educação cristã aplicada à educação à distância
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De indiscutível valor, a educação à distância vem se consolidando e adquirindo credibilidade à medida em que as instituições passam a conhecer suas características e peculiaridades.Segundo NUNES (1994), a educação à distância é um recurso que permite o atendimento a grandes contingentes de alunos de forma mais efetiva que outras modalidades e sem riscos de reduzir a qualidade dos serviços oferecidos em decorrência da ampliação da clientela atendida.TRANSCRIPT
DIDÁTICA
VALDOMIRO JOSIAS
EDUCAÇÃO CRISTÃ APLICADA À EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
Rio de Janeiro2013
DIDÁTICA
VALDOMIRO JOSIAS
EDUCAÇÃO CRISTÃ APLICADA À EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
Rio de Janeiro
2013
VALDOMIRO JOSIAS
EDUCAÇÃO CRISTÃ APLICADA À EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA
Aprovado em ________ de _____________________ de 2014
Pro f . _______________________________________
Pro f . _______________________________________
Pro f . _______________________________________
DEDICATÓRIA
Dedico esta obra em primeiro lugar a Deus, o
Todo Poderoso, Supremo e Eterno, a minha
mãe que sempre me compreendeu e ajudou, aos
meus irmãos e familiares. À amada Igreja, pelas
orações, incentivo e confiança em mim
depositada.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus pela oportunidade de concluir este
curso. Aos professores, pela orientação nos
momentos oportunos. Aos colegas de classe e
familiares que sempre me incentivaram.
"Sonhar, pensar e planejar visando o futuro.
Desenvolver e viver novas tecnologias e, ao
mesmo tempo, em vista à valorização da vida e o
desenvolvimento pleno do ser humano."
(Professor Hélcio Denis)
RESUMO
De indiscutível valor, a educação à distância vem se consolidando e adquirindo
credibilidade à medida em que as instituições passam a conhecer suas
características e peculiaridades.Segundo NUNES (1994), a educação à distância é
um recurso que permite o atendimento a grandes contingentes de alunos de forma
mais efetiva que outras modalidades e sem riscos de reduzir a qualidade dos
serviços oferecidos em decorrência da ampliação da clientela atendida. Assim,
aliar Educação à Distância e rede de comunicação internet, visa refletir sobre as
questões que envolvem a nova relação com o saber, a produção do conhecimento
na área da informática, as novas tecnologias da inteligência individual e coletiva,
as quais estão redimensionando profundamente os objetivos da educação, assim
como mostrar que o uso do computador para essa finalidade educacional promove
a interação professor/aluno, qualificando-os. O aluno munido apenas de um micro e
uma conexão com a Internet é levado às próprias fontes do conhecimento através
de um click de mouse. O papel do educador não é criar o conhecimento, mas levar
seu próprio aluno pela mão através do caminho do saber, indicando a ele onde deve
parar e como cavar para encontrar o tesouro que irá ajuda-lo em seu
desenvolvimento intelectual. E são basicamente três as áreas envolvidas no
desenvolvimento de um site de ensino a distância pela Internet: a educacional, de
interface e tecnológica. Graças a esta tecnologia de informação, podemos aplicar a
Educação Cristã à Educação à Distância.
Palavras-chave: educação - educação cristã - educação à distância – tecnologia -
informática.
ABSTRACT
Of unquestionable value, distance education has been consolidating and acquiring
credibility to the extent that institutions get to Know their characteristics and
peculiaridades. Segundo NUNES (1994), distance education is a feature that allows
the service to large numbers of students more effective than other methods and
without risk of reducing the quality of services offered as a result of the expansion of
clientele atendida. Thus, combining distance education and internet communication
network, so aims to reflect on the issues surrounding the new relatiionship with
Knowledge the production of Knowlwdge in computer science, new technologies of
individual and collective intelligence, which are profoundly reshaping the goals of
education as well as show that the use of computers for this education purpose
promotes teacher / student interaction, qualifying them. The sutdent armed only with
a PC and a connection to the internet is taken to the very sources of Knowledge
through a click of mouse. Therefore, the educators role is not to create Knowledge
but carry their own student by the hand through the path of Knowledge, indicating
he must stop where and how to dig to find the treasure that will aid you in your
intellectual development. And are basically three areas involved in developing a
website distance learning via the internet: educational and technological interface .
Thanks to this information technology, we can apply the Christian Education
Distance Education.
Key Words : education - Christian education - distance education - technology -
computer .
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO....................................................................................................... 09
I - CONCEITOS E DEFINIÇÕES SOBRE EDUCAÇÃO CRISTÃ E EDUCAÇÃO À
DISTÂNCIA ............................................................................ 14
1.1 – Conceituação de Educação Cristâ .......................................................... 14
1.2 - Conceituação de Educação a Distância ................................................. 17
1.3 - Educação Cristã: Definições propostas por estudiosos da
área .......................................................................................................... 18
1.4 - Educação à Distância: Definições propostas por estudiosos da área 19
1.5 - O Tele-ensino e a Internet .................................................................... 20
II – HISTÓRICO DA EDUCAÇÃO CRISTÃ E EDUCAÇÃO À DISTÂNCIA ....... 23
2.1 - Breve Histórico sobre Educação Cristã .................................................. 23
2.2 - Breve Histórico sobre Educação à Distância ......................................... 25
III - APLICABILIDADE ....................................................................................... 28
3.1 - Importância da Educação Cristã ........................................................ 28
3.2 - Importância da Educação à Distância ................................................ 30
3.3 - Objetivos da Educação Cristã ............................................................. 32
3.4 - Objetivos da Educação à Distância .................................................... 35
3.5 - Vantagens da Educação à Distância .................................................. 35
3.6 - Desvantagens da Educação à Distância ............................................ 38
IV – INTERAÇÃO ................................................................................................ 40
4.1 - Ambientes utilizados ........................................................................... 40
4.2 - Novas formas de construção do conhecimento ................................ 42
4.3 - Relação professor/aluno/computador ................................................ 45
CONCLUSÃO ..................................................................................................... 49
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .................................................................. 52
INTRODUÇÃO
O objetivo deste trabalho, numa visão crítica e reflexiva, é mostrar a
importância que a Educação à Distância tem proporcionado a tantos que querem
obter o conhecimento e, no entanto, sentem dificuldades em participar de um grupo
escolar em instituição credenciada pelo Governo, e também daqueles que não
possuem tempo para se dedicarem às pesquisas educacionais, que, de alguma
forma, irão facilitar a sua vida profissional, atingindo melhores condições de
emprego. E educação à distância vem cair direitinho dentro dos padrões de
vantagens almejados por esse tão grande contingente, que necessita desses novos
recursos que a tecnologia vem desenvolvendo a fim de atingir os objetivos para que
foi direcionada. E com o progresso da tecnologia de ponta, o homem vem
alcançando novos empreendimentos em diversas áreas profissionais, e na área da
Educação, através do uso do computador, que oferece uma vantagem nas
pesquisas pela Internet.
