edição nº 2 direção: luis lopes | inês barbosa setembro ... · mente notícia pelas piores...
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Edição Nº 2 Direção: Luis Lopes | Inês Barbosa Setembro / Outubro de 2016
CampusEmpresarialA implantação de empresas em centros de ne-
gócios apresenta-se como um instrumento de
gestão eficaz e racional.
O Campus Empresarial disponibiliza um con-
junto de serviços inovadores para os seus utili-
zadores. P|16
Incêndios:Estudo apontam para 25.633 hectares de floresta destruídos
A Comunidade Intermunicipal do Alto Minho (CIM) reve-
lou alguns dados sobre 20 incêndios que fustigaram a
região, durante o mês de Agosto. P|9
Saúde e Bem-Estar AnimalUm conceito global, por vezes esquecido P|11 CO-WORKINK
Um novo conceito de trabalho, cada vez com mais utilizadores.
P|4
2
Pensa em Comprar ou Vender? Faça um Check-Up à FraçãoApresentar um produto (fracção) em prefeitas condições de utilização é uma mais valia para os profissionas do imobiliário. Neste sentido, o
Campus Empresarial criou um produto inovador que vem ao encontro das necessidades das empresas do sector.
O CHECK-UP À FRAÇÃO é um serviço que contempla uma
bateria de testes de diagnóstico que garantem a quem
vende, quem compra e aos consumidores em geral, uma
certeza da qualidade do produto.
Manter a sua fração em perfeitas condições de segurança
e de habitabilidade é indispensável, assim como adotar
hábitos de segurança e realizar manutenções de rotina
também é de extrema importância.
As frações, especialmente a partir dos cinco anos, devem
fazer, anualmente, um check-up que nada mais é do que
uma bateria de exames, efetuada por técnicos especiali-
zados, que dá um diagnóstico detalhado acerca do fun-
cionamento das funções da sua fração.
Soluções Flexíveis
Análise da Construção Civil e Acabamentos;
Análise das Instalações Elétricas e Telecomunicações;
Análise das Canalizações de Águas, Esgotos, Gás e
Aquecimento;
Análise dos Sistemas Ventilação e Ar Condicionado
(AVAC);
Análise dos Isolamentos Térmicos e Acústicos;
Análise de Seguros Habitação.
Relatório Técnico
Após a execução do Diagnóstico Técnico a um determinado
Imóvel, a MG Manutenção entrega ao cliente o Relatório de
Diagnóstico Técnico, que apresenta de forma detalhada o
estado geral do mesmo, no momento da avaliação.
Neste relatório constam não só as anomalias e as não con-
formidades verificadas, mas também as medidas corretivas
necessárias para solucionar esses mesmos problemas.
Adicionalmente, o Relatório Técnico apresenta um con-
junto de medidas preventivas, de forma a permitir ao pro-
prietário evitar que determinados problemas possam
voltar a acontecer.
Todos estes serviços de excelência disponibilizados pelo
Campus Empresarial permitem valorizar ainda mais o seu
imóvel, garantido um bom negócio e a satisfação de ven-
dedores e consumidores.
Conhece o Estado da sua casa?
Se quer saber como está a saúde da sua casa, este é o serviço
ideial para o esclarecer.
FICHATÉCNICA
Proprietária / EditoraServimeios - Meios e serviço,
S.A.: Rua António Costa Viseu, 137 - 4435-104 Rio Tinto
Tel: 223 186 100
DIREÇÃO GERALLuis Lopes, Inês Barbosa
REDAÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇOS COMERCIAIS
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com a realidade são da integral e exclusiva responsabilidade
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3
É muito doloroso assistirmos ao que se passa
num País com incêndios por todo o lado e o povo
atingido a lutar com todas as suas forças para se
defender e defenderem os seus haveres.
É desolador ver “tudo a arder” e quando se anun-
cia o controle de determinado incêndio logo sur-
gem novas notícias de outros incêndios e de po-
pulações desesperadas.
