também o prossegui-mento dos estudos para

uma licenciatura ou para o mestrado integrado. Os cursos estão organiza-dos em quatro semestres, sendo que o último é fei-to em contexto profissio-nal [estágio]”, explicou. Acrescentou ainda que os CTeSP dão equivalência

ao nível 5 do Quadro Na-cional de Qualificação.

Em relação ao pú-blico-alvo, Carlos Maia esclareceu que “todos os que terminam o ensino secundário, os maiores de 23 anos. Aqueles que ter-minaram o 10.º e 11.º ano

mas não tenham feito, o 12.º, também se podem candidatar desde que seja aprovado numa prova de aptidão feita pelo IPCB. Até mesmo aqueles que já terminaram uma licencia-tura, podem candidatar--se”.

Em relação às propi-nas, estas apresentam o valor de 650 euros, sendo possível pagar às pres-tações. De acordo com Carlos Maia, o IPCB tem sempre em conta a rea-lidade local e regional, preocupando-se com este momento de crise que atravessa o país, tornando--se, por vezes, complicado para as famílias pagar des-pesas elevadas na área da educação.

A data prevista para o arranque destas novas ofertas formativas está pre-vista para o dia 10 de no-vembro.■

Educação

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Escuderia Castelo Branco felicita o Povo da Beira

pelos seus 21 anos!

IPCB aposta em Cursos Técnicos Superiores Profissionais

Alunos do IPCB satisfeitos com a instituição POR PATRÍCIA CALADO

O Instituto Politécnico de Castelo Branco realizou um estudo junto dos seus es-tudantes de forma a enten-der qual o grau de satisfação relativamente à Instituição. Os resultados, facultados pelo IPCB, ilustram que quase a totalidade dos alu-nos, 92,2%, estão satisfeitos com os Serviços Académi-cos e 92,6% com os Serviços de Ação Social.

De acordo com o estu-

do, a simpatia e a amabili-dade dos colaboradores do IPCB, a clareza e o rigor das informações prestadas bem como o tempo de resposta aos pedidos solicitados são considerados os aspetos positivos. O ambiente, a re-lação pedagógica com os docentes e a sua integração no mundo académico são outros fatores que obtiveram um elevado grau de satisfa-ção.

Carlos Maia, Presiden-te do IPCB, revelou à comu-

nicação social que estes es-tudos são essenciais, sendo que, “vão passar a ser feitos mais assiduamente”.

Este estudo foi feito através dos dados recolhidos dos inquéritos realizados, em que 870 estudantes res-ponderam, numa platafor-ma online, entre o dia 30 de junho até 13 de julho. Des-tes 870, 22% eram alunos da ESART, 14,4% da ESACB, 16,7% da ESALD, 15,4% da EST, 20% da ESE e, por fim, 11,5% da ESGIN. ■

IPCB continua a ser a instituição do Interior mais procurada

POR PATRÍCIA CALADO

“Das 905 vagas dis-ponibilizadas para o con-curso nacional, o IPCB preencheu 51% das vagas. Estamos satisfeitos, por-que tivemos mais 66 do que o ano passado. Em termos de taxa, 51%, o que traduz que pelo sétimo ano consecutivo, o Institu-to Politécnico de Castelo Branco é o instituto mais procurado no Interior”, disse Carlos Maia.

O Presidente do IPCB não deixou de salientar, em

conferência de imprensa, que em relação aos coloca-dos na primeira fase, 63% conseguiram lugar na pri-meira opção.

“Uma percentagem acima da média nacional [54%]. É um incentivo para continuarmos a tra-balhar e adequarmos a nossa oferta formativa às necessidades dos estudan-tes”.

Depois das três fa-ses de colocação do Con-curso Nacional, o IPCB preencheu 80% das va-gas. Assim, no ano letivo

2014/2015, na primeira fase foram colocados 406 estudantes, sendo que na segunda fase 185 alunos fo-ram colocados e na última fase, apenas 28.

Para além destes estu-dantes que agora ingressam o IPCB, ainda foram colo-cados alunos provenientes dos concursos especiais e dos regimes de mudanças de curso, transferências e reingressos.

Posto isto, o núme-ro total de colocações no IPCB no presente ano leti-vo é de 768 estudantes. ■

Carlos Maia e diretores das escolas apresentaram cinco cursos

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Edição 1076 • 21 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 11·RegionalGeminação

Idanha-a-Nova acolhida na comunidade geminada de Vert-le-Grand

Um grupo de 40 pes-soas do concelho de Idanha--a-Nova visitou a localidade francesa de Vert-le-Grand entre os dias 10 e 12 de ou-tubro, no âmbito do acordo de geminação estabelecido entre os dois municípios.

Empresários, produto-res, estudantes, técnicos e docentes da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-No-va, técnicos e representan-tes da Câmara, Assembleia Municipal e de freguesias e uniões de freguesia do mu-nicípio de Idanha-a-Nova, entre outros munícipes do concelho, participaram nes-te intercâmbio social, cultu-ral e, cada vez mais, direcio-nado para a aproximação das economias de ambas as comunidades.

As visitas anuais, em anos alternados de idanhen-ses a França e vice-versa,

são o momento alto de uma geminação que já se assina-la há 19 anos.

Coube este ano às famí-lias de Vert-le-Grand, locali-dade que dista 30 quilóme-tros de Paris e onde reside uma significativa comuni-dade portuguesa, receber a delegação idanhense.

Têm mais de seis dé-cadas os laços de amizade entre Idanha-a-Nova e Vert-

-le-Grand, alimentados por emigrantes da Beira Baixa que construíram uma co-munidade respeitada e aca-rinhada naquela localidade francesa.

Este ano a visita ficou marcada por uma ação especial de divulgação de alguns dos produtos gastro-nómicos de excelência do concelho de Idanha-a-No-va, através de uma degus-

tação que contou também com a presença de empre-sários franceses. Esta ação revelou-se uma oportuni-dade para dar a conhecer alguns dos sabores que se produzem neste município, potenciando a promoção dos nossos produtores e dos seus produtos, da economia local e da Escola Superior de Gestão, que dinamizou a referida prova.■

Fundão

Município cria Orquestra Municipal O Município do Fun-

dão, em coordenação com a Santa Casa da Misericór-dia do Fundão, a Socieda-de Filarmónica Silvarense, a Banda Filarmónica da Aldeia Nova do Cabo e a Banda Filarmónica da Pe-roviseu, criou a Orquestra Municipal do Fundão.

As inscrições termi-nam no dia 7 de novembro e deverão ser enviadas para a Câmara Municipal do Fundão, ao cuidado do Pe-louro da Cultura.

A ficha de inscrição encontra-se disponível em www.cm-fundao.pt e no atendimento ao Muníci-pe, podendo candidatar-se qualquer cidadão interes-sado em fazer parte desta orquestra.

As provas de seleção irão decorrer entre os dias 10 e 14 de novembro e se-rão constituídas por uma peça à escolha do candida-to e uma leitura à 1ª vista.

A Orquestra Munici-pal do Fundão, que terá direção de João Roxo, é uma mais-valia cultural e educativa, proporcionan-do a todos os interessados

a oportunidade de desen-volver e revelar talentos. Esta orquestra terá como objetivos contribuir para o desenvolvimento cultural do concelho do Fundão; oferecer oportunidades de práticas musicais diferen-ciadas a jovens e adultos; participar em eventos cul-turais promovidos pelo Município ou por outras entidades; selecionar jo-vens e adultos que se in-teressem pela música de conjunto e incentivá-los a aprofundar os seus conhe-cimentos; impulsionar e

estimular o aperfeiçoamen-to técnico, bem como pre-servar os valores culturais; elaborar, organizar e divul-gar um repertório variado e eclético.

Os instrumentos que irão entregar a Orquestra Municipal do Fundão se-rão os seguintes: Saxofone, Trompa, Trompete, Trom-bone, Tuba, Piano, Bateria, Contrabaixo, Baixo Elétri-co, Guitarra Elétrica, Cla-rinete, Flauta e Voz. Pode-rá ainda ser incluído outro instrumento em função do repertório.■

1ª Corrida Solidária Celtejo

A organização da cor-rida, da responsabilidade da Celtejo, conta com o apoio do município de Vila Velha de Ródão e insere-se nos festejos do 43º aniver-sário desta empresa, vence-dora no setor da celulose e papel no âmbito do ranking da Revista Exame das 500 melhores e maiores empre-sas de Portugal.

Podem participar na corrida ou caminhada, to-dos os interessados que reúnam as condições físicas adequadas.

A concentração inicia--se, pelas 18 horas, junto à portaria da Celtejo, local onde será realizado o aque-cimento e realizados testes

à condição física dos parti-cipantes.

A corrida realiza-se num percurso urbano de 4 quilómetros, a percorrer durante o máximo de duas voltas.

Os participantes terão direito a uma lembrança e contarão com o apoio da GNR e da corporação de Bombeiros local.

Como a iniciativa tem cariz solidário, os inscritos poderão colaborar através da oferta de um bem não perecível ao qual se junta-rá o donativo de 2,5 € por participante, atribuído pela Celtejo à Santa Casa da Mi-sericórdia de Vila Velha de Ródão. ■

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A Santa Casa da Misericordia de Castelo Branco Congratula

o Jornal Povo da Beira pelo seu 21º aniversário

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· 12· Povo da Beira • 21 de outubro de 2014 • Edição 1076Destaque

Fernando Jorge vai entregar projeto a Pedro Passos Coelho O primeiro Ministro Pedro Passos Coelho dedicou o passado dia 14 ao concelho de Oleiros, uma visita a algumas empresas e que terminou com a homenagem ao ex-autarca José Santos Marques. Numa das regiões mais envelhecidas da Europa, o 1º Ministro falou de medidas para combater a desertificação e incentivar à natalidade. POR CRISTINA VALENTE

E PATRÍCIA CALADO

O Presidente da autar-quia oleirense anunciou na passada terça-feira, dia 14, que vai entregar um proje-to ao Primeiro-Ministro, Pedro Passos Coelho. De acordo com o seu discurso durante a vinda do Gover-nante a Oleiros, este será um projeto na área da saú-de mental.

“Entregar-lhe-ei den-tro de dias um projeto para Oleiros na área da Saúde Mental que espero ter o apoio de vossa ex-celência para sediar neste concelho uma Unidade de que o País está carencia-do”, afirmou o autarca.

Fernando Jorge infor-mou Passos Coelho que o município tem investi-do em “melhorar o bem--estar” da comunidade oleirense, “trabalhando por uma medicina de pro-ximidade, com unidades móveis de saúde e apos-

tando em consultas de es-pecialidade no Centro de Saúde da vila”. Sendo que a mais recente aposta passa pelas consultas de Psiquia-tria e Ortopedia.

“Hoje mesmo [dia 14] iniciaram-se consul-tas de Psiquiatria e Orto-pedia neste concelho, que também ficou integrado no programa de Portugal sem Diabetes. Algo, que diziam algumas “aves agoirentas” que era im-possível, mas graças ao Ministério da Saúde e à di-nâmica da Unidade Local de Saúde de Castelo Bran-co, isto é uma realidade. Deu muito trabalho e as arestas nem todas estão limadas, mas com o nosso querer e a ajuda impres-cindível e empenhada da ARS-Centro e da Unidade Local de Saúde de Caste-lo Branco, os anseios do Povo vão sendo concreti-zados”, acrescentou.

Contudo, não é só a

área da saúde que tem re-cebido especial atenção por parte do município presidi-do por Fernando Jorge. A educação tem sido outra área que tem vindo a bene-ficiar de um investimento de cerca de 600 mil euros anuais feitos pela autar-quia. Pois, de acordo com o autarca, um “povo culto é desenvolvido”.

