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MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEP ART AMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEP ART AMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES AGOSTO 2008 PAVIMENTAÇÃO DA RODOVIA BR-487/PR ESTRADA DA BOIADEIRA Trecho: Subtrecho: Segmento: Extensão: Lotes: Divisa MS/PR - Entr . BR-373 (B) (Ponta Grossa) Divisa MS/PR - Cruzeiro do Oeste km 0 ao km 82,16 82,16 km 01 e 02 MINISTÉRIO DOS TRANSPORTES DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES   E   S   T   U   D   O   D   E   I   M   P   A   C   T   O   A   M   B   I   E   N   T   A   L EIA EMPRESA CERTIFICADA ISO-9001 engenharia e geologia ENGEMIN  

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  • M I N I S T R I O D O S T R A N S P O R T E SDEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES

    M I N I S T R I O D O S T R A N S P O R T E SDEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTESM I N I S T R I O D O S T R A N S P O R T E SDEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES

    AGOSTO

    2008

    PAVIMENTAO DA RODOVIA BR-487/PRESTRADA DA BOIADEIRA

    Trecho:

    Subtrecho:

    Segmento:

    Extenso:

    Lotes:

    Divisa MS/PR - Entr. BR-373 (B) (Ponta Grossa)

    Divisa MS/PR - Cruzeiro do Oeste

    km 0 ao km 82,16

    82,16 km

    01 e 02

    M I N I S T R I O D O S T R A N S P O R T E SDEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES

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    EIA

    EMPRESA CERTIFICADA ISO-9001

    engenharia e geologiaENGEMIN

  • PAVIMENTAO DA RODOVIA BR-487/PR

    DIVISA MS/PR (PORTO CAMARGO) CRUZEIRO DO OESTE

    ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL

  • MINISTRIO DOS TRANSPORTES

    DEPARTAMENTO NACIONAL DE INFRA-ESTRUTURA DE TRANSPORTES

    SUPERINTENDNCIA REGIONAL DO DNIT NO ESTADO DO PARAN

    Avenida Victor Ferreira do Amaral, 1.500 Tarum

    Curitiba Paran, CEP 82.800-000

    Ttulo: PAVIMENTAO DA RODOVIA BR-487/PR

    DIVISA MS/PR (PORTO CAMARGO) CRUZEIRO DO OESTE

    Trecho: Divisa MS/PR Entr. BR-373 (B) (Ponta Grossa)

    Subtrecho: Divisa MS/PR Cruzeiro do Oeste

    Segmento: km 0 ao km 82,16

    Extenso: 82,16 km

    Lotes de Projeto: 01 e 02

    Volume 1: Estudo de Impacto Ambiental

    Volume 2: Relatrio de Impacto Ambiental

    Execuo

    E N G E M I N Engenhar ia e Geo log ia L tda .

    Rua Rosa Macarini, 557 Pinhais :: PR :: CEP 83.324-420 Fone (41) 3668 1614 :: Fax (41) 3668 3405 [email protected]

  • E N G E M I N E N G E N H A R I A E G E O L O G I A L T D A .

    PAVIMENTAO DA RODOVIA BR-487/PR

    DIVISA MS/PR (PORTO CAMARGO) CRUZEIRO DO OESTE

    ESTUDO DE IMPACTO AMBIENTAL

    Volume 1

    EIA

    Curitiba

    2008

  • EQUIPE TCNICA

    Coordenao Geral

    Jos Antonio Urroz Lopes, Gelogo M.Sc.

    Coordenao Executiva

    Ana Paula Gabriel Wosniak, Geloga

    Legislao Ambiental

    Ansia Kochinski Marcondes, Advogada

    Descrio do Empreendimento

    Jos Luiz Pinto Muniz, Engenheiro Civil

    Maria Emilia Schwarz Accioly, Engenheira Civil

    Mario Piconi Canha Neto, Tcnico em Agrimensura, Acadmico de Engenharia Civil

    Equipe Meio Fsico

    Ana Paula Gabriel Wosniak, Geloga

    Maria Emilia Schwarz Accioly, Engenheira Civil

    Camila de Vasconcelos Mller, Geloga, M.Sc.

    Guilherme Portella Arrizabalaga, Bilogo

    Equipe Meio Bitico

    Srgio Augusto Abraho Morato, Bilogo, Dr.

    Fabrcio Locatelli Trein, Bilogo

    Marcos Ricardo Bornschein, Bilogo, M.Sc.

    Euclides Tom Grando Junior, Bilogo, M.Sc.

    Acir Mello Junior, Engenheiro Florestal

    Pyramon Accioly, Engenheiro Florestal, M.Sc.

    Christopher Thomas Blum, Engenheiro Florestal, Doutorando

    Marise Pim Petean, Biloga, Dra.

    Equipe Meio Socioeconmico

    Neda Mohtadi Doustdar, Sociloga, M.Sc.

    Valria Villa Verde Revelis Pereira, Sociloga

    Ciro Andr de Moraes, Economista

    Julio Cezar Telles Thomaz, Arquelogo

    Alfredo Cardeal Filho, Arquelogo

    Joo Carlos Gomes Chmyz

    Anlise Integrada

    Sandra Mara pereira de Queiroz, Biloga, M.Sc.

    Geoprocessamento

    Pyramon Accioly, Engenheiro Florestal, M.Sc.

    Elaborao RIMA

    Sandra Mara pereira de Queiroz, Biloga, M.Sc.

    Osmar Pieczarka, Arquiteto e Urbanista

    Joana Augusta Pereira de Queiroz, Acadmica de Publicidade e Propaganda

    Melissa Harumi Inoue, Acadmica de Letras Portugus - Espanhol

  • Pavimentao BR-487/PR

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  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_0 Sumrio Sumrio

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    SUMRIO

    Apresentao........................................................................................................ I I1. Introduo..................................................................................................... 1.1 1.12. Informaes Gerais...................................................................................... 2.1 2.7 2.1 Identificao do Empreendedor, da Empresa de Consultoria

    Ambiental e da Equipe Tcnica Multidisciplinar.................................. 2.1 2.3 2.1.1 Empreendedor................................................................... 2.1 2.1 2.1.2 Empresa de Consultoria Ambiental................................... 2.1 2.1 2.1.3 Equipe Tcnica Multidisciplinar......................................... 2.2 2.3 2.2 Objeto de Licenciamento, Localizao e Acessos.............................. 2.4 2.7 2.2.1 Objeto................................................................................ 2.4 2.4 2.2.2 Localizao........................................................................ 2.4 2.4 2.2.3 Acessos............................................................................. 2.4 2.73. Caracterizao do Empreendimento............................................................ 3.1 3.21 3.1 Histrico do Empreendimento............................................................. 3.1 3.1 3.2 Objetivos e Justificativas..................................................................... 3.1 3.9 3.2.1 Aspectos Gerais................................................................ 3.1 3.2 3.2.2 Alternativas Locacionais.................................................... 3.3 3.7 3.2.3 Alternativas Tcnicas......................................................... 3.8 3.8 3.2.4 Alternativas Econmicas................................................... 3.8 3.8 3.2.5 Alternativas Scio-Ambientais........................................... 3.9 3.9 3.2.6 A Hiptese da No-Implantao do Empreendimento...... 3.9 3.10 3.3 Caractersticas Tcnicas do Empreendimento................................... 3.10 3.21 3.3.1 Informaes Bsicas......................................................... 3.10 3.18 3.3.1.1 Lote 1 Divisa MS/PR Serra dos Dourados.... 3.10 3.14 3.3.1.2 Lote 2 Serra dos Dourados Cruzeiro do

    Oeste................................................................... 3.14 3.28 3.3.2 Aspectos Gerais dos Projetos Executados....................... 3.18 3.214. Aspectos Legais........................................................................................... 4.1 4.43 4.1 Consideraes Gerais......................................................................... 4.1 4.1 4.2 Da Partilha Constitucional de Competncias...................................... 4.1 4.4 4.2.1 Da Competncia Administrativa........................................ 4.1 4.2 4.2.2 Da Competncia Legislativa da Unio e dos Estados....... 4.2 4.2 4.2.3 Da Competncia Legislativa dos Municpios..................... 4.3 4.4 4.3 Dos Bens da Unio............................................................................. 4.4 4.5 4.4 Do Meio Ambiente na Constituio Federal....................................... 4.5 4.5 4.5 Da Poltica Nacional do Meio Ambiente.............................................. 4.6 4.16 4.5.1 Da Proteo dos Recursos Hdricos.................................. 4.7 4.8 4.5.2 Da Proteo Ambiental nas Comunidades Indgenas....... 4.8 4.9 4.5.3 Da Proteo Flora........................................................... 4.9 4.12 4.5.4 Da Proteo Fauna......................................................... 4.12 4.13 4.5.5 Da Proteo ao Solo e Combate a Eroso........................ 4.13 4.13 4.5.6 Da Proteo Qualidade do Ar......................................... 4.13 4.14 4.5.7 Do Controle da Poluio Sonora....................................... 4.14 4.14 4.5.8 Da Proteo ao Patrimnio Cultural.................................. 4.15 4.16 4.6 Das Unidades de Conservao.......................................................... 4.16 4.20 4.6.1 Dos Parques Nacionais..................................................... 4.17 4.18 4.6.1.1 Do Parque Nacional da Ilha Grande................... 4.17 4.18 4.6.1.2 Da Zona de Amortecimento................................ 4.18 4.19 4.6.2 Da rea de Proteo Ambiental......................................... 4.19 4.20

  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_0 Sumrio Sumrio

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    4.6.2.1 rea de proteo Ambiental das Ilhas Grande e Vrzeas do Rio Paran....................................... 4.20 4.20

    4.7 De Outros Espaos Territoriais Especialmente Protegidos................ 4.20 4.22 4.7.1 Mata Atlntica.................................................................... 4.21 4.22 4.8 Do Zoneamento Ecolgico-Econmico............................................... 4.22 4.26 4.8.1 Do Uso e Ocupao do Solo Urbano................................ 4.23 4.26 4.9 Dos Estudos de Impacto Ambiental.................................................... 4.26 4.31 4.9.1 Da Abrangncia do EIA..................................................... 4.27 4.31 4.9.1.1 Do Contedo do EIA........................................... 4.27 4.28 4.9.1.2 Das Medidas Mitigadoras e Compensatrias...... 4.28 4.30 4.9.1.3 Da Publicidade e Audincia Pblica.................... 4.30 4.31 4.10 Do Licenciamento Ambiental.............................................................. 4.31 4.35 4.10.1 Da Publicidade do Licenciamento..................................... 4.32 4.32 4.10.2 Da Competncia para o Licenciamento............................. 4.32 4.35 4.11 Concluso........................................................................................... 4.35 4.35 4.12 Legislao Ambiental Incipiente na rea do Projeto, de Forma