A Madeira, sempre muito sacrificada, é nova-
mente notícia pelas piores razões. Com este
quadro negro temos de ser solidários com as
pessoas e prestar a nossa homenagem aos bom-
beiros que lutam, até ao limite das forças, para
defenderem populações inteiras, os seus have-
res e o nosso património.
Também em Matosinhos tudo parece ficar com
nuvens carregadas de dúvidas e incertezas. Tu-
do parece tudo ruir.
Há fases assim. Há situações que não se expli-
cam. Não têm explicação. Há razões que a pró-
pria razão desconhece.
As coisas não estão a correr bem em Matosi-
nhos. O descontentamento alastra-se por todo o
lado e há uma maioria silenciosa que vai aguen-
tando com sinais que está a atingir o limite do
aceitável.
Há sinais de desconsideração e respeito pela
nossa identidade, pelos nossos valores e pelo
orgulho de sermos Matosinhos. É que há gente
que ainda não percebeu que Matosinhos somos
nós, os de cá.
“Nascem” parcómetros por todo o lado e as re-
gras de estacionamento vão ser radicalmente
alteradas com modificações no quotidiano das
pessoas. Nada será como dantes. As pessoas co-
meçam a fazer contas à vida e não entendem os
critérios destas alterações.
Há novas posturas de trânsito que tem sido ridi-
cularizadas nas redes sociais e motivo de brinca-
deiras desagradáveis.
As soluções apontadas atingem por vezes uma
situação ridícula e inexplicável.
Não gosto, detesto mesmo, ver o “país” a rir-se
de nós.
Apesar de tudo temos de assumir o orgulho de
sermos de Matosinhos e assumirmos que Mato-
sinhos somos nós.
Não podemos admitir que não respeitem a nos-
sa história, o nosso património, a nossa identi-
dade e a nossa cultura.
Não. O Porto não manda em nós. O Porto não
manda em Matosinhos.
Nós somos Matosinhos e Matosinhos somos nós.
Ser de Matosinhos é ter nascido nesta fantástica
terra, mas também são todos os que escolheram
Matosinhos para viver, construindo, comprando
ou alugando aqui as suas casas e instalando
aqui as vidas ajudando Matosinhos a ter esta
grandeza.
Ser matosinhense é amar Matosinhos, sentir o
pulsar do seu povo, respeitar as suas caracterís-
ticas, a sua identidade, a sua história e cultura e
respeitar as pessoas tal como são.
Somos Matosinhos. Matosinhos somos nós.
Respiramos Matosinhos e sentimos admiração
por este povo fantástico que adora o mar e respi-
ra a liberdade, os valores, as causas e a honra de
ser Matosinhos. Gente com regras e princípios.
Gente honrada e livre que exige respeito e
consideração.
Terra de horizonte e Mar, com praias de qualida-
de, uma costa marítima cheia de pequenas ma-
ravilhas, monumentos carregados de história,
com dez freguesias com características e identi-
dade próprias, onde encontramos equipamen-
tos capazes de garantir qualidade de vida a toda
a gente que cá nasceu ou adotou Matosinhos
como sendo a sua terra.
Quando passeamos pela nossa costa olhamos
as praias cheias de gente. Gente que gosta do
mar e gosta de Matosinhos. Temos inúmeras
praias, umas com outras sem bandeira azul. To-
das com qualidade e muito procuradas por mi-
lhares de pessoas. As praias de Matosinhos, La-
vra, Angeiras, Boa Nova e ainda com bandeira
azul as praias de Pedras do Corgo, Funtão, Agu-
dela, Quebrada, Marreco,
Memória, Cabo do Mundo, Aterro, Leça da Pal-
meira e Fuzelhas. Cada uma destas praias servi-
das por bares característicos com motivos para
as visitarmos e frequentarmos.
Em Matosinhos também se respira surf e bo-
dyboard, com diversas iniciativas, eventos, cam-
peonatos. Há anos que Matosinhos é a imagem
do surf nortenho. Vemos momentos de anima-
ção e diversão com um crescimento em fama e
em surfistas, principiantes ou mais experientes,
que nos procuram para enfrentarem as ondas
do nosso mar que também é fonte de inspiração
e de alimento da nossa economia com um turis-
mo gastronómico que nos dá o orgulho de ser-
mos de Matosinhos.
