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EDITAL
CONCURSO PBLICO NACIONAL DE IDIAS PARA ELABORAO DE PROJETO ARQUITETNICO PARA O
EDIFCIO SEDE DO INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL, DEPARTAMENTO TOCANTINS EM PALMAS-TO
O Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento do Tocantins IAB/TO, CNPJ 26.752.667/0001-34,
PROMOTOR e ORGANIZADOR, atravs do seu CONSELHO DIRETOR DO IAB/TO - Gesto 2010-2011,
institui o Concurso Pblico Nacional de Idias para Elaborao de Projeto Arquitetnico para o Edifcio
Sede do Instituto de Arquitetos do Brasil - Departamento do Tocantins IAB/TO, com base na
legislao pertinente e escopo de necessidades.
1. DO OBJETO DO CONCURSO
1.1. O concurso tem por objeto a seleo, dentre as propostas apresentadas, da mais adequada para ser
desenvolvida como projeto arquitetnico do Edifcio Sede do Instituto de Arquitetos do Brasil,
Departamento Tocantins, em Palmas-TO, doravante chamado Edifcio Sede do IAB/TO, observado o
estabelecido no Edital do Concurso, no Termo de Referncia (Anexo I) e no Programa de Necessidades
(do Anexo II) e a Minuta de Contrato (Anexo III) que formam as Bases do Concurso.
Pargrafo nico - Haver total liberdade de proposio pelos concorrentes, desde que respeitadas as
disposies contidas neste Edital e nos demais documentos que compem as Bases do Concurso.
1.2. A rea mxima de construo prevista para a edificao de 3.850,00 m (trs mil, oitocentos e
cinqenta metros quadrados), no sendo considerado nessa estimativa a rea de subsolo estabelecida
pela legislao pertinente;
1.3. O custo pr-estabelecido para o empreendimento foi calculado com base no valor estimado de R$
1.500,00 (um mil e quinhentos reais) por metro quadrado construdo e acabado. Neste montante est
includo o valor do BDI, alm de todas as instalaes e tratamentos fixos edificao, exceto os itens
relativos ao mobilirio e equipamentos de ar condicionado.
1.3.1. Este parmetro apenas indicativo, no configurando como eliminatrio, mas ser considerado
na avaliao final das propostas.
2. DA COMISSO ORGANIZADORA DO CONCURSO
2.1. O IAB/TO nomeou como Coordenadores responsveis pela realizao das diversas etapas que
constituem o Concurso, os arquitetos e urbanistas, CESAR AUGUSTUS DE SANTIS AMARAL - CREA
5060838302-D/SP e MARLI RIBEIRO NOLETO - CREA 80972-D/TO, que compe a Comisso Organizadora
do Concurso.
3. MODALIDADE E ABRANGNCIA DO CONCURSO
3.1. O Concurso Pblico de mbito Nacional organizado nos termos fixados nas Normas do IAB para
Organizao de Concursos Pblicos de Arquitetura e Urbanismo, aprovadas no 127 COSU.
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4. DA TIPOLOGIA DO CONCURSO
4.1. O Concurso ser de Estudo Preliminar, tendo como finalidade a escolha de um projeto que permita
a clara compreenso da soluo proposta atravs de seus elementos de representao.
5. DAS CONDIES E REQUISITOS PARTICIPAO
5.1. O Concurso estar aberto participao de todos os arquitetos devidamente habilitados,
registrados e quites em uma das unidades regionais do sistema CONFEA/CREA, residentes no territrio
nacional e em pleno gozo dos seus direitos civis, fiscais e profissionais.
5.2. Esto impedidos de participar do Concurso:
5.2.1. Os membros dos Conselhos Diretor, Superior e Fiscal do IAB/TO;
5.2.2. Os Coordenadores e Organizadores do Concurso e membros da Comisso Julgadora, os
consultores e colaboradores envolvidos na realizao do Concurso;
5.2.3. Os scios e parentes at o SEGUNDO grau dos profissionais acima relacionados;
5.3. A participao no concurso implica a aceitao plena e incondicional de todos os termos, clusulas e
condies constantes neste Edital e em seus Anexos, alm da observncia aos preceitos legais e
regulamentares em vigor e responsabilidade pela autenticidade e fidelidade das informaes.
6. DA INSCRIO E DOS PRAZOS
6.1. As inscries estaro abertas de 15 de abril a 15 de junho de 2011, das 14h s 17h, na sede do
IAB/TO (206 Sul, Av. LO-05, Lote 08, Sala 07, Palmas/TO) ou pelo endereo eletrnico
http://iabto.blogspot.com, blog do IAB/TO;
6.2. O candidato dever preencher todos os campos da Ficha de Inscrio disponvel no endereo
eletrnico http://iabto.blogspot.com;
6.3. A inscrio s ser efetivada aps a confirmao de recebimento da Ficha de Inscrio,
comprovante de pagamento e de todos os documentos exigidos atravs de cpias legveis e
autenticadas.
Pargrafo nico - O encaminhamento dos documentos poder ser feito pessoalmente ou atravs do
Correio com AR.
6.4. O valor da taxa de inscrio de R$ 200,00 (duzentos reais) e dever ser paga com depsito
bancrio IDENTIFICADO a favor de: Instituto de Arquitetos do Brasil Departamento do Tocantins, CNPJ
26.752.667/0001-34, Banco CEF, Agncia 2525, Operao 003, Conta Corrente n 236-9 e dever ser
enviada cpia do comprovante de depsito pelos Correios ou por e-mail para [email protected].
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6.4.1. Os associados do Instituto de Arquitetos do Brasil - IAB, mediante comprovao de associao e
em dia com sua contribuio associativa anual enviada adjunta documentao solicitada no item 8,
ter desconto de 50% (cinqenta por cento) no valor da taxa de inscrio.
6.5. As inscries sero individuais e feitas diretamente pelo ARQUITETO RESPONSVEL pela equipe
concorrente ou por seu procurador legal, desde que formalmente constitudo;
6.6. facultado ao Arquiteto Responsvel indicar na Ficha de Inscrio os nomes dos co-autores e da
equipe, bem como os dados (nome, endereo e CNPJ) de Pessoa Jurdica da qual seja scio;
Pargrafo nico Caso o Arquiteto vencedor do concurso for Responsvel Tcnico ou scio de pessoa
jurdica, dever indicar a empresa da qual participa para fim de contratao posterior acompanhada da
respectiva documentao legal.
7. DAS CONSULTAS
7.1. Os inscritos podero fazer consultas e solicitar esclarecimentos referentes ao Termo de Referncia -
Bases do Concurso, no perodo de 15 de abril a 31 de maio de 2011;
7.2. As consultas ou pedidos de esclarecimentos devero ser feitos EXCLUSIVAMENTE por e-mail, no
endereo [email protected];
7.3. A Comisso Organizadora disponibilizar as perguntas e respostas das consultas formuladas a todos
os inscritos no menu exclusivo do Concurso no blog do IAB/TO, http://iabto.blogspot.com, sendo
garantido o sigilo quanto aos nomes dos consulentes.
8. DA DOCUMENTAO DE HABILITAO
8.1. DO ARQUITETO RESPONSVEL
8.1.1. Cpia do comprovante da Ficha de Inscrio;
8.1.2. Cpia do pagamento identificado da taxa de inscrio;
8.1.3. Comprovante de endereo;
8.1.4. Prova de Registro e regularidade no CREA, acompanhado do comprovante de quitao da
anuidade 2011, ou Certido do CREA contendo todas as informaes.
9. DA APRESENTAO E ENTREGA DOS TRABALHOS
9.1. A documentao e os trabalhos sero encaminhados sede do IAB/TO, aos cuidados da Comisso
Organizadora do Concurso, das 14hs s 17hs, ou postados nos Correios com AR, no perodo das 0:00h de
01 de junho de 2011 at as 23:59h de 15 de junho de 2011, tendo como destinatrio:
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CONCURSO SEDE DO IAB/TO Instituto de Arquitetos do Brasil Departamento do Tocantins 206 Sul , Av. LO-05, Lote 08, Sala 07 CEP 77020-504 Palmas/TO
9.2. Para que os trabalhos sejam aceitos pela Coordenao Geral do Concurso, devero conter,
obrigatoriamente, a seguinte documentao que habilitar o concorrente ao Concurso:
9.2.1 Ficha de Inscrio;
9.2.2 Documentos com a proposta do estudo Preliminar
9.3 Da Entrega da Ficha de identificao
9.3.1 A Ficha de Inscrio deve estar preenchida e assinada pelo Profissional Responsvel pela Inscrio
e Apresentao do Trabalho, em envelope lacrado, especfico para este fim, em papel pardo, em
formato A5.
9.4. Da Entrega dos Documentos com a Proposta do Estudo Preliminar
9.4.1 Constar de: Pranchas Impressas e Mdia Digital, todas como o mesmo e inteiro teor da proposta,
para facilitar o julgamento pela Comisso Julgadora e a exposio dos trabalhos.
9.4.2. Das Pranchas Impressas
9.4.2.1. As propostas inscritas devero ser apresentadas em nvel de Estudo Preliminar em at 06 (seis)
pranchas no formato A2 (420 x 594 mm), com visualizao no sentido horizontal, impressas em papel
branco com gramatura de 90 gr., fixadas em pranchas semi-rgidas tipo Pluma com espessura prxima
de 5 mm;
9.4.2.2. O modelo das pranchas est disponvel no link especfico do blog do IAB/TO -
http://iabto.blogspot.com, em arquivo DWG;
9.4.2.3. As pranchas devero conter desenhos arquitetnicos de situao na escala 1:500, localizao,
plantas baixas, cortes, elevaes, perspectivas, em nvel de ESTUDO PRELIMINAR na escala 1:200, e
perspectivas, detalhes e imagens ilustrativas da proposta a critrio dos autores e orientao norte
voltada para lateral esquerda da prancha;
9.4.2.4. Para envio, as mesmas devem ser envolvidas por plstico transparente e acondicionadas em
embalagem com papel pardo.
9.4.3. Da Mdia Digital
9.4.3.1. O contedo do conjunto com nmero exato das pranchas encaminhadas, em verso digital, em
formato JPG ou TIFF com resoluo de 300 dpis e largura mxima de 600 pixels, no mesmo formato da
prancha impressa.
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9.4.3.2. Foto digital do Profissional Responsvel pela Inscrio e Apresentao do Trabalho e da equipe,
quando for o caso, em formato JPG ou TIFF com resoluo de 300 dpis e largura mxima de 600 pixels;
9.4.3.3. Arquivo digital em formato PDF contendo texto resumo da proposta com no mximo 25 linhas,
em Portugus.
9.4.3.4. Para envio, deve ser acondicionada em embalagem com envelope A5 em papel pardo.
9.4.4. Das Disposies das Imagens e Textos e das Embalagens
9.4.4.1. A disposio das imagens e textos deve ser na posio horizontal (eixo maior da prancha).
9.4.4.2. Devem ser embalados externamente com toda a segurana (plstico-bolha, papelo canelado
ou similar) para que no haja danos no transporte e, ao final, acondicionadas em papel pardo.
