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Page 1: Eles nos fazem mais perfeitos - COCARI … atrasa o plantio da soja dentro do cronograma do Mapa e deixa produtores apreensivos. Confira como está o andamento do plantio na área
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Eles nos fazem mais perfeitos...

Carlos Roberto FavorettoConselho de Administração

Colaboração:

Em determinada fase da

vida, passamos pelas

mãos de pessoas que

marcaram nossa ca-

minhada e estão sempre vivas em

nossas mentes, assim como seus

ensinamentos. Estou falando do

professor, pessoa que escolheu uma

profissão que absorve a mente, o

corpo e o espírito por completo.

Penso que ser professor não é

apenas educar ou transmitir conhe-

cimentos por meio de um sistema

qualquer. É algo mais intenso e

profundo.

Ser professor é ser guia, mode-

lo, exemplo. Ser professor é cultivar

e construir vidas que possam ser

mais perfeitas nos campos sociais,

ambientais e espirituais.

Ser professor é avançar além

dos sistemas, às vezes engessados,

de transmissão de conhecimento,

buscando maneiras de apresentar

um novo mundo aos seus discí-

pulos, fazendo com que possam

compreender que a realidade é mais

do que parece, e que munidos dos

conhecimentos adquiridos em sala

de aula podemos transformar utopia

ou sonhos em realidade.

Professor competente e sensí-

vel é aquele que, com habilidade,

educa não apenas pela dissemi-

nação do conhecimento, mas se

preocupa em mostrar que não é o

livro que faz uma pessoa sábia, e

sim a maneira como ela coloca em

prática o que aprendeu.

A realidade nua e crua é que

muitos alunos se formam, mas têm

pouca capacidade de colocar o

conhecimento adquirido em prática

no dia a dia.

Uma sociedade desenvolvida

valoriza o professor acima de toda e

qualquer profissão, pois compreen-

de que este profissional é o primeiro

elo de uma sociedade consciente, é

um gestor de gerações que pode re-

alizar grandes transformações e mu-

danças positivas nesta sociedade.

Ser professor é impedir a ‘falência’

da sociedade como um todo.

Ser professor é ser intensamen-

te habitante da escola, é escolher

dedicar seus passos aos outros. É

ser aquele parceiro, o companheiro

que desafia, que frustra, MAS que

apresenta caminhos. É ser porto

seguro em momentos de tempes-

tade na vida dos alunos. É ser

confessionário para os discípulos

contaminados pela insegurança,

dúvidas e incertezas.

Ser professor pode ser uma

escolha, mas a palavra que melhor

define a profissão é vocação, voca-

ção que transforma o professor em

um grande “chef” da cozinha que

mistura todos os conhecimentos,

das diferentes áreas, transformando

tudo em uma saborosa comida a ser

apreciada com prazer pelos seus

alunos esfomeados.

Um bom professor faz com que

seus alunos fiquem dependentes,

desejosos de adquirir conhecimento,

fazendo-os aprender pelos mais di-

ferentes caminhos, viciando-os nos

estudos e fazendo-os experimentar

o êxtase da luz de uma nova vida.

Ser professor é ser designer de

moda, é criar novos conceitos em

viver socialmente, é ensinar estilos

de vida.

Em virtude de estar muito tempo

próximo ao jovem, sua vida se co-

necta aos diferentes estilos, criando

uma nova sociedade, com pensa-

mento livre, sem preconceitos e com

maior aceitação, possibilitando a

convivência plena e equilibrada de

forma que exista o perfeito espaço,

delimitado para exercer os direitos

e os deveres.

Ser professor nada mais é do

que praticar atos de coragem e

valentia diante de uma sociedade

mercantilista, que às vezes se utiliza

da ignorância como ferramenta para

atrair e convencer as massas.

Ser professor é oferecer liber-

dade, é oferecer as chaves das

algemas da opressão ou da mentira

e da manipulação, das quais muitos

políticos e governos se utilizam.

É transformar cidadãos alienados

pelas opiniões tendenciosas da mí-

dia em ativos guerreiros a lutar em

batalhas pela transformação de uma

nação mais justa.

Ser professor é humanizar o

homem, não apenas pelos caminhos

do conhecimento, mas também com

olhares, com gestos, com palavras.

É ser humilde para aceitar que, às

vezes, o professor é estudante e o

estudante é professor, e assim, os

dois podem evoluir mais facilmente,

podem se encantar mutuamente,

querendo sempre mais.

Ser professor é aceitar que

a escola nada mais é do que um

espaço da construção da rede de

relações sociais, rede esta fragili-

zada por uma sociedade por demais

individualista.

Para os professores somente

podemos dizer: obrigado... Muito

obrigado por existirem, por participa-

rem da construção de nossas vidas,

pois, assim, nós também existimos

não apenas como profissionais

capacitados, mas como cidadãos

socialmente mais justos, como seres

humanos mais perfeitos e aprimora-

dos em alma e espírito.

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COCARI - COOpERAtIvA AGROpECUÁRIA E INDUStRIAL

SEDE: Rua Lord Lovat nº 420Jardim Esplanada - Caixa Postal - 064CEP: 86975-000 - Mandaguari - PR

Fone: (44) 3233-8800www.cocari.com.br

UNIDADESparaná: Aquidaban, Bom Sucesso, Borrazópolis, Caixa de São Pedro, Cambira, Centro Tecnológico, Cruzmaltina, Faxinal, Itambé, Jandaia do Sul, Kaloré, Lunardelli, Mandaguari, Marialva, Marilândia do Sul, Marumbi, Ortigueira, Placa Luar, Pirapó, Rio Branco do Ivaí, Rosário do Ivaí, São Luiz e São Pedro do Ivaí.

Divisão Cerrado: Campo Alegre de Goiás-GO, Cristalina-GO, Santo Antônio do Rio Verde-GO,

Silvânia-GO e Guarda-Mor-MG.

INDÚStRIASFiação Cocari - Rações Cocari

UBS (Unidade de Beneficiamento de Sementes)UIA (Unidade Industrial de Aves)

CONtROLADATranscocari Ltda.

DIREtORIA EXECUtIvA

pRESIDENtEVilmar S. Sebold

vICE-pRESIDENtEMarcos Antonio Trintinalha

DIREtOR EXECUtIvO João Carlos Obici

pRESIDENtE DE HONRADorival Malacario

DIREtORES CONSELHEIROSCarlos Roberto FavorettoGines Ortega Peres Filho

João Dutra GuerraLourival Augusto Cestari

Milton Jorge DarivaRicardo Taliari

CONSELHEIROS FISCAIS EFEtIvOS

Aguinelo Luiz FeltrinAntonio Marcos Sossai

Waldemar Leandro Renzi Pimentel

CONSELHEIROS FISCAISSUpLENtESCelso Schmitz

Haroldo Augusto CharalloMilton Luiz Campana

GERENtESDivisão Administrativa/ Financeira

Geraldo Leite da Silva

Divisão CerradoRonaldo Lopes Catarino

Divisão Comercial/IndustrialLuiz Carlos Fermino da Rocha

Divisão de AvesFábio da Costa Cordeiro

Divisão OperacionalGeraldo Cesar Semensato

INFORMAtIvO COCARIÓrgão Informativo

da COCARI - Cooperativa Agropecuáriae Industrial

JORNALIStA RESpONSÁvELCláudia Cristina Carvalho

MTB 4617 - PR

COLABORADORASElisabete do Rocio SegalliMaria de Fátima Marcucci

As matérias assinadas são de responsabilidade dos autores.

É permitida a reprodução total ou parcial de matérias desta publicação, desde que citada a fonte.

Realização: Cláudia Comunicações & Eventos.

Fone: (44) 3233-3751E-mail: [email protected]

Tiragem: 3.000 exemplares

10

18

38 Vinícius Paggi fala dos

encantos da vida no campo

Cooperados e colaboradores concluem MBA em Gestão de Cooperativas

Fotos desta edição:- Arquivo Cláudia Comunicações & Eventos- Divulgação

38

33Cafeicultores da Cocari são destaque no Concurso Café

Qualidade Paraná

10

22

18

Falta de chuvas atrasa plantio da soja e preocupa produtores

Inauguração do Condomínio Avícola Rochedo potencializa produção da UIA

22

33

3

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Editorial

Motivos de comemoração não faltam nesta edição do

Informativo Cocari. A inauguração do Condomínio Aví-

cola Rochedo reuniu sócios, representantes do BRDE e

Sicredi, autoridades, familiares e amigos em Jandaia do

Sul, quando o presidente da Cocari fez uma prestação de contas dos

detalhes que envolvem a estrutura inaugurada, que conta com 16 avi-

ários. Um detalhe importante é a capacidade de alojamento, que chega

a 560 mil aves por lote.

Outro ponto bastante destacado durante o evento foi a proposta do

modelo de parceria implantado no condomínio, que tem o poder de trans-

formar a vida das pessoas que tocam os aviários, garantindo dignidade.

Ao término da Fase 1 do empreendimento, nove famílias trabalham no

local, com direito à moradia, energia elétrica e água, sem custo. E com

rendimentos dignos, que dependem de dedicação para obtenção de re-

sultados que sejam bons para os sócios, para a dinâmica de produção

do abatedouro e para os próprios parceiros.

A Cocari é uma referência em gestão para o Brasil. A conclusão

do curso de MBA em Gestão de Cooperativas, promovido por meio da

parceria entre Cocari, Sescoop/pR, Sistema Ocepar e Fundação Getu-

lio vargas, faz da Cocari a primeira cooperativa do Brasil a investir na

formação de sua linha sucessória, com gestão profissionalizada. E o

grupo que se formou entra para a história do cooperativismo paranaense

e brasileiro. Isso mostra que a administração da Cocari tem os olhos

voltados para o futuro, e que o programa de Formação de Sucessores

é uma realidade dentro da cooperativa.

Nesta edição trouxemos também os resultados dos experimentos

realizados no Centro tecnológico Cocari (CtC), com híbridos da segunda

safra 2014.

Mas nem todas as notícias são positivas neste mês. A falta de chu-

vas tem deixado os produtores preocupados em diversas regiões. A

estiagem atrasa o plantio da soja dentro do cronograma do Mapa e deixa

produtores apreensivos. Confira como está o andamento do plantio na

área de ação da Cocari no paraná e em Goiás.

Cooperados e colaboradores poderão consultar nas páginas do In-

formativo Cocari a relação de estabelecimentos que têm convênio com

a Cocari para atendimento médico, hospitalar e odontológico.

Como acontece todos os anos, cafeicultores cooperados da Cocari

conquistaram importantes colocações no Concurso Café Qualidade paraná,

este ano realizado em Londrina.

Ainda falando em cafeicultura, foi sancionado o projeto de Lei 147/2014,

que institui o “programa de Revitalização da Cafeicultura de Mandaguari”,

para subsidiar o plantio de 500 mil mudas de café, beneficiando os produ-

tores do município. A Cocari compõe a comissão responsável pela análise

dos requisitos e pela emissão de laudo atestando que o produtor poderá se

integrar ao programa.

Os alunos do Cooperjovem na área de ação da Cocari continuam mos-

trando que assimilam bem os conceitos cooperativistas passados em sala

de aula. Registramos a premiação das melhores criações do Concurso

de Redação, promovido pelo Sescoop/pR, na área da Cocari. professores

participantes do programa estiveram em Curitiba para prestigiar o Encontro

Interestadual do Cooperjovem e A União Faz a vida.

Registramos ainda os cursos e treinamentos dirigidos aos colaboradores

nas unidades, à Liderança Feminina, bem como o treinamento oferecido aos

aspirantes a novos cooperados.

O “Colaborador em Foco” desta edição é valdemir pariz, da unidade

de Aquidaban, que está há 29 anos na cooperativa, tendo começado como

auxiliar de escritório, e hoje ocupa o cargo de encarregado comercial.

trouxemos também as principais linhas de debate apresentadas durante

o Fórum de presidentes de Cooperativas, promovido pelo Sistema Ocepar,

em Curitiba, quando foram discutidos os desafios e temas relevantes para o

setor cooperativista, como qualificação de mão-de-obra, profissionalização

da gestão, governança, fortalecimento da representação do cooperativismo,

estímulo à intercooperação, importância da comunicação entre outros.

Nossa equipe visitou, em Jandaia do Sul, o cooperado vinícius paggi, de

tradicional família de associados da Cocari. Ele falou da infância, do apego à

família, da proximidade que o pai tinha com a cooperativa, desde a fundação,

e de como conserva a simplicidade da vida na roça.

São muitas novidades. Não deixe de ler.

Boa leitura!

Page 5: Eles nos fazem mais perfeitos - COCARI … atrasa o plantio da soja dentro do cronograma do Mapa e deixa produtores apreensivos. Confira como está o andamento do plantio na área

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Outubro de 2014Indicadores

Colaboração: José Cláudio Batistela

Colaboração: Controladoria

Custo de Mecanização Agrícola (R$/hora)

Page 6: Eles nos fazem mais perfeitos - COCARI … atrasa o plantio da soja dentro do cronograma do Mapa e deixa produtores apreensivos. Confira como está o andamento do plantio na área

Os preços da soja têm subido nos

Estados Unidos e no Brasil. No país

norte-americano, chuvas dificultam

a colheita, atrasando as atividades,

enquanto a demanda pelo grão e de-

rivados daquele país está aquecida.

No mercado interno, além do contexto

externo, o impulso vem dos baixos

estoques no spot, da firme demanda

e do clima desfavorável para o cultivo

da oleaginosa. As altas são verificadas

mesmo com estimativas ainda apontan-

do safra recorde global. Vale lembrar

que, antes de iniciar a colheita, os

estoques dos Estados Unidos estavam

bastante escassos. Com a colheita,

compradores voltaram ao mercado,

elevando a demanda, uma vez que os

preços estavam atrativos – quase que

os menores em quatro anos. (Fonte:

Cepea Esalq)

Os preços do milho em Campinas

(São Paulo/BM&F) voltaram a superar

as cotações no Porto de Paranaguá,

o que não era visto desde meados de

junho. A demanda interna firme em

um ambiente de incertezas quanto

ao cultivo da safra de verão dá o tom

altista no interior. Ao mesmo tempo, os

embarques em outubro podem ser os

maiores desde novembro de 2013.

Já no interior do país, a alta se

baseia no clima seco, especialmente

no Sudeste e Centro-Oeste, e tam-

bém na demanda firme. A estiagem

pode atrasar o cultivo de verão e, por

consequência, o plantio do cereal de

segunda safra 2014/2015. A maior pre-

ocupação quanto à seca se concentra

nos estados de São Paulo e Minas

Gerais. São Paulo é um dos maiores

consumidores de milho do Brasil e, em

condições normais, precisa comprar de

outros estados metade do cereal que

consome. Neste ano, diante da crise

hídrica, a necessidade de negócios

externos deve ser ainda maior, espe-

cialmente diante do melhor momento

vivido pelos setores de aves e suínos,

na comparação com o registrado nos

dois anos anteriores. (Fonte: Agência

Estado/Cepea Esalq)

A safra no Paraná está terminando

e não há registro de perdas significati-

vas na qualidade do cereal, segundo

dados do Deral/Seab. Na Argentina, a

colheita avança lentamente, apesar da

melhora nas condições climáticas. Até o

final da semana passada, os trabalhos

alcançavam 2,4% da área cultivada.

A produção argentina é estimada pela

Bolsa de Cereales em 11,5 milhões de

toneladas, o que representaria aumento

de 14% em relação à safra 2013/2014.

(Fonte: Agência Estado/Cepea Esalq)

A chegada da chuva ao cinturão

cafeeiro do Brasil mudou muito pouco

o andamento dos preços do café. É que

o mercado já havia precificado, anteci-

padamente, o retorno da umidade. E

como não houve surpresa nem positiva,

nem negativa, o mercado resolveu con-

solidar o que tinha feito anteriormente.

A mudança no padrão climático, como

os meteorologistas estão anunciando,

é um alívio, mas ainda restam muitas

dúvidas de qual o efeito real sobre as

lavouras de café do Brasil com a che-

gada tardia das chuvas. Uma coisa é

certa, as chuvas melhoram a situação

e estancam os prejuízos. A questão é

quanto se perdeu com o atraso das chu-

vas e com o déficit hídrico em 2014. As

opiniões são díspares. Falam que o café

é uma planta “sem-vergonha” e que,

por isso, reage muito bem a qualquer

afago climático, mesmo que atrasado,

o que pode trazer uma resposta acima

do esperado. Outros, no entanto, fazem

um paralelo do momento climático atual

com a geada de 1975, projetando per-

das significativas para o próximo ano,

mesmo com a normalidade das chuvas

a partir de agora. E os percentuais de

perdas, pouco a pouco, estão sendo

ventilados pelos produtores, e chamam

atenção pela sua grandeza.

Desde a previsão das chuvas,

o mercado já devolveu 16,6%, se

considerar a mínima de 188 cents, ou

seja, mesmo no pior momento, ainda

segurou uma parte considerável da

valorização anterior, sustentando ga-

nhos de 6,6%. Assim, mesmo diante

do recente tombo, ainda sustenta o

movimento de alta. Mas, embora o café

siga dentro de um traçado ascendente,

o ambiente global é menos propenso à

alta dos preços. As chuvas chegaram

ao Brasil, o que alivia a tensão climática.

Além disso, o Brasil já não está

mais sozinho no mercado. A concorrên-

cia deve aumentar, o que facilita a vida

de quem compra. Colômbia, Centrais

e Vietnã apareceram como alternati-

vas à demanda. Também não dá para

menosprezar o momento econômico

mundial. Embora os Estados Unidos

deem sinais de recuperação da sua

economia, a Europa, em especial, e

o Japão, outros importantes destinos

mundiais do café, vivem momentos

mais delicados. E isso leva, natural-

mente, a uma maior cautela. Com isso,

a demanda tende a ficar mais quieta e

trabalhar com estoques mais curtos. O

próprio retorno das chuvas alivia o efeito

climático no curto prazo e colabora para

uma acomodação nos níveis de preços,

com operadores aguardando alguma

novidade em torno da próxima safra

brasileira. Muitos dizem que só se terá

uma noção mais clara para o começo

de 2015. (Fonte: Safras & Mercado)

Algodão em pluma

A maior oferta de algodão em

pluma de baixa qualidade tem feito os

preços cederem. O mês de outubro

registrou a menor média de preços

dos últimos cinco anos. O que se viu

em outubro foi uma queda de braço

entre indústria e produtor, na qual ora

a indústria aceitava pagar os valores

pedidos pelos vendedores para lotes de

melhor qualidade, ora ofertavam preços

inferiores aos pedidos.

O algodão em pluma iniciou o mês

de outubro cotado a R$ 1,661 lb/p (R$

55,10 por arroba de algodão) e encer-

rou o mês cotado a R$ 1,6580 lb/p (R$

54,83 por arroba de algodão), recuo de

0,49% no mês. (Fonte: Cepea Esalq)

Mercado de Fios

A movimentação nas vendas em

outubro foi mais intensa. Os volumes

negociados aumentaram substancial-

mente se comparados aos meses an-

teriores. Há uma maior procura por fios

penteados no mercado, observando-se

a falta deles, sendo que os preços des-

ses fios se mantiveram mais estáveis

entre os concorrentes.

Já os fios open-end e cardado

continuam sendo ofertados a valores

baixos, provocando grande disputa no

momento da comercialização.

O mercado de rações está passan-

do por um período de forte competitivi-

dade, principalmente na nossa região,

devido à abertura de novas fábricas.

Outro ponto que vem impactando no

resultado é a questão da variação cam-

bial, o que ocasiona aumento de preços

de toda a cadeia de insumos utilizados

na produção de rações, implicando no

repasse do referido aumento do preço

de venda no mercado.

Concluindo, este está sendo um

ano de ajustes que, em determinados

momentos, os custos de matérias-

-primas mantiveram-se elevados. Em

contrapartida, existiu, por parte do

mercado consumidor, pressão por re-

dução de preços, o que gerou redução

das margens.

Setor Agroindustrial

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Como deve ficar o clima em dezembro na área de ação da COCARI?

Confira as previsões para o próximo mês na área de ação da Cocari, no Paraná e em Goiás, dividida em regiões:

Região 1: Sarandi, Marialva, Mandaguari, Jandaia do Sul, Cambira, Kaloré, Marilândia do Sul, Marumbi, Itambé e Bom Sucesso

Cristalina e Silvânia

Campo Alegre de Goiás e Catalão

Região 2: São pedro do Ivaí, Borrazópolis, Faxinal, Cruzmaltina e Lunardelli

Região 3: Rio Branco do Ivaí, Rosário do Ivaí e Ortigueira

O mês começa quente e só deve ficar mais instável a partir do dia 5. Entre os dias 10 e 20 terá sol, calor e chuva muito isolada e passageira. O restante do

mês volta a ficar mais instável e sujeito a temporais. Deve chover mais do que a média.

