A ñ o I I L i m a , 2 3 de E a a r o de 1 9 0 9 Nám. 3 5

EL OPRIMIDO S E M A N A R I O E D I T A D O POR E L C E N T R O D E E S T U D I O S S O C I A L E S " 1." D E MAYO^Í

D e f e n s o r d e l o s T r a . " b £ L J a d o r e s - ' f

NUMERO SUELTO 5 GTS- D I R E C C I O N : C A S I L L A P O R R E O 4 5 5 LIMA-PFRU-SUSCRIGGIQN MENSUAL 20. CT^

pomiqio rojo Christiaa Dam

La efemeride revolucionaria, de­signa el día, de hoy como una fecha sangrienta y gloriosa conocida ge­neralmente con el nombre que en­cabezamos estas lineas.

Cuatro años atrás, precisamente, mientras los cobardes soldados ru­sos peleaban en las frías regiones de la Manchuria.. contra las tropas del Mikado, el pueblo ruso, querien­do borrar para siempre de su fren­te la marca afrentosa del esclavo entonando virilmente laMarsellesa redentora se levantó en masa, para destruir el cetro de Nicolás I I , y arrojar el hacha del verdugo sobre el cuello; del monarca y de los 42

' grandes duques, ógraadescanaüas, quiJiranisan á esa gran nación. • Mro como siempre; la metralla,

d cañón y el látigo, manejado por la horda salvaje de los soldados, ahogó aquel grito de libertad, lan­zado por el pueblo el domingo 22 de Enero.

Esa recua imbécil que se llama milicia armada, que lloraba antes que i r á los campos de batalla, se prestó, sin embargo gustosa, para rechazar la libertad que le ofrenda­ban sus hermanos obreros, y prefi­rió al lado de su amo el Zar de to­das las rusias ahogaren sangreena justa, grande y noble aspiración de un pueblo ancioso de libertad y de justicia.

Mientras el Zar de las rusias con sus ruf-anes, trémulos y confusos, fie ocultaban en los últimos vericue­tos del palacio de invierno el Pope Gaponh, con sus haraposas hueste

• cruzaba la Nevá, dejando regada en sangre la blanca nieve que como un sudario cubría la ciudad. Y así, «in miedo y de frente hacia la muer­te, se dirigía: ese pueblo á los pies del trono á pedir justiciadel mismo que merecía la guillotina ' ue honró á Luis X V I , recibiendo su inmunda sangre.

Frente al palacio de Tsarkoie-Selo fué el últimopunto de la refrie­ga que sostuvo el pueblo contra esa soldadesca criminal, haciendo com­prender al Zar y á su nobleza que si en esa feeha olieron el humorie la

Íiolvora y oyeron los lamentos de os heridos, pronto al toque de una

nueva Marselleza, caerán los mu­ros de su bastilla apuntalados, no tanto con las bayonetas de sus sol­dados; como con los amarillentos cirios de sus popes.

Hoy al recordar esta nueva fecha de sangre y luto, nos descubrimos solemnemente, no para llorar esa sangre, sino para jurer por ella, que así derramaremos la nuestra por amor á la justicia y lalibertad.

JosK B R I G G .

Lima, Enero 22 de 1909.

l i s p c c i a l pnr.-i " E l O p r i m i d o "

L u c h a d o r i n c a n s a b l e , " t u d e n u e d o i ' i i 1.a a r d u a l i d p o r l . i r a z ó n a d m i r a . L o s d e r e c h o s d e l h o m b r e s o n t u c r e d o y c u e l a l t r u i s m o t u v a l o r s e i n s p i r a .

P r e d i c a s f a V e r d a d , a u n q u e l a f u r i a d e l V a t i c a n o t o d a s e l e v a n t e . N a d a p u e d e u l a s o m b r a y l a l u j u r i a c o n t r a t u a r i e t e de i n v e n c i b l e A t l a n t e .

C e n t i n e l a de l B i e n , a l o p r i m i d o d a s á c o m e r e l p a n e s p i r i t u a l . C o n t u e n t u s i a s m o a n i m a s a l v e n c i d o , i n f n n d i í n d o l e e l c r e d o r a d i c a l .

T u p a l a b r a , p i q u e t a d e l a I d e a , q u e a l T r o n o y a l A l t a r e c h a p o r t i e r r a , e s u n a Marselles^ q u e p a s e a p o r t o d o c L m u n d o p r o c l a m a n d o g u e r r a .

G u e r r a á l a h ipocres ía , g u e r r a a l f a r s a n t e q u e m i e n t e c a r i d a d , s i e n d o u s u r e r o ; a l l a s c i v o c o g u l l a , a l a r r o g a n t e e x p l o t a d o r d e l i n f e l i z o b r e r o .

D e L o y o l a l a s h u e s t e s t e n e b r o s a s , n e g r o s e s t u c h e s q u e i n v e n t ó S a t á n , c o n t u v e r b a y t u p l u m a p o d e r o s a s ñ i s t i g a s p o r d o q u i e r c o n n o b l e a f á n .

C u a n d i g n o d e i m i t a r s e e s e l e j e m p l o q u e n o s d a s , v a l e r o s o l i b e r t a r i o . A l a R a z ó u a l c e m o s n u e s t r o t e m p l o y d e s p r e c i e m o s a l v i l t u r i f e r a r i o .

A t i , d e l a V e r d a d A p ó s t o l fiel, v a y a m i a d m i r a c i ó n , c u a l l a q u e s i e n t o p o r B e d o y a , C o r p e n o y V i l l a r r o e l , a d a l i d e s d e l L i b r e p e n s a m i e n t o !

B A R T O L O M É L O S A D A .

E l T o c u y o [ V e n e z u e l a ) , 1 5 d e D i c i e m b r e d e 1 9 0 8 .

Mi p e s a d i l l a -

Inyectados mis fijos con la pir-pura que ostenta mi bandera, con­gestionado el cerebro é hinchadas las venas, una agitación nerviosa agitaba mi cuerpo ¡desperté, apretando fuertemente el puño de m i diestra!

Al mirar en derredor, me parecía ver afín flotar entre las penumbras de la madrugada, las siluetas de los personajes sombríos que habían ocasionado mi terrible pesadilla.

Soñé que el Soberano Jurado del pueblo anarquista había hecho des. filar ante sí, á todos los criminales monarcas.

El Czar de Rusia encabezaba ¡a partida de malhechores mandata­rios.

Colocados en el cadalso, elevado en un chií|uero, temblaban como unos coVjardes rufianes, imploran­do perdón, á cuj'os llantos de coco-dri lo contestabít el himno revolu' c i inar io de la "Marsellesa''. La hora de la Redención Social había

sonado, y todos esos condenados, pagaron con su miserable existen' cía, los millones de vida que sacrifi' can de entre la clase proletaria y trabajadora.

Sin sangre, indigna de manciiar, la tierra, fué recibida en asquerosos depósitos para apagar la glotone­ría de los puercos; sus huesos, fue­ron inceneradós, para esparcir su polvo venenoso en las guardas de • los reptiles, que solo comen tierra; su carne, nauseabunda, infectada por los vicios, sirvió de pasto á las fier.is, para devolver todos esos

•malditos elementos al origen de donde procedieron.

Los rifles, los cañones y los pro­yectiles, fueronfundidos para trans­formarlos en instrumentos de la­branza; las grandes ciudades incen­diadas, y la primit iva choza, se decretó como morada única de! hombre humano y libre.

Las corruptoras ó farsantes im­prentas, el comerciante v i l , los pa­rásitos y verdugos llamados mili­tares, profesionales, ó empleados piiblicos, fueron obsequiados á los peces del mar; ¡tan serviles escla­vos, no merecían el honor déla cre­mación!

