edição nº 349
TRANSCRIPT
Nº 349De 29 de agosto a 04 de setembro de 2010EDIÇÃO NACIONAL
5 0 . 0 0 0 E X E M P L A R E S
SEMPRE AO SEU LADO
Diretor: João FilipeJornal de distribuição gratuita
f o l h a d e p o r t u g a l . p t
PUB
OS DESAFIOS DA VIDA começam desde cedo e as próprias crianças têm fases COMPLICADAS E MENOS FELIZES. A depressão é uma doença cada vez mais comum e que afeta cada vez mais crianças no MUNDO INTEIRO. Há que detetar, enfrentar e curar, SAIBA QUANDO E COMO FAZÊ-LO
O QUE TORNA uma criança DEPRIMIDA
■ IMPOSTOS: 14,2 MIL MILHÕES de euros por receber em 2009ASSUNTO POLÉMICO...PÁG. 08
Mais de 10 mil alunos serão deslocados com o
fecho de 701 escolas
Os pobres deverão ser menos de 15% da população
mundial em 2015
PORTUGAL EM XEQUE...PÁG. 11
REPORTAGEM ESPECIAL...PÁG. 12
SEM ESCOLAS
POBREZA REDUZIDA
PORTUGAL DEPENDE DO EXTERIOR PARA COMER
O País consome 4 MILHÕES de toneladas de cereais por ano, mas, em 2009, só produzimos 1 milhão e este ano não iremos
além dos 800 MIL
PORTUGAL EM XEQUE...PÁG. 10
TEMA CAPA...PÁGS. 06/07
FO
TO
: LU
SA
/NU
NO
VE
IGA
PUB
Saiba mais em iurd.pt
FOTOS: D.R.
2 | opinião
Fechar escolas!
A menos de um mês do início do novo ano letivo, o ministério da Educação anunciou a reestruturação
do parque escolar, o que de facto é mesmo necessário. E digo mais é uma reforma mais do que necessária, só que, muitas vezes, a questão não está na reforma que se precisa fazer, mas sim na forma como esta se faz, pois não basta ter boas intenções é necessário que estas sejam tomadas de forma a que os beneficiários sejam realmente ajudados.O interior do nosso País parece estar a ficar ao abandono, isto para ser bonzinho, porque na realidade parece já um
deserto. Primeiro foram os campos que começaram a ser abandonados, ou seja, a indústria agrícola foi desaparecendo; depois, as pessoas como não tinham emprego, começaram a abandonar as aldeias; e, agora, vem o encerramento das escolas. Bem, peço desculpa pelo exagero, mas será que se pode colocar um placa nas regiões do interior a dizer: VENDE-SE?Ainda que consiga ter bons
olhos para algumas das medidas de reorganização do parque escolar, continuo a achar que deveriam ser criados fortes e verdadeiros incentivos para repovoar o interior, pois, tal como diz o povo: “com um tiro podem-se matar dois coelhos de uma só vez”. Ou seja, repovoava-se o interior, recuperava-se a indústria agrícola e voltavam--se a cultivar as terras, o que seria não só uma boa medida de prevenção contra os incêndios, mas também de não fechar escolas. Podem chamar-me de otimista, sonhador ou, até mesmo, utópico, e até posso sê-lo, mas para mim esta seria a forma como o interior poderia ser repovoado e a nossa economia relançada.Contudo, continua a ser mais fácil fechar uma escola e pagar a fatura do transporte público, mesmo que o povo se manifeste, grite ou faça greve, a verdade é que “eles” não ouvem, não vêem e não se importam, a menos que seja em ano eleitoral.
DOMINGO29 • AGOSTO • 2010
CARTAS
Foto da Semana
Bem, peço desculpa pelo exagero, mas será que se pode colocar uma placa nas regiões do interior a dizer:VENDE-SE?
EDITORIAL
ACORDO ORTOGRÁFICO: Informamos os nossos leitores de que já começámos a aplicar algumas das alterações do Novo Acordo Ortográfico.
JOÃO FILIPE Diretor
Leia a opinião do Bispo EDIR MACEDO na
página 3i, do caderno Folha Centro de Ajuda
Leia a opinião do Bispo
página 3i, do caderno
Tenha uma boa leitura!
Diretor: João Filipe [email protected]: Cláudia PereiraEditor: IURDRedação: Carla Vaz, Isabel Barbosa , Sara DamásioCopydesk: Carla VazPaginação: Carlos Paredes, Eliane Rosa Tratamento de imagem: Bárbara DomingosCorreio do Leitor:[email protected] Publicidade:[email protected]
A FOLHA DE PORTUGAL NÃO SE RESPONSABILIZA NEM PELAS INFORMAÇÕES CONTIDAS NAS CARTAS DOS LEITORES, POIS ELAS NÃO EMITEM NECESSARIAMENTE A OPINIÃO DO JORNAL, NEM PELA AUTENTICIDADE DOS ANÚNCIOS PUBLICADOS
FOLHA DE PORTUGAL Título registado no ERC com o nº 125046 Propriedade: IURD Sede administrativa: Praceta Professor Francisco Gentil, nº3 - Póvoa de Santo Adrião - Lisboa NIPC: 592001679
Periodicidade: Semanal Impressão: Rafi k Comunicação e Imagem Unipessoal, Lda. - Sítio da Bemposta, nº 1, 1A, 1B. Longo da Vila - Mafra Tiragem: 50 000 exemplares Distribuição: Gratuita Circulação: Portugal Continental e Ilhas
FOLHA DE PORTUGAL: ALAMEDA D. AFONSO HENRIQUES, Nº 35 (ANTIGO CINEMA IMPÉRIO) 1000-123 LISBOA TEL: 210 300 971 FAX: 210 300 999
OS NOVOS POBRES(...) Fala-se de “novos pobres” parecendo que o Mundo ca-minha para o caos, esquecen-do-nos de que sempre existi-ram pobres e sempre existiram perdas. Eu sou oriunda de uma família da classe média, de ori-gens humildes, mas que foi conquistando estatuto, respei-to, poder económico e social. Mas com apenas 10 anos, no amargo verão de 73, vi a minha família ser gradativamente des-mantelada. Não pela crise eco-nómica social de que tanto se fala, mas pelas desgraças pes-soais. (...) A miséria e as brigas
familiares passaram a fazer par-te de uma rotina não desejada e jamais esperada. (...) Família de gente saudável e inteligen-te, os estudos ficaram esqueci-dos algures no passado e a saú-de de alguns foi dizimada pelos maus vícios. (...) No meio disso, casei--me, e suportei uma re-lação de 15 anos. (...) A dada al-tura, comecei a ser alimentada pela Palavra de Deus. (...) Liber-tei-me de uma relação onde me sentia refém e sinto-me muito mais leve. (...) Voltei a estudar. (...) Hoje tenho 2 cursos supe-riores e visiono um terceiro. Pro-fissionalmente, faço coisas que
só via fazer de baixo para cima e ambiciono metas que nunca antes imaginei. (...) Aprendi que não importa as vezes que pos-samos cair, de que forma bate-mos no chão ou o tempo que permanecemos lá, porque den-tro de nós existe um Deus que nos capacita e nos conduz ao sucesso (...) Portanto, acredi-tem que não há novos pobres, há sim, novos desafios a serem vencidos sem cobiças, invejas ou comiserações, mas pela au-dácia de acreditarmos e esfor-çarmo-nos inteligentemente, alicerçados no poder indubitá-vel de Deus. ANÓNIMA
AGOSTO, MÊS DE DESGOSTO
Para muitas pessoas, o mês de agosto continua a ser um sinónimo de desgosto, perda, dor e tristeza. E o que sucedeu na A25 na passada segunda-feira apenas veio reforçar este sentimento para alguns. Tendo
esta autoestrada sido palco de dois acidentes graves junto ao nó de Talhadas, em Sever do Vouga, um em cada sentido, causando 6
mortos e 72 feridos, dos quais 48 em estado grave. Estes dois acidentes envolveram mais de meia centena
de veículos.
FO
TO
S:
LU
SA
-EP
A/
PA
ULO
NO
VA
IS
1. Quando olha para trás, para as decisões que tomou, como se defi ne?
Uma mãe fora dos padrões normais que quis educar para a Liberdade, transmitir um sentido de cidadania e a partilha da felicidade com o outro mundo. Fui sempre uma mãe carinhosa e atenta ao fi lho que ia crescendo, para que nada lhe faltasse no dia-a-dia.
2. E a carreira de circo?Começou através do desenvolvimento da arte,
da aprendizagem técnica e da experiência vivida, diariamente, acompanhando as companhias de circo. Foi o acumular de toda a formação ao longo da vida, de uma forma informal, ativa e participativa. Passei pela Faculdade Vincennes, pelo Museu de L’Homme e, em paralelo, pelo Circo Amar Chatelt.
3. Teve também uma passagem pelo cinema. Como acabou a trabalhar num fi lme de Arrabal?
Foi no fi lme “J’Irais Comme em Cheval Fou”. Vendia o jornal “Herald Tribune”, na rua, e isso
levou-me ao contato com Arrabal. Foi a grande oportunidade de me afi rmar como artista.
4. Mais tarde desejou partilhar o seu conhecimento?
Quis passar o testemunho aos outros, ensinando nos bairros e junto de associações
para o público jovem. Em 1985, voltei ao centro de Lisboa e nas portas de Alfama deparei-me com o antigo reformatório de raparigas e disse: “será aqui o Chapitô!” Lutei pela criação de uma escola de circo, não deixando desprevenidos a população das ruas do bairro alto e os fi lhos das prostitutas, frequentadores deste espaço.
5. O projeto Chapitô nasceu de um sonho que tornou realidade. O que a levou a criar este espaço e qual foi a adesão?
As artes e a cultura de um povo serão sempre o seu elo de ligação com o Mundo. E creio que foi o desejo de criar elos que me levou a construir
este espaço. Foi a necessidade de criar algo que funcionasse como uma mais-valia para o desenvolvimento do País que me levou a edifi car este projeto.
6. O Chapitô recebeu o “Prémio Gulbenkian Beneficência 2009”.
Qual o signifi cado que lhe atribui e de que forma poderá infl uenciar o desenvolvimento do vosso trabalho?
O “Prémio Gulbenkian Beneficência” foi mais um estímulo e um reconhecimento do nosso trabalho, levantando a auto-estima coletiva. Por outro lado, ajudou a que servíssemos de modelo e exemplo para outros. A nossa missão é esta: integrar para crescer, crescer para multiplicar. Contamos com várias parcerias na área das artes e dos ofícios do espetáculo, mantendo sempre um modelo integrado. Alguns empresários foram desafi ados e temos uma grande esperança no trabalho que estamos a fazer, certos de que semearemos os resultados muito em breve.
7. Ainda se recorda das suas grandes aventuras anteriores ao Chapitô?
Recordo a experiência comunitária, a partilha, a ingenuidade, a solidariedade em grandes momentos de vida, como a conquista da liberdade. Recordo amigos como Luís Lucas, Joaquim de Almeida, Duda Guens... a unir-nos havia o espetáculo. A cultura queria-se na rua. Partimos à descoberta de uma Europa, que pouco conhecíamos, com poucos meios, uma carrinha Volkswagen, o espetáculo de cada um e a vontade de viajar à descoberta.
8. O que aconteceu a esses amigos? Continuam a encontrar-se?
Uns morreram, outros seguiram as suas vidas, realizaram projetos, alguns são mais e outros menos fi guras públicas, mas a grande questão é se continuamos todos felizes e tranquilos com a noção de missão cumprida. Restam-me as memórias, umas boas outras más, que me vão alimentando a alma.
9. Ser palhaço ainda é uma arte tipicamente masculina?
Sem dúvida que foi uma profi ssão masculina durante muito tempo, mas eu consegui romper essa barreira.
10. Sentiu difi culdade em abrir caminho nesse universo masculino?
Não foi difícil para mim chegar onde cheguei, mas se me perguntarem se trabalhei muito na rua, se trabalhei no metro porque não havia escolas, se vendi jornais... sim, fi z isso tudo. Foi uma forma de aprender na vida, foi aquela que escolhi!
TERESA RICOU10 PERGUNTAS a
GINA MODESTO(cedida pela revista Plenitude)
Maria Teresa Madeira Ricou nasceu em 1946, na Praia da Granja, e passou a infância
e juventude em África. Viveu em Inglaterra e em França, onde vendeu jornais e trabalhou em circos. Entre 1971 e 1973, passou por algumas escolas de arte europeias. Depois da Revolução de Abril, regressou a Portugal. Em 1978, como funcionária da Secretaria de Estado da Cultura, criou o Departamento de Circo. No início da década de 80, criou a famosa mulher-palhaço Teté e, em 1981, nasceu o Chapitô. Foi também a principal responsável pela criação da Escola Profi ssional de Artes e Ofícios do Espectáculo, em 1991. E o seu empenho e dedicação foram reconhecidos, em 1998, com o “Prix de L’Initiative da Fondation du Crédit Coopératif”, e, em 2005, com o “Silver Rose Solidarity Award”.
Conhecida por Teté, foi a primeira mulher-palhaço em Portugal e a fundadora do Chapitô
“Restam-me as memórias, umas boas outras más, que
me vão alimentando a alma”
A NOSSA MISSÃO É ESTA: INTEGRAR PARA CRESCER, CRESCER PARA MULTIPLICAR
FO
TO
: P
AT
RIC
IA M
OR
EIR
A
| 3 DOMINGO29 • AGOSTO • 2010entrevista
PUB
4 |
Foi revelado, recentemente, pelo Gabinete de Estatística e Planeamento do Ministério do
Trabalho (GEP), que as vítimas de acidentes de trabalho são maioritariamente homens, com idades entre os 25 e os 44 anos. Esta conclusão
foi fruto de uma recolha de dados, feita através das participações de acidentes de trabalho às Seguradoras de
2000 a 2008, sendo as vítimas de nacionalidade portuguesa.Nos dados divulgados pelo GEP, estão presentes os elementos referentes ao momento da ocorrência do acidente, estando também inserida a informação proveniente do mapa de encerramento do processo correspondendo às consequências do acidente, que só podem ser medidas dois anos após a ocorrência.
