ementa de disciplina 2017.1: história da medicina tropical · aula 1 - 15.3.2017 –...
TRANSCRIPT
![Page 1: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),](https://reader030.vdocuments.pub/reader030/viewer/2022041121/5f34e4c813194b7b6a384bcb/html5/thumbnails/1.jpg)
Ementa de Disciplina 2017.1:
Disciplina: História da Medicina Tropical
Código: COC-166M / COC-167D
Curso: Mestrado/Doutorado
Status: Eletiva
Professor(es) responsável(is):
Jaime L. Benchimol e André Felipe Cândido da Silva (PPGHCS/COC/Fiocruz), Isabel Amaral (FCT/UNL) e Jorge Seixas (IHMT/UNL)
Professores convidados:
Ana Rita Lobo (FCT/UNL) Bruno Navarro (FCT/UNL)
Denis Guedes Jogas Junior (PPGHCS/COC/Fiocruz) Juliana Manzoni (PPGHCS/COC/Fiocruz)
Magali Romero Sá (PPGHCS/COC/Fiocruz) Marcos Cueto (PPGHCS/COC/Fiocruz) Philip Havik (IHMT/UNL)
Rômulo Andrade (PPGHCS/COC/Fiocruz) Simone Petraglia Kropf (PPGHCS/COC/Fiocruz)
Carga horária: 120hs
Créditos: 04
Dia/Horário: Quartas-feiras, das 09:00 às 13:00hs (horário Brasília) ou 13:00 às 17:00 (horário Lisboa)
Início do curso: 15.03.2017
Local das aulas: Oficina-Escola de Manguinhos/Casa de Oswaldo Cruz
1. Funcionamento
As aulas serão ministradas através de uma plataforma de e-learning para turmas presenciais em Lisboa e no
Rio de Janeiro e para alunos conectados a esta plataforma em qualquer região lusófona. As aulas presenciais terão
lugar na Faculdade de Ciências e Tecnologia (Almada) e na Casa de Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro). Decorrerão entre
as 13:00 e as 15:00 ou as 17:00 (hora de Lisboa), e entre as 9:00 e as 11:00 ou as 13:00 (hora Rio de Janeiro). O aluno
terá de cursar no mínimo as duas primeiras horas de aula, conforme sua ligação com um dos programas patrocinadores
do curso.
![Page 2: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),](https://reader030.vdocuments.pub/reader030/viewer/2022041121/5f34e4c813194b7b6a384bcb/html5/thumbnails/2.jpg)
Cada sessão consistirá em duas horas de aula expositiva e duas horas de debates sobre textos previamente
indicados pelos professores. Os alunos dos programas de pós-graduação brasileiros e os do programa da Faculdade de
Ciências e Tecnologia de Lisboa devem obrigatoriamente participar das 60 horas aula; os demais podem cursar apenas
30 horas, ou seja, as duas primeiras horas de cada aula.
Os alunos do Programa de Pós-Graduação em História das Ciências e da Saúde da Casa de Oswaldo
Cruz (PPGHCS) e alunos externos de outros programas brasileiros de pós-graduação que venham a cursar as
60 horas da disciplina receberão, caso sejam aprovados, os 4 créditos conferidos pelo PPGHS, assim como
um certificado emitido pelas três instituições envolvidas na creditação desta disciplina (COC, FCT/UNL e
IHMT).
Os alunos do programa doutoral em História, Filosofia da Ciência e Património da Ciência e da Tecnologia
(FCT/UNL), bem como os alunos externos que venham a cursar as 60 horas da disciplina receberão, caso sejam
aprovados, 6 créditos conferidos pelo PDHFCT (de acordo com os requisitos definidos para este programa doutoral),
assim como um certificado emitido pelas três instituições envolvidas na creditação desta disciplina (COC, FCT/UNL e
IHMT).
Por sua vez, os alunos do programa doutoral em Doenças Tropicais e Saúde Global (IHMT-Lisboa), bem
como os alunos externos de outros programas de pós-graduação que venham a frequentar a disciplina receberão, caso
sejam aprovados, 3 créditos assim como certificado emitido pelas três instituições envolvidas na creditação da
disciplina (COC, FCT/UNL e IHMT).
Neste curso também poderão se matricular alunos ouvintes que cumpram os requisitos acima enunciados,
ainda que não se submetam a avaliação. Neste caso receberão um certificado de curso livre emitido pelas três
instituições envolvidas na creditação da disciplina (COC, FCT/UNL e IHMT/UNL).
2. Sinopse do curso
O reconhecimento das complexas relações entre doenças, microrganismos, seus hospedeiros e vetores levou à
institucionalização de novos campos de conhecimento a partir do último quarto do século XIX. O curso examina a
constituição da medicina tropical como especialidade médica a partir da interface com disciplinas como a
parasitologia, zoologia médica e ecologia, assim como as interações desta medicina (que teve outros nomes à época)
![Page 3: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),](https://reader030.vdocuments.pub/reader030/viewer/2022041121/5f34e4c813194b7b6a384bcb/html5/thumbnails/3.jpg)
com a teoria dos germes e a chamada revolução pasteuriana. Ênfase será dada às articulações entre estas novas
medicinas e a expansão colonial e imperialista em curso em diferentes regiões do globo.
