ensinador cristão 12

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ISSN 1519-7182 ^SÏÎS'B'JIÏJQ ssjjji pzissv/ ^Jjäij3jj Szibszilj iw S ii r/irS” jIB - QSllpu tejjdhu-Bnsa J ÍÍH j L J i J Í J 3J£; p z i/z i -r J u ï d d / da mg^Yjr £ jy í j ^ jí/mEjas Como lidar com as marcas do passado trazidas pelos novos convertidos í\,L)

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  • ISSN

    1

    51

    9-7

    18

    2

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    u d d / d a

    m g^Y jr jy j ^ j / m E j a sComo lidar com as marcas do passado

    trazidas pelos novos convertidos

    \ ,L )

  • A funo da Teologia diante das novas expectativas da Educao Crist Preletor: Pr. Antonio Gilberto, RJ

    A Educao Crist como agente de transformao da sociedade Preletor: Pr. Claudionor de Andrade, RJ

    A ao educativa da Igreja na ps-modernidade Preletor: Pr. Geremias do Couto, RJ

    Um processo de maturidade por meio do ensino bblico Preletor: Pr. Vemon Peterson

    Dinamizando o ensino atravs de mtodos criativos Preletor: Prof* Marlene LeFever, EUA

    0 papel da tecnologia no contexto da educao relevante Preletor: Pr. Eliezer Moraes

    Entendendo os estilos de aprendizagem Preletor: Prof* Marlene LeFever, EUA

    Transformai-vos pela renovao do vosso entendimento.,

    ADQUIRA AS FITAS DE VDEO DO

    r Congresso Nacional de Escola Dominical

  • Diretor-executivoRonaldo Rodrigues de Souza

    Gerente FinanceiroW alter Alves de Azevedo

    Gerente de ProduoRuy Bergsten

    Gerente de PublicaesClaudionor Corra de Andrade

    Gerente de VendasCcero da Silva

    Editor-chefeAntnio Pereira de Mesquita

    EditoraAndria Di Mare

    Designer Grfico Rafael Paixo

    FotosSolmar Garcia

    Atendim ento a igrejas e livrarias M ax Leal (supervisor), Jefferson Freitas, Elinia Schueng, Lucim ar Rangel, Marcela Fernandes,

    Osm an Bernardo, Renata M eirelles e Ricardo Silva

    Promotor de Vendas de PeridicosAlex Teixeira

    gji'' Atendim ento para assinaturasFrancis Reni Hurtado e Sebastio Pecanha de Souza

    Fones 21-2400.7416 e 2406-7418

    S A C - Servio de atendim ento ao consum idor

    Andria Clia Dionsio Fone 0800-701.7373

    Presidente da Conveno Geral Jos W ellington Bezerra da Costa

    Presidente do Conselho Adm inistrativoAntonio Dionsio da Silva

    Nrmero avulso:RS 4,90 Assinatura anual: R$ 19,00 Vendas: 0300-789.7172Ensinador Cristo-revisla evanglica trimestral, lanada em novembro de 1999, editada pela Casa Publicadora das Assemblias de Deus. Correspondncia para publicao deve ser endereada ao Departamento de Jornalismo. As remessas de valor (pagamento de assinatura, publicidade etc.) exclusivamente a CPAD. A direo responsvel perante a Lei por toda matria publicada. Perante a igreja, os artigos assinados so de responsabilidade de seus autores, no representando necessariamente a opinio da revista. Assegura-se a publicao, apenas, das colaboraes solicitadas. O mesmo princpio vale para anncios.

    Casa Publicadora das Assemblias de DeusAv. Brasil, 34.401 - Bangu - CEP 21852-000Rio de Janeiro - RJ - Fone 21-2406.7403 - Fax 21 [email protected]

    hegamos ao ltimo trimestre deste ano louvando a Deus por

    sua fidelidade. Na sua grandeza e soberania, o Senhor chama e capacita obreiros valiosos para abenoar a Igreja. Entre esses servos de Deus, destacamos, nesta edio, o superintendente de Escola Dominical. Pastor Ciro Sanches Zibordi, experiente em superintendncia de ED, o autor do nosso artigo de capa. Ele traa o perfil ideal para aquele que tem a responsabilidade de supervisionar a ED, discorrendo, ainda, sobre o relacionamento desse obreiro com as vrias classes e faixas etrias da Escola, bem como sua adequao aos diferentes nveis de

    ~ infra-estrutura oferecida pelas igrejas.Abordamos tambm um assunto

    importante que, se no for combatido a tempo, pode prejudicar o andamento na rea de ensino. Trata-se da ausncia dos alunos na ED. A partir das

    ^ caiisas analisadas, voc ser capaz deenfrentar com mais propriedade essa questo. Para os que lidam diretamente com os novos convertidos em sala de aula, trazemos o artigo Tratar sem constranger. Um texto com orientaes prticas e efetivas para o disci- pulador.

    Alertamos, por meio do tema Abi- blioteca do professor, o quanto essencial que cada mestre tenha sua biblioteca particular. Para isso, o artigo est repleto de dicas para voc come-

    . ar a organizar seu acervo. Confira tambm Salas que fazem diferena, cuja proposta detalhar como se faz para montar uma sala de aula adequada para as classes infantis, j que cada faixa etria tem suas necessidades e

    caractersticas prprias. Uma ED que comporta essas diferenas tem mais fa cilidade em atingir seus objetivos.

    Em sntese, nesta edio, estamos bem prticos. Inclusive pastor Antonio Gilberto apresenta idias para serem adotadas na ED. Entre elas, um planejamento dirio para voc preparar suas aulas dominicais com calma e qualidade. No podetnos deixar de anunciar tambm que a seo Boas Idias ganhou mais uma pgina! Isso porque as dinmicas, agora, sero ilustradas, proporcionando-lhe maior entrosamento com a arte de ensinar. Por outro lado, a seo Msica deu seu ltimo acorde.

    Fechamos nosso ano com a bno de Deus! Espera?tios que por intermdio da Ensinador Cristo, voc possa estar adquirindo idias e, ao aplic- las, possa estar admirando os frutos do seu trabalho - e cuidando deles. Sabemos que ensinar no fcil; exige esforo, dedicao e compromisso. Contudo, contemplarmos nossos alunos tomando atitudes de mudana por conta do ensinamento bblico que receberam a recompensa mais gostosa. Ns anunciamos a Verdade e a explicamos, porm o Esprito Sairto quem os convence! Sejamos cheios do Esprito Santo para que nossas aulas ultrapassem as fronteiras da razo, alcanando o ntimo do corao de nossos ahmos. Deixe o Senhor usar voc! Gratfican- te vermos vidas restauradas pelo poder que a Palavra de Deus tem!

    Em 2003, mais novidades, se Deus quiser!

    *Di *7Kcvie

  • AssinaturaX44 6 v u > ' i ^ '

    S e v o c n o EST RECEBENDO SUA ASSINATURA

    LIGUE

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    Telefone 21-2406.74 Fax 21-2406.7370

    Espao do Leitor

    ED em Foco

    Conversa Franca

    Exemplo de Mestre

    Antonio Gilberto

    22 Reportagem

    29 Sala de Leitura

    33 Boas Idias

    46 Em evidnciS^

    50 Especial

    ALUNO

    LiesBHcas

    06

    14

    27

    30

    S u m r U a

    Divulgue as atividades do Departamento

    de Ensino de sua igreja

    05

    10

    11

    17

    18

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    29

    33

    Entre em contato com Ensinador Cristo

    Avenida Brasil, 34.401, Bangu Rio de Janeiro (RJ)

    CEP 21852-000

    21 240621

    Email:[email protected]

    Lies Bblicas36 Subsdio de Abrao,

    xitos e fracassos do amigo de Deus

    S etor de C irculao

    A RECLAMAO VALE PARA QUALQUER UM

    DE NOSSOS PERIDICOS

    M ensageiro da Paz O breiro GeraoJC M ulher, Lar & Famlia Crist Resposta Fiel

    Ensinador Cristo

    43

    48

    Superintendncia qualificada

    Tratar sem constranger

    A biblioteca do professor

    Evaso escolar na igreja

    Salas que fazem diferena , ^

    Explore a sua criatividade

  • Etica, eutansia e doaoTrabalho aos domingos, e por isso, no tenho tempo de ir Escola Dominical. Mas, quando ouvi o pastor anunciando as 13 lies da ED para jovens e adultos, fiquei interessada. Comprei a revista e creio que o estudo sobre tica Crist chegou na hora certa; so assuntos do dia-a-dia e esclarecimentos a dvidas dos nossos jovens. Sou instrumentadora cirrgica e, com esse tema, estou aprendendo muito sobre a eutansia e a doao de rgos. Graas a Deus que vocs esto trabalhando para nos orientar a viver com base na Bblia e na realidade atual. Neilnm Correiapor email, N. Senhora do Socorro (SE)

    Mudana aprovadaObrigado pela nova revista Ensinador Cristo. Ela est tima! Peo que vocs continuem aprimorando esta ferramenta que to importan te para ns, superintendentes e professores de Escola Dominical.Deocleciano da Costa Paixo Caucaia (CE)

    Parabenizo todos que trabalham com a Ensinador Cristo pela edio do ltimo trimestre. Que Deus continue lhes abenoando.Kzia Alencar por eirnil (MT)

    Suporte a postosFiz a assinatura da Ensinador Cristo e me sinto ansiosa em receber as revistas em casa. Estou frente da superintendncia da ED na Igreja Batista do Calvrio, onde congrego, e creio que a Ensinador ser uma bno para minha vida e me auxiliar no desenvolvimento do departamento de ensino da igreja.Daniela Almeida por email, Trs Rios (RJ)

    Subsdio de OsiasLouvo a Deus pelo avano de informaes que temos hoje para estudarmos a Bblia. Que os pais continuem a incentivar a participao dos filhos em nossa melhor escola, a Dominical. Percebo que as pessoas esto se interessando mais pela Palavra, e cabe aos ensinadores um melhor preparo.Os recursos esto a: Bblia, livros, revistas. E por falar em revista, o Subsdio de. Osias, publicado na Ensinador Cristo n 10, bem como a entrevista com pastor Esequias Soares foram de uma valia inestimvel. Raras vezes ouvi explanaes dos pontos polmicos tratados no livro deste profeta.B. Filgueira Santos Parauapebas (PA)

    INTELIEMOCAutocontrc fruto do E

    Por uma f genunaFiquei maravilhada ao folhear pela primeira vez as ricas pginas da Ensinador Cristo. Sou superintendente da ED na igreja onde congrego, e ainda no havia encontrado uma revista completa, que abordasse os mais variados temas e as principais dificuldades enfrentadas em sala de aula. Realmente um trabalho indispensvel, e estou certa de que muito favorecer no crescimento e fortalecimento espiritual, bem como na qualidade do ensino cristo. Terei o maior prazer em indicar essa preciosidade a outros professores, para que tambm possam renovar a ED em suas igrejas, e com isso formar soldados para batalharem pela genuna f crist.Lucimara de Souza Pinto So Gabriel (GO)

    Em sala de aulaQuero agradecer a Deus pela existncia da Ensinador Cristo, pois esse peridico tem sido de grande valor espiritual em minha vida. Sou professora na Escola Dominical em minha igreja, e vejo que os alunos tambm tm sido abenoados pelo contedo desta revista.Luciene Souza Fideles por eirnil (SP)

    Comunique-se com a Ensinador CristoPor carta: Av. Brasil, 34.401, Bangu-21852-000, Rio de Janeiro/RJ

    Por fax: 21-2406.7370 Por em ail: [email protected]

    Devido s limitaes de espao, as cartas sero selecionadas e transcritas na ntegra ou em trechos considerados mais significativos. Sero publicadas as correspondncias assinadas e que contenham nome e endereo completos e legveis. No caso de uso de fax ou e-mail, s sero publicadas as cartas que informarem tambm a cidade e o Estado onde o leitor reside.

