epístola de pedro

8/19/2019 Epístola de Pedro

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SEMINÁRIO DE TEOLOGIARHEMA CENTRO DE ENSINO

GUEISA LARISSA OLIVEIRA ARAUJOHELGA CLARISSA OLIVEIRA ARAUJO LIMA

MARIA PEREIRA E SILVA LIMAPAULO AUGUSTO SANTOS DE LIMA

PRISCILA DE SOUZA SANTOSRENATA CARNEIRO RODRIGUES

ANÁLISE DAS EPÍSTOLAS DE PEDRO

GOIÂNIA2015

GUEISA LARISSA OLIVEIRA ARAUJOHELGA CLARISSA OLIVEIRA ARAUJO LIMA

MARIA PEREIRA E SILVA LIMAPAULO AUGUSTO SANTOS DE LIMA

PRISCILA DE SOUZA SANTOS

RENATA CARNEIRO RODRIGUES

ANÁLISE DAS EPÍSTOLAS DE PEDRO


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Trabalho de Conclusão da Disciplina deNovo Testamento 2, apresentado comoparte integrante da matriz curricular doSeminário de Teologia do Rhema Centrode Ensino, inist!rio "post#lico $uz paraos %ovos Serrinha&

'rientador(a)* %r& $utigar

GOIÂNIA

2015

“" maneira pela +ual %edro se comportou na posião de poder ! aindamais impressionante +ue o poder em si& Ele permaneceu -ora dosholo-otes, não se .agarrou/ ao poder e manteve uma subordinaão

escrupulosa a 0esus/&


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1blia " ensagem

SUMÁRIO

SUMÁRIO............................................................................................3

INTRODUÇO......................................................................................!

1 "UNDAMENTAÇO TE#RICA..............................................................5

3&3 Epstola de 3 %edro&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&4

3&3&3"utoria&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 4

3&3&2$ocal de origem&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&5

3&3&6Data&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 5

3&3&7Destinatários&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&5

3&3&4ensagem&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&5

3&3&4&3 " graa de Deus e a salvaão 8 3*3 8 2*39&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&:

3&3&4&2 " graa de Deus e a submissão 8 2*33 8 6*32&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&39

3&3&4&6 " graa de Deus e o so-rimento 8 6*36 8 4*33&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&36

3&2 Epstola de 2 %edro&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&3;

3&2&3"utoria&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 3;

3&2&2$ocal de origem&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&3;

3&2&6Data&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&& 3;

3&2&7Destinatários&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&29

3&2&4ensagem&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&&29

2 METODOLOGIA...............................................................................25

3 CONSIDERAÇ$ES "INAIS.................................................................2%

RE"ER&NCIAS....................................................................................2'


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INTRODUÇO

%ara melhor entender as epstolas de %edro, precisamos entender mais doconte


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1 "UNDAMENTAÇO TE#RICA

3&3 Epstola de 3 %edro

3&3&3 "utoria

Na introduão desta epstola (v&3), encontra=se a aArmaão de +ue a mesma -oiescrita por .%edro/, ap#stolo de 0esus Cristo> sendo ele um presbtero etestemunha ocular do so-rimento de Cristo&

Con-orme a 1blia de Estudos de enebra, pode=se notar nesta epstola váriosecos do ensinamento e -eitos de 0esus& "inda, há vários paralelos depensamentos e e háestudiosos +ue tem +uestionado a autoria de %edro, principalmente por+ue aescrita possui um estilo literário primoroso, sendo portanto muito avanado paraum pescador alileu, segundo aArma a 1blia de Estudo da ulher&

Contudo, não se podem desconsiderar -atores importantes, mencionados na1blia de Estudo da ulher, e por Liersbe (299:, p&7;;) = como>

• ' treinamento recebido do Senhor 0esus ap#s tr?s anos deminist!rio>

• ' +uase incontestável desenvolvimento de linguagem de %edro ap#s69 anos de minist!rio>

• ' -ato de +ue o termo .iletrado e inculto/ ("t 7*36) signiAca naverdade homens +ue não eram lderes religiosos proAssionais(versados na erudião rabnica), e não +ue não possuam o domnioda lngua grega, ainda mais +ue a mesma era amplamente -alada na%alestina>

• Sugere=se +ue, como a carta -oi escrita por Silvano (4*32)> o mesmopode ter sido um secretário +ue deu os necessários reto+ues Kcarta&