El amor, esa lumbrera del mun­do, sería el único móvil délas accio­nes libres; las enseñanzas y disposi­ciones de los ancianos formarían el íJran Código de la Humanidad; to ­do sometido así á las leyes déla sa­bia Naturaleza, y nó como ahora, al capricho y maldad de lo» ^déspo­tas.

¡Que amargo despertarl Solo coa-templo: nuestra obra en sus comiífr • zos, ia verdad perseguida, lo» p w blos ignorantes y fanático», elhom-bre matando i los proletarios, aún más que las enfermedades 6 el ase­sinato consumado por los burgue­ses; ¡todo por conquistar! ¡Esta es la realidad que reclama redoblemos sin desmayar nuestros esfuerzos y agigantemos nuestra propaganda!

Pero no importa una sola planta medicinal vale más que bosques in­mensos de malesas y malas yerbas; y cada uno de los que militamos en las legiones de combatientgs liber­tarios, somos no más que fundado­res, los capitanes del gran ejército que se organiza y acrecienta á me­dida que es mayor l a torpe opre­sión délos capitalistas y gobernan­tes.

¡Adelante compañeros; que nunca será tarde para despertar ante la verdadera aurora de mi hermoso sneño!

G A M A N I E L L I Z A .

REPLICANDO compañero

L u i s P e r n j o .

Sostiene Ud. con los propagaii-" distas de! socialismo de Carlos " Marx ; la necesidad de la po-" lítica, como medio de que " nos debemos valer los trabajado-

" res para soca bar el '' fyie «obre lo» i i c»ha«c_ '' fortuna tiene l a claae pottti " explotadora; a f i m u n d o - • ' " que mediante el sufiragio-^ ^ " los obrero» eHjen lepteacntiiiit ' ! áCongreso de»a senojloa^ " c u r a n la. irapiantación " q u e fárorezcaa directamente l i l " trabajadore» a l mina» " que dismianyen lo» " de l a burgoesia.

E s t o ; qne e a la i p e c a e n c. la» U a r x s o i t u v o ea rl f i m i . i n j brero de Bas i lea , l a i i i d iwUlI <iiT l u c h a poürica; quizá tttíM.4 ble. H o y ; d e c p u ^ d e im ción de -' L a Interna v e r t i d a en n n semiltero 4 done* j r ival idades ^ac como eonsecaeoda u i < de esa gran pritriirin «linw. i pliendoaaíUpoMtÍGa< iMJadoTessu finesfKeH cismitico»: boy décimo^ «s-i nable intentar eacnfflbc«cie-:i

. los obreros p a n ap ellos como de i a a t n u i M a t a ^ - i . dose de lo» medio» ei^fafta»— \ »o» alhago», de qoe ae TaUcsH» ~i toñee», IcM «aotauti.» 4ti M a r x .

L a Polítiea de qne tasto d e a r a n io» socisdistM ] rio» eotno laedio pai»« der y dictar- l^c*"^ para ior^crfireroa; 1 ser aacnentú eomo d^lc^t Mar«TÍIlo«« de JUadbn^ " mente |>£<DdBóea»Hi brsdoperentre lo« i

LadnraexpeiieiKMr» _ •cercade treinta •&o«Jta4H

ta m a M M d a d a p o t t t i e ^ i trabajadme», no ha 1 a m o r t i g u a r el eapbttaM riod^ítos, »ÍBg«teriMf^« I obrero! tránifogo» H U U I j »embrarelaiftiVMlÍMioiri •anión entre lo* deaicata» s ' do»; e» mi» que •irftdcirt«->. traciónde lo» c(nitraprodMeatr|., ab»nrdo de loa aMdio«'>)wHtiecw, f í de l a impo»ibilidad en «oe so* «V contramo» de ralemo» de «Boa co> ^ m o aftna de locha. . ^

No» lo» dice bien claro el r n i l M t i ' ^ S o c i a l i s t a Obrero E»pafiolc*eeo«M más de 22.000 federado», ao j iapo. | dido conseguir p a r a Pnbln tfí^mn candidato del p a r t i d o , a i S.O0O TO< i tos según cómputo qne pibiaca J,« " L u c h a de Ciases (1°.) indSgoate ' ante lo» efectos d d cohecho. -A

" ¡ L a Unión Obrera " ftnjinio d á | part ido social ista espafiol hace de*'« claraciones que demuestran bien 4 I l a s c l a r a s l a inntilidiad de loa tat*-dios políticos.

E l sosial ista M , Virgil en " L a * A u r o r a Social " dice-reSriendose á í sus corregionarios; " S ( ioateacsil encontrareis i tmo» rendido» á l o * 1 burgueses á otros qne y a áo sotl •' n a d a , y los menos serán lo» qne ' permanecen fieles á su» ideales.. .

C o m o se vé pues; Lafargue M o ­r a Iglesias y los otros dicfpnlosde Car los Marx , con su a p a r a t o s o P a r . t ido Obrero, que no es o t r a co»A que mucho ruido y poca» nueces ,BQ

E L O P R I M I D O

han podido conseguir en tantos a-ños, uu decisivo avance del proleta­riado español en el sendero de su emancipación. Unicamente h a n ex-terilizaclo fuerza» que sumadas á l o i compañeros antipolitico s de Ma­drid Bs.rcelona etc, hoy el proleta­riado español sólidamente unigca-do, hubiera podido conseguir sino el triunfo de los trabajadores, por lo menos gran número de mejoras económicas efectivas, por medio de la acción revolucionaria.

íPueden decir lo mismo los socia­listas políticos, de L a Confedera­ción General del Trabajo, en la que la barguesia francesa se vé obliga­da á rL-conocer un segundo poder frente al gobierno por su acción re­suelta j regularizadora.?

En cambio y que puede y que ha hecho hasta hoy el Partido Socia­lista. Ob tero francés por mej orar las condicicmes del proletariado de esa

» Región. Su misión se h a reducido; á en-

- cambrar á Milleraud, Viviani, Bur-n», B r i nny Clemenceau, los que n-na vez en el poder, se han dcclara-

i d o eneoaigos del pueblo francés. Pero se nos objetará en franela

' se han dado leyes que mejorarMn

Uta condiciones del proletanadci ijfaiiOfx: A ésta objeción, responde­

m o s ncisotros sí, se han dado le-. yes escritas; más que todo por e-

ÍECto d ; la presión de la Coiifede-.ración General del Trabajo. ¿ Pero estas iejts únicamente se cumplen

. c o l i n d o no menoscaban en nada i , lds intereses de l a burgnesia y esta,

i j v i e i c cnmplirlas. La prueba pal-^ b i e d : nuestra aseveración laste-

: ^cfflo* en t o d a s partes del inuudo . 4onde «xistan parlamentos y Go-lá(eBos,explotados y explotadores; las ieyei la hacen valer los que dis-

. ponen'cte medios con qne hacerlas : ctunpUi y estos son l o » burgueses.

Estallos Unidos l a República mo­delo, qtie blasoma de pueblo civili-sado, ha dado «n Chicago l a más

- s i t a , nota, de lo que valen y co­m o cumplen las leyes los burgueses ctuisdo estas favorecen á los t r a '

. t m J m l n i T s L o testifica Chicago. DesptKS de repetidisimas huelgas

' an Jtodos los Estados de l a bmón por i a J o n U K l a de ocho horas, es

. toa se a.presoraTan á dar leyes que «stat^leidan l a Jornada l e g a l de O-

, «ba bom»; d e c r e t o s y leyes que fue-: HMi letra muerta para los capita-

fistas; <»mo han probado serlo, to­cha úu kyes c|tM en algo aÜKittn 1 M ii^tímoa. mtereses arrebeta-

- dea á. loa trabtúadores, y qne ellos .. pOMfo.

