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Boletim Econômico PUC-Campinas REGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS Campinas, janeiro de 2011 Ano IV Volume 08 Neste número do Bolem fazemos uma análise do ano de 2010 para o comércio exterior da RMC. Em 2010 tanto as exportações quanto as importa- ções da Região Metropolitana de Campinas aumen- taram em relação ao ano de 2009, a exportação cres- ceu 19,1% enquanto a importação cresceu 24,3%. Com estes dados a RMC retomou, em 2010, os va- lores de importação pracados antes da crise finan- ceira internacional de 2008, no entanto, com relação ao valor exportado, observamos que ainda se encon- tra cerca de 15% abaixo do valor obdo em 2008. Desta forma, como efeito da crise podemos con- cluir que a região perdeu espaço no mercado ex - terno, enquanto a importação retornou ao patamar pré-crise. Dentre os municípios nota-se um grande cresci- mento da exportação do município de Hortolândia. As vendas ao exterior das empresas sediadas no mu- nicípio aumentaram em cerca de 230%, em especial, como fruto da expansão das exportações de bens e equipamentos ferroviários dentre outros. A exportação dos produtos da indústria de trans- portes, envolvendo automóveis, autopeças e equipa- mentos ferroviários foram os que mais cresceram em 2010. Cabe destacar que as exportações cresceram mais significavamente para a Espanha e o México, super - ando desnos mais tradicionais para a região. Na outra seção do Informavo observam-se os dados macroeconômicos para a economia brasileira em 2010, com destaque para a desaceleração da avidade econômica no final de 2010. O ano passado foi basicamente um ano de recuperação da avidade industrial depois da crise de 2008, mas que ainda demonstra que a região sofre conseqüências da per - da de dinamismo do mercado externo. Esperamos que 2011 seja uma ano com crescimento econômico melhor que 2010, apesar dos indicadores e das ex- pectavas iniciais não apontarem para este fato. Consta ainda deste número do Bolem um argo que apresenta os dados da expansão do Produto In- terno Bruto e da Renda per capita dos dezenove mu- nicípios da Região Metropolitana de Campinas, entre os anos de 2000 a 2008. A parr dos dados divulgados pelo IBGE consta- ta-se um crescimento da produção na região acima do crescimento da média do Estado de São Paulo. A RMC apresentou no período uma expansão do seu Produto Interno da ordem de 140% e que a RMC é responsável por cerca de 7,5% do Produto Interno Bruto do Estado de São Paulo. Editores EDITORIAL o1 Comércio Exterior 02 • A exportação cresceu 19,1% e a importação cresceu 24,3%. Indicadores Macroeconômicos artigo 09 Produto e renda per capita nos municípios da RMC (2000-2008) NESTA EDIÇÃO 07 • Em 2010 tanto as exportações quanto as importações da RMC aumentaram em relação ao ano de 2009.

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Boletim Econômico PUC-CampinasREGIÃO METROPOLITANA DE CAMPINAS

Campinas, janeiro de 2011Ano IV Volume 08

Neste número do Boletim fazemos uma análise do ano de 2010 para o comércio exterior da RMC.

Em 2010 tanto as exportações quanto as importa-ções da Região Metropolitana de Campinas aumen-taram em relação ao ano de 2009, a exportação cres-ceu 19,1% enquanto a importação cresceu 24,3%.

Com estes dados a RMC retomou, em 2010, os va-lores de importação praticados antes da crise finan-ceira internacional de 2008, no entanto, com relação ao valor exportado, observamos que ainda se encon-tra cerca de 15% abaixo do valor obtido em 2008.

Desta forma, como efeito da crise podemos con-cluir que a região perdeu espaço no mercado ex-terno, enquanto a importação retornou ao patamar pré-crise.

Dentre os municípios nota-se um grande cresci-mento da exportação do município de Hortolândia. As vendas ao exterior das empresas sediadas no mu-nicípio aumentaram em cerca de 230%, em especial, como fruto da expansão das exportações de bens e equipamentos ferroviários dentre outros.

A exportação dos produtos da indústria de trans-portes, envolvendo automóveis, autopeças e equipa-mentos ferroviários foram os que mais cresceram em 2010.

Cabe destacar que as exportações cresceram mais

significativamente para a Espanha e o México, super-ando destinos mais tradicionais para a região.

