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Automotive Automotive O DESAFIO DE CHEGAR À LIDERANÇA COM O RENEGADE ABRIL DE 2015 ANO 7 • NÚMERO 32 SÉRGIO FERREIRA, DIRETOR DA MARCA NO BRASIL, TEM COMO TRUNFOS PARA AVANÇAR NO DISPUTADO SEGMENTO DE SUVs A NOVA FÁBRICA EM PERNAMBUCO, A EXPANSÃO DA REDE E O LANÇAMENTO DO JEEP RENEGADE COM PREÇO A PARTIR DE R$ 69.900 •ELETRÔNICA AMPLIA HORIZONTE DOS AUTOMÓVEIS BRASILEIROS •65 BOAS INICIATIVAS DO SETOR DISPUTAM O PRÊMIO REI 2015 •FÓRUM AVALIA A RETOMADA DOS NEGÓCIOS NA INDÚSTRIA JEEP

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AutomotiveAutomotiveO DESAFIO DE

CHEGAR À LIDERANÇA COM O RENEGADE

ABRIL DE 2015 ANO 7 • NÚMERO 32

SÉRGIO FERREIRA, DIRETOR DA MARCA NO BRASIL, TEM COMO TRUNFOS PARA AVANÇAR NO DISPUTADO SEGMENTO DE SUVs

A NOVA FÁBRICA EM PERNAMBUCO, A EXPANSÃO DA REDE E O LANÇAMENTO DO JEEP RENEGADE

COM PREÇO A PARTIR DE R$ 69.900

• ELETRÔNICA AMPLIA HORIZONTE DOS AUTOMÓVEIS BRASILEIROS

• 65 BOAS INICIATIVAS DO SETOR DISPUTAM O PRÊMIO REI 2015

• FÓRUM AVALIA A RETOMADA DOS NEGÓCIOS NA INDÚSTRIA

JEEP

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RENEGADE CHEGA PARA FAZER A JEEP SUBIR A RAMPAMODELO LIDERA OS PLANOS DE CRESCIMENTO DA MARCA E INAUGURA A PRIMEIRA FÁBRICA DA FCA APÓS A FUSÃO ENTRE FIAT E CHRYSLER

PEDRO KUTNEY | DO RIO DE JANEIROFOTOMONTAGEM: LUIS PRADO

O RENEGADE DIESEL É UM

OCEANO AZUL PARA NÓS, ONDE

NAVEGAMOS SOZINHOS,

SEM CONCORRÊNCIA NO BRASIL

NESSE TAMANHO DE VEÍCULO SÉRGIO FERREIRA, diretor-geral da Jeep América Latina

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“Q ueremos liderar o segmento de SUVs no País.” Assim, dire-

to e sem modéstia, Sérgio Ferreira, diretor-geral da Jeep América Latina, confia na ambição da marca com seu primeiro produto fabricado no Brasil, o utilitário esportivo compacto Renega-de, lançado no início de abril na rede de 120 concessionárias da marca em todo o País. O plano, acompanhan-do o tamanho da cobiça, é chegar a 200 lojas até o fim de 2015. O carro começou a ser produzido em série em março na cidade pernambucana de Goiana, inaugurando a primeira fábri-ca do grupo FCA construída após a fusão da Fiat com a Chrysler.

Embora Ferreira não revele o volu-me esperado para ser o número um dessa faixa do mercado brasileiro, atualmente é necessário vender mais de 50 mil unidades/ano, já que o líder Ford EcoSport registrou 54 mil em

2014. Nessa direção, mesmo antes do lançamento, o Renegade recebeu pré-encomendas de 25 mil interessa-dos inscritos no site da empresa, que para isso tiveram de colocar lá formas

de contato. “Isso demonstra o inte-resse real que o Renegade gerou no público brasileiro desde sua primeira exibição, no Salão do Automóvel de São Paulo (em outubro de 2014), e nos deixa confiantes em um bom de-sempenho”, afirma o executivo.

Para se ter ideia da importância do Renegade na estratégia de crescimen-to, nas contas de Ferreira o mais novo SUV do mercado brasileiro deverá re-presentar por aqui 96% das vendas da Jeep em 2015. A marca já é respon-sável por 90% dos emplacamentos do grupo Chrysler no Brasil, que também vende Dodge, Ram e Chrysler. Hoje o preço médio de carros Jeep vendidos no País é de R$ 180 mil. Com a che-gada do Renegade, o ticket de entrada cai a menos da metade, pois o modelo tem tabela entre R$ 69,9 mil e R$ 116,9 mil, atraindo mais e novos consumi-dores. “Sinalizamos que nos tornamos mais acessíveis, mas não populares”,

ASSIM COMO SEUS CONCORRENTES,

O RENEGADE TRANSITA EM FAIXA

SUPERIOR DE RENDA NO BRASIL, ONDE O MERCADO FOI MENOS AFETADO

PELA REDUÇÃO DA DEMANDA

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informa o diretor. “Vamos atrair com-pradores de outras marcas de SUVs, mas também de sedãs e outros tipos de carro na mesma faixa de preço.”

