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MDULO DE:
INTRODUO S REDES DE COMPUTADORES
AUTORIA:
Ing. M.Sc./D.Sc. ANIBAL D. A. MIRANDA
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Mdulo de: INTRODUO S REDES DE COMPUTADORES
Autoria: Ing. M.Sc./D.Sc. Anibal D. A. Miranda
Primeira edio: 2008
Todos os direitos desta edio reservados
ESAB ESCOLA SUPERIOR ABERTA DO BRASIL LTDA
http://www.esab.edu.br
Av. Santa Leopoldina, n 840/07
Bairro Itaparica Vila Velha, ES
CEP: 29102-040
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Apresentao Familiarizao do aluno com as diversas tcnicas de conectividade entre computadores,
criando redes de tamanhos diferentes ,assim como, entender a importncia dos protocolos
de comunicaes para um correto funcionamento desses sistemas interligados de redes.
Objetivo O histrico, finalidades, formas de transmisso, conceitos bsicos de telecomunicaes,
protocolos, meios de transmisso, topologias, equipamentos, conceitos de segurana em
redes, arquitetura de redes e tecnologias de redes.
Ementa Conceitos gerais; sistemas operacionais de rede; princpios de telecomunicaes; redes de
computadores; topologia de redes; cabeamento de rede; padres meios de redes; modelo
TCP/IP; dispositivos de redes; gerenciamento de redes; servidores de rede; tecnologias de
redes; segurana de redes; Internet; intranet; extranet.
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Sobre o Autor Engenheiro eletrnico especializado nas reas de Teleinformtica e Telecomunicaes.
Mestrado e Doutorado outorgados pelo Instituto Tecnolgico de Aeronutica (ITA) em 1998 e
2004 respectivamente.
A Tese de Mestrado rendeu o Primeiro premio "Comandante Quandt de Telecomunicaes" na TELEXPO de So Paulo em 1999. Categoria: Trabalhos Tcnicos.
Autor de softwares na rea de engenharia de trfego, principalmente para medir, analisar e
emular o comportamento agregado de pacotes IP.
Autor de vrios artigos tcnicos apresentados em importantes congressos a nvel nacional e
internacional.
Boa experincia no estudo, anlise, dimensionamento e implementao de projetos na rea
de Teleinformtica.
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SUMRIO UNIDADE 1 .............................................................................................................................. 8
Conceitos Gerais ................................................................................................................... 8 UNIDADE 2 ............................................................................................................................ 16
Sistemas Operacionais De Rede ........................................................................................ 16 UNIDADE 3 ............................................................................................................................ 39
Princpios De Telecomunicaes (Parte I) .......................................................................... 39 UNIDADE 4 ............................................................................................................................ 65
Princpios De Telecomunicaes (Parte II) ......................................................................... 65 UNIDADE 5 ............................................................................................................................ 79
Redes De Computadores (Parte I) ...................................................................................... 79 UNIDADE 6 ............................................................................................................................ 86
Redes De Computadores (Parte II) ..................................................................................... 86 UNIDADE 7 .......................................................................................................................... 101
Redes De Computadores (Parte III) .................................................................................. 101 UNIDADE 8 .......................................................................................................................... 112
Topologias De Rede.......................................................................................................... 112 UNIDADE 9 .......................................................................................................................... 125
Cabeamento De Redes (Parte I) ....................................................................................... 125 UNIDADE 10 ........................................................................................................................ 143
Cabeamento De Redes (Parte II) ...................................................................................... 143 UNIDADE 11 ........................................................................................................................ 161
Padres Para Meios De Redes ......................................................................................... 161 UNIDADE 12 ........................................................................................................................ 164
Protocolos de Redes ......................................................................................................... 164 UNIDADE 13 ........................................................................................................................ 166
O Modelo OSI ................................................................................................................... 166 UNIDADE 14 ........................................................................................................................ 177
O Modelo TCP/IP (Parte I) ................................................................................................ 177
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UNIDADE 15 ........................................................................................................................ 185 O Modelo TCP/IP (Parte II) ............................................................................................... 185
UNIDADE 16 ........................................................................................................................ 189 O Modelo TCP/IP (Parte III) .............................................................................................. 189
UNIDADE 17 ........................................................................................................................ 196 Equipamentos De Rede (Parte I) ...................................................................................... 196
UNIDADE 18 ........................................................................................................................ 208 Equipamentos De Rede (Parte II) ..................................................................................... 208
UNIDADE 19 ........................................................................................................................ 217 Gerenciamento De Redes ................................................................................................. 217
UNIDADE 20 ........................................................................................................................ 224 Servidores De Rede (Parte I) ............................................................................................ 224
UNIDADE 21 ........................................................................................................................ 231 Servidores De Rede (Parte II) ........................................................................................... 231
UNIDADE 22 ........................................................................................................................ 239 Tecnologias De Redes (Parte I) ........................................................................................ 239
UNIDADE 23 ........................................................................................................................ 261 Tecnologias De Redes (Parte II) ....................................................................................... 261
UNIDADE 24 ........................................................................................................................ 274 Tecnologias De Redes (Parte III) ...................................................................................... 274
UNIDADE 25 ........................................................................................................................ 281 Segurana Em Redes (Parte I) ......................................................................................... 281
UNIDADE 26 ........................................................................................................................ 289 Segurana Em Redes (Parte II) ........................................................................................ 289
UNIDADE 27 ........................................................................................................................ 295 Segurana Em Redes (Parte III) ....................................................................................... 295
UNIDADE 28 ........................................................................................................................ 304 Internet .............................................................................................................................. 304
UNIDADE 29 ........................................................................................................................ 315 Intranet .............................................................................................................................. 315
UNIDADE 30 ........................................................................................................................ 319 Extranet ............................................................................................................................. 319
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GLOSSRIO ........................................................................................................................ 323
BIBLIOGRAFIA .................................................................................................................... 347
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UNIDADE 1 Objetivo: Entender a importncia dos sistemas de comunicaes distncia.
Conceitos Gerais
Introduo
Define-se como sistema o conjunto de objetos ou pessoas
intrinsecamente relacionados entre si para um determinado fim
ou propsito. Nesse sentido, uma rede de comunicaes um
sistema de dispositivos eletrnicos, objetos e pessoas
intrinsecamente conectadas tendo como objetivo bsico o
compartilhamento de recursos uns com outros. As redes esto ao nosso redor, at mesmo
dentro de ns.
Nosso prprio organismo uma rede interligada de rgos. Na atual sociedade, as redes
esto presentes na comunicao (TV/Rdio, celular, Internet, telefone, compra com carto de
crdito/dbito), nas necessidades bsicas (rede de esgoto, rede de energia eltrica, rede de
abastecimento de gua) e na nossa vida social (relacionamentos, amizades, famlia). Enfim,
estamos e fazemos parte de vrias redes.
Desde os primrdios a comunicao uma das maiores necessidades da sociedade
humana. Portanto tornou-se um desafio aproximar as comunidades mais distantes e facilitar
a comunicao entre elas. Com a unio dos computadores e das comunicaes os sistemas
computacionais sofreram uma profunda mudana na sua organizao.
Como dito inicialmente, as redes de computadores surgiram da necessidade de se
compartilhar recursos especializados para uma maior comunidade de usurios
geograficamente dispersos.
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Histrico
As redes de computadores foram criadas inicialmente para suprir uma necessidade militar. A
dcada dos anos 60 foi um perodo de grande tenso entre as duas maiores potencias dessa
poca, isto , os Estados Unidos da Amrica e a Unio Sovitica. Os americanos iniciaram
programas de pesquisas para encontrar uma forma de interconectar os vrios centros de
comando do pas, de modo que o seu sistema de informaes seja robusto, ou seja, que
continuasse funcionando mesmo que houvesse um conflito nuclear. Com o fim da guerra fria,
esta estrutura passou a ser utilizada para uso cientfico e educacional.
No Brasil, as universidades foram as primeiras a se beneficiarem com essa estrutura de
rede. Os servios disponveis restringiam-se a correio eletrnico e transferncia de arquivos.
Somente em 1990, a Fapesp (Fundao de Amparo Pesquisa de So Paulo) conectou-se
com a Internet. A partir de abril de 1995, o Ministrio das Comunicaes e o Ministrio da
Cincia e Tecnologia decidiram lanar um esforo comum de implantao de uma rede
integrada entre instituies acadmicas e comerciais. Desde ento vrios fornecedores de
acesso e servios privados comearam a operar no Brasil.
A seguir esto algumas datas importantes na evoluo das redes de computadores e dos
protocolos:
1968 - Foi desenvolvido pela ARPA (Advanced Research Projects Agency) o primeiro backbone. O objetivo desse projeto era interligar as universidades e tambm a rea militar.
1975 - A DARPA (Defence Advanced Research Projects Agency) que deu lugar a
ARPA comeou a desenvolver os protocolos TCP/IP.
1979 Foi formado um comit para comandar o desenvolvimento desses protocolos. Esse comit se chamava ICCB - Internet Control and Configuration Board.
1983 - A DARPA concedeu os direitos do cdigo dos protocolos TCP/IP
Universidade da Califrnia para que fosse distribudo em sua verso UNIX. A DARPA
pediu a todos os computadores que estavam conectados a ARPANET para que
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usassem os protocolos TCP/IP. Esses protocolos se difundiram rapidamente, em
razo de no ser um aplicativo comercial.