“O nosso agrupamen-to de Escolas tem apre-sentado resultados com excelente aproveitamento escolar e uma liderança de qualidade que é de enal-tecer. Estou certo que o apoio da autarquia tam-bém ajuda aos resultados de excelência, como tem sido fundamental a cola-boração do Instituto Poli-técnico de Castelo Bran-co e o apoio permanente do Ministério da Educa-ção, mormente através da Direção Geral dos Equipamentos Escola-res”, referiu.

Envelhecimento e desertificação: preocupações da autarquia

Em pleno interior do país, o concelho de Oleiros, a 60 km de Castelo Branco, sofre de duas doenças, a de-sertificação e envelhe-cimento populacional. Oleiros é uma das zo-nas da Europa mais envelhecida, segundo

os últimos dados do Baró-metro do Eurostat, onde “há poucos eleitores”, como referiu Fernando Jorge, acrescentando que acredita que Pedro Passos Coelho vai lutar em prol do Interior e contra estas calamidades que afetam a região.

“Do conhecimen-to público é também que todo o Interior do País tende a desertificar-se. Por outro lado, sabemos que é uma preocupação de vossa excelência toda esta problemática e que vai apresentar diplomas no sentido de apoiar os terri-tórios de baixa densidade e incentivos para o aumen-to da natalidade”, afirmou o autarca.

Fernando Jorge acredi-ta que “é agora tempo de aproximar regiões mais desfavorecidas de outras mais fadadas, pois é tem-po da coesão territorial e do combate à desertifica-ção”.

Estas preocupações ex-postas pelo Presidente da autarquia oleirense foram ouvidas pelo Primeiro--Ministro que confirmou que “temos de olhar para estes problemas”, assegu-rando que o “Orçamento de Estado para o próximo ano, irá responder a estas questões”.

O incentivo à natali-dade merece para Passos Coelho medidas transver-sais "Nós temos ao nível

fiscal, seja ao nível das empresas, seja ao nível das empresas que colocar o incentivo adequado para aqueles que têm agregados familiares mais extensos; e temos também que com-pensar os municípios cujas atividades empresariais provocam mais impactos nos seus municípios, in-dependentemente da sede social das empresas, de modo a que os municípios, possam também, através da derrama, reconhecer os impactos dessas ativi-dades, e poderem, através dos impostos, oferecer melhores respostas aos seus cidadãos."

Quanto à desertifica-ção, o governante expli-cou que para resolver este problema, há que tomar consciência de que são necessárias outras ferra-mentas, outras armas para combater estas diferenças que existem no território português.

"Temos que tratar di-ferentemente o que é dife-rente" afirma Pedro Passos Coelho. Para corrigir as as-simetrias, o Quadro Comu-nitário que se avizinha vai ser uma arma nesta luta.

Passos Coelho visita empresas oleirenses

A vinda de Pedro Pas-sos Coelho também ficou marcada pelas sua visita a duas empresas oleirenses de renome nacional, a Pi-

rotecnia Oleirense e José Afonso & Filhos, uma empresa de exploração e serração de madeira. Esta foi a primeira a receber a visita do Primeiro-Ministro que observou as instalações onde todos os dias 1200 to-neladas de madeira são tra-balhadas. Durante a visita, José Afonso, responsável da empresa de serração, não escondeu a preocupa-ção em relação ao futuro da empresa, dado que, a região é agora escassa de madeira.

“O nosso concelho já não nos dá madeira. An-tigamente abastecíamos aqui e hoje acontece o con-trário. A floresta precisa de ser tratada…”, contou José Afonso a Pedro Passos Coelho.

A floresta sempre foi uma preocupação de-monstrada pela autarquia e Fernando Jorge não quis deixar passar a ocasião sem reavivar a memória do governante, afirmando que a floresta é “o nosso ouro”, sendo que torna-se crucial dedicar-lhe “tempo e recursos para a proteger, mantendo-a limpa e sau-dável”.

Com a catástrofe dos incêndios de 2003, a região sofreu a níveis económi-cos. Como a empresa José Afonso & Filhos, que ago-ra tem de ir buscar matéria--prima a outros pontos do país.

“Esta mancha imen-sa de pinho bravo é, ou melhor era, a maior fonte de rendimento de toda a região e uma autêntica fá-brica de criação de postos de trabalho. Se não a pre-servarmos é mais um forte golpe nesta zona de Portu-gal tão esquecida de alguns governantes”, desabafou o Presidente da Câmara Mu-nicipal de Oleiros.

A próxima paragem de Pedro Passos Coelho foi na Pirotecnia Oleirense, uma empresa que tem levado o nome de Oleiros além-fron-teiras. À entrada, o Primei-ro-Ministro confessou que nunca tinha estado numa empresa daquela área.■

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Edição 1076 • 21 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 13·Destaque

Mais de um milhar de pessoashomenagearam Comendador José MarquesDepois de 28 anos à frente da autarquia de Oleiros, José Santos Marques, foi homenageado no passado dia 14, pelas gentes do seu concelho e por muitos amigos que viajaram de concelhos vizinhos.Rodeado de familiares, amigos e o povo que sempre lhe deu maiorias absolutas nas urnas, José Marques, viveu o momento como um reconhecimento pelo seu trabalho.POR CRISTINA VALENTE

E PATRÍCIA CALADO

O Pavilhão Gimnodes-portivo de Oleiros encheu no passado dia 14 para ho-menagear uma figura bem conhecida das gentes do concelho Oleirense. José Marques, que durante 28 anos presidiu a Câmara Municipal de Oleiros, foi homenageado em virtude de todo o trabalho feito en-quanto autarca.

O Comendador José Marques foi, ao longo da noite, acarinhado por todos começando pelo seu suces-sor no cargo de Presidente da Câmara Municipal, Fer-nando Jorge, que na hora do discurso não poupou os elogios ao homenageado da noite.

“O poder que exerceu durante todos estes anos não o envaideceu nem ufa-nou, antes lhe trouxe, qui-çá, mais humildade, que o levou a vitórias sucessivas pessoais e políticas. Ga-nhou a gratidão de toda a comunidade oleirense, ga-nhou o respeito de todos os que tiveram o apanágio de com ele conviver, ga-nhou a admiração destas gentes ao dedicar a vida a uma missão de serviço co-munitário”, disse Fernan-do Jorge.

O autarca relembrou o momento em que Aníbal Cavaco Silva condecorou José Marques com a Co-menda da Ordem de Mé-rito e a atribuição do Cra-chá de Ouro da Instituição Humanitária pela Liga dos Bombeiros. Fernando Jor-ge considera-o como “ho-mem humanista que teve uma grande capacidade de gerir homens e obras”.

De acordo com o Pre-sidente da autarquia olei-rense, há 28 anos, José Marques tinha pela frente o enorme desafio de de-senvolver o concelho, dado que, naquela altura “fal-tava quase tudo o que já havia em zonas desenvol-vidas”.

“O seu percurso não foi fácil. Não havia estra-

das alcatroadas, nem rede de esgotos, nem eletricida-de, nem água canalizada na maioria das povoações do município”, referiu.

Durante a homena-gem foi passado um fil-me ilustrando tudo o que o Comendador fez pelo concelho durante os seus mandatos. Contudo, este percurso está igualmente ilustrado no livro, que foi lançado nesta noite, “que resume a sua dedicação à causa pública”.

José Marques contou com um longo percurso durante a vida de autarca. Um percurso que fez ques-tão de relembrar todos os presentes, após ter agrade-cido a homenagem.

“Quando iniciei fun-ções, o panorama conce-lhio era bastante diferente do atual… o saneamento básico estava nos seus pri-mórdios, poucas eram as estradas alcatroadas e não existiam investimentos em equipamentos públicos. A água canalizada ou a iluminação pública eram bastante necessitárias”, sublinhou José Marques.

Durante o discurso, o Comendador fez uma via-gem no tempo até 1974, data em que possuía o car-go de Presidente na Junta de Freguesia da sua terra natal.

“Foram várias as dé-cadas que servi este con-celho, primeiramente em 1974 na qualidade de

Presidente da Comissão Administrativa da Junta da minha freguesia natal, Sarnadas de S. Simão e desde 1986, Presidente da Câmara deste concelho, que muito me orgulha”.

Os anos foram pas-sando e com eles vieram as conquistas do conce-lho, desde ao saneamento básico até à iluminação pública. O Comendador relembrou que deixou “a Câmara Municipal numa situação desafogada”, sen-do que, ao longo dos man-datos sempre seguiu “uma política de exigência, rigor e proximidade com as pes-soas”.

“Os fundos que virão no próximo Quadro Co-munitário fazem com que haja condições para o con-celho continuar o seu de-senvolvimento. Graças ao aproveitamento dos recur-sos, foram criadas premis-sas essenciais para garan-tir um desenvolvimento continuado e no rumo cer-to. O concelho está hoje dotado de equipamentos e infraestruturas de exceção que vieram mudar a vida de pessoas e garantir o ser-viço público e notável de uma população do interior como a nossa”, contou.

A rede viária munici-pal “bastante eficiente”, o saneamento básico e o abastecimento de água às populações foram peque-nas coisas que José Mar-ques fez pelo concelho,

reconhecendo que sempre seguiu “um rumo de de-senvolvimento sustentá-vel, procurando garantir todas as condições de bem-estar de todas as ge-rações”. Estas foram ba-talhas que, segundo o Co-mendador, contou sempre com a ajuda da população.

“Recordo as batalhas que travámos juntos, em prol do desenvolvimento do nosso concelho. Al-gumas eram reivindica-ções antigas que tivemos a satisfação de as ver concretizadas”.

Assim, 28 anos pas-saram e, de acordo com José Marques, foram anos de entrega total à causa pública, classi-ficando-os como “os mais gratificantes” da sua vida. Neste mo-mento, o Comendador encontra-se a presidir a Assembleia Munici-pal, um cargo onde se prova que, apesar de já não ser presidente do município, continua a olhar de perto tudo o que acontece e se faz dentro da autarquia oleirense.

“Ao presidir a Assembleia Muni-cipal, abraço novos desafios. Este é um território que tem ganho escala, que se afirma diariamente, mas ainda há muito para fazer. Oleiros merece tudo…”,

acrescentou. Pedro Passos Coelho,

que esteve presente na ho-menagem e deixou vários elogios ao homenageado, lembrou que a homenagem é "justa" e feita numa al-tura em que o homenagea-do ainda "tem uma longa vida à sua frente".

"O José Marques foi um autarca, que simboliza bem o percurso e o esfor-ço de muitos autarcas em

Portugal" lembrou Passos Coelho, uma altura em que os municípios eram chama-dos a resolver os problemas das pessoas. Mas, o que diferencia o Comendador e o coloca num lote restri-to de personalidades, "é que o conseguiu fazer sem deixar para futuro respon-sabilidades ou ónus sobre aqueles que vivem e vive-rão nos próximos anos, no concelho". ■

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· 14· Povo da Beira • 21 de outubro de 2014 • Edição 1076Vila de Rei

Biblioteca Municipal recebe Formação de Voluntariado

A Biblioteca Munici-pal José Cardoso Pires vai receber, entre as 9H30 e as 17H30 do próximo sábado, uma Formação de Volun-tariado, numa iniciativa promovida pela Câmara Municipal, pelo CLDS+ e pelo Banco de Voluntaria-do de Vila de Rei.

A iniciativa vai permi-tir aos participantes obter as bases para exercer com

responsabilidade e co-nhecimento o trabalho de voluntariado, permitindo--lhes uma mais fácil adap-tação a diferentes contex-tos e a diferentes públicos.