FAIXA SUPERIORAssim como seus concorrentes, o Renegade transita em faixa superior de renda no Brasil, onde o mercado foi menos afetado pela redução da demanda. Por isso mesmo os fabri-cantes pesam a mão nos preços. A versão de entrada Sport começa em R$ 69,9 mil, equipada com motor flex 1.8 de 132 cavalos (usando etanol) e câmbio manual, e chega a R$ 116,9 mil no topo de linha Trailhawk, com motor 2.0 turbodiesel de 170 cavalos, tração 4x4 e transmissão automática de nove velocidades. Para junho es-tá prometida uma versão de entrada mais barata, por R$ 66,9 mil.

Enquanto a queda das vendas de carros zero-quilômetro no Brasil es-barra em 20% no primeiro trimestre do ano, a perspectiva para o segmento de SUVs compactos é de crescimento de 50%, com a adição de novos modelos que praticamente dobra o número de concorrentes nessa fatia do mercado.

O Renegade será vendido em três versões: Sport, Longitude e Trailha-wk, com duas opções de motorização para todas elas, 1.8 flex ou 2.0 diesel. Há três tipos de transmissão – manual de cinco marchas ou automática de seis para o 1.8 flex; e automática de

O RENEGADE É OFERECIDO NAS VERSÕES

SPORT, LONGITUDE E TRAILHAWK, COM

DUAS OPÇÕES DE MOTORIZAÇÃO PARA

TODAS ELAS, 1.8 FLEX (CÂMBIO MANUAL

OU AUTOMÁTICO) OU 2.0 DIESEL

(TRANSMISSÃO AUTOMÁTICA)

nove para o 2.0. A expectativa é que 22% das vendas sejam das versões turbodiesel 4x4 e que os 78% restan-tes correspondam à opção 1.8 4x2. “Baseamos essa projeção no interes-se demonstrado pelas pessoas que vi-ram o carro no Salão do Automóvel e se inscreveram como interessadas na compra”, diz Ferreira.

Usando a mesma base de dados, ele estima que a versão mais vendida deverá ser a intermediária Longitude 1.8 flex. “Mas é importante lembrar que a fábrica tem total flexibilidade para mudar o mix a qualquer momen-to para atender a demanda.”

COMPLETOO Renegade cobra seu preço, mas é bastante completo desde a versão mais simples. O acabamento interno está acima da média nacional: painel e portas têm revestimentos emborra-chados, suaves ao toque, e o volante é revestido em couro sintético. Todas as opções vêm de série com sistema de som, ar-condicionado, acionamen-to elétrico de vidros, faróis de xênon, freio de estacionamento elétrico, travas e retrovisores e direção elétrica. Além dos airbags frontais e freios com ABS obrigatórios por lei, o Jeep também traz de fábrica o sistema eletrônico de controle de estabilidade e tração ESC.

O sistema multimídia, que integra som com seis alto-falantes, navegação GPS, comando por voz e conexão com

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celular, está disponível como opcional na versão Sport e vem de série nas de-mais. Opcionalmente, no Renegade Longitude e Trailhawk é possível trocar a tela tátil de 5 polegadas por outra maior, de 6,5 polegadas. Nas duas versões mais caras também pode-se instalar o sistema de áudio Beats, da Apple, com nove falantes e potência de 506 watts. Existem, ao todo, 60 com-binações de opcionais e 71 acessórios.

O Jeep Renegade tem qualidades como produto e bom número de con-cessionárias para disputar o cada vez mais populoso segmento de SUVs compactos no Brasil. A marca tam-bém não economiza em propaganda e publicidade – como muitos brasi-leiros já constataram em revistas, jor-nais, internet e seus aparelhos de TV. As inserções começaram meses antes

do lançamento de fato, em campanha que já pode ser considerada uma das maiores do ano. Em todo o mundo, a Jeep investe verba estimada em R$ 4,5 bilhões – incluindo também o desen-volvimento do projeto – para lançar o modelo em diversos países.

Não se sabe, entretanto, o quanto

esse mercado pode ser elástico pa-ra acomodar, nessa faixa de preços, todos que querem uma fatia dele. O certo é que clientes terão de vir de outras preferências para sustentar tamanha ambição de vendas dos competidores que estão chegando à mesma praia.

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PREÇOS VARIAM DE R$ 69,9 MIL A R$ 116,9 MILDevido à variedade de versões e opções, os preços do Jeep Renegade têm

um amplo espectro, de R$ 47 mil entre a versão mais barata e a mais ca-ra. Em todos os valores sugeridos (veja abaixo) não estão incluídos opcionais como teto solar, monitor de pressão dos pneus, airbags laterais, de cortina e para os joelhos, tomada de 127 volts, sensor de ponto cego e sistema de es-tacionamento automático, que podem fazer o valor passar dos R$ 130 mil.

• Sport 1.8 Flex manual: R$ 69.900• Sport 1.8 Flex automática 6: R$ 75.900• Longitude 1.8 Flex automática 6: R$ 80.900• Sport 2.0 Turbodiesel automática 9: R$ 99.900• Longitude 2.0 Turbodiesel automática 9: R$ 109.900• Trailhawk 2.0 Turbodiesel automática 9: R$ 116.900

DOIS CARROS EM UMÉ EXPRESSIVA A DIFERENÇA DE COMPORTAMENTO DOS MODELOS EQUIPADOS COM O MOTOR DIESEL IMPORTADO DE 170 CAVALOS E COM O 1.8 E.TORQ EVO FLEX DE 132 CAVALOS

Dependendo da motorização es-colhida, diesel ou flex, o Jeep

Renegade tem comportamento dinâ-mico e economia bastante distintos. São dois carros bem diferentes entre si, apesar de terem acabamento e padrão de equipamentos parecidos.

A versão diesel é a mais potente e econômica do mercado no segmento de SUVs compactos. Os 170 cavalos do motor turbinado Euro 5, importa-do da Itália, empurram o Renegade de 0 a 100 km/h em menos de 10 se-gundos, chegando à máxima de 190 km/h. Tudo com vibrações e ruídos muito baixos – nem se nota que é um motor diesel. O sistema de injeção direta common rail também vem im-portado, mas foi ajustado pelo forne-cedor (Bosch) no Brasil para trabalhar com o combustível nacional.

O modelo com motor turbodiesel tem o conjunto do powertrain dos mais sofisticados disponíveis no Brasil: todas as três versões de acabamento

são vendidas com tração 4x4 eletrôni-ca e câmbio automático de nove ve-locidades da ZF – o mesmo já usado pelo irmão (bem) maior Cherokee.

A transmissão esticada faz o motor girar a apenas 1.000 rpm a 120 km/h – quase como se estivesse em ponto--morto. Com isso, o carro oferece a maior autonomia de sua categoria, cerca de 900 km. Rodando por uma rodovia bastante travada entre Niterói e Maricá, próxima do Rio de Janeiro, o marcador instantâneo de consumo mostrou entre 11 e 12 km/l. A eco-nomia, contudo, não chega a com-pensar o preço bem mais elevado da motorização diesel sobre a flex.

O Renegade 4x4 também tem a maior capacidade fora-de-estrada en-tre seus concorrentes, fazendo jus ao legado da Jeep, marca que se notabi-lizou justamente por essa qualidade. O carro usa o mesmo sistema Jeep Select-Terrain já presente em seus irmãos maiores, como o Cherokee,

que tem quatro opções de tração nas quatro rodas, dependendo do tipo de terreno: automática, lama, areia, neve e pedras. Também vem com contro-le eletrônico automático de freios e tração para descidas íngremes – o motorista simplesmente tira os pés de acelerador e freios e deixa a inteligên-cia artificial fazer o resto.

“O Renegade diesel é um oceano azul para nós, onde navegamos so-zinhos, sem concorrência no Brasil nesse tamanho de veículo”, diz Sérgio Ferreira, diretor-geral da Jeep Améri-ca Latina. A legislação brasileira pro-íbe motorização diesel para veículos leves sem tração 4x4 e o Renegade está nessa brecha legal. Contudo, a diferença de R$ 24 mil entre as ver-sões automáticas mais baratas tur-bodiesel e flex reduz drasticamente o número de consumidores em um dos lados. A Jeep trabalha com a estimati-va, baseda nas pré-encomendas feitas via internet, de que 22% dos carros vendidos serão diesel e os equipados com motor bicombustível gasolina--etanol ficarão com 78% do mix.

E.TORQ EVOJá a versão 1.8 flex usa o motor E.TorQ da Fiat, que passou por al-gumas modificações para garantir torque maior (em torno de 18 kgfm, com 90% disponíveis a partir de 1.500 rpm) e por isso ganhou a ter-minologia E.torQ Evo. A potência de 132 cavalos, contudo, permaneceu a mesma. Aí o Renegade se transforma em outro carro, um SUV urbano bem mais lento, sem capacidades offroad.