No período histórico demarcado, serão estudados diversos processos numa moldura que contempla os
seguintes pontos: 1) diferentes representações construídas sobre os trópicos; 2) conhecimentos produzidos e práticas
adotadas na Europa, América, África e Ásia, em contextos nacionais, coloniais e pós-coloniais; 4) redes estabelecidas
entre pesquisadores e instituições dessas regiões; 5) circulação de conhecimentos, tecnologias, profissionais, objetos e
organismos por meio de publicações, congressos, acordos de cooperação, missões médicas e científicas e outros
meios; 6) ações e políticas globais nos campos da saúde e da ciência articuladas por agências, instituições e
organizações governamentais e não governamentais.
A história convencional da medicina tropical dá ênfase aos países do hemisfério norte como “centros” de
produção de conhecimentos de lá “irradiados” a outras partes do mundo. Fazendo uso da chamada história
transnacional ou conectada, o curso colocará em evidência os intercâmbios entre diferentes impérios ou contextos
nacionais, desnudando redes mais amplas e multicêntricas de colaboração e/ou competição técnico-científica
envolvendo o estudo e controle das doenças tropicais.
Serão analisadas algumas doenças com particular destaque às leishmanioses, às tripanossomíases, à malária, à
esquistossomose e à oncocercose, tendo em conta: 1) conhecimentos e práticas sobre essas doenças, seus patógenos e
vetores e as interações entre ciclos biológicos, meio ambiente e relações sociais envolventes; 2) formas de tratamento
e prevenção em diferentes contextos históricos; 3) medidas de saúde pública ou assistência médica direcionadas a
populações ou indivíduos suscetíveis e afetados; 4) controvérsias, reações ou movimentos que conhecimentos e
práticas possam ter suscitado no meio científico ou em outros fóruns da sociedade.
A partir de meados do século XX, com a hegemonia de programas e ideologias desenvolvimentistas, as
representações sobre doenças tropicais combinaram-se com as das “doenças da pobreza”, convergindo finalmente na
ideia de “doenças negligenciadas”. Intervenções nos ambientes de regiões então qualificadas como
“subdesenvolvidas’ favoreceram a emergência ou persistência de doenças envolvendo hospedeiros, parasitos e vetores
encapsulados em ciclos dependentes tanto de relações ecológicas intrincadas quanto de condições sociais precárias.
Nesse contexto devem ser incluídas as iniciativas visando o saneamento de espaços insalubres e a dimensão bioética
das investigações com populações humanas e do uso nelas de tratamentos quimioterápicos ou imunobiológicos.
3. Programa
![Page 4: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),](https://reader030.vdocuments.pub/reader030/viewer/2022041121/5f34e4c813194b7b6a384bcb/html5/thumbnails/4.jpg)
(Na bibliografia relativa a cada aula há textos que devem lidos pelos alunos e leituras complementares, para quem
quiser se aprofundar; os primeiros e parte dos segundos estarão disponíveis em forma de pdf quando começarem as
aulas)
Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação), dos
professores e alunos e ainda dos principais conceitos/questões implicados na história medicina tropical [Todos os
professores]
Debate sobre o vídeo “Hans Rosling: 200 countries, 200 years, 4 minutes”:
https://www.youtube.com/watch?v=jbkSRLYSojo
Aula 2 – 22.3.2017 – Olhares sobre os trópicos. Da história natural e medicina dos climas quentes à medicina tropical
mansoniana [Jaime L. Benchimol & Isabel Amaral]
VIANA, Larissa. Os trópicos na rota do Império britânico: a visão de Mungo Park sobre a África em fins do
século XVIII. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.18, n.1, jan.-mar. 2011, p.33-50.
ARNOLD, David. “Introduction: Tropical Medicine before Manson. In: Arnold David (ed.) Warm Climates
and Western Medicine. Amsterdam-Atlanta, Rodopi, 1996, pp. 1-19.
STEPAN, Nancy. “The new tropical pathology”. Picturing tropical nature. Ithaca: Cornell University Press,
2001, p. 149-179
CURTIN, Philip D. Death by migration. Europe’s encounter with the tropical world in the nineteenth century.
Cambridge University Press, 1989: cap. 2, “Sanitation and Tropical Hygiene at Midcentury”, pp. 40-61; cap. 3
“Killing Diseases of the Tropical World”, pp. 62-79; cap. 5, “The Revolution in Hygiene and Tropical
Medicine”, pp. 104-129.
Fontes:
Manson, Patrick. "The necessity of special education in tropical medicine". The Lancet, v. ll, 1897, p. 842-
845; Preface to the third edition of Tropical Diseases: a manual of diseases of warm climates. London,
Cassel and Company, 1903.
Peixoto, Afrânio “Clima e Salubridade: as chamadas ‘doenças tropicais’. Clima e Saúde. 1907 (1938), p.
153-170
.
Leituras complementares (para quem quiser se aprofundar)
KURY, Lorelai B. “Entre utopia e pragmatismo: a história natural no iluminismo tardio”. In: Soares, L. C.