    Direta ou Indireta................................................................................. 4.35 4.435. Identificao e Descrio das reas de Influncia....................................... 5.1 5.10 5.1 Introduo........................................................................................... 5.1 5.1 5.2 Meios Fsico e Bitico......................................................................... 5.1 5.5 5.2.1 rea de Influncia Indireta (AII)......................................... 5.1 5.3 5.2.2 rea de Influncia Direta (AID).......................................... 5.3 5.5 5.3 Meio Socioeconmico......................................................................... 5.5 5.96. Diagnstico Ambiental das reas de Influncia........................................... 6.1 6.290 6.1 Meio Fsico.......................................................................................... 6.1 6.59 6.1.1 Material e Mtodos............................................................ 6.1 6.1 6.1.2 Clima.................................................................................. 6.1 6.4 6.1.2.1 Aspectos Gerais.................................................. 6.1 6.2 6.1.2.2 Regime Climtico................................................ 6.2 6.4 6.1.3 Qualidade do Ar................................................................. 6.5 6.7 6.1.3.1 Padres de Qualidade do Ar............................... 6.5 6.6 6.1.3.2 Diagnstico da Situao Atual............................ 6.7 6.7 6.1.4 Rudos............................................................................... 6.7 6.9 6.1.4.1 Introduo........................................................... 6.7 6.7 6.1.4.2 Efeitos e Tolerncia Poluio Sonora.............. 6.7 6.8 6.1.4.3 Principais Fontes de Rudo em reas Urbanas.. 6.8 6.9 6.1.4.4 Controle do Rudo............................................... 6.9 6.9 6.1.4.5 Diagnstico da Situao Atual............................ 6.9 6.9 6.1.5 Geologia............................................................................ 6.9 6.15 6.1.5.1 Geologia Regional............................................... 6.9 6.14 6.1.5.2 Geologia da rea................................................ 6.15 6.21 6.1.6 Recursos Minerais............................................................. 6.21 6.24 6.1.7 Geomorfologia................................................................... 6.24 6.27 6.1.8 Solos.................................................................................. 6.27 6.34 6.1.8.1 Latossolos (L)...................................................... 6.28 6.33 6.1.8.2 Argissolos (P)...................................................... 6.323 6.34 6.1.8.3 Aptido Agrcola.................................................. 6.34 6.35 6.1.8.3 Susceptibilidade Eroso................................... 6.35 6.37 6.1.9 Recursos Hdricos............................................................. 6.37 6.49 6.1.9.1 Superficiais........................................................ 6.37 6.47 6.1.9.2 Subterrneos - Hidrogeologia........................... 6.47 6.49 6.1.10 Qualidade das guas......................................................... 6.50 6.59

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    6.1.10.1 Superficiais........................................................ 6.50 6.51 6.1.10.2 Subterrneas..................................................... 6.52 6.59 6.2 Meio Bitico......................................................................................... 6.60 6.133 6.2.1 Material e Mtodos............................................................ 6.60 6.65 6.2.1.1 Flora.................................................................. 6.60 6.62 6.2.1.2 Fauna................................................................ 6.62 6.65 6.2.2 Flora................................................................................... 6.65 6.98 6.2.2.1 Objetivos........................................................... 6.65 6.65 6.2.2.2 Enquadramento Fitogeogrfico......................... 6.65 2.69 6.2.2.3 Diagnstico da rea de Influncia Direta.......... 6.69 6.97 6.2.2.4 Consideraes Finais........................................ 6.97 6.98 6.2.3 Fauna................................................................................. 6.98 6.133 6.2.3.1 Mastofauna........................................................ 6.99 6.106 6.2.3.2 Avifauna............................................................ 6.106 6.120 6.2.3.3 Herpetofauna..................................................... 6.120 6.127 6.2.3.4 Ictinofauna......................................................... 6.127 6.133 6.3 Meio Socioeconmico......................................................................... 6.134 6.286 6.3.1 Material e Mtodos............................................................ 6.134 6.137 6.3.2 Insero Regional.............................................................. 6.137 6.144 6.3.3 Componente Social........................................................... 6.145 6.219 6.3.3.1 Caracterizao da rea de Influncia Indireta.. 6.145 6.164 6.3.3.2 Caracterizao da rea de Influncia Direta..... 6.164 6.200 6.3.3.3 Caracterizao da rea de Influncia Imediata 6.200 6.219 6.3.4 Componente Econmico................................................... 6.219 6.238 6.3.4.1 Caracterizao da rea de Influncia Indireta.. 6.219 6.226 6.3.4.2 Caracterizao da rea de Influncia Direta..... 6.226 6.235 6.3.4.3 Caracterizao da rea de Influncia Imediata 6.235 6.242 6.3.5 Consideraes Finais........................................................ 6.242 6.244 6.3.6 Patrimnio Histrico Contextualizao Arqueolgica..... 6.245 6.256 6.3.6.1 Sntese da Contextualizao Arqueolgica

    Regional............................................................ 6.245 6.260 6.3.6.2 Etno Histria da Regio Noroeste do Paran... 6.260 6.281 6.3.6.3 Resultados Parciais........................................... 6.282 6.286 6.3.6.4 Descrio Sucinta das reas de Ocorrncia..... 6.286 6.2907. Anlise Integrada.......................................................................................... 7.1 7.10 7.1 Introduo........................................................................................... 7.1 7.1 7.2 A Situao Ambiental da rea............................................................ 7.1 7.6 7.3 Anlise da Sensibilidade Ambiental.................................................... 7.6 7.9 7.4 Tendncias Evolutivas........................................................................ 7.9 7.108. Identificao e Avaliao dos Impactos Ambientais e Proposta de

    Medidas Mitigadoras e/ou Potencializadoras............................................... 8.1 8.52 8.1 Metodologia......................................................................................... 8.1 8.3 8.1.1 Anlise do Projeto e Seleo das Aes Impactantes do

    Empreendimento............................................................... 8.1 8.1 8.1.2 Seleo dos Fatores Impactveis...................................... 8.2 8.2 8.1.3 Elaborao da Matriz de Impactos.................................... 8.3 8.4 8.2 Descrio dos Impactos Identificados e suas Medidas Mitigadoras

    ou Potencializadoras........................................................................... 8.4 8.46 8.2.1 Impactos sobre o Meio Fsico............................................ 8.3 8.13 8.2.1.1 Impacto 1: Aumento da emisso de rudos,

    vibraes, poeiras e gases.............................. 8.4 8.5

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    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_0 Sumrio Sumrio

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    8.2.1.2 Impacto 2: Interferncias com a qualidade das guas superficiais e subterrneas............ 8.5 8.7

    8.2.1.3 Impacto 3: Incio e/ou acelerao de processos erosivos.......................................... 8.7 8.8

    8.2.1.4 Impacto 4: Carreamento de slidos e assoreamento da rede de drenagem.............. 8.8 8.10

    8.2.1.5 Impacto 5: Extrao, movimentao e deposio de solos e outros materiais............ 8.10 8.12

    8.2.1.6 Impacto 6: Instabilizao de encostas e taludes artificiais.............................................. 8.12 8.13

    8.2.2 Impactos sobre o Meio Bitico 8.13 8.24 8.2.2.1 Impacto 7: Perda de diversidade vegetal pela

    supresso da vegetao................................. 8.13 8.14 8.2.2.2 Impacto 8: Aumento da presso de

    explorao em remanescentes de vegetao nativa............................................................... 8.14 8.15

    8.2.2.3 Impacto 9: Interferncia no fluxo gnico entre remanescentes florestais................................ 8.16 8.16

    8.2.2.4 Impacto 10: Aumento do volume de informaes disponveis sobre a flora das reas afetadas................................................. 8.17 8.17

    8.2.2.5 Impacto 11: Reduo de hbitats para a fauna............................................................... 8.17 8.18

    8.2.2.6 Impacto 12: Atropelamento de animais silvestres....................................................... 8.19 8.21

    8.2.2.7 Impacto 13: Atrao de fauna s margens da rodovia pela deposio irregular de lixo................................................................... 8.21 8.22

    8.2.2.8 Impacto 14: Risco de acidentes com animais peonhentos.................................................... 8.22 8.22

    8.2.2.9 Impacto 15: Risco de comprometimento da fauna associada a cursos dgua e suas margens pelo carreamento de resduos slidos, lixo, leos e graxas e, eventualmente cargas perigosas............................................. 8.23 8.24

    8.2.3 Impactos sobre o Meio Socioeconmico........................... 8.21 8.47 8.2.3.1 Impacto 16: Aumento da oferta de postos de

    trabalho............................................................. 8.24 8.25 8.2.3.2 Impacto 17: Aumento da demanda por bens e

    servios............................................................. 8.25 8.26 8.2.3.3 Impacto 18: Aumento da renda local e das

    arrecadaes pblicas...................................... 8.26 8.28 8.2.3.4 Impacto 19: Reduo do consumo de

    combustvel e dos custos de manuteno dos veculos............................................................. 8.28 8.29

    8.2.3.5 Impacto 20: Aumento do trfego de veculos e mquinas........................................................... 8.30 8.31

    8.2.3.6 Impacto 21: Aumento do nmero de acidentes. 8.31 8.32 8.2.3.7 Impacto 22: Melhoria dos acessos vicianais..... 8.32 8.33 8.2.3.8 Impacto 23: Barateamento do frete e dos

    custos de manuteno para transporte de produtos............................................................ 8.33 8.33

  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_0 Sumrio Sumrio

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    8.2.3.9 Impacto 24: Especulao do mercado imobilirio para produo de etanol.................. 8.34 8.34

    8.2.3.10 Impacto 25: Transtorno aos moradores da rea de influncia imediata............................... 8.34 8.35

    8.2.3.11 Impacto 26: Interferncia no cotidiano da populao (1).................................................... 8.35 8.37

    8.2.3.12 Impacto 27: Interferncia no cotidiano da populao (2).................................................... 8.37 8.38

    8.2.3.13 Impacto 28: Modificao no uso do solo (1)...... 8.38 8.39 8.2.3.14 Impacto 29: Modificao no uso do solo (2)...... 8.39 8.40 8.2.3.15 Impacto 30: Desapropriao e indenizao de

    propriedades..................................................... 8.40 8.41 8.2.3.16 Impacto 31: Interferncia no cotidiano da

    populao (3).................................................... 8.41 8.42 8.2.3.17 Impacto 32: Aumento da populao masculina

    com desequilbrio populacional......................... 8.42 8.43 8.2.3.18 Impacto 33: Transtorno aos moradores da

    rea de influncia direta 8.43 8.44 8.2.3.18 Impacto 33: Interferncia com o Patrimnio

