eras da gestÃo ambiente organizacional³gicos.pdf · relações humanas, Éticas e solidárias; 6....
TRANSCRIPT
ERA DA PRODUÇÃO EM MASSA (1949)
Baseada no processo de linha de
montagem. Padronização do produto.
Voltada para a produtividade.
Produzir o máximo de produtos
para baixar os custos de produção.
ERA DA EFICIÊNCIA (1969)
A preocupação da instituição era
controlar as operações. Concentrada na burocracia.
A eficiência, ponto-chave, estaria relacionada à busca da excelência profissional e à burocratização da
gestão.
ERA DA QUALIDADE (1989)
Teve como base as novas abordagens da gestão, em teorias da Administração: qualidade total.
Satisfação do cliente, treinando e motivando os profissionais para atendê-los da melhor forma e
também aumentar os resultados.
ERA DA COMPETITIVIDADE (1990)
A busca da sobrevivência da
instituição numa economia cada vez mais globalizada.
Havia a busca de parcerias com outras empresas, a valorização dos funcionários. O importante era superar as expectativas do
cliente. A era da Reengenharia.
5) ERA DA INFORMAÇÃO/DIGITAL/ COMPETITIVIDADE/CONHECIMENTO
RE
Esforço para atender aos desejos de uma sociedade globalizada.
Sobrevivência através da competência baseada no conhecimento, ou seja, nas pessoas (talentos).
A pessoa certa no lugar certo.
Ícones importantes: a competitividade, a informação, a
inovação, o empreendedorismo, a tecnologia, o relacionamento humano e a capacidade de persuasão.
MISSÃO DA EDUCAÇÃO
Promover Educação de excelência que priorize a
vida e a ciência, contribuindo para a
formação de pessoas conscientes e solidárias, comprometidas com a
construção de um mundo melhor.
: Ser uma Rede de
Escolas de excelência,
com práticas e
ambientes
pedagógicos
inovadores que
capacitem os
estudantes a
enfrentarem os
desafios da sociedade
do conhecimento.
VISÃO DA EDUCAÇÃO
PRINCÍPIOS DE GESTÃO ICM
1. Qualificação Profissional; 2. Liderança e Empreendedorismo; 3. Inovação; 4. Trabalho em Equipe; 5. Relações Humanas, Éticas e Solidárias; 6. Sustentabilidade; 7. Planejamento e Organização.
A Rede se constitui como meio informal de relacionamento
caracterizado pela interatividade,
interdependência e informalidade, motivado
pela identificação com um OBJETIVO COMUM em torno um significado importante.
A Rede nao e apenas a soma de cordas.
E uma maneira de entrelacar as cordas de tal modo que, juntas, consigam adquirir
potencialidades que ultrapassem as capacidades individuais de cada uma delas. Somar forcas.
Uma maneira de trabalhar de forma articulada que
permite desenvolver as habilidades e competências das pessoas envolvidas, garantindo
uma maior eficacia e eficiencia nos resultados.
Os “nos” sao necessarios para o funcionamento do todo, permitem a um conjunto de cordas se tornarem uma rede.
Nascem de um vinculo, de uma comunicacao entre as partes envolvidas. Nos malfeitos prejudicam o trabalho do todo,
tornando-se um problema. Como entrelacar as cordas?
Quais relacoes, quais vinculos estabelecer entre as
pessoas envolvidas na rede?
