enfermidades intestinais patologia da nutrição i- unesc prof. luciene rabelo

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Enfermidades Enfermidades intestinais intestinais Patologia da Nutrição I- UNESC Patologia da Nutrição I- UNESC Prof. Luciene Rabelo Prof. Luciene Rabelo

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Page 1: Enfermidades intestinais Patologia da Nutrição I- UNESC Prof. Luciene Rabelo

Enfermidades Enfermidades intestinaisintestinais

Patologia da Nutrição I- Patologia da Nutrição I- UNESCUNESC

Prof. Luciene RabeloProf. Luciene Rabelo

Page 2: Enfermidades intestinais Patologia da Nutrição I- UNESC Prof. Luciene Rabelo

Intestino DelgadoIntestino Delgado

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IntestinoIntestino Fisiologia: Fisiologia:

Inervação : Inervação : Parassimpática; SimpáticaParassimpática; Simpática

Controle Hormonal:Controle Hormonal: Colescitocinina Colescitocinina secretada principalmente secretada principalmente

no jejuno, em resposta ao teor lipídico do no jejuno, em resposta ao teor lipídico do intestino;intestino;

Colescitocinina Colescitocinina aumenta a contratilidade da aumenta a contratilidade da vesícula biliar para liberação da bile;vesícula biliar para liberação da bile;

Inibe moderadamente a motilidade gástrica;Inibe moderadamente a motilidade gástrica;

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Intestino Intestino SecretinaSecretina secreção da mucosa duodenal secreção da mucosa duodenal

em resposta ao suco gástrico ácido;em resposta ao suco gástrico ácido; Discreta inibição da motilidade da maior Discreta inibição da motilidade da maior

parte do TGI;parte do TGI;

Peptídeo Inibidor GástricoPeptídeo Inibidor Gástrico secretado na secretado na mucosa superior do intestino delgado em mucosa superior do intestino delgado em resposta à gordura e em menor grau ao resposta à gordura e em menor grau ao carboidrato;carboidrato;

Discreta redução da atividade motora no Discreta redução da atividade motora no estômago (esvaziamento gástrico).estômago (esvaziamento gástrico).

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Funcionamento Funcionamento Intestinal e Intestinal e

InterferentesInterferentes Emoções Emoções alterações motoras (hiper ou alterações motoras (hiper ou

hipomotilidade);hipomotilidade); Atividade Física Atividade Física aumenta a atividade aumenta a atividade

contrátil do cólon;contrátil do cólon; Posição ortostática Posição ortostática posição ereta estimula posição ereta estimula

a motilidade do cólon;a motilidade do cólon; Fibras Fibras em geral, aceleram o tempo de em geral, aceleram o tempo de

trânsito intestinal, pelo aumento do bolo trânsito intestinal, pelo aumento do bolo fecal, adsorção e retenção de água e fecal, adsorção e retenção de água e aumento da massa bacteriana devido a aumento da massa bacteriana devido a fermentação;fermentação;

Medicamentos Medicamentos reduzem ou aumentam a reduzem ou aumentam a motilidade intestinal, aumentam o volume motilidade intestinal, aumentam o volume fecal, retenção de líquidos, lubrificantes, etc;fecal, retenção de líquidos, lubrificantes, etc;

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Funcionamento Funcionamento Intestinal e Intestinal e

InterferentesInterferentes Volume do conteúdo intestinal; Volume do conteúdo intestinal;

Temperatura;Temperatura;

Composição química dos alimentos;Composição química dos alimentos;

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Patologias IntestinaisPatologias Intestinais

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Patologias Patologias IntestinaisIntestinais

Principais Sintomas:Principais Sintomas:

Flatulência;Flatulência;

Diarréias;Diarréias;

Esteatorréias;Esteatorréias;

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DiarréiaDiarréiaCaracteriza-se por um aumento Caracteriza-se por um aumento

na na freqüênciafreqüência, na , na fluidezfluidez e e volumevolume das fezes, das fezes, em relação ao hábito do indivíduo.em relação ao hábito do indivíduo.

Volume fecal normal Volume fecal normal ~ 200g/dia; ~ 200g/dia;

Variam de acordo com o mecanismo Variam de acordo com o mecanismo fisiopatológico:fisiopatológico:

Osmótica;Osmótica; Secretora;Secretora; Disabsortiva;Disabsortiva; Exsudativa;Exsudativa; Motora.Motora.