DOMINGO29 • AGOSTO • 2010
participações de acidentes de trabalho às Seguradoras de 2000 a 2008, sendo as vítimas de nacionalidade portuguesa.
aconteceu
SETE DIASHomens entre os 25 e os 44 anos têm mais acidentes de trabalho
O “código 9” é a técnica que crianças e adolescentes usam para esconder dos pais as conversações em chats. A polémica voltou a surgir, mas desta vez nas redes sociais. Os códigos foram descobertos há uns anos pelos especialistas em segurança na Internet e, agora, estão de novo em circulação através das redes sociais, como o Facebook e o Hi5, e até mesmo no YouTube .O “código 9” é utilizado por utilizadores de Internet, menores, quando querem esconder as suas ações e conversas online, bastando para isso teclar o algarismo 9. A pessoa que está do outro lado fi ca informada que tem de mudar de tema ou apagar qualquer conteúdo comprometedor. Quando os pais se afastam,
o truque é teclar, desta vez, 99, e este é o sinal de que tudo pode voltar ao normal. Segundo conta Luís Corrons, diretor técnico do Panda Labs, as mentes criminosas estão a par desta prática e exploram-na para contatar menores. Para Tito de Morais, responsável pelo site MiudosSegurosNa.Net, nos chats “a linguagem decifrada, embora apelativa aos jovens, é alimentada por quem quer tirar partido dos menores”. No entanto, lembra que “não podemos ser intrusivos na privacidade dos mais novos”. Hoje em dia, o segredo é manter uma relação aberta, entre pais e fi lhos, alertá--los para a realidade, mas deixar os jovens à vontade para pedirem ajuda, sem medo de repreensões.
“CÓDIGO 9” coloca jovens em risco na Internet
NETOS AGRIDEM AVÓSA Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV), entre 2004 e 2009, recebeu cerca de 152 denúncias de agressão de netos a avós. Daniel Cotrim,
da APAV, explica que os idosos têm medo de fi car sozinhos e de prejudicar os familiares, e, por isso, a maioria não denuncia. As vítimas rondam os 65 anos, ou mais, e os agressores são homens com mais de 18 anos. Os avós, na maioria dos casos, não fazem queixa dos netos e pedem, sobretudo, apoio psicológico. “Os fi lhos e netos querem apropriar-se dos bens dos idosos e, por isso, exercem força sobre eles, porque são mais fortes e menos vulneráveis”, conclui Daniel Cotrim.
FO
TO
: D
.R.
FOTO: D.R.
FO
TO
: D
.R.
a sua carreira
a descoberta
PUB
Como recém-contratados na empresa, os funcionários novos, muitas vezes, sentem-se inseguros sobre a forma de agir na primeira reunião de trabalho. Para Rosemary Bethancourt, gerente de treino da Catho Online, participar e contribuir com o conhecimento profissional são atitudes aconselháveis. “No entanto, é importante também ouvir e observar para se familiarizar com a dinâmica da reunião. Os argumentos são mais convincentes quando apresentados de maneira subtil, sem pressão e no momento mais adequado”, afi rma Rosemary. Ainda segundo ela, o estudo prévio dos assuntos que serão abordados no encontro e a elaboração de informações adicionais pode fazer com que o novato se sinta mais seguro na ocasião.
Sem medo na primeira
reunião
Eis alguns conselhos úteis a seguir na hora do "aperto"
Uma equipa internacional de caçadores de planetas extra-solares, incluindo dois astrofísicos portugueses, anunciou a descoberta de um sistema solar que é a cópia mais aproximada até agora do nosso sistema solar. A 127 anos-luz de distância da Terra encontraram uma estrela
com sete planetas em redor. Para cinco dos planetas, semelhantes a Neptuno, existem fortes provas da sua existência. Nos restantes dois planetas, há indícios da sua presença: um terá uma massa
semelhante à de Saturno, o outro será o planeta mais pequeno detetado até ao momento. A confirmar-se o seu tamanho, tem apenas 1,4 vezes da massa da Terra, mas encontra-se tão perto da estrela que orbita, conhecida por HD 10180, que demora
pouco mais de 28 horas a completar uma volta.
Um ano neste planeta é pouco mais do que um dia na Terra.
Cópia do sistema solar
| 5 DOMINGO29 • AGOSTO • 2010sete dias
No espaço de apenas um ano, o número de
alunos matriculados na via de ensino recorrente mais do que triplicou, representando já quase um terço dos alunos que, em Portugal, estão matriculados neste nível de ensino. Em 2008, segundo dados do Gabinete de Estatística e Planeamento da
Educação, fornecidos ao Pordata, encontravam-se inscritos no secundário 47.177 alunos nesta via de ensino, já em 2009 eram 169.190.
No ensino básico, dos 1.283.193 alunos inscritos, 206.201 estão matriculados no recorrente, ou seja, cerca de 16,07% do total de alunos inscritos.
aumentamaumentamaumentam
Num ano, o número de alunos matriculados no ensino secundário quase que quadruplicou, passando para 169 mil inscritos
AUMENTO: Em 2009, cerca de 33% dos alunos
matriculados no ensino
secundário estavam a estudar através
do ensino recorrente,
isto é, 169.190
alunos de um total de
498.327 matriculados
As vítimas de violência doméstica vão passar
a ter serviços gratuitos de um advogado, caso o escolham, disponibilizado pela Ordem dos Advogados. Na prática, o que a lei vai permitir, a partir do dia 1 de setembro, é que as vítimas de maus-tratos possam ter um advogado oficioso para acompanhamento
no interrogatório, depois de aberto um inquérito--crime, e para uma defesa ao longo de todo o processo, incluindo o julgamento.Uma medida que já estava prevista na lei de setembro de 2009 – que alterou alguns pontos da lei penal de 2007 relativos aos maus-tratos – mas que só agora vai entrar em vigor. “Tivemos de
acertar uns pontos nessa lei”, explicou uma fonte do ministério da Justiça ao DN.
Apoio judiciário grátis
DADOS DE 2009: Só a APAV recebeu 6.682 denúncias de maus-tratos domésticos, sendo que a maioria
dos casos é relativa a companheiros e a cônjuges como agressores
Um ano neste planeta é pouco mais do que um dia na Terra
FO
TO
: D
.R.
FO
TO
: D
.R.
FO
TO
: D
.R.
FOTO: ESO
6 | DOMINGO29 • AGOSTO • 2010 TEMA CAPA
Ainda não são conhecidas todas as causas que podem desencadear uma
depressão, mas estas podem estar relacionadas com a alimentação, o stress, o estilo de vida, a separação dos pais, a rejeição, as drogas, os problemas na escola, o surgimento ou
agravamento de doenças, entre muitas outras. Como para qualquer outra doença, a prevenção antecipada é o melhor caminho para a cura. Se não for diagnosticada cedo e se se mantiver ao longo da vida de uma criança, o mais certo é esta desencadear um quadro psicopatológico quando chegar à fase adulta.
É provável que nos próximos
20 anos esta seja a doença mais comum em todo o Mundo, em vez do cancro ou das doenças cardíacas. Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), para além de afetar mais pessoas, a depressão será ainda a doença com mais custos económicos e sociais. Atualmente, mais de 450 milhões de pessoas sofrem de transtornos mentais, sendo que
CRIANÇAS tristes ou DEPRIMIDAS?
É CONSIDERADA A DOENÇA DO SÉCULO XXI e o atual nível e ritmo de vida de grande parte da população mundial podem ser os responsáveis por este problema. SÓ NA AMÉRICA DO NORTE EXISTEM CERCA DE 8 MILHÕES DE PESSOAS que sofrem de depressão e dados norte-americanos indicam que 20 A 30% DAS CRIANÇAS sofrem de depressão ao longo do seu crescimento
SARA DAMÁSIO [email protected]
FO
TO
S:
D.R
.
| 7 DOMINGO29 • AGOSTO • 2010tema capa
a maioria se encontra nos países em desenvolvimento, indicou ainda a OMS.
ASSUMIR O PROBLEMAO diagnóstico da doença pode ser feito logo aos seis meses de idade. Nesta altura, os motivos podem estar relacionados com frustrações graves dentro do meio familiar, como a separação ou a falta de investimento afetivo paternal.
A felicidade não pode ser exigida, principalmente àqueles que não têm maturidade suficiente para a alcançar. Segundo Paula Medeiros, pedopsiquiatra do Hospital CUF Descobertas, é importante abordar o assunto desde cedo, criar um debate no dia-a--dia familiar. A postura dos pais é sempre importante, pois, pais deprimidos podem também ser uma das causas do aparecimento da depressão
nas crianças.
DEPRESSÃO NOS BEBÉSBasta o bebé não conseguir estabelecer uma ligação visual intensa e consistente com a mãe para sentir a sua auto-estima fragilizada. Se a mãe mostrar um olhar afetuoso, a criança sente-se mais próxima e a sua auto-estima fi ca fortalecida.
A depressão pode ser detetada nos bebés que dormem pouco ou excessivamente, que permanecem muito tempo irritados e inconsoláveis ou que recusam sistematicamente a alimentação. Também a depressão pós-parto da mãe pode afetar diretamente a saúde do bebé. Nesta situação, o tratamento deve ser dado a ambos, ao mesmo tempo.
DEPRESSÃO NA CRIANÇA MAIS VELHAQuando a criança é mais
velha começam a surgir novas formas de expressão do problema. Costuma ser natural uma criança com mais idade ter prazer em brincar, mas “uma criança deprimida não brinca ou não brinca bem”, explica Paula Medeiros. Normalmente, estas não conseguem fi xar a sua atenção num só brinquedo e têm falta de criatividade, o que não é normal nesta altura da vida, onde se brinca muito ao “faz de conta”. São crianças que estão sempre cansadas; que nunca estão bem em lado nenhum; que utilizam muito um discurso negativo, como: “não consigo”, “não sei” e, por vezes, até “ninguém gosta de mim”.
DEPRESSÃO NA ADOLESCÊNCIANesta fase, as atenções devem focar-se no tipo de comportamento e de relação do adolescente com a família e os amigos. Muitas destas depressões podem ter origem na infância, as quais não sendo tratadas na altura se refl etem
mais tarde. É nesta altura que podem surgir os primeiros contatos com as drogas e o álcool, podendo a depressão levar ao consumo. E é uma época em que podem também
surgir os primeiros indícios de tentativas de suicídio. Para Paula Medeiros, a qualidade do tempo que os pais passam com os fi lhos é imprescindível para o tratamento da depressão. “Para haver qualidade é preciso haver quantidade, principalmente com os mais pequenos”, explica a pedopsiquiatra.
UMA CRIANÇA DEPRIMIDA NÃO BRINCA, OU NÃO
BRINCA BEM, NÃO CONSEGUE FIXAR A SUA ATENÇÃO E TEM FALTA DE CRIATIVIDADE
É entre os 9 e 17 anos que surge 20% dos casos de depressão, sendo as di-ficuldades de relacionamento com fa-miliares ou amigos da escola algumas das principais causas. Os sintomas num adolescente são mais difíceis de detetar do que num adulto, podendo assumir diversas formas: ✓Tristeza – primeiro que tudo, há que perceber que uma criança triste não é ne-cessariamente uma criança depressiva, pois, este sentimento é normal em qual-quer criança e em diferentes momentos. Por isso, os pais devem ficar em alerta ca-so essa tristeza se prolongue e surjam ou-tros sintomas. Há que salientar que uma criança não revela a tristeza da mesma forma do que os adultos, podendo esta ser revelada através de um olhar distan-te, um rosto sério, um choro fácil ou uma auto-depreciação.✓Perturbações psicossomáticas – reve-lam-se através de dores sem explica-ção física, dificuldade em respirar, eczemas ou aler-gias na pele, infeções gerais, vómitos, ton-turas, entre outras.✓Regressão – acontece, prin-cipalmente, nas crianças mais
novas, quando: comportamen-tos já ultrapassados voltam em alturas desapropriadas; se mos-tram demasiado carentes, face à mãe na presença de estranhos; voltando a fazer chichi na cama ou mostrando interesse por brin-cadeiras e objetos já passados.✓Comportamentos estranhos, de isolamento e/ou agressi-vos – à medida que a criança vai crescendo, a forma de mostrar a tristeza também muda. A falta de concentração na escola, a au-sência de confiança, o sentimen-to de inferioridade e o isolamento são caraterísticas do seu mal-es-tar. Tal como a perda de in-teresse numa atividade que antes lhe dava prazer e a de-monstração de agressivida-de para com outras crianças e adultos.
✓Alteração no sono e na alimentação – uma criança
com sintomas depressivos pode, de um momento pa-
ra o outro, perder o apetite ou, o contrário, mostrar um repentino aumento de apeti-
te. Podem ocorrer tam-bém episódios de
dificulda-
de em adormecer, com pesadelos e/ou sonambulismo. Estas perturbações tra-duzem-se num cansaço durante o dia, prejudicando o rendimento escolar e a concentração. Dormir de mais também pode ser um problema, quando a crian-ça demonstra dificuldades em acordar.✓Depressão dos pais – a depressão dos pais, normalmente, afeta diretamente as crianças. A depressão que mais se
evidencia é a pós-parto da mãe, situação que a impede de dar a atenção necessária ao filho, criando falhas na interação e na relação. Nes-tes casos, o tratamento deve ser fei-to a ambos. Bebés deprimidos podem ter atrasos nas etapas essenciais do seu desenvolvimento.✓Manifestações simples que se podem tornar sinais – as histórias que as crian-ças nos contam podem indicar sinais de
grande dese-jo, insatisfação ou deceção. Os desenhos tam-bém podem ser uma forma de comunicação de todos esses sentimentos.