UMA REDE SE CONSTITUI POR:
• UMA NECESSIDADE: um motivo suficientemente forte e importante para aproximar as pessoas e levá-las a aderir a uma integração de sentimentos, ideias, valores, objetivos e atividades comuns; • UMA MISSÃO: expressa em uma ideia-força, um propósito comum, que inspire a adesão das pessoas a um ideal;
• UMA CONVOCAÇÃO À AÇÃO: comunicação e a divisão de tarefas e responsabilidades; • BUSCA DE CONSENSOS E A CONVIVÊNCIA COM E ENTRE AS DIVERSIDADES: multiliderança; • CONECTIVIDADE: reforça os laços de relacionamento sem afetar a autonomia; • CIRCULAÇÃO IMEDIATA E LIVRE COMUNICAÇÃO DE INFORMAÇÕES: mediante a criação de comitês, comissões, grupos de estudo e de trabalho, promovendo o exercício da liderança;
VANTAGENS DAS REDES DE COOPERAÇÃO:
-Marketing compartilhado;
-Oferta de serviços, troca de
informações e aprendizagem;
-Maior escala e poder de Mercado;
-Geração de soluções coletivas e
definição de estratégias conjuntas;
-Preservação da individualidade e
proteção dos dados da Instituição;
-Valorização da marca;
-Ampliação da escala produtiva e das
dimensões de mercado;
-Capacitação dos Colaboradores;
-Redução dos custos de produção e dos
riscos de investimento.
GESTÃO ORGANIZACIONAL CLÁSSICA X GESTÃO DE REDES
CARACTERÍSTICAS DE GESTÃO
ORGANIZAÇÃO CLÁSSICA REDES DE COOPERAÇÃO
OBJETIVO LUCRO INDIVIDUAL GANHOS COLETIVOS
INTERAÇÃO IMPOSITIVA E BUROCRÁTICA COLABORATIVA E EM REDE
ORIENTAÇÃO ESTRATÉGICA
INDIVIDUAL COLETIVA
COORDENAÇÃO FUNCIONALISTA E HIERÁRQUICA TRANSVERSAL E
INTERDEPENDENTE
PAPEL DOS GESTORES
INTERNO BASEADO EM AUTORIDADE E HIERARQUIA
CORRESPONSABILIDADE, COMPROMISSO, PERSUASÃO E
NEGOCIAÇÃO
PLANEJAMENTO GERAL E DEPARTAMENTAL COLETIVO E EM CADA OBRA
DIREÇÃO HIERÁRQUICA INTERDEPENDENTE
AVALIAÇÃO RESULTADOS DEPARTAMENTAIS
E POR INDIVÍDUO RESULTADOS COLETIVOS E POR
OBRA
PARA ATUAR EM REDE
• Identificar necessidades comuns.
• Acreditar no grupo – confiar que um grupo unido é forte.
• Reconhecer a igualdade – todos têm a sua importância no
grupo.
• Unidade na diversidade – saber que somos diferentes,
mas precisamos nos unir - objetivos comuns.
• Dar-se conta que cada um tem um talento que
complementa o do outro. Para isso, é fundamental a
confiança mútua;
• Ter consciência de que o resultado de uma Obra afeta
todas. Todos somos responsáveis pelo sucesso da SEC.
OBJETIVOS DA REDE:
• Tornar o trabalho mais qualificado, enquanto canaliza competencias e diversidades que convergem na mesma direcao;
• Tornar o trabalho mais eficaz, enquanto valoriza etapas e investimentos realizados em circunstancias similares.
• Permitir uma adequação ao ambiente competitivo, numa estrutura dinâmica sustentada por ações uniformizadas, mas descentralizadas.
• Possibilitar ganhos de escala com união, mas não
permitir que as organizações envolvidas percam a flexibilidade proporcionada.
O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO é uma das primeiras características distintivas a emergir; isso porque a prática estratégica deixa de ser construída de forma individual e
passa a ser coletiva. A liderança tem um papel valioso na organização em
rede. CABE À LIDERANÇA DA REDE:
1. O desafio de fomentar a motivação na equipe; 2. Incentivar o crescimento e preservar a harmonia dos
diversos atores envolvidos; 3. A missão de compartilhar as informações estratégicas; 4. Articular as dimensões individual e coletiva; 5. Reconhecer e valorizar os talentos; 6. Organizar o processo de flexibilidade e proatividade
da rede.
As Redes, como qualquer forma de organização, necessitam de estruturas de governança e de instrumentos de gestão.
A Gestão da Rede é o elo que permite integrar a estrutura e a
estratégia das Obras e, consequentemente, os resultados esperados da cooperação.