    Arqueolgico..................................................... 8.45 8.47 8.3 Matrizes de Qualificao dos Impactos Ambientais........................... 8.47 8.51 8.4 Anlise das Matrizes e Concluses.................................................... 8.51 8.529. Mapa de reas Especiais............................................................................. 9.1 9.310. Programas Ambientais................................................................................. 10.1 10.48 10.1 Programas Ambientais para o Meio Fsico......................................... 10.1 10.14 10.1.1 Programa de controle de rudos, gases e material

    particulado......................................................................... 10.1 10.2 10.1.2 Programa de controle de processos erosivos e de

    conteno de instabilidades.............................................. 10.2 10.4 10.1.3 Programa de proteo dos recursos hdricos.................... 10.4 10.6 10.1.4 Programa de reduo de acidentes na fase de obras....... 10.6 10.7 10.1.5 Programa de transporte de cargas perigosas................... 10.7 10.12 10.1.6 Programa de recuperao de reas degradadas.............. 10.12 10.14 10.2 Programas Ambientais para o Meio Bitico........................................ 10.14 10.24 10.2.1 Programa de controle de supresso vegetal..................... 10.14 10.18 10.2.2 Programa de reposio florestal........................................ 10.19 10.21 10.2.3 Programa de aproveitamento cientfico da vegetao da

    rea afetada pelo empreendimento................................... 10.21 10.22 10.2.4 Programa de controle de atropelamento de animais

    silvestres............................................................................ 10.22 10.24 10.3 Programas Ambientais para o Meio Socioeconmico........................ 10.24 10.45 10.3.1 Programa de utilizao de mo-de-obra........................... 10.24 10.26 10.3.2 Programa de comunicao social...................................... 10.26 10.28 10.3.3 Programa desapropriao................................................. 10.28 10.31 10.3.4 Sistema de comunicao destinado ao pessoal da obra.. 10.31 10.32 10.3.5 Programa de sinalizao da estrada, desvios e acessos.. 10.32 10.33 10.3.6 Programa de alojamento dos trabalhadores da obra........ 10.33 10.34 10.3.7 Programa de segurana e medicina do trabalho............... 10.34 10.38 10.3.8 Programa de educao ambiental..................................... 10.39 10.41 10.3.9 Programa de treinamento do trabalhador.......................... 10.41 10.43 10.3.10 Programa de monitoramento arqueolgico....................... 10.43 10.45 10.4 Plano Ambiental para Construo...................................................... 10.45 10.46

  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_0 Sumrio Sumrio

    vi

    10.5 Programa de Monitoramento e Gesto Ambiental............................. 10.46 10.4811. Proposio de Medidas Compensatrias..................................................... 11.1 11.412. Prognstico, Observaes Finais e Concluses.......................................... 12.1 12.3 12.1 Prognstico......................................................................................... 12.2 12.2 12.2 Observaes Finais............................................................................ 12.2 12.2 12.3 Concluses e Sugestes.................................................................... 12.3 12.313. Referncias Bibliogrficas............................................................................ 13.1 13.14 ANEXOS....................................................................................................... Anexo 1 Questionrio Meio Socioeconmico.................................. A.1 A.10 Anexo 2 Folha de Respostas Meio Socioeconmico....................... A.11 A.16 Anexo 3 Roteiro de Entrevista Meio Socioeconmico..................... A.17 A.19

  • Pavimentao BR-487/PR

    APRESENTAO

    ES

    TU

    DO

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    IM

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  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_0 Apresentao Apresentao

    I

    AAPPRREESSEENNTTAAOO

    EN G E M I N Engenharia e Geologia Ltda. apresenta o Estudo de Impacto Ambiental e

    o respectivo Relatrio de Impacto Ambiental da pavimentao da BR-467/PR Estrada da

    Boiadeira.

    O presente documento foi incluido no Contrato PD/9 n. 008/00-00, referente a

    Adequao e Atualizao de Projeto de Engenharia para Pavimentao da Rodovia BR-

    487/PR, trecho Divisa MS/PR (Porto Camargo) - Umuarama, subtrecho: Serra dos Dourados

    - Umuarama - Lote 02.

    O Relatrio est dividido em 2 volumes:

    Volume 1 Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e

    Volume 2 Relatrio de Impacto Ambiental (RIMA).

    Pinhais, agosto de 2008

  • captulo 1Pavimentao BR-487/PR

    INTRODUO

    ES

    TU

    DO

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  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_1 Introduo 1. Introduo

    1.1

    11.. IINNTTRROODDUUOO

    O presente documento contm o Estudo de Impacto Ambiental referente

    pavimentao da BR-487/PR, conhecida como Estrada da Boiadeira, no trecho entre a

    divisa MS/PR, em Porto Camargo, junto ao complexo das pontes sobre o Rio Paran e a

    Ilha dos Bandeirantes, at a PR-323, em Cruzeiro do Oeste, numa extenso de 82,16 km.

    O Estudo atende s exigncias da Resoluo CONAMA n. 001/86, com o

    levantamento das reas de influncia, no que diz respeito aos recursos naturais (fsicos e

    biticos) e ao meio antrpico (scio e econmico), com a identificao, previso e avaliao

    dos impactos, tanto positivos quanto negativos, que as obras de terraplenagem e

    pavimentao da estrada dever ocasionar. Para cada impacto identificado previsto aes

    potencializadoras ou mitigadoras. So aqui propostos, tambm, Programas Ambientais que

    devero ser implantados nas fases de pr-implantao, construo e operao da Rodovia.

  • captulo 2Pavimentao BR-487/PR

    INFORMAES GERAIS

    ES

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  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_2 Informaes Gerais 2. Informaes Gerais

    2.1

    22.. IINNFFOORRMMAAEESS GGEERRAAIISS

    22..11 IIDDEENNTTIIFFIICCAAOO DDOO EEMMPPRREEEENNDDEEDDOORR,, DDAA EEMMPPRREESSAA DDEE CCOONNSSUULLTTOORRIIAA

    AAMMBBIIEENNTTAALL EE DDAA EEQQUUIIPPEE TTCCNNIICCAA MMUULLTTIIDDIISSCCIIPPLLIINNAARR

    22..11..11 EEmmpprreeeennddeeddoorr

    EMPREENDEDOR

    Nome Departamento Nacional de Infra-Estrutura de Transportes Superintendncia Regional do DNIT no Estado do Paran

    Nmero do Registro Legal CNPJ n. 04.892.707/0020-73

    Endereo Av. Victor Ferreira do Amaral, n. 1.500 Curitiba/PR CEP 82.800-000

    Telefone/Fax (41) 3366 2266 / (41) 3266 5664

    Endereo Eletrnico [email protected]

    Representante Legal David Jos de Castro Gouva - Superintendente

    Pessoas de Contato Jos Francineudo Silva

    22..11..22 EEmmpprreessaa ddee CCoonnssuullttoorriiaa AAmmbbiieennttaall

    EMPRESA DE CONSULTORIA AMBIENTAL

    Nome ENGEMIN Engenharia e Geologia Ltda.

    Nmero do Registro Legal CNPJ 80.257.389/0001-94

    Endereo Rua Rosa Macarini, 557 Pinhais/PR CEP 83.324-420

    Telefone/Fax (41) 3668 1614 / (41) 3668 3405

    Endereo Eletrnico [email protected]

    Representante Legal Jos Luiz Pinto Muniz Diretor Tcnico

    Pessoas de Contato Ana Paula Gabriel Wosniak Geloga

  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_2 Informaes Gerais 2. Informaes Gerais

    2.2

    22..11..33 EEqquuiippee TTccnniiccaa MMuullttiiddiisscciipplliinnaarr

    Jos Antonio Urroz Lopes Gelogo, M.Sc. CREA 601-D/CE Coordenador Geral Ana Paula Gabriel Wosniak Geloga CREA 30.050-D/PR Coordenadora Executiva, Coordenadora do Meio Fsico e Geologia Srgio Augusto Abraho Morato Bilogo, Dr. CRBio 8.478-03D Coordenador do Meio Bitico e Herpetofauna Neda Mohtadi Doustdar Sociloga, M.Sc. Coordenadora do Meio Socioeconmico e Aspectos Sociais Jos Luiz Pinto Muniz Engenheiro Civil CREA 1.828-D/PR Coordenador Descrio do Empreendimento e Estudo de Alternativas de Traado Anisia Kochinski Marcondes Advogada OAB 15.584/PR Legislao Ambiental Maria Emilia Schwarz Accioly Engenheira Civil CREA 6.910-D/PR Descrio do Empreendimento, Clima, Rudo e Qualidade do Ar Camila de Vasconcelos Mller Geloga, M.Sc. CREA 79.467-D/PR Geomorfologia, Solos, Recursos Hdricos, Hidrogeologia, Qualidade da gua e Recursos Minerais Guilherme Portella Arrizabalaga Bilogo CRBio 43.482-07D Qualidade da gua Fabrcio Locatelli Trein Bilogo CRBio 45.227-07D Mastofauna Marcos Ricardo Bornschein Bilogo, M.Sc. CRBio 25.234-07D Avifauna Euclides Tom Grando Jnior Bilogo, M.Sc. CRBio 17.490-07D Ictiofauna

  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_2 Informaes Gerais 2. Informaes Gerais

    2.3

    Marise Pim Petean Biloga, Dra CRBio 34.179-07D Flora Acir Mello Jnior Engenheiro Florestal CREA 17.836-D/PR Flora Christopher Tomas Blum Engenheiro Florestal, Doutorando CREA 67.669-D/PR Flora Pyramon Accioly Engenheiro Florestal, M.Sc. CREA 76.493-D/PR Flora e Geoprocessamento Valria Villa Verde Revelis Pereira Sociloga Aspectos Sociais Ciro Andr de Moraes Economista CORECON 6.399-1 PR Aspectos Econmicos Julio Cezar Telles Thomaz Arquelogo Arqueologia Alfredo Cardeal Filho Arquelogo Arqueologia Joo Carlos Gomes Chmyz Arquelogo Arqueologia Mario Piconi Canha Neto Tcnico em Agrimensura CREA 57.840-TD/PR Estudo de Alternativas de Traado Sandra Mara Pereira de Queiroz Biloga, M.Sc. CRBio 00.337-84D Anlise Integrada, Elaborao do RIMA Osmar Pieczarka Arquiteto e Urbanista CREA 87.265-D/PR Elaborao do RIMA Programao Visual e Projeto Grfico

  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_2 Informaes Gerais 2. Informaes Gerais

    2.4

    22..22 OOBBJJEETTOO DDOO LLIICCEENNCCIIAAMMEENNTTOO,, LLOOCCAALLIIZZAAOO EE AACCEESSSSOOSS

    22..22..11 OObbjjeettoo

    Terraplenagem e Pavimentao da Rodovia BR-487/PR (Estrada da Boiadeira),

    entre a divisa MS/PR (Porto Camargo) e a PR-323, em Cruzeiro do Oeste, numa extenso

    de 82,16 km, divididos em dois lotes de projeto.