A iniciativa vem assim complementar a criação do Banco Local de Volunta-riado, que pretende ser um espaço de encontro entre pessoas interessadas em ser voluntárias, oferecendo

a sua disponibilidade para prestar um conjunto de ações inerentes à condição de cidadania ativa e solidá-ria.

Todos os interessados em participar na Formação de Voluntariado poderão ainda realizar a sua inscri-ção na Câmara Municipal ou através do endereço de correio eletrónico [email protected].■

Festival Rock na Vila novamente nomeado nos Portugal Festival Awards

O Festival Rock na Vila, organizado pelo Mu-nicípio e que cumpriu este ano a sua 11.ª edição, encontra-se novamente nomeado para os prémios Portugal Festival Awards, numa iniciativa que preten-de premiar os Festivais de Música que mais se desta-caram no último ano.

Pelo segundo ano con-secutivo, o Festival Rock na Vila encontra-se nomeado nas categorias de “Melhor

Festival Urbano”, “Me-lhores WC’s”, “Melhor Campismo” e “Melhor Festival de Pequena Di-mensão”.

Paulo César, Vice--Presidente da Autarquia, refere que “a nomeação do Festival Rock na Vila, pelo segundo ano consecutivo, em quatro categorias dos prémios Portugal Festival Awards, vem servir como reconhecimento pelo esfor-ço e trabalho desenvolvido

na organização daquele que é já um dos principais marcos na programação musical da zona Centro do País. Vai certamente tam-bém servir como estímulo para que continuemos a proporcionar as melhores condições possíveis, a nível de infraestruturas e a nível de qualidade dos artistas em palco, a todos os milha-res de pessoas que anual-mente marcam presença no nosso Festival”. ■

Biblioteca Municipal organiza mais uma edição do Concurso de Presépios

A Biblioteca Munici-pal organiza, pelo oitavo ano consecutivo, o “Con-curso de Presépios”, novamente dividido nas categorias de Presépios Tradicionais e Presépios de Montra.

O Concurso apresenta como objetivo principal a recuperação de antigas tra-

dições natalícias e a revita-lização do simbolismo dos presépios, incentivando a sua construção através de materiais recicláveis e ma-térias-primas tipicamente regionais.

A oitava edição do “Concurso de Presépios” é novamente aberta à parti-cipação de particulares, as-

sociações, instituições e es-tabelecimentos de ensino, e, à semelhança dos dois últimos anos, os estabeleci-mentos comerciais do Con-celho são também convida-dos a participar através da criação da categoria “Pre-sépios de Montra”.

Todos os interessados em participar deverão efe-

tuar a sua inscrição entre os dias 3 e 7 de novembro, mediante preenchimento da respetiva Ficha de Ins-crição (que pode ser reti-rada da página da Internet – www.cm-viladerei.pt) e entregue na Recepção Ge-ral da Câmara Municipal ou na Biblioteca Municipal José Cardoso Pires, ou ain-

da via postal, com Aviso de Recepção e carimbo dos CTT até à data limite do período de inscrições.

Os presépios inscritos no VIII Concurso de Pre-sépios, na categoria de Pre-sépios Tradicionais, ficarão depois expostos na Biblio-teca Municipal José Cardo-so Pires, entre os dias 1 de

dezembro e 6 de janeiro de 2015.

Os três presépios mais votados pelo público e por um júri nomeado para o efeito, em cada uma das ca-tegorias, serão premiados com 100€ para o primeiro classificado, 75€ para o se-gundo e 50€ para a terceira posição. ■

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Parabéns ao

Jornal Povo da Beira

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A Associação de Futebol de Castelo Branco

dá os Parabéns ao Jornal Povo da Beira pelo seu 21º aniversário

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Edição 1076 • 21 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 15·Proença-a-Nova

PUBCultura e Desporto em destaque no Orçamento Participativo

Oitenta por cento das propostas apresentadas pe-los munícipes, no âmbito do Orçamento Participa-tivo, foram aceites e farão parte do plano de ativida-des para 2015. Do total de 53 propostas, apenas 11 foram excluídas por exce-derem o valor máximo ad-missível (30 mil euros), por se encontrarem já inscritas no plano de atividades do Município ou ainda por se revelarem demasiado ge-néricas.

As áreas de “Cultu-ra, Educação, Juventude e Desporto” e “Infraes-truturas viárias, trânsito e mobilidade” foram as que mereceram maior nú-mero de propostas – respe-tivamente 28,5% e 25% do total. Também os Espaços Públicos e Espaços Verdes

se destacaram no leque de sugestões (19,2%). Por freguesias, 52,8% das pro-postas chegaram da mais populosa do concelho (União de Freguesias de Proença-a-Nova e Peral), seguindo-se a de São Pe-dro do Esteval (com 28,3% das propostas recebidas).

Na análise das idades dos autores das propostas, um dado curioso é que os

extremos se tocam: é aci-ma dos 65 anos e entre os 16 e os 25 que se encon-tram as mais expressivas taxas de participação. Por sexos, em contrapartida, as desigualdades são ex-pressivas, com as mulheres a representarem apenas 18,2% do total. O relatório está disponível no site do Município.

Está destinada uma

verba global de 150 mil euros para o orçamento participativo, que fará par-te integrante, como anexo, do Orçamento para 2015. O regulamento permitiu a participação de todos os cidadãos com 16 ou mais anos e os dados finais de-monstram que 88,7% dos proponentes residem no concelho de Proença-a--Nova.■

Tertúlia recordou evolução do ensinoA evolução do ensino

e a importância da escola-rização no concelho foram o tema de uma tertúlia rea-lizada na passada quinta--feira, dia 16, no Hotel das Amoras, com a participa-ção de dezenas de profes-sores a destacar-se na as-sistência. Embora centrada nas memórias, a iniciativa contribuiu, como afirmou o vereador da Cultura, João Manso, para refletir sobre o que poderá ser o fu-turo, numa altura em que a Carta Educativa do conce-lho está em revisão.

O Conselho Municipal de Educação reuniu-se na esta segunda-feira para de-

bater esta matéria. Respon-sável pela normalização do ensino secundário público, em 1976, depois do agita-do processo de ocupação do Colégio que se seguiu ao 25 de abril, o professor Daniel Catarino recordou a importância que o “pro-jeto visionário” do padre Alfredo Dias teve na de-mocratização do acesso à escolarização.

Acentuando que o con-celho sempre teve muitos estudantes de sucesso nos seminários, começando pelo exemplo do filósofo jesuíta Pedro da Fonse-ca, no século XVI, Daniel Catarino considerou que a

população “sempre viu no ensino uma forma de ras-gar a interioridade”.

Abrir caminho para o

acesso generalizado à esco-la não foi tarefa fácil, como salientaram Albertina Cas-tanheira e Isilda Martins,

que lecionaram no ensino primário, atual primeiro ci-clo. O papel das regentes, o isolamento das escolas e a

importância das professo-ras nas comunidades locais foram alguns dos tópicos abordados, numa interven-ção complementada com fotografias de diferentes dé-cadas do século XX.

Depois de no início do ano ter sido organizado um ciclo de tertúlias centrado nos 40 anos do 25 de abril, o novo ciclo agora iniciado interliga-se ao projeto Ecos de Proença, que procura resgatar memórias e vivên-cias locais. Em novembro será recordada a importân-cia da Sotima, empresa que durante cerca de duas déca-das foi a maior empregado-ra de Proença-a-Nova. ■

INOVA Startup presente no Business InnovationA INOVA Startup

Proença esteve presente no Seminário Business In-novation, que decorreu no passado dia 15 em Caste-lo Branco, na AEBB - As-sociação Empresarial da Beira Baixa. A incubadora de empresas do concelho esteve presente em banca própria e foi também inter-veniente num dos painéis da manhã, tendo recebido um bom feedback acerca do seu modelo de negócio e das metodologias de incu-bação.

Além da INOVA, esti-

veram igualmente presentes alguns dos seus incubados, nomeadamente a Andreia Gonçalves com o projeto “Branquinha - Produção de Cosmética Natural Ba-seada em Produtos Endó-genos”, François Gonçal-ves e Milene Tavares com o projeto “Figos de Proen-ça”, e a Filipa Franco e o Pedro Alves com o projeto “Alanco - Plantas Aromá-ticas e Medicinais”. Estes incubados tiveram a opor-tunidade de expor as suas ideias de negócio, também em banca própria, e de dis-

cuti-las com os vários par-ticipantes (alunos, empre-sários, agentes bancários, decisores de organismos públicos, entre outros).

O Seminário foi uma iniciativa da AEBB (atual designação da ex-NER-CAB) e teve por objetivo proporcionar um ambiente facilitador para a criação de parcerias entre os diversos agentes de inovação, no-meadamente os oriundos do sistema científico e tec-nológico (Universidades, Politécnicos, Centros de Investigação), das incuba-

doras das associações em-presariais, e das empresas (empresários e empreende-dores).

Ao longo deste dia, este seminário permitiu que pudessem ser apresentados e discutidos diversos proje-tos e ideias de negócio, mas também permitiu ficar a sa-ber mais sobre o que estão a fazer diversas entidades em prol da inovação e do empreendedorismo, tais como incubadoras, banca, estabelecimentos de ensino superior, associações em-presariais. ■

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· 16· Povo da Beira • 21 de outubro de 2014 • Edição 1076Oleiros

Pinhal Total realizou mais uma provaA antecipar o segun-

do “Trail Pinhal Total”, os participantes tiveram a oportunidade de participar numa tertúlia que primou pela troca de opiniões e experiências por parte de cinco atletas: Paulo Pires, Vitorino Coragem, Natér-cia Silvestre, André Castro e Carlos Farinha.

A Associação Pinhal Total, com o apoio da As-sociação Nacional de Trail Running (ATRP) apostou, uma vez mais, numa prova com três percursos diferen-tes: o ultra trail (60Km), o trail (25km) e a caminhada (12km). O veterano Vitori-no Coragem, participante no primeiro trail Pinhal To-tal, voltou para a segunda edição do trail, na qualida-de de atleta e padrinho da prova, enquanto a Natércia

Silvestre foi a madrinha desta edição.

No desafio dos 25Km, André Castro é o primeiro a cortar a meta, com um sentimento de satisfação “pela maravilhosa paisa-gem e pela boa marcação da prova que é fundamen-tal”, passada 1h31m46s. Pedro Marques marca a sua posição com um segun-do lugar e a fechar o pódio João Rodrigues.

Como “correr está na moda”, também as mulhe-res aderem cada vez mais a este tipo de competição e sentem-se capazes de correr qualquer distância, incluindo os 25Km. É Na-tércia Silvestre que dá rosto ao ponto mais alto do pó-dio, após 1h56m36s de cor-rida, explicando que “esta é uma prova muito corri-

da, tem várias partes mais técnicas, mas corre-se muito”. Radiante com a prova, garante: “quero ten-tar, para o ano os 60Km, porque sinto-me capaz de fazê-lo”. O segundo lugar pertence a Cátia Serôdio e é Ana Favas que ganha a

“medalha” de bronze. Na prova do ultra

trail (60km), Rui Manuel da Luz faz “as honras da casa” e passa a meta, ao fim de 6h46m04s.

“Não venho para uma competição com o pensa-mento que quero ganhar,

venho pela diversão, pela descoberta de novos luga-res e porque gosto muito de correr longas distân-cias”, confessou. Com dois minutos de diferença, surge o jovem atleta Luís Pássa-ro, seguido de Rui Santos.

É de salientar, tam-

bém, o mérito dos partici-pantes da caminhada, que puderam apreciar e des-frutar de toda a natureza e do ar puro que delineava o trajeto da prova. À me-dida que iam chegando, os atletas transbordavam felicidade e tranquilidade, elogiando a organização e a beleza do percurso. Tal como em todas as provas, o dia acabou com a típica en-trega de prémios e subida ao pódio. Todavia, nenhum participante foi esquecido ou desvalorizado.

