era no tempo do rei... manuel antônio de almeida (1831-1861)
TRANSCRIPT
![Page 1: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/1.jpg)
![Page 2: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/2.jpg)
ERA NO TEMPO DO REI...
![Page 3: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/3.jpg)
Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)
![Page 4: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/4.jpg)
publicado entre 1852 e 1853.em folhetins no Correio Mercantil do
Rio de JaneiroO livro foi publicado em 1854Contexto: governo de D. João VI
![Page 5: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/5.jpg)
![Page 6: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/6.jpg)
REVOLTA DE BECKMAN
REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA
GUERRA DOS MASCATES
CONJURAÇÃO BAIANA
GUERRA DOS EMBOABAS
INCONFIDÊNCIA MINEIRA
REVOLTA DE VILA RICA OU
DE FELIPE DOS SANTOS
upload.wikimedia.org/
BRASIL: DAS CONJURAÇÕES À INDEPENDÊNCIA
Revoltas coloniais
![Page 7: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/7.jpg)
BRASIL: DAS CONJURAÇÕES À INDEPENDÊNCIA
A Conjuração Mineira
www.colegiosaofrancisco.com.br upload.wikimedia.org
A insatisfação dos mineiros com a exploração da metrópole fez brotar o sentimento de liberdade e independência.
Bandeira de Minas Gerais Tiradentes
![Page 8: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/8.jpg)
BRASIL: DAS CONJURAÇÕES À INDEPENDÊNCIA
O movimento foi realizado por elementos da elite intelectual e econômica de Vila Rica, movidos pelas idéias de liberdade e autonomia.
www.fafich.ufmg.brwww.theodora.com
A Conjuração Mineira
![Page 9: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/9.jpg)
BRASIL: DAS CONJURAÇÕES À INDEPENDÊNCIA
A Conjuração Baiana
Bandeira do movimento
No final do século XVIII, a cidade de Salvador foi palco de um movimento que, inspirado pelas idéias da Revolução Francesa, buscava maior autonomia do país em relação a Portugal. Seus participantes, a maioria de origem simples, sonhavam com uma sociedade livre da escravidão e sem racismo.
pt.wikipedia.org
![Page 10: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/10.jpg)
![Page 11: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/11.jpg)
![Page 12: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/12.jpg)
![Page 13: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/13.jpg)
![Page 14: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/14.jpg)
![Page 15: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/15.jpg)
![Page 16: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/16.jpg)
![Page 17: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/17.jpg)
BRASIL: DAS CONJURAÇÕES À INDEPENDÊNCIA
upload.wikimedia.org
A transferência da Corte para o Brasil
Com a invasão de Portugal pelas tropas francesas, a Corte portuguesa transferiu a sede do governo para o Brasil, chegando aqui em janeiro de 1808.
![Page 18: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/18.jpg)
BRASIL: DAS CONJURAÇÕES À INDEPENDÊNCIA
A Corte no Brasil
Em 1810, foi assinado o Tratado de Comércio, Navegação e Amizade com a Inglaterra, o que contribuiu para a entrada maciça de produtos ingleses no Brasil.
Fontes: upload.wikimedia.org e História do Brasil para principiantes
![Page 19: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/19.jpg)
BRASIL: DAS CONJURAÇÕES À INDEPENDÊNCIA
A Corte no Brasil
O Tratado de Comércio de 1810 sepultou todas as possibilidades de desenvolvimento da indústria brasileira, devido aos privilégios fiscais concedidos aos produtos ingleses.
História do Brasil para principiantes. Carlos Eduardo Novais.
![Page 20: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/20.jpg)
“A limpeza da cidade estava toda confiada aos urubus”, escreveu o historiador Oliveira Lima, em seu livro D. João VI no Brasil.
Entre outras atividades, eram barbeiros, sapateiros, moleques de recado, faziam cestas, vendiam capim, refrescos, doces, pães-de-ló, angu, café, carregavam pessoas e mercadorias. Pela manhã, centenas deles iam buscar água no chafariz do aqueduto da Carioca, que era transportada em barris.
![Page 21: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/21.jpg)
A urina e as fezes dos moradores, recolhidas durante a noite, eram transportadas de manhã para serem despejadas no mar por escravos que carregavam tonéis de esgoto nas costas.
Ratos infestavam a cidade e seus arredores. Não existiam fossas sanitárias.