    22..22..22 LLooccaalliizzaaoo

    O segmento da Estrada da Boiadeira, em estudo, est localizado na mesorregio

    Noroeste do Estado, no Terceiro Planalto Paranaense e atravessa os municpios de

    Icarama, Umuarama, Maria Helena e Cruzeiro do Oeste (Figura 2.2.2-I).

    22..22..33 AAcceessssooss

    A mesorregio Noroeste entrecortada pelo Rio Iva, constituiu uma barreira natural

    implantao de estradas, dividindo o territrio em duas pores. Esta condio

    estabeleceu-se como diretriz s relaes intermunicipais, bem como ao prprio traado do

    seu sistema rodovirio. Assim, o que se define atualmente, em termos de estrutura viria,

    a presena de duas rodovias principais, cada qual apresentando ramificaes que

    configuram sistemas independentes e uma terceira, de ligao entre as duas: a BR-376,

    situada na poro ao norte do rio, polarizada por Paranava, cujo traado possui sentido

    leste-oeste, a PR-323, que se desenvolve no mesmo sentido e se situa na poro ao sul,

    polarizada por Umuarama e, em menor grau, por Cianorte e, a que liga Paranava a

    Cianorte (PR-492 e PR-082), que transpe o referido rio, realizando a conexo entre as

    duas (Figura 2.2.3-I).

    A BR-376 que cruza diagonalmente o Paran, em direo ao noroeste e divisa com

    o Mato Grosso do Sul, a principal ligao dessa mesorregio com as aglomeraes

    metropolitanas de Maring e Londrina, com a capital do Estado e com o litoral. Essa ligao

    se d junto a Paranava, que ocupa a poro norte do Rio Iva. Essa rodovia, denominada

    Rodovia do Caf (originalmente Estrada de Mato Grosso), foi concebida com o propsito

    inicial de promover a ligao entre o Mato Grosso e o litoral, atravs do territrio

    paranaense. A parcela da rodovia que est inserida na mesorregio apresenta-se em muito

    bom estado de conservao, segundo critrios do Departamento de Estradas de Rodagem

    do Estado do Paran (IPARDES, 2004).

  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_2 Informaes Gerais 2. Informaes Gerais

    2.5

    A PR-323, que tambm faz a ligao da mesorregio Noroeste com Maring e

    Londrina, desta vez atravs de Umuarama e Cianorte, localizadas ao sul do Rio Iva,

    encontra-se em boas condies de trafegabilidade, ao menos em seu trecho principal, de

    Maring a Umuarama. Na seqncia, a oeste de Umuarama, a situao da rodovia

    deficiente, sendo classificada, alternadamente, como regular e ruim, at Francisco Alves.

    Posteriormente, incorpora-se ao traado da BR-272, em condies consideradas muito

    boas, at alcanar Guara, na mesorregio Oeste, abrindo a possibilidade de acesso, tanto

    ao Mato Grosso do Sul, quanto ao norte do Paraguai.

    A PR-492 parte de Paranava em direo ao sul e, aps transpor o Rio Iva, atinge o

    municpio de Rondon, a partir de onde se anexa PR-082, dando acesso a Cianorte. Trata-

    se, tambm, de uma estrada em bom estado de conservao.

    Alm da BR-376 e PR-323 (que provm ligao aos plos da mesorregio Norte

    Central), as duas nicas vias em boas condies de promover a articulao direta do

    Noroeste com plos das demais mesorregies adjacentes, Centro-Ocidental e Oeste, so as

    seguintes: PR-567 e PR-558, de Cianorte a Campo Mouro e PR-182, de Francisco Alves a

    Toledo, cujo traado, praticamente, na ntegra, pertence mesorregio Oeste.

    Ainda como trechos considerados bons, a mesorregio conta com a PR-182,

    complementada pela PR-218, na poro norte, no final da BR-376, que une Santa Cruz do

    Monte Castelo a Diamante do Norte, prximo confluncia dos rios Paran e

    Paranapanema, passando, entre outras, por Loanda e Nova Londrina e parte da PR-082,

    que se bifurca em Rondon, a oeste, e a continuidade da PR-158, ao norte de Paranava,

    ambas na continuidade da j citada rodovia que une Paranava e Cianorte.

    O restante da malha viria encontra-se, de acordo com o DER/PR, em situao entre

    regular e ruim (IPARDES, 2004).

    Quanto malha de estradas municipais, ainda que todas as sedes municipais sejam

    atendidas por estradas pavimentadas, de modo geral, a mesorregio no possui uma malha

    rodoviria condizente com as dimenses geogrficas de seus municpios, havendo inmeros

    distritos precariamente atendidos por vias sem pavimentao.

  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_2 Informaes Gerais 2. Informaes Gerais

    2.6

    200000

    200000

    400000

    400000

    600000

    600000

    800000

    800000

    7200000 7200000

    7400000 7400000

    ESTADO DO PARAN

    220000

    220000

    240000

    240000

    260000

    260000

    280000

    280000

    300000

    300000

    7340000 7340000

    7360000 7360000

    7380000 7380000

    7400000 7400000

    7420000 7420000

    7440000 7440000

    ICARAMA

    UMUARAMA

    MARIAHELENA

    CRUZEIRO DO

    OESTE

    Figura 2.2.2-I Mapa de Localizao do Segmento da Estrada da Boiadeira em Estudo

  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_2 Informaes Gerais 2. Informaes Gerais

    2.7

    PR

    -486

    PR-557 PR

    -464

    PR-468

    PR

    - 180

    PR-157

    PR

    - 680

    BR-376

    PR-4

    66

    PR

    -567

    PR-478

    PR-476

    PR

    -580

    PR-47

    9

    BR-272

    PR-559

    PR-5

    61

    PR-48

    5

    PR-587

    PR

    -576

    PR

    -556

    PR

    -490

    PR-182

    PR-218 PR-930

    PR-4

    80

    PR-489

    BR

    -158

    PR-3

    23

    PR-487

    PR-577

    PR

    -477

    PR

    -467PR-082

    PR-487

    PR

    -479

    PR-323

    BR-376

    PR

    -180

    PR-490

    PR-2

    18

    PR-082

    PR-46

    6

    PR

    -485

    PR-487

    PR

    -182

    PR-55

    9PR-480

    PR

    -479

    PR

    -463

    PR

    -082

    PR-576

    PR-1

    82

    BR-487

    PR-969

    PR-0

    82

    200000

    200000

    250000

    250000

    300000

    300000

    350000

    350000

    400000

    400000

    73

    5000

    0

    73

    5000

    0

    74

    0000

    0

    74

    0000

    0

    7450

    000

    745000

    0

    750

    000

    0

    7500

    000

    N

    Diviso Municipal

    Rodovias

    Estrada da Boiadeira

    20 0 20 40 60 Km

    LEGENDA

    Figura 2.2.3-I Mapa de Acessos do Segmento da Estrada da Boiadeira em Estudo

  • captulo 3Pavimentao BR-487/PR

    CARACTERIZAO DO EMPREENDIMENTO

    ES

    TU

    DO

    DE

    IM

    PA

    CT

    O A

    MB

    IEN

    TA

    L

  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_3 Caracterizao do Empreendimento 3. Caracterizao do Empreendimento

    3.1

    33.. CCAARRAACCTTEERRIIZZAAOO DDOO EEMMPPRREEEENNDDIIMMEENNTTOO

    33..11 HHIISSTTRRIICCOO DDOO EEMMPPRREEEENNDDIIMMEENNTTOO

    No contexto do sistema virio do Estado do Paran a BR-487 (Estrada da Boiadeira)

    pretende ser o principal corredor entre as reas produtoras, principalmente a regio sul do

    Mato Grosso do Sul e as agroindstrias do Paran, at o Porto de Paranagu. uma via

    arterial, cuja funo, entre outras, a de proporcionar mobilidade ao trfego de longa

    distncia, de passagem ou gerado na regio polarizada por Umuarama, integrando uma

    grande via unindo o Mato Grosso do Sul ao Paran.

    Investimentos de grande porte foram realizados ao longo desta rodovia, destacando-

    se a pavimentao de 30 km, dos 70 km totais, da ligao Campo Mouro Cruzeiro do

    Oeste e os acessos e pontes de grande extenso para efetivar a travessia do Rio Paran,

    em Porto Camargo, obras estas j concludas. Tais investimentos fazem supor a existncia

    de uma significativa demanda por transporte rodovirio e que hoje percorre rotas

    alternativas.

    33..22 OOBBJJEETTIIVVOOSS EE JJUUSSTTIIFFIICCAATTIIVVAASS

    A entrada em operao da BR-487 tende a redistribuir os fluxos existentes e poder

    gerar outros, na dependncia da poltica de transporte que poder, por exemplo, privilegiar o

    transporte fluvial (hidrovia Tiet Paran) ou o transporte ferrovirio (Ferroeste) com ligao

    at Cascavel e dos incentivos ou subsdios que poderiam ser proporcionados pelos portos

    que competem pelas cargas.

    Com relao gerao de trfego, esta ligao aumentaria as foras de atrao

    entre o sul do Mato Grosso do Sul e cidades como Maring e Londrina, grandes centros de

    prestao de servios de comercializao de produtos agrcolas, educao, etc., alm de

    uma ligao rpida com a capital do Estado, Curitiba.

    Previamente ao projeto, o extinto DNER (atual DNIT) executou estudo de viabilidade,

    que definiu a demanda na rodovia, utilizada pelo projeto.

  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_3 Caracterizao do Empreendimento 3. Caracterizao do Empreendimento

    3.2

    33..22..11 AAssppeeccttooss GGeerraaiiss

    O governo federal tomou a deciso de prosseguir com a implantao e pavimentao

    da BR-487 no trecho em anlise. A rodovia BR-487 um eixo diagonal, um corredor

    destinado a unir, como foi visto, a regio sul do Estado do Mato Grosso do Sul, com plos

    de servio e agro-industriais do Paran. Se as condies geomtricas deste eixo forem

    adequadas, mantendo-se baixos os custos operacionais dos caminhes, ele se tornar um

    eixo atrativo e poder causar uma redistribuio do trfego de caminhes na rede

    rodoviria, reduzindo custos de transporte. Esta reduo de custos, decorrente dos

    investimentos que venham a ser realizados, gerar renda. Por outro lado, a presena da

    rodovia um incentivador de investimentos privados que passam a contar com uma melhor

    logstica.