ção física, dificuldade em respirar, eczemas ou aler-gias na pele, infeções gerais, vómitos, ton-turas, entre outras.✓Regressão –acontece, prin-cipalmente, nas crianças mais
✓Alteração no sono e na ✓Alteração no sono e na ✓
alimentação – uma criança com sintomas depressivos pode, de um momento pa-
ra o outro, perder o apetite ou, o contrário, mostrar um repentino aumento de apeti-
te. Podem ocorrer tam-bém episódios de
dificulda-
AS DIFICULDADES DE RELACIONAMENTO
COM FAMILIARES OU AMIGOS DA ESCOLA
SÃO ALGUMAS DAS PRINCIPAIS CAUSAS
É ENTRE OS 9 E OS 17 ANOS QUE SURGE
20% DOS CASOS DE DEPRESSÃO
Os desenhos também
podem ser uma forma
de comunicação de
todos esses sentimentos
do aparecimento da depressão Quando a criança é mais mim”. tratadas na altura se refl etem a pedopsiquiatra.
SINTOMASDEDEPRESSÃO
FO
TO
S:
D.R
.
Desde 2005 que a receita pública, que advém da cobrança de impostos, tem
vindo a diminuir devido às dívidas fiscais por prescrição dos processos, situação que representa sensivelmente metade da perda das receitas fi scais. Só neste ano, esta representou 1,5% do Produto Interno Bruto (PIB).
Já no ano de 2006 tinham sido anulados pela tutela ou prescritos cerca de 5,3 mil milhões de
euros, o que representava 3,2% do PIB, sendo que deste valor total 3 mil milhões de euros foram prescrições.
No ano de 2009 foram anulados 560,5 milhões de euros e prescreveram 572,6 milhões de euros. Para além destes valores, ainda havia 14,2 mil milhões de euros por cobrar no total, no fi m
do ano passado. Mas para se poder ter uma ideia mais concreta a respeito do tamanho deste
“buraco” nas finanças públicas, podemos dizer que este dava para pagar todo o défice, ou seja, se todos pagassem o que lhes é devido ou o Estado fosse mais célere nos processos fi scais não haveria necessidade do PEC1 e do PEC2.
Ora nestas ideias acima descritas é que poderá estar a verdadeira diferença entre os países
do norte da Europa e os do Sul: uma vez que nos primeiros as populações têm prazer em pagar os seus impostos, pois, os governos nórdicos baixaram os seus impostos de forma
a motivar os contribuintes a quererem cumprir as suas obrigações; já nos países do sul da Europa, a tendência
para baixar os défices passa pela solução de aumentar os impostos.
ONDE RESIDE O PROBLEMA?Os técnicos das f inanças mostram que existe uma diferença entre as anulações e as prescrições, uma vez que as anulações consistem em valores cobrados de forma indevida ou em excesso, podendo estas ser totais ou parciais. Já no caso das prescrições, a situação é bem mais grave, uma vez que traduzem a deficiência da máquina fiscal em cobrar o que é direito do Estado, sendo o IVA o imposto onde se registam as maiores difi culdades de cobrança.
Até 1991, o prazo era de 20 anos para a prescrição de um processo de crime fi scal; mas, este ano, o prazo foi reduzido
para 10 anos, estando o pior ainda para vir! Pois, a partir de 1999, com a entrada em vigor da Lei Geral Tributária, o prazo de prescrição passou a ser de apenas 8
anos, facto que tem permitido aos prevaricadores, que estejam em falta com o Estado, puderem recorrer das diversas sentenças. E como a nossa justiça costuma ser muito morosa, os processos arrastam-se até à prescrição, o que torna definitiva a não cobrança do valor em dívida.
Por este motivo, é que cada cidadão deveria cumprir todas as suas obrigações fi scais, para assim todos pagarem menos. Só que também da parte dos governantes deveria existir uma melhor utilização dos dinheiros públicos, ou seja, diminuírem a despesa, de forma a permitir que as contas públicas se equilibrem e o famoso défi ce diminua.
No ano de 2009 foram anulados
560,5 milhões de euros e prescreveram
572,6 milhões de euros
JOÃO FILIPE [email protected]
Prazo para prescrição Até 1991 era de 20 anos, tendo passado este ano a 10 e sendo, atualmente, de apenas 8 anos
JÁ NO ANO DE 2006 TINHAM SIDO ANULADOS PELA TUTELA OU PRESCRITOS
CERCA DE 5,3 MIL MILHÕES DE EUROS, O QUE REPRESENTAVA 3,2% DO PIB
OS GOVERNOS NÓRDICOS
BAIXARAM OS SEUS IMPOSTOS DE FORMA A MOTIVAR OS CONTRIBUINTES
A PAGAR
MINISTRO DAS FINANÇAS: Tem a árdua missão de vencer o défi ce de Portugal até 2011
FO
TO
: LU
SA
/MA
NU
EL D
E A
LM
EID
A
8 | DOMINGO29 • AGOSTO • 2010
assuntoPOLÉMICO
Em Portugal está instalado na comunidade o conceito de fuga aos impostos, acabando muitas das dívidas fiscais por não ser cobradas apenas porque
prescreveram, devido à ineficiência do Estado
geral
IMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOSIMPOSTOS
FO
TO
: LU
SA
/IN
ÁC
IO C
OS
TA
CENTRO DE AJUDA
Nº 284 • DOMINGO • 29 • AGOSTO • 2010
LEIA MAIS:
4i/5i – ENCONTRO DAS FAMÍLIAS: “Pagar o preço”
6i – CONGRESSO FINANCEIRO
Folha
A paz que o Mundo p e n s a q u e conhece, muitas vezes, nasce de um equívoco,
pois crê-se que a mesma advém apenas da falta de conflitos bélicos, porém, a paz é muito mais do que isso... Para além da paz que o Mundo apregoa para as zonas de confl ito, existe
uma outra, que poderia ser descrita como a conciliação pessoal, e que é aquela que é mais difícil de ser alcançada. Esta harmonia, para a grande maioria, é inexistente, pois a mesma está relacionada com a boa saúde, uma família estável, uma vida fi nanceira sólida, o sucesso na carreira, o equilíbrio emocional...
Nº 284 • DOMINGO • 29 • AGOSTO • 2010
A pois crê-se que a mesma advém apenas da falta de conflitos bélicos, porém, a paz é muito mais do que isso... Para além da paz que o Mundo apregoa para as zonas de confl ito, existe
Nº 284 • DOMINGO • 29 • AGOSTO • 2010
PAZPAZPAZPAZPAZPAZRESULTADOS DE UMA GUERRA VENCIDA Saiba mais em
i u r d . p t
“Era alcoólico”
“A minha vida não tinha paz, derivado aos problemas que tinha com os vícios do álcool e do tabaco. Sofria muito com úlceras no estômago, mais precisamente no duodeno. Na minha casa não havia paz, devido aos maus-tratos que eu infligia à minha família. Isto até ao dia em que a minha vida se transformou. Hoje, sou uma
pessoa saudável e não tenho mais vícios. Agora, a minha casa é um ‘cantinho do
céu’, havendo paz, harmonia e tudo
do melhor.”
ANTÓNIO DA GRAÇA ALVES ROSANA MANUELMARIA DE FÁTIMA RODRIGUES
A PAZ É O RESULTADO
DE UMA GUERRA
VENCIDA!JÚLIO FREITAS
“Sofria de colite ulcerosa”
“Antigamente, não tinha paz, porque es-tava bastante doente com uma colite ul-cerosa. Uma doença muito infeciosa no estômago e nos intestinos, que provoca-va diarreias e hemorragias bastante for-tes. Os médicos não me deram esperan-ça de vida, ou seja, era uma doença que
não tinha cura. Este problema de saúde deixava-me debilitada, sem vontade para nada, de-sejando até mesmo a morte. Estava também desempre-gada e sem objetivos na vi-
da. Até que encontrei a solução e a minha vida mudou por completo. Hoje, estou curada, sou livre e trabalho no hospital dos bancá-
rios. Agora, tenho paz!”
não tinha cura. Este problema de saúde deixava-me debilitada, sem vontade para nada, de-sejando até mesmo a morte. Estava também desempre-gada e sem objetivos na vi-
da. Até que encontrei a solução e a minha vida
rios. Agora, tenho paz!”
saúde deixava-me debilitada, sem vontade para nada, de-sejando até mesmo a morte. Estava também desempre-gada e sem objetivos na vi-
da. Até que encontrei a
“Experimentei drogas leves”
FO
TO
S:
D.R
./C
AR
LO
S P
AR
ED
ES
“Vivia sem paz, derivado aos problemas na vida sentimental, pois, sofri várias dece-ções e nenhuma das minhas relações tinha dado certo. Por causa disso, refugiava--me muito na vida da noite, tendo chega-do até a experimentar drogas leves, mas nada disso me preenchia! Encontrava-me no fundo do poço, com mais uma relação
terminada, até que a minha mãe me mostrou a solu-
ção. Hoje, o meu interior está totalmente res-taurado, não necessito mais de drogas, nem de ir para as discote-cas para me sentir preenchida. Além disso, estou reali-zada na vida senti-
mental, pois, sou fe-liz. Hoje, tenho paz!”
DOMINGO29 • AGOSTO • 2010 superação2i |
TODAS AS SEMANAS, IRÁ ACOMPANHAR, AQUI, HISTÓRIAS EMOCIONANTES E DRAMÁTICAS DE QUEM ENFRENTOU E VENCEU DESAFIOS
O poder doSACRIFÍCIO
D urante anos, a vida de Carlos Pereira foi marcada por um intenso sofrimento e,
antes de chegar à Igreja Universal do Reino de Deus, vivia num estado caótico. O próprio relata que era um jovem problemático e sofrido, devido às deceções sofridas na infância: “Ainda em criança, os meus pais decidiram mandar-me para Portugal com a intenção de me garantirem um futuro melhor. Mas, esta fase da minha vida foi muito difícil, porque estava sozinho e sem o apoio da minha família. Foi, então, que comecei a envolver-me com más amizades, que, com o tempo, me levaram a conhecer o mundo das drogas”.
UMA VIDA SEM RUMOCarlos era apenas um adolescente e já tinha experimentado uma variedade de drogas, as quais se tinham tornado na sua única fonte de conforto. “No entanto, quando acabava o efeito das drogas,
também cessava a paz e, no seu lugar, surgia uma profunda depressão”, conta.
Em busca de algo que pudesse preencher o vazio que sentia, recorreu a vários lugares e pessoas. “Convidado por uma tia, fui a um centro de umbanda à procura
de ajuda. Pensava que ali ia encontrar a solução para os meus problemas, mas o que aconteceu foi exatamente o contrário. Além de ser depressivo, também comecei a sentir um ódio muito grande por tudo. Era uma pessoa muito agressiva e cheguei ao ponto de andar armado”, lembra.
Carlos lembra que o momento mais difícil foi quando chegou a ficar desempregado e sem condições para pagar a renda de casa. “De um dia para o outro, comecei a perder tudo. Cheguei
ao extremo de não ter nada para comer. Para mim isso foi muito humilhante, pois nem mesmo no meu país tinha passado necessidades”, afi rma.
A LUZ DA MUDANÇAFoi, então, que uma luz brilhou
Quando o vício quase destrói uma vidaUm relato impressionante de quem viveu dependente das drogas durante a infância, a adolescência e parte da vida adulta, ao ponto de não ter dinheiro nem para comer nem pagar a renda de casa
na vida de Carlos. Encontrou um jornal da Igreja Universal e decidiu ir a um templo. “Quando cheguei à Igreja senti o que tinha procurado por tanto tempo: a paz”, lembra.
Carlos revela-nos que, à medida que usou a fé e confi ou no poder de Deus na sua vida, viu uma mudança radical. “Comecei a participar nos propósito de fé e, gradualmente, pude notar uma mudança no meu caráter. Não precisava mais das drogas, nem de sair com os amigos para me sentir bem”, conta. E continua: “Da mesma forma, perseverando nas reuniões e participando na Fogueira Santa de Israel, depois do sacrifício,
consegui sair daquela vergonha de vida que levava e comecei a trabalhar. Pouco tempo depois, tive a oportunidade de trabalhar em Espanha com um salário de 3 mil euros. Aí a minha visão mudou e, como conhecia bem a área em que trabalhava, pensei em montar a minha própria empresa. Comecei com 500 euros e três funcionários, mas, conforme fomos progredindo, contratei mais pessoas. A minha empresa chegou a empregar mais de 50 funcionários e a faturar 90 mil euros mensais”.
A ESTABILIDADEMuitas pessoas pensam que, pelo facto de conhecerem Deus, não passarão por mais problemas, mas enganam-se. Os problemas fazem parte da vida, só que existem pessoas que os superam e outras são superadas por eles. Carlos conta-nos: “No ano passado, um dos nossos maiores clientes não nos pagou e estivemos à beira da falência. Mas ainda assim, não desisti e continuei a lutar. Participei, novamente, na Fogueira Santa, porque não aceitava faturar o mesmo todos os meses, queria ver mais crescimento e foi quando sacrifiquei o meu automóvel, uma ferramenta útil de trabalho, pois era mais difícil viajar de comboio e de autocarro para chegar às obras. Hoje, a minha empresa deu um salto muito grande, pois, temos 150 funcionários, faturamos mais de 260 mil euros mensais e tenho um automóvel melhor do que aquele que tinha. Para além disso, a minha vida sentimental também
foi transformada ! Tanto a minha esposa como eu viemos de lares desfeitos e, embora estivéssemos em países diferentes, sacrifi cámos na Fogueira Santa de Israel para alcançar a felicidade no amor. Pouco tempo depois, conhece mo -nos e , hoje, estamos casados. Pude conquistar tudo isto através da fé e da perseverança”, concluiu.
