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E.E.PROFº LUIZ GONZAGA RIGHINI ENCHENTES @ BIO 2016

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E.E.PROFº LUIZ GONZAGA RIGHINI

ENCHENTES

@ BIO 2016

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OBJETIVOS :

Este trabalho tem como objetivo abordar as causas e consequências das enchentes.

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Sumário Enchentes Causas e Consequências  Como Começam as Enchentes Histórico de Enchentes no Brasil

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Enchente ou cheia é, geralmente, uma situação natural de transbordamento de água do seu leito natural, qual seja, córregos, arroios, lagos, rios, ribeirões, provocadas geralmente por chuvas intensas e contínuas. Em mares e oceanos, os alagamentos devidos a ressacas também são denominados de enchentes, como os já ocorridos na Holanda. A ocorrência de enchentes é mais frequente em áreas mais ocupadas, quando os sistemas de drenagem passam a ter menor eficiência com o tempo se não forem recalculados ou devidamente adaptados tecnicamente. É comum o aumento das destruições devido sobretudo ao adensamento populacional de determinadas áreas sujeitas tradicionalmente a cheias cíclicas.

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Como todo fenômeno natural, pode-se sempre calcular o período de retorno ou tempo de recorrência de uma enchente recorrendo-se a métodos estatísticos comumente utilizados em hidrologia, como o método de Gumbel ou de Galton-Gibrat. Quando este transbordamento ocorre em regiões com baixa ou nenhuma ocupação humana, a própria natureza pode se encarregar de absorver os excessos de água gradativamente, gerando poucos danos ao ecossistema, mas podendo gerar danos à agricultura. Existem cheias artificiais provocadas por erros de operações de comportas de vertedouro s de barragens ou por erros de projetos de obras hidráulicas como bueiros, pontes ,diques e

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Quando o transbordamento dá-se em áreas habitadas de pequena, média ou grande densidade populacional, os danos podem ser pequenos, médios, grandes ou muito grandes, de acordo com o volume de águas que saíram do leito normal e de acordo com a densidade populacional. A ciência que estuda os fenômenos das enchentes é a hidrologia, que é, normalmente, ensinada nos cursos de geografia, engenharia hidráulica, engenharia sanitária, engenharia ambiental e outros. Algumas obras podem ser realizadas para controle das enchentes tais como bueiros, diques, barragens de defesa contra inundações ou mesmo obras de revitalização de rios, muito utilizadas na Holanda e na Alemanha.

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Causas e Consequências  As enchentes são fenômenos naturais que ocorrem

quando a precipitação é elevada e a vazão ultrapassa a capacidade de escoamento, ou seja, quando a chuva é intensa e constante, a quantidade de água nos rios aumenta, extravasando para as margens dos rios (áreas de várzeas). Todos os canais de escoamento possuem essa área de várzea para receber o "excesso" de água, quando ela ultrapassa os limites dos canais. Entretanto, com as interferências antrópicas (do homem), as inundações são intensificadas em vista de alterações no solo de uma bacia hidrográfica, tais como a urbanização, impermeabilização, desmatamento e o desnudamento (eliminação da vegetação).

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O processo de urbanização causa mudanças no microclima das cidades. O intenso processo de desmatamento e a construção de residências, edifícios, indústrias, ocupação das áreas de várzeas e a impermeabilização do solo com asfalto acarretam no aumento de temperatura dos centros urbanos em relação às áreas periféricas (afastadas do centro) e às áreas rurais. Em algumas cidades esta diferença de temperatura pode atingir até 10°C. Além do desmatamento e da impermeabilização do solo, o consumo de combustíveis fósseis por automóveis e indústrias torna a cidade uma fonte de calor. Esse fenômeno é denominado "ilha de calor". O aumento de temperatura nos centros urbanos intensifica a evaporação; além disso, o material particulado (poluentes) em suspensão favorece a formação de núcleos de condensação na atmosfera. O resultado é o aumento da quantidade de chuvas. A tabela 1 mostra que, nas áreas urbanas, a quantidade de chuva anual é 5% maior e, em dias de chuva, a precipitação (quantidade de chuva medida) é 10% superior se comparada com as áreas rurais. No entanto, as inundações não resultam apenas do aumento da quantidade de chuva, mas - e principalmente - do aumento da velocidade de escoamento superficial ocasionado pela impermeabilização do solo. Além disso, diariamente, os rios recebem uma carga de água utilizada pela população (esgoto), o que também contribui para aumentar a quantidade de água no leito dos rios