Houve prémios para a equipa com mais fair-play, para o mais idoso, para a equipa mais numerosa, meta volante e, ainda, para os últimos classificados que foram galardoados pelo es-forço despendido durante a prova.■

Mau tempo não afastou oleirenses do 24.º Mercado d’Os Quintais nas Praças do Pinhal

O temporal que se fez sentir no passado dia 12, por todo o país, não im-pediu que os visitantes se dirigissem ao Recinto de Feiras, onde uma tenda abrigava os cerca de cin-quenta expositores que ali exibiam as mais recen-tes novidades das hortas e pomares da região, os mais apelativos produtos transformados e o mais genuíno artesanato do ter-ritório.

Uma vez mais, os Oleirenses responderam à chamada e demonstraram o seu apreço em relação a este evento ao qual estão já fidelizados. O vigési-mo quarto mercado d´Os Quintais nas Praças do Pi-

nhal, a abrir a semana em que se celebra o Dia Mun-dial da Alimentação, foi assim um ótimo pretexto para que todos adquiris-sem saudáveis produtos alimentares.

Paralelamente à reali-zação do mercado, houve ainda lugar para a pas-sagem da Fanfarra dos Bombeiros Voluntários de Oleiros, no âmbito da celebração pelo seu 66.º Aniversário e para a atua-ção do Rancho Folclórico e Etnográfico de Cernache do Bonjardim, esta última durante o período da tar-de. O próximo mercado em Oleiros está previsto para o segundo domingo de março.■

Estreito já tem sintético e campo remodeladoCOM RÁDIO CONDESTÁVEL

Do sonho à realidade decorreram vários anos e os sucessivos adiamentos tiveram o seu culminar este fim-de-semana aquando da inauguração das obras de requalificação do Campo do Ventoso, a nível de es-trutura e de relvado, que passou a sintético.

No passado dia 16 de dezembro, o secretário de Estado do Desporto e Ju-ventude, Emídio Guerrei-ro, visitou aquele espaço e prometeu apoiar mediante apresentação de candida-tura e assim que a recebeu, o processo seguiu. Foi pre-cisamente esta atitude que o presidente da câmara de Oleiros recordou no dia da inauguração, este sábado. “Tive o compromisso de que haveria todo o empe-nho para que este recinto tivesse outra dignidade”, confirmou Fernando Jorge.

Este tipo de requalifi-cações “rápidas e simples, que vêm resolver muitas situações”, são uma polí-tica do governo que, apro-veitando o que já existe, “coloca à disposição dos jovens infraestruturas de excelência”, e torna as mesmas “mais modernas e funcionais para os pró-

ximos anos”, atestou o mesmo secretário de esta-do, confirmando que estas obras estão a ser feitas de norte a sul do país. Defen-sor de que o desporto dá saúde, Emídio Guerreiro espera que assim mais pes-soas pratiquem desporto “com os ganhos que dai advêm na fatura do Siste-ma Nacional de Saúde”.

Aníbal Antunes é o presidente da coletividade há mais de trinta anos e por isso o dia foi “feliz e há muito esperado”. Recuan-do aos princípios do clube, e atendo às mudanças da sociedade, que trouxeram

melhorias na prática des-portiva, a maior pena é a de que agora os atletas sejam maioritariamente de fora, quando "há 30 anos havia 50 da terra para formar uma equipa de futebol de 11", lamentou.

O novo relvado foi inaugurado com um jogo entre as velhas glórias do Águias do Moradal e da Associação Desportiva de Oleiros. João Alves jogou mais de duas décadas com as cores do Estreito e assis-tiu à cerimónia inaugural “com muita alegria por-que a freguesia merece, es-pecialmente pelas grandes

carreiras e campeonatos que tem feito”, sublinhou na esperança de que esta obra venha “valorizar mais o clube pois pode vir a entusiasmar mais atle-tas”.

O Águias do Moradal foi criado em 1978 e des-de então tem conquistado vários títulos a nível dis-trital, de onde se destacam nove Taças de Honra da Associação de Futebol de Castelo Branco, dois cam-peonatos distritais, duas presenças na 3ª divisão e uma participação, no ano passado, no Campeonato Nacional de Séniores. ■

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Edição 1076 • 21 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 17·Sertã

Dia Mundial da Alimentação celebrado no Agrupamento de Escolas do concelho

A Câmara Municipal da Sertã, à semelhança de anos anteriores, está a as-sinalar o Dia Mundial da Alimentação, assinalado a 16 de outubro, junto dos mais novos, numa ativida-de desenvolvida em parce-ria com o Centro de Saúde da Sertã (Unidade de Cui-dados na Comunidade) e o Agrupamento de Escolas

da Sertã. Cerca de 530 alunos

do 1.º Ciclo do Ensino Básico do Concelho irão participar em jogos dinâ-micos, alusivos à temática “Eu quero ser saudável!”, cujo principal objetivo é promover a adoção e de-senvolvimento de hábitos alimentares saudáveis, as-sim como estilos de vida

saudáveis. As atividades realiza-

ram-se nos dias na passada quinta-feira e sexta-feira, 16 e 17 respetivamente, e continuarão esta quinta--feira e sexta-feira, 23 e 24, nas diversas escolas básicas do Agrupamento de Esco-las.

Refira-se que 2014 é o Ano Europeu contra o

Desperdício Alimentar assim como o Ano Inter-nacional da Agricultura Familiar. Celebrado em mais de 150 países, o Dia Mundial da Alimentação foi comemorado pela pri-meira vez em 1981, data da fundação da FAO – Orga-nização das Nações Uni-das para a Alimentação e a Agricultura.■PUBPUB

O Desportivode Castelo BrancoFelicita o Jornal Povo da Beira

pelo seu 21º aniversário

Concelho perde alunos neste ano letivo

COM RÁDIO CONDESTÁVEL

Este ano letivo são 1 907 os alunos a estudar nas diferentes escolas do conce-lho. No ano passado eram 2 080 o que, segundo um relatório apresentado pela vereadora da cultura da autarquia, Cláudia André, na reunião de câmara desta semana, representa uma di-minuição de 5% em relação ao ano passado. São assim 103 alunos a menos, sendo que destes, 77 ingressaram no Ensino Superior.

Esta nota foi deixa-da, em muito, e de acordo com a vereadora para des-mistificar a ideia de que a Sertã está a perder jovens e incluído no relatório sobre o envelhecimento da po-pulação, “o que não deixa de ser preocupante”, con-cordou Cláudia André. No entanto esta vereadora fez a comparação com outros concelhos.

“É preocupante mas não é tão grave como nou-tros concelhos. Estamos a ser envolvidos em números aos quais até ajudamos, ou seja, se tirarmos a Sertã os números agravam-se mais ainda”, reforçou.

Este tema resvalou

para o do envelhecimento da população e de esta ser uma região das mais enve-lhecidas do país. José Fari-nha Nunes, presidente da câmara, rebateu os dados conhecidos ao dizer que há muita gente a regressar às suas terras e que para os jovens que cá estão, a maior preocupação é “encontrar postos de trabalho, inves-tir em zonas industriais e criar emprego para contra-riar esta tendência”.

Questionados sobre as áreas onde os jovens podem ter emprego no concelho sertaginense, o autarca deu os exemplos da hotelaria e no turismo e a vereadora apresentou a ideia de que nos tempos atuais qualquer pessoa pode ter o seu pró-prio emprego e, dependen-do do mesmo, trabalhar a partir de qualquer lugar, para qualquer parte do mundo.

Ainda a propósito de educação, já estão selecio-nados os dez alunos que irão receber bolsas de es-tudo este ano. Cada aluno receberá mil euros anuais, sendo que para o ano serão mais 10 os alunos contem-plados, e assim sucessiva-mente.■

Jovem do concelho lança livro “Escuta-me Primavera”COM RÁDIO CONDESTÁVEL

Os momentos de soli-dão e os mais tristes são os que levam Mara Henriques a pegar na caneta e no papel e a transmitir o que lhe vai na alma. Tem sido sempre assim e o resultado espelha--se agora em “Escuta-me Primavera”, o livro que lançou na Casa da Cultura.

Na obra, que do sonho virou realidade, estão assim espelhados alguns momen-

tos da sua vida. A vontade de editar um livro esteve sempre presente na sua vida e para tal contou com a ajuda da família, a qual agradece, e da sua própria vontade e crença, daí deixar o conselho a todos quantos o pretendem fazer.

“Quando se sentirem mais sós e que queiram falar, em vez de o fazerem com alguém façam-nos para o papel, contratem uma editora e realizem o

sonho”, aconselhou.Mara Henriques acre-

dita que este trabalho pode-rá ter continuidade, até por-que a vontade de escrever não pára e motivos também não.

Presente no lançamen-to esteve António Silva da editora responsável. Sobre a autora, considera que, por ser ainda jovem, “tem mui-to terreno para aprender”, disse ciente de que “irá evoluir”. ■

Aprovadas verbas a transferir para os clubes de futebol do concelhoCOM RÁDIO CONDESTÁVEL

Foram aprovados por maioria, na última reunião de câmara, as propostas de apoios a transferir para os clubes de futebol do con-celho. Assim o Sertanense Futebol Clube vai receber da autarquia, relativamente a 2014, 65.750 euros e em 2015, 69.250 euros. Quanto ao Grupo Desportivo Vi-tória de Sernache a verba relativa a 2014 é de 48 mil

euros e respeitante a 2015 é de 51.500 euros.

Após análise da pro-posta e tendo em conta o momento financeiro que se vive um pouco por todo o país, o vereador Vítor Cava-lheiro (PS) votou contra.

“Estamos aqui a apre-ciar um subsídio de mais de 300 mil euros. É uma situação ímpar no distrito e na Comunidade Inter-municipal do Médio Tejo, onde existem municípios

com maior probabilidade de poder económico”, dis-se.

Vítor Cavalheiro acre-dita ainda que o seu pen-samento é o de muita gente que acha “um exagero as verbas canalizadas para o futebol quando há tanto por fazer e tantas carências na nossa comunidade”, justificou adjetivando esta análise como “realista”.

O seu colega Ramos Moreira optou pela absten-

ção, dizendo que concorda-va com os apoios em causa mas não com os montantes. Para um próximo ano pediu “bem senso e razoabilida-de ao propor estes subsí-dios”.

Estes são valores e cláu-sulas que existem nestes protocolos há vários anos, contextualizou o presiden-te da câmara, José Farinha Nunes e “se está mal agora também estava mal em exe-cutivos anteriores”.■

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· 18· Povo da Beira • 21 de outubro de 2014 • Edição 1076

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A Associação Cultu-ral e Desportiva da Cara-palha (ACDC) apresen-tou, um novo projeto de Ginástica de Manutenção coordenado pelos docen-tes Pedro Pires e Nuno Dâmaso, que a partir da primeira terça-feira do mês de novembro, inicia-rá a sua atividade junto de todos os interessados.

Para José Perquilhas, presidente da ACDC, este desafio é mais uma apos-ta da coletividade, “sem-pre atenta aos projetos propostos como foi este, que acolhemos de braços

abertos, por sabermos que irá ter um enorme sucesso junto da comu-nidade, nomeadamente para os sócios e residen-

tes no bairro da Carapa-lha”.

As aulas de ginásti-ca terão lugar às terças--feiras das 19 às 20 horas

e aos sábados das 11h30 às 12h30. As inscrições podem ser feitas na secre-taria da sede da coletivi-dade. ■

Desporto

Carapalha com Ginástica de Manutenção

Mafalda Galhofo representa o Sporting Clube de PortugalPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

A jogadora de futsal fe-minino, Mafalda Galhofo, natural de Castelo Branco, é atleta do Sporting Clube de Portugal.