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Diarréia OsmóticaDiarréia Osmótica Causa Causa aumento da osmolaridade na luz aumento da osmolaridade na luz

intestinal, o que faz que intestinal, o que faz que haja passagem de água haja passagem de água do interstício para a luz;do interstício para a luz;

Substâncias Substâncias ↑ osmolaridade ↑ osmolaridade CHO (lactose, CHO (lactose, sacarose);sacarose);

CHO então não são digeridos CHO então não são digeridos Intestino grosso, Intestino grosso, onde são fermentados pelas bactérias colônicas onde são fermentados pelas bactérias colônicas ↓ ↓ pH fecalpH fecal desconforto perianal e assaduras; desconforto perianal e assaduras;

Duração Duração períodos mais curtos períodos mais curtos

Cuidado nutricional Cuidado nutricional

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Diarréia SecretoraDiarréia Secretora Causa Causa infecções bacterianas (cólera, infecções bacterianas (cólera,

difteria, etc);difteria, etc);

Processo inflamatório Processo inflamatório ↑ secreção de ↑ secreção de líquidos e eletrólitos pelo líquidos e eletrólitos pelo interstício para a interstício para a luzluz estímulo ao peristaltismo estímulo ao peristaltismo diarréia; diarréia;

Duração Duração mais prolongada, enquanto durar mais prolongada, enquanto durar infecção (~ 2 dias)infecção (~ 2 dias);;

Cuidado nutricionalCuidado nutricional

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Diarréia DisabsortivaDiarréia Disabsortiva

Causa Causa infecções bacterianas e aumento infecções bacterianas e aumento da osmolaridade intestinal (osmótica + da osmolaridade intestinal (osmótica + secretora);secretora);

Em alguns casos, causado por redução da Em alguns casos, causado por redução da área de absorção área de absorção cirurgias cirurgias;;

Cuidado nutricionalCuidado nutricional

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Diarréia ExsudativaDiarréia Exsudativa

Confunde-se com a secretora, pois há Confunde-se com a secretora, pois há processo inflamatório, com liberação de processo inflamatório, com liberação de exsudato;exsudato;

Presença de muco (raias brancas) nas fezes, Presença de muco (raias brancas) nas fezes, coloração esbranquiçada;coloração esbranquiçada;

Duração Duração mais longa que a secretora; mais longa que a secretora;

Ex.: Ex.: salmoneloses, amebíase, shiguellose, salmoneloses, amebíase, shiguellose, colites ulcerativas (exsudato)colites ulcerativas (exsudato)

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Diarréia MotoraDiarréia Motora Situações de perda de controle do peristaltismo Situações de perda de controle do peristaltismo

intestinal intestinal ressecções intestinais; ressecções intestinais;

Pode levar à diarréia ou obstipação, em alguns Pode levar à diarréia ou obstipação, em alguns casos, dependendo da região que foi casos, dependendo da região que foi resseccionada;resseccionada;

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EsteatorréiaEsteatorréia

Presença de Presença de gorduragordura nas fezes diarréicas, nas fezes diarréicas, acima dos valores considerados normais.acima dos valores considerados normais.

Normalmente Normalmente ingestão de 50 a 120g de ingestão de 50 a 120g de gordura e eliminação de 4%;gordura e eliminação de 4%;

Aproximadamente Aproximadamente 2,0 a 4,8g de lipídios, 2,0 a 4,8g de lipídios, podendo chegar até 6,0 g/diapodendo chegar até 6,0 g/dia

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EsteatorréiaEsteatorréia Presença de lipídios no intestino Presença de lipídios no intestino CCK CCK

lipases pancreáticas e intestinais; lipases pancreáticas e intestinais;

Portanto, se houver redução das lipases Portanto, se houver redução das lipases ↑ excreção de gordura nas fezes;↑ excreção de gordura nas fezes;

Causas: problemas gástricos, ↑ ingestão Causas: problemas gástricos, ↑ ingestão de gordura, problemas pancreáticos de gordura, problemas pancreáticos (câncer, (câncer, obstrução do ducto, entre obstrução do ducto, entre outrosoutros), no fígado (bile ou extrabiliares) e ), no fígado (bile ou extrabiliares) e no intestino (alterações nas vilosidades, no intestino (alterações nas vilosidades, aumento do trânsito intestinal, etc.);aumento do trânsito intestinal, etc.);

