edital de concorrÊncia internacional nº xxx anexo … v... · 2018. 2. 15. · nbr 7288 cabos de...
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EDITAL DE CONCORRÊNCIA INTERNACIONAL Nº XXX
ANEXO – CADERNO DE ENCARGOS
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GOVERNO DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL
SECRETARIA DE OBRAS, SANEAMENTO E HABITAÇÃO
COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
DIRETORIA DA PRESIDÊNCIA
SUPERINTENDÊNCIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS - SULIC
PROCESSO: […………………]
2 Superintendência de Licitações e Contratos - SULIC - Rua Caldas Junior, nº. 120,
18º Andar, Centro Histórico - Porto Alegre - CEP 90.010-260 - RS - Fone: 51 3215 5605.
Sumário
INTRODUÇÃO E OBJETIVOS ...................................................................................................... 5
CAPITULO 1 - ENCARGOS DE INVESTIMENTOS ..................................................................... 6
1. PLANO DE EXPANSÃO CORSAN E CONCESSIONÁRIA .......................................... 7
1.1. Normas e legislações a serem seguidas ....................................................................... 8
1.2. Plano de trabalho ......................................................................................................... 10
1.3. Plano de gerenciamento dos investimentos CORSAN ............................................... 11
1.3.1. Diagnóstico dos sistemas de esgoto sanitário ............................................................. 11
1.3.2. Planejamento ............................................................................................................... 12
1.3.3. Monitoramento e Controle ........................................................................................... 14
1.4. Plano de gerenciamento e execução dos investimentos CONCESSIONÁRIA ........... 15
1.4.1. Diagnóstico .................................................................................................................. 15
1.4.2. Planejamento ............................................................................................................... 15
1.4.3. Elaboração de Projetos ................................................................................................ 16
1.4.4. Execução de Obras ..................................................................................................... 17
1.4.5. Monitoramento e Controle ........................................................................................... 17
1.5. Cronograma de expansão ........................................................................................... 18
1.6. Processo de entrega das obras da CONCESSIONÁRIA ............................................ 19
1.7. Especificações mínimas da infraestrutura ................................................................... 20
1.7.1. Rede Coletora .............................................................................................................. 20
1.7.2. Rede Coletora Auxiliar ................................................................................................. 22
1.7.3. Ligações prediais de esgoto ........................................................................................ 24
1.7.4. Elevatória de Esgoto Bruto (EEB) ............................................................................... 26
1.7.5. Linha de Recalque ....................................................................................................... 29
1.8. Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) .................................................................... 30
1.9. Projetos de Parcelamento de Solos ............................................................................ 30
1.10. Projetos complementares ............................................................................................ 31
1.11. Equipamentos das equipes de campo ......................................................................... 36
1.12. Identidade visual das fachadas dos ativos da CONCESSÃO ..................................... 37
1.13. Reformas e adequação de unidades ........................................................................... 37
1.13.1. Redes Coletoras .......................................................................................................... 37
1.13.2. Estações Elevatórias de Esgoto .................................................................................. 38
1.13.3. Estações de Tratamento de Esgoto ............................................................................ 38
1.14. Centro de Controle Operacional (CCO) ....................................................................... 39
1.14.1. Projeto executivo ......................................................................................................... 40
1.14.2. Instalações ................................................................................................................... 41
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COMPANHIA RIOGRANDENSE DE SANEAMENTO
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1.14.3. Infraestrutura de comunicação .................................................................................... 41
1.14.4. Redes ........................................................................................................................... 41
1.14.5. Sistema de telefonia .................................................................................................... 42
1.14.6. Computadores ............................................................................................................. 42
1.14.7. Segurança e controle de acesso ................................................................................. 42
1.14.8. Segurança da informação ............................................................................................ 42
1.14.9. Aprovações e entrega das obras ................................................................................. 43
1.15. Soluções de tecnologia de informação ........................................................................ 43
1.15.1. Sensores das unidades operacionais .......................................................................... 44
1.15.2. Sistema de Gerenciamento de Informações Georreferenciadas (SIG) ....................... 45
1.15.3. Sistema de Gerenciamento da Manutenção (SGM) .................................................... 46
CAPÍTULO 2 - ENCARGOS DE OPERAÇÃO E MANUTENÇÃO ............................................ 51
2. SERVIÇOS A SEREM PRESTADOS PELA CONCESSIONÁRIA .............................. 51
2.1. Plano operacional ........................................................................................................ 52
2.1.1. Transferência Operacional ........................................................................................... 56
2.1.2. Descrição das normas, procedimentos e manuais de operação ................................. 58
2.1.3. Procedimento de cadastro ........................................................................................... 63
2.1.4. Procedimentos de manutenção do SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO ..... 65
2.1.5. Procedimentos de segurança operacional .................................................................. 70
2.1.6. Plano de contingência da operação ............................................................................ 72
2.1.7. Plano de treinamento das equipes de operação e manutenção ................................. 73
2.1.8. Atividades para elaboração do PLANO OPERACIONAL ............................................ 79
2.2. Departamento de Ensaios e Controle de Efluentes Líquidos e Resíduos (DECER) .. 80
2.3. Programa de ações socioambientais ........................................................................... 80
2.4. Estudo de Abatimento de Cargas para a Região Metropolitana de Porto Alegre ....... 83
2.5. Programas comerciais ................................................................................................. 86
2.5.1. Programa de Hidrometração ........................................................................................ 88
2.5.2. Programa de Retirada de Fraudes e Irregularidades .................................................. 92
2.5.3. Diretrizes dos PROGRAMAS COMERCIAIS ............................................................... 94
2.5.4. Geração de serviços para atuação nos Programas Comerciais ................................. 95
2.5.5. Especificações Técnicas de Hidrômetros .................................................................... 96
CAPÍTULO 3 - DIRETRIZES E LICENCIAMENTO AMBIENTAL ........................................... 113
3. PROCESSO DE LICENCIAMENTO AMBIENTAL .................................................... 113
3.1. Legislação e normas vigentes ................................................................................... 115
3.2. Da Responsabilidade pelo Licenciamento ................................................................. 116
CAPÍTULO 4 - OBRIGAÇÕES GERAIS DA CONCESSIONÁRIA .......................................... 118
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4. Práticas de Governança e de Gestão ........................................................................ 118
4.1. Fiscalização ............................................................................................................... 122
4.2. Obrigações quanto ao pessoal .................................................................................. 124
4.3. Segurança, Saúde e Prevenção de Riscos Trabalhistas .......................................... 125
4.4. Boas Práticas Ambientais .......................................................................................... 127
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INTRODUÇÃO E OBJETIVOS
O presente ANEXO tem como finalidade apresentar os requisitos
mínimos de investimento e operação da estrutura do SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO dos municípios da ÁREA DE ABRANGÊNCIA,
sendo este documento dividido em 4 (quatro) partes.
Na primeira parte do documento (Encargos de Investimentos) são
descritas as características mínimas das obras a serem realizadas, dos
equipamentos dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO, da estrutura
do Centro de Controle Operacional bem como veículos e outros equipamentos
acessórios que devem ser levados em consideração e dos sistemas de
tecnologia da informação. Estas características pretendem nortear as obras e
definir aspectos normativos e mínimos de aceitação.
Na segunda parte do documento (Encargos de Operação e
Manutenção) são descritos os serviços a serem executados pela
CONCESSIONÁRIA, como os critérios, parâmetros, requisitos mínimos de
qualidade e condições gerais para a condução dos serviços sob sua
responsabilidade, bem como os prazos máximos para a assunção dos serviços
pela CONCESSIONÁRIA.
Na terceira parte do documento (Outras Obrigações da
CONCESSIONÁRIA) são listadas as demais obrigações da
CONCESSIONÁRIA, não relacionadas diretamente à operação dos SISTEMAS
DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO, no entanto, que visam o bom funcionamento
do CONTRATO da CONCESSÃO ADMINISTRATIVA.
Na quarta parte do documento (Encargos da CORSAN) são
descritas as responsabilidades da CORSAN na CONCESSÃO
ADMINISTRATIVA.
