ediçao n.º 1529
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Diario do AlentejoTRANSCRIPT
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Ele e elaDomingos Machadonasceu em Moura há 61 anose Belle Dominique faz 35
págs. 12/13
SEXTA-FEIRA, 12 AGOSTO 2011 | Diretor: Paulo BarrigaAno LXXIX, Nº 1529 (II Série) | Preço: € 0,90
Lojas sociais contra a crise
pág. 6
Pedidos de auxílio aumentam em Aljustrel e Ferreira do Alentejo
Protesto arrancacalçada de SalvadaSubempreiteiro arrancou parte da calçada que tinha colocado num passeio em Salvada, em protesto contra a falta de pagamento do trabalho. As obras foram adjudicadas pela Câmara de Beja. pág. 7
Cão ataca criançaem Rio de Moinhos Em Rio de Moinhos um cão atacou uma criança, quando esta brincava na casa dos vizinhos, donos do cão. Este é mais um exemplo de ataques que têm acontecido no País com frequência. pág. 5
Clube de Patinagemde Beja suspende senioresO Clube de Patinagem de Beja decidiu sus-pender a equipa se seniores de hóquei em patins. João de Sousa, presidente da direção, diz que é preciso encontrar “uma nova es-tratégia”. pág. 18
LUÍS
GU
ERRE
IRO
DR
Domingonasceu ee Belle D
A edição deste ano do festival Sudoeste, que encerrou no do-mingo, em Zambujeira do Mar, recebeu 175 mil espetadores. O certame, que cumpriu a sua 15.ª edição, quer continuar a crescer sobretudo no estrangeiro, particularmente Espanha, porque o mercado português “já está conquistado”, diz a organização.
págs. 2/3
Sudoeste recebeu 175 mil espetadores no total dos quatro dias de atuações
Trio surpreende em Odemira
As lojas sociais continuam a ajudar cente-nas de pessoas. Em tempo de crise os pedidos têm aumentado e os bens mais solicitados são
“vestuário e alimentos”. Aljustrel e Ferreira do Alentejo são dois dos concelhos que re-solveram apostar nestas lojas, mas na região
contabilizam-se mais valências do género. O objetivo continua a ser atenuar as difi culdades de quem as procura.
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A feira anual de Sines volta à avenida Vasco da Gama, junto à Baía,
entre hoje, sexta-feira, e segunda-feira, dia 15. O certame conta este ano
com a participação de 36 expositores de artesanato, onde será possível
ver e adquirir produtos nas áreas da cerâmica, olaria, trabalhos em
madeira, têxteis, calçado, bijuteria e objetos de decoração, entre
outros. O programa de animação é composto por espetáculos com
os grupos 4ever (hoje), Maria Açorda (dia 13), Alenfole (dia 14) e
Rastolhice (dia 15), todos às 22 horas, no palco do recinto das festas
de verão. Organizada pela Câmara de Sines, a feira abre ao público
hoje pelas 15 horas, funcionando, até dia 15, entre as 12 e as 2 horas.
Feira na Avenida anima frente marítima de
Sines até dia 15
A edição deste ano do festival
Sudoeste, que encerrou no
domingo, na herdade da Casa
Branca, em Zambujeira do Mar,
recebeu 175 mil espetadores no
total dos quatro dias de atuações.
Kanye West, Snoop Dogg, David
Guetta ou Scissor Sisters foram
alguns dos responsáveis pelos
momentos mais celebrados
do evento. Momentos que
Luís Guerrei ro reg istou.
Fotos Luís Guerreiro
Na capa
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O centro histórico de Serpa, decorado ao estilo da época, irá reviver
entre os próximos dias 19 e 21 a restauração da independência, com as
personagens, atividades e histórias que marcaram localmente esse tempo.
A população e visitantes “são convidados a participar na recriação do
quotidiano seiscentista por ocasião da revolta contra a monarquia dos
Filipes de Espanha e da aclamação de D. João IV, mergulhando no espírito
e na mentalidade desse período”. Um cortejo histórico para a receção a D.
João IV e D. Luísa de Gusmão, espetáculo de malabares de fogo, arruada
de bombos, torneio de armas a cavalo e uma procissão e auto de fé de
heréticos e de cristãos novos judaizantes são algumas das propostas.
Feira históricae tradicional
regressaa Serpa
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Hoje
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Governo dará resposta em setembro ou outubro
Urgências de Grândolavão ser reavaliadas
Comissão de Agricultura da AR
PSD quer desfazer dúvidas sobre Alqueva
Floresta em destaque na Faces
Saboia mostra interior
A Câmara de Alcácer do Sal vai conceder apoio financeiro
extraordinário a três instituições do concelho, mais
precisamente à Santa Casa da Misericórdia do Torrão, ao
Centro Social e Paroquial de São Pedro da Comporta e à
Sociedade Filarmónica Progresso Matos Galamba (Pazôa).
Câmara de Alcácer concede apoio financeiro
extraordinário
O Governo prometeu reavaliar as urgên-cias do Centro de Saúde de Grândola, reclamadas pela população, informou
a presidente da junta de freguesia, após uma audiência com o secretário de Estado da tutela Fernando Leal da Costa.
Em declarações à Lusa, após a reunião, a presidente da Junta de Freguesia de Grândola, Fátima Luzia, disse que o secretário de Estado Adjunto do ministro da Saúde, Fernando Leal da Costa, se comprometeu a dar em setembro ou outubro uma resposta sobre a reavaliação das urgências do centro de saúde.
A reavaliação insere-se na que o Governo se propõe fazer às urgências de todo o País, adian-tou a autarca comunista.
Fátima Luzia adiantou que a tutela prome-teu ainda avaliar a situação do posto médico
de Canal Caveira, que continua sem funcionar há dois anos, prejudicando utentes, “na maio-ria idosos”.
Desde maio que o serviço de atendimento complementar do Centro de Saúde de Grândola, que deveria encerrar às 24 horas, está a fechar às 20 horas.
Uma resolução, em vigor desde março, re-comendava, porém, ao Governo a reabertura deste serviço de urgências, bem como do posto médico de Canal Caveira.
O Centro de Saúde de Grândola serve cerca de 15 mil utentes, sendo que seis mil não têm médico de família, de acordo com a presidente da junta.
A Lusa procurou adicionalmente obter mais esclarecimentos sobre a reunião de ontem junto da tutela, mas tal não foi possível.
O deputado do PSD eleito pelo cír-culo de Beja, Mário Simões, convi-dou a Comissão de Agricultura da
Assembleia da República a visitar o empreen-dimento de Alqueva, “para desfazer as dúvidas que pairam sobre o empreendimento na sua componente hidroagrícola”. A visita deverá ter lugar durante a primeira quinzena de setembro. Em comunicado de imprensa, o deputado acusa o Partido Socialista, através do deputado Pita Ameixa, de “criar um facto político e im-putar ao atual Governo responsabilidades na falta de dinamização do projeto de regadio, fa-
bricando um cenário de acordo com essa es-tratégia que está apenas virada para a conclu-são dos 22 blocos de rega nos três subsistemas (Alqueva, Ardila e Pedrógão)”.
Com a vinda da comissão, adianta Mário Simões, “passa a ser possível concluir sobre a real situação do empreendimento, que tem de deixar de ser arma de arremesso político/par-tidário para que seja, finalmente transfor-mado num meio de valorização da economia regional e num instrumento decisivo para es-tancar a hemorragia humana que continua a abandonar o Alentejo”.
Arranca amanhã, sábado, mais uma edi-ção da Faces – Feira das Atividades Culturais e Económicas de Saboia, no
concelho de Odemira. O certame, que este ano é dedicado à temática das florestas, assume--se “como representante das diferentes faces do interior do concelho, dando provas do di-namismo da freguesia de Saboia e limítrofes”. À semelhança das edições anteriores a Faces contará com a presença “de dezenas de expo-
sitores de várias atividades económicas e uma forte componente de artesanato, com diversos artesãos daquela zona do concelho a trabalhar ao vivo”. Será também um espaço de debate, cinema, animação e convívio, com espetácu-los musicais, com especial relevo para a música tradicional. A organização da Faces está a cargo da Associação Humanitária D. Ana Pacheco de Saboia, que conta com os apoios das autarquias e outras entidades regionais e locais.
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EditorialGravatasPaulo Barriga
Por esta é que ninguém esperava. Os tios e as tias do CDS-PP, que nos úl-
timos anos andaram armados em amigos dos agricultores e da agricultura, chegaram agora ao Governo. E quando tudo apon-tava para que Paulo Portas en-fiasse a boina a tempo inteiro, eis que, debaixo do capote e en-tre os safões, saiu a tia Cristas. Moça airosa e, pelos vistos, bas-tante calorosa. Ou acalorada. Numa primeira e fogosa in-vestida contra o despesismo nos diferentes gabinetes que superentende – Agricultura, Ambiente, Mar e Ordenamento do território – decidiu libertar a subfamília masculina do ar-tefacto gravata. Ficando eles, assim, mais arejados, mais gi-ros e prontos para enfrentar as torreiras do verão sem recor-rer aos dispendiosos aparelhos de ar-condicionado. É uma me-dida fresca, esta, sem dúvida, e amiga do ambiente. E deve-ras marcante de um tipo de go-vernação que fica desde logo clarificado, exposto e bem en-tendido: depois da saga das gra-vatas já nada que venha daque-las bandas surpreenderá. Pelo que não se percebe tamanho re-buliço em torno da questão da reavaliação dos prazos para a conclusão do Empreendimento de Fins Múltiplos de Alqueva. É normal que uma pessoa que corta algumas centenas de eu-ros em despesas de refrigera-ção, esteja, de alguma forma, empenhada em perceber onde vai buscar os 300 milhões que faltam para concluir o projeto alentejano. O interessante da coisa é que ninguém esperaria, pelo menos de forma tão afron-tosa, que os tios e as tias supos-tamente amigos da agricultura e dos agricultores chegassem à seara com a gadanha tão afiada. E começassem logo a ceifar a eito, a rego cheio. As mesmís-simas botas caneleiras que, não há muito, em nome bom uso da água e dos dinheiros destina-dos à agricultura, cortaram es-tradas e gritaram nas ruas, têm agora que levar uma enseba-dela para não rangerem aos ou-vidos da ministra. Ou tudo isto não passará de uma encenação barata para desviar a aten-ção da distribui-ção dos tão apeteci-dos tachos que a líder lo-cal do CDS tão ambi-ciona?
ministra. Ou tudo isto ará de uma o barataiar a aten-n
distribui-ão apeteci-os quee lo-
DS -
Na aldeia de Rio de Moinhos, em Aljustrel, um cão atacou uma criança no passado dia 24 de julho, quando esta estava a brin-car na casa dos vizinhos, donos do cão, com o filho destes. O ataque, segundo testemunhos de populares, aconteceu quando uma bola foi parar junto do cão, um rafeiro, ferindo a criança na cara e o dono num braço, enquanto este tentava parar o animal. A criança, que foi hospitalizada, já se encontra em casa por esta altura.
Texto Marco Monteiro Cândido
Ilustração Paulo Monteiro
O caso de Rio de Moinhos é mais um exemplo de ataques de cães que têm acontecido em Portugal com al-
guma frequência, normalmente associados a determinadas raças. Tosa inu, cão de fila brasi-leiro, stattford bull terrier, dogue argentino, sta-ffordshire terrier americano, rotweiller e pitbull terrier são as sete raças de cães consideradas pe-rigosas em Portugal. Cães robustos e fortes têm, muitas vezes, como denominadores comuns aspetos como a defesa e o ataque. O presidente do Clube Cinófilo do Alentejo (CCA), Ezequiel Sousa, não tem conhecimento de que tenha ha-vido, nos últimos tempos, ataques de cães a pes-soas no distrito de Beja. No entanto, refere que tem “ouvido falar de pessoas que fazem lutas de cães e apostas durante a noite” em alguns locais de Beja e nas redondezas.
Também para a presidente da associação Cantinho dos Animais de Beja, Ana Monteiro, a questão dos combates ilegais entre cães e respeti-vas apostas não é uma novidade. “Desde que es-tou na associação ainda não surgiu nenhum ani-mal que tenha participado numa coisa destas, mas já me falaram disso. Sei que há várias pes-soas que têm cães de raças potencialmente peri-gosas e que, normalmente, os querem para esses fins. Já ouvi falar que fazem, se é fre-quente ou não, não sei”.
A subcomissária da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Beja, Maria do Céu Silva, refere que em Beja não têm havido ocorrências policiais rela-cionadas com cães de raça perigosa. Em relação à questão das apos-tas e combates entre cães, Maria do Céu Silva adianta que a PSP não tem, igualmente, conhe-cimento de situações dessas. “Pode haver pessoas que possuam al-gum animal desse género, mas desde que ele esteja legal. Nada nos tem apontado até ao mo-mento de que existam esse tipo de apostas e combates ilegais. Porque é lógico que, se tivés-semos conhecimento, já teríamos atuado para cessar esse tipo de situações”. Contudo, a subco-missária da PSP de Beja afirma que “os animais
fazem, muitas vezes, aquilo que os donos os mandam fazer”.
Segundo Ezequiel Sousa, os ataques po-dem acontecer, normalmente, em duas situa-ções: “Os cães ou são preparados para atacar, que é o caso das raças potencialmente perigo-sas, que por natureza são cães que fazem ata-ques e essa é a natureza deles; ou desencadea-dos por pequenos acidentes, sendo a pessoa que sofre o acidente que provoca o cão sem o saber. Muitas vezes são as pessoas que veem um cão preso, batem na grade ou atiram pedras, e um dia, quando o cão está solto, dá-se o acidente e ataca alguém”.
Seja por descuido ou insensatez das pes-soas, e apesar das características bem vincadas de defesa e ataque das raças potencialmente pe-rigosas, Ezequiel Sousa considera que, mais do que os cães, ”na maior parte das vezes existem donos perigosos”. “Ao longo dos anos as raças potencialmente perigosas foram preparadas para defender território e para ataques. As ge-rações têm sido preparadas para isso. Um cão de guarda guarda e ataca, e é natural que tenha isso nos seus genes”. Para o presidente do CCA, nestes casos, o ideal seria que os donos tentas-sem equilibrar o cão, a sua personalidade e temperamento. “Podemos falar de rotweillers que são autênticos cachorros, que ao chegarmos perto voltam-se de barriga para cima para lhes fazerem festas”. Contudo, os pesos nos pratos da balança estão bem definidos para Ezequiel:
em 90 por cento dos casos de ataques a culpa é dos donos.
Os ataques de cães sucedem um pouco por todo o País com alguma frequência. Para além do caso de Rio de Moinhos, nas últimas sema-nas ocorreram situações na zona de Loulé ou no Porto, com um idoso e uma criança a serem
feridos com gravidade por cães. Ezequiel Sousa considera fundamental que qualquer futuro dono se informe sobre a raça pretendida e en-sine o animal. “Há que tornar os cães equili-brados e isso é tudo condicionado a partir do momento em que o cão é cachorro. Se o cão se tornar sociável é mais fácil para não acontece-rem esses acidentes”. Segundo dados do iní-cio do ano do Ministério da Agricultura, em Portugal existem cerca de 4500 cães potencial-mente perigosos registados, com 3402 rottwei-lers, 530 dogues argentinos, 421 staffordshire terrier americanos, 123 cães de fila brasileiros, 25 tosas inu e 24 stafforshire bull terriers.
O controlo em relação aos possíveis donos e aos animais de raças consideradas perigosas é importante, na opinião de Ezequiel Sousa, situação que está prevista e legislada. Aspetos como um registo criminal limpo, a obten-ção de um seguro de responsabilidade civil, a obrigatoriedade do animal circular açaimado na via pública e sempre com trela curta (até um metro de comprimento) são alguns requi-sitos para se adquirir e possuir um cão de raça perigosa. No entanto, o presidente do CCA re-fere que, “como todas as regras, há pessoas que cumprem e outras que não”. “Tenho co-nhecimento de pessoas de bairros sociais que têm problemas com o cadastro e continuam a ter cães potencialmente perigosos. E as forças de segurança, quando se lá dirigem, vão pre-venidas para essas situações”.
Beja sem ocorrências com raças perigosas
Cães danados
A Câmara Municipal de Serpa vai oferecer manuais escolares a todos os alunos que frequentarem
o 1.º ciclo do ensino básico, no ano letivo de 2011/12, nas escolas do concelho. A iniciativa, que
ronda os 25 mil euros, irá abranger cerca de 600 crianças. É o quarto ano consecutivo que a
autarquia concede este apoio, que no ano passado contemplou 616 alunos e custou 24 200 euros. A
aquisição dos manuais escolares voltará a ser feita através das livrarias e papelarias do concelho.
Câmara de Serpa oferece
manuais escolares
ee da associaçãoAnAna a Monteie ro, atre cães e rer spetti-ee. “Desde que es-giu nenhum ani-mam coisa destas,,,,,,,ue há váárir as pes-encialmem nte peri-uerem papapapaaaara eessese é frfre-
u êm rela-igosa. pos-ria
P
ssuam al-as ddddesde quee elentada o atté aoao mo-poppo de aposo tas eicco o quque, sse tivés-
mos atuado paraontudo, a subco-que “os animais
emm 990 por cento dod s caccc sos s s ded aataqueseeeeeeee aa culpapa éédooos dodonos....
OsOs ataques de cãcãese sucedemm um m poooouco o popoppop r rrtodo o PPaíís coom m alguma freequência. Para alaa émémdo caso o ded Rio de Moinhos,ss nas úúltimas semmma-aanas ocorrreram situuaçõeões na zzona de Loulé ouno Porto, com um idoso e uma criança a serem
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em Portugal: 3402 rottweilers, 530 dogues argentinos, 421
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25 tosas inu e 24 stafforshire bull terriers.4500
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O Exército associa-se às comemorações do Dia
Internacional da Juventude, que se assinala hoje, sexta-
-feira, promovendo um conjunto de atividades aberto
à comunidade civil. No Regimento de Infantaria nº. 3
(RI3), em Beja, as comemorações, que decorrerão das 10
às 16 horas, incluem o visionamento de um vídeo relativo
à missão das Forças Armadas; uma visita à unidade; a
realização de uma sessão de tiro na carreira de tiro de
ar comprimido da unidade; utilização da piscina; e uma
visita à sala de história e de troféus do regimento.
Faleceu o médico Aníbal Coelho da Costa O médico Aníbal Coelho da Costa faleceu no sábado, 6, aos 80 anos de idade, vítima de doença prolongada. Natural de Grândola, o clínico exerceu a sua atividade em Ferreira do Alentejo, desde 1958, tendo-se destacado, além da medicina, pela sua “intervenção cívica em vários momentos da vida política da região e do país”. Militante do PS desde 1974, foi deputado à Assembleia da República e presidente da Assembleia Municipal de Ferreira do Alentejo, assim como da Administração Regional de Saúde (ARS) de Beja, tendo ainda sido distinguido pelo antigo Presidente da República Jorge Sampaio com o título da Ordem da Liberdade. O clínico era pai do atual presidente da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, Aníbal Reis Costa.
Dia daJuventude
no RI3
As lojas sociais continuam a ajudar cen-tenas de pessoas. Em tempo de crise os pedidos têm aumentado e os bens mais solicitados são “vestuário e alimentos”. Aljustrel e Ferreira do Alentejo são dois dos concelhos que resolveram apostar nestas lojas, mas na região contabilizam--se mais valências do género.
Texto Bruna Soares
As lojas sociais continuam a prestar au-xílio às famílias mais carenciadas e Aljustrel e Ferreira do Alentejo são
exemplos de concelhos que resolveram apostar nesta valência. Atualmente são muitas as pes-soas que as procuram, até porque em tempo de crise as situações de vulnerabilidade tendem a agravar-se.
“Verifica-se uma procura cada vez mais re-corrente. A Loja Social da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, até à data, conta com 233 inscrições, apoiando 562 pessoas”, garante o serviço responsável pela valência. Os bens mais solicitados, esses, são “o vestuário e os alimentos”.
O objetivo destas lojas é atenuar as dificulda-des de quem as procura e, segundo os serviços da Loja Social de Ferreira do Alentejo, “quem mais a procura são desempregados de longa du-ração e idosos com fracas reformas”.
Pedidos de auxílio têm aumentado
Lojas sociais ajudam centenas de pessoas
Câmara de Beja cede espaços a associaçõesA Câmara Municipal de Beja vai ceder
antigas escolas do ensino básico ao
Centro Infantil Coronel Sousa Tavares e
às associações Escola Aberta, Sementes
de Vida – Associação de Apoio à Vítima,
Projeto Dr. Dói Dói, de Solidariedade
Social dos Professores – A.S.S.P. delegação
de Beja, de Surdos de Beja, ARIS da
Planície – Associação de Reabilitação
e Integração Social da Pessoa com
Experiência em Doença Mental e dos
Antigos Alunos do Liceu de Beja. Os
contratos de comodato, que compreendem
cedências por períodos que variam entre
os dois e os cinco anos, foram assinados
ontem, quinta-feira. O processo de
cedência de espaços “insere-se no âmbito
da política municipal de apoio à atividade
associativa de natureza social, cultural,
desportiva e recreativa, entre outras, e
numa perspetiva de valorização do papel
preponderante destas associações no
desenvolvimento concelhio”, esclarece a
autarquia.