9.4.4.3. Desenhos e textos, quando impressos, podem ser apresentados em qualquer tcnica
instrumental e/ou processo grfico (fotomontagens, perspectivas, croquis, imagens de maquetes,
detalhes construtivos), sendo vedada a apresentao de anexos.
9.4.4.4. Desenhos, quando impressos, podem ser expressos com total liberdade de composio e
representao (colagens, montagens, e similares, desde que bidimensionais).
9.4.4.5. Textos devem ser em arquivo eletrnico em pdf, fonte arial, tamanho 12, espao 1,5;
9.4.4.6. Estas imagens podem ser usadas pela entidade Organizadora para divulgao e outros fins,
podendo ser editadas desde que preservado o seu contedo.
9.4.5. Aps o ato da inscrio ou recebimento pelos Correios, a comisso organizadora do IAB/TO selar
um mesmo caractere de identificao na embalagem com as pranchas apresentadas e no envelope
lacrado correspondente, que somente ser identificado aps a realizao da seo de julgamento,
conferindo a identificao dos vencedores ou participantes, a qual acompanhar as propostas durante a
sua exposio;
9.5. A Organizao do Concurso pretende realizar uma exposio de todos os projetos participantes
posteriormente a divulgao oficial dos vencedores apenas com a prancha 01, que deve ser reservada
para compilar todas as informaes pertinentes do projeto;
9.6. No podero ser apresentadas maquetes fsicas, mas sim fotos de maquetes ou maquetes
eletrnicas, dispostas livremente no interior das pranchas;
9.7. Tanto as pranchas quanto os envelopes no podero conter marcas, nomes, logotipos,
pseudnimos ou quaisquer indicaes que permitam identificao da autoria;
9.8. Os trabalhos que no atenderem ao que dispe este Edital sero automaticamente desclassificados;
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10. DOS ATOS DA COMISSO ORGANIZADORA
10.1. A Comisso Organizadora, atravs dos Coordenadores do Concurso, com o suporte administrativo
e financeiro do IAB/TO, tem como responsabilidades:
a. divulgar e distribuir informaes sobre o concurso;
b. intermediar a comunicao entre concorrentes, Comisso Julgadora e IAB/TO;
c. receber, controlar e homologar inscries que atenderem a requisitos exigidos no Edital;
d. receber, analisar e responder s consultas formuladas de acordo com o Edital;
e. organizar a recepo dos projetos e proceder a seu registro;
g. receber os projetos e prepar-los para a avaliao da Comisso Julgadora;
h. apontar para a Comisso Julgadora os casos de no-cumprimento do Edital;
i. zelar pela no-identificao da autoria dos projetos garantindo absoluto sigilo at a divulgao final
dos resultados
j. elaborar um relatrio sobre os projetos eventualmente no-habilitados, discriminando os motivos, e
entregando-o Comisso Julgadora no ato da sua instalao;
k. instalar a Comisso Julgadora;
l. providenciar a digitao e a publicao das smulas, atas e de outros documentos de responsabilidade
da Comisso Julgadora assegurando o sigilo exigido;
m. coordenar, organizar e promover os atos pblicos e a exposio dos projetos, para divulgao,
premiao e homologao dos resultados, em conjunto com a IAB/TO;
n. expedir, com o suporte do IAB/TO, os certificados a todos os concorrentes;
o. apresentar ao IAB/DN e IAB/TO o relatrio das atividades do concurso.
10.2 A Coordenao dever ter sua presena garantida em todas as fases do processo do concurso, sem
direito a voto.
11. DA COMISSO JULGADORA E DO JULGAMENTO
11.1. Os trabalhos apresentados sero julgados pela Comisso Julgadora.
11.2. Os trabalhos da Comisso Julgadora se realizaro de 20 a 23 de junho de 2011;
11.3. A Comisso Julgadora ser composta de 05 (cinco) membros titulares e 02 (dois) suplentes,
indicados pelo ORGANIZADOR, a saber:
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- Arq. e Urb. Ana Beatriz Arajo Velasques (UFT) Titular;
- Arq. e Urb. Csar Dorfman (IAB-RS) Titular;
- Arq. e Urb. Haroldo Pinheiro (IAB-TO) Titular;
- Arq. e Urb. Luiz Fernando Janot (IAB-RJ) Titular;
- Arq. e Urb. Rafael Simes Mano (IAB/TO) Titular;
- Arq. e Urb. Heraldo Santos Nogueira Suplente;
- Arq. e Urb. Lus Hildebrando Ferreira Paz Suplente;
11.3.1. Dentre os titulares ser eleito o Presidente e o Relator da Comisso Julgadora.
11.4. A Comisso Julgadora, sempre que se fizer necessrio, receber o auxlio do Arq. Urb. Heraldo
Nogueira, servidor da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitao, lotado na Gerncia
de Anlise de Projetos para observao dos parmetros urbansticos estabelecidos pela legislao
municipal;
11.5. A Comisso Julgadora, sempre que se fizer necessrio, receber o auxlio do Arq. Urb. Lus
Hildebrando Ferreira Paz, profissional liberal para observao dos parmetros de Construes
Sustentveis;
11.6 A Comisso Julgadora, sempre que se fizer necessrio, receber o auxlio do Eng. Civil Luiz Alberto
Osrio de Castro, profissional liberal, para observao dos parmetros compatibilidade estrutural e
viabilidade construtiva;
11.7. A Comisso Julgadora, sempre que se fizer necessrio, receber o auxlio do Agr. Ramis Tetu de
Lima e Silva, servidor da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Servios Pblicos, lotado na Diretoria
de Parques e Jardins para observao dos parmetros de Paisagismo Sustentvel no ambiente urbano
de Palmas-TO.
11.8. As reunies da Comisso Julgadora sero reservadas e dependem da presena de todos os 05
(cinco) membros para a sua instalao.
Pargrafo nico Na impossibilidade de presena de algum membro titular da comisso julgadora, este
ser substitudo por um dos suplentes relacionados.
11.9. Sero selecionadas pela Comisso Julgadora 03 (trs) propostas apresentados em nvel de ESTUDO
PRELIMINAR para premiao.
11.9.1 So critrios bsicos de avaliao, a serem considerados pela Comisso Julgadora do Concurso de
forma proporcional s escalas avaliadas, tanto em relao aos trabalhos selecionados quanto queles
laureados com Menes Honrosas:
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I. Implantao insero urbana; orientao do conjunto; ocupao do terreno; acomodao ao
perfil natural do terreno; sistema virio interno; fluxograma ocupacional.
II. Programa de Necessidades criatividade, objetividade e clareza em seu atendimento; ateno
s reas necessrias aos diversos ambientes.
III. Organizao do Conjunto acessos claros e adequados s funes respectivas; lgica e
hierarquia das circulaes horizontais e verticais; proximidade e interligao entre setores afins;
reserva entre setores incompatveis; facilidades para manuteno; modularidade; flexibilidade
para ocupao e reorganizao futura de espaos, considerados os sistemas estruturais e de
instalaes tcnicas.
IV. Cdigo de Obras da Prefeitura Municipal de Palmas/TO e Normas Gerais ateno e cumprimento legislao edilcia local, inclusive normas do Corpo de Bombeiros Militar do TO; respeito ao gabarito, aos afastamentos, s reas mximas e mnimas dos ambientes e totais.
V. Acessibilidade respeito legislao geral que dispe sobre as facilidades para os portadores
de deficincias fsicas diversas; solues integradas e harmnicas com as utilizadas pelos no
portadores de deficincias fsicas.
VI. Tcnica Construtiva sistema estrutural; sistemas de instalaes prediais e especiais; sistema construtivo; entrosamento entre os sistemas e elementos tcnicos do conjunto arquitetnico; critrio e lgica na escolha das especificaes gerais; materiais de acabamento efetivamente necessrios e justificveis; cuidados de projeto contra incndio e facilitao de fuga em caso de sinistro; economicidade e exeqibilidade.
VII. Conforto Ambiental sistemas naturais de ventilao, de iluminao, de reduo de carga
trmica e de proteo acstica; sistemas artificiais de ventilao, iluminao e de conforto
trmico e acstico; equilbrio, entrosamento e complementaridade entre os sistemas naturais e
artificiais.
VIII. Eco-eficincia proposta paisagstica; dimenso das reas tornadas impermeveis no terreno; captao e reuso de guas; reduo de perdas construtivas; reduo da energia consumida na construo; reduo de recursos naturais consumidos na obra; eficincia energtica do conjunto arquitetnico; gerao de energia prpria; economia de recursos naturais; controle predial.
IX. Harmonia e proporo do conjunto arquitetnico. X. Contribuies tecnologia e ecologia.
Notas: A. No h hierarquia ou carter eliminatrio nos critrios de avaliao citados acima, os quais
devero ser apreciados de forma integrada e considerando a lgica implcita a cada proposta concorrente.
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B. A verificao dos critrios de avaliao ser realizada na profundidade, possibilitada pelas
escalas dos desenhos e sua qualidade e pelas informaes complementares constantes nos memoriais descritivos e nos croquis explicativos.
11.10. Caber Comisso Julgadora a definio do primeiro colocado bem como a classificao dos
demais finalistas.
11.10.1. Caso a Comisso Julgadora entenda por necessrio, poder conceder Menes Honrosas para
quantos concorrentes definir.
11.11. As decises da Comisso Julgadora quanto ao mrito dos trabalhos, tomadas por maioria simples
11.12. A divulgao do resultado final do Concurso ocorrer em ato pblico do encerramento do 137
COSU em 25 de junho de 2011.
11.12.1. Caso a Comisso Julgadora delibere de forma diferente, ser marcada nova data e divulgada
para todos os participantes.
12. DO PR-LABORE E DA PREMIAO
12.1. Sero conferidos aos seus respectivos autores/responsveis tcnicos os seguintes prmios:
12.1.1. Primeiro Classificado: R$ 20.000,00 (vinte mil reais);
12.1.2. Segundo Classificado: R$ 7.000,00 (sete mil reais);
12.1.3. Terceiro Classificado: R$ 3.000,00 (trs mil reais).
Pargrafo nico - Do valor do prmio ser descontado os impostos respectivos emisso do documento
fiscal apresentado (Recibo de Profissional Autnomo - RPA ou Nota Fiscal da Pessoa Jurdica indicada na
Ficha de Inscrio);
12.2. Ao 1 Colocado ser assegurada a adjudicao do Objeto, assim entendido como: Anteprojeto,
Projeto Legal de Arquitetura na Prefeitura Municipal de Palmas/TO, Projeto Arquitetnico Executivo,
Memorial Descritivo com detalhamento e especificao dos materiais e Coordenao para elaborao
dos Projetos Complementares, nos termos da Minuta de Contrato (Anexo III).
12.2.1. A adjudicao, no gera direito automtico contratao, mas esta, quando ocorrer ser feita
com a estrita observncia da ordem de classificao.