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CAPITULO 1 - ENCARGOS DE INVESTIMENTOS
A CONCESSÃO ADMINISTRATIVA tem como objetivo investimento
em infraestrutura, operação e manutenção dos SISTEMAS DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO com PROGRAMAS COMERCIAIS
(hidrometração e retirada de fraudes e irregularidades) e gestão de obras
(expansão dos INVESTIMENTOS DA CORSAN).
Com o intuito de cumprir com estes objetivos, neste capítulo do
CADERNO DE ENCARGOS estão descritas as obrigações de investimentos da
CONCESSIONÁRIA, abrangendo o CRONOGRAMA DE EXPANSÃO do
SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO.
Este capítulo também contém a obrigação da CONCESSIONÁRIA
de implantar um Centro de Controle Operacional, com soluções tecnológicas
que permitam o controle e o gerenciamento de todo o SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO, conforme estabelecido no EDITAL, no
CONTRATO e em seus ANEXOS.
A CONCESSIONÁRIA deverá seguir as diretrizes de expansão e as
especificações mínimas para todos os SISTEMAS DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO da ÁREA DE ABRANGÊNCIA previstas no CONTRATO e neste
ANEXO, a fim de promover a qualidade e a eficiência na prestação dos
serviços durante toda a CONCESSÃO ADMINISTRATIVA.
Os SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO deverão ser
mantidos, renovados e/ou ampliados visando à prestação adequada dos
serviços, considerados os aspectos sociais, sanitários, ambientais e legais,
assim como a viabilidade técnica, econômica e financeira de tais medidas.
As características do SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
existente e em construção pela CORSAN estão elencadas no ANEXO –
INVESTIMENTOS CORSAN. As características referenciais dos investimentos
a serem implantados pela CONCESSIONÁRIA na ÁREA DE ABRANGÊNCIA e
características tais como a dos corpos receptores e estudos populacionais
estão indicados no TERMO DE REFERÊNCIA do ANEXO.
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Todos os custos referentes à implantação dos SISTEMAS DE
ESGOTO SANITÁRIO, exceto aqueles previstos no ANEXO –
INVESTIMENTOS CORSAN, são a cargo da CONCESSIONÁRIA.
1. PLANO DE EXPANSÃO CORSAN E CONCESSIONÁRIA
É de responsabilidade da CONCESSIONÁRIA a realização das
atividades de gerenciamento e acompanhamento dos projetos e obras dos
SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO a serem realizados pela
CORSAN, bem como pelo gerenciamento, execução e acompanhamento dos
projetos e obras dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO a serem
realizados pela CONCESSIONÁRIA.
A CONCESSIONÁRIA deverá elaborar o PLANO DE EXPANSÃO
CORSAN e CONCESSIONÁRIA dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO da ÁREA DE ABRANGÊNCIA anualmente e submetê-lo à
aprovação da CORSAN. Este plano tem a finalidade de apresentar o
planejamento dos investimentos durante o período de execução da expansão,
detalhando os próximos 12 (doze) meses de obras, que deverá ser a referência
para a gestão dos investimentos de ampliação dos SISTEMAS DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO.
Para elaboração do PLANO DE EXPANSÃO CORSAN e
CONCESSIONÁRIA deverão ser consideradas as seguintes etapas:
a) Plano de trabalho;
b) Plano de gerenciamento dos investimentos CORSAN;
c) Plano de gerenciamento dos investimentos CONCESSIONÁRIA;
d) Elaboração de Projetos pela CONCESSIONÁRIA;
e) Execução de Obras pela CONCESSIONÁRIA.
Após aprovado pela CORSAN, qualquer solicitação de alteração do
PLANO DE EXPANSÃO CORSAN E CONCESSIONÁRIA deverá ser
submetida à aprovação da CORSAN, ainda que a alteração tenha como
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finalidade adiantar prazos previamente acordados.
É obrigação da CORSAN acompanhar as entregas dos
investimentos da CONCESSIONÁRIA, verificando o integral cumprimento do
PLANO DE EXPANSÃO CORSAN E CONCESSIONÁRIA, bem como a
qualidade das unidades entregues.
1.1. Normas e legislações a serem seguidas
Deverão ser seguidas as normas citadas no corpo do CADERNO DE
ENCARGO, como as listadas abaixo, e demais legislações vigentes a época da
aquisição:
NBR 212 Medidores velocimétricos de água potável fria
NBR 5462 Confiabilidade e Mantenabilidade
NBR 6118 Projeto de estruturas de concreto - Procedimento
NBR 6120 Cargas para o cálculo de estruturas de edificações
NBR 6122 Projeto e execução de fundações
NBR 6123 Forças devidas ao vento em edificações
NBR 6689 Requisitos gerais para condutos de instalações elétricas prediais
NBR 7288 Cabos de potência com isolação sólida extrudada de cloreto de
polivinila (PVC) para tensões de 1 (um) a 6 (seis) Kv
NBR 7362 Sistemas enterrados para condução de esgoto
NBR 8009 Hidrômetro taquimétrico para água fria até 15,0 m³/h de vazão
nominal
NBR 8194 Medidores de água potável – Padronização
NBR 8890 Tubo de concreto, de seção circular, para águas pluviais e esgotos
sanitários – Requisitos e métodos de ensaio
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NBR 9649 Projeto de redes coletoras de esgoto sanitário
NBR 12208 Projeto de estações elevatórias de esgoto sanitário
NBR 14005 Medidor velocimétrico para água fria, de 15 m³/h até 1 500 m³/h de
vazão nominal
NBR 15538 Medidores de água potável – Ensaios para avaliação de eficiência
NBR 15750 Tubos de PVC-O
NBR 16043 Medição de vazão de água em condutos fechados em cargo
NBR 16055 Poços de visita e poços de inspeção para sistemas enterrados —
Requisitos e métodos de ensaio
NBR
IEC
60670 Caixas e invólucros para acessórios elétricos para instalação
elétricas fixas domésticas e análogas
Também deverão ser seguidas as prescrições de:
CEEE - Companhia Estadual de Energia Elétrica
RGE Sul
AES Sul
ANSI - American National Standard Institute
ISO 4064/2005
Portaria
INMETRO 246/2000
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NEMA - National Electrical Manufacturers Association
NEC - National Electrical Code
IEC - International Eletrotechnical Comission
Prefeituras Municipais
Diretrizes Ambientais
Leis Federais, Estaduais e Municipais
Além dos cadernos técnicos disponíveis no site:
http://www.corsan.com.br/saneamento.
1.2. Plano de trabalho
O PLANO DE TRABALHO deverá ser elaborado, de forma clara e
justificada, abordando os seguintes pontos básicos: Metodologia, Produtos,
Fluxograma, Recursos Humanos, Recursos Materiais, Logística, Organograma
e Cronograma.
Deverá ser apresentado à CORSAN no prazo de até 2 (dois) meses
após a assinatura do TERMO DE INÍCIO DE SERVIÇOS.
A CORSAN terá o prazo de até 30 (trinta) dias para se manifestar
sobre o PLANO DE TRABALHO e informar a CONCESSIONÁRIA a respeito.
No caso de a CORSAN solicitar alterações, deverá a CONCESSIONÁRIA
reapresentá-lo com as devidas modificações em até 30 (trinta) dias da
solicitação da CORSAN.
Este produto deverá abranger tanto o escopo CORSAN quanto o
escopo CONCESSIONÁRIA, de acordo com os elementos a serem
apresentados nos planos de gerenciamento dos investimentos CORSAN e de
gerenciamento e execução dos investimentos CONCESSIONÁRIA.
http://www.corsan.com.br/saneamento
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1.3. Plano de gerenciamento dos investimentos CORSAN
Este Plano deverá ser apresentado à CORSAN no prazo de até 2
(dois) meses após aprovação do Plano de Trabalho, a CORSAN terá o prazo
de até 30 (trinta) dias para se manifestar e informar a CONCESSIONÁRIA a
respeito. No caso de a CORSAN solicitar alterações, deverá a
CONCESSIONÁRIA reapresentá-lo com as devidas modificações em até 30
(trinta) dias da solicitação da CORSAN, e deverá conter pelo menos as
seguintes atividades:
1.3.1. Diagnóstico dos sistemas de esgoto sanitário
Para a realização deste diagnóstico deverão ser considerados todos
os recursos financeiros já obtidos pela CORSAN para execução dos projetos e
obras, conforme informações a serem disponibilizadas pela CORSAN.