Dotada de enorme ta-lento, cedo mostrou a sua inclinação para o futsal na equipa da Associação do Bairro do Cansado, repre-sentando posteriormente o CD Alcains durante uma época.

Conseguindo ao longo da sua brilhante carreira conciliar os estudos com a atividade desportiva, Mafalda Galhofo estuda atualmente na Universida-de de Lisboa na vertente de Ciências da Saúde, onde se encontra no 3º ano.

“Quando comecei a jogar futebol federado no Cansado, foi uma expe-

riência fantástica, jogando com outras atletas talento-sas, pelo que a minha evo-lução foi rápida”.

Na capital do país, to-mando conhecimento que o Sporting CP estava a pro-curar atletas para integrar a sua equipa de futsal femini-no, a jovem albicastrense, foi chamada ao Clube de Alvalade. “Estou perante uma coletividade enorme, onde se aprende bastante, jogando na equipa sénior, tendo feito um jogo ami-gável, pelo que com muito empenho e trabalho, espe-ro posteriormente jogar na principal equipa”.

O sonho de qualquer atleta seja qual for a sua modalidade, é um dia re-presentar o seu país. “Seria realmente o patamar mais alto, que um dia espero atingir”, conclui. ■

Chutalbi com projeto de proximidadeNo passado sábado

(18 de outubro) decorreu no Parque Desportivo Ne-ves Lopes nos Escalos de Baixo um Encontro de Futebol organizado pela CHUTALBI (Escola de Fu-tebol do Sport Benfica CB) em parceria com o GRDC Escalos de Baixo. Os jogos realizaram-se ao longo da manhã e imperou a alegria e boa disposição entre todos os participantes. Estiveram presentes os atletas Petizes e Traquinas da CHUTAL-

BI, algumas crianças dos Escalos de Baixo que ade-riram à iniciativa, e outros ainda do Salgueiro do Cam-po (núcleo já em funciona-mento desde a temporada passada).

Esta atividade surge no âmbito do projeto CHU-TALBI + Perto, um projeto lançado o ano passado pe-los responsáveis da Escola de Futebol encarnada e que visa colmatar a pouca ofer-ta de prática de atividade física e desportiva orienta-

da para crianças e jovens em freguesias próximas de Castelo Branco. Para tal, a CHUTALBI propõe-se a realizar, nas freguesias aderentes, um treino espe-cífico de futebol para todas as crianças e jovens interes-sados em melhorar e desen-volver as suas capacidades. Se durante o ano passado os treinos já decorriam na freguesia de Salgueiro do Campo, surgiu agora a oportunidade de alargar o projeto aos Escalos de

Baixo. O Sport Benfica e Cas-

telo Branco está disponível para colaborar com todas as freguesias vizinhas que este-jam interessadas em aderir ao projeto CHUTALBI + Perto e assim alargar ainda mais o raio de ação destas atividades, pois é também dever do Clube promover, divulgar e levar o futebol a todas as crianças que, estan-do geograficamente mais afastadas, não têm tantas oportunidades para jogar. ■

Equipa da Escuderia com pouca sorte em Évora

Decorreu no passado Domingo no Kartódromo de Évora a 2ª jornada do Troféu Nacional de Karting FunKart Empresas e a equi-pa Escuderia Castelo Bran-co voltou a estar presente.

Durante a secção de treinos cronometrados a equipa de Castelo Branco perdeu algumas voltas devi-do a uma pequena avaria no kart e isso fez com que a du-pla albicastrense arrancasse para a corrida apenas na 9ª posição. Depois de uma ex-celente largada era visível o bom andamento de Hugo Gonçalves, e nas primeiras 8 voltas a equipa Escuderia Castelo Branco já tinha con-seguido alcançar o 5º lugar. A partir dos 15 minutos de prova o piloto de Castelo Branco lutava já pelo lugar mais baixo do pódio, posi-ção essa que chegou a ocu-par por duas vezes. Infeliz-mente uma luta um pouco mais acesa entre o 3º e o 5º lugar aos 20 minutos de corrida fez com que o kart da equipa Escuderia Castelo Branco sofresse um toque e obrigando ao piloto Hugo Gonçalves fazer um pião e assim perder algum tempo, acabando por cair para a 8ª posição.

"Tínhamos claras hi-póteses de voltar a acabar a corrida no pódio, mas este incidente deitou-nos tudo

a perder para esta jornada de Évora", adiantou Hugo Gonçalves.

À meia hora de corrida deu-se a troca de pilotos e era a vez de Luís João tentar recuperar alguma posição. Uma troca rápida fez com que a dupla de Castelo Bran-co subisse um lugar e seria mesmo a 7ª posição que o piloto albicastrense viria a ocupar no final da prova.

"Foi muito difícil con-seguir recuperar mais, pois mais uma vez foi bem notá-vel o excelente andamento de todas as equipas. Infeliz-mente ainda há equipas que conseguem ganhar lugares prejudicando os "adversá-rios" e a nossa equipa foi apanhada no incidente de hoje. Desta vez os prejudi-cados fomos nós, mas con-seguimos sempre aprender com os erros", afirmou Luís João.

Tal era o desempenho da maioria das equipas que no final da corrida havia apenas 37 segundos a sepa-rar o 1º lugar para a equipa Escuderia Castelo Branco (7ª posição).

Com os resultados de Évora a dupla albicastrense caiu assim para o 4º lugar da classificação geral.

A próxima jornada está agendada para o dia 16 de Novembro no Kartódromo do Campera. ■

Karting

Taça de PortugalResultados da 3ª eliminatória

Riachense 2-1 Benfica e Castelo Branco

Sporting da Covilhã 2-3 SL Benfica

Sporting de Braga 4-1 CD Alcains

V. Sernache 1-1 + (1-4 gp) Vieira SC

Page 19: Edição nº 1076

Edição 1076 • 21 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 19·Desporto

6633333300

Jgs Pts2222222222

Campeonato Distrital

Alcains Águias do MoradalAc. FundãoAtalaia do Campo Proença-a-Nova ARC OleirosBelmonteAD Estação Vila Velha de Ródão Pedrogão

123456789

10

Encarnados eliminados com injustiça POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

Num campo de redu-zidas dimensões, a equi-pa do Benfica e Castelo Branco encontrou sérias dificuldades perante o Riachense que logo aos 5 minutos beneficiou de uma grande penalidade, sancionada por Bruno. A vencer pela diferença mínima, os locais forte-mente motivados con-seguiram dominar nos primeiros 20 minutos. A

partir desta altura, os en-carnados começaram a impor o seu jogo, e jogan-

do com outra atitude, sem receios, viriam a empatar a marcha do marcador

por Dani Matos na con-versão de um livre direto quando decorria o minuto

32. O intervalo chegaria com as equipas empata-das.

Para a etapacomple-mentar assistiu-se a uma boa partida, com os albi-castrenses a dominarem por completo, embora mesmo ao cair do pano a injustiça surgisse, com o golo do Riachense a ser alcançado aos 87 minutos por João Alves. Com esta derrota o Benfica e Caste-lo Branco fica afastado da Taça de Portugal. ■

Taça de Portugal/3ª Eliminatória

Campeonato Nacional Seniores - Série E

Sourense Benfica C.Branco Pampilhosa Sp. Pombal AD Nogueirense Tourizense Oliv. HospitalVit. SernacheNaval Mortágua

6666666666

Jgs Pts1312128776555

7ª Jornada - 26/10/2014Mortágua - Benfica C.Branco

Sp. Pombal - Naval AD Nogueirense - Oliv. Hospital

Vit. Sernache - Sourense Tourizense - Pampilhosa

123456789

10

Campeonato Nacional Seniores - Série F

U. Leiria Mafra Eléctrico Caldas AlcanenenSertanense Fátima TorreenseAt. Riachense Atl. Ouriense

Jgs Pts

7ª Jornada - 26/10/2014Alcanenense - Sertanense

Eléctrico - TorreenseMafra - Fátima

At. Riachense - Atl. OurienseU. Leiria - Caldas

123456789

10

6666666666

151310101096611

3ª Jornada 26/10/2014Atalaia do Campo -Pedrogão

ADC Proença-a-Nova -Ac. Fundão Belmonte - Águias do MoradalVila Velha de Ródão - Alcains

ARC Oleiros -AD Estação

2ª Jornada 12/10/2014Ac. Fundão 1-0 Belmonte

ARC Oleiros 1-3 Águias do Moradal Pedrogão1-3 ADC Proença-a-Nova

Alcains 4-1 Atalaia do CampoAD Estação 2-1 Vila Velha de Ródão

6ª Jornada - 12/10/2014Mortágua 2-1 Tourizense

Benfica C.Branco 1-1 Sp. PombalNaval 2-0 AD Nogueirense

Oliv. Hospital 2-2 Vit. SernacheSourense 1-0 Pampilhosa

6ª Jornada - 12/10/2014Atl. Ouriense 0-4 CaldasAlcanenense 1-2 U. Leiria Sertanense 1-2 Eléctrico

Torreense 0-1 Mafra Fátima 3-3 At. Riachense

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Desportivo de Castelo Branco comemora o seu 47º aniversárioPOR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Desportivo de Caste-lo Branco assinalou, o seu 47º aniversário com um jan-tar no restaurante English Savoy, juntando entidades, dirigentes, patrocinadores e mais convidados. “Sin-to uma enorme satisfação por dirigir esta coletivida-de, que ao longo dos anos tem sido uma forte bandei-ra da formação na cidade, provando a sua vitalidade e dinâmica, sempre ao ser-

viço dos jovens”, afirmou Luís Caiola que em traços gerais descreveu os êxitos das várias modalidades do Clube alvinegro, que não se resume apenas ao fute-bol, mas também noutras modalidades como o bad-minton, atletismo, xadrez e snooker.

Enalteceu igualmente o trabalho desenvolvido pelos diretores e do todos aqueles que, “sempre acre-ditaram no nosso trabalho e na imagem da coletivi-

dade”, realçou o dirigente, que a concluir, agradeceu

todo o apoio manifestado pela Câmara e Junta de

Freguesia, que estiveram representados pelo vice--presidente Arnaldo Brás e pelo tesoureiro Francis-co Lourenço, que afinan-do pelo mesmo diapasão endereçaram os parabéns ao Desportivo de Castelo Branco pela sua obra de-senvolvida em prol dos jo-vens.

No final foi o apagar das 47 velas e o partir do bolo de aniversário, entoan-do-se o tradicional “Para-béns a Você”.■

Torneio Joaquim Morão

POR JOSÉ MANUEL R. ALVES

O Desportivo de Cas-telo Branco organizou, pela quarta vez a edição do Torneio Juvenil “Joa-quim Morão”, sendo esta a homenagem que a cole-tividade alvinegra presta ao ex-autarca pelo impor-tante contributo desenvol-vido em prol do desporto da cidade.

O evento contou com a presença de centenas de atletas que ao longo da jornada viveram mo-mento de salutar convívio, com as equipas do Des-portivo, Benfica C Branco, Bairro do Valongo e Al-

cains a competirem com desportivismo. Para a his-tória ficam as vitórias dos

encarnados Infantis A em fut7 e o Bairro do Valongo que ganhou em Infantis

B. Na jornada dedicada ao futebol de 11, venceu o Desportivo (iniciados)

e Bairro do Valongo (ju-venis).

No final das provas, decorreu a entrega dos troféus e prémios aos ven-cedores, que contou com a presença do presidente da Câmara Municipal al-bicastrense, Luís Correia, que manifestou a sua sa-tisfação pelo evento, re-cordando a obra do seu antecessor.