Na outra seção do Informativo observam-se os dados macroeconômicos para a economia brasileira em 2010, com destaque para a desaceleração da atividade econômica no final de 2010. O ano passado foi basicamente um ano de recuperação da atividade industrial depois da crise de 2008, mas que ainda demonstra que a região sofre conseqüências da per-da de dinamismo do mercado externo. Esperamos que 2011 seja uma ano com crescimento econômico melhor que 2010, apesar dos indicadores e das ex-pectativas iniciais não apontarem para este fato.

Consta ainda deste número do Boletim um artigo que apresenta os dados da expansão do Produto In-terno Bruto e da Renda per capita dos dezenove mu-nicípios da Região Metropolitana de Campinas, entre os anos de 2000 a 2008.

A partir dos dados divulgados pelo IBGE consta-ta-se um crescimento da produção na região acima do crescimento da média do Estado de São Paulo. A RMC apresentou no período uma expansão do seu Produto Interno da ordem de 140% e que a RMC é responsável por cerca de 7,5% do Produto Interno Bruto do Estado de São Paulo.

Editores

EDITORIAL

o1

Comércio Exterior 02 • A exportação cresceu 19,1% e a importação

cresceu 24,3%.

Indicadores Macroeconômicos

artigo 09Produto e renda per capita nos municípios da RMC (2000-2008)

NESTA EDIÇÃO

07

• Em 2010 tanto as exportações quanto as importações da RMC aumentaram em relação ao ano de 2009.

Page 2: EDITORIAL - puc-campinas.edu.br€¦ · Neste número do Boletim fazemos uma análise do ano de 2010 para o comércio exterior da RMC. Em 2010 tanto as exportações quanto as importa-ções

• Em 2010 tanto as exportações quanto as importações da RMC aumentaram em relação ao ano de 2009.• A exportação cresceu 19,1% e a importação cresceu 24,3%.

• A RMC voltou em 2010 aos valores de importação praticados antes da crise finan-ceira internacional em 2008, no entanto, o valor exportado ainda ficou 15% abaixo do de 2008.• Em 2010 o município de Hortolândia foi o destaque positivo nas exportações da RMC. As vendas ao exterior das empresas instaladas em Hortolândia aumentaram em cerca de 230%.• Ganhou destaque dentre os bens exportados os produtos da indústria de transport-es: automóveis, autopeças e equipamentos ferroviários.• Dentre os destinos, ganharam expressão as exportações para a Espanha e o México.

Comércio Exterior na RMC1

PROF. ADAUTO RIBEIRO

O ano de 2010 foi bom para o fluxo de comércio exterior da RMC. Na prática representou a recupe-ração de parte dos valores comercializados com o exterior antes da crise financeira de 2008. A expor-tação em 2010 ainda esta abaixo da de 2008, cerca de 15%, porem a importação já retornou ao patamar de 2008

O valor total exportado em 2010, pelas empresas da RMC, superou 5 bilhões de dólares, sendo 19,1% maior do que as exportações efetuadas em 2009. No entanto, esse valor ainda não se equiparou ao ex-portado em 2008 que foi da ordem de 6 bilhões de dólares.

A importação na RMC em 2010 alcançou valor um pouco superior a 11 bilhões de dólares, sendo assim 24,3% maior do que o valor importado em 2009. Cabe destacar, entretanto, que em 2008 as importa-ções foram também de 11 bilhões de dólares.

Assim a RMC retomou os valores importados de 2008, mas não o de exportados.

A recuperação mais rápida das compras de bens do exterior ocorre em função de dois elementos fun-damentais; o primeiro é a manutenção da demanda interna em um momento de crise externa, o ano de 2010 foi de crescimento acentuado da economia brasileira impulsionada pelo crédito, e o segundo el-emento foi a trajetória da taxa de cambio, valorizan-do a moeda brasileira e com isso estimulando a im-portação de bens. Com a moeda brasileira valorizada os bens da RMC ficam mais caros para os compra-dores do exterior e ao contrario, os bens do exterior ficam mais baratos para aquisição pelas empresas da

RMC. Neste contexto ampliam-se as importações e, como a RMC é uma região altamente industrializada, aumentam principalmente as compras externas de bens intermediários, tais como insumos, partes e peças para apoio a produção local. Aumentam tam-bém as compras de bens de consumo no exterior, ou seja, as importações de confecções, automóveis, ali-mentos e bebidas, dentre outros.

A exportação em 2010, sendo cerca de 15% menor que a de 2008, revela uma perda de mercado externo oriunda primeiro, da crise internacional que diminuiu o fluxo de comércio no mundo e segundo, da dificuldade de se recuperar as vendas externas em um ambiente de maior competição, vide o cresci-mento da presença de produtos chineses no merca-do mundial, e pela valorização da moeda brasileira e os outros custos adicionais que diminuem a com-petitividade dos produtos do Brasil no exterior.