![Page 22: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/22.jpg)
Os hábitos dos moradores também impressionavam os visitantes estrangeiros. “os dedos são usados com tanta frequência quanto o próprio garfo”. Em 1808, O Rio de Janeiro tinha apenas 5 logradouros públicos, sendo 6 ruas, quatro travessas, seis becos e dezenove campos ou largos. Um grande número de negros, mulatos e mestiços circulavam nas ruas.
Durante o percurso, parte do conteúdos dos tonéis caía sobre a pele e deixava listras brancas sobre suas costas negras, e, por isso, estes escravos passaram a ser conhecidos como “tigres”.
![Page 23: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/23.jpg)
Todo barbeiro é tagarela, e principalmente quando tem pouco que fazer; começou portanto a puxar conversa com o freguês. Foi a sua salvação e fortuna.O navio a que o marujo pertencia viajava para a Costa e ocupava-se no comércio de negros; era um dos comboios que traziam fornecimento para o Valongo, e estava pronto a largar.— Ó mestre! disse o marujo no meio da conversa, você também não é sangrador?— Sim, eu também sangro...— Pois olhe, você estava bem bom, se quisesse ir conosco... para curar a gente abordo; morre-se ali que é uma praga.— Homem, eu da cirurgia não entendo muito...— Pois já não disse que sabe também sangrar?— Sim...— Então já sabe até demais.
![Page 24: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/24.jpg)
“Os fidalgos que as instalações do Paço não puderam acolher ocuparam casas diversas, cujos proprietários e inquilinos foram coagidos a abandonar em virtude de uma velha lei das aposentadorias. Esta lei concedia ao rei o direito de requisitar qualquer residência para uso de um súdito seu [...]Um dia, estava o desembargador Petra a meditar no sofrimento do povo, quando lhe entrou pela sala um fidalgo que o visitava pela quarta vez [...]O desembargador Petra fez chamar sua senhora à sala, e apenas a viu chegar, disse-lhe:
![Page 25: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/25.jpg)
- Apronte-se Sra. D. Joaquina, estamos em vésperas de separar-nos: este nobre fidalgo já me pediu a casa, depois mobília, agora criado; amanhã, provavelmente há de querer que eu lhe dê mulher, e como não tenho outra senão a senhora, e não há remédio senão servi-lo, apronte-se D. Joaquina, apronte-se!O fidalgo saiu furioso e foi direto ao Príncipe Regente queixar-se da zombaria de que fora objeto; mas o desembargador Petra, interrogado pelo Príncipe, tais coisas disse as violências cessaram e o sistema de aposentadorias foi mais suavemente executado.
![Page 26: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/26.jpg)
Com a transferência da sede da monarquia para o Rio de Janeiro, a cidade substituiu Lisboa nesta função, e construiu-se um império na América Portuguesa.
Depois da ocupação de Lisboa pelos franceses, o Rio de Janeiro se tornou o mais importante centro naval e comercial do império. Era o maior mercado de escravos das Américas.
Seu porto vivia cheio de navios negreiros que atravessavam o Atlântico, vindos da África. O historiador Manolo Garcia Florentino, calculou que aproximadamente 850.000 escravos passaram pelo porto do Rio de Janeiro no século XVIII.
![Page 27: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/27.jpg)
Fundaram-se escolas, de medicina, da marinha e de guerra, de comércio. Uma Imprensa Régia, que não podia existir anteriormente na colônia. Também foram instalados e construídos uma livraria, que daria origem à futura Biblioteca Nacional, o Jardim Botânico, a Academia de Belas Artes, o Teatro Real, o Banco do Brasil.
![Page 28: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/28.jpg)
![Page 29: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/29.jpg)
![Page 30: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/30.jpg)
Foi preciso também reconfigurar a cidade urbanisticamente, pois havia se tornado o cenário do poder imperial. A cidade recebeu os mestres da Missão Artística Francesa em 1816, com o objetivo de promover as artes, a cultura, “bons gostos” e “refinamento”.
Idealizaram fachadas neoclássicas e arcos triunfais, e deram ao Rio de Janeiro a face de uma capital europeia. A sociedade carioca sofisticou seus hábitos.
![Page 31: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/31.jpg)
No começo, oferecem serviços e produtos como aluguel de cavalos, carroças, venda de terrenos e casas e alguns serviços como aulas de Catecismo, Língua Portuguesa, História e Geografia.
Fato visível nas publicações da Gazeta do Rio de Janeiro, a partir de 1808.
A partir de 1810, o conteúdos dos anúncios muda. Passam a oferecer pianos, livros, tecidos de linho, lenços de seda, champanhe, água de colônia, leques, luvas, vasos de porcelana, quadros, relógios e uma infinidade de outras mercadorias importadas. O ensino leigo e o ensino superior foram implantados.