1985 - A Fundao Nacional de Cincia dos Estados Unidos (NSF) criou a NSFNET, que era uma rede de alta capacidade destinada a atender, tanto nos EUA como em
outros paises, as entidades cientficas e de pesquisa.
1989 - A ARPANET deu lugar a NSFNET, bem como o ICCB foi substitudo pela
Internet Advisory Board (IAB). A IAB possua dois grupos principais: o IRTF (Internet
Research Task Force) e o IETF (Internet Engeneering Task Force).
1995 - Muitas redes foram criadas ou desenvolvidas objetivando a melhora do trfego
de informaes via Internet. Deu-se ainda nessa dcada a conexo de muitos setores
Internet, visando prestar e obter servios pela rede.
Evoluo dos Sistemas de Computao
Na dcada de 50, computadores eram mquinas grandes e complexas, operadas por
pessoas altamente especializadas. Usurios enfileiravam-se para submeter suas leitoras de
cartes ou fitas magnticas que eram processados em lote. No havia nenhuma forma de
interao direta entre usurios e mquina.
Graas ao avano na dcada de 60, foram desenvolvidos os primeiros terminais interativos,
que permitiam aos usurios acesso ao computador central atravs de linhas de
comunicao. Foi criado um mecanismo que viabilizava a interao direta com o
computador, e outros avanos nas tcnicas de processamento deram origem aos sistemas
de tempo compartilhado (time-sharing), permitindo que vrias tarefas dos diferentes usurios
ocupassem simultaneamente o computador central, revezando o tempo de execuo do
processador.
Na dcada seguinte, foram feitas mudanas nos sistemas de computao, onde um sistema
nico centralizado transformou-se em um de grande porte, que estava disponvel para todos
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os usurios de uma determinada organizao. Com o desenvolvimento dos
microcomputadores, tornou-se vivel a instalao em locais distintos, pois no era mais
necessrio concentrar esses equipamentos em determinada rea especfica.
Tornava-se ento cada vez mais necessrio que os dados ficassem armazenados em
sistemas de grande porte e centralizados e compartilhados e os perifricos interconectados.
Foi possvel ento trabalhar em ambientes de trabalho cooperativos interligando recursos
no s no mbito industrial como no acadmico.
Problemas de desempenho surgiram, mas em resposta foram criadas novas arquiteturas que
possibilitavam a distribuio e o paralelismo melhorando o desempenho, a confiabilidade e
modularidade dos sistemas computacionais.
Evoluo das Arquiteturas de Computao
A maioria dos computadores projetados at a dcada de 80 teve sua concepo baseada
nos modelos originais do matemtico hngaro-americano John Louis Von Neumann.
Von Neumann foi um personagem crucial no desenvolvimento cientfico e tecnolgico da
segunda metade do sculo XX. Contribuiu decisivamente para mudar a histria da
Inteligncia Artificial e criou a conhecida "arquitetura de Von Neumann" para computadores
com unidade de armazenamento e memria tornando vivel o modelo bsico criado por Alan
Mathison Turing. Em 1951, o primeiro computador eletrnico, o EDVAC (Electronic Discrete
Variable Automatic Computer), foi concludo, seguindo a proposta de Von Neumann.
Von Neumann props que as instrues fossem armazenadas na memria do computador,
pois elas eram lidas de cartes perfurados e executadas na hora, uma a uma. Armazenando-
as na memria para depois execut-las, tornaria o computador mais rpido, j que, no
momento da execuo, as instrues seriam obtidas com rapidez eletrnica.
A maioria dos computadores atuais ainda segue o modelo proposto pelo matemtico, onde
um computador sequencial digital que processa informaes passo a passo, ou seja, os
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mesmos dados de entrada produzem sempre a mesma resposta. A interao perfeita entre o
modo como os programas so desenvolvidos e a maneira como so interpretados foi uma
das razes para o grande sucesso desse modelo.
1951 - John Louis Von Neumann ao lado do EDVAC
Sistemas Fortemente Acoplados e Fracamente Acoplados
A revoluo nos sistemas de computadores comeou com os avanos da tecnologia dos
circuitos integrados (chips), que reduziram em muito os custos. Vrias arquiteturas foram ento propostas, tentando contornar as limitaes de confiabilidade, custo e desempenho.
Surgiu ento a ideia de sequncias mltiplas e independentes de instrues em um sistema
composto por vrios elementos de processamento, conhecido como Sistemas Fortemente
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Acoplados onde dois ou mais processadores compartilham uma nica memria e so
controlados por apenas um nico sistema operacional. Tais sistemas so geralmente
utilizados no processamento de aplicaes que fazem uso intensivo da CPU, onde o
processamento voltado para a soluo de um nico problema.
Depois surgiram os sistemas fracamente acoplados que possuam dois ou mais sistemas de
computao, conectados atravs de linhas de comunicao. Cada sistema funcionava de
forma independente, possuindo seu(s) prprio(s) processador(es), memria e dispositivos. A
utilizao de sistemas fracamente acoplados caracteriza-se pelo processamento distribudo
entre os seus diversos processadores. A diferena principal entre os dois sistemas est no
espao de endereamento (memria) compartilhado por todos os processadores nos sistema
fortemente acoplado, enquanto nos sistemas fracamente acoplados cada sistema tem sua
prpria memria individual. Alm disso, a taxa de transferncia entre CPUs e memria em
sistemas fortemente acoplados normalmente maior que nos fracamente acoplados.
Abaixo seguem vrias razes para o uso de sistemas de mltiplos processadores
(fortemente ou fracamente acoplados):
Custo/desempenho: A evoluo da tecnologia de sntese de circuitos integrados tem conduzido os custos de microprocessadores e memrias a valores bem reduzidos;
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Versatilidade: Um sistema de mltiplos processadores pode apresentar um grande potencial de processamento, podendo ser moldado aplicao;
Modularidade: O fato de um sistema de computao modular aumenta a relao
custo/desempenho, pois poder ser utilizado para diversas configuraes,
acompanhando o crescimento e facilitando a manuteno do mesmo;
Concorrncia: Mquinas destinadas a aplicaes que necessitam alto desempenho requerem a utilizao de processamento concorrente.
Algumas desvantagens de um sistema de mltiplos processadores de acordo com os
requisitos particulares do sistema:
O desenvolvimento de aplicativos para tais sistemas pode ser mais complexo e muito
complicado, o que aumenta o custo;
A decomposio das tarefas mais complexa mesmo que realizada pelo software;
O desenvolvimento do software de diagnstico muito complexo;
Uma falha na estrutura de comunicao pode comprometer outros processos.
Sistemas Assimtricos e Simtricos
Inicialmente, os sistemas com mltiplos processadores estavam limitados aos sistemas de
grande porte, restritos ao ambiente universitrio e s grandes corporaes. Com a evoluo
dos computadores pessoais e estaes de trabalho os sistemas multitarefa evoluram para
permitir a existncia de vrios processadores no modelo assimtrico e simtrico.
No multiprocessamento assimtrico somente um processador principal executa servios do
sistema operacional. Sempre que um processador secundrio precisar realizar outra
operao, ter de requisitar o servio ao processador principal. Dependendo do volume de
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tarefas destinadas aos processadores secundrios, o sistema pode se tornar indisponvel,
em razo do elevado nmero de interrupes que so feitas pelo processador principal.
Em outra situao se o processador principal falhar, o sistema para, necessitando ser
configurado para que o processador secundrio assuma a funo de principal. Mas este tipo
de sistema no utiliza de forma satisfatria o hardware, em razo da assimetria dos
processadores, que no realizam as mesmas funes.
Em um sistema simtrico (j o nome o indica) os processadores trabalham de forma
simtrica, ou seja, todos os processadores podem realizar as mesmas funes
independentemente, praticamente todos tm a mesma hierarquia, a no ser a inicializao
do sistema que executada pelo processador principal. Qualquer programa poder ser
executado por qualquer processador ou por mais de um ao mesmo tempo de forma paralela.
Quando existe falha em um dos processadores, mesmo sendo o principal, o sistema continua
em funcionamento sem a necessidade de interferncia manual, porm o sistema operar
com menor capacidade de processamento.
O uso de mais de um processador faz com que o acesso memria possa ser simultneo,
podendo causar algum conflito. Ficando a cargo do hardware e do sistema operacional
gerenciar esses acessos e (se possvel) solucionar os possveis conflitos que possam ser
criados por eles.
Os sistemas simtricos so mais eficientes que os assimtricos, pois possibilitam melhor
gerenciamento do processamento e das operaes de entrada/sada, apesar de ser a sua
implementao bastante complexa.
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UNIDADE 2 Objetivo: Saber qual a funcionalidade de um sistema operacional de rede.
Sistemas Operacionais de Rede
O Que um Sistema Operacional de Rede
Basicamente, um sistema operacional de rede um conjunto de mdulos que ampliam as
tarefas dos sistemas operacionais locais, complementando-os com um conjunto de funes
bsicas, e de uso geral, que tornam transparente o uso de recursos compartilhados da rede.
Portanto, um computador de rede tem o sistema operacional local interagindo com o sistema
operacional de rede, para que possam ser utilizados os recursos de rede to facilmente
quanto os recursos na mquina local. Em efeito, o sistema operacional de rede coloca um
redirecionador entre o aplicativo do cliente e o sistema operacional local para redirecionar as
solicitaes de recursos da rede para o programa de comunicao que vai buscar os
recursos na prpria rede.