(org.) Da revolução científica à big (business) science. São Paulo/Rio de Janeiro, HUCITEC/EDUFF, 2001,
pp. 105-153
HARRISON, Mark. Climates and Constitutions. Health, Race, Environment and British Imperialism in India
1600-1850. Oxford, Oxford Univ. Press, 1999
![Page 5: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),](https://reader030.vdocuments.pub/reader030/viewer/2022041121/5f34e4c813194b7b6a384bcb/html5/thumbnails/5.jpg)
Aula 3 – 29.3.2017 – Revolução pasteuriana, bacteriologia e suas articulações com a medicina tropical [Isabel
Amaral & Jaime L. Benchimol]
FARLEY, John. Parasites and Germ Theory, in Charles Rosenberg e Janet Golden (editors), Framing Disease
- Studies in Cultural History. New Brunswick, Rutgers University Press, 1997, pp. 33-49.
MOULIN, Anne-Marie. “Tropical without the Tropics: the turning-point of Pastorian Medicine in North
Africa”, in: Arnold, David (ed.). Warm climates and western medicine: the emergence of Tropical Medicine,
1500-1900. Amsterdam/Atlanta, Rodopi, 1996, pp. 160-80.
WORBOYS, Michael. “From heredity to infection: tuberculosis, bacteriology and medicine, 1870-1900”,
“Conclusion”, Spreading Germs. Disease theories and medical practice in Britain, 1865-1900. Cambridge
University Press, 2000, pp. 193-233, 277-92.
CURTIN, Philip D. Death by migration. Europe’s encounter with the tropical world in the nineteenth century.
Cambridge University Press, 1989: cap. 2, “Sanitation and Tropical Hygiene at Midcentury”, pp. 40-61; cap. 3
“Killing Diseases of the Tropical World”, pp. 62-79; cap. 5, “The Revolution in Hygiene and Tropical
Medicine”, pp. 104-129.
WORBOYS, Michael. “Germs, Malaria and the Invention of Mansonian Tropical Medicine: From ‘Diseases
in the Tropics’ to ‘Tropical Diseases’”. In David Arnold (ed.), Warm Climates and Western Medicine: The
Emergence of Tropical Medicine 1500-1900. Amsterdan/Atlanta, Rodopi, 1996, p. 181-207.
Leituras complementares
CAPONI, Sandra. “Coordenadas epistemológicas de la medicina tropical”, História, Ciência,
Saúde – Manguinhos, v.10 n.1 Rio de Janeiro jan./abr. 2003.
LEAVITT, Judith Walzer. ‘Typhoid Mary’ strikes back. Bacteriological theory and practice in
early twentieth-century public health”, Isis, 1992, 83, pp. 608-629.
GRADMANN, Christopher. Robert Koch and the pressures of scientific research: tuberculosis
and tuberculin. Medical History, v. 45, p. 1-32, 2001. Latour, Bruno. Pasteur, une science, um
style, um siècle. Paris, Perrin/Institut Pasteur, 1994.
ROSEN, George (1994). Uma História da Saúde Pública. São Paulo, Unesp- Hucitec/Abrasco,
capítulo VII: “A era bacteriológica e suas conseqüências”, p.231-266; capítulo VIII: “A era
bacteriológica e suas consequências (conclusão)”, p.267-371.
PORTER, Roy. From Pasteur to penicillin. The greatest benefit to mankind. A medical history of
humanity. New York. London: W . W. Norton & Company, 1999, p.428-461.
CUNNINGHAM, Andrew & WILLIAMS, Perry (eds.). (1992). The Laboratory Revolution in
Medicine. Cambridge, Cambridge University Press, “Introduction” e capítulo 7 “Transforming
plague: the laboratory and the identity of infectious disease”, p.209-244.
LATOUR, Bruno. Pasteur, une science, um style, um siècle. Paris, Perrin/Institut Pasteur, 1994.
![Page 6: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),](https://reader030.vdocuments.pub/reader030/viewer/2022041121/5f34e4c813194b7b6a384bcb/html5/thumbnails/6.jpg)
TOMES, Nancy. The gospel of Germs. Men, women and the microbe in american life. Harvard
Univ. Press, 1988: “Introduction”, pp. 1-20; “Apostles of the Germ”, pp. 23-47; “Disciples of the
laboratory”, pp. 91-112; Tuberculosis Religion, pp. 113-134.
Aula 4 – 5.4.2017 – Medicina e Império. 1) A medicina nos projetos de colonização, nas políticas imperialistas e nas
políticas de afirmação nacional. 2) A Institucionalização da medicina tropical - o caso português: da Escola de
Medicina Tropical de Lisboa ao Instituto de Higiene e Medicina Tropical [Bruno Navarro & Isabel Amaral]
ARNOLD, David. “Medicine and colonialism”, in Bynum, W.F.; Porter, Roy (eds.). Companion
Encyclopedia of the History of Medicine. London/New York, Routledge, v. 2, 1997, pp. 1393-1416.
AMARAL, Isabel. "A Medicina Tropical e o Império Português em África: diálogo entre política, ciência
e misticismo (1887-1935)", in Maria Paula Diogo e Isabel Amaral (coord.), A outra face do império:
ciência, tecnologia e medicina (sécs. XIX e XX), Edições Colibri, Lisboa, 2012, 131-147.
