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Engenharia estrutural

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Page 1: Engenharia estrutural

 Engenharia estrutural 

Page 2: Engenharia estrutural

Engenharia estrutural é o ramo da engenharia civil, engenharia mecânica, engenharia naval, engenharia aeronáutica, ou qualquer outra engenharia que utilize cálculo estrutural, seja de estruturas estáticas ou dinâmicas (estrutura offshore, por exemplo), dedicado primariamente ao projecto e cálculo de estruturas.

Definição

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Barra - elemento linear sujeito a esforços longitudinais, sejam de tracção ou de compressão, segundo o seu sentido, de flexão, torção e esforço transverso, actuando estes isoladamente ou combinados. Pode-se considerar que as vigas e os pilares são elementos barra.

Veio de Transmissão - elemento linear sujeito unicamente a esforços de torção.

Viga - elemento linear sujeito a esforços de flexão, esforço transverso e torção, simultaneamente ou isoladamente. Neste elemento, por regra o esforço de torção é desprezado.

Estes elementos são combinados em estruturas, tais como:

Treliça plana - estrutura plana formada por barras conectadas por rótulas num plano.

Treliça espacial - estrutura tridimensional formada por barras e rótulas, tridimensionalmente.

Viga contínua - estrutura linear formada por vários tramos de vigas apoiadas.

Pórtico plano - estrutura plana formada por barras (vigas, pilares)

Pórtico espacial - estrutura tridimensional formada por barras (vigas, pilares)

Laje - Elemento plano, discreterizado numericamente por elementos barra, formando uma grelha.

Casca - Elemento em forma de semi-esfera (ou elipsoidal). É também discreterizado por elementos barra.

Elementos estruturais

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Page 5: Engenharia estrutural

As cargas (forças) que atuam na estrutura podem ser permanentes, tais como o peso próprio e dos objetos permanentemente suportados pela estrutura, variáveis, como o vento, a neve ou o peso de ocupantes, se for previsível a sua ocorrência, mas variarem significativamente no tempo, ou acidentais, como incêndios ou explosões. As acções devidas ao sismo podem ser consideradas acidentais ou definir uma classe própria (acções sísmicas). Para estruturas comuns, as normas técnicas contém recomendações para os cargas a serem consideradas. Com base nestas recomendações, o projectista define diversos casos de carregamento, com o objetivo de estabelecer a condição mais desfavorável de projeto (aquela que produz os maiores esforços).

Cargas

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Os esforços estruturais (esforço normal, esforço cortante, momento flector e momento de torção) são medidas estruturais correspondentes às tensões que actuam no material que compõe a estrutura. O esforço normal é a força actuante no sentido da peça, tendendo a tracioná-la ou comprimi-la, calculada a partir da tensão normal na seção. O esforço cortante é a força perpendicular à peça, calculada a partir da tensão cisalhante na mesma. O momento fletor é o momento que tende a flexionar a peça, como resultado de tensões normais de sinais contrários na mesma seção. Finalmente, o momento torsor tende a torcer a peça em torno de seu próprio eixo.

O cálculo dos esforços é feito através da análise estrutural, a qual atualmente é realizada com o auxílio de programas especializado. A análise pode ser estática, considerando cargas constantes no tempo, ou dinâmica, levando em conta as variações das cargas e os modos de vibração da estrutura.

Com a automatização desta etapa do projecto, tradicionalmente a mais demorada, o projetista moderno pode dedicar mais atenção aos pontos mais problemáticos do projeto, além de alterar o esquema estrutural e propor diferentes condições de carga, em busca de um melhor projeto final. Uma área importante de pesquisa neste campo é a automatização destas decisões, utilizando por exemplo algoritmos genéticos para refinar o projecto.

Outro resultado da análise estrutural é o cálculo das deformações da estrutura. Exceto pelas estruturas estaticamente determinadas, nas quais os esforços podem ser calculados independentemente, esforços e deformações são calculados simultaneamente.

Esforços e deformações

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Conhecidos os esforços em cada elemento estrutural, é necessário dimensionar a peça que irá resistir a estes esforços, ou seja, determinar as suas medidas. Dado o material a ser utilizado (como a madeira, o aço ou o concreto armado) e suas propriedades, os princípios de resistência dos materiais e mecânica dos sólidos são empregados para verificar que a peça é capaz de resistir aos esforços. Por exemplo, pode-se determinar o ponto mais solicitado e obter uma secção capaz de resistir aos esforços neste ponto. Se for economicamente viável, esta secção é empregada para toda a peça. Para elementos mais complexos, pode ser necessário analisar vários pontos e variar a seção empregada, ou mesmo efectuar o dimensionamento da peça como um todo.

Da mesma forma que a análise estrutural, o dimensionamento moderno é realizado com o auxílio do computador. Contudo, o projectista possui bastante liberdade para alterar o dimensionamento visando simplificar a construção (entre outros motivos), por exemplo padronizando as seções sugeridas pelo programa de computador.

Dimensionamento

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Para a execução final da estrutura, é necessário que o projectista forneça desenhos detalhados das peças estruturais e suas conexões. Nesta etapa, também são geradas listas de materiais e outras informações essenciais para a construção.

Detalhamento

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Em 29 de junho de 2009, o Ministério da Educação brasileiro anunciou uma futura reforma no nome dos cursos de graduação – entre eles, os cursos de Engenharia, que, atualmente, possuem 258 nomenclaturas diferentes.[2] Os nomes dos cursos atuais serão reduzidos a 22:

Engenharia Aeronáutica

Engenharia Agrícola

Engenharia de Agrimensura

Engenharia de Alimentos

Engenharia Ambiental

Engenharia Civil

Engenharia de Computação

Engenharia de Controle e Automação

Engenharia Elétrica

Brasil

Page 13: Engenharia estrutural

Engenharia Eletrônica

Engenharia Florestal

Engenharia de Fortificação e Construção

Engenharia Mecânica

Engenharia Mecânica e de Armamento

Engenharia de Materiais

Engenharia de Minas

Engenharia Metalúrgica

Engenharia Naval

Engenharia de Pesca

Engenharia de Produção

Engenharia Química

Engenharia de Telecomunicações

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Fim