Historicamente isolado de outros segmentos da sociedade, o ideário
escolar é crescentemente inadequado e menos pertinente frente às novas
tecnologias de produção e disseminação global de informações.
A revolução da informação e da comunicação trazidas pelo uso dos
computadores populares e da Internet apresenta para a sociedade como um grande
desafio, uma vez que o computador já é considerado uma ferramenta indispensável
na vida de cada ser humano.
O conhecimento da informática será o grande diferencial de
competição no chamado terceiro milênio, e é necessário que a escola reflita sobre
os novos paradigmas em conformidade com a exigência que essa globalização de
informações exige para que o ensino e o aprendizado sejam de uma boa qualidade.
Os processos usuais de educação escolar, em todos os níveis, falham
por razões diversas, entre as quais destacam-se:
A formação inadequada dos professores, contemplando mais a
transmissão de conteúdos do que a investigação nas diversas áreas
do conhecimento;
Mecanismos tradicionais de ensino, incentivando a apresentação e
aquisição de fatos e procedimentos, em detrimento da
aprendizagem conceitual e dos processos de construção do
conhecimento;
Baixa qualidade dos materiais e textos didáticos, empobrecidos em
redação ao corpo emergente de conhecimentos, continuamente
produzidos por comunidades científicas diversas;
A ausência de planos educacionais amplos que busquem a
integração dos diversos níveis de ensino e, conseqüentemente, a
interdisciplinaridade.
Os avanços alcançados pelas tecnologias da informação permitem
antever novas formas de produção de conhecimentos, onde alunos, professores,
pais, pesquisadores e administradores podem encontrar formas de escapar da
educação tradicional em direção aos novos cenários e conceitos.
E a escola não poderá lidar apenas com informações prontas,
acabadas, mas deverá preocupar-se mais com a capacidade do aluno aprender a
aprender, através da Informática na Educação, utilização do computador no
processo de ensino/aprendizagem, segundo este novo paradigma pedagógico,
propondo Projetos Educacionais, utilizando estas novas tecnologias, notadamente
aqueles voltados à Internet, poderão promover uma revisão profunda nos processos
pedagógicos, na busca da estruturação de uma rede que ligue três conceitos
fundamentais:
Conectividade > estabelecimento de conexões rápidas, flexíveis
e confiáveis entre indivíduos, grupos e sociedades;
Colaboração > utilização das conexões com vistas à resolução
conjunta de problemas e à produção colaborativa de novos
conhecimentos;
Comunicação > construção de significados coletivos para novos
conhecimentos produzidos e compartilhamento destes, já que a
colaboração efetiva pressupõe que as pessoas compartilhem
informações.
Como instrumento de mediação entre grupos e indivíduos, o
computador (em rede) traz uma contribuição singular no estabelecimento de um
espaço simbólico de ensino e de aprendizagem chamado Educação à Distância.
A era em que vivemos está repleta de infinitas informações que nos
chegam a cada momento e a capacidade humana não é suficiente para absorção de
modo eficaz.
Ao lado da educação presencial, temos a Educação à Distancia, e que
se caracteriza pela separação corporal e temporal do aluno do professor, mediada
pelos meios de comunicação.
A fim de participar de forma significativa neste processo, projetos de
uso educacional da Internet, Informática Educativa, deverão promover a construção
de ambientes de alta interatividade, capaz de proporcionar simulações, visualização
e manipulação de objetos conceituais, além de prover ferramentas que permitam o
registro, modelagem e análises de dados e informações em tempo real, uma nova
Educação à Distância, educação virtual.
Diante de tantas incertezas pelas quais o mundo vem passando, o
homem precisa estar consciente de que o uso e o conhecimento do computador se
faz mais do que necessário para a sua vida cotidiana, e cada vez mais o acesso à
informação é mais exigido em virtude da globalização centrada no uso e aplicação
da informática.
Com o advento da Internet e todos os seus recursos, o distanciamento
que existia entre os participantes de um curso à distância deixou de existir. A
possibilidade de comunicação e interação entre os participantes é extraordinária.
Claro que será a visão de educação e a prática do professor que determinarão se
estes recursos poderão realmente encurtar distâncias e aproximar as pessoas.
Como diz o prof. Celso Pardal (Universite, 2000).
Impõe-se, pelas tecnologias hoje disponíveis, a adoção de modelos que radicalizem na construção de comunidades
participativas, que despertem para a necessidade de formar profissionais
capazes de exercícios eficientes das técnicas de ações colaborativas
multidisciplinares e em equipes, tão mais necessárias do que o modelo
ultrapassado do especialista solitário. A educação à distância vem deixando de ser
apenas uma alternativa para compensar a longitude física entre educador e
treinador. Não é, simplesmente, essa distância que está com os dias
contados, mas, principalmente, o velho distanciamento entre o professor
autocrático e o pendular vai-e-vem consentido das cabeças passivas dos treinandos.
Agora interagir é um imperativo, seja qual for a distância entre o
professor e o aluno. Talvez, o correto fosse, mesmo, denominá-la de
educação sem distância.
Hoje, vemos que a educação a distância não é nenhuma novidade,
pois quem cresceu lendo gibi, não deixa de ser lembrar daquelas velhas páginas
que ofereciam diversos cursos por correspondência. E quando falamos de Internet,
não estamos falando de um novo ensino, mas de um novo ambiente de
interatividade e de novas ferramentas. Nessa transferência de carteiras para a
Internet, a sala de aula ganha um "quadro-negro" azul, que passa a ter as
características da Terra vista do espaço, com uma diferença: todo o conhecimento
humano ao alcance da mão, ou melhor dizendo, de um simples toque de mouse,
abrangendo um conhecimento de amplitude universal.
E baseado na citação acima descrita, verdadeiramente estamos diante
de um sonho que se tornou realidade, ou melhor, de uma grande conquista que
pode ser melhorada a cada dia que se passa, visto o crescente avanço da
tecnologia de ponta ganha espaço em nossas vidas e em nosso mundo, diminuindo
as distâncias e nos transportando para as diversas partes do mundo sem sequer
arredarmos os pés do lugar.
CAPITULO I – HISTÓRICO DO EAD
1.1- Conceituação:
Afinal, o que é educação à distância?
Educação a distância é uma forma de ensino que possibilita a auto-aprendizagem, com a mediação de recursos didáticos sistematicamente organizados, apresentados em diferentes suportesde informação, utilizados isoladamente ou combinados, e veiculados pelos diversos meios de comunicação. (Decreto 2.494, de 10.02.1988)
Um plano de estudo à distância que possibilita a quaisquer pessoas
interessadas, na forma de auto-aprendizagem, adquirir conhecimentos ou
qualificações, inclusive na área profissional. Esse plano consiste num conjunto de
recursos, métodos e técnicas adequadas a estudos a distância.