Este diagnóstico deverá, no mínimo, verificar as metas: previstas,
concluídas, em execução e a serem executadas em termos de prazos e
quantitativos.
a) Diagnóstico dos projetos
Este diagnóstico deverá compreender todos os projetos já
concluídos, em andamento ou a serem elaborados para fins de execução das
obras que compõem o escopo da CORSAN. Para tanto deverão ser verificadas
todas as suas fases:
• Projeto de engenharia: verificar se os projetos estão concluídos e
aprovados e se compreendem todo o escopo do empreendimento;
• Licenciamento Ambiental: verificar a situação do Licenciamento
Ambiental para cada empreendimento, inclusive se os projetos
aprovados atendem as condicionantes apresentadas nas licenças;
• Titularidade de áreas: verificar se as áreas onde serão executadas as
obras da CORSAN foram todas adquiridas ou estão em fase de
aquisição. No caso de travessias e/ou intervenções em áreas de
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terceiros será necessário obter aprovações e autorizações;
• Processo licitatório: efetuar levantamento de todas as obras já licitadas e
a previsão de novos processos licitatórios.
b) Diagnóstico das obras
Com base no levantamento das informações sobre as metas para
cada recurso de financiamento, deverá ser elaborado diagnóstico das obras em
três eixos:
• Obras concluídas: verificar as obras que estão concluídas, sua
operacionalidade e apresentar a relação do objeto contratado com o
executado, constatando a necessidade de execução de obras
remanescentes;
• Obras em andamento: verificar a situação das obras em andamento, se
estão ocorrendo no prazo previsto e se apresentam alguma dificuldade
que poderá impactar na conclusão da mesma. Neste levantamento
também deverão ser identificadas se as aquisições de materiais
atendem à demanda destas obras ou se deverão ser previstas novas
aquisições;
• Obras ainda não contratadas: estas deverão estar alinhadas com o
diagnóstico realizado na fase de processos licitatórios vinculados a
etapa de projeto. Também para este caso deverão ser verificados os
estoques de materiais existentes e a necessidade de compra de novos
materiais.
1.3.2. Planejamento
Cada SISTEMA DE ESGOTO SANITÁRIO é composto por um
conjunto de projetos e obras que deverão estar alinhados ao objeto a ser
executado, compreendendo todos os quantitativos previstos nas metas a serem
atendidas identificadas na etapa de diagnóstico.
Na etapa de planejamento, a CONCESSIONÁRIA deverá identificar
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este conjunto de projetos e obras, e prever um cronograma de execução para
cada fase, permitindo o cumprimento das metas de execução de obras.
Para o desenvolvimento desta atividade a equipe deverá ter
conhecimento da sistemática de funcionamento da área de projetos da DEXP –
Diretoria de Expansão da CORSAN. Para tanto a CORSAN designará um
funcionário para exercer a função de facilitador entre a equipe de
gerenciamento da CONCESSIONÁRIA e a DEXP.
Durante esta etapa, a equipe de gerenciamento terá as seguintes
atribuições:
a) Elaboração de cronograma de marcos do projeto: deverá ser elaborado
cronograma com os principais eventos do projeto, considerando todos os
SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO da ÁREA DE
ABRANGÊNCIA em execução e/ou a serem executados pela CORSAN;
b) Elaboração de CRONOGRAMA DE EXPANSÃO dos SISTEMAS DE
ESGOTO SANITÁRIO: deverá ser elaborado o cronograma de execução
dos empreendimentos considerando todas as fases do projeto, bem como a
execução das obras, obtenção de licença de operação e entrega das obras
para operação da CONCESSIONÁRIA;
c) Plano de Gerenciamento de Riscos: objetiva classificar, qualificar e
quantificar as ameaças e oportunidades, assim como estabelecer
procedimentos de mitigação, contenção, aceitação ou transferência dos
principais riscos ao empreendimento.
d) Auxílio na definição dos processos licitatórios identificando os lotes a serem
licitados considerando a execução de obras, bem como a aquisição de
materiais: em conjunto com a DEXP, definir a melhor estratégia para licitar
os lotes de obras e aquisição de materiais faltantes para concluir o objeto
de cada recurso compondo assim o empreendimento;
e) Acompanhamento da elaboração do processo de contratação de obras
remanescentes: se necessário, auxiliar a DEXP na elaboração de novo
processo licitatório para conclusão de obras remanescentes em caso de
contratos rescindidos.
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1.3.3. Monitoramento e Controle
A CONCESSIONÁRIA deverá realizar o acompanhamento e controle
dos investimentos CORSAN, efetuando as seguintes atividades:
a) Acompanhamento do cronograma com relatórios mensais:
• Apoio no acompanhamento e supervisão geral das obras,
especialmente os cronogramas físico-financeiros reprogramando os
cronogramas em função de desvios detectados para manter o
cumprimento das metas ou emitindo sugestão de ação para corrigir
estes desvios sem comprometer o cronograma;
• Emissão e envio à CORSAN de relatórios mensais informando o
andamento dos empreendimentos, contendo a situação atual, a
existência de pontos críticos a serem tratados e a definição de plano
de ação para melhorias ou correções nos processos, indicando
prazos e responsáveis pela elaboração das atividades.
b) Revisão do relatório em conjunto com o cronograma antes de realizar as
medições:
• Apoio na análise e auditoria do processo de medições elaborando
relatório indicando inconformidades e propondo soluções para
melhoria do processo a fim de garantir o cumprimento do
cronograma físico;
• Auxílio na elaboração de aditivos de contrato verificando a
necessidade e a melhor estratégia de inclusão de novos itens ao
contrato.
• Participação de reuniões e eventos relacionados às atividades do
empreendimento;
• Acompanhamento de cronograma para fins de cumprimento de
prazos para iniciar os processos de aquisição de materiais e
equipamentos.
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1.4. Plano de gerenciamento e execução dos investimentos
CONCESSIONÁRIA
Este Plano deverá ser apresentado à CORSAN no prazo de até 6
(seis) meses após aprovação do PLANO DE TRABALHO e deverá conter pelo
menos as seguintes atividades:
1.4.1. Diagnóstico
Este diagnóstico deverá compreender todos os projetos já
concluídos, em andamento ou a serem elaborados para fins de execução das
obras que compõem o escopo da CONCESSIONÁRIA, bem como os Planos
Municipais de Saneamento Básico e demais demandas que possam interferir
na concepção dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO. Para tanto
deverão ser verificadas todas as suas fases:
a) Projeto de engenharia: verificar a carteira de projetos existentes na
abrangência da CONCESSIONÁRIA, a situação dos mesmos e a
necessidade de atualização e/ou elaboração de novos;
b) Licenciamento Ambiental: verificar a situação do Licenciamento Ambiental
para cada empreendimento, inclusive se os projetos aprovados atendem as
condicionantes apresentadas nas licenças;
c) Titularidade de áreas: verificar se as áreas onde serão executadas as obras
da CONCESSIONÁRIA foram todas adquiridas ou estão em fase de
aquisição. No caso de travessias e/ou intervenções em áreas de terceiros
será necessário obter aprovações e autorizações.
1.4.2. Planejamento
Cada SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO é composto por
um conjunto de projetos e obras que deverão estar alinhados às metas de
cobertura.
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Na etapa de planejamento, a CONCESSIONÁRIA deverá identificar
este conjunto de projetos e obras, e prever um cronograma de execução para
cada fase.
