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entre MARGENS 9 DE JUNHO DE 2011 N.º 458 DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS Todos os dias ao seu dispôr com simpatia e profissionalismo PS ganha em Santo Tirso mas Andreia Neto é quem vai para o Parlamento TOTAIS CONCELHIOS: PS - 38,1% | PPD/PSD - 37,2% | CDS-PP - 8,3% | PCP-PEV - 5,3% | BE - 4,1% ‘O Serviço Nacional de Saúde não tem direita nem esquerda’ Entrevista com José Dias, presi- dente do Conselho de Adminis- tração do Centro Hospitalar do Médio Ave, que falou ao Entre Margens sobre as contas, as difi- culdades e da perspetiva do que será gerir um serviço público em tempos de crise. Pág.s 4 e 5 Festival Rio Vizela Música e desportos radicais em Vila das Aves, de 13 a 19 de junho GANHE BILHETES. SAIBA COMO NA ÚLTIMA PÁGINA Armando Silva eleito presidente do C. D. Aves Apesar da demissão da Comissão Administrativa que liderou, Ar- mando Silva aceitou encabeçar uma lista candidata para gerir os destinos do Clube Desportivo das Aves. Desporto, pág. 19

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entreMARGENS9 DE JUNHO DE 2011 N.º 458

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS

Todos os dias ao seu dispôr comsimpatia e profissionalismo

PS ganha em Santo Tirso mas Andreia Netoé quem vai para o ParlamentoTOTAIS CONCELHIOS: PS - 38,1% | PPD/PSD - 37,2% | CDS-PP - 8,3% | PCP-PEV - 5,3% | BE - 4,1%

‘O Serviço Nacional deSaúde não temdireita nem esquerda’Entrevista com José Dias, presi-dente do Conselho de Adminis-tração do Centro Hospitalar doMédio Ave, que falou ao Entre

Margens sobre as contas, as difi-culdades e da perspetiva do queserá gerir um serviço público emtempos de crise. Pág.s 4 e 5

Festival RioVizelaMúsica e desportos

radicais em Vila das Aves,

de 13 a 19 de junho

GANHE BILHETES. SAIBA

COMO NA ÚLTIMA PÁGINA

Armando Silvaeleito presidentedo C. D. AvesApesar da demissão da ComissãoAdministrativa que liderou, Ar-mando Silva aceitou encabeçaruma lista candidata para gerir osdestinos do Clube Desportivo dasAves. Desporto, pág. 19

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FIM DE SEMANAFora de portas - Santo Tirso - Guimarães - Famalicão - Trofa

Dentro de portas - “The Weed Tree”

Uma tranquilae delicadaenergia

É com esta obra que Mia Couto,um dos grandes escritores mo-çambicanos, se estreia no univer-so infantil e, sem surpresas, en-canta também os adultos, seushabituais leitores.

“O gato e o escuro” é um mini-conto recheado de poesia e comalgumas pitadas de fábula. Des-perta para a reflexão acerca dasuperação dos nossos medos,que neste caso aparece personifi-cado pelo escuro.

Pintalgato, gostava de “passe-ar-se nessa linha onde o dia fazfronteira com a noite”. Apesar dossucessivos avisos da sua mãe, eledesobedeceu e passou a frontei-ra “onde a noite se enrosca a dor-mir” e tornou-se preto. Com estatransformação, o gato começa achorar e depara-se com o escuro.Nesse diálogo, o escuro revelaque também tem medo e é infeliz.Mas, é a mãe gata, a figura mater-nal, que traz a luminosidade devolta à história.

“- Os meninos não sabem que o es-curo só existe é dentro de nós.- Dentro de cada um há o seu escuro.E nesse escuro só mora quem lá in-ventamos.- Somos nós que enchemos o escurocom nossos medos.”

O autor mantém-se fiel à sua lin-guagem peculiar. Escreve e des-creve, utilizando neologismos ori-ginais, metáforas, brinca com a lín-gua, como se aquela expressãofosse perfeita naquele lugar. É umautêntico inventor de palavras.

A componente pictórica está acargo de Danuta Wojciechowska,uma conceituada ilustradora radi-cada em Portugal, que conseguiucaptar o universo miacoutiano eiluminar este belíssimo livro paratodos aqueles que admitem (ounão) ter medo do escuro. ||||||

||||| TEXTO: MIGUELMIGUELMIGUELMIGUELMIGUEL MIRANDMIRANDMIRANDMIRANDMIRANDAAAAA

O segundo álbum dos Espers, de 2005,é constituído por versões à exceçãoda última faixa, “Dead King”. Quan-do uma banda segue esta opção, po-derá entrar no conforto de músicasque eventualmente já tiveram o seutempo de glória ou trazer algo de novo,

o que é obviamente exigido. Em “TheWeed Tree”, a banda de Filadélfia supe-ra o desafio, reinventa ritmos outroraesquecidos, perpetuando-os no tem-po. Dá-lhes novas ideias, enriquecidascom uma tranquila e delicada ener-gia, carregada de intensidade, típica docurioso rótulo “New Weird America”.

“Rosemary Lane” revela-se um ex-celente cartão de visita, mostrando,logo no início, os dotes vocais (angeli-cais) de Meg Baird. Seguem-se due-tos, com soberba coordenação em“Black is the Color”, onde o violoncelomarca presença numa fatalista melan-colia. A parte instrumental de “BlueMountain” é imperdível, tal como é

“Flaming Telepaths”. Esta versão dosBlue Öyster Cult é completamente fas-cinante. São quase 10 deliciosos mi-nutos, atravessados pelo habitual pla-no idílico da banda, por um estranhoe original sintetizador analógico e poruma guitarra elétrica de tirar o fôle-go, que rasga completamente todasas fronteiras dos tons mais taciturnos.

A sugestiva letra de “Tomorrow”,um original dos Durutti Column, ser-ve de mote para o meu conselho: nãopermita que o amanhã nunca che-gue e deixe-se envolver nos sonssubtis dos Espers. Será transportadopara um espírito contemporâneo pro-fundamente recheado. |||||

Em “The Weed Tree”, osEspers reinventam ritmosoutrora esquecidos,perpetuando-os no tempo.

“O gato e o escuro”Mia Couto. Edições Caminho

POR: BELANITA ABREU

Exposição:Eduardo da Costa Teixeira PintoCasa da Cultura da Trofa,para ver atédia 25 de junho.

Uma seleção de 38 fotografias,premiadas a nível nacional e in-ternacional de Eduardo da Cos-ta Teixeira Pinto. O fotógrafo nas-ceu em Amarante, em 1933 e co-meçou a tirar as suas primeirasfotografias profissionais em 1950,tornando-se expositor desde1953 em vários salões de foto-grafia em todo o mundo. Mem-bro ativo de diversas comunida-des de fotógrafos, a sua obra édotada de um olhar poético so-bre a realidade, o que fizeram deleum dos melhores e mais galar-doados fotógrafos portuguesesdo século XX. Eduardo da CostaTeixeira Pinto faleceu em janeirode 2009, deixando um espóliofotográfico de valor incalculável.

Música:Recital de contrabaixo e violinoVila das Aves, Centro Cultural. Dia 10 dejunho, às 21h00. Entrada livre.

José Araújo Moreira, no violino,e João Coutinho Magalhães, nocontrabaixo, acompanhados aopiano por Isolda Crespi Rubio,apresentam-se amanhã, dia 10 dejunho, no Centro Cultural de Viladas Aves. Do programa fazemparte obras de Luigi Boccherini,Domenico Dragonetti, Johannes

Música: Let the Jam RollGuimarães, Centro Cultural Vila Flor(Café-concerto). Dia 11 de junho, às 24horas. Bilhetes a 3 euros.

Coletivo de Guimarães, fundadoem 2005, os Let the Jam Roll se-guem uma filosofia de criação sembarreiras, sustentada por uma gran-de componente de improvisação.Adeptos de uma sonoridade de-claradamente orientada para espetá-culos ao vivo, primam pela ani-mação e versatilidade dos temasaliados a uma mensagem moder-na e de forte componente social.

Cinema: “Um ano mais”Guimarães, Centro Cultural Vila Flor. Dia12 de Junho, às 21h45.

Um filme de Mike Leigh que nosconta a história de Tom e Gerrique atingiram a maturidade doamor e da felicidade, vivendo umaexistência simples e descomple-xada - ou, pelo menos, assim pa-rece. O mesmo não se pode di-zer daqueles que os rodeiam: umaamiga a passar por uma crise demeia-idade, um amigo alcoólicoem busca de uma nova oportuni-dade no amor, o filho com a novanamorada, o irmão de Tom, Ron-nie, em depressão após a morteda mulher. Ao sabor das estaçõesdo ano, eles vão oferecendo con-forto a quem os procura, ao mes-mo tempo que vão revelando umpouco mais sobre si próprios. ||||||

Brahms e Johann Sebastian Bach,entre outros. Os músicos, ambosnaturais de Vila Nova de Famali-cão e nascidos em 1995, vão ain-da apresentar em conjunto umaobra de Nuno Jacinto, compostaexlusivamente para este recital.

Música: ConcursoBandas de Garagem 2011Vizela, Jardim Manuel Faria. Dia 10 dejunho, às 21h30

O Concurso de Bandas de Ga-ragem de Vizela teve no dia 03de junho, a sua primeira sessão.Esta sexta-feira, dia 10 de junho,realiza-se a segunda sessão noJardim Manuel Faria. Nesta segun-da sessão, atuam Dynamite Trust(Guimarães), os Purple Weed(Braga), os Odd Switch (Guima-rães) e Ricardo Alves (Vizela).

Uma seleção de 38 foto-grafias de Eduardo daCosta Teixeira Pintoestão em exposição, atédia 25 de junho, naCasa da Cultura da Trofa

Rua da Indústria, 24 - 4795-074 Vila das Avestelefone 252 820 350 | fax 252 820 359e-mail: [email protected]

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SEXTA, DIA 10 SÁBADO, DIA 11 DOMINGO, DIA 12Céu muito nublado. Ventomoderado. Máx. 16º / min. 14º

Céu muito nublado. Ventomoderado. Máx. 18º / min. 13º

Céu muito nublado. Ventomoderado. Máx. 19º / min. 14º

Teatro . Guimarães

Pelo S. João os ouriços são dotamanho de um botão

Promovida e organizada pela CâmaraMunicipal de Santo Tirso no âmbitodas celebrações dos cem anos da re-volução de 5 de Outubro - cujas co-memorações oficiais, iniciadas em2010, terminam apenas em agosto de2011 – neste mês de junho cumprem-se os últimos dias da exposição “San-to Tirso e o advento da República”, nasua passagem pelo Centro Culturalde Vila das Aves.

Desde o início do século XX quese multiplicaram os sinais da sua che-gada, com o intensificar da luta em-preendida pelo movimento republica-no contra a monarquia na imprensadiária, nos comícios e nas sedes dopoder. As sucessivas crises políticasprotagonizadas pela monarquia e aintervenção do Rei precipitaram o de-senrolar dos acontecimentos. Em 1910,a revolução do 5 de Outubro, pron-tamente se estenderia ao país, que arecebeu por telegrama. Para Santo Tirsofoi nomeado um administrador civil eformada uma Comissão Municipalpara conduzir o concelho no novoregime. Lentamente empreendia-se aconstrução de uma nova realidadepolítica e social, por todos designadaRepública. A mostra documental, pa-tente até dia 19, assinala os factos,momentos e pessoas que levaram aoaparecimento da República em SantoTirso, prestando, ao mesmo tempo,uma homenagem aos primeiros repu-blicanos do concelho. ||||||

Mais três propostas teatrais para vereste fim de semana em Guimarães(nomeadamente esta quinta, sexta esábado), no âmbito dos Festivais GilVicente cuja edição de 2011 se des-pede com a peça “Snapshot” do Tea-tro da Garagem. Até lá, porem, hápara ver uma das produções maisaguardadas desta edição, “A Philo-sofia do Gabiru”, cuja apresentaçãoestá marcada para esta noite, e, noferiado de 10 de junho, a estreiade “Especialistas”

Com encenação do jovem atorMartim Pedroso, “A Philosofia doGabiru” remete-nos para o universoliterário do jornalista, pintor, escritore poeta Raul Brandão. De resto, otítulo do espetáculo foi retirado deum dos capítulos do seu poema dra-mático “Os Pobres”, publicado em1906, sendo um dos propósitosdesta encenação o “arrancar do in-justo ou inquietante esquecimentoem que jaz a sua obra”. “A Philoso-phia do Gabiru” visa explorar ceni-camente aquilo que foram os so-nhos, os devaneios, as angústias eas liberdades filosóficas de RaulBrandão que soube documentar deforma particular um Portugal em pro-funda crise económica, política, mo-ral e social, numa época em que omundo atravessava as mais contur-

badas mudanças. Contudo, a seme-lhança com a atualidade é pura co-incidência, já que não foi esse o pro-pósito que esteve na base deste pro-jeto, segundo referem os autores.

“A Philosofia do Garibu” é apre-sentado esta noite, às 22 horas, noCentro Cultural Vila Flor que ama-nhã, dia 10, apresenta em estreianacional “Especialistas”, ou seja, es-ses homens e mulheres que nassociedades atuais “trabalham ardu-amente no sentido de clarificaremas causas de acontecimentos nassuas áreas de competência, fechan-do-as em linguagens e técnicas sópor eles dominadas”. Na base deconstrução deste espetáculo estevea procura de uma linguagem teatralque, utilizando o humor como fer-ramenta e o absurdo como proces-so de desconstrução, contivesse si-multaneamente densidade e leveza.O trabalho dos ensaios deteve-senum conjunto de técnicas de traba-lho físico com incidência humorísti-ca, procurando também centrar osentido teatral na artesanalidade daconstrução plástica, sugerindo-secaminhos alternativos que competis-sem com as utilizações tecnológicase audiovisuais. Com encenação deMiguel Seabra e dramaturgia deNatália Luiza, “Especialistas” é a mais

recente produção do Teatro Meridi-onal; companhia portuguesa vocacio-nada para a itinerância que procuranas suas montagens um estilo mar-cado pelo despojamento cénico epelo protagonismo do trabalho deinterpretação do ator.

No encerramento dos Fstivais GilVicente, a peça “Snapshots” que invo-ca histórias de amor inscritas em fo-tografias. Miss Mara anda sempre

com uma máquina fotográfica e foto-grafa sem olhar; é a mão que vê. Ocenário onde se desenrola a peça éo estúdio de Miss Mara: um ecrãnegro que ocupa o fundo de cenaonde são projetados materiais video-gráficos. Miss Mara tenta assim cons-truir possibilidades ficcionais a par-tir do material fotográfico e cénicodisponível. Cada história desenvol-ve-se a partir de uma fotografia ecada fotografia gera cada uma daspersonagens. Com texto, encenaçãoe conceção plástica de Carlos J. Pes-soa, “Snapshots” traz a assinatura doteatro da Garagem; companhia fun-dada em 1989, que dedica o seutrabalho à pesquisa e experimenta-ção, através da investigação de no-vas formas de escrita para teatro ede novas formas cénicas. ||||| FOTO DE:ANTANTANTANTANTÓNIOÓNIOÓNIOÓNIOÓNIO DUARTEDUARTEDUARTEDUARTEDUARTE

O universo literáriode Raul Brandãonos FestivaisGil Vicente

“A PHILOSOPHIA DO GABIRU” EXPLORA CENICAMENTEAQUILO QUE FORAM OS SONHOS, OS DEVANEIOS, ASANGÚSTIAS E AS LIBERDADES FILOSÓFICAS DE RAULBRANDÃO. A PEÇA É APRESENTADA HOJE EM GUIMARÃES.MAS HÁ MAIS TEATRO PARA VER ESTE FIM DE SEMANA NOCENTRO CULTURAL VILA FLOR

TEATRO - “A PHILOSOFIA DO GABIRU”Guimarães, grande auditório do Centro Cultural Vila Flor.Hoje, 09 de junho às 22h00. Bilhetes a 10 euros (7,5 comdesconto).

TEATRO - “ESPECIALISTAS”Guimarães, pequeno auditório do Centro Cultural VilaFlor. Dia 10 de junho às 22h00. Bilhetes a 7,5 (5 euroscom desconto).

TEATRO - “ SNAPSHOTS”Guimarães, garnde auditório do Centro Cultural Vila Flor.Dia 11 de junho às 22h00. Bilhetes a 10 (7,5 comdesconto). Morada: av. D. Afonso Henriques, 701. 4810-431 Guimarães. Telef.: 253 424 700. Sítio: www.ccvf.pt

SANTO TIRSO E O ADVENTO DA REPÚBLICAExposição. Vila das Aves, Centro Cultural.Até dia 19 de junho. Horário: de seg. a sexta das 9h00às 14h00 e das 14h00 às 17 horas. Rua Santo Honorato,220. 4795-114 Vila das Aves. Telefone: 252870020.Endereço eletrónico: [email protected]

Santo Tirsono adventoda República

ÚLTIMOS DIAS PARA VER AEXPOSIÇÃO “SANTO TIRSO EO ADVENTO DA REPÚBLICA”,PATENTE NO CENTROCULTURAL ATÉ DIA 19

Exposição .Vila das Aves

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DESTAQUE

||||| ENTREVISTA: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Numa entrevista dada à revista da Mi-sericórdia há dois anos dizia que em10 ou 15 anos iria haver a necessi-dade de se construir um hospitalnovo, comum a Santo Tirso e Famali-cão. Tendo em conta os investimen-tos feitos nos últimos anos, nomea-damente na unidade de Santo Tirso,ainda mantém essa opinião?Se calhar há um ou dois anos aindaconcordaria, mas nesta altura, e ten-do em conta aquilo que parece ser onosso futuro próximo, se calhar nãovamos ter essa possibilidade. É evi-dente que uma região com 250 milhabitantes, como é esta, mereceria umhospital com umas trezentas camas ecom serviços em conjunto bem orga-nizados. Estou convencido que essaseria a situação ideal, no entanto comas condições que o país vive está forade questão nos próximos anos existiruma nova unidade. É claro que osinvestimentos nestas duas unidades

EM 2007 O HOSPITAL CONDE S. BENTO PASSOU A SER UMA DAS DUAS PARTES QUE CONSTITUEM O ATUAL CENTRO HOSPITALAR DO MÉDIO AVE. QUATROANOS DEPOIS, 3 MILHÕES EUROS DE INVESTIMENTO E UMA REDUÇÃO DO DÉFICE CRÓNICO DO HOSPITAL DE 5,5 MILHÕES DE EUROS EM 2009, PARA 1,5MILHÕES EM 2010, O CHMA PARECE ESTAR HOJE NO RUMO CERTO. ESSA É PELO MENOS A CONVICÇÃO DE JOSÉ DIAS, MÉDICO E PRESIDENTE DO CONSE-LHO DE ADMINISTRAÇÃO DO CENTRO HOSPITALAR DO MÉDIO AVE, QUE FALOU AO ENTRE MARGENS (DIAS ANTES DAS ELEIÇÕES LEGISLATIVAS DO ÚLTIMODOMINGO) SOBRE AS CONTAS, AS DIFICULDADES E DA PERSPETIVA DO QUE SERÁ GERIR UM SERVIÇO PÚBLICO EM TEMPOS DE APERTO DE CINTO.

(Santo Tirso e Famalicão) são impres-cindíveis e temos tido cuidado nosinvestimentos, e o que temos hoje sãoinstalações para os próximos quinze,vinte anos. Por outro lado entendoque não é difícil fazer estes investi-mentos porque são muito mais bara-tos do que fazer estruturas novas.Temos tido a possibilidade de nosúltimos quatro anos fazer bons in-vestimentos aqui em Santo Tirso etambém em Famalicão.

…e agora prevê-se uma nova obraque é a Unidade de Medicina Inter-na. Com a mudança do governo essaobra pode estar em causa?Penso que não, porque o hospital pre-cisa. Com este ou com outro gover-no com certeza que os investimentosna área da saúde vão ter de continu-ar. Esse investimento aqui em SantoTirso está praticamente resolvido emtermos de financiamento. O nossocapital social vai suportar grande par-te da obra. A área da saúde mental

será suportada em oitenta por centopelo Ministério da Saúde com verbasque resultaram da venda de um hos-pital psiquiátrico em Lisboa. A outraparte do investimento será suportadapelos fundos comunitários, e portan-to iremos ter uma unidade de cuida-dos de convalescença que será supor-tada também em setenta e cinco porcento pelos fundos comunitários. De-pois tivemos a possibilidade de nego-ciar com a Administração Regional deSaúde (ARS) e com a câmara munici-pal de Santo Tirso, para fazer um arrua-mento que permita ter duas entradase duas saídas do hospital, e a câmaramunicipal assumiu essa responsabili-dade. Portanto temos todas a condi-ções financeiras para fazer a obra.