A educação à distância baseia-se em teoria comprovada de que é
possível a jovens e adultos que apresentem conhecimentos básicos de ler e
escrever, a aprendizagem de conhecimentos teóricos e práticos, sem uma relação
direta com o professor. Daí, a expressão educação à distância.
Ela não cria a separação entre o aluno e o professor. Ela busca reduzir
as distâncias que a vida criou, mas não se intimida com elas, nem lhes é submissa.
O termo distância que indica a separação física entre o aluno e o
professor, não exclui o contacto direto dos alunos entre si, ou do aluno com alguém
que possa apóia-lo no processo de aprendizagem. A este tipo de contacto direto, os
teóricos do ensino à distância chamaram-lhe de " presencialidade" .
Para haver ou não momentos de presencialidade no processo de
aprendizagem, depende da estratégia usada. Sendo que em cada uma delas,
educadores e alunos encontram-se diariamente para resolver, por exemplo,
situações e/ou problemas, receber material. Outros momentos há em que os
educadores e alunos se encontram periodicamente. E outros momentos em que o
único momento presencial é o da avaliação final. Havendo também aqueles em que
o momento presencial nunca acontece. Nesse momento, acontece a consulta de
documentos para a avaliação final, que não necessita, necessariamente, ser
presencial.
Sabe-se que a EAD se apresenta hoje como uma modalidade de
educação que possibilita a inovação dos procedimentos de ensino, o
desenvolvimento de uma educação extra-escolar que se utiliza dos diversos meios
eletrônicos de comunicação, possibilitando o acesso de novos públicos em locais
distantes e dispersos geograficamente (Zamudio, 1997). Já não carregamos mais
conosco a ilusão de décadas atrás, tão bem descrita por Haeberle (1997):
[...] as primeiras transmissões de um sinal televisivo via satélite, capaz de chegar a qualquer lugar do planeta, fizeram florescer grandes ilusões nos educadores. Eram os anos 60. A possibilidade de multiplicar a imagem e a voz de um professor e de chegar aos lugares mais distantes, fizeram pensar que o problema da marginalizaçãoeducacional de boa parte do mundo estava resolvido. (p. 363)
1.2 - Definições propostas por estudiosos da área:
Para Lorenzo Garcia Aretio,:
[...] educação à distância é um sistema tecnológico de comunicação bidirecional, que substitui o contato pessoal professor/ aluno, como meio preferencial de ensino, pela ação sistemática e conjunta de diversos recursos didáticos e pelo apoio de uma organização e tutoria, que possibilitam a aprendizagem independente e
flexível dos alunos. (Garcia, Aretio, 1995).
Para Cláudia Landin, EAD é :
[...]a modalidade de ensino-aprendizagem indicada para reduzir as distâncias e os isolamentos geográficos, psicossociológicos e culturais" , mostrando um novo viés para a conceituação de EAD.(Landim, 1997).
O professor Pedro Demo ao ressaltar a importância dessa alternância
de educação, fez uma distinção entre os termos ensino e educação à distância:
[...] a educação a distância será parte natural do futuro da escola e da universidade. Valerá ainda o recurso do correio, mas parece definitivo que o meio eletrônico dominará a cena. Para se falar em educação à distância é mister superar o mero ensino e a mera ilustração. Talvez fosse o caso distinguir os dois momentos, sem dicotomia. Ensino a distância é uma proposta para socializar informação, transmitindo-a de maneira mais hábil possível. Educação à distância, por sua vez, exige aprender a aprender, elaboração e conseqüente avaliação. Pode até conferir diploma ou certificado, prever momentos presenciais de avaliação. Sobretudo, cursos de aperfeiçoamento serão futuramente feitos todos a distância. (1994, p. 60).
1. 3 - Histórico:
A Educação à Distância como modo apropriado para atender a
grandes contingentes de alunos de uma maneira eficaz, não surgiu de um momento
para o outro, e nem muito menos recentemente. Ela possui uma longa história de
experiências, sucessos e fracassos. Já desde a Antigüidade, a começar pelas
cartas de Platão, e um pouco mais a frente, as cartas de Paulo, e temos registro
também registro de educação por correspondência no final do século XVIII e
meados do século XIX. No século XV, na Alemanha, com a invenção da Imprensa,
deu-se a edição de livros e aí já se pensava que a figura do professor
desapareceria. E assim foi-se dando continuidade à história da educação à
distancia, e em 1883 a primeira experiência deu-se na Suécia; depois, foi a vez da
Inglaterra (1840); Alemanha (1856) e EUA (1894).
No Brasil surgiu em 1904, com as Escolas Internacionais. Depois,
surgiu a primeira Instituição a oferecer esta modalidade de educação, a Fundação
da Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, cujos fundadores foram Henrique Morize e
Roquete Pinto. Em 1937, foi criado o Serviço de Radiofusão Educativa do Ministério
da Educação. Em 1939, temos o Instituto Rádio Técnico Monitor (eletrônica); em
1941, surge o Instituto Universal Brasileiro (elementar e médio). E chegando aos
dias de hoje, profissionais de educação utilizam meios que vão desde os impressos
a simuladores online, em redes de computadores, avançando em direção da
comunicação instantânea de dados em formato de voz e imagem, suportada por
fibras ópticas ou mesmo via satélite.
Essa modalidade de ensino vem sendo posta em prática há mais de
trinta anos no Brasil. atualmente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação nacional
(LDB), editada em 20 de dezembro de 1996 estendeu a educação à distância a
todos os níveis de ensino e de educação continuada. Portanto, os cursos propostos
estão plenamente estabelecidos de acordo com os dispositivos da referida Lei.
O candidato ao curso de educação à distância via internet precisa ter
maturidade intelectual para assumir os estudos com seriedade, perseverança e
responsabilidade.
Antes da Internet, tínhamos uma educação à distância que utilizava
apenas tecnologias de comunicação de um-para-muitos (Ex. rádio, TV) ou de um-
para-um (Ex. ensino por correspondência). Agora, via Internet, temos as três
possibilidades de comunicação reunidas numa só mídia: um-para-muitos, um-para-
um e muitos-para-muitos. É esta possibilidade de interação ampla que confere à
educação à distância via Internet um outro status e vem levando a sociedade a olhar
para ela de uma maneira diferente daquela com que olha outras formas de
educação à distância.
Por um longo tempo a educação à distância foi considerada, usando as
palavras do filósofo francês Pierre Lévy, uma espécie de "estepe" do ensino,
utilizada quando outras modalidades de educação falhavam.
Hoje, com as novas tecnologias a ela aplicadas, jornais e revistas
começam a dar destaques a projetos de escolas e universidades virtuais. E não só
no Brasil, mas principalmente e exclusivamente nos países e nas melhores
universidades do mundo, são oferecidos cursos de educação à distância via
Internet.