Analisando os dados exportados por município observamos uma grande expansão das vendas exter-nas das firmas de Hortolândia. Este município passou de oitavo para quinto maior exportador da RMC su-plantando os municípios de Jaguariúna, Americana e Vinhedo. As razões para esta expansão exportadora estão nos bens e equipamentos ferroviários, que passaram a ser destaques na pauta exportadora da RMC neste ano, em especial, sendo exportados para a União Européia.

Dos principais países para os quais as empresas da RMC exportam ganhou destaque o crescimento das vendas para a Espanha. Em 2010 a exportação para este país cresceu 1900%, passando de 19 mil-

¹ Projeto de extensão desenvolvido pelo Professor Adauto R. Ribeiro com os discentes: Bruno Membrive e Nathalia Carneiro.

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hões para 388 milhões de dólares, fruto principal-mente das exportações de bens e equipamentos fer-roviários.

As exportações para o México cresceram 26% e para a Argentina 16%, enquanto as exportações para os Estados unidos diminuíram em 2%.

Assim, do lado exportador, continuam au-mentando sua importância na RMC as vendas exter-nas dos bens da indústria de transporte: automotiva e bens ferroviários.

Do lado importador, dada a expansão da in-dústria automotiva na região, as autopeças também assumem local de destaque em conjunto com outros bens intermediários, tais como os insumos para a in-dústria química, de agroquímicos e medicamentos, e os insumos para a indústria eletro-eletrônica (circui-tos, placas de memória, telas de LCD, dentre outros).

Além dos citados, um dos produtos com maior au-mento de importação na RMC foi a borracha natural, crescimento de 250%.

Finalizando, dado que a RMC é uma região al-tamente industrializada, a situação de convivência com uma moeda valorizada pode ser prejudicial ao desenvolvimento industrial local, dificultando es-tratégias exportadoras para as firmas e facilitando a substituição de bens locais por bens importados; assim, cabe à região a defesa de suas empresas e sua produção instando o país a assumir políticas de apoio a um aumento da competitividade dos produ-tos locais no mercado externo, ao mesmo tempo em que deve analisar os impactos negativos de uma onda importadora para diversos segmentos indus-triais locais, que podem afetar negativamente, no longo prazo, a renda e o emprego.

Tabela1. Comércio Exterior da RMC - 2010 (milhões US$ FOB)RMC exportação var (%)* importação var (%)* saldo

janeiro 292 - 738 - -446fevereiro 353 20,8 729 (1,3) -376

março 417 17,9 914 25,4 -497abril 395 (5,2) 871 (4,7) -476maio 425 7,6 844 (3,1) -419junho 442 4,0 911 8,0 -469julho 464 4,9 1.013 11,1 -548

agosto 444 (4,5) 1.024 1,1 -581setembro 451 1,6 1.061 3,6 -610outubro 493 9,4 1.035 (2,5) -541

novembro 482 (2,3) 1.097 6,1 -615dezembro 482 (0,0) 924 (15,8) -442

jan-dezembro 5.141 19,1 11.168 24,3 -6.027

(*) Variação em relação ao mês anterior; jan-dezemmbro relação ao mesmo período do ano anterior.Fonte: NUPEX-CEA (dados do MDIC)

Unidade export import saldo export import saldo export importBrasil 153,0 127,7 25,3 201,9 181,6 20,3 32,0 42,2

São Paulo 46,6 50,5 (4,0) 56,8 67,8 (11,0) 22,0 34,2 RMC 4,3 9,0 (4,7) 5,1 11,2 (6,0) 19,1 24,3

var (%)Tabela 2. Exportação e Importação - Brasil, SP e RMC (bilhões US$ FOB)

Fonte: NUPEX-CEA (dados MDIC)