Sem opção de motorização maior ou turbinada, a engenharia da FCA

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JEEP PUXA EXPANSÃO GLOBAL DA FCAQUANDO A FIAT INICIOU A COMPRA DA CHRYSLER ERAM VENDIDOS 330 MIL VEÍCULOS JEEP. HOJE ESSE NÚMERO TRIPLICOU.

Escolha natural para ser a marca mais global da FCA, a Jeep é a que tem mais tradição e imagem para

liderar a expansão mundial da companhia criada em 2014 pela fusão total entre Fiat e Chrysler. E esse cres-cimento já começou de forma acelerada. Em 2009, quando a Fiat deu início ao processo de compra do Grupo Chrysler, foram vendidos 330 mil veículos Jeep em todo o mundo, número que já encostou em 1 mi-lhão em 2014 e está planejado para chegar a quase 2 milhões até 2018.

Nessa estratégia, a Jeep é a marca do grupo que tem o maior volume de lançamentos previstos para os próxi-mos anos, assim como terá expressiva adição produtiva global, com três novas plantas que entram em operação este ano. A fábrica brasileira de Goiana (PE), que come-çou a produzir o Renegade, é a primeira delas, acrescen-tando potencial de 250 mil unidades/ano. Na fábrica da China serão mais 500 mil/ano e na Índia outros 250 mil. Ou seja, em 2015 a Jeep ganha capacidade adicional para produzir mais 1 milhão de veículos por ano.

“Como se vê, os mercados emergentes terão par-

ticipação expressiva na estratégia de crescimento da Jeep no mundo”, diz Sergio Ferreira, diretor geral da Jeep América Latina. O Renegade puxa essa lista co-mo primeiro carro realmente global do grupo. O design foi criado nos Estados Unidos, o projeto de engenharia foi desenvolvido na Itália, onde o carro começou a ser fabricado e tem filas de espera de clientes na Europa e Estados Unidos.

A produção no Brasil, iniciada agora, deverá abas-tecer também outros países latino-americanos e al-guns africanos. China deve se contentar com o próprio e enorme mercado doméstico e Índia poderá exportar para Oriente Médio e Ásia.

No Brasil os planos são ambiciosos. A chegada do Renegade provocou a abertura de 70 concessioná-rias que vão trabalhar exclusivamente com veículos Je-ep. Elas se juntam a 50 que vendem outras marcas da Chrysler, como Dodge e Ram. Com isso a Jeep come-ça o ano com 120 lojas no País, com plano de chegar a 200 até o fim de 2015 para vender mais de 50 mil uni-dades/ano em um primeiro momento. n

no Brasil precisou trabalhar com o que tinha: o motor 1.8 bicombustí-vel, produzido pela Fiat desde 2010 na fábrica de motores de Campo Largo (PR), que equipa os modelos Punto, Linea e Bravo no País.

Curiosamente, trata-se de um pro-jeto Chrysler, grupo ao qual pertence a marca Jeep. A fábrica paranaense e seus projetos foram comprados pela empresa italiana em 2008 da Tritec, uma associação extinta da BMW com a também extinta DaimlerChrysler, que até 2007 fazia no Brasil motores para modelos Chrysler e Mini. Muitos anos mais tarde, o antigo motor volta a se encontrar com seu criador original em um dos primeiros carros da agora FCA.

Na prática, porém, o reencontro não é dos mais felizes. Apesar do re-trabalho feito no motor para elevar

levemente em 0,2 kgfm o torque, não foi o bastante para puxar com agilida-de os 1.432 kg do Renegade. Apesar do tamanho reduzido em relação aos outros irmãos da família, o carro foi projetado para ser um Jeep legítimo, com robustez fora-de-estrada garanti-da. Por isso ficou pesado para os 132 cavalos sob o capô. Com a transmis-são automática de seis velocidades, o Renegade demora um pouco a reagir ao acelerador. Com câmbio manual de cinco marchas a performance é melhor. Seja como for, para uso urba-

no, sem grandes arroubos automobi-lísticos, é o suficiente.

Para coisa melhor do que isso um turbocompressor cairia bem, poden-do até reduzir a capacidade volumé-trica do motor para 1,6 litro com ganhos de potência e consumo. O consolo é que a FCA fez coisa pior na Europa, onde vende o carro com motor e.TorQ a gasolina 1.6 de 110 cavalos. Em compensação, não co-meteu o mesmo atrevimento dos Es-tados Unidos, onde a motorização é de 2,5 litros.

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