L a Federación de los trabajado-ttt de Idit Estados Unidos j Cana-áA es vista del incumplimiento de

!' t a ul t ima ley sobre el trabajo acordó en Octubre de 18S4, de-d a i a r el 1.° de Mayo de 188() l a huelga general, para iimponer í sus ex{Motadores, l a jornada legal de ocho horas, que como an­tes decimos y a era una ley decre­tada p<w el gobierno. El triste epí­logo d i esta huelga en l a que cinco propagandistas de los modernos idealea pagaron con su vida su de-d s i t e y entusiasmo por la causa de la razón y l a justicia, nos hizo •er bien claro lo qne son las leyes.

Ahora bien: comprueben üds. que nodecimos verdad. Que los socialis­tas políticos; no se venden que en el p c r ^ r se mantienen fieles á la cau-na de los trabadores; que no cobran como Pablo Iglesias á sus corregio-o a r i o s para vivir paseando.

Por otra parte que las leyes bene-úkctoras á los obreros de que Uds. nos bítblan; son fielmente cumpli­das.

Y por filtimo; digamos sí puede nn propagandista de un Ideal; que tiende á conquistar pura el hom­bre la más amplia libertad posi­ble; corabertir primero en rebaño KunifQ i 1« voi del amo, 6, esos

mismos para quienes dice querer, la emancipación; para formar de ellos después, hombres concientes capaces de lanzarse á la revindica­ción de sus derechos.

De otra manera seguiremos cre­yendo, que el socialismo político; no traspasa los límites de un me­dio de que hacen usu los más astu­tos, para v iv ir á espensas de los ilusos.

Enero de 1908.

lOSÉ BARRERA.

( 1 ) periódico sociaUsta.

D E S D E M E N D O Z A

LOS TERRORISTAS De la más temprana edad sumba-

ban en mis oídos los espeluznantes cuentos sobre la tiranía rusa: ten­tativas de rebelión atentados á je­fes de estado, á ministros, á ge­nerales, á cuanto individuo que vi­vía bajo la sombra del águila délos czares, toda esa cohorte absolutis­ta , de la bruta l violencia del " yo emperíidor " vosotros todos re­beldes."

Con los anos empecé á hojear las crónicas que trien pronto desgerta' ron en mí derco entusiasmo, ya sea por algún hecho político, 6 por alguna nueva infamia, y me preo­cuparon tanto hasta lormanne un criterio casi exacto de lo que es política y de las diferencias de los partidos. Empecé mal por que crecí en nn ambiente conservador, pero mi naturaleza independiente y rebelde á todamaldad sufrió la.reac-ción benéfica esperada que neutra­lizó por completo el falso ambien­te, surgiendo, de entre el moho monárquico, el hombre, en todo sn vigor.

Como la mariposa qne festiva se libra de su capullo de seda, así, demarré las redes complicadas de las conveniencias sociales donde como en nn tabernáculo se me ha­bía aprisionado.

Eché alas y me lancé por campos infinitos, campos de exhnberante vegetación, de sabrosos frutos, de tesoros incalculables, los campos de la Verdad.

Amé entrañablemente el pensa­miento libre, aire y sol de m i espí­ritu; recorri sin preocupaciones to­da la l iteratura filosófica y traté luego, saciado ya de contemplar desde lo alto las encumbradas ci­mas del pensamiento humano posi­t ivista, de descansar sobre alguna vetasta roca y desde allí, dueño absoluto de mi ser, juzgar hombres y cosas.

Desde mi punto de vista, que abarca todo el orl>e en un solo es­tado, toda la humanidad en una sola familia, contemplo conhorro^ c ^ repugnancia, con indignación, a l malvado que en la infeliz Rusia arrastra los derechos h-jmanos por el lodo y sofoca en sangre, con bru­ta l afán, cualquiera tentativa de reivindicación.

Me desespera en mi impotencia, la cruel indiferencia leí mundo que contempla impasible tanta ruina, tanto crimen, mientras millones de hombres invocan desde remotas épocas los derechos propios, los le­gítimos derechos de ciudadanía; y caen bajo los furibundos hachazos del sable cosaco.

¿Quién filé el primero? No lo sé. ¿De dónde vino? Lo ignoro. Sin emliargo, es bien cierto qne un pi­llastre ideó, y se repitió por todos los vientos como un fúnebre tañi­do, la palabra ' ' terroristas" apli­cada á una falange misteriosa de héroes que en el santo sombre de

los pisoteados derechos humanos, dieron y dan su sangre en holocaus­to de la causa común; con sacrifi­cio de sus vidas, á fin de aniquilar para siempre la hidra imperial que sofoca y anonada desde tantos si­glos ud pueblo entero. Y el mundo repite, los papagayos humanos re­piten, la prensa mercenaria repite: ••¡terroristas!"

Pero, allí, en las espantosas eta­pas de la glacial Silwria; allí en las llanuras de lágrimas, allí está el te­rror. Kn las ciudades, en las al­deas, en los tugurios, donde lan­guidecen míseros famélicos seres humanos; allí donde sube y baja sin perdón, el " k u n t " , en su obra de muerte. En las fortídezas don­de se suena y se llora, en las naves donde se sufre y se calla, en los

'campos de horrorde la Manchuria: allí está el terror.

Los subterráneos, las celulares tumbas de vivos, los patios de las cárceles teatro continuo de críme­nes inauditos, esos son los focos del terror; ¿Y las escuelas desier tas, las universidades despobladas, las tinieblas perfectas sin mira de aurora en el cerebro del paria? Bus­cad, buscad alií y encontraréis el terror, el verdadero terror.

Pero no ultrajéis, dementes, la más legítima violencia, sea tam­bién fuerza por fuerza, sangre por sangre, cuando el más santo prin­cipio lo proclama y lo consagra: el derecho á la vida, á la libertad!

Terrorista» vosotros, que en el ansia de sosteneros en una supre­macía absoluta, disemináis por do­quier miserias y terror; vosotros, que convertís vuestro Santo Síno­do en escudo y arma, á fin de man­tener en la más humillante manse­dumbre la mente atrofiada del pro­letariado ruso; vosotros que espe­culáis el pan de los hambrientos, que os entregáis á los más vergon­zosos excesos de orgia y libídine en las antesalas imperiales, y en infis-mes burdeles por medio del dinero robado de los arsenales, mientras mandáis al pueblo, cual rebaño de mansos corderos, al matadero ja­ponés. Si áignien se revela á tan­t a ignominia, si llega al fin á aplas­ta r la cabeza de alguno de sus ver­dugos; ese no es nn terrorista, es un hombre, es un patr iota, es un héroe.

Así yo veo y pienso desde lo alto de mi roca, desde tan excelsa cum­bre, en dolorosa contemplación de tanta miseria humana.

t\. José MASZAKI .

^espier-ta l'ffueblo!

Creo, no me cueste mucho pero he hecho el juramento, de erijirte un monumento á mi vecino don Lucho;

Si señor, se lo merece pero en la forma de un cirio por su constante mart i r io con la huelga que fenese;

Y para la inauguración que será un suntuoso día, veréis mis barrios de Guía en mayor animación;

Ese día hay que gozar hay que reventar de risa, l apo lk i ta " TRA IC IONAK" la bailará María Luisa;

Veréis á Eleodora y Ana bailar la "PERVERSIDAD" vestidas color de grana que serán una deidad;

No se quedarás atrás también bailarán su poco el tango --Vvechucho Luco entre Rosita y la Blas;

V después de esta función todas irán á pasear; por la Gran exhibición que les voy á presentar;

En hermoso escaparate todos podrán contemplar a l que os supo traicionar á Garay (E l cura de Ate),

Eso que verán sin fin es un hermoso tonel, porcine guardar quiero en él á Hidalgo (el Borrachín).

