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RADAR6 Carloon8Isis Verbis10 Siga & Iare14 Quem QuemOPINIO16 }uslino Iinlo de AndradeMACRO18 guas engarrafadas26 HoleIaria32 Calering38 Mercado Cerve|eiroOPINIO46 }. G. Malos47NMEROS EM CONTACAPA48 Indslria64 LnlrevislaPAS68 Ige72 NolciasL FORA74 rasiI80 NolciasEMPRESAS83 CerlihcaoMERCADO E FINANAS88 GL 2O12SOCIEDADE94 IarmciasLAZER102Nolcias104Ao voIanle105 LTIMASREMATE106Nuno IernandesAo conlrrio do que aconlecia no assado, que beber gua engarrafada era considerado um riviIgio aenas ara a eIile, ho|e a bebida ganha cada vez mais esao na vida dos angoIanos. De faclo, o mercado nacionaI lem crescido de forma imressionanle, rinciaImenle nos Ilimos cinco anos, lendo, de 2OO9 a 2O1O, lriIicado o voIume de roduo, num crescimenlo grandemenle imuIsionado eIa indslria de bebidas, a quaI lem lornado o rodulo mais acessveI generaIidade da ouIao.Aconhrmar-se o cenrio macroeconmico que marca o ramenlo GeraI do Lslado ara 2O12, esle ano AngoIa dar um asso evidenle na reduo da elrodeendncia. De faclo, o documenlo ersecliva uma queda nas receilas elroIferas, lanlo em ercenlagem do II como da receila lolaI, aesar de eslimar um crescimenlo do Irodulo Inlerno rulo (II) de 12,8/. Acresce que o crescimenlo ro|eclado ara o II no elroIfero surge como signihcalivo, quando comarado com os anos anleriores, quer com as conlas do elrIeo, cerca de 1O/, quer sem as conlas do ouro negro, na ordem dos 16/. Nesle quadro, que ode ecar or ser demasiado olimisla, o seclor elroIfero, na quaIidade de rinciaI molor da economia nacionaI, eslaria em decInio.Aesar de exislir uma IegisIao que reguIa a aclividade farmaculica, nomeadamenle a imorlao e a venda de medicamenlos, o comrcio informaI de frmacos cresce em Luanda, de acordo com a Direco NacionaI dos Medicamenlos e Lquiamenlos, sendo que os mdicos, enfermeiros e aIlos funcionrios do Minislrio da Sade so aonlados como faciIiladores do negcio. direclor NacionaI de Inseco e Invesligao das Aclividades Lconmicas, AIexandre CaneIas, garanle que lem unido os infraclores e aeIa coIaborao dos comradores no senlido de denunciar os lransgressores.Comeou a conlagem decrescenle. Lm 2O13 lerminar o erodo de emergncia, no mbilo do rocesso de re-induslriaIizao de AngoIa, que consisle na recuerao e desenvoIvimenlo da roduo induslriaI nacionaI e reaquisio da comelilividade erdida, em ramos onde exislam hIeiras de malrias-rimas, exerincia e inslaIaes recuerveis, sem que se|am necessrios inveslimenlos excessivos e desde que esles aresenlem viabiIidade a mdio razo. Iorm, e maIgrado os esforos, nomeadamenle ao nveI da criao de infra-eslruluras fabris diversas, como a Zona Lconmica LseciaI (ZLL) Luanda-engo ou o IIo de DesenvoIvimenlo InduslriaI de Viana, enlre oulras, bem como ao nveI da criao de oslos de lrabaIho, a indslria lransformadora nacionaI lem crescido abaixo das execlalivas olimislas do Lxeculivo, segundo as quais o seclor manufaclureiro cresceria 97/ esle ano. Economia&Mercado48 Crescimento abaixo das expectativas 88Angola abranda petrodependncia?95Ilegais multiplicam-se18Um mercado sem sede|www.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 2012Todos o sabemos, e no h quem o conteste - o investimento na indstria nacional absolutamente prioritrio! Mas ser que estamos a avanar ao ritmo necessrio ou de acordo com as estratgias e metas projectadas? Infelizmente no, e ainda temos tanto ou mais caminho pela frente do que aquele que j percorremos at aqui.De facto, quando o ento Ministrio da Indstria elaborou o Plano de Mdio Prazo para a Indstria, compreendendo o perodo de 2009 a 2013, estabeleceu um conjunto de premissas, objectivos e resultados que levariam a que, dentro de um ano, ou seja, j em 2013, estivesse concludo o processo de recuperao e desenvolvimento da produo industrial nacional, assim como a reaquisio da competitividade perdida, em particular nas actividades onde o pas possua as matrias-primas, a experincia e a possibilidade de recuperao das infra-estruturas.Neste quadro, eram apontadas como conquistas deste Plano, entre muitas outras, um crescimento da participao da indstria transformadora no PIB, na ordem dos 12% em 2013 - o que dicilmente acontecer se considerarmos que o projectado no OGE para este ano um incremento de 7,3%, e a criao de mais de 70 mil postos de trabalho directos no sector industrial no prximo ano, o que tambm se reverte de uma quase impossibilidade, na medida em que entre 2009 e 2011 apenas foram criados cerca de 21 mil empregos. verdade que o pas no tem estado parado, e que s o ano passado, e ao nvel da iniciativa privada, foram criadas 210 novas unidades produtivas, fazendo com que a indstria transformadora nacional tenha em funcionamento, actualmente, cerca de 750 empresas privadas, com destaque para o sector alimentar e de bebidas. Mas tambm verdade que estes nmeros so nmos para as necessidades e aspiraes do pas e dos angolanos.Podemos dizer que houve algum excesso de optimismo, o qual parece ser j uma caracterstica do nosso povo, e que a crise nanceira internacional acabou por ter tambm um impacto relevante na no concretizao dos objectivos, mas tambm temos que admitir que este processo de industrializao nossa responsabilidade e que, para que ele ganhe forma e fora, e consigamos chegar ao incio de 2013 o mais prximos possvel das metas traadas, temos que ser, entre outras coisas, competentes, rigorosos, trabalhadores, empenhados, saber estabelecer prioridades, saber scalizar e acompanhar os projectos, apostar na formao e na aquisio de know-how. Talvez assim ainda consigamos ir a tempo de alcanar a nossa meta. &Ainda vamos a tempo?PropriedadeEdicenter Publicaes, Lda Grupo ExecutiveDirectorHelena Rodrigo CostaEditorSebastio VembaSub-EditorEdjal dos SantosCoordenaoMaria de Sousa MartinsCopy Desk Galiano CahomboRedacoDaniel Zombo, Jos Maurcio, Quingila HeboColaboradoresJos Matos, Justino Pinto de Andrade,Nuno Fernandes, Srgio PiarraCIAOFotografiaAntnio Bernardo, Bruno Miguel, Cludio RafaelDesignMiguel Ramos Executive CenterIona - Comunicao e Marketing, LdaPaginaoAntnio Vemba, Susana CarvalhoTeresa CamposCapaAntnio VembaPublicidadeMaria MartinsSecretariadoAida Chimene, Mada BandeiraRedacoEdifcio Executive CenterBairro Talatona - Zona CS1-Luanda - AngolaTel.: (244) 222 006 029Fax: (244) 222 006 [email protected] e PublicidadeEdifcio Executive CenterBairro Talatona - Zona CS1-Luanda - AngolaTel. (244) 222 011 866 / 867 Fax: (244) 222 006 [email protected] emLisboaIona - Comunicao e Marketing, LdaRua Filipe Folque, 10 J - 2 Dir.1050-113 LisboaTel. (351) 213 813 566/7/8Fax: (351) 213 813 [email protected] Impresso e Acabamento (Angola)Damer Grficas, SA Luanda - AngolaDistribuio LuandaGreenLine [email protected](244) 926 611 957 / 928 577 268Tiragem5.000 exemplaresAngola - Registo N249/B/99Economia&MercadoHelena Rodrigo Costa [email protected] apontadas como conquistas deste Plano, entre muitas outras, um crescimento da participao da indstria transformadora no PIB, na ordem dos 12% em 2013 - o que dificilmente acontecer se considerarmos que o projectado no OGE para este ano um incremento de 7,3%, e a criao de mais de 70 mil postos de trabalho directos no sector industrial no prximo ano, o que tambm se reverte de uma quase impossibilidade.6 | radarEconomia&MercadoO Ministro da Hotelaria e Turismo, Pedro Mutindi, divulgou recentemente que as estimativas apontam para que, at 2020, Angola alcance a cifra de quatro milhes de viagens tursticas anuais.Pedro Mutindi, que falava no acto de tomada de posse de novos directores dos plos tursticos de Angola, e respectivos adjuntos, considerou que essa movimentao vai implicar uma melhoria nas condies de acolhimento e que este processo levar criao de um milho de postos de trabalho directos e indirectos.Pedro Mutindi lembrou tambm a necessidade e urgncia de plano para se alcanarem estes objectivos. Faltando apenas oito anos, o Ministrio que dirige pretende realizar convenientemente projectos nos centros organizativos para o futuro que se projecta atingir. So trs os plos tursticos que vo desenvolver-se nas bacias de Okavango, Calandula e Cabo Ledo, que dependem directamente de nanciamentos do Executivo. As aces em curso resumem-se elaborao do plano director de desenvolvimento turstico, projectos urbansticos e loteamento dos espaos, no quadro do Plano Director Nacional do Turismo.Entre as funes de destaque dos trs plos, gura a execuo de todas as obras necessrias melhoria das condies tursticas, fazer levantamentos topogrcos que permitam a rigorosa identicao das reas abrangidas, preparar, aplicar e scalizar os projectos, licenciar as obras, assim como negociar processos especcos de expropriao e desocupao de terrenos que estejam sob a alada desses plos.Angola aspira a 4 milhes de turistas 8 | radarEconomia&Mercado radar| 9 www.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 2012Empresas com dvidas fiscais impedidas de exportar e importarBanco Mundial diz que economia nacional crescer 8,1% em 2012Os operadores econmicos do mercado angolano, e demais intervenientes na cadeia do comrcio internacional, que estejam com uma situao irregular junto da sua administrao scal, no podero, doravante, efectuar operaes de importao ou exportao de mercadorias, bem como endossar a O Relatrio do Banco Mundial (BM) perspectiva que este ano a economia nacional cresa 8,1%, contra os 12,8% estimados pelo Governo angolano, sendo que para 2013 a taxa de crescimento andar na casa dos 8,5%. Para a economia internacional no seu conjunto, a instituio reviu em baixa as suas previses, apontando agora para um crescimento econmico global de 2,5% no corrente ano e de 3,1% em 2013.Os especialistas do BM prevem ainda um crescimento de 5,4% nos pases em desenvolvimento, abaixo dos 6,2% previstos em Junho de 2011, mas a frica Subsariana ser uma excepo, com o crescimento a escalar de 4,9% em 2011 para 5,3% este ano. Em frica, o BM destaca as capacidades de incremento dos pases africanos lusfonos, sobretudo de Angola e de Moambique, mas alerta para a sua vulnerabilidade em relao crise na zona euro.Para contrariar o efeito da quebra da actividade econmica na Europa, o BM recomenda aos pases africanos maior diversicao de exportaes e de parceiros comerciais.Um obstculo ao crescimento africano, sobretudo em economias como a de Angola, altamente dependente do petrleo, uma quebra do preo das mercadorias, o que pode traduzir-se em menores receitas e investimento. mercadoria a terceiros para efeitos de desalfandegamento aduaneiro.Aindicao foi dada em nais de Janeiro, pelo Servio Nacional das Alfndegas (SNA), o qual passa a aplicar, com rigor, o esprito e letra do Decreto Presidencial n 66/11. Recorde-se que o referido Decreto Presidencial determina que, dentro das medidas excepcionais de controlo de contribuintes em circunstncia de irregularidade reiterada, a Administrao Tributria procede suspenso do Nmero de Identicao Fiscal dos contribuintes que tenham deixado de apresentar as declaraes scais e de tributao a que estejam obrigados.Deste modo, para que se evitem constrangimentos, o SNAsolicita aos contribuintes que desenvolvam operaes de comrcio, e tenham compromissos scais por regularizar, que o faam de acordo com as disposies legais.IPSIS VERBISEm Angola, as pessoas so empreendedoras, mas o que falta so mecanismos para que todos possam conseguir obter as oportunidades para realizarem e materializarem as suas ideias. Ainda temos que trabalhar muito, sem dogmas e sem sofismos, acreditar mais no potencial do pas e construir uma Nao inclusiva para todos (),Jorge Albano Baptista, presidente da Associao dos Empreendedores de Angola, in Novo Jornal de 13 de Janeiro de 201210 | radarEconomia&Mercado radar| 11 www.