egito antigo, egipicios, mesopotâneos, fenicius, persas e hebreus
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EGITO ANTIGO
O espaço geográfico
A região onde se iniciou o desenvolvimento da civilização egípcia está situada
no nordeste da África, com seu antigo território cortado pelo grande rio Nilo
(6 500 km e seis cataratas), ladeado por dois desertos (deserto da Líbia e da
Arábia). Ao norte, o Mar Mediterrâneo favorecia a navegação e o comércio com
outros povos. O leste, o Mar Vermelho, outra via de comunicação.
Vale do rio Nilo
O rio Nilo era a fonte de vida do povo egípcio, que vivia basicamente da
agricultura.
De junho a setembro, no período das cheias, as fortes chuvas inundavam o rio;
este transbordava e cobria grandes extensões de terras que o margeavam.Essas águas fertilizavam o solo com a matéria orgânica que traziam que se
transformava em fertilizante de primeira qualidade.
Além de fertilizantes, o rio trazia a abundância de peixes e dava chances a
milhares de barcos navegarem.
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Para í i , ra a rdadeira ê dos deuses. Ali s, o rópr io
r io era tido omo sagrado. as o Egito o era só esse presente da natureza.
Havia necessidade de inteligência, do trabal o, da aplicação e da organização
dos omens. o tempo da estiagem, num trabal o de união de f orças e de
con junto, os egípcios aproveitavam as guas do r io para levar a irr igação atas terras mais distantes ou construir di ues para controlar suas cheias.
Após as cheias, as guas bai avam, desmanchando as divisas das
propr iedades agr ícolas.
Assim, todos os anos eram necessár ios o trabalho do homem para medir ,
calcular , e isso ocasionou o desenvolvimento da geometr ia e da matemática.
Esse esf orço comum e a unidade geográfica f acilitaram um governo único e
centralizador .
Períodos histór i os
O vale do Rio ilo f oi habitado desde o Paleolítico.
Com o passar do tempo, surgiram comunidades organizadas e independentes
chamadas nomos. Os nomos se agruparam em dois reinos do or te e do Sul
e por volta de 32 a.C. f oram todos unificados num só reino pelo f araó enés.
Com ele, começam as grandes dinastias f amílias reais ue governaram o
Egito por uase 3 anos).
Costuma-se dividir a Histór ia do Egito em tr ês grandes per íodos:
y Antigo Impér io: de 32 a.C. até 22 a.C.
y édio Impér io: de 22 a.C. a 17 a.C.
y ovo Impér io: de 1 8 a.C. a 1 8 a.C.
o final do édio Impér io houve uma grande imigração pacífica dos hebreu
para o Egito, ue acabaram sendo escravizados e finalmente liberados para
voltarem a seu país de or igem. epois dos hebreus, os hicsos invadiram o
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Egito, aí se estabelecendo por duzentos anos e desde sua expulsão teve início
o ovo Impér io.
Ao final do ovo Impér io, houve um enf raquecimento do Egito e sua
decadência f acilitou a invasão e o domínio por par te de vár ios povos, como
persas, gregos e romanos. os tempos modernos, o Egito f oi dominado
politicamente pelos f ranceses e ingleses, até se tornar independente em 19 2,
como país moderno com governo própr io.
Sociedade egípcia
No Egito, a sociedade se dividia em algumas camadas, cada uma com suas
f unções bem definidas. A mulher , ao contrár io da maior ia das outras
civilizações da antiguidade or iental, possuía posição excêntr ica, podendo
ocupar altos cargos políticos e religiosos, estabelecendo relativa igualdade com
o homem.
A sociedade egípcia era heterogênea, dos quais se destacam tr ês ordens
pr incipais:
y Faraó e sua f amília;
y Nobreza detentora real das terras), Escr ibas burocratas) e o Clero sacerdotes);
y Felás camponeses, trabalham presos a terra e em obras públicas);
Cabe ressaltar que entre a segunda e a terceira camada, havia ainda pequenos
ar tesãos, militares, o baixo clero, e comerciantes incipientes que não bem
representavam uma nova camada, mas indivíduos sem ordenação política
dependente dos super iores.
Ocorrem escravos, mas em número não relevante.
O f araó representa a própr ia vida do Egito. Era rei e deus vivo. Adorado,
reverenciado. Podia possuir vár ias esposas, a maior ia sendo parentes, para
garantir o sangue real em f amília. Porém, só uma usava o título de rainha e
dela nascia o herdeiro.
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As classes sociais no Antigo Egito eram por ordem de impor t ncia):
O f araó era um rei todo-poderoso, propr ietár io de todo o terr itór io. A sagrada
figura do f araó era elemento básico para a unidade de todo o Egito. O povo via
no f araó a sua própr ia sobrevivência e a esperança na f elicidade.
Os sacerdotes tinham enorme prestígio e poder , tanto espir itual como mater ial,
pois administravam as r iquezas e os bens dos grandes e r icos templos. Eram
também os sábios do Egito.
os altos f uncionár ios, o mais impor tante era o vizir , responsável pela
administração do impér io.
Os monarcas eram administradores das províncias ou nomos. Assumiam f unções impor tantes em suas províncias, como as de juízes e chef e político e
militar , mas estavam subordinados ao poder de f araó.
Os guerreiros def endiam o reino e auxiliavam na manutenção de paz. Tinham
direito a vár ios benefícios, o que lhes garantia prestígio e r iquezas.
Os escr ibas, provenientes das f amílias r icas e poderosas, aprendiam a ler e a
escrever e se dedicavam a registrar , documentar e contabilizar documentos e
atividades da vida no Egito.