Também Luís Caiola, presidente do Desportivo, vincou o seu orgulho pela boa organização do even-to, lembrando Joaquim Morão, por tudo aquilo que fez pelo desporto albi-castrense.■

Grande Festa do Futebol Juvenil na Zona de Lazer

Page 20: Edição nº 1076

· 20· Povo da Beira • 21 de outubro de 2014 • Edição 1076Cultura

Livros & Leituras

SABORES COM HISTÓRIAS - Alimentos, Preceitos e Mais de 60 Receitas

N.º de páginas: 272 PVP: 18,90€

A LeYa e a Oficina do Livro têm o prazer de anunciar a publicação do livro Sabores com Histó-rias (Alimentos, Preceitos e mais de 60 receitas), assi-nado pela maior referência de sempre da gastronomia nacional: Maria de Lour-des Modesto.

Para a nossa equipa, trata-se de um momento particularmente feliz, pois acolhemos entre os nossos autores a grande figura da culinária portuguesa. Ad-mirada por várias gerações e inspiradora dos melhores chefs da actualidade, Maria de Lourdes Modeste reúne à sua volta uma unanimidade sem par.

Este é o primeiro livro que Maria de Lourdes Mo-desto publica no grupo LeYa – o primeiro de muitos projectos que irá desenvolver connosco, esperamos nós. Seja, então, muito bem-vinda!

O novo livro revela várias curiosidades sobre pratos e ingredientes e inclui conselhos de confecção precio-sos para cozinhados que fazem parte da nossa memória colectiva. Sabores com Histórias é também um livro de receitas. Ao todo são 60 – receitas de entradas, de peixe, de carne, de massas e de doces - e trazem o selo de qua-lidade a que a autora habituou milhares de leitores ao longo das últimas décadas.

O livro que agora sai vai ao encontro de um pú-blico alargado: dos fãs de Maria de Lourdes Modesto às donas de casa, passando pela comunidade crescente de apreciadores de livros de cozinha de autor e, ainda, cozinheiros amadores e profissionais. E, como home-nagem que é à nossa cultura gastronómica (e não só gastronómica), trata-se de um livro apurado a todos os títulos: desde a capa dura às ilustrações requintadas, do preço muito atractivo aos segredos que a autora nos desvenda página a página.

Maria de Lourdes ModestoMaria de Lourdes Modesto iniciou a sua carreira

televisiva em 1958. Na RTP apresentou, ao longo de doze anos, o mais popular programa culinário de que há memória no país, tendo sido pioneira portuguesa do live cooking e a primeira cozinheira a ter um programa no horário nobre da TV portuguesa. O sucesso do formato, que partia da sua paixão pela cozinha alentejana, levou--a a alargar horizontes e a estudar a culinária francesa e as tradições gastronómicas portuguesas. Escreveu vários livros.

As sinopses publicadas são da inteira responsabilidade das editoras

A exposição de fotogra-fia de Kevin Flores, alusiva ao “Mar”, está patente ao público nas instalações do IPDJ de Castelo Branco até 31 de outubro, uma organi-zação do IPDJ.

Kevin Flores, um jovem de quinze anos, residente na Praia do Pedrógão, estudan-te no Colégio Dr. Luís Perei-ra da Costa, nasceu com um dom para a fotografia: de mostrar a alma, de mostrar o mar e o problema da degra-

dação do litoral português, o problema atual da subida do nível das águas, a erosão e riscos de acidentes costeiros.

Exposição de fotografia de Kevin Flores

Castelo Branco - IPDJ Até 31 de outubro

Sugestões de Cristina Valente

Castelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 22 às 21:30

Filipe Quaresma e An-tónio Rosado, apresentam--se em Duo de violoncelo e piano, num concerto de alto nível artístico.

O proeminente violon-celista português e um dos pianistas de maior renome internacional apresentam um repertório que contem-pla as riquíssimas sonorida-des da música da segunda metade do século XIX e da primeira metade do século XX.

O programa que pro-

põe consiste de grandes obras do repertório para violoncelo e piano – três das mais emblemáticas sonatas para violoncelo e piano que integram o museu imaginá-rio das relíquias da história da composição musical.

Obras que elevam as potencialidades dos dois instrumentos e a capacida-de técnica e artística dos seus executantes, num ver-dadeiro momento de ex-pansão cultural a todos os níveis.

Recital de violoncelo e piano

Castelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 21 às 21:30

Filipe Quaresma e Gil-berto Bernardes apresentam um espetáculo que tendo como eixo de simetria a So-nata para saxofone e violon-celo de E. Denisov, o pro-grama foi construído com vista a proporcionar um duplo retrato parcial de dois compositores portugueses: Ricardo Ribeiro (1971) e Isabel Soveral (1961).

Recital de violoncelo, saxofone e electrónica

Castelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 23 às 21:30Cinema, maiores de 12 anos

Em Calcutá, Subrata vive com a mulher, Arati, o filho de ambos, os seus pais e uma irmã mais nova.

Quando o dinheiro co-meça a escassear a esposa começa a trabalhar fora, com sucesso. Quando o marido perde o emprego, é ela quem passa a sustentar a casa, o que contraria os costumes conservadores.

A grande Cidade

Castelo Branco - Cine-Teatro AvenidaDia 25 às 21:30

Neste concerto, o João Roiz Ensemble apresen-ta obras de três dos mais marcantes autores das cha-madas primeira e segunda escolas de Viena.

Por um lado, as obras do classicismo de Mozart e Beethoven, composito-res fulcrais na definição da cultura musical europeia e mestres absolutos da tradi-ção erudita universal.

Por outro, Anton We-bern, um dos mais inte-ressantes compositores da segunda escola de Viena, cuja técnica serialista do-decafónica não é capaz de conter um intenso lirismo, concentrado e implícito em todas as frases e notas das suas partituras.

Dois classicismos se-parados por 150 anos, duas respostas a estéticas histó-

ricas expansionistas, duas reflexões distintas sobre o mesmo humanismo, e dois olhares simultaneamente diversos e semelhantes so-bre a forma como a racio-nalidade humana permite potenciar o instinto artísti-co. Trata-se, no fundo, de uma perspectiva sobre dois formalismos que enqua-dram o mesmo fortíssimo sentido emotivo, afectivo e lírico.

João Roiz Ensemble apresenta escolas de Viena

Page 21: Edição nº 1076

Edição 1076 • 21 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 21·LazerAr

Água

Terra

Fogo

Carneiro

Carta Dominante: a Estrela, que significa Proteção, Luz.Amor: Cuidado com os amores que só cau-sam sofrimento e dor. Pense mais em si.Saúde: Tenderá a ter dores de cabeça. Vigie a tensão arterial. Dinheiro: Período favorável no que concerne a situação laboral. Poderá vir a receber bene-fícios.Pensamento positivo: Sei que há uma estrela que brilha por mim!Números da Sorte: 01, 08, 10, 14, 19, 22

21/3 a 20/4Aquário

Carta Dominante: A Força, que significa Força, Domínio.Amor: Não deixe que a criatividade e a imagina-ção desapareçam da sua relação afetiva, cultive-as constantemente.Saúde: Poderá sofrer de algumas dores de rins. Dinheiro: É provável que tenha de enfrentar al-guns problemas financeiros, mas tudo se resolverá.Pensamento positivo: Tenho força para superar todos os desafios.Números da Sorte: 14, 27, 30, 34, 36, 38

21/1 a 19/2Carta Dominante: o Imperador, que significa Concretização.Amor: Visite com maior regularidade os seus familiares mais próximos.Saúde: Poderá sofrer de algumas dores de per-nas e musculares.Dinheiro: Cuidado com os gastos inesperados, planifique muito bem as suas despesas.Pensamento positivo: Sei que consigo concreti-zar os meus objetivos!Números da Sorte: 02, 25, 29, 30, 34, 42

20/2 a 20/3Touro21/4 a 21/5

Carta Dominante: Rainha de Copas, que significa Amiga SinceraAmor: Dedique mais tempo à sua família e à pessoa amada pois eles sentem a sua falta.Saúde: Poderá ser afetado por dores musculares.Dinheiro: este período será caracterizado por dúvi-das profissionais que poderão fazê-lo tentar ser mais contido relativamente aos seus gastos.Pensamento positivo: A sinceridade domina as mi-nhas relações com os outros, sei que tenho amigos verdadeiros!Números da Sorte: 05, 15, 20, 28, 35, 39

Gémeos22/5 a 21/6

Caranguejo22/6 a 23/7

Carta Dominante: O Dependurado, que significa SacrifícioAmor: Afaste-se da rotina com a pessoa amada. Opte por fazer aquela viagem há muito planeada.Saúde: Atravessa um período regular a este nível, sem sobressaltos nem surpresas.Dinheiro: Poderá, em breve, ver os seus objetivos alcançados.Pensamento positivo: Venço os períodos de sa-crifício através da confiança que tenho em mim próprio!Números da Sorte: 19, 24, 26, 38, 39, 42

Carta Dominante: Valete de Paus, que significa Amigo, Notícias Inesperadas.Amor: Não se deixe levar por pensamentos ne-gativos, melhores tempos virão.Saúde: Fase de fadiga excessiva. Descanse mais.Dinheiro: Não seja demasiado autoconfiante neste domínio, pois as coisas podem não correr como o previsto.Pensamento positivo: Os amigos ajudam-nos a vencer os obstáculos, a união faz a força.Números da Sorte: 03, 09, 15, 18, 27, 29

Leão24/7 a 23/8

Virgem24/8 a 23/9

Carta Dominante: o Papa, que significa Sabedoria.Amor: neste momento estará mais confiante e, por isso, encontrará facilmente um clima de equilíbrio nas suas relações.Saúde: Cuidado com a alimentação que faz, opte por alimentos mais saudáveis e menos calóricos.Dinheiro: Boas perspetivas avizinham-se a este ní-vel, por isso defina cuidadosamente os seus objetivos e empenhe-se na sua concretização.Pensamento positivo: Sigo a minha intuição, pois sei que ela é a minha mais sábia conselheira.Números da Sorte: 18, 25, 29, 33, 36, 39

Carta Dominante: 10 de Copas, que significa Felici-dade.Amor: A sua facilidade de comunicação e o à-vontade com que aborda as pessoas e as situações traduzem-se num clima tranquilo na vida sentimental.Saúde: Encontra-se num momento favorável, mas em que cometerá alguns excessos. Dinheiro: Aposte na projeção profissional e poderá alcançar os seus objetivos, mas não gaste demasiado.Pensamento positivo: A felicidade alegra o meu co-ração!Números da Sorte: 01, 09, 11, 28, 31, 34

Peixes

Balança24/9 a 22/10

Carta Dominante: Rainha de Espadas, que significa Melancolia, Separação.Amor: Surgirão ótimas oportunidades para o compromisso afetivo. Poderá encontrar um novo amor ou solidificar o atual.Saúde: Possíveis problemas no sistema ner-voso poderão deixá-lo inquieto, seja mais otimista!Dinheiro: Não confie demasiado nos outros ou poderá sofrer alguns enganos.Pensamento positivo: Quando a tristeza bate à minha porta, peço ao meu Anjo da Guarda que a mande embora.Números da Sorte: 08, 16, 33, 38, 42, 46

Escorpião23/10 a 22/11

Sagitário23/11 a 21/12

Capricórnio22/12 a 20/1

Carta Dominante: 8 de Ouros, que significa Esforço Pessoal.Amor: Serão vividos nesta fase muitos mo-mentos de harmonia familiar e sentimental.Saúde. Não apresenta quaisquer motivos de preocupação neste plano.Dinheiro: Dê um passo de cada vez e alcança-rá os seus objetivos.Pensamento positivo: Graças ao meu esforço e confiança em mim próprio consigo vencer to-dos os obstáculos.Números da Sorte: 2, 4, 7, 12, 16, 17

Carta Dominante: O Eremita, que significa Procura, Solidão.Amor: Uma paixão atual poderá acabar com o passar do tempo, mas não se preocupe pois ha-verá ótimas novidades a nível afetivo no futuro.Saúde: Gozará de grande vitalidade neste pe-ríodo.Dinheiro: Siga os conselhos de peritos antes de iniciar algum negócio, não se atire de cabeça sem avaliar as consequências.Pensamento positivo: Não sofro por antecipa-ção, o que tiver de ser, será!Números da Sorte: 14, 26, 28, 31, 37, 42

Carta Dominante: 3 de Paus, que significa Ini-ciativa.Amor: Não confunda os seus sentimentos e pense muito bem antes de assumir uma relação.Saúde: A sua alimentação deverá ser um pouco mais equilibrada.Dinheiro: Não se exceda nas suas compras, pois não está no momento indicado para o fa-zer.Pensamento positivo: Graças ao meu espírito de iniciativa alcanço aquilo que desejo.Números da Sorte: 13, 19, 24, 29, 35, 36

Correio do Leitor" Bouquet de segredos "

Castelo Branco, 14 de Agosto de 2014. Quem por opção

decidiu, um dia, despojar--se do massacre em que radica a vida nas grandes metrópoles e inverteu a tempo o percurso do des-gaste inexorável, fica mais perto das origens, se as entendermos sob a brisa revitalizadora da Natureza campesina.

