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CONTEÚDO DO MODULO
PROJETOS ESTRUTURAIS • • • • ® ® • • DTC
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DTC - Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda
AGENDA DO MÓDULO 111
I - INTRODUÇÃO.
II - ETAPAS DO PROJETO DE SISTEMAS ESTRUTURAIS.
• Projeto Básico • Projeto Preliminar • Projeto Montagem
• Exigências de Apresentação (Módulo I)
III - QUALIDADE DO PROJETO.
• Níveis de Qualidade • Qualidade da Solução Proposta • Qualidade da Coordenação do Projeto • Processo Tradicional • Processo Coordenado • Resultados Obtidos
IV - CONSUMO DE MATERIAIS E EXEQUIBILIDADE.
• Análise das Formas • Análise da Armadura • Análise do Concreto
V - ESTUDO DE CASO.
DTC - Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda
VI - CONTROLE DE CONSUMO DE MATERIAIS.
• Planilhas • Manual de Preenchimento das Planilhas • Conclusões
VII - DIRETRIZES PARA PROJETOS ESTRUTURAIS.
• Critérios e Parâmetros de Projetos Estruturais de Edificações • Diretrizes para Projetos em Lajes Nervuradas
VIII - DEBATE ORIENTADO E 1o TRABALHO DE AVALIAÇÃO DE PROJETOS
IX - AVALIAÇÃO DO MÓDULO
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PROJETOS ESTRUTURAIS - MÓDULO !il
I. INTRODUÇÃO
O Controle e avaliação de projetos é considerado na maior parte das empresas como uma
despesa desnecessária". Preferimos considerá-lo como um investimento.
No caso específico de projeto estrutural podemos acrescentar à classificação de "despesa" a
total falta conhecimento, por parte da maioria dos engenheiros de obra. dos fundamentos do cálculo
estrutural. Desta forma prefere-se "confiar" no parceiro projetista de estruturas.
A falta de coordenação, controle e avaliação do projeto estrutural leva normalmente a consumo
e custo elevados dos insumos básicos da estrutura (forma. aço. concreto e mão de obra). Na maioria aas
vezes ocasionará também dificuldades (e custo) na execução da própria estrutura e dos serviços
subsequentes (alvenaria, revestimentos e fachadas) estes custos adicionais dificilmente serão verificados e
quantificados corante a obra, e quando forem serão atribuido ao "projeto complicado", ente etéreo e orfão
na maioria das vezes.
É proposta deste módulo a discussão e definição de parametros, diretrizes e índices a serem
utilizados nos projetos estruturais bem como uma orientação para o relacionamento entre empresários,
engenheiros de obra e projetistas na busca do projeto mais adequado às obras.
II. ETAPAS DO PROJETO DE SISTEMAS ESTRUTURAIS
A palavra projeto é genérica e pode referir-se à produtos de diferentes graus de elaboração.
Estes graus correspondem mais ou menos a três etapas sucessivas do processo do projeto, a
saber:
Estudo Básico: Localização do terreno Possíveis soluções estruturais Limitações: da construtora, da região, dos equipamentos disponíveis, dos materiais
Projeto Preliminar: Definição da solução estrutural Dimensões básicas dos elementos estruturais Análise da estabilidade da estrutura Deformações Consumos previstos
Projeto Detalhado Dimensionamento final com apresentação de todos os detalhes de formas e armaduras Quantitativos de Aço, Forma. Concreto e Elementos inertes Consumos e índices de Consumo
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QUALIDADE DO
PROJETO
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PROJETOS ESTRUTURAIS
IH. QUALIDADE DO PROJETO
NÍVEIS DE QUALIDADE DE UM PROJETO
As práticas atuais de controle de projeto diferem muito de um país a outro, devido a diferentes
tradições e condições (de caráter legal, econômico e profissional). Por isso não é possível recomendar um
sistema determinado que tenha uma validade geral.
Sabemos entretanto que é muito conveniente controlar a qualidade dos projetos em cada
etapa do processo de desenvolvimento do mesmo:
Projeto Básico Projeto Preliminar Projeto Detalhado
Esta é a única maneira de otimizar a relação qualidade/preço do projeto final.
Ao se julgar a qualidade de um projeto deve-se distinguir claramente três aspectos diferentes:
a) Qualidade da solução proposta (aspectos funcionais e técnicos, estética, custo da estrutura,
prazo necessário para a execução)
b) Qualidade da descrição da solução (desenhos, especificações), representação gráfica
c) Qualidade da justificativa da solução (cálculos, critérios, explicações)
Entretanto os projetos podem apresentar diferentes níveis de estudo e elaboração que podem
ser classificados em três grupos:
Nível 1: Os cálculos estão teoricamente de acordo com a norma, mas estão muito incompletos e não é
possível o seu entendimento (supondo que tenham sido apresentados) por despertar contínuas
dúvidas: falta definir dados e símbolos, etc.
Os desenhos não possuem escalas sistemáticas, são confusos e é necessário "interpretar" seu
conteúdo: ao invés de desenhar detalhes colocam-se notas de rodapé que são muito ambíguas, e
induzem a interpretações errôneas.
Não (ou quase não) existe uma comprovação por parte de uma terceira pessoa.
Nível 2: Os cálculos são realmente consistentes com a norma.
Cálculos e desenhos são organizados, compreensíveis e corretos.
As soluções escolhidas para cada problema correspondem à prática corrente, sem que se tenha
dedicado tempo para idealizar outras alternativas.
Nível 3:Os cálculos são feitos levando-se em conta as normas, mas considerando também as propriedades
especificas dos materiais, o estado da arte e sem perder a visão do conjunto ao estudar cada
detalhe.
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PROJETOS ESTRUTURAIS
São desenhadas as plantas importantes que definem a armação antes de se proceder aos
cálculos finais Todos os detalhes ( nós. encontros, zonas de ancoragem, etc.) são desenhados em escalas
compatíveis
Os aspectos mais decisivos visando à qualidade são examinados detalhadamente O projeto é
revisado por um especialista. O projetista visita sempre a obra e ocorre sempre uma colaboração continua
com o coordenador de projetos.
O Nível 1 é insatisfatório em todos os casos, embora infelizmente seja hábito nas obras de
edificação de porte médio ( o que conduz a uma qualidade menor pelo mesmo preço). O Nível 2 é
apropriado para projetos de porte médio e caráter rotineiro. O Nível 3 é recomendado para qualquer projeto
e imperativo para os de grande porte ou os que tenham caráter especial.
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. memo •da PROJETOS ESTRUTURAIS
- QUALIDADE DO PROJETO
QUALIDADE DA SOLUÇÃO PROPOSTA
Quanto ao custo da estrutura
Dentro do controle de custos, quatro pontos são fundamentais ou básicos"
Consumo de Aço Consumo de Forma Consumo de Concreto Exequibilidade associada com produtividade
C U S T O D E E S T R U T U R A
RS/m2
EMP. A
EMP. B
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EMP. C
M E T A
Fatores que definem os custos:
- Arquitetura (flexibilidade) - Qualidade da coordenação dos projetos - Critérios de cálculo do projetista - Consumo de materiais - Custo relativo dos materiais - Custo induzido para outras atividades da obra
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Quanto aos Critérios de cálculo
cargas consideradas detalhamento
processo de cálculo ( utilização de programas de cálculo)
Como ilustração vamos supor que para a mesma planta do pavimento tipo de um edifício, três projetistas fizeram os seus cálculos adotando cada um deles critérios próprios de carga, processo de
cáiculo. detalhamento, etc.
Os resultados conseguidos por cada um deles, no que diz respeito ao consumo de aço, foram
os seguintes.
Projetista 1 18,00 Kgf/m2
Projetista 2 16,50 Kgf/m2
Projetista 3 15,50 Kgf/m2
As plantas a seguir, Aquitetura e Estrutura (opção 3), mostram a proposta de estrutura
convencional de Pilares, Vigas e Lajes adotada pelos 3 projetistas
COZINHA A=5.87m2
BANHOLT PK3J7,
ESCRITORICl U=5.00m2'
CIRC. A=3.09m2 ESTAR/JANTAR
A= 1 7.50m2 ff
• QUARTA :^=9.50iín
SACADA \ A=2.63m2
P L A N T A A R Q U I T E T U R A D O P A V I M E N T O T I P O
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D T C - Desenvolvimento _ e Tecnologia S /C Ltda PROJETOS ESTRUTURAIS
Imaginemos agora a proposta de um quarto projetista para esta planta de pavimento tipo, com
duas opções de estrutura, conseguindo os resultados abaixo
OPÇÃO 1 OPÇÃO 2
Consumo de aço 15,0 Kgf/m2 13,5 kgf/m2 Consumo de concreto 0,14m3/m2 0,15 m3/m2 Consumo de forma 2,00 m2/m2 1,65m2/m2
As plantas a seguir mostram as duas opções adotadas, sendo:
OPÇÃO 1: - Estrutura convencional de Pilares, Vigas e Lajes Otimizada
OPÇÃO 2: - Estrutura em Laje Plana Nervurada, com Pilares Internos, Vigas de Borda e na Região dos
elevadores.
Em seguida são apresentadas tabelas de consumo para as opções mostradas, sendo que o
custo da estrutura variará conforme as condições com que cada empresa adquire seus insumos.
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CUSTO COMPARATIVO PARA PAVIMENTO TIPO Edifício Saint Cgast Local: RIO
Tipo de Indices de Consumo Custos Unitários Estrutura Concreto Aço Forma Bloco Concreto Aço Forma Bloco Custo Desvio
R$ / M2
cm / m2 K g / m 2 m2 / m2 Unid. / m2 R $ / m 3 R $ / t R $ / m 2 R$ / Un. Total Convencional 19,00 16,17 2,25 115 1200 15,50 76,13 Laje Nervurada 19,80 14,43 1,98 5,40 115 1130 13,60 0,57 69,08 -9,3%
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CUSTO COMPARATIVO PARA PAVIMENTO TIPO Edifício Saint Honore Local: LDB
Tipo de índices de Consumo Custos Unitários
Estrutura Concreto Aço Forma Bloco Concreto Aço Forma Bloco Custo
R$ / M2
Desvio
cm / m2 K g / m 2 m2 / m2 Unid. / m2 R $ / m 3 R $ / t R $ / m 2 R$ / Un. Total
Convencional 14,00 10,00 1,79 115 1200 15,50 55.85
Laje Nervurada 14,90 9,00 1,56 7,20 115 1130 13,60 0,57 52,62 - 5 , 8 %
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QUADRO COMPARATIVO DE CONSUMO NA ESTRUTURA DO PAVIMENTO DO TIPO Edifício Saint Honore Local: LDB
Área do Pavimento Tipo = 465,00 m2
Estrutura
Convencional Otimizada
Estrutura Laje Nervurada
h = 23 cm
Concreto Forma Aço Concreto Forma Aço
(m3) (m2) (kg) (ms) (m2) (kg)
Laje 37,00 413,00 1718,00 48,00 428,00 1998,00
Viga 16,00 267,00 1786,00 9,50 146,00 1004,00
Pilar 12,00 154,00 1660,00 12,00 154,00 1160,00
TOTAL 65,00 834,00 4664,00 69,50 728,00 4162,00
índices
(cm / m2) (m2 / m2) (kg / m2) (cm /m2) (m2 / m2) (kg / m2)
Laje 8,00 0,89 3,70 10,30 0,92 4,30
Viga 3,40 0,57 3,80 2,00 0,31 2,20
Pilar 2,60 0,33 2,50 2,60 0,33 2,50
TOTAL 14,00 1,79 10,00 14,90 1,56 9,00
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CUSTO COMPARATIVO PARA PAVIMENTO TIPO Edifício Jardim Leopoldina Local: POA
Tipo de ndices de Consumo Custos Unitários
Estrutura Concreto Aço Forma Bloco Concreto Aço Forma Bloco Custo
R $ / M 2
Desvio
cm / m2 K g / m 2 m2 / m2 Unid. / m2 R$ / m3 R $ / t R $ / m 2 R$ / Un. Total
Convencional 14,1 7,9 1,83 115 1200 15,50 54,06
Laje Nervurada 14,3 8,3 1,62 8,0 115 1130 13,60 0,57 52,42 -3,0%
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QUADRO COMPARATIVO DE CONSUMO NA ESTRUTURA DO PAVIMENTO DO TIPO Edifício Jardim Leopoldina - POA
Área do Pavimento Tipo = 251,00 m2
Estrutura
Convencional Otimizada
Estrutura Laje Nervurada
h = 18 cm
Concreto Forma Aço Concreto Forma Aço
(m3) (m2) (kg) (m') (m2) (kg)
Laje 18,3 218,92 718 21,36 229,74 1097
Viga 7,59 124,82 605 4,97 65,92 318
Pilar 9,53 114,35 648 9,53 109,72 648
TOTAL 35,42 458,09 1971 35,86 405,38 2063
índices
(cm) (m2 / m2) (kg / m2) (m) (m2 / m2) (kg / m2)
Lajie 7,3 0,87 2,9 8,5 0,92 4,40
Vigia 3 0,5 2,4 2 0,26 1,3
Pilar 3,8 0,46 2,6 3,8 0,44 2,6
TOTAL 14,10 1,83 7,9 14,3 1,62 8,3
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QUADRO COMPARATIVO DE CONSUMO NA ESTRUTURA DO PAVIMENTO DO TIPO Edifício Porto Veneza Local: BSB
Área do Pavimento Tipo = 398,24 m2
Estrutura
Convencional Otimizada
Estrutura Laje Nervurada
Estádio 3
Estrutura Laje Nervurada
Otimizada
Concreto Forma Aço Concreto Forma Aço Concreto Forma Aço
(m>) (rn2) (kg) (m>) (m2) (kg) (m3) (m2) (kg)
Laje 33,33 373,44 1789 43,58 371,67 2902 43,58 371,67 2351
Viga 21,22 233,67 3019 7,14 132,38 710 7,14 132,38 710
Pilar 9,33 167,38 1790 7,39 98,56 708 7,39 98,56 708
TOTAL 63,88 774,49 6958 58,11 602,61 4320 58,11 602,61 3769
índices índices
(cm / m2) (m2 / m2) (kg /m 2 ) (cm / m2) (m2 / m2) (kg / m2) (cm / m2) (m2 / m2) (kg / m2)
Laje 8,37 0,94 4,49 10,94 0,93 7,28 10,94 0,93 5,90
Viga 5,33 0,59 7,58 1,79 0,33 1,78 1,79 0,33 1,78
Pilar 2,34 0,42 4,49 1,85 0,25 1,78 1,85 0,25 1,78
TOTAL 16,04 1,95 16,56 14,58 1,51 10,84 14,58 1,51 9,46
NOTA: Os dados referentes a Estrutura Convencional foram calculados pela média entre o Pavimento Tipo e o Primeiro Pavimento ( Transição )
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DTC - Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda.
CUSTO COMPARATIVO PARA PAVIMENTO TIPO Edifício Porto Veneza Local: BSB
Tipo de índices de Consumo Custos Unitários
Estrutura Concreto Aço Forma Bloco Concreto Aço Forma Bloco Custo
R$ / M2
Desvio
cm / m2 K g / m 2 m2 / m2 Unid. / m2 R$ / m3 R $ / t R $ / m 2 R$ / Un. Total
Convencional 16,04 16,56 1,95 115 1200 15,50 68,54
Laje Nervurada 14,58 10,84 1,51 7,20 115 1130 13,60 0,57 53,65 -21,7%
Laje Nerv. Otimizada 14,58 9,46 1,51 7,20 115 1130 13,60 0,57 52,09 -24,0%
DTC - Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda.
CUSTO COMPARATIVO PARA PAVIMENTO TIPO
índices de Consumo Custos Unitários
Custo
R $ / M 2
Total
Desvio
%
Concreto
cm / m2
Aço
K g / m 2
Forma
m2 / m2
Bloco
Unid. / m
Concreto
R $ / m s
Aço
R $ / t
Forma
R $ / m 2
Bloco
R$ / Un.
Custo
R $ / M 2
Total
Desvio
% Convencional 15,5 17,0 1.9 - 115 1200 15,50 _ 67,7 -
Conv. Otimizado 15,5 14,5 1,9 - 115 1200 15,50 _ 64,7 -4,5%
Laje Plana Maciça 18,0 17,5 1,65 - 115 1130 13,60 - 62,92 -7,0%
Laje Nervurada cl Bloco 14,5 13,5 1,65 7,2 115 1130 13,60 0,57 58,47 -13,6%
Laje Nervurada
Forma Polipropileno
15,0 13,0 1,65 2,2 115 1130 13,60 0,15 54,71 -19,2%
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DTC - Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda.
CUSTO COMPARATIVO PARA EMBASAMENTO
índices de Consumo Custos L nitários
Custo
R$ / M2
Total
Desvio Concreto
cm / m2
Aço
K g / m 2
Forma
m2 / m2
Bloco
Unid. / m2
Concreto
R$ / m3
Aço
R $ / t
Forma
R $ / m 2
Bloco
R$ / Un.
Custo
R$ / M2
Total
Desvio
Convencional 20,0 20,9 2,0 - 115 1200 15,50 79,00 -
Plana Maciça 21,5 20,8 1,65 - 115 1130 13,60 - 70,67 -10,5%
Plana cl Blioco Nervurada 16,5 15,7 1,65 7,20 115 1130 13,60 0,57 63,26 -20,0%
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Quanto as Cargas consideradas no cálculo
Para auxilio da coordenação de projeto, relatamos abaixo a referência para as cargas médias
dos pavimentos tipo de edifícios comumente utilizadas
.,/ Edifícios comerciais 0,95 à 1,2 tf/m2 t ' \ Edifícios residenciais \0,85 à 1.1 tf/m2
Quanto ao Processo de cálculo
As tabelas a seguir mostram o consumo do concreto, forma e aço de três soluções distintas
para uma mesma laje, calculadas com diferentes processos de cálculo.
Para a Opção 1, em laje nervurada com enchimento, foi utilizado o processo de cálculo em
elementos finitos.
Para a Opção 2, em laje maciça com vigas, foi utilizado o processo de cálculo em grelha.
Para a Opção 3, em laje maciça com viga interna, foi utilizado o processo convencional, com
cálculo de lajes e vigas em separado.
Tabelas - índices e Consumos
opção 1 Volume C. Formas Aço Em IF Ta (m3) <m2) (Kq) cm3/m2 m2/m2 Kq/m2
Pilar 1,02 19,80 106,00 1,46 0,28 1,52 Viga 3,30 33.65 198,00 4,73 0,48 2,84 Laje 5,66 63,14 313,00 8,11 0,91 4,50 Total 9,98 116.59 617,00 14,30 1,67 8,86
opção 2 Volume C. Formas Aço Em IF Ta (m3) (m2) (Kg) cm3/m2 m2/m2 Kg/m2
Pilar 1,02 19,80 106,00 1,46 0,28 1,52 Viga 4,84 51,56 289,00 6,94 0,74 4,14 Laje 5,90 59,95 230,00 8,45 0,86 3,29 Total 11,76 131,31 625.00 16,85 1,88 8,96
opção 3 Volume C. Formas Aço Em IF Ta (m3) (m2) (Kg) cm3/m2 m2/m2 Kg/m2
Pilar 1,02 19,80 106.00 1,46 0,28 1,52 Viga 4.20 45,15 271,00 6,02 0,65 3,89 Laje 6,12 61.24 268,00 8,77 0,88 3,84 Total 11,34 126,19 645,00 16,25 1,81 9,25
Tabela de Resumo de índices e Consumo
Volume C. Formas Aço Em IF Ta (m3) (m2) (Kg) m3/m2 m2/m2 Kg/m2
opção 1 9.98 116.59 617,00 14,30 1.67 8,86 opção 2 11,76 131,31 625,00 16,85 1,88 8,96 opção 3 11,34 126,19 645,00. 16,25 1,81 9,25
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P6 20/20
P7 20/20
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706
FDRMAS
• PÇÃG
DTC - Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda.
QUADRO DE REFERÊNCIA PARA ÍNDICES DE CONSUMO NAS ESTRUTURAS
CONCRETO ARMADO COM FCK = 25 MPA
Número de
Pavimentos
Estrutura Convencional Número de
Pavimentos Pavimento Tipo Embasamento
Número de
Pavimentos E. Média m3 / m2 AR
1. Forma m2 / m2 AR
T. Armad. KG / m2 AR
E. Média m3 / m2 AR
I. Forma m21 m2 AR
T. Armad. KG 1 m2 AR
ATÉ 10 0,15 1,90 13,5 0,16 1,85 15,0
DE 11 A 15 0,16 1,90 14,0 0,17 1,85 16,0
DE 16 A 20 0,165 1,95 15,5 0,185 1,90 16,5
ACIMA DE 21 0,17 2,00 16,0 0,20 1,90 18,0
Número de
Pavimentos
Estrutura P ana Maciça Número de
Pavimentos Pavimento Tipo Embasamento
Número de
Pavimentos E. Média m3 / m2 AR
Forma m2 / m2 AR
T. Armad. KG / m2 AR
E. Média m3 / m2 AR
1. Forma m2 / m2 AR
T. Armad. KG / m2 AR
ATÉ 10 0,174 1,65 15,7 0,184 1,85 19,6
DE 11 A 15 0,185 1,65 16,3 0,195 1,85 20,8
DE 16 A 20 0,19 1,70 17,9 0,214 1,90 21,5
ACIMA DE 21 0,20 1,75 18,5 0,231 1,90 23,5
Número de
Pavimentos
Estrutura Plana Nervurada cl Bloco Número de
Pavimentos Pavimento Tipo Embasamento
Número de
Pavimentos E. Média m3 / m2 AR
1. Forma m2 / m2 AR
T. Armad. KG / m2 AR
E. Média m3 / m2 AR
I. Forma m2 / m2 AR
T. Armad. KG / m2 AR
ATÉ 10 0,135 1,65 12,0 0,155 1,85 14,3
DE 11 A 15 0,145 1,65 13,3 0,165 1,85 15,0
DE 16 A 20 0,155 1,70 14,5 0,180 1,90 15,5
ACIMA DE 21 0,160 1,75 16,0 0,185 1,90 17,0
DTC - Desenvolvimento e Tecnologia S/C uca PROJETOS ESTRUTURAIS
III - QUALIDADE DO PROJETO
QUALIDADE DA COORDENAÇÃO DO PROJETO
COORDENAÇÃO DE PROJETOS OU COMO O PROJETO PODE MELHORAR O CUSTO. PRAZO
E A QUALIDADE DA EXECUÇÃO DA ESTRUTURA
O trabalho apresentado á seguir, fez parte XXVI Jornadas Sul-americanas de Engenharia
Estrutural e mostra os resultados obtidos por uma construtora brasileira do Rio Grande do Sul, após a
introdução do Coordenador de Projetos Estruturais trabalhando como intermediário entre a construtora , os
projetistas e a equipe de produção de obras. O enfoque dado à atuação deste coordenador é voltado para a
execução de obra. objetivo final das decisões tomadas durante o desenvolvimento do projeto. A
abordagem desejada é de um comparativo entre o que dificulta e o que facilita a execução da obra,
mostrando o que pode ser melhorado na fase de projeto.
O trabalho aborda dois processos. O primeiro mostra os índices obtidos'nos projetos estruturais
numa fase tradicional de desenvolvimento de projetos, ou seja, primeiro desenvolve-se o projeto
arquitetônico depois contrata-se o estrutural, com poucas ou nenhuma diretriz da empresa construtora. O
segundo processo mostra os índices obtidos nos projetos estruturais, quando o projeto arquitetônico
desenvolve-se simultaneamente ao estrutural e, este com diretrizes bem determinadas sobre padronização
de elementos estruturais para repetição em outras e informações sobre o que é importante e o que provoca
maior produtividade na obra.