Em contrapartida, o preço dos produtos eleva-se consideravelmente, dificultando a vida da maioria da população no Rio de Janeiro.
![Page 32: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/32.jpg)
“Colocado sob a importância vantajosa destas condições, o meirinho usava e abusava de sua posição. Era terrível quando, ao voltar uma esquina ou ao sair de manhã de sua casa, o cidadão esbarrava com uma daquelas solenes figuras que, desdobrando junto dele uma folha de papel, começava a lê-la em tom confidencial!”
“Os meirinhos desse belo tempo não, não se confundiam com ninguém; eram originais, eram tipos, nos seus semblantes transluzia um certo ar de majestade forense, seus olhares calculados e sagazes significavam chicana. Trajavam sisuda casaca preta, calção e meias da mesma cor, sapato afivelado, ao lado esquerdo aristocrático espadim, e na ilharga direita penduravam um círculo branco, cuja significação ignoramos, e coroavam tudo isto por um grave chapéu armado.”
![Page 33: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/33.jpg)
O major Vidigal era o rei absoluto, o árbitro supremo de tudo que dizia respeito a esse ramo de administração; era o juiz que julgava e distribuía a pena, e ao mesmo tempo o guarda que dava caça aos criminosos;
nas causas da sua imensa alçada não haviam testemunhas, nem provas, nem razões, nem processo; ele resumia tudo em si; a sua justiça era infalível; não havia apelação das sentenças que dava, fazia o que queria, e ninguém lhe tomava contas
![Page 34: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/34.jpg)
No dia seguinte saiu o nosso homem pela barra fora: a fortuna tinha-lhe dado o meio, cumpria sabê-lo aproveitar; de oficial de barbeiro dava um salto mortal a médico de navio negreiro; restava unicamente saber fazer render a nova posição. Isso ficou por sua conta.
Quanto às ordens do capitão... histórias; quem é que lhe havia de vir tomar contas disso?Ninguém viu o que se passou; de nada se sabia.Os únicos que podiam ter desconfiado e fazer alguma coisa eram os marinheiros; porém estes partiram em breve de novo para a Costa.O compadre decidiu-se a instituir-se herdeiro do capitão, e assim o fez.
![Page 35: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/35.jpg)
A origem pouco digna desse capital – o barbeiro desviou a herança que um capitão moribundo deixara à sobrinha – só será revelada posteriormente. A fórmula “arranjei-me” sintetiza, no romance, a explicação dada pelo barbeiro para a posse do dinheiro. O autor acaba por dizer que muitos “arranjei-me”, equivalentes ao atual “jeitinho brasileiro”, se explicam assim, e estende essa representação de sua história a toda a sociedade da época.
![Page 36: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/36.jpg)
![Page 37: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/37.jpg)
A Revolução Pernambucana de 1817
upload.wikimedia.org
O movimento foi motivado pelos ideais de liberdade, o abandono da região pelas autoridades, a queda do preço do açúcar e do algodão e o aumento dos impostos. Foi estabelecido um governo provisório e elaborada uma Constituição. D. João VI reprimiu violentamente o movimento, sendo os principais líderes condenados à morte.
BRASIL: DAS CONJURAÇÕES À INDEPENDÊNCIA
palavrarocha.blogspot.com
![Page 38: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/38.jpg)
BRASIL: DAS CONJURAÇÕES À INDEPENDÊNCIA
O retorno da Corte
Em 1820 ocorreu em Portugal a Revolução do Porto que dentre outras coisas exigia o retorno da família real para Lisboa.Na noite de 26/04/1921, D. João VI embarcou para Portugal, levando consigo todo o ouro disponível nos cofres do Banco do Brasil.
História do Brasil para principiantes. Carlos Eduardo Novais.www.scielo.br
![Page 39: ERA NO TEMPO DO REI... Manuel Antônio de Almeida (1831-1861)](https://reader036.vdocuments.pub/reader036/viewer/2022070311/552fc13c497959413d8db76a/html5/thumbnails/39.jpg)
Uma das grandes contribuições de D. João VI para o Brasil foi a preservação da integridade territorial. Sem a mudança da corte portuguesa, os conflitos regionais teriam se aprofundado a tal ponto que a separação entre as províncias seria inevitável e não seríamos este país continental de hoje, mas teríamos o território dividido em diferentes nações.
BRASIL: DAS CONJURAÇÕES À INDEPENDÊNCIA
bp1.blogger.com
O retorno da Corte
www.nosrevista.com.br/