em ciência da computação

9
"Em ciência da computação, booleano é um tipo de dado primitivo que possui dois valores, que podem ser considerados como 0 ou 1, verdadeiro ou falso. Ele é usado em operações lógicas como conjunção, disjunção, disjunção exclusiva, equivalência lógica e negação, que correspondem a algumas das operações da álgebra booleana".[/blue] Ou seja, não existe meio termo para sistemas booleanos. Ou é 1 e 0, sim e não, bom e mau. Oráculo afirma: "ele é incapaz de ver além de qualquer escolha". (Matrix Revolutions). 1- A CRIAÇÃO DAS PRIMEIRAS VERSÕES DE MATRIX A) A PRIMEIRA VERSÃO BETA O arquiteto criou a primeira versão beta de matrix baseado nos seus conceitos booleanos de realidade. A primeira versão foi uma versão perfeita, que impossibilitava os seres humanos de terem sentimentos ruins a fim de evitar uma realidade simulada que trouxesse sofrimento e dor aos humanos. "A PRIMEIRA MATRIX QUE CRIEI ERA PERFEITA, UMA OBRA DE ARTE, IMPECÁVEL, SUBLIME UM TRIUNFO IGUALADO APENAS POR SEU MONUMENTAL FRACASSO." (ARQUITETO - MATRIX REL) Os humanos não aceitaram seu "mundo perfeito" sem dor e sem guerra. O programa colapsou, muita gente morreu. Pensando booleanamente, o arquiteto concluiu que os humanos preferiam um mundo que refletisse suas imperfeições, dando origem à segunda versão beta do sistema. B) A SEGUNDA VERSÃO BETA Arquiteto criou então a segunda versão beta de matrix em que o ambiente virtual reflita as características distorcidas e nocivas dos humanos pensando que eles assim aceitariam o programa. "ASSIM EU RECONSTRUÍ BASEADO NA HISTÓRIA DE VOCÊS, PARA QUE REFLETISSE AS VÁRIAS MONSTRUOSIDADES DA NATUREZA HUMANA. NO ENTANTO O FRACASSO FRUSTROU MAIS UMA VEZ MEUS ESFORÇOS." (ARQUITETO - MATRIX REL) Os humanos não aceitaram seu "mundo grotesco" de dor e de

Upload: rafael-costa

Post on 17-Aug-2015

231 views

Category:

Documents


2 download

DESCRIPTION

Matrix, as teorias e maluquices.mostra uma teoria onde existe varias matrix para que as maquinas nós morram e talvez nós estejamos nesse plano.

