entrevista ao jornal novo de valongo

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���Nº 21 - Janeiro 2013 Mensal - Diretor: Agostinho Ribeiro romanohostel��ma�l�om �ma�l�om “TEMOS QUE MUDAR ALFENA PORQUE MERECEMOS MUITO MELHOR!” Entrevista com José Luís Marques, candidato do PS à Junta de Freguesia de Alfena Albino Poças reempossado Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Valongo CAMPO E SOBRADO FUNDEM-SE E SERÃO UMA SÓ FREGUESIA SENHOR EMPRESÁRIO Divulgue a sua empresa no JORNAL NOVO DE VALONGO Contacte [email protected] DESIGNER VALONGUENSE QUER VESTIR VALONGO

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Entrevista de José Luís Marques ao Jornal Novo de Valongo

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Nº 21 - Janeiro 2013 Mensal - Diretor: Agostinho Ribeiro

romanohostel��ma�l��om��ma�l��om

“Temos que mudar alfena porque

merecemos muiTo melhor!”

Entrevista com José Luís Marques, candidato do PS à Junta de Freguesia de Alfena

Albino Poças reempossado Provedor da

Santa Casa da Misericórdia de

Valongo

campo e sobrado fundem-se e serão uma só freguesia

SENHOR EMPRESÁRIODivulgue a sua empresa no JORNAL NOVO DE VALONGO

Contacte

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valongo

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Valongo Janeiro 2013Entrevista

José Luís Marques é o candi-dato do Partido Socialista à presi-dência da Junta de Freguesia de Alfena, tendo recolhido mais de 93% dos votos dos socialistas de Alfena.

Tem 51 anos, nasceu em Alfe-na, onde reside e exerce a sua ac-tividade profissional, conhecendo como a palma da sua mão as pes-soas e os lugares da freguesia.

José Luís Marques possui um percurso cívico e político activo, tendo sido membro da Assembleia de Freguesia durante a década de 80, bem como dirigente da Asso-ciação de Pais da Escola EB, 2.3 e representante dos encarregados de educação no Concelho Peda-gógico e Presidente da Mesa da Assembleia Geral.

Foi vogal e presidente do Con-selho Fiscal do Sindicato dos Agen-tes Técnicos de Arquitectura e En-genharia e Secretário da Mesa da Assembleia-geral da Associação dos Agentes Técnicos de Arquitec-tura e Engenharia.

José Luís Marques aceitou o de-safio lançado porque acredita que “só uma mudança na liderança da cidade de Alfena pode trazer mais esperança à freguesia, que merece muito mais e melhor”.

“A candidatura acredita que os Alfenenses querem pessoas dife-rentes e respeitadas a gerir os des-tinos da Cidade, que sejam mais transparentes nos actos e mais co-rajosas nas reivindicações, porque é tempo de Alfena deixar de ser o parente esquecido da Câmara Mu-nicipal de Valongo, que tem que olhar com mais respeito e carinho para esta terra de gente laboriosa e solidária.

Jornal Novo de Valongo - Que razões pesaram para aceitar o de-safio de se candidatar à presidên-cia da Junta de Alfena?

José Luís Marques - A nossa Cidade merece mais e sobretudo muito melhor. Não podemos exigir uma cidade diferente se não dermos

o nosso contributo, por isso me dis-ponibilizei para ajudar a dar mais esperança às pessoas da minha ter-ra. Sinto que posso fazer melhor, por Alfena e pelos Alfenenses!

Sou natural de Alfena e sou co-nhecido dos Alfenenses. Serei um Presidente da Junta de Freguesia com a mesma atitude que tenho no dia-a-dia, pautando-me pelos valo-res da transparência, da dedicação, do rigor, da seriedade e da justiça.

Comigo todos os Alfenenses se-rão tratados com respeito e de igual modo, quer sejam pobres ou ricos, e independentemente das ideolo-gias políticas de cada um.

Não contem comigo para fazer promessas até Outubro e depois metê-las na gaveta! Esse é o esti-lo de quem nos tem governado na Junta de Freguesia de Alfena e na Câmara de Valongo, e o que ganha-mos com isso? Nada! Perdemos quase um terço do nosso território e ninguém deu conta, e agora temos um orçamento da Câmara Munici-pal que na prática faz de conta que não existe Alfena!

