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ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

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ENVELHECIMENTO ENVELHECIMENTO

BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

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DOENÇAS MAIS COMUNS

IDOSO

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Alzheimer

A doença de Alzheimer (DA) pronuncia-se (AU-ZAI-MER)

Doença degenerativa que destrói células do cérebro lenta e degenerativa que destrói células do cérebro lenta e progressivamenteprogressivamente. progressiva que compromete o cérebro

Conhecida erroneamente como “esclerose” pela população em geral, a doença de Alzheimer representa para a comunidade sério ônus social e econômico

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Descoberta

1907 pelo psiquiatra alemão Alois Alzheimer a doença que causa deterioração rápida e progressiva das funções intelectuais está entre as que mais causam óbitos.

Ele foi o primeiro a descrever os sintomas assim como os efeitos neuropatológicos da doença de Alzheimer, tais como placas e entrançados no cérebro.

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IMPACTO SOCIAL - Alzheimer

• Por ser uma doença crônica de evolução lenta (podendo durar até 20 anos) e somando-se o fato de que, nas fases avançadas, o paciente torna-se completamente dependente, incapaz por si só de alimentar-se, banhar-se ou vestir-se.

• O impacto econômico sobre a sociedade é considerável. O número de pacientes no Brasil é estimado em 1 milhão e 200 mil e de 18 milhões no mundo.

• Em função do envelhecimento mundial global esse número aumentará dramaticamente e em 2025, serão 34 milhões de portadores sendo 2/3 em países em desenvolvimento.

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• Alzheimer ultrapassa as fronteiras da medicina, para se converter num problema de ordem econômico-social, com particular e especial repercussão no núcleo familiar.

• As alterações geradas dentro da família são de tal dramaticidade que se impõe à necessidade urgente de se implementarem medidas de apoio, tanto para o doente como para seus familiares

IMPACTO SOCIALIMPACTO SOCIAL - Alzheimer - AlzheimerIMPACTO SOCIALIMPACTO SOCIAL - Alzheimer - Alzheimer

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SINAIS E SINTOMAS - Alzheimer

• Inicialmente, os sintomas, tais como dificuldades de memória e perda de capacidades intelectuais, podem ser tão sutis, que passam despercebidos, tanto pela pessoa em causa como pela família e pelos amigos.

• No entanto, à medida que a doença progride, os sintomas tornam-se cada vez mais notórios e começam a interferir com o trabalho de rotina e com as atividades sociais.

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SINAIS E SINTOMAS - Alzheimer

• As dificuldades práticas com as tarefas diárias, como vestir, lavar e ir ao banheiro torna-se gradualmente tão severas que, com o tempo, a pessoa fica completamente dependente dos outros.

• A doença de Alzheimer não é infecciosa nem contagiosa. É uma doença terminal que causa uma deterioração geral da saúde. Contudo, a causa de morte mais freqüente é a pneumonia, porque à medida que a doença progride o sistema imunológico deteriora-se, e surge perda de peso, que aumenta o risco de infecções da garganta e dos pulmões.

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SINAIS E SINTOMASMAIS COMUNS - Alzheimer

perda gradual da memória

declínio no desempenho para tarefas cotidianas

diminuição do senso crítico

mudança na personalidade

dificuldade no aprendizado e

dificuldades na área da

comunicação

desorientação têmporo-espacial

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Alzheimer

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Quem pode ser afetado pela DA Alzheimer

• O único fator de risco bem conhecido e aceito

universalmente é a idade. • doença idade-dependente, ou seja, à medida que a

idade avança, maior é a probabilidade de sua ocorrência.

• Esse fato é tão bem estabelecido que alguns autores têm questionado se a doença de Alzheimer não seria nada mais que um processo de envelhecimento acelerado, exacerbado e de aparecimento prematuro.

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Fatores que pode dar origem ao DA Alzheimer

• Idade: • Cerca de uma pessoa entre vinte, acima dos 65

anos de idade, e menos de uma pessoa entre mil, com menos de 65 anos, têm a doença de Alzheimer.

• Pessoas com mais de 80 anos podem ficar esquecidas com o passar do tempo, a maioria delas permanecem mentalmente lúcidas. Isto significa que apesar de, com a idade, a probabilidade de se ter a doença de Alzheimer aumentar, não é a idade avançada, por si, que provoca a doença.

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Fatores que pode dar origem ao DA Alzheimer

• Sexo• Alguns estudos têm sugerido que a doença afeta

mais as mulheres do que os homens. • No entanto, isto pode ser induzir em erro, porque

as mulheres, enquanto grupo, vivem mais tempo do que os homens. Isto significa que se os homens vivessem tanto tempo como as mulheres, e não morressem de outras doenças, o número afetado pela doença de Alzheimer seria sensivelmente igual ao das mulheres.

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Fatores que pode dar origem ao DA Alzheimer

• Fatores genéticos/hereditariedade• Para um número extremamente limitado de

famílias, a doença de Alzheimer é uma disfunção genética .

• Os membros dessas famílias herdam de um dos pais a parte do DNA (a configuração genética) que provoca a doença. Em média, metade das crianças de um pai afetado vai desenvolver a doença.

• Para os membros dessas famílias que desenvolvem a doença de Alzheimer, a idade de incidência costuma ser relativamente baixa, normalmente entre os 35 e os 60. A incidência é razoavelmente constante dentro da família.

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Fatores que pode dar origem ao DA Alzheimer

• Fatores genéticos/hereditariedade

• Descobriu-se uma ligação entre o cromossoma 21 e a doença de Alzheimer, e acredita-se que em função disso as pessoas com síndrome de Down ( causada por uma anomalia neste cromossoma) virão a desenvolver a doença de Alzheimer, se alcançarem a idade média, apesar de não manifestarem todo o tipo de sintomas.