    A premissa ento que, levando-se em considerao os investimentos j efetuados,

    e os objetivos pretendidos, o trecho de rodovia em anlise dever ser construdo com

    satisfatrias caractersticas geomtricas, quais sejam aquelas de rodovia Classe IB, do

    sistema de classificao do DNIT, que o padro usual das rodovias federais troncais. O

    emprego de geometria mais modesta retiraria da rodovia, a sua funo primordial, que a

    de um eixo de relativamente baixo custo operacional e eliminaria, conseqentemente, a

    atrao exercida sobre diversos pares de origem e destino de viagens.

    certo que a atividade de transporte essencial para o desenvolvimento econmico,

    social e dos nveis de bem estar, nos sistemas de produo atuais, em que a especializao

    e a diviso do trabalho so profundas. O transporte cria utilidade para produtos que de outra

    forma, afastados dos consumidores, no teriam valor econmico e no seriam produzidos.

    Entretanto, a implantao e a operao de rodovias causam impactos ambientais adversos.

    Assim sendo, h necessidade de avaliar, mitigar, compensar impactos. Cientistas,

    engenheiros e polticos, principalmente na Europa e nos Estados Unidos, tm se unido na busca de

    conhecimentos, princpios e procedimentos a serem utilizados em projetos rodovirios, visando

    conservar a biodiversidade, quer seja reduzindo os acidentes com fauna, quer aumentando as reas

    de vegetao natural nas faixas de domnio ou quer diminuindo os efeitos barreira e evitao, visando

    diminuir a poluio do ar e da gua, compensar impactos no passveis de mitigao e recompor a

    paisagem. (ROMANINI, 2001).

  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_3 Caracterizao do Empreendimento 3. Caracterizao do Empreendimento

    3.3

    33..22..22 AAlltteerrnnaattiivvaass LLooccaacciioonnaaiiss

    O prosseguimento da rodovia BR-487/PR de Cruzeiro do Oeste em direo

    travessia do Rio Paran, em Porto Camargo, na Divisa PR/MS, apresenta, em termos de

    traado (locacionais), diversas possibilidades. As alternativas que foram estudadas esto

    apresentadas no mapa 1:100.000 (Figura 3.2.2.2-I, no final deste captulo), denominado

    ALTERNATIVAS DE TRAADO. Os dois lotes, 1 e 2 (de oeste para leste), a que o mapa faz

    referncia, correspondem aos lotes de projeto e tambm, de construo. A descrio dessas

    alternativas de traado se far de leste para oeste, iniciando-se, portanto, pelo lote 2.

    Entre Cruzeiro do Oeste e a travessia do Rio Corimbat foram analisadas duas

    alternativas. Com ponto de partida em Cruzeiro do Oeste, a Alternativa 1 do Lote 2 (linha

    verde) d prosseguimento fsico ao trecho Campo Mouro - Cruzeiro do Oeste, cruzando a

    PR-323 nesta ltima cidade e, necessitando, para sua implantao, de mudana no atual

    traado do trecho Campo Mouro Cruzeiro do Oeste, nas proximidades desta rodovia

    estadual. Cerca de 18 km adiante, o traado, como indicado no Mapa, encontra com a

    Alternativa 2 (linha azul), prximo ao Rio Corimbat. Este segmento desenvolve-se sobre

    terreno virgem, com topografia fortemente ondulada e com vales encaixados. A implantao

    envolveria grandes volumes de terraplenagem e o traado atravessaria terreno fortemente

    ondulado, resultando na necessidade de utilizao de rampas fortes e longas e com

    terceiras faixas. Por se desenvolver em terreno virgem, toda a faixa de domnio teria de ser

    desapropriada, tornando improdutivas, terras hoje exploradas por atividades agropecurias.

    de se observar, por outro lado, que toda a regio est cortada por uma malha viria

    constituda por estradas vicinais orientadas em sentido paralelo ao dos talvegues. Este fato

    bastante expressivo em termos de explicar a dificuldade de deslocamentos segundo a

    direo que seria a da nova rodovia e por mostrar que a nova implantao desestruturaria

    diversas propriedades rurais. Por esses motivos a empresa projetista recomendou o

    abandono deste segmento.

    A Alternativa 2 do Lote 2 (linha azul) aproveitaria, aproximadamente 12 km da PR-

    323, que apresenta excelentes condies geomtricas e de traado e cujo pavimento

    encontrava-se, poca da elaborao do projeto, em bom estado. Do km 0, no

    entroncamento com a PR-323, at o Rio Corimbat, esta Alternativa desenvolve-se, por

    aproximadamente 7 km (com eventuais retificaes), sobre a antiga servido da Estrada

    Boiadeira, em condies satisfatrias de traado. Do Rio Corimbat at o entroncamento

    com a PR-580 (extenso de aproximadamente 22 km), seguido o traado bsico da

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    Obra 551_487_3 Caracterizao do Empreendimento 3. Caracterizao do Empreendimento

    3.4

    Estrada Boiadeira, em regio de topografia ondulada e, em algumas extenses, fortemente

    ondulada, como ocorre na travessia do Ribeiro Piava, que obrigou o traado a abandonar a

    linha da Estrada da Boiadeira (em tracejado vermelho) para encontrar melhores condies

    de travessia. Apesar do terreno fortemente ondulado em alguns segmentos, ser possvel

    implantar, nesta extenso (entre o PR-323 e a PR-580), uma rodovia de excelentes

    caractersticas tcnicas. O eixo desta Alternativa contorna Umuarama pelo norte, distante da

    aglomerao urbana, cerca de 10 km. Por outro lado, as condies de acesso a Umuarama

    sero adequadas, tanto a leste (PR-323) e oeste (PR-580), como pelo norte (PR-482).

    Resumindo, a Alternativa 2 exigiria, at a PR-580, a implantao de,

    aproximadamente, 29 km, com intersees em desnvel com as rodovias estaduais 323, 482

    e 580. Em termos de extenso de percurso, desde Cruzeiro do Oeste at a PR-580, a

    distncia seria de 41 km.

    A Alternativa 3 (linha amarela), a que mais se aproxima do traado do projeto

    existente, executado nos anos 1970 pela empresa PROENGE (linha magenta), quando as

    rodovias estaduais no haviam ainda sido construdas e a regio apresentava carter rural.

    O traado original desse projeto, na passagem por Umuarama, no pode mais ser seguido

    em razo da criao de uma rea de proteo ambiental, a APA do Ribeiro Piava,

    manancial utilizado pelo Municpio, de modo que hoje, teria de ser deslocado para o sul,

    mais prximo da cidade de Umuarama. Esta Alternativa compete diretamente com a 2 (linha

    azul). Deve-se destacar que a travessia urbana de Umuarama se estende, praticamente,

    desde o cruzamento com a PR-482 at o final da passagem pelo bairro Parque das

    Jaboticabeiras (Zona de Controle Ambiental), quase 10 km adiante. A idia, no caso da

    opo por esta Alternativa, seria a de segregar o trfego de passagem, nesse segmento,

    com um adequado esquema de controle de acesso. Em grande parte da extenso da

    travessia, estradas e avenidas seriam aproveitadas e vrias intersees e vias laterais,

    construdas, para evitar interferncia do trfego local com o de passagem. Um segmento

    dessa travessia, de aproximadamente 1,5 km, correria por trecho virgem, exigindo

    desapropriao por todo o comprimento e largura da faixa de domnio. As pistas de vias

    existentes que seriam aproveitadas teriam de ser reforadas para suportar o novo

    carregamento e remodeladas, para atender s normas de projeto geomtrico do DNIT para

    rodovia classe IB. Os segmentos das rodovias estaduais PR-482 e PR-580, aproveitados, se

    enquadram nesta situao. Desapropriaes, alm daquelas do trecho virgem, seriam

    necessrias.

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    Obra 551_487_3 Caracterizao do Empreendimento 3. Caracterizao do Empreendimento

    3.5

    Efeitos negativos como o aumento do nvel de rudos, de emisso de gases e da

    probabilidade de ocorrncia de acidentes devido interao entre o trfego de passagem e

    o local (apesar da segregao), afetariam, de forma mais acentuada que no caso da

    Alternativa 2, a populao urbana.

    Depois do bairro Parque das Jaboticabeiras, a Alternativa 3 corre em cima da rodovia

    PR-580 existente, at o ponto final do segmento em anlise, no cruzamento da linha azul

    com a PR-580, com o objetivo de aproveitar a infra-estrutura existente. Este aproveitamento,

    entretanto, na verdade seria falacioso, pois o pavimento existente teria de ser alargado e

    reforado, os acostamentos, de ser implantados e a plataforma de terraplenagem, alargada.

    Toda a drenagem superficial teria de ser refeita e os bueiros prolongados. A faixa de

    domnio seria alargada, dos atuais 15 ou 20 m para 70 m, com graves repercusses sobre

    as reas lindeiras, parcialmente ocupadas. Alteraes de rampas e de raios de curvas de

    concordncia vertical, necessrios adequao s normas de projeto, levariam perda do

    pavimento existente. Os trabalhos de construo interfeririam com o trfego existente e, ao

    final, como resultado, ter-se-ia uma nova rodovia, praticamente sem aproveitamento da

    existente. No caso da opo pela Alternativa 2 (azul), a rodovia PR-580 seria mantida

    intacta e uma segunda rodovia implantada.

    Um resumo de extenses apresentado na Tabela 3.2.2-a.

    Tabela 3.2 2-a: Resumo de Dados para Efeito Comparativo (Percurso Cruzeiro do OestePR 580)

    Alternativa (*)

    Construo Nova

    Reconstruo

    Rodovia existente PR-

    323 (aproveita-

    mento)

    Percurso total

    Observaes

    2 (azul) 29,9 km

    (7 km no implantados e

    22,9 km j implantados e no

    pavimentado)

    - 12,0 km 41,9 km A reconstruo inclui alargamentos, reforos e melhoramentos de via existente.

    A construo inclui obras para controle de acesso e para segregao do trfego de passagem e desapropriao em rea urbana ou semi-urbana

    3 (amarela) 6,0 km no implantado

    28,5 km

    12,0 km 46,5 km

    (*) A alternativa 1 no foi considerada em razo do exposto no incio deste item.

    Considerando os fatos expostos, a Alternativa 2 (azul), no segmento analisado (PR-

    323 PR-580) superior outra (antes so coincidentes). Observar que os custos de

    reconstruo se aproximam dos de construo nova, pelo baixo aproveitamento da via

    existente, pelas obras de controle de acesso e pela desapropriao na travessia urbana de

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    3.6

    Umuarama. H tambm um ganho significativo de custo de operao, pela economia de 3

    km de percurso proporcionado pela Alternativa 2 (azul).