Os ar tesãos e os comerciantes. Os ar tesãos trabalhavam especialmente para
os reis, para a nobreza e para os templos. Já os comerciantes se dedicavam
ao comércio em nome dos reis e nobres ou em nome própr io. O comércio
f orçou a construção de grandes barcos cargueiros.
Os camponeses f ormavam a maior par te da população. Os trabalhos dos
campos eram organizados e controlados pelos f uncionár ios do f araó, pois todas as terras eram do governo.
Os escravos eram, na maior ia, perseguidos entre os vencido s nas guerras.
Foram duramente f orçados ao trabalho nas grandes construções, como as
pirâmides, por exemplos
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Religião e mitologia
Os egípcios não viam dif erenças entre a realidade religiosa e seu convívio
social: tudo para eles era uma coisa só. Ao contrár io do que se acredita, o povo
egípcio era politeísta. eus para eles é a representação do Amor Puro, e se manif estava sobre tr ês f ormas: Atum-Rá - Entidade estática antes de
manif estar o Universo; Ptah - Caracter ística cr iadora de eus, do Universo e
dos Seres; Thot - multiplicador da Natureza e de todas as coisas. Isso fica
simples de entender quando pensamos, por exemplo, em uma mulher com
seus filhos: ela é mãe, esposa, amiga, mulher e trabalhadora. Ela atua em
todos esses aspectos, mesmo sendo apenas uma.
O conhecimento advinha dos estudos realizados pelos sumo-sacerdotes.
Imhotep "O Sabio que vem em paz") ganhou grande destaque na histór ia
deste povo, sendo uma cr iatura multif acetada de conhecimentos que
permeavam a medicina, a filosofia, a quím ica, arquitetura, astronomia, etc. Eles
aprenderam a observar a Natureza, suas mudanças, as cheias e vazantes do
Rio Nilo e o compor tamento dos animais. Estudaram com esmero os animais, e
sua f unção vital, isto é, seu ob jetivo na encarnação em que estavam. A
utilização da imagem destes seres, associados aos humanos cabeça de
animal e corpo humano) relacionava a f unção daquele determinado animal,suas qualidades, e logo ficava implícito o significado daquela mensagem. O
Falcão, por exemplo, nos remete à liberdade; o f alcão também tem uma visão
muito apurada e consegue ver tudo de longe e ao mesmo tempo se fixar e um
ponto e ver com detalhes. Essas caracter ísticas eram colocadas aos Faraós ou
Sacerdotes, a fim de que o povo pudesse se espelhar e entender o si gnificado.
Por tanto, toda a manif estação zoomór fica não tem relação com o Politeísmo.
Ao contrár io: eles entendiam que aquelas imagens talhadas nas paredes dos
Templos, f eitas da maneira como f oram, servir iam como mensagem para o f uturo. E f oi o que aconteceu.
O r io Nilo f oi à coluna ver tebral da civilização egípcia. Eles seguiam os
aspectos da astronomia, observando suas mudanças relacionadas com as
mudanças na Natureza e passaram a f azer essas conexões. Entenderam que o
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planeta vivia em ciclos divididos e m 12 signos, 12 estágios pelos quais o
planeta passar ia influenciado pelas alterações dos céus, dentro do processo de
rotação e translação da Terra, juntamente com os equinócios e solstícios. A
par tir desses estudos, conheceram os pontos nevráugicos ponto s de grande
concentração de energia) e ali construíram as Pirâmides. if erente do que já se f oi estudado, as Pirâmides na verdade eram grandes Templos de meditação e
edificação espir itual dos sumo-sacerdotes e seus iniciados. Foram construídas
com uma grande r iqueza de detalhes, preocupando-se em cr iar ambientes da
mais alta estirpe de uz e de Amor , acelerando os processos na escala
evolutiva de todos que ali par ticipavam. Contudo, ao final da utilização de um
determinado Templo, ou dada à mor te do alto-sacerdote responsável, o Templo
era abandonado e eles iam para outro local acreditava -se que cada Templo
desenvolvia uma etapa da evolução do espír ito, rumo ao Amor Puro). Com
isso, os espaços eram utilizados para enterro dos Faraós, o que nos f azia
acreditar até então que as pirâmides eram somente locais para se enterrar os
mais "impor tantes" naquele determinado per íodo. Todas as 1 8 pirâmides
tinham um propósito claro de desenvolvimento e edificação do ser humano,
ob jetivando a cr iação de uma civilização d e Amor e Harmonia.
Os egípcios afirmaram a vida após a mor te, a par tir dos seus escr itos, talhados
nas paredes das ruínas egípcias. A par tir de suas meditações, dentro desses Templos astrologicamente preparados para tal, mantinham contato com
espír itos mais evoluídos, que lhes passavam o conhecimento. Platão estudou
com esses sumo-sacerdotes e revelou o conhecimento dos sólidos universais,
ou sólidos platônicos. Tais sólidos revelam a essência da cr iação do Universo e
de todas as coisas, par tindo do Olho de Hórus.
Acredita-se, ainda, que a civilização egípcia veio da extinta e lendár ia)
civilização Atlanti "terra circular cercada de água"). Atlântida f oi uma civilização anter ior a nossa, que viveu na Terra a mais de 1 anos. Este sacerdote e
alguns outros sobreviventes, com o conhecimento já acumulado
pr incipalmente em campos eletromagnéticos e física quântica), perceberam
que ali no Egito ser ia o ponto ideal para a reconstrução de uma nova
civilização, transf ormando o homem pr imitivo, guiado pelo medo, em um
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homem pleno, guiado pelo amor, dentro da esignação (entendendo que tudo
o que acontece é conseqü ncia de atos próprios), ompreensão (partindo do
autoconhecimento e de conhecimentos adquiridos) das orças da Natureza
(entendendo suas manifestações, alterações e aprendendo a lidar,
respeitando-a).