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Fatores que pode dar origem ao DA Alzheimer

• Traumatismos cranianos • Tem sido referido que uma pessoa que tenha

sofrido um traumatismo craniano severo corre o risco de desenvolver doença de Alzheimer. O risco torna-se maior se, na altura da lesão, a pessoa tiver mais de 50 anos, tiver um gene específico (apoE4) e tiver perdido os sentidos logo após o acidente.

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Fatores que pode dar origem ao DA Alzheimer

• Outros fatores• Não se chegou ainda à conclusão se um

determinado grupo de pessoas, em particular, é mais ou menos propenso à doença de Alzheimer.

• Raça, profissão, situações geográficas e socio-económicas, não determinam à doença.

• No entanto, há já muitos dados que sugerem que pessoas com um elevado nível de educação tenham um risco menor do que as que possuem um nível baixo de educação.

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Fatores que pode dar origem ao DA Alzheimer

• Outros fatores

• Outros possíveis fatores de risco têm sido estudados, porém com pouco resultado prático como: exposição ou ingestão de substâncias tóxicas como álcool, chumbo, e solventes orgânicos, medicamentos diversos, trauma craniano, exposição à radiação, estilo de vida, estresse, infecções, doenças imunológicas e câncer.

• Altos níveis de colesterol e de homocisteína (relacionada com o “stress oxidativo”), a obesidade e diabetes estão sendo estudados.

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Fatores que pode dar origem ao DA Alzheimer

• Outros fatores

• O estrógeno, o tabagismo e o uso de antiinflamatórios por longo período de tempo parecem ser fatores de proteção e estão sendo objeto de investigação em vários centros de pesquisa.

Em resumo, do ponto de vista científico, pode-se afirmar que a incidência da doença de Alzheimer aumenta exponencialmente com a idade e que

existem fortes indícios de que as formas precoces se relacionam com uma maior

incidência familiar

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM Alzheimer

• nos estados adiantados da doença, pode ser cuidada em casa em vez dos lares de repouso ou estabelecimentos afins. Mais de metade de todos os doentes continuam a viver em casa, 80 a 90% confiam na família e nos amigos para lhes prestarem cuidados.

• Cuidar de um doente com Alzheimer pode causar problemas emocionais, psicológicos e físicos. Quando a doença progride, os cuidadores ficam frequentemente sem contacto com os amigos e fora das atividades sociais habituais.

• Mesmo os cuidadores mais dedicados lutam com sentimentos de culpa, ressentimento ou frustração quanto lidam com as difíceis mudanças comportamentais que a demência causa.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM Alzheimer

• Sabemos que o profissional de enfermagem não faz diagnostico médico, porém o registro de enfermagem com as observações de sinais e sintomas perderam auxiliar ao profissional médico a traçar o caminho do diagnostico. Assim estaremos expondo a seguir dicas importantes para esta tarefa:

Além das perguntas clássicas deverá investigar alguns pontos específicos.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM Alzheimer

• Informação de familiares: Informar-se com familiares em relação aos dados:

• A descrição dos primeiros sinais de anormalidade que foram detectados: data, tipo etc.

• A evolução dessas anormalidades, tempo de duração, ocorrências importantes descrição detalhada das alterações atuais;

• Doenças pregressas especialmente AVC, cardiopatias, diabetes, depressão e doenças neurológicas;

• Ocorrências mal definidas do passado: desmaios, convulsões, quedas com contusão craniana, quedas suspeitadas não testemunhadas etc.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM Alzheimer

• Informação de familiares: • Medicação utilizada anteriormente, no presente

momento e os resultados obtidos. • O paciente está com dificuldades? Encontra desculpas

poucos razoáveis para os problemas que vêm enfrentando com a memória?

• Comportamento: Explosões de raiva sem motivo relevante? Mudanças bruscas de comportamento? Tem estado deprimido? Desinteressado? Agressivo?Houve mudança marcante na personalidade prévia? Procede anti-socialmente? Comportamento sexual inadequado?Sente-se perseguido? Roubado? Tem visões? Ouve vozes?

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM Alzheimer

• Informação de familiares: • Comunicação e Autonomia: Tem dificuldade para

encontrar palavras? Problemas nas tarefas cotidianas? Recados telefônicos, vestir, controle do saldo bancário, banhar-se?

• Orientação: Dificuldades na orientação têmporo-espacial. Confunde dias e horários? Já se perdeu? Parece não saber onde está?

• Hábitos: Que hábitos mantêm ou manteve: álcool, fumo, drogas ilícitas, atividade física, alimentação, contato profissional com tóxicos, padrão de sono, promiscuidade sexual etc.

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CUIDADOS DE ENFERMAGEM Alzheimer

Os cuidados de enfermagem seguem as orientações medicas de acordo com a fase da doença, porém não podemos deixar de citar que os cuidados gerais:

• higiene, • conforto, • alimentação, • prevenção de escaras, • ministrar medicação e • estimulação cognitiva e motora, DE ACORDO COM AS FASES DA DOENÇA

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FASES DA DOENÇA - Alzheimer

NOTA: • A divisão por fases tem efeito didático e é estabelecida

através de escores e métodos de valoração da dependência.

• Não há fronteiras bem definida entre elas e alguns pacientes costumam evoluir de maneira bastante particular.

• A duração das fases e a sobrevida destes pacientes são bastante variáveis.

• Acredita-se que a sobrevida em geral duraria em torno de 5 a 8 anos, porém conhecem-se casos com mais de 20 anos de evolução.

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FASES DA DOENÇA INICIAL - Alzheimer

• perda de memória, confusão e desorientação.• ansiedade, agitação, ilusão, desconfiança.• alteração da personalidade e do senso crítico.• dificuldades com as atividades da vida diária como

alimentar-se e banhar-se.• alguma dificuldade com ações mais complexas

como cozinhar, fazer compras, dirigir, telefonar.

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FASES DA DOENÇA INTERMEDIARIA - Alzheimer

• dificuldade em reconhecer familiares e amigos. • perder-se em ambientes conhecidos. • alucinações, inapetência, perda de peso,

incontinência urinária. • dificuldades com a fala e a comunicação. • movimentos e fala repetitiva. • distúrbios do sono. • problemas com ações rotineiras. • dependência progressiva. • início de dificuldades motoras.

