edital rdc 001/2020 aeroporto de angra dos...
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Secretaria de Estado de Transportes
EDITAL RDC 001/2020
AEROPORTO DE
ANGRA DOS REIS-RJ
AGOSTO/2020
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
EDITAL DE ABERTURA DO RDC PRESENCIAL N°. 001/2020
REGIME DIFERENCIADO DE CONTRATAÇÃO
RDC PRESENCIAL N°001/2020
CRITÉRIO DE JULGAMENTO: TÉCNICA E PREÇO
OBRAS E SERVIÇOS DE ENGENHARIA.
I. PROCESSO ADMINISTRATIVO:
Processo nº E-10/001/480/2019
II. DATA E HORÁRIO DE REALIZAÇÃO:
15/10/2020_ - 10h
III. DOCUMENTAÇÃO, LOCAL DE RECEBIMENTO E ABERTURA
A documentação dos proponentes deverá estar contida em 3 (três) envelopes a saber: 01
– PROPOSTA DE PREÇOS, 02 – PROPOSTA TÉCNICA e 03 –
DOCUMENTAÇÃO PARA HABILITAÇÃO.
O local de recebimento e abertura dos envelopes será na Secretaria de Estado de
Transportes - SETRANS - Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 493, 11º andar -
Copacabana, RJ – CEP 22.031-000.
IV. OBJETO DA LICITAÇÃO:
CONTRATAÇÃO INTEGRADA DE EMPRESA PARA EXECUÇÃO DOS
SERVIÇOS TÉCNICOS ESPECIALIZADOS DE ENGENHARIA PARA A
ELABORAÇÃO DOS PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO, BEM COMO A
EXECUÇÃO DAS OBRAS DE COMPLEMENTAÇÃO DO PÁTIO DE AERONAVES
E DA NOVA PISTA DE TÁXI; SINALIZAÇÃO HORIZONTAL; AMPLIAÇÃO DA
PISTA DE POUSO E DECOLAGEM SOBRE O MAR; IMPLANTAÇÃO DE
BALIZAMENTO NOTURNO; ILUMINAÇÃO DE PÁTIO; SINALIZAÇÃO
VERTICAL E OPERAÇÃO POR GNSS; CONSTRUÇÃO DE CERCA
OPERACIONAL NO AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS (SDAG), em Angra dos
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Reis/RJ, de acordo com as normas pertinentes da Agência Nacional de Aviação Civil –
ANAC, do Comando da Aeronáutica – COMAER, e da Associação Brasileira de Normas
Técnicas – ABNT, conforme Anteprojeto aprovado (Anexo 1) e Termo de Referência
(Anexo 2), por meio do regime de contratação integrada previsto na Lei nº 12.462/2011,
regulamentada pelo Decreto 7.581/201, alterado pelo Decreto 8.080/2013, no Decreto
Estadual nº 46.642/2019, no Decreto Estadual nº 43.937/2012, aplicando-se a Lei nº
8.666, de 21 de junho de 1993, quando expressamente indicado na Lei nº 12.462/2011,
conforme condições expressas neste Edital e em seus Anexos.
O escopo dos serviços compreende:
• Ampliação da Pista de Pouso e Decolagem 10/28;
• Implantação de RESA (“Runway End Safety Area”) em ambas as cabeceiras;
• Adequação da faixa de pista;
• Complementação de nova Pista de Táxi incluindo faixa preparada;
• Complementação do Pátio de Aeronaves;
• Recapeamento asfáltico da Pista de Pouso e Decolagem;
• Implantação de estacionamento de veículos e vias de acesso Lado Terra;
• Cerca operacional;
• Paisagismo, urbanismo e proteção vegetal;
• Drenagem;
• Casa de Força Auxílios;
• Auxílios à navegação aérea (balizamento noturno, farol de aeródromo, biruta iluminada
e implantação de GNSS).
V. PRAZOS:
O prazo de execução dos serviços será de até 450 (quatrocentos e cinquenta) dias
corridos, a partir da emissão da Ordem de Serviço. Os 150 (cento e cinquenta) dias
iniciais, serão destinados à Mobilização, Estudos Preliminares e elaboração dos Projetos
Básico e Executivo e início dos programas ambientais.
Os demais 300 (trezentos) dias serão dedicados à execução das obras, desmobilização e
finalização dos programas ambientais.
É vedada a execução de qualquer serviço sem a aprovação do Projeto Executivo.
O prazo de vigência do contrato é de até 540 (quinhentos e quarenta) dias corridos,
contados a partir da expedição da Ordem de Serviço Inicial.
Os prazos acima poderão ser revistos nas hipóteses e na forma do parágrafo 1º, do Art. 57,
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da Lei Federal nº 8.666/93.
Os Licitantes ficam obrigados a manter a validade da proposta por 90 (noventa) dias,
contados da data da sua entrega. Se por motivo de força maior, a adjudicação não puder
ocorrer dentro do período de validade da proposta, ou seja, 90 (noventa) dias, e persistindo
o interesse da (o) SETRANS, este poderá solicitar a prorrogação da validade da proposta
por igual prazo.
VI. DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA:
As despesas decorrentes da contratação serão custeadas com recursos do PAC Aviação
Regional, em consonância com o disposto no Decreto Federal Nº 7.967, de 22/03/2013,
conforme quadro abaixo especificando a ação para utilização de determinado
empreendimento do PAC:
No âmbito Estadual, este recurso está previsto através de convênio, na Ação Orçamentária
“Expansão, Modernização e Gestão do Transporte Aeroviário, com o seguinte
detalhamento:
VII. LOCAL DE EXECUÇÃO DA OBRA/SERVIÇO:
Rua Prefeito João Gregório Galindo S/N – Japuíba, no Município de Angra dos Reis – RJ
VIII. ANEXOS:
ANEXO 1 - ANTEPROJETO
ANEXO 2 - TERMO DE REFERÊNCIA
ANEXO 3 - JUSTIFICATIVA PARA A CONTRATAÇÃO DO RDC
ANEXO 4 - MINUTA DO CONTRATO
ANEXO 5 - CRONOGRAMA FISICO-FINANCEIRO
ANEXO 6 - CRITÉRIO DE PAGAMENTO
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ANEXO 7 - MODELO CARTA DE APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE PREÇOS
ANEXO 8 - DECLARAÇÃO DE ENQUADRAMENTO COMO MICROEMPRESA
OU EMPRESA DE PEQUENO PORTE
ANEXO 9 - MODELO DE PROCURAÇÃO
ANEXO 10 - MODELO DE DECLARAÇÃO DE TRABALHO DO MENOR
ANEXO 11 - DECLARAÇÃO DE ELABORAÇÃO INDEPENDENTE DA
PROPOSTA
ANEXO 12 - DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS DE
HABILITAÇÃO
ANEXO 13 - DECLARAÇÃO DE SISTEMA DE CONTRIBUIÇÃO PREVI-
DENCIÁRIA PATRONAL ADOTADA PELO LICITANTE
ANEXO 14 - MODELO DE CARTA DE CREDENCIAMENTO
ANEXO 15 - DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE PENALIDADE
ANEXO 16 - CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA
IX. PREÇO DE REFERÊNCIA: ESTIMATIVA ORÇAMENTÁRIA
O valor global da proposta não poderá superar o orçamento estimado pela administração
pública, com base nos parâmetros previstos no art. 9°, § 2º, inciso II da Lei nº
12.462/2011.
O valor estimado para a contratação dos serviços técnicos discriminados no Campo IV
do Edital, com base no anteprojeto, referente ao mês de abril de 2020, é de R$
28.134.326,20 (vinte e oito milhões, cento e trinta e quatro mil,trezentos e vinte e seis
reais e vinte centavos).
X. GESTÃO/FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO:
A gestão/fiscalização será feita por representantes da CONTRATANTE e/ou de empresas
por ela indicadas, sendo que a aprovação de quaisquer documentos será sempre pelo
representante legal indicado pela CONTRATANTE.
XI. JUSTIFICATIVA PARA ADOÇÃO DO RDC – Constante no Anexo 3
1. REGÊNCIA LEGAL
1.1. Lei Federal – 12.462/2011;
1.2. Lei Federal – 8.666/93 na sua atual redação, no que couber;
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1.3. Decreto Federal – 7581/2011;
1.4. Decreto Federal – 8080/2013;
1.5. Lei Complementar 123/06; e
1.6. Decreto Estadual – 43.937/2012.
2. RESUMO DA CONTRATAÇÃO
FORMA DE
EXECUÇÃO
FORMA DE
CONTRATAÇÃO
MODO DE
DISPUTA
CRITÉRIO DE
JULGAMENTO
RDC –
PRESENCIAL
CONTRATAÇÃO
INTEGRADA FECHADO
TÉCNICA E
PREÇO
3. OBJETO
Indicado no campo IV.
4. DATA, HORÁRIO, LOCAL DE REALIZAÇÃO E INFORMAÇÕES
4.1. Data e horário indicados no campo II
4.2. Local indicado no campo III
4.3. Quaisquer esclarecimentos sobre este certame poderão ser feitos à comissão, em até
5 (cinco) dias úteis antes da data de abertura, através dos telefones (21) 2333 8649 e/ou e-
mail: [email protected] no horário de 9:00 às 12:00 horas e das 14:00 às
18:00 horas.
5. CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO
5.1. Poderão participar desta licitação, licitantes do ramo pertinente ao objeto da licitação
que atendam a todas as exigências contidas neste Edital;
5.2. No caso de Consórcios de empresas, conforme estabelecido a seguir:
5.2.1. Será permitida a participação de pessoas jurídicas organizadas em consórcio,
devendo ser apresentada a comprovação do compromisso público ou particular de
constituição de consórcio, subscrito pelos consorciados, sendo a líder, obrigatoriamente
empresa de CONSTRUÇÃO CIVIL, atendidas as condições estabelecidas neste Edital;
5.2.1.1. Será admitida a participação de empresas em forma de consórcio no limite de três
empresas.
5.2.2. Fica vedada a participação de pessoa jurídica consorciada em mais de um
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consórcio ou isoladamente, bem como de profissional em mais de uma empresa, ou em
mais de um consórcio;
5.2.3. A pessoa jurídica ou consórcio deverá assumir inteira responsabilidade pela
inexistência de fatos que possam impedir a sua habilitação na presente licitação e, ainda,
pela autenticidade de todos os documentos que forem apresentados;
5.2.4. As pessoas jurídicas que participarem organizadas em consórcio deverão
apresentar além dos demais documentos exigidos neste Edital, compromisso de
constituição do consórcio, por escritura pública ou documento particular registrado em
Cartório de Registro de Títulos e Documentos, discriminando a empresa líder, a qual
obrigatoriamente precisa ser empresa brasileira, estabelecendo responsabilidade solidária
com a indicação do percentual de responsabilidade de cada consorciada bem como a etapa
da participação na execução dos serviços, objeto da presente licitação, prevista tanto no
compromisso quanto no contrato a ser celebrado pelo consórcio;
5.2.4.1. Vale ainda para os consórcios, para efeito de qualificação técnica, a ser observado
pela Comissão de Licitação (COMISSÃO), o somatório dos quantitativos de cada
consorciado, bem como que seja observado o quanto exigido para a qualificação
econômico-financeira consoante o disposto neste Edital.
5.2.4.2. Para o caso de habilitação jurídica serão analisados os documentos de cada
empresa consorciada.
5.2.5. O prazo de duração do consórcio deve, no mínimo, coincidir com o prazo de
conclusão do objeto licitatório, até sua aceitação definitiva;
5.2.6. Os consorciados deverão apresentar compromisso de que não alterarão a
constituição ou composição do consórcio, visando manter válidas as premissas que
asseguram a sua habilitação, salvo aprovação pela COMISSÃO;
5.2.7. Os consorciados deverão apresentar compromisso de que não se constituem nem
se constituirão, para fins do consórcio, em pessoa jurídica e de que o consórcio não adotará
denominação própria, diferente de seus integrantes;
5.2.8. Os consorciados deverão comprometer-se a apresentar, antes da assinatura do
contrato decorrente desta licitação, o Instrumento de Constituição e o registro do
Consórcio, aprovado por quem tenha competência em cada uma das empresas. O Contrato
de consórcio deverá observar, além dos dispositivos legais e da cláusula de
responsabilidade solidária, as condições estabelecidas neste Edital.
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5.3. A verificação da compatibilidade do objeto da contratação com a atividade do licitante
dar-se-á na fase de Habilitação.
5.4. A participação na presente licitação implica aceitação integral e irretratável dos
termos e condições deste Edital, dos seus Anexos e das normas técnicas gerais ou
especiais pertinentes.
5.5. Estarão impedidos de participar de qualquer fase da licitação, isoladamente ou em
consórcio, direta ou indiretamente, os interessados que se enquadrem em uma ou mais das
situações a seguir:
a) Esteja sob falência, concordata, dissolução ou liquidação, recuperação judicial ou
extrajudicial;
a.1) Não será causa de inabilitação do licitante a anotação de distribuição de processo de
recuperação judicial ou de pedido de homologação de recuperação extrajudicial, caso
seja comprovado, no momento da entrega da documentação exigida no presente item,
que o plano de recuperação já foi aprovado ou homologado pelo Juízo competente.
b) Mantendo qualquer tipo de vínculo profissional com servidor ou dirigente de órgão
ou entidade contratante ou responsável pela licitação;
c) Licitantes suspensos pela Administração Pública Estadual direta ou indireta, nos
termos do inciso III do artigo 87 da Lei Federal 8.666/93 e no art. 7º da Lei nº 10.520/02,
bem como não será admitida a participação de licitantes já incursos na pena prescrita no
inciso IV do artigo 87 da Lei Federal 8.666/93, seja qual for o órgão ou entidade que tenha
aplicado a reprimenda, em qualquer esfera da Administração Pública;
d) Pessoa física ou jurídica que tenha elaborado o anteprojeto de engenharia, conforme
art. 3º, §1º, II do Decreto Estadual nº 43.937/2012;
e) Pessoa jurídica que tenha participado de consórcio responsável pela elaboração do
anteprojeto de engenharia;
f) Pessoa jurídica da qual o autor do anteprojeto de engenharia seja administrador, sócio com
mais de 5% (cinco por cento) do capital votante, controlador, gerente, responsável técnico ou
subcontratado;
g) A atual concessionária que administra o Aeroporto de Angra dos Reis, bem como suas
controladoras, coligadas, controladas ou quaisquer empresas que compõem seu Quadro
Societário.
6. CREDENCIAMENTO
6.1. Considera-se representante legal qualquer pessoa habilitada pela licitante, mediante
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documento credencial.
6.1.1. Entende-se por documento de credenciamento:
a) Registro Comercial/Contrato Social/Estatuto: quando a pessoa credenciada for
proprietária, sócia, dirigente ou assemelhada da empresa licitante, no qual estejam
expressos seus poderes para exercer direitos e assumir obrigações em decorrência de tal
investidura.
b) Procuração ou documento equivalente: aquele em que se concedem poderes para
que a pessoa credenciada possa manifestar-se em qualquer fase deste certame em nome
da licitante.
6.1.2. O documento mencionado no item acima deverá dar plenos poderes ao
credenciado para declarar a intenção de interpor recurso, renunciar ao direito de
interposição de recursos, enfim, para praticar em nome da licitante todos os atos
pertinentes ao procedimento, e desde que seja com firma reconhecida.
6.1.3. Todos os documentos apresentados para efeito de credenciamento serão os
originais ou por qualquer processo de cópia autenticada por cartório competente ou pelos
membros da comissão, mediante apresentação dos originais.
6.1.4. Cada credenciado poderá representar apenas uma empresa licitante.
6.1.5. O representante legal que não se credenciar perante o presidente da Comissão
ficará impedido de representar a empresa licitante durante a reunião de abertura dos
envelopes 01 – PROPOSTA DE PREÇOS e 02 – PROPOSTA TÉCNICA.
6.2. Os licitantes deverão apresentar juntamente com a credencial, Declaração de
Elaboração Independente de Proposta, em atenção à Portaria nº 51, de 03 de julho de
2009, da Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça e, se for o caso,
Declaração de Enquadramento como Microempresa (ME) ou Empresa de Pequeno
Porte (EPP), conforme modelos anexos.
6.3. Deverão ainda apresentar nessa fase a Declaração de cumprimento dos
requisitos de habilitação conforme modelo anexo.
6.4. Uma vez entregue todas as credenciais, não será permitida a participação dos
licitantes retardatários.
7. APRESENTAÇÃO DOS ENVELOPES
7.1. A Proposta de Preços e a Proposta Técnica, depois de ordenados na sequência
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estabelecida neste Edital, serão apresentados em 02 (dois) envelopes distintos e lacrados,
os quais deverão conter no anverso:
ENVELOPE “01”
PROPOSTAS DE PREÇOS
ENVELOPE “02”
PROPOSTA TÉCNICA
Razão Social da empresa com CNPJ;
Número da licitação; Objeto
Razão Social da empresa com CNPJ;
Número da licitação; Objeto
7.2. A inversão do conteúdo dos envelopes acarretará na inabilitação/desclassificação do
licitante.
8. DA ORGANIZAÇÃO DO ENVELOPE “01” DA PROPOSTA DE PREÇOS:
8.1. Todas as folhas que compõem a PROPOSTA DE PREÇOS, contidas no
ENVELOPE “01”, deverão estar encadernadas, rubricadas pelo representante legal da
licitante e numeradas sequencialmente, da primeira à última, de modo a refletir o seu
número exato.
8.1.1. A eventual falta e/ou duplicidade de numeração ou ainda de rubrica nas folhas,
será suprida pelo representante credenciado ou por membro da COMISSÃO, na sessão de
abertura dos respectivos ENVELOPES, nos termos do presente Edital.
8.1.2. A documentação que será utilizada para a proposta de preços da licitante, deverá
ser apresentada em Envelope (Nº. 01), fechado ou lacrado com o título:
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO
DE TRANSPORTES – SETRANS
COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO
NOME DA EMPRESA LICITANTE
CNPJ nº XXXXXXXXXXXXXX
DIA XX DE XXXX DE 202X.
HORA: XX:00 h (XX horas – Horário Local -RJ)
(LOCAL DA APRESENTAÇÃO)
RDC CONTRATAÇÃO INTEGRADA Nº 01/2020
ENVELOPE Nº 01 – PROPOSTA DE PREÇOS
8.2. A inversão de qualquer documento dos envelopes acarretará a exclusão sumária da
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licitante do certame.
8.3. Os elementos do Envelope “01” ficam dispensados de autenticação e deverão ser
apresentados obrigatoriamente em mídia e impressos em papel timbrado, tendo-se ciência
de que terá validade o documento impresso, preenchidos por meio mecânico ou
informatizado, numerados, carimbados e rubricados, sem emendas e/ou rasuras, contendo
todos os documentos a seguir relacionados:
8.3.1. Carta de apresentação da PROPOSTA DE PREÇOS assinada, obrigatoriamente,
pelo representante legal do licitante, com preços globais em Real para os serviços, e prazo
de validade da proposta não inferior a 90 (noventa) dias corridos, contados a partir da data
de abertura da sessão, conforme Modelo do Anexo 7 – CARTA DE APRESENTAÇÃO
DA PROPOSTA DE PREÇOS;
8.3.2. A licitante deverá considerar incluída nos valores propostos todas as despesas,
inclusive aquelas relativas a taxas, tributos, encargos sociais, que possam influir direta ou
indiretamente no custo de execução dos serviços.
8.3.3. A licitante deverá utilizar, sempre que possível, nos valores propostos, mão de
obra, materiais, tecnologias e matérias primas existentes no local da execução das
obras/serviços, desde que não se produzam prejuízos à eficiência na execução do objeto e
que seja respeitado o limite do orçamento estimado para a contratação.
8.3.4. É de inteira responsabilidade da licitante, obter dos órgãos competentes
informações sobre a incidência ou não de tributos e taxas de qualquer natureza devidas
para o fornecimento, objeto desta licitação, nos mercados interno e/ou externo, não se
admitindo alegação de desconhecimento de incidência tributária, ou outras correlatas.
8.3.5. Tendo em vista as definições e obrigações contidas neste Edital e seus Anexos,
especialmente no Anexo 4 – MINUTA DO CONTRATO, a licitante deverá considerar no
seu preço proposto que a fiscalização do Contrato estará sediada na Secretaria de Estado
de Transportes, SETRANS/RJ.
8.3.6. Será admitida a subcontratação se previamente aprovada pela FISCALIZAÇÃO,
devendo a empresa indicada pela licitante contratada, antes do início da realização dos
serviços, apresentarem documentação que comprove sua habilitação jurídica, regularidade
fiscal e a qualificação técnica necessária.
8.3.7. A subcontratação estárá limitada a 30% (trinta por cento) do valor total dos
serviços desta licitação, sendo vedada a subcontratação para os serviços considerados para
efeito de atestação da capacidade técnico-operacional e técnico-profissional;
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8.3.7.1. A subcontratação de que trata esta cláusula não exclui a CONTRATADA da
responsabilidade perante o GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO quanto à
qualidade técnica da obra ou do serviço prestado.
8.3.7.2. Os pagamentos aos subcontratados serão realizados diretamente pelos
contratados, ficando vedada a emissão de empenho do contratante diretamente aos
subcontratados, ressalvada a hipótese dos arts. 48 e 49 da Lei Complementar nº 123/06.
8.3.8. A Carta de Apresentação da Proposta, que deverá ser feita conforme modelo do
Anexo 7, contendo:
a) Prazo de validade da Proposta de Preços não inferior a 90 dias contados da entrega
das mesmas;
b) Prazo de execução do serviço de até 450 (quatrocentos e cinquenta) dias,
conforme Campo V a partir da emissão da ordem de serviço e de acordo ao cronograma
físico da obra, sendo:
• Até 150 (cento e cinquenta) dias iniciais para a Mobilização, Estudos
Preliminares e elaboração dos Projetos Básico e Executivo e início dos programas
ambientais.
• Até 300 (trezentos) dias adicionais para a execução das obras, desmobilização e
finalização dos programas ambientais.
c) Dados para assinatura do contrato;
d) Cronograma Físico-Financeiro, conforme Anexo 5;
e) Critério de Pagamento, conforme Anexo 6;
f) Preço Global da Planilha e Preço Global por Extenso.
8.4. No orçamento completo entende-se que:
8.4.1. A licitante deverá considerar incluído nos valores propostos os custos relativos a
todos os serviços preliminares, complementares, ou provisórios necessários a perfeita
execução do serviço e da obra, e todos os custos relativos à mão de obra, materiais e
equipamentos a serem utilizados, aos transportes, encargos sociais e trabalhistas, as
contribuições fiscais, taxas, tributos, bem como as despesas diretas e indiretas e quaisquer
outras necessárias e que possam influir na total execução dos serviços, objeto licitado.
8.4.2. Os preços propostos serão de exclusiva responsabilidade do licitante, não lhe
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assistindo o direito de pleitear qualquer alteração dos mesmos, sob alegação de erro,
omissão ou qualquer outro pretexto.
8.4.3. Os preços poderão ser reajustáveis, desde que observado o disposto no artigo 9º,
§ 4º, I e II da Lei 12.462/2011.
8.4.4. A planilha orçamentária sintética a ser apresentada pela licitante, já deverá trazer
incluso todos os custos, os quais devem incidir sobre todos os itens apontados.
8.4.4.1. A possível não indicação na planilha orçamentária, de qualquer destes custos,
necessários para a execução dos serviços de cada item, conforme projetado significará
tacitamente que o seu custo estará diluído pelos demais itens componentes, itens estes
julgados necessários e suficientes, e não ensejarão qualquer alteração contratual sob esta
alegação.
8.4.5. Todos os dados informados pela licitante em sua planilha de preços deverão
refletir com fidelidade os custos especificados e a margem de lucro pretendida.
8.4.6. Em nenhuma hipótese, o conteúdo das propostas poderá ser alterado, seja com
relação às características técnicas, prazo de entrega, prazo de garantia e preço dos serviços,
equipamentos e materiais ou de qualquer outra condição que importe modificação dos seus
termos originais, ressalvadas aquelas destinadas a sanar apenas falhas formais, alterações
essas que serão analisadas pela Comissão, subsidiada pelo setor técnico.
8.4.7. Na elaboração da planilha de preços já deve estar inclusa a Bonificação de
Despesas Indiretas – BDI. A referida planilha deve conter informações sobre os
percentuais do BDI e encargos sociais, data base da proposta e carimbo com o nome e
identificação do responsável técnico, sob pena de desclassificação.
8.4.7.1. A Composição do BDI deve adotar todas as exigências previstas no Acórdão nº
2622/2013 (Plenário – Tribunal de Contas da União – TCU), adotando a fórmula dos
Acórdãos nºs 325/2007 e 2369/2011 (Plenário – Tribunal de Contas da União – TCU).
8.4.7.2. O BDI máximo admissível será de 20,97% (vinte vírgula noventa e sete por
cento) para obras e serviços e 14,02% (catorze vírgula zero dois por cento) para materiais
e equipamentos.
8.4.8. As Planilhas Orçamentárias Sintética e Completa, em midia, deverão ser também
apresentadas em excel, editáveis, abertas e com os devidos cálculos.
8.5. O Cronograma Físico-Financeiro deverá:
8.5.1. Ser ilustrado por meio de representação gráfica, contendo necessariamente os
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prazos parciais, percentuais e preços mensais para todos os eventos, conforme modelo
anexo;
8.5.2. Expressar os prazos a contar do início dos serviços, devendo coincidir a data da
conclusão do último deles com o Prazo de Execução dos Serviços.
8.5.3. Conter tantos prazos parciais quantos forem os itens neles referidos.
8.5.4. Ser elaborado de forma criteriosa, pois servirá de base para o controle interno da
Administração em relação à execução dos serviços de gerenciamento e fiscalização, e aos
pagamentos das medições mensais.
8.5.5. Apresentar a previsão de execução com cada uma das etapas do serviço, de forma
a possibilitar uma análise preliminar da evolução física do mesmo. Devendo, ainda, conter
o percentual mensal de execução dos serviços.
8.6. A falta de indicação, na Proposta de Preços, dos prazos de validade da proposta e
execução do serviço, implicará na aceitação das condições deste Edital.
8.7. A Administração não admitirá qualquer alegação posterior que vise o ressarcimento
de custos não considerados nas planilhas orçamentárias.
8.8. As Propostas de Preços contendo emendas, rasuras, entrelinhas ou que ofereçam
vantagens não previstas neste Edital, nem preço ou vantagem baseada nas ofertas dos
demais licitantes, não serão aceitas.
8.9. A planilha e cronograma deverão ser assinados por profissional habilitado com o
número da inscrição no CREA e demais exigências contidas na Lei nº 5.194/66.
9. CRITÉRIO DE JULGAMENTO E CLASSIFICAÇÃO DAS PROPOSTAS DE
PREÇOS
9.1. A Comissão junto com a equipe técnica designada, e/ou já integrante desta, julgará as
propostas de preços e classificará os licitantes pelo tipo MELHOR TÉCNICA E
PREÇO, utilizando-se dos critérios definidos neste Edital.
9.1.1. O critério de julgamento será o de técnica e preço, após constatado o
atendimento a todas as exigências presentes neste Edital, e devidamente fundamentado no
parecer de análise do setor técnico.
9.2. FASE 1 - Abertura e Análise dos envelopes contendo as PROPOSTAS DE PREÇOS.
9.3. Divulgação dos valores globais indicados em cada PROPOSTA DE PREÇOS
conforme carta de apresentação da proposta de preços em conformidade com o Modelo
do Anexo 7 – CARTA DE APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE PREÇOS.
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9.4. Verificação das PROPOSTAS DE PREÇOS quanto a eventuais discrepâncias.
9.5. Entre valores grafados em algarismos e por extenso, prevalecerá o valor por extenso.
9.6. A COMISSÃO reservadamente verificará a conformidade do preço global da
proposta mais vantajosa em relação ao orçamento previamente estimado para a
contratação.
9.7. Ordenamento das PROPOSTAS DE PREÇOS por ordem decrescente de vantagem.
9.7.1. A PROPOSTA DE PREÇO mais vantajosa será a de menor valor ofertado para a
execução do objeto da licitação em questão.
9.8. Após o encerramento da fase de apresentação das propostas, a COMISSÃO
classificará as PROPOSTAS DE PREÇOS por ordem decrescente de vantagem (do menor
preço para o maior).
9.8.1. Quando a proposta do 1º classificado estiver acima do orçamento estimado, a
comissão poderá negociar com o licitante condições mais vantajosas.
9.8.1.1. A negociação de que trata o subitem acima poderá ser feita com os demais
licitantes, segundo a ordem de classificação, quando o 1º colocado após a negociação for
desclassificado por sua proposta permanecer superior ao orçamento estimado.
9.9. PREFERÊNCIA E DESEMPATE – será aplicado o procedimento definido no
item 12 deste Edital.
9.10. Encerrada a abertura das propostas, a COMISSÃO, ordenará todas as
PROPOSTAS DE PREÇOS por ordem decrescente de vantagem e aguardará a abertura e
julgamento da proposta técnica para que seja conhecida a licitante melhor classificada.
9.11. Quando da análise da proposta mais vantajosa, e em caso de discrepâncias dos
valores ofertados nos documentos, a COMISSÃO, entendendo que pode proceder a
correção, situação em que se verificará se o vício é pontual, e não compromete o
julgamento das propostas bem como a isonomia entre os participantes, procederá as
correções da seguinte forma:
9.11.1. Entre valores grafados em algarismos e por extenso, prevalecerá o valor por
extenso.
9.11.2. No caso de erro de multiplicação do preço unitário pela quantidade
correspondente, o produto será retificado, mantendo-se inalterado o preço unitário e a
quantidade, bem como observando-se o valor global informado, o qual não pode ser
majorado.
9.11.3. No caso de erro de adição, a soma será retificada, mantendo-se inalteradas as
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
parcelas, observando-se o mesmo parâmetro acima relativo ao valor global da proposta.
9.11.4. O preço total da PROPOSTA DE PREÇOS será ajustado pela COMISSÃO, em
conformidade com os procedimentos enumerados nas alíneas precedentes para correção
de erros. O valor resultante consistirá no preço corrigido global da PROPOSTA DE
PREÇOS.
9.11.5. A COMISSÃO, reservadamente verificará a conformidade do preço global da
proposta mais vantajosa em relação ao orçamento previamente estimado para a
contratação, sua adequação com os requisitos do Instrumento Convocatório, promovendo
a desclassificação, mediante decisão motivada, daquela que:
9.11.5.1. Contenha vícios insanáveis;
9.11.5.2. Não obedeça às especificações técnicas relacionadas no instrumento
convocatório;
9.11.5.3. Apresente preços manifestamente inexequíveis ou acima do orçamento estimado
para a contratação, inclusive nas hipóteses previstas no caput do art. 9º do Decreto
7.581/2011;
9.11.5.4. Não tenha sua exequibilidade demonstrada, quando exigido pela SETRANS;
9.11.5.5. Apresente desconformidade com quaisquer outras exigências deste Edital, desde
que insanáveis.
9.11.5.6. Apresentar qualquer oferta de vantagem baseada em proposta das demais
licitantes ou de qualquer outra natureza, inclusive financiamentos subsidiados ou a fundo
perdido;
9.11.5.7. As propostas não estejam em conformidade com os requisitos previstos neste
Edital;
9.11.5.8. Serão consideradas inexequíveis, dentre todas, as propostas com valores globais
inferiores a 70% (setenta por cento) do menor dos seguintes valores:
a) média aritmética dos valores das propostas superiores a 50% (cinquenta por cento) do
valor do orçamento previamente estimado pela Administração;
b) valor do orçamento previamente estimado pela Administração.
9.11.6. A COMISSÃO, por via de solicitação do setor técnico da Administração
promoverá diligência de forma a conferir ao licitante oportunidade de demonstrar a
exequibilidade da sua proposta.
9.11.7. A análise de exequibilidade da proposta não considerará materiais e instalações a
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
serem fornecidos pelo licitante em relação aos quais ele renuncie a parcela ou à totalidade
da remuneração, desde que a renúncia esteja expressa na proposta.
9.11.8. Para efeito de avaliação da economicidade da proposta, o valor máximo que a
SETRANS admite pagar para a execução dos serviços objeto desta licitação, é o preço
global previamente estimado pela Administração, conforme Campo IX.
9.11.9. Verificando-se, no curso da análise, o descumprimento de requisitos estabelecidos
neste Edital e seus Anexos, a Proposta será desclassificada.
9.12. Para efeito de pontuação para a PROPOSTA DE PREÇOS da LICITANTE, serão
adotados os critérios de avaliação a seguir:
9.12.1. Será atribuída pela COMISSÃO, a cada licitante, uma “NOTA DE PROPOSTA
DE PREÇOS” (NPP), que poderá variar de 0 (zero) a 100 (cem) pontos.
9.12.2. Este critério será avaliado com base no custo total dos serviços, seguindo a regra
básica de que a proposta que apresentar o menor valor obterá a melhor nota, conforme
Equação abaixo:
NPP = 100*PV
P
Onde:
NPP = NOTA PROPOSTA PREÇO
PV = Proposta mais vantajosa, em Reais
P = Valor da Proposta em Exame, em Reais
10. DO ENVELOPE “02” - PROPOSTA TÉCNICA
10.1. DA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA
10.1.1. A Proposta Técnica deverá ser redigida em língua portuguesa, impressa em papel
timbrado da licitante, com todas as páginas do corpo principal e de seus anexos
devidamente numeradas e rubricadas, com assinatura na última folha, sem emendas,
rasuras, acréscimos ou entrelinhas, em linguagem clara, objetiva e que não dificulte a
exata compreensão de seu enunciado, constando como data do dia fixado para entrega
dos envelopes à Comissão de Licitação.
10.1.2. A Proposta Técnica deverá conter os documentos, certificados, atestados,
informações e demais elementos descritos no Anexo 16 deste Edital, seguindo-se os
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
modelo e roteiro nele estabelecido.
10.1.3. A documentação que será utilizada para a pontuação técnica da licitante, deverá
ser apresentada em Envelope (Nº. 02), fechado ou lacrado com o título:
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO
DE TRANSPORTES – SETRANS
COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO
NOME DA EMPRESA LICITANTE
CNPJ nº XXXXXXXXXXXXXX
DIA XX DE XXXX DE 202X.
HORA: XX:00 h (XX horas – Horário Local -RJ)
(LOCAL DA APRESENTAÇÃO)
RDC CONTRATAÇÃO INTEGRADA Nº 01/2020
ENVELOPE Nº 02 – PROPOSTA TÉCNICA
10.1.4. No local, no dia e na hora previstos neste Edital, em sessão pública, a
COMISSÃO abrirá o envelope PROPOSTA TÉCNICA e verificará a conformidade da
proposta com os requisitos estabelecidos no Edital.
10.2. DO CRITÉRIO DE JULGAMENTO DA PROPOSTA TÉCNICA
10.2.1. Serão desclassificados os licitantes cuja(s) proposta(s) não esteja(m) em
conformidade com os requisitos deste Edital:
10.2.2. A desclassificação de proposta será sempre fundamentada e registrada em Ata,
justificada pela COMISSÃO, e impedirá o licitante de participar das fases posteriores.
10.2.3. Da sessão de recebimento dos envelopes e da abertura dos envelopes “2” será
lavrada Ata circunstanciada, que será assinada pelos representantes credenciados
presentes e pelos membros da Comissão Especial de Licitação.
10.2.4. A COMISSÃO procederá, em Sessão Interna, a análise das PROPOSTAS
TÉCNICAS.
10.2.5. No julgamento da PROPOSTA TÉCNICA serão avaliados e pontuados critérios
de acordo com os itens exigidos no Anexo 16 deste Edital.
10.2.6. Será atribuída pela COMISSÃO, a cada licitante, uma “NOTA DE PROPOSTA
TÉCNICA” (NPT), que poderá variar de 0 (zero) a 100 (cem) pontos, observados os
seguintes atributos:
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a) Capacidade Técnica do PROPONENTE – CTP – máximo 35 pontos;
b) Capacidade Equipe Técnica – CET – máximo 35 pontos;
c) Qualidade Técnica da Proposta – QTP – máximo 30.
10.2.7. Serão desclassificadas as PROPOSTAS TÉCNICAS que não obtiverem o mínimo
de 50% (cinquenta por cento) da pontuação máxima admitida para a NPT (NOTA DE
PROPOSTA TÉCNICA).
10.2.8. O licitante cuja PROPOSTA TÉCNICA esteja enquadrada no item 10.2.7 retro
não poderá participar das demais fases do certame.
10.2.9. Os atributos contidos na avaliação da Qualidade Técnica da Proposta – QPT,
avaliarão as propostas no que diz respeito a metodologias diferenciadas de execução e
prazos de conclusão das obras.
10.3. DA CLASSIFICAÇÃO FINAL DOS LICITANTES
10.3.1. O critério de julgamento utilizado pela licitação será “Técnica e Preço”, sendo o cálculo
da “Nota Final” das licitantes realizado através da média ponderada das notas da Proposta
Técnica e da Proposta de Preços, conforme a fórmula abaixo transcrita:
NF = (0,50 * NPT) + (0,50 *NPP)
Onde:
NF – Nota Final da licitante
NPT – Nota da Proposta Técnica da licitante NPP – Nota final para o preço da licitante
10.3.2. O cálculo das Notas das Propostas Técnica e de Preço das licitantes será realizado
em conformidade com o disposto no Edital.
10.3.3. A adoção da fórmula de média ponderada na proporção indicada tem como
fundamento os seguintes motivos:
10.3.3.1. O objeto a ser licitado abrange a elaboração de projetos básicos e executivos de
engenharia aeroportuária, atividade predominantemente intelectual; e a execução da obra,
atividade que envolve a gestão do processo e as técnicas construtivas.
10.3.3.2. As atividades de cunho intelectual para a execução do objeto, apesar de
fundamentais para o sucesso do empreendimento, equivalem a, no máximo, 5% (cinco
por cento) do valor total do objeto a ser licitado.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
10.3.3.3. A experiência em licitações de técnica e preço, para a contratação de empresa
visando à elaboração de projetos básicos e executivos de engenharia aeroportuária, ou
seja, para atividades exclusivamente de cunho intelectual, demonstra que as empresas
vencedoras são aquelas que obtiveram pontuação máxima nos critérios técnicos, mesmo
com propostas de preço superiores às demais licitantes, pois os pesos utilizados
favoreciam as notas das propostas técnicas.
10.3.4. Assim, buscando escolher a proposta mais vantajosa para o Poder Público, a
SETRANS decide adotar pesos iguais para as propostas de técnica e preço, pois considera
que a adoção de pesos diferenciados, a favor da técnica, estaria em desajuste com os
recursos destinados às atividades de elaboração dos projetos executivos e a execução da
obra, tornando a licitação economicamente prejudicial aos cofres públicos.
10.3.5. Por outro lado, a adoção de pesos diferenciados a favor do preço prejudicaria em
demasia a escolha da licitante, que deve ser devidamente qualificada para as atividades de
cunho intelectual e capaz para propor e executar inovações tecnológicas no cumprimento
do objeto.
10.3.6. No cálculo da NOTA DA PROPOSTA TÉCNICA (NPT), da NOTA DA
PROPOSTA DE PREÇOS (NPP) e da NOTA FINAL (NF), serão consideradas apenas 3
(três) casas decimais, com arredondamento matemático (Exemplo: 0,4945 = 0,495; 0,4944
= 0,494).
10.3.7. A classificação dos licitantes far-se-á em ordem decrescente dos valores das
NOTAS FINAIS, sendo considerada a melhor proposta o licitante que atingir a maior
NOTA FINAL.
10.3.8. Em qualquer situação, é facultado à COMISSÃO negociar redução de preços
diretamente com o autor da melhor proposta.
11. ENVELOPE 03 – HABILITAÇÃO
11.1. O ENVELOPE Nº 03 – HABILITAÇÃO, fechado ou lacrado, com o título abaixo,
será apresentado tão somente pelo licitante classificado em 1º lugar, e os seus elementos
deverão preferencialmente apresentar índice relacionando todos os documentos e as
folhas que se encontram conforme relação a seguir:
GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA DE ESTADO
DE TRANSPORTES – SETRANS
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COMISSÃO ESPECIAL DE LICITAÇÃO
NOME DA EMPRESA LICITANTE
CNPJ nº XXXXXXXXXXXXXX
DIA XX DE XXXX DE 202X.
HORA: XX:00 h (XX horas – Horário Local -RJ)
(LOCAL DA APRESENTAÇÃO)
RDC CONTRATAÇÃO INTEGRADA Nº 01/2020
ENVELOPE Nº 03 – HABILITAÇÃO
11.1.1. Habilitação Jurídica
a) Registro Comercial, no caso de empresa individual podendo ser substituído por
certidão simplificada, expedida pela Junta Comercial da sede da licitante. Ou:
b) Ato constitutivo, estatuto ou contrato social em vigor, devidamente registrado, em se
tratando de sociedades comerciais, e no caso de sociedades por ações, acompanhado dos
documentos de eleição dos seus administradores e respectivas alterações, se houver,
podendo ser substituídos por certidão simplificada expedida pela Junta Comercial da sede
da licitante. Ou:
c) Comprovante de inscrição do ato constitutivo, no caso de sociedades civis,
acompanhada de prova da diretoria em exercício, podendo ser substituído por certidão
expedida pelo Registro Civil das Pessoas Jurídicas.
d) E, em caso de consórcio, o compromisso de constituição do consórcio, por escritura
pública ou documento particular registrado em Cartório de Registro de Títulos e
Documentos, discriminando a empresa líder, estabelecendo responsabilidade solidária
com a indicação do percentual de responsabilidade de cada consorciada, bem como a
etapa da participação na execução dos serviços, objeto da presente licitação.
e) O ato de compromisso de constituição e registro do consórcio a ser feito por escritura
pública ou documento particular registrado em Cartório de Registro de Títulos e
Documentos, deverá ser apresentado quando da assinatura do contrato, em caso de
vencedor, discriminando a empresa líder, estabelecendo responsabilidade solidária com a
indicação do percentual de responsabilidade de cada consorciada bem como a etapa da
participação na execução dos serviços, objeto da presente licitação, cujas responsabilidade
devem estar previstas tanto no compromisso quanto no contrato a ser celebrado pelo
consórcio.
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11.1.2. Regularidade Fiscal
a) Prova de inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ);
b) Prova de inscrição no Cadastro de Contribuinte Municipal, relativo ao domicílio ou
da sede da empresa pertinente ao seu ramo de atividade e compatível com o objeto do
certame, mediante apresentação do Cartão de Inscrição;
c) Na hipótese do Município da Sede do licitante não emitir o cartão de inscrição, a
empresa deverá apresentar declaração expedida pela Prefeitura informando o número da
inscrição e atividade (s) cadastrada (s);
d) Certidão Conjunta Negativa de Débitos relativos a Tributos Federais e quanto à
Dívida Ativa da União;
e) Prova de regularidade para com a Fazenda Pública Estadual e Municipal
acompanhada da respectiva Certidão da Dívida Ativa da sede do licitante;
f) Prova de regularidade relativa à Seguridade Social (INSS), mediante apresentação da
Certidão Negativa de Débito/CND;
g) Prova de regularidade relativa ao Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS),
mediante apresentação de Certificado de Regularidade da Situação/CRF.
h) Prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho, mediante
a apresentação de CNDT – certidão negativa de débitos trabalhistas. (Lei 12.440).
11.1.3. Qualificação Técnica
11.1.3.1. Certidão de Registro do Licitante no Conselho Regional de Engenharia e
Agronomia – CREA e/ou Conselho de Arquitetura e Urbanismo – CAU competente da
região a que estiver vinculado o proponente, que comprove atividade relacionada com o
objeto da licitação.
11.1.3.2. Declaração indicando o nome, CPF e nº do registro na entidade profissional
competente do responsável técnico que acompanhará a execução dos serviços de que trata
o objeto desta Licitação;
11.1.3.3. Prova de possuir no Acervo Técnico da Empresa, atestado(s) de execução de
obras de características e complexidade semelhantes às constantes do objeto da licitação,
executadas nos últimos 15 (quinze) anos, averbados pelo CREA e/ou CAU, emitidos por
entidades de direito público ou privado.
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a) Os atestados apresentados para atender ao estipulado neste item deverão estar
acompanhados de cópia autenticada das respectivas certidões de registro no CREA e/ou
CAU, relativas às obras atestadas.
b) Poderão ser apresentados, sempre que couber, os mesmos atestados apresentados na
Proposta Técnica.
11.1.3.4. Prova de possuir no seu quadro permanente, na data da Licitação, profissional ou
profissionais de nível superior detentor(es) de atestado(s) de responsabilidade técnica por
execução de projetos e obras de características semelhantes, averbado pelo CREA e/ou
CAU, acompanhados das respectivas certidões de Acervo Técnico – CAT, expedidas por
estes Conselhos, que comprovem ter os profissionais executado serviços relativos à
execução de obra com características técnicas similares às do objeto da presente licitação,
a saber:
a) Elaboração de projeto executivo em metodologia BIM (Decreto Federal nº 9.983, de 22
de agosto de 2019 e a nível estadual, ao Decreto n° 46.471 de 24 de outubro de 2018 que
institui a Estratégia Estadual de disseminação do BIM), nas seguintes disciplinas:
• Arquitetura e Estruturas (metálicas e/ou de concreto);
• Infraestruturas;
• Instalações e Sistemas.
b) Elaboração de Plano de Execução BIM (PEB) contemplando a execução das disciplinas
citadas nos itens anteriores.
c) Elaboração de projeto executivo de terraplanagem.
d) Elaboração de projeto executivo de pavimentação em pavimentos flexíveis para pista
de aeroportos ou pátio de aeronaves.
e) Execução de obras de reforma, ampliação ou construção de aeroportos contendo sistema
de auxílio à navegação aérea.
f) Execução de obras de reforma, ampliação ou construção contendo pavimentação em
pavimentos flexíveis para pista de aeroportos e pátio de aeronaves.
g) Execução de grooving em pista de aeroportos.
h) Execução de dragagem por qualquer método.
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i) Execução de terraplanagem.
11.1.3.5. Para comprovação da capacidade técnica do proponente será permitida a
apresentação de tantos atestados quantos forem necessários, desde que se refiram à
experiência pertinente e compatível com o objeto descrito anteriormente. Poderão ser
apresentados, sempre que couber, os mesmos atestados apresentados na Proposta Técnica.
11.1.3.6. A comprovação de que o(s) detentor(es) do(s) referido(s) Atestado(s) de
Responsabilidade Técnica é (são) vinculado(s) à licitante, deverá ser feita através de cópia
de sua(s) ficha(s) de registro de empregado, da(s) Certidão(ões) de Registro do CREA e/ou
CAU, do(s) contrato(s) particular(es) de prestação de serviços, do(s) contrato(s) de
trabalho por prazo determinado ou por meio de outros instrumentos que comprovem a
existência de um liame jurídico entre a licitante e o(s) profissional(ais) qualificado(s), cuja
duração seja, no mínimo, suficiente para a execução do objeto licitado.