Os primeiros vinte dias do mês serão bem típicos de verão: sol entre muitas nuvens, tempo abafado e fortes pancadas de chuva. No restante do mês terá

mais sol, mais calor e menos chuva. Deve chover mais que a média e a temperatura fica normal.

paraná

Goiás

Fonte: Climatempo

As previsões climáticas são feitas usando técnicas estatísticas e físicas que não dão resultados exatos, mas mostram uma tendência, que tem apresentado

um bom índice de acerto nos últimos anos. As decisões tomadas com estas análises devem sempre levar em consideração que os valores previstos não são

verdades absolutas, e sim uma tentativa de modelar a atmosfera, para conseguir respostas que possam ser úteis aos tomadores de decisão.

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Manejo Integrado de pragas trazlucro ao produtor

teve início a segunda fase da campanha contra febre aftosa

Embrapa e Emater lançaram

na primeira semana de

outubro, durante o treina-

mento de Manejo Integrado

de Pragas (MIP), para cerca de 100

agrônomos na Embrapa Londrina, o

documento “Resultados do Manejo Inte-

grado de Pragas na Safra 2013/2014 no

Paraná”, aplicado em 46 propriedades

produtoras de soja do Norte, Oeste/

Sudoeste do Estado. O estudo, que

avalia o impacto da utilização do MIP em

Unidades de Referência (URs), condu-

zidas pela Emater/PR, está disponível

para que agrônomos e extensionistas

de todo Brasil consultem.

Um dado surpreendente apresen-

tado no estudo é a comprovação do

prolongamento no tempo decorrido até

a necessidade da primeira aplicação

de inseticidas. “Nas áreas em que se

praticou o MIP, os produtores fizeram

a primeira aplicação de inseticida com

mais de 50 dias, enquanto que a mé-

dia onde não se pratica o MIP é de 25

dias”, diz o pesquisador Osmar Conte,

da área de transferência de tecnologias

da Embrapa, um dos autores do estudo.

Esse fato, segundo o agrônomo

da Emater e mestre em Entomologia,

Fernando Teixeira de Oliveira, que tam-

bém participou do estudo, é muito inte-

ressante para o ecossistema como um

todo. “Com a primeira aplicação tardia,

após a fase de florescimento da soja, já

não causa prejuízos à polinização e às

abelhas”, aponta.

De acordo com Conte, a prática

também levou a maior economia nos

custos da produção. “Em áreas tradicio-

nais, sem MIP, as aplicações podem che-

gar a cinco, em média. Com MIP, foram

necessárias 2,5 aplicações”, esclarece.

De acordo com ele, essa economia

equivale a 2,5 sacas de soja por hectare.

“Não é que o produtor produziu mais,

mas deixou de gastar. Menos custos é

igual a mais lucro”, avalia. Além disso,

segundo o pesquisador, há o ganho

ambiental, com menos veneno no meio

ambiente, o que o torna mais saudável

para o produtor e mais equilibrado. “É

onde entra o controle biológico natural,

que é muito melhor para todos”, diz.

Para os pesquisadores, a oportuni-

dade de publicar dados científicos que

possam ajudar produtores de outros

estados é muito interessante. “Com

o estudo, mostramos que é possível

implantar boas práticas com grande van-

tagem para a produção”, explica Oliveira.

O Manejo Integrado de Pragas,

segundo o pesquisador da Emater, foi

introduzido no Brasil em 1975, quando

se verificou que, para resolver problemas

das pragas da soja, os produtores faziam

de seis a sete aplicações de agrotóxicos.

“Passou-se o tempo, a prática caiu em

desuso, voltou-se ao mesmo cenário de

1975, com o uso absurdo de inseticidas.

A publicação é para ajudar a disseminar

a prática, tentar refazer uma forma de

cultivo mais sustentável”, destaca.

O coordenador do projeto grãos

da Emater/PR, Nelson Harger, explica

que o treinamento realizado com os

agrônomos vai ampliar as ações do

MIP no Estado, dentro do Plante Seu

Futuro, programa de boas práticas de

manejo rural, lançado no ano passado.

“As informações qualificadas vão fazer

com que eles auxiliem os produtores nas

tomadas de decisão referentes ao mane-

jo de pragas no sistema da produção em

que a soja participa”, ressalta.

O estudo sobre o MIP pode ser

adquirido diretamente na Embrapa, pelo

telefone (43) 3371-6119 ou pelo e-mail:

[email protected].

Fonte: Jornal de Londrina

segunda etapa da campa-

nha de vacinação contra

febre aftosa, nos rebanhos

bovinos e búfalos, vai de

1º a 30 de novembro.

No Paraná, diferentemente da etapa

do mês de maio, quando deveriam ser

vacinados somente animais até 24 meses,

nesta etapa serão vacinados todos os bo-

vinos e bubalinos, independente da idade.

Obrigatoriedade da vacinação e da comprovação

A aquisição e aplicação da vacina

contra a febre aftosa é de responsabi-

lidade dos proprietários dos animais.

A vacinação e a comprovação

são obrigatórias, estando prevista

em legislação estadual. Os produto-

res deverão fazer a comprovação no

escritório da ADAPAR de sua cidade

até o dia 30/11.

A não vacinação ou não compro-

vação implica em multa mínima de

R$ 752,80, podendo ser maior para

rebanhos com mais de 10 cabeças,

além de não poder transportar seus

animais para qualquer finalidade.

A Em Goiás e Minas Gerais, ape-

nas bois e búfalos com menos de

24 meses devem receber vacina

nesta etapa.

Colaboração:

Detec Cocari

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Colaboração:

João Batista Gonçalves Dias da Silva

Engenheiro agrônomo do CTC

CtC apresenta resultados de experimentos

Resultado do experimento de avaliação de híbridos da segunda safra 2014 noCentro Tecnológico Cocari – Mandaguari

anál ise fe i ta pelo

CtC considerou o

rendimento médio de

grãos de milho de 18

híbridos, fornecidos pelas empre-

sas parceiras da cooperativa.

A O experimento foi instalado

com espaçamento 0,60 m entre

linhas, com adubação de 270 kg/

ha do formulado 10-15-15 e 100

kg/ha de nitrato de amônia em

cobertura 25 dias após o plantio.

Foi realizado controle de pra-

gas e doenças no início da cultura,

com uma aplicação de fungicida

no estágio v12, pré pendoamento.

As parcelas foram constituí-

das de quatro linhas, com cinco

metros de comprimento, e ins-

taladas em um único bloco, com

quatro repetições e delineamento

inteiramente casualizado.

Confira os resultados:

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Têm plantas em momentos diferentes de desenvolvimento, porque a falta de chuva causa desuniformidade

Atraso no plantio preocupa produtores na área de ação da COCARI

espera pela chuva tem

sido a principal preocu-

pação dos produtores

rurais em diversas regi-

ões. Na área de ação da Cocari não é

diferente. A estiagem prolongada atra-

sa o plantio da soja dentro do período

indicado pelo Ministério da Agricultura,

Pecuária e Abastecimento (Mapa). Os

produtores que plantaram variedades

precoces, entre setembro e outubro,

também sofrem. Eles plantaram no

solo seco, aguardando a chuva, e

a chuva não veio. De acordo com o

Departamento de Economia Rural do

Paraná (Deral), em todo o Estado a

A semeadura está concluída em 47%

da área prevista. Em 2013, no mesmo

período, a área plantada era de 59%.

Na área da Cocari a situação é

ainda mais crítica. Segundo o gerente

da Divisão Operacional da cooperativa,

Geraldo Semensato, a área de soja

dos cooperados no Paraná correspon-

de a 180 mil hectares e, comparado ao

ano passado, o atraso é muito signifi-

cativo. “No ano passado, no mesmo

período, estávamos com 85% da área

plantada e germinada, e neste ano

estamos com 50% plantada e em torno

de 25 a 30% germinada, um atraso de

30% de plantio”, relata Semensato.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) definiu

o Zoneamento Agrícola de Risco Climático para as culturas no Brasil,

identificando os municípios aptos e os períodos de plantio com o menor

risco climático para o cultivo, levando em consideração o tipo de solo, o

ciclo da cultivar. No caso da soja, a recomendação para a região da Cocari

no paraná é a seguinte: os municípios de Marialva, Itambé, São pedro do

Ivaí, Lunardelli e Bom Sucesso têm a época recomendada de plantio entre

os dias 21 de setembro e 31 de dezembro. Já os municípios de Manda-

guari, Jandaia do Sul, Apucarana, Cambira, Marilândia do Sul, Ortigueira,

Faxinal, Cruzmaltina, Jardim Alegre, Rosário do Ivaí e Rio Branco do Ivaí

possuem a recomendação de plantio de 1º de outubro a 31 de dezembro.

Para a região de Goiás, o Mapa define o Zoneamento Agrícola para a

cultura da soja no período de 1º de outubro a 31 de dezembro.

período de semeadura

10

De acordo com o gerente de Bens

e Fornecimento da Cocari, Jacy Cesar

Fermino da Rocha, que esteve em Goiás,

na região do Estado, considerando uma

área de 110 mil hectares de soja, dos

agricultores com os quais a Cocari atua,

até o dia 10 de novembro, 30% da área

havia sido plantada, com 15% emergida.

Em 2013, esse dado era de 55% da área

plantada, com 35% emergida. Com isso,

como ressalta Jacy, o milho safrinha que

teve incremento de plantio nesta região

em 2013 começa a ser dúvida também

para os agricultores de Goiás.

Page 11: Eles nos fazem mais perfeitos - COCARI … atrasa o plantio da soja dentro do cronograma do Mapa e deixa produtores apreensivos. Confira como está o andamento do plantio na área

Condição climática desfavorável

Na avaliação de Jacy Cesar Fermino

da Rocha, a preocupação do agricultor é

de que ele começa uma safra com uma

condição climática não muito favorável.

“As áreas que ele plantou, onde já emer-

giu, têm uma irregularidade na germina-

ção, hoje nós temos plantas mais altas,

plantas que germinaram em uma segunda

chuva. Então, não começa uma lavoura

bonita, adequada e, consequentemente,

não terá uma produção favorável, e ele

já começa a se preocupar com relação

a isso”, afirma Jacy. “Para a situação dos

produtores não se complicar ainda mais,

seria necessário chover regularmente pelo

menos 30 a 40 milímetros”, assegura.

Entre os produtores que anteciparam

o plantio da soja, o que se observa nas

lavouras é a total desuniformidade das

plantas, também causada pela falta de

chuva. Na mesma linha têm plantas com

até três estágios de desenvolvimento, por-

que a planta foi germinando em momentos

diferentes, de acordo com a umidade.

Na foto abaixo, temos uma lavoura

plantada em pequena umidade. Algumas

plantas nasceram, e as outras só ger-

minaram depois da chuva. Em algumas

regiões a chuva veio, tiveram outras que

não, por isso o panorama nas lavouras

dos cooperados está bem parecido: o de-

senvolvimento está aquém do esperado.

Planta baixa e florescendoEm algumas lavouras, a planta

está baixa, mas está florescendo. O

engenheiro agrônomo responsável pelo

Centro Tecnológico Cocari (CTC), João

Batista Gonçalves Dias da Silva, explica

o fenômeno. “Diante da falta de água,

as plantas ativam os mecanismos de

defesa. Para perder menos água, a folha

fica mais espessa, os estômatos abrem

menos, os entrenós ficam mais curtos, e

a planta vai tolerando a falta de água, mas

isso provoca a diminuição do tamanho da

folha”, esclarece o agrônomo. “Mas o ciclo

da cultura, que é de 130 dias, permanece

o mesmo”, observa.

“A planta não cresce, mas ela quer

se reproduzir, deixar descendentes, deixar

sementes, então floresce no período que

seria normal de florescimento, às vezes

até um pouco antecipado, e solta algumas

vagens”, acrescenta João Batista. “Isso

afeta muito a produção. A planta não tem

tempo para recuperar, porque o relógio

biológico da planta tem data marcada para

cada variedade. A planta fecha o ciclo e

morre, soltando as sementes ou não”,

conclui o engenheiro agrônomo do CTC.

Reflexos do atrasoDe acordo com Geraldo Semensato,

o atraso no plantio vai refletir automatica-

mente na colheita, causando transtorno ao

produtor na hora da entrega da produção.

Mas esse não é o único problema. “O que

mais preocupa é o reflexo disso no milho

safrinha”, destaca o gerente da Divisão

Operacional. “No ano passado a nossa

colheita começou no início de fevereiro, e

o pico foi no final de fevereiro e início de

março. Neste ano ela vai se estender para

a segunda quinzena de março”, detalha.

“Pode haver redução da área de milho

safrinha. Muitos produtores podem migrar

da cultura do milho para o trigo, e outros

podem ficar no milho, mas sem investir

toda a tecnologia que investiriam no ciclo

normal”, argumenta o gerente. “Com cer-

teza haverá uma redução de plantio de

safrinha e de investimento em tecnologia,

devido ao período que vão ser plantados

Foto da lavoura de soja em Aquidaban comprova a desuniformidade causada pela estiagem nas demais regiões da área de ação da cooperativa

No CTC, equipe da Cocari avalia as condições de desenvolvimento das lavouras de soja

esses milhos, em função do risco de ge-

adas”, reforça Geraldo Semensato. “Sem

falar em alguns cooperados que, provavel-

mente, terão de fazer replantio, então terão

ainda mais prejuízo financeiro”, lamenta o

gerente da Divisão Operacional.

vamos fazer a nossa parteO presidente da Cocari, Vilmar Se-

bold, comentou sobre o atraso no plantio

de soja na área de ação da cooperativa.

“Óbvio que temos consciência da aflição

dos nossos produtores de soja com o pro-

longamento da estiagem que, combinada

com as altas temperaturas registradas

nas últimas semanas, começa a afetar a

soja que foi plantada, gerando, inclusive,

a necessidade de avaliação técnica para

eventual replantio em algumas áreas, além

de retardar o plantio em outras áreas, que

pode comprometer e/ou aumentar o risco

no plantio do milho safrinha. Entretanto,

sabemos que o produtor, como sempre o

fez, fará a sua parte, afinal, o clima ainda

é fundamental para o nosso negócio, e

sobre ele não temos poder de mando.

Vamos fazer a nossa parte sem perder a

fé”, conclui Vilmar Sebold.

Redação da Cláudia

Comunicações & Eventos

O engenheiro agrônomo responsável pelo CTC, João Batista Gonçalves Dias da Silva, simula a altura que a planta estaria, com ocorrência de chuvas regulares no

período de germinação e desenvolvimento, comparando com a real situação

Soja plantada no CTC em 23 de setembro, plantio bem antecipado visando à safrinha

de milho. A planta está baixa, mas está florescendo, para cumprir o ciclo

11

Page 12: Eles nos fazem mais perfeitos - COCARI … atrasa o plantio da soja dentro do cronograma do Mapa e deixa produtores apreensivos. Confira como está o andamento do plantio na área

12

A importância do intervaloentre lotes

Nas edições anteriores do

Informativo Cocari, vimos

que as enfermidades

apresentadas podem,

literalmente, fazer o resultado final do

lote despencar. Pretendemos continuar

a elencar as principais delas.

Nesta edição, iremos pedir espe-

cial atenção à importância do intervalo

entre os lotes, etapa do manejo que,

apesar de muito simples, acreditem,

faz a diferença.

Imediatamente após a saída do

lote para abate começa o sucesso do

resultado do próximo lote.

Ao contrário do que alguns podem

imaginar, o sucesso não começa no dia

em que é alojado o lote. É importante

destacar também que somente uma

pinteira bem montada, qualidade de

pintainhos, qualidade da ração e bom

manejo, não serão suficientes para ga-

rantir o resultado. Não é simples assim.

Existe um inimigo invisível que rouba

parte do desempenho do lote.

Nesta etapa, deve-se depositar

pleno esforço e dedicação ao protocolo

das ações para garantir que diminua a

concentração de microrganismos que

se multiplicaram no interior do aviário,

no transcorrer do lote anterior, e que

podem causar doenças, com conse-

quente prejuízo a todos os envolvidos

na cadeia.

É nesta fase, portanto, que iremos

começar a construir todos os elementos

necessários para garantir o adequado

desempenho zootécnico e alcançar

o almejado resultado financeiro, pois

garantir a sanidade do lote é tão impor-

tante quanto qualquer outra prática de

manejo entre as fases de criação. Vale

ressaltar que se entende por sanidade,

qualidade ou virtude, um conjunto de

condições que propiciam o bem-estar

e a saúde da ave.

O procedimento abordado neste

artigo diz respeito à limpeza e à de-

sinfecção do aviário, que tem como

objetivo reduzir a quantidade de mi-

crorganismos e, consequentemente, o

desafio a uma possível infecção do lote.

É imprescindível começar os pro-

cedimentos de limpeza imediatamente

após a saída do lote para abate, pois o

tempo a ser contado após a desinfecção

com produto adequado é fator crucial.

Existem vários protocolos e cada

empresa, de acordo com a sua realida-

de, define o seu, mas um esquema bá-

sico de limpeza e desinfecção consiste

em adotar os seguintes procedimentos

(não necessariamente nesta ordem):

1) Retirada de todas as aves mor-

tas que sobraram;

2) Retirada dos restos de ração dos

comedouros;

3) Desmontar e suspender os

equipamentos;

4) Utilização de cal, conforme

orientação técnica;

5) Retirada de toda a cama a cada

seis lotes, ou antes, sob recomendação

técnica;

6) Esvaziar, limpar e, preferencial-

mente, lavar os silos de ração;

7) Varrição do teto, paredes, telas,

lonas e todas as áreas adjacentes;

8) Passar o lança-chamas na

cama;

9) Intensificar o uso de raticidas,

pois, sem ração, facilita o controle de

roedores, que são transmissores de

doenças, inclusive ao homem;

10) Lavagem do aviário com água,

sob pressão, com sabão líquido neutro

(teto, paredes, cortinados e equipa-

mentos);

11) Queimar novamente as penas;

12) Fermentação da cama, caso

necessário;

13) Desinfecção do ambiente com

o desinfetante fornecido pela empresa;

14) Controle do cascudinho;

15) Em caso de cama nova, utilizar

sulfato de cobre, conforme recomenda-

ção do técnico;

16) Cortar a grama ao redor dos

aviários e não acumular entulhos e

sujeiras;

17) Limpeza e organização geral

das áreas externas.

* Em hipótese nenhuma se deve

manter aves vivas remanescentes de

lotes anteriores na propriedade.

Biosseguridade e saúde animalna indústria avícola

O médico veterinário, doutor em Sanidade Animal, Luiz Sesti, sabia-

mente coloca algumas máximas de nosso dia a dia, velhas conhecidas

nossas, e que são portadoras de singeleza, profundidade e realidade.

Algumas delas dizem respeito e podem ser utilizadas diretamente com re-

ferência à Biosseguridade e Saúde Animal na indústria avícola. São elas:

• vale mais a pena (e é sempre muitíssimo mais barato) prevenir

do que remediar;

• O seguro morreu de velho;

• A construção de uma casa de 30 m ou de um edifício de 100 andares

começa pela fundação;

• Uma caminhada de 1.000 km começa com o primeiro passo.

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13

ImportanteUm procedimento obrigatório é a limpeza interna dos silos de ração. Essa limpeza deverá ser realizada sempre, em todo intervalo entre lotes. De

preferência, lavar com água sob pressão, pois o acúmulo e incrustação de ração nas paredes predispõem à contaminação, inclusive por toxinas de fungos,

podendo acarretar enfermidade ao lote, além de prejudicar a qualidade da ração que será depositada e diminuir a vida útil do silo.

Considerações finaisA avicultura brasileira moderna

está envolvida por um sistema muito

dinâmico, de forma que a ação con-

junta, essencialmente do manejo,

da nutrição, da genética e sanidade

lançam o Brasil como um dos princi-

pais produtores e exportadores desta

valorosa fonte de proteína animal.

No entanto, o crescimento acele-

rado da produção avícola, utilizando-

-se de tecnologias, expôs as aves

a condições extremas de criação, e

força a indústria avícola a aprimorar

cada vez mais um programa de bios-

seguridade. Dentro deste programa

está a importantíssima etapa de

limpeza e desinfecção do aviário,

assumindo, assim, papel fundamental

na produção de qualidade.

Por isso, esta etapa deve ser

utilizada como uma ferramenta fun-

damental para assegurar a saúde

das aves, assim como agregar valor

e garantir a comercialização do nosso

produto no mercado interno e mundial.

Literatura consultada:Biosseguridade em Granjas de

Frangos de Corte: Conceitos e Prin-

cípios Gerais. Luiz Sesti, Méd. Vet.,

MSc, PhD. V Simpósio Brasil Sul de

Avicultura – Chapecó, SC – Brasil,

2008.