PROCESSO TRADICIONAL
Neste processo, foram analisados os projetos estruturais elaborados entre 1986 e o primeiro
semestre de 1989, nos quais foram utilizadas, num mesmo pavimento tipo, até 4 espessuras de lajes, 10
seções transversais diferentes de vigas, espessuras médias de concreto variando de 14 cm até 20 cm e até
10 bitolas de aço num mesmo pavimento.
Nas várias obras projetadas, somando-se as seções transversais de vigas do pavimento tipo,
encontrou-se 42 diferentes; e até 7 alturas diferentes de piso a piso para pavimento tipo.
A produtividade média dos carpinteiros na montagem e desforma da estrutura do pavimento
tipo variava de 0,92 até 1,40 m2/hh; a produtividade na armação e aplicação do aço foi em torno de 21
kg/hh. Importante é salientar que neste período o aço era cortado e dobrado nas obras, conforme dados na
tabela a seguir.
Pág. 8
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DTC - Desenvolvimento e Tecnologia S/C Ltda
T A B E L A 2.1 - P r o j e t o s E s t r u t u r a i s e l a b o r a d o s e n t r e 1 9 8 6 e o 1° S e m e s t r e de 1 9 8 9
A N 0
E m p r e e n d i m e n t o
AREA DO
PAV. TIPO <M2)
N° DE
PAV. TIPO
PISO A
PISO
FCK
MPA
N° DE
ESPESSURA DE LAJES
N° DE
SEÇÕE S DE
VIGAS
N° DE
SEÇÕES DE
PILARES
N° DE
BILTOLAS DE
AÇO
DENSIDADE DE
PILARES M2/PILAR
IC
CM
IF
M2/M2
IA
KG/M2
1 9 8 6
OBRA 1 OBRA 2 MANHATAN STUDIUM FLAT
415,4 263,8 336,8
6 6 6
2,75 2,75 2,80
15 15 15
3 3 4
4 6 10
5 6 8
10 10 5
10,40 9,40
12,00
16,6 16,4 16,6
2,08 2,30 1,99
9,90 9,20 17,00
1 9 8 7
PALLADIUM RESIDENCE PARK PLAZA MIRO (Setor 1=3) PLAZA MIRÓ (Setor 2)
680,6 412.1 766.2
10 10 10
2,80 2,75 2,75
18 15 15
3 2 2
6 2 2
6 3 4
10 8* 8*
14,bu 10,30 9,60
18,5 14,2 14,9
1,81 1,71 1,88
13,90 10,20 11,40
1 CENTRO PROF. CARLOS GOMES 390,6 7 3,15 15 2 5 12 7 18,60 18,9 1,82 14,60
9 8 8
MIRANTES DA COLINA (bl. 1) MIRANTES DA COLINA (bl. 2) CONDATO DA BAVIERA
445.5 326.6 639,3
. 10 10 11
2,75 2,75 2,85
18 18 21
3 2 3
8 6 5
9 7 10
7 7 10
14,90 10,50 • 18,30
15,8 16,5 16,5
1.74 1.75 1,82
16,60 13,00 12,40
1 9 8 9 / 1
THE PLACE STUDIO SOLAR VERNIER MAISON RHEINGANTZ COLUMBIA WORK CENTER BOULEVARD VILLENEURE PLAZA TOULOUSE BRISTOL RESIDENCE
415.6 578.7 678,6 303.8 468,1 304,6 693,5
3 10 9 8 9 6 11
2,75 2,85 2,90 3,05 2,75 2,72 2,80
21 21 21 21 21 21 21
3 3 4 3 4 2 2
3 6 10 3 5 4 6
11 9 9 9
10 6 8
8 8 6 7 7 6 6
12,00 11,10 14,10 20,30 12,30 9,60
13,30
16,0 16,2 17.0 20,4 14,8 15,8 15.1
1,97 1,89 1,75 1,58 1,60 1.78 1.79
13,20 11,50 15.40 16,90 12.90 11,00 12,00
T t t t
OBS: 1) 7 6 42 11 2) Informações referentes aos pavimentos-tipo; 3) * The Place : média entre 2o ( = 4o ) e 3o ( = 5o) pavimentos 4) * Plaza Miró : utilizou malhas de aço nas lajes além das 8 bitolas de aço;
D TC - desenvo lv imento e Tecnologia S/C Ltda PROJETOS ESTRUTURAIS
PROCESSO COORDENADO
Neste processo, foram analisados projetos estruturais elaborados entre o segundo semestre de
1989 e 1992. com a atuação de uma coordenação eficaz de projetos, com diretrizes adequadas para os
calculistas.
Trabalhou-se na espessura média do concreto, no índice de formas e na taxa de armadura; na
densidade de pilares, na padronização de elementos estruturais ( dimensões de pilares; seções de vigas;
espessuras de cortinas, etc.; e também em elementos que permitissem repetir e reaproveitar escoramentos,
fixadores, formas, estribos,-etc.); redução e padronização no diâmetro e número de bitolas de aço.
Foram passados subsídios das obras para os projetos estruturais, para torná-los mais
adequados ao entendimento dos carpinteiros e armadores. Os projetos estruturais foram sendo
desenvolvidos simultaneamente aos projetos arquitetônicos de instalações e impermeabilização.
Neste caso, deve-se levar em conta que as armaduras e formas foram fabricadas em centrais
de pré-montagem, com maior produtividade e menor desperdício, resultando nos dados das tabelas a
seguir.
Pág. 9
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TABELA 3.1 - Projetos Estruturais E área n° piso fck n° n° n° n° densidade íc tf ia
A Empreendimento do de a de de de de de N Empreendimento pav. pav. piso mpa espessuras seções seções biltolas pilares
c m K y / m 2 O tipo tipo de lajes de de de M'Vpilar c m m 2 / r n 2 K y / m 2
<m2) viqas pilares aço SOLAR TAUNAY 4 5 5 , 5 8 2 , 8 5 2 1 2 3 5 6 11 ,00 16,1 2 , 1 2 9 , 3 0
1 NOBLESSE RESIDENCE 6 3 3 , 4 10 2 . 8 5 2 1 2 2 6 6 13 ,80 16,3 1 ,72 12 ,70 9 PLAZA MONDRIAN (Residencial) 3 1 0 , 7 7 2 . 8 5 2 4 2 2 5 6 13 ,00 14,7 1 ,75 11 ,10
8 PLAZA MONDRIAN (Comercial) 3 5 0 , 2 2 2 , 9 5 2 4 1 2 1 6 14 ,60 16,8 1 ,67 14 ,50 9 PLAZA VAN GOGH 3 1 7 , 1 6 2 , 8 5 2 4 2 2 2 6 12 ,10 14,1 1 ,64 9 , 2 0 / PLAZA VELAZQUEZ 3 1 0 , 7 7 2 . 8 5 2 4 2 2 5 6 13 ,00 14,7 1 ,75 11 ,10 2 MAISON LAFFITE 4 6 5 , 4 10 2 , 9 5 21 2 2 12 6 15 ,50 15 ,6 2 , 0 5 11 ,90
PLAZA MONET 4 9 0 , 1 4 2 , 8 5 2 4 2 2 2 6 15 ,80 13 ,8 1 ,67 10 ,60 1 CENTRO PROF. RUI BARBOSA 3 5 6 , 7 8 2 , 9 5 21 1 3 5 6 1 6 , 0 0 15 ,0 1 , 7 0 14 ,30
9 SOLLAR FIRENZE 5 8 0 , 1 6 2 , 8 5 2 1 2 2 4 6 11 ,60 15,2 1 ,99 11 ,00 9 PLAZA CÉZANNÉ (torre 1=3) 3 1 0 , 7 7 2 . 8 5 2 1 2 2 3 6 13 ,00 15 ,0 1 ,85 11 ,40 0 PLAZA CÉZANNÉ (torre 2) 3 9 5 , 1 7 2 . 8 5 2 1 2 2 3 6 13 ,80 15 ,0 1 ,82 12 ,60 1 AMERICA WORK CENTER 5 3 2 , 9 9 2 , 9 5 2 1 2 2 4 6 2 1 , 1 0 15 ,7 1 ,68 14 ,70
9 SOLAR VERONA 4 4 5 , 3 10 2 , 8 5 2 1 2 2 5 6 13 ,90 15,0 2 , 0 2 11 ,30 9 CONDADO DE HAMBURGO (NH) 6 7 0 , 5 11 2 . 8 5 2 1 2 2 2 6 14 ,30 15,2 1 ,81 11 ,40
1 SOLAR RAVEL 4 9 4 , 6 8 2 . 8 5 21 1 2 4 6 2 0 , 6 0 14 ,8 1 ,86 12 ,10 TOP WORK CENTER 5 5 3 . 4 11 2 . 9 5 21 2 2 7 6 2 0 . 5 0 17 .8 1 .84 15 .60
1 SOLAR GANDOLFI 4 5 4 , 0 7 2 , 8 5 2 1 1 2 3 6 16 ,10 1 3 , 0 1 ,75 11 ,50 9 SOLAR KASTENHAUS (NH) 4 3 7 , 4 18 2 . 8 5 2 4 1 2 5 6 1 3 , 6 0 17,1 1 ,73 13 ,00 9 CLERMONT RESIDENCE 6 6 4 , 5 8 2 . 8 5 21 2 2 5 6 16 ,50 15 ,2 1,81 13 ,20 2 COUNTRY BOULEVARD (3 dorm) 4 4 4 , 1 6 2 . 8 5 2 1 1 2 3 6 13 ,10 15,7 1 ,82 11 ,90
COUNTRY BOULEVARD (2 dorm) 3 5 7 , 8 6 2 . 8 5 2 1 1 2 3 6 13 ,80 16,4 1 ,67 12 ,90
aborados entre o 2o semestre de 1989 a 1992
t t t OBS: 1) 2,85 e 2.95 11x55 e 20x55
2) 2 2 2 3) Informações referentes aos pavimentos-tipo;
t
6
TABELA 4.1 - Dados Quantitativos dos Projetos Estruturais
ANO AREA
ESTRUTURADA (m2)
ESPESSURA MÉDIA (cm)
ÍNDICE DE
FORMAS (m2/m2)
TAXA DE ARMADURA
(Kg/m2)
CUSTO UNITÁRIO
MÉDIO US$/m2
Area Real
86 11.026 16,50 2,06 14,00 39.86
87 25.556 15,00 1,72 11,40 33,92
88 20.865 16,80 1,87 14,10 38,75
89/1 35.942 16,30 1,81 13,10 37,05
89/2 32.167 15,20 1,79 11,40 34,58
90 19.173 15,10 1,77 11,70 34,63
91 20.819 15,00 1,82 12,30 35,46
92 43.416 15,80 1,78 11,80 35,31
OBS: Na área estruturada não está incluída a periferia dos Empreendimentos.
DTC-r )esenvoivimento e Tecnciogia S/C Ltda PROJETOS ESTRUTURAIS
III - QUALIDADE DO PROJETO
RESULTADOS OBTIDOS
ECONOMIA OBTIDA COM A COORDENAÇÃO, NOS CASOS ANALISADOS
Faremos a analise de Quanto teria sido gasto se permanecessem no segundo processo os
Índices praticados no primeiro processo:
Concreto: 115.175 m2 x (0,161 - 0,153) m x 73,28 US$/m3 = 67.250
Formas: 115.175 m2 x (183 - 1,79 ) m2/m2 x 7,43 USS/m2 = 34.230
Armaduras: 115.175 m2 x (13,0 - 11,8) kg/m2 x 0,89 US$/kg = 123.007
Total US$ 224.757
Obs.: Concreto com fck= 21 Mpa, moldado na obra
Formas com reaproveitamento de 7x
Considerado somente o pavimento tipo
Custos de Maio/93
ECONOMIA OBTIDA EM CUSTO ABSOLUTO PARA 1 M2 DE ESTRUTURA
Dados quantitativos referentes à média do primeiro processo
1 m2 x 0,161 m x 73,28 US$/m3 =11,80 1 m2 x 1,83 m2/m2 x 7,43 US$/m2 =13,60 1 m2 x 13,0 kg/m2 x 0,89 US$/kg =11,57
Total = 36,97 US$/m2
Dados Quantitativos referentes à média do segundo processo
1m2x 0,153 m x 73,28 US$/m3 =11,21 1 m2 x 1,79 m2/m2 x 7,43 USS/m2 =13,30 1 m2 x 11.8 kg/m2x 0,89 US$/kg =10,50
Total = 35,01 US$/m2
A economia em custo absoluto foi de 5,6% no item estrutura.
RESULTADOS ALCANÇADOS COM A COORDENAÇÃO DE PROJETOS
No Produto
1 - Tempo de execução do projeto estrutural reduzido significativamente (de 5 a 6 meses para
90 dias)
Pág 10
DTC - Desenvolvimento e Tecnologia S /C Lida PROJETOS ESTRUTURAIS
2 - Padronizaçao:
piso a piso: 2 medidas
bitolas de aço: seis
seções de vigas: duas (predominantes)
espessuras de paredes de cortinas, reservatórios, poço do elevador, piscina: 1 medida
3 - Redução na quantidade e no número de seções de pilares por pavimento, eliminação de
pilares em forma de L. uso somente de seção transversal retangular
4 - Redução de dobras nas armaduras
5 - Inclusão de detalhes importantes para as instalações e impermeabilizações nas plantas de
forma
dita.
6 - Compatibilização entre os projetos complementares, durante a fase de projeto propriamente
NO RELACIONAMENTO COM OS CALCULISTAS DE ESTRUTURA
1 - Canal de comunicação único: informações dos projetos e para os projetos, passam pelo
coordenador
2 - Cronogramas de entregas confiáveis
3 - Agenda fixa de reuniões com os projetistas, revisando prioridades e prazos
4 - Ordenação do fluxo de informações dos projetos: Arquiteto c=> Coordenador o Projetista
5 - Menor atividade de modificações e retrabalho de projeto
No Projeto e Confecção de Formas
1 - A padronização e repetição da medida~de piso a piso e de seções de vigas, gerou:
a) Maior facilidade ao projeto, confecção de formas, montagem de formas e reaproveitamento
b) Detalhes de projeto servem para outras obras c) Reaproveitamento de escoras de uma obra para outra d) Redução no tempo de projeto
NO CORTE E DOBRA DE AÇO NA CENTRAL
a) Diminuição de quebra de aço: de 10% para 4%
b) Aumento da produtividade: de 29 kg/hh e obtido 70,5 kg/hh (aumento de 143%)
NA ARMAÇÃO E APLICAÇÃO DA ARMADURA
a) Padronização de estribos b) Menor quantidade de dobras c) Diminuição de armaduras negativas das lajes d) Aumento da produtividade: de 22,22 kg/hh e obtido 30 kg/hh (aumento de 35%)
Pág. 11
DTC - Desenvolvimento e Tecnologia S/C Ltcla PROJETOS ESTRUTURAIS
NA MONTAGEM DAS FORMAS
1 - A Velocidade na montagem aumentou devido a :
a) Menor densidade de pilares ;
b) Utilização de pilares com seção transversal retangular ( pilares em forma de "T" ou :L" não são mais utilizados ):
2 - Aumento na produtividade dos carpinteiros: de 1,11 m2/hh e obtido 1,44 m2/hh: (aumento de
30% ), devido à padronização e método de execução comum a todas as obras ;
3 - Menor manutenção nas formas devido ao melhor reaproveitamento das mesmas;
4 - Aumento na qualidade final da estrutura;
Obs.: Simultaneamente às ações tomadas nos projetos a área de execução de formas
modificou o sistema e aperfeiçoou o treinamento da mão-de-obra;
NO TRANSPORTE E LANÇAMENTO DE CONCRETO
A combinação entre as peças estruturais de dimensões padronizadas com uma densidade de
armadura adequada, favoreceu o lançamento e a vibração do concreto, diminuindo o aparecimento de
ninhos de concretagem.
NA PRODUTIVIDADE DOS CARPINTEIROS
1 - Pelo aumento da produtividade conseguiu-se:
a) Tarefas melhores; b) Carpinteiros mais satisfeitos ; c) Equipes perfeitamente integradas; d) Nas transferências, carpinteiros encontram procedimentos comuns a todas as obras, não
gerando quebra de ritmo; e) Menor rotatividade; f) Menos trabalho ao setor de recursos humanos da empresa para admissão e desligamento
de colaboradores.
NO CUSTO DA ESTRUTURA
Com a otimização dos projetos e economia obtida pela redução do custo absoluto do metro
quadrado da estrutura, a redução da quebra do aço, o maior reaproveitamento das formas, o aumento na
produtividade, e a melhoria da qualidade, o item estrutura reduziu seu peso no orçamento total da obra em
1.5%.
Pág. 12
DTC - Desenvolvimento e Tecnologia S /C L a PROJETOS ESTRUTURAIS
NO CUSTO DOS SERVIÇOS COMPLEMENTARES
Com o aumento na qualidade da estrutura houve uma redução no desperdício de material e de
mão-de-obra ( menores espessuras de contrapisos e de rebocos internos e externos ), colaborando para
que a obra tenha seu custo dentro dos parâmetros orçados.
NO PRAZO
Conseguiu-se maior velocidade na estrutura diminuindo o prazo de execução da obra bruta.
NO ASPECTO INSTITUCIONAL DE IMAGEM DA EMPRESA NO MERCADO
Uma estrutura executada com velocidade e com qualidade colabora no conceito da empresa,
gerando uma referência e consolidando uma imagem positiva no mercado.
CONCLUSÃO
Os indicadores mostram que a direção certa é buscar continuamente aprimoramento e
qualidade.
Com os parâmetros técnicos proporcionados aliados à aplicação imediata nos projetos e nas
obras, combinado com o profissionalismo dos integrantes desta Empresa Construtora do Rio Grande do Sul
constatou-se o resultado positivo no produto final.
. CONSUMO DE MATERIAIS .
; E EXEQUIBjLIDADE ; ' . p y i
D TC - desenvolvimento e Tecnologia S/C Ltda PROJETOS ESTRUTURAIS
IV - CONSUMO DE MATERIAIS E EXEQUIBILIDADE
O trabalho descrito a seguir, também apresentado nas XXVI Jornadas Sul-americanas de
Engenharia Estrutural, apresenta alternativas estruturais elaboradas a partir de um projeto arquitetônico
desenvolvido para empresa construtora brasileira, visando atender ao mercado de moradia econômica. São
apresentadas alternativas estruturais aliadas a alternativas arquitetônicas, com uma demonstração dos
quantitativos de materiais e custos obtidos.
A estrutura é uma das parcelas mais significativas da obra sobre a qual se tem grandes
possibilidades de controle de custos. A obtenção de soluções econômicas depende do projetista estrutural,
do arquiteto e do construtor.
A avaliação de um projeto estrutural deve levar em conta a combinação de um somatório de
itens que possuam peso relevante no custo da estrutura pronta. Por isso busca-se atingir uma situação que
configure um equilíbrio levando em conta, além dos itens que compõem a estrutura propriamente dita,
também as correlações entre a estrutura e os demais elementos complementares ( ex.: alvenarias,
instalações, contrapisos, impermeabilizações e revestimentos ).
Dos itens da estrutura, nossa atenção centraliza-se em :
- densidade de pilares;
- padronização de dimensões dos elementos estruturais;
- resistência do concreto;
- espessura média do concreto;
- índice de formas;
- padronização de bitolas de aço;
- taxa de armadura;
- produtividade na confecção das formas;
- produtividade na montagem e desforma;
- produtividade no corte e dobra de aço;
- produtividade na armação e aplicação de aço;
- produtividade no lançamento e vibração do concreto;
- estanqueidade das formas e posicionamento das armaduras ( principalmente negativa );
- reaproveitamento das formas;
- velocidade de execução da obra bruta.
Do estudo detalhado desses índices diretos (que indicam os consumos de materiais) e índices
indiretos (que consideram mão-de-obra, equipamentos e tempo dispendido para a execução de cada
serviço) é que se chega às soluções economicamente mais viáveis.
É necessário um grande envolvimento com o projeto, acompanhando passo a passo o seu
desenvolvimento, aliado ao conhecimento da execução de obra, para buscar um ponto de equilíbrio possível
entre os itens citados.
Descrevemos abaixo o que é importante para cada item do conjunto da estrutura.
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D TC - Desenvolvimento e ~ecnologia S/C Ltda PROJETOS ESTRUTURAIS
ANALISE DAS FORMAS
A produtividade dos serviços de montagem e desforma está diretamente relacionada ao
número de pilares, a quantidade de encontros de vigas com pilares e à densidade de vigas por área de laje.
Não é com uma simples relação linear entre área de formas das peças que a produtividade cresce, mas sim
com a simplicidade, racionalização, padronização e homogeneidade das formas.
O número de pilares é importante porque no primeiro dia de trabalho as formas de todos os
pilares devem estar prumadas e travadas, prontas para apoiarem as formas do fundo e das laterais de
vigas.
Os encontros de vigas com pilares exigem muita mão-de-obra, pois os arremates mal feitos vão
baixar a qualidade do concreto pronto, e vão exigir muita manutenção das formas.
Quanto maior a área de formas no plano horizontal (lajes), melhor. Por isso a densidade de
vigas por área de laje deve ser a mais baixa possível.
O reaproveitamento é fundamental na economia em formas.
ANÁLISE DA ARMADURA
O formato da armadura, a variação dos diâmetros, a simplicidade de desenho, a diminuição de
dobramentos, a padronização de dimensões de estribos e a facilidade de armação e aplicação, assumem
importância crescente no projeto. Menor número 'de posições diferentes de barras, barras preferivelmente
com posições retas ou com número mínimo de dobramentos, utilização de comprimentos de ancoragem e
transpasse. e menor variação de bitolas, são todos fatores significativos.
As armaduras de vigas devem ser simplificadas, preferindo-se variar mais o espaçamento dos
estribos do que aumentar o número e complicar o formato das barras longitudinais.
Já obtivemos em uma construtora do Rio Grande do Sul, após a padronização de dimensões
de elementos estruturais combinada com a diminuição de dobras e menor variação de bitolas, um aumento
significativo na produtividade no corte e dobra e na armação e aplicação da armadura, atingindo-se uma
redução considerável na quebra de aço e diminuindo consideravelmente o desperdício, conforme os dados
abaixo:
- produtividade no corte e dobra:
- orçado 29 Kg/hh e obtido 70,5 Kg/hh (aumento de 143%)
- produtividade na armação e aplicação:
- orçado 22,22 Kg/hh e obtido 30 Kg/hh (aumento de 35%)
- redução no percentual de quebra de aço:
- orçado 10% e obtido 4%
DTC-Zese nvoivimento e Tecnologia S /C ca PROJETOS ESTRUTURAIS
ANALISE DO CONCRETO
Procura-se trabalhar na espessura média do concreto, mas deve-se observar que a diminuição
exagerada deste índice implica em gastos adicionais de forma e armadura, não compensadores. É
necessário trabalhar buscando equilíbrio entre a diminuição no volume de concreto, quantidade total de aço
e area de formas.
Entre as peças estruturais, o ideai é que as vigas tenham dimensões padronizadas e que as
larguras, harmonizadas com a densidade de armadura, favoreçam o lançamento e a vibração do concreto.
Os pilares deverão apresentar o menor número de seções possível, sem que haja mudança de dimensões
nos pavimentos tipo. Melhor ainda se os pilares mantiverem a seção constante em toda a sua extensão,
desde a partida da fundação até o topo da torre.
A melhoria nos cuidados de dosagem, mistura, transporte, lançamento, adensamento e cura do
concreto, combinado com um rigoroso controle tecnológico, elevou significativamente a qualidade do
concreto pronto.
RESUMO
Deve-se procurar uma composição estrutural integrada com o projeto arquitetônico e os demais
projetos complementares.