O Governo e suas iniciativas de projetos de Ensino à Distância no
Brasil, apesar das boas intenções e justificativas sociais bastante convincentes em
que se apóiam, demoram na aplicação dos mesmos, retardando o seu
desenvolvimento. Nunes afirma que um dos problemas que impediram o progresso
da educação à distância no País está relacionado com a criação de programas que
não atendem as necessidades reais do País, por não estarem vinculados com
programas de Governo, feitos para testar metodologias, as quais faltou continuidade,
critérios de avaliação e divulgação de resultados alcançados.
Para aqueles que querem dar continuidade a projetos de Educação à
Distância, bom é criar um modelo que sirva de base e dê coerência para todas as
ações direcionadas para este sentido. O desenvolvimento de um projeto (ensino à
distância, no exemplo) deve ser adequado ao atendimento das necessidades do
usuário (cliente e usuário final), para que a educação à distância seja considerada
um sistema no qual interagem os elementos necessários para que se desenvolva
integralmente o processo de ensino/aprendizagem.
1.4 - O Tele-ensino e a Internet:
A utilização da Internet para transmitir informação interativa está a
crescer a um ritmo pelo menos tão grande como o da própria Rede.
O aumento abrupto do número de utilizadores, devido à diminuição
vertiginosa dos custos de ligação, e dos próprios equipamentos, torna já possível
pensar em alcançar grandes grupos de pessoas, no interior de uma empresa, ou
simplesmente unidas por um interesse comum, para proporcionar-lhes formação
profissional, que de outro modo seria muito caro, ou mesmo impossível, pelas
deslocações e rigidez de utilização do tempo que os métodos tradicionais impõem.
A Internet tem um lugar de extrema importância, visto ser ela que
possibilita, a baixos custos, implementar este novo tipo de ensino, moderno e mais
acessível a todos. A sua crescente dimensão permite que este projeto alcance
medidas promissoras de sucesso, por ser cada vez maior o seu número de
utilizadores. Permite assim projetar com alguma segurança, planos que visem a
mudança do ensino presencial para esta nova era do ensino à distância. Sendo
assim, em breve, com o avanço das tecnologias e da internet em si, será possível
aprender o que quer que seja, confortavelmente em casa, no ritmo de cada um.
Portanto, o uso do computador na educação tem por objetivo promover
a aprendizagem dos alunos e ajudar na construção do processo de conceituação e
no desenvolvimento de habilidades importantes para que ele participe da sociedade
do conhecimento e não simplesmente facilitar o seu processo de aprendizagem.
CAPÍTULO II – APLICABILIDADE DA EAD
2.1 - Importância:
Estudos na modalidade de educação À distância especialmente em
países da Europa, dos Estados Unidos, do Canadá, vêm apresentando, há anos,
resultados satisfatórios em todas as áreas do conhecimento. Nesses países, a
educação à distância já constitui uma rotina, desde o nível de estudos básicos até o
superior, inclusive de pós-graduação.
Essa evolução decorre de uma nova concepção do ensino em que se
racionaliza o trabalho do professor e, ao mesmo tempo, supre, em termos de
abrangência, a demanda de um grande contingente de candidatos a estudos em
seus diversos níveis. Essa forma de atendimento vem se aperfeiçoando
continuamente graças ao desenvolvimento dos meios de comunicação e multimídia,
em que hoje se salienta a internet.
Vê-se na educação à distância a possibilidade da universalização do
ensino, atendendo-se, dessa forma, aos anseios da democracia educacional. Vemos
com clareza a formação de comunidades compostas por pessoas que estão nas
diversas partes do mundo e que interagem todos com todos sem que
necessariamente estejam juntas ou conectadas na mesma hora e no mesmo lugar
(modo assincrônico) e que enviam mensagens que serão lidas por diferentes
pessoas em diferentes lugares e horários, e que poderão sustentar um debate por
dias seguidos, via Internet, podendo experimentar a aprender junto com outros,
interagindo com muitos, independente do tempo e do lugar de cada um.
Uma das maiores dificuldades apresentadas pela educação à distância
convencional, por exemplo, é o chamado "isolamento" do estudante que não conta
com o apoio e o estímulo de um grupo de pessoas que estão nas mesmas
condições que ele, aprendendo as mesmas coisas e ajudando-se mutuamente a
vencer as dificuldades.
Ora, com a Internet, pode-se organizar os alunos em turmas, tal como
no ensino presencial, e isto certamente tem reflexos positivos sobre a motivação do
estudante. E além do mais, para aqueles alunos que possuem um computador em
suas casas, torna-se muito mais fácil, programando-se um horário em que todos os
integrantes de uma mesma turma via Internet estejam acessando os seus
computadores, ao mesmo tempo, e então trava-se um "chat" entre eles, a fim de
trocarem idéias sobre os assuntos referentes aos cursos, os quais eles estão
fazendo, e assim, criar uma interação entre os tais.
A disposição interativa permite ao usuário ser ator e autor, fazendo da
comunicação não apenas o trabalho da emissão, mas co-ciração da própria
mensagem e da comunicação. Permite a participação entendida como troca de
ações, controle sobre acontecimentos e modificação de conteúdos. O usuário pode
ouvir, ver, ler, gravar, voltar, ir adiante, selecionar, tratar e enviar qualquer tipo de
mensagem par qualquer lugar, permitindo ultrapassar a condição de espectador
passivo para a condição de sujeito operativo.
O fascínio trazido pela informática (Internet e dentro dela, na Web), é
que se é permitido criar ambientes ricos em possibilidade de aprendizagem em que
pessoas interessadas e motivadas podem aprender quase qualquer coisa sem cair
dentro de um processo de ensino formal e deliberado.
O único tipo positivo de aprendizado é aquele que caminha à frente do desenvolvimento, servindo-lhe de guia (...) O aprendizado deve ser orientado para o futuro, e não para o passado. (Vogotsky, 1989, 89)
Para o aluno, o conhecimento necessário é aquele que o "ajudará a obter
mais conhecimento". A isso Papert denomina matética - "a arte de aprender" no
sentido de desenvolver o conhecimento sobre aprendizagem (Papert, 1994.79,125)
; o educador é um eterno aprendiz, que realiza uma "leitura" e uma reflexão
sobre sua própria prática, uma vez que "vivencia e compartilha com os alunos a
metodologia que está preconizando" (Valente, 1994, 19).
2.2 - Objetivos da Educação à distância:
O seu principal objetivo é dar acesso a todas as camadas da
população em qualquer lugar no Brasil.
Segundo Alves, o objetivo da educação à distância é:
[...] levar o ensino as mais longínquas partes do país, fornecer conhecimentos a pessoas que já exerciam uma profissão, mas careciam de embasamento teórico; orientar pessoas que pretendiam fazer exames especializados. (Alves, p. 4).