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O sistema operacional de rede, portanto, controla os sistemas e dispositivos dos
computadores em uma rede e permite que se comuniquem uns com os outros. Normalmente
o modelo de operao do sistema operacional de rede o modelo Cliente/ Servidor, ou seja,
o ambiente onde o processamento da aplicao compartilhado com outro cliente (que
solicita um servio) e um ou mais servidores (prestam esses servios). Os tipos de
arquiteturas para sistemas operacionais de rede podem ser:
Peer-to-Peer: Nestas redes todos poderiam ser (ou no) servidores, mas certamente todos so clientes, normalmente neste tipo de redes os servidores so no dedicados,
mas nada impediria o contrario.
Cliente/Servidor: Nestas redes podem existir dois tipos:
o Servidor Dedicado
o Servidor no Dedicado
No caso dos sistemas Cliente/Servidor o sistema cliente possui caractersticas mais simples,
voltadas para a utilizao de servios, enquanto que o sistema do servidor possui maior
quantidade de recursos, com o nico propsito de serem disponibilizados aos clientes da
rede. Os sistemas baseados em Unix so potencialmente clientes e servidores, sendo feita a
escolha durante a instalao dos pacotes, enquanto que os sistemas Windows, existem
verses clientes (Windows 2000 Professional, Windows XP) e verses servidores (Windows
2000 Server, Windows 2003 R2 e Windows 2008 Server). A seguir os principais sistemas
operacionais de rede.
Sistemas UNIX
O sistema UNIX foi criado nos Laboratrios Bell em 1970 por Ken Thompson, Dennis Ritchie
e Brian Kernigham, entre outros, para ajudar no controle dos projetos internos do prprio
laboratrio. Era um sistema bsico e voltado principalmente para programadores e cientistas.
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Durante o ano de 1975, Ken Thompson quando trabalhava como professor assistente na
Universidade da Califrnia, em Berkeley, continuou a desenvolver o sistema UNIX projetado
inicialmente nos laboratrios da Bell (Bell Lab). Este desenvolvimento foi tomado pelos
outros professores e alunos, que desenvolveram uma srie de melhorias no sistema original.
Estas melhorias geraram um sistema operacional com algumas diferenas em relao ao
sistema UNIX do Bell Lab. e passou a ser conhecido como o "UNIX de Berkeley". Algumas
empresas comearam a comercializar esta verso do sistema operacional, sendo a mais
conhecida a verso chamada SunOS da Sun Microsystems.
1972 - Ken Thompson e Dennis M. Ritchie com o PDP-11
Em 1979, a AT&T resolveu lanar comercialmente o UNIX. Esta verso ficou sendo
conhecida como "Verso 7". Aps algum tempo, em 1982, alguns problemas da verso 7
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foram corrigidos e foi lanada a verso chamada de "System III" (Sistema Trs). A partir
deste ponto, houve uma evoluo paralela de dois "tipos" de UNIX. Uma comercializada pela
AT&T e outra proveniente da Universidade da Califrnia.
At 1983, o uso do UNIX estava principalmente voltado para aplicaes cientficas, sendo o
sistema mais utilizado no meio acadmico. Neste ano, a AT&T resolveu agregar uma srie
de caractersticas e facilidades, visando assim, o usurio comercial. Este procedimento
sempre encontrou barreiras, pois o usurio comercial achava que o UNIX era por demais
cientfico e nada user friendly (amigvel), sendo s usado por programadores e cientistas. A
verso comercial ficou sendo conhecida como "System V" (Sistema Cinco).
A partir de 1989 foram formados pelas maiores empresas na rea de computao dois
grandes consrcios, visando uma unificao e padronizao de todos os sistemas UNIX
existentes no mercado. Esta padronizao necessria para que se tenha uma portabilidade
de todas as aplicaes desenvolvidas para UNIX, dando assim uma fora maior de
penetrao do UNIX no mercado comercial. Ao contrrio do que aconteceu no Brasil, onde o
UNIX foi um substituto para minicomputadores e movia basicamente sistemas multiusurios
com terminais burros, no exterior o UNIX era o sistema High-end, de alto desempenho, em
redes e grfico, s encontrando alguma concorrncia no NT.
O UNIX E A Internet
Os Laboratrios Bell usavam computadores com diferentes arquiteturas (o que dificultava
muito a comunicao entre os diferentes usurios das diferentes arquiteturas), o sistema
operacional UNIX teve em conta certa portabilidade. O principal objetivo deste novo sistema
era que pudesse ser instalado e utilizado em diferentes plataformas de computao.
Um grupo de pesquisadores da Universidade da Califrnia, em Berkeley, interessou-se
particularmente pelo UNIX e desenvolveu para ele um conjunto de aplicaes, chegando
mesmo a modificar o Kernel (ncleo) do sistema operacional. Estas modificaes levaram
implementao de novas funcionalidades em particular com as comunicaes para o
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trabalho entre redes (em ingls Inter Networks), termo que logo seria conhecido
simplesmente como Internet.
A verso UNIX de Berkeley - SD UNIX (Berkeley Software Distribution) foi tambm
disponibilizada s universidades norte-americanas, que licenciaram o cdigo do UNIX do Bell
Labs e fomentaram o desenvolvimento de verses paralelas do UNIX. A maior delas foi o
BSD UNIX, da Universidade da Califrnia em Berkeley. Ele foi a base do desenvolvimento da
ARPANET e seu famoso conjunto de protocolos conhecido como TCP/IP. Desta forma surgiu
a Internet, iniciada essencialmente com carter militar e cientfico/acadmico at a exploso
comercial da atualidade e quase que inteiramente desenvolvida e implementada pelo sistema
operacional UNIX.
Atualmente, o UNIX System V o padro internacional de fato no mercado UNIX, constando
das licitaes de compra de equipamentos de grandes clientes na Amrica, Europa e sia.
Atualmente, UNIX o nome dado a uma grande famlia de Sistemas Operativos que
partilham de muitos dos conceitos dos Sistemas Unix originais, sendo todos eles
desenvolvidos em torno de padres como o POSIX (Portable Operating System Interface) e
outros. Alguns dos Sistemas Operativos derivados do UNIX so: BSD (FreeBSD, XFree86,
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OpenBSD e NetBSD), Solaris (anteriormente conhecido por SunOS), IRIX, AIX, HP-UX,
Ultrix, Tru64, Linux (nas suas centenas de distribuies), e at o MacOS X (baseado em um
Kernel Mach BSD chamado Darwin). Existem mais de quarenta sistemas operacionais do
tipo UNIX, rodando desde celulares a supercomputadores, de relgios de pulso a sistemas
de grande porte.
A Famlia Microsoft
A figura abaixo apresenta os sistemas operacionais que antecederam famlia Windows NT
e Windows Server 2003/2008:
Solues Microsoft
Famlia Windows XP: Home, Professional (32 bits) e a verso para 64 bits.
Famlia Windows 2000: Professional, Server, Advanced Server, Datacenter Server.
Windows CE e Embedded
Windows Vista
Famlia Windows .NET Server 2003: Web Server, Standard Server, Enterprise Server
e Datacenter Server
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Windows Server 2008
A Famlia Windows XP
Oriundo do Windows 2000 e do Windows Millennium possue o Kernel (ncleo) do Windows
2000. Foram lanadas trs verses: Home (antigo ME), Professional (que o antigo 2000
Professional) com suporte para uma arquitetura de 64 bits. A verso para 64 bits tem
capacidade de enderear 64 GBytes de RAM e est otimizada para a famlia de
processadores Intel Itanium. Tambm possui suporte de multiprocessamento para dois
processadores Intel Itanium.
A Famlia Windows 2000 Server
Aqui temos as seguintes verses:
Server 1 a 4 processadores e 4 GB de RAM, arquitetura de 32 Bits;
Advanced Server 1 a 8 processadores e 8 GB de RAM, arquitetura de 64 Bits;
Datacenter Server 1 a 32 processadores e 64 GB de RAM, arquitetura de 64 Bits.
A Famlia Windows .NET Server 2003 R2
Prxima verso do Windows 2000 Server;
Vrias verses: Web, Standard, Enterprise, Datacenter.
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Segue abaixo uma tabela com alguns recursos do Windows.NET Server 2003.
Chave: = Recurso includo = Recurso com suporte parcial = Recurso no includo
Recurso Servidores Web
Standard Server
Enterprise Server
Datacenter Server
Tecnologias de Cluster
Balanceamento de carga da rede
Cluster de falhas
Comunicaes e Servios de Rede
Conexes de rede virtual privada (VPN)
Servio de protocolo de incio de sesso (SIP)
Servio de autenticao da Internet (IAS)
Ponte de rede
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Compartilhamento de conexo com a Internet (ICS)
Servios de Diretrio
Active Directory
Suporte para servios de metadiretrio (MMS)
Servios de Arquivo e Impresso
Sistema de arquivos distribudos (DFS)
Sistema de arquivos com criptografia (EFS)
Restaurao de cpia duplicada
SharePoint Team Services
Armazenamento removvel e remoto
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Servio de fax
Servios para Macintosh
Servios de Gerenciamento
IntelliMirror
Conjunto de diretivas resultante (RSoP)
Windows Management Instrumentation (WMI)
Servidor de instalao remota (RIS)
Servios de Segurana
Firewall de conexo com a Internet
Servios de certificado
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Servios de Terminal
rea de trabalho remota para administrao
Terminal Server
Diretrio de sesso do Terminal Server
Servios de Multimdia
Windows Media Services
Escalonabilidade
Suporte a 64 bits para computadores Intel Itanium
Memria com adio a quente
Acesso no uniforme memria (NUMA)
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Controle de processos
Programa de suporte a Datacenter
Servios de Aplicativos de Web
.NET Framework
Internet Information Services (IIS)
ASP.NET
Pode ser limitado devido falta de suporte pelo hardware OEM.