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FASES DA DOENÇA FINAL - Alzheimer

• Dependência total.• Imobilidade crescente.• Incontinência urinária e fecal.• Tendência em assumir a posição fetal.• Mutismo. • Restrito a poltrona ou ao leito.• Presença de úlceras por pressão (escaras).• Perda progressiva de peso.• Infecções urinárias e respiratórias freqüentes.• Término da comunicação.

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FASES DA DOENÇA TERMINAL - Alzheimer

• Agravamento dos sintomas da fase final• Incontinência dupla• Restrito ao leito• Posição fetal• Mutismo• Úlceras por pressão• Alimentação enteral• Infecções de repetição• Morte

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TRATAMENTO Alzheimer

1. MEDICAMENTODOS 2. NÃO MEDICAMENTOSO:

• FISIOTERAPEUTA• FONAUDIOLOGA

• TERAPEUTA OCUPACIONAL• ENFERMAGEM

Page 32: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

TRATAMENTO AlzheimerNÃO MEDICAMENTOSO: - ENFERMAGEM

A Enfermeira, bem como os Auxiliares e Técnicos de Enfermagem tem papel fundamental. É de responsabilidade desta equipe manter o paciente em excelente condições de:

• Higiene, alimentação, hidratação e acomodações, • prevenir e cuidar de ulceras de pressão• manter exercícios passivos e estimular os ativos• Estimular relacionamento interpessoal• Orientar e manter ambiente que atenda as necessidades do idoso• Auxiliar a manter família informada sobre evoluções na saúde do

idoso• Manter supervisão do uso de medicamentos e ministrar quando

necessário• Orientar família quanto aos cuidados que idoso necessita• Enfermagem é o profissional indispensável no cuidado com o idoso, além de auxiliar os

demais profissionais através de informações colidas e registradas em sua ausência.

Page 33: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

Esclerose

ESCLEROSE MÚLTIPLA

Esclerose lateral amiotrófica - ELA

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ESCLEROSE MÚLTIPLA

• doença neurológica crônica de causa desconhecida, descrita inicialmente em 1860 pelo médico francês Jean Charcot.

• doença autoimune, onde há destruição da mielina (envoltório dos axônios dos neurônios que fazem o impulso nervoso correr em alta velocidade) por autoanticorpos.

• impulso nervoso corre vagarosamente, alterando a função cerebral e dos nervos. Estudos epidemiológicos mostram que a esclerose múltipla é muito mais comum em pessoas decendendes do oeste europeu, zonas temperadas.

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ESCLEROSE MÚLTIPLA

• Características• É uma doença desmielinizante, isto é, leva à destruição da bainha de mielina que recobre

e isola as fibras nervosas do Sistema Nervoso Central (principalmente o cérebro, o nervo óptico e a medula espinhal).

• As primeiras manifestações geralmente ocorrem entre 1 5 e 45 anos; é mais comum nas mulheres e nos indivíduos de raça branca,

• Sua forma mais comum de apresentação é em "surtos" ( período de agravamento dos sintomas ) e "remissões" período de estabilização da doença.

• Não é uma doença contagiosa, nem hereditária. • Sintomas• Sintomas iniciais costumam ser fraqueza, formigamento e dormência em uma

membro (braço ou perna); paraparesia espástica (lesão dos motoneurônio superior); neurite retrobulbar levando a diminuição da acuidade visual e até ambliopia ( cegueira temporária); diplopia por paresia do músculo. reto medial unilateral (estrabismo divergente) ;desequilíbrio, distúrbio esfincteriano (incontinência fecal/urinária). Os sintomas tendem a desaparecer em poucos dias ou semanas.

• Seus sinais e sintomas podem se confundir com neurose, neurite periférica ou lesões medulares

• Fraqueza muscular em uma ou mais extremidades; dificuldade para andar; rigidez muscular

• Sensação de formigamento e/ou adormecimento em partes do corpo; alteração de sensibilidade; dores articulares.

• Alteração de equilíbrio e coordenação motora; tremores; alteração de fala e deglutição. Neurite óptica que pode causar visão dupla, turvação visual, dor ocular e perda de acuidade visual uni ou bilateral.

• Perda de audição; zumbidos e vertigens • Incontinência ou retenção urinária e/ou fecal; impotência sexual. • Fadiga intensa- depressão.

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• Exame físico• Mental: Apatia, falta de julgamento, desatenção, euforia, choro súbito• Olhos: Atrofia do nervo óptico, oftalmoplegia com diplopia ( pares III, IV, VI), papila óptica

congesta.• Motor: Sinal de Babinski positivo e clono, hiperrreflexia dos reflexos profundos. Reflexos

superficiais abdominais estão diminuídos. Ataxia, espasticidade. Tremor de intenção cerebelar, hemiplegia.Tríade de Charcot - Fala escandida, tremor de intenção e nistagmo. É um sinal de doença avançada no cerebelo.

• Sensorial: Parestesias de mãos e pés, hemianestesia.• Sinal de Lhérmitte: flete os pescoço do paciente com força e ele sente um choque na medula. • Tipos• Forma benigna: exacerbações leves e infreqüentes;• Forma Recorrente – Remitente: 70% exacerbações mais freqüentes e recuperação incompleta; • Relapsante-remitente : Os sintomas agudos se repetem com intervalo de meses ou anos e

desaparecem sem deixas seqüelas, ou deixam seqüelas pequenas.Esse quadros agudos podem ser precipitados por infecção, trauma, 2-3 meses pos-gravidez;

• Forma progressiva secundária : Semelhante ao descrito acima, porém em cada agudização há uma piora da doença, deixando seqüelas importantes como a cegueira, ataxia dos membros, espasticidade, fraqueza, nistagmo, disartria e síndrome piramidal. A doença não ocorre em surtos agudos e nem recorre. Há uma progressão contínua que vai se agravando com os anos.