Tem mais. Facilitar o acesso das classes menos favorecidas à
educação formal. É auxiliar os professores com mais um recurso no processo
ensino-aprendizagem. É revolucionar a educação tradicional atual. Acompanhar as
transformações do mundo, sendo tão rápido e atualizado quando a era da
informação exige. Atender a necessidade e exigências da nova sociedade que vem
surgindo.
Percebe-se que a educação à distância via Internet pode ajudar à
Educação à Distância em geral a superar uma de suas maiores barreiras, a da
manutenção da motivação do estudante.
2.3 - Vantagens da educação à distância:
A educação à distância apresenta várias vantagens, às quais muitas
delas se resumem à própria concretização de seus objetivos. E estão relacionadas à
abertura, flexibilidade, eficácia, formação permanente e personalidade, e à
economia de recursos financeiros.
Sendo um modelo aberto de ensino-aprendizagem, a EAD atende a
uma população numerosa, ainda que dispersa geograficamente, oferecendo
oportunidades de formação adequadas às exigências atuais daqueles que não
puderam iniciar ou concluir sua formação anteriormente. Como modelo flexível,
elimina os rígidos requisitos de espaço (onde estudar?), de tempo (quando estudar?)
e de ritmo (a que velocidade aprender?), comuns no modelo tradicional. Dessa
forma, a educação à distância permite uma eficaz combinação de estudo e trabalho,
garantindo a permanência do estudante em seu próprio ambiente profissional,
cultural e familiar.
O aluno passa a ser sujeito ativo em sua formação e faz com que o processo
de aprendizagem se desenvolva, muitas das vezes, no mesmo ambiente em que se
trabalha. Assim, consegue-se uma formação teórico-prática ligada à experiência e
em contato direto com a atividade profissional que se deseja aperfeiçoar. O ensino
se torna sólido, dinâmico e objetivo. Além do mais, é possível conseguir, através dos
recursos de multimídia, alta capacidade de formação, já que os alunos podem ter
acesso à materiais instrucionais audiovisuais elaborados pelos melhores
especialistas em cada momento.
A Internet reúne vantagens da aula presencial e da educação à
distância, como a melhoria da interação aluno-professor e aluno-aluno. Diálogo
assíncrono e síncrono podem ser utilizados, queda de barreiras espaço/tempo,
atendimento e interesses individualizados, feedback externo e dos colegas,
discussões e trabalhos cooperativos, possibilidade de uso de simulações,
animações, multimídia.
a) participar de um curso de tecnologia de ponta com disciplinas
equivalentes às que compõem o currículo de seu país, uma vez que
a organização curricular brasileira orienta-se por dispositivos legais
comuns aos dos outros países;
b) estudar toda parte teórica do curso em seu próprio país, cidade e
local escolhido;
c) manter-se ligado às atividades profissionais e à família;
d) poder estudar de acordo com o tempo disponível e com o próprio
ritmo de aprendizagem;
e) receber orientação individualizada dos tutores vinculados ao
sistema do curso, devidamente diplomados, qualificados e
credenciados pela própria Instituição a que estão vinculados;
f) manter intercâmbio com os professores e com os colegas de outros
países;
g) ter oportunidade de auto-avaliação pelos professores;
h) receber seu diploma, após estudos práticos no Brasil.
Gutierrez e Prieto estabelecem vantagens na modalidade de Educação
a Distância, que seriam (Gutierrez & Prieto, 1994):
massividade espacial;
menor custo por estudante;
população diversificada;
individualização da aprendizagem;
quantidade sem diminuição da qualidade;
autodisciplina de estudo.
Dessas vantagens listadas, é possível inferir que a Educação à
Distância democratiza o acesso à Educação, atendendo a alunos dispersos
geograficamente e residentes em locais onde não há instituições convencionais de
ensino. Exigindo menor quantidade de recursos financeiros. Propicia uma
aprendizagem autônoma e ligada à experiência dos alunos, que não precisam se
afastar do seu local de trabalho. Promove um ensino inovador e de qualidade,
garantindo o acompanhamento dos tutores, para tirar dúvidas, incentivar e avaliar
os alunos. Incentiva a Educação Permanente, permitindo a atualização e o
aperfeiçoamento profissional daqueles que querem aprender mais. Permite que o
aluno seja realmente ativo, responsável pela sua aprendizagem e, principalmente,
aprenda a aprender.
2.4 - Desvantagens da educação à distância:
Os problemas em EAD apontam, principalmente, para os
inconvenientes da falta de socialização, de necessidade de conhecimento prévio e
da evasão.
A falta de socialização refere-se à ausência de comunidade dinâmicas
de aprendizagem na Internet, pois praticamente não existem atividades comunitárias
e culturais. Mas, no modelo de ensino a distância, a separação física entre alunos e
professores é uma característica intrínseca. Perde-se a riqueza da relação
educativa, pessoal entre alunos e professor, fazendo com que seja difícil atingir os
objetivos no âmbito afetivo e moral, por exemplo.
As respostas são mais lentas, mesmo utilizando ferramentas síncronas.
A orientação e/ou correção das atividades pedagógicas é mais complexa, o que
exige um rigoroso planejamento anterior. É preciso também considerar a exigência
do indivíduo ser letrado o suficiente para que possa compreender os textos e utilizar
a Rede. Quanto à evasão, é difícil ainda estabelecer parâmetros, pois muitos alunos
tendem a abandonar seus estudos mesmo antes de terem começado.
Fica aqui algumas reflexões para que todos nós possamos pensar em como
adotar práticas pedagógicas na Rede e fundar comunidades dinâmicas de
aprendizagem. Enfim, como instalar uma nova cultura em nossos ambientes de
trabalho para que eles sejam mais humanizados, mesmo utilizando-se novas
tecnologias.
Há a necessidade de acesso a computadores e à Internet, há o pré-
requisito de familiaridade com computadores, e não há interação face a face com
colegas e professores. Porém, essas desvantagens estão desaparecendo com o
tempo.
Gutierrez e Prieto informam dos possíveis riscos na adoção dessa
modalidade educacional, que são:
ensino industrializado;
ensino consumista;
ensino institucionalizado;
ensino autoritário;
ensino massificante.
Além de romper o paradigma da tutela do professor, gerando
insegurança no aprendiz, a EAD exige equipes especializadas na preparação,
confecção e distribuição de material e o uso de uma nova linguagem na relação
professor/aluno, agora medida pelo material distribuído. Embora tais efeitos possam
ser minimizados através do planejamento detalhado e calcado na realidade do
aprendiz.