Brasil. Ministério da Agricultura,

Pecuária e do Abastecimento. Instru-

ção Normativa nº 36, de 7 de dezem-

bro de 2012, que altera a Instrução

Normativa nº 56 de 4 de dezembro

de 2007.

Produção de Frangos de Corte.

Ariel A. Mendes, Irenilza de A. Naas,

Marcos Macari. Facta, 2004. 356 p.

Colaboração:

Fomento Avícola

Jaime Scardoelli FilhoMédico veterinário

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14

produção de silagem de alta qualidade de sorgo

preparo do soloÉ importante que haja um bom

contato da semente com o solo para que se obtenha uniformidade de ger-minação e emergência. Nos sistemas tradicionais, envolvendo aração e gradagens, deve ser dada atenção à gradagem para haver a quebra dos torrões do solo. O sistema de plantio direto agrega vantagens comparativas aos sistemas convencionais, uma vez que é revolvida apenas uma pequena parte da superfície do solo, deixando o restante protegido pela palhada. As-sim, além de contribuir para a redução da erosão, promove a conservação da umidade do solo e ajuda no controle das plantas daninhas.

Densidade de plantioNo plantio do sorgo, é importan-

te regular a densidade de plantio. A densidade ótima, que promoverá o rendimento máximo da lavoura, varia basicamente com a cultivar e com a disponibilidade de água e de nutrien-tes. A recomendação de densidade de sorgo forrageiro pode variar de 100 a 200 mil plantas por hectare na colheita. Associado à densidade de plantio está

o espaçamento entre fileiras. No Brasil, o espaçamento mais utilizado é 70 cm, mas verifica-se uma tendência de se utilizar cada vez mais os espaçamen-tos reduzidos.

profundidade de plantioA semente do sorgo é pequena.

Por isso é necessário realizar o plantio mais superficial, a uma profundidade de 3-5 cm. O solo deve estar bem preparado, para facilitar a emergência das plântulas.

Época de plantioA semeadura ocorre entre setembro

e novembro, dependendo da época de início das chuvas. A produtividade é, provavelmente, mais elevada quando as condições do tempo permitem o plantio em outubro.

O sorgo é uma espécie de dias cur-tos, ou seja, quando o plantio é realizado mais tardiamente pode haver efeito de fotoperiodismo, que reduz, principalmen-te, o porte da planta e afeta a produção de matéria seca total. Em plantios feitos a partir de meados de dezembro já pode ocorrer a redução no porte da planta, dependendo da cultivar utilizada.

Época de colheita para silagem

O conteúdo de matéria seca desempenha um papel fundamental na confecção de silagem: aumenta a proporção de nutrientes, facilitando os processos fermentativos, e diminui a ação de microrganismos responsáveis pela produção de ácido butírico e de-gradação da fração protéica, fato que ocasiona a redução do valor nutricional da silagem. Quanto maior a umidade, menor será o pH limite para inibir esse crescimento. Silagens muito úmidas são pouco desejáveis porque reduzem o desempenho do animal, em razão do menor consumo voluntário. Isso ocorre mesmo se houver níveis adequados de carboidratos solúveis para promover fermentação lática.

Silagem com menor teor de umi-dade tem menor custo de transporte, pois cada carreta leva maior quanti-dade de matéria seca. Silagens com alto teor de umidade produzem maior quantidade de efluentes, que são res-ponsáveis pela perda de nutrientes de alta digestibilidade.

A produção de efluentes é redu-zida com o aumento do teor de ma-

téria seca, chegando, em condições normais, a níveis próximos de zero, quando o teor de matéria seca chega a 30%.

Silagens com alto teor de matéria seca têm grande tendência à produção de calor e crescimento de fungos por causa da dificuldade de compactação e exclusão do oxigênio. Além disso, o material mais seco, por ter menor calor específico, sofre aumento de tempera-tura maior com a mesma quantidade de calor produzido pela fermentação. Por isso, as perdas pelo calor são maiores em materiais mais secos.

Híbridos de sorgo no estádio de grão leitoso normalmente apresentam maiores coeficientes de digestibilidade da porção fibrosa. No entanto, o rápido aumento da proporção de grãos, e con-sequentemente de amido altamente digestível, que ocorre com o amadu-recimento, compensa a diminuição da digestibilidade da porção fibrosa, mantendo inalterada a digestibilidade da matéria seca.

Fonte: Sandra Brito

Embrapa Milho e Sorgo

possível quando a cultura é subme-

tida a manejo adequado e, especial-

mente, pela qualidade da silagem

produzida, sem uso de aditivo para

estimular a fermentação.

O pesquisador da Embrapa

Milho e Sorgo, de Sete Lagoas-MG,

especialista em melhoramento de

sorgo, José Avelino Santos Rodri-

gues, ressalta que os híbridos exis-

tentes no mercado, na sua maioria,

também apresentam alta estabili-

dade de produção, alta resistência

à estiagem, alta qualidade de forra-

gem com baixo custo de produção e

alto potencial de produção de massa

verde (média de 50 t/ha). “Quando

os híbridos são adaptados para

produção de forragem, em diversos

sistemas de produção, apresentam

porte acima de 2,50 metros. Em um

ciclo de 90 a 100 dias atingem o

ponto de grãos leitosos/pastosos,

que é ideal para ensilagem, e têm

um excelente padrão fermentativo.

Nesse estádio, a porcentagem de

grãos na massa é de 30 a 40% da

matéria seca e a silagem é de alta di-

gestibilidade (cerca de 60% DIVMS)

e alto teor protéico, com média de

Recomendações para o plantio e a colheita do sorgo

Acultura de sorgo tem

sido utilizada no pro-

cesso de ensilagem,

principalmente por sua

facilidade de cultivo, altos rendimen-

tos, tolerância à seca e capacidade

de explorar grande volume de solo.

Também apresenta um sistema

radicular abundante e profundo e

permite cultivar a rebrota. Isso é

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José Gustavo Monteiro MinguettoMédico veterinário

8% de proteína bruta”, afirma.

José Avelino explica que vá-

rias plantas forrageiras, anuais ou

perenes, podem ser ensiladas, e

entre elas o sorgo e o milho são as

culturas mais utilizadas. A silagem

de sorgo tem custo de 5 a 15% mais

barato do que a silagem de milho.

Porém, o valor nutritivo da silagem

de sorgo é, aproximadamente, 10%

mais baixo do que a de milho. “A

cultura de sorgo tem elevado poten-

cial de produção e boa adequação à

mecanização. Para ter bons resulta-

dos, o produtor deve ter o cuidado

de ensilar o sorgo no estádio leitoso/

pastoso, pois quando ensilado no

estádio de grão farináceo podem

ocorrer perdas significativas de

grãos pelas fezes dos animais que

se alimentam com ele”, orienta.

QualidadeDe acordo com o pesquisador,

a produtividade de matéria seca de

sorgo forrageiro está geralmente

correlacionada com a altura da

planta. “A porcentagem de panícu-

las decresce a uma taxa menor nos

híbridos de porte baixo ou médio,

passando a diminuir a uma taxa

maior naquelas cultivares de porte

muito alto. O inverso ocorre em

relação à porcentagem de colmos.

A porcentagem de folhas decresce

com a elevação da altura, porém, a

uma taxa menor e constante”, diz

José Avelino.

O especialista acrescenta que a

digestibilidade das partes da planta

(colmos, folhas e panículas) tem

influência marcada sobre a digesti-

bilidade da planta total. “Existe acen-

tuada variação dentro de cada parte

entre os diversos híbridos. Isso su-

gere a possibilidade de melhorias no

valor nutritivo por meio da seleção

de genótipos com melhor equilíbrio,

e pela seleção de linhagens de maior

digestibilidade das partes da planta”.

José Avelino afirma que a maior

porcentagem de panículas contribui

para o aumento na qualidade da sila-

gem, em função do seu melhor valor

nutritivo, e tem participação muito

grande na elevação da porcentagem

de matéria seca da massa ensilada,

em função do seu menor conteúdo

de água. Além disso, o aumento do

teor de matéria seca da panícula,

durante a maturação, é o maior res-

ponsável pela queda da umidade da

planta total.

Colaboração:

Detec Cocari

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Sistema OCB fala das expectativas para o novo governo

Nossa expectativa em

relação ao novo governo

que a presidente reeleita

Dilma Rousseff fará pe-

los próximos quatro anos é de que o

cooperativismo seja considerado, tanto

por ela quanto por sua equipe, como um

instrumento de desenvolvimento socioe-

conômico alternativo e economicamente

viável.” Com esta frase, o presidente do

Sistema OCB, Márcio Lopes de Freitas,

iniciou sua análise sobre o resultado do

segundo turno das eleições, ocorrido dia

26 de outubro.

ExpectativaA expectativa das cooperativas

brasileiras, representadas pelo Sis-

tema OCB, vem ao encontro do dis-

curso da própria presidente reeleita,

proferido quando soube do resultado

das urnas. Segundo ela, seu próximo

governo deve ser marcado pelo di-

álogo com os mais diversos setores

da economia brasileira e pela união.

Disputa acirrada“Foi uma disputa muito acirrada. Ao

longo de toda a apuração foi possível ver

que o Palácio do Planalto foi disputado

voto a voto. Com o resultado apertado,

Dilma deve ter em mente que quase

metade do eleitorado deseja mudanças

e ela precisará ficar atenta para atender

aos seus anseios”, comenta Márcio

Freitas.

AnáliseA intenção da análise do segundo

turno das eleições, feita pelo Sistema

OCB, é subsidiar as lideranças coope-

rativistas com um leque de informações

relevantes sobre o cenário político com

o resultado final do processo eleitoral.

propostasNo dia 22 de outubro, o presidente

do Sistema OCB, acompanhado pelo

superintendente, Renato Nobile, entre-

gou a Dilma Rousseff, em mãos, o do-

cumento Propostas do Cooperativismo à

Presidência da República, com horizonte

entre 2015 e 2018. A entrega ocorreu em

Minas Gerais. O documento reúne as

necessidades prementes, listadas em

um processo de construção participativa

e que reflete os anseios do cooperativis-

mo em torno dos principais desafios e

oportunidades, perante o poder público.

Importância“Neste breve encontro com a

presidente, tivemos a oportunidade de

reforçar a importância das cooperativas

16

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As propostas foram compiladas em ações e demandas que merecem a

atenção da Presidência da República, e estão divididas em seis principais

macrotemas:

1 - Reconhecimento da importância econômica e social do coo-

perativismo

Obter a compreensão pelo poder público do papel do cooperativismo

como modelo econômico sustentável, capaz de aprimorar as políticas de

inclusão social e de geração de renda, fortalecendo seu papel como parte

da agenda estratégica do país.

2 - Ato cooperativo e simplificação da carga tributária

Compreender a necessidade de um tratamento tributário adequado

ao ato cooperativo, que atenda às especificidades da natureza jurídica

das sociedades cooperativas, que têm sofrido com a “bitributação”, em

desacordo com o princípio da capacidade contributiva.

3 - Modernização da lei geral das cooperativas

Atualizar a Lei nº 5.764/1971, adaptando-a as necessidades atuais das

sociedades cooperativas, com a criação de mecanismos institucionais de

relevância, tais como o certificado de crédito cooperativo, o procedimento

de recuperação judicial de cooperativas e a previsão legal da existência

da categoria econômica cooperativista.

Macrotemas

4 - Acesso a crédito e linhas de financiamento público pelas

cooperativas

Ampliar e adequar as linhas de financiamento público para o inves-

timento, custeio e capital de giro das cooperativas, permitindo que estas

ampliem a estrutura do seu negócio e se fortaleçam por meio da economia

de escala.

5 - Segurança jurídica e regulatória para o cooperativismo

Garantir maior clareza nos critérios adotados pelos órgãos regula-

dores e de fiscalização das atividades cooperativas, reconhecimento da

categoria econômica cooperativista para fins sindicais e ajuste dos marcos

regulatórios setoriais de cooperativas em diversos ramos, de modo que

tragam um ambiente de segurança jurídica adequado ao desenvolvimento

do cooperativismo.

6 - Eficiência do Estado e gestão pública

Ampliar a eficiência do Estado diminui prejuízos sociais e econômicos,

tendo como resultados mensuráveis a melhor utilização dos recursos pú-

blicos, a oferta de serviços públicos de boa qualidade à sociedade, bem

como a redução da carga tributária.

Fonte: Informe OCB

para ler a íntegra do documento, acesse:

http://www.brasilcooperativo.coop.br/site/ocb_congresso/downloads/analise-cooperativismo-e-eleicoes-2014-2-turno.pdf

Segundo turno em Goiás

O candidato do PSDB, Marconi

Perillo, foi reeleito governador de

Goiás no segundo turno. O tucano

obteve 57,44% dos votos válidos,

ou 1.750.977 votos, de acordo

com dados do Tribunal Superior

Eleitoral (TSE), derrotando o can-

didato Iris Rezende (PMDB), que

obteve 42,56% dos votos válidos,

ou 1.297.592 votos.

O governador reeleito nasceu

no dia 7 de março de 1963, em

Goiânia. Ainda na infância mudou

com a família para Palmeiras de

Goiás, onde viveu até os 15 anos,

quando retornou para a capital. Ele

se formou como bacharel em Direi-

to e ingressou na carreira política

como discípulo do ex-governador

Henrique Santillo, de quem foi as-

sessor especial.

Fonte: TSE

para a economia brasileira. Nós acredi-

tamos que o reconhecimento do setor

como ferramenta de desenvolvimento

socioeconômico deve começar por ela,

presidente da República. Só assim as

cooperativas poderão contribuir ainda

mais com o crescimento da família

brasileira”, avalia Márcio Freitas.

IdeiaA ideia do Sistema OCB em apre-

sentar um documento aos principais

candidatos à Presidência da República

nasceu em abril deste ano, durante a

Assembleia Geral Ordinária da Organi-

zação das Cooperativas Brasileiras, que

foi prontamente encampada e apoiada

pela Diretoria da entidade. Iniciou-se,

então, o trabalho de coleta das deman-

das mais urgentes junto às Unidades

Estaduais e diversos dirigentes do setor,

compilando-as em seis macrotemas.

17

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Colaboradores e cooperados comemoram em grande estilo a conclusão do MBA em

Gestão de Cooperativas

18

Com abraços de familia-

res, amigos e da Dire-

toria da Cocari, coope-

rados e colaboradores

comemoraram, dia 31 de outubro, o

encerramento do curso de MBA em

Gestão de Cooperativas, promovido

por meio da parceria entre a Cocari,

Sescoop/PR, Sistema Ocepar e Fun-

dação Getulio Vargas.

O curso, cujas aulas ocorreram de

14 de junho de 2012 a 29 de agosto

de 2014, representou um desafio para

o sistema cooperativista, e o grupo

que se forma entra para a história do

cooperativismo do Paraná e do Brasil.

Há aproximadamente 15 anos a

Cocari investe na formação de seus

colaboradores. Já o MBA reúne cola-

boradores e cooperados, o que torna

a Cocari uma referência, sendo a pri-

meira cooperativa do Brasil a investir

na formação de sua linha sucessória,

com gestão profissionalizada.

Saudação aos diplomados

José Roberto Ricken foi o primeiro

a saudar os 35 formandos. “Uma sau-

dação especial aos diplomados. Para-

béns. Nós tivemos aqui um propósito,

eu acho que foi cumprido plenamente.

Mesa de HonraA Mesa de Honra foi composta pelo presidente da Câmara Municipal,

Jocelino Tavares, o vice-presidente do ISAE, Roberto Pasinato, represen-

tando a FGV, o superintendente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken,

o presidente da Cocari, Vilmar Sebold, o vice-presidente, Dr. Marcos

Trintinalha, além do prefeito de Mandaguari, Romualdo Batista.

Houve coerência de cada um para

se aprofundar nos temas, tivemos a

constância, e vocês chegaram aqui.

Então parabéns, e o Sistema Coope-

rativo do Paraná está muito orgulhoso

desse trabalho que vocês fizeram

aqui”, salientou o superintendente do

Sistema Ocepar.

primeira turma de especialistas

“É uma conquista importante para

cada um de vocês individualmente,

para o grupo em conjunto e para a

Cocari, que hoje tem a primeira turma

de especialistas pós-graduados em

Gestão de Cooperativas”, destacou

Ricken. “Eu gostaria de parabenizar e

cumprimentar também aos diretores

Vilmar e Marcos por essa iniciativa”,

ressaltou. “Nós tivemos a oportunidade

de discutir esse projeto, o Sescoop

teve a oportunidade de participar do

apoio financeiro para que fosse possí-

vel realizá-lo”, acrescentou, agradecen-

do também ao ISAE/FGV, destacando a

importante parceria, principalmente na

área de pós-graduações.

DiferençasRicken falou dos pontos que dife-

rem as cooperativas das empresas. “A

Gestão de Cooperativas é um pouco

diferente do que Gestão de Empresas.

Um presidente de uma cooperativa ci-

tou, um tempo atrás, que a cooperativa,

mesmo no momento de crise, consegue

realizar o que as empresas realizam,

tem resultados, apesar das dificulda-

des, mas não conhecemos nenhuma

empresa que consegue funcionar como

uma cooperativa. Isso demonstra que a

sociedade cooperativa é muitas vezes

José Roberto Ricken parabenizou aos diplomados pela conquista e à Cocari pela iniciativa do MBA reunindo

cooperados e colaboradores

mais moderna e mais complexa do que

uma empresa”, comentou.

Misto de emoçõesO presidente da Cocari, Vilmar Se-

bold, falou da emoção que o momento

representa. “É um misto de emoções.

Olhando para vocês, de grande parte eu

conheço a história dos últimos 15 anos

muito de perto, algumas pessoas já ti-

nham se acomodado, tinham terminado

o segundo grau e achavam que estava

bom. E de uma hora para outra, viram

uma nova oportunidade, uma nova

expectativa, um novo mundo”, apontou.

“E vocês, agora diplomados, não

sabem o orgulho que nos dão, porque

temos certeza de que, do conhecimen-

to, do entendimento vem a sabedoria,

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Vilmar Sebold cumprimentou os formandos pelo empenho e falou do orgulho que a formação representa

para a Cocari

que é o passo seguinte. Não existe

pessoa que consiga ser sábia sem co-

nhecer o assunto, sem dominar aquilo

que está fazendo”, enalteceu.

MerecedoresSebold destacou o importante

apoio das famílias dos colaboradores

e cooperados durante o curso e a de-

dicação de cada formando para acom-

panhar os estudos. “Dois anos dessa

turma toda se dedicando, mas não só

sextas e sábados, eu sei que a conse-

quência é uma semana inteira, porque

tem que fazer pesquisa, o povo tem que

estudar, e colocar, muitas vezes, filho

em segundo plano para poder se de-

dicar e acompanhar. Então, vocês são

merecedores disso”, reforçou Sebold.

“Todo agradecimento do mundo às

famílias, que souberam entender, mas

parabéns, porque vocês construíram

para suas vidas”, afirmou.

Agradecimento à OceparAgradecimentos especiais foram

dirigidos à Ocepar. “Ricken, obri-

gado por acreditar”, disse Sebold,

reportando-se ao superintendente da

instituição. “Quando nós levamos essa

ideia dentro da Ocepar, apresentamos

um plano que era muito diferente,

que era unir associado e colaborador

de cooperativa numa única turma,

para poder nivelar, porque nós não

somos eternos, somos passageiros,

e a grande responsabilidade nossa é

pela perenidade da empresa, é formar

sucessores”, reforçou Vilmar Sebold.

“Sempre será sagrado o direito

do associado escolher quem será o

seu gestor, isso está assegurado na

lei, do mesmo jeito que aos diretores

é assegurado o direito de escolher os

seus gerentes, os seus gestores, mas

para isso precisa ter base, precisa ter

conhecimento”, reafirmou.

Novo MBAO presidente da Cocari aproveitou

o momento para sinalizar ao superin-

tendente da Ocepar sobre um novo

MBA. “Já está na minha mesa, para

eu conversar com o Ricken logo, para

não perder o embalo, a seleção de um

curso para um novo MBA. Ainda não

sabemos a escola, não sabemos qual

a origem, mas o molde é esse, de novo

entre associados e colaboradores. O

grande desafio nosso é que, em algum

momento, nós tenhamos um Conse-

lho de Administração que conheça

profundamente seus gestores, e que

tenhamos gestores que conheçam

profundamente os seus membros

do Conselho de Administração. Mas,

fundamentalmente, que eles tenham

paridade de conhecimento, que eles

tenham paridade de experiência

porque a empresa só tem a ganhar”,

disse Vilmar Sebold.

