edson farias mello - ibram · 2013-05-22 · edson farias mello departamento de desenvolvimento...
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Ministério de Minas e Energia 14º Congresso Brasileiro de Mineração – 26 a 29 Setembro/2011 Secretaria de Geologia, Mineração
e Transformação Mineral
Edson Farias Mello
Departamento de Desenvolvimento sustentável na Mineração
Secretaria de Geologia, Mineração e Transformação Mineral
Ministério das Minas e Energia
Ministério de Minas e Energia 14º Congresso Brasileiro de Mineração – 26 a 29 Setembro/2011 Secretaria de Geologia, Mineração
e Transformação Mineral
I. Histórico
II. Objetivo estratégico
III. Pressupostos
IV. Diretrizes gerais
V. Instrumentos de gestão
VI. Planos Diretores Municipais
VII. Ações em andamento
Ministério de Minas e Energia 14º Congresso Brasileiro de Mineração – 26 a 29 Setembro/2011 Secretaria de Geologia, Mineração
e Transformação Mineral
1. 28 de outubro de 2004: Portaria nº 249 estabeleceu a Comissão
para promover estudos destinados à elaboração do Plano Nacional
de Aproveitamento de Agregados para a Construção Civil - PNACC.
1º Ciclo Nacional
de Debates Sobre a
Mineração de
Agregados.
Foram programados Seminários
em Florianópolis, São Paulo,
Cuiabá, Recife e Manaus para
debater o PNACC.
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2. 2006: realização de 50 cursos de capacitação para produtores de agregados (todas as capitais do País) enfocando:
• Gestão do Negócio;
• Tecnologia Aplicada à Produção e Utilização de Agregados;
• Legislações Mineral, Tributária e Ambiental;
• Controle Ambiental, Ordenamento Territorial, Saúde e
Segurança do Trabalhador
2. 20 de Junho de 2008: Portaria Nº 222 do Ministro de Estado de Minas e Energia instituiu o Plano Nacional de Agregados;
3. 21 de agosto de 2008: Portaria Nº 278, de Instituiu a Comissão Nacional do PNACC: representantes da SGM, CPRM, DNPM, CONFEA, ANEPAC; Confederação Nacional dos Trabalhadores do Setor Mineral - CNTSM, Associação dos Municípios Mineradores do Brasil – AMIB.
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Um dos grandes
desafios dos Governos Federal,
Estadual e Municipal.
É nessa perspectiva que urge a definição de
diretrizes gerais de Política Pública Mineral,
como condição sine qua non à sustentabilidade
de Políticas Públicas Habitacionais, de
Transportes e Saneamento Básico.
• Melhoria das condições de
acessibilidade e combate aos déficits de
construção nas áreas de habitação
popular, infra-estrutura de transportes e
saneamento básico.
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2. Conflitos decorrentes da
ausência de um
planejamento, do
ordenamento territorial
nos municípios.
Expansão horizontal desordenada da malha urbana tem implicado no inevitável choque entre as comunidades e os distritos mineiros de pedreiras e areais.
1. Os agregados minerais
são bens considerados
de grande apelo social
São essenciais para a melhoria da qualidade de vida: a construção de moradias e ampliação da rede de serviços de saneamento básico são fundamentais à formação do Índice de Desenvolvimento Humano dos Munícipios (IDH-M).
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4. Necessidade de
mudança cultural do
setor produtivo.
Formação de consciência e responsabilidade corporativa com a comunidade, como condição fundamental à sustentabilidade do empreendimento mineiro em domínio urbano.
3. Convergência das diretrizes
gerais de políticas públicas
mineral, habitacional e de
infra-estrutura de transporte
viário e saneamento básico.
Maior eficiência e eficácia na aplicação dos recursos e execução dos objetivos estratégicos inseridos no Plano Plurianual.
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5. Crescentes medidas
restritivas da legislação
ambiental à mineração.
Comprometem a implementação de políticas habitacional, de saneamento básico e infraestrutura, em cuja base estão a areia, a brita e o cimento.
6. Minas abandonadas ou
órfãs não devem ser
motivo para execrar a
atividade de mineração.