Somos Matosinhos. Matosinhos somos nós.
Narciso Miranda
Somos Matosinhos. Matosinhos Somos nós.
4
Serviço Co-working
Vantagens de trabalhar num espaço de co-working.
No passado, conquistar a confiança era algo ex-
tramente difícil no mundo corporativo. Peque-
nas empresas de prestação de serviço s dificil-
mente eram vistas com bons olhos numa primei-
ra instancia e a avaliação sobre a seriedade do
trabalho era baseada no tamanho do escritório
ou na roupa que o indivíduo apresentava.
Depois da explosão das startups lideradas por
jovens que transformaram o mundo – pegue-
mos em exemplos como a Apple e o Facebook -
tudo ficou mais “light”. Novas empresas, uma
vez sinónimos de amadorismo, ganharam o es-
tatuto de inovadoras. Com isso, muitas dessas
cerimónias ficaram desatualizadas e os proces-
sos flexibilizaram-se.
Entretanto, surgiu um novo conceito na área.
O co-working.
Na realidade, significa co-trabalho ou coopera-
ção no ambiente de trabalho. Na prática, a ex-
pressão, nascida nos Estados Unidos, é utiliza-
da para designar espaços compartilhados de
trabalho. A ideia, que é muito mais difundida lá
fora do que por cá, faz com que Portugal ganhe
novos espaços de co-working. Cada um tem as
suas regras próprias, mas, na prática, funciona
da seguinte forma: o empresário paga uma taxa
mensal, que varia de acordo com o tamanho da
sua empresa e compartilha um espaço com em-
preendedores de outras companhias. Com direi-
to a usar serviços variados, como internet de
qualidade, receção de correspondência, end-e-
reço, entre outros benefícios.
Assim, fica mais económico para todos - espe-
cialmente para profissionais autónomos e em-
preendedores que ainda estão a começar e que
dificilmente conseguem financiamento para su-
portar um aluguer de uma sala comercial - e ain-
da há a oportunidade de fazer networking e de
conseguir uma melhor concentração. Não raro,
empresas de ramos distintos que compartilham
o mesmo espaço se unem para algum trabalho
ou até fazem negócios entre elas. Na hora de
procurar um local com esse esquema para traba-
lhar, procuram um que tenha fácil acesso é fun-
damental, além de manter a mente aberta.
Isabel Moreira(Dep. Financeiro)
5
O mercado obriga a certas mudanças.
Há vários anos que a área de serviços de manu-
tenção de ascensores precisava de um serviço de
consultoria especializado e eficiente.
Ao longo dos tempos, as empresas de manuten-
ção de elevadores têm monopolizado o sector,
até mesmo pela falta de conhecimentos técnicos
por parte da generalidade dos clientes.
Não que, com esta afirmação, estejamos a levan-
tar qualquer tipo de suspeitas sobre as empresas
que são completamente idóneas. Acontece que a
falta de conhecimento dos consumidores pode
originar alguns abusos por parte de algumas
empresas.
A Génese Consulting é uma nova empresa consul-
tora e independente que disponibiliza um serviço
de grande valor para os condóminos que, atual-
mente, não existia no mercado português.
A nossa missão
Desenhar protocolos para os clientes que apoiam
de modo direto e enquadram as decisões técni-
cas, legais e comerciais referentes aos equipa-
mentos: elevadores, monta-cargas, escadas e ta-
petes rolantes.
Principais Objetivos
Apoio permanente de um consultor profissional
na área da mobilidade vertical que responde de
modo fundamentado a todas as dúvidas que sur-
gem no dia a dia da gestão dos equipamentos.
Desta forma, desenha vários tipos de protocolos
para responder a todas as necessidades do
mercado:
1) Protocolo de Avença Assessoria Total.
2) Protocolo de Avença Assessoria Técnica.
3) Protocolo de Avença Assessoria Prime.
4) Protocolo de Proposta de Valor (apoio pontual
sem avença).