Les mostraré varias vistas de aquel á quien llaman [templo) por haber dado el ejemplo de traición á los Huelguistas; •

Tamlnén tengo entremis naies porque soy buen pecador á nn buen peje, n señor: at t ra idor Mar io Paredes.

Veis esos viles hnmanos son los huelguistas de ayer qne se supieron vender porque al fin eran gnsanos.

Ese qne veis como León, qn<: á coalquiera lo devora, en cnanto uega la horra se convierte en camarón,

Aquí tenéis nn buen cuadro hecho por uc eran pintor, •La Vietor-a'^shrata. al "Inca"

como Judas a l Señor;

Qne la atención no os UaiM^ de eso que veis tan a p ^ k ^ ^ nn Buey que sólo se l a M ^ pues representa á Vitarte;

En fin hay mocho qoe ver, mucho qne reír y gozar macha chicha que beber 7 mil cosas qne masticar.

T^ector quedáis iantaaou ¡¡ á esa suntuosa fiuición á esta inauguración dd monamento citado.

CHINO TRISTE.

©espues de l a }me/ga

Mientras e) nomeroao poeUo tra­bajador, no se de perfecta cuenta de que la tirantamás estApidaé ini­cua pesa sobre él; seguirá siendo la inagotable y productora mina de sus antiguos y eternos explotado­res; ponjne la sedienta ambición del oro, se irá mnltífriicando día á dfa, al extremo de hacer de un obrero, libre, un esclavo resignado, j ani de vemos convertidos por nuestri propia incuria, en gércitos de escla vos é idiotas, hagamos un esfiierzo y destrocemos el carro de la avari-

*cia, arrojando en la desesperación á esos parásitos burgueses, que se doblan con el peso de sus crimines; por ese medio la gran masa de se­res humanos próximos á la eterna esclavitud, habían quedado libres del capricho brutal de sus opreso­res.

Ya es tiempo, pueblo resignado, que te reveles, y te desprendas de esas ideas servilistas, que te hicie­ron creer que naciste para esclavo de tus verdugos, por el sólo hecho, de haljer nacido bajo el yugo de la miseria; esa no es razón, para que aceptes con afrentoso mutismo, esas ideas rancias y añejas que te

ero.

reo

E L OPRIMIDO^- -1

e n c a m i n a n hac ia l a a b y e t t i . . i i . ¡Despierta pueblo ! y n o te dejes

envilecer! de t u v o l u n t u d iincerá l a g l o r i o s a emaneipacióu del o b r e r o , y arro jarás á los p r o f u n d a s ab i s ­m o s l a t o r p e t iranía, de los m i s e r a ­bles, y estúpidos burgueses.

U N O B R E R O .

C a l l a o , E n e r o 10 de 1 9 0 9 .

R á p i d a ,

— H i j a , s i á l a J u s t i c i a agregas l a i l iber tad , el a m o r , l a paz y el bie­n e s t a r ; que operación tendrías que ¡hacer.'

— E n s u m a ; l a Revolución Social . — P a d r e , b ien c l a r o está; l a bel la

Anarquía . —Pero esa operación, h i j a , h a y

que easeñarla con t i r o n e s de ore ja i i l o s estúpidos que n o l a c o m p r e n ­den , ó n o quieren c o m p r e n d e r l a .

—Así es padre , y ó haría más , el que n o es capaz de aprec iar u n a co­sa, n o t iene derecho á e l la ; los p r i var ía desde a h o r a de t o d o esto.

Sonreí y ó de esta clase a l a i re l i ­b r e , que á u n a niña se d a b a , y re­sue l to el p r o b l e m a soc ia l , que más m e preocupaba , esclamé:

Sí; el gae no sabe lo que es la vi­da no tiene derecho áella.

E L 'LOCO D A R Í O .

Valpara íso .

fflii.,,!

( P a r a " E l O p r i m i d o " )

S i sufres pueb lo s u m i s o n n y u g o o m i n i o s o i r u i n , porf ía , que es presiso el t o c a r p r o n t o el clarín, r o m p e r p r o n t o c o n l a g u e r r a , de l a s «Ectasde l a T i e r r a ; el pnebJo n o a d m i t a y u g o ! l e v a n t a ! paeblo s u f r i d o 1

B a r r a m o s ¡ fiiertes t e m i d o s ; al iéntate ! y a es t u día ! r e p i t e e l c a n t o I g a n o rebozante de esperanza o r i e n t e de l a Anarquía !

knvK D E M A L V A .

L i m a , E n e r o 1909 .

m ie piello

" E l O p r i u i i d o "

.\gcncia en el C a l l a o .

Nues t ro a c t i v o CDUipnñero G a -m o d i e l L i z a se ciitencierá en el Ca ­l l a o con t o d o l o que relacione con este sem.-inario c o m o .\gente corres­ponsa l de esta publ i iac ión.

Dirección Cal le i ' . L i : ia >5o. 70

jítidga de los peones del jen o carril de j'ívMcho

E l d o m i n g o 17 se d e c l a r a r o n en huelga los j o r n a l e r o s que t r a b a j a n en l a o b r a del f e r r o c a r r i l de H u . i -cho r e c l a m a n d o dos soles d i a r i o s ; po rque u n sol que recibían, c o m o es de suponer le , n o les a l c a n z a b a n i p a r a pasar el d ía , en esus c o m a r ­cas, en donde p o r l a m i s m a p o b l a ­ción e x t r a o r d i n a r i a , t o d o s los artí ­culos t i enen h o y casi el dob le de su prec io .

Pero l o que m á s h a i n d i g n a d o á esos obreros esque u n c a p a t a z 6 en­g a n c h a d o r les e x p l o t a d i a r i a m e n t e c o b r a n d o á l a E m p r e s a u n so l t r e i n ­t a centavos , i :uando á ellos n o se les p a g a b a m a s que n n so l .

L a a u t o r i d a d pol í t ica , en vez de pro teger á t a n t o s obreros que se v e n allí u l t r a j a d o s , y a p r i n c i p i a á ho.st i l izar los p o r s e r v i r l o s intereses de u n o de los enganchadores que es par i en te s u y o y el que m á s h a ex­t r e m a d o su expol iac ión .

Fáraeióo "Estrella k\A i n i c i a t i v a de so presidente se

realizó u n a reunión en el l o ca l de l a " 1 6 Amigos", c o n e l o b j e t o de ocu ­parse del c a p i t a l i s m o c h i n o en l a i n d u s t r i a de l a panadería . Próxi -mámente daremos cuenta de su re ­r e s u l t a d o . También se nos p r o p o r ­c i ona la s iguiente cop ia :

L i m a , E n e r o 1 7 de 1 9 0 9 .

L o s compañeros del " C e n t r o 1.° .de M a y o " están 'desarrol lando u n a a c t i v i d a d d i g n a de l a causa que va le rosamente defienden, en l o s p r e p a r a t i v o s p a r a i n s t a l a r conve-d ientemente el nuevo l o c a l . Se p r o ­p o n e n según sabemos d a r c i t a e l d ía de l a inagf i iracc ion en í l ; á t o d o ' e l e lemento que se mant i ene en ac­t i v a l u c h a .

A n u e s t r o j u i c i o esto hará que en l a v e l a d a , reyne el más a r m o n i o s o c onc i e r t o .

Creemos conveniente hacer pre ­sente, que las t a r j e t a s de e n t r a d a están en secretar ia á disposición de l o s c o m p a ñ e r o s ; que son l i m i t a d a s a l espacio que nos p r o p o r c i o n a el l o c a l y que u n a vez d i s t r i b u i d a s n o s veremos en l a i m p o s i b i l i d a d de a t e n d e r a b s o l u t a m e n t e á nadie t r a ­í anse de e n t r a d a á esta v e l a d a .