Abertas candidaturaspara bolsas para o 1.º ano A Cáritas Diocesana de Beja associou-se à
SIC Esperança e à Vitalis no lançamento
da Bebida Solidária, um projeto que
visa “a criação de bolsas escolares que
permitirão a centenas de crianças e
jovens do 1.º ciclo em situação de carência
comprovada terem acesso ao material
escolar necessário para começarem o
novo ano letivo”. Cada bolsa escolar terá
um valor fixo que cobrirá as despesas
com os manuais escolares e material de
desgaste. A Cáritas recebe inscrições até
hoje, sexta-feira. O anúncio das famílias
vendedoras será feito a 5 de setembro. As
candidaturas serão efetuadas mediante
os seguintes comprovativos: “inscrição na
escola, relatório escolar do ano passado
(quando entram no 1.º ano poderá ser do
pré-escolar, caso tenham frequentado);
comprovativo de rendimentos; no caso
dos desempregados, comprovativo da
inscrição no centro de emprego; último
IRS; e comprovativo de despesas mensais”.
Festas em Corte do PintoRealizam-se entre hoje, sexta-feira,
e domingo, 15, em Corte do Pinto,
concelho de Mértola, as tradicionais
festas em honra de Nossa Senhora da
Conceição. O programa integra, para
além das cerimónias religiosas que serão
acompanhadas pela Banda Filarmónica
de Castro Verde, jogos tradicionais, bailes
e espetáculos com o duo brasileiro Léo e
Leandro e Carlos Granito e suas bailarinas.
“A loja tem-se constituído como um projeto de grande sustentabilidade social para as pes-soas mais carenciadas do concelho”, afirma o serviço responsável, acrescentando: “São várias as ações que a loja social tem desenvolvido no âmbito das suas cinco valências – Banco Social, Banco Solidário, Banco de Voluntariado, Equipa Móvel, Equipa de Tratamento/Recuperação – e tendo em conta a crise que estamos a viver, a loja social constitui-se com um projeto de grande contributo social”.
Em Aljustrel, por sua vez, segundo o presi-dente da câmara municipal, Nelson Brito, “face à recente constituição da loja, ainda existe al-guma dificuldade em estabelecer compara-ções quantitativas, visto que não existe um re-ferencial passado”. No entanto, de acordo com o autarca, “existe a perceção que globalmente o número de pessoas que procuram as ajudas so-ciais disponibilizadas pelo município aumen-tou, não só no caso da loja social, mas tam-bém no Banco de Ajudas Técnicas (programa de melhorias habitacionais, que até junho be-neficiou 39 munícipes) ”. O mesmo se verificou “na Unidade Móvel de Pequenas Reparações, que apoiou mais de 50 agregados em 2011”, bem como nas várias valências abrangidas pelo “Cartão Social, que abrange atualmente cerca de 200 pessoas no concelho”.
“A loja social visa apoiar famílias carencia-das do concelho de Aljustrel cujo rendimento
mensal per capita do agregado familiar seja igual ou inferior a 50 por cento do indexante dos apoios sociais”, explica o autarca.
Desde a sua inauguração, em dezembro de 2010, a Loja Social de Aljustrel apoiou “353 utentes”. Segundo Nelson Brito, “também fo-ram apoiadas várias pessoas ao nível do Banco de Ajudas Técnicas (cadeiras de rodas, andari-lhos, muletas, etc.) ”, sendo que recentemente foi realizada uma candidatura ao programa Proder, que visa precisamente “o apetrecha-mento do Banco de Ajudas Técnicas com mais materiais”.
Para além das equipas técnicas que acom-panham as lojas, os voluntários têm dado um apoio essencial e, segundo a Loja Social da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, “o Banco de Voluntariado pode contar com a par-ticipação de 13 pessoas, que fomentam ainda mais o espírito de entreajuda”.
Em Aljustrel, de acordo com Nelson Brito, “a palavra-chave neste processo tem sido ‘solida-riedade’, visto que a intervenção social no con-celho é suportada por uma rede de 141 volun-tários que integram o Núcleo de Voluntariado, patrocinado pela câmara municipal desde 2010”.
São ainda muitos os beneméritos que aju-dam estas lojas, sendo que o Banco Alimentar Contra a Fome também é um importante contributo.
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A Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, em estreita colaboração
com a junta de freguesia, deu início às obras que visam a instalação
de uma nova ETAR na localidade de Olhas. O novo equipamento,
integrado no projeto Ferreira Sustentável, vai, segundo a autarquia,
“proporcionar um melhor tratamento das águas residuais domésticas
(esgotos), despoluição da linha de água e contribuir para uma melhoria
significativa do ambiente”. Trata-se, por isso, nas palavras do presidente
da Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, Aníbal Costa, “de
uma intervenção de extrema importância” para aquela localidade.
A obra da ETAR de Olhas está orçada em cerca de 20 mil euros.
Olhasvai ter
nova ETAR
Coop Beja garante que não vai fechar lojas A direção demissionária da Coop Beja garante que “os boatos e rumores de que as lojas Coop estariam ou viriam brevemente a encer-rar são totalmente infundados”. A cooperativa adianta, em nota de imprensa, que “apesar das dificuldades sentidas, transversais aliás a toda a sociedade portuguesa, as lojas continuam o seu regular funcionamento” e diz que “é com apreensão que a direção e os trabalhadores veem
o afastamento de muitos sócios com base nestes rumores despidos de qualquer verdade”.Recorde-se que a necessidade de “dar um novo impulso à Coop Beja”, para “a credibili-zar” junto de fornecedores e entidades bancárias, levou a direção da cooperativa a apre-sentar a sua demissão há cerca de duas semanas. A assembleia geral eleitoral está agen-dada para o próximo dia 19.
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Subempreiteiro arrancou parte da cal-çada que tinha colocado num passeio em Salvada, no concelho de Beja. O ato representa um protesto contra a falta de pagamento do trabalho. As obras em causa foram adjudicadas pela Câmara Municipal de Beja.
As obras de requalificação da avenida 25 de Abril, em Salvada, concelho de Beja, têm dado que falar. Na verdade, um su-
bempreiteiro arrancou parte da calçada que ti-nha colocado num passeio em protesto contra a falta de pagamento do trabalho. O subemprei-teiro garante que agora vai “aguardar mais al-guns dias pelo dinheiro”.
“Fui buscar as pedras que não consegui pa-gar ao fornecedor, porque também ainda não me
pagaram a mim os cerca de 22 mil euros que me devem”, justificou à Lusa Roosevelt Fernandes, da empresa Romocalçadas.
As obras em causa foram adjudicadas pela câmara municipal à Aquino Construções S.A., que subcontratou a Romocalçadas.
Segundo Roosevelt Fernandes, a Aquino Construções, que se encontra atualmente “em processo de insolvência”, não lhe pagou o traba-lho efetuado porque, frisou, também esta em-presa “não foi paga pela câmara” de Beja.
“Nem eles receberam o dinheiro, nem a Romocalçada recebeu o dinheiro em dívida. O administrador judicial responsável pela insol-vência da Aquino Construções vai entrar esta semana na empresa e só depois é que me po-dem passar um cheque ou dar uma resposta”, acrescentou.
O subempreiteiro, com mais dois trabalhado-res, apresentou-se no sábado passado em Salvada e, com picaretas, arrancou uma parte da calçada que já tinha colocado “há cerca de oito meses atrás”, em protesto contra a falta de pagamento.
O presidente da Junta de Freguesia de Salvada, Sérgio Engana (CDU), explicou que foi alertado para a situação, nesse dia, por vários moradores da terra, que assistiam à retirada da calçada.
“Foi uma situação insólita e despertou a curiosidade das pessoas. Eu desloquei-me logo ao local para tentar dissuadir o subempreiteiro e fiz alguns telefonemas que permitiram a suspensão dos trabalhos de remoção da calçada”, contou.
Lembrando que a empreitada de requalifi-cação da avenida foi uma obra lançada pelo an-terior executivo camarário, de maioria CDU, e iniciada em outubro de 2009, o autarca dirigiu
críticas ao atual executivo do município, liderado pelo PS.
“Alteraram o projeto, foram anunciando pra-zos sucessivos para a empreitada terminar, que nunca se concretizaram, e o que é certo é que a obra está por terminar”, acusou.
Sérgio Engana disse ainda já ter, formal-mente, comunicado à câmara municipal o que aconteceu, aguardando agora uma resposta, até porque, alertou, “o subempreiteiro disse que, se não lhe pagassem, voltaria para arrancar o resto da calçada”.
Contactado pela Lusa, o município de Beja, de gestão socialista, recusou comentar o caso, enquanto a Aquino Construções con-firmou estar em insolvência e não se encon-trarem responsáveis na empresa para prestar esclarecimentos.
Por falta de pagamento da Câmara de Beja
Protesto arranca calçada de Salvada
O executivo da Junta de Freguesia de Nossa Senhora das Neves está preocu-pado com o estado em que se encon-
tram as passadeiras ao longo da principal arté-ria da aldeia. A intempérie ocorrida no passado dia 5 de junho causou estragos e, de acordo com a autarquia, “a construção das referidas pas-sadeiras é da responsabilidade da Câmara de Beja”. “É à câmara que compete zelar pela sua conservação”, considera a junta de freguesia.
O executivo de Nossa Senhora das Neves garante que “ao longo destes dois meses recla-mou, através de diversos meios, a urgente re-solução do problema”, considerando que “esta situação está a afetar a normal circulação de via-turas” e que pode “provocar acidentes materiais e humanos”.
“Não tem sido dada por parte do executivo do município a atenção que o assunto merece”,
acusa a junta, acrescentando: “Espera-se que da parte do executivo municipal surja a sensibili-dade necessária para resolver o problema”.
Em declarações ao “Diário do Alentejo” o presidente da Câmara de Beja, Pulido Valente, disse que “já foi comunicado ao empreiteiro para proceder à reparação” e, inclusive, “já foram acio-nados os meios legais para que as passadeiras se-jam repostas”, uma vez que “o empreiteiro alega que o atual estado das passadeiras deriva das in-tempéries”. Justificação, esta, que o executivo ca-marário “não aceita”. “Não podemos intervir sem resolver o problema com o empreiteiro se não acabamos por perder a garantia da obra”, lembra o autarca.
Pulido Valente lamenta ainda “a posição da Junta de Freguesia de Nossa Senhora das Neves, uma vez que a autarquia está a trabalhar para resolver o problema”.
Obras na artéria principal de Neves
Passadeiras preocupam
Opinião
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A Zambujeira do Mar, a mais preciosa das pérolas do sumptuoso tesouro que é a costa alentejana, voltou a receber milhares de jovens
no mais concorrido dos festivais de verão: o SUDOESTE. E agora que a onda eufórica já minguou é tempo para usufruir tranquilamente dos recônditos areais, das falésias, das frescas e firmes ondas, das esplanadas… PB
O atual Governo começa a parecer-se de mais com uma comissão liquidatária do património do Estado a preços de saldo (e com os contribuintes a financiar os compradores), Manuel António Pina, “Jornal de Notícias”, 3 de agosto de 2011
As disciplinasartísticas e desportivas e o sucesso educativoFrancisco Marques Músico
Atualmente, os programas cur-riculares do nosso sistema de ensino permitem o seu desen-volvimento global assim como uma gestão f lexível. Porém, para tal, e na minha opinião, as equipas pedagógicas devem ter em conta as vivências e a diver-sidade das turmas e respeitar o contexto natural onde os seus
alunos estão inseridos.Assim, parece-me que o currículo deve não só valori-
zar as aprendizagens formais mas também o contexto não formal e informal. A valorização de todas as aprendizagens fará com que o aluno se desenvolva e se transforme num ser mais completo, coerente e integrado. Esta inter-relação fará também com que os alunos consigam articular a teoria e a
prática, encaminhando-os para atividades de caráter reflexivo, orientados pelos professores.
Assim, penso que se pode dizer que o currículo não se es-gota nas disciplinas, pois deve comportar a escola e o que se encontra fora dela e não pode ser um conjunto de disciplinas vistas como compartimentos estanques, mas sim como um todo, em que as várias áreas do saber se complementam.
As disciplinas ministradas de forma isolada têm um valor relativo, que poderá ser inten-sificado se forem ministradas de forma articulada. Contudo, penso que essa articulação deve ser dimensionada para uma transdisciplinaridade (de forma horizontal) e durante os três ciclos do ensino básico (de forma vertical).
No meu entender, são as disciplinas de caráter artístico e desportivo que podem faci-litar essa articulação e a uti-lização prática dos conteúdos abordados, na maior parte das vezes de uma forma apenas te-
órica, nas outras disciplinas, integrando-os num pensa-mento mais completo e complexo. Ainda na minha opi-nião, é também nas disciplinas artísticas e desportivas, como a Educação Musical, a Educação Visual e Tecnológica e a Educação Física, que os professores podem mais facil-mente valorizar as experiências dos alunos e respeitar o seu contexto sociocultural.
Assim sendo, não faria então sentido que no currículo do ensino básico essas disciplinas tivessem uma carga ho-rária maior de forma a ir ao encontro de tudo o que referi anteriormente e, consequentemente, conseguirmos níveis mais elevados de sucesso por parte dos nossos alunos?
Não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti?Ana Paula Figueira Docente do ensino superior
Recentemente alguém me per-guntou: afinal, em que é que tu acreditas? Achei que a ques-tão, à partida, não tinha sentido. Julgava eu que a minha profis-são de docente em que cada en-contro com os alunos obriga a uma partilha de convicções, as-sim como alguns dos meus tex-tos, oferecessem a resposta; mas
depois comecei a pensar que nem sempre é coincidente a ideia que cada um tem de si próprio com a que os outros têm dele. Isto leva – ou deverá levar – a momentos de in-trospeção e até de clarificação de ideias muito importan-tes para a estruturação do Ser Humano. Pois bem, em que é que eu acredito? Acredito – e já aqui o escrevi – que os ho-mens de uma mesma espécie diferem menos entre si do que um homem do outro e que em qualquer sociedade existem indivíduos extraordinários e outros – a maioria – vulgares, carentes de imaginação criadora e de genialidade – os tais que Salieri tão bem personificou no filme “Amadeus” – e que, não sendo confundíveis, ambos são necessários para que haja evolução social; acredito numa organização social com regras, valores e hierarquias, onde cada um deve sa-ber qual é o seu lugar e onde todos se devem civicamente respeitar; acredito – no seguimento do pensamento de Durkheim – na meritocracia como princípio, e na defini-ção de Weber de carisma (“dom” e “graça”) quando apli-cado às lideranças (os heróis que as pessoas procuram e nos quais se reveem); por isso, acredito que é miserável o país que não tem heróis e que precisa de os “fabricar” para res-
ponder ao hedonismo que pre-valece nas sociedades pós-mo-dernas. Mas também acredito que é possível, com “um brilho-zinho nos olhos”, procurar con-trariar este – quase – niilismo, porque se saber o porquê das “coisas” me dá a certeza de que “só sei que nada sei”, de cada vez que o coloco, também me faz acumular mais saber; acre-dito, assim, que é a educação, a formação e o acesso à cultura que torna as pessoas e os países melhores e mais desenvolvidos e que, para isso, os governan-tes devem definir estratégias e políticas que tornem as socie-dades mais eficientes, eficazes e competitivas, sem esquecer
os níveis de bem-estar social; acredito que precisamos de gente generosa em Portugal que entenda determinados lu-gares ou funções como missões e não como o exercício ba-lofo de pequenos poderes; acredito na força do trabalho, da persistência e da ousadia. E, especialmente, acredito nas pessoas com características que, para mim, são admiráveis, independentemente da sua filiação partidária ou da ausên-cia dela. Por isso, faço minhas as palavras de John Donne: “Nenhum homem é uma ilha isolada (…); a morte de qual-
quer homem diminui-me, porque sou parte do género hu-mano. E por isso não perguntes por quem os sinos dobram; eles dobram por ti?”
“Jardim do Bacalhau”Luís Covas Lima Bancário
Passado, presente e futuro. Saudade e nostalgia de espaços com história e memória. Um lago bonito, árvores centenárias, som-bras e bancos de encantar. Desde o amanhecer ao entardecer era notória a felicidade com que to-dos o visitavam. Era esse o senti-mento que tínhamos e ainda lem-bramos de um passado que já não
existe, mas que continuamos a recordar.Os nossos velhinhos, moços e moças – onde é que já ouvi
isto? –, eram os seus fregueses habituais.Ainda num passado, embora mais recente, aconteceu o re-
talhar de um jardim, verdadeiro emblema da sua cidade.Do espaço agradável e con-
vidativo que a todos apetecia fi-cou um retrato nada pitoresco, desconfortável e que a todos ofendia.
No presente, e por iniciativa de um jovem humilde, respon-sável, trabalhador e realmente empreendedor, quis o destino que se reinventasse um qua-dro que já não conhecíamos. O Edgar Soares, com a persistên-cia de quem aprendeu com o pas-sado, que acredita no presente e que confia no futuro, foi mais além e desafiou o destino. Nessa difícil cruzada, concebeu o pro-jeto, conseguiu patrocínios, em-penhou-se e convenceu a sua au-
tarquia. Ao senhor presidente da Câmara Municipal de Beja, e seus serviços, endereço os meus parabéns.
O resultado final culminou num espaço geométrico, am-plo e que enriqueceu de sobremaneira um local até então re-côndito e sem condições. Até o “espelho de água” feio, que já mereceu epítetos como charca, lava patas ou lavadouro de cães, que esse passado recente nos deixou, parece agora menos feio apesar de o continuar a ser. O monumento ao “preso político”, transladado de uma das rotundas à entrada de Beja, não fica bem. Está despontado e sem qualquer enquadramento num dos cantos da praça Diogo Fernandes. A carga simbólica que tem justificaria o seu reposicionamento num outro lugar cen-tral. As autoridades locais deveriam refletir sobre este repto.
Estive recentemente nessa esplanada, com um amigo de outros e destes tempos, que me falou da geminação de encon-tros, culturas e cidades. Num espaço agora aprazível e que mo-tiva por isso conversas sem fim, devidamente acompanhadas por uma bebida de ocasião, partilhámos experiências de vida e acabámos a falar de viagens. Habitualmente há ida e regresso.
A esplanada linda que agora existe tem pena de não poder ter saudades de outro amigo que não chegou a conhecer e que partiu para uma viagem, essa sem regresso. No entanto, esse amigo, estará sempre presente, porque este era o seu sítio, onde insistia, persistia e vivia,
… com os seus amigos.
Portugal é um país que adora entreter-se com aparentes futilidades – no caso as gravatas –, enquanto ilude o que é verdadeiramente importante – ou seja, os aventais. Pelo que li, nas úl-timas semanas o País tem vivido uma guerra entre aventais, ou mais precisamente entre as di-versas lojas maçónicas em que colocam o avental de irmãos diversos membros dos serviços se-cretos e de informações”, Helena Matos, “Público”, 4 de agosto de 2011
É também nas disciplinas artísticas e desportivas, como a Educação Musical, a Educação Visual e Tecnológica e a Educação Física, que os professores podem mais facilmente valorizar as experiências dos alunos e respeitar o seu contexto sociocultural.
Acredito, assim, que é a educação, a formação e o acesso à cultura que torna as pessoas e os países melhores e mais desenvolvidos e que, para isso, os governantes devem definir estratégias e políticas que tornem as sociedades mais eficientes
O resultado final culminou num espaço geométrico, amplo e que enriqueceu de sobremaneira um local até então recôndito e sem condições. Até o “espelho de água” (...) parece agora menos feio apesar de o continuar a ser.
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O jornal “Público” deu na semana passada uma pequena reportagem sobre as condições em que circulam as carreiras URBANAS de Beja.
Em pleno agosto, na cidade mais quente do País, os miniautocarros da Turitalefe não têm ar condicionado, estão pejados de lixo e o cheiro a suor no seu interior é insuportável. E as pessoas ainda têm que pagar… PB
A PISCINA DE BEJA é um verdadeiro oásis neste descampado interior. Era imperioso que este complexo estivesse imaculado para
receber os que se querem refrescar durante o verão. Mas o que acontece é que a higiene dos balneários, a segurança no recinto e até a perigosa qualidade do pavimento do tanque infantil deixam muito a desejar. PB
Anúncioda chegada da águacanalizada a Beja
A 17 de agosto de 1923, por entre o estralejar de foguetes e do repicar festivo dos sinos da igreja da Conceição, isto segundo descrição
do semanário “O Bejense” de dia 19 do mesmo mês, é anunciado a chegada da água, trazida por condu-tas para o centro da cidade, “desaguando” num re-servatório de onde será, depois, distribuida pela po-pulação.
No desenvolvimento desta primeira manifesta-ção de alegria popular pela elevação da água para a capital do Baixo Alentejo, dia 1 de dezembro deste ano de 1923 realiza-se a sessão solene que inaugura o abastecimento de água canalizada a Beja, presi-dida pelo governador civil, Francisco Manuel Pereira Coelho. Nesta cerimónia usaram também da pala-vra, entre outros, o presidente do Senado Bejense, Henrique Augusto Silva, e o bispo da Diocese, D. José do Patrocínio Dias, o que revela estarem, nesta al-tura, pacificadas as relações entre o Estado e a Igreja.
Entretanto, com a queda do governo do bloco conservador, liderado por Ginestal Machado, presi-dente do Partido Nacionalista, Pereira Coelho aban-dona o cargo de governador civil e Joaquim Lança o de administrador do concelho de Beja. Os dois líderes dos republicanos conservadores no Baixo Alentejo regressam, assim, à oposição.
No entanto, no início de 1924, mais concreta-mente a 7 de janeiro, Joaquim Lança toma posse como presidente da direção da Associação Comercial
de Beja, o que reforça a sua posição política nos meios económicos da cidade.