AMARAL, Isabel. “Building tropical medicine in Portugal: the Lisbon School of Tropical Medicine and
the Colonial Hospital (1902-1942)”, Dynamis, 28(8), 301-328, 2008.
NEILL, Deborah J. “Building Networks in Tropical Medicine”, Networks in Tropical Medicine.
Internationalism, colonialism and the Rise of a Medical Specialty, 1890-1930. Stanford, Stanford
University Press, 2012, p. 12 a 43.
MOULIN, Anne Marie. Patriarchal science: The network of the overseas Pasteur institutes. In: Petijean,
Patrick; Jamie, Catherine; Moulin, Anne Marie. Sciences and Empires, London: Kluwer Academic
Publishers; 1992, p. 307-322.
Leituras complementares
POWER, Helen. Tropical medicine in the twentieth century: A history of the Liverpool School of Tropical
Medicine, 1898-1990. London: Kegan Paul International; 1999.
WORBOYS, Michael. The emergence of tropical medicine: a study in the establishment of a scientific
speciality. In: Lemaine, Gerard; MacLeod, Roy; Mulkay, Michael, eds. Perspectives on the emergence of
scientific disciplines. Mouton: The Hague; 1976, p. 75-98.
ABRANCHES, Pedro. O Instituto de Higiene e Medicina Tropical: um século de história 1902-2002 2ª
edição, ed. - Lisboa : CELOM - Centro Editor Livreiro da Ordem dos Médicos, 2016.
WILKINSON, Lise; Hardy, Anne. Prevention and cure: The London School of Hygiene and Tropical
Medicine, a 20th Century quest for global public health. London: Kegan Paul; 2001.
RIBEIRO, Pedro. A emergência da Medicina Tropical em Portugal (1887-1902). [Doctoral thesis].
Universidade Nova de Lisboa; 2002.
ARNOLD, David. Introduction: Disease Medicine and Empire, in David Arnold, (ed.) Imperial Medicine
and Indigenous Societies (Manchester, Manchester University Press, 1989), p.1-27.
CURTIN, Philip D. Disease and Empire: the health of European troops in the conquest of Africa.
Cambridge: Cambridge University Press, 1998.
LEWIS, Milton (ed). Disease, medicine and empire: Perspectives on Western medicine and the
experience of European expansion. London: Routledge; 1988.
HAYNES, Douglas. From periphery to the centre: Patrick Manson and the development of tropical
medicine in Great Britain, 1870-1900. [doctoral thesis]. University of California; 1992.
![Page 7: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),](https://reader030.vdocuments.pub/reader030/viewer/2022041121/5f34e4c813194b7b6a384bcb/html5/thumbnails/7.jpg)
MCLEOD, Roy. “Introduction”, McLeod, Roy & Lewis, Milton (eds.), Disease and Empire. Perspectives
on Western medicine and the experience of European expansion. London, Routledge, 1988, pp. 1-18.
ANDERSON, Warwick. Immunities of Empire: Race, Disease, and the New Tropical Medicine, 1900-
1920. Bulletin of the History of Medicine, Vol. 70, No. 1 (Spring 1996), pp. 94-118.
Aula 5 –12.4.2017 - A Institucionalização da medicina tropical. O caso brasileiro: da Escola Tropicalista Baiana aos
institutos e escolas brasileiras atuais [Jaime L. Benchimol]
Textos para os alunos
BENCHIMOL, Jaime. Pasteur, a saúde pública e a pesquisa biomédica no Brasil. Em Nísia Trindade Lima &
Marie-Hélène Marchand (org.). Louis Pasteur & Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro: Editora Fiocruz / Banco BNP
Paribas Brasil S.A., 2005, 55-107, 215-73.
BENCHIMOL, Jaime & Silva, André, Felipe C. da. Ferrovias, doenças e medicina tropical no Brasil da Primeira
República. História, Ciência, Saúde – Manguinhos, v. 15, n. 3, p. 719-762.
PEARD, Julyan G. 1996. «Tropical Medicine in Nineteenth Century Brazil: the case of the Escola Tropicalista
Baiana, 1860-1890». In Warm Climates and Western Medicine: the emergence of tropical medicine, 1500-1900,
ed. D. Arnold. Amsterdam: Rodopi, 108-132.
BENCHIMOL, Jaime L. Medical and agricultural entomology in Brazil: a historical approach. Parassitologia,
Official Journal of the Italian Society of Parasitology, v.50, 2008, p.233-246
Leituras complementares
EDLER, Flavio Coelho. A medicina no Brasil imperial. Clima, parasitas e patologia tropical. Rio de
Janiro, Editora Fiocrus, 2011.
STEPHAN, Nancy. Gênese e evolução da ciência brasileira: Oswaldo Cruz e a política científica e
médica. Rio de Janeiro: Arte Nova, 1976.