P o r l o que recomendamos á los c o m p a ñ e r o s se s i r v a n provecrce de fllaa con tiempo.

Señor Pres idente de l a Federación de Obreros panaderos " E s t . e l l a del P e r ú " .

S a l u d :

P o r razones de d i g n i d a d , único b ien persona l que aprec io , c on fe­cha 18 de D i c e m b r e últ imo, presen­t í m i renunc ia del c a r ¿ b de Tesore­r o , c u y o per íodo h a t e r m i n a d o el 3 1 del m i s m o mes, s in que b a s t a l a fecha l a Federac ión h a y a p r o n u n ­c iado su vered i c to j u s t o y legaL

Pero habiéndoseme reelecto en e l mismo c a r g o de Tesorero , p a r a e l presente a ñ o , v é o m e o b l i g a d o á re -n u n c i a r l o nuevatnente , c o n el ca­rácter de i r revocab le , en v i r t u d de l a d i s c o n f o r m i d a d de m i s d o c t r i ­nas c on l a or ientac ión que h o y h a t o m a d o l a Federación, á l a c u a l vengo c o n s a g r a n d o m i s servicios en su D i r e c t o r i o , desde 1 9 0 1 , en que ingresé á su seno, c on a q u e l l a constanc ia y disinterés de quien so­l o anhe la l a emancipac ión del b r a ­cero p o r su p r o p i o esfuerzo; p e r o a r m o n i o s o , s o l i d a r i o y l i b r e de t o ­d a d o c t r i n a que e n t r a b a su reden­c ión y p r o g r e s o .

E n consecuencia, sírvase U d . d a r cuenta de esta n o t a á l a A s a m b l e a p a r a su aceptación y n o m b r a m i e n ­t o de l a Comis ión R e v i s a d o r a de Cujmtas q u e i n f o r m e sobre mis ba-laúces de 1 9 0 7 y 1 9 0 8 .

De U d , p o r l a Redención Soc ia l , su a t e n t o a m i g o y S. S .—( f i rmado ) — A i . Caracciolo Lévano.

POR LOS POBRES ¡Qué ricos s on los pobres ! N o f a l t a q u i e n sostenga q n e l o s

bienes sustraídos i l ega l é indeb ida ­

mente á l a desanort izac ió i i i m p o r -t ; m u n centenar l . i r g o de mi l lones .

N o es floja s u m a l a que se h a h a -b i i l o menester p a r a e r i g i r el sinnú­m e r o de edi6cios rel igiosos cons­t r u i d o s en España en los últ imos ve inte años .

Aquí donde n o h a y d i n e r o p a r a ningún empleo útil, benéfico 6 p r o ­gres ivo , s o i i r a üicmpre p ; i r i n s o s y menesteres eclesiásticos.

Quien pregunte qué es ló qué t i e ­nen que ver los pobres c on t o d o es­t o , n o conoce el E v a n g e l i o , n i l a teo log ía m o r a l , n i las d o c t r i n a s de' l a Ig les ia , n i e l derecho c a n ó n i g o , n i cosa a l g u n a que l o v a l g a .

—Deja t u s bienes y sigúeme—de­cía C r i s t o á sus discípulos.

E n t r e los v o t o s que hace el que se consagra á Dios , u n o es el v o t o de

p o b r e z a . L a Ig les ia h a a f i r m a d o en t o d o

t i e m p o que e l la n a d a posee p a r a sí y que sus bienes c o n s t i t u y e n el p a ­t r i m o n i o de l o s pobres, de los cua­les es l u c r a a d m i n i s t r a d o r a .

A n o m b r e de los pobres h a s ido a d q u i r i d a , e i . f o r m a de m a n d a s y legados píos , l a casi t o t a l i d a d de ese p a t r i m o n i o . A n o m b r e de l o s pobres se le posee y a d m i n i s t r a . P o r y p a r a los pobres se les defien­de heroicamente , si IIe¡».i el caso de l a s usurpaciones del E s t a d o y de rapacidades fiscales.

C u a n d o se hübla de i n s t i t u t o s re-l ig iosqy opu lentos , de sueldos eclc- . siásticos cuaut iosos . de beafficioa pingües, se cotnete u n a e l ips i sX L o que en r e a l i d a d se quiere dec ires que los pobres poseen grandes r i ­quezas, perciben buenos sueldos, g o z a n de excelentes beneficios, por i n t e r m e d i o , c l a r o está de los legíti­m o s a d m i n i s t r a d o r e s de sos bienes.

P o r eso decíamos a l comenzar que los pobres son m u y r icos .

C o m o c a p i t a l disfrutan los p o ­bres en España de l a archimiUooa-d a que i m p o r t a n , a u n después de l a dcsamor tuac i ón , los bioies ec le ­siásticos. Como r e n t a les p a s a t o ­dos los años el E s t a d o algo más de c u a r e n t a millones de pesetas. ¿Hay condición preferible á l a soya? Sí u n o n o . f t i e r a y a pobre, qoisiera serlo'

L o inconcebible es que, teniendo t a n t o d inero , v i v a n los pobres t a n m a l . Unos piden l imosna, otros mueren en los hospi taks . L o s a s i ­los están repletos. H a y hombres que roban, mujeres que se prostitn-y e n , niños que v a g a n s i n h o e a r y perecen de hambre, . Hay^ fam.jjiif pueblos enteros, que emigran en de­m a n d a de n u e r a p a t r i a . Mochos suben á los a n d a m i o s y no pocos s t caen desde ellos. ¿En qué diantres emplearAn los pobres su dinero?

Y a u n se observa otro fenómeno más e x t r a o r d i n a r i o , j es que, por u n a increíble contradicc ión, á m e d i d a que los pobres más t i enen , más pobres están. País en que l o s i n s t i t u t o s re l ig iosos son numerosos i opu lentos , país de mendigos . C u a n t o m a y o r es l a riqueza de I j s a d m i n i s t r a d o r e s , m a y o r es t a m ­bién l a pobreza de los a d m i n i s t r a ­dos . ¡Misterio económico verdade­r a m e n t e insondable '

¡Pobres pobres ! A l decir del telé­g r a f o s i el p a p a l a m e n t a l a pérdida en F r a n c i a de los bienes eclesiásti­cos es porque estos bienes pertene­cen en r e a l i d a d , n o á l a Ig l e s ia ,« i -n o á los d i f u n t o s y á l o s pobres . De­j emos á un l a d o á los m u e r t o s , con el p r o f u n d o respecto qne esta su condición merece. E n concepto de p r o p i e t a r i o y consumidor , u n d i -fimto es u n ser algún t a n t o f a n t a s -m a g ó r i t o . M a s por lo qne respec­t a á los pobres , ¿no es t r i s t e cosa que p o r n o habcrse inger ido l a Igle­sia en l a administración de sus bie­nes h a g a n estos t r i t e s necesitados p e r d i d o suyo?

P a r a e v i t a r cua lquier día á los pobres españoles, ó sea & los espa­

ñoles pobres, u n a suerte ó sea des­g r a c i a semejante, n o h a y m á s que u n c a m i n o . Sí y o tuviese l a m á s re ­m o t a esperanza de ser a t e n d i d o , formular ía l a so lución pos ib le en n n consejo, exhor tac i ón , requeri­m i e n t o ó súplica del t e n o r s igu ien ­t e .

— T u , i O h s a n t a I g l e s i a de Dios ! , procedes c o n a d m i r a b l e generosi­d a d a l c o n s a g r a r t e c o n a l m a y v i ­d a á a d m i n i s t r a r el p a t r i m o n i o de l o s pobres . N a d a h a y en esa c o n ­d u c t a que n o sea d i g n o de a d m i r a ­c ión y de a l a b a n z a . Pero como loa pobres son i n g r a t o s ; c o m o no esti ­m a n en l o que v a l e n t o s s e r v i d o s ; c o m o n o saben aprec ia r l a v e n t a ­j a s de t u administración; como n o t e d a n más qne d i ^ i i s t o s y qoebra ' deros de cabeza; c o m o , á pesar de t u celo, s ignen siendo t a n indigea-tes c o m o antes , s i es qne no son c a ­d a d ía más i n d i i ^ n t e s , l o mejor se. r á qne así l o s bienes qne p a r a lot • pobres adquieres, c o m o los ezcep-t o a d o s i l ega lmente de l a desamor­t ización y l o s demás qne p e r a los pobres posees y los c u a r e n t a y p i ­cos mi l l ones qne p a r a los pobres n n a l m e n t e 'percibe, se e n t r e n e s á l o s pobres .

¥ allá qne se los administceu e-líos.

A u « E D O C A L P E L Ó H . «

E8PERÍENGIA Poderosos hipócfitas y ^ o i s t a s l - ^

no mintáis. B l d<dor j l a aúsetia, existen. ¿Por qué d e a s qoe nadie se mucre de hambre en este m n a d o f ¡Ah!. es que e l bnOo d d o r o o« iMi c e « d o ! . . . .

Yo conozco A mando , y io nozco .de cerca ; cono reo l a s ches heladas del íaTÍerao e r a d o , cuando no h a y p a n n i fauiribce, e a d r a n d i o preSado de m S o s qoe Do­r a n . — S I , y o conocco «) m a d o L »

H e dormido en hara|KM>aeáM j pioioaos; me he a c o s t a d o k a a i -b r i e n t o y m e levanté h a m b r i e n t a . y tm madre Uoró a l — — ^ m i d o T p i K d o .

A d c d c K x n t e y a y ti mfát á b e r m a a o s i

,y v a e s t r a I q o , T w s t » «•perado , : satisfiKci6a,aeveeent6 nú dolor . B k T n e t t o s i a c s p e n a n , * ! coaventlB» hedieado j íumota; he c a t n i d o * m i c a a r t o y — J e v i s t o á flú s o l m m a d i e e a f e n a a , a l kido de n w l M V nuuiospeaneaoiL péHdoa eooM M > r a , B o o m & i de h a s d i t c y fifo. T a también Hocé a m a »

L a e g o m a I d S e m i aún no te conocia, g u a d a l

A % a i e n arrojó en a ñ cartel de p r o p a g a n d a a a a s g n i s t a . Despoes on lifaco de T o l a t o i , ó t i v d r Kropotkine , Z o i a y R e d a s . Dfeadi entonces tuviste u n e a c a n g o más c a las filas de los dcscoateatos

St, y o conozco cae a n m d o d d q a t vosotros hacéis alarde.

S o y jóved* viejo de esperiencÜL Conozco d bien, y lo a m o ; cooaaeo d m a l , y sé qne impera, y lo odio con todas mis fuerzas, ponpie desde niño me arrojó á l a miser ia .

B . R E B O L L E D O C .

EL OPRIMIDO Suscrición mensual adelantada

20 cantavos. Número suelto 5 centavo»

Lugares de Yenta: Cigarrería de San Carlos Kiosco del puente Cigarrería del Puno

Lugares de suscrición t Sandia 310 - Mapiri 322 E n el Callao, Calle de Lima N. 70 y Peluquería de Gama-niel Lwa.

E L 0 P R I M I 1 Í & —

Yelada de el 16 de Diciembre U n a g r a n idea u n a d i g n a y her­

m o s a i n i c i a t i v a eminentemente h u ­m a n a y a l t r u i s t a ; es concebida eu elseno d é l a " G r a n Confederación de O b r e r o s " de R í o J a n e i r o , [ c a p i ­t a l de l B r a s i l ] . I n i c a t i v a y p r i n c i ­p i o , que pone en c l a r o v i d e n c i a , el a l t o g r a d o de s u p e r i o r c u l t u r a y le­g í t ima civilización en que se h a l l a l a clase o b r e r a b r a s i l e r a .

E s a i n i c i a t i v a de los obreros del B r a s i l , pues: tiene p o r p r o p ó s i t o e v i t a r , y hacer impos ib l e e! asesi­n a t o co l ec t ivo ó sea l a g u e r r a en t re l o s estados s u d a m e r i c a n o s , opo­n iendo en u n caso d a d o á l a acc ión b u r g u e s a , l a acc ión o b r e r a .

C o m o se vé , esta i n i c i a t i v a se i n s p i r a en u n i n t e r n a c i o n a l i s m o en­t r e l o s h i j o s del t r a b a j o ; y c o m o de estos m i s m o s p a r t e , f e l i c i tamos á l o s c o m p a ñ e r o s de t r a b a j o de R í o J a n e i r o ; y n o s o t r o s c o m o h e r m a ­n o s de explotac ión y de m i s e r i a , n o s f e l i c i t a m o s también, a l consi ­d e r a r que e n t r e el e lemento t r a b a ­jador, h a y y a hoiñbres en sud-amé-rica, emanc ipados de las r u t i n a s y p r d u i c i o s sociales que p o r s i s tema, l a burguesía incu lca en los sent i ­m i e n t o s de los h i j os del pueblo , p a ­r a embrutecer los , é impedir les su d e s e n v o l v i m i e n t o i n t e l e c t u a l y so­cial, p reparándo los i n h u m a n a m e n ­te, c on tínica premeditseión, p a r a después s in c o m p a s i ó n e r p l o t a r l o s ; y hacer p e r d u r a r a l pueb lo en l a 'inás v e r g o n z o s a m i s e r i a , y en el má« h a m i l i a a t e s e rv i l i smo .

P e r o . ¿De qué m o d o se sanciona 'tanta abominac ión , t a n t o escarnio y tanta i n t r i g a entre los humanos?

' C o n la apl icación de l a autoridad / en todas las a t r i b u c i o n e s y m a n i -' f tetac iones de la sociedad. C o n el régimen soc ia l a u t o r i t a r i o y despó ­tico, que l o s a n t i g u o s p a t r i c i o s y

• t i r a n o s , c o n c i v i e r o n p a r a v e j a r l a <"&t>ña»hidad y para f o m e n t a r l a h o l -• j a i a n e r í a y e l v i c i o . Despot i smo y a u t o r i t a r i s m o , m o n s t r u o social , re­zago* de b a n d o l e r i s m o y b a r b a r i e ,

•Buepara denigración, y escarnio de KM pueblos, hoy t o d a v í a sostienen

•y p r o p a l a n , c u a l o p r o b i o é i n s a l v a ­b le valla p a r a l a c o n f r a t e r n i d a d UaÍTeraBl y legít ima civilización, s i n escrúpulo n i n g u n o los t i r a n o s y au­tócrata* m o d e r n o s .

Después de estas reminiscencias, a j e n i e n dirá : s i el régimen social TÍgente es malo y a b o m i n a b l e ; y si

. de 6 « e desprende tanta i n i q u i d a d ¿in&mia, ¿ P o r q u é en l a m a y o r i a de los pueblos , sobre t o d o en el Pe­rú, las m u l t i t u d e s o b r e r a s - e s t á n asimilada* á este régimen social y

• ; p o r qué con d están conformes? B a t o es fácil de c omprender y l o

compiendemo*. E n t o d o s los pue­blo* como en el Perú, l a clase d i r i ­gente 6 seala burguesía, los c a p i t a ­listas, son los que c o m p o n e n el nú­cleo y las ramif i cac iones d é l a a n t o -ridad;y c o m o tA t i enen l a f a c u l t a d de educar á las masas t r a b a j a d o ­r a s .

A h o r a bien; s i las a u t o r i d a d e s son i M c a p i t a l i s t a s , y si t o d o c a p i t a l i s ­ta ,es u n e x p l o t a d o r ; es c l a r o , estos, a l educar á l o s obreros , les d a n u n a educación que esté en armonía con et e g o í s m o burgués, p r o c u r a n d o con sigiKi qué, por med io de esa educa­c ión quede en el o b r e r o , f o r m a d o nn carácter pusilánime, f a l t o de dignidad y obscuro , p a r a ese carác­ter lasí f o r m a d o , después le sea á l os e x p l o t a d o r e s de f á d l e x p l o t a -cióli.

H e aquí l a razón p o r t i u e l a m a ­yoría de los pueblos y sobre t o d o en e l Perú, l a m a y o r p a r t e de las m u l t i t u d e s plebeyas, permanecen refractarías a l idea l de redención, T en m á s de u n a ocas ión demues­tran su c o n f o r m i s m o y asent imien ­to, ante e l a c t u a l é i n i c u o régimen •ocietarto. , .

y 00 jmede inccoer de otro modo

desde luego que el c o n f o r m i s m o 3' l a resignación es incu l cada en los sent imieutos de los h i j os del t r a l ) a -j o desde que nacen, p o r los frai les p r i m e r o , y después p o r el a m b i e n t e soc ia l envi lecido y p o r los maes t ros leguleyos encargados d c d a r l a edu­cac ión f o r m u l a d a p o r l a burguesía; c onv i r c i endo así á los hi jos del t r a ­b a j o , en vez de hombres , d i g n i f i c i -dos y capaces de conservar su m a ­j e s t a d so l i e rana y su v o l u n t a d a b ­s o l u t a é i n t e g r i d a d p e r s o n a l , en s implesautómatas , h u m i l l a d o s has­t a l a vergüenza y en s imple carne de feroz exp lo tac ión .

Creo , pues, que queda a l alcance de l a más r u d i m e n t a r i a c o m p r e n ­sión, l a desvent. - ja en que se fomen­t a l a clase o b r e r a , (de t a l m o d o a n ­tes que despejar y esclarecer el r a -c iücmio , se a t r o f i a el encendisnien-r o ) , aquí c o m o en t o d a s p a r t e s d o n d e t e n g a gerarquías el derecho á l a ex istenc ia y m i e n t r a s l a socie­d a d esté f o r m a d a p o r autócratt is y a u t ó m a t a s ; p o r m a n d a d o s y m a n ­dones; p o r e x p l o t a d o r e s y e x p l o t a ­dos.

Vo lv iéndome á re fer i r a l móvi l que nos h a i n s p i r a d o p a r a o r g a n i ­zar es ta v e l a d a que es en p r o de l a s o U d a r i d a d y paz a m e r i c a n a , debe­m o s dec larar so lemnemente que, los obreros del B r a s i l , son d ignos de n u e s t r a máscalurosafe l i c i tac ión y encomio .

E l c entro de c s t u d i o ^ o c i a l e s "V de M a y o " de L i m a , se adhie­re en este m o m e n t o solemne en n o m b r e de l a h u m a n i d a d á t o d a s l a s conclusiones del acuerdo t o m a ­d o p o r " L a Confederación de Obre­r o s " de Río J a n e i r o , de propender á l a c o n f r a t e r n i d a d o b r e r a en l a América del S u r , y c o n t r a v e r t i r el o d i o i n t e r n a c i o n a l , p r o c u r a n d o de este m o d o , hacer impos ib l e las gue­r r a s ca t re l o s estados .

A s i m i s m o el c e n t r o " 1 . " de M a ­y o " i n v i t a á l a clase obrerc del Pe­rú y en especial á l a de L i m a , á adher irse j secundar l a i n i c i a t i v a t a n laudab le de h u m a n i s m o de l o » obreros del B r a s i l , • p r e l u d i o inequí­voco de l a intemacional izac ión o b r e r a .

L . G. GxBCiA.

L a lucha se impone U n a g r a n porc ión de t e l e g r a m a s

l l egan de t o d a * las naciones d a n d o á conocer l a paralización de obre­r o s que existen en t o d a s par tes .

Parece que y a hemos l l egado á l a ^ o c a aque l la de l a m i s e r i a que pre­d i cábamos ayer , c u a n d o les decía­m o s á los obreros , que l a máquina será per jud i c ia l p a r a l a clase t r a ­b a j a d o r a m i e n t r a s sea p r o p i e d a d p r i v a d a de l o * c a p i t a l i s t a s .

H o y , e s t a m i s m a m á q u i n ^ n e y a func iona en t o d a s p a r t e s principió á desocupar obreros y á lanzar l os á l a más espantosasde las miser ias v i s t a s h a s t a l a fecha.

Y a vemos que el número de deso­cupados es m u c h o m a y o r que h a y a p o d i d o ser nunca , y esperanza de ocupac ión n o h a y n i n g u n a .

Antes los obreros de E u r o p a con­fiaban en América y en u n a f o r m a 6 en o t r a se t r a s p o r t a b a n y encon­t r a b a n ocupac ión .

H o y E u r o p a , As ia , Africa, . iméri-ca y Oceanía, se e n c u e n t r a n á i g u a l escala de cr is is , en t o d a s par tes l a m i s m a miser ia , las m i s m a s necesi­dades y esto es impos ib le sobrelle­v a r l o .

P o r l o m i s m o , hemos de hacer a l ­g o práct ico y hemos de emprender nuevas táct icas de lucha .

E s t a m o s en p lena huelga l a m a ­y o r í a de los obreros de t o d o s los países, y esta n o e s p r o c l a m a d a p o r IQS obreros , y s i v a m o i 4 m i r a r l o

b i en , t a m p o c o p o r los c a p i t a l i s t a s , s ino porque la máquina hace el t r a ­b a j o so la con só lo mover le l a p a ­l a n c a ó a b r i r l e l a válvula, y los obreros a n t e esta huelga f i i rzosa , n o p r o t e s t a n , n o dicen n a d a n i na ­d a hacen t a m p o c o .

E n efecto, l o único que les queda p a r a hacer cfi mor i rse de h a m b r e en u n rincón c u a l q u i e r a p t j rque sus energías n o l l egan más lejos; ¡lero, á lo.'; que tenemos energías, á los que n o nos « c o b a r d a l a miser ia , á l o ! que y a 'nos hemos a c o s t u m b r a ­d o á l a l u c h a , es á quien le t o c a h a ­cer a lgo .

Deberíamos buscar a lgún medio eficaz p a r a contr -arres tar esa crisis , ó de !o c o n t r a r i o , en señar á l o s que n o saben que h a y ansicda(i_de i r á l a revolución d i r e c t a m e n t e , s ino queremos que l a miser ia se apodere de n o s o t r o s .

S i n o p r i n c i p i a m o s p o r c o n t r a ­r r e s t a r t o d o e l régimen soc ia l a c ­t u a l , pero n o y a con l a p a l a b r a , t i ­no c on l a acc ión co lec t iva é i n d i v i ­d u a l , el enemigo g o z a r á c o n nues­t r a s desdichas.

S i sabemos d i s t r i b u i r b i en n u e s ­t r a s fuerzas, son en mucho «nperio-res á l a de los cuarteles , y s i sabe­mos lú que hacemos y donde v a ­mos, a u n q u e perdamos a l g o , el t r i u n f o será seguro .

Es p o r esto que hemos descr i to s iempre una organizac ión c l a r a y senci l la p a r a que t o d o s l a c o m p r e n ­d a n , y só l o en e l la queremos aque­l l os que conscientemente q u i e r a s v e n i r .

X o hemos s ido n i t o m o * a m a n t e s de los muchos si v a l e n poco , pero sí de los pocos t i v a l e n m u c h o .