O que falta então para que se inici-em as obras?Temos o projeto feito, só temos que terformalizado num documento tudo is-to que acabei de dizer e de ser assina-do pelo Ministério das Finanças e da

to Tirso. Se calhar seria muito maisinteressante para a área privada acontinuação da aposta que tem sidofeito pelas entidades de área social,como são as misericórdias, principal-mente no que diz respeito ao apoioàs unidades de cuidados continua-dos, porque cada vez mais a popula-ção está envelhecida, vivemos mais, eportanto é uma área perfeitamentepossível de se rentabilizar.

“ANTIGAMENTE OS DOENTESRECLAMAVAM MUITO MENOS”O estereótipo de doente não terátambém mudado? Hoje em dia vê-senum hospital público todo o tipo depessoas, de todas as classes socais, oque não acontecia antigamente. Oque mudou? Há menos dinheiro ouos serviços estão melhores?A responsabilidade disso é ter melho-rando francamente a qualidade da ati-vidade a nível dos hospitais do Esta-do. Os investimentos têm sido de talordem, não só nas estruturas físicas,

Saúde para podermos avançar. Nestaaltura temos de aguardar pela nova si-tuação política que resulta das eleições.

Falou-se muito da construção de umhospital privado em Santo Tirso.Acha que faz algum sentido uma obradessas características no concelho?Na minha opinião não. Os hospitaisdo Sistema Nacional de Saúde (SNS)da região do Médio Ave, na minhaopinião, chegam perfeitamente pararesolver os problemas da população.É evidente que a área da saúde é in-teressante para quem pretende inves-tir, mas pode ser mais interessante anível dos elementos complementaresde diagnóstico e terapêutica, na liga-ção com os subsistemas, como os se-guros, eventualmente até no apoio nu-ma área condicionada que o centrohospitalar não dê a resposta que gos-taríamos que desse, mas fora disso, anível hospitalar, não vejo grande ra-zão para que haja a pretensão deconstruir um hospital privado em San-

‘O Serviço Nacional de Saúdenão tem direita nem esquerda’

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DESTAQUEPAGINA 5 ENTRE MARGENS | 9 DE JUNHO DE 2011

mas também nos equipamentos e nosrecursos, que nesta altura quem achaque merece uma grande qualidadenaquilo que é a relação com a suasaúde e prestadores de saúde, nãovê grandes diferenças entre aquiloque são os serviços públicos e priva-dos. É normal que ainda haja muitascoisas em falta, isso é normal, e aspessoas reclamam, mas…

Do que reclamam as pessoas?Normalmente é do tempo de espera.Antigamente os doentes reclamavammuito menos porque não tinham anoção do tempo que estavam à espe-ra na urgência, ou seja, o doente eravisto na urgência conforme ia che-gando. A partir do momento que secriou a triagem de Manchester, quequalifica o doente quando chega àurgência e que o informa que, confor-me a cor, terá x tempo de espera, per-mitiu às pessoas criticarem se passoumuito tempo ou não. Nesta alturasabemos que o doente é muito maiscrítico, relativamente aquilo que é asua relação com a entidade e natu-ralmente reage. Felizmente que as re-clamações são por isso e não pormau atendimento, nem por causa dasinstalações ou por incorreções.

Normalmente as pessoas queixam-sede que o tempo para terem uma con-sulta no hospital é grande. Esse pa-radigma mudou com a passagem paraCentro Hospitalar?A unidade de Santo Tirso respondea praticamente todas as especialida-des - com exceção eventualmente deduas - com um tempo de espera paraa consulta muito baixo. Quando omédico de família pede uma consul-ta para cirurgia, consegue-a rápido.Com otorrino a mesma coisa, medici-na, pediatria... Temos um tempo de es-pera para a consulta muito baixo, oque não tem nada a ver com que erahá alguns anos. Mas continuam aexistir problemas graves em duas es-pecialidades, uma é a ortopedia e aoutra é a oftalmologia; oftalmologiaporque existem muitas patologias dosolhos que originam pedidos de con-sulta e o hospital não tem recursossuficientes - nem terá nos próximosanos - para dar resposta. Com orto-pedia eventualmente temos recursos,mas há um excesso de solicitaçõespara essa especialidade que não sejustificam. Um protocolo entre o ser-viço de ortopedia e os centros desaúde em que para o hospital vies-sem aquelas consultas que objetiva-mente se justificassem faria diminuira nossa lista de espera. É natural quequando um doente não tem uma res-posta em tempo útil nesta ou naque-la especialidade possa ter uma alter-nativa, e felizmente na nossa regiãohá alternativas.

“““““O NOSSO GANHO É TERAS CONTAS EM DIA”Atualmente os hospitais são geridoscomo empresas, o lado mais huma-

no dos hospitais não sairá a perder?Os hospitais serem geridos comoempresas facilita atividade da estru-tura para aquilo que são as suas ne-cessidades, ou seja, no que diz res-peito aos recursos humanos, aos nos-sos consumos e às compras que sãonecessárias. Os hospitais com a pas-sagem a Entidades Públicas Empresa-riais (EPE) têm a possibilidade de tor-nar mais rentável a sua atividade. Noque diz respeito à atuação com osdoentes penso que não há grandecoisa a perder relativamente a essamatéria. Se nós somos uma empresaque justifica um financiamento tão altopor parte do Estado, e se em funçãodo financiamento temos de apresen-tar contas que justifiquem o valor quenos foi atribuído, naturalmente queisso responsabiliza muito mais os con-selhos de administração e as direçõesdos serviços. Mas há uma coisa quenunca podemos deixar de pensar, éque somos uma entidade pública em-presarial de um hospital do ServiçoNacional de Saúde (SNS) e portantosomos um hospital público, e a nos-sa finalidade, apesar de sermos umaempresa, não é termos lucros com isso,o nosso ganho é ter as contas em diae fazer a nossa obrigação que é re-solver os problemas complexos dosnossos doentes, de tal forma que todaa gente saia contente.

Já que falou de contas, qual a situa-ção financeira do CHMA? Tem as con-tas controladas?Esse tem sido um problema grave doCentro Hospitalar, mas que já se es-perava que fosse assim. O CHMA re-sultou da junção de duas unidades,mas havia muita dificuldade em ter-mos dados objetivos sobre os custos.Desde 2007 temos dados objetivos.Quando fizemos o Business Plan parasustentar a formação do CHMA, tí-nhamos assumido que nos primeirosanos não iríamos ter controlo dedespesa, mas era nossa intenção em

ve, e se calhar há que fazer algumacoisa para rentabilizar melhor os nos-sos recursos, mas penso que naquiloque fazemos bem é mais complexoalterar para fazer pior. O caminho ésempre na perspetiva de melhor.

Apesar de ser a unidade mais peque-na, a sede do CHMA é em Santo Tirso.Se calhar o mais óbvio seria ficar emFamalicão, como é que isto se deu?Penso que houve alguma componen-te política. O Ministério Saúde em2006 entendeu centralizar algumasmaternidades. Nós tínhamos uma ma-ternidade em Santo Tirso e uma emFamalicão e o Ministério da Saúdeentendeu por bem juntar as duas ma-ternidades e juntou-as no hospital demaior abrangência que era Famalicão.Na nossa opinião fez bem porque ajuntar teria de ser no maior hospital. Éevidente que em termos locais temsempre importância, e juntar uma ma-ternidade com toda a área maternoinfantil, num concelho limítrofe do ou-tro tem um componente político impo-rtante. A sede do CHMA ficar emSanto Tirso foi de alguma forma umacontrapartida, o que se entende. Ain-da por cima eram dois hospitais quenão colidiam e portanto quem politica-mente atuou para que isto aconteces-se acho que fê-lo com inteligência.Apesar de na questão da maternida-de como na questão da sede ter exis-tido alguma controvérsia penso que,apesar de tudo, foram situações que seultrapassaram com alguma facilidade.

Controverso parece ser também onovo sistema de visitas implemen-tado no hospital. A que se deve estamudança?As visitas normalmente entravam nainstituição por vontade própria, e nósachamos que as visitas devem ser daresponsabilidade do doente e/ou dosseus familiares. Era frequente existi-rem doentes que não queriam visitase que tinham que as ter lá. Estar do-ente é complicado para quem está nohospital, é claro que também é com-plicado para a família, mas quem estáno hospital tem de ter uma relaçãodireta com a sua doença, e o des-canso é fundamental. Acontecia mui-tas vezes que o doente não conse-guia descansar e portanto entende-mos que as visitas deviam ser da res-ponsabilidade dos doentes. Não fo-mos só nós que entendemos isso,porque esta metodologia já é usadaem muitos hospitais. É claro que istoorigina alguns problemas porque sechegar alguém de fora para visitar odoente e não tiver falado com o gestorda visita não consegue entrar. Já per-cebemos que isso, principalmente emFamalicão, causa alguns problemas eportanto estamos a finalizar um do-cumento para resolver a situação. Sa-bemos que esta metodologia preju-dicou um bocadinho mais o visitan-te, mas é francamente melhor para odoente e o que está em primeiro lu-gar é o doente. |||||

“Não vejo grande razãopara que haja a pretensãode construir um hospitalprivado em Santo Tirso”

“Temos no país, de certe-za absoluta, áreas em quegastamos muito mal”.

“Juntar uma maternidadecom toda a área maternoinfantil, num concelholimítrofe do outro temum componente políticoimportante”.

“As visitas normalmenteentravam na instituiçãopor vontade própria, enós achamos que as visi-tas devem ser da respon-sabilidade do doente e/oudos seus familiares. Erafrequente existiremdoentes que não queriamvisitas e que tinham queas ter lá”

“Quando pegamos nos doishospitais pegamos numadívida de cerca de 12milhões de euros aosfornecedores. Ora umaempresa que não parte dozero, que começa com 12milhões de dívida, tornatudo um bocadocomplicado, e a vida nãotem sido nada fácil nosúltimos quatro anos

“Temos a noção de queainda há muita coisa afazer para diminuir ocusto da atividade doEstado, mas na área dasaúde há que ser muitocuidadoso no que dizrespeito a restrições quepossam acontecer”.

“Nesta altura sabemosque o doente é muito maiscrítico, relativamenteaquilo que é a sua rela-ção com a entidade enaturalmente reage”

2010 controlar as nossas despesasde tal forma que se aproximasse dozero aquilo que era o défice crónicodos hospitais. Deixe-me dizer quequando pegámos nos dois hospitaispegámos numa dívida de cerca de12 milhões de euros aos fornecedo-res. Ora, uma empresa que não partedo zero, que começa com 12 milhõesde dívida, torna tudo um bocado com-plicado, e a vida não tem sido nadafácil nos últimos quatro anos. Gosta-ria de dizer que o CHMA tem cercade 1200 trabalhadores e em termosde financiamento tem cerca de 55milhões por ano. Em 2009 tínhamosum défice de 5,5 milhões euros, queé um défice grave, mas em 2010 comuma série de medidas que assumi-mos, aumentando até a atividade, foipossível reduzir a despesa em cercade 3 por cento e descemos de 5,5milhões de défice para 1,5. Foi umgrande esforço, naturalmente com oapoio dos funcionários e das estru-turas. Nesta altura a nossa perspetivarelativamente a 2011 não é nada má,não deve estar muito longe daquiloque conseguimos em 2010, pensa-mos que estamos no bom caminho.

No entanto de 2007 até agora, mes-mo com todos os cenários pondera-dos, não estaria a contar com a vindado FMI, com esta crise tão incisiva ecom todos estes condicionantes. OCHMA pode sair penalizado comtudo isto?Temos no país, de certeza absoluta,áreas em que gastamos muito mal. Nasaúde também há coisas que fazemosmenos bem, mas não temos dúvidasnenhumas, de que em termos de ser-viços públicos somos dos bons. Nes-ta altura o SNS é considerado pelapopulação o melhor serviço que o Es-tado presta. Seria muito complexo quedaqui a algum tempo começássemosa ter dados piores do que os que te-mos. Temos a noção de que ainda hámuita coisa a fazer para diminuir o custoda atividade do Estado, mas na áreada saúde há que ser muito cuidado-so no que diz respeito a restriçõesque possam acontecer. O SNS não temdireita nem esquerda, nasceu em 1982,1983 e já passou por governos de es-querda e direita, e tem tido um rumocerto. Naturalmente que entendemosque o país atravessa uma altura gra-

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OPINIAO~Este jornal adotou oNovo Acordo Ortográfico

Fim de um ciclo governativo. Mágoas e esperanças

Tudo nos levava a crer que estáva-mos no fim de um ciclo por força decircunstâncias a que nos conduziramos governantes que nos últimos anosnão tiveram arte nem engenho paraperceberem que o consumismo e oprogresso linear, na linha da felici-dade moderna e das amplas facilida-des que o capitalismo nos instilavapor todos os poros, tinha que ter oseu fim. Aqueles que, não pressen-tindo que a nossa posição extrínsecaao bloco de interesses dominantesna União nos não permitia consumirà sua custa e à custa do desmantela-mento dos meios produtivos essen-ciais para a nossa sobrevivência euma mais sólida autonomia do país,contra os muitos avisos à navegação,insistiram nas soluções mais segui-distas de abrir as portas ao imperia-lismo de interesses que precisam deTGVS e de estradas de alta velocida-

“Atrás de tempos vêm tempos e outros tempos hão de vir” (Camões)

de para virem gozar do sol e das aces-sibilidades baratas do nosso turismo,tiveram agora a sua saída de cena,com uma derrota eleitoral equivalen-te ao triunfalismo que alimentaram,primeiro com uma maioria absolutatodo o terreno, depois com uma so-branceria que a perda de base elei-toral lhes não permitiria alimentarpor muito tempo. E tendo como líderum convencido e ‘socrático’ primeiro-ministro que mais parecia um “sofis-ta” ou que, pelo menos, foi alimen-tando sofismas até quase ao cair dacena, com a tese última de que só elee o partido socialista estavam em po-sição de nos “resgatar” com os famo-sos “pecs”que teriam por parte dosbarões europeus das finanças a maisampla confiança. Pois o “homem” quenão se cansou de alarmar os portu-

gueses para o risco em que incorreutoda a oposição em travar as solu-ções do Pec IV, arrastando o o Paíspara eleições antecipadas que agorase concretizaram, acaba de sair dacena política, como previa, com a ‘pre-sunção’ de ter feito o seu melhor peloPaís e a vaga pretensão de que a his-tória e o tempo lhe virão a dar razão.

Uma merecidíssima palavra para olíder do PSD que soube credibilizar-se e credibilizar as suas propostasjunto dos portugueses, depois de terfeito uma caminhada a pulso dentrode um aparelho dominado por ba-rões e excelências pardas. Fez doconfronto com o até agora “homem-providência” um combate frontal,rodeou-se de gente e de geraçõespromissoras, sem deixar de lado al-guns “pivots” com comprovada ex-periência governativa, soube dar oseu sustentáculo firme às medidasduras e cruas que os nossos credo-res reclamavam e, no momento, dedizer que era chegada a hora drásti-ca de abrir as portas a uma negocia-ção com a ‘troika’ que ainda nos po-dia assegurar os meios de não cair-mos na bancarrota, não hesitou emavançar nesse sentido com o calcu-lismo político e o sentido de realida-

de e de urgência de que já poucosprescindiam. Mau grado a sua poucaexperiência governativa, o país fazfé na sua integridade e propósitosde fazer o seu melhor, de se rodearde uma equipa eficiente e coesa e deque terá a humildade e a sabedoriademocráticas que faltou ao anteriorexecutivo para ouvir, dialogar, criarconsensos quando eles ainda são amelhor terapêutica face às situaçõesconflitivas que forçosamente vamoster que ultrapassar nas crises quenos espreitam. Uma palavra tambémpara realçar uma “continuidade” quepersiste no concelho de Santo Tirsona opção pelo voto no PS; terá comcerteza explicações e não deixa deser um desafio para as forças parti-dárias que se defrontam no terreno,a começar pela Vila das Aves, numaaltura em que cada vez estão maispróximas as autárquicas e que, a nãohaver alterações na legislação, no-vos cabeças de lista terão que fazer asua aparição e posicionar-se paramanter ou, se possível, superar asatuais expetativas.

A minha última palavra vai para amágoa que me assiste e que assiste atoda a redação do Entre Margens eda Cooperativa que lhe dá sustenta-

ção quanto a mais um episódio deexclusão da tradicional “cerimónia”com que a paróquia de Vila das Aves(mais propriamente o seu pároco!)celebra o Dia da Comunicação Soci-al. Há seis anos consecutivos reinci-de nesta marginalização, realçandoque há órgãos de comunicação quesão por nós e nos toleram a idiossin-crasia e há outros que têm tiques deirreverência e de inconformismo aque se não deve dar sequer o benefí-cio da dúvida. Já em anos anteriorespela mesma altura contámos o epi-sódio que deu origem à presente si-tuação e não vamos repeti-lo. Nãofoi no entanto por não sermos con-vidados para tão “relevante” ato pú-blico eclesiástico que deixamos osleitores a leste do acontecimento,agradecendo ao jornalista CelsoCampos o comunicado de imprensaque enviou às redações com que estáem contacto. Ao Pároco, e às instân-cias influentes da Paróquia que as-sim agem, a nossa pública vénia poresta peculiar e “exemplar” forma decaridade cristã e de ecumenismo! Mascomo nestas instâncias não há apenalização pelo voto, nem demo-cracia, não vale a pena perder maislatim e tudo continuará na mesmano próximo futuro. ||||||

Editorial

Luís Américo FernandesO DIRETOR

O líder do PSD, Pedro Pas-sos Coelho, soube credibi-lizar-se e credibilizar assuas propostas junto dosportugueses, depois de terfeito uma caminhada apulso dentro de um apa-relho dominado por ba-rões e excelências pardas.

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~OPINIAOPAGINA 7 ENTRE MARGENS | 9 DE JUNHO DE 2011

Vamos a ver...

Está mal (?)!

Funerária São Miguel das Aves, Lda.R

Rua de S. Miguel, nº 145 - Vila das Aves(antigo Supermercado Valente)

TTTTTelemóveiselemóveiselemóveiselemóveiselemóveis916 461 171916 461 112917 374 251

SERVIÇOS DE FUNERAIS - TRASLADAÇÕES - TANA-TRÓPAXIA - DOCUMENTAÇÃO PARA A SEGURANÇA SO-CIAL FUNERAIS ECONÓMICOS - SERVIÇO PERMANENTE

Durante mais de uma hora, ouvi oPerrenoud falar sobre o tema: “Os alu-nos são diferentes – Porque tratá-loscomo se fossem semelhantes?”, pe-rante uma platéia atenta. E eu evoca-va congressos e seminários de há vin-te, ou trinta anos atrás, em que euescutava discursos semelhantes diri-gidos a platéias igualmente atentas...

Nos livros que leio, nas palestrasque escuto, é quase consensual a crí-tica do modelo epistemológico quepredomina nas escolas desde há sé-culos. A crença na transmissão linearde saberes sobrevive na agonia domodelo de escola que ainda temos.Se o modelo faliu, resta saber por querazão se mantém, ainda que moribun-do, o modelo organizacional que osuporta. Se há muitos modos de fa-zer escola, quantos já foram experi-mentados?

Já Bachelard dissera que o ato deconhecer se dá contra um conheci-mento anterior e que é impossívelanular, de um só golpe, todos os co-nhecimentos habituais: detetaremos

(À memória de Ademar Santos)

causas da inércia às quais daremos onome de obstáculos epistemológicos. Odiscurso continua a contrariar a práti-ca do discurso – para um pensamen-to único, um modelo único. A mesmi-ce das teorias é da mesma naturezada mesmice das práticas. Cultiva-se amesmice em aulas de saliva e powerpoint. A síndrome do pensamentoúnico não questiona a normose quetende a perenizar rituais sem sentido.

Pois é, Bachelard... No Portugal dehá trinta anos atrás, foram muitas asteses que elegeram por objeto de es-tudo os obstáculos à mudança. Deentão para cá, o que mudou? Os dou-torados de há trinta anos lecionamcomo os doutorados de agora. Obs-táculos epistemológicos impedem-nosde agir em coerência com as conclu-sões das suas teses. Dissertam sobrediversidade perante turmas que su-põem ser “homogéneas”; ensinammétodos ativos a alunos inativos; crê-em fazer “educação inclusiva”, quan-

do ensinam a todos como se de umsó se tratasse. Presumem ajudar pro-fessores a melhorar as suas aulas, quan-do o necessário seria acabar com elas.