Como poupa e ganha “paz de espírito” com estes
protocolos poupa ao negociar o contrato de ma-
nutenção mais ajustado ao equipamento e aos
serviços que realmente precisa;poupa ao negociar profissionalmente a divida
com os elevadores;
poupa ao adjudicar apenas os trabalhos necessá-
rios ao melhor preço do mercado;
ganha confiança porque um consultor indepen-
dente fundamenta as decisões a nível técnico, co-
mercial e de segurança e assegura o escrupuloso
cumprimento da Lei;
ganha segurança e evita penalizações através do
controlo das inspeções periódicas;
ganha tempo e liberta recursos para outras
atividades.
CONSULTORIA E GESTÃO DE ELEVADORES
GÉNESE Consulting
Contacto: 963 755 488
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Serviço Co-working - Campus Empresarial
Co-working - Espaço Inovador e Partilhado
Co-working é um local de trabalho que se baseia na partilha de espaço e recursos de escritório, reunindo pessoas que trabalham não necessariamente
para a mesma empresa ou na mesma área de atuação, podendo inclusive reunir entre usuários os profissionais liberais e usuários independentes.
No Campus Empresarial dispomos de salas para reuniões, formação, conferencias e workshops.
Carcteristicas do nosso serviço de COWORK
- Secretária partilhada ou secretária exclusiva.
- Internet ilimitada (wifi) para uso profissional.
- Utilização de salas de reunião.
- Impressões incluídas.
- Excelentes acessos a transportes públicos.
- Parque de estacionamento público.
- Aberto das 09:00 ás 18:30 de segunda a sexta-feira.
- Serviço de recepção de correio e encomendas.
Campus Co-work Basic Campus Co-work Standard Campus Co-work Premium
Secretária Partilhada Secretária Dedicada Secretária Dedicada
25 Impressões P/B 50 Impressões P/B 100 Impressões P/B
2H/mês de Utilização de
Sala de reunião
4H/mês de Utilização de
Sala de reunião
16H/mês de Utilização de
Sala de reunião
1 dia - 12,50 €
1 semana - 20 €
47,00 € / mês
1 semana - 35 €
75,00 € / mês
1 semana - 75 €
119,00 € / mês
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Empresa portuguesa lança versão 2.0 das mesas interativasA Famasete foi a primeira empresa a apresentar uma mesa interativa multitoque, em Portugal. Lança agora a versão 2.0.
A empresa portuguesa Famasete apresentou a no-
va versão 2.0 dos sistemas interativos Wingsys.
Esta submarca dispõe de vários tipos de produtos
tecnológicos multitoque que agora se baseiam nu-
ma linha mais versátil, simples e apelativa. A Fa-
masete foi fundada em Vila Nova de Famalicão,
Portugal, como uma empresa tecnológica e de co-
mércio de equipamentos informáticos. Em 2005,
a Famasete lançou-se na venda e produção de qua-
dros interativos. Algo que lhe deu bastante reco-
nhecimento a nível nacional, através de vários pro-
jetos e consórcios com escolas, empresas e autar-
quias. Quatro anos mais tarde, esta equipa
percebeu que o “toque” seria algo a explorar e lan-
çou a primeira mesa interativa multitoque, em Por-
tugal. O sucesso foi comprovado.
Hoje e com 20 anos de existência e experiência,
líder no mercado português relativamente ao de-
senho e implementação de projetos tecnológicos,
a Famasete exporta para mais de 30 países.
Relativamente à marca Wingsys, esta designa todas
as soluções interativas inovadoras produzidas pela
mesma, tais como mesas interativas, mupis indoor e
outdoor, quiosques multimédia e soluções para ges-
tão de lojas com beleza e design premiados interna-
cionalmente e com certificado da norma FCC e mar-
cação CE. Estes equipamentos são utilizados para as
mais diversas áreas, como Turismo, Educação, Em-
presarial, Saúde, entre outras.
Porque é fabricante, a Famasete tem a capacidade de
conceber e criar qualquer produto à medida das ne-
cessidades dos clientes. A carteira de clientes desta
empresa é vasta. Falamos de “gigantes” como a JP-IK,
Sonae, Galp, RTP, Bayer, Vodafone, entre outros.