Durante esta etapa, a equipe de gerenciamento terá as seguintes
atribuições:
a) Elaboração de cronograma de marcos do projeto: deverá ser elaborado
cronograma com os principais eventos do projeto considerando todos os
SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO da ÁREA DE ABRANGÊNCIA a
serem executados pela CONCESSIONÁRIA;
b) Elaboração de CRONOGRAMA DE EXPANSÃO dos SISTEMAS DE
ESGOTO SANITÁRIO: deverá ser elaborado o cronograma de execução
dos empreendimentos considerando todas as fases do projeto bem como a
execução das obras, obtenção de licença de operação e início da operação;
c) Plano de Gerenciamento de Riscos: objetiva classificar, qualificar e
quantificar as ameaças e oportunidades, assim como estabelecer
procedimentos de mitigação, contenção, aceitação ou transferência dos
principais riscos ao empreendimento.
1.4.3. Elaboração de Projetos
Nesta etapa deverão ser indicadas as atividades a serem
desenvolvidas para elaboração dos PROJETOS BÁSICOS e PROJETOS
EXECUTIVOS, devendo ser estritamente observados os prazos anuais do
CRONOGRAMA DE EXPANSÃO, prazos para aprovação pelos entes
envolvidos e as normas internas da CORSAN, tudo conforme este ANEXO e
ANEXO – INVESTIMENTOS CORSAN.
O PLANO DE EXPANSÃO deverá contar com os PROJETOS
BÁSICOS e PROJETOS EXECUTIVOS das obras que serão realizadas no
ano, incluindo número de ligações e de economias de esgoto que serão
contabilizadas na COBERTURA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO e as plantas
delimitando as áreas e o escopo.
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Ressalta-se que para efeitos de dimensionamento dos recursos e
planejamento dos investimentos previstos nesse PLANO DE EXPANSÃO,
deverá ser levada em consideração a ampliação da COBERTURA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO de coleta e tratamento minimamente conforme
CRONOGRAMA DE EXPANSÃO, bem como deverá incluir o crescimento
vegetativo durante o período de CONCESSÃO ADMINISTRATIVA, para os
municípios localizados na ÁREA DE ABRANGÊNCIA. O PLANO DE
EXPANSÃO dever guiar-se pelas orientações apresentadas neste ANEXO
(Especificações mínimas da infraestrutura), pelos Planos Municipais de
Saneamento e demais planos que possam interferir na concepção dos
SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO.
1.4.4. Execução de Obras
Nesta etapa deverão ser indicadas as atividades a serem
desenvolvidas para a execução das obras, devendo ser estritamente
observados os prazos anuais do cronograma de expansão.
É obrigação da CONCESSIONÁRIA e deverá estar previsto no
PLANO DE EXPANSÃO, a renovação ao longo da CONCESSÃO
ADMINISTRATIVA de pelo menos 35% (trinta e cinco por cento) das ligações
de esgoto existentes antigas e da rede coletora antiga existente implantadas
pela CORSAN. O quantitativo da rede e das ligações antigas existentes
encontra-se identificado no ANEXO – TERMO DE REFERÊNCIA.
1.4.5. Monitoramento e Controle
A CONCESSIONÁRIA deverá realizar atividades de
acompanhamento e controle dos investimentos CONCESSIONÁRIA, efetuando
as seguintes atividades:
a) Acompanhamento do cronograma com relatórios mensais:
• Emissão e envio à CORSAN de relatórios mensais informando o
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andamento dos empreendimentos, contendo a situação atual, a existência de
pontos críticos a serem tratados e a definição de plano de ação para melhorias
ou correções nos processos, indicando prazos e responsáveis pela elaboração
das atividades;
• Participação de reuniões e eventos relacionados às atividades do
empreendimento.
1.5. Cronograma de expansão
Parte da infraestrutura dos SISTEMAS DE ESGOTO da ÁREA DE
ABRANGÊNCIA já foi implantada pela CORSAN. Além disso, a CORSAN
possui recursos provenientes do PAC para a ampliação da COBERTURA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO na região metropolitana que serão aplicados até
o final do ano de 2021, conforme descrito no ANEXO – INVESTIMENTOS
CORSAN.
A CONCESSIONÁRIA deverá cumprir os prazos abaixo para os
investimentos nos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO para coleta e
tratamento de esgoto, desde que cumpridos os INVESTIMENTOS CORSAN
dos quais os investimentos da CONCESSIONÁRIA dependam para o
cumprimento da coleta e tratamento. No caso de atraso na entrega das obras
da CORSAN, das quais as obras da CONCESSIONÁRIA dependam para
coleta e tratamento e que por ela tenham sido apontadas, ensejará reequilíbrio
econômico financeiro, conforme previsto no CONTRATO.
O não cumprimento deste CRONOGRAMA DE EXPANSÃO pela
CONCESSIONÁRIA acarretará em penalização, conforme ANEXO - SISTEMA
DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO, exceto nos casos previstos acima, em
que os INVESTIMENTOS CORSAN que precedam os investimentos da
CONCESSIONÁRIA sofram atrasos.
A meta de cobertura com coleta através de Sistema Separador
Absoluto é de 87,3% em até 11 anos de projeto, conforme segue:
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INVESTIMENTO CORSAN
INVESTIMENTO CORSAN e investimento CONCESSIONÁRIA
Nos casos dos SISTEMAS DE ESGOTO SANITÁRIO Alvorada-Viamão,
Cachoeirinha-Gravataí e Guaíba, haverá investimentos em rede coletora sendo
implantados em paralelo pela CORSAN e CONCESSIONÁRIA.
1.6. Processo de entrega das obras da CONCESSIONÁRIA
A CORSAN fará o acompanhamento da qualidade das obras em
execução pela CONCESSIONÁRIA, devendo estas serem entregues à
fiscalização que emitirá um Termo de Recebimento Provisório caso entenda
haver a necessidade de correções nas obras executadas e um Termo de
Recebimento Definitivo, caso não haja inconformidades.
Cobertura de esgotamento sanitário de coleta e tratamento ao final do ano
SISTEMA
DE ESGOTO
SANITÁRIO
Inicial 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025 2026 2027 2028-2052
Alvorada – Viamão
22,25% 24,94% 27,56%
30,83% 34,47%
54,28% 60,89% 67,49% 74,09% 80,70% 87,30% 87,30% 6,60% 13,21%
37,43% 47,68%
Cachoeirinha – Gravataí
50,59% 55,72% 60,68% 65,49%
70,09%
75,83% 78,69% 81,56% 84,43% 87,30% 87,30% 87,30% 2,87%
72,96%
Guaíba 6,93% 15,38% 23,53% 31,38%
38,93%
51,02% 57,07% 63,12% 69,16% 75,21% 81,25% 87,30% 6,05%
44,98%
Eldorado do Sul
11,29% 11,21% 11,13% 20,59% 30,12% 39,65% 49,18% 58,71% 68,24% 77,77% 87,30% 87,30%
Canoas 32,27% 34,27% 39,33% 45,32% 51,32% 57,32% 63,31% 69,31% 75,31% 81,30% 87,30% 87,30%
Esteio - Sapucaia do
Sul 28,56% 39,65% 45,35% 50,85% 56,10% 60,42% 65,80% 71,17% 76,55% 81,92% 87,30% 87,30%
Investimento CONCESSIONÁRIA
UNIVERSALIZAÇÃO a ser mantida pela CONCESSIONÁRIA
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Após o Termo de Recebimento Definitivo, para prestação de contas
referente ao PLANO DE EXPANSÃO, a CONCESSIONÁRIA deverá entregar
um relatório contendo, no mínimo, as seguintes informações sobre as obras
finalizadas, por município contendo endereço completo, tecnologia,
capacidade:
a) Economias de esgoto totais
b) Economias de esgoto factíveis de ligação
c) Economias de esgoto com ligação intradomiciliar conectadas a rede
coletora
d) ETEs
e) EBEs
f) Rede coletora implantada para expansão
g) Rede coletora existente reposta / renovada
h) Linha de recalque / emissário implantado para expansão
i) Cadastro georeferenciado em meio magnético conforme modelo a ser
fornecido pela CORSAN
j) Licença de Operação com escopo atualizado para inclusão das obras
entregues
1.7. Especificações mínimas da infraestrutura
A CONCESSIONÁRIA deverá cumprir com todas as normas que
regulamentam os serviços e equipamentos de esgotamento sanitário. Como
regra geral, a CONCESSIONÁRIA deverá utilizar as determinações e
especificações contidas no caderno de encargos da CORSAN, disponível no
website da companhia. Propostas alternativas poderão ser utilizadas mediante
aprovação da CORSAN.