Após alguns anos de experimen-talismo reformista e de tentativas depsicologização das escolas, temos nasescolas mais do mesmo. Gilles Ferrybusca explicar o drama, contextuali-zando-o no campo da formação deprofessores: Existe “uma analogia es-trutural entre o vínculo da formação e ovínculo da prática profissional para aqual conduz esta formação, umaisomorfia. Resulta desta isomorfia que(qualquer que seja) o modelo pedagógicoadotado pelos formadores tende a impor-se como modelo de referênca dos “forma-dos”. Os efeitos de estruturaçao e de im-pregnação produzidos pelo dispositivo deformação correm o risco de serem maisfortes do que o discurso sustentado”.

Não é necessário inventar novosconceitos, ou rebatizar conceitos an-tigos. Basta de redundâncias teóricase de cursos de transmissão de con-teúdos, que se revelam inúteis naspráticas – necessário e urgente éreinventar as práticas. Pouco antes defalecer, o Ademar escreveu no seublog: Andamos nisto há muitos anos. En-quanto não formos capazes de mudarradicalmente de modelo, entreter-nos-emos a tentar remendar os buracos. E,enquanto fingimos que sabemos usar aagulha, folgam as costas e ajeita-se a re-tórica para os próximos embates. ||||||

MesmiceCrónico

Há dias assim. Em resposta a umaopinião com sentido crítico econstrutivo, ouvi uma frase bemconhecida e comum: “É fácil di-zer, faz tu se achas que podes fa-zer melhor!”

Aos que já pensaram, “Toma-lá” ou “Bem feita!”, esperem, estacrónica ainda está a começar.

Como não foi e imagino quenão será a ultima vez que me dis-seram isso, muito menos que pen-sem isso sem coragem de o dizerem voz alta, fiquei a pensar: “Seráque preciso mesmo de ser capazde fazer melhor para ser críticorelativamente a algo.”

Lembrando que a minha pro-fissão (arquiteto) tem como basede trabalho um escritório, com ca-deira, secretária e computador, eque depois outros em condiçõesmais avessas com recurso a ferro,argamassa, tijolo, madeira e afinsirão traduzir os meus desenhosem construção, eu, há semelhan-ça de muitos outros profissionaisna componente teórica de um tra-balho prático, irei sempre ouvir “Éfácil dizer”.

Depois pensei, para poder pro-nunciar-me sobre os trabalhos quecomplementam o meu, talvez de-vesse, no mínimo, passar um tem-po a tentar executa-los para sabero quanto são difíceis de executar.

Assim talvez adquirisse legitimi-dade para tecer uma observaçãosobre o trabalho dos outros.

Aos que agora pensaram “cla-ro!”, não acenem tanto com a ca-beça, a crónica já passou do meiomas ainda não acabou.

Na verdade, esse conhecimen-to ajudaria a fazer observações deforma mais rigorosa e a apontaralternativas ou formas de correçãodas tarefas. Faria com que o queeu tivesse para dizer fosse maisválido, no sentido que a teoria e-stava acompanhada de algum co-nhecimento prático. Isto porque afrase que citei no inicio pode seracompanhada ou substituída poruma outra: “Na teoria é fácil, andaé experimentar isso na prática!”

Aos que agora disseram: “Pois!”,não arregalem os olhos, estamosna reta final.

Num mundo ideal, todos nósteríamos conhecimento sobre tu-do que nos rodeia, saberíamoscomo depenar uma galinha, quan-do plantar batatas, como vedar oautoclismo ou mesmo quanto tem-po demora a cozer um ovo. Sabe-ríamos remendar uma meia, cons-truir uma casota para o cão, tiraruma nódoa de vinho e pescar tru-tas. Saberíamos escrever respeitan-do o novo acordo ortográfico edistinguir claramente entre asduas forças políticas mais fortesdeste país.

Ah, política! Esta crónica foiescrita antes das eleições pelo queainda não posso opinar sobre osresultados, mas imagino que o lei-tor, dado já ter sido um governan-te deste país e, como tal, adquiri-do o conhecimento prático ine-rente à tarefa, tem feito observa-ções construtivas sobre a formacomo temos sido e como deve-mos ser governados.

O.k. já chegamos ao fim, sófalta aquela parte que penso jáconhecem.

Eu não percebo nada sobremuita coisa, mas aceitei escrevercrónicas e irei sempre opinar so-bre o que me vier à cabeça. Inde-pendentemente de serem capazesou não de fazer melhor, agrade-ço que usem o mail ou o blog(www.e-cronico.blogspot.com),para deixarem as vossas opiniões,sobre o que escrevo. Opinar é cró-nico… Eu sei! ||||| [email protected]

Fernando Torres

A crença na transmissãolinear de saberes sobrevi-ve na agonia do modelode escola que ainda temos.Se o modelo faliu, restasaber por que razão semantém, ainda que mori-bundo, o modelo orga-nizacional que o suporta.

“Esta crónica foi escritaantes das eleições pelo queainda não posso opinarsobre os resultados, masimagino que o leitor, dadojá ter sido um governantedeste país e, como tal,adquirido o conhecimentoprático inerente à tarefa,tem feito observaçõesconstrutivas sobre a formacomo temos sido e comodevemos ser governados”.

José Pacheco

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Apesar da votação do PS em Santo Tirsoter descido significativamente no concelho,há factos incontornáveis. No distrito doPorto apenas dois concelhos se mantive-ram féis ao PS: Matosinhos e Santo Tirso.

Os resultados apontam que a diferen-ça de votos entre PSD e PS nas legislativasde 2011 é de apenas 685, o que repre-senta um número muito inferior ao de2009 que chegava aos 8851 votos.

A razão pode estar nas sete freguesi-as que em 2009 foram ganhas pelo par-tido socialista e que este ano passarampara os sociais-democratas. Dessa listaconstam Água Longa, Guimarei, Lamelas,Monte Córdova, Refojos, Santo Tirso eSequeirô. Em comunicado de imprensa, oPartido Socialista concelhio assinala que“apesar dos resultados nacionais, o PSobteve em Santo Tirso o melhor resulta-do comparativo no distrito do Porto, oterceiro melhor resultado do PS na re-gião norte e norte do rio Mondego e onono melhor resultado a nível nacional”.

Apesar de ter mantido quinze das vintee quatro freguesias do concelho, os da-dos das eleições legislativas de 2011 re-velam que em algumas freguesias a vitó-ria foi tangencial. Em Vila das Aves, porexemplo, o PS ganhou por apenas 14 vo-tos, uma diferença muito menor que em2009, que era de 964 votos. O mesmoaconteceu em Areias, em que a vitória setraduziu numa diferença de apenas 8votos. Idêntico cenário verifica-se aindado lado do PSD que conseguiu ganhar àtangente freguesias como Guimarei, coma diferente de 18 votos, e Sequeirô, porapenas 5 votos.

Seguríssimos para o PS parecem estaros votos clássicos de Roriz e Vilarinho,da mesma forma que a Reguenga e Agrelase mantém colados ao PSD.

A grande queda em Santo Tirso foimesmo do Bloco de Esquerda, que con-seguiu menos votos este ano do que em2009 quando não tinha estrutura orga-nizada no concelho. Apesar da consti-tuição do núcleo do bloco em Santo Tirso,das visitas frequentes de membros dadistrital bloquista e até de Francisco Louçã,a afirmação no concelho falhou. De ter-ceira força política em Santo Tirso desceupara a quinta. De 8,07 por cento con-quistados em 2009, o BE apenas conse-gue convencer 4,1 por cento dos tirsensesem 2011, representando uma descida de1834 votos.

Tanto o CDS-PP como o PCP-PEV con-seguiram subir na votação. O CDS-PP con-

PS vence em Santo Tirso, masdesce no número de votosCONTRARIANDO A TENDÊNCIA NACIONAL, SANTO TIRSO MANTEVE-SE FIEL A JOSÉ SÓCRATES.APESAR DE OS RESULTADOS TEREM FICADO MUITO AQUÉM DE 2009, SANTO TIRSO FOIMESMO UM DOS DOIS CONCELHOS DO DISTRITO DO PORTO ONDE O PS VENCEU. A GRANDEVENCEDORA DA NOITE ELEITORAL FOI PORÉM A CAMPENSE ANDREIA NETO, QUE CONSEGUIUSER ELEITA PARA DEPUTADA DA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PELO PSD.

TOTAIS CONCELHIOSPS - 38,1%PPD/PSD - 37,2%CDS-PP - 8,3%PCP-PEV - 5,3%BE - 4,1%Abstenção - 34%

Agrela, Água Longa, Guimarei, Lamelas, Monte Córdova,Refojos, Reguenga, Santo Tirso e Sequeirô.

FREGUESIAS PSAreias, Vila das Aves, Burgães, S. Martinho do Campo, Carreira,Santa Cristina do Couto, Lama, S. Mamede de Negrelos,S. Tomé de Negrelos, Palmeira, Rebordões, S. Salvador doCampo, Roriz, Vilarinho e S. Miguel do Couto.

FREGUESIAS PSD

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ATUALIDADEPAGINA 9 ENTRE MARGENS | 9 DE JUNHO DE 2011

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quistou 8,33 por cento o que se tradu-ziu em mais 357 votos que em 2009. Jáo PCP-PEV conseguiu subir para 5,28 porcento, representando uma subida de 249votos relativamente às legislativas de2009.

CASTRO FERNANDES: “ESTE NÃOÉ O CICLO POLÍTICO DO PS”Um dia depois das eleições Castro Fer-nandes, presidente da Câmara Munici-pal de Santo Tirso foi ao Porto Canal co-mentar as eleições legislativas 2011. Du-rante a entrevista, o presidente da autar-quia tirsense admitiu que o resultado dopartido socialista foi “fraco”, mas lembrouque o PS “já teve resultados piores”.

Para Castro Fernandes este momentorepresenta mais um ciclo político, mas quenão é o do Partido Socialista. “Há ciclospolíticos, e este não é claramente o ciclopolítico do PS”, afirmou. O presidente dacâmara ressalvou que este resultado elei-toral surge num contexto especial. “Hou-ve um ciclo político que decorreu desde2007 em cima de uma crise, primeiroeconómica e financeira a nível mundial edepois em cima de uma crise política.”Mas vai mais longe nas ilações sobre asresponsabilidades dos resultados eleito-rais. “Se a queda do governo do Dr. PedroSantana Lopes foi provocada pelo Presi-dente da República, desta vez penso queo discurso do Presidente da República natomada de posse também deve ter provo-cado alguma coisa a seguir, e a partir daíé chumbado o PEC4”, conclui.

Sobre o futuro, Castro Fernandes as-sume a legitimidade do novo governoPSD/CDS, mas relembra que nos últimos35 anos de democracia “nenhuma coli-gação chegou até ao fim do mandato”.Fica no entanto a aguardar o que vaiacontecer, e relembra o que aconteceudurante a campanha eleitoral. “Vamos vero que vai resultar desta coligação PSD/CDS depois de um ter dito tão mal dooutro durante a campanha eleitoral”.

Na mesma ocasião, o presidente daCâmara defendeu ainda que se deve for-mar governo o mais rápido possível. “Achobem que se forme rapidamente o gover-no, porque esta coisa dos governos de-morarem eternidades a tomar posse émuito prejudicial para Portugal”. A partirdaí Castro Fernandes lança uma série deperguntas: “o que me preocupara é o fu-turo de Portugal e as questões do deno-minado estado social. Será que as ques-tões da educação vão melhorar? Será queas questões da saúde vão melhorar? Seráque as questões da segurança social vãomelhorar?” ||||||

“Há ciclos políticos, e este nãoé claramente o ciclo político doPS”, referiu Castro Fernandesque se revelou preocupado comas questões sociais.

Andreia Neto tem 30 anos é casa-da e tem um filho. Licenciada em Di-reito pela Universidade Portucalen-se Infante D. Henrique, do Porto,Andreia Neto é advogada e forma-dora. Em termos políticos, AndreiaNeto é presidente da ComissãoPolítica do PSD de Santo Tirso e vogalda Comissão Política Distrital do PSD-Porto. Para além disso, exerce aindaos cargos de deputada na Assem-bleia Municipal de Santo Tirso e ode secretária na Assembleia de Fre-guesia de São Martinho do Campo.A nível associativo, é vice-presidenteda Assembleia Geral da Associa-ção Humanitária dos Bombeiros Vo-luntários de São Martinho. Foi elei-ta para deputada da Assembleia daRepública pelo circulo do Porto.

Os eleitores não deram a maioriaao PSD, mas, ao contrário do quediziam as sondagens, a distância

‘Encaro asfunções dedeputada comouma missão’

Santo Tirso conseguiu um resulta-do histórico e está a apenas 685votos do PS. Significa que com mais350 votos teria ganho estas elei-ções. É também muito importantereferir que o PSD, que em 2009para as eleições legislativas ficou a8.833 votos de distância do PS,nesta eleição ficou apenas a 685.Este resultado reforça o que recen-temente referi ao entre margens,quando afirmei que o concelho deSanto Tirso não era socialista.

Sendo natural de S. Martinho doCampo, e tendo o PSD na fregue-sia um liderança forte na juntalocal, tem alguma explicação parao facto de o PS ter conquistadonestas eleições um vantagem cla-ra face ao PSD?Não nos podemos esquecer quedurante vários anos a freguesia foigovernada por autarcas socialis-tas. No caso das eleições autár-quicas, os eleitores votam tenden-cialmente nas pessoas e menos nospartidos. Nestas eleições os cam-penses, tal como os Portugueses,votaram num projeto partidário.Mas também em São Martinho doCampo o PS perdeu 435 votos, pas-sando de 1.355 para 920 o querepresenta uma queda significativa.

Uma vez eleita deputada da As-sembleia da República, a sua si-tuação enquanto presidente daComissão Política Concelhia deSanto Tirso pelo PSD vai alterar-se?A Comissão Politica é um órgãocolegial e o trabalho que produznão depende exclusivamente doPresidente, e por isso vou tentarconciliar as duas funções.

Como encara este novo desafioenquanto deputada e quais serãoos seus principais objetivos, ten-do em conta o distrito e o conce-lho que representa?Encaro as funções de deputada co-mo uma missão. Procurarei desem-penhar a função com empenhoe sentido de responsabilidade, pen-sando nas pessoas em primeiro lu-gar. A política e os políticos devemestar ao serviço das pessoas. Osportugueses e particularmente o dis-trito do Porto, zona onde se insereo meu concelho, poderão contarcom o meu empenho nas causasque contribuam para melhorar a vidadas pessoas. Como já tive a opor-tunidade de referir, comungo dapreocupação do líder do PSD e pró-ximo 1º Ministro com as questõessociais e com o desemprego, e porisso vou dedicar especial atençãoa estas duas áreas.

A nível pessoal, o que significa estatransição para a Assembleia daRepública? Uma grande mudança, mas com oapoio incondicional da minha fa-mília assumirei a minha missão comenorme sentido de responsabilida-de. |||||

que o separava do PS, afinal decontas, foi mais significativa. Quecomentário faz aos resultado na-cionais conquistados no últimodomingo pelo PSD.Os Portugueses optaram pela mu-dança. Os sinais eram evidentes eos eleitores optaram por conferir umavitória confortável ao PSD, que noentanto precisa de fazer uma coli-gação com o CDS/PP para que opróximo governo tenha as condi-ções necessárias para governar numquadro de forte austeridade.

Em Santo Tirso, a vitória continuanas mãos dos socialistas, ainda quesejam poucos os votos que o sepa-ram do PSD. Mesmo assim, enten-de que a votação de domingo podeser um bom indicador para o PSDnos próximos combates políticos?É verdade! Não fazemos das derro-tas vitórias. No entanto, o PSD de

SEIS PERGUNTAS A ANDREIA NETO, ELEITA DEPUTADADA ASSEMBLEIA DA REPÚBLICA PELO PSD

“Comungo da preocupa-ção do líder do PSD epróximo primeiro Mi-nistro com as questõessociais e com o desem-prego, e por isso voudedicar especial atençãoa estas duas áreas”.

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 9 DE JUNHO DE 2011 PAGINA 10

MÉDICO DOS OLHOSOFTALMOLOGISTA

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VILA DAS AVES (EM FRENTE AO MERCADO)

PARÓQUIA AGRADECEU DEDICAÇÃODO EX-VICE GOVERNADOR CIVIL DO PORTO

“Pela inexcedível dedicação à pasto-ral paroquial de Vila das Aves”, a pa-róquia avense promoveu no passadodomingo, uma homenagem póstumaa Raul Brito, vice-governador civil doPorto entre 1995 e 1999, traduzidano descerramento de um quadro queperpetua a sua memória.

O ato aconteceu no Centro deApoio António Martins Ribeiro,valência do Lar Familiar Tranquilida-de, instituição que mereceu a aten-ção e o apoio de Raul Brito. Este ami-go de Vila das Aves faleceu no pas-sado dia 14 de março, uma mortesentida nesta terra e sobretudo naparóquia. Além do apoio dado aoLar Familiar da Tranquilidade, foi ami-go e benfeitor da instituição doPatronato, Centro Social – Casa dosPobres e da própria paróquia.

Por tudo isto, estas instituições deci-diram homenagear esta personalida-de. Ato que passou pelo descerra-mento de um quadro representativodeste homem, produzido pelo pintorFernando Rosário, na entrada do Cen-tro de Apoio António Martins Ribeiro,onde diariamente entram centenas depessoas “para cuidar da sua Saúde”.

O descerramento foi feito pelo pre-sidente da Câmara de Santo Tirso.Castro Fernandes que esteve ladea-do pela esposa de Raul Brito, Marga-rida Brito e pela filha Ana Cristina.Na ocasião, o autarca revelou que,apesar de ser um dia complicado porcausa das eleições e das inerentesresponsabilidades, “tinha de estar pre-sente nesta homenagem”. O presiden-te da Câmara conheceu Raul Brito noinício da década de 80 nas esferasdo Partido Socialista que ambos inte-graram. Além do percurso político,Castro Fernandes salientou que foium “amigo de Vila das Aves e da suaparóquia”. Raul Brito “era um senhor,que tinha ideias próprias, opinião, umhomem com H grande”, agradecen-do o seu contributo para o progres-so da vila e do concelho.

Na Eucaristia que se seguiu – co-memorativa também do 45º Dia Mun-dial das Comunicações Sociais que

Vila das AveshomenageiaRaul Brito

se assinalou neste dia – o pároco deVila das Aves, padre Fernando Abreu,lembrou que 11 anos antes, no mes-mo dia, Raul Brito esteve em Vila dasAves. No total foram 14 as vezes queveio visitar a terra e a paróquia.

LIVRO DO PÁROCOPERPETUA HOMENAGEMO programa prosseguiu com a ses-são de apresentação do novo livrodo pároco avense, também ele intitu-lado de “Homenagem Póstuma a RaulBrito”. Na publicação, o padre Fernan-do Abreu evidencia toda a ligaçãodo ex-vice governador civil à paró-quia avense, além de publicar todosos textos que mensalmente publica napágina paroquial da internet (www.paroquiaaves.pt). A presidir à sessão, odecano dos jornalistas avenses, Bal-tasar Dias vincou que “os nossos ami-gos não morrem”, lembrando RaulBrito, mas também todos os jornalis-tas avenses já falecidos. Exortou osseus colegas a relatar “a verdade”,fazendo o paralelismo com o home-nageado, salientando que ele foi so-

bretudo “um homem de verdade”.O autor da capa do livro, Alberto

José, explicou a “simplicidade” da mes-ma como a forma mais eficaz de fazerpassar a sua mensagem. A represen-tação do alfa e do ómega (principio efim) evidencia o percurso da vida deRaul Brito, sendo que o ómega apa-rece com um tamanho bastante mai-or ao alfa simbolizando tudo o quefoi construído, o legado da sua vida.

Após todos estes atos, a esposa,Margarida Brito, foi incapaz de falartal a emoção sentida, expressandoapenas um sentido “obrigada”. As-sim foi a filha, Ana Cristina, quem, deforma simples, agradeceu a homena-gem prestada “com saudade e cari-nho” em Vila das Aves, falando dopai como um homem que “sempreprocurou ajudar e que pautou a vidapelo trilho da verdade”.

Além dos jornalistas e dos repre-sentantes das instituições paroquiaispromotoras da homenagem, nota paraas presenças de outros amigos de RaulBrito, nomeadamente Artur Borges,presidente da UDIPSS Porto, FernandoPinheiro, ex-responsável distrital daSegurança Social do Porto, além deSoares Lopes e Reinaldo Cardoso.|||||

NOTA DA REDAÇÃOTendo em conta o superior interes-se dos nossos leitores, o Jornal En-tre Margens, mesmo não tendo sidoconvidado para participar nesteevento organizado pela paróquialocal, entendeu dar a conhecer o re-lato dos acontecimentos com a pu-blicação do comunicado de impren-sa ao qual teve acesso, assinado pelojornalista - e também colaboradordeste jornal - Celso Campos.