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EsteatorréiaEsteatorréia Lipídios não digeridos Lipídios não digeridos ↑ a sensibilidade ↑ a sensibilidade

química da parede intestinal química da parede intestinal ↑ do ↑ do peristaltismo peristaltismo diarréia + gordura = diarréia + gordura = esteatorréia;esteatorréia;

Fezes líquidas, pálidas e brilhantes, Fezes líquidas, pálidas e brilhantes, sobrenadam e são fétidassobrenadam e são fétidas;;

Cuidado nutricionalCuidado nutricional

Page 18: Enfermidades intestinais Patologia da Nutrição I- UNESC Prof. Luciene Rabelo

EsteatorréiaEsteatorréia ConseqüênciasConseqüências Problemas de absorção de vitaminas Problemas de absorção de vitaminas

lipossolúves, principalmente lipossolúves, principalmente vit. K, que é vit. K, que é produzida no intestinoproduzida no intestino Deficiências; Deficiências;

Perda de peso; Perda de peso;

Perda de água, eletrólitos Perda de água, eletrólitos desidratação; desidratação;

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Constipação IntestinalConstipação Intestinal ConceitoConceito

““Retenção exagerada da matéria fecal no cólon” Retenção exagerada da matéria fecal no cólon”

““Exoneração pouco freqüente das fezes”Exoneração pouco freqüente das fezes”

““Eliminação das fezes extremamente sólidas e Eliminação das fezes extremamente sólidas e de pouco volume”de pouco volume”

Cólon normal Cólon normal dá consistência ao quimo, dá consistência ao quimo, mantém e exonera as fezes, equilibrando a mantém e exonera as fezes, equilibrando a defecação;defecação;

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Constipação IntestinalConstipação Intestinal IncidênciaIncidência

> em mulheres> em mulheres;; Baixa ingestão de fibras na dieta;Baixa ingestão de fibras na dieta;

EtiologiaEtiologia

SistêmicasSistêmicas:: Efeito colateral de drogas;Efeito colateral de drogas; Anormalidades metabólicas e endócrinasAnormalidades metabólicas e endócrinas;; Falta de exercícios;Falta de exercícios; Hábitos sociais e alimentares;Hábitos sociais e alimentares;

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Constipação IntestinalConstipação Intestinal EtiologiaEtiologia SistêmicasSistêmicas:: Doenças vasculares do IG;Doenças vasculares do IG; Deficiências nutricionais;Deficiências nutricionais;

GastrointestinaisGastrointestinais Doenças do TGI superior;Doenças do TGI superior; Esprú celíacoEsprú celíaco na fase de remissãona fase de remissão;; Úlcera duodenal (medicamentos);Úlcera duodenal (medicamentos); Câncer gástrico;Câncer gástrico; Capacidade excessiva de absorção pela mucosa Capacidade excessiva de absorção pela mucosa

do IGdo IG (doenças como diverticulite, doença de (doenças como diverticulite, doença de Parkinson, tumores do IG);Parkinson, tumores do IG);

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Constipação IntestinalConstipação Intestinal Sintomas mais freqüentesSintomas mais freqüentes Dores abdominais;Dores abdominais; Eructação, azia, regurgitação, náuseas;Eructação, azia, regurgitação, náuseas; Fissuras retais, hemorróidas, Fissuras retais, hemorróidas, papilitespapilites;; Sonolência, bocejos, cefaléias, sensação de Sonolência, bocejos, cefaléias, sensação de

peso na cabeça, irritabilidade, astenia física peso na cabeça, irritabilidade, astenia física e mental;e mental;

DiagnósticoDiagnóstico Anamnese minuciosa;Anamnese minuciosa; Radiografia intestinal (formação de Radiografia intestinal (formação de

fecalomas);fecalomas);

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Doença CelíacaDoença Celíaca Espru celíaco, enteropatia glutén-Espru celíaco, enteropatia glutén-

sensitiva, espru não tropicalsensitiva, espru não tropical

Distúrbio causado por uma reação de Distúrbio causado por uma reação de hipersensibilidade à hipersensibilidade à gliadinagliadina

Lesão da mucosa do intestino Lesão da mucosa do intestino → atrofia e → atrofia e aplainação dos vilos da mucosa intestinal aplainação dos vilos da mucosa intestinal → limitam gravemente a superfície de → limitam gravemente a superfície de absorçãoabsorção

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Gliadina ou sequência de AA específica Aderência ao enterócito

Receptor na superfície da cél.