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Uma questão de Opinião ...
Pode um hotel de 3 estrelas ser melhor que um de
cinco?
Pode uma refeição numa modesta tasca ser mais gra-
tificante do que num premiado restaurante?
Pode uma viagem sem destino marcado ser mais en-
riquecedora do que umas férias planeadas ao porme-
nor, com pulseiras e tudo incluído?
Sim, sim e sim.
Tudo depende de nós, do nosso estado de espirito,
da companhia, claro, mas sobretudo das expectati-
vas com que partimos para cada uma das aventuras.
Quantas vezes não fomos já surpreendidos por uma
noite de sono, tranquila e repousante, num hotel cujo
preço por noite não nos aconselha a sonhar alto de
mais? Quantas vezes, pelo contrario, uma simples
almofada que não é tão alta como gostamos pode
estragar uma noite num hotel pela qual pagámos um
valor que não está ao alcance de todos?
A gestão das expectativas é fundamental. Em todas
as coisas da vida. Das mais simples às mais comple-
xas. Olhemos como exemplo uma ida ao cinema. Se
a ideia é ver aquele filme fantástico, de que todos os
amigos já nos falaram, e que já recebeu cinco estrelas
de todos os críticos, a nossa expectativa está lá em
cima. Até pode acontecer que o filme confirme tudo
o que dele esperávamos. Mas também pode aconte-
cer o contrário. E aí é a desilusão.
E depois, bem depois, há os “filmes pipoca”. A todos
nós já nos apeteceu um “filme pipoca”, daqueles que
servem apenas para ocupar o domingo e fazer desa-
parecer aquela “telha” que insiste em lembrar-nos
que no dia seguinte já voltamos ao trabalho. O “filme
pipoca” tem uma enorme vantagem sobre os outros:
sobre ele não recai qualquer expectativa. Ninguém
está à espera de ir ver uma obra prima, é apenas uma
“xaropada com tiros e muita ação” para nos fazer le-
vantar a moral.
Quanto ao jantar, já se sabe. Se for “qualquer coisa
rápida, para despachar, este serve”. Lá dentro não
esperamos luxos, apenas uma refeição honesta.
Com a expectativa baixa, o nosso grau de exigência
não está tão apurado. Ninguém se queixa da ausên-
cia de talheres de peixe num snack bar ou numa tas-
ca. Ninguém está propriamente a ver se o empregado
passou pela frente ou por trás, ou se há uma toalha
de papel em cima da mesa. Num restaurante da mo-
da, em que há turnos para reservar a mesa, e onde
uma refeição, dependendo do vinho, pode chegar
aos 40 ou 50 euros, aí a coisa fia mais fino. A expecta-
tiva é maior. A exigência também.
Mara Marques
TAE
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25.633 hectares consumidos pelo fogo em dez diasA Comunidade Intermunicipal (CIM) do Alto Mi-
nho revelou que os cerca de 20 incêndios que
fustigaram a região durante dez dias, em agos-
to, consumiram 25.633 hectares de floresta, “a
maior área ardida dos últimos três anos”.
Em comunicado, a estrutura, que congrega os
dez concelhos do distrito de Viana do Castelo,
adiantou que aqueles fogos florestais consumi-
ram “12% da floresta existente no território do
Alto Minho”.
Segundo os dados preliminares já enviados ao
Governo, os incêndios que afetaram a região,
em agosto, “consumiram cerca de 4.500 hecta-
res do Parque Nacional da Peneda Gerês (PNPG),
cerca de 14% da área total” daquele parque,
classificado como Reserva Mundial da Biosfera
desde 2009.
Já na área protegida de Corno de Bico, em Pare-
des de Coura, arderam 157 hectares.
“Face a estes dados preliminares, e quando
comparados com as estatísticas anuais disponi-
bilizadas pelo Instituto de Conservação da Na-
tureza e Florestas (ICNF), a área ardida no Alto
Minho (...) é a maior dos últimos três anos”, sus-
tentou a CIM do Alto Minho.
Aquela associação de municípios acrescentou
que a área ardida este ano “é superior ao total
da área ardida registada em 2010 (segundo pior
dos últimos 15 anos) e pouco inferior à de 2005,
o pior ano de que há registo no território”.
