engenharia x desenvolvimento industrial
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Apresentação realizada pelo presidente da FIEB, José Mascarenhas, na Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (UFBA).TRANSCRIPT
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14 de março de 2012
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Engenharia e Desenvolvimento Industrial
A Importância do Engenheiro para a Indústria
Formação de Engenheiros
Desafios para a Formação de Engenheiros no Brasil
Iniciativas do Sistema FIEB
Mercado de Trabalho
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A Importância do Engenheiro para a Indústria
Ator fundamental para o desenvolvimento nas economias industrializadas
Portador das chaves para o planejamento industrial, novos investimentos, produção, manutenção, produtividade, viabilização da
inovação
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A Importância do Engenheiro para a Indústria
Evolução da Engenharia
• Criação e aperfeiçoamento de
dispositivos para aproveitamento dos
recursos naturais
Engenharia do Passado
• Aplicação generalizada de conhecimentos científicos para
solução de problemas da indústria e da sociedade
Engenharia Moderna
Transição
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A Engenharia Formal
1774 – Paris – École PolytechniqueEnsinar aplicações da matemática aos problemas da engenharia
1506 – Veneza – Escola dedicada à formação de engenheiros e artilheiros
1747– França – École et ChausséesPrimeira escola de Engenharia
1865 – EUA – Massachusetts Institute of Technology
A Importância do Engenheiro para a Indústria
1791– Brasil - Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho (atual Escola Politécnica UFRJ)
Fonte: Unesp
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Na Infraestrutura e Logística
• Infraestrutura como fator indutor do desenvolvimento econômicoMacroeconomia
• Externalidades positivas para as empresasMicroeconomia
• Transformação espacial e territorialEspaço
A Importância do Engenheiro para a Indústria
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Fonte: Frischtak, C.R. (2008) O Investimento em Infraestrutura no Brasil: Histórico Recente e Perspectivas. Pesquisa e Planejamento Econômico, v.38, n.2, p.307-348.
Investimentos em infraestrutura: países selecionados(Em % do PIB)
A Importância do Engenheiro para a Indústria
Chile Colômbia Índia China Vietnã Tailândia Filipinas Brasil
Ano/Período 2001 2001 2006-2007 2003 2003 2003 2003 2007
% PIB 6,2 5,8 5,63 7,3 9,9 15,4 3,6 2,03
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7,3%
6,2%5,6%
2,1%
China Chile Índia Brasil
Investimento médio em infraestrutura como % do PIB2001-2010
Fonte: CASTELAR, Armando. "Desafios e oportunidades na infraestrutura" (2011)
8
A Importância do Engenheiro para a Indústria
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9,1 8,4
14,112,8
14,4
17,7 17,1
3,95,9
7,2 7,0
10,3
13,812,8
2,7 2,64,3
2,2
4,8
7,16,0
2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011
Autorizado Total pago Pago do Orçamento
Evolução da execução orçamentária dos investimentos do Ministério dos Transportes – Valores constantes
(R$ bilhões)
Fonte: Elaboração própria com dados do Siafi.9
A Importância do Engenheiro para a Indústria
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A Importância do Engenheiro para a Indústria
No Desenvolvimento Tecnológico e Inovação
Ciência
CriatividadeTecnologia
Transformar conhecimento em novos produtos e processos
Inovação
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Fonte: MCTI
Pedidos de patentes de invenção depositados no escritório de marcas e patentes dos Estados Unidos - Países selecionados, 2010
A Importância do Engenheiro para a Indústria
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(em percentual)
PaísesSetores
Governo Empresas Ensino superior
EUA (2002, 2007, 1999) 3,6 80,0 14,8
Coréia (2008) 6,6 77,5 14,7
Japão (2008) 4,9 75,0 18,8
China (2008) 15,0 68,6 16,4
Canadá (2007) 6,1 60,4 33,1
Alemanha (2009) 15,7 57,8 26,5
França (2008) 11,9 56,7 30,1
Rússia (2009) 33,1 48,9 17,6
México (2007) 19,3 42,5 35,8
Espanha (2009) 18,1 34,5 47,2
Austrália (2008) 9,0 29,4 58,2
Brasil (2008) 5,6 26,2 67,5
Portugal (2009) 7,3 23,6 61,2
Argentina (2007) 44,1 10,8 43,5
Fonte: MCTI
Distribuição de pesquisadores em equivalência de tempo integral, por setores institucionais, de países selecionados, nos anos mais
recentes disponíveis
A Importância do Engenheiro para a Indústria
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Concluintes no ensino superior por área (%), 2010
Educação superior excessivamente concentrada
nas Ciências Humanas
Formação de Engenheiros
Fonte: Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI)http://www.mct.gov.br/index.php/content/view/8505.html?ok
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Fonte: Elaborado a partir de EngenhariaData
Formação de Engenheiros
Total de ingressantes nos cursos de Engenharia, 2000-2009
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Fonte: Elaborado a partir de EngenhariaData
Formação de Engenheiros
Total de concluintes nos cursos de Engenharia, 2000-2009
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Percentual de aproveitamento na Graduação por Natureza de Instituição de Ensino
Formação de Engenheiros
Fonte: Inep, 2008.