intestinal

Complexo gliadina/receptorSensibiliza Linf.TLinfocinas

Lesão do epitélio

Fisiopatologia

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““Partes do glutén” que recebem Partes do glutén” que recebem nomes diferentes para cada cereal:nomes diferentes para cada cereal:

Trigo: gliadinaTrigo: gliadina Cevada: hordeínaCevada: hordeína Aveia: aveninaAveia: avenina Centeio: secalinaCenteio: secalina

Malte: apresenta também fração de Malte: apresenta também fração de glutén (muito questionado)glutén (muito questionado)

Fisiopatologia

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As células dos vilos tornam-se deficientes em As células dos vilos tornam-se deficientes em dissacaridases e peptidases e em mensageiros para dissacaridases e peptidases e em mensageiros para transporte de nutrientes para corrente sanguíneatransporte de nutrientes para corrente sanguínea

↓ ↓ liberação de CCK → ↓ a secreção da vesícula liberação de CCK → ↓ a secreção da vesícula biliar e pâncreas → contribui para a má digestãobiliar e pâncreas → contribui para a má digestão

Fisiopatologia

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Diarréia ou esteatorréiaDiarréia ou esteatorréia Perda de pesoPerda de peso AsteniaAstenia Alteração no padrão de crescimento, Alteração no padrão de crescimento,

distensão e dor abdominal, câimbras distensão e dor abdominal, câimbras musculares, alterações menstruais, musculares, alterações menstruais, alterações de pele, lesões bucais, alterações de pele, lesões bucais, hipotensão arterial, edema, náuseas, hipotensão arterial, edema, náuseas, vômitos, hepatomegalia, sinais vômitos, hepatomegalia, sinais neurológicos, hemorragia e irritabilidade.neurológicos, hemorragia e irritabilidade.

SintomasSintomas

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Manifestações extra-intestinaisManifestações extra-intestinais

AnemiaAnemia HemorragiaHemorragia OsteomaláciaOsteomalácia OsteoporoseOsteoporose Dermatite herpetiformeDermatite herpetiforme

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Intolerância à LactoseIntolerância à Lactose Causada pela deficiência de lactaseCausada pela deficiência de lactase

Conduta nutricional: redução ou Conduta nutricional: redução ou omissão do leite e derivadosomissão do leite e derivados

Iogurte: presença da Iogurte: presença da ββ-galactosidade-galactosidade microbiana na cultura bacteriana → microbiana na cultura bacteriana → facilita a digestão da lactosefacilita a digestão da lactose

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Lactose não hidrolisada

Efeito osmótico Bactérias fermentam a lactose

Aumenta a carga de fluido

Aumenta o peristaltismo

Diarréia

Ác. Lático e outros AG voláteis

Irritabilidade intestinal↑ da pressão osmóticaDificulta absorção de água e eletrolitos

Síndrome da má absorção

Fisiopatologia e Manifestações Clínicas

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Doenças DiverticularesDoenças Diverticulares ConceitoConceito Divertículos são formações Divertículos são formações sacularessaculares da da

mucosa que podem ocorrer em qualquer mucosa que podem ocorrer em qualquer porção do tubo digestivo, sendo mais porção do tubo digestivo, sendo mais frequentemente encontrados no cólon frequentemente encontrados no cólon sigmóidesigmóide

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Doenças DiverticularesDoenças Diverticulares

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Divertículos

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Doenças DiverticularesDoenças Diverticulares EtiologiaEtiologia Falta de fibras na dieta;Falta de fibras na dieta; Pressão intralumial aumentadaPressão intralumial aumentada;; Constipação intestinal;Constipação intestinal; IdadeIdade Enfraquecimento da musculatura intestinal;Enfraquecimento da musculatura intestinal; Fatores genéticosFatores genéticos Acúmulo de material fecal nas bolsas Acúmulo de material fecal nas bolsas

diverticulares diverticulares c/ inflamação e infecção c/ inflamação e infecção diverticulitediverticulite

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Doenças DiverticularesDoenças Diverticulares Quadro ClínicoQuadro Clínico Dor abdominal;Dor abdominal; Alteração do hábito intestinal;Alteração do hábito intestinal; Sangramento;Sangramento; Náuseas e vômitos;Náuseas e vômitos; Febre (surtos inflamatórios agudos, Febre (surtos inflamatórios agudos,

abcessos ou perfurações)abcessos ou perfurações)

DiagnósticoDiagnóstico História e exame físico;História e exame físico; Exame proctológico (toque retal), Exame proctológico (toque retal),

colonoscopia, radiológico, RX simples de colonoscopia, radiológico, RX simples de abdome, etc.abdome, etc.

