ef idd p iáienfermidades parasitárias na piscicultura ... · provoca queda de imunidade dos...
TRANSCRIPT
III Encontro de Negócios da Aquicultura da AmazôniaENAQ
E f id d P i á iE f id d P i á iEnfermidades Parasitárias na Enfermidades Parasitárias na Piscicultura: ImpactosPiscicultura: ImpactosPiscicultura: ImpactosPiscicultura: Impactos
Econômicos e ProfilaxiaEconômicos e Profilaxia
Ana Lúcia GomesAna Lúcia Gomes
Origem das enfermidades
A presença do agenteA presença do agenteA presença do agente A presença do agente patogênicopatogênico Hosp.
Traumatismos naturais Traumatismos naturais
Estado nutricional, ciclo Estado nutricional, ciclo reprodutivo e situação doreprodutivo e situação do doençareprodutivo e situação do reprodutivo e situação do sistema imune do peixe. sistema imune do peixe.
As condições ambientais As condições ambientais (composição da água)(composição da água)(composição da água)(composição da água)
Origem das enfermidades
Agentes causadores de doenças em Agentes causadores de doenças em g çg çpiscicultura: piscicultura:
Origem das enfermidades
Peixes confinados ficam submetidos a um ESTRESSE crônico .
alta densidade;
limitação de movimentos; ;
manipulação çinerente aos cultivos;;
degradação da qualidade da água (produtos externos ou da excreção).
Origem das enfermidades
O tO t i t t f ti t t f tO estresse O estresse --importante fator no importante fator no desencadeamento de processos patológicos em desencadeamento de processos patológicos em
i lti d (MARTTYi lti d (MARTTY 19861986))peixes cultivados (MARTTY, peixes cultivados (MARTTY, 19861986). ).
Provoca queda de imunidade dos peixes, Provoca queda de imunidade dos peixes, t ib i dt ib i d i tê icontribuindocontribuindo para uma menor resistência
orgânica contra agressões.
Origem das enfermidades
Agentes patogênicos invadem o corpo do peixe e iniciam uma corpo do peixe e iniciam uma doença quando as defesas do peixe estiverem reduzidas peixe estiverem reduzidas
Origem das enfermidades
Várias doenças dependem da instalação ç çdo quadro de estresse, e só assumem importância sanitária quando este estiver presente.
Origem das enfermidades
R ti dR ti d t t i t t i RetirandoRetirando--se a causa estressante, o peixe se a causa estressante, o peixe restabelece o seu potencial imunológico e restabelece o seu potencial imunológico e t ( d b l ) t d t ( d b l ) t d atenua (ou mesmo debela) o estado atenua (ou mesmo debela) o estado
patológico.patológico.
Origem das enfermidades
Incidência elevada de certos patógenos podem ocasionarmortalidades em curtos espaços de tempomortalidades em curtos espaços de tempo.
Parasitas de ciclo de vida direto
Hiper-infestaçõesvida direto
- Produção de muco
- Redução daçcapacidade respiratória
- Redução docrescimento e ganho decrescimento e ganho depeso (redução dometabolismo)
Monogenoideos
Origem das enfermidades
Piscinoodinium pilullare
Protozoários altamente patogênicos (hemorragias petequiais de tegumento, (hemorragias petequiais de tegumento, degeneração e necrose das células e inflamação, hiperplasia celular e fusão externa das lamelas
ásecundárias branquiais)
Podem provocar doenças e mortalidade indiretamente, já que favorecem a entrada de indiretamente, já que favorecem a entrada de outros patógenos mais prejudiciais que eles próprios (DOBSON; KEYMER, 1990).
Origem das enfermidades
Piscinoodinium pilullare
Os hospedeiros podem revelar sinais de desconforto, movimentos operculares intensos, desconforto, movimentos operculares intensos, sinais clínicos de asfixia, dobras nas nadadeiras e, eventualmente, emagrecimento.
Muitas vezes se nota na superfície dos peixes Muitas vezes se nota na superfície dos peixes uma camada de aparência aveludada (Pavanelli et al., 1998).et al., 1998).