O Windows Server 2003 R2 amplia o sistema operacional Windows Server 2003, fornecendo
uma forma mais eficaz de gerenciamento e controle de acesso a recursos locais e remotos
enquanto se integra facilmente ao ambiente existente do Windows Server 2003. O Windows
Server 2003 R2 fornece uma plataforma Web escalonvel e segurana melhorada,
interoperabilidade contnua com sistemas UNIX e permisso de novos cenrios, incluindo o
gerenciamento remoto simplificado do servidor, melhoria de identidade e gerenciamento de
acessos, alm de um gerenciamento mais eficaz de armazenamento.
O Windows Server 2003 R2 Enterprise Edition tambm distribui novas licenas dinmicas
que permitem aos clientes um valor maior atravs da virtualizao de seu servidor. Esta
pgina fornece uma viso geral dos benefcios, novos recursos e melhorias no Windows
Server 2003 R2. Com base na segurana melhorada, na confiabilidade e no desempenho
fornecidos pelo Windows Server 2003 Service Pack 1 (SP1), o Windows Server 2003 R2
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amplia a conectividade e o controle a recursos locais e remotos. As empresas podem se
beneficiar de seus custos reduzidos e eficcia maior, conseguida atravs do gerenciamento
otimizado e controle sobre os recursos da empresa.
O Windows Server 2003 R2 permite a manuteno do desempenho, disponibilidade e
benefcios de produtividade de um servidor em um escritrio filial ao evitar problemas
tipicamente associados com solues de servidores como limitao de conectividade e
despesas de gerenciamento.
O Windows Vista
O lanamento da verso da Microsoft Windows Vista ocorre a mais de cinco anos aps o
lanamento do Windows XP (a verso anterior do sistema operacional desktop da Microsoft)
fazendo deste perodo o mais longo entre lanamentos consecutivos de verses do
Windows. Oficialmente o Windows Vista foi disponibilizado ao pblico em Novembro de
2007.
O Windows Vista possui centenas de novos recursos e funes, como uma nova interface
grfica do usurio, funes de busca aprimoradas, novas ferramentas de criao multimdia
como o Windows DVD Maker, e completamente renovadas aplicaes para redes de
comunicao, udio, impresso e subsistema de exibio. O Windows Vista tambm tem
como alvo aumentar o nvel de comunicao entre mquinas em uma rede domstica
usando a tecnologia Peer-to-Peer, facilitando o compartilhamento de arquivos e mdia digital
entre computadores e dispositivos.
Para aqueles que o desenvolveram, o Vista introduz a verso 3.0 do Microsoft.NET
Framework, que tem como alvo tornar significativamente mais fcil o caminho para os que
buscam desenvolver aplicativos de alta qualidade com a tradicional Windows API.
Uma das mais comuns crticas ao Windows XP e aos seus predecessores so as suas
geralmente exploradas vulnerabilidades de segurana e a total susceptibilidade a malware,
vrus e buffer overflows. Em considerao a isso, o ento presidente da Microsoft, Bill Gates,
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anunciou no comeo de 2002 uma iniciativa de Computao Confivel de grande escala na
empresa que tinha como objetivo desenvolver a segurana nos softwares desenvolvidos
pela empresa.
Segundo a Microsoft, esta verso do Windows vem com uma tecnologia de bloqueio que
evita o funcionamento de cpias no autorizadas. Esta tecnologia limita o uso da plataforma
restringindo as suas funcionalidades caso o usurio no ative o sistema em um prazo de 30
dias, mas j existem cracks disponveis na Internet que conseguem quebr-lo. Existia no
Windows XP um sistema parecido, denominado WPA (Windows Product Activation), que
avisa quando o usurio estava usando uma cpia no autorizada do sistema, mas que
tambm j foi inteiramente quebrado por crackers.
De acordo com a Microsoft, computadores que podem executar Windows Vista so
classificados com "Vista Capable" e "Vista Premium Ready". Um Vista Capable ou PC
equivalente precisa ter no mnimo um processador de 800 MHz, 512 MB de RAM e uma
placa grfica de classe DirectX 9, e no ser capaz de suportar os grficos "high end" do
Vista, incluindo a interface do usurio Aero.
Um computador Vista Premium Ready ter a vantagem da funo "high end" do Vista, mas
precisar no mnimo de um processador de 1 GHz, 1 GB de memria RAM, e uma placa
grfica Aero-compatvel com no mnimo 128 de memria grfica e suportando o novo
Windows Display Driver Model. A companhia tambm oferece uma beta do Windows Vista
Upgrade Advisor atravs do seu site Web para determinar a capacidade de um PC para
executar o Vista em seus vrios modos.
O utilitrio somente executvel no Windows XP. Mas percebe-se que a maioria dos PCs
atuais atende s necessidades do novo Windows. Atualmente, chama-se Designed For
Windows Vista (Verso).
Os requisitos de Hardware para a instalao do Windows Vista so listados na tabela abaixo:
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Hardware Mnimo Recomendado
Processador 800 MHz 2 GHz (Dual Core)
Memria RAM 512 MB 2 GB
GPU (Graphic Processor
Unit)
DirectX 9 capaz GPU capaz DirectX 9 com Hardware Pixel
Shader v2.0 e suporte Driver WDDM.
Memria do GPU 64 MB RAM 128MB de RAM ou 256MB para maior
resoluo de vdeo.
Capacidade do HD 20 GB 80 GB
Espao livre do HD 15 GB 20 GB
Tipo de HD Normal Normal com memria flash/disco rgido
Hbrido.
Outros drivers CD-ROM DVD-ROM
O Windows Server 2008
O Windows Server 2008 o mais recente lanamento da linha de sistemas operacionais
para servidores Windows. o sucessor do Windows Server 2003, que fora lanado h
(quase) cinco anos. Assim como o Windows Vista, o Windows Server 2008 foi projetado
sobre o Kernel (ncleo) do Windows NT 6.0.
O Windows Server 2008 foi lanado oficialmente em Maro de 2008 e apresenta, aos
usurios, vrias melhoras em relao s verses anteriores, entre elas podemos mencionar
as seguintes:
Novo processo de reparao de sistemas NTFS: o processo em segundo plano que repara os arquivos danificados.
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Criao de sesses de usurio em paralelo: reduo dos tempos de espera nos Terminal Services e na criao de sesses de usurio de grande escala.
Fechamento limpo de Servios: os tempos longos de espera antes da finalizao de
servios so praticamente eliminados.
Kernel Transaction Manager: melhoras na gesto concorrente de recursos.
Sistema de arquivos SMB2: o acesso aos servidores multimdia torna-se de 30 a 40 vezes mais rpido.
Address Space Load Randomization (ASLR): proteo contra malware durante o
carregamento de drivers na memria.
Windows Hardware Error Architecture (WHEA): protocolo melhorado e padronizado para reporte de erros.
Virtualizacin de Windows Server: melhoras no desempenho da virtualizao.
PowerShell: incluso de uma console melhorada com suporte grfico (GUI) para administrao do sistema.
Server Core: o ncleo do sistema renovou-se com muitas e novas caractersticas.
Porem o Server Core no possui uma interface grfica (GUI) para as configuraes. A
maioria destas caractersticas deve ser configurada via linha de comando ou
remotamente. Entre as principais caractersticas do Server Core temos: Ativao do
Produto, Configurao de Vdeo, Configurao de Horrio e Time Zone, Remote
Desktop, Gerenciamento de Usurios locais, Firewall, WinRM (remote shell),
Configuraes de IP, Nome do Computador/ Domnio, Instalao de Features e Roles.
A Famlia Netware
Sistema operacional de rede da Novell que ainda muito utilizado no mundo todo. o
primeiro sistema operacional de rede para um compartilhamento real de arquivos. Foi o
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DOS 3.X + NETWARE (NOVELL)
primeiro sistema operacional de rede para PCs baseado no sistema operacional DOS.
Desenvolvido pela Novell, o NetWare um sistema proprietrio usando multitarefa
cooperativa para executar muitos servios em um computador, e os protocolos de rede so
baseados no arqutipo da Xerox XNS. Atualmente suporta TCP/IP junto com o prprio IPX/SPX.
A origem do sistema operacional Netware se remonta no inicio da dcada dos 80. Foi criado
em 1982, em Provo (Utah) pela empresa SuperSet (atual Novell) e foi lder de mercado
(80%) entre 1985 e 1995. Ainda possui maior desempenho do mercado como Servidor de
Arquivo e foi o primeiro a oferecer proteo no Nvel III (Espelhamento de Servidores).
Os nveis mencionados a seguir so referentes aos nveis do modelo OSI que ser explicado
em detalhe mais adiante na Unidade 13. Nesse sentido, a famlia Netware utiliza:
Para os nveis 3, 4 e 5 (de Rede, Transporte e Sesso): O padro IPX/SPX (Novell);
Para o nvel 6 (de Aplicao): O padro NVT (Network Virtual Terminal) e o NCP
(Netware Core Protocol) ambos desenvolvidos pela Novell;
O Netware tambm conhecido pelas suas caractersticas:
Desempenho, confiabilidade e segurana;
O servidor de rede Netware um servidor dedicado.
uma rede que funciona com o modelo Cliente/Servidor.