3&3&2 $ocal de origem

Con-orme Carson (3;;:, p&7:9), diante da e


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%e& 3= 5=:), muitos estudiosos acreditam +ue a carta -oi escrita um pouco antesdas perseguiJes de Nero, cuGo inicio -oi em 57 d& C& ais especiAcamente, !possvel +ue %edro tenha escrito a carta em 56 d& C, ap#s %aulo ter sido solto deseu primeiro encarceramento em Roma&

3&3&7 Destinatários

Como apresentado na 1blia de Estudos "r+ueol#gica, essa carta -oi direcionadaaos cristãos nas regiJes do %onto, alácia, Capad#cia, provncia da alácia, e na1itnia, o +ue inclui a maior parte da Osia enor (moderna Tur+uia)& as %edropode ter usado os termos no sentido mais restrito, pois os cristãos dessas regiJesestavam so-rendo perseguião por causa de sua -! (3&5> 7&32=3;) e %edrodescreve seus destinatários como eleitos de Deus> termos relacionados aos

Gudeus& No entanto, como ele aArma +ue seus destinatários antes seguiam uma

maneira vazia de viver, herdada de seus antepassados (3&3H> c- 7&6=4)> parece+ue os leitores originais de %edro eram gentios +ue se tornaram cristãos e,portanto, eram como estrangeiros e peregrinos neste mundo* (2&33)& %ortanto, há+ue se evidenciar +ue as igreGas +ue receberam esta carta eram constitudastanto de cristãos Gudeus +uanto de gentios&

3&3&4 ensagem

Em termos gerais, a carta trata=se de encoraGamento diante das diAculdades (3%e 4*32)& "o longo da epstola, o autor evidencia o so-rimento (3 %e 3*:=H> 2*32>7*33=35), mas tamb!m encoraGa a estar Armes durante o mesmo, e buscando a

santidade> certos de +ue um dia toda tribulaão será trans-ormada em gl#ria (3%e 3*5> 7*36)&

De acordo com Liersbe (299:, p& 497=453), pode=se dividir a primeira epstolaem tr?s temas centrais*

3&3&4&3 " graa de Deus e a salvaão 8 3*3 8 2*39

Embora o tema central da primeira epstola de %edro seGa o encoraGamentodiante dos so-rimentos, o ap#stolo não se at!m apenas ao so-rimento> pois omesmo não produz automaticamente gl#ria a Deus nem tampouco b?não aopovo de Deus& "ssim, ele -oca tamb!m na graa, pois s# atrav!s dela podemosgloriAcar a Deus em meio ao so-rimento& $ogo, em todos os captulos de 3 %edroencontramos a utilizaão da palavra .graa/ (3*2, 39, 36> 2*3;,29 (grato)> 6*:>7*39> 4*39,32)&

Sabemos +ue somente atrav!s da graa temos -ora, em Deus, nos tempos deprovaão (2 Co 32*3=39), mas ainda mais importante, +ue somente pela graasomos salvos (E-&2*H=39)& E tudo o +ue comea com a graa de Deus conduz Kgl#ria (Sl H7*33>3 %e 4*39)&

Liersbe (299:) salienta +ue %edro tem uma linha de raciocnio> sendo estainiciada com a salvaão, +ue vem do relacionamento pessoal com Deus atrav!sde 0esus Cristo& ' relacionamento com Cristo gera conhecimento dele como


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salvador> o +ue nos traz esperana& Esta, por sua vez, nos permite andar emsantidade e harmonia, e, conse+uentemente, não Acará di-cil suGeitar=nos aossemelhantes na sociedade, em casa e na igreGa& Essa união de salvaão Ksubmissão nos prepara para o so-rimento> e -ocando em Cristo obteremos vit#ria&

E, por Am, Deus converterá em gl#ria o so-rimento&

Na primeira sessão dessa epstola (3 %e 3*2=32), %edro apresenta importantesdescobertas concernentes K gl#ria de Deus& Em 3 %e 3*2=7, vemos +ue os cristãosnasceram para a gl#ria& %or causa da morte e ressurreião de 0esus, os cristãosad+uiriram direito K .regeneraão/ para uma viva esperana, e nesta está inclusaa gl#ria de Deus& Contudo, o primeiro nascimento do ser humano não -oi para agl#ria (3 %e 3*27), pois somos como a erva, cuGa gl#ria ! passageira&

"trav!s da obra do Alho vivo de Deus temos uma viva esperana (vv& 6,7)& E esta! chamada por %edro de .herana/& "gora, como Alhos de Deus, participamos de

Sua herana na l#ria& Essa herana ! chamada de .salvaão/ (vv& 4, ;)& "conclusão da salvaão se dará somente na volta de 0esus, +uando teremos umnovo corpo e passaremos a viver com Ele&

