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PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS EROSÃO E COMPACTAÇÃO AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO PARANÁ - ADAPAR Assis Chateubriand, 20 de Julho de 2015

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PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

EROSÃO E COMPACTAÇÃO

AGÊNCIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA DO PARANÁ - ADAPAR

Assis Chateubriand, 20 de Julho de 2015

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Engenheiros Agrônomos

Ricardo Moraes Witzel, Msc

Mary Myeko Tateywa Suguyi

Fiscais de Defesa Agropecuária

Assis Chateubriand, 20 de Julho de 2015

PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

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PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

EROSÃO - Podemos considerar como:

“Desgaste superficial do solo pela ação dos agentes erosivos, principalmente através da água e do vento”.

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Na Agricultura contemporânea prima-se poruma maior produtividade, baseada emtecnologias nas áreas da genética, insumos e

mecanização.

PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

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Nem sempre a busca deste aumento deprodutividade vem acompanhado de cuidados com aconservação de solos e água e com a sustentabilidadeagropecuária.

PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

Foto: ADAPAR/Umuarama Foto: ADAPAR/Toledo

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Na região Oeste do Paranáos terraços agrícolas quetinham a função decolaborar no processo deconservação de solos eáguas foram substituídosou até mesmo retirados,sem um devidoacompanhamento técnico,e avançou-se o plantio emáreas com limitações parauso do solo. Imagem: http://jeacontece.com.br/?p=119348

PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

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A agricultura baseadana produção deGrãos avançou sobrea região Noroeste doParaná, além dasubstituição depastagens e lavourasde café por plantiosconvencionais comoa Mandioca.

PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

Foto: ADAPAR/Umuarama

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PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

Tipos de erosão (quanto a natureza):

• Natural (ou Geológica): longo período, sem ação antrópica

• Antrópica (ou Acelerada): com ação humana

Classes de erosão (quanto ao agente):

• Hídrica (água da chuva e enxurrada associada)

• Eólica (vento)

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PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

A erosão hídrica resulta da ação das águas daschuvas e das enxurradas sobre os solos.

Pode ser expressa como a relação existente entre a erosividade da chuva (fator ativo) e a erodibilidade do solo (fator passivo).

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PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

O processo erosivo vai ser mais intenso quantomaior for a energia cinética dos agentes erosivose menor for a resistência do solo à erosão.

Assim devemos:

• Diminuir a energia cinética dos agentes erosivos(agente ativo)

• Melhorar a resistência do solo à erosão (agente passivo).

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PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

Clima

chuvas, ventos -distribuição, quantidade e intensidade•Topografia

declividade do terreno, comprimento de rampa•Cobertura vegetal•Solo

natureza (textura, permeabilidade e profundidade) e manejo

Clima – chuvas / ventos distribuição, quantidade eintensidade.

•Topografia- declividade do terreno, comprimentode rampa.

•Cobertura vegetal.

•Solo – Quanto a sua natureza (textura,permeabilidade e profundidade) e ao manejo.

Fatores que Fatores que interferem nos processos erosivos

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PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOSPROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

Erodibilidade do Solo (K)

Suscetibilidade do solo à erosão

Influenciada pela:

Mineralogia do Solo

Argilas 2:1 Argilas 1:1 Óxidos

Morfologia

Micromorfologia – analisada regionalmente e localmente (importante)

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Estrutura

Textura

Permeabilidade:

7 classes de infiltração (muito lenta a muito rápida), maior permeabilidade, menor erodibilidade

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PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOSPROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

Bertoni & Lombardi, 2012

Forma da Encosta

Côncava

● Convergência das águas;● Erosão mais localizada, e com tendência a formação de Sulcos;● Tendência de espessura desigual do sollum;● Erosão e deposição;● Acumulo de sementes e nutrientes nas partes mais baixas;● Instabilidade em razão de menor presença de cobertura vegetal

densa nas áreas de concentração de água.

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PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOSPROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

Bertoni & Lombardi, 2012

Forma da Encosta

Convexa

● Divergência das águas;● Erosão mais uniforme, e geralmente entre sulcos (laminar);● Tendência de espessura uniforme do sollum;● Apenas Erosão, sem deposição;● Saida de sementes e nutrientes para partes mais baixas;● Instabilidade em razão da concentração de água.