BENCHIMOL, Jaime L.. Do sonho à vida: a ciência na Belle époque. Rio de Janeiro: Fiocruz, 1990
BENCHIMOL, Jaime L.. “Adolfo Lutz and the origins of medical entomology in Brazil”. Parassitologia,
Official Journal of the Italian Society of Parasitology, v.47, n.3-4, p.279- 89, 2006
BENCHIMOL, Jaime Larry & TEIXEIRA, Luiz Antônio. Cobras e lagartos & outros bichos. Uma
história comparativa dos institutos Butantã e Oswaldo Cruz. Rio de Janeiro, FIOCRUZ/ Editora da URFJ,
1994.
Aula 6 – 19.4.2017 - Malária, doença tropical paradigmática: etiologia e modo de transmissão, estratégias profiláticas
e terapêuticas [Rômulo Andrade, Ana Rita Lobo; Juliana Manzoni]
Vídeo: Malária no Inferno Verde. Rio de Janeiro, Jean Manzon Films, 1954 (acompanha transcrição)
![Page 8: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),](https://reader030.vdocuments.pub/reader030/viewer/2022041121/5f34e4c813194b7b6a384bcb/html5/thumbnails/8.jpg)
SILVA, Renato da; HOCHMAN, Gilberto. Um método chamado Pinotti: sal medicamentoso, malária e
saúde internacional (1952-1960). História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.18, n.2, abr.-
jun. 2011, p.519-543
LEDERER, Susan. “The right and wrong of making experiments on human beings”: Udo J. Wille and
syphilis. Bulletin of the History of Medicine, 58(3):380-97, 1984.
PACKARD, Randall M. The making of a Tropical Disease: a short history of malaria. Baltimore: The
Johns Hopkins University Press, 2007. Cap. 4. Tropical development and malaria, pp. 84-110
LOBO, Rita. 2012. O combate à malária em Portugal no século XX (1903-1973). In A outra face do
Império – Ciência, tecnologia e medicina (sécs. XIX-XX), ed. Fernando Mão de Ferro, 183 - 195. ISBN:
978-989-689-288-3. Lisboa: Edições Colibri.
HAVIK, Philip. Saude publica, microbiologia e a experiência colonial: o combate a malária na Africa
Ocidental (1850-1915). In Cristiana Bastos e Renilda Barreto. A circulação do conhecimento: medicina,
redes e império. Lisboa: ICS, 2011, 375 – 417.
BRUCE-CHWATT, Leonard; ZULUETA, Julian de. “Malaria eradication in Portugal”. Transactions of
the Royal Society of Tropical Medicine and Hygiene, vol.71, no 3: 232-240, 1977.
CAMBOURNAC, Francisco J. C. 1952. Sobre a Epidemiologia e a Luta Anti- Sezonática em Portugal.
Separata dos Anais do Instituto de Medicina Tropical, IX, n.o 2. s.i.: s. ed.
SILVA, André Felipe Cândido da & BENCHIMOL, Jaime L. Malaria and quinine resistance: the
circulation of a medical and scientific issue between Brazil and Germany (1907-1919). Medical History,
v. 58, n. 1, p. 1-26, 2014.
Leituras complementares
HUMPHREYS, Margaret. Poverty, race and public health in the United States. Baltimore: The Johns Hopkins
University Press, 2001, capítulo 3 (pp. 49-68)
SNOWDEN, Frank M. The conquest of malaria. Italy, 1900-1962. New Haben/London: Yale University
Press, 2006: 3 capítulos, pp. 7- 86.
WHITE, N. J. Delaying antimalarial drug resistance with combination chemotherapy. Parassitologia, n. 41:
301-308. 1999.
MURALEEDHARAN, V. R. Quinine (Cinchona) and the incurable malaria: India c. 1900-1930s.
Parassitologia, 42: 91-100. 2000.
DUMETT, Raymond. “The Campaign against Malaria and the Expansion of Scientific and Medical Services
in British West Africa”. African Historical Studies, 1, 2, 1968: 153-97.
FARLEY, John. To Cast Out Disease: A history of the International Health Division of The Rockefeller
Foundation (1913-1951). Oxford, NY: Oxford University Press, 2004.
Lobo, Ana R. M. A História da Malária em Portugal na Transição do Século XIX para o Século XX e a
Contribuição da Escola de Medicina Tropical de Lisboa (1902-1935), Tese de doutoramento, FCT/UNL,
2013.
Aula 7 – 26.4.2017 - Doença do Sono/Doença de Chagas (e outras tripanossomíases). As glossinas e os barbeiros:
consolidação da entomologia médica. Missões de combate e erradicação das tripanossomíases. [Simone Kropf &
Isabel Amaral]
![Page 9: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),](https://reader030.vdocuments.pub/reader030/viewer/2022041121/5f34e4c813194b7b6a384bcb/html5/thumbnails/9.jpg)
COSTA, Luís Manuel Neves - Conhecer para Ocupar. Ocupar para Dominar.Ocupação Científica do Ultramar
e Estado Novo. História. Revista da FLUP. Porto, IV Série, vol. 3 - 2013, 41-58.
NEVES, Jaime. A Doença do sono, uma doença social. Anais da Escola Nacional de Saúde Pública e de
Medicina Tropical. 1967; 1: 179-184.