Agradecimento à FGv“Quero agradecer ao ISAE, por

meio da parceria com a FGV, pela

oportunidade que nos foi oferecida

de trazermos doutores e pós-doutores

do Rio de Janeiro, de São Paulo, de

Curitiba, das mais diversas regiões,

para vir para uma cidade do porte

de Mandaguari, ensinando pessoas,

e nós também transmitindo nossa

experiência para eles”, finalizou o

presidente da Cocari. Durante a solenidade, o contador José Luiz Capel foi homenageado pelos 40 anos dedicados à Cocari

Sonhos nas nuvensRepresentando os diplomados,

a supervisora de RH, Ana Claudia

Batista Ribeiro, começou seu pro-

nunciamento com uma citação de

Shakespeare: “Se seus sonhos es-

tão nas nuvens, eles estão no lugar

certo. Agora cabe a você construir os

alicerces”. “No início de nosso MBA

era como se o sonho da formatura

estivesse nas nuvens. E podem ter

certeza, estava”, disse Ana Clau-

dia. “Vencemos muitos obstáculos,

compartilhamos momentos que nos

cativaram fortemente a alma, vivemos

a importância de aprender e ensinar

reciprocamente, o valor de discutir-

mos ideias a ponto de discordarmos

de nós mesmos, se é que isso é

possível. A habilidade de conviver

com a divergência de opiniões ou

de interesses, e ainda uma coisa

bastante valiosa, mágica, rica, que

levaremos conosco para o resto de

nossas vidas: o conhecimento!”

parceiros fundamentaisAna Claudia agradeceu à Cocari,

e estendeu os agradecimentos ao

Sescoop e Ocepar. “Parceiros funda-

mentais que acreditaram, apoiaram

e abraçaram essa ideia junto com

a Cocari”. E também à FGV/ISAE.

“Aos mestres da FGV/ISAE, que mais

do que conhecimentos, partilharam

conosco experiências vividas. Enfim,

agradecemos a todos que, de uma

forma ou de outra, foram essenciais

para a nossa conquista”, acrescentou.

Ela finalizou falando de sonhos. “Que

essa formatura represente em nossas

vidas a reafirmação do alto grau de

comprometimento que temos para co-

nosco, para com a sociedade e para

com nossos novos sonhos”, concluiu

Ana Claudia.

Intensidade dos momentos

O diretor executivo da Cocari,

João Carlos Obici, integrante da

turma que se formava, iniciou sua

mensagem com uma citação de Fer-

nando Pessoa: “O valor das coisas

não está no tempo que elas duram,

mas na intensidade com que acon-

tecem. Por isso existem momentos

inesquecíveis, coisas inexplicáveis

e pessoas incomparáveis”. “Essa

frase de Fernando Pessoa retrata

bem o importante momento pelo

qual estamos passando”, enfatizou

Ana Claudia Batista Ribeiro ressaltou que os sonhos motivaram a turma do início ao fim do MBA

João Carlos Obici falou das experiências adquiridas e da intensidade dos momentos divididoscom os colegas de curso

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João Carlos. “Vivemos intensamente

muitos momentos alegres, produtivos,

positivos e inesquecíveis. Momentos

esses que, sabemos, permanecerão

em nossas vidas, como uma marca

muito agradável em nossos corações”,

acrescentou. “Todas essas experiências

serão proveitosas para enriquecer nosso

aprendizado como seres humanos e ser-

vem de modelo para o que devemos e

o que não devemos repetir”, assegurou.

E em nome da turma, João Carlos

Obici finalizou falando do orgulho que

o momento traz a cada um. “Nossa

formatura é um momento de orgulho em

nossas vidas, mais um acontecimento

feliz e inesquecível, abrilhantado por

momentos de profundo contentamento,

alegrias e grandes esperanças para o

futuro”, encerrou.

Redação da Cláudia

Comunicações & Eventos

1ª turma de MBA em Gestão de Cooperativas - Cocari 2012 – 2014

Alessandro Aurélio RibeiroAlex Henrique Castanho

Ana Claudia Batista RibeiroAnderson Emanuel Batalini

Antonio César LuppiAntonio Marcos Sossai

Claudemir Barbosa da SilvaDolglayr de Oliveira Constantinov

Edson Hiroki Tateyama

Eliander de Souza MendonçaEliezer Sigueo Takahashi Luciano

Éric Heil AraújoEudes Herno Bernardes Evaldo Luiz Bortolasci

Ewerton Pontara CavazzanaFernando CanaleFlávio Fantachole

Gilberto Hideki Tateyama

Hevaldo Bispo VieiraJoão Carlos Obici

José Eduardo de Carvalho MartinezJosé Perassoli Sobrinho

Juliano TrintinalioLeonardo Celini Fragal

Milene Villa Real AndradeMilton Jorge Dariva

Milton Luiz Campana

Miquéias TagliariRenato Frederico dos Santos

Ricardo TaliariRoberval Simões Rodrigues Robson Fernando SeboldThiago Farinacio Capel

Valdeci Aparecido MazaronWaldemar Leandro Renzi Pimentel

Ana Claudia presenteou o superintendente da Ocepar, José Roberto Ricken, e o presidente da Cocari, Vilmar Sebold, com caricaturas da turma, feitas por Roberval Simões Rodrigues

20

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Lideranças cooperativistas debatem temas relevantes para o setor

O Fórum dos Presidentes

das Cooperativas do

Paraná foi realizado na

Sede do Sistema Ocepar

nos dias 13 e 14 de outubro, com presen-

ça de 80 participantes, entre dirigentes

e demais representantes de diversos

ramos do cooperativismo paranaense.

O presidente da Cocari, Vilmar Sebold,

prestigiou o evento. Na abertura, o

presidente do Sistema Ocepar, João

Paulo Koslovski, destacou a mobilização

do setor durante o primeiro turno das

eleições, por meio da Ocepar e OCB,

que contribuiu para ampliar o número

de parlamentares com afinidade com

o cooperativismo em todos os estados.

Koslovski falou sobre uma reunião

que deverá ocorrer ainda este ano entre

representantes da Ocepar e a bancada

paranaense na Câmara Federal, que

é composta por 30 parlamentares. “O

objetivo é mostrar a importância do co-

operativismo na economia do Estado e

solicitar maior empenho em relação aos

assuntos ligados ao setor antes do início

das atividades parlamentares, que deve-

rá ocorrer no começo de 2015”, explica.

planejamento estratégicoO presidente da Ocepar falou ain-

da sobre o Planejamento Estratégico

do Sistema OCB, cujo processo de

elaboração envolveu diversas etapas,

entre as quais, o levantamento das

demandas das cooperativas de todo

o país e a aprovação do plano estra-

tégico que deverá ser colocado em

prática a partir de 2015. “Esse trabalho

resultou em desafios elencados pelos

senhores e vamos levar o assunto

para ser discutido nos Encontros de

Núcleos Cooperativos, em novembro,

para aprimorarmos ainda mais as

nossas ações”, disse Koslovski.

DesafiosOs desafios que constam no

documento são: qualificar a mão-de-

-obra para o cooperativismo; profis-

O Fórum dos Presidentes das Cooperativas do Paraná foi bem avaliado pe-

los participantes ouvidos pelo Informe Paraná Cooperativo. “A direção da Ocepar

foi muito feliz na escolha da programação do evento, que foi maravilhosa. Houve

a contextualização da realidade econômica do país, com o professor Samuel

Pessoa; do momento político, feita por Thiago de Aragão com muita competên-

cia e lucidez, tendo em vista a finalização das eleições para a Presidência da

República. E, fechando, foi tratado sobre comunicação, com o brilhante [José

Evento reuniu 80 dirigentes e demais representantes do cooperativismo paranaense, entre eles o presidente da Cocari, Vilmar Sebold

Samuel Pessoa, José Luiz Tejon e Thiago de Aragão foram palestrantes no fórum

sionalizar a gestão e democratizar a

governança do sistema cooperativo;

fortalecer a representação do coo-

perativismo; estimular a intercoope-

ração; fortalecer a cultura cooperati-

vista; promover a segurança jurídica

e regulatória para as cooperativas; e

fortalecer a imagem e a comunicação

do cooperativismo.

O fórum debateu ainda temas

como reforma política, eleições,

corrupção, cenário econômico in-

ternacional e brasileiro, tendências

nacionais.

A comunicação foi apontada nos

debates como ferramenta fundamen-

tal para o protagonismo do setor

cooperativista.

Fonte: Sistema Ocepar

Luiz] Tejon. Houve a abordagem de assuntos importantes para o momento. A

comunicação, por exemplo, é um tema cujo desafio é permanente e inclusive

estamos concluindo o planejamento sistêmico nessa área na OCB. E o Tejon,

com toda a sua inteligência e capacidade, trouxe várias reflexões e provocações

que, aliás, ele é mestre em fazê-las. Foi uma alegria e uma oportunidade muito

grande participar do fórum, que é um evento anual fantástico do cooperativismo

paranaense”, afirmou o superintendente do Sistema OCB, Renato Nobile.

programação agrada participantes

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Sócios, representantes do

BRDE e da Sicredi que

financiaram os inves-

timentos, autoridades,

familiares e amigos se reuniram, dia

1º de novembro, para o descontraído

evento de inauguração do Condomí-

nio Avícola Rochedo, localizado em

Jandaia do Sul.

O presidente da Cocari, Vilmar

Sebold, abriu o evento com uma

prestação de contas, pontuando que

foi um ano de intensos trabalhos para

conclusão da obra, que consiste

em 16 aviários, dos quais 14 foram

financiados pelo BRDE, por meio da

Sicredi Agroempresarial PR/SP, e

dois com recursos próprios. O em-

preendimento conta com 10 sócios.

“Para nós, realmente, é um prazer

muito grande estarmos realizando

esse evento. Acho que das pessoas

que estão aqui, a grande maioria tem

algum tipo de participação no que

está acontecendo hoje”, disse.

A evolução da obra ao longo do

tempo também foi demonstrada em

fotos aos participantes do evento.

Empresas parceiras no empreendimento

Vilmar Sebold fez questão de

nominar e agradecer a cada uma das

empresas que atuaram na construção

Grupo de produtores rurais integrados da COCARI

inaugura Condomínio Avícola Rochedo

do empreendimento, destacando

que o financiamento foi do BRDE

com os repasses realizados por meio

da Sicredi Agroempresarial PR/SP.

“Temos a honra de estar aqui com o

Agnaldo Esteves, que é o presidente,

e o José Nialdo Favoreto, que é o

vice-presidente. Os recursos do fi-

nanciamento transitam pela Sicredi, e

nós, como compromisso de contrato,

fazemos a retenção desses aviários,

aplicamos dentro da Sicredi, de forma

que cada parcela tenha segurança

da liquidação. E o BRDE nos honrou

com o financiamento”, esclareceu

Sebold, destacando a presença dos

Srs. Fialho e Vanda.

Ele enfatizou o empenho das

equipes de cada empresa. “Fazer

uma obra é fácil, mas fazer uma

obra nessa magnitude no prazo de

um ano realmente não é para muitas

pessoas, a infraestrutura para colocar

em nove alqueires e meio, lembrando

que nós começamos essa obra no

dia 25 de outubro do ano passado”,

observou.

Oportunidade e dignidade

Quando se refere à atividade

avícola, no formato que a Cocari

implantou, Vilmar Sebold sempre

ressalta que a avicultura não deixa

As empresas envolvidas são:BRDE / Sicredi Agroempresarial PR/SP: financiamento;

Sefer: terraplanagem, cascalho, drenos, galeria, canaletas;

Prefeitura Municipal de Jandaia do Sul: auxílio parcial no cascalho e terraplanagem;

RR Pré-Moldados: obras civis;

Brasfer: estrutura metálica e cobertura;

GSI /Agromarau e Avícola Astorga: equipamentos;

Eletrofio: rede de alta tensão;

Eletro Sena: elétrica externa;

Eletro Leão: geradores;

Hidro Paraná: poços artesianos;

Pedro Sepúlvida: instalações hidráulicas;

Pedro Bueno Miranda: instalações elétricas residenciais.

O presidente da Cocari, Vilmar Sebold, fez uma prestação de contas, pontuando que foi um ano de intensos trabalhos para conclusão da obra do condomínio

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ninguém rico, mas dá dignidade. E

ele voltou a destacar essa carac-

terística durante a inauguração. “O

que tem de diferente nisso daqui é

a oportunidade e a dignidade. Nós

temos 10 sócios desse empreendi-

mento, mas temos nove famílias que

moram aqui, em uma casa digna, que

levam uma vida digna, que têm con-

dições de uma remuneração digna,

e que dependem exclusivamente do

empenho e desempenho delas”, sa-

lientou, comentando também alguns

direitos que cabem a esses parceiros.

“Nós temos aquilo que chamamos de

processo de parceria correto, porque

eles são associados da Cocari, como

pequenos produtores rurais e rece-

bem direto da Cocari. E têm direitos

na cooperativa, podem comprar no

entreposto, podem abastecer seus

carros, e com um detalhe em cima

disso: a credibilidade”, elencou

Sebold.

Objetivos da Fase IA construção dos 16 aviários

representou a conclusão da Fase I

do Condomínio Rochedo e cumpriu

o principal objetivo: alojar 560 mil

Homenagem As empresas que tiveram maior participação,

em volume, ao longo do tempo foram homenage-

adas durante o evento, recebendo uma placa com

um pedaço de rocha, representando o Condomínio

Rochedo. “É uma homenagem muito singela”, disse

Sebold. “Pedra tem em todo lugar, mas essa rocha é

diferente”, observou. “Na perfuração do poço ela foi

extraída há mais de 200 metros de profundidade. É

um basalto que está há milhões de anos ali dentro”

explicou. “Para que tenham uma lembrança”, com-

pletou o presidente da Cocari.

Sebold nominou também alguns colaboradores

da Cocari que tiveram participação fundamental

durante o processo de construção do condomínio. BRDE, Prefeitura de Jandaia do Sul, RR Pré-Moldados, Sefer, GSI e Brasfer foram homenageados pela importante participação na obra do Condomínio Avícola Rochedo

Nós temos nove famílias com dignidade, morando em casas dignas,

sendo que no pacote está inclusa a energia, o não pagamento do aluguel,

água sem custo, e a dignidade de poder ter uma renda que faça a

diferença

Vilmar Sebold

aves por lote. Vilmar Sebold falou

sobre esta representação, em nú-

meros. “560 mil aves alojadas por

lote dá 3.360 mil aves/ano. Preten-

demos produzir 1.532 toneladas de

carne por lote, ou 9.192 toneladas

de carne por ano. Isso equivale a

306 carretas de 30 toneladas, já

considerando produto acabado para

exportação. Nós vamos receber

em torno de 15 mil toneladas/ano

de ração, ou 948 cargas de ração

de 16 toneladas por ano, e serão

produzidas, aproximadamente, três

mil toneladas de cama de frango”,

resumiu Sebold. “Então, a nossa

preocupação quando nós tratamos

com o prefeito, com relação às

vias de acesso, é porque, para um

investimento dessa magnitude, nós

temos que colocar ração, colocar

medicamento a qualquer momen-

to, retirar os frangos... E esses

números serão incrementados em

mais 18.75% na Fase II, quando

estivermos com isso conduzido”,

acrescentou.

A Prefeitura Municipal de Jan-

daia do Sul auxiliou no cascalho e

terraplanagem e viabilizou a criação

de mais uma via de acesso para

os caminhões que trafegam para o

condomínio.

A Fase II contemplará a constru-

ção de mais dois aviários e de uma

residência destinada ao parceiro.

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Fortalecendo parceriasProfissional da área agronômica,

Sérgio Fialho é analista de projetos do

BRDE. No evento, ele falou em nome

dos agentes financeiros. “É com muita

honra e alegria que testemunhamos a

inauguração do Condomínio Avícola

Rochedo, empreendimento tão im-

portante para a região. É sempre com

muito interesse que o BRDE participa

de eventos e projetos em conjunto com

o setor cooperativista, fortalecendo as

parcerias institucionais, com destaque

também para as firmadas com as co-

operativas de crédito. A conclusão de

um sistema de projeto como este, que

estamos inaugurando, é a razão de ser

do BRDE”, enfatizou Fialho, mencionan-

do outros financiamentos concedidos a

mais de 100 avicultores. “Em conjunto,

vão representar mais de 35 milhões de

reais na construção de aproximadamente

60 aviários, instalações com modernos

equipamentos avícolas, garantindo a

qualidade dos produtos da Cocari”,

destacou.

Segundo Fialho, o desenvolvimento

dessas atividades foi possível por meio

Sergio Fialho agradeceu em nome do BRDE, a oportunidade de participar de um projeto que tem o poder de transformar a

vida das pessoas

de convênio, firmado entre Cocari,

Sicredi e BRDE. “Sem este tipo de

convênio a gente não tem condições de

interiorizar tanto recurso, de tantas insta-

lações produtivas, em tão pouco tempo”,

ressaltou. “Parabenizamos a todos os

colaboradores que tornaram mais este

sonho uma realidade, que tem o poder de

transformar a vida das pessoas por meio

do trabalho, da dedicação e, principal-

mente, da cooperação, palavra esta que

possui um significado muito especial para

nós. Muito obrigado pela oportunidade”,

finalizou Sergio Fialho.

“Nós só temos a agradecer pela

confiança depositada no nosso muni-

cípio, construindo aqui o Condomínio

Avícola Rochedo. Tenho certeza de que o

condomínio já começou a gerar riquezas

em impostos, e isso vai ser utilizado para

o bem da nossa população e do nosso

município. Obrigado aos 10 sócios por

terem acreditado. As coisas acontecem

gradativamente e como a gente já

conhece as pessoas que fazem parte

desse condomínio, eu tenho certeza de

que, no futuro, vão se gerar muito mais

empreendimentos como este nessa área

de avicultura para o nosso município e

para o nosso Estado.”

Dejair Valério (Carneiro)

Prefeito de Jandaia do Sul

Segundo esclareceu o presidente

da Cocari, Vilmar Sebold, a arrecadação

do município com os 16 aviários, em

impostos, equivale a uma fazenda de

quatro mil alqueires. “De acordo com

dados do próprio secretário do muni-

cípio, num investimento como esse, a

arrecadação de cada aviário equivale a

uma área de plantio de 250 alqueires.

É esse diferencial que a gente fala em

geração de riqueza e distribuição de

renda”, disse Sebold. “Nós temos nove

famílias com dignidade, morando em

casas dignas, sendo que no pacote

está inclusa a energia, o não paga-

mento do aluguel, água sem custo, e a

dignidade de poder ter uma renda que

faça a diferença”, enumerou.

“Hoje a Integração da Cocari já é

considerada uma das melhores do país,

nós temos atualmente 142 aviários em

produção. A partir de novembro serão

150 aviários alojando. Estamos abaten-

do 120 mil aves/dia. A partir do dia 17 de

novembro passaremos a abater 130 mil

aves/dia. Em janeiro de 2015 serão 140,

em março 150, julho 160 e até setembro

180 mil aves/dia, que é a capacidade

total. Para esses aviários nós já temos

assegurado no BRDE uma linha de

financiamento para os integrados, para

o ano que vem, de 23 milhões de reais,

e nós já temos produtores interessados

em número suficiente para complemen-

tar a quantidade de aves necessárias

“Quando houve a reunião com o Vilmar, já

achei que seria um bom investimento. Os sócios

são todos empresários sérios, e esse ramo

tem dado muito certo. Temos os parceiros

que vão tocar as granjas e eu fico feliz por

contribuir também para a melhoria de vida

dessas pessoas, que vão ter uma boa renda,

porque a avicultura é um negócio rentável, e

como parceiros, eles vão ter um bom lucro

também, vão morar numa casa boa, além dos outros benefícios. Esse, de fato,

é um bom negócio, que a gente indica para os amigos, e nós temos a Cocari

dando essa força, porque a administração do Vilmar contou muito para que

tudo desse certo. E é uma produção que já tem destino certo, a gente produz

e vai direto para a Cocari.”

Sebastião Carlos Ferreira Bueno - Sócio no Condomínio avícola Rochedo

Gerando riquezas

para o abatedouro.

Obrigado pela presença, obrigado

por acreditar e obrigado pelo apoio.”

Vilmar Sebold

Presidente da Cocari

Integração Cocari

A área do condomínio equivale a nove alqueires e meio

Page 25: Eles nos fazem mais perfeitos - COCARI … atrasa o plantio da soja dentro do cronograma do Mapa e deixa produtores apreensivos. Confira como está o andamento do plantio na área

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“Eu trabalhei sempre em cooperativas,

na área de engenharia, e agora, essa ati-

vidade avícola é uma complementação de

renda. Já sou aposentado e continuo na

ativa, mas um dia a gente acaba parando e

quando parar já terei essa complementação

de renda. Outro objetivo é de deixar alguma

coisa para o filho, a complementação de

renda é ao mesmo tempo um investimento,

para não deixar dinheiro parado. Vendi uma propriedade e investi aqui. E

esse modelo é uma oportunidade para muitos casais crescerem juntos,

porque a atividade é para casal, tem que ser os dois para trabalharem

juntos, e só dá certo quando os dois se interessam. É também importante

para a fixação do homem no campo, para diminuir a evasão do homem

para a cidade. O condomínio é uma oportunidade muito importante. O casal

trabalha em parceria para continuar produzindo.”