Vamos fazer diferente, porque é isso que pode trazer mais prestígio à Junta de Freguesia da nossa cida-de, que só tem perdido oportunida-des porque não se dá ao respeito e passa mais tempo em guerras de alecrim e manjerona do que a de-fender o interesse de Alfena e dos Alfenenses.

JNV - Que balanço faz da vida politica na Cidade de Alfena nos últimos anos?

JLM - Infelizmente, Alfena tem sido o palco de uma novela quase familiar, de luta pelo poder e de desprezo pelas populações, e que só nos trouxe prejuízos, desde logo na imagem da Junta de Freguesia.

Quem governa a Junta de Fre-guesia fez imensas promessas nas últimas eleições autárquicas, como a nova unidade de saúde, o centro cívico e o famoso miniautocarro, mas na prática está tudo no fundo da gaveta.

Na verdade o balanço é muito negativo para Alfena e para os Al-fenenses, e quem nos governa sabe disso, por isso mesmo andam mui-to nervosos.

JNV - Qual a sua opinião so-bre a perda de quase um terço do território de Alfena para as fre-guesias de Valongo e Sobrado?

JLM - Esse assunto é uma ver-gonha para todos os Alfenenses, e o que mais choca é que ninguém as-sume culpas, nem tão pouco os que governavam a Junta de Freguesia em 2001 deram conta de tamanho roubo.

Parece que os actuais e anterio-res autarcas de Alfena, que são to-dos provenientes da mesma família politica, querem fazer passar a ideia que foram apanhados de surpresa.

a Câmara de Valongo tem tratado Alfena como um parente pobre? O que poderia ser feito para alterar a situação?

JLM - Concordo, porque é ver-dade. A Câmara de Valongo tem sido “madrasta” dos Alfenenses e praticamente não canaliza investi-mento para a nossa cidade, apesar de cá viverem mais de 16% da po-pulação do concelho.

Grande parte do que temos deve-se ao esforço dos Alfenenses e da nossa comunidade, com des-taque para a grande obra social da igreja, uma das mais relevantes no país, e para a acção altamente posi-tiva das colectividades e do mundo empresarial de Alfena.

Por isso não fiquei surpreendi-do com o Plano e Orçamento da Câmara Municipal para 2013, que prevê uns ridículos 8 000 Euros de investimento em Alfena para este ano. Fico mais surpreendido com o tratamento discriminatório que a Câmara Municipal de Valongo tem com o A. C. Alfenense, clube de re-ferência na formação das camadas jovens, que teve que pagar as suas próprias instalações desportivas, ao contrário de outros clubes do concelho que contam sempre com a mão amiga da actual gestão ca-marária para lhes comprar ou fazer estádios.

Contra factos não há argumen-tos, e esta é a realidade para quem cá vive!

Como Presidente da Junta de Freguesia, serei muito exigente com a Câmara Municipal enquanto não conseguirmos obter uma justa recompensa para Alfena, pelos anos de abandono e de esquecimento.

JNV - Há quem diga que a po-pulação de Alfena está algo des-ligada de Valongo enquanto sede

goria de Cidade!

JNV - Por falar nesse assunto, Alfena é cidade há dois anos. Qual a importância deste título?

JLM - A proposta de elevação da Vila de Alfena à categoria de Ci-dade foi inicialmente ridicularizada pelo executivo da Junta de Fregue-sia, mas curiosamente foi esse mes-mo executivo o primeiro a festejar a elevação a cidade.

Evidentemente, o simples esta-tuto de cidade não traz por si só aos Alfenenses uma vantagem directa e imediata, mas cria condições para que extensões de Serviços públi-cos se venham a instalar, para que as empresas – numa altura melhor para os investimentos, que se espe-ra que não tarde – se sintam tam-bém elas mais atraídas.

O facto de Alfena ser cidade, além de encher de orgulho os Al-fenenses, dá a Alfena um maior poder reivindicativo. Dá maior vi-sibilidade aos seus problemas. Os Alfenenses deverão usar esse título para exigir mais dos seus represen-tantes.

Comigo Alfena não continuará a ser o parente pobre do Concelho de Valongo!

