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entre MARGENS 16 DE DEZEMBRO DE 2010 N.º 450 DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO. APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si Mais perto de si 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 365 dias do ano aberta até às 22h30 PUB União da Rabada ao centro da cidade de Santo Tirso custa 4,5 mmilhões de euros Ganhe um conjunto de duas garrafas do vinho “Ameno” e conheça a história deste novo produto da região. Pág. 10 Candidato do PCP à Presidência da República esteve em S. Martinho do Campo Pág. 10 Desportivo das Aves foge da zona de descida Pág. 18 Pág. 10 PÁG. 9

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entreMARGENS16 DE DEZEMBRO DE 2010 N.º 450

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO FERNANDES PERIODICIDADE: BIMENSÁRIO..... APARTADO 19-4796-908 VILA DAS AVES. TELF. E FAX.: 252 872 953 EMAIL: [email protected] PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE ENTRE-OS-AVES 0,80 EUROS

Mais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de siMais perto de si365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30365 dias do ano aberta até às 22h30

PUB

União da Rabada aocentro da cidade deSanto Tirso custa4,5 mmilhões de euros

Ganhe umconjunto de duasgarrafas do vinho

“Ameno” e conheça ahistória deste novoproduto da região.

Pág. 10

Candidato do PCP àPresidência da República esteveem S. Martinho do Campo Pág. 10

Desportivo das Aves fogeda zona de descida Pág. 18

Pág. 10

PÁG. 9

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FIM DE SEMANAFora de portas - Santo Tirso - Guimarães - Famalicão

“Polas Ondas” representa o quede melhor se fez em Portugal coma música étnico/tradicional.

Manuel Tentúgal é o mentordeste projecto: os Vai de Roda.

Ouvir “Polas Ondas” é uma tra-vessia altamente surpreendente daprimeira à última música (18 nototal). O nível musical, de compo-sição e harmonia são raros noque toca à música tradicional por-tuguesa e a juntar a isto temos apoesia... das canções aos textosque acompanham este álbum. Per-feito no poema.

E é disto que falamos quandofalamos de música tradicional por-tuguesa. Se não é, deveria ser.Hoje em dia deve ser mais fácilcomprar este álbum via internetdo que em qualquer loja, mas valea pena o esforço.

Cada música transmuta-se, epara conseguirmos retirar todasa surpresas deste álbum, convémouvir todas as músicas até ao fim.Cada uma sofre inflexões e cliva-gens que nos fazem saltar domediavel ao fandango, docorridinho ao barroco. Um exem-plo é a famigerada música tradi-cional “A roupa do marinheiro”que aqui aparece transformadanuma quase canção de embalarcom a doce voz carregadinha desotaque de Uxía. ||||||

Este espaço é seu. O Entre Mar-gens disponibiliza este espaçopara que o leitor faça um suges-tão cultural. Escreva-nos um tex-to com 1000 a 1500 carateres(contagem incluindo espaços)sobre um disco, um livro, um res-taurante, um museu... ou, por ou-tras palavras, que recomende aosdemais leitores deste jornal algoda sua preferência.Escreva-nos para o seguinte en-dereço eletrónico:[email protected]

Dentro de portas - Ted talks chega à Sic Radical e vale a pena ver

Bill Gates, Bono Vox, Al Gore, BillClinton, Isabel Allende, os fundado-res do Google entre muitas outraspersonalidades mundialmente reco-nhecidas, já foram ouvidos no TED, aconferência que anualmente recebemais de mil pessoas para ouvir e par-tilhar algo muito simples: ideias.

Agora tornou-se mais fácil ouvirgrandes pensadores, oradores e en-tertainers a partilharem as suas idei-as através da Sic Radical, que aos sá-bados, pela 20:30 traz até ao públi-

co português um orador novo, massempre hilariante.

TED (Technology, Entertainment,Design) não é mais que um vasto con-junto de palestras onde pessoas liga-das a diversas áreas como design,política, entretenimento, ciências etecnologia apresentam-se as suasmensagens e falam de assuntos mui-to sérios, com humor.

Apoiados no lema “Ideas worthspreadind”, a primeira conferência doTED realizou-se há 25 anos, em

1984, na Califórnia. Desde então, oTED transformou-se num fenómenoglobal de disseminação de ideias eideais. Atualmente a conferência TEDmigrou para Long Beach. Durante

quatro dias, os palestrantes não têmmais de 18 minutos para apresenta-rem as suas ideias e partilharem assuas descobertas.

Com a pressão global foi necessá-rio alargar o espectro do TED de for-ma a que todas as pessoas, e não ape-nas as que assistiam à conferência anu-al, tivessem acesso ao que era parti-lhado durante aqueles quatro dias.Assim desde 2007 qualquer pessoapode ouvir ideias e fazer ouvir as suasideias através do site TED talks. |||||

Teatro: “Lar de Natal”Famalicão, Casa das Artes. Dias 18 (às21h30) e 19 de dezembro (às 18 horas).Bilhetes a 5 euros.

O Musical “Lar de Natal” põe emcontraste o consumismo exacer-bado dos natais modernos e alamentável condição dos sem-abri-go, tão assustadoramente comumnos nossos dias. Será que a Kikae o Paulo vão convencer a mãe aajudar Maria, a sem-abrigo? Ummusical que toca os corações dopúblico, lembrando que cada umde nós pode fazer a diferença!Uma co-produção da Casa dasArtes de Famalicão, da ArtEduca(Academia de Música e Artes) edo Conservatório de Música deVila Nova de Famalicão.

Cinema: “Vencer”Guimarães, Centro Cultural Vila Flor. 19de dezembro às 21h45. Filme de MarcoBellochio.

Ida Dalser (Giovanna Mezzogior-no) foi o primeiro amor e, supos-tamente, a primeira mulher deBenito Moussolini (Filippo Timi).Eram os tempos de formação deBenito, nos anos que antecede-ram a Primeira Grande Guerra,quando o futuro ditador tentavaainda a emancipação das massasatravés dos ideais socialistas, mui-to antes de se converter ao fas-cismo. Depois de uma relação im-petuosa entre os dois da qualresultou um casamento e um fi-lho, Benito, negando qualquerrelação com aquela mulher, man-da interná-los num asilo por de-

mência declarada, sendo destruí-dos todos os registos médicos, as-sim como os supostos arquivos decasamento. Desta forma, mãe e fi-lho são renegados e apagados daHistória. Encenado e musicadocomo se de uma ópera se tratasse,Marco Bellochio realiza um dra-ma em que apresenta uma Itáliaisolada e destituída de identidade.

Música:Os Meninos Cantores da TrofaConcertos nos dias 20, 21 e 31 de dezem-bro. Vários locais.

Dirigido por António Maria Ser-ra, o Grupo coral infantil da Câ-mara Municipal da Trofa - os Me-ninos Cantores do Município daTrofa - realizam por alturas do Na-tal, vários concertos. No dia 19deste mês atuam na Fábrica doTedim, em S. Mamede do Corona-do, às 16h00. No dia 20 deslo-cam-se ao MarShopping, em Ma-tosinhos, pelas 18h00, para apre-sentarem um espectáculo natalí-cio e no dia 21 vão levar o seu

espetáculo até ao Lar Padre Joa-quim Ribeiro, iniciando a sua ac-tuação às 15h00. No último diado ano, 31 de dezembro, o gru-po realiza o “Concerto à minhaAvó”, numa organização da Câ-mara Municipal da Trofa. O es-pectáculo inicia às 15h15.

Cinema: “Embargo”Guimarães, Centro Cultural Vila Flor. 30de dezembro às 21h45. Filme de AntónioFerreira a partir de um conto de JoséSaramago (na ver imagem).

Nuno trabalha numa roulotte masdesde sempre teve um espíritocriativo. Um dia, descobre algorealmente revolucionário: um digi-talizador de pés que transforma-rá, para sempre, toda a indústriado calçado. Mas, quando tudoparece estar a jogar a seu favor, oinesperado acontece: fica fecha-do no seu próprio carro e, paraseu total desespero, parece quenada, nem ninguém consegue re-solver o problema. O filme marcao regresso de António Ferreira. |||||

Depois do brilhante “Es-quece tudo o que te disse”,o filme “Embargo”, adap-tação de um conto de JoséSaramago, marca o re-gresso do realizador deCoimbra António Fer-reira. Para ver em Guima-rães, a 30 de dezembro.

Sugestão doleitor

DISCO: “POLAS ONDAS”

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SEXTA, DIA 17 SÁBADO, DIA 18 DOMINGO, DIA 19Céu limpo. Vento fraco. Máx. 11º /min. -2º

Céu pouco nublado. Ventomoderado. Máx. 12º / min. 1

Céu pouco nublado. Vento fraco.Máx. 12º / min. -2º

Até ao Natal salto de pardal,de Natal a janeiro salto de cordeiro e dejaneiro a fevereiro salto de outeiro

Arte . Vila das Aves

Dança . GuimarãesAquele que já foi considerado umdos melhores espetáculos de dançado ano, chega na próxima sexta-feria,dia 17, a Guimarães. Dedicado àcoreografa e bailarina alemã PinaBausch (falecida a 30 de julho de

gue depois para Lisboa – representatambém o regresso do coreógrafo aPortugal depois da apresentação, hácerca de ano e meio, de “Pitié”, noâmbito do Dancem’09, do TeatroNacional de São João.

Com “Out of Context - For Pina”,Alain Platel regressa ao essencial dadança, partindo da convicção de queo corpo humano é uma ferramentaemotiva, um detentor de memórias, umamatéria-prima para a arte. O coréografochama-lhe o “corpo em estado de his-teria”, como “expressão da ultra-sen-sibilidade em relação à vida”. Os oitobailarinos em palco exploram os es-pasmos do corpo, os movimentos forade controlo, a barreira entre o cons-ciente e o inconsciente.

“Sempre que as palavras não con-seguem exprimir as nossas mais ínti-mas emoções, o corpo toma conta. Adança deve ter tido esta função aolongo dos tempos: lutar para ser umatradução física de sentimento exacer-bados”. Platel nota inclusive que “apalavra coreografia deriva do gre-go ‘chorea’, um termo médico que serefere a uma desordem do sistemanervoso e cujos sintomas são súbi-tos, incontrolados e histéricos movi-mentos do corpo”.

Entre os intérpretes de “Out ofContext - For Pina” está o bailarinoportuguês Romeu Runa (que integroutambém o elenco de Pitié). O intér-prete, de 31 anos, integrou o ex ex-Ballet Gulbenkian tendo sido PrémioRevelação Ribeiro da Fonte em 2003.Clara Andermatt, Miguel Moreira,Olga Roriz, Paulo Ribeiro e Rui Hortasão alguns dos coreógrafos com quemo bailarino já trabalhou.

Fundada pelo coreógrafo AlainPlatel, a companhia de dança contem-porânea les ballets C de la B é umcoletivo criativo que se desenvolveuno centro de uma das comunidadesde dança contemporânea mais profí-cua – a Bélgica flamenga – e que nes-te momento goza de um estatuto in-vejável no contexto da dança con-temporânea europeia e mundial. Aolongo dos anos tem-se transformadonuma plataforma artística para várioscoreógrafos, inspirados não apenaspor Alain Platel, mas também peloscoreógrafos Christine De Smedt eKoen Augustijnen. |||||

O corpo em esta-do de histeriaO COREÓGRAFO ALAIN PLATEL APRESENTA NO PRÓXIMOFIM DE SEMANA EM PORTUGAL, “OUT OF CONTEXT - FORPINA”. DEDICADO À COREOGRAFA E BAILARINA ALEMÃ PINABAUSCH, “OUT OF CONTEXT” TEM A SUA PRIMEIRAAPRESENTAÇÃO EM GUIMARÃES, ESTA SEXTA-FEIRA

2009), “Out of Context - For Pina” étambém o mais recente espetáculo deAlain Platel para a companhia LesBallets C de la B, sendo Platel um dosmais conceituados coreógrafos daatualidade. Este espetáculo – que se-

DANÇA: “OUT OF CONTEXT - FOR PINA”Guimarães, Centro Cultural Vila Flor.Dia 17 de dezembro às 22h00. Bilhetes a 10 euros.Morada: av. D. Afonso Henriques, 701. 4810-431 Guima-rães. Telefone: 253 424 700. Sítio: www.ccvf.pt

Santo Tirso vai ter pela primeira vezum Mercado Urbano (MUST). Des-tinado à comercialização de benscomo acessórios de moda, decora-ção, música, brinquedos, bijuteria,pastelaria & produtos gourmet eobras gráficas. Este MUST decorreráno Mercado Municipal já no próxi-mo fim de semana, dias 18 e 19 dedezembro, sendo que no sábado(dia 18) funciona das 10 às 20horas, enquanto no domingo (dia19) entre as 10 e as 19 horas. Nes-ta primeira edição foi dada priori-dade a produtos e criadores locais,pelo que o mercado irá contar comparticipações de individuais e de ins-tituições da região.

Para além da vertente comercial,a animação durante o MUST seráconstante com atividades para cri-anças numa oficina intitulada “AFábrica do Pai Natal”, aberta durantetodo o período de funcionamentodo MUST. A animação contará ain-da com performances do grupo dedança “Like Any 1” (sábado e do-mingo às 16h30) e do coro infantilda Associação de Solidariedade eAcção Social (Asas) de Santo Tirso.

No âmbito desta iniciativa, estáainda prevista a realização de umaexposição de Postais de Natal ela-borados por alunos de algumas dasescolas do concelho, designada-mente da Escola Profissional Agrí-cola Conde de S. Bento, da Escola

Um MUSTMERCADO URBANO DE SANTO TIRSO (MUST), ESTEFIM DE SEMANA, NO MERCADO MUNICIPAL

FEIRA DE ARTEAté 14 de janeiro de 2011. Centro Cultural de Vila dasAves, rua Santo Honorato, 220. 4795 - 114. Viladas Aves. Telf: 252 870 020. E-mail: [email protected]

MERCADO URBANO DE SANTO TIRSODias 18 (das 10h. às 20h.) e 19 (das 10h às 19h.)dedezembro. Mercado Municipal de Santo Tirso.Morada: avenida Sousa Cruz , 4780-365 Santo Tirso.

Secundária de Tomaz Pelayo, da Es-cola Secundária D. Dinis e da Esco-la D. Afonso Henriques - que atra-vés de expressões visuais produzi-ram postais conjugando o tema doNatal e do Rio Ave.

FEIRA DE ARTEEntretanto, prossegue em Vila dasAves mais uma Feira de Arte. A ini-ciativa mantém-se no Centro Cultu-ral até 14 de janeiro do próximo ano.Nesta exposição e venda de produ-tos culturais, promovida pela CâmaraMunicipal em parceria com a GESTO– Cooperativa Cultural, podem en-contrar-se pinturas, gravuras, serigra-fias, livros, discos objetos de design,mas também artesanato e doçaria tra-dicional. Assim, podem encontra-se nesta feira trabalhos de Ana Ma-ria Antunes, do Projecto A2 (deCristina Vilarinho e Alberto Azeve-do), mas também do Mosteiro deSingeverga, Mosteiro de Santa Esco-lástica (ambos da freguesia de Ro-riz), dos produtos agrícolas da Es-cola Profissional Agrícola Conde S.Bento e da empresa Equação - Co-mércio Justo. ||||||

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DESTAQUE

ASSI

M F

OI...

Novos protagonistas napolítica local

Cultura

Casa da Galeriana vanguarda cultural

Um ano politicamente fraco. No res-caldo das eleições autárquicas do fi-nal de 2009, o ano de 2010 ficoumarcado sobretudo pelas mudançasdos presidentes das comissões polí-ticas dos principais partidos do con-celho, e pelo aparecimento, de umamaneira organizada do Bloco de Es-querda de Santo Tirso.

Logo em janeiro o PSD de SantoTirso convocou eleições para a elei-ção de uma nova comissão política.Com uma única lista a concorrer,Andreia Neto, sucedeu a Alírio Can-cele nos desígnios do partido, mes-mo que a presença do vereador sejaconstante nas decisões mais impor-tantes do PSD.

O mês de abril foi pródigo em mu-danças políticas significativas. Apa-nhando quase todos de surpresa, Tar-císio Silva, um histórico socialista, e pre-sidente da junta de freguesia de Vilar-inho, renuncia ao mandato para oqual tinha sido eleito seis meses an-tes. Uma onda de reações foi imediata,mas em entrevista ao Entre Margens,o ex-presidente de junta, alegou“desmotivação e cansado” como mo-tivos da decisão. No mesmo mês o PSconcelhio lança Rui Ribeiro, nos co-mandos socialistas do concelho. Umavense sucede a outro avense. É umfait diver, mas não deixa de ser dignode nota que a Castro Fernandes, na-tural de Vila das Aves, o PS coloqueRui Ribeiro também ele natural da vila.Muitas elações políticas podem serretiradas desta sucessão, uma vez queAna Maria Ferreira era tida como na-tural sucessora de Castro Fernandes.Para culminar, é também em abril, queoutro avense, também ele Rui assu-me a pasta da JSD concelhia. Rui Ba-tista, de resto, há algum tempo quevinha preparando terreno para suce-der a Carlos Pacheco à frente da JSD.

6.808,627 milhões de euros. Éeste o número exato que o Estadoportuguês tem de pagar ao concelhode Santo Tirso pela criação do conce-

lho da Trofa. Foi com esta notícia queabriu o mês de maio. O Tribunal Cons-titucional acabava de dar razão àsreivindicações de Castro Fernandesque na altura não se coibiu em desa-bafar: “esperei dez anos, mas fez-sejustiça.” Tendo em conta o momentode crise, é natural que a curto prazoeste dinheiro não chegue aos cofrescamarários, de qualquer modo a vi-tória moral e pessoal ninguém podetirar ao presidente da câmara.

O ano prosseguiu calmo até outu-bro, altura em que o Bloco de Esquer-do se apresentou de forma organiza-da em Santo Tirso. Em poucos meseso bloco tem mostrado que faz o tra-balho de casa e desdobra-se em açõese reivindicações para o concelho. Osoutros partidos assumem não temera concorrência mas que se augurajogos políticos com mais uma equipaem jogo, lá isso augura.

Em novembro, e com as presidên-cias à porta, Francisco Lopes, candida-to do PCP à presidência da República,abre um precedente e inclui S. Marti-nho do Campo na agenda da suacampanha eleitoral. Embora o PCP deSanto Tirso tenha uma postura dis-creta, mostra que tem força suficientepara trazer um candidato presidenci-al até ao concelho. Não discreto maspraticamente ausente continuou oCDS-PP local que ganhou em novem-bro um novo líder, Ricardo Rossi.

A fechar o ano, o primeiro-minis-tro voltou a Santo Tirso no culminarde uma semana pautada pelos indi-cadores positivos que Portugal alcan-çou no conjunto dos países da OCDE,ao nível da educação. E como no pas-sado, José Sócrates continua a ser bemrecebido no município. |||||

Política BE ENTRA EM CENA

A grande novidade cultural do ano2010 em Santo Tirso foi a abertura daCasa da Galeria. O novo espaço cul-tural e expositivo de Santo Tirso, to-talmente finaciado por privados, abriuportas em maio, com uma exposiçãoinaugural de Alberto Carneiro. Des-de então a agenda da Casa da Gale-ria tem primado pela continuidade evariedade. O edifício de três pisos,não deixa ninguém indiferente e Car-los Large, presidente da CCDR-Norte,chegou mesmo a afirmar que a Casada Galeria era “mais bonita que asgalerias da Miguel Bombarda”.

Mas 2010 começou com um cer-tame novo. O I Ciclo de Música Mo-derna Portuguesa, trouxe JP Simões,Sean Reiley & Slowriders, Nicole Eitnere Dan Riverman ao palco do CentroCultural Vila Flor. Cobraram-se bilhe-tes e o resultado foi concertos esgota-dos e nalguns casos, se mais bilheteshouvesse, mais teriam sido vendidos.

A propósito e já que se fala doCCVA, este ano Nuno Olaio, diretordo Centro Cultural deu a primeira en-trevista desde que a “casa” abriu, já lávão cinco anos. Numa entrevista, con-junta com a vereadora da cultura dacâmara municipal de Santo Tirso, JúliaGodinho, Nuno Olaio respondeu àscriticas, partilhou as dificuldades edeixou no ar mudanças que se pre-vêem para o futuro.

O ano trouxe também uma “não”notícia que agitou muita gente. Emmarço, depois de Paulo Brandão, dire-tor artístico do Theatro Circo, em Braga,deixar o lugar vazio, o nome de NestorBorges, ligado há alguns anos aoMuseu Abade Pedrosa, surgiu comopossível sucessor de Brandão. Algunsórgãos de comunicação social fize-ram notícia do assunto e ao EntreMargens confirmou que o seu nometinha sido referido para o cargo. Re-sultado: nem Nestor, nem ninguém.O Theatro Circo optou por não terdiretor artístico, e Nestor Borges con-tinuou com o seu trabalho no mu-

seu, ainda que, e segundo o próprio,esteja “mal aproveitado em Santo Tirso.

Discretos e seguros, os Blind Zeroescolheram a Fábrica do Rio Vizelapara filmar o novo vídeo da banda. OEntre Margens acompanhou o makingoff do vídeo, com entrevistas exclusi-vas aos músicos e ao realizador.

Em julho, já o calor apertava, e emS. Martinho do Campo realizou-seuma Feira Medieval. Um evento úni-co no concelho, onde mais 800 figu-rantes vestidos a preceito encheramas ruas campenses num desfile ondenão faltou quase nada. O evento or-ganizado pelo agrupamento de Esco-las de S. Martinho do Campo, tevecomo principal mentor Queijo Barbo-sa, que merece, sem dúvida alguma,os parabéns. Espera-se que para o anohaja mais. A fasquia ficou elevada,mas é possível fazer igual ou melhor.

Em agosto o ST Culterra reforça asua posição como principal festival demúsica em Santo Tirso.

A fechar o ano a exposição sobreo centenário da República trouxe aHistória nacional à realidade local.Como viveu Santo Tirso o adventoda república? A resposta vai andarpor aí, em itinerância. Já sem respos-tas permanecem os tirsenses em rela-ção ao cineteatro; 2013 já deixou deser o ano indicado pela pelos tirsensespara a conclusão da obra e duvida-se agora que comece. Em Vila dasAves, o Cine-Aves vira discoteca paravergonha de uma população que nãosoube segurar uma casa de espetá-culos de caraterísticas únicas. ||||||

DISCRETA E NÃO SEGURA

Discreto mas praticamen-te ausente continuou oCDS-PP local que ganhouem novembro umnovo líder, Ricardo Rossi.

Em S. Martinho do Camporealizou-se uma FeiraMedieval. Um eventoúnico no concelho, onde800 figurantes vestidos apreceito encheram as ruasda vila num desfile ondenão faltou quase nada.

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DESTAQUEPAGINA 5 ENTRE MARGENS | 16 DE DEZEMBRO DE 2010

2010

É tido como o desporto rei, mas noconcelho de Santo Tirso, o Futebolnão deixa grandes recordações nes-te ano de 2010. Ao contrário, so-bram resultados marcantes neste con-celho ao longo do ano que agoratermina em modalidades como o au-tomobilismo, o atletismo, a ginásticaou o karaté e o futsal.

Apesar de tudo há, pelo menos,dois factos dignos de registo no pa-norama concelhio e no futebol emconcreto. Por um lado a contrataçãodo jovem avense, João Silva, pelo Ever-ton, em junho. A estrela do Aves naépoca 2009/2010 rumou para umaaventura inglesa – para já sem gran-de nota de registo muito por causa deuma lesão – e para o saboroso encai-xe financeiro para o Aves. O outro factoa salientar são os 80 anos do Aves,em novembro, marcados por umanova liderança, a de Armando Silva.

Futebol à parte é inevitável desta-car, sem margens para dúvidas, o su-cesso inédito alcançado pelo pilototirsense, Armindo Araújo, ao sagrar-se, no mês passado, pelo segundoano consecutivo, vencedor do Mun-dial de Ralis – Produção. Antes disso,em abril, foi agraciado pela câmaramunicipal com a medalha de Honrado concelho, sendo, sem sombra dedúvidas, neste momento, o porta-es-tandarte do concelho além-fronteiras.

Em maio, três notas de registo. ODesportivo das Aves sobe, pela pri-meira vez aos nacionais de Futsal, con-seguindo ascender à 3ª Divisão Na-cional. E, até agora, diga-se não se têmdado nada mal, nos nacionais. Na Gi-nástica, Vanessa Roriz, sobe ao pódioe recebe a medalha de Bronze nosnacionais de Ginástica, ao passo queRicardo Rodrigues e Tiago Lima, daAssociação Karaté Shotokan Vila dasAves, sagram-se campeões nacionais.

Em junho, a nota vai para mais umsucesso, desta vez virado para as crian-ças, com mais uma edição do Tor-neio das Aves, da Associação de Mo-

Desporto FUTEBOL SEM GRANDES ALEGRIAS

Modalidades dão sucessoao concelho

radores do Complexo Habitacionalde Ringe, a trazer cerca de 600 miú-dos a Vila das Aves para protagonizara festa do futebol. Em Santo Tirso, o ralido concelhio ficou marcado pela superespecial noturna que muita gente emuito brilho deu à cidade e à prova.

O mês tradicional de férias foi detriunfo para a mais conhecida atletatirsense. Sara Moreira consegue amedalha de bronze nos europeus deBarcelona e neste mês, Santo Tirsoacolhe a final de uma etapa e o iní-cio de outra na prova rainha do ci-clismo português.

Depois do verão regressam as com-petições e no futebol destaque para aentrada fulgurante do Tirsense no seucampeonato, claudicando nas últimasjornadas, mas com tudo em aberto.Quem desiludiu foi o Aves que co-meçou com o sonho da subida namente de todos e acaba por cair noslugares de despromoção. Renasceagora a esperança com o triunfo emArouca. Podemos dizer que tudo estáem aberto. Pelo meio a chicotada psi-cológica: a saída de Micael Sequeirae a entrada de Vítor Oliveira, um ve-lho conhecido dos palcos do futebolportuguês que está ainda a tentar daro seu cunho pessoal ao Aves 2010/2011. Nota para a excelente carreiraavense na Taça da Liga que vai pro-porcionar a vinda do campeão Benficaa Vila das Aves, em janeiro.

Nota ainda, no mês de outubro,para o evento inédito em Vila das Aves:um torneio nacional de setas. |||||

Num ano marcado pelas fortes restri-ções orçamentais que se impuseramnas autarquias, Santo Tirso viu-se abraços com um conjunto de novasobras, muitas delas financiadas porfundos comunitários, que auguramum 2011 forte em inaugurações.

Em 2010, várias cerimónias de colo-cação de primeira pedra, simbolismoque anuncia o início das obras, trou-xeram várias figuras mediáticas ao mu-nicípo. Em abril o arquiteto Siza Vieirafoi a grande “estrela” do arranque dasobras do novo quartel dos BombeirosVermelhos. Alguns meses mais tarde oSecretário de Estado Manuel Pizarrocolocou duas primeiras pedras. Primeirono novo centro de saúde de Areias, eminutos depois no novo centro de saú-de de S. Martinho do Campo.

No sentido oposto, já com obrasterminadas, foi inaugurada em feve-reiro a nova residência sénior de San-ta Cristina do Couto, e em novembroa nova unidade de cuidados conti-nuados, da Irmandade da Santa Casada Misericórdia de Santo Tirso, e afechar o ano foi inaugurado o Cen-tro de Dia da Associação do Infantáriode Negrelos.

A marcar o ano estão também, eprevê-se que ainda vá fazer corrermuita tinta em 2011, as duas obrasde grande envergadura que a câma-ra iniciou no final deste ano. Primei-ro, as obras de requalificação da Pra-ça General Humberto Delgado e, jáem curso, a obra PRU-Margens doAve, que inclui a construção de umpercurso pedonal e ciclável.

A marcar o ano esteve também avisita do Ministro Viera da Silva àCASFIL, umas das empresas de maiorsucesso em Portugal, que tem sedeem Vila das Aves.

A nível associativo, tanto a Asso-ciação de Moradores do ComplexoHabitacional de Ringe como a Asso-ciação de S. Miguel Arcanjo termina-ram 2010 com novas direções, masos mesmos presidentes. E noutro âm-

bito a Casa Sol, em Vila das Aves, ga-nhou um terreno para a construçãode um parque infantil.

Em agosto os bombeiros das trêscorporações do concelho não tiveramdescanso. Os incêndios consumiramcentenas de hectares em todo o con-celho e muitas vezes puseram a pró-pria populações em risco. No mesmoâmbito é de recordar o trabalho decentenas de voluntários que em marçocumpriram o Dia L – Limpar Portugal.

De lamentar em 2010 foi a mortede Américo Pereira, presidente dadireção da Associação do Infantáriode Vilas das Aves. Américo Pereirafaleceu após um despiste na A11.

Joaquim Abreu trouxe para o con-celho a mais ilustre condecoração queuma pessoa pode ter. O presidenteda República condecorou com o graude comendador o empresário avense.

A fechar o ano, Castro Fernandesreafirmou - durante a entrega de di-plomas a centenas de alunos dosCentro de Novas Oportunidades - oobjetivo dos 1200 postos de traba-lho no Call Center de Santo Tirso.Para já, são cerca de 850 os traba-lhadores, ficando por esclarecer quemvai ocupar os outros postos. SantoTirso tem apostado na qualificação dosseus munícipes, resta agora casar aoferta com a procura e fazer baixar ataxa de desemprego que ultrapassa,e muito, a média nacional.

Este foi também o ano em que aAssociação Comercial de Santo Tirsoelegeu um novo presidente (JoãoMoreira) mas para já continua semse saber que plano estratégico temassociação para o comércio local. Isto,claro, a acreditar que o têm, o quenão é fácil, a julgar pelo estado emque se encontra o dito comércio. |||||

Sociedade

O concelho de Santo Tirsotem apostado na qualifi-cação, resta agora casar aoferta com a procura

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O futebol não deixa gran-des recordações neste anode 2010. Ao contrário,sobram resultados mar-cantes neste concelho aolongo do ano que agoratermina em modalidadescomo o automobilismo, oatletismo ou o karate.

Obras para 2011arrancaram em 2010

APOSTA NA FORMAÇÃO CONTINUATe

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OPINIAO~Este jornal adotou oNovo Acordo Ortográfico

Luís Américo FernandesO DIRETOR

Quando os jornais nacionaisvêm ao nosso meio

Editorial

O trabalho que humilde e esforçadamen-te desenvolvemos quinzenalmente atra-vés da imprensa local esperando vir acontribuir de algum modo para dar vozaos melhores anseios e dinâmicas criati-vas das suas populações, às carências econstrangimentos em que parte delasse encontram para fazerem face ao seufuturo de mais progresso e a chamadade atenção para esta ou aquela situa-ção de particular fragilidade ou inca-pacidade para encontrar uma soluçãodigna numa sociedade que é supostoproteger os mais desvalidos nem sem-pre é devidamente apreciado pelos ci-dadãos e muito menos pelos responsá-veis que nos governam que tendem aavaliar-nos mais pelo enfoque e pelaamplificação que damos ou não às suaspropostas e aos resultados das suas po-líticas. Sentimo-nos sempre mais toca-dos no nosso “ego” quando são os gran-des jornais nacionais ou do GrandePorto que vêm ao encontro das realida-des locais mesmo que tratem dos mes-míssimos temas ou amplifiquem aquiloque já havíamos tratado. É caso paradizer que o mesmo assunto puxado pe-los cordelinhos de jornalistas porven-tura munidos das lentes de aumentomediático de um JN ou de um Públicoproduz efeitos de credibilidade acres-cidos que, longe de nos diminuirem,acabam também por nos valorizar e,muitas vezes, por nos orgulhar porquesendo nós “uma voz que clama no de-serto”, “ou o profeta que prega na suaterra”, preparamos os caminhos e, re-troativamente, dirão de nós que afinalaté tínhamos razão e mérito em trazeràs nossas páginas evidências que ou-

E AMPLIFICAM O QUE JÁ VIMOS DIZENDO, OU NÃO TANTO

||||| OPINIÃO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ MACHADOMACHADOMACHADOMACHADOMACHADO

No alinhamento das Jornadasanteriores que, na minha opi-nião, pouco têm a ver com asrealizadas pela Paróquia quan-to ao âmbito dos temas trata-dos, estas 24ªs tiveram comotema principal “Solidarieda-de(s): desafios e perspetivas”,tema esse englobado no “AnoEuropeu do Combate à Pobre-za e à Exclusão Social”.

Fui assistir a algumas confe-rências compreendendo de an-temão a filosofia/estratégia queenforma estas iniciativas. Mas ésempre bom sabermos até queponto o sistema em que vive-mos nos seduz, nos ilude e,quantas vezes, nos rouba a alma.

Todos devíamos saber, sen-tir, que a pobreza, toda a po-breza, é um atentado à digni-dade humana. Mas não sabe-mos/sentimos.

Todos devíamos saber/co-nhecer as causas da pobrezae, dentro das possibilidades decada um, deveríamos atuar pa-ra as eliminar, ou, pelo menosas diminuir.

Porém, em vez disso, em vezde nos preocuparmos em ata-car as causas, entretemo-nos adar atenção aos efeitos, a acu-dir às consequências.

É curioso que um dos ora-dores, num momento menospoliticamente correto, disse istomesmo, falando em “reme-deios em vez de remédios”.

Pois estas Jornadas que ti-nham por pano de fundo APOBREZA, não tiveram os po-bres (aparentemente os maisinteressados) a assistir! Ape-sar disso, teria valido a pena,se algum dos “ilustres” confe-

A PROPÓSITO DAS 24AS JORNADAS CULTURAIS

Nem Jesus seentretevea dar esmolas!

rencistas tivesse a ousadia, acoerência de perguntar poreles…

Ora, dever-se-ia usar da So-lidariedade para que não hou-vesse a pobreza! Falar de Soli-dariedade depois que ela exis-te, sabe a hipocrisia. Quantosnão vivem, enriquecem até, àcusta desta tal solidariedade paracom os pobres… Não custa fa-lar de pobreza, de barriga cheia!

Nem Jesus se entreteve adar esmolas! Aliás, como al-guém disse, “a esmola humi-lha a quem a recebe e avilta aquem a dá”.

É um paradoxo insultuosoa Europa falar de solidarieda-de quando, ao mesmo tempo,volta aos tempos julgados pri-mitivos do cada um por si!

Por isso, não era de todo pre-visível que alguém viesse con-victo falar, denunciar, esclare-cer sobre as CAUSAS da po-breza: o que a provoca, quem aprovoca. Isso, sim, seria usar deSolidariedade. Só que isso, épedir de mais a quem vive bemcom a pobreza… dos outros.

D. Helder da Câmara, na suasabedoria de vida com os po-bres, dizia com propriedade: -Se dou uma esmola, chamam-me santo; se pergunto por quehá pobres, dizem que sou co-munista”. Esta “Solidariedade”,como disse uma vez “Um Cha-to”, serve para dar emprego aosamigos e calar os mendigos. |||||

Todos devíamos saber/conhecer as causas dapobreza e, dentro das

possibilidades de cadaum, deveríamos

atuar para as eliminar”

tros preferiram calar por reverência,acomodação ou subordinação.

Vem isto a propósito de alguns assun-tos que por estes dias mereceram des-taque no JN da última semana e que, senão parece, são o desenvolvimento e apro-priação de destaques que desenvolve-mos no nosso número anterior. Veja-se“O Natal Solidário pelo André, vamos láajudar o menino dos Olhos Azuis” e ain-da bem para o André e seus familiaresque o JN, na edição do dia 10, a campa-nha em seu favor tenha dado um saltoem frente e sensibilizado quem, com maismeios e responsabilidades, possa trans-formar um caso de solidariedade numcaso de justiça e de diferenciação posi-tiva no domínio da sua educação e doseu encaminhamento futuro para umaescola especializada. Outro destaque aque já havíamos dado enfoque no nú-mero anterior e que, contra interessesinstalados havíamos tratado com gran-de ênfase em 2007, veio agora surpre-ender meio mundo na mesma edição doJN e com título “bombástico” análogoàquele que nos acusaram de usar já lávão quase quatro anos: “Quartel deBombeiros (de Vila das Aves) levado aleilão”. Desta feita, dois editais suces-sivos no Jornal de Santo Tirso emana-dos do Tribunal da mesma comarca de-terminando a execução fiscal para o pró-ximo dia 15 do corrente a ninguém dei-xou indiferente e, no entanto, pareceque mais uma vez todos foram apanha-dos de surpresa, incluindo, desta vez, opróprio presidente da Direção que seafirma “espantado”, alegando ter fica-do já tudo pago. E, no entanto, quemalguma vez marcou presença em reuni-ões da Assembleia Geral desta coletivi-dade não teve sequer uma confirmaçãofranca e leal da gravidade do problemaque impendia sobre a Instituição e dasdiligências, procedimentos e recursosque deveriam ser afetados em sede deorçamento e de relatório e contas paraa negociação que se impunha e que otribunal há muito decidira. Eu própriopresenciei numa célebre reunião uma

indisfarçável incomodidade pelo que seestava a passar, uma tentativa de passaro odioso da questão para quem passoupara a imprensa local este “imbróglioque era quase um tabu” e avançou-se,no mínimo, umas vagas promessas deque tudo iria ser resolvido entre cava-lheiros que até se estimam para lá daslitigâncias judiciais, como foi dito paraquem quis ouvir e para bem de uma ins-tituição estimável de serviço público.

Também no Público do passado do-mingo, dia 5, o concelho de Stº Tirso,emparceirando com o de Guimarães nu-ma reportagem sobre o “Ave para lá daCrise” em que, ao contrário de Guima-rães apresentada como” a cidade commais auto-estima do país” e que não ten-do a aura de berço da nacionalidade tem,pelo menos, a de berço “de algumas dasmaiores indústrias têxteis do país, en-tretanto encerradas”. A reportagem eratoda ela a visão idílica de um Ave a ha-ver, recuperado da poluição e da faunapiscícola, da revitalização da frente ri-beirinha graças a um percurso pedonalque vai desenvolver-se ao longo de 1,4kmsdesde a cidade ao parque da Rabada, e,na aposta de instalar em parques indus-triais há muito desafetados, “condomí-nios fechados com micros e pequenasempresas a trabalhar” ou, também naigualmente expressão pomposa do sr.presidente da Câmara, “incubadoras deempresas”. Só que esta visão que o Pú-blico traçou é a de um concelho que,algures, lá para as vindouras décadas,terá a marca digital da ação de um pre-sidente que em 2013 termina o seu man-dato mas promete deixar projetos rea-bilitadores q.b. Tudo isto sobre um ce-nário de crise de trabalho que, em 1990contava com pleno emprego, e agora sepassou para taxas de desemprego a ron-dar os 20%. De vez em quando chegamtambém ao Entre Margens textos sufici-entemente encomiásticos sobre a quali-dade de vida no nosso concelho mas, in-felizmente, não é a perceção que conse-guimos ter das realidades locais com queestamos umbilicalmente em sintonia. |||||||||||||||||||||||||

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ABÍLIO GODINHO - FUNERÁRIA - UNIPESSOAL, LDAAgência Funerária Abílio Godinho

Rua D. Nuno Álvares Pereira, nº 27(junto ao Largo da Mariana)Vila das AVila das AVila das AVila das AVila das AvvvvvesesesesesTelef. 252 941 316Escritório: Lugar da ArnozelaS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoS.Martinho do CampoTelef. 252 841 731Telm. 91 936 61 89Rua D. Laurinda F. Magalhães, nº 42Moreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosMoreira de CónegosTelef. 253 563 250

Auto Fúnebres de luxo para todo o país e estrangeiro

Vamos a ver...

~OPINIAOPAGINA 7 ENTRE MARGENS | 16 DE DEZEMBRO DE 2010

Suicídios

Portugal, Março de 2010: um joveme um professor suicidaram-se. Estupe-fatos, jornalistas e especialistas inter-rogam-se sobre as causas dos infaus-tos acontecimentos. Talvez tivessemdesistido da vida porque convivêncianão rima com ausência e relação nãorima com solidão. Talvez porque as es-colas sejam arquipélagos de solidões.

A modernidade remeteu-nos parauma ética individualista. Carecemos deprojetos humanos que não se coadu-nam com práticas escolares que ain-da temos, que requerem um novo sis-tema ético, uma matriz axiológica cla-ra, baseada no saber cuidar e conviver.

Diz-nos Maturana que a educa-ção acontece na convivência, de ma-neira recíproca entre os que convi-vem. E Winnicott define o ser huma-no como pessoa em relação, ser singular,que não pode existir sem a presença do ou-tro. O individuo-com-os-outros temconsciência do seu papel numa or-dem simbólica complexa e concreta,que o protege dos efeitos mortais dauniformização. Se é verdade que oconceito de partilha está eivado deconotações moralistas, também é cer-to que é de partilha que se trata, da

manifestação de um sentimento departilha que rejeita atitudes de quemse julgue no direito de dar respostasa perguntas que não escutou...

Contrariando racionalidades meca-nicistas, numa relação de escuta, a circu-lação de afetos produz novos modosde estruturação social. Não negandoo potencial da razão e da reflexão, jun-ta-lhe as emoções, os sentimentos, asintuições e as experiências de vida. Aescuta, para além do seu significadometodológico, terá de ser humana-mente significativa. No contexto es-colar, terá de abdicar de atitudes ma-gistrais e paternalistas, para que todosaprendam mediados pelo mundo...

Aos adeptos do pensamento úni-co (que ainda encontro por aí...) direiser necessário saber fazer silêncio “es-cutatório”, fundamento do reconhe-cimento do outro. Direi que precisa-mos rever a nossa necessidade dedesejar o outro conforme nossa ima-gem, respeitando-o numa perspectivanão-narcísica, ou seja, aquela que res-peita o outro, o não-eu, o diferentede mim, aquele que não quer catequi-zar ninguém, que defende a liberda-de de idéias e crenças, como nosavisaria Freud. Aos cínicos direi queonde houver turmas de alunos enfi-leirados em salas-celas dificilmente en-contraremos resquícios de convivên-cia. Que onde houver séries e aulasassentes na crença de ser possível en-sinar a todos como se de um só setratasse, enquanto o professor estiversozinho na sala de aula, será impos-

sível pensar em dialogia e conviven-cialidade.

As nossas escolas carecem de es-paços de convivência reflexiva. Preci-samos compreender que pessoas sãoaquelas com quem partilhamos os dias,quais são as suas necessidades (edu-cativas e outras), cuidar da pessoa doprofessor, para que se veja na dignida-de de pessoa humana e veja os outroscomo pessoas. Precisamos exercer aconsideração positiva incondicional deque falava Carl Rogers, de praticar aconfirmação, no dizer de Martin Buber,ou o amor incondicional postuladopela Alice Miller.

Resta-me acreditar que os educa-dores podem inspirar-se nesses e emoutros autores, para reconfiguração dassuas práticas, para a passagem de umaprofissão solitária para uma profissãosolidária. Resta-me acreditar que osuicídio não é algo inevitável. Apesarde assistir ao drama de muitos pro-fessores, que morrem aos vinte e sãoenterrados aos sessenta... |||||

Aqui vai… Eu gosto de pagar taxas.Uma das minhas preferidas é a “taxade disponibilidade” que é uma for-ma de eu agradecer à Indaqua pelasua existência e disponibilidade pa-ra me vender água. Não é genial?É como se fôssemos a um restau-rante comer uma sopa, mas pagás-semos a sopa que consumimos emetade do prato de polvo à laga-reiro, que não comemos, mas queestava lá ao nosso dispor. Ou en-tão, levar o carro a lavar e pagar alavagem e a mudança de pneus,não precisávamos dos pneus, maseles estavam lá ao nosso dispor.

Como já referi, eu até gosto depagar taxas, sinto que é uma formade contribuir para um bolo maior,capaz de fazer coisas que sozinhonão consigo. Como cada vez te-nho mais taxas a pagar, sinto-mecada vez mais feliz. A mais recenteprendinha veio da EDPgás que como aproximar do Natal nos trouxe a“Taxa de Ocupação do Sub-Solo”,neste caso, com a solidariedade daAssembleia Municipal.

O IMI cobrado pelo município jácontempla o pagamento pela ocu-pação do solo, mas agora já pode-mos contribuir com a ocupação do

Sub-solo. Nós, tirsenses, tivemos al-guma sorte: dos concelhos confron-tantes apenas Maia, Vizela e Gui-marães conseguiram oferecer aosseus cidadãos umas taxas mais ele-vadas, Famalicão ficou ligeiramenteabaixo e Trofa, Valongo, Paços deFerreira e Lousada tiveram a audá-cia de não permitir que os seus ha-bitantes tivessem tal prazer.

Assim como há quem não gos-te de Bolo-rei ou rabanadas, existequem não goste desta taxa. Dizemque é por ser variável, por depen-der da quantidade de gás utilizadamas, todos nós sabemos que a de-cisão de cozinhar num forno a gásou aquecer num micro-ondas, fazcom que a tubagem no sub-solocresça ou diminua.

Temos é que olhar as coisas dolado positivo. Finalmente vamos tero direito de saber qual é a parte dosub-solo que pertence a cada umde nós. Eu, pelo menos, quero sa-ber onde está o meu tubo, até por-que imagino que no dia que nãofor cliente da EDPgás, esta terá quetirar o tubo do meu sub-solo, oupagar-me para o manter lá.

Bem, esta última parte fez-mepensar, com esta “crise” até dariajeito arrecadar mais alguns trocos,e lembrei-me de algumas taxas quepoderia começar a cobrar: 1) taxade ocupação do meu espaço aéreoàs empresas de telecomunicações;2) aos lojistas locais poderia cobrarpela minha predisposição em sercliente e 3) aos meus clientes pelaminha predisposição em prestar ser-viços; 4) taxa de ocupação da mi-nha caixa de correio a todos que ládepositam publicidade e faturas; 5)taxa de libertação do solo por nãoestacionar na via pública; 6) taxa defiltragem de ar, ao aceitar a entradade fumo de fogueiras caseiras no meupátio; 7) taxa de saúde por não pas-sar os meus dias no centro de saú-de; 8) eco-taxa por saber separar omeu lixo; 9) taxa progenitora por con-tribuir para a natalidade deste país;10) não tenho… taxem-me!

Nesta época onde se apela aosentimento de troca é natural queeu, gostando de pagar taxas, tam-bém goste de as cobrar. É crónico…Eu sei! ||||||

[email protected]

Crónico

Partilhar, dare receber

A “taxa de disponibilida-de” é uma forma de euagradecer à Indaqua pelasua existência e disponibi-lidade para me venderágua. Não é genial? É comose fossemos a um restau-rante comer uma sopa, maspagássemos a sopa queconsumimos e metade doprato de polvo à lagareiro,que não comemos, mas queestava lá ao nosso dispor.

Fernando Torres

José Pacheco

A modernidade remeteu--nos para uma ética indivi-

dualista. Carecemos deprojetos humanos que não se

coadunam com práticasescolares que ainda temos,

que requerem um novosistema ético, uma matriz

axiológica clara, baseada nosaber cuidar e conviver.

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ATUALIDADE Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

Travessa das Fontainhas, nº 129VILA DAS AVESTelem. 936392658

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Junta das Aves pede empréstimo paraultrapassar dificuldades financeiras

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

Numa assembleia que durou cercade três horas, e muito longe de serpacífica, houve tempo para quase tudoincluindo ‘bocas’ de alguns elemen-tos do público, num total desrespeitoa quem discursava e a quem tinhapor obrigação manter a ordem na sala.É certo que esta assembleia acarreta-va sempre alguns momentos que seadivinhavam quentes, muito por con-ta dos pontos de trabalho que inclu-íam questões financeiras e o planode atividades, mas estava-se longe deesperar que houvesse tanta celeumaem pontos que se esperariam maisou menos consensuais.

O início já deixava antever o quepor ali vinha. Na ausência da figuramais mediática da oposição, JoaquimPereira (devido a compromissos como Desportivo da Aves, fez saber), foiSara Catarina quem, através de umacarta escrita pelo próprio, atirou maisachas para uma fogueira, que todosteimam em manter acesa, sem motivoaparente que ainda o justifique. Emcausa (relembramos pela enésima vez)está a entrevista dada por JoaquimPereira ao Ecos de Negrelos. Na men-sagem, Joaquim Pereira afirmou cate-goricamente que “a liberdade está sus-pensa em Vila das Aves, e muito pro-vavelmente a democracia”. Isto por-que, afirma Joaquim Pereira, “não épossível dar uma entrevista a um jor-nal do concelho, tão somente por nãoter a sua sede na freguesia.” Concre-tamente sobre a aquisição do AmieiroGalego, Joaquim Pereira voltou a afir-mar que se “estivesse na responsabi-lidade de gerir a situação seguramen-te sairíamos todos a ganhar” e conti-nua na mesma carta a afirmar que ajunta de Vila das Aves “negociou mal”a aquisição do Amieiro Galego.

Na sequência, Rui Batista (PSD), naintervenção antes do período da or-dem do dia, deixou a resposta aoenunciado por Joaquim Pereira emforma de pergunta: “como fazia me-lhor?” e trouxe mais argumentos dei-xando o repto: “quando se faz umaafirmação destas, ela tem que ser mui-to bem fundamentada e na próximaassembleia, o sr. Joaquim Pereira quediga como fazia melhor negócio”.

Carlos Valente também não se coi-biu de responder lembrando que “naúltima assembleia teve (Joaquim Pe-reira) mais do que tempo para se ex-plicar e não o fez” acusando-o de“fugir às responsabilidades”.

EMPRÉSTIMO DE 9000 EUROSQuezilais à parte, apesar de haver cin-co pontos na ordem do dia, foi osegundo ponto, relativo a um emprés-timo de cerca de nove mil euros quea junta de freguesia irá contrair, quelevou a oposição a pedir explicações.Foi dito por Carlos Valente que a juntairá fazer um empréstimo bancário, aser liquidado no prazo de um ano, denove mil euros, para fazer face a difi-culdades de tesouraria. Sara Catarina(UPC) solicitou que fosse explicadaqual a finalidade do empréstimo. LuísLopes, do PS, quis saber se o “em-préstimo do ano passado já estavapago” e se a “junta viu com os outrosbancos se haveria melhores condi-ções”. Rui Batista saiu em defesa dajunta e lembrou que “tal como qual-quer outra intuição, empresa ou atéassociação também a junta tem difi-culdades, e este empréstimo é pararesponder às necessidades da vila”.Fazendo alusão ao que se passa emfreguesias vizinhas, o deputado ain-da adiantou “não vamos cobrar seismil euros por sepulturas, vamos con-trair um empréstimo a curto prazo”.

Não deixou o mesmo deputado delamentar a necessidade deste ato. “Étriste quando temos que recorrer aisto para resolver problemas, quandohá freguesias que recebem cento ecinquenta euros per capita e nós seis,e isto quando somos a segunda mai-or freguesia do concelho a contribuircom impostos camarários”. Apesar detoda a controvérsia a proposta foiaprovada pela maioria PSD.