CARLOS PEREIRA – ESPANHARESULTADO DA FÉ: Carlos e a esposa são, hoje, um casal feliz
PUB
NO ENTANTO, QUANDO ACABAVA O EFEITO DAS DROGAS, TAMBÉM CESSAVA
A PAZ E, NO SEU LUGAR, SURGIA UMA PROFUNDA DEPRESSÃO
ISABEL BARBOSA [email protected]
FO
TO
S:
CE
DID
AS
Davi e Salomão refl etem dois tipos de vida em relação à fé. Enquanto o primeiro enfrentou todo o tipo de adversidades, até mesmo a morte; o segundo gozou
dos privilégios da herança do pai, com a vantagem de ter tido paz durante o seu reinado. A imagem de Davi traz à memória a prática da fé pura, a fé viva no Deus vivo. E, justamente por causa desse tipo de fé, Davi era considerado um homem de guerra. O assumir da fé bíblica, da fé patriarcal, impõe atitudes que contrariam este Mundo. A partir desse tipo de fé, então, começa a guerra. Quando se abraça a fé cristã não há como aceitar a prevalência do mal sobre o bem. Como crer num Deus tão grande e viver uma vida tão miserável? Como poder de Deus, a fé viva recusa aceitar ou submeter-se ao domínio tirano dos principados, potestades, dominadores e forças espirituais do mal que têm atuado na Sociedade sob a forma de doenças, misérias, fomes, desgraças, injustiças sociais, etc. Por conta da rejeição do império
do mal, através da fé, vêm as perseguições aos verdadeiros cristãos. Por exemplo, a fé viva assumida jamais aceita fazer uma aliança com este Mundo, porque nela está inserido o Espírito de Deus e Ele é o Doador dessa energia celestial. “Não penseis que vim trazer paz à terra; não vim trazer paz, mas espada” (Jesus Cristo – Mateus 10.34).
Davi era um homem de guerra, porque era de fé e quem vive pela fé, na verdade, vive de guerra em guerra. É impossível viver pela fé e em paz com o Mundo, pois, é como se se tentasse conciliar a luz com as trevas. Toda a trajetória da vida de Davi foi marcada por lutas internas e externas, seguidas de vitórias. Desde a sua juventude, como pastor de ovelhas, até à sua morte, Davi gemeu por causa
dos seus inimigos. Porém, não se curvou, não se submeteu e nem foi derrotado por eles, antes pelo contrário. Isto porque Deus honrava a sua fé da mesma maneira que ele honrava a Deus pela fé.
Que Deus abençoe a todos abundantemente.
DOMINGO29 • AGOSTO • 2010
mensagemBISPO EDIR MACEDO
| 3ireflexão
...QUEM VIVE PELA FÉ, NA
VERDADE, VIVE DE GUERRA EM GUERRA.
É IMPOSSÍVEL VIVER PELA FÉ E
EM PAZ COM O MUNDO
CONHEÇA ALGUMAS CURIOSIDADES SOBRE OS TEMPLOS DA IURD NO MUNDO
O templo foi inaugurado no dia 27 de junho de 2008;
O estilo arquitetónico manteve a linha neoclássica, tal como a maioria das catedrais da IURD;
Antes da sua construção existia no local um antigo cinema, que estava abandonado há mais de 15 anos e que foi demolido para erguer a catedral;
Tem capacidade para 1.450 pessoas sentadas, está bem iluminada e conta com ar condicionado central;
Tem uma área de estacionamento, coberta e descoberta, ampla;
O edifício está situado na região nobre da cidade, numa das principais avenidas.
O CENTRO DE AJUDA ESPIRITUAL (IURD) NÃO COBRA:
CATEDRAL EM DIVINÓPOLIS
você sabia?
1.Para realizar casamentos
2.Para realizar batizados
(adultos)
3.Para dar aconselhamento
matrimonial
4 .Para aconse lha r e
acompanhar indivíduos
toxicodependentes
5.Para aconselhamento
pastoral
6.Para participar na Santa
Ceia
7Para a realização da unção
com óleo
8.Para visitas ao domicílio
9.Para visitas a doentes no
hospital
10.Para visitas a presidiários
11.Para distribuição de
cestas básicas às famílias
carenciadas
12.Para distribuição de
bens (roupas, mobílias,
eletrodomésticos, etc.) a
pessoas carenciadas
13.Para acolher o Instituto
Português do Sangue nas suas
instalações para a doação de
sangue
14.Para ajudar a manter o Lar
de Idosos Universal
15.Para a apresentação de
crianças (não batiza crianças,
somente adultos)
16.Para participar no Grupo
de Jovens "Força Jovem"
17.Para a realização de
orações
18.Para a entrada nas igrejas e
participação nos cultos
19.Para a participação em
Concentrações, em locais
como: Coliseu dos Recreios,
Pavilhão Rosa Mota, Estádios,
Pavilhão Atlântico, etc.
20.Para ajudar a manter a
Sociedade “Pestallozi” (presta
assistência aos portadores da
síndrome de Down)
21.Para manter a Fazenda
Nova Canaã
22.Para a realização de cursos
informáticos
23.Para aconselhar e apoiar
na escolha de uma carreira
profissional
24 .Para atendimento
telefónico 24 horas
25.Para apoio a mulheres
vítimas de abusos
2 6 . P a r a a p o i o e
aconselhamento a indivíduos
dependentes alcoólicos
27.Para visitas a lares de
terceira idade
28.Para dar alimento aos sem-
-abrigo
29.Para apoio em catástrofes
30.Para a rea l ização
de atividades lúdicas e
desportivas com os jovens
31.Para aconselhamento e
campanhas na prevenção do
HIV
32.Pelo transporte de
pessoas com dificuldades de
locomoção
33.Pelo estacionamento no
parque da Igreja
34.Pelos Estudos Bíblicos
realizados
35.Pela entrada e participação
no Ma ior Congresso
Financeiro do País
36.Pela realização de funerais
37.Pela distribuição do Óleo
Santo de Israel
38.Pelos cursos de Teologia
(IBURD)
39.Pelos milagres que
acontecem em todos os
Centros de Ajuda espalhados
pelo Mundo.
Só ensina às pessoas a
VERDADE. O dízimo, como
também as ofertas, são
mandamentos bíblicos.
Viver na fé é viver na guerra
MORADA: Rua Goiás, 361 (P),
Centro, Divinópolis - Minas
FO
TO
: C
ED
IDA
Q uando a pessoa quer, pode ter? Nem sempre! Quantas pessoas querem ser felizes e não podem? Desejam
ardentemente, mas não vêem aquilo que querem. Porquê? Porque a condição para se ver o que se quer não é querer, a condição, segundo Cristo, é crer. A pessoa tem que ter a certeza, mesmo antes de ver.
Lázaro, irmão de Maria e de Marta, um amigo muito próximo de Cristo, que vivia em Betânia, era um homem bem-sucedido e rico, mas que sabia que a riqueza material não era nada em comparação com a riqueza espiritual. Contudo, não é porque cremos em Deus, que não vamos enfrentar problemas nesta vida, pois, a Bíblia afi rma que Lázaro adoeceu e acabou mesmo por falecer.
Muitas pessoas pensam que pelo facto de crerem em Deus, serem honestas, fazerem caridade e serem diligentes no que fazem, estão imunes aos problemas, mas estes fazem parte
da vida de todos os seres humanos. Momentos difíceis, delicados, tentações e injustiças, todos nós enfrentamos, só que uns superam--nos e outros são superados por eles, mas, no fi m, somos nós que decidimos. Não temos a condição de determinar se vamos ou não passar por problemas, mas temos a opção de decidir se vamos superá-los ou se são eles que nos superam.
“Mandaram, pois, as irmãs de Lázaro dizer a Jesus: Senhor, está enfermo aquele a quem amas” (João 11.3). Só que Cristo ainda se demorou dois dias no lugar onde estava e foi, justamente, nesse processo que Lázaro morreu. Quando Cristo chegou e encontrou Lázaro sepultado, já tinham passado quatro dias, por outras palavras, o Senhor chegou tarde. Marta estava irritada com Deus e será que você também não está irritada/o com Deus?
Infelizmente, já enfrentou ou está a enfrentar momentos delicados na sua vida e pergunta-se: “O que é que eu fi z para merecer isto? Onde é que está Deus que não me ajuda? Será que Deus não está a ver o que estou a fazer?” Pois é, você tem culpado a única pessoa que o/a pode ajudar a resolver os seus problemas e a fazê-la/o feliz. Saiba que está a cometer um grave erro, o mesmo que Marta cometeu. Pois, quando Marta soube que Jesus vinha, saiu ao seu encontro e irritada, nervosa, negativa e com amargura na alma, disse: “...Senhor, se
estiveras aqui, não teria morrido meu irmão” (Jo 11.21). Ela quis culpar Cristo pelo ocorrido, quando Deus não tem nada a ver com os nossos problemas. Contudo, Ele quer ajudar-nos a superá-los e tem poder para isso, mas para que isso aconteça temos que fazer o que Cristo disse a Marta.
Cristo perguntou: “...Onde o sepultaste?...” (Jo 11.34) e encaminhou-se para o túmulo, que se encontrava fechado com uma pedra. “Então, ordenou Jesus: Tirai a pedra. Disse-lhe Marta, irmã do morto: Senhor, já cheira mal, porque já é de quatro dias” (Jo 11.39). Marta não tinha aprendido a lição, pois era uma cabeça dura, tal como todos os seres humanos. Por outras palavras, ela estava a dizer: “Cristo, eu creio em ti, mas este problema o Senhor não pode resolver, porque é muito grave. O corpo dele já está podre e a ser comido pelos bichos, vamos para casa que é melhor”. Cristo, então, deu-lhe um grito, e disse: “...Não te disse eu que, se creres, verás a glória de Deus?” (Jo 11.40).
Talvez você tenha sido, até hoje, uma Marta, que crê, mas duvida; que crê, mas guarda mágoa no coração; que crê, mas tem malícia e fi ca a olhar para as pessoas com maus olhos, deduzindo, inventando coisas e julgando sem factos; que crê, mas é indolente no que faz; que crê, mas é uma pessoa que não se perdoa. E é por isso que você não vê a glória de Deus, porque o milagre tem um preço. Sabe qual é esse preço? Crer somente! E crer somente é fazer a sua parte, esforçar-se e perseverar na prática do que é bom.
Agora saiba que o milagre não vai acontecer se você crer em Deus do seu jeito e não adianta depois culpar a Deus pelos seus problemas. A quem é que você tem dado ouvidos? A Deus ou ao seu “eu”? À dúvida e a esse orgulho que tem dentro de si?
Marta fi cou calada, abriu o coração e fez o que tinha a fazer. E o que era? Pagar o preço. Qual é o preço? Se você quer ver o milagre e Deus na sua vida, a realizar os seus sonhos tal como Ele prometeu, não importa o que está a sentir, o que os outros acham ou falam, o que está a ver ou o que aconteceu, pois, o que importa é você crer e crer somente.
Então, Cristo deu o segundo grito: “...Lázaro, vem para fora!” (Jo 11.43) e passou um, dois, três, quatro segundos e nada, um minuto nada, mas, antes de completar o terceiro minuto, o morto saiu do sepulcro. Este é o nosso Deus! Ele pode tardar alguns segundos, minutos... mas Ele faz o que tem de fazer, isto quando nós pagámos o preço. E Deus sabe que todos podemos pagar esse preço. O preço de crer somente! E o nosso nome será escrito no Livro da Vida, porque Ele nos perdoará, apagará o nosso passado e nos dará um novo coração, tal como fez com Lázaro quando este saiu daquele sepulcro.
POR SEU SERVO EM CRISTO, BP. JÚLIO FREITAS
Não há nada que fazer
mensagem
MOMENTOS DIFÍCEIS... TODOS NÓS
ENFRENTAMOS, SÓ QUE UNS SUPERAM--NOS E OUTROS SÃO
SUPERADOS POR ELES
DOMINGO29 • AGOSTO • 20104i | templo maior
“É m u i t o c o m u m , o u v i r m o s : ‘crer é poder’.
E se perguntarmos a uma pessoa doente se quer ficar curada, a resposta óbvia é: ‘sim, quero’; a uma pessoa desempregada se quer pagar as dívidas, ela dirá: ‘sim, quero’; mas, o facto da pessoa querer é porque ela já viu o que quer? Não!”, foi desta forma que o orador, Pr. Walber Barbosa, deu início à palestra “Encontro das Famílias”, no passado domingo. O encontro, que teve início pontualmente às 9h30, foi marcado por mensagens de fé, orientações, orações especiais e pela busca de Deus, tendo todas proporcionado um verdadeiro avivamento espiritual. “Quantas pessoas querem ser felizes e não podem? Desejam ardentemente e querem do mais profundo do seu ser, mas não vêem aquilo que querem? Porquê? Porque a condição para se ver o que se quer não é querer, a condição, segundo Cristo, é crer”, afi rmou o orador.
