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1 EDUCAÇÃO E COMUNICAÇÃO EM SAÚDE

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educacao em saude

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Educao e Comunicao em Sade

1EDUCAO E COMUNICAO EM SADE Vivncia no dia-a-dia constitui-se num permanente esforo de comunicao verbal e no-verbal.

Seres sociais (trocamos idias e experincias, e tambm aprendemos).

O viver em sociedade, seja na famlia, no trabalho, no lazer, nos grupos e na comunidade, levanta a necessidade de se estabelecer o comum.COMUNICAO2A comunicao algo inerente natureza do ser humano.

Quando entramos em contato com o outro, inevitavelmente estaremos nos comunicando, seja atravs de linguagem verbal ou no verbal.

Comunicar: significa tornar algo comum, dividir, partilhar alguma coisa ou conhecimento.

COMUNICAO3OS EMISSORES: pessoa ou grupo de pessoas com um objetivo , com uma razo para empenhar-se em comunicar algo. So a FONTE da informao.A MENSAGEM, que so sinais ou conjunto de sinais que, a partir de cdigos conhecidos por todos os envolvidos, levam s pessoas e/ou grupos uma determinada informao, vivncia, emoo ou ao.BAGAGEM DE EXPERINCIA, constitui-se num conhecimento,uma experincia e, fundamentalmente, numa avaliao geral e imediata da realidade concreta. o conhecido, o vivido, o avaliado pelos sujeitos envolvidos no processo.COMUNICAO4O RECEPTOR algum, pessoa ou grupo, a quem se destina a comunicao. Ele s recebe, passivamente a informao.O RECEPTOR se converte em PERCEPTOR quando ele se torna ativo, percebendo e analisando a situao.

Ele pode ser um indivduo ou grupo inserido numa determinada situao social e com uma bagagem de experincia prpria, a partir da qual avaliam a MENSAGEM, e auto-definem sua ao, dando uma resposta.

COMUNICAO5O QUE A COMUNICAO EM SADE Comunicao em sade constitui um conjunto de saberes e prticas orientados para a preveno de doena e a promoo da sade. Trata-se de um recurso por meio do qual o conhecimento cientificamente produzido no campo da sade, intermediado pelos profissionais de sade, atinge a vida cotidiana das pessoas. Estudo e utilizao de estratgias de comunicao para informar e para influenciar as decises dos indivduos e das comunidades no sentido de promoverem a sua sade.

Existem duas formas de entender o termo comunicao:Ato de informar. de transmitir, de emitir, do verbo COMUNICAR.Dilogo, intercmbio, relao de compartilhar, de se achar em correspondncia, em reciprocidade, do verbo COMUNICAR-SE.

6A troca de informaes importante para que a populao tome decises.Qual caminho utilizar?7Muitas vezes, na prtica, a educao tem sido considerada apenas como divulgao, transmisso de conhecimentos e informaes, de forma fragmentada e, muitas vezes, distante da realidade de vida da populao ou indivduo.

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Comunicao vs Informao?

Qual a diferena? 9

Eu sei e voc no sabe..

Vou te passar o conhecimento.

Vou te encher de informao.

Dilogo??10

11 caracterizado pela verticalidade.D maior nfase FONTE e ao CONTEDO da mensagem, considerando o outro plo da comunicao como depositrio das mensagens.

12Enfatiza os RESULTADOS. assegurar o ajuste dos envolvidos s metas e comportamentos previstos!!

13Enfoque de comunicao dialgica, na qual EMISSOR e PERCEPTOR so interlocutores de um processo horizontal, ambos so, simultaneamente, emissores/perceptores!!QUE CONCLUSO PODEMOS CHEGAR? QUEM VAI APRENDER MAIS?

14Conhecimento para ser efetivo tem que despertar o interesse. A vontade de aprender a curiosidade!O SABER TCNICO E O SABER POPULAR Distintos mas no essencialmente opostos, A educao, como processo social, exigir o confronto e a superao desses dois saberes. SABER POPULAR Constitudo no dia-a-diaPossui fundamentos importantes. No pode ser destitudo de validez e importncia. No pode ser confundido com ignorncia e desprezado como mera superstio. Ponto de partida e transformao, mediante o apoio do saber tcnico-cientfico.

15 SABER TCNICO

ao se confrontar com o saber popular, no pode domin-lo, impor-se a ele. A relao entre estes dois saberes no poder ser a transmisso unidirecional, vertical, autoritria.mas dever ser uma relao de dilogo, relao horizontal, bidirecional, democrtica. 16O SABER TCNICO E O SABER POPULARO SABER TCNICO E O SABER POPULARA ao educativa no implica somente na transformao do saber, mas tambm na transformao dos sujeitos do processo, tanto dos tcnicos quanto da populao. O saber de transformao s pode produzir-se quando ambos os plos da relao dialgica tambm se transformam no processo.

17COMUNICAO EM SADE INCLUI MENSAGENS QUE PODEM TER FINALIDADES MUITO DIFERENTES- Promover a sade e educar para a sade- Evitar riscos e ajudar a lidar com ameaas para a sade- Prevenir doenas- Sugerir e recomendar mudanas de comportamento- Recomendar exames de rastreio- Informar sobre a sade e sobre as doenas- Informar sobre exames mdicos que necessrio realizar e sobre os seus resultados- Receitar medicamentos- Recomendar medidas preventivas e atividades de auto-cuidados em indivduos doentes

18COMUNICAO EM SADE INCLUI MENSAGENS QUE PODEM TER FINALIDADES MUITO DIFERENTESEnquanto utilizadores dos servios de sade, os indivduos necessitam mais do que cuidados fsicos, nomeadamente necessitam, de ateno ao seu bem-estar psicolgico, medos especficos e ansiedades relacionadas com sade e doenas, exames a realizar e tratamentos, qualidade de vida, crises pessoais e familiares, etc.

