encontro regiÃo noroeste para enfrentamento da dengue dra denise sarti cevs/ses 2015
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ENCONTRO REGIÃO NOROESTE PARA ENFRENTAMENTO DA
DENGUE
Dra Denise Sarti
CEVS/SES
2015
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DENGUE PANORAMA MUNDIAL
BRASIL E RS
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DENGUE
Aspectos Clínicos e Epidemiológicos
Doença Infecciosa Febril Aguda
Sinonímia: Febre de Quebra Ossos
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DENGUE Agente etiologico
Gênero Flavivirus
Vírus família FLAVIVIRIDAE
4 SOROTIPOS:Vírus dengue tipo 1 ( DEN-1 )
Vírus dengue tipo 2 ( DEN-2 )
Vírus dengue tipo 3 ( DEN-3 )
Vírus dengue tipo 4 ( DEN-4 )
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Dengue - etiologia
Cada sorotipo proporciona imunidade permanente
específica e imunidade cruzada a curto prazo
Todos os sorotipos podem causar doenças graves e
fatais
Variação genética dentro de cada sorotipo
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DENGUE
VETORES HOSPEDEIROSMOSQUITO DE GENERO AEDES
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Dengue - vetoresOs vírus dengue são transmitidos pelas fêmeas do
genêro Aedes;
A principal espécie é o Aedes aegypti (Linnaeus, 1762);
Mosquito pica durante o dia
Vive próximo de habitações humanas
Deposita ovos e produz larvas preferencialmente em
recipientes artificiais
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Área de dispersão do Aedes aegypti Originário da África tropical e introduzido nas Américas durante a
colonização
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Comparativo de casos notificados de Dengue entre 2014 e 2015 ( REGIÃO e BRASIL)
Região Casos Incid /100 mil hab.)
2014 2015 2014 2015 Sul 4.766 11.483(140%) 16,4 39,6
Total 85.401 224.101(162%) 42,1 110,5
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Comparativo de casos notificados de dengue entre 2014 e 2015
Casos Incid /100 mil hab. 2014 2015 2014 2015 Sul 4.766 11.483 16,4 39,6 Paraná 4.693 10.134 42,3 91,4 St Catarina 16 1.156 0,2 17,2 R G do Sul 57 123 (115%) 0,5 1,7
Fonte:
a Inclui todas as notificações, exceto casos descartados. Sinan Online (atualizado em 05/01/2015).
b Sinan Online (atualizado em 10/03/2015). Dados sujeitos à alteração
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Comparativo de casos notificados de dengue entre 2014 e 2015
Casos Incid /100 mil hab. 2014 2015 2014 2015 Sul 4.766 11.483 16,4 39,6 Paraná 4.693 10.134 42,3 91,4 St Catarina 16 1.156 0,2 17,2 R G do Sul 57 193 0,5 1,7
Fonte:
a Inclui todas as notificações, exceto casos descartados. Sinan Online (atualizado em 05/01/2015).
b Sinan Online (atualizado em 10/03/2015). Dados sujeitos à alteração
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Dengue como problema de saúde públicaMagnitude do problemaPrincipal doença de transmissão vetorialGrande impacto na morbi-mortalidade
Letalidade média: 10% (20% sem tratamento e <1% com tratamento)Brasil 2015:
224.101 casos notificados de dengue 102 casos de Dengue grave 913 casos de Dengue com sinais de alarme 52 óbitos
Fonte: MS
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HISTÓRICHISTÓRICOO1995:
• Detecção no 1º foco, em Caxias do Sul• Implantada a Vigilância Entomológica do Aedes aegypti no Estado• Dengue passa a ser uma doença de notificação compulsória• Secretaria de Estado da Saúde (SES), responsável pela vigilância epidemiológica da doença, instrumentalizando e assessorando os municípios para a sua implantação.
2000:.• Descentralização das ações de epidemiologia e controle de doenças,• Descentralização de parte da FUNASA/MS, que executava, no Estado, o controle dos vetores da Dengue e Doença de Chagas.• O Estado passa a coordenar as ações de Vigilância Entomológica.
2007• Primeiro caso confirmado de Dengue autóctone no RS.
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SÉRIE HISTÓRICA DO NÚMERO DE MUNICÍPIOS INFESTADOS PORSÉRIE HISTÓRICA DO NÚMERO DE MUNICÍPIOS INFESTADOS PORAedes aegypti Aedes aegypti NO RS, 1995 A 2015*NO RS, 1995 A 2015*
•DADOS ATÉ MARÇO DE 2015•FONTE: SIS-FAD/CEVS/SES-RS
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Regiões do RS, que registraram a presença deRegiões do RS, que registraram a presença de Aedes aegyptiAedes aegypti, 2000 a 2014., 2000 a 2014.