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 2012SIGA & PAREConsiderandoqueoacessoinformaoumpr-requisitoparaoexercciodacidadaniaedademocracia, nomeadamentedainformaoqueproduzidapelos rgosdoEstadoequeinuinavidadospasesedas pessoas, de saudar o facto do Ministrio das Finanas ter disponibilizadoonline,enumrelativocurtoespaode tempo, o Oramento Geral do Estado para 2012.De facto, no s este documento uma pea fundamental de interveno econmica e social e, deste modo, deve estar acessvelatodososcidados,principalmenteporqueas escolhas nele inscritas se revertem de um carcter fundamental para a vida dos agentes econmicos, quer sejam famlias ou empresas, como no quadro de uma poltica de transparncia e de rigor na gesto dos fundos pblicos. Aacessibilidade a este documento permite que todos que assim o queiram possam conhecer e acompanhar o uxo do dinheiro pblico e, deste modo, compreender melhor a natureza do Estado e as suas opes estratgicas.Acresceque,aodisponibilizarestedocumento,oMinistriodas Finanascontribuiigualmenteparapreencherumdosrequisitos Depoisdeterreconhecido, noanopassado, queexistemerros na poltica, gesto e scalizao do Programa Nacional de Distribuio de Material Didctico Gratuito para o ensino primrio, odirector doInstitutoNacional de Investigaoe Desenvolvimento da Educao, David Chivela, anunciou que o Governo vai distribuir 41 milhes de livros, contra os 40 disponibilizados em2011.Os nmeros por si s revelamalguma preocupao das autoridades em atender, a cada ano lectivo, um nmero maior de alunos, principalmente no interior do pas, onde as diculdades das famlias so mais prementes. Entretanto, como reconheceu o responsvel, ainda existem uma srie de falhas no processo de distribuio e, principalmente, na scalizaodestas aces, oque tempermitidoque os manuais sejam extraviados para o mercado informal e, como consequncia, uma franja considervel de alunos frequente as aulas desprovidos dos livros quandoos pais notmcapacidade nanceiraparaos adquirir.Recorde-se que, em entrevista Economia & Mercado, David Chivela armou que o percurso que o material percorre, desde a sua Ministrio das Finanas mais prximo dos cidadosMateriais escolares no mercado informalfundamentaisdaboagovernao,cumprindoafunode aproximar o Estado e a sociedade e ampliando o nvel de acesso do cidado s informaes sobre a gesto pblica.Acresceque,comoparaseefectuarumaboaanlisedeum Oramento Geral do Estado necessrio ter acesso a informaes de perodos anteriores, pois s assim possvel desenvolverem-se estudos de carcter evolutivo e comparativo, tambm de saudar que o site do Ministrio das Finanas disponibilize este documento relativoaanospassados(desdeoanode2000parasermosmais exactos).Paraacadmicos,investigadoreseestudantes,parajornalistas egestores,mastambmparaapopulaoemgeral,estauma informao relevante quanto actuao e comportamento do Estado nos ltimos 12 anos e no s constitui uma importante ferramenta deestudoedetrabalho,masigualmenteumamanifestaode respeito e de responsabilidade perante todos os cidados.Espera-se agora que este bom exemplo do Ministrio das Finanas sejaseguidopelasrestantesinstituiespblicas,sejamelas ministrios, empresas ou rgos da administrao pblica.produo at mo dos alunos, longo, o que nemsempre permite umcontrolo cerrado. Depois das grcas, nomeadamente a Imprensa Nacional, Damer e a Ponto 1, localizadas em Luanda, e a Aguadense, em Benguela, onde so impressos, passam ainda pelas empresas Casamimosa, Enditrade e Labuta, situadas em Luanda, que entregam os livros aos governos provinciais. Estes por sua vez encaminham-nos para s administraes municipais que, por seu turno, os distribuem s direces das escolas e, por intermdio destas, as sebentas chegam aos alunos.Olhando para o sistema de distribuio, no de se estranhar que funcionrios dos vrios rgos intervenientes neste processo estejam ligados aos extravios dos livros, queseestimamacimade15mil, para mercado informal. Em face da importncia destes livros para o futuro de muitas crianas angolanas, e porque a educao a chave para o processo dedesenvolvimentoecrescimentosustentvel dopas, espera-seque, quemdedireito, garantaqueoslivroschegamatodos, principalmente os que so distribudos gratuitamente, mas no s.O embaixador de Cuba em Angola, Pedro Ross Leal, anunciou, recentemente, que Angola vai receber este ano mais de 1 300 mdicos oriundos do seu pas.Ao vice-presidente da Repblica, Fernando da Piedade Dias dos Santos Nand, o chefe da diplomacia cubana em Angola adiantou que, no mbito do acordo entre os dois pases, essa cifra pode ser superada, uma vez que h disponibilidade de quadros em Cuba.Na ocasio, Pedro Ross Leal tambm lembrou que em Cuba h alunos de cerca de 36 pases a estudar medicina, sendo que os angolanos so os estrangeiros que tm obtido melhores rendimentos.Angola recebe mdicos de CubaO Presidente Jos Eduardo dos Santos foi convidado pelas autoridades do Reino da Noruega para uma visita quele pas este ano, no sentido de reforar as relaes econmicas e polticas entre ambas as partes.Segundo o semanrio Expanso, quanto obteno de vistos, entre outros assuntos.Segundo o diplomata, antes da visita de Jos Eduardo dos Santos est agendada a visita do ministrodas Relaes Exteriores, George Chicoty, Noruega. O responsvel mximo da diplomacia norueguesa em a informao foi avanada pelo embaixador da Noruega no nosso pas, JonVea, que considera as relaes entre os dois pases excelentes, mas alega que persistemalgumas questes por se ultrapassar como as diculdades dos investidores noruegueses Angola armou que Angola o mais importante parceiro econmico daquele pas nrdico em frica, revelando que no perodo de 2010 a 2011, as suas exportaes para o parceiro africano cifraram-se em valores na ordem dos 1,5 mil milhes de dlares.No ano passado, o Instituto Nacional de Defesa do Consumidor (INADEC) recuperou e devolveu aos consumidores nacionais, atravs da mediao de conitos de consumo, 9 milhes 870 mil 435 kwanzas e mais 267 mil dlares.Em toda a extenso do pas, foram mediados um total de 789 conitos entre consumidores e agentes econmicos. Segundo identica o INADEC, h carncia de mediao de reclamaes relacionadas com defeito de fabrico de bens comercializados, prestao de servios decientes e incumprimentos contratuais.No entanto, esse tipo de situaes motivaram os clientes a recorrem quela instituio, que ajudou as partes em causa a entenderem-se, reembolsando valores ou reparando os danos dos bens vendidos.Bens como geradores elctrico, veculos automveis, mquinas, electrodomsticos e brinquedos constam da lista.INADEC ajuda consumidores a recuperarem maisde 9 milhes de kwanzasNoruega aguarda visita do Presidente da Repblica12 | radarEconomia&Mercado radar| 13 www.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 2012PR promulga Regime Cambial do sector petrolferoJos Eduardo dos Santos promulgou e mandou publicar a Lei sobre o Regime Cambial Aplicvel ao Sector Petrolfero. Este instrumento jurdico permitir que o Executivo angolano disponha de uma nica lei sobre as regras e formas de pagamento das actividades petrolferas e que todos os movimentos monetrios no sector sejam realizados em Angola, refere a nota publicada pelo Jornal de Angola.ALei vai ainda no sentido de permitir a modernizao e simplicao dos procedimentos de licenciamento das operaes cambiais e aumentar a disponibilidade da informao nanceira relacionada com os oramentos anuais das empresas que actuam no sector. pretenso do Executivo angolano, relativamente a esta matria, salvaguardar a utilizao da ordem jurdica cambial geral, acrescenta o documento. J em Outubro do ano passado, em entrevista ao jornal O Pas, o Governador do Banco Nacional de Angola, Jos de Lima Massano, apontava que a nova regulamentao contemplaria as operaes efectuadas pelo sector petrolfero, em particular algumas componentes das receitas das companhias, as quais devero ser domiciliadas no pas, bem como de pagamentos efectuados por estas e que ocorrem na economia interna, acrescentando que com a presena da indstria petrolfera no sistema potencia-se a economia e o sistema nanceiro.Recorde-se que as operaes cambiais das actividades de prospeco, pesquisa, avaliao, desenvolvimento e produo de petrleo bruto e de gs natural, sempre beneciaram de um regime especial, devido ao estado de desenvolvimento do sector nanceiro nacional que no era sucientemente robusto, para acompanhar a dinmica e o volume das transaces comerciais e nanceiras do sector dos petrleos.Anova lei de entrada e sada de moeda autoriza as pessoas residentes ou no-residentes cambiais a sair ou entrar no pas com moeda nacional at ao montante de 50 mil kwanzas. O diploma estabelece ainda que os residentes cambiais podem transportar ao entrar ou ao sair do pas valores que no excedam os 15 mil dlares. J para os no residentes, a quantia limita-se aos 10 mil dlares americanos. De acordo com a mesma lei, os menores de 18 podem sair do pas com o valor mximo de 5 mil dlares. O novo quadro pretende prevenir e combater o branqueamento de capitais, assim como impor uma maior rigorosidade no controlo de entrada de moeda estrangeira. Cmara Livre por Bruno Miguel Nova lei cambial permite a entrada e sada de kwanzasO Servio Nacional das Alfndegas perspectiva arrecadar no corrente ano 3,5 mil milhes de dlares. No entanto, o director da instituio, Slvio Burity, pensa que a crise que se assiste a nvel internacional se apresenta como um perigo concretizao deste objectivo.No podemos esquecer que existe uma crise a nvel internacional. De qualquer modo, prognosticamos um aumento de cerca de 10% sobre a receita arrecadada em 2011, sustentou o responsvel falando a Angop. Segundo Slvio Franco Burity, de Janeiro a Novembro de 2011 a sua instituio arrecadou 3,16 mil milhes de dlares. J no que concerne facilitao do comrcio, o responsvel salientou que, durante o perodo em referncia, a sua instituio tramitou cerca de 670 declaraes aduaneiras por dia em todo o pas, sendo que 51% destas declaraes aduaneiras foram processadas em menos de 48 horas e o restante em menos de 14 dias, atestou.Na ocasio, tambm admitiu que existem cerca de 7% de declaraes aduaneiras que ultrapassam os 14 dias, o que vai obrigar a sua instituio a trabalhar no sentido de que se aumente a proporo de declaraes aduaneiras libertadas em menos de 48 horas.Alfndega prev arrecadar 3,5 mil milhes de dlaresEndiama com receita de 1, 16 mil milhes em 2011A EmpresaNacionaldeDiamantesde Angola(Endiama)vendeu,duranteo anopassado,8,32milhesdequilates dediamantequetotalizaramreceitasno valor de 1,16 mil milhes de dlares. Esta informao foi avanada, pelo presidente do Conselho de Administrao da rma, CarlosAntnioSumbula,durantea comemorao dos 31 anos da empresa.Segundoexplicouoresponsvel,a receitafrutodarecuperaodopreo