A otimização das estruturas de edifícios tem sido medida pela comparação entre os vários
parâmetros cuja importância qualitativa é facilmente verificada. A análise da eficiência de um projeto em
termos econômicos envolve itens de difícil quantificação, mas de decisiva importância, tais como:
simplicidade, padronização e facilidade construtiva. Os índices da taxa de consumo de aço e espessura
média são pouco significativos se tomados isoladamente, e seus mínimos as vezes coincidem com soluções
não econômicas para o conjunto.
Deve haver prioridade na análise das formas, principalmente quanto ao seu reaproveitamento,
e à simplicidade da armadura. O construtor contribui, significativamente para a melhoria da qualidade da
estrutura através da melhoria da qualidade do concreto, gerando uma economia global expressiva.
O trabalho conjunto do arquiteto, do calculista da estrutura e do construtor desde as fases
iniciais do projeto arquitetônico é o fator de maior relevância na obtenção de estruturas econômicas de
edifícios.
Pág. 16
. ESTUDO DE CASO 03 •3.05 •DTC
DTC - Uesen voivimento e Tecnologia S/C Ltda PROJETOS ESTRUTURAIS
V - ESTUDO DE CASO
Para o projeto arquitetônico apresentado a seguir, foram estudadas alternativas de lançamento
estrutural. Esta análise da estrutura foi elaborada para um projeto com quatro apartamentos por pavimento
num prédio com sete pavimentos tipo. Esse prédio tem duas situações: uma com a varanda fazendo divisa
com a varanda do apartamento vizinho (alternativa 1) e outra com a varanda fazendo divisa com o dormitório
(alternativa 2) Para cada situação arquitetônica, foram desenvolvidas três alternativas de estrutura: a mais
econômica em volume de concreto, a mais econômica em área de formas e a mais econômica em
quantidade de aço: sendo que os dados referentes a cada alternativa estão nas tabelas seguintes, com a
justificativa para a escolha da mais econômica em custo total para cada uma das situações.
Tabela V.1 - Dados referentes ao pavimento tipo alter- n° de n° de n° de n° de densidade ic if ia custo nativa es pes seções seções pilares pilares unit.
s. laje vigas pilares no pav.
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2 - A 1 2 1 16 17,10 11,90 1,79 10,89 31,71 2 - B 2 1 2 18 15,20 13,10 1,70 8,75 30,02 2 - C 1 1 2 18 15,20 12,00 1,83 8,41 29.88
Obs.: 1) Área do pavimento tipo = 273,36 m2 2) fck = 21 Mpa 3) piso a piso = 2.80 m
Tabela V.2 - Resumo dos quantitativos e custos para um pavimento alternativa Concreto Forma Aço custo total
m3 m2 Kg Estr. US$/pav. 1 - A 33,00 493,60 3.185,00 8.920,00 1 - B 32.30 494,00 2.503,00 8.265,00 1 - C 34.40 470,70 2.774,00 8.487.00
2 - A 32.40 488,50 2.978,00 8.654,00 2 - B 35,70 465,50 2.391,00 8.203,00 2 -C 32.90 500,10 2.300,00 8.174.00
Pág. 17
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PROJETO ARQUITETÔNICO - ALTERNATIVA 1
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DTC - Desenvolvimento e Tecnologia S/C Ltda PROJETOS ESTRUTURAIS
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Total item USS
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1 Concreto moldado em obra fck 21 Mpa * confecção * transporte
m3 m3
5,84 8,38
59,06 64.90 8.38 73,28
2. Forma do pavimento tipo * confecção (reaproveitamento 7x) * montagem e desforma
m2 m2
0,77 3,18
3,18 0,30
3,95 3.48 7,43
3. Aço * corte e dobra * armação e aplicação
Kg K9
0,17 0.15
0,54 0.03
0,71 0,18 0,89
Obs.: Os custos foram tomados em maio/93
Resultados
Com base na análise das plantas de formas e nos dados tabelados, os resultados são os
seguintes:
1. Para a primeira situação (varanda fazendo divisa com a varanda do apartamento vizinho) a
alternativa mais econômica é a 1-C, porque apesar de não ser a de menor volume de concreto, nem a de
menor quantidade de aço, possui a menor quantidade de formas, menor quantidade de encontros viga x viga
e maior superfície horizontal (lajes) para concretagem. Como a diferença em custo total desta alternativa
para a mais barata é de aproximadamente 2,7% o* ganho em produtividade na mão-de-obra de lançamento
de concreto, de montagem e desforma e de armação e aplicação, que efetivamente ocorrerá para cada
serviço compensará aquela diferença em relação à outra alternativa.
2. Para a segunda situação (varanda fazendo divisa com o dormitório) a alternativa mais
econômica é a 2-B. Podem-se tomar as mesmas razões da escolha de melhor alternativa para a situação
anterior para justificar, porém esta também tem diferença em relação à mais barata em custo total de 0,35%,
com tendência a melhorar o custo devido ao ganho em produtividade.
Tabela V.4 - Comparativo das Alternativas 1- C e 2 - B com a Referência da Construtora
Custo unitário médio da estrutura
US$/m2 Área Real
Economia em relação à referência
Referência (média da Construtora) 35,01 * Alternativa 1 - C 31.05 12.8% Alternativa 2 - B 30,01 16,7%
* que corresponde a ic = 15,3 cm; if = 1,79 m2/m2 e ia = 11,8 Kg/m3
Portanto podemos dizer que o custo da estrutura desse Estudo Econômico é, em média, 14,7%
menor que o custo médio da estrutura na empresa construtora.
Pág 18
U I L/ - :.ese ~. . vimento e Tecnologia S/ C D7~C
PROJETOS ESTRUTURAIS
QUALIDADE DA REPRESENTAÇÃO GRÁFICA
Para representação gráfica de cada desenho, conforme planilhas de conteúdo de projetos do
módulo II. apresentamos a seguir exemplos de desenhos característicos.
São denominados "dados de projeto" todos aqueles parâmetros numéricos, critérios e requisitos
sobre os quais se baseia o projeto. Todos estes dados devem ser listados, com o objetivo de facilitar o seu
controle. Não se pode esquecer que parte dos erros cometidos tem sua origem na alteração de dados que
passa despercebida ou que não é comunicada a tempo às pessoas que devem saber, risco que aumenta
com o tamanho e complexidade do projeto.
Uma correta gestão implica em:
- Estabelecer quais dados são necessários;
- Obter os dados das fontes certas;
- Conseguir aqueles que não estão diferente disponíveis;
- Registrar os dados, anotando a origem de cada um;
- Comprovar e atualizar sua validade periodicamente.
Os dados devem ser registrados em um documento adequado.
Seria um erro pensar que o controle de dados somente deveria ser efetuado em grandes
projetos ou em emrpesas de engenharia de grande porte. É também essencial em pequenos projetos e
inclusive em projetos individuais. Trata-se de uma boa prática da engenharia que conduz a projetos mais
seguros e econômicos, já que:
- É uma garantia para todos os membros da equipe de projetos, pois assegura que todos
utilizaram os mesmos dados;
- Elimina erros, aos estabelecer uma sistemática clara.
CONCLUSOES
Pág. 19
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Obra
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Tabela para Corte e Dobra de Armadura
Edif. Res. Cond. Thebas Local: Rio Claro S. P.
Tipo N" Projeto: 96048
Aço: CA 50 - CA 60B Peça: V T 1 7 - 1 8 Desenhado Folha 01
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2 204
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Obra:
Pavimento
Tabela para Corte e Dobra de Armadura
Edif. Res. Cond. Thebas Local: Rio Claro S. P.
N° Projeto: 96048 Subsolo ao 4o Pav.
Aço: CA 50 - CA 60B Peça: P4 Desenhado Folha 03
DIAGRAMA
390
298,5
280
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17
400
328,5
350
335
278,5
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16
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16
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COMPPRIMENTOS
UNIT.
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280
400
328.5
110
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TOTAL
6240
597
5040
13740
24640
4000
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440
3500
8040
557
RAIO OBESERVAÇÕES
J
J J
J
J
J J
J
JL J.
I
,J J
DTC - Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda
Obra:
Pavimento
Tabela para Corte e Dobra de Armadura
Edif. Res. Cond. Thebas Local: Rio Claro S. P.
4° à Cobertura N° Projeto: 96048
Aco: CA 50 - CA 60B Peça: P 4 Desenhado Folha : 03
POS DIAGRAMA
335
c
278.5
117
278.5
0
12.5
12,5
12,5
30
234
72
10
COMPPRIMENTOS
UNIT.
335
278,5
30
280
278,5
TOTAL
10050
557
7020
20160
2785
RAIO OBESERVAÇÕES
. CONTROLE DE CONSUMO .
* NAS ESTRUTURAS ' DTC
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• •
• • •
ESQUEMA DO EDIFÍCIO
Atiço
Ul £X.
-36. O h-
Cobertura
32 Pavto
2- Pavto
12 Pavto
Mezanino
Fundações
Periferia Torre Pereferia
— ' - < - drfiCa^ãO dû Preliminar 1/2 Definitiva
Empreendimento Faixa de Mercado
Nome: Teste -1 Endereço:
Segmento Básico
Parâmetros Qualitativos
1. Tipo de Estrutura Torre (m2) Periferia (m2)
1.1 Convencional 5.850 1.800
1.2 Laje Cogumelo
1.3 Mista
1.4 TOTAL 5.850 1.800
2 Ezbeltez da Torre Tipo TOTAL
2.1 N° de Pavimentos 14 20
2.2 Indice de Ezbeltez 3,00 3,50
2.3 Contraventamento 2.3.1 100% com portico X
2.3.2 70% com portico
2.3.3 Acima de 30% com parede
3 Concepção do Sistema Estrutural Torre Tipo Periferia
3.1 N° de pilares 22 26
3.2 Densidade de Pilares (m2/Pilar) 14,0 23,0
3.3 Vão médio de Lajes (m) 4,2 4,6
3.4 Vão médio de Vigas (m) 5,8 6,3
3.5 Torre Separada da Periferia ( X ) Sim ( ) Não
4 Compatibilização entre os Pavimentos Torre Periferia
Transição 4.1.1 Sim (N.T.)
4.1.2 Não X X
4.2 Redução de Pilares 4.2.2 Sim (N.R.)
4.2.1 Não X X
5 Padronização por Pavimento Torre Tipo Periferia
5.1 N° de espessura de Lajes 2 2
5.2 N° de seções de Viga 2 3
5.3 N° de seções de Pilares 2 3
Parâmetros Quantitativos
6 Torre Tipo Transição Embas. Total Fund. Índices de Consumo Globais
6.1 Vol. Concreto (m3) 891 0,0 465,4 1356,4 96,3 Esp. Média (m) 0,20
6.2 Área de Forma (m2) 8.823 0,0 4.041 12.864 180 Ind. Forma (rrr/m2) 1,91
6.3 Peso de Aço (kgf) 74.639 0,0 36.364 111.003 10.500 Tax. Armadura (kgfm2) 16,46
7 Carregamento
7.1 Carga total na torre tipo (tf) 4.320 Carga Média (tf/m2) 0,88
7.2 Carga total no embasamento (tf) 2.830 Carga Média (tf/m2) 1,04
7.3 Carga total na edificação (tf) 7 150 Carga Média (tf/m2) 0.93
8 Área Real de Construção
8.1 Torre Tipo 4.935
8.2 Embasamento 2.715
8.3 TOTAL (m2) 7.650
9 Área Equivalente
Elab orado por: Data: / /
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DTC - Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda
PE- 2 Qualificação do Projeto Preliminar Definitiva
2/2
Empreendimento Faixa de Mercado
Nome: Endereço:
Teste -1 Segmento Básico
Área do
Pavim. (m2)
Consumo de Concreto
(m3)
Consumo de Aço
(Kgf)
Área de Forma
(m2)
Observações
Lajes Vigas Pilares Lajes Vigas Pilares Lajes Vigas Pilares
Fundações 905 96,3 10 500 180
Arrimos 732 88,0 22,8 3.520 2.350 608 219
Subsolos 905 95,3 35,3 , , 46,0 4.275 3.980 7.084 814 362 431
Térreo 905 95,5 36,5 46,0 4.375 3.830 6.950 814 362 431
Cob. Estac.
Transição
Pav. Tipo 305 27,5 13,7 14,5 1.155 1.479 1.740 275 132 139
Terraço 305 27,8 13,5 12,1 1.230 1.258 1.120 253 121 112
Cob. Terraço 250 19,5 8,7 6,1 1.019 783 606 230 95 89
Ático 110 16,0 4,5 3,0 6.630 472 285 165 78 36
Inicio do Projeto: I I
Término do Projeto: I
Nome do Projetista:
- - = ' . y „ ^ _ o Preliminar Definitiva
1/2
Empreendimento Faixa de Mercado
Nome: Teste - 2 Segmento Básico Endereço:
Parâmetros Qualitativos 1. Tipo de Estrutura Torre (m2) Periferia (m2)
1.1 Convencional
1.2 Laje Cogumelo
1.3 Mista 15.986 3.309
1.4 TOTAL 15.986 3.309
2 Ezbeltez da Torre Tipo TOTAL
2.1 N° de Pavimentos 21 27
2.2 índice de Ezbeltez 4,00 3,66
2.3 Contraventamento 2.3.1 100% com portico X
2.3.2 70% com portico
2.3.3 Acima de 30% com parede
3 Concepção do Sistema Estrutural Torre Tipo Periferia
3.1 N° de pilares 20 35
3.2 Densidade de Pilares (m2/Pilar) 30,0 23,6
3.3 Vão médio de Lajes (m) 7,0 3.8
3.4 Vão médio de Vigas (m) 4,4 6,1
3.5 Torre Separada da Periferia ( X ) Sim ( ) Não
4 Compatibilização entre os Pavimentos Torre Periferia
Transição 4.1.1 Sim (N.T.)
4.1.2 Não X X
4.2 Redução de Pilares 4.2.2 Sim (N.R.) õ §8ws ''""Ss-.t'siiä
4.2.1 Não X
5 Padronização por Pavimento Torre Tipo Periferia
5.1 N° de espessura de Lajes 2 3
5.2 N° de seções de Viga 7 7
5.3 N° de seções de Pilares 8 9
Parâmetros Quantitativos
6 Torre Tipo Transição Embas. Total Fund. índices de Consumo Globais
6.1 Vol. Concreto (m3) 4.199 0,0 1678,8 5877,8 62,3 I Esp. Média (m) 0,31
6.2 Área de Forma (m2) 25.850 0,0 10.617 36.467 352 I Ind. Forma (m2/m2) 1,90
6.3 Peso de Aço (kgf) 465.071 0,0 183.439 648.510 7.540 I Tax. Armadura (kgfm2) 33,86
7 Carregamento
7.1 Carga total na torre tipo (tf) 22.550 Carga Média (tf/m2) 1,66
7.2 Carga total no embasamento (tf) 4.742 Carga Média (tf/m2) 0,83
7.3 Carga total na edificação (tf) 27.292 Carga Média (tf/m2) 1,41
8 Área Real de Construção
8.1 Torre Tipo 13.582
8.2 Embasamento 5.713
8.3 TOTAL (m2) 19.295
9 Área Equivalente
Elab orado por: Data: / /
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DTC - Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda
PE- 2 Qualificação do Projeto Preliminar Definitiva
2/2
Empreendimento Faixa de Mercado
Nome: Endereço:
Teste - 2 Segmento Básico
Área do
Pavim. (m2)
Consumo de Concreto
(m3)
Consumo de Aço
(Kgf)
Área de Forma
(m2)
Observações
Lajes Vigas Pilares Lajes Vigas Pilares Lajes Vigas Pilares
Fundações 1.428 39,5 22,8 4.200 3.340 202 150
Arrimos 4.284 272,0 13.600 , 1.360
Subsolos 2 857 563,9 262,7 151,6 40.156 38.800 39.926 3.284 2.173 1.038
Térreo 1.428 252,0 104,9 71,7 22.196 12.674 16 087 1.281 999 482
Cob. Estac.
Transição
Pav. Tipo 601 105,6 31,3 48,3 11.751 4.014 4.957 544 261 328
Terraço 590 97,4 41,6 53,1 9.058 5.393 4 506 518 332 396
Cob. Terraço
Ático 371 46,7 10,0 61,0 3.244 3.202 4.506 344 113 354
Inicio do Projeto: I I
Término do Projeto: I
Nome do Projetista:
- 3i:ficaçã0 00 ^rCjetO Preliminar 1/2 Definitiva
Empreendimento Faixa de Mercado
Nome: Teste - 3 (Condado de Hamburgo) Endereço:
Segmento Básico
Parâmetros Qualitativos 1. Tipo de Estrutura Torre (m2) Periferia (m2)
1.1 Convencional 10.098 2.794
1.2 Laje Cogumelo
1.3 Mista
1.4 TOTAL 10.098 2.794
2 Ezbeltez da Torre Tipo TOTAL
2.1 N° de Pavimentos 11 16
2.2 índice de Ezbeltez 1,90 1,70
2.3 Contraventamento 2.3.1 100% com portico X
2.3.2 70% com portico
2.3.3 Acima de 30% com parede
3 Concepção do Sistema Estrutural Torre Tipo Periferia
3.1 N° de pilares 51 53
3.2 Densidade de Pilares (rrT/Pilar) 13,6 25,8
3.3 Vão médio de Lajes (m) 3,9 4,7
3.4 Vão médio de Vigas (m) 5,4 5,8
3.5 Torre Separada da Periferia - ( X ) Sim ( ) Não
4 Compatibilização entre os Pavimentos Torre Periferia
Transição 4.1.1 Sim (N.T.) II 4.1.2 Não
4.2 Redução de Pilares 4.2.2 Sim (N.R.)
4.2.1 Não X
5 Padronização por Pavimento Torre Tipo Periferia
5.1 N° de espessura de Lajes 2 1
5.2 N° de seções de Viga 2 2
5.3 N° de seções de Pilares 2 1
Parâmetros Quantitativos
6 Torre Tipo Transição Embas. Total Fund. índices de Consumo Globais
6.1 Vol. Concreto (m3) 1306,11 0,0 419,7 1725,81 95,5Ï Esp. Média (m) 0,16
6.2 Área de Forma (m2) 15.6891 0,0 3.710 19.399I 5159Ï Ind. Forma (m2/m2) 1,79
6.3 Peso de Aço (kgf) 106.1061 0,0 34.775 140.8811 16.5681 Tax. Armadura (kgfm2) 13,01
7 Carregamento
7.1 Carga total na torre tipo (tf) 8.748 Carga Média (tf/m2) 1,00
7.2 Carga total no embasamento (tf) 1.578 Carga Média (tf/m2) 0,38
7.3 Carga total na edificação (tf) 10.326 | Carga Média (tf/m2) 0,80
8 Área Real de Construção
8.1 Torre Tipo 8.714
8.2 Embasamento 4.178
8.3 TOTAL (m2) 12.892
9 Área Eauivalente
Elab orado por: Data: / /
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DTC - Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda
PE- 2 Qualificação do Projeto Preliminar Definitiva
2/2
Empreendimento Faixa de Mercado
Nome: Endereço:
Teste - 3 (Condado de Hamburgo) Segmento Básico
Área do
Pavim. (m2)
Consumo de Concreto
(m3)
Consumo de Aço
(Kgf)
Área de Forma
(m2)
Observações
Lajes Vigas Pilares Lajes Vigas Pilares Lajes Vigas Pilares
Fundações 2.061 30,8 32,7 32,0 3.117 6.076 7.375 258 451 4450
Arrimos 68,1 5.021 444
Subsolos
Térreo 2.117 209,7 114,2 27,7 11.318 12.267 6.169 1.809 1.112 345 •
Cob. Estac.
Transição
Pav. Tipo 692 55,7 28,2 18,3 2.736 3.104 2 455 591 385 241
Terraço 692 52,7 50,0 3,7 5.026 4.081 400 619 752 52
Cob. Terraço 270 31,2 10,8 0,4 1.839 665 63 228 221 8
Ático 140 21,3 11,8 1.774 824 189 246 119 57
Inicio do Projeto: / /
Término do Projeto: / /
Nome do Projetista:
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MAPA DE PROJETOS ESTRUTURAIS
Pavimento Tipo (um pav.) Indice Pavimento Tipo Embasam ento Indicf is Embasamento Consumos Totais Indices Totals
Empreendimento
Area Real
(m2)
Area Pav. Tipo (m2)
N° Pav Tipo
Consumo Concreto
(mJ)
Area Forma
(m2)
Consumo
Aço
(Kg)
Espessura Média
(m)
Indice Forma
m2/m2 AR
Taxa de Armadura Kg/m2 AR
Area
(m2)
N°
Pav.