A ver que es l o que hacemos a n t e esa h u e l g a es l o que p r e g u n t a ; l o * obrero» , y l o que debemos contes­t a r es,qtte es de necesidad qne l a g a ­nen no los que l a h a n dec larado si­n o los que íorzosamente h a n i d o á eUa.

Así es que, ó t r a t a m o s de m e r m a r los h o r a r i o s en el t r a b a j o , ó de l o c o n t r a r i o , debemos i r d i re c tamente á l a expropiación ó sea el d e r r u m b e de l a p r o p i e d a d p r i v a d a .

Sabemos que es d u r o , pero p o r d u r o que sea más d u r a es l a mise­ria en los lugares p r o l e t a r i o s , y si n o p r i n c i p i a m o s u n a vez p o r t o d a s n o l legaremos á ver nunca el finaL

P o r l o m i s m o decimos c o n dere­cho q v l a l u c h a t « ^ p o n e .

JUAN LLOKCÁ.

L U C H A N D O

Infame, atropello y cobarde crimen

(De " L a Emancipación de Monte ­v i d e o ) .

L a a c t i v a y v a r o n i l p r o p s g a n d i s -t a compañera V i r g i n i a V o l t e n que c o n t i n u a m e n t e t r a s p a s a b a l a f r o n ­t e r a en a p o s t o l a d o redentor , el úl­t i m o d o m i n g o fiie á d a r u n a confe­rencia en el t a n d i l . República A r -g e n t i n a . E l g o b i e r n o a r g e n t i n o p o r i n t e r m e d i o del Jefe de Policía de Buenos A i res inpart ió l a o r d t n á las a u t o r i d a d e s policiales del T a n ­d i l que en c u a l q u i e r a f o r m a p r o d u ­j e r a n en el m i t i n algún hecho de sangre p a r a , asf, r o t a r l a l i b e r t a d de l a compañera V i r g i n i a V o l t e n . Así fué: u n cobarde o f i c ia l de p o l i ­cía interrumpió á telazos á l a v a ­r o n i l p r o p a g a n d i s t a , l a pol ic ía le siguió y cayeron her idos los com­pañeros Pacheco y o t r o s cuyos nombres no recordaraas.

De i n m e d i a t o fiie presa l a compa­ñera V i r g i n i a V o l t e n j u n t o con u n a h i j i t a de ¡wcho, q u e d a n d o u n h o g a r de seis c r i a t u r a s , en M o n t e v i d e o , s in el c a l o r v i v i f i c a n t e de l a madre .

¡Maldi tos sean los servidores es­b i r r o s del c a p i t a l I

S i p u d i e r a t o m a r s e en película c i ­nematográf ica t o d o s los hechos cí­nicos y asquerosos c omet idos p o r el f ra i l e , t e n d n a m o s u n a segunda época r e p r e s e n t a t i v a á l o s y a e x h i ­b i d o s c u a d r o s de l a S a n t a I n q u i s i ­c ión .

¡.\h; que c u a d r o s t a n negro* l o s de l a S a n t a Inquisición!

¡Pobres m i n i s t r o s del señor—tan g o r d o s , t a n hermosos , l lenos de l v o t o de pobreza , ellos n o u s a n ca­dena de o r o , n i r e l o j de l m i s m o me­t a l , n i lente» da o r o , n i z a p a t o s c o u h e v i l l a de o r o , n i bas tón c on p u ñ o de o r o , n i se l á ve t r a f i c a r p o r ca­lles centra les c on e l r i co h a b a n o en ¡ a b o c a , n o n a d a de esto t e le ve ; t o d o s d i o s son v o t o de pobreza .

¡Pobres p a d r e c i t o s ' L o s vemos h u m i l d e m e n t e rezar j

h a s t a l l o r a r , en v i s t a d d descubr i ­m i e n t o de sos enormes d d i t o s .

L o s vemos atr í : ja lados t inconso ­lables , a l ver qne l o s t i e m p o s h a n c a m b i a d o , a l ver l a decadencia d e l p a g o de misas , responsas, m a t r i ­m o n i o s , p o r q u e á m a t t i m o i i i o c i v f l se i m p o n e é i m p e r a .

L o s vemos c a m i n a r c o n el p a * o de l a rcsjgnacián (hqiócr í tas) l a c a r a h o n á í d e y cúmxwñgida, y s i n e m b a r g o coa e l d ñ e r o de kM m i s a s a l i m e n t a n pcMqfiiines i n n r a a d o * p a ­r a d e s b o m a r á lo* qne no ae d g a n e x f r i o t a r 7 c a m i n a n p o r l a senda de l a v e r d a d .

¡Pobres padmátosl P e r o l o s p o d i l o s e n v i s t a de estos

hecbos c r i m i n a l e s los m í i » c o n ( f e s -p r e d o , y n a d i e ie tiene ese a b a o r d o respeto qne a n t e s se k s tenU por h a b e r l o * crefclo b w n o ^ bnmüdes , c a r i t a t i v o s y moddo d e poi)ccza.

¡Pero qne h o r r i b l e e n p A o ba sa-findo l a h m n a n i d a d a l descubr i r l a s i n m n n d i d a s fraaeacat!

P o r esta razón d podio qniere c a l c i n a r , canteñzar t O t l B * caas úlce­r a s m a t e r i a d a s , esa íaGunia c o a h a n p e r v e r t i d o á l a h u m a n i d a d .

H a y qne compccader qne y a n o es h&j A foZáor, d ffiówifo. d pro tes tas te , d m a a O « « Í%aé c o m b a ­t e d embrate^nñento, l a e x p l o t a -d o n , l a c r i m i n a l k b K l d d fraile n o , n o es e l , b o y es d ofatero, d t r a b a n j a d o r de t a paíwa qiié CtfDvenddo de t odossosbecbo* áepomwe l e v a n ­t a a l t i v o , i m p e r i o s o pi^endo lan-ción p a r a estos

No h a y qne temer, b a y q n e d e s -traír, h a y qne arnuar, t o d o s lo* retrocesos , toda l a i g n o c a n c i a , aM acabaremos de e m a n ^ a r á lo* pñeblo» , a m e n t a n d o más la l i be r ­t a d d e conciencia, fotaro pcosteto de l o s poebtos.

¥ a e t ^ a e b i o scdá c u e n t a de b t i g n o r a n c i a en qne I » han t e n i d o , y a el pneb lo dice qne iemoa Hbertad de pensar , h a s t a c u a n d o hemos de de­j a r qne se n o * inca lqne ana r d i f i ó n que a c o b a r d a l o s t*|i<i-itns,"x}ne m a ­t a l a v i r i l i d a d , y enctgona <4ipe»-s a m i e a t o . ^

[Hasta c u a n d o ! Harta c P o r eso n o s o t r o s los re

l iberales , l i b res pensadores, de c on ­ciencia p o r a , alma sana l i n a n t i f i u debemos i n c i n e r a r , esa d o c t r i n a üü-s a y embos tera , esa colección de s a n t o s de p a l o que es tad iados b a j o e l p n n t o n a t d r a l son den igrantes p a r a l a h u m a n i d a d .

Y a es l a h o r a de qoe separemos l a v e r d a d de ese a n t r o , h u e s a s , h i p o ­cresía y r u i n d a d ; pred i cado p o r los t r a f i c a n t e s del c r i s t i a n i s m o , tmt p a ­r a desgrac ia de ellos se h a n d a d o & conocer t a l c o m o son , acabemo* de a r r i a r esta s e n e r a d ó n de t o t a n a a vi les y cobardes, é i m p r i m a m o s en las masas el l e i l o de l a v e r d a d p a r a v e m o s Ubres de esa p l a g a m a l d i t a .

TOMXS R . P A E D A L .

Tip. Catíbaya l U J H 5