12.3. O Contrato a ser assinado entre o Primeiro Classificado e o IAB/TO ser no valor total de R$
80.000,00 (oitenta mil reais) para: Desenvolvimento do Anteprojeto, Projeto Legal de Arquitetura na
Prefeitura Municipal de Palmas/TO, do Projeto Arquitetnico Executivo, do Memorial Descritivo com
detalhamento e especificao dos materiais e Coordenao para elaborao dos Projetos
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Complementares, e demais Memoriais Descritivos necessrios e suficientes para uma perfeita
compreenso do projeto visando contratao e boa execuo da respectiva obra em todas as etapas
construtivas previstas, exceto da 4 etapa referente torre de escritrios.
12.3.1. Quando da execuo das 4 etapa, fica assegurado ao Primeiro Classificado nova contratao
com valor a ser estabelecido entre as partes.
12.4. O pagamento do valor ser efetuado na forma descrita na Minuta do Contrato; (Anexo III)
12.5. O Projeto Executivo entregue pelo vencedor dever permitir, no mnimo, o desenvolvimento dos
seguintes projetos complementares a serem contratados pelo PROMOTOR:
I. Projetos de Infra e Supra Estruturas;
II. Projeto de Terraplanagem e de Pavimentaes Externas (se necessrio);
III. Projeto de Instalaes Eltricas (alta e baixa tenso);
IV. Projeto de Telefonia, TV, Som e Rede Lgica;
V. Projeto de Preveno de Incndio;
VI. Projeto de Preveno contra descargas atmosfricas;
VII. Projeto Hidro-Sanitrio;
VIII. Projeto de Drenagem;
IX. Projeto de Climatizao Artificial;
X. Projeto de Tratamento Acstico (Auditrio);
XI. Projeto de Paisagismo;
XII. Projeto de Comunicao Visual;
XIII. Projeto de Iluminao Artificial (inclusive das fachadas);
XIV. Projeto de Segurana (acessos), Alarme e CFTV;
13. DO CONTRATO
13.1. Ser lavrado termo de Contrato entre o promotor e o(a) participante adjudicatrio(a), conforme
Anexo III - Minuta de Contrato;
13.2. Quando da convocao do PROMOTOR para assinatura do Contrato com o Primeiro Classificado,
este dever comparecer no prazo mximo de 30 (trinta) dias teis a contar da data da convocao.
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13.3. Precedendo a assinatura do contrato, devero ser apresentados entidade Promotora os
seguintes documentos:
13.3.1. DO PROFISSIONAL PESSOA FSICA
13.3.1.1. Certido de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal;
13.3.1.2. Certido de regularidade junto a Dvida Ativa da Unio.
13.3.2. DA PESSOA JURDICA
13.3.2.1. Comprovante de registro da pessoa jurdica no sistema CONFEA/CREA;
13.3.2.2 .Prova de inscrio no Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica - CNPJ do Ministrio da Fazenda,
em vigncia;
13.3.2.3. Certido de regularidade junto a Dvida Ativa da Unio;
13.3.2.4. Registro comercial, no caso de empresa individual;
13.3.2.5. Ato Constitutivo, Estatuto ou Contrato Social em vigor, devidamente registrado, em se
tratando de sociedades comerciais e, no caso de sociedades por aes, acompanhado de documentos
de eleio de seus administradores;
13.3.2.6. Inscrio do ato constitutivo, no caso de sociedades civis, acompanhada de prova de diretoria
em exerccio;
13.3.2.7. Prova de inscrio no cadastro de contribuintes estadual ou municipal, se houver, relativo ao
domiclio ou sede do licitante, pertinente ao seu ramo de atividade e compatvel com o objeto
contratual;
13.3.2.8. Prova de regularidade para com a Fazenda Federal, Estadual e Municipal do domiclio ou sede
do licitante, ou outra equivalente, na forma da lei;
13.3.2.9. Prova de regularidade relativa Seguridade Social (INSS) e ao Fundo de Garantia por Tempo de
Servio (FGTS), demonstrando situao regular no cumprimento dos encargos sociais institudos por lei;
13.3.2.10. Em no se tratando de scio majoritrio, alm dos documentos acima referidos, dever ser
juntado o documento legal de mandato, de acordo com a legislao vigente.
13.3.3. Caso o Primeiro Classificado no comparea fica estabelecido que o PROMOTOR ter livre
escolha de utilizar o Projeto vencedor para ser executado ou convocar os participantes remanescentes,
pela ordem de classificao.
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14. DOS RECURSOS
14.1. Os recursos contra eventual procedimento da Comisso Julgadora que infrinja algum item das
Bases do Concurso, podero ser propostos no prazo legal de 5 (cinco) dias teis;
14.2. O recurso proposto deve ser endereado ao Presidente da Comisso Julgadora, por meio de
petio, via internet, para o endereo eletrnico [email protected], ou por meio de petio,
digitada ou datilografada, sem rasuras e entrelinhas, assinada e entregue com contraf na sede do
IAB/TO, cujo endereo se encontra no prembulo, em horrio de expediente ao pblico no horrio de
14hs s 17hs de segunda-feira a sexta-feira, com exceo de feriados nacionais, estaduais, ou
municipais;
14.3. Proposto o recurso e sendo ou no reconsiderada a deciso pela Comisso, o mesmo somente ser
enviado Autoridade Superior Presidente do IAB/TO caso as participantes interessadas tenham
manifestado o seu interesse, devidamente justificado em suas razes e contra-razes.
Pargrafo nico - Caso os participantes no se manifestem neste sentido ser considerado como
renncia e desinteresse;
14.4. Julgado os recursos, os procedimentos sero homologados e o objeto deste concurso ser
adjudicado ao participante vencedor pelo Presidente do IAB/TO e a homologao ser formalmente
comunicada aos participantes mediante envio de correspondncia por e-mail, constituindo-se a
publicidade, nos casos de anulao ou revogao do Concurso, em intimao para eventuais recursos;
14.5. Todo o recurso dever ser tempestivo e fundamentado, sob pena de no conhecimento.
15. DAS DISPOSIES FINAIS
15.1. Sero lavradas atas circunstanciadas das sesses pblicas e reunies realizadas pela Comisso
Organizadora, onde sero registrados os fatos, como eventuais convocaes, reclamaes e
impugnaes;
15.2. As atas sero assinadas pelos membros das Comisses Organizadora e Julgadora.
15.3. Havendo indcios de conluio entre os participantes, o participante comunicar o fato Comisso
Organizadora, para as providncias devidas;
15.4. Existindo qualquer alterao no Edital, durante a vigncia do prazo correspondente,
implicitamente, o mesmo ser prorrogado por nmero de dias iguais ao decorrido do aviso inicial e do
aviso de alterao, usando-se para divulgao os meios utilizados de incio, exceto quando
inquestionavelmente a alterao no afetar a frmula dos documentos e das propostas;
15.5. Caber Comisso ORGANIZADORA o recebimento e exame da documentao, bem como, decidir
quanto s dvidas no ato da habilitao;
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15.6. Caber Comisso JULGADORA o recebimento, o exame das propostas e o julgamento final, bem
como a resoluo dos casos omissos;
15.7. Nenhuma indenizao ser devida aos participantes pela elaborao e/ou apresentao da
documentao relativa ao presente Edital;
15.8. Os valores das inscries sero devolvidos apenas e exclusivamente no caso de revogao ou
anulao do Concurso;
15.9. Se solicitado Comisso Organizadora, as propostas consideradas inabilitadas ser devolvidas aos
participantes em at 30 (dias), contados da data de divulgao do resultado oficial do concurso.
Pargrafo nico Findo este prazo, sem que sejam retiradas as propostas, o PROMOTOR providenciar
a destruio da proposta.
15.9. A divulgao das decises, notificaes e outras que se fizerem necessrias referentes aos
procedimentos do presente concurso, elaborados pelas Comisses, sero realizados aos participantes
por e-mail ou pelo blog do concurso onde foi divulgado inicialmente o presente Edital, bem como em
Ata.
15.10. O presente Edital e seus Anexos, alm de disponveis atravs do blog http://iabto.blogspot.com,
encontram-se tambm disponveis para consulta na sede do ORGANIZADOR, situada na 206 Sul, Av. LO-
05, n 08, Sala 07, Palmas/TO, das 14h s 17h, desde a data da sua publicao;
15.11. Informaes complementares podero ser obtidas exclusivamente atravs do blog
http://iabto.blogspot.com, ou pelo e-mail [email protected].
15.12. Fazem parte deste Edital o Anexo I Termo de Referncia, Anexo II Programa de Necessidades
e Anexo III - Minuta de Contrato.
15.13. As dvidas oriundas da execuo do presente Edital que no possam ser dirimidas
administrativamente sero apreciadas e julgadas pela Justia Federal, Seo Judiciria do Tocantins.
Palmas, 30 de Maro de 2011.
PROMOTOR E ORGANIZADOR
Arquiteto GILMAR SCARAVONATTI Presidente do IAB/TO CREA RS 44808-D
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ANEXO I TERMO DE REFERNCIA
CONCURSO PBLICO NACIONAL DE IDIAS PARA ELABORAO DO PROJETO ARQUITETNICO DA SEDE
DO INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL, DEPARTAMENTO DO TOCANTINS, EM PALMAS/TO
PALMAS / TOCANTINS - MARO / 2011
SUMRIO
1. APRESENTAO 15
2. INTRODUO 15
3. HISTRICO DO IAB/TO 15
4. JUSTIFICATIVA 16
5. DADOS GERAIS 16
5.1. CONSIDERAES GERAIS DO PROJETO 16 5.2. CRITRIOS GERAIS DO PROJETO 17 5.3. FASES DE PROJETO 18 5.4. BIOCLIMATIZAO 19 5.5. USO SUSTENTVEL DE GUA E ENERGIA 19 5.6. MATERIAIS DE CONSTRUO SUSTENTVEL 20 5.7. GESTO DOS RESDUOS DA OBRA 20 5.8. CONFORTO TERMO-ACSTICO 20 5.9. INSTALAES ELTRICAS 21 5.10. ASPECTOS ERGONMICOS 21 5.11. SEGURANA NO TRABALHO 21 5.12. ACESSIBILIDADE 21 5.13. PROCEL 22
6. ANEXOS
6.1. LEGISLAO DE REFERNCIA 23 6.2. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS 24 6.3. CERTIDO DE USO DO SOLO, PALMAS-TO 25 6.4. SITUAO DO LOTE COM CURVA DE NVEL E ORIENTAO 31 6.5. FOTO AREA DA REA (Arquivo Digital em formato JPG) 32 6.6. PERFIL DE SONDAGEM DO LOTE 33 6.7. LEVANTAMENTO FITOFLORISTICO 38 6.8. FOTOS DO ENTORNO 39
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1. APRESENTAO
O presente Termo de Referncia versa sobre o Concurso Pblico Nacional de Idias para elaborao de
Projeto Arquitetnico da Sede do Instituto de Arquitetos do Brasil, departamento do Tocantins
IAB/TO, - na cidade de Palmas, a realizar-se em duas etapas: a primeira ser o Concurso de Idias
propriamente dito, apresentadas em nvel de Estudo Preliminar; e a segunda, a contratao do Projeto
Arquitetnico Executivo.