Consumo Concreto
(m>)
Area Forma
(m2)
Consumo
Aço
(Kg)
Espessura Média
<m)
Indice Forma
m2/m2 AR
Taxa de Armadura Kg/m2 AR
Consumo Concreto
(m3)
Area Forma
(m2)
Consumo
Aço
(Kg)
Espessura Média
(m)
índice Forma
tn'lrn' AR
Taxa de Armadura Kg/m' AR
Teste 1 7 650 305 14 55.7 546 4 374 0,18 1,79 14,34 1.810 3 465,4 4 041 36 364 0,26 2,23 20,09 1 356 12 864 111 003 0,20 1 91 16 46
Teste 2 19 295 601 21 185,2 1 133 20 722 0,31 1,89 34,48 4 285 4 1 678,8 10.617 183.439 0,39 2,48 42,81 5 878 36 467 64 8 510 0,31 1,90 33 86
Teste 3 - (C Hamb.) 12 892 692 11 102,2 1 217 8 295 0.15 1,76 11,99 2 117 2 419,7 3 710 34.775 0,20 1,75 16,43 1 726 19 399 140 881 0,16 1.79 13,01
Tota is 39 837 1 598 - 343,1 2 896 33 391 0,21 1,81 20,27 8 212 2 563,9 18 368 254 578 0,28 2,15 26,44 8 960 68 730 900 394 0.22 1.87 21 11
Nota Os consumos correspondentes às fundações, não estão incluídos neste mapa
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DTC - Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda
QUADRO DE REFERÊNCIA PARA ÍNDICES DE CONSUMO NAS ESTRUTURAS
CONCRETO ARMADO COM FCK = 25 MPA
Número de
Pavimentos
Estrutura com Laje Nervurada de Blocos - H = 18 cm Número de
Pavimentos
Pavimento Tipo Embasamento
Número de
Pavimentos EM (m3 /m2) IF (m2 /m2) TA (Kgf/m2 ) EM (m3 /m2 ) IF (m2 /m2) TA (Kgf/m2)
Número de
Pavimentos Meta Máximo Meta Máximo Meta Máximo Meta Máximo Meta Máximo Meta Máximo
ATÉ 10 0,130 0,143 1,50 1,60 9,6 11,0 0,139 0,153 1,47 1,62 12,7 14, d
15 5
16,1
17,6
DE 11 A 15 0,138 0,152 1,50 1,60 10,1 12,0 0,148 0,163 1,47 1,62 13,5
14, d
15 5
16,1
17,6 DE 16 A 20 0,143 0,157 1,55 1,65 10,5 13,0 0,162 0,178 1,52 1,67 14,0
14, d
15 5
16,1
17,6 ACIMA DE 21 0,148 0,163 1,60 1,70 11,6 14,0 0,168 0,185 1,52 1,67 15,3
14, d
15 5
16,1
17,6
Número de
Pavimentos
Estrutura com Laje Nervurada de Blocos - H = 23 cm Número de
Pavimentos Paviménto Tipo Embasamento
Número de
Pavimentos EM (m3 /m2) IF (m2 /m2) TA (Kgf/m2 ) EM (m3 /m2 ) IF (m2 /m2) TA (Kgf/m2)
Número de
Pavimentos Meta Máximo Meta Máximo Meta Máximo Meta Máximo Meta Máximo Meta Máximo
ATÉ 10 0,142 0,155 1,50 1,60 10,1 11,6 0,151 0,165 1,47 1,62 13,4 15,3
DE 11 A 15 0,150 0,164 1,50 1,60 10,6 12,6 0,160 0,175 1,47 1,62 14,2 16,3
DE 16 A 20 0,155 0,170 1,55 1,65 11,0 13,7 0,174 0,190 1,52 1,67 14,7 16,9
18,5 ACIMA DE 21 0,160 0,175 1,60 1,70 12,2 14,7 0,180 0,197 1,52 1,67 16,1
16,9
18,5
Número de
Pavimentos
Estrutura com Laje Nervurad a de Cabacinhas - H = 23 cm Número de
Pavimentos Pavimento Tipo Embasamento
Número de
Pavimentos EM (m3 /m2) IF (m2 /m2) TA (Kgf/m2) EM (m3 /m2 ) IF (m2 /m2) TA (Kgf/m2)
Número de
Pavimentos Meta Máximo Meta Máximo Meta Máximo Meta Máximo Meta Máximo Meta Máximo
ATÉ 10 0,150 0,163 1,50 1,60 10,6 12,2 0,159 0,173 1,47 1,62 14 1
14,9
16,1
17,1
17.7
DE 11 A 15 0,158 0,172 1,50 1,60 11,1 13,2 0,168 0,183 1,47 1,62
14 1
14,9
16,1
17,1
17.7 DE 16 A 20 0,163 0,177 1,55 1,65 11,6 14,4 0,182 0,198 1,52 1,67 15,4
16,1
17,1
17.7
ACIMA DE 21 0,168 0,183 1,60 1,70 12,8 15,4 0,188 0,205 1,52 1,67 16,9 19,4
Notas: EM - Espessura Media de Concreto IF - índice de Forma TA - Taxa de Armadura Os valores indicados na coluna Meta, são aqueles esperados Os valores indicados na coluna Máximo, são os Índices máximos permitidos, com justificativa do projetista
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DTC - Tecnologia e Desenvolvimento S/C Lida
QUADRO DE REFERÊNCIA PARA ÍNDICES DE CONSUMO DE ARMADURAS EM LAJES NERVURADAS
CONCRETO ARMADO COM FCK = 25 MPA
Número Blocos - H = 18 cm Blocos - H = 23 cm C a b a c i n h a s - H = 2 3 c m
de Pavimento Tipo Embasamento Pavimento Tipo Embasamento Pavimento Tipo Embasamento
P a v i m e n t o s TA (Kgf/m2) TA (Kgf/m2) TA (Kgf/m2 ) TA (Kgf/m2) TA (Kgf/m2) TA (Kgf/m2)
Meta Máximo Meta Máximo Meta Máximo Meta Máximo j Meta Máximo Meta Máximo
ATÉ 15 4,3 5,5 5,1 7,0 4,5 6,0 5,4 7,3 4,8 6,0 5,6 7,8
ACIMA DE 16 4,8 6,5 5,6 8,0 5,0 7,0 5,9 8,3 5,2 7,3 6,2 8,7
Notas: TA - Taxa de armadura da laje nervurada Os valores indicados na coluna Meta, são aqueles esperados Os valores indicados na coluna Máximo, são os Índices máximos permitidos, com justificativa do projetista
.ANEXOS 03 «3*07» •DTC
;; MANUAL DE PREENCIMENTO DA PLANILHA DE QUALIFICAÇÃO DO PROJETO
S U M Á R I O
1. INTRODUÇÃO 2
2. COMPONENTES DA TORRE E PERIFERIA 2
3. TIPO DE ESTRUTURA 4
4. ESBELTEZ DA TORRE 4
5. CONCEPÇÃO DO SISTEMA ESTRUTURAL 5
6. COMPATIBILIZAÇÃO ENTRE OS PAVIMENTOS 6
7. PADRONIZAÇÃO POR PAVIMENTOS 7
8. CRITÉRIOS PARA PREENCHIMENTO DA PE2 1/2 8
9. CRITÉRIOS PARA PREENCHIMENTO DA PE2 2/2 9
10 PLANILHA 1/2 E 2/2
Pág.:l
MANUAL DE PREENCIMENTO DA PLANILHA DE QUALIFICAÇÃO DO PROJETO
1. INTRODUÇÃO
A planilha de Qualificação do Projeto é apresentada em duas partes, a PE2 1/2 e a PE2 2/2. sendo
que a PE2 1/2 deve ser preenchida tanto na fase de contratação do projeto estrutural (preliminar) e também
no término do projeto (definitiva). A PE2 2/2 só deve ser preenchida na sua forma definitiva.
Elas nos permitem ter uma visão dos índices de consumo na estrutura praticados por cada parceiro e
torna-se então importante instrumento de controle para as Construtoras.
2. COMPONENTES DA TORRE E PERIFERIA
Com o objetivo de padronizar os critérios de levantamento das quantidades de concreto, forma e aço
da estrutura, fica convencionado que:
2.1.TORRE:
É a parte da edificação que compreende todos os andares correspondentes a projeção dos
pavimentos tipo, isto é, do Ático ao último subsolo. Serão computados como parte integrante da torre os
seguintes pavimentos
- ÁTICO:
• reservatórios superior;
• casa de máquinas (piso e forro)
• barrilete
- COBERTURA
-COBERTURA
- PAVIMENTO DE COBERTURA
- PAVIMENTO TIPO
- PRIMEIRO PAVIMENTO
- TRANSIÇÃO
- MEZANINO
Pág.:2
MANUAL DE PREENCIMENTO DA PLANILHA DE QUALIFICAÇÃO DO PROJETO
- PAVIMENTO DE USO COMUM
- PAVIMENTO TERREO
-SUBSOLOS
2.2. TORRE TIPO:
É a parte da edificação que compreende todos os pavimentos acima do primeiro pavimento. Serão
computados como parte integrante da TORRE TIPO os seguintes pavimentos:
- ÁTICO
- COBERTURA
- PAVIMENTO DE COBERTURA
- PAVIMENTO TIPO
2.3. PERIFERIA:
É a parte da edificação externa à torre. Serão computados como parte integrante da periferia a parte
externa à torre. Serão computados como parte integrante da periferia a parte externa à torre dos seguintes
pavimentos:
- MEZANINO
- PAVIMENTO DE USO COMUM
- PAVIMENTO TÉRREO
- SUBSOLOS
2.4. EMBASAMENTO:
É a parte da edificação que inclui a periferia e a região da torre abaixo do primeiro pavimento,
inclusive a transição, excluindo as fundações. Caso a transição esteja localizada no primeiro pavimento, então
este pavimento fará parte integrante do EMBASAMENTO e não mais da TORRE TIPO.
Pág.:3
MANUAL DE PREENCIMENTO DA PLANILHA DE QUALIFICAÇÃO DO PROJETO
2.5. FUNDAÇAO:
Serão computados como parte integrante da fundação os seguintes elementos:
• Vigas baldrames
• Vigas de equilíbrio
• Blocos
• Sapatas
• Lajes de subpressão
• Reservatório enterrado
Não computar o elemento de fundação (por exemplo: tubulão, estacas, barretes, etc).
3. TIPO DE ESTRUTURA
Convencional: é o tipo de estrutura que possui todas as lajes apoiadas diretamente sobre vigas.
Laje Cogumelo: é o tipo de estrutura que possui as lajes apoiadas diretamente sobre os pifares.
Mista: é o tipo de estrutura que possui os dois tipos anteriores (convencional e laje cogumelo).
4. ESBELTEZ DA TORRE
índice de Esbeltez (IE) Total: é a razão entre a altura total da torre e a menor dimensão do retângulo
que circunscreve a projeção da torre, excluindo as varandas em balanço.
índice de Esbeltez. Torre Tipo: é a razão entre a altura total da torre tipo e a menor dimensão do
retângulo que circunscreve a projeção da Torre Tipo, excluindo as varandas em balanço.
GABARITO: ÍNDICE DE ESBELTEZ
IE <4 Ótimo
4 < IE < 6 Bom
IE > 6 Desaconselhável
Pág . :4
MANUAL DE PREENCIMENTO DA PLANILHA DE QUALIFICAÇÃO DO PROJETO
5. CONCEPÇÃO PO SISTEMA ESTRUTURAL
5.1. DENSIDADE DE PILARES (DP):
É a razão entre as áreas de projeção (AP) da torre e/ou da periferia e o número de pilares (NP) adotados em cada área respectivamente.
DP = AP (m2/pilar)
NP
5.2. VÃO MÉDIO DE VIGA (VMV):
É a média aritmética ponderada dos vãos de viga da torre e/ou da periferia respectivamente.
Para determinarmos o VMV, adotar o seguinte procedimento:
a) selecionar o vão das vigas (Vv) de acordo com os seguintes intervalos:
intervalo 1: Vv < 2,0 m
intervalo 2: 2,0 m < Vv < 4,0 m
intervalo 3: 4,0 m < Vv < 5,5 m
intervalo 4: Vv > 5,5 m
Obs: excluir os vãos em balanço quando forem inferiores à 2,0
b) calcular a média aritmética dos vãos
Vm1 = (Vv1 + Vv2 + Vv3 + + Vvn1)/n1
Vm2 = (Vv1 + Vv2 + Vv3 + + Vvn2)/n2
Vm3 = (Vv1 + Vv2 + Vv3 + + Vvn3)/n3
Vm4 = (Vv 1 + Vv2 + Vv3 + + Vvn4)/n4
onde n1, n2, n3, e n4 = número de vãos existentes em cada intervalo. c) calcular a média aritmética dos vãos
VMV = n1. Vm1 ± n2. Vm2 + n3. Vm3 + n4. Vm4 ~
n1 + n2 + n3 + n4
Pág.:5
D TC e ec O g a te S6 MANUAL DE PREENCIMENTO DA PLANILHA
DE QUALIFICAÇÃO DO PROJETO
5.3 VÃO MÉDIO DE LAJE (VML):
E a média aritmética ponderada dos vãos principais de laje adotados na torre tipo e na periferia
respectivamente. Para determinar o VML. adotar o seguinte procedimento:
a) selecionar os vãos principais das lajes (VPL) de acordo com os seguintes intervalos:
intervalo 1: VPL < 3.0 m
intervalo 2: 3,0m < VPL < 5.0 m
intervalo 3: VPL > 5,0 m
b) calcular a média aritmética dos vãos por intervalo:
Vm1 = (VPL1 + VPL2 + VPL3 + + VPLN1)/n1
Vm2 = (VPL1 + VPL2 + VPL3 + + VPLn2)/n2
Vm3 = (VPL1 + VPL2 + VPL3 + + VPLn3)/n3
onde n1, n2, n3 = número de lajes existentes em cada intervalo
c) calcular a média ponderada dos vãos médios de cada intervalo:
VMV = n1. Vm1 + n2. Vm2 + n3. Vm3
n1 + n2 + n3 + n4
GABARITO:
Densidade de Pilar
(m2/pilar)
Vão médio de Viga (m)
Vão médio de Laje (m)
Conceito
14 < DP < 18 4 < VMV < 5.5 3.5 < VML < 5 Ótimo 12 < DP < 14 12 < DP < 14
3 < VMN < 4 5,5 < VMV < 6,5
3,0 < VML <3.5 5,0 < VML < 6
Bom Bom
DP < 12 VMV < 3 VML <3 Desaconselhável DP > 20 VMV > 6,5 VML >6 Desaconselhável
Pág . :6
?JE?NÕ,OTSZTTR110 MANUAL DE PREENCIMENTO DA PLANILHA DE QUALIFICA ÇA O DO PROJETO
6. COMPATIBILIZAÇÃO ENTRE OS PAVIMENTOS
GABARITO: TRANSIÇÃO DE PILARES
Sem transição Ótima Com transição Péssima
GABARITO: R E D U Ç Ã O DE PILARES
Num. de Pav. tipo (NPT)
NUM. DE REDUÇÕES (NR)
NPT < 10 0 11 < NPT < 20 1 21 < NPT <40 2
7. PADRONIZAÇÃO POR PAVIMENTO
Verificar na Torre Tipo. excluindo o Ático, o número de espessuras de lajes, de seções de vigas e de
seções de pilares adotados na concepção estrutural, fazendo o mesmo para os pavimentos de Periferia.
GABARITOS: N Ú M E R O DE ESPESSURA DA LAJE
1 Ótimo 2 Bom
> 2 Desaconselhável
GABARITOS: N Ú M E R O DE S E Ç Õ E S DE VIGAS
< 2 Ótimo 3 Bom
> 3 Desaconselhável
Obs: as espessuras das lajes em balanço não são computadas neste gabarito
Tendo em vista a padronização de estribos, aconselha-se que o número de seções de pilares seja o
menor possível, sendo que 5 (cinco) seções de pilares para o pavimento tipo é um número considerado bom.
Pág 7
D TC e ec O g a te S6 MANUAL DE PREENCIMENTO DA PLANILHA
DE QUALIFICAÇÃO DO PROJETO
8. CRITÉRIOS PARA PRENCHIMENTO DA PE2 1/2
Anotar se a pilha é preliminar ou definitiva com um X no lugar apropriado. Indicar também o nome e
endereço completo do empreendimento e a faixa de mercado.
PARÂMETROS QUALITATIVOS
8.1. TIPO DE ESTRUTURA
Indicar neste campo, a área real de construção que corresponde a cada tipo de estrutura tanto para a
Torre como a Periferia.
8.2. TIPO DE ESTRUTURA
8.2.1 NÚMERO DA PAVIMENTOS:
Indicar neste campo o número de pavimentos tipo e o número total de pavimentos da torre.
8.2.2 ÍNDICE DE ESBELTEZ:
Indicar neste campo o número de esbeltez da Torre Tipo e índice total, calculado conforme item 5
deste manual.
8.2.3 CONTRAVENTAMENTO
Indicar com um X neste campo o tipo contravamento da estrutura da Torre.
8.3 C O N C E P Ç Ã O DO SISTEMA ESTRUTURAL
8.3.1. NÚMERO DE PILARES:
Indicar campo o número de pilares que compõe a Torre Tipo e a Periferia.
8.3.2. DENSIDADE DE PILARES: —
Anotar neste campo a DP calculada conforme item 6.1 deste manual para a Torre Tipo e a Periferia.
8.3.3. VÂO MÉDIO DE LAJES:
Anotar neste campo o VML obtido conforme o item 6.3 deste manual para a Torre Tipo e a Periferia.
Pág.:8
?L?NOLTS~T0 MANUAL DE PREENCIMENTO DA PLANILHA DE QUALIFICAÇÃO DO PROJETO
8.3.4. VAO MÉDIO DE VIGAS
Indicar neste campo o VMV calculado de acordo com o item 6.2 deste manual para a Torre Tipo e a
Periferia.
8.3.5. INDICAR COM UM X SE A ESTRUTURA DA TORRE É DILATADA DA ESTRUTURA DA
PERIFERIA.
8 Ã COMPATIBIL IZAÇÃO ENTRE O S PAVIMENTOS
8.4.1. TRANSIÇÃO: _ _ _
Indicar a quantidade de pilares transicionados (se houver) para a Torre e a Periferia. Caso não haja
transição indicar, com um X no campo apropriado.
8.4.2. REDUÇÃO DE PILARES: ;
Indicar a quantidade de pilares que reduzem de seção na Torre e na Periferia. Caso não tenha
ocorrido redução de seção, indicar com um X no campo apropriado.
8.4.3 PADRONIZAÇÃO POR PAVIMENTO
Indicar nos campos apropriados os números de espessuras de lajes, de vigas e de pilares que
existem na estrutura da Torre Tipo e da Periferia.
PARÂMETROS QUANTITATIVOS
8.5 C O N S U M O DE MATERIAIS
Preencher a PE2 1/2 (preliminar) com os quantitativos previstos dos materiais para e estrutura da
Torre Tipo, do Embasamento e da Transição.
Indicar também na PE2 1/2 (preliminar) os índices de consumos globais previstos pelo projetista da
estrutura.
Esta planilha preliminar deve ser preenchida pelo parceiro quando da entrega do orçamento do projeto
e arquivado na Construtora para posterior comparação com a planilha PE2 1/2 definitiva.
Pag..9
D TC - Desenvoiv-nento e Tecnologia S/C Ltda MANUAL DE PREENCIMENTO DA PLANILHA
DE QUALIFICAÇÃO DO PROJETO
8.6. CARREGAMENTO
8.6.1. CARGA TOTAL NA TORRE TIPO:
E somatória das cargas dos pilares que sustentam a Torre Tipo, no nível imediatamente' do primeiro
pavimento tipo.
8.6.2. CARGA TOTAL NO EMBASAMENTO: _ _ _ _ _
É a somatória das cargas dos pilares que sustentam a estrutura do embasamento do edifício, ou seja.
da fundação ao pavimento abaixo do primeiro pavimento.
8.6.3. CARGA TOTAL NA EDIFICAÇÃO
É a somatória das cargas da Torre Tipo e do Embasamento.
8.6.4. CARGA MÉDIA:
Torre Tipo: é carga total calculada para a Torre Tipo, dividida pela área de construção da Torre Tipo.
Embasamento: é a carga total calculada para o Embasamento, dividida pela área real de construção
do Embasamento.
Total: é a carga total da edificação, dividida pela área real de construção de toda a edificação.
8.7. ÁREA REAL DE CONSTRUÇÃO
Este item será preenchido pelo computadõr com as áreas de construção da torre tipo, do
embasamento e a total em função dos dados fornecidos na planilha PE2 2/2.
8.8. ÁREA EQUIVALENTE
Preencher este campo com o valor da área equivalente calculado de acordo com Critério da
Construtora.
8.9. RESISTÊNCIA DO CONCRETO
Indicar neste campo o fck adotado pelo projetista para a estrutura da torre.
Pág. 1 0
D TC e MANUAL DE PREENC1MEN TO DA PLANILHA
DE QUALIFICAÇÃO DO PROJETO
8.10. ELABORAÇAO
Indicar neste campo o nome do responsável pelo preenchimento da planilha.
9. CRITÉRIOS PARA PREENCHIMENTO DA PE2 2/2
Os dados para preenchimento desta planilha devem ser fornecidos pelo projetista da estrutura. Esta
planilha, bem como a PE2 1/2 deve ser preenchida pelo responsável da área na Construtora.
9.1 EMPREENDIMENTO
Preencher o nome do empreendimento e seu endereço completo.
9.2. FAIXA DE MERCADO
Indicar o tipo de empreendimento de acordo com a faixa de ^ercado (ex: segmento básico).
9.3. ÁREA DO PAVIMENTO
Neste campo, devem ser indicadas as áreas reais de construção dos pavimentos, da seguinte
maneira:
FUNDAÇÕES: área do pavimento onde está localizada a fundação da obra.
ARRIMOS: área de contenção de terra.
SUBSOLOS: indicar a somatória dos valores de todos subsolos de todos subsolos existentes, exceto
o último, onde localiza-se a fundação.
TÉRREO: área do pavimento térreo onde exista estrutura de concreto armado. Caso este pavimento
seja o de fundação, indicar esta área somente em um dos campos.
TRANSIÇÃO: indicar a área total do pavimento onde ocorre transição de pilares.
PRIMEIRO PAVIMENTO: indicar a área deste pavimento, caso a estrutura deste pavimento seja
diferente do pavimento tipo.
PAVIMENTO TIPO: indicar a área de somente um pavimento.
Pág.:11
f f e l T MANUAL D E PREENCIMENT© D A PLANILHA DE QUALIFICAÇÃO DO PROJETO
PAVIMENTO DE COBERTURA: indicar se houver, a área deste pavimento, caso haja mais do que
um. indicar a somatória das áreas destes pavimentos. Por exemplo, apartamentos duplex que são
diferentes do pavimento tipo.
COBERTURA: indicar a área da cobertura do último pavimento.
ÁTICO: indicar a somatória das áreas dos pavimentos que compõem o ático conforme definição deste
manual.
9.4. CONSUMO DE CONCRETO
O consumo de concreto (em volume) será calculado para:
LAJES: entre a face das vigas.
VIGAS: entre as faces dos pilares.
PILARES: no pé direito imediatamente abaixo do pavimento considerado.
No pavimento Fundações, o consumo de blocos de fundações ou sapatas, deve ser incluído no
campo "Pilares".
9.5. CONSUMO DE AÇO
O consumo de aço para pilares do pavimento tipo deve ser tomado como o valor resultante da divisão
entre o consumo de aço de pilares da Torre Tipo, excluído cobertura e ático, pelo número de pavimentos tipo.
No campo observações, anotar o consumo do primeiro pavimento tipo.
9.6. ÁREA DE FORMA
Para o ático, indicar a somatória das áreas de forma de todos os pavimentos que fazem parte deste
item.
9.7. DATAS
Indicar as datas de início e término do projeto estrutural.
9.8. PROJETISTAS
Indicar o nome do escritório ou responsável pelo projeto de estruturas e também pelo projeto de
arquitetura.
Pág 1 2
DTC - Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda
PE- 2 Qualificação do Projeto p re l iminar 1/2 Definitiva
E m p r e e n d i m e n t o Faixa de Mercado
N o m e :
E n d e r e ç o : S e g m e n t o B á s i c o
P a r â m e t r o s Q u a l i t a t i v o s
1. Tipo de Estrutura Torre (m2) Periferia (m2)
1.1 Convencional
1.2 Laje Cogumelo
1.3 Mista
1.4 TOTAL
2 Ezbeltez da Torre Tipo TOTAL
2.1 N° de Pavimentos
2.2 índice de Ezbeltez
2.3 Contraventamento 2.3.1 100% com portico
2.3.2 70% com portico
2.3.3 Acima de 30% com parede
3 Concepção do Sistema Estrutural Torre Tipo Periferia
3.1 N° de pilares
3.2 Densidade de Pilares (m2/Pilar)
3.3 Vão médio de Lajes (m)
3.4 Vão médio de Vigas (m)
3.5 Torre Separada da Periferia ( ) Sim ( ) Não
4 Compatibilização entre os Pavimentos Tor re Perifer ia
Transição 4.1.1 Sim (N.T.)
4.1.2 Não
4.2 Redução de Pilares 4.2.2 Sim (N.R.)
4.2.1 Não
5 Padronização por Pavimento Torre Tipo Periferia
5.1 N° de espessura de Lajes
5.2 N° de seções de Viga
5.3 N° de seções de Pilares
P a r â m e t r o s Q u a n t i t a t i v o s
6 Torre Tipo T r a n s i ç ã o E m b a s . Total Fund . í nd i ces d e C o n s u m o Globa is
6.1 Vol. Concreto (nr5) Esp. Média (m)
6.2 Área de Forma (m2) Ind. Forma (m2/m2)
6.3 Peso de Aço (kgf) Tax. Armadura (kgfm2)
7 Carregamento
7.1 Carga total na torre tipo (tf) Carga Média (tf/m2)
7.2 Carga total no embasamento (tf) Carga Média (tf/m2)
7.3 Carga total na edificação (tf) Carga Média (tf/m2)
8 ... (
Area Real de Construção
8.1 Torre Tipo
8.2 Embasamento
8.3 TOTAL (m2)
9 Área Equivalente
10 Resistência do Concreto (fck) MPA
E l a b o r a d o p o r : D a t a : 1 1
} ) } ' ) ) ' ) ) ) ) ) ) ' ) ) ) 3 ) ) ) 0 ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) ) o ) 0 ) ) ) ) ) ) ) ) 0 ) ) ) ) )
DTC - Tecnologia e Desenvolvimento S/C Ltda
PE- 2 Qualificação do Projeto Preliminar Definitiva
2/2
Empreend imento Faixa de Mercado
Nome: Endereço:
S e g m e n t o Bás ico
Área do
Pavim. (m2)
C o n s u m o d e Conc re to
(m3)
C o n s u m o de Aço
(Kgf)
Área de Forma
(m2)
O b s e r v a ç õ e s
Lajes Vigas Pi lares Lajes Vigas Pilares Lajes Vigas Pilares
F u n d a ç õ e s
Arrimos
S u b s o l o s
Térreo
Cob. Estac.