CRER SOMENTEMuitas pessoas têm usado o nome de Jesus, mas parece que nada funciona para elas. Sabe porquê? Porque o seu nome não está escrito no Livro da Vida. “Cristo disse que temos que nos
alegrar muito mais por termos o nosso nome escrito no Livro da Vida, do que por termos uma família unida, um corpo saudável, uma vida económica bem-sucedida, porque tudo vem e tudo vai, mas a nossa alma
vai permanecer para sempre, ou na eternidade com Deus ou na condenação eterna longe de Deus. Tudo o que Deus pede que façamos é que paguemos o preço e o preço não é dar o seu dinheiro na Igreja. As nossas ofertas voluntárias, os nossos dízimos e os nossos sacrifícios espontâneos fazemo--los crendo nas Suas promessas, materializando a nossa fé. Já que Deus só aceita a oferta, o dízimo e o sacrifício do doador alegre e não por imposição, necessidade ou obrigação. O
Domingo 9h30
ISABEL BARBOSA [email protected]
FO
TO
S:
DIO
GO
AL
ME
IDA
A CONDIÇÃO PARA SE VER O QUE SE QUER NÃO É QUERER, A CONDIÇÃO,
SEGUNDO CRISTO, É CRER
Sem cura“Eu era uma pessoa do-ente – depressiva, muito
nervosa, tinha síndrome de pâ-nico, fibromialgia e hipotiroi-dismo. Os médicos diziam que essa doença não tinha cura e, no hipotiroidismo os medica-mentos são para as hormonas, tendo de ser tomados para o
resto da vida. Já a fibromialgia foi decorrente do quadro de de-pressão que tive e sentia dores terríveis pelo corpo todo (juntas, tendões e músculos). Passava o tempo na cama e acabei por perder um emprego de 11 anos, devido à depressão. A minha ju-ventude estava a ser gasta pela doença!Nessa altura, o meu esposo tinha vindo para Portugal, porque a nossa vida financeira também estava destruída. Fiquei lon-ge dele, doente e com o meu filho que tinha três anos. E, foi as-sim, que ouvi falar da Igreja Universal. O evangelista foi a minha casa para cobrar um cheque que o meu marido tinha passado quando a empresa fechou, mas quando ele viu o meu estado, falou-me de Deus e convidou-me para ir à Igreja, mas eu recu-sei. Estava tão trancada dentro de mim mesma e a minha vida era passada do psicólogo para o psiquiatra, inclusive, trabalha-va num hospital e, quando recebia o meu contra-cheque, era só descontos de farmácia, psicólogo, etc. Mas acabei por ver naquele convite uma oportunidade, porque não tinha mais pa-ra onde ir e a quem recorrer. E desde que entrei na Igreja nunca mais saí. Hoje, a minha saúde está restaurada, graças a Deus! Não tomo mais medicação – tomava oito tipos de anti-depressivos – e não tenho mais dores. Estou curada! Jesus transformou a minha vi-da! Depois que fui curada, comecei a buscar pelo meu esposo, que deixou de fumar, e, hoje, é convertido. A Fogueira Santa de Israel entrou na minha vida desde o primeiro ano em que entrei na Igreja Universal e sempre me lancei, porque cria e Deus sem-pre me honrou. Na penúltima Fogueira Santa, conquistei uma mota nova; se antes trabalhava 45 horas semanais, hoje, traba-lho 15 e ganho mais do que antes.” LUCIANA
Em risco de vida“A esposa do meu neto teve uma gravidez de risco, tendo ficado lo-
go de baixa e não podendo mais trabalhar. Quando chegou aos 7 meses, a minha neta foi à médica que lhe fez um exame, onde foi detetado um problema na bexiga da bebé. Fizeram novo exame, mais sofisticado, e de-tetaram uma doença rara que começava na bexiga, mas que depois apanhava os rins, os intestinos, o fígado e que, quando chegasse ao coração e aos pulmões, a menina morria. Quando a minha neta me telefonou para contar o que se passava, já eu estava num propósito de oração e foi quando chegou a Fogueira Santa de Israel do Monte Sinai. Na altura, o meu pedido urgente foi a cura da minha bisneta. Na terça-feira seguinte a entregar o meu pedido, a minha neta, que vive no Lu-xemburgo, foi enviada para Bruxelas para uma conferência de especialistas, para estes analisarem o caso. A intenção destes era tirarem a bebé, porque ela não ia sobreviver, mas quando fizeram o exame não detetaram nada. É uma menina que vai fazer dois meses, que nasceu de perfeita saúde e que se vê de dia para dia o seu crescimento. Do impossível Deus fez o possível!” ROGÉLIA DA PIEDADE MARCELINA
DOMINGO29 • AGOSTO • 2010
| 5itemplo maiorCasos Verídicos
HISTÓRIAS EMOCIONANTES E DRAMÁTICAS DE QUEM DECIDIU ENFRENTAR OS DESAFIOS
Encontro das Famílias
Marta, irmã de Lázaro, afirmava que cria em Jesus, mas, quando chegou o momento da prova, duvidou. E você tem sido uma Marta nesta vida? Ou está disposto/a a pagar o preço para ver a glória de Deus na sua vida?
preço que temos que pagar não é estar na Igreja todos os dias, conhecer a Bíblia de Génesis a Apocalipse ou
sermos perfeitos, porque perfeito, segundo Deus, não há ninguém. O preço que temos que pagar e
que todos podemos pagar, hoje, aqui e agora, é crer somente”, concluiu o orador, Pr. Walber Barboza.
Domingo 9h30
O PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇOO PREÇO
ENSINAMENTOS À LUZ DAS ESCRITURAS: Semanalmente, os participantes recebem lições efi cazes
de como ter uma vida completa. Quando se agrada a Deus, Ele torna possível a realização dos sonhos de forma natural, sem ansiedade ou stress. Até porque a vontade de Deus jamais vai contra o bem-estar dos Seus fi lhos
1. Empreender é inovar – criar novos espaços e saber
obter lucro das oportunidades criadas. As novas ideias surgem nas difi culdades e quem quer desenvolver a sua vida económica não pode ser preguiçoso, não pode ser alguém que deixa os outros pensarem por si. As soluções mostram-se quando surgem as boas ideias e é preciso inovar para prosperar.
2. Criar oportunidades – muitos pensam que ganhar
mais indica trabalhar mais horas, mas isso apenas trará mais cansaço e deceção. O segredo é gerar oportunidades.
3. Separar a vida pessoal da empresarial – é
imprescindível cuidar da sua vida, cuidando bem de si mesmo, da sua saúde e da sua educação. Apostar em si enquanto profi ssional e apostar na formação para depois
afi rmar-se na vida empresarial.
4. Organizar as contas e eliminar as dívidas – a
pessoa endivida-se porque gasta mais do que ganha. Pegue numa folha em branco e aponte tudo o que tem que pagar, aí vai perceber para onde está a enviar o seu dinheiro.
5. Administrar – todas as pessoas recebem a mesma
quantidade de tempo, 24 horas por dia, agora o que cada um faz do seu é o que vai determinar a qualidade da sua vida. Tem que aprender a objetivar e a administrar o seu tempo.
6. Ser honesto – quem quer enriquecer
tem que ser honesto com Deus e de tudo o que lhe chegar às mãos as primícias serão sempre para Ele. Se for honesto com Deus, ninguém
precisa de o controlar a trabalhar, porque sabe que Deus o vê, logo trabalha. Em segundo lugar, tem que ser honesto com o próximo e, em terceiro lugar, tem que ser honesto consigo mesmo. Não deve trair os seus princípios, pois, quem
não consegue ser honesto consigo mesmo não
consegue ser honesto
com o próximo, nem com Deus.
7. Ser um líder – quem quer
crescer na vida tem que ser líder, mas, o líder não é aquele que manda em todos, mas sim, o que serve de porta--voz das decisões. Um líder não pode ser ditador, pois, tem que dar o exemplo. Não tem que ser perfeito, pois, não existe ninguém perfeito, mas pode ser sincero e ser o primeiro a tomar a frente no que quer fazer.
8. Ter ambição – não falamos em ganância, mas sim
em ambição. A ganância surge quando uma pessoa faz qualquer coisa para ganhar dinheiro; mas,
a ambição surge quando você ambiciona algo melhor. A pessoa ambiciosa sabe onde está e onde quer chegar, isto
sem passar por cima de ninguém e sem desrespeitar o direito do próximo, porque quer o melhor para si, para a sua família e para a glória de Deus. Estes foram os passos estudados nas sessões do Congresso Financeiro, pois para conseguir conquistar uma vida fi nanceira sólida é necessário começar por praticar cada um destes pontos. Tal como conta o Pr. Walber, esta “é uma forma de construção de uma vida sólida, de forma a poder andar de cabeça erguida, sem dever nada a ninguém, e o melhor de tudo sendo uma pessoa realizada”.
O Congresso Financeiro foi pensado para ajudar todas as pessoas que perderam o rumo das suas vidas financeiras, que não encontram saída e que procuram na Igreja Universal do Reino de Deus a última palavra de apoio
PASSOS PARA O
SUCESSO888888888888888888888888888888888888888888888“Estava endividada e tinha tudo penhorado, nem sequer tinha acesso ao meu vencimen-to. Comecei também a ter problemas na família e na saúde. Foi assim que cheguei à IURD e o primeiro contato que tive foi atra-vés da televisão. Estava a viver a 600 quiló-metros daqui, mas, mesmo assim, punha--me no carro e vinha, dormindo no carro com os meus filhos. Quando estava em África, era professora e, depois, com os filhos pequenos comecei a distribuir jornais, mas não dava de manei-ra nenhuma. O que me fez permanecer na Igreja foi a revolta, pois, já não aguentava mais e disse que ia conseguir. Mas a culpada era apenas eu, porque não dava um passo de fé. Foi, então, que vim a uma reunião de quinta-feira, onde se falou da família e eu que achava que o meu marido é que tinha a culpa por me ter trazido para Portugal. Na sexta-feira a seguir, comecei a ver que, afi-nal, as pessoas não tinham culpa e que era eu que tinha de mudar. Hoje, sinto-me rea-lizada, tenho 62 anos e 7 filhos, sou profes-sora e tenho uma loja, no ramo da hotela-ria. Não tenho dívidas e estou bem, graças a Deus! Realizei agora o meu último sonho que era voltar a casar com o meu marido, pois, estávamos divorciados”. JOAQUINA
A mudança através da revolta
N a passada segunda--feira, dia 23, o Pastor Walber Barboza re a l i z ou , m a i s
uma vez, o habitual Congresso Financeiro, no Templo Maior. Tendo esta semana sido altura para fazer uma revisão e um resumo de tudo o que foi falado nas últimas sessões. Como a segunda-feira é um dia totalmente dedicado à vida fi nanceira, nestas palestras é ensinado às pessoas alguns segredos para terem uma vida em que possam desfrutar daquilo que constroem. Voltou-se, então, a falar dos 8 passos do Plano, porque, como conta o Pr. Walber, “não adianta praticar 6 e deixar 2 de fora, você tem que dar todos os passos para dar certo”.
– todas as pessoas recebem a mesma
quantidade de tempo, 24 horas por dia, agora o que cada um faz do seu é o que vai determinar a qualidade da sua vida. Tem
não consegue ser honesto
é aquele que manda em todos, mas sim, o que serve de porta--voz das decisões. Um líder não pode ser ditador, pois, tem que dar o exemplo. Não tem que ser perfeito, pois, não existe ninguém perfeito, mas pode ser sincero e ser o primeiro a tomar a frente no que quer fazer.
8. em ambição. A ganância surge quando uma pessoa faz qualquer coisa para ganhar dinheiro; mas,
pessoas recebem a mesma quantidade de tempo, 24 horas
faz do seu é o que vai determinar
ser honesto consigo mesmo não
consegue ser honesto
Praticar todos
SARA DAMÁSIO [email protected]
Participe, todas as segundas-feiras, às 20H
CONGRESSO: o Pr. Walber relembrou
aos presentes todos os passos a
cumprir para alcançar o sucesso
na vida fi nanceira
FO
TO
S:
DIO
GO
AL
ME
IDA
FO
TO
: D
.R.
DOMINGO29 • AGOSTO • 2010 templo maior6i |
Especial
Históriasde Sucesso
onde o milagreACONTECE
DOMINGO29 • AGOSTO • 2010nacional | 7i
CdAE nos Açores
No passado domingo, dia 22, foi realizado o batismo de várias pessoas na ilha de São Miguel, nos Açores. Foram cerca de 20 pessoas, destacando-se entre elas um grupo de jovens, entre outros membros do CdAE, que decidiram entregar as suas vidas a Deus,
através do batismo. Esta cerimónia, que signifi ca o sepultamento da velha criatura e o renascimento para Cristo, foi dirigida pelo Pr. Adriano Lima.
Tendo sido feita uma oração em favor de todos os presentes que, segundo conta o pastor, saíram satisfeitos e felizes com a certeza da sua salvação. Afi nal, a maior riqueza do ser humano é ter a certeza de que se morrer hoje, amanhã estará na presença de Deus e, através do batismo e da sua entrega total à fé, isso é possível.
Batismo na ilha de São MiguelQuem quis entregar a sua vida a Deus pode fazê-lo no domingo passado, no CdAE em Ponta Delgada, na ilha de São Miguel, nos Açores
DECIDIRAM BATIZAR-SE CERCA DE 20 PESSOAS, DESTACANDO-SE ENTRE ELAS UM GRUPO DE JOVENS
CdAE EM PONTA DELGADA: Rua da Boa Nova, 5 – Calheta
CdAE NO FUNCHAL: Rua Dr. Pita, nº 23
O Bispo Júlio Freitas fez no passado domingo, dia 22, uma visita m i s s ion á r i a à
Madeira, tendo realizado junto dos madeirenses, no centro de congressos da ilha, o Encontro das Famílias. A palestra começou com uma oração pelas famílias de todos os presentes, mesmo para aqueles que se encontram sozinhos no Mundo. Pois, tal como esclareceu o Bp. Júlio, mesmo quem não tem ninguém ou tem inimigos, “Deus conta consigo para interceder por eles, pois, a nossa família, segundo Cristo, são aqueles que ouvem
e obedecem à Palavra de Deus e a nossa felicidade só é completa quando a nossa família está ao nosso lado”. De acordo com as palavras do Bispo, não existe nenhum sucesso que justifi que o fracasso na família, tendo, a certa altura, dado o exemplo de um dos homens mais ricos do Mundo. O
dono da CNN, que tinha já dois casamentos fracassados, declarou, quando lhe foi questionado o
segredo do seu sucesso, que trocava todo o seu êxito por uma vida emocional realizada e feliz.