2. INTRODUO
O Concurso objeto deste Termo de Referncia uma realizao do IAB/TO (Promotor e Organizador).
A inteno do concurso proporcionar a democratizao das oportunidades, alm de valorizar o
trabalho do Arquiteto e Urbanista na elaborao do Projeto que melhor se adeque s necessidades do
Instituto e que atenda sociedade e aos profissionais no tocante s atribuies sociais do Instituto. As
propostas apresentadas devero considerar, em todas as fases da implantao da edificao quais
sejam projeto, construo e utilizao os critrios de economicidade, legalidade e sustentabilidade
ambiental.
Compete ao IAB/TO organizar, divulgar e instruir o processo. O cronograma de trabalho do Concurso
consta da divulgao do concurso, recebimento de propostas, avaliao e divulgao do Projeto
Arquitetnico vencedor.
3. HISTRICO DO IAB/TO
A Histria do Instituto de Arquiteto do Brasil - Departamento Tocantins, remonta construo da
cidade de Palmas. Em 1991, o gesto autnomo do colega Edison Eloy de Souza em sensibilizar a direo
nacional do IAB-DN, em nome de poucos arquitetos migrantes que aqui estavam, resultou-lhe a outorga
do direito oficial em presidir uma comisso de instalao do IAB, no estado do Tocantins. tico e
determinado assim o fez, promoveu reunies, organizou nmero suficiente de colegas e apresentou aos
seus pares um estatuto mnimo capaz de estabelecer a ordem comportamental queles que, doravante
iriam emprestar com responsabilidade, seus prstimos nossa entidade. Nascia ali, como a construo
da cidade, o lugar dos arquitetos, para se criar tambm um lugar para a arquitetura1. E assim, na data
de 04 de dezembro de 1991 fundado o IAB/TO.
Desde ento, o IAB/TO tem-se feito presente em todos os momentos em que se discute o
desenvolvimento urbano e uma arquitetura sustentvel em nosso Estado, sendo referncia aos demais
departamentos do IAB no cenrio nacional, atravs da promoo de eventos, concursos, exposies,
cursos e palestras de aperfeioamento, e na composio de comisses e cmaras de diversas entidades
ligadas profisso como forma de promover a qualidade profissional e a funo social do Arquiteto e
Urbanista.
1 Trecho do discurso do Arq. e Urb. Pedro Lopes Jnior, primeiro presidente do IAB/TO, binio 1992-
1993
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Este compromisso, somado aos avanos atuais observados numa nova postura em relao
importncia do profissional no cenrio brasileiro, desde a instituio do Estatuto da Cidade at a sano
da Lei que cria o Conselho de Arquitetura e Urbanismo, passando pela criao do Ministrio das
Cidades, pelas diretrizes nacionais nas reas da habitao e do desenvolvimento urbano e a Lei da
Assistncia Tcnica, o IAB/TO promove o necessrio dilogo com a sociedade e a categoria profissional
em um universo institucional nico.
4. JUSTIFICATIVA
No ano em que completa 20 anos de fundao, o IAB/TO atrves do Concurso Pblico Nacional de
Idias, busca disseminar os concursos pblicos de arquitetura no Brasil, fortalecendo a instituio IAB.
Ter um Edifcio Sede que seja um marco na arquitetura tocantinense, valorizando o profissional
arquiteto e urbanista, atravs de uma obra que tenha o conceito de sustentabilidade, o IAB/TO
intenciona contribuir para difundir maneiras de construir com menor impacto ambiental e maiores
ganhos sociais, preservando assim os recursos naturais e renovveis num mercado ainda convencional
em termos de materiais e metodologias construtivas, mas consciente da necessidade de conciliar esta
situao com sua localizao geogrfica e suas conseqentes realidades ambientais.
Atravs do programa de necessidades apresentado, - com previso de local para eventos, exposies,
cursos de capacitao, entre outros -, realizar um local para que o arquiteto e urbanista tocantinense
possa vivenciar o dia a dia da sua profisso, contribuindo para a sua constante capacitao profissional
num mundo que avana em mudanas ambientais e de necessrias modificaes dos ambientes
antropizados e, portanto, da arte da projetao de ambientes urbanos e arquitetura condizentes com a
dinmica da evoluo humana, alm de discutir matrias que possam contribuir para a formao de
novos profissionais no mbito da academia.
5. DADOS GERAIS
5.1. CONSIDERAES GERAIS DO PROJETO
Este Concurso Pblico tem como objetivo selecionar a melhor proposta de Estudo Preliminar de
Arquitetura do novo edifcio da Sede do Instituto de Arquitetos do Brasil, departamento do Tocantins
IAB/TO, em Palmas, TO. Os concorrentes devero apresentar as suas solues para o Programa de
Necessidades a partir das condicionantes exigidas no Edital.
O terreno destinado edificao tem rea total real de 1.100,00m2 (ver levantamento topogrfico),
possuindo trs testadas, a frontal medindo 22,00m, voltada para a Av. Teotnio Segurado (orientao
oeste), a lateral direita com 50,00m, voltada para a Alameda 17 da AC SE 90 (orientao norte)e a de
fundos medindo 22,00 m, voltada para a Alameda 02 da AC SE 90 (orientao Leste)conforme
documentao em anexo. facilmente referenciado por localizar-se na Av. Teotnio Segurado, principal
avenida estruturante da cidade no sentido Norte-Sul, em rea de Comrcio Central mais ao sul da
cidade. O lote em questo possui espcies arbreas significativas que devem ser preservadas na
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proposta da(s) edificao(es) a serem executada(s), bem como compor com a rea Reserva de Sistema
Virio situada frente do lote.
A nova edificao dever abrigar ambientes adequados s atividades que se realizam pela entidade
promotora do Concurso. Levar-se- em conta as atividades e servios destinados ao atendimento da
sociedade e dos profissionais arquitetos e urbanistas em geral, no que diz respeito valorizao e
conceituao das suas atribuies na sociedade; da Diretoria; alm das atividades inerentes aos
Conselheiros Superiores (eventuais reunies de Plenrias, Cmaras Especializadas, Grupos de Trabalho,
etc.), e outras conforme previsto no Programa de Necessidades constante no Edital.
Tambm obrigatrio prever no Estudo Preliminar espaos para atividades culturais (exposies,
palestras, seminrios) organizadas tanto pelo IAB/TO, como tambm por interessados em usufruir
este(s) espao(s) para eventos condizentes. Estas atividades, que j ocorrem com grande freqncia,
contribuem para a atualizao dos profissionais bem como para uma aproximao destes com a
sociedade em geral.
5.2. CRITRIOS GERAIS DO PROJETO
O Estudo Preliminar de Arquitetura dever, na segunda etapa do concurso, quando da sua contratao,
ser perfeitamente compatibilizado com a soluo estrutural e as respectivas instalaes, com
coordenao multidisciplinar das atividades envolvidas a cargo do Arquiteto ou Escritrio de Arquitetura
vencedor. As solues estticas devem enfatizar a tecnologia construtiva e dos materiais empregados,
garantindo a durabilidade e o baixo custo de manuteno para os espaos. Alm disso, devem levar em
conta o uso racional da gua e da energia, apresentando solues de reaproveitamento para a gua e
um baixo consumo energtico. Sugere-se incorporar tcnicas de aproveitamento da energia solar
passiva e da iluminao natural.
O partido arquitetnico a ser adotado dever visar uma construo que aproveite as virtudes da
localizao do terreno (eixo estruturante da cidade) e cuja implantao privilegie os acessos,
considerando, ainda, o incremento de trfego de veculos ao local.
Os estacionamentos sero setorizados, compreendendo espaos diferenciados para os veculos da
prpria Instituio e para o pblico em geral, sendo no mnimo 10 (dez) vagas cobertas reservadas, com
uma destinada aos portadores de necessidades especiais e uma destinada aos idosos, e no mnimo 50
(cinquenta) vagas, das quais trs destinadas aos portadores de necessidades especiais e trs destinadas
para os idosos.
O acesso de veculos ao terreno dever ser nico e monitorado. O estacionamento, que poder utilizar
inclusive reas do subsolo, dever obedecer s recomendaes de medidas mnimas estabelecidas no
Cdigo de Obras da Prefeitura Municipal de Palmas-TO, bem como a quantidade mnima exigida.
O pavimento trreo dever abrigar as atividades de distribuio de fluxos, como por exemplo: recepo,
acesso aos elevadores e s escadas, foyer de acesso ao auditrio, acesso aos estacionamentos e outros,
alm do Setor de Atendimento ao Pblico. O projeto dever contemplar proposta paisagstica.
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5.3. FASES DO PROJETO
As fases do projeto devem contemplar a regulamentao disposta nas normas de Segurana do
Trabalho. Tais fases so:
Planejamento: Nessa etapa, a coleta de dados referentes ao entorno e, especificamente, rea onde
ser implantada a edificao a tarefa mais relevante, devendo ser priorizada pelo arquiteto, pois,
desses dados, surgiro todas as especificaes globais do projeto e a concepo do produto edifcio.
Dentre os recursos naturais empregados salienta-se o consumo de energia eltrica e de gua durante a
etapa de uso do edifcio. Tambm salientar a importncia da preservao da vegetao existente, que
deve compor um Estudo Preliminar Paisagstico Sustentvel que favorea a reduo do consumo de
energia da edificao. importante mencionar que alm da educao aos usurios, a soluo para a
reduo desse consumo est na prpria concepo da edificao, isso porque as atividades que geram
maior consumo de energia so aquelas destinadas iluminao dos ambientes, operao de
equipamentos (elevadores, aparelhos eletrodomsticos etc.) e condicionamento de ambientes internos,
todos definidos em projeto.
Implantao: na etapa de implantao da edificao que surgiro as conseqncias dos recursos
selecionados, tornando-se evidente a necessidade da seleo consciente de recursos que considerem
suas caractersticas e mtodos construtivos associados no agressivos ao meio ambiente desde o
transporte, descarga no canteiro, armazenagem, aplicao e sua procedncia, por meio da qualificao
de fornecedores responsveis. Isso implica na escolha de materiais e componentes que gerem pouco ou
nenhum resduo que possa ser lanado ao solo, guas ou ar; e ainda que seja dada a preferncia a
materiais reciclveis ou que contenham componentes reciclados. tambm importante a escolha de
materiais comerciais facilmente disponveis nas proximidades do canteiro, evitando-se assim longos
percursos de transporte. Outros fatores a serem observados referem-se aos mtodos construtivos
adotados. Os processos construtivos que gerem o menor consumo de energia e gua e queles de fcil
controle devem ser priorizados, evitando-se perdas decorrentes do desperdcio.