dodiamantenomercadointernacional, sendoqueduranteoanoreferenciado secifrounaordemde139,6dlarespor quilate, ao contrrio de 2010, ano em que aproduocomercializadafoide8,36 milhesdequilates,estandoareceita estimadaem987milhesdedlares. Actualmenteopreodoquilatede diamante est xado em 118 dlares.Naocasio,CarlosSumbulasublinhou queactualmenteaEndiamaenfrenta etapasquetmavercomagestodo passivo,resultantedacrisequeseviveu de2008atinciode2010,oquecriou desempregos, dvida com os fornecedores, bancosetrabalhadores.Constatamos que este um mau exerccio. Sempre que hbaixadepreotemosquediminuir aproduo,ouseja,reduziraofertade diamantesnomercado,parainduzir aprocura,esclareceuopresidenteda Endiama.CarlosSumbulaindicouqueaempresa temvindoaassinarcontratosde prospecoeexploraodediamantes comdiferentesgruposousociedades, sendo que o objectivo identicar novas reservaseprocurarlevantarasminas quecaramparalisadasduranteacrise econmica e nanceira mundial.J no que concerne produo artesanal, o responsvel avanou que a sua empresa vaipromoveressetipodeactividade emconformidadecomoMinistrio daGeologiaeMinasedaIndstria, cumprindocomoqueestplasmadono Cdigo Mineiro. Porm Sumbula informa quejforamdistribudasmaisde150 senhasmineirasaprodutoresartesanais nomunicpiodoCuango,provnciada Lunda-Norte, prevendo-se que durante o ano em curso a iniciativa se alargue at ao municpio do Lucapa.e Catoca arrecada 611 milhes Odirector-geraldaSociedadeMineirade Catoca, Jos Manuel Ganga Jnior, revelou queaCatocaproduziu,noanopassado, cercade6milhese700milquilates dediamante,oquepermitiuarrecadar receitas no valor de 611 milhes de dlares em vendas brutas.Comooprojectotevecustosoperacionais avaliadosem300milhesdedlares,a margem de lucro operacional foi na ordem de250milhesdedlareseoresultado lquido situou-se nos 145 milhes.Segundoexplicouointerlocutor,em2011 houve um ligeiro acrscimo da produo, naordemde3%,emresultadodasubida do preo mdio do diamante no mercado internacional.Dado que os nveis de reservas daquela sociedade mineira so de cerca de 217 milhes de toneladas de minrios, que correspondema140milhes de quilates por explorar, Ganga Jnior considera que nose deve aumentar a produo de Catoca.Noentanto,GangaJniorinformouque, nestemomento,asestimativasindicam que a vida til de Catoca anda volta de 30anos,oque,navisodoresponsvel, pareceserumperododeequilbrio parapudermoscriarcondiesde sustentabilidadequandoacabaremos diamantes.O Projecto de Explorao Kimberltica de Catoca tem capacidade para tratar 10 milhesdetoneladas/anodeminrio, sendo que os diamantes so maioritariamente comercializados na ndia e China.14 | radarEconomia&MercadoQuem Quem?Eis o testemunho desta empresria:O meu pai, Jorge Fonseca, era um comerciante respeitado e de sucesso. Licenciado pelo Governo, responsabilizava-se pelo transporte e distribuio de bens de consumo para o municpio de Catabola, a 50 km do Kuito, na direco sul. Mas o meu sonho, longe do comrcio, era ser mdica. Nessa altura, quem terminasse o liceu e quisesse seguir medicina tinha de trabalhar pelo menos dois anos no Estado. Estava to possuda pelo desejo de ser mdica que comecei a trabalhar aos 17 anos com o consentimento dos pais, que assinaram um termo de responsabilidade. Infelizmente, quando estava quase a entrar no curso, que j no cheguei a fazer, o meu pai perdeu a vida por accionamento de uma mina. Primognita, vi-me na obrigao de ajudar a minha me, viva, a cuidar dos meus irmos e dos negcios que o meu pai deixou. Foi assim que enveredei pelo ramo empresarial.Como empresria, os primeiros anos foram muito difceis por ter sido a primeira mulher no Bi a trabalhar no ramo, ainda por cima na qualidade de proprietria, e por ter herdado do meu pai as actividades de transportao de bens do Porto de Lobito e da cidade do Huambo para os fornecer ao meu Odete Fonseca scia gerente da Firma Comercial Herdeiros de Jorge Fonseca, da Sama Greis e Angola Central Trading (ACT). ainda actual presidente da Associao das Mulheres Empresrias de Luanda (ASSOMEL), desde 2011, e membro da Associao das Mulheres Empresrias do Bi, assim como da Federao das Mulheres Empreendedoras de Angola (FMEA). Na organizao que lidera, antes de ser eleita presidente, de 1998 a 2011, coordenou a rea de construo civil. Lembra que o seu papel neste cargo era promover a adeso de empreendedoras que se dedicavam a este ramo.Venceu na guerra e continua a conquistar nos negciosmunicpio. Infelizmente, a guerra destruiu todo o nosso patrimnio, incluindo o estabelecimento comercial que, com o logradouro, ocupava uma superfcie de mais de um hectare. Mas graas a Deus j conseguimos reabilitar os armazns e vedar uma boa parte da superfcie e, agora, estamos a fazer das tripas corao para concluir esta empreitada, que deve custar mais de 500 000 dlares. At agora a restaurao consumiu 50% deste valor.Neste momento, enquanto as actividades que herdei do meu pai esto paralisadas, dedico-me importao e comrcio de materiais de construo e hotelaria e turismo. Neste ltimo sector, sou co-proprietria de dois aldeamentos tursticos em Luanda, um dos quais localizado em Viana, o qual dispe de um hotel com 20 quartos, uma penso com 13 e igual nmero de bungalows, o que perfaz mais de 60 unidades de alojamento. O outro, designado Ufeko, e que j est a ser comercialmente explorado, enquanto o de Viana aguarda pelo acabamento das obras e registo legal, situa-se no Benca, tem 19 casas rsticas do tipo T1 e T2 construdas base de blocos hidroformes. Adiria, aqui, vai de 80 a 100 dlares (T1) e de 140 a 150 dlares (T2). Aprocura boa, mas espero que melhore quando resolvermos, com a participao da comunidade, os problemas de saneamento, iluminao pblica e acessos. Em Viana, logo que comearmos a explorar a propriedade, tambm nos vamos confrontar com problemas de acesso porque o aldeamento est situado numa baixa, o que, no tempo chuvoso, diculta o trnsito e estacionamento de viaturas devido aos charcos. Mas os desaos so para serem vencidos. Ao longo desses anos, registei imensos dissabores, mas tambm conquistei signicativas vitrias. O balano provisrio da vida diz-me que no sou uma mulher realizada, mas, como gosto do que fao e fao-o com gosto, mesmo assim sinto-me feliz.Odete Marlene FonsecaDirectora Geral da Angola Central Trading16 | opinioEconomia&MercadoJustino Pinto de Andrade - [email protected] obstante a queda da produo petrolfera (que se situou em torno do 1.600.000 barris de petrleo/dia), no ano que ndou, prosseguiu a forte dependncia da economia relativamente a esse produto, que se v claramente no modo como se acumularam as divisas em posse do Estado. Dado que se vericou uma subida do preo do petrleo, foi possvel refazerem-se as reservas lquidas do Estado, cujo montante se situa ao redor de do valor do PIB. Contudo, ao contrrio do previsto, o PIB no cresceu 7,6%, mas antes abaixo dos 2%.Breve olhar sobre o pas neste incio de anoAproveitando o bom desempenho do preo do petrleo, o Estado no s refez as suas reservas lquidas, como procurou tambm pagar muitos dos atrasados que tinha para com os fornecedores, sobretudo com as empresas de construo de infra-estruturas, uma pea importante na poltica do governo de reconstruo nacional.Contudo, ao contrrio dos 7,6% do Produto Interno Bruto (PIB) inicialmente previstos e dos 3,6% posteriormente corrigidos, em 2011 o nosso PIB ter crescido abaixo de 2% valor extremamente baixo para um pas com o nosso potencial e recursos. Aser verdade tal previso, o crescimento da economia cou abaixo do crescimento natural da populao (que anda em torno de 3%), o que, na prtica, signica um empobrecimento.O reduzido crescimento do PIB no ano 2011 deve-se, sobretudo, ocorrncia de alguns problemas em certos campos petrolferos que se reectiram na economia em geral. , pois, um facto que, em termos reais, a nossa economia ainda est a crescer pouco (ou no est mesmo a crescer), se tivermos em devida conta a taxa de inao (muito acima dos 10%) e o crescimento demogrco (que se mantm nos 3%).Para 2012, prev-se um crescimento do PIB global real de 12,8%, o preo mdio do petrleo igual a 77,0 dlares por barril e uma inao esperada de 10%. So previses demasiado optimistas que espero se venham a vericar. No obstante o crescimento do sector no petrolfero, a economia continua pouco diversicada. Mas esto em processo de relanamento algumas indstrias, como o arranque, por exemplo, do Plo Industrial de Viana, onde se nota o papel desempenhado pelo investimento pblico no processo de recuperao da economia.Para 2012, o Imposto Sobre o Rendimento de Pessoas Colectivas do sector petrolfero representa 48,39% dos Impostos Sobre o Rendimento. Por sua vez, o Imposto sobre a Produo Petrolfera representa 96,95%, no total dos Imposto sobre a Produo. Somadas as receitas com as concesses, verica-se que ainda no h a to esperada tendncia de diversicao das receitas do Estado e, por esta via, da economia.Se comparados os dois ltimos exerccios oramentais, as despesas com a sade tero sofrido um ligeiro aumento, passando de 146,39 mil milhes de kz em 2010, para previsionais 147,09 mil milhes de kz em 2011. Para 2012 prev-se um aumento para 230,52 mil milhes de kz.Globalmente, entre 2010 e 2011, estamos perante uma tendncia de aumento da despesa com a sade, contudo, se considerarmos tal despesa em termos per capita, a despesa com a sade pblica diminuiu no referido perodo, passando de 7.728,00 Kz em 2010 para 7.546,24 kz em 2011. Apreviso para 2012, novamente em termos per capita de um aumento para 11.493,26 Kz.Apercentagem do Oramento dirigida sade tem rondado os 5,02% nos ltimos 8 anos. Os anos de 2008 e 2009 foram os anos em que o peso da sade no OGE atingiu os seus valores mais altos, rondando os 6,68% e 6,39% respectivamente. Os anos em que a despesa com a sade atingiu o seu mnimo foram 2010 e 2011.Nos ltimos anos, tem-se vericado uma tendncia de ligeiro aumento da despesa com a educao, tendo passado de 260,64 mil milhes de kz, em 2010, para 261,48 mil milhes de kz, em 2011. Para o ano de 2012 projecta-se um novo aumento para 376 mil milhes de kz. Mas a percentagem da despesa pblica com a educao nas despesas totais do Oramento traduz, em grande medida, a sua posio na escala de prioridades dos governos (6,58% em 2009, 6,09% em 2011 e 8,52% em 2012).Um muito baixo investimento em educao comprometer todas as outras funes do Oramento, na medida em que torna mais difcil o combate pobreza, o combate s assimetrias de rendimento, bem como a prestao de servios pblicos bsicos de qualidade. &18 | macroEconomia&Mercadoguas engarrafadas =UUMZKILW[MU[MLMDe acordo com os Ilimos dados divuIgados eIo Minislrio da GeoIogia e Minas e da Indslria (MGMI), o as roduziu em 2O1O um miIho 231 miI 911 hecloIilros de gua mineraI, conlra 481 miI 365 hecloIilros em 2OO9.Na aIlura, o direclor nacionaI do gabinele de esludos, Ianeamenlo e eslalslica do MGMI, }os GonaIves, considerou a roduo nacionaI aIlura de cobrir as necessidades do as, odendo-se, desle modo, rescindir da imorlao de gua mineraI, sendo que, de acordo com o mesmo, a nova aula aduaneira deve acauleIar esla queslo, de forma a roleger os rodulores nacionais.Ainda sem os dados gerais de 2O11 disonveis, eslima-se, no enlanlo, que se lenha regislado um crescimenlo na roduo nacionaI de gua engarrafada, sendo que }os GonaIves, baseando-se nos dados de 2O1O, rev o surgimenlo de mais unidades fabris de lralamenlo e engarrafamenlo de gua, assim como um aumenlo na roduo e, consequenlemenle, mais oslos de lrabaIho criados.Conforme ro|eco do rrio seclor, o crescimenlo desle mercado fez as grandes comanhias de bebidas (cerve|eras e fbricas de refrigeranles) inveslirem esadamenle no ramo. resuIlado dislo a resena no mercado de guas de Edjal dos [email protected] contrrio do que acontecia no passado, que beber gua engarrafada era considerado um privilgio apenas para a elite, hoje a bebida ganha cada vez mais espao na vida dos angolanos. De facto, o mercado nacional tem crescido de forma impressionante, principalmente nos ltimos cinco anos, tendo, de 2009 a 2010, triplicado o volume de produo, num crescimento grandemente impulsionado pela indstria de bebidas, a qual tem tornado o produto mais acessvel generalidade da populao.www.