Com a subida ao poder dos democráti-cos, Soveral Rodrigues abandona transito-riamente, em agosto de 1924, as suas fun-ções de presidente da comissão executiva da câmara, deixando em sua substituição o vice-presidente José Joaquim de Matos, a fim de tomar posse do cargo de governador civil.
Enquanto isto se passa no âmbito polí-tico, a 17 de agosto de 1924, o Partido Na-cionalista realiza, em Beja, uma ação de ho-menagem ao recém
falecido Francisco Manuel Pereira Coelho, sendo descerrada uma lápide com o seu nome na rua da Ancha.
Órfão do seu líder local, o Partido Nacionalista entrará a partir desta altura num processo de dissi-dências internas, cujo ponto alto ocorre na véspera das eleições para senadores e deputados de 1925.
Constantino Piçarra
Efeméride17 de agosto de 1923
Apesar das desigualdades em Portugal serem já superiores à mé-dia comunitária, e apesar do congelamento de salários e pensões e também da recessão económica que atira diariamente muitos portugueses para o desemprego e para a miséria, o atual governo pretende fazer uma gigantesca redistribuição dos rendimentos (mais-valia), em benefício da minoria já privilegiada, Eugénio Rosa, “Alentejo Popular”, 4 de agosto de 2011
Há 50 anosOs tempos são outrose não estão para flores
Há precisamente meio século, a 12 de agosto de 1961, o “Diário do Alentejo” publicava uma edição
especial, não com as habituais quatro mas com 20 páginas – a maior parte preenchida com publicidade –, dedicada “à tradicional e sempre muito concorrida” Feira de São Lourenço e Santa Maria.
Chamada também Feira de Agosto ou Feira de Beja, a “Festa da Cidade” desse ano começara no dia 7 e prolongava-se até 17, com um programa que incluía uma Exposição Itinerante das Obras Públicas no Alentejo, um concurso de cantares alen-tejanos, a exibição de ranchos folclóri-cos vindos de diferentes pontos do País e, claro, uma corrida de toiros com matado-res espanhóis.
Já então se discutia o declínio da Feira de Agosto. Do alto do “Varandim da Cidade”, J.A.M. colocava o problema: “‘Varandim’ em dia de S. Lourenço é, necessaria-mente, Feira. E é também lembrança sau-dosa de outros tempos (e outras gentes...) em que a cidade acordava cedo e, pelo dia fora, era movimento desusado, era colo-rido e era alegria sem mistificações. Cansa já tecer comentários, mais ou menos amar-gos, sobre esse fatalismo, que em nome do Progresso, está roubando às feiras provin-cianas todo o pictoresco, todo o sabor dos antigos tempos”.
Depois de apontar a decadência da Feira de Agosto, em relação “a algumas déca-das atrás”, em especial “no tocante à con-corrência de negociantes e simples forastei-ros”, concluía: “Os tempos, que não estão para flores nem para feiras, são outros. E os homens também...”.
Na edição anterior, também Melo Garrido abordara o tema, tocando na mesma tecla: “Estamos em plena Feira, embora a animação e o movimento desta véspera do dia de S. Lourenço hajam sido muito menores do que se poderia supor e era hábito, em anos atrás. Sinal eloquente dos maus tempos económicos que correm – dizem-nos”.
A propósito, o jornalista aproveitava para contar um episódio “ingénuo”: “O sr. Francisco Moura, que de Évora veio para montar um ‘stand’ no recinto da Feira, es-teve na nossa redacção, surpreso e quase zangado, por junto de uma barraca de ‘co-mes e bebes’ ter encontrado uma pata de perdiz, o que para ele é indicação segura de que, apesar de decorrer o defeso de caça, se matam aquelas aves e se cozinham para delícia dos feirantes... ‘Pode ser que seja’ mas ‘também pode ser que não seja’... Quem sabe lá se se trata apenas duma per-diz suicida?! Nos tempos actuais tudo pode acontecer”.
Carlos Lopes Pereira
Esclarecimento
António Leandro Presidente da Junta de Freguesia de Santa Clara de Louredo
Escrevo na qualidade de presidente da Junta de Freguesia de Santa Clara de Louredo e com o objetivo de esclarecer os resi-dentes da freguesia sobre as declarações proferidas ao “Diário do Alentejo” pelo senhor Francisco de Castro Ribeiro a propó-sito da polémica que o próprio iniciou com os utilizadores de uma parcela da sua propriedade, ocupadas com as conhecidas hortas comunitárias.
Nessas declarações, a certa altura o senhor Francisco de Castro Ribeiro, procurando declinar responsabilidades, referiu que a junta de freguesia não desejava assumir a gestão do es-paço, mas não disse as razões evocadas na altura pela própria junta. Assim, vimos tornar público essas razões.
Em primeiro lugar: estivemos contra a ideia de transferir as hortas do atual espaço, porque o terreno em causa tem uma área mais pequena, com menos cerca de 40 por cento da super-fície total onde estão instaladas. Em segundo lugar: porque o terreno atual é mais produtivo e tem mais água do que aquele que é proposto. Em terceiro lugar: porque a parcela da proprie-dade é tão insignificante face à dimensão da totalidade da pro-priedade onde se insere, que a sua exploração e rentabilidade económica não estão postas em causa. Em quarto lugar: as pes-soas que têm ali as suas hortas utilizam-nas há mais de 30 anos unicamente para fins de subsistência, com o reconhecimento e consentimento pleno do falecido senhor visconde. Em quinto lugar: a junta de freguesia rejeita terminantemente participar em iniciativas que ponham em causa os interesses de pessoas da freguesia, tendo sido isto o que considerou estar em jogo na pre-sente questão.
Agradecemos a atenção, certos de que a nossa posição é a que corresponde ao sentimento da maioria da população da freguesia.
In memoriam
Manuel Dias Horta Beja
Senhor presidente da Câmara de Beja, senhores vereadores e digníssima Assembleia Municipal
Nas décadas de 60 e 70 a juventude deste país partiu para uma guerra (a coisa mais injusta e horrorosa que o homem in-ventou). Do milhão que por lá passou 10 000 nunca mais re-gressaram, perderam a vida ao serviço da sua pátria. Pais sem filhos, filhos sem pais, famílias destroçadas, inúmeros proble-mas pós-traumáticos.
Cabe-nos colocar história no lugar da História.Temos o dever de honrar a memória destes generosos e va-
lentes moços e até de partilhar a dor e a mágoa com as suas famílias.
Na mais recôndita aldeia, na mais exposta cidade, no lo-cal mais nobre de cada uma, foi colocado um monumento ou um memorial onde se esbate a dor e a saudade pelos seus entes queridos.
E nesta estranha cidade? Esta é a terceira carta sobre o as-sunto que nem resposta obteve.
Honrada e mais rica ficará esta velha Pax Julia, tão espo-liada de estátuas e monumentos, se no seu seio albergar um mo-numento ao valoroso soldado português. Orgulhosa sentir-se-á a população por num local nobre e digno da cidade manter viva a memória daqueles que lá tombaram.
Basta ultrapassar preconceitos que não fazem sentido e de-monstrar gratidão a quem a merece.
Cartas ao diretor
Órfão do seu líder local [Francisco Manuel Pereira Coelho], o Partido Nacionalista entrará a partir desta altura num processo de dissidências internas, cujo ponto alto ocorre na véspera das eleições para senadores e deputados de 1925.
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Xavier de Maistre inventou aquele celebrado método de viajar à roda do seu quarto e o
nosso Garrett ampliou-lhe o períme-tro, aplicando-o à sua terra naquela obrinha, que é das mais encantado-ras recordações do nosso romantismo. Foi com o pensamento agradecido nesses dois inventores da terapêutica da ilusão contra males, que não pre-viam, que eu um dia passado me pus a caminho para o Alentejo. Xavier de Maistre e Garrett, embora não vives-sem em tempos de tran-quilidade e houvessem testemunhado aconte-cimentos dolorosos, não podiam prever que um dia os homens de estudo se vissem fechados no mais apertado bloqueio cambial e que a miséria atingisse a vida do espí-rito proporcionalmente à glorificação crescente do trabalho braceiro.
Meditar e discor-rer em pacatas excursões caseiras é o recurso que fica ao homem de estudo que queira fugir à imobilidade do espí-rito, que segue quase sempre a imobi-lidade do corpo e a imutabilidade dos horizontes.
A vida deve ser uma completa e constante renovação, pregava Rodó. E Alphonse de Candolle, o famoso botâ-nico suíço que escreveu das condições precisas para o desenvolvimento cien-tífico, não se esqueceu de preconizar e encarecer as viagens.
Conhecer o homem e a terra que ele habita é um dos objectivos da vida espiritual.
Como satisfazer essa insaciável sede de conhecer, na imobilidade? A fixação, para todo o sempre no mesmo rincão da terra reduz o ambiente à mesquinhez provincial, deprime a in-teligência pela pequenez das preo-cupações que a tomam e amesqui-nha o carácter pela carência de altas finalidades.
A própria evolução intelectual e li-terária dos países não está a mostrar que aos períodos de concentração e elaboração criadora devem preceder períodos de expansão e importação, de endosmose franca, de cosmopolitismo xenófilo?
Foi com estas transcendentes filo-sofias, excessiva bagagem para tão pe-quena excursão, que eu há dias atra-vessei o Tejo, caminho de Évora, a opulenta capital histórica e adminis-trativa do Alentejo.
Carecia de ver uns papéis diplo-máticos do 2.º marquês de Nisa, que
Páginas Esquecidas
Mestre Fidelino de Figueiredovisita Évora (anos 20)
foi um dos embaixadores de D. João IV, nos tempos difíceis do reconheci-mento da Restauração. Mas o calor e o desconforto dos hotéis limitaram bas-tante o meu entusiasmo literário e eu optei por deambular pela mais formosa e característica cidade portuguesa, no ponto de vista arqueológico.
Percorri uma vez mais as suas ruas complicadas, de tão sugestivo onomás-tico, que lembram tradições, costu-mes e factos históricos; parei em frente dos seus vinte e dois conventos, dos
seus palácios opulentos, o dos Mellos, onde es-teve preso D. Fernando II, duque de Bragança, que morreu no cada-falso, o dos Mesquitas, o dos Cogominhos, o dos arcebispos, onde viveu o cardeal D. Henrique, depois rei; fiz a volta da cidade para seguir de perto os trechos da mu-ralha de D. Fernando I – o maior construtor
de cercas que houve em Portugal, an-tes de D. João IV. Quando transpus as portas da cidade, passando por de-baixo de um dos arcos do aqueduto de D. João III, construído sobre os alicer-ces do de Sertório, era sol-posto. Creio que nem a pintura, nem a literatura fi-xaram ainda, com todo o vigor e com o amor que merece, o encanto dos cre-púsculos alentejanos. Depois de um dia ardente, uma brisa suave e renovadora sopra do norte ou de oeste; a longa pla-nície adquire uns tons fulvos, em cam-biantes instáveis, infinitamente esba-tidos na sua aparente monotonia. Nos “montes” ou casais fumegam as chami-nés e uma sensação de fartura, dever cumprido, de descanso bem ganho nos invade e tranquiliza. Entretanto, o sol derrama-se em ouro, a brisa sopra mais fresca e é então que a gente acha o espí-rito álacre e ligeiro, propenso à medita-ção e à graça.
O Alentejo tem sido desacreditado pelos políticos, que nos seus programas mentirosos sempre louvam o “celeiro de Portugal” e prometem a sua irriga-ção, como poderiam prometer o rei-nado de uma eterna primavera para os amigos. Mas as pessoas de gosto e sen-sibilidade terão na paisagem alente-jana uma fonte de emoções tranquilas e um espectáculo de cor, em que falta a variedade, mas abunda a subtil to-nalidade dos esbatidos intermédios, a grandeza e o vigor, sem amaneiramen-tos de jardim.
E o carácter do alentejano? Que al-tivez, que forte personalidade e que sa-ber sólido e vasto de quanto é preciso
para, sem bibliotecas, tudo armaze-nando na cabeça e tudo praticando dia-riamente, viver a vida independente, na liberdade e na abundância das gran-des campinas!
O folclore alentejano é inesgotável, ele contém uma filosofia e uma liturgia do amor, um romanceiro e um cancio-neiro, uma música, um desenho com motivos próprios, um estilo de mobili-ário, um saber empírico mas sólido de agricultura e zootecnia, de meteorolo-gia, de moral e metafísica, quanto pode orientar e preocupar o homem para se equilibrar e manter sobre a inquieta bola do mundo.
Os crepúsculos de verão e outono são belos na campina, inesquecivel-mente inspiradores, de um silêncio que varre da alma cuidados e penas ou lhes dá uma coloração poética só de doce melancolia.
Mas os que preferem carregar a alma de tragédia e pesada evocação histórica devem passear-se pelas lon-gas noites de inverno na cidade húmida e abandonada, inóspita, onde raro se ouvem as tamancas de madeira dos malteses com samarras e safões, largo chapeirão de borla e sobrecenho carre-gado. E se o luar prateia e dá contras-tes à mole inerte da casaria avaramente fechada, desenhando sobre o céu a co-lunata elegante do templo de Diana, a torre sineira da velha catedral e apon-tando a distância o convento de Nossa Senhora do Espinheiro, em cuja cerca, numa alfombra de verdura, dorme lon-gamente o cronista de D. João II, Garcia de Resende – então, forasteiro amigo, podes ter gozado um dos mais formo-sos espectáculos deste Portugalzinho.
Então Évora restitui-nos o cená-rio trágico da política violenta e impie-dosa de D. João II, as agitadas cortes de 1490, as conspirações, os julgamentos, as forcas e o vento de desgraça que so-prou sempre sobre o grande rei, o ca-samento de D. Afonso com a filha dos Reis Católicos, os momos e entreme-zes. Não longe de Évora também teve seu epílogo um longo drama histórico, a luta fratricida que durante anos asso-lou o país e terminou pela convenção de Évora-Monte, em 1834.
E entregue a um delírio de asso-ciações de imagens e recordações, pa-rando aqui para admirar a linda janela manuelina da velha casa de Garcia de Resende, ali para admirar os ar-cos bem lançados da casa da Serra de Tourega, acolá um alpendre de levíssi-mos colunelos, esqueci-me dos papéis do 2.º marquês de Niza e da sua his-tória, que quero escrever. A história, como a arte, como a religião, como a filosofia, só é bela vivida e sentida; justamente durante esses dias eu fo-lheara com o coração o misterioso li-vro da história.
(“Viajar em Casa”, in Epicurismos, Lisboa, 1924. Actualizada a ortografia, manteve-se a pontuação do autor).
Recolha de Luís Amaro
Comer Empadãode porcoIngredientes
400g de carne de porco cozida
400g de batatas
2 cenouras
1 cebola média
1 ramo de salsa
10 ovos inteiros
azeite q.b.
sal q.b.
azeitonas
salada a seu gosto
Confeção:
Cozer as cenouras e cortar aos cubos.
Cozer as batatas com pele, tirar a pele e
cortar aos cubos.
Cortar a carne aos cubos.
Num recipiente coloque a cenoura, as ba-
tatas, a carne, a cebola e salsa picada.
Envolva tudo.
Numa tigela bata os ovos com um pouco de
sal e misture ao preparado anterior.
Numa frigideira grande coloque um pouco
de azeite e logo que esteja bem quente deite
a mistura.
Deixe coagular e volta-se para cozer do ou-
tro lado (com a ajuda da tampa de um ta-
cho, com o mesmo diâmetro da frigideira).
Sirva numa travessa com as azeitonas e
acompanhe com uma salada a seu gosto.
Bom apetite….
Nota: pode confecionar este prato com ou-
tra carne cozida ou assada.
António Nobre
Chefe executivo
de cozinha
– Hotéis M’AR De AR, Évora
Fidelino de Figueiredo
“Foi insuportável”, desabafa uma mulher que todos os dias utiliza o serviço de Urbanas de Beja na deslocação para o trabalho. Não é só o calor. “São os balanços que nos dão cabo dos rins e da coluna” e o cheiro intenso a transpiração, dos corpos concentrados num espaço pequeno e fechado. O chão do autocarro está pejado de nódoas, de terra e de pedaços de papéis, a revelar que a falta de civismo é outro dos constrangimentos que tornam desagradáveis os transportes urbanos de Beja, reportagem do jornal “Público”, 3 de agosto de 2011
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Vendem melões
para pagar propinas
E é hoje que abre a Feira do Melão,
em Figueira de Cavaleirospágs. 2/3
SEXTA-FEIRA, 5 AGOSTO 2011 | Diretor: Paulo Barriga
Ano LXXIX, Nº 1528 (II Série) | Preço: 0,90
Governo vai encerrar
dezenas de escolaspág. 5
Em 2010 havia no Baixo Alentejo 69 primárias com menos de 20 alunos
Lá diz o povo que “mulher e
sardinhas querem-se pequeninas”.
Mas este ano as sardinhas têm
andado mesmo pequeninas. Tão
pequeninas que nem engordaram
a tempo dos Santos Populares. Por
isso nos fi zemos ao oceano, a bordo
da traineira “Estrela do Mar”, de
Sines, para perceber o que se passa
com elas e como levam a vida os
homens que as apanham. “Em
agosto, sardinhas e mosto”.págs. 12/13
Metade das extensões
sem receitas eletrónicas
ntrou um vigor a 1 de agosto mas, no
aixo Alentejo, a obrigatoriedade dos mé-
icos passarem receitas eletrónicas apenas
ale em 37 das 70 extensões de saúde da
ub-região de Beja. pág. 6
PSD garante que Alqueva
estará concluído no prazo
Partidos e agricultores agitam-se em torno
das palavras da ministra da Agricultura
que, na passada semana, afi rmou que iria
“reavaliar o calendário para a conclusão dos
investimentos” em Alqueva. pág. 7
Mineiro e Despertar
regressam ao trabalho
Equipas de Beja e de Aljustrel pretendem ga-
rantir a manutenção o mais rápido possível. E
na segunda fase do Campeonato Nacional da
3.ª Divisão, série F, logo se vê quem estará em
condições de disputar a subida. págs. 17/18
Na demanda
da sardinha de Sines
SUSA
MO
NTEIRO
Ano LXXIX, N 1528 (II Série) | Preço: 0,90
E é hoje que abr
em Figueira de C
um jornalpara todaa região
Onde estiver, quando quiser
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Entrevista
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De uma maneira geral os mais novos estão à
espera que as coisas aconteçam, que tudo lhes
caia do céu. A meu ver, a culpa é sobretudo das
famílias, que lhes alimentam a passividade”.
❝O ambiente do espetáculo mudou para pior. As gerações
mais novas só estão motivadas para a música moderna. Há
uma falta de cultura musical entre os jovens, que é reflexo
de carências a outros níveis: cultural, emocional, etc.
Domingos Machado nasceu em Moura há 61 e a Belle faz 35
Ele e elaComeçou como miss Mensagens numa festa de Natal para a tropa, na liberal
Luanda. Mas foi com Belle Dominique, uma figura extrovertida e às vezes des-
bocada, que o mourense Domingos Machado, de 61 anos, se celebrizou como
vedeta do espetáculo de travesti. Domingos “inventou” Belle há 35 anos e
desde aí coexistem pacificamente, com a exuberância da criação a comple-
mentar a discrição do criador. Após um eclipse de cinco anos o artista regres-
sou com um novo espetáculo e uma exposição retrospetiva da sua carreira.
Texto Alberto Franco
Houve um período em que a Belle
Dominique era presença assídua na TV.
Depois desapareceu. O Domingos, que
a conhece bem, pode dizer-nos o que se
passou?
A Belle Dominique esteve no limbo... Foi as-sim: eu fui muitos anos funcionário da RTP. Em 2003 fiz um acordo de rescisão amigá-vel e saí da empresa. Então apeteceu-me descansar. Comecei a trabalhar muito cedo, com 16 anos, e achei que merecia parar. Fui-me deixando ficar e durante cinco anos aproveitei para gozar a vida. Até que, em 2009, recebi um convite do falecido Carlos Castro para participar na Gala dos Travestis da associação Abraço, que ele organizava. Tanto insistiu que acabei por aceitar e “res-suscitar” a Belle Dominique. Só depois per-cebi a insistência do Carlos: nessa gala atri-buiram-me o prémio de carreira, o que me deixou naturalmente orgulhoso. Voltei aos palcos, trabalhei em dois ou três bares, fiz uns espetáculos. Em 2011 resolvi comemo-rar os meus 35 anos de carreira com um es-petáculo que esteve em cena na Sociedade Guilherme Cossoul, em Lisboa, e com uma exposição que está patente nas Docas.
Que diferenças encontrou entre o am-
biente artístico atual e aquele a que estava
habituado?
O ambiente do espetáculo mudou para pior. As gerações mais novas só estão motiva-das para a música moderna. Há uma falta de cultura musical entre os jovens, que é ref lexo de carências a outros níveis: cul-tural, emocional, etc. De uma maneira ge-ral os mais novos estão à espera que as coi-sas aconteçam, que tudo lhes caia do céu. A meu ver, a culpa é sobretudo das famílias, que lhes alimentam a passividade. Geração à rasca? Geração à rasca foi a minha e a dos meus pais, que se queriam ter alguma coisa tinham que a inventar...
Essas mudanças levaram à decadência do
espetáculo de travesti?