• Forma progressiva primária : • Forma secundária Progressiva: inicia como a Recorrente e passa a evoluir com piora progressiva• Forma maligna: início agudo com progressão rápida e sem remissões, evoluindo para óbito em

poucas semanas, é raro.• Tratamento• Não há como impedir a progressão da doença. O que é possível fazer é acelerar a

recuperação durante a fase aguda inicial ou relaxante. • Não há tratamento específico . O tratamento é sintomático e com o objetivo de se

manter o paciente ativo e na melhor condição física possível, e prevenir complicações pôr infecções urinária, ulceras de decúbito e contrações deformantes.

• Assistência de Enfermagem• Manter sempre alerta para alterações por mais simples que sejam e manter o

paciente mais próximo do padrão de normalidade. Prevenir escaras, deformidades, etc.

Page 37: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

ESCLEROSE MÚLTIPLA - CARACTERISTICAS

• doença desmielinizante - leva à destruição da bainha de mielina que recobre e isola as fibras nervosas do Sistema Nervoso Central (principalmente o cérebro, o nervo óptico e a medula espinhal).

• As primeiras manifestações geralmente ocorrem entre 1 5 e 45 anos; é mais comum nas mulheres e nos indivíduos de raça branca,

• Sua forma mais comum de apresentação é em "surtos" ( período de agravamento dos sintomas ) e "remissões" período de estabilização da doença.• Não é uma doença contagiosa, nem hereditária.

Page 38: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

ESCLEROSE MÚLTIPLA - SINTOMAS

Sintomas iniciais costumam ser:• fraqueza, • formigamento e dormência em uma membro (braço

ou perna); • paraparesia espástica (lesão dos motoneurônio

superior); • neurite retrobulbar levando a diminuição da acuidade

visual e até ambliopia ( cegueira temporária); • diplopia por paresia do músculo. reto medial

unilateral (estrabismo divergente) ;desequilíbrio, distúrbio esfincteriano (incontinência fecal/urinária).

Page 39: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

ESCLEROSE MÚLTIPLA - SINTOMAS Os sintomas tendem a desaparecer em poucos dias ou

semanas. Seus sinais e sintomas podem se confundir com neurose,

neurite periférica ou lesões medulares• Fraqueza muscular em uma ou mais extremidades; dificuldade

para andar; rigidez muscular • Sensação de formigamento e/ou adormecimento em partes do

corpo; alteração de sensibilidade; dores articulares. • Alteração de equilíbrio e coordenação motora; tremores;

alteração de fala e deglutição. Neurite óptica que pode causar visão dupla, turvação visual, dor ocular e perda de acuidade visual uni ou bilateral.

• Perda de audição; zumbidos e vertigens • Incontinência ou retenção urinária e/ou fecal; impotência sexual. • Fadiga intensa- depressão.

Page 40: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

ESCLEROSE MÚLTIPLA - EXAME FISICO

• Mental: Apatia, falta de julgamento, desatenção, euforia, choro súbito

• Olhos: Atrofia do nervo óptico.

• Motor: Sinal de Babinski positivo; Reflexos superficiais abdominais estão diminuídos. Sensorial: Parestesias de mãos e pés, hemianestesia.

• Sinal de Lhérmitte: flete os pescoço do paciente com força e ele sente um choque na medula.

Page 41: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

ESCLEROSE MÚLTIPLA - TIPOS

• Forma benigna: exacerbações leves e infreqüentes;• Forma Recorrente – Remitente: 70% exacerbações

mais freqüentes e recuperação incompleta; • Relapsante-remitente : Os sintomas agudos se

repetem com intervalo de meses ou anos e desaparecem sem deixas seqüelas, ou deixam seqüelas pequenas.Esse quadros agudos podem ser precipitados por infecção, trauma, 2-3 meses pos-gravidez;

• Forma maligna: início agudo com progressão rápida e sem remissões, evoluindo para óbito em poucas semanas, é raro.

Page 42: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

ESCLEROSE MÚLTIPLA - TRATAMENTO

• Não há como impedir a progressão da doença. O que é possível fazer é acelerar a recuperação durante a fase aguda inicial ou relaxante.

• Não há tratamento específico . O tratamento é sintomático e com o objetivo de se manter o paciente ativo e na melhor condição física possível, e prevenir complicações pôr infecções urinária, ulceras de decúbito e contrações deformantes.

Page 43: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

ESCLEROSE MÚLTIPLA - ASSISTENCIA DE ENFERMAGEM

• Manter sempre alerta para alterações por mais simples que sejam e manter o paciente mais próximo do padrão de normalidade. Prevenir escaras, deformidades, etc.

Page 44: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

Esclerose lateral amiotrófica - ELA-

• É uma doença neurológica progressiva, caracterizada pela degeneração

• Trata-se de uma doença que ataca o sistema nervoso, até o momento irreversível que degrada as funções básicas do ser humano a medida que avança.

• A pessoa sente dificuldades de se locomover, comer, falar; perde habilidade dos movimentos, inclusive das próprias mãos, não consegue ficar de pé por muito tempo pois afeta toda a musculatura.

• Geralmente atinge pessoas mais velhas, mas há casos de pessoas que apresentaram a doença na faixa dos 20 anos de idade

Page 45: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

Esclerose lateral amiotrófica – ELA - CAUSAS• Até o momento, não se conhece a causa específica

desta doença. Existe sim, a possibilidade de causas multifatoriais onde

estariam envolvidos:• componente genético,

• idade

• algumas substâncias do meio ambiente.

• Parece que a falta de uma proteína denominada parvalbumina é a chave essencial para este processo de morte celular.

Page 46: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

Esclerose lateral amiotrófica – ELA - DIAGNOSTICO

• Atualmente, levam-se de 10 a 11 meses, do primeiro sintoma à confirmação do diagnóstico.