Trans ição
Pav. Tipo
Terraço
Cob. Terraço
Ático
Inicio do Projeto: / /
Término do Projeto: /
Nome do Projet is ta:
I
CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
S U M Á R I O
1. OBJETIVO 03
2. NORMAS COMPLEMENTARES 03
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS 04
4. ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO 08
5. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS 10
6. RESISTÊNCIA E DURABILIDADE 19
7. ANÁLISE ESTRUTURAL E DIMENSIONAMENTO 22
8. DETALHES CONSTRUTIVOS 28
Pág.:1
?™olç™r° CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
1. O B J E T I V O •
Estes critérios e Parâmetros de Projetos Estruturais de Edificações definem um conjunto de
procedimentos que podem ser adotados pelos projetistas estruturais na elaboração e pelos responsáveis
pela coordenação e/ou das construtoras, no recebimento e análise dos projetos de estrutura.
Os objetivos a serem alcançados através da implantação deste documento consistem basicamente
em:
1. Uniformizar e padronizar os procedimentos de elaboração dos projetos.
2. Facilitar os controles de qualidade e da eficiência dos projetos.
Este documento poderá ser incorporado às exigências de contrato, entre calculista e a empresa de
tal forma que o projetista tenha conhecimento das diretrizes que deverão ser adotadas no desenvolvimento
do projeto.
Servirá também como orientação para o recebimento e análise do projeto pelos coordenadores ou
responsáveis nas empresas.
Os números aqui colocados são destinados às obras com estruturas convencionais. Para as obras
com estruturas especiais, os critérios e parâmetros deverão ser objeto de análise específica.
2. NORMAS COMPLEMENTARES
Na utilização deste documento é necessário consultar as seguintes normas:
• NBR 6118 - Projeto e Execução de Obras de Concreto Armado
o NBR 6120 - Cargas para cálculo de Estruturas de Edificações
• NBR 6123 - Forças devidas ao vento em Edificações
• NBR 7480 - Barras e Fios de Aço destinados a armadura para concreto armado - Especificação.
• NBR - 8681 - Ação e Segurança nas Estruturas *
• NBR - 9783 - Aparelho de apoio de elastômero fretado - Especificação
• NBR 6122 - Projeto e Execução de Fundações
• NBR 7481 - Telas de aço soldadas para armadura de concreto
o Manual de Preenchimento da Planilha da Qualificação do Projeto
Pá g.:2
DTC:~ J s/r.it^ã^' CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
3. AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
3.1. CARGAS PARA PROJETO
3.1.1. CARGAS PERMANENTES
3.1.1.1. PESOS ESPECÍFICOS DOS MATERIAIS EM (KN/M3)
• Bloco Cerâmico Seleta (14x25x25 cm) 7
• Bloco Cerâmico Encol (9x25x25 cm) 8
o Bloco Cerâmico Furado 12
• Tijolo Cerâmico Maciço 16
« Bloco Vazado de Concreto 10 x 20 x 40 13,0
• Bloco Vazado de Concreto 10x20x20 11,1
• Bloco Vazado de Concreto 15x20x40 10
® Bloco de Concreto com Fundo pl Enchimento de
Laje Nervurada (14x19x39 cm) 12,5
• Bloco de Concreto com Fundo p/ Enchimento de
Laje Nervurada (19x19x39 cm) 10
• Bloco de Concreto Celular 5
• Argamassa de Cimento e Areia 20
• Ladrilhos Cerâmicos 18
• Madeiras 9
. Entulho de Obra 12
• Terra 18
• Areia com Umidade Natural 17
• Pedras em Geral 27
• Vidro 26
• Argamassa de Gesso '2.5
• Concreto Armado 25
• Concreto Simples 23
• Concreto Ciclópico com 30% de Pedra de Mão 24
Pág.: 3
DTC - Desenvolvimento * — _ . _ ^ _____^, — _ _ __ „ e Tecnologia S/C Lida CRITÉRIOS E PARÂMETROS DÊ PROJETOS
ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
3.1.1.2. Outras Cargas (KN/ m 2 ) * 1
• Divisória leve 0,25
• Madeiramento de telhado:
• Com telha de fibrocimento 0,20
• Com telha cerâmica 0,50
3.1.1.3. TABELAS DE CARGAS
Â) Pisos
PISO
REGULARIZ. IMPERMEAB./ PROT. MECANICA
? y> ) / ) ) ) )x} ) /j~t
L
e TOTAL
TIPO DE REVESTIMENTO e (cm) PESO (KN/m2)
CIMENTADO 4,0 0,80
CONTRAPISO ZERO (3) 2,0 0,40
CONTRAPISO 4,0 0,80
MADEIRA 2,0 0,20
CERÂMICA 1,2 0,20
PEDRA 2,5 0,70
REGULARIZAÇÃO 5,0 1,00
IMPER. + PROT. MECÂN. (4) - 4,0 0,80
NOTAS:
1. As cargas de regularização, impermeabilização e proteção mecânica deverão ser somadas com
as cargas de piso.
2. Para as lajes destinadas a jardins, considerar peso específico da terra igual a 18 KN/m3.
3. Para as lajes de contrapiso zero, será considerado temporariamente uma carga equivalente a 2,0
cm de regularização.
4. Adicionar no caso de área transitavel por veículos sobre impemeabilização.
Pág 4
D TC - Desenvolvimento . _ _ _ _ _ ~ _ _ e Tecnologia S/C L da CRITÉRIOS E PARAMETROS DE PROJETOS
ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
3.1.1.2. Outras Cargas (KN/ m 2 )
• Divisória leve 0.25
• Madeiramento de telhado:
• Com telha de fibrocimento 0,20
• Com telha cerâmica 0,50
3.1.1.3. TABELAS DE CARGAS
A) Pisos
PISO
REGUL.ARIZ./IMPERMEAB./ PROT. MECANICA e TOTAL
TIPO DE REVESTIMENTO e (cm) PESO (KN/m2)
CIMENTADO 4,0 0,80
CONTRAPISO ZERO (3) 2,0 0,40
CONTRAPISO 4,0 0,80
MADEIRA 2,0 0,20
CERÂMICA 1,2 0,20
PEDRA 2,5 0,70
REGULARIZAÇÃO 5,0 1,00
IMPER. + PROT. MECÂN. (4) 4,0 0,80
NOTAS:
1. As cargas de regularização, impermeabilização e proteção mecânica deverão ser somadas com
as cargas de piso.
2. Para as lajes destinadas a jardins, considerar peso específico da terra igual a 18 KN/m3
3. Para as lajes de contrapiso zero, será considerado temporariamente uma carga equivalente a 2,0
cm de regularização.
4. Adicionar no caso de área transitavel por veículos sobre impemeabilização.
Pág.:<3
?™olç™r° CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
• Pisos de escritórios 2,00
• Pisos de lojas e restaurantes 3,00
• Marquises 1,50
• Lajes de forro sem acesso ao público 0,50
• Pisos de terraço 1,50
• Pisos de terraço comercial 2,00
NOTA:
1. As lajes do pavimento térreo, onde houver previsão de acesso de carros do Corpo de Bombeiros
(verificar legislação local), deverão ser calculadas para trem tipo especifico, e os seus limites
deverão ser marcados no piso, para facilidade de identificação,
3.1.3. CARGAS DE VENTO
• A ação do vento nas estruturas deverá ser sempre avaliada.
• A carga a ser utilizada deverá ser de acordo com a NBR 6123.
• Para sua consideração verificar o item 7.1.2.deste documento.
3.2. C O E F I C I E N T E D E S E G U R A N Ç A
3.2.1. COEFICIENTE DE MINORAÇÃO DE RESISTÊNCIA
Deverão ser utilizados os da NBR 6118
• aço: y s = 1,15
• concreto: yc=1 ,40
3.2.2. COEFICIENTE DE MAJORAÇÃO DAS AÇÕES
• permanentes: y g = 1,40
• acidentais: y q = 1,40
• ação do vento: y v = 0,84 ( ¥ o = 0,6)
NOTA:
1. Os efeitos de temperatura e retração deverão ser considerados nas estruturas ou parte delas
sensíveis à estas ações.
DTC:~ J s/r.it^ã^' CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
4. ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO
4.1. ESTADO DE FISSURAÇÃO INACEITÁVEL
4.1.1. LIMITAÇÃO DA ABERTURA DE FISSURAS _ _ _ _ _
A verificação deverá ser feita de acordo com o que prescreve a NBR 6118 e deverá obedecer os
seguintes limites:
a) < ou = 0.1 mm para peças expostas a intempéries, em atmosfera industrial ou marinha
b) < ou = 0,2 mm para peças expostas a intempéries, em atmosfera rural ou urbana
c) < ou = 0,3 mm para peças protegidas e sem riscos de condensação
4.2. ESTADO DE DEFORMAÇÕES EXCESSIVAS
Deverá ser dada especial atenção às deformações da estrutura a fim de que elas não sejam
prejudiciais à própria estrutura e a outras partes da edificação (alvenarias, pisos, etc).
Para o cálculo das deformações adotar o que prescreve a NBR 6118, obedecendo os seguintes
limites de flechas para as lajes e vigas:
SITUAÇÃO FLECHA
Imediata Final
. Balanço L/200 U 150
. Balanço com Alvenarias L/400 U 300
. Lajes e Vigas em Geral L/400 U 300
. Lajes e Vigas com alvenarias e/ou
pisos rígidos (cerâmicas) L/650 L/500
Lajes e Vigas com alvenarias em
painéis rígidos (fibrogesso) ou
revestidas de gesso U 900 L/ 700
As limitações acima correspondem às flechas calculadas com a carga total (permanentes e
acidentais).
Para os pavimentos com contrapiso zero os limites a serem obedecidos são os seguintes:
Pág.: 7
D T C - Desenvolvimento _ _ — _ _ _ _ _ « _ _ _ _ e Tecnologia S/C L da CRITÉRIOS E PARAMETROS DE PROJETOS
ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
FLECHA
SITUAÇÃO Devido ao Peso Final
Próprio
. Balanço L/ 500 ou 0,5 cm U 150
. Balanço com Alvenarias U 1000 ou 0,5 cm U 300
. Lajes e Vigas em Geral U 1000 ou 0,5 cm U 300
. Lajes e Vigas com alvenarias e/ou
pisos rígidos (cerâmicas) L1 1000 ou 0,5 cm L/500
. Lajes e Vigas com alvenarias em
painéis rígidos (fibrogesso) ou
revestidas de gesso U 1000 ou 0,5 cm U 700
NOTAS:
1. O módulo de elasticidade (Ec) do concreto será calculado de acordo com o item 8.2.5 da NBR
6118.
No cálculo das flechas imediatas, utilizar 0,9 Ec e 80% da carta total atuante sobre o elemento
estrutural.
Para o cálculo da flecha final, utilizar o critério do item 4.2.3.1.B da NBR 6118 com a carga total.
Alternativamente poderá ser usado um método aproximado, calculando-se a flecha final com
módulo de elasticidade E*c = 0.7 Ec.
2. Deverão ser estudadas as possíveis conseqüências indesejáveis das deformações e previstos
os dispositivos necessários para evitá-las, adotando-se contra flechas quanto conveniente.
3. Quando for adotado a contra flecha, além da indicação na planta, do local e do valor da mesma,
deverá ser feito um detalhe em corte mostrando a sua marcação. O valor da contra flecha
deverá ser de 70% do valor calculado para a flecha imediata.
4. No caso de estrutura com deformações próximas aos valores limites, o projeto estrutural deverá
conter instruções quanto aos prazos e planos de retirada de escoramentos.
5. O valor de L nas tabelas é sempre o do menor vão, exceto nos balanços.
Pág.:8
DTC:~ J s/r.it^ã^' CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
5. DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS
5.1. DIMENSÕES EXTERNAS DAS PEÇAS
Na elaboração dos projetos, deverão ser obedecidas as seguintes condições:
5.1.1. LAJES
a) A espessura das lajes não deverá ser menor que:
8 cm em lajes destinadas à piso;
9 cm no caso de balanços;
10 cm em lajes destinadas à passagem de veículos nos subsolos;
12 cm em lajes destinadas à passagem de veículos no pavimento térreo;
13 cm em lajes cogumelo com vigas de borda destinadas a piso ;
para as lajes nervuradas obedecer as prescrições da NBR 6118.
b) As espessuras das lajes deverão ser uniformizadas por pavimento, obedecendo o seguinte
gabarito:
N° de ESPESSURAS POR PAVIMENTO (*)
1 Ótimo
2 Bom
> 2 Desaconselhável
(*) as espessuras de lajes em balanço não são computadas neste gabarito.
c) As bordas das lajes em balanço deverão ter uma viga de contorno conforme detalhe 8.1. para
enrijecimento e ancoragem da impermeabilização
d) Rebaixos: as lajes não deverão ser rebaixadas, exceto em caso excepcional de detalhe
arquitetônico.
5.1.2. VIGAS
a) A largura deverá ser de 12 cm, exceto nos casos de imposição arquitetônica ou necessidade
estrutural
b) A altura das vigas deverá ser única, determinada em função do pé direito adotado. Esta altura
deverá ficar entre 50 e 60cm e deverá considerar a altura das esquadrias, prevendo-se com isso
a eliminação de vergas, ver detalhe 8.4.
Pág.: 9
D TC - Desenvolvimento ^frnma—mmm m**, — mm m mm m mm ——mm^. ~ — _ e Tecnologia S/C Ltda CRITÉRIOS E PARAMETROS DE PROJETOS
ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
c) Para os casos de viga que ficarão embutidas em forros, poderá ser utilizada uma segunda altura
de viga.
d) As vigas de borda do piso do 1o pavimento ou teto do pilotis deverão ter altura 5 cm maior que as
vigas internas, ver detalhe 8.5.
e) Nas vigas dos pavimentos, exceto de transição não deverá ser feita variação de seção em um
mesmo tramo, ver detalhe 8.6.
f) As dimensões das vigas deverão ser uniformizadas por pavimento, obedecendo o seguinte
gabarito:
N° de SEÇÕES POR PAVIMENTO
2 Ót imo
o 3 Bom
> 3 Desaconse lháve l / \
g) As vigas deverão ser projetadas preferencialmente como diretas, evitando-se as vigas invertidas.
5.1.3. P ILARES
Independente do tipo de laje, a menor dimensão dos pilares não deverá ser inferior a:
a) 20 cm no caso geral;
b) 12 cm para os pilares do pavimento tipo, quando o número de pavimentos não exceder a 6 e o
índice de esbeltez ( X ) não ultrapassar 80.
c) Utilizar somente pilares com seções retangulares simples ou quadrados, evitando-se portanto os
pilares de seção L, U ou C.
d) Os pilares locados junto à portas ou esquadrias não deverão incorporar em suas seções as
bonecas previstas na arquitetura, para facilitar o sistema Porta-Pronta, quando este for utilizado.
e) O número de seções de pilares por pavimento, deverá ser o menor possível, com objetivo de
padronizar as dimensões dos estribos, considera-se que 5 (cinco) seções de pilares para o
pavimento tipo é um número considerado bom.
f) Para redução de seções de pilares, obedecer o gabarito do item 5.1.7.
5.1.4. ESCADAS
a) A espessura mínima da laje da escada é de 8 cm.
b) As dimensões em planta da escada não deverão ultrapassar a projeção da face interna das
vigas de contorno.
Pág.:10
?™nolDg~rnt0 CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
c) Sempre que possível deverão ser evitadas as vigas inclinadas para apoio da escada,
utilizando-se somente as vigas dos patamares e dos pavimentos.
5.1.5. RAMPAS
As lajes das rampas deverão ter espessura mínima de:
a) 8 cm para passagem de pedestres;
b) 12 cm para passagem de veículos.
5.1.6. PAREDES ESTRUTURAIS
5.1.6.1. PILAR PAREDE
a) A espessura dos pilares parede não deve ser inferior a 12 cm.
b) Se o comprimento da seção horizontal não for maior que cinco vezes a espessura, a peça será
considerada como pilar.
5.1.6.2. CORTINAS
As espessuras das cortinas não deve ser inferior a 12 cm, tomando-se cuidados especiais quanto ao
cobrimento das armaduras (item 6.1.3.) na face em contato com o solo.
5.1.6.3. POÇOS DE ELEVADORES
As espessuras mínimas dos elementos estruturais que compõem os poços de elevadores são:
a) 12 cm para paredes;
b) 10 cm para as lajes do fundo;
c) quando o poço de elevador estiver dentro do lençol freático, as dimensões acima passam para
15 cm.
5.1.6.4. RESERVATÓRIO DE ÁGUA
As espessuras mínimas dos elementos estruturais que compõem os reservatórios deverão ser:
a) 15 cm para paredes e lajes do fundo de reservatórios enterrados;
b) 12 cm para paredes e lajes do fundo de reservatórios elevados;
c) 10 cm para lajes de tampa de reservatórios enterrados;
d) 8 cm para lajes de tampa de reservatórios elevados.
Pág .11
CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
Todos os cantos internos devem ser chanfrados (misulas) à 45 graus. Ver detalhes 8.7. e 8.8.
NOTA:
1. Os reservatórios enterrados devem ser projetados preferencialmente desvinculados da estrutura
do edifício. Quando não for possível este tipo de concepção, a laje do fundo deverá ser calculada
e executada como se não apoiasse no terreno.
5.1.7. CONCEPÇÃO DO SISTEMA ESTRUTURAL
• Gabarito para Densidade do Pilar, VMV, VML
Densidade de Pilar
(m2/Pilar)
Vão Médio de
Vigas (m)
Vão Médio de Laje
(m) Conceito
14 < DP < 18 4 < VMV <5,5 3,5 < VML <5 Ótimo
12 < DP < 14 3 <VMV<4 3,0 < VML <3.5 Bom
12 < DP < 14 5,5 < VMV <6,5 5,0 < VML < 6 Bom
DP < 12 VMV < 3 VML < 3 Desaconselhável
DP > 20 VMV >6,5 VML <6 Desaconselhável
— • Gabarito para Redução de Pilares
/ - X Número de Pavimento Tipo (NPT) Número de Reduções (NR)
. NPT < 10 0
. 11 < NPT < 20 1
. 21 < NPT < 40 2
NOTA:
1. O cálculos da densidade do pilar, vão médio de laje e vão médio de viga, encontram-se
explicados no Manual de Preenchimento da Planilha de Qualificação do Projeto
Pág.:ia
DTC:~ J s/r.it^ã^' CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
5.2. ARMADURAS
5.2.1. LAJES
5.2.1.1. ARMADURA MÍNIMA
a) Armaduras Positivas
• Lajes armadas em duas direções
Asmin = 0,10 x espessura da laje (cm) (cm2 / m)
• Lajes armadas em uma direção
Asmin = 0,12 x espessura da laje (cm) (cm2 / m) (direção principal)
Asmin = 1/5 armadura principal (direção secundária) 0,90 cm2 /m
b) Armaduras Negativas
• Asmin = 0,12 x espessura da laje (cm) (cm2 /m)
5.2.1.2. BITOLAS RECOMENDADAS
. Aço CA 60: 8 (j> 0 5.0 mm
I <j> 4,2 mm (só para distribuição)
.Aço CA 50: <j> 6,3; <j> 8,0; <|> 10 mm
. Para armaduras negativas não utilizar <J> 5,0 mm
5.2.1.3. ESPAÇAMENTO DAS BARRAS
a) Armadura Principal
• espaçamento máximo = 20 cm ou 2 x h
• espaçamento mínimo = 8 cm
b) Armadura de Distribuição
• espaçamento máximo = 30 cm
NOTA: .
1. Nas armaduras de lajes, poderão ser utilizadas telas soldadas obedecendo-se a limitação
de <j> min. = 4,2 mm para armadura principal e <j> min. = 3,4 mm para armaduras de
distribuição.
Pág.: 1 3
DTC:~ J s/r.i t^ã^' CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
5.2.2 VIGAS
5.2.2.1. ARMADURA MÍNIMA
a) Armadura Longitudinal
• Asmin = 0,15% de bw.h
b) Armadura Transversal (Estribos)
A seção transversal total de cada estribo, compreendendo todos os ramos que cortam o plano neutro,
não deve se menor que:
• Asmin = 0,14% de bw, não se tomando bw maior que d
c) Armadura de Pele
Será utilizada apenas em vigas com altura superior a 60 cm ou vigas sujeitas à torção.
• Asmin = 0,05% de bw.h, por face, obedecendo-se o estipulado no item 6.3.1.2 da NBR 6118.
5.2.2.2. BITOLAS RECOMENDADAS
a) Armadura Longitudinal de Tração
• CA 50: <j) 8,0 mm; <j) 10,0 mm; (j) 12,5; mm; <j) 16,0 mm; <\> 20,0 mm e
(j) 25,0mm (vigas de equilíbrio e transição)
b) Armadura Transversal (Estribos)
• CA 60: <j) 5,0 mm
• CA 50: <j) 6,3 mm
<j) 8,0 mm (para bw > 20 cm)
c) Armadura Longitudinal de Compressão
Adotar em função do dimensionamento, escolhendo um dos diâmetros indicados para armadura
longitudinal de tração.
d) Armadura Construtiva e de Pele
• CA 60: <J> 5,0 mm
CA 50: (j) 6,3 mm
Pág.: 1 4
CRITÉRIOS E PARÂMETROS #£ PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
5.2.2.3. ESPAÇAMENTO DAS BARRAS
a) Armaduras Longitudinais
Deverão ser adotadas as prescrições da NBR 6118, especialmente com relação ao espaço
necessário para passagem de concreto e do vibrador.
b) Armaduras Transversais
• espaçamento Máximo = I 0,5 d
I 30 cm
• espaçamento Mínimo = 8 cm
No caso da existência de armadura longitudinal de compressão:
• espaçamento máximo = I 0,5 d
12 x (j) longitudinal
NOTAS:
1. Para evitar uma concentração de armaduras nas regiões de momentos negativos de viga, que
possam prejudicar a concretagem (lançamento e adensamento), pode-se distribuir estas
armaduras da seguinte forma:
• parte na mesa (laje) fixadas sob a armadura negativa da laje
• parte na nervura ou alma da viga, ver detalhe 8.9.
2. É proibido o uso de ferro longitudinal dobrado (cavalete) ou estribos inclinados.
3. Quando o comprimento das barras de aço exceder o convecional (11 a 12 m), a emenda deverá
ser preferencialmente por traspasse e deverá fazer parte do detalhamento da armadura da viga.
Excepcionalmente poderão ser utilizadas soldas de topo por caldeamento ou com eletrodo para
bitola superior a 20 mm.
4. Em vigas de transição ou de equilíbrio fica a critério do projetista a alteração das diretrizes acima
procurando manter, sempre que possível, às sugeridas.
5. A distribuição das armaduras longitudinais, na seção, deverá obedecer o limite de 3 camadas e
neste caso deverá ser considerada a variação da altura útil para cada camada, conforme item
6.3.1.2 da NBR 6118.
6. Para a alternativa de utilização de estribos soldados, deverão ser obedecidas as diretrizes t
específicas.
Pág . :15
DTC:~ J s/r.it^ã^' CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
5.2.3. PILARES E PILAR PAREDE
5.2.3.1.ARMADURA LONGITUDINAL
a) Armadura Mínima
• Asmin = 0,8% da seção do pilar
• Quando À. < 30; Asmin = 0,5% da seção do pilar.