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Diariamente os rios recebem a água do esgoto nas cidades brasileiras, o que contribui para aumentar a ocorrência de enchentes. Em condições naturais, parte da chuva fica retida

nos troncos e folhas, o escoamento superficial é retido por obstáculos naturais gerando maior infiltração e retardando a chegada da água nos cursos de água. Quando a cobertura vegetal é retirada, não há resistência ao escoamento e a água atinge os rios com maior facilidade e rapidez, contribuindo também com o assoreamento dos rios, pois, sem a cobertura vegetal, os sedimentos são carregados pela água e acabam depositados no fundo dos leitos dos rios. Este fato é agravado quando há impermeabilização do solo

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Outro fator que agrava as inundações nos centros urbanos é o entupimento dos bueiros ocasionado pelo lixo jogado nas ruas pela população. Em dias de chuva, com a impossibilidade do escoamento pelos bueiros, a água concentra-se nas ruas de forma rápida, causando transtornos no trânsito e no comércio, além de atingir residências e causar todo o tipo de estragos.

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O Histórico de Enchentes no Brasil: Causas e Tragédias

Quando alguém fala a palavra “enchente” é natural que a primeira imagem que venha a cabeça seja a de destruição, prejuízos e até mesmo algumas mortes. Durante a época das chuvas o estado de São Paulo e do Rio de Janeiro aparecem a todo momento nos noticiários devido aos seus grandes problemas para conter a fúria das águas da chuva.

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Se o leito natural de um rio ou córrego recebe uma quantidade muito grande de água que provém da chuva e não tem a capacidade da suportá-la, acaba transbordando e causando a enchente. Esse processo é natural e todo rio precisa ter uma área chamada de “área de inundação” para a qual a água irá escoar.

Esse é o grande problema que causa as enchentes e alagamentos nas cidades, a área de inundação simplesmente não foi respeitada e famílias se estabeleceram nessa região construindo casas. Então quando o rio transborda a sua água alaga essas casas.

Além disso, ainda existe a questão da urbanização das cidades, na maior parte delas o processo foi feito sem nenhum tipo de planejamento como, por exemplo, pensar na declividade das ruas (para onde a água da chuva deveria escorrer) ou então a construção de galerias pluviais (uma forma de captar e transportar a água das chuvas sem problemas).

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A falta desses procedimentos é o que contribui em grande parte para tantos casos de enchentes e alagamentos no Brasil. Destinar verbas para essas obras sairia muito mais barato do que ter que recuperar regiões completamente destruídas e com certeza nem se equivalem a possibilidade de perder vidas.

As enchentes representam um problema muito sério para o Brasil que além de prejuízos econômicos grandiosos arriscam a vida de pessoas inocentes todos os dias. Essas pessoas podem contrair doenças infectocontagiosas como, por exemplo, a leptospirose ou mesmo acabarem presas embaixo de escombros.

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Histórico de Enchentes no Brasil

1855 Enchentes em Santa Catarina em 1855 O estado de Santa Catarina é um dos estados que mais

sofre com problemas de enchentes e inundações no Brasil e no ano de 1855 é registrada uma das primeiras tragédias. Uma das principais fontes de informação do fato é uma carta de Bruno Otto Blumenau, fundador da colônia que se tornaria no futuro a cidade de Blumenau.

Nesse documento ele relata que em menos de 36h o rio Itajaí-Açu subiu a uma altura de mais de 63 palmos do nível normal, algo em torno de 15 metros.