KROPF, Simone Petraglia; SÁ, Magali Romero. The discovery of Trypanosoma cruzi and Chagas disease
(1908-1909): tropical medicine in Brazil. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v., 16, supl. 1, p. 13-34,
2009.
KROPF, Simone Petraglia. Carlos Chagas e os debates e controvérsias sobre a doença do Brasil (1909-1923).
História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 16, supl. 1, p. 205-227, 2009.
TILLEY, Helen. 2004. “Ecologies of Complexity: Tropical Environments, African Trypanosomiasis, and the
Science of Disease Control Strategies in British Colonial Africa, 1900–1940.” Osiris 19: 79–92.
AMARAL, Isabel. Bactéria ou parasita? A controvérsia sobre a etiologia da doença do sono e a participação
portuguesa, 1898-1904, História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, volume 19, nº4, 2012: 1275-
1300. Disponível em: http://www.scielo.br/hcsm.
Leituras complementares
SANT’ANNA, Firmino. A Tripanosomíase humana na Rhodesia. Arquivos de Hygiene e Pathologia
Exoticas. 1913; 4: 1-46.
BRUTO DA COSTA, Bernardo. Relatorio – Trabalhos sobre a doença do somno na Ilha do Principe. Lisboa:
A Editora Limitada; 1913.
LYONS, Maryinez. “Epidemiology and ecology of human sleeping sickness” e “’The Lure of the Exotic’:
sleeping sickness, tropical medicine and imperialism”. The colonial disease. A social history if sleeping
sickness in northern Zaire, 1900-1940. Cambridge, Cambridge University Press, 1992, pp. 37-63; 64-101
WORBOYS, Michael. “The comparative history of sleeping sickness in East and Central Africa, 1900-1914”,
History of Science, 32, 1994, pp. 89-102.
NEILL, Deborah J. “Contagions and camps: the sleeping sickness campaigns, 1901-1910”. Networks in
Tropical Medicine. Internationalism, colonialism and the Rise of a Medical Specialty, 1890-1930. Stanford,
Stanford University Press, 2012, p. 103-137.
MARTIN, Gustave; Leboeuf, Alexandre; Roubaud, Emile. Rapport de la Mission d´Étude de la Maladie du
Sommeil au Congo Français, 1906-1908. Paris: Masson & Cia. Éditeurs; 1909.
BRUTO DA COSTA, Bernardo; Firmino Sant’Anna, José; Correia dos Santos, António; Araujo Alvares,
M.G. Sleeping Sickness: A record of four years’ war against it in Principe, Portuguese West Africa. London:
Baillière, Tindall and Cox; 1916.
KROPF, Simone Petraglia. Doença de Chagas, doença do Brasil: ciência, saúde e nação. Rio de Janeiro:
Editora Fiocruz, 2009.
Aula 8 – 3.5.2016 - Mosquitos, vírus e modernidade: febre-amarela, dengue, zyka e chikungunya [Jaime L.
Benchimol]
STEPAN, Nancy. “The interplay between socio-economic factors and medical research: yellow fever
research, Cuba and the United States”, Social Studies of Science, 8(4), 1978, pp. 397-423.
![Page 10: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),](https://reader030.vdocuments.pub/reader030/viewer/2022041121/5f34e4c813194b7b6a384bcb/html5/thumbnails/10.jpg)
MCNEILL, J. R. Mosquito Empires: Ecology and War in the Greater Caribbean, 1620-1914. Cambridge:
Cambridge University Press, 2010. Part I – Setting the Scene, pp. 15-62.
WATTS, Sheldon. “Yellow Fever, malaria and development: Atlantic Africa and the New World, 1647 to
1928”, Epidemics and history. Disease, power and imperialism. New Haven/London, Yale University Press,
1997, pp.213-68.
BENCHIMOL, Jaime Larry. Hideyo Noguchi e a Fundação Rockefeller na campanha internacional contra a
febre amarela (1918-1928). Em Cristiana Bastos e Renilda Barreto (orgs) Impérios, centros e províncias: a
circulação do conhecimento médico (cap. XVIII), p. 199 a 338. Lisboa, Imprensa de Ciências Sociais, série
digital, 2011.
LOWY, Ilana. Zika and Microcephaly: can we learn from history? Physis [online]. 2016, vol.26, n.1 [cited
2017-03-01], pp.11-21.
ENDY, Timothy P., Scott Weaver, and Kathryn Hanley. 2010. “Dengue Virus: Past, Present and Future.” p.
3–12 in Frontiers in Dengue Virus Research, ed. K. Hanley and S. Weaver. Norfolk, UK: Caister Academic
Press.
Leituras complementares
BENCHIMOL, Jaime. Febre amarela: a doença e a vacina, uma história inacabada. 20. ed. Rio de Janeiro:
Editora Fiocruz/Bio-Manguinhos, 2001, parte 2, pp. 111-224.
MCNEILL, J. R. Yellow Fever and Geopolitics in the American Tropics, 1620–1825.” Environment and
History 5, no. 2: 175–84.