CIVILIZAÇÃO MESOPOTÂMIA
A Mesopotâmia era a região onde começou a istória, por volta de 4000 a. .,quando foi inventada a escrita cuneiforme.
Localizaç o geográfica
A Mesopotâmia era uma rica região da Ásia Menor, localizada nas planícies
férteis banhadas pelos rios igre e Eufrates, os quais lançam suas águas no
golfo Pérsico. A Mesopotâmia corresponde em grande parte ao atual território
da ep blica do Iraque.
Etimologia
A palavra Mesopotâmia significa terra entre rios, isto é, no caso, região
compreendida entre os rios igre e Eufrates. Mas, como visto nos mapas
históricos, a Mesopotâmia estendia além desses rios.
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Ocupação
Foram vár ios os povos que através de lutas, tomaram conta dessa f ér til região
do Or iente édio Ásia enor). Entre eles, vivem vár ios povos, tais como os
sumér ios, os elamitas, os acádios, os amor itas, os cassitas, os assír ios, os babilônios, caldeus, etc.
Os povos mais impor tantes da esopotâmia f oram os sumér ios e babilônios.
Mesopotâmia
Venerador mesopotâmico de 27 -2 a.C.
Or igens
Existe uma grande f alta de conhecimento sobre a or igem dos sumér ios, porém
há notícia que, por volta de 3 a.C., eles se estabeleceram ao sul da
esopotâmia, próximo ao golf o Pérsico.
Cidades e organi ação administrativa
No começo de sua histór ia, os sumér ios f undaram vár ias comunidades que,
pouco a pouco, f oram se transf ormando em cidades -estados. essa f orma
surgiram às cidades de Ur , Uruk, agash, Nippur . A mais impor tante delas f oi
Ur .
A região disputada pelos sumér ios não possuía um poder central que lhe dessa
unidade administrativa. Cada cidade era como que um Estado independente,
com governo própr io. Cada cidade-estado era governada por um civil patesi) e
por um sacerdote. Essas cidades viviam em constantes lutas e f oi o rei Sargão
I quem conseguiu dar unidade ao povo sumér io, f undando o reino da Sumér ia,
que se estendia da esopotâmia até o mar editerrâneo.
Com a mor te de Sargão I, o reino entrou em decadência e caiu em mãos de
povos dominadores.
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Babilônios
Chefiados por Hamurabi, tomaram conta da Sumér ia e f undaram o grande
Impér io Babilônico, por volta de 17 a.C.
Foi Hamurabi quem elaborou o mais ant igo código de leis de que se tem
conhecimento na histór ia. As leis contidas nesse código determinavam direitas
e deveres do povo e das autor idades. as, dependendo d a classe social, as
pessoas não eram iguais perante a lei no Impér io Babilônico. Os escravos, por
exemplo, não eram considerados como gente, mas sim, como ob jeto de
compra e venda uma simples propr iedade qualquer . Aliás, as civilizações
antigas autor izavam a escravatura aos pr isioneiros de guerra, ao invés de
serem mor tos, eram aproveitados como escravos para trabalhos f orçados. Vem de Hamurabi a lei do talião: "Olho por olho, dente por dente". Outra lei
estabelecia que, se um homem entrasse num pomar e f osse pego roubando,
era obr igado a pagar ao dono do pomar cer ta quantia em prata. Esse código
teve grande impor tância nas leis de outros povos.
O Impér io Babilônico entrou em decadência e f oi conquistado pelos assír ios,
povo guerreiro de grande organização m ilitar e o pr imeiro a usar os carros de
guerra puxados por cavalos. Eram cruéis, violentos, conquistaram vár ios povos
e dominaram a região por anos.
ais tarde, por volta de 12 a.C., o Impér io Babilônico se reorganizou
Segundo Impér io Babilônico) e chegou com Nabucodonosor , que embelezou a
cidade, construiu os f amosos Jardins Supensos da Babilônia, que eram uma
das sete maravilhas do mundo antigo, e mandou construir um grande zigurate.
No ano de 1899, durante escavações, f oi descober to um gigante zigurate que
se pensou ser a Torre de Babel. A Bíblia, de acordo com a cronologia do
Gênesis, data a construção da Torre de Babel como sendo por volta de 22 9 a
2 3 a.C., na época do nascimento de Pelegue nome significando divisão). O
zigurate construído por Nabucodonosor , que viveu bem mais tarde, tinha 9
metros de base e outro tanto de altura, com o topo recober to de ouro e azule jos
esmaltados de azul.
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Escr ita
Escr ita cuneif orme gravada numa escultura do século XXII a.C. useu do
ouvre, Par is). A linguagem escr ita é resultado da necessidade humana de
garantir a comunicação e o desenvolvimento da técnica.