• Os limites acima referem-se à seção calculada, podendo-se utilizar, quando possível, a área
teoricamente necessária para o dimensionamento da armadura dos pilares, não podendo ter
nunca Asmin inferior a 0,5% da área da seção real.
b) Armadura Máxima
• Asmax = 8% da seção do pilar, inclusive no trecho de emenda por traspasse
5.2.3.2. ARMADURA TRANSVERSAL
• As armaduras deverão obedecer as prescrições do item 6.3.2.4 e 6.3.4.3 da NBR 6118.
5.2.3.3. BITOLAS RECOMENDADAS
a) Armadura Longitudinal
• Aço CA 50: (() 10,0 mm; ({) 12,5 mm; (|) 16,0 mm; <j) 20,0 mm e <j) 25,0 mm.
b) Armadura Transversal
• Aço: (j) 5,0 mm
• Aço: (j) 6,3 mm
5.2.3.3. ESPAÇAMENTO DAS BARRAS
a) Armadura Transversal (Estribos)
(j> L (mm) <{> T (mm) Espaçamento de Estribos (cm)
10,0 5,0 12
12,5 5,0 15
16,0 5,0 20
20,0 5,0 25 i
25,0 5,0 20
25,0 6,3 30
Pág.: 16
DTC:~ J s/r.it^ã^' CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
b) Armadura Longitudinal
• Espaçamento máximo = 40 cm para pilares com dimensão b < 5 x a (p. ex.: 20x100 ou
12x60), para pilares com dimensão b > 5 x a, o espaçamento máximo deverá ser reduzido
para 30 cm ou 2 x a.
• Espaçamento mínimo = 3 cm entre barras, na região de traspasse
* 7
Para a região de traspasse deverá ser apresentado um detalhe típico, mostrando a disposição das
barras nessa seção (ver detalhe 8.10.)
NOTA:
1. Nas regiões de encontro de vigas com os pilares, no trecho de pilar entre o fundo da viga e a laje,
devem ser utilizados estribos em forma de C ou S em todas as barras longitudinais dos pilares,
em substituição aos estribos normais dos pilares.
Estes estribos devem ser detalhados no projeto (ver detalhe 8.11.).
5.2.4. ESCADAS E RAMPAS
Adotar para armadura mínima e espaçamento, as prescrições estabelecidas para lajes.
5.2.5. CORTINAS
Adotar as prescrições estabelecidas para as lajes, exceto no tipo de aço e no diâmetro das barras que
a) tipo de aço: CA 50
b) diâmetro: (j) 6,3 mm
<j) 8,0 mm
<j> 10,0 mm
cf>12,5 mm NOTA:
1. As cortinas que tiverem função estrutural de viga parede, deverão ser calculadas e detalhadas de
acordo com a teoria específica.
Pág.: 1 7
D TC - Desenvolvimento e Tecnologia S/C Ltda CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS
ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
5.2.6. P O Ç O S DE ELEVADORES
Adotar as prescrições estabelecidas para cortinas e lajes
5.2.7. RESERVATÓRIO DE ÁGUA
5.2.7.1. A R M A D U R A
Adotar as prescrições estabelecidas para cortinas e lajes
5.2.7.2. B ITOLAS R E C O M E N D A D A S
a) Aço CA 60: (j) 5,0 mm
b) Aço CA 50: (j) 6,3 mm; (j) 8,0 mm; (j) 10,0 mm
5.2.7.3. E S P A Ç A M E N T O DAS BARRAS
• espaçamento mínimo = 8 cm
• espaçamento máximo = 20 cm
NOTAS:
1. No cálculo dos reservatórios deverá ser feita a verificação das aberturas de fissuras, limitando-as
em 0,1 mm.
2. Adotar fck > ou = 25 MPa e fator água/cimento <ou=0,48.
•Os valores de fck e a/c devem constar na apresentação gráfica dos reservatórios.
6. DURABILIDADE E RESISTÊNCIA
6.1. DURABILIDADE
6.1.1. VIDA ÚTIL DAS E S T R U T U R A S
O projeto das estruturas de concreto armado deve atender aos requisitos que asseguram sua vida útil,
consideradas as condições ambientais em que será inserida.
A vida útil considerada neste documento é de 50 anos, podendo ser modificada de acordo com a
finalidade a que se destina a estrutura e as condições de meio ambiente.
Pág . :1S
?Jeí:o~LTm° CRITÉRIOS £ PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
6.1.2. CONDIÇÕES AMBIENTAIS
6.1.2.1. CLASSES DE EXPOSIÇÕES
1. Ambiente seco
2. Ambiente úmido: ambientes naturais com umidade acima de 90% em períodos
prolongados.
3. Ambiente marinho: ao longo ou na orla, até onde se estenda a influência da maresia de acordo
com as condições locais.
4. Águas tratadas: reservatórios e estações de tratamento
5. Águas servidas: estação de tratamento de esgoto, conduto, canalizações, fossa séptica, etc.
6. Ambiente quimicamente agressivo, o grau de agressividade deverá ser avaliado em função
das condições em que se encontra a estrutura.
DTC:~ J s/r.it^ã^' CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
6.1.3. COBRIMENTO MÍNIMO DE ARMADURAS E CARACTERÍSTICAS DO CONCRETO A SER
ESPECIFICADO PARA A ESTRUTURA EM FUNÇÃO DAS CONDIÇÕES AMBIENTAIS EM QUE
SE ENCONTRA A EDIFICAÇÃO OU PARTE DELA
Classe Fator Classe Cobrimento da Armadura de Água / de Concreto Concreto
Exposição Cimento Resistência Aparente Revestido 1. Ambiente 0,65 C 20 1,5 1,5
seco 0,55 C 25 1,5 1,5 2. Ambiente 0,55 C 25 2,0 1,5
Úmido 0,50 C 30 2,0 1,5 3.Ambiente 0,55 C 25 3,5 2,5
Marinho 0,50 C 30 3,0 2,0 4. Águas 0,55 C 25 2,5 2,0
Tratadas 0,50 . C 30 2,0 1,5 5. Águas 0,55 C 25 3,0 2,0
Servidas 0,50 C 30 2,5 2,0
6. Ambiente 0,55 C 25 3,0 2,0
quimicamente 0,50 C 30 2,5 2,0
Agressivo 0,45 C 35 2,5 2,0
NOTAS:
1. Caso exista parte de uma edificação sujeita à ambiente quimicamente agressivo,
esta parte deverá ser projetada com cobrimento e/ou revestimento adequado
conforme sugestão da tabela acima.
2. Os valores a/c a serem considerados na tabela de cobrimento de armaduras
dependerá do grau de agressividade química ao concreto.
3. Para o concreto revestido, o revestimento mínimo considerado é de 2,0 cm.
4. Para estruturas revestidas, cada 1,0 cm de revestimento de argamassa de cimento, areia e cal
equivale a 0,5 cm de concreto, mantendo-se sempre um cobrimento mínimo de concreto de 0,5
cm e não permitindo-se que o cobrimento total (argamassa + concreto) seja menor que o
diâmetro da armadura longitudinal.
Pág.: 20
DTC:~ J s/r.it^ã^' CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
FACE EXTERNA OA PEÇA DE CONCRETO ARMADO OU REVESTIMENTO
£ ? t r i b q
ARMADURA LONGITUDINAL
C = COBRIMENTO
O cobrimento especificado na tabela é a distância entre a face externa de concreto armado ou do
revestimento e parte do estribo mais próxima desta face.
Exemplo:
f T
T c "
Ambiente úniido Viga 12 x 60 Concreto fck = 25 MPa a/c = 0,55
Dimensões do E s t r i b o e C o b r i m e n t o
c = 2,0 cm a = 8,0 cm b = 56,0 cm
6.2 . R E S I S T Ê N C I A
6.2.1. RESISTÊNCIAS CARACTERÍSTICAS DO C O N C R E T O
a) As classes de resistências caraterísticas à compressão do concreto devem ' i
obedecer aos seguintes valores:
• 15 Mpa O
• 20 Mpa
Pág.: 2 1
D TC °° Desenvolvimento e Tecnologia S/C Ltda CRITÉRIOS E PARÂMETROS Dã PRÚJETOS
ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
• 25 Mpa
• 30 Mpa
• 35 Mpa
(*) o concreto com resistência (fck=15 Mpa) deverá ser utilizado apenas para tubulões.
b) Para resistência característica à tração, adotar o que prescreve a NBR 6118 no item 5.2.1.2.
c) As estruturas de concreto aparente em ambiente industrial ou marinho e as estruturas do térreo e do subsolo devem possuir fck > 25 Mpa e fator a/c < 0,55.
d) Nas obras devem ser garantidos, simultaneamente as exigências mínimas de resistência e do
fator água/cimento (a/c).
O objetivo da análise estrutural é determinar os efeitos das ações em uma estrutura, com a finalidade
de efetuar verificações dos estados limites últimos e.de utilização.
A partir desta análise são estabelecidas as distribuições de esforços internos, tensões, deformações e
deslocamentos, de uma parte ou de toda estrutura.
Para efeito da análise estrutural a edificação será dividida em três tipos:
a) Edificação de pequeno porte: É a edificação cuja a área real de construção é menor ou igual a
8.000 m2 e a torre tipo não ultrapasse 12 pavimentos.
b) Edificação de médio porte: É a edificação cuja a área de construção se encontra entre 8.000
m2 e 20.000 m2 e a torre tipo não ultrapasse 20 pavimentos.
c) Edificação de grande porte: É a edificação cuja área real de construção é maior ou igual a
20.000 m2
7.1.1. CÁLCULO DOS ESFORÇOS SOLICITANTES
Serão considerados três tipos de análise estrutural para o cálculo dos esforços solicitantes.b
a) Simplificada: Quando a análise da estrutura de um edifício é feita considerando todos os seus
elementos estruturais isolados (Laje/Viga/Pilares), considerando engastamento de viga e pilar,
principalmente nos vãos externos.
7. ANÁLISE ESTRUTURAL E DIMENSIONAMENTO
7.1. ANALISE ESTRUTURAL
P á g . : 2 2
D TC - Desenvolvimento « n f w r n f A « — n _ _ " _ _ ——«• ^ _ _ e Tecnologia S/C Ltda CRITÉRIOS E PARAMETROS DE PROJETOS
ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
b) Intermediária: Quando a análise da estrutura de um edifício é feita considerando partes dos seus
elementos estruturais isolados, ou seja. calculando o pavimento (Lajes e Vigas) pelo método de
grelhas ou elementos finitos.
c) Avançada: Quando a análise da estrutura de um edifício é feita considerando a interação entre
os seus elementos (Análise tridimensional/Método dos elementos finitos).
NOTAS:
1. Em qualquer uma das análises acima, deverá ser considerada a análise de pórticos planos
(associados ou não), espacial e ação do vento.
2. Para a escolha do tipo de análise estrutural a ser adotada em cada tipo de edificação,
recomendamos a utilização do seguinte gabarito.
TIPOS DE ANÁLISE . Ed. Pequeno Porte . Simplificada ou Intermediária . Ed. Médio Porte . Intermediária ou Avançada . Ed. Grande Porte . Avançada
3. Sempre que uma edificação tiver a possibilidade de ser repetida duas ou mais vezes,
recomenda-se que seja feita uma otimização do projeto, do pavimento tipo, independente do
tamanho da edificação, através de processos de cálculo mais avançados.
7,1.2. AÇÃO DO VENTO
A ação do vento nas estruturas deverá ser sempre avaliada.
O tipo de análise será definida pela relação Ht/b, onde:
• Ht = altura total da estrutura medida a partir do topo da fundação ou de um
nível pouco deslocável do subsolo. Toda vez que a torre estiver isolada da
periferia por junta, esta altura será tomada a partir do topo da fundação.
• b = menor largura do retângulo circunscrito à edificação, sem consideração
de varandas e balanços.
• Ht/b < 3 - pórtico isolado com distribuição da carga de vento proporcional à
rigidez de cada um deles.
• 3 < Ht/b < 5 - pórticos planos associados.
• . Ht/b > 5 - pórticos espaciais.
NOTAS:
1. Para Ht/b < 3 e o n° de pavimentos menor que 12, a análise do vento poderá ser dispensada se
na direção considerada existir 4 filas de pilares formando pórticos, e no cálculo do pavimento tipo
for considerado engastamento entre vigas e pilares. P á g . : 2 3
DTC-CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS
ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
2. A ação do vento será considerada integralmente no dimensionamento dos pilares.
3. No dimensionamento das vigas a edificação será dividida em faixas de pavimentos e a
consideração da ação do vento será feita da seguinte maneira:
a) Para edifícios de até 12 pavimentos, considerar duas faixas. Na faixa inferior as vigas
deverão ser dimensionadas para 70% do valor máximo do esforço de vento que ocorre
nesta faixa. Na faixa superior a ação do vento pode ser desconsiderada desde que as vigas
do pavimento tipo tenham sido consideradas engastadas nos pilares.
b)Para edifícios com número de pavimentos entre 12 e 20, considerar 3 faixas. Nas duas
faixas inferiores as vigas deverão ser dimensionadas para 70% do valor máximo do esforço
do vento que ocorre na faixa considerada. Na faixa superior a ação do vento pode ser
desconsiderada desde que as vigas do pavimento tipo tenham sido consideradas
engastadas nos pilares.
c) Para edifícios acima de 20 pavimentos considerar 4 faixas, com tratamento análogo aos
itens anteriores.
4. Para edificações em que a ação do vento seja superior a 50% dos efeitos devido a carga
permanente a consideração desta poderá ser efetuada até pavimento a pavimento a critério do
calculista.
5. Os esforços devido a ação do vento deverão ser indicados com seus valores característicos
(y = 1,0) no plano de carga das fundações.
Para obras de grande porte e com índice de esbeltez elevado e para estruturas especiais, deverá ser
considerada a combinação com o vento como carga principal. Ficando à critério do projetista a consideração
no dimensionamento da estrutura.
7.1.3. VARIAÇÃO SE TEMPERATURA, DEFORMAÇÃO LENTA E RETRAÇÃO
Deverão ser obedecidas as prescrições da NBR 6118.
7.1.4. ESTABILIDADE GLOBAL DÂ ESTRUTURA
A flambagem global de edifícios ou mais apropriadamente, perda de equilíbrio por instabilidade, pode
ser pressentida através da determinação do parâmetro a denominado Parâmetro de Instabilidade e do
Coeficiente y z
O valor de a é uma medida da deslocabilidade horizontal da estrutura. Quando a é muito pequeno,
por exemplo 0,3, pode-se admitir que a estrutura seja indeslocável. Neste caso os efeitos de 2a ordem
podem ser desprezados na estrutura global (mas não nos pilares, isoladamente).
Pág.:24
D TC - Desenvolvimento fm mmmmm m mmm^mm**.** _ _ ___ _ _ e Tecnologia S/C Líc/a CRITÉRIOS E PARAMETROS DE PROJETOS
ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
Isto significa que os pilares podem ser calculados isoladamente, com suas extremidades vinculadas,
mas sem deslocamentos horizontais. 0 valor do seu índice de esbeltez indicará se é ou não necessário
considerar em seu dimensionamento o efeito de 2a ordem. São portanto dois problemas separados: o efeito
de 2a ordem na estrutura como um todo (deslocamento relativo das extremidades dos pilares) e o efeito de 2a
ordem, de cada pilar isolado.
7.1.4.1. CRITÉRIOS PARA DISPENSA DE CONSIDERAÇÃO DE ESFORÇOS DE 2a ORDEM GLOBAIS
• Parâmetro de Instabilidade a
onde:
a lim = 0,2 + 0,1 n, se n < 3 V úmero
Nk a = Ht \ f <
Ec . Ic a lim = 0,6 , se n > 4
n - númefo de níveis de barras horizontais (andares) acima da fundação ou nível pouco
deslocável no subsolo.
• Ht - altura total da estrutura, medida a partir do topo da fundação ou de um nível pouco
deslocável do subsolo.
• Nk - somatória de todas as cargas verticais atuantes na estrutura (a partir do nível considerado
para o cálculo de Ht), com seu valor característico.
• Ec.lc - somatória da rigidez (considerando a seção bruta) de todos os pilares na direção
considerada. Permite-se a consideração de pórticos ou de treliças de contraventamento através
de uma rigidez equivalente a de um pilar único.
Para os pórticos o valor de Ec.lc deve ser interpretado como a rigidez equivalente de um pilar único
que. sob a ação de forças horizontais unitárias, sofra os mesmos deslocamentos horizontais que a estrutura
em estudo.
O módulo de deformação será calculado como prescreve a NBR 6118:
Ec = 6.600.Y (fck + 3,5) (Mpa)
O valor do parâmetro de instabilidade ( a ) não deve ultrapassar 0,6 nos edifícios convencionais.
Nos casos de edifícios especiais, onde o parâmetro de instabilidade ( a ), ultrapassar o limite de 0,6, a
estrutura deverá ser analisada de forma especial com a participação do Coordenador de Projetos. *
• Coeficiente y z
P á g . : 2 5
DTC - Desenvolvimento ^rnrnmmmmm s> mm m mm m mm mm* mm m. _ _ . ___ 1 _ e Tecnologia S/C Ltda CRITÉRIOS E PARAMETROS DE PROJETOS
ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
Consiste em determinar, de forma aproximada, o coeficiente de majoração dos esfoços globais finais
com relação aos de primeira ordem. Pela própria definição de y z, resulta que a estrutura pode ser
considerada de nós fixos quando:
• yz <1,1
Avalia-se yz a partir dos resultados de uma análise linear de primeira ordem, adotando-se os valores
de rigidez dados abaixo:
• Vigas: (E.I)Sec = 0,5. Ec . Ic
• Pilares: (E.l) = 0,8. Ec . Ic
sendo Ec . Ic a rigidez da seção de concreto não fissurado.
Como alternativa, permite-se considerar, tanto para vigas como para pilares.
(E.I)Sec = 0,7. Ec . Ic
O valor de Yz é:
1 y Z =
A Mtot d 1
M1,tot.d Sendo:
• Mi tot' d = momento de tombamento, ou seja, soma dos momentos de todas as forças
horizontais, com seus valores de cálculo, em relação à base da estrutura.
• AM tot-d = s°ma dos produtos de todas forças verticais atuantes na estrutura com seus valores
de cálculo, pelos deslocamentos horizontais de seus respectivos pontos de aplicação, obtidos na
análise de 1a ordem.
É permitido uma simplificação para determinação dos esforços globais de 2a ordem, válida para
estruturas regulares de edifícios: os esforços totais (1a ordem + 2a ordem) podem ser obtidos pela simples
multiplicação dos valores de 1a ordem pelo coeficiente y z, desde que:
• yz< 1,20
NOTA:
1. Para melhor entendimento do parâmetro y z, verificar no Anexo 1 desta norma exemplo
prático de cálculo.
Pág . : 2 «
CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
7.2 DIMENSIONAMENTO
0 dimensionamento das peças de concreto armado deverão obedecer ao que prescreve a NBR
6118 no item 4.
7.2.1. LAJES
A armadura negativa deve ser sempre utilizada desde que haja continuidade das lajes.
As armaduras negativas de borda serão utilizadas em lajes de grandes vãos, onde exista
possibilidade de ocorrência de giros e comprometimento do desempenho das alvenarias.
A utilização de armadura de canto, devido ao momento volvente, deverá obedecer o que prescreve a
NBR 6118.
7.2.2. PILARES .
Para o dimensionamento de pilares deverá ser considerado:
a) excentricidade acidental = 1,0 cm ou h/30;
b) obrigatoriedade de cálculo através de flexão composta ou oblíqua, quando for o caso, seguindo-
se os procedimentos da NBR 6118;
c) consideração de toda armadura disposta na seção do pilar para combater os esforços
solicitantes, evitando-se assim consumos excessivos.
7.2.3. ESTRUTURAS E FUNDAÇÕES
Os parceiros de estruturas deverão fornecer as seguintes informações aos parceiros responsáveis
pelas fundações e contenções da edificação:
a) Plano de cargas nos pilares, indicando separadamente os esforços permanentes e os devidos a
ação de vento, com sentido de atuação dos esforços solicitantes.
b) Considerações de travamentos no nível das fundações quando forem necessários.
c) Nível considerado das fundações no projeto estrutural.
d) Cotas de arrasamento das fundações (por ex.: tubulões, estacas etc).
Os parceiros de fundações e contenções deverão fornecer as seguintes informações aos parceiros
responsáveis pelo projeto de estrutura da edificação:
a) Tipo de fundação adotada;
b) Planta de locação das fundações;
CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
c) As cotas de apoio e arrasamento dos elementos de fundação, a necessidade de travamento e os
respectivos esforços entre os elementos estruturais e os de fundação/ contenção, os quais
deverão ser compatibilizados entre os parceiros de fundação e o de estrutura.
d) Os valores dos possíveis recalques absolutos e diferenciais, que deverão constar da planta de
locação das fundações.
e) No caso dos elementos de contenção e lajes de subpressão, os diagramas de pressão com seus
valores característicos.
Serão de responsabilidade do parceiro de fundação, o dimensionamento e armação dos elementos de
fundação, com exceção do detalhamento das armaduras de sapatas.
Serão de responsabilidade do parceiro de estruturas, o dimensionamento e armação dos elementos
de transição entre a fundação e a estrutura (blocos, vigas de equilíbrio e travamento, lajes de subpressão,
etc).
Deverá haver sempre uma compatibilização entre os projetos de fundação e de estruturas para evitar-
se falta ou dubiedade de informações.
Nas obras especiais poderão ser analisadas algumas modificações nos itens acima, sempre com a
participação do Coordenador de Projetos.
8. DETALHES CONSTRUTIVOS
8.1. ARMADURAS
Nas zonas de concentração de armadura (por exemplo: encontro de vigas, encontro de viga e pilar,
encontro de paredes e fundo de reservatórios etc.) deve ser verificada a possibilidade de lançamento e
adensamento do concreto para evitar possíveis regiões de agregação conforme NBR 6118.
Todas as armaduras de reforço, escora ou construtiva deverão ser especificadas e constarem no
quantitativo.
No detalhe das armaduras verificar sempre a possibilidade de uniformizar os comprimentos das
barras longitudinais, isto é, diminuir ao máximo o número de posições ou tipos de barras.
O número de tipos de bitolas deverá ser uniformizado, isto é, diminuir ao máximo este número,
obedecendo ao seguinte gabarito.
Pág.:28
?Je^,oTsZTZnt0 CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
N° de TIPOS DE Bll rOLA POR PAVIMENTO . < ou = 6 . Ótimo
. 7 . Bom . > 7 . Desaconselhável
Nos projetos onde utilizar-se telas soldadas em lajes deverão ser detalhadas as ancoragens das telas nas vigas.
Sempre que existir necessidade de colocação de armadura de espera em vigas ou lajes (ex:
pilaretes), este detalhe deverá constar do desenho da viga, além da indicação na forma do pavimento.
Para a utilização de estribos soldados em vigas e pilares considerar que o cobrimento conforme considerado no item 6.1.3. deverá ser acrescido de 0,5 cm em virtude das pontas existentes nos cantos de estribos proveniente da necessidade de solda das peças (ver detalhes 8.12 e 8.13.).
Nos estribos soldados para pilares, os ferros suplementares para evitar flambagem serão substituídos
por ferros soldados conforme detalhe 8.13.
8.2. JUNTAS
Devem ser previstas juntas de dilatação (ver detalhes 8.14, 8.15 e 8.16.), conforme prescreve a NBR
6118. Quando for necessário ultrapassar o limite prescrito, fazer uma observação no projeto, para que se
possa prever juntas nas alvenarias.
Devem ser definidas por parte do projetista e estabelecidas em projeto as juntas preferenciais de
concretagem. Em concreto aparente, estas juntas devem ser projetadas de modo a torná-las estanques e
com boa aparência (ver detalhe 8.17.).