    Haveria, entretanto, duas restries Alternativa 2, referindo-se, a primeira delas,

    ao fato de que a mesma est localizada no limite norte da rea de Proteo Ambiental

    (APA) do Ribeiro Piava que, segundo a Prefeitura de Umuarama, deve ser ampliada, para

    o norte. Este fato, no entanto, no grave. A APA no ser ocupada e os problemas que

    normalmente surgem em reas urbanas, como desenvolvimento de comrcio, servios,

    habitaes irregulares, depsitos de lixo, etc. no so, portanto, esperados. Problemas de

    eroso e assoreamento tambm no ocorrero, sendo contidos pelas solues de projeto,

    empregadas. Convm lembrar, por exemplo, que, nos Estados Unidos, mais de 600 mil

    quilmetros de rodovias se desenvolvem em florestas nacionais preservadas.

    A segunda restrio diz respeito ocorrncia de acidentes com cargas perigosas,

    lquidas. Mas, sob este aspecto, a Alternativa 3 (amarela) mais crtica por se situar a

    montante da azul, praticamente nas cabeceiras do Ribeiro Piava e da APA. De qualquer

    modo, dispositivos de conteno so previstos no projeto.

    Por estas razes o projeto, no trecho analisado, se desenvolveu segundo a

    Alternativa 2, a linha azul.

    Analisando-se o segmento seguinte, PR-580 - Porto Camargo, verifica-se que a

    Alternativa 2, linha azul desenvolve-se em terreno virgem at depois da passagem pelo

    distrito de Santa Eliza. Deste ponto, at praticamente o entroncamento com a PR-082,

    desenvolve-se sobre implantao existente, coincidindo, como se ver, com a Alternativa 3

    (linha amarela). A ocorre uma deflexo para a esquerda e a rodovia passa a se orientar-se

    em rumo quase leste oeste, em terreno virgem, passando ao sul de Icarama, at se

    encaixar (ponto final) em via existente, que d acesso a Porto Camargo, ponte sobre o

    Ribeiro dos Veados e ao complexo da travessia do Rio Paran.

    A Alternativa 3, linha amarela, de acordo com a sua concepo de aproveitamento

    de rodovias existentes, prossegue pela PR-580 at girar, esquerda, para Santa Eliza. A

    partir da, coincide com a linha azul, at o entroncamento com a PR-082 (sobre implantao

    existente). Prossegue ento pela PR-082 at o acesso a Icarama. Deste ponto em diante o

    traado novo, contornando Icarama pelo norte, at se encaixar novamente na PR-082 e,

    prosseguindo por ela, at o final.

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    3.7

    Neste segundo trecho, como no primeiro, a opo foi tambm pela Alternativa 2 em

    razo de argumentos anlogos aos anteriores, mas reforados pelo fato de que, neste

    segmento, o relevo mais suave que no primeiro, o que facilita a construo de uma nova

    rodovia, de menor extenso e percurso, ao mesmo tempo em que se preserva as rodovias

    estaduais e vicinais, existentes, cujo aproveitamento, como se viu, seria fictcio.

    O resumo da comparao entre as alternativas 2 e 3 apresentado na Tabela 3.2.2-b.

    Tabela 3.2.2-b: Resumo comparativo das Alternativas 2 e 3 (Entronc. PR-323 Porto Camargo)

    Alternativa 2 Alternativa 3

    Extenso de Construo Nova

    82,2 km (38 km no implantados e 44,2 km j implantados e no pavimentados)

    34,9 km

    Extenso de Reconstruo - 57,5 km

    Extenso de Percurso Entronc. PR-323 Porto Camargo

    82,2 km (lotes 1 e 2 projetados) 92,4km

    Vantagens Menor percurso Menos custo de desapropriao-

    alargamento-margens no ocupadas

    Construo sem interferncia com o trfego Menor ocorrncia de acidentes (por menor

    interferncia obra x usurio x pedestre)

    Menor rea de contaminao em caso de acidente com carga perigosa

    Possibilidade de construo do Contorno Norte de Umuarama

    Ao final se contar com 2 rodovias (mais um contorno)

    Projeto de engenharia concludo

    Topografia plana, com aproveitamento de estradas existentes (reconstruo)

    Desvantagens Distncia de Umuarama (10 km, 3 acessos) Terreno mais ondulado

    Maior percurso (Cruzeiro do Oeste-Porto Camargo)

    Maior nmero de intersees Vias laterais (segregao/segurana)

    passagem em rea urbana

    Reconstruo PR-082/PR-580/ruas (avenidas)

    Terraplenagem para alargamento de pista de rolamento

    Construo de acostamentos Reforo/alargamento pavimento Perda da rodovia para melhoria em perfil Novos sistemas de drenagem,

    sinalizao, obras complementares

    Novas OAES ou alargamento/reforo Praticamente construo nova Interferncia construo-trfego Desapropriao na passagem por

    Umuarama

    Desapropriao para alargamento das margens (margens ocupadas)

    Ao final, uma nica rodovia Elaborao de novo projeto de

    engenharia

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    Obra 551_487_3 Caracterizao do Empreendimento 3. Caracterizao do Empreendimento

    3.8

    33..22..33 AAlltteerrnnaattiivvaass TTccnniiccaass

    Considerando-se o eixo selecionado, rodovias de diversas caractersticas

    geomtricas poderiam ser projetadas e implantadas, mas a seleo efetuada pelo DNIT, foi

    a de uma rodovia Classe IB, em terreno ondulado: B porque se trata de uma rodovia de

    pista simples, e, terreno ondulado, porque assim que se apresenta a orografia ao longo do

    traado selecionado. Essa classe a classe usual em rodovias federais e a seleo teve a

    ver com a funo atribuda BR-487, qual seja, a de um eixo destinado, essencialmente, ao

    trfego de longa distncia, embora sem deixar de atender s regies atravessadas. Foi

    considerando esta classificao que o projeto foi desenvolvido ao longo do eixo selecionado.

    Alternativas tcnicas de geometria mais restrita, como menor largura da plataforma

    de terraplenagem, da pista de rolamento, dos acostamentos, rampas mais ngremes, raios

    de curvatura menores, enfim, menores velocidades diretrizes, poderiam ser projetadas, mas

    a finalidade e os objetivos desejados com a rodovia no seriam alcanados e, no haveria,

    nesse caso, motivo, para implant-la visto que a regio j razoavelmente servida por

    algumas estradas vicinais pavimentadas.

    De qualquer modo, dentro do padro estabelecido, de rodovia classe IB, ao longo do

    eixo selecionado, h ainda bastante liberdade para o projetista detalhar o projeto, buscando

    torn-lo tcnica e ambientalmente, o mais adequado. Possibilidades alternativas esto

    sempre presentes e vale a a experincia e o bom senso do projetista e da equipe de projeto

    que definem limites de variao, recomendveis.

    33..22..44 AAlltteerrnnaattiivvaass EEccoonnmmiiccaass

    A implantao e a pavimentao do trecho do Rio Paran at Cruzeiro do Oeste

    constitui parte dos trabalhos necessrios concretizao do corredor antes referido,

    melhorando as condies de acesso da regio sul de Mato Grosso do Sul a Umuarama,

    Maring e Londrina. Esse corredor estar, tambm, funcionando, em direo a Ponta

    Grossa, Curitiba e Paranagu, com a concluso do trecho Cruzeiro do Oeste Campo

    Mouro, embora devam ser implantados, ainda, outros segmentos, mais ao sul e,

    melhorados, alguns trechos j existentes. Dever ocorrer, ento, ao longo do perodo de

    projeto, na medida em que se realize o remanejamento do trfego na rede rodoviria

    afetada com a implantao do corredor, reduo de custos de transporte, que se constituem

    nos ganhos econmicos gerados pelo empreendimento. Isto equivale a dizer-se que menos

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    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_3 Caracterizao do Empreendimento 3. Caracterizao do Empreendimento

    3.9

    recursos dos usurios tero que ser despendidos na atividade transporte e essas economias

    podero ser aplicadas em consumo, poupana e indiretamente, em novos investimentos,

    gerando, assim, efeito multiplicador na economia. Os ganhos auferidos pelos usurios,

    advindos do empreendimento, devero suplantar os investimentos realizados, para que as

    taxas de retorno obtidas sejam maiores que um valor mnimo fixado, que tem sido,

    usualmente, igual ou maior que 12%.

    Em termos tcnico-econmicos, nenhuma alternativa vivel, que suplantasse

    estudada, foi detectada.

    33..22..55 AAlltteerrnnaattiivvaass SScciioo--AAmmbbiieennttaaiiss

    O desenvolvimento social , em parte, conseqncia do crescimento econmico. Na

    medida em que uma rodovia contribui para o aumento da atividade econmica, ela tambm

    favorecer o desenvolvimento social, pois, localmente, ela facilita a realizao, pela

    populao, de suas diversas atividades sociais e econmicas, comunicao, educao,

    sade, compras, vendas, etc., alm de atender aos anseios do pas por transportes.

    Partindo-se do princpio de que quanto mais desenvolvida for uma sociedade mais

    organizada ela ser, na defesa do meio ambiente e quanto mais ordenado o uso do solo,

    melhor ser qualidade de vida, segue-se que ainda que ambientalmente a rodovia possa ser

    impactante, h que achar-se a melhor maneira de constru-la com um mnimo de danos ao

    meio ambiente e s populaes lindeiras. Conforme descrito em 3.2.2.2, a busca desse

    desideratum foi o que guiou a execuo do traado de projeto, no tendo sido encontrada

    alternativa melhor do ponto de vista tcnico e scio-ambiental.

    33..22..66 AA HHiipptteessee ddaa NNoo--IImmppllaannttaaoo ddoo EEmmpprreeeennddiimmeennttoo

    A no implantao uma possibilidade que sempre deve ser considerada, sendo

    vrias, as razes que podem levar esta linha de ao, ou melhor, de no ao. Pode ser

    que se constate, em presena de escassez de recursos, que existam investimentos mais

    prioritrios e urgentes, mesmo dentro da rea de transportes. Por exemplo, desviando

    recursos do setor rodovirio para o de aeroportos, ou de portos, ou de ferrovias, ou ainda

    para outras rodovias. Pode ser tambm que sejam detectados, pelos estudos, aspectos

    ambientais, que mostrem a inviabilidade da implantao da rodovia.

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    Obra 551_487_3 Caracterizao do Empreendimento 3. Caracterizao do Empreendimento

    3.10

    Diversos fatores de natureza as mais variadas podem levar a no implantao, ou ao

    retardamento da implantao de um trecho virio. No caso do trecho Campo Mouro -

    Cruzeiro do Oeste, que se iniciou na dcada de 1990 e no foi concluda, os recursos

    aplicados, em parte, se perderam e, em parte, permanecem ociosos. Esse fato resultou, no

    s em perdas econmico-financeiros e scio-ambientais, como propiciou a ocorrncia de

    impactos enormes na regio, cujos solos frgeis foram expostos e no protegidos,

    posteriormente, pela pavimentao e obras complementares usuais nas rodovias:

    simplesmente permaneceram expostos ao aceleramento de processos erosivos, ao mesmo

    tempo em que seus cursos dgua eram assoreados pelo material carreado do leito estradal

    abandonado, o que levou, inclusive, o Ministrio Pblico acionar o DER/PR. Isto sem falar-

    se nos transtornos e problemas para a populao local.