Os sumér ios e babilônios escreviam em tabletes de barro. Inventaram um tipo
de escr ita em f orma de cunha; daí o nome escr ita cuneif orme. Esses tabletes
de barro eram pesados e difíceis de lidar com as mãos, mas tinham a
vantagem de durar séculos ou milênio s como escr ita legível. Estudiosos de
nossos tempos encontravam grande quantidade deles e assim puderam
descobr ir muitas coisas da mais antiga civilização do mundo. Na cidade de
Nínive, o rei Assurbanipal cr iou uma biblioteca com 22 tabletes de
argila barro) com escr itos em vár ios assuntos. Entre outros assuntos, os
tabletes nos mostram como eram os negócios e o comércio daquela época. Um
médico, por exemplo, f az uma relação de remédios que ele receitava a seus
clientes. Um dos mais interessantes tabletes relata deveres de um menino, na
escola, há 3 anos: o menino devia se apressar para não chegar atras ado à
escola, senão o prof essor bater ia nele com uma vara. O prof essor usava,
também, a vara para punir alunos que conversassem que saíssem da escola
sem permissão ou que fizessem a lição sem o devido capr icho. E como surgiu a economia nessa época, predominavam essas e muitas outras caracter ísticas
impor tantes.
Religião
Tanto os sumér ios como os babilônios eram politeístas, ou se ja, acreditavam
em vár ios deuses. Cada cidade possuía o seu deus protetor . A Babilônia, por
exemplo, estava sob a proteção de arduk. Acreditavam também nas f orças
dos astros e da natureza e adoravam o céu Anu), a Terra Enlil), a ua Sin), o
rato e a tempestade Hadad), o f ogo Gibil), etc.
A religião era situada nos templos, chamados zigurates, que eram construções
em degraus em f orma de pirâmide. Os mesopotâmios acreditavam na
influência dos astros na vida humana, dando assim or igem à astrologia. Os
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sacerdotes e adivinhos que se dedicavam ao estudo dos astros gozavam de
grande prestígio. Os povos da esopotâmia deram uma grande contr ibuição
ao conhecimento dos astros, e por meio desse conhecimento os sacerdotes
conseguiam mesmo prever as cheias dos r ios Tigre e Euf rates.
Contr ibuições dos sumér ios e babilônios
Foi de grande impor tância a herança que os sumér ios e os babilônios deixaram
aos povos f uturos. Entre outras contr ibuições, podemos apontar:
y A organização social e política das cidades-estados.
y Cr iação de um código de direitos e deveres.
y Produção organizada de alimentos: já naquela época, empregavam o
arado e máquinas de irr igação, por exemplo.
y Construção de belos templos e imponentes palácios.
y Os sumér ios inventaram a escr ita, que permitiu fixar o saber da época.
y Invenção da roda e dos carros puxados por cavalos.
y Cr iação da astronomia estudos dos astros).
y Astrologia, ou se ja, o estudo dos astros e suas influências sobre a vida
das pessoas.
Os povos antigos da esopotâmia não acreditavam na imor talidade da alma,
tinham uma religião pessimista e levavam a vida sem se preocupar com a
mor te ou com a vida além-túmulo. Procuravam se proteger contra as f orças do
mal usando amuletos e f azendo toda sor te de magia.
Uma das divindades mais cultuadas era deusa Ishtar , que é a personificação
representativa do planeta Vênus, o mais próximo da Terra em relação à ar te.
Era a deusa do amor e da guerra.
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POVO HEBREU
.
Or igens
Abraão e os tr ês An jos as por tas do purgatór io segundo descr ição de ante
Alighier i em 12 . Gravura de Gustave oré 1832-1883).
As or igens mais remotas do povo hebreu israelita) ainda são desconhecidas. A
Bíblia continua sendo a pr incipal f onte para os estudos desse povo. As or ig ens
começaram com Abraão, chef e de uma tr ibo de pastores seminômades que,
aconselhado por eus, deixou a cidade de Ur na esopotâmia, próxima às
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margens do r io Euf rates, dir igiu-se para Haran e depois f oi se estabelecer na
terra de Canaã, na costa or iental do editerrâneo atual Israel).
Essa migração teve um caráter religioso e durou muito tempo até chegarem à
terra prometida por eus.
Abraão, ao contrár io dos outros homens da época, acredi tava num único eus,
Jeová, cr iador do mundo, invisível e que lhe tinha ordenado par tir para Canaã.
Como pr êmio por essa obediência e por sua f é, ele recebeu de eus a
promessa de que sua f amília ser ia a or igem de um povo destinado a possuir a
terra de Canaã, onde segundo a Bíblia, manava leite e mel. Essa promessa f oi
renovada o seu filho Isaac e poster iormente a Jacó neto de Abraão), que
recebeu de um an jo o nome de Israel, que significa "o f or te de eus". as a
conquista definitiva de Canaã só vai se tornar realidade mais tarde, no século
XIII a.C., quando oisés sai do Egito e conduz todo o povo hebreu para a
Terra Prometida, em 12 a.C.
Patr iarcas
Chamam-se patr iarcas os tr ês pr imeiros chef es do povo israelita: Abraão, Isaac
e Jacó. O pr imeiro vivia em Ur , na esopotâmia. eus lhe ordena par tir para
Canaã e lhe promete que sua descendência terá um destino extraordinár io.
Abraão par te e se estabelece na terra Canaã com sua f amília. epois que
Abraão morreu, sucede-lhe o filho Isaac e em seguida vem Jacó, filho de Isaac.
Jacó tem doze filhos, que vão dar or igem às doze tr ibos de Israel , José, o mais
novo deles, é o protegido dos pais. Os irmãos o inve jam a tal ponto que o
vendem como escravo para mercadores do Egito. No Egito, José f oi escravo e
preso. epois de interpretar os sonhos do Farao sobre uma grande f ome ele se
torna o pr imeiro-ministro com a obr igação de proteger o Egito dessa f ome.urante esse per íodo de f ome José f oi responsável por conquistar muitas
terras para o Egito e logo consegue que sua f amília se es tabeleça no Egito.