As Redes são estruturas que necessitam estabelecer , manter e
fortalecer os relacionamentos para obterem ganhos a médio e longo prazo.
1) Iniciacao: introduzir novas ideias e praticas e procurar o apoio institucional.
2) Implementacao: operacionalizar as ideias.
3) Institucionalizacao: transformar as práticas em
normas e rotinas, para que se tornem parte integrante do cotidiano.
O PROCESSO DE MUDANCA E DIVIDIDO EM TRES FASES:
CARACTERÍSTICAS DE UM BOM GESTOR
NESTA NOVA ERA DA GESTÃO:
1. MEDIAR CONFLITOS: saber ouvir e mediar os conflitos logo que surgem, mas sem tomar partido. Ter uma postura racional, evitando reações que prejudiquem a Instituição. 2. INICIATIVA, OBJETIVIDADE E PROATIVIDADE: agir é imprenscindível para fazer os resultados aparecerem. Um bom gestor vai direto ao ponto, evitar prolixidade na gestão. 3. AUTOCONFIANÇA: confiar em si mesmo para tomar decisões rápidas e necessárias, arriscar e buscar novas formas de solucionar os problemas. Andar pela Instituição.
4. RETER TALENTOS E LIDERANÇAS: saber cativar e dar ambições e segurança para as pessoas. Liderança diz mais sobre influência do que autoridade e controle.
5. DELEGAR O OPERACIONAL: precisa gerenciar as ações e não fazer o operacional. Assim terá tempo para pensar a Instituição como um todo.
6. FAZER CONEXÕES E TER CRIATIVIDADE: estar atento às inovações e às mudanças; saber aplicar as inovações ao cotidiano da Instituição.
7. CAPACIDADE DE CONTROLE: delegar as funções, mas liderar o todo, por mais competente e confiável que as pessoas
sejam.
8. SER APAIXONADO PELO QUE FAZ: o bom gestor é aquele que pensa, sonha, acredita e persuade as pessoas para acreditarem que a sua Instituição é a melhor de todas. Esse processo faz com que todos se apaixonem pela Instituição.
No modelo de liderança voltado para a gestão da competitividade o Gestor precisa assumir uma postura de suspensão das certezas e dos
julgamentos buscando a participação ativa das partes, a complementaridade das diferenças, o
compartilhamento do conhecimento e a harmonia dos opostos.
Competitividade: entendida como o ato de desafiar, instigar, estimular, provocar, questionar.
Neste contexto o sentido do sucesso não se restringe mais a busca de resultados a qualquer preço ou a competição para
a mera sobrevivência (Era da Competitividade).
Caracteriza-se por desafios que inspirem a transformação pessoal e organizacional, superar a competência do fazer, buscar a viabilidade, compartilhando e envolvendo as pessoas, decidir com base na ética e buscar relações transparentes. Ideal de superação de si mesmo (Resiliência).
A competitividade, aliada à inovação, é um processo necessário, mas que precisa ser administrado
corretamente, de modo a virar cultura e modelo de gestão. A busca pela competitividade pressupõe a
consciência estratégica.
Mover-se estrategicamente em direção a uma diferenciação sustentável é um esforço deliberado e
exige coragem e empenho.
APRENDIZAGEM COMPETITIVA, INDIVIDUALÍSTICA E COOPERATIVA:
Nesta ERA há três formas diferentes pelas quais a aprendizagem precisa estar atenta.
Os alunos podem:
COMPETIR PARA VER QUEM É MELHOR;
AGIR INDEPENDENTEMENTE SEM INTER-AGIR COM OUTROS;
TRABALHAR JUNTOS PARA REALIZAREM OBJETIVOS COMUNS.
Essa inter-dependência social existe continuamente. É importante que a Educação aprenda a funcionar efetivamente em todos os três
níveis.