TRANSCRIPT

"Em cincia da computao, booleano um tipo de dado primitivo que possui dois valores, que podem ser considerados como 0 ou 1, verdadeiro ou falso. Ele usado em operaes licas como con!uno, dis!uno, dis!uno e"clusiva, equivalncia lica e neao, que correspondem a alumas das operaes da #lebra booleana".$%blue& 'u se!a, no e"iste meio termo para sistemas booleanos. 'u 1 e 0, sim e no, bom e mau. 'r#culo a(rma) "ele incapa* de ver alm de qualquer escol+a". ,-atri" .evolutions/. 10 1 2.3145' 617 8.3-E3.17 9E.7:E7 6E -1;.3< 1/ 1 8.3-E3.1 9E.75' =E;1 ' arquiteto criou a primeira verso beta de matri" baseado nos seus conceitos booleanos de realidade. 1 primeira verso foi uma verso perfeita,que impossibilitava os seres +umanos de terem sentimentos ruins a (m de evitar uma realidade simulada que trou"esse sofrimento e dor aos +umanos. "1 8.3-E3.1 -1;.3< >?E 2.3E3 E.1 8E.@E3;1, ?-1 '=.1 6E 1.;E, 3-8E2A9EB, 7?=B3-E ?- ;.3?C@' 3D?1B16' 18EC17 8'. 7E? -'C?-EC;1B @.12177'." ,1.>?3;E;' 0 -1;.3< .EB/ 's +umanos no aceitaram seu "mundo perfeito" sem dor e sem uerra. ' prorama colapsou, muita ente morreu. 8ensando booleanamente, o arquiteto concluiu que os +umanos preferiam um mundo que reEetisse suas imperfeies, dando oriem F seunda verso beta do sistema. =/ 1 7ED?C61 9E.75' =E;1 1rquiteto criou ento a seunda verso beta de matri" em que o ambiente virtual reEita as caracterGsticas distorcidas e nocivas dos +umanos pensandoque eles assim aceitariam o prorama. "1773- E? .E2'C7;.?H =17E16' C1 I37;J.31 6E 9'2K7, 81.1 >?E .E@BE;377E 17 9A.317 -'C7;.?'73616E7 61 C1;?.EL1 I?-1C1. C' EC;1C;' ' @.12177' @.?7;.'? -137 ?-1 9EL -E?7 E7@'.4'7." ,1.>?3;E;' 0 -1;.3< .EB/ 's +umanos no aceitaram seu "mundo rotesco" de dor e de uerra. ' prorama colapsou, muita ente morreu. ' 1rquiteto fal+ou, e no entendeu o motivo. 1o ver que o 1rquiteto era incapa* de resolver o problema so*in+o, 6eus E" -ac+ina analisou o problema. ' problema era) o arquiteto no entendia os usu#rios do prorama. 6eu" E" -ac+ina tomou a deciso de criar um prorama para sanar este problema. Ele criou um prorama cu!o propsito era entender a mente destes usu#rios ,+umanos/ e servir de a!uda ao 1rquiteto, au"iliando0o a manter a matri" em bom funcionamento. Este prorama foi c+amado de 'r#culo. "121=E3 EC;EC6EC6' >?E 1 ;5' =?72161 7'B?45' .E>?E.31 ?-1 -EC;E -EC'. '? ;1B9EL ?-1 -EC;E -EC'7 8.E71 1'7 81.1-K;.'7 618E.@E345'. 1773- 1 7'B?45' @'3 6E72'=E.;1 1236EC;1B-EC;E 8'. ?- 8.'D.1-1 3C;?3;39', 2?M' '=ME;39' 3C3231B E.1 3C9E7;3D1. 2E.;'7 178E2;'7 61 873>?K I?-1C1." ,1.>?3;E;' 0 -1;.3< .EB/ N0 1 7'B?45' 6161 8EB' '.A2?B' ' 'r#culo descobriu os motivos da fal+a do 1rquitetoO 8ara que os +umanosservissem de bateria, era preciso que aceitassem o mundo virtual como sendo real, com todas as suas foras. Boo, a fal+a do 1rquiteto estava em criar -undos que no aceitavam o processo natural das escol+as +umanas. -otivoP 's seres +umanos no so licos nem determinGsticos muito menos booleanos como as m#quinas, impossibilitando o entendimento correto do 1rquiteto acerca das escol+as +umanas. Esse fato foi nomeado pelo 1rquiteto como "1 anomalia sistmica", pois independente do sistema modelado, uma ve* que e"istissem seres +umanos presentes, ele funcionaria de forma anQmala ,no0booleana/, se comparado a um sistema composto apenas por m#quinas. "' 8.'=BE-1 R 1 E72'BI1" ,CE' 0 -1;.3< .EB/ ' 'r#culo estudou os seres +umanos e percebeu que tudo EuGa para um Snico ponto) as escol+as. 6este ponto em diante, para cumprir seu 8ropsito, era necess#rio que o 'r#culo entendesse de que modos se processavam as escol+as +umanas. 'r#culo descobriu que os valores mentais do ser +umano como crenas, e"perincias, +istria de vida e sentimentos conectados ao meio social da pessoa sempre apontam para uma escol+a. 6essa forma nunca seremos livres ao escol+er nada, pois tal valor mental sempre nos foraria uma escol+a. "9'2K C5' 9E3' 1>?3 81.1 @1LE. ?-1 E72'BI1, 8'37 MA 1 @EL. 9'2K 9E3' 1>?3 81.1 EC;EC6E. 8'. >?E 1 @EL. 12IE3 >?E E771 1B;?.1 9'2K MA ;E.31 EC;EC636' 377'". ,'.A2?B' 0 -1;.3< N/ 6esta forma, o 'r#culo percebeu que uma ve* que se possa ter controle sobre os valores mentais da pessoa ,os citados acima/ automaticamente moldaria a escol+a da pessoa. -oldando a escol+a do ser +umano no +averia ra*o para os seres +umanos re!eitarem ,escol+erem re!eitar/ o sistema matri" como nas verses beta 1 e beta N. 7 que esse controle no seria 100T e(ca*. 