1.7.1. Rede Coletora
As redes coletoras deverão ser projetadas de modo a possibilitar o
máximo de esgotamento por gravidade das edificações compreendidas na área
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de projeto.
Para as situações em que a topografia não permita a solução de
esgotamento por gravidade a contratada deverá propor alternativas visando
sempre o menor custo de operação e manutenção sem, entretanto,
comprometer a qualidade.
As redes coletoras deverão ser projetadas preferencialmente pelas
vias públicas, de tal forma a permitir a ligação, por gravidade, da última caixa
de inspeção à rede.
A CONCESSIONÁRIA deverá se nortear pela NBR-9649/86 “Projeto
de redes coletoras de esgoto sanitário”. A CONCESSIONÁRIA deverá
implantar rede coletora Tipo-3 sistema separador absoluto, que consiste no
recolhimento das águas residuárias (domésticas) e das águas de infiltração
(água do subsolo que penetre através das tubulações e seus acessórios), que
constituem o esgoto sanitário. As águas pluviais deverão ser coletadas e
transportadas em um sistema de drenagem pluvial independente que não é de
responsabilidade da CONCESSIONÁRIA, não estando englobado no OBJETO
deste CONTRATO.
Redes coletoras do tipo 1 individuais e do tipo 2 mistas não serão
consideradas como cobertura para fins de verificação do CRONOGRAMA DE
EXPANSÃO e, dessa forma, não serão contabilizadas no fator DI do ANEXO –
SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO.
O traçado da rede coletora deverá ter por base as condicionantes
topográficas existentes, o posicionamento do sistema viário urbano e o local
previsto para a ETE.
A distância máxima entre poços de inspeção deverá ser limitada em
100 metros ou menor, dependendo do alcance dos equipamentos disponíveis
para desobstrução da rede, segundo a NBR-9649/86 “Projeto de redes
coletoras de esgoto sanitário”.
O traçado da rede coletora deverá ter como base o posicionamento
dos coletores principais. As redes secundárias projetadas, sempre que
possível, devem ter um desenvolvimento independente e setorizado,
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objetivando a redução dos diâmetros.
Com o objetivo de facilitar o transporte, manuseio e rapidez de
execução, é recomendada a utilização de tubo de PVC (rígido) para rede de
esgoto sanitário, normatizado pela NBR-7362 para diâmetros de até DN 400
(inclusive), com diâmetro mínimo de 100 (cem) mm para ligações prediais e
diâmetro mínimo de 150 (cento e cinquenta) mm para a rede coletora. Para
diâmetros maiores, sugere-se como recomendação o tubo de concreto armado
de seção circular para esgoto sanitário, classe EA2, normatizado pela NBR-
8890/2007. Onde ocorrer travessias de curso d’água, deverá ser adotado tubo
de ferro dúctil, PEAD, ou outro material com proteção mecânica na tubulação.
Para travessias aéreas, as tubulações deverão ser resistentes às intempéries,
sendo assim, não há possibilidade de utilização de tubos de PVC ou PEAD.
Os anéis de borracha, utilizados nas juntas elásticas das tubulações,
deverão atender o anexo H da NBR 15750 – Tubos de PVC-O.
A profundidade das canalizações deverá estar de acordo com o que
estabelece a norma ABNT NBR 9649/1986. A profundidade mínima adotada
deverá permitir um recobrimento mínimo de 0,90 (zero virgula nove) m para
coletor assentado no leito da via de tráfego, ou a 0,65 (zero virgula sessenta e
cinco) m para coletor assentado no passeio. Caso a CONCESSIONÁRIA
queira utilizar recobrimento menor, deverá apresentar uma justificativa para
análise e aprovação da CORSAN.
Em zonas urbanas onde a execução das obras de rede gera um alto
impacto à comunidade, poderão ser adotados tubos de PEAD implantados
através de Métodos Não Destrutíveis.
1.7.2. Rede Coletora Auxiliar
Serão executadas sempre que as redes principais tiverem
profundidade maior que 3,00 metros de profundidade ou diâmetros maiores
que 400 mm, de modo a possibilitar a ligação de ramais, seu dimensionamento
deve seguir os mesmos parâmetros de cálculo das redes coletoras, porém
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sendo executadas nas calçadas e utilizando Poços Não Visitáveis, devem ser
executados trechos de pouca distância garantindo que a rede seja implantada
próxima ao recobrimento mínimo.
a) Inspeções tubulares e poços de visita (PVs)
Tanto as inspeções tubulares como os PVs devem ser projetados de
acordo com a padronização sugeridas pelo caderno de encargos da CORSAN,
nos Elementos Acessórios Padronizados da rede coletora e ramais prediais
para esgotos sanitários. Outros tipos de PVs poderão ser utilizados desde que
sejam previamente aprovados pela CORSAN.
b) Poços Não Visitáveis
As inspeções tubulares tipo Tê Corneta ou simplesmente Terminal
de Limpeza (TL), segundo a NBR-9649, são previstas para aplicação em
cabeceiras de rede, tanto nos passeios como no leito das ruas. Estas deverão
ser executadas conforme padronização vigente na CORSAN.
Para as redes auxiliares deverão ser utilizados os Poços Não
Visitáveis do Tipo P, conforme padronização da CORSAN, sempre que estes
estiverem nas calçadas.
c) Poços Visitáveis (PV)
Câmara visitável para inspeção e manutenção na rede coletora,
deverá ter suas dimensões seguindo recomendações da NBR-9649/86 “Projeto
de redes coletoras de esgoto sanitário” ou a própria padronização sugeridas
pelo caderno de encargos da CORSAN, disponível no website da companhia.
Os PV deverão seguir o que rege a NBR 16055 - Poços de visita e poços de
inspeção para sistemas enterrados — Requisitos e métodos de ensaio. Outras
tecnologias poderão ser utilizadas desde que previamente aprovadas pela
CORSAN.
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1.7.3. Ligações prediais de esgoto
A CONCESSIONÁRIA deverá considerar a ligação predial sugerida
pelo caderno de encargos da CORSAN, disponível no website da Companhia,
face às características urbanas locais da área em estudo, sendo do tipo
sistema ortogonal de ligações simples, onde cada caixa de calçada é
conectada diretamente à rede coletora através de uma curva de 45º (quarenta
e cinco graus) ou de 90º (noventa graus) e um selim. A CAIXA DE INSPEÇÃO
DE CALÇADA pode ser confeccionada em concreto ou outros materiais
previamente aprovados pela CORSAN.
a) Efetivação das Ligações Prediais de Esgoto
Para fins de comercialização dos novos trechos disponíveis e
operacionais, a CONCESSIONÁRIA deverá promover a entrega dos dados
cadastrais completos dos imóveis com o serviço de esgoto disponível, ficando
a CORSAN responsável por realizar as devidas notificações aos USUÁRIOS
para efetivação da conexão ao SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO.
Após a notificação do USUÁRIO e a solicitação, por parte deste, de uma
LIGAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO, a CORSAN emitirá ordem de serviço à
CONCESSIONÁRIA para que esta execute o serviço. Após a conclusão do
serviço de ligação a CORSAN iniciará a cobrança dos USUÁRIOS conectados.
Aqueles USUÁRIOS notificados e que não solicitarem a LIGAÇÃO PREDIAL
DE ESGOTO serão enquadrados nas regras definidas pelas políticas de
Cobrança pela Disponibilidade de acordo com as normas vigentes.
Para a efetivação da LIGAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO, é
imprescindível a INSTALAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO, em cujo escopo
encontra-se a LIGAÇÃO INTRADOMICILIAR.
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b) Ligações Intradomiciliares
Dentro da política de incentivos à conexão, a CONCESSIONÁRIA
deverá executar a LIGAÇÃO INTRADOMICILIAR dos imóveis de categoria
exclusivamente RESIDENCIAL SUBSIDIADA (SOCIAL), desde que seja
emitida ordem de serviço pela CORSAN.
Para estes casos, a CORSAN primeiramente encaminhará à
CONCESSIONÁRIA uma ordem de serviço para execução de orçamento in
loco. Uma vez realizado o orçamento, este será submetido à CORSAN para
apreciação. No caso de aprovação do orçamento, a CONCESSIONÁRIA
receberá uma ordem de serviço para execução da LIGAÇÃO
INTRADOMICILIAR. No caso de reprovação do orçamento, caberá à CORSAN
solicitar novo orçamento à CONCESSIONÁRIA ou suspender o serviço. O
faturamento do serviço e seu respectivo pagamento pela CORSAN serão
realizados de forma apartada, observando o regramento editado pelos entes
reguladores sobre a sistemática da Cobrança pela Disponibilidade dos
Serviços. Dessa forma, não integrando a fórmula de remuneração prevista no
ANEXO - MECANISMO DE PAGAMENTO, sendo apenas considerado para
efeito de mensuração dos prazos de atendimento ao usuário nos indicadores
do SISTEMA DE MENSURAÇÃO DO DESEMPENHO.
Uma vez que a CORSAN solicite o orçamento e/ou autorize a
execução do serviço de LIGAÇÃO INTRADOMICILIAR para imóvel
RESIDENCIAL SOCIAL, a responsabilidade passa a ser da
CONCESSIONÁRIA, e esta será penalizada no caso de descumprimento dos
prazos estabelecidos, por meio de INDICADOR DE DESEMPENHO, conforme
ANEXO – SISTEMA DE MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO.
Para os imóveis das demais categorias, o USUÁRIO deve executar
a LIGAÇÃO INTRADOMICILIAR com profissional de sua livre escolha. No caso
da CONCESSIONÁRIA optar por realizar tais serviços por meios próprios ou de
terceiros mediante credenciamento de prestadores de serviço, deverá observar
os procedimentos adotados pela CORSAN nas demais cidades onde opera,
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sabendo que o contratante é o USUARIO ficando a CORSAN isenta de
qualquer obrigação e responsabilidade decorrente da contratação deste serviço
e que, no mesmo sentido, não ensejará qualquer obrigação adicional a este
CONTRATO.
c) Vistoria de Instalação Predial
Além da LIGAÇÃO INTRADOMICILIAR, outro condicionante para a
efetivação de LIGAÇÃO PREDIAL DE ESGOTO é a realização de VISTORIA
DE INSTALAÇÃO PREDIAL. Essa vistoria é de responsabilidade da
CONCESSIONÁRIA, a partir de uma ordem de serviço emitida pela CORSAN,
cujo prazo de execução é de 15 dias corridos. Realizada a vistoria e constatado
que a conexão à rede pública está adequada e operante, deverá ser
providenciada a atualização no cadastro, iniciando o faturamento pela
utilização dos serviços.
Uma vez que a CORSAN solicite a VISTORIA DE INSTALAÇÃO
PREDIAL, a responsabilidade passa a ser da CONCESSIONÁRIA, e esta será
penalizada no caso de descumprimento do prazo estabelecido, por meio de
INDICADOR DE DESEMPENHO, conforme ANEXO – SISTEMA DE
MENSURAÇÃO DE DESEMPENHO.
1.7.4. Elevatória de Esgoto Bruto (EEB)
As Estações Elevatórias de Esgoto Bruto (EEB) tem como finalidade
a recuperação de cotas na rede coletora, transposição de bacias de
contribuição dos esgotos sanitários e encaminhamento dos esgotos sanitários
para a ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE), onde seu
posicionamento é definido conforme as condicionantes topográficas de projeto.
Poderá ocorrer a necessidade de EEB em alguns casos onde for necessário
interligar antigos loteamentos, que atualmente são considerados públicos, às
novas redes coletoras e coletores troncos projetados. A CONCESSIONÁRIA
deverá instalar e operar a correta quantidade de EEB visando o pleno
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funcionamento dos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO da ÁREA DE
ABRANGÊNCIA.
Os critérios a serem observados no dimensionamento hidráulico das
elevatórias são os indicados na NBR 12208 da ABNT e nas recomendações a
seguir.
As elevatórias serão dimensionadas para a vazão máxima horária ou
vazão máxima diária (com a utilização dos coeficientes k1 e k2), ao longo das
etapas de projeto, considerando a infiltração na rede coletora e verificada para
a vazão média e mínima.
O dimensionamento das bombas deverá levar em conta as
características operacionais e critérios econômicos, avaliados em conjunto com
as linhas de recalque.
As elevatórias deverão prever dispositivos de retiradas das bombas
e local para limpeza com retorno do material resultante para o canal de
entrada. O local de limpeza deverá prever um ponto de água ligado à rede de
abastecimento.
As contribuições afluentes às ELEVATÓRIAS DE ESGOTO BRUTO
devem ser conduzidas por tubulação até a câmara de chegada, onde deve ser
previsto extravasor emergencial de mesmo diâmetro e declividade para o
pluvial mais próximo. A utilização dos sistemas de esgoto pluvial exige a
verificação do seu caminhamento completo de modo a garantir a
funcionalidade desta rede como expurgo.
Todas as elevatórias deverão prever gradeamento, localizado em
canal afluente, antes da entrada no poço de sucção. O tipo de gradeamento
depende do porte da EEB, sendo manual, grades fixas ou cesto içável, para
ELEVATÓRIAS DE ESGOTO BRUTO de pequeno porte ou gradeamento
mecânico fixo de limpeza manual para ELEVATÓRIAS DE ESGOTO BRUTO
de médio porte, ou, ainda, de limpeza mecânica para ELEVATÓRIAS DE
ESGOTO BRUTO de grande porte, o qual deve impedir que esses materiais
possam danificar os equipamentos de recalque.
Dar-se-á prioridade para EEB do tipo poço úmido, com bombas
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submersíveis, em comparação à elevatórias de poço seco e bombas
centrífugas, sendo a segunda opção, utilizada quando da dificuldade de
atendimento de algum dos parâmetros de projeto, vazões de início e final de
plano, AMT, distância do recalque, existência de Grupo motor-bomba no
mercado, com a primeira opção.
Após o gradeamento, os esgotos sanitários escoam pelo poço úmido
dimensionado de acordo com as recomendações das normas de esgotos
sanitários, possuindo dois níveis de segurança: o mínimo e máximo de
operação e os de alarme, máximo e mínimo.
A câmara de manobras deve ser projetada em separado do poço de
bombas, tendo a finalidade de facilitar possíveis manobras de operação-
manutenção e receber os esforços dos transientes hidráulicos.
As ELEVATÓRIAS DE ESGOTO BRUTO devem ser dimensionadas
de acordo com as vazões a esgotar e os desníveis a vencer.
Dependendo do local à ser instalado e do porte das elevatórias estas
poderão ter a sua estrutura executada com tubos pré-moldados de concreto,
classe EA4, instalados em colunas, desde que previamente aprovados pela
CORSAN.
Considerando a posição das elevatórias em área urbana, os gases
provenientes do poço de sucção e do poço de acumulação deverão passar por
processo de desodorização.
d) Conjunto motor-bomba
Para elevatórias de pequeno e médio porte, dá-se preferência para
unidades equipadas com bombas submersíveis, moduladas e padronizadas, as
demais serão dotadas de bombas submersíveis/centrífugas automatizadas com
comando através de chaves de nível máximo e mínimo de esgoto no poço de
sucção. Caso necessário, pode-se utilizar o comando manual ou até mesmo
telecomando. Deve-se sempre considerar uma bomba reserva, instalada,
funcionando em regime alternado.