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Algumas caractersticas
Verificao de leitura aps escrita;
HOT-FIX da Tabela de blocos inutilizveis.
TTS (Transaction Tracking System): Uma ferramenta de proteo a bases de dados.
Bindery na verso 3.x e NFS na verso 4.x e 6.x.
A Famlia Linux
O sistema operacional Linux um sistema baseado no UNIX. Foi desenvolvido por Linus
Torvalds, inspirado no sistema Minix. O Linux um dos mais proeminentes exemplos de
desenvolvimento com cdigo aberto e de software livre. O seu cdigo fonte est disponvel
sob licena GPL (GNU Public License) para qualquer pessoa utilizar, estudar, modificar e
distribuir de acordo com os termos da licena. Inicialmente desenvolvido e utilizado por
grupos de entusiastas em computadores pessoais, o sistema Linux passou a ter a
colaborao de grandes empresas, como a IBM, a Sun Microsystems, a Hewlett-Packard, e a
Novell, ascendendo como um dos principais sistemas operacionais para servidores -- oito
dos dez servios de hospedagem mais confiveis da Internet utilizam o sistema Linux nos
seus servidores Web. Existem sistemas Linux para diversas arquiteturas computacionais,
como supercomputadores, microcomputadores e aparelhos celulares.
O kernel Linux foi, originalmente, escrito (na linguagem C) por Linus Torvalds do
Departamento de Cincia da Computao da Universidade de Helsinki, Finlndia, com a
ajuda de vrios programadores voluntrios atravs da Usenet. O Linux um sistema
operacional com todas as caractersticas dos sistemas UNIX, mas para processadores com
arquitetura Intel x86 e x/64 de 32 e 64 bits respectivamente. Existe um nmero grande de
diferentes distribuies (distros), mas o ncleo (Kernel) do sistema Linux basicamente o
mesmo para cada uma delas. A seguir uma tabela com algumas (das vrias) distribuies
Linux:.
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Quadro com algumas (das vrias) distribuies Linux:
Nome Plataforma
Redhat Linux Intel, Alpha, Itanium.
SCO/Caldera Linux Intel
Conectiva Linux Intel (em portugues)
Linux-Mandrake Intel, PowerPC
S.u.S.e. Linux Intel, PowerPC, Alpha, Sparc, Itanium, Mainframes...
Debian GNU/Linux PowerPC, Alpha, Sparc, ...
Turbo Linux Intel,...
MkLinux (Apple) Intel, PA-RISC, PowerPC
Slackware Intel, Alpha, Sparc
Ubuntu Intel (x86 e x64), Sparc
Os sistemas operacionais de rede no diferem daqueles usados em mquinas monousurio.
Obviamente, eles precisam de uma interface controladora de rede e de um software
especfico para gerenciar tal interface, alm de programas que permitam a ligao de
usurios a mquinas remotas e seu acesso a arquivos tambm remotos. Tais caractersticas
no chegam a alterar a estrutura bsica do sistema operacional usado para mquinas com
um nico processador. J os sistemas operacionais distribudos precisam de mais do que
uma simples adio de algumas linhas de cdigo a um sistema usado em mquinas
monoprocessadas, pois tais sistemas diferem dos centralizados em pontos muito crticos.
Por exemplo, os sistemas operacionais distribudos permitem que programas rodem em
vrios processadores ao mesmo tempo, necessitando, portanto de algoritmos de
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escalonamento de processador bem mais elaborados e complexos, de forma a otimizar o
grau de paralelismo disponvel no sistema.
O melhor exemplo da utilizao dos sistemas operacionais de rede so as redes locais,
conhecidas como redes LAN. Nesse ambiente, cada estao pode compartilhar seus
recursos com o restante da rede. Caso um computador sofra qualquer problema, os demais
componentes da rede poderiam continuar com o processamento, apenas no dispondo dos
recursos oferecidos por este.
Sistemas Distribudos
Assim como nos sistemas operacionais de rede, cada estao (de um sistema distribudo)
tambm possui seu prprio sistema operacional, mas o que caracteriza como sendo um
sistema distribudo (tambm conhecido como cluster) a existncia de um relacionamento
mais forte entre os seus componentes (processadores), onde geralmente (mas no
necessariamente) os sistemas operacionais so os mesmos, funcionando como um nico
sistema centralizado. Um sistema Distribudo formado por um conjunto de mdulos
processadores interligados por um sistema de comunicao (cabos de rede ou canais de
transmisso de dados).
Como as aplicaes so distribudas, a redundncia uma grande vantagem, pois quando
h problema com um dos componentes (processador) outro assume a tarefa em questo.
Alguns fabricantes, juntamente com rgos de padronizao, definiram padres para a
implementao de sistemas distribudos. O Distributed Computing Enviroment (DCE), o
Common Object Request Broker Architecture (CORBA) e o Object Linking and Embedding
(OLE) so alguns dos padres para o desenvolvimento de aplicaes em ambientes
distribudos.
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Um sistema de computo com arquitetura distribuda pode possuir um nmero ilimitado de
mdulos autnomos para processamento, interconectados de tal forma que, para o usurio
final, o sistema todo se apresente como uma nica mquina, no qual o controle geral
implementado atravs da cooperao de elementos descentralizados. Uma rede de
computadores tambm pode (em teoria) estar formada por um nmero ilimitado de estaes,
mas a independncia dos vrios mdulos de processamento preservada em razo da
tarefa de compartilhamento de recursos e troca de informaes, em outras palavras, em uma
rede de computadores a troca de informaes entre os diferentes computadores no to
elevada se comparada com um sistema de computo com arquitetura distribuda onde a
comunicao entre os diferentes processadores crtica e extremamente elevada.
Lembrar que o objetivo de um sistema distribudo comum para todos os mdulos de
processamento, todos eles devem desenvolver tarefas intimamente relacionadas para um
determinado objetivo, da que a comunicao entre todos os processadores do sistema deve
ser elevada e muito bem coordenada.
Um exemplo prtico (e muito interessante) de um sistema distribudo o projeto SETI
(Search for Extra Terrestrial Intelligence). O projeto SETI, desenvolvido pela Universidade de
Berkeley na Califrnia, um experimento cientfico que utiliza o tempo ocioso dos
computadores conectados Internet para seu
objetivo principal de procura por vida
inteligente extraterrestre. Qualquer pessoa
conectada Internet pode participar basta
rodar o programa gratuito disponvel no site
BOINC (http://boinc.berkeley.edu).
Basicamente, este programa permite que sua
mquina disponibilize o tempo ocioso dela para
fazer parte de projetos cientficos, o projeto
esta constitudo por diferentes protetores de
tela e disponibilizado para as plataformas
Windows, MacOS, e Linux.
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O funcionamento bsico sobre como a sua mquina chega a fazer parte do sistema
distribudo desse projeto o seguinte: Logo aps da instalao do software, voc deve
configurar a sua mquina e escolher o protetor de tela do projeto em questo. Desta forma
cada vez que a sua mquina ative o protetor de tela, devido a que voc parou de utilizar ela
(mas sem deslig-la e com conexo a Internet), a sua mquina far parte de algum dos
seguintes projetos: SETI@home, Climateprediction.net, Rosetta@home, World Community
Grid, entre vrios outros. Portanto, cada vez que o protetor de tela seja ativado a sua
mquina far parte, de forma automaticamente, do sistema distribudo de computo do projeto
SETI, assim que voc retome o uso da sua mquina, o protetor de tela ser desativado e a
mquina liberada do sistema de computao distribuda do projeto SETI at a seguinte vez
que o protetor de tela seja ativado novamente.
O pessoal encarregado de escrever e desenvolver esse projeto atravs de simples protetores
de tela foi muito experto j que eles visavam praticamente todo o poder computacional de
cada uma das mquinas que iriam fazer parte do projeto e eles s poderiam conseguir isso
quando a mquina estiver ligada, conectada a Internet e praticamente parada, (teoricamente)
s rodando o protetor de tela que o software que permite que uma mquina seja parte do
sistema distribudo, portanto, toda a capacidade de processamento da CPU estaria dedicada
exclusivamente aos dados e clculos enviados desde os processadores centrais do projeto
para a sua mquina.
Incluso Digital
Novas tecnologias e o acesso Internet transformaram a
sociedade brasileira e mundial na sociedade da informao.
Mas grande parte da populao ainda no tem acesso a esses
recursos devido a vrios fatores, como custos altos para a
infraestrutura e ausncia de interesses polticos para tanto.
Muitos rgos mundiais vm discutindo sobre esse assunto e
principal documento que reconhece a importncia da incluso digital foi publicado pela
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Organizao das Naes Unidas (ONU) no final de 2003. Projetos coordenados em conjunto
por empresas privadas, governo e a sociedade civil, so o ponto de partida para que se
criem condies de acesso para as regies e pessoas mais carentes.
Nesse sentido, a incluso digital ou infoincluso a democratizao do acesso s
tecnologias da Informao, de forma a permitir a insero de todos na sociedade da
informao. Incluso digital tambm simplificar a sua rotina diria, maximizar o tempo e as
suas potencialidades. Um indivduo incluso digitalmente no aquele que apenas utiliza
essa nova linguagem, que o mundo digital, para trocar e-mails, mas o que usufrui desse
suporte para melhorar as suas condies de vida.
Entre as estratgias inclusivas esto projetos e aes que facilitam o acesso de pessoas de
baixa renda s Tecnologias da Informao e Comunicao (TIC). A incluso digital volta-se
tambm para o desenvolvimento de tecnologias que ampliem a acessibilidade para usurios
com deficincia.
Dessa forma, toda a sociedade pode ter acesso a informaes disponveis na Internet, e
assim produzir e disseminar conhecimento. A incluso digital insere-se no movimento maior
de incluso social, um dos grandes objetivos compartilhados por diversos governos ao redor
do mundo nas ltimas dcadas. Dois novos conceitos so incorporados s polticas de
incluso digital: a acessibilidade de todas as TIs (e-Accessibility), neste caso, no somente
populao deficiente, mas tambm dar a competncia necessria de uso das novas
tecnologias para pessoas e assim incorpor-las sociedade da informao (e-
Competences).
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UNIDADE 3 Princpios De Telecomunicaes (Parte I)
Objetivo: Entender os princpios bsicos que regem as Telecomunicaes.
Qualquer tipo de comunicao ocorre quando a informao
transmitida (ou enviada) entre uma fonte de informao e o usurio
que requisitou essa informao. Para que a informao seja
transferida de um ponto a outro, deve existir um meio ou canal de
transmisso entre a fonte e o receptor. As trs partes, transmissor,
canal e receptor representam assim o sistema de informao completo.
O sistema mais simples de comunicao quando existe a conversao entre duas pessoas,
nesse cenrio bsico vamos supor que as duas pessoas esto se afastando uma da outra.
Neste caso, a pessoa que faz de fonte comea a elevar a voz para que a outra pessoa possa
ouvi-la, porm existir um ponto em que no ser mais possvel ouvir a fala da outra pessoa
mesmo que ela esteja gritando com toda fora. Para que continue a existir uma comunicao
entre as duas pessoas ser necessria a ajuda de dispositivos que permitam o envio da fala
entre elas, mas essa informao falada deve ser previamente processada (pelos
dispositivos) antes de ser enviada pelo canal de transmisso.
Portanto, essa informao falada deve ser colocada em um formato (linguagem) que
compreensvel por mquinas, neste caso diz-se que a informao foi convertida em dados. A
transmisso de dados ocorre quando estes so transferidos eletronicamente entre as duas
pessoas. E assim, a conversao entre elas continuar a existir surgindo ento, o conceito
de comunicao distncia ou telecomunicao.
O sistema eletrnico de informao resultante pode ser um sistema de telemetria, um
sistema digital de computao, um sistema de telefonia ou TV, etc. Em todos os casos
estamos perante um sistema de telecomunicaes.
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Comutao Nas Redes De Telecomunicaes
A funo de comutao, ou chaveamento, em um sistema de comunicaes trata da
alocao dos recursos (meios de transmisso, repetidores, sistemas intermedirios, etc.) do
sistema para a transmisso de dados pelos diversos dispositivos conectados.
Quanto ao tipo de comutao utilizado, poderemos classificar as redes de Telecomunicaes
em trs tipos:
Comutao de Circuitos
Comutao de Pacotes
Comutao de Mensagens
Comutao De Circuitos
Nas redes de comutao de circuitos, antes de ser enviada qualquer informao, procede-se
ao estabelecimento de um caminho fsico" ponta a ponta entre os terminais que pretendem
estabelecer a comunicao, em outras palavras, deve previamente existir uma conexo fsica
entre os usurios pela qual a informao dever ser transmitida. A comunicao via
comutao de circuitos envolve trs etapas:
1) Estabelecimento da conexo;
2) Transferncia da informao;
3) Desconexo do circuito.
Portanto, na comutao de circuitos os recursos do sistema so alocados para estabelecer a
conexo, mantendo-se alocados at que a conexo seja desfeita, em outras palavras, entre
os ns de Transmisso e Recepo (e vice-versa), um canal (circuito) fsico totalmente
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dedicado at a finalizao da conexo onde esse circuito desfeito e passa a ser liberado
para que outros usurios (da rede telefnica) possam fazer uso dele.
O caminho dedicado entre a origem e o destino pode ser:
Um caminho fsico formado por uma sucesso de enlaces ou conexes fsicas;
Uma sucesso de canais de frequncia, como nos sistemas FDMA (Frequency
Division Multiple Access), isto , canais com acesso mltiplo por diviso de frequncia,
alocados em cada enlace ou conexo fsica.
Uma sucesso de canais de tempo, como nos sistemas TDMA (Time Division Multiple
Access), alocados em cada enlace (ou conexo), sendo bastante utilizada nos atuais
sistemas telefnicos para as ligaes telefnicas comuns.
Comutao De Mensagens
A comutao de mensagens um segundo tipo de comutao possvel nas redes de
telecomunicaes. Nestas redes de comutao de mensagens no existe um caminho fsico
pr-estabelecido entre o emissor e o receptor.
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Na comutao de mensagens a estao adiciona o endereo de destino da mensagem e
transmite esta mensagem (completa) de n em n, em um processo conhecido como Store-
and-Forward, ou seja, traduzindo do ingls, algo assim como armazenar (temporariamente a
mensagem recebida) e logo envi-la ou encaminh-la para o seguinte n. As mensagens s
seguem para o n seguinte aps terem sido integralmente recebidas do n anterior e assim
sucessivamente at chegar ao destino final. Por tal motivo, cada n deve ter uma capacidade
considervel de armazenamento para poder temporariamente segurar a mensagem.
Um exemplo tpico deste tipo de redes o servio de Correio Eletrnico X.400, por exemplo,
das redes X.25.
Comutao De Pacotes
No contexto de redes de computadores, a comutao de pacotes um paradigma de
comunicao de dados em que pacotes (unidade de transferncia de informao) so
individualmente encaminhados entre ns da rede atravs de conexes tipicamente
compartilhadas por outros ns. Este contrasta com o paradigma rival, a comutao de
circuitos, que estabelece uma ligao virtual entre ambos os ns para seu uso exclusivo
durante a transmisso (mesmo quando no h nada a transmitir). A comutao de pacotes
utilizada para otimizar a largura de banda da rede, minimizar a latncia (i.e., o tempo que o
pacote demora a atravessar a rede) e aumentar a robustez da comunicao.
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Nesta tcnica a transmisso da informao dividida em envelopes de dados discretos,
denominados pacotes. Desse modo, em caso de falha durante a transmisso, a informao
perdida afeta uma frao do contedo total, em vez de afetar o todo. A estao receptora
encarrega-se de montar os pacotes recebidos na sequncia correta para reconstruir o
arquivo (mensagem) enviado.
A grande diferena em relao comutao de mensagens que na comutao por
pacotes, por ser cada pacote menor que a mensagem, o atraso de transmisso total da
mensagem reduzido. Redes com comutao de pacotes requerem ns de comutao com
menor capacidade de armazenamento e procedimentos de recuperao de erros mais
eficientes do que para comutao de mensagens.
A comutao de pacotes mais complexa, apresentando maior variao na qualidade de
servio, introduzindo Jitter1 e atrasos vrios; porm, utiliza melhor os recursos da rede, uma
vez que so utilizadas tcnicas de multiplexao temporal estatstica.
A comutao por pacotes pode efetuar-se:
Com ligao (circuito virtual): estabelecido um caminho virtual fixo (sem parmetros
fixos, como na comutao de circuitos) e todos os pacotes seguiro por esse caminho.
Uma grande vantagem que oferece a garantia de entrega dos pacotes, e de uma
forma ordenada. Exemplos: ATM (comutao de clulas), Frame Relay e X.25;
Sem ligao (datagrama): Os pacotes so encaminhados de forma independente com
nmeros de sequncia, oferecendo flexibilidade e robustez superiores, j que a rede
pode reajustar-se mediante a quebra de um enlace de transmisso de dados.
necessrio enviar-se sempre o endereo de origem. Ex: endereo IP.
1 Basicamente o Jitter a variao estatstica do retardo na entrega dos pacotes de dados em uma rede.
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Formato Das Mensagens
Os dados transportados por uma rede de computadores devem conter, no mnimo, as
seguintes partes:
Bytes de sincronismo (no incio do quadro);
Um identificador (endereo) dos dados;
Campos de controle que implementam o protocolo, isto , mensagens de movimento
de dados na rede;
Dados do usurio (do processo de aplicao);
Um elemento para verificar erros de transmisso, normalmente denominado como
campo de verificao de erros, ou campo de sequncia de quadro FCS (Frame Check
Sequence) posicionado tipicamente no final do quadro;
Largura De Banda
A largura (ou comprimento) de banda a caracterstica fsica de um sistema de
telecomunicaes que indica a velocidade na qual a informao pode ser transmitida em um
determinado instante de tempo pelo canal de informao (par tranado, radiofrequncia, ou
fibra ptica). Em sistemas analgicos, mede-se em ciclos por segundo (Hertz) e em sistemas
digitais em bits por segundo (bps).
Em radiocomunicao ela corresponde faixa de frequncias ocupada pelo sinal modulado
sem sofrer distoro, isto , corresponde faixa de frequncias na qual um sistema de
comunicaes tem uma resposta aproximadamente plana (com variao inferior a 3db), na
regio f = f2 f1 a potncia do sinal modulado mxima.
A transmisso de grande quantidade de informao, em um intervalo pequeno de tempo,
necessita sistemas de banda larga para acomodar os sinais. Uma utilizao eficiente de um
sistema exige a minimizao do tempo de transmisso, para permitir o envio do mximo de
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informaes no menor tempo possvel. A largura de banda representa uma limitao em
sistemas de comunicao. Se a banda for insuficiente, poder ser necessrio diminuir a
velocidade de sinalizao aumentando o tempo de transmisso.