• A falta de conhecimento faz com que o paciente procure primeiro um ortopedista. Para se ter uma idéia, nesse espaço de tempo (de 10 a 11 meses) o paciente passa, em média, por 4 médicos; dois deles, ortopedistas

Page 47: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

Esclerose lateral amiotrófica – ELA – SINAIS E SINTOMAS

• O principal sintoma é a fraqueza muscular e quando é progressiva pode levar a deterioração dos músculos (amiotrófica), começando nas extremidades, usualmente em um lado do corpo (lateral)

• Geralmente, a ELA começa pelos membros superiores; eventualmente, pelos membros inferiores

Page 48: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

Esclerose lateral amiotrófica – ELA – SINAIS E SINTOMAS

Também podem surgir outros sintomas: • fasciculação (tremor do músculo), • reflexos exaltados, atrofia, • espasticidade e diminuição da sensibilidade. • cãibra.• Na sua forma mais agressiva ocorre a paralisia bulbar

progressiva (ataca a língua e a glote). Com isso, o paciente deixa de mastigar e falar, passando a diminuir rapidamente de peso.

Page 49: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

Esclerose lateral amiotrófica – ELA – FATORES DE RISCO

• Os fatores de risco, com efeito cumulativo (quanto mais características, maior a probabilidade) são:

• pertencer ao sexo masculino, • desempenhar atividade física intensa, • ter sofrido algum tipo de trauma mecânico, • ter sido vítima de choque elétrico

Page 50: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

Doença Doença de de

ParkinsonParkinson

Page 51: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

Parkinson - conceito

• Distúrbio neurológico progressivo afetando os centros cerebrais, responsáveis pelo controle e regulação dos movimentos.

• Está sendo estudada amais de 150 anos e sua causa ainda é desconhecida.

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Parkinson - característica

• Caracterizado por bradicinesia (lentidão dos movimentos), tremor e contração ou rigidez muscular.

• Ocorre a partir do desequilíbrio entre as substâncias neurotranmissoras dopamina (necessita ser produzida ininterruptamente, para o bom funcionamento do equilíbrio e coordenação) e acetilcolina ( que passa a ser produzida em maior quantidade)

• O fator genético e pouco provável mas alguns fatores podem desencadear os sintomas como:

Page 53: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

Parkinson - causaUso exagerado e contínuo de

medicamentos;

Trauma craniano repetitivo (lutadores de boxe);

Isquemia cerebral (reduz a produção de dopamina);

freqüentar ambientes tóxicos.

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Parkinson - fisiopatologia

• Perda dos neurônios pigmentados, (substância negra);

• O fluxo sangüíneo é reduzido e há uma alta prevalência de demência;

• Causa é desconhecida;

• Mais comum em pessoas na Sexta década de vida.

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Parkinson - manifestação Clinica

Estagio inicial• Perturbação dos movimentos com

alterações do talhe da escrita, perda da agilidade motora; fraqueza muscular, lentidão para caminhar, vestir; dores reumáticas.

• No inicio da doença o tremor se dá em uma das mãos e braço, a seguir acomete a outro e, mais tarde na cabeça. O tremor pode persistir unilateral.

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Parkinson - manifestação Clinica

Estágio intermediário• bradicineia (movimento lentos ),

rigidez muscular, tremor em repouso, debilidade muscular e perda dos reflexos posturais), e hipersecreção sebácea;

• Freqüentemente apresentam sinais de depressão;

• Dificuldade de iniciar, de manter e executar atividades motoras;

• Perda dos reflexos posturais, onde a cabeça pode ficar inclinada para frente

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Parkinson - manifestação Clinica

Estágio final• Perda total dos movimentos

musculares• Manifestações mentais podem surgir

na forma de déficit cognitivo, de percepção e de memória. Mas passa por todos os estágios extremamente lúcidos.

• Morte pôr asfixia

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Parkinson - Tratamento• Não existe cura, apenas controle e

medicação, que é de alto custo

• Facilitar a transmissão da dopamina

• Intervenção cirúrgica pode proporcionar um certo alívio, sem alterar a evolução da doença nem assegurar melhora permanente.

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Parkinson - Cuidado de Enfermagem

• Devem incluir a melhora da mobilidade

• Avaliar o modo como a doença afetou as atividades e capacidade funcional do paciente;

• Observar as alterações da função : • Dificuldade de mobilidade física;• Deficiência de auto-cuidado

(comer, beber, vestir, higiene);...

Page 60: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

Parkinson - Cuidado de Enfermagem

• Constipação intestinal, devido à medicação e à redução de atividade;

• Alteração nutricional;• Distúrbio da comunicação verbal;• Distúrbios do sono, déficit de

conhecimento, alteração do processamento de idéias.

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Demências Demências senissenis

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Demências senis – descoberta

• As demências, antigamente classificadas como senis e pré-senis, começaram a ser efetivamente estudadas no século XIX.

• Somente no século XVI - Shakespeare(1564-1616), em 'Rei Lear' cita e diferencia a  “ Loucura Comum ”da “ Senil ”.

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Demências senis - conceito

• palavra de origem latina ( dementia ) , • é definida como : “qualquer

deterioração mental” (Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa) .

• termo genérico, definida a partir da deterioração das habilidades intelectuais adquiridas, comprometimento da memória, da orientação, do pensamento abstrato e de alterações do comportamento.

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Demências senis - causas

• A doença de Alzheimer é responsável por cerca de 50% de todas demências:

• 15 a 20% são devidas a multi-infartos cerebrais, relacionados com a aterosclerose;

• 20% são mistas; • 10 a 20% são demências tratáveis

(potencialmente reversíveis);• e o restante são devidas a causas

raras .

Page 65: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

Demências senis - conceito

• Demência não é somente um tipo de doença, de patologia. Ela é considerada uma síndrome.

• O que é uma síndrome? Síndrome é um grupo de sinais físicos (sinais em nosso corpo) e sintomas que a pessoa apresenta, sendo comum em várias doenças diferentes.

Page 66: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

Demências senis – características

• Esquecimento ou problemas com a memória.

• Problemas de comportamento (agitação, insônia, choro fácil, comportamentos inadequados.).

• Perda das habilidades adquiridas pela vida (dirigir, vestir a roupa, gerenciar vida financeira, cozinhar, perder-se na rua...).

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Demências senis – Demências Irreversíveis

• 80 a 90% do geral – 70% são devidas à doença de Alzheimer,

• 10% às demências multi-infarto, • 10% mistas, • 5% relacionadas à doença de

Parkinson • 5% pelas demências pouco usuais

como: doença de Creutzfeldt-Jakob, alcoolismo doença de Pick, doença de Huntington, Kuru, demência pugilística, leucoencefalopatia multifocal progressiva, doença de Gertmann-Sträussler-Scheinker etc.

• O alcoolismo provavelmente não seja tão raro e sim subnotificado nos relatórios.

Page 68: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

Demências senis – Demências Reversíveis – Tratáveis

• representarem 10 a 20 % de todas as

demências e são potencialmente reversíveis ou no mínimo passíveis de serem tratadas.

• O importante é o diagnostico e tratamento precoce,

• à medida que o tempo passa, o potencial de recuperação diminui e acabam por se tornarem  irreversíveis.

• Não são raros os casos de demências potencialmente reversíveis determinem a institucionalização de pacientes que poderiam ter sua saúde mental recuperada.

Page 69: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

Demências senis – causas principais

• D ROGAS• E MOCIONAIS• M ETABÓLICAS• E NDÓCRINAS• N UTRICIONAIS• C ÁRDIO-VASCULARES• I NFECCIOSAS• A TEROSCLEROSE • S ENSORIAIS ...

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Demências senis – causas principais

• Outra Causas• Estados de estresse ambiental

isolamento, • hospitalização, dor, grandes cirurgias, • intoxicação química por arsênico, • chumbo ou mercúrio, monóxido de

carbono, • hipotermia, hipóxia, carcinomatose, • anemia, • alcoolismo, • tumores cerebrais e hidrocefalia de

pressão normal

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Demências senis – Classificação das demências

• Tipos de Evolução• Evolução Episódica - o estado da

doença começa e termina repentinamente. Ex.: epilepsia, perturbações pré-mentruais, estados delirantes, etc.

• Evolução da fase - o paciente mergulha brandamente na perturbação, permanece algum tempo nela e volta progressivamente ao estado normal. Ex. depressão, P.M.D. e mania, etc. ...

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Demências senis – Classificação das demências

• Evolução do processo - o paciente se

“desintrega” sem possibilidade de cura. Ex. esquizofrenia, tumor cerebral, etc.

• Surto Irreversível - o paciente entra de repente na perturbação, cai num nível inferior de vida e nunca mais sai daí. Ex. fratura craniana acompanhada de grave lesão cerebral, etc.

• Tipos de reação - a doença aparece lentamente, permanece durante muito tempo e volta vagarosamente ao estado normal. Ex. estado psiquicamente anormal, em conseqüência de sofrimento corporal

Page 73: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

Demências senis – Classificação das demências de acordo com a idade

• Primeiro período - a doença se

manifesta pela primeira vez entre os 30anos. Ex. esquizofrenia, PMD, etc.

• Segundo período - a doença se manifesta entre 45 e 55 anos. Ex. demência paranóia, psicose climatérica, etc.

• Terceiro período - inicia-se depois dos 60 anos . Ex. demência senil.

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Demências senis – Cuidados de enfermagem

• O paciente já tem atrás de si uma história de doença longa, dura e triste. Não podemos julgá-los pelo seu estado atual antes que tenhamos obtido uma visão global de todo curso da doença

• Além da longa duração, o paciente tem, igualmente, atrás de si, um ser humana normal. Não podemos considerá-lo apenas como perturbado, por mais anormal que se apresenta

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Demências senis – Cuidados de enfermagem

• O paciente tem família e amigos, cada

qual com sua opinião sobre a doença, e todos influenciam pelo seu juízo. Não conseguimos conhecer o cliente sem antes conhecer seus laços;

• O próprio cliente pode ter sua idéia sobre seu estado. Neste caso o cliente carrega dois fardos: O da doença e da sua idéia desfavorável sobre a mesma;

• A cura acelerada de uma perturbação psiquiátrica pertence ao mundo das exceções;

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Demências senis – Cuidados de enfermagem

• Nem sempre o quadro mórbido é

totalmente determinado pela doença no estado atual, outros fatores podem co-determinar o quadro.

• É importante que não se interrogue segundo determinado esquema. A conversa inicial deve ser o mais natural possível, e deve-se prestar mais atenção ao paciente do que ao seu esquema interrogatório.

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OSTEOPOROSE

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OSTEOPOROSE - conceito

• doença ósseo-metabólica, afetando pelo menos 30% de todas as mulheres na pós-menopausa.

• associada à diminuição da massa óssea, é a principal responsável pela alta incidência de fraturas em mulheres nessa fase (pós- menopausa)

• idosos de ambos os sexos, e é responsável por 1,3 milhões de fraturas por ano nos Estados Unidos,

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OSTEOPOROSE - conceito

• a ausência do hormônio feminino faz com que os ossos percam cálcio e fiquem porosos como uma esponja,

• expõe a mulher a riscos maiores de fraturas tanto por quedas como espontâneas.

• Os locais mais comuns são a coluna, o colo do fêmur, e o pulso.

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OSTEOPOROSE - Causas da Osteoporose precoce

• remoção cirúrgica dos ovários ou disfunção ovariana,

• decorrentes de exercícios excessivos

• anorexia

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OSTEOPOROSE - Fatores de Risco para a Osteoporose

• história familiar de fratura;• fumo;• mais de duas doses de bebida alcoólica

por dia;• baixo peso e baixa estatura com

ossatura delicada;• sedentarismo;• idade avançada;• uso contínuo de certos medicamentos

como: corticoesteróides, anticonvulsivantes,ou

metotrexate;• ingestão inadequada de cálcio;• ser da raça branca ou asiática.