2009 2010

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Município nov/10 dez/10 var (%) nov/10 dez/10 var (%)Campinas 94,5 96,5 2,1 264,5 205,5 (22,3)Hortolândia 49,0 74,6 52,3 129,9 129,1 (0,7)Paulinia 71,2 73,2 2,8 218,2 165,7 (24,0)Indaiatuba 55,4 57,2 3,1 79,2 80,3 1,3Sumaré 59,0 55,4 (6,1) 135,2 102,0 (24,6)Jaguariùna 43,7 31,3 (28,4) 86,7 49,7 (42,6)Vinhedo 22,5 21,2 (6,0) 50,2 54,2 7,8Americana 26,2 19,3 (26,3) 57,5 51,1 (11,1)Valinhos 13,6 10,4 (23,7) 19,3 27,2 40,9Nova Odessa 8,7 9,8 12,4 7,6 6,4 (14,9)Itatiba 11,4 9,8 (14,2) 14,0 11,4 (18,5)Monte Mor 8,0 9,1 13,3 15,7 18,7 18,9Cosmópolis 12,5 8,2 (34,4) 3,0 4,9 64,9Sta Barbara 2,5 2,6 7,1 9,0 9,6 6,1Pedreira 1,1 1,3 24,9 1,2 1,3 12,2Eng. Coelho 1,2 0,7 (41,3) 1,1 0,1 (92,8)Sto Antonio 0,1 0,5 317,4 1,6 2,8 76,3Artur Nogueira 0,7 0,4 (44,3) 0,9 1,4 56,6Holambra 0,4 0,3 (18,9) 1,9 2,2 18,7RMC 481,9 481,9 (0,0) 1.096,7 923,7 (15,8)Fonte: NUPEX-CEA (dados MDIC)

Exportação ImportaçãoTabela3. Exportação e importação por municipios da RMC - novembro e dezembro 2010 (milhões US$ FOB)

0

200

400

600

800

1000

1200

jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

Gráfico 1. Evolução da Exportação e Importação 2009 e 2010 - RMC (milhões US$ FOB)

exp/09 exp/10 imp/09 imp/10

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Jan-dezembroMunicípio 2009 2010 var (%) 2009 2010 var (%)

Campinas 1.010 987 (2,3) 2.048 2.735 33,6Sumaré 482 707 46,6 1.398 1.674 19,8Indaiatuba 587 698 18,8 851 993 16,7Paulinia 493 630 27,8 1.465 1.627 11,1Hortolândia 147 488 232,4 948 1.301 37,3Jaguariùna 625 377 (39,7) 869 760 (12,6)Americana 232 307 32,2 344 541 57,2Vinhedo 229 264 15,7 437 652 49,3Valinhos 91 141 55,3 134 212 58,3Itatiba 70 118 69,8 117 158 35,5Cosmópolis 104 114 9,7 76 47 (37,6)Monte Mor 102 111 8,6 146 222 52,0Nova Odessa 61 105 73,3 46 75 61,3Sta Barbara 26 28 5,6 59 103 74,2Eng. Coelho 15 24 63,5 1 3 185,5Pedreira 21 18 (14,6) 11 11 0,1Holambra 16 16 (1,8) 19 20 4,9Artur Nogueira 3 5 53,8 4 12 190,1Sto Antonio 1 1 25,0 7 20 191,2RMC 4.316 5.141 19,1 8.981 11.168 24,3Fonte: NUPEX-CEA (dados MDIC)

Exportação ImportaçãoTabela 4. Exportação e Importação anual - RMC (milhões US$ FOB)

Exportação 2.009 part (%) 2.010 part (%) var (%)BENS DE CAPITAL 1.552 36,0 1.522 29,6 (1,9)BENS INTERMEDIARIOS 1.892 43,8 2.516 48,9 33,0BENS DE CONSUMO 800 18,5 993 19,3 24,2 DURAVEIS 442 10,2 615 12,0 39,2 NAO DURAVEIS 358 8,3 378 7,3 5,6COMBUST. E LUBRIFICANTES 18 0,4 15 0,3 (19,3)DEMAIS OPERACOES 54 1,3 95 1,9 75,1TOTAL DA RMC 4.316 100,0 5.141 100,0 19,1

Importação 2.009 part (%) 2.010 part (%) var (%)BENS DE CAPITAL 3.818 42,5 4.667 41,8 22,3BENS INTERMEDIARIOS 4.386 48,8 5.346 47,9 21,9BENS DE CONSUMO 751 8,4 1.130 10,1 50,5 DURAVEIS 313 3,5 537 4,8 71,3 NAO DURAVEIS 438 4,9 594 5,3 35,7COMBUST. E LUBRIFICANTES 26 0,3 24 0,2 (8,7)TOTAL DA RMC 8.981 100,0 11.168 100,0 24,3

Tab 5. Exportação e Importação por categoria de bens - RMC (milhões US$ FOB)