LÖWY, Ilana. Vírus, mosquitos e modernidade. A febre amarela no Brasil entre ciência e política. Rio de
Janeiro: Editora Fiocruz, 2006. Capítulo 3, A febre amarela e a “ saude publica norte –americana: A Fundação
Rockefeller no Brasil, 1920-1945, pp. 123-146. .
Kinkela, David. 2011. DDT and the American Century: Global Health, Environmental Politics, and the
Pesticide that Changed the World. Chapel Hill, NC: University of North Carolina Press.
Aula 9 – 10.5.2017 - Oncocercose: enquadramento histórico [Magali Romero Sá & Isabel Amaral]
Grácio, A. J. dos Santos; Shelley, A. J.; Raybould, J.; Gil Forte, J. A.; Charalambous, M.; Lowry,
C. A.; Nhaque, A. T.; Molyneux, D.; Grácio, Maria Amélia A. Eco-epidemiology of the
onchocerciasis in Guinea Bissau (West Africa): a review. Acta Parasitológica Portuguesa, 2010, 17
(1): 23 - 39.
Aula 10 - 17.5.2017 – Esquistossomose, a doença do caramujo e da barriga d’água [André Felipe Cândido da Silva]
FARLEY, John. Bilharzia. A history of tropical medicine. Cambridge, Cambridge University Press, 1991,
pp. 1-96.
Aula 11 - 24.5.2017 - Leishmanioses: complexo de doenças dos trópicos que se tornou risco global [Denis Jogas
Junior & Jaime L. Benchimol]
![Page 11: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),](https://reader030.vdocuments.pub/reader030/viewer/2022041121/5f34e4c813194b7b6a384bcb/html5/thumbnails/11.jpg)
JUNIOR, Denis G. Jogas. Uma doença americana? A Leishmaniose Tegumentar e a construção da
medicina tropical no Brasil (1909 - 1927). Fênix – Revista de História e Estudos Culturais, Uberlândia, v.
13, ano XIII, n. 2, Jul./ Jan. de 2016.
JOGAS JUNIOR, Denis. Trópicos, ciência e leishmanioses: uma análise sobre circulação de saberes e
assimetrias. História, Ciências, Saúde- Manguinhos, 2017 (artigo aceito, ainda não publicado, de acordo
com o editor será publicado na próxima edição)
KILLICK-KENDRICK, R. Oriental sore: an ancient tropical disease and hazard for European travelers.
Wellcome History. Vol. 43, 2010, p. 4-7
DUTTA, Achintya Kumar. Kala-azar in British India. . In Biswamoy Pati & Mark Harrison. The Social
History of Health and Medicine in Colonial India. New York, Routledge, 2009, p.93-112.
CAMPINO, Lenea et al. Epidemiologia das Leishmanioses em Portugal. Acta Medica Portuguesa, 23 (5),
(2010): 859-864.
CAMPINO, Lenea; Abranches, P. Leishmaniose cutânea - uma doença rara em Portugal? Acta Medica
Portuguesa, 15, (2002): 387-390.
Leituras complementares
AGUIAR, S. Botão do Oriente em Portugal. Gazeta Sanitaria, 19 (1970): 193-195.
ABRANCHES, P; Pires, C. A. O Kala-azar em Portugal. Revista Portuguesa de Doenças
Infeciosas, 3, (1980): 203-217.
ABRANCHES, P. O kala-azar na zona metropolitana de Lisboa e da região de Alcácer do Sal.
Estudo sobre os reservatórios doméstico e silvático e sobre a população humana em risco de
infeção. Tese de Doutoramento. Lisboa, 1984.
CAMPINO, Lenea. Leishmanioses em Portugal - características emergentes da epidemiologia e
diagnóstico. Tese de Doutoramento, Lisboa, 1998.
Aula 12 - 31.5.2017 Leishmanioses e outras endemias rurais: políticas de saúde e enquadramento como doenças
negligenciadas [Jaime L. Benchimol & André Felipe Cândido da Silva]
DUTTA, Achintya Kumar. Fighting the fever. The return of kala-azar in India. Wellcome History.
Vol. 43, 2010, p. 2-3.
DANTAS-TORRES, Felipe & BRANDÃO FILHO, Sinval. Visceral leishmaniasis in Brazil:
revisiting paradigms of epidemiology and control. Revista do Instituto de Medicina Tropical de S.
Paulo, v. 48, n. 3, p. 151-156, May-June 2016.
PATZ, Jonathan A.: Graczyk, Thaddeus K.; Geller, Nina ; Vittor, Amy Y. Effects of environmental
change on emerging parasitic diseases. International Journal for Parasitology 30 (2000) 1395-1405
![Page 12: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),](https://reader030.vdocuments.pub/reader030/viewer/2022041121/5f34e4c813194b7b6a384bcb/html5/thumbnails/12.jpg)
LIMA, Nísia Trindade & HOCHMAN, Gilberto. Pouca saúde, muita saúva, os males do Brasil são... Discurso
médico-sanitário e interpretação do país. Ciência e saúde coletiva, 5(2)313-332, 2000.
KROPF, Simone Petraglia. Carlos Chagas e os debates e controvérsias sobre a doença do Brasil (1909-1923).
História, Ciências, Saúde – Manguinhos, Rio de Janeiro, v.16, supl.1, jul. 2009, p.205-227.