A consciência ambiental está cada vez mais impregnada nos empresários do setor e os exemplos de minerações exemplarmente gerenciadas, do ponto de vista sócio-econômico, tecnológico e ambiental se tornam cada vez mais abundantes.
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1. Definir áreas reservadas
para mineração de
agregados nos Planos
Diretores Municipais.
Torna-se estratégico a definição dos Distritos Mineiros para um ou grupo de municípios adjacentes, a partir do Zoneamento Ecológico-Econômico da região.
2. Implantação de um Sistema
de Informações
Geográficas - SIG para os
agregados, acoplado a um
banco de dados
georreferenciado.
Ferramenta de grande importância para a gestão eficiente do setor de agregados.
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Comissão de Acompanhamento do Plano Nacional de
Agregados Minerais para a Construção Civil - PNACC
Comissão no âmbito do Ministério de Minas e Energia,
constituida por representantes da SGM, CPRM, DNPM,
CONFEA, ANEPAC; Confederação Nacional dos Trabalhadores
do Setor Mineral - CNTSM, Associação dos Municípios
Mineradores do Brasil – AMIB.
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Compete à Comissão Nacional de Acompanhamento do
PNACC:
• propor ações para o setor com base nos princípios,
diretrizes e estratégias do PNACC;
• monitorar a execução e os resultados das ações
propostas;
• divulgar o PNACC, as ações desenvolvidas, os
resultados obtidos;
• propor mudanças nas legislações, normas e
regulamentações, afetas ao setor;
• subsidiar a SGM nas discussões sobre os conflitos de
uso e ocupação do território, no que for referente ao
setor.
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Destacam-se como instrumentos indispensáveis de Gestão
do PNACC.
O objetivo do PDM, no que concerne a mineração, é
garantir a disponibilidade dos recursos minerais de
agregados para os produtores locais, hoje, e para a
mineração no futuro.
O parcelamento territorial deve obedecer a um escalonamento, de acordo com a vulnerabilidade e limitações ante a atividade extrativa mineral.
As zonas podem ser agrupadas em áreas: preferenciais, limitadas, restrita ou bloqueadas à mineração. Para cada zona discriminada, deverão ser estabelecidos os principais procedimentos e parâmetros de controle.
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Os princípios de planejamento que formam a
base para a política:
• Agregados como um recurso não renovável devem ser
reconhecidos como um importante componente em qualquer
plano abrangente de uso do solo;
• é necessário manter as fontes de abastecimento mais
próximas para os mercados quanto possível;
• é essencial garantir que a extração seja realizada com custo
ambiental e social mínimos;
• os municípios têm um papel importante no planejamento
desse recurso e devem estimular o conceito de “extração
como uma atividade provisória de uso do solo”.
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1. Projeto (SGM/MME):
“Agregados minerais para obras de construção civil
e infraestrutura no Brasil: cenários da cadeia
produtiva, desafios e oportunidades”.
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2. Montagem de uma base de dados georreferenciada em um Sistema
de Informações Geográficas – SIG para os agregados.
1. Montagem de cenários da cadeia produtiva, desafios e
oportunidades para inovação, competitividade, desenvolvimento
sustentável e atendimento às demandas para obras de
construção civil e infraestrutura em todas as capitais brasileiras.
Objetivos
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Subsídios ao Governo Federal para atuar nos setores de agregados na
seguinte forma:
• Orientando a gestão pública na condução dos setores envolvidos;
• Sistematizando o banco os dados para sua futura acessibilidade;
• Criando condições para o surgimento de projetos na área de
infraestrutura, organização e gestão setorial, ordenamento territorial,
gestão ambiental, etc.
• Fornecendo subsídios para criação de metas e indicadores de
sustentabilidade (ou gestão) para o setor, como a redução da
informalidade ou redução de conflitos ambientais, etc.
Alcance
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2. Projetos conduzidos pela CPRM:
• Materiais de Construção Civil nas Regiões
Metropolitanas de Salvador, Manaus, Porto Velho e
de Aracaju;
• Concluída a Fase I do projeto da RM de Recife;
iniciada a Fase II;
• Iniciando os projetos das RM de Natal, Goiânia,
Belém e Marabá.
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Edson Farias Mello Diretor de Desenvolvimento Sustentável na Mineração
Obrigado pela
atenção!