Nos consolos de juntas de dilatação, deverão ser projetados aparelhos de apoio de elastômero
fretado (Neoprene), com finalidade de estabelecer a vinculação entre os consolos e os elementos estruturais
que se apoiam nestes. Estes aparelhos deverão ser detalhados em projetos e especificados os seguintes
dados para a sua execução: dimensões do elastômero, n° de camadas, tipo e espessura do aço de fretagem
e espessuras das camadas de recobrimento (ver detalhe 8.18.).
8.3. ABERTURAS
As aberturas em lajes ou vigas devem ser previstas e detalhadas, calculando o reforço de armadura,
quando necessário:
Pág .29
DTC - Desenvolvimento _ _ _ _ ^ — — _ _ _ _ _ e Tecnologia S/C Ltda CRITÉRIOS E PARAMETROS DE PROJETOS
ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
No caso de aberturas retangulares em lajes, com dimensões inferiores a um quinto do vão menor,
basta dispor as barras da armadura resistente que teoricamente cairiam na abertura, como armadura
adicional nos lados da abertura, concentrada nas bordas (ver detalhe 8.2. e 8.3.).
Em vigas, nos trechos em que a força cortante é pequena e as aberturas possuam comprimento inferior à metade da altura da viga, não há necessidade de levar em conta a existência da abertura no dimensionamento.
As aberturas circulares são mais favoráveis do que as com ângulos reentrantes.
É obrigatório indicar nas formas dos pavimentos a localização e tamanho das aberturas em lajes e/ou
vigas,
É expressamente proibido canalizações embutidas longitudinalmente nos pilares e vigas.
8.4. FUNDAÇÕES
No projeto de estruturas de fundações deverão ser especificadas as cotas de arrasamento das
estacas ou tubulões.
Verificar as cotas de assentamento dos blocos, baldrames e vigas de equilíbrio de acordo com o
projeto de instalações.
8.5. VIGAS DO 1o PAVIMENTO
As vigas de borda do 1o pavimento, ou do pavimento acima do térreo deverão ter no mínimo 5 cm de altura a mais do que as vigas internas, para possibilitar arremate do forro falso, quando este existir.
8.8. FLOREIRAS E P LATI BANDAS
As laterais de floreiras e jardineiras não devem ser de alvenaria apoiada sobre a laje. Estas laterais
devem ser preferencialmente de concreto ou ao menos deve ser prevista uma saliência de no mínimo 10cm
(ver detalhe 8.19.).
Em todas as faces da edificação onde serão utilizados balancins de fachada, a platibanda da
cobertura deverá ser em concreto armado, adotando-se os seguintes parâmetros:
Pág.:30
D TC - Desenvolvimento _ _ _ _ ~ _ _ _ _ „ „ „ ^ ^ e Tecnologia S/C Ltda CRITÉRIOS E PARAMETROS DE PROJETOS
ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
a) espessura da platibanda = 12 cm
/ e
e * > l 2 c m
b) altura da platibanda = de acordo com o-projeto arquitetônico
c) esforço na platibanda devido a fixação de balancins:
• momento aplicado no ponto de fixação = 1,0 tf.m a cada 2,0 metros.
d) juntas de dilatação na platibanda a cada 8,0 (oito) metros aproximadamente
8.7. DESFORMA ~
Deverão ser indicados nos projetos os prazos mínimos para desforma e descimbramento das peças
estruturais, e também o valor de fck esperado para a desforma.
8.8. RESERVATÓRIOS
As mísulas dos reservatórios deverão ter uma armadura construtiva conforme detalhe 8.7. e 8.8.para
garantia de enrijecimento das mesmas.
Laje C o b e r t u r a
Pág.:31
?Je^,oTsZTZnt0 CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
DETALHE 8.1. -BORDA DE LAJE
{BALANÇO, COBERTURA, VARANDA)
DETALHE 8.2. - ABERTURA EM LAJES
Pág . 3 2
?Je^,oTsZTZnt0 CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
« < vau .
Kl TST"
OCT. 8.3. ABERTURA EM LAJES
Pág . 3 3
D TC -Desenvolvimento _ _ _ e Tecnoiogia s/c Lida CRITÉRIOS E PARAMETROS DE PROJETOS
ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
T
DETALHE 8 .4 . - VIGA DE FACHADA
T* PAVIMENTO TW>0
SS em
PISO DO PILOTiS
Detalhe 8.5 - VIGA DE BORDA DO 1o PAVIMENTO
Pág.:34
1
D TC -Desenvolvimento ^ _ -e Tecnologia S/C Ltda CRITÉRIOS E PARAMETROS DE PROJETOS
ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
VIGA
Y Z A — Í PILAR PILAR
VARIAÇÃO DA ESPESSURA
VARIAÇÃO DA ALTURA
SOLUÇÕES A EVITAR
DETALHE 8.6. VARIAÇÃO DE SEÇÃO DA VIGA
Pág.:35
?Je^,oTsZTZnt0 CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
TAMP*
PAREDE
15 cm
46
Armadura construtiva para mísula
15 cm
T FUNDO
DETALHE 8.7. - LIGAÇÃO PAREDE COM FUNDO E TAMPA
- PAREDE
15 cm
Armadura construtiva para mísuia
46' PAREDE
15 cm
f DETALHE 8.8. - LIGAÇAO PAREDE-PAREDE
Pág .130
DTC - CRITÉRIOS E PARÂMETROS DÊ PROJETOS ESTRUTURAIS DÊ EDIFICAÇÕES
T
,< 16.0 mm
Ä/ lpöw
e ^ 45 mm —* para passagem de concreto
e do v ib rador
12 cm (bw)
VIGA INTERNA
bw < 15.0 mm
r
<. e|
12 cm (bw)
VIGA DE BORDA
D E T A L H E 8 . 9 - D I S P O S I Ç Ã O D A S A R M A D U R A S N E G A T I V A S
Pág.. 37
D TC - Desenvolvimento CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS e Tecnologia S/C Ltda ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
r 1
piso 2» — ^ I
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• PISO 2» PAV.j i d D
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PISO!« PA> /__
detalhe 8.10.- disposição das barras LOftOrnjOINAfS no traspasse
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HEGlSO CRITICA ,coSc« EST»l*0 «i-LM«™) VISA VI
1 VIGA VI
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?Je^,oTsZTZnt0 CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
VIGA
c - c + 0,5cm
8.12. Viga com Estribo Soldado
FERRO SUPLEMENTAR( S )
8.13. Pilar com Estribo Soldado
BARRA QUE SUBSTITUI
PILAR
Pág . 3 9
D I G - Desenvolvimento ^mmmmm—m**** »» rmmmmmmm—mmm.— mmmm^ mmmmm^^m
e Tecnologia S C Ltda CRITÉRIOS E PARAMETROS DE PROJETOS ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
I ca
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Pág.:40
CRITÉRIOS E PARÀMEX JS ®E PROJETOS ESTRUTU, M IS 9E EDIFICAÇÕES
lc*
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D E T A L H E 8 . 1 6 . - J U N T A O E D I L A T A Ç j o
F A C E E X T E R N A FACE EXTERNA
OETALHE 8 . 1 7 . JUNTA OE CONCRETAGEM EM CONCRETO APASENTE
D TC - Desenvolvimento e Tecnologia S/C Ltda CRITÉRIOS E PARAMETROS DE PROJETOS
ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES
b) APARELHO DE APOIO DE NEOPRENE
VZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZZL ÍS, vzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzzz
(T) - RECOBRIMENTO HORIZONTAL I 2o 4mm )
(D - CHAPA DE AÇO
@ - ELASTOMERO
(4) - RECOBRIMENTO VERTICAL ( 2 a 8 mm )
DET. 8.18. DETALHE TÍPICO
Pág. 4 2
D TC - Desenvolvimento e Tecnologia S/C Ltda CRITÉRIOS E PARAMETROS DE PMOJETOS
ESTRUTURAIS DE EDIF,'ffCAÇÕES
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IDEAL
DETALHE 8.19. LATERAIS DE
OPÇÃO
JARDINEIRA OU FLOREIRA
30cm T
30cm
j
Laje do Teto C. de Máquinas
Armadura da Laje da C. Máquinas
8.20 Detalhe para Fixação de Ferro suporte para gancho do elevador no teto da casa de maquinas
Pág.:43
D TC - Desenvolvimento e Tecnologia S/C Ltda
ANEXO 1
ESTIMATIVAS DE EFEITOS DE SEGUNDA ORDEM EM EDIFÍCIOS PARÂMETRO y z
1. CONCEITOS BÁSICOS ~
Em edificações correntes, o carregamento para o qual normalmente se verificam efeitos de
segunda ordem importantes é a ação do vento. Nesse caso, a atuação das cargas verticais nos
deslocamentos provocados peia ação do vento pode provocar acréscimos sensíveis nos esforços a serem
considerados tanto no dimensionamento da estrutura de contraventamento como nas reações na fundação.
O parâmetro y z pode ser utilizado com eficiência para estimar esses efeitos de segunda ordem em
edificações, principalmente quando o acréscimo verificado é relativamente pequeno em relação ao valor da
primeira ordem (até aproximadamente 20%)
Sua expressão é que se segue:
y z = A Md
M1d
Onde
A M(j = momento na base provocado pelas cargas verticais (valores de cálculo) atuando nos
deslocamentos horizontais (ver figura 1)
M 1 d = momento de tombamento na base provocado pelas ações horizontais (valor de
cálculo).
Pid
V
A Md = I Pid xS|
Figura 1 - Cálculo do Momento A Md
Pág.2
D TC - Desenvolvimento e Tecnologia S/C Ltda
ANEXO 1
Através desse cálculo pode ser feito o diagnóstico da estrutura, de acordo com os limites:
• yz < ou = 1.1: estrutura de nós fixos.
• yz > =1.1: estrutura de nós móveis.
Quando a estrutura puder ser considerada de nós fixos, os acréscimos de valores devidos a efeitos
de segunda ordem global podem ser desprezados. Consideram-se apenas efeitos locais em peças onde
isso é obrigatório, como por exemplo pilares.
Já para as estruturas de nós móveis é necessário considerar-se o acréscimo devido a efeitos de
segunda ordem global. Nesse caso, quando o parâmetro yz for menor ou igual a 1.2, o acréscimo pode ser
estimado simplesmente pela multiplicação do parâmetro pelo esforço a ser considerado. Mas, caso o
parâmetro seja maior que 1.2, será necessário analisar a estrutura com um procedimento que permita a
correta consideração de efeitos de segunda ordem global. Menciona-se, entretanto, que não é
recomendável admitirem-se estruturas de edifícios em que o parâmetro yz ultrapasse 1.2.
É importante ressaltar-se que no cálculo dos deslocamentos de primeira ordem 8i as£ peças da
estrutura de contraventamento devem ser consideradas com os efeitos de não-linearidade física. Para tanto,
por simplicidade, pode-se adotar a rigidez das peças da seguinte maneira:
• Vigas: 0.5 Ec lc e Pilares: 0.8 Ec lc
onde Ec lc é rigidez da seção de concreto considerada sem fissuração
Alternativamente, permite-se ainda adotar um único valor tanto para as vigas como para os pilares
• Vigas e Pilares: 0,7 Ec lc
Por fim, mencionam-se algumas considerações interessantes feitas por FRANCO e
VASCONCELOS [1], Trata-se da consideração dos coeficientes de majoração de cargas a serem utilizados
para as ações verticais e horizontais. Os autores propõem os seguintes valores
• Ações horizontais: y f = 1.4
• Cargas Verticais: y f = 1,0 para casos gerais e y f = 1.1 para casos especiais (garagens e
bibliotecas).
2. EXEMPLO DE CÁLCULO
Tome-se o edifício mostrado na figura 2. Por simplicidade, adotafri-se valores constantes para carga
vertical ( V=3000 kN) e para as ações horizontais (H=80 kN) ao longo da altura. Ressalta-se que o valor V é
encontrado multiplicando-se o peso do pavimento por 1.0 e H é a ação devida ao vento multiplicada por 1.4.
Pág.2
DTC- ANEXO 1
H
H
6x3.00 m
Figura 2 - Exemplo de edifício de 6 pavimentos
Pela análise da estrutura, em regime de primeira ordem e com a rigidez de pilares e vigas
reduzidas para 0.7 Ec lc, foram encontrados os seguintes deslocamentos:
Pavimento Deslocamento Horizontal (m)
1o Pav nni 2o Pav. 0.02 3o Pav. 0.03 4o Pav. 0.04 5o Pav. 0.05 Cob. 0.06
Portanto, tem-se para M-^:
• M 1 d = 80 x (3.00+6.00+9.00+12.00+15.00+18.00)
• M 1 d = 5 0 4 0 k N x m
Já o valor AMd é:
• AMd = 3000 x (0.01+0.02+0.03+0.04+0.06)
• AMd = 630 kN x m
Então, para yz tem-se
yz = 1
1 6 3 0
5 . 0 4 0
yz = 1 .14
Pág.3
D TC - Desenvolvimento e Tecnologia S/C Ltd a
ANEXO 1
Nesse caso verifica-se que a estrutura é de nós móveis mas pode ser admitida desde que os valores
dos esforços solicitantes resultantes da análise da ação do vento sejam multiplicados por 1.14 antes de
serem utilizados no dimensionamento.
3. REFERÊNCIAS
[1] Franco, M. e Vasconcelos, A.C. - "Practical of Second Order Effects in Tail Buidings" - Colloquium
on the CEB-FIP Model Code 1190 - Rio de Janeiro - COPPE, UFRJ - Agosto de 1991.
DIRETRIZES PARA PROJETOS EM LAJES NERVURADAS
SUMARIO
1 - OBJETIVO 2
2-DEFINIÇÃO 2
3 - NORMAS COMPLEMENTARES 2
4 - AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS 2
5 - ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇÃO 4
6 - DISPOSIÇÕES CONSTRUTIVAS 6
7 - DURABILIDADE E RESISTÊNCIA 9
8 - ANÁLISE ESTRUTURAL E DIMENSIONAMENTO 10
9 - DETALHES CONSTRUTIVOS 12
10 - ROTEIRO PARA DETERMINAÇÃO DOS ÍNDICES DE CONSUMO 13
Pág.: 1
D TC - Desenvolvimento DIRETRIZES PARA PROJETOS e Tecnolog,a S/C Ltda £Af LAJES NERVURADAS
1 - OBJETIVO
Estas diretrizes definem um conjunto de procedimentos que podem ser adotados pelos projetistas
estruturais, na elaboração dos projetos de edifícios com estruturas em lajes planas maciças ou nervuradas.
Os números aqui colocados são destinados á dar uma orientação inicial aos projetistas.
2 - DEFINIÇÃO
As lajes planas terão obrigatoriamente vigamento nas bordas e também na região da caixa de
escada e elevadores.
As lajes serão nervuradas podendo ser de dois tipos:
a) com enchimento de blocos de concreto (fig. 2)
b) com a utilização de formas de polipropileno (cabacinhas) (fig. 1).
As lajes planas nervuradas com enchimento serão utilizadas nos pavimentos que compõem a torre
tipo, alternativamente, em casos excepcionais, poderão ser utilizadas as lajes planas maciças (cogumelo).
As lajes planas nervuradas com formas tipo cabacinhas serão utilizadas nos pavimentos que
compõem o embasamento (lajes dos subsolos, laje do PUC, etc.).
3 - NORMAS COMPLEMENTARES
Faz-se necessário a utilização do documento CRITÉRIOS E PARÂMETROS DE PROJETOS
ESTRUTURAIS DE EDIFICAÇÕES, com todas as normas complementares que o compõem.
O documento acima mencionado doravante será chamado apenas de Critérios.
4 • AÇÕES E SEGURANÇA NAS ESTRUTURAS
4.1. CARGAS PARA PROJETO
4.1.1. CARGAS PERMANENTES,
Ver item 3.1.1.1 dos Critérios, acrescentando-se:
• Bloco de concreto com fundo para enchimentode laje nervurada (14x19x39 cm) 12,5 KN/m3
DIRETRIZES PARA PROJETOS EM LAJES NERVURADAS
• Bloco de concreto com fundo para enchimento de laje nervurada (19x19x39 cm) 10 KN/m3
4.1.1.2. OUTRAS CARGAS (KN/M2)
• Ver item 3.1.1.2 dos Critérios
4.1.1.3. TABELA DE CARGAS
A) PISOS
» Ver item 3.1.1.3, alinea A dos Critérios
B) FORROS
• Ver item 3.1.1.3, alinea B Critérios
C) ALVENARIAS
Tipo de Alvenaria Esp.(cm) PESO (KN/m2)
Bloco Cerâmico 12,5 0,80
6,5 0,60
Bloco Vazado de Concreto 6,5 0,95
12,5 1,25
14,0 1,30
19,0 1,50
NOTA:
Nos pesos acima indicados, estão considerados o peso próprio do elemento e apenas a
argamassa de assentamento
D) REVESTIMENTO DE PAREDES
• Ver item 3.1.1.3, alinea D dos Critérios
4.1.2. CARGAS ACIDENTAIS (KN/M2)
• Ver item 3.1.2 dos Critérios
4.1.3. CARGAS DE VENTO
• Ver item 3.1.3 dos Critérios
• Para sua consideração, verificar o item 8 deste documento.
4.2. COEFICIENTE DE SEGURANÇA
• Ver item 3.2 dos Critérios
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DIRETRIZES PARA PROJETOS EM LAJES NER VU RADAS
5- ESTADOS LIMITES DE UTILIZAÇàO
5.1. ESTADO DE FISSURAÇÃO INACEITÁVEL
• Ver item 4.1 dos Critérios
5.2. ESTADO DE DEFORMAÇÕES EXCESSIVAS
Para o cálculo das lajes nervuradas. deverá ser utilizado o processamento através de elementos
finitos ou teoria de grelhas, adotando-se para os valores do módulo de deformação longitudinal do concreto
(Ec), o módulo de deformação transversal de concreto (Gc) e o momento de inércia da seção, os definidos
no item 8.1.1 deste documento, quando não forem aqui especificados.
Deverá ser dada especial atenção às deformações das lajes, afim de que elas não sejam prejudiciais
à própria estrutura e a outras partes de edificação (alvenaria, pisos, etc).
Para cálculo e verificação das deformações, adotar o seguinte procedimento:
a) Calcular a deformação imediata (Fi) devido ao peso próprio da laje, utilizando para o módulo de
deformação longitudinal do concreto, o valor de
Ei = 0,9 x Ec, com Ec definido no item 8.2.5 da NBR 6118
A flecha calculada dessa maneira não deverá ultrapassar o limite de L/1000.
b) Calcular a deformação devido as cargas de longa duração, deformação final (Ff), considerando
o total das cargas atuantes na laje e para o módulo de deformação longitudinal do concreto, o
valor de
E* = 0,7 X 0,9 x Ec, conforme item 8.1 .t deste documento.
c) Calcular a diferença entre a deformação final (Ff) e a deformação inicial (Fi), o resultado não
poderá ultrapassar os seguintes limites:
- Lajes com pisos rígidos (cerâmicas) L/500
- Lajes com alvenarias L/700
Sendo L a distância entre dois pontos de deformação nula, medida na região de maior curvatura da
laje analisada.
Para a comparação dos valores calculados com os limites propostos, deverá ser levado em
consideração a existência ou não de alvenarias nas regiões onde está se efetuando a análise das
deformações.
Pág.: 4
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5- ESTADOS LIMITES PE UÍILIZAÇq®
5.1. ESTADO DE FISSURAÇÃO INACEITÁVEL
• Ver item 4.1 dos Critérios
5.2. ESTADO DE DEFORMAÇOES EXCESSIVAS
Para o cálculo das lajes nervuradas, deverá ser utilizado o processamento através de elementos
finitos ou teoria de grelhas, adotando-se para os valores do módulo de deformação longitudinal do concreto
(Ec), o módulo de deformação transversal de concreto (Gc) e o momento de inércia da seção, os definidos
no item 8.1.1 deste documento, quando não forem aqui especificados.
Deverá ser dada especial atenção às deformações das lajes, afim de que elas não sejam prejudiciais
à própria estrutura e a outras partes de edificação (alvenaria, pisos, etc).
Para cálculo e verificação das deformações, adotar o seguinte procedimento:
a) Calcular a deformação imediata (Fi) devido ao peso próprio da laje, utilizando para o módulo de
deformação longitudinal do concreto, o valor de
Ei = 0,9 x Ec, com Ec definido no item 8.2.5 da NBR 6118
A flecha calculada dessa maneira não deverá ultrapassar o limite de L/1000.
b) Calcular a deformação devido as cargas de longa duração, deformação final (Ff), considerando
o total das cargas atuantes na laje e para o módulo de deformação longitudinal do concreto, o
valor de
E* = 0,7 X 0.9 x Ec, conforme item 8.1.1 deste documento.
c) Calcular a diferença entre a deformação final (Ff) e a deformação inicial (Fi), o resultado não
poderá ultrapassar os seguintes limites:
- Lajes com pisos rígidos (cerâmicas) L/500
- Lajes com alvenarias L/700
Sendo L a distância entre dois pontos de deformação nula, medida na região de maior curvatura da
laje analisada.
Para a comparação dos valores calculados com os limites propostos, deverá ser levado em
consideração a existência ou não de alvenarias nas regiões onde está se efetuando a análise das
deformações.
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A utilização de contra-flecha deve ser evitada, tendo em vista a dificuldade de execução neste tipo
de estrutura, somente deverá ser utilizada quando a deformação inicial (Fi) for superior a 1.0 (um) cm ou
quando a deformação for superior a 2.5 cm.
Deverá ser feita a indicação do local e valor na forma do pavimento, indicando-se também os pontos
de deformação nula na laje. O valor de contra-flecha deverá ser de 50% do valor calculado para a flecha
final (Ff).
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DIRETRIZES PARA PROJETOS EM LAJES NER VU RADAS
6. DISPOSIÇOES CONSTRUTIVAS
6.1. D I M E N S Õ E S E X T E R N A S DAS PEÇAS
Na elaboração dos projetos, deverão ser obedecidas as seguintes condições:
6.1.1. LAJES
• Ver item 5.1.1 dos Critérios
Para lajes planas maciças (cogumelo), com vigas de borda, a espessura não deverá ser menor que
13 cm.
Para lajes nervuradas com enchimento a espessura dos blocos de enchimento poderá ser de 14 ou
de 19 cm (fig. 2).
Para lajes nervuradas com ou sem enchimento, a espessura da mesa não deverá ser menor que:
4 cm para pavimentos onde não haja tráfego de veículos
5 cm para pavimentos de garagens ou com tráfego de veículos.
A espessura das nervuras não deverá ser maior que 8 cm, para que não tenha-se necessidade de
armadura de cisalhamento.
Para lajes nervuradas a distância entre eixos de nervura deverá ser de:
47 cm para lajes com enchimento em blocos de concreto simples (fig. 2)
61 cm para lajes com formas em polipropileno (cabacinhas) (fig. 1)
Laje Nervurada Forma Tipo Cabacinhas
M E S A
Figura -1
Pág.: 6
DIRETRIZES PARA PROJETOS EM LAJES NERVURADAS
Laje Nervurada com Enchimento
Figura - 2
6.1.2. VIGAS
• Ver item 5.1.2 dos Critérios
Serão utilizadas vigas de borda e também vigas nas caixas de escadas e poço de elevadores com
as dimensões padronizadas pelas construtoras.
6.1.3. CAPITÉIS
Para lajes nervuradas.na região em que estas se apoiam em pilares internos serão utilizados capitéis
em concreto maciço, na espessura total da laje adotada e de dimensões necessárias para o combate do
momento negativo e também do cisalhamento.