A IMPORTÂNCIA DE SER GENEROSOMuitas pessoas só descobrem a importância da família no dia em que recebem um abraço de
um órfão ou só dão valor à sua saúde quando acompanham um familiar ou um amigo ao
hospital. E só é possível descobrir o amor depois de se ser amado, mas para isso tem que se amar também, tudo se transformando num exercício de dar. O Bp. Júlio alertou ainda para o facto de só ser possível ser feliz deixando que os outros descubram a felicidade consigo, mas, para isso há que ser generoso. Lembrou
também a Palavra de Cristo, quando disse: “eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”(Jo 10.10), ou seja, uma vida sentimental realizada, uma família unida, um corpo saudável, o equilíbrio emocional e a paz interior, mas para tudo isso poder acontecer é importante ter uma alma generosa.
Ser feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generosoSer feliz, sendo generoso
Foram muitas as pessoas que quiseram estar presentes na visita do Bispo Júlio Freitas à Madeira, no dia em que se
realizou o Encontro das Famílias e em que se falou da impor-tância de dar para receber e de se ser generoso na vida
BATISMO: Foram vários os jovens que quiseram
realizar o batismo, entregando as
suas vidas a Deus
O DONO DA CNN, QUE TINHA JÁ DOIS CASAMENTOS FRACASSADOS, DECLAROU,
QUANDO LHE FOI QUESTIONADO O SEGREDO DO SEU SUCESSO, QUE TROCAVA TODO O SEU ÊXITO POR UMA VIDA EMOCIONAL REALIZADA E FELIZ
ORAÇÃO: Todos os presentes fi zeram uma oração pela família
SARA DAMÁSIO [email protected]
FO
TO
S:
CE
DID
AS
FOTOS: CEDIDAS
PUB
DOMINGO29 • AGOSTO • 2010
| 9 sociedadeem foco
SEGURANÇAQuatro anos após a entrada em vigor da lei que regula o transporte coletivo de crianças, as empresas ainda alegam
“dificuldades” na interpretação da mesma
A Associação para a Promoção da Segurança Infantil (APSI) considera
que a tutela deve clarificar a Lei do Transporte Colectivo de Crianças no que toca à obrigatoriedade do uso de cadeirinhas nos autocarros. “Nunca houve uma clarifi cação por parte da tutela. A lei diz que as crianças devem ser transportadas com sistemas de retenção adequados ao tamanho e peso, de acordo com legislação específica”, referiu a presidente da APSI, Sandra Nascimento. Segundo a responsável, ao se remeter para legislação específica, “houve abertura” para algumas associações do setor entenderem que a lei “não se aplica aos
pesados de passageiros”. “Mas é uma interpretação. Na nossa perspetiva, a legislação específica é o artigo 55 do Código da Estrada que só isenta os transportes públicos de passageiros, não se incluindo o transporte coletivo de crianças”, sustentou Sandra Nascimento.
O JOGO DO EMPURRAA presidente da APSI adiantou que a tutela deve clarifi car a lei, tendo em conta que são várias as associações do setor com interpretações diferentes da legislação. Sandra Nascimento
cadeirinha?cadeirinha?cadeirinha?
sublinhou ainda que esta é uma das razões para as crianças serem transportadas em autocarros, sem as mínimas condições, designadamente sem cadeirinha. Outra justifi cação avançada pela responsável está relacionada com “a indefi nição na lei relativamente a quem tem obrigatoriedade de fornecer as cadeirinhas para o transporte coletivo de crianças”. “Muitas vezes, as empresas transportadoras não têm as cadeirinhas e acham que devem ser as escolas. Por sua vez, as escolas acham que
devem ser os pais. Como existe esta indefinição da lei, o que acaba por acontecer é o jogo do empurra”, frisou.
A presidente da APSI lamentou que “em muitos casos não existam sistemas de retenção nos transportes coletivos de crianças, nomeadamente nos pesados de mercadorias”, uma vez que “é uma questão essencial de segurança”.
Entre 2005 e 30 de junho de 2008, a PSP registou mais de 2.300 infrações, segundo dados avançado à Lusa pela instituição.
A utilização de cadeirinhas para crianças em transportes pesados é obrigatória, diz a lei nº 13/2006, mas não exis-
tem cadeirinhas homologadas para pesados, ou seja, a legisla-ção não tem aplicabilidade, denuncia a Associação Rodoviária de Pesados (ARP).Os transportadores até podem sugerir colocar as cadeirinhas ou os bancos elevatórios homologados para ligeiros, mas isto, tendo em conta o tipo de cintos de segurança que a maior par-te dos pesados tem, pode ser ainda mais perigoso. “A verdade é que 90% dos autocarros têm cintos de duas pontas (só na barriga) e colocar uma cadeirinha com um cinto destes pode ser mau”, alertou Nídia Sousa, da ARP. Contudo, para fugirem a uma multa que, no mínimo, fica pelos 120 euros, optam por levar bancos elevatórios, mesmo com cintos de duas pontas.Ora aí está uma lei que não é fácil de aplicar. “Ou se altera a lei e se distinguem os transportes ligeiros dos pesados, ou se homologam cadeirinhas para pesados”, avançou Nídia Sou-sa, acrescentando que já tiveram uma reunião com a secretaria de Estado dos Transportes. Entretanto, o Instituto da Mobilida-de dos Transportes Terrestres informou que “está em circuito legislativo um projeto para a revisão da lei n.º 13/2006”.
Lei não é aplicável
TRANSPORTE DE CRIANÇAS: Um elemento da PSP durante uma operação de fi scalização, destinada à sensibilização do uso de cinto de
segurança e de cadeiras próprias no transporte de crianças
INTERPRETAÇÕES DIFERENTES DA
LEGISLAÇÃO TÊM CONTRIBUÍDO PARA QUE AS
CRIANÇAS SEJAM TRANSPORTADAS EM AUTOCARROS, SEM AS MÍNIMAS CONDIÇÕES
ISABEL BARBOSA [email protected]
Segurança rodoviáriaA lei nº 13/2006 estabele-ce “as regras da ativida-de do transporte coletivo de crianças e jovens até aos 16 anos (...), em auto-móvel ligeiro ou pesado de passageiros, público ou particular” e serve de denominador comum a todas as empresas licen-ciadas para o transporte infantil. Segundo esta lei, os autocarros usados para o transporte de crianças são obrigados a ter cintos de segurança em todos os lugares e sistemas de retenção (cadeirinhas e assentos).A mesma lei prevê ainda que “para além do moto-rista, é assegurada a pre-sença de um acompanhan-te adulto designado por vigilante, a quem compete zelar pela segurança das crianças” – dois, caso sejam transportadas mais de 30 crianças ou jovens. Cada criança deverá ter um lugar, não podendo sentar-se ne-nhuma ao lado do motoris-ta, nem ser excedida a lota-ção do veículo.
LEI NÃO CUMPRIDA:
Os autocarros, usados para o transporte de crianças até aos 16 anos,
são obrigados a ter cintos de segurança em
todos os lugares e sistemas de
retenção
FO
TO
: LU
SA
/NIN
O V
EIG
A
FO
TO
: LU
SA
/JO
ÃO
AB
RE
U M
IRA
ND
A
Os portugueses estão cada vez mais dependentes do exterior quando
chega a hora de pôr comida na mesa. É uma inevitabilidade, mas, por mais que nos custe admitir, Portugal jamais será autossuficiente a nível de produtos alimentares.
No caso dos cereais, a gravidade é de tal ordem que, este ano, a nossa dependência face ao exterior deverá andar na casa dos 80%. Em 2009, não foi tão mau, mas igualmente preocupante: na ordem dos 75%. A quebra da produção no ano passado já foi de 40% face a 2008, ou seja, temos vindo a piorar de ano para ano.
COLHEITAS DE CEREAIS CAEM 60%As previsões agrícolas do Instituto Nacional de Estatística (INE), divulgadas recentemente, revelam que esta será a segunda pior campanha desde, pelo
menos, 1986. De acordo com o INE, a produção de trigo, centeio, aveia e cevada não irá
QUEBRAS:
EXTERIOR PARA COMERPORTUGAL
além das 223 mil toneladas. Pior só em 2005, ano em que a produção não chegou às 161 mil toneladas. E se olharmos mais para trás, entre 1990 e 2010, a produção cerealífera de inverno caiu 63%. Na década de 90, a produção de trigo mole (usado para produzir farinha) chegava quase às 273 mil toneladas e a produção de cevada era de pouco mais de 78.500 toneladas. Passados 20 anos, o trigo ceifado não deverá ultrapassar as 67 mil toneladas, um valor muito próximo das 55 mil toneladas de cevada que se espera produzir.
A CULPA É DA PACO INE atribui as produções “excecionalmente baixas” à diminuição das áreas semeadas e às quebras de produtividade, devido ao “alagamento dos terrenos” e à “elevada presença de infestantes”. Mas, Arlindo Cunha, antigo ministro da Agricultura, considera que “o factor climático não foi o pior” e que a principal causa prende-se com a reforma de 2003 da Política Agrícola
30% nos pomares de
macieiras e pereiras
15% nos pessegueiros
25% nas amendoeiras
20% na batata de sequeiro 20%
nos cereais
Comum (PAC). O ex-euro--deputado lembra que a PAC de 2003, altura em que as ajudas aos agricultores foram desligadas da produção, levou a que as pessoas preferissem “não plantar e receber o subsídio”. Arlindo Cunha defende que antes da próxima revisão da PAC – prevista para 2013 – é necessário fazer-se uma análise detalhada sobre as culturas nos vários países, de forma a que os subsídios sejam dados consoante o nível de produtividade, pois “nas regiões menos produtivas, essa prática
[ajudas desligadas da produção] pode levar ao abandono”. O antigo ministro diz que a diminuição da área semeada é também consequência dos preços pagos aos produtores “que são cada vez mais baixos”.
FALTA ESTRATÉGIA POLÍTICAJá o presidente da Associação Nacional de Produtores de Proteaginosas, Oleaginosas e Cereais (ANPOC), Bernardo Albino, responsabiliza a “falta de uma estratégia política”. “Há tantos planos e estratégias,
porque é que não há um para a produção de cereais”, questiona. O dirigente defende que “o país devia ser ambicioso” quanto à produção e manutenção dos stocks de cereais, já que, alerta, apenas 25% dos cereais consumidos em Portugal são produzidos em solo nacional e os restantes 75% vêm de fora. O presidente da ANPOC frisa ainda, em linha com Arlindo Cunha, que “os preços pagos ao produtor são baixos”, facto que leva a que cada vez mais “pessoas abandonem as terras ou optem por outras plantações”.
PRODUÇÃO DE CEREAIS: Portugal produziu no último outono/inverno apenas um quinto dos cereais do mesmo período de 2009, uma das mais baixas campanhas
cerealíferas das últimas décadas
DESEQUILÍBRIO: Na década de 90, a produção de trigo mole chegava quase às
273 mil toneladas. Passados 20 anos, o trigo ceifado não deverá ultrapassar as
67 mil toneladas
DE ACORDO COM O INE, A PRODUÇÃO
DE TRIGO, CENTEIO, AVEIA E CEVADA
NÃO IRÁ ALÉM DAS 223 MIL TONELADAS
ISABEL BARBOSA [email protected]
FO
TO
: LU
SA
/NU
NO
VE
IGA
FO
TO
S:
D.R
.
DOMINGO29 • AGOSTO • 201010 | PORTUGAL EM XEQUE
O País consome 4 MILHÕES de toneladas de cereais por ano, mas, em 2009, só produzimos um milhão e este ano não se irá além dos 800 MIL
É já no próximo ano letivo que é colocado em prática o processo de reordenamento da
rede escolar. Esta reorganização, que teve início em 2005, apresenta-se com o objetivo de adaptar a rede escolar à escolaridade obrigatória de 12 anos, de certifi car a diversidade da oferta educativa, de aumentar o sucesso escolar e de acabar com o abandono escolar.
Segundo o Ministério da Educação, o processo foi feito em acordo com os municípios e ficou definido o encerramento de 701 escolas do 1º ciclo, começando o novo ano letivo com cerca de 10 mil alunos em novos centros escolares e edifícios.
OS TRÊS PRINCÍPIOS DE REORDENAMENTOA medida de reordenamento baseia-se em três princípios: a integração das unidades orgânicas, permitindo o acompanhamento dos alunos desde o pré--escolar até ao 12º ano; o dimensionamento adequado de escolas, oferecendo uma educação adequada a todos os alunos e a todos os níveis educativos, incluindo o pré-escolar; a consagração de edifícios de qualidade, com recursos a que todos os alunos devem ter acesso.
Desde 2005 já foram encerradas 2.500 escolas de pequena dimensão, sem recursos adequados, que promovem o insucesso e o abandono escolar. Portanto, segundo garante o Ministério da Educação, no próximo ano letivo, os alunos de 701 escolas vão poder começar em centros escolares ou em escolas com melhores condições de ensino e de aprendizagem.