Arthur Luiz Harns - Sócio no Condomínio Avícola Rochedo

“Esse empreendimento é uma novidade para nós,

eu não conhecia, é um ramo diferente. Eu plantava

milho, soja, trigo e atuava na área de leite, áreas com

dificuldade de mão-de-obra. Aqui é uma oportunidade

nova, fazemos parte de um grupo que oferece bastante

confiança, e o condomínio está indo muito bem, está

bem administrado, com planejamento futuro, para ir

longe. Estamos contentes. Claro que todo mundo tra-

balha para ter uma renda, mas foi falado bastante em

geração de emprego, e a gente sempre gostou disso.

A gente espera que seja uma atividade com bastante qualidade. É um

alimento e alimento tem que ter qualidade. Eu fui da área de leite e sem-

pre trabalhei visando qualidade, porque o leite ia para um hospital, um

asilo, chegava nos lares das crianças, nas escolas, e as pessoas têm

necessidade de ter um alimento bom. E é isso que esperamos dessa

atividade também, porque não é só ter lucro, temos que ter qualidade

e servir de exemplo para outros. A gente aprende com os outros e os

outros aprendem com a gente.”

João Obici - Sócio no Condomínio Avícola Rochedo

“Eu mexia no ramo da pecuária, há dois anos tra-

balho com agricultura também, e sou profissional na

área de saúde. Quando fui convidado para participar

desse projeto, eu vi que era uma coisa com visão de

futuro. A gente tinha a visão do desenvolvimento. Foi a

união de um grupo de amigos, pessoas que confiavam

um no outro, com total vontade de crescer, expandir

e fazer com que isso se tornasse realidade. Então a

gente visava desenvolvimento social, desenvolvimento

econômico, e tem hoje aqui nove parceiros, que têm uma

casa para morar, não pagam aluguel, energia elétrica, têm condições de

viver bem. E quando o projeto foi apresentado a gente via um diferencial

nele. E é isso que a gente está vivendo e sentindo hoje. Para mim, que é

um ramo novo, estou extremamente gratificado, principalmente com os

primeiros resultados que saíram. Já tivemos alguns resultados e temos

a expectativa de que os próximos sejam ainda melhores. Então, não era

uma questão social financeira, era uma integração. E isso para mim foi

muito importante e gratificante.”

Franco Luiz Gonçalves - Sócio no Condomínio Avícola Rochedo

Agnaldo Esteves destacou a importância da parceria Sicredi, BRDE e

Cocari, ressaltou a participação do Sicredi como veículo do fluxo do recurso

financiado, e agradeceu ao BRDE por sempre oportunizar a viabilidade

dessa parceria. Ele reforçou também a atuação do cooperativismo no de-

senvolvimento da economia regional, gerando impostos, empregos, e por

meio da intercooperação, fortalecendo a todos. Na foto Agnaldo Esteves ao

lado de Sérgio Fialho e Vanda Fabiane Chimenez de Andrade, da equipe

de Análise de Projetos do BRDE.

O Condomínio Avícola Rochedo conta com 10 sócios; nove famílias moram no local e conduzem os aviários

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Vidas transformadasO aviário dos sócios no Condo-

mínio Avícola Rochedo João Obici

e Franco Luiz Gonçalves vai muito

bem, obrigado! E a responsabilidade

nisso é do casal Marcelo Henrique da

Silva e Maria Aparecida S. P. Silva,

parceiros na condução dos galpões.

Eles são o típico exemplo de família

que viu se concretizar uma verda-

deira transformação em suas vidas,

depois que começaram a trabalhar

na atividade avícola.

A mais importante mudança

apontada pelo casal é no relaciona-

mento familiar.

“Antes, a gente não tinha tempo

para ficar com a família, e vivíamos

estressados um com o outro”, conta

Maria. “Quando a gente está bem em

família, tudo vem mais fácil. A gente

tem mais disposição para trabalhar,

para entender as situações e dialogar.

O ponto principal é a família e nós es-

tamos muito bem”, completa Marcelo.

Questionados sobre o que mudou

na vida financeira, respondem: “é só

olhar à sua volta, não tínhamos nada

disso. Tem nove anos que estamos

juntos e nunca tínhamos trocado os

móveis, porque não tínhamos con-

dições”, relata o casal, feliz em ver a

casa mobiliada, o carro na garagem

e a família feliz. “Hoje temos mais

maturidade, mais responsabilidade,

essa oportunidade que a gente teve

foi bom para esse amadurecimento”,

diz Marcelo. “A gente nem acredita

na vida que leva hoje, porque mudou

completamente. Mudou tudo”, enfatiza

Maria.

O casal está no quinto lote de

frangos e já não enfrenta dificuldades

no dia a dia da granja, apesar de

afirmarem que cada lote apresenta

situações diferentes do outro. “Às

vezes, por causa do calor, tem de

trabalhar com intensidade mais baixa

de temperatura, forçar a ventilação,

outras vezes tem de diminuir a venti-

lação, então, um é diferente do outro.

A gente costuma dizer que pintainho

é uma caixinha de surpresa”, brinca

Sinésio Quintilhano, 30 anos

e Ana Paula G. A. Quintilhano, 25

anos, e três filhos formam outra

família que trabalha no Condomínio

Avícola Rochedo.

O casal tinha pouca experi-

ência com frango. Sinésio tocou

um aviário por dois lotes antes de

vir para o condomínio e diz que o

da Cocari é diferente, muito mais

moderno, o que gerou algumas

dúvidas.

Segundo eles, a assistência

técnica tem s ido fundamenta l

nesse momento de adaptação à

rotina do aviário, e elogiam a aten-

ção dada pelo veterinário Jaime

Scardoelli Filho. “Nós tínhamos

dúvidas, mas o Jaime senta com

a gente e esc larece todos os

pontos, isso tem feito a diferença

nos nossos resultados”, reconhe-

ce Sinésio. “Com a assistência,

melhoramos tanto que este mês

nosso resultado foi o melhor entre

os aviários do condomínio”, informa

Ana Paula, orgulhosa. Ela diz que

a expectativa entre os parceiros é

ver publicado no Informativo Cocari

o resultado do aviário que tocam.

Os bons resultados refletem

de forma geral. “A vida melhorou

em 100% depois que viemos para

cá. Tanto no lado profissional,

como pessoal e financeiro. Com

os primeiros lotes conseguimos

l iquidar todas as dív idas, que

eram muitas e pesadas”, conta o

marido. “E agora, a primeira coisa

que vamos fazer é renovar a casa,

já fiz a lista do que precisamos”,

completa a esposa. “Dá para me-

lhorar bastante e só depende da

gente”, assegura o casal.

Maria. “Mas a gente vai aprendendo,

só de olhar para os pintainhos a gente

já sabe se estão com calor, se estão

com frio. Até pelo piado a gente con-

segue perceber se está tudo certo.

Isso só a experiência traz e nós já

aprendemos muito nessa caminha-

da”, garantem.

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Responsabilidade socioambiental é tema de palestra em Marialva

Sustentabilidade foi a

palavra de ordem na

palestra promovida aos

cooperados da unidade

da Cocari de Marialva, que teve como

tema central o “Desenvolvimento de

Responsabilidade Socioambiental”.

Realizada no dia 1º de outubro,

com apoio do Sescoop/PR e minis-

trada pelo instrutor José Alves Cruz,

a palestra debateu a sustentabilidade

na agricultura, esclarecendo aos parti-

cipantes em que consiste a agricultura

sustentável.

O palestrante demonstrou os dife-

rentes tipos de resíduos, apontando o

tempo de decomposição de cada um.

Ainda sobre resíduos, José Alves Cruz

falou aos produtores sobre as formas

mais eficazes de reciclagem de lixo, e

passou dicas de como tornar os restos

produtivos.

palestra em Lunardelli teve como foco empreendedorismo feminino

participação da mulher

na vida econômica e

social das famílias e das

comunidades foi o centro

dos debates durante a palestra “A mu-

lher e o empreendedorismo”, realizada

dia 17 de outubro, em Lunardelli, por

meio de parceria entre Cocari, Sesco-

op/PR e Instituto Emater.

O objetivo da palestra, apresen-

tada pelo instrutor Amauri Crozariolli,

foi de despertar o empreendedorismo

entre as mulheres, levando ao aumen-

to da renda familiar e, consequente-

mente, à elevação da autoestima das

produtoras rurais.

Uma retrospectiva histórica sobre

a criação da mulher e dados estatísti-

cos sobre a violência enfrentada por

elas no passado e na atualidade foram

apresentados pelo palestrante.

Redução da poluição, consumo

consciente de água e o respeito às leis

ambientais também estiveram entre

A As oportunidades no mercado

profissional, o perfil da mulher em-

preendedora no Brasil e no mundo,

bem como a criatividade feminina

os assuntos abordados.

Redação da Cláudia

Comunicações & Eventos,

com informações

de Elisabete Segalli

Cooperativismo Cocari

nos negócios também fizeram parte

do conteúdo da palestra, que reuniu

aproximadamente 250 mulheres de

Lunardelli, Borrazópolis e Lidianópolis.

Redação da Cláudia

Comunicações & Eventos,

com informações da Cocari

e da Emater

Produtores de Marialva aprenderam um pouco mais sobre responsabilidade socioambiental, sustentabilidade, identificação de resíduos, consumo consciente de água e leis ambientais

Palestra mostrou que o trabalho das produtoras rurais é fundamental na vida econômica e social das famílias e que contribui para a autoestima das mulheres

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professores do Cooperjovem e A União Faz a vida participam de

Encontro Interestadualgentes, assessores, pro-

fessores, coordenadores

pedagógicos, prefeitos,

representantes de Se-

cretarias de Educação e presidentes de

cooperativas participaram do Encontro

Interestadual dos programas Cooperjo-

vem e A União Faz a Vida, realizado nos

dias 30 e 31 de outubro, em Curitiba. O

evento é promovido anualmente com o

objetivo de integrar os profissionais que

trabalham com os dois programas em

seus municípios, fortalecendo a parceria

e disseminando a cultura da cooperação

nas escolas e cooperativas educacionais.

No Paraná, o Cooperjovem é reali-

zado pelo Sistema Ocepar, por meio do

Serviço Nacional de Aprendizagem do

Cooperativismo (Sescoop/PR), em par-

ceria com 22 cooperativas, abrangendo

15.769 alunos, 571 professores, 274

desenvolvidos por meio do Cooper-

jovem e A União Faz a Vida. A revista

foi apresentada pela analista de De-

senvolvimento Humano do Sescoop/

PR e responsável pelo Cooperjovem,

Fabianne Ratzke, e a assessora de

Programas Sociais da Central Sicredi

PR/SP/RJ, Kátia Oeschsler, responsá-

vel pelo Programa A União Faz a Vida.

prêmio de RedaçãoOs alunos vencedores do 8º

Prêmio de Redação do Cooperjo-

vem receberam as premiações em

solenidade no dia 31 de outubro. O

Encontro Interestadual foi encerrado

com a palestra do professor Marcelo

Peruzzo, com o tema Neurogestão.

Redação da Cláudia

Comunicações & Eventos,

com informações do

Sistema Ocepar

A escolas públicas e 64 municípios.

Nesta edição, o encontro teve como

tema: “É tempo de buscar a escola que

queremos”. A abertura do evento foi rea-

lizada pelos presidentes do Sistema Oce-

par, João Paulo Koslovski, e da Central

Sicredi PR/SP/RJ, Manfred Dasenbrock,

e reuniu 700 pessoas.

professoresEm seu pronunciamento, o presi-

dente do Sistema Ocepar, João Paulo

Koslovski, enfatizou a importância dos

programas numa sociedade que acentua

a competitividade e a individualidade.

“Quando se busca implementar um

processo de cooperação e solidarieda-

de, geralmente os caminhos são muito

difíceis. Por isso, agradecemos às coope-

rativas que fomentam os programas em

suas áreas de atuação, as prefeituras e

Cerca de 700 pessoas estiveram reunidas no Encontro Interestadual promovido em Curitiba, nos dias 30 e 31 de outubro

secretarias receptivas e demais parceiros,

mas, principalmente, temos muita grati-

dão para com os professores”, afirmou.

“São pessoas anônimas e especiais,

que propiciam a milhares de jovens a

condição de terem um ensinamento

diferenciado, contribuindo para construir

uma sociedade mais justa, humana e

fraterna. Os professores regam e cultivam

as sementes do Cooperjovem e A União

Faz a Vida”, concluiu.

Quatorze professoras participantes

do Programa Cooperjovem nos municí-

pios de atuação da Cocari (Apucarana,

Jandaia do Sul, Kaloré e Mandaguari),

acompanhadas pela assistente de coope-

rativismo, Elisabete Segalli, participaram

do encontro.

Revista vida CooperativaDurante o evento houve o lança-

mento da Revista Vida Cooperativa,

com informações sobre os projetos

Representantes da Cocari, juntamente com Vanessa Christófoli, analista de Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR, e Humberto César Bridi, coordenador de

Desenvolvimento Humano do Sescoop/PR

Após o Encontro Interestadual, as participantes da Cocari visitaram o Jardim Botânico de Curitiba

No evento foi lançada a Revista Vida Cooperativa, que traz projetos desenvolvidos com base nos programas Cooperjovem e A União Faz a Vida

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COCARI premia alunos vencedores nos municípios em que atua

Cocari premiou alunos

dos três melhores tra-

balhos que concorre-

ram ao 8º Prêmio de A Redação do Cooperjovem por mu-

nicípio em que atua com o progra-

ma. Com o tema: Desenvolvimento

sustentável para todos – “Juntos

podemos construir um mundo me-

lhor”, o concurso tem por objetivo

disseminar a cultura da cooperação

e formar cidadãos participativos

e conscientes de sua importância

para a sociedade, além de estimular

e fortalecer o conhecimento sobre

o cooperativismo.

Confira a classificação das redações por município:

Redação da CláudiaComunicações & Eventos,

com informações de Elisabete Segalli

Cooperativismo Cocari

Os alunos Verônica Guerra Duarte e Silva, Ana Julia

Rosina de Oliveira e Lucas Felipe Duarte Nicaretto foram

premiados em Apucarana

Em Jandaia do Sul foram premiadas as alunas Kauane Maria Solda Retamiro, Beatriz Fernandes Ceciliano Nogueira e Kariane Carneiro Rodrigues

Receberam premiação em Kaloré os alunos: Camily Giampietro Fantachole, Tayssa Vissoci e Gabriel Augusto da Silva Alfonso

Em Mandaguari foram premiados

os alunos Pedro Lucas Silva

Cunha, Maria Eduarda de Lima

Soares e Isabela Caroline

Guimarães da Silva

Jandaia do Sul

Apucarana

Kaloré

Mandaguari

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proponentes a novos cooperados passam por treinamentos em

Ortigueira e Mandaguari

Em outubro, foram reali-

zados dois treinamentos

para proponentes a no-

vos cooperados. No dia

1º o treinamento ocorreu no Sindicato

Rural de Ortigueira, quando participa-

ram 33 produtores. Em Mandaguari,

a tarde de integração foi realizada

dia 14 de outubro, na Sala de Treina-

Em Bom Sucesso, reunião da Comissão de Entreposto é seguida

de palestra técnica

D ia 21 de outubro foi

realizada a reunião

da Comissão de En-

treposto de Bom Su-

cesso, coordenada por Donizete

José Bastianick e secretariada por

Claudio Donizete Jamarim.

Aproveitando a presença dos

cooperados, na sequência ocorreu

uma palestra técnica com represen-

tante da empresa Spraytec, durante

a qual foi feita uma demonstração

do produto Fulltec e realizado um

treinamento prático aos produtores

sobre aplicação de adjuvantes.

Redação da Cláudia

Comunicações & Eventos

mentos da Sede da Cocari, reunindo

13 produtores.

Os eventos contaram com a

presença do presidente de honra da

cooperativa, Dorival Malacario.

Redação da Cláudia

Comunicações & Eventos

Reunião da Comissão foi seguida de palestra técnica, que incluiu treinamento prático aos participantes sobre aplicação de adjuvantes

Presidente de honra da Cocari, Dorival Malacario, recepcionou os produtores para tarde de integração, sendo 33 em Ortigueira e 13 em Mandaguari

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Colaboradores da UIA passam por treinamento de Brigada de Incêndio

C olaboradores da Uni-

dade Industr ia l de

Aves da Cocari (UIA)

participaram do curso

de Brigada de Incêndio, que teve

início no dia 23 de outubro e se

estendeu até o dia 30 de outubro.

O objet ivo do curso foi de

orientar os trabalhadores quanto

aos conceitos de atendimento a

emergências em caso de sinistros,

conforme código do Corpo de Bom-

beiros do Paraná.

Divididos em duas turmas,

sendo uma de cada turno, com 50

integrantes cada, os participantes

receberam orientações teóricas e

realizaram atividades práticas de

Brigada de Incêndio, como evacu-

ação de áreas e situações de risco,

além de instruções e exercícios de

primeiros socorros.

Realizado com apoio do Ses-

coop/PR, o treinamento de Brigada

de Incêndio abordou o seguinte

conteúdo:

k Definição e teoria do fogo;

k Classes do fogo X Tipos de

extintores;

k Formas de propagação X

extinção;

k Técnicas de utilização de

extintores;

k Sinalização de segurança

X GLP;

k Definição e composição de

brigada de combate a incêndio;

k Competência dos membros

Redação da CláudiaComunicações & Eventos,

com informações da UIA

da brigada;

k Formação de linha de com-

bate;

k Prática de uso de mangueiras

(acondicionamento);

k Plano de emergência;

k Plano de chamada e evacu-

ação de área;

k ISO 14.001 - Meio ambiente

e emergências ambientais;

k Toxicologia aplicada X Pro-

dutos perigosos;

k Proteção respiratória;

k Primeiros socorros.

Entre os dias 23 e 30 de outubro, 100 colaboradores da UIA participaram de atividades práticas de Brigada de Incêndio

Evacuação de área e situações de risco, além de instruções e exercícios de primeiros socorros fizeram parte do treinamento

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Aprovado programa de Revitalização da Cafeicultura

em MandaguariCâmara Municipal apro-

vou e o prefeito Romual-

do Batista sancionou o

Projeto de Lei 147/2014,

que institui o “Programa de Revitaliza-

ção da Cafeicultura de Mandaguari”,

criado visando subsidiar o plantio de

500 mil mudas de café e, dessa forma,

beneficiar os produtores do município.

O setor agrícola caracteriza-se

como fundamental para a economia

local e esse é um dos principais fa-

tores que justificam a implantação do

programa. O café é também um dos

produtos de maior destaque produ-

zidos no âmbito municipal, inclusive

detendo reconhecimento regional,

estadual e nacional quanto à sua

qualidade, visto que o café produzido

em Mandaguari já esteve inúmeras

vezes entre os campeões no Con-

A curso Café Qualidade Paraná, e foi

vencedor do Concurso Nacional da

Abic, recebendo título de Melhor Café

do Brasil, em 2009.

A medida é também um incentivo

aos cafeicultores de Mandaguari que,

em 2013, foram prejudicados pelas

fortes geadas que atingiram a região,

comprometendo, se não totalmente,

grande parte da produção, desmoti-

vando muitos produtores a continuar

na atividade.

O programa distribuirá 10 mil

mudas por cafeicultor, desde que o

produtor atenda aos requisitos exigi-

dos, conforme o texto aprovado pelos

vereadores.

Cocari compõe a Comissão técnica do Café

Ainda está previsto na lei a

criação de uma Comissão Técnica

do Café, coordenada pela Secre-

taria Municipal da Agricultura, em

parceria com o Instituto Emater/PR,

com participação da Cocari e de um

técnico do município. A comissão

será responsável pela análise dos

requisitos e pela emissão de laudo

atestando que o produtor poderá se

integrar ao programa.

Redação da Cláudia

Comunicações & Eventos,

com informações da

Prefeitura de Mandaguari

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Cooperados da COCARI marcam presença entre

os melhores

OConcurso Café Qualidade

Paraná esse ano foi espe-

cial, pois foi na casa do

café do Paraná, ou seja,

no Instituto Agronômico do Paraná (Iapar).

É nesse local que as pesquisas em café

são realizadas pelos mestres e doutores

no assunto. É nesse local que a Emater

e cooperativas têm acesso ao melhor

conhecimento disponível no Estado.