    Assim sendo, a concluso do trecho, na atual situao e dentro de critrios tcnico-

    conservacionistas, constitui-se, de certa forma numa medida mitigadora eficiente e muito

    mais econmica do que tentar reparar os danos causados pelo seu anterior abandono, por

    outros procedimentos.

    33..33 CCAARRAACCTTEERRSSTTIICCAASS TTCCNNIICCAASS DDOO EEMMPPRREEEENNDDIIMMEENNTTOO

    33..33..11 IInnffoorrmmaaeess BBssiiccaass

    O projeto da rodovia BR-487/PR, no trecho compreendido entre a divisa com MS/PR

    e Cruzeiro do Oeste, com extenso de 82,16 km foi executado em 2 lotes, sendo:

    Lote 1 executado pela Empresa NATEEC Planejamento e Servios, compreendendo o subtrecho desde a divisa MS/PR at Serra dos

    Dourados, com extenso de 44,24 km, em maro de 2002.

    Lote 2 executado pela Empresa ENGEMIN Engenharia e Geologia Ltda, ao longo do subtrecho compreendido entre Serra dos Dourados e

    Cruzeiro do Oeste, numa extenso de 37,92 km, em setembro de 2002.

    3.3.1.1 Lote 1 - Divisa MS/PR - Serra dos Dourados

    O trecho se inicia na interseo do acesso ao complexo de pontes sobre o Rio

    Paran, com o acesso ao distrito de Porto Camargo e segue em direo ao sul da cidade de

    Icarama, numa extenso de 19,3 km, onde retoma o traado j implantado, at alcanar o

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    Obra 551_487_3 Caracterizao do Empreendimento 3. Caracterizao do Empreendimento

    3.11

    distrito de Serra dos Dourados a 24,94 km, ponto de interseo com o final do Lote 2, objeto

    do outro projeto. A extenso total projetada foi 44.245,87 m, com trmino na estaca

    2.212+5,87m.

    Est previsto um contorno para Icarama, passando ao sul da cidade, cruzando a

    PR-485, na ligao entre Icarama e Alto Paraso ao contrrio do que ocorre atualmente,

    quando a PR-082 cruza o permetro urbano de Icarama utilizando-se de via local. Do

    mesmo modo, para a travessia de Santa Eliza est previsto contorno, que se dar pelo lado

    oeste da cidade. Esta filosofia de contornos nas principais concentraes urbanas, ao longo

    do traado, possibilitar a implantao do traado sem a necessidade de vias laterais.

    Neste segmento est prevista uma interseo em desnvel, do tipo diamante, no

    cruzamento com a PR-082/PR-485 (Acesso Vila Alta, atual Alto Paraiso). Esto, tambm

    previstas, ao longo do projeto as seguintes intersees em nivel:

    No acesso Porto Camargo: incio do trecho (acesso-tipo com rtula vazada);

    No acesso Xambr I (acesso simples com canteiros laterais);

    No acesso Xambr II (acesso simples com canteiros laterais) e

    No acesso Santa Elisa (acesso esquerda com canteiro central).

    As caractersticas tcnicas bsicas estabelecidas para o projeto geomtrico foram:

    velocidade diretriz.......................................................................100 km/h

    distncia mnima de visibilidade de parada................................155 m

    superelevao mxima...............................................................10%

    raio mnimo de curva horizontal..................................................345 m

    rampa mxima.............................................................................5,86%

    largura da faixa de rolamento......................................................3,60 m

    largura das terceiras faixas..........................................................3,10 m

    largura dos acostamentos, inclusive das terceiras faixas............2,50 m

    largura da plataforma de terraplenagem (cortes).........................13,70 m

    largura da plataforma de terraplenagem (aterros)........................15,00 m

    largura da faixa de domnio...........................................................70 m

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    Obra 551_487_3 Caracterizao do Empreendimento 3. Caracterizao do Empreendimento

    3.12

    Os levantamentos topogrficos foram efetuados com o emprego de Estao Total,

    com uma poligonal base materializada em campo e amarrada atravs de marcos

    devidamente identificados.

    Os fatores de empolamento (volume de corte/volume de aterro) adotados foram:

    1. categoria: 1,30;

    2. categoria: 1,30 e

    3. categoria: 1,53.

    Os volumes obtidos foram:

    cortes: 1.247.174 m (compensao de volumes) e 1.617.882 m (emprstimo);

    aterros: 2.895.013 m e

    escavao mdia: 65.430 m/km.

    Nos segmentos em corte e aterro com altura superior a 8,00 m, foram previstas

    banquetas. Os materiais de terraplenagem excedentes ou inadequados para aterros

    devero ser transportados para bota-foras.

    Para subsidiar o clculo do nmero N, representativo do trfego existente, foram

    efetuadas contagens de veculos, prximo a cidade de Icarama, que resultaram num N a

    adotar, fora o projeto, de 1,2 x 10 7, correspondendo a um perodo de projeto de 15 anos.

    Embora existam ocorrncias de material rochoso no subleito (entre as estacas 347 e

    367 e entre as estacas 417 e 436), estas so de natureza sedimentar e no atendem aos

    parmetros de dureza, forma e durabilidade para fins de utilizao na obra, alm de

    apresentarem alto grau de lamelaridade, baixa durabilidade e serem recobertos por solo

    arenoso, at uma profundidade mdia de 10 m, o que tornaria invivel, economicamente, a

    extrao da rocha s. As ocorrncias indicadas como fontes de agregados para a

    construo esto localizadas em So Tom e Palotina, distantes, aproximadamente, 150 km

    do trecho.

    Os solos derivados do arenito Caiu enquadram-se principalmente no grupo A-2-4 e,

    eventualmente A-4, apresentando valores de suporte adequados para utilizao em

    camadas de base e sub-base, misturados com cimento.

  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_3 Caracterizao do Empreendimento 3. Caracterizao do Empreendimento

    3.13

    Embora tenham sido estudadas diversas jazidas ao longo da rodovia, foi indicada a

    jazida J-01 localizada no km 17,70 a partir de Porto Camargo, que corresponde a estaca

    885 do lote 1 de projeto, para utilizao nas camadas de base e sub base do pavimento. O

    areal indicado localiza-se em Porto Camargo, no incio do traado.

    O pavimento dimensionado resultou:

    CBUQ (faixa B binder): 6,00 cm;

    CBUQ (faixa C): 4,00 cm;

    CBUQ (faixa B binder): 6,00 cm (acostamento);

    Base (solo-cimento CP=7%): 15,00 cm e

    Sub-base (solo melhorado com cimento CP=4%): 15,00 cm

    O estudo das vazes das bacias de contribuio para dimensionamento das obras

    de drenagem foi feito pelo Mtodo Racional (bacias com rea at 5 km2), pelo Mtodo

    Racional Corrigido (bacias com rea entre 5 e 10 km2) e pelo Mtodo do Hidrograma

    Unitrio Triangular (bacias com reas entre 10 e 2.500 km2) .

    Entre as obras assim dimensionadas, bueiros tubulares e galerias celulares, ao longo

    da linha de projeto, destacam-se, como de maior porte:

    na estaca 914: BTCC (Bueiro triplo celular de concreto) 2,00 x 2,00 m;

    na estaca 966+10: BTTC (Bueiro triplo celular de concreto) 2,00 x 2,00 m;

    na estaca 1226: BSCC (Bueiro simples celular de concreto) 3,00 x 3,00 m;

    na estaca 1944: BDTC 2,00 x 2,00 m (Bueiro duplo celular de concreto) e

    na estaca 2047: BTTC 2,50 x 2,50 m (Bueiro triplo celular de concreto).

    Para escoamento da drenagem superficial foram previstas sarjetas e meios-fios de

    concreto, dissipadores, caixas coletoras e galerias de guas pluviais. Para a drenagem

    profunda foram previstos drenos profundos longitudinais e drenos rasos transversais.

    Para a sinalizao foram seguidas as normas adotadas pela Diviso de Engenharia e

    Segurana de Trnsito DEST/DNER e os Manuais de Sinalizao do DNER e do

    DENATRAN. Foram indicadas pinturas de sinalizao horizontal e placas de sinalizao

    vertical.

  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_3 Caracterizao do Empreendimento 3. Caracterizao do Empreendimento

    3.14

    O projeto de obras complementares previu, alm de remoo e implantao de

    cercas, a colocao de bolsas de fibras preenchidas com concreto, montadas sobre um

    colcho de mesmo material, como conteno nos taludes de aterro, para impermeabiliz-los

    em perodos de cheias do Rio Paran, entre as estacas 0 e 24+10. Estas bolsas de fibras

    tambm sero utilizadas nas galerias celulares e travessias de animais (estacas 4, 71 e

    105).

    Foi projetado um viaduto com vo de 35,00 m e 3 muros em terra armada, sendo 2

    com extenso de 22,50 m e um com 31,50 m, com altura variando de 0 a 6,00 m, na

    interseo de acesso Alto Paraso (na poca do projeto, Vila Alta).

    Para os taludes de cortes e aterros prevista proteo vegetal atravs de

    hidrossemeadura. A jazida de solos (J-01 km 38,7), aps reconformada, alm da proteo

    vegetal atravs de hidrossemeadura, dever ser drenada (valetas VPC 01) e receber plantio

    de rvores e arbustos. Da mesma forma, os emprstimos laterais, a serem executados

    como alargamento de cortes, tero sua rea de fundo revegetado atravs de

    hidrossemeadura. As reas de instalao do canteiro de obras (acampamento e usina),

    aps desmobilizadas, sero devidamente reconformadas, drenadas e devero receber

    proteo vegetal (hidrossemeadura) e plantio de rvores e arbustos. Nas reas das

    intersees com baixas declividades, foi prevista a colocao de grama em leivas.

    3.3.1.2 Lote 2 - Serra dos Dourados - Cruzeiro do Oeste

    O traado deste segmento inicia em Serra dos Dourados, na chamada Estrada

    Boiadeira, seguindo em terreno virgem at a PR-580 (acesso Umuarama); deste ponto em

    diante, segue o traado da Estrada Boiadeira, com pequena variante na travessia do

    Ribeiro Piava. A partir deste ltimo ponto, segue em terreno de servido da antiga

    Boiadeira at alcanar a PR-323, perfazendo uma extenso total de 37,92 km.