FONTE: SIS-FAD/CEVS/SES-RS
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Regiões do RS com maior risco - 2015
FONTE: SIS-FAD/CEVS/SES-RS Municípios Infestados
As duas regiões do Estado que apresentam maior risco em relação a Dengue são:
1.Porto Alegre e Região Metropolitana, pela concentração populacional o intenso trânsito de pessoas, meios de transportes e produtos com o resto do país;
1.Região Noroeste, na fronteira com a Argentina, onde os municípios mantêm contato direto com áreas infestadas daquele país vizinho
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Dengue - magnitude do problema no mundo
- Principal doença de transmissão vetorial na atualidade- 2,5 bilhões de pessoas vivem em área sob risco
- 120 milhões viajam para áreas afetadas
- 50 a 100 milhões de doentes/ano em mais de 100 países - 550 mil hospitalizações/ano - 20 mil mortes/ano
- Letalidade média: 10%(20% sem tratamento e <1% com tratamento)
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Dengue
Panorama AtualSemana Epidemiologica 12/2015
Casos notificados -Suspeitos 742-Confirmados 123
Importados 33 Autoctones 90
Sorotipo DENV1
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Dengue
Panorama Atual/RSSemana Epidemiologica 12/2015
Municípios com circulação viralCaibaté
Mato QueimadoCerro Largo
RoladorPanambi
CarazinhoSanto Angelo
São Miguel das MissoesPorto Alegre
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denguedengue
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VIGILÂNCIA EPIDEMIOLOGICA
Objetivos:-Reduzir a Infestação pelo Ae. Aegypti.
-Reduzir a Incidência da Dengue.
-Reduzir a Letalidade da Dengue com sinais de alarme e grave.
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Programa Estadual de Controle da Dengue (PECD)
Programa Estadual de Vigilância doAedes aegypti (PEVAa)
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Vigilância entomológica de Vigilância entomológica de Aedes aegyptiAedes aegypti, , vetorvetor
do vírus dengue no RSdo vírus dengue no RS
• causada por vírus, com quatro sorotipos (DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4).
• transmitida pela picada do mosquito infectado.
• ocorre principalmente em áreas tropicais e subtropicais do mundo.
• as epidemias ocorrem geralmente no verão, durante ou após períodos chuvosos.
mosquito doença
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Vigilância entomológica de Vigilância entomológica de Aedes aegyptiAedes aegypti no no RSRS
ciclo de vida
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Vigilância entomológica de Vigilância entomológica de Aedes aegyptiAedes aegypti, , vetorvetor
do vírus dengue no RSdo vírus dengue no RSDengue – fatores condicionantes
TransmissãoTransmissão
Da Pessoa para o vetor Da Pessoa para o vetor : 1º dia : 1º dia antes da febre até oantes da febre até o
6° dia da doença.6° dia da doença.
Do Vetor para a pessoaDo Vetor para a pessoa : após : após 08 a 12 dias (período de 08 a 12 dias (período de
incubação no mosquito) até o incubação no mosquito) até o final da vida do mosquito (05 a final da vida do mosquito (05 a
08 semanas)08 semanas)
Incubação na PessoaIncubação na Pessoa
03 a 15 dias03 a 15 dias(média 05 a 06 dias)(média 05 a 06 dias)
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AUTOCTONIA NO RSAUTOCTONIA NO RSHipóteses para os surtos de dengue:
•ações de controle pouco eficientes,•dificuldades na contratação de agentes,•rotatividade dos agentes municipais,•deficiência nas supervisões,•falsa sensação de segurança da Região Sul,•fronteira com Argentina e clima.
Hipóteses para os surtos de dengue:
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DENGUE: CIRCULAÇÃO VIRAL SEGUNDO TIPO REGIÃO SUL E BRASIL
2015Sorotipos confirmados (%)
REGIÃO SUL DENV1 DENV2 DENV3 DENV4
75 00 00 25
BRASIL
87,7 1,3 00 11
Fonte:Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), Instituto Adolfo Lutz-SP (IAL) e Instituto Evandro Chagas-PA (IEC) (consultado em 04/03/2015). Dados sujeitos à alteração.
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DENGUE: CIRCULAÇÃO VIRAL SEGUNDO TIPO REGIÃO SUL-2015
Sorotipos confirmados (%)
UNIDADE DA FEDERAÇÃO
DENV1 DENV2 DENV3 DENV4
PARANA 66,7 00 00 33,3
ST CATARINA 00 00 00 00
R G DO SUL 100 00 00 00
Fonte:Gerenciador de Ambiente Laboratorial (GAL), Instituto Adolfo Lutz-SP (IAL) e Instituto Evandro Chagas-PA (IEC) (consultado em 04/03/2015). Dados sujeitos à alteração.