A partir daí, há todo um remanescente de vida para espreitar até à sacie-dade, no tudo quanto a mesma Natureza tem de generosidade para dar, a troco de nada. Mas ape-nas merecerá o sortilégio da surpresa quem não for indiferente aos sinais qua-se imperceptíveis que, à sua volta, todos os dias se insinuam.

O marulhar aroma-tizado dos pinhais que nos devolve os trilhos da infância, ocultos na caru-ma seca e escorregadia. A água cristalina que corre, pródiga e imparável nos

fontenários, e a que jorra da montanha e alimenta gratuitamente a piscina, sem que corpos desnuda-dos e mentes descuidadas tomem disso consciência. O cão diligente e respon-sável que alinha o rebanho e o conduz obedecendo às ordens do pastor tisnado por sóis e gelos indomá-veis, de alma parada, não no cajado, mas no tédio dos dias sempre iguais de uma existência pintada a tons de cinza. O gato que perdeu o dono, mas não perdeu o relógio biológico e, por isso, ao minuto certo bate à porta de quem um

dia foi generoso alimen-tando-o e dando-lhe cari-nho. O pequeno rebanho de ovelhas que, a curta dis-tância, chora em balidos lúgubres a irmã que acaba de sucumbir às mãos de quem a criou, cumprindo um destino fatal e previsí-vel. A noite longa, de larei-ras a crepitar e morrinha gélida lá fora, que ninguém supunha descambar numa manhã toda vestidinha de branco - telas que só a Natureza pinta. Os cachos que pendem das cepas, que ontem seguravam o bago verde, agora que Agosto os metamorfoseou na cor púr-

pura aveludada, em bre-ve cumprirão um destino nobre e milenar - o néctar acidulado e fresco a escor-rer para as adegas térreas e escuras onde o milagre da transformação estagia em segredos ancestrais ciosa-mente guardados. A cere-jeira, há um ano ferida de morte, sabe-se lá por que moléstia, despediu-se ago-ra com um adeus forjado na impenetrabilidade do enigma. Já moribunda, es-perou que os últimos filhos amadurecessem e, logo que os deu a colher, deitou--se a dormir o derradeiro sono. Jaz morta. Curvada. Mas de pé, como todas as árvores. O despertar dos plátanos seculares, mal chega Março e as folhas caídas sequenciam copas frondosas, amenizadoras dos brasidos de Julho que tudo estiolam e queimam. A azinheira frágil, deserda-da da fortuna, que a mal-

dição de nascer decretou brotasse de uma estéril fen-da na rocha granítica, nela crescendo e dela sobrevi-vendo (!) - mistérios que a Natureza tece...

As andorinhas que aos primeiros alvores da Primavera, de mistura com pardais e pintassilgos (entre eles, racismos e xe-nofobias ficaram por de-cretar) partilham os céus e buscam em voos rasantes os ninhos que deixaram cá. Reconstroem-nos ago-ra, espantosos artistas da engenharia do barro. Neles irão ter os seus meninos, os mesmos que regressarão daqui a um ano. Instinto? Inteligência? Magnetis-mos? Seja o que for. Que venham cientistas, demó-grafos, biólogos, alquimis-tas e, porque não, curan-deiros e adivinhos, explicar o que nunca ninguém ex-plicou e jamais conseguirá

explicar. O ser humano, de tão omnisciente e domina-dor, continuará a nascer e a morrer estigmatizado pelo ferrete da limitação e da ti-bieza. Caprichos transcen-dentais? Decerto que sim.

Na verdade, quando o berço que nos embalou apurou sensibilidades ad-quiridas, capazes de en-tender a essência íntima da vida nos seus segredos mais ocultos, só a esses cabe o privilégio do deleite inexpugnável da descober-ta. E descobrindo-A, e glo-rificando-A, e venerando--A - a Mãe Natureza - essa progenitora extremosa que em silêncios misteriosos vela pelo equilíbrio cósmi-co, ficaremos mais perto de Deus, mesmo quando acometidos da tortura da dúvida e da descrença.

Fernando Serra

Page 22: Edição nº 1076

· 22· Povo da Beira • 21 de outubro de 2014 • Edição 1076Lazer

Diretor: João Tavares Conceição

Coordenação: Cristina Valente (CP2370)([email protected])

Redação:José Manuel R. Alves (CP8361)Patricia Calado

Colaboradores:Paulo Jorge MarquesÁlvaro BaptistaAna Paula AtanásioArmando SoaresCarlos ValeCésar AmaroClementina LeiteCristina GranadaEduardo BastosFernando JorgeFilipe AntunesGuilherme AlmeidaJoão Carlos NunesLuís MalatoMário MarinhoNuno FiguinhaPatrícia AndréPedro PittéRicardo PortugalJoão TeixeiraCarlos AlmeidaFrancisco Pombo Lopes

Conceção gráfica:Leticia Ramos Pina([email protected])

Publicidade:Gustavo Teixeira([email protected])

Secretária de Administração:Florinda Cruz([email protected])

Sede:Press IbéricaComunicação Social, LdaRua Nova ConselheiroAlbuquerque BL 3, Lj.76000- 252 CASTELO BRANCONIF: 506 583 023Tel: 272 324 432Telem: 962 221 308

Impressão:Coraze - Oliveira de AzeméisTelf.: 256040526 / 910253116 / [email protected] no ICS: 117 501Depósito Legal: 74145/94Empresa Jornalística: 218 326Tiragem Semanal: 10.000 exemplaresDistribuição gratuitaEste jornal escreve segundo o novo Acordo OrtográficoTodos os artigos de opi-nião e assinados pelos respetivos autores, são da sua inteira responsabili-dade não podendo em circunstância alguma o Povo da Beira ser respon-sabilizado pelo conteúdo dos mesmos. Reservamo--nos no direito de não publicar, caso os artigos enviados não respeitem a legislação em vigor e o Estatuto Editorial do jornal.

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Sudo

ku

ANEDOTAS— O teu cão morde? — perguntou o carteiro ao menino Carlinhos, que

estava a apanhar sol à porta de casa.— Não — respondeu ele, muito enjoado.

O carteiro avançou e o cão atirou-se-lhe às pernas.— Então tu não me tinhas dito que o teu cão não mordia?!

— Esse cão é o da minha irmã...

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ADIVINHAS1 - Quais serão, quais serão,os relógios que dão a hora exactaapenas duas vezes por dia?

1 -Os que estão parados

Modo de preparação:Descascam-se as batatas e cortam-se em rodelas finas. Passam-se por

ovo batido com sal e farinha. Fritam-se as batatas até ficarem douradas.No azeite em que se fritaram as batatas, fritam-se 3 folhas de alface

verdes, durante um minuto, para que o azeite fique limpo e voltar a utilizar.

Com o azeite já limpo, frita-se a cebola e o alho, ambos bem pica-dos, junta-se salsa, 1 colher de farinha e um pouco de açafrão, mistura--se muito bem com o azeite. Acrescenta-se o caldo de frango. Quando ferver a mistura, juntam-se as batatas e deixa-se uns 15 minutos em lume brando, fevendo.

Ingredientes:

4 batatas1 Cebola1 dente de alho1 ovoFarinha q.b.

500 ml.de caldo de galinha100 ml.de azeiteAçafrão, salsa e sal q.b.

POR MÁRIO MARINHO - chef

Batatas à colombiana

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O professor perguntou ao menino Joãozinho:— Se ambos os teus pais tivessem nascido em 1958,

que idade dizias que eles tinham?— Dependia...

— Dependia de quê?— De perguntarmos ao meu pai ou à minha mãe...

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Page 23: Edição nº 1076

Edição 1076 • 21 de outubro de 2014 • Povo da Beira · 23·Opinião* P

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POR JOÃO DE SOUSA TEIXEIRA

Os perigos do governo falar verdade

POR NUNO DUARTE M. FIGUINHA

“O Grande Peixe”

POR FRANCISCO POMBO LOPES

Mais do mesmo...

Povo da BeiraSempre à sua beira

A proposta do Or-çamento do Es-tado para 2015

foi entregue na tarde do passado dia 15 de Outu-bro pela Ministra das Fi-nanças na Assembleia da República. As medidas já conhecidas do orçamento não revelam uma baixa dos impostos, o que signi-fica que a situação do pais continua a ser delicada e instável, com recorrentes problemas de finanças públicas. A proposta do Orçamento estima que o défice orçamental para o próximo ano seja de 2,7%

do Produto Interno Bru-to (PIB), ou seja, 0,2 pon-tos percentuais acima do acordado com a "Troika" (Fundo Monetário Inter-nacional, Comissão Eu-ropeia e Banco Central Europeu). O documento prevê um crescimento económico de 1,5% e uma taxa de desemprego de 13,4%. Para o conjun-to das atividades do Esta-do, prevê-se uma despesa de 79.818,6 mil milhões de euros. Em 2011, o ago-ra vice-primeiro-ministro Paulo Portas, considerava que a despesa com juros

era “um ministério mais caro e perigoso do que todo o Governo de Portu-gal”. Efetuada uma breve análise do documento verifica-se que na rubri-ca Finanças Públicas se gasta 8.122,7 mil milhões de euros. Salienta-se que destes, 7.872,5 mil mi-lhões de euros dizem respeito, precisamente a juros da dívida. Na Edu-cação o Governo prevê que vai gastar-se 7.680,6 mil milhões de euros e na Justiça prevê gastar 579, 5 milhões, em ambas as áreas, entre as principais

do Estado, vai gastar me-nos do que com juros da divida. A despesa com prestações de desempre-go perde mais de 243 mi-lhões de euros, o Rendi-mento Social de Inserção (RSI) e o Complemento Social para Idosos (CSI) vão sofrer uma redução de 2,8% e 6,7%, respe-tivamente. O Governo mantém a sobretaxa em

sede de IRS em 2015 e in-troduz um crédito fiscal que poderá "desagravar parcial ou totalmente" o imposto pago, mas só se as receitas efetivas de IVA e de IRS forem superiores às estimadas, por outro lado, o Governo baixa a taxa do IRC dos 23% para os 21% no próximo ano. Em suma, quando se esperava que o Orça-

mento indiciasse uma melhoria da situação do pais, verifica-se além do mais, que se mantém um agravamento da car-ga fiscal, se agravam os cortes orçamentais, o que contribui para a erosão acelerada e cega a que o Estado Social tem sido sujeito. Em suma este Or-çamento prevê mais do mesmo.