CAPÍTULO III - INTERAÇÃO
3.1 - Ambientes utilizados:
O que é um ambiente? O que seria criar um ambiente inovador na
educação? Pois o mundo hoje é permeado em sincronia por comunicações antes
inexistentes. O planeta, a civilização, nosso ambiente de vivência são outros. Por
isso a educação deve mudar porque a tecnologia a informação e da comunicação já
chegaram até nós, fazendo-nos vislumbrar um futuro promissor. O avanço da
tecnologia significa também o avanço do cognitivo e das estratégias de investigação
da Humanidade. Esse gostinho de querer saber mais e descobrir o desconhecido, o
misterioso faz com que o homem investigue mais e mais até desvendar o segredo
da ciência.
Há hoje uma grande pressão para que as pessoas se instruam de
forma continuada nas suas casas e nos seus locais de trabalho. Nas universidades
ocorre uma apologia dessa educação continuada, que permitiria aumentar o número
de alunos nessas instituições e os atualizariam para o mercado de trabalho. À
primeira vista isso parece bastante meritório, pois a educação continuada poderia
levar a educação àquelas pessoas que, afastadas dos centros onde estão as
melhores escolas e universidades, necessitam se aprimorar para manter-se
atualizadas para o trabalho. Como diz Deleuze:
Assim como a empresa substitui a fábrica, a formação permanente tende a substituir a escola, e o controle contínuo substitui o
exame..." "Muitos jovens pedem estranhamente para serem "motivados",
e solicitam novos estágios e formação permanente, cabe a eles
descobrir
a que estão levados a servir, assim como seus antecessores descobririam, não sem dor, a finalidade das disciplinas. Os anéis de uma serpente são ainda mais complicados que os buracos de uma toupeira.
(Deleuze, 1992, pág. 221
a 226)
A tutoria é o método mais utilizado para efetivar a interação
pedagógica. É de grande importância no processo de avaliação do sistema de
ensino à distância. Os tutores comunicam-se com seus alunos através de encontros
programados durante o planejamento do curso e a eficiência de suas orientações
pode resolver o problema de evasão no decorrer do processo. O contato com o
aluno começa pelo conhecimento de toda a estrutura do curso e é preciso que seja
realizado com freqüência, de forma rápida e eficaz.
A tutoria é necessária para orientar, dirigir e supervisionar o processo
ensino-aprendizagem. Ao estabelecer o contato com o aluno, o tutor complementa
sua tarefa docente, transmitida através de material didático, grupos de discussão,
listas, correio eletrônico, chats e de outros mecanismos de comunicação.
Assim, é possível fazer um perfil completo do aluno: através do
trabalho que ele desenvolve, do seu interesse pelo curso, e da aplicação do
conhecimento pós-curso. O apoio tutorial realiza a intercomunicação entre os
elementos (rpofessor-tutor-aluno) que intervêm no sistema e os reúne em uma
função tríplice: orientação, docência e avaliação.
Todas as atividades, tarefas e exercícios propostos devem ser
cuidadosamente corrigidos o mais rápido possível, para que o tutor tenha a chance
de interferir no processo de aprendizagem e fazer o acompanhamento necessário.
O tutor, ao avaliar o processo de ensino-aprendizagem, checa o grau
de satisfação do aluno com o curso através dos métodos estatísticos, fichas de
avaliação e de observação.
A avaliação é importante no processo e segundo a classificação de
Bloom, a avaliação pode ser: Formativa - acontece durante o processo de
aprendizagem, onde todos os conteúdos importantes, há um feedback (retorno) ao
professor revendo os erros e fracassos do programa aplicado, que busca atender ao
individualismo dos alunos e a reelaboração do programa de ensino. Somativa -
acontece no final do aprendizado com o fim de verificar efetivamente o que o aluno
assimilou, faz parte os conteúdos mais significativos e os objetivos mais amplos do
período de aprendizagem, visa as notas, informa o feedback em relação ao nível de
aprendizagem (graduado). Diagnóstica - acontece em três momentos distintos,
antes, durante e depois, na primeira situação tem função de verificar as habilidades,
determinar objetivos, enturmar alunos conforme características desejadas. Na
segunda situação, para verificar o crescimento e detectar desvios que possam
acontecer durante o percurso, e ao final para dar o feedback do nível de aplicação
com sucesso.
A expansão das redes informatizadas, principalmente da Internet, não dá
sinais de redução de ritmo. Iniciativas governamentais como as anunciadas pelo
governo federal deverão provocar um crescimento ainda maior no número de
usuários da Internet no país. Também, ao mesmo tempo, intensifica-se a procura
por formação superior nas mais diversas áreas, coincidindo estes dois momentos
de expansão, aliado à recente portaria do MEC autorizando a inclusão de carga
horária não-presencial em cursos regulares, aponta para o caráter estratégico dos
investimentos em educação à distância online capacitar pedagogicamente seus
docentes, especializando-os para serem professores online; este é o grande desafio
que as universidades brasileiras terão que responder hoje.
3.2 - Novas formas de construção de conhecimento:
O absurdo da educação é que ao ensinar alguma coisa você priva alguém do prazer e do benefício da descoberta. (Papert, 1996, p.
68) As mudanças pelas quais o mundo passa faz com que alguns vejam
nelas uma época de ouro da humanidade, em que todos conectados se
comunicarão com o mundo; outros acreditam que essa era é de uma imbecilidade
do mundo, em que as mudanças que sempre ocorreram naturalmente, são agora
vistas sob um aspecto de revoluções mundiais. Seja qual for a espécie de mudança,
nós sabemos que o mundo passa por um processo de mutação. E os grandes
responsáveis por estas mudanças são os computadores, a linguagem digital e as
novas tecnologias da comunicação e informação, de transmissão de dados. Um
novo estilo de vida na era da comunicação.
De acordo com a lei de Morre, "a capacidade de processamento dos
computadores dobra em média a cada 18 meses".
A revolução se encontra no ponto em que a linguagem digital permite que
em uma mesma plataforma se transmita as mais variadas informações, como por
exemplo: textos, vídeos, imagens, sons. Em somando isso ao crescimento do uso
dos computadores na Informática e da extensa rede de comunicação, a qual está
estendida pelo planeta, possibilita que em questão de segundos você adquira
uma quantidade de informações jamais dantes sonhadas.
Estes meios de comunicação híbridos permitem uma liberdade de
ação que antes era impossível, fazendo com que tenhamos formas diferentes de
trabalharmos, interagirmos com os outros e também ensinarmos.
Historicamente, o processo de transmissão do saber tem sido orientado para
o aprendizado transmitido, que visa à reprodução em detrimento da construção. O
professor é um especialista que possui a informação e a transmite ou a difunde aos
alunos. A falta de comunicação neste tipo de aprendizagem torna-se um aspecto
relevante na problemática interacional entre professor-aluno. Mcluhan com um olhar
visionário preconizava que: "os alunos vêem no professor tradicional uma caricatura
dos modernos instrumentos de comunicação de massa" (1971, pág. 6), ou seja, a
repetição do esquema tradicional: emissor/receptor. Os alunos "assimilam" a
informação que lhes está sendo "ensinada", ou melhor, transmitida. Há muito se
convencionou aceitar que, por meio da repetição, do ensaio e da prática,
informações e fatos armazenados na memória a longo prazo podem ser integrados
para formar estruturas ampliadas do conhecimento. O produto disto são
determinados resultados e comportamentos, que, por sua vez, podem ser
mensurados por testes, coloca Don Tapscott (1999, pg. 125) com extrema lucidez
em seu livro Geração Digital, antes de entrar nas novas formas de se transmitir o
saber.