Fonte: NUPEX-CEA(dados MDIC

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Paises 2009 2010 var (%)CHINA 1.623 1.808 11,4 ESTADOS UNIDOS 1.200 1.572 31,1 JAPAO 1.170 1.266 8,1 ALEMANHA 622 920 47,8 MEXICO 377 604 60,2 COREIA DO SUL 503 603 19,8 REINO UNIDO 464 489 5,5 ARGENTINA 214 297 38,9 FRANCA 188 271 44,5 TAIWAN 363 266 (26,6)ITALIA 222 259 16,4 SUICA 221 252 13,7 ESPANHA 144 240 67,5 MALASIA 139 220 58,6 TAILANDIA 138 212 53,1 INDONESIA 106 207 95,4 INDIA 138 159 15,4 SUECIA 74 129 74,6 Fonte: NUPEX-CEA(dados MDIC

Tab 6. Principais países de origem das importações da RMC (milhões US$ FOB)

Tab 7. Principais produtos exportados - RMC (milhões US$ FOB)Produtos exportados 2009 2010 var (%)

Autopeças diversas 486 716 47,1Automóveis 391 571 46,0Terminais Port. Telefonia Celular 795 432 (45,6)Litorinas e vagões p/ via ferrea 0 371 ***Agroquimicos (herb/inset/fertil.) 125 182 45,3Pneus novos 134 173 28,8Barras de ligas (aço e ou de níquel) 61 115 89,1Autopeças - caixas de marchas 62 114 83,6Medicamentos (doses) 74 110 49,6Papéis diversos 87 102 18,0Borracha sintética 61 94 53,0Autopeças - pistões 39 77 96,9Autopeças - freios 74 75 1,8Motor elétrico corrente continua 86 66 (23,4)Autopeças - peças para tratores 42 65 55,5Acetato de etila 51 54 5,4Fonte: NUPEX-CEA(dados MDIC

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Indicadores MacroeconômicosPROF. FÁBIO EDUARDO IDEAROZZA

Nível de atividade econômica: Em dezembro de 2010 a Produção Industrial mostrou variação negativa de 0,7% frente ao mês anterior, como já havia corrido em novembro (diminuição de 0,1% na atividade industrial frente a outubro). Ao lon-go do ano comparando com o índice de janeiro de 2010, a produção industrial fechou em dezembro com 1,8% de aumento. A taxa anualizada, índice acumulado nos últimos doze meses, perman-eceu positiva, porem o ritmo de crescimento da produção industrial apresenta desaceleração.

A Taxa de Desemprego Apurada Pelo IBGE (PME) para o mês de dezembro foi de 5,3%, a menor taxa de desemprego mensal ao longo do ano. No final de 2009 a taxa de desemprego era de 6,8%. A taxa de desemprego diminuiu ao longo de todo o ano de 2010 em relação a 2009, demonstrando a recuperação econômica ocorrida depois da crise financeira internacional de 2008. Já a Pesquisa de Emprego e Desemprego – PED/DIEESE – mostra que, em dezembro o contingente de desempregados nas regiões metropolitanas onde a pesquisa é realizada a taxa de desem-prego total diminuiu de 10,6% em novembro para 10,1% em dezembro.Também o índice do DIEESE demonstra uma redução do desemprego ao longo de 2010, pois o ano começou com taxa de desem-prego de 12,6%.

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de dezembro apresentou alta de 0,63%. Constituiu-se no maior IPCA desde abril de 2005, quando ficara em 0,87%. Conside-rando os últimos doze meses, o índice situou-se 5,91%. Este índice esta um pouco acima da meta projetada pelo Banco Central o que pode levar o Conselho de Política Monetária (COPOM) a im-plementar aumentos na taxa básica de juros da economia (taxa Selic).

Balanço de Pagamentos: A Balança Comercial brasileira, segundo o Ministério do Desenvolvi-mento Indústria e Comércio, apresentou em

dezembro um superávit de US$5,367 bilhões, enquanto a Balança de Serviços apresentou dé-ficit de US$9,169 bilhões, o maior valor do ano. Como as Transferências Unilaterais registraram superávit de US$309 milhões, a Balança de Trans-ações Correntes fechou dezembro com déficit de US$3,493 bilhões, evidenciando a necessidade de financiamento no exterior por parte da economia brasileira. Em função desta necessidade de fi-nanciamento a economia brasileira continua cap-tando recursos no exterior, em dezembro o movi-mento de capitais resultou em um saldo positivo, de entradas menos saídas, de US$6,473 bilhões. Com isso o balanço de pagamentos fechou o mês com superávit de US$ 2,8 bilhões. Ampliando a acumulação de reservas externas do país.

CâmbioA Taxa Média de Câmbio para o mês de dezem-

bro foi de R$1,694/US$, mantendo-se assim o movimento de valorização do Real frente ao Dó-lar, movimento este que se acentuou ao longo de 2010. Em janeiro de 2010 a taxa de cambio era de R$1,780/US$.