11.1.3.7. Em se tratando de sócio da empresa, o contrato social da licitante servirá de
documento hábil a comprovação do vínculo.
11.1.3.8. A comprovação da qualificação técnica dos profissionais dar-se-á pela
apresentação, na data do certame, dentro do Envelope 03 – Habilitação, de currículos dos
profissionais e respectivos atestados fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou
privado, que comprovem a execução de serviço semelhante ao descrito nas parcelas de
maior relevância, nos últimos 15 anos, conforme item 11.1.3.4, acompanhados das
respectivas Certidões de Acervo Técnico emitidas pelo CREA e/ou CAU.
11.1.3.9. Para a elaboração dos Projetos Básico /Executivo e execução dos serviços
serão necessários os seguintes profissionais:
a) Engenheiro Civil - Elaboração de projetos de infraestrutura aeroportuária;
b) Engenheiro Eletricista – Elaboração de projetos de sistemas elétricos em aeroportos.
11.1.3.10. Os serviços podem ser elaborados por diferentes engenheiros da equipe técnica,
desde que comprovado por atestados.
11.1.3.11. Deverá ser apresentada na data do certame, declaração individual, por escrito, de
cada profissional autorizando sua inclusão como membro da equipe técnica que participará
efetivamente na execução dos trabalhos.
11.1.3.12. Os profissionais indicados serão os responsáveis pela apresentação do serviço,
compondo a respectiva equipe técnica. As substituições desses profissionais só serão
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
admitidas, em qualquer tempo, por outro que detenham as mesmas qualificações aqui
exigidas e por motivos relevantes, justificáveis pelo proponente e aceitos pelo contratante.
11.1.3.13. Para comprovação da capacidade técnica dos profissionais será permitida a
apresentação de tantos atestados quantos forem necessários, desde que se refiram à
experiência pertinente e compatível com o objeto descrito nas parcelas de maior
relevância.
11.1.3.14. Para a comprovação de vínculo empregatício dos profissionais que comporão a
equipe técnica, deverão ser apresentados os seguintes documentos: cópia da Carteira
Profissional de Trabalho (CTPS) assinada pelo PROPONENTE ou da Ficha de Registro
de Empregados (FRE) devidamente autenticada em cartório de títulos e documentos, que
demonstre o vínculo empregatício do(s) profissional(ais) indicados(s).
11.1.3.15. Será admitida, ainda, a comprovação do vínculo profissional por meio de contrato
de prestação de serviços, celebrado de acordo com a legislação civil comum, cuja duração
seja, no mínimo, suficiente para a execução do objeto licitado.
11.1.3.16. Quando se tratar de dirigente ou sócio da empresa PROPONENTE, tal
comprovação será feita por meio do ato constitutivo da mesma e Certidão do CREA e/ou
CAU, devidamente atualizada.
11.1.3.17. A não comprovação, na data da contratação, de que possui em seu quadro de
pessoal profissional(ais) que atenda(m) plenamente aos requisitos de habilitação exigidos
neste documento ensejará a sua desclassificação, sem prejuízo da aplicação das sanções
legais previstas.
11.1.3.18. Será permitida a apresentação de tantos atestados quantos forem necessários,
desde que se refiram a experiência pertinente e compatível com o objeto da licitação.
11.1.3.19. A Equipe a ser designada pela CONTRATADA deverá ser composta por
profissionais distintos que possuam e mantenham durante a vigência do contrato os
requisitos mínimos descritos nos itens anteriores, documentalmente comprovados, na data
da contratação.
11.1.3.20. Atestado de visita, que será fornecido pela SETRANS no dia 04/09/2020 das
13:00 às 17:00 horas no local da obra, devendo comparecer preposto credenciado pela
empresa licitante.
11.1.3.21. A empresa Licitante, a seu critério, poderá declinar da visita, sendo, neste caso,
necessário apresentar em substituição ao atestado de visita, declaração formal assinada
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
pelo responsável técnico, sob as penalidades da lei, que tem pleno conhecimento das
condições e peculiaridades inerentes à natureza dos trabalhos, e sobre o local do serviço,
assumindo total RESPONSABILIDADE por esta declaração, ficando impedida, no futuro,
de pleitear por força do conhecimento declarado, quaisquer alterações contratuais, de
natureza técnica e/ou financeira.
11.1.4. Qualificação Econômico-Financeira
a) Certidão Negativa de Falência e Recuperação Judicial, expedida pelo distribuidor
judicial competente da sede do licitante, com data de emissão não superior a 90 (noventa)
dias, da data da apresentação da proposta.
a.1) Não será causa de inabilitação do licitante a anotação de distribuição de processo de
recuperação judicial ou de pedido de homologação de recuperação extrajudicial, caso seja
comprovado, no momento da entrega da documentação exigida no presente item, que o
plano de recuperação já foi aprovado ou homologado pelo Juízo competente.
b) Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis do último exercício social, já
exigíveis e apresentados na forma da lei, registrado na Junta Comercial, que comprove a
boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços
provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrados há mais de
03 (três) meses da data de apresentação da proposta.
c) As empresas com menos de um ano de exercício financeiro devem cumprir a
exigência deste item mediante apresentação de Balanço de Abertura ou do último Balanço
Patrimonial levantado, quando o Balanço de Abertura não contiver todas as informações
necessárias para aferição da situação financeira do licitante.
d) O cumprimento do que trata a alínea “b” deverá ser feito através de cópias do Livro Diário
(Número do Livro, Termo de Abertura e Encerramento), inclusive cópias autenticadas das
folhas onde constem o Balanço Patrimonial e Demonstrativos Contábeis extraídas deste
Livro, com evidência e registro na Junta Comercial ou publicação na imprensa, de acordo
com a personalidade jurídica do licitante.
e) O Balanço Patrimonial e Demonstrações Contábeis deverão estar assinados por seu
titular ou representante legal e pelo contador ou profissional equivalente, devidamente
registrado no Conselho Regional de Contabilidade.
f) Se necessária a atualização do Balanço e do Capital Social, deverá ser apresentado
juntamente com os documentos em apreço, o memorial de cálculo correspondente.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
g) A boa situação financeira do licitante será aferida pela aplicação das fórmulas abaixo,
cujo cálculo deverá ser demonstrado em documento próprio, devidamente assinado por
contador/contabilista.
h) As fórmulas supramencionadas deverão estar aplicadas em um Memorial de Cálculo,
como base integrante do balanço apresentado, sob pena de desclassificação.
i) Em caso dos índices solicitados apresentarem resultado menor do que 1,0, (um)
deverá a empresa licitante apresentar patrimônio líquido de no mínimo 10% (dez por
cento) do valor total estimado, comprovado através do Balanço Patrimonial e
Demonstrações Contábeis do último exercício financeiro.
j) Na hipótese das empresas apresentarem o patrimônio líquido, em função dos índices
acima referenciados se encontrarem com resultado menor do que 1,0, (um) esta deverá,
também, apresentar a Relação dos Compromissos assumidos pela licitante que importem
na diminuição da capacidade operativa ou absorção de Disponibilidade Financeira,
calculada esta em função do Patrimônio Líquido atualizado e sua capacidade de rotação,
nos termo do art. § 4º, art. 31 da Lei nº 8.666/93, através da seguinte fórmula:
Onde:
DFL = Disponibilidade financeira líquida
PL = Patrimônio Líquido
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VA = Somatórios dos saldos contratuais das obras e serviços em andamento ou a iniciar,
junto aos órgãos da Administração Pública.
DFL deverá ser igual ou superior ao orçamento oficial da obra.
k) Em caso de necessidade da apresentação da Relação de Compromissos Assumidos, a
licitante deverá fornecê-la de forma completa, caso contrário a empresa será inabilitada.
11.1.5. Cumprimento do Dispositivo Constitucional
a) Declaração do licitante, conforme modelo anexo, de que não possui, em seu quadro
de pessoal, empregado(s) com menos de 18 (dezoito) anos em trabalho noturno, perigoso
ou insalubre e de 16 (dezesseis) anos em qualquer trabalho, salvo na condição de
aprendiz, nos termos do inciso XXXIII do art. 7º da Constituição Federal de 1998.
11.2. Sob pena de inabilitação, os documentos apresentados para habilitação deverão estar:
a) em nome do licitante, e, preferencialmente, com número do CNPJ e endereço
respectivo.
b) Em se tratando de filial, os documentos de habilitação jurídica e regularidade fiscal
deverão estar em nome da filial, exceto aqueles que, pela própria natureza, são emitidos
somente em nome da matriz, mantendo esta a responsabilidade pela entrega dos
documentos mencionados.
c) Os atestados de capacidade/responsabilidade técnica poderão ser apresentados em
nome e com CNPJ da matriz e/ou da(s) filial(ais) do licitante.
d) datados dos últimos 90 (noventa) dias da data de abertura do certame, quando não
tiver prazo estabelecido pelo órgão/empresa competente expedidor(a).
e) Não se enquadram no prazo de que trata a alínea “d”, os documentos que, pela própria
natureza, não apresentam prazo de validade, que é o caso dos atestados de
capacidade/responsabilidade técnica.
f) Toda Declaração emitida pela empresa licitante, deverá estar com o reconhecimento
de firma em cartório.
11.3. A Comissão de Licitação reserva-se o direito de solicitar o original de qualquer
documento, sempre que julgar necessário, em situação de diligência.
11.3.1. Em quaisquer das situações estabelecidas neste Edital, caso alguma certidão esteja
com prazo vencido, a COMISSÃO poderá fazer consulta por meio eletrônico
(INTERNET), para comprovação dessa regularidade, podendo, ainda, a licitante
apresentar cópia autenticada desses documentos, na sessão pertinente.
11.4. Recebidos OS DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO com todos os documentos
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válidos, a COMISSÃO procederá ao que se segue:
11.4.1. Consulta “online”, por meio do CNPJ, da Certidão Negativa de Débitos
Trabalhistas e da Habilitação, naquilo que cabe, Regularidade Fiscal, Regularidade
Trabalhista e Qualificação Econômico-financeira da licitante detentora da NOTA FINAL
(PROPOSTA TÉCNICA E PROPOSTA DE PREÇO) melhor classificada, nos sítios
oficiais de órgãos e entidades emissores de certidões, podendo inclusive, fazer consulta a
outras dependências do Estado do Rio de Janeiro, via e-mail ou outro meio de
comunicação.
11.5. Se os DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO não estiverem completos e corretos, ou
contrariarem qualquer dispositivo deste Edital e seus Anexos, mesmo após diligências
com caráter saneador, a COMISSÃO considerará a licitante inabilitada.
11.6. Constatado o atendimento pleno às exigências deste Edital mediante a apresentação
dos DOCUMENTOS DE HABILITAÇÃO, a licitante será declarada a vencedora do
certame e, não havendo interposição de recurso, a COMISSÃO encaminhará o processo
à Autoridade Superior, que deliberará acerca da adjudicação do objeto à vencedora, bem
como quanto à homologação da licitação, procedendo, posteriormente, a remessa dos
autos ao órgão requisitante/interessado, para que seja o adjudicatário convocado a assinar
o contrato.
11.6.1. Poderá haver nova sessão pública para a divulgação do resultado da habilitação,
caso este não seja proferido na sessão de análise.
11.7. Se a proposta melhor classificada não atender às exigências de habilitação, serão
requeridos e avaliados pela COMISSÃO, a proposta subsequente, verificando a sua
aceitabilidade e a habilitação do participante, na ordem de classificação, e assim
sucessivamente, até a apuração de uma proposta que atenda a este Edital.
11.8. As microempresas e empresas de pequeno porte beneficiárias do regime diferenciado
e favorecido da Lei Complementar nº 123/06, quando da análise dos documentos de
habilitação, havendo alguma restrição na comprovação da regularidade fiscal, será
assegurado o prazo de 05 (cinco) dias úteis, cujo termo inicial corresponderá ao momento
em que o proponente for declarado o vencedor do certame, prorrogáveis por igual período,
a critério da Administração Pública, para a regularização da documentação, pagamento
ou parcelamento do débito, e emissão de eventuais certidões negativas ou positivas com
efeito de certidão negativa (Art. 43, § 1º da LC 123/06).
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11.9. A não regularização da documentação no prazo previsto implicará decadência do
direito à contratação, sendo facultado à Administração convocar os licitantes
remanescentes, na ordem de classificação, assegurando-se às microempresas e empresas
de pequeno porte em situação de empate o exercício do direito de preferência.
12. PROCEDIMENTO LICITATÓRIO – ABERTURA DA SESSÃO PÚBLICA
12.1. No local, dia e hora definidos nos campos II e III, a COMISSÃO receberá do
representante legal de cada empresa licitante os Envelopes “01” e “02” contendo a
PROPOSTA DE PREÇOS, a PROPOSTA TÉCNICA, conforme segue, bem como os
documentos de credenciamento, devendo estes ser apresentados em separado dos demais
envelopes, e as declarações, oportunidade em que serão adotados os seguintes
procedimentos:
12.1.1. Credenciamento dos representantes legais dos licitantes interessados;
12.1.2. Recebimento dos envelopes “01” - PROPOSTA DE PREÇOS, “02” –
PROPOSTA TÉCNICA;
12.1.3. Abertura do(s) Envelope(s) “01” e leitura dos dados básicos das Propostas de
Preços;
12.1.4. Rubrica das licitantes presentes e da Comissão nas propostas de preços
apresentadas;
12.1.5. Franquear para exame dos licitantes as propostas de preços.
12.1.6. Acolher as observações das licitantes, as quais deverão obrigatoriamente ser
apresentadas por escrito para constarem na Ata em elaboração.
12.1.7. Na análise e julgamento das propostas/planilhas orçamentárias e demais anexos
que se relacionam, caso não seja possível a análise desses documentos em sessão,
será suspensa, para que a Comissão proceda a análise destes, com emissão de parecer.
12.1.8. Serão desclassificadas as propostas que apresentem:
a) Valores superiores ao PREÇO DE REFERÊNCIA do campo IX, ressalvado o disposto
no item 9.8.1;
b) Proposta de Preços omissa, vaga ou com irregularidade ou defeitos capazes de
dificultar o julgamento, ou manifestadamente inexequíveis ou que deixe de atender a
quaisquer das condições contidas no Edital.
12.1.9. A Comissão poderá solicitar parecer de técnicos pertencentes ao quadro de
pessoal desta Secretaria ou, ainda, de pessoa física ou jurídica estranha a ela, para orientar
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sua decisão, encaminhando para o setor competente os documentos relacionados para
avaliação técnica.
12.1.10. Até a assinatura do Contrato a Comissão poderá desclassificar a licitante,
motivadamente, sem direito a indenização ou ressarcimento, e sem prejuízo de outras
sanções, se tiver ciência de fato ou circunstância anterior ou posterior ao julgamento desta
licitação que revele inidoneidade ou incapacidade financeira, técnica ou administrativa,
bem como a apresentação de documentos com informação falsa ou omissa.
12.1.11. A licitante que apresentar proposta com preço global inexequível, será
desclassificada, desde que, consoante o item 9.12.5, após diligência não consiga
comprovar a exequibilidade com validação do preço.
12.1.12. Abertura do(s) Envelope(s) 02 – Proposta(s) Técnica(s), ou posterior
convocação dos participantes para abertura dos referidos envelopes, caso não ocorra na
primeira sessão.
12.1.12.1. Julgamento pela equipe técnica competente com base nas exigências contidas no
item 10 e seus subitens em sua integralidade, deste Edital face a tabela padrão para a
pontuação da proposta técnica, e aplicação da média para determinar a nota final.
12.2. Da Preferência e Desempate
12.2.1. As propostas Técnica e de Preço de cada Licitante serão classificadas através de
uma pontuação ponderada de acordo com o item 10.3.
12.2.2. A Comissão de Licitação verificará o porte das empresas Licitantes classificadas.
Havendo microempresas ou empresas de pequeno porte participantes, proceder-se-á a
comparação das pontuações das microempresas ou empresas de pequeno porte com a
proposta de maior pontuação, se esta for empresa de maior porte, para o fim de aplicar-se
o disposto nos arts. 44 e 45 da LC nº 123, de 2006, regulamentada pelo Decreto nº 8.538,
de 2015.
12.2.2.1. Nessas condições, as propostas de microempresas e empresas de pequeno porte
que se encontrarem com pontuação na faixa de até 10% (dez por cento) abaixo da proposta
de maior pontuação serão consideradas empatadas com a primeira colocada.
12.2.2.2. O disposto no subitem anterior somente se aplicará quando a menor oferta inicial
não tiver sido apresentada por microempresa ou empresa de pequeno porte.
12.2.2.3. A melhor classificada nos termos do subitem 12.2.2.1 terá o direito de
encaminhar uma última oferta de preço para desempate, obrigatoriamente em valor
inferior ao da proposta de maior pontuação, no prazo de quinze minutos, caso esteja
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presente na sessão ou no prazo de 2 dias úteis, contados da comunicação da Comissão de
Licitação, na hipótese de ausência. Neste caso, a oferta deverá ser escrita e assinada para
posterior inclusão nos autos do processo licitatório.
12.2.2.4. Caso a microempresa ou empresa de pequeno porte classificada desista ou não se
manifeste no prazo estabelecido, serão convocadas as demais Licitantes microempresas e
empresas de pequeno porte que se encontrem naquele intervalo de 10% (dez por cento),
na ordem de classificação, para o exercício do mesmo direito, nos mesmos prazos
estabelecidos no subitem anterior.
12.2.3. Caso sejam identificadas pontuações idênticas de microempresa ou empresa de
pequeno porte empatadas na faixa de até 10% (dez por cento) sobre o valor cotado pela
primeira colocada, a Comissão de Licitação convocará os Licitantes para que compareçam
ao sorteio na data e horário estipulados, para que se identifique aquela que primeiro poderá
reduzir a oferta.
12.2.4. Havendo êxito no procedimento de desempate, será elaborada a nova ponderação
e classificação das propostas para fins de aceitação do valor ofertado. Não sendo aplicável
o procedimento, ou não havendo êxito na aplicação deste, prevalecerá a classificação
inicial.
12.2.5. Persistindo o empate, será assegurada preferência, sucessivamente, aos bens e
serviços:
a) produzidos no País;
b) produzidos ou prestados por empresas brasileiras;
c) produzidos ou prestados por empresas que invistam em pesquisa e no desenvolvimento
de tecnologia no País.
12.2.6. Esgotados todos os demais critérios de desempate previstos em lei, a escolha do
Licitante vencedor ocorrerá por meio de sorteio, para o qual os Licitantes habilitados serão
convocados.
12.3. O resultado do certame será divulgado no Diário Oficial do Estado – DOE, com a
devida pontuação/classificação e da data da sessão pública para recebimento, abertura e
julgamento do “Envelope 3 – Habilitação”, do licitante classificado em 1º lugar, com
deliberação da Comissão e Grupo de Trabalho designado, ou convocação para divulgação
em sessão pública;
12.4. Da Abertura do envelope e apreciação da documentação do licitante classificado
em primeiro lugar, com deliberação da comissão e setores técnicos.
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12.4.1. A Comissão analisará a Habilitação da proposta classificada em primeiro lugar,
conforme item 11.
12.4.2. A Comissão, quando necessário, poderá solicitar, abrir e apreciar o envelope
contendo a documentação para habilitação de tantos licitantes classificados, quantos forem
os inabilitados, quanto a análise de documentação do melhor classificado, até encontrar
uma proposta que atenda este Edital.
12.4.3. A Comissão deverá franquear para exame das licitantes a documentação para
habilitação.
12.4.4. A Comissão deverá acolher as observações das licitantes, as quais deverão
obrigatoriamente ser apresentadas por escrito para constarem na ata em elaboração;
12.4.5. Rubrica das licitantes e da Comissão na documentação apresentada;
12.4.6. Na análise e julgamento da documentação, caso não seja possível a análise desses
documentos em sessão, esta será suspensa, para que a Comissão proceda a análise destes,
com emissão de parecer, devendo ser convocada nova sessão para divulgação do vencedor.
12.5. Havendo interposição de recurso, a Comissão divulgará no Diário Oficial do Estado
do Rio de Janeiro - DOERJ, cumprindo-se o prazo para as contrarrazões em 05 (cinco)
dias úteis, a partir da data de publicação.
12.6. Não ocorrendo interposição de recurso, e ou havendo a renúncia expressa deste pelos
presentes à sessão, será procedida a divulgação do resultado final de adjudicação e
homologação da licitação, bem como da divulgação do orçamento, publicando-a através
do DOERJ.
12.7. Não cabe desistência de Propostas de Preços durante o processo licitatório, salvo por
motivo justo decorrente de fato superveniente e aceito pela Comissão.
12.8. O licitante que ensejar o retardamento do certame não mantiver a proposta ou fizer
declaração falsa, garantindo o direito ao contraditório e à ampla defesa, ficará impedido
de licitar e contratar com a Administração, pelo prazo de até 05 (cinco) anos, enquanto
perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a reabilitação
perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, sem prejuízo das multas previstas
em Edital e no contrato e das demais cominações legais.
12.9. É facultada à Comissão ou Autoridade Superior em qualquer fase da licitação
promover diligência destinada a esclarecer ou complementar a instrução do processo
licitatório, vedada a criação de exigência não prevista no Edital.
12.10. Ocorrendo desclassificação ou inabilitação de todos os licitantes, a Comissão poderá
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fixar-lhes o prazo de 08 (oito) dias úteis para a apresentação de novos documentos ou
propostas, aplicando a regra do §3º do art. 48 da Lei 8.666/93.
12.11. Poderá a autoridade competente até a assinatura do contrato excluir o licitante ou o
adjudicatário por despacho motivado, se após a fase de habilitação tiver ciência de fato
ou circunstância anterior ou posterior ao julgamento da licitação que revele inidoneidade
ou falta de capacidade técnica ou financeira.
13. HOMOLOGAÇÃO
13.1. A Comissão apresentará à autoridade superior – o Secretário de Estado de
Transportes – SETRANS, todo o processo de licitação, contendo parecer conclusivo para
fins de homologação e adjudicação.
13.2. Após a publicação da homologação, a licitante vencedora será convocada pelo setor
competente da SETRANS, por meio de e-mail, para a assinatura do Contrato.
13.3. Se, no prazo de 05 (cinco) dias úteis, prorrogável a critério da Administração, o
licitante vencedor não manifestar interesse em atender a convocação, reservar-se-á à
Administração o direito de optar pela adjudicação do segundo colocado e assim
sucessivamente, em igual prazo e nas mesmas condições estabelecidas pelo primeiro, ou
ainda, relançar a licitação, sujeitando-se o licitante faltoso às sanções cabíveis e previstas
na legislação aplicável.
14. ADJUDICAÇÃO
14.1. Constatado o atendimento pleno às exigências editalícias, o Licitante será declarado
vencedor do certame.
14.2. O licitante vencedor deverá apresentar o valor do lance vencedor distribuído pelas
etapas do cronograma físico-financeiro, definido no ato de convocação, conforme Anexo
5.
14.3. Na forma da Lei Estatual nº 7.258/16, a empresa com 100 (cem) ou mais empregados
alocados ao contrato ficará obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5% (cinco por
cento) dos seus postos de trabalho com beneficiários reabilitados ou pessoas portadoras
de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:
I- até 200 empregados............................................... 2%;
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II - de 201 a 500............................................................. 3%;
III - de 501 a 1.000.......................................................... 4%;
IV - de 1.001 em diante. ......................................................... 5%.
14.4. No momento da assinatura do contrato, a licitante vencedora deverá comprovar que
mantém programa de integridade, nos termos da disciplina conferida pela Lei Estadual n.º
7.753/17 e eventuais modificações e regulamentos subsequentes, consistindo tal programa
no conjunto de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo
à denúncia de irregularidades e na aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta,
políticas e diretrizes com o objetivo de detectar e sanar desvios, fraudes, irregularidades
e atos ilícitos praticados contra a Administração Pública.
14.5. Caso a futura contratada ainda não tenha programa de integridade instituído, a Lei nº
7.753/17 faculta o prazo de 180 (cento e oitenta) dias para a implantação do referido
programa, a contar da data da celebração do contrato.
14.6. A CONTRATADA deverá conceder livre acesso aos seus documentos e registros
contábeis, referentes ao objeto da licitação, para os servidores ou empregados do órgão
ou entidade contratante e dos órgãos de controle interno e externo.
15. IMPUGNAÇÃO E RECURSO – FASE RECURSAL ÚNICA
15.1. Qualquer cidadão poderá impugnar o presente Edital, devendo protocolar o pedido
em até 5 (cinco) dias úteis da data fixada para abertura dos envelopes de habilitação, em
conformidade com o artigo 45, I, “b” da Lei 12.462/2011.
15.2. O prazo para interposição de recurso terá fase única e será de 05 (cinco) dias úteis.
15.3. Divulgada a decisão da COMISSÃO, em face do ato de julgamento (declaração do
vencedor), se dela discordar, a licitante terá o prazo de 05 (cinco) dias úteis para interpor
recurso, onde deverá manifestar imediatamente a sua intenção de recorrer, sob pena de
preclusão, conforme disposto no artigo 45, II, § 1º da Lei 12.462/2011.
15.3.1. As razões do recurso deverão ser apresentadas no prazo de 05 (cinco) dias úteis,
contados a partir da data de intimação ou da lavratura da Ata, conforme o caso;
15.3.2. Dos recursos interpostos, será dado conhecimento a todos os licitantes, que
poderão impugná-los no prazo de até 05 (cinco) dias úteis.
16. DA CONTRATAÇÃO E DAS GARANTIAS (DO CONTRATO E DA OBRA)
16.1. Homologada a licitação pelo Secretário, a SETRANS emitirá a nota de empenho e
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depois firmará contrato com o licitante vencedor, visando à execução do objeto desta
licitação nos termos da minuta que integra este Edital.
16.2. O licitante vencedor terá o prazo de até 05 (cinco) dias úteis, prorrogável a critério da
Administração, contados a partir da convocação, para assinar o contrato.
16.3. No mesmo prazo do item acima indicado – 05 (cinco) dias úteis, as empresas e os seus
responsáveis técnicos que não se encontrem inscritos na seccional do local de execução
do serviço deverão apresentar os documentos de regularização de sua inscrição junto ao
CREA-RJ.
16.4. O futuro contrato não poderá ser objeto de subcontratação ou transferência, no todo
ou em parte, sem prévia e expressa anuência da Administração.
16.5. Se, por ocasião da formalização do contrato, as certidões de regularidade de débito da
Adjudicatária perante a Seguridade Social (INSS), o Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço (FGTS) e a Fazenda Federal, estiverem com prazos de validade vencidos, a
Adjudicatária deverá comprovar a sua situação de regularidade, mediante a apresentação
das certidões respectivas, com prazos de validade em vigência, sob pena de a contratação
não se realizar.
16.6. O reajustamento dos preços poderá ocorrer desde que observado o disposto no artigo
9º, § 4º, I e II da Lei 12.462/2011.
16.7. Devem ser prestadas pela empresa, à época da contratação, duas espécies de garantias:
uma garantia ao contrato (caução, seguro-garantia ou fiança bancária) e uma garantia à
obra (seguro de risco de engenharia).
16.8. A GARANTIA AO CONTRATO será prestada conforme as disposições a seguir:
16.8.1. Por ocasião da assinatura do contrato, o licitante vencedor deverá fornecer
Garantia de Execução, na forma de caução em dinheiro, título da dívida pública, seguro-
garantia ou fiança bancária, no valor de 5% (cinco por cento) do valor do Contrato, no
prazo de 05 (cinco) dias úteis a partir da notificação formalizada pela Administração,
tratando-se de condição indispensável para assinatura do contrato, sob pena de aplicação
das sanções cabíveis, importância esta que lhe será devolvida, mediante requerimento,
após a aceitação definitiva da obra contratada.
16.8.2. A garantia poderá ser prestada nas seguintes modalidades:
a) Caução em dinheiro ou títulos da dívida pública;
b) Seguro-garantia; ou
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c) Fiança bancária.
16.8.3. Não será aceita a prestação de garantia que não cubra todos os riscos ou prejuízos
eventualmente decorrentes da execução do contrato, tais como a responsabilidade por
multas e obrigações trabalhistas, previdenciárias ou sociais.
16.8.4. Caso o valor global da proposta da Adjudicatária seja inferior a 80% (oitenta por
cento) do menor valor a que se referem as alíneas “a” e “b” do § 1º do artigo 48 da Lei n°
8.666, de 1993, será exigida, para a assinatura do contrato, prestação de garantia adicional,
igual à diferença entre o menor valor referido no citado dispositivo legal e o valor da
correspondente proposta.
16.8.5. No caso de caução em dinheiro, o depósito deverá ser efetuado no Banco
BRADESCO, mediante depósito identificado, em agência definida pela administração, de
forma escrita.
16.8.6. Se prestada a garantia na forma de seguro-garantia, deve haver entrega da apólice,
inclusive digital, emitida por empresa em funcionamento no Brasil, legalmente autorizada,
sendo a SETRANS como único beneficiário do seguro.
16.8.7. A garantia, se prestada na forma de fiança bancária ou seguro-garantia, deverá ter
validade durante a vigência do contrato.
16.8.8. No caso de garantia na modalidade de fiança bancária, deverá constar expressa
renúncia do fiador aos benefícios do artigo 827 do Código Civil.
16.8.9. No caso de opção pelo Título da Dívida Pública, este deverá estar acompanhado
de laudo de avaliação da Secretaria do Tesouro Nacional, no qual esta informará sobre a
exequibilidade, valor e prazo de resgate, taxa de atualização, condições de resgate.
16.8.10. No caso de alteração do valor do contrato, ou prorrogação de sua vigência, a
garantia deverá ser readequada ou renovada nas mesmas condições.
16.8.11. Se o valor da garantia for utilizado, total ou parcialmente, pela Contratante, para
compensação de prejuízo causado no decorrer da execução contratual por conduta da
Contratada, esta deverá proceder à respectiva reposição no prazo de 05 (cinco) dias úteis,
contados da data em que tiver sido notificada.
16.8.12. Após a execução do contrato, constatado o regular cumprimento de todas as
obrigações a cargo da Contratada, a garantia por ela prestada será liberada ou restituída e,
quando em dinheiro, atualizada monetariamente, deduzidos eventuais valores devidos à
Contratante.
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16.8.13. Ocorrendo a rescisão unilateral ou injustificada do Contrato, a SECRETARIA
DE ESTADO DE TRANSPORTES - SETRANS poderá executar a garantia prestada
pela CONTRATADA.
16.9. Quanto ao SEGURO DE RISCO DE ENGENHARIA deve ser observado o
seguinte:
16.9.1. A CONTRATADA deverá apresentar à SETRANS, em até 05 (cinco) dias úteis
após a assinatura do Contrato e antes da emissão da Ordem de Serviço, a apólice de Seguro
de Risco de Engenharia com cobertura de Responsabilidade Civil Geral e Cruzada, tendo
a SETRANS como BENEFICIÁRIO, com valor (importância segurada) e prazo de
vigência não inferior ao do Contrato, sob pena de aplicação das sanções previstas no
instrumento de contrato.
16.9.2. Estarão abrangidos no Seguro de Risco de Engenharia:
16.9.2.1. Coberturas Mínimas;
16.9.2.2. Cobertura Básica;
16.9.2.3. Seguros para obras civis em construção (OCC);
16.9.2.4. Riscos inerentes à construção ou erro de execução ou de projeto e sabotagens;
16.9.2.5. Riscos da natureza (danos causados por vendaval, queda de granizo, queda de
raio e alagamento, entre outros).
16.9.2.6. Coberturas especiais:
a) Despesas extraordinárias, que compreende despesas de mão de obra para serviços
noturnos e/ou realizados em feriados e finais de semana para consertos ou fretamento de
meios de transporte;
b) Tumultos, que compreende despesas com danos causados por tumulto, greve ou greve
patronal (lockout);
c) Desentulho do local, que compreende despesas com a retirada de entulho do local;
d) Obras concluídas, que compreende danos materiais causados a partes da obra quando
finalizadas;
e) Obras temporárias, que compreende danos materiais causados exclusivamente a
barracões e andaimes existentes no local da construção;
f) Despesas de salvamento e contenção de sinistros, que compreende despesas com
providências de emergência para conter as consequências de prejuízo decorrente de
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acidentes;
g) Danos morais decorrentes de responsabilidade civil, que compreende danos morais
causados involuntariamente a terceiros em decorrência dos trabalhos pertinentes à obra.
16.9.2.7. Coberturas adicionais:
a) Erro de projeto/risco de fabricante, que compreende danos causados à obra
decorrentes de erro de projeto mais prejuízos ocorridos durante reposição, reparo ou
retificação;
b) Responsabilidade civil, que, além de garantir indenização para danos a terceiros, cobre
gastos com honorários de advogados;
c) Responsabilidade civil cruzada, que compreende os danos materiais e corporais
causados involuntariamente a terceiros, decorrentes da execução da obra por
empreiteiros ou subempreiteiros ligados diretamente ao segurado principal na
prestação de serviços durante o prazo de vigência da apólice;
d) Propriedade circunvizinha, que compreende danos materiais a outros bens de
propriedade do segurado ou bens de terceiros sob a sua guarda, custódia ou controle,
existentes no canteiro de obras, desde que comprovadamente decorrentes dos
trabalhos de execução ou testes;
e) Manutenção simples, que garante danos causados aos bens decorrentes da execução
dos trabalhos de acertos, ajustes e verificação realizados durante o período de
manutenção;
f) Manutenção ampla, que além da cobertura para manutenção simples, ou seja, para os
empreiteiros segurados, durante as operações realizadas por eles, no período de
manutenção, garante danos verificados nesse mesmo período, porém ocorridos na fase
de construção ou instalação;
g) Lucros cessantes decorrentes de responsabilidade civil, que garante as quantias pelas
quais o segurado é responsável, referentes a perdas financeiras e lucros cessantes
causados involuntariamente a terceiros em decorrência dos trabalhos pertinentes à
obra;
h) Responsabilidade civil do empregador, que garante as quantias pelas quais o segurado
vier a ser responsável civilmente, devido aos danos corporais causados
involuntariamente a empregados ou aos seus representantes quando estiverem
exclusivamente a seu serviço no canteiro de obras;
16.9.3. Na apólice mencionada deverão constar, no mínimo, as seguintes informações:
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número completo da licitação ou, quando se tratar de aditamento, o número do Contrato;
objeto a ser contratado; localidade do risco, especificando o local onde será executado o
objeto licitado; nome e número do CNPJ do emitente (seguradora); nome e número do
CNPJ da CONTRATADA (contratante da apólice);
16.9.4. A apólice supracitada deverá ser entregue acompanhada da cópia do comprovante
de pagamento do prêmio tarifário total ou parcelado. Neste caso, o comprovante de
pagamento de cada parcela, tão logo seja efetuado, deverá ser remetido à SETRANS, sob
pena de aplicação das sanções previstas neste instrumento;
16.9.5. Acrescido o valor inicial do Contrato e/ou prorrogado o seu prazo, a
CONTRATADA apresentará as garantias complementares, no mesmo percentual e/ou
prazo, no ato da assinatura do correspondente Termo.
16.9.6. A liberação das garantias estará condicionada à emissão do TERMO DE
RECEBIMENTO DEFINITIVO dos Serviços, mediante requerimento da
CONTRATADA e, desde que, cumpridas todas as obrigações contratuais.
17. PRAZO DE EXECUÇÃO
17.1. Indicado no campo V – 450 dias, a partir da emissão da Ordem de Serviço, sendo:
• Para a elaboração dos projetos básico e executivo: 150 dias;
• Para a execução da obra: 300 dias.
17.2. Este prazo poderá ser prorrogado, a critério da SETRANS, mantidos todos os direitos,
obrigações e responsabilidades, desde que ocorra qualquer um dos motivos relacionados
no art. 57 da Lei nº 8.666/93, prorrogação essa que deverá ser devidamente justificada e
instrumentalizada por termo aditivo.
18. CONDIÇÕES GERAIS PARA A EXECUÇÃO (COM FORMAÇÃO DA EQUIPE
TÉCNICA) E DO RECEBIMENTO DO SERVIÇO
18.1. A execução de todos os serviços contratados (elaboração dos projetos básico e
executivo e execução da obra de construção) obedecerá rigorosamente às normas técnicas
em vigor. Na ausência das normas aplicar-se-ão, no caso de materiais e equipamentos,
aquelas prescritas pelo fabricante.
18.2. Todos os materiais e equipamentos serão conforme especificação de materiais ou
equivalente, bem como será empregada a mais apurada técnica na execução dos serviços.
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18.3. Não será admitida, nos serviços, a aplicação de materiais e equipamentos diferentes
dos especificados sem autorização prévia, por escrito, da fiscalização da Administração.
18.4. Não será aceita sob nenhuma hipótese nos serviços a aplicação de materiais usados.
18.5. Durante todo o período de execução da obra deverá estar presente, no canteiro de
obras, um Engenheiro Civil responsável pelo suporte e supervisão das atividades.
18.6. Para a execução de quaisquer serviços deverão ser fornecidos e instalados os
Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual que se fizerem necessários, de acordo
com o previsto na NR-18 da Portaria nº 3214 do Ministério do Trabalho, bem como, nos
demais dispositivos de segurança, sendo indispensável o uso de fardamentos e destes
EPI’S de modo a garantir a segurança, boa aparência e segurança dos mesmos.
18.7. Durante a execução dos serviços as áreas devem ser mantidas limpas, devendo ser
retirada toda e qualquer impureza e sobras de materiais;
18.8. Quando da execução dos serviços, manter os locais de trabalho desobstruídos e bem
sinalizados, quando for o caso, de maneira a não comprometer a segurança daquelas que
ali trafegam.
18.9. Todos os serviços e reparos necessários, julgados pela fiscalização, como sendo de
responsabilidade da Contratada, deverão, após o recebimento do auto de vistoria, serem
completamente refeitos, às suas expensas. A Contratada, após a execução desses serviços
ou reparos, comunicará por escrito à SETRANS, que dará a sua aprovação ou não. Sendo
julgados satisfatórios, a obra será recebida definitivamente.
18.10. Executado integralmente os serviços e todas as obrigações objeto deste Contrato, a
CONTRATADA deverá comunicar oficialmente à FISCALIZAÇÃO da SETRANS,
mediante correspondência escrita.
18.11. O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil pela
solidez e segurança do serviço, nem ético-profissional pelo perfeito cumprimento das
obrigações assumidas, dentro dos limites estabelecidos pela Lei ou pelo Contrato.
18.12. Caso a Administração não aceite os serviços, poderá conceder novo prazo à
CONTRATADA, para que, às suas expensas, complete ou refaça os serviços rejeitados,
reservado o direito de aplicação das penalidades cabíveis. Enquanto tais serviços não
forem recebidos definitivamente, a CONTRATADA não poderá emitir faturas a eles
correspondentes.
19. DAS MEDIÇÕES
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19.1. A contratada deverá apresentar, até 30 (trinta) dias contados do recebimento da
Ordem de Serviço, como uma das condições para emissão da primeira medição:
a) O Plano de Segurança no Trabalho a ser implementado na execução dos serviços,
com base nas características das obras a serem executadas e os riscos inerentes;
b) O visto do CREA-RJ, caso o Licitante seja de outro Estado da Federação.
19.2. As medições serão efetuadas de acordo com o avanço físico real dos serviços,
devendo estar de acordo com os cronogramas apresentados pela CONTRATADA e
aprovados pela SETRANS, justificando-se eventual divergência. As medições serão
feitas ao final de cada mês pela fiscalização, observados os critérios de qualidade e de
acordo com as especificações técnicas do projeto.
19.3. As medições dos serviços corresponderão àqueles efetivamente realizados, cabendo
à fiscalização efetuar os levantamentos dos serviços executados. Será elaborada memória
de cálculo das medições (elaboração dos croquis de cálculo das quantidades medidas)
com identificação dos locais da sua realização.
19.4. Os serviços serão medidos, de acordo com os eventos preestabelecidos no
Cronograma Físico-Financeiro apresentado pela CONTRATADA.
19.4.1. Para efeito de medição, cada evento poderá ser subdividido em parcelas. Cada
parcela corresponde ao percentual de execução de um evento qualquer, estabelecido para
ser realizado em um determinado mês.
19.4.2. Cada parcela, de cada evento, deverá identificar claramente o que será realizado
e medido em cada mês, como parte do evento.
19.4.3. Considera-se etapa o conjunto de parcelas previstas para serem realizadas em
um determinado mês.
19.5. As medições das parcelas ou etapas concluídas, após o prazo previsto no Cronograma
Físico-Financeiro contratual, poderão ser efetivadas, sem prejuízo da aplicação das
penalidades previstas.
19.6. No caso de ocorrer antecipação da execução física, dentro do período, numa ou em
mais parccelas ou etapas do cronograma, esta poderá ser considerada para efeito de
medição, desde que a parcela seguinte seja atingida e exista saldo de empenho para sua
cobertura.
19.7. Se, para um determinado evento, o cronograma estiver atrasado, o mesmo somente
será considerado atendido no momento em que os percentuais acumulados executados
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
coincidirem ou ultrapassarem os previstos, podendo ser medido juntamente com as
demais parcelas previstas para a etapa em andamento.
19.8. Somente poderá ser efetivada a medição dos eventos que atingirem o percentual
previsto para a etapa, caso não haja atraso superior a 3 (três) meses de um dos eventos
previstos nas etapas anteriores:
19.9. Se não ocorrer a conclusão total da parcela prevista, o evento não será medido na
etapa.
19.10. Ocorrendo atraso superior a 03 (três) meses de um dos eventos previstos nas etapas
anteriores, a etapa total não será medida.
19.11. Os percentuais máximos admitidos para pagamento de cada etapa serão os indicados
nos Critérios de Pagamento (Anexo 6).
19.12. Nenhuma medição será processada se a ela não estiver anexado um relatório de
controle da qualidade, contendo os resultados dos ensaios devidamente interpretados,
caracterizando a qualidade do serviço executado. Não será motivo de medição em
separado: mão-de-obra, materiais, transportes, equipamentos e encargos.
19.13. No processo de medição deverá constar a real alíquota de ISSQN adotada pelo
Município.
19.14. A SETRANS pagará à contratada, pelos serviços contratados e executados, o preço
integrante da proposta aprovada, ressalvada a incidência de reajustamento e a ocorrência
de imprevistos, conforme Art. 9, parágrafo 4°, incisos I e II da Lei Federal 12.462/11.
Fica expressamente estabelecido que os preços por solução globalizada incluam todos os
insumos e transportes, bem como impostos, taxas, custos financeiros, lucros e
bonificações, de acordo com as condições previstas nas Especificações e nas Normas
indicadas no Edital e demais documentos da licitação, constituindo assim sua única
remuneração pelos trabalhos contratados e executados.
19.15. A SETRANS, no prazo de até 08 (oito) dias úteis, após a medição, entregará à
CONTRATADA o cálculo da medição, para fins de faturamento.
20. CONDIÇÕES DE PAGAMENTO:
20.1. Os pagamentos serão efetuados, obrigatoriamente, através de crédito em conta corrente
da instituição financeira contratada pelo Estado, cujo número e agência deverão ser
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informados pelo adjudicatário até a assinatura do contrato.
20.2. No caso de a CONTRATADA estar estabelecida em localidade que não possua agência
da instituição financeira contratada pelo Estado ou caso verificada pelo CONTRATANTE
a impossibilidade de a CONTRATADA, em razão de negativa expressa da instituição
financeira contratada pelo Estado, abrir ou manter conta corrente naquela instituição
financeira, o pagamento poderá ser feito mediante crédito em conta corrente de outra
instituição financeira. Nesse caso, eventuais ônus financeiros e/ou contratuais adicionais
serão suportados exclusivamente pela CONTRATADA.
20.3. A cada 30 (trinta) dias fará a CONTRATADA a emissão das faturas dos serviços
realizados, aceitos e verificados em conformidade com as etapas estabelecidas no
cronograma físico-financeiro (Anexo 5) e obedecido o sistema de medições previsto na
cláusula 19.
20.4. O prazo para pagamento é de até 30 (trinta) dias, a contar da data final do período de
adimplemento de cada parcela.
20.4.1. Considera-se adimplemento o cumprimento da prestação com a nota fiscal
recebida e devidamente atestada pelo(s) agente(s) competente(s).
20.4.2. Caso se faça necessária a reapresentação de qualquer fatura por culpa da
CONTRATADA, o prazo de 30 (trinta) dias ficará suspenso, prosseguindo a sua
contagem a partir da data da respectiva reapresentação.
20.5. A CONTRATADA deverá apresentar, juntamente com a fatura, o comprovante de
recolhimento do FGTS e INSS de todos os empregados atuantes na obra.
20.6. Os pagamentos eventualmente realizados com atraso, desde que não decorram de ato
ou fato atribuível à CONTRATADA, sofrerão a incidência de atualização financeira pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, fornecido pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística, IBGE, e juros moratórios de 0,5% ao mês, calculado pro rata die,
e aqueles pagos em prazo inferior ao estabelecido neste edital serão feitos mediante
desconto de 0,5% ao mês pro rata die.
20.7. Decorrido o prazo de 12 (doze) meses da data da apresentação da proposta, poderá a
CONTRATADA fazer jus ao reajuste do valor contratual pelo INCC, fornecido pela
Fundação Getúlio Vargas - FGV, e publicados na seção de Índices Econômicos da Revista
"Conjuntura Econômica, que deverá retratar a variação efetiva do custo de produção ou
dos insumos utilizados na consecução do objeto contratual, na forma do que dispõe o art.
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40, XI, da Lei Federal n.º 8.666/93 e os arts 2º e 3º da Lei Federal n.º 10.192, de 14.02.2001.
20.7.1. A prorrogação de prazos a pedido da CONTRATADA e sem culpa do
CONTRATANTE, não enseja reajuste ou correção.
20.7.2. Será objeto de reajuste apenas o valor remanescente e ainda não pago.
20.7.3. As partes convencionam que o prazo decadencial para a CONTRATADA solicitar
o pagamento do reajuste contratual, que deverá ser protocolizado na Unidade Protocoladora
do órgão contratante, é de 60 (sessenta) dias, contados da publicação do índice ajustado
contratualmente, sob pena de decair o seu respectivo direito de crédito, nos termos do art.
211, do Código Civil.
20.8. O pagamento de serviços executados antes das datas previstas nos cronogramas (obras
adiantadas) dependerá das disponibilidades de caixa da SETRANS, observado o percentual
de desconto a que se refere a cláusula 20.6.
21. DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
21.1. Indicado no campo VI.
21.1.1. A dotação ocorrerá no exercício de 2020 e correspondente nos exercícios
subsequentes.