    'CAPED'

  • uperintendente aquele || que tem a liderana de

    urna obra, supervisionan- ?** do-a com autoridade so

    bre todos os que nela se ocupam. No caso da Escola Dominical, quem a coordena com a anuncia do pastor da congregao, sendo-lhe submisso em tudo. Seu papel de um lder mediador, que, alm de comunicar aos seus liderados as orientaes do pastor, leva-lhe as reivindicaes e sugestes daqueles.

    ele quem orienta e ministra aulas aos professores, zelando pela doutrina e pela organizao da ED. Alm disso, faz prom oes para

    motivar os alunos e conduz as reunies de forma dinmica. Por isso, deve manejar bem a Palavra de Deus e conhecer o organograma de uma ED, que formado, em geral, por pastor, superintendente, vice-supe- rintendente, secretrios, tesoureiros, dirigente musical, recepcionistas e, em alguns casos, bibliotecrios.

    Superintendente, um lder

    O ttulo de lder - do ingls leader - se aplica a quem lidera um grupo, e liderar significa dirigir, guiar. O papel principal do superintendente de ED exercer eficazmente a liderana, contando com pessoas preparadas nas mais diversas frentes de trabalho. Entende-se por liderana o processo de

    : .... ............ '

    persuaso, ou de exemplo, atravs do qual um indivduo induz um grupo a dedicar-se a objetivos definidos por ele.

    H dois tipos de liderana: a negativa e a positiva. A negativa toma por base conselhos de mpios ou o prprio corao, o que sempre gera p re ju zos obra de Deus (2Cr 10.8,13; 12.14). O superintendente na direo de Deus no deve tomar decises sem consultar o Senhor e conselheiros idneos (Ex 18.18-19, ISm23.2 e Pv 11.14; 15.22; 20.18; 24.6). Ademais, tudo o que fizer deve, antes, submeter aprovao do dirigente da congregao.

    A liderana positiva baseada na orao (Jr 31.9; 33.3), na Palavra de Deus (SI 23.3; 25.4; 119.105 e G1 6.16), no Esprito Santo (Jo 16.13, Rm 8.14 e G1 5.18), nas orientaes m inisteriais (Ef 4.8-11), bem como nos sonhos e nas vises provenientes do Senhor (Mt 2.13- 20 e At 16.6-9; 18.9-10).

    No basta somente ter amor pela obra, preciso ter habilidades especficas

    para coordenar uma ED

  • tos. No basta para ele ter pessoas t-los. comum haver desentendi-O que no representa de confiana desempenhando as ta- mentos em uma equipe de trabalho,ser superintendente refas. E preciso acompanhar o traba- e o superintendente deve estar aten-

    lho, motivar a equipe, medir o cres- to a isso.No se deve confundir superin- cimento, avaliar o desempenho in- Explicar: o mesmo que orien-

    tendncia com status. No que isto dividual e geral etc. Vejamos, em re- tar os liderados acerca de o porquseja irrelevante, pois as posies sumo, o que implica superintender de terem de seguir as diretrizes daelevadas trazem consigo os valores a ED de uma congregao. liderana. Nunca se deve dizer:e tradies que aumentam a possi- Estabelecer objetivos: orientar "Faa isso porque uma ordem", bilidade de liderana. O status con- os auxiliares na direo certa e lhes No se deve confundir autoritarismotribui para o exerccio da boa lide- dizer para ir em frente. com autoridade,rana, mas no , em si mesmo, li- M o tiv ar : Sig n ifica estim u lar Servir de sm bolo: Implica ser o derana. aqueles que servem aos propsitos exemplo para seus liderados em

    Superintendncia tambm no da ao coletiva na busca de objeti- tudo. Um modo de vida exemplar poder. Lderes sempre dispem vos comuns. Sem motivao, uma transmite muito mais ensinamentosde alguma medida de poder, ba- ED tende a ficar estagnada ou a se do que discursos eloqentes, embo-seados na capacidade de conven- restringir a um pequenssimo grupo. ra estes sejam um grande instrumen-cer, mas m uita gente com poder Administrar: Esta tarefa rdua. to para a mobilizao da equipe,no tem dons de liderana. O su- Implica em planejar e fixar priori- Renovar: Nenhuma organizaoperintendente, ou qualquer pessoa dades, organizar e criar, manter o subsiste sem um acompanhamentoque exera a liderana, no deve sistema em funcionamento, prepa- constante e um processo de renova-se im por pelo poder. Quem faz rar agenda e o. Osuperin-isso, em geral, so os ditadores tom ar d eci- tendente devem ilitares, os bandidos portando ses. Antes de estar atento aorevlveres etc. tudo, o supe-

    Finalmente, no se deve confun- r in te n d e n tedir superintendncia com um car- p recisa sergo que confira, instantaneamente, uma pessoaum corpo de seguidores fiis. Na o r g a n iz a d a ,verdade, o que se adquire so su- que adm inis-bordinados, que podero se tornar tra bem a suaseguidores de acordo com o desem- p rpria vidapenho do lder. (lTm 3.5).

    A l c a n a rO que representa ser um a un id ad eum superintendente exeqvel: Sig

    n ifica lutarAs funes de um superintenden- para reduzir

    te so muitas, haja vista o exerccio co n flito s, emda liderana envolver vrios aspec- vez de aumen-

    C.r ,V.-~ ^ ' ' . Mo se deve

    confundir

    com

    funcionamento da ED como um todo, sem se esquecer de avaliar o desenvolvimento de cada professor. Sendo necessrio, deve promover mudanas.

    R ep resen tar o g ru po : Caso haja a lgum p ro b lema envolven-

    C- / - f

  • do o grupo, o su p erin ten d en te deve entrar em cena para conversar com a liderana da congregao. Nunca deve transferir a culpa para o grupo ou algum em especial, mas assumir a responsabilidade em nome da equipe. Agindo assim , quando houver resu ltad os positivos, todos reconhecero que ele o principal responsvel por isso tambm.

    Nenhuma

    subsisto sem um

    e iam processo de renovao

    i

    O superintendente e a comunicao

    Quem coordena uma ED deve desenvolver a comunicao, sabendo levar as necessidades dos seus liderados ao pastor e transmitir a eles as diretrizes pastorais.

    Para uma com unicao eficaz, lder e liderado precisam p artilhar dos m esmos valores e normas. Da a im portncia de o su

    perintendente saber escolher os seus auxiliares.

    Comunicar-se com os liderados no uma tarefa fcil. Quanto maior o grupo, a tendncia que haja uma reduo do volume de comunicao "cara a cara", o que trar dificuldades para o lder. O superintendente bem -sucedido aquele que, alm de transmitir diretrizes aos seus cooperadores, consegue

    captar os sinais trazidos por eles.

    Para as interaes que envolvam motivao, confiana e lealdade, no basta uma mensagem a todo o grupo. Pedido de sugestes geral e pesquisas entre os liderados no so suficientes. Nada pode substituir a presena do su p erin ten dente ouvindo com ateno e respondendo inform al-

    m mente.Na comunicao "cara a

    I X Q cara" existe algo mais do que o componente verbal. O estilo do superintendente, seu ritm o pessoal e seus atos transm item m ensagens. Para analisar problemas complexos, ele precisa ter a capacidade de resoluo racional de problemas, alm da percepo intuitiva e penetrante das necessidades e dos estados de esprito dos seguidores.

    Portanto, o superintendente deve compreender, rac ional e intuitivamente, as expectativas das pessoas com respeito a sua liderana. E deve estar apto para atender tais expectativas no apenas com pronunciamentos verbais racionais, mas principalmente com aes.

    Dificuldades

    H uma dificuldade comum a todo lder de ED, independentemente da estrutura a sua disposio: mo

    bilizar a congregao. Realmente, um desafio fazer com que pessoas criem o hbito de renunciar ao descanso matinal para assistir uma aula em pleno domingo. Entretanto, tal como um vendedor que sabe descrever o seu produto, mencionando as suas caractersticas e benefcios, assim deve fazer o superintendente.

    Em uma congregao pequena existe a falta de espao e a carncia de pessoas qualificadas, alm das dificuldades financeiras. Mas isso no deve ser empecilho para a realizao da obra. aqui que entra a criatividade do superintendente. Se no der para criar classes para todas as faixas etrias, necessrio ter pacincia e no esquecer que o importante trabalhar com nimo, tendo em mos um planejamento que propicie um acompanhamento de resultados.

    Nas igrejas maiores, h melhores possibilidades, mas as dificuldades tambm existem, como saber escolher professores e saber usar todo o potencial da igreja. O que adianta ter um grande caminho, se a carteira de motorista permite apenas que se dirija automveis de passeio? O superintendente deve estar habilitado, preparado para desempenhar plenamente a sua sublime tarefa.

    Caractersticas

    O superintendente deve ser, antes de tudo, uma pessoa chamada por Deus. E a convico da chamada a principal evidncia de uma liderana na direo do Senhor. Os I d eres ver d a d e i r a rn e n te cha m a dt >s sentem o peso da responsabilidade e, se pudessem, escapariam dela (Jr 17.16; jn 1.12 e 1 Co 9.16). Mas Deus quem chama; trata-se de um ato soberano do Senhor (Mt 3.13 e 1 Co 3.3- 9), que pe os obreiros na Igreja (iCo 12.8-11 e Ef 4.8-12).

    Deus no estabeleceu uma forma padro de cham amento, como se constata em alguns exemplos bblicos: Aro (Ex 28.1), Eliseu ( I Rs

    iL

    8

  • 19.16), Jeremias (Jr 1.6), Ams (Am7.15), Pedro, Andr, Tiago, Joo e Mateus (Mt 4.18-21; 9.9) e Paulo (G11.15). Cada um teve uma experincia distinta com o Senhor.

    Para o exerccio de uma liderana eficaz, que produza frutos, o superintendente de ED, chamado por Deus, precisa possuir e valorizar os seguintes atributos:

    Amor s alm as. Ganhar almas o principal objetivo da ED, segundo pastor Antonio Gilberto em sua obra intitulada Manual da Escola Dominical (CPAD, p. 140). Nesse caso, o superintendente deve aproveitar todas as oportunidades para m obilizar professores e alunos em prol da evangelizao.

    Vida de orao. A comunho com o Senhor, demonstrada por uma vida de orao (lTs 5.17), a forma pela qual o superintendente supera as suas prprias limitaes e as dificuldades aparentemente insolveis.

    Aptido para ensinar. O superintendente deve manejar bem a Palavra da Verdade (2Tm 2.15). O estudo sistemtico das Escrituras e da Teologia lhe so essenciais para o eficaz cumprimento de seu papel.

    Bom testemunho. Um lder que no vive o que prega no tem xito em seu trabalho (lTm 3.7). Sua pregao um martelo, mas o mau testemunho torna-se um "p-de-cabra".

    Preparao. No se admite um superintendente despreparado. At os anjos se preparam para cumprir as ordens de Deus (Ap 8.6). Nunca deve ser surpresa para o lder de ED desempenhar tarefas inerentes ao seu cargo. Ele tem a obrigao de estar preparado para desempenhar o seu papel (Tt 3.1).

    Autoridade. A verdadeira autoridade implica em autoridade moral (lTm 3.5-7); ousadia no falar (At 4.13,16,20,29-33), idoneidade para ensinar (Tt 2.15), capacidade para dirigir (SI 78.72) e confirmao divina das palavras pronunciadas (IRs 17.1; At 8.19-24; 13.6-11). O superin

    tendente nunca deve se valer do autoritarismo, praticado, em geral, por quem no tem autoridade.

    Testemunho de Deus. O Senhor d testemunho do lder chamado (Nm 12.3; Jz 6.12; Is 41.8; Dn 10.11; Lc 7.28; At 9.15; 13.22). E o importante o que Ele diz, e no o que os homens dizem (J 1.8; Mt 11.19; 17.5 e At 14.6-20). Nesse caso, o superintendente deve fazer o seu trabalho para Deus, sabendo que Dele vem o reconhecimento (ICo 15.58).

    Vitalidade fs ica e energia. O lder de ED deve cuidar da sua sade, procurando ter uma alimentao balanceada, alm de praticar algum tipo de exerccio diariamente.

    Coragem, resoluo e fir - meza. Se no momento da dificuldade, o superintendente demonstrar fraqueza, todo S U o grupo ficar abalado. preciso agir com ousadia, contagiando a equipe. Esta a postura de um lder cha- mado por Deus (IRs 22.7-28;Mt 14.1-12; At 4.13, 20, 29, , ^

    nimo, independente da estrutura disposio. O lder de ED deve encarar os desafios com nimo, deixando de lado as murmuraes que para nada aproveitam. Deve trabalhar com os recursos apresentados pelo dirigente da congregao.

    Competncia para o cargo. Atualizar-se sempre, tendo pleno conhecimento da grade curricular e do material didtico da ED, um objetivo que o superintendente deve perseguir. Alguns, por falta de conhecimento, preferem usar apostilas, deixando de observar que as revistas da ED so preparadas cuidadosamente por pessoas qualificadas.

    P o n tu a lid a d e e a s s id u id a d e . Quando empenhar a palavra, o lder de ED deve cumpri-la. Fazendo

    isso, ter seguidores que agiro da mesma forma e poder cobrar isso de sua equipe sem nenhum constrangimento.

    Humildade. Deus s usa os humildes (SI 138.6 e Mt 20.25-28). Toda glria deve ser dada ao Senhor (ICo 1.26-28). Sem humildade, os atributos anteriores perdem o valor. Em 2 Corntios 10.12-18, Paulo ensina que no devemos nos comparar com os

    Se nas ificuldades, o perintendente

    todo o

    outros nem com ns mesmos (vl2- 15). Segundo o apstolo, quem chamado pelo Senhor gloria-se Nele (vl7) e espera o louvor Dele, pois "no aprovado quem a si mesmo se louva, mas, sim, aquele a quem o Senhor louva", v l8.

    Ciro Sanches Zibordi ministro do Evangelho, professor de Hermenutica e Exegese e gerente de Informtica da CPAD.

  • S T > e m - f f r c aPor G ilda Jlio

    Com a palavra,as crianasAD em Goioer implanta Projeto Arrasto e dobra o nmero de matriculados na Escola Dominical

    E nsinar a criana no caminho em que deve andar uma das orien taes b b licas que a AD em Goioer (PR) se preocupa em cumprir. E para melhorar a aplicao da Palavra de Deus, o departamento de ED adotou a campanha Todos na Escola Dominical, cada crente um aluno. Alm dessa campanha, criada pela CPAD, a igreja lanou o Projeto Arrasto cuja finalidade aumentar o nmero de alunos na ED. O xito pode ser conferido atravs das estatsticas. No incio do projeto, h um ano, a ED tinha 60 alunos, atualmente cerca de 180 freqentam as aulas dominicais.

    De acordo com presbtero Csar M oiss de Carvalho, superintendente da ED, o projeto consiste em visitar a periferia da cidade, de casa em casa, e tambm as escolas seculares. "Sam os com a camiseta da campanha e convidamos as crianas carentes para a ED. Nossas crianas distribuem pirulitos e os obreiros oferecem lanche. Para as

    escolas, a equipe leva um kit com material didtico da ED e ficha de inscrio", explica Csar, acrescentando que os que freqentam duas aulas ganham uma camiseta com emblema da ED.

    "O aumento dos alunos na ED tem sido de percentuais compensadores", afirma pastor Neri Dama, lder da igreja. Ele fala, ainda, da importncia de estar desenvolvendo essa estratgia: "O projeto proporciona o ensino bblico criana, que vai crescendo nos caminhos do Senhor. Alm disso, elas mesmas esto levando os pais para a igreja. E muitos esto se convertendo".

    E o caso da famlia de Rosana M iranda da S ilva. E la, sua av Zulmira da Conceio e o tio Rivaldo da Conceio aceitaram Jesus por intermdio das sobrinhas Michelle e Daine da Silva, que foram alcanadas pelo Projeto Arrasto. Para essa famlia, Jesus fez toda a diferena. "Eu era nervosa, completamente histrica. Hoje, tenho a paz do Senhor no meu corao", diz Rosana.

    P erfil

    De acordo com Antnio Augusto, vice-superintendente da ED, as crianas alcanadas pelo Arrasto so carentes e em sua maioria vm de famlias desestruturadas. "Elas apresentam um comportamento arredio, difcil de lidar. Exibem uma postura diferente das demais crianas. Mas quando chegam na igreja deparam com o carinho e dedicao dos professores, que atravs de atividades sociais desenvolvem laos afetivos com os alunos. Isso derruba as barreiras que os pequenos trazem consigo", conta. Essa mudana de comportamento ntida para Brena Nantes de Souza, professora da classe de 4 e 5 anos. "As crianas mudam de atitude depois que comeam a freqentar as aulas. Ficam mais calmas e quietas", atesta.

    O Projeto Arrasto ganhou repercusso na comunidade e est sendo notcia no jornal secular Tribuna da Regio, que disponibilizou uma coluna, uma vez por semana, para a divulgao dos trabalhos da ED. Outro resultado positivo foi a incluso do Arrasto no Projeto Antidrogas do Conselho Municipal. "A sociedade percebe a diferena das crianas, frutos dessa obra", analisa Augusto.

    Diante do sucesso do Arrasto, a liderana da igreja props a criao do Projeto Ensinai a Criana. A meta trabalhar especificamente para resgatar os menores marginalizados, alm de alcanar a prpria comunidade. "A proposta implantar o pr- escolar nas congregaes e na sede da igreja", planeja o lder, aes

    Equipe a postos para evangelizar atravs do Projeto Arrasto. Acima, menina da igreja divulga a ED ao oferecer um pirulito a criana da comunidade

  • Por A ndria Di M are

    F que.desjafia a

    f

    Pastor Elienai Cabral analisa curiosidades da histria de Abrao e acrescenta dados

    ao estudo do trimestre

    J chegando aos 37 anos de m inistrio, pastor Elienai Cabral assina as Lies Bblicas deste trim estre, possi- bilitando-nos aprender com os erros e acertos do patriarca Abrao que, por sua obedincia chamada de Deus, foi merecedor de ser conhecido como "pai da f". Esta, porm, no a prim eira vez que pastor Elienai comenta, atravs da CPAD, as lies dom inicais para as classes de jovens e

    ad u lto s da ED. Tem as com o M ordom ia C rist , E sca to log ia , Bibliologia, Doutrina do Esprito Santo, entre outros, tambm esti

    veram sob sua responsabilidade.Escritor, formado em Teologia pelo Instituto Bbli

    co das Assem blias de Deus (Ibad), em Pinda- m onhangaba (SP), pastor Elienai rene

    em seu currculo cursos de bacharel e de ps-graduao em Lingstica Bblica, Psicologia Pastoral, A conselham ento e Jorn alism o. A tualm ente, alm de liderar a Assemblia de Deus em Sobra- dinho (DF), ocupa o cargo de 2 v ice-p resid en te do C onselho A dm inistrativo da CPAD.

    Nossa Conversa Franca com pastor Elienai vai lhe proporcionar informaes interessantes e pouco exploradas da vida de Abrao, complementando,

  • assim, os apontamentos publicados nas Lies Bblicas do M estre e no subsdio trazido nesta edio (confira entre as pginas 36 e 42). Afinal, essencial que os comentrios que fazemos da Palavra de Deus, seja dentro ou fora da sala de aula, tenham consistncia bblica, trazendo edificao e ensino para o Corpo de Cristo.

    Com o o senh or se prepara para e lab o rar cada um a das 13 li es?

    O trabalho de cada lio de uma revista requer orao, pesquisa e tempo disponvel. A seriedade e o nvel espiritual no preparo de cada lio so fundam entais para que a mesma a lcance o seu objetivo.

    Q ual a fase m ais rdua d esse trab a lh o ?

    A explanao das lies sempre o trabalho mais rduo porque requer do comentador fluidez e conciso. A tendncia natural da dinmica dos comentrios desenvolver cada tema de modo claro e explicativo. Entretanto, preciso dizer muito em poucas palavras, aguando o interesse do professor na busca de mais argumentos para a sua aula.

    O que no pode fa lta r em um com en trio nas L i e s B b l i c a s ?

    No podem faltar comentrios com consistncia bblica e linguagem simples.

    A brao, pela f , deixou sua terra e p a re n te la em o b e d i n c ia ao cham ado d iv in o . O co n fo rto e as fa c ilid a d e s da vid a m oderna p o dem serv ir de tropeo para que se o b ed ea a voz de D eus?

    Em todos os tempos e cu lturas , as pessoas chamadas por Deus se deparam com os tropeos prprios da poca. O con forto e as fa c ilid a d es da vida moderna no so diferentes dos tropeos da vida antiga. Sem d vida, a m odernidade invade nosso cotidiano de tal modo, que ser preciso

    muita disposio para aceitar o desafio da f .

    Com o ev itar que o apego a co isas m a teria is se torn e p riorid ad e em n ossos coraes e com o ad m in is tra r os c o n flito s d eco rren tes d isso?

    A melhor resposta a esta pergunta colocar o Reino de Deus em prim eiro plano em nossas vidas. Ento o apego a coisas m ateriais no ter a mesma fora. Se no houver renncia

    Deus no incoerente

    com as coisas que faz. Se Ele chama o marido,

    certamente preparar a esposa para aceitar esse

    chamado

    ao "esprito do mundo", ser difcil atender voz de Deus.

    Q uand o A brao fo i cham ado p o r D e u s , S ara ta m b m e sta v a nos p lan o s d iv in o s . Q ual o seu co n selh o para os casa is que esto v iven d o esse m om ento , em que a cham ada de D eu s, in d ep en d en te do serv io a ser fe ito , j est e v id en te para um dos c n ju g e s , m as para o outro a ind a no?

    Quando um homem casado chamado por D eus, entendo que Deus chamar a esposa para que com parti

    lhe do mesmo projeto divino. Se um chamado e o outro no, precisar haver acordo e sensibilidade para chegarem a um denom inador comum. Deus no incoerente com as coisas que faz. Se Ele chama o marido, certamente preparar a esposa para aceitar esse chamado. No caso de jovens solteiros com chamada divina para o exerccio do ministrio, se aconselha que aquele(a) jovem , no caso de interessar-se em casar, busque um cnjuge com o mesmo ardor pela obra de Deus.

    Se L no estava in c lu d o na cham ada de D eus para a v id a de A brao e S a ra , p or q u e , na sua o p in i o , D eus no im p ed iu que L a c o m p a n h a s s e o p a tr ia r c a , q u an d o este sa iu em d ire o a um a terra d esco n h ecid a?

    Por alguma razo, Abrao errou desde quando aceitou levar consigo seus fam iliares. Porm, Deus perm itiu que esses fam iliares, no caso o sobrinho L, o acom panhasse para que, em sua jornada Terra da Promessa, Abrao aprendesse a avaliar e refletir melhor sobre a obedincia a Deus.

    No caso acim a, teria sid o p o ss v e l que A brao no tiv esse en ten d id o a orien tao de D eus na n teg ra? E quando no com p reen dem os a p len a v ontad e de D eus para n s, com o devem os agir ao d esco b rirm o s que fa lh a m o s por no term os ab sorv id o toda a o r ientao d iv in a?

    Acredito que Abrao havia entendido plenamente a orientao de Deus. Mas deixou seu corao amolecer. Ele teve dificuldades para "deixar tudo e sair". Seus sentimentos pessoais efam iliares impediram a efetivao da plena vontade de Deus. Apesar disso, Deus no desistiu de Abrao. Entretanto, a despeito dos tropeos e falhas em sua caminhada, Abrao teria de arcar com as conseqncias dos seus erros. Se descobrimos que erramos e nos conscientiza- mos acerca do resultado desses erros,

  • podemos corrigir nossos passos e atitudes da por diante.

    Com o o p ro fesso r de ED deve o rien ta r seus a lu nos a co m p reen derem a p len a v ontad e de D eus para suas v idas?

    Nenhum professor deve assum ir posio determinista quanto vontade do Senhor. O professor deve orientar seus alunos a se subm eterem a Deus, obedecendo a sua Palavra. Toda vontade de Deus est revelada e expressa na Bblia. No precisamos de outra revelao para conhecer a plena vontade divina. Basta observar e obedecer a sua Palavra.

    D eu s p ro m eteu a A brao um f ilh o . D ian te das im p o ss ib ilid a - des h u m an as, Sara sugere ao m arid o que a escrava A gar p od eria d a r-lh es esse f ilh o . Na sua o p in i o , q u em c o m e te u o p e ca d o m ais grave: Sara, com a re s p e c tiva su g e s t o , ou A b ra o , ao ser co n iv en te com o p lano da esposa?

    Era aceitvel na cultura dos tempos de Abrao o costume de deixar posteridade de um homem atravs de uma outra mulher que no fosse a esposa, com o consentimento da mesma. Portan to, no havia nada im oral em Abrao ter um filho da escrava, com o consentimento da esposa. O problema real dessa prtica aceita por Abrao e Sara estava em no confiarem totalmente na promessa de Deus. Foi uma tentativa racional de querer ajudar Deus no cumprimento de sua promessa. Portanto, o pecado mais grave coube a Abrao, porque a deciso dependia dele.

    messa fora o tempo de Deus ensinar- lhes que o seu poder est acima dos obstculos naturais e das circunstncias adversas.

    Com o o sen h o r a n a lisa o d estin o de Ism ael e sua d escen d n cia?

    O destino de Ismael e sua descendncia , antes de tudo, uma questo escatolgica. Deus cumpre suas promessas integralm ente porque fie l. Ele fez promessas de abenoar toda a

    posteridade de Abrao. A descendncia de Ism ael est sob a bno de Deus por causa de Abrao (Gn 17.20- 21). A lio que aprendemos a da imparcialidade da justia divina. Deus garantiu a A brao que abenoaria Ismael e sua sem ente (Dt 5.10 e Sl 100.5). O Senhor no destruiu a semente da escrava, mas a preservou por causa do amor para com Abrao e Sara.

    C o n sid e ra n d o qu e D eu s no aprova s a c r if c io s h um anos, qual fo i o e lem en to que fez com que

    A brao tiv esse con v ico de que era D e u s m e sm o q u e m p e d ia Isaq u e em h o lo cau sto ?

    N aturalm ente, Abrao conhecia Deus. No havia dvidas em sua mente acerca desse Deus e da sua grandiosidade. Por isso, mesmo no entendendo a atitude divina no pedido de sacrifcio de seu filh o , Abrao arriscou-se contra toda a lgica humana e acreditou que Deus no haveria de contrariar ou renegar sua prpria palavra. E le creu sem reserv as que Isaque seria preservado por causa da promessa.

    O sen h o r acred ita que Isaq u e , d ep o is de ter p resen ciad o a g ran de prova de f a tra v essa d a por A b rao , te r ia fica d o com algum traum a ou sen tim en to de re je i o por parte de seu pai?

    difcil saber o que se passou na mente do jovem Isaque com aquela atitude de obedincia de seu pai a Deus. Certamente no ficou nenhum resqucio emocional negativo de rejeio, porque Isaque, apesar da experincia do holocausto, teve a oportunidade de conhecer o corao e a f de seu pai. Creio que ao longo da vida de Isaque, em seus acertos e erros, no se constatou historicam ente qualquer tipo de sentimento negativo.

    O sen h o r j se im ag in ou a tra v e s s a n d o as p ro v a s de f q u e A brao atravessou?

    No me atreveria a me imaginar passando pelas mesmas provas que Abrao. Entretanto, creio que para cada pessoa, com a qual haja uma vocao divina, Deus tem provas no limite de suporte de cada uma, porque "Ele no nos deixa ser tentados acima do que podemos suportar".

    O que m ais lh e im p ression a na h ist r ia de A brao?

    A persistncia de Deus no seu plano com Abrao, e a f de Abrao na capacidade de Deus manter seu p lano a qualquer custo.

    Pode essa p assagem d em o n strar que o longo p erod o de esp era entre a p rom essa d iv in a e o seu cu m p rim en to nos faz , por v ezes, a tro p elar os d esg n io s de D eus?

    No h dvidas! Quando atropelamos os planos de Deus interferimos nos seus desgnios. O tempo de espera de Abrao e Sara pelo filh o da pro

    tuUatidosi'* 10

  • rs 4 n tiy a --------------- ------------ ----------------------------------------- -------------------------------------------------------------k Por Vanda C ristina Rocha Braga Barbosa

    Tratar semconstrangerO discipulador deve saber lidar com as marcas do passado trazidas por

    A misso do discipulador requer, m uitas vezes, um rom pim ento com certos paradigmas preestabelecidos, j que trata-se de um trabalho dinmico para a transformao, libertao e preparao de pessoas que almejam o Reino de Deus. Digo isso porque quando lanada a rede ao mar (a evangelizao no mundo), no sabemos o que vamos trazer, e, quando chegamos praia, verificamos as mais v a r i a d a s _ e sp cies de p e ix e s ( a l

    mas), nas mais variadas condies. E, ento, os cuidados devero ser os mesmos?

    No momento em que feita a seleo beira da praia, encontramos alguns peixes rebeldes, outros feridos, outros doentes, outros famintos etc. So marcas adquiridas no tem po em que lutaram sozinhos, perodo em que "salv e-se quem puder", pois "a lei do mais forte".

    Todos ns passamos pelas fases do desenvolvimento da vida crist, e tudo comea no discipulado.

    No momento em que encontramos em Cristo um

    a m ig o ,seus alunos

    03

  • adquirimos Dele a essncia do cristianismo: a de levar sobre ns as dores do mundo. No nos esquecemos de nossa condio humana, mas sabendo que em ns habitam a luz e o poder do Esprito Santo, somos aptos a, atravs do nosso trabalho/sentir o que o discpulo sente e, ao mesmo tempo, transmi- tir-lhe a cura atravs do ensinamento bblico.

    O discipulador ama o que faz porque foi desta forma que ele foi alcanado, transformado, liberto e preparado para/hoje, ser um cidado do Reino. No fossem aqueles obreiros estarem tratando conosco desde o primeiro momento em que ouvimos a Palavra da salvao at chegarmos ao estgio de estarmos m inistrando para os demais, no estaram os, de m aneira algum a, compartilhando to maravilhosas experincias.

    E a experincia jamais esquecida na vida do discpulo a de ter no discipulador, algum com quem contar naquelas horas difceis, horas estas que no se limitam ao espao de tempo utilizado nos encontros de domingo em sala de aula.

    E s t a b e le c e r com o discpulo uma relao de am izade, faz-se, portanto, necessrio. Esperar at domingo pode ser tarde demais. O d iscpulo tendo no discipulador a liberdade de pro- cu r-lo quando p recisar, d ao d i s c i p u l a d o r , tambm, a liberdade de procur- lo quando achar que precisa tratar com ele em particular. No necessrio, porm, que o discipulador seja to formal, pois isso causaria

    entraves na relao. Jesus comia e bebia com pecadores, justam ente para mostrar-lhes que estava bem prximo deles para ajudar-lhes.

    Da teoria para a prtica

    O discipulador deve ter a perspiccia para Verificar que nem sempre o problema do discpulo por ele. percebido. As vezes, o novo. convertido encontra-se em situaes at ento consideradas normais e, tendo o discipulador a misso de transformar, libertar e preparar o discpulo para ser um cidado do Reino, cabe-lhe entrar com o ensinam ento bb lico , que exorta e liberta, lanando mo de recursos que a prpria situao oferece. Um exemplo disso: se existirem em sala de aula pessoas que vivem juntas sem serem casadas, sendo este o assunto da revista utilizada em classe, pode o professor dirigir-se a um aluno e convid-lo para que leia aquele trecho em voz alta para que toda a classe acompanhe (sendo esta uma prtica comum em aula). Discutindo-se o as

    sunto com exp licaes dentro da Palavra de Deus, o resu ltad o acaba sendo o despertar do interesse d aqu elas p essoas em tratar de sua vida civil para, ento, ingressarem no Reino de Deus em n ov id ad e de vida.

    Outro exemplo que pod emos citar o de uma p essoa que tenha vin

    do de uma experincia de enganos doutrinrios. Ela ter facilidade de confrontar o que vivia at ento,

    com o que est sendo aprendido no momento, se no ato da ministrao da aula tiver a oportunidade de ler alto e em bom som as palavras que ensinam a verdade; como aquela pessoa que est descobrindo sozinha aquilo que na verdade o Esprito Santo quem est testificando dentro dela. As vezes o confronto grande e gera discusses, mas o fim sempre o esclarecimento, pois a Palavra da Verdade a que liberta e predomina.

    Perigos da superficialidade

    A no superficialidade no ensino fundamental. H, no entanto, mestres mais letrados do que espiritualizados. O risco que estes correm o de atravessar um momento em que s o Esprito Santo capaz de assisti-los, quando as letras no podem explicar os mistrios de Deus. Isso acontece quando um aluno faz uma pergunta inusitada, fazendo com que o professor se veja numa situao difcil. Sem saber como sair dessa, o mestre responde superficialmente, ou pior - no responde. Faz-se, portanto, necessrio que o discipulador no s se informe das coisas de Deus intelectualmente, mas, tambm, busque para si o revestimento do E s - ' prito Santo, que concede sabedoria e socorro.

    O inverso tambm uma realidade. H obreiros que por experimentarem os frutos do Esprito, permanecem na "esfera celestial" de maneira tal, que esquecem de, com os ps no cho, buscar o entendimento das coisas de Deus de forma racional e at mesmo cientfica. O equilbrio entre o espiritual e o intelectual fundamental para o desempenho da obra do Senhor, especialmente na rea de discipulado.

    A falta da experincia crist vinculada ao conhecimento da vida secular tambm um fator que con-

    O discipulador responsvel pelo discpulo

    at o momento em que este se

    encontre liberto e

    consciente de sua salvao

    IS

  • corre para a superficialidade no ensino. Falar a partir das nossas experincias bom, porm a experincia do discipulador precisa ser bilateral. A necessidade imediata do novo crente no exatamente a exegese bblica (embora saibamos o seu valor), mas, o socorro que, atravs da Bblia, encontramos nas horas difceis, e que, vinculado ao conhecimento da vida secular, ser de grande valia na hora de discipular.

    s vezes, no valorizamos os perodos que compartilhamos com o homem ou mulher ou jovem do mundo nas atividades que exercemos com eles nos estudos, trabalho etc. Sendo assim, no percebemos que no dia-a- dia com essas pessoas, temos a oportunidade de conhec-las melhor, saber quais so as suas necessidades, fraquezas e, at m esmo co n h ecer a sua lin g u ag em para que, quando falarmos das coisas de Deus, possamos ser compreendidos de maneira no superficial, mas profunda e eficaz.