A Taxa de Juros (Taxa Selic) foi mantida em dezembro em 10,75%, quando o ano se iniciou a taxa Selic era de 8,75%. Durante o ano houve um continuo aumento da taxa por parte do Banco Central sob o pretexto de conter as pressões in-flacionárias.

As continuam crescendo, fechando o mês de dezembro em US$288.575 bilhões, no início de 2010 as reservas eram de US$ 240.823 bilhões. O crescimento acentuado das reservas externas reflete a entrada de capitais no país, em grande parte atraídos pelo aumento na taxa de juros. De-sta forma o ano de 2010 termina com os princi-pais indicadores apontando para a manutenção da política macroeconômica de manutenção da estabilidade monetária com a utilização intensa do mecanismo de taxa de juros como elemento estabilizador.

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0,00%10,00%20,00%30,00%40,00%50,00%60,00%70,00%80,00%90,00%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Gráfico 1. Evolução do IPC-Amplo. 2009 e 2010.

2009 2010Fonte: IBGE.

5,06,07,08,09,0

10,011,012,013,014,0

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

% a.a.

Gráfico 2. Evolução da taxa SELIC. 2009 e 2010

2009 2010Fonte: Banco Central.

1,0001,2001,4001,6001,8002,0002,2002,400

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Gráfico 3. Evolução da Taxa de Câmbio (R$/US$ - Média Mensal). 2009 e 2010.

2009 2010Fonte: Banco Central.

020406080

100120140

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Gráfico 4. Índice de Produção Industrial. (Base: 2002=100). 2009 e 2010.

2009 2010Fonte: IBGE.

0,001,002,003,004,005,006,007,008,009,00

10,00

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Gráfico 5. Evolução da Taxa de Desemprego2009 e 2010.

2009 2010Fonte: PME, IBGE.

nov/10 dez/10 dez/09Balança Comercial 309 5.367 2.174 Balança de Seviços 5.278 9.169 8.409 Trans. Unilaterais 241 309 285 Trans. Correntes 4.728 3.493 5.950 Movimento/Capital 7.898 6.473 13.411 Balanço Pagtos (3) 2.995 2.800 4.474

Tabela 1. Balanço de Pagamentos

(1) Fonte: Banco Central; (2) Em Milhões/US$; (3) Saldo considerando Erros e O missões.

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Artigo: Produto e renda per capita nos municípios da RMC (2000-2008)

PROF. ADAUTO ROBERTO RIBEIRO

Para mensurar a riqueza gerada em um determinado território os econo-mistas desenvolveram o conceito de Produto In-terno, que nada mais é que a soma em valores monetários da totalidade de bens e serviços que foram produzidos neste território, em determina-do período de tempo.

Assim, o Produto Interno Bruto é um indicador da produção feita na região, que também rep-resenta a renda gerada neste território, já que a economia trabalha com a igualdade entre os con-ceitos de produto e renda.

Para se chegar ao cálculo do produto e da ren-da temos que expressar tudo que é produzido em valores monetários, ou seja, converte-se toda a produção multiplicando as quantidades produ-zidas dos bens e serviços por seus respectivos preços, obtendo assim o valor total do que foi pro-duzido, que também é o valor da remuneração de todos os fatores de produção que participaram do processo produtivo, ou seja, o valor da remunera-ção dos fornecedores de insumos, fornecedores de trabalho ou proprietário do meio de produção.

O cálculo do Produto Interno de cada país se disseminou pelo mundo, após o fim da Segunda Guerra Mundial (1945), como resultado da ação do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, em seus esforços para uma mensura-ção e padronização da comparação do valor da produção entre as nações. Desta forma a met-odologia desenvolvida começou a ser aplicada em países, servindo como instrumento de acompan-hamento da evolução da produção do país.

No Brasil o PIB é calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com os dados divulgados pelo IBGE por unidade e por município da federação, podemos acompanhar a evolução da produção e da renda gerada em cada município ao longo do tempo.

Com o valor da produção total em mãos podemos ainda dividir pela população total do município e termos uma noção da renda média gerada por cada cidadão, por município, ou seja, o conceito de renda per capita.

O setor público utiliza este dado para o plane-jamento de suas ações, da mesma forma o setor privado o utiliza para direcionar investimentos.

Com base nos dados divulgados pelo IBGE, sen-do que o último dado refere-se ao ano de 2008, podemos acompanhar a evolução da produção e da renda per capita na Região Metropolitana de Campinas (RMC) e dezenove municípios que a compõe.