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Doenças DiverticularesDoenças Diverticulares ComplicaçõesComplicações

Pode levar ao processo inflamatório da Pode levar ao processo inflamatório da parede intestinal, perfuração, peritonite, parede intestinal, perfuração, peritonite, hemorragia, obstrução intestinal, hemorragia, obstrução intestinal, fístulas, associação neoplásica;fístulas, associação neoplásica;

TratamentoTratamento

Dietoterápico;Dietoterápico; Antibióticos e anti-inflamatórios;Antibióticos e anti-inflamatórios; Tratamento cirúrgico (fora do surto Tratamento cirúrgico (fora do surto

agudo);agudo);

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Caracteriza-se pela perda anatômica ou Caracteriza-se pela perda anatômica ou funcional do ID, ocasionando diarréia, funcional do ID, ocasionando diarréia, esteatorréia e má absorção, com esteatorréia e má absorção, com consequente desnutrição.consequente desnutrição.

A deficiência absortiva depende da porção A deficiência absortiva depende da porção intestinal ressecada e pode ser específica.intestinal ressecada e pode ser específica.

Ex.: ausência do íleo Ex.: ausência do íleo → deficiência específica → deficiência específica de vitaminas lipossolúveis e gorduras.de vitaminas lipossolúveis e gorduras.

Síndrome do Intestino Síndrome do Intestino CurtoCurto

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Principais causas:Principais causas: Condições clínicas que comprometem o Condições clínicas que comprometem o

suprimento vascular do IDsuprimento vascular do ID Má rotação do intestino e herniaçãoMá rotação do intestino e herniação Atresia maciça do IDAtresia maciça do ID DII grave e recidivanteDII grave e recidivante Traumatismo abdominal Traumatismo abdominal Obstrução intestinalObstrução intestinal Neoplasias malignasNeoplasias malignas

Síndrome do Intestino Síndrome do Intestino CurtoCurto

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Principais causas de diarréia/esteatorréia Principais causas de diarréia/esteatorréia em ressecção intestinal extensa:em ressecção intestinal extensa:

Ressecção distal: falta de sais biliares para Ressecção distal: falta de sais biliares para absorção de gorduras; irritação do cólon por sais absorção de gorduras; irritação do cólon por sais biliares não absorvidos; irritação do cólon por biliares não absorvidos; irritação do cólon por ácidos graxos não absorvidos.ácidos graxos não absorvidos.

Ressecção proximal: hipersecreção gástrica Ressecção proximal: hipersecreção gástrica ((volume e carga de solutovolume e carga de soluto); ); inativação da lipase inativação da lipase pancreática pela acidez gástrica; insuficiência pancreática pela acidez gástrica; insuficiência pancreática por redução da secretina e CCK; pancreática por redução da secretina e CCK; carga osmótica dos açúcares não absorvidos carga osmótica dos açúcares não absorvidos (falta de dissacaridases).(falta de dissacaridases).

Síndrome do Intestino Síndrome do Intestino CurtoCurto

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Ressecções extensas do ID Ressecções extensas do ID → agravamento → agravamento da diarréia osmóticada diarréia osmótica

Na jejunectomia, com preservação do íleo → Na jejunectomia, com preservação do íleo → redução da contração da vesícula biliar e redução da contração da vesícula biliar e diminuição da secreção pancreática, bem diminuição da secreção pancreática, bem como inativação das enzimas digestivascomo inativação das enzimas digestivas

Ressecção ileal → deficiência de vitaminasRessecção ileal → deficiência de vitaminas

Ressecção da válvula íleo-cecal → Ressecção da válvula íleo-cecal → colonização bacteriana no IDcolonização bacteriana no ID

Síndrome do Intestino Síndrome do Intestino CurtoCurto

Page 42: Enfermidades intestinais Patologia da Nutrição I- UNESC Prof. Luciene Rabelo

Fase I ou período pós-operatório imediato:Fase I ou período pós-operatório imediato:

Quadro clínico:Quadro clínico:

Desidratação, hipovolemia, hipotensão e Desidratação, hipovolemia, hipotensão e desequilíbrio eletrolíticodesequilíbrio eletrolítico