Aula 13 – 7.6.2017 - Medicina, ecologia e meio ambiente [André Felipe Cândido da Silva & Dominichi Miranda
de Sá]
TILLEY, Helen. “Ecologies and complexity: tropical environments, African trypanosomiasis and the science
of disease control in British Colonial Africa, 1900-1940”, Osiris, 19, 2004.
SUTTER, Paul. El control de los zancudos en Panamá: entomólogos y cambio ambiental durante la
construcción del Canal. História Crítica, n. 30, p. 67-90, Jul-Dec. 2005.
CARTER, Eric. Malaria Control in the Tennessee Valley Authority: health, ecology and metanarratives of
development. Journal of Historical Geography, 43, p. 111-127, 2014.
Leituras complementares
ANDERSON, Warwick. “Natural histories of infectious disease: ecological vision in twentieth century
science”, Osiris, 19, 2004.
ARNOLD, David. “The ecological frontier”, “The environmental revolution”. The problem of nature:
environment, culture and European expansion. Blackwell Publishers, Oxford/Cambridge,1996 , pp. 98-140.
King, Nicholas. 2002. “Security, Disease, Commerce: Ideologies of Post-Colonial Global Health.” Social
Studies of Science 35, no. 5–6: 763–89.
Aula 14 – 14.6.2017 Medicina tropical e saúde global: das Convenções Sanitárias Internacionais às campanhas
internacionais de erradicação de doenças tropicais. O papel da Organização Mundial de Saúde e de outras agências e
ONGs. [Philip Havik & Marcos Cueto]
BIRN, Emmanuelle. The stages of international (global) health: Histories of success or successes of
history? Global Public Health, 4, 1 (2009): 50-68.
BOROWY, Iris. The League of Nations Health Organization: from European to global health
concerns? In: A. Andresen et al (eds.) International and Local Approaches to Health and Health
Care (Oslo: Novus, 2010):11-29.
LIDÉN, J. The World Health Organization and Global Health Governance: post-1990, in: Public
Health, 128 (2014): 141-147.
MARCHAL, B.,Van Dormael, M.;Pirarda, M, Cavalli, A, Kegels, G. Polman, K. Neglected tropical
disease (NTD) control in health systems: the interface between programmes and general health
services, in: Acta Tropica, 120S (2011): S177-185.
BROWN, Theodore M.; CUETO, Marcos & FEE, Elizabeth. A transição de saúde pública 'internacional' para
'global' e a Organização Mundial da Saúde. História, ciências, Saude-Manguinhos, 2006, vol.13, n.3, p.623-
647.
![Page 13: Ementa de Disciplina 2017.1: História da Medicina Tropical · Aula 1 - 15.3.2017 – Apresentação da estrutura geral do curso (objetivos, metodologia, sistema de avaliação),](https://reader030.vdocuments.pub/reader030/viewer/2022041121/5f34e4c813194b7b6a384bcb/html5/thumbnails/13.jpg)
Leituras complementares
SIDDIQI, J. World health and world politics: the World Health Organisation and the UN system (Columbia:
University of South Carolina Press, 1995).
PACKARD, R.M. Visions of postwar health and development and their impact on public health interventions
in the developing world, in: F. Cooper and R. Packard (eds.) International development and the social
sciences: essays on the history and politics of knowledge. Berkeley, CA: University of California Press
(1997): 93-115.
PALMER, Steven. Gênese da Saúde Global: a Fundação Rockefeller no Caribe e na América Latina. Rio de
Janeiro: Editora Fiocruz, 2015. Apresentação - Odisseia da Saúde. p. 19-48.
WENDLING, P. The League of Nations Health Organization and the rise of Latin American participation,
1920-40. História, Ciências, Saúde – Manguinhos, v. 13, n. 3, p. 1-14, July-Sept. 2006.
CUETO, Marcos. Los ciclos de la erradicación: la Fundación Rockefeller y la salud pública latinoamericana,
1918-1940, in Marcos Cueto (ed.), Salud, Cultura y Sociedad en America Latina. Lima, IEP/OPS, 1996,
pp.179-201
CUETO, Marcos, Theodore Brown, Elizabeth Fee. El proceso de creación de la Organización Mundial de la
Salud y la Guerra Fría. Apuntes, (2011) http://revistas.up.edu.pe/index.php/apuntes/article/view/121/104.
FARLEY, John. To Cast Out Disease. A History of the International Health Division of the Rockefeller
Foundation (1913-1951). New York, Oxford University Press, 2003. Cap 16 Postwar confusion: what to do
next (p. 267-283); cap 17: Conclusion: swinging pendulums” (p. 284-303).
Aula 15 – 21.6.2017 Mesa redonda: Doenças negligenciadas: cruzando perspectivas históricas e contemporâneas
[professores e convidados externos].
MEDCALF, Alexander & BHATTACHARYA, Sanjoy (ed.). Tropical diseases: lessons from history/Doenças
tropicais: lições da histórica. Orient BlackSwan/Centre for Global Health Histories, 2014
[https://dlib.york.ac.uk/yodl/app/home/detail?id=york%3a822632&ref=browse]