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 2012macro| 19grandes emresas, como a Coca-CoIa, Refriango e a CenlraI de Cerve|as e ebidas.De faclo, seduzidas eIos nmeros de um mercado emergenle, as grandes comanhias invesliram no ramo e Ianeiam amIiar o Ieque de rodulos, aoslando em oulros segmenlos, inovando e diversihcando a oferla aos consumidores.Desle modo, as marcas imorladas lm erdido grande exresso no mercado angoIano, ois os rodulos nacionais lm-se deslacado, dado o inveslimenlo no conlroIo de quaIidade e lambm na embaIagem e roluIagem.Altos e baixosAesar desle cenrio mais animador, as dihcuIdades ao nveI do fornecimenlo de embaIagem e de oulros De acordo com os ltimos dados divulgados pelo Ministrio da Geologia e Minas e da Indstria (MGMI), o pas produziu, em 2010, um milho 231 mil 911 hectolitros de gua mineral, contra 481 mil 365 hectolitros em 2009.Sheila Stiller, directora naneira da PT- guas20 | macroEconomia&Mercadomaleriais imorlados, as faIhas no abaslecimenlo de energia eIclrica e na dislribuio do rodulo hnaI afeclam a reguIaridade do rocesso rodulivo deslas emresas, afeclando a sua caacidade roduliva.Iresenle no mercado desde 2OO7, a gua Iura, um rodulo da Refriango, , de acordo com um esludo reaIizado eIa Key Services, no hnaI de 2O1O, em Luanda, considerada a marca de guas com a maior dislribuio, odendo enconlrar-se em qualro de cada cinco eslabeIecimenlos comerciais da cailaI, segundo a esquisa.Iara o direclor de markeling da Refriango, Lurico IeIiciano, o mercado esl cada vez mais comelilivo, quer or arle das marcas inlernacionais, quer das marcas nacionais, que so cada vez em maior nmero e com reos mais agressivos, mas, na oinio do resonsveI, a maioria das novas marcas nacionais no lem uma resena conslanle no mercado, nem suslenla uma quaIidade reguIar.Com uma oinio conlrria, a direclora geraI em exerccio da SaudabeI, SheiIa YoIanda SliIIer, suslenla que o mercado baslanle sui generis, acrescenlando que os consumidores nacionais ainda lm uma forle aelncia eIo rodulo eslrangeiro, o que afecla um ouco a aceilao de quaIquer rodulo nacionaI, em eseciaI a gua.} o adminislrador da gua da CheIa, Lvarislo Macedo, dehne o seclor como bom e infaIveI, uma vez que as essoas lm que beber gua lralada, or isso, considera um rodulo de Apesar de um cenrio global bastante animador, as diculdades ao nvel do fornecimento de embalagem e de outros materiais importados, as falhas no abastecimento de energia elctrica e na distribuio do produto nal afectam a regularidade do processo produtivo das empresas, bem como a sua capacidade produtiva.www.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 2012macro| 21consumo universaI. Quanlo concorrncia, o resonsveI enlende que lem a ver com a faciIidade de se abrir uma Iinha de enchimenlo de gua.DihcuIdades como a faIla de energia hzeram com que a emresa baixasse a roduo, mas os consumveis, nomeadamenle as garrafas, deixaram de ser um robIema, resuIlado de um conlralo hrmado com a IIaslec, fbrica sedeada em AngoIa.No enlendimenlo do reresenlanle da CenlraI de Cerve|as e ebidas em AngoIa, IauIo Gomes, o mercado das guas engarrafadas no as ainda novo, alendendo a que muilas marcas Iocais surgiram h ouco mais de 2 anos, sendo que a verdadeira comunicao com os consumidores s esl a aconlecer agora.Iara o homem que resonde eIa gua de Luso em AngoIa, ainda h uma baixa enelrao de gua engarrafada no mercado, o consumo er caila reIalivamenle baixo quando comarado com oulras calegorias de bebidas e, nomeadamenle, com oulros ases, mas a lendncia um crescimenlo das guas nacionais urihcadas, defende o resonsveI.Presente no mercado desde 2007, a gua Pura, um produto da Refriango, , de acordo com um estudo realizado pela Key Services, no nal de 2010, em Luanda, considerada a marca de guas com a maior distribuio, podendo encontrar-se em quatro de cada cinco estabelecimentos comerciais da capital, segundo a pesquisa.Eurico Feliciano, Director de marketingda Refriango22 | macroConcorrncia e qualidade a bom nvelLurico IeIiciano, da Refriango, acredila numa eslabiIidade maior do mercado, mas refere no generaIizar a quaIidade dos rodulos da concorrncia. que odemos ahrmar que a 'Iura' submelida a lesles em Iaboralrios indeendenles, seguindo um Iano de amoslragem das meIhores rlicas inlernacionais, defende o seu rodulor.} IauIo Gomes, da gua de Luso, ahrma que sendo a sua marca uma gua mineraI, no lem concorrncia em AngoIa uma vez que a grande maioria das nacionais urihcada.Mas a gua da CheIa eIeva, iguaImenle, a sua marca, avanando que lambm mineraI, exlrada de uma mina na zona da IaIanca, no municio da Humala. Como se imorlava baslanle esle rodulo, desenvoIvemos o ro|eclo a nveI da rovncia da HuIa, ois havia uma boa Como a concorrncia anda sempre espreita, num ano onde o volume de investimento de quatro milhes de dlares, a Saudabel pretende inovar com o lanamento das garrafas de 1.5 litros, que sero enchidas nas duas unidades fabris da empresa com uma capacidade diria de 47.250 litros por dia.nascenle que d 25 miI Iilros or hora e que ho|e, com duas Iinhas de roduo, lem a caacidade ara encher sele miI Iilros or hora, exIica o adminislrador da emresa, Lvarislo Macedo. resonsveI garanle que lm a mquina ahnada ara uIlraassar os robIemas que surgirem e acrescenla que o seclor recisa de uma IegisIao que reconhea e diferencie os lrs lios desle rodulo, designadamenle a gua de mesa, a urihcada e a de nascenle naluraI, semeIhana do que se assa nos ases onde a organizao desle mercado mais avanada.L como a concorrncia anda semre esreila, num ano em que o voIume de inveslimenlo de 4 miIhes de dIares, a SaudabeI relende inovar com o Ianamenlo de garrafas de 1,5 Iilros, que sero enchidas nas duas unidades fabris da emresa com uma caacidade diria de 47 25O Iilros or dia.Economia&Mercadowww.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 2012A empresa gua da Chela investiu na primeira fase da sua implementao seis milhes de dlares e, na segunda, quatro milhes. Estabelecemos como meta possvel seis anos para o retorno do dinheiro aplicado. Contudo, e dependendo do comportamento dos mercados, tentaremos reduzir aquele perodo, adianta o administrador Evaristo Macedo.Evaristo Macedo, Administrador das Aguas da Chela negcio renlveI seno ningum conlinuaria neIe, asseguram as emresas do seclor, e as melas assam or conlinuar a aumenlar a roduo e a inovar na quaIidade e imagem dos rodulos. Investimentos e inovao Aemresa gua da CheIa invesliu, na rimeira fase da sua imIemenlao, seis miIhes de dIares e, na segunda, qualro miIhes. LslabeIecemos como mela ossveI seis anos ara o relorno do dinheiro aIicado. Conludo, e deendendo do comorlamenlo dos mercados, lenlaremos reduzir aqueIe erodo, adianla o adminislrador Lvarislo Macedo.Lm 2O12, a emresa com 6O lrabaIhadores, lodos nacionais, relende aumenlar as horas de lrabaIho or dia de oilo ara 14 com o inluilo de amIiar a roduo ara mais de 7 miI e 5OO Iilros1hora, sendo que a caacidade inslaIada de 15 OOO Iilros1hora. cuslo mdio de roduo ara cada Iinha de enchimenlo das duas exislenles de 575 OOO kvanzas.Ior sua vez, a Iura relende inveslir um miIho de dIares duranle esle ano e conla com a ronlido dos seus2 miI e 2OO coIaboradores ara garanlir a roduo diria de um miIho de Iilros1dia, assim como o Ianamenlo do novo rodulo, Iura Sorl, uma gua enriquecida com vilaminas, sais minerais e hidralos de carbono, que ree raidamenle os nveis de hidralao do organismo, duranle as aclividades desorlivas ou do dia-a-dia, esecihca o resonsveI de markeling da Refriango, Lurico IeIiciano.} a SaudabeI, com 174 efeclivos e 22 evenluais, enfrenla dihcuIdades na dislribuio dos rodulos, rinciaImenle a nveI das vias de comunicao, em arlicuIar na oca chuvosa. Asua direclora em exerccio aonla como oulra reocuao a imorlao de consumveis da Amrica, Luroa e frica do SuI. s nossos fornecedores eslrangeiros conlinuam a resonder eIa nossa demanda sem ercaIo aIgum. Mas www.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 2012macro| 25se or aIgum molivo aIheio nossa emresa as imorlaes hcarem araIisadas, seremos muilos afeclados, confessa a resonsveI.Ior seu lurno, os equiamenlos e consumveis da Iura so rovenienles da AIemanha e Sua. maleriaI de embaIagem, infeIizmenle, ainda imorlado. No enlanlo, eslamos a lrabaIhar no senlido de rocurar soIues inlernas, lendo como ob|eclivo, no Iongo razo, reduzir ao mximo as imorlaes, reveIa Lurico IeIiciano.Lm 2O11, a gua de Luso invesliu um miIho de euros. Sem reveIar o quanlo a emresa vai aIicar esle ano, o seu resonsveI avana que a exorlao ara o as, no ano assado, e em comarao com 2O1O, cresceu cerca de 8/, acredilando que vo manler o rilmo de crescimenlo al alingirem os dois dgilos.Iara esla marca, a aberlura de uma unidade fabriI no mercado angoIano ainda no uma rioridade, ois ara esle ano os inveslimenlos conlinuaro a incidir na comunicao e divuIgao da marca, que esl com uma nova imagem e mereceu uma boa aceilao or arle do consumidor nacionaI.Aersecliva da Iura conlinuar a crescer face ao aumenlo do oder de comra dos angoIanos, assim como da sua referncia or rodulos com cada vez maior quaIidade e reconhecidos inlernacionaImenle, reveIa Lurico IeIiciano.Regislrada desde 1998, a SaudabeI v muilo olenciaI inexIorado no mercado nacionaI. Aersecliva da emresa o crescimenlo, lanlo a nveI de essoaI como de carleira de cIienles. Aideia exandirmos eIo as inleiro. Goslaramos imenso de oder fazer exorlao, ois eslamos a lrabaIhar com grande ahnco na quaIidade e reconhecimenlo do nosso rodulo eIo Inslilulo InlernacionaI Iresenius, que lem sido um arceiro na cerlihcao desla marca, reveIa a direclora em exerccio da emresa, SheiIa SliIIer.Na mesma Iinha de ensamenlo, o reresenlanle da Luso ersecliva um crescimenlo do seclor. Aenelrao em AngoIa ainda baixa e no fuluro, com o aumenlo da informao or arle do consumidor, esle mercado vai com cerleza crescer exonenciaImenle, anlev IauIo Gomes.Deois de se alingir a eslabiIidade na roduo, e a consequenle salisfao do mercado inlerno, o rximo asso dos induslriais a exorlao do rodulo com maior agressividade. Lnlrelanlo, ara laI devem ser criadas aIgumas condies mnimas, como, or exemIo, o abaslecimenlo reguIar de gua e energia eIclrica e a meIhoria da rede viria do as. &26 | macroEconomia&Mercado seclor holeIeiro lransilar, nos