Diarréia com fezes líquidas ou semi-líquidas, Diarréia com fezes líquidas ou semi-líquidas, oleosas, amarelas, pós-prandialoleosas, amarelas, pós-prandial

Perda de peso, distensão abdominalPerda de peso, distensão abdominal Perda de potássio, sódio, cálcio, magnésio, zinco, Perda de potássio, sódio, cálcio, magnésio, zinco,

gerando aumento da asteniagerando aumento da astenia Perda de proteínasPerda de proteínas Hipersecreção gástricaHipersecreção gástrica

Síndrome do Intestino Síndrome do Intestino CurtoCurto

Page 43: Enfermidades intestinais Patologia da Nutrição I- UNESC Prof. Luciene Rabelo

Fase I ou período pós-operatório imediato:Fase I ou período pós-operatório imediato:

Tratamento:Tratamento:

Reposição hidroleltrolíticaReposição hidroleltrolítica MonitorizaçãoMonitorização Terapêutica anti-ácidaTerapêutica anti-ácida Terapêutica antibióticaTerapêutica antibiótica Terapêutica anti-secretora e antimotilidadeTerapêutica anti-secretora e antimotilidade Nutrição parenteral ou enteral ou oral Nutrição parenteral ou enteral ou oral

ajustada às necessidades do paciente, ao ajustada às necessidades do paciente, ao funcionamento gastrointestinal e aos funcionamento gastrointestinal e aos fármacos em uso.fármacos em uso.

Síndrome do Intestino Síndrome do Intestino CurtoCurto

Page 44: Enfermidades intestinais Patologia da Nutrição I- UNESC Prof. Luciene Rabelo

Fase II ou adaptação intestinal:Fase II ou adaptação intestinal:

Quadro clínico:Quadro clínico:

Diminuição da diarréia (fezes pastosas)Diminuição da diarréia (fezes pastosas) Estabilização ponderalEstabilização ponderal Diminuição do tempo de esvaziamento gástricoDiminuição do tempo de esvaziamento gástrico Deficiência de Ca, Fe, Mg, K, complexo B e vit. CDeficiência de Ca, Fe, Mg, K, complexo B e vit. C Acidose metabólicaAcidose metabólica

Síndrome do Intestino Síndrome do Intestino CurtoCurto

Page 45: Enfermidades intestinais Patologia da Nutrição I- UNESC Prof. Luciene Rabelo

Fase II ou adaptação intestinal:Fase II ou adaptação intestinal:

Tratamento:Tratamento:

Terapêutica anti-ácidaTerapêutica anti-ácida Terapêutica antibióticaTerapêutica antibiótica Terapêutica antimotilidadeTerapêutica antimotilidade Terapêutica nutricional visando ao equilíbrio do Terapêutica nutricional visando ao equilíbrio do

funcionamento gastrointestinal, à recuperação funcionamento gastrointestinal, à recuperação do estado nutricional e a minimização dos efeitos do estado nutricional e a minimização dos efeitos colaterais e interação com os nutrientes e os colaterais e interação com os nutrientes e os fármacos em uso.fármacos em uso.

Síndrome do Intestino Síndrome do Intestino CurtoCurto

Page 46: Enfermidades intestinais Patologia da Nutrição I- UNESC Prof. Luciene Rabelo

Fase III ou Controle a longo prazo:Fase III ou Controle a longo prazo:

Quadro clínico:Quadro clínico:

Litíase biliarLitíase biliar Colonização e crescimento bacteriano excessivo Colonização e crescimento bacteriano excessivo

no segmento residual do IDno segmento residual do ID

Síndrome do Intestino Síndrome do Intestino CurtoCurto

Page 47: Enfermidades intestinais Patologia da Nutrição I- UNESC Prof. Luciene Rabelo

Fase III ou Controle a longo prazo:Fase III ou Controle a longo prazo:

Tratamento:Tratamento:

Mesmas terapêuticasMesmas terapêuticas Determinação da necessidade ou não da NPTDeterminação da necessidade ou não da NPT NP x NE x NO com os mesmos objetivos citados NP x NE x NO com os mesmos objetivos citados

para o segundo períodopara o segundo período

Síndrome do Intestino Síndrome do Intestino CurtoCurto

Page 48: Enfermidades intestinais Patologia da Nutrição I- UNESC Prof. Luciene Rabelo

Doença Inflamatória Doença Inflamatória Intestinal (DII)Intestinal (DII)