Inserido no projeto sobre o patri-mónio local, um grupo de alunosda Escola da Ponte apresentou emSerralves uma proposta para umaciclovia, em Vila das Aves. O obje-tivo basilar, segundo os autores daproposta, é “desenvolver um proje-to que promova uma mobilidadesustentável em Vila das Aves, redu-zindo as emissões de CO2 liberta-das para a atmosfera”. Para susten-tar a proposta, os alunos debruça-ram-se no estudo e na pesquisa daviabilidade da execução da ciclovia.“Para a execução teórica desta tare-fa, foi importante uma pesquisa deforma a tornar esta rede ciclável, prá-tica e viável, para que numa primei-ra fase servisse todos os equipamen-

Alunos da Escola daPonte projetam cicloviapara Vila das AvesATENTOS AOS PROBLEMAS AMBIENTAIS, OS ALUNOS DAESCOLA DA PONTE, EM VILA DAS AVES, SANTO TIRSO,APRESENTARAM EM SERRALVES UM PROJECTO PARA AREALIZAÇÃO DE UMA CICLOVIA NA VILA.

tos importantes”, afirmam os autores.Após um estudo que visou iden-

tificar os hábitos dos alunos e a ma-neira como contribuem de formapositiva para o ambiente, concluiu-se que a maioria dos alunos quevivem nas proximidades da escolaprivilegiam o carro como meio detransporte nos movimentos casa-escola e escola-casa. Com base nes-sa conclusão, a ciclovia idealizadapelos alunos ligaria vários setorese equipamentos de Vila das Aves,permitindo, dessa forma, criar con-dições para que os alunos residen-tes na vila e a população em geralse deslocassem usando um trans-porte não poluente, seguro e eco-nómico, como a bicicleta, a título deexemplo. A bicicleta é apresentadacomo uma alternativa ao automó-vel, que reduziria a dependência domesmo e encorajaria outros meiosde mobilidade mais sustentável. |||||RARARARARAQUELQUELQUELQUELQUEL SILSILSILSILSILVVVVVAAAAA / / / / / INÊSINÊSINÊSINÊSINÊS TTTTTAAAAAVVVVVAREAREAREAREAREsssss

No último fim de semana do mêsde junho o Rancho Folclórico San-tiago de Rebordões vai festejar o S.João, numa iniciativa que pretendelevar à população de Rebordões oespírito alegre e descontraído dossantos populares. Por isso preparemos martelos de plásticos para as fa-mosas “marteladas”…

A festa em honra de S. João teráinicio no sábado, 25 de junho, comas tradicionais sardinhas, regadas

Rancho Folclórico Santiagode Rebordões festeja S. João

com o vinho da região com o cal-do verde a acompanhar. Durante oresto da noite várias surpresas es-tão previstas, mas como surpresasque são nada mais se pode revelar.Certa, é a animação musical queestará a cargo de José Morais.

No dia 26, domingo, a tardecontinuará animada com o folcloredo Grupo Desportivo e Cultural deAtuais e Antigos Alunos de Guilha-breu e do grupo anfitrião. |||||

A ciclovia idealizada pelosalunos da Ponte ligariavários setores e equipa-mentos de Vila das Aves

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ATUALIDADEPAGINA 11 ENTRE MARGENS | 9 DE JUNHO DE 2011

Publicação do direito de resposta de acordo com a deliberação 10/DR-I/2011, do Conselho Regulador daEntidade Reguladora para a comunicação social, de 18 de maio de 2011.

Em defesa da verdade, e para que a men-tira grosseira não passe como realida-de junto dos menos avisados, pretendoesclarecer várias alusões à minha pes-soa, enquanto membro de várias Co-missões Políticas Concelhias desde 1976até 2005.

E, numa primeira análise geral, àquiloque a má consciência do entrevistado de-bitou, só se pode concluir quanto é ver-dadeiro o aforismo popular: “se queresconhecer o vilão põe-lhe a vara na mão!”

Diz ele que, “durante muitosDiz ele que, “durante muitosDiz ele que, “durante muitosDiz ele que, “durante muitosDiz ele que, “durante muitosanos foi o Dr. Henrique Pinheiroanos foi o Dr. Henrique Pinheiroanos foi o Dr. Henrique Pinheiroanos foi o Dr. Henrique Pinheiroanos foi o Dr. Henrique PinheiroMachado presidente da concelhiaMachado presidente da concelhiaMachado presidente da concelhiaMachado presidente da concelhiaMachado presidente da concelhiae eu e as pessoas que estavam co-e eu e as pessoas que estavam co-e eu e as pessoas que estavam co-e eu e as pessoas que estavam co-e eu e as pessoas que estavam co-migo, não estávamos de acordomigo, não estávamos de acordomigo, não estávamos de acordomigo, não estávamos de acordomigo, não estávamos de acordocom o caminho que queria seguir”,com o caminho que queria seguir”,com o caminho que queria seguir”,com o caminho que queria seguir”,com o caminho que queria seguir”,para mais adiante prosseguir: “Napara mais adiante prosseguir: “Napara mais adiante prosseguir: “Napara mais adiante prosseguir: “Napara mais adiante prosseguir: “Naaltura tínhamos núcleos e pessoasaltura tínhamos núcleos e pessoasaltura tínhamos núcleos e pessoasaltura tínhamos núcleos e pessoasaltura tínhamos núcleos e pessoasnas freguesias que punham o par-nas freguesias que punham o par-nas freguesias que punham o par-nas freguesias que punham o par-nas freguesias que punham o par-tido ativo e o dinamizavam e agoratido ativo e o dinamizavam e agoratido ativo e o dinamizavam e agoratido ativo e o dinamizavam e agoratido ativo e o dinamizavam e agoranão temos ninguém”.não temos ninguém”.não temos ninguém”.não temos ninguém”.não temos ninguém”.

Querendo dizer mal, fugiu-lhe a bocapara a verdade. Efetivamente, enquantofui presidente da concelhia, não foi, comcerteza, por “obra e graça de um deusdesconhecido” que o CDS “tinha núcle-os e pessoas nas freguesias que pu-nham o partido ativo e o dinamizavam”.E mais, concorrendo sempre a todos osórgãos autárquicos, até que caiu no ma-rasmo em que está, por “obra e desgra-ça” de “coligações com o PSD”, que nãoacautelaram a identidade, a indepen-dência e a real implantação do CDS.

Afirma, depois, que se afastou em2001 por não concordar com a lide-rança do partido, nomeadamente quan-do não foi feita, nesse ano, uma coliga-ção com o PSD nas eleições autárquicas.

Mas não foi só o Presidente da Con-celhia, Henrique Pinheiro Machado, quenão quis a coligação. Esse “não” foi deci-dido numa reunião, em que esteve oPresidente da Comissão Política Distrital,Dr. Castello-Branco, por larga maioria eapenas dois votos contra, por se concluirque não havia condições para a fazer, co-mo o reconheceu o Presidente da Distri-tal. Porque estava em causa a autonomiae o futuro do CDS, como portador deum projeto político com pernas própriaspara andar, depois uma anterior coliga-ção em que os interesses pessoais setinham sobreposto aos do partido, quesaiu muito fragilizado dessa aventura.

Aliás, foi reconhecido que a coliga-ção de 1997 fora a primeira machada-da na organização do CDS no nossoconcelho, protagonizada por uma jovemque veio do Porto liderar o partido, pornão haver quem, localmente, estivessedisponível para me substituir, quandodecidi sair da presidência da concelhia.

E é também claríssimo que o entrevis-tado, apesar de não se ter manifestadoa favor da coligação, mas pertencendoao número dos que nunca fizeram nadade relevante pelo CDS, e estavam “vendi-dos” aos interesses do PSD, se mostra, ain-da hoje, incapaz de distinguir uma lide-rança com coluna vertebral, firme na de-fesa dos interesses do CDS, e respeita-

Direito de Resposta

Direito de Resposta e de Retificação sobre aentrevista do Ricardo Rossi

dora das decisões tomadas por largamaioria e após discussão e votação livres,de uma liderança autoritária e antidemo-crática, pelo que não resistiu a repetir olugar comum dos medíocres e dos derro-tados: que tal decisão foi tomada por umaliderança de “quero, posso e mando.”

Mas o melhor vem a seguir,Mas o melhor vem a seguir,Mas o melhor vem a seguir,Mas o melhor vem a seguir,Mas o melhor vem a seguir,quando o entrevistado afirma quequando o entrevistado afirma quequando o entrevistado afirma quequando o entrevistado afirma quequando o entrevistado afirma quese afastou do partido por causa dese afastou do partido por causa dese afastou do partido por causa dese afastou do partido por causa dese afastou do partido por causa denão estar de acordo com a políticanão estar de acordo com a políticanão estar de acordo com a políticanão estar de acordo com a políticanão estar de acordo com a políticaseguida!seguida!seguida!seguida!seguida!

Mais uma mentira grosseira! Ele foiexpulso da Juventude Popular, porquefalsificou as assinaturas dos membrosda Mesa da Assembleia Concelhia, naata de uma “eleição fantasma” em queele próprio era o “eleito” como Presi-dente da JP. Depois desta falcatrua, foicorrido da Presidência da JuventudePopular Concelhia, num plenário em que105 filiados da J.P votaram pela suaexpulsão e só 1 se absteve!

Entretanto, e dando eco às afirma-ções deste “meu amigo”, o título queantecede o corpo da entrevista refereque “o CDS-PP de Santo Tirso foi esvazi-ado”, sendo eu o “suspeito do costume”.

Esta afirmação, que se quer fazer pas-sar por verdade, é outro grande embus-te! Não só porque, no tempo da minhaliderança da concelhia, havia núcleos epessoas que representavam e dinami-zavam o partido nas freguesias, mas tam-bém porque, depois de eu ter saído de-finitivamente da presidência da concelhiaem 8 de abril de 2005, após um regres-so requerido pela maioria dos filiados,para apanhar os cacos e tentar recomporo partido a seguir à coligação de 1997,fui o principal responsável, sem ter qual-quer cargo na concelhia e em condiçõesdifíceis, pois tinha de preparar a minhacandidatura à Junta de Freguesia de Ne-grelos, pela apresentação das 18 listas pos-síveis e candidatas nas eleições autárquicasdesse ano às Assembleias de Freguesia,à Câmara e à Assembleia Municipal.

Assim como, nas eleições de 2009,voltei a colaborar na formação da mai-oria das listas que o partido apresen-tou a sufrágio.

Disso se esqueceu o amnésico en-trevistado, como se esqueceu (?) de que,na sequência de mais de uma dezenade anos para trás, fui sempre eu quepaguei do meu bolso, e até junho de2008, as rendas, o telefone e a luz dasede na Rua de Sousa Trepa.

Confessa adiante o entrevistado queainda lhe “custa a acreditar como é queum presidente de uma concelhia con-segue candidatar-se e ganhar juntascomo independente”

A verdade é que, quando fui eleitopela primeira vez, não era Presidente daConcelhia.

E porque ganharia as eleições? Nãofoi, com certeza, pela falta de competên-cia e qualidades como candidato, ape-sar de reconhecido por todos os eleito-res como destacado militante do CDSque sempre fui!

E só concorri como independente

porque não estive de acordo com osdirigentes do CDS em 1997, quando,para garantirem para si próprios um lu-gar à mesa do poder, não se importa-ram de destruir as bases e vender osinteresses do partido ao PSD.

PPPPPor isso é, de for isso é, de for isso é, de for isso é, de for isso é, de faaaaacto, muito grcto, muito grcto, muito grcto, muito grcto, muito gran-an-an-an-an-de a diferença entre a minha militân-de a diferença entre a minha militân-de a diferença entre a minha militân-de a diferença entre a minha militân-de a diferença entre a minha militân-cia em defesa do CDS e a do en-cia em defesa do CDS e a do en-cia em defesa do CDS e a do en-cia em defesa do CDS e a do en-cia em defesa do CDS e a do en-trevistado, que não tem pejo de, atrevistado, que não tem pejo de, atrevistado, que não tem pejo de, atrevistado, que não tem pejo de, atrevistado, que não tem pejo de, atrês anos de distância, já ir dizen-três anos de distância, já ir dizen-três anos de distância, já ir dizen-três anos de distância, já ir dizen-três anos de distância, já ir dizen-do que “sonha” com um lugarzitodo que “sonha” com um lugarzitodo que “sonha” com um lugarzitodo que “sonha” com um lugarzitodo que “sonha” com um lugarzitoà boleia do PSD, como se depreendeà boleia do PSD, como se depreendeà boleia do PSD, como se depreendeà boleia do PSD, como se depreendeà boleia do PSD, como se depreendeda sua posição de cócoras anteda sua posição de cócoras anteda sua posição de cócoras anteda sua posição de cócoras anteda sua posição de cócoras anteuma hipotética coligação.uma hipotética coligação.uma hipotética coligação.uma hipotética coligação.uma hipotética coligação.

Espero que o entrevistado tenha ou-vido, no recente Congresso de Viseu edurante esta Campanha para as Legis-lativas, o Dr. Paulo Portas afirmar, comclareza, que o CDS não é um partidosubalterno de quem quer que seja!

Restará também saber se o PSD acha-rá vantajoso carregar às costas a “barri-ga de aluguer do CDS de Santo Tirso”,com um presidente que é conhecido,na política concelhia, pelas razões me-nos recomendáveis, que não tem ideiasnem projetos para fazer crescer o parti-do, que não representa quem quer queseja a não ser a sua própria pessoa, quepela ausência de qualquer trabalho demilitância não mobiliza nada nem nin-guém, e que tem um único projeto co-nhecido, que é o de ser “lacaio” doPSD, para conseguir um lugarzito de re-presentação.

E como não tem méritos próprios queo recomendem, segue o caminho de to-dos os “fracos de quem não reza a his-tória”, quando, em toda a entrevista, pro-cura apresentar-se como “herói”, hosti-lizando e apontando como principalinimigo uma das melhores referênciasdo CDS, tanto a nível da estrutura localcomo da política autárquica.

Confessa o entrevistado que “nasConfessa o entrevistado que “nasConfessa o entrevistado que “nasConfessa o entrevistado que “nasConfessa o entrevistado que “naspróximas “autarcas” temos de terpróximas “autarcas” temos de terpróximas “autarcas” temos de terpróximas “autarcas” temos de terpróximas “autarcas” temos de teras 24 freguesias com pessoas can-as 24 freguesias com pessoas can-as 24 freguesias com pessoas can-as 24 freguesias com pessoas can-as 24 freguesias com pessoas can-didatas às juntas de freguesia. Issodidatas às juntas de freguesia. Issodidatas às juntas de freguesia. Issodidatas às juntas de freguesia. Issodidatas às juntas de freguesia. Issoé obrigatório e imperativo para queé obrigatório e imperativo para queé obrigatório e imperativo para queé obrigatório e imperativo para queé obrigatório e imperativo para queo partido possa crescer e possa an-o partido possa crescer e possa an-o partido possa crescer e possa an-o partido possa crescer e possa an-o partido possa crescer e possa an-dar.” E acrescenta que esse desejodar.” E acrescenta que esse desejodar.” E acrescenta que esse desejodar.” E acrescenta que esse desejodar.” E acrescenta que esse desejoserá uma tarefa que “vai dar muitoserá uma tarefa que “vai dar muitoserá uma tarefa que “vai dar muitoserá uma tarefa que “vai dar muitoserá uma tarefa que “vai dar muitotrabalho”.trabalho”.trabalho”.trabalho”.trabalho”.

Claro! Fazer crescer um partido dámuito trabalho! Mas como é evidente,só a quem trabalha!

Curioso, é o facto de se ter esquecidode referir a necessidade de apresentarlistas do CDS à Câmara e à AssembleiaMunicipal, com certeza porque já abdi-cou delas em favor das listas do PSD!...

Em resumo e para terminarEm resumo e para terminarEm resumo e para terminarEm resumo e para terminarEm resumo e para terminar: senas próximas eleições para a liderançada concelhia do CDS não houver al-guém mais capaz, mais empenhado emais competente a lutar pelo futuro dopartido, cá estamos para ver o trabalhodo entrevistado que, vejam só os leito-res, foi eleito há nove meses – mais deum terço do mandato - e ainda nemsequer foi capaz de realizar a sua pró-pria tomada de posse! |||||

Henrique Pinheiro Machado

Ainda que de forma informal, CastroFernandes procedeu no passado dia28 de maio, à inauguração da Rotun-da de Fontiscos, explicando na alturao presidente da autarquia tirsense queem causa está uma das “muitas obrasque a Câmara Municipal está a exe-cutar visando a requalificação urba-na e a melhoria da mobilidade nointerior do perímetro da cidade”.

Fruto de um investimento cama-rário de 340 mil euros, a Rotundade Fontiscos representa a “peça dopuzzle” que completa o eixo-de-saídada cidade em direção à auto-estradaA3 através da materialização do“portão de saída”, que requalifica oespaço urbano e permite perceber a

InauguradaRotundade FontiscosA ROTUNDA DE FONTISCOSREPRESENTA A “PEÇA DOPUZZLE” QUE COMPLETA OEIXO-DE-SAÍDA DACIDADE EM DIREÇÃO À A3

A rotunda irá melhorar o encaminha-mento do trânsito da zona industrial de

Fontiscos para a auto-estrada e para ocentro da cidade, fazendo-o fluir

com maior celeridade e segurança.

transição do contexto da rede viáriaurbana para a inter-urbana, refere a au-tarquia em comunicado de imprensa.

Ainda segundo a mesma fonte, esteelemento físico de acalmia de tráfe-go, que também permite a organiza-ção do espaço, irá melhorar o enca-minhamento do trânsito da zona in-dustrial de Fontiscos para a auto-es-trada e para o centro da cidade, fa-zendo-o fluir com maior celeridade esegurança, quer para automobilistas,quer para os peões.

Na construção da Rotunda deFontiscos foram implantados lancis debetão e a pavimentação foi feita comblocos de betão na zona para circu-lação de peões, enquanto que nosespaços de circulação automóvel a pa-vimentação foi betuminosa. ||||||

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 9 DE JUNHO DE 2011 PAGINA 12

Pedro Magalhães diz que se trata deum “encontro de gerações”. E assimé há quase 30 anos. Em causa estámais uma edição do Ralitro, cuja 29ºedição se realiza no próximo dia 19de junho. A prova é feita de automó-vel, com partida do estádio do Despor-tivo das Aves, às 9 horas. Os partici-pantes vão sendo confrontados comperguntas sobre a freguesia, levando-os a percorrer vários pontos da vila ede terras vizinhas. Sabe-se, por isso,qual o ponto de partida, mas o mes-mo não acontece quanto ao pontode chegada. A prova, diz a organiza-ção, “termina num local surpresa”, re-alizando-se aí o almoço.

A organização deste evento leva-da a cabo por uma equipa de partici-pantes do ano anterior, e, ao que pa-rece, a fórmula simples e descompro-metida, tem dado frutos, pois a inicia-tiva realiza-se ininterruptamente há 29anos, e nem sequer há qualquer mo-vimento associativo por detrás do mes-mo. Pedro Magalhães já participouvárias vezes no Ralitro, ficando este anoincluído na equipa responsável pela

edição de 2011, da qual fazem aindaparte João Pedrosa, Fátima Coutinho,Mariana Alves e João Magalhães.

Em declarações ao Entre Margensdeu conta que a participação em anosanteriores rondou sempre os 20-30carros mas espera-se este ano bateresse recorde. As redes sociais têm aju-dado nesse sentido e já há vários parti-cipantes inscritos. O custo da inscri-ção é de apenas cinco euros e podeser feita no dia da prova, mas a orga-nização - por questões de logística –pede que a mesma seja feita anteci-padamente.

A cada equipa, que será constitu-ída por quantas pessoas couberem nocarro, é atribuído um número. O iti-nerário permanece no segredo dosdeuses, mas durante o percurso se-rão dados elementos necessários paraatingir o local do fim da prova queirá passar por freguesias como S.Martinho do Campo, S. Mamede deNegrelos, Roriz, S. Tomé de Negrelose Lordelo. Durante o percurso, claroestá, surgirão obstáculos para pôr àprova as capacidades da equipa, maso esforço poderá ser compensado,pois há prémios para os três primei-ros classificados.