Cabe destacar que a RMC foi criada em 2000, como instância para contribuir com o desenvolvi-mento econômico e social de um conjunto de cidades, com atividades econômicas bastante in-terligadas e interdependentes. Trata-se de uma conurbação urbana, tendo assim problemas co-muns e, portanto, precisando discutir e solucio-nar estes problemas de forma conjunta e não mais isoladamente, município por município.

A RMC conta com uma população da ordem de 2,6 milhões de habitantes, e é normalmente asso-ciada a uma região com grande valor da produção e uma renda elevada. Assim, analisar como a produção e a renda per capita evoluíram ao longo do período 2000-2008 é relevante para quantifi-car a expansão econômica da região.

A partir dos dados apresentados na tabela 1, abaixo, podemos perceber que o Produto da RMC, que no ano 2000 era da ordem de 32 bilhões de Reais passou em 2008 para cerca de 78 bilhões de Reais, ou seja, um crescimento de 141%. Para efeito de comparação sobre este desempenho, temos que, neste mesmo período, o Estado de São Paulo passou de um PIB de 424 bilhões de Reais para pouco mais de um trilhão de Reais, um crescimento de 136%.

Desta forma a RMC apresentou um crescimen-to um pouco acima da média do Estado de São Paulo; o que representa um comportamento já esperado dado as características de região mais dinâmica que a RMC apresenta.

Quando observamos a taxa de crescimento do Produto por municípios, o que se destaca é que a RMC apresenta diferenças significativas entre eles, como, por exemplo, o excepcional cresci-mento do produto observado nos municípios de Vinhedo, Hortolândia, Sumaré e Engenheiro Coelho. Estes quatro municípios apresentaram no período crescimento acima de 200%, enquanto o produto da RMC em média cresceu 140%. Os da-dos demonstram que estes municípios receberam

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Municípios PIB 2000 PIB 2003 PIB 2008Var (%) 2008/00

Campinas 12.534 16.092 29.363 134,3

Sumaré 2.039 2.755 6.796 233,4

Paulínia 4.912 6.287 6.734 37,1

Americana 2.448 3.630 5.627 129,9

Hortolândia 1.247 1.227 4.713 277,8

Indaiatuba 1.571 2.444 4.596 192,6

Vinhedo 1.124 1.585 4.442 295,3

Valinhos 1.241 1.656 3.108 150,4

Santa Bárbara 1.093 1.822 3.041 178,3

Itatiba 1.135 1.639 2.550 124,7

Jaguariúna 898 1.525 1.937 115,8

Nova Odessa 457 683 1.102 141,3

Monte Mor 353 542 1.045 196,1

Cosmópolis 402 488 713 77,2

Pedreira 213 290 557 161,7

Holambra 226 313 437 93,3

Artur Nogueira 201 235 434 115,7

Santo Antônio 121 179 344 185,1

Eng. Coelho 68 101 215 214,9

RMC 32.283 43.493 77.754 140,9

São Paulo 424.161 579.847 1.003.016 136,5

Tabela 1. PIB dos municípios da RMC (milhões R$)

Fonte: NUPEX CEA - PUC CAMPINAS (dados do IBGE)

investimentos, que aumentaram a base produtiva neles instalada, gerando este surto de crescimen-to da produção e conseqüentemente da renda.

De maneira geral, dos 19 municípios da Região, 12 apresentaram crescimento da produção acima da média do Estado de São Paulo, sendo que apenas três apresentaram uma taxa de cresci-mento abaixo de 100% no período, sendo eles os municípios de Paulínia, Cosmópolis e Holam-bra. Municípios com característica de produção muito concentrada em setores específicos, e que, portanto, o valor de sua produção fica de-pendente do comportamento do preço dos bens deste setor; por exemplo, uma queda acentuada de preços do setor sucro-alcooleiro afeta o valor da produção do município de Cosmópolis, que apresenta uma concentração muito grande desta atividade econômica. O mesmo se dá com Paulí-

nia com relação aos preços do petróleo e de Hol-ambra com relação á produção de flores.

Cabe destacar ainda, que o valor da produção sofre conseqüências da dinâmica econômica do país, ou seja, da política macroeconômica, e do que acontece no exterior para onde, por exemplo, exportam produtos. Sendo assim, é importante frisar que o valor do PIB neste período (2000 a 2008) sofreu influências da crise cambial no Brasil ocorrida em 2000, da crise Argentina que se ar-rastou até 2002 e, mais recentemente, em 2008, da crise financeira internacional, dentre outras.