    Poder indispensvel

    Ns, discipuladores, no podemos jamais esquecer que o Senhor Jesus quando deixou a ordem para fazermos discpulos (Mc 16.15-18), disse tambm que em seu nome expulsaramos demnios, falaramos novas lnguas, pegaramos nas serpentes, curaramos enfermos e, se alguma coisa m ortfera bebssem os, no nos faria m al algum . Quantos de ns, por vezes, no dei-

    xamos tais recomendaes carem no esquecim ento? Apstolo Joo diz: "Sabemos que somos de Deus e que todo o mundo est no m aligno", l jo 5.19. Entretanto, por tratarmos com sentimento de igualdade aqueles que esto chegando, pensamos estarem eles nas mesmas condies espirituais, intelectuais e emocionais que ns; e nos equivocamos. As feridas, os enganos, as

    mgoas, o pecado, coisas que o mundo deixou, s sero extinguidos em suas vidas se tratados devidamente , du rante a fase do discipu- lado.

    tem po de d eixarm o s os velhos mtodos da p ed ag o gia (somente cuspe e giz) e, re a lm en te , fa z e r mos o que Jesus mandou. O discipulador resp o n sv el pela vida do d isc pulo at o mom ento em que

    este se encontre totalmente liberto, preparado e consciente de sua salvao. O mtodo j foi ensinado pelo M estre: "curai os enferm os que nela houver e dizei-lhes: E chegado a vs o Reino de D eus", Lc 10.9 e, ainda, "Em meu nome, expulsaro demnios; falaro novas lnguas...", Mc 16.17.

    Quantas vezes, na orao que precede ministrao da aula, nos esquecemos de executar, especificamente, esta ordem do Mestre (a de expulsar os demnios)? No se consegue ensinar ao discpulo a Palavra que exorta e liberta, sem, antes, ser extirpado dele, aquele que luta contra o nosso labor (Mt 12.29).

    Sem querer, aqui, desenvolver um estudo sobre os dons espirituais, o que dizer sobre o falar novas lnguas e o pegar nas serpentes? A edificao do indivduo e da igreja depende do falar novas lnguas, da sua interpretao, depende do revestimento do Esprito Santo. essencial para o verdadeiro discipulador a coragem demonstrada no sentido da expresso "pegar nas serpentes".

    O Ide precedido pelo Vinde

    Levar uma pessoa conscincia da sua salvao no suficiente. Este, depois de tanta labuta, s o primeiro passo. O objetivo ainda deve ser o de levar o novo crente a professar a sua f, a exercit-la e a buscar a maturidade espiritttal suficiente para cooperar com a construo do Reino de Deus sobre a Terra.

    Porm , tanto trabalho exige, alm de um aco m p an h am en to contnuo, ininterrupto e eficiente por parte do discipulador, que este esteja em boas condies fsicas, m orais, intelectuais, emocionais e, principalm ente, espirituais. No so poucas as situaes que enfrentamos que tm o propsito de nos d esestru tu rar nessas reas. Por isso, vale para ns tambm o convite do Senhor Jesus, expresso em M ateu s 11 .28 -30 : "V in d e a mim, todos os que estais cansados e oprim idos, e eu vos aliv iarei. Tom ai sobre vs o meu ju g o , e aprendei de mim, que sou manso e h u m ild e de co ra o , e encontrareis descanso para as vossas almas. Porque o meu jugo suave, e o meu fardo leve".

    Feridas, mgoas, pecado,

    coisas que o mundo

    deixou, s sero

    extinguidos se tratados

    devidamente, durante o

    discipulado

    Vanda Cristina Rocha Braga Barbosa evangelista e discipu- ladora. I

    m

  • Sxemfrlo- de Tte&ievw - f f n w ' | Por N oem i Vieira

    ED com Freqncis|\JProfessores e alunos com 100% de presena

    ganham assinatura da Ensinador Cristo

    imestre. sanerges e Zei ia

    feccionados os certificados Freqncia 9, para quem tem apenas uma falta durante o trimestre, e Freqncia 8, para os que faltaram, no mxim o, duas au las no trim estre . "Tem sido uma beno. A freqncia tem melhorado consideravelm ente", comemora Boanerges.

    A adolescente Denise Costa dos Santos, de 12 anos, foi uma dos seis premiados por 100% de presena. "Fico feliz em saber que ganhei o certificado Freqncia 10 e a assinatura da revista. A ED muito importante para mim, pois tudo que sei sobre a Bblia aprendi nela. Freqento a ED desde os seis anos e s falto quando h um motivo muito justo", afirma Denise.

    Durante o trim estre, Boanerges tam bm rea liza outros eventos com premiaes. No semestre passado ocorreu o Festival de Comidas Tpicas. A classe que fez a melhor ornamentao e prezou pela lim peza foi a vencedora. Levou cam isetas e a assinatura da E n sin ad or. Tambm foi realizado o Festival da

    Quem quiser uma assinatura da revista E n sin ador C risto no precisa desembolsar um centa

    vo, pelo menos para alguns alunos da Escola D om inical da AD em Paraupebas (PA). A superintendente e professora Boanerges Filgueira Santos descobriu uma maneira diferente de presentear e promover maior disciplina na freqncia dos alunos da ED de sua igreja: foi a criao do certificado Freqncia 10. Alunos e professores com presena total na ED recebem o certificado pela dedicao e, a reboque, uma assinatura anual da E n sin ador. Segunda a professora, os resultados da idia tm m otivado os alunos a estudarem mais e a no faltarem s aulas.

    A iniciativa funciona tanto para alunos quanto para professores que no possuem nenhuma falta na ED durante todo o trimestre. Entretanto, para no deixar de parabenizar os alunos e professores que faltam pouco ED, tambm foram con

    Cesta Bsica. A Escola Dom inical, em parceria com a assistncia social da AD, lanou a idia para ajudar as pessoas carentes da igreja. Venceu a turma que mais arrecadou cestas. Os alunos ganharam vrios brindes da superintendncia d^a escola.

    No-crentes na ED

    Segundo a superintendente, o propsito de promoes expandir cada vez mais a ED. Para isso, Boanerges foi buscar alunos no evanglicos para assistirem s aulas. "A Escola Dominical foi criada para evangelizar, mas aos poucos fomos caracteri- zando-a somente aos crentes. Como estamos devendo isso sociedade, resolvemos minorar o problema colocando em prtica o projeto Todos na Escola Dominical - cada crente um aluno" , explica Boanerges.

    A equipe de eventos da ED e os professores escolheram a Escola Anexo Primavera para promover o projeto. Durante uma semana a escola foi evangelizada e o pessoal convidado para assistir s aulas bblicas no final de semana, no prprio prdio da escola. Alm do estudo, realizado no sbado pela manh, foram includas na programao peas e filme evanglico, brincadeiras e lanche para os alunos. Alguns aceitaram Jesus na sala de aula. Outros no culto noite, no

    da igreja.

    ES

  • a lado a lac

    Na construo do Tabernculo, a primeira Casa de Deus do Antigo Testamento, dois homens por Deus chamados e por Ele capacitados foram de capital importncia do princpio ao fim

    da construo daquele Templo porttil: Bezaleel e Aoliabe; sendo Bezaleel o principal deles, assim designado por Deus diretamente. O primeiro era da tribo de Jud, a tribo messinica e real, e o segundo, da tribo de D, uma tribo algo obscura dentre as demais de Israel, o povo de Deus.

    Aoliabe, posto por Deus como auxiliar de Bezaleel, como veremos a seguir, nos ensina que nenhum servo de Deus, leigo ou obreiro da mais elevada categoria, completo em si mesmo. Todos dependemos uns dos outros. Na Igreja do Senhor, como num corpo, no h membro completo em si mesmo. Tambm o caso de Bezaleel e Aoliabe nos ensina que na obra do Senhor, Ele suscita lderes principais e lderes auxiliares, e que cada um deve trabalhar dentro da sua esfera de ao, subm isso, cooperador e dedicado.

    As passagens que tratam desses homens de Deus esto em xodo 31.1-11 e, ainda, nos captulos 36, 37 e 38 com destaque nos versculos 22 e 23.

    Queremos salientar que, quando o Esprito de Deus, de maneira especial capacitou Bezaleel e Aoliabe para a execuo das obras do Tabernculo, uma das habilidades comunicadas pelo Esprito foi a de "inventar invenes". Trs vezes no Texto Sagrado est dito isto destes dois homens: 31.4 e 35.32,35. "Inventar invenes", uma expresso parecendo redundante, significa literalmente o exerccio da prtica criativa; idias prticas, originais, funcionais, exeqveis.

    Se ns temos idias prticas, criativas, originais, dadas pelo Esprito Santo, elas devem se enquadrar na planta da construo da Igreja - a Bblia. Leia xodo 25.8- 9,40 e Hebreus 8.5.

    Aulas funcionais e com originalidade fazem a

    diferena na ED

  • lo com a prticaIdias prticas para o professor

    Tempo para trabalho de memorizao de verscidos

    Todo aluno da ED deve memorizar muito da Bblia. No importa a idade, mas principalmente os infanto-juvenis. Devido ao tempo escasso na ED, isso deve ser feito, pelo menos, duas vezes por ms. Nas classes infantis h muitos recursos e modalidades disposio do professor para o procedimento da memorizao. Outrossim, no basta pura e simplesmente a memorizao de versculos bblicos; o professor precisa explicar para os alunos algo da mensagem de Deus contida nos ditos textos, utilizando a linguagem, os recursos, trabalhinhos etc.

    Incentive os alunos a fazerem pedidos de orao e a agradecerem a Deus pelas bnos que desfrutam

    Motive-os tambm a assumirem compromissos de orao. Por exemplo: misses, evangelizao, viagens, doentes, necessidades da igreja local, casos de desemprego etc. A orao da criana, no importa o aspecto infantil da linguagem na sua construo das frases, Deus ouve e responde.

    Novos professores da Escola Dominical

    Para que um novo professor fique vontade e sinta-se em casa, mesmo sendo da prpria igreja, o superintendente deve apresent-lo Escola toda reunida, numa abertura dos trabalhos, ou no seu encerramento, conforme a prtica adotada pela igreja local. Mas no s isso. O superintendente ou outro obreiro da ED por ele indicado deve apresent-lo classe em que ele vai ensinar, e tambm pedir mesma, as oraes por ele. Um bom professor

    da ED um dos maiores auxiliares que um pastor de igreja pode ter, quando esse professor fiel, idneo, espiritual, preparado, humilde de esprito, cooperador e exemplar em tudo.

    Tambm, o superintendente ou o diretor do respectivo departamento deve colocar o secretrio da classe disposio do novo professor no que tange a estatstica da classe, materiais de ensino disponveis etc. Esses obreiros da ED devem ir mais alm: durante algum tempo devem procurar ver como esto indo as coisas quanto ao novo professor e sua classe, e vice-versa.

    Avaliao de desempenho da Escola Dominical

    Discretamente e em carter interno, a cada seis meses o desempenho da ED deve ser avaliado.A administrao da ED deve usar para isso os recursos do computador ou os recursos tradicionais como formulrios, fichas, cartes, ou tudo junto; depende. A avaliao pode ser da escola como um todo; isto , a escola como unidade isolada; da escola entre as demais (quando a igreja cuida de outras escolas); dos professores; de cada classe dentro do seu departamento, e de cada aluno dentro de sua prpria classe.

    Isso, como se deduz, requer investimento em vrios sentidos, mas necessrio e compensador. Sem uma boa e acurada avaliao voc no tem como saber o que realmente foi feito; o que est faltando fazer, mas tambm aquilo que deve ser introduzido ou descar

    tado na administrao da escola.O Manual da Escola Dominical, pu

    blicado pela CPAD, de nossa autoria, acrescenta detalhes a essa avaliao, mas tambm, evidente, h outras publicaes em circulao nas livrarias evanglicas.

    O uso constante da Bblia na Escola Dominical

    Referimo-nos Bblia mesmo - o livro. Conforme a faixa etria da sua classe, faa uso constante da Bblia, ou

    ponha-a sempre em destaque. E uma maneira de honrar o Manual por Excelncia da ED. A ED utiliza diversos manuais, mas ai do professor se ele descarta a Bblia. E evidente que isso no significa to somente exibi-la, mas prim eiramente viver e proceder segtyi-

    do os seus ensinos, que so os ensinos do Senhor.

    No basta o professor citar a Bblia ou fazer meno dela. preciso, se possvel, l-la na classe, ou indicar um aluno para faz-lo, conforme a faixa etria da classe. Sim, na classe, destaque sempre a Bblia como o guia supremo da nossa vida, em todas as coisas.

    O uso da Concordncia Bblica evidente que trata-se aqui de alu

    nos de idade compatvel. O professor deve trazer um dia para a sala de aula uma concordncia completa da Bblia. Fale para os alunos da importncia do manejo das Sagradas Escrituras, como fez Jesus na sinagoga de Nazar, ci-

    A orao da criana, no

    importa o aspecto infantil na construo

    das frases, Deus ouve e responde

  • dade onde Ele fora criado (Lc 4.16-17), e tambm como est implcito em 2 Timteo 2.15: "que maneja bem a palavra da verdade". Demonstre como se maneja uma Concordncia Bblica. Comece dizendo que ela se assemelha a um gigantesco ndice alfabtico de A a Z, da Bblia toda (ou parcialmente, no caso de ser uma concordncia parcial). Percorra a classe, exibindo a Concordncia, para que todos se familiarizem com ela e aprendam as noes bsicas de como manuse-la. O futuro dir da importncia disso na vida dos alunos. Este autor conhece exemplos marcantes.

    Como obter a ateno do aluno

    Vejamos algumas das coisas que prendem a ateno do aluno, principalmente crianas e adolescentes.

    Envolver o aluno individualmente. Pronunciar o seu nome, olhando rapidamente para ele. Isto, dentro do contexto da lio em andamento. O professor no pode, evidente, gerar ateno no ntimo do aluno, mas pode despert-la, capt-la, e a seguir, orient- la com graa e discernimento, na necessria direo, e pode at projet-la por um determinado tempo. Nesse envolvimento individual do aluno, o professor deve evitar o monlogo, o qual pode tornar-se improfcuo, devido ao

    princpio da rotina.

    Evitar monotonia durante a aula. Isso tambm pode segurar a ateno pelas pontas, mas por pouco tempo. Aqui, o professor, consoante a faixa etria de seus alunos, deve usar o princpio da variedade e diversidade de mtodos de ensino. Jesus ensinava to bem que prendia a ateno at de seus opositores.

    Despertar a curiosidade do aluno. A criatividade do professor, aliada sabedoria, funciona bem aqui. Uma rpida histria, cntico no devido ritmo, atividade discente, uma pergunta s (que pode ser verbal ou no quadro) etc.

    Personalidade atraente. Pode no parecer, mas se o professor de personalidade atraente, tanto de alma como na apresentao pessoal; isso devidamente dosado e com bom gosto, pode muito ajudar a despertar a ateno e orient-la no processo da aprendizagem.

    O preparo da lio durante a semana

    Mesmo que o professor conhea bem o assunto que vai ensinar, ele jamais deve depender s disso para ensinar a Palavra de Deus. Alm de muita orao, uma forma prtica de preparar a aula quando se tem pouco tempo separar cada dia da semana para um determinado ponto da lio. Por exemplo:

    Segunda-feira. Leitura bblica com meditao, do texto e do contexto da lio. O texto e o contexto s vezes so de pouca extenso, mas s vezes alongam-se muito. Voc ver que tal leitura

    com meditao e orao, muito o ajudar na seleo de meios auxiliares de ensino a serem utilizados no domingo, conforme o tempo disponvel.

    Tera-feira. Leitura com meditao do manual do professor e igualmente do manual do aluno. Voc ver que mais idias prticas obter aqui para a utilizao de meios auxiliares de ensino.

    Quarta-feira. Estudo das personagens bblicas envolvidas direta e indiretamente na lio, tanto as do texto como as do contexto da lio. Tambm, na quarta-feira, conforme a faixa etria de seus alunos, inclua no estudo o que puder, de cronologia e de geografia bblicas, para que assim voc possa situar a lio no tempo cronolgico e no espao geogrfico do mundo bblico. Isso d colorido e dimenso lio. Voc precisa ter acesso a mapas bblicos e grficos cronolgicos dos perodos da histria bblica.

    Quinta-feira. Para alunos a partir da fase da adolescncia, estude o que puder de Histria Geral. Como voc vai saber o que estava ocorrendo no mundo secular da poca de que trata a lio bblica? E esses fatos tm muito a ver com a lio bblica (contanto que sejam verdicos, documentveis).

    Sexta-feira e sbado. Prepare o seu plano de aula, com orao, recapitulando tudo o que se prope a apresentar a seus alunos, tanto em relao sala de aula, como atividades para casa.

    Domingo. V para a classe preparado no que depender de voc. Lembre- se: Deus ajuda a quem trabalha, e Ele mesmo "trabalha para aquele que nele espera", Is 64.4. .eCS-*

  • AD Belenzinho So Paulo - SP

    r i n r r vm n u i

    m m m m

    Local: Assemblia de Deus Rua Conselheiro Cotegipe, 273 Belenzinho So Paulo - SP

    Informaes na Igreja: Tel.: (Oxx) 11-6096-9122Data: 8 a 12 de Outubro de 2002 - Tera a Sbado

    MatriasEscola Dominical - Organizao e funcionamento da ED

    Biblioogia - Viso panormica da Bblia Teologia Sistemtica - As doutrinas da BbliaPedagogia - O professor da ED e seu preparo

    Psicologia Educacional - O aluno e o processo da aprendizagem

    ProfessoresAntonio Gilberto Marcos Tuler Dbora Ferreira da Costa

    Pr. Jos Wellington

    Rubenita O yiazu

    InscriesLivraria CPAD - Rua Conselheiro Cotegipe, 210 Belenzinho - So Paulo - SP - (0xxll)-292-1677

    E-mail: [email protected] CPAD

  • Por A ntnio M esquita

    Transformapela renovao do e

    2,4 mil professores buscam o aprimoramento no Congresso de ED em Natal

    O Centro de Convenes de Natal (RN) teve de abrir todos os seus espaos, entre 17 e 20 de julho, para receber soldados do ensino, por ocasio do 3o Congresso Nacional de Escola Dominical. Com caneta, papel e Bblia na mo (s vezes uma mquina fotogrfica ou uma filmadora na outra), 2,4 mil professores que se dedicam ao ensino

    no deixaram a oportun id a d e

    e foram a Natal em busca de aprimoramento e reciclagem.

    Interessante que semanas antes de sua realizao somente cerca de 600 pessoas haviam realizado a inscrio. Entretanto, pouco antes do incio do Congresso, o nmero de inscries chegou a 2,4 mil. Essa demanda gerou muita atividade organizao do evento para que todos fossem atendidos. O Nordeste mostrou o seu potencial pela presena macia, com vrias caravanas que totalizou 1.450 inscritos. Mas houve representantes de todo o pas.

    As emissoras Rdio Nordeste Evanglica (da AD em Natal), a Boas-No- vas de Recife e a

    emissora da AD em Sergipe deram cobertura ao Congresso.

    "Ns precisamos justamente dessa articulao e a Assemblia de Deus- um brao preocupado com as questes sociais - um bom exemplo. A AD colabora muito, ilumina, indica e aponta, de forma que um prazer muito grande ter participado desse Congresso", declarou o governador do Estado Fernando Freire. Ele estava acom panhado do ex-governador Garibaldi Alves Filho.

    Pastor Raimundo Santana no pde esconder sua gratido a Deus. Ele abriu o Congresso na quarta-feira, noite, e pastor Jos Wellington pregou aos presentes, com transmis

    so simultnea aos dois auditrios. Cada espao abrigou em torno de 2,2 mil pessoas. Pastor Victorino Silva e Llia Paz, da Patmos Music, cantaram ao Senhor durante as plenrias. O juiz Abner Apolinrio da Silva, bacharelando em msica (AD/ Recife), regeu os hinos da HC, valorizando-os. Suas filhas Susan Hagar e Syrlane Hlen, tambm bacharelandas em msica pela Universidade Federal de Pernambuco, o acompanharam com violino e teclado. O vi-

    Na sequncia, pastor Jos Wellington destacou a importncia do tema do Congresso; pastor Antonio Gilberto falou aos congressistas; pastor Dionsio em sua calorosa pregao; e o diretor da CPAD, Ronaldo Rodrigues de Souza, falou ao governador do Estado Fernando Freire, e ao ex-governador Garibaldi Alves Filho (camisa clara direita)

    n ' T

  • dosntendimen

    d

    olino de Susan o mesmo que pertencia a Joel Carlson, missionrio das primeiras geraes da AD no Brasil.

    O lder da CGADB, pastor Jos Wellington, enfatizou a importncia do ensino continuado por meio da Escola Dominical. Disse ser fruto, com outros obreiros, desse sistema de ensino to profcuo no meio cristo evanglico. Sobre a importncia do ensino, afirmou: "Nem s quem ouve, mas quem fala tambm se edifica na Palavra de Deus". Segundo o pastor "quem ensina aprende primeiro".

    Ao falar sobre o tema "Transformai-vos pela renovao do vosso entendimento", Rm 12.2, o lder assembleia- no disse que "a mente renovada abomina o pecado, e no aceita a influncia do mundo".

    Pastor Antonio Dionsio, presidente do Conselho Administrativo da CPAD, disse ter sido surpreendido com o nmero de inscries. "Isso significa o desejo e a vontade que o nosso povo tem de aprender a Palavra de Deus. uma honra para ns da CPAD sabermos que somos acreditados junto aos ensinadores e mestres da ED".

    Segundo pastor Joel Holder (Porto Velho-RO), a participao macia de todos e o interesse foram notrios. "Com a realizao desses congressos e encontros regionais vamos ter um despertamento maior pelo ensino e pelo aprendizado, e cumprir o que a Palavra de Deus nos diz: 'crescei na

    orm ai-vos pela renovao o vosso entendimento1'

    graa e no conhecimento da Palavra de Deus'. Esto de parabns a Conveno Geral, a CPAD e os organizadores'".

    Pastor Elinaldo Renovato (Parnamirin-RN), que durante o evento lanou, com sucesso, seu livro sobre tica, disse que pela movimentao "a minha impresso que este evento j deve ter alcanado seus objetivos".

    Para o lder da AD em Natal, pastor Raimundo Santana, "o 3o Congresso de ED foi uma coisa sobrenatural. A famlia evanglica do Rio Grande do Norte, composta de mais de 25 mil evanglicos, parou para presenciar os ensinos que a CPAD trouxe. A maneira como os irmos congressistas nos convidaram para educar, orientar, preparar e capacitar a igreja, essa din-

    Auditrios ficarar Marlene LeFevei Ribas. Abaixo, a homenagem ao i

    mica que o Congresso trouxe, marcou a vida da igreja. Foi uma promoo indita no ensino dominical da AD no Rio Grande do Norte", declarou.

    A alegria foi crescente e na cerimnia de encerramento contagiou a todos. Ronaldo Rodrigues de Souza, di- retor-executivo da CPAD, disse que a busca do aprimoramento na rea do ensino ainda tem sido a tnica que movimenta fiis ensinadores cristos em todo o Brasil.

    No tiltimo dia, pastor Antonio Dionsio, entusiasmado pelo Esp-

    Sstdiviad&t.'" E ]

  • No alto, pastor Raimundo Santana recebe pastor Jos Wellington. Acima pastor Vernon Peterson, gerente da Editorial Patmos (Miami), agradou com sua prdica e traduo de Degmar Ribas. Ao lado, maestro Abner Apolinrio da Silva

    Victorino Silva e Lilia Paz (Patmos Music) levaram o povo ao louvor com seus hinos compostos de harmonia e graa divinas

    rito, pregou a Palavra e tambm exortou o povo fid elidade ao S e nhor. Ao final,

    os participantes se confraternizaram em uma verdadeira festa de louvor e gratido ao Senhor.