O maior perigo que enfrentamos hoje em dia é o de o

governo levar a bom ter-mo uma medida sem erros, sem lacunas, sem aldrabi-ces, sem desculpas e sem mácula.

Há muito tempo que o executivo deixou de pensar ou mesmo em pensar de-pois. É gente que prefere correr atrás do prejuízo; dizer hoje o que ontem desmentiu, e afinal ontem é que era verdade porque a verdade de hoje é para des-mentir amanhã.

Por conseguinte, a tarefa principal de quem governa é mentir e errar, ainda que sempre para o mesmo lado.

Os números – de que não me apetece sequer fa-lar – os orçamentos, e as promessas são os cavalos de Troia que o governo usa para esconder a sua política de destruição económica e social do país, e se as coisas não batem certas é porque os antecessores falharam. Como se a mesma família (política, bem entendido) não estivesse no poder há quase quarenta anos!

O mais sábio falou de salsicha educativa como se estivesse a dizer alguma coisa para não dizer coisa alguma; de strip-tease para dizer tudo o que não quer dizer… Assim ficam os

papalvos a cogitar: “não percebi nada do que o ho-mem disse, mas falou mui-to bem…”.

Mais não dirá a se-guir, a não ser que ontem disse o que disse porque as circunstâncias eram dife-rentes das de hoje e, como diria Ortega y Gasset, são as circunstâncias que de-terminam o comportamen-to dos homens.

Outro há que não diz nem se lembra que tenha alguma vez dito. Aquele que se arrasta pelos cor-redores do poder há mais tempo. Que não, que não aconselhou ninguém a confiar no BES, que é re-mediado e vive para a família e nunca ouviu fa-lar de Oliveira e Costa, cidadão de alto coturno, recentemente ilibado de qualquer ilícito. Enquanto candidato evocou sempre o seu curriculum em econo-mia; enquanto eleito reve-lou-se perito em economia doméstica. Palhaços temos sido todos nós.

Pelo meio há ainda uma ministra, de apelido Luís, que tudo sabe de fi-nanças e a quem servir ou não fosse discípula do fa-migerado Gaspar das man-sas falas.

A tia Paula deixou o ministério à deriva e os tribunais num caos, em es-tado de citius, e pediu des-

culpa em vez de ter pedido a demissão. Apagou de um dia para o outro todos os processos judiciais em aberto. Não teve culpa, já se vê. A culpa é solteira e assim será enquanto a ver-gonha for igual à do cão, como se diz na minha ter-ra.

Outro exemplar da asneira é o ministro Cra-to. Não consegue dar uma para a salsicha educativa… Este ano lectivo deixou famílias desesperadas, alu-nos sem aulas e professores sem o ganha-pão. Depois pediu desculpa e “emen-dou” o erro: passou então a colocar os docentes em dezenas de escolas ao mes-mo tempo. Foi novo erro e novamente por culpa da maldita informática, que tem, pelos vistos, as cos-tas largas para branquear as ministriais asneiras. É claro que os restantes, ca-lados que nem ratos, se não a pregaram estão para a pregar… Pena que não haja um programa capaz de fazer delete e limpe de vez estes políticos e a polí-tica que nos querem impor, incluindo o OE para 2015, que é mais do mesmo, com chouriço eleitoralista a quem der um porco.

Pelo sim, pelo não, digo-vos uma coisa: se este governo acertar uma, o que vai ser de nós?!

Adaptado do romance de Daniel Wallace, o filme “O Grande Pei-

xe” é a história de um homem que passou a vida a contar as viagens que fez à volta do mundo e que eram aventuras em que nunca se conseguia distinguir o que realmente acontecera do que era apenas fruto da imaginação. Ora, recentemente, onde se pude-ram ver não só metafóricos, mas também reais “grandes peixes”, foi em Lisboa! Sim, Lisboa, que durante as últi-mas chuvas fortes, se trans-formou mais uma vez (e desta vez ainda mais) numa Veneza à portuguesa! Só faltavam as gôndolas no lugar dos “ca-cilheiros”! Foram registadas quase 400 ocorrências, vários túneis e estações de Metro-politano foram forçosamen-te encerradas e na baixa só conseguiram circular veículos pesados…ou quiçá “cacilhei-ros”! Chegou-se ao cúmulo de serem avistados peixes a nadar alegremente nas águas “citadinas”, havendo até quem apanhasse um lagos-tim de tamanho considerável, diretamente à porta de casa! E perante isto, o que disse (e fez) no imediato, o mais re-cente candidato a primeiro--ministro e que “por acaso” também é (ainda) presidente da câmara de Lisboa? Rigo-rosamente nada! Quando se tentou questionar, a Câmara de Lisboa não teve NADA a dizer sobre as inundações e quem falou foi o vice-pre-sidente, Fernando Medina, limitando-se a afirmar que “para já” o executivo cama-rário não tem nenhuma justi-ficação nem esclarecimentos sobre o sucedido! Recorde--se que quando ocorreram as anteriores (e ainda bem re-

centes) inundações, a Câma-ra justificou a situação com o facto das fortes quedas de chuva terem coincidido com o período da maré alta e com a falta de aviso atempado por parte da Proteção Civil…mas desta vez… a Autoridade Nacional de Proteção Civil emitiu um aviso onde alerta-va para a “possibilidade de cheias rápidas em meio urba-no, por acumulação de águas pluviais ou insuficiência dos sistemas de drenagem” e para as “dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, poden-do causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis”! E mesmo sa-bendo-se o que podia ocorrer, nada foi feito! Mas, e o pre-sidente da câmara, António Costa, o que tinha a dizer? Só mais tarde veio dizer que "não existe solução" para as cheias, refutando críticas da oposição que pediram a exe-cução do plano de drenagem, aprovado em reunião cama-rária em 2008 (!!!) e com um prazo de 20 anos! Mas segun-do o socialista, “não haverá nenhum sistema de drenagem que permitirá evitar situações deste género"! Ou como diria um outro socialista, também candidato a “candidato”, mas a Belém, “É a vida…”! Ora, será com este tipo de atitude que Costa irá encarar os pro-blemas caso hipoteticamente chegue a primeiro-ministro? Assim, o mais certo é não passar de um mero “conta-dor de histórias” como o do “Grande Peixe” que depois nada irá concretizar! "Temos de ter consciência de que estamos sempre sujeitos a situações atmosféricas anó-malas e, perante situações at-mosféricas anómalas, as con-sequências são anómalas",

acrescentou António Costa. Meu caro…lamento informá--lo mas a única coisa anó-mala que vi foi a sua atitude de completo desapego face à situação! Lisboa transforma-da em Veneza, pela segunda vez em curtíssimo espaço de tempo e nada tem a dizer do assunto? Já se demitiu de funções e não avisou? Parece que Lisboa está LITERAL-MENTE à deriva das marés...ou melhor, cheias, sem nin-guém a comandar o barco! E quando questionado pelos jornalistas sobre o apura-mento de responsabilidades, reivindicado pela oposição, afirmou que "São Pedro goza de um estatuto de imunidade que está acima das responsa-bilidades"! Ou seja, culpa de falta de um plano de drena-gem e sujidade acumulada na rede de drenagem atual? Qual quê! A culpa é divina e Costa intocável! O facto de António Costa não ter problemas de consciência em estar quatro meses a receber ordenado de presidente da Câmara Mu-nicipal de Lisboa, enquanto se dedicava a tempo inteiro à campanha interna, e agora vir encontrar Lisboa mergu-lhada em águas profundas, será irrelevante, portanto… E ele é que, perante a imprensa, parece “gozar de um estatuto de imunidade”, pois quiçá inebriados dos recentes resul-tados nas sondagens, nenhum jornalista lhe toca sequer no assunto… Assim, presumo que aquando de campanhas eleitorais vindouras, o veja-mos a prometer “Grandes Peixes” imaginários, para ludibriar o povo a votar…e a esquecer-se dos “grandes pei-xes” reais, que um dia invadi-ram Lisboa! E nós a ouvir as histórias…

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· 24· Povo da Beira • 21 de outubro de 2014 • Edição 1076

POR PATRÍCIA CALADO

Durante a passada sexta-feira à noite, dia 17, e sábado, dia 18, Cas-telo Branco assistiu ao Campeonato Nacional de Ralis. Passados 30 anos, este campeonato voltou à cidade albicastrense, um desejo que a Escuderia de Castelo Branco, há muito o desejava.

“Esta era uma am-bição nossa, trabalha-mos há 30 anos para isto acontecer. Por várias contingências, tal não foi possível fazer até agora. Mas felizmente, no ano em que a Escuderia de Castelo Branco celebra 50 anos, conseguimos trazer o Campeonato Na-cional de Ralis até Caste-lo Branco”, contou Antó-nio Sequeira, Presidente da Escuderia, ao POVO DA BEIRA.

O regresso desta pro-va a Castelo Branco foi “uma prenda muito me-recida” para a Escuderia de Castelo Branco, que ce-lebra 50 anos de vida. De acordo com o Presidente da associação, a Escude-ria de Castelo Branco pro-vou com esta organização que tem capacidades para fazer este campeonato na-cional no concelho. No fi-nal dos dois dias de Cam-peonato Nacional de Rali, António Sequeira fez um balanço positivo.

“Castelo Branco me-receu, os albicastrenses também. Trabalhamos para o concelho e para o distrito. Dentro da ci-dade fizemos algumas inovações em termos de provas especiais, com a Super Especial feita em Castelo Branco. De-monstrámos que há aqui muitos adeptos, porque estava repleto de públi-co. Todos os fatores es-tiveram conjugados para o sucesso desta prova”, sublinhou.

A moldura huma-na que se fez observar durante os dias do Rali contribuiu também positi-vamente para a economia do concelho.

“Não havia um quar-to de hotel vago, os res-taurantes também se res-

sentiram favoravelmente nesta invasão de pessoas e para nós é muito bom. É para isso que traba-lhamos”, disse António Sequeira ao POVO DA BEIRA.

Uma opinião parti-lhada por Luís Correia, Presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, que referiu que este tipo de iniciativas são sempre positivas para “a economia local, para os restaurantes, para os ho-téis, para as lojas, porque atrai gente ao centro da cidade”. Este regresso do Campeonato Nacional de Ralis foi visto com bons olhos por todos os albi-castrenses que, de acordo com o autarca, a cidade pôde reviver os velhos tempos em que recebiam estas provas. O presidente albicastrense aproveitou o momento para felicitar o trabalho da Escuderia de Castelo Branco.

“Felizmente temos a Escuderia há 50 anos e sempre marcou Castelo Branco com o desporto automóvel. Esta foi uma prova que, sem dúvida, enriqueceu o nosso con-celho. Foi um sucesso. As pessoas aderiram e houve visitantes que vieram à nossa cidade para ver este rali. É um dia muito bom para Castelo Branco”, concluiu Luís Correia.

José Pedro Fonte e Inês Pontes: os gran-des vencedores

A equipa Sports and You, constituída por José Pedro Fontes como 1.º condutor e Inês Ponte como 2.ª condutora, foi a grande vencedora desta prova de Campeonato Na-cional de Ralis. O condu-tor considerou que esta foi

uma “vitória saborosa”.“Foi, de facto, um

dia em cheio. Levo aci-ma de tudo o reconheci-mento de uma cidade que gosta há muito tempo de automóveis, fizeram um grande esforço para montar este rali. Senti-mos acarinhados pelas pessoas. Foi um grande rali”, disse José Pedro Fontes.■

Última

Passados 30 anos, Campeonato Nacional de Ralis voltou a Castelo Branco

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