enquadramento do mercado de fundos de investimento imobi[iário · a par do investimento direto,...
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Relatório e Contas Anua[ 2
Índice
Relatório de Gestão
Enquadramento do Mercado Imobiliário em 2018
Enquadramento do Mercado de Fundos de Investimento Imobi[iário
Caracterização do Fundo Turirent
Atividade do Fundo em 2018
Perspetivas para 2019
Ba[anço
Demonstração dos Resultados
Demonstração dos Fluxos Monetários
Anexo às Demonstrações Financeiras de 31 de dezembro de 2018
Relatório de Auditoria
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ReLatório e Contas Anual 4
FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO
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RELATÓRIO DE ATIVIDADE E CONTAS RELATIVO AO EXERCÍCIO DE 2018
Ao púbLico em geral e aos Senhores Participantes em particular,
Nos termos da Lei e do Regulamento de Gestão, submetemos à Vossa apreciação oRelatório de Atividade e contas, do Fundo de Investimento Imobiliário Fechado Turirent(doravante designado Tu ri re nt), relativo ao exercício de 2018.
Retatário e Contas Anuat 5 —-
1. Enquadramento do mercado imobiliário em 2018
o crescimento económico português manteve a tendência positiva apresentada nosúltimos 5 anos, apesar do ligeiro abrandamento verificado no segundo semestre.
Estima-se que o PIB tenha crescido 2,1% em 2018 (2,8% em 2017), sustentado emgrande parte peto aumento da procura interna. De referir que, tanto o indicador desentimento económico calculado pela Comissão Europeia como o indicadorcoincidente do Banco de Portugal apresentaram valores próximos dos seus máximosh istóri cos.
o crescimento do consumo privado manteve a tendência verificada em 2017,crescendo 2,3% em 2018, o valor mais elevado de sempre. Este crescimento é emgrande parte explicado pela quebra acentuada da taxa de desemprego.
o consumo público cresceu 0,7% em 2018 (0,2% em 2017), valor superior aoesperado para 2019 (0,1%).
De destacar o aumento do grau de abertura da economia, beneficiando docomportamento das exportações, com especial destaque para o aumento darelevância do turismo. De facto, as exportações nominais de turismo duplicaram entre2010 e 2018, representando atualmente cerca de 9% do PIB.
o mercado de trabalho continuou a evolução positiva dos últimos anos. O empregocresceu 2,1% em termos homólogos no 3° trimestre de 2018. Por setor, os serviçosforam o principal motor de criação de emprego (+68.600 pessoas vs o 3° trimestrede 2017). O setor público foi responsável por mais de metade da criação deempregos no 3° trimestre de 2018. Finalmente, o setor da construção evidenciousinais de maior dinamismo acompanhando os sinais positivos da economia.
Em 2018, a taxa de desemprego deverá situar-se nos 7% (8,9% em 2017). A dinâmicapositiva da economia deverá dar continuidade à recuperação do mercado de trabalhoem 2019.
A taxa de inflação prevê-se positiva em 1,4% (1,6% em 2017) sem pressõessignificativas de subida em 2019.
Neste enquadramento favorável estima-se que a dívida pública mantenha a suatrajetória descendente atingindo os 122,2% do PIB (125,7% em 2017), suportada porum superav/t primário de 2,8%. O peso dos juros do serviço da dívida sobre o PIBregistaram uma melhoria significativa devendo atingir os 3,5% do PIB (3,9% em2017).
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Para 2019 espera-se que a evo[ução positiva da economia, aliada ao interesseinternacional por Portuga[ enquanto destino para investir, morar, trabalhar, estudare visitar, permita manter a melhoria dos diversos indicadores económicos.
Neste enquadramento será expetáve[ uma revisão em a[ta do rat/ng de Portugal, porparte das três agências financeiras Standard & Poor’s, Moody’s e Fitch, queatua[mente já está classificado como ínvestment grade.
Mercado Imobiliárioo mercado imobiliário naciona[ consolidou em 2018 a tendência de crescimento dosúltimos anos, tendo atingido novos marcos históricos, em termos de volumetransacionado, superior a 3.500 mi[hões de euros. O investimento estrangeirorepresentou uma parcela nunca antes ultrapassada, superior a 94%. Este crescimentonão se verificou na generalidade dos países Europeus, onde se assistiu apenas umaestabilização ou um ténue crescimento.
À semelhança de 2017, a diversidade da origem de capital manteve-se também noano transato, com negócios realizados por investidores das mais diversasnacionalidades como a americana, chinesa, suíça, brasileira, canadiana ou angolana.
Entre as operações de promoção e reabilitação urbana de maior expressão destacam-se o portefólio Golden, vendido pela Fidelidade aos americanos da Apollo por umvalor de 425 milhões de euros. A venda dos terrenos da Feira Popular por parte daCâmara de Lisboa à Fidelidade, a compra dos portefólios Viriato e Centauro,respetivamente do Novo Banco e Açoreana/Banif, ou a aquisição por parte da Mabe[Capital do Quarteirão da Suíça são também operações de promoção e reabilitaçãourbana a destacar.
A par do investimento direto, estima-se que o setor bancário tenha colocado elevadosportefólios de ativos, resultantes de crédito malparado que terão representado maisde 1.300 milhões de euros.
A tendência de crescimento foi transversal aos diferentes setores imobiliáriossuperando as expectativas iniciais de performance. Nos escritórios, verificou-se umagrande procura de espaços, enquanto no retalho a dinâmica dos centros comerciaise do comércio de rua foi fruto de um crescimento do consumo, para o qual muitocontribuiu o aumento do turismo que tem levado também ao interesse de investidoresinstitucionais no setor hoteleiro. Com um crescimento menos significativo, o setorimobiliário industrial apresentou também um aumento dos espaços transacionados.
As prime yie/ds evotuíram em linha com a tendência que se tem vindo a observardesde 2013, registando sucessivos mínimos históricos que refletem a crescente
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procura por parte dos investidores nesta tipologia de ativos. Apesar desta redução ‘
das yie/ds os va[ores são ainda superiores à maioria dos mercados europeus o que,numa conjuntura económica favoráveL permitirá sustentar a procura pe[o mercadonaciona[.
Existem, no entanto, outros fatores que continuam a contribuir para a robustez daprocura para 2019, nomeadamente, a e[evada liquidez dos mercados internacionais,as taxas de juro de referência baixas, as oportunidades de investimento em ativoscore, core plus e value added nos diferentes setores, aos quais acrescem osindicadores sólidos de ocupação de espaço que apresentam margens de progressão,nomeadamente no que respeita o crescimento gradua[ das rendas e da performariceexpetáve[ do mercado turístico.
Para 2019 estima-se que se possa alcançar novamente números historicamentee[evados para valores próximos dos 2.500 mi[hões de euros, mantendo os setoresdo retalho e escritórios a primazia, havendo no entanto a possibilidade dastransações de ativos alternativos virem a representar um valor mais significativo,comprovando a versatilidade do nosso mercado. Acresce ainda que, na sequênciadas operações que não foram concluídas em 2018, se projete um piellne com umelevado volume em portefólios e grandes ativos nos setores de retalho e escritórios.
Mercado de escritórioso mercado de escritórios apresentou uma tendência na qual a oferta de espaçosde qualidade não consegue acompanhar o crescimento da procura e superou asmelhores expectativas. Esta situação, para a qual não se prevê alteração nospróximos anos, cria pressão sobre as áreas disponíveis com o consequente aumentodo preço.
Em Lisboa o aumento da procura traduziu-se num dos maiores crescimentos daúltima década, equivalente a um volume total de absorção de 206.000m2, quecorresponde a um crescimento de 24% face a 2017. Foi segundo ano com maiorocupação de escritórios na capital.
Para 2019, em Lisboa, estão previstos 55.000 novos m2, dos quais 25.000m2 jáestão contratados. A área disponível é claramente reduzida face à atual procura queexcede 150.000m2. Esta escassez de oferta irá contribuir para pressionar o vatordas rendas em alta sendo esperado um acréscimo de 10% no CBD, idêntico aoobservado em 2018, para valores da ordem dos €24/m2/mês.
No Porto, verificou-se o melhor ano de sempre com a colocação de 81.250m2,registando mais do dobro do número de negócios e área colocada em 2017. Em
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termos acumutados foram ocupados 290.000m2 de espaços empresariais nas duasprincipais cidades do país, um va[or histórico em Portuga[.
Ao contrário de Lisboa, no Porto não é a fa[ta de oferta que vai impulsionar asubida das rendas, mas sim a qualidade superior dos novos edifícios de escritóriosque irão ser co[ocados no mercado.
o grande desafio para os próximos anos será o de encontrar espaços flexíveis quecorrespondam aos requisitos atuais das empresas que, na sua maioria, procuramespaços amplos, com grandes áreas por piso, desiris modernos, boa qua[idade deinfraestruturas tecno[ógicas e [oca[izações bem servidas de transportes públicos.
Mercado de retalhoSustentado no aumento do consumo privado, que atingiu máximos históricos em2018, e no crescimento do turismo, o setor do retalho manteve a tendência decrescimento que se verifica desde 2015.
Apesar da consolidação do comércio de rua em Lisboa e no Porto, a preferênciados consumidores Portugueses, mantém-se nos centros comerciais, cuja dinâmicatem aumentado devido à conjuntura económica positiva. Estima-se um aumento de1% a 3% no tráfego de visitantes (vs. 0,7% em 2017), e de 2,5% a 4% no volumede vendas (vs. 8,5% em 2017).
A expetativa é de continuidade em 2019, em consequência do aumento do consumo,assim como da atratividade resultante da remodelação de diversos centros,resultantes da necessidade de adaptação aos novos padrões de consumo com oaumento das zonas de lazer e restauração.
As obras expansão do centro comercial Oeiras Parque (2019), do NorteShopping(2020) e as remodelações previstas para o Centro Colombo e Dolce Vita Tejo sãoalguns exemplos da vitalidade em que o setor se encontra.
No comércio de rua as zonas prime continuam a ser a primeira opção das marcasque querem entrar no mercado. Desta forma manteve-se a dinâmica com a aberturade diversas lojas e restaurantes. Dada a disponibilidade limitada de espaços noseixos principais tem-se verificado uma expansão para as ruas mais secundárias, oque tem impulsionado o valor das rendas em praticamente todas as zonas.
Há ainda a destacar a contínua tendência dos últimos anos, por parte de muitosoperadores, na redução do número de espaços físicos por contrapartida do aumentodas áreas de loja.
ReLatório e Contas Anua[ 1As rendas prime de comércio de rua, face à contínua procura, deverão crescer entre5 a 10% em 2019 para €135/m2 em Lisboa e €65/m2 no Porto.
Mercado hote[eiroPara o turismo naciona[ o ano de 2018, tal como em 2017, foi um ano rep[eto deprémios internacionais e de artigos pubticados nos media além-fronteiras, quereforçaram a notoriedade e a imagem de qua[idade do nosso país. A nível mundia[Portuga[ arrecadou o óscar de melhor destino turístico nos Wor/d Travei Awards efoi vencedor em 14 categorias distintas, recebendo ainda o prémio do Wor[d Go[fAwards 2018, como melhor destino mundial e europeu de Go[fe.
Após um período de forte crescimento em termos de dormidas entre 2012-2017,com médias de 9% ao ano, 2018 foi marcado uma estabi[ização, deste indicadorentre os 55 e 60 milhões, va[ores idênticos aos de 2017.
Lisboa e Porto, cidades pautadas por elevadas taxas de ocupação, não deverãobeneficiar de forma expressiva das alterações decorrentes do novo regime dealojamento local, nomeadamente a introdução das zonas de contenção, uma vezque o pieiihe de oferta de novos hotéis é significativo. Alguns operadores demercado apontam para um aumento da oferta, em número de quartos, em Lisboa ePorto de 1.200 em 2018 e de 1.500 em 2019.
Importa destacar que nos últimos três anos inauguram-se em Portugal mais de 100hotéis, o que representa cerca de 6.200 novos quartos.
No segmento de turismo de lazer, a estabilização dos países no Mediterrâneo,tradicionalmente mais competitivos em termos preço quando comparados com oAlgarve e Madeira, irão, seguramente, pressionar os preços e o número de dormidasem baixa.
Mercado industrial e logísticoEste segmento não tem apresentado a mesma dinâmica quando comparado com osrestantes. Esta situação está ainda ancorada à crise de 2010-2012 durante a quala ocupação, por parte dos operadores logísticos, se viu reduzida para valores muitoabaixo das capacidades totais dos imóveis, pelo que tem sido possíve[ ao longo dosanos utilizar os espaços que estavam subocupados.
Na grande Lisboa o ano ficou marcado por uma quebra de 38% face a 2017 comuma ocupação estimada de 125.000m2.
A falta de dinâmica no setor é de tal forma notória que não existem armazéns emconstrução para arrendamento, pelo que, o crescimento das empresas, terá de seralicerçado em espaços que já ocupam ou em soluções pouco adequadas e
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neflcientes, verificando-se assim uma quebra na taxa de disponibitidade para vatoresna ordem dos 6,5% vs 14% em 2017.
Mercado residencialTal como em anos anteriores o mercado residencial manteve a tendência decrescimento com um aumento dos volumes transacionados e dos valores praticados.os centros de Lisboa e do Porto consolidaram-se enquanto destino internacional,com uma crescente oferta dirigida a um segmento prem/um. O aumento dos valoresmédios por metro quadrado nestas cidades registaram, em média, incrementos entreos 5 e 10% devido ao desfasamento da procura face à oferta. Em Lisboa paraimóveis novos, o preço médio atingiu €6.500/m2.
Apesar do aumento do preço referido, estima-se nos primeiros 9 meses do ano, queo número de fogos vendidos em Portugal tenha subido cerca de 20% face a 2018.Este crescimento foi provocado essencialmente pelo investimento estrangeiro, umavez que o crédito bancário concedido em 2018 representa metade do volume de2007. Não obstante esta realidade, verifica-se um aumento da procura domésticatendo por base a melhoria das condições de vida dos portugueses e a maiorfacilidade de acesso ao crédito bancário, associado ao fato do investimentoimobiliário continuar a ser uma das alternativas mais sustentáveis e rentáveis emtermos de retorno e de mais-valias.
2. Enquadramento do mercado de Fundos de Investimento de Imobiliário
No final deste ano o valor líquido global dos Fundos de Investimento Imobiliárioascendia aos 10,5 mil milhões de euros, traduzindo um decréscimo de 1,8% face a2017. Os fundos fechados acumularam um valor de ativos sob gestão de 4.888,2milhões de euros, os fundos de acumulação com 1.807,4 milhões de euros e os fundosde rendimento com 1.743 milhões de euros, tendo estes tido o maior crescimento facea 2017, ambos com 6,1%.
A sociedade gestora com maior volume de ativos sob gestão é a GNB que fecha 2018com 1.495,9 milhões de euros, que se traduz numa quota de mercado de 14%, seguidada Interfundos com 1.355,8 milhões de euros com uma quota de 13%. A SQUARE —
SGFII, com 1.028 milhões de euros e uma quota de 10%, manteve a 4•a posição em2018, permanecendo a maior sociedade gestora independente de fundos deinvestimento imobiliário.
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3. Caracterizaçao do Fundo Turirent
o Turirent é um fundo de investimento imobiliário fechado, constituído por subscriçãoparticular, de distribuição parcia[ de rendimentos.
o Fundo tem a duração inicia[ de 10 anos, contados a partir da data da suaconstituição, podendo a respetiva duração ser prorrogada por um ou mais períodosde 10 anos. O capital inicial do Fundo foi de 4.628.000 euros (quatro milhõesseiscentos e vinte e oito mil euros), a que correspondem 4.628 unidades departicipação, com o valor unitário de 1.000 euros (mil euros), sendo que 100.000euros (cem mil euros) foram subscritas em numerário e o remanescente foi subscritoem espécie.
o Fundo foi autorizado pela C.M.V.M. em 21 de dezembro de 2006 com 4participantes, e foi constituído em 29 de dezembro de 2006.
A administração, gestão e representação do Fundo coube à “At[antic — SociedadeGestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A.” até 15 de junho de 2008. Nestadata e após a autorização respetiva da CMVM foi transferida a gestão para a SquareAsset Management — Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário SA.As unidades de participação do Fundo são colocadas presencialmente nas instalaçõesda entidade gestora. O depositário dos valores que constituem o Fundo é o “BisonBank, S.A.”.
o objetivo do Fundo consiste em alcançar, numa perspetiva de médio e longo prazo,uma valorização crescente do capital e a obtenção de um rendimento contínuo eestável, através da constituição e gestão de uma carteira de vatorespredominantemente imobiliários, baseada em critérios de prudência, seletividade,segurança e rentabilidade, de forma a acautelar e valorizar os interesses dospartici pantes.
o Fundo tem como política a distribuição parcial de rendimentos aos participantes.São passíveis de ser distribuídos os montantes correspondentes aos resultados doFundo que excedam as necessidades previsíveis de reinvestimento, salvaguardadasque estejam a solvabilidade, a solidez financeira e as necessidades de tesouraria doFundo, bem como a previsível evolução dos negócios.
Relatório e Contas Anual 12
4. Atividade do Fundo em 2018
o ano de 2018 fica marcado como um ano de viragem do fundo. Por um ladoextinguiram-se a quase totalidade das ações judiciais intentadas contra o Turirentmantendo-se unicamente uma. Todas as novas ações que têm sido apresentadascontra o fundo tiveram decisão favorável ainda na fase dos articulados, dada arepetição dos pedidos que já tinham sido anteriormente decididos a favor do Fundo.
Adicionalmente, após a prorrogação do prazo decidida em 2017 por mais cincoanos, o participante único realizou um aumento de capital de 1.249.770,51€ (ummilhão duzentos e quarenta e nove mil setecentos e setenta euros e cinquenta eum cêntimos), em 5 de dezembro de 2018, o que permitiu ao fundo liquidar as suasdívidas a vários fornecedores, nomeadamente à sociedade gestora, e obter o capitalsuficiente para implementar uma estratégia de desenvolvimento dos ativos.
Esta estratégia, passa pela recuperação dos lotes 8 e 9 de Camarate objeto deempreitada que se irá desenvolver durante o primeiro semestre de 2019, para numafase posterior, alargar aos restantes lotes.
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Outras InformaçõesAs demais informações a que se refere o esquema B do Anexo II do n.°1 do artigo161 do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo estão detalhadas nasnotas do anexo às demonstrações financeiras que faz parte integrante deste relatório.
Evolução da Unidade de Participação
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5. Perspetivas para 2019
Espera-se que, em 2019, após o aumento de capital que permitiu ao Fundo iniciarum processo de recuperação e desenvolvimento dos imóveis, conjugado com o bommomento do mercado imobiliário, seja possível inverter o cenário em que o Fundotem vivido podendo assim ser prosseguida uma política de desinvestimento a qual,permitirá ainda, gerar mais liquidez no Fundo.
Lisboa, 22 de fevereiro de 2019
O Conselho de Administração da Square Asset Management - Sociedade Gestora deFundos de Investimento Imobiliário, S.A.
(Luís Fernão de Moura Torres Souto)
(Patrícia de A[meid, Vasconcelos)
(Mário Jorge Patrício Tomé)
rQ9(Pedro Gabriel Bordalo Coelho)
(Luísa Augusta Mura Bordado)
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Relatório e Contas Anual 19
Turirent - Fundo de Investimento mobiliário Fechado
(Va[ores em euros)
DISCRIMINAÇÃO DOS FLUXOS
OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDORecebimentosSubscrição de unidades de participação
F[uxo das operações sobre unidades do fundo
OPERAÇÕES COM ATIVOS MOBILIÁRIOSRecebimentosRendimento de ativos imobiliários
PagamentosDespesas correntes (FSE) com ativos imobiliários
Fluxo das operações sobre ativos mobiLiários
OPERAÇÕES GESTÃO CORRENTE
Demonstração dos FLuxos MonetáriosPeríodo
2018
1.249.771
1.249.771
6.300
22.085
(15.785)
Data: 31/12/2018Período
2017
8.400
11.365
(2.965)
RecebimentosOutros recebimentos correntes
Pagamentos
Impostos e TaxasOutros pagamentos correntes
Fluxos das operações de gestão corrente
OPERAÇÕES EVENTUAIS
RecebimentosOutros recebimentos de operações eventuais
Fluxo das operações eventuais
Saldo dos fluxos monetários do período (A)Disponibilidades no início do período (B)Disponibilidades no fim do período (C)=(B)+(A)
Lisboa, 22 de fevereiro de 2019
o Contabilista Certificado
Ç;(ACuvi(Vanda Saraiva)
(CC 26398)
6.282 -
266.852 -
31.229 35.31491.785 63.164
(383.584) (98.478)
1.058 4.491
4.491
(96.952)267.882170.930
1.058
851.460170.930
1.022.390
A Admi istração
_____
(Mário Jorge Patrício Tomé) (Pedro Gabriel F. B. Coelho) (Luísa Augusta M. Bordado)
/TorresSouto) (?daeLos) (Jorge Pereira)
LRelatório e Contas Anual 21
FUNDO DE INVESTIMENTO IMOBILIÁRIO FECHADO
TURIRENT
ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS DE 31 DE DEZEMBRO DE 2018
(Valores expressos em euros)
IntroduçãoO presente Anexo obedece, em estrutura, ao disposto no Regutamento 2/2005, de 14de abriL da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, que estabelece o PlanoContabilístico dos Fundos de Investimento Imobiliário (PCFII).
As notas omissas não têm aplicação por inexistência ou irrelevância de valores ousituações a reportar. As notas adicionais pretendem complementar a informação mínimaprevista no PCFII, com o objetivo do conteúdo do Anexo permitir uma melhorcompreensão do conjunto das Demonstrações Financeiras.
Constituição e Atividade do FundoO Turirent- Fundo de Investimento Imobiliário Fechado foi constituído em 29 dedezembro de 2006 com a duração de 10 anos, prorrogável por períodos de igua[tempo, desde que obtidas as autorizações e deliberações legalmente previstas. Foideliberado em Assemb[eia de Participantes do Fundo, realizada no dia 27 de junho de 2016,a prorrogação da duração do Fundo por um período de 5 (cinco) anos e aceite pela CMVM,com termo previsto em 29 de dezembro de 2022.
Por despacho de 12 de junho de 2008, o Conse[ho Diretivo da Comissão do Mercadode Valores Mobiliários, autorizou a substituição da entidade gestora do Fundo, passandoa SQUARE Asset Management- Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário,S.A. a assumir essa função com efeitos a partir de 15 de junho de 2008. A atividadeencontra-se regulamentada pela Lei 16/2015, de 24 de fevereiro, que revê o regimejurídico dos organismos de investimento coletivo.
O Bison Bank, S.A. assume as funções de Banco Depositário.
Relatório e Contas Anual 22 1Apresentação das Contas e Resumo dos Principais Princípios Contabitísticos e CritériosValorimétricos
a) Apresentação das contasAs demonstrações financeiras anexas foram preparadas e estão apresentadas de acordocom o P[ano Contabilístico em vigor para os Fundos de Investimento Imobiliário, definidono Regulamento 2/2005 emitido pela Comissão do Mercado de Vatores Mobiliários queentrou em vigor em 15 de abril de 2005, e outros regulamentos específicos da atividade.
A Nota introdutória e a Nota 14 são adicionalmente introduzidas para proporcionaroutras informações relevantes à compreensão das demonstrações financeiras. A inclusãodas Notas 15 e 16 decorre das alterações introduzidas pelo artigo 161.° da Lei 16/2015de 24 de fevereiro.
b) Especialização dos exercíciosNa preparação das contas do Fundo foi respeitado o princípio da especialização dosexercícios, sendo os custos e proveitos contabilizados no período a que dizem respeito,independentemente da data do seu recebimento ou pagamento.
c) Imóveiso Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo, publicado na Lei 16/2015de 24 de fevereiro, e o Regulamento 2/2015 da CMVM, determinam as regras para avalorização dos imóveis em carteira. Os imóveis são apresentados em Balanço pelamédia simples das duas avaliações efetuadas por dois peritos independentes.
O custo de aquisição do imóvel corresponde ao valor de compra, incluindo os custosde construção, conforme aplicável, acrescido das despesas incorridas subsequentementecom obras de remodelação e beneficiação de vulto, que alterem substancialmente ascondições em que o imóvel é colocado para arrendamento no mercado.
Os ajustamentos que resultam das avaliações, correspondentes a mais e menos-valiasnão realizadas, são registados no ativo, respetivamente, a acrescer ou deduzir ao valordo imóvel, por contrapartida das rubricas de Resultados.
d) Unidades de participaçãoO valor da unidade de participação é calculado diariamente, tendo por base o valorlíquido global do Fundo e o número de unidades de participação em circulação, emboraa divulgação do seu valor seja mensal.
Por se tratar de um fundo de investimento imobiliário fechado, só podem ser realizadasnovas subscrições em aumentos de capital.
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Relatório e Contas Anual 23
e) Comissões de gestão e depositárioo Fundo suporta encargos com comissões de gestão (fixa e variável) e de depositário,de acordo com a [egis[ação em vigor, a título de remuneração dos serviços prestadospela entidade gestora e pelo banco depositário. Estas comissões são calculadas sobreo valor líquido global do Fundo (Capital do Fundo), estando fixados vários intervalospara a comissão de gestão que podem variar ente 0,3% e 0,5% de acordo com ovalor total do Fundo.
A comissão de depositário corresponde a uma comissão anual nominal de 0,10%,apurada diariamente sobre o valor líquido global do património do Fundo, depois dededuzida a comissão de gestão e antes da aplicação da comissão de depósito e dataxa de supervisão.
As bases e método de cálculo encontram-se descritos no regulamento de gestão dofundo. As comissões de gestão e depositário serão liquidadas mensalmente eencontram-se registadas na rubrica de Comissões de Operações Correntes daDemonstração de Resultados.
o Imposto sobre o rendimentoA partir de 1 de julho de 2015, os organismos de investimento coletivo (“OIC”), nestecaso particular os OIC mobiliários, passaram a ser tributados, à taxa geral de IRC(21%), sobre o seu lucro tributável. Ficam ainda os OIC, sujeitos às taxas de tributaçãoautónoma em IRC legalmente previstas, embora isentos de derrama estadual oumunicipal.
Contudo, não concorrem para a formação do lucro tributável: i) Os rendimentos decapital, ii) Os rendimentos prediais, e iii) As mais-valias, exceto se esses rendimentosforem provenientes de entidades com residência ou domicílio fiscal em país, territórioou região com um regime fiscal claramente mais favorável.
Em simultâneo, (i) os gastos relacionados com rendimentos agora mencionados, (ii) osgastos que não são fiscalmente dedutíveis em sede de IRC e (iii) os rendimentos,descontos e gastos relativos a comissões de gestão e outras comissões que revertama favor dos OIC, não contribuem para a determinação do lucro tributável, na esferado OIC.
No que toca às mais-valias de imóveis adquiridos antes de 1 de julho de 2015 sãotributadas nos termos do regime em vigor até 30 de junho de 2015 na proporçãocorrespondente ao período de detenção daqueles ativos até 30 de junho de 2015, aopasso que as mais-valias apuradas com os restantes ativos adquiridos antes de 1 de
ReLatório e Contas Anua[ 24
ju[ho de 2015 são tributadas nos termos do regime em vigor até 30 de junho de 2015,considerando-se, para este efeito, como va[or de reatização, o valor de mercado a 30de junho de 2015.
No caso dos titutares das unidades de participação, são tributados “à saída”rendimentos auferidos, ou seja, na sua esfera pessoaL Caso se trate de residentesterritório nacional, a tributação ficará sujeita às regras gerais em sede de IRS ouconforme se trate de um sujeito passivo singular ou coletivo. Se os detentoresunidades de participação de fundos imobiliários forem não residentesestabelecimento estável ficam sujeitos a uma taxa de 10% a título definitivo.
g) Imposto do Seloo Fundo suporta um encargo em sede de imposto de selo, cujo cálculo incide naaplicação da taxa de 0,0125% calculada sobre o ativo líquido global do OIC e liquidadatri mestralmente.
Nota 1 - Valias Potenciais em Imóveis
De acordo com a política contabilística descrita na alínea c) da Nota Introdutória, osimóveis em carteira encontram-se registados por um valor compreendido entre o seucusto de aquisição e o respetivo valor de mercado, determinado como a médiaaritmética simples de duas avaliações efetuados por peritos independentes.
O quadro abaixo apresenta a diferença entre o valor contabilístico dos imóveis e osrespetivos valores de avaliação:
Imóveis
Terreno na Quinta da Areeira Lote 1Terreno na Quinta da Areeira - Lote 2Terreno na Quinta da Areeira - Lote 25Terreno na Quinta da Areeira - Lote 27Terreno na Quinta da Areeira - Lote 29Terreno na Quinta da Areeira - Lote 6Terreno na Quinta da Areeira - Lote 8Terreno na Quinta da Areeira - Lote 9Terreno na Quinta da Areeira - Lote 13Terreno Barão de São Miguel, Vila do BispoRua João Freitas Branco, Lote 1, Lisboa - 10 Fr.Estrada da Ribeira, Alcabideche B[oco C, CascaisCasa da Areia, Cascais, 1 Fr
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190.500 -
117.000 -
823.500 -
973.500 . -
1.071.500 -
749.500 -
60.500 -
1.112.300 -
876.350 -
1.137.500 -
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Diferença(B)-(A)
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1.071.500749.500
60.5001.112.300
- 4 Fr. 876.350: 1.137.500
7.693.650
o valor contabi[ístico apresentado no quadro acima corresponde ao va[or de aquisiçãoacrescido de investimentos já realizados nos imóveis e da atribuição das valiaspotenciais determinadas peta média das avaliações.
À data de 31 de dezembro de 2018 toda a carteira do Fundo está valorizada à médiados valores das duas avaliações efetuadas por peritos independentes, dandocumprimento ao estabelecido no Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo,publicado na Lei 16/2015 de 24 de fevereiro, e no Regulamento 2/2015 da CMVM,estando reconhecidas nas contas todas as valias das mesmas resultantes.
Os movimentos ocorridos nas rubricas de capital do Fundo sãodescrevem:
os que abaixo se
12.166.000(2.138.406)(3.327.796)
(105.778)6.594.020
12.166542,0039
2.125.000(875.229)
1.249.7712.125
Distribuição ResuLtadode do
ResuLtados Período
(105.778)105.778
No Fim
14.291.000(3.013.635)(3.433.574)
551.7048.395.495
14.291587,4673
A 7 de dezembro de 2017, foi deliberado novo aumento de capital, no1.219.771 euros, correspondendo a 2.125 novas unidades de participaçãounitário de 588,1273 euros. No final do exercício de 2018 o número total dede participação emitidas era de 14.291.
valor deao valorunidades
ReLatório e Contas Anual 25
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Nota 2 - Unidades de Participação e CapitaL do Fundo
No início Subscrições ResgatesDescrição
Vator BaseDiferença em subscrições e resgatesResultados acumuladosResultados do período
SOMANúmero de unidades de participaçãoValor da unidade de participação
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Re[atóro e Contas Anual 1 27
Nota 6 - Derrogação às Disposições do PCFIIAs demonstrações financeiras encontram-se elaboradas de acordo com as /disposições do PCFII, não tendo existido qualquer situação em que tais disposições -“‘
tenham sido derrogadas.
Nota 7 - Discriminação da Liquidez do Fundo
Contas Sa[do Inicial Aumentos Reduções Saldo FinalDepósitos à Ordem
____
170.930 1.022.390Total 170.930 1.022.390
o sa[do apresentado na rubrica de depósitos à ordem não reconhece valoresdebitados pelo atua[ Bison Bank, S.A., anterior Banco Banif — Banco de InvestimentoS.A., sem o consentimento da entidade gestora no montante de 63.401 euros.