JNV - Qual a sua opinião so-bre a anunciada instalação de uma Plataforma Logística do Grupo Jerónimo Martins na mui-to famosa Nova Zona Industrial de Alfena?

JLM - Obviamente não nos podemos dar ao luxo de perder um investimento desta natureza, que a ser realizado irá criar várias cente-nas de postos de trabalho e trazer muita riqueza para a nossa terra.

Sou favorável à instalação de empresas que criem emprego real, porque só dessa forma conseguire-mos dar mais esperança aos Alfe-nenses, mas temos que ser exem-plares na forma como gerimos o nosso território, e neste processo todo não me parece que a Câmara Municipal de Valongo tenha anda-do bem.

Não se compreende porque razão não é dinamizada a zona in-dustrial do Barreiro, área que ainda possui considerável capacidade de instalação, de pequenas empresas é certo, mas que se encontra esque-cida!

Não sou favorável à especula-ção imobiliária, e acho que a autar-quia deve envolver-se nos projectos como parte interessada, conceden-do aos investidores todas as facili-dades que a lei permita, de forma transparente, mas nunca abdicando do seu papel regulador e de fiscali-zação nos projectos que autoriza.

JNV - Tenciona fazer alguma coisa sobre o pagamento de por-tagem na ex-SCUT A41 que levou ao aumento de trânsito no centro da cidade?

JLM - Podemos e devemos fazer tudo que estiver ao nosso alcance para pressionar as várias entidades envolvidas, no sentido de minorar este problema para os

“Temos que mudar Alfena porque merecemos muito melhor”

“Não contem comigo para fazer promessas até Outubro e depois metê-las na gaveta! Esse é o estilo de quem nos tem governado na Junta de Freguesia de Alfena e na Câmara de Valongo, e o que ganhamos com isso? Nada! Perdemos quase um terço do nosso território e ninguém deu conta, e agora temos um orçamento da Câmara Municipal que na prática faz de conta que não existe Alfena!”

Fruto do bom senso e no segui-mento da iniciativa da Assembleia Municipal de criar uma Comissão para rever as delimitações admi-nistrativas, parece-me que poderão estar reunidas todas as condições para repor a justiça e devolver o território histórico a Alfena, apesar de acreditar que já poderíamos ter resolvido este assunto se houvesse mais empenho e diálogo.

Os Alfenenses podem contar comigo para juntar todas as partes e a associação AL-HENNA, que tem feito um excelente trabalho neste problema, e de forma cívica e democrática repormos as fronteiras históricas da nossa freguesia.

JNV - Concorda com a acusa-ção cada vez mais frequente de que

do concelho. Defende uma apro-ximação? Como?

JLM - Não partilho da opinião que a população de Alfena esteja desligada de Valongo. Não pode-mos confundir as coisas, os Alfe-nenses, com toda a razão, não tem motivos para estar satisfeitos com a Câmara Municipal, mas somos e sempre seremos solidários com a sede do Concelho e com as restan-tes freguesias.

Acredito muito na atitude do futuro Presidente da Câmara Mu-nicipal de Valongo, o meu amigo e camarada José Manuel Ribeiro, porque conheço-o muito bem, e sei do respeito que tem por Alfena e pelos Alfenenses. Não me esqueço que foi ele o autor do Projecto de Lei que elevou a nossa Vila à cate-

José Luis Marques com António José Seguro e José Manuel Ribeiro

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ValongoJaneiro 2013 Entrevista

nossos concidadãos, caso contrário iremos sofrer novamente o calvá-rio das filas intermináveis na nossa malha urbana, como já se nota em Alfena todos os dias.

JNV - O que pretende fazer quanto a melhoria das acessibili-dades?

JLM - A questão das acessibi-lidades não é da competência das Juntas de Freguesia, mas sim - e não em todos os casos - das Câma-ras Municipais. Quanto às acessibi-lidades a uma escala urbana, a fre-guesia encontra-se razoavelmente servida e bem relacionada com as freguesias adjacentes, com excep-ção da Estrada Municipal 606 que liga Alfena a Sobrado que se en-

mais incisiva, mais insistente, mais reivindicativa junto das várias enti-dades que decidem as questões das acessibilidades.

JNV - O que pensa sobre a criação do centro cívico de Alfe-na?