Moisés
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Moisés com as Tábuas da ei, por Rembrandt.
Os hebreus viveram pacificamente no Egito por gerações. Mas um f araó se
inquietou devido ao aumento populacional e po der: decide torná-los escravos e
manda matar todos os meninos recém-nascidos. Ora, nessa época nasce,
numa f amília israelita, o pequeno Moisés. Para salvá -lo sua mãe o acomodou
numa pequena cesta de papiro e o escondeu entre os caniços do r io Nilo. O
bebê f oi recolhido pela filha do f araó Ptira e educado na cor te. Ao se tornar
adulto, Moisés fica revoltado com a misér ia do seu povo, e para salvar seu
irmão Aarão, mata um egípcio e por causa disso f oge para Midiã. á conhece
Zípora a filha do sacerdote Jetro de Midiã e casa-se com ela e passa a ser
pastor no deser to do Sinai. Ali, eus se revela a ele e lhe f az uma dupla
promessa: liber tará os israelitas da escravidão e lhe dará o país de Canaã.Moisés tem, a par tir de então, uma missão grandiosa: guiará o po vo de Israel
até a Terra Prometida e transmitirá aos homens as mensagens de eus nos
dez mandamentos.
Moisés voltou, então, ao Egito, para junto dos seus, os hebreus, e ordenou ao
f araó, que deixasse os escravos israelitas par tirem para sua terra, porque e ra
ordem de eus. iante da recusa do f araó, eus castiga o Egito com dez
terr íveis pragas, narradas na Bíblia. Finalmente o f araó cede e o povo de Israelpar te livre: é o Êxodo, isto é, a saída do Egito.
Moisés conduziu os hebreus através do deser to do Sinai. Pela segunda vez,
eus se revela a ele, lhe dará as Tábuas da ei, com dez mandamentos, e f az
com os israelitas uma aliança, um pacto. Ele os protegerá até a entrada na
terra de Canaã, mas em troca exigirá do seu povo obediência absoluta a suas
leis. eus, com ef eito, dita a Moisés as leis que regerão a vida dos israelitas.
As 1 pr imeiras são par ticularmente impor tantes: são os ez Mandamentos da
ei de eus.
Conquista de Canaã
Depois que saíram do Egito, os hebreus atravessou o mar Vermelho PE A
FÉ) e passaram quarenta anos errando pelo deser to da íbia e pelo deser to da
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Arábia até que finalmente chegaram às f ronteiras da Terra Prometida
atualmente Estado de Israel). Moisés morreu. Josué, seu sucessor , lança uma
guerra contra os cananeus e venceu seus adversár ios próximos. O país dos
cananeus torna-se então país de Israel. Deus ter ia cumpr ido sua promessa.
Juízes
Uma vez estabelecidos na terra de Canaã, os hebreus precisavam de uma
autor idade para liderá-los nas batalhas contra os filisteus e coordenar as
atividades do povo. Foram os juízes, líderes político-militares que guiaram o
povo sempre os liber tando de seus opressores, e entre eles se destacaram
Josué, Sansão, Gideão e Samuel. Depois dos juízes, f undou-se o reino de
Israel, que passou a ser comandando por um rei.
Monarcas
Davi e Salomão f oram os reis mais glor iosos da histór ia de Israel.
Davi concluiu a conquista da terra de Canaã e f undou o reino de Israel.
Expulsaram do país os temíveis filisteus e escolheu Jerusalém como capital.
Foi um rei poeta e escreveu muitos salmos hinos relig iosos) que se encontram
na Bíblia Sagrada.
Durante o reinado de Salomão filho de Davi), Israel progrediu muito. Salomão
mandou construir palácios, f or tificações e o Templo de Jerusalém. Dentro do
templo ficava a Arca da Aliança, que continha as Tábuas da ei, onde estavam
gravados os Dez Mandamentos que Deus tinha ditado para Moisés no Monte
Sinai, quando os hebreus vinham do Egito para Canaã.
A maior ia do mater ial usado nas construções f oi impor tada de Tiro, na Fenícia.
As impor tações de madeira pr incipalmente o cedro-do-líbano), ouro prata e
bronze f oram tão exagerados que empobreceram o país. O dinheiro
arrecadado com os impostos não era suficiente para pagar as dívidas. Para
sustentar os gastos e os luxos da cor te, Salomão aumentou os impostos e
obr igou a população pobre a trabalhar em obras públicas. Além do mais, a
cada tr ês meses 3 hebreus se revezavam no trabalho das minas e da
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floresta da Fenícia na extração de madeira, como f orma de pagamento da
dívida externa de Israel com a Fenícia.
A administração de Salomão descontentou o povo, mas ele passou à histór ia
como um grande construtor , e pr incipalmente como um rei cheio de sabedor ia.
Invasões estrangeiras
Israel esteve sob o poder de outros povos por vár ias vezes. Depois que se
dividiu em dois Estados adversár ios - Israel ao nor te e Judá ao sul -, o povo
caiu pr isioneiro dos assír ios e babilônios. Em seguida, entre outras invasões,
esteve sob o poder dos persas e romanos. No ano 7 d.C., o imperador
romano Tito destrói completamente a cidade de Jerusalém. O povo judeu, a
par tir de então, espalhou-se pelo mundo f oi à chamada Diáspora) e só
conseguiu se reunir no terr itór io atual, em 19 8, quando f oi f undado o Estado
de Israel.