A ESCOLA PRECISA ESTRUTURAR-SE PARA QUE OS ALUNOS:
-Se engajem em lutas de vitória-derrota, utilizando uma abordagem competitiva para a aprendizagem. -Trabalhar independentemente para realizar metas ao seu próprio nível e no seu próprio espaço, a fim de estimular esforços individualísticos (Resiliência).
-Trabalhar cooperativamente em equipe, garantindo que todos os membros dominem o material atribuído para a tarefa.
Cada abordagem de aprendizagem - competitiva, invidualística e cooperativa - tem o seu próprio mérito no processo de aprendizagem. Quando
aplicada de forma apropriada, essas capacidades de inter-dependência formam um conjunto integrado.
Saber como estruturar a aprendizagem competitiva,
individual, ou cooperativa dos alunos, é um dos aspectos mais importantes do Processo Ensino-
aprendizagem na era Digital/Informação/Competitividade.
Cada abordagem de Aprendizagem - COMPETITIVA, INVIDUAL E COOPERATIVA - tem o seu próprio mérito no processo de aprendizagem. Quando aplicada de forma apropriada, essas capacidades de inter-dependência formam um conjunto integrado.
A ERA DA
INFORMAÇÃO/DIGITAL/COMPETITIVIDADE supõe a REDE de Aprendizagem
Competitiva, Individual e Cooperativa.
“A forma mais eficaz de gerenciar a mudança é
criá-la. Quando vemos uma
Instituição bem-sucedida é porque alguém, algum dia, tomou, uma decisão
corajosa.” (Peter Drucker)
REFERÊNCIAS
AFONSO: A. e ANTUNES; F. Educacao, cidadania e competitividade: questoes em torno de uma nova agenda,
in: Cadernos de Pesquisa. 113, p. 83-112, julho/ 2001
BALESTRIN, Alsones. A Dinamica da Complementaridade de Conhecimentos no Contexto das Redes Interorganizacionais. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Tese de Doutorado, 2005. BALESTRIN, Alsones; VARGAS, Lilia M. Evidencias Teoricas para a Compreensao das Redes Interorganizacionais. II ENEO – Encontro Nacional de Estudos Organizacionais. Recife, Anais, 2002. BALESTRIN, Alsones; VARGAS, Lilia M.; FAYARD, Pierre. O Papel das Redes de Cooperacao na
Aprendizagem Coletiva das PME: o Estudo da Rede Agivest. IN: VERSCHOORE, Jorge R. Redes de
Cooperacao: uma nova organizacao de pequenas e medias empresas no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, FEE, 2015. BALESTRO, Moises V. Caracteristicas Estruturais e Mecanismos de Governanca em Redes de
Cooperacao: apontamentos conceituais. In: VERSCHOORE, Jorge R. Redes de Cooperacao: uma nova organizacao de pequenas e medias empresas no Rio Grande do Sul. Porto Alegre, FEE, 2004. BALESTRO, Moises V. Confianca em Rede: a experiencia da rede de estofadores do polo moveleiro de Bento Goncalves. Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Dissertacao de Mestrado, 2002. BARNARD, Chester I. As Funcoes do Executivo. Sao Paulo, Atlas, 1971. CASTELLS, Manuel. A Sociedade em Rede. Sao Paulo, Paz e Terra, 2014. VERSCHOORE, Jorge (Org.). Redes de Cooperacao: uma nova organizacao de pequenas e medias empresas no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: Bookman, 2004. LAGO, Adriano; SILVA, Tania Nunes da. Fatores condicionantes do desenvolvimento de relacionamentos intercooperativos na cooperativismo agropecu‡rio. Porto Alegre: Sescoop RS, 2009. MINTZBERG, Henry; QUINN, James Brian Quinn. O processo da Estratégia. 3. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001. NAKANO, Davi Noboru. Fluxos de conhecimento em redes interorganizacionais: conceitos e fatores de influência. In: AMATO NETO, Jo‹o (Org.). Redes entre organiza›es. S‹o Paulo: Atlas, 2015. OLIVEIRA, Djalma de Pinho Rebouas de.. Planejamento Estratégico 26. ed. S‹o Paulo: Atlas, 2015.