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Fonte: Elaborado a partir de EngenhariaData
A taxa média de evasão anual no ensino superior foi de 22% em todo o Brasil entre 2001 e 2009.
Formação de Engenheiros
Taxa média da evasão nos cursos de Engenharia 2001-2009
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País (%) País (%)
Brasil 5,0% Alemanha 12,4%
Nova Zelândia 5,4% Bélgica 12,8%
Estados Unidos 6,1% Suíça 13,3%
Islândia 6,2% França 13,3%
Irlanda 6,3% Itália 14,0%
Austrália 7,2% México 14,2%
Hungria 7,4% Chile 14,3%
Noruega 7,4% Espanha 14,5%
Holanda 7,7% Rep. Eslovaca 14,9%
Canadá 8,7% Áustria 15,8%
Polônia 8,8% Rep. Checa 17,0%
Reino Unido 8,8% Suécia 17,1%
Turquia 9,1% Japão 19,4%
Israel 10,3% Portugal 19,7%
Estônia 10,4% Finlândia 20,0%
Grécia 10,5% Coréia do Sul 25,0%
Eslovênia 11,1% China 35,6%
Dinamarca 11,9%
Percentual de Egressos em Cursos de Nível Superior em Engenharia em Relação ao Total de Egressos – Países Selecionados, 2007 (%)
Fonte: OCDE, 2010 (apud IEDI, 2010).
Formação de Engenheiros
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Graduados em Engenharia para cada 10.000 HabitantesPaíses Selecionados, 2007 (%)
País Eng/10.000 pessoas País Eng/10.000 pessoas
Brasil 1,95 Suíça 7,17 Turquia 3,28 Bélgica 7,51 Grécia 3,89 Reino Unido 7,57 Chile 4,07 Israel 7,89
Eslovênia 4,34 Austrália 8,03 Hungria 4,48 França 8,68
Estados Unidos 4,60 Itália 9,36 Alemanha 5,10 Dinamarca 9,44
Áustria 5,38 Suécia 10,10 Nova Zelândia 5,39 Japão 10,24
México 5,40 Rep. Checa 11,53 Canadá 5,45 Polônia 12,15 Noruega 5,52 Rep. Eslovaca 12,63 Holanda 5,79 China 13,41 Estônia 6,27 Portugal 13,86Irlanda 6,50 Finlândia 16,37
Espanha 6,53 Coréia do Sul 16,40Islândia 6,89
Fonte: OCDE, 2010 (apud IEDI, 2010).
Formação de Engenheiros
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Fonte: EngenhariaData
Mercado de Trabalho
Contribuição de cada setor na
demanda total por engenheiros, Brasil,
2000-2010
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Fonte: Elaborado a partir de EngenhariaData
Mercado de Trabalho
Brasil, 2010
33% dos engenheiros ocupados
estavam entre 30 a 39 anos.