Religião
Muito f racos do ponto de vista militar , os hebreus f oram vár ias vezes
conquistados por outros povos e até levados como escravos para a Babilônia
o cativeiro da Babilônia). Mas resistiram a inúmeras dificuldades ao longo dos séculos, e unidos em torno de seus preceitos religiosos, continuam ainda ho je
como povo.
Desempenharam um papel muito impor tante na par te da religião e da moral,
deixando uma enorme influência em todo o mundo ocidental, desde a Europa
até as Amér icas.
Praticava o monoteísmo, com a crença em Jeová ou Javé), Deus cr iador de
tudo, universal, invisível, espír ito todo -poderoso, que não podia ser
representado por meio de estátuas ou imagens. Dever ia ser adorado "em
espír ito e verdade". Os sacerdotes eram também chamados de levitas, porque
per tencia à tr ibo de evi, uma das doze tr ibos de Israel.
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Nos mil anos que antecederam o nascimento de Jesus Cr isto, os hebreus
fixaram por escr ito sua histór ia, suas leis e suas crenças.
Todos esses dados se encontram na pr imeira par te da Bíblia, chamada de
Antigo Testamento, que é a par te seguida pelos hebre us.
A Bíblia é um livro sagrado não só para os israelitas como também para os
cr istãos.
Festas e dias santi icados
O monumental Templo de Jerusalém f oi destruído pelos romanos, no ano 7 .
Atualmente resta apenas uma par te do muro que cercava o templo. Nesse muro, os hebreus ainda ho je vão lamentar a destruição do templo e a dispersão
do seu povo pelo mundo. Esse muro é conhecido como o Muro das
amentações.
O sábado é consagrado à vida religiosa. Todo o trabalho é proibido. Esse dia é
reservado para o encontro entre pessoas da f amília, para a oração e o estudo
da Bíblia Antigo Testamento).
As f estas israelitas comemoram, em geral, acontecimentos histór icos,
religiosos e agr ícolas. A mais solene delas é o Yom Kippur o Grande Perdão):
a pessoa se arrepende de suas f altas e Deus a perdoa se o arrependimento f or
sincero.
Antigamente, entre os judeus, honrava-se a Deus por meio de sacr ifícios de
animais holocaustos) e por meio de of er tas. Atualmente, com a Diáspora
dispersão pelo mundo), os judeus se reúnem em lugares de culto chamados
sinagogas. A oração e a leitura da Bíblia Antigo Testamento) tornam-se atos
essenciais na vida dos judeus.
Esperança de um novo Messias
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Em toda a histór ia de Israel, alguns homens exerceram uma influência
especial: são os prof etas. Os prof etas são pessoas inspiradas por Deus, são os
por ta-vozes dele. A par tir do século VII a.C., eles já anunciam uma grande
esperança: a vinda de um Messias, um enviado de Deus, para transf ormar o
mundo, f azer reinar a paz, a justiça e o amor e reunir novamente o povo de Israel para viver em paz em sua própr ia terra. O povo de Israel continua ainda
ho je aguardando um messias salvador , que de acordo com a crença dos
cr istãos já veio na pessoa de Jesus Cr isto. Vale ressaltar que, na opor tunidade,
Israel, alcança plena vida espir itual, com a Edificação do Te mplo em
Jerusalém, onde poderão alcançar novamente vida espir itual ao of er tar
sacr ifício ao Senhor Deus de Israel.
Direito religioso
À espera do messias, o judeu deve tender à santidade, observando a lei e as
regras de vida a moral judaica). As leis estão contidas num livro chamado
Torah.
Elas se ref erem a todos os aspectos da vida: o culto, o trabalho, a vida f amiliar ,
a alimentação, as vestimentas, as punições das f altas, etc.
As leis do Torah são explicadas por mestres chamados rabinos. Os
comentár ios dos rabinos sobre as leis estão contidos num enorme livro Talmud.
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CIVI I O FE ÍCI
Or igem e localização geográf ica
Os f enícios, povo de or igem f enícia semita, surgiram a par tir do ano de 3
a.C., numa f aixa estreita de terra entre a costa or iental do mar Mediterrâneo e
as montanhas da Armênia, na região ocupada atualmente pelo íbano, pela Sír ia e pelo Estado do Israel.
Comércio marítimo
Propr ietár ios de poucas terras e de solos ár idos, os f enícios não se dedicaram
à agr icultura. Rodeados d e montanhas ao nor te, ao sul e a leste, apenas o que
restava para eles era aproveitar as águas do Mar Mediterrâneo. Vivendo em
contato com o mar , descobr iram, desde os pr imeiros tempos, a ar te de construir navios e de navegar . Assim, suas cidades muito impor tantes, como
Tiro, Sídon, Biblos e Ugar it, se tornaram por tos de onde par tiram os navios
para o comércio de mercador ias própr ias ou de outros países. Seus tr ipulantes
se aventuravam pelos mares em viagens ousadas, conquistando mercados
mais longínquos em outros países que já existiram.
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Foi assim que os f enícios, além de explorar o Mar Mediterrâneo, f azendo
comércio com as ilhas de Chipre, Sicília, Córsega e Sardenha, atingiram o
Oceano Atlântico, chegando ao Mar Báltico, no nor te da Europa, e percorrendo
a costa da Áf r ica. Os f enícios f oram os maiores navegadores e exploradores da
Antiguidade. Chegaram mesmo a dar volta completa ao redor da Áf r ica, e mais tarde a.C., a pedido do f araó Necao, do Egito, numa viagem que, dois mil
anos mais tarde, Vasco da Gama ir ia f azer em sentido contrár io. Há quem
afirme que os f enícios chegaram até o litoral do Brasil, mas esta hipótese é
descar tada por pesquisadores e histor iadores.