Para mais informações e inscriçõesbasta aceder a www.ralitro2011.tk, oucontactar a organização pelo seguin-te endereço electrónico:

[email protected] |||||

Edição de 2011do Ralitro quer baterrecorde departicipantesA 29ª DESTA PROVA REALIZA-SE NO DIA 19 DE JUNHO. OARRANQUE DA PROVA REALIZA-ZE JUNTO AO ESTÁDIO DOAVES, A CHEGADA PERMANECE UMA INCÓGNITA

Fórmula simples e descom-prometida com que o Ralitroé organizado tem dadofrutos, pois a iniciativarealiza-se ininterruptamentehá quase trinta anos

Dia Mundial da CriançaNo dia 1 de junho, Dia Mundial da Criança, os meninos daAssociação do Infantário de Vila das Aves (Aiva) dirigi-ram-se à praceta das Fontainhas, da mesma freguesia parafazer uma largada de balões. Em cada balão foi colocadauma mensagem personalizada, uma vez que se fazia acom-panhar por uma representação gráfica realizada pelosmeninos das respostas sociais da creche e pré-escolar.No seguimento dos festejos tiveram ainda um lanche me-lhorado e uma pequena surpresa. Fica aqui a máxima deque “o melhor do mundo são (mesmo) as crianças”

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ATUALIDADEPAGINA 13 ENTRE MARGENS | 9 DE JUNHO DE 2011

||||| TEXTO E FOTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Depois de no ano passado o eventoorganizado pela comunidade educati-va do Agrupamento de Escolas de S.Martinho do Campo ter levado atéàs ruas da vila campense cerca de1200 figurantes e mais oito mil visitan-tes, este ano a Idade Média volta a re-criar um tempo “caracterizado por umapolítica fechada, uma certa contraçãoeconómica e insegurança a nível so-cial”, assim é explicado por QueijoBarbosa, diretor do agrupamento.

Apesar do desenho do evento serem tudo semelhante ao do ano pas-sado há porém algumas alterações.“Um dia na Idade Média será nos mes-mos moldes do ano passado, mas comalgumas alterações em termos de orga-nização, porque este ano não há a ex-posição de lançamento e não vai ha-ver o sarau noturno”, adianta o diretor.

Em compensação mantém-se agrande atração do evento que é odesfile histórico. Com início marcadopara as 15h30, o mesmo irá percor-rer toda a avenida Central de S.Martinho do Campo. Aqui poder-se--á rever os flautistas, os monges deCister, Agostinhos, Beneditinos, Fran-ciscanos, Dominicanos, militares, ro-meiros, senhores de São Martinho,

S. Martinho doCampo voltaà Idade MédiaA IDADE MÉDIA ESTÁ DE REGRESSO A S. MARTINHO DOCAMPO, E A DATA É JÁ NO PRÓXIMO DIA 18 DE JUNHO. “UM DIANA IDADE MÉDIA” ASSEGURA NOVAMENTE UM DESFILE COM1200 FIGURANTES, ANIMAÇÕES DE RUA, UMA FEIRA MEDIEVALE MUITAS ATRAÇÕES COMPACTADAS NUM SÓ DIA.

quadros alegóricos, populares, dan-çarinos, e muitos outros. Aliados aos1200 figurantes, com a envolvênciade onze escolas do agrupamento,haverá ainda lugar no desfile parauma série de associações locais queforam convidadas a participar.

Certo está, entre os 1200 figuran-tes, a figura de um dos grandes su-cessos de 2010, a figura do Bispo,personalizada pelo próprio diretor doagrupamento. “Vou manter a figura doBispo, porque quando as coisas re-sultam não devemos mudar de ime-diato”, assegura Queijo Barbosa. Adi-anta o mesmo responsável que o qua-dro alegórico em torno do Bispo so-frerá porém algumas alterações. “A pardos senhores de S. Martinho, o nú-cleo do Bispo é uma parte central dodesfile, e portanto este ano vai ter maisacólitos e os monges dominicanosvão associar-se e vão rezar em latim.”

No final do desfile o destino é afeira medieval, que este ano acres-centa a novidade de pequenos pal-cos espalhados pelo recinto durantetoda a tarde e toda a noite. Haverásimulações de atos de justiça, dan-ças, simulações de combates, lança-fogo, entre muitas outras atividadesque caracterizavam a época aludida.

E se alguém espera que a crise

ros, e, apesar da conjuntura econó-mica difícil, fazemos este projeto, queé ambicioso e que tem qualidade, massempre com o objetivo dos custosserem bastante controlados, algo quejá o ano passado fizemos. Fomosmuito comedidos.”

Os apoios do evento continuama cargo da Câmara Municipal de San-to Tirso, das cinco juntas de fregue-sia (Roriz, S. Mamede, Vilarinho, S.Salvador e S. Martinho do Campo)que fazem parte do agrupamento es-colar, de fábricas e empresas que aju-dam confecionar os fatos. |||||

possa condicionar o evento, QueijoBarbosa deixa claro que “Um dia naIdade Média” é um evento que con-torna a crise. “Não pedimos subsídi-os em dinheiro, pedimos em géne-

O diretor do Agrupamen-to, Queijo Barbosa, vaimanter a figura do Bispo,porém o quadro alegóricoem torno do Bispo sofreráalterações. O desfileé já no dia 18 de junho

No próximo dia 19 de junho aassociação juvenil “Vontade Sin-gular”, de Vila das Aves, vai pro-mover mais uma iniciativa, destavez um encontro de amigos emforma de piquenique, que terálugar no Parque de Lazer de Nos-sa Senhora de Valinhas, na fre-guesia de Monte Córdova, a par-tir das 9h30.

Esta iniciativa tem como prin-cipal finalidade promover o con-vívio e o divertimento de todosos interessados. Aos participan-tes, de resto, pede-se-lhes quelevem algum tipo de alimento, parano local se juntar tudo de formaa partilhar os variados petiscos en-tre todos. Neste encontro serãotambém praticados jogos tradici-onais para miúdos e graúdos, ali-ando-se várias surpresas para to-dos os ‘amigos’ da associação Von-tade Singular. Estão convidadosassociados e amigos, devendo osinteressados contactar o 91 35019 03 ou o 91 580 443, ouatravés do endereço electrónico,[email protected] informação em:www.vontadesingular.org

Encontro de‘amigos’ daVontadeSingularINICIATIVA REALIZA-SEEM MONTE CÓRDOVA

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 9 DE JUNHO DE 2011 PAGINA 14

||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

No passado sábado 28 de maio, quempassasse por entre as 18 e as 21 horaspela Rua João Bento Padilha, junto aosBombeiros, apercebia-se que algo ocor-ria relacionado com o nosso folcloretradicional. Chegavam camionetas car-regadas de gente de todas as idades elogo se via que eram os participantespara um festival que, pessoas habitual-mente informadas e da terra, se per-guntavam que se ia passar, já que tal-vez a comunicação e a publicidade nãoterá passado em bom destaque.

Efetivamente o Rancho de Stº Andréde Sobrado como anfitrião e organiza-dor não tinha mãos a medir para ori-entar os convidados, acolhê-los parauma refeição merecida no salão dosbombeiros voluntários, refeição de quese encarregaram pessoas e amigos daorganização. Acabada a refeição, foi umver se te havias junto aos autocarrosrespetivos de cada grupo, nas imedia-ções ao ar livre, menos agradável dever e sem o mínimo de condições dedespe e tira e traja saias e saiotes ejaquetas, como há muito se não via. Épena que estes momentos mais ínti-mos não encontrem por parte das or-ganizações condições mais felizes!

Por volta das 21 horas, os váriosgrupos participantes lá se foram colo-cando de feição para seguirem em cor-tejo até ao local do festival, neste casoa praceta das Fontainhas que come-

|||| TEXTO DE: JOJOJOJOJOÃÃÃÃÃOOOOO MMMMMARTINSARTINSARTINSARTINSARTINS MENDESMENDESMENDESMENDESMENDES

No dia 27 de maio de 1961, umsábado, ocorreu no campo da sea-ra da quinta do Pedreçal, que erapropriedade do Sr. Garrett, em S. T.de Negrelos, um acidente que dei-xou marcas profundas nos seus in-tervenientes, para o resto das suasvidas. Naquele ano e naquele dia,o Sr. Joaquim da Renda combinoucom os seus familiares e amigos - ossenhores José Gonçalves, mais co-nhecido no meio dos lavradores porPimpão, que estava na quinta deJosé Moreira de Sousa e Silva emRebordões, o Manuel Gonçalves,também Pimpão, o Joaquim, caseirona quinta da Ponte, conhecida pelacasa do comboio, os primos filhosdo António Ferreira, conhecido co-mo António Lebre - mais alguns vi-zinhos, a tarefa de arar o campo afim de fazer a sementeira de cereal.

Preparou tudo ao pormenor. Adistribuição do estrume no campofoi feita desde os estábulos dos ani-mais até ao campo, em cargas su-cessivas com os carros puxados porbois. Depois fez a distribuição uni-forme pelo solo com engassos, afim de não embaçar o arado quan-do se começa a lavrar. Preparou osarados para que fossem quatro jun-tas de bois lavrar, duas em cadaarado. Só estava ocorrer um factoque não foi previsto. Naquele diae naquela hora, estava a chover ea ameaça de forte borrasca.

À hora prevista, começaram achegar vizinhos com os seus boispara a tarefa combinada. Lá troca-ram impressões sobre o tempo, con-cordando que era possível que Deusos ajudasse na tarefa de lavrar ocampo, segurando o tempo paraque não descambasse em muita chu-va. Engataram duas juntas de boisem cada arado com os cambões.Testaram tudo e lá começaram alavrar. Uma equipa pelo campo forae, à distância de uns metros lá se-guiu a outra equipa. Foram andan-

História do raio quematou quatro bois

ENTRE MARGENSFICHA DE ASSINATURA

Nome: .................................................................................................................Morada: ...............................................................................................................Código Postal: ................... / ............... Localidade: ............................Telefone: ......................... Número de Contribuinte .........................................Data de Nascimento: ....... / ........ / ........Forma de pagamento: (Riscar o que não interessa) Cheque número:.......................................................................................... ou por transferênciabancaria para o NIB: 0035 0860 00002947030 05

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PREÇO ASSINATURA ANUAL NACIONAL:14,50 EUROS

A PASSAGEM DOS CINQUENTA ANOS SOBRE ESTE ACONTECIMENTO INESPERADOOCORRIDO NA FREGUESIA DE S. TOMÉ DE NEGRELOS

do enquanto chovia pouco. A de-terminada altura, a chuva aumen-tou de intensidade e começou a tro-voar intensamente tal como é maisou menos costume em maio. Pois,dizem os entendidos, que as tro-voadas desse mês são sempre aspiores, ou seja, as mais perigosas.Resolveram parar a lavoura, aradoenterrado na terra com os bois pa-rados engatados aos cambões. Omoço que chamava uns bois, ficouparado na frente deles com o braçometido na soga para que os boisnão resolvessem avançar. Tinha umasaca de serapilheira enfiada na ca-beça para o abrigar da chuva. Oshomens que andavam aos aradose a tocar os bois, foram abrigar-sedebaixo dos carros que estavam va-zios, parados junto à beira do cam-po. Os arados, com os bois presos,estavam separados uns vinte metrosuns dos outros. Como a chuva eraintensa, só o Luís Gonçalves Ferreiraficou junto dos bois, que eram per-tença dos seus pais e do José Gon-çalves. Como a trovoada se torna-va cada vez mais agressiva, os ho-mens chamaram o Luís para juntodeles, dizendo: “Anda para cá rapaz,vem abrigar-te aqui junto de nós”.

Essa insistência convenceu omoço a deixar os bois sozinhos. Orapaz avançou na direção dos res-tantes mas, quando tinha percorri-do escassos metros, um raio fortís-simo caiu sobre as duas juntas debois matando-as imediatamente. Orapaz ficou meio tonto especadoali no meio da terra sem saber oque fazer. Ficou cego por uns lar-gos minutos. Os homens, em altosgritos de aflição, desorientados, ató-nitos debaixo de grande chuvadae de mais raios que continuavam afazer descargas elétricas para a ter-ra, por todo o lado.

Só volvidos uns momentos, tive-ram a noção do que estava a aconte-cer. Compreenderam que aquelesquatro bois estavam mortos, viradosao contrário do sentido em que

iam. Só então foram socorrer os ou-tros quatro que, entretanto, se tinhamassustado e seguiram em direçãocontrária do local onde tinha caídoo raio assassino. Dominaram-nos ealcançaram-nos no meio do cam-po e debaixo da forte trovoada,acompanhada de forte chuvada.

Todas as pessoas que moravamali à volta, apercebendo-se do queestava a acontecer, lançaram-se emgrande correria na direção do aci-dente com a intenção de ajudar.Ficaram todos estarrecidos com oespetáculo que se lhes deparou.Quatro bois mortos no meio docampo e os homens todos em es-tado de choque, sem saberem oque fazer. Nessa altura é que vi-ram que o Deus tinha dado inspi-ração aos homens, para chamaremo Luís para junto deles. Se assimnão tivesse acontecido, o rapazestaria ali também morto.

Quis Deus que isso não acon-tecesse, para bem de todos. Aindahoje, todos os que estão ainda vi-vos, agradecem a Deus o milagrede terem escapado de tamanha tra-gédia, embora se perguntem ain-da; porque foi que aquele Deus queeles esperavam que os ajudasse se-gurando no tempo, acabou porlhes dar aquele castigo? Para eles,foi uma grande perda, atendendoàs dificuldades da época.

Já meio refeitos daquela tragé-dia, começaram a pensar na me-lhor maneira de amenizarem o pre-juízo. Chamaram um talhante que,em conjunto com o veterinário, de-cidiram sangrar os bois e consu-mirem a carne. Montaram uma ban-ca em S. T. de Negrelos e outra emRebordões. Todas as pessoas ami-gas ajudaram, comprando carnepara seu consumo e ajudaram aminimizar os prejuízos.

O tal moço, Luís Gonçalves Fer-reira, vive atualmente em Rebor-dões,gozando de boa saúde, graças aDeus e recorda esse acontecimen-to. |||||| REBORDÕES, 24 DE MARÇO DE 2011

Festival Folclórico doRancho de StºAndré de Sobrado

çou até a ter uma razoável moldurahumana por parte dos aficionados dofolclore, numa noite agradável. Inicioua sua apresentação, depois dos habi-tuais conformes de receção das fitasdas mãos dos convidados especiais, daentrega de lembranças aos convidadose aos grupos, o grupo de Sobrado, demomento dirigido por três auxiliares,António Costa, Margarida Paula e Au-gusto Mendes Soares, já que o ensaia-dor que durante vários anos honrouas suas funções, Armindo Santos, emi-grou para França em busca de melhorvida; o grupo não perdeu com isso avivacidade e felizmente continua a ro-dopiar e a encher-nos a menina dosolhos, sob a presidência da dedicadadiretora Mafalda Garcia. Seguiram-seo Rancho da Correlhã (Ponte de Lima),o Rancho Folclórico de Camponês daBeira-Ria, Murtosa (Aveiro), o RanchoTípico de Vila Nova de Cernache(Coimbra) e o Rancho Regional deFânzeres (Gondomar), numa prova vivade que o folclore é diverso, filho legíti-mo de micro-culturas de geografia ehistória variáveis.

Estiveram presentes representantesda Federação de Folclore Português aquem caberá com mais agudeza e de-sempenho ver por dentro e avaliar oque se vai produzindo e em que con-dições. Parabéns à organização no queconseguiu fazer de bem sucedido eprocurando corrigir algo que não te-nha sido tão a seu gosto. ||||||

INICIATIVA REALIZOU-SE NO DIA 28 DE MAIO, NA PRAÇADAS FONTAINHAS, EM VILA DAS AVES

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ATUALIDADEPAGINA 15 ENTRE MARGENS | 9 DE JUNHO DE 2011

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|||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Formado por Miguel Carvalho o gru-po de teatro amador de Santo Tirso“Os Quatro Ventos é, de facto, umprojeto de teatro amador, mas comcaracterísticas muito profissionais eonde a formação ocupa um lugar pri-vilegiado na raiz da sua identidade.“Criei este projeto em fevereiro de2005; em maio desse ano apresen-tamo-nos ao público e visto que arecetividade foi muito boa começá-mos a trabalhar a sério.”

Pouco tempo demorou para subi-rem ao palco e apresentarem a pri-meira peça e desde então o percursodo grupo tem sido feito com algumesforço e muita persistência. “Não éfácil” – começa por explicar MiguelCarvalho, diretor geral – “já tivemossituações muito complicadas, porquenenhuma das pessoas que trabalhaconnosco está a pagar uma mensali-dade para o grupo, é tudo gratuito,nós oferecemos formações e em tro-

Espalhar teatroaos “Quatro Ventos”FORMADO HÁ SEIS ANOS, O GRUPO DE TEATRO AMADORDE SANTO TIRSO “OS QUATRO VENTOS” VERÁ PEDRORIBEIRO, O SEU ENCENADOR, PARTIR PARA UM DOSMAIORES PALCOS MUNDIAIS, A ROYAL OPERA HOUSE, EMLONDRES. EMBORA A LIGAÇÃO AO GRUPO TIRSENSE VÁCONTINUAR, OS PRÓXIMOS ANOS DO GRUPO AFIGURAM-SE COMO UM VERDADEIRO DESAFIO À PERSISTÊNCIA.

meira incursão do grupo no univer-so das marionetas. “Este ano estrea-mos uma peça infantil, o teatro demarionetas que abrangeu as escolas,mais concretamente o público maisinfantil”, explica Miguel Carvalho queassinala como um dado novo o gran-de interesse demonstrado pelas es-colas pelo grupo “Os Quatro Ventos”.“Temos trabalhado muito com esco-las. As escolas têm-nos procuradomuito, principalmente com o espetá-culo ‘Rapunzel’ e em dois meses, con-seguimos fazer 18 espetáculos, o queé muito bom.”

De uma maneira geral o grupoopta por fazer as estreias em SantoTirso, por uma questão de proximi-dade e de identificação. “Temos esseinteresse porque somos um grupo deteatro de Santo Tirso”, assinala MiguelCarvalho. A partir daí o grupo ganhavida própria e o caminho leva-o parafora dos limites concelhios. “Depoisda estreia entramos em digressão, masnão é fácil. Mesmo sendo cada vezmais conhecidos, não é fácil levar osespetáculos para fora, mas temos con-seguido, e agora estamos a planearespetáculos para Vizela, Guimarães,Braga.”

Apesar da franca expansão dogrupo, existem ainda lacunas que pre-cisam de ser colmatadas para que aqualidade dos espetáculos seja cadavez melhor. “O que necessitamos se-riamente é de equipas técnicas, isso éque nos faz falta neste momento”,explica Miguel Carvalho, e por equi-pas técnicas entenda-se, técnicos desom e técnicos de luz. “Nós, a produ-ção, e os atores é que temos feitoesse trabalho, mas não somos técni-cos especializados. O grupo de pes-soas que temos neste momento é maisdirecionado para o trabalho de pal-co. Precisamos de pessoas que sevoluntariem a trabalhar connosco ten-do em conta que é um grupo de tea-tro amador.”

Com vinte elementos ativos, mascom mais de cinquenta elementosinscritos, o grupo planeia fazer digres-sões com as peças “O Cerejal” e“Rapunzel” que há bem pouco tempoestiveram em cena no Centro Cultu-ral de Vila das Aves, e há ainda aperspetiva de repor a peça “O urso”;a primeira peça apresentada pelo gru-po no âmbito de um ciclo dedicadoa Tchekhov.

Mas quem estiver interessado eminiciar-se como ator só tem de estaratento. Normalmente, o grupo de te-atro abre castings para espetáculosespecíficos, quando têm novas forma-ções ou quanto têm de reciclar o elen-co. E estas informações estão disponí-veis no blogue:

www.os4ventosdesantotirso.blogspot.com

ca as pessoas atuam, mas a nível decenografia é complicado.”

Recuando na história, depois daprimeira peça e até 2007 os temposforam de mudança para o grupo. As-sim, recorda Miguel Carvalho, “foi umaaltura de alteração de direção, foi tam-bém nessa altura que mudámos a sedede Burgães para Santo Tirso e nos as-sociámos à Associação Humanitári-os do Bombeiros Tirsenses. Desdeentão temos vindo a trabalhar quer aonível da formação quer ao nível daencenação, com o Pedro Ribeiro.” Con-tudo o grupo prepara-se agora parauma nova etapa, que resulta da parti-

da do encenador para a Royal OperaHouse. “Até à ida do Pedro Ribeiropara Londres, onde estará como en-cenador durante dois anos, vamosagendar uma série de reuniões parapreparar os próximos dois anos a ní-vel de coordenação artística”.

Embora a conjuntura não estejafácil, o grupo de teatro amador deSanto Tirso procura novas oportuni-dades, novos caminhos e novos cli-entes para as suas produções. “Te-mos trabalhado muito com os nos-sos clientes habituais como é a Câ-mara Municipal de Santo Tirso, mascada vez mais temos conseguidoabranger mais gente e estamos a che-gar a um público diferente.”