![Page 31: ENCONTRO REGIÃO NOROESTE PARA ENFRENTAMENTO DA DENGUE Dra Denise Sarti CEVS/SES 2015](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062411/5706384a1a28abb8238f5376/html5/thumbnails/31.jpg)
DEFINIÇÃO CASO SUSPEITO DENGUEDEFINIÇÃO CASO SUSPEITO DENGUE “
1.Pessoa que viva ou tenha viajado nos últimos 14 dias para área onde esteja ocorrendo transmissão de dengue ou tenha a presença de Ae. Aegypti,2.Que apresenta febre, usualmente entre 2 e 7 dias,3.E apresente duas ou mais das seguintes manifestações:
• Náusea, vômitos• Exantema• Mialgias, artralgia• Cefaléia, dor retroorbital• Petéquias ou prova do laço positiva• Leucopenia
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A partir de janeiro de 2014 o Brasil adotou a nova classificação de caso de dengue revisada da Organização Mundial de Saúde:= Dengue
= Dengue com sinais de alarme
= Dengue grave.
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NOTIFICAÇÃO À VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA MUNICIPAL PARA
– investigação dos casos suspeitos– desencadeamento das medidas de
controle pertinentes
IMPORTANTE
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Ações de Vigilância Epidemiológica
Período não epidêmicoSecretarias Municipal e Estadual de Saúde
Período epidêmicoSecretarias Municipal e Estadual de Saúde
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Objetivo: Detectar precocemente a circulação viralSMS
Notificar todo caso suspeitoNotificar a vigilância entomológica do município Coleta de material para sorologiaInvestigar para detectar o provável local da infecçãoEncerrar oportunamente a investigação dos casos notificadosAnalisar periodicamente os dados
Ações de Vigilância Epidemiológica – Período não epidêmico
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Objetivo: Detectar precocemente a circulação viralSES
Acompanhar os dados dos municípiosDivulgar diretrizes técnicas Organizar o fluxo de laboratório com o Lacen/RS, procurando descentralizar o diagnóstico sorológicoApoiar a investigação de casos graves e óbitosAvaliar o banco de dados do SINANCapacitar as equipes municipais Produzir boletins epidemiológicos
Ações de VE – período não epidêmico
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Objetivo: acompanhar a curva epidêmica, identificar as áreas com ocorrência de casos e grupos mais acometidos para instrumentalizar a vigilância entomológica no combate ao vetor, a assistência para identificação precoce dos casos e a mobilização social
SMS Notificar todo caso suspeito na FIN, nos casos suspeitos de Dengue,Dengue grave e dengue com sinais de alarme preencher tb a FIETransferência de dados para a SES (Sinan) de preferência diariamenteCasos internados: verificar o prontuário para avaliar os exames, prova do laço, falar com o médico
Ações de VE – período epidêmico
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SMSRepassar para a vigilância ambiental os casos estratificados por local de residência ou de infecção para subsidiar as atividades de controle vetorial (planilha por bairros)Acompanhar a curva epidêmica, os indicadores epidemiológicos – BOLETIM DIÁRIO/SEMANALEncerrar os casos no SINAN oportunamente (até 60 dias)Reunião periódica das vigilâncias e outros setores da SMS para análise da situação (gabinete de crise)Participar do Comitê Municipal de Dengue, colaborando com as ações intersetoriais
Ações de VE – período epidêmico
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SES
Acompanhar os dados dos municípios (curva epidêmica, o perfil da doença, os indicadores epidemiológicos)Apoiar os municípios se necessárioAvaliar a investigação epidemiológica dos casos de Dengue grave, Dengue com sinais de alarme (classificação final)Apoiar a investigação laboratorialProduzir boletins epidemiológicos (diário / semanal)
Ações de VE – período epidêmico
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Grandes desafios
Produzir informação precisa e oportuna, de forma sistemática e contínuaConhecer a distribuição dos casosIdentificar sorotipos circulantesVincular a vigilância epidemiológica, laboratorial e entomológicaCapacidade preditoraPlano de contingência para emergências
Vigilância da dengue
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Atividades planejadas e desenvolvidas pela Secretaria da Saúde -RS