22. DAS INFRAÇÕES E DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS
22.1. Comete infração administrativa, nos termos da Lei nº 12.462, de 2011, e da Lei nº
8.666, de 1993, a CONTRATADA que, no decorrer da contratação:
• Apresentar documentação falsa;
• Deixar de entregar os documentos exigidos no certame;
• Fizer declaração falsa;
• Comportar-se de modo inidôneo;
• Cometer fraude fiscal;
• Ensejar o retardamento da execução do certame;
• Fraudar a licitação ou praticar atos fraudulentos na execução do contrato;
• Descumprir qualquer dos deveres elencados no Edital ou no Contrato;
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• Não mantiver a sua proposta dentro do prazo de validade, salvo se em decorrência de
fato superveniente, devidamente justificado;
• Convocado dentro do prazo de validade da sua proposta não celebrar o contrato,
inclusive nas hipóteses de convocação de licitante remanescente ou de revogação da
licitação em virtude da não celebração do contrato;
• Atrasar injustificadamente a execução do contrato ou a entrega do objeto contratado;
• Inexecutar total ou parcialmente o contrato.
22.1.1. A CONTRATADA que cometer qualquer das infrações discriminadas no subitem
acima ficará sujeita, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal, às seguintes
sanções:
22.2. Advertência por faltas leves, assim entendidas como aquelas que não acarretarem
prejuízos significativos ao objeto da contratação;
22.3. Multa:
22.3.1. De 0,1% (um décimo por cento) do valor do serviço por dia que ultrapasse o prazo
determinado para o seu início.
22.3.2. De 0,2% (dois décimos por cento) do valor do serviço por dia que exceda o seu
prazo de execução;
22.3.3. De 1,0% (um por cento) do valor de cada etapa do serviço em atraso, por dia de
excesso que venha a ocorrer em cada uma delas estabelecidas no Cronograma Físico-
Financeiro, contratual, com exclusão da última, calculada mediante o emprego da fórmula:
M = V x 0,01 x N. Onde: M = valor da multa; V = valor da etapa; N = número de dias de
atraso na conclusão da etapa.
22.3.4. Compensatória de até 10% (dez por cento) sobre o valor total do contrato, no caso
de inexecução total ou parcial da obrigação assumida, podendo ser cumulada com a multa
moratória, desde que o valor cumulado das penalidades não supere o valor total do
contrato.
22.4. Suspensão de licitar e impedimento de contratar com a Administração Pública
do Estado do Rio de Janeiro, pelo prazo de até dois anos;
22.5. Nas hipóteses previstas no art. 47, caput e incisos, da Lei nº 12.462/2011, a penalidade
se estenderá para os demais Estados, União, Distrito Federal e Municípios.
22.6. Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública,
enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a
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reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida
sempre que a CONTRATADA ressarcir a Administração pelos prejuízos causados.
22.7. Também ficam sujeitas às penalidades de suspensão de licitar e impedimento de
contratar e de declaração de inidoneidade, previstas no subitem anterior, as empresas ou
profissionais que, em razão do contrato decorrente desta licitação:
22.7.1. Tenham sofrido condenações definitivas por praticarem, por meio dolosos, fraude
fiscal no recolhimento de tributos;
22.7.2. Tenham praticado atos ilícitos visando frustrar os objetivos da licitação;
22.7.3. Demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em
virtude de atos ilícitos praticados.
22.8. A aplicação de qualquer das penalidades previstas realizar-se-á em processo
administrativo que assegurará o contraditório e a ampla defesa, observando-se o
procedimento previsto na Lei nº 8.666, de 1993, e subsidiariamente na Lei nº 9.784, de
1999.
22.9. A autoridade competente, na aplicação das sanções, levará em consideração a
gravidade da conduta do infrator, o caráter educativo da pena, bem como o dano causado
à Administração, observado o princípio da proporcionalidade.
22.10. As multas devidas e/ou prejuízos causados à Contratante serão deduzidos dos
valores a serem pagos, ou recolhidos em favor do Estado, ou deduzidos da garantia, ou
ainda, quando for o caso, serão inscritos na Dívida Ativa e cobrados judicialmente.
22.11. Caso a Contratante determine, a multa deverá ser recolhida no prazo máximo de 30
(trinta) dias, a contar da data do recebimento da comunicação enviada pela autoridade
competente.
22.12. As sanções aqui previstas são independentes entre si, podendo ser aplicadas isoladas
ou, no caso das multas, cumulativamente, sem prejuízo de outras medidas cabíveis, como
as sanções administrativas, criminais e demais regras previstas no Capítulo IV da Lei
Federal n. 8666/93.
22.13. As multas aplicadas deverão ser pagas espontaneamente no prazo máximo 05
(cinco) dias, ou serão deduzidas do valor correspondente ao valor do fornecimento, do
serviço ou etapa do cronograma de obras, realizadas com atraso, ou de outros créditos,
eventualmente existentes, após prévio processo administrativo, garantida a ampla defesa
e o contraditório ou, ainda, cobradas judicialmente, buscando observar o prazo máximo
de recolhimento em 30 (trinta) dias, salvo diante da impossibilidade de cumprimento.
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22.14. Caso o valor da multa seja superior ao valor da garantia prestada, quando exigida,
a CONTRATADA responderá pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos
eventualmente devidos pela Administração, ou, ainda, cobrada judicialmente.
22.15. A multa poderá ser aplicada cumulativamente com as demais penalidades, a
depender do grau da infração cometida pela CONTRATADA e dos prejuízos causados à
Administração Pública Estadual, não impedindo que a Administração rescinda
unilateralmente o contrato.
22.16. As sanções previstas neste Edital são de competência exclusiva do titular da
SETRANS, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10
(dez) dias da abertura de vistas.
22.17. Os danos e prejuízos serão ressarcidos à Contratante no prazo máximo de 48
(quarenta e oito) horas, após prévio processo administrativo, garantida a ampla defesa e
o contraditório, contado da notificação administrativa à CONTRATADA.
22.18. Esgotados todos os prazos de entrega do objeto do contrato que lhe tiverem sido
concedidos pela autoridade contratante, a CONTRATADA ficará automaticamente
impedida de participar de novas licitações enquanto não cumprir a obrigação antes
assumida, sem prejuízo de outras penalidades.
23. DISPOSIÇÕES GERAIS
23.1. A licitação poderá ser revogada ou anulada nos termos do art. 28 da Lei 12.462 /11,
no seu todo ou em parte.
23.2. A apresentação de proposta a esta licitação implica na aceitação integral e irretratável
dos termos deste Edital.
23.3. Decairá do direito de impugnar perante a Administração as condições deste Edital, o
licitante que, tendo-os aceito sem objeção, venha apontar depois da abertura dos
envelopes de habilitação, falhas ou irregularidades que o viciariam, hipótese em que tal
comunicação não terá efeito de recurso.
23.4. Os casos omissos no presente Edital serão resolvidos pela Comissão que deverá valer-
se das disposições legais pertinentes.
23.5. Ao participar da licitação, o licitante declara sob as penalidades da Lei, da inexistência
de qualquer vínculo de natureza técnica, comercial ou econômica, financeira ou
trabalhista, entre si e os responsáveis pela realização da licitação, quer direta ou
indiretamente.
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23.6. As decisões referentes a este processo licitatório poderão ser comunicadas aos
licitantes por qualquer meio de comunicação que comprove o recebimento, sendo de
responsabilidade do licitante a informação de seus dados para envio, ou, ainda, mediante
publicação no Diário Oficial do Estado – DOERJ.
23.7. As impugnações, recursos e correspondências referentes a esta licitação deverão ser
entregues na SETRANS, para serem encaminhados à Comissão de Licitação, na
SETRANS.
23.8. Quaisquer esclarecimentos e informações sobre este Edital poderão ser feitos à
Comissão de Licitação, o prazo de 5 (cinco) dias úteis antes da sessão no horário de
atendimento. As consultas, resultados da licitação e demais informações sobre o Edital
serão prestadas pela Comissão de Licitação.
23.9. Fica designado o foro da Cidade do Rio de Janeiro, Capital do Estado do Rio de
Janeiro - Brasil, para julgamento de quaisquer questões judiciais resultantes deste Edital.
24. ANEXOS DO EDITAL
24.1. Indicados no campo VIII.
24.2. Este Edital, incluindo seus anexos, contém 198 folhas numeradas.
Rio de Janeiro, 13/08/2020
DELMO MANOEL PINHO
Secretário de Estado de Transportes
Id. Funcional nº 559.464-2
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ANEXO 1
ANTEPROJETO
(http://www.rj.gov.br/secretaria/Default.aspx?sec=TRANSPORTES)
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ANEXO 2
TERMO DE REFERÊNCIA
1.0 - OBJETO
O objeto da presente licitação é a Contratação Integrada de empresa para execução dos
serviços técnicos especializados de engenharia para a Elaboração dos Projetos Básico e
Executivo, bem como a Execução das Obras de Complementação do Pátio de Aeronaves e
da Nova Pista de Táxi; Ampliação da Pista de Pouso e Decolagem sobre o mar; Implantação
de Balizamento Noturno, Iluminação de Pátio, Sinalização Horizontal e Vertical e de
Operação por GNSS; e Construção de Cerca Operacional, para o Aeroporto de Angra dos
Reis - SDAG, no município de Angra dos Reis/RJ.
A contratação tem como fundamentos a Lei Federal nº. 12.462, de 04 de agosto de 2011, o
Decreto Federal nº. 7.581, de 11 de outubro de 2011 (alterado pelo Decreto nº 8.080, de 20
de agosto de 2013), o Decreto Estadual nº 43.937, de 13 de novembro de 2012, e deverá se
desenvolver de acordo com as normas pertinentes da Agência Nacional de Aviação Civil
(ANAC), Comando da Aeronáutica (COMAER), Associação Brasileira de Normas
Técnicas (ABNT) e demais exigências, condições e especificações expressas no
Anteprojeto e seus anexos.
Também, será desenvolvida utilizando Modelagem de Informação da Construção (BIM)
em atendimento ao Decreto Federal nº 9.983, de 22 de agosto de 2019 e Decreto Estadual
n° 46.471, de 24 de outubro de 2018, que institui a Estratégia Estadual de disseminação do
BIM.
O escopo dos serviços compreende:
• Ampliação da Pista de Pouso e Decolagem 10/28;
• Implantação de RESA (“Runway End Safety Area”) em ambas as cabeceiras;
• Adequação da faixa preparada e faixa de pista;
• Complementação de nova Pista de Táxi incluindo faixa preparada;
• Complementação do Pátio de Aeronaves;
• Recapeamento asfáltico da Pista de Pouso e Decolagem;
• Implantação de estacionamento de veículos e vias de acesso Lado Terra;
• Cerca patrimonial e operacional;
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• Paisagismo, urbanismo e proteção vegetal;
• Drenagem;
• Casa de Força Auxílios;
• Auxílios à navegação aérea (balizamento noturno, farol de aeródromo, biruta
iluminada e implantação de GNSS).
2.0 - LOCAL DE EXECUÇÃO DA OBRA/SERVIÇO
Rua Prefeito João Gregório Galindo S/N –Japuíba, no Município de Angra dos Reis – RJ
3.0 - ORÇAMENTO, PREÇO DE REFERÊNCIA E PRAZO
O orçamento foi elaborado com base nos preços unitários do SINAPI e SICRO, mês base
abril de 2020, para a maioria dos quantitativos dos serviços considerados no Anteprojeto.
Utilizou-se, também, pesquisas de mercado e parametrizações de projetos e serviços.
Na elaboração do orçamento é necessário que a Licitante apresente o valor global, no mês-
base do envio da proposta, em moeda corrente nacional, incluindo todas as despesas diretas
e indiretas necessárias à plena elaboração do Projeto Básico, do Projeto Executivo e da
Execução da Obra, objeto da licitação.
O Cronograma Físico-Financeiro e os Critérios de Pagamento deverão levar em conta a
seguinte estrutura:
1. Grupo 01 - Serviços Preliminares (incluindo projetos, administração e controle da
obra, testes, comissionamento, canteiro de obras);
2. Grupo 02 - Terraplenagem;
3. Grupo 03 - Aterro Hidráulico;
4. Grupo 04 - Pavimentação;
5. Grupo 05 - Drenagem;
6. Grupo 06 - Sinalização;
7. Grupo 07 - Instalações Elétricas;
8. Grupo 08 - Auxílios à Navegação Aérea;
9. Grupo 09 – Edificações;
10. Grupo 10 – Obras Complementares (incluindo paisagismo, urbanismo, proteção
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
vegetal e cercamento.
O prazo total do empreendimento é de 450 (quatrocentos e cinquenta) dias, e deverá
atender as regulamentações da ANAC, Comando da Aeronáutica e Normas da ABNT para
sua aceitação, mantendo-se atendidos durante todo o período do contrato. Os 150 (cento e
cinquenta) dias iniciais, serão destinados à Mobilização, Estudos Preliminares, elaboração
dos Projetos Básico e Executivo e início dos programas ambientais. Os demais 300
(trezentos) dias serão dedicados à execução das obras, desmobilização e finalização dos
programas ambientais. É vedada a execução de qualquer serviço sem a aprovação do
Projeto Executivo e sem autorização da CONTRATANTE. O prazo de vigência do contrato
é de 540 (quinhentos e quarenta) dias corridos, contado a partir da expedição da Ordem
de Serviço Inicial.
4.0 - CAPACIDADE TÉCNICA DA EMPRESA E DA EQUIPE E QUALIDADE
TÉCNICA DA PROPOSTA
Serão avaliadas conforme Roteiro para apresentação da Proposta Técnica, Anexo 16 do
Edital de Licitação.
5.0 - ESCOPO DOS SERVIÇOS
No escopo desta contratação diferem-se os produtos em 2 (dois) grupos principais:
a) Elaboração dos Projetos Básico e Executivo de Engenharia;
b) Execução das Obras.
A CONTRATADA não poderá alterar o Anteprojeto sem o devido enquadramento nas
normas legais pertinentes e sem anuência da CONTRATANTE.
A CONTRATADA deverá solicitar e dar o acompanhamento ao processo para aprovação
dos respectivos projetos nos órgãos municipais/estaduais/federais, assim como realizar
complementações e alterações, quais sejam necessárias ao cumprimento das exigências dos
referidos órgãos. Deverão ser obedecidas, rigorosamente, as normas da ABNT e NBR
referentes a cada projeto específico, e às Normas Técnicas e de Segurança Nacionais e
Internacionais aplicáveis ao escopo dos serviços Aeroportuários.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
Para elaboração de Projetos Básico e Executivo, é de responsabilidade da CONTRATADA
a verificação e validação de todas as informações propostas neste Anteprojeto. O leiaute
proposto neste Anteprojeto não poderá ser alterado sem as devidas justificativas técnicas.
Todas as responsabilidades referentes aos Projetos Básico e Executivo serão da
CONTRATADA.
Toda a documentação técnica elaborada pela CONTRATADA relativa a obras e/ou
projetos, será de propriedade exclusiva da CONTRATANTE (Secretaria de Estado de
Transportes do Rio de Janeiro – SETRANS), que dela se utilizará conforme melhor lhe
convier.
É vedado à CONTRATADA dar conhecimento, transmitir ou ceder a terceiros, qualquer
dado ou documento preparado ou recebido para a execução dos serviços, salvo com prévia
autorização expressa pela CONTRATANTE.
6.0 - SIGLAS
ANAC
Agência Nacional de Aviação Civil
ASA Área de Segurança Aeroportuária
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
PBZPA Plano Básico de Zona de Proteção de Aeródromos
SAC Secretaria Nacional de Aviação Civil / Ministério da Infraestrutura
SETRA
NS
Secretaria de Estado de Transportes do Rio de Janeiro
SINAPI Sistema Nacional de Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil
SICRO Sistema de Custos Referenciais de Obras – DNIT
SPDA Sistema de Proteção contra Descargas Elétricas
7.0 - GLOSSÁRIO
Aeródromo - Área definida sobre a terra ou água, destinada à chegada, partida e
movimentação de aeronaves.
Aeronave - Todo aparelho manobrável em voo que possa sustentar-se e circular no espaço
aéreo mediante reações aerodinâmicas, apto a transportar pessoas ou coisas.
Aeroporto - Aeródromo público dotado de instalações e facilidades para apoio de
operações de aeronaves e de embarque e desembarque de pessoas e cargas.
Automação - Designa um sistema automático de controle pelo qual os mecanismos
verificam seu próprio funcionamento, efetuando medições e introduzindo correções, sem a
necessidade da interferência do homem.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
Automação Aeroportuária - É a implementação de recursos de tecnologia que integram
todos os processos operacionais com o uso de um Banco de Dados de Informações
Operacionais, englobando o Sistema de Informações Operacionais, o Sistema de
Informações de Segurança Aeroportuária e o Sistema de Gerenciamento de Utilidades e
Energia, que se integram entre si e com os demais sistemas do aeroporto, por meio de uma
rede de comunicação de dados.
CONTRATADA - Empresa ou Consórcio de Empresas Contratadas, vencedora da
licitação, responsável pela elaboração dos Projetos Básico e Executivo, e pela execução
das obras e dos serviços complementares definidos neste documento.
CONTRATANTE - Secretaria de Estado de Transportes do Rio de Janeiro - SETRANS
LICITANTE - Empresa ou Consórcio de Empresas participante do processo licitatório
para elaboração dos Projetos Básico e Executivo, e para a execução das obras e dos serviços
complementares definidos neste documento.
8.0 - COORDENAÇÃO E COMPATIBILIZAÇÃO DE PROJETOS
O coordenador da CONTRATADA deverá gerenciar todo o contrato e a equipe
interdisciplinar que irá desenvolver os projetos. Participará de todas as reuniões com a
equipe de fiscalização da CONTRATANTE e será responsável pela compatibilização de
todos os projetos, atuando juntamente com a fiscalização em todas as etapas do
desenvolvimento do trabalho.
O Coordenador do projeto e a equipe multidisciplinar da CONTRATADA devem estar
disponíveis para o desenvolvimento do projeto em metodologia cíclica, em parceria com
os técnicos da CONTRATANTE, num processo de projeto integrado desde a concepção,
visando a interdependência da arquitetura e todas as disciplinas, o compartilhamento das
informações entre os profissionais envolvidos, tornando mais ágil as revisões de projetos
que forem necessárias. A utilização da metodologia BIM neste empreendimento fará uso
desta forma de trabalho e atenderá à Estratégia Nacional de Disseminação do “Building
Information Modelling” no Brasil (Estratégia BIM BR), implementada pelo Decreto
Federal nº 9.983, de 22 de agosto de 2019 e a nível estadual, pelo Decreto n° 46.471 de 24
de outubro de 2018 que institui a Estratégia Estadual de disseminação do BIM.
Elaboração de Projeto Básico e Executivo utilizando metodologia BIM, nas seguintes
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
disciplinas:
• Arquitetura e Estruturas (metálicas e/ou de concreto);
• Infraestruturas;
• Instalações e Sistemas.
A CONTRATADA deverá apresentar à CONTRATANTE, um Plano de Execução BIM
(PEB), para aprovação.
9.0 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS
9.1 - PREMISSAS DE PROJETO
A seguir estão apresentadas as principais premissas adotadas para o desenvolvimento do
Anteprojeto e que deverão ser usadas para a elaboração dos Projetos Básico e Executivo.
Demanda de Passageiros Ano 2025: 30.302 pax sendo 61 pax hora-pico
Ano 2035: 58.816 pax sendo 118 pax hora-pico
Aeronave Crítica 2C (ATR 42-300 com 90% do PMD)
Tipo de Operação VFR Diurno e Noturno
Posições de Aeronaves no
Pátio 3 posições a 45 graus e 15 posições a 90 graus
a) O pátio será ampliado lateralmente para a área do futuro TPS e deverá ter 3 posições
para aeronaves código 2C;
b) Com a ampliação do pátio, deverá ser executada taxiway de acesso ao mesmo;
c) Deverá ser incluída área de giro na cabeceira 10.
Tabela 2 - Premissas de Projeto
9.2 - CARACTERÍSTICAS DA AERONAVE DE PROJETO
Para fins de cálculo geométrico (distâncias de segurança, larguras, Projeto de Pavimentação,
etc.) a aeronave de projeto para o cenário selecionado foi o ATR42-300 com 90% do PMD
e operação visual VFR (“Visual Flight Rules”). A aeronave de projeto foi decidida através
de estudos realizados pela SAC. Trata-se de aeronave com capacidade aproximada para 45
passageiros, operada através de turboélices e com dimensões de 22,67 metros de
comprimento e 7,59 metros de altura. A Figura 1 ilustra as dimensões características da
referida aeronave. Tais informações foram coletadas no catálogo de características técnicas
da empresa ATR.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
Figura 1 - Características Geométricas da Aeronave ATR42-300
Fonte: Manual da Aeronave
9.3 - RESUMO EXECUTIVO
Características Descrição Observação
Cenário Escolhido 01 Apresentado no Estudo Preliminar
Aeronave Crítica ATR 42-300 Código 2C
PMD 90% 14.535 kg
Interferências na PPD
CAB 28, atualmente já deslocada 62
metros, será deslocada mais 113
metros. A pista será ampliada em 100
metros. Totalizando 900 metros de
comprimento disponível.
Para implantação das RESAs em
ambas as cabeceiras e devido a
rampa de aproximação e gabarito
de 5,5m na rodovia;
Dim. Finais da PPD 900 m x 30 m (cabeceiras 10/28) Recapeamento e ampliação do
Pavimento
Declividade Efetiva Final 0,33%
RESA 30 m x 80 m Implantação nas duas cabeceiras
Área de Giro Cabeceira 10 Implantar*
Área de Giro Cabeceira 28 Implantar*
Pista de Táxi (Taxiway)
Táxi 01: 40 x 15m
Táxi 02: 85 x 18m
Táxi 03: 84,5m x 25m
Táxi 01: Sem intervenção
Táxi 02: Sem intervenção
Táxi 03: Implantação total
Pátio de Aeronaves
(comercial) 150 m x 72,5m Implantação em pavimento flexível
Pátio de Aeronaves
(Aviação Geral)
Pátio 01: 47 x 78m
Pátio 02: 80 x 150m
Pátio 01: Sem intervenção
Pátio 02: Sem intervenção
Táxi de Pátio (Taxilane) 150 x 25m Implantação em pavimento flexível
(faz parte do pátio de aeronaves).
Posições no Pátio
Comercial 3 posições a 45° Horizonte de 2035
Via de Serviço entre Pátio
Comercial e TPS 150 m x 8,5 m Implantação em pavimento flexível
Faixa de Pedestre na Via Largura de 1,40m -
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de Serviço
Terminal de Passageiros e
Edificações Acessórias* - Horizonte 2
Estacionamento
Total de 60 vagas, onde 37 são
comuns, 04 para idosos e 04 para PNE.
Ainda haverá 03 para ônibus.
Implantação
Acesso Externo 560m x 7m Implantação.
Acesso SESCINC-PPD Horizonte 2 Horizonte 2
SESCINC* Horizonte 2 Horizonte 2
EPTA Horizonte 2 Horizonte 2
Casas de Forças - KF KF Principal e KF Auxílios Construção
Guarita Horizonte 2 Horizonte 2
Pacote de Equipamentos P2 VFR Diurno e Noturno
Desapropriações** Nenhuma
Área Patrimonial existente: 87ha
(Conforme projeto executivo
encaminhado. Ver também a
certidão na seção dos anexos).
Prazo de Obra Estimado 14 meses
Aeroporto poderá continuar
funcionando (exceto quando da
execução de alguns serviços).
Prazo total do
Empreendimento 23 meses
Incluindo estudos, projetos, obra e
programas ambientais
Tabela 3 - Resumo Executivo
9.4 - PLANEJAMENTO DE OBRA
O Planejamento da Obra de ampliação e melhorias do Aeroporto de Angra dos Reis/RJ
levou em consideração os fatores condicionantes de localização e clima da região, as
características técnicas da obra e as condições de acesso e apoio logístico.
No Anexo I deste Termo de Referência pode ser visto desenho do Aeroporto de Angra
dos Reis com as obras que serão implementadas.
No Anteprojeto são apresentadas as premissas adotadas, o plano de ataque à obra, o
cronograma físico por componentes e por serviços e uma estimativa dos serviços por etapas
e medições. Este planejamento é tentativo e tem por objetivo apresentar um
sequenciamento lógico para as atividades previstas para o aeroporto. O prazo estimado só
poderá ser ampliado se justificativas plausíveis forem apresentadas.
A CONTRATADA deverá rever este planejamento na fase de elaboração dos Projetos
Básico e Executivo e deverá apresentar o seu Planejamento da Obra com um nível de
detalhamento suficiente para definição precisa dos serviços que serão contemplados em
cada etapa e medição.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
9.4.1 - Operação do Aeroporto Durante a Fase de Obra:
Por se tratar de aeroporto que opera atualmente com aviação geral, em VFR Diurno,
considerou- se que o mesmo poderá continuar operando mesmo com a execução das obras
no aeroporto, salvo exceção para alguns serviços. A administração do aeroporto e órgãos
competentes deverão orientar, sinalizar e informar aos pilotos que se destinam ao aeroporto
sobre as obras.
Recomenda-se a paralização das operações no aeroporto quando da execução dos trabalhos
de terraplenagem, pavimentação, sinalização, drenagem e aterro hidráulico, podendo estes
serem executados em etapas, ou seja, uma parte da pista ainda ficar aberta para os pousos
das aeronaves da aviação geral. A construção do Lado Terra não impedirá a operação atual
do aeroporto.
A operação do aeroporto deverá funcionar, preferencialmente nos finais de semana, quando
as obras deverão ser reduzidas e/ou paralisadas. A Licitante deverá apresentar cronograma
de paralizações nas operações aeroporto (Pista de Pouso e Decolagem, Pista de Taxa e
Pátio de Aeronaves) durante o período de obras, com o mínimo de paralizações necessárias.
Durante a fase de obras, é de responsabilidade da CONTRATADA a completa
identificação e sinalização das mesma.
9.4.2 - Minimização dos Riscos e Impactos na Região:
Por ter grande área patrimonial, estima-se que a obra do aeroporto trará poucos transtornos
ao seu entorno, sendo de médio impacto. No quesito ambiental, haverá necessidade de
supressão vegetal para a construção do Lado Terra e ampliação da terraplanagem da pista,
além do impacto causado na realização do aterro hidráulico.
Para minimizar os riscos e impactos da obra a CONTRATADA deverá seguir todas as
recomendações e medidas mitigadoras, principalmente as relacionadas ao meio ambiente
e de segurança do trabalho e ter profissional responsável capacitado para a gestão de tais
atividades.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
Com relação ao canteiro, o mesmo deverá atender às normas de segurança pertinentes, ao
código de obras do município e à legislação ambiental em vigor.
9.4.3 - Definição das Etapas de Construção (Plano de Ataque):
Conforme já informado, o cronograma se encontra em um nível de Anteprojeto, ou seja, a
empresa vencedora do certame licitatório deverá detalhar este cronograma para um nível
executivo. De forma resumida a obra do aeroporto foi dividida e planejada da seguinte
forma (Plano de Ataque):
1. Serviços Preliminares: Complementação dos Serviços de Campo, Geotecnia e
Topografia; Estudos, Pesquisas e Projeto Executivo do Aterro Hidráulico; Projeto Básico;
Projeto Executivo;
2. Início dos Programas Ambientais;
3. Início e andamento da Obra:
a) Serviços Iniciais: Canteiro de Obras;
b) Infraestrutura Lado Ar: Serviços na PPD e Aterro Hidráulico, Pista de Táxi, Pátio de
Aeronaves, Via de Serviço, SESCINC e Acesso, Via de Acesso ao Pátio de Aeronaves.
c) Instalação dos Sistemas Eletrônicos;
d) Execução das Obras Complementares;
e) Comissionamento e liberação dos pavimentos.
4. Final da obra;
5.Final dos Programas Ambientais;
6. Entrega de Cadastro “As Built”.
9.4.4 - Solicitação de análise dos processos de inscrição ou alteração de Cadastro de
Aeródromos junto ao COMAER - Comando da Aeronáutica (DECEA) e processos de
obtenção da Autorização Prévia e apresentação do Termo de Responsabilidade à
ANAC - Agência Nacional da Aviação Civil:
A CONTRATADA deverá atentar para os processos de Inscrição ou Alteração de Cadastro
de aeródromos que foram protocolados junto ao COMAER - Comando da Aeronáutica.
A CONTRATADA deverá providenciar as alterações pertinentes (PBZPA - Plano Básico
de Zona de Proteção de Aeródromo, projetos e demais documentos) e submeter um novo
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
processo para aprovação do COMAER em conformidade com a Portaria nº 957/GC3, de 9
de julho de 2015 ou substituta e suas ICAS 11-3, 63-19 e afins, caso sejam identificadas
alterações no projeto que venham a divergir das informações dos processos de Inscrição ou
Alteração de Cadastro de aeródromos protocoladas junto ao DECEA (estando estes
aprovados ou não). Todas as expensas ficarão a cargo da CONTRATADA.
A CONTRATADA deverá estar de posse do PARECER FAVORÁVEL do COMAER,
obrigatoriamente, ANTES do início efetivo das obras, pois eventuais restrições ou
posicionamento contrário do COMAER serão considerados pela ANAC/SAC.
A Construção de Áreas Destinadas a Pouso e Decolagem e Movimentação de Aeronaves e
a Modificação de suas Características dependem de autorização prévia da ANAC, exigida
como etapa preparatória a seu cadastramento como Aeródromo e à respectiva atualização
conforme Resolução nº 158, de 13 de julho de 2010.
É de responsabilidade da CONTRATANTE, o Pedido de Autorização Prévia para
Construção de Aeródromo ou de Modificação de suas Características Físicas e
apresentação do Termo de Responsabilidades.
A CONTRATANTE deverá estar de posse do PARECER FAVORÁVEL do COMAER,
sob o ponto de vista da segurança da navegação aérea, no momento da solicitação de
Autorização Prévia.
A CONTRATANTE deverá providenciar o Pedido de Autorização Prévia o quanto antes e
estar munido da respectiva Autorização Prévia até o início efetivo das obras, conforme
orientação da Portaria ANAC 1227/SIA, de 30 de julho de 2010.
O início das Obras SEM A PRÉVIA AUTORIZAÇÃO DA ANAC poderá resultar em
apuração imediata, mediante a instauração de processo administrativo podendo o
responsável ser autuado conforme o preconizado pela Resolução ANAC nº 25, de 25 de
abril de 2008.
A CONTRATADA após a conclusão/modificação das Características do Aeródromo e
entrega definitiva do objeto da licitação, deverá notificar à ANAC o término da obra
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
realizada e providenciar o cadastramento do Aeródromo junto a ANAC de forma a
viabilizar a abertura ao tráfego do aeródromo.
10.0 - SERVIÇOS PRELIMINARES
Correspondem à fase de elaboração dos Projetos Básico e Executivo, incluindo os
levantamentos complementares de Topografia e Geotecnia, além dos estudos para o Aterro
Hidráulico do Aeroporto e Implantação do Canteiro de Obras.
10.1 - SOLUÇÃO PROPOSTA E JUSTIFICATIVA
O Anteprojeto do Aeroporto de Angra dos Reis foi desenvolvido tendo como base o
levantamento aerofotogramétrico fornecido pela SAC e a campanha de sondagens e ensaios
realizada no interior do sítio aeroportuário. Não faz parte do escopo do Anteprojeto o
levantamento das ocorrências de materiais para terraplenagem e pavimentação fora da área
do sítio aeroportuário. Para efeito de orçamento (estimativa de DMT), foram levantadas as
ocorrências com concessão de lavra no portal do DNPM.
O projeto básico deverá conter volume próprio com estudo detalhado que defina a jazida
efetivamente a ser utilizada para terraplenagem com comparativo de custos, inclusive
análise de possibilidade de utilização da areia decorrente dos serviços de dragagem,
considerando as diretrizes do Acórdão 1352/2015 e à metodologia expressa no Manual de
Custos de Infraestrutura de Transportes em seu volume 01 – metodologias e conceitos
(SICRO).
O projeto básico deverá conter também volume próprio com estudo detalhado que defina
os locais de bota fora, incluindo avaliação de possibilidade de depósito no próprio sítio
aeroportuário.
10.2 - CANTEIRO DE OBRAS
O Canteiro de Obras tem como objetivo estabelecer condições de infraestrutura necessárias
ao adequado desenvolvimento do processo de produção, de maneira a favorecer a logística
da obra e propiciar uma segura e eficiente movimentação de operários, equipamentos e
materiais.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
O canteiro deve ser desenvolvido de modo a atender ao programa de necessidades sob os
aspectos legal, técnico, econômico e ambiental do empreendimento, e deve ser baseado nos
fluxos, na segurança e nos condicionantes operacionais impostos por este tipo de atividade.
A área reservada dentro do sítio para instalação do canteiro de obras foi definida
estrategicamente para não interferir na construção das obras, quer sejam executadas
simultaneamente ou não e ficará localizada próximo ao futuro Terminal de Passageiro
(TPS), em frente ao Pátio de Aeronaves 03.
No canteiro de obras a CONTRATADA deverá disponibilizar uma sala com banheiro
reservada para a fiscalização da CONTRATANTE.
10.3 - LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO
O Anteprojeto do Aeroporto de Angra dos Reis foi desenvolvido a partir do levantamento
aerofotogramétrico do sítio aeroportuário, que serviu de base para definição da geometria
e do Projeto de Terraplenagem. Este levantamento possui certa imprecisão decorrente do
próprio método utilizado, aceitável para a fase de Anteprojeto.
A CONTRATADA deverá realizar levantamento cadastral e topográfico completo, na fase
de elaboração dos Projetos Básico e Executivo, visando o levantamento de pontos notáveis
não fornecidos pela aerofotogrametria, principalmente informações complementares
necessárias para o Projeto de Drenagem e demais para o detalhamento do Projeto
Executivo.
Realizar levantamento tridimensional das edificações existentes (terminal de passageiros,
etc), instalações e terreno com uso da tecnologia Laser Scanning 3D, contemplando a coleta
das nuvens de pontos tridimensionais, tratamento e exportação para posterior modelagem
em plataforma BIM.
10.4 - SONDAGENS E ENSAIOS GEOTÉCNICOS
O Anteprojeto foi desenvolvido com base nos seguintes levantamentos geotécnicos:
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
1. Ensaios não destrutivos com GEO-RADAR e FWD em todos os pavimentos do
aeroporto, para determinação da estrutura e capacidade de suporte dos pavimentos
existentes;
2. Ensaios convencionais (caracterização, compactação, CBR) nos locais onde serão
implantados novos pavimentos.
Na elaboração do Anteprojeto foram realizados apenas ensaios básicos de solos. Por se
tratar de área de mar, possivelmente serão necessários ensaios mais específicos para solos
de baixa capacidade como, por exemplo, cisalhamento direto, adensamento
unidimensional, ensaios de infiltração e percolação, dentre outros. O Projeto Básico deverá
contemplar todos os ensaios necessários para a boa realização dos trabalhos.
10.5 - PBZPA / PZPANA
Deverá ser desenvolvido pela CONTRATADA um Plano de Zona de Proteção de Auxílios
à Navegação Aérea (PBZPANA) e um Plano de Zoneamento de Proteção de Aeródromo
(PBZPA), respeitando a Portaria 256 GC5 de 13 de maio de 2011. Esta portaria dispõe
sobre as restrições relativas às implantações que possam afetar adversamente a segurança
e a regularidade das operações aéreas e dá outras providências.
Para o Aeroporto de Angra dos Reis este projeto deverá contemplar todo o levantamento
dos obstáculos existentes nos limites mencionados naquela portaria, visando impedir a
implantação de edificações que possam infringir as superfícies de segurança. Deverá
também identificar, quando for o caso, os obstáculos existentes para que sejam
devidamente incluídos nas cartas aeroportuárias e aos procedimentos de voo e
aproximação.
10.6 - PERMUTABILIDADE
Os Projetos Básico e Executivo do Aeroporto de Angra dos Reis/RJ, a serem desenvolvidos
pela CONTRATADA, deverão manter as premissas estabelecidas pela CONTRATANTE
no Anteprojeto.
Somente serão aceitas alterações que sejam comprovadamente de mesma qualidade ou
superior, em conformidade com todas as normas pertinentes e dentro do valor global
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
apresentado na Proposta de Preços da CONTRATADA. Vale salientar que as soluções
propostas deverão ser compatíveis com os diversos itens de seu fornecimento, a fim de
facilitar e garantir a reposição durante a manutenção, bem como possibilitar a expansão de
determinado sistema ou de mudança no modo de operação, quando houver necessidade. As
orientações sobre quais soluções/concepções serão passíveis de alterações e quais deverão
ser preservadas serão apresentadas mais adiante, por especialidade.
10.7 - PROJETO BÁSICO E PROJETO EXECUTIVO
A fase de elaboração de projetos foi desmembrada nos seguintes produtos:
1. Complementação dos Serviços de Topografia e Geotecnia;
2. Elaboração do Projeto Básico;
3. Elaboração do Projeto Executivo.
A CONTRATADA deverá ajustar o Anteprojeto aprovado, fazendo as compatibilizações
necessárias após a conclusão dos levantamentos complementares de topografia e geotecnia.
Solicitações para alteração de soluções ou materiais, caso aprovadas pela
CONTRATANTE, também deverão ser incorporadas ao Projeto Final. O detalhamento do
escopo do projeto, incluindo a forma de apresentação, está apresentado a seguir, por
disciplina, juntamente com a citação das respectivas especificações técnicas apresentadas
no Caderno de Encargos.
11 - GEOMETRIA
Para a adequação da situação atual de operação do aeroporto à situação futura, atendendo
às premissas e normas definidas pela SAC, houve a necessidade de se realizar ajustes no
leiaute existente, sempre procurando aproveitar ao máximo a estrutura existente,
principalmente com relação à Pista de Pouso e Decolagem.
A Tabela 4 apresenta um resumo das principais distâncias regulamentares e adotadas no
Anteprojeto.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
Critério
Distâncias
Regulamentares
2C VFR (m)
Distâncias
Utilizadas no
Projeto (m)
Largura da Pista de Pouso e Decolagem 23 30*
Largura do acostamento da Pista de Pouso e Decolagem N/A -
Largura Total da Faixa de Pista (Strip) 80 80
Comprimento da Faixa de Pista além da PPD 60 60
Comprimento de RESA além da Faixa de Pista 30 30
Largura da RESA 80 80
Distância do eixo da Pista de Táxi para o eixo de outra
Pista de Táxi 44 150
Distância do eixo do Taxiway a objetos fixos ou móveis 26 26
Distância do eixo do Taxilane a objetos fixos ou móveis 24,5 24,5
Largura do Taxiway 7,5 18*
Largura do Acostamento do Taxiway - 3,5**
Largura do Taxiway + Acostamento 25 25
Tabela 4 – Distâncias Regulamentares e Adotadas no Projeto
* Foi considerada a largura da pista existente.
**Foi considerado o restante para completar os 25 metros necessários.
A Tabela 5 apresenta um resumo das principais declividades máximas transversais e
longitudinais regulamentares e adotadas no Anteprojeto.
Equipamento
Declividades Máximas
Regulamentares 2C (%)*
Declividades Máximas
Utilizadas no Projeto (%)**
Transversais Longitudinais Transversais Longitudinais
Pista de Pouso e Decolagem 1,50 2,00 1,50 0,09
Pista de Táxi 1,50 1,50 1,50 1,50
Pátio de Aeronaves 1,00 1,00 1,00 0,25
Faixa Preparada 3,00 2,00 1,50 0,09
RESA 5,00 5,00 1,50 3,45
Tabela 5 – Declividades Máximas Regulamentares e Adotadas no Projeto
* Fonte: RBAC 154 – Projeto de Aeródromos.
** Projeto Geométrico
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
11.1 - PISTA DE POUSO E DECOLAGEM
11.1.1 - Situação Atual
A Pista de Pouso e Decolagem atual do Aeroporto de Angra dos Reis possui 913 metros de
extensão, por 30 metros de largura, conforme ROTAER e levantamento
aerofotogramétrico realizado.
O aeroporto não possui áreas de “stopway” ou RESA, nem existe área de giro em nenhuma
das cabeceiras, conforme imagem a seguir. Há, entretanto, um recuo de 60 metros de
cabeceira deslocada. A pista atual apresenta também faixa de pista em ambos os lados, que
aparentam terem sido imprimadas e estão em condições desfavoráveis para uso. A faixa de
pista será gramada.
Figura 2 – Situação Atual da Pista de Pouso e Decolagem
11.1.2 - Situação Futura
Toda a pista existente será restaurada, evitando desníveis e permitindo a utilização de toda a
sua extensão para movimentos de giro em 180 graus das aeronaves. Além disso, houve a
necessidade de uma ampliação de 100m em direção à cabeceira 10.
O cálculo de comprimento da pista mostrou que o comprimento de 900m atende ao cenário
proposto do ATR42-300 com 90% do PMD. Foi utilizada uma planilha de cálculo levando
em consideração uma altitude de 3m (ROTAER) e utilizando uma temperatura de referência
de 31,8ºC, conforme PAERJ (Plano Aeroviário do Rio de Janeiro). O comprimento final da
pista foi calculado, através de um pré-dimensionamento, como sendo de 870 metros.
Entretanto, no Estudo Preliminar desenvolvido anteriormente, o cálculo considerava um
comprimento de pista de 900 metros, valor este a ser mantido no projeto (aprovado pela
SAC).
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
11.2 - ESTUDO DA RAMPA DE APROXIMAÇÃO DO AEROPORTO
Após a análise da Rampa de Aproximação do aeroporto, confirma-se a necessidade de um
recuo de aproximadamente 107 metros da atual cabeceira 28, de modo que a rampa não seja
atingida pelos veículos que trafegam na via externa. Tal análise foi baseada respeitando um
gabarito do DNIT de, no mínimo, 5,5 metros de altura. Para o Aeroporto de Angra dos Reis,
código 2C, operação VFR, temos, segundo a Portaria 957/GC3, uma rampa de aproximação
com gradiente 4% distante 60m da cabeceira e abertura de 10%.
11.3 - LEIAUTE DA PISTA
O Aeroporto de Angra dos Reis será concebido para código 2C e operação visual (VFR), o
que implica uma largura de faixa de 80 m em vez dos 150 m exigidos para operação
instrumental. A operação visual requer RESAs com um comprimento total de 30m se
estendendo após o final da faixa de pista. O Ofício 296/2014/SEAP/SAC-PR, de 27 de maio
de 2014 exige que a localização do Lado Terra do aeroporto seja concebida de forma a
possibilitar uma futura adequação do aeroporto à operação instrumental (IFR).
Áreas de Giro serão implantadas em ambas as cabeceiras da pista. Na cabeceira 10, para
implantação da RESA e da Faixa de Pista, será necessário realizar um Aterro Hidráulico,
conforme indicado no Anteprojeto.
A definição do greide da pista e da faixa de pista da cabeceira 10, que avança sobre o mar,
levou em consideração as informações referentes à tábua de maré disponibilizada pelo site
do Iate Club de Angra dos Reis, na qual foi possível observar que a maré pode chegar à cota
+1,80m na preia mar. No entanto, há registro de uma ressaca ocorrida em 29 de outubro de
2016 onde o mar avançou sobre as ruas das orlas das praias do Frade e de Itinga, com ondas
de até 3,00m de altura. Na falta de topografia na região invadida, foi feita uma comparação
a partir de informações obtidas através de imagens SRTM, que fornece elevações muito
semelhantes entre as praias citadas e a região do aeroporto.
Assim, para evitar que em situações de ressaca o mar avance sobre a pista, optou-se por
elevar o greide da cabeceira 10 da maneira mais efetiva possível, sem ir de encontro às
normas do RBAC e sem modificar o greide da pista existente.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
11.4 - PISTA DE TÁXI 03
11.4.1 - Situação Atual
A nova Pista de Táxi (03), a ser implantada de acordo com o Anteprojeto coincide com uma
já existente, em processo de construção, no sítio aeroportuário. A pista existente, porém, não
tem condições de ser utilizada e deverá ser totalmente readequada, com demolição e
implantação de nova estrutura. Além do estado do pavimento, a declividade longitudinal da
pista existente não está de acordo com o preconizado no RBAC, estando acima do limite de
1,5%, reforçando a necessidade de reconstrução.
11.4.2 - Situação Futura
A Pista de Táxi terá 84,5m de comprimento por 18,0m de largura, com acostamentos de
3,5m de cada lado, conforme prevê o RBAC, totalizando 25,0m de largura. Na faixa de Pista
de Táxi haverá regularização, abrangendo uma área de 26,0m distante do eixo da pista para
cada lado.
11.5 - PÁTIO DE AERONAVES
11.5.1 - Situação Atual
O aeroporto possui 3 Pátios de Aeronaves, sendo o número 1 o mais utilizado atualmente e
o número 3 ainda em processo de construção. Toda a estrutura existente do Lado Terra está
acoplada ao Pátio 01, e o acesso ao Aeroporto se dá também pelo mesmo. Atualmente o
Aeroporto dispõe de um TPS, um PAA e uma pequena edificação sem uso. O Pátio de
Aeronaves escolhido no desenvolvimento deste Anteprojeto foi o número 3, pois é o único
localizado em uma área com espaço suficiente para implantação da infraestrutura proposta
do Lado Terra. Tal pátio possui 150 x 80 metros e tais dimensões já atendem o cenário
escolhido.
11.5.2 - Situação Futura
O Pátio 03 foi projetado para receber 4 aeronaves tipo 2C estacionadas a 90 graus. Com a
ausência de equipamento de “push-back”, a sinalização horizontal foi feita para receber
apenas 3 aeronaves estacionadas a 45 graus. Com a aquisição dos equipamentos de “push-
back”, as aeronaves deverão passar para 04 (2C) e salienta-se que a sinalização horizontal
deverá ser refeita para atender a nova configuração. Os equipamentos de apoio de pátio e
rampa ficarão posicionados em áreas entre as aeronaves estacionadas.
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O levantamento realizado mostra que o Pátio 03 não está em condições de uso, sendo
necessária a reconstrução do mesmo. Foi adotada a implantação de pavimento flexível para
o Pátio de Aeronaves na área destinada ao estacionamento das aeronaves. As dimensões
originais (150 x 80m) serão mantidas e as declividades projetadas (0,18% longitudinal e
0,2% transversal) foram adotadas para promover uma melhor concordância com o Pátio 02
existente, além de causar um menor impacto na configuração atual de drenagem superficial.
O Pátio de Aeronaves 02, deverá ter sua sinalização refeita de forma a ser utilizado para
aviação geral.
11.6 - ORIENTAÇÕES PARA O PROJETO BÁSICO
Ajustes na geometria do Anteprojeto podem ser realizados desde que sejam aprovados e
justificados junto à CONTRATANTE. É essencial que todas as alterações geométricas
estejam conforme as normativas existentes para projetos de aeroportos, principalmente o
RBAC 154 e suas normas correlatas.