ESTACIONAMENTO CONDICIONADOO quinto ponto da ordem de traba-lhos, também ele mais polémico doque à partida seria de esperar, trouxea questão há já algum tempo anunci-ada por Carlos Valente, ou seja, a deci-são de limitar o estacionamento na ruaSilva Araújo para uma hora, entre asoito e as 20 horas em dias úteis, devi-do ao facto dos comboios da estaçãode Vila das Aves pararem maioritaria-mente na linha contrária à estação.

Bernardino Certo, deputado do PSmostrou-se complemente contra aproposta enunciada argumentandoque esta “contraria a utilização doscomboios” questionando mesmo oexecutivo sobre a “vantagem” de “li-mitar o estacionamento”.

Carlos Valente respondeu ao de-putado lembrando-o de que este sem-pre manifestou desagrado pela esta-ção estar fechada “e agora que estáaberta e funcionar” não concorda coma proposta que a visa manter ativa.“Depois não venham dizer que se feztanto barulho para termos a estaçãoe que agora ela está fechada outravez”, concluiu Carlos Valente. Bernar-dino Certo retorquiu: “se o problemaé da estação, não entendo porque secontrola o estacionamento do ladode cá, se o problema é do lado de lá”.

Já Sara Catarina quis saber sobrequestões mais práticas: “quem vai con-

trolar o estacionamento, onde come-ça e termina a proibição e se a juntateria poder legal para executar essamedida”. Carlos Valente sem hesita-ção, afirmou: o controle será feito pelasentidades próprias, a proibição come-ça na praça de táxi até à esquina dapastelaria da rua Silva Araújo e a me-dida será aplicada após concordân-cia da câmara municipal, que de umaforma geral tem aceitado (noutras al-turas) medidas similares.

Rui Batista também quis intervir lem-brando que: “a Refer fez uma estaçãoque até agora esteve fechada, mas queagora está a funcionar”. E para fun-damentar a reivindicação da junta deuum exemplo prático: “se fizerem umexercício de viajar até ao Porto, vêm quetodos os comboios param no lado daestação, menos em Vila das Aves”.

Carlos Valente acabou por corro-

borar da explicação e Rui Batista, acres-centando ainda que esta é uma me-dida que visa sobretudo pressionar aRefer para que os comboios parem nalinha 1, e que até à data não fez ecodos pedidos da junta. “Ninguém ex-plica as razões para isto”, concluiu. Emsuma, apesar do debate, com os vo-tos a favor da maioria PSD, dois con-tra do PS e uma abstenção do UPC, aproposta passou.

INFORMAÇÕES E PPIDas informações do executivo desta-ca-se o pedido que a junta fez à câ-mara municipal a fim de saber se osbares a funcionar no antigo Cine-Aves estão devidamente licenciadose a cumprir todas a normas de segu-rança, uma vez que duas das portasde segurança foram tapadas. Foi tam-bém dado a conhecer o protocoloestabelecido entre a junta e o CNOda Escola D. Afonso Henriques, orastreio realizado na junta, e uma sériede ações que a mesma realizou comescolas e associações avenses.

Foi ainda apresentado o plano deatividades onde se incluem atividadesde limpeza nas ruas, cemitério, esco-las; atividades formativas, recreativas,culturais, entre outras. No que ao or-çamento para 2011 diz respeito ficouexplicado que com um orçamento de400 mil euros o grande problemadas contas é no que se refere às re-ceitas correntes. Foi neste ponto queo executivo mostrou abertura paraouvir as sugestões dos outros parti-dos, porém Bernardino Certo mos-trou-se terminantemente contra. “Nãodou sugestões porque as sugestõesforam dadas ao eleitorado e ele re-provou-as em favor do PSD” e deixouum pedido em tom de aviso ao exe-cutivo: “façam um orçamento de acor-do com a realidade”.

Não faltou a apresentação do Pla-no Plurianual de Investimentos (PPI)2011, que trouxe à cena uma série deobras que a junta pretende levar a cabo,mas Carlos Valente deixou no ar um“senão”. “Para todas as obras foi pe-dido subsídio à câmara, se a câmaranegar as obras podem não se reali-zar.” Referindo ainda o mesmo autarcaque “não fará obras antes de chegaro subsídio”. O PPI foi aprovado comos votos do PSD e três abstenções daoposição. A próxima assembleia estáagendada para abril de 2011. |||||

FOI NUMA SALA MENOS CONCORRIDA QUE O HABITUAL QUE A ASSEMBLEIA DE FREGUESIA APROVOU O PLANO DEATIVIDADES PARA O 2011, O RELATÓRIO DE CONTAS DO ANO 2010 E MAIS UM PAR DE MEDIDAS A APLICAR A CURTO PRAZO.

ASSEMBLEIA DE FREGUESIA DE VILA DAS AVES DE 11 DE DEZEMBRO

“A liberdade está suspen-sa em Vila das Aves, emuito provavelmente ademocracia”.JOAQUIM PEREIRA, UPC (VIA CARTA)

“Na última assembleiateve [Joaquim Pereira]mais do que tempo parase explicar e não o fez”CARLOS VALENTE, PRESIDENTE DA JUNTA

“Não dou sugestões por-que as sugestões foramdadas ao eleitorado e elereprovou-as em favordo PSD (...) Façam umorçamento de acordo coma realidade”BERNARDINO CERTO, PS

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ATUALIDADEPAGINA 9 ENTRE MARGENS | 16 DE DEZEMBRO DE 2010

Sócrates diz que progressos na educação “estãoà altura daquilo que o país necessita”

||||| TEXTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Castro Fernandes “gostou muito” deouvir o primeiro-ministro a dizer, umdia antes, na Assembleia da Repúbli-ca, que “o que vai marcar estagovernação é a aposta na ciência ena educação”. José Sócrates tambémterá gostado de ouvir o presidenteda Câmara a dizer o que disse, atéporque o fez na presença do chefedo governo que, sem anuncio prévio,acabou por estar presente no últimosábado (dia 11 de dezembro) em San-to Tirso na sessão pública de entregade diplomas a formandos dos quatroCentros Novas Oportunidades doconce-lho, com especial destaque paraos decorrentes das parcerias estabe-leci-das entre estes e as pequenas emédias empresas.

Até então, Isabel Alçada era a maisimportante das presenças anunciadaspara o efeito. A ministra da Educaçãonão faltou à chamada e juntou a suavoz à do primeiro-ministro no regozi-jo da “nota” alcançada por Portugal quenos últimos anos se fez “bom aluno”e como tal já não mete má figura, noque à educação diz respeito, no âm-bito dos países da OCDE, que é como

quem diz, entre os países mais de-senvolvidos do mundo. O relatórioPISA está aí para o comprovar e o go-verno só pode, de facto, ter motivosde contentamento. “Valeu a pena”,como afirmou José Sócrates.

Os resultados alcançados nos últi-mos anos, traduzidos agora nos indi-cadores do relatório PISA “são, semdúvida, históricos. Os progressos sãonotáveis”. Mais: “estão à altura daqui-lo que o país necessita”, sublinhou oprimeiro-ministro que deu conta dasmelhorais alcançadas em todos os do-mínios, nomeadamente na leitura, namatemática e nas ciências. E tudo isto,“sem facilitismos”. Para Sócrates, esteé também “o melhor elogio que sepode fazer aos professores portugue-ses e à sua capacidade para respon-der aquilo que são as exigências”.

Mas há mais motivos de orgulho,e ainda por cima relacionados com umideal do qual Sócrates diz não desis-tir: é que o relatório PISA mostra ain-da que “a nossa rede de ensino públi-co é das que garante mais igualdadeno acesso à educação” (o 6º entreos países da OCDE). E revela ainda que“Portugal é dos países onde os alunosque provêm das classes mais desfavo-

recidas têm melhores resultados”.Mas para lá dos números, do dis-

curso de Sócrates fica a sensação do“dever cumprido”, em relação a umdos seus principais desígnios enquan-to político, conforme o próprio confi-denciou em Santo Tirso. “Sou de umageração que sempre ambicionou re-solver no nosso país os problemas deatraso estrutural que nos separam dospaíses mais desenvolvidos. Foi comessa ambição que eu comecei a fazerpolítica nos anos 80”. Um atraso emdiferentes domínios, sendo que parao primeiro-ministro o da educação foio que mais penalizou o país. “A verda-de é que os 48 anos de ditadura dei-xaram uma marca de atraso na edu-cação, que era preciso vencer”. É queSócrates entende que a nova geraçãode políticos deve “ocupar-se com osproblemas do seu tempo, e que nãose tenha de preocupar como infeliz-mente nós temos de nos ocupar, comaquilo que nos foi legado e com oatraso histórico que nos foi deixado”.

Até 2005, diria mais à frente oprimeiro-ministro, “nós aparecíamossempre no fundo dos gráficos” e acoisa era encarada como “uma fatali-dade”. E “todos diziam que era impos-

sível vencer este atraso, que iria de-morar 50 anos, pois eu quero falar-vos destes resultados em apenas cincoanos”. E Sócrates falou, culminando asua intervenção expressando o “orgu-lho” do governo por todos aqueles queao longo da cerimónia receberam osseus diplomas. “Tenho orgulho naqui-lo que fizeram para transformar estepaís num país melhor”, mais ainda por-que o que fizeram implicou grandeesforço. Sócrates declarou-se mesmo“chocado” com as criticas que são fei-tas de que a certificação em causa éfeita de “facilitismos”. Olho para vós epenso: como é que alguém pode criti-car desta maneira pessoas que traba-lham, que têm família e que decidi-ram ocupar o pouco tempo que lhessobra para estudar?”.

TESTEMUNHOSAo longo desta cerimónia, realizadano átrio da Câmara Municipal, doistestemunhos: o de Elisabete Silva e ode Mário Vítor. A primeira, responsá-vel pela empresa JMA, deu conta daaposta que a mesma fez na formaçãodos seus trabalhadores (são cerca de380) com resultados “excelentes”. “Aformação na JMA tem um impacto

muito grande”, inclusive “na melhoriada qualidade do próprio artigo”, refe-riu Elisabete Silva. Mário Brito, por suavez, deixou o seu testemunho en-quanto diretor de três empresas, queno seu conjunto empregam 180 pes-soas, mas também como formando.“As novas oportunidades” diria a mi-nistra da Educação “reuniu no nos-so país um movimento muito parti-cipativo. O investimento é grande masé seguro, permite alterar as condiçõescomo as nossas empresas operam”.

Pioneiro na criação de Centros deNovas Oportunidades, o municípiode Santo Tirso tem hoje quatro cen-tros (o da Câmara Municipal, do Citex,da Escola Tomaz Pelayo e do EscolaSecundara de Vila das Aves). O nú-mero de inscritos é já de 13 mil e 400,dos quais, quatro mil e 142 certifica-dos. A aposta da educação e na for-mação está à vista de todos, confor-me referiu Castro Fernandes, que deuigualmente conta das obras em cursono parque escolar. Agora, sublinhouo autarca, “é fundamental que numaregião como a nossa, que tem pro-blemas de emprego, que cá sejam exe-cutados novos investimentos, comoé o caso do contaccenter da PT”. |||||

PARA MAIS UMA CERIMÓNIA DE ENTREGA DE CERTIFICADOS DOS CENTROS DE NOVA OPORTUNIDADES ESTAVA GARANTIDA A PRESENÇA EM SANTOTIRSO DA MINISTRA DA EDUCAÇÃO. MAS O PRIMEIRO-MINISTRO TAMBÉM APARECEU PARA FALAR DOS PROGRESSOS QUE O PAÍS REGISTOU AONÍVEL DA EDUCAÇÃO. O RELATÓRIO PISA ESTÁ AÍ PARA OS COMPROVAR

O PRIMEIRO-MINISTRO À CHEGADA A SANTO TIRSO

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 16 DE DEZEMBRO DE 2010 PAGINA 10

“Ninguém épedinteneste país.Temos direitos”

“Aqui (Vale de Ave) é umazona onde há carência de for-ma envergonhada”. Esta foi,muito provavelmente, a fraseque mais aproximou Francis-co Lopes, candidato do PCP àpresidência da República, àplateia que encheu a sede dajunta de freguesia de S. Marti-nho no Campo no dia 3 dedezembro.

No essencial, o candidatofez, em pouco mais de meiahora, um diagnóstico sobre oestado do país, numa perspe-tiva mais global que regional,começando por falar de umdos problemas mais crassos doconcelho de Santo Tirso, mastransversal ao resto do país.“Esta freguesia (S. Martinhodo Campo) está marcada pelodesemprego e isso coloca-nos o problema dos trabalha-dores que ao serem despedi-dos ficam numa situação emque são velhos para trabalhar,mas novos para se reformar”.

Reafirmando um discursohá muito reivindicado peloscomunistas, Francisco Lopes,não esteve com meias pala-

||||| tEXTO E FOTO: JOSÉJOSÉJOSÉJOSÉJOSÉ ALALALALALVESVESVESVESVES DEDEDEDEDE CARCARCARCARCARVVVVVALHOALHOALHOALHOALHO

Há quem se resigne aos factos e esperepor melhores dias, há quem não encon-tre qualquer saída e há também os queacham que os melhores dias vieram como desemprego. E depois há os que não per-dem tempo e arrisquem a sua “sorte”. Foio que fez Camilo Martins, de Vila das Aves.

Ao fim de mais de duas décadas detrabalho na Quinta do Rio Vizela, em fi-nais de 2006 ficou desempregado. Nãopor muito tempo, pois em junho de 2007já trabalhava “por conta própria”, comoreferiu ao Entre Margens. “Arrisquei a mi-nha sorte e tentei criar o meu próprio empre-go”, afirma. Apresentou um projeto nessesentido ao Instituto de Emprego e Forma-ção Profissional, sendo a candidatura apro-vada à primeira e em junho de 2007 esta-belece-se no comércio de vinhos. O quenão estava à espera é das dificuldadesdecorrentes da forte competição que sevive no setor. “Dada a concorrência de pre-ços, verifiquei que não conseguia fazerface às despesas”. Nada que o fizesse bai-xar os braços, vendo como saída a criaçãodo seu próprio vinho, e uma vez acorda-do com os proprietários da Quinta do RioVizela a exploração da vinha.

E é neste âmbito que surge a marca“Ameno”, traduzida num vinho de mesa

Vinho “Ameno”ousado na atitudeCAMILO MARTINS FICOU NO DESEMPREGO EM 2006 MAS NÃOBAIXOU OS BRAÇOS. EM 2007 JÁ TRABALHAVA POR CONTRAPRÓPRIA E NESTE FINAL DE ANO DÁ A CONHECER O VINHOBRANCO “AMENO”. É COM ESTE PRODUTO DA REGIÃO QUE QUERVINGAR NO MERCADO.

O Entre Margens têm três kit’s de duasgarrafas do Vinho Ameno para sor-tear pelos seus leitores. Escreva-nosuma frase com as palavras “EntreMargens” e “Ameno” e habilite-se aser um dos contemplados com estaoferta de natal. Participe nesta iniciati-va até ao dia 20 de dezembro, envi-ando-nos a sua frase, nome e contac-to pelo correio (apartado 19, 4796-908 Vila das Aves) ou por mail([email protected])e brinde connosco nesta consoada.

CAMILO MARTINS LANÇA VINHO DE MESA

que, segundo reza o rótulo, se apresentade “cor citrina e aroma frutado, de gostoharmonioso e persistente”. Inicialmente,conta Camilo Martins, a ideia era colocaro vinho no mercado no Natal de 2009.A colheita não o permitiu, pelo menosnas proporções desejadas, mas consegui-ram-se cerca de duas mil garrafas, ou seja,em número suficiente para testar possí-veis clientes e sobretudo os amigos. Deambos, “a receção foi excelente” vindo des-tes últimos o grande impulso para que agorao produto seja uma realidade. É a elesque se deve a chamada referência de des-taque, precisamente “Lote dos Amigos”,como consta do rótulo deste vinho con-cebido a partir da combinação das castasmais nobres da região, o Alvarinho e oLoureiro

No mesmo, pode ainda ler-se que com-bina bem com pratos de peixe e marisco,mas Camilo Martins entende que este éum vinho que não fica nada atrás quan-

do servido com carnes e mesmo doces, auma temperatura que ronde os 8-12ºC.Proveniente de solos geograficamente irre-gulares, este é um vinho “moderno”. O pro-dutor diz inclusive que aos mais clássicosno gosto, o vinho branco “Ameno” podecausar “alguma estranheza”, acreditando,por outro lado, que o mesmo “possa ca-tivar novos consumidores”; ou seja, consu-midores mais jovens, nem sempre famili-arizados com o consumo de vinho, masantes - e por vezes de forma abusiva - debebidas alcoólicas bem menos saudáveis.

“Agradável”, “aprazível”, “harmonioso”são algumas dos adjetivos que CamiloMartins associa ao termo “ameno” e que,ao mesmo tempo, sublinha, dizem muitode si. A escolha do nome para este novovinho branco torna-se, assim, evidente,esperando agora o produtor que o mer-cado responda a esta nova proposta deforma enérgica. O grosso dos clientesserão os empresários da restauração, maso consumidor individual poderá degus-tar este vinho branco, basta para issocontactar com o produtor (91 955 3220 / [email protected]). De resto, hákit´s de duas, três e de seis garrafas dispo-níveis para quem queira saber com quantossabores se fazem um vinho da região. |||||

GANHE GARRAFAS DEVINHO “AMENO”COM O ENTRE MARGENS

Proveniente de solos geo-graficamente irregulares,este é um vinho “moderno”.O produtor acredita que omesmo possa cativar osconsumidores mais jovens

CANDIDATO DO PCP À PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICAEM S. MARTINHO DO CAMPO

vras ao afirmar que os “patrõesfecham empresas, abrem-nasnoutro sítio, sacam o que épreciso sacar e os trabalhado-res que se lixem”. E reafirman-do o direito dos trabalhado-res, o candidato lembrou que“ninguém é pedinte neste país.Temos direitos”.

A forma de solucionar osproblemas que o país atraves-sa, segundo o candidato, é atébastantes simples. “Não temde haver um milagre, é preci-so é aproveitar os recursos na-cionais, porque se se continu-ar neste rumo, o que é que vaiacontecer ao país?”. Francis-co Lopes recusa a ideia de queo país é pobre, mas o que temé de aproveitar os seus recur-sos para “resolver a situação”.

E é por isso que FranciscoLopes assume que a sua can-didatura representa uma “ru-tura”, e que a eleição do dia23 de Janeiro do próximoano - embora não vá mudartudo -, vai ajudar “a decidirmuito do que se faz no país”,concluiu o candidato. |||||| TEX-TO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

FRANCISCO LOPES DIZ QUE A SUACANDIDATURA É DE RUTURA

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ATUALIDADEPAGINA 11 ENTRE MARGENS | 16 DE DEZEMBRO DE 2010

União da Rabada ao centro da cidade deSanto Tirso custa 4,5 milhões

||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

“Quando se fala neste tipo de obraé natural que não se acredite que seirá realizar. Há pessoas que andamdistraídas e que agora estranham os10 milhões! Estranham não estaraqui, entre os parceiros.” Começoupor dizer Castro Fernandes, lembran-do ainda que “quem entrou no ‘com-boio’ a tempo entrou, quem não en-trou tem que esperar por outro”, fa-zendo referência ao facto de há muitose ter tornado público que este pro-jeto estava em curso.

O mesmo projeto que agora che-ga, de facto, ao terreno, inclui váriosparceiros que apanharam o dito ‘com-boio’, ou seja, a Direção Regional deEducação do Norte, a Escola Profis-sional Agrícola Conde S. Bento, a Ir-

ARRANCARAM AS OBRAS PARA A REGENERAÇÃO URBANA DAS MARGENS DO AVES. A OBRA MAIS MEDIÁTICA, O PERCURSOPEDONAL E CICLÁVEL, QUE LIGA SANTO TIRSO AO PARQUE DA RABADA JÁ COMEÇOU, E REPRESENTA CERCA DE METADEDO INVESTIMENTO TOTAL QUE É DE 10 MILHÕES DE EUROS.

O Instituto de Tecnologia Compor-tamental – INTEC lançou, pelo tercei-ro ano consecutivo, a iniciativa Os Me-lhores Municípios para Viver, atravésda qual foram escrutinadas as ferra-mentas estratégicas e a gestão autár-quica propulsoras da Qualidade de Vidade vários municípios portugueses.

Depois de ter andado nos lugarescimeiros em 2008 (2º lugar na áreado Ensino e Formação e 5º lugar naárea do Urbanismo e Habitação) eem 2009 (4º lugar na área da Feli-cidade e 5º lugar na área dos Trans-portes e Acessibilidades), o Municí-pio de Santo Tirso conquista, em2010, um troféu que consagra o 1ºlugar obtido na área da Satisfação coma Saúde e o 3º lugar na área doUrbanismo e Habitação.

Castro Fernandes já se congratu-lou-se pelo prémio, sublinhando queo mesmo “significa que Santo Tirsocontinua a trilhar o caminho do futu-ro, assente numa gestão autárquicacriteriosa e que privilegia as boas prá-ticas da sustentabilidade”. O autarcarefere ainda que “o conhecimento doestado atual da qualidade de vida noconcelho, permite comparar estratégi-as e delinear desenvolvimentos futurosno sentido de atrair novos residentese mais investimento para Santo Tirso”.

Santo Tirsoconquista1º lugar na áreada satisfaçãocom a saúde

Para o ano letivo de 2010/2011, aCâmara Municipal de Santo Tirso vaiassegurar as deslocações para a es-cola a três mil e 200 alunos, numPlano de Transportes Escolares queatinge uma verba global de 943 mile 500 euros.

Dessa verba a autarquia vai supor-tar 858 mil e 102 euros, sendo que312 mil e 37 euros serão gastos atéao final deste ano, e os restantes 546mil e 65 euros até julho de 2011.

Os alunos do primeiro ciclo e en-sino especial serão transportados nosminiautocarros da câmara enquantoos alunos do 2º e 3º ciclos e ainda osdo Ensino Secundário terão o seu trans-porte assegurado em carreiras públi-cas num total de 40 itinerários. |||||

Câmara asseguradeslocação a maisde três mil alunos

mandade e Santa Casa da Miseri-córdia, a Fundação de Santo Tirso, aAssociação Recreativa da Torre e oCafé do Rio, de resto representadosao mais alto nível na cerimónia. Emcausa está a Parceria para a Regene-ração Urbana das Margens do Ave,apresentada no passado dia 3 dedezembro, no Salão Nobre da Câ-mara Municipal de Santo Tirso.

Dez milhões é o valor deste pro-jeto que visa regenerar a cidade deSanto Tirso, que envolve não só aprópria cidade mas também o ParqueUrbano da Rabada, e as freguesiasde Burgães, Sequeirô, Lama, Areias ePalmeira.

O Programa de Regeneração Ur-bana das Margens do Ave inclui opercurso pedonal e ciclável (obra cujoarranque acaba de acontecer e que

ligará o centro da cidade de SantoTirso ao Parque Urbano da Rabada)e obras no próprio Parque da Raba-da que sofrerá alterações no senti-do de serem criadas novas zonasde desporto, um parque infantil masque contemplam também a ilumina-ção do anfiteatro, entre outras. Oprograma de regeneração urbanainclui também a construção de umCentro de Educação Ambiental e umaEscola Profissional de Hotelaria. Odesignado Passeio dos Frades, inse-rido no Mosteiro e Quinta de SãoBento vai também ser alvo de umaintervenção de recuperação. Em par-ceria com a Fundação de Santo Tirsoserá construída a Nave Cultural naFábrica do Teles e na frente ribeiri-nha do mesmo espaço fabril. Tudoisto perfaz um investimento total dedez milhões de euros que CarlosDuarte, vogal executivo do ON2,explica de onde vêm: “dois milhõesvêm dos parceiros, e oito dos fun-dos comunitários”.

Na mesma cerimónia estiveramainda presentes Mário Rui Silva, vo-gal executivo da ON2 e Carlos Lagepresidente da Comissão de Coor-denação e Desenvolvimento Regio-nal do Norte (CCDR-N) e tambémpresidente da comissão executiva daON2. Carlos Lage sublinhou na oca-sião que com estas obras se está a“conseguir uma operação de rege-neração das cidades” e recordouainda que “há 20 ou 30 anos, o rioAve, era considerado morto, agorao rio está a ressurgir”.

A cerimónia terminou com umavisita à obra que já está no terreno,mais concretamente, a construção dopercurso pedonal e ciclável que iráligar o Parque Urbano da Rabada aocoração da cidade. Este percurso im-plica que os cerca de 1,4 quilómetrosdas margens do Rio Ave vão ser re-qualificadas passando a possibilitarque as pessoas usufruam de um per-curso para passear, correr ou andarde bicicleta. Este percurso pretendetambém reabilitar a frente ribeirinhado Ave e estabelecer uma ligaçãopedonal/ciclável entre a frente ribei-rinha que se encontra mais próximado centro da cidade de Santo Tirsoe o Parque Urbano da Rabada. |||||

Com o percurso pedunal,cuja obra já se encontraem curso, pretende-sereabilitar a frente ribei-rinha do Ave e estabele-cer uma ligação pedonal/ciclável entre a frenteribeirinha que se encon-tra mais próxima docentro da cidade e o Par-que Urbano da Rabada

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Após um curto mas expressivo mo-mento musical com um duo consti-tuído por Pedro Cunha, ao piano eCarina Vieira no violencelo em querecriaram três temas de autores ára-bes numa sonoridade muito ade-quada à geografia e ambiente histó-ricos em que decorre a trama roma-nesco da “Profecia de Istambul”, cou-be a Júlia Serra o desafio de desco-dificar para uma assistência numero-sa a trama romanesca de um roman-ce histórico que, como ela própriaveio a admitir, tem todos os ingredi-entes crípticos de obras como “Joséde Arimateia” e “O Código da Vinci”para vir a ter a fortuna de acolhimen-to por parte do público leitor, o quealiás já vem acontecendo com o seuprimeiro romance “A Escrava deCórdova” que já vai na 4ª edição comcerca de 15 mil livros já vendidos.

Sobre a qualidade do excursodesenvolvido pela professora JúliaSerra em volta dos processos narrati-vos que estão na base do presenteromance histórico (no que, aliás con-tou com momentos de leitura bre-ves e pertinentes da obra por parte

Lançamento do livro deAlberto Santos,“A Profecia de Istambul”A ASSOCIAÇÃO AMAR SANTO TIRSO MOSTROU UMA VEZ MAIS A SUA BOA SINA NOSENTIDO DE ANIMAR CULTURAL E CIVICAMENTE A VIDA TIRSENSE AO REALIZAR NOPASSADO DIA 7 NO HOTEL CIDENAY A APRESENTAÇÃO PÚBLICA DO SEGUNDO LIVRO DOAUTOR E PRESIDENTE DA CÂMARA PENAFIDELENSE, ALBERTO SANTOS.

||||| TEXTO: LUÍSLUÍSLUÍSLUÍSLUÍS AMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICOAMÉRICO FERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDESFERNANDES

Com a presença do bispo emérito dePortalegre Dom Augusto César, a or-dem das irmãs da Visitação de Viladas Aves encerrou no passado dia13 a evocação dos 400 anos da fun-dação desta instituição eclesiástica deirmãs de clausura por Santa Joana deChantal com a inspiração de São Fran-cisco de Sales.

Esta ponta final das celebraçõesaqui ocorridas teve momentos de açãode graças, de reflexão, de pregação ede oração que se prolongaram portrês dias com exposição do Santíssimoapós a Eucaristia da manhã, habitual-mente celebrada pelo avense Frei JoséGabriel de Singeverga, na ausênciainesperada do capelão, pe. Mendesde Carvalho que entretanto fora hos-pitalizado.

O bispo, Dom César foi o cele-brante das Eucaristias da tarde o qual,ao longo deste tríduo, dirigiu prega-ções às irmãs em festa, exaltando avida e a obra da sua fundadora, na-queles conturbados anos do séculoXVI que vieram a dar origem às con-vulsões que levaram à revolução fran-cesa, e que contou com as grandesfiguras do apostolado da Igreja queentre si atuaram e se influenciaram,respetivamente, S. Francisco de Sales,S. Vicente de Paulo e Santa Joana deChantal que, na expressão de Dom

Encerramento dascomemoraçõesda fundação da Ordemdas VisitandinasCELEBRAÇÕES DO QUARTO CENTENÁRIO CONTARAM COMA PRESENÇA DE DOM AUGUSTO CÉSAR

César foram “um dique poderoso con-tra a heresia laica que ia grassando ea favor dos pobres quando os pobresameaçavam seriamente o estado e asociedade”, apontando-os como aexemplos a seguir para as crises de hoje.

Este tríduo terminou de forma so-lene na Eucaristia deste dia 13 emque a Igreja comemorava exatamenteo dia litúrgico evocador de SantaJoana de Chantal, eucaristia que pre-sidida por Dom César, teve a concele-bração de vários sacerdotes com es-pecial amizade ao Mosteiro da Visi-ta-ção. No final, os fiéis presentes eamigos e colaboradores foram convi-dados para um lanche convívio ondese cantaram parabéns à simpática irmãLúcia, a irmã mais visível e exposta dacomunidade visitandina.

O Entre Margens agradece ao bis-po Dom César por ter visitado a reda-ção deste jornal durante uma curtavisita pela vila em que fui seu acompa-nhante e cicerone por alguns pontosda nossa terra, entre os quais o Cen-tro Cultural. Nas conversas que tive-mos não esqueceu de referir algunscondiscípulos e alunos vicentinos deFelgueiras naturais destas terras, algunsdeles já falecidos, e das missões emMoçambique a quem dirige uma pala-vra de amizade através destas páginas.Recordou igualmente Dom Agostinhode Moura, seu antecessor e familia-res que ficaram ligados a esta terra. ||||||

de alunas suas) os excertos que dis-ponibilizamos no blog do Entre Mar-gens (ver www.jornal-entre-margen.blogspot.com) e que tão amavelmentenos confiou para que os publicásse-mos na íntegra ou em partes são sufi-cientemente ilustrativos e orientado-res. E se esta apresentação começapor ser para todos quantos a segui-ram um primeiro incentivo e guia paraa leitura da obra, foi também eviden-te o encantamento do autor em ver-se identificado e caraterizado assimcom mestria relativamente às preo-cupações e vetores fundamentais doseu trabalho de escrita e dos moti-vos e problemas que o levaram a inte-rrogar uma época histórica e os có-digos ideológicos e morais que es-tão na génese da identidade da nos-sa nação, consubstanciados nas trêsreligiões do livro que mutuamente sedigladiaram e se complementaram nes-ta periferia da Europa hispânica.

Neste confronto do autor com opúblico que o acolheu e com a apre-sentadora que desvelou algumas daschaves de acesso à sua leitura comoprolongamento da sua função do-cente no âmbito da língua e da lite-ratura portuguesas, também o autor

justificou o seu ato de escrita cria-dor aludindo aos três E em que ofundamenta: E de (e)ntreter, de(e)nsinar e de (e)mocionar, numacumplicidade criativa com o leitortambém ele gerador de novos signi-ficados e emoções. Ficaram no ardúvidas acerca do futuro político deAlberto Santos que está no termode uma terceiro e último mandatocomo presidente da Câmara, comprovas dadas, entre outras, pelo su-cesso das “Escritarias” que trouxe-ram a Penafiel autores como o fale-cido José Saramago e mais recente-mente a obra de Agustina BessaLuís; e se, a sua vida política no en-tanto, parece reservada, o filão lite-rário destes dois romances publica-dos e seguramente auspiciosos po-derão conduzi-lo a encetar umadedicação exclusiva à escrita. ||||||

“Profecia de Istambul” temtodos os ingredientes críp-

ticos de obras como “José deArimateia” e “O Código da

Vinci” para vir a ter afortuna de acolhimento por

parte do público leitor

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É com “orgulho” que se assume como“operário sindicalista” e, acima de tu-do, “comunista”. Figura incontornáveldo PCP de Santo Tirso, José AlbertoSousa Ribeiro é natural de Vila dasAves, onde nasceu a 29 de Setem-bro de 1950. Iniciou a sua atividadeprofissional na indústria têxtil, ondetrabalhou cerca de três anos, mudan-do-se em 1966 para a indústria meta-lúrgica, nas Maquinas Pinheiro, daTrofa. Seguiu-se um pequeno perío-do de emigração em França (cerca deano e meio) e depois o Serviço Militar,cumprido em Angola. A reentrada nomercado de trabalho dá-se novamen-te no setor metalúrgico, mas desta vezno Grupo Ferreirinha, mais concreta-mente na Feruni. Com o 25 de Abrilde 1974 inicia a sua atividade polí-tica e sindical.

Santo Tirso é um bom município parase viver? Porquê?Sim até porque já cá vivo há 60 anos,mas agora está a ficar difícil; não háemprego, os salários são baixos, a ju-ventude não encontra soluções e vê-se obrigada a procurar alternativas atéfora do país. Tenho dois filhos quevivem e trabalham fora do concelhoporque aqui não há soluções.

Uma universidade no concelho deSanto Tirso é: imperativo, desneces-sário ou indiferente?Mais que necessário, é uma urgência.

O Bloco de Esquerda não vai fazer“mossa” ao PCP?Mossa têm feito os governos de di-reita do PS/PSD, ora sozinhos ora co-ligados com o CDS.

A juventude não encontra soluçõesno município de Santo Tirso

Qual destes hotéis recomendaria aosturistas que vistam o concelho: Ho-tel Cidnay, Zé da Rampa, Santo ThyrsoHotel, Residencial dos Carvalhais ouBora Bora?Já que destruíram o velho Cidnay, apro-veitem o novo que tem, pelo menos,uma boa paisagem. A quem oferecia uns óculos?A todos os que nos desgovernaram,e continuam a não ver que estão aatirar os portugueses para uma vidamiserável enquanto alguns, poucos,vivem na opulência.