1. Repasse adicional por Programa de Incentivo “Enfrentamento da Dengue” às Secretarias Municipais do RS que atenderem aos critérios de inclusão, para reforço das atividades de vigilância, prevenção e controle da dengue em 2015 (Resolução CIB). 2. Distribuição, aos municípios, de insumos estratégicos, como inseticidas e kits para diagnóstico. 3. Elaboração de Plano de Contingência para Dengue.4. Visitas técnicas para assessorar os municípios na elaboração dos planos de contingência de dengue e febre de chikungunya. 5. Realização de reuniões para revisão dos planos de contingência municipais e atualização das medidas de vigilância, controle e organização da assistência. 6.Divulgação no site da SES do Plano de Contingência Estadual de Dengue. 7.Campanha de mobilização e informação, com a realização do “Encontro da região Noroeste para enfrentamento da Dengue” em 08/04/2015
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ESTRATÉGIAS
Quatro componentes das Diretrizes Nacionais para a Prevenção e Controle de Epidemias de dengue: Assistência Vigilância Epidemiológica Controle Vetorial Mobilização Social
Plano de Contingência da Dengue
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Planos de Contingência Municipais
Aspectos fundamentais: Avaliação e organização da rede de atenção à
saúde Suporte laboratorialMedicamentosCapacitação dos profissionais de saúdeDivulgação dos protocolos clínicosRegulação de leitosDivulgação de informações aos gestores,
profissionais e população
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VIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICAVIGILÂNCIA ENTOMOLÓGICAOBJETIVOMonitoramento dos índices de infestação por Aedes aegypti para
subsidiar a execução das ações apropriadas de eliminação dos criadouros dos mosquitos.
Índice de Infestação Predial por Aedes aegypti (IIP %)
Percentual de residências positivos com a presença de larvas de A. aegypti.
IIP = Imóveis positivos X 100 Imóveis pesquisados
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Vigilância entomológica de Vigilância entomológica de Aedes aegyptiAedes aegypti no no RSRS
Atividades
1. Reconhecimento 1. Reconhecimento GeográficoGeográfico
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Vigilância entomológica de Vigilância entomológica de Aedes aegyptiAedes aegypti no no RSRS
Atividades
• Índice de Infestação Predial (IIP)Classificação de Risco
< 1 = Satisfatório1 a 3,9 = Alerta > 3,9 = Risco
2. Levantameto de Índice 2. Levantameto de Índice (LI)(LI)
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Vigilância entomológica de Vigilância entomológica de Aedes aegyptiAedes aegypti no no RSRS
3.3. Pesquisa em Pesquisa em Armadilhas Armadilhas (PA)(PA)
Atividades
4. Pesquisa em4. Pesquisa emPontosPontos
Estratégicos (PE)Estratégicos (PE)
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Vigilância entomológica de Vigilância entomológica de Aedes aegyptiAedes aegypti no no RSRS
5. Tratamento5. Tratamento (mecânico, químico, (mecânico, químico, biológico)biológico)
Atividades
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Vigilância entomológica de Vigilância entomológica de Aedes aegyptiAedes aegypti no no RSRS
Atividades
6. 6. IdentificaçãoIdentificação LarváriaLarvária
7. Digitação no 7. Digitação no Sistema de Sistema de Informação Informação SISPNCDSISPNCD
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Vigilância EntomológicaVigilância EntomológicaEliminação e Tratamento de focos
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![Page 54: ENCONTRO REGIÃO NOROESTE PARA ENFRENTAMENTO DA DENGUE Dra Denise Sarti CEVS/SES 2015](https://reader035.vdocuments.pub/reader035/viewer/2022062411/5706384a1a28abb8238f5376/html5/thumbnails/54.jpg)
SITE DA SES:SITE DA SES: www.saude.rs.gov.brwww.saude.rs.gov.br
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SITE DE MINISTÉRIO DA SAÚDE:SITE DE MINISTÉRIO DA SAÚDE:http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/svs/dengue
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PUBLICAÇÕES DO MS
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Equipe Técnica do PECD / PEVAaEquipe Técnica do PECD / PEVAaCarmen Silvia Gomes – Bióloga: ([email protected])
Daltro Fonseca – Med. Vet: ([email protected])Jorge Pinos – Méd. Vet: ([email protected])
Jucema Martins – Téc. em Enf. ([email protected])Carlos Ferreira – Agente de Saúde: ([email protected])
João Victor da Silva - EstagiárioCentro Estadual de Vigilância em Saúde
Rua Domingos Crescêncio, 132, sala 214 – Bairro Santana – POAFone: 3901 1105 e 3901 1159
E-mail: [email protected] [email protected]
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Rua Domingos Crescêncio 1322º andar - Porto Alegre
CEP 90650-090fone 39011113/39011107
ESTADO DO RIO GRANDE DO SULSECRETARIA DA SAÚDE
CENTRO ESTADUAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE