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ERSE
2004-05-26
Gás Natural
Liberalização do sector na União Europeia e em Portugal
José Carvalho Netto, ERSE
Rio de Janeiro, 26 de Maio de 2004
Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos
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ÍNDICE
1 – Breve História
2 – O Gás Natural na Europa
3 – O Gás Natural em Portugal
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Breve História
O gás natural é conhecido desde tempos imemoriais, quando aparecia misteriosamente de fissuras no solo e ardia.
Conhecem-se aparecimentos do gás natural no Irão entre 6000 e 2000 A.C.
Cerca de 900 A.C. era já usado na China, onde canas de bambu faziam a sua distribuição e era usado em evaporadores para produção de sal.
Na Europa (Inglaterra) é apenas em 1659 que se pode dizer, finalmente, ter sido “descoberto”, embora não tenha conseguido destronar o gás manufacturado a partir do carvão.
Nos EUA foi “descoberto” em 1815 na West Virginia e em 1859 aparece a primeira companhia de iluminação pública: Fredonia Gas Light Company.
Finalmente, é no século XX com as crises do petróleo dos anos 70 que o gás natural assumiu o seu devido lugar na panóplia de oferta de energia, particularmente na Europa.
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Breve História – Mundo
1965 2002
0,2% 6,5%
5,4% 6,3%
16,4% 24,3%
38,5% 25,5%
39,6% 37,5%
1965 2002
América do Norte 73% 31%
Ex URSS 17% 23%
Europa dos 25 4% 17%
Extremo Oriente e Pacífico 1% 13%
Próximo e Médio Oriente 1% 9%
América Central e do Sul 2% 4%
Resto de África 0% 3%
África do Norte 0% 2%
Resto da Europa 2% 1%Fonte: BP
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ÍNDICE
1 – Breve História
2 – O Gás Natural na Europa
3 – O Gás Natural em Portugal
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Breve História – Na Europa 25
Consumo de Gás Natural
-
50,0
100,0
150,0
200,0
250,0
300,0
350,0
400,0
450,0
1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000
BC
M
MaltaEstóniaEslovéniaChipreSuéciaGréciaLituâniaPortugalIrlandaFinlândiaDinamarcaEslováquiaÁustriaRepública ChecaPolóniaHungríaBélgica e LuxemburgoEspanhaHolandaFrançaItáliaAlemanhaReino Unido
Fonte: BP
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Breve História – Na Europa 25
2002
Fonte: BP
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Breve História – Na Europa 25
Fonte: BP
0
50
100
150
200
250
300
350
400
450
BC
M
1970 1972 1974 1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1994 1996 1998 2000 2002
P roduç ão
Importaç ão
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o Em 1975 o gás natural foi proibido para produção de electricidade – Directiva 75/404/CEE).
o Em 1985, a energia, ficou excluída das obrigações do Mercado Interno.
o Em 1989 a Comissão Europeia iniciou o processo de construção do mercado interno da electricidade e do gás natural.
o Em 1990 foi aprovada a Directiva da Transparência de Preços (90/377/CEE) e foi revogada a restrição de uso para produção de electricidade (Directiva 91/148/CEE).
o Em 1991 foi aprovada a primeira Directiva sobre trânsito de gás natural na União Europeia (91/296/CEE).
o Em 1998, foi aprovada a primeira Directiva sobre liberalização dos mercados (1998/30/CE).
o Em 2003, foi aprovada a segunda Directiva sobre liberalização dos mercados (2003/55/CE), que revogou a de 1998 e entre algumas inovações, reconheceu finalmente o papel dos Reguladores na criação do mercado interno.
O Gás Natural na EuropaMarcos Históricos
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o Sector iniciado pelas grandes empresas petrolíferas.
o Pré liberalização, mercado dominado por empresas verticalmente integradas, muitas delas nacionalizadas e governamentalizadas.
o No início da liberalização, misto empresarial de empresas estatais privatizadas e de novas privadas, mas ainda algumas verticalmente integradas sob forte influência dos Governos.
o Entrada no mercado das grandes empresas de electricidade (substituindo as petrolíferas) como grandes clientes mas também interessadas na distribuição de gás.
o Risco de novas concentrações empresariais mais complexas, misturando os dois sectores em poucos agentes, aumentando a probabilidade de posições dominantes e, portanto, diminuindo a eficácia da concorrência no mercado.