Ainda a esses fatores, o modelo tradicional de aprendizagem propicia e
serve de estímulo ao isolamento, isto decorre do fato desta aprendizagem privilegiar
à informação e portanto centrar-se no emissor, como se todos fizessem parte de um
auditório cativo. Não se estabelecendo a troca e, por conseguinte, a própria
comunicação. Quanto mais se respeitar as pluralidades do estudante, maior será a
possibilidade de abrir-se u diálogo entre os participantes do grupo.
A aula clássica era um momento em que os alunos sentados em suas
carteiras, com os cadernos abertos e canetas na mão, "absorviam" as informações
transmitidas pelo professor, na forma de longas explanações orais, às vezes,
colocadas no quadro negro (hoje, substituído pelas transparências). Não havia um
incentivo ao questionamento da informação oferecida, esta era apenas transmitida
do professor ao aluno, sendo mais bem sucedido aquele que conseguisse reproduzi-
la em determinados exercícios padrões, como os testes.
Porém, quando confrontado com a gigantesca gama de informações
disponíveis hoje, tal papel desempenhado pelo professor parece ser no mínimo
obsoleto. Se o professor é meramente um "difusor" do saber, e educar nada mais é
do que "transmitir" dada informação, então, quaisquer ferramentas de busca digital
são potencialmente os melhores professores que existem.
Algumas correntes acreditam que o processo de busca pela
informação, sua manipulação, questionamento e comparação a outras informações,
que finalmente leva à produção do conhecimento, que não é o mesmo que
informação, são experiências educacionais muito mais ricas.
Uma das maiores potencialidades da Internet é a capacidade que cada
indivíduo conectado a ela seja um transmissor de informação, porém, isso acarreta
em um grande problema: a quantidade e confiabilidade da informação nela
disponibilizada.
Existem várias versões para uma mesma história; resta sabermos qual
a verdadeira. E com as orientações de diversos professores, o aluno se torna
autônomo, capaz de dar sua opinião sobre um assunto, formular suas idéias e
discordar das outras.
O conceito de aprendente autônomo, ou independente, capaz de autosugestão de seus estudos é ainda embrionário, do mesmo modo que o estudante autônomo á ainda exceção no universo de nossas universidades, abertas ou convencionais. A única unanimidade em torno do assunto talvez seja a convicção de que a educação em geral e o ensino superior em particular devem transformar-se para dar condições e encorajar uma aprendizagem autônoma e promova a construção do conhecimento. (Belloni, 1999, pág. 41)
Com a Internet, o professor pode estar mais atento ao ritmo de cada aluno, às suas formas pessoais de navegação. O professor não impõe; ele acompanha, sugere, incentiva, questiona, aprende
junto com o aluno. (Moran, 1998, pág. 85)
Num ambiente de mudanças tão dinâmicas, como o mundo digital que se
apresenta hoje, só existe um meio real de descobrirmos o que será ou não no universo da
Transmissão Digita do Saber - a experiência.
Utilizando-se das ferramentas de comunicação digital, o professor
Jacques Vigneron subverte a estrutura clássica de aula, em que só existe um
momento: o da transmissão professor/aluno, e apresenta um novo modelo de
ensino baseado em três instâncias temporais: pré-encontro, encontro e encontro
contínuo. No pré-encontro, o aluno se prepara para o encontro, refletindo em cima
da temática que será abordada; no encontro, analisando textos, aluno e professor
se posicionam pela internet como pesquisadores; e no encontro contínuo, o último
estágio do processo, os alunos analisam o conhecimento que foi produzido no
encontro.
3.3 - Relação professor/aluno/computador:
Nos itens a seguir estão descritos fatores de sucesso para um
consistente sistema de Educação a Distância mediada por computador:
a) interatividade: educação a distância com sucesso envolve
interatividade entre professores e alunos, entre alunos e o ambiente
de aprendizado, e entre os estudantes;
b) aprendizado ativo: como estudantes ativos no processo de
aprendizado, estudantes afetam a maneira pela qual lidam com o
material a ser aprendido. Estudantes devem ter um senso de posse
dos objetivos do aprendizado. Eles devem ser tanto prestativos
como aptos a receber mensagens instrucionais. O esforço mental
que o estudante investirá na tarefa de aprendizado depende de sua
percepção frente a dois fatos: a pertinência do meio e da
mensagem contida no mesmo e sua habilidade em fazer algo
significativo for do material apresentado.
c) Imagens retóricas: visuais estimulantes podem distorcer o currículo
através do desvio da atenção dos estudantes para as
características provocativas e de entretenimento da apresentação
ao invés de encorajar análises interessantes sobre o seu
significado. Estudantes devem aprender a distinguir qual a
informação de qualidade e qual deve ser desprezada, identificar
distorções e sensacionalismo, distinguir fatos de persuasão.
d) Comunicação afetiva: começar os projetos com um conhecimento
dos usuários ativos, e reconhece-los como indivíduos cujos pontos
de vista podem ser diferentes do ponto de vista do projetista. Para
Horton é recomendável ao projetista usar organizadores avançados
(Ausubel & Novak, 1978) para criar um contexto apropriado para
instrução.
Assim com a Educação à Distância convencional exigiu o
desenvolvimento de uma pedagogia específica, a educação online exige o
desenvolvimento de um modelo pedagógico específico. É a construção deste
modelo que estamos hoje assistindo. Ainda há muito a se criar, experimentar e
corrigir neste campo desafiador de constituição de uma pedagogia online. Mas hoje
há razoável consenso em torno do fato de que esta pedagogia deve estar atenta
aos seguintes aspectos:
1 - cada vez mais exige-se profissionais e cidadãos capazes de
trabalhar em grupo, interagindo em equipes reais ou virtuais;
2 - cada vez mais trabalhar e aprender se tornam uma só coisa, e
como trabalhar se torna cada vez mais algo que se faz em equipe,
aprender trabalhando se faz cad vez mais em grupo;
3 - mais do que o sujeito autônomo, auto didata, a sociedade hoje
requer um sujeito que siba contribuir para o aprendizado do grupo de
pessoas do qual ele faz parte, quer ensinando, quer mobilizando,
respondendo ou perguntando. É a inteligência coletiva do grupo que se
deseja por em funcionamento, a combinação de competência
distribuídas entre seus integrantes, mais do que a genialidade de um
só;
4 - dentro deste quadro, aprender a aprender colaborativamente é mais
importante do que a aprender sozinho, por conta própria. Co-laborar,
mais do que simplesmente laborar.