1s crenas, e"perincias, +istria de vida e sentimentos conectados ao meio social da pessoa nem sempre determinariam a escol+a +umana. 1@3C1B 13C61 E?3;E;' 0 -1;.3< .EB/ V0 1 2.3145' 6E L3'C 'r#culo sabia que esses 1T que ainda teimavam re!eitar o sistema principaltambm possuGam suas vivencias e sentimentos, e desde que no percebam, se tais caracterGsticas mentais forem moldadas, automaticamente as escol+as futuras deste restin+o de ente, tambm seriam moldadas. 6essa forma, seria e"tremamente f#cil para as m#quinas produ*irem um sistema virtual que suportasse essas pessoas cu!a anomalia era forte demais, desde que as m#quinas obedecessem certas reras a seuir. .esumindo) 8ara completa aceitao desses 1T em um sistema eles deveriam) a/ deveriam ter uma constante lembrana da uerra contra as m#quinas. b/ ter conscincia que um dia foram libertos da matri" ou que so (l+os de pessoas que foram libertos. c/ Lion deveria ser um luar bastante desarad#vel. d/ 2rer em um ser supremo para direcionar as esperanas. ;odas essas caracterGsticas forariam os *ionites ,1T/ a aceitarem o novo sistema virtual ,*ion/ pois tais caracterGsticas destruiriam a anomalia sistem#tica descrita anteriormente. 1 partir desse momento qualquer ser +umano que ameaasse o sistema virtual mentalmente ,como nas verses beta/ seria eliminado por sentinelas mantendo o equilGbrio do sistema por mais tempo. Lion, portanto no um mundo fGsicoW um mundo virtual. 1 2amada Lion est# liada F camada -atri" atravs de interfaces de softXare que requerem protocolos e sen+as pra se comunicar. Essas interfaces na -atri" so representadas por telefones, assim como em Lion, so representadas por 8luues 2ranianos. Y0 -inimi*ando a anomalia ' problema com isso que at o momento, uma perunta ainda estava em aberto) 1/ 2omo proramar um sistema onde e"ista, ao mesmo tempo, controle de crenas, e"perincias, +istria de vida e sentimentos, E 1' -E7-' ;E-8', este sistema se!a computacionalmente previsGvel a (m de evitar que esse nSmero de 1T aumente com o tempoP 6eu" E" -ac+ina criou ento um prorama cu!o 8ropsito era responder esta perunta. Este prorama foi c+amado -erovGnio. -erovGnio percebeu que o dilema da estabilidade computacional estaria totalmente resolvido caso um aloritmo ,prorama/ simples fosse colocado em todas as simulaes dali para frente. -erovGnio postulou que inserindo a 2ausalidade ,resumindo) "uma causa leva a um ou mais efeitos"W "uma ao leva a uma ou mais reaes"/ na -atri", o sistema funcionaria de modo auto0erido, pelas prprias aes +umanas. 1dmitindo que a 'r#culo pudesse analisar as caracterGsticas mentais que moldam uma escol+a e o -erovGnio analisasse as conseqZncias dessa escol+a que automaticamente levaria a novas escol+as com novas conseqZncias, o sistema seria erido automaticamente sem necessidade de interveno e"terna. 1 causalidade tornava possGvel con+ecer de antemo >?1B>?E. E9EC;' 6E;E.-3CH7;32' 6EC;.' 61 -1;.3?E 1 @EL. 12IE3 >?E E771 1B;?.1 9'2K MA ;E.31 EC;EC636' 377'". '.A2?B' ,-1;.3< N/ 2omo dei"ar tal responsabilidade nas mos de um +umanoP 1s m#quinas !amais fariam isso. E como o povo de Lion iria entrear as responsabilidades nas mos de uma -#quinaP 'bviamente eles tambm no fariam isso. Boo, em nome do controle, a Snica forma de resolver o impasse era criar um prorama que simulasse um +umano de forma to perfeita ,at mesmo em nGvel de simular ondas cerebrais +umanas/, mas to perfeita, que EBE -E7-' acreditasse piamente ser um +umano. ' prprio prorama deveria acreditar que seria o salvador, a esperana, e a liberdade daquela ente. R nesse sentido que o 1rquiteto percebe que ele continua "irrevoavelmente+umano" porque mesmo depois de ser capa* de reali*ar na -atri" coisas que nen+um +umano conseuiria, mesmo depois de corromper o cdio bin#rio de um 1ente, mesmo depois de sentir claramente o Eu"o da causalidade ,ao prever a bala que ;rinit\ iria levar/, ainda assim, ele no se sentia um prorama. Ele ainda se sentia I?-1C' e foi desen+ado para ser dessa forma. b/ @a*er com que esse "ponto de fal+a" Snico se!a +abilmente comandado a reali*ar a escol+a ideal para as m#quinas. ' "E72'BI36'" trabal+ou a +istria inteira para as m#quinas sem saber, a!udando a moldar as escol+as dos *ionites como vimos anteriormente. -as a funo do escol+ido era muito mais comple"a que isso. 6iferentemente de -atri", em que as pessoas eram concebidas arti(cialmente mantendo um controle populacional por parte das m#quinas ,ainda que com o tempo fosse dar merda e o sistema quebrasse/, *ion vivia ao deus dar#, pois concebiam (l+os atravs do se"o impossibilitando o controle por parte das m#quinas. 