Nota 8 - Dívidas de Cobrança DuvidosaEm 31 de dezembro de 2018, a rubrica de Devedores apresentam um saldo de2.717 euros (2017: 1.252 euros) referente a contratos de arrendamento. Estemontante encontra-se parcialmente provisionado no montante total de 700 euros,de acordo com a estimativa das perdas nos créditos vencidos que se apresentamde difícil cobrança (ver Nota 11).
Nota 9 - Valores Comparativosos valores apresentados nas Demonstrações Financeiras são comparáveis em todasas suas rubricas.
Nota 11 — Ajustamentos de Dívidas a Receber e Provisõeso movimento ocorrido no exercício de 2018 é o que abaixo se apresenta:
Contas SaLdo Inicial Aumento Redução SaLdo FinaL471 - Ajustamentos para crédito vencido - 700 - 700
Total - 700 - 700
O valor apresentado na rubrica de ajustamentos para crédito vencido decorre deuma dívida associada a um contrato de arrendamento já inativo (ver Nota 8).
Relatório e Contas Anual 1 28
Nota 12 - Retenção de ImpostosNo decurso do exercício de 2018 não foram efetuadas retenções na fonte sobrerendimentos prediais obtidos pe[o Fundo, devido à dispensa de retenção na fontede imposto sobre esses rendimentos, quando obtidos por fundos de investimentoimobi[iário, de acordo a [egis[ação em vigor. Re[ativamente ao conjunto dos impostossuportados pelo Fundo ver a Nota 14.3.
Nota 14 — Outras Informações ReLevantes para a Apreciação das DemonstraçõesFinanceiras
14.1 Comissõeso Fundo suporta encargos com comissões de gestão e depositário e ainda a taxade supervisão paga mensalmente à Comissão de Mercados de Va[ores Mobi[iários,como segue:
Descrição 2018 2017Comissão de gestão 36.544 35.864Comissão de depósito 6.677 6.638Taxa de supervisão 2.418 2.400
Tota[ 45.639 44.902
14.2 Perdas em Operações Financeiras e Ativos FinanceirosNa rubrica de Perdas em Ativos Imobi[iários estão registadas as menos va[iaspotenciais, no tota[ de 73.050 euros (2017: 81.300 euros) resu[tantes dedesvalorizações dos ativos em carteira determinadas pe[as reavaliações, imputadasde acordo com o descrito na a[ínea c) da nota introdutória referente aos critériosvatori métricos.
14.3 Impostoso montante registado em Impostos é decomposto como segue:
Descrição 2018 2017Impostos indiretos (Imposto de selo) 3.500 3.302Outros impostos (IMI) 26.208 40.031
TotaL 29.708 43.333
Retatório e Contas Anuat 29
14.4 Fornecimentos e serviços externosOs principais gastos com fornecimentos e serviços externos são os que abaixo sedescrevem:
Descrição 2018 2017Ava[iações dos ativos mobiliários 20.588 21.171Despesas de condomínio 50.124 20.669Contencioso e notariado 4.368 15.281Auditoria 6.150 6.150Seguros 4.540 4.386Outros fornecimentos e serviços externos 4.705 1.480
Total 90.475 69.137
A variação verificada na rubrica de despesas de condomínio justifica-se,essencia[mente, pe[o reconhecimento de valores em dívida, no âmbito do acordoobtido ao abrigo de um processo judicial instaurado pela administração decondomínio de um imóvel pertencente ao Fundo.
14.5 Proveitos e Ganhos Correntes
Descrição 2018 2017Ganhos em ativos imobi[iários 775.200 123.500Rendimentos de ativos imobiliários 8.461 8.408Outros proveitos e ganhos correntes 6.282 -
Total 789.943 131.908
Os ganhos em ativos imobiliários dizem respeito às valias potenciais reconhecidasdos imóveis em carteira, as quais correspondem à diferença, quando favorável, entreos valores contabilísticos e os valores das avaliações, no montante de 775.200 euros(2017: 123.500 euros).
Em relação aos rendimentos de ativos mobiliários o saldo reflete o valor das rendasdos imóveis que respeitam ao exercício de 2018 no montante total de 8.461 euros(2017: 8.408 euros).
O montante registado em Outros proveitos e ganhos correntes (6.282 euros) dizrespeito à recuperação de custas processuais incorridas.
Retatório e Contas Anuat 30
‘ ,L14.6 Contas de Terceiros j-o Fundo apresenta créditos a diversas entidades, conforme discriminado no quadroabaixo:
Descrição 2018 2017Comissões e outros encargos a pagarComissões de Gestão - 231.009Comissões Banco Depositário 39.143 32.588Taxa de Supervisão 200 200
39.343 263.797Outras contas de credoresAdiantamentos da Entidade Gestora - 86.908Avatiadores 158.808 105.639Honorários do ROC 12.300 6.150Condomínio 86.864 48.650Construtoras 8.782 8.782Advogados 7.055 7.335Outros 5.685 700
279.494 264164TotaL 318.837 527.961
Nota 15 — Quadro Comparativo dos Va[ores de InventárioA evolução dos vatores líquidos da carteira de moveis bem como da cotação daunidade de participação nos três últimos exercícios é a que se apresenta de seguida:
Descrição 2018 2017 2016Valor [íquido da carteira de imóveis 8.395.495 6.991.500 6.949.300Va[or da unidade de participação 587,4673 542,0039 550,6985
Nota 16 — Discriminação das Remunerações Pagas pela Entidade GestoraDando cumprimento ao disposto no artigo 161.° n.°2 da Lei 16/2015 de 24 defevereiro, o total das remunerações pagas pela entidade gestora durante o exercíciode 2018, calculado proporcionalmente ao valor líquido global do fundo, é detalhadono quadro abaixo:
. - Remunerações RemuneraçõesDescriçao . -
fixas VariaveisRemunerações dos órgãos sociais 4.818 667Remunerações dos empregados 11.206 1.149
TotaL 16.024 1.816
o número de colaboradores da entidade gestora em 31 de dezembro de 2018 erao que abaixo se descreve:
Descrição NúmeroÓrgãos sociais 6Restantes colaboradores 35
Total 41
Nota 17 - Acontecimentos Subsequentes
Relatório e Contas Anual 31
Não existem factos retevantes ocorridos após 31 dedevessem ser refletidos nas demonstrações financeiras,forma a evitar uma incorreta interpretação das mesmas.
dezembroou dados
de 2018, quea conhecer, de
Lisboa, 22 de fevereiro de 2019
O Contabi[ista Certificado
cv’eL’( Y(
Vanda Saraiva(CC 26398)
A Administração
.