O Gás Natural na EuropaCaracterização
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O Gás Natural na Europa - Os Grandes Fluxos
Fonte: Eurogas
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Directiva 2003/55/CE - ÂMBITO DE APLICAÇÃO
Âmbito
Transposição
Revoga
TransporteDistribuição
FornecimentoArmazenamento
Directiva de Trânsito91/296/CE
Directiva do MI98/30/CE
A partir de 1 de Julho de 2004
Até 1 de Julho de 2004
Gás NaturalBiogás
Gás de Biomasssa
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2004.07.01 2007.07.01
Art.º 18º da Directiva 98/30/CE
30% dos clientes
100% dosClientes
100% dos Clientes não domésticos
Directiva 2003/55/CE - ABERTURA DOS MERCADOS
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Directiva 2003/55/CE - Novidades
SEPARAÇÃO DOS OPERADORES DAS REDES
Transporte, Distribuição e Redes CombinadasTransporte, Distribuição e Redes Combinadas
Para garantir a independência do operador:
Os responsáveis pela gestão não podem participar nas estruturas da empresa integrada nem assumir directa ou indirectamente responsabilidades pela exploração diária da produção, distribuição e fornecimento;
Deverá garantir-se que os interesses profissionais dos responsáveis são tidos em conta de forma a assegurar a sua actuação independente;
Deve dispor de poder de decisão efectivo e independente da empresa integrada;
Deve elaborar um programa de conformidade com medidas que garantam a exclusão de comportamentos discriminatórios, devendo ser enviado, anualmente, um relatório à respectiva entidade reguladora e que deve ser publicado
Quando é parte de uma empresa verticalmente integrada, terá de ser juridicamente independente da organização e tomada de decisões das outras actividades não relacionadas com o transporte/distribuição.
Isto não implica obrigação de separar a propriedade.
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Directiva 2003/55/CE - Novidades
ACESSO AO ARMAZENAMENTO E SERVIÇOS AUXILIARES
Acesso Negociado *
Empresas de GN e clientes elegíveis, dentro ou fora do território interligado;
Na negociação, as partes devem agir de boa fé
As principais condições comerciais devem ser publicadas no 1º semestre subsequente à execução da directiva e, posteriormente, todos os anos
Acesso Regulado
Empresas de GN e clientes elegíveis, dentro e fora do território interligado, com base nas tarifas e/ou noutras condições e obrigações publicadas.
O direito de acesso dos clientes elegíveis pode ser concedido mediante a autorização para firmarem contratos de fornecimento com empresas de GN concorrentes que não o proprietário e/ou o operador de rede, ou uma empresa coligada.
Ambos
EstadoMembro
pode optar
Critérios Objectivos e Não Discriminatórios
Estas regras não se aplicam aos serviços auxiliares e unidades de armazenamento temporário relacionados com instalações de GNL e necessários para o processo de regaseificação e subsequente entrega à RT
* Exige grande concorrência efectiva no mercado
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Directiva 2003/55/CE - Novidades
RECONHECIMENTO DAS ENTIDADES REGULADORAS
Independência
Cooperação
Dos interesses do sector do Gás Natural
Desenvolvimento do mercado interno
e de condições equitativas de concorrência
Entre si e com
a Comissão
CEER/ERGEG
Governos, Empresas, Lobbies, etc.
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Directiva 2003/55/CE - Novidades
ENTIDADES REGULADORAS - COMPETÊNCIAS
Fixar ou
aprovar
Pelo menos, as metodologias
usadas para calcular
estabelecer as condições de
Ligação e Acesso às Redes nacionais,
incluindo tarifas de transporte e distribuição
Obrigar
Mínimas
Alterarem as
condições, incluindo
tarifas e metodologias
Se necessário, para que as regras sejam proporcionadas e aplicadas de forma não discriminatória
Resolução de Litígios
ou
Operadores
Assegurar:
A não discriminação Uma concorrência efectiva O bom funcionamento do mercado
que a ERSE já possui
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Directiva 2003/55/CE - Novidades
COMITÉ
ComissãoComité
ConsultivoAssistida por
Composto por: Representantes dos Estados
Membros Presidido pela Comissão
Compete:
Dar parecer sobre os projectos
da Comissão relativos ás
medidas a tomar
Sujeito:
Ao controlo democrático pelo
Parlamento Europeu
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ÍNDICE
1 – Breve História
2 – O Gás Natural na Europa
3 – O Gás Natural em Portugal
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o Em 1973 iniciaram-se os estudos para introdução do gás natural.
o Em 1982 e 1984 os dois Planos Energéticos nacionais previram o uso económico do gás natural com início na década de 90.
o Em meados de 1994 iniciou-se a construção do sistema de gasodutos de transporte.
o No início de 1997, deu-se a entrada do gás natural em Portugal e o abastecimento dos primeiros clientes industriais e domésticos.
o No início de 2004, entrou em funcionamento o terminal oceânico de GNL, em Sines.
O Gás Natural em PortugalMarcos Históricos
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BRAGA
SETÚBAL
LISBOA
TAPADA
PORTO
COIMBRA
AVEIRO
DC
GNLGNL
O Gás Natural em PortugalO Projecto Inicial
Fonte: Transgás
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O Gás Natural em PortugalO Projecto Actual
Fonte: Transgás
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o Em 1989 publicada a legislação de base do projecto (isolado).
o Em 1993 publicada a legislação que redefine o projecto e o insere no contexto Ibérico e Europeu.
o Em 2001 transposição da Directiva 98/30/CE, mas considerando o estado de mercado emergente.
o Em Abril de 2003 RCM 63/2003, anunciando a abertura do mercado aos produtores de electricidade a partir de 1 de Julho de 2004, coincidindo com a data limite para transposição da Directiva 2003/55/CE.