Uso: No uso do empreendimento surgem conseqncias referentes aos materiais especificados no
projeto de arquitetura. Tais materiais e mobilirios devem considerar sua durabilidade e facilidade de
manuteno, alm da observncia de criar ambientes internos no poludos. Outro impacto negativo o
consumo superior e desnecessrio de energia e de gua, que deve ser evitado atravs da adoo de
sistemas eficientes de iluminao, ventilao e condicionamento de ar, bem como de dispositivos para
economia de gua e de energia associados s instalaes prediais.
Deve-se considerar tambm o aproveitamento das guas servidas e sistemas de coletas de lixo
eficientes que permitam que a triagem seja feita pelo usurio.
Manuteno: Para uma manuteno eficiente muito importante que o acesso s instalaes
hidrulicas, eltricas e sistemas de condicionamento de ar seja facilitado por meio da compatibilizao
do projeto de arquitetura com os projetos de instalaes. Isto vital, pois da que se assegura a
eficincia de cada um deles. A previso de possibilidades de expanso e modernizao da edificao,
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uma vez prevista na fase inicial, evitar demolies parciais desnecessrias; viabilizando tambm o
reaproveitamento dos componentes.
5.4. BIOCLIMATIZAO
Refere-se s diretrizes de projeto tirando partido das condies climticas locais e atendendo s
exigncias da sustentabilidade, a fim de evitar o desperdcio de energia e materiais. Com relao ao
acondicionamento natural recomenda-se garantir melhor orientao (ventos, incidncia da luz do sol) e
porosidade da massa construda (massas vazadas melhoram a ventilao), promover a permeabilidade
entre ambiente interno, externo e os espaos de transio, otimizar a presena ativa de vegetao e de
gua, integrar a edificao aos espaos pblicos, aos sistemas de transporte, servios e praas.
O projeto deve contemplar o conforto trmico da edificao. Em relao climatizao passiva
recomendvel incorporar tcnicas da arquitetura bioclimtica, como por exemplo: fachadas
diferenciadas conforme a orientao; sombreamento, incorporao da vegetao no isolamento e no
resfriamento da edificao, camada de ar ventilada nas fachadas; captao de luz natural sem elevar
excessivamente a carga trmica; vidros seletivos que deixem passar mais radiao na faixa de luz visvel
e menos na faixa do infravermelho; e dispositivos de proteo solar externos, verticais ou horizontais,
para minimizar a radiao solar direta no interior.
5.5. USO SUSTENTVEL DE GUA E ENERGIA
A integrao da edificao ao entorno dever ser considerada, razo pela qual os fatores bioclimticos
devem ser aplicados ao projeto, o que exigir uma anlise do macroclima (clima do ecossistema em que
est inserido), do mesoclima (clima regional), e previso do microclima (clima que ser formado nos
arredores da construo).
O ndice pluviomtrico importante para o dimensionamento do sistema de aproveitamento de guas
pluviais, que pode ser utilizada na limpeza, irrigao de jardins, refrigerao, sistema de combate a
incndio e demais usos permitidos para gua no potvel. Esta gua, alm daquela do
reaproveitamento de lavagens, desde que passem por um tratamento local adequado, tambm podem
ser utilizados em sanitrios.
No projeto de hidrulica e saneamento deve-se fazer a previso do uso de materiais para coleta e
aproveitamento de gua de chuva. A implantao de um sistema para tratamento de efluentes tanto
para guas cinzas, como para guas negras de extrema importncia, tanto quanto a especificao de
ecoprodutos (tubulao de polipropileno, por ex., caixa de gua acoplada, vlvulas de duplo uso,
redutores de presso, aeradores, metais com acionamento automtico) e demais equipamentos que
permitam a reduo do consumo de gua.
A insolao, o vento e a vegetao so recursos passivos de climatizao que devero ser utilizados ao
mximo para obter uma habitao arejada, iluminada e com pouca necessidade de sistemas de
climatizao artificiais (ex. ventilao natural cruzada). Solues arquitetnicas tipo brise-soleil, o uso de
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venezianas, prateleiras de luz e telas termo-screen externas, ajudam a evitar a incidncia solar direta e a
proporcionar melhor conforto trmico.
O projeto eltrico deve prever um sistema de Iluminao eficiente, especificando equipamentos e
lmpadas de acordo com a atividade a ser desenvolvida no local, tipologia das luminrias e circuitos.
5.6. MATERIAIS DE CONSTRUO SUSTENTVEL
Na escolha dos materiais, a preferncia deve ser dada queles que tenham certificao ambiental ou
selo ecolgico, de manejo sustentvel e reciclvel. Os materiais no convencionais (chamados muitas
vezes de alternativos), como os reciclados, so aqueles que em sua composio possuem uma
porcentagem de material reciclado, de origem do mesmo produto ou de outra origem, porm
aproveitado na execuo do material, o que j reduz em parte o impacto ambiental.
Quanto mais fcil for sua absoro biolgica natural aps seu tempo de vida til, mais ecolgico ele
pode ser classificado.
5.7. GESTO DOS RESDUOS DA OBRA
Em 2002 foi criado o Conselho Nacional de Meio Ambiente CONAMA, que aprovou a Resoluo n 307
de 05 de julho de 2002, sobre Gesto de Resduos da Construo Civil estabelecendo diretrizes,
critrios e procedimentos para a gerao desses resduos, e criando na prtica responsabilidades para
toda a cadeia envolvida: geradores, transportadores, receptores e municpios. Portanto, durante a
elaborao do Projeto, para o Processo de Gerenciamento de Resduos de Construo e Demolio
RCD devem ser levados em considerao as legislaes em nveis Nacional, Estadual e Municipal
vigentes.
5.8. CONFORTO TERMO-ACSTICO
No que concerne ao Conforto Trmico da edificao proposta, durante a elaborao do projeto deve ser
levada em considerao toda legislao vigente a partir da Lei 6.514 de 22 de dezembro de 1977 nos
nveis Federal, Estadual e Municipal, de modo que as exigncias de conforto trmico sejam de
aquecimento, de arrefecimento ou de ventilao para garantia de qualidade do ar no interior dos
edifcios, possam vir a ser satisfeitas sem dispndio excessivo de energia. Alm disso, devem ser
minimizadas as situaes patolgicas nos elementos de construo provocadas pela ocorrncia de
condensaes superficiais ou internas, com potencial impacto negativo na durabilidade dos elementos
de construo e na qualidade do ar interior.
Quanto Acstica, o projetista deve levar em considerao que ela , sem dvida, um dos elementos
fundamentais ao bom desempenho de uma sala para grandes Reunies de Plenrias: imprescindvel
que o pblico oua com clareza e conforto aquilo que est sendo emitido, seja do palco ou de outras
reas do ambiente. Devem ser levados ainda em considerao os problemas referentes ao isolamento
acstico, como melhorar as condies do ambiente e finalmente o clculo da reduo dos nveis de
rudo.
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5.9. INSTALAES ELTRICAS
Na elaborao do Estudo Preliminar Arquitetnico deve ser levada em considerao a eficincia
energtica de forma a minimizar custos com o consumo de energia eltrica, buscando o aproveitamento
adequado na iluminao natural advinda da luz do sol, bem como da circulao dos ventos facilitados
pelas entrncias e aberturas para tal previstas na edificao. Deve-se observar o disposto na legislao
sobre o uso adequado dos recursos naturais e tambm as normas brasileiras no que diz respeito s
instalaes eltricas de baixa tenso, como, por exemplo, a NR-10, a NBR-5410, etc.
5.10. ASPECTOS ERGONMICOS
Quanto aos aspectos ergonmicos, o projetista dever observar as fontes de tenso no trabalho, ou
seja, as condies ambientais desfavorveis, como excesso de calor, rudo, vibraes, agentes qumicos,
iluminao, cores e relao no trabalho. Alm desses fatores que causam desconforto, aumentando o
risco de acidentes e danos ao trabalhador, devem ser consideradas as principais caractersticas do
organismo humano, o funcionamento dos seus sistemas motor e sensorial, alm dos comportamentos
dos indivduos. O enfoque ergonmico parte da necessidade da inter-relao entre ferramentas,
mquinas, tarefas e ambientes para o desenvolvimento do trabalho de uma forma segura e confortvel.
5.10. SEGURANA NO TRABALHO
Quanto ao aspecto da Segurana no Trabalho, Meio Ambiente e Sade durante e aps a execuo da
obra devem ser levados em considerao toda a legislao vigente a partir da redao e vigncia da Lei
6514 de 22 de dezembro de 1977 que altera o Captulo V do Ttulo II da Consolidao das Leis do
Trabalho, relativo Segurana e Medicina do Trabalho e d outras providncias, bem como suas
Normas Regulamentadoras atravs da Portaria GM n. 3.214, de 08 de junho de 1978 demais leis
vigentes. As Normas regulamentadoras relativas Segurana e Medicina do Trabalho so de
observncia obrigatria pelas empresas privadas e pblicas e pelos rgos pblicos da administrao
direta e indireta, bem como pelos rgos dos Poderes Legislativos e Judicirio, que possuam
empregados regidos pela Consolidao das Leis do Trabalho CLT.
5.12. ACESSIBILIDADE
A norma NBR 9050 (2004), verso corrigida de 30/12/05, a Lei Federal n. 10098/2000 (que estabelece
normas gerais e critrios bsicos para promoo de acessibilidade s pessoas com deficincia ou com
mobilidade reduzida) e o Decreto Federal 5296/04 (Regulamenta leis 10048/2000 e 10098/2000)
estabelecem parmetros tcnicos a serem observados quanto ao projeto, construo, instalao e
adaptao de edificaes, mobilirios, espaos e equipamentos urbanos s condies de acessibilidade,
visando proporcionar maior quantidade possvel de pessoas, independente de idade, estatura ou
limitao de mobilidade ou percepo, a utilizao de maneira autnoma e segura do ambiente,
edificao, mobilirio e equipamentos urbanos.
As edificaes pblicas, comerciais e de servio devem ser acessveis em suas reas comuns. A todo ser
humano, independentemente, de suas diferenas antropomtricas ou sensoriais, assegurada
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equiparao de mobilidade, superando as deficincias dos ambientes, dos mobilirios e dos sistemas de
transporte, conquistando dignidade, segurana e autonomia.
5.13. SELO PROCEL
O proposta dever observar os preceitos do Selo Procel Edifica bem como de sua metodologia de
avaliao, buscando a eficincia energtica desde sua concepo at a construo final pois inteno
do PROMOTOR certificar a edificao, cumprindo a Lei n 10295/01 Lei da eficincia energtica.
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6. ANEXOS
6.1. LEGISLAO DE REFERNCIA
Resoluo 2542 da ONU Declarao dos Direitos das Pessoas com Deficincia
Constituio Federal Art. 244 Adaptao de Logradouros, Edifcios de uso pblico e Veculos de
Transporte Coletivo
Lei Federal 10.048 (08/11/00) D prioridade de atendimento s pessoas portadoras de deficincia fsica,
aos idosos, s gestantes, s lactantes e s pessoas acompanhadas por crianas de colo.