"inda, at! o versculo 32, o ap#stolo continua desenvolvendo acerca da nossapreparaão, por meio de Cristo> da gl#ria, pois podemos des-rutar da mesma Gáno presente& Nesta passagem, %edro apresenta instruJes para +ue possamosdes-rutar da gl#ria hoGe&

Na se+u?ncia (vv& 36=23), %edro destaca +ue ! essencial caminharmos em

esperana, ou em santidade& 's dois andam Guntos, pois +uem tem esperanasem Cristo a si mesmo se puriAca& Nesta se+u?ncia %edro apresenta incentivosespirituais para encoraGar seus leitores a manterem um estilo de vida e andar emsantidade neste mundo contaminado&

E neste raciocnio, %edro apresenta (vv&37,34) +ue, como os Alhos herdam anatureza dos pais, devemos ter uma vida em santidade> assim como Deus !santo& Somos chamados (v&4) para sermos santos& Como Alhos de Deus,precisamos nos lembrar do Gulgamento de Deus (v& 3:) +uando da -alta desantidade&

Dos versculos 3H ao 23, o ap#stolo nos apresenta o amor de Deus, motivaãosuAciente para uma vida em santidade& E +ue a salvaão, algo +ue precisamosnos recordar -re+uentemente, ! prova do amor de Deus&

Do ponto de vista de Deus, e mas o +ue vemos com nossosolhos humanos ! uma igreGa dividida e, por vezes, em p! de guerra& %recisamosencarecidamente de uma unidade espiritual& Bm dos -atos dolorosos da vida !+ue o povo de Deus nem sempre se entende, seria de se imaginar +ue os +uecaminham em esperana e em santidade tamb!m pudessem caminhar harmonia,mas nem sempre ! o caso& Em 3 %edro 3*22=2*39, %edro en-atiza a unidadeespiritual apresentando retratos vvidos da igreGa&

%rimeiramente somos Alhos e membros da mesma -amlia (3*22=2*6),e ou seGa, a Inica maneira de ingressar na


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-amlia espiritual de Deus ! por meio do nascimento espiritual, mediante a -! em 0esus Cristo&

' novo nascimento dá uma nova natureza bem como uma nova e viva

esperana& ' primeiro nascimento ! o da .carne/, e a carne ! corruptvel& Puemtentar construir a unidade da igreGa com base no primeiro nascimento -alhará>mas construir essa unidade com base no novo nascimento tem resultado certo&Cada cristão tem o mesmo Esprito Santo habitando dentro de si& %odemosinvocar o mesmo %ai e compartilhar Sua natureza divina&

Em segundo lugar, ehoGe todo cristão tem esse privil!gio, podendo entrar na presena do Deus vivoatrav!s de 0esus Cristo, Inico ediador&

%edro nos apresenta tamb!m como cidadãos da mesma naão (vv& ;,39), Gá +uea greGa ! o povo de Deus hoGe, e Sua naão santa e escolhida& sto signiAca +ue agreGa ! para Deus e para o mundo o +ue srael deveria ter sido&

Como prova incontestável da graa de Deus, somos uma .raa eleita/, e .naãosanta/, sendo separados com o prop#sito de sermos e


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contaminaão&

"inda, como .povo de Deus/ e .povo de propriedade e


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Com certeza sim& Na sociedade atual, há mais in-ormaJes disponveis a respeitode se


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podem ser criadas, pois constituem -rutos do Esprito resultantes de nossasuGeião a Cristo e uns aos outros&

Em terceiro lugar, a submissão ! um ornamento (vv&6=5)& %edro adverte a esposa

cristã a não dedicar toda a sua atenão aos adereos e


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alinhada K %alavra de Deus&

Na se+u?ncia (6*3H=22), %edro nos apresenta o minist!rio de Cristo& Este te do +ue realmente nossalva&

"p#s a apresentaão do minist!rio de Cristo e das associaJes de No! e dodilIvio aos cristãos, o ap#stolo nos admoesta +uanto ao tempo +ue nos resta(7*3=33), e de como devemos agir& %recisamos ter uma atitude de combate contrao pecado (7*3=6)& %recisamos nos lembrar de +ue o pecado trou mas assim como srael no Egito, agorasomos livres em Cristo&