Doença de Crohn e Colite Ulcerativa (RCUI)Doença de Crohn e Colite Ulcerativa (RCUI)

Doença de Crohn: processo inflamatório envolve um Doença de Crohn: processo inflamatório envolve um ou mais segmento do intestino grosso ou delgado, ou mais segmento do intestino grosso ou delgado, com inflamação desde a mucosa até a serosa.com inflamação desde a mucosa até a serosa. Manifestações predominantes: diarréia e dor Manifestações predominantes: diarréia e dor

abdominalabdominal

RCUI: a inflamação é delimitada à mucosa do colón. RCUI: a inflamação é delimitada à mucosa do colón. Manifestação mais comum: diarréia Manifestação mais comum: diarréia

sanguinolentasanguinolenta

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Doenças Inflamatória Doenças Inflamatória Intestinal(DII)Intestinal(DII)

São crônicas e de origem desconhecidas,e São crônicas e de origem desconhecidas,e acometem o trato digestório,sendo 2 formas acometem o trato digestório,sendo 2 formas mais comuns de apresentação:mais comuns de apresentação:

Retocolite ulcerativaRetocolite ulcerativa

Doença de CrohnDoença de Crohn

Page 50: Enfermidades intestinais Patologia da Nutrição I- UNESC Prof. Luciene Rabelo

Doença de CrohnDoença de Crohn Causa desconhecidaCausa desconhecida

Pesquisas relacionam:Pesquisas relacionam: Fatores ambientaisFatores ambientais AlimentaresAlimentares InfecçõesInfecções Genéticos Genéticos

Sintomas: diarréia, dor abdominal em cólica com Sintomas: diarréia, dor abdominal em cólica com náuseas e vômitos, acompanhada de febre moderada, náuseas e vômitos, acompanhada de febre moderada, sensação de distensão abdominal após as refeições, sensação de distensão abdominal após as refeições, perda de peso, mal estar em geral e cansaço.perda de peso, mal estar em geral e cansaço.

Pode haver eliminação, junto com as fezes, de sangue, Pode haver eliminação, junto com as fezes, de sangue, muco ou pus.muco ou pus.

Page 51: Enfermidades intestinais Patologia da Nutrição I- UNESC Prof. Luciene Rabelo

Diagnóstico:Diagnóstico:

História obtida com o pacienteHistória obtida com o paciente Exames clínicosExames clínicos Radiografias contrastadas do ID (ulcerações, Radiografias contrastadas do ID (ulcerações,

estreitamentos e fístulas)estreitamentos e fístulas) ColonoscopiaColonoscopia

Doença de CrohnDoença de Crohn

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Tratamento:Tratamento:

IndividualizadoIndividualizado Controle dos sintomas e das Controle dos sintomas e das

complicaçõescomplicações Observar intolerância a certos Observar intolerância a certos

alimentosalimentos

Doença de CrohnDoença de Crohn

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Retrocolite Ulcerativa Retrocolite Ulcerativa Inespecífica (RCUI)Inespecífica (RCUI)

ConceitoConceito Doença inflamatória crônica do IG, Doença inflamatória crônica do IG,

caracterizada pela inflamação na região caracterizada pela inflamação na região retal de forma ulcerativa, a qual ainda não retal de forma ulcerativa, a qual ainda não foram bem estabelecidos os mecanismos foram bem estabelecidos os mecanismos causadores;causadores;

EtiologiaEtiologia Infecciosa [bacilos (shiguella) e Infecciosa [bacilos (shiguella) e

estreptococcus];estreptococcus]; Imunológica (deficiência de IgA, IgE e IgG);Imunológica (deficiência de IgA, IgE e IgG); EmocionalEmocional

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SintomasSintomas

Diarréia mucossanguinolentaDiarréia mucossanguinolenta FebreFebre Dor em cólicaDor em cólica Mal-estarMal-estar Fraqueza e fadigaFraqueza e fadiga Perda de pesoPerda de peso AnemiaAnemia DesnutriçãoDesnutrição

RCUIRCUI

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ComplicaçõesComplicações

Locais Locais hemorragias, estenose, etc; hemorragias, estenose, etc; Sistêmicas Sistêmicas artropatias (artrite); artropatias (artrite);

TratamentoTratamento

Medicamentoso – antibiótico (sulfasalazina);Medicamentoso – antibiótico (sulfasalazina); PsicoterapiaPsicoterapia Procedimento cirúrgico;Procedimento cirúrgico; DietaDieta

RCUIRCUI

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Colite ulcerativaColite ulcerativa No início a mucosa acometida é No início a mucosa acometida é

edematosa e hiperêmica. edematosa e hiperêmica.