Os dez autarcas da região defendem que, face
“aos valores muito elevados de área ardida, de-
vem ser tomadas medidas de emergência ao
nível da estabilização e reabilitação, da erosão
de solos, movimentos de massas e vertentes,
cheias e inundações e invasões biológicas por
espécies lenhosas cuja regeneração é favoreci-
da pelo fogo”.
A CIM do Alto Minho adiantou “ter já apresenta-
do ao Governo um Programa de Ação Integrado
para o Desenvolvimento Florestal do Alto Mi-
nho, a implementar até 2020”, bem como “di-
versas medidas de curto prazo orientadas para
estabilizar e minimizar o atual cenário de cala-
midade ambiental”, a candidatar ao Programa
Operacional Sustentabilidade e Eficiência no
Uso de Recursos (POSEUR) e ao Programa de De-
senvolvimento Rural (PDR) 2020.
“Os autarcas do Alto Minho não reclamam o que
é preciso para a floresta, mas, antes de mais,
que precisam da floresta para garantir as condi-
ções básicas para o desenvolvimento e coesão
territorial suportada numa lógica de reforço das
condições naturais de resiliência do território”,
sustentou a CIM em comunicado.
O setor florestal “assume uma elevada impor-
tância no território, dado que 10% do volume de
negócios anual na região Norte (Indústria Ma-
deira e Mobiliário [4%] e Indústria Pasta de papel
e Cartão [79%]), advém das atividades desenvol-
vidas no Alto Minho”, adiantou.
Agência Lusa
10
Saúde e desporto
“Os que não encontram tempo para o exercício terão de encontrar para as doenças.” - Edward Derby
O estilo de vida está cada vez mais sedentário, alia-
do ao uso crescente da tecnologia na vida quoti-
diana, estão a causar altos níveis de inatividade en-
tre pessoas de todas as idades, em todo o
mundo.
Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS
– é reconhecida a grande importância da atividade
física no quotidiano, para a saúde física, mental e
social, capacidade funcional e bem-estar dos indi-
víduos e de comunidades. Esta organização apon-
ta para a necessidade de políticas e programas
que levem em conta as necessidades e possibilida-
des das diferentes populações e sociedades, com
o objetivo de integrar a atividade física ao dia-a-dia
de todas as faixas de idades, em todos os sectores
sociais, especialmente na escola, no local de traba-
lho e nas comunidades.
O sedentarismo é enfatizado, pelo World Health
Report de 1997, como um fator de risco causador
de doenças, com a mesma importância que o fu-
mo e a alimentação. Por outro lado, a atividade físi-
ca pode ajudar a atingir o peso corporal apropria-
do e contribui positivamente para a mudança de
outros fatores de risco de doenças coronárias, co-
mo o perfil de lípidos, a resistência à insulina e à
hipertensão. Desta forma, contribui para o contro-
lo do diabetes, colesterol alto e hipertensão
arterial.
CONVITE AOS PROFISSIONAIS
Tal como em outros temas abordados neste jor-
nal, nas próximas edições queremos proporcionar
aos leitores informação profissional e especializa-
da sobre este tema, que nos é tão querido e sensí-
vel a todos.
Para tal, já iniciamos alguns contactos com os pro-
fissionais da área de forma a que estes possam vir
junto dos consumidores apresentar as suas opi-
niões e informar sobre novidades do sector.
Isabel Cherpe
(Dep. Comercial)
11
Saúde e Bem-Estar AnimalO que é “Bem-Estar Animal”?
O conceito de bem-estar animal refere-se a uma
boa ou satisfatória qualidade de vida que envolve
determinados aspetos referentes ao animal tal co-
mo a saúde, a felicidade, a longevidade.
Pode se dizer que é um estado de completa saúde
física e mental, em que o animal está em harmonia
com o ambiente que o rodeia ou ainda, a sua capa-
cidade em se adaptar ao seu meio ambiente.
Na prática é uma série de procedimentos e mane-
jos que visam preservar os comportamentos natu-
rais do animal, sem agredi-lo, preservando a sua
integridade.
Cinco pontos fulcrais da
declaração universal do bem-estar animal
1 – Liberdade Fisiológica – ausência de fome e se-
de (alimentação = quantidade + qualidade);
2 – Liberdade Ambiental – ausência de desconfor-
to térmico ou físico (instalações e/ou edificações
adaptadas);
3 – Liberdade Sanitária – ausência de injúrias e
doenças (física ou moral);
4 – Liberdade Comportamental – possibilidade pa-
ra expressar padrões de comportamentos nor-
mais. O ambiente deve permitir e oferecer
condições;
5 – Liberdade Psicológica – ausência de medo e
ansiedade. O animal não deve ser exposto a situa-
ções que lhe provoquem angústia, ansiedade, me-
do ou dor.
A preocupação com o bem-estar animal, de uma
forma geral, vem crescendo no mundo todo, por
parte dos consumidores que, por sua vez, fazem
com que as indústrias de alimentos se adaptem
para oferecer produtos que, realmente, primem
pelo respeito aos animais.
Convite aos profissionais
Nas próximas edições queremos proporcionar aos
leitores informação profissional sobre este tema,
que nos é tão querido e sensível a todos.
Para tal, já iniciamos alguns contactos com os pro-
fissionais da área - Veterinários, Pet-Shop’s, cen-
tros de bem-estar, Hotéis Pet, empresas produto-
ras de alimentos e acessórios para animais, entre
muitas outras - para que estes possam vir junto
dos consumidores apresentar as suas opiniões e
informar das novidades do sector.
Elsa Teixeira
(Dep. Comercial)
12
Faça um upgrade ao seu Negócio
Escritório Campus Escritório Virtual
Campus Basic Campus Standard Campus Prámium
Escritório Equipado Incluído Incluído Incluído Incluído
Domicilio Fiscal Incluído Incluído Incluído Incluído
Utilização de Endereço Incluído Incluído Incluído IncluídoReceção de Correspondência Incluído Incluído Incluído IncluídoAcesso aos serviços de Apoio Incluído Incluído Incluído IncluídoConta de e-mail Personalizada Incluído Incluído Incluído IncluídoAtendimento Telefónico Incluído Incluído IncluídoReencaminhamento de Chamadas Incluído Incluído
Linha Telefónica Exclusiva Incluído IncluídoSala de Reuniões Incluído 7€ / Hora Incluído Incluído
13
Uma questão de opinião
António F. Pinto (Escritor)
O Livro “Viver Depois”
Tal como prometi na 1ª edição deste jornal começo por reve-
lar o começo desta história.
Um grupo de amigos durante umas mini férias no verão em
2011 descobrem por acidente um vale inexplorado no inte-
rior de uma montanha da altura do Paleolítico ( era até 10.000
a.C. aproximadamente).
Depois de constatarem a existência de um ecossistema isola-
do e ainda intocável pelo o homem moderno, combi-
nam manter segredo e proteger ao máximo esse local, para
isso, nos primeiros anos arranjam forma de construir acomo-
dações sem interferir na natureza mas que lhes permitisse
explorar e estudar as espécies animais ,vegetais bem como
todo o tesouro arqueológico existente, sem extraírem nada
daquele ambiente. Dessa forma manteriam íntegro tudo o
que vissem, apenas fotografam, filmam e tiram apontamen-
tos de cada nova descoberta.
o potencial comercial de cada obra, o que até faz sentido es-
tando inseridas na política de consumo das comunidades
atuais.
“… começo por revelar o começo desta história ...”
O Jornal do Campus tem, também, a preocupa-
ção nos hábitos de leitura.
Cada vez mais se revela de extrema importância
a criação destes hábitos, que se foram perdendo
ao longo dos tempos.
O surgimento de novos autores vem enriquecer
ainda mais o novo património literário. E eles
existem. Muitas vezes na sombra e à espreita de
uma oportunidade, de alguém que leia as suas
obras e acredite no potencial do autor.
Exemplo desta nossa política é a oportunidade
que o António Pinto nos concede no lançamento
do seu livro “VIVER DEPOIS”, dando a conhecer a
todos um pouco do que nos espera na leitura
desta obra.