Sem dúvida. É hoje muito mais difícil inte-ressar o público. Quando eu comecei o tra-vesti era novidade, havia uma predisposi-ção das pessoas para irem aos espetáculos. Houve também alguma culpa dos artistas. Devia ter havido uma reinvenção do espe-táculo, uma adaptação aos novos tempos, e não houve. O travesti está hoje quase con-finado aos ambientes gay, o que para mim não é muito confortável. Eu nunca quis tra-balhar exclusivamente para um público
homossexual, o público da Belle Dominique sempre foi muito mais abrangente. Costumo dizer que o meu público é o País inteiro. As próprias crianças, quando me viam na te-levisão, achavam piada... Tenho duas so-brinhas-netas que me chamam o “Tio Mascarado”.
Como foi a sua infância e juventude em
Moura?
Nasci numa casa muito grande, mesmo no centro de Moura. Tinha três irmãs, duas mais velhas que eu e uma mais nova.
A sua veia artística manifestou-se logo na
infância?
Sim, sim. Em casa tínhamos um antigo ce-leiro onde eu organizava brincadeiras a imitar o que via no circo. Sempre tive um fascínio enorme por circos, pelos trapezis-tas, pelos malabaristas, pelas equilibris-tas. Gostava do brilho das roupas, do colo-rido, enfim, era um deslumbramento. Além disso havia a rádio, com os seus cantores, o cinema, a televisão que dava então os pri-meiros passos... Tudo isto marcou os meus tempos de criança e inf luenciou o meu gosto pelo espetáculo.
Aos 16 anos foi para Lisboa com a família…
O meu pai, que era farmacêutico, arranjou trabalho em Lisboa e a família foi com ele.
E o Domingos também começou a
trabalhar...
Teve de ser, para ajudar a família. Ao fim de 15 dias de estar em Lisboa empreguei-me como paquete numa empresa fornecedora de navios, de ship chandler como então se chamava, no Cais do Sodré. Fui parar a uma “escola” a sério, à verdadeira “faculdade”... (risos) Aprendi aí a mexer-me na cidade.
Não continuou os estudos?
Fui tirar um curso industrial, à noite, na Escola Ferreira Borges. Também estu-dei italiano, alemão e tive aulas de ballet. Mais tarde, quando vim de Angola, pen-sei em entrar para a universidade, para es-tudar Literatura, mas encalhei no ano pro-pedêutico, que correspondia ao atual 12.º ano. Como já não era nenhuma criança, e não tinha paciência para aquilo, abandonei a ideia.
Foi em Angola que se estreou como
travesti...
Fui para Luanda, como militar, em fevereiro
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de 1973. Nesse ano houve um maluco que se lembrou de incluir no espetáculo de Natal da nossa unidade uma paródia dos concur-sos de misses. Concorreram quatro “can-didatas”, que eram quatro militares, en-tre os quais eu. Como era radiotelegrafista deram-me o nome de miss Mensagens... Claro que, antes do 25 de Abril, brincadei-ras como esta só eram possíveis em África, que era um ambiente muito mais aberto, muito mais liberal, que a chamada metró-pole. Vivíamos em ditadura, mas em África pouco se notava.
Quando voltou a Lisboa, a brincadeira tor-
nou-se uma coisa séria.
Um amigo convidou-me para atuar num bar, o Memorial, em 1976. Aceitei, mais por curiosidade. Pedi à minha avó que me ajudasse a fazer umas roupas de mu-lher, dizendo-lhe que era para brincar ao Carnaval, e criei a Belle Dominique. O meu primeiro número foi uma recriação da Liza Minelli, no filme “Cabaret”, com a canção “Mein Herr”. Usava chapéu de coco, corpete, calções, meias pretas, e fiz um grande su-cesso. Voltei a recriar a Liza Minelli noutros números, assim como a Barbra Streisand, a Shirley Bassey, a Judy Garland, enfim, uma série de ícones do travesti dessa altura.
Como foi a sua carreira posterior?
Estive um ano no Memorial, depois pas-sei para o Ronda 77, que foi onde a Belle Dominique se popularizou realmente e se afirmou com força no meio do espetáculo de travesti. O ambiente noturno nessa época era ótimo. A noite para mim tem um sorti-légio fantástico. Costumo dizer que sou fi-lho dos meus pais e da noite. Hoje frequento menos, pois é chocante ver, em certos am-bientes noturnos, crianças de 13 e 14 anos completamente embriagadas.
Como reagiu a sua família quando soube
que tinha enveredado pelo travesti?
Eu preparei as coisas para não haver cho-ques. Comecei por lhes dizer que estava a fazer teatro e por isso tinha que me vestir de
mulher. Mais tarde, quando souberam do que realmente se tratava, reagiram
com naturalidade. Na minha família não somos de inter-
ferir na vida uns dos outros.
Como é que o Domingos Machado se dá
com a Belle Dominique?
Muito bem. Às vezes a Belle Dominique dá algum trabalho ao Domingos, mas tam-bém acontece o contrário. Suportam-se um ao outro. Ela é uma mulher extrover-tida, exuberante, às vezes um bocadinho desbocada... Acho que a Belle Dominique complementa o Domingos Machado. Eu sou discreto, recatado, relativamente mo-desto, ela é o contrário.
O que é, para si, um bom travesti?
É um homem que se consegue transfor-mar em mulher. Os artistas atuais já não são bem travestis, porque no seu dia a dia já são muito femininos. Alguns recorrem a injeções de hormonas, usam botox, têm o cabelo comprido, etc. Um bom tra-vesti é alguém do sexo masculino que se transforma numa figura feminina uni-camente com base em postiços, sem re-curso a mutilações. Utilizando a expres-são mais fria, não deve ser “amaricado” fora do palco.
Gostou de ter trabalhado na RTP?
Gostei muito. Entrei e fui logo parar à di-reção de informação, o que me proporcio-nou uma experiência riquíssima. Comecei por trabalhar na coordenação das equipas de reportagem e passado algum tempo concorri para assistente de realização. Adorava o stress dos telejornais e dos pro-gramas em direto. Acho o jornalismo uma atividade fascinante.
Como encaravam os seus colegas a sua
atividade de travesti?
Encaravam normalmente. Fui sempre respeitado, nunca tive problemas com os colegas, salvo raríssimas exceções. Ainda hoje, quando vou à RTP, sou bastante acarinhado.
Descreva-nos o espetáculo comemorativo
dos seus 35 anos de carreira.
Como já não tenho 20 anos, tive de dar a volta à Belle Dominique, tornando-a uma figura mais burlesca, cómica, de cabaret. Além das intervenções musicais em play back, há uma parte do espetáculo em que faço umas brincadeiras com o público, uma espécie de stand up comedy. Vou atuar so-zinho, pois os cachets são hoje muito mais baixos que no passado e não chegam para pagar uma equipa. Antes, cheguei a tra-balhar com um grupo de nove elementos. Agora é quase impossível. A celebração dos
35 anos inclui também a exposição que referi, que tem imensas
fotografias, carta-zes, guarda--roupa, etc. Gostaria de levá-la ao Alentejo, a começar por Moura.
de 1973. Nesse ano houve um maluco que se lembrou de incluir no espetáculo de Natal da nossa unidade uma paródia dos concur-sos de misses. Concorreram quatro “can-didatas”, que eram quatro militares, en-tre os quais eu. Como era radiotelegrafista deram-me o nome de miss Mensagens... Claro que, antes do 25 de Abril, brincadei-ras como esta só eram possíveis em África, que era um ambiente muito mais aberto, muito mais liberal, que a chamada metró-pole. Vivíamos em ditadura, mas em África pouco se notava.
Quando voltou a Lisboa, a brincadeira tor-
nou-se uma coisa séria.
Um amigo convidou-me para atuar num bar, o Memorial, em 1976. Aceitei, mais por curiosidade. Pedi à minha avó que me ajudasse a fazer umas roupas de mu-lher, dizendo-lhe que era para brincar ao Carnaval, e criei a Belle Dominique. O meu primeiro número foi uma recriação da Liza Minelli, no filme “Cabaret”, com a canção “Mein Herr”. Usava chapéu de coco, corpete, calções, meias pretas, e fiz um grande su-cesso. Voltei a recriar a Liza Minelli noutros números, assim como a Barbra Streisand, a Shirley Bassey, a Judy Garland, enfim, uma série de ícones do travesti dessa altura.
Como foi a sua carreira posterior?
Estive um ano no Memorial, depois pas-sei para o Ronda 77, que foi onde a Belle Dominique se popularizou realmente e se afirmou com força no meio do espetáculo de travesti. O ambiente noturno nessa época era ótimo. A noite para mim tem um sorti-légio fantástico. Costumo dizer que sou fi-lho dos meus pais e da noite. Hoje frequento menos, pois é chocante ver, em certos am-bientes noturnos, crianças de 13 e 14 anos completamente embriagadas.
Como reagiu a sua família quando soube
que tinha enveredado pelo travesti?
Eu preparei as coisas para não haver cho-ques. Comecei por lhes dizer que estava a fazer teatro e por isso tinha que me vestir de
mulher. Mais tarde, quando souberam do que realmente se tratava, reagiram
com naturalidade. Na minha família não somos de inter-
ferir na vida uns dos outros.
Como é que o Domingos Mach
com a Belle Dominique?
Muito bem. Às vezes a Belle Domalgum trabalho ao Domingos, bém acontece o contrário. Supum ao outro. Ela é uma mulhertida, exuberante, às vezes um bdesbocada... Acho que a Belle Dcomplementa o Domingos Macsou discreto, recatado, relativamdesto, ela é o contrário.
O que é, para si, um bom travest
É um homem que se conseguemar em mulher. Os artistas atusão bem travestis, porque no seujá são muito femininos. Algunsa injeções de hormonas, usatêm o cabelo comprido, etc. Umvesti é alguém do sexo masculitransforma numa figura femicamente com base em postiçoscurso a mutilações. Utilizandosão mais fria, não deve ser “amfora do palco.
Gostou de ter trabalhado na RTP
Gostei muito. Entrei e fui logo preção de informação, o que me pnou uma experiência riquíssimapor trabalhar na coordenação dade reportagem e passado alguconcorri para assistente de reAdorava o stress dos telejornais gramas em direto. Acho o jornalatividade fascinante.
Como encaravam os seus cole
atividade de travesti?
Encaravam normalmente. Furespeitado, nunca tive problemcolegas, salvo raríssimas exceçõhoje, quando vou à RTP, souacarinhado.
Descreva-nos o espetáculo come
dos seus 35 anos de carreira.
Como já não tenho 20 anos, tivvolta à Belle Dominique, tornanfigura mais burlesca, cómica, dAlém das intervenções musicaiback, há uma parte do espetácufaço umas brincadeiras com o púespécie de stand up comedy. Vouzinho, pois os cachets são hoje mbaixos que no passado e não chepagar uma equipa. Antes, chegbalhar com um grupo de nove eAgora é quase impossível. A celeb
35 anos inclui também a que referi, que tem
fotografize-rGleAcoM
“Um bom travesti é alguém do sexo masculino que se
transforma numa figura feminina unicamente com base em
postiços, sem recurso a mutilações. Utilizando a expressão
mais fria, não deve ser ‘amaricado’ fora do palco”.
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AgdA – Águas Públicas do Alentejo, empresa do Sector do Ambiente, integrada em Sólido Grupo Económico, pretende seleccionar, para três Centros Operacionais
Operadores de Tratamento de Abastecimento de Água e Saneamento de Águas Residuais
Requisitos Mínimos: Pretende-se recrutar pessoas com habilitações mínimas ao nível do 9º de escolaridade, robustez física, sentido de responsabilidade e elevado grau de disponibilidade. Requer-se, igualmente, que os candidatos possuam carta de condução de veículos ligeiros e disponibilidade para, se necessário, desempenharem funções em regime de turnos.
Função: Operar, verificar o funcionamento de equipamentos e infra-estruturas e assegurar o estado de conservação e limpeza das instalações afectas aos Sistemas de Tratamento de Água e Águas Residuais.
Factores Preferenciais: Constituirão factores preferenciais, a considerar na selecção dos Candidatos, a proximidade do local de residência relativamente aos futuros locais de trabalho, a posse de habilitações acima das mínimas exigidas e conhecimentos profissionais em áreas relevantes tais como química, electricidade ou mecânica.
Águas Públicas do Alentejo.
Parceiros por uma água de todos e para todos
Oferece-se a possibilidade de integrar uma Empresa e Grupo de prestígio, remuneração compatível com a função e regalias sociais em vigor no Grupo.
Respostas, até 15 de Setembro de 2011, com CV’s. detalhados, indicando a respectiva referência para:
AdP – Águas de Portugal, Serviços Ambientais S.A.
Direcção de Recursos Humanos,
Rua Visconde de Seabra, 3
1700-421 Lisboa
Centro Operacional do Litoral Norte
Refª11/AgdA/11
ETA do Borbolegão
Locais de Trabalho- Santiago do Cacém, Grândola e Alcácer do Sal
Centro Operacional do Litoral Sul
Refª10/AgdA/11
ETA da Zambujeira
Local de Trabalho- Odemira
Centro Operacional do Monte da Rocha
Refª09/AgdA/11
ETA do Monte da Rocha
Locais de Trabalho- Almodôvar, Castro Verde e Ourique
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RegiãoEscavações arqueológicas no Monte da Chaminé arrancam dia 22 Decorre entre os dias 22 de agosto e 16 de setembro mais uma campanha de escavações arqueológicas na villa romana do Monte da Chaminé. De acordo com a Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo, este ano a campanha conta com cerca de 20 voluntários das licenciaturas e mestrados em ar-queologia das várias universidades do País. Os trabalhos de campo vão incidir sobretudo na área agrícola da villa, “que a cada ano tem vindo a ganhar maior importância, com o aparecimento de novas e interessantes estruturas”, adianta a autarquia.
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A Câmara Municipal de Aljustrel inaugura
hoje, sexta-feira, um reservatório de água na
Aldeia dos Elvas, localizada na freguesia de
Messejana. A obra integra-se no projeto de
construção de uma conduta de abastecimento
de água, que fará brevemente a ligação à Aldeia
dos Elvas a partir do reservatório de Messejana.
Esta infraestrutura, financiada por fundos
comunitários, através do programa InAlentejo,
foi adjudicada por cerca de 300 mil euros.
Câmarade Aljustrel
inaugurareservatório de água
Povoado em Outeiro do Circo revela muralhas únicas
Visitas guiadas às escavaçõesAté ao dia 26 decorre a 4.ª campa-nha arqueológica em Outeiro do Circo (Mombeja/Beringel). À seme-lhança do que aconteceu em anos anteriores, existe um programa de visitas guiadas ao dispor de todos os interessados.
Continua a decorrer, até dia 26, a 4.ª campanha arqueológica em Outeiro do Circo (Mombeja/
/Beringel), no concelho de Beja. Os tra-balhos incidem sobre um troço de mura-lha com características únicas dentro da Idade do Bronze Final (1200 – 800 a.C.).
O projeto de investigação arqueoló-gica, em curso desde 2008, já permitiu de-monstrar as dimensões excecionais deste povoado, que com cerca de 17 hectares
delimitados por uma espessa dupla linha de muralhas, se afigura como um dos maiores da Península Ibérica para esta época.
Os trabalhos arqueológicos continuam a decorrer e, à semelhança do que acon-teceu nas anteriores campanhas, man-ter-se-á um programa contínuo de visi-tas guiadas. O objetivo é dar a conhecer à comunidade os principais resultados obtidos no decurso do projeto. Com es-tas visitas pretende-se ainda ajudar os in-teressados a compreender a natureza dos trabalhos arqueológicos, bem como sensi-bilizar as populações para a salvaguarda e proteção do património cultural, de modo a que este seja cada vez mais encarado como um fator de desenvolvimento local.
Durante os trabalhos arqueológicos, irão efetuar-se ainda diversas atividades,
como a realização de levantamentos de arte rupestre em algumas rochas gra-vadas no interior do Outeiro do Circo, prospeções ao longo de todo o períme-tro de muralhas para determinar alguns aspetos particulares da sua construção, bem como a continuação dos trabalhos de escavação num troço de muralha, no-meadamente onde esta apresenta grande complexidade construtiva.
Diversos voluntários, entre os quais estudantes de arqueologia das univer-sidades de Coimbra e Porto e arqueólo-gos profissionais de Portugal e Espanha, participam nos trabalhos, que poderão ainda incluir o envolvimento de estu-dantes do ensino secundário da região de Beja e elementos das comunidades locais.
Vale de Águaacolhe voluntáriosda Equipa de ÁfricaA freguesia de Vale de Água, no concelho
de Santiago do Cacém, acolhe até
dia 18 um grupo de seis voluntários
(cinco raparigas e um rapaz) da
Equipa de África, uma organização
não governamental, num projeto de
voluntariado com crianças, jovens e
idosos. Esta organização, com sede
em Lisboa, tem vários projetos em
Moçambique e, este ano, dos projetos
que existem em Portugal encontram-se
em Vale de Água e Alcoentre. O projeto
incide no apoio domiciliário a idosos e no
acompanhamento de crianças e jovens da
Associação de Moradores e do Centro de
Dia de Vale de Água e de São Domingos.
Para que estes projetos sejam possíveis, a
Equipa de África promove durante o ano
uma angariação de fundos e nos meses de
verão deslocam-se para o terreno para o
voluntariado e o apoio a projetos sociais.
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Galardão Retirada da distinção é temporária
Afinal a caça ao melro não vai ser permitida. Indo ao encontro da opinião da
Sociedade Portuguesa do Estudo das Aves, de ambientalistas e até das associações de
caçadores, o secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural, Daniel
Campelo, anunciou que retirou esta espécie cinegética da lista das aves a abater.
Melroa salvo
dos caçadores
Prémio Estação Imagem na Galiza A exposição do Prémio de Fotojornalismo Estação Imagem|Mora 2010 inaugura na quinta- feira, dia 18, o Proxecta – 4.º Festival de Fotografia, que decorre de 18 a 20, em Vilagarcia de Arosa, na Galiza. O grande prémio do Estação Imagem 2010 foi atribuído ao fotógrafo Paulo Pimenta, por um júri que foi presidido por Ayperi Accer (Reuters) que também
distinguiu trabalhos em sete diferentes categorias e que fazem igualmente parte da mostra a apresentar na Galiza até 18 de setembro. O festival Proxecta 2011 integra as comemorações do Dia Mundial da Fotografia, que se assinala a 18 de agosto, fi-cando a exposição do Prémio Estação Imagem|Mora instalada na Sala Municipal de Exposições Antón Rivas Briones.
Grupo de Teatrode Barrancos recolhe200 quilos de roupa O Grupo de Teatro de Barrancos
recolheu 200 quilos de roupa e
acessórios no âmbito da campanha
de solidariedade “Vestir uma
personagem”, que consistia na
recolha de roupa e acessórios junto
da população, “para encontrar o
guarda-roupa adequado para a
próxima produção teatral” e proceder
posteriormente “à doação de todo o
material recolhido a uma instituição
de solidariedade, local, nacional ou
internacional, que posteriormente
será anunciada”. A campanha de
recolha continua a decorrer até à data
de estreia da peça, ainda por definir.
As roupas podem ser entregues no
cineteatro às segundas, quartas e
quintas-feiras, a partir das 21 e 30
horas.
Escrita na Paisagem integra workshop rasaboxesNo âmbito do Festival Escrita na
Paisagem, Festival de Performance e
Artes da Terra que Moura recebe neste
verão, estão a decorrer as inscrições
para o workshop rasaboxes que se
realiza entre os dias 22 a 25, na sala
de ensaios do Cineteatro Caridade,
sob a orientação de Márcia Moraes.
Rasaboxes é “um treino psicofísico
criado por Richard Schechner,
reputado encenador americano,
professor na Universidade de Nova
Iorque, e fundador e diretor artístico
das companhias The Performance
Group e ECA (East Coast Artist)”,
esclarece a Câmara Municpal de
Moura.
Convívio para ajudarjovem Fábio VenturaRealiza-se hoje, sexta-feira, no
Pavilhão Municipal de Exposições
em Santiago do Cacém, um baile/
/convívio, para ajudar o jovem
Fábio Ventura, vítima de um grave
acidente de viação. Esta é mais uma
iniciativa de solidariedade que conta
com o apoio da Câmara Municipal
de Santiago do Cacém, salienta
a autarquia. O baile/convívio é
organizado por um grupo de amigos.
Em julho, a Junta de Freguesia de São
Domingos promoveu, em colaboração
com diversas entidades da freguesia,
de onde Fábio é natural, vários
bailes cujas receitas reverteram para
o seu futuro tratamento.
A Bandeira Azul foi temporariamente ar-riada na zona balnear da Zambujeira do Mar, concelho de Odemira, devido à di-minuição da qualidade da água da ri-beira que atravessa a praia, mas a quali-dade da água do mar “não foi afetada”.
“A qualidade da água balnear não foi ainda afetada”, disse à Lusa Catarina Gonçalves, coordena-
dora nacional do programa Bandeira Azul, atribuindo a retirada temporária da distin-ção àquela praia por causa da falta de qua-lidade da água da ribeira que aí desagua no mar.
No mais recente boletim de acompanha-mento e vigilância do programa Bandeira Azul 2011, respeitante à semana de 28 de ju-lho a 4 de agosto, a Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE) dá conta da decisão de ar-riar o galardão na Zambujeira do Mar.
Segundo Catarina Gonçalves, a Estação de Tratamento de Águas Residuais (ETAR) está dimensionada “para o número de habi-tantes e de outras pessoas que frequentam a zona durante o ano”, mas “funciona mal” neste período do verão, quando a Zambujeira do Mar é procurada por milhares de turistas.
“Quando se dá este aumento do número de pessoas, o funcionamento da ETAR não está de acordo com a quantidade de resíduos a tratar e a ribeira acaba por receber águas sujas não tratadas, que degradam a sua qua-lidade”, referiu.