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Para as vazões de bombeamento, deverá ser adotada uma certa
flexibilidade, prevendo-se um acréscimo na ordem de 5% (cinco por cento) a
10% (dez por cento) sobre a vazão máxima final de bombeamento, garantindo,
desta forma, que os picos máximos de vazões afluentes sejam recalcados, não
transbordando o poço de sucção e garantindo o escorregamento da curva da
bomba.
e) Projetos Elétricos e Aprovação na Concessionária de Energia
O projeto elétrico de força e comando, deverá atender às normas e
padronização da Concessionária local de fornecimento de Energia Elétrica e
passar pelo processo de aprovação por ela determinado, à expensas da
CONCESSIONÁRIA. Além disto deve seguir as seguintes recomendações:
Os equipamentos elétricos de controle e comando deverão ser
instalados em abrigos laterais ao poço de sucção de fácil acesso, para
manutenção;
O projeto elétrico deverá prever aterramento dos quadros de comando e
controle, compatível com as condições locais.
f) Poço de sucção
Após definidos os conjuntos motor – bomba, deverão ser
determinadas as dimensões corrigidas do poço de sucção em função das
condições operacionais e hidráulicas.
O volume útil do poço deverá ser determinado pelo intervalo entre
partidas consecutivas do motor em acionamento mínimo de 15 (quinze)
minutos.
O tempo de detenção no poço de sucção deve ser o menor possível,
usualmente entre 10 (dez) a 20 (vinte) minutos, sendo o valor máximo
recomendável de 30 (trinta) minutos, apenas para casos excepcionais.
1.7.5. Linha de Recalque
As linhas de recalque deverão ser projetadas para conduzir os esgotos
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afluentes às Elevatórias de Esgoto Bruto através de tubulações. As linhas de
recalque devem ser dimensionadas de acordo com as vazões a esgotar. As
tubulações utilizados deverão ser uma entre as seguintes: PVC-O/PEAD/Ferro
Fundido. Deverão ser observadas a NBR 12208 da ABNT e os diâmetros das
tubulações deverão ser escolhidos primeiramente por análise de transientes
hidráulicos e posteriormente por critério econômico, em conjunto com as
bombas, levando-se em conta os custos de aquisição, assentamento, e
operação e manutenção, principalmente os custos de energia elétrica.
1.8. Estação de Tratamento de Esgoto (ETE)
O esgoto sanitário coletado em todos os SISTEMAS DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO da ÁREA DE ABRANGÊNCIA deverá
obrigatoriamente ser tratado.
A concepção dos sistemas, no que concerne à divisão de bacias e a
utilização de ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ESGOTO (ETE) modulares
com previsões de ampliação, deve ser mantida, sendo assim as ampliações
previstas devem privilegiar os projetos existentes. Poderão ser feitas alterações
nestes projetos desde que aprovadas pela CORSAN.
No que se refere ao terreno a ser pré-selecionado para implantação
do parque da ETE, este deve se localizar em área que permita o projeto das
unidades componentes do sistema e ficar a salvaguardo de inundações, caso
contrário o terreno deve ser elevado até que esta condição seja atendida.
1.9. Projetos de Parcelamento de Solos
Conforme MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA PROJETO E
EXECUÇÃO DE PARCELAMENTO DE SOLO, algumas etapas do processo
são de responsabilidade do Empreendedor do Parcelamento de Solo e outras
atividades são executadas pela CORSAN, destas, na Revisão 03 do manual,
atualmente em vigência, as seguintes passarão a ser responsabilidade da
CONCESSIONÁRIA para o Parcelamento de Solo executado dentro da ÁREA
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DE ABRANGÊNCIA da CONCESSÃO ADMINISTRATIVA:
a) Emissão da Informação do Poço de Visita para o recebimento do esgoto do
empreendimento, em conjunto com outras Diretrizes relevantes para a boa
operação do loteamento em conjunto com o sistema existente;
b) Fiscalizar a execução das obras, sob orientação e supervisão dos
Departamentos de Obras da CORSAN (DEOB/CORSAN);
c) Promover a operação assistida em conjunto com o empreendedor e
comprovar a eficiência dos sistemas de esgoto;
d) Após fornecimento do Termo de Recebimento Definitivo, elaborado pelo
DEOB/CORSAN, deve comprovar a eficiência do sistema de esgotamento
sanitário, e transferir a Licença de Operação do SISTEMA DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO do nome do empreendedor para a
CONCESSIONÁRIA, quando couber.
Durante a execução do contrato de CONCESSÃO
ADMINISTRATIVA, a CONCESSIONÁRIA deverá concordar com as Revisões
propostas neste Manual, e poderá, ela, propor ou solicitar revisão do Manual.
Os prazos referentes às atividades de responsabilidade da
CONCESSIONÁRIA deverão ser cumpridos conforme determinados no
MANUAL DE PROCEDIMENTOS PARA PROJETO E EXECUÇÃO DE
PARCELAMENTO DE SOLO.
1.10. Projetos complementares
a) Projeto elétrico
Para a elaboração do projeto elétrico, deverão ser utilizados os
dados básicos fornecidos pelos projetos hidráulicos, mecânicos e
arquitetônicos, sendo o mesmo consubstanciado nas recomendações de
projeto da CORSAN, bem como nas prescrições das seguintes entidades
nacionais ou estrangeiras, onde aplicáveis:
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ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas
CEEE - Companhia Estadual de Energia Elétrica
RGE Sul
AES Sul
ANSI - American National Standard Institute
NEMA - National Electrical Manufacturers Association
NEC - National Electrical Code
IEC - International Eletrotechnical Comission
Em especial, deverão ser respeitadas as características fixadas nas
seguintes normas técnicas, exigíveis na aceitação e/ou recebimento dos
materiais e equipamentos:
NBR 7288/1994 - Cabos de potência com isolação sólida
extrudada de cloreto de polivinila (PVC) para tensões de 1 (um) a
6 (seis) Kv;
NBR 6689/81 - Requisitos gerais para condutos de instalações
elétricas prediais;
ABNT NBR IEC 60670-1:2005 - Caixas e invólucros para
acessórios elétricos para instalação elétricas fixas domésticas e
análogas.
Os sistemas elétricos devem ser supridos de energia desde as redes
de distribuição de média tensão da operadora de energia elétrica, de acordo
com as normas técnicas da mesma para fornecimento de energia elétrica em
tensão primária.
b) Projeto estrutural
A elaboração de projeto estrutural para as UNIDADES DE ESGOTO
deverá seguir as Normas Técnicas da ABNT pertinentes ao assunto. A
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estabilidade das estruturas deverá ser verificada levando-se em consideração
as cargas e subpressões que nessas atuarem. As hipóteses de carga para
cálculo das estruturas de concreto deverão ser previamente submetidas à
aprovação da CORSAN. O estado de carregamento das estruturas deverá ser
definido com avaliação de cargas mortas ou vivas, oriundas das reações de
elementos estruturais ou de equipamentos.
A CORSAN deverá analisar e aprovar os valores finais adotados. O
estabelecimento das condições de carregamento deverá cobrir todas as
situações de carga possíveis durante a operação normal e manutenção de
rotina sob condições hidráulicas médias, excepcionais e durante a construção.
As análises de estabilidade deverão ser feitas para todas as estruturas e
principais elementos estruturais, sob todas as condições de carregamento, de
modo a verificar:
A segurança contra o deslizamento, seja em qualquer plano da
estrutura, como, também, da base ou da fundação;
A segurança contra o tombamento em torno de qualquer ponto ou
linha preferencial de rotação no corpo das estruturas, na base ou
na fundação;
A segurança contra a flutuação; e
A segurança contra a instabilidade elástica (deformações).
As hipóteses e requisitos para análises de estabilidade deverão ser
estabelecidos pelo calculista, em comum acordo com a CORSAN. A
CONCESSIONÁRIA deverá elaborar os projetos estruturais de fundação,
infraestrutura e superestrutura, devendo ser avaliados e considerados os
seguintes aspectos, em síntese:
Cargas permanentes e acidentais devidas à instalação de ponte
rolante;
Cargas devidas ao assentamento e montagem de equipamentos
hidráulicos/mecânicos e elétricos;
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Efeitos de empuxos de terra sobre paredes e estruturas
enterradas;
Eventual carga de subpressão devida a níveis elevados do lençol
freático;
Verificação quanto à fissuração, visando obter a estanqueidade
da obra;
Definição de diferentes estágios de concretagem;
Compatibilização com os demais projetos - hidráulico/mecânico,
elétrico, arquitetônico e de construção civil.