    "Deus tem aprovado o nosso trabalho em prol do ensino de sua Palavra. Por isso vamos permanecer nesse caminho. gratificante saber que a igreja est feliz com o que o Senhor tem feito por meio da Casa Publicadora. Vamos continuar trabalhando para o engrandecimento do nome do Senhor e edificao de sua Igreja. A Ele toda a honra", disse o diretor da CPAD.

    A professora norte-am ericana Marlene LeFever destacou-se em sua palestra sobre a importncia da criana, salientando suas fases, chamadas janelas, desde o seu nascimento. Sua palestra mostrou caminhos desconhecidos, e o valor da criana, em suas respectivas faixas etrias, que nem sempre alcanamos.

    Pastor Vernon Peterson falou do aperfeioamento como sinnimo de amadurecimento, que ocorre de glria em glria. Ele disse que no simplesmente uma mudana de direo, mas de pensamento, de proced im en to , que "s crescem os quando estamos na presena do Senhor".

    A declarao que retratou o C ongresso foi do pastor Antonio Gilberto: "A meu ver esse foi o melhor de todos os congressosI no sentido

    esp iritu al. Os coraes e s t a v a m

    ---------------------------------- 1 abertos ehouve fluncia da Palavra e do Esprito. Estou certo de que a sementeira feita aqui vai produzir uma colheita extraordinria para o Reino de Deus".

    Lderes presentes

    Pastor Jos Antnio "Neco" dos Santos (Alagoas); Joel Holder (Porto Velho-RO); Severo Antnio de A rajo (Ji-P aran -R O ); W olmar Alcntara (Bahia); Pedro Lima (TO); Jos Deusdedit Farias e Pedro Cavalcanti Falco (Fortaleza-CE); Temteo Ramos de Oliveira (Petrpolis-RJ), Joedson Costa Dias (diretor-executi- vo cia Senami); pastor Antnio Ferreira Lima, presidente do Ministrio da AD em Paraba; pastor Ado Alves de Arajo, presidente da Conveno mineira do Vale do Rio Doce; pastor Roberto Jos dos Santos, vice- lder da AD em Abreu e Lima-Reci- fe; Emdio Brito (Campina Grande- PB), Joo Carlos Padilha (Pieda- de-SP). Centenas de pastores participaram das palestras para Pastores e Superintendentes.

    Caravanas

    A la g o a s - M acei-99 (Lenira Souza) e Porto Calvo-14 (Isaas Santos); B a h ia - C am aari-12 (Elivan M. dos Santos), Feira de Santana-34 (Vilmarques Moraes), Salvador-37 (Isaque Santana), Sal

    vador-69 (Lzaro Meirelles), Senhor do Bonfim-40 (Claudomiro Pereira); Cear- Templo-central-177 (Landeli- no Aias G om es), C aucaia-16 (Cristiano Silva), Fortaleza-21 (Jos Ferreira de A rajo), Fortaleza/ Messejana-11 (Maria Clia Saraiva), Fortaleza/Montese-27 (Paulo Csar); Esprito Santo- Vitria-25 (La Marques); M a ra n h o - Im peratriz-31 (Francisco N. L), Riacho-10 (Jailson L. de Moura), So Lus-29 (Ccero Barbosa), So Lus-44 (Jos de Deus Rios); M inas Gerais- Belo Horizon- te-44 (Osmar Ribeiro), Montes Cla- ros-47 (Adalberto Barbosa), Timteo- 23 (Jos Lopes); P ar- Belm-39 (urea Maria), Belm-39 (Ana Borges), Capanema-33 (Maria H. Nascimento); Paraba- Itabaiana-18 (Antnio P. de Lima), Joo Pessoa-33 (Edezenaide Martins); Pernam buco- Caruaru-27 (Zeneide M iranda), C arpina-25 (Marilcia Albuquerque), Petrolina- 37 (Nilton Bruno), Escada-14 (Valmir Santos), Recife-52 (Heleno Santos), Recife-52 (Ivaldira Tenrio), S. Cruz do Capibaribe-25 (Cicera Rosane); Piau- Teresina-50 (Pedro Farias) e Pi- cos-16 (Francisco E. Silva); Rio Grande do N orte- Mossor-32 (Alain D. Gomes); R ondn ia- Porto Velho-44 (Lucas Arajo); Acre- Rio Branco-41 (Jos Santiago); San ta C a ta r in a - Joinville-17 (Ady Lopes); D istrito Federal- Brasilia-10 (Israel da Silva); S e r g i p e - A racaj-81 (Gutemberg Soares).-

    0 1

  • O que os palestrantes disseram

    "Acho que este Congresso superou todas as expectativas. O Senhor Jesus nos abenoou de maneira maravilhosa. Tivemos um nmero recorde de participantes, e no obstante tanta gente, tudo correu em ordem e paz. S temos a louvar o Senhor Jesus". Pastor Claudionor de Andrade, gerente de Publicaes-CPAD

    "Pude perceber que h um interesse muito grande dos participantes quando se trata da questo da ps-modernidade, dessa poca da prevalncia do relativismo, das nossas

    lides do dia-a-dia. E a nossa nfase tm sido exatamente esta: procurar mostrar que a igreja tem de estar bem consolidada em relao aos princpios absolutos. A nossa nfase

    buscar o padro e as razes para lev-los s igrejas". Geremias do Couto (RJ)

    :r ' ' - - - "O culto infantil teve uma receptividade muito grande porque as professoras esto

    muito interessadas nessa rea. Eu creio que est havendo um despertamento como i\, nunca sobre o trabalho infantil. Foi muito bom e proveitoso". Dbora Ferreira (RJ)

    "Ns ensinamos os principais fundamentos da didtica. Uma das caractersticas principais do grupo deste Congresso justamente a participao".

    Professor M arcos Tuler (RJ)

    4 PA * "Ensinei acerca de educao de crianas de maternal ao jardim. Fizemos

    uma demonstrao de aproveitamento de material sucata. Creio que todos ficaram satisfeitos". Albertina M alafaia (RJ)

    "Estamos mostrando que a Bblia contm mtodos e tcnicas diversas utilizadas por Jesus.O prprio Deus falou de tantas formas a sua mensagem humanidade, atravs de seres

    espirituais, animais, de paredes de palcios... Ns mostramos tudo aos nossos professores, principalmente na rea infantil e juvenil". Pastor Davi Nascimento (Porto Velho-RO)

    "O congresso tem superado nossa expectativa. Ministramos sobre o uso da tecnologia para a educao crist relevante. Tambm ministramos dois seminrios, um para pastores e superintendentes sobre relacionamentos com os professores da ED, e outro para professores de adolescentes sobre a didtica aplicada no ensino para os adolescentes". Pastor Eliezer M oraes (RS)

    "O grupo que fez parte tanto dos Primrios quanto dos Juniores esteve muito interessado e respondeu bem, e aproveitou o mximo. Ns no pudemos

    desenvolver muita coisa por razo do tempo, mas o que se comentou foi bemaproveitado". Professora Helena Figueiredo (RJ)

    "A receptividade ultrapassou as expectativas. Foi uma beno. Foi proveitoso o Congresso. Passamos o mximo s irms e elas receberam tudo com muita alegria". Rubenita Oiayzu (SP)

    m

  • No basta som ente ter am or pela obra, preciso ter habilidades especficas para coordenar um a ED

    ;mpre nformad

    REVISTA ENSINADOR CRISTOCom a proposta de oferecer suporte que atenda pastores,

    superintendentes, lderes, professores de ED e seminaristas, esta revista ajudar voc na funo de educador e ir renovar a

    Escola Dominical da sua igreja.64 Pginas/Formato: 21 x28cm/Trimestral

    Evaso escolar na igreja

    Tratar sem constranger

    D in m ica s d e grupo

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    P a s to r A n to n io G ilb erto

    tra z i d ins p r t ic a s p a ra o p r o fe s s o r d e CD

    BRINDEUm m apa co m

    Faa j a sua assinatura/CUPOM DE ASSINATURA AEC0902

    Favor preencher em letra de forma, de maneira legvel. Promoo Vlida at 31 de janeiro de 2003

    Nome; I I I I I I I I I I I I I I I I I I N I I IEndereo: I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I I IBairro:

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    Sexo:M( ) F ( )E-mail.:(Preenchimento obrigatrio)

    ( x ) S i m , desejo fazer a assinatura anual da revista Ensinador Cristo por R$ 18,00

    FORMA DE PAGAMENTO( ) Desejo pagar com CARTO DE CRDITO e receber gratuitamente uma reviste a mais, aps o trmino da assinatura anual.

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    SuperintendnciaQualificada

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    E lfcn ai C.-bm!, c o m en ta ris ta d a s

    Li es B b lica s

    S u b s d io s p a m c a d a a u la

    s o b re a v id a d e A brao

  • Por A dy Lopes dos Santos

    A bibliotecdo professorLivros extrabblicos so indispensveis para o enriquecimento das aulas dominicais

    A Palavra de Deus diz: "Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que no tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade", 2Tm 2.15. O objetivo primordial ao citarmos esse texto bblico fazer referncia necessidade de os nossos dedicados mestres de escolas dominicais terem uma bibliografia para ajud-los em seu aprimoramento e na preparao de cada lio.

    Como professora, sei que no est fcil a aquisio de livros para tal fim, porm aconselho contatar-se com o superintendente de sua igreja e, especialmente com seu pastor, para que os mesmos possam ajud-lo a formar a sua biblioteca particular.

    Todo professor deve procurar ter livros para sua melhor formao, informao e enriquecimento da sua cultura e da de seus alunos. Ser professor uma arte e tambm um privilgio, mas exige esforo e dedicao. Ensinar nessa escola especial, a ED, gratificante.

    Do ponto de vista do pastor Antonio Gilberto, a ED tem trs objetivos primordiais: salvar pecadores, edificar os crentes e treinar futuros obreiros para a seara do Mestre. Sendo assim, devemos buscar capacitao, com a ajuda do Esprito Santo, para realizarmos um eficiente trabalho.

    O preparo do professor e o calor do seu ensino se autenticaro no movimento e na criatividade desenvolvidos em sala de aula, precedidos do preparo se-

    m

    manai. E aqui que entra a necessidade de se form ar uma biblioteca pessoal. O trabalho de preparao das aulas com consultas prvias dar segurana e permitir ao mestre ser bem su cedido ao conduzir as lies, que devero ser estudadas com uma semana de antecedncia. O preparo da aula poder obedecer a seguinte ordem:

    a) Orao devocional;b) Leitura do texto bsico da li

    o e dos textos complementares su geridos;

    c) Leitura da lio do aluno;d) Leitura da lio do professor;e) Consultas a dicionrios bbli

    cos, comentrios da Bblia e leituras complementares.

    O dever de cada professor formar a sua prpria biblioteca, direcionada docncia crist. Mesmo os professores menos fam iliarizados com o manuseio de livros devem per- suadir-se da importncia disso, para seu desenvolvimento e aperfeioamento.

    As pessoas dotadas de maiores recursos, obviam ente no tero dificu ldade em adquirir grande nmero de livros. As que tm menos recursos podero seguir um plano, no qual procu rei dividir uma relao de obras por ordem de prioridade. Esta uma sugesto de livros bsicos para a biblioteca do professor:

  • 1) Livros indispensveis A Bblia Sagrada, de preferncia

    com referncias, mapas e anotaes, tais como a Bblia de Estudo Pentecostal

    Chave bblica ou Concordncia bblica

    Dicionrio da Bblia Dicionrio de Lngua Portuguesa

    2) Livros necessrios Histria da Igreja (h diversos

    ttulos de qualidade) As sete leis do ensino, de John

    Milton Gregory (Editora Juerp) Lies aos meus alunos (trs

    volumes) - C.H. Spurgeon Manual da Escola Dominical,

    do pastor Antonio Gilberto (CPAD) Manual do Professor (CPAD) Teologia da Educao Crist

    (CPAD)

    portante no ter estantes repletas de livros, mas aproveitarmos realmente os livros de que dispomos. Terceiro, o professor, em dilogo com seus colegas e com seu pastor, ir fazendo suas escolhas para enriquecimento pessoal.