11.7 - ORIENTAÇÕES PARA O PROJETO EXECUTIVO
Para o Projeto Executivo deverão ser desenvolvidas notas de serviço para cada alinhamento,
quadros de curvas e pontos notáveis, além do refinamento da geometria que deverá ser
atingida após o complemento das informações de topografia e de geotecnia para o aeroporto.
12. TERRAPLENAGEM
Para o Aeroporto de Angra dos Reis, haverá a necessidade de terraplenagem para:
• Recapeamento e ampliação da PPD atual;
• Recuo da cabeceira 28 e ampliação da PPD em direção à cabeceira 10;
• Implantação da área de giro nas cabeceiras 10 e 28;
• Implantação da faixa de pista e RESA na cabeceira 10 (aterro hidráulico);
• Implantação da Pista de Táxi;
• Implantação do Pátio de Aeronaves;
• Adequação dos platôs das edificações: KF;
• Implantação das vias de Acesso ao aeroporto;
• Implantação do Estacionamento;
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
• Implantação do Aterro Hidráulico.
12.1 - METODOLOGIA UTILIZADA
Utilizou-se, no Anteprojeto, o software Autodesk® Civil 3D®, ferramenta computacional
BIM que atua sobre a plataforma Autodesk® Autocad para o Lado Ar e, para o Lado Terra,
utilizou-se o software Bentley Topograph.
O Autodesk® Civil 3D® trata-se de uma ferramenta computacional que promove a
triangulação das superfícies de projeto e do terreno, integralizando os volumes entre as
mesmas, fornecendo assim os valores dos volumes de corte e aterro. O programa calcula os
volumes com base em métodos numéricos mais precisos (integrais) do que os gerados pelos
mapas de cubação (cálculo através de seções), portanto, diferenças pequenas podem ser
observadas. Todas as concordâncias foram verificadas, incluindo calçadas, meios-fios,
passeios, taludes, dentre outros.
Os volumes de terraplenagem são obtidos considerando-se que já foi realizada a remoção de
camada vegetal de 20 centímetros. Após esta remoção, são aplicados os procedimentos de
corte e aterro.
12.1.1 - Grau De Compactação
12.1.1.1 - Lado Ar
O Grau de compactação do Lado Ar foi definido de acordo com as premissas definidas no
documento FAA AC 150/5320-6F. A referida circular solicita a utilização do FAARFIELD
para calcular o grau de compactação mínimo do subleito para uma determinada estrutura de
pavimento e mix de aeronaves correspondente. O software gera uma tabela com o intervalo
de profundidades para os quais as densidades devem ser iguais ou superiores à percentagem
indicada da densidade seca máxima encontrada no ensaio de compactação. O FAARFIELD
determina se as densidades estão de acordo com ASTM D 698 (Proctor Normal) ou ASTM
D 1557 (Proctor Modificado) com base no peso da aeronave e tipo de solo. Proctor Normal
aplica-se nas aeronaves com PMD menor que 60.000 libras (27.200 kg) e Proctor
Modificado aplica-se nas aeronaves com PMD maior ou igual a 60.000 libras (27.200 kg).
Mesmo utilizando o ATR42-300, com peso máximo de 22.000 kg, optou-se por indicar a
energia do Proctor Modificado para garantir maior suporte do subleito existente e, com isso,
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
favorecer a segurança.
a) Pista de Pouso e Decolagem, Pista de Táxi e Pátio (tráfego usual de aeronaves)
Cortes: A média do grau de compactação dos furos do Lado Ar foi de 82%. Tal valor foi
obtido através das densidades in situ dos furos e poços de sondagem realizados na área.
Com base nas características do pavimento e do subleito (solo não-coesivo), as camadas do
subleito existente devem ser compactadas com os seguintes graus de compactação:
Profundidade (cm) Grau de Compactação (%)
0 – 60 95% Proctor Modificado
60 - 100 90% Proctor Modificado
100 - 145 85% Proctor Modificado
Tabela 6 - Graus de Compactação para Pavimento Flexível
b) Faixa de Pista de Pouso e Decolagem (tráfego eventual de aeronaves)
Faixa de pista é uma área destinada a proteger a aeronave durante as operações de pouso e
decolagem e a reduzir o risco de danos à aeronave, em caso desta sair dos limites da pista.
A faixa preparada é uma porção da faixa de pista nivelada e construída com capacidade de
suporte adequada, de forma a minimizar os riscos no caso de uma aeronave sair
acidentalmente da pista.
Seguiu-se para terraplenagem da faixa preparada o preconizado no item 15 da Nota Técnica
nº 95/DPROFAA/SEAP/SAC-PE de 23/12/2015. A camada superior, de 15 cm em solo
solto, deverá ser coberta com proteção vegetal. Os serviços de terraplenagem deverão ser
precedidos de limpeza do terreno (remoção da camada vegetal), bem como da demolição
de pavimentos e/ou interferências existentes.
Ressalta-se que o CBR médio do Lado Ar é de 16%, de forma que o solo local atende às
condições mínimas de suporte. Destaca-se que os resíduos gerados na limpeza do terreno
e nos serviços de demolição deverão ser encaminhados a aterros licenciados para
recebimento destes tipos de materiais.
Parte deste material removido deverá ser enviada para bota-fora e outra parte armazenada
em bota-espera, para ser utilizada como camada final da faixa preparada (material solto) e
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
em regiões com intervenções paisagísticas.
12.1.1.2 - Lado Terra
a) Estacionamento de veículos e acessos:
Cortes: A média do grau de compactação do subleito do Lado Terra foi de 81%. Esse valor
foi obtido utilizando as densidades “in situ” dos furos realizados.
Aterros: 100% do Proctor Intermediário nos 60 cm correspondentes à camada final do
aterro e 100% do Proctor Normal no corpo do aterro, conforme preconiza a Especificação
de Serviço DNIT 108/2009-ES.
12.1.2 - Fatores de Conversão dos Volumes de Terra
12.1.2.1 - Empréstimo
Para esta fase de Anteprojeto, utilizou-se como parâmetro a Tabela 7 - Fator de Conversão
dos Volumes de Terra, apresentada na publicação “Engenharia de Custos - Uma
Metodologia de Orçamento para Obras Civis”, do eng. Paulo Roberto Vilela Dias.
Tabela 7 - Fator de Conversão dos Volumes de Terra
Conceitos adotados:
a) Volume de corte = volume do material no estado normal da natureza (in situ);
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b) Volume solto = volume do material escavado e que sofreu empolamento devido ao
processo de carregamento (solto);
c) Volume compactado = volume compactado no aterro e, consequentemente, contraído.
Para este Anteprojeto foram considerados os valores da tabela referentes ao tipo de solo
“terra comum”.
Fatores considerados:
• Fator de Contração = volume compactado/volume in situ = 0,90 / 1,00 = 0,90
• Fator de Empolamento = volume solto/volume in situ = 1,25 / 1,00 = 1,25
12.1.2.2 - Subleito
Para a movimentação de terra dentro do sítio aeroportuário foram utilizados os fatores de
contração calculados para o Lado Ar (0,82) e para o Lado Terra (0,81). Foi adotado o fator
de empolamento da Tabela 6 devido à falta de ensaios geotécnicos para a determinação da
densidade do solo solto, conforme apresentado abaixo:
Fatores considerados:
• Fator de Contração do Lado Ar = 0,82
• Fator de Contração do Lado Terra = 0,81
• Fator de Empolamento = volume solto/volume in situ = 1,25 / 1,00 = 1,25
12.2 - DISTRIBUIÇÃO DOS VOLUMES:
Todo o material coletado na limpeza da camada vegetal (20cm) vai para bota-fora.
O material a ser utilizado na camada de material solto da faixa preparada deve ser trazido
de jazida externa.
Todo o material dos cortes é utilizado nos aterros (compensação interna). Para garantir a
resistência de projeto nas implantações da PPD, Pista de Táxi e do Pátio de Aeronaves,
houve a necessidade de realizar um rebaixo de 1,45m, sendo estes preenchidos com
material proveniente do próprio rebaixo, só que compactado na energia solicitada pela
norma.
Com a compactação do material, o mesmo não é suficiente para suprir todo o rebaixo,
sendo necessário material de empréstimo. Será destinada uma área para bota-espera
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
localizada entre as Pistas de Táxi 2 e 3.
12.3 - DISTÂNCIAS MÉDIAS DE TRANSPORTE (DMT)
Não fez parte do escopo deste Anteprojeto o estudo das ocorrências de materiais para
terraplenagem e pavimentação fora do sítio aeroportuário. A identificação de jazidas para
a extração de materiais a serem utilizados na obra do Aeroporto de Angra dos Reis baseou-
se em informações obtidas através do Sistema de Informações Geográficas da Mineração
(SIGMINE), disponibilizado pelo Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM).
A seleção das áreas fornecedoras de materiais levou em consideração a proximidade do
sítio aeroportuário. A Tabela 8 a seguir apresenta a origem e DMT dos materiais
considerados no Anteprojeto do Aeroporto de Angra dos Reis.
Tabela 8 - Origem e DMT dos materiais utilizados no Anteprojeto do Aeroporto de A. dos Reis-RJ
12.4 - ORIENTAÇÕES PARA O PROJETO BÁSICO
O Projeto Básico deverá ser elaborado após os serviços complementares de topografia e
geotecnia, podendo ter como consequência a necessidade de pequenos ajustes na geometria
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
e no Projeto de Terraplenagem. Alterações no Anteprojeto poderão ser apresentadas pela
CONTRATADA para aprovação da CONTRATANTE, desde que justificadas e estejam
de acordo com os critérios de permutabilidade estabelecidos. O nível de detalhamento e
apresentação deverá ser semelhante a este Anteprojeto, com acréscimo de novas
informações sobre a topografia e geotecnia complementar.
Em relação à indenização de jazidas para terraplenagem, o projeto básico deverá conter
volume próprio com estudo detalhado que defina a jazida efetivamente a ser utilizada, com
comparativo de custos, inclusive análise de possibilidade de utilização da areia decorrente
dos serviços de dragagem, considerando as diretrizes do Acórdãos TCU 1352/2015 e TCU
3473/2014 bem como a metodologia expressa no Manual de Custos de Infraestrutura de do
DNIT (SICRO).
Em relação ao material de Bota-fora, o orçamento inicial deverá considerar local fora do
sítio aeroportuário. O projeto básico deverá conter também volume próprio com estudo
detalhado que defina os locais de bota fora, incluindo avaliação de possibilidade de
depósito no próprio sítio aeroportuário. Havendo a confirmação de espaço e licenciamento
ambiental para depósito do bota-fora, parcial ou total, no sítio aeroportuário, a redução de
custo será deduzida do total a pagar pela CONTRATANTE.
12.5 ORIENTAÇÕES PARA O PROJETO EXECUTIVO -
A CONTRATADA deverá desenvolver o detalhamento do Projeto Básico aprovado, seja
pelo aumento da escala dos produtos gráficos, pelo destaque de elementos específicos ou
pelo acréscimo de informações, desde que não alterem o quantitativo e o qualitativo, apenas
a título de maior clareza de informações. O projeto deverá ser realizado em plataforma
BIM e o conteúdo dos documentos que deverão ser elaborados, além dos desenhos já
executados na etapa do Projeto Básico, de forma a representar graficamente com os
detalhes, devendo constar:
a) Detalhamento das camadas do solo e descrição dos materiais e suporte do solo em
escala apropriada para o projeto;
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b) Cotas Planimétricas da área terraplanada com eixos de sistema de coordenadas UTM
(Universal Transversal de Mercator), serão adotadas as direções N-S e E-W, dados de
acordo com os levantamentos de topografia fornecidos pelo banco;
c) Cotas Altimétricas em relação ao RN da cabeceira da pista, com detalhamento da
altura existente, altura de acabamento e demais elementos do desenho que necessitarem de
cotas, dados de acordo com os levantamentos de topografia fornecidos pelo banco.
d) Seções Típicas das diversas intervenções, especificando camadas de execução,
métodos executivos e materiais a ser utilizados.
13 - ATERRO HIDRÁULICO
O Aeroporto de Angra dos Reis encontra-se localizado em área de beira-mar e, conforme
leiaute apresentado no Anteprojeto, parte da terraplenagem a ser executado na Pista de
Pouso e Decolagem será realizada sobre o mar.
O escopo principal do objeto desta contratação consiste na reforma e ampliação da
Infraestrutura do Aeroporto de Angra dos Reis, com ampliação de trecho da Pista de Pouso
e Decolagem sobre o mar, com a implantação de aterro hidráulico e enrocamento. Portanto,
há no mercado soluções executivas, materiais e tecnologias diferentes para realização de
obras com essas características, que são de elevada complexidade.
O aterro hidráulico no aeroporto comportará a ampliação da pista, instalação da faixa de
pista e implantação da RESA da cabeceira 10. As dimensões da RESA são de 30m x 80m.
A figura 3 a seguir, ilustra o local onde será preciso realizar o aterro hidráulico.
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Figura 3 - Localização do Aterro Hidráulico
Estudos mais detalhados precisam ser realizados para garantir a segurança deste trecho da
pista. Informa-se que estes estudos não foram realizados no Anteprojeto, devendo ser
realizados nos Projetos Básico e Executivo. No orçamento do Anteprojeto estão
considerados os custos para a realização destes estudos, do projeto executivo do Aterro
Hidráulico (aterro sobre o mar), e os custos das soluções de engenharia para execução que
deverão ser aplicadas. A seguir, listam-se alguns estudos que deverão fazer parte dos
subsídios para execução do projeto executivo do aterro hidráulico:
• Batimetria;
• Estudos de ondas e correntometria;
• Modelagem hidrodinâmica;
• Estudos de contenção do aterro hidráulico (enrocamento);
• Estudos de controle e recalques do maciço de aterro hidráulico.
Na elaboração dos Projetos Básico e Executivo deverá ser avaliada a implantação do aterro
de maneira lenta, ao longo do período de duração da obra, de sorte a não existir o risco de
ruptura abrupta em função da camada de solo mole em sua fundação. Essa situação
pressupõe a existência de recalques que, por estarem ligados a um terrapleno não
pavimentado, poderão, a princípio, ser admitidos, e com as atividades corretivas se dando
ao longo do período operacional do aeroporto.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
Por ocasião do Projeto Básico, serão necessários estudos que possibilitem a mitigação de
recalques pelo adensamento da camada de argila orgânica. Estes estudos deverão ser
elaborados com base em avaliações geotécnicas mais precisas, vis-a-vis a orçamentação da
obra, dadas as limitações de recursos financeiros disponíveis.
13.1 - ATERRO HIDRÁULICO – COM OU SEM DRAGAGEM
O trecho onde está localizado o Aeroporto de Angra dos Reis conforme pode ser visto no
Anteprojeto, apresenta depósitos de solos sedimentares recentes. Como principal
característica desses depósitos, observam-se camadas de argila orgânica mole, com
espessura variando de 13 a 15 metros, conforme constatado nas sondagens realizadas nessa
área. Para a implementação do Aterro Hidráulico foram feitas análise de recalque,
constatados como expressivos, e algumas soluções apresentadas:
Alternativa 1: Executar dragagem parcial da argila mole e substituição por aterro
hidráulico, para minimizar esses recalques. Para os cálculos de recalque foi admitido uma
remoção de 3,0 ou 6,0m de argila com substituição por aterro hidráulico.
Alternativa 2: Executar o aterro hidráulico sem a dragagem do material argiloso, prevendo
trabalhar com adensamento a longo prazo, devido a questões orçamentárias, visto que a
dragagem é extremamente onerosa.
A remoção por dragagem é um método mais efetivo e controlável para reduzir a espessura
de argila mole remanescente após a dragagem, porém o volume a ser retirado deve ser
cuidadosamente analisado para que seja evitado custo de obra desnecessário. Para que os
recalques sejam muito pequenos ou nulos, é necessário remover toda a argila mole
existente, o que acarretaria um custo da obra elevado. Executar o aterro hidráulico sem
dragagem é a opção de menor custo de obra, entretanto, se mal avaliada, pode incorrer em
custos futuro de manutenção e reparo proibitivos.
O Anteprojeto não avaliou soluções para acelerar o recalque do aterro hidráulico ou
tratamento do solo mole, o que deverá ser feito no Projeto Básico.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
Os Projetos Básico e Executivo, deverão definir a forma otimizada de execução do aterro
hidráulico buscando solução otimizada, dentro do orçamento do projeto.
A utilização de solução para minimização do recalque residual após a conclusão da obra
será um dos critérios de avaliação da Proposta Técnica.
13.2 - SOLUÇÕES POSSÍVEIS PARA O ATERRO HIDRÁULICO
Duas condições principais podem ocorrer quando da execução de aterros hidráulicos:
• A deposição do material transportado por via úmida em terra ou;
• Sua deposição em água.
No caso da complementação da pista de pouso deste aeroporto a deposição será em água.
Quando a deposição se dá em espessa lâmina d’água usualmente se inicia o aterro com o
uso de barcaças de descarga de fundo (“bottom discharge”), e, quando a lâmina d’água se
reduz dificultando a navegabilidade e descarga do material, pela aspersão aérea da areia
fluidificada, no que é chamado “rainbowing”. As figuras 4 e 5 abaixo, ilustram a descarga
de fundo e a aspersão de areias.
Fig.4 – Metodologia executiva – Descarga de Fundo.
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Fig.5 – Metodologia executiva – Aspersão de Areia.
No caso do Aeroporto de Angra dos Reis, devido à limitada lâmina d’água, a execução
deverá ocorrer por meio da aspersão aérea de areia. O Projeto Básico irá comprovar ou
ajustar esta solução definida no Anteprojeto.
13.3 - CONTENÇÃO E PROTEÇÃO
Para a contenção e proteção do aterro hidráulico faz-se necessária a construção de barreira,
cuja implantação pode se dar de dois modos:
a) Aterro hidráulico com a contenção lateral em enrocamento ou;
b) Aterro hidráulico com a contenção lateral em estacas-prancha.
13.3.1 - Aterro Hidráulico com a Contenção Lateral em Enrocamento:
A execução da contenção lateral em enrocamento se dá através do lançamento de pedra
britada de grande dimensão nas laterais do aterro. O enrocamento servirá tanto como
contenção para o aterro hidráulico como proteção contra a erosão causada pelas ondas e
variações de maré.
A execução se dá com a utilização de caminhões basculantes e escavadeiras.
Quando o nível do aterro atinge a cota determinada em projeto, caminhões basculantes
carregados com rocha de tamanho definido pelas especificações técnicas trafegam sobre o
aterro e despejam o material em suas laterais. Escavadeiras auxiliam na conformação do
talude lateral de forma que a geometria de projeto seja obedecida.
Um dos pontos importantes para a definição por utilização de enrocamento é a
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
disponibilidade de pedras a uma curta distância da obra para evitar custo excessivo de
transporte.
As figuras 6 e 7 abaixo, ilustram a proteção de aterro por enrocamento.
Fig.6 – Proteção de aterro marítimo com enrocamento.
Fig.7 – Proteção de aterro marítimo com enrocamento
13.3.2 - Aterro Hidráulico com a Contenção Lateral em Estacas-Prancha.
As estacas-prancha de aço normalmente são utilizadas na contenção de solos ou na
proteção de encostas para evitar erosão.
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No caso do Aeroporto de Angra dos Reis uma das opções para a contenção do aterro
hidráulico e a sua proteção contra erosão é a utilização das estacas-prancha.
Contando com uma ampla variedade de perfis para diversas condições de uso, as estacas-
prancha podem ser galvanizadas por imersão a quente, permitindo maior vida útil nos
projetos de barragens e muros de contenção permanentes, principalmente em obras
marítimas.
Fabricadas em aço estrutural corrugado e reforçadas em sua extremidade superior, as
estacas-prancha reúnem resistência e durabilidade.
As principais vantagens em utilizar as estacas-prancha podem ser resumidas nos seguintes
itens:
• Eixo neutro da seção simetricamente posicionado, permitindo a condução em frente
ou para trás;
• Em comparação com outras alternativas, as estacas-prancha em aço, devido às suas
características mecânicas, têm uma elevada resistência à carga de penetração, a força de
impacto e a tendências de torção e flambagem, permitindo maior rapidez de cravação, e
consequentemente, um elevado grau de produtividade;
• Sua relação peso x volume permite o acondicionamento em menores áreas e o
aproveitamento máximo da capacidade de carga dos caminhões, reduzindo assim, os custos
de transporte;
• Alta eficiência das seções transversais, com elevados módulos resistentes de seção a
baixo peso e, consequentemente, baixos custos;
• Devido ao tamanho e peso são fáceis de manipular.
13.3.2.1 Cravação
Da mesma forma que no enrocamento, a cravação tem seu início quando o aterro atingir a
cota determinada em projeto. Nesse momento, os equipamentos de cravação e os
caminhões carregados com as estacas podem trafegar sobre o aterro levando os insumos
até as frentes de serviço.
A escolha do método de cravação envolve muitas variáveis de difícil avaliação. No entanto,
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
algumas recomendações básicas podem colaborar de um modo geral, com a definição do
equipamento a ser utilizado:
• Quando o solo for de baixa resistência ou para pequenas profundidades de cravação
(baixas pressões laterais), podem ser utilizados marreta ou até marteletes pneumáticos
leves;
• Quando o solo é de alta resistência ou para maiores profundidades de cravação (altas
pressões laterais), recomenda-se uso de equipamentos mais pesados e eficientes, tais como
bate-estaca, martelo vibrador hidráulico ou martelete pneumático mais potente. Sob estas
condições, a utilização de equipamento pesado irá produzir uma cravação mais rápida com
danos mínimos para as estacas-prancha. Portanto, um equipamento de cravação com
capacidade de gerar energia suficiente para produzir um forte golpe ou vibração com pouca
velocidade no momento do impacto, será mais eficaz e causará menos danos às estacas-
prancha.
• Recomenda-se utilizar cabeças protetoras, quando do uso de bate-estaca ou martelete
pneumático, de forma que o impacto na estaca seja distribuído uniformemente, evitando
assim possíveis deformações.
As figuras 8 e 9 abaixo, ilustram a proteção de aterro por estacas prancha.
Fig.8 – Contenção de aterro marítimo com estacas-prancha
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Fig.9 – Contenção de aterro marítimo com estacas-prancha
O Anteprojeto apresentou uma indicação de implantação através de enrocamento com
pedras buscadas em região próxima ao aeroporto e proteção interna através de manta
geotêxtil. O Projeto Básico deverá aprofundar os estudos para definição final do modo de
contenção para o aterro hidráulico.
Estudos mais detalhados precisam ser realizados para garantir a segurança deste trecho da
pista. Informa-se que estes estudos não foram realizados neste projeto, devendo ser
realizados na etapa de Projeto Básico e Projeto Executivo. Devem ser considerados os
custos para a realização destes estudos, do Projeto Executivo do Aterro Hidráulico (aterro
sobre o mar), e os custos das soluções de engenharia para execução que deverão ser
aplicadas.
A seguir, listam-se alguns estudos que deverão fazer parte dos subsídios para execução do
Projeto Executivo do aterro hidráulico:
• Batimetria;
• Estudos de ondas e correntometria;
• Modelagem hidrodinâmica;
• Estudos de contenção do aterro hidráulico;
• Estudos de controle e recalques do maciço de aterro hidráulico.
14 - PAVIMENTAÇÃO
Serão realizados os seguintes serviços de pavimentação:
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• Recapeamento e ampliação da PPD (Pista de Pouso e Decolagem);
• Implantação de Taxiway, incluindo acostamento (pavimento flexível);
• Implantação do pátio de estacionamento de aeronaves (pavimento flexível);
• Implantação de área de giro nas duas cabeceiras da PPD (pavimento flexível);
• Implantação da Via de Serviço (pavimento flexível);
• Implantação do estacionamento de veículos (pavimento flexível);
• Implantação de vias de serviço e de acesso (pavimento flexível);
O Anteprojeto de Pavimentação foi precedido de uma fase anterior de levantamentos de
dados, a saber: campanha de abertura de poços de inspeção com coleta de material e análise
das estruturas existentes e das áreas destinadas à implantação de nova pavimentação,
avaliação dos dados fornecidos pela contratante, avaliação estrutural realizada com uso do
FWD – “Falling Weight Deflectometer” e avaliação dos perfis estruturais captados pelo
GPR – “Ground Penetrating Radar”.
Após a realização da campanha de sondagens geotécnicas e respectivos ensaios
laboratoriais, foi possível avaliar não somente a consistência dos dados recebidos, mas a
correlação entre os ensaios destrutivos (campanha de sondagens e ensaios geotécnicos) das
estruturas de pavimento e subleito, com os ensaios não destrutivos (ensaio de
deflectometria e GEO-RADAR).
Assim, com o conjunto de dados estudados, foram descritas as premissas e considerações
para a implantação e restauração das estruturas de pavimentação do Aeroporto de Angra
dos Reis/RJ.
Depois de elaborados os ensaios geotécnicos e, como indicado na análise estatística das
amostras apresentada no Relatório de Ensaios Geotécnicos, será adotado para o Aeroporto
de Angra dos Reis/RJ, um CBR de projeto de 16% para o lado Ar e 7% para o lado Terra.
14.1 - SOLUÇÕES PARA PAVIMENTAÇÃO
A escolha das soluções em pavimentos flexíveis foi feita tendo-se em vista as soluções já
adotadas atualmente no aeroporto e no comparativo de soluções técnica-economicamente
viáveis, além das características e vantagens/desvantagens que cada um destes tipos de
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
pavimentos apresenta.
Assim, os pavimentos flexíveis apresentam um bom desempenho e no mundo se mostram
bastante eficientes para tráfegos rodoviários e aeroportuários, inclusive de alta densidade,
além do fato de que não ocorrem no Brasil condições críticas de saturação do subleito
como, por exemplo, o degelo da primavera em regiões temperadas.
Este tipo de pavimento oferece um excelente conforto ao rolamento, e é opção corrente
como solução para pavimentos aeroportuários em pistas de pouso e decolagem, pistas de
táxi e vias de serviço. Os pavimentos flexíveis permitem uma vida útil de 20 anos sem
grandes intervenções, possivelmente apenas um recapeamento para restaurar a condição de
superfície. Um novo ciclo de vida útil pode ser estabelecido com intervenções profundas
pontuais e reforço no revestimento asfáltico.
Para execução do CBUQ no pavimento flexível, podem ser empregados:
• Cimentos Asfálticos Puros: CAP-30/45, CAP-50/70, CAP-85/100 e CAP-150/200;
• Cimentos Asfálticos Naturais;
• Cimentos Asfálticos Modificados (por polímeros).
O tipo de ligante a ser utilizado será definido na etapa de projeto, observando as condições
geográficas, climáticas do local dos serviços, dentre outras. Todo o carregamento de
cimento asfáltico que chegar à obra deve apresentar, por parte do fabricante/distribuidor, o
certificado de qualidade (caracterização do fornecedor) com os resultados de análise dos
ensaios de caracterização, correspondente à data de fabricação, ou ao dia de carregamento
para transporte com destino à usina se o período entre os dois eventos ultrapassar de 10
(dez) dias.
Na Pista de Pouso e Decolagem deve ser considerada a execução de “grooving”, de modo
a propiciar condições favoráveis à drenagem superficial de pavimento e consequente
melhoria das condições de frenagem da aeronave.
14.1.1 - Lado Ar
O Anteprojeto de Pavimentação para o Lado Ar definiu as camadas do pavimento a fim de
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
suportar as cargas que atuarão nas áreas definidas conforme Projeto Geométrico do
Aeroporto. A análise e o dimensionamento dos pavimentos foram realizados conforme a
metodologia da “Federal Aviation Administration - FAA”, objeto da “Advisory Circular
nº150/5320-6F” publicado em 2016. Esta metodologia utiliza informações sobre a
resistência do subleito e das camadas existentes do pavimento, assim como peso e
configuração do trem de pouso das aeronaves, para definir os reforços de pista necessários
e a estrutura dos novos pavimentos a serem adotados.
Assim, foi realizada a análise estatística dos valores de CBR, para as áreas do Lado AR,
com a finalidade de se estabelecer os valores dos CBR de projeto para fins de
dimensionamento das estruturas do pavimento. Desta forma, para efeitos de determinação
do CBR de Projeto foram utilizados os resultados dos ensaios das amostras dos poços com
1,0 metro de profundidade, das amostras dos poços com 2,0 metros de profundidade e das
amostras coletadas com trado.
Para o dimensionamento, considerou-se a metodologia tradicional proposta pela FAA -
Documento AC 150/5320-6F (FAA, 2016), utilizando-se o software desenvolvido pela
organização citada, o “FAA Rigid and Flexible Iterative Elastic Layer Design”
(FAARFIELD).
Para fins de cálculo geométrico (distâncias de segurança, larguras de pavimentação, etc.) a
aeronave de projeto para o cenário selecionado foi o ATR42-300 com 90% do PMD.
14.1.1.1 - Implantação (Pavimentos Novos)
Serão implantados novos pavimentos flexíveis na ampliação da área de giro da Pista de
Pouso e Decolagem, no pátio de estacionamento de aeronaves, na Taxiway, na via de
serviço e no acesso ao futuro SESCINC. Para efeitos de dimensionamento, será
considerado o CBR de projeto = 16% para o dimensionamento das estruturas com
passagem de aeronaves e CBR de projeto = 7% para o dimensionamento das estruturas
com passagem de veículos.
• Área de Giro, Taxiway e Pátio de Estacionamento de Aeronaves: Pavimento Flexível;
• Acostamento do Taxiway: No Anteprojeto foi realizado dimensionamento do
acostamento conforme recomendações da norma AC 150/5320-6F. Na referida norma,
considera-se como solicitação prevista para os acostamentos, a passagem da aeronave
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
crítica (ATR42-300) uma vez ao ano, durante o período de 15 anos.
• Via de Serviço: A via de serviço prevista entre o Pátio de Aeronaves e o
estacionamento do lado terra será construída em pavimento flexível, tendo em vista ser um
pavimento que provê um maior conforto ao rolamento dos veículos de serviço. No
dimensionamento desse pavimento flexível foi utilizado o método do DNER, constante do
“Manual de Pavimentação do DNER”, edição de 1996.
14.1.1.2 – Recapeamento Pavimento Existente
Para o Anteprojeto, foi feita a verificação das espessuras das camadas do pavimento
existente através do levantamento com GEO-RADAR, procederam-se também ensaios de
caraterização e foram avaliadas a retro análise das verificações das condições do
comportamento das camadas do pavimento, verificando assim a resistência do mesmo para
que seja determinada a solução de reforço/restauração mais apropriada.
Através dos resultados do levantamento deflectométricos (FWD), pôde-se verificar o
módulo de elasticidade do material existente em cada camada.
Com base nos ensaios, verifica-se que o CBR do subleito é da ordem de 16%, quando
utilizada a metodologia DIRENG.
• Pista de Pouso e Decolagem (PPD): Com relação ao pavimento existente, baseado nos
poços de inspeção e levantamento dos perfis com o GEO-RADAR, de uma maneira geral,
o mesmo possui a seguinte estrutura: uma camada de sub-base de material granular
variando de 10 a 25 cm e com média de 22 cm. Sobre esta, existe uma camada de base de
material granular com espessura variando de 9 a 20 cm e com média de 18 cm. Acima desta
camada, encerra uma camada de Concreto Asfáltico com média de 7,0 cm de espessura.
Como se pode verificar no documento 7.6_AER ANGRA DOS REIS-AP-REL-PAV-MD
R02, conclui-se que a estrutura existente é capaz de suportar as cargas referentes à
movimentação das aeronaves, uma vez que o dano acumulado gerado apresentou valor
igual a zero.
Assim, para a PPD, o Anteprojeto prevê que será considerada apenas uma solução
funcional, já que a estrutura existente está de acordo com as solicitações previstas.
Será efetuado o recapeamento do pavimento da pista de pouso e decolagem, precedido da
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
aplicação de pintura de ligação e posterior execução de 5cm de CBUQ Faixa C.
• Pátios e Táxis Existentes: Os pátios existentes serão mantidos sem intervenção na
sua pavimentação.
Os Projetos Básico e Executivo devem conter a revisão do dimensionamento dos
pavimentos e as caracterizações geotécnicas utilizadas (limites, índices, etc), bem como os
ensaios necessários ao mesmo. A solução de pavimentação apresentada no Anteprojeto
poderá ser modificada, porém mediante análise e aprovação da CONTRATANTE.
14.1.2 - Lado Terra
14.1.2.1 - Implantação (Pavimentos Novos)
O Anteprojeto de Pavimentação para o Lado Terra foi concebido visando definir em termos
técnico-econômicos a estrutura da pista de rolamento das vias de acesso e de circulação do
Aeroporto de Angra dos Reis e do pavimento do estacionamento de veículos.
O mesmo contempla as soluções de pavimento em concreto betuminoso usinado a quente
(CBUQ) nas vias de acesso e no estacionamento de veículos.
Vias de Acesso e Estacionamento de Veículos – Pavimento Flexível
No dimensionamento do pavimento flexível foi utilizado o método do DNER, constante do
Manual de Pavimentação do DNER, edição de 1996, o qual requer a definição das
características geotécnicas do subleito e do tráfego, representado pelo número “N” de
operações do eixo padrão de 80 kN, num determinado período de projeto, aqui fixado em
10 anos.
Os Projetos Básico e Executivo devem conter a revisão do dimensionamento do pavimento
e as caracterizações geotécnicas utilizadas (limites, índices, etc), bem como os ensaios
necessários ao mesmo. A solução de pavimentação apresentada no anteprojeto poderá ser
modificada mediante análise e aprovação da CONTRATANTE. Ver documento AER
ANGRA DOS REIS-AP-REL-PAV-MD R02.
Calçadas e Passeios
Os serviços a serem executados são:
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
Tabela 9 – Camadas pavimento calçada
Revestimento de piso em cimentado com juntas de madeira a cada 2,50m.
14.2 - ORIENTAÇÕES PARA O PROJETO BÁSICO
O Projeto Básico deverá ser elaborado após os serviços complementares de topografia e
geotecnia, podendo ter como consequência a necessidade de pequenos ajustes no Projeto
de Pavimentação.
Alterações no Anteprojeto poderão ser apresentadas pela CONTRATADA para aprovação
da CONTRATANTE, desde que justificadas e estejam de acordo com os critérios de
permutabilidade estabelecidos.
O nível de detalhamento e apresentação deverá ser semelhante a este Anteprojeto, com
acréscimo de novas informações após a topografia e geotecnia complementar.
14.3 - ORIENTAÇÕES PARA O PROJETO EXECUTIVO
A CONTRATADA deverá desenvolver o detalhamento do Projeto Básico aprovado, seja
pelo aumento de escalas nos produtos gráficos, seja pelo destaque de algum elemento
específico, pelo acréscimo de informações específicas, apenas a título de melhor clareza de
informações. O projeto deverá ser realizado em plataforma BIM, de forma a representar
graficamente todos os detalhes, devendo constar de:
a) Planta geral, com indicação das áreas a serem pavimentadas e tipos de estruturas
adotadas, em escala apropriada para o projeto;
b) Desenhos de seções transversais tipo de pavimentação, em tangente e trechos em
curva, indicando as espessuras e características das diversas camadas;
c) Quadro de coordenadas e de curvas do projeto;
d) Perfis longitudinais dos greides de pavimentação;
e) Quando do uso de diversos quadros de formatos A0 para apresentação de
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
desdobramentos do projeto, indicar a planta-chave, que possa mapear a localização do
trecho em questão;
f) Nos projetos devem constar os quadros de área e volumes que estiverem implicados
os serviços representados;
g) Apresentar notas e avisos que estão condicionando o projeto, quando necessário;
h) Todos os detalhes necessários para execução da obra e projetos complementares.
Deverá ser desenvolvido um projeto específico de regularização da Pista de Pouso e
Decolagem com o objetivo de garantir o atendimento às normas de regularidade de
superfície da ANAC (RBAC 153 – Item 2i e 2ii). Esse projeto deverá ser desenvolvido
também respeitando o dimensionamento estrutural do pavimento.
Para embasamento e desenvolvimento do Projeto de Regularização da PPD deverá ser
realizado o levantamento da regularidade longitudinal (método IRI). O levantamento
deverá ser realizado antes de qualquer intervenção na PPD. A partir desse levantamento
serão definidas ações corretivas (microfresagem, por exemplo) que viabilizem a execução
do recapeamento sem propagação das irregularidades.
15 – DRENAGEM
15.1 - SITUAÇÃO ATUAL
Observando a configuração da topografia do entorno do aeroporto, percebe-se que o
mesmo está inserido em área urbanizada e cercado de dois cursos d’águas que realizam
seus desagues na bacia da Ilha Grande. A posição do aeroporto em relação à bacia é
bastante favorável ao empreendimento, no ponto de vista da drenagem, visto que o
aeroporto é cercado por dois canais e a cabeceira 10 encontra-se literalmente inserida
dentro do mar.
Internamente, existem dois canais paralelos à pista, segundo informação fornecida pelo
aeroporto. Nos pátios existe sistema de drenagem. No Pátio 01 existe uma canaleta ao redor
da plataforma que se encontra em boas condições. No Pátio 02 existe um canal com
abundante vegetação. Será necessário realizar uma limpeza, pois foi verificada a existência
de água estancada no canal. Os canais existentes não se ajustam aos pontos baixos do
nivelamento projetado, e inclusive um trecho passa pelo interior da faixa de pista, de modo
que é necessário projetar um novo sistema de drenagem que se adapte à nova geometria do
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
aeroporto e ao seu nivelamento.
Os estudos hidrológicos foram realizados no Anteprojeto, com a finalidade de identificar e
qualificar as circunstâncias climáticas, pluviométricas e hídricas da região em estudo,
dando subsídios para o dimensionamento dos dispositivos de drenagem. Os estudos
baseiam-se nas normas técnicas vigentes e englobam as seguintes etapas: coleta,
processamento e análise dos dados pluviométricos.
15.2 - SITUAÇÃO FUTURA
O objetivo principal é apresentar soluções condizentes com a arquitetura e geometria
propostas para os equipamentos e acessos previstos para o Aeroporto de Angra dos Reis.
No Anteprojeto, foram projetados sistemas de forma a atender cada área específica e
integrados entre si, quando necessário, garantindo a máxima eficiência e economia para o
empreendimento.
De acordo com orientações do Anteprojeto de Drenagem, para possibilitar a coleta e
descarte corretos do efluente pluvial precipitado na área de estudo deverão ser realizados
serviços de drenagem nos seguintes locais:
• Pátio: Sistema de drenagem composto por drenos subterrâneos, canaletas retangulares
de concreto na interface pátio-via-de-serviço com descarte no sistema de separação de água
e óleo através de galerias tubulares de concreto. Após o tratamento, o efluente segue para
o terreno natural.
• Pista de Táxi: A Pista de Táxi, assim como na PPD, ocorrerá de forma superficial
através do terreno natural, será implantado apenas um dreno longitudinal profundo no lado
direito da Pista de Táxi;
• Casa de Força (KF): O efluente precipitado na área das casas de força é coletado por
uma valeta trapezoidal de concreto que segue pela valeta projetada para a PPD;
• Via de Acesso e Estacionamento: Sistema de drenagem composto por valetas
trapezoidal de concreto, dispositivo de passagem sob passeio, bocas de lobo simples,
galerias tubulares de concreto que descartam diretamente na valeta projetada para a PPD.
15.2.1 - Concepção do Sistema a ser Implantado
O Anteprojeto de Drenagem serve como referência para o dimensionamento da drenagem
do Aeroporto de Angra dos Reis nas etapas de Projeto Básico e Executivo, que será
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
realizado já de posse dos resultados geotécnicos, análise de nível dos corpos hídricos da
região, bem como do levantamento cadastral da área.
O projeto deve contemplar a drenagem de todos os itens constantes no objeto do serviço,
bem como todo o entorno abrangente da obra. O sistema de drenagem deverá ser
dimensionado para atender medidas mitigadoras ambientais, configurando o sistema de
drenagem projetado e/ou atual dentro do Sítio Aeroportuário de forma que se integre com
a rede existente.
Os Projetos Básico e Executivo devem conter a revisão do dimensionamento da drenagem.
A solução apresentada no Anteprojeto poderá ser modificada, porém mediante análise e
aprovação da CONTRATANTE.
15.2.1.1 - Estudos Hidrológicos
Os Estudos Hidrológicos são realizados com a finalidade de identificar e qualificar as
circunstâncias climáticas, pluviométricas e hídricas da região em estudo, dando subsídios
para o dimensionamento dos dispositivos de drenagem. Devem constar de: Coletas de
dados, verificação do regime pluviométrico da região, definição dos valores de
precipitação, duração e frequência das chuvas.
15.2.1.2 – Dimensionamento
O Anteprojeto de Drenagem realizou os estudos a partir da definição e estudo da bacia de
contribuição onde o empreendimento se encontra instalado, determinando as vazões de
projeto, atendendo as velocidades limite e o período de retorno, verificando a intensidade
de precipitação e definindo o tempo de concentração para o dimensionamento hidráulico
dos dispositivos de drenagem,
15.2.1.3 - Lado Terra
No Anteprojeto, o sistema de drenagem do Lado Terra foi concebido a partir dos Projetos
de Arquitetura e de Geometria, respeitando as declividades, equipamentos, acessos e cotas
estabelecidas.
Os telhados das futuras edificações não foram considerados como contribuintes do sistema,
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
pois eles fazem parte do sistema de captação de águas pluviais que será armazenada em
reservatório subterrâneo, a ser construído sob as edificações futuras, destinado a utilização
reuso.
Foi prevista a implantação de uma valeta trapezoidal para receber as águas advindas do
lado externo do acesso interno, de maneira que essa água não escoa para as edificações
existentes no perímetro urbano.
A destinação final das redes projetadas será em grande parte o canal existente no lado norte
do aeroporto. Apenas a área das casas de força é destinada para o terreno natural, sendo a
maior parte do efluente pluvial absorvido pelo complexo solo-vegetação e o run-off
escoando naturalmente para os afluentes do Rio do Meio.
O sistema de drenagem projetado para o Lado Terra é composto por gárgulas, bocas de
lobo simples, drenos subterrâneos, galerias e valetas trapezoidais de concreto e revestidas
com grama. A locação do sistema está indicada nos desenhos AER ANGRA DOS REIS
RJ-DRE-AP-PLA-PLA-02.
15.2.1.4 - Lado Ar
Para a elaboração do Anteprojeto de Drenagem do Lado Ar foram analisadas as geometrias
da Pista de Pouso e Decolagem, Pista de Táxi e Pátio de Aeronaves. A PPD e a Pista de
Táxi estão localizadas numa área favorável para o escoamento natural da drenagem, onde
nestas áreas a drenagem ocorrerá superficialmente através do terreno natural até encontrar
o talvegue existente que passa ao lado da Pista de Pouso e Decolagem. O talvegue existente
deve passar por um processo de limpeza para favorecer o escoamento da água.
15.2.1.4.1 - Sistema de Drenagem no Pátio de Aeronaves
O Pátio de Aeronaves tem declividade longitudinal no sentido norte e declividade
transversal no sentido leste. Para coletar o efluente resultante do escoamento superficial da
área e evitar que as águas contaminadas sigam para o terreno natural ou dispositivos de
drenagem limpa, foram projetadas duas canaletas, sendo uma em cada bordo do pátio.
Essas canaletas descartam em uma caixa coletora, que encaminha o efluente contaminado
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
para um sistema separador de água e óleo através de uma galeria de concreto com diâmetro
de 0,80m. Após o tratamento o efluente é lançado no terreno natural, onde parte infiltra e
parte segue para talvegue existente.
No Anteprojeto, o sistema projetado é composto de canaletas retangulares de concreto com
tampas de concreto, caixa coletora com tampa em grelha de ferro, galeria em tubo de
concreto com diâmetro de 0,80m, caixa SAO, boca de bueiro e dissipador de energia.
15.2.1.4.2 - Sistema da Pista de Táxi
A Pista de Táxi está localizada numa área favorável para drenagem, o que implicou
somente na implantação de drenos longitudinais profundos do lado direito da pista. Para
drenar as águas descartadas no lado leste da pista, bem como o “run-off “da área à montante
foi previsto no Anteprojeto, um bueiro tubular de concreto sob a mesma, no ponto baixo
do terreno escavado.
15.2.1.4.3 - Pista de Pouso e Decolagem
A drenagem da PPD é garantida pela conformação do terreno que realiza seu deságue
através de forma superficial em canais naturais existentes ao norte e sul da PPD. Foi
projetada uma melhoria das condições de escoamento do canal existente ao norte com um
projeto de revestimento em grama para o mesmo, conforme o dimensionamento abaixo:
a) Determinação da vazão de contribuição:
Foi encontrada uma bacia hidrográfica na área do aeroporto, e após a identificação da
mesma, juntamente com a determinação de suas características fisiográficas, foi
empregado o Método Racional para determinação da vazão de projeto pelo fato da bacia
de contribuição apresentar área menor que 4Km² (400ha).
Conforme descrito no capítulo de Estudos Hidrológicos do Anteprojeto, o canal projetado
estará realizando o escoamento de todo o fluxo da bacia. Seu curso terá seu traçado e seção
hidráulica retificada para melhoria da drenagem do local, melhorando assim as condições
dos escoamentos e de estabilidade. Para efeito de dimensionamento do canal, foram
estudadas as vazões de projeto associadas a um tempo de retorno de 15 anos, 25 e 50 anos,
com dimensionamento utilizando a vazão de projeto para um período de recorrência de 25
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
anos.
b) Dimensionamento Sistema de Separação de Água e Óleo:
O Pátio de Aeronaves é uma área sujeita a derramamento de óleo, e por isso seu sistema de
drenagem deve ser segregado do sistema pluvial. O efluente captado no mesmo deve ser
objeto de tratamento antes do descarte na natureza.
Esse sistema de tratamento consiste em um dispositivo separador de água e óleo (SAO). A
concepção da Caixa Separadora de Água e Óleo (SAO), prevista no Anteprojeto, seguiu as
recomendações do American Petroleum Institute – API. De acordo com o API, a caixa
separadora de água e óleo é composta por um sistema de três câmaras e de uma fossa de
óleo, devendo ser localizada em uma área livre e de fácil acesso. Sua função principal é
separar o óleo da água, ficando o óleo retido em sua fossa para posterior remoção e correto
tratamento. A primeira câmara é destinada a reter os resíduos sólidos; a segunda destinada
à separação do óleo da água e a terceira câmara serve como equalizador para a descarga do
efluente. Os resíduos produtos da Caixa Separadora de Água e Óleo (SAO) deverão ser
coletados e tratados por uma empresa especializada, com frequência a ser definida quando
da operação do sistema.
15.3 - ORIENTAÇÕES PARA O PROJETO BÁSICO
O Projeto Básico deverá ser elaborado após os serviços complementares de topografia e
geotecnia, podendo ter como consequência a necessidade de pequenos ajustes no
Anteprojeto de Drenagem.