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Colite ulcerativaColite ulcerativa Posteriormente aparecem pequenas Posteriormente aparecem pequenas

úlceras rasas, embora não costumem úlceras rasas, embora não costumem ultrapassar a submucosa. ultrapassar a submucosa.

Page 60: Enfermidades intestinais Patologia da Nutrição I- UNESC Prof. Luciene Rabelo

Colite ulcerativaColite ulcerativa Em casos graves, com destruição Em casos graves, com destruição

extensa e aguda da mucosa, pode extensa e aguda da mucosa, pode haver dilatação "tóxica" do colon, haver dilatação "tóxica" do colon, dando origem ao quadro de colite dando origem ao quadro de colite fulminante, quando perfurações fulminante, quando perfurações

podem ocorrer.podem ocorrer.

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Conceito:Conceito:

Alteração da função peristáltica do intestino, Alteração da função peristáltica do intestino, em que o fator determinante é o psicogênicoem que o fator determinante é o psicogênico

Uma das doenças mais frequentes do TGI Uma das doenças mais frequentes do TGI inferior inferior → 15 a 25% da população ocidental; → 15 a 25% da população ocidental; 40% no mundo40% no mundo

Não existem dados concretos (estruturais e Não existem dados concretos (estruturais e bioquímicos) para se associar aos sintomas bioquímicos) para se associar aos sintomas → exames normais → diagnóstico por → exames normais → diagnóstico por exclusão.exclusão.

Síndrome do Intestino IrritávelSíndrome do Intestino Irritável

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CaracterísticasCaracterísticas

Dor abdominalDor abdominal Constipação e/ou diarréiaConstipação e/ou diarréia FlatulênciaFlatulência Distensão abdominalDistensão abdominal DispepsiaDispepsia Náuseas e vômitosNáuseas e vômitos AnorexiaAnorexia Fezes com muco, sem sangue e sem pusFezes com muco, sem sangue e sem pus

Síndrome do Intestino IrritávelSíndrome do Intestino Irritável

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Para o diagnóstico, pelo menos duas de três Para o diagnóstico, pelo menos duas de três características:características:

As dores diminuem com a evacuação; ouAs dores diminuem com a evacuação; ou A instalação das crises está associada à A instalação das crises está associada à

modificação da frequência das evacuações; oumodificação da frequência das evacuações; ou

Associada à mudança no formato das fezes. Além Associada à mudança no formato das fezes. Além disso, no decorrer do último ano, o desconforto disso, no decorrer do último ano, o desconforto ou dor abdominal deve estar presente pelo ou dor abdominal deve estar presente pelo menos durante 12 semanas, consecutivas ou não.menos durante 12 semanas, consecutivas ou não.

Síndrome do Intestino IrritávelSíndrome do Intestino Irritável

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Causas: desconhecidaCausas: desconhecida

Alguns estudos relatam uma excessiva Alguns estudos relatam uma excessiva irritabilidade dos mecanismos nervosos irritabilidade dos mecanismos nervosos locaislocais, sobretudo ao nível do cólon;, sobretudo ao nível do cólon;

Estímulos psicológicos, inflamatórios e Estímulos psicológicos, inflamatórios e infecciosos podem, devido à excitabilidade infecciosos podem, devido à excitabilidade exagerada das vias nervosas na síndrome exagerada das vias nervosas na síndrome do intestino irritável, desencadear uma do intestino irritável, desencadear uma hiperatividade motora que leva a hiperatividade motora que leva a alterações no trânsito intestinal, ao alterações no trânsito intestinal, ao desconforto e à dor.desconforto e à dor.

Síndrome do Intestino IrritávelSíndrome do Intestino Irritável

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Síndrome do Intestino IrritávelSíndrome do Intestino Irritável

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Tratamento:Tratamento:

Apoio psicoterápicoApoio psicoterápico

Relaxamento e atividade físicaRelaxamento e atividade física

Sedativos, tranquilizantes, Sedativos, tranquilizantes, antiespasmódicos, antidepressivosantiespasmódicos, antidepressivos

Dieta: ANP, tratar constipação ou diarréiaDieta: ANP, tratar constipação ou diarréia

Síndrome do Intestino IrritávelSíndrome do Intestino Irritável

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