Origem das enfermidades
Ictiofitirius multifilis
Responsável pela doença dos pontos brancos (Ictio)Responsável pela doença dos pontos brancos (Ictio)
Causa irritação e produção excessiva de mucoCausa irritação e produção excessiva de muco
É comum após queda de temperatura
Impactos na região
matrinxã (34cm) - @gomesmatrinxã (34cm) - @gomes
Alta infestação de protozoários da espécie Piscinoodinium pilullaris.Tambaqui (68cm) - @gomes
Tambaqui (68cm) - @gomes
Impactos na região
Problemas associados a macrófitas no viveiro.
Diminuem a penetração de luz;penetração de luz;
Consomem os t i tnutrientes
disponíveis;
Dificultam o manejo dos viveirosviveiros
Consomem o i ê i di l id
@gomes
oxigênio dissolvido na água
Impactos na região
Parasitos de pirarucus em cultivo intensivoParasitos de pirarucus em cultivo intensivoParasitos de pirarucus em cultivo intensivoParasitos de pirarucus em cultivo intensivo
Em condições de cultivo ( abril de 2005 a junho de Em condições de cultivo ( abril de 2005 a junho de 2006)2006)2006)2006)
3400 alevinos de3400 alevinos de A gigasA gigas (5 0(5 0--12 0cm e 5 512 0cm e 5 5--12 0g)12 0g)3400 alevinos de 3400 alevinos de A. gigas A. gigas (5,0(5,0--12,0cm e 5,512,0cm e 5,5--12,0g) 12,0g) 1.250 peixes mortos1.250 peixes mortos
Excesso de matéria orgânica no viveiroExcesso de matéria orgânica no viveiro
Impactos na regiãoInfestações maciças por acantocéfalos (Neoechinorhynchus buttnerae)em tambaquis jovens cultivados na Amazônia central.
Tambaquis - 20cm e peso de 300g (média) - oclusão total do trato intestinal.
3750 tambaquis foram sacrificados e incinerados.
Ausência de avaliação das condições sanitárias dos alevinos ao serem adquiridosdos alevinos ao serem adquiridosNão houve um período de quarentena As barragens estavam construídas inadequadamente (interligadas entre si)inadequadamente (interligadas entre si)
Nos cultivos a prevalência é maior que em ambiente natural (100% contra 55 5%)ambiente natural (100% contra 55,5%).
@gomes @gomes
Medidas profiláticas
O primeiro fator que devemos reconhecer é o estadoO primeiro fator que devemos reconhecer é o estadosanitário do criatório: A possível entrada de patógenos sanitário do criatório: A possível entrada de patógenos nos viveiros e tanquesnos viveiros e tanques
peixes doentes água
Todo animal adquirido recentemente deve passar por um Todo animal adquirido recentemente deve passar por um período de quarentena (local isolado)período de quarentena (local isolado)
Medidas profiláticas
Controle da água que abastece os cultivos;Controle da água que abastece os cultivos;
Usar densidades de estocagem e taxas de alimentação de acordo com a capacidade de suporte;
Após o ciclo de cultivo remover a matéria orgânica e Após o ciclo de cultivo remover a matéria orgânica e desinfetar o local (cal)desinfetar o local (cal)
Desinfectar os equipamentos (redes, puças, maladeiras) água Desinfectar os equipamentos (redes, puças, maladeiras) água q p ( , p ç , ) gq p ( , p ç , ) gsanitária (200 ppm);sanitária (200 ppm);
Evitar a fuga dos peixes confinados para o ambiente externo;Evitar a fuga dos peixes confinados para o ambiente externo;Evitar a fuga dos peixes confinados para o ambiente externo;Evitar a fuga dos peixes confinados para o ambiente externo;
EvitarEvitar o uso de terapêuticos e substancias químicas;o uso de terapêuticos e substancias químicas;
Usar densidades de estocagem e taxas de alimentação de acordo Usar densidades de estocagem e taxas de alimentação de acordo com a capacidade de suporte;com a capacidade de suporte;
Medidas profiláticas
Evitar a fuga dos peixes confinados para o ambiente externo;
Evitar o uso de terapêuticos e substancias químicas;
Avanços
Formação de uma rede de pesquisa em sanidade (UFAM
ç
Formação de uma rede de pesquisa em sanidade (UFAM, EMBRAPA, NILTON LINS, UEA, INPA)
Formação de recurso humanos (graduação pós graduação)Formação de recurso humanos (graduação, pós graduação)
Avanços
Projetos finalizados
ç
Montagem de Módulo úmido para estudos de organismos aquáticos da região amazônicaorganismos aquáticos da região amazônica.