A somar a isto, acrescentou, existem
Em causa qualidade da água da ribeira
Praia da Zambujeiraperde Bandeira Azul
LUÍS
GU
ERRE
IRO
também casas que têm “ligações clandesti-nas de esgotos à ribeira”, o que é “altamente perigoso do ponto de vista da saúde pública”.
A situação tem sido monitorizada pelas autoridades competentes, afirmou Catarina Gonçalves, realçando que a decisão de ar-riar a Bandeira Azul foi tomada depois de “análises diárias, ao longo de duas sema-nas, a amostras de água da ribeira e da água balnear”.
“Na Bandeira Azul existe um critério que estabelece que, para esta poder ser ostentada, não pode haver qualquer descarga na área
envolvente, o que não aconteceu”, frisou.A mesma responsável revelou que, agora,
continuam a ser feitas análises diárias a amostras de água da Zambujeira do Mar, ga-rantindo que, mal os resultados “sejam ne-gativos”, a Bandeira Azul poderá voltar a ser hasteada.
“Vamos aguardar. É uma situação habitu-almente recorrente nesta altura do ano, não só na Zambujeira do Mar, mas também em praias do Algarve e de outras zonas do País. Para a semana já devemos ter alguma con-clusão”, disse.
Castro Verde volta a celebrar o medi-terrâneo, partilhando culturas e so-noridades. A Planície Mediterrânica,
integrada na rede cultural do Festival Sete Sóis Sete Luas, volta ao Campo Branco, en-tre os dias 9 e 11 de setembro.
Para a organização, “esta é uma viagem que conflui num espaço de criação e de en-contro, único e excecional, onde convergem as artes plásticas, os intercâmbios musicais e as residências artísticas”.
O percurso, esse, faz-se ao longo de 30 ci-
Planície Mediterrânica já tem programa
Cultura invade Castro Verde entre 9 e 11 de setembro
dades de 10 países do mediterrâneo (Portugal, Espanha Croácia, França, Grécia, Israel, Itália, Marrocos, Brasil e Cabo Verde). E é respirando destas aragens que Castro Verde absorve em si a essência do festival e durante estes dias en-fatiza a vida à maneira de estar ao sul, apre-sentando espetáculos que são fruto da convi-vência coletiva de diversos músicos e artistas, nacionais e internacionais.
Nesta edição de 2011 da Planície Me-diterrânica são muitos os artistas que vão contribuir para a festa, destacando-
-se Folkabbestia, Orquestra Chenkara Flamenca, Mário Incudine, 7Sóis.Med.Kriol.Orkestra, Mosto, Omiri, Uma Coisa em Forma de Assim, Deabru Beltzak, e DJ Caracóis Silvestres e Cia.
Espaço ainda para as exposições “Le Cercle de la Vie”, “Ferro e vetro – Oltre l orizzonte” e para uma coletiva de pintura e escultura. Oficinas de dança, de percus-são, gastronomia e actividades infantis, en-tre muitas outras atividades, serão outras das experiências a ter em conta.
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Desporto
A edição 2011/2012 da Taça de Portugal vai abrir oficialmente a temporada desportiva para as equipas que disputam os cam-peonatos nacionais da 2.ª e 3.ª divisões.
Texto e foto Firmino Paixão
A primeira eliminatória da prova realiza-se no fim de semana de 27 e 28 e nela
vão estar presentes 10 equipas alen-tejanas entre as quais o Moura, o Aljustrelense e o Despertar, os três representantes do distrito de Beja.
O Mineiro Aljustrelense será a única equipa, nesta etapa inicial da
competição, a atuar no seu campo, cabendo-lhe receber a formação madeirense do Andorinha, oriunda da freguesia de Santo António, no Funchal, recentemente promovida à terceira divisão nacional, curio-samente a equipa onde Cristiano Ronaldo se lançou no mundo do futebol.
O Moura Atlético Clube, único conjunto sul alentejano a militar na segunda divisão nacional, tem uma longa deslocação ao campo do Grijó, em Vila Nova de Gaia, adver-sário de patamar competitivo infe-rior (3.ª Divisão).
O Despertar Sporting Clube, promovido ao escalão nacional
na última temporada, terá, por-ventura, a tarefa mais difícil, com uma deslocação a Vizela, onde encontrará um adversário da di-visão imediatamente superior à sua e nome feito no futebol.
Os restantes clubes alente-janos, representantes dos dis-tritos de Évora e Portalegre, te-rão os seguintes compromissos: Sintrense-Vendas Novas, União de Montemor-Quarteirense, Mes-sinense-Juventude de Évora, Bairro Argentina (Madeira)-Atlético de Reguengos, Santa Ma r ia- Crato, Pad roense- O Elvas e Elétrico de Ponte Sôr-Os Limianos.
Moura recebe o Monsanto O Campeonato Nacional da 2.ª Divisão também já tem o calen-dário definido e início da pri-meira fase marcado para o dia 4 de setembro. É uma prova onde o Moura se vai estrear com um jogo em casa frente à formação do Monsanto. Na segunda ronda vi-sitará o Caldas (18/9) e na terceira voltará ao seu campo para receber o Carregado (25/9).
Juventude de Évora e Reguengos estão igualmente nesta prova, sendo que o Moura jogará em Évora à 6.ª jornada (23/10) e receberá o Juventude na 21.ª ronda (23/2/12). Na 14.ª jornada (8/1/12) o Moura recebe
o Reguengos e retribui a visita na 29.ª ronda, em 22 de abril de 2012.
Mineiro e Despertar começam fora
de casa Despertar e Aljustrelense vão competir no Nacional da 3.ª Divisão, enquadradas como tradi-cionalmente na Série F e a par de outras equipas do Alentejo, como o União de Montemor e o estreante Redondense.
Este campeonato vai ter iní-cio no dia 9 de setembro, com uma deslocação do Aljustrelense ao Barreiro, para defrontar o Fabril e o Despertar no terreno do Redondense, um dos representan-tes da A.F.Évora.
Taça de Portugal abre temporada desportiva
Andorinhas de Ronaldo pousam em Aljustrel
Nova temporada Fase do jogo treino entre o Despertar (branco) e o Reguengos
Mértola Radical
na Mina de São Domingos
Realiza-se este fim de semana, dias 13 e 14, na Mina de São
Domingos, concelho de Mértola, a edição 2011 do projeto
Mértola Radical. Este é um certame dirigido para a prática
de atividades de aventura, que pretende ser uma mostra das
potencialidades do concelho para aquele tipo de atividades.
Taça Fundação Inatel A agência de Beja da Fundação Inatel tem aberto até ao próximo dia 9 de setembro o pro-cesso de pré-inscrições de equipas para participação na edição 2011/2011 da Taça Fundação Inatel em futebol de 11.
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Direção vai dedicar mais atenção à formação
Clube de Patinagem de Beja suspende seniores
O Moura Atlético Clube recebe
amanhã, sábado, no seu estádio, a
formação Sporting Clube Farense para
disputa do troféu Cidade de Moura.
O jogo inicia-se às 18 e 30 horas.
O Mineiro Aljustrelense apresenta amanhã,
sábado, aos seus associados, o plantel sénior para
a época 2011/2012, num evento que terá início
pelas 17 horas e a que se seguirá um jogo particular
frente ao Despertar Sporting Clube, de Beja.
Torneio Cidade
de Moura
Despertar recebe
o Mineiro
O Clube de Patinagem de Beja foi fundado em 28 de julho de 1993 e tem dinamizado com sucesso as diversas discipli-nas da modalidade. Este ano suspendeu os seniores.
Texto e foto Firmino Paixão
Um percurso já longo em que tem formado jo-vens, consagrado campe-
ões e, sobretudo, desempenhado um papel social de relevo junto da juventude bejense. Em para-lelo com a patinagem artística, tem sido a equipa se seniores de hóquei em patins a responsável pela maior visibilidade do clube. Essa mesmo que o executivo de-cidiu suspender esta temporada. João de Sousa, presidente da dire-ção do clube, explica as razões de tão drástica e inesperada decisão.
O clube suspendeu a equipa de
seniores?
Assim é, ponderadas as envolven-tes que viabilizam a existência de uma equipa de seniores, conclu-ímos que este ano seria a altura ideal para pararmos. Temos que encontrar uma nova estratégia, quem sabe se voltaremos no pró-ximo ano, com uma equipa nova, devidamente estruturada, e com outras pessoas.
Quais as razões objetivas para
esta decisão?
As razões passam essencialmente pela constituição de um plantel que garantisse um mínimo de es-tabilidade ao nível dos treinos. Nunca exigimos resultados, foi apenas uma questão de assidui-dade aos treinos. A maior parte
dos atletas são estudantes, têm 18 ou 19 anos, e na altura em que o clube espera receber a contra-partida do investimento que fez na formação é quando deixamos de contar com os atletas, por ra-zões pessoais e profissionais que compreendemos.
Uma decisão irreversível?
Está decidido, não há volta a dar, mas a decisão foi devidamente ponderada, falámos com as pes-soas, impusemos três ou quatro requisitos essenciais para man-termos os seniores, nenhum era concretizável, e esta decisão foi a mais sensata.
Não foi fácil enveredar por esta
solução?
Estas decisões são sempre difíceis de tomar e esta não fugiu à regra, mas também foi difícil a decisão de assumir a 2.ª divisão há duas épocas, foi difícil a manutenção dos seniores já na época passada, portanto, são difíceis todas as de-cisões que têm a ver com o futuro do clube. Vamos ter um ano para preparar uma nova equipa de se-niores se as pessoas o entende-rem e logo veremos.
Não existiram razões financeiras?
Fizemos um grande esforço fi-nanceiro nos últimos dois anos, somos forçados a refletir se vale a pensa esse esforço em função do que uma equipa de seniores va-lerá. O esforço vale sempre a pena e é por isso que cá andamos.
O que disse aos jogadores?
Certamente que eles estariam à espera deste desfecho, não foi surpresa e se eles, em consciência,
analisarem as últimas épocas chegariam a esta conclusão. Não vi neles expressões de contrarie-dade ou de incompreensão.
Faltam apoios?
Sempre defendemos que não de-víamos depender de subsídios e procuramos ter receitas próprias. As empresas estão menos bem e pessoas que nos ajudaram desde a primeira hora, ultimamente, têm-nos dito que não, ainda as-sim só temos que lhes agradecer o apoio que nos deram até aqui. Os apoios institucionais têm vindo a diminuir e, pior do que essa re-dução, é a sua atribuição fora de
Futuro João Sousa deposita grandes esperanças nos “miúdos que estão na formação”
tempo e muito para além dos pra-zos que seriam razoáveis.
E o futuro mais imediato do
clube?
Vamos dedicar mais atenção à formação. Não é fácil devido à falta de espaços para trabalhar-mos, mas vamos reformular a maneira como temos traba-lhado a formação e quando tiver-mos uma boa fornada de juvenis equacionamos o regresso dos se-niores. Fazemos iniciação com miúdos de cinco e seis anos e te-mos uma adesão muito positiva o que nos dá algumas garantias de futuro.
Patinagem artística e corridas em
patins vão manter-se?
As corridas em patins têm dimi-nuído a atividade, só temos dois atletas a competir. É uma disci-plina específica sempre olhada de uma forma muito especial, até pela Federação e que tem cada vez menos adeptos. Na patina-gem artística a limitação é sem-pre a mesma, o espaço, mas esta-mos com muita dinâmica nessa área.
O espaço é o “calcanhar de
Aquiles”?
A falta de espaço é a nossa maior limitação, continuam a cons-truir-se pavilhões nas escolas de Beja mas parece que a primeira preocupação que existe é pôr-lhe um piso que não seja compatível com a prática da patinagem seja em que vertente for.
Os seniores voltarão dentro de
momento?
Não fechámos nada! A ideia foi parar este ano e arrancarmos mais tarde com outro ânimo. É nossa convicção que os miú-dos que estão na formação pos-sam formar uma grande equipa de seniores que, à semelhança do que tem sido a nossa grande bandeira, tenha mais de 90 por cento de atletas formados no clube e isso pode acontecer muito em breve.
Nadador Gil Gonçalves sagou-se campeão nacional O atleta infantil-A (14 anos) do Clube de Natação do Litoral Alentejano (CNLA), Gil Gonçalves, sagrou-se campeão nacional do seu escalão nos 200 metros mariposa, no Campeonato Nacional de Infantis realizado na piscina olímpica do Estádio Universitário de Lisboa no final de julho. O jovem atleta, que conquistou a sua primeira medalha/título em campeonatos nacionais, conclui a prova em 2:23,00 minutos.
“As razões passam essencialmente pela constituição de um plantel que garantisse um mínimo de estabilidade ao nível dos treinos”.
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Arte e dedicação numa só profissão
A oficina do mestre Zé Bento “Espingardeiro”
A associação juvenil Nova Geração de Alvito assinala o Dia
Internacional da Juventude, que hoje se comemora, com a
realização de um torneio de paintball que terá lugar junto às
piscinas municipais, pelas 17 horas. A Câmara Municipal de Alvito
oferece livre acesso às piscinas para jovens até aos 25 anos.
Torneio de paintball
em Alvito
São histórias de vida reveladas com o coração aberto. Três ge-rações dedicadas a uma profis-são genuína e invulgar, onde o desporto se mistura com arte, saber e criatividade.
Texto e foto Firmino Paixão
Há 86 anos que as portas do número um da rua Camilo Castelo Branco, em Beja,
se abrem logo ao raiar do dia. O ar fresco mistura-se com o odor a fer-ramentas, os primeiros raios de sol refletem-se no aço das espingardas alinhadas no armeiro. Começa o dia de trabalho, jornada que se prolonga até ao pôr do sol. A ordem com que as armas descem para a bancada é determinada segundo a hierarquia da necessidade dos clientes, rotina, aqui ou acolá, interrompida por um episódio de urgência de alguém que venha de fora ou seja problema de resolução momentânea.
Todos os fins de tarde começam a chegar atiradores. Os mais pontu-ais podem escolher as duas velhas poltronas acossadas pelo uso e fo-lhear umas revistas da especialidade enquanto não se reúne o resto da ter-túlia. Gente que vai só à conversa di-ária, histórias do tiro e da caça, pro-jetos para a temporada cinegética ou estratégias para a próxima competi-ção. Cruzam-se ali os interesses de quem está na modalidade pela ver-tente de lazer com os que competem com regularidade, sendo raros os que não comungam nas duas áreas.
Zé Bento “Espingardeiro”, al-cunha que a profissão lhe tributou, já não tem conta de quantas armas lhe têm passado pelas mãos nestes 50 anos de atividade. Mas foram al-guns milhares. Armas de todas as marcas e de vários calibres, muitas delas usadas por campeões das di-versas variantes do tiro. A sua, por certo, será a mais afinada, aquela com que anos a fio tem atirado aos pratos e às hélices, enquanto atleta do Clube de Tiro e Caça de Elvas e do Clube de Caçadores do Baixo Alentejo. E a do filho mais velho, Luís Monteiro, que esteve na li-nha da sucessão para a atividade de
Arte José Bento Espingardeiro a laborar na sua oficina
Semana Cultural e Desportiva da Freguesia da Longueira/Almograve até domingo A Associação Cultural, Recreativa e Desportiva da Longueira, em parceria com a Junta de Freguesia Longueira/Almograve, Associação de Moradores do Almograve e Clube de Pesca Desportiva Rosa dos Ventos, promove até domingo, dia 14, a I Semana Cultural e Desportiva da freguesia da Longueira/Almograve. O programa para estes três últimos dias de certame reserva jogos tradicio-nais, baile com Marco Filipe e DJ Cocas e Roger (hoje, sexta-feira), caminhada e passeio de BTT noturno (dia 13), demonstração de kickboxing e uma peça pelo Teatro ao Largo (dia 14).
Zé Bento “Espingardeiro”, alcunha que a profissão lhe tributou, já não tem conta de quantas armas lhe têm passado pelas mãos nestes 50 anos de atividade.
Mas foram alguns milhares. Armas de todas as marcas e de vários calibres.
espingardeiro, velha profissão her-dada do avô e do bisavô e com a qual foi campeão do mundo de tiro às hé-lices e venceu outros troféus de pres-tígio nacional e internacional.
José Francisco Genebra Monteiro, aliás, mestre Zé Bento Espingardeiro, recorda: “Esta oficina foi aberta pelo meu avô em 1925, depois o meu pai deu-lhe continuidade e, atualmente, estou eu com esta atividade”.
A família é originária de Mombeja, e se hoje a arte e a criati-vidade de José “Espingardeiro” lhe permite modular coronhas e fustes em nogueira fina, nem sempre foi assim: “O meu avô só fazia coronhas para as espingardas, o meu pai tam-bém começou assim, mas a curiosi-dade despertou-lhe o interesse pelo ferro e alargou a atividade para a to-talidade da espingarda, tal como eu trabalho hoje”, revelou o empresário, acentuando o facto de todos serem também atiradores de competição e nutrirem “um grande gosto pela caça”: “Aliás, para quem trabalha em espingardas, ser caçador é sempre
uma mais valia”, acrescenta.O pai, José Bento Monteiro
Júnior, já falecido, deu o grande im-pulso à atividade: “Veio para aqui com 11 anos e deixou a oficina no dia em que fez 70. Nessa altura já eu aqui estava, comecei a estudar à noite, de dia estava aqui com o meu pai, esta foi a minha primeira e única atividade. Tomei gosto pe-las espingardas, quase que nasci no meio delas, depois dava uns tiros com uma pressão de ar, ia aos pás-saros e viciei-me com a caça, abracei esta profissão de corpo e alma”.
“As espingardas são como os fa-tos, têm que ser preparadas à me-dida do atirador” diz ainda Zé “Espingardeiro” em tom de graça: “Em todos estes anos já mexi nuns milhares de armas, as avarias são di-versas, com o uso as armas deixam de funcionar, precisam de limpeza, alguns caçadores pretendem ajeitar as armas, às vezes temos que adivi-nhar o que o cliente quer, temos que ser criativos”. Por isso, transforma velhas espingardas em verdadeiras
obras de arte e passam-lhe pelas mãos espingardas de muitos campe-ões: “Já dei assistência a muitos atira-dores em campeonatos do mundo e outras provas de alta competição”.
Os filhos estiveram na linha da sucessão para esta profissão: “O José e o Luís trabalharam comigo, o Luís foi o último a deixar, por motivos de saúde”. Por isso, diz Zé Bento, a pro-fissão morrerá consigo: “Nesta re-gião há poucas pessoas a trabalhar, este ano já dei pela morte de dois mestres desta profissão”.
O negócio já conheceu melhores dias: “As dificuldades são muitas, a legislação é rigorosa e o tiro hoje é caro. As pessoas não conseguem suportar os custos e agora têm que se fazer muitos exames para obter a carta de caçador, dificultando muita gente”, acentuou. E até quando Zé? “Mais dia, menos dia, tenho que me reformar, enquanto puder hei de mexer sempre nas espingardas por-que isto está enraizado em mim e já não posso passar sem mexer nas ar-mas”, concluiu.
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Vitória, vitória conta a tua estóriaVitória, vitória conta a tua estória
D 1
Trinta crianças do concelho de Ferreira do Alentejo vão poder ser arqueólogos por
algumas horas, nos próximos dias 22 e 29. O serviço educativo do Museu Municipal
de Ferreira vai levá-las ao campo de arqueologia do Monte da Chaminé, onde poderão
ajudar nos trabalhos de arqueologia de várias edificações romanas ali descobertas. Foi
assim que tudo começou com o jovem Indiana Jones...
O antigopara os
mais novos em Ferreira
Pinta, recorta e monta ou simplesmente cria a tua vila ou cidade. Diverte-te.
A páginas tantas ...O Papão no Desvão, com texto Yara Kono, propõe uma desmistificação dos medos.Uma narrativa simples, construída em verso, conta a história de uma menina, Sofia, que tem medo do papão que teima em esconder-se no vão da escada, até ao dia em que descobre que ele sofre de uma enorme solidão.Aos poucos enche-se de coragem e ganha um novo amigo. Um livro carregado de humor que te trará sonhos bons.
Dica da semanaA dica desta semana centra-se no trabalho do designer Sérgio Dias, criador do kedublock uma marca de brinquedos feitos em madeira. Formas simples que desafiam a criatividade de pequenos e grandes. Numa relação íntima com o que o rodeia, Sérgio Dias convida-nos a um olhar atento e este é o desafio que te propomos. Depois de recolheres alguns objectos vê o que consegues fazer.
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Fim de semana
A zona ribeirinha da vila de Odemira vai ser palco este fim de semana, dias 13 e 14, de uma iniciativa de pintura ao ar livre,
promovida pela associação Sopa dos Artistas e que conta com o apoio da câmara municipal local. Teresa Calado, Miguel Carvalho,
Angela Cassar de Sain, Gonçalo Condeixa, Maria da Fé, Sofia do Vale, Zenovy Klymco, Miguel Mascarenhas, Philipee Peseux
e Otto Taufkirch são os 10 artistas plásticos protagonistas das sessões. A iniciativa, organizada pelo segundo ano consecutivo,
está aberta a toda a população e pretende aproximar os habitantes locais das artes plásticas em todas as suas vertentes.
Pintura ao ar livre na zona
ribeirinha de Odemira
Festas de Santa Maria arrancam hoje
Messejana recria passagem de D. Sebastião
A recriação da visita de D. Sebastião a Messejana no século XVI é a grande atração da edição deste ano das festas de Santa Maria, que arrancam hoje, sexta-feira, e se pro-longam até segunda-feira, dia 15. A iniciativa pretende “enriquecer o programa tra-
dicional criando um novo atrativo para os visitantes e uma lição de história viva”, esclarece a Câmara Municipal de Aljustrel.
“Folguedo na corte d’el rei”, uma noite jovem, marca o arranque das festas hoje, pelas 22 e 30 horas. Para amanhã, sábado, o programa reserva animação nos cafés da vila, a cargo da Tuna Universitária do Algarve, as atuações do grupo de animação musical Maravilhas do Alentejo e do Rancho Folclórico de Olhos d’Agua de Albufeira.
No domingo destaque para as cerimónias religiosas, com a saída da imagem de Nossa Senhora da Assunção para o campo, que mais tarde integrará o cortejo real. Demonstrações de falcoaria em honra de D. Sebastião, rábulas teatrais, demonstração de armas da guarda real e danças populares são as propostas para o resto do dia.
No dia 15, último dia de certame, haverá novo cortejo real assim como cerimónias religio-sas, julgamento e demonstração de armas da guarda real, uma tourada real e um novo desfile do rei e do séquito até à praça, finalizando as festas com danças históricas.
Comporta presta tributo aos Queenem festa de verãoA adega da herdade da Comporta
vai ser o palco hoje, sexta-feira, da
iniciativa “Música na Comporta”, cujo
ponto alto é um espetáculo com os
Rhapsody… Is This The Real Queen,
grupo de tributo à popular banda
britânica. O espetáculo insere-se
na estratégia de dinamização de
atividades durante o verão, num
momento em que se regista na zona
uma grande afluência de turistas,
nacionais e estrangeiros, que procuram
a Comporta para gozar as suas férias.
Ao longo da noite, esta banda de
tributo, formada em 2005, promete
recordar os grandes temas dos Queen,
apresentando-se em palco com um
visual semelhante ao dos músicos que
integravam a banda britânica original.
Depois do concerto, a festa da “Música
na Comporta” prossegue com DJ da
rádio M80.
Áurea nas Festasde Santa Maria em Ourique “Noite vermelha”, “Noite anos 80”, “Noite
branca” e “Noite do fado” são as quatro
noites temáticas que este ano integram as
Festas de Santa Maria que decorrem em
Ourique entre hoje, sexta-feira, e dia 15.
A grande atração é a presença da cantora
Áurea, vencedora do Globo de Ouro da
SIC para melhor intérprete individual,
que subirá ao palco na noite de domingo,
14. Do vasto programa destaque ainda
para o espetáculo de moda “Time Travel
Fashion Night” (hoje, 22 horas), para o
concerto com a banda Morangotango
(dia 13, 23 horas) e para as atuações do
grupo musical 4Quatro ao Sul e da fadista
Teresa Tapadas (ambas no dia 15). Haverá
ainda animação de rua com Batuk Orik e
grupo instrumental de percussão Pias a
Bombar, garraiada, arruada com a Banda
Filarmónica de Paderne e cerimónias
religiosas (missa solene e procissão com a
Banda Filarmónica de Paderne, no dia 15,
a partir das 18 horas). Organizadas pela
câmara municipal local, as festas contam
com o apoio das associações do concelho.
DR
DR
Reportagem
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“Vamo divertir-nos”, afiança Benvinda;
“Isto é muito fixe”, garante Figueiredo.
Andar na estrada é, afinal, o que todos gostam
de fazer. Cansativo, mas recompensador.
Banda de Beja esteve em Avis e o “DA” espreitou por detrás dos panos
Na estrada com os Virgem Suta
Idanha-a-Nova, na véspera, ti-nha ficado para trás. O fim de semana marcava o regresso
ao Alentejo e, no dia seguinte, o destino seria Pombal. Às 10 ho-ras, como previsto, começaram a chegar os técnicos de som, luz e palco, uma equipa de sete elemen-tos coordenada pelo road manager Miguel Vicente.
O PA era residente mas a quan-tidade de amplificadores e colu-nas do som de palco, instrumen-tos, adereços e cenários enche
duas carrinhas. Primeira tarefa: descarregar tudo para cima do palco, coisa que não se afigura fá-cil com o termómetro a ultrapas-sar, e bem, os 30 graus ao sol.
Cada um sabe exatamente o que fazer. As centenas de cabos começam a ser ligados e o puzzle toma forma. Três horas depois está tudo pronto a ser testado, mas as barrigas começam a dar horas. É tempo de fazer uma pausa para almoço.
Enquanto isto, Jorge, Nuno e
São 23 horas, de sábado, 30 de julho. No recinto da Feira Franca de Avis cerca de três mil
pessoas aguardam a entrada em palco dos Virgem Suta. Ouvem-se as primeiras notas e
os holofotes fazem-se notar. A banda ataca o primeiro tema e, por fim, Nuno Figueiredo
e Jorge Benvinda mostram-se aos fãs. Iniciam-se, então, 90 minutos de autêntica festa.
No entanto, a montagem do espetáculo começou mais de 12 horas antes, às 10 horas
da manhã, e prolongou-se pela tarde, mobilizando uma equipa de 12 pessoas, entre
técnicos e músicos. O “Diário do Alentejo” acompanhou a jornada e conta como é um dia
na estrada com o grupo de Beja.
Texto Aníbal Fernandes Fotos Rute Reimão
Os Suta Jorge Benvinda e Nuno Figueiredo ainda à civil
Visita Rodrigo Leão e a mulher Carolina estiveram nos bastidores e assitiram ao concerto Técnicos Não são músicos, mas tocam que se fartam
A agenda dos Suta está preenchida. No passado fim de semana tocaram em
Moncarrapacho, Olhão e Amarante. Hoje atuarão em Gouveia e amanhã na Batalha. No
final de agosto, a 26 e 27, é a vez de se apresentarem nos Açores, na Terceira e no Pico. No
início de setembro o palco principal da Festa do Avante! espera por eles. Em outubro,
depois de tocarem em Mértola, no dia 8, e de uns concertos no Canadá, irão para estúdio
começar a preparar o novo disco.
Açores, Canadá e Festa
do Avante
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Coordenar é preciso
Nasceu na mesma rua que os Da Weasel e, por culpa deles, hoje a sua vida é passada na estrada. Miguel Vicente é o road manager dos Virgem Suta. A ele cabe a coordenação desta massa hu-mana em movimento: horários, hotéis, refeições, montagens, desmontagens e deslocações.
Tudo começou há mais de duas décadas com um convite para assistir a um dos primeiros concertos dos rappers de Almada. Na chegada ao local do espetáculo “nada estava organizado”, resolveu pôr a mão na massa e ajudar à festa. Quando deu por si “estava metido na estrada”.
Agora passa grande parte do ano de um lado para outro. Apesar do verão ser a época forte dos espe-táculos ao vivo, já não existe sazonalidade na atividade musical: “De inverno é produtivo, de verão é can-sativo”, resume.
Miguel é um self made man, mas hoje já existem escolas onde se aprende a arte da produção de espe-táculos. Talvez seja por isso que as festas de verão apresentam, cada vez mais, um nível de profissiona-lismo com padrões que já têm pouco a ver com os arraiais de outros tempos. Para bem de quem assiste e para gosto de quem toca e produz. AF
o resto da banda – que partiram mais tarde – almoçam pelo cami-nho. O road manager mantém-se em contacto com o grupo para co-ordenar os horários. Combinam o check-sound para as 16 horas. Tempo mais do que suficiente para saborear a gastronomia re-gional no restaurante da barra-gem do Maranhão, ex-libris desta vila do norte Alentejo.
De regresso ao palco, são os téc-nicos quem pegam nas violas, nas teclas e bateria, afinam os instru-mentos e dão os primeiros acor-des e batucadas. Minutos depois, como previsto, chegam os músicos e começa a algazarra. Abraçam-se como se não se vissem há meses e comentam, entre risos e piadas, as incidências dos dias anteriores. Um grupo bem disposto.
Há, no entanto, uma pequena contrariedade: Jorge Benvinda está rouco. O ar-condicionado deixou marcas. Há que falar o menos possível para recuperar a forma. Ainda sobe ao palco para conferir se está tudo em ordem, mas passado algum tempo retira-se para o hotel, onde, com a ajuda de uma “mezinha” feita à base de gengibre, irá recuperar a voz: “The show must go on”.
Miguel pega num microfone e, em cima do palco, orienta o teste de som, primeiro instrumento a instrumento, depois todos juntos e afinados.
São 18 horas, tempo de rela-xar. Nos bastidores os camarins têm snacks e minis frescas que vêm mesmo a calhar. Escolhe-se a ementa para o jantar, mas o pe-tisco mais pretendido, bacalhau com broa, está esgotado…
Alguém sugere uma ida ao ba-nho na albufeira do Maranhão. A distância é curta e o calor a isso re-comenda. Nuno Figueiredo é dos que alinha. Ainda faltam cinco horas para o concerto, tempo de sobra para um mergulho, du-che e jantar. O resto da banda fica por ali, no backstage a brincar uns com os outros.
Uma visita inesperada Às 22 ho-ras estão todos de regresso. Jorge, que entretanto já recuperou a voz,
tem por hábito não jantar antes dos concertos. Prefere comer após o espetáculo, mas os restantes ele-mentos da troupe já mataram a “malvada”.
Falta menos de meia hora para o concerto começar. No palco se-cundário, os Mute, um grupo de covers local, anuncia a última música e relembra o público que a seguir será a vez dos esperados Virgem Suta.
Rodrigo Leão e a mulher Carolina estão de visita à feira e fazem questão de cumpri-mentar os Suta. Nunca se cru-zaram, nem na estrada, nem na vida, mas conhecem o trabalho de cada um e, pelos vistos, a ad-miração é mútua. Jorge e Nuno já encarnaram a pele dos Virgem Suta e a conversa entre os artis-tas é aproveitada para descon-trair. O ambiente é diletante-mente responsável.
Os músicos – Nuno Rafael, João Cabrita, Sérgio Nascimento e Hélder Gonçalves – estão como peixes na água. Afinal de contas o concerto é apenas mais um con-certo. Mais uma oportunidade para fazer a festa.
“Vamos divertir-nos”, afiança Benvinda; “Isto é muito fixe”, ga-rante Figueiredo. Andar na es-trada é, afinal, o que todos gos-tam de fazer. Cansativo, mas recompensador. Principalmente quando o público fica preso desde a primeira à última música.
“Brindo a vós”, canta Jorge com uma taça de tinto na mão. O povo reconhece o tema mais badalado da banda e responde em unís-sono: “Brindo aos avós”. O espe-táculo encaminha-se para o final. Os encores são inevitáveis e o con-certo termina com muitos espec-tadores em cima do palco como que a dizer “Tomo conta desta tua casa”.
As luzes apagam-se. É tempo de “ressaca” para os músicos e de reentrar em cena a equipa que horas antes montou a tenda. Amanhã o dia chama-se Festas do Bodo, em Pombal. Como can-tava Jorge Palma “Enquanto hou-ver estrada para andar, a vida vai continuar”. Backstage Durante semanas a vida é passada entre a estrada e os contentores
Festa O concerto acaba com todos em cima do palco
RITA
PER
EIR
A
Nº 1529 (II Série) | 12 agosto 2011
RIbanho POR LUCA
FUNDADO A 1/6/1932 POR CARLOS DAS DORES MARQUES E MANUEL ANTÓNIO ENGANA PROPRIEDADE DA AMBAAL – ASSOCIAÇÃO DE MUNICÍPIOS DO BAIXO ALENTEJO E ALENTEJO LITORAL Presidente do Conselho Directivo Jorge Pulido Valente | PRACETA RAINHA D. LEONOR, 1, 7800-431 BEJA | Publicidade e assinaturas TEL 284 310 164 FAX 284 240 881 [email protected]ção e redacção TEL 284 310 165 FAX 284 240 881 [email protected] | Assinaturas País € 28,62 (anual) € 19,08 (semestral) Estrangeiro € 30,32 (anual) € 20,21 (semestral) Director Paulo Barriga (CP2092) | Redacção Bruna Soares (CP 8083), Carla Ferreira (CP4010), Nélia Pedrosa (CP3586), Ângela Costa (estagiária) Fotografia José Ferrolho, José Serrano | Cartoons e Ilustração Carlos Rico, Luca, Paulo Monteiro, Susa Monteiro | Colaboradores da Redacção Alberto Franco, Aníbal Fernandes, Carlos Júlio, Firmino Paixão, Marco Monteiro Cândido | Provedor do Leitor João Mário Caldeira | Colunistas Aníbal Coutinho, António Almodôvar, António Branco, António Nobre, Carlos Lopes Pereira, Constantino Piçarra, Francisco Pratas, Geada de Sousa, José Saúde, Luiz Beira, Rute Reimão | Opinião Ana Paula Figueira, Arlindo Morais, Bruno Ferreira, Carlos Félix Moedas, Cristina Taquelim, Daniel Mantinhas, Filipe Pombeiro, Francisco Marques, Francisco Martins Ramos, Graça Janeiro, João Machado, João Madeira, José Manuel Basso, Luís Afonso, Luís Covas Lima, Luís Pedro Nunes, Manuel António do Rosário, Marcos Aguiar, Maria Graça Carvalho, Nuno Figueiredo Publicidade e assinaturas Ana Neves | Paginação Antónia Bernardo, Aurora Correia, Cláudia Serafim | DTP/Informática Miguel Medalha Projecto Gráfico Alémtudo, Design e Comunicação ([email protected]) Depósito Legal Nº 29 738/89 | Nº de Registo do título 100 585 | ISSN 1646-9232 Nº de Pessoa Colectiva 501 144 587 Tiragem semanal 6000 Exemplares Impressão Grafedisport, SA – Queluz de Baixo | Distribuição VASP
www.diariodoalentejo.pt
Hoje, sexta-feira, o céu deverá estar limpo. A temperatura vai oscilar entre 23 e os 33 graus centígrados. Amanhã, sábado, o sol deverá brilhar em toda a região e no domingo continua o tempo de verão, com o céu limpo e as temperaturas elevadas.
Serpa estabelece parceriacom universidade argentina A Câmara Municipal de Serpa estabeleceu um protocolo
com a Universidad Nacional de Villa Maria, em
Córdoba, Argentina, no âmbito do Musibéria – Centro
Internacional de Músicas e Danças do Mundo Ibérico.
O acordo estabelece como pontos principais “assegurar
aos estudantes de Villa Maria os créditos académicos
dos módulos lecionados no Musibéria, divulgar os
módulos de formação nas universidades argentinas,
e apoiar a seleção de artistas, grupos e outros agentes
culturais para a concretização de módulos de música
e dança argentina”. O Musibéria, cuja a abertura
decorreu a 18 de junho, é um projeto da Câmara de
Serpa, com direção de Laurent Filipe e cofinanciamento
do Inalentejo/QREN/União Europeia. Tem como
objetivo principal “difundir internacionalmente,
através de atividades culturais e educacionais, a música
e a dança de ascendência luso-espanhola existente em
todo o mundo”. Neste âmbito já decorreu, em julho,
o módulo inaugural “A voz e a guitarra no fado e no
flamenco” e o recital de fado e flamenco, com Ricardo
Ribeiro, Ana Sofia Varela e Paco del Pozo (voz) e Pedro
Joia e Bernardo Couto (guitarra). O próximo módulo,
intitulado “Alguns cordofones”, terá lugar em setembro
e integrará “Viajar nos sons da memória”, masterclass
de guitarra portuguesa com Pedro Caldeira Cabral
(dias 17 e 18); um concerto de Pedro Caldeira Cabral,
“Labirinto da guitarra”, no auditório do Musibéria
(dia 17, pelas 21 e 30 horas); o workshop “Construção e
funcionamento da viola campaniça, técnica e estilos”,
com Pedro Mestre (dias 24 e 25), que tem como objetivo
“preservar e divulgar a tradição da viola campaniça”; e
um concerto de Pedro Mestre, também no auditório do
Musibéria (dia 24, pelas 21 e 30 horas).
Uxo Kalhus, Diabo na Cruze Klepht animam AmarelejaAmareleja é palco até segunda-feira, dia 15, de mais uma
edição das festas anuais em honra de Nossa Senhora da
Assunção, que tiveram início ontem. Do vasto programa
destaque, para além das cerimónias religiosas, as
atuações de Ganda Banda, Uxu Kalhus, Klepht, Diabo
na Cruz e Dj Fernando Alvim. Haverá ainda largadas,
rally tascas, grupos corais e gastronomia.
Siga-nosno
Joaquim Rato conta com mais de duas centenas de distinções
“Escrever é quase como respirar”
Tradição Pedro Mestre atuará no dia 24 de setembro
JOSÉ
SER
RA
NO
Joaquim Barão Rato, natural de Moura, sempre gostou de escre-ver. Um dia participou nuns jo-
gos f lorais, em Moura, e arrecadou o primeiro prémio. Desde aí nunca mais parou. Conta com mais de 200 distin-ções. Garante que escreve “por gosto e necessidade” e sempre sobre “coisas que viveu ou observou”. As semelhan-ças com a realidade não são, por regra, “mera coincidência”.
Como e quando lhe chegou o gosto pela
escrita, nomeadamente pela poesia?
Sempre gostei de escrever. Na escola primária já sentia esse apelo e as mi-nhas redações, eram, inclusive, muito elogiadas. Escrevi ainda em jornais e noutras publicações. A poesia acon-tece porque resolvi participar nuns jogos f lorais, em Moura, e ganhei. Posso dizer que essa foi a mola que me impulsionou.
Já arrecadou, no entanto, mais de duas
centenas de distinções...
Essas dist inções foram arrecada-das nos últimos quarto/cinco anos. Para mim, contudo, não signi f i-cam muito. Confesso que sou um pouco competit ivo em tudo o que faço. Gosto muito de participar, mas gosto mais de ganhar. Depois, po-rém, não lhe atribuo uma importân-cia assim tão grande.
Diz que escreve por gosto e necessidade…
Sim, e é curioso que, por vezes, sinto mais essa necessidade. Agora, por acaso, não tenho sentido muito. Talvez derive do facto de a vida não estar para grandes ficções, dado que a rea-lidade já é tão complicada. Existem, porém, alturas que sinto uma necessi-dade enorme e escrever é quase como respirar. Perguntam-me muitas vezes quando publico, mas não sinto essa necessidade. Agora, por acaso, existe o compromisso de ser publicado um
Joaquim Rato 71 anosnatural de Moura
Joaquim Rato nasceu em Moura.Já perdeu, contudo, a conta aos anos que vive em Beja. Ingressou com 10 anos numa tipografia e escreveu em jornais e noutras publicações. Fez serviço militar em Angola e veio a ser bancário, profissão que exerceu até à reforma. O que gosta, porém,é de escrever e com a participação em concursos e jogos floraisjá arrecadou mais de duas centenas de distinções. O homem que viveu diariamente com os números é um apaixonado pelas letras.
livro de sonetos, derivado de um con-curso. Nunca faria, no entanto, uma edição de autor. Sei que nestes mean-dros isso é um hábito. As pessoas es-crevem e produzem um livro e depois andam penduradas nas câmaras, nas juntas de freguesia e cravando os ami-gos para venderem. Não tenho vocação para isso. Tenho centenas de trabalhos publicados, mas fruto das participa-ções em concursos.
Escreve, essencialmente, sobre o quê?
Não sou muito inventivo. Escrevo sobre aquilo que de facto conheço, que vivi ou que observei de muito perto. Escrevo conto, crónica, prosa, poesia popular, quadra, soneto, poesia livre…
Participa, no entanto, em muitos con-
cursos e jogos florais?
Sim, e é desse facto que muitas ve-zes chega o rótulo de poeta popular. Nestes concursos, normalmente, uti-lizam-se muito as décimas, a qua-dra. De facto dediquei-me um pouco a isso e tenho obtido muitos primei-ros prémios. Reconheço, assim, que possa ser conotado com a poesia po-pular. Acontece que a poesia popular, aquela digna desse nome, não anda nestes concursos. Os poetas populares acabam por ser preteridos nestes con-cursos. O nível de exigência subiu e o poeta popular tradicional tem pouca preparação académica, o que não sig-nifica que eu tenha muita, e acabam por não passar. Se calhar vai-se per-dendo essa coisa bonita, uma vez que existem poetas populares dignos desse nome, que produzem coisas mara-vilhosas, e que não seriam imaginá-veis tendo em conta o grau de instru-ção que têm. É aqui que está a intuição pura e estes é que são, de facto, poe-tas populares. Por estes motivos nunca queria usar essa designação.
Entrevista de Bruna Soares
JOSÉ
SER
RA
NO
Cadernodois
Sexta-feira,12 AGOSTO 2011Nº 1529 (II Série)
Alentejo tem mais
investimento no turismo
O Alentejo é a região do País que regista atualmente o maior investimento no setor do turismo, revelou o presidente
da Turismo do Alentejo, Ceia da Silva. O responsável adiantou que, no Alentejo, existem mais de 130 projetos em
desenvolvimento na área do turismo, alguns já estão em obra, outros em fase de execução adiantada e outros ainda não
iniciaram. “Atravessamos um período de forte dinamização empresarial no território na área do turismo, apesar da
crise económica”, salientou, adiando que “o turismo no Alentejo está a posicionar-se num segmento de elevadíssima
qualidade e a região está a superar as expetativas dos turistas desde as tasquinhas às unidades de cinco estrelas”.
A estância balnear de Troia e as locali-dades históricas de Évora, Monsaraz e Mértola, além da albufeira de Alqueva, são os principais destinos dos turistas que chegam semanalmente ao aero-porto de Beja, vindos de Londres.
Esta é uma das conclusões de um es-tudo da ANA – Aeroportos de Portugal, feito em parceria com o
Instituto Politécnico de Beja (IPB), para conhecer o perfil dos turistas que chegam, todos os domingos, ao aeroporto de Beja, através da ligação com Londres.
O aeroporto de Beja, a operar desde 13 de abril, quando se realizou o voo inaugu-ral até Cabo Verde, recebeu a 22 de maio o primeiro de 44 voos charter das 22 ope-rações que o operador turístico britânico Sunvil realiza até 16 de outubro entre o aeroporto de Heathrow, o principal de Londres, e o de Beja.
Cada operação realiza-se ao domingo e inclui dois voos, um Heathrow-Beja
e outro Beja-Heathrow, a bordo de um avião Embraer da companhia aérea British Midland International (BMI) com 49 lugares.
O trabalho conclui que os turistas, cuja esmagadora maioria visita pela primeira vez o Alentejo, deslocam-se para diversas localidades da região, com destaque para a estância balnear de Troia e as localidades de Évora, Monsaraz, Serpa e Mértola, além da barragem de Alqueva.
Por outro lado, segundo o estudo, a maioria dos turistas ficam alojados em uni-dades hoteleiras da região, sendo poucos os que optam por ficar em barcos casa na al-bufeira de Alqueva ou em autocaravanas.
Segundo o estudo, todos os turistas pre-tendem voltar à região e, na generalidade, ficaram surpreendidos e muito satisfeitos pela combinação património natural, pa-trimónio edificado e história, identidade regional e gastronomia.
Muitos referem que querem mesmo fu-gir ao pacote tradicional sol e praia típico
do Algarve e nenhum dos inquiridos se manifestou insatisfeito com a experiência e a maioria revelou-se muito satisfeita, re-vela o trabalho.
De acordo com o estudo, a opinião ge-ral é que o Alentejo é um território cheio de potencialidades turísticas ainda não muito conhecido, mas, no entanto, consi-deram positivo o facto de ser pouco conhe-cido, porque assim se mantém mais origi-nal e autêntico.
Referem também como grande mais valia a simpatia e o acolhimento da re-gião e a não existência do denominado turismo de massas.
Até 31 de julho, data em que atingiu metade das 22 rotações calendarizadas, desembarcaram no aeroporto de Beja 199 passageiros, enquanto que no aeroporto de Heathrow chegaram 150 pessoas.
Para a segunda metade das viagens, a Sunvil tem reservados até ao momento 158 lugares para passageiros com destino a Beja e 181 lugares com destino a Londres.
Estudo da ANA e do Politécnico de Beja revela
Turistas que chegam ao Alentejo preferem Troia e localidades históricas
JOSÉ
SER
RA
NO
Todos os turistas pretendem voltar à região e, na generalidade, ficaram surpreendidos e muito satisfeitos pela combinação património natural, património edificado e história, identidade regional e gastronomia.
2 / cadernodois / Diário do Alentejo /12 de agosto de 2011
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3 / cadernodois / Diário do Alentejo /12 de agosto de 2011
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Ecografia | Eco-Doppler Cor | Radiologia Digital Mamografia Digital | TAC | Uro-TC | Dental Scan
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sioterapia | reabilita o (pós-AVC/ pós-cirurgia/ traumatologia/ cinesioterapia/ coluna)Dr. Fábio Apolinárioginecologia | obstetrícia | colposcopiaDrª Ana Ladeirapsicologia clínicaDrª Maria João Póvoaspsicologia educacionalDrª Silvia ReispodologiaDr. Joaquim Godinhocirúrgia vascularDrª Helena Manso
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Dr. Rogério Guerreiro – Naturopatia
Dr. Gaspar Cano – Clínica Geral/ Medicina
Familiar
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Especial e Reabilitação (difi culdades específi cas de
aprendizagem/dislexias)
Dr. Sérgio Barroso – Oncologia – H. de Beja
Drª Margarida Loureiro – Endocrinologia/Diabetes/
Obesidade – Instituto Português de Oncologia de
Lisboa
Dr. Francisco Fino Correia – Urologia – Rins e
Vias Urinárias – H. Beja
Dr. Daniel Barrocas – Médico Interno de Psiquiatria
– Hospital de Santa Maria
Dr. Carlos Monteverde – Chefe de Serviço de
Medicina Interna, doenças de estômago, fígado,
rins, endoscopia digestiva.
Dr.ª Ana Cristina Duarte – Pneumologia/
Alergologia Respiratória/Apneia do Sono – Assistente
Hospitalar Graduada – Consultora de Pneumologia
no Hospital de Beja
Dr.ª Isabel Martins – Chefe de Serviço de Psiquiatria
de Infância e Adolescência/Terapeuta familiar –
Centro Hospitalar do Baixo Alentejo
Dr.ª Paula Rodrigues – Psicologia Clínica – Hospital
de Beja
Dr.ª Luísa Guerreiro – Ginecologia/Obstetrícia
Dr.ª Ana Montalvão – Hematologia Clínica /
Doenças do Sangue – Assistente Hospitalar –
Hospital de Beja
Dr.ª Ana Cristina Charraz – Psicologia Clínica –
Hospital de Beja
Dr. Diogo Matos – Dermatologia. Médico interno
do Hospital Garcia da Orta.
Dr. José Janeiro – Medicina Geral e Familiar –
Atestados: Carta de condução; uso e porte de arma
e caçador.
Drª Joana Freitas – Cavitação, Lipoaspiração não
invasiva,indolor e não invasivo, acção imediata,
redução do tecido adiposo e redução da celulite
Dr.ª Ana Margarida Soares – Terapia da Fala
- Habilitação/Reabilitação da linguagem e fala.
Perturbação da leitura e escrita específi ca e não
específi ca. Voz/Fluência.
Dr.ª Maria João Dores – Técnica Superior de
Educação Especial e Reabilitação/Psicomotricidade.
Perturbações do Desenvolvimento; Educação
Especial; Reabilitação; Gerontomotricidade.
Enfermeira Maria José Espanhol – Enfermeira
especialista em saúde materna/Cuidados de
enfermagem na clínica e ao domicílio/Preparação
pré e pós parto/amamentação e cuidados ao recém-
nascido/Imagem corporal da mãe – H. de Beja
Marcações diárias pelos tels. 284 322 503 Fax 284 322 503 Tm. 91 7716528
Rua Zeca Afonso, nº 6, 1º B, 7800-522 Beja
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Diário do Alentejo nº 1529 de 12/08/2011 2ª Publicação
MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS
SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248
ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES
N.º da Venda: 0248.2009.63 - Prédio Rústico com o artigo 72
Secção G, com a área de 0,400000ha, com a qualidade de cultura -
OL- OLIVAL, da Freguesia de Brinches, Concelho de Serpa, Distrito
de Beja.
Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de
Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber
que irá proceder à venda por meio de propostas em carta fechada,
nos termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento
e de Processo Tributário (CPPT), do bem acima melhor identifi cado,
penhorado ao executado infra indicado, para pagamento de divida
constante em processo(s) de execução fi scal.
É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE ANTONIO FONSECA MA-
CHADO D ASCENÇÃO, residente em BEJA, que deverá mostrar aquele
bem a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as 09:00
horas do dia 2011-08-05 e as 16:00 horas do dia 2011-09-21
O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 3.500,00.
As propostas deverão ser enviadas via Internet, mediante acesso
ao “Portal das Finanças”, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção
“Venda de bens penhorados” ou entregues neste Serviço de Finanças,
em carta fechada dirigida ao Chefe do Serviço de Finanças, men-
cionando o número da venda no envelope e na respectiva proposta,
indicando nesta ultima, nome, morada e número de identifi cação fi scal
do proponente. O prazo para recepção de propostas termina às 16:00
horas do dia 2011-09-21 procedendo-se à sua abertura pelas 10:00
horas do dia 2011-09-22, na presença do Chefe do Serviço de Finanças
(253.º/a CPPT). Não serão consideradas as propostas de valor inferior
ao valor base da venda (250.º/c CPPT).
Se o preço mais elevado, com o limite mínimo do valor base para
venda, for oferecido por mais de um proponente, abre-se licitação
entre eles, salvo se declararem que pretendem adquirir o(s) bem(ns)
em compropriedade (253.º/b CPPT).
Estando presente só um dos proponentes do maior preço, pode
esse cobrir a proposta dos outros, caso contrário proceder-se-á a
sorteio (253.º/c CPPT).
A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão
de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo
de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de
execução fi scal, sob pena das sanções previstas na lei do processo
civil (256.º/e CPPT e 898.º Código de Processo Civil - CPC).
No caso do montante superior a 500 unidades de conta, e mediante
requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados
do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado
o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior, de apenas
a uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante em até 8
meses (256.º/f CPPT).
A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos
que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal Sobre
as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto do Selo, o Imposto
Sobre o Valor Acrescentado ou outros.
Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1
CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores des-
conhecidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem,
no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos
seus créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado
acima indicado (240.º/CPPT).
Teor do Edital:
Identifi cação do Executado:
N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248199201079590
NIF/NIPC: 139338039
Nome: JOSE ANTONIO FONSECA MACHADO D ASCENÇÃO
Morada: R DE ANGOLA Nº 6 - 3º DTO - BEJA – BEJA
2011-08-02
O Chefe de Finanças
Manuel José Borracha Pólvora
Diário do Alentejo nº 1529 de 12/08/2011 Única Publicação
CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO VERDE
AVISO
RECTIFICAÇÃO AO EDITAL N.º 43/2011:
“CONCURSO PÚBLICO PARA ADJUDICAÇÃO
DO ARRENDAMENTO (FINS NÃO
HABITACIONAIS) DO ESTABELECIMENTO
COMERCIAL CAFÉ SÉTIMA ARTE,
EM CASTRO VERDE”
Francisco José Caldeira Duarte, Presidente da
Câmara Municipal de Castro Verde:
Torna público que ao Edital N.º 43/2011, dando
publicidade ao concurso público para adjudicação do
arrendamento (fi ns não habitacionais) do estabeleci-
mento comercial Café Sétima Arte, em Castro Verde,
é feita a seguinte rectifi cação ao ponto 1 que passará
a ter a seguinte descrição: “Local e data limite para
apresentação das propostas: As propostas deverão
ser entregues até às 16 horas do dia 9 de Setembro
de 2011, sob pena de não serem admitidas, na Secção
Financeira e Património ou remetidas pelo correio sob
registo e com aviso de recepção”.
Município de Castro Verde, 5 de Agosto de 2011.
O Presidente,
Francisco José Caldeira Duarte, Arq.
Diário do Alentejo nº 1529 de 12/08/2011 Única Publicação
COOPERATIVA DE PRODUÇÃO E CONSUMO
PROLETÁRIO ALENTEJANO, CRL
ASSEMBLEIA GERAL
CONVOCATÓRIA
Nos termos do disposto nos artigos 20º 21º e 22º
dos Estatutos e dos artigos 47° n°s 1 e 2 e 49° alíneas
b), c) e l) do Código Cooperativo, convoco a Assembleia
Geral da Cooperativa de Produção e Consumo Prole-
tário Alentejano, CRL, a reunir em sessão ordinária no
próximo dia 19 de Agosto de 2011, pelas 20:30 horas,
na sua Sede Social, sita no Largo dos Duques de Beja,
7-9, com a seguinte ORDEM DE TRABALHOS:
1. Apreciação, discussão e votação do Relatório
e Contas da Direcção e Parecer do Conselho Fiscal,
relativo ao exercício de 2010.
2. Informações.
Nota: Se à hora marcada para a reunião, não se
verifi car o número de presenças previstas, a Assem-
bleia reunirá com qualquer número de cooperadores
meia hora depois.
Beja, 5 de Agosto de 2011.
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Júlio Sequeira Raimundo
Diário do Alentejo nº 1529 de 12/08/2011 Única Publicação
COOPERATIVA DE PRODUÇÃO E CONSUMO
PROLETÁRIO ALENTEJANO, CRL
ASSEMBLEIA GERAL
ELEITORAL
SESSÃO EXTRAORDINÁRIA
Nos termos do art. 20º dos Estatutos, convoco os
cooperadores da Cooperativa de Produção e Consumo
Proletário Alentejano, CRL, para reunirem em Assem-
bleia Geral Eleitoral a realizar no dia 19 de Agosto de
2011 com início às 10:00h e término às 17:30h, nos
seguintes locais:
Aljustrel – Rua de Santa Bárbara, s/n
Beja – Largo dos Duques de Beja, n° 7
Alcaria da Serra – Rua 25 de Abril, n° 31
Portel – Praça da República, n° 3
Portel – Rua do Estádio Municipal
Vidigueira – Travessa do Beco, n° 5
Vila de Frades – Rua D. Maria da Conceição e
Silva, n° 2
Vila de Frades – Rua das Portas de Évora, n° 23
ORDEM DE TRABALHOS
Eleição dos Órgãos Sociais para o quadriénio
2011/2014
Em conformidade com as disposições legais e
estatutárias, são aceites listas de candidaturas até às
18:00H do dia 12 de Agosto de 2011.
Beja, 5 de Agosto de 2011.
O Presidente da Mesa da Assembleia Geral
Júlio Sequeira Raimundo
Diário do Alentejo nº 1529 de 12/08/2011 Única Publicação
AUTORIZAÇÃO PROVISÓRIA
DE FUNCIONAMENTO N.° 03/2011(*)
(*) EMITIDA AO ABRIGO DO DECRETO-LEI
N.° 64/2007, DE 14 DE MARÇO
REGIME DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO
DE ESTABELECIMENTOS DE APOIO SOCIAL
1. Identifi cação do estabelecimento:
Denominação do estabelecimento: Lar da Fundação Joa-
quim António Franco e seus Pais
Localização do estabelecimento: Rua 5 de Outubro N°10
C. Postal: 7780-20 Casével
Localidade: Casével
Distrito: Beja
Concelho: Castro Verde
Freguesia: Casével
Telefone: 286689281
Fax: 286689288
E-mail: [email protected]
2. Identifi cação da entidade gestora
Nome completo: Fundação Joaquim António Franco e
seus Pais
Morada: Rua da Fonte nº 32
C. Postal: 7780-20 Casével
Localidade Casével
3. Actividade exercida no estabelecimento: Lar de Idosos
4. Lotação máxima:
O estabelecimento pode abranger o número máximo de
22 (vinte e dois) utentes.
5. Condições a satisfazer:
(Não aplicável a Instituições particulares de solidariedade
social ou equiparadas ou outras instituições sem fi ns lucrativos
a abranger por acordo de cooperação)
6. Emissão e prazo de validade:
Documento válido de 2011/7/8 a 2012/1/4 (Cento e oitenta
dias, renovável até à celebração do Acordo de Cooperação).
Data: 2011/7/8
Assinatura ilegível
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Diário do Alentejo nº 1529 de 12/08/2011 2ª Publicação
MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS
SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248
ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES
N.º da Venda: 0248.2011.64 - Executado: José Fernando Horta
Parreira por reversão de Fermentopão - Doces Conventuais, Lda
Prédio urbano destinado a comércio, composto de r/c com oito
divisões, varanda e quintal, com a área total de 240,9700 m2, sito na
Rua da Vitória nº 3 e Av. 1º de Maio nºs 2, 4, 6 em Moura, freguesia
de Santo Agostinho, concelho de Moura, inscrito na respectiva matriz
sob o artigo nº 1566.
Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço de
Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz saber
que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos termos dos
artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e de Processo
Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de Junho, do bem
acima melhor identifi cado, penhorado ao executado infra indicado, para
pagamento de divida constante em processo(s) de execução fi scal.
É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE FERNANDO HORTA PAR-
REIRA, residente em LISBOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima
identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as
09:00 horas do dia 2011-09-28 e as 10:00 horas do dia 2011-10-13.
O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 36.085,00.
As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante
acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador
registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens
penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”,
“Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”.
A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor
base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente
apresentadas para essa venda.
O prazo para licitação tem início no dia 2011-09-28, pelas 10:00
horas, e termina no dia 2011-10-13 às 10:00. As propostas, uma vez
submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em
contrário.
No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do
Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º
da portaria n.º 219/2011).
A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão
de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo
de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de
execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).
No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e mediante
requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias, contados
do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser autorizado o
depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior,
de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante
em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).
A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos
que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre
as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto
Sobre o Valor Acrescentado ou outros.
Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1 CPPT),
contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores desconhe-
cidos e os sucessores dos credores preferentes para reclamarem, no
prazo de 15 dias, contados da data da citação, o pagamento dos seus
créditos que gozem de garantia real, sobre o bem penhorado acima
indicado (240º/CPPT).
Teor do Edital:
Identifi cação do Executado:
N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901025341 (e
apensos)
NIF/NIPC: 158459091
Nome: JOSE FERNANDO HORTA PARREIRA
Morada: AV DOM JOÃO II 1.1603 10º ESQº B PARQUE DAS
NAÇÕES - LISBOA - LISBOA
2011-07-28
O Chefe de Finanças:
Manuel José Borracha Pólvora
Diário do Alentejo nº 1529 de 12/08/2011 2ª Publicação
MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS
SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248
ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES
N.º da Venda: 0248.2011.63 - Executado: José Fernando Horta
Parreira por reversão de Fermentopão - Doces Concentuais, Lda
Prédio urbano destinado a comércio, composto de r/c com cinco
divisões e quintal, com a área total de 224,6500 m2, sito na Rua da
Vitoria nº 9 em Moura, freguesia de Santo Agostinho, concelho de
Moura, inscrito na respectiva matriz sob o artigo nº 690.
Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço
de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz
saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos
termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e
de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de
Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado
infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s)
de execução fi scal.
É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE FERNANDO HORTA PAR-
REIRA, residente em LISBOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima
identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as
09:00 horas do dia 2011-09-27 e as 10:00 horas do dia 2011-10-12.
O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 39.466,00.
As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante
acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador
registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens
penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”,
“Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”.
A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor
base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente
apresentadas para essa venda.
O prazo para licitação tem início no dia 2011-09-27, pelas 10:00
horas, e termina no dia 2011-10-12 às 10:00. As propostas, uma vez
submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em
contrário.
No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do
Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º
da portaria n.º 219/2011).
A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão
de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo
de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de
execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).
No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e
mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias,
contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser
autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior,
de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante
em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).
A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos
que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre
as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto
Sobre o Valor Acrescentado ou outros.
Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1
CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores
desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para
reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o
pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o
bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).
Teor do Edital:
Identifi cação do Executado:
N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901025341 (e
apensos)
NIF/NIPC: 158459091
Nome: JOSE FERNANDO HORTA PARREIRA
Morada: AV DOM JOÃO II 1.1603 10º ESQº B PARQUE DAS
NAÇÕES - LISBOA - LISBOA
2011-07-28
O Chefe de Finanças:
Manuel José Borracha Pólvora
Diário do Alentejo nº 1529 de 12/08/2011 2ª Publicação
MINISTÉRIO DAS FINANÇASDIRECÇÃO-GERAL DOS IMPOSTOS
SERVIÇO DE FINANÇAS DE BEJA-0248
ANÚNCIOVENDA E CONVOCAÇÃO DE CREDORES
N.º da Venda: 0248.2011.62 - Predio urbano destinado a habitação,
composta de r/c com sete divisões, 1 forno e 1 divisão, com a área
total de 220,0000 m2, sito na Rua da Vitoria em Moura, freguesia de
Santo Agostinho, concelho de Moura, inscrito na respectiva matriz
sob o artigo nº817.
Manuel José Borracha Pólvora, Chefe de Finanças do Serviço
de Finanças BEJA-0248, sito em PRACA DA REPUBLICA, BEJA, faz
saber que irá proceder à venda por meio de leilão electrónico, nos
termos dos artigos 248.º e seguintes do Código de Procedimento e
de Processo Tributário (CPPT), e da portaria n.º 219/2011 de 1 de
Junho, do bem acima melhor identifi cado, penhorado ao executado
infra indicado, para pagamento de divida constante em processo(s)
de execução fi scal.
É fi el depositário(a) o(a) Sr(a) JOSE FERNANDO HORTA PAR-
REIRA, residente em LISBOA, o(a) qual deverá mostrar o bem acima
identifi cado a qualquer potencial interessado (249.º/6 CPPT), entre as
09:00 horas do dia 2011-09-26 e as 10:00 horas do dia 2011-10-11.
O valor base da venda (250.º CPPT) é de € 29.106,00.
As propostas deverão ser apresentadas via Internet, mediante
acesso ao “Portal das Finanças”, e autenticação enquanto utilizador
registado, em www.portaldasfi nancas.gov.pt na opção “Venda de bens
penhorados”, ou seguindo consecutivamente as opções “Cidadãos”,
“Outros Serviços”, “Venda Electrónica de Bens” e “Leilão Electrónico”.
A licitação a apresentar deve ser de valor igual ou superior ao valor
base da venda e superior a qualquer das licitações anteriormente
apresentadas para essa venda.
O prazo para licitação tem início no dia 2011-09-26, pelas 10:00
horas, e termina no dia 2011-10-11 às 10:00. As propostas, uma vez
submetidas, não podem ser retiradas, salvo disposição legal em
contrário.
No dia e hora designados para o termo do leilão, o Chefe do
Serviço de Finanças decide sobre a adjudicação do bem (artigo 6.º
da portaria n.º 219/2011).