Foco deve ser dado ao levantamento das informações do canal existente no lado norte do
aeroporto, em especial cotas de fundo e lâmina d’água, a fim de atestar as soluções dadas
tanto para o descarte da drenagem do Lado Terra, quanto para a travessia sob o canal ao
lado da PPD.
O nível de detalhamento e apresentação deverá ser semelhante ao Anteprojeto, com
acréscimo de novas informações coletadas pela topografia e geotecnia complementar.
Alterações no projeto poderão ser apresentadas pela CONTRATADA para aprovação da
CONTRATANTE, desde que justificadas e que estejam de acordo com os critérios de
permutabilidade estabelecidos.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
15.4 - ORIENTAÇÕES PARA O PROJETO EXECUTIVO
O Projeto Executivo de Drenagem consistirá em todos os detalhes necessários para o
processo executivo da obra. O projeto deverá ser realizado em plataforma BIM, de forma
a representar graficamente os detalhes, devendo constar de:
a) Planta de locação dos componentes do sistema;
b) Plantas e perfis longitudinais dos greides;
c) Indicação das características principais do sistema;
d) Vazões e diâmetros das canalizações;
e) Cotas e detalhes dos demais elementos.
f) Detalhamento de cada elemento da drenagem – em prancha distinta em escala
apropriada;
g) Apresentar especificações dos dispositivos projetados;
h) Orientação da planta (norte magnético);
i) Quadro de áreas de elementos da drenagem - área (m²) e volume (m³) dos quantitativos
de materiais;
j) Anotações e Recomendações.
Quando do uso de diversos quadros de formatos A0 para apresentação dos desdobramentos
do projeto, indicar a planta-chave, que possa mapear a localização do trecho em questão.
Nos projetos devem constar os quadros de área e volumes que estiverem implicados os
serviços representados, devem-se apresentar notas e avisos que estão condicionando o
projeto, quando necessário.
Deverão ser inseridas nos documentos pertinentes as planilhas de dimensionamento
hidráulico e as notas de serviço de todos os dispositivos projetados.
Alterações no projeto poderão ser apresentadas pela CONTRATADA para aprovação da
CONTRATANTE, desde que justificadas e que estejam de acordo com os critérios de
permutabilidade estabelecidos.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
16 – SINALIZAÇÃO
A sinalização horizontal é composta de marcas, símbolos e legendas, apostos sobre o
pavimento da pista de rolamento, a qual tem por finalidade fornecer informações que
permitam aos usuários das vias adotarem comportamentos adequados, de modo a aumentar
a segurança e fluidez do trânsito, ordenar o fluxo de tráfego, canalizar e orientar os usuários
da via. Tem a propriedade de transmitir mensagens aos condutores e pedestres,
possibilitando sua percepção e entendimento sem desviar a atenção do leito da via.
A sinalização vertical é um subsistema da sinalização viária cujo meio de comunicação
está locado na posição vertical (normalmente em placa), fixado ao lado ou suspenso sobre
a pista, transmitindo mensagens de caráter permanente (eventualmente variáveis), através
de legendas e/ou símbolos pré-reconhecidos e legalmente instituídos. A sinalização vertical
é classificada de acordo com sua função, compreendendo os seguintes tipos:
Regulamentação, Advertência e Indicação.
16.1 - SITUAÇÃO ATUAL
A sinalização existente no aeroporto se encontra em regular estado de conservação com
algumas faixas e caracteres encobertos ou apagados. A presença de marcas no asfalto
também prejudica a sinalização de uma forma geral. Além disso, foram previstas
intervenções na pista existente, sendo necessária a compatibilização da sinalização com o
leiaute proposto.
16.2 - SITUAÇÃO FUTURA
16.2.1 - Sinalização Horizontal – Lado Ar
Sinalização destinada a auxiliar os pilotos de aeronaves sobre o caminho a ser percorrido
até determinada posição de estacionamento, além de auxiliar o trânsito de veículos de
serviço na área operacional do aeroporto. Compreende informações aeronáuticas que
compõem os auxílios visuais à navegação aérea, por meio de pintura na Pista de Pouso e
Decolagem, Pista de Táxi, Pátio de Aeronaves e em outras áreas do Lado Ar, caso
necessário.
A sinalização horizontal dos pavimentos já existentes deverá ser refeita devido à aplicação
da estrutura de reforço nestes locais. Para os pavimentos novos, nova sinalização deverá
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
ser projetada.
Este Anteprojeto foi desenvolvido levando-se em consideração o fato de o aeroporto não
operar atualmente com o equipamento de “pushback”, isto é, as aeronaves foram
posicionadas a 45 graus.
Nesta configuração, o aeroporto operará com 03 aeronaves ATR-42.
É importante salientar, entretanto, que as dimensões do Pátio de Aeronaves permitem a
operação de 04 aeronaves ATR-42, desde que estacionadas a 90 graus e operando com
equipamentos de “pushback”.
Para esta nova situação, a sinalização deve ser reprojetada. O Pátio de Aeronaves 02
existente será utilizado como Pátio de Aviação Geral.
Para o Anteprojeto de Sinalização do Lado Ar, foram consultadas as seguintes normas:
• NBR10855 – Aeroportos – Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios;
• AC150/5340 – Standards for Airport Markings;
• NI-11.08 (OPA) e Anexos – Pintura de Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios em
Aeroportos;
• ACI - Apron Markings & Signs Handbook;
• NBR 8169 – Tinta à Base de Resina Acrílica Estirenada
• NBR 8348 – Execução de Sinalização Horizontal de Pistas e Pátios em Aeroportos;
• NBR 6831 – Sinalização Horizontal Viária - Microesferas de Vidro – Requisitos.
Estão sendo previstos os seguintes elementos de sinalização:
Sinalização Projetada - Lado Ar
Identificação de Cabeceira
Sinalização de Cabeceira
Sinalização de Cabeceira Deslocada
Eixo - PPD, Táxi
Ponto de Visada
Borda - PPD, Táxi e Pátio
Área de Giro
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
Ponto de Espera – Táxi
Envelope de Aeronaves
Linha de Entrada e T de parada
Linha de Saída
Caractere de Posição de Parada
Faixa de Segurança
Sinalização de Via de Serviço
Tabela 10 - Elementos de Sinalização Projetados – Lado Ar
Todos os elementos citados podem ser verificados no Anteprojeto, nas plantas de
Sinalização Horizontal fornecidas.
16.2.2 - Sinalização Vertical – Lado Ar
A sinalização vertical do Lado Ar será composta por painéis retro refletivos, associados a
uma pista instrumental de código 2. Ela será constituída por uma sinalização de
informação, indicando a localização e as direções das pistas de táxis existentes e da pista
de táxi a ser implantada.
16.2.3 - Sinalização Horizontal Viária – Lado Terra
Será implantada sinalização do acesso ao aeroporto, bem como do novo estacionamento de
veículos leves. O projeto deverá ser desenvolvido de forma a contemplar as exigências para
a velocidade de projeto adotada para o sistema viário de acesso ao aeroporto de 40 km/h.
O sistema de sinalização terá como objetivo assegurar atenção, compreensão e resposta às
mensagens, através da padronização de legendas, símbolos, cores, formas e dimensões
adequadas e simplificadas, compondo-se de sinalização vertical (compreendendo placas de
sinais e dispositivos especiais) e sinalização horizontal (abrangendo faixas ou linhas de
demarcação, legenda e símbolos), além de dispositivos auxiliares.
Os parâmetros de dimensionamento obedeceram às determinações constantes no Manual
de Sinalização Rodoviária do DNIT - Publicação IPR - 743, edição de 2010, bem como ao
disposto no Código de Trânsito Brasileiro (LEI Nº 9.503, DE 23 DE SETEMBRO DE
1997) e nos seguintes Manuais do DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito:
• Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume I - Sinalização Vertical de
Regulamentação, aprovado pela RESOLUÇÃO Nº 180, DE 26 DE AGOSTO DE 2005 –
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
CONTRAN;
• Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume II - Sinalização Vertical de
Advertência, aprovada pela RESOLUÇÃO Nº 243, DE 22 DE JUNHO DE 2007 –
CONTRAN;
• Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume III - Sinalização Vertical de
Indicação, aprovada pela RESOLUÇÃO Nº 486, DE 07 DE MAIO DE 2014 – CONTRAN;
• Manual Brasileiro de Sinalização de Trânsito, Volume IV - Sinalização Horizontal,
aprovado pela RESOLUÇÃO Nº 236, DE 11 DE MAIO DE 2007 – CONTRAN;
• NBR 9050 – Acessibilidade a Edificações, Mobiliário, Espaços e Equipamentos
Urbanos;
• IS-215 - Instruções de Serviços para Projeto de Sinalização - DNIT.
O Projeto de Sinalização do Lado Terra deverá contemplar de forma geral o que se lista na
Tabela 11, a seguir:
Sinalização Projetada – Lado Terra
Demarcação de Vagas para PNE
Demarcação de Vagas para Idosos
Demarcação de Vagas Comuns
Sinalização Indicativa de Sentido de Fluxo
Sinalização de Bordo de Pista
Faixas de Retenção
Faixas de Pedestres
Áreas Proibidas (Áreas não utilizáveis)
Sinalização Vertical Geral
Tabela 11 - Sinalização Projetada – Lado Terra
16.2.4 - Sinalização Vertical Viária – Lado Terra
O Projeto de Sinalização Vertical será elaborado com base nos seguintes princípios:
a) A sinalização deverá ser posicionada de tal forma que seja vista e/ou entendida sob
qualquer condição climática de visibilidade e de trânsito;
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
b) As mensagens deverão ser apresentadas de maneira uniforme, empregando sempre os
mesmos termos e símbolos;
c) Os dispositivos deverão ser colocados de forma a prevenir o motorista
oportunamente, dando-lhe tempo suficiente para tomar uma decisão.
A sinalização deverá ser projetada de maneira especial em pontos nos quais o motorista
tenha que fazer uma manobra inesperada. A sinalização vertical viária apresentada no
Anteprojeto é apenas ilustrativa.
Para elaboração dos Projetos Básico e Executivo deverão ser observadas as normativas
existentes e também a legislação de trânsito adotada pelo município.
A distância de visibilidade necessária para a visualização do sinal é definida pela distância
de percurso na velocidade de operação da via, correspondente ao tempo de percepção e
reação, acrescida da distância que vai desde o ponto limite do campo visual do motorista,
até o sinal. A tabela 12 a seguir, relaciona a distância de visibilidade para a velocidade de
operação adotada:
Velocidade de Operação (km/h) Distância Mínima de Visibilidade (m)
40 70
Tabela 12 - Distância de visibilidade para a velocidade de operação
* Fonte: Manual de Sinalização Rodoviária – DNIT – Publicação IPR 743
16.3 - PERMUTABILIDADE
Os elementos de projeto só poderão ser modificados mediante aprovação da
CONTRATANTE. Não está recomendada alterações nas velocidades de projeto adotadas
neste Anteprojeto.
16.4 - ORIENTAÇÕES PARA O PROJETO BÁSICO
O Projeto Básico deverá ser elaborado após os serviços complementares de topografia e
geotecnia, podendo ter como consequência a necessidade de ajustes no Anteprojeto de
Sinalização. Alterações no Anteprojeto aprovado poderão ser apresentadas pela
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
CONTRATADA para aprovação da CONTRATANTE, desde que justificadas e estejam
de acordo com os critérios de permutabilidade estabelecidos. O nível de detalhamento e
apresentação deverá ser semelhante a este Anteprojeto, com acréscimo de novas
informações após a topografia e geotecnia complementar.
16.5 - ORIENTAÇÕES PARA O PROJETO EXECUTIVO
16.5.1 - Lado Ar
O Projeto de Sinalização Horizontal na área do empreendimento deverá ser dimensionado
para atender as aeronaves visando à fluidez do tráfego das mesmas e a sua Segurança
Operacional, devendo ser respeitados todos os limites e restrições impostas pelas Normas
Aeroportuárias tais como ANAC, ICAO, DIRENG e FAA.
O Projeto Executivo será um detalhamento do Projeto Básico e deverá ser realizado em
plataforma BIM.
Todos os elementos, como, por exemplo, faixas de proibição de ultrapassagens, devem ser
justificados nesta etapa conforme curvas verticais e horizontais.
Os produtos gráficos do Projeto de Sinalização Horizontal deverão ser apresentados através
de desenhos, cujas cotas nesta fase serão expressas em coordenadas numéricas, e constarão
entre outros, os seguintes elementos:
• Orientação da planta (Norte Magnético);
• Planta Baixa: todos os elementos que compõe o sistema de sinalização horizontal da
Pista e Pátio (barras de parada, faixas de bordas, faixas centrais, etc.);
• Quadro de áreas de pintura (resumido, constando apenas as cores e a área);
• Anotação de restrições de uso de aeronave anotação geral e carimbo;
• Detalhes e projetos complementares que não foram produzidos na fase do Projeto
Básico;
• Nos projetos devem constar os quadros de área e volumes que estiverem implicados
os serviços representados, notas e avisos que estão condicionando o projeto, quando
necessário;
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
• A escala deverá ser apropriada de acordo com os projetos apresentados, o suficiente
para ser incluso num padrão de formatos A0, porém com boa visibilidade de todos os
elementos da Sinalização Horizontal do desenho.
Caso seja necessário, o desenho poderá se desdobrar em mais de um formato A0, porém,
com um mapa, em escala reduzida, que sirva de referência para a montagem do desenho.
16.5.2 - Lado Terra
O Projeto de Sinalização do Lado Terra deverá ser desenvolvido em plataforma BIM.
Deverão constar cotas de nível do piso acabado dos pavimentos e passeios em relação às
edificações, deverá conter a representação gráfica e especificação completa dos materiais
de revestimento (marca, cor, referência, dimensões), determinando o modo de
assentamento e acabamento.
Verificar as especificações de trânsito de automóveis e apresentar os seguintes produtos
gráficos:
• Planta Baixa de locação das marcações;
• Indicação das características principais;
• Cotas e detalhes dos demais elementos;
• Quadro de área de pintura separado por cores;
• Previsão de arborização e pontos de iluminação necessários ao desenvolvimento de
Projetos de Pavimentação, definindo o movimento e circulação interna de forma a evitar
interferências com a sinalização proposta para o tráfego de veículos;
• Detalhes e Projetos Complementares;
• Quando do uso de diversos quadros de formatos A0 para apresentação de
desdobramentos do projeto, indicar a planta-chave, que possa mapear a localização do
trecho em questão.
17 - SISTEMAS ELÉTRICOS
17.1 - SITUAÇÃO ATUAL
Atualmente, o suprimento de energia elétrica do Aeroporto de Angra dos Reis ocorre
através de uma rede aérea da Concessionária ENEL Brasil S.A. As instalações elétricas
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
têm origem em um quadro instalado no poste junto à via perimetral. Dali é distribuído ao
TPS de forma subterrânea e não existe gerador de emergência.
17.2 - SITUAÇÃO FUTURA
17.2.1 - Considerações Gerais
Nos sistemas elétricos serão apresentadas todas as etapas das instalações elétricas do
empreendimento desde a origem na entrega da Concessionária, passando pelo sistema de
transformação de energia, conceitos da distribuição elétrica, sistemas propostos para
suprimento da energia na falta da concessionária, distribuição dos circuitos terminais nas
diversas áreas, até as especificações de materiais e equipamentos, seus serviços e seus
critérios de montagens.
O item a seguir apresentará uma tabela demonstrativa das características de tensão adotadas
como critérios de projeto para o empreendimento, visando um melhor entendimento desse
documento e do projeto como um todo.
OBS: As informações deste Termo de Referência devem ser complementadas pelas
informações do Caderno de Especificações Técnicas.
17.2.2 - Características de Tensão Consideradas
As informações técnicas a respeito da classificação tarifária, da estrutura tarifária
convencional, da estrutura tarifária horo-sazonal verde e sobre as características de tensão
consideradas deverão ser consultadas no documento AER ANGRA DOS REIS-AP-REL-
SIS-MD R02 do Anteprojeto.
A tabela a seguir apresenta as características de tensão consideradas para o Aeroporto de
Angra dos Reis.
Item Tensão Pólos
Iluminação geral 220 V F+N
Tomadas de Uso Geral 220 V F+N
Motores ar condicionado 220 V F+N
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Bombas hidráulicas 380 V 3F
Tabela 13 - Características de Tensão Consideradas
17.2.3 - Projeto para o Aeroporto
O sistema elétrico desse empreendimento é composto por uma alimentação em média
tensão, vindo do poste da concessionária até os cubículos de seccionamento e medição
dentro da propriedade, a partir destes, a tensão é rebaixada por transformadores e
distribuída pelo empreendimento, conforme tabela supracitada.
No rebaixamento da tensão, após passagem pelos transformadores, os cabos são levados,
através de canaletas no piso para um painel geral de baixa tensão (QGBT). Este é
constituído por barramentos de cobre para que todos os quadros sejam alimentados de
forma balanceada através de cabos protegidos por disjuntores.
O empreendimento contará com suprimento de energia em caso de falta, constituído por
um gerador de 75kVA para cargas emergenciais e um backup. Tais geradores estarão
localizados na KF Auxílio, para atender as faltas de alimentação da concessionária.
Conforme a NBR ABNT 5410:2004, o empreendimento deve possuir no máximo 7% de
queda de tensão do transformador até a carga. Esta queda de tensão está diretamente ligada
ao comprimento dos condutores e alguns fatores de fabricação do condutor.
17.2.4 - Entrada de Energia/Distribuição
O fornecimento de energia elétrica será efetuado em média tensão, sistema trifásico em
13,8kV 3Ø - 60Hz através da rede da concessionária de energia local, sendo um único
circuito alimentador.
A entrada de energia será do tipo subterrâneo, desde o ponto de entrega da concessionária,
passando pelos cubículos de medição, localizados na KF. O dimensionamento dos
eletrodutos e condutores estão mostrados em projeto. Esses eletrodutos serão envelopados
em concreto e sinalizados com uma fita de advertência contra escavação.
17.2.5 - Subestação Transformadora
O Anteprojeto prevê uma entrada de linha localizada lateralmente à KF, ocorrendo nessa o
processo de disjunção de proteção, medição de faturamento e a divisão para os cubículos
de distribuição, sendo um para a CUT (futuro), um para o SCI (futuro), um para a KF
Auxílios, um para o PAA (caso implantado) e o reserva.
Estas subestações atendem a 100% da carga dos seus respectivos empreendimentos. Os
diagramas unifilares das subestações transformadores que possuem geradores para o
backup de carga contemplam proteções que possibilitam a utilização de um gerador em
rampa para o horário de ponta.
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17.2.6 - Descrição Específica da Subestação – Classe 15 kV
Painel de média tensão contendo os seguintes cubículos:
• Cubículo 01 – Medição da Concessionária, com TP’s e TC’s fornecidos;
• Cubículo 02 – Disjuntor Geral do Empreendimento;
• Cubículo 03 – Cubículo de transição;
• Cubículo 04 – Cubículo Seccionador;
• Cubículo 05 – Espaço para ampliação;
• Cubículo 06 – Espaço para ampliação;
• Transformador 150 kVA – IP00 (Delta – Estrela) - 3Ø - 13.8kV/ 0.22-0.11 kV;
• Medidor da concessionária de energia – Incorporado no Painel ou em Quadro Próximo;
• Canaleta no Piso – Dimensões em projeto confirmadas em obra.
• Quadro Geral de Baixa tensão – Proteção e distribuição para cargas em baixa tensão.
17.2.7 - Rede de Alimentação em Baixa Tensão
A concepção da distribuição em baixa tensão está baseada na alimentação dos quadros de
distribuição locados no empreendimento a partir dos painéis de baixa tensão instalados na
sala de quadros ao lado da subestação.
Essas alimentações serão executadas através de cabos com tensão de isolamento 0,6/1kV-
70ºC- EPR (NBR-13.248 – cabos que não emitem gases tóxicos) instalados em canaletas e
eletrodutos. A partir dos quadros terminais a distribuição de energia será feita através de
eletrodutos para os pontos de consumo (luminárias, tomadas etc.), nas tensões 110V, com
cabos com tensão de isolamento 750 V.
A alimentação das cargas de iluminação e força será feita através de quadros de
distribuição, locados de forma a agrupar de forma econômica e eficiente as cargas do
empreendimento. Estes quadros serão alimentados pelos QGBT´s instalados nas salas de
quadros. As instalações de teto serão aparentes com eletrodutos e/ou perfilados fixados à
laje ou à parede, onde houver forro e em áreas técnicas. Nas paredes as instalações serão
embutidas.
A taxa máxima de ocupação em relação a sua seção para eletrodutos, perfilados e demais
linhas elétricas não devem ser superiores a 30%.
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17.2.8 - Medição de Energia
Para o empreendimento será previsto uma medição indireta pela rede de média tensão.
17.2.9 - Geração de Energia (Grupos Moto Gerador)
O projeto prevê um grupo de 2 geradores de 150 kVA – 220/110V- 3Ø, para funcionamento
na emergência, localizados na área da KF Auxílios, junto à subestação.
O grupo gerador será a diesel, 220/110V, e será com partida e parada automática, além de
possibilidade para a entrada em rampa, segundo programação da direção do aeroporto.
Resumidamente, as cargas alimentadas pelo grupo gerador são:
• Iluminação e tomadas das áreas comuns (100%);
• Iluminação e tomadas das áreas técnicas (100%);
• Iluminação de rota de fuga e aclaramento;
• Bomba de recalque de água fria;
• Bombas de pressurização do sistema de incêndio e sprinklers;
• Sistemas de segurança e comunicação;
• Sistema de CFTV.
O fabricante do grupo-gerador deverá prever em seus equipamentos os acessórios
necessários para que o sistema de automação possa extrair os dados conforme indicado no
diagrama unifilar. Deverá possuir abertura de protocolo para comunicação através de canal
serial com o sistema de supervisão predial.
O grupo gerador será projetado para suprir a falta de energia da concessionária, para
serviços de suprema importância visando à segurança de funcionários e usuários do
empreendimento. O gerador será de partida rápida para os circuitos de emergência, ou seja,
num período nunca superior a 15 a 20 segundos, e a energia estará automaticamente
reestabelecida para os pontos vitais do empreendimento.
Cada sistema de grupo gerador constará também de:
• 1 painel de comando com partida, parada e supervisão automática para o grupo
gerador;
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• 1 conjunto de bateria para partida do grupo, que servirá para o motor de arranque
do gerador.
• 1 tanque de combustível (tanque diário) em polietileno, capacidade 250 litros.
Sugerimos que as tubulações de combustível sejam efetuadas com tubo de ferro preto sem
costuras ou mangueiras reforçadas, próprias para óleo diesel.
Todas as instalações deverão estar em conformidade com os desenhos de projeto e as
especificações do fabricante.
O nível de ruído desejado a 1 metro do grupo gerador para dimensionamento do kit de
atenuação de ruído é de 75 à 85db (A).
No escopo do fornecedor deverão estar considerados atenuadores de ruído na exaustão e
na aspiração de ar dos grupos geradores, assim como na descarga dos gases de escape.
Para memorial de cálculo da ventilação do GMG verificar o memorial de ar
condicionado, no capítulo “Ventilação da Sala do Gerador”.
17.2.10 - KF Auxílios
A KF Auxílios, localizada nas proximidades Pátio de Aeronaves. Esta KF se destina a
abrigar os diversos sistemas e equipamentos de suprimento e controle de auxílio à
navegação, bem como alimentar o quadro de iluminação e força da Edificação da EPTA
(edificação futura). A mesma é dividida em três ambientes, descritos a seguir:
• Sala 1: Abriga dois Grupos Moto-Gerador, que suprirão todas as cargas desta KF
durante a falha no suprimento da concessionária (trabalharão em redundância);
• Sala 2: Abriga o cubículo de entrada de energia elétrica em Média Tensão, o cubículo
da chave seccionadora, os quadros de distribuição em Baixa Tensão, o Banco de
Capacitores para correção do fator de potência, um transformador de 75 kVA
13,8/0,38/0,22 kV (denominado Transformador balizamento) para suprimento de toda KF,
espaço para abrigar futura expansão para um cubículo de Média Tensão, e cubículos
reserva para transformadores auxiliares;
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• Sala 3: Sala climatizada destinada a abrigar a UPS (nobreak), os RCC’s (Regulador
de Corrente Constante) e seus respectivos quadros de distribuição, bem como espaço
reserva para instalação de novos UPS’s e RCC’s.
17.2.11 - Dimensionamento do Banco de Capacitores
As descrições aqui ditas são para o banco de capacitores localizado na KF auxílios. Tal
banco deve atuar no horário das 07:00 às 23:00. Essa indicação de horário de trabalho do
banco de capacitores se dá por conta de norma da concessionária local que, no período dito
acima, executa a medição de excedente reativo indutivo, nos demais horários executa a
medição excedente reativo capacitivo, conforme mostra site da concessionária:
https://agenciavirtual.light.com.br/gcav/energiaReativa.do .
O banco de capacitores dimensionado eleva a carga para um fator de potência para um
valor de 0,94.
O valor atual está em torno de 0,896, esse resultado foi obtido dividindo a potência ativa
pela aparente.
A tabela de carga da KF Auxílios encontra-se em anexo a esse memorial descritivo. A
potência do banco de capacitores é de 5kvar, valor superior mais próximo ao encontrado
em memória de cálculo que pode ser adquirido no mercado.
O banco de capacitores deve ser acionado por um quadro com chave contactora ligada a
um relé horário que manterá o banco ligado apenas nos horários desejados. A potência
comercial do banco de capacitores, mesmo que maior que a calculada, não causará
problemas, visto que nos horários de funcionamento do mesmo, a concessionária não faz
medição de excedente de energia reativa capacitiva, apenas indutiva.
17.2.12 - No Break
O sistema de nobreak está dimensionado para os equipamentos de auxílio à navegação,
localizados na KF Auxílios. Importante frisar que mesmo que a autonomia do nobreak seja
maior que o esperado, os geradores irão entrar no backup, os nobreaks têm a função de não
cortar a alimentação durante a partida dos geradores.
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Devido a possibilidade de cargas futuras e para uma atividade com folga, devem ser
utilizados nobreaks trifásicos 220/110V (tensão local) com potência de 25kVA ou superior.
17.2.13 - Iluminação Do Pátio e Estacionamento
Figura 10 – Iluminação do Pátio de Aeronaves
O Anteprojeto de Iluminação do Pátio de Aeronaves foi concebido para se obter uma
iluminância uniforme da área total do pátio, com o arranjo das torres de iluminação e a
focalização do ponto de luz de modo a permitir que a posição de estacionamento das
aeronaves seja recebida de duas ou mais fontes de luz, para minimizar a ocorrência de
sombras. O sistema de iluminação do Pátio de Aeronaves será constituído de 04 torres de
iluminação. As quantidades de torres de iluminação foram estimadas em função do número
de aeronaves estacionadas, bem como a incidência de luz cruzadas sobre elas, de modo que
sua distribuição fique uniforme em todo Pátio de Aeronaves. O detalhamento será
apresentado na fase de Projeto Executivo (inclusive Projeto Luminotécnico). A altura da
torre foi dimensionada de modo a evitar o ofuscamento do piloto da aeronave mais alta,
dos funcionários que trabalham em solo e do pessoal da torre de controle, onde foi evitado
o escape da luz no plano horizontal do projetor. Desse modo, foram obtidas as seguintes
medidas:
• 20m para altura das torres de iluminação;
• 3 direções horizontais de luz para cada dois refletores da torre;
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• 2 direções verticais das luzes projetadas: os 3 refletores superiores a 45º e os inferiores
com 20º.
As torres de iluminação serão de 20 metros de altura em concreto pré-moldado duplo T,
equipadas com escada de marinheiro e guarda-corpo, dispositivo trava-queda a partir dos
3m de altura da torre, plataforma de manutenção, duas cruzetas para instalação de 6
projetores, sinalização luminosa aérea e SPDA.
Para o comando da iluminação, cada torre terá um quadro elétrico que possibilitará operar
de modo manual ou automático. O modo manual é efetuado por intermédio do sistema de
gerenciamento de utilidades instalado no centro de operações aeroportuárias (COA), já o
modo automático por intermédio de uma célula fotoelétrica.
Os refletores serão a LED, potência de 100 W cada, tensão de alimentação 100 a 240 V,
com fluxo luminoso mínimo de 9.000 LM, temperatura da cor da luz branca fria, corpo em
alumínio, grau de proteção IP65, dimensões aproximadas de 450 X 300 X 150 mm, com
alça de fixação contendo um disco graduado que permite a regulagem precisa do ângulo de
projeção, sendo adaptável para fixações em cruzeta.
17.2.14 - Sistema de Proteção contra Descargas Atmosféricas (SPDA) e Aterramento
Para as instalações prediais da KF Auxílios, foi projetado um SPDA – Sistema de Proteção
Contra Descargas Atmosféricas adotando-se como referência o Nível de Proteção I, e
forma construtiva do método de Gaiola de Faraday, tendo a malha de captação com módulo
de no máximo 5 x 5 metros e sub sistemas de descidas espaçados no máximo a cada 10
metros e malha de aterramento em anel circulando toda a edificação, conforme estabelece
a Norma NBR 5419:2015.
Também foi projetado SPDA com captor tipo Franklin para cada torre de iluminação do
Pátio de Aeronaves.
Para o aterramento foi projetado o lançamento de um cabo de cobre nu de 50mm² ao longo
dos bancos de dutos e em contato direto com o solo, passando o mesmo acima do banco de
dutos, envelopados ou não, e passando por dentro das caixas de passagens.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
No interior de cada Caixa de Passagem, haverá as derivações do cabo # 50mm² para
aterramento da luminária, placas de sinalização vertical, PAPI, EMS, biruta, etc., por meio
de cabo de seção # 25mm².
As hastes de aterramento cobreadas Ø 5/8”x2,4m, serão instaladas dentro das caixas de
passagens e espaçadas a uma distância máxima de 150m. A conexão das hastes com os
cabos de cobre nu de 50mm² e 25mm² bem como as emendas de cabos deverão ser feitas
com solda exotérmica.
Todas as massas metálicas dos equipamentos de auxílio a navegação, equipamentos da KF,
malhas do SPDA das torres de iluminação e da KF deverão ser interligados de forma a
manter uma ligação equipotencial.
17.2.16 - Rede de Dutos
A rede de dutos será constituída por banco de dutos fabricados em PEAD e envelopados
em concreto nas travessias e em areia no restante das áreas e as quantidades e diâmetros
definidos nos desenhos da especialidade. Quando for necessário fazer travessia de dutos
em pistas existentes, a mesma será executada pelo método não destrutivo.
As caixas utilizadas no projeto são do tipo CP-II e CP-IV, conforme indicado no
Anteprojeto.
17.3 – PERMUTABILIDADE
A CONTRATADA, responsável pela implantação dos sistemas elétricos e sistemas de
navegação aérea terá liberdade para implementá-los de forma diferente da apresentada no
Anteprojeto, desde que seja comprovado que as alterações são técnica e economicamente
viáveis. Qualquer alteração no projeto deverá estar em conformidade com as normas
vigentes para cada sistema e cumprir com os requisitos mínimos estipulados no projeto. As
modificações deverão ser devidamente documentadas e apresentadas para aprovação da
CONTRATANTE.
Alguns itens como: marca, modelo, fabricantes de referência, dentre outros, poderão sofrer
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
permutabilidade. Contudo, alguns itens não serão passíveis de permutabilidade e deverão
ser implementados como indicado no Anteprojeto, tais como:
• RCC (Reguladores de Corrente Constante): Deverão ser do tipo digital,
microprocessado, com controle de regulação de corrente automático e possibilitar
individualmente cinco níveis de corrente de Saída: 2.8 A / 3.4 A / 4.1 A / 5.2 A / 6.6 A;
• Grupo Moto-Gerador a óleo diesel: Deverá ser do tipo carenado e silenciado a no
máximo 75 dB, com Quadro de Transferência automática;
• Nobreak: Deverá ser do tipo 3F+N entrada/saída, eficiência mínima de 92%, com
porta de comunicação e protocolos para interface com a rede de dados.
17.4 - ORIENTAÇÕES PARA O PROJETO BÁSICO
O Projeto Básico deverá ser elaborado de acordo com o Anteprojeto aprovado. Todas as
soluções técnicas adotadas, inclusive do uso de tecnologias, deverão atender ao critério de
“mais vantajosas para a CONTRATANTE”, isto é, que atendam às necessidades da
Administração ao menor custo do somatório de investimento e manutenção, durante o
tempo de vida útil dos componentes.
Os sistemas deverão ser projetados completos, incluindo o fornecimento de todos os
materiais e serviços (instalação, testes, comissionamento, documentação, treinamento,
garantias, operação e manutenção inicial).
A infraestrutura geral dos sistemas deverá ser projetada para ser compartilhada, sempre
que possível e se as normas permitirem.
O Projeto Básico deverá conter os seguintes documentos:
• Memorial descritivo;
• Memoriais de cálculo;
• Especificações Técnicas;
• Plantas;
• Listas de materiais e serviços.
17.5 - ORIENTAÇÕES PARA O PROJETO EXECUTIVO
O Projeto Executivo deverá ser um detalhamento do Projeto Básico, apresentando além
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dos documentos citados anteriormente o método construtivo e os manuais de operação e
manutenção.
Os Projetos Básico e Executivo deverão ser realizados em plataforma BIM e deverão tomar
o Anteprojeto como referência para o detalhamento.
18 - NAVEGAÇÃO AÉREA
O sistema de navegação instalado no Brasil, baseado fundamentalmente nas normas e
recomendações da Organização de Aviação Civil Internacional, tem como finalidade dar o
suporte necessário às aeronaves durante as fases do voo em rotas ATS, nos procedimentos
de saída, de aproximação e pouso por instrumentos, de precisão e não precisão, nos
aeródromos homologados para esses fins. São equipamentos destinados a proporcionar
apoio às aeronaves para sua navegação em rota, em áreas de controle terminal (TMA) e em
manobras de pouso e decolagem. A implantação dos equipamentos de auxílios à navegação
deverá seguir, entre outras, a seguinte legislação:
1. ICA 63-18 – Critérios de Implant. de Órgãos Operacionais, Equip. e Auxílios à Naveg.
Aérea;
2. ICA 100-12 – Regras do Ar;
3. ICA 100-37 – Serviços de Tráfego Aéreo;
4. ICA 105-1 - Divulgação de Informações Meteorológicas;
5. ICA 105-2 – Classificação dos Órgãos Operacionais de Meteorologia Aeronáutica;
6. MCA 101-1 – Instalação de Estações Meteorológicas de Superfície e de Altitude;
7. MCA 102-7 – Telecomunicações;
8. MCA 105-2 – Meteorologia SEM;
9. MCA 105-10 – Códigos Meteorológicos;
10. MCA 105-12 – Centros Meteorológicos;
11. RBAC 154 – Regulamento Brasileiro da Aviação Civil.
Dependendo do tipo de operação a que se destinará o Aeródromo, a Secretaria de Aviação
Civil (SAC) e demais órgãos competentes (DECEA, DGPLANAV, dentre outros),
definiram um “pacote” de equipamentos de auxílios à navegação para cada aeródromo.
Conforme Ofício Nº 163 de 23 de abril de 2015 (Memorando
13/DGPLANAV/SENAV/SAC-PR), o pacote de equipamentos de auxílios à navegação
aérea para o Aeroporto de Angra dos Reis será o P2, que compreende os seguintes
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
equipamentos resumidos a seguir:
Tabela 14 – Equipamentos de Auxílio à Navegação Aérea
18.1 - INFORMAÇÕES DO ROTAER E CARTAS AÉREAS
A Publicação Auxiliar de Rotas Aéreas (ROTAER) é produzida e distribuída pelo
Departamento de Controle do Espaço Aéreo do Comando da Aeronáutica. O ROTAER tem
por finalidade apresentar informações aeronáuticas que propiciem consultas cômodas e
rápidas, tanto na fase de planejamento como na realização de um voo.
O Aeroporto de Angra dos Reis atualmente opera em VFR (Diurno), conforme informações
colhidas na visita técnica. O ROTAER mais recente do aeroporto (até a emissão deste
produto) apresenta os seguintes dados:
Figura 11 – ROTAER
Sobre os auxílios à navegação aérea, o referido ROTAER apresentado informa que o
aeroporto possui comunicação via rádio (FCA 125.275). O documento também informa a
existência de abastecimento de aeronaves (CMB) dos seguintes tipos:
TF = Combustível para aeronaves de motor à reação (querosene de aviação).
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No campo RMK (observações), há o telefone da administração do aeroporto, informações
sobre checagem de motores e concentrações de pássaros na cabeceira 10, entre outras
informações. Não há cartas aéreas para o Aeroporto de Angra dos Reis.
18.2 - FAROL ROTATIVO DE AERÓDROMO
Consiste em um indicador luminoso de superfície, visível de todos os azimutes, contínua
ou intermitente, com o propósito de designar a localização de um aeródromo às aeronaves
em voo. Deve existir em aeródromos destinados ao uso noturno.
18.2.1 - Situação Atual
O Aeroporto de Angra dos Reis não dispõe deste equipamento.
18.2.2 - Situação Futura
O farol será posicionado a aproximadamente 200 metros do eixo da Pista de Pouso e
Decolagem em uma área que mitiga a possibilidade de ofuscamento dos pilotos e
controladores de voo na sala AFIS existente na EPTA. O equipamento proposto estará
próximo às casas de força projetadas para o aeroporto, sobre sua torre própria de
sustentação. Deverá ser implantado um farol rotativo similar ao modelo a seguir:
• Farol Rotativo de Aeródromo, Modelo L801-A2 conforme FAA/AC-150/5345-12F e
MIL-C-25050 com 2 projetores, frequência 24 a 30 fpm, intensidade de 200.000 candelas
e duração de 75 a 300 milissegundos. Seus projetores serão em LED.
De acordo com o fabricante, o aterramento do farol rotativo deverá ser executado com a
utilização de três poços de aterramento e hastes metálicas conforme detalhamento de
projeto.
18.3 - BALIZAMENTO LUMINOSO
O Sistema de Balizamento Noturno, ou de Luzes de Aproximação consiste em um sistema
de luzes coloridas ou piscantes quedefinem claramente a pista e a zona de pouso, auxiliando
a transição de voo por instrumentos para o voo com referência visual no procedimento de
aproximação para o pouso, também são utilizadas para facilitar o pouso noturno.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
18.3.1 - Situação Atual
O aeroporto não possui nenhum tipo de sistema de balizamento luminoso.
18.3.2 - Situação Futura
Será implantado no aeroporto um sistema de balizamento luminoso convencional.
Serão sinalizadas as bordas da pista de pouso e decolagem e de rolamento e limites dos
pátios de estacionamento de aeronaves, permitindo mais facilmente o seu reconhecimento
pelo piloto de uma aeronave durante as aproximações, pousos, taxiamentos,
estacionamentos e decolagens.
Deverão ser adicionadas informações no ROTAER e demais veículos de comunicação
aeroportuária.
Serão sinalizadas as bordas da Pista de Pouso e Decolagem e de rolamento e limites dos
pátios de estacionamento de aeronaves, permitindo mais facilmente o seu reconhecimento
pelo piloto de uma aeronave durante as aproximações, pousos, taxiamentos,
estacionamentos e decolagens.
Já que o aeroporto operará em VFR, o espaçamento entre cada luminária será de 100 metros
conforme especificado no RBAC 154. As cores e configuração utilizadas poderão ser
visualizados nas plantas do pacote de navegação aérea do Anteprojeto.
18.4 - AUXÍLIOS VISUAIS LUMINOSOS PARA APROXIMAÇÃO E POUSO
(PAPI)
PAPI (“Precision Approach Path Indicator”), define-se por ser um indicador de trajetória
de aproximação de precisão para operação noturna de aeródromos. O sistema PAPI
recomendado pela ANAC consiste em uma barra de borda de pista de quatro unidades
multilâmpadas de transição precisa (ou lâmpadas simples em pares) espaçadas igualmente,
instaladas ao lado esquerdo da PPD. São sistemas luminosos, instalados para facilitar a
aproximação, em uma pista onde existam ou não, outras ajudas visuais ou não visuais.
18.4.1 - Situação Atual
O aeroporto não possui este equipamento.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
18.4.2 - Situação Futura
Será instalado equipamento PAPI no Aeroporto de Angra dos Reis na cabeceira 10.
18.5 - INDICADOR DE DIREÇÃO DE VENTO (BIRUTA)
18.5.1 - Situação Atual
A biruta existente se encontra próxima ao pátio de aeronaves existente. O equipamento não
é iluminado e se encontra muito próximo à pista de pousos e decolagens a distância
aproximada de 45 metros do eixo da pista, o que não é permitido por norma.
18.5.2 - Situação Futura
O equipamento poderá ser relocado até a posição especificada no Anteprojeto e está sendo
considerado o custo para aquisição de um equipamento novo.
Para atender ao especificado na ICA 154-1002, a biruta deve estar:
a) Deslocada a 300 m ao longo da pista a partir da cabeceira. Caso seja necessário, pode
ser estendido até 600 m, medido ao longo da pista;
b) Deslocada lateralmente a 80 m, a partir do eixo da pista. Pode se estender, caso seja
necessário, até 200 m da borda da pista;
c) Em área com baixos níveis de iluminação de fundo;
d) Livre dos efeitos de interferência de ar causados por objetos próximos.
O equipamento proposto estará localizado a 80 metros do eixo da pista e a
aproximadamente 60 metros da cabeceira 28.
18.4 – PERMUTABILIDADE
Os equipamentos de navegação aérea apresentados para o Anteprojeto precisarão,
necessariamente, atender às instruções normativas presentes no RBAC 154 e demais
normas correlatas. Diante deste fato, só poderão ser substituídos, trocados ou
reposicionados desde que respeitem tais normativas.
As alterações devem ser submetidas à FISCALIZAÇÃO para posterior aprovação e para
os equipamentos especificados em LED, não será permitido outro tipo de sistema de
iluminação.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
A alimentação dos painéis fotovoltaicos, biruta e outros equipamentos poderá ser
substituída por alimentação solar desde que atendam os critérios normativos.
18.5 - ORIENTAÇÕES PARA OS PROJETOS BÁSICO E EXECUTIVO
Para os Projetos Básico e Executivo deverão constar a localização e as cotas necessárias à
instalação dos equipamentos de auxílio à navegação (Balizamento Luminoso, Sinalização
Vertical Luminosa, Biruta Iluminada, Farol Rotativo, entre outros).
Deverão tomar como referência objetos como PPD, Pátio de Aeronaves e Marcos
Topográficos e apresentadas especificações completas dos equipamentos (marca, cor,
referência, dimensões), bem como descrição detalhada do processo de instalação.
Os Projetos Básico e Executivo deverão ser realizados em plataforma BIM e deverão tomar
o Anteprojeto como referência para o detalhamento.
Deverão ser apresentados os seguintes produtos gráficos:
a) Planta Baixa (Arranjo geral dos equipamentos de Auxílio a Navegação);
b) Planta de Balizamento Luminoso;
c) Detalhamento do Balizamento Luminoso (Detalhes da luminária e detalhes de
instalação);
d) Planta de Sinalização Vertical;
e) Detalhamento de Sinalização Vertical (Detalhe de dimensões, de caracteres, de
instalação);
f) Detalhe de Equipamentos de Auxílio à Navegação (Detalhamento do Farol Rotativo,
biruta e demais equipamentos).
Cada planta deverá apresentar um resumo das quantidades e serviços para cada
especialidade presente no desenho, compatíveis com o orçamento do projeto.
19 - EDIFICAÇÕES – KF
A KF é a edificação destinada ao recebimento da energia elétrica e a alimentação dos
equipamentos específicos de Navegação Aérea incluindo Reguladores de Corrente
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
Constantes e outros. Nesta edificação também é realizado o rebaixamento de média tensão
para baixa tensão através de transformador específico para utilização em equipamentos. Os
geradores do aeroporto também estão localizados nesta edificação.
A KF é uma edificação com 148,23 m² de área construída, sendo 169,02 m² de área coberta.
Internamente a mesma é dividida em três salas: Sala 01 (com 44,96 m²), Sala 02 (com 44,71
m²) e Sala 03 (com 50,79 m²).
A KF Auxílios fica localizada inteiramente no Lado Ar do aeroporto, sendo exclusivamente
utilizada pelos funcionários do aeroporto no manuseio e operação dos equipamentos de
navegação aérea e outros.
19.1 - ESTRUTURAS
O presente item tem como objetivo apresentar as soluções estruturais que foram adotadas
para o Anteprojeto das Edificações que serão construídas neste aeroporto. Foram
consideradas as seguintes normas:
• NBR 6118/2014 - Projeto de Estruturas de Concreto – Procedimentos;
• NBR 6120/1980 - Cargas para Cálculo de Estruturas de Edificações –Procedimentos;
• NBR 6122/2010 - Projeto e Execução de Fundações;
• NBR 6123/1988 - Forças Devidas ao Vento em Edificações;
• NBR 6484/2001 - Execução de Sondagem de Simples Reconhecimento com SPT;
• NBR 8036/1983 - Program. de Sondagem de Simples Reconhec. Solos para
Fundações de Edifícios;
• NBR 8800/2008 - Projeto de Estruturas de aço e de estruturas mistas aço e concreto
de edifícios;
• NBR 7007/2016 - Aço para perfis laminados para uso estrutural;
• NBR 8261/2010 - Perfil Tubular de aço carbono, formado a frio, com e sem costura,
de seção circular, quadrada ou retangular para uso estrutural.
19.2 - SITUAÇÃO FUTURA
No Anteprojeto, a obra foi modelada e analisada com o software SAP2000 ou com o
software CAD/TQS, cujos objetivos são a obtenção de um modelo tridimensional mais
próximo do real (assim otimizando o uso dos materiais e das características da estrutura e
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
reduzindo o custo global da obra) e a obtenção dos esforços e deslocamentos devido aos
carregamentos aplicados na estrutura para, posteriormente, serem utilizados no
dimensionamento e na verificação das peças componentes da obra.
O Projeto Estrutural das edificações trata-se de um projeto “padrão”, a ser implementado
de maneira similar em outros aeroportos do Estado. Sendo este alterado, no que ser refere
às fundações, para a geologia do solo de cada região onde for executada a obra.
Para a análise geotécnica desta edificação foram utilizadas as sondagens a percussão (SPT),
apresentadas no estudo preliminar, as quais podem ser encontradas no relatório: RT-SPT-
ANGRA DOS REIS, sendo que deste foi considerada a média entre os resultados dos
Nspt’s obtidos dos furos nas proximidades da edificação.