Quantas vezes já fez trocadilhos como nome “Parque da Rabada”?Nunca, até porque foi das obras quemuito antes de a atual câmara pen-sar nela já era apontada como umanecessidade. Do que sente falta no concelho deSanto Tirso?De emprego para todos, de sanea-mento básico em todas as freguesias,água em todas as casas. Complete a frase: eu ainda sou dotempo em que...

Quero ser deste tempo e tentar aju-dar a ser do tempo em que a justiçasocial seja uma realidade.

A Casa de Chá, no Parque D. Maria II,dá-lhe vontade de tomar um Xanaxou um Dom Pérignon?Tenho vontade de voltar a ver o Par-que Maria II e a Casa de Chá comanimação cultural como vi quandoera mais jovem. Eu faria um abaixo-assinado para...Já participei em muitos contínuo comvontade de manifestar a minha von-tade e participar na vontade coletiva.Neste momento, um abaixo-assinadocontra a hipocrisia, a guerra e a espe-culação da banca seriam as minhasprioridades Qual o seu palpite para o início daobras do cineteatro de Santo Tirso?Quem sabe no dia de S. Nunca àTarde?

Que nome lhe ocorre para suceder aCastro Fernandes?Os tirsenses precisam, tal como to-dos os portugueses, de pensar emmudança de facto e não do faz deconta.

Quem levava a banhos nas Termas dasCaldas e no Rio Ave?Às termas, todo e qualquer amigo. NoRio Ave apenas os anti comunistasprimários; talvez pudessem aparecertingidos de vermelho. Quando é que o PCP elege um verea-dor para a Câmara Municipal de SantoTirso?Quando o povo quiser e espero queseja já nas próximas eleições Complete frase: eu gostava que a fá-brica do Rio Vizela se transformasseem…Centro Empresarial do Ave onde tives-se lugar o museu do Têxtil a par deempresas de novas tecnologias. |||||

UM ABAIXO-ASSINADO CONTRA A ESPECULAÇÃO DA BANCA ESTÁ NA LISTA DASPRIORIDADES DE JOSÉ ALBERTO RIBEIRO, UM DOS MAIS ATIVOS DIRIGENTESDO PARTIDO COMUNISTA DE SANTO TIRSO. DIZ-SE ORGULHOSAMENTECOMUNISTA E AOS “ANTICOMUNISTAS PRIMÁRIOS” LEVAVA-OS A BANHOS NO RIOAVE POIS “TALVEZ PUDESSEM APARECER TINGIDOS DE VERMELHO”.

José Alberto Ribeiro: Oferecia unsóculos “a todos os que nosdesgovernaram, e continuam a nãover que estão a atirar os portuguesespara uma vida miserável enquantoalguns, poucos, vivem na opulência”

ROBILAVES, Unipessoal Lda. // Rua 25 de Abril, Nº 272, 4795-023 Avese.mail: [email protected] // NIP: 509359043Tel./Fax: 252 874 024 // Tlm: 925 900 990

José Alberto Ribeiro: “Os tirsenses precisam,tal como todos os portugueses, de pensarem mudança de facto e não do faz de conta”.

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DESPORTO

CLASSIFICAÇÃO J P

1 - AROUCA 11 17

2 - LEIXÕES 10 16

3 - TROFENSE 10 16

4 - OLIVEIRENSE 10 165 - GIL VICENTE 10 16

7 - SANTA CLARA 11 15

9 - COVILHÃ 10 14

10 - ESTORIL 10 12

11 - CD AVES 11 12

6 - FEIRENSE 10 15

10

13 - FREAMUNDE 10 11

16 - FÁTIMA

10 1114 - MOREIRENSE

10 1015 - BELENENSES11 9

12 - VARZIM 10 12

158 - PENAFIEL

FEIRENSE 2 - MOREIRENSE 1

AROUCA 3 - VARZIM 3

COVILHÃ 0 - PENAFIEL 0

FREAMUNDE 1 - CD AVES 0SANTA CALRA 1 - ESTORIAL 0

GIL VICENTE 0 - OLIVEIRENSE 1

FÁTIMA - FREIRENSE

OLIVEIRENSE - MOREIRENSE

LEIXÕES 3 - FÁTIMA 0

PENAFIEL - SANTA CLARAESTORIAL - AROUCAVARZIM - COVILHÃTROFENSE - FREAMUNDE

CD AVES - LEIXÕES

JORNADA 10 - RESULTADOS

JORN

ADA

11 -

19 D

EZEM

BRO

BELENENSES - GIL VICENTE

TROFENSE 1 - BELENENSE 2

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www.cinaves.com

Este jornal adotou o NovoAcordo Ortográfico

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOCAMPOCAMPOCAMPOCAMPO

FOTOS: VVVVVASCOASCOASCOASCOASCO OLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRAOLIVEIRA

Ao contrário dos últimos jogos em queo Aves praticamente começou os jo-gos a perder e a sofrer golos no pri-meiro quarto de hora de jogo, destavez, em Arouca foi o contrário, comJoão Pedro de cabeça a colocar o Avesem vantagem (14’). A equipa líder daliga tentou reagir, mas num lance depuro contra-ataque, Pedro Pereira di-latou a vantagem.

O Arouca chegaria ao golo numlance infeliz do guardião avense quedeixou uma bola de Babanco lançadapara a área bater no chão, acabandopor entrar na baliza, isto em cima dointervalo.

No reatamento, o Arouca tentouchegar ao empate, mas os avançadoslocais estiveram pouco inspirados. O Avesque tem padecido desse mal, redimiu-se e dilatou a vantagem aos 66 minu-

II LIGA: AVES FOGE DA ZONA DE DESCIDA

Pontapé na crise em AroucaO AVES FINALMENTE CONSEGUIU DAR UM PONTAPÉ NA CRISE DE RESULTADOS, VENCENDO DE FORMA CATEGÓRICA (3-1)NO TERRENO DO LÍDER, AROUCA, EM JOGO ANTECIPADO DA 12ª JORNADA. NO DOMINGO ANTERIOR AVERBOU MAIS UMADERROTA (1-0), EM FREAMUNDE, APESAR DE TER DOMINADO A PARTIDA.

castigar uma falta de Gonçalo sobreMarco Matias. O Aves poderia ter em-patado se Rabiola fosse mais convic-to na conversão de uma outra grandepenalidade, aos 10’, quando SérgioNunes rasteirou Pedro Pereira. A equi-pa forasteira continuou à procura dogolo ao longo de todo o desafio, masalém do penalty defendido, Tó Figuei-ra foi o principal responsável por man-ter a sua baliza inviolada. Podemosassinalar, pelo menos, quatro grandesdefesas ainda no primeiro tempo.

Já na segunda parte, foi mais odesacerto avense a ser nota domina-nte (mesmo após a expulsão aos 56’de Marco Matias), desperdiçando maisde uma mão cheia de oportunidades.A mais flagrante aconteceu aos 80’,quando Pedro Pereira – um dos me-lhores em campo – rematou à barra.

No final da partida, os técnicos dasduas equipas fizeram a mesma leitu-ra do jogo. Nicolau Vaqueiro reconhe-ceu que o Freamunde foi “feliz” naconquista da vitória, ao passo queVítor Oliveira vincou a “injustiça” doresultado. |||||

FICHA TÉCNICAAROUCA, 1 – AVES, 3JOGO NO ESTÁDIO MUNICIPAL DE AROUCA.

AROUCA: PEDRO SOARES, STEVEN, WILLIAM, KIKO,

HERNÂNI (PAULINHO, 46’), DIOGO, BABANCO, JOR-

GE LEITÃO, HÉLDER SILVA (NENÉ 86’), JEREMIE E EDÚ

SOUZA (HUGO MONTEIRO 66’). D. AVES: HÉLDER

GODINHO, TIAGO VALENTE, LOURENÇO (GROSSO

78’), PEDRO PEREIRA (VASCO MATOS, 36’), RABIOLA

(TOZÉ 73’), GONÇALO, LUIZINHO, JOÃO PEDRO, MAR-

CO AIROSA, NELSON E JÚLIO CÉSAR. GOLOS: JOÃO

PEDRO (14’), PEDRO PEREIRA (25’), BABANCO

(45’) E RABIOLA (66’). ÁRBITRO: JOÃO FERREIRA

(SETÚBAL). CARTÕES AMARELOS: STEVEN (41’),

NELSON (44’), JEREMIE (82’) E GROSSO (90’).

tos com um excelente remate de Ra-biola que assim sentenciou a partida.

No final da partida, o técnico VítorOliveira era um homem satisfeito, sa-lientando a importância desta vitóriapara a sua equipa e para iniciar afuga aos lugares de descida, falandoem vitória “justa” e reflexo do quetêm sido já as últimas exibições daequipa. Espera agora reforçar o âni-

mo derrotando o Leixões em casa, nopróximo domingo, apesar de reconhe-cer que o emblema de Matosi-nhosé o seu “clube do coração”.

FREAMUNDE - AVES, 1-0Na deslocação a Freamunde e de-baixo de chuva intensa, o Aves en-trou a perder com a conversão deuma grande penalidade por Bock, a

No final da partida, otécnico do Desportivo dasAves, Vítor Oliveira,era um homem satisfeito

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DESPORTOPAGINA 15 ENTRE MARGENS | 16 DE DEZEMBRO DE 2010

DINIS FERNANDESDINIS FERNANDESDINIS FERNANDESDINIS FERNANDESDINIS FERNANDESCONFECÇÕES, LDA.

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CLASSIFICAÇÃO J P

1 - U. MADEIRA 12 29

2 - TIRSENSE 12 24

3 - DESP. CHAVES 12 24

4 - FAFE 12 235 - CAMACHA 12 21

7 - RIBEIRÃO 12 16

9 - LOUSADA 12 15

10 - ANDORINHA 12 15

11 - VIZELA 12 15

6 - OLIVEIRENSE 12 17

12

13 - BRAGANÇA 12 10

16 - PONTASSOLENSE

12 914 - MERELINENSE

12 815 - CANIÇAL12 5

12 - M. CAVALHEIROS 12 13

168 - MARITIMO B

FAFE 1 - ANDORINHA 0

U. MADEIRA 3 - MERELINENSE 0

CAMACHA 0 - TIRSENSE 0MARITIMO B 0 - OLIVEIRENSE 0MAC. CAVALEIROS 2 - BRAGANÇA 2

VIZELA 3 - PONTASOLENSE 1

FAFE - U. MADEIRA

MERELINENSE - CAMACHA

CANIÇAL 0 - RIBEIRÃO 0

OLIVEIRENSE - M. CAVALHEIROSBRAGANÇA - CANIÇALRIBEIRÃO - VIZELAPONTASOLENSE - LOUSADA

TIRSENSE - MARITIMO B

JORNADA 12 - RESULTADOS

JORN

ADA

13

- 19

DEZ

EMBR

O

ANDORINHA - CHAVES

LOUSADA 0 - CHAVES 0

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CERTIFICADO DE RECONHECIMENTO DE QUALIFICAÇÃODE INSTALADOR DE TACÓGRAFOS Nº 101.25.04.6.052CERTIFICADO DE RECONHECIMENTO DE QUALIFICAÇÃODE INSTALADOR DE LIMITADORES DE VELOCIDADE Nº 101.99.04.6.053

JUNIORESOs Juniores do Desportivo das Avesforam conquistar um importante tri-unfo ao terreno do Abambres nopassado fim de semana. Foi mesmouma goleada pois derrotaram o clu-be local por 5-1.

Na jornada anterior, outra gole-ada, mas caseira, com o Aves a ven-cer por 4-1 o Palmeiras. Os golos aven-ses foram marcados por Miguel, Nel-son e Daniel que bisou na partida.

Na 13ª jornada, o Aves perdeucom o líder, o Gil Vicente, por 3-1.O Aves é quarto com 25 pontos.Lidera o Gil Vicente com 40. Napróxima jornada a equipa avenserecebe o Limianos.

JUVENISNa jornada 14, disputada no pas-sado fim-de-semana, o Aves derro-tou o AC Felgueiras por 2-0. Najornada anterior, a equipa avenseconseguiu impôr também no cam-po Bernardino Gomes uma golea-da por 4-1 frente ao Rebordosa. Osgolos avenses foram marcados porGraniço que fez um hat-trick e porRui Oliveira.

O Aves é 3º com 31 pontos. Li-deram o Gondomar e o Paços deFerreira com 38. Na próxima jorna-da visita o Vila Meã.

INICIADOSNo escalão de Iniciados, o Aves nojogo com o rival Tirsense, em SantoTirso, perdeu por 3-1. Já na jornadaanterior, o Aves foi ao terrreno doSandinenses derrotar a equipa localpor um expressivo 8-0. Ivo e Andréfizeram um hat-trick neste jogo, sen-do que os restantes golos avensesforam marcados por Litos e Paulinho.

O Aves é terceiro com 32 pon-tos a apenas 3 do líder que é oFreamunde. Na próxima jornadarecebe o segundo da tabela, o Pa-ços de Ferreira.

INFANTIS AA equipa principal de Infantis doAves conseguiu uma vitória tan-gencial no passado fim de semanana recepção ao Tirsense, por 1-0,com o único golo da partida a sermarcado por por Paulinho. Na jorna-da anterior, também em casa, o Avesderrotou o Felgueiras por 2-0, comPaulinho e Neto a serem os marca-dores de serviço. O Aves é sétimocom 24 pontos. Na próxima jorna-da o Aves joga com o Raimonda.

||||| TEXTO: CELCELCELCELCELSOSOSOSOSO CAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOSCAMPOS

No passado Domingo, os Jesuítasdeslocaram-se à ilha da Madeira deonde trouxeram um empate sem go-los. O relvado impraticável e umaatuação irrepreensível do aniversari-ante do dia, o guardião tirsense, PedroAlbergaria, foram as notas de desta-que do desafio.

O Camacha dominou a primeiraparte do desafio, com Albergaria anegar por três vezes o golo da equi-pa da casa. Na segunda parte, oTirsense conseguiu equilibrar a parti-da e criou lances com muito perigopara a baliza de Fábio.

No final da partida, António Ro-cha lamentou o estado do relvado“praticamente impraticável”, enaltecen-do “a entrega dos jogadores”, con-cluindo que “foi um resultado justo”.Sem ganhar há 3 jogos, o técnicoreconhece o momento menos bom,mas promete: “Não iremos relaxar”. Eavisa os adeptos de que “têm de seacalmar” e ter a certeza de que a luta

2ª DIVISÃO: DOIS EMPATES E DERROTA CASEIRA

Tirsense perde liderançaDEPOIS DE UM INÍCIO DE CAMPEONATO FULMINANTE, O TIRSENSE COMEÇA A MARCARPASSO. NOS ÚLTIMOS TRÊS JOGOS, SOMOU DOIS EMPATES E UMA DERROTA, SENDO QUEESTA FOI CASEIRA, POR 3-1 FRENTE AO UNIÃO DA MADEIRA, O NOVO LÍDER.

A receção do Tirsense ao Uniãoda Madeira teve a presença dealguns espetadores atentos nãoao jogo em si, mas para um joga-dor em particular. O presidentedo Paços de Ferreira, Carlos Bar-bosa, e o diretor-desportivo, Car-los Carneiro, vieram ver in locoa prestação de Roberto. A exce-lente época do avançado do clu-be de Santo Tirso não está a pas-sar despercebida aos castores.Note-se que Roberto já apontou10 golos nesta temporada. |||||

PAÇOS ESPIA ROBERTO

pela subida “será até ao fim”, apesarde neste momento o União da Ma-deira ter 5 pontos de avanço.

TIRSENSE - UNIÃO MADEIRA, 1-3Justamente, o União da Madeira queno feriado de 8 de dezembro veio aSanto Tirso derrotar de forma con-tundente os Jesuítas. A partida foiempolgante e equilibrada. O Tirsenseadiantou-se no marcador benefician-do de um autogolo de Emerson (15’),mas dez minutos depois, Hernâni, umdos melhores em campo, empatou,convertendo um livre direto.

Na segunda parte, o Tirsense en-trou decidido a dar a voltar à vanta-gem e beneficiou de uma ocasião so-berana, mas Roberto falhou a conver-são da grande penalidade assinalada.

A equipa da casa acusou ofalhanço e, pelo contrário, o Uniãoficou galvanizado. Estes sentimentosderam frutos e Hernâni consegue bi-sar (70’) e colocar a sua equipa emvantagem. Bertinho (86’) acabaria porsentenciar a partida, acabando com

o esforço do Tirsense em conseguirpelo menos o empate.

FAFE - TIRSENSE, 2-2Nesta difícil deslocação a Fafe, oTirsense viu o seu adversário a adi-antar-se no marcador logo no inícioda partida (7’), com o árbitro a assi-nalar uma grande penalidade e comSilvestre a converter.

A partir daí, o Tirsense assumiuas expensas do jogo e deu a volta aoresultado em cinco minutos. NunoSilva (13’) rematou junto ao poste es-querdo e empatou e aos 17’ foi a vezdos Jesuítas beneficiarem de uma gran-de penalidade que Roberto converte.

O Fafe tentou dar a volta e criouvários lances de perigo. Na segundaparte, o recém entrado, Miguel Veiga(51’) acabaria por repor a igualdaderematando de fora da área com abola a bater em Nuno Ribeiro e a tra-ir Pedro Albergaria.

O Fafe continuou a tentar chegarà vantagem e criou várias situaçõesde perigo, mas até poderia ter sido oTirsense a sair de fafe com a vitória,pois teve uma boa ocasião (89’), comSilvério a atirar para uma boa defesade Ricardo. |||||

FICHA TÉCNICACAMACHA, 0 – TIRSENSE, 0CAMPO DESPORTIVO DA CAMACHA. CAMACHA; FÁ-

BIO, ELTON, RUI MANUEL, MAURÍCIO (MARCO, 77’),

VINICIUS (AIMAR, 66’), JOSÉ PAULO, JOÃO GÓIS, CUS-

TÓDIO, NIVALDO, ÁLVARO (NUNO, 88’) E MICHAEL.

TIRSENSE: PEDRO ALBERGARIA, RUI GONÇALVES, PAU-

LO RICARDO, PAULO SAMPAIO, ROBERTO (MANUEL

LUÍS, 91’), PEDRO FONTES (PINHEIRO, 72’), PINTO

(CERDEIRA, 62’), BARROSO, NUNO SILVA, QUEIRÓS E

PEDRAS. ÁRBITRO: RUI PATRÍCIO (AVEIRO.

Camadasjovens Aves

INFANTIS BO Aves conseguiu no último fim-de-semana um importante triunfo,tangencial, por 2-1 no terreno doLousada. Os golos avenses forammarcados por Dany e Pedro Duarte.Na jornada anterior perdeu em cadapor 2-0 frente ao Várzea.O Aves é sexto com 19 pontos. Napróxima jornada recebe o Caldas.

BENJAMINSNa Jornada 10, o Aves conseguiuuma extraordinária goleada derro-tando o Gondomar com 11 golossem resposta. Na jornada anterior,o Aves na deslocação a Caldas ven-ceu por 4-1. O Aves é 3º com 21pontos a quatro dos líderes Varzime Aliados de Lordelo. Na próximajornada visita o Ermesinde. |||||

O Desportivo das Aves goleoueste fim-de-semana o Clube deFutebol Nogueirense, no pavi-lhão de Santa Marta dePortuzelo, em Viana do Caste-lo. Depois de folgar na Jorna-da 8, a equipa avense conse-guiu marcar sete golos sem res-posta nesta deslocação. Comesta vitória, o Aves subiu aoquarto posto da geral com 18pontos, os mesmos que o ter-ceiro classificado, o CCDATEPB, estando a seis do líder queé o Macedense. No próximo sá-bado, o Aves faz a recepão aoParedes, equipa que ocupa o7º lugar com 12 pontos.

GDVA EMPATANa 2ª Divisão Distrital - Série 1,o Grupo Desportivo do Vale doAve empatou, no passado fim-de-semana, a uma bola com o S.Fins.O próximo jogo do GDVAé sábado, pelas 22:30, no pavi-lhão do Académico FC, no Por-to, contra o Salgueiros 08. |||||

FUTSAL

AVES DÁ GOLEADA

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DESPORTO ENTRE MARGENS | 16 DE DEZEMBRO DE 2010 PAGINA 16

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Mais um fim de semana que passoue com intensa atividade da Associa-ção de Moradores do ComplexoHabitacional de Ringe. Além da FeiraSocial, divulgada no número anteriordo Entre Margens, muita atividadedesportiva foi promovida por esta as-sociação.

Para começar, prioridade às meni-nas e para dizer que receberam o Sal-gueiros e saíram derrotadas por 1-2,num jogo em que se viram a perderpor 0-2 e correram depois atrás doprejuízo, mas não conseguiram me-lhor do que reduzir a derrota para amargem mínima. Quanto aos homens,deslocaram-se ao difícil terreno do

NATAÇÃO: 22 NOVOS RECORDES PESSOAIS PARA O GCST

RALIS: PILOTOS VÃO SER DISTINGUIDOS PELO GOVERNO

Infantis apuradospara a fase seguinte

PINHEIRINHOS DE RINGE

OS INFANTIS DE RINGE AO VENCERAM O ALFENENSEFICARAM APURADOS PARA A FASE FINAL

Monte Córdova e conseguiram umresultado sem dúvida positivo, aoempatarem por 1-1.

Em relação aos escalões de for-mação, os Iniciados conseguiram umaexcelente vitória fora de portas, aodeslocarem-se a Água Longa e ven-cerem por 3-. Mas no que à forma-ção diz respeito, o destaque desta

semana vai inteirinho para a equipade Infantis (na foto) que, ao vence-rem o Alfenense por 3-2, ficaram em3º lugar nesta primeira fase do cam-peonato, ficando assim apurados paraa fase final. Estão por isso de para-béns os comandados por BernardinoFaria.

No que às equipas de Escolas dizrespeito, o que dizer do percurso quevem fazendo a equipa A? Simplesmen-te fantástico e no passado sábado fi-zeram mais uma “vítima”. Desta vezfoi o S. Pedro de Fins que saiu derro-tado por 5-3. Em relação à equipa B,constituída maioritariamente por atle-tas de 1º ano, recebeu o Macieirada Maia e perdeu por 1-3.

No escalão de Traquinas, desta-que para mais uma vitória da equipade 2002, que recebeu e venceu oRio Ave por 4-2, contando já com 3vitórias em outros tantos jogos emarcando 19 golos nesses 3 jogos.Quanto à equipa de 2003, teve umjogo empolgante e competitivo até aoúltimo segundo e conseguiu empa-tar a 5 golos com a E.F. Diogo Cão.Por último, referência para a equipajúnior de futsal, que, surpreendente-mente, perdeu na sua deslocação aoterreno do Areal, por 3-5. ||||||

No que às equipas de Es-colas diz respeito, o quedizer do percurso que vemfazendo a equipa A?Simplesmente fantástico.No passado sábado fize-ram mais uma “vítima”.

Futebol, basquetebol, ténis, badmingtone ténis de mesa. Estas são as modali-dades a praticar na segunda metadedeste mês de dezembro em SantoTirso. Numa iniciativa dirigida aosjovens com idades compreendidasentre os 8 e os 15 anos, as ManhãsDesportivas começam já no próximodia 20 de Dezembro e as incrições

já estão abertas. Os interessados de-vem fazer a sua inscrição no PavilhãoDesportivo Municipal de Santo Tirso,sendo que as Manhãs Desportivas re-alizam-se nos dias 20, 21, 22 e 23deste mês e – depois da pausa parao Natal – nos dias 27, 28 20 e 30.Para mais informações contactar o te-lefone 252 380 406. |||||

Inscrições abertas para asManhãs DesportivasINICIATIVA REALIZA-SE DE 20 0 30 DE DEZEMBRO

Armindo Araújo e Miguel Ramalhovoltaram, um ano depois, ao Móna-co, para serem consagrados oficial-mente Campeões do Mundo deRalis Produção.

O piloto português recebeu, nopassado dia 10, o prémio referenteao título conquistado em Gales efoi, tal como Sebastien Loeb (WRC) eSebastien Vettel (F1) dos mais aplau-didos da noite. “Foi com enorme or-gulho que voltei a erguer um troféuna mais importante gala do despor-to automóvel e seria ótimo podernum futuro próximo regressar aoMónaco para ser consagrado commais títulos”, afirmou no final obicampeão do mundo.

De regresso a Portugal, Armindoe Miguel Ramalho marcaram presen-ça num jantar de homenagem, emSanto Tirso, organizado por um gru-po de amigos. Além dos familiares,apoiantes e patrocinadores, destaquepara a presença de Martinho Gon-

çalves, em representação da Secre-taria de Estado da Juventude e doDesporto. Ele anunciou a atribuição,por parte do Governo, da medalhade Bons Serviços Desportivos, numacerimónia ainda sem data marcada,mas com palco definido, a CâmaraMunicipal de Santo Tirso.

Contagiado pelo ambiente dasala, Armindo Araújo aproveitoupara agradecer o apoio de todos ospresentes e em particular, “aos meusparceiros neste projeto que tudo fi-zeram para que este sonho fossepossível”.

Mais uma vez, Armindo não es-condeu a ambição de dar o saltopara o WRC, lembrando os contac-tos que tem vindo a manter. “Acre-dito que vai ser possível ter umadupla portuguesa na Formula 1 dosralis mas este é um projeto de inte-resse nacional e tem de ser vistocomo tal. Só assim vamos conseguirconcretiza-lo”, lembrou. |||||

Armindo Araújoconsagrado no Mónaco

Os jovens nadadores do GinásioClube de Santo Tirso (GCST) queparticiparam no Torneio Regional deFundo de Infantis, em Paços de Fer-reira, entre 3 e 5 deste mês, “tive-ram performances muito positivasmostrando excelentes evoluções”, in-forma o clube em nota à imprensa.

Os nadadores conseguiram 22novos recordes pessoais, com umdesempenho médio de 109,1 porcento. De destacar a obtenção dequalificação para o Torneio Zonalpelo atleta David André Almeida, naprova de 100m Mariposa.

O palco do torneio foi a Piscina

Municipal de Paços de Ferreira ondemarcaram presença 246 atletas, emrepresentação de 20 clubes.

Uma análise detalhada às perfor-mances dos atletas do GCST, bemcomo os resultados completos e al-gumas estatísticas deste Torneio Re-gional estão disponíveis no siteda Natação do GCST em http://gcstnatacao.wordpress.com.

O clube dá os “parabéns a to-dos” e exorta para que “continuemcom todo o empenho e motivaçãonos treinos pois, se assim for, segu-ramente que os resultados continu-arão a ser cada vez melhores”.

Atleta do Ginásio de Santo Tirsoapurado para Torneio Regional

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DESPORTOPAGINA 17 ENTRE MARGENS | 16 DE DEZEMBRO DE 2010

A atleta do Karate Shotokan de Viladas Aves, Filipa Fernandes, em repre-sentação da seleção nacional da LigaPortuguesa de Karate Shotokan,sagrou-se campeã da Europa em ku-mite (combate) na categoria de equi-pas cadetes femininas.

Além deste triunfo, destaque paraas medalhas de bronze alcançadaspor Ana Monteiro da Negrelense eSara Silva, de Roriz. Ana Monteirosubiu ao terceiro lugar do pódio naprova de Kata Individual, ao passo queSara Silva obteve a mesma classifica-ção, mas em Kumite Individual.

O Karate Shotokan de Vila das Aves

KARATÉ: ATLETAS TIRSENSES SARA SILVA E ANA MONTEIRO CONQUISTARAM O BRONZE

Filipa Fernandes campeã europeiaO KARATÉ PRATICADO NO MUNICÍPIO DE SANTO TIRSO CONTINUA A DAR CARTAS. DESTA VEZ OURO E BRONZE FOI OQUE TROUXERAM AS KARATECAS TIRSENSES DO CAMPEONATO EUROPEU REALIZADO NA ALEMANHA

refere, em nota à imprensa, que FilipaFernandes, com bons combates reali-zados, ajudou a equipa a vencer oalmejado título europeu. Este campe-onato decorreu na cidade alemã deKoblenz, nos dias 27 e 28 de novem-bro, numa organização da EuropeanShotokan Karate-Do Association, ondeestiveram em competição cerca de600 atletas de 23 países europeus.

De Vila das Aves, para além dacampeã Filipa, também foi selecionadopara representar Portugal, Tiago Limaque, embora sem subir ao pódio, con-seguiu um bom desempenho, comboa qualidade nos katas que execu-

tou, pelo que mereceu ficar entre osoito primeiros lugares.

Mais uma representação honro-sa, dignificante e prestigiante doskaratecas de Vila das Aves, os quaisse preparam “de uma forma árdua eafincada para honrar o clube e es-pecialmente Portugal”, refere a associ-ação avense.

Também em nota à imprensa, aAssociação Negrelense, diz que “AnaMonteiro está de parabéns pela suaparticipação invejosa neste Europeu,continua a treinar todos os dias, fre-quenta o curso de Educação Física ea dar a suas aulas”. |||||

Mais uma representaçãohonrosa, dignificantee prestigiante dos karate-cas de Vila das Aves, osquais se preparam “deuma forma árdua e afin-cada para honrar o clubee especialmente Portugal”

FILIPA FERNANDES ANA MONTEIRO

A atleta tirsense Sara Moreira con-quistou o título europeu coletivode corta-mato na prova realizadaeste fim de semana, em Albufeira.A atleta foi uma das cinco portu-guesas a conseguir ficar entre as10 primeiras o que garantiu o tí-tulo coletivo à formação nacional.Portugal benificiou ainda da vitó-ria de Jéssica Augusto que cortoua meta em primeiro lugar e sagrou-se campeã europeia de corta-mato.

Portugal sagra-se assim tricam-peão europeu da modalidade comJéssica Augusto 1ª, Dulce Félix 3ª,Marisa Barros 5ª, Sara Moreira 9ªe Ana Dias 10ª. Recorde-se que Por-tugal já tinha vencido este título porsete vezes: 1998, 2000, 2001,2004, 2006, 2008 e 2009. |||||

Sara Moreiraajuda Portugalem títuloeuropeu

Vólei femininovence Braga eruma à MadeiraA equipa de vólei feminino doGinásio Clube Santo Tirso voltouàs vitórias com uma vitória por 3-1 sobre o S.C. Braga.

Depois desta vitória, a equipasegue no próximo fim de semanapara uma jornada dupla na Ma-deira. No sábado o encontro écom o C. S. Madeira (5º classifi-cado) e no domingo com a equi-pa Câmara de Lobos (9º classifi-cado). Apesar de se esperar gran-des dificuldades nesta deslocaçãoa equipa de Santo Tirso quer ven-cer e consolidar o lugar no gru-po das quatro primeiras classifi-cadas, pois um deslize pode ati-rar a equipa para o 5º lugar ecomprometer, desta forma, osobjetivos delineados. |||||

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DIVERSOS Este jornal adotou oNovo Acordo Ortográfico

Horóscopo - segunda quinzena de dezembroCARNEIRO (21/3 a 24/4)CARTA DOMINANTE: 10 de Paus,que significa Sucessos Temporári-os, Ilusão. AMOR: Poderá andar ins-tável de paixão em paixão, sem sedecidir por ninguém. SAÚDE: Sen-tir-se-á em forma. DINHEIRO: Irá tera oportunidade de se envolver emvários projectos, onde poderá al-cançar os objectivos que tanto de-seja. A sua atenção está focalizadanos interesses do grupo em que estáinserido. N.º DA SORTE: 32. Horós-copo diário, ligue o 760 30 10 11.

TOURO (21/4 a 20/5)CARTA DOMINANTE: O Mundo, quesignifica Fertilidade. AMOR: Não te-nha atitudes contraditórias. O cam-po sentimental sofrerá oscilações.Neste período a sua vida sexual es-tará em grande forma. Irá viver to-dos os momentos especiais commuita intensidade. SAÚDE: Embo-ra possam surgir pequenos proble-mas de saúde, não inspiram gran-des cuidados. DINHEIRO: Os seusobjetivos poderão ser alcançadosnesta fase. N.º DA SORTE: 21. Horós-copo diário, ligue o 760 30 10 12.

GÉMEOS (21/5 a 20/6)CARTA DOMINANTE: Rei de Espa-das, que significa Poder, Autorida-de. AMOR: Estará muito sentimen-tal. Abra o coração, não receie falardos seus sentimentos com o seu com-panheiro. SAÚDE: fase sem sobres-saltos. DINHEIRO: Não seja demasi-ado ambicioso. Não seja demasia-do impulsivo ao demonstrar a suainsatisfação. Mostre aos outros quetambém é capaz de ser uma pes-soaflexível. N.º DA SORTE: 64. Horós-copo diário, ligue o 760 30 10 13.

CARANGUEJO (21/6 a 21/7)CARTA DOMINANTE: 10 de Copas,que significa Felicidade. AMOR: Fa-voreça o diálogo com a pessoa ama-da para ultrapassar situações de in-satisfação. SAÚDE: Esteja alerta asituações que possam originar aci-dentes. Evite o nervosismo e a pre-cipitação. Mude a sua imagem, eaproveite também para reflectir umpouco sobre si mesmo e a sua per-sonalidade. DINHEIRO: Fase favo-rável à obtenção de resultados re-lativos a projectos de longa data.N.º DA SORTE: 46. Horóscopo diá-rio, ligue o 760 30 10 14.

LEÃO (22/7 a 22/8)AMOR: Estará mais susceptível eemocional. Poderá passar nesta fasepor mudanças repentinas de humore comportamento, está hipersensí-vel, nostálgico, inquieto sem razãológica aparente. SAÚDE: Espere umafase tranquila. Gozará de boa saú-de. DINHEIRO: Não ceda a fantasiasambiciosas. Mas como nem tudo émau, este é o momento indicadopara estabelecer um contacto im-portante. N.º DA SORTE: 22. Horós-copo diário, ligue o 760 30 10 15.