A memória de cálculo deverá ser apresentada pela
CONCESSIONÁRIA em conjunto com os desenhos do projeto estrutural,
atendendo aos requisitos de ordem, deixando perfeitamente esclarecidas as
hipóteses de cálculo, o desenvolvimento das soluções e os resultados obtidos.
No detalhamento das armaduras deverão ser indicadas as bitolas,
comprimentos, dobraduras e as respectivas quantidades necessárias das
armaduras detalhadas. No detalhamento das formas, além das dimensões
geométricas, deverão ser indicadas as juntas de dilatação, as quantidades em
volume de concreto necessário, bem como o tipo a ser executado, tal como
“magro”, “estrutural”, “simples” etc. Como resultados dos cálculos estruturais
deverão ser fornecidas as plantas de detalhes de formas, armação de aço,
aspectos construtivos, especificações, normas, tolerâncias, quantitativos etc.
Deverão ser apresentados pela CONCESSIONÁRIA, devidamente definidos,
os materiais a serem utilizados e os processos construtivos, detalhando-se
concretos (magros, simples, estrutural etc.), estágios de concretagem, juntas,
aços etc.
O dimensionamento estrutural deve seguir os parâmetros de projeto
especificados pelas normas brasileiras NBR 6118, NBR 6120, NBR 6122 e
NBR 6123, bem como o caderno de “Orientações para Projetos Estruturais
ANEXO“ da CORSAN.
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c) Projeto arquitetônico e urbanístico
Os projetos de arquitetura, urbanismo e de paisagismo, deverão ser
elaborados pela CONCESSIONÁRIA visando a definição de soluções
funcionais e esteticamente adequadas para as diversas UNIDADES DE
ESGOTO constituintes do SISTEMA DE ESGOTOS SANITÁRIOS e em
harmonia com o ambiente onde serão implementadas.
Partindo-se da concepção de cada UNIDADE DE ESGOTO, deverá
ser apresentada a melhor solução funcional, obtendo-se dessa forma o partido
geral das unidades do sistema. Para a elaboração do partido geral devem ser
levados em consideração: os projetos hidráulico/mecânicos, características do
terreno, acessos, orientação, sequência e interligação entre as diversas
funções. Lançado o partido geral, o tipo construtivo e os materiais principais,
deverão ser desenvolvidos os demais detalhes, inclusive considerando
aspectos relativos à ventilação e acústica.
O projeto de urbanismo deve contemplar a definição dos acessos
viários às obras, pátios, estacionamentos, passarelas, procurando-se a
funcionalidade e a facilidade de trânsito e deslocamentos de veículos e
pedestres.
Ele deve basear-se na padronização existente na CORSAN, no
tocante à pintura, cercamento e portões, pavimentação, vegetação, entre
outros aspectos.
Cercas e Portões
As áreas do parque das EBEs e ETEs deverão ser totalmente
protegidas através de cercamento em toda a sua extensão, de maneira que, o
ingresso às áreas seja efetuado apenas pelos portões de acesso. Tipologia dos
portões, materiais empregados e detalhes construtivos devem seguir a
padronização utilizada pela CORSAN.
Pavimentação
Os sistemas viários para ingresso às EBEs e ETEs deverão ser por
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vias públicas existentes e, internamente, devem ser previstos acessos que
permitam a implantação das obras e posteriormente os serviços de operações
e de manutenção. O material empregado nas pavimentações deve seguir
padronização da CORSAN.
Estruturas Vegetais
O solo das áreas escolhidas para a implantação das EBEs e ETEs
deverá possuir como cobertura uma vegetação rasteira. Nos locais onde
houver movimentação de terra, deverá ser previsto o replante de gramíneas do
próprio local, que, além de ter a função de proteção ao solo, proporciona
efeitos visuais e conforto ambiental.
1.11. Equipamentos das equipes de campo
As equipes de campo deverão possuir todos os equipamentos
necessários para prestar os serviços em campo de maneira eficiente, correta e
segura, incluindo dispositivos móveis que atendam as necessidades de
integração com os sistemas da CORSAN.
a) Veículos
A CONCESSIONÁRIA deverá assegurar que a quantidade de
veículos e estrutura determinada seja capaz de garantir as metas de
INDICADORES DE DESEMPENHO do CONTRATO de CONCESSÃO
ADMINISTRATIVA, cumprindo com todos os serviços que fazem parte das
obrigações da CONCESSIONÁRIA, objeto deste CONTRATO e seus
ANEXOS. Todos os veículos deverão possuir, no mínimo, seguro contra danos
a terceiros.
b) Demais equipamentos
A CONCESSIONÁRIA deverá disponibilizar todas as ferramentas e
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equipamentos necessários para que as equipes de campo realizem os
trabalhos necessários de operação e manutenção dos SISTEMAS DE
ESGOTAMENTO SANITÁRIO.
Dentre essas ferramentas, estão os dispositivos móveis, que devem
conter módulo do SGM, sistema que será descrito a seguir neste ANEXO,
integrado, e comunicação direta com os operadores do CCO e demais
operadores do sistema.
1.12. Identidade visual das fachadas dos ativos da CONCESSÃO
Em relação à identidade visual das fachadas dos BENS
REVERSÍVEIS DA CONCESSÃO (como ETE, EEB) poderá a
CONCESSIONÁRIA inserir nome da empresa e/ou sua logomarca devendo,
entretanto, preservar a logomarca da CORSAN, fortalecendo assim a ideia de
Parceria e preservando os padrões utilizados como tipo de cercamento, cores
de tinta para cada local, etc.
1.13. Reformas e adequação de unidades
As unidades existentes nos SISTEMAS DE ESGOTAMENTO
SANITÁRIO que serão assumidas pela CONCESSIONÁRIA deverão passar
por ações de adequação ou reforma a fim de permitir a plena operação dos
equipamentos. As atividades deverão ser incorporadas também como
atividades de rotina no Sistema de Gerenciamento de Manutenção, detalhado a
seguir neste anexo.
1.13.1. Redes Coletoras
Com relação aos ramais prediais, redes coletoras, coletores-tronco
ou interceptores, deverão ser realizadas as seguintes ações:
a) Verificação da integridade das redes coletoras;
b) Substituição dos trechos colapsados ou com risco de rompimento;
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c) Limpeza preventiva do sistema coletor.
1.13.2. Estações Elevatórias de Esgoto
A fim de garantir as condições operacionais das ESTAÇÕES
ELEVATÓRIAS DE ESGOTO BRUTO ou TRATADO, evitando principalmente
danos ambientais e incômodos à vizinhança, deverão ser realizadas as
seguintes ações:
a) Recuperação de cercamento;
b) Recuperação de tratamento preliminar (remoção de sólidos grosseiros e
unidade de remoção de areia, quando existir);
c) Substituição de bombas, peças ou válvulas inoperantes;
d) Recuperação de estruturas complementares (talha, guindaste rotativo,
quadros de comando etc;)
e) Correção de vazamentos;
f) Correção de danos estruturais;
g) Pintura e corte de grama; e,
h) Recuperação da sinalização de segurança.
1.13.3. Estações de Tratamento de Esgoto
A qualidade do efluente lançado nos corpos hídricos depende da
eficácia da Estação de Tratamento de Esgoto e assim da sua confiabilidade
operacional. Deverão ser realizadas as seguintes ações de recuperação ou
adequação nas unidades de tratamento:
a) Recuperação de cercamento;
b) Substituição de bombas, aeradores, peças ou válvulas inoperantes;
c) Substituição de vidraria e equipamentos analíticos de apoio operacional;
d) Recuperação de estruturas complementares (talhas, guindaste rotativo,
quadros de comando etc;)
e) Correção de vazamentos;
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f) Correção de danos estruturais;
g) Pintura e corte de grama;
h) Recuperação da sinalização de segurança; e,
i) Recuperação acesso ao ponto de lançamento para análises.
1.14. Centro de Controle Operacional (CCO)
A CONCESSIONÁRIA de