Podemos comparar a largura de banda como uma estrada. Esta estrada representa a
conexo de rede e os carros so os dados. Quanto maior (mais ampla) for a estrada mais
carros circularo por ela e consequentemente mais carros chegaro a seus destinos mais
rpido. O mesmo principio pode ser aplicado aos dados transmitidos por um canal, quanto
maior a largura de banda deste, maior o volume de dados transmitidos por intervalo de
tempo.
Capacidade De Canal
A capacidade de canal a propriedade de um determinado canal fsico sobre o qual a
informao transmitida. Porm agora devemos interpretar com cuidado o que um canal.
O canal significa no somente o meio fsico (cabos, ondas de rdio, etc.) de transmisso,
mas tambm no conceito do canal devem ser includas as seguintes especificaes:
Os tipos de sinais transmitidos, isto , se os sinais so binrios (com dois nveis s 0s
ou 1s) ou com M-nveis de codificao (neste caso temos os sinais M-ary), ou outro
tipo de sinal.
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O tipo de receptor utilizado (o receptor determina a probabilidade de erro).
Todas estas especificaes devem ser includas no conceito de Capacidade de Canal. Por
exemplo, decidimos utilizar uma codificao de 4-ary dgitos em lugar de dgitos binrios para
enviar informao digital sobre um mesmo canal fsico, evidentemente que com smbolos 4-
ary a quantidade de informao enviada dobrar do que com dgitos binrios. Vejamos o
porqu disto:
Sistemas De Comunicao Digital M-Ary
Normalmente a comunicao digital utiliza um nmero finito de smbolos entre o receptor e o
transmissor, sendo o nmero mnimo igual a dois smbolos (o caso binrio 0s e 1s). Mas
existem os sistemas de comunicao digital com M smbolos (M-ary Comunication Systems),
onde M = 2n com n sendo o nmero de bits a serem transmitidos por cada smbolo M.
Por exemplo, se escolhermos n = 2 bits, ento teramos M = 22 = 4 smbolos, isto significa
que para cada dois bits de informao basta transmitir um nico smbolo 4-ary, duplicando
assim a capacidade de transmisso. Se escolhermos n = 3 bits, ento M = 23 = 8 smbolos,
ou seja, um nico smbolo 8-ary permitiria o envio de 3 bits. Com n = 4 bits, podemos lograr o
envio de M = 24 = 16 smbolos e assim sucessivamente.
Em resumo quanto maior o nmero de smbolos (nveis) M-ary maior ser a capacidade de
canal para transmitir a informao digital, em outras palavras, pode-se incrementar a
velocidade (taxa) de transmisso da informao incrementando o nmero de smbolos (ou
nveis de codificao) M. Obviamente o custo de utilizar transmissores e receptores
suportando nveis de codificao (M-ary) cada vez maiores ser elevado.
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Modulao
interessante notar que muitas formas no eltricas de comunicao, tambm envolvem um
processo de modulao, como a fala, por exemplo. Quando uma pessoa fala, os movimentos
da boca so realizados a taxas de frequncias baixas, da ordem de 10 Hertz, no podendo a
esta frequncia produzir ondas acsticas propagveis. A transmisso da voz atravs do ar
conseguida pela gerao de tons portadores de alta frequncia nas cordas vocais,
modulando estes tons com as aes musculares da cavidade bucal. O que o ouvido
interpreta como fala , portanto, uma onda acstica modulada, similar, em muitos aspectos, a
uma onda eltrica modulada.
Em um sistema de transmisso de dados, seja este digital ou analgico, com ou sem-fio,
extremamente necessrio utilizar mtodos de inserir a informao til que desejamos
transmitir dentro de um sinal de Radiofrequncia (RF), chamado de onda portadora (Carrier),
que ser o veculo de transporte da informao de um ponto a outro. Estes mtodos de
poder inserir a informao dentro de um sinal de RF so conhecidos como modulao da
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onda portadora. Estes mtodos de modulao permitem que a informao que queremos
enviar seja transportada (embutida) j seja nos parmetros de amplitude, frequncia ou fase
da onda portadora.
Nos sistemas de modulao digital, os bits do sinal de informao so codificados atravs de
smbolos. A modulao responsvel por mapear cada possvel sequncia de bits de um
comprimento preestabelecido em um smbolo determinado. O conjunto de smbolos gerado
por uma modulao chamado de constelao, sendo que cada tipo de modulao gera
uma constelao de smbolos diferentes. Os smbolos nos quais as sequncias de bits de um
sinal de informao so transformadas que sero transmitidos pela onda portadora.
Normalmente quando enviamos informao digital por linhas analgicas o processo de
modulao converte os bits de informao em sinais analgicos para que possam ser
enviados corretamente pelo canal de comunicao. No lado do receptor o processo de
demodulao faz exatamente o contrrio, isto , os sinais analgicos so processados para
serem transformados novamente em bits de informao. O equipamento que realiza a
modulao e demodulao denominado MODEM (MOdulao/DEModulao).
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Tcnicas Bsicas de Modulao Analgica
Existem trs tcnicas para a modulao de sinais analgicos, a saber:
1. Modulao em amplitude (AM),
2. Modulao em frequncia (FM) e
3. Modulao em fase (PM).
Modulao Em Amplitude AM (Amplitude Modulation)
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A modulao AM a forma de modulao em que a amplitude da onda portadora (sinal
verde na figura) varia em funo do sinal modulador (sinal vermelho na figura), o sinal
modulador o sinal que contem a nossa informao, ou seja, o sinal modulador a
informao desejada (ou informao til) que estamos transmitindo. Nesta tcnica de
modulao AM, tanto a frequncia como a fase da onda portadora so mantidas constantes,
como pode ser visualizado na onda (sinal) de sada dada pelo sinal azul na figura. Este
ltimo sinal (em azul) o sinal que enviado pelo ar at os receptores, por isso que se
denomina sinal de sada (Output) do transmissor.
Modulao Em Frequncia FM (Frequency Modulation)
Agora se em lugar de variar a amplitude, o sinal modulador variar a frequncia da portadora,
pode-se esperar uma melhor qualidade de transmisso, uma vez que a frequncia do sinal
no afetada por interferncias. A contrapartida para a melhor qualidade da FM uma
largura de banda maior. No caso de estaes de rdio, enquanto uma transmisso de AM
pode ser razoavelmente efetuada numa faixa de 10 kHz, uma de FM precisa de larguras to
altas como 150 a 200 kHz para uma boa qualidade.
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Por isso, as frequncias reservadas para transmisses comerciais de rdios de FM esto na
faixa de frequncias muito altas VHF (Very High Frequency), a faixa comercial das
radioemissoras de FM vai desde os 88 MHz at os 108 MHz, nesta faixa (ainda) possvel
acomodar um nmero razovel de estaes de rdio (aproximadamente 90 emissoras).
Modulao Em Fase PM (Phase Modulation)
As tcnicas de modulao FM e PM tm muitas caractersticas semelhantes. A modulao
por fase um tipo de modulao analgica que se baseia na alterao da fase da portadora
de acordo com o sinal modulador (mensagem). A diferena da modulao FM, a modulao
PM no muito utilizada exceto, talvez, no (mal chamado) mtodo FM Synthesis para
instrumentos musicais, introduzido pela Yamaha por volta de 1982. Isto, principalmente, se
deve ao requerimento de um equipamento (Hardware) bem mais complexo para seu
processamento e tambm porque poderiam existir problemas de ambiguidades para
determinar se, por exemplo, o sinal tem 0 de fase ou 180 de fase.
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Pode-se observar na figura como a frequncia do sinal de sada (sinal azul) diminui quando o
sinal modulador (sinal vermelho) esta decrescendo, diferente da modulao FM onde a
diminui justo quando o sinal modulador esta no seu ponto mnimo.
Tcnicas Bsicas De Modulao Digital
Tambm denominada modulao discreta ou codificada. Utilizada em casos em que se est
interessado em transmitir uma forma de onda ou mensagem, que faz parte de um conjunto
finito de valores discretos representando um cdigo. No caso da comunicao binria, as
mensagens so transmitidas por dois smbolos apenas. Um dos smbolos representado por
um pulso S(t) correspondendo ao valor binrio "1" e o outro pela ausncia do pulso (nenhum
sinal) representando o dgito binrio "0".
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Como se pode observar, os bits possuem estados bem definidos (1 ou 0) e por esta razo
no podem ser transmitidos (irradiados) com eficincia como um sinal senoidal. Os
processos de modulao digital consistem em modular uma informao binria atravs de
uma onda portadora analgica senoidal, utilizando as mesmas tcnicas da modulao
analgica.
A diferena fundamental entre os sistemas de comunicao de dados digitais e analgicos
(dados contnuos) bastante bvia. No caso dos dados digitais, envolve a transmisso e
deteco de uma dentre um nmero finito de formas de onda conhecidas (no presente caso
a presena ou ausncia de um pulso), enquanto que, nos sistemas contnuos h um nmero
infinitamente grande de mensagens cujas formas de onda correspondentes no so todas
conhecidas.
No caso especfico do sinal modulador ser um sinal digital, essas tcnicas de modulao
analgica, vistas anteriormente, tomam as seguintes denominaes:
Modulao ASK (Amplitude Shift Keying)
A tcnica de modulao ASK (ou modulao por chaveamento da amplitude) tambm
conhecida como a modulao On-Off, ASK o mtodo mais simples de modulao digital.