6.1.4. PILARES _ —
• Ver item 5.1.3 dos Critérios
Para a locação dos pilares internos, a área de influência de laje para cada pilar deverá ser entre 85 e
100 m2. Por exemplo, um pavimento com 345 m2 de AR deverá ter 4 pilares internos.
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DIRETRIZES PARA PROJETOS EM LAJES NER VU RADAS
6.1.5. ESCADAS
• Ver item 5.1.4 dos Critérios
6.1.6. RAMPAS
• Ver item 5.1.5 dos Critérios
6.1.7. PAREDES ESTRUTURAIS
• Ver item 5.1.6 dos Critérios
6.2. ARMADURAS
6.2.1. LAJES
Ver item 5.2.1 dos Critérios
Para as lajes maciças deverão ser utilizadas armaduras em telas soldadas sempre que possível.
Para as lajes nervuradas as armaduras deverão procurar obedecer os seguintes limites:
• armadura negativa na mesa, menor ou igual à 6,3 mm
• armadura superior (negativa) na nervura, menor ou igual à 10,0 mm
• armadura inferior (positiva) na nervura, menor ou igual à 12,5 mm
Para as armaduras inferiores das nervuras, deverá evitar-se a utilização de mais de duas barras de
aço por nervura.
Nas lajes nervuradas, as armaduras negativas deverão ser distribuídas da seguinte maneira:
• 70% da armadura calculada nas nervuras
• 30% da armadura calculada distribuída na mesa
• Ver tabela do Anexo 2
Nas regiões onde não existir momentos negativos, as armaduras distribuídas na mesa só serão
colocadas caso fique comprovada a sua necessidade para o combate do cisalhamento e também para a
flexão da placa entre nervuras, e a bitola da armadura deverá ser menor ou igual à 5,0mm, dando-se
preferência para a utilização de telas soldadas.
Deverá ser colocada armadura na mesa das lajes nervuradas para combater os momentos volventes
nos cantos das lajes, sendo que a bitola da armadura deverá ser menor ou igual à 6.3 mm.
Pág.: 8
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6.2.2. V I G A S
• Ver item 5.2.2 dos Critérios
6.2.3. P I L A R E S E P ILAR P A R E D E
• Ver item 5.2.3 dos Critérios
6.2.4. E S C A D A S E R A M P A S
• Ver item 5.2.4 dos Critérios
6.2.5. C O R T I N A S
• Ver item 5.2.5 dos Critérios
6.2.6. P O Ç O S D E E L E V A D O R E S
• Ver item 5.2.6 dos Critérios
6.2.7. R E S E R V A T Ó R I O D E A G U A
• Ver item 5.2.7 dos Critérios
7- DURABILIDADE E RESISTÊNCIA
7.1. D U R A B I L I D A D E
• Ver item 6.1 dos Critérios
7.2. R E S I S T Ê N C I A
• Ver item 6.2.1 dos Critérios, ressaltando-se que para este tipo de estrutura, a resistência
característica à compressão do concreto deverá ser maior ou igual à 25 MPa.
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8 - ANALISE ESTRUTURAL E DIMENSIONAMENTO
8.1. ANALISE ESTRUTURAL
• Ver item 7.1 dos Critérios
8.1.1. CÁLCULO DOS ESFORÇOS SOLICITANTES
Serão considerados dois tipos de análise estrutural para o cálculo dos esforços solicitantes:
a) Intermediária: Quando a análise da estrutura de um edifício é feita considerando partes dos
seus elementos estruturais isolados, ou seja, calculando o pavimento (Lajes e Vigas) pelo
método de grelhas ou elementos finitos.
b) Avançada: Quando a análise da estrutura de um edifício é feita considerando a interação entre
os seus elementos (Análise tridimensional/Método dos elementos finitos)
O processamento do pavimento em lajes planas nervuradas, deverá ser feito utilizando-se o
processo de grelhas ou de elementos finitos, adotando-se os seguintes valores e procedimentos:
O módulo de deformação longitudinal do concreto, deverá ser tomado como:
E* = 0,7x 0,9 Ec
O módulo de deformação transversal do concreto (Gc), deverá ter o seu valor dividido por 100, para
que nos resultados do processamento não apareçam esforços devido à torção.
G* = Gc/100
O valor de Gc será tomado de acordo com a NBR 6118, item 4.2.3.2
Para o processamento da laje nervurada como grelha, as barras que a compõem devem ser
colocadas coincidindo com as nervuras, e o momento de inércia da seção deverá ser tomado como o
momento de inércia da seção T, formada pela nervura e pela mesa da laje nervurada.
Para o processamento da laje nervurada como elementos finitos, pode-se utilizar o momento de
inércia da seção, tomando-se a laje nervurada como maciça, desde que no cálculo da armadura de flexão,
adote-se a seção da nervura com sua largura de influência. Ver Anexo 1.
Esta simplificação pode ser usada, tendo em vista a regularidade das nervuras na seção da laje
nervurada.
Pág.: 10
DIRETRIZES PARA PROJETOS EM LAJES NERVURADAS
NOTAS:
1) 0 sistema de pórtico equivalente fica descartado para análise deste tipo de estrutura.
2) Em qualquer uma das análise acima deverá ser considerada a análise de pórticos planos,
espacial e ação do vento.
3) Para a escolha do tipo de análise estrutural a ser adotada em cada tipo de edificação,
recomendamos a utilização de seguinte gabarito.
TIPOS DE ANÁLISE
Ed. De pequeno e médio porte intermediária ou Avançada
Ed. De grande porte Avançada
8.1.2. AÇÃO DO VENTO
• Ver item 7.1.2 dos Critérios
8.1.3. VARIAÇÃO DE TEMPERATURA, DEFORMAÇÃO LENTA E RETRAÇÃO
• Ver item 7.1.3 dos Critérios
8.1.4. ESTABILIDADE GLOBAL DA ESTRUTURA
• Ver item 7.1.4 dos Critérios
8.2. D IMENSIONAMENTO
O dimensionamento das peças de concreto armado deverão obedecer ao que prescreve a NBR
6118 no item 4.
8.2.1. LAJES
• Ver item 7.2.1 dos Critérios
A verificação da Punção deverá ser sempre efetuada. Caso exista necessidade de utilização de
armadura para combater o cisalhamento devido à Punção, esta deverá ser detalhada de tal maneira que
além de combater o efeito da Punção, sirva também como garantia do posicionamento da armadura
superior existente na região devido a existência de momentos negativos.
Deverá ser considerado no dimensionamento o momento que aparece na ligação laje/pilar.
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DIRETRIZES PARA PROJETOS EM LAJES NER VU RADAS
As lajes nervuradas deverão ser dimensionadas de tal forma que não utilize-se armadura de
cisalhamento nas nervuras.
Permite-se a utilização de estribos em nervuras, nas regiões próximas de capitéis, de maneira que a
utilização destes estribos reduza o tamanho dos capitéis e que estes estribos sejam de 1 ramo.
8.2.2. VIGAS
As vigas de borda que tiverem junto à elas faixas de ajustes em concreto armado, deverão ser
calculadas com seção T, para que tenha a sua rigidez aumentada.
8.2.3. PILARES ~ ~ ~
• Ver item 7.2.2 dos Critérios, ressaltando-se a consideração do momento laje/pilar que existe
quando o processamento é feito pelos métodos indicados.
8.2.3. ESTRUTURAS E FUNDAÇÕES
® Ver item 7.2.3 dos Critérios
9.1. Ver item 8 dos Critérios, ressaltando-se que para o item 8.3 da dos Critérios (Aberturas), a
disposição das nervuras deverá ser feita de tal maneira que não se tenha interrupção destas
devido aos shafts e passagem de tubulações tais como os das bacias sanitárias. Caso não seja
possível esta disposição, as nervuras próximas à abertura deverão ser enrijecidas para
absorverem os esforços provenientes das nervuras que por ventura venham ser interrompidas.
Para o lançamento desta estrutura deverá haver uma perfeita compatibilização com os projetos de
arquitetura e de instalações.
9.2 VIGAS DO 1o PAVIMENTO
No caso das lajes planas com vigas de borda, não é necessário que as vigas de borda do 1o
pavimento ou do pavimento acima do térreo tenham altura maior que as internas para o arremate de forro
falso, podendo ficar com a mesma altura das vigas de borda do pavimento tipo.
9- DETALHES CONSTRUTIVAS
Pág.: 12
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10 - ROTEIRO PARA DETERMINAÇÃO DE ÍNDICES DE CONSUMO NAS ESTRUTURAS DOS EDIFÍCIOS
OBJETIVO:
Fornecer aos Coordenadores de Projetos, uma maneira prática de verificar o desempenho dos projetistas no que diz respeito ao consumo de concreto, forma e aço nas estruturas dos edifícios.
INTRODUÇÃO:
São utilizados três valores para esta verificação: a Espessura Média, o índice de Forma e a Taxa de Armadura.
Estes valores deverão ser comparados com a Tabela existente no final, onde aparecem os valores mínimos (meta) e os valores máximos para cada um destes índices.
Caso os índices do projeto analisado apresentem valores superiores aos máximos da Tabela, o projetista podendo ser questionado no sentido de dar justificativas.
ROTEIRO:
Espessura Média (EM)
O consumo de concreto de um determinado pavimento, é analisado através de espessura média deste, que é obtida computando-se o volume de concreto de lajes, vigas e pilares do pavimento.
Sendo que para a determinação do volume de concreto dos pilares, considera-se o lance
imediatamente abaixo do pavimento considerado.
Caso o volume de concreto do pavimento não tenha sido fornecido pelo parceiro, uma maneira
prática de obter-se este valor para a laje, consiste em calcular-se a área de laje, multiplicando-a pela altura
da laje nervurada (18 ou 23 cm) e diminuindo-se o volume de blocos ou cabacinhas, logicamente este valor
deve ser somado com os volumes de vigas e pilares.
Observa-se no entanto, que é conveniente, que o projetista apresente na folha de forma os valores
de volume de concreto e área de formas para lajes, vigas e pilares do pavimento.
v c EM= —^p— (m3/m2) onde,
VC = Volume de concreto de lajes, vigas e pilares (m3)
AP = Área do pavimento considerado, incluindo-se a área de escada (m2)
Pág.: 13
D TC - Desenvolvimento DIRETRIZES PARA PROJETOS e Tecnologia S/C Ltda £ftf LAJES NERVURADAS
índice de Forma (IF)
O consumo de forma de um pavimento é analisado através do índice de forma deste, que é obtido,
computando-se as áreas de formas necessárias para as lajes, vigas e pilares. Sendo que para os pilares
vale a mesma consideração do volume do concreto.
AF !F= (Kgf/m2) onde,
AF = Área de forma de lajes, vigas e pilares (m2)
Taxa de Armadura (TA)
O consumo de aço de um pavimento é medido através de soma dos consumos de aço para lajes,
vigas e pilares e dividindo-se este valor pela área do pavimento.
CA TA = (Kgf/m2) onde,
AP
CA = Consumo de aço de lajes, vigas e pilares
Consumo orientação, vale dizer que para estruturas com lajes nervuradas, na maioria dos casos,
quando a TA ultrapassar o limites da tabela, é devido ao consumo de aço das lajes nervuradas.
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ANEXO 1
EXEMPLO PARA ILUSTRAÇÃO
y Q / P O 2
R O Í
1
f
r 1 1 1
= F = r 4 I
:]
j
1
f
|
I
:]
j
1
f
I
:]
j
1
f
I
:]
j
1
f
I
:]
j
1
f
I
:]
j
1
f
P 34
I
:]
j
1
f
n NI 6
^ y / / /
r
I
:]
j
1
f
LJ
y /
L
I
:]
j
1
f
r
I
:]
j
1
f
I
:]
j
1
f
I
:]
j
1
f
I
:]
j
1
f
I
:]
j
1
f
N1
I
:]
j
1
f
I
:]
j
1
f
I
:]
j
1
f
I
:]
j
1
f
I
:]
j
1
f b = =
I
:]
j
P 0 5
V 0 3
j 6 V04 PO 7 °05
3.36 3.36
3.84
5.76
PILARES : 20X20 VIGAS : 10X40 NERVURAS : 8X14 CAPA : 4
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ANEXO 1
MODELO - ELEMENTOS FINITOS G/100, lt/10 - GRELHA lt/10
REAÇÕES DE APOIO
Modelo P04(kN) A% P06(kN) A% Elem. Fin. 168,85 -1% 32,93 4%
Grelha 170,67 - 31,75 -
ESFORÇOS EM VIGA PERIFÉRICA - VIGA V01
Modelo Ml(kN.m) A% M2(kNm) A% Elem. Fin. 20,93 4% 27,08 -3%
Grelha 20,11 - 28,04 -
Modelo Vl(kN) A% V2(kN) A%
Elem. Fin. 18,77 2% 27,42 -8%
Grelha 18,46 - 29,82 -
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ANEXO 1
FLEXA MÁXIMA
Modelo fmax(cm) A% Elem. Finitos 1.236 +1%
Grelha 1.223 -
MOMENTOS NAS NERVURAS - VALORES EXTREMOS
- NERVURA N16
Modelo Mxl(kN.m) A% M x 2( | íN.m) A% Elem. Fin. 3,75 -12% 13,77 11%
Grelha 4,27 - 12,40 -
NERVURA N13
Modelo Myi(kN.m) A% Mv2(kN.m) A% Elem. Fin. 7,26 -3% 21,66 7%
Grelha 7,46 - 20,15 -
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ANEXO 1
OBJETIVO:
O objetivo deste anexo é de definir alguns valores com relação ao cisalhamento e flexão, de
tal maneira à facilitar o dimensionamento das lajes nervuradas, utilizando-se blocos de
concreto como elementos inertes.
As premissas consideradas para confecção das tabelas que compõem este anexo são as
seguintes:
Concreto => fck = 25 MPa
Aço => fyk = 5,0 Tf/cm2 (CA 50A)
Lajes => Distância entre dois eixos de nervura = 47 cm
Largura da Nervura = 8 cm
Blocos para enchimento: h = 14 cm e h = 19 cm.
As £
As
39 8 !
DIMENSÕES (cm)
h 14 /19
e 4
1) CISALHAMENTO (Anexo NBR 7197/89)--
Para lajes sem armadura de cisalhamento, submetidas à flexão simples:
Twd = Y f.V < Twu I
bwd
Twu I = xpA Vfck < 1,0 MPa
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ANEXO 1
onde:
rp4 = 0,14 ak (para cargas distribuídas)
ip4 = 0,08 ak (para cargas paralelas ao apoio)
k = 1,6 - d > 1, d em metros
a = 1 + 50 p1 <1,5
ak < 1,75
Para os casos de lajes nervuradas conforme premissa, temos:
a) Lajes com h = 18 cm
bw = 8 cm
d =16 cm
k =1,6-016 = 1,44
a lim = 1. 75 = 1,215
1,44
com a lim = 1,215, não podemos considerar, nos cálculos, taxa de armadura
(p1) superior a:
p1 lim = 1,215 - 1 = 0,0043
50
o que corresponde a:
As = 0,0043 x 8 x 16 = 0,55 cm2 (206,3 = 0,64 cm2)
Como a verificação ao cisalhamento se dará sempre em nervuras com armação superior a
calculada acima, podemos considerar como fixo, o valor
ak = 1,75.
b) Lajes com h = 23 cm
Fazendo-se análise semelhante a anterior, também podemos adotar o valor fixo ak = 1,75.
Podemos determinar, então, as tensões limites de cisalhamento nas nervuras para Cargas em
Serviço.
b.1) Cargas Distribuídas: >
V < 0,14 x 1,75 . V10 . Vfck < 100 (kgf/cm2)
bwd 1,4 1,4
Diretrizes Para Projetos erri Lajes Planas Nervuradas
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ANEXO 1
V < 0,55 Vfck <7,14 kgf/cm2
bwd
b.2) Cargas Paralelas ao Apoio:
V < 0.08 x 1.75 . V10 . Vfck < 10,0 kgf/cm2
bwd 1,4 1,4
V < 0,32 Vfck <7,14 kgf/cm2
bwd
Para as lajes consideradas na premissa, com fck = 25 MPa, temos:
- Cargas Distribuídas
V < 0,55 V250 = 8.70 > 7,14 kgf/cm2 (não satifaz)
bwd
Portanto:
V <7,14 kgf/cm2
bwd
- Cargas Paralelas ao Apoio
V < 0,32 V250 = 5,06 kgf/cm2
bwd
V < 5,06 kgf/cm2
bwd
Considerando as lajes com bw=8cm, espaçamento entre eixos de 47cm, mostramos abaixo
tabela com valores de cortantes para cargas em serviço.
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ANEXO 1
TABELA DE CORTANTES MÁXIMAS EM LAJES NERVURADAS SEM ARMADURA DE
CISALHAMENTO. COM FCK=25 MPa.
h = 18 cm h = 23 cm
TIPO DE CARGA TIPO DE CARGA
Cargas Distribuídas Cargas Paralelas ao
Apoio
Cargas Distribuídas Cargas Paralelas ao
Apoio
0,91 tf/nervura 0,65 tf/nervura 1,20 tf/nervura 0,85 tf/nervura
1,95 tf/m 1,38 tf/m 2,55 tf/m 1,92 tf/m
2) MOMENTOS
TABELAS DE ESFORÇOS RESISTENTES NAS LAJES NERVURADAS
2.1) Momento Positivo
h=18cm
AS AS d1 d M M1
(0) (cm2/nerv.) (cm) (cm) tfm/m tfrn/nerv. 24)5.0 0,40 1,5 16,5 0,43 0,20 3<j>5.0 0,60 1,5 16,5 0,65 0,30 14)6.3 0,32 1,5 16,5 0,35 0,16 2(1)6.3 0,64 1,5 16,5 0,69 0,32 34)6.3 0,96 1,5 16,5 1,03 0,48 14)8.0 0,50 2,0 16,0 0,52 0,25 24)8.0 1,00 2,0 16,0 1,04 0,49 34).0 1,50 2,0 16,0 1,54 0,72 14)10 0,80 2,0 16,0 0,83 0,39 24>10 1,60 2,0 16,0 1,4 0,77 14)2.5 1,25 2,0 16,0 1,29 0,61
24)12.5 2,50 2,0 16,0 2,52 1,18
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ANEXO 1
h=23cm
AS AS d1 d M M1
(0) (cm2/nerv.) (cm) (cm) tf m/m tfm/nerv. 24)5.0 0,40 1.5 21,5 0,57 0,27 34)5.0 060 1,5 21,5 0,85 0,40 14)6.3 032 1,5 21,5 0,45 0,21 24)6.3 0.64 1,5 21,5 0,90 0,42 34)6.3 0,96 1,5 21,5 1.35 0,63 14)8.0 0,50 2,0 21,0 0,69 0,32 24)8.0 1,00 2,0 21,0 1,37 0,64 34)8.0 1,50 2,0 21,0 2,04 0,96 14)10 0,80 2,0 21,0 1,37 0,64 24)10 1,60 2,0 21,0 2,17 1,02 14)2.5 1,25 2,0 21,0 1,70 0,80
24)12.5 2,50 2,0 21,0 3,34 1,57
NOTA: a) Para que a laje seja armada com armadura simples e, ao mesmo tempo para que
a seção não seja superarmada, os valores máximos de momentos e de seção de
aço recomendadas, são os seguintes:
h Asmax M M1
(cm) cm2/nerv tfm/m tfm/nerv
18 2,50 2,52 1,18
23 2,50 3,34 1,57
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ANEXO 1
b) Os valores de momentos máximos levam em consideração o item 6.2 da presente norma.
2.2) Momento Negativo
h = 18 cm (d" = 2,0) h = 23 cm (d" = 2,0)
AS
(0)
AS
cm2/nerv.
M
tfm/m
M1
tfm/nerv
M
tfm/nerv.
M1
tfm/nerv.
14)6.3 0,32 0,33 0,16 0,44 0,21
24)6.3 . 0,64 0,63 0,30 0,84 0,40
34)6.3 0,96 0,90 0,43 1,22 0,58
14)8.0 0,50 0,50 0,24 0,66 0,31
24)8.0 1,00 0,94 0,44 1,27 0,60
34)8.0 1,50 1,32 0,62 1,82 0,85
14)10 0,80 077 0,36 1,03 0,49
24)10 0,65 1,39 0,65 1,92 0,90
3<j)10 2,40 1,92 0,90 2,65 1,25
NOTAS: a) Para que a laje seja armada-com armadura simples e, ao mesmo tempo para
que a seção não seja superarmada, os valores máximos de momentos e de
seção de aço, são os seguintes:
h Asmax m m1
(cm) cm2/nerv tfm/m tfm/nerv
18 2,20 1,73 0,81
23 2,89 2,89 1,40
b) É recomendado a utilização de no máximo 3<j)1Q mm na armadura superior da
nervura, podendo utilizar-se de armadura distribuída na mesa com bitola
menor ou igual a 6,3mm, para composição da área de aço necessário para
combater o momento negativo
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ANEXO 1
CÁLCULO DA ARMADURA DA MESA EM LAJE NERVURADA
1) Verificações Necessárias
a) Tensões Cisaihantes na Ligação Mesa/Nervura
hL
j :
-0
T
hu?
Twd < Twu I onde
Tmd = Vd . 1 (1 - _bw) hf 2 bf
Z= d- _L_ hf 2
Twu l = 0,30 fcd
ARMADURA TRANSVERSAL NA MESA
Ast = Vd . _ 1 _ (1 - _bw.) x 100 (cm2/m) z. fyd 2 bf
Se ocorrerem as situações abaixo simultaneamente, dispensa-se a armadura transversal na mesa:
a < 50 cm
Twd < Twu I
Tmd a 1 Twd 2
b) Flexão -Verificação da laje da mesa, como painel de laje isolado, apoiado nas nervuras,
considerando-se as cargas atuantes na iaje.
Deve-se dar especial atenção para as cargas concentradas que podem ocorrer, principalmente
durante a construção devido a utilização de paletes.
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ANEXO 1
2) Armadura de Mesa
Adotando-se os valores máximos de cortantes nas nervuras, para cargas distribuídas,
mostrado no ANEXO 2, concluímos que para a verificação das tensões cisalhantes (item a) a
armadura máxima à ser utilizada na mesa da laje nervurada, conforme detalhe da premissa do
ANEXO 2, é o seguinte:
2.1) Laje com h = 18 cm
Ast = 0,94 cm2/m
2.2) Laje com h = 23 cm
Ast = 0,92 cm2/m
Donde concluímos que a armadura em tela soldada com designação Q92 (AS = 0,92
cm2/m) atende as lajes de 18 cm e de 23 cm paras as máximas cortantes e sem armadura de
cisalhamento.
Para os casos onde as cortantes são menores que os valores máximos, utilizar teias soldadas
com áreas menores, por exemplo Q 61 ou Q 75.
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D TC - Desenvolvimento e Tecnologia S/C Ltda ANEXO 1
SEÇÃO DA LAJE NERVURADA COM FORMA DE PLÁSTICO (CABACINHA)
INÉRCIA DE LAJES NERVURADAS COM FORMA DE PLÁSTICO (CABACINHA)
Considerando-se a faixa de 61 cm em forno de uma nervura, são obtidos os valores da
tabela 1, onde:
e : espessuras de mesa consideradas (5,6 e 7 cm);
Yc : posição do centróide (ver figura 1);
I : momento de inércia;
ee : espessura equivalente para laje maciça.
Tabela 1
Características Geométrica de Lajes com Fornias P ásticas
e (cm) Yc (cm) 1 (cm4) ep (cm)
5 6,40 16.977 14,95
6 6,62 19.088 15,54
7 6,90 21.440 16,16
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D TC - Desenvolvimento e Tecnologia S/C Ltda ANEXO 1
n
r \
O
\ k CD N S
7
> s,
O
\
Figura 1 - Trecho da Seção Considerado (medidas em cm).
O
r*)
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