ensinar a identidade terrena - edgar morin, 2000
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Ensinar a Identidade Terrena
Cap IV – Os Sete Saberes necessários
à Educação do Futuro
Prof. Dr. Eduardo Costa
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“ O que agrava a dificuldade de conhecer nosso Mundo é o modo de pensar que atrofiou em nós, em vez de desenvolver, a aptidão de contextualizar e de globalizar, uma vez que a exigência da era planetária é pensar sua globalidade, a relação todo-partes, sua multidimensionalidade, sua complexidade (...)” p.64
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A contribuição das contra-correntes: Contracorrente ECOLÓGICA Contracorrente QUALITATIVA Contracorrente DE RESISTÊNCIA À VIDA
PROSAICA Contracorrente DE RESISTÊNCIA À
PRIMAZIA DO CONSUMO PADRONIZADO
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Contracorrente (tímida) DE EMANCIPAÇÃO EM RELAÇÃO À TIRANIA ONIPRESENTE DO DINHEIRO
Contracorrente (tímida) QUE NUTRE ÉTICAS DE PACIFICAÇÃO DAS ALMAS E DAS MENTES (p.72, 73)
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Identidade e consciência terrena:
Consciência antropológica
Consciência ecológica
Consciência cívica terrena
Consciência espiritual da condição humana
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SIMBIOSOFIA
‘sabedoria de viver junto’
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Os Seis princípios de Esperança na Desesperança:
Princípio vital: assim como tudo o que vive se auto-regenera numa tensão irredutível para o futuro, também todo o humano regenera a esperança regenerando sua vida. Não é a esperança o que faz viver, é o viver que cria a esperança que permite viver.
Princípio do inconcebível: todas as grandes transformações ou criações foram impensáveis antes de ocorrer.
Princípio do improvável: todos os acontecimentos felizes da história foram, a priori, improváveis.
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Princípio da toupeira: que cava suas galerias subterrâneas e transforma o subsolo antes que a superfície se veja afetada.
Princípio de salvação: é a consciência do perigo que, segundo Hölderlin, sabe que “onde cresce o perigo, cresce também o que salva”.
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Princípio antropológico: é a constatação de que Homo sapiens/demens usou até o presente uma pequena porção das possibilidades de seu espírito/cérebro. Isso supõe compreender que a humanidade se encontra longe de ter esgotado suas possibilidades intelectuais, afetivas, culturais, civilizacionais, sociais e políticas. Nossa cultura atual corresponde ainda à pré-história do espírito humano e nossa civilização não ultrapassou a idade de ferro planetária.
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Estes princípios não trazem consigo nenhuma segurança, mas não podemos livrar-nos nem da desesperança nem da esperança. A odisséia da humanidade permanece desconhecida, mas a missão da educação planetária não é parte da luta final, e sim da luta inicial pela defesa e pelo devir de nossas finalidades terrestres; a salvaguarda da humanidade e o prosseguimento da hominização. (p.111) MORIN, E., CIURANA, E. & MOTTA, R., 2003: Educar na era planetária – o pensamento complexo como método de aprendizagem pelo erro e incerteza humana – São Paulo: Cortez Editora; Brasília, DF: UNESCO
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ParatyParaty
Carnaval: Bloco da Lama
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