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OSTEOPOROSE - Conseqüências e estimativas

• as vértebras afetadas pela osteoporose podem perder altura, deformando a curvatura da coluna, e provocando intensas dores nas costas;

• 10% das mulheres afro-americanas com mais de 50 anos têm osteoporose

• 40% das mulheres terão pelo menos uma fratura vertebral até os 80 anos ;

• 15% das mulheres brancas terão uma fratura de quadril ao longo da vida

• 15% das mulheres brancas terão uma fratura de punho aos 50 anos ou mais ;

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OSTEOPOROSE - Fatores de Risco para a Osteoporose

• 15% das mulheres brancas terão

uma fratura de punho aos 50 anos ou mais ;

• Esta ocorrendo em todo o mundo um aumento da incidência da osteoporose que parece ser proporcional ao envelhecimento da população e ao aumento da esperança de vida.

• O elevado custo do tratamento muitos esforços tem sido concentrados para evitar e/ou diminuir estes problemas para o paciente e para a população em geral.

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OSTEOPOROSE - Fatores de Risco para a Osteoporose

Neste contexto atitudes devem ser adotadas por todos como:

• educação e prevenção da doença ( alimentação e exercícios)

• diagnostico e tratamento precoce

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OSTEOPOROSE - Sintomas

• Sintomas da osteoporose aparecem somente no caso de uma fratura.

• É importante notar-se que a perda óssea em si não causa dor ou outros sintomas; dor nas costas, por exemplo, só é atribuída a uma baixa massa óssea, quando ocorre uma fratura.

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OSTEOPOROSE - Tipos de Osteoporose

• A osteoporose pode ser classificada quanto à faixa etária dos afetados em adulta e pediátrica

• forma adulta pode ser classificada em primária (idiopática) ou secundária e, raramente causa diminuição significativa da expectativa da vida..

Page 87: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

OSTEOPOROSE - Tipos de Osteoporose - forma adulta

• Hereditariedade na forma adulta

• é herdada com um "caráter autossômico dominante", o que quer dizer que pode ser passada de geração para geração e os filhos podem herdar a doença, mesmo que apenas um dos pais seja afetado.

• Existe 50% de chance que os filhos de pessoas com osteoporose adulta venham a desenvolver a doença no futuro.

Page 88: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

OSTEOPOROSE - Tipos de Osteoporose - forma adulta

Complicações na forma adulta

• fraturas • compressão dos nervos cranianos ou

os nervos que pertencem à cabeça. • Essas complicações podem causar

cegueira, definhamento e paralisia dos nervos

Page 89: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

OSTEOPOROSE - Tipos de Osteoporose - forma INFANTIL

A osteoporose pode também ser

considerada uma doença pediátrica que se manifesta na terceira idade.

Os maiores aumentos da massa óssea ocorrem nos dois primeiros anos de vida e na adolescência.

A osteoporose, e atrasos ou defeitos na formação óssea podem ocorrer na infância e adolescência, o que torna importante a prevenção da doença também nessa faixa etária.

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OSTEOPOROSE - Prevenção da Osteoporose

• Quando a mulher se aproxima dos

cinqüenta anos a produção de estrógeno diminui e a ovulação é interrompida.

• A reposição hormonal é a melhor forma de interromper a perda de massa óssea e prevenir a osteoporose da pós-menopausa.

• Realizar o exame que pode ser feito para medir o nível de perda da massa óssea é chamado de densitometria óssea e é indicado para as pessoas que apresentam pelo menos dois fatores de risco para o desenvolvimento da doença.

Page 91: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

OSTEOPOROSE - Prevenção da Osteoporose

• Atividades físicas também é uma forma de

prevenção. Os exercícios físicos devem ser realizados de forma regular três vezes por semana. O melhor é caminhar, correr dançar, jogar tênis, ou praticar esporte coletivo como futebol, voleibol, basquetebol. Para pessoas mais idosas o indicado é caminhar aproximadamente 40 minutos de preferência todos os dias, respeitando sempre os limites de cada um e o conselho do seu médico.

• Outro fator que auxilia no tratamento e na prevenção é a ingestão de alimentos com grandes quantidades de cálcio.

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OSTEOPOROSE - Prevenção da Osteoporose

• Algumas das melhores fontes de cálcio são

o leite e seus derivados, porém recomenda-se consumo moderado de laticínios devido a sua grande quantidade de gordura. Deve-se dar preferência aos desnatados que possuem o mesmo teor de cálcio dos integrais.

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Noções de

farmacologia aplicada em geriatria

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Noções de farmacologia aplicada em geriatria

• Quando envelhecemos há um declínio gradual e insidioso do funcionamento de todos os sistemas do nosso corpo.

• Este declínio não segue um padrão linear, pois depende de cada indivíduo e de suas respostas frente aos fatores ambientais.

• O idoso é vitima do surgimento de inúmeras doenças, aumentando assim a incidência das afecções agudas, elevando assim uma aumento no consumo de medicamentos.

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Noções de farmacologia aplicada em geriatria

PESQUISA NO Estado de São Paulo nos mostra que:

• 76% dos idosos pesquisados fazem uso rotineiro de pelo menos um agente farmacológico e

• 11% consomem regularmente quatro deles, sendo que as mulheres são as maiores consumidoras.

Neste estudo foi possível revelar que: 80% dos idosos são portadores de pelo

menos uma doença crônica e 10% apresentam pelo menos cinco delas.

Page 96: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

Noções de farmacologia aplicada em geriatria

podemos afirmar que o uso de farmacológicos esta no cotidiano dos idosos e isso nos preocupa, pois o uso incorreto de medicamento pode levar a conseqüências grave.

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Noções de farmacologia aplicada em geriatria

Polifarmacia

É o termo usado para descrever situação em que vários medicamentos são prescritos simultaneamente.