28% dos engenheiros de 30 a 39 anos,
eram engenheiros civis e afins
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Fonte: Elaborado a partir de EngenhariaData
Em 2005, 30% dos ocupados do sexo masculino eram engenheiros civis e afins
85%
15%
Engenheiros ocupados, segundo gênero, Brasil, 2005
MasculinoFeminino
Em 2005, 36% dos ocupados do sexo feminino eram
engenheiros civis e afins
Mercado de Trabalho
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Fonte: Elaborado a partir de EngenhariaData
Mercado de Trabalho
Brasil: dos 76.595, 24% eram engenheiros civis e afins.
![Page 24: Engenharia x Desenvolvimento Industrial](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062319/5571583fd8b42aba698b4803/html5/thumbnails/24.jpg)
Fonte: Elaborado a partir de EngenhariaData
Mercado de Trabalho
Brasil: Em 2005, o setor privado empregou 62%
dos engenheiros.
Desses, 27% em engenharia civil e afins
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Fonte: Elaborado a partir de EngenhariaData
Mercado de Trabalho
![Page 26: Engenharia x Desenvolvimento Industrial](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062319/5571583fd8b42aba698b4803/html5/thumbnails/26.jpg)
Fonte: Elaborado a partir de EngenhariaData
Mercado de Trabalho
![Page 27: Engenharia x Desenvolvimento Industrial](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062319/5571583fd8b42aba698b4803/html5/thumbnails/27.jpg)
Desafios para formação de Engenheiros
1. Adequar (flexibilizar) a formação de engenheiros às necessidades da indústria;
2. Interiorizar o ensino da Engenharia;
3. Estimular a formação de profissionais com perfil para a pesquisa e inovação;
4. Promover e estimular programas que insiram estudantes e pesquisadores nas empresas, auxiliando na formação de profissionais mais conectados com a realidade do mercado de trabalho.
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Componente 1:
Interiorização e Estímulo ao Ingresso na Graduação
Projeto 1:
Interiorização e Diversificação de Vagas
Projeto 2:Incentivo ao Ingresso nas Engenharias e Melhoria da
Qualidade do Ensino Médio em Exatas
Componente 2:
Redução da Evasão e Melhoria da Qualidade dos
Egressos
Projeto 3:
Redução da Evasão e Melhoria da Qualidade
do Ensino da Graduação
Componente 3:
Empreendedorismo, Inovação e Pesquisa
Aplicada em Engenharia
Projeto 4:
Inclusão da Cultura Empreendedora e de
Inovação na Graduação e Pós
Graduação em Engenharia
Programa de Incentivo à Formação e à Atuação de Engenheiros na Bahia
Iniciativas do Sistema FIEB
![Page 29: Engenharia x Desenvolvimento Industrial](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062319/5571583fd8b42aba698b4803/html5/thumbnails/29.jpg)
• Curso de Bacharelado em Engenharia Mecânica no SENAI, desde 2011,
com currículo inovador;
• Em fase de autorização do MEC: cursos de engenharia elétrica, de
materiais, de produção, automação e controle, para possível início em
2013;
• Cursos de Especialização: Engenharia Automotiva, Engenharia de
Confiabilidade e Engenharia de Soldagem;
• Mestrados: Modelagem Computacional e Tecnologias Industriais; Gestão
e Tecnologias Industriais, desde 2008;
• Doutorado: Modelagem Computacional e Tecnologia Industrial, desde
2011.
Educação
Iniciativas do Sistema FIEB
![Page 30: Engenharia x Desenvolvimento Industrial](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022062319/5571583fd8b42aba698b4803/html5/thumbnails/30.jpg)
- Serviços tecnológicos e pesquisa em: engenharia de materiais, de
automação, de energia térmica e elétrica, eletrônica, desenvolvimento de
produto, modelagem computacional, de produção, automotiva, química e
petroquímica e construção civil;
- Projetos de pesquisa em fluidodinâmica computacional (CFD),
desenvolvimento materiais compósitos com fibras naturais (polímeros com
sisal, casca de arroz, resíduo madeira, entre outros), desenvolvimento de
softwares para aplicações de engenharia biomédica, entre outras.
Tecnologia (Pesquisa, Inovação e Serviços Tecnológicos):
Iniciativas do Sistema FIEB