A 12ª edição foi um sucesso de

público e ainda contou com um dia de

campo no período da tarde. Entre os

cinco mais bem colocados na categoria

Natural, quatro são de cooperados da

Cocari e na categoria Microlote também

teve representante da cooperativa, além

de um filho de cooperado.

O resultado é muito importante para

nossa região e em especial para a Co-

cari, pois mais uma vez demonstra que

na região onde a Cocari está presente a

ótima qualidade do café é um diferencial

conquistado com muita dedicação.

Esses resultados são frutos de muito

trabalho de assistência técnica, forneci-

mento de insumos de qualidade e, princi-

palmente, de um Setor de Café com má-

quinas e equipamentos de alta eficiência.

Outro diferencial é o degustador da

Cocari, Mário da Silva. Ele encontra os

diamantes brutos e com seu conhecimento

vai lapidando, com os equipamentos de alta

eficiência da Cocari e, assim, o resultado

chega. Lembramos aos cafeicultores que

não só em concursos, mas naquele café

do dia a dia, o beneficiamento realizado

na Cocari é diferenciado, pois os equipa-

mentos da cooperativa fazem a diferença.

trabalho fundamentalAlém desse apoio que a Diretoria

da Cocari tem dado ao longo

dos anos, não se pode dei-

xar de citar o trabalho dos

cafeicultores, que real-

mente são fundamentais nesse processo.

Considerando apenas as categorias Café

Natural e Microlote, que são as catego-

rias nas quais os cafeicultores da Cocari

participaram, são cinco premiados em 10

concorrentes.

Esse fato demonstra que o cafeicultor

tem se dedicado muito e usado as técnicas

preconizadas pelo Iapar para fazer café

com qualidade, como: colhendo café com

alto índice de grãos cereja e secando com

muito cuidado.

Importante também é que a região

tem um clima favorável à obtenção de

alta qualidade. São presentes da natureza

para nossos cafeicultores: altitude eleva-

da, regime de chuvas e um solo fértil, que

fazem a diferença no nosso café.

Fazendo qualidadeO engenheiro agrônomo e cafeicultor

da Cocari, Roberval Simões Rodrigues,

conquistou o segundo lugar na categoria

Natural. Ele ressalta como conseguiu obter

qualidade no café.

“Em primeiro lugar, com adubação

equilibrada, evitando a utilização de cloro

nos adubos aplicados. Usei a variedade

Obatã, que se destaca todos os anos em

concursos, possibilitando uma colheita

com maior índice de cerejas no mês de

agosto. E finalmente, a seca do café em

um terreiro suspenso”, afirma.

“Eu sei que poderia ter feito até

melhor, se tivesse optado por colheita

seletiva, mas financeiramente essa mo-

dalidade ainda é inviável para produtor de

café. Eu espero que, no futuro, a procura

por cafés especiais torne a prática da

colheita seletiva economicamente viável,

melhorando ainda mais a qualidade de

nossos cafés”, reforça.

Marketing: o desafioTudo indica que no ano que vem

haverá mais competidores, visto

Confira a classificação completa da 12ª edição do Concurso Café Qualidade

paraná 2014, por categorias:

Natural1° lugar: José Eduardo Correa Ferraz - Ribeirão Claro

2° lugar: Roberval Simões Rodrigues - Mandaguari

3º lugar: Aristides Labegalini - Kaloré

4º lugar: Ademir Antonio Rosseto - Mandaguari

5º lugar: Carlos Roberto Massa - Apucarana

Cereja Descascado1º lugar: Marcos Lavoratto Novak - Ibaiti

2º lugar: Orlando Von der Osten - Cornélio Procópio

3º lugar: Antonio Olímpio Liranço - Cornélio Procópio

4º lugar: Fabio Doria Scatolin - Ribeirão Claro

5º lugar: Rodrigo Cuenca Machado - Carlópolis

Microlote (Cafeicultura Familiar) 1º lugar: Adriano de Moura Bueno - Ibaiti

2º lugar: Maria Aparecida Maciel - Japira

3º lugar: Lupércio Bufalari - Santo Antônio da Platina

4º lugar: Patrick Rodrigues de Souza - Jandaia do Sul

5º lugar: João Narciso Cedran - Mandaguari

que cafeicultores que são destaque

em obter qualidade não puderam

participar esse ano, devido à geada

de 2013.

Provavelmente, a 13ª edição do

concurso, em 2015, será em Manda-

guari. A Emater levou uma carta do

prefeito de Mandaguari, Romualdo

Batista, colocando o município como

candidato a receber a próxima edição.

O grande desafio para o futuro

da cafeicultura é transformar esses

resultados em marketing da nossa

região, conquistando espaço nesse

mercado diferenciado. Ações em

conjunto da Prefeitura, Cocari, Ema-

ter, empresas do setor, Sindicato e

os cafeicultores serão fundamentais

para se chegar lá.

Colaboração:

Roberval Simões Rodrigues

Engenheiro agrônomo da Cocari

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palestra propõe criatividade e inovação no campo

Curso aborda as diversas formas de promover o desenvolvimento de

lideranças

Por meio da parceria

entre a Cocari e a

Bayer foi realizada

na unidade de Bor-

razópolis, no dia 24 de outubro, a

palestra “Estimulando a Criativi-

dade, a Inovação e a Diversifica-

ção no Campo”, ministrada pelo

instrutor Eliseu Hoffmann.

O objetivo da palestra é rom-

per as barreiras do condiciona-

mento, expandindo nos partici-

pantes a capacidade de visão

do mundo, de forma que possam

alimentar a mente com novas

possibilidades, com o poder da

criatividade.

A pertinência do tema deve-se

às mudanças observadas no mun-

do, no mercado e na agricultura, o

que aumenta a necessidade de se

olhar o velho com olhos novos e o

aprendizado da arte de inovar, de

promover mudanças para vencer

novos desafios.

O conteúdo apresentado na

palestra foi:

o Integra, ação, integra a

ação... IntegrAÇÃO;

o A dimensão do espaço sob

a ótica da águia;

o Medos e resistências às

mudanças... condicionamentos

limitantes;

o Padrões de pensamento;

o Nada existe em caráter

No dia 28 de outubro foi

realizado, com apoio

do Sescoop/PR, um

curso com o tema:

Desenvolvimento de Lideranças. O

conteúdo abordado pela professora

Kátia Gomes foi:

O papel da líder cooperativista

nos negócios e na sociedade;

O trabalho em equipe na

família, na propriedade e na comu-

nidade;

Como ser líder de si mesma

e uma referência na comunidade;

Estilos de liderança que esti-

mulam a participação e o crescimen-

to do grupo;

Identificação das necessida-

des do grupo e da comunidade;

Condução e liderança de gru-

pos nas cooperativas;

Liderança de voluntários exige

diplomacia e persuasão;

Como pessoas simples se con-

vertem em líderes eficazes;

Temas abordados na palestra levam em conta as mudanças observadas no mundo, no mercado e na agricultura

Estilos de liderança e seus re-

sultados nos grupos e comunidades;

O verdadeiro papel do líder

servidor e a responsabilidade para

com o grupo.

Colaboração:

Elisabete Segalli

Cooperativismo

Cocari

O papel das líderes na comunidade, na sociedade e na cooperativa, bem como as formas de condução dos grupos liderados foram debatidos durante o curso dirigido à Liderança Feminina da Cocari

permanente a não ser a mudança;

o Desafiando a zona de con-

forto;

o Os desafios do novo na

agricultura moderna;

o A arte de fazer mudanças;

o Usando a inteligência emo-

cional na tomada de decisões;

o A diversif icação e seus

benefícios;

o Desafiando os limites do

agricultor;

o Colocando luz no caminho

da inovação.

Colaboração:

Elisabete Segalli

Cooperativismo Cocari

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COCARI participa da Conferência Brasileira de pós-Colheita

Gerentes e colaboradores

de unidades da Cocari

no Paraná participaram

da VI Conferência Bra-

sileira de Pós-Colheita (VICBP2014),

promovida pela Associação Brasileira de

Pós-Colheita (Abrapos) e realizada pela

Cocamar- Cooperativa Agroindustrial,

entre os dias 14 e 16 de outubro, em

Maringá.

O evento reuniu, aproximadamente,

800 profissionais ligados ao setor de

pós-colheita do Brasil e do exterior, com

o objetivo de promover a discussão em

torno da conscientização dos profissionais

da pós-colheita de grãos, na busca das

especificações de qualidade exigida pelo

mercado.

A iniciativa é uma estratégia para

reduzir os índices de perdas de grãos,

durante e após a colheita, visando bene-

fício para o produtor e para o consumidor.

AprimoramentoNa solenidade de abertura, o presi-

dente da Abrapos, Irineu Lorini, destacou

a necessidade de aprimoramento dos

setores envolvidos na etapa de pós-

-colheita. O vice-presidente de Gestão da

Cocamar, Divanir Higino da Silva, abordou

os desafios que permeiam a pós-colheita

no Brasil. “Uma Conferência como essa,

com a presença de tantos especialistas,

é fundamental para debater os gargalos e

encontrar as soluções”, destacou.

O chefe do Núcleo Regional da

Seab em Maringá, Romoaldo Faccin,

representou o secretário de Agricultura e

do Abastecimento do Paraná, Norberto

Ortigara. Ele falou do desperdício de grãos

e da falta de estrutura de armazenagem

nas propriedades brasileiras, comparada

aos Estados Unidos, o que obriga os pro-

dutores a enfrentarem filas para entregar

as safras. E afirmou ainda que o país

conseguiu avançar muito na agricultura,

mas pouco no processo de pós-colheita.

produtividadeNa palestra de abertura, o ex-ministro

da Agricultura, Luiz Carlos Guedes Pinto,

disse que o crescimento de produtividade

possibilitou ao Brasil economizar 69 mi-

lhões de hectares de terras, considerando

o que se produzia em 1991/92. “Houve

uma grande revolução agrícola, que se

observou também no segmento da carne

bovina”, disse, lembrando que na década

de 1970 o país era importador do produto

e, hoje, um dos maiores exportadores

do planeta. Ele chamou atenção para o

fato de que o Valor da Produção Agrícola

(VPA) corresponde de 6 a 7% do PIB, mas

os sistemas que envolvem todo o setor

do agronegócio equivalem a uma partici-

pação entre 22 e 23%. “Somos grandes

exportadores, mas queremos continuar

só vendendo commodities agrícolas?”,

perguntou.

ExclusãoO ex-ministro chamou atenção tam-

bém para o fato de que das cinco milhões

de propriedades existentes no Brasil, ape-

nas 11% respondem por 80% de todo o

valor produzido. “Observa-se uma grande

exclusão no campo. Pelo menos 16% das

propriedades sobrevivem com uma renda

mensal inferior a um salário mínimo e 1,5

Os gargalos que envolvem a etapa de pós-colheita foram apontados por especialistas do setor durante a Conferência

Um grupo formado por gerentes e colaboradores de unidades da Cocari participou da Conferência, promovida em Maringá

O evento reuniu, aproximadamente, 800 profissionais ligados ao setor de pós-colheita do Brasil e do exterior

milhão não têm renda alguma”, afirmou

Guedes Pinto.

Assuntos em pauta Durante a conferência foram aborda-

dos assuntos como logística de transporte

e de produção; segurança alimentar;

estocagem e expedição; infraestrutura

e qualidade de armazenamento; resídu-

os de pesticidas, micotoxinas e HPAs;

automação de processos e segregação

de produtos, custos e benefícios de

processos; qualidade de grãos com foco

principalmente em secagem, aeração e

demais tecnologias, monitoramento, além

de métodos e novas técnicas de controle

de pragas e roedores.

CooperaçãoA VICBP2014 teve a cooperação de

várias instituições do setor de pós-colheita

brasileiro, sendo a maioria cooperativas,

que atuaram em co-promoção e apoio

ao evento, como: Cocari, C. Vale, Co-

amo, Agrária, Cotriguaçu, Castrolanda,

Integrada, Batavo, Comigo, Cooperalfa,

Coopavel, Copacol, Lar, Caramuru Ali-

mentos, Fiagril, UFV, UFSC, Codapar,

Ceagesp, Feagri-Unicamp, Conab, Em-

brapa, CNPq, Capes, Abcao, Sistema

Ocepar-Sescoop e OCB.

Redação da Cláudia

Comunicações & Eventos,

com informações da Abrapos/

Cocamar

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36

valdemir pariz: quem gosta do que faz trabalha com prazer

aldemir Pariz é um sujeito

tranquilo, que gosta de lidar

com gente. Daí a sua afini-

dade com vendas. Ele é o

encarregado comercial da unidade da Co-

cari de Aquidaban, e conta que o segredo

é gostar do que faz. “É importante trabalhar

no que se gosta. Eu sempre gostei da área

comercial e eu gosto do meu trabalho”,

garante. “Quando chega a época de plantio

é bastante corrido, mas é um trabalho que

me dá prazer, não me estressa, não me

cansa. É gostoso lidar com o produtor. A

gente conhece muitas pessoas, de tem-

peramentos diferentes, e vai aprendendo

a conhecer cada um”, reitera.

São 29 anos de CocariVendedor por vocação, Valdemir está

na Cocari desde que a unidade de Aquida-

ban foi inaugurada. Ele tinha 23 anos, hoje

tem 52. São 29 anos de Cocari. Começou

como auxiliar de escritório, função que

exerceu por dois anos e meio. Este foi seu

primeiro emprego com registro em carteira.

O gerente da regional Aquidaban,

Mansueto Bortolon, resume o perfil do

colaborador. “Funcionário bom, prestativo,

atencioso, veste a camisa da cooperativa.

Entrou na Cocari em 21 de janeiro de

1985, como auxiliar de escritório e em 1º

de junho de 1988 foi promovido a encarre-

gado comercial, cargo que ocupa até hoje,

demonstrando excelente trabalho”, elogia o

gerente, destacando ainda a honestidade,

comprometimento e o bom relacionamen-

to com a equipe entre as qualidades de

Valdemir.

Aprendizado constanteO colaborador já participou de muitos

cursos na área comercial, promovidos pela

Cocari, além de palestras motivacionais

que o ajudam a melhorar cada vez mais o

relacionamento com os públicos interno e

externo. “Isso é muito importante, a gente

está sempre aprendendo coisas novas e

reciclando o conhecimento, relembrando

regras de atendimento ao cooperado e aos

colegas de trabalho. Isso é muito bom para

a cooperativa, porque ela precisa ter uma

equipe preparada, mas para o funcionário

é melhor ainda porque é um aprendizado

que se leva para a vida. É uma bagagem

interessante”, analisa.

Opção seguraValdemir conta que na época que

começou a trabalhar na Cocari, a região

não tinha outras boas opções de locais para

se trabalhar, e nem os agricultores para co-

mercializar sua produção. “A instalação da

cooperativa foi um bom negócio, tanto para

o mercado quanto para o produtor rural.

Antes, só tinha cerealistas e os produtores

não tinham muita segurança. Desde que

a Cocari chegou, eles confiam e preferem

negociar com a cooperativa”, ressalta. “Foi

bom na época e hoje isso está mais forte

ainda, porque além de transmitir confiança,

a cooperativa atende ao produtor com tudo

de que ele precisa, desde peças, insumos,

sementes, adubos, maquinário. Antes, eles

não tinham essa opção, tinham de buscar

tudo em Maringá, então facilitou bastante”,

assegura.

Bom marido e bom paiDizem que junto a um grande ho-

mem tem sempre uma grande mulher. No

caso de Valdemir, ele garante que isso é

verdade. Ele é casado com a dedicada

Marli Hafermann Pariz, de quem fala com

admiração. “Ela é uma guerreira. Tinha dois

salões de beleza, um em Aquidaban e outro

em Marialva, e abriu mão de tudo para viver

no sítio cuidando da mãe, de 89 anos, do

pai, de 90 anos e ainda de uma tia de 88

anos, todos acamados”, relata. “Ela diz que

eles sempre cuidaram dela, e que é hora

de retribuir”, acrescenta. “Eu só a vejo nos

finais de semana, e vamos levando a vida

assim. A distância tem o lado bom, a gente

não briga e aumenta a saudade”, brinca,

compreensivo.

Outro foco da dedicação são os filhos.

“Eu estudei até o segundo grau e comecei

a fazer faculdade, mas tive de parar porque

as crianças eram pequenas e quando se

tem filhos é assim mesmo, a gente abre

mão de muita coisa para investir no futuro

deles”, diz o colaborador.

A filha Karina, 25 anos, é casada e tem

uma filha, Heloisa, de cinco anos. Renan,

24 anos, ainda é solteiro. Os dois optaram

por estudar Administração. Karina concluiu

a faculdade há dois anos e Renan se forma

em 2015.

ReconhecimentoValdemir conta que é comum as unidades

homenagearem os colaboradores que se des-

tacam. “A primeira vez que foi realizada aqui na

unidade eu fui eleito o Funcionário Destaque.

E eram os colaboradores que votavam em

quem consideravam o melhor. Eu fiquei con-

tente, achei muito bacana o reconhecimento

vindo dos colegas”, destaca. A premiação

ocorreu durante a confraternização de final

de ano e o então vice-presidente Luiz Carlos

Fermino da Rocha foi quem entregou o prêmio. Funcionário Destaque 2010

Família, trabalho e conquistas

Valdemir considera a cooperativa uma

extensão de sua casa. “Fico aqui desde

manhã até a noite. Essa é uma grande

equipe, uma grande família. Um sabe

da vida do outro, e ajuda um ao outro. É

mesmo uma extensão da casa da gente.”

Ele diz que seu trabalho na Cocari

lhe deu condições de realizar sonhos.

“Comprei minha casa e meu carro, que não

tinha na época que comecei a trabalhar.

Além disso, gosto de viajar com a família”,

revela. “No final do ano passado eu viajei

num cruzeiro, com minha esposa, que era

um sonho meu. Este ano vou novamente,

mas dessa vez a esposa não vai, vou com

um grupo de amigos. Então, são conquistas

que alcancei graças ao meu trabalho na

Cocari”, reforça.

Redação da Cláudia

Comunicações & Eventos

Com 29 anos na Cocari, o encarregado comercial coordena a equipe de vendas da unidade de Aquidaban

Quando entrou na Cocari, Valdemir datilografava laudos técnicos das vistorias feitas pelos agrônomos, tudo na máquina de escrever; a máquina ainda existe e na

foto, ele relembra a época

V

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37

Frango: embarques crescem maisde 3% no ano

E m setembro, as expor-

tações brasileiras de

carne de frango volta-

ram a repetir o mesmo

bom desempenho que já havia sido

observado em julho passado e al-

cançaram o segundo maior volume

em mais de dois anos e meio.

No mês foram embarcadas

359.177 toneladas de carne de

frango, 57% representadas por

cortes, 35% pelo frango inteiro e os

restantes 8% por industrializados e

carne salgada. O volume exportado

representou aumento de 8% sobre o

mês anterior e de praticamente 19%

sobre setembro de 2013.

Em função desse bom desem-

penho, o volume acumulado no ano

apresenta agora expansão de 3,5%,

enquanto os embarques dos últi-

mos 12 meses registram índice de

expansão muito próxima: +3,44%.

Mantida a média dos nove

primeiros meses de 2014 – perto

de 330 mil toneladas/mês – o total

exportado em 2014 ficará em tor-

no de 3,950 milhões de toneladas,

aumentando pouco mais de 1,5%

no ano.

A melhora de mercado obser-

vado desde o início do segundo

semestre tende a se manter e a am-

pliar esse resultado. Se no trimestre

final do corrente ano for mantida a

média do terceiro trimestre, o total

anual ficará próximo dos 4,030 mi-

lhões de toneladas, superando em

cerca de 3,5% o que foi embarcado

em 2013, perto de 3,892 milhões de

toneladas.

Fonte: Avisite

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38

Cara feia não paga dívida,

então a gente tem que rir

e brincar”. Essa é a filoso-

fia de vida do brincalhão

Vinícius Paggi, cooperado da Cocari de

Jandaia do Sul, que vive como gosta: na

simplicidade da roça, simplicidade herda-

da do pai, e que ele faz questão de manter.

Esse apego pela vida simples o leva,

sempre que pode, às margens do Rio

Pirapó, no sítio em que morava, a 20 qui-

lômetros de Mandaguari, de onde sempre

volta cheio de nostalgia. “Quando passo

lá, me dá um aperto no peito, lembro do

pai, dos tios, dos primos, todo mundo

junto. Eram três casas no sítio e aquele

bando de moleque, muita brincadeira, e

uma brigaiada danada também. A vida era

tão diferente de hoje, a gente vivia larga-

dão, era criado livre”, relembra, saudoso.

A liberdade ele cultiva enquanto tra-

balha. “Eu gosto de ficar no meio do mato,

na roça, de manhã até a noite, chego a

passar 10 horas trabalhando, e com esse

horário de verão dá para aproveitar bem”,

diz. “Eu gosto do que faço, gosto de viver

aqui, que é tranquilo”, enfatiza o produtor.