19.3 – PERMUTABILIDADE
Os projetos padrão, fornecidos pela SAC, estão em nível executivo e, dessa forma, não
poderão ter suas estruturas alteradas. Para os projetos desenvolvidos todos em nível de
Anteprojeto, as estruturas deverão ser reverificadas e redimensionadas conforme estudos
complementares de geotecnia a serem realizados no Aeroporto de Angra dos Reis. Outros
formatos de estrutura também podem ser propostos desde que não alterem a funcionalidade
das edificações citadas.
Toda e qualquer alteração no projeto deverá estar em conformidade com as normas
vigentes. As modificações deverão ser devidamente documentadas e apresentadas para
aprovação da CONTRATANTE.
19.4 - ORIENTAÇÕES PARA O PROJETO BÁSICO E PROJETO EXECUTIVO
Para os Projetos Básico e Executivo deverão ser realizadas as compatibilizações das
sondagens efetuadas no aeroporto com as novas localizações das edificações propostas no
Anteprojeto, podendo ser necessárias novas sondagens. Em seguida, as fundações devem
ser redimensionadas e verificadas.
As soluções podem ser alteradas desde que atendam às características geotécnicas e de
solicitações impostas por cada uma das edificações.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
Devem ser apresentados todos os memoriais de cálculo e produtos dos softwares utilizados,
de forma detalhada, para possibilitar a conferência dos dados utilizados em projeto.
Os desenhos dos Projetos Básico e Executivo devem apresentar as plantas de forma,
escoramentos, detalhes de armação dentre outros detalhes comumente conhecidos em
projetos estruturais nível executivo. Todos devem ser executados em plataforma BIM.
20 - OBRAS COMPLEMENTARES
20.1 - CERCAMENTO PATRIMONIAL E OPERACIONAL
20.1.1 - Situação Atual
O aeroporto possui sistema de cercamento patrimonial e operacional em partes do sítio
aeroportuário.
Foi verificado que parte deste cercamento se encontra desgastado ou coberto por vegetação.
Já o cercamento operacional, considerado como sendo o que divide o estacionamento de
veículos leves e o Pátio de Aeronaves 01, encontra-se em melhor estado. Não existe cerca
operacional separando o lado esquerdo da Pista de Pouso e Decolagem 10/28.
20.1.2 - Situação Futura
Demolição do cercamento existente, uma vez que ele não cumpre com os requisitos do
RBAC 107, e a realização de implantações para contemplar a área do aeroporto. O
cercamento proposto deverá atender as normas da ICAO/INFRAERO, dividindo e
impedindo que os passageiros acessem determinadas áreas (pátios, pistas, casas de força).
No trecho onde será implantado o canteiro de obras a cerca ficará interrompida até a
desmobilização do mesmo, após a desmobilização a cerca será concluída. O cercamento a
ser implantado pode ser visualizado na planta AER ANGRA DOS REIS-AP-OC-PLA-001.
O modelo de cercamento proposto deverá seguir o que especifica o Manual de
Procedimentos: Barreiras Patrimoniais da INFRAERO (MP – 12.14 (SEA)
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
20.1.3 - Permutabilidade
O modelo de cercamento só poderá ser alterado conforme aprovação da FISCALIZAÇÃO e
com as devidas justificativas técnicas apresentadas.
20.1.4 - Orientações para o Projeto Básico
O Anteprojeto de cercas desenvolvido é avançado, necessitando de adequação para
formalização de Projeto Básico conforme à complementação da topografia e
compatibilização da geometria e imagens. Salienta-se que na etapa de Projeto Básico
deverá ser cadastrada toda a extensão das cercas existentes para que os quantitativos se
aproximem cada vez mais da realidade.
20.1.5 - Orientações para o Projeto Executivo
O Projeto Executivo deverá conter informações, desenhos de locação das cercas, cotas e
desenhos de detalhes, em escalas apropriadas ao entendimento e execução das obras de
cercamento.
20.2 - PROTEÇÃO VEGETAL
Serão realizados serviços proteção vegetal nos seguintes locais:
• Faixa preparada da Pista de Pouso e Decolagem;
• Lado Terra.
20.2.1 - Situação Futura
O Anteprojeto de proteção vegetal para o Aeroporto de Angra dos Reis consiste na
aplicação de uma cobertura de vegetação, utilizando gramíneas e leguminosas, nas áreas
impactadas pelo serviço de terraplenagem, nas áreas de talude, na área do canteiro de obras,
bota-fora e bota-espera (caso existam), após sua desmobilização, dando-lhes condições de
resistência a erosões e atenuando os efeitos de agressão ao meio-ambiente.
A execução da proteção vegetal deve ter seu processo de aplicação das espécies definido
de acordo com as declividades das áreas de solo exposto e custo-benefício do método
adotado. Para a cobertura vegetal, podem ser realizados serviços de grama em placa, hidro-
semeadura ou enleivamento.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
Sugere-se em ambos os tipos a utilização da Grama Batatais (“paspalum notatum”) e
leguminosa Calopogônio (“calopogonium mucunoides”), pois, essas espécies apresentam
características que propiciam uma melhor adaptação às condições climáticas e pedológicas
da região, além de exigir baixa manutenção. Para melhor visualização da imagem anterior,
favor observar a planta de proteção vegetal do projeto.
O processo de irrigação deverá ser feito através de equipamento apropriado para alcançar
grandes alturas, não se admitindo a adoção de métodos impróprios que possam
comprometer a estabilidade dos maciços. Esta operação deve ser repetida, sempre que
necessário, de forma a permitir a germinação e o desenvolvimento apropriado da grama.
20.2.2 - Permutabilidade
Fica a critério da CONTRATADA utilizar outras espécies de gramínea, desde que possuam as
mesmas características, sua aplicação respeite as áreas indicadas no projeto e autorizado pela
CONTRATANTE.
20.2.3 - Orientações para o Projeto Básico
Quando da revisão dos elementos topográficos, geotecnia e projeto como um todo, orienta-
se que o Projeto de Proteção Vegetal, incluindo seus quantitativos sejam revisados.
Recomenda-se que sejam desenvolvidas plantas em escalas maiores contendo cotas,
distâncias, áreas e coordenadas conforme necessário.
20.2.4 - Orientações para o Projeto Executivo
O Projeto Executivo deverá refinar o que foi apresentado no Projeto Básico, alinhando o
Projeto de Proteção Vegetal com o Projeto Geométrico Executivo.
21 - MATRIZ DE RISCO
A Matriz de Risco (A e B - Anexo II) define as responsabilidades da CONTRATANTE e
da CONTRATADA.
A CONTRATADA deverá declarar ter pleno conhecimento na natureza e extensão dos riscos por ela
assumidos no contrato e de ter levado tais riscos em consideração na formulação de sua proposta.
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
ANEXO I
DESENHO ESQUEMÁTICO DO AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS
ANEXO 2
MATRIZ DE RISCO A
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
ANEXO II
MATRIZ DE RISCO A
Tipo de risco Descrição Materialização Mitigação Alocação
Projeto
Inadequação dos projetos (inclusive
projetos disponibilizados pela
Administração) para execução dos
serviços na qualidade, quantidade,
custo e prazos definidos
Aumento dos custos e de prazos
de implantação e inadequação
dos serviços
Responsabilidade da solução de
engenharia do contratadoContratado
Projeto
Descumprimento do prazo previsto para
a elaboração dos projetos básico e/ou
executivo, gerando custos adicionais
Atraso no cronograma
Cláusula contratual prevendo
aplicação de penalidades e
possibilidade de rescisão unilateral
do contrato
Contratado
ProjetoAlterações nos projetos básico e/ou
executivo por solicitação do Contratante
Aumento dos custos
Atraso no cronograma
Aditivo contratual Contratante
Projeto
Não aprovação dos projetos pelo
Contratante, concessionárias e entes
públicos responsáveis
Atraso no cronograma
Cláusula contratual atribuindo ao
contratado a obrigação de alterar o
projeto não aprovado
Cláusula contratual prevendo
aplicação de penalidades
Contratado
Projeto
Adequação ao Regulamento Brasileiro
da Aviação Civil vigente, referente a
Projetos de Aerodromo, publicado pela
ANAC
Aumento ou diminuição de
quantidadesAlterações no projeto Contratado
Plano Básico de Zona de
Proteção de Aeródromos e
Plano de Zona de Proteção
de Auxílios à Navegação
Aérea
Alterações nos projetos que venham a
divergir das informações dos processos
de Inscrição ou Alteração de Cadastro
de aeródromos protocoladas junto ao
DECEA
Aumento dos custos e de prazos
de implantação e inadequação
dos serviços
Compatibilização entre os projetos e
os PlanosContratado
Desapropriação/realocação
Áreas não liberadas para o contratado
iniciar o empreendimento
Não desocupação de áreas invadidas
e/ou já desapropriadas
Atraso no cronograma
Aumento no custos
Levantamento das áreas
Possibilidade de aditivo de prazo e
reajustamento decorrente do atraso
nessa atividade
Contratante
Construção/ Montagem/
Implantação
Ocorrência de eventos na construção
que impeçam o cumprimento do prazo
ou que aumentem os custos, causados
por ações ou omissões do contratado
ou de seus fornecedores
Atraso no cronograma
Aumento nos custos
Clausula contratual prevendo
aplicação de penalidades e
possibilidade de rescisão unilateral
do contrato
Contratado
Risco Geotécnico, exclusive
aterro hidráulico
Aumento do comprimento ou volume
nas fundações
Atraso na construção
Aumento do custo
Clausula contratual prevendo
aplicação de penalidades e
possibilidade de rescisão unilateral
do contrato
Contratado
OportunidadeDescarte de material de bota fora no
sítio aeroportuárioRedução do Custo Aditivo contratual de redução Contratante
Risco de Jazida para
terraplenagem com custo
acima do orçado
Extração de material de jazida com
custo de royalty acima do previsto pelo
TCU
Aumento de Custo
Utilização de areia oriunda da
dragagem e/ou busca de outras
alternativas
Contratado
Licença ambiental / riscos
ambientais
Não obtenção das licenças do
aeroporto, sob a responsabilidade da
Contratante
Necessidade de complementação de
estudos protocolados para obtenção
destas licenças
Necessidade de pagamento de taxas
para obtenção das licenças ambientais
Atraso no cronograma
Aumento dos custos
Execução, apresentação e
acompanhamento junto aos OEMA
(Orgão Estadual de Meio Ambiente)
dos estudos ambientais pelo
contratante e obtenção de licença
prévia em todos os casos
Cláusula contratual prevendo
possibilidade de aditivo (excepcional)
Contratante
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
ANEXO II
MATRIZ DE RISCO B
Tipo de risco Descrição Materialização Mitigação Alocação
Licença ambiental / riscos
ambientais
Autuação pelo órgão ambiental, por
culpa do contratado
Passivo ambiental da obra
Atraso no cronograma
Aumento dos custos
Cumprimento das condicionantes
exigidas nas licenças
Cláusula contratual prevendo
aplicação de penalidades e
possibilidade de rescisão unilateral
do contrato
Contratado
Operação do Aeroporto
Interrupção dos trabalhos devido ao
horário de operação do aeroporto ser
diferente das premissas adotadas no
Anteprojeto, por necessidade do
operador aeroportuário
Atraso no cronograma
Aumento de custo
Proposta de plano de ataque da obra
e simulação das condições
operacionais, a cargo da Contratada
Aditivo contratual
Contratante
Patrimônio histórico, artístico,
cultural e arqueológico
Custos e atrasos associados com
descobertas arqueológicas ou outras
interferências com patrimônio cultural
dentro do sitio aeroportuário.
Atraso no cronograma
Aumento no custo
Execução de estudos arqueológicos
quando em regiões sucetíveis a tais
ocorrências, por demanda do IBAMA ,
OEMA ou IPHAN responsável
Aditivo contratual
Contratante
Caso fortuito ou força maior
Eventos segurados caracterizados
como caso fortuito ou força maior, que
prejudiquem a continuidade da obra ou
elevem os custos incorridos pelo
Contratado
Aumento do custo
Atraso no cronograma
Seguro de Risco de Engenharia Contratado
Caso fortuito ou força maior
Eventos não segurados caracterizados
como caso fortuito ou força maior, que
prejudiquem a continuidade da obra ou
elevem os custos incorridos pelo
Contratado
Aumento do custo
Atraso no cronograma
Cláusula contratual prevendo
possibilidade de aditivo (excepcional)Contratante
Interferências de
concessionárias
Necessidade de novas intervenções por
parte das concessionarias de energia,
telecomunicações, esgoto ou água para
reforço da infraestrutura local de forma a
atender a demanda prevista no
anteprojeto
Aumento do custo
Atraso no cronograma
Cláusula contratual prevendo
possibilidade de aditivo (excepcional)Contratante
Movimentos sociaisDanos e atrasos causados por greves,
manifestações sociais e/ou públicas
Atraso no cronograma
Aumento de custo
Seguro de Risco de Engenharia Contratado
Legislação, regulamentos e
normas
Alterações no arcabouço legal que
afetam os custos do contratoAlteração do custo
Cláusula contratual prevendo
recomposição do equilíbrio
econômico - financeiro
(excepcionalidade)
Contratante
Legislação tributária
Alterações na legislação tributária que
afetam os custos do contrato, exceto
relativas às alíquotas do Imposto de
Renda e da Contribuição Social sobre o
Lucro Líquido.
Alteração do custo
Cláusula contratual prevendo
recomposição do equilíbrio
econômico - financeiro
(excepcionalidade)
Contratante
Legislação tributária
Alterações na legislação tributária que
afetam os custos do contrato, relativas
ao Imposto de Renda e à Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido
Alteração do custo - Contratado
AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
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ANEXO 3
JUSTIFICATIVA RDC
I – JUSTIFICATIVA DA CONTRATAÇÃO E DA ADOÇÃO DO RDC
I.1 JUSTIFICATIVA DA NECESSIDADE DA CONTRATAÇÃO – RATIONALE
DO PROJETO
O Aeroporto de Angra dos Reis é uma concessão estadual, com prazo de 25 anos, cujo
contrato foi celebrado em 01 de setembro de 2005. É considerado de pequeno porte e opera
usualmente com aeronaves particulares, registrando em média 1.500 pousos mensais no
verão.
O Aeroporto conta com uma estrutura de pista de asfalto, com dimensões de 913 m por 30
m, com operação limitada devido a obstáculos na superfície de aproximação e decolagem
da cabeceira 28, uma pequena estação de passageiros, parque de abastecimento de
aeronaves e dois pátios de estacionamento, sendo que o maior mede 12.000 m2, operando
por meio das Regras de Voo Visual (Visual Flight Rules - VFR).
Como forma de incremento ao turismo na região, torna-se necessário ampliar a capacidade
deste aeroporto, já que o mesmo comporta somente aeronaves de pequeno porte e
helicópteros. Essa ampliação de capacidade, consoante anteprojeto doado pela
Concessionária ao Estado, consiste nas seguintes intervenções na infraestrutura
aeroportuária:
• Deslocamento da pista de pouso em direção ao mar, ampliando o comprimento de
decolagem para 1.075 m para decolagem e para pouso de 900 m;
• Complementação do pátio de estacionamento de aeronaves e da nova pista de
taxiamento, inclusive iluminação e acesso;
• Sinalização horizontal e vertical, inclusive balizamento noturno.
A ampliação da pista e do pátio de estacionamento permitirá que o aeroporto possa receber
aeronaves de maior porte, envolvendo voos fretados e mesmo regulares, oriundos da capital
fluminense e de outros estados da federação, envolvendo nomeadamente aeronaves turbo
hélice empregadas na aviação regional. Essa ampliação, como prescrito na Cláusula Nona,
AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
Página 131 de 198
Incisos X e XI, do contrato de concessão, consistirá na translação e prolongamento da pista
de pouso, com implantação de área de escape (Runway End Safety Area - RESA),
complementação da ampliação do pátio principal de aeronaves, construção da segunda
pista de taxiamento e expansão do pátio principal.
Complementarmente, a implantação de um pista ampliada e de balizamento noturno,
acoplado à iluminação do pátio de estacionamento, permitirá que voos noturnos possam
decolar ou pousar no Aeroporto de Angra dos Reis, posto que atualmente toda a operação
só pode se dar no período diurno, com graves e negativos reflexos na atração de voos,
inclusive com a eliminação de forte impedância representada pelas extensas filas para
decolagem, antes do pôr do sol, em finais de semana ou datas festivas de maior expressão.
Por fim, vale ressaltar que um eventual acidente numa das usinas nucleares de Angra dos
Reis certamente irá requerer a existência de instalação aeroportuária capaz de movimentar
pessoas, equipamentos e outros insumos necessários à pronta remediação do problema.
Em síntese, as intervenções antes mencionadas justificam-se no sentido de dotar a Costa
Verde de uma melhor infraestrutura aeroportuária, capaz não só de estimular o turismo
naquela região, como também propiciar apoio logístico à remediação de um eventual
acidente nuclear nas usinas de Angra 1 e Angra 2, como futuramente em Angra 3.
FINANCIAMENTO DO PROJETO
Os recursos financeiros para ampliação em tela serão realizados sob a égide do Programa
Federal de Auxílio a Aeroportos, regulado pela Lei Federal 8.399/1992, em linha com o
Termo de Compromisso nº 017/2017 celebrado entre a União e o Governo do Estado do
Rio de Janeiro, os quais, uma vez internalizados pelo Estado, serão aplicados nas obras
correspondentes, como prescrito na Cláusula Oitava, Incisos X e XI, do contrato de
concessão.
I.2 DA OPÇÃO PELA UTILIZAÇÃO DO RDC
O empreendimento em tela é parte integrante do Programa de Aceleração do Crescimento
– PAC, de onde se elenca que é prioridade de Governo Federal sua efetivação, conforme
consta do Termo de Compromisso antes mencionado, elegível, portanto, para o RDC em
AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
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consonância com o Art. 1o, Inciso IV, da Lei Federal 12.462/2011, e com o Art. 2°, Inciso
IV, do Decreto Estadual Nº 43.937/2012.
A adoção pelo RDC visa ampliar a eficiência nas contratações públicas e a competitividade
entre os licitantes, promover a troca de experiências e tecnologias em busca da melhor
relação entre custos e benefícios para o setor público, incentivar a inovação tecnológica,
assegurar o tratamento isonômico entre os licitantes e a proposta mais vantajosa para a
administração pública.
O Decreto que regulamenta o RDC estabelece um elenco de procedimentos a ser seguido
pela Administração Pública, a fim de que esta possa definir, de modo preciso e satisfatório,
as condições da disputa e do contrato a ser executado. Alguns itens foram significativos
para escolha da modalidade, tais como:
a) busca por maior simplificação, celeridade, transparência e eficiência nos procedimentos
para dispêndio de recursos públicos;
b) aplicação ao Setor Público de procedimentos semelhantes ao Setor Privado, fazendo
com que a celeridade no trâmite administrativo se reflita em economia e benefício à
população;
c) compartilhamento com a CONTRATADA dos riscos inerentes a empreendimentos
deste porte, que em contratações do tipo Licitação Pública recaem apenas para o
Contratante.
A opção imaginada é pelo RDC PRESENCIAL, diferentemente da recomendação de
preferência pelo ELETRÔNICO, em atendimento ao Art. 13 da Lei Federal 12.462/2001 e
o Art. 8º, II c/com Art. 13, do Decreto Estadual 7.581/2011, dá-se pelo fato do Sistema
SIGA, ferramenta de informática para aquisições do Estado do Rio de Janeiro, não
disponibilizar licitação eletrônica na modalidade RDC.
Por meio da CONTRATAÇÃO INTEGRADA, a SETRANS, espera obter, para um
empreendimento deste vulto econômico e tecnológico, soluções técnicas inovadoras que
reduzam o prazo de execução das obras e os custos diretos do empreendimento.
AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
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Sendo CONTRATAÇÃO INTEGRADA, conforme §2° do Art. 73, do Decreto Estadual nº
43.937/2012, o critério de julgamento será Técnica e Preço.
Relevante, ainda, trazer à baila a evolução da jurisprudência do TCU para o cabimento da
contratação integrada consoante pronunciamento do Ministro do TCU Benjamim Ziymler,
no Acórdão 2433/2016:
(...)
Finalmente, quero registrar que considera a contratação integrada
um avanço em termos de licitação. Se bem empregada, é uma
ferramenta sensacional para a contratação de obras públicas. Como
premissa fundamental desse novo regime, assume-se que há
determinados riscos que são melhor gerenciados pela
CONTRATADA, de forma que a Administração se desincumbe
desses riscos ao transferi-los para a inciativa privada.
(...)
I.3 JUSTIFICATIVA TÉCNICA E ECONÔMICA PARA A UTILIZAÇÃO DA
CONTRATAÇÃO INTEGRADA (RCI)
I.3.1 Preliminares
A adoção da contratação integrada tem amparo inicial nos Arts. 8º e 9o, da Lei Federal
12.462/2011, que prescrevem:
(...)
Art. 8o Na execução indireta de obras e serviços de engenharia, são
admitidos os seguintes regimes:
I - empreitada por preço unitário;
II - empreitada por preço global;
III - contratação por tarefa;
IV - empreitada integral; ou
V - contratação integrada.
(...)
§ 5o Nas licitações para a contratação de obras e serviços, com
exceção daquelas onde for adotado o regime previsto no inciso V
AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
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do caput deste artigo, deverá haver projeto básico aprovado pela
autoridade competente, disponível para exame dos interessados em
participar do processo licitatório.
(...)
Art. 9o Nas licitações de obras e serviços de engenharia, no âmbito
do RDC, poderá ser utilizada a contratação integrada, desde que
técnica e economicamente justificada e cujo objeto envolva, pelo
menos, uma das seguintes condições:
I - inovação tecnológica ou técnica;
II - possibilidade de execução com diferentes metodologias; ou
III - possibilidade de execução com tecnologias de domínio restrito
no mercado.
§ 1o A contratação integrada compreende a elaboração e o
desenvolvimento dos projetos básico e executivo, a execução de
obras e serviços de engenharia, a montagem, a realização de testes,
a pré-operação e todas as demais operações necessárias e
suficientes para a entrega final do objeto.
§ 2o No caso de contratação integrada:
I - o instrumento convocatório deverá conter anteprojeto de
engenharia que contemple os documentos técnicos destinados a
possibilitar a caracterização da obra ou serviço, incluindo:
a) a demonstração e a justificativa do programa de necessidades, a
visão global dos investimentos e as definições quanto ao nível de
serviço desejado;
b) as condições de solidez, segurança, durabilidade e prazo de
entrega, observado o disposto no caput e no § 1o do art. 6o desta
Lei;
c) a estética do projeto arquitetônico; e
d) os parâmetros de adequação ao interesse público, à economia na
utilização, à facilidade na execução, aos impactos ambientais e à
acessibilidade;
(...)
AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
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Complementarmente, tem-se a jurisprudência do TCU, que, no Acórdão 2.242/2014 –
Plenário, estabeleceu que a aplicação do regime da contratação integrada não se justifica
pura e simplesmente pelo fato de se tratar de obra ou serviço de Engenharia, mas sim diante
da complexidade da obra ou serviço de engenharia e dos riscos que advém para a
Administração, não devendo ser utilizado para obras de baixa complexidade.
No presente caso, o escopo principal do objeto desta contratação consiste na reforma e
ampliação da Infraestrutura do Aeroporto de Angra dos Reis, com ampliação de trecho da
pista de pouso e decolagem sobre o mar, com a implantação de aterro hidráulico e estrutura
de confinamento, possibilitando a existência de múltiplas e distintas soluções executivas,
para sua consecução, como destacado a seguir.
I.3.2 Estrutura de Confinamento
A estrutura de confinamento do aterro hidráulico é o primeiro elemento a ser implementado
e é constituída por espigões (bunds), cujo objetivo é:
• conter o material do aterro;
• controlar o talude de caixa de empréstimo on shore;
• melhorar a estabilidade de aterro eventualmente assente em solo mole, atuando com
berma de equilíbrio;
• controlar o lençol freático dentro da área de aterramento;
• controlar o fluxo da água de descarga na área de abastecimento;
• acomodar dutos e permitir acesso ao local de aterramento.
Os espigões, por seu turno podem ser construídos de diferentes formas. Uma primeira
forma possível é através da construção de uma faixa ladeando a área de aterramento, na
qual é descarregado material arenoso através de dutos ou arco-íris, este último termo
significando aspersão área de areia fluidificada ou rainbowing. Escavadoras, tratores ou
dragas podem ser utilizados para dar conformação ao talude externo do espigão.
Outra forma possível de construção dos espigões é por meio de descarga de caminhões
basculantes, a partir da costa, avançando pelo perímetro do espigão de contenção, com o
taludamento conformado como mencionado anteriormente. O material constituinte pode
derivar da utilização plena do enrocamento ou de solo de granulometria fina com talude
AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
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externo posteriormente protegido por camada de material rochoso de maior granulometria.
No caso de enrocamento, ao invés de caminhões podem ser usadas embarcações de maior porte,
com descarga lateral de pedra (side stone dumping vessel).
A execução da contenção lateral em enrocamento se dá através do lançamento de pedra
britada de grande dimensão nas laterais do aterro. O enrocamento servirá tanto como
contenção para o aterro hidráulico como proteção contra a erosão causada pelas ondas e
variações de maré. A execução se dá, como dito anteriormente com a utilização de
caminhões basculantes e escavadeiras. Quando o nível do aterro atinge a cota determinada
em projeto, caminhões basculantes carregados com rocha de tamanho definido pelas
especificações técnicas trafegam sobre o aterro e despejam o material em suas laterais.
Escavadeiras auxiliam na conformação do talude lateral de forma que a geometria de
projeto seja obedecida. Um dos pontos importantes para a definição por utilização de
enrocamento é a disponibilidade de material rochoso a uma curta distância da obra para
evitar custo excessivo de transporte.
Outra forma possível é com o emprego de estacas-prancha de aço, que normalmente são
utilizadas na contenção de solos ou na proteção de encostas para evitar erosão. Contando
com uma ampla variedade de perfis para diversas condições de uso, as estacas-prancha
podem ser galvanizadas por imersão a quente, permitindo maior vida útil nos projetos de
barragens e muros de contenção permanentes, principalmente em obras marítimas.
Fabricadas em aço estrutural corrugado e reforçadas em sua extremidade superior, as
estacas-prancha reúnem resistência e durabilidade. Da mesma forma que no enrocamento,
a cravação tem seu início quando o aterro atingir a cota determinada em projeto. Nesse
momento os equipamentos de cravação e os caminhões carregados com as estacas podem
trafegar sobre o aterro levando os insumos até as frentes de serviço. Contudo, a escolha do
método de cravação envolve muitas variáveis de difícil avaliação. A depender da
resistência do solo e da profundidade podem ser utilizados marreta ou até marteletes
pneumáticos leves ou equipamentos mais pesados e eficientes, tais como bate-estaca,
martelo vibrador hidráulico ou martelete pneumático mais potente.
I.3.3 Corpo do Aterro Hidráulico
Uma vez construída a estrutura de confinamento passa-se à tarefa de preenchimento do
AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
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espaço confinado, denominado corpo do aterro. Uma primeira opção, para uma situação
subaquática, envolve o uso draga de sucção e arrasto (Trailing Suction Hopper Dredger –
TSHD) e barcaças. Após se dirigem ao local do aterro, em uma abertura na estrutura de
confinamento, as barcaças abrem suas portas de fundo ou seus cascos, permitindo que a
mistura de preenchimento e água caia pela coluna de água até o fundo do mar. Isso se dá
de forma concomitante com a atuação da draga, que provocará uma turbulência e formação
de cratera no fundo do mar, onde se assentará o material despejado.
O preenchimento por duto despejando material na área de preenchimento é outro método
de trabalho possível. Na entrada o duto pode ser conectado a uma TSDH, por exemplo, ou
a uma draga de descarga de barcaças. No final da descarga, o duto é ocasionalmente
equipado com um difusor para melhor distribuição do material de preenchimento. O fim
da descarga pode ser colocado em terra, posicionado logo acima da água ou pode estar
submerso. O grau de compactação é menos eficiente que o descrito na opção anterior,
podendo, em consequência gerar maiores recalques do corpo do aterro ao longo do tempo.
Ao ser ultrapassado o nível d´água, em ambas as opções, tratores nivelam continuamente
a área em frente ao duto durante o bombeamento, até que toda a área tenha sido elevada e
uma nova seção de tubo pode ser acoplada ao duto original. Ao nivelar a área, as
escavadeiras também propiciam uma compactação inicial do corpo do aterro.
Contudo, a complexidade desta última opção pode ser evidenciada pelo arranjo e forma de
disposição dos dutos, que dependerão, dentre outros fatores, de:
• capacidade de bombeamento das dragas no lado da entrada;
• distância máxima de bombeamento e a necessidade de uma estação de bombeamento
de reforço;
• comprimento total do duto disponível;
• tipo de suprimento de abastecimento (contínuo / descontínuo);
• natureza do preenchimento (distribuição granulométrica, granular / coesa, densidade de
partículas, etc.);
• forma das partículas;
• homogeneidade dessas propriedades durante o preenchimento;
• geometria da área de recuperação;
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• infraestrutura existente nas proximidades do aterro;
• limitações ambientais.
Outro método construtivo do corpo do aterro pode ser através do “arco-íris”, antes referido,
especialmente no caso de limitações da profundidade do mar na periferia do aterro, que
limite o acesso por THSDs. Em alguns casos, o método do arco-íris é usado para
reconformações de praias ou mesmo para criação de ilhas artificiais, a partir das quais é
continuado o preenchimento do aterro hidráulico. A distância que pode ser superada pelo
“arco-íris” depende da capacidade das bombas da draga, a vazão e a concentração da
mistura de água e areia. Esta distância pode chegar a valores da ordem de 150 m.
I.3.4 Fundação do Aterro Hidráulico
O trecho onde está localizado o Aeroporto de Angra dos Reis, conforme pode ser visto no
Anteprojeto, apresenta depósitos de solos sedimentares recentes. Como principal
característica desses depósitos, observam-se camadas de argila orgânica mole, com
espessura variando de 13 a 15 metros, conforme constatado nas sondagens realizadas nessa
área.
E a existência desse material poderá ter diferentes efeitos negativos se não tratada
adequadamente, tais como:
• surgimento de recalques no corpo do aterro hidráulico e portanto no pavimento da pista
de pouso e decolagem, com frequente necessidade de reparos;
• rompimento da estrutura de confinamento e/ou do corpo de aterro;
• aparecimento de ondas de solo mole no corpo do aterro, antes de sua conclusão, pela
ruptura por cisalhamento de parte do material da fundação.
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Tabela 1: Soluções para tratamento das fundações do aterro hidráulico
I.4 CONCLUSÕES
Infere-se, do exposto, que dada a multiplicidade de tecnologias possíveis para implantação
de aterro hidráulico, no que respeita à estrutura de confinamento, ao corpo do aterro e ao
subsolo de fundação, o RDC afigura-se como instrumento adequado de contratação da obra
pública de expansão da infraestrutura do Aeroporto de Angra dos Reis, exatamente por não
limitar a aplicação da expertise das empresas de engenharia na busca de soluções que
otimizem os custos e os prazos de implantação do empreendimento.
Estudos geotécnicos e hidrodinâmicos detalhados, apoiados em investigações de campo
complementares, poderão definir a forma otimizada de execução do aterro hidráulico, sem
limitação, nos termos editalícios, de adoção de técnicas e soluções inovadoras que possam
Soluções básicas Possibilidades Outros detalhes
I - Pré-carregamento do corpo do aterro
hidráulico com sobreelevação
• Drenos verticais • Areia
• Geotêxtil
II - Compactação do subsolo
• Vibração • Superficial
• Profunda
• Uso de
explosivos
III - Escavação e substituição do solo de
fundação
• Material
granular e inerte
IV - Reforço da fundação do aterro hidráulico
• Colunas • Brita enclausurada
• Areia compactada e
enclausurada
• Geotêxtil
enclausurado
• Estacas com
capitel
• Madeira
• Aço
• Concreto
V - Melhoramento das propriedades físico –
químicas do solo de fundação do aterro
hidráulico
• Mistura solo-
cimento
• Mistura solo-cal
AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
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ser de grande utilidade em obras de tal natureza.
No âmbito do RDC entende-se igualmente cabível a opção pela contratação integrada,
situação em que caberá ao proponente vencedor do certame licitatório a elaboração do
projeto básico e executivo, previamente à execução da obra.
Finalmente, julga-se como elegível, para fins de consideração de compromisso do Estado,
o rol de obras elencado no item I.1, retro.
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ANEXO 4
MINUTA CONTRATO N° XXX/2020
CONTRATO DE EXECUÇÃO DE
ELABORAÇÃO DE PROJETO BÁSICO E
EXECUTIVO E OBRA DE ENGENHARIA QUE
CELEBRAM ENTRE SI O GOVERNO DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO, POR MEIO DA
SECRETARIA DE ESTADO DE
TRANSPORTES - SETRANS E A EMPRESA
XXXXXX, COM BASE NO RDC Nº 01/2020 E NO
PROCESSO Nº E-10/001/480/2019.
O Governo do Estado do Rio de Janeiro, através da SECRETARIA DE ESTADO DE
TRANSPORTES - SETRANS, com sede na XXXXXXXX/XXXX-XX, doravante
denominada CONTRATANTE neste ato representada pelo Senhor Delmo Manoel Pinho,
SECRETÁRIO DE ESTADO DE TRANSPORTES, brasileiro, residente e domiciliado na
cidade do Rio de Janeiro, CPF nº XXX.XXX.XXX- XX, RG nº XXX.XXX-XX SSP/RJ,
devidamente autorizado pelo Decreto publicado no Diário Oficial do Estado nº X.XXX, em
X e X de janeiro de 2020, fl.XX e do outro lado a empresa XXXXXX, situada na
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX, CEP XXXXXXXX, CNPJ Nº
XXXXXXXX/XXXX-XX, Inscrição Estadual Nº XX.XXX.XXX XX, denominada
CONTRATADA, neste ato representada pelo(a) Sr.(a) XXXXXX, (qualificar), tem, entre
si, acordados os termos deste contrato, de acordo com o constante no Processo nº E-
10/001/480/2019, referente ao RDC Nº 01/2020, em observância às Leis Federais n°s
12.462/2011 e 8.666/93, Decreto Federal nº 7581/2011, Decreto Federal nº 8080/2013, a Lei
Complementar nº 123/06 e o Decreto Estadual 43.937/2012, mediante as seguintes Cláusulas
e condições:
CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO
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1.1. Contratação integrada para execução dos serviços técnicos especializados de engenharia
para a elaboração dos Projetos Básico e Executivo; Complementação do Pátio de Aeronaves
e da Nova Pista de Táxi; Sinalização Horizontal; Ampliação da Pista de Pouso e Decolagem
sobre o Mar; Implantação de Balizamento Noturno; Iluminação de Pátio; Sinalização Vertical
e Operação por GNSS; Construção de Cerca Operacional no Aeroporto de Angra dos Reis
(SDAG), em Angra dos Reis/RJ, de acordo com as normas pertinentes da Agência Nacional
de Aviação Civil – ANAC, Comando da Aeronáutica – COMAER, e da Associação
Brasileira de Normas Técnicas – ABNT, na forma da proposta detalhe e do instrumento
convocatório.
1.2. O presente instrumento vincula-se aos termos do RDC nº 01/2020 e seus Anexos e à
Proposta apresentada pela empresa ora CONTRATADA quando de sua participação na
referida licitação, podendo a CONTRATANTE recusar-se a aceitar os serviços prestados,
uma vez constatada a desconformidade com as condições ora firmadas.
CLÁUSULA SEGUNDA - DOS PRAZOS DE EXECUÇÃO E VIGÊNCIA DO
CONTRATO
2.1 O prazo de vigência do contrato decorrente desta licitação se inicia na data de sua
assinatura e vigorará por 540 (quinhentos e quarenta) dias consecutivos. O prazo de
vigência contempla o adicional de 90 (noventa) dias após o prazo de execução, período em
que deverão ser adotadas as providências para o recebimento provisório e definitivo dos
serviços, na forma prevista no Art. 73, inciso I, da Lei nº 8.666/93.
2.2 O prazo de execução dos serviços será de até 450 (quatrocentos e cinquenta) dias
corridos, a partir da emissão da Ordem de Serviço inicial, expedida pela Secretaria de
Estado de Transportes e de acordo com o Cronograma Físico-Financeiro, sendo:
• 150 (cento e cinquenta) dias iniciais para Estudos Preliminares e
elaboração dos Projetos Básico e Executivo, Mobilização e início dos
programas ambientais.
• 300 (trezentos) dias para a execução das obras, desmobilização e
finalização dos programas ambientais.
2.3 Os prazos de vigência contratual e de execução estabelecidos para os serviços poderão
ser prorrogados, em conformidade com o disposto no Art. 57, inciso I e §1º da Lei nº.
8.666/93 de 21.06.93 e suas alterações.
2.4 Considerando que o contrato de obras é por escopo, o término do prazo não é causa
AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
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suficiente para a extinção do ajuste, cabendo ao CONTRATANTE apurar se as razões
que inviabilizaram a execução do objeto, no prazo inicialmente avençado, decorreram de
atuação deficiente da CONTRATADA.
2.5 O CONTRATADO, quando não puder cumprir os prazos estipulados para o
cumprimento das obrigações decorrentes desta contratação, deverá apresentar
justificativa por escrito, devidamente comprovada, acompanhada de pedido de
prorrogação, nos casos de ocorrência de fato superveniente, excepcional ou imprevisível,
estranho à vontade das partes, que altere fundamentalmente as condições deste contrato,
ou que impeça a sua execução, por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administração
em documento contemporâneo à sua ocorrência.
2.6 A prorrogação de prazo por culpa da CONTRATADA impedirá que o período
acrescido à execução do contrato seja considerado para fins de reajuste.
CLÁUSULA TERCEIRA – DO VALOR DO CONTRATO
3.1 O valor total da contratação é de R$ ................... (.....................................)
3.2. No valor acima estão incluídas todas as despesas ordinárias diretas e indiretas
decorrentes da execução do objeto, inclusive tributos e/ou impostos, encargos sociais,
trabalhistas, previdenciários, fiscais e comerciais incidentes, bem como taxas de
licenciamento, administração, frete, seguro e outros necessários ao cumprimento integral
do objeto da contratação.
CLÁUSULA QUARTA - DA DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA
4.1 No âmbito Estadual, este recurso está previsto através de convênio, na Ação
Orçamentária “Expansão, Modernização e Gestão do transporte Aeroviário, com o
seguinte detalhamento:
4.2 As despesas relativas aos exercícios subsequentes correrão por conta das dotações
orçamentárias respectivas, devendo ser empenhadas no início de cada exercício.
CLÁUSULA QUINTA - CONDIÇÕES DE PAGAMENTO
5.1 Os pagamentos serão efetuados, obrigatoriamente, por meio de crédito em conta
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corrente da instituição financeira contratada pelo Estado, cujo número e agência deverão
ser informados pelo adjudicatário até a assinatura do contrato.
5.2 No caso de a CONTRATADA estar estabelecida em localidade que não possua
agência da instituição financeira contratada pelo Estado ou caso verificada pelo
CONTRATANTE a impossibilidade de a CONTRATADA, em razão de negativa
expressa da instituição financeira contratada pelo Estado, abrir ou manter conta corrente
naquela instituição financeira, o pagamento poderá ser feito mediante crédito em conta
corrente de outra instituição financeira. Nesse caso, eventuais ônus financeiros e/ou
contratuais adicionais serão suportados exclusivamente pela CONTRATADA.
5.3 A cada 30 (trinta) dias fará a CONTRATADA a emissão das faturas dos serviços
realizados, aceitos e verificados em conformidade com as etapas estabelecidas no
cronograma físico-financeiro (Anexo I) e obedecido o sistema de medições previsto na
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA.
5.4 O prazo para pagamento é de até 30 (trinta) dias corridos, a contar da data final do
período de adimplemento de cada parcela.
5.5 Considera-se adimplemento o cumprimento da prestação com a nota fiscal recebida
devidamente atestada pelo(s) agente(s) competente(s).
5.6 Caso se faça necessária a reapresentação de qualquer fatura por culpa da
CONTRATADA, o prazo de 30 (trinta) dias ficará suspenso, prosseguindo a sua
contagem a partir da data da respectiva reapresentação.
5.7 A CONTRATADA deverá apresentar, juntamente com a fatura, o comprovante de
recolhimento do FGTS e INSS de todos os empregados atuantes na obra.
5.8 Os pagamentos eventualmente realizados com atraso, desde que não decorram de ato
ou fato atribuível à CONTRATADA, sofrerão a incidência de atualização financeira pelo
Índice Nacional de Preços ao Consumidor – INPC, fornecido pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística – IBGE, e juros moratórios de 0,5% ao mês, calculado pro rata
die, e aqueles pagos em prazo inferior ao estabelecido neste contrato serão feitos mediante
desconto de 0,5% ao mês pro rata die.
5.9 O pagamento de serviços executados antes das datas previstas nos cronogramas (obras
adiantadas) dependerá das disponibilidades de caixa do CONTRATANTE, observado o
percentual de desconto a que se refere ao item 5.8.
5.10 O pagamento por eventuais serviços ou itens não previstos, desde que devidamente
justificados e previamente aprovados pela SETRANS será feito com base no custo unitário
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constante do Sistema SICRO/SINAPI. Os itens novos não constantes do Sistema
SICRO/SINAPI terão seus preços limitados aos indicados nos sistemas de orçamentação
de obras, ou, em caso de inexistência nestes, ao menor preço obtido junto à no mínimo três
fornecedores especializados.
5.11 O pagamento somente será liberado mediante apresentação, pela CONTRATADA,
dos seguintes documentos, que deverão estar dentro dos respectivos prazos de validade,
quando for o caso:
a) respectivas medições, faturas e notas fiscais;
b) comprovante de recolhimento da contribuição previdenciária;
c) comprovante de recolhimento da contribuição do Fundo de Garantia por Tempo de
Serviço – FGTS;
d) Cópia do documento de Anotação de Responsabilidade Técnica – ART, emitida
pelo CREA, a ser apresentado no caso da realização da primeira medição ou quando
houver alteração do profissional responsável.
5.12 Somente serão pagos os quantitativos efetivamente medidos pela fiscalização,
justificando-se nos autos toda e qualquer divergência em relação à estimativa;
5.13 Na forma da Lei Estatual nº 7.258, de 2016, caso a contratada não esteja aplicando o
regime de cotas de que trata o inciso XXVII, da cláusula nona, suspender-se-á o pagamento
devido, até que seja sanada a irregularidade apontada pelo órgão de fiscalização do
contrato.
CLÁUSULA SEXTA - DAS INCIDÊNCIAS FISCAIS
6.1 O ISS devido pela CONTRATADA à Fazenda Municipal, em razão do faturamento de
serviços abrangidos por este Contrato, deverá ser retido na fonte pagadora.
CLÁUSULA SÉTIMA – DO REAJUSTE
7.1 Decorrido o prazo de 12 (doze) meses da data da apresentação da Proposta de Preços,
poderá a CONTRATADA fazer jus ao reajuste do valor contratual pelo pelo INCC,
fornecido pela Fundação Getúlio Vargas - FGV, e publicados na seção de Índices
Econômicos da Revista "Conjuntura Econômica”, que deverá retratar a variação efetiva do
custo de produção ou dos insumos utilizados na consecução do objeto contratual, na forma
do que dispõe o art. 40, X, da Lei n.º8.666/93 e os arts 2º e 3º da Lei n.º 10.192, de
14.02.2001.
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7.2 A prorrogação de prazos a pedido da CONTRATADA, e sem culpa do CONTRATANTE,
não enseja reajuste ou correção.
7.3 Será objeto de reajuste apenas o valor remanescente e ainda não pago.
7.4 As partes convencionam que o prazo decadencial para a CONTRATADA solicitar o
pagamento do reajuste contratual, que deverá ser protocolizado na Unidade Protocoladora do
órgão contratante, é de 60 (sessenta) dias, contados da publicação do índice ajustado
contratualmente, sob pena de decair o seu respectivo direito de crédito, nos termos do art.
211, do Código Civil.
CLÁUSULA OITAVA - DA GARANTIA CONTRATUAL
8.1 Devem ser apresentadas pela CONTRATADA, no prazo máximo de 5 (cinco) dias,
contados da data da assinatura deste instrumento, duas espécies de garantias: uma garantia ao
contrato (caução, seguro-garantia ou fiança bancária) e uma garantia à obra (seguro de risco
de engenharia).
8.2 Para a garantia da execução dos serviços, a CONTRATADA cauciona, na forma de
caução em dinheiro, título da dívida pública, seguro-garantia ou fiança bancária, no valor de
5% (cinco por cento) do valor do Contrato, sob pena de aplicação das sanções cabíveis,
importância esta que lhe será devolvida, mediante requerimento, após a aceitação definitiva
da obra contratada.
8.3 A garantia ao contrato poderá ser prestada nas seguintes modalidades:
a) caução em dinheiro ou Títulos da Dívida Pública;
b) seguro-garantia; ou
c) fiança bancária.
8.4 A garantia ao contrato deverá contemplar a cobertura para os seguintes eventos:
a) prejuízos advindos do não cumprimento do contrato;
b) multas punitivas aplicadas pela fiscalização à contratada;
c) prejuízos diretos causados à CONTRATANTE decorrentes de culpa ou
dolo durante a execução do contrato;
d) obrigações previdenciárias e trabalhistas não honradas pela
CONTRATADA..
8.5 Caso o valor global da proposta da Adjudicatária seja inferior a 80% (oitenta por cento)
do menor valor a que se referem as alíneas “a” e “b” do § 1º do artigo 48 da Lei n° 8.666, de 1993,
será exigida, para a assinatura do contrato, prestação de garantia adicional, igual à diferença
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entre o menor valor referido no citado dispositivo legal e o valor da correspondente proposta.
8.6 No caso de caução em dinheiro, o depósito deverá ser efetuado no Banco BRADESCO,
mediante depósito identificado, em agência definida pela administração, de forma escrita.
8.7 Se prestada a garantia na forma de seguro-garantia, deve haver entrega da apólice,
inclusive digital, emitida por empresa em funcionamento no Brasil, legalmente autorizada,
sendo a SETRANS como único beneficiário do seguro.
8.8 A garantia, se prestada na forma de fiança bancária ou seguro-garantia, deverá ter validade
durante a vigência do contrato.
8.9 No caso de garantia na modalidade de fiança bancária, deverá constar expressa renúncia
do fiador aos benefícios do artigo 827 do Código Civil.
8.10 No caso de opção pelo Título da Dívida Pública, este deverá estar acompanhado de laudo
de avaliação da Secretaria do Tesouro Nacional, no qual esta informará sobre a
exequibilidade, valor e prazo de resgate, taxa de atualização, condições de resgate.
8.11 No caso de alteração do valor do contrato, ou prorrogação de sua vigência, a garantia
deverá ser readequada ou renovada nas mesmas condições.