rximos lemos, ara um regime de reos vigiados. A roosla | esl sob areciao do Lxeculivo angoIano, segundo avanou Lconomia & Mercado fonle da Direco NacionaI de Inseco das Aclividades Lconmicas, e visa combaler a esecuIao de reos que se regisla no mercado.Hotelaria-[XMK]TItrWKWUW[LQI[KWV\ILW[Jos [email protected] roosla ara se avanar ara um cenrio de reos vigiados, no mbilo da aclividade holeIeira, foi aresenlada recenlemenle ao Lxeculivo eIo Minislrio da HoleIaria e Turismo, eIo Gabinele de Ireos e Concorrncia, assim como eIa Direco NacionaI de Inseco das Aclividades Lconmicas, e consla de um diIoma nico onde eslo inseridas as bases gerais ara a organizao do sislema de reos do as, dividido em lrs calegorias, nomeadamenle a de reos Iivres, vigiados e os hxados.De acordo com o direclor NacionaI de Inseco das Aclividades Lconmicas, AIexandre CaneIas, nos casos de aIlerao dos reos hxados, o oerador ser obrigado a aresenlar uma roosla s auloridades, com uma eslrulura de cIcuIos que demonslre em que desesas incorreu, no senlido de se aurarem as razes da subida dos reos e a margem de Iucro.Ior oulro Iado, acrescenla a mesma fonle, a acluaIizao da labeIa de reos dos holis deender da avaIiao do Minislrio da HoleIaria e Turismo e do Gabinele de Ireos e Concorrncia, afeclo ao Minislrio das Iinanas, sendo que a insliluio que dirige vai aenas hscaIizar. Ns enquanlo lcnicos | concIumos o nosso lrabaIho, cabe agora s auloridades comelenles decidirem, decIara CaneIas, acrescenlando que as lrs insliluies sugeriram a enlrada do seclor holeIeiro ara o regime vigiado orque as laxas cobradas no se a|uslam ao acluaI cenrio econmico do as, o que lem causado reercusses negalivas no desenvoIvimenlo do lurismo no as.Duranle lodo esse erodo os holeIeiros lm esecuIado muilo os reos, mas se o diIoma for arovado lero ouca margem de manobra ara conlinuarem a faz-Io a seu beI-razer, defende o resonsveI.Iara se ler uma ideia da reaIidade do as nesle segmenlo, num holeI de cinco eslreIas o reo mnimo de um quarlo individuaI or noile de 55O dIares, sendo que uma suile execuliva esl avaIiada em 1 2OO dIares, ao asso que a residenciaI cusla 3 miI dIares. } no de qualro eslreIas, o reo mais baixo silua-se na ordem dos 38O dIares e o mximo nos 2 9OO dIares, quando nem semre o servio reslado reecle a calegoria do mesmo ou a cIassihcao das eslreIas.Iara AIexandre CaneIas, os eIevados reos cobrados nos holis angoIanos no se enquadram nos adres www.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 2012macro| 27ralicados universaImenle, sendo que eIo mundo exislem unidades com calegorias inferiores, mas que reslam servio com maior quaIidade.Lnlrelanlo, o Minislro da HoleIaria e Turismo, Iedro Mulindi, duranle os cumrimenlos de hm de ano, em Dezembro Ilimo, reconheceu que os reos ralicados na rea que dirige ainda so aIlos, edindo que se aguarde a aIlerao desle quadro e saIienlando que se eslo a Ianar as bases ara que, num fuluro rximo, o as regisle um desenvoIvimenlo suslenlveI desle seclor.Iara |, e mesmo aesar desla esecuIao, Iedro Mulindi reveIou que o seclor da holeIaria e lurismo dos que mais emregos direclos oferece s vrias fran|as da sociedade, com rinciaI reaIce ara a |uvenlude, sendo que, duranle lrs anos (2OO8-2O11), gerou um universo de 73 miI 435 oslos de lrabaIhos direclos, em loda a exlenso do as.Ior seu lurno, o Iresidenle da RebIica, }os Lduardo dos Sanlos, aquando do discurso que roferiu Nao no hnaI de 2O11, ahrmou que a laxa mdia de ocuao nas unidades holeIeiras esl na ordem dos 89/, sendo que os inveslimenlos no seclor uIlraassavam os miI miIhes de dIares.Preos baixos s com mais ofertaNo havendo ainda uma Iei que obriga as unidades holeIeiras a ralicarem reos de acordo com a calegoria a que erlencem, os oeradores agem de acordo com as suas convenincias. Segundo AIexandre CaneIas, os liluIares das unidades holeIeiras lm sabido lirar roveilo da ausncia A taxa mdia de ocupao nas unidades hoteleiras est na ordem dos 89%, sendo que os investimentos no sector ultrapassaram os mil milhes de dlares em 2011, segundo o presidente Jos Eduardo dos Santos no seu discurso Nao.A actual lei estipula que a margem de lucro no regime de preos livres de 25%, porm, quando a oferta grande, o operador tem diculdade em atingir essa meta, cando apenas volta dos 15%, o que benecia o consumidor. Mas, se a procura pequena, o operador tem margens de lucro acima dos 25%, e essa infelizmente a nossa realidade, esclarece Alexandre Canelas.HOTELALVALADETem ao seu dispor202 quartos e ospreos variam entre 296 USD a 545 USD adiria.HOTELTRPICOTem ao seu dispor280 quartos e os preos variam entre 330 USD a 2 750 USD adiria.HOTELBAADispe de 138quartos e os preos variam entre 450 USD a 700 USD adiria.28 | macroEconomia&Mercadode IegisIao esechca sobre esla aclividade, sendo que al ao momenlo se lorna imossveI resonsabiIiz-Ias criminaImenle.Ior sua vez, Lugnio CIemenle, assessor de imrensa do Minislrio da HoleIaria e Turismo (Minholur), encara como soIuo ara esle robIema o aumenlo da rede holeIeira do as, ois, observa, acluaImenle a rocura ainda maior do que a oferla, e os holis lm uma laxa mdia de ocuao acima dos 7O/. Mengua Simo, chefe do Gabinele de Lsludo e IIaneamenlo Lslalslicos do Minholur corrobora a oinio de Lugnio CIemenle, mas refora que os aIlos reos lambm lm inuenciado a fraca adeso de lurislas ao as.Se o lurisla liver mais oes de acomodao, com laxas equiIibradas, em muilas ocasies vir al AngoIa, onde muilos dos onlos lurslicos carecem de mais visilanles, defende Mengua Simo.Ainda sobre esle assunlo, o resonsveI da Inseco das Aclividades Lconmicas exIica que a acluaI Iei esliuIa que a margem de Iucro no regime de reos Iivres de 25/, orm, quando a oferla grande, o oerador lem dihcuIdade em alingir essa mela, hcando aenas voIla dos 15/, o que benehcia o consumidor. O sector hoteleiro dos que mais emprego directo oferece s vrias franjas da sociedade, com principal realce para a juventude, tendo, durante os ltimos trs anos, gerado um universo de 73 mil 435 postos de trabalhos directos.www.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 2012macro| 29Mas, se a rocura equena, o oerador lem margens de Iucro acima dos 25/, e essa infeIizmenle a nossa reaIidade, escIarece.Mengua Simo Iamenla o faclo de o conlinenle euroeu eslar merguIhado em crise econmica, o que lambm se reecle na laxa de visilanles oriundos desla arle do mundo.De saIienlar que o as conla com 138 holis, das quais 3 de cinco eslreIas, 12 de qualro, 4O de lrs, 43 de duas e 4O de uma, absorvendo um lolaI de 7 miI 262 quarlos e 9 miI 976 camas.No segmenlo dos aarlamenlos-holis (aarlholis), h um con|unlo de 12 Em Angola existem 138 hotis das quais trs de cinco estrelas, 12 de quatro, 40 de trs, 43 de duas e 40 de uma, totalizando 7 mil 262 quartos e 9 mil 976 camas.HOTELSKYNATem disponvel220 quartos e ospreos variam entre 390 USD a 820 USD adiria.HOTELPRESIDENTETem disponvel194 quartos e ospreos variam entre 295 USD a 820 USD adiria.HOTELHCTAdispe de 201quartos e ospreos variam entre 600 USD a 5 000 USD a diria.30 | macroEconomia&Mercadounidades, sendo um de qualro esleIas, lrs de lrs, cinco de duas e lrs de uma eslreIa, com 529 quarlos e 95O camas.Lm lermos de dislribuio lerriloriaI, Luanda, com 62 unidades, a rovncia com maior nmero de holis, lendo lrs unidades de cinco eslreIas, cinco de qualro, 22 de lrs, 16 de duas e 16 de uma eslreIa. } Kuando-Kubango no ossui sequer um holeI, hcando-se eIas enses e residenciais. Ima siluao mais ou menos semeIhanle vive-se nas regies do engo e i, sendo que cada rovncia conla com uma nica unidade. } engueIa e Kvanza-SuI ossuem cada 16 holis.De acordo com uma nolcia veicuIada eIo semanrio Lxanso, ara 2O12 o ramenlo GeraI do Lslado (GL) rev uma receila do lurismo na ordem dos 5OO miIhes de dIares, com base num crescimenlo da indslria e simiIares. Al ao hnaI do resenle ano, ersecliva-se iguaImenle que o as lenha mais de 382 holis.No enlanlo, eslimava-se que em 2O11 enlrariam no as 452 941 via|anles, mas a cifra reaI, ainda no reveIada, hcou muilo aqum das execlalivas, frulo da crise na zona euro e dos eIevados reos ralicados eIos holis, segundo decIaraes de resonsveis do seclor. Recorde-se que em 2O1O enlraram em AngoIa 424 miI Nos casos de alterao dos preos xados, o operador ser obrigado a apresentar uma proposta s autoridades, com uma estrutura de clculos que demonstre em que despesas incorreu, no sentido de se apurarem as razes da subida dos preos, assim como da margem de lucro.www.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 2012919 lurislas, um crescimenlo na ordem de 16,1/, comarando com 2OO9. Dce de bens primrios s holeIeiros nacionais aonlam como causa da aIla de reos a ausncia de bens rimrios no as, o que lem conlribudo ara o encarecimenlo do servio hnaI. AIexandre CaneIas reconhece que sim, e avana ainda com a necessidade de se meIhorar o sislema de abaslecimenlo de gua e energia, sendo que os geradores e as cislernas devem servir aenas de meios aIlernalivos e no como a regra. lambm comissrio acrescenla ainda que o faclo de a maioria dos bens uliIizados no seclor serem imorlados um faclor que inaciona os reos, mas suslenla que, aos oucos, esla reaIidade esl a ser aIlerada sem que os holeIeiros lenham isso em conla.Afechar o cenrio, o resonsveI eIa IoIcia Lconmica aonla ainda oulra debiIidade, ois o as regisla insuhcincia de quadros quaIihcados nesla rea, o que faz com que se conlrale mo-de-obra exalriada, e islo se reicla no boIso do cIienle, concIui AIexandre CaneIas.Dezoito hotis multados em 2011AIoIcia Lconmica muIlou 18 holis em 2O11,o que resuIlou na arrecadao de 6 miIhes de kvanzas ara a Conla nica do Tesouro.Iara AIexandre CaneIas, acluaImenle os oeradores so mais recavidos, mas ainda assim a sua direco lem regislado aIgumas lransgresses, rinciaImenle da arle dos menos exerienles, que incorrem em infraces conlravencionais como a faIla de Iivro de recIamaes, labeIa de reos ou aIvar.Todas as unidades devem ler Iivro de recIamaes. Se um cidado esliver em desacordo com aIgo deve oder reencher esle Iivro, bem como fazer arliciao oIcia, caso regisle aIguma infraco, quer criminaI ou conlravencionaI, e em seguida ns agimos em conformidade com o que esl Iasmado na Iei, exe AIexandre CaneIas. &32 | macroEconomia&MercadoA maior falia do mercado de calering erlence s emresas Maboque e Novagesl, as nicas, segundo uma enlidade do seclor, que renem as condies necessrias, desde a confeco enlrega de aIimenlos, ara acluarem escaIa nacionaI, sendo que uma alende essenciaImenle comanhias areas, e a oulra esl orienlada ara acluar como fornecedor das emresas elroIferas a oerar em AngoIa.Denlro de um ano, esle cenrio oder ser diferenle, ois aguarda-se um maior dinamismo do seclor com a enlrada em camo, em 2O13, da LSG Sky Chefs TAAG AngoIa, que oder ser o maior gruo de calering do as, resuIlado de uma arceria enlre a lransorladora area nacionaI TAAG, a aIem Luflhansa, a AngoIa Calering e a Lnana.As obras do emreendimenlo | se enconlram em curso, e numa rimeira fase foram inveslidos 11 miIhes de dIares norle-americanos hnanciados eIa LSG Sky Chefs, emresa aIem, que delm 4O / do cailaI da nova emresa, a TAAG com 35/, a AngoIa Calering com 2O/ e Lnana com 5/. Aemresa rev gerar Catering=UUMZKILWMUM`XIV[rWQuingila [email protected] mercado de calering, em arlicuIar aqueIe que assenla na reslao de servios aIimenlares a muilas das emresas da cailaI, esl em crescimenlo. De faclo, lem-se assislido ao surgimenlo de equenas emresas que servem cocklaiIs, banqueles, refeies e ahns a enlidades diversas, disonibiIizando um servio mveI essenciaImenle vocacionado ara o seclor emresariaI, mas no s. No enlanlo, e aesar se enconlrar em desenvoIvimenlo, o negcio ainda ouco inovador e concorrenciaI, carecendo de mais inveslimenlos.www.