Quando não está trabalhando, gosta

de jogar bocha. “Chego lá, tem um pesso-

al mais velho, e a gente aprende com as

conversas deles, desestressa e esquece

os problemas do dia a dia”, ressalta.

De pai para filhoO pai de Vinícius, Germano Augusto

Paggi, já falecido, foi um cooperado pio-

neiro. Chegou em Mandaguari em 1952,

vindo de Santa Catarina com a esposa,

dona Maria, hoje com 86 anos. Vinícius

tinha dois anos. Hoje tem 64.

Ele fala com orgulho do pai, coope-

“rado fiel, e amigo dos ex-presidentes da

cooperativa. “Conheci todos: Dr. Oripes,

Dr. Amaro, Dr. Bacelar, o Dorival e agora,

o Vilmar. Meu pai estava sempre no meio

deles. Quando tinha reunião, iam buscar

meu pai para participar, trocar ideia, por-

que ele era uma liderança local”, revela.

“Eu me lembro que Dr. Oripes acertava

as contas com os saqueiros em cima das

sacas de café. Começou assim. Depois

abriram para receber cereais e já as

primeiras colheitas meu pai entregou na

Cocari e se associou”, relata.

Vinícius Paggi é cooperado desde

1984. Antes, tudo de que precisava, com-

prava no nome do pai. A família cultiva

soja, trigo e um pouco de milho.

Melhor com a CocariO produtor conhece bem a região,

e compara. “A Cocari está em Jandaia

do Sul desde a década de 1980 e de lá

para cá a região se desenvolveu bastante

em todos os setores: na compra, venda,

nas tecnologias que a cooperativa traz”,

observa. Depois da Cocari ficou tudo

muito melhor para quem trabalha no

campo. Não dá para comparar”, garante.

“Antes, os cerealistas exploravam os

agricultores. Com a chegada da Cocari

muitos se mudaram da região, porque não

tiveram como competir com a cooperativa.

Os produtores se agruparam na Cocari

porque tem setor de sementes, insumos,

a gente encontra tudo ali, e antes não

existia insumo na cidade”, afirma. “Até

hoje tem cerealistas que vêm procurar

os produtores, oferecem um monte de

coisa para levar os produtores para o lado

deles, mas eu não vejo vantagem em sair

da Cocari”, reitera.

O cooperado diz ainda que na coo-

perativa encontra todas as informações

de que precisa e é muito bem atendido

na parte técnica. “Se eu tenho que ir à

cidade, então tenho uma desculpa para

ir à cooperativa. Toda semana eu vou lá.

Tomo uma água, um café, converso um

pouco e volto para casa”, conta.

três famíliasNa propriedade em Jandaia do Sul

moram três famílias. A de Vinícius, a de

Angelo e a de Antonio e Alberto, que vivem

com a mãe. Cada um tem seu pedaço

de terra e trabalham individualmente. A

área total da família é de 20 alqueires.

Considerando a parte que arrendam para

trabalhar, chega a, aproximadamente, 100

alqueires. “Tem que se virar, parado não

dá para ficar”, resume o cooperado.

Vinícius é casado com Maria Knupp

Paggi, 56 anos, com quem tem três filhos:

Andreia, 38 anos; Luciano, 35 anos; e

Elaine, 32 anos. As filhas já se casaram

e seguiram seus caminhos ao lado dos

maridos. Luciano segue os passos do

pai, e absorve dele os conhecimentos da

vida no campo.

Aberto às novas tecnologias

Vinícius gosta de relembrar os bons

tempos, mas tem coisa do passado que

ele faz questão de deixar lá mesmo, como

as dificuldades no dia a dia da lavoura.

“Antigamente era tudo na enxada e no

animal, chegava da roça com câimbras

nas pernas”, lembra. “A gente tinha só um

tratorzinho 65, que servia a família inteira.

Hoje está tudo mais fácil, não dá para

comparar”, atesta o cooperado.

Atualmente, a família tem dois trato-

res, plantadeira e um caminhão, compra-

do recentemente para não depender mais

de terceiros. “Não é novo, mas é nosso”,

destaca o produtor, consciente de que se

não investir em tecnologia, as coisas não

caminham. “Do jeito que as coisas vão

mudando, a gente tem que acompanhar”,

reforça Vinícius Paggi. “A soja transgênica

também trouxe muita mudança para nós

e esperamos que mude mais ainda”,

exemplifica.

Assistência da CocariMuitas das mudanças implantadas

na propriedade, Vinícius vai buscar

nos dias de campo da Cocari. “A gente

aprende muita coisa com o que de-

monstram lá, e vê no campo o que é

melhor. Depois o técnico da unidade

vem e orienta o que é viável fazer aqui

na propriedade”, esclarece o produtor.

Quando o assunto é pulverização,

Vinícius não faz nada sem falar com os

técnicos da Cocari. “Antigamente, a gen-

te fazia de qualquer jeito, como estava

acostumado, mas, hoje em dia, não

faço nada sem orientação. Não pos-

so usar um produto na lavoura sem

saber o que estou fazendo. Tem que

saber a época de aplicar, o custo, e

que tipo de produto é indicado aplicar,

desde o plantio até o final da colhei-

ta”, aponta. “E isso dá resultado. An-

tigamente, para colher 90/100 sacas

era um sacrifício. Hoje, a média da

nossa área é de 120 sacas, podendo

chegar a 150/170 sacas.”

vinícius paggi cultiva a simplicidade da

vida na roça

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Vinícius ressalta as vantagens

de ser cooperado. “Acho que todos

os produtores deveriam buscar co-

nhecer as vantagens porque o coo-

perativismo só traz crescimento. Se a

gente precisa abastecer a Cocari está

lá. Se precisa de um insumo, vai lá.

Precisa negociar uma dívida, vai lá.

O que sei é que sem a cooperativa

as coisas são muito mais difíceis”,

assegura.

De olho no tempoDurante a pausa na roça para

Edinei Souza Melo é o técnico agrícola que atende Vinícius Paggi

Num cantinho reservado para a horta, Maria cultiva alface, couve, cebolinha, brócolis, almeirão, repolho e outras hortaliças, que a família vende na Feira do Produtor,

em Jandaia do Sul

Maria Paggi e o filho Vinícius

almoçar, Vinícius aproveita para se

informar. “Todos os dias vejo o Canal

Rural para ficar por dentro do clima,

dos preços da soja. E nesses dias, o

que mais interessa é saber da chuva,

porque a falta de chuva tem prejudi-

cado em quase tudo. Nas pastagens,

a mãe tem umas vaquinhas que

estão quase passando fome, porque

a grama não cresce. E para nós, no

plantio, plantamos um pouco de mi-

lho, a soja já era para estar crescida

e a gente fica meio perdido”, lamenta

o produtor.

Do alto de seus 86 anos, a mãe de Vinícius, dona Maria Paggi, é uma

mulher muito ativa, trabalha o dia todo. Ainda carpe o quintal e varre as folhas,

que insistem em sujar a casa, que ela mantém sempre muito limpa.

A nora de dona Maria, que se chama Maria também, conta que a sogra

gosta muito de ir ao Encontro de Mulheres da Cocari. “Ai dos filhos se ela não

for”, confidencia a nora. “Eu gosto de ir porque é um dia muito divertido. Só não

vou se acontecer de não estar muito boa”, acrescenta a sogra.

Ela ainda se lembra de quando chegou ao Paraná com o marido. “Chega-

mos em Mandaguari, na Vitória do Alegre, em 13 de setembro de 1952. O Vinícius

era pequeno, tinha dois anos, e tinha o outro filho, com 40 dias. Era tudo mato,

tinha pouca gente ainda, mas era gostoso”, diz. “Quando viemos para Jandaia

do Sul, tinha mais gente nos sítios do que na cidade. Agora tem pouca gente

de novo, mas eu gosto da vida no sítio, adoro”, reforça a matriarca dos Paggi.

Redação da CláudiaComunicações & Eventos

Mente aberta “Vinícius Paggi é um produtor que procura bastante a nossa orientação. Eu

conheço todas as áreas dele, visito, procuro fazer a combinação de produtos, mas

na maioria das vezes é ele quem nos procura. É um produtor bastante experiente, é

muito fácil atendê-lo, porque tem a vantagem de ser um produtor mente aberta. Ele,

assim como os irmãos, são bem profissionais, bem tecnificados, são produtores que

buscam produtividade, estão sempre buscando melhorias. Além disso, o Vinícius tem

uma ligação forte com a Cocari, e é um grande defensor da cooperativa na região.”

Edinei Souza Melo, técnico agrícola da Cocari de Jandaia do Sul

Amor da vida inteiraCasados há 39 anos, o amor de Vinícius Paggi e Maria Knupp Paggi vem

de berço, literalmente. Vinícius conheceu a esposa quando ela tinha 15 dias

de vida. As mães eram amigas quando solteiras e as famílias se tornaram

vizinhas depois de casadas. “Nossa história dá uma novela”, diz Vinícius.

Naquela época os pais eram muito severos. “Se olhasse para a moça,

Nossa Senhora”, recorda. O pai dela não aceitava namoro, era casamento

ou nada. E os dois cresceram em clima de amor proibido. O máximo que

conseguiam eram algumas conversas escondidas, aos domingos, enquanto

aguardavam a missa começar. Vinícius se diverte contando essa história.

“Na Capela, o padre Antônio, que até hoje mora em Mandaguari, marcava a

missa para 10 horas, mas só chegava depois do meio dia. Os mais velhos

não gostavam, mas a rapaziada aproveitava. ‘Deixa o padre’, diziam. Na igreja

tinha uma mina... mas dava uma sede no pessoal”, detalha, aos risos. “E no

caminho de ida e volta da mina era onde tudo começava...”, sorri, relembrando

o romance da juventude.

Quando se casaram, Maria tinha 17 anos e Vinícius 25 e foi ele quem a

levou no primeiro baile de sua vida, depois de casados.

Matriarca dos paggi

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MANDAGUARIHospital Geral de Mandaguari 20% – (44) 3233-3903 Dr. Jayr Mendonça Filho | Clínica e Cirurgia Geral

Dr. José Augusto C. Grohmann | Ginecologia e Obstetrícia

Drª. Micheli Queirós | Dermatologista

Dr. Massayoshi Tatesuzi | Ortopedia e Traumatologia

Dr. Roberto Fernandes da Costa | Cardiologia

Dr. André Ramos | Clínica Médica

Dr. Eduardo Nunes | Cirurgião Plástico

Dr. Marcio Canever | Endocrinologista

Laboratório de Análises Clínicas

Hospital Cristo Rei Consulta R$ 150 – Agendar Antecipadamente – (44) 3233-1233

Dr. José Carlos M. de Oliveira | Clínica Médica e Cirurgia Geral

Dr. Marcio Ricardo de O. Peres | Ginecologia e Obstetrícia

Dr. Leandro Henrique M. de Oliveira | Clínica Médica

Dr. Hatim Kalil A. Kassab | Clínica Médica

Drª. Maria das Graças de Oliveira | Farmacêutica - Bioquímica

Drª. Fernanda Caroline Rezende | Nutricionista

Dr. Geraldo Angelo Nogueira | Cardiologista

Dr. Reinaldo Gomes Filho | Clínica Médica e Cirurgia Geral

Laboratórios Laboratório Hospital Cristo Rei | (44) 3233-1233

Laboratório de Análises Clínicas Brianez | (44) 3233-2430

Clínica Médica de Mandaguari Ltda.20 a 40% – (44) 9702-8156Ultrassonografia | Local de atendimento: Hospital Geral

Fisioterapia - 20%Drª. Haiat Zahra | (44) 3233-2176

Clínica CLAESDelfino Carlos Fernandes Batista | Fisioterapeuta

(44) 3233-0141 - 20%

Angélica Beatriz de A. R. Kodama | Psicóloga | (44) 3233-4906 - 30%

OftalmologiaDr. Valdir N. Ishida | (44) 3233-5544

ÓticaÓtica Anami | (44) 3233-1615

DentistasDr. Vitor Manoel Sespede dos Santos | (44) 3233-4760 - 10%

Dr. Renato Vinholi Sespede | (44) 3233-1255 - 10 a 15%

Drª. Ariane Rodrigues Borges | (44) 3233-1298 - 10 a 15%

FarmáciasFarmatotal Mandaguari | (44) 3233-1031 - 15%

Farmatotal Nossa Senhora Aparecida | (44) 3233-1588 - 15%

Farmatotal Saúde | (44) 3233-0022 - 15%

Farmácia São Paulo | (44) 3233-7888 - 15, 20 a 25%

Farmácia Vila Farma | (44) 3233-2368 - 10, 15 a 20%

Deltha Saúde Ocupacional20% - (44) 3133-0019Luciana Garcia R. da Rocha | Audiometria/Fonoterapia

Cristiane Molina | Psicóloga

Exames Médicos Ocupacionais

Gestão em Segurança do Trabalho

Exames Médicos Complementares

Legislação Ambiental

Cursos, Treinamentos e Palestras

Consultoria Cipa

Consultoria em Recursos Humanos

Medicina do Trabalho

Clínica Metra – (44) 3233-2042Dr. José Augusto C. Grohmann | Ginecologia e Obstetrícia

Dr. Jayr Mendonça Filho | Clínica e Cirurgia Geral

Clínica de Psicologia e FonoaudiologiaAlexsandra Pontes | Fonoaudióloga | (44) 9952-7933 - 28%

Pediatria Drª. Edilaine Maria C. de O. Casadei | (44) 3233-5825

IMO- Instituto de Medicina e Odontologia(44) 3233-2098Drª. Vilma Villar | Dentista (44) 3233-1673 - 10%

Drª. Flávia | Periodontia Esp. em Doença Gengival - 10%

Dr. André | Periodontia Esp. em Doença Gengival - 10%

Dr. Marcos Dias | Implante e Cirurgia 3 Molar - 12%

Dr. Leandro Puppio | Especialista em Próteses - 10%

Dr. Marcelo Leal | Endodontia Tratamento de Canal - 10%

Dr. Olímpio | Ortodontia - 33%

Drª. Sueli | Ortodontia - 33%

Drª Cassia | DTM e Dor Orofacial - 20%

COCARI divulga relação de Recursos Médicos e Hospitalares

A Cocari informa aos colaboradores e cooperados a relação dos estabelecimentos médico-hospitalares que fazem parte do convênio mantido pela cooperativa nos municípios de sua área de atuação. É importante ressaltar que o atendimento dos convênios médicos, em geral, abrangem funcionários e cooperados. O Convênio Odontológico,

porém, é somente para atendimento dos funcionários da Cocari.Confira a lista de conveniados, bem como a porcentagem de desconto em alguns casos:

40

Page 41: Eles nos fazem mais perfeitos - COCARI … atrasa o plantio da soja dentro do cronograma do Mapa e deixa produtores apreensivos. Confira como está o andamento do plantio na área

Dr. Alberto Deldotto | Ginecologia e Obstetrícia - 20%

Dr. Gustavo Teixeira | Geriatria e Clínico Geral - 10%

Drª. Michelle Queiroz | Dermatologista - 10%

Nayara Argenton | Estética Facial - 10%

SÃO PEDRO DO IVAÍFarmácia Farmácia Pavefarma | (43) 3451-1325 - 10%

CAMBIRA FarmáciaFarmácia Drogamais Santa Rita Il | (43) 3436-2039 - 15%

ORTIGUEIRAFarmáciaFarmácia Popular | (42) 3277-2479 - 10, 15 a 35%

Farmácia Nossa Senhora Aparecida | (42) 3277-2190 - 7, 10 a 15%

LaboratórioLaboratório de Análises Bioclínica | (42) 3277-1349 - 20 a 30%

RIO BRANCO DO IVAÍFarmáciaFarmácia Drogachim | (43) 3467-1217 - 10%

Drogaria Rio Branco | (43) 3467-1168 - 10 a 15%

Farmácia Santa Maria | (43) 3467-1085 - 10 a 15%

LaboratórioLacef Laboratório | (43) 3467-1085 - 10%

BORRAZÓPOLISFarmáciaFarmácia Drogavale | (43) 3452 1292 - 12%

Farmácia São Sebastião | (43) 3452 1364 - 7 a 50%

Clínica Saúde do Vale - 30% – (43) 9900-7253Nutricionista

Fisioterapia

Acupuntura

Dermatologia

Procedimentos de Retirada de unha e verruga

Tratamentos Estéticos

Clínico Geral

Enfermagem

Exames Laboratoriais

Aplicação de Vasos e Varizes

LaboratórioLaboratório São Sebastião | (43) 3452-1629 - 20%

IVAIPORÃFarmáciaFarmácia Onnix | (43) 3472-1105 - 10 a 12%

Farmácia Farma e Farma | (43) 3472-5042 - 15%

Drogaria Uba | (43) 3472-1547 - 10 a 20%

Farmácia Bom Jesus | (43) 3472-7149 - 15%

LaboratórioLaboratório de Análises Clínicas | (43) 3472-1751

ClínicaClínica Neurológica Santa Helena | (43) 3472-3313 - 40%

Clínica de Fisioterapia | (43) 3472-2509 - 30%

Hospital do Rim | (43) 3472-4300

DentistaDrª. Daniele Carla Zilio | (43) 9618-2605 - 10%

Dr. Irai Cafieiro de T. Neto | (43) 3472-1112 - 30% a 35%

JARDIM ALEGREFarmácia Farmácia Happy Farma | (43) 3475-1287 - 15%

LIDIANÓPOLISFarmácia Farmácia Santa Rita de Cássia | (43) 3473-1160 - 10 a 50%

MARILÂNDIA DO SULFarmácias Farmácia Drogamais | (43) 3428-2053 - 12, 15, 25 a 30%

Drogaria Cerzan | (43) 3428-1032 - 5, 10, 11 a 30%

Farmácia Popular | (43) 3428-2023 - 10 a 20%

APUCARANALaboratórioLaboratório Centerlab | (43) 3422-3674 - 20%

KALORÉClínica Efeito – (43) 3453-1368Edilaine dos Reis Gonçalves | Nutricionista | (43) 8403-0921

Nayara Caroline Sian | Nutricionista | (43) 8453-4913

Claudia Protano | Psicóloga | (43) 8476-9313

Simone A. Cunha | Psicóloga | (43) 8443-1682

Wander de Souza | Psicólogo | (43) 8406-1647

DentistaDrª. Carla Pires Porto | (43) 3453-1162 - 5 a 10%

LUNARDELLILaboratório de Análises Clínicas | (43) 3475-2299

MARIALVAClinica de Oftalmologia Cawahisa | (44) 3232-1962 - 60%

MARINGÁOftalmologiaDr. Valdir N. Ishida | (44) 3025-3044

NeurologistaDr. Paulo Otero Marcelino | (44) 3225-0099

Clínicas de VacinaCasa da Vacina | (44) 3262-1425 8%

Centrovac | (44) 3025-6393 (valor de tabela)

Laboratório São Camilo – Valor de tabela Laboratório São Camilo | (44) 3221-5533

Medicina Nuclear São Camilo | (44) 3026-1114Colaboração: RH Cocari

41

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Alimentos que protegem a pele de queimaduras solares

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exposição solar excessi-

va causa ressecamento,

manchas, rugas, enve-

lhecimento precoce e até

danos mais sérios, como o câncer de

pele. Por sorte, hoje há muitos recur-

sos para se manter protegida. O uso

do bloqueador solar diariamente, por

exemplo, tem se tornado um hábito

cada vez mais frequente. Além dis-

so, é sempre recomendável utilizar

barreiras protetoras, como chapéus,

bonés e bons óculos escuros.

Mas, mesmo com tantos cuida-

dos, nem sempre é possível passar

ilesa pelos dias de verão. Passeios

ao ar livre, horas na praia e na pis-

cina acabam tornando inevitáveis

as queimaduras solares. E, nessas

horas, uma das grandes aliadas da

pele é a alimentação.

Essa lista foi elaborada com a

ajuda da nutricionista Paula Castilho

e indica ótimos alimentos para incluir

nas suas compras.

1. Romãs: são fonte de ácido

elágico, um polifenol responsável

pela coloração vermelha da fruta. O

ácido tem potente propriedade antio-

xidante que age contra os possíveis

danos causados pelo sol.

2. Frutas vermelhas: mirtilos e

framboesas também contêm altos

níveis de ácido elágico, e ajudam a

A prevenir e atenuar manchas.

3. Morangos: são ricos em

Vitamina C, ótima para melhorar a

defesa do organismo e combater o

envelhecimento precoce, e ainda

facilita a absorção do ferro, aumenta

a resistência a infecções e favorece

a cicatrização de queimaduras.

4. Frutas cítricas: além de se-

rem ricas em vitamina C, as frutas

como laranja e limão contêm limo-

neno, um nutriente com propriedades

antioxidantes.

5. Goiaba: também é ótima fonte

de vitamina C.

6. Chá verde: as catequinas do

chá verde podem ajudá-la em muitas

coisas. Além de prevenir doenças,

elas também podem proteger contra

inflamações, queimaduras solares e

os danos da radiação UV.

7. Uvas vermelhas: também

são ricas em quercitrina. Você pode

colocá-las no congelador e terá um

delicioso aperitivo gelado para os

dias quentes.

8. tomates: são ricos em li-

copeno, um carotenóide que está

sendo estudado por sua capacidade

de proteger a pele contra os danos

solares. O licopeno atua como um

refletor dos raios UVA e UVB. Além

disso, é antioxidante, contribuindo

no combate dos radicais livres, do

envelhecimento precoce e do câncer

de pele.

9. Melancia: a fruta também

conta com alta concentração

de licopeno. Isso quer dizer

que você pode abusar da

melancia para se refrescar

no verão!

Fonte:

www.dicasdemulher.

com.br

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Mais bem avaliado ou melhor avaliado?

Re c e n t e m e n t e u m

outdoor estampava

a seguinte frase: “O

po l í t i co mais bem

avaliado.” Muitos podem pensar:

o adequado não seria “melhor ava-

liado”? A gramática padrão diz que,

quando o vocábulo bem participar

de expressão comparativa de supe-

rioridade com particípio de verbo,

não se pode usar a forma sintética

“melhor”, e sim a analítica mais

bem. O mesmo ocorre com mal:

mais mal no lugar de “pior”. São

adequadas, portanto, as seguintes

frases:

- O meu time está mais bem

preparado que os outros.

- A matéria foi mais bem expli-

cada pelo professor.

- A teoria mais bem apresentada

é a do pesquisador de Londrina.

- Esse é o professor mais mal

preparado da escola.

Como se diz? Hoje são dois de maio

Na indicação de datas, o verbo ser tanto pode ficar no singular quanto

concordar com o numeral. Por exemplo:

- Hoje é / são dois de maio.

- Era / Eram dez de abril.

- Amanhã será / serão três de maio.

Gratuito, intuito, fortuito, circuito, fluidoMuitas são as pessoas que se equivocam ao pronunciar essas palavras,

por acentuarem a pronúncia da letra “i”, que deve ficar na mesma sílaba do

“u”. Esta é mais forte que aquela. A pronúncia delas é equivalente a “FUI”:

GRA-tUI-tO, IN-tUI-tO, FOR-tUI-tO, CIR-CUI-tO, FLUI-DO.

Uma observação tem de ser feita: há também a possibilidade de se

pronunciar FLU-Í-DO, escrevendo-se a palavra com acento: quando for o

particípio do verbo “fluir”, e não o substantivo. Por exemplo:

- O fluido para freios. O vocábulo “fluido“ é substantivo. Pronuncia-se,

portanto, FLUI-DO.

- A explicação do professor tem fluído muito bem. O vocábulo “fluído”

é particípio de “fluir“. Pronuncia-se, portanto, FLU-Í-DO.

Desmitificar x DesmistificarDesmitificar: interromper a conversão de um mito (pessoa ou fato super-

-apreciado; ideia falsa; representação de um estádio ideal da humanidade).

Por exemplo:

- Desmitificar Che Guevara.

- Desmitificar dietas milagrosas.

- Desmitificar a Idade do Ouro.

Desmistificar: livrar de um engano, de um abuso de credulidade. Por

exemplo:

- Desmistificar os discursos políticos.

Fonte: professor Dílson Catarino

O mesmo ocorre quando hou-

ver a expressão superlativa de su-

perioridade o mais ou a mais ou de

inferioridade o menos ou a menos:

- A explicação dele foi a mais

bem dada.

particípio é uma forma nominal

de verbo muitas vezes com caracte-

rísticas de adjetivo. Com os verbos

ser e estar, forma locução verbal

indicadora de sujeito paciente,

ou seja, sujeito que sofre a ação

verbal, como nas seguintes frases:

- O político foi avaliado pela

comissão.

- A cidade foi invadida pela

horda.

- O criminoso está cercado pelos

policiais.

Com os verbos ter e haver,

forma locução indicadora de tempo

verbal composto, como nas seguin-

tes frases:

- A comissão tem avaliado os

políticos.

- Eles haviam assinado o docu-

mento.

- Até amanhã haverei terminado

o trabalho.

Alguns verbos, denomina-

dos de abundantes, possuem

dois particípios: o regu-

lar, terminado em ado ou

ido, que forma locução

com ter ou haver, e o

irregular, com outra ter-

minação, que não ado,

ido, que forma locução

com ser ou estar, mes-

mo havendo ter ou ha-

ver junto. Veja alguns

exemplos:

- Eles têm entre-

gado as encomendas

em dia.

- As encomendas

são entregues em dia.

- As encomendas têm sido entre-

gues em dia.

- Temos elegido muitos corrup-

tos.

- Muitos corruptos são eleitos.

- Muitos corruptos têm sido

eleitos.

- A polícia havia pegado vários

bandidos.

- Vários bandidos foram pegos.

- Vários bandidos haviam sido

pegos.

- A gráfica tinha imprimido as

cópias erradas.

- As cópias erradas foram im-

pressas.

- As cópias erradas tinham sido

impressas.

Dos verbos abundantes, os

advérbios bem e mal se ligam ao

particípio irregular; as comparações

de superioridade mais bem e mais

mal também:

- As cópias foram mais bem

impressas.

- Minhas sugestões foram mais

mal aceitas.

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Formigas versus chuvaPara proteger-se da chuva, as formigas utilizam métodos bem semelhantes aos nossos na construção de

suas casas. Os formigueiros são compostos por túneis que funcionam como as calhas das casas, absorvendo

a água da chuva e impedindo que os outros túneis sejam inundados. Existem ainda alguns tipos de formigas

que constroem um morro central coberto com terra bastante dura, que escoa a água como fazem os telhados.

Fonte: Portal Terra

A história do MarioEm 1980, após uma tentativa sem sucesso da Nintendo ao fazer um jogo baseado no desenho Popeye, Miyamoto,

considerado o pai do Mario, foi então solicitado pela empresa a projetar um novo jogo baseado em suas próprias

ideias. O resultado disso foi Donkey Kong, em que o personagem “Jumpman” (Mario) tentava salvar a sua

namorada Pauline do gorila Donkey Kong.

Para ser visto como ser humano e não como um mutante ou algo parecido, colocaram em Mario

um enorme bigode. Nos Estados Unidos, as pessoas perceberam que Mario era extremamente pa-

recido com um funcionário da Nintendo, chamado Mario Segali, daí veio a ideia de trocar o nome de

Jumpman para Mario, que já começou a ser utilizado no próximo jogo de Miyamoto, Donkey Kong Jr.

Mario originalmente era carpinteiro, mas depois dos canos nos quais ele entrava literalmente, no fa-

mosíssimo jogo Mario Bros, passou a ser considerado encanador. Após o tremendo sucesso no Mario Bros,

o personagem foi sendo trabalhado ainda mais. Criaram Luigi, seu irmão, e montaram uma história mais bem

elaborada, com objetivos e vilões bem definidos, além de incrementar os poderes e os amigos de Mario.

O encanador é, sem dúvida, o principal ícone da Nintendo e talvez seja também o principal dos jogos eletrôni-

cos. A série Mario já possui mais de 184 milhões de cópias vendidas, e os jogos de Mario vão desde o modesto Super

Nintendo até o moderno Wii, ambos da Nintendo.

Origem do sobrenome“Ei! Você conhece o fulano?”; “Que fulano?”; “Fulano de Sousa, Guimarães ou Rocha?”. Sem dúvida, muitas pessoas já tiveram a oportunidade de desenvol-

ver diálogos como esses. Contudo, não ache você que os sobrenomes sempre estiveram por aí, disponíveis em sua função de distinguir pessoas que tivessem

o mesmo nome ou revelando a árvore genealógica dos indivíduos.

Até por volta do século XII, os europeus tinham o costume de dar apenas um nome para os seus descendentes. Nessa época, talvez pelo próprio isolamento

da sociedade feudal, as pessoas não tinham a preocupação ou necessidade de cunharem outro nome ou sobrenome para distinguir um indivíduo dos demais.

Contudo, na medida em que as sociedades cresciam, a possibilidade de conhecer pessoas com um mesmo nome poderia causar muita confusão.

Imaginem só! Como poderiam repassar uma propriedade a um herdeiro sem que sua descendência fosse comprovada? Como enviar um recado ou merca-

doria a alguém que tivesse duzentos outros xarás em sua vizinhança? Certamente, os sobrenomes vieram para resolver esses e outros problemas. Entretanto,

não podemos achar que uma regra ou critério foi amplamente divulgado para que as pessoas adotassem os sobrenomes.

Em muitos casos, vemos que um sobrenome poderia ser originado por meio de questões de natureza geográfica. Nesse caso, o “João da Rocha” teve o

seu nome criado pelo fato de morar em uma região cheia de pedregulhos ou morar próximo de um grande rochedo. Na medida em que o sujeito era chamado

pelos outros dessa forma, o sobrenome acabava servindo para que seus herdeiros fossem distinguidos por meio dessa situação, naturalmente construída.

Outros estudiosos do assunto também acreditam que alguns sobrenomes apareceram por conta da fama de um único sujeito. Sobrenomes como “Severo”,

“Franco” ou “Ligeiro” foram criados a partir da fama de alguém que fizesse jus à qualidade relacionada a esses adjetivos. De forma semelhante, outros sobre-

nomes foram cunhados por conta da profissão seguida por uma mesma família. “Bookman” (livreiro) e “Schumacher” (sapateiro) são sobrenomes que ilustram

bem esse tipo de situação.

Quando você não tinha fama por algo ou não se distinguia por uma razão qualquer, o seu sobrenome poderia ser muito bem criado pelo simples fato de

ser filho de alguém. Na Europa, esse costume se tornou bastante comum e podem ser vistos alguns sobrenomes como MacAlister (“filho de Alister”), Johans-

son (“filho de Johan”) ou Petersen (“filho de Peter”). No caso do português, esse mesmo hábito pode ser detectado em sobrenomes como Rodrigues (“filho de

Rodrigo”) ou Fernandes (“filho de Fernando”).

Hoje em dia, algumas pessoas têm o interesse de remontar a sua árvore genealógica ou conhecer as origens da família que lhe deu sobrenome. Talvez,

observando algumas características do próprio sobrenome, elas possam descobrir um pouco da história que se esconde por detrás disso. Afinal de contas, o

importante é saber que a ausência desses “auxiliares” nos tornaria mais um entre os demais.

Fonte: www.brasilescola.com

Fonte: www.brasilescola.com

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Era uma vez um grupo de

animais que quis fazer

alguma coisa para re-

solver os problemas do

mundo. Para isto, eles organizaram

uma escola. A escola dos bichos esta-

beleceu um currículo de matérias que

incluía correr, subir em árvores, em

montanhas, nadar e voar. Para facilitar

as coisas, ficou decidido que todos

os animais fariam todas as matérias.

O pato se deu muito bem em

natação; até melhor que o professor!

Mas quase não passou de ano na aula

de voo, e estava indo muito mal na

de corrida. Por causa de suas defici-

ências, ele precisou deixar um pouco

de lado a natação e ter aulas extras

de corrida. Isto fez com que seus pés

de pato ficassem muito doloridos, e o

pato já não era mais tão bom nadador

como antes. Mas estava passando de

ano, e este aspecto de sua formação

não estava preocupando a ninguém.

Exceto claro, ao pato.

O coelho era de longe o melhor

corredor, no princípio, mas começou

a ter tremores nas pernas de tanto

tentar aprender natação.

O esquilo era excelente em

subida de árvore, mas enfrentava

problemas constantes na aula de voo,

porque o professor insistia que ele

precisava decolar do solo, e não de

cima de um galho alto. Com tanto es-

forço, ele tinha câimbras constantes,

e foi apenas “regular” em alpinismo,

Diferenças que secomplementam

e fraco em corrida.

A águia insistia em causar pro-

blemas, por mais que a punissem por

desrespeito à autoridade. Nas provas

de subida de árvore era invencível,

mas insistia sempre em chegar lá da

sua maneira. Na natação deixou muito

a desejar.

Vejamos o que o mundo animal

nos ensina:

Um pato é um pato; nada mais do

que um pato. Foi feito para nadar, não

para correr, e certamente não para

subir em árvores.

Um esquilo é um esquilo; nada

mais do que um esquilo. Se insistir-

mos em afastá-lo daquilo que ele faz

bem, ou seja, subir em árvores, para

Fonte:www.adalbertogross

.blogspot.com.br

Romanos 12.6: “Portanto, usemos nossos diferentes dons, que nos foram dados

pela graça de Deus.”

que ele seja um bom nadador ou um

bom corredor, o esquilo vai se sentir

um inútil.

A águia faz uma bela figura no

céu, mas é ridícula numa corrida a

pé. No chão, o coelho ganha sempre.

A não ser, é claro, que a águia esteja

com fome!

Transportando para a realida-

de humana percebemos que cada

pessoa tem suas capacidades e

habilidades próprias, coisas que faz

naturalmente bem.

Deus não nos fez iguais. Ele

nunca quis que fôssemos iguais. Foi

Ele quem planejou e projetou as nos-

sas diferenças, nossas capacidades

especiais!

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Respostas: cortina vermelha; blazer do Cebolinha; óculos do Cebolinha; vestido da Mônica; tiara da Mônica; casaco do Cascão;e laço do cabelo da Magali.

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Animaisvende-se touros Nelore LA e

PO. Tratar com José Urbano, pelo fone: (43) 9912-9385. São Pedro do Ivaí-PR.

Carros e Motosvende-se Tornado - 2007 verme-

lha original, com 48 mil KM. Valor: R$ 7.800,00. Tratar com Elton Baio, pelos fones: (44) 9933-7959.

vende-se Falcon, ano 2008, ver-melha, único dono, placa A, manual, com chave reserva, pneu dianteiro novo, documentação em dia (2014 pago). Valor: R$ 10.800,00. Tratar pelo fone: (43) 9669-3467, com Ra-fael.

vende-se ou troca-se por Gol caminhonete S-10, ano 2002, gabine dupla, 4X2, cor prata, a diesel, pneus novos, turbinada e interculada, motor MWM. Valor a combinar. Tratar pelo fone: (43) 9680-0954 ou (43) 9985-8364, com Clezio Paschoal. São Pedro do Ivaí-PR.

vende-se Saveiro 2013/2014, cor preta, cabine estendida, com 6.000 Km rodados. Tratar pelo fone: (43) 9152-8750, com Luciana.

Colheitadeirasvende-se colheitadeira New

Holland 4040, ano 1983, pneus no-vos, gabinada, freio a ar, turbinada, revisada, em ótimo estado de con-servação, com plataforma de milho. Valor a combinar. Tratar com Maicon Balbo, pelo fone: (43) 9973-8357. São Pedro do Ivaí.

vende-se colheitadeira New Holland 50/50, ano 1986, gabinada, freio a ar. Valor: R$ 38 mil. Forma de pagamento: uma entrada + duas par-celas, pega carro no negócio. Tratar com Alexandre Evaristo, pelo fone: (43) 9959-2837.

vende-se colheitadeira 1530, ano 1977, com descarga da 4040, plata-forma 14 pés, plataforma de milho 4 linhas, motor novo. Tratar com Ivan, pelo fone: (43) 9927-0752.

vende-se colheitadeira 4040, ano 1986 (último modelo), com 5.500 horas, plataforma 13 pés flexível. Má-quina revisada funcionando redondo, muito conservada, boa de correias, com aspirador de pó. Valor a combi-nar. Tratar com Fábio, pelo fone: (44) 9989-8297, ou Cleverson, pelo fone: (44) 9998-4028.

vende-se duas colheitadeiras New Holland, 8040 – Mercedes – ano 1988, motores retificados (novos), 2 plataformas semi-novas, 2 cilindros (1 barra/1 deitado), em ótimo estado.

Valor: as duas por R$ 70 mil. Tratar com Angelo Trintinalha, pelo fone: (44) 9948-1089.

vende-se colheitadeira SLC 6300, ano 1994, motor novo OM366, gabinada, com plataforma de milho, ano 1994, SLC com 5 linhas de 70. Valor a combinar. Prazo: 1 entrada + 3 parcelas. Tratar pelo fone: (43) 9961-1399, com Rildo.

vende-se colheitadeira New Holand 8040, ano 1993, com ar condi-cionado, freio a ar, pneus novos, com uma boca de soja e outra de milho. Valor: R$ 80 mil. Tratar pelo fone: (43) 8806-7902, com Gilberto.

plataformasvende-se plataforma de milho

New Holland BM-6, 6 linhas, ano 2003. Tratar pelo fone: (43) 9153-7672 Luiz Cesar Fornel, ou (43) 9952-6882 com Diego.

vende-se plataforma de milho Mantovani, 4 linhas, ano 1998, em perfeitas condições. Aceita-se trocar por trator 235 ou 50 X, ou ainda outro de valor similar. Tratar pelos fones: (43) 9620-0431 e (43) 8860-8197, com Elson Rabello de Oliveira.

plantadeirasvende-se plantadeira PST 2 Tatu,

ano 1998, 9 linhas, super conservada. Valor a combinar. Tratar com Atílio Baldo, pelo fone: (43) 9950-3993.

vende-se plantadeira Tatu - ano 1996 - 8 linhas, em ótimo estado de conservação. Tratar com Gilberto, pelo fone (43) 8806-7902.

vende-se plantadeira Metasa, 9 linhas - 2005. Valor a combinar. Tratar pelo fone: (43) 9153-7672 Luiz Cesar Fornel, ou (43) 9952-6882 com Diego.

vende-se plantadeira Stara Sfil pantográfica - 9 linhas. Valor a com-binar. Tratar pelo fone: (43) 9153-7672 Luiz Cesar Fornel, ou (43) 9952-6882 com Diego.

vende-se plantadeira Tatu PST2, 7 linhas de soja e 4 linhas de milho, ano 1998, em bom estado de conser-vação. Valor a combinar. Tratar pelo fone (43) 9961-1399, com Rildo.

vende-se plantadeira de ureia, marca Planti Center, ano 2011, 4 linhas, novíssima, com dosador com regulagem automática. Tratar pelo fone (43) 9961-1399, com Rildo.

Diversosvende-se bancos rústicos de ma-

deira. Também aceita-se encomenda. Tratar pelo fone: (43) 9658-8739, com Claudemir Lange.

vende-se mini máquina de limpar arroz da marca Nogueira, seminova. Valor a combinar. Tratar com Maicon Balbo, pelo fone: (43) 9973-8357. São Pedro do Ivaí-PR.

prestação de serviços: Translu-chezi faz transporte de colheitadeiras e tratores (carreta prancha). Tratar com Cristiano, pelo fone: (44) 8839-6047 ou (44) 3231-1447. Itambé-PR.

vende-se baú para caminhão, marca Maritaca, 5 metros de com-primento, 2,30 metros de largura e 2 metros de altura. Baú para caminhão toco. Valor a combinar. Tratar com José Maria ou Edson, pelo fone (43) 9959-5964.

vende-se balança rodoviária, com 80 toneladas, 18 metros. A ba-lança pertenceu à Cocari de Cristalina. Valor: R$ 25 mil. Tratar com Walter Arno, pelo fone: (61) 8457-2496. Cristalina-GO.

vende-se um aviário - 120x13, sendo 1.560 m², todo automatizado, com equipamentos GSI Agromarau. Obs.: Deve ser retirado do local. Tratar com Cristiano Dias, de Marilândia do Sul, pelos fones: (43) 9632-5788 e (43) 9954-9875.

vende-se lancer de esparramar calcário – ano 2004, JAN – 5 mil litros – 4 rodas. Valor a combinar. Tratar

pelo fone: (43) 9153-7672 Luiz Cesar Fornel, ou (43) 9952-6882 com Diego

vende-se pneu Pirelli para colhei-tadeira 28/1/26, com 50% de uso, em perfeito estado. Tratar pelos fones: (43) 8425 8085 e (43) 9958 2071, com Matias.

vende-se tanque de água usado, com capacidade de 3.000 litros, de ferro, com bomba Hidromar, ano 2004. Tratar pelos fones: (43) 8425 8085 e (43) 9958 2071, com Matias.

vende-se 5 rodas de liga leve para F1000, com 5 furos, aro 15. Tratar pelos fones: (43) 8425 8085 e (43) 9958 2071, com Matias.

vende-se pneu agrícola Firestone 23.1X30 12L Super All Traction 23 R1, muito pouco usado (um ano de uso), sem defeito, borracha praticamente nova. Está colocado em colheitadeira MF 5650. Valor: R$ 2.800,00. Tratar pelo fone: (44) 9964-9752.

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