Lei Federal 10.098 (19/12/00) Promoo de Acessibilidade de Pessoas com Deficincia ou Mobilidade
Reduzida atravs de:
- Supresso de Barreiras Urbansticas e Arquitetnicas nos espaos pblicos, tais como Vias, Parques,
Praas, Edifcios e Espaos Privados de uso Comunitrio.
- Desenho Universal e Localizao de Mobilirio Urbano
- Acessibilidade nos Veculos de Transporte Coletivo.
- Acessibilidade nos Sistemas de Comunicao e Sinalizao
- Ajudas Tcnicas, Fomento de Financiamentos e Pesquisas
- Estmulo a Campanhas Informativas e Educativas
Decreto Federal 5296 (02/12/04) - Regulamenta as Leis 10.048 e 10.098 e estabelece Prazos e
Penalidades
NBR 9050 (30/06/2004) Dispe sobre Acessibilidade de Pessoas Portadoras de Deficincias
Lei n 10295/01 Lei da eficincia energtica
Lei Estadual 1787 (15/05/2007) Dispe sobre a Segurana contra Incndio e Pnico em edificaes e
reas de risco no Estado do Tocantins. (Disponvel em
http://www.al.to.gov.br/arq/AL_arquivo/8273_Lei1787-07.pTO)
Lei Municipal 386 (17/02/1993) Lei de Uso e Ocupao do Solo do Municpio de Palmas-TO
Lei Municipal 45 (22/03/1990) Cdigo de Obras do Municpio de Palmas-TO
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6.2. REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS
ARAJO, M. Curso materiais ecolgicos e tecnologias sustentveis para arquitetura e construo
prtica e aplicaes. So Paulo: IDHEA, 2006.
DEGANI, C.M.; CARDOSO, F.F. A sustentabilidade ao longo do ciclo de vida do edifcio: a importncia do
projeto arquitetnico.
Disponvel em: http://www.docentes.pcc.usp.br/cardoso/nutau%202002%Degani%20Cardoso.pTO
>Acesso em: 26.janeiro.2008.
GUA DE LA EDIFICACIN SOSTENIBLE. Calidad Energtica y Medioambiental.
Madrid: Instituto Cerd: IDEA: Ministerio de Fomento: Direccin General de La Vivienda, la Arquitectura
y el Urbanismo: Centro de Publicaciones, 1999.
IDHEA INSTITUTO PARA O DESENVOLVIMENTO DA HABITAO ECOLGICA. Produtos ecolgicos para
uma sociedade sustentvel. Disponvel em: Acesso em:
24.jan.2008.
International Report. International Council for Research and Innovation in Building and Construction
CIB/CSIR and Dennis S. Macozoma. Rotterdam: CIB/CSIR, Project Number BP485, Report Number
BOU/C361. February 2002.
SAUDERS, T. Sua Sade e o Ambiente que Construmos: a Sndrome do Sapo Cozido. So Paulo: Cultrix,
2004.
Edital do Concurso Pblico Nacional para Estudo Preliminar de Arquitetura e Urbanizao - COMPLEXO
- HOTEL PAINEIRAS, na cidade do Rio de Janeiro/RJ, tendo como entidade PROMOTORA o INSTITUTO
CHICO MENDES DE CONSERVAO DA BIODIVERSIDADE - ICMBIO, atravs do seu representante, Sr.
Marcelo Moreira Prado e como entidade ORGANIZADORA o Instituto de Arquitetos do Brasil,
Departamento do Rio de Janeiro - IAB-RJ, representado por Dayse Gis.
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6.3. CERTIDO DE USO DO SOLO, PALMAS-TO (Reproduo atualizada) (Arquivo Digital no formato PDF disponvel no blog)
CERTIDO DE USO E OCUPAO DO SOLO
N 655/2011
A Secretaria Municipal de Desenvolvimento Urbano e Habitao - SEDUH, no uso de suas atribuies, no Processo n 7003/2011, certifica que o imvel localizado ACSE 90,Q. 07, LT. 9, Av. Teotnio Segurado ( 902 S , Av. Teotnio Segurado) com rea de 1.100,00 m, neste Municpio, de uso misto destinado ao comrcio e servio central, conforme cpia do memorial descritivo e situao do loteamento anexo.
Conforme Lei Municipal n 386/93 Uso do Solo:
1. Atividades permitidas: a) Venda de produtos e utenslios de higiene e de uso pessoal, domiciliar, profissional e
empresarial; b) Manuteno e recuperao de produtos e utenslios de uso pessoal, domiciliar,
profissional e empresarial; c) Hospedagem; d) Profissionais; e) Habitao vinculada ou complementar as demais atividades previstas; f) Ensino Suplementar; g) Financeiro; h) Gastronomia; i) Entretenimento; j) Associativas.
2. Usos admitidos:
a) Comrcio e Servio Central Composto por: Agncia Bancria, Agncia de Jornal, Agncia de Turismo, Alfaiataria, Ambulatrio, Antiqurio, Apart Hotel, Armarinho, Associaes, Atelier, Bar, Barbearia, Bijouteria, Bombonire, Boutique, Centros Comerciais (Galerias), Chaveiro, Choperia, Clicheria, Clnica Especializada, Confeco, Confeitaria, Conserto de Sapatos, Consultrio Mdico, Consultrio Odontolgico, Consultrio Veterinrio, Eletricista, Empresa de Comunicao (Jornal, Televiso, Rdio), Encanador, Entidades Classistas, Escritrio de Profissional Liberal e de Prestao de Servio, Estabelecimento de Ensino Complementar, Estofadora de Mveis, Farmcia, Floricultura, Galeria de Arte, Grandes Escritrios, Grandes Magazine, Hotel, Instituio Bancria, Instituio Financeira e Imobiliria, Laboratrio Fotogrfico, Lanchonete, Lavanderia, Livraria, Loja de Calados, Loja de Discos, Loja de Eletrodomsticos, Loja de Ferragens, Loja de Materiais Domsticos, Loja de Materiais Plsticos, Loja de Material de Acabamento de Construo, Loja de Mveis e Artefatos de Madeira, Loja de Roupas, Loja de Tecidos, Loteria, Malharia, Mercearia, Mini-Shopping, Oficina de Eletrodomsticos, Organizao Associativa de Profissional, tica, Panificadora, Papelaria, Penso, Pensionato,
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26
Perfumaria, Posto Assistencial, Posto de Correio e Telgrafo, Posto de Telefonia, Relojoaria, Restaurante, Revistaria, Salo de Beleza, Servio Pblico, Sindicato ou Organizaes Similares, Sorveteria, Tabacaria, Venda de Veculo e Acessrios.
b) Habitao coletiva 3. ndice de aproveitamento mximo: 3,5 (trs e meio). 4. Afastamentos:
a) Subsolo:
Frente nulo;
Fundo 3,00m;
Laterais nulo b) Trreo:
Frente nulo
Fundo 3,00m (trs metros);
Laterais nulo c) Demais Pavimentos:
Frente nulo;
Fundo 3,00m (trs metros);
Laterais: 2,50m(dois e meio metros);
Nos lotes de esquina a lateral confrontante com o logradouro ter afastamento nulo em todos os pavimentos.
5. Taxa de ocupao mxima: . Trreo: 100% excetuando os afastamentos . 1 Andar: 50% excetuando os afastamentos . Demais andares: 50% excetuando os afastamentos . Para Habitao Coletiva, a taxa de ocupao ser de 60% (sessenta por cento) para todos os andares excetuando-se o sub-solo, que poder ser de 70% (setenta por cento). . Quando o uso do lote for exclusivamente Habitao Coletiva e a construo tiver acima de 03 pavimentos, o edifcio dever ter, no trreo somente ambientes de uso coletivo.
Conforme Lei Municipal n 045/90 Cdigo de Obras: 1. Quando houver mais de uma edificao no mesmo lote as mesmas devero distar no
mnimo 1,50m (um metro e meio) uma da outra; 2. Devero ser obedecidas todas as determinaes especficas ao tipo de edificao permitida. 3. O rebaixamento de meio-fio para acesso de veculos ao interior do lote no poder ser
superior a 3,00m (trs metros) quando em mo nica, e 5,00m (cinco metros) quando em mo dupla.
Conforme Parecer n 034/2002:
1. Existindo aberturas nas divisas voltadas para outros lotes, o afastamento ser dado pelas dimenses mnimas estabelecidas pela Lei municipal n 045/90 para as reas de iluminao e ventilao.
-
27
2. Poder ser edificado subsolo com afastamentos nulos em todas as divisas, o que significa taxa de ocupao mxima igual a 100% (cem por cento).
3. Na edificao comercial total ou parcial, a rea para estacionamento de veculos no interior do lote dever corresponder a 01 (uma) vaga para cada 100,00m (cem metros quadrados) ou frao de rea construda correspondente ao uso comercial; nos casos especficos de mercado e de supermercado, dever ser obedecida a determinao constante no Cdigo de Obras, ou seja, 01 (uma) vaga para cada 50,00m (cinqenta metros quadrados) ou frao de rea construda.
4. O nmero de vagas para estacionamento de veculos correspondente s unidades habitacionais dever obedecer s determinaes constantes na Lei Municipal n 045/90 no que couber.
5. A construo de muro no lote dever obedecer ao afastamento frontal e da lateral direita obrigatrios no trreo.
Conforme parecer Tcnico n. 037/2002 GPUR
A rampa de acesso de veculos deve ser mantida com inclinao mnima igual a 20%, podendo estar, no mnimo: A 3,50m (trs metros e meio) do alinhamento predial respeitado os afastamentos mnimos obrigatrios no andar trreo, nas divisas com afastamento obrigatrio menor que 5,00m (cinco metros).
No que se refere Acessibilidade para portadores de Necessidades Especiais, deve ser
aplicada a NBR 9050.
Arq. Urb. Robson Freitas Correa
MAT. 16384
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28
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29
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30
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31
6.4. SITUAO DO LOTE COM CURVA DE NVEL E ORIENTAO (Reproduo) (Arquivos Digitais nos formatos DWG e PDF disponveis no blog)
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32
6.5. FOTO AREA DA REA (Reproduo) (Arquivos Digitais nos formatos DWG e PDF disponveis no blog)
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33
6.6. PERFIL DE SONDAGEM DO LOTE (Reproduo)
(Arquivo Digital no formato PDF disponvel no blog)
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35
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38
6.7. LEVANTAMENTO FITOFLORISTICO (Reproduo)
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39
6.8. FOTOS DO ENTORNO.
Foto 1 Vista a partir do cruzamento da Alameda 17 ( esquerda) com rea lindeira a Av. Teotnio Segurado.
Foto 2 Vista a partir do cruzamento da Alameda 2 ( esquerda) com Alameda 17 (ao centro), seguindo em
direo Av. Teotnio Segurado.
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40
Foto 3 Vista da Alameda 02 ( esquerda) com fundo do lote ( direita), iniciando na placa demarcada.