2edo ou mais tarde Lion pu"aria os recursos de +ardXare que matri" necessitava para se manter liada. Era necess#ria uma formatao constante assim que a populao de *ion c+easse a um limite populacional. 1rquiteto ,-atri" N/ "Ento sem controle os que recusam o prorama, embora em minoria, constituem uma probabilidade crescente de desastre" Ceo "Est# falando de Lion" 1rquiteto "9oc est# aqui porque Lion est# prestes a ser destruGda, cada +abitante e"terminado, toda sua e"istncia erradicada". Ceo "=esteira." 1rquiteto "1 neao a mais previsGvel das reaes +umanas, mas pode ter certe*a, esta ser# a se"ta ve* que a destruGmos e !# nos tornamos e"tremamente e(cientes nisso". 8ortanto, a outra funo de Ceo era acessar o mainframe sempre que Lion estivesse sendo formatada a (m de "reinstalar" a matri" e escol+er as pessoas que reconstruiriam *ion para a pr"ima verso. 2omo vimos a -atri" est# em sua se"ta verso o(cial o que nos leva a concluso que) a/ Iouve ] verses de matri" o(ciais b/Iouve ] escol+idos c/Iouve ] formataes ,destruio/ de Lion, o que d# mais certe*a que Lion virtual, ou voc acredita que as maquinas destruiriam Lion ] ve*es para loo depois reconstruir tudo novamenteP =urrice das m#quinas se elas (*essem isso. 1rquiteto ,-atri" N/ "1 funo do Escol+ido voltar a @onte, disseminar parte de sua proramao e reinserir o prorama oriinal. 6epois disso, voc ter# que escol+er NV pessoas, 1] fmeas e ^ mac+os para reconstruir *ion". 3sto se encai"a com as profecias pronunciadas por -orp+eus de que +avia um +omem dentro da -atri" que podia fa*er coisas incrGveis e que libertou os primeiros +umanos, di*endo que um dia iria voltar. ' que e"atamente oque o 1rquiteto disse para Ceo fa*erO Ceo "9oc no vai dei"ar isso acontecer, voc no pode. 9oc precisa dos +umanos para sobreviver". ' 1rquiteto "I# nGveis de sobrevivncia que estamos preparados para aceitar. Co entanto, a questo relevante se voc est# ou no pronto para aceitar a responsabilidade pela morte de cada ser +umano neste mundo". 7e Ceo se recusasse a escol+er tais pessoas, Lion seria formatada sem c+ance de ser reconstruGda e -atri" principal quebraria, teria um cras+ ,cedo ou mais tarde como falei/ fa*endo com que a +umanidade desaparea. ]0 9Grus 7mit+ ' 7mit+ foi corrompido pelo Ceo no (nal de -atri" 1, perdendo seu propsito e conseqZentemente sendo obriado a voltar a fonte para ser deletado. 1ssim como o -erovGnio, os meos e os lobisomens, 7mit+ fuiu para dentro do sistema e assumiu um novo propsito, o da "destruio". ;endo 7mit+ dominado a -atri", ele teria acesso total Fs interfaces para acessar Lion ,tipo um Xorm, que so proramas maliciosos que se retransmitem automaticamente por computadores conectados em redes, infectando todos/. -as essa no era a preocupao de 6eus E" -ac+ina, a 2amada "Lion" no o principal problema. ' principal problema que 7mit+ teria acesso direto a corromper todos os proramas liados F -atri", isto , os softXares no mundo .E1B -EEEEEEE7-' ,inclusive o prprio 6eus E", que est# liado F -atri", e F @onte/. 'u se!a) no era sobresalvar Lion de 7mit+... Era sobre salvar a si mesmo, e as outras m#quinas. 7mit+ facilmente conseuiria completar seu ob!etivo se no fosse Ceo. 1 "mutao" causada por Ceo no (nal do primeiro (lme possibilitou 7mit+ evoluir do esquema "recortar0colar" dos outros 1entes para "copiar0colar" tornando impossGvel de isol#0lo ou rastre#0lo. Cesse sentido o Snico prorama da -atri" capa* de derrotar 7mit+ seria Ceo. ^0 ' 812;' 7abendo que 7mit+ estava sem controle e o Snico prorama capa* de derrot#0lo era Ceo, 6eu" E" -ac+ina fa* um trato com Ceo em troca da pa* em Lion se Ele destruGsse 7mit+. E assim a pa* reinou nos dois ambientes virtuais. _0 1 derrota de 7mit+ 7endo 7mit+ uma cpia inversa de Ceo, a unio do cdio de proramao contida nos dois se auto0anularia. ;odo mundo sabe que `N0Na0. 7mit+ prev isso ,raas ao poder roubado do or#culo/ e se desespera. Ceo se d# para a morte ao mesmo tempo em que isso "mata" 7mit+. Ceo no destruGdo nessa ocasio, no ma"imo entra em colapso. 1s m#quinas ento peam seu .73 ,residual s+ell imae/ naquela balsa e levam para um consertin+o b#sico a(nal Ceo necess#rio para um futuro pr"imo reboot do sistema.