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1967 Enchentes e Deslizamentos de terra em

Caraguatatuba 1967 As enchentes e deslizamentos ocorridos no mês

de março de 1967 em Caraguatatuba resultaram em cerca de 436 mortes. Uma tragédia que teve repercussão mundial com o nome de Hecatombe. Devido as chuvas intensas na região da cidade a mesma ficou isolada.

A ajuda apenas pode ser feita pelo ar e pelo mar, pois se tornou impossível adentrar na cidade uma vez que aconteceram diversos deslizamentos. Apesar da contabilização do número de mortos chegar a 436 os moradores da região apontam que o número chega ao dobro ou ao triplo

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1979Enchentes em Minas Gerais e Espírito Santo em 1979Uma das maiores enchentes registradas na Vale do Rio Doce

e no Espírito Santo aconteceu no ano de 1979. Os estragos foram bastante intensos, a repercussão da tragédia foi mundial para se ter uma ideia. Muitas cidades foram prejudicadas.

A causa da enchente foi o grande acúmulo de chuva ocorrido entre o final de janeiro e começo de fevereiro de 1979 na bacia do Rio Doce. No dia 3 de fevereiro aconteceu o pico da cheia do Rio Doce e o nível da água acabou subindo bem rapidamente. Cidades como Galileia, Itueta, Tumiritinga, Resplendor, Conselheiro Pena e Aimorés ficaram completamente alagadas.

Outras cidades como Baixo Guandu, Colatina, João Monlevade, Governador Valadares e alguns municípios da atual região metropolitana do Vale do Aço ficaram parcialmente inundadas. Ao todo essa enchente deixou 47.776 desabrigados, 74 vítimas fatais e 4.424 casas atingidas.

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A Tragédia em Ipatinga A cidade de Ipatinga (que fica localizada

no Vale do Aço) foi uma das que mais sofreram com a enchente. Ao todo somente nessa cidade foram contabilizados 10 mil desabrigados e 42 mortos, a maior parte soterrada por uma grande queda da encosta que aconteceu no bairro Esperança

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2008 Enchentes em Santa Catarina em 2008 Após o período de grandes chuvas no mês de

novembro de 2008 começaram as enchentes no estado de Santa Catarina. Ao todo foram 135 mortos, 9.390 de moradores que tiveram que abandonar as suas casas e mais de 5.617 de desabrigados.

Diversas cidades ficaram sem acesso devido aos escombros e deslizamento de terras causados pelas enchentes. No dia 25 de novembro de 2008 prefeito de Blumenau, João Paulo Kleinübing declarou estado de calamidade pública na cidade assim como em outros 13 municípios.

Essas enchentes levaram a criação de um grupo técnico científico que tem como foco promover estudos para a prevenção de novos desastres.

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2010

Inundações e Deslizamentos de Terra no Rio de Janeiro e São Paulo 2010

No mês de janeiro de 2010 o Rio de Janeiro e São Paulo passaram por grandes dificuldades com as inundações e deslizamentos de terra. No Rio de Janeiro o Morro Carioca, no centro de Angra dos Reis, foi uma das regiões mais atingidas pelos deslizamentos de terra.

A causa imediata dos problemas nos dois estados foi o grande volume de chuvas no mês de janeiro, porém, a estrutura inadequada das encostas foi o agravante. Ao todo essas inundações e deslizamentos deixaram pelo menos 75 mortos e centenas de feridos na região Sudeste do país.

Em São Paulo ao menos 13 cidades foram afetadas pelas inundações, a maior parte delas no Vale do Paraíba.

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Enchentes em Alagoas e Pernambuco em 2010

Os estados de Alagoas e Pernambuco sofreram com as enchentes no mês de junho de 2010. O problema se deu ao longo dos rios Sirinhaém, Piranji, Una, Canhoto e Mundaú. Fora mais de 30 municípios dos dois estados que sofreram com essa situação e declararam estado de emergência

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BIBLIOGRAFIA https://pt.wikipedia.org/wiki/

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COMPONENTES

Brunna Cristina Crisley Santos Marcela Ribeiro Tiffany Cicero Rita de Cassia 3º B Profª Maria Teresa Iannaco Grego