    Note-se que, por mais conhecido que seja o autor, um livro no deve ser seguido cegamente. O fato de citar esses livros no significa adeso total ao seu contedo. "Devemos submeter os livros ao juzo das Escrituras Sagradas. Em toda e qualquer dvida e divergncia ficamos com a Palavra de Deus", diz Odayr Olivetti, em sua obra Aprimorando a Escola Dominical.

    Agncia completa

    A ED a maior agncia de evangelizao da igreja; seu brao de exten-

    bros da igreja. Isso miopia espiritual. Lembremos que Jesus ensinava multides. A igreja precisa dispor de classes adequadas e professores treinados para o evangelismo. Precisamos ganhar almas pelo ensino. urgente!

    Deve estar preparada para atingir a todos. A mocidade precisa igualmente de assistncia por parte da ED, bem como os que j atingiram a plena idade adulta.

    As escolas pblicas esto totalmente secularizadas. A Bblia e seus ensinos no so parte das matrias a serem estudadas. Muitos pais tambm tm fracassado em dar aos seus filhos uma educao crist adequada. Convenhamos que, em certo sentido, as igrejas tambm tm se descuidado do ministrio do ensino. Que Deus ajude cada superinten-

    Princpios de interpretao da Bblia, de Walter A. Henrichsen (Editora Mundo Cristo)

    Guia de Interpretao Bblica (CPAD)

    Geografia Bblica, do pastor Claudionor de Andrade (CPAD)

    Geografia da Palestina, do pastor Enias Tognini

    Dicionrio de Teologia (CPAD) O Novo Testamento Interpreta

    do Versculo por Versculo, de Russel N. Champlin

    O Antigo Testamento Interpretado Versculo por Versculo, de Russel N. Champlin

    Essa apenas uma pequena lista de livros. Primeiro, para no desanimar os que ainda no esto afeioados com essa atividade. Segundo, porque o im-

    so. A maior parte dos membros da igreja produto da ED. A igreja deve estimular todos os seus membros a pertencerem aos quadros dessa extraordinria escola. A ED deve ensinar:

    As crianas. Elas possuem um campo frtil e mais promissor para a semeadura da Palavra de Deus. A ED deve dispor de um plano sbio e inteligente para conquistar todas as crianas da igreja. O Inimigo no dorme. Ele est invadindo os colgios atravs de professores ateus e a nossa defesa est precisamente na Palavra de Deus. "Tomai tambm o capacete da salvao e a espada do Esprito, que a palavra de Deus", Ef 6.17.

    Os no-crentes. Muitos imaginam que a ED deve ter matriculados unicamente os bons crentes, os fiis mem-

    dente e cada pastor de igreja, para que tenham sua ateno voltada a uma rea de ao realmente espinhosa, reconhecidamente fundamental e profundamente promissora: a rea do ensino.

    uma tarefa impossvel? De maneira nenhuma! E um grande desafio que pode realizar-se atravs de professores preparados, consagrados e cheios do Esprito Santo. Portanto, avante, olhando para o alto, levantando o pendo real que o Rei vos entregou: "Ide e ensinai".

    A d y L o p es dos S a n to s vice-superintendente-geral da Escola D om inical em Joinville (SC) e bacharel em H istria e Teologia. ^

  • S ala - de jle t c c ia

    Aspas

    "No tenho maior gozo do que este: o de ouvir que os meus

    filhos andam na verdade"3 Joo 4

    "Voc pode impressionar pessoas distncia, mas

    somente pode causar impacto nelas se estiver perto. Os

    professores precisam intensificar seus relacionamentos

    interpessoais com os alunos. Liderana compreendida,

    no ensinada"Trecho do livro Manual de

    ensino para o educador cristo (CPAD), pgina 287.

    "O propsito da narrativa bblica no simplesmente contar o que aconteceu no passado. Ao contrrio, seu objetivo relacionar esses eventos com a f bblica.

    Desta forma, o significado de tais textos no envolvem

    simplesmente 'o que aconteceu', mas a interpretao do

    que aconteceu"Trecho do livro Guia bsico

    para a interpretao da Bblia (CPAD), pgina 166.

    "Antes de comear sua leitura diria da Bblia, pea a Deus,

    que, enquanto voc a l, possa ouvir em seu corao a voz da Palavra mediante seu

    Santo Esprito. (...) Pouco importando o trecho da Bblia que esteja lendo, voc ficar maravilhado pela maneira

    como Deus o conduz a descobrir meios particulares

    de tornar a Palavra pessoal e prtica"

    Trecho do livro Quero entender a Bblia - Edio para adoles

    centes (CPAD), pginas 15 e 16.

    QUERO ENTENDER A BBLIA EDIO PARA ADOLESCENTESFRANCS BLANKENBAKER E ROBERT J. CHOUN, JR.

    ESTUDOS SOBRE O APOCALIPSE UM COMENTRIO VERSCULO POR VERSCULOARMANDO CHAVES COHEN

    Nestes ltimos dias, quando todos os sinais anunciam a proximidade da Segunda Vinda de Jesus, este livro torna-se uma solene advertncia e ao mesmo tempo um estmulo para todos os cristos. Apresenta clara e objetivamente o sentido e aplicao das profecias do livro de Apocalipse. Ele fruto de anos de estudo do autor, que nele debruou-se com dedicao, garimpando tudo que podia extrair de cada palavra proftica, sem fugir dos trechos mais polmicos. Trata-se de um comentrio lcido e ungido, recomendado para todos que estudam com seriedade a Palavra de Deus.

    Se voc est em busca de um mtodo prtico e objetivo para levar os jovens a conhecerem as Sagradas Escrituras, nada mais singular do que este livro. Elaborado por conceituados educadores cristos dos Estados Unidos, esta obra voltada para o pblico adolescente e traz um roteiro de fcil compreenso, apresentando a Bblia como realmente . Trata-se de uma viso panormica da Palavra de Deus feita deform a dinmica e concisa, destacando os pontos fundamentais de cada livro. E ferramenta indispensvel para iniciar o jovem no estudo da Palavra de Deus.

    COMO ESTUDAR E INTERPRETAR A BIBLIARAIMUNDO DE OLIVEIRA

    Utilizando um mtodo simples, o autor permite Bblia falar por si mesma. O livro segue risca a observncia de comparar Escritura com Escritura, se constituindo em uma obra de oposio a mtodos de interpretaes que distorcem a verdade da Palavra de Deus. Afinal, ao longo dos sculos, a Bblia tem sofrido mais na boca e lavra de seus expositores do que propriamente na de seus opositores. Assim, o autor busca no acrescentar nem subtrair nada s Sagradas Escrituras, destacando que a interpretao bblica deve obedecer ao sentido original, e no s tendncias pessoais.

  • r fn tc y o -Por Elienai de O liveira C arvalho C astellano

    na igrejaIdentifique os principais viles que

    provocam ausncias na ED

    O impulso bsico na vida dos servos do Senhor dever sempre ser o forte desejo de conhecer e prosseguir conhecendo o seu Deus (Os 6.3), procurando agrad-lo na prestao de um culto racional (Rm12.1-2) e estando sempre entre os fiis da Terra (SI 101.6).

    na Escola Dominical que encontramos um ambiente propcio para o estabelecimento de uma relao mais ntima com Deus. E a que o Senhor se desvela e d de comer do man escondido (Ap 2.17). O que se alimenta deste man toma sua posio mesa do Senhor e torna-se partcipe de sua herana, e, como agente multiplicador da graa divina, faz-se apto para dar de conhecer a outros que esto carentes da glria de Deus.

    No difcil entender porque tanta dificuldade enfrentada por aqueles que lutam em estabelecer e manter um programa que atenda plenamente a necessidade do funcionamento, adequado e produtivo, da Educao Crist em suas igrejas. A ausncia dos alunos na ED , sem dvida, um fator de grande preocupao por parte daqueles que esto envolvidos nessa obra. Avaliar a ausn

    cia, partindo de suas causas, o objeto deste estudo. A anlise de duas questes bsicas - a cultural e a espiritual - pode abrir um caminho para as reflexes que devero se conduzidas nesta rea.

    Questo cultural

    No apenas a ED, mas tambm outras atividades da igreja que demandam um maior envolvimento pessoal e compromisso de seus participantes, sofrem muitas baixas. Sen- te-se na pele os efeitos desta ausncia tambm nas reunies de orao e nos cultos de ensinamentos doutrinrios. Justamente nestas atividades que deveriam estar uma grande parte daqueles crentes qe s freqentam os cultos de domingo noite.

    Vive-se um tempo de superficialidades, em que as pessoas esto de tal forma envolvidas consigo mesmas e seus afazeres que falta tempo para Deus e para servi-lo em sua

    Vive-se um tempo de

    superficialidades, em que falta

    tempo para Deus e para servi-lo em

    sua obra

    obra. O perfil das igrejas vem se modificando e em alguns casos no h mais uma nutrio na Palavra de Deus que satisfaa integralmente a alma e o esprito humano. O extenso perodo do louvor roubou o tempo que deveria ser dedicado ao estudo da Bblia. A sobremesa servida antes da refeio a tal ponto que, quando chega a vez da explanao da Palavra, as pessoas se levantam e vo embora, levando consigo a fome de Deus e o vazio existencial que s as Escrituras Sagradas podem preencher. A falta de uma mensagem vibrante e ungida nos cultos impede o desenvolvimento do gosto pela leitura da Bblia e sua meditao, alm de no proporcionar a tomada de conscincia da necessidade que o ser humano tem de conhecer Deus.

    A liado a esta falta de mensagem, encontra-se, ainda, igrejas que foram projetadas e construdas sem um ambiente adequado para o ensino. Em se tratando de ED, o estudo em classes funda

    0| Stt.ittadan.-'

  • 1mental, e, por no se sentirem vontade, bem situados, ouvindo e entendendo o que est sendo falado, num estudo direcionado para sua faixa etria, os alunos vm e no voltam.

    Os ministros tem a suprema tarefa de provocar uma mudana radical na conduo do povo de Deus e em sua forma de pensar a sua espiritualidade. E a ED tem o seu lugar como ferramenta eficaz no combate a tudo aquilo que distancie o povo das verdades espirituais e o influencie diretamente em sua capacidade de discernir o que melhor para o desenvolvimento de uma vida crist saudvel.

    Ainda que no se mude a cultura de um povo da noite para o dia, ainda que muitas coisas estejam to arraigadas no dia-a-dia das igrejas, a ponto de no oferecerem perspectivas de vislumbrar novos tempos, todavia, mister prosseguir acreditando em Deus e na fora do seu poder; acreditando que Ele vai adiante do seu povo, endireitando os caminhos tortos e quebrando as portas de bronze (Is 45.2-3); acredi

    tando que Deus sempre levanta homens e mulheres com viso espiritual e conscincia crtica para conduzir o seu rebanho.

    O aspecto cultural to amplo que abarca grande parte dos itens dessa anlise. Muitas das grandes dificuldades enfrentadas pela liderana da igreja tm suas razes nas expresses culturais do povo. Entretanto, seria muita inocncia deixar de lado a questo espiritual e achar que tudo resultado da cultura.

    Questo espiritual

    O ponto de partida para essa reflexo encontra-se em 2 Corntios 4.4, quando a Palavra diz que "o deus deste sculo cegou os entendimentos dos incrdulos, para que no lhes res

    f f l

  • plandea a luz d