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PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOSPROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

Bertoni & Lombardi, 2012

Erosividade da Chuva

Potencial da chuva em causar erosão

Impacto das Gotas desprendem partículas;Transportam;Imprimem energia cinética

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PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOSPROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

Está relacionada com o Tipo de Chuva, Solo e Relevo

● Mesmo solos protegidos contra o impacto da chuva (cobertura), há o efeito do CISALHAMENTO DA ENXURRADA, sobre o solo.

● R= produto entre a energia cinética total da chuva (E) e a sua intensidade máxima em 30 minutos (WISCHMEIER & SMITH, 1958)

E= 0,119+0,0873. log I (mj ha-1 mm-1)

● Quanto menor cobertura vegetal, maior será o efeito da erosividade.

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EROSIVIDADE DA CHUVA

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EROSIVIDADE DA CHUVA

Imagem: Aula 2 -Erosão HidricaUFPR:Pós-Graduação em Defesa Agropecuária Vegetal

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PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOSPROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

Tolerância de Perdas de Solo:

É a quantidade de terra que pode ser perdida porerosão, e expressa em toneladas por unidade desuperfície ao ano, mantendo o solo em um elevadonível de produtividade por longo período de tempo,admitindo-se um grau de conservação tal quemantenha uma produção econômica em futuroprevisível com os meios técnicos atuais. ( Bertoni &Lombardi Neto, 1993)

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PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOSPROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

Bertoni & Lombardi, 2012

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FASES DO PROCESSO DE EROSÃO HÍDRICA

Desagregação

• Fonte de energia cinética para adesagregação:

- Gota da chuva – Impacto

- Escoamento superficial (enxurrada) gerando o cisalhamento (abrasão).

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FASES DO PROCESSO DE EROSÃO HÍDRICA

Impacto da Gota da ChuvaImpacto da Gota da Chuva Ação abrasiva das enxurradas

FOTO SCAIN

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FASES DO PROCESSO DE EROSÃO HÍDRICA

Transporte

Fontes de energia cinética para o transporte:

- Gotas de chuva (salpicamento): pouca açãono transporte;

- Escoamento superficial (enxurrada): maior responsável pelo transporte;

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FASES DO PROCESSO DE EROSÃO HÍDRICA

Transporte

Foto: ADAPAR / Toledo

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FASES DO PROCESSO DE EROSÃO HÍDRICA

Deposição

- Acúmulo do sedimento que desagregado etransportado;

- Quando cessa a energia cinética do transporte;

- Caracterizada pela sedimentação.

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FASES DO PROCESSO DE EROSÃO HÍDRICA

Deposição

Foto: ADAPAR/Umuarama

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FASES DO PROCESSO DE EROSÃO HÍDRICA

Deposição

Foto: ADAPAR/Umuarama

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Erosão entre sulcos (erosão “laminar”)

Não há o avolumamento de águas (concentraçãode enxurrada), apresenta um escoamentosuperficial difuso da água (fluxo laminardelgado), havendo uma remoção uniforme dacamada superior do solo.

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Classes

Ligeira: (< 25% hor. A)Moderada: (25 a 75% hor. A)Severa: (> 75% A; aparecimento do hor. B) Muito severa: (25 a 75% do horiz B) Extremamente severa: (aparecimento do hor. C)

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Erosão entre sulcos (erosão “laminar”)

Não há a o avolumamento de águas(concentração de enxurrada), apresenta umescoamento superficial difuso da água (fluxolaminar delgado)

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Formação de selo superficial no solo

• Impacto: compactação bem na superfície exposta• Obstrução dos macroporos da superfície• Redução da infiltração em +10x• Água escoa superficialmente• Transporte das partículas dispersas, inclusive do selo• Novo selo (e assim por diante)

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Região Noroeste do Paraná

Imagem: Aula 2 -Erosão HidricaUFPR:Pós-Graduação em Defesa

Agropecuária Vegetal

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Erosão entre sulcos (erosão “laminar”)

- Provoca o “cesilhamento” do solo;

- Transporte da água junto com as partículas desolo, matéria orgânica, e podendo carrearresidual de fertilizantes e agrotóxicos.

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Erosão entre sulcos (erosão “laminar”)

- Em algumas propriedades esta forma de erosãoé negligenciada, alimentando a falsa ilusão deque a conservação de solos e águas estáadequada. (pastagens, plantios diretos).

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Foto: ADAPAR/Umuarama

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Foto: ADAPAR/Toledo

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Foto: ADAPAR/Toledo

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Erosão em sulcos

- Concentração de enxurrada em canais naturais ou induzidos;

- Escoamento concentrado, turbulento.