• pode ser explicada pelo numero de doenças crônicas que acometem o idoso elevando assim a incidência de sintomas e das consultas com vários especialistas.

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Noções de farmacologia aplicada em geriatria

Reações adversas e Interações medicamentosas

• A administração de medicamento em qualquer fase da vida pode gerar reações indesejadas;

• estes efeitos indesejados aumenta proporcionalmente com a idade, sendo que nos indivíduos de 40 a 50 anos representa 10% e nos mais de 80 anos representam 25%.

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Noções de farmacologia aplicada em geriatria

Reações adversas-indesejáveis As Reações adversas-indesejáveis podem

ser devido a: • Excesso de medicamento• Duração do tratamento• Déficit de informação( doença e

medicamento)• Distúrbio cardiovasculares, hepáticos e

renais• Complexidade do regime terapêutico• Interações medicamentosa ( uma

prejudica a ação da outra)

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Noções de farmacologia aplicada em geriatria

Interação medicamentosa A Interação medicamentosa é um fator que

afeta o resultado terapêutico e que muitas vezes pode ser prevenida com:

• Ajuste da dose• Intervalo de 1-2h entre as doses

ministradas• Monitorização cuidadosa do paciente• No dia-a-dia percebemos que esta ficando

habitual a prescrição de medicamentos para combater os efeitos colaterais

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Noções de farmacologia aplicada em geriatria

Diagnostico das complicações medicamentosas

• O diagnostico da complicações medicamentosa é difícil, pois os sintomas são às vezes inespecíficos,

• na duvida a melhor conduta e a suspensão do medicamento - deverá ser feito mediante orientação médica.

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Noções de farmacologia aplicada em geriatria

O importante é que o profissional que esteja assistindo ao idoso “ aprenda” a lidar com as limitações decorrentes da senescência,

e:• Auxilie na educação e orientar dos

cuidador• Adote esquemas terapêuticos simples• Maximizar a eficácia terapêutica• Minimizar os efeitos adversos

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O IDOSO E OS

RISCOS DE

IATROGENIA

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O IDOSO E OS RISCOS DE IATROGENIA

• O termo iatrogenia vem do grego e refere-se a qualquer alteração patológica provocada no paciente pela má prática médica.

• Infelizmente, o risco de sua ocorrência convive constantemente no manuseio das doenças principalmente as cardíacas.

• O Dicionário nos diz que iatrogenia é qualquer alteração patológica provocada no paciente por um procedimento médico errôneo ou inadvertido, isto é, feito sem reflexão.

Page 105: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

O IDOSO E OS RISCOS DE IATROGENIA• Esta definição exclui efeitos maléficos resultantes de

ações médicas consideradas corretas como por exemplo:

administrar Dipirona a uma pessoa com febre ou dor. A iatrogenia é freqüente em pacientes idosos

hospitalizados, podendo determinar manifestações graves e mesmo fatais.

QUANDO OCORREQUANDO OCORRE• As iatrogenias ocorrem em todas as fases do ato

médico, desde a relação com o paciente, passando pelo diagnóstico, tratamento, até a prevenção das doenças

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O IDOSO E OS RISCOS DE IATROGENIA

TIPOS DE IATROGENIAS• iatrogenia de ação, ou decorrente da ação médica A

iatrogenia de ação médica ( outros profissionais tb) ocorre em sua relação com o paciente, nos riscos gerados pelos fármacos, procedimentos, cirurgias na má interpretação de informações clínicas e dos exames subsidiários.

• iatrogenia de omissão, relacionada à falta de ação do médico ( outros profissionais tb). A omissão ocorre, geralmente, pela má avaliação do risco da ação.

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O IDOSO E OS RISCOS DE IATROGENIA

Eventualmente, o médico não age pelo temor dos efeitos colaterais dos procedimentos, até mesmo

pelo risco de morte.

Nesta situação o que se faz é deixar a doença evoluir naturalmente sob tratamento mais conservador e

supostamente de menor risco.

Exemplificamos com as seguintes situações: 1

Page 108: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

O IDOSO E OS RISCOS DE IATROGENIA1) paciente com diagnóstico de endocardite

infecciosa, recebendo antibioticoterapia apropriada, evoluindo com piora clínica. É evidenciado abscesso de anel e envolvimento do seio de Valsalva. No entanto, é mantida a terapêutica inicial e não se indica cirurgia, vindo o paciente a falecer;

Outro....

Page 109: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

O IDOSO E OS RISCOS DE IATROGENIA2) paciente de 76 anos, com quadro de infarto

agudo do miocárdio. O médico que o assiste no serviço de emergência deixa de empregar o trombolítico que dispõe, por achar equivocadamente, a idade do paciente fator de impedimento, primeiro pelo o risco cirúrgico, segundo, pelo risco de sangramento em idoso, gerando assim omissão por falta de conhecimento das evidências de benefícios dos procedimento contra o risco da indicação da ação.

Page 110: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

O IDOSO E OS RISCOS DE IATROGENIAO PROFISSIONAL deve ter como objetivo na sua

rotina de trabalho, além do adequado atendimento ao seu paciente, a prevenção das doença iatrogênicas.

DEVE estar alerta quanto aos efeitos indesejáveis dos medicamentos, às complicações dos métodos diagnósticos e dos procedimentos terapêuticos e profiláticos e sua relação com o paciente.

ESTAR Atentar para a história clínica e aos sinais obtidos pelo exame físico executado com técnica adequada.

Page 111: ENVELHECIMENTO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO BEM BEM SUCEDIDO CUIDADO

O IDOSO E OS RISCOS DE IATROGENIAINTERPRETAR corretamente os exames subsidiários

à luz dos dados clínicos, avaliar funcionalmente o paciente e, sempre que possível, seguir as normas das sociedades médicas credenciadas e, sobretudo, dedicar-se integralmente ao ato médico, impedindo desvios de atenção. Por fim, considerar a omissão tão danosa quanto a ação mal indicada.