Foto 4 Vista do fundo do lote a partir da Alameda 02.
-
41
Foto 5 Vista da rea reserva do sistema virio a frente do lote, lindeira a Av. Teotnio Segurado.
Foto 6 Vista a partir do canteiro central da Av. Teotnio Segurado da frente do lote.
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42
Foto 7 Arborizao existente na rea reserva do sistema virio a frente do lote, lindeira Av. Teotnio Segurado.
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43
ANEXO II
PROGRAMA DE NECESSIDADES
SETOR
QUANTID.
AMBIENTE
OBSERVAES
EQUIPAMENTOS/
MOBILIRIO
N de
Servidores
rea
Individual
( m )
rea
til
( m )
rea
Total
( m )
PRESIDNCIA
01
58,00
69,60
01
Espera /
Secretria
Acesso aos
setores
Presidncia,
Conselho Diretor e
Conselho Superior.
01 Posto de
trabalho / estar
para 06 pessoas
01
20,00
24,00
01
Sala da
Presidncia
O ambiente de
reunies dever
ser integrado;
Prever um acesso
reservado
01 mesa de
trabalho / 01 mesa
de reunies para
10 pessoas / estar
para 06 pessoas
35,00
42,00
01 Lavabo Privativo
3,00 3,60
CONSELHO DIRETOR
33,00
39,60
01
Sala do
Conselho
Diretor
O ambiente de
reunies dever
ser integrado;
Prever um acesso
reservado
03 mesas de
trabalho / 01 mesa
de reunies para
08 pessoas / estar
para 06 pessoas
30,00
36,00
01 Lavabo Privativo
3,00 3,60
CONSELHO SUPERIOR
33,00
39,60
01
Sala do
Conselho
Superior
O ambiente de
reunies dever
ser integrado;
Prever um acesso
reservado
03 mesas de
trabalho / 01 mesa
de reunies para
08 pessoas / estar
para 06 pessoas
30,00
36,00
01 Lavabo Privativo
3,00 3,60
ASSESSORIA DE COMUNICAO
01
35,00
42,00
01
Sala de
Trabalho
02 Estaes de
trabalho / 01 mesa
de reunio para 04
pessoas/armrios
20,00
24,00
01
Espera /
Secretria
Acesso s salas
de comunicao,
jurdica e ncleos
01 Posto de
trabalho / estar
para 04 pessoas
01
15,00
18,00
ASSESSORIA JURDICA
20,00
24,00
01
Sala de
Trabalho
Acesso pela
espera da
assessoria de
comunicao
02 Estaes de
trabalho / 01 mesa
de reunio para 04
pessoas/armrios
20,00
24,00
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44
SETOR
QUANTID.
AMBIENTE
OBSERVAES
EQUIPAMENTOS/
MOBILIRIO
N de
Servidores
rea
Individual
( m )
rea
til
( m )
rea
Total
( m )
APOIO AOS NCLEOS
20,00
24,00
01
Sala de
Trabalho
Acesso pela
espera da
assessoria de
comunicao
02 Estaes de
trabalho / 01 mesa
de reunio para 04
pessoas/armrios
20,00
24,00
REA ADMINISTRATIVA / FINANCEIRA
09
99,00
118,80
01
Sala da
Diretoria
Administrativa
Preferencialmente
no pavimento
trreo
01 mesa de
trabalho e espao
para receber at 3
pessoas
01
12,00
14,40
01
Sala da
Diretoria
Financeira
Preferencialmente
no pavimento
trreo
01 mesa de
trabalho e espao
para receber at 3
pessoas
01
12,00
14,40
01
Sala da
Diretoria
Cultural
Preferencialmente
no pavimento
trreo
01 mesa de
trabalho e espao
para receber at 3
pessoas
01
12,00
14,40
01
Sala de CPD Sala de alvenaria,
climatizada, porta
corta fogo e piso
elevado
Servidores e
central telefnica
10,00
12,00
01 Sala de trabalho
Sala nica para
RH, Financeiro e
Informtica
Layout com
estaes
espelhadas no
centro da sala /
armrios para
material de
escritrio
06
5,00
30,00
36,00
01 Arquivo Arquivo deslizante 8,00 9,60
01 Almoxarifado Estantes 15,00 18,00
AUDITRIO, SALA MODULVEL E APOIO
562,00
674,40
01
Auditrio
Platia, palco,
pequena coxia ou
retagurda,
cmaras de
traduo e sala de
projeo e som.
Prever isolamento
acstico e acesso
prprio, separado
dos funcionrios.
Prever espao
necessrio para
portadores de
necessidades
especiais,
conforme a norma.
Capacidade para
160 pessoas na
platia, palco.
Coxia equipada
com tela para
cinema.
Cmaras para
traduo
simultnea com
equipamentos para
at duas lnguas.
Sala de projeo e
som.
1,20
192,00
230,40
-
45
SETOR
QUANTID.
AMBIENTE
OBSERVAES
EQUIPAMENTOS/
MOBILIRIO
N de
Servidores
rea
Individual
( m )
rea
til
( m )
rea
Total
( m )
01
Sala
Modulvel
Espao livre com
possibilidade de
modulao para
salas menores
atravs de sistema
de fechamento
mvel. Local de
apoio ao auditrio
para a realizao
de
eventos/reunies
paralelas, servindo
tambm como sala
de capacitao.
Planta livre com
possibilidade de
modulao para
at 03 salas
menores de 40,00
m.
Utilizar mobilirio
modulvel e
empilhvel.
Dever possuir
mesas, cadeiras,
sistema multimdia
e painis de
projeo.
120,00
120,00
144,00
01
Foyer /
Espao
Multiuso
rea de acesso ao
auditrio e sala
multiuso, servindo
tambm como
local para
exposies e
rececpes.
Deve possuir
acesso prprio,
preferencialemente
separado da
recepo mas com
possibilidade de
acesso interno a
mesma
150,00
150,00
180,00
01
Depsito do
auditrio
Junto ao Auditrio
e sala Multiuso
para uso conjunto
30,00
30,00
36,00
02
Sanitrio
Feminino e
Masculino
Para uso do
Auditrio, Sala
Multiuso e Foyer
Prever instalaes
para portadores de
necessidades
especiais
20,00
40,00
48,00
01
Cozinha apoio
para coffee
break
Espao para
servio tercerizado
Equipamento para
cozinha
30,00
30,00
36,00
ACESSO / RECEPO
03
110,00
132,00
01
Recepo
Deve possuir
controle de acesso
a rea de trabalho.
Balco, posto de
trabalho para 02
atendentes e estar
para 10 pessoas.
Dever possuir
pequeno espao
para exposio
permanente do
Instituto, devendo
ser um espao
nobre,
preferencialmente
com p-direito
maior ou duplo.
02
60,00
60,00
72,00
01
Cafeteria
Deve estar ligado
recepo
Balo e mesa
para 20 pessoas
01
30,00
30,00
36,00
-
46
SETOR
QUANTID.
AMBIENTE
OBSERVAES
EQUIPAMENTOS/
MOBILIRIO
N de
Servidores
rea
Individual
( m )
rea
til
( m )
rea
Total
( m )
02 Sanitrio
Feminino e
Masculino
Para uso da
recepo
Prever instalaes
para portadores de
necessidades
especiais
10,00
20,00
24,00
APOIO A SERVIDORES
01
112,00
134,40
01
Cozinha
rea com
geladeira, pia,
fogo , microondas
e armrios de
cozinha
01
12,00
12,00
14,40
01
Refeitrio
Poder estar
integrado ou no a
rea de Repouso.
rea com mesa
para 20 servidores
20,00
20,00
24,00
01
Repouso
Poder estar
integrado ou no
ao Refeitrio.
rea com sofs,
pufes e TV
15,00
15,00
18,00
01 rea de estar aberta
Preferencialmente
ligado ao refeitrio
e Repouso
Jardins, mesas e
estar aberto
20,00
20,00
24,00
02
Sanitrio
Feminino e
Masculino
Para uso dos
Servidores
Prever instalaes
para portadores de
necessidades
espececiais.
Lavatrio,
sanitrio, chuveiro
e vestirio com
estante para
guarda de
pertences pessoais
20,00
40,00
48,00
01 Acesso Deve possuir acesso exclusivo
para Servidores e
controle de acesso
a rea de trabalho
5,00
5,00
6,00
REAS DE APOIO
02
420,00
504,00
01
Depsito
Com acesso pela
rea de servio
Estante e espao
livre para objetos
maiores
30,00
30,00
36,00
01
Biblioteca
Acervo para 5000
obras 6 estantes
com 6m de
comprimento com
6 prateleiras e
distncia entre
eixo de 1,5m
Estante para livros,
05 mesas para
duas pessoas e
dois computadores
para consulta ao
acervo
01
75,00
75,00
90,00
01 Recepo / espera rea
mdica
Acesso ao
consultrio mdico
e odontolgico
01 posto de
trabalho, 01
armrio e 04
cadeiras de espera
01
15,00
15,00
18,00
01
Consultrio
Mdico
01 posto de
trabalho, 01
arquivo, uma maca
de
atendimentendime
nto e duas
cadeiras
12,00
12,00
14,40
-
47
SETOR
QUANTID.
AMBIENTE
OBSERVAES
EQUIPAMENTOS/
MOBILIRIO
N de
Servidores
rea
Individual
( m )
rea
til
( m )
rea
Total
( m )
01 Consultrio Odontolgico
Cadeira
odontolgica,
acessrios e
armrio de apoio
12,00
12,00
14,40
01 Restaurante Acesso prprio, preferencialmente
que tenha uma
rea externa
aberta e acesso
interno.
Servio a ser
tercerizado.
Unidade completa,
com
cozinha,depsito
sanitrios, bar e
mesas para
atendimento de at
80 pessoas.
200,00
240,00
01
Central de
Segurana
Servio tercerizado Sala com
monitores da
cmeras e estao
de trabalho
8,00
8,00
9,60
Ar
condicionado
Previso de
espao conforme o
tipo de aparelho
escolhido,
preferencialmente
do tipo split (
prever espao de
localizao na
fachada externa ,
cobertura ou local
especfico)
Aparelhos de ar
condicionado
Conforme o
projeto e
normas
especficas
Conforme
o projeto
e
normas
especfica
s
Reservatrios
Prever resevatrio
para as vrias
etapas de
construo,(Confor
me a tipologia do
projeto poder ter
um reservatrio
para os andares
mais baixos e
outro para a torre)
Reservatrio de
gua e Reserva
Tcnica de
Incndio conforme
normas
Conforme o
projeto e
normas
especficas
Conforme
o projeto
e
normas
especfica
s
01
Central de gs
Local aberto e
ventilado
Botijes de gs
para cozinha
Conforme o
projeto e
normas
especficas
Conforme
o projeto
e
normas
especfica
s
Sanitrio Feminino e
Masculino
Dever ser
previsto para todo
o andar com sala
de trabalho.
Lavatrios e
sanitrios
Prever instalaes
para portadores de
necessidades
especiais
60,00
72,00
01 Guarita Controle de acesso externo ao
estacionamento e
edificao
Posto de trabalho
e sanitrio
8,00
8,00
9,60
-
48
ESTIMATIVA DE REA / SERVIDORES
17
1,502,00
1,802,40
ESTIMATIVA DE REA PARA A TORRE DE ESCRITRIOS
1.706,30
2.047,56
REA TOTAL DE CONSTRUO CONF. NDICES ( 1.100,00 m x 3,50 = 3.850,00 m )
3.208,30
3.849,96
SETOR
QUANTID.
AMBIENTE
OBSERVAES
EQUIPAMENTOS/
MOBILIRIO
N de
Servidores
rea
Individual
( m )
rea
til
( m )
rea
Total
( m )
ESTACIONAMENTO
Estacionamen
to
Garagem no sub-
solo ou
estacionamento
externo.
N de vagas
prevista:
Vagas de
garagem ou
estacionamento,
circulao de
veculos, conforme
legislao.
Prever vagas para
portadores de
necessidades
especiais,
conforme
legislao.
12,50
Conforme
cada
projeto
Conforme
cada
projeto
REAS EXTERNAS
Jardim
externo
Jardins com rea
de descanso e
paisagismo,
preferencialmente
com espcies e
rvores locais.
Conforme
cada
projeto
Conforme
cada
projeto
OBSERVAES______________________________________________________________________
1.0 No clculo da rea total j esto inclusos 20% referente a reas opacas e de circulao.
2.0 O programa de necessidades contm reas sugeridas e passveis de adaptao conforme cada projeto.
3.0 Para o subsolo dever ser previsto rea de iluminao e ventilao conforme legislao.
4.0 Dever ser previsto rea de permeabilidade com ndice mnimo de 30%.
5.0 O projeto dever atender a todos os quesitos de sustentabilidade , inclusive com a possibilidade da edificao
ser certificada com o selo Procel-Edifica, devendo atender todas as exigncias para tal.
6.0 Deve ser aproveitado todo o potencial construtivo do lote que de 3.850,00 m. Necessariamente o projeto
dever prever a construo em 04 (quatro) etapas, conforme segue:
-
49
1 Etapa Construo da rea institucional constituda pelos setores:
Presidncia
Conselho Diretor
Conselho Superior
Assessoria de Comunicao
Assessoria Jurdica
Apoio aos Ncleos
rea administrativa / financeira
Acesso / recepo
Apoio aos Servidores
Estacionamento no caso de subsolo
2 Etapa - Construo da rea de eventos constituda pelos setores:
Auditrio
Sala modulvel
Apoios correspondentes
3 Etapa - Construo da rea de apoio ,constituida principalmente pelos setores:
Biblioteca
Consultrio mdico e odontolgico
Restaurante
4 Etapa Construo da torre de escritrios que dever atender aos quesitos:
Ter planta livre
Ter acesso externo independente dos demais setores
Ser projetada para atender escritrios de arquitetura ou empresas ligadas ao setor
7.0 Preferencialmente na rea institucional dever ter circulao social e de servio.
8.0 A torre de escritrios deve ser em planta livre atendendo as exigncias de instalaes sanitrias e de
elevadores conforme normas pertinentes.
-
50
ANEXO III
MINUTA DE CONTRATO
CONTRATO QUE ENTRE SI FAZEM PARTE DE UM LADO O INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL
DEPARTAMENTO DO TOCANTINS IAB/TO e de OUTRO LADO .
CONTRATO DE CONCURSO PBLICO NACIONAL DE IDIAS PARA ELABORAO DE PROJETO
ARQUITETNICO PARA O EDIFCIO SEDE DO INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL, DEPARTAMENTO
TOCANTINS EM PALMAS-TO
Pelo presente Contrato de Prestao de Servios, que entre si fazem O INSTITUTO DE ARQUITETOS DO
BRASIL DEPARTAMENTO DO TOCANTINS, pessoa jurdica de direito privado, sem fins lucrativos, com
sede na 206 Sul, Av. LO-05, Lote 08, Sala 07, na cidade de Palmas/TO, inscrito no CNPJ sob n
26.752.667/0001-34, doravante denominado simplesmente CONTRATANTE, neste ato representado
pelo seu Presidente Gilmar Scaravonatti, brasileiro, casado,arquiteto, CREA RS 44808-D, RG n
1002564043 SSP/RS, CPF n 266.235.100-44 e, de outro lado como CONTRATADO, XXXX, CPF / CNPJ N
XXXX, com endereo na Rua/Av. XXXX, CEP XXXX, tel. XXXX, tem justo e contratado entre si o que
adiante segue, nos termos e condies das Clusulas abaixo transcritas com fundamento no que dispe
a Lei n 8.666, de 21 de junho de 1993 e suas alteraes.
CLUSULA PRIMEIRA DO OBJETO
O objeto do presente instrumento a prestao de servios tcnicos especializados de Arquitetura para
a elaborao do Projeto Legal de Arquitetura na Prefeitura Municipal de Palmas/TO, Projeto
Arquitetnico Executivo, Memorial Descritivo com detalhamento e especificao dos materiais, e
Coordenao para elaborao dos Projetos Complementares para o Edifcio Sede DO INSTITUTO DE
ARQUITETOS DO BRASIL, DEPARTAMENTO DO TOCANTINS EM PALMAS-TO, conforme s indicaes e
determinaes do Edital e do Termo de Referncia Anexo I do Edital.
Pargrafo nico. O objeto definido nesta clusula corresponde ao desenvolvimento da proposta
apresentada pelo CONTRATADO, em nvel de Estudo Preliminar de Arquitetura, classificado em 1 Lugar
no Concurso Pblico Nacional de Idias para Elaborao de Projeto Arquitetnico para o Edifcio Sede do
Instituto de Arquitetos do Brasil, Departamento do Tocantins em Palmas-TO, nos termos de seu Edital e
de suas Atas de Julgamento, de __ de _____ de 2011 e de __ de ____ de 2011, partes integrantes deste
Contrato.
CLUSULA SEGUNDA DA DESCRIO DAS ETAPAS DO TRABALHO:
O trabalho ser realizado em desenvolvimento ao Estudo Preliminar citado no Pargrafo nico da
Clusula Primeira do presente Contrato e conforme discriminado nos pargrafos abaixo:
-
51
1.0 PROJETO EXECUTIVO DE ARQUITETURA, composto por:
A. ANTEPROJETO :
A.1. Plantas (com lay-out dos pavimentos e mobilirio), cortes e elevaes com a adequao do
Estudo Preliminar s observaes da Comisso Julgadora e do IAB/TO.
- Apresentao: encadernao com texto explicativo e desenhos em escala de 1:200 e um CD com
os arquivos em meio eletrnico (formato .pTO).
B. PROJETO GERAL PARA APROVAO:
B.1. Desenhos tcnicos do projeto arquitetnico geral, em forma e escalas exigidas pela Prefeitura
Municipal de Palmas/TO, incluindo: plantas de situao, de locao, dos pavimentos, da cobertura;
cortes transversais e longitudinais; elevaes; especificaes genricas dos acabamentos.
- Apresentao: um jogo de cpias das pranchas em papel sulfite, mais cpias assinadas e ARTs
para encaminhamento aprovao na Prefeitura Municipal de Palmas pelo prprio autor do Projeto, e
um CD com os arquivos em meio eletrnico (formato . dwg, para visualizao, e .plt., para
impresso).
B.2. Superviso das etapas de aprovao do projeto arquitetnico.
- Apresentao: informes regulares, atravs de relatrios numerados, citando e explicando cada
evento ocorrido na anlise do Projeto e as providncias tomadas ou a tomar para a agilizao e
concluso do processo de aprovao.
B.3. Anotao de Responsabilidade Tcnica registrada no CREA.
C. PROJETO GERAL EXECUTIVO:
C.1. Desenhos tcnicos do projeto arquitetnico para execuo, em escalas de 1:200 (geral) e de
1:50 (em segmentos, informados em mapa-guia grafado sobre o carimbo da prancha), especficos para
leitura de obra, com marcao da estrutura, dos locais tcnicos de instalaes, das chamadas para as
pranchas de detalhes gerais, incluindo: plantas de situao, de locao, dos pavimentos, de cobertura;
cortes longitudinais e transversais; elevaes; especificaes dos acabamentos; indicaes de
localizao das pranchas de detalhes gerais.
C.2. Especificaes gerais dos acabamentos e dos procedimentos e/ou sistemas executivos.
- Apresentao: um jogo de cpias das pranchas em papel sulfite e um CD com os arquivos em
meio eletrnico (formato .dwg, para visualizao, e .plt., para impresso).
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D. DETALHAMENTO BSICO:
D.1. Desenhos em escala ampliada, predominantemente em escala de 1:20, eventualmente e s em
casos especiais em escala de 1:50, com indicaes de acessrios e equipamentos:
I. Mapeamento da superestrutura (para casos de estrutura metlica, pr-fabricada ou
industrializada), da cobertura, das solues de captao e guas e de impermeabilizao, dos
fechamentos externos;
II. Mapeamento das reas midas: sanitrios, copas, cozinha, com a paginao dos
revestimentos e o posicionamento das instalaes e equipamentos;
III. Mapeamento de esquadrias diversas, vidraaria, marcenaria e serralheria, para: portas,
divisrias, armrios, painis de vedao, janelas, brises, sheds, shafts, armrios tcnicos; cercas, portes
ou gradis;
IV. Mapeamento de elementos com presena marcante na construo: elevadores, escadas fixas e
rolantes, rampas, corrimos e guarda-corpos, bancas, balces;
V. Mapeamento de pisos (com indicaes de soleiras, rodaps e arremates) e de tetos (com
indicaes dos painis de forros e organizao dos acessrios de luminotcnica, de conforto ambiental,
de deteco, de combate a incndio e outras interferncias).
D.2. Especificaes de todos os materiais e acessrios complementares, necessrias para a correta
execuo dos detalhes e aquisio dos equipamentos, anotadas nas pranchas correspondentes.
- Apresentao: um jogo de cpias das pranchas em papel sulfite e CD com os arquivos em meio
eletrnico (formato .dwg, para visualizao, e .plt., para impresso).
E. DETALHAMENTO EXECUTIVO:
E.1. Desenhos dos pormenores para execuo dos diversos componentes construtivos,
predominantemente em escala de 1:1 e eventualmente de 1:5, a partir dos mapeamentos do
Detalhamento Bsico e a eles integrados:
I. Cortes horizontais e verticais (em detalhes para execuo e montagem) de todos os marcos de
portas e suas junes diversas: em planta, com paredes, esquadrias, divisrias e fechamentos; em corte,
com tetos, forros, esquadrias;
II. Cortes horizontais e verticais (em detalhes para execuo e montagem) das esquadrias de vidro,
de ao, de alumnio, de madeira: portas, divisrias, armrios, painis, janelas, brises, sheds, shafts,
armrios tcnicos, v