O município de Campinas apesar de possuir o maior valor de Produto Interno da Região Metro-politana, no entanto, não apresentou a maior taxa de crescimento do Produto. Nos últimos anos, ob-serva-se o fenômeno da irradiação de investimen-tos para cidades menores da RMC, no entanto,

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contando com a boa infra-estrutura gerada pela proximidade com a metrópole.

Esta dispersão de investimentos produtivos para outros municípios na região é fundamental para consolidar a identidade produtiva (industri-al-tecnológica) da RMC, e sua ampliação depend-erá da capacidade da região criar condições para o atendimento de novas demandas por infra-es-trutura e serviços qualificados que estes investi-mentos exigem.

O momento é propício para atração de no-vos investimentos para ampliação da capacidade produtiva na RMC, obtenção de ganhos de escala e maior exploração do mercado externo.

A evolução da renda per capita, que pode ser observada na tabela 2, abaixo, deve ser analisa-da levando-se em conta todas as distorções que este indicador apresenta, afinal, trata-se de uma média obtida pela divisão do Produto total pelo número de habitantes do município.

Na RMC, o município de maior renda per capita é Paulínia, fruto da existência do Pólo Petroquími-

co que gera um valor produzido bastante alto para um município com uma pequena população. No entanto, nesta década, em função da queda no preço do petróleo, em parte significativa dela, e do aumento da população da cidade, a renda per capita declinou no município, sendo o único município da RMC onde isso ocorreu.

A cidade que apresentou o maior crescimento na renda per capita foi Vinhedo, vindo a seguir os municípios de Hortolândia e Sumaré. Tratam-se de municípios que passaram por uma intensifi-cação do processo industrial neste período, rece-bendo significativos investimentos industriais que ampliaram a produção em um ritmo muito supe-rior ao crescimento populacional.

Por fim, os dados demonstram que a RMC é responsável por uma parcela significativa do PIB paulista com uma renda per capita acima da mé-dia do Estado de São Paulo. No entanto, a diferen-ça não é tão acentuada como inicialmente pensá-vamos que fosse. Apesar da região possuir uma cidade com renda per capita acima de 82 mil reais

por habitante por anos, também pos-sui municípios com renda per capita na casa dos 10 mil reais per capita ano.

Isto aponta para uma região met-ropolitana com discrepâncias na con-centração da produção industrial e na renda, que precisa da ação do poder público no planejamento do desen-volvimento econômico conjunto.

Finalizando, a RMC representa cerca de 7,5% do PIB do Estado de São Paulo concentrados em apenas 19 municípios, com uma população de aproximadamente 2,6 milhões de habitante. De 2000 a 2008 o PIB da RMC e a renda per capita vem cre-scendo acima da média do Estado, o que significa que a região vem se destacando e apresentando um dina-mismo econômico capaz de susten-tar uma melhoria na qualidade de vida de seus habitantes.

Neste contexto a PUC Campinas e o Centro de Economia e Adminis-tração têm como objetivo contribuir para a manutenção deste dinamismo formado recursos humanos qualifica-dos e preparados para enfrentar os desafios que a manutenção do de-senvolvimento econômico regional requer.

Tabela 2. Renda per capita – municípios da RMC (mil R$)

MunicípiosRPC 2000

(R$)RPC 2003

(R$)RPC 2008

(R$)var (%) 2008/00

Paulínia 94 110 82,6 -12,1

Vinhedo 23,4 30,1 71,4 205,5

Jaguariúna 29,9 47,1 48,4 61,8

Holambra 30,9 39,5 43,9 42,2

Valinhos 14,8 18,6 29,5 99,6

Sumaré 10,2 12,6 28,7 181,6

Campinas 12,8 15,8 27,8 116,7

Americana 13,3 18,7 27,7 108,6

Itatiba 13,8 18,4 26,2 90,1

Indaiatuba 10,5 14,8 25,5 143,2

Hortolândia 8 6,8 23,4 194,7

Nova O dessa 10,7 15,1 22,9 113,4

Monte Mor 9,3 12,9 22,8 146,2

Santo Antônio 6,6 9,1 16,4 149,9

Santa Bárbara 6,4 10,1 16,2 154,2

Eng. Coelho 6,7 8,8 15,4 131,9

Pedreira 6 7,6 13,8 132,1

Cosmópolis 9 10,2 12,3 37,4

Artur Nogueira 5,9 6,1 10,2 72,5

SP 11,3 14,8 24,5 115,6

Fonte: NUPEX CEA - PUC Campinas (dados IBGE)

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Campinas, janeiro de 2011Ano IV Volume 08

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