Produtos econômicos
Os produtos comercializados pelos f enícios f oram numerosos. Alguns deles
eram comprados de outros países e revendidos em outros lugares. Mas a
maior ia eram produtos de f abr icação própr ia, como tecida, corante para pintar
tecidos como a púrpura, por exemplo), vasos cerâmicos, armas, peças de
metal, vidro transparente e color ido, jóias, per f umes, especiar ias, entre outros.
Seus ar tesãos eram hábeis imitadores e f alsificadores de produtos de outras
civilizações. Também os cedros das montanhas f enícias eram expor tados. Os
f enícios f oram, também, os maiores mercadores de escravos da época.
Fundaram vár ias f eitor ias pontos de armazenamento de produtos) e muitas colônias em outras regiões, como as ilhas de Malta, Sardenha, Córsega e
Sicília, e f undaram, ao nor te da Áf r ica, a célebre cidade de Car tago.
Organização político-administrativa
Os f enícios estavam organizados em cidades-estados, ou se ja, cada cidade
f enícia constituía um centro comercial independente, com administração
pública própr ia. O governo dessas cidades era exercido por comerciantes
influentes, chamados suf etas. Muitas vezes, essas cidades entravam em
choque por causa da concorr ência comercial. Algumas delas chegaram mesmo
a pagar tr ibutos a fim de terem a pref er ência e a proteção no comércio de seus
produtos.
Cultura
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Evolução das letras que compõem o nome hebraico do rei Davi a par tir do
alf abeto f enício, passando pela escr ita hebraica antiga pré-exílio chegando às
letras hebraicas atuais denominadas de ³letras quadráticas´ ou escr itas
assír ia").
No início, os f enícios utilizaram a escr ita cuneif orme da Mesopotâmia. Depois,
passaram a usar os hieróglif os dos egípcios. Porém, esses sistemas de escr ita
não estavam dando satisf ação às suas necessidades comerciais. Dessa f orma,
nasceu a idéia de simplificar a escr ita e inventar o alf abeto, que acabou sendo
a maior contr ibuição que os f enícios deram para o mundo, no campo cultural.
Essa impor tante descober ta nasceu da necessidade de f acilitar a contabilidade
e elaboração de contratos com outro s povos. Assim, inventaram 22 caracteres
representando as consoantes; mais tarde, os gregos aper f eiçoaram o alf abeto
f enício, acrescentando as vogais, e outros povos começaram a adotá -lo.
Na cidade de Ugar it f oi encontrada uma biblioteca com inúmeros table tes de
argila com escr itos sobre a administração, a religião e a mitologia da Fenícia.
Religião
Os f enícios eram politeístas, ou se ja, adoravam vár ios deuses, cu jos nomes pelos quais são chamados abaixo:
y Astar te, deusa da f ecundidade;
y Baal, deus do trovão;
y Melkar t, deus violento e guerreiro;
y Ishtar , deusa da Mesopotâmia, cultuada também na Fenícia, entre
outras divindades.
y
ElD
agon,D
eus das of erendas do calor
Além de f azer r ituais sangrentos, ou se ja, sacr ificava humanos se f osse preciso
para tentar convencer seus deuses. '
Desenvolvimento científ ico
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Os f enícios não f oram nada or iginais no campo científico, copiando teor ias,
conceitos e idéias de outros povos tudo aquilo que poder ia ser de extrema
utilidade para eles.
Extremamente ligados ao comércio, a atividade econômica que mais
desenvolveram f oi o da construção de navios e da navegação. Possuíam
excelentes conhecimentos de matemática para a construção de navios e de
astronomia, que os auxiliava durante a navegação pelos mares.
IMPÉRIO PERSA
O Impér io Persa começou em 9 a.C., com as conquistas de Ciro, o Grande,
e terminou em 33 a.C., quando Alexandre Magno, da Macedônia, derrotou
Dar io III. O Impér io Persa, por tanto, durou cerca de dois séculos e
compreendia propr iamente dita a Ásia Menor por inteiro. Estava localizado na
área ocupada ho je pelos seguintes países: Irã, Iraque, Sír ia, íbano, Jordânia,
Israel, Egito, Turquia, Kuwait, Cazaquistão, Turcomenistão, Azerbaijão,
Palestina, Geórgia, Chipre, Af eganistão, par te do Paquistão, da Grécia e da
íbia. Foi o maior impér io conhecido até a época.
Or igem
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Os persas, assim como os medos, eram dois povos de or igem indo-européia
que se estabeleceram no planalto do Irã mais de um milênio antes de Cr isto.
Reis importantes
Os pr incipais reis do Impér io Persa f oram tr ês: Ciro, o Grande, Cambises e
Dar io I.
Sob o comando habilidoso do general Ciro, o Grande, os dois povos, medos e
persas uniram-se por volta do século VI a.C. e f ormavam um grande impér io: o
Impér io Persa.
Durante os 2 anos de seu governo, Ciro, o Grande conseguiu não apenas
conquistar a Mesopotâmia como também conquistar a Ásia Menor por completo.
Como era dif erente de outros conquistadores, Ciro, o Grande tratava os povos
dominados com respeito, possibilitando a eles uma vida bastante normal, com
liberdade de ação, de emprego, de religião, etc. Mais por motivos políticos do
que religiosos, Ciro, o Grande, em cer to momento, chegou a entrar num templo
da religião local a fim de prestar culto aos deuses. Permitiu liberdade de culto e
proibiu aos seus soldados que roubassem com f orça as imagens sagradas veneradas nos templos babilônicos.