(Mário Jorge Patrício Tomé)
‘)(Pedrç Gabrie[ Borda[o Coe[ho)
(Luísa Augusta Moura Bordado)
(Luís Fernão de Moura Torres Souto)
(adeAae Vasconce[os)
j,Z;1)
(Jorge Manue[ de Crva[ho Pereira)
ANTÓNIO MAGALI-IÃES & CARLOS SANTOS
Sociedade de Revisores Oficiais de Cou lasInscrita iia Lista dos Revisores Oficiais de Contas sob o n°53
Registada na CMVM com o n.° 20161396Contribuinte n° 502 138 394
RELATÓRIO DE AUDITORIA
RELATO SOBRE A AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Opinião
Auditámos as demonstrações financeiras anexas do TURIRENT - Fundo de InvestimentoImobiliário Fechado (O OIC), gerido pela sociedade gestora SQUARE Asset Managemcnt -
Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Imobiliário, S.A., que compreendem o balançoem 31 de dezembro de 2018 (que evidencia um total de 8.736.376 euros e um total de capital dofundo de 8,395.495 euros, incluindo um resultado líquido de 55 1 .704 euros), a demonstração dosresultados e a demonstração dos fluxos de caixa relativas ao ano findo naquela data, e o anexo àsdemonstrações financeiras, que incluem um resumo das políticas contabilísticas significativas.
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras anexas apresentam de forma verdadeira eapropriada, em todos os aspetos materiais, a posição financeira do TURIRENT - Fundo deInvestimento Imobiliário Fechado em 3 1 de dezembro de 201 8 e o seu desempenho financeiro efluxos de caixa relativos ao ano findo naquela data, de acordo com os princípios contabilísticosgeralmente aceites em Portugal para os fundos de investimento imobiliário.
Bases para a opinião
A nossa auditoria foi efetuada de acordo com as Normas Internacionais de Auditoria (ISA) e demaisnormas e orientações técnicas e éticas da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas. As nossasresponsabilidades nos termos dessas normas estão descritas na secção “Responsabilidades doauditor pela auditoria das demonstrações financeiras” abaixo. Somos independentes do OIC nostermos da lei e cumprimos os demais requisitos éticos nos termos do código de ética da Ordem dosRevisores Oficiais de Contas.
Estamos convictos de que a prova de auditoria que obtivemos é suficiente e apropriada paraproporcionar urna base para a nossa opinião.
Matérias relevantes de auditoria
As matérias relevantes de auditoria são as que, no nosso julgamento profissional, tiveram maiorimportância na auditoria das demonstrações financeiras do ano corrente. Essas matérias foramconsideradas no contexto da auditoria das demonstrações financeiras como um todo, e na formaçãoda opinião, e não emitimos uma opinião separada sobre essas matérias.
Rua do Campo Alegre, 606 — 2° Salas 201-203 — 4150471 Porto Telef.: .226 002 808 / 226 054 026 Fax: 226 092 747Email: [email protected] www.amcs-sroc.pt
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Os ativos imobiliários correspondem a 88%do total do ativo, sendo a sua valorizaçãocorrespondente à média simples dos valoresde avaliação determinados por dois peritosavaliadores de imóveis. As mais e menos-valias potenciais assumem um peso relevanteno total de proveitos e custos reconhecidosno exercício.
Tendo em conta a subjetividade associadasaos pressupostos utilizados nas avaliaçõesdos imóveis, consideramos a valorização dosimóveis como matéria relevante de auditoria.
- Teste aos procedimentos de controlo interno dasociedade gestora relevantes nesta área;
- Procedimentos substantivos, nomeadamente deanálise dos relatórios de avaliação elaboradospelos peritos, apreciando os métodos de avaliaçãoutilizados e a razoabilidade dos pressupostosassumidos, verificação da inscrição dosavaliadores na CMVM e no regulamento degestAo e o cumprimento dos requisitos legais eregulamentares quanto à periodicidade deavaliação, divergências de valores, etc. evalidaçílo do correto registo contabilístico davaIorizaço dos imóveis;
- Análise das divulgações efetuadas nasdemonstrações financeiras do OIC e a respetivaconformidade com os requisitos contabilísticosaplicáveis.
Outras matérias
Conforme é referido no ponto 4 do Relatório de Gestão, foram intentados contra o OIC diversosprocessos judiciais, sendo as decisões obtidas até à data favoráveis. Contudo, desta situação resultaque o fundo ainda não assumiu a posse efetiva de uma parte do seu património, o que condiciona asua atividade.
Responsabilidades do órgão de gestão e do órgão de fiscalização pelas demonstraçõesfinanceiras
O órgão de gestão da entidade gestora é responsável pela:
— preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada aposição financeira, o desempenho financeiro e os fluxos de caixa do OIC de acordo com osprincípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal para os fundos de investimentoimobiliário;
— elaboração do Relatório de Gestão nos termos legais e regulamentares;
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1) Va1oriçãodos ativos imobiliários
Os procedimentosincluíram, entre outros:
de auditoria adotados
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— criação e manutenção de um sistema de controlo interno apropriado para permitir apreparação de demonstrações financeiras isentas de distorção material devido a fraude ouerro;
— adoção de políticas e critérios contabilísticos adequados nas circunstâncias; e— avaliação da capacidade do OIC de se manter em continuidade, divulgando, quando aplicável,
as matérias que possam suscitar dúvidas significativas sobre a continuidade das atividades.
O árgão de fisca1izaço da entidade gestora é responsável pela supervisão do processo depreparação e divu1gaço da informação financeira do OIC.
Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras
A nossa responsabilidade consiste em obter segurança razoável sobre se as demonstraçõesfinanceiras como um todo estão isentas de distorções materiais devido a fraude ou erro, e emitir umrelatório onde conste a nossa opinião. Segurança razoável é um nível elevado de segurança mas nãoé uma garantia de que uma auditoria executada de acordo com as ISA detetará sempre umadistorção material quando exista. As distorções podem ter origem em fraude ou erro e sãoconsideradas materiais se, isoladas ou conjuntamente, se possa razoavelmente esperar queinfluenciem decisões económicas dos utilizadores tomadas com base nessas demonstraçõesfinanceiras.