A PALAVRA DAS CÂMARASO presidente da Confederação Nacional das Associações de Pais, Albino Almeida, em declarações à Lusa, explicou que o encerramento das escolas deve cumprir todos os critérios pré-estabelecidos, caso contrário a última palavra será sempre das câmaras municipais. Tendo as condições para o fecho de estabelecimentos que seguir as seguintes normas: as escolas de destino têm que ser melhores; deve ser assegurada a alimentação
701 escolas 701 escolas 701 escolas encerradasencerradasencerradas
O Governo coloca em prática as medidas de reordenamento da rede escolar no início do próximo ano letivo e mais de 10 mil alunos irão ser deslocados. Fenprof e partidos da oposição acusam o Governo de irresponsabilidade
SARA DAMÁSIO [email protected]
ALUNOS: Com o encerramento de centenas de escolas, são mais de 10 mil as crianças deslocadas para outros locais de ensino
e o transporte; e o percurso não poderá exceder a meia hora.
FENPROF NÃO PREVÊ UM FUTURO POSITIVOA Federação Naciona l dos Professores (Fenprof) mostrou, recentemente, o seu descontentamento com as medidas do Governo em relação ao encerramento das escolas. “A intenção é, agora sem disfarçar, ganhar horas, logo horários, e assim reduzir drasticamente o número de professores. Estas medidas terão o seu primeiro impacto que será violento, junto dos professores contratados já no próximo mês de setembro”, declara a Fenprof.
FREGUESIAS FALAM EM DESERTIFICAÇÃO Armando Vieira, presidente da Associação Nacional de Freguesias, defende que a decisão não pode ser tomada sem se ter em conta as diferentes realidades do País. Não só as autarquias, mas também as freguesias, que estão
diretamente envolvidas com as populações, devem ter um voto nas decisões. A desertificação é também uma realidade preocupante e nenhuma medida deve ser tomada sem ter esse fator em conta.
PARTIDOS CONTRA O GOVERNOPara o PSD é lamentável o encerramento precipitado das
701 escolas. “Lamento que estas coisas sejam sempre decididas em cima do joelho e a pouco tempo de produzirem efeito”, declara Pedro Passos Coelho, líder do PSD. Para o CDS, estas são ações que deviam ser feitas com tempo para haver diálogo com as autarquias e as comunidades escolares.
O Bloco de Esquerda defende a mesma opinião que o CDS e
conta que, “não há tempo para as autarquias, as escolas e as famílias reintegrarem as crianças.” Já na opinião do PCP, antes de tomar alguma decisão seria necessário defi nir os critérios e depois criar tempo e espaço para o diálogo entre a comunidade educativa, os pais, os professores, os autarcas e os próprios estudantes.
Número de escolas do 1º ciclo do ensino básico a encerrar em 2010/2011, pela Direcção Regional de Educação (DRE):DRE do Norte – 384 DRE do Centro – 155DRE de Lisboa e Vale do Tejo – 119DRE do Alentejo – 32DRE do Algarve – 11Total – 701
Número de novas unidades de gestão, por DRE 2010/2011:DRE do Norte – 19DRE do Centro – 28
DRE de Lisboa e Vale do Tejo – 24DRE do Alentejo – 3DRE do
Algarve – 10
contrário a última palavra será sempre das câmaras municipais. Tendo as condições para o fecho de estabelecimentos que seguir as seguintes normas: as escolas de destino têm que ser melhores; deve ser assegurada a alimentação
e Vale do Tejo – 24DRE do Alentejo –DRE do
Algarve –
CONDIÇÕES PARA O FECHO: AS ESCOLAS DE DESTINO TÊM QUE SER MELHORES;
DEVE SER ASSEGURADA A ALIMENTAÇÃO E O TRANSPORTE; E O PERCURSO
NÃO PODERÁ EXCEDER A MEIA HORA
Total – 84
FO
TO
: D
.R.
FO
TO
: LU
SA
/PA
ULO
CU
NH
A
| 11DOMINGO29 • AGOSTO • 2010portugal em xeque
O número de pobres – um bilião e duzentos milhões de pessoas – a viver
com menos de 1,25 dólares por dia deverá cair para 15% do total da população mundial em 2015, prazo fi xado para se alcançarem os “Objectivos de Desenvolvimento do Milénio” (ODM), afirma a ONU. A conclusão consta do Relatório sobre os ODM 2010, uma avaliação anual divulgada em Nova Iorque, que sublinha que os progressos são visíveis em diferentes objetivos e que estes continuam ao alcance, mas também dependentes dos efeitos das alterações climáticas e da manutenção da ajuda dos países desenvolvidos.
“O relatório demonstra que os ODM são realizáveis, quando estratégias e políticas de desenvolvimento assumidas pelos próprios países são apoiadas por parceiros internacionais para o desenvolvimento”, afirma o secretário geral da ONU, Ban Ki--moon no documento. Contudo, sublinha, “as melhorias na vida dos pobres têm sido inaceitavelmente lentas e alguns avanços duramente conquistados estão a ser erodidos pelas crises climática, alimentar e económica”.
Acordados na Cimeira do Milénio da ONU, em 2000, os oito ODM fixaram metas mundiais para a redução da pobreza
indiferençaindiferençaindiferençaindiferençaindiferençaindiferençaOs pobres
deverão ser menos de 15% da população
mundial em 2015, este é o prazo estabelecido
pela ONU. Mas os avanços são
lentos, à exceção do Brasil
extrema e da fome, melhoria da saúde e educação, reforço do papel das mulheres e sustentabilidade ambiental, metas que deverão ser atingidas até 2015.
BRASIL TEM MAIS AVANÇOSEntre os progressos mais significativos está a redução do número de pobres a viver com menos de 1,25 dólares por dia, que estava em 25% em 2005 e que deverá baixar para 15% nos próximos cinco anos, graças aos “progressos na China, no Sul da Ásia e no Sudeste Asiático”. Outros “avanços significativos” registaram-se na escolarização de crianças no ensino primário, um campo em que Moçambique tem sido apontado como um caso de sucesso, e na luta contra a SIDA, a malária e na saúde infantil. Também a meta do acesso à água potável deverá ser alcançada, de acordo com os dados da ONU.
Já uma avaliação do centro de estudos britânico do Instituto
para o Desenvolvimento Externo aponta o Brasil como o único país lusófono entre os 20 que registaram mais progressos nos ODM.
Para procurar um acordo sobre um plano destinado a acelerar as ações desenvolvidas a nível mundial para realizar os ODM, a ONU vai convocar uma cimeira especial para Nova Iorque, de 20
a 22 de setembro, a qual deverá contar com a participação de mais de 100 governantes, líderes do setor privado, de fundações e de organizações da sociedade civil.
MALNUTRIÇÃO E AJUDAS EM CAUSAA ONU mostra-se preocupada com os efeitos das crises na alimentação das famílias mais
pobres e o número de pessoas que sofrem de malnutrição pode ter começado a aumentar de forma mais acentuada a partir de 2008, primeiro com a subida em fl echa dos preços alimentares e, depois, com a quebra dos rendimentos, no ano passado.
Este ano, refere o relatório, os compromissos de ajuda pública
em desenvolvimento “poderão vir a ser comprometidos pelos problemas orçamentais dos países doadores”, muitos dos quais estão longe da meta de duplicar a ajuda a África. Quanto ao objetivo da sustentabilidade ambiental, houve uma diminuição do ritmo de destruição das fl orestas, que ainda assim está nos 13 milhões de hectares por ano.
OBJETIVO = EM 2015, O NÚMERO DE POBRES NO MUNDO NÃO CHEGARÁ AOS 15%
1 Erradicar a fome e a pobreza extrema;
2 Universalização do ensino primário;
3 Promover a igualdade entre os sexos e a au-
tonomia das mulheres;
4 Reduzir a mortalida-de infantil;
5 Melhorar a saúde materna;
6 Combater o HIV/SI-DA, a malária e outras
doenças;
7 Garantir a sustentabili-dade ambiental;
8 Estabelecer uma Par-ceria Mundial para o
Desenvolvimento. FONTE: ONU/ODM
em diferentes objetivos e que
do Milénio” (ODM), afirma a
em diferentes objetivos e que
do Milénio” (ODM), afirma a
em diferentes objetivos e que
8 FORMAS DE MUDAR O MUNDO
11 DOS 20 PAÍSES QUE MAIS AVANÇARAM EM TERMOS ABSOLUTOS, NA LUTA CONTRA A POBREZA SÃO AFRICANOS, TRÊS SÃO LATINO-
-AMERICANOS E OS RESTANTES ASIÁTICOS
ISABEL BARBOSA [email protected]
CRIANÇAS SEM ESCOLARIDADE: Cento e treze milhões de crianças
estão fora da escola, em todo o Mundo
FOTO: EPA
FO
TO
: D
.R.
12 | DOMINGO29 • AGOSTO • 2010 reportagem especial
O guarda-redes Roberto foi titular no Benfica em 13 jogos, contando com os da pré-época e os oficiais, tendo já sofrido tantos golos como em toda a época passada. Será que Jorge Jesus vai sentar no banco um jogador que custou 8,5 milhões de euros? F
OTO
S:
D.R
.
O nosso campeonato já começou e já vamos na 2ª jornada, com o
campeão em título a começar mal com duas derrotas; com o FC Porto a obter duas vitórias a par do Nacional da Madeira, estando ambos no comando da tabela classif icativa ; com o Sporting de Braga a apresentar-se em muito bom plano; e com o Sporting Clube de Portugal, mesmo tendo feito uma pré-época promissora, a não ver esse facto refl etido nos jogos ofi ciais.
Embora a marcação de golos nunca tenha sido um ponto alto no nosso campeonato, ou seja, as defesas têm suplantado os ataques, fator que poderá revelar a preocupação dos treinadores em amealhar
um pontinho em vez de zero pontos. Na verdade, o nosso futebol tem sido considerado muito defensivo a exemplo do que se passa, por exemplo, no campeonato inglês, onde, na última jornada e em apenas três jogos, foram marcado 18 golos, quase o dobro do que se marcou nessa mesma jornada do nosso campeonato.
É um facto que os avançados têm falhado com muita facilidade, senão tomemos como exemplo o caso de Cardozo, que foi o melhor marcador da última época, mas que, por agora, tem estado arredado dos golos, falhando oportunidades inacreditáveis. Assim também tem acontecido com Liedson que, este ano, se pode considerar ter tido o pior arranque de sempre desde que está em Portugal. Por seu lado, Falcão já está na liderança da
tabela dos melhores marcadores, mas com apenas dois golos.
A ESTATÍSTICANas últimas três épocas, o registo não tem sido o melhor, senão veja-se: em 2008/2009, foram marcados 33 golos nas duas jornadas inaugurais; já, em 2009/2010, esta média caiu para apenas 22 golos; e, nesta época, que agora começou, ou seja, em 2010/2011, o número de golos ainda desceu para 21 golos.
Vejamos o caso da falta de audácia das equipas mais pequenas, ou dito de outra forma, com menos recursos, frente aos emblemas de maior recurso.
Estas, muitas vezes, ao entrarem em campo com equipas ditas maiores, fazem-no na ânsia de ganhar pelo menos um ponto, o que as acaba por fazer perder. Tudo isto acaba por ser prejudicial para a manutenção destas equipas no escalão
principal do futebol português.Mas ainda existe uma
esperança de que os marcadores comecem a marcar de facto, uma vez que o golo é a beleza do desporto-rei, tal como dizia um locutor desportivo: “é disto que o meu povo gosta”.
| 13DOMINGO29 • AGOSTO • 2010desporto
PUB
portoportoporto
Com ARRANQUE cinzentoJá estamos na 3ª jornada da nossa liga principal de futebol e tem sido um começo atípico ou talvez não, uma vez que o campeão em título tem apresentado um rendimento muito inferior ao da época passada
JOÃO FILIPE [email protected]
TERMÓMETRO
O arranque do Nacional da Madeira está a ser muito bom, uma vez que partilha o 1º posto da classificação, fruto de duas vitórias em duas jornadas, estando a praticar um bom futebol
LIGA ZON SAGRES
SPORTING
PORTO
BENFICA
portoportoporto
Com Com Com ARRANQUEARRANQUEARRANQUEARRANQUEBENFICABENFICA
portoportode portoportoporto
Com Com Com ARRANQUEARRANQUEARRANQUEARRANQUEBENFICABENFICABENFICABENFICA
desportodesportoportodesportoportoportoportoportoporto
Com Com Com Com Com Com ARRANQUEARRANQUEARRANQUEBENFICABENFICABENFICABENFICABENFICABENFICABENFICABENFICABENFICABENFICABENFICA
FO
TO
S:
D.R
.
De acordo com um estudo, 9 em cada 10 pessoas dizem
sentir-se psicologicamente mais aliviadas depois de uma crise de choro, pois, tal como o riso, as lágrimas parecem trazer um efeito benéfi co para a saúde, reduzindo o stress e induzindo uma sensação de alívio emocional.
SOBREVIVERExistem dois tipos de lágrimas: as que compõem o
fl uído que protege os olhos e as “emocionais”. Tendo os cientistas concluído que as lágrimas que derramamos ao descascar uma cebola ou a tentar remover um corpo estranho dos olhos são quimicamente diferentes das que resultam de um choque ou de uma situação dolorosa. Estas
últimas têm mais proteínas, manganês, potássio e hormonas, como a prolactina. Diferença que justifica uma “teoria do restabelecimento”, hipótese segundo a qual as lágrimas desempenham um papel ativo na sobrevivência humana, ao ajudar na recuperação do organismo. Os
químicos que se formam durante uma situação de tensão emocional são, assim, libertados e derramados sobre o rosto. Ao chorar, o corpo alivia o stress, que acumulado pode aumentar o risco de ataque cardíaco e
danifi car certas áreas do cérebro.