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Erosão em sulcos

FrequênciaOcasionais, frequentes, muito frequentes

ProfundidadeSuperficiais, rasos, profundos,

Muito profundos Voçorocas

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Imagem: Aula 2 -Erosão HídricaUFPR:Pós -Graduação em Defesa Agropecuária Vegetal

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Características da Erosão em Sulco

Desagregagão e transporte causados principalmente por enxurradas;Aprofundamento pode ser limitado por camada mais coesa;Sulcos aleatórios na paisagem; Podem ser destruídos pelo preparo do solo;

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Se não tomadas medidas para adequada conservação de solos e águas:

- Pode ocorrer o aumento do sulco com a Migração da cabeceira à montante: fluxo turbulento;

e Aprofundamento e alargamento: força de cizalhamento do fluxo.

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Foto: Emater/Toledo

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Fatores que colaboram para o surgimento e aumento das erosões em sulco:

- Trilhagem de Animais;- Plantio no sentido do desnível;- Transbordamento de terraços;- Lançantes compridos;- Compactação do solo.

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Foto: ADAPAR/Umuarama

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Foto: Emater/Toledo

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Foto: Emater/Toledo

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Erosão em canal

- Escoamento concentrado na via de drenagem (talvegue);- Estradas e carreadouros antigos;- Enxurrada proveniente das formas entre sulco e sulco;- Geralmente pode ser destruido pelo preparo do solo;- Permite passagem de máquinas;

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Imagem: Aula 2 -Erosão Hídrica UFPR -Pós -Graduação em Defesa Agropecuária Vegetal

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

Imagem: Aula 2 -Erosão Hidrica UFPR -Pós Graduação em Defesa Agropecuária Vegetal

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FORMAS DE EROSÃO HÍDRICA

EROSÃO TIPO VOÇOROCA

- Não pode ser transposta por Maquinários Agrícolas;

- Deslocamento de grandes volumes de solo;

- Geralmente ocorre em vias de drenagem naturais.

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Voçoroca

Cabeceira de Voçoroca

Foto: ADAPAR/Umuarama

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Voçoroca

Fundo de Voçoroca

Foto: ADAPAR/Umuarama

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Voçoroca

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Voçoroca

Voçorocas podem ter origem de:

- Manejo inadequado em áreas à montante(falta de terraços, terraços mal dimensionados,compactação de solos);- Águas pluviais oriundas de construções rurais,de estradas e carreadouros, canais escoadouros,e de áreas urbanas.

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Voçoroca

Foto: ADAPAR/Umuarama

- Influência das construções;

-Terraços sem manutenção;

- Manejo inadequado das pastagens;

- Falta de cuidados com a cabeceira da erosão;

Possibilitando um:

“BATISMO DEVOÇOROCA”

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Processos Erosivos na Fiscalização

Principais origens dos processos erosivos:

- Lançantes entre terraços acima do necessário para evitar perdas de solo;- Entrada na área com umidade do solo acima do ideal para as operações – (compactação)- Pulverizações no sentido do declive do terreno, (marcações no solo).- Drenos irregulares, afloramentos de água.- Desrespeito a capacidade de uso dos solos

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Processos Erosivos na Fiscalização

- Plantios em desnível;- Capacidade suporte de animais acima do indicado;-Falta de manutenção dos terraços / Rebaixamento dos terraços ;- Plantio Convencional (ex. Mandioca, amendoim);- Recebimento de águas pluviais de estradas, áreas urbanas, propriedades à montante`, florestas.- Terraços sem devido “encabeçamento”

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Diagnóstico

A realização do adequado diagnóstico da propriedade rural,observando o seu uso e manejo atual, avaliando-se osfatores que interferem diretamente nos processoserosivos,possibilitará ao profissional elaborar um adequadoProjeto Conservacionista de Solos e Águas.

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Eng. Agrônomo Ricardo Moraes WitzelFiscal de Defesa AgropecuáriaUnidade Local de Sanidade Agropecuária -ULSAToledo – PR

Fone- 45 – 2103 [email protected]

PROCESSOS DE DEGRADAÇÃO DOS SOLOS

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. BERTONI, J. & LOMBARDI, NETO, F. Conservação do Solo(10ªed.). São Paulo: Ícone Editora, 2012. 355p.

. IAPAR – Instituto Agronômico do Paraná - Boletim TécnicoN°71 – Espaçamentos entre terraços em plantio direto.Londrina: IAPAR, 2010. 59p.

. UFPR - Pós Graduação em Defesa Agropecuária Vegetal- Apostila AULA 2. Curitiba:UFPR , 2010.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS