em busca de uma ciberantropologia

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Em Busca de uma Em Busca de uma Ciberantropologia Ciberantropologia A Comunidade de Prática como Comunidade A Comunidade de Prática como Comunidade de Aprendizagem no espaço virtual de Aprendizagem no espaço virtual Adelina Silva CEMRI, LabAV, Universidade Aberta,Portugal 17 Agosto 201, Universidade Presbiteriana Mackenzie S. Paulo, Brasil

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Page 1: Em busca de uma ciberantropologia

Em Busca de uma Em Busca de uma CiberantropologiaCiberantropologia

A Comunidade de Prática como A Comunidade de Prática como Comunidade de Aprendizagem no espaço Comunidade de Aprendizagem no espaço

virtualvirtual

Adelina SilvaCEMRI, LabAV, Universidade Aberta,Portugal

17 Agosto 201, Universidade Presbiteriana Mackenzie

S. Paulo, Brasil

Page 2: Em busca de uma ciberantropologia

1. Conceito de 1. Conceito de ComunidadeComunidade

Page 3: Em busca de uma ciberantropologia

Aglomerado físico e territorial => fatores Aglomerado físico e territorial => fatores quantificáveisquantificáveis

• População residente• Número de casas• Limites ou fronteiras

espaciais

Não inclui: população móvel; mudanças de habitação; permeabilidade fronteiriça.Não inclui: fatores emocionais, simbólicos, mentais e subjetivos de identificação dos indivíduos de um grupo de pertença.Não inclui: a ideia de elos ou laços sociais.

Estabilidade temporal => localiza a comunidade no tempo e no espaço

Page 4: Em busca de uma ciberantropologia

“a unidade do agregado populacional, a comunidade, é um campo social estruturado de relações interindividuais que se desenrolam através do tempo. A comunidade não é apenas uma unidade territorial e uma unidade de organização: é também um padrão temporal duradoiro de coexistências, um progresso-temporal ordenado de indivíduos, desde o seu nascimento até à sua morte, através de papéis e relacionamentos de cada tipo conhecido pela sua espécie e pela sua cultura” (Arensberg, cit. in O’Neil, 2006: 157).

Page 5: Em busca de uma ciberantropologia

Comprometimento => Comunidades IntencionaisComprometimento => Comunidades Intencionais

empenham-se em recriar coletivamente as suas vidas, partilhando práticas, ritos e crenças

sentido de propósito comum que liga as pessoas a um viver produtivo, partilhado e solidário

Movimento Anabatista; movimento sionista; kibbutz; Hippies; Quilombos

Page 6: Em busca de uma ciberantropologia

Orgânico no ser humano => vínculos Orgânico no ser humano => vínculos

Animada por princípios vitais e liberta de limites e conceitos

Finalidade pela Comunidade: doação e entrega criativa

Finalidade pela Vida: vida vivida na ação, além dos dogmas e imposições societárias, na unificação da pessoa(...) Comunidade e Vida são uma só coisa. As comunidades que imaginamos são somente uma expressão de transbordante anseio pela Vida em sua totalidade. Toda Vida nasce de comunidades e aspira a comunidades. (Buber, 1985: 34)

Page 7: Em busca de uma ciberantropologia

“Na pista que leva à felicidade, não existe linha de chegada. Os pretensos meios se transformam em fins: o único consolo disponível em relação ao carácter esquivo do sonhado e ambicionado “estado de felicidade” é permanecer no curso; enquanto se está na corrida, sem cair exausto nem receber um cartão vermelho, a esperança de uma vitória futura se mantém viva”. (Bauman, 2009: 17)

Page 8: Em busca de uma ciberantropologia

Os invidíduos pertencem a Os invidíduos pertencem a uma única comunidade?uma única comunidade?

É neste campo técnico da escolha que as aspirações, as decisões e as opções dos indivíduos são instrumentalizadas em prol de

uma cidadania total.

Page 9: Em busca de uma ciberantropologia

INTERNETINTERNET => interpessoal / intrapessoal / interorganizacional => interpessoal / intrapessoal / interorganizacional

πππ

ππ

ππ ππππ

ππ

ππTroca de

informações

π

ππ

π

ππππ π

π

π

Troca de valores

Troca de Competências

Troca de papeis sociais

Troca de bens

materiais

Troca de

ideias

π

No meio desta mudança em direção ao individualismo da rede, é a natureza mesma da

pertença que muda.

Page 10: Em busca de uma ciberantropologia

“A fissura nos muros de proteção da comunidade torna-se trivial com o aparecimento dos meios mecânicos de transporte; portadores de informação alternativa (ou pessoas cuja estranheza mesma é informação diferente e conflituante com o conhecimento internamente disponível) já podem em princípio viajar tão rápido, ou mais, que as mensagens orais originárias do círculo da mobilidade humana “natural”. A distância, outrora a mais formidável das defesas da comunidade, perdeu muito de sua significação. (...) . A partir do momento em que a informação passa a viajar independente de seus portadores, e numa velocidade muito além da capacidade dos meios mais avançados de transporte (como no tipo de sociedade que todos habitamos nos dias de hoje), a fronteira entre o “dentro” e o “fora” não pode mais ser estabelecida e muito menos mantida” (Bauman, 2001: 18).

Page 11: Em busca de uma ciberantropologia

“uma coisa boa” – “ o que quer que “comunidade” signifique, é bom “ter uma comunidade,” “estar numa comunidade”… “lugar ‘cálido’, um lugar confortável e aconchegante. É como um teto sob o qual nos abrigamos da chuva pesada, como uma lareira diante da qual esquentamos as mãos num dia gelado” mas também “o tipo de mundo que não está, lamentavelmente, a nosso alcance — mas no qual gostaríamos de viver e esperamos vir a possuir”(…) “outro nome do paraíso perdido — mas a que esperamos ansiosamente retornar, e assim buscamos febrilmente os caminhos que podem levar-nos até lá”

Sensações de Comunidade de Bauman

Page 12: Em busca de uma ciberantropologia

Tönnies => entendimento partilhado por todos os seus membros

Rosenberg =>imersão ingénua na união humana - círculo aconchegante

Redfield => pequena comunidade, autosuficiente que assenta na distinção entre o “nós” e o “eles

Bauman a identidade é a ameaça à ideia de comunidade, “uma vida dedicada à procura da identidade é cheia de som e de fúria”. “Identidade” significa aparecer: ser diferente e, por essa diferença, singular — e assim a procura da identidade não pode deixar de dividir e separar.

Page 13: Em busca de uma ciberantropologia

Comunidades Comunidades Colaborativas no Colaborativas no

CiberespaçoCiberespaço

Typaldos, C. (2000), RealCommunities.com

Page 14: Em busca de uma ciberantropologia

“comunidades virtuais são os agregados sociais surgidos na Rede quando os intervenientes num debate o levam por diante em números e sentimentos suficientes para formarem teias de relações pessoais no ciberespaço” (Rheingold, 1996:19).

gift economies (Kollock, Rheingold) inteligência colectiva (Contreras,

Levy) cooking-pot markets (Ghosh) estilo bazar (Raymond) comunidades open-source

intelligence (Stalder & Hirsch) common-based peer production

(Benkler) criação colectiva (Casacuberta) micro-media ou nano-media (Rafaeli

& LaRose) - wikis

Page 15: Em busca de uma ciberantropologia

CdP e produção CdP e produção colaborativacolaborativa

uma forma de cooperação e colaboração,uma forma de cooperação e colaboração,

poderá ser voluntária, poderá ser voluntária,

perdura no tempo, perdura no tempo,

o objectivo é a produção de informação e de o objectivo é a produção de informação e de conhecimento, conhecimento,

em comunidades que podem ser formais ou em comunidades que podem ser formais ou informais no ciberespaço, mas que se gerem informais no ciberespaço, mas que se gerem de forma autónoma. de forma autónoma.

Page 16: Em busca de uma ciberantropologia

Repertório Sócio-Repertório Sócio-TécnicoTécnico

“o técnico está socialmente construído e o social está tecnicamente construído” (Bijker, 1995: 273)

Os utilizadores constroem o significado das tecnologias através das suas práticas, porque a tecnologia está submetida a uma flexibilidade interpretativa, um conceito fundamental do construtivismo social. O significado de uma determinada tecnologia não está predefinido: constrói-se durante o seu desenho e o seu uso. São os utilizadores que modelam com as suas práticas e que constroem com a sua dinâmica social, o significado da tecnologia.

Page 17: Em busca de uma ciberantropologia

Aponta à emergência de uma nova categoria, que apaga as distinções entre o social e o técnico e que não é simplesmente a soma das outras duas, pois o técnico está construído socialmente, tanto como o social está construído tecnicamente.

A sociedade não está determinada pela tecnologia, nem a tecnologia está determinada pela sociedade. As duas emergem durante o processo de construção dos artefatos, dos factos e dos grupos sociais relevantes.

Uma comunidade no ciberespaço é um todo sócio-técnico.

Page 18: Em busca de uma ciberantropologia

Da Ciberantropologia à Da Ciberantropologia à ciberetnografiaciberetnografia

concepção de uma comunidade de concepção de uma comunidade de prática como objecto de estudo; prática como objecto de estudo;

a identidade no ciberespaço está num a identidade no ciberespaço está num processo de construção permanente; processo de construção permanente;

os estudos sobre a CST, que tomam em os estudos sobre a CST, que tomam em consideração o efeito da arquitectura consideração o efeito da arquitectura técnica na comunidade e a forma como a técnica na comunidade e a forma como a comunidade modela essa mesma comunidade modela essa mesma arquitectura técnica. arquitectura técnica.

Page 19: Em busca de uma ciberantropologia

As múltiplas etnografias realizadas no ciberespaço durante os últimos anos (Contreras, 2003; Hine, 2000; Mayans, 2002; Pacagnella, 1997; Reid, 2003) mostram que pode aplicar-se esta metodologia em comunidades mantidas na Internet – as cibercomunidades.

Nas últimas duas décadas, a etnografia enfrentou importantes revisões que questionaram muitos de seus conceitos fundamentais (Hine, 2000), desde o conceito de campo e objeto de estudo (Wittel, 2000), até às formas narrativas (Contreras, 2003), passando pela metodologia etnográfica e pela forma de seleção de dados (Howard, 2002).

“a etnografia virtual não é pois uma mera adaptação de um "velho" método a um novo objecto de estudo” (Ardèvol et al., 2003:18: propostas de etnografias em rede (Howard, 2002); etnografia “assituada” (Hine, 2000).

Page 20: Em busca de uma ciberantropologia

Produção de informação Produção de informação significativasignificativa

TecnicasecretariadoTecnicasecretariado é um wiki que: é um wiki que:

Promove a escrita colaborativa;Promove a escrita colaborativa;

Apresenta um produto final (permanente construção); Apresenta um produto final (permanente construção);

Incentiva a aprendizagem reflexiva; Incentiva a aprendizagem reflexiva;

Utiliza diferentes formas /estratégias; Utiliza diferentes formas /estratégias;

Incentiva a aprendizagem através da execução - saber-Incentiva a aprendizagem através da execução - saber-

fazer; fazer;

Exige dinâmica de trabalho de equipa – saber-ser e saber-Exige dinâmica de trabalho de equipa – saber-ser e saber-

estar; estar;

Possibilita a construção de um documento público;Possibilita a construção de um documento público;

Potencializa a interacção;Potencializa a interacção;

Promove a negociação e a colaboração voluntária, exigindo Promove a negociação e a colaboração voluntária, exigindo

uma mudança do papel do professor (facilitador).uma mudança do papel do professor (facilitador).

Page 21: Em busca de uma ciberantropologia

• Novembro de 2007

• Técnicas de Secretariado (10º ano)

• Membros registados - inicialmente 15

http://tecnicasecretariado.wikispaces.com

Page 22: Em busca de uma ciberantropologia
Page 23: Em busca de uma ciberantropologia

ParticipaçãoParticipaçãoUma plataforma para a ação, facilitadora da Uma plataforma para a ação, facilitadora da reflexão, da colaboração, da comunicação e, reflexão, da colaboração, da comunicação e, consequentemente, de aprendizagem. consequentemente, de aprendizagem.

““As páginas do wiki que achei mais As páginas do wiki que achei mais proveitosas foram as do módulo 7 proveitosas foram as do módulo 7 (Protocolo e Etiqueta), porque tive mais (Protocolo e Etiqueta), porque tive mais participaçãoparticipação””.(…) .(…)

””(…) (…) sermos nós a escrever e a pôr lá a sermos nós a escrever e a pôr lá a informação, (..) e além disso, de podermos informação, (..) e além disso, de podermos corrigir o que os nossos colegas punhamcorrigir o que os nossos colegas punham..”” (membro C). (membro C).

Page 24: Em busca de uma ciberantropologia

A participação é importante e todas as A participação é importante e todas as contribuições são contribuições são ““valiosasvaliosas””, com qualidades e , com qualidades e conteúdos distintos, pelos quais os membros conteúdos distintos, pelos quais os membros sabem que serão avaliados e que nem todos sabem que serão avaliados e que nem todos os utilizadores têm a mesma os utilizadores têm a mesma ““credibilidadecredibilidade”” dentro da comunidade o que poderá explicar o dentro da comunidade o que poderá explicar o facto de...facto de...

(…)(…) dedicarmos mais dedicarmos mais (ao estudo)(ao estudo), de , de querermos mostrar às outras pessoas o querermos mostrar às outras pessoas o que somos capazes de fazer e de que somos capazes de fazer e de aprendermos melhoraprendermos melhor”” (membro E). (membro E).

Page 25: Em busca de uma ciberantropologia

Há um repertório compartilhado de artefactos, Há um repertório compartilhado de artefactos, símbolos, sensibilidades, práticas e rotinas e, símbolos, sensibilidades, práticas e rotinas e, os objectivos e necessidades comuns foram os objectivos e necessidades comuns foram formulados e negociados de forma a que todos formulados e negociados de forma a que todos contribuam com os seus conhecimentoscontribuam com os seus conhecimentos

““O wiki contribuiu para a minha O wiki contribuiu para a minha aprendizagem porque fui obrigada a ler aprendizagem porque fui obrigada a ler o que os meus colegas punham lá, e o que os meus colegas punham lá, e também tive de saber seleccionar a também tive de saber seleccionar a informação. Acho que foi útil, e informação. Acho que foi útil, e continuar espero poder participar de continuar espero poder participar de igual modoigual modo”” (membro D). (membro D).

Page 26: Em busca de uma ciberantropologia

IdentidadeIdentidade

O registo estabelece categoria de membrosO registo estabelece categoria de membros

Para participar plenamente, o registo e a criação Para participar plenamente, o registo e a criação de uma identidade são elementos inevitáveis. de uma identidade são elementos inevitáveis.

Para criar uma identidade, basta aceder ao Para criar uma identidade, basta aceder ao espaço wikispaces.com, fornecer um espaço wikispaces.com, fornecer um usernameusername, , uma palavra passe e uma conta de e-mail. uma palavra passe e uma conta de e-mail. Depois de aceder ao espaço wiki Depois de aceder ao espaço wiki TecnicasecretariadoTecnicasecretariado e solicitar-se ao e solicitar-se ao organizador para fazer parte desse espaço.organizador para fazer parte desse espaço.

Page 27: Em busca de uma ciberantropologia

O registo não é obrigatório e pode-se O registo não é obrigatório e pode-se contribuir de forma completamente anónima, contribuir de forma completamente anónima, lançando tópicos de discussão, por exemplolançando tópicos de discussão, por exemplo

““Quando não nos encontramos em aulas Quando não nos encontramos em aulas podemos tirar dúvidas no wiki. E assim podemos tirar dúvidas no wiki. E assim podemos tirar as nossas dúvidas como podemos tirar as nossas dúvidas como as dúvidas de visitantesas dúvidas de visitantes”” (Membro L). (Membro L).

Page 28: Em busca de uma ciberantropologia

ModeraçãoModeraçãoDestina-se a estabelecer uma hierarquia de Destina-se a estabelecer uma hierarquia de importância na informação. importância na informação.

Permite valorizar a qualidade da informação e Permite valorizar a qualidade da informação e filtrá-la.filtrá-la.

Realiza-se de forma distribuída pelos utilizadores Realiza-se de forma distribuída pelos utilizadores registados e consiste na qualificação das registados e consiste na qualificação das publicações.publicações.

Componente colectivo e individual Componente colectivo e individual

Para o domínio público, o espaço passa por ser um Para o domínio público, o espaço passa por ser um produto de contribuição anónima, mas para os produto de contribuição anónima, mas para os próprios membros é um espaço moderado. próprios membros é um espaço moderado.

Os únicos que podem moderar são os membros Os únicos que podem moderar são os membros registados. registados.

Page 29: Em busca de uma ciberantropologia

““O wiki contribui muito para a minha O wiki contribui muito para a minha aprendizagem (…) quando colaboro no wiki aprendizagem (…) quando colaboro no wiki aprendo mais coisas, aprendo a seleccionar as aprendo mais coisas, aprendo a seleccionar as informações mais importantes e aprendo a informações mais importantes e aprendo a colaborar e a organizar a informação com a colaborar e a organizar a informação com a turmaturma”” (membro E). (membro E).

(…) (…) ““também o facto de podermos ser mais do também o facto de podermos ser mais do que um a utilizar a mesma página, por que um a utilizar a mesma página, por exemplo, de podemos acrescentar algo exemplo, de podemos acrescentar algo essencial ao que o nosso colega colocouessencial ao que o nosso colega colocou”” (membro G).(membro G).

“o que sei é que quando edito algo em o que sei é que quando edito algo em Tecnicasecretariado, haverá gente que lê o Tecnicasecretariado, haverá gente que lê o que lá é escrito (...) sei que qualquer coisa que que lá é escrito (...) sei que qualquer coisa que escreva em Tecnicasecretariado vai ter uma escreva em Tecnicasecretariado vai ter uma audiência. O meu incentivo é esse: saber que o audiência. O meu incentivo é esse: saber que o que faço tem visibilidade para além desta que faço tem visibilidade para além desta escola” (membro J). escola” (membro J).

Page 30: Em busca de uma ciberantropologia

ConclusãoConclusãoNo ciberespaço, cada ferramenta oferece, a quem o No ciberespaço, cada ferramenta oferece, a quem o habita, diferentes mecanismos para construir e habita, diferentes mecanismos para construir e desenvolver sua identidade.desenvolver sua identidade.

a ausência de um EU digital tem seus inconvenientes, a ausência de um EU digital tem seus inconvenientes, nomeadamente a ausência de uma identidade (que nomeadamente a ausência de uma identidade (que não permite o ser-se reconhecido) e de um EU não permite o ser-se reconhecido) e de um EU permanente que tenha uma históriapermanente que tenha uma história

Ter uma presença numa comunidade e habitá-la Ter uma presença numa comunidade e habitá-la (participando) , obriga um indivíduo a encarar suas (participando) , obriga um indivíduo a encarar suas responsabilidades, cumprir as normas e assumir os responsabilidades, cumprir as normas e assumir os seus atos.seus atos.

A moderação, assenta na identidade, pois aos A moderação, assenta na identidade, pois aos membros registados é concedido o privilégio de serem membros registados é concedido o privilégio de serem moderadores e de publicarem os seus conteúdos moderadores e de publicarem os seus conteúdos ficando desse modo mais expostos à moderação.ficando desse modo mais expostos à moderação.

Page 31: Em busca de uma ciberantropologia

Adelina SilvaAdelina Silva

[email protected]@netcabo.pt

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A Comunidade de Prática como A Comunidade de Prática como Comunidade de Aprendizagem no espaço Comunidade de Aprendizagem no espaço

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