Também dentro destes quadros, os papéis de professor e aluno se
modificam profundamente. O aluno deixa de ser visto como mero receptor de
informações ou assimilador de conteúdos a serem reproduzidos em testes ou
exercícios. O professor deixa de ser um provedor de informações ou um organizador
de atividades para a aprendizagem do aluno. Aluno e professor passam a ser
companheiros de comunidade de aprendizagem, o professor com uma função de
liderança, de animação no sentido mais literal da palavra, de despertar a alma da
comunidade. E nisto é apoiado e acompanhado por seus alunos, que também
animam-se uns aos outros, procurando todos o crescimento de todos.
Estes são desafios que exigem grandes esforços.
Em primeiro lugar, um grande esforço para aprender a ser um aluno online,
que atende às demandas dos novos ambientes online de aprendizagem e
desempenhar o novo papel a ele designado; em segundo lugar, exige-se o esforço
por parte do professor de tornar-se um professor online, convertido a uma nova
pedagogia com uma nova proposta que pedagógica ele tem de ajudar a criar com
sua prática educacional. Ter capacidade de mobilizar a grande comunidade virtual e
ser responsável pela motivação de todos.
Concluindo, este novo aluno e novo professor ainda não existem. Precisam
ser criados e, depois de criados, aperfeiçoados continuamente nesta nova área de
prática educativa. Isto não se faz de um dia para outro, mas com paciência,
perseverança e muita motivação e vontade de mudar e enxergar um futuro melhor.
O desafio é grande, mas as chances de vencer devem ser maiores.
Educação online de qualidade requer muitas horas/aula de educadores
online capazes , especializados em animação de comunidades virtuais de
aprendizagem colaborativa. E isto não é nada barato. Mas vale a pena.
CONCLUSÃO
Informática da educação será importantíssima para as necessidades do
amanhã, e um recurso que está sendo usado pelas escolas em todo Brasil para
preparar seus alunos em um novo milênio, na era da informação e da Internet,
acesso fácil a todas as informações e nesse mundo, onde tudo é muito rápido
aparece o recurso da Educação à distância onde o objetivo é levar a educação aos
lugares mais distantes. Frente a tudo isto, a avaliação tem um importante papel. Na
Internet há vários sistemas de avaliação que não sei até que ponto é realmente
segura e correta e se esta avaliação é realmente eficaz e a aprendizagem é
realmente efetiva neste tipo de educação. Porém, todo este mundo maravilhoso
deve ser criticado e como todo sistema educacional, possui falhas.
A Educação à Distância não é uma novidade que começou no início do
século no Brasil e sofreu por severas reprovações e até mesmo preconceito devido
à falta da figura do professor e as aulas presenciais. Falou-se até em acabar com a
profissão de professor com o crescimento desta modalidade de ensino. Prevê-se
que para um futuro bem próximo, a educação à distância será mais um auxiliar na
difícil tarefa de educar para o professor e essencial para o mesmo manter-se
atualizado e fazendo muitos cursos, aproveitando tudo o que a modernidade poderá
oferecer. Quanto mais recursos educativos para complementar o conteúdo escolar,
melhor será. E tudo isso tem feito os educadores repensarem a educação atual e a
suas práticas educativas e até mesmo os recursos por eles utilizados. E a figura
do professor nunca irá desaparecer, pois o ser humano precisa de outro ser
humano para relacionar-se, pois o homem não é uma ilha e não pode viver sozinho,
e nem aprende sozinho, e as aulas presenciais também não vão desaparecer, pois
precisamos de contato com outras pessoas, ou seja, do calor humano e não temos
isto atrás do teclado de um computador, ou conversando com máquinas pré-
programadas.
Por ser um processo contínuo e permanente no ser humano, não há distância
que a educação não alcance.
Ferramentas comuns da Internet podem ter seus conceitos revistos e
tornarem-se fortes auxiliares no processo de aprendizagem à distância, tais como:
recursos gráficos da web, listas de discussão, e-mail, FAQs, chat e ferramentas de
trabalho em grupo são ferramentas para disseminação da informação, facilitação,
colaboração interna no grupo e colaboração externa.
Lembremos que estamos vivendo um momento fecundo da História, em que
vemos mudança de paradigmas, até mesmo na educação, e estas mudanças são
mais profundas e significativas que uma simples troca de um equipamento da
multimídia por outro, de um vídeo pelo CD-ROM ou da página impressa pela home-
page. Vemos que o momento atual requer muita clareza no que temos vivenciado.
Há uns dois mil anos, Jesus Cristo disse que "não se põe vinho novo em odres
velhos, pois o vinho novo romperá os odres, entornará o vinho e os odres se
estragarão; pelo contrário, vinho novo deve ser posto em odres novos" (Lucas 5:37).
O vinho novo da Educação à Distância via internet não pode ser posto nos velhos
odres dos modelos que estão em crise aqui e em todo o mundo; tem que ser posto
nos odres novos de um novo paradigma educacional aberto para uma nova
sociedade, uma nova economia, uma nova cultura. Assim, todos nós esperamos e
acreditamos que um novo amanhã despontará e todos nós poderemos desfrutar de
uma tecnologia sem a sombra dos odres velhos, a qual nos conduzirá por um
caminho sem barreiras, repleto de novidades e novas perspectivas na área
educacional, onde a distância será uma simples palavra que num passado remoto
despertou o empreendimento de tantos estudos e esforços dos estudiosos, com a
finalidade de encurtar os espaços e aplainar os caminhos da educação.
Ora, se o conhecimento se faz por meio da interação do sujeito com o
mundo que o cerca e o outro, e se o "outro" torna-se o mediador dessa construção
de conhecimento, com a finalidade de obter mudanças em sua nova forma de
conteúdo cognitivo, a internet mediada pela rede de computadores mundiais vem a
calhar nesse processo de aquisição de conhecimentos. Ela vem trazer de lugares os
mais longínquos, e de mediadores os mais diversos e de diversas partes do
planeta, o conhecimento, a nova informação e a interação com o "novo", com o que
está encoberto, trazendo o desvendamento e colocando-o diante do indivíduo,
que por sua vez, irá usa-lo no dia-a-dia do seu cotidiano.
Com a bagagem que o sujeito possui, ele tenta assimilar e se apropriar
do novo conhecimento, fazendo uma leitura mediada pela presença do outro.
Agora, o novo sujeito se encontra diante de tantos desafios que a
realidade e o momento presentes oferecem a cada indivíduo. E cabe a cada
indivíduo aproveitar e apropriar-se dessa gama de conhecimentos que são
oferecidos, e a cada um de nós, professores, vencer esse grande desafio que se
nos é apresentado através da Internet: o de revolucionar as estruturas e os velhos
modelos dos métodos tradicionais de ensino.
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