O Gás Natural em PortugalMarcos Legislativos
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O Gás Natural em PortugalEvolução do Consumo
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
500
1 000
1 500
2 000
2 500
3 000
Mil
hã
o d
e m
etr
o c
úb
ico
Agricultura
Transportes rodoviários
Serviços
Sector Doméstico
Indústrias transformadoras
Produção de electricidade
Fonte: DGGE
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O Gás Natural em PortugalEvolução na Produção de Electricidade
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
Milh
ão d
e m
etro
cú
bic
o
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003
Produção em grandes centrais
Cogeração
Fonte: DGGE
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O Gás Natural em Portugal – Estrutura Actual do Mercado
Holding
TransgásImportação, Transporte e
Fornecimento a Grandes Clientes
GDP DistribuiçãoSub Holding da Distribuição
Petrogal(Negócio do Petróleo)
Transgás Atlântico
Terminal de GNL
Transgás Armazenagem
Armazenagem Subterrânea
Beiragás DianagásDuriens
egásLisboa
gásLusitani
agásMedigás Portgás Setgás Tagusgás
EDP
Estado Outros
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ERSE
2004-05-26
O Gás Natural em Portugal - Estrutura do MercadoAnunciada
GDP Distribuição
Beiragás
RENOperador de
Transporte de Electricidade
TransgásOperador de
Transporte de Gás Natural
Transgás Atlântico
Terminal de GNL
Transgás Armazenage
m
Armazenagem Subterrânea
Transporte Distribuição
Tagusgás
Portgás
Dianagás Duriensegás
Lusitaniagás
Medigás
Setgás Lisboagás
Distribuição de
Electricidade
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ERSE
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2004.07.01 ?
100% dosClientes
Produtores deelectricidade, ou
mais de 50% do Volume total do mercado
O Gás Natural em Portugal - Abertura do Mercado
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ERSE
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Proposta de Regulamentação do sector do gás natural divulgada em Janeiro de 2004.
Audição pública, em 2004.03.18, da Proposta de Regulamentação e divulgação dos comentários entretanto recebidos.
Elaboração dos Regulamentos para discussão pública e realização de segunda audição pública.
Publicação dos Regulamentos, juntamente com a justificação da aceitação e recusa das sugestões recebidas.
O Gás Natural em Portugal - Abertura do Mercado
Processo de Regulação
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ERSE
2004-05-26
O Gás Natural em Portugal - Abertura do Mercado
Regulamentos
Regulamento Tarifário – elaborado pela ERSE.
Regulamento de Relações Comerciais – elaborado pela ERSE.
Regulamento da Qualidade de Serviço – elaborado pela ERSE.
Regulamento do Acesso às Redes, às Interligações e às Instalações de Armazenamento – elaborado pela ERSE.
Regulamento de Exploração e Fornecimento – elaborado pelas empresas e aprovado pela ERSE.
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Compete especialmente à ERSE: Proteger os direitos e interesses dos consumidores
e promover a sua informação e esclarecimento, em conjunto com as entidades competentes.
Garantir às entidades concessionárias e licenciadas a existência de condições que lhes permitam, no âmbito de uma gestão adequada e eficiente, a obtenção do equilíbrio económico-financeiro necessário ao cumprimento das obrigações previstas no contrato de concessão e nas respectivas licenças.
Promover a arbitragem e a resolução dos litígios.
O Gás Natural em Portugal – Competências da ERSE
Por um lado
Por outro lado
E portanto
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Compete especialmente à ERSE: Preparar a liberalização do sector do gás natural e
fomentar a concorrência.
Contribuir para a progressiva adaptação do enquadramento regulatório ao desenvolvimento do sector do gás natural e ao atempado cumprimento da legislação comunitária aplicável, no sentido da realização do mercado interno da energia.
Velar pelo cumprimento das obrigações de serviço público e demais obrigações estabelecidas nas leis e nos regulamentos, bem como nos contratos de concessão e nas licenças.
O Gás Natural em Portugal – Competências da ERSE
Com a missão de
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Compete ainda à ERSE: Assegurar a objectividade das regras de regulação e a
transparência das relações comerciais entre operadores e entre estes e os clientes e consumidores.
Contribuir para a progressiva melhoria das condições técnicas, económicas e ambientais no sector.
Coordenar com a Autoridade da Concorrência a aplicação da lei da concorrência no sector da energia.
Garantir a existência de condições que permitam satisfazer de forma eficiente a procura de gás natural.
O Gás Natural em Portugal – Competências da ERSE
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Edifício ResteloRua Dom Cristóvão da Gama, 1, 3º1400-113 LisboaPortugal
Telefone +(351) 21 303 32 00Fax +(351) 21 303 32 01
e-mail: [email protected]: http://www.erse.pt
ERSE ENTIDADE REGULADORA DOS SERVIÇOS ENERGÉTICOS