19PRINCIPAIS PROBLEMAS DE COMUNICAO NA RELAO DOS PROFISSIONAL DE SADE COM OS PACIENTES Transmisso de informao pelos tcnicos de sade:

Informao insuficiente, imprecisa ou ambgua sobre comportamentos de sade, natureza da doena, exames complementares e tratamentos.Informao excessivamente tcnica sobre resultados de exames ou causa da doenaTempo escasso dedicado informao em consultas e intervenes.

20 Atitudes dos tcnicos de sade e dos pacientes em relao comunicao:

Encorajam pouco as perguntas por parte dos utentes, Tendem a falar mais do que a ouvir, No se interessam por conhecer qual a perspectivas, preocupaes e expectativas. Induzem atitudes passivas

21PRINCIPAIS PROBLEMAS DE COMUNICAO NA RELAO DOS PROFISSIONAL DE SADE COM OS PACIENTESCONSEQUNCIAS DOS PROBLEMAS DE COMUNICAO Insatisfao com a qualidade dos cuidados de sade Erros de avaliao, porque no se identificam queixas relacionadas com crises pessoais,dificuldades de adaptao e/ou psicopatologia e se focaliza-se no primeiro problema apresentado, que nem sempre o mais importante Adeso insatisfatria ao tratamentoDificuldades no confronto e adaptao doena por no saber o que fazer (incerteza) ou at por se sentir incompreendidoComportamentos inadequados de procura de cuidados, quer procura excessiva e/ou recorrente dos servios de sade quer procura alternativa.

22A INFORMAO EM SADE NECESSITA SER...Esta personalizao significa que a informao medida das necessidades de informao do utente naquele momento, adaptada ao seu nvel cultural e adaptada ao seu estilo cognitivo.

23Clara Compreensvel Recordvel Credvel Consistente ao longo do tempo Baseada na evidncia Personalizada COMO MELHORAR A COMUNICAOENTRE OS TCNICOS DE SADE EOS USURIOS DOS SERVIOS?

24FORMAO DOS AGENTES DE SADE Necessidade de desenvolver as competncias comunicacionais Formao universitria assenta predominantemente nos aspectos biomdicos, tcnicos e assistenciais Tende a negligenciar aspectos centrais como a comunicao em sade, Essencial a humanizao dos servios.

Assim, desejvel aumentar as oportunidades de formao relacionada com competncias de comunicao, quer na formao acadmica, quer na formao ps-graduada e profissional dos tcnicos de sade!

25A instituio sade, entre outras, um espao limitado, mas importante para o desenvolvimento de aes educativas no dia-a-dia.Por meio dela, o profissional de sade tem o compromisso de compartilhar seu conhecimento tcnico especfico, reconhecendo que a populao, por sua vez, tem experincias e um saber que devem ser levados em conta.

26IMPACTO DAS HABILIDADES DE COMUNICAO Melhora a compreenso das informaes pelo paciente (Bertakis, 1977)Aumenta a aderncia ao tratamento (Schulman, 1979)Potencializa o alvio dos sintomas (The Haedache Study Group, 1986)Aumenta a satisfao do paciente (Eisenthal et al, 1990)Melhora o desfecho fisiolgico (Orth et al, 1987)Reduz a frustrao do mdico e aumenta sua satisfao no trabalho (Kurtz & Silverman, 1998)27ENFOQUES SOBRE EDUCAO EM SADEEducao sanitria:A educao sanitria baseava-se na concepo de que o indivduo tinha que aprender a cuidar de sua sade, vista como ausncia de doena.

Educao em sade: - Domnio do padro mdico.- Atualmente deslocado para a preveno.- Parte do diagnstico e termina em programas e campanhas fragmentadas.

Educao em sade define-se como um ramo ou mtodo da medicina preventiva.28A DIALTICA INDIVDUO/SOCIEDADE preciso acentuar nos indivduos sua condio de sujeito.

Os educadores dirigem-se a indivduos que para enfrentar seus problemas devem agir como sujeitos de suas prprias vidas e, para tanto, adquirir conscincia da ampla organizao social na qual esto inseridos.29O fim da ao educativa desenvolver no indivduo e nogrupo a capacidade de analisar criticamente a sua realidade;de decidir aes conjuntas para resolver problemas emodificar situaes; deorganizar e realizar a ao, ede avali-la com esprito crtico.30ATIVIDADE PROGRAMADA:1.O que educao e comunicao em sade?2. Quais polticas de educao que o estado/governo federal tem lanado mo para trabalhar as questes de sade?3. Vocs acham que a comunicao em sade apenas para a populao ou tambm para os profissionais de sade?4. Blogs, portais de educao, sites facilitam a comunicao em sade? De que forma?5. Comunicao vs informao. Qual a diferena? 6. Qual a importncia da comunicao em sade na preveno de doenas?

31Dvidas? Perguntas?OBRIGADA. 32