"l!m de combater o pecado, precisamos ser pacientes para com os perdidos (vv&7=5), uma vez +ue as pessoas incr!dulas não entendem as mudanas radicais+uando nos tornamos cristãos& E, por Am, %edro nos apresenta (vv& :=33) mais

duas atitudes essenciais, +ue são a e


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nos permite gloriAcar o nome de Cristo& Deus não substituirá o nosso so-rimentopela gl#ria, mas o trans-ormará em gl#ria&

' ap#stolo %edro nos ensina tamb!m a e para encoraGá=los a trabalhar Aelmente& %edro se preocupa com a

e


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alimentar, pastorear, cumprir várias tare-as em prol do rebanho& Pue o pastortem +ue supervisionar o rebanho (v& 2), estando UentreU o rebanho e UsobreU ele&%ara ter um minist!rio eAcaz o pastor tem +ue estar entre o rebanho para +uepossa conhec?=lo e saber de suas necessidades& E deve estar sobre ele para +ue

possa conduzir e aGudar a resolver seus problemas&

" liderana espiritual do rebanho traz alguns perigos& %edro mostra algunspecados +ue os lderes devem se guardar* a preguia, a cobia e a avareza& 'pastor deve cuidar e amar as ovelhas e lhes servir> por+ue deseGa, não por+ueprecisa& E deve -azer a vontade de Deus de coraão, e de boa vontade

' %astor tem +ue ser um e


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Em seguida, %edro diz, resistam a ele Resistir ao inimigo signiAca manter=seArme na %alavra de Deus e recusar=se a ser movido& Nossas armas são a %alavrade Deus e a oraão, e nossa proteão ! a armadura completa +ue Deus nos dá&

%or Am, %edro encerra em tom positivo, nos dizendo para sermos esperanosos(3 %e 4*39=37) Ele lembra seus leitores de +ue Deus sabe o +ue -az e seencontra no controle de tudo& %or mais di-cil +ue se torne o .-ogo ardente/, ocristão sempre deve ter esperana& %edro então apresenta motivos para essaatitude esperanosa& %rimeiro, temos a graa de Deus> a salvaão ! pela graade Deus (3 %e 3*39)& Segundo, sabemos +ue estamos indo para a gl#ria, pois

0esus nos chamou K sua eterna gl#ria> uma herana maravilhosa para a +ualnascemos (3 %e 3*7)& Em terceiro lugar, o so-rimento presente ! apenas por umpouco> um breve tempo (3 %e 3*5), mas a gl#ria resultante ! eterna& E por Iltimo,sabemos +ue as provaJes constroem o caráter cristão, pois Deus usa vários

instrumentos para e+uipar as pessoas para a vida e o servio, e o so-rimento !um deles&

"ssim como %aulo sempre terminava suas cartas com uma b?não de graa,%edro encerra as suas com uma b?não de paz, e iniciou com uma saudaão depaz, de modo +ue, do comeo ao Am, sua epistola aponta para .a paz de Deus/&

3&2 Epstola de 2 %edro

3&2&3 "utoria

" segunda epstola, como menciona a 1blia de Estudo "r+ueol#gico, tem suaautoria apresentada como sendo de %edro (v&3), mas, no entanto há reGeiJes demuitos te#logos de +ue a mesma possa ser aceita& sso por -alta de apoio antigoK 2 %edro por parte dos pais da igreGa e tamb!m por+ue a mesma ! muitosemelhante K epstola de 0udas&

3&2&2 $ocal de origem

Segundo a tradião, %edro situava=se em Roma em seus Iltimos dias& Na carta,não se encontra controv!rsias ao local&

3&2&6 Data

Con-orme o relato de 2 %e 3*36=37, a epstola -oi escrita pouco tempo antes damorte do ap#stolo (possivelmente durante as perseguiJes de Nero=57=5H=d&C&)&"ssim, estudiosos tem aArmado +ue entre 54=55 d&C& ! a data mais provável&

3&2&7 Destinatários

" segunda epstola de %edro não está endereada a nenhum grupo especAco&Em sua saudaão, ele declara* .amados, escrevo=vos agora esta segunda carta/


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2%e 6=3, indicando, provavelmente, +ue os leitores são os mesmos destinatáriosda sua primeira carta* Gudeus cristãos gentios +ue viviam na Osia menor&

D& "& Carson de-ende +ue, independente da amplitude de circulaão da carta, o

autor pretendia +ue sua mensagem alcanasse a igreGa em geral&

3&2&4 ensagem

%edro, Armemente, chamou a atenão dos crentes para progredirem em sua -!cristã& Ele tamb!m os alerta K estarem atentos aos perigos das -alsas doutrinas emestres hereges +ue distorciam o evangelho de Cristo& Finalmente, %edro os levaa entenderem e a se prepararem para o dia do Senhor (2 %e 6*36)&

" carta de 2 %edro se inicia en-atizando sobre o conhecimento de Deus e anecessidade do crescimento& ' termo .conhecer/ ou .conhecimento/ ! usado

pelo menos treze vezes nesta breve epstola&

No captulo 3, o ap#stolo aArma a divindade de 0esus Cristo (vv& 3=2),evidenciando +ue a vida cristã comea com a -!, +ue ele chama de .igualmentepreciosa/ (v&3), +ue envolve o poder de Deus (v&6) e suas promessas (v&7)& Tal -!redunda em crescimento espiritual, +ue nos leva a e


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partir (v&34) .es-orar=me=ei diligentemente +ue tenhais lembranasdestas coisas/&

%edro, nos versculos 35=3H apresenta um resumo do +ue viu e ouviu no monte

da transAguraão, trazendo uma aArmaão da veracidade das Escrituras, -azendoum registro preciso de sua e


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seguir os pr#prios caminhos& Não ! de se admirar +ue %edro os chamasse de.brutos irracionais/ (v&32) e os comparasse com animais (v&22)& No versculo 37,%edro volta a -alar da avareza dos -alsos mestres, ou seGa, al!m da visão do seumundo ser controlada por suas pai e t?m a tend?ncia de apelar para os apetites maisordinários da velha natureza (v&37), como uma isca& E outro motivo pelo +ual sãobem sucedidos ! +ue apelam a pessoas imaturas, pessoas +ue .acabaram deescapar/ de seus antigos caminhos& Frente a isso, %edro tamb!m escreveu estacarta para advertir a igreGa a cuidar dos cristãos novos na -!, pois os -alsosmestres estavam prontos a se lanar sobre eles Não se pode culpar os rec!m=convertidos por serem .inconstantes/ (v&37) se não os ensinarmos como seArmar na -!&

"inda sobre a -alsa liberdade (v&29) %edro relata +ue os -alsos mestrespro-essavam ser salvos, mas nunca haviam sido verdadeiramente redimidos> e+ue a e


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(vv& 23=22)&

Vimos então +ue, no captulo 2, o ap#stolo tratou da conduta e do caráter dosap#statas e, agora no captulo 6, trata de seus -alsos ensinamentos& %edro aArma

a certeza da vinda de Cristo em gl#ria, uma verdade +ue os ap#statas+uestionavam e negavam& Na verdade, zombavam at! da ideia de +ue o Senhorvoltaria, Gulgaria o mundo e estabeleceria um reino glorioso&

%edro inicia este terceiro e Iltimo captulo de sua carta, e 2 %e 3=

34)&

Ele admoesta a ser diligentes em levar uma vida piedosa (vv& 33=37)> em ganharos perdidos (vv& 34=35) e em crescer espiritualmente (vv& 3:=3H)&

Encontramos +uatro declaraJes do ap#stolo em todo o captulo 6, +ue resumema mensagem +ue %edro deseGava transmitir ao encerrar sua segunda carta*

• .amados, (&&&) vos recordeis/ (6* 3=2)

• .amados, (&&&) não deveis es+uecer/ (6*H)

• .amados, (&&&) empenhai=vos/ (6*37)


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• .amados, (&&&) acautelai=vos/ (6*3:)&

2 METODOLOGIA

Neste trabalho e-etuamos revisJes literárias das Epstolas de 3 e 2 %edro,paralelamente com revisão de alguns comentários bblicos e


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RE"ER&NCIAS

A ()*+,- - M/+* leitura, devocional, estudo& 2X edião& 1arueri, São %aulo&Sociedade 1blica do 1rasil, 2933&

()*+,- E4/ G6*-& São %aulo e 1arueri& Cultura Cristã e Sociedade1blica do 1rasil& 3;;;&

()*+,- E4/ A7/+89,:- NVI& E+uipe de traduão* Claiton "ndr! Yunz,Eliseu anoel dos Santos e arcelo Smargiasse& São %aulo& Editora Vida, 2936&

C"RS'N, D& "&> '', Douglas 0&> 'RRS, $eon& Traduão RED'ND'> árcio$oureiro& São %aulo, Vida Nova, 3;;:&

%ETERS'N, Eugene & A M6-9;< 1blia em $inguagem ContemporWnea& São%aulo, Editora Vida, 2933&

LERS1E, Larren L&& C;64=, ()*+,: E>?,4,@< Novo Testamento Volume& Santo "ndr!, eográAca, 299:&

epístola de pedro

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