Edital FAPEAM/MCT/CNPq
Objetivo: Investigar as doenças de peixes tropicais de interesse econômico para a região Amazônica. Realizar estudos na área de i l i d i ili t ã d id d d timunologia de peixes que auxiliem na manutenção da sanidade destes animais em cativeiro quando cultivados comercialmente.
Avanços
Projeto em andamento
ç
Diagnostico Molecular de Nematoda
Edital CT Amazônia - MCT/CNPq 13/2006Coordenadora: Dra. Cleusa Suzana – Nilton Lins
Objetivo: Para evitar o sacrifício do hospedeiro - Identificação dos parasitas utilizando a técnica de (PCR).
Avanços
Projeto em andamento
ç
Manejo reprodutivo e produção de formas jovens do Matrinxã Brycon amazonicus como suporte y ppara otimizar a produção em cativeiro
Edital CNPq/SEAP 408786/2006/0Edital CNPq/SEAP 408786/2006/0
Coordenação: Dra. Marle Angélica Projeto multidisciplinar e interinstitucional (UFAM SEPA/SEPROR
ó
Projeto multidisciplinar e interinstitucional (UFAM, SEPA/SEPROR, FURG)
Objetivo: - Desenvolver procedimentos tecnológicos para o aumento da eficiência da reprodução e larvicultura da
matrinxãmatrinxã
Avançosç
Recuperação das instalações p ç çda Fazenda experimental
Formar um plantel de reprodutores
Metas
reprodutores
Realizar experimentos de manejo, avaliar o perfil
íhormonal, índices nutricionais e parâmetros hematológicos dos reprodutores
Monitorar as variáveis físicas e químicas da água
Aumentar a sobrevivência de pós larvas e diminuição em 50% do canibalismo.
Avançosç
Monitoramento da saúde dos peixes cultivados (parasitológicos e bacteriológicos)e bacteriológicos)
Avanços
Futuros projetos
ç
DARPA – DESENVOLVIMENTO DAAQUICULTURA E DE RECURSOS PESQUEIROS DA AMAZÔNIA - Edital FINEP
Objetivo: Desenvolver metodologias para a identificação e controle deDesenvolver metodologias para a identificação e controle de enfermidades e patógenos de peixes em ambientes confinados
1 - Conhecimento prévio da situação ambiental dos empreendimentos 1 - Conhecimento prévio da situação ambiental dos empreendimentos, 2 - Identificação das patologias3 - Medidas preventivas quanto ao aspecto do manejo sanitário. 4 Monitoramento da q alidade de ág a ao longo de todo c lti o4 . Monitoramento da qualidade de água ao longo de todo cultivo.
Entraves
1 – Grande dificuldade de acessar informações sobre t d d i t d ltimortandades em sistemas de cultivo
2 – Ausência de um laboratório específico para doenças2 Ausência de um laboratório específico para doenças (UFAM)
3 – Falta de equipamentos para registro e identificação dos parasitos
4 – extensão geográfica (deslocamento)5 – aprovação de projetos (órgãos de fomento)5 aprovação de projetos (órgãos de fomento)6 – formação de parcerias (virologia, protozoário)7 – a piscicultura anda na contramão da produção de alimento saudável (uso de antibióticos de forma indiscriminada)
Conclusão
Não há atividade de produção animal viável economicamente sem um bom programa de prevenção eeconomicamente sem um bom programa de prevenção e controle de enfermidades.
ContatoContato
Ana Lúcia Gomes
Universidade Federal do AmazonasUniversidade Federal do AmazonasCentro de Ciências do ambiente (CCA) Setor NorteSetor Nortee-mail: [email protected] Fone: 3305-4074