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 2012macro| 333OO oslos de lrabaIho e confeccionar enlre qualro a cinco miI refeies or dia. servio de calering incIuir no s a confeco de aIimenlos, mas lambm a geslo de loda a Iogslica inerenle ao rocesso, ara abaslecer oulras comanhias que oeram no as, ara aIm da TAAG e da Luflhansa.Quanlo Maboque, que se enconlra iguaImenle vocacionada ara o mercado das lransorladoras areas, esla resla acluaImenle servio s comanhias areas inlernacionais a arlir de Luanda, como a TAAG, TAI Air IorlugaI, rilish Airvays, Air Irance, Luflhansa, Lmirales, Llioian AirIines, LAM, s ara cilar aIgumas, ao asso que a Novagesl gere e roduz refeies ara o reslauranle do edifcio sede da SonangoI, a cInica GirassoI, a barcaa Kissama, a emresa Irezioso e a barcaa de aIo|amenlo da emresa oskaIis }an De NuI }V, que aoia o ro|eclo AngoIa LNG. Iresla ainda os mesmos servios Ialaforma de erfurao GSI14O da emresa Americana GIobaI Sanla I e TTAL L&I AngoIa, de acordo com os siles ohciais das reseclivas emresas.Iara se obler um meIhor relralo sobre esle seclor, a Lconomia & Mercado conlaclou eslas duas emresas, mas sem sucesso. direclor de Comunicao e Imagem da Maboque, NeIson Venlura, aIegou que o nico que faIa em nome da emresa o residenle Armindo Csar, ausenle do as al ao fecho desla edio, ao asso que a Novagesl no resondeu ao correio eIeclrnico de soIicilao de enlrevisla, sendo que os conlaclos leIefnicos no funcionaram.Quanlo s equenas emresas de calering, eslas comearam a surgir a arlir do ano 2OOO, reslando servios essenciaImenle direccionados s hrmas de segurana, em arlicuIar orque os reseclivos lrabaIhadores no odem ausenlar-se do IocaI onde se enconlram.AcluaImenle, e ara aIm desle segmenlo, as novas emresas de calering aoslam iguaImenle no servio a arlicuIares, alravs da enlrega de refeies orla-a-orla.Andr Iernandes um dos seus cIienles. Residenle no bairro GoIfe I, lrabaIha no eIas usiness Iark e h muilo que deixou de lomar as refeies em casa ou em reslauranles, recorrendo ao servio de calering de uma emresa.Iara esle inlerIoculor, esla oo ermile-Ihe adianlar as larefas, ois os engarrafamenlos no Ihe ermiliam chegar a lemo ao servio. Assim evilo erder lemo no lrnsilo e nos reslauranles, onde lenho que eserar mais de 2O minulos ara ler a refeio mesa, argumenla.Pequenas, mas dinmicasL nesle quadro que, embora sem muila exresso hnanceira, comarada dos Ideres do mercado, as novas emresas de calering aoslam no aIargamenlo da sua carleira de cIienles, aIiada inovao da oferla. CaIdeiro, a lluIo de exemIo, alende a debrechl, AssembIeia NacionaI, Minislrio das ReIaes Lxleriores, da HoleIaria e Turismo, Lconomia, das Iinanas e ainda o anco NacionaI de AngoIa.No mercado h 1O anos, faz a geslo de refeilrios e de evenlos, emregando 6O lrabaIhadores direclos e 5O coIaboradores.As pequenas empresas de catering comearam a surgir a partir do ano 2000, prestando servios essencialmente direccionados s rmas de segurana, em particular porque os respectivos trabalhadores no podem ausentar-se do local onde se encontram.Antnio Pam, proprietrio da empresa SERVBARELITEANGOLANCAREERSApresentaes | Networking | Entrevistas | WorkshopsLisboa16-18Maro16-17JunhoLuanda5-7OutubroLondres30-2Nov-DezCape TownNo deixe de participar.Inscreva a sua empresa HOJE!Escreva para [email protected] ou acesse www.elite.co.aoFRUNS DE RECRUTAMENTO 2012Alguns dos outros Patrocinadores:Patrocinadores Ouro:34 | macroEconomia&MercadoEmbora sem muita expresso nanceira, comparada dos lderes do mercado, as novas empresas de catering apostam no alargamento da sua carteira de clientes, aliada inovao da oferta.De acordo com a residenle do gruo, AmIia Sardinha, ainda so necessrias mais emresas do ramo, ois a rocura maior que a oferla, ara aIm de que fora de Luanda quase no exisle esle servio.H 1O anos no mercado, e com um inveslimenlo lolaI a rondar os 5O miI dIares norle-americanos, a }origami Lvenlos, or sua vez, resla servios de calering s universidades, nomeadamenle o Inslilulo Suerior de Lnfermagem, onde se enconlra o seu refeilrio rinciaI, hosilais, casamenlos, conferncias, balismos e feslas de aniversrios. Aemresa ossui 3O coIaboradores direclos e 1O indireclos, enlre chefes de cozinha, emregados de mesa e rolocoIo ara grandes evenlos.www.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 2012macro| 35Nos casos de alterao dos preos xados, o operador ser obrigado a apresentar uma proposta s autoridades, com uma estrutura de clculos que demonstre em que despesas incorreu, no sentido de se apurarem as razes da subida dos preos, assim como da margem de lucro.Asua geslora, Neusa CremiIda da SiIva, ahana que a insliluio rene condies ara alender os cIienles em lemo oorluno. Iara grandes evenlos disem de um esao vaslo, cadeiras, decorao, banquele e, sobreludo, um servio que ermile alender os esludanles e os lrabaIhadores de duas universidades e lrs unidades hosilaIares.Sendo o calering um servio de fornecimenlo de aIimenlos, muilas vez em Iugares remolos ou de difciI aIcance, rinciaImenle or causa dos engarrafamenlos e a agilao da cidade, a nossa aco a|uda a racionaIizar o lemo dos lrabaIhadores orque h quem aroveile a ausa ara reaIizar equenas reunies de lrabaIho, e isso s ossveI quando se aImoa |unlo do escrilrio, subIinha Neusa da SiIva, cu|a emresa lambm | serviu a rdem dos Advogados de AngoIa.Segundo a emresria e romolora de evenlos, a agiIidade deve-se ao faclo de ossuir um refeilrio onde lrabaIham oilo chefes de cozinha quaIihcados em cuIinria e uma equia de banquele consliluda or 32 eIemenlos.AmIia Sardinha, or seu lurno, Iamenla o faclo de as equenas emresas eslarem a caminhar com fundos rrios, quando, sendo esle um seclor que gera muilos oslos de lrabaIho, o aoio inslilucionaI conlribuiria ara o fomenlo do lurismo e da rria economia do as. AlluIo de exemIo, o Governo, ou o Minislrio de luleIa, devia adolar oIlicas, como a concesso de crdilo bancrio com |uros Neusa Silva, gestora da JORIGAMIEVENTOS36 | macroEconomia&Mercadobonihcados, ara fomenlar eslas emresas, defende a resonsveI.Festas rendem mais Do anlerior resuIla que, mesmo em face de uma rocura reIevanle, ainda se|am oucas as emresas que fazem enlrega orla-a-orla, sendo que a maioria refere servir os grandes evenlos, como feslas de aniversrios, casamenlos e balismos. AServibar uma das vocacionadas ara esle segmenlo.De acordo com o seu geslor, Anlnio Lugnio Iam, mais conhecido or Kvanza Iaim, cresce o nmero de cidados que referem encomendar emenlas ara evenlos diversos, ao invs de eIes rrios os confeccionarem. s hns-de-semana, rinciaImenle em Luanda, lm sido Iucralivos, em funo do nmero de evenlos, o que gera um rendimenlo signihcalivo emresa. As encomendas aumenlam cada vez mais. s servios de calering em AngoIa exislem h | aIgum lemo, mas s agora comeam a caminhar ara a comelilividade, conferindo maior oo de escoIha ao cIienle em lermos de cuslo-benefcio, suslenla, acrescenlando que o mercado era um oIigoIio de duas emresas, mas com o surgimenlo de equenas e mdias oeradoras, o seclor lem regislado uma maior coberlura s necessidades do mercado.No mesmo diaaso, a gerenle da Kany Cuekakes e Comanhia, Carina urily da SiIva enlende que com o surgimenlo de equenos oeradores o mercado do calering cada vez mais bem exIorado. Siluada no TaIalona, a unidade serve lake-avay ara duas emresas, mas lambm alende essoas singuIares e grandes evenlos. conlralo conlemIa esao, cadeiras, decorao e banquele.Aemresa conla com cinco lrabaIhadores efeclivos e mais sele lemorrios ara a coberlura de grandes evenlos. As encomendas chegam a sele or ms, os cuslos variam consoanle o nmero de convidados, mas os Iucros ermilem manler o negcio, enfaliza a gerenle.Kvanza Iaim, cu|a emresa exisle h oilo anos no mercado, avana que | invesliu aroximadamenle 3O miI dIares norle-americanos. AServibar oferece servios de buffel, susenso lemorariamenle devido a obras de amIiao e requaIihcao do refeilrio, decorao, bar, mesas e aareIhagem de som. Im lolaI de seis lrabaIhadores hxos e 3O coIaboradores formam a fora de lrabaIho da emresa com sede no bairro Irenda. nveI de faclurao salisfalrio, subIinha o geslor, sem adianlar ao cerlo quanlo, orm acrescenla que a emresa lem lido, em mdia, dez servios or ms, sendo que o vaIor a agar eIo cIienle varia em funo do nmero de convidados. Desde |, cobramos enlre 1O a 25 dIares norle-americanos or essoa, eIucida. Carina urily, da Kany Cuekakes e Comanhia, indica como rinciaI dihcuIdade, a escassez de ingredienles ara confeccionar as emenlas, enquanlo Neusa da SiIva aonla a faIla de Iucros suhcienles ara conslruir um reslauranle e uma asleIaria. Iara Kvanza Iaim, que | ossui um bar, nesle momenlo o que mais a reocua a faIla de mo-de-obra. Lxisle um dhce muilo grande de mo-de-obra quaIihcada ara desemenhar aclividades bsicas da holeIaria, or isso somos obrigados a dar formao no IocaI de lrabaIho ara roorcionar um servio de quaIidade, subIinha.Grande arle dos emresrios Iigados a esle negcio aonlam como mela a conslruo de um reslauranle ou asleIaria. Aar das que se ahrmam como emresas de calering, aIm dos lradicionais reslauranles, lambm cresce o nmero de unidades no convencionais que se dedicam confeco e comerciaIizao de comida. &www.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 201238 | macroEconomia&MercadoCom o recrudescimenlo da indslria nacionaI, eseciaImenle no seclor das bebidas, deu-se a revilaIizao do mercado cerve|eiro e consequenlemenle o surgimenlo de novas fbricas e a reabiIilao de oulras que linham sido araIisadas devido degradao dos equiamenlos e faIla de malria-rima. No quadro desle rocesso, o gruo CasleI GI lem aIcanado resuIlados muilo osilivos e delm ho|e a Iiderana nacionaI da indslria cerve|eira com oilo fbricas, resonsveis eIas marcas Cuca, Cobe|e, Cerbab, Nocebo, Lka, NocaI, Soba e a N'goIa, as quais abaslecem o mercado inlerno com 9 miIhes de hecloIilros ano, corresondenles a 9O/ da sua caacidade anuaI de roduo, eslimada em 11 miIhes de hecloIilros.Mercado cervejeiro :M\ZI\WLM]UITQLMZIVtIwww.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 2012macro| 39Aindslria cerve|eira a que mais cresce no as com um lolaI de nove marcas, sendo oilo erlencenles ao gruo CasleI GI e uma do gruo SAmiIIer, rodulora da cerve|a CaslIe Lager. AIm deslas, eslo no mercado lambm as emresas orluguesas, com deslaque ara o gruo Inicer, reresenlanle das marcas Suer ock, CrislaI, CarIsberg e Guinness, e a CenlraI de Cerve|as e ebidas, fabricanle da marca Sagres. gruo CasleI GI abaslece o mercado com 9 miIhes de hecloIilros ano, abaixo da sua caacidade anuaI inslaIada, de 11 miIhes. Iorm, e de acordo com Irederico Izala, direclor de reIaes exlernas da Cuca, a acluaI roduo do gruo suhcienle ara, se necessrio, cobrir o mercado nacionaI a 1OO/, evilando-se desla forma a imorlao, uma vez que, saIienla Irederico Izala, a CasleI GI | alingiu a quola de roduo soIicilada eIas auloridades.Das oilo marcas do gruo, a cerve|a Cuca a referida eIos angoIanos, lendo vendido, em 2O11, 2 miIhes e 4OO hecloIilros, nmeros Daniel Zombo [email protected] eIo consumo de 236 miI hecloIilros, regislado no Ilimo lrimeslre do mesmo ano. Afbrica lem uma roduo diria de 1OO miI caixas or dia, cerca de 7 miI hecloIilros, e faclura uma mdia diria de 1OO miIhes de kvanzas, aroximadamenle 1 miIho de dIares, erfazendo um lolaI anuaI de 3OO miIhes de dIares de faclurao. sucesso das vendas da Cuca resuIlado dum inveslimenlo faseado, mas conlnuo, de 2OO miIhes de dIares, feilos eIo gruo ao Iongo do rocesso de reeslrulurao da fbrica, desde a subsliluio e modernizao de equiamenlos, inlroduo de mo-de-obra quaIihcada, recrulada no exlerior, o que se lraduziu num aumenlo de quaIidade e de roduo, da as marcas do gruo reresenlarem 75/ do consumo nacionaI suslenla o resonsveI.Ao Iongo desle rocesso de modernizao, a CasleI GI deixou de eslar sozinha, | que novos oeradores enlraram em aco, nomeadamenle a CaslIe Lager, do gruo SabmiIIer, que, em 2O11, invesliu 6O miIhes de dIares na conslruo da sua unidade fabriI na Iunda, em Luanda, 40 | macroEconomia&Mercadoa quaI oslenla uma caacidade de roduo de 2O miI caixas de cerve|as ms, odendo aumenlar consoanle a rocura. Iara a camanha de Ianamenlo da marca no mercado foi necessrio uma verba de lrs miIhes de dIares, escIareceu o gerenle da emresa, Marcos }ardim, aquando da aresenlao da marca imrensa.} a Inicer, e al 2O1O, era a emresa orluguesa que mais exorlava ara o as, delendo no mercado nacionaI 9O/ da ercenlagem do voIume de cerve|a eslrangeira consumida. u se|a, 125 miIhes dos 14O miIhes de Iilros de cerve|a absorvidos eIo consumo inlerno.Acentua-se a concorrnciaCom o desonlar da indslria lransformadora, e das oorlunidades que com eIa se abrem, o as assou a eslar no maa das grandes emresas mundiais roduloras de cerve|a. Segundo eseciaIislas, esle quadro deve-se ao faclo de exislir oder de comra or arle dos consumidores e, or oulro Iado, aIla lemeralura ambienlaI eslimuIadora do consumo de bebidas.AngoIa um mercado que lem a vanlagem de eslar em exanso, ermilindo que o mercado das cerve|as cresa a dois dgilos, exIica o residenle da Comisso Lxeculiva da Sociedade CenlraI de Cerve|as, AIberlo da Ionle, reconhecendo que a concorrncia nesle segmenlo esl bem eslrulurada e em crescimenlo, o que roorciona um grande dinamismo enlre as diversas emresas.Assim sendo, so vrios os ases que eslo sedenlos de enlrar no mercado nacionaI, em arlicuIar IorlugaI, cu|as exorlaes reresenlam cerca de 3O/ das cerve|as consumidas em AngoIa. Lm enlrevisla ao nico dirio nacionaI, o adminislrador do gruo CasleI, IhiIie Iredric, considera que os nmeros acluais de cerve|a imorlada no so bons ara a economia angoIana. L imorlanle que o Governo angoIano role|a o mercado nacionaI e esero que a nova aula aduaneira lome em considerao a nossa caacidade ara o abaslecer, remala.} Irederico Izala defende que as quanlidades de cerve|as a imorlar deveriam ler um Iimile laxado eIo Lslado. Aconlinuar assim, as emresas eslrangeiras no conslruiro as suas fbricas aqui orque Ihes mais renlveI serem exorladoras em vez de roduloras Iocais, Das oito fbricas do grupo, a Cuca a marca preferida dos angolanos, tendo vendido, em 2011, o valor recorde de2 milhes e 400 hectolitros. A fbrica tem uma produo diria de 100 mil caixas, cerca de 7 mil hectolitros e factura uma mdia diria de 100 milhes de Kwanzas, aproximadamente 1 milho de dlares, perfazendo um total anual de 300 milhes de dlares. Frederico Izata, Director de relaesexternas da Cucawww.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 201242 | macroEconomia&Mercado19,4AB InBev9,3SABMiller7,9Heineken6,25,13,52,8Grupo Modelo2,72,6YanjingTsingtao Brewery GroupChina Resource Brewery Ltd.CarlsbergMolson-Coors1,6 Kirin11,03 posio do Brasil em 2010 no ranking dos maiores produtores de cerveja, perdendo s para os EUA (2) e China (1).FATIA DA PRODUO MUNDIAL DAS MAIORES, EM %Efes Group1,3BGI / Groupe Castel1,3Diageo (Guiness)1,2Asahi1,2Polar1,1Group Schincariol1,1San Miguel Corporation1,1Gold Star1,0Chongqing Beer 1,0Radeberger Gruppe0,7* Sema Modelo ** Sema China Resource Brewery Ltd. *** Lucro antes de juros, impostos, depreciao e amortizaoFontes: empresas (dados financeiros de 2010, excepto fatia de mercado da Schincariol), Nielson (fatia de mercado) e Barth-Hass Group (ranking)1 AB InBev*Blgica 358,72 SABMiller**Reino Unido172,33 HeinekenHolanda 145,94 CarlsbergDinamarca114,05 China Resource Brewery LtdChina93,36 Tsingtao Brewery GroupChina64,07 Grupo ModeloMxico51,98 YanjingChina50,39 Molson-CoorsEUA/Canad48,710 KirinJapo30,311 Efes GroupTurquia24,212 BGI / Groupe CastelFrana23,513 Diageo (Guinness)Irlanda22,014 AsashiJapo21,815 PolarVenezuela20,716 Grupo SchincariolBrasil20,017 San Miguel Corporation Filipinas19,918 Gold StarChina19,319 Chongqing Beer China17,820 Radeberger GruppeAlemanha13,1EMPRESASPASLISTA DAS MAIORES PRODUTORAS DE CERVEJA EM 2010Volume de produo, em milhes de hectolitrosAS MAIORES DO MUNDOwww.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 2012nomeadamenle orque nesla Ilima condio leriam de suorlar os aIlos imoslos de consumo, de seIo e o induslriaI, os quais agravam os cuslos de roduo e diminuem, nesle caso, as margens de Iucro, senlencia.ALconomia & Mercado, no senlido de ouvir a verso conlrria, soIicilou uma enlrevisla ao gruo Inicer, o quaI romeleu faIar, mas acabou or no dar resosla al aIlura do fecho da resenle edio. Monoplio cervejeiro ingresso do gruo CasleI GI no seclor de bebidas, em 1994, imrimiu uma nova dinmica ao seclor, em arlicuIar com a reabiIilao de lrs fbricas e a conslruo de qualro oulras, num inveslimenlo gIobaI de cerca de 95O miIhes de dIares. Lsle inveslimenlo foi feilo medida que a emresa amIiava a sua caacidade roduliva, o que veio eslimuIar o gruo a aIargar e diversihcar os seus rodulos, a hm de aumenlar a carleira de negcios e rosseguir macro| 43com os seus inleresses de crescimenlo. Na senda desles ob|eclivos, o gruo conslruiu a fbrica Soba, na CalumbeIa, rovncia de engueIa, orada em 11O miIhes de dIares, com uma caacidade inslaIada de 6OO miI hecloIilros or ano, onde emrega miI lrabaIhadores, a quaI lem uma faclurao mensaI de 35/ da sua roduo, o equivaIenle a 175 miI dIares. Aunidade abaslece as rovncias de engueIa, Kvanza SuI, HuIa, Namibe e i e reresenla as cerve|as Cuca e a 33 Lxorl.Lnquanlo o voIume de negcio crescia no gruo CasleI, o conlrrio sucedia com as emresas Lka e NocaI, que regislavam baixa quaIidade na cerve|a e fraca faclurao, ahrma Irederico Izala, acrescenlando que o gruo olou or inveslir nessas emresas, comrando as suas aces anliga rorielria, a LNL, num acordo efecluado com o anligo Minislrio da Indslria. inveslimenlo de 15O miIhes de dIares ara aclivos hxos aIicado na NocaI, aumenlou a sua caacidade de roduo ara 14O miIhes de hecloIilros ms. Afaclurao acluaI ronda os 7O/ do que roduz, emrega 8OO lrabaIhadores e lem como mercados as Lundas SuI e Norle e kvanza Norle, onde dislribui as marcas NocaI e 33 Lxorl.} na fbrica da Lka, o monlanle emregue ara a subsliluio dos equiamenlos foi de 7O miIhes de dIares norle-americanos, o que Ihe roorcionou uma caacidade de roduo de 66O miI hecloIilros ms e uma faclurao que anda em lorno de 5O/ da roduo em iguaI erodo. Aunidade emrega uma mo-de-obra de 6OO lrabaIhadores e abaslece os mercados de MaIange, Ige, Lundas e kvanza Norle. Na rovncia do Huambo, esl IocaIizada a fbrica Nocebo que roduz 48O miI hecloIilros or ano das marcas Cuca e DoeIe, resuIlado de um inveslimenlo de 12O miIhes de dIares. Lsla unidade, com uma faclurao de 7O/ da sua caacidade roduliva, abaslece as rovncias do Kuando-Kubango e Moxico. Lm Cabinda silua-se a fbrica Cerbabe, conslruda de raiz e corresondenle a um inveslimenlo de 1OO miIhes de dIares. Asua caacidade de roduo de 2O miI hecloIilros ms, dos quais vende 12 miI hecloIilros. Iossui uma fora de lrabaIho de 4OO lrabaIhadores e abaslece as Iinhas fronleirias dos Congos (Democrlico e razaviIe). As marcas roduzidas or esla so a Cuca, a Tchizo e a DoeIe.Ior hm, em 2OO6, e necessilando de aumenlar a oferla ara salisfazer a rocura, assim como de aroximar a emresa fonle rimria de roduo, a gua, o gruo conslruiu de raiz a fbrica Cobez, no om }esus, em Luanda, num inveslimenlo de 2OO miIhes de dIares. Amesma lem uma caacidade de roduo de 15O miI hecloIilros ms da marca Cuca. Tem 7OO lrabaIhadores e serve os mercados de Luanda e Lundas.&O ingresso do grupo Castel BGI no sector de bebidas, em 1994, imprimiu uma nova dinmica ao sector, em particular com a reabilitao de trs fbricas e a construo de quatro outras, num investimento global de cerca de 950 milhes de dlares.O grupo Castel BGI abastece o mercado com 9 milhes de hectolitros ano, um nmero 3 milhes abaixo da sua capacidade anual instalada, a qual se situa nos 11 milhes.China e Brasil no topo do mercado cervejeiro mundialNo s em Angola que o mercado cervejeiro se encontra em expanso. A nvel mundial, os nmeros revelam um aumento do consumo de cerveja e as previses internacionais mostram que as quantidades excedam os 2 mil milhes de hectolitros consumidos em 2013. Os mercados da sia e frica tero um crescimento de 5%, a Amrica Latina dever manter-se com uma taxa de 3%, a Europa do Leste 1,5% e a Amrica do Norte, 0,5%, enquanto que a Europa Ocidental dever registar um decrscimo no consumo. A China ser a grande protagonista, segundo o relatrio da consultora internacional Canadean, com sede no Reino Unido, intitulado Global Trends of Beers, posicionando-se como o quarto maior consumidor mundial de cerveja em 2015. Por outro lado, so esperados aumentos signicativos em pases como Cazaquisto, Vietname, Angola e ndia. J a Alemanha, a Holanda, o Canada, Frana e Reino Unido devero reduzir os seus consumos domsticos. Na Europa Ocidental, apenas a Finlndia, Itlia, Noruega, Espanha e Portugal devero registar crescimento do consumo de cerveja.Um estudo realizado pelo Instituto Japons da Kirin revela que a produo mundial de cerveja por pas, em 2010, atingiu o volume global de 185,62 milhes de hectolitros, um aumento de 2,2% em relao a 2009. A Amrica Latina e a sia, regies que mais crescem neste mercado, so uma das principais razes para o aumento sustentado da produo mundial desta bebida.No continente asitico o volume de produo de cerveja aumentou 5,4%, em 2010 e em relao ao ano anterior, e na Amrica Latina, a maior regio produtora de cerveja do mundo, com uma quota de mercado de 33%, apresentou nveis de crescimento na ordem dos 5%, face a 2009, atingindo uma quota de 16,5% do mercado global.Apesar disso, a Amrica Latina conseguiu crescer pelo oitavo ano consecutivo, graas principalmente ao bom momento da economia brasileira, mexicana, colombiana, venezuelana e a argentina. Neste grupo de pases, destaca-se o papel do Brasil, que atingiu um aumento de 18% na produo de cerveja, em 2010, tornando-se no terceiro maior produtor de cerveja, atrs apenas da China, com uma produo na faixa de 40 mil milhes de litros, e Estados Unidos, com 35 mil milhes de litros. &44 | macroEconomia&Mercadowww.