Consiste na alterao da onda portadora em funo do sinal digital a ser transmitido. A onda
resultante consiste ento em pulsos de radiofrequncia, que representam o sinal binrio 1 e
espaos representando o dgito binrio 0 (supresso da portadora).
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Da o nome de On-Off porque pareceria que a onda portadora ligada e desligada
dependendo do valor dos bits de informao enviados. Atualmente esta tcnica no mais
utilizada em sistemas de transmisso digital.
Modulao FSK (Frequency Shift Keying)
O processo de modulao FSK (ou modulao por chaveamento da frequncia) consiste em
variar a frequncia da onda portadora em funo do sinal modulador, no presente caso, o
sinal digital a ser transmitido. Este tipo de modulao pode ser considerado equivalente
modulao em FM para sinais analgicos.
A amplitude da onda portadora modulada mantida constante durante todo o processo da
modulao; quando ocorrer a presena de um nvel lgico "1" no sinal digital, a frequncia da
portadora modificada para uma frequncia f1, e para um valor 0 a frequncia da portadora
muda para um valor f2 estas mudanas de frequncias podem ser depois compreendidas no
processo de demodulao.
Modulao PSK (Phase Shift Keying)
A tcnica PSK (ou modulao por chaveamento da fase) o processo pelo qual se altera a
fase da onda portadora em funo do sinal digital a ser transmitido. Quando ocorrer uma
transio de nvel lgico do sinal digital a ser transmitido (sinal modulador), haver uma
mudana de 180 graus na fase da onda portadora com relao fase anterior.
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A transio de fases observada pode ser tanto de nvel lgico 0 para 1 como de nvel lgico 1
para 0. Para este tipo de modulao deve ser utilizada a deteco sncrona, j que esta tem
como base o conhecimento preciso a respeito da fase da onda portadora recebida, bem
como da sua frequncia. Esta tcnica de modulao devido ao fato mencionado envolve
circuitos de recepo (demodulao) mais sofisticados; em compensao oferece melhor
desempenho que as tcnicas ASK e FSK. Por tal motivo a modulao PSK bastante
utilizada em sistemas de telecomunicaes.
Resumo dos Tipos de Modulao
O quadro a seguir apresenta um resumo dos diferentes tipos de modulao utilizando tanto
uma onda portadora analgica ou digital e a informao enviada analgica ou digital.
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Demodulao
o processo que nos permite reverter o processo da modulao. Tambm chamado de
deteco, envolve dispositivos eletrnicos, chamados modems, encarregados de detectar a
onda portadora modulada e extrair dela o sinal modulante (a informao desejada).
No processo da demodulao para sinais digitais, a forma de onda no importante, pois ela
j conhecida. O problema se resume a determinar se o pulso est presente ou ausente,
portanto, o rudo do canal no tem influncia nesse sentido. Entretanto o rudo do canal
poder causar certos erros nas decises. A deciso na deteco pode ser facilitada com a
passagem do sinal atravs de filtros que reforam o sinal til e suprimem o rudo ao mesmo
tempo. Isso permite melhorar muito a relao Sinal/Rudo reduzindo a possibilidade de erro.
Nos sistemas digitais o problema da deteco (demodulao) um problema um pouco mais
simples que nos sistemas contnuos. Durante a transmisso, as formas de onda da onda
portadora modulada so alteradas pelo rudo do canal. Quando este sinal recebido no
receptor, devemos decidir qual das duas formas de onda possveis conhecidas foi
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transmitida. Uma vez tomada a deciso a forma de onda original recuperada sem nenhum
rudo.
Multiplexao
Um dos maiores problemas na implementao de uma rede de comunicao de dados o
alto custo das linhas de comunicao. Por isso h a necessidade de otimizar estas linhas.
Por exemplo, se cada estao de trabalho possuir uma linha direta ao servidor, a atividade
mdia nesta linha ser excessivamente baixa, devido a perodos inativos longos com
nenhum ou pouqussimo fluxo de dados. Se existem perodos ativos entre as vrias linhas
que nunca coincidem, possvel comutar uma nica linha para atender os vrios terminais.
Mas existe a possibilidade de mais de um terminal estar ativo em determinado instante, e se
no existem regras para as estaes ligadas ao comutador surgir um conflito na linha
gerando um grave problema. Este problema pode ser resolvido fazendo com que a linha que
sai do comutador seja maior do que qualquer linha de entrada, sendo assim a linha de sada
maior que a soma das linhas de entrada eliminando o problema.
Com isso o comutador executa a funo de multiplexador. O multiplexador (MUX) um
dispositivo cuja funo permitir que mltiplas estaes de trabalho possam compartilhar
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uma linha de comunicao. Do lado oposto encontra-se o demultiplexador (DEMUX) que faz
o processo contrrio distribuindo os sinais desde o canal principal para os respectivos canais secundrios.
Portanto, em um sistema unidirecional, existe um MUX na transmisso e um DEMUX na
recepo. Dois sistemas so necessrios para uma comunicao bidirecional, cada um com
seu prprio canal principal de comunicaes. Em um sistema bidirecional, existe um
MUX/DEMUX em cada terminao, sendo a comunicao realizada por um nico par de
cabos (para tranado, coaxial, fibras). fundamental nestes dispositivos minimizar o efeito
Cross-Talk e maximizar a separao de canais.
O canal principal tem capacidade (largura de banda) suficiente para suportar o uso
compartilhado pelos canais secundrios. Com isso, os multiplexadores reduzem o nmero de
linhas de comunicao necessrias, conseguindo uma reduo nos custos, pois diminuem o
cabeamento necessrio.
O processo de multiplexao (ou multicanalizao) se divide em: Multiplexao por diviso
de frequncia (FDM), multiplexao por diviso de tempo (TDM) e multiplexao estatstica
por diviso de tempo (STDM).
FDM (Frequency Division Multiplexing)
Na tcnica de multiplexao por diviso de frequncia, a largura de banda da linha principal
de comunicaes dividida em vrias frequncias com isso surgem vrias bandas mais
estreitas, e cada terminal tem acesso a uma, ou seja, esta tcnica permite transmitir
simultaneamente vrios canais (sinais), atravs de um nico canal fsico (meio de
transmisso), onde cada sinal de usurio (canal secundrio de comunicao) possui uma
banda espectral (frequncia) prpria e bem definida, que, em condies normais de
funcionamento bem menor que a largura de banda total da linha (canal) de comunicao
principal.
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TDM (Time Division Multiplexing)
Esta tcnica da multiplexao por diviso de tempo intercala os bits, que fluem das linhas de
baixa velocidade entrantes para dentro da linha sada de alta velocidade. Em ambos os
mtodos o resultado que uma nica linha de alta velocidade transmite de forma serializada
um nmero de sinais (canais) de entrada com velocidades mais baixas.
Portanto, a tcnica TDM permite transmitir simultaneamente vrios canais (sinais), dentro do
mesmo canal fsico (meio de transmisso), onde cada sinal de usurio (canais de
comunicao secundrios A, B e C da figura) possui uma janela de tempo prprio e definido
de uso da banda para transmisso.
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No caso desta tcnica TDM o uso da largura de banda (da linha de comunicaes principal)
poderia no ser timo, sobre todo quando poderiam existir canais de usurios que no
estejam transmitindo nada, j que essa janela de tempo no estaria sendo temporariamente
utilizada por ningum, portanto, desperdiando banda, mas o ponto a favor que a qualidade
de servio elevada por termos uma banda garantida para cada usurio.
STDM (Statistical TDM)
A tcnica de multiplexao estatstica por diviso de tempo ou simplesmente multiplexao
estatstica uma tcnica muito til quando se quer fazer um melhor uso da largura de banda
total do canal principal de comunicaes. Nesta tcnica somente uma parcela de tempo
alocada se (e somente se) existir trfego, ao contrrio da TDM, e com isso se evita a m
utilizao da linha principal. Neste caso temos um uso aprimorado da largura de banda, mas
poderia no existir uma qualidade de servio no atendimento como o caso do sistema
TDM, j que a banda no necessariamente seria garantida para todos os usurios e certas
demoras poderiam ser verificadas durante a transmisso e/ou recepo de dados
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FDM x TDM
Na multiplexao por diviso de frequncia (FDM) cada subcanal com determinada
frequncia atribuda a cada um dos componentes do grupo, sendo assim pode se tornar
difcil a expanso neste mtodo visto que a adio de subcanais precisar de uma
reatribuio de frequncias.
Na multiplexao por diviso de tempo (TDM), como o tempo dividido entre os terminais, o
multiplexador examina as linhas de baixa velocidade em uma ordem pr-definida, e a linha
de alta velocidade possui apenas um nico sinal em um determinado instante. Isto difere da
FDM, na qual, vrios sinais so enviados ao mesmo tempo, porm cada um com uma
diferente frequncia. Normalmente a FDM usada para sinais analgicos e a TDM com
sinais digitais.
Para separar as frequncias alocadas com a tecnologia FDM utiliza-se de guardas-de-banda.
Na tecnologia TDM a separao das fatias de tempo obtida com espaos de tempo entre
quadros sucessivos de amostras completas de todos os canais. No caso da tecnologia TDM
tem-se a TDM sncrona e a TDM assncrona, que veremos mais adiante.
Sincronizao
Obs.: Se o trfego na linha uniforme, ento mais vantajoso o uso da tecnologia
TDM, que proporciona uma melhor utilizao da capacidade da linha.
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O processo de sin