    O trecho em projeto cruza duas rodovias estaduais pavimentadas, a PR-482 e a PR-

    580 e entronca com uma terceira, a PR-323, sendo que, nestes cruzamentos, foram

    previstas intersees em nveis separados. Na PR-482 e PR-580 as intersees projetadas

    foram do tipo diamante e na PR-323, do tipo trombeta, com passagem superior da BR-487.

    Essas trs intersees proporcionaro acesso Umuarama por vias pavimentadas.

  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

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    Obra 551_487_3 Caracterizao do Empreendimento 3. Caracterizao do Empreendimento

    3.15

    Alm dessas intersees, est prevista uma interseo em nvel, no permetro

    urbano de Trs Placas dando acesso a outras localidades, dispondo de canteiro central e,

    permitindo todos os sentidos de trfego, inclusive retornos.

    As caractersticas tcnicas bsicas estabelecidas para o projeto geomtrico deste

    lote foram:

    velocidade diretriz.....................................................................100 km/h

    declividade transversal em tangente........................................3%

    distncia mnima de visibilidade de parada..............................155 m

    superelevao mxima.............................................................10%

    raio mnimo de curva horizontal................................................345 m

    raio mnimo para curvas verticais convexas.............................5.800 m

    raio mnimo para curvas verticais cncavas.............................3.600 m

    rampa mxima..........................................................................4,50%

    largura da faixa de rolamento...................................................3,60 m

    largura das terceiras faixas.......................................................3,60 m

    largura dos acostamentos, inclusive das terceiras faixas.........2,50 m

    largura da plataforma de terraplenagem (cortes)......................14,70 m

    largura da plataforma de terraplenagem (aterros).....................14,20 m

    largura da faixa de domnio........................................................70 m

    Como na regio predominam os arenitos da Formao Rio Paran (Grupo Caiu),

    (vide Item 6.1.5) configura-se que a maior parte da escavao ser em material de 1.

    categoria, de pouca ou nenhuma plasticidade e classificao HRB A-2-4 ou A-3. Os valores

    individuais dos CBR's encontrados so elevados, porm sofrem queda acentuada quando o

    teor de umidade ultrapassa, mesmo que levemente, o teor timo. Devero ser encontrados,

    tambm, materiais classificveis em 2. categoria (solos compactos/rocha arentica alterada)

    e, excepcionalmente, com dureza ou trabalhabilidade que a levem a ser classificada como

    de 3. categoria. No entanto, uma quantidade residual de material de terceira foi considerada

    nos quantitativos.

  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_3 Caracterizao do Empreendimento 3. Caracterizao do Empreendimento

    3.16

    Para compor as camadas de aterro foi selecionada uma jazida, localizada prxima ao

    eixo, entre os quilmetros 66+249 e 66+740, a partir de Porto Camargo, que corresponde a

    estaca 1100 do lote 2 de projeto, possuindo volume suficiente para a produo prevista de

    solo cimento e de solo melhorado com cimento. O teor de cimento em peso, determinado

    para a mistura solo cimento, foi de 7%, para se obter uma camada com resistncia

    compresso simples, aos 7 dias, no inferior a 21 kg/cm. O solo melhorado com cimento

    dever ser confeccionado com teor de cimento de 4%. A areia poder ser obtida em Porto

    Camargo, prxima ao traado.

    Os levantamentos topogrficos foram efetuados com o emprego de Estao Total,

    com uma poligonal base materializada em campo e amarrada atravs de marcos

    devidamente identificados. Esta poligonal est amarrada a um marco do IBGE existente

    prximo ao distrito de Serra dos Dourados.

    Os fatores de empolamento (volume de corte/volume de aterro) adotados foram:

    1. categoria: 1,4;

    2. categoria: 1,4 e

    3. categoria: 0,90.

    Os volumes obtidos foram:

    cortes: 3.367.838 m3 com bota-fora: 523.221 m;

    aterros: 2.844.617 m e

    escavao mdia: 88.814 m3/km.

    Nos segmentos em corte e aterro com altura superior a 8,00 m foram previstas

    banquetas. Os materiais de terraplenagem excedentes ou inadequados para aterros sero

    transportados para bota-foras.

    Para subsidiar o clculo do nmero N, representativo do trfego existente, foram

    efetuadas contagens de veculos, nos pontos de interseo da BR-487 com as rodovias

    pavimentadas (PR-323, PR-482 e PR-580), que resultaram num N a adotar, de projeto, de

    1,2 x 10 7, correspondente a um perodo de projeto de 15 anos.

    O pavimento dimensionado resultou (CBR = 9,0% - adotado):

    CBUQ (faixa B binder): 6,00 cm;

    CBUQ (faixa C): 4,00 cm;

  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_3 Caracterizao do Empreendimento 3. Caracterizao do Empreendimento

    3.17

    CBUQ (faixa B binder): 6,00 cm (acostamento);

    Base (solo-cimento CP=7%): 15,00 cm e

    Sub base (solo melhorado com cimento CP=4%): 15,00 cm.

    O estudo das vazes das bacias de contribuio para dimensionamento das obras

    de drenagem foi feito pelo Mtodo Racional (bacias com rea at 5 km), pelo Mtodo

    Racional Corrigido (bacias com rea entre 5 e 10 km) e pelo Mtodo do Hidrograma

    Unitrio Triangular (bacias com reas entre 10 e 2.500 km). Desta forma foram

    dimensionadas obras tubulares e galerias celulares ao longo da linha de projeto,

    destacando-se, como as de maior porte:

    na estaca 263: BTCC 2,00 x 2,00 m (bueiro triplo celular de concreto);

    na estaca 533: BTCC 2,00 x 2,00 m (bueiro triplo celular de concreto);

    na estaca 819: BDCC 2,50 x 2,50 m (bueiro duplo celular de concreto);

    na estaca 1.055 (Ribeiro Piava): ponte com 75,60 m de extenso;

    na estaca 1.215: BTCC 2,00 x 2,50 m (bueiro triplo celular de concreto) e

    na estaca 1.545 (Ribeiro Corimbat): ponte com 120,60 m de extenso.

    Para escoamento da drenagem superficial foram previstas sarjetas e meios-fios de

    concreto, dissipadores, caixas coletoras e galerias de guas pluviais. Para a drenagem

    profunda foram previstos drenos profundos longitudinais.

    Para a sinalizao foram seguidas as normas adotadas pela Diviso de Engenharia e

    Segurana de Trnsito DEST/DNER e os Manuais de Sinalizao do DNER e do

    DENATRAN. Foram indicadas pinturas de sinalizao horizontal e placas de sinalizao

    vertical.

    O projeto de obras complementares previu alm de remoo e implantao de

    cercas e barreiras de concreto, a colocao de geoforma txtil, composta por bolsacreto e

    colchacreto, em bueiros celulares. Nas passagens de animais foram previstas estruturas em

    concreto com dimenses de 3,00 x 2,50 m.

    Foram projetadas obras de arte especiais (pontes e viadutos) nos seguintes locais:

    Viaduto na Interseo de acesso a Ivat (estaca 405): 80,60 m de extenso.

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    Obra 551_487_3 Caracterizao do Empreendimento 3. Caracterizao do Empreendimento

    3.18

    Ponte sobre o Ribeiro Piava (estaca 1054): 75,60 m extenso.

    Viaduto na Interseo de acesso a Maria Helena (estaca 1338): 40,60 m de extenso.

    Ponte sobre o Ribeiro Corimbat (estaca 1545): 120,60 m de extenso.

    Viaduto na Interseo de acesso a Cruzeiro do Oeste (estaca 1892): 65,60 m de extenso.

    Os projetos destas obras foram elaborados para atender carregamento de veculo

    classe 45 TF, conforme norma da NBR-7188. Nos viadutos foram observados os gabaritos

    verticais mnimos livres de 5,50 m. Para a infra-estrutura das obras adotou-se a soluo em

    estacas escavadas mecanicamente, de grande dimetro (1,20 a 1,50 m). Para os apoios

    foram projetados pilares com seo circular macia de concreto armado e a superestrutura

    utilizou-se de uma soluo com utilizao de vigas longarinas de concreto armado

    protendido. Foram projetadas, tambm, lajes de transio dos aterros para os tabuleiros, em

    ambas as extremidades de acesso em todas as obras.

    Os taludes de cortes e aterros devero receber proteo vegetal atravs de

    hidrossemeadura. A jazida de solos (J-01 km 66,30), aps reconformada, alm da

    proteo vegetal atravs de hidrossemeadura, dever ser drenada (valetas VPC 04) e

    receber plantio de rvores e arbustos. Da mesma forma, os emprstimos laterais, a serem

    executados como alargamento de cortes, tero sua rea de fundo revegetados atravs de

    hidrossemeadura. As reas de instalao do canteiro de obras (acampamento e usina),

    aps desmobilizadas, sero devidamente reconformadas, drenadas e devero receber

    proteo vegetal (hidrossemeadura) e plantio de rvores e arbustos.

    33..33..22 AAssppeeccttooss GGeerraaiiss ddooss PPrroojjeettooss EExxeeccuuttaaddooss

    A faixa de domnio da rodovia de 70 m, em terreno ondulado, projetada como

    rodovia classe I B, disposta assimetricamente, para propiciar, no futuro, uma eventual

    duplicao.

    A plataforma de terraplenagem foi projetada com largura suficiente para comportar

    pista de rolamento com 2 faixas de 3,60 m, acostamentos de 2,50 m e terceiras faixas de

    3,60 m. As declividades dos taludes so de 1:1 em cortes e 1:1,5 em aterros. Foram

    previstas banquetas em cortes e aterros a cada 8 m de altura, destinadas a aumentar a

    estabilidade e a resistncia eroso.

  • Pavimentao da BR-487/PR Estrada da Boiadeira

    Divisa MS/PR (Porto Camargo) Cruzeiro do Oeste

    Obra 551_487_3 Caracterizao do Empreendimento 3. Caracterizao do Empreendimento

    3.19

    O pavimento a ser implantado constitudo por uma camada de sub-base de solo

    melhorado com cimento (CP = 4%) com 15 cm de espessura, outra de base, tambm de

    solo-cimento (CP = 7%) com 15 cm e revestimento em CBUQ, composto por uma camada

    de faixa C com 4 cm e outra de faixa B binder, com 6 cm. Para os acostamentos foram

    mantidas as camadas de base e sub-base e prevista uma s camada para o revestimento

    em CBUQ binder/faixa B, com 6 cm.

    As jazidas indicadas para utilizao nas camadas de base e sub base do pavimento

    esto situadas no km 38,70 (Lote 1) e entre os quilmetros 66+249 e 66+740km (Lote 2). As

    ocorrncias indicadas como fontes de agregados para a construo esto localizadas em

    So Tom e Palotina, distantes aproximadamente 150 km do trecho e a areia indicada foi a

    localizada em Porto Camargo, no incio do traado.

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  • captulo 4Pavimentao BR-