Um sinal disso é “Rapunzel”, a pri-meira peça do grupo direcionada paraos mais pequenos e também a pri-

Miguel Carvalho: “Temos traba-lhado muito com escolas. Asescolas têm-nos procuradomuito, principalmente com oespetáculo ‘Rapunzel’ e em doismeses, conseguimos fazer 18espetáculos, o que é muito bom.”

RAPUNZEL

MIGUEL CARVALHO

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 9 DE JUNHO DE 2011 PAGINA 16

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As ligações aos sistemas de abasteci-mento de água e de saneamento bá-sico passarão a ser gratuitas no con-celho de Vila Nova de Famalicão, oque representará uma poupança mé-dia de 150 euros por habitação.

Esta será uma das consequênciasda criação de uma empresa públicaintermunicipal, com a participação dogrupo Águas de Portugal, para geriros sistemas de abastecimento de águae de saneamento básico, denomina-da Águas da Região do Noroeste SA,à qual o Município de Vila Nova deFamalicão decidiu aderir.

A nova empresa pública será inte-grada por outros 13 municípios daregião, designadamente Amarante,Arouca, Baião, Castelo de Paiva, Celo-rico de Basto, Cinfães, Fafe, Mondimde Basto, Póvoa de Lanhoso, Santo Tir-so, Trofa, Vieira do Minho e Vila Ver-de. A adesão de Famalicão foi apro-vada por maioria em reunião de Câ-mara realizada na última sexta-feira.

De acordo com o contrato de ges-tão a estabelecer entre o Município, oEstado, através do grupo Águas dePortugal, e a empresa Águas da Re-gião do Noroeste, cabe à nova em-presa assegurar o investimento em no-vas redes de água e saneamento bá-sico em Famalicão, estando garantidoum investimento superior a 12 milhõesde euros em cinco anos, sendo 9 mi-lhões de euros para investir até 2013.

Entretanto, será iniciado um pro-cesso de revisão dos regulamentosmunicipais dos serviços públicos deabastecimento de água e de sanea-mento básico, bem como dos regula-mentos que disponham sobre a ma-téria das taxas e tarifas relativas a es-ses serviços públicos. ||||| Bairro promove marcha pela igualdade

Comendador Rui Nabeiro visitafreguesia de S. Pedro de BairroA NOVA UNIDADE HOTELEIRA, AINDA EM CONSTRUÇÃO, LOCALIZADA EM BAIRRO, VILA NOVA DE FAMALICÃO,ASSINOU UM PROTOCOLO COM A DELTA CAFÉS E RECEBEU A VISITA DO COMENDADOR RUI NABEIRO

||||| TEXTO E FOTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

O Hotel Rural Azenha, a primeiraunidade hoteleira de luxo de VilaNova de Famalicão, localizada emBairro, assinou no passado dia 27de maio um protocolo com a DeltaCafés, e recebeu a visita do comen-dador Rui Nabeiro, naquelas que se-rão as futuras instalações do hotel.

Não foi sem alguma emoção àmistura, que o administrador do Ho-tel Rural Azenha, João Monteiro, agra-deceu a presença do comendador aquem fez questão de relembrar ostempos que como presidente do Fu-tebol Clube Tirsense foi jogar a Cam-po Maior e o quão bem foi recebido.

João Monteiro lembrou ainda o

Esta atividade é dirigida especialmen-te à população com deficiência, masé extensiva a toda a população quese queira aliar à iniciativa. A organi-zação continua a ambicionar que, deum modo conjunto e desprovido depreconceito, se marche pela igual-

O CENTRO SOCIAL DE BAIRRO IRÁ REALIZAR NO PRÓXIMO DIA 16 DE JUNHO, A IX MARCHA PELA IGUALDADE.

Ligações àsredes de água esaneamentoem Famalicãopassam aser gratuitas

dade. Para a mesma serão convida-dos, tal como tem acontecido emanos anteriores, jovens das diferen-tes Instituições, atletas de reconhe-cimento nas lides desportivas, taiscomo Rosa Oliveira e Aurora Cu-nha, a Câmara de Vila Nova de Fama-

licão e a população em geral, que seidentifique na defesa da igualdade.

A caminhada tem início às 10h30,com partida do Centro Social de Bair-ro, percorrendo algumas das estra-das da freguesia, terminando naQuinta do Badaró. |||||

Jovens de diferentes ins-tituições e atletas comoAurora Cunha participamno dia 16 nestaMarcha pela Igualdade

desafio que é investir em tempos decrise: “há sete anos que temos an-dado a lutar, mas vale a pena lutarpelo país.” O mesmo responsável dei-xou porém a certeza que é em mo-mentos difíceis como aquele que Por-tugal atravessa que é “preciso inves-tir para desenvolver a economia e apotenciar a criação de postos de tra-balho”. De tal forma que fez um ape-lo para que os empresários portugue-ses, tal como ele e o comendador RuiNabeiro fizeram, para que “não te-nham medo de investir em Portugal”.

Já o comendador Rui Nabeiro,que minutos antes tinha sido rece-bido pelo Rancho Folclórico de S.Pedro de Bairro, começou a sua in-tervenção afirmando que estava “um

para a sua experiência pessoal, RuiNabeiro recordou as suas origensmodestas: “tenho oitenta anos, massou de origem humilde, e vir aquihoje toca-me na sensibilidade, por-que um homem que investe na suaterra como o João Monteiro, é umhomem de coragem”.

Neste evento estiveram tambémpresentes outros parceiros do HotelRural Azenha, nomeadamente o re-presentante da MAKRO com a qualo hotel também irá firmar um pro-tocolo, os representantes do BPI, da Fun-dação Castro Alves, da Câmara Mu-nicipal de Famalicão e também o pre-sidente da junta de Bairro. O HotelRural da Azenha tem inauguraçãoprevista para dezembro de 2011. ||||||

pouco anestesiado com a receção”.Sobre o empreendimento com o

qual o Grupo Nabeiro iniciará oacordo comercial, o comendadornão teve dúvidas em afirmar que onovo hotel “vem dar grandeza” àregião do Vale do Ave. E transpon-do a envolvência bucólica do hotel

Rui Nabeiro: “tenho oiten-ta anos, mas sou de ori-gem humilde, e vir aquihoje toca-me na sensibi-lidade, porque um homemque investe na sua terracomo o João Monteiro,é um homem de coragem”

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´́́́́INQUERITO

Licenciado em Direito e mestrando emCiências Jurídico-Criminais na Univer-sidade Lusíada do Porto, Carlos Pache-co foi durante anos o rosto da juven-tude Social-democrata de Santo Tirso.Exerceu, de resto, durante seis anoso cargo de Presidente da ComissãoPolítica de Secção da JSD e foi, porexemplo, mandatário concelhio paraa juventude da candidatura de PedroPassos Coelho à liderança do PSD em2008 e Conselheiro Nacional da JSDentre 2008/2010. Atualmente, é ve-reador sem pelouro da Câmara Mu-nicipal de Santo Tirso, cargo que exer-ce desde janeiro de 2010.

Santo Tirso é um bom município parase viver? Porquê?Respondendo com o coração, SantoTirso é o melhor concelho para se vi-ver! Numa visão “mais fria”, Santo Tirsotem aspetos positivos e aspetos nega-tivos. Infelizmente é um concelho comuma elevada taxa de desemprego, umaboa parte da população ainda não temsaneamento básico ou abastecimentode água, bem como existe uma dife-rença enorme entre a sede de conce-lho e as restantes freguesias, nomea-damente ao nível do investimento. Nãoque esteja contra o investimento feitona sede do concelho, bem pelo con-trário, até porque a grande parte domesmo é efetivamente uma mais-va-lia. Estou é contra a falta de investimen-to nas restantes 23 freguesias, no-meadamente, ao nível das infraestru-turas viárias, desportivas ou culturais.

Mas mais que realçar os aspetosnegativos, qualquer tirsense que ver-dadeiramente ama a sua terra, deverealçar os aspetos positivos. Santo Tir-so é um concelho com enorme po-tencial. Santo Tirso tem montanha, temrio, tem uma excelente gastronomia,está muito bem localizado, falta, noentanto, “dar o salto”.

Uma universidade no concelho de

Santo Tirso é: imperativo, desneces-sário ou indiferente?Sinceramente, nenhuma das três. Des-necessário nunca será. Indiferentetambém não mas afirmar que é impe-rativo, também não o posso fazer. Seseria uma mais-valia para Santo Tirso?Sem dúvida! Infelizmente quando tive-mos a oportunidade, deixámo-la es-capar…. Hoje é muito mais complica-do. A oferta de cursos é tão variada etantos cursos têm meia dúzia de alu-nos que é muito difícil pensar que emSanto Tirso seja possível instalar-se umauniversidade. Ainda assim, não deve-mos nunca baixar os braços e se essaoportunidade surgir novamente, de-vemos agarrá-la com unhas e dentes!

Se eu fosse vereador da juventude aprimeira coisa que fazia era...Independentemente do pelouro queestivesse a meu cargo, a primeira coi-sa que fazia era abdicar da viatura dacâmara e respetivo motorista. Um ve-reador não é um incapacitado, alémde que este tipo de mordomias, prin-cipalmente nos tempos que correm,não é minimamente justificável.

Mas sendo vereador da juventu-de, a primeira coisa que fazia seriaouvir os jovens deste concelho. Reu-niria com as associações de estudan-tes, associações desportivas, juventu-des partidárias, grupos de jovens, etc.Quem está no poder local está, aci-ma de tudo, ao serviço de quem o ele-geu, ao serviço da população e, comotal, deve governar para ela mas, so-bretudo, com ela. No entanto, a ju-ventude não se esgota nas associa-ções, juventudes partidárias e gruposde jovens. Iria ao encontro dos jo-vens, no sentido de saber quais assuas expectativas, saber o que espe-ram da Câmara Municipal. Certamentenem todas as sugestões seriam exe-quíveis mas tenho a certeza que umagrande parte seriam boas ideias e defácil aplicação. O problema da maio-

‘Santo Tirso é umconcelho comenorme potencial,falta, no entanto,dar o salto’INQUÉRITO A CARLOS PACHECO, VEREADOR, SEMPELOURO, DA CÂMARA MUNICIPAL DE SANTO TIRSO,ELEITO PELO PSD

chocolate quente no inverno. Entreas duas alternativas, claramente umDom Pérignon. Toda a envolvência doespaço, diga-se, um dos mais nobresdo concelho, a isso convida.

Eu faria um abaixo-assinado para…Faria um abaixo-assinado para que aeleição dos nossos deputados fossefeita através de círculos uninominais.Atualmente ninguém sabe quem é o“seu” deputado, quem nos represen-ta na Assembleia da República. Seriaengraçado ver os atuais deputadossubmeterem-se a eleição direta.

Qual o seu palpite para o início dasobras do Cineteatro de Santo Tirso?Se não me engano, as obras “come-çaram” em agosto de 2009, ano deeleições e isto, penso que respondeà questão.

Que nome lhe ocorre para suceder aCastro Fernandes e a João Abreu nacorrida à câmara em 2013?Sinceramente ainda nem sequer pen-sei nisso, nem estou muito preocu-pado com nomes. Mais que nomesou partidos, o que realmente me mo-tiva são os projetos. É a vontade dequerer fazer mais e melhor pela nos-sa terra. É nisso que acredito!

Quem levava a banhos nas Termas dasCaldas e no Rio Ave?A banhos nas Termas das Caldas le-varia todos os idosos do nosso con-celho. Depois de dezenas de anosde esforço e dedicação, quer ao traba-lho, quer à família, merecem usufruiros prazeres que a vida lhes pode pro-porcionar. Ao Rio Ave não levavaninguém. Continua muito poluído.

O que gostava de ver no Centro Cul-tural de Vila das Aves?Bliss, Sigur Rós, Rodrigo Leão, Atlan-tihda, Gotan Project e Black Coffee,entre tantos outros, e durante um mês,bandas e grupos de Santo Tirso.

Se fosse um dos figurantes da FeiraMedieval de S. Martinho do Campo,qual gostaria de ser?Curiosamente a Idade Medieval ouIdade Média é um período da Histó-ria que me fascina, como tal, a simplesparticipação nesse grande evento queé a Feira Medieval de S. Martinho doCampo seria, para mim, um motivo deorgulho e de enorme prazer. |||||||

ria dos nossos governantes é esta-rem fechados dentro dos seus gabi-netes, sem quererem ouvir outrasopiniões que não a sua.

É em 2013 que o PSD vence para câ-mara de Santo Tirso?Gostaria muito de lhe dizer que simmas infelizmente não sou adivinho.Espero, isso sim, que o projeto apre-sentado pelo PSD seja o melhor paraSanto Tirso e, como tal, merecedor daconfiança dos tirsenses.

A quem oferecia uns óculos?A quem realmente precisasse e nãotivesse possibilidade de os adquirir.Mas indo ao encontro da provoca-ção, não oferecia uns óculos a nin-guém. As pessoas veem bem, bemdemais às vezes, simplesmente prefe-rem olhar para o lado, fazer de contaque está tudo bem.

Quantas vezes já fez trocadilhos como nome “Parque da Rabada”?Por acaso nunca fiz mas há algunsanos ouvi uma jornalista de uma rá-dio nacional, em direto, ficar muitoembaraçada depois de ter dito que aMinistra, cujo nome não me recordo,“estava em Rabada em Santo Tirso”.

Carlos Pacheco: faria umabaixo-assinado para quea eleição dos nossosdeputados fosse feitaatravés de círculosuninominais. Atualmenteninguém sabe quem é o“seu” deputado, quem nosrepresenta na Assembleiada República”.

“Há alguns anos ouvi umajornalista de uma rádionacional, em direto, ficarmuito embaraçada depoisde ter dito que a Ministra,cujo nome não me recor-do, “estava em Rabada emSanto Tirso”.

Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?Pessoalmente não me posso queixarmuito. Mas no contacto que tenhocom as pessoas no dia a dia custa-me perceber as dificuldades por quepassam. Falo das pessoas que não têmtrabalho e não o conseguem arran-jar, pois são “muito velhas” para ar-ranjar novo emprego e, ao mesmotempo, muito novas para a reforma.Falo dos jovens que querem praticardesporto em condições dignas e nãoo podem fazer. Falo dos jovens que,para fazerem uma hora de nataçãona Piscina Municipal, gastam duas emviagem. Falo dos jovens que têm queandar mais de 15 minutos à chuva eao frio para apanhar um autocarropara a escola. Esses sim, esses sen-tam falta de “algo”.

Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que…Podia sair à noite e sentir-me em se-gurança.

A Casa de Chá, no Parque D. Maria II,dá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Se me derem a escolher, prefiro umacerveja bem gelada no verão e um

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DESPORTO Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

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Paulo Fonseca é o nome mais fa-lado e o que mais se perfila parasuceder a Vítor Oliveira no co-mando técnico do Aves. Arman-do Silva, o presidente do Aves, àhora do fecho da edição não secomprometia, mas afirmava “é umdos homens que está na linhada frente”. Ele insere-se no perfilque, logo na noite em que foi elei-to, definia para o novo treinador:“jovem, ambicioso e não neces-sariamente com percurso nos cam-peonatos profissionais, que éexatamente o caso.

Paulo Fonseca tem 38 anos eesteve as duas últimas épocascomo treinador do Pinhalnovenseda II Divisão (onde fez boas tem-poradas, realçando-se, sobretudo,a carreira que fez na Taça de Por-tugal onde chegou aos quartosde final, sendo derrotado por 2-0 no Dragão, frente do FC Porto).Antes disso passou pelo Odivelase pelo 1º Dezmbro. Na transiçãoda carreira de jogador, que ter-minou no Estrela da Amadora(onde esteve cinco épocas), con-tinuou na Reboleira como treina-dor dos Juniores. Como jogadorpassou ainda pelo Vitória de Gui-marães, Marítimo, Belenenses,Leça e Barreirense, onde come-çou a carreira.

Quanto a atletas apesar do tra-balho da nova direção ter ape-nas pouco mais de uma semanajá há situações definidas e ou-tras ainda indefinidas a aguardartambém indicações do homemque vier a treinar o clube:

RENOVAÇÕESRui Faria, Leandro, Pedro Cervan-tes, Vasco Matos, Tiago Valente,João Pedro, Jorginho e Dani (ex-juniores).

CONTRATAÇÕESRomaric (ex-Chaves), Dally (ex-Mirandela).

SAÍDASLuisinho (Paços de Ferreira), VitorVinha (Olhanense), Júlio César eGonçalo (regressam à Acadé-mica), Marco Airosa (regressa aoNacional), Helder Godinho (vaijogar na Roménia), Rabiola e DiogoViana (regessam ao Porto), TozéMarreco (regressa ao Servette),Hugo Ferreira, Sérgio Carvalho,Marco Claúdio, Xano e Fary.

INDEFINIDOSNelson Pedroso, Lourenço, Gros-so, Pedro Pereira. |||||

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FOTO::::: ARQUIVO ENTREENTREENTREENTREENTRE MMMMMARARARARARGENSGENSGENSGENSGENS

A precisar de fazer um resultado igualou melhor que o Varzim, o Covilhãsofreu até ao derradeiro minuto dojogo, pois os poveiros ganhavam emOliveira de Azeméis. O jogo foi divi-dido e o guarda-redes Serginho foio primeiro a mostrar trabalho, mas aresposta surgiu com um remate peri-goso de Vasco Varão. Logo a seguirfoi Lourenço quem rematou para umaboa defesa do guardião da Covilhã.A equipa serrana acabou por conse-guiu maior controlo do jogo, tambémcedido pela equipa avense que op-tou por apostar na contra ataque apos-

II LIGA: ÚNICO GOLO MARCADO JÁ NO PERÍODO DE DESCONTOS

Desportivo das Aves perde e dámanutenção ao CovilhãUM GOLO SOLITÁRIO MARCADO QUATRO MINUTOS DEPOIS DOS 90, POR MILTON, DITOU A DERROTA DOCLUDE DESPORTIVO DAS AVES NA DERRADEIRA JORNADA NA II LIGA, NA DESLOCAÇÃO À COVILHÃ, RESULTADO QUEDITOU TAMBÉM A MANUTENÇÃO DA EQUIPA SERRANA.

tando nos seus atletas rápidos. OCovilhã ainda conseguiu marcar, masfoi anulado o lance pelo árbitro DuarteGomes. Logo a seguir foi Amessanque rematou junto ao poste e depoisRincón que falhou o cabeceamento.O Desportivo das Aves tentou res-ponder perto do intervalo, com Lou-renço a cabecear sem oposição, macom a a bola a sair ao lado.

No reatamento, Rincón, em boaposição, no coração da área, acertoumal na bola, rematando por cima. Sem-pre na toada de contra-ataque, o Avespodia ter chegado à vantagem quan-do Lourenço, de longe, rematou for-te, com Serginho a não segurar e TozéMarreco, na recarga, a rematar à figu-ra do guarda-redes.

Severino, que rendeu Vasco Varão,desperdiçou uma boa ocasião e Ames-san atirou a rasar a barra, mas aos 69’foi o Aves a criar perigo, num livre dePedro Pereira. Os serranos não facili-taram e acentuaram a pressão, mas sóno período de descontos, Milton queficou ao segundo poste recebeu a

NOVA ÉPOCA DESPORTIVAJÁ EM MARCHA

Paulo Fonseca(quase)treinador

bola e rematou para golo com a bola aentrar entre o poste e o guardião RuiFaria, conseguindo a permanência.

BALANÇOO Aves terminou a temporada na 8ªposição com 40 pontos, conseguin-do uma prestação curiosa de 10 vi-tórias, outros tantos empates e outrastantas derrotas. Tida como uma dasfavoritas à subida de divisão e comum bom plantel, teve uma época dealtos e baixos. Não começou muitobem e ditou a mudança de técnicoainda relativamente cedo, com a saí-da de Micael Sequeira e a entradade Vítor Oliveira.

Teve o melhor período em dezem-bro e janeiro com uma sequência dequatro vitórias seguidas, mas umaonda de lesões de figuras importan-tes da equipa, nomeadamente, a deRabiola, Gonçalo, Júlio César e MarcoAirosa, condicionaram as prestaçõesnos jogos seguintes. Duas derrotas etrês empates atiraram o Aves para lu-gares já distantes dos primeiros.

Acabou a temporada tranquilo natabela e nos derradeiros desafios so-mou derrotas: permitiu que fizesse afesta da subida nas Aves do Feirensee permitiu que o Covilhã garantisse amanutenção. ||||||

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - GIL VICENTE 30 55

2 - FEIRENSE 30 55

3 - TROFENSE 30 54

4 - OLIVEIRENSE 30 455 - AROUCA 30 43

7 - MOREIRENSE 30 40

9 - SANTA CLARA 30 38

10 - ESTORIL 30 38

11 - FREAMUNDE 30 37

6 - LEIXÕES 30 42

30

13 - BELENENSES 30 35

16 - FÁTIMA

30 3214 - SP COVILHÃ

30 3115 - VARZIM30 23

12 - PENAFIEL 30 36

408 - CD AVES

FICHA TECNICASP. COVILHÃ, 1 - D. AVES, 0SP. COVILHÃ: SERGINHO, IVO PINTO, LUPÈDE, FLÁ-

VIO, SAMSON, MILTON, DANI (AMIAN, 87’), VASCO VA-

RÃO (BRUNO SEVERINO, 61’), AMESSAN, VOUHO (HÉL-

DER RODRIGUES, 77’) E RINCÓN. D. AVES: RUI FA-

RIA, LEANDRO (GROSSO, 85’), TIAGO VALENTE, NEL-

SON VEIGA, VÍTOR VINHA, GONÇALO, LOURENÇO

(MARCO CLÁUDIO, 79’), JÚLIO CÉSAR, VASCO MATOS

(DANI, 66’), TÓZÉ MARRECO E PEDRO PEREIRA. GO-

LOS: MILTON (94’). ÁRBITRO: DUARTE GOMES (LIS-

BOA). CARTÕES AMARELOS: LUPÈDE (24’), GONÇA-

LO (61’ E 92’) E PEDRO PEREIRA (84’). CARTÃO VER-

MELHO: GONÇALO (92’)

O Aves somou nesta tem-porada 10 vitórias,outros tantos empates eoutras tantas derrotas

FOTO DE ARQUIVO: RECEPÃO DO COVILHÃ NO CAMPO DO DESPORTIVO DAS AVES

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DESPORTOPAGINA 19 ENTRE MARGENS | 9 DE JUNHO DE 2011

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800 crianças na festado futebol do CD Aves

RELVADO DO ESTÁDIO PALCO DE JOGO DE SOLIDARIEDADE

O estádio do Clube Desportivo dasAves encheu-se com cerca de 800crianças a jogar no relvado no pas-sado fim de semana. Foram 64 equi-pas distribuídas por três escalõesetários, Traquinas (8 e 9 anos), Pe-tiz (6 e 7 anos) e Benjamins (10anos), que disputaram a quarta edi-ção deste torneio.

Os primeiros jogaram na tardede sábado, os Petizes no Domingode manhã e os mais velhos de tar-de. O CD Aves,como clube anfitrião,colocou todos os seus atletas des-tas faixas etárias em competição. Entreos clubes presentes destaque paraas presenças do FC Porto, SL Benfica,FC Paços de Ferreira, Vizela FC, Mo-reirense FC, CD Trofense, BoavistaFC, GD Ribeirão, AMCH Ringe, en-tre outros, incluindo algumas esco-las de futebol. Nota importante foia presença de um dos maiores clu-bes europeus o AC Milão.

O resultado da competição “é oque menos importa”, evidenciou aoEntre Margens, Artur Marques, noúltimo ato em que esteve ainda co-

TORNEIO JUVENIL DÁ COLORIDO AO ESTÁDIO

O estádio do Clube Desportivo dasAves foi palco de um jogo de soli-dariedade entre os juniores do clu-be e os jovens da Casa do Gaiatode Paços de Sousa, no passado dia28 de maio.

O resultado do jogo foi o me-nos importante, mas fica o registode 4-1 a favor da equipa da casa.Vieram de Paços de Sousa 20 joga-dores, mais o responsável da equi-pa de futebol da casa do Gaiato,Alberto Neves.

Antes do jogo, todas as equipasdos escalões de formação do Des-portivo das Aves posaram para aposteridade, com a maior parte dojogo a desenrolar-se debaixo de for-te temporal e trovoada, apesar dotempo quente que se fez sentir.

“Sendo o Aves uma instituiçãode utilidade pública devemos fazeristo não só como exemplo para asociedade mas também para osnossos jovens jogadores”, apontou

na ocasião o responsável pelas ca-madas jovens do Aves, Artur Mar-ques, evidenciando que os própri-os atletas de mostraram “empolga-dos com a iniciativa”.

“Para nós é um gosto receber es-tas pessoas”, ainda mais no estádio,algo com que os jovens da Casa doGaiato não esperavam, apontou es-te responsável. “Normalmente estesjogos acontecem na Casa do Gai-ato, mas jogar num recinto destesé outra alegria”, manifestou AlbertoNeves, pois jogar no estádio prin-cipal de um grande clube “é algoque raramente conseguimos fazer”.

Agradecendo a forma como fo-ram recebidos, salientou a impor-tância do “convívio gerado”, maisainda que o resultado.

Além do jogo, foram oferecidasalgumas bolas de futebol, livros evo-cativos dos 75 anos do Clube Des-portivo das Aves, além do cachecolda formação. ||||| CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

Juniores do Aves jogaramcom a Casa do Gaiato

ELEIÇÕES TIVERAM FORTE PARTICIPAÇÃO DOS ASSOCIADOS

Armando Silva eleitopresidente do AvesAPESAR DA DEMISSÃO DA COMISSÃO ADMINISTRATIVA QUE LIDEROU, ARMANDOSILVA ACEITOU ENCABEÇAR UMA LISTA CANDIDATA PARA GERIR OS DESTINOS DO CLUBEDESPORTIVO DAS AVES.

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

FOTO: ARQUIVO ENTREENTREENTREENTREENTRE MMMMMARARARARARGENSGENSGENSGENSGENS

Sem concorrência, foi eleito com osvotos dos cerca de 200 associadospresentes na Assembleia Geral reali-zada na noite da passada sexta-feira,no pavilhão dos bombeiros de Viladas Aves. Só não foi eleito por una-nimidade e aclamação porque umsócio votou contra.

Na hora da vitória, Armando Silvaanunciou aos avenses ter um “proje-to ambicioso que pretende ser geri-do com cabeça e rigor em termos fi-nanceiros e que honre os pergami-nhos do clube”. No futebol a meta é“assegurar a manutenção na II Liga omais cedo possível e, dependendo daposição do Aves no último terço docampeonato, se for possível, lutar poralgo mais”.

Questionado sobre a opção dife-rente do ano passado que passoupor uma comissão administrativa comquatro pessoas ao passo que agorao clube é gerido por uma direção,Armando Silva diz que esta é a forma“normal” de gestão do clube e não asolução anterior que foi de “recurso”.

Do novo elenco diretivo a novi-dade vai para a designação de Mar-

co Abreu para o cargo de vice-presi-dente adjunto. Como sucessor deArtur Marques que esteve oito anosà frente do futebol juvenil apareceJoaquim Neves, antigo internacionalsub-20, avense e criado para o fute-bol no Aves.

Ainda antes da votação, não fal-taram as palavras de alguns notáveis,salientando-se a intervenção de An-tonio Freitas, presidente honorário doclube, que se congratulou por ter “con-seguido abanar as consciências dossócios mobilizando-os para estar pre-sentes na reunião”. Também comoprincipal patrocinador do clube reite-rou disponibilidade para ajudar Ar-mando Silva.

Na hora da saída, Artur Marqueslembrou o trabalho feito e os cerca dedois mil jovens que passaram pela for-mação avense, dos quais 26 foramlançados na equipa profissional e umé hoje internacional, referindo-se aJoão Silva. Desejou ainda “boa sorte”a Neves lembrando que “vai gerir odepartamento mais dificil do clube”.

Nota ainda para o voto de congra-tulação aprovado por unanimidadepara os Bombeiros de Vila das Avese pelo seu permanente apoio ao clube,proposto pelo sócio Baltasar Dias e

um voto de repúdio, também aprova-do por todos os sócios, para com ojornal Notícias de Santo Tirso que nanotícia referente à Assembleia Geralanterior referiu-se à “Força Avense”como a “Força Galinhas”, algo que pro-vocou a indignação do associado Fili-pe Sampaio que apresentou o voto. |||||

ÓRGÃOS SOCIAISDIREÇÃOPresidente: Armando SilvaPresidente-adjunto: Marco AbreuVice-presidentes: João Paulo MartinsAlberto AlvesBernardo Armando OliveiraVitor Emanuel CostaJoaquim NevesTesoureiro: João CunhaSecretário: Pedro OliveiraDiretor Desportivo: José Rafael Vieira

ASSEMBLEIA GERALPresidente: Narciso OliveiraVice-presidente: Manuel CastroSecretários: Nuno CardosoJoaquim Pereira

CONSELHO FISCALPresidente: João FreitasRelator: António FreitasVogal: Rui Ribeiro

mo responsável pelas camadas jo-vens do Aves, que organizou o even-to. “É uma festa para as crianças efamílias”, avançou. Ao longo do fimde semana terão passado pelo es-tádio cerca de cinco mil pessoas.

O principal dinamizador desteevento é Pedro Oliveira que juntatodo o pessoal técnico e de apoiodo futebol juvenil para conseguiruma onda de voluntariado capazde levar a bom porto o evento, quecarece de uma logística considerá-vel. Artur Marque destaca ainda adedicação neste torneio e ao lon-go da época do massagista Zé Luís.

Para este torneio além dos volun-tários, o clube assegurou o forneci-mento de paletes de água, além debolos e fruta. Para muitas das crian-ças, só o facto de utilizarem os balneá-rios dos jogadores profissionais émotivo de orgulho. ||||| CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

Distribuídas por 3 escalõesetários, 64 equipas dispu-taram este quarto torneio

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DESPORTO ENTRE MARGENS | 9 DE JUNHO DE 2011 PAGINA 20

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Bruno Pereiracampeão nacionalde Kickboxing

KARATE

|||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

O atleta que integra o Tigergin, deDelães, competiu entre 840 atletas,representando cerca de 140 escolase clubes da modalidade. Ao EntreMargens diz ser uma “sensação boa”a de vencer uma competição a nívelnacional. Embora já tenha competidoantes e noutras modalidades, foi aprimeira que conseguiu tal feito, atéporque apenas pratica Kickboxingdesde 2004 e só o ano passadocomeçou a competir. “Tendo em con-ta o percurso que estou a iniciar nes-ta modalidade, com sete vitórias con-secutivas, consegui este título”, sali-enta ainda Bruno Pereira.

A próxima meta é “revalidar os títu-los no próximo ano, em light kick”.Bruno Pereira fala no plural pois antesdo campeonato nacional, o atleta aven-se sagrou-se campeão regional, emfevereiro. Além da vontade de repetiro feito deste ano, pretende fazer galasna variante de KO, ou seja, entrar numnível semiprofissional. É que o lightkick é um estilo amador, importandoainda referir que neste modalidade nãohá, em Portugal, atletas profissionais.

As vitórias de Tiago Lima, emkatas e de Ricardo Rodrigues, emFuku-gô, do Karaté Shotokan deVila das Aves e de Ana Monteiro,em Katas, da Associação Negre-lense de Karaté, marcaram o cam-peonato nacional de karaté Tra-dicional, promovido pela Federa-ção de Karaté Tradicional de Por-tugal, com o apoio do GinásioClube Vilacondense, no passadodia 28 de maio, no pavilhãogimnodesportivo de Mindelo - Vilado Conde.

Além destas três classificações,o karaté Shotokan Vila das Aves,conseguiu também através deRicardo Rodrigues, o título device-campeão em kumite e o quar-to lugar em katas. Já a atleta daNegrelense, Stephanie Cerqueira,ainda Júnior mas participando noescalão sénior, conquistou o 3ºlugar em kumite. Este Campeonatofoi o último da época competitivadecorrente, no que diz respeitoao escalão sénior. |||||

Três campeõesconcelhiosDa ‘Praça da

Alegria’ para ocampo de futebolDepois de na passada quinta feira,um grupo de meninos dos escalõesde Petiz, Traquinas e Benjamins, bemcomo o presidente da associaçãode Ringe, Joaquim Faria, o Coorde-nador dos Pinheirinhos de Ringe,Adílio Pinheiro, os treinadores Al-berto Gouveia e Toni Costa, e RaulPinheiro, terem estado presentes noprograma Praça da Alegria da RTP(na foto), onde foram recebidos comtoda a simpatia pelos apresentado-res Jorge Gabriel e Sónia Araújoassim como toda a equipa de pro-dução, a associação teve mais umfim de semana de futebol, mas jácom algumas equipas de férias.

Assim, começando pelos Petiz,estiveram presentes no torneio or-ganizado pelo Desportivo das Aves,onde ficaram num honroso 5º lu-gar, depois de terem perdido com oCastelo da Maia (0-3) e GeraçãoBenfica (0-2), terem empatado coma E.F. Miguel Roriz (1-1) e teremvencido o Trofense (1-0), o Boavista(3-1) e o Milan Scuola Cálcio (3-1).

Em relação aos Traquinas, tantoa equipa de 2002 como a de 2003,deslocaram-se a Ruivães para umagradável convívio. A equipa de

2002 mediu forças com a equipade Benjamins do Ruivães e perdeupor 3-4, enquanto a equipa de 2003goleou a equipa de Traquinas doRuivães por 8-1. Quanto à equipaA de Benjamins, venceu o F.C. Portopor 3-2, para o apuramento do cam-peão regional. Além disso, a equipaB participou no torneio do Desporti-vo das Aves, conseguindo um fan-tástico 4º lugar, vencendo pelo ca-minho a equipas como o F.C. Portoe Ribeirão e perdendo com o Cani-delo e com o Milan Scuola Cálciono apuramento do 3º e 4º lugar.

Quem fechou a época neste fimde semana, foi a equipa de Infantis,que se deslocou a Ancede e per-deu por tangencial 1-2. Salienta-seainda que Petiz, Traquinas e Benja-mins preparam aquele que é, para aAMCH Ringe, o evento do ano, o6º Torneio de Escolinhas de Ringe- Vila das Aves, que se realiza nopróximo dia 11 no Estádio do Clu-be Desportivo das Aves. Um eventoque é já um marco a nível nacionale que, mais uma vez, conta com apresença dos grandes emblemas na-cionais, bem como com duas equi-pas espanholas. |||||| ALBERTALBERTALBERTALBERTALBERTOOOOO GOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIAGOUVEIA

ASSOCIAÇÃO DE MORADORES DO COMPLEXOHABITACIONAL DE RINGE

ATLETA AVENSE AO SERVIÇO DO TIGERGIN, DE DELÃES

O AVENSE BRUNO PEREIRA, QUE COMPLETA AMANHÃ 28ANOS DE IDADE, SAGROU-SE CAMPEÃO NACIONAL DEKICKBOXING, NA CATEGORIA DE -69 KG, EM LIGHT KICK. OFEITO FOI ALCANÇADO NO FIM DE SEMANA DE 28 E 29 DEMAIO, NO CAMPEONATO NACIONAL DISPUTADO EMMIRANDO DO CORVO (COIMBRA).

Bruno Pereira pratica Kick Boxingdesde 2004, mas desde os 11 anosque integra desportos do género.Comçou com o Jeet Kune Do, depoispassou para o Ruy San Ryu e, final-mente, para o Kick Boxing, onde sefederou em 2005.

A competição propriamente ditacomeçou, no entanto, apenas em de-zembro quando venceu uma gala depreparação para as comeptições, nopavilhão das Lameiras, em Famalicão,acabando por inscrever-se no cam-peonato regional que viria a vencer.

Bruno Pereira não deixa de agra-decer ao clube que integra “pelas con-dições que proporciona”, realçandoainda a homenagem de que foi alvona sequência da vitória conseguidapelo Tigergin. |||||

Bruno Pereira pratica KickBoxing desde 2004, mas des-de os 11 anos que integra des-

portos do género. Começoucom o Jeet Kune Do, depois

passou para o Ruy San Ryue agora para o Kick Boxing

NA IMAGEM, AO CENTRO,O ATLETA BRUNO PEREIRA

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RubenCerqueria emsegundo lugarNo parque desportivo de Avanca,o jovem, piloto Ruben Cerqueira,de Vila das Aves, fez uma exce-lente exibição, ao classificar-se nasegunda posição em mais umaprova do Campeonato RegionalNorte de radiomodelismo. Commais de meia centena de partici-pantes, a prova realizou-se no dia29 de maio, tendo Ruben Cer-queira, e à semelhança do quevai sendo habitual, competido compilotos, na sua maior, seniores. Naprimeira posição ficou o pilotoGabriel Magalhães. |||||

RADIOMODELISMO

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DESPORTOPAGINA 21 ENTRE MARGENS | 9 DE JUNHO DE 2011

ESTE ANO REALIZA-SE A UM SÁBADO E CONTA COM 600 CRIANÇAS

Ringe organiza VI Torneio de EscolinhasO VI TORNEIO DE ESCOLINHAS DE RINGE, A TER LUGAR NO ESTÁDIO DO DESPORTIVO DAS AVES, VAI DECORRER NOPRÓXIMO SÁBADO, DIA 11 DE JUNHO, VAI ENVOLVER MAIS DE 600 JOVENS FUTEBOLISTAS DE CERCA DE 30 CLUBES.

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

O torneio, organizado pela Associa-ção de Moradores do ComplexoHabitacional de Ringe (AMCHR), naVila das Aves, reúne cerca de 600crianças, divididas nos escalões minis,pré-escolas e escolas (dos cinco aosonze anos), que deverão fazer 120jogos nos seis recintos a criar no rel-vado do estádio avense.

Entre os 35 clubes presentes, es-tão mais uma vez presentes o FC por-to, o Benfica, o Braga, o Boavista alémdas equipas da casa, da associaçãode moradores e dos Pinheirinhos deRinge. Mais uma vez há presenças in-ternacionais, o Condado FC e o Re-dondela.

A logística é similar à de outras edi-ções, mas mesmo assim relevante,contando com a colaboração de cer-ca de 120 voluntários que vão acom-panhar as equipas e servir cerca de1700 lanches e mais de 900 almoços.

A Câmara Municipal de Santo Tirsoé uma vez mais a patrocinadora ofici-al e principal do evento, contandoainda com a colaboração e apoio daJunta de Freguesia de Vila das Aves,do Clube Desportivo das Aves, do Ins-tituto Português da Juventude e do te-

cido comercial e empresarial da região.A apresentação do torneio acon-

teceu na semana passada e teve al-guns dos jovens atletas dos Pinheiri-nhos de Ringe como protagonistas,lendo alguns textos onde expressa-ram a sua gratidão ao ‘pai’ do tor-neio, Adílio Pinheiro, e ao presidenteda AMCHR, Joaquim Faria.

Justamente Adílio Pinheiro confes-sou que dada a maturidade do tor-neio já não se sente pai, mas sim “avô”desta festa, apontando que atualmen-te quem dinamiza este evento e Joa-quim Faria e o filho Raúl Pinheiro Mon-

teiro, pedindo aos pais que “apoiemos filhos e que estimem o que os fi-lhos conseguirem”.

Já Joaquim Faria agradeceu a aju-da de todas as pessoas que ajudama construir este torneio, também aospatrocinadores, nomeadamente àautarquia tirsense, esperando que asexta edição “seja um sucesso” e quese possa repetir nos próximos anos.

Em representação da autarquia tir-sense esteve Paula Brandão que, em-bora reconhecendo nada perceber defutebol, conhece bem Ringe, o seucomplexo habitacional e a sua asso-ciação, que conseguiu já “projeção anível nacional, sobretudo através dasua escola de futebol”.

Por seu lado, Carlos Fernandes, oautarca avense salientou o facto deeste ser considerado “o maior even-to desportivo do concelho, realizadoem Vila das Aves, algo que nos en-che de orgulho”, apontando ainda otorneio como fonte de projeção e dedivulgação da nossa terra”.

Novidade ainda neste torneio é aexistência de um padrinho, neste caso,Geraldo Garcia, presidente dos Bom-beiros de Vila das Aves. Foi a formaencontrada pela associação de Ringepara agradecer todo o apoio dado

Torneio deGinástica emSanto Tirso

EQUIPAS PARTICIPANTES

pela corporação. O padrinho agrade-ceu e elogiou o trabalho da AMCHR“na evolução positiva do complexo”.