8.12 Em caso de rescisão decorrente de ato praticado pela contratada, a garantia reverterá
integralmente ao CONTRATANTE, que promoverá a cobrança de eventual diferença que
venha a ser apurada entre o importe da caução prestada e o débito verificado.
8.13 Sem prejuízo da aplicação das penalidades cabíveis, o CONTRATANTE se utilizará da
garantia dada para a finalidade de se ressarcir de possíveis prejuízos que lhe venham a ser
causados pela contratada, na recomposição das perdas e danos sofridos. A contratada ficará
obrigada a reintegrar o valor da garantia no prazo de __ (___) dias úteis seguintes à sua
notificação.
8.14 Após a execução do contrato, constatado o regular cumprimento de todas as obrigações
a cargo da CONTRATADA, a garantia por ela prestada será liberada ou restituída e, quando
em dinheiro, atualizada monetariamente, deduzidos eventuais valores devidos à Contratante.
8.15 Quanto ao SEGURO DE RISCO DE ENGENHARIA deve ser observado o seguinte:
8.15.1 A CONTRATADA deverá apresentar à SETRANS, em até 05 (cinco) dias após a
assinatura do Contrato e antes da emissão da Ordem de Serviço, a apólice de Seguro de Risco
de Engenharia com cobertura de Responsabilidade Civil Geral e Cruzada, tendo a SETRANS
como BENEFICIÁRIO, com valor (importância segurada) e prazo de vigência não inferior
ao do Contrato, sob pena de aplicação das sanções previstas no instrumento de contrato.
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8.15.2 Estarão abrangidos no Seguro de Risco de Engenharia:
a) Coberturas Mínimas;
b) Cobertura Básica;
c) Seguros para obras civis em construção (OCC);
d) Riscos inerentes à construção ou erro de execução ou de projeto e sabotagens;
e) Riscos da natureza (danos causados por vendaval, queda de granizo, queda de raio e
alagamento, entre outros).
8.15.3 Coberturas especiais:
a) Despesas extraordinárias, que compreende despesas de mão de obra para serviços
noturnos e/ou realizados em feriados e finais de semana para consertos ou fretamento de
meios de transporte;
b) Tumultos, que compreende despesas com danos causados por tumulto, greve ou greve
patronal (lockout);
c) Desentulho do local, que compreende despesas com a retirada de entulho do local;
d) Obras concluídas, que compreende danos materiais causados a partes da obra quando
finalizadas;
e) Obras temporárias, que compreende danos materiais causados exclusivamente a
barracões e andaimes existentes no local da construção.
f) Despesas de salvamento e contenção de sinistros, que compreende despesas com
providências de emergência para conter as consequências de prejuízo decorrente de
acidentes;
g) Danos morais decorrentes de responsabilidade civil, que compreende danos morais
causados involuntariamente a terceiros em decorrência dos trabalhos pertinentes à obra.
8.15.4 Coberturas adicionais:
a) Erro de projeto/risco de fabricante, que compreende danos causados à obra decorrentes
de erro de projeto mais prejuízos ocorridos durante reposição, reparo ou retificação;
b) Responsabilidade civil, que, além de garantir indenização para danos a terceiros, cobre
gastos com honorários de advogados;
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c) Responsabilidade civil cruzada, que compreende os danos materiais e corporais causados
involuntariamente a terceiros, decorrentes da execução da obra por empreiteiros ou
subempreiteiros ligados diretamente ao segurado principal na prestação de serviços
durante o prazo de vigência da apólice;
d) Propriedade circunvizinha, que compreende danos materiais a outros bens de propriedade
do segurado ou bens de terceiros sob a sua guarda, custódia ou controle, existentes no
canteiro de obras, desde que comprovadamente decorrentes dos trabalhos de execução ou
testes;
e) Manutenção simples, que garante danos causados aos bens decorrentes da execução dos
trabalhos de acertos, ajustes e verificação realizados durante o período de manutenção;
f) Manutenção ampla, que além da cobertura para manutenção simples, ou seja, para os
empreiteiros segurados, durante as operações realizadas por eles, no período de
manutenção, garante danos verificados nesse mesmo período, porém ocorridos na fase de
construção ou instalação;
g) Lucros cessantes decorrentes de responsabilidade civil, que garante as quantias pelas
quais o segurado é responsável, referentes a perdas financeiras e lucros cessantes
causados involuntariamente a terceiros em decorrência dos trabalhos pertinentes à obra;
h) Responsabilidade civil do empregador, que garante as quantias pelas quais o segurado
vier a ser responsável civilmente, devido aos danos corporais causados involuntariamente
a empregados ou a seus representantes quando estiverem exclusivamente a seu serviço no
canteiro de obras;
8.15.5 Na apólice mencionada deverão constar, no mínimo, as seguintes informações: número
completo da licitação ou, quando se tratar de aditamento, o número do Contrato; objeto a ser
contratado; localidade do risco, especificando o local onde será executado o objeto licitado;
nome e número do CNPJ do emitente (seguradora); nome e número do CNPJ da
CONTRATADA (contratante da apólice);
8.15.6 A apólice supracitada deverá ser entregue acompanhada da cópia do comprovante de
pagamento do prêmio tarifário total ou parcelado. Neste caso, o comprovante de pagamento
de cada parcela, tão logo seja efetuado, deverá ser remetida a SETRANS sob pena de
aplicação das sanções previstas neste instrumento;
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8.15.7 Acrescido o valor inicial do Contrato e/ou prorrogado o seu prazo, a CONTRATADA
apresentará as garantias complementares, no mesmo percentual e/ou prazo, no ato da
assinatura do correspondente Termo.
8.15.8 A liberação das garantias estará condicionada à emissão do TERMO DE RECEBIMENTO
DEFINITIVO dos Serviços, mediante requerimento da CONTRATADA e, desde que, cumpridas
todas as obrigações contratuais.
CLÁUSULA NONA – DAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATANTE
9.1 Além das obrigações resultantes da observância da Lei n.º 8.666/93 são obrigações da
Contratante:
9.2 Indicar, formalmente, o gestor e fiscais do contrato, no prazo de 05 (cinco) dias, contados
da data da assinatura do contrato;
9.3 Manifestar-se formalmente em todos os atos relativos à execução do Contrato, em
especial, aplicação de sanções, alterações e repactuações do instrumento.
9.4 Apurar e aplicar as sanções administrativas, quando se fizerem necessárias.
9.5 Permitir livre acesso à CONTRATADA aos locais onde serão executados os serviços.
9.6 Analisar e atestar os documentos apresentados pela CONTRATADA, quando da cobrança
pelos serviços prestados, em até 05 (cinco) dias úteis. Caso haja incorreção nos documentos
recebidos, os mesmos serão devolvidos à CONTRATADA para as devidas correções. A nova
contagem dos prazos para análise, ateste e pagamento recomeçará quando da reapresentação
dos documentos devidamente corrigidos.
9.7 Efetuar os pagamentos devidos na forma convencionada neste instrumento.
9.8 Proporcionar todas as condições para que a CONTRATADA possa desempenhar seus
serviços de acordo com as determinações do Contrato, do Edital e seus Anexos, especialmente
do Anteprojeto.
9.9 Exigir o cumprimento de todas as obrigações assumidas pela CONTRATADA, de acordo
com as cláusulas contratuais e os termos de sua proposta.
9.10 Cumprir fielmente as disposições do Contrato.
9.11 Exercer o acompanhamento e a fiscalização dos serviços, por servidor especialmente
designado, anotando em registro próprio as falhas detectadas, indicando dia, mês e ano, bem
como o nome dos empregados eventualmente envolvidos, e encaminhando os apontamentos
à autoridade competente para as providências cabíveis.
9.12 Notificar a CONTRATADA por escrito da ocorrência de eventuais imperfeições no curso
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da execução dos serviços, fixando prazo para a sua correção.
9.13 Zelar para que durante toda a vigência do contrato sejam mantidas, em compatibilidade
com as obrigações assumidas pela CONTRATADA, todas as condições de habilitação e
qualificação exigidas na licitação.
9.14 Responsabilizar-se pela comunicação, em tempo hábil, de qualquer fato que acarrete em
interrupção na execução do contrato.
9.15 Zelar pelo cumprimento das obrigações da CONTRATADA relativas à observância das
normas ambientais vigentes.
9.16 Proporcionar todas as condições para que a CONTRATADA possa desempenhar seus
serviços de acordo com as determinações do Contrato, do Edital e seus anexos,
especialmente as do Anteprojeto, incluindo o fornecimento de informações necessárias para
o desenvolvimento dos serviços objeto do contrato por escrito quando for necessário.
9.17 Proceder às advertências, multas e demais cominações legais pelo descumprimento
parcial ou total dos termos do Contrato.
9.18 A SETRANS não se responsabilizará por qualquer despesa que venha a ser efetuada
sem que tenha sido previamente autorizada.
9.19 A SETRANS reserva-se o direito de exercer, quando lhe convier, a fiscalização sobre a
entrega do objeto contratado e, ainda, aplicar multas ou rescindir o Contrato, caso a empresa
descumpra quaisquer das cláusulas estabelecidas no mesmo.
9.20 Promover reuniões que serão previamente agendadas com o objetivo de apresentar e
discutir o desenvolvimento dos trabalhos e seus ajustes.
CLÁUSULA DÉCIMA – DAS RESPONSABILIDADES DA CONTRATADA
10.1 Observar, na execução das obras e dos serviços, as leis, os regulamentos, inclusive de
Segurança e Medicina do Trabalho e de Segurança Pública, bem como as normas
aeroportuárias e da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).
10.2 Providenciar, às suas expensas, junto as repartições competentes, municipal, estadual e
federal, o necessário licenciamento das obras e serviços, as aprovações respectivas, inclusive
de projetos complementares, bem como o fornecimento de placas exigidas pelos órgãos
competentes e pela CONTRATANTE.
10.3 Fornecer equipamentos, instalações, ferramentas, materiais e mão-de-obra necessários à
instalação e manutenção do canteiro de obras.
10.4 Manter, em lugar de fácil acesso à fiscalização, um “Diário de Obras”, onde deverão ser
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registrados todos os acontecimentos da obra.
10.5 Fornecer e utilizar, na execução das obras e dos serviços, equipamentos e mão de obra
adequada, e materiais novos.
10.6 Executar ensaios, verificações e testes de materiais e de equipamentos ou de serviços
executados, bem como acompanhamento tecnológico da obra, além de outros exigidos pela
fiscalização.
10.7 Arcar com as despesas de mão-de-obra, inclusive as decorrentes de obrigações previstas
na legislação fiscal, social e trabalhista, apresentando à CONTRATANTE, quando exigida,
cópia dos documentos de quitação.
10.8 Manter o canteiro de obras e arredores, durante o período de execução da obra, sempre
limpo e livre de entulhos, removendo as instalações provisórias da obra após o seu término.
10.9 Dar integral cumprimento aos Projetos Básico e Executivo após aceitos pela Secretaria
de Estado de Transportes e pela Secretaria Nacional de Aviação Civil, Cronograma Físico-
Financeiro e Anexos, bem como sua proposta e Edital, os quais passam a integrar este
instrumento, independentemente de transcrição.
10.10 Manter no canteiro de obras Cronograma Físico-Financeiro atualizado, Planilha
Orçamentária, Memorial Descritivo, Especificações Técnicas e cópias das Medições.
10.11 Responder pelos danos, de qualquer natureza, que venham a sofrer seus empregados,
terceiros ou a CONTRATANTE, em razão de acidentes ou de ações, ou de omissão, dolosa
ou culposa, de prepostos da CONTRATADA ou de quem em seu nome agir.
10.12 Responsabilizar-se por quaisquer danos causados por seus empregados, dentro da área
e das dependências dos locais onde serão executados os serviços.
10.13 Responsabilizar-se por quaisquer acidentes na execução das obras e dos serviços,
inclusive quanto às redes de serviços públicos, o uso indevido de patentes e ainda por fatos
de que resultem a destruição ou danificação da obra, estendendo-se essa responsabilidade até
a assinatura do "Termo de Recebimento Definitivo da Obra" e a integral liquidação de
indenização acaso devida a terceiros.
10.14 Responsabilizar-se pela estabilidade da obra e o perfeito e eficiente funcionamento de
todas as suas instalações, responsabilidade esta que, na forma da lei, subsistirá mesmo após a
aceitação provisória ou definitiva da obra.
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10.15 Responsabilizar-se pela qualidade e quantidade dos materiais empregados, assim como
o processo de sua utilização, cabendo-lhe inclusive, a execução das obras e dos serviços que,
não aceitos pela fiscalização devam ser refeitos.
10.16 Responsabilizar-se pelo pagamento de seguros, impostos, taxas de serviços, encargos
sociais, e trabalhistas, e quaisquer despesas referentes à obra; inclusive licenças em
repartições públicas, registros, publicações e autenticações do contrato e dos documentos a
ele relativos, se necessária.
10.17 Responsabilizar-se pela matrícula individual da obra, no Conselho Regional de
Engenharia e Agronomia (CREA), devendo apresentar a CONTRATANTE o documento
comprobatório respectivo até 05 (cinco) dias após a assinatura do contrato.
10.18 Responsabilizar-se pela entrega da obra com as instalações definitivas necessárias,
devidamente testadas e aprovadas, em perfeitas condições de uso e funcionamento; e, quando
for o caso, ligadas às redes públicas, com aprovação das concessionárias locais, se necessário.
10.19 Refazer os serviços, sem ônus para a CONTRATANTE, caso não atendam as
especificações aeroportuárias, bem como as da Associação Brasileira de Normas Técnicas
(ABNT).
10.20 Manter na direção dos serviços, profissional (is) legalmente habilitado(s) pelo CREA,
que será (ão) seu(s) preposto(s).
10.21 Responder, civil e criminalmente, por todos os danos, perdas e prejuízos que, por dolo
ou culpa no cumprimento do contrato, venham direta ou indiretamente provocar ao causar
por si ou por seus empregados, à CONTRATANTE ou a terceiros.
10.22 Dar pronto atendimento às ordens de serviços, intimações ou reclamações que lhe
tenham sido dirigidas, por escrito.
10.23 Cumprir e fazer cumprir as normas de segurança e medicina do trabalho, emitidas pelo
Ministério do Trabalho e Emprego e outros órgãos competentes e, em especial, estabelecer,
implementar e assegurar o cumprimento da Norma Regulamentadora n.º 9, NR – 9, Programa
de Prevenção de Riscos Ambientais – PPRA, aprovada pela Portaria MTb n.º 3.214, de 08 de
junho de 1978, e alterações posteriores, que regulamenta o art. 163 da Consolidação das Leis
do Trabalho, e garantir o cumprimento da Norma Regulamentadora n.º 7 – NR 7 – Programa
de Controle Médico e Saúde Ocupacional - PCMSO.
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10.24 Fica ressalvado que a inadimplência da CONTRATADA quanto aos encargos
trabalhistas não transfere à Contratante a responsabilidade por seu pagamento.
10.25 Apresentar as Equipes devidamente uniformizadas e identificar os seus profissionais
através de crachás contendo fotografia recente, nome e função, e exigir seu uso em local
visível. A CONTRATADA não poderá repassar os custos de qualquer dos itens de uniforme
e dos equipamentos de proteção individual a seus empregados.
10.26 Manter em condições de limpeza e organização os ambientes de execução da obra.
10.27 Designar preposto, aceito pela Administração, para representá-la na execução do
contrato, no local de prestação dos serviços, e instruí-lo quanto à necessidade de acatar as
orientações da Contratante, inclusive quanto ao cumprimento das normas internas, conforme
art. 68 da Lei n.º 8.666/93.
10.28 Providenciar, às suas expensas, o transporte, destinação e descarte dos resíduos, detritos
e entulhos resultantes da prestação de serviço, observando a legislação ambiental pertinente.
10.29 Entregar, ao final da obra, o “as built” de todos os projetos, tudo em plantas impressa e
arquivo gravado em Mídia Digital em metodologia BIM (Decreto Federal nº 9.983, de 22 de
agosto de 2019 e a nível estadual, ao Decreto n° 46.471 de 24 de outubro de 2018 que institui
a Estratégia Estadual de disseminação do BIM).
10.30 Manter durante toda a vigência do contrato, em compatibilidade com as obrigações
assumidas, todas as condições de habilitação e qualificação exigidas na licitação.
10.30 Prestar garantia contratual, conforme estabelecido na Cláusula Oitava deste Contrato.
10.31 Relatar à Administração toda e qualquer irregularidade verificada no decorrer da
prestação dos serviços.
10.31.1 Devem ser relatados quaisquer fatos ou circunstâncias detectadas por seus
empregados quando da execução dos serviços, que prejudiquem ou possam vir a prejudicar a
qualidade dos serviços ou comprometer à integridade do patrimônio público.
10.31.2 Comunicar ao Fiscal do contrato, no prazo de 24 (vinte e quatro) horas, qualquer
ocorrência anormal ou acidente que se verifique no local dos serviços.
10.32 Submeter previamente, por escrito, à CONTRATANTE, para análise e aprovação,
quaisquer mudanças nos métodos executivos que já haviam sido aprovados pela SETRANS.
10.33 Ceder os direitos patrimoniais relativos ao projeto ou serviço técnico especializado,
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para que a Administração possa utilizá-lo de acordo com o previsto neste Anteprojeto, nos
termos do artigo 111 da Lei n° 8.666, de 1993.
10.34 Quando o projeto se referir a obra imaterial de caráter tecnológico, insuscetível de
privilégio, a cessão dos direitos incluirá o fornecimento de todos os dados, documentos e
elementos de informação pertinentes à tecnologia de concepção, desenvolvimento, fixação
em suporte físico de qualquer natureza e aplicação da obra.
10.35 Assegurar à Contratante, nos termos do artigo 19, inciso XVI, da Instrução Normativa
SLT I/MPOG n° 2, de 30 de abril de 2008:
10.35.1 O direito de propriedade intelectual dos produtos desenvolvidos, inclusive sobre as
eventuais adequações e atualizações que vierem a ser realizadas, logo após o recebimento de
cada parcela, de forma permanente, permitindo à Contratante distribuir, alterar e utilizar os
mesmos sem limitações ou prévia autorização;
10.35.2 Os direitos autorais das soluções apresentadas nos projetos elaborados, suas
especificações técnicas, toda documentação produzida e congêneres e todos os demais
produtos gerados na execução do contrato, são de propriedade da Contratante. Fica proibida
a sua utilização pela CONTRATADA, sem que exista autorização expressa da Contratante,
sob pena de multa, sem prejuízo das sanções civis e penais cabíveis.
10.36 Executar os serviços conforme Especificações constantes do Anteprojeto, do Edital e
seus Anexos e a sua proposta, com os recursos necessários ao perfeito cumprimento das
cláusulas contratuais.
10.37 Fornecer os materiais e equipamentos, ferramentas e utensílios necessários, na
qualidade e quantidade especificadas, nos termos de sua proposta.
10.38 Não transferir a terceiros, por qualquer forma, nem mesmo parcialmente, as obrigações
assumidas, nem subcontratar qualquer das prestações a que está obrigada, exceto nas
condições autorizadas no Anteprojeto, no Edital ou neste Contrato.
10.39 Promover a organização técnica e administrativa dos serviços, de modo a conduzi-los
eficaz e eficientemente, de acordo com os documentos e especificações que integram o
Contrato, no prazo determinado.
10.40 Promover a guarda, manutenção e vigilância de materiais, ferramentas, e tudo o que for
necessário à execução dos serviços, durante a vigência da obra.
10.41 Paralisar, por determinação da CONTRATANTE, qualquer trabalho que não esteja
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sendo executado de acordo com a boa técnica ou que ponha em risco a segurança de pessoas
ou bens de terceiros.
10.42 Cumprir, além dos postulados legais vigentes de âmbito federal, estadual ou municipal,
as normas de segurança da Administração.
10.42.1 Os trabalhos devem ser conduzidos com estrita observância às normas da legislação
pertinente, cumprindo as determinações dos Poderes Públicos, mantendo o local dos serviços
sempre limpo e nas melhores condições de segurança, higiene e disciplina.
10.43 Prestar os serviços dentro dos parâmetros e rotinas estabelecidos, fornecendo todos os
materiais, equipamentos e utensílios em quantidade, qualidade e tecnologia adequadas, com
a observância às recomendações aceitas pela boa técnica, normas e legislação.
10.44 Providenciar junto ao CREA/CAU as Anotações de Responsabilidade Técnica – ARTs
referentes ao objeto do contrato e especialidades pertinentes, nos termos da Lei nº. 6.496, de
1977.
10.45 Obter junto à Prefeitura Municipal, conforme o caso, o alvará de construção e demais
documentos e autorizações exigíveis, na forma da legislação aplicável.
10.46 Vedar a utilização, na execução dos serviços, de empregados que sejam familiares de
agente público ocupante de cargo em comissão ou função de confiança no órgão contratante
nos termos do artigo 7º do Decreto nº. 7.203 de 2010, que dispõe sobre a vedação no
nepotismo no âmbito da administração pública federal.
10.47 Apresentar à Contratante, quando for o caso, a relação nominal dos empregados que
adentrarão o aeroporto para a execução dos serviços, os quais devem estar devidamente
identificados por meio de crachá.
10.47.1 Pessoal deve ser mantido devidamente identificado através de crachás, com fotografia
recente, e provendo-os dos Equipamentos de Proteção Individual - EPI’s.
10.48 Instruir seus empregados quanto à necessidade de acatar as orientações da
Administração, inclusive quanto ao cumprimento das Normas Internas, quando for o caso.
10.49 Instruir os seus empregados, quanto à prevenção de incêndios nas áreas da
Administração.
10.50 Permitir acesso dos funcionários da CONTRATANTE às dependências da
CONTRATADA para prestar inspeções periódicas nas instalações físicas para verificar o
cumprimento das medidas de segurança adotada nos trabalhos e outras medidas necessárias
à execução dos serviços e demais condições estabelecidas pela norma de segurança e saúde
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do trabalho, principalmente quanto aos equipamentos de segurança coletiva.
10.51 Prestar todo esclarecimento ou informação solicitada pela CONTRATANTE ou por
seus prepostos, garantindo-lhes o acesso, a qualquer tempo, ao local dos serviços, bem como
aos documentos relativos à execução das obras.
10.52 Elaborar o Diário de Obra, incluindo diariamente, pelo preposto responsável, as
informações sobre o andamento da obra, tais como, número de funcionários, de
equipamentos, condições de trabalho, condições meteorológicas, serviços executados,
registro de ocorrências e outros fatos relacionados, bem como os comunicados à Fiscalização
e situação da obra em relação ao cronograma previsto.
10.52.1 O Diário de obra deverá ter capa resistente, todas as suas páginas numeradas em
ordem sequencial, de 01 (um) a 50 (cinquenta), em 03 (três) vias, e rubricadas pela
fiscalização da Administração.
10.52.2 Ao final da obra, o referido Diário será de propriedade da CONTRATANTE.
10.53 Regularizar, quando notificada pela CONTRATANTE, sob pena de sofrer as
penalidades estabelecidas no contrato, as eventuais falhas na execução dos serviços realizados
fora das especificações.
10.54 Arcar com o ônus decorrente de eventual equívoco no dimensionamento dos
quantitativos de sua proposta e projetos apresentados, inclusive quanto aos custos variáveis
decorrentes de fatores futuros e incertos, devendo complementá-los, caso o previsto
inicialmente em sua proposta não seja satisfatório para o atendimento ao objeto da licitação,
exceto quando ocorrer algum dos eventos arrolados nos incisos do § 1º do art. 57 da Lei nº. 8.666,
de 1993.
10.55 Reparar, refazer, substituir, às suas expensas, os trabalhos realizados com materiais
defeituosos ou com vício de construção, pelo prazo de 05 (cinco) anos, contado da data de
emissão do Termo de Recebimento Definitivo, ou a qualquer tempo se constatado pelo fiscal
da CONTRATANTE.
10.56 Arcar com a responsabilidade civil por todos e quaisquer danos materiais e morais
causados pela ação ou omissão de seus empregados, trabalhadores, prepostos ou
representantes, dolosa ou culposamente, ao Estado ou a terceiros.
10.57 Responder por qualquer prejuízo ou danos causados diretamente à Administração ou a
terceiros, decorrentes de sua culpa ou dolo na execução do contrato, procedendo
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imediatamente aos reparos ou indenizações cabíveis e assumindo o ônus daí decorrente.
10.58 Responsabilizar-se por todas as obrigações trabalhistas, sociais, previdenciárias,
tributárias e as demais previstas na legislação específica, cuja inadimplência não transfere
responsabilidade à Administração.
10.58.1 Não permitir a utilização de qualquer trabalho de menor de dezesseis anos, exceto na
condição de menor aprendiz para os maiores de quatorze anos, nem permitir a utilização do
trabalho do menor de dezoito anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre.
10.58.2 Responder por qualquer acidente de trabalho na execução dos serviços, por uso
indevido de patentes registradas em nome de terceiros, por danos resultantes de caso fortuito
ou de força maior, por qualquer causa de destruição, danificação, defeitos ou incorreções dos
serviços ou dos bens da CONTRATANTE, de seus funcionários ou de terceiros, ainda que
ocorridos em via pública junto à obra.
10.58.3 Responsabilizar-se pelos encargos previdenciários, fiscais e comerciais resultantes da
execução do contrato.
10.58.4 Responder pelo pagamento dos salários devidos aos empregados e encargos
trabalhistas, bem como pelos registros, seguros contra riscos de acidentes de trabalho e outras
obrigações inerentes à execução dos serviços ora contratados.
10.58.4 Fornecer mensalmente, ou sempre que solicitados pela CONTRATANTE, os
comprovantes do cumprimento das obrigações previdenciárias, do Fundo de Garantia por
Tempo de Serviço – FGTS, e do pagamento dos salários e benefícios dos empregados
utilizados na execução dos serviços.
10.58.5 Arcar com todos os tributos incidentes sobre este Contrato, bem como sobre a sua
atividade, devendo efetuar os respectivos pagamentos na forma e nos prazos determinados
por lei.
10.58.6 Em se tratando de empresas organizadas em consórcio, estes responderão, conforme
aqui previsto, solidariamente na constituição do consórcio sobre todas as obrigações, bem
como, as que se fazem discriminados no termo de constituição de consórcio, consoante o
quanto disposto no art.51 , §1º incisos I e II do Dec. 7581/2011.
10.58.6.1 O ato de compromisso de constituição e registro do consórcio a ser feito por
escritura pública ou documento particular registrado em Cartório de Registro de Títulos e
Documentos, deverá ser apresentado quando da assinatura deste instrumento contratual,
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discriminando a empresa líder, estabelecendo responsabilidade solidária com a indicação do
percentual de responsabilidade de cada consorciada bem como a etapa da participação na
execução dos serviços, objeto da presente licitação, cujas responsabilidades devem estar
previstas tanto no compromisso quanto no contrato a ser celebrado pelo consórcio.
10.59 Observar o cumprimento do quantitativo de pessoas com deficiência, estipulado pelo
art. 93, da Lei Federal nº 8.213/91.
10.60 Na forma da Lei Estatual nº 7.258, de 2016, a empresa com 100 (cem) ou mais
empregados alocados a este contrato está obrigada a preencher de 2% (dois por cento) a 5%
(cinco por cento) dos seus postos de trabalho com beneficiários reabilitados ou pessoas
portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:
I - até 200 empregados............................................................ 2%;
II - de 201 a 500...................................................................... 3%;
III - de 501 a 1.000................................................................. 4%;
IV - de 1.001 em diante. ........................................................ 5%.
10.61 Manter programa de integridade nos termos da disciplina conferida pela Lei Estadual
n.º 7.753/2017 e eventuais modificações e regulamentos subsequentes, consistindo tal
programa no conjunto de mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e
incentivo à denúncia de irregularidades e na aplicação efetiva de códigos de ética e de
conduta, políticas e diretrizes com o objetivo de detectar e sanar desvios, fraudes,
irregularidades e atos ilícitos praticados contra a Administração Pública.
10.62 Tomar as medidas preventivas necessárias para evitar danos a terceiros, em
consequência da execução dos trabalhos;
10.63 Iniciar e concluir a obra nos prazos estipulados;
10.64 Obedecer às normas trabalhistas vigentes, contidas na Consolidação das Leis do
Trabalho (CLT), no que concerne à despesa da contratação com vínculo empregatício do
pessoal a ser empregado na execução das obras, englobando todas e quaisquer despesas
decorrentes da execução dos contratos de trabalho em razão de horário, condição ou demais
peculiaridades;
10.65 se responsabilizar integralmente pela iluminação, instalações e despesas delas
provenientes, e equipamentos acessórios necessários à fiel execução das obras contratadas;
10.66 observar na execução das obras, as normas de acessibilidade das pessoas portadoras de
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deficiência ou com mobilidade reduzida, em especial o Decreto n.º 5.296, de 02.12.04 e a
NBR 9050;
10.67 na forma do disposto no Decreto Estadual n.º 40.647 de 08.03.07, se obriga a não utilizar
qualquer tipo de asbesto/amianto no objeto deste contrato ou de qualquer outro produto que
contenha essa fibra;
10.68 proceder à matrícula da obra junto ao INSS, no prazo máximo de até 30 (trinta) dias a
contar da assinatura do contrato, sendo o cumprimento desta obrigação condição para a
liberação dos pagamentos;
10.69 obriga-se a fornecer e instalar, no local de obras, placas indicativas, conforme padrão a
ser fornecido pela fiscalização, devendo, no canteiro de obras, prever sala para acomodação
da fiscalização do CONTRATANTE, com microcomputador e telefone, além de sala de
reuniões para uso comum;
10.70 obriga-se a apresentar, a cada 3 (três) meses, prova de que:
a) está pagando os salários até o quinto dia útil de cada mês seguinte ao vencimento ou na
forma estabelecida no Estatuto, no último caso;
b) anotou as Carteiras de Trabalho e Previdência Social dos empregados vinculados à obra;
e
c) encontra-se em dia com os recolhimentos dos tributos, contribuições e encargos.
CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DA EQUIPE TÉCNICA DA CONTRATADA
11.1 As obras objeto deste contrato serão executadas sob a direção e responsabilidade técnica
do(a) Engenheiro(a) _________________________, que fica autorizado(a) a representar a
CONTRATADA em suas relações com o CONTRATANTE.
11.2 A CONTRATADA se obriga a manter o(a) engenheiro(a) acima indicado(a) como
Responsável Técnico na direção dos trabalhos e no local das obras até o seu final. A
substituição do Responsável Técnico poderá ser feita por outro de igual lastro de experiência
e capacidade, cuja aceitação ficará a exclusivo critério do CONTRATANTE.
CLÁUSULA DÉCIMA SEGUNDA – CONDIÇÕES GERAIS PARA A
FISCALIZAÇÃO DAS OBRAS
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12.1 O contrato deverá ser executado fielmente, de acordo com as cláusulas e condições
avençadas, nos termos do instrumento convocatório, do cronograma físico-financeiro e da
legislação vigente, respondendo o inadimplente pelas consequências da inexecução total ou
parcial.
12.2 A fiscalização da execução das obras caberá aos representantes e/ou empresa designados
pela SETRANS.
12.3 A CONTRATADA declara, antecipadamente, aceitar todas as condições, métodos e
processos de inspeção, verificação e controle adotados pela fiscalização, obrigando-se a lhe
fornecer todos os dados, elementos, explicações, esclarecimentos e comunicações de que esta
necessitar e que forem julgados necessários ao desempenho de suas atividades.
12.4 A instituição e a atuação da fiscalização pelo CONTRATANTE não exime a
CONTRATADA de manter fiscalização própria, competindo-lhe fazer minucioso exame da
execução das obras, de modo a permitir que, a tempo e por escrito, sejam apresentadas à
Fiscalização todas as divergências ou dúvidas porventura encontradas que venham a impedir
o bom desempenho do contrato, para o devido esclarecimento.
12.5 Os fiscais da CONTRATANTE anotarão em registro próprio todas as ocorrências
relacionadas com a execução dos serviços mencionados, determinando o que for necessário
à regularização das faltas ou defeitos observados.
12.6 As decisões e providências que ultrapassarem a competência dos fiscais da
CONTRATANTE deverão ser solicitadas a seus superiores em tempo hábil para a adoção das
medidas convenientes.
12.7 Na forma da Lei Estatual nº 7.258, de 2016, se procederá à fiscalização do regime de
cotas de que trata o inciso XXVII, da cláusula nona, realizando a verificação no local do
cumprimento da obrigação assumida no contrato.
CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DO DIÁRIO DE OBRAS
13.1 A CONTRATADA fornecerá e manterá, no local da obra, um DIÁRIO DE OBRAS,
com todas as folhas devidamente numeradas e rubricadas pelo seu representante e pela
Fiscalização, no qual serão obrigatoriamente registrados:
I – PELA CONTRATADA:
a) as condições meteorológicas prejudiciais ao andamento dos trabalhos;
b) as falhas nos serviços de terceiros, não sujeitas a sua ingerência;
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c) as consultas à Fiscalização;
d) as datas de conclusão de etapas caracterizadas, de acordo com o cronograma aprovado;
e) os acidentes ocorridos no decurso do trabalho;
f) as respostas às interpelações da Fiscalização;
g) a eventual escassez de material que resulte em dificuldade para a obra;
h) outros fatos que, a juízo da CONTRATADA, devam ser objeto de registro;
II – PELA FISCALIZAÇÃO:
a) o atestado da veracidade dos registros efetuados pela CONTRATADA;
b) o juízo formado sobre o andamento da obra, tendo em vista os projetos, especificações,
prazos e cronogramas;
c) as observações cabíveis a propósito dos lançamentos da CONTRATADA;
d) as respostas às consultas lançadas ou formuladas pela CONTRATADA;
e) as restrições que lhe pareçam cabíveis a respeito do andamento dos trabalhos ou do
desempenho da CONTRATADA, seus prepostos e sua equipe;
f) a determinação de providências para o cumprimento do projeto e especificações;
g) outros fatos ou observações cujo registro se torne conveniente aos trabalhos de
fiscalização.
13.2 Ao final da obra, o Diário referido será de propriedade do CONTRATANTE.
CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DAS MEDIÇÕES
14.1. A CONTRATADA deverá apresentar, até 30 (trinta) dias contados do recebimento da
Ordem de Serviço, como uma das condições para emissão da primeira medição:
14.1.1. O Plano de Segurança no Trabalho a ser implementado na execução dos serviços, com
base nas características das obras a serem executadas e os riscos inerentes;
14.1.2. O visto do CREA-RJ, caso o Licitante seja de outro Estado da Federação.
14.2. As medições serão efetuadas de acordo com o avanço físico real dos serviços, devendo
estar de acordo com os cronogramas apresentados pela CONTRATADA e aprovados pela
SETRANS, justificando-se eventual divergência. As medições serão feitas ao final de cada
mês pela fiscalização, observados os critérios de qualidade e de acordo com as especificações
técnicas do projeto.
14.3. As medições dos serviços corresponderão àqueles efetivamente realizados, cabendo à
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fiscalização efetuar os levantamentos dos serviços executados. Será elaborada memória de
cálculo das medições (elaboração dos croquis de cálculo das quantidades medidas) com
identificação dos locais da sua realização.
14.4. Os serviços serão medidos, de acordo com os eventos preestabelecidos no Cronograma
Físico-Financeiro apresentado pela CONTRATADA.
14.4.1. Para efeito de medição, cada evento poderá ser subdividido em parcelas. Cada
parcela corresponde ao percentual de execução de um evento qualquer, estabelecido para ser
realizado em um determinado mês.
14.4.2. Cada parcela, de cada evento, deverá identificar claramente o que será realizado e
medido em cada mês, como parte do evento.
14.4.3. Considera-se etapa o conjunto de parcelas previstas para serem realizadas em um
determinado mês.
14.5. As medições das parcelas concluídas, após o prazo previsto no Cronograma Físico-
Financeiro contratual, poderão ser efetivadas, sem prejuízo da aplicação das penalidades
previstas.
14.6. No caso de ocorrer antecipação da execução física, dentro do período, numa ou em
mais parcelas ou etapas do cronograma, esta poderá ser considerada para efeito de medição,
desde que a parcela seguinte seja atingida e exista saldo de empenho para sua cobertura.
14.7. Se, para um determinado evento, o cronograma estiver atrasado, o mesmo somente
será considerado atendido no momento em que os percentuais acumulados executados
coincidirem ou ultrapassarem os previstos, podendo ser medido juntamente com as demais
parcelas previstas para a etapa em andamento.
14.8. Somente poderá ser efetivada a medição dos eventos que atingirem o percentual
previsto para a etapa, caso não haja atraso superior a 3 (três) meses de um dos eventos
previstos nas etapas anteriores.
14.9. Se não ocorrer a conclusão total da parcela prevista, o evento não será medido na
etapa.
14.10. Ocorrendo atraso superior a 03 (três) meses de um dos eventos previstos nas etapas
anteriores, a etapa total não será medida.
14.11. Os percentuais máximos admitidos para pagamento de cada etapa serão os indicados
nos Critérios de Pagamento apresentados pela CONTRATADA.
14.12. Nenhuma medição será processada se a ela não estiver anexado um relatório de
controle da qualidade, contendo os resultados dos ensaios devidamente interpretados,
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caracterizando a qualidade do serviço executado. Não será motivo de medição em separado:
mão-de-obra, materiais, transportes, equipamentos e encargos.
14.13. No processo de medição deverá constar a real alíquota de ISSQN adotada pelo
Município.
14.14. A SETRANS pagará à CONTRATADA, pelos serviços contratados e executados, o
preço integrante da proposta aprovada, ressalvada a incidência de reajustamento e a
ocorrência de imprevistos, conforme Art. 9, parágrafo 4°, incisos I e II da Lei Federal
12.462/11. Fica expressamente estabelecido que os preços por solução globalizada incluam
todos os insumos e transportes, bem como impostos, taxas, custos financeiros, lucros e
bonificações, de acordo com as condições previstas nas Especificações e nas Normas
indicadas no Edital e demais documentos da licitação, constituindo assim sua única
remuneração pelos trabalhos contratados e executados.
14.15. A SETRANS, no prazo de até 08 (oito) dias úteis, após a medição, entregará à
CONTRATADA o cálculo da medição, para fins de faturamento.
CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DA ALTERAÇÃO DO CONTRATO
15.1 O presente contrato poderá ser alterado, com as devidas justificativas, desde que por
força de circunstância superveniente, nas hipóteses previstas no artigo 65, da Lei n.º 8.666/93,
mediante termo aditivo.
CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA – DA CESSÃO OU SUBCONTRATAÇÃO
16.1 É vedada a cessão ou a subcontratação total do objeto do contrato, bem como a
subcontratação para os serviços considerados para efeito de atestação da capacidade técnico-
operacional e técnico-profissional;
.
16.2 A subcontratação parcial, limitada a 30% (trinta por cento) do valor total do Contrato,
depende de autorização prévia por parte da Contratante, ao qual cabe avaliar se a
subcontratada cumpre os requisitos de qualificação técnica necessários para a execução dos
serviços, bem como verificar os demais requisitos de habilitação eventualmente aplicáveis,
dentre eles a regularidade fiscal.
16.3 Em qualquer hipótese de subcontratação, permanece a responsabilidade integral da
CONTRATADA pela perfeita execução contratual, cabendo-lhe realizar a supervisão e
coordenação das atividades da subcontratada, bem como responder perante a Contratante pelo
rigoroso cumprimento das obrigações contratuais correspondentes ao objeto da
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subcontratação.
16.4 Os pagamentos aos subcontratados serão realizados diretamente pelos contratados,
ficando vedada a emissão de empenho do contratante diretamente aos subcontratados,
ressalvada a hipótese dos arts. 48 e 49 da Lei Complementar nº 123/06.
CLÁUSULA DÉCIMA SÉTIMA: FUSÃO, CISÃO E INCORPORAÇÃO
17.1 Nas hipóteses de fusão, cisão ou incorporação, poderá ocorrer, a critério do
CONTRATANTE e desde que mantidas as condições de habilitação e qualificação técnica,
econômica e financeira exigidas no edital, a sub-rogação, por termo aditivo, do objeto deste
Contrato para a pessoa jurídica empresária resultante da alteração social;
CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA – DA EXECUÇÃO E RECEBIMENTO DO
SERVIÇO
18.1 A execução de todos os serviços contratados obedecerá rigorosamente às normas
técnicas em vigor. Na ausência das normas aplicar-se-ão, no caso de materiais e
equipamentos, aquelas prescritas pelo fabricante.
18.2 Todos os materiais e equipamentos serão conforme especificação de materiais ou
equivalente, bem como será empregada a mais apurada técnica na execução dos serviços.
18.3 Não será admitida, nos serviços, a aplicação de materiais e equipamentos diferentes dos
especificados sem autorização prévia, por escrito, da fiscalização da SETRANS.
18.4 Não será aceita sob nenhuma hipótese nos serviços a aplicação de materiais usados.
18.5 Durante todo o período de execução da obra, no canteiro de obras deverá estar presente
um Engenheiro Civil responsável pelo o suporte e supervisão das atividades.
18.6 Para a execução de quaisquer serviços deverão ser fornecidos e instalados os
Equipamentos de Proteção Coletiva e Individual que se fizerem necessários, de acordo com o
previsto na NR-18 da Portaria nº 3214 do Ministério do Trabalho, bem como nos demais
dispositivos de segurança.
18.6.1 Durante a execução dos serviços as áreas devem ser mantidas limpas devendo ser
retiradas toda e qualquer impureza e sobras de materiais;
18.6.2 Quando da execução dos serviços manter os locais de trabalho desobstruídos e bem
sinalizados, quando for o caso, de maneira a não comprometer a segurança daqueles que ali
trafegam.
18.7 Todos os serviços e reparos necessários, julgados pela fiscalização como sendo de
responsabilidade da CONTRATADA, deverão, após o recebimento do auto de vistoria, ser
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completamente refeitos, às suas expensas. A CONTRATADA, após a execução desses
serviços ou reparos, comunicará por escrito à SETRANS, que dará a sua aprovação ou não.
Sendo julgados satisfatórios, a obra será recebida definitivamente.
18.8 Executados integralmente os serviços e todas as obrigações objeto deste Contrato, a
CONTRATADA deverá comunicar oficialmente ao FISCAL da Contratante, mediante
correspondência escrita.
18.9 O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil pela solidez e
segurança do serviço, nem ético-profissional pelo perfeito cumprimento das obrigações
assumidas, dentro dos limites estabelecidos pela Lei ou pelo Contrato.
18.10 Caso a Administração não aceite os serviços, poderá conceder novo prazo à
CONTRATADA, para que, às suas expensas, complete ou refaça os serviços rejeitados,
reservado o direito de aplicação das penalidades cabíveis. Enquanto tais serviços não forem
recebidos definitivamente, a CONTRATADA não poderá emitir faturas a eles
correspondentes.
CLÁUSULA DÉCIMA NONA – DAS SANÇÕES
19.1 Comete infração administrativa, nos termos da Lei nº 12.462, de 2011, e da Lei nº 8.666,
de 1993, a CONTRATADA que, no decorrer da contratação:
a) Apresentar documentação falsa;
b) Deixar de entregar os documentos exigidos no certame;
c) Fizer declaração falsa;
d) Comportar-se de modo inidôneo;
e) Cometer fraude fiscal;
f) Ensejar o retardamento da execução do certame;
g) Fraudar a licitação ou praticar atos fraudulentos na execução do contrato;
h) Descumprir qualquer dos deveres elencados no Edital ou no Contrato;
i) Não mantiver a sua proposta dentro do prazo de validade, salvo se em decorrência de
fato superveniente, devidamente justificado;
j) Convocado dentro do prazo de validade da sua proposta não celebrar o contrato,
inclusive nas hipóteses de convocação de licitante remanescente ou de revogação da
licitação em virtude da não celebração do contrato;
k) Atrasar injustificadamente a execução do contrato ou a entrega do objeto contratado;
l) Inexecutar total ou parcialmente o contrato.
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19.1.1 A CONTRATADA que cometer qualquer das infrações discriminadas no subitem
acima ficará sujeita, sem prejuízo da responsabilidade civil e criminal, às seguintes sanções:
19.1.1.1 Advertência por faltas leves, assim entendidas como aquelas que não acarretarem
prejuízos significativos ao objeto da contratação;
19.1.1.2 Multa:
a) De 0,1% (um décimo por cento) do valor do serviço por dia que ultrapasse o prazo
determinado para o seu início;
b) De 0,2% (dois décimos por cento) do valor do serviço por dia que exceda o seu prazo
de execução;
c) De 1,0% (um por cento) do valor de cada etapa do serviço em atraso, por dia de
excesso que venha a ocorrer em cada uma delas estabelecidas no Cronograma Físico-
Financeiro, contratual, com exclusão da última, calculada mediante o emprego da
fórmula: M = V x 0,01 x N. Onde: M = valor da multa; V = valor da etapa; N = número
de dias de atraso na conclusão da etapa;
d) Compensatória de até 10% (dez por cento) sobre o valor total do contrato, no caso
de inexecução total ou parcial da obrigação assumida, podendo ser cumulada com a
multa moratória, desde que o valor cumulado das penalidades não supere o valor total
do contrato;
19.2 Suspensão temporária da participação em licitação e impedimento de contratar com a
Administração Pública do Estado do Rio de Janeiro;
19.3 Nas hipóteses previstas no art. 47, caput e incisos, da Lei nº 12.462/2011, a penalidade
se estenderá para os demais entes da Federação.
19.4 Declaração de inidoneidade para licitar ou contratar com a Administração Pública,
enquanto perdurarem os motivos determinantes da punição ou até que seja promovida a
reabilitação perante a própria autoridade que aplicou a penalidade, que será concedida sempre
que a CONTRATADA ressarcir a Administração pelos prejuízos causados.
19.5 Também ficam sujeitas às penalidades de suspensão de licitar e impedimento de
contratar e de declaração de inidoneidade, previstas no subitem anterior, as empresas ou
profissionais que, em razão do contrato decorrente desta licitação:
19.5.1 Tenham sofrido condenações definitivas por praticarem, por meio dolosos, fraude
fiscal no recolhimento de tributos;
19.5.2 Tenham praticado atos ilícitos visando frustrar os objetivos da licitação;
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19.5.3 Demonstrem não possuir idoneidade para contratar com a Administração em virtude
de atos ilícitos praticados;
19.6 A aplicação de qualquer das penalidades previstas realizar-se-á em processo
administrativo que assegurará o contraditório e a ampla defesa, observando-se o
procedimento previsto na Lei nº 8.666, de 1993, e subsidiariamente na Lei nº 9.784, de 1999.
19.7 A autoridade competente, na aplicação das sanções, levará em consideração a gravidade
da conduta do infrator, o caráter educativo da pena, bem como o dano causado à
Administração, observado o princípio da proporcionalidade.