Muito liberal e generoso, permitiu aos hebreus que viviam como escravos na
Pérsia que retornassem ao seu país de or igem, a Palestina.
Mas sua administração, não concordava com as idéias dos outros, ou se ja, era
intransigente, em dois pontos:
y Os povos dominados eram obr igados a servir o exército e a pagar pesados tr ibutos.
Cambises
O pr imeiro sucessor de Ciro, o Grande f oi seu filho Cambises, que era cruel e
violento, mandando, inclusive assassinar seu própr io irmão.
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Em 2 a.C., Cambises conquistou o Egito, porém f oi mister iosamente mor to
quando retornava ao seu país.
Dar io I era um dos f amiliares de Cambises e assumiu o poder em 21 a.C.
Ampliou ainda mais o grande Impér io Persa, conquistando o vale do r io Indo e
o nor te da Grécia, mas f oi inf eliz na Batalha de Maratona, ao ser derrotado
pelos atenienses.
A maior contr ibuição que Dar io deixou para a histór ia, f oi, sem dúvida, uma
r ígida organização político-administrativa que impôs ao imenso Impér io Persa.
Organização político-administrativa
Apoiado por um poderoso exército, Dar io I governou o Impér io Persa com firmeza, mas ao mesmo tempo com benevolência, ou se ja, bondade.
Para f acilitar a administração pública, dividiu o impér io em vinte províncias
denominadas satrapias. Cada satrapia era governada por sátrapa. Cada
sátrapa era nomeado pelo rei, o chef e de Estado do Impér io Persa, e tinham
como pr incipais atr ibuições:
y Fazer justiça;
y Cobrar impostos;
y Administrar as obras públicas;
y Manter a ordem.
Para evitar que os sátrapas abusassem do poder , o rei nomeava para cada
província um secretár io e um general que o mantinham inf ormado do que
acontecia em cada satrapia.
Sátrapas, generais e secretár ios eram, por sua vez, fiscalizados por enviados do rei, os inspetores, que visitavam per iodicamente as províncias. Esses
inspetores f oram apelidados de "os olhos e os ouvidos do rei".
Moeda
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Para f acilitar as transações comerciais, Dar io cr iou uma moeda em ouro ou
prata) para todo o impér io: o dár ico. Somente o rei era autor izado para mandar
cunhar moedas.
T
ransportes e comunicações
Os persas construíam impor tantes vias de transpor te entre as cidades mais
populosas do Impér io. Aproximadamente, a cada 2 quilômetros havia
estações de descanso com hospedar ia e cocheira. Os mensageiros do rei
trocavam de cavalo a cada estação, de maneira que podiam cobr ir longas
distâncias rapidamente. Eles conseguiam levar uma mensagem da cidade de
Susa a Sardes em menos de duas semanas, per f azendo uma distância de
2 quilômetros.
Economia
A base da economia do Impér io Persa f oi a agr icultura e o comércio.
O povo, embora se ja responsável pela r iqueza agr ícola do país, vivia na mais
completa misér ia, sendo obr igado a entregar aos propr ietár ios de terras a
maior ia do que produzia. Além do mais, eram obr igadas a trabalhar , de graça,
em obras públicas, como na construção de palácios, estradas e canais de irr igação, atividades agr ícolas muito valor izadas pela religião.
O governo explorava a sociedade toda com pesados impostos, a fim de manter
o exército e o luxo.
O Impér io Persa manteve relações comerciais com o Egito, a Fenícia e a Índia.
Religião
Faravahar ou Ferohar), representação da alma humana antes do nascimento e
depois da mor te, é um dos símbolos do zoroastr ismo.
Os persas seguiam a religião pregada por Zoroastro ou Zaratustra), nascido
na Ásia Central, em data desconhecida entre 17 e 1 a.C.. A doutr ina por
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si pregada f oi mais tarde alterada pelos sacerdotes Magi que acentuaram um
dualismo, apresentando o mundo como uma constante luta entre o deus do
bem Mazda) e o deus do mal Ar imã). Adorava também o Sol Mitra), a ua
Mah) e a Terra Zan).
Acreditava num deus cr iador do céu, da terra e do homem e numa vida após a
mor te. Os corpos dos mor tos considerados impuros não eram enterrados para
não manchar a mãe-terra sagrada. Eram colocados para os abutres, em altas
torres, ou totalmente protegidos com cera antes de serem enterrados. Não
tinham templos nem estátuas, mas mantinham aceso o f ogo sagrado que
simbolizava o deus do bem e a pureza. Além do mais, o zoroastr ismo religião
persa também chamada de mazdeísmo) pregava a bondade, a justiça e a
retidão. Essa dualidade r ígida entre o bem e o mal influenciou grandemente o cr istianismo, o judaísmo e f uturamente, o islamismo de Maomé.
Cultura
Os persas se distinguiram pr incipalmente na arquitetura, construindo lindos
palácios, como os de Persépolis e Susa. Foram notáveis nos trabalhos de
tijolos esmaltados em cores vivas. Na escultura, usaram os baixos relevos.
Imitaram na ar te, os egípcios e os assír ios.
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Trabalho de Histór ia
Povos Antigos
Professora: Rosangela
Aluna: Paloma Eduarda
N°30
Série: 1° A Normal
Jardim Alegre 2011
Das 13:45 às 16:15
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Ref erencias:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3r ia_ Antiga