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 201246 | opinioEconomia&Mercado nmeros em conta| 47 www.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 2012J. G. Matos Engenheiro [email protected] princpio do contraditrio encontra-se institudo no apuramento da verdade judicial, constituindo-se mesmo num preceito constitucional consagrado no artigo 174 da Constituio da Repblica de Angola. Esta pequena reexo pretende mostrar que esse princpio tambm muito til na gesto empresarial. O contraditrio na gesto Alfred Solan, o mtico Presidente da General Motors da primeira metade do sculo passado e que deu o nome a uma importante escola de gesto americana, certo dia adiou uma deciso do seu Conselho de Administrao por no haver uma nica voz discordante. O seu racional poder ter sido muito simples: se num conselho to alargado como era o da GM na altura, no havia sequer uma voz discordante, era porque certamente ningum tinha sequer lido o documento em apreciao. Em Angola, criou-se um pouco a ideia que quem discorda do chefe seu inimigo . Os colaboradores deixam assim, muitas vezes, de serem verdadeiros conselheiros para se tornarem simples cortesos. Vale a pena lembrar, a este propsito, uma quadra do poeta popular portugus Antnio Aleixo:Contigo em contradioPode estar um grande amigo;Duvida mais dos que estoSempre de acordo contigo.Tanto na arena militar, como no mundo dos negcios, a boa informao vale ouro. Por isso costume dizer-se que um gestor bem informado vale por dois. Gerir uma m notcia, por muito m que seja, sempre melhor do que gerir a incerteza. Por isso, o gestor avisado, tal como o chefe militar prudente, no mata o mensageiro das ms notcias. Se o chefe quer estar informado, tem de abrir o receptor e ltrar o rudo.Asabedoria popular diz que da discusso nasce a luz. O gestor avisado tem de ser capaz de promover a discusso salutar, de modo a suscitar o debate de ideias e o contraditrio porque nas decises difceis aconselhvel ponderar mais os inconvenientes do que as vantagens e s o exerccio do contraditrio permite perceber e avaliar com objectividade os inconvenientes de cada alternativa. Umimportante colunista americano de meados do sculo passado dizia que se toda a gente pensa a mesma coisa, ningumpensa grande coisa. Os consensos so bons at certo ponto porque quando se exagera no consenso pode correr-se o risco de nivelar por baixo. Ogestor avisado temde perceber quando que deve construir consensos e quando deve prescindir deles. Geralmente, nas decises comforte incerteza, como so as decises estratgicas bomconstruir o consenso, semprejuzo do debate, mas j nas decises operacionais pode ser perigoso perder muito tempo procura de consensos. a gesto como arte que permite estabelecer esse equilbrio.Em concluso, os gestores, sejam polticos ou empresariais, devem pois promover o contraditrio, tal como o fazem os juzes, como mtodo indispensvel na preparao cuidada de decises, sobretudo das decises de natureza estratgica, combatendo assim o preconceito de que quem discorda sempre do contra. &Em Angola, criou-se um pouco a ideia que quem discorda do chefe seu inimigo . Os colaboradores deixam assim, muitas vezes, de serem verdadeiros conselheiros para se tornarem simples cortesos.500 475 576 barris de petrleo foi o valor aproximado da produo de petrleo em Angola em 2011, contra os 694 milhes de barris previstos inicialmente.71 115 o nmero de trabalhadores do sector petrolfero em Angola, dos quais 81% so angolanos e 19% estrangeiros.das reservas mundiais de petrleo esto sob controle dos pases da Organizao dos Pases Exportadores de Petrleo (OPEP), sendo que dos 12 pases membros da OPEP, sete so rabes. Recorde-se que fazem parte da OPEP os seguintes pases: Arbia Saudita, Emirados rabes Unidos, Iro, Iraque, Kuwait, Qatar, Angola, Arglia, Lbia e Nigria, Equador e Venezuela.30 milhes de barris de petrleo por dia a produo da OPEP (Organizao dos Pases Produtores e Exportadores de Petrleo).110 dlares foi o preo mdio do barril de petrleo durante o ano de 2011.milhes barris por dia foi a produo brasileira de petrleo em Novembro de 2011, a qual representa um aumento de 4,8% em relao ao mesmo perodo de 2010 e um volume superior ao recorde anterior de 2,180 barris por dia, registado em Dezembro de 2010. De recordar que, em 2011, Angola teve uma produo mdia diria de 1,6 milhes de barris/dia.a de % em terior e, em dia. a percentagem da receita petrolfera angolana em relao receita total inscrita no Oramento Geral do Estado para 2012.68,07% nmeros em conta| 475 586 mil milhes de kwanzas a estimativa do PIB petrolfero de Angola em 2012, contra 4 044 mil milhes em 2011. Os nmeros do petrleo48 | capaEconomia&MercadoIndstriaCrescimentoabaixo das expectativas Comeou a conlagem decrescenle. Lm 2O13 lerminar o erodo de emergncia, no mbilo do rocesso de re-induslriaIizao de AngoIa, que consisle na recuerao e desenvoIvimenlo da roduo induslriaI nacionaI e reaquisio da comelilividade erdida, em ramos onde exislam hIeiras de malrias-rimas, exerincia e inslaIaes recuerveis, sem que se|am necessrios inveslimenlos excessivos e desde que esles aresenlem viabiIidade a mdio razo. Iorm, e maIgrado os esforos, nomeadamenle ao nveI da criao de infra-eslruluras fabris diversas, como a Zona Lconmica LseciaI (ZLL) Luanda-engo ou o IIo de DesenvoIvimenlo InduslriaI de Viana, enlre oulras, bem como ao nveI da criao de oslos de lrabaIho, a indslria lransformadora nacionaI lem crescido abaixo das execlalivas olimislas do Lxeculivo, segundo as quais o seclor manufaclureiro cresceria 97/ esle ano. Sebastio [email protected] acordo com as eslimalivas do Minislrio da GeoIogia e Minas e da Indslria, no ano assado, a indslria lransformadora nacionaI ler crescido aenas enlre 12,9/ e 17,8 / conlra os 57,3/ revislos iniciaImenle no IIano de Mdio Irazo ara o Ierodo 2OO9-2O13, do Irograma Lxeculivo de DesenvoIvimenlo do ramo induslriaI. seclor regislou um crescimenlo mdio osilivo de 12,2/ duranle o erodo de 2OO2 a 2O11, lendo conlribudo ara esla laxa mdia anuaI a indslria aIimenlar (12/), de bebidas (15/), aeI e embaIagem (6/), qumica (11/), minerais no melIicos (7/) e de rodulos melIicos (1O/).Lm 2OO9 e 2O1O, considerando a laxa mdia anuaI regislada, a indslria lransformadora no as aresenlou uma evoIuo muilo abaixo das execlalivas, que aonlavam um crescimenlo de 46,5/ e 48,9/ naqueIes anos, reseclivamenle.AnveI da criao de emrego, em 2O11 esle seclor gerou aenas 8 245 oslos conlra os mais de 11 OOO revislos iniciaImenle, lendo o mesmo incumrimenlo se regislado nos anos anleriores. u se|a, foi ossveI criar 5 874 oslos em 2OO9 conlra os mais de 9 OOO eslimados e 7 O57 em 2O1O, ao conlrrio dos 12 127 ro|eclados no | referido documenlo minisleriaI.No enlanlo, os baixos, mas osilivos, ndices de crescimenlo da indslria lransformadora nacionaI resuIlam dos lambm baixos inveslimenlos regislados no seclor. Lm 2O11, a nveI da inicialiva do seclor rivado emresariaI, foram aIicados mais de 8OO miIhes de dIares, o que se lraduziu na criao de 21O novas unidades rodulivas, conlra os 18O eslabeIecimenlos surgidos no ano anlecedenle, em que o cailaI rivado inveslido foi de 478 miIhes de dIares.Aesar do incremenlo, o cailaI rivado inveslido no ano assado esleve reIalivamenle abaixo dos quase 1,5 miI miIhes de dIares erseclivados, sendo que esle quadro esl inlrinsecamenle Iigado ausncia de incenlivos hnanceiros, robIema que, segundo o Minislro da Indslria, }oaquim David, | esl acauleIado. governanle, fazendo um baIano do comorlamenlo do seclor, aquando dos cumrimenlos de hnaI de ano de 2O11, frisou que al ao momenlo, os governos rovinciais e o emresariado rivado romoveram a rearao de 492 novos ro|eclos induslriais e os reseclivos esludos de viabiIidade lcnica e econmica, dos quais 1O5 | foram anaIisados e arovados eIa banca ara o consequenle hnanciamenlo.De acordo com eseciaIislas, fazendo f que esles ro|eclos www.economiaemercado.sapo.ao | Fevereiro 2012 www ww www wwwww wwww wwww www.ec .ec ec eccc .ec . con onno no noo ooon no noo oon noommmmmmia mmm em emme mm rca cado do.sap sapo.a o.aaaaaaoooooo ||||||| Fev Fev Fe F ere eree ereeeiro iro iro iroo iro ro 2 20 20 220 200 2012 122 12 12 11222222capa| 49Fazendo f de que os cerca de 500 novos projectos industriais j aprovados, ou em fase de aprovao, mais outros que podero surgir ao longo de 2012, arranquem ainda este ano, a evoluo do sector, embora que longe da estimativa inicial, poder ultrapassar os 20%.A indstria transformadora nacional ter crescido, em 2011, apenas entre 12,9% e 17,8 % contra os 57,3% previstos inicialmente no Plano de Mdio Prazo para o Perodo 2009-2013, do Programa Executivo de Desenvolvimento do ramo industrial.e oulros que odero surgir ao Iongo de 2O12 arranquem ainda esle ano, a evoIuo do seclor, embora no alin|a a eslimaliva iniciaI, oder uIlraassar os 2O/. seclor induslriaI conheceu aIgumas meIhorias, sendo que, de 2OO2 a 2O11, a laxa mdia de crescimenlo foi de 12,2/. Lnlrelanlo as nossas revises de crescimenlo eram mais olimislas orque na aIlura no exislia quase nada a nveI de infra-eslruluras, argumenlou o Secrelrio de Lslado ara Indslria, KiaIa GabrieI, lendo considerado osilivo o comorlamenlo do seclor. Mas evidenle que ainda lemos muilos desahos a uIlraassar, como obslcuIos de hnanciamenlo e ausncia de inslaIaes, orm ainda acredilamos vir a crescer acima dos 2O/ nos rximos anos.Recorde-se que o Governo rev um inveslimenlo gIobaI no seclor de cerca de 1O,5 miI miIhes, conlando com a arliciao no s do seclor bIico, hnanciado eIo ramenlo GeraI do Lslado, mas rinciaImenle com uma arceIa crescenle dos rivados nacionais e Iinhas de crdilo inlernacionais, esecihcamenle da China, ndia e }ao.De acordo com um esludo do anco Iorlugus de Inveslimenlo, sobre a indslria lransformadora angoIana, a resonsabiIidade do GL corresonde a aenas O,4 miI miIhes de dIares, ara o erodo de cinco anos (2OO9-2O13), o corresondenle a cerca de 3,6 / do inveslimenlo lolaI revislo. De reslo, o Lslado angoIano arliciar na concesso de garanlias, isenes hscais e aduaneiras e na criao de IegisIao esechca ara faciIilar as negociaes com arceiros inlernacionais. emresariado nacionaI lambm receber incenlivos sob diversas formas, sendo que, quanlo aos hnanciamenlos bancrios, as laxas de |uro devero ser reduzidas e aIargado o erodo de amorlizao dos emrslimos.Quanlo rearlio do inveslimenlo, ainda de acordo com o esludo do II e do IIano de Mdio Irazo ara o Ierodo 2OO9-2O13 ara o seclor lransformador, verihca-se que a maior falia ser canaIizada ara o desenvoIvimenlo de indslrias exorladoras comelilivas, que devero consumir 64/ do lolaI, ao asso que a romoo da roduo inlerna absorver 32/ e a reconsliluio do cailaI humano O,4/ do lolaI, o que equivaIenle 38 miIhes de dIares.Constrangimentos Lm lermos comaralivos inlernacionais, as Naes Inidas referem que, considerando o VaIor Acrescenlando da Manufaclura (VAM), AngoIa ainda sai a erder frenle mdia dos ases africanos, ou, de forma mais generaIizada, dianle da mdia dos ases em via de desenvoIvimenlo, onde o conlribulo do VAM ara o II se silua acima dos 2O/, enquanlo que o eso da indslria lran