19.8 As multas devidas e/ou prejuízos causados à Contratante serão deduzidos dos valores a
serem pagos, ou recolhidos em favor do Estado, ou deduzidos da garantia, ou ainda, quando
for o caso, serão inscritos na Dívida Ativa e cobrados judicialmente.
19.9 Caso a Contratante determine, a multa deverá ser recolhida no prazo máximo de 30
(trinta) dias, a contar da data do recebimento da comunicação enviada pela autoridade
competente.
19.10 As sanções aqui previstas são independentes entre si, podendo ser aplicadas isoladas
ou, no caso das multas, cumulativamente, sem prejuízo de outras medidas cabíveis, como as
sanções administrativas, criminais e demais regras previstas no Capítulo IV da Lei Federal n.
8666/93.
19.11 As multas aplicadas deverão ser pagas espontaneamente no prazo máximo de 05 (cinco)
dias ou serão deduzidas do valor correspondente ao valor do fornecimento, do serviço ou
etapa do cronograma de obras, realizadas com atraso, ou de outros créditos, eventualmente
existentes, após prévio processo administrativo, garantida a ampla defesa e o contraditório
ou, ainda, cobradas judicialmente.
19.12 Caso o valor da multa seja superior ao valor da garantia prestada, quando exigida, a
CONTRATADA responderá pela sua diferença, a qual será descontada dos pagamentos
eventualmente devidos pela Administração, ou, ainda, cobrada judicialmente.
19.13 A multa poderá ser aplicada cumulativamente com as demais penalidades, a depender
do grau da infração cometida pela CONTRATADA e dos prejuízos causados à Administração
Pública Estadual, não impedindo que a Administração rescinda unilateralmente o contrato.
19.14 As sanções previstas neste Edital são de competência exclusiva do titular da
SETRANS, facultada a defesa do interessado no respectivo processo, no prazo de 10 (dez)
dias da abertura de vistas.
19.15 Os danos e prejuízos serão ressarcidos à Contratante no prazo máximo de 48 (quarenta
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e oito) horas, após prévio processo administrativo, garantida a ampla defesa e o contraditório,
contado da notificação administrativa à CONTRATADA.
19.16 Esgotados todos os prazos de entrega do objeto do contrato que lhe tiverem sido
concedidos pela autoridade contratante, a CONTRATADA ficará automaticamente impedida
de participar de novas licitações enquanto não cumprir a obrigação antes assumida, sem
prejuízo de outras penalidades.
CLÁUSULA VIGÉSIMA – DA INEXECUÇÃO E RESCISÃO CONTRATUAL
20.1 A inexecução total ou parcial do Contrato, por parte da CONTRATADA, assegurará ao
CONTRATANTE o direito de rescisão nos termos do art. 77, bem como nos casos citados no
art. 78, ambos da Lei nº 8.666/93, assegurado o contraditório e a ampla defesa, sempre
mediante notificação por escrito.
20.2 A rescisão do Contrato, nos termos do artigo 79 da Lei nº 8.666/93, poderá ser:
a) Determinada por ato unilateral e escrito da Administração do CONTRATANTE
nos casos enumerados nos incisos I a XII e XVII do art. 78 da Lei nº 8.666/93;
b) Amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no respectivo processo,
desde que haja conveniência para o CONTRATANTE;
c) Judicial, nos termos da legislação.
20.3 A rescisão contratual fundada no inciso I, do art.79, da Lei nº 8.666/93, sem prejuízo das
sanções previstas na cláusula anterior do presente Contrato, acarreta a seguintes
consequências:
I.Assunção imediata do objeto do Contrato, no estado e local em que se encontrar, por
ato próprio do CONTRATANTE;
II.Ocupação e utilização do local, instalações, equipamentos, material e pessoal
empregados na execução do Contrato, necessários à sua continuidade, na forma do
inciso V do art. 58, da Lei nº 8.666/93.
III.Execução da garantia contratual, para ressarcimento do CONTRATANTE;
IV.Retenção dos créditos decorrentes do Contrato até o limite dos prejuízos causados ao
CONTRATANTE.
20.3.1 A aplicação das medidas previstas nos incisos I e II do item anterior fica a critério da
Administração, que poderá dar continuidade à obra ou ao serviço por execução direta ou
indireta.
20.4 Determinada a rescisão o CONTRATANTE procederá a vistoria e levantamento dos
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serviços executados, dos equipamentos e materiais do acervo existente, que servirão de base
para o acerto final de contas, se for o caso.
20.4.1 No caso de rescisão por culpa da CONTRATADA, a mesma somente terá direito ao
recebimento das faturas relativas às obras executadas até a data da rescisão e apenas daquelas
que estiverem em condições de aceitação.
20.4.2 No caso de rescisão sem que caiba culpa à CONTRATADA, a mesma será ressarcida
dos prejuízos comprovados que houver sofrido, tendo ainda direito a:
a) devolução da garantia;
b) pagamentos devidos pela execução do contrato até a data da rescisão;
c) pagamento do custo de desmobilização, caso haja.
CLÁUSULA VIGÉSIMA PRIMEIRA - DO RECURSO AO JUDICIÁRIO
21.1 As importâncias decorrentes de quaisquer penalidades impostas à CONTRATADA,
inclusive as perdas e danos ou prejuízos que a execução do contrato tenha acarretado, quando
superiores à garantia prestada ou aos créditos que a CONTRATADA tenha em face do
CONTRATANTE, que não comportarem cobrança amigável, serão cobrados judicialmente.
21.2 Caso o CONTRATANTE tenha de recorrer ou comparecer a juízo para haver o que lhe
for devido, a CONTRATADA ficará sujeita ao pagamento, além do principal do débito, da
pena convencional de 10% (dez por cento) sobre o valor do litígio, dos juros de mora de 1%
(um por cento) ao mês, despesas de processo e honorários de advogado, estes fixados, desde
logo em 20% (vinte por cento) sobre o valor em litígio.
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEGUNDA - DA EXCEÇÃO DE INADIMPLEMENTO
22.1 Constitui cláusula essencial do presente contrato, de observância obrigatória por parte
da CONTRATADA, a impossibilidade, perante o CONTRATANTE, de opor,
administrativamente, exceção de inadimplemento, como fundamento para a interrupção
unilateral do serviço.
22.2 PARÁGRAFO ÚNICO – A suspensão do contrato, a que se refere o art. 78, XV, da Lei
n.º 8.666/93, se não for objeto de prévia autorização da Administração, de forma a não
prejudicar a continuidade dos serviços públicos, deverá ser requerida judicialmente, mediante
demonstração dos riscos decorrentes da continuidade da execução do contrato, sendo vedada
a sua suspensão por decisão unilateral da CONTRATADA.
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CLÁUSULA VIGÉSIMA TERCEIRA - DA ARBITRAGEM
23.1 Todos os litígios oriundos do presente contrato ou com ele relacionados que possuam
natureza pecuniária e não versem sobre interesses públicos primários serão definitivamente
resolvidos por arbitragem de acordo com a Lei Federal nº 9.307/1996, o Decreto nº
46.245/2018 do Estado do Rio de Janeiro e o regulamento de arbitragem da XXX (indicar o
nome do órgão arbitral institucional escolhido). (Deverá ser indicado pelo contratado, no
momento da assinatura deste instrumento, um dos órgãos cadastrados perante a Procuradoria
Geral do Estado na forma do art. 8º, caput, do Decreto Estadual Nº 46.245/18).
23.2 Qualquer uma das partes possui a faculdade de iniciar procedimento de mediação
previamente à arbitragem, podendo a parte contrária concordar ou não em participar da
mesma, na forma do regulamento de mediação da instituição mencionada no item anterior.
23.3 A arbitragem será conduzida e decidida por três árbitros, nomeados nos termos do
regulamento de arbitragem eleito.
23.4 Caso o valor do litígio seja inferior a R$ 5.000.000,00 (cinco milhões de reais), havendo
anuência de ambas as partes, a arbitragem poderá: I - ser conduzida e decidida por apenas um
árbitro, nomeado nos termos do regulamento de arbitragem eleito; e/ou II - ser conduzida com
a adoção do regulamento de arbitragem expedita da mesma instituição mencionada no caput
desta cláusula.
23.5 Para fins de interpretação do item 23.4 desta cláusula, o valor do litígio será aferido
somando-se os pedidos feitos pelo requerente no requerimento de instauração de arbitragem
e pelo requerido na resposta a esse requerimento.
23.6 As partes devem deixar clara a intenção de exercer as faculdades mencionadas no item
23.4 acima nessas mesmas peças processuais.
23.7 A sede da arbitragem será a cidade do Rio de Janeiro/RJ, Brasil.
23.8 Aplica-se o Direito brasileiro ao mérito da disputa, à convenção de arbitragem e ao
processo arbitral.
23.9 O procedimento arbitral adotará o português e, caso a contraparte requeira na resposta
ao requerimento de arbitragem, também o inglês, prevalecendo a versão em português em
caso de conflito.
23.10 Ainda que se adote apenas o português, o tribunal arbitral poderá dispensar a tradução
de documentos apresentados em língua estrangeira se as ambas as partes estiverem de acordo.
23.11 Compete ao foro da Comarca da Capital do Estado do Rio de Janeiro o processamento
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e julgamento de qualquer medida judicial de apoio à arbitragem, ressalvado o disposto no
parágrafo único do Art. 4º do Decreto nº 46.245/2018.
23.12 Aplicam-se ao procedimento arbitral as regras previstas nos arts. 5º a 10 do Decreto nº
46.245/2018.
23.13 As despesas com a realização da arbitragem serão adiantadas pelo contratado quando
este for o requerente do procedimento arbitral, incluídos os honorários dos árbitros, eventuais
custos de perícias e demais despesas com o procedimento.
23.14 Os atos do processo arbitral serão públicos, observadas as regras do art. 13 do Decreto
nº 46.245/2018.
23.15 A alocação dos custos da arbitragem obedecerá ao previsto no art. 16 do Decreto
nº 46.245/2018.
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUARTA - DA PUBLICAÇÃO E CONTROLE DO
CONTRATO
24.1 Após a assinatura do contrato deverá seu extrato ser publicado, dentro do prazo de 20
(vinte) dias, no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro, correndo os encargos por conta
do CONTRATANTE, devendo ser encaminhada ao Tribunal de Contas do Estado, para
conhecimento, cópia autenticada do contrato, na forma e no prazo determinado por este.
(cláusula alterada pela Resolução PGE nº 3.894, de 23.05.2016).
24.2 O extrato da publicação deve conter a identificação do instrumento, partes, objeto, prazo,
número do empenho e fundamento do ato.
CLÁUSULA VIGÉSIMA QUINTA - DAS DISPOSIÇÕES GERAIS
25.1 Toda e qualquer comunicação, entre as partes, será sempre feita por escrito, devendo as
correspondências encaminhadas pela CONTRATADA serem protocoladas, pois só dessa
forma produzirão efeito.
25.2 Aos casos não previstos neste instrumento aplicar-se-ão os dispositivos estabelecidos na
Lei Federal 8.666/93.
CLÁUSULA VIGÉSIMA SEXTA - DO FORO
26.1 Fica eleito o Foro da Cidade Do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, como o
competente para dirimir questões decorrentes do cumprimento deste contrato, renunciando as
partes a qualquer outro por mais privilegiado que seja. E por estarem assim, justos e
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contratados, assinam as partes este instrumento em 04 (quatro) vias de igual teor.
Rio de Janeiro, XX de XXXXX de 202X
______________________________________________
(NOME DO ÓRGÃO OU ENTIDADE CONTRATANTE)
_______________________________________
(CONTRATADA)
______________________________
TESTEMUNHA
CPF:
______________________________
TESTEMUNHA
CPF:
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ANEXO 5
QUADROS CRONOGRAMA FÍSICO-FINANCEIRO
ITEM DESCRIÇÃO VALOR TOTAL
PORCENTAGEM
TOTAL 30 dias 60 dias 90 dias 120 dias 150 dias 180 dias 210 dias 240 dias 270 dias 300 dias 330 dias 360 dias 390 dias 420 dias 450 dias
1. SERVIÇOS PRELIMINARES
1.1 PROJETOS
R$ R$ R$ R$ R$
1.1.1 100%
% % % % %
R$ R$ R$ R$ R$
1.1.2 100%
% % % % %
R$ R$ R$ R$ R$
1.1.3 ESTUDOS, PESQUISAS E PROJETO
EXECUTIVO (ATERRO HIDRÁULICO)
100%
% % % % %
R$ R$ R$ R$ R$
1.1.4 100%
% % % % %
R$ R$ R$ R$ R$
1.1.5 100%
% % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1.2 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1.3 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
1.4 100%
% % % % % % % % % % % % % %
2 TERRAPLENAGEM
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
2.1 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
2.2 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
2.3 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
2.4 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
2.5 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
2.6 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
3 100%
% % % % % % % % % % % % % %
ESTACIONAMENTO E VIA DE ACESSO
TERMINAL DE PASSAGEIROS -TPS
ATERRO HIDRÁULICO
VIA DE SERVIÇO
GEOTECNIA
TOPOGRAFIA
PROJETO BÁSICO
PROJETO EXECUTIVO
ADMINISTRAÇÃO DA OBRA
CONTROLE DE OBRA/ TESTE E
COMISSIONAMENTO
CANTEIRO DE OBRAS
PPD 10_28
PISTA DE TÁXI
PÁTIO
AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
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ITEM DESCRIÇÃO VALOR TOTAL
PORCENTAGEM
TOTAL 30 dias 60 dias 90 dias 120 dias 150 dias 180 dias 210 dias 240 dias 270 dias 300 dias 330 dias 360 dias 390 dias 420 dias 450 dias
4 PAVIMENTAÇÃO
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
4.1 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
4.2 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
4.3 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
4.4 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
4.5 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
4.6 100%
% % % % % % % % % % % % % %
5 DRENAGEM
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
5.1 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
5.2 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
5.3 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
5.4 100%
% % % % % % % % % % % % % %
6 SINALIZAÇÃO
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
6.1 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
6.2 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
6.3 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
6.4 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
6.5 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
6.6 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
6.7 100%
% % % % % % % % % % % % % %
VIAS DE ACESSO, ESTACIONAMENTO E PÁTIO
DE AERONAVES 02
PPD 10_28
PISTA DE TÁXI 02
PÁTIO 02
PISTA DE TÁXI 03
PÁTIO 03
VIA DE SERVIÇO
VIAS DE ACESSO E ESTACIONAMENTO
PISTA DE TAXI 03
PISTA DE POUSO E DECOLAGEM
PISTA DE TAXI E ACOSTAMENTO DO TAXI A
SEREM IMPLANTADAS
PÁTIO A SER IMPLANTADO
VIA DE SERVIÇO
ACESSO E ESTACIONAMENTO
CALÇADAS
PISTA DE POUSO E DECOLAGEM / RESAS CAB
28 E CAB 10
PÁTIO DE AERONAVES 03 E VIA DE SERVIÇO
AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
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ITEM DESCRIÇÃO VALOR TOTAL
PORCENTAGEM
TOTAL 30 dias 60 dias 90 dias 120 dias 150 dias 180 dias 210 dias 240 dias 270 dias 300 dias 330 dias 360 dias 390 dias 420 dias 450 dias
7 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
7.1 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
7.2 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
7.3 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
7.4 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
7.5 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
7.6 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
7.7 100%
% % % % % % % % % % % % % %
8 AUXÍLIOS À NAVEGAÇÃO AÉREA
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
8.1 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ 0
8.2 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
8.3 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
8.4 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
9 100%
% % % % % % % % % % % % % %
10 OBRAS COMPLEMENTARES
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
10.1 100%
% % % % % % % % % % % % % %
R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$ R$
10.2 100%
% % % % % % % % % % % % % %
TOTAL: R$ TOTAL: -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$ -R$
PERCENTUAL: % % % % % % % % % % % % % %
INDICADOR VISUAL DE CONDIÇÕES DE
VENTO (BIRUTA)
KF
PROTEÇÃO VEGETAL
CERCAMENTO PATRIMONIAL/OPERACIONAL
BALIZAMENTO/PAPI/BIRUTA
DUTOS
CAIXAS DE PASSAGEM
BALIZAMENTO LUMINOSO
FAROL ROTATIVO DE AERÓDROMO
AUXILIOS VISUAIS LUMINOSOS PARA
APROXIMAÇÃO E POUSO (ALS E PAPI)
FUNDAÇÕES
KF
ILUMINAÇÃO PÁTIO DE AERONAVES
ESTRUTURA PRÉ-MOLDADA DAS TORRES DE
ILUMINAÇÃO
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ANEXO 6
CRITÉRIOS DE PAGAMENTO
Item Descrição Unidade Quantidade Pr. Unitário Pr. Total Percentual
1.
1.1.1 GEOTECNIA CJ 0,31%
1.1.2 TOPOGRAFIA CJ 0,23%
1.1.3 ESTUDO PROJETO EXECUTIVO ATERRO HIDRÁULICO 1 1,34%
1.1.4 PROJETO BÁSICO 1 1,33%
1.1.5 PROJETO EXECUTIVO 1 1,79%
1.2 ADMINISTRAÇÃO OBRA / CONTROLE OBRA 1 7,98%
1.3 CONTROLE OBRA / TESTE E COMISSIONAMENTO CJ 1,25%
1.4 CANTEIRO DE OBRA CJ 1,93%
2.
2.1 PISTA DE POUSO E DECOLAGEM M³ 5,39%
2.2 PISTA DE TAXI M³ 0,56%
2.3 PÁTIO DE AERONAVES M³ 2,05%
2.4 ESTACIONAMENTO E VIA DE ACESSO M³ 1,73%
2.5 TERMINAL DE PASSAGEIROS M³ 0,18%
3.
3.1 ATERRO HIDRÁULICO E ENROCAMENTO CJ 15,47%
4.
4.1 PISTA DE POUSO E DECOLAGEM M³ 14,71%
4.2 PISTA DE TAXI A SER IMPLANTADA E ACOSTAMENTO M³ 1,50%
4.3 PÁTIO A SER IMPLANTADO M³ 7,86%
4.4 ACESSO E ESTACIONAMENTO M³ 3,85%
4.5 CALÇADAS M³ 1,16%
5.
5.1 PISTA DE POUSO E DECOLAGEM / RESAS CAB 10 E CAB 10 M 0,38%
5.2 PÁTIO DE AERONAVES 3 E VIA DE SERVIÇO M 0,78%
5.3 PISTA DE TAXI 03 M 0,14%
5.4 VIA DE ACESSO, ESTACIONAMENTO E PÁTIO DE AERONAVES 2 M 0,93%
6.
6.1 PISTA DE POUSO E DECOLAGEM M² 0,43%
6.2 PISTA DE TAXI M² 0,02%
6.3 PÁTIO DE AERONAVES M² 0,09%
6.4 VIA DE ACESSO E ESTACIONAMENTO M² 0,16%
7.
7.1 KF CJ 5,41%
7.2 ILUMINAÇÃO PÁTIO DE AERONAVES CJ 0,20%
7.3 ESTRUTURA PRÉ-MOLDADA DAS TORRES DE ILUMINAÇÃO CJ 0,22%
7.4 FUNDAÇÕES CJ 1,51%
7.5 BALIZAMENTO CJ 2,91%
7.6 DUTOS CJ 5,31%
7.7 CAIXAS DE PASSAGEM CJ 2,27%
8.
8.1 BALIZAMENTO NOTURNO CJ 1,69%
8.2 FAROL ROTATIVO DE AERÓDROMO CJ 0,41%
8.3 PAPI CJ 0,68%
8.4 BIRUTA ILUMINADA CJ 0,09%
9.
9.1 KF M² 2,14%
10.
10.1 PROTEÇÃO VEGETAL M² 2,79%
10.2 CERCAMENTO OPERACIONAL M² 0,83%
100,00%TOTAL DA PLANILHA =
SERVIÇOS PRELIMINARES
TERRAPLENAGEM
ATERRO HIDRÁULICO E ENROCAMENTO
PAVIMENTAÇÃO
DRENAGEM
SINALIZAÇÃO
INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
AUXÍLIOS A NAVEGAÇÃO AÉREA
EDIFICAÇÕES
OBRAS COMPLEMENTARES
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ANEXO 7
MODELO CARTA DE APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA DE
PREÇOS
RDC Nº 01/2020
DADOS DA LICITAÇÃO
RDC Nº
01/2020
Processo nº E-
10/001/480/2019
OBJETO:
DADOS DA EMPRESA
RAZÃO SOCIAL
CNPJ INSCRIÇÃO ESTADUAL
ENDEREÇO
TELEFONE FAX EMAIL
BANCO
(NOME/Nº)
AGÊNCIA Nº CONTA CORRENTE Nº
DADOS DO RESPONSÁVEL PARA ASSINATURA DO CONTRATO
NOME
RG ORGÃO EXPEDIDOR CPF
VALIDADE DA PROPOSTA DE PREÇOS PRAZO DE EXECUÇÃO DOS
SERVIÇOS
PREÇO GLOBAL DA PLANILHA: R$
PREÇO GLOBAL POR EXTENSO:
Rio de Janeiro, XX de XXXXXX de 2020
Assinatura Licitante/Carimbo
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ANEXO 8
DECLARAÇÃO DE ENQUADRAMENTO COMO MICROEMPRESA OU
EMPRESA DE PEQUENO PORTE
..............................................................................................................., inscrita no CNPJ
nº ......................................................... , por intermédio de seu representante legal, o(a)
Sr. (a)....................................................................., portador(a) da Carteira de
Identidade nº..................................... e do CPF nº ............................................. DECLARA,
para fins de habilitação no RDC nº 01 /2020, sob as sanções administrativas cabíveis e
sob as penas da lei, que esta empresa, na presente data, é considerada:
( ) MICROEMPRESA, conforme Inciso I do artigo 3º da Lei Complementar nº 123
de 14/12/2006;
( ) EMPRESA DE PEQUENO PORTE, conforme Inciso II do artigo 3º da Lei
Complementar nº 123, de 14/12/2006.
Declara ainda que a empresa está excluída das vedações constantes do parágrafo 4º do
artigo 3º da Lei Complementar nº 123, de 14/12/2006.
...............................................................
(data)
.......................................................................................................
(representante legal)
OBS: 1) assinalar com um “X” a condição da empresa.
OBS: Esta declaração deverá ser entregue na fase do CREDENCIAMENTO pela
empresa que pretende ser beneficiada nesta licitação pela Lei Complementar
123/2006.
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ANEXO 9
MODELO DE PROCURAÇÃO
Através do presente instrumento, nomeamos e constituímos o(a) Senhor(a)
....................................................., (nacionalidade, estado civil, profissão), portador do Registro de
Identidade nº .............., expedido pela .........., devidamente inscrito no Cadastro de Pessoas Físicas do
Ministério da Fazenda, sob o nº ....., residente à rua ..................................................., nº como
nosso mandatário, a quem outorgamos amplos poderes para praticar todos os atos relativos ao procedimento
licitatório RDC nº 01/2020, conferindo-lhe poderes para:
(Apresentar proposta de preços, interpor recursos e desistir deles, contra-arrazoar, assinar contratos,
negociar preços e demais condições, confessar, firmar compromissos ou acordos, receber e dar quitação e
praticar todos os demais atos pertinentes ao certame etc).
Rio de Janeiro de de 2020
RAZÃO SOCIAL
CNPJ
NOME DO REPRESENTANTE
LEGAL E ASSINATURA
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ANEXO 10
MODELO DECLARAÇÃO DE TRABALHO DO MENOR
A XXXXXX, CNPJ nº 00.000.000/0000-00, situada na XXXXXX, para os fins do RDC
nº 01/2020, DECLARA, sob as penas da lei expressamente, que não emprega menores de
18 (dezoito) anos em trabalho noturno, perigoso ou insalubre e nem menores de 16
(dezesseis) anos em qualquer trabalho, salvo na condição de aprendiz, a partir de 14
(quatorze) anos, conforme previsto no inciso XXXIII, artigo 7º da Constituição Federal.
Rio de janeiro, XX de XXXXXX de 2020.
Assinatura
OBSERVAÇÃO: DECLARAÇÃO EM PAPEL TIMBRADO DA LICITANTE
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ANEXO 11
DECLARAÇÃO DE ELABORAÇÃO INDEPENDENTE DE PROPOSTA
[IDENTIFICAÇÃO COMPLETA DO REPRESENTANTE DA LICITANTE], como
representante devidamente constituído de [IDENTIFICAÇÃO COMPLETA DA
LICITANTE], doravante denominado Licitante, para fins do disposto no item 6.2 do
Edital RDC nº 01/2020 – SETRANS, declara, sob as penas da lei, em especial o art. 299
do Código Penal Brasileiro, que:
a) a proposta anexa foi elaborada de maneira independente [pelo Licitante], e que o
conteúdo da proposta anexa não foi, no todo ou em parte, direta ou indiretamente,
informado a, discutido com ou recebido de qualquer outro participante potencial ou de
fato do RDC nº 01/2020 – SETRANS, por qualquer meio ou por qualquer pessoa;
b) a intenção de apresentar a proposta anexa não foi informada a, discutido com ou
recebido de qualquer outro participante potencial ou de fato do RDC nº 01/2020 –
SETRANS, por qualquer meio ou por qualquer pessoa;
c) que não tentou, por qualquer meio ou por qualquer pessoa, influir na decisão de
qualquer outro participante potencial ou de fato do RDC nº 01/2020 – SETRANS quanto
a participar ou não da referida licitação;
d) que o conteúdo da proposta anexa não será, no todo ou em parte, direta ou
indiretamente, comunicado a ou discutido com qualquer outro participante potencial ou
de fato do RDC nº 01/2020 – SETRANS antes da adjudicação do objeto da referida
licitação;
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AEROPORTO DE ANGRA DOS REIS - RJ
e) que o conteúdo da proposta anexa não foi, no todo ou em parte, direta ou
indiretamente, informado a, discutido com ou recebido de qualquer integrante da
SETRANS antes da abertura oficial das propostas; e
f) que está plenamente ciente do teor e da extensão desta declaração e que detém
plenos poderes e informações para firmá-la.
Rio de Janeiro, em XX de XXXXXX de XXXX
([REPRESENTANTE LEGAL DO LICITANTE/CONSÓRCIO NO
ÂMBITO DA LICITAÇÃO, COM IDENTIFICAÇÃO
COMPLETA])
OBS: Esta declaração deverá ser entregue na fase do CREDENCIAMENTO em
cumprimento à Portaria SDE nº 51, de 03 de julho de 2009, da Secretaria de
Desenvolvimento Econômico do Ministério da Justiça.
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ANEXO 12
DECLARAÇÃO DE CUMPRIMENTO DOS REQUISITOS DE HABILITAÇÃO
A empresa CNPJ nº
com sede em
(endereço completo), por intermédio de seu representante legal, infra-assinado para fins
do RDC nº 01/2020, declara expressamente que cumpre plenamente os requisitos de
habilitação exigidos no Edital.
, de de 2020.
Assinatura do representante da empresa
(Nome e número da identidade)
Obs.: Esta declaração deverá ser entregue juntamente com os documentos de
HABILITAÇÃO pelo licitante participante, conforme legislação vigente.
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ANEXO 13
MODELO DE DECLARAÇÃO - SISTEMA DE CONTRIBUIÇÃO
PREVIDENCIÁRIA PATRONAL
(EM PAPEL TIMBRADO, dispensado em caso de carimbo com CNPJ)
Local e data
À/Ao
Comissão de Licitação ou Pregoeiro
a/c Sr.
Presidente da Comissão ou Pregoeiro
Ref. (... Concorrência ou pregão ou edital ...) nº xx/20xx
(Entidade) ___ , inscrita no CNPJ sob o nº ___________, sediada na (endereço completo) ,
neste ato representada pelo seu representante legal, o(a) Sr.(a) ___________, inscrito(a) no
CPF sob o nº _______, portador(a) da cédula de identidade nº ____, expedida por
_____________, DECLARA, sob as penas da Lei, que o regime de contribuição
previdenciária patronal adotado, nos termos do que dispõe a Lei Federal nº 13.161/2015, é
_____________________________(o licitante deve indicar: a) sistema de alíquota de 20%
sobre a folha de pagamento da Lei Federal nº 8.212/1991; ou b) regime da Contribuição
Previdenciária sobre a Receita Bruta – CPRB, nos termos da Lei Federal nº 12.546/2011).
_________________, em ______ de ________________ de 20____.
(IDENTIFICAÇÃO COMPLETA DO REPRESENTANTE LEGAL DO
LICITANTE/CONSÓRCIO NO ÂMBITO DA LICITAÇÃO)
______________________________
ENTIDADE
(nome da entidade com assinatura do(s) seu(s) representante(s) legal(is) com firmas
reconhecidas)
CARIMBO DA PESSOA JURÍDICA COM CNPJ (dispensado em caso de papel timbrado
c/ CNPJ)
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ANEXO 14
MODELO DE CARTA DE CREDENCIAMENTO
(EM PAPEL TIMBRADO, dispensado em caso de carimbo com CNPJ)
Local e data
À/Ao
Comissão de Licitação ou Pregoeiro
a/c Sr.
Presidente da Comissão ou Pregoeiro
Ref. (... Concorrência ou pregão ou edital ...) nº xx/20xx
Pela presente, fica credenciado(a) o(a) Sr(a). ____________________________,
portador(a) da Carteira de Identidade nº __________, expedida pelo _____________, para
representar a empresa ________________________________, inscrita no Cadastro
Nacional de Pessoas Jurídicas – CNPJ sob o nº __________________, na Licitação
processada na modalidade __________________, nº _____/_____ a ser realizada em
__/__/___, podendo para tanto praticar todos os atos necessários, inclusive prestar
esclarecimentos, receber notificações, interpor recursos e manifestar-se sobre a sua
renúncia e eventual desistência.
__________________, em ______ de ________________ de 20____.
(IDENTIFICAÇÃO COMPLETA DO REPRESENTANTE LEGAL DO
LICITANTE/CONSÓRCIO NO ÂMBITO DA LICITAÇÃO)
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ANEXO 15
MODELO DE DECLARAÇÃO DE INEXISTÊNCIA DE PENALIDADE
(EM PAPEL TIMBRADO, dispensado em caso de carimbo com CNPJ)
À/Ao
Comissão de Licitação ou Pregoeiro
a/c Sr.
Presidente da Comissão ou Pregoeiro
Ref. (... Concorrência ou pregão ou edital ...) nº xx/20xx
(Entidade) _____________, inscrita no CNPJ sob o nº ___________, sediada na (endereço
completo), neste ato representada pelo seu representante legal, o(a) Sr.(a) ___________,
inscrito(a) no CPF sob o nº _______, portador(a) da cédula de identidade nº ____, expedida
por _____________, DECLARA, sob as penas da Lei, que não foram aplicadas penalidades
de suspensão temporária da participação em licitação, impedimento de contratar ou
declaração de inidoneidade para licitar e contratar por qualquer Ente ou Entidade da
Administração Federal, Estadual, Distrital e Municipal cujos efeitos ainda vigorem.
__________________, em ______ de ________________ de 20____.
(IDENTIFICAÇÃO COMPLETA DO REPRESENTANTE LEGAL DO
LICITANTE/CONSÓRCIO NO ÂMBITO DA LICITAÇÃO)
ANEXO 16
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CRITÉRIO DE AVALIAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA
PARTE I
ROTEIRO PARA APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA TÉCNICA
A proposta técnica deverá ser elaborada de acordo com o roteiro abaixo:
1. Índice
- Modelo disponível na Parte II deste Anexo
2. Carta de apresentação do PROPONENTE
- Modelo disponível na Parte III deste Anexo
3. Atributos da Proposta Técnica
- Preenchimento da Parte IV deste Anexo
4. Relação de Equipe Técnica e Vinculação
- Modelo disponível na Parte V deste Anexo
5. Relação de Atestados
-Modelo disponível na Parte VI deste anexo
6. Documentação que comprove todas as afirmações constantes dos Atributos da
Proposta Técnica – Parte IV, itens A e B
7. Plano de Trabalho para atendimento dos Atributos da Proposta Técnica – Parte IV,
item C
Como documentação comprobatória serão aceitas cópias, desde que autenticadas em
cartório:
a) Documentos do PROPONENTE:
a.1) certidão(ões) e/ou atestado(s), fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou
privado, devidamente registrados pelo CREA ou CAU;
a.2) as empresas em consórcio deverão atender, no que couber, a resolução CONFEA nº
444/2000.
b) Documentos dos profissionais:
b.1) atestados, fornecidos por pessoas jurídicas de direito público ou privado, e
acompanhados das respectivas Certidões de Acervo Técnico – C.A.T., emitida pelo
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CREA ou CAU;
b.2) certificados de conclusão de cursos técnicos, emitidos por pessoa jurídica de direito
público ou privado. Certificados ou diploma de cursos de pós-graduação (especialização,
mestrado ou doutorado), expedido por instituição de ensino reconhecida pelo Ministério da
Educação. No caso de apresentação de certificados ou diploma expedido no exterior, estes
deverão ter a confirmação (chancela) pelo consulado ou embaixada brasileira no país de
origem. Os certificados ou diplomas deverão ser traduzidos por tradutor juramentado.
c) Comprovação do vínculo profissional:
c.1) Registro na Carteira Profissional de Trabalho (CTPS) assinada pelo PROPONENTE
ou da Ficha de Registro de Empregados (FRE), devidamente autenticada em Cartório de
Títulos e Documentos, que demonstre o vínculo empregatício do(s) profissional(ais)
indicado(s);
c.2) Será admitida, ainda, a comprovação do vínculo profissional por meio de contrato
de prestação de serviços, celebrado de acordo com a legislação civil comum, cuja duração
seja, no mínimo, suficiente para a execução do objeto licitado;
c.3) Quando se tratar de dirigente ou sócio da empresa PROPONENTE, tal
comprovação será feita por meio do ato constitutivo da mesma, registrado no Conselho
Profissional competente, se for o caso, devidamente atualizada;
d) Plano de Trabalho:
A proponente deverá apresentar proposta de plano de trabalho para atendimento dos
atributos da Qualidade Técnica da Proposta, com base nos itens previstos no formulário
padrão existente na Parte IV, item C, deste Anexo, descrevendo os termos de
desenvolvimento do trabalho, descrevendo sinteticamente as soluções a serem adotadas,
mencionando respectivamente as metodologias, organização, técnicas e recursos que serão
utilizados pela empresa.
O conteúdo apresentado do Plano de Trabalho deverá ser formatado na forma de memorial
descritivo, com no máximo 30 páginas, podendo incluir gráficos, tabelas e figuras, de
forma a demonstrar conhecimento no trabalho a ser desenvolvido.
OBSERVAÇÕES:
1. A pontuação dos atributos da Proposta Técnica, Parte IV, se dará pela somatória das
pontuações obtidas nos quesitos técnicos da Capacidade Técnica do Proponente – CTP,
(item A), Capacidade da Equipe Técnica - CET (item B) e Qualidade Técnica da Proposta
- QTP (item C) deste anexo, ponderados os fatores de permanência. A nota de corte será a
obtenção de 50% dos pontos possíveis, somados Partes A, B e C.
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2. Os atestados apresentados para efeitos de comprovação dos Atributos da Proposta
Técnica deverão conter, preferencialmente, a razão social e dados de identificação da
instituição emitente empregadora ou tomadora do serviço, (CNPJ, endereço, telefone, fax);
descrição dos serviços prestados; tempo de prestação dos serviços; afirmação de que o
profissional prestou serviços com qualidade, na área de conhecimento mencionada, local,
data de emissão; nome, cargo, telefone e a assinatura do responsável pela veracidade das
informações.
3. O(s) profissional(is) indicado(s) será(ão) o(s) responsável(is) pela prestação do
serviço objeto desta licitação, compondo a respectiva equipe técnica. A substituição
desse(s) profissional(is) só será admitida, em qualquer tempo, por outro(s) que detenha(m)
as mesmas qualificações aqui exigidas e por motivos relevantes, justificáveis pelo
PROPONENTE e aceitos pela Administração.
4. A assinatura do profissional na parte VI nesta é imprescindível e representa:
- seu conhecimento e anuência sobre os dados fornecidos;
- sua concordância para ser incluído na equipe de execução dos serviços objeto deste
edital, se o PROPONENTE for declarado vencedor do certame; Seu compromisso de estar
disponível no período de vigência do contrato.
5. No caso de empresas em consórcio, o cumprimento dos Atributos Técnicos anteriores
poderá ser apresentado por qualquer consorciada.
6. O PROPONENTE é responsável pela fidelidade e legitimidade das informações
prestadas e dos documentos apresentados em qualquer fase da licitação. A falsidade de
qualquer documento apresentado ou a inveracidade das informações nele contidas
implicará a imediata desclassificação do PROPONENTE que o tiver apresentado, ou, caso
tenha sido o vencedor, o cancelamento do contrato, sem prejuízo das demais sanções
cabíveis.
7. Todos os documentos que se relacionam com a presente licitação deverão ser
apresentados em língua portuguesa, idioma pelo qual será compreendida e interpretada toda
a documentação apresentada.
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PARTE II
MODELO DO ÍNDICE DA PROPOSTA TÉCNICA
(PAPEL TIMBRADO DO PROPONENTE)
Local e data
Prezados Senhores,
RDC PRESENCIAL Nº 01/2020
Apresentamos índice catalogando todos os requisitos necessários para a composição da
PROPOSTA TÉCNICA:
1) Carta de apresentação do PROPONENTE;
2) Atributos da Proposta Técnica;
3) Quadro resumo;
4) Quadro de equipe técnica e Vinculação com a Empresa;
5) Relação dos atestados ou certificados;
6) Atestados para atendimento ao(s) item(ns): (numerar);
7) Cópia de Carteiras profissionais, ao(s) item(ns): (numerar);
8) Cópia de Contrato de Prestação de serviços, ao(s) item(ns): (numerar);
9) Cópia de Contrato social/ Ato constitutivo da empresa, ao(s) item(ns): (numerar);
10) Certificados de conclusão, ao(s) item(ns): (numerar);
11) Diplomas, ao(s) item(ns): (numerar);
12) Outros documentos, ao(s) item(ns): (numerar);
Declaramos que esta empresa conferiu todas as informações existentes em sua Proposta
Técnica e que assume integral responsabilidade por eventuais erros ou omissões
existentes na referida proposta e, ainda, que está de pleno acordo com todas as condições
estabelecidas no Edital de licitação e seus anexos.
_______________________________
PROPONENTE
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PARTE III
MODELO DE CARTA DE APRESENTAÇÃO DO PROPONENTE
(PAPEL TIMBRADO DA LICITANTE)
À SECRETARIA DE ESTADO DE TRANSPORTES DO RIO DE JANEIRO
Ref.:RDC RESENCIAL Nº 01/2020
DADOS DA EMPRESA:
Prezados Senhores:
Em cumprimento aos ditames editalícios utilizamo-nos da presente para submeter à
apreciação de V.Sas. os documentos abaixo discriminados, necessários para a licitação
referenciada:
(DESCREVER OS DOCUMENTOS)
Caso nos seja adjudicado o objeto da presente licitação, nos comprometemos a assinar o
Contrato no prazo determinado no documento de convocação, indicando para esse fim o
Senhor ___________________, Carteira de Identidade nº. ___________ expedida em
__/__/____,
Órgão Expedidor ____________, e CPF nº ________, Fone (___) ________,
E-mail ____________________ como representante desta Empresa.
Atenciosamente,
Local e data
____________________________________________
PROPONENTE
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PARTE IV
RDC PRESENCIAL Nº 01/2020
ATRIBUTOS DA PROPOSTA TÉCNICA
Instruções de Preenchimento:
- Todos os itens deverão ser preenchidos;
- Devem ser preenchidas as quantidades de comprovações apresentadas para cada
atributo;
- A Capacidade Técnica do Proponente poderá ter até 3 comprovações por atributo,
refletindo na pontuação atingida conforme o quadro abaixo;
- Deverá ser anexada toda documentação comprobatória das informações prestadas
A – CAPACIDADE TÉCNICA DO PROPONENTE - CTP (Pontos: 35)
Atributo Critério de Pontuação:
atestados apresentados
Quantidade
de atestados
apresentados
A.1
Comprovação de ter realizado obras de aterro hidráulico no
mar com volume minimamente compatível com o objeto
desta licitação.
1 atestado: 1 ponto
2 atestados: 3 pontos
3 atestados: 5 pontos
A.2
Comprovação de ter realizado obras de enrocamento para
contenção de aterro hidráulico no mar, com volume
minimamente compatível com o objeto desta licitação.
1 atestado: 1 ponto
2 atestados: 3 pontos
3 atestados: 5 pontos
A.3
Comprovação de ter realizado obras para a construção,
ampliação ou reforço estrutural de pista de pouso e
decolagem e pátio de aeronaves.
1 atestado: 1 ponto
2 atestados: 2 pontos
3 atestados: 3 pontos
A.4
Comprovação de ter realizado obras de balizamento
noturno, incluindo farol rotativo de aeroportos, biruta
iluminada.
1 atestado: 1 ponto
2 atestados: 2 pontos
3 atestados: 3 pontos
A.5
Comprovação de ter realizado estriamento com máquina
estriadora de discos - grooving em pistas de pouso e
decolagem.
1 atestado: 1 ponto
2 atestados: 2 pontos
3 atestados: 3 pontos
A.6
Comprovação de ter desenvolvido projeto de engenharia de
aterro hidráulico sobre o mar, com volume minimamente
compatível ao do objeto desta licitação.
1 atestado: 1 ponto
2 atestados: 3 pontos
3 atestados: 5 pontos
A. 7
Comprovação de ter desenvolvido projeto de engenharia de
enrocamento no mar, com volume compatível ao do objeto
desta licitação.
1 atestado: 1 ponto
2 atestados: 3 pontos
3 atestados: 5 pontos
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A.8 Comprovação de ter desenvolvido projeto de engenharia de
pavimentação em aeroportos .
1 atestado: 1 ponto
2 atestados: 2 pontos
3 atestados: 3 pontos
A.9
Comprovação de ter desenvolvido projeto de engenharia de
balizamento noturno, incluindo farol rotativo de aeroportos,
biruta iluminada.
1 atestado: 1 ponto
2 atestados: 2 pontos
3 atestados: 3 pontos
Serão considerados, adicionalmente, para os quesitos A.1 a A.9, o critério de
permanência, através da aplicação do seguinte fator:
FP – Fator de Permanência:
• Se o atestado apresentado for de Profissional do quadro atual da empresa: FP = 1,00
• Se o atestado apresentado não for de Profissional do quadro atual da empresa: FP = 0,95
Nota parcial para cada quesito A.1 a A.9: NP = pontuação de cada quesito x FP
A empresa deverá comprovar o vínculo com o profissional indicado no atestado.
OBSERVAÇÕES:
(I) Campo para identificação do documento comprobatório das realizações
correspondentes ao quesito.
B - CAPACIDADE DA EQUIPE TÉCNICA – CET (Pontos: 35)
Atributo
Critério de
Pontuação:
Equipe técnica
possui.
Item comprovado (S/N)
B.1
01(um) Engenheiro Civil com experiência
comprovada na execução de obras de aterro
hidráulico e dragagem no mar.
Possui: 5 pontos
Não possui: 0 ponto
B.2
01(um) Engenheiro Civil com experiência
comprovada na execução de obras de
enrocamento no mar
Possui: 5 pontos
Não possui: 0 ponto
B.3
01(um) Engenheiro Civil com experiência
comprovada na execução de obras de
construção ou ampliação de pista de pousos
e decolagens e/ou pátio de aeronaves em
aeroportos.
Possui: 3 pontos
Não possui: 0 ponto
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B.4
01(um) Engenheiro Eletricista ou Eletrônico
com experiência comprovada na execução
de obras de instalações elétricas de média
tensão ou subestação de energia e instalação
de grupo gerador em aeroportos.
Possui: 3 pontos
Não possui: 0 ponto
B.5
01(um) Engenheiro Civil com experiência
comprovada na elaboração de projeto de
construção ou ampliação de pista de pouso e
decolagem e/ou pátio de aeronaves em
aeroportos.
Possui: 3 pontos
Não possui: 0 ponto
B.6
01 (um) Engenheiro Civil com experiência
comprovada na elaboração de projeto de
enrocamento no mar.
Possui: 5 pontos
Não possui: 0 ponto
B.7
01 (um) Engenheiro Civil com experiência
comprovada na elaboração de projeto de
aterro hidráulico /dragagem no mar.
Possui: 5pontos
Não possui: 0 ponto
B.8
01 (um) Engenheiro Civil com experiência
comprovada na elaboração de projeto de
engenharia nas seguintes áreas: Balizamento
Noturno, Farol Rotativo, Biruta Iluminada.
Possui: 3 pontos
Não possui: 0 ponto
B.9
01 (um) Profissional Ambiental com
graduação na área de engenharia com
experiência comprovada na gestão ambiental
de obras de infraestrutura.
Possui: 3 pontos
Não possui: 0 ponto
C - QUALIDADE TÉCNICA DA PROPOSTA – QTP (Pontos: 30)
Atributos Critério de pontuação
(apresenta o atributo)
Item
apresentado
(S/N)
C1
Solução para minimização do recalque residual após a
conclusão da obra
Sim: 16 Pontos
Não : 0 pontos
C2
Solução para redução acima de 15% do Prazo de
implantação de 450 dias
Sim: 7 pontos
Não: 0 pontos
C3
Solução de otimização de transporte e deposição de
material de bota-fora, relativamente à prevista no
Anteprojeto.
Sim: 7 pontos
Não: 0 pontos
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PARTE V
QUADRO DE EQUIPE TÉCNICA E VINCULAÇÃO COM A EMPRESA
(MODELO)
RDC PRESENCIAL NR 01/2020
RAZÃO SOCIAL DO PROPONENTE:______________________________________
NOME FUNÇÃO ESPECIALIZAÇÃO VINCULAÇÃO A
EMPRESA
_______________________________________
PROPONENTE
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PARTE VI
RELAÇÃO DOS ATESTADOS OU CERTIFICADOS (MODELO)
RDC PRESENCIAL NR 01/2020
A - CAPACIDADE TÉCNICA DA EMPRESA
A.1
A.1
A.1
A.2
A.2
A.2
A.3
A.3
A.3
A.4
A.4
A.4
A.5
A.5
A.5
A.6
A.6
A.6
A.7
A.7
A.7
A.8
A.8
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A.8
A.9
A.9
A.9
B- CAPACIDADE DA EQUIPE TÉCNICA
B.1
B.2
B.3
B.4
B.5
B.6
B.7
B.8
B.9
OBSERVAÇÕES:
(I) A ASSINATURA DO PROFISSIONAL REPRESENTA:
- seu conhecimento e anuência sobre os dados fornecidos;
- sua concordância para ser incluído na equipe de execução dos serviços, objeto deste
edital, se o PROPONENTE for declarado vencedor do certame;
- Seu compromisso de estar disponível no período de vigência do contrato.