Como parte de uma auditoria de acordo com as ISA, fazemos julgamentos profissionais e mantemosceticismo profissional durante a auditoria e também:
— identificamos e avaliamos os riscos de distorção material das demonstrações financeiras,devido a fraude ou a erro, concebemos e executamos procedimentos de auditoria querespondam a esses riscos, e obtemos prova de auditoria que seja suficiente e apropriada paraproporcionar uma base para a nossa opinião. O risco de não detetar uma distorção materialdevido a fraude é maior do que o risco de não detetar urna distorção material devido a erro,dado que a fraude pode envolver conluio, falsificação, omissões intencionais, falsasdeclarações ou sobreposição ao controlo interno;
— obtemos uma compreensão do controlo interno relevante para a auditoria com o objetivo deconceber procedimentos de auditoria que sejam apropriados nas circunstâncias, mas não paraexpressar uma opinião sobre a eficácia do controlo interno da entidade gestora do OJC;
— avaliamos a adequação das políticas contabilísticas usadas e a razoabilidade das estimativascoiitabilístjcas e respetivas divulgações feitas pelo órgão de gestão;
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Registada na CMVM coni o n.° 20161396Contribi,i,,te ,,c502 138 394
— concluímos sobre a apropriação do uso, pelo órgão de gestão, do pressuposto da continuidadee, com base na prova de auditoria obtida, se existe qualquer incerteza material relacionadacom acontecimentos ou condições que possam suscitar dúvidas significativas sobre acapacidade do OIC para dar continuidade às suas atividades. Se concluirmos que existe umaincerteza material, devemos chamar a atenção no nosso relatório para as divulgaçõesrelacionadas incluídas nas demonstrações financeiras ou, caso essas divulgações não sejamadequadas, modificar a nossa opinião. As nossas conclusões so baseadas na prova deauditoria obtida até à data do nosso relatório. Porém, acontecimentos ou condições futuraspodem levar a que o OJC descontinue as suas atividades;
— avaliamos a apresentação, estrutura e conteúdo global das demonstrações financeiras,incluindo as divulgações, e se essas demonstrações financeiras representam as transações eacontecimentos subjacentes de forma a atingir uma apresentação apropriada;
— comunicamos com os encarregados da governação da entidade gestora, incluindo o órgão defiscalização da entidade gestora, entre outros assuntos, o âmbito e o calendário da auditoria, eas matérias relevantes de auditoria incluindo qualquer deficiência significativa de controlointerno identificada durante a auditoria;
— das matérias que comunicamos aos encarregados da governação da entidade gestora,incluindo o órgo de fiscalização da entidade gestora, determinamos as que foram as maisimportantes na auditoria das demonstrações financeiras do ano corrente e que são as matériasrelevantes de auditoria. Descrevemos essas matérias no nosso relatório, exceto quando a leioti regulamento proibir a sua divulgação pública;
— declaramos ao órgão de fiscalização da entidade gestora que cumprimos os requisitos éticosrelevantes relativos à independência e comunicamos todos os relacionamentos e outrasmatérias que possam ser percecionadas como ameaças à nossa independência e, quandoaplicável, as respetivas salvaguardas.
A nossa responsabilidade inclui ainda a verificação da concordância da informação constante dorelatório de gestão com as demonstrações financeiras e a pronúncia sobre as matérias previstas non.o 8 do artigo 161.° do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo.
RELATO SOBRE OUTROS REQUISITOS LEGAIS E REGULAMENTARES
Sobre o relatório de gestão
Em nossa opinião, o relatório de gestão foi preparado de acordo com os requisitos legais eregulamentares aplicáveis em vigor e a informação nele constante é coerente com as demonstraçõesfinanceiras auditadas, não tendo sido identificadas incorreções materiais.
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Sobre os elementos adicionais previstos no artigo 1O.° do Regulamento (UE) n.° 537/2014
Nos termos do artigo 1O.° do Regulamento (UE) n.° 537/2014 do Parlamento Europeu e doConselho, de 16 de abril de 2014, e para além das matérias relevantes de auditoria acima indicadas,relatamos ainda o seguinte:
— Fomos nomeados auditores do OIC pela entidade gestora em 3 1 dejaneiro de 2017, conformecarta de consentimento com a mesma data, com os limites legalmente aplicáveis em termosde rotação de auditores de Entidades de Interesse Publico.
— O órgo de gestão da entidade gestora confirmou-nos que não tem conhecimento daocorrência de qualquer fraude ou suspeita de fraude com efeito material nas demonstraçõesfinanceiras. No planeamento e execução da nossa auditoria de acordo com as ISAmantivemos o ceticismo profissional e concebemos procedimentos de auditoria pararesponder à possibilidade de distorção material das demonstrações financeiras devido afraude. Em resultado do nosso trabalho não identificámos qualquer distorção material nasdemonstrações financeiras devido a fraude.
— Confirmamos que a opinião de auditoria que emitimos é consistente com o relatório adicionalque preparámos e entregámos ao órgão de fiscalização da entidade gestora nesta data.
— Declaramos que não prestámos quaisquer serviços proibidos nos termos do artigo 77.°, n.° 8,do Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas e que mantivemos a nossaindependência face ao OIC e respetiva entidade gestora, durante a realização da auditoria.
Sobre as matérias previstas no n.° 8 do artigo 161.° do Regime Geral dos Organismos deInvestimento Coletivo
Nos termos do n.° 8 do artigo 1 61 .° do Regime Geral dos Organismos de Investimento Coletivo,aprovado pela Lei n.° 16/2015, de 24 de fevereiro, devemos pronunciar-nos sobre o seguinte:
— O adequado cumprimento das políticas de investimentos e de distribuição dos resultadosdefinidas no regulamento de gestão do organismo de investimento coletivo;
-. A adequada avaliação efetuada pela entidade responsável pela gestão dos ativos e passivos doorganismo de investimento coletivo, em especial no que respeita aos instrumentos financeirostransacionados fora de mercado regulamentado e de sistema de negociação multilateral e aosativos imobiliários;
- o controlo das operações com as entidades referidas no n.° 1 do artigo 147° do Regime Geraldos Organismos de Investimento Coletivo;
— o cumprimento dos critérios de valorização definidos nos documentos constitutivos e ocumprimento do dever previsto no n.° 7 do au.0 16 1 .° do Regime Geral dos Organismos deInvestimento Coletivo;
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— o controlo das operações realizadas fora do mercado regulamentado e de sistema denegociação multilateral;
— o controlo dos movimentos de subscrição e de resgate das unidades de participação;— o cumprimento dos deveres de registo relativos aos ativos não financeiros, quando aplicável.
Sobre as matérias indicadas não identificámos situações materiais a relatar.
Porto, 2 1 de março de 2019
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