JLM - A questão do Centro Cí-vico tem de voltar a ser uma prio-ridade, aliada à construção de áreas de lazer e/ou prática de desportos radicais – a exemplo do que se tem feito noutras freguesias.

Mas atenção! A obrigação pri-meira é sempre – como o tem sido noutras freguesias – da Câmara Municipal.

JNV - Peço-lhe a sua opinião

Ambiente? JLM - Na questão ambiental,

tem sido feito muito pouco ou qua-se nada e de uma maneira geral, sempre ao sabor dos calendários eleitorais.

Também aqui a Junta tem de negociar com a Câmara um calen-dário de acções que possam desen-volver-se de forma profissional – e não apenas com recurso ao genero-so mas não especializado volunta-riado – para corrigir problemas de saneamento, desassoreamento do Rio Leça, eliminação de ligações clandestinas ao mesmo, a questão sempre falada da recuperação das levadas, e dos moinhos – de forma faseada obviamente, porque temos a noção das escassez dos meios dis-poníveis.

Queremos sobretudo desmisti-ficar – para a seguir obrigar a re-solver - a afirmação de que Alfena tem o problema do saneamento básico praticamente resolvido! Nós calcorreamos os caminhos da nossa terra, sujamos as botas e sabemos que não é verdadeira essa afirma-ção.

Passar a encarar o rio como uma mais-valia para a cidade ao invés de apenas um recurso que a atravessa.

Abastecimento de água e sane-amento?

JLM - Exigir das autoridades competentes a total cobertura da cidade com essas infra-estruturas, bem como seu correcto funciona-mento e devida manutenção será uma reivindicação permanente!

Apoio ao associativismo e or-ganizações locais

JLM - Quanto ao associati-vismo – uma das nossas inegáveis mais-valias – promoveu-se muito e com os objectivos de todos co-nhecidos, uma cultura de ‘subsídio dependência’ que agora, nesta fase difícil e de contenção, começa a causar enormes constrangimentos às mesmas e tem começado a ser patente em algumas reuniões do executivo onde alguns problemas vão chegando de forma às vezes um pouco desagradável.

A Junta de Freguesia de Alfena só conseguirá ser um parceiro sério com as colectividades se assumir de forma transparente um conjunto de regras claras e realistas no que diz respeito aos apoios a conceder ao movimento associativo na nossa terra.

Não é isso que se passa actual-mente, mas será assim no futuro!

Acredito muito nas colectivi-dades e por isso vamos estimular o aparecimento de novas organi-zações que potenciem ainda mais a vida comunitária da nossa Cidade.

Importância do Centro Cultu-ral de Alfena e articulação com a Junta de Freguesia

JLM - O Centro Cultural de Alfena é uma estrutura importante

que tem de ser melhor dinamizada e aproveitada e parece-me que a Junta de Freguesia seria o parceiro ideal para esse fim, mas a Câma-ra terá que assumir isso mesmo, à imagem do que já faz com as res-tantes freguesias do Concelho.

Novo Centro de Saúde em Al-fena?

JLM - O Cento de Saúde é obviamente uma das nossas maio-res prioridades e faremos todas as pressões para fazer andar este in-vestimento urgente em Alfena.

Já existe um espaço destinado ao novo Centro de Saúde, mas o que é fundamental é garantir a con-cretização da obra, e nesse aspec-to não podemos deixar de mostrar muita tristeza pela falta de peso político da actual gestão camarária, que nunca conseguiu convencer o Ministério da Saúde da justeza des-te equipamento na nossa cidade.

Intervenção no âmbito do apoio social?

JLM - O apoio social, nos tempos difíceis que atravessamos, é uma área importantíssima. Tam-bém aqui, a Junta tem de saber estabelecer e gerir parcerias com as Instituições que já funcionam, nomeadamente a AVA criada como se sabe pela Junta, mas agora trans-formada em IPSS.

Mas também com a maior IPSS da nossa cidade, o Centro Social e Paroquial de Alfena, a quem a nos-sa autarquia nem sempre tem dado – na minha opinião – o apoio ne-cessário. E nem sempre esse apoio precisa de ser do tipo financeiro.