Não nos esqueçamos do seu artigo na nossa edi-
ção anterior e onde explica a forma e politicas
dos editores para o lançamento de um livro.
Luis Lopes
14
Campus - Entretenimento
HORIZONTAIS: 2. Os (...), obra poética do escritor Luís Vaz de Camões, con-siderada a epopeia portuguesa (publicada pela primeira vez em 1572)6. Vasco da (...), descobriu o caminho marítimo para a Índia (o relato dessa viagem é o plano Central da narrativa de Os Lusíadas).8. D. (...), Rei a quem Camões dedica a obra Os Lusíadas.9. Por terem oito versos, as estâncias são...11. O Velho do (...), personagem de Os Lusíadas que representa a contestação da época contra as aventuras dos descobrimentos.13. Morte de (...) de Castro, um dos episódios líricos de Os Lusíadas (III, 118-135). 14. Quantos cantos tem a obra Os Lusíadas?15.Tipo de rima presentes nos primeiros seis versos de cada estância
VERTICAIS: 1.Batalha de (...), um dos episódios bélicos de Os Lusíadas, que relata o feito heróico de Nuno Álvares Pereira (IV, 24-44).3. Episódio de Os Lusíadas que representa a vitória sobre o medo do desconhecido.4. Por narrar e louvar um grande feito de um povo, Os Lusíadas são um poema…5. Uma das quatro partes que dividem Os Lusíadas (Canto I, estâncias 1-3).7. Sinónimo de «estâncias» (Os Lusíadas têm 1102 estâncias).10. Ninfas do Tejo.12. Obra de Virgílio (poeta romano do século I a.C.), que serviu de modelo para escrever Os Lusíadas.
Encontre as sete diferenças!
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A Razão da Mudança
O mercado obriga a certas mudanças...
Quando o projeto do Campus do Condomínio
surgiu teve como principal motivação a cria-
ção de um centro de negócios onde os consu-
midores pudessem encontrar todos os servi-
ços necessários para o bom funcionamento de
um condomínio.
A ORIGEM
A palavra “Campus” é de raiz latina e tem co-
mo significado “polo” e refere-se a um local
onde uma instituição ou conjunto de institui-
ções, tem uma parte ou a totalidade dos seus
serviços.
Acontece que o nome “Campus do Condomí-
nio” acabou por trazer bastante confusão à
generalidade dos consumidores (e não só) que
assoc i am o nome a uma empresa de
condomínios.
Mas não é.
Apesar de termos efetuado alguns esclareci-
mentos públicos, a confusão permanece.
Como refere Walnice Galvão, “a essência da vi-
da é o movimento e a mudança” e, perante tu-
do isto, somos obrigados a corrigir aquilo que
julgamos ser uma excelente ideia e mudar par-
te do nome do nosso Centro de Negócios.
CAMPUS EMPRESARIAL
Todos os princípios se mantêm. E ainda mais
serviços.
Para além dos escritórios virtuais, o Campus Em-
presarial tem agora o serviço de CO-WORK.
Este é um modelo de trabalho que se baseia no
compartilhamento de espaço e recursos de es-
critório, reunindo pessoas que trabalham não
necessariamente para a mesma empresa ou
na mesma área de atuação, podendo inclusive
reunir entre os seus usuários os profissionais
liberais e usuários independentes.
Pessoas e empresas usuárias de co- working
também utilizam este modelo de trabalho pa-
ra estabelecer relacionamentos de negócios
onde oferecem e/ou contratam serviços
mutuamente.
Alguns destes relacionamentos também vi-
sam favorecer o surgimento e amadurecimen-
to de ideias e projetos em grupo.
Estamos certos que com esta mudança de no-
me, todas as dúvidas e confusões estarão
decepadas.
Centro de Negócios
Campus Empresarial
Rua António Costa Viseu, 137
4435-104 Rio Tinto
Tel. 223 186 100
E-Mail: [email protected]
www.campusempresarial.pt
Fernando Rodrigues
(Dep. Centro de Negócios)