VIRGEM (23/8 a 22/9)CARTA DOMINANTE: A Força, quesignifica Força, Domínio. AMOR:Partilhe os seus sentimentos com apessoa amada, caso contrário, po-derá entrar num período de confli-to e ruptura. SAÚDE: Período tran-quilo, sem sobressaltos. DINHEIRO:Os projetos com sócios estão favo-recidos. Irá estar ligado agora aoestudo de coisas bastante impor-tantes, para as quais vai precisar daajuda de alguém mais velho, com

mais experiência. NÚMERO DA SOR-TE: 11. Horóscopo diário, ligue o760 30 10 16.

BALANÇA (23/9 a 22/10)CARTA DOMINANTE: 7 de Paus, quesignifica Discussão, Negociação Di-fícil. AMOR: Momentos de harmo-nia familiar e sentimental. Aprovei-te para retribuir todo o carinho eatenção que tem recebido das pes-soas que ama. SAÚDE: Gozará degrande vitalidade neste período.DINHEIRO: Época favorável paranegociações. NÚMERO DA SORTE:29. Horóscopo diário, ligue o 76030 10 17.

ESCORPIÃO (23/10 a 21/12)CARTA DOMINANTE: Rei de Paus,que significa Força, Coragem e Jus-tiça. AMOR: Caso esteja livre, pode-rá surgir brevemente a pessoa queidealizou. SAÚDE: Procure ser maismoderado. Aproveite esta fase parair ao cinema ou mesmo acabar aque-le livro que já anda a ler há umaeternidade. DINHEIRO: Finançasprósperas. Aproveite para comprarum presente para si. N.º DA SORTE:36. Horóscopo diário, ligue o 76030 10 18.

SAGITÁRIO (22/11 a 21/12)CARTA DOMINANTE: Valete de Ou-ros, que significa Reflexão, Novi-dades. AMOR: Os momentos de par-tilha e romance estarão favoreci-dos. SAÚDE: Consulte o dentista.DINHEIRO: Alguma distração e des-prendimento poderão conduzi-loa gastos excessivos. Não se deixelevar pelo impulso, oiça o que aoutra pessoa tem a dizer, tudo podenão passar de um grande mal en-

tendido. N.º DA SORTE: 75. Horós-copo diário, ligue o 760 30 10 19.

CAPRICÓRNIO (22/12 A 20/1)CARTA DOMINANTE: 10 de Espadas,que significa Dor, Depressão, Escu-ridão. AMOR: Faça uma introspeçãoe procure saber o que é melhor parasi neste momento. SAÚDE: Proba-bilidade de se sentir esgotado físi-ca e mentalmente. Abrande o seuritmo diário. DINHEIRO: Períodode estabilidade. Vai estar dedica-do de alma e coração à sua vida pro-fissional, o seu perfeccionismo estáem alta. N.º DA SORTE: 60. Horós-copo diário, ligue o 760 30 10 20.

AQUÁRIO (21/1 a 19/2)CARTA DOMINANTE: 7 de Ouros,que significa Trabalho. AMOR: Cli-ma de diálogo e romance favorá-veis nesta fase. SAÚDE: Preocupe-se mais com o seu físico. Pratiqueexercício físico. DINHEIRO: Reina aestabilidade neste campo. Deve de-dicar-se mais ao trabalho para po-der ter recompensas a nível finan-ceiro. N.º DA SORTE: 71. Horósco-po diário, ligue o 760 30 10 21.

PEIXES (20/2 a 20/3)CARTA DOMINANTE: 2 de Ouros,que significa Dificuldade/ Indolên-cia. AMOR: Esqueça um pouco o tra-balho e dê mais atenção à sua famí-lia. SAÚDE: Poderá andar muito ten-so. Tente descansar mais, pois é dis-so que mais necessita neste mo-mento para se sentir em forma. DI-NHEIRO: Período positivo e atra-tivo. Haverá uma subida do seu ren-dimento mensal. NÚMERO DA SOR-TE: 66. Horóscopo diário, ligue o760 30 10 22. ||||||

Alguma distração e despren-dimento poderão conduziros nativos de Sagitário agastos excessivos. Não de-vem deixar-se levar peloimpulso, antes ouvir o queoutra pessoa tem a dizer.

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entreMARGENSINSCRITO NA D.G. DA C.S. SOB O Nº112933

DEPÓSITO LEGAL: 170823/01

PERIODICIDADE: BIMENSAL

DIA DE SAÍDA: QUINTA-FEIRA

TIRAGEM MENSAL: 4.000 EXEMPLARES.

ASSINATURAS:

PORTUGAL: 14,50 EUROS

EUROPA: 26,00 EUROS;

RESTO DO MUNDO: 29,00 EUROS

NÚMERO AVULSO: 0,80 EUROS

PROPRIEDADE: COOPERATIVA CULTURAL DE

ENTRE-OS-AVES, C.R.L. NIF: 501 849 955

DIRECÇÃO DA CCEA: PRESIDENTE: JOSÉ MANUEL

MACHADO; TESOUREIRA: LUDOVINA SILVA; SECRE-

TÁRIO: JOSÉ CARVALHO. DIRECÇÃO, ADMI-

NISTRAÇÃO E REDACÇÃO: RUA DOS CORREIOS -

ESTAÇÃO DE CF DE VILA DAS AVES - APARTADO 19

- 4796-908 AVES - TELEFONE E FAX: 252 872 953

DIRECTOR: LUÍS AMÉRICO CARVALHO FERNANDES.

CONSELHO DE REDACÇÃO: JOSÉ MANUEL

MACHADO, LUÍS ANTÓNIO MONTEIRO.

COLABORARAM NESTE JORNAL: JOSÉ CARVALHO

(C.P. N.º 4354), CELSO CAMPOS, SILVIA SOARES, JOSÉ

PEREIRA MACHADO, JOAQUIM FERNANDES, JOSÉ

PACHECO, JOAQUIM COUTO, ABEL RODRIGUES,

PEDRO FONSECA, CATARINA SOUTINHO (C.P.Nº 1391),

NUNO MOTA.

DESIGNER GRÁFICO: SÍLVIA MENDES E VITOR

MARTINS.

COLABORADORES: S. PEDRO RORIZ - A. LEAL.

DESPORTO: COORDENADOR: CELSO CAMPOS.

REPORTER FOTOGRÁFICO: VASCO OLIVEIRA.

COBRANÇAS ASSINATURAS: ANTÓNIO SILVA (VILA

DAS AVES); ANTÓNIO LEAL (RORIZ).

COMPOSIÇÃO E PAGINAÇÃO: LUDOVINA SILVA,

JOSÉ ALVES CARVALHO. FOTOCOMPOSIÇÃO E

MONTAGEM: JORNAL ENTREMARGENS

IMPRESSÃO: EMPRESA DO DIÁRIO DO MINHO, LDA.

RUA CIDADE DO PORTO | PARQUE INDUSTRIAL

GRUNDIG, LOTE 5 - FRACÇÃO A - 4700-087 BRAGA |

TEL.: 253 303 170 FAX.: 253 609 465

Nº 450 - 16 DE DEZEMBRO DE 2010

José Miguel Torres

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Rua de Romão 183 | Vila das AvesTelm.: 93 332 02 93 | Telf.: 252 871 386

FARMÁCIASNegrelos- Ferreira 252941166Aves - Coutinho. 252941290Aves - Fontaínhas 252871960S.MartºCampo-Popular 252843260Rebordões 252833065Vilarinho 252843894Lordelo - Paiva 252941288Riba d’Ave 252981358Delães 252931216Bairro 252932684

Roriz 252881850

HOSPITAISSanto Tirso 252830700Guimarães 253540330Riba d’Ave 252900800Famalicão 252300800Linha Saúde 24 800242424

CENTROS DE SAÚDESanto Tirso 252853094Negrelos. 252870040Vila das Aves 252870700S. Martº Campo 252841128Delães 252907030

BOMBEIROSAves 252820700SANTOSANTOSANTOSANTOSANTO TIRSOTIRSOTIRSOTIRSOTIRSO

Vermelhos.. 252808900Amarelos 252830500Vizela 253489100Riba d’Ave 252900200

GNRSanto Tirso 252808250Aves 252873276Riba d’Ave 252982385Lordelo 252941115

JUNTAS DE FREGUESIARebordões 252872010S.Tomé Negrelos 252941263Roriz 252881600S. Martº Campo 252841268Lordelo 252941033Bairro. 252931008Riba d’Ave. 252981458Delães 252933083Aves 252941313

CÂMARA MUNICIPALSanto Tirso 252830400Guimarães 253421200Vª Nª Famalicão 252320900

INSTITUTO DO EMPREGOSanto Tirso 252858080Guimarães 253423850VªNª Famalicão .252501100

REPARTIÇÃO DE FINANÇASSanto Tirso 707206707Vª Nª Famalicão. 252302670Guimarães 253516088

SEGURANÇA SOCIALSanto Tirso 252800370S. Martº Campo. 252841421Guimarães. 253520070Vª Nª Famalicão.. 252311294

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Os premiados no Sobreiro devem identificar-sejunto do restaurante; os premiados no Estrela

do Monte devem contactar esta redacção.

No SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO SOBREIRO o feliz contemplado nesta2ª saída de dezembro foi o nosso estimadoassinante, Jorge Handel Oliveira, residentena Rua da Igreja, em Delães.

No ESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTEESTRELA DO MONTE o feliz contem-plado nesta 2ª saída de dezembro foi o nossoestimado assinante, Joaquim Fernando daSilva Miranda, residente na Rua de BomNome, em Vila das Aves.

Restaurante Estrela do MonteLugar da Barca - Monte | Telf: 252 982 607

Restaurante SobreiroAvª Silva Pereira - 4765 Bairro

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Sonhos deabóbora

Deseja a todos os seus leitores, anunciantes eamigos um santo e feliz Natal e um próspero2011.

AGRADECIMENTO

A família neste momento doloroso e profundamentesensibilizada pelo apoio e carinho recebidos, vêm poreste meio agradecer a todos quantos se dignaram aparticipar no funeral bem como na missa de 7º diaem sufrágio da alma da saudosa extinta.

Funeral a cargo de: Funerária das Aves de Alves da Costa

07-09-193530-11-2010

Maria Adília Pinheiro de Abreu

AGRADECIMENTO

Filhos, genros, noras, netos, e bisnetos neste mo-mento doloroso e profundamente sensibilizados peloapoio e carinho recebidos, vêm por este meio agrade-cer a todos quantos se dignaram a participar no fune-ral bem como na missa de 7º dia em sufrágio da almada saudosa extinta.

01-11-191508-12-2010(95 anos)

Emilia Ferreira da Silva Teixeira

entreMARGENS

INGREDIENTES:Meio litro de água150 gr de abóboraCasca de 1/4 de limão150 gr de manteiga Aguar-dente - Meio cálice10 ovos150 gr de açúcar350 gr de farinha

PREPARAÇÃO1. Coloque água, abóbora,casca de limão, manteiga eaguardente num recipien-te.

2. Leva-se ao lume e ferve-se. Mistura-se farinha ecoze-se, mexendo sempre,até a massa despegar-sedo fundo da panela.

3. Após arrefecer mistura-se os ovos, um a um.

4. Deita-se colheres demassa em óleo a ferver.

5. Quando estiveremalourados retiram-se.

6. Depois passa-se poraçúcar e canela.

Vai completar a 22 de Dezembro mais uma linda primavera o menino Ionas.Ionas.Ionas.Ionas.Ionas.Teus avós maternos, desejam-te nesta data tão especial, muitos parabéns e muitos anos devida na nossa companhia.Beijinhos e parabéns!

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ATUALIDADE ENTRE MARGENS | 16 DE DEZEMBRO DE 2010 PAGINA 20

|||||| TEXTO: CACACACACATTTTTARINAARINAARINAARINAARINA SOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHOSOUTINHO

A 17 de dezembro de 2009, por vol-ta da 18h30 da tarde, já o sol tinhadesaparecido do céu, e a escuridãode inverno trazia a noite mais cedo,um grupo de homens, encapuzadosentra na Ourivesaria Fernandes parafazer um assalto. O proprietário, VítorFerreira, que se encontrava a lancharna padaria ao lado, foi alertado parao facto e depressa se dirigiu para aourivesaria para tentar impedir o fur-to, mas acabou por ser mortalmentebaleado, enquanto os assaltantes fu-giram num táxi roubado. Desde en-

“Se o meu marido meestiver a ver sei queestá orgulhoso de mim”

ROSA FERREIRA, VIÚVA DE VÍTOR FERREIRA AO ENTRE MARGENS

UM ANO VOLVIDO DESDE O ASSALTO À OURIVESARIAFERNANDES, QUE RESULTOU NUM VÍTIMA MORTAL, ROSAFERREIRA, A VIÚVA E PROPRIETÁRIA DO ESTABELECIMENTOFALA AO ENTRE MARGENS DAS DIFICULDADES EM SUPERARA PERDA, DO APOIO DAS PESSOAS E DO FACTO DE NADASABER SOBRE A INVESTIGAÇÃO. EM DECLARAÇÕES AOENTRE MARGENS, ROSA FERREIRA FAZ AINDA O APELOPARA QUE AS AUTORIDADES ESTEJAM MAIS VIGILANTES

tão nada mais se soube sobre o caso.Passou-se um ano completo.

É com a voz embargada e o olharperdido nas lágrimas da saudade queRosa Ferreira, proprietária da Ourive-saria Fernandes e viúva da vítima, ace-de a dizer algumas palavras ao EntreMargens sobre a tragédia que há umano chocou, não só Vila das Aves emesmo o país, dada a projecção me-diática que o caso teve. “É muito difí-cil, tem sido um ano muito difícil”, come-ça por nos dizer, mesmo antes de li-garmos ao gravador.

Quase de imediato as perguntasfalham-nos. A objetividade jornalís-tica é relegada para segundo plano,baixamos também os olhos e espera-mos que as lágrimas sequem na facemorena de Rosa. Não secam, caiemcopiosamente, mas depois de respirarfundo diz-nos: “quero agradecer a to-das as pessoas, clientes que são tam-bém amigos, familiares, e a todos ocarinho que têm demonstrado. Nãose têm esquecido de mim, nem dacasa, nem da minha família, têm-meapoiado, têm-me dado muita força edizem-me para prosseguir”.

Um ano depois os assaltantes, in-cluindo o homicida, continuam a mon-te. Sobre o assunto nada se sabe emesmo Rosa Ferreira, a parte mais in-teressada, não é informada sobre emque pé está a investigação. “Não seinada, dizem-me que está em segredode justiça.” Apesar do desconheci-mento sobre a investigação Rosa nãodeixa de acreditar nas autoridades.

“Eu tenho fé que sejam apanha-dos, peço a Deus por isso, e esperoque tenham o castigo que merecem”,desabafa acrescentando ainda que emrelação a assaltos a bens materiais“já tive bem pior” do que o sucedidono Natal do ano passado, mas a “ní-vel pessoal não há nada que se com-pare, é uma perda muito grande.”

Mas Rosa Ferreira, não deixa deficar apreensiva com falta de policia-mento da rua Silva Araújo. “Acho queas autoridades deviam ser mais vigi-lantes, porque este é um negócioonde estamos sempre com a cabeçaa prémio, e ainda mais agora com su-bida do preço do ouro”. A comerci-ante aponta ainda outros problemas,de resto conhecidos de todos: “nestarua passam poucas pessoas a pé, ehá pouco onde estacionar porque aspessoas estacionam aqui às oito damanhã, vão para o comboio, e ficamaqui os carros o dia todo, e portantotudo fica mais complicado.”

Apesar das dificuldades, sobretu-do em superar a perda, Rosa Ferreiraencontra forças no trabalho. “Passomelhor estando aqui, ocupada, e afazer aquilo que o meu marido que-ria que eu fizesse, tenho que ser for-te, e se o meu marido me estiver a versei que está orgulhoso de mim, vousobrevivendo um dia de cada vez.” |||||

“Eu tenho fé que sejamapanhados [os assaltan-tes], peço a Deus por isso,e espero que tenhamo castigo que merecem”

Os amigos e familiares“não se têm esquecido demim, nem da casa, nem daminha família, têm-meapoiado, têm-medado muita força e di-zem-me para prosseguir”.

A Câmara de Santo Tirso e a Ultri-plo celebraram um protocolo atra-vés do qual as duas entidades secomprometem a levar a efeito umacampanha de recolha de bensusados, como roupa, calçado ebrinquedos com o intuito de sa-tisfazer as necessidades das fa-mílias mais carenciadas do conce-lho, mas também dos países maisnecessitados de África.

Esta campanha de carácter so-cial e de cooperação local e in-ternacional passa pela instalaçãoem todas as 24 freguesias do con-celho de Santo Tirso de “roupões”ou contentores, num total de 31unidades. Todas as freguesias te-rão, pelo menos, um “roupão” paraa recolha de bens. No caso dasfreguesias de Santo Tirso e Viladas Aves, estas vão ter cinco equatro, respetivamente, “roupões”disponíveis.

A iniciativa vai prolongar-se porum ano e todo o material reco-lhido será utilizado para apoiarfamílias carenciadas do concelhoe de países mais necessitados deÁfrica. A autarquia disponibilizaos espaços para respetiva coloca-ção dos contentores e a Ultriplofica responsável pela sua manu-tenção (e substituição, se neces-sário) e pela recolha e forneci-mento dos bens angariados. |||||

Instalação de“roupões”vai chegar atodo o concelho