Estas instituições de solidarie-dade social, já existentes na cida-de, devem ser apoiadas de modo a prestar um cada vez mais eficaz apoio às situações de carência dos Alfenenses.

JNV - Como define a actua-ção do movimento independente Unidos Por Alfena e se fosse pre-sidente da Junta, o que teria feito de diferente em relação ao actual poder?

JLM - Alguns dirigentes do movimento Unidos por Alfena não

“Temos que mudar Alfena porque merecemos muito melhor”

“Acredito muito na atitude do futuro Presidente da Câma-ra Municipal de Valongo, o meu amigo e camarada José Ma-nuel Ribeiro, porque conheço-o muito bem, e sei do respeito que tem por Alfena e pelos Alfenenses. Não me esqueço que foi ele o autor do Projecto de Lei que elevou a nossa Vila à categoria de Cidade!”

compreenderam a natureza espe-cial dessa conjugação de energias em Alfena que os levou à lideran-ça da nossa cidade, e acharam que podiam fazer desse movimento um trampolim para tudo, mas a coisa deu para o torto, e agora transfor-maram-se numa espécie de balão que – como acontece com a maio-ria dos insufláveis – foi perdendo pressão, e a única dúvida mesmo é sobre o momento em que se esva-ziará definitivamente.

Não podemos aceitar a forma de governar que se instalou na nos-sa Junta de Freguesia, que cria todo o tipo de obstáculos e burocracias aos cidadãos para acederem a sim-ples documentos que são públicos por natureza.

Mal seja eleito Presidente da Junta de Freguesia de Alfena darei acesso livre a todos os documentos que devem ser públicos sem neces-sidade de registos prévios, porque nós acreditamos nas pessoas e no seu papel de fiscalização activa.

Não podemos ter medo das pessoas e por isso mesmo vamos avançar com os orçamentos par-ticipativos em Alfena, dando aos cidadãos a possibilidade de esco-lherem o destino a dar a parte dos recursos escassos da nossa junta de freguesia.

JNV - Se nenhum partido ven-cer as eleições com maioria defen-de uma junção de esforços para gerir a Junta de Freguesia?

JLM - Candidato-me à pre-sidência da Junta de Freguesia de Alfena com a finalidade de engran-decer a nossa cidade e de resolver os problemas do nosso povo, com mais transparência, maior rigor e um forte espírito de sacrifício pela nossa gente.

Quem me conhece sabe bem que gosto de colaborar e participar em projectos úteis à nossa comu-nidade, e por isso trabalharei com todos os que queiram de boa-fé aju-dar a afirmar Alfena e o valor dos Alfenenses, esse é o meu compro-misso com todos!

contra em mau estado de conser-vação.

Quanto às acessibilidades den-tro da cidade, e que afectam direc-tamente os Alfenenses, há ainda muito a fazer nomeadamente na melhoria, manutenção e criação de passeios, passadeiras e exigir da Câmara Municipal maior cuidado com as questões que afectam os ci-dadãos com mobilidade reduzida.

Devemos continuar a aposta na preservação e manutenção des-sas ligações, nomeadamente, as-segurando a correcta sinalização e estado das vias. Em alguns casos, mesmo não sendo da competência directa da Junta de Freguesia, esta deve informar as autoridades com-petentes em caso de existência de alguma situação anómala.

A relação da Junta de Alfena com a Câmara de Valongo tem que ser alterada, sobretudo naquilo que tem a ver com uma melhor repar-tição dos recursos que são sempre escassos e a Câmara tem de ser

sobre os seguintes temas:

Educação?JLM - A Câmara Municipal

pode fazer melhor do que tem feito e na nova relação que vamos esta-belecer com o futuro Presidente da Câmara Municipal de Valongo, José Manuel Ribeiro, exigiremos que as escolas tenham uma maior atenção, que não se sacrifiquem verbas or-çamentais a estas destinadas, para custear sonhos futebolísticos pes-soais de uns quantos, ou outros projectos menos importantes.

A Câmara deve por outro lado, fazer tudo o que esteja ao seu alcan-ce para negociar com as operadoras de transportes, novas carreiras que passem o mais próximo possível das escolas da nossa freguesia.

Acredito nos projectos educa-tivos que estimulem uma maior interacção entre as instituições de educação, a população e a Junta de Freguesia.