AGIR SOBRE O OUTROUm outro estudo explica que as lágrimas aumentam um estado de excitação que possibilita o desaparecimento da “ameaça” que as despoletou. As lágrimas “emocionais” aumentam a cooperação social e podem dissuadir o comportamento agressivo. As lágrimas funcionam como um “grito de ajuda” e uma investigação holandesa concluiu que tanto os homens como as mulheres mais facilmente dão apoio emocional se virem alguém com lágrimas na cara.
14 | DOMINGO29 • AGOSTO • 2010 o seu corpo
PREPARAÇÃO:ARROZ DE MARISCO INGREDIENTES:
1 CEBOLA 4 DENTES DE ALHO 4 COLHERES DE SOPA DE AZEITE 4 TOMATES SAL E PIRI-PIRI Q.B. 1 EMBALAGEM DE MISTURA DE MARISCO 1 CALDO DE PEIXE 1 CHÁVENA DE ARROZ COENTROS Q.B.
culináriA ináriA
de ataque cardíaco e com lágrimas na cara.
Refogue no azeite a cebola grande e os dentes de alho bem picados. Esmague os tomates maduros e já pelados e junte ao refogado. Tempere com piri-piri e sal. Deixe apurar durante alguns minutos. Entretanto, descongele uma embalagem de cocktail de marisco. Se tiver delícias do mar, retire-as e ponha-as de parte. Junte os mariscos ao refogado e mexa. Com o lume brando, tape
o tacho e deixe apurar durante 15 minutos. Junte o cubo de caldo de peixe. Aqueça à parte três chávenas de água e junte a esta mistura. Quando começar a ferver, junte o arroz e mexa. Quando retomar a fervura, deixe cozer, tapado, durante 10 minutos. Apague o lume, junte as delícias cortadas em cubinhos e polvilhe com coentros picados. Sirva de seguida.
CURIOSIDADES SOBRE O CHORO:
20% das crises de choro duram mais de 30 minutos;8% duram mais de uma hora;70% das pessoas que choram tentam escondê-lo;77% das pessoas choram em casa;15% choram no trabalho ou no carro;40% choram sozinhos;39% das crises de choro acontecem ao fi nal da tarde, entre as 18 e as 20H;88,8% das pessoas sentem-se melhor depois de chorar;As mulheres choram, em média, 47 vezes por ano;Os homens choram, em média, 7 vezes por ano.
faz bem à SAÚDE
CH
OR
AR
As mulheres choram, em média, 47 vezes por ano, já os homens apenas 7. Quererá isto dizer que as mulheres são mais tristes? Ou apenas mais saudáveis?
AS LÁGRIMAS FUNCIONAM
COMO UM “GRITO DE AJUDA”
CARLA VAZ [email protected]
FO
TO
S:
D.R
.
FOTO: D.R.
CRÓNICA... VIVI FREITAS
olhar feminino DOMINGO29 • AGOSTO • 2010
| 15
E nquanto falava, vi a pérola, que estava há tanto tempo
à espera de ser descoberta. Aquela concha, que foi agredida e machucada, criou camadas para se proteger. Aquela agressão, provocada por uma substância estranha, gerou algo de grande valor – uma pérola preciosa.
Com tanto sofrimento que a vida nos traz, com tantas falhas que cometemos, com tantas vergonhas que passamos, pensamos que a vida é injusta e até que Deus não existe. Parece que ficámos desamparados,
por tudo e por todos. E aos poucos, aquela humilhação, vai criando dentro de nós revolta, amargura, solidão, fracasso e descrença no bem. E as amigas? Onde estão nestes momentos? E os nossos familiares, porque é que não nos entendem? E Deus porque é que não arranca de vez essa dor?
Com certeza, as amizades existem, querem-nos ajudar, mas ficam impotentes diante dessa dor infinita. Os familiares também estão presentes, mas não conseguem transmitir as palavras que trazem esperança.
Parece que tudo está escuro e não encontra nenhuma direção! Para onde é que vou? A quem devo confiar os meus dilemas e não ser atacada? Quem estará disposto a salvar a minha alma deste
naufrágio? Tantas amigas… mas nenhuma supre a minha necessidade! Quantas deceções! Em quem posso confiar?
Talvez já tenha falado e pensado assim, e sente esta
solidão constante. Parece que tudo está bem ao seu redor e os seus amigos não percebem essa dor que existe na sua alma. Por fora demonstra ser realizada ou feliz com a independência que tem, mas ninguém sabe
que todas aquelas aventuras foram para esquecer um pouco o vazio e a dor. Não sabem que constantemente chora e se sente incompleta.
Então, foi mais ou menos
assim que encontrei aquela pérola: dececionada, dolorida, com medo de não ser aceite pelo que fez no passado, etc… Mas nada daquilo que ela me apresentou, me fez vê-la de uma maneira contrária. Nada! Só vi algo lindo! E sabe o que foi que vi? A sua sinceridade na busca de uma resposta. E outra coisa muito linda que vi, foi o facto de ela
aceitar aquelas verdades, nuas e cruas, como a luz no fundo do túnel.
No dia seguinte, ela estava lá, a mostrar a sua aceitação, passando por todo o processo
que lhe havia aconselhado. Não se intimidou como antes, enfrentou os seus problemas de frente. Não fugiu! Foi à guerra! Ainda que tivesse que se machucar ou passar vergonha, por não saber usar as armas, ainda assim sujeitou-se, porque aceitou. Foi humilde!
Todas as vezes que enfrentamos os problemas de frente, humilhamo-nos, porque queremos buscar a verdade e a justiça. Saiba que a verdade tem um preço, mas esta é o único meio de sermos livres. Esta torna-nos lindas, porque estamos flexíveis para corrigir os nossos erros.
Na próxima edição, falarei mais sobre como conversei com ela sobre o problema...
A pérola preciosa
COM TANTO SOFRIMENTO QUE A VIDA NOS TRAZ, COM TANTAS FALHAS QUE COMETEMOS, COM TANTAS VERGONHAS QUE PASSAMOS,
PENSAMOS QUE A VIDA É INJUSTA E ATÉ QUE DEUS NÃO EXISTE
Perdoar, fi cando com a pessoa ou não, é o fator determinante para que, naquela ou
noutra relação, a pessoa consiga ser feliz”, alerta a psicóloga Márcia Souza, enfatizando os motivos mais comuns que levam a uma traição: a falta de diálogo entre o casal, as questões culturais, a vingança, a carência afetiva, a insatisfação em relação aos desejos e às expetativas com o(a) parceiro(a) e a busca do novo. “Em vez de conversarem quando surge um problema no relacionamento, as pessoas preferem calar-se e criar fantasias desnecessárias, que podem culminar numa traição”.
PAGAR NA MESMA MOEDA?Hoje em dia, a traição é um fator comum e até tolerado pela Sociedade, que vê, muitas vezes, a pessoa que trai como a irresistível, mas que pouco importância dá ao resultado, ou seja, à dor e a tantos outros sentimentos negativos. E para aquele que foi traído e que pensa em pagar a traição na mesma
É possível perdoar uma
A traição amorosa pode ferir um relacionamento, mas, no perdão reside a hipótese de um recomeço ou de uma nova oportunidade. Contudo até que ponto é válido perdoar e retomar uma relação já machucada?
traição?traição?traição?É possível perdoar uma
traição?É possível perdoar uma
traição?É possível perdoar uma
traição?É possível perdoar uma
traição?traição?traição?traição?traição?traição?“
moeda, a psicóloga aconselha: “Dar o troco, no momento de raiva, pode até aliviar a dor, mas a pessoa estar-se-á a enganar, pois, futuramente, essa traição gerará profunda tristeza e culpa e esse não é o antídoto para aliviar a dor da traição”. E se perdoar uma traição for o passaporte para ser feliz novamente? “Sei que não é fácil perdoar uma traição, mas é possível quando nos amamos de verdade e não deixamos que a dor que o outro provocou determine como será a nossa v ida”, af irmou quem já foi traído e perdoou.
RECOMEÇARDepois de 10 anos de casamento e de um filho em comum, Margarida (nome fi ctício) viu o marido envolver-se com outra
traição?traição?traição?traição?traição?traição?moeda, a psicóloga aconselha:
traição?traição?traição?“Dar o troco, no momento de
traição?traição?traição?“Dar o troco, no momento de
traição?traição?traição?raiva, pode até aliviar a dor, mas a pessoa estar-se-á a enganar, pois, futuramente, essa traição gerará profunda tristeza e culpa e esse não é o antídoto para aliviar a dor da traição”. E se perdoar uma traição for o passaporte para ser feliz novamente? “Sei que não é fácil perdoar uma traição, mas é possível quando nos amamos de verdade e não deixamos que a dor que o outro provocou determine como será a nossa v ida”, af irmou
CARLA VAZ [email protected]
mulher e sair de casa. “Sofri tanto, pois, não imaginava que aquilo pudesse estar a acontecer. Ao perceber que não teria mais hipóteses, ainda me tentei envolver com outro homem, mas era do meu marido que gostava.
Três anos depois da separação, o meu ex-marido procurou-me e pediu-me perdão. Tinha visto a asneira que tinha feito, que o meu fi lho estava do nosso lado, que aquela paixão louca tinha acabado e que a ex-amante não
tinha por ele qualquer respeito. É claro que a minha família disse que era uma loucura reatar o casamento, mas lembro-me do início do nosso relacionamento,
do que passámos e construímos ao
longo de 10 anos juntos. Vejo que ele ainda é o homem da
minha vida e que valeu a pena esperar, porque ainda o amo! E perdoei mesmo a traição, pois sei que ele se arrependeu e está mais carinhoso, dando muito mais valor à nossa família do que antes”.
“PERDOAR É O FATOR
DETERMINANTE PARA QUE A
PESSOA CONSIGA SER FELIZ”
MOTIVOS mais comuns que levam à traição
Falta de diálogo Carência afetiva
Questões culturais Insatisfação em relação aos desejos e às expetativas com o(a) parceiro(a) e a busca do novo Vingança
FO
TO
S:
D.R
.
Centro de Ajuda Espiritual mais perto de si
TEMPLO MAIORRua Dr. José Espírito Santo, 36 - Chelas
(PRÓXIMO DA ESTAÇÃO DE METRO)
EconómicoSucesso e desenvolvimento da sua empresa, casos na Justiça, pagamento de dívidas, desemprego, imigração...
Problemas de SaúdeDoenças, dores, problemas de saúde persistentes...
Estudo Bíblico“Somos todos Filhos de Deus?” Desenvolva a sua vida espiritual e força interior...
Família e CasamentoOrientação para relacionamentos e resolução de confl itos familiares
Caminho de LuzMá sorte, maldições, energia negativa, insónia, pesadelos, inveja, bruxaria...
Causas Impossíveis-8HProblemas que aos olhos humanos já não têm solução
Quebra da Maldição-15HQuebra das maldições hereditárias
Terapia do Amor -19HProblemas sentimentais, brigas
ENCONTRO DAS FAMÍLIAS7h30 / 9h30Sessão do Desbloqueio 15H
Mulheres e Homens Sábios 18H
DE SEGUNDA A SEXTA ÀS 7H, 10H, 12H, 15H E 20H (em todas as reuniões, temos disponível aconselhamento espiritual)
TODAS AS QUARTAS-FEIRAS, PELAS 20H, NO ESTUDO BÍBLICO “SOMOS TODOS FILHOS DE DEUS?”, O BISPO JÚLIO FREITAS ESTARÁ A RESPONDER A UMA DAS QUESTÕES COLOCADAS. PARTICIPE E OIÇA TAMBÉM A RESPOSTA À SUA QUESTÃO.
PODERÁ ENVIAR A SUA DÚVIDA:
Pessolmente: Poderá deixar a sua questão no Templo Maior
As dúvidas serão esclarecidas, durante o Estudo Bíblico, todas as quartas-feiras, às 20H, no TEMPLO MAIOR
Correio: Rua Dr. José Espírito Santo, 36 1950-047 - Lisboa
Email: [email protected]
Telefone: 707 301 221
AGENDA SEMANAL
Não somos de aparências, nem estamos a tentar impressionar ninguém. O que você vê é aquilo que somos, um Centro de Ajuda realista que acredita que a vida de qualquer pessoa pode mudar para melhor, de facto, não apenas mudar, mas ser totalmente transformada. Estamos abertos diariamente, fi que à vontade para nos fazer uma visita em qualquer dia da semana, faremos os possíveis para ajudá--lo no que precisar.
����� ������ ������
����� ������ �������
ESTAMOS ABERTOS 7 DIAS POR SEMANA EM 106 LOCALIDADES
ESTAMOS 24 HORAS DISPONÍVEIS PARA O ATENDER!
››› S E M A N A D E 2 9 D E A G O S T O A 0 5 D E S E T E M B R O
S������S������
�������
“Cura “Cura “Cura “Cura “Cura “Cura Interior”Interior”Interior”Interior”Interior”Interior”
Angústia, solidão, mágoa, ódio, traumas,
complexos, ansiedade, abandono, desilusão, insegu-
rança... Estas são feridas que podem acompanhar uma pes-soa ao longo da sua vida, mas, a partir de setembro, todas as quartas-feiras serão dias de “cura interior”, nos Centros
de Ajuda Espiritual, um pouco por todo o País. Neste dia, todos os que quiserem tirar os espinhos do seu coração terão a sua oportunidade. “O SENHOR edifi ca Jerusalém e congrega os dispersos de Israel; sara os de coração quebrantado e lhes pensa as feridas” (Salmos 147.2-4).
No Templo Maior e no Centro de Ajuda Espiritual mais perto de si!