A totalidade do preço deverá ser depositada, à ordem do órgão
de execução fi scal, no prazo de 15 dias, contados do termo do prazo
de entrega das propostas, mediante guia a solicitar junto do órgão de
execução fi scal, sob pena das sanções previstas (256.º/1/e) CPPT).
No caso de montante superior a 500 unidades de conta, e
mediante requerimento fundamentado, entregue no prazo de 5 dias,
contados do termo do prazo de entrega de propostas, poderá ser
autorizado o depósito, no prazo mencionado no parágrafo anterior,
de apenas uma parte do preço, não inferior a um terço, e o restante
em até 8 meses (256.º/1/f) CPPT).
A venda pode ainda estar sujeita ao pagamento dos impostos
que se mostrem devidos, nomeadamente o Imposto Municipal sobre
as Transmissões Onerosas de Imóveis, o Imposto de Selo, o Imposto
Sobre o Valor Acrescentado ou outros.
Mais, correm anúncios e éditos de 20 dias (239.º/2 e 242.º/1
CPPT), contados da 2.ª publicação (242.º/2), citando os credores
desconhecidos e os sucessores dos credores preferentes para
reclamarem, no prazo de 15 dias, contados da data da citação, o
pagamento dos seus créditos que gozem de garantia real, sobre o
bem penhorado acima indicado (240º/CPPT).
Teor do Edital:
Identifi cação do Executado:
N.º de Processo de Execução Fiscal: 0248200901025341 (e
apensos)
NIF/NIPC: 158459091
Nome: JOSE FERNANDO HORTA PARREIRA
Morada: AV DOM JOÃO II 1.1603 10º ESQº B PARQUE DAS
NAÇÕES - LISBOA - LISBOA
2011-07-28
O Chefe de Finanças:
Manuel José Borracha Pólvora
6 / cadernodois / Diário do Alentejo /12 de agosto de 2011
institucional/diversos
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Diário do Alentejo nº 1529 de 12/08/2011 Única Publicação
CÂMARA MUNICIPAL DE ALJUSTREL
Para efeitos do disposto no n.º5 do artigo 6º do Decreto-lei n.º212/2009, de 3 de Setembro, conjugado com a Lei n.º12-A/2008, de 27 de Fevereiro, torna-se público que, por deliberação tomada em reunião de Câmara de 10/08/2011 e por meu despacho de 10/08/2011, se encontra aberto, pelo prazo de 3 dias úteis, procedimento concursal comum para constituição de relação jurídica de emprego público por tempo determinado – contrato a termo resolutivo cer-to, a tempo parcial, ao abrigo do disposto no Decreto-lei n.º212/2009, de 3 de Setembro, para os seguintes postos de trabalho:
– 1 Professor de Inglês, com horário de trabalho de 15 horas semanais e remuneração mensal de 720 €;
– 1 Professor de Inglês, com horário de trabalho de 12 horas semanais e remuneração mensal de 576 €;
– 1 Professor de Música, com horário de trabalho de 10 horas semanais e remuneração mensal de 480 €;
– 2 Professores de Música, com horário de trabalho de 8 horas semanais cada e remuneração mensal de 384 €;
– 1 Professor de Música, com horário de trabalho de 6 horas semanais e remuneração mensal de 288 €;
–- 2 Professores de Actividades Lúdico-Expressivas, com horário de trabalho de 8 horas semanais cada e remuneração mensal de 384 €.
No caso do Professor que for designado coordenador de cada actividade de enriquecimento curricular acresce o valor de 24 € por mês ao vencimento acima indicado.
1 - Data da divulgação da oferta de trabalho: a presente oferta de trabalho decorrerá nos dias 16, 17 e 18 de Agosto, e será publicitada na página da Internet da Câmara Muni-cipal de Aljustrel em www.mun-aljustrel.pt.
2 - Caracterização dos Postos de Trabalho e Local de trabalho: Ensino de Inglês, Música e Actividades Lúdico-Expressivas, nas escolas básicas do 1º ciclo do concelho de Aljustrel, no âmbito das actividades de enriquecimento curricular.
3 - Requisitos de admissão: os determinados no ar-tigo 9º do Regulamento de acesso ao fi nanciamento do programa das actividades de enriquecimento curricular no 1º ciclo do ensino básico aprovado pelo Despacho n.º 14460/2008, da Ministra da Educação, alterado e republica-do pelo Despacho n.º8683/2011, do Gabinete do Secretário de Estado Adjunto e da Educação, publicado no Diário da República, 2ª Série, N.º122, de 28 de Junho de 2011, no caso dos Professores de Inglês; os determinados no artigo 16º no caso dos Professores de Música e os determinados no artigo 18º-B no caso dos Professores de Actividades Lúdico-Expressivas.
4 - Duração dos contratos: os presentes contratos terão início após a conclusão do presente procedimento concursal e até ao termo do ano escolar 2011/2012.
5 - Critérios e procedimentos de selecção: avaliação curricular. Em caso de empate serão realizadas entrevistas profi ssionais de selecção.
6 - Formalização das candidaturas: as candidaturas deverão ser formalizadas até ao termo do prazo acima fi xado, mediante preenchimento do formulário electróni-co, disponível na página electrónica da Direcção Geral de Recursos Humanos da Educação, em www.dgrhe.min-educ.pt.
7 - É constituída reserva de recrutamento até ao fi nal do ano lectivo 2011/2012, nos termos do disposto no n.º3 do artigo 7º do Decreto-lei n.º212/2009, de 3 de Setembro
Aljustrel, 10 de Agosto de 2011.
O Vice-Presidente Carlos Teles
PARTICIPAÇÃO E AGRADECIMENTO
MANUEL CESÁRIO ROSA PÁSCOA(EX-DIRECTOR DE FINANÇAS DE BEJA)
A família enlutada vem por este meio cumprir o piedoso dever de
participar o seu falecimento ocorrido no passado dia 09 do corren-
te mês e, na impossibilidade de o fazer pessoalmente, agradecer
muito reconhecidamente a todos quantos o acompanharam à sua
última morada, estiveram presentes neste momento tão difícil ou
que de qualquer modo lhes manifestaram o seu pesar.
Agradecem também com profundo reconhecimento ao Dr. José
Vaz, à equipa do Serviço de Oncologia e em especial aos Dr.
Sérgio Barroso e Dr. Pedro Costa, bem como ao pessoal do
Serviço de Medicina I, do Hospital José Joaquim Fernandes –
Beja, todo o profi ssionalismo, empenho e dedicação com que o
acompanharam na sua enfermidade.
Beja
AGRADECIMENTO
João Manuel VazFaleceu a 02/08/2011
A família de João Manuel Vaz, vem por este meio agradecer muito reconhecidamente à se-nhora doutora Cristina Galvão, assim como aos enfermeiros Pedro, Catarina e Inácia da equipa comunitária de Suporte em Cuidados Paliativos BEJA-MAIS, pela forma pronta e empenhada como trataram do seu familiar na perspectiva de humanamente limitar o seu so-frimento. De igual modo, agra-decem a quantos manifestando o seu pesar, o acompanharam à sua derradeira morada.
AGRADECIMENTO
Lizete Augusta
Rodrigues VeríssimoA família, na impossibili-
dade de o fazer pessoal-
mente, vem por este meio
agradecer a todas as pes-
soas que expressaram o
seu pesar pelo falecimento
da sua ente querida ocor-
rido no dia 3 de Agosto de
2011, assim como aos que
a acompanharam à sua úl-
tima morada.
7 / cadernodois / Diário do Alentejo /12 de agosto de 2011
Vila Nova de S. Bento
Faleceu a Exma. Sra. Rosa Bárbara Dias de 88 anos, natural de
Serpa (Salvador). O funeral a cargo desta Agência realizou-se no
passado dia 5 de agosto da Casa Mortuária de Vila Nova de São
Bento para o cemitério local.
Na impossibilidade de agradecer pessoalmente a todas as pes-
soas que compareceram e manifestaram o seu pesar, a família,
vem por este meio expressar o seu agradecimento a todos os que
estiveram presentes.
AGÊNCIA FUNERÁRIA BARRADAS, LDA.
Rua do Outeiro nº 21
Vila Nova de S. Bento
necrologia
CAMPAS E JAZIGOSDECORAÇÃO
CONSTRUÇÃO CIVIL“DESDE 1800”
Rua de Lisboa, 35 / 37 – Beja Estrada do Bairro da Esperança Lote 2
Beja (novo) Telef. 284 323 996 – Tm.914525342
CABEÇA GORDA
†. Faleceu o Exmo. Sr. JORGE GONÇALVES BRINCHEIRA, de 74 anos, natural de Mértola. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 05, da Casa Mortuária do Hospital de Beja, para o cemitério da Cabeça Gorda.
CABEÇA GORDA
†. Faleceu a Exma. Sra. D. ANTÓNIA SILVA GUERREIRO, de 70 anos, natural de Cabeça Gorda - Beja, casada com o Exmo. Sr. Francisco João da Silva Azedo. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 08, da Casa Mortuária da Cabeça Gorda, para o cemitério local.
VALE DE AÇOR / MÉRTOLA
†. Faleceu a Exma. Sra. D. FORTUNATA DA CONCEIÇÃO PEREIRA, de 84 anos, natural de Trindade – Beja, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 08, da Igreja de Vale de Açor, para o cemitério local.
BEJA
†. Faleceu a Exma. Sra. D. UMBELINA DA CONCEIÇÃO DE ALMEIDA LUCAS, de 91 anos, natural de Santa Maria - Manteigas, viúva. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 09, da Igreja Paroquial do Carmo, para o cemitério de Beja.
BEJA
†. Faleceu a Exma. Sra. D. LEONILDE JÚLIA PORTO, de 81 anos, natural de Santiago Maior - Beja, casada com o Exmo. Sr. José Maria Madureira da Cunha Porto. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 09, das Casas Mortuárias de Beja, para o cemitério desta cidade.
BEJA
†. Faleceu o Exmo. Sr. MANUEL CESÁRIO ROSA PÁSCOA, de 74 anos, natural de Salvador - Beja, casado com a Exma. Sra. D. Maria Gertrudes Hilário Páscoa. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 10, das Casas Mortuárias de Beja, para Jazigo de Família no cemitério desta cidade
SÃO JOÃO DA TALHA / LOURES
†. Faleceu o Exmo. Sr. JOSÉ DE CARVALHO RODRIGUES, de 79 anos, natural de Samodães - Lamego, casado com a Exma. Sra. D. Maria Luísa Mota Figueira Rodrigues. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 10, da Casa Mortuária de São João da Talha - Loures, para o cemitério local.
Às famílias enlutadas
apresentamos as nossas mais
sinceras condolências.
Consulte esta secção em www.funerariapax-julia.pt
Rua da Cadeia Velha, 16-22 - 7800-143 BEJA Telefone: 284311300 * Telefax: 284311309
www.funerariapax-julia.pt E-mail: [email protected]
Funerais – Cremações – Trasladações - Exumações – Artigos Religiosos
PARTICIPAÇÃO E
AGRADECIMENTO
Emília RosárioSantos Caracóis
Irmãos, cunhados e sobrinhos cumprem o doloroso dever de participar o falecimento da sua ente querida ocorrido no dia 03/08/2011 e manifestam publi-camente o seu agradecimento a todas as pessoas que se as-sociaram a este momento do-loroso ou manifestaram o seu pesar. Expressam também o seu profundo reconhecimento a médicos, enfermeiros e pessoal auxiliar do 4.º piso do Hospital de Beja e a todo o pessoal do Centro Social e Paroquial do Salvador em Beja, pela dis-ponibilidade, apoio e ajuda prestados.
Cuba
AGRADECIMENTO E
MISSA DE 30.º DIA
Joaquim Manuel
Rato BorrefoFaleceu 18-07-2011
1.º Mês de Eterna SaudadeEsposa, fi lhos e restante família agradecem a todas as pessoas que acompanharam o seu ente querido à sua última morada ou que de qualquer forma lhe ma-nifestaram o seu pesar.Vêm por este meio participar que será celebrada missa pelo seu eterno descanso no dia 19 de Agosto de 2011, na Igreja Matriz de Cuba, pelas 19 horas, agradecendo desde já a todos os que se dignarem a estar presentes.
MISSA
Francisco António
Covas Guerra10.º Ano de Eterna Saudade
São 10 anos que passaram
Que me deixaste a chorar
Passem os anos
que passarem
Não vou deixar de te amar
Foi tão triste a despedida
Que não me quero lembrar
Por muito que não queira
Continuo a chorar
Dez anos de saudade
Tristeza e solidão
Dê a vida as voltas que der
Eu não te esquecerei não
Sua esposa participa a todas
as pessoas de suas relações
e amizade, que manda cele-
brar missa por sua alma no dia
13/08/2011, sábado, pelas 19.00
horas na Igreja do Salvador em
Beja, agradecendo desde já a
todos os que se dignarem as-
sistir ao piedoso acto.
Pedro Tiago
Campos Sabóia04.03.1987 – 15.08.2010
Sabemos que está a sorrir para nós, mas é a dor da saudade…Da mãe, mana, restante família
e amigos.
Serpa
PARTICIPAÇÃO E
AGRADECIMENTO
João Picareta
PerdigãoEsposa, fi lhos, netos, irmãos,
sobrinhos e restante família
cumprem o doloroso dever
de participar o falecimento do
seu ente querido ocorrido no
dia 04/08/2011 e na impossi-
bilidade de o fazer individu-
almente vêm por este meio
agradecer a todas as pesso-
as que o acompanharam à
sua última morada ou que de
qualquer forma manifestaram
o seu pesar.
AGÊNCIA FUNERÁRIA
SERPENSE, LDA.Gerência: António Coelho
Tm. 963 085 442 – Tel. 284 549 315 Rua das Cruzes, 14-A 7830-344
SERPA
Vale de Vargo
É com enorme pesar e solidá-rios na dor da família que par-ticipamos o falecimento do Sr. Manuel de Almeida Godinho, de 82 anos, casado com a Sra. Isabel Pica Almeida.O funeral a cargo desta Funerária realizou-se no pas-sado dia 4 de Agosto da Casa Mortuária de Vale de Vargo para o cemitério local. A família, na impossibilidade de o fazer individualmente, agrade-ce a todas as pessoas que pela sua presença ou de outra forma expressaram o seu pesar.
Serpa
É com enorme pesar e solidá-
rios na dor da família que parti-
cipamos o falecimento da Sra.
Mariana Cândida Charrua
Engrola, de 78 anos, viúva.
O funeral a cargo desta
Funerária realizou-se no pas-
sado dia 8 de Agosto da Casa
Mortuária de Serpa para o ce-
mitério local.
A família, na impossibilidade de
o fazer individualmente, agrade-
ce a todas as pessoas que pela
sua presença ou de outra forma
expressaram o seu pesar. Funerária
Central de Serpa, Lda.Rua Nova 31 A 7830-364 Serpa Tlm. 919983299 - 963145467
FuneráriaCentral de Serpa, Lda.
Rua Nova 31 A 7830-364 Serpa Tlm. 919983299 - 963145467
AGÊNCIA FUNERÁRIA ESPÍRITO SANTO, LDA.Tm 963044570 – Tel. 284441108
Rua das Graciosas, 77960-444 VILA DE FRADES/
VIDIGUEIRA
Selmes
PARTICIPAÇÃO E
AGRADECIMENTO
Rosa Conceição Dias João
Nasceu 06.01.1931
Faleceu 05.08.2011
Faleceu a Exma. Sra. Rosa
Conceição Dias João, natural
de Selmes, viúva.
O funeral a cargo desta Agência
realizou-se no passado dia 06,
da Casa Mortuária de Selmes
para o cemitério local.
Sua família, na impossibilidade
de o fazer pessoalmente, agra-
dece por este meio a todas as
pessoas que a acompanha-
ram à sua última morada ou
de outro modo manifestaram
o seu pesar.
8 / cadernodois / Diário do Alentejo /12 de agosto de 2011
F ilatelia Geada de Sousa Espaço bd Luiz Beira com apoio técnico da Desipaper/Torre da Marinha
Outrasnovidades
“Je n’oublie rien!”, por Yves Sente e Giulio
De Vita, sob edição Lombard. É o primeiro
tomo da série “Kriss de Valmor”, por sua
vez série de “Les Mondes de Thorgal”.
As exposições nacional e a inter-re-gional de filatelia já têm data mar-cada. Os dois certames irão decor-
rer em simultâneo na Póvoa do Varzim, de 7 a 12 de dezembro, e serão organizados pela Associação Poveira de Colecionismo.
Estes eventos tiveram a sua realização pro-gramada para o mês de outubro mas, por dificul-dades inesperadas de disponibilização de espaço digno e adequado para o efeito, tiveram que ser adiados para o aludido mês de dezembro.
Neste mesmo mês, no dia 1, terá lugar em Évora a celebração do Dia do Selo em Portugal, efeméride que se comemora anualmente, no nosso país, desde 1955. Este ato festivo é pro-movido pela Federação Portuguesa de Filatelia (FPF) e será organizado pelo clube filatélico local, a Confraria Timbrológica Meridional Armando Álvaro Bóino de Azevedo (Ctmaaba).
Integrada nas comemorações decorrerá uma exposição em que serão mostradas algu-mas coleções monárquicas e republicanas. Na mesma ocasião a FPF efetuará o seu congresso, durante o qual será assinado um protocolo com a sua congénere da Croácia.
Ainda para dezembro está agendada uma mostra filatélica que será realizada pe-los Dadores de Sangue e que decorre de 5 a 8 de dezembro.
Para datas anteriores, e também no sul do País, estão previstas quatro exposições, a or-ganizar pelo Clube Nacional de Maximafilia (CNM), pelo Núcleo de Colecionismo do Centro Cultural e Desportivo do Hospital José Joaquim Fernandes de Beja (CCD-HJJF), pela secção fi-latélica dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António (SFBV) e pelo Núcleo de Filatelia de Faro (NFF).
A exposição da APM, embora promovida por esta entidade com sede na Amadora, será realizada pela secção filatélica dos Bombeiros Voluntários de Vila Real de Santo António (SFBV). O certame é dedicado ao tema
“Turismo” e decorrerá no dia 9 de setembro, data do segundo aniversário do CNM. Serão emitidos dois selos personalizados que repro-duzem as típicas charretes do Algarve e da Costa do Sol e um carimbo comemorativo que reproduz a charrete algarvia.
A SFBV também realizará a II Algarpex. A Algarpex – 2011 é uma realização da SFBV e terá lugar no salão dos Bombeiros Voluntários, de 1 a 12 de novembro.
O certame é aberto a todos os filatelistas na-turais ou residentes no Algarve e todos os sócios dos agrupamentos filatélicos algarvios: SFBV, AFAL – Associação Filatélica Alentejo-Algarve, secção filatélica do Lions Clube de Portimão e NFF. A participação no certame também está aberta a todos os filatelistas da Andaluzia, tendo sido para o efeito convidado o Círculo Filatélico y Numismático de Huelva, clube que na edição anterior também foi convidado
Esta exposição é a segunda deste tipo. A pri-meira teve lugar em Portimão entre 13 e 21 de novembro do ano passado, foi organizada pela AFAL e nela participaram 51 coleções, das quais seis eram de filatelistas espanhóis.
A exposição do NFF decorre de 1 a 15 de ou-tubro, na biblioteca da Universidade de Faro.
No dia da inauguração funcionará na bi-blioteca da Universidade um posto de correio provido com um carimbo comemorativo dedi-cado a Maria Veleda, distinta republicana natu-ral daquela cidade, filatelizada no selo de 0,32 €, da emissão “Mulheres da República”, de 5 de outubro de 2009.
A Philapex será realizada pelo CCD-HJJF e terá lugar no dia 8 de outubro, na sua sede.
Este tipo de certame filatélico é uma com-petição entre dois clubes, sendo um o organiza-dor e o outro o convidado; neste caso o convi-dado é a Ctmaaba.
As ilustrações mostram-nos algumas das peças filatélicas da SFBV com o seu primeiro selo personalizado.
Exposições nacional e inter-regional já têm data
Salvando o lince
Com argumento de Bruno Pinto e arte gráfica de mestre José Garcês, sob edição da Liga para
a Proteção da Natureza, foi publicado o precioso álbum “Lince Ibérico, a sua história em Portugal”.
A obra foi apresentada a 3 de junho no Espaço Inovintes, em Moura, com a presença dos autores, estando também
aí patente uma bela exposição de origi-nais de pranchas desta obra.
É uma notável publicação didática, esmeradamente marcada pelo gra-fismo de mestre Garcês que, aconselha--se, deve ser de leitura obrigatória.
Os interessados (e que sejam mui-tos e muitos!) deverão contactar para a Liga para a Proteção da Natureza.
Tudo sobre...
Sept SurvivantsEditora: Delcourt.Autores: Luca Blengino e Denys.Obra: “Sept Survivants”, oitavo tomo da série
“Sept...”.
O acaso reúne sete personagens que se vão sentir “encarcerados” num estranho túnel rodoviário. Teria sido uma arma-dilha programada que os juntou?!...O certo é que todos vão viver um pe-sadelo infernal, onde não faltarão te-nebrosos e sanguinários zombies, bem vampirescos.Uma aventura violenta. Um verdadeiro e terrível sufoco.
A Asa iniciou a publicação de uma série, “Tudo sobre...”, na versão mini-álbuns, onde cada um versa a “biografia” dos mais diversos personagens da série “Astérix”.
Os três primeiros são: “Tudo so-bre Obelix”, “Tudo sobre Cleópatra” e “Tudo sobre Atrevidix” (Goudurix, de nome original).