Outra nota é a existência de umadezena de barraquinhas com petis-cos abertas no exterior do estádio eum programa de animação na noitede amanhã, sexta-feira, com a atuaçãodo Rancho Folclórico das Fontainhas,do Grupo Coral da Associação deReformados de Vila das Aves e daatuação de alguns ginastas do giná-sio OAMIS. ||||||

PINHEIRINHOS DE RINGE // AMCH RINGE // O CONDADO FC // BARROSELAS // CDESTARREJA // CD AVES // SC BRAGA //ESTRELAS FC FÂNZERES // SC FREAMUNDE// FC PORTO – DRAGON FORCE //MOREIRENSE FC // CF FÃO // RUIVANENSEAC // EF HERNANI GONÇALVES // EFTROFINTAS – TROFENSE // EF O BOLADAS// FC FOZ // REDONDELA // UNIÃO TOMAR// NEW TEAM // BOAVISTA FC // SCSILVALDE // FC TIRSENSE // DESP. RONFE //SC COIMBRÕES // BAIRRO FC // SCVIANENSE // EF OS LARANJINHAS // CSUELACALCIO MILAN // SC ARCOZELO // SCCASTÊLO MAIA // SL BENFICA // 1º CONTAC-TO EF // SC SALGUEIROS // GD RIBEIRÃO /

Realiza-se amanhã, 10 de Junho,no Pavilhão Municipal de SantoTirso, o III Torneio Nacional deConjuntos de Ginástica Rítmicado Ginásio Clube de Santo Tirso(GCST), que este ano assume umcaráter especial devido ao factode ser o ano do cinquentenáriodo GCST.

Como nas duas edições ante-riores, o número de ginastas par-ticipantes é bastante elevado, ga-rantindo assim o sucesso da com-petição. Estão inscritos 25 con-juntos, oriundos de 8 clubesfederados, perfazendo um total decerca de 130 ginastas.

Este torneio está dividido pe-los escalões de Infantis, Esperan-ças, Juvenis, Juniores e Seniores etem por objetivo a observação eavaliação dos conjuntos partici-pantes, em ambiente real de com-petição, antes das suas duas pro-vas principais: Campeonato Distri-tal e Campeonato Nacional.

A competição começa às 15horas com os conjuntos Infantis,seguindo-se as Esperanças e Ju-venis. Cerca das 17 horas com-petem os conjuntos Juniores eSeniores, terminando a festa cer-ca das 18 horas com o desfile deatribuição de prémios. |||||

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Os textos publicados nesta página nãorespeitam o novo acordo ortográfico por

vontade expressa da Amar Santo Tirso

Unidos

Pedem-me um artigo para o jornal“Entre Margens”. Quem o ler quelhe ponha o título.

Certamente já alguém reflectiusobre o que significa “entre margens”.

Eu vou apresentar a minha vi-são e fazer a minha leitura.

“Entre Margens” pode correr aágua dum rio. Nasceu a quilóme-tros numa pequena fonte e come-çou a correr, serpentear entre mon-tes e vales.

Foi engrossando e a sua correntetorna-se cada vez maior.

Por todo o trajecto matou a sedea muita gente, regou muitas terras,arrastou também muito lixo, deixou-se conspurcar com muita tinta dasindústrias.

Mas sempre resistiu. Sempre cor-reu. Nunca negou a água a nin-guém, nunca deixou de regar oscampos, sempre correu em direcçãoao mar. E fez um encontro como amãe com o filho. Foi engolido pelo

A Quinta de Leigal, um espaço lúdico, recentementereabilitado, e que preenche algumas lacunas

em Santo Tirso, abriu as suas portas, na freguesiada Lama, em Santo Tirso, para receber algumas

dezenas de crianças, que puderam assim celebrar o DiaMundial da Criança (1 de Junho). A anfitriã, Madalena

Pires de Lima, quis juntar à festa das crianças a apresenta-ção do livro infantil “Viagens de José pelo mundo dos So-

nhos” de Helena Osório, que ficou a cargo de Pedro Fonse-ca, presidente da Direcção da “AMAR SANTO TIRSO”. Foi

uma tarde para mais tarde recordar...

Num momento em que o País mudade Governo e de cor política, deve-mos reflectir sobre aquilo que que-remos para o futuro. Esta é umaassociação apartidária e assim serásempre, mas nunca nos inibiremosde abordar a actualidade do país edo concelho. Essa é uma legitimi-dade inalienável que assumimos,porque contribuir para um conce-lho mais forte é tarefa de todos e aque ninguém se pode eximir.

Muitas conclusões se tiraram doresultados eleitoral. Eu quero apenas,por agora, tirar uma: a arrogância, apolítica do quero, posso e mando,a “ditadura” da maioria, qualquer que

A Associação “AMAR Santo Tirso”reuniu o seu núcleo fundador napassada semana em jantar para or-ganizar, debater, reflectir. Organizaras próximas iniciativas da associa-ção; debater a vida da associação eouvir sugestões e propostas dos ele-mentos fundadores; reflectir sobrea actualidade nacional e concelhia.

Apesar deste convívio ter sidomarcado com pouca antecedência,poucos fundadores faltaram à cha-mada (e a maioria dos que faltoujustificou a falta por motivos profis-sionais e pessoais). Este é um sinalda vitalidade da associação, mas maisimportante, da solidariedade entreos seus membros.

Do que se falou, o que importatornar público é o seguinte: 1 - aesmagadora maioria dos elementos

ela seja, o desrespeito pelas mais ele-mentares regras da democracia, o des-respeito institucional por quem ocupacargos públicos - foi toda esta prática,esta atitude e este comportamento quesofreu uma derrota em toda a linhanestas eleições de 5 de Junho.

Os habitantes de Santo Tirso, quevive uma grave crise industrial, comas falências a marcarem a ordem dodia, e que apresenta uma taxa dedesemprego superior à média naci-onal, têm de ser solidários com osmais carenciados e com os mais des-favorecidos. Isso só se consegue seconseguirmos atirar para trás dascostas as nossas divergências e nosunirmos no essencial, agora quevêm aí tempos difíceis.

É esta mensagem que pretendemospassar com a foto do nosso últi-moconvívio/jantar, que aqui publicamos:conseguimos nas nossas diferentesopiniões estarmos unidos no essen-cial – contribuir humildemente paraum concelho mais dinâmico, maiscoeso e mais solidário. |||||

fundadores pretende tornar-se as-sinante deste jornal, não só peloespaço que aqui é dedicado à as-sociação mas porque o acha umórgão de comunicação social dereferência do concelho, pela quali-dade, pela objectividade, pela impar-cialidade; 2 - o Dr. Azuíl Dinis, figu-

ra proeminente da nossa associação,e presença constante nos nossos con-vívios e iniciativas, falou sobre o de-curso das obras do novo quartelde Bombeiros dos “Vermelhos”, ten-do ficado em agenda uma futuravisita da associação e demais entida-des às obras deste projecto emble-mático do concelho; 3 – foi debati-da a forma e apresentadas suges-tões e proposta para organizar ainauguração formal da sede da as-sociação, a concretizar em breve; 4– foi comunicado aos associados quea associação irá organizar no próxi-mo dia 17, na Junta de Freguesia deS. Martinho do Campo, a apresen-tação da obra “Crónicas de umautarca”, da autoria de Paulo Júlio,Presidente da Câmara Municipal dePenela. ||||||

A associação AMAR SantoTirso irá organizar nopróximo dia 17, na Juntade Freguesia de S. Marti-nho do Campo, a apre-sentação da obra “Cróni-cas de um autarca”, dePaulo Júlio, Presidenteda Câmara de Penela.

Jantar/convívio da Associação AMAR Santo Tirso

Dia Mundialda Criança

Pedro Fonseca Presidenteda Direcção “AMAR SANTO TIRSO”

mar. Entrou na intimidade do mar eencontrou a sua razão de ser: águaenvolvida por outra água maior. Omar agora é tudo. Agora é só mar…

É uma leitura. É uma visão.Para mim, a vida do homem é

semelhante ao rio que nasce pe-queno, cresce, faz bem e faz mal, massempre a correr para o grande marque o envolve em seus braços (oseio eterno o Pai).

Rio e mar - só mar.Homem e Deus – só Deus.Padre Celestino Ramos

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PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE

ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIRECÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: JOSÉ MANUEL

MACHADO; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA; SECRE-

TÁRIO: JOSÉ CARVALHO. DIRECÇÃO, ADMI-

NISTRAÇÃO E REDACÇÃO: RUA DOS CORREIOS -

ESTAÇÃO DE CF DE VILA DAS AVES - APARTADO 19

- 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRETOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES.

CONSELHO DE REDAÇÃO: JOSÉ MANUEL MACHADO,

LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO.

REDAÇÃO: LUÍS AMÉRICO FERNANDES, JOSÉ

CARVALHO (C.P. N.º 4354), CATARINA SOUTINHO (C.P.Nº

1391), CELSO CAMPOS, LUDOVINA SILVA.

COLABORAM NESTE JORNAL: JOSÉ PEREIRA

MACHADO, JOSÉ PACHECO, JOAQUIM COUTO, ABEL

RODRIGUES, PEDRO FONSECA, NUNO MOTA,

FERNANDO TORRES, MIGUEL MIRANDA, ANTÓNIO

LEAL, REGINA LIMA, ALBERTO GOUVEIA, VITOR

MARTINS, SILVIA MENDES.

DESIGNER GRÁFICO: JOSÉ ALVES DE CARVALHO

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COMERCIAL: ANTÓNIO SILVA.

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: JORNAL ENTRE

MARGENS

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

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Nº 458 - 9 DE JUNHO DE 2011

Os premiados no Sobreiro devem identificar-sejunto do restaurante; os premiados no Estrela

do Monte devem contactar esta redacção.

No SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO o feliz contemplado nesta1ª saída de junho foi o nosso estimada assi-nante, Albino Augusto Gomes Ferrão, resi-dente na avenida da Cerqueda, em Delães.

No ESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTE o feliz contem-plado nesta 1ª saída de junho foi o nossoestimado assinante, Gomes Manuel, resi-dente na Suiça.

Restaurante Estrela do MonteLugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

Restaurante SobreiroAvª Silva Pereira - 4765 Bairro

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Rua D. Nuno Álvares Pereira, nº 27(junto ao Largo da Mariana)Vila das AVila das AVila das AVila das AVila das AvvvvvesesesesesTelef. 252 941 316Escritório: Lugar da ArnozelaS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoTelef. 252 841 731Telm. 91 936 61 89Rua D. Laurinda F. Magalhães, nº 42Moreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosTelef. 253 563 250

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CARNEIRO (21/03 A 20/04)Carta Dominante: 8 de Copas,significa Concretização, Felicida-de. Amor: Grandes surpresas ro-mânticas. Saúde: Tendência paraexcessos, modere os seus impul-sos. Dinheiro: Evite os conflitosno local de trabalho. Pensamentopositivo: Invista mais na sua pró-pria felicidade!

TOURO (21/4 a 20/05)Carta Dominante: Valete de Paus,que significa Amigo, Notícias Ines-peradas. Amor: Não descarreguenas pessoas de quem mais gosta asua má disposição. Saúde: Prová-veis enxaquecas. Dinheiro: Osinvestimentos estão favorecidos.Pensamento positivo: Tanto atristeza como a alegria são hábi-tos que pode educar, cabe-lhe a siescolher.

GÉMEOS (21/05 a 20/06)Carta Dominante: O Imperador,que significa Concretização.Amor: Poderá surgir um mal en-tendido, mas com calma tudo seresolve. Saúde: Este será um perí-odo de paz, aproveite para des-cansar. Dinheiro: Momento poucofavorável para grandes investi-mentos. Pensamento positivo:Seja honesto consigo próprio,não tenha receio de reconheceros seus erros e traçar novas rotasde vida.

CARANGUEJO (21/06 a 21/07)Carta Dominante: 8 de Espadas.Amor: poderá sofrer uma grandedecepção. Saúde: as preocupaçõesvão provocar-lhe dores de cabeçae mal-estar geral. Não se deixevencer pelo pessimismo. Dinhei-ro: é importante controlar osgastos e prevenir-se contra a in-fluência de colegas no seu local

de trabalho. Pensamento positivo:não faça nada sem pensar, poisalguns actos são precipitados.

LEÃO (22/07 a 22/08)Carta Dominante: Cavaleiro dePaus, que significa Viagem, Mu-dança. Amor: cuidado com os fal-sos amigos, cuide do seu amor.Saúde: tendência para dores naspernas. Dinheiro: pode agoracomprar aquele objecto de quetanto gosta. Pensamento positivo:não tenha medo de se apaixonar.

VIRGEM (23/08 a 22/09)Carta Dominante: às de Paus, quesignifica Energia, Iniciativa.Amor: a paixão está no ar, prepa-re-se pois o Cupido pode andar atrás de si. Saúde: Uma nova faseda sua vida vai surgir. Dinheiro:tenha cuidado com as decisões alongo prazo que toma no seucampo financeiro. Pensamentopositivo: Que os seus desejos serealizem!

BALANÇA (23/06 a 22/10)Carta Dominante: 5 de Copas.Amor: bom momento para iniciarum relacionamento ou dar à suarelação uma nova intensidade.Saúde: cuidado com as vias respi-ratórias, um resfriado ligeiropode tornar-se algo muito maisgrave. Dinheiro: pequenas perdasfinanceiras com as quais não sedeve preocupar, ninguém é perfei-to! Pensamento positivo: nãodiscuta por tudo e por nada, con-trole a sua impulsividade.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/11)Carta Dominante: Cavaleiro deCopas. Amor: deve ter cuidadopois a necessidade de seduçãopode levar à infidelidade. Sejaprudente! Saúde: problemas de

estômago e dificuldades digesti-vas chamarão a sua atenção. Di-nheiro: é importante que estejaatento para que não o apanhemdesprevenido no local de traba-lho. Pensamento positivo: Siga oseu coração.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)Carta Dominante: o Diabo, quesignifica Energias Negativas.Amor: estes próximos dias sãomuito importantes para si, apro-veite-os. Poderá sentir que nestemomento o seu amor não écorrespondido, mas não se preo-cupe, pois é só uma fase passagei-ra. Saúde: vá ao ginásio com osamigos. Dinheiro: a sorte está doseu lado, é uma boa altura paraaventuras. Pensamento positivo:não desista de lutar pela sua feli-cidade!

CAPRICÓRNIO (22/12 a 20/01)Carta Dominante: a Roda da For-tuna, que significa Sorte. Amor: oegoísmo é um aspecto da sua per-sonalidade que deveria tentareliminar.Saúde: procure com maior fre-quência o seu dentista. Dinheiro:pense bem antes de gastar grandeparte das suas economias. Pensa-mento positivo: Quando houverdiscussões, tente resolver as coi-sas com calma.

AQUÁRIO (21/01 a 19/02)Carta Dominante: o Mundo, quesignifica Fertilidade. Amor: áreasentimental favorecida. Faça pro-jectos para o futuro. Saúde: pode-rão ocorrer pequenos acidentes.Mantenha-se alerta. Dinheiro: nãoarrisque. Pensamento positivo:Não deixe que a saudade tomeconta do seu coração e vá em bus-ca da pessoa que ama.

PEIXES (20/02 a 20/03)ta Domi-nante: 5 de Ouros, que significaPerda e Falha. Amor: decida-sepelo que for melhor para si. Saú-de: cuidado com as quedas. Di-nheiro: não se envolva num novoempréstimo. Pensamento positivo:deve ter mais confiança na pessoaque está a seu lado, deixe os ciú-mes de lado.

entreMARGENSVISITE-NOS EM:http://www.jornal-entre-margens.blogspot.com/

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ASSINE E DIVULGE

Carangeijo: o amor poderásofrer uma grande decep-ção. Saúde: as preocupa-ções vão provocar-lhe do-res de cabeça e mal-estargeral.

AGRADECIMENTO

A família participa o falecimento do seu ente querido,natural de Refojos de Basto - Cabeçeiras de Basto, com 86anos de idade, falecido no Hospital de Guimarães no dia27 de Maio de 2011.O funeral realizou-se no dia 29 de Maio, na CapelaMortuária da Vila de lordelo, para a Igreja Paroquial,indo de seguida a sepultar no Cemitério Paroquial davila. Sua família, renovam os sinceros agradecimentospela participação no funeral e missa de 7º. dia.

Francisco de Carvalho (Bastês)Francisco de Carvalho (Bastês)Francisco de Carvalho (Bastês)Francisco de Carvalho (Bastês)Francisco de Carvalho (Bastês)

Funeral a cargo de: Abílio Godinho - Funerária, Unipessoal, Lda

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 9 DE JUNHO DE 2011 PAGINA 24

As festas de S. João, em Vila dasAves são, como sempre, festejadasem grande. Quatro dias de festa éo que nos propõe a comissão de fes-tas que este ano promete muita mú-sica, dança e marchas. Em relaçãoao programa deste ano, uma refe-rência desde logo para o 23 dejunho, quarta-feira, dia consagradoao folclore. Junto à Capela de S. Joãopelas 21h. atuam o Rancho SantoAndré de Sobrado, o Grupo Folcló-rico Santo André de Vila das Avese o Grupo Etnográfico das Aves.

No dia 24, quinta-feira, às 18h.está marcada uma romagem ao ce-mitério e às 20 horas irá decorrera missa. Programada está também aatuação do grupo coral da Associa-

Festas de S. João dasFontainhas arrancamdia 23 junhoCOMEÇAM NO PRÓXIMO DIA 23 DE JUNHO AS FESTAS DES. JOÃO DAS FONTAINHAS E PROLONGAM-SE POR 4 DIAS

ção de Reformados de Vila das Aves.Na sexta-feira, dia 25, na Pracetadas Fontainhas, às 20h30 actua ogrupo de danças do ginásio Oamis,e às 22 horas sobe ao palco o gru-po Zé Amaro e a sua Banda.

No Domingo, dia 26, às 21h30estão programadas as grandiosasmarchas, que são a principal atraçãodo S. João em Vila das Aves. O iní-cio está marcado para o Largo daMariana, segue pela rua do Infan-te, vira à direita para a Avenida 4de abril e termina na Praceta pelolado da Farmácia das Fontainhas.O desfile conta com participação dafanfarra de Vila das Aves, a Associ-ação de Karaté Shotokan, a Escolada Ponte e a Rusgas. ||||

O cartaz há muito que estava fecha-do, mas há sempre alterações, maisou menos de última hora. E nestaaltura, já todos sabem que os projetosmusicais Homem Mau e Lulla Bye, nasexta-feira, dia 17, e os Expensive Soul,no sábado, dia 18 de Junho, são oscabeças-de-cartaz do festival RioVizela, que começa já na próxima se-gunda-feira e se prolonga por cincodias. O que ainda não estava em car-taz era a atuação da Banda Bana-ninha na noite de quinta-feira, ou seja,e por outras palavras, é o pagode bra-sileiro a animar a noite a partir das21 horas para que, uma hora depois,suba ao palco a dupla de humoristasQuim Roscas e Zeca Estacionância.

Tal como já anunciado, no espaçoverde da empresa ficará a chamadaárea radical e nas proximidades doedifício de escritórios, será instaladoum palco que vai receber, no dia 16de junho, a Banda Bananinha, os

Temos um bilhete para cada umdos dias (16, 17, 18 e 19 de Ju-nho) do Festival Rio Vizela paraoferecer. As primeiras quatropessoas a responderem correta-mente à seguinte pergunta, ga-nham um bilhete.Pergunta: de onde são originá-rios os Expensive Soul? As res-postas devem ser enviadas até aodia 15 de Junho, devidamenteidentificadas para o e-mail: [email protected]

Cinco dias de Festival na Rio VizelaINICIATIVA COMEÇA JÁ NA PRÓXIMA SEGUNDA-FEIRA, DIA 13 E PROLONGA-SE ATÉDOMINGO, DIA 19 DE JUNHO. SERÃO DIAS DE MUITA MÚSICA E DESPORTOS RADICAIS

humoristas Quim Roscas e ZecaEstacionâncio e, no dia 17 os Ho-mem Mau e Lulla Bye. Depois das 24horas, será a vez dos DJs, nomeada-mente, e por ordem de entrada emcena, Miguel Rendeiro, MC Taku eRui Vargas. Na noite de sábado, dia18 o palco ficará por conta dos Ex-pensive Soul e a sua Jaguar Band. Noalinhamento deste festival, Demo jun-ta-se depois ao DJ Overule. A noitefica completa com a atuação, em for-mato DJ dos Killa Monkey através doDJ Makongo. No domingo, a partirdas 16 horas, o palco ficará por con-ta dos DJ’s locais e ainda de DJ Siste-ma dos “Mundo Secreto”.

Os bilhetes para o Festival Rio Vi-zela já se encontram à venda, nome-adamente na portaria da empresa evariam entre os cinco e os 35 euros.Ou seja, para a noite de quinta, o bi-lhete é de 10 euros, na sexta a entra-da custa 15 euros e para a noite de sá-

bado o valor a pagar é de 17,50 eu-ros. Os ingressos para a tarde de do-mingo, custam 5 euros. Quem optarpelo afterparty, ou seja, pelas atuaçõesde DJ, o bilhete custa 7,50. Os inte-ressados podem ainda optar por com-prar um bilhete para os dias 17 e 18por 30 